demonstrações financeiras e relatório da administração 2019 · diretor financeiro jorge da...
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Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração 2019
GESTÃO 2019
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta Presidente
Antonio Carlos Nascimento Krieger Lucia Maria Martins Casasanta Celso Knijnik Luiz Cruz Schneider Renê Sanda Deunézio Cornelian Júnior CONSELHO FISCAL
Pedro Paulo da Cunha Presidente Henrique Alves Santos Hélvio Neves Guerra
DIRETORIA EXECUTIVA
Antonio Carlos Nascimento Krieger Diretor-Presidente Tomé Aumary Gregório Diretor Financeiro Jorge da Silva Mendes Diretor Administrativo Marcos Romeu Benedetti Diretor de Engenharia Ildo Wilson Grudtner Diretor de Operação
Mensagem da Administração
Em 2019, avançou significativamente o processo de unificação das operações da Eletrosul e da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). Este processo de reestruturação societária estava previsto no Plano Diretor de Negócios e Gestão das Empresas Eletrobras, e tinha como objetivo a obtenção de sinergia operacional, tributária, econômico-financeira e tributária das empresas envolvidas, proporcionando ganhos de eficiência e otimização de resultados.
A alta administração da Eletrosul e da CGTEE atuou fortemente para transpor muitos desafios advindos da reestruturação, visto que esta operação teria que ser aprovada pelos órgãos governamentais e regulatórios envolvidos, pelos credores e por outros stakeholders envolvidos.
Visando fomentar esta operação, considerada estratégica, foi aprovada pela Holding a capitalização da dívida da CGTEE, no valor de R$ 4,7 bilhões. Além do saneamento financeiro da CGTEE, a reestruturação societária contou também com a ampla reforma e modernização da Usina Termelétrica Candiota III, no Rio Grande do Sul. Com esta modernização, denominada de Overhaul, a UTE que possui capacidade instalada de 350 MW, voltou a registrar um excelente desempenho no final do ano.
Podemos destacar ainda em 2019, o empenho da alta administração em negociar os ativos e estudos ambientais referentes aos empreendimentos do Lote A, que não foram concluídos em razão de parcerias inviabilizadas, que ocasionou a recuperação de quase 80% do valor previamente investido, junto aos novos concessionários. Há a previsão de continuidade das negociações, visando recuperar quase a totalidade dos recursos investidos.
No que diz respeito à transformação digital, o SAP trouxe uma melhoria essencial aos processos de gestão das Empresas Eletrobras, com a padronização e automatização de atividades e informações, a integração de áreas e recursos, além da possibilidade de maior gestão das suas controladas por parte da Holding.
Queremos seguir crescendo, mas sem tirar a sustentabilidade do foco.
Economicamente, nossos resultados em 2019 são de R$ 168 milhões. Adicionalmente podemos ressaltar que nossas expectativas para 2020, com a reestruturação, são de termos um aumento considerável em nossa receita e, desta forma, teremos mais capacidade para novos investimentos nos próximos anos.
Ambientalmente, traz o desafio da diversificação da matriz energética, considerando a inclusão da geração termelétrica no portfólio da empresa resultante do processo de unificação das operações da Eletrosul e da CGTEE. Empreendimentos como a UTE Candiota III são essenciais ao modelo energético brasileiro, e nosso compromisso será acompanhar e reduzir sistematicamente as emissões de gases de efeito estufa, minimizando seus efeitos. Com a instalação de uma planta de beneficiamento, melhoraremos a qualidade do carvão utilizado na usina, visando uma produção ainda mais eficiente.
Socialmente, implantamos programas visando o desenvolvimento regional e a valorização das comunidades presentes nas áreas de atuação da nossa empresa, com resultados a partir da transformação social com foco na educação e na cultura. Também cumprimos rigorosamente as condicionantes previstas nas licenças emitidas para os diversos empreendimentos da Eletrosul.
Enfim, a sustentabilidade está no nosso propósito: sermos reconhecidos pela excelência nas ações e na gestão e pela cultura de sustentabilidade.
É por isso que seguimos publicando reportes de nossas ações nesse sentido. Toda ação da nossa Empresa, além de planejada e bem executada, deve ser avaliada para correção de rumo. Os relatórios auxiliam nessa avaliação, expondo não apenas nossas conquistas, como também revezes e impactos, de forma transparente e alinhada às melhores práticas de mercado e governança corporativa.
Que em 2020 possamos atingir nossas expectativas e divulgar novamente bons resultados.
Diretoria Executiva Conselho de Administração
Sumário
1 PERFIL DA EMPRESA ..................................................................................................... 6
2 NEGÓCIOS ......................................................................................................................... 7
3 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO ............................................................ 12
4 GOVERNANÇA CORPORATIVA .................................................................................. 22
5 PLANEJAMENTO E GESTÃO EMPRESARIAL ........................................................ 25
6 PESQUISA, DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 27
7 SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE ................................................................................ 28
8 BALANÇO SOCIAL ......................................................................................................... 32
9 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS ............................................................................... 33
10 PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS ............................................................................. 35
11 PERSPECTIVAS .............................................................................................................. 36
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS EXPLICATIVAS .................................. 38
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1 PERFIL DA EMPRESA A Eletrosul Centrais Elétricas S.A., constituída em 23/12/1968 e autorizada a funcionar pelo Decreto nº 64.395, de 23 de abril de 1969, é uma sociedade de economia mista de capital fechado, concessionária de serviços públicos de transmissão e de produção independente de energia elétrica.
Controlada das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), com sede em Florianópolis, Santa Catarina, a Eletrosul possui atuação nas regiões Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul e Mato Grosso) e Norte (Pará e Rondônia), por meio de empreendimentos próprios e em parceria.
Alinhada às políticas públicas do Governo Federal, em 2019, a Eletrosul investiu R$ 52 milhões em ativos próprios, além de R$ 142 milhões em empreendimentos de geração e transmissão em implantação por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs).
1.1 Quadro Acionário
Em 31/12/2019, a Eletrosul apresenta a seguinte estrutura societária:
Acionistas Qtde de ações Capital Social (R$ Mil) % de participação
Eletrobras 102.212.728 4.353.915 99,8781
Usiminas 57.901 2.466 0,0566
CEEE 49.519 2.109 0,0484
Copel 14.195 605 0,0139
Celesc 1.544 66 0,0015
CSN 1.194 51 0,0012
Outros 320 14 0,0003
Total 102.337.401 4.359.226 100,00
1.2 Participações Societárias
A Eletrosul, além do parque gerador e sistemas de transmissão próprios, participa de projetos nos segmentos de geração e de transmissão de energia elétrica em outras sociedades controladas e controladas em conjunto. A sua participação nessas sociedades é apresentada na figura a seguir:
Em junho de 2018, conforme previsto no Contrato de Dação em Pagamento, a Eletrosul transferiu para a Eletrobras, a sua participação acionária de 27,42% na Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. (ETAU), pelo valor de R$ 23 milhões e a sua participação acionária de 75,0% na Uirapuru Transmissora de Energia S.A. pelo valor de R$ 63 milhões.
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Os valores de transferência foram equivalentes ao saldo contábil dos referidos investimentos, constante das últimas demonstrações contábeis auditadas disponíveis na ocasião (março/2018).
Em 27/09/2018, em leilão promovido pela Eletrobras na B3, a Transmissora Aliança de Energia S.A. (TAESA) ofertou lance para a ETAU de R$ 39,9 milhões, sem ágio em relação ao preço mínimo. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) ofertou o maior lance pela Uirapuru, R$ 105 milhões, com ágio de 20,35% em relação ao preço mínimo.
A diferença entre o preço mínimo de alienação e o valor de transferência das ações para a Eletrobras foi apropriada pela Eletrosul por meio de nova quitação de dívida. O ágio em relação ao preço mínimo foi rateado entre Eletrosul e Eletrobras (50% para cada parte) e registrado no ano de 2019. A operação possibilitou quitação de dívida em R$ 42 milhões, já inclusos os encargos financeiros do período.
A operação mencionada representa uma das etapas previstas no Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) 2018-2022, visando promover a redução da dívida da Eletrosul com a Eletrobras e diminuir sua alavancagem financeira.
Em continuidade ao PDNG, em agosto de 2019 a empresa efetivou a venda da Paraíso Transmissora de Energia S.A (Paraíso), SPE onde possuía controle total, para a JAAC Materiais e Serviços de Engenharia Ltda. pelo preço atualizado de R$ 9,4 milhões.
2 NEGÓCIOS Na condução de seus negócios, a Eletrosul realiza estudos e projetos, constrói e opera instalações de transmissão e de geração de energia elétrica, investe em pesquisa e desenvolvimento, fomenta o uso de fontes alternativas de energia, presta serviços de telecomunicação e pratica outros atos de comércio decorrentes dessas atividades. A empresa também atua na área de comercialização de energia elétrica.
2.1 Geração
No segmento de geração, a empresa realiza atividades inerentes à operação de empreendimentos hidrelétricos e de fontes alternativas, sendo que a atual carteira de empreendimentos de geração de energia elétrica (próprios e parcerias) totaliza 1.695,56 MW de potência em operação comercial (considerando apenas o percentual que cabe à Eletrosul nos empreendimentos e após transferência de participações acionárias para a Eletrobras).
2.1.1 Parque Gerador
Com relação aos empreendimentos de geração em operação comercial, estes totalizam onze usinas próprias, uma em consórcio e três em parceria por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), conforme mostrado no quadro a seguir:
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Usina Potência Instalada
(MW)
Potência Instalada
em Operação Comercial
(MW)
Garantia Física (MW
Médios)
Propriedade (%)
Potência Instalada
(MW) Proporcional
Garantia Física (MW
Médios) Proporcional
Início da Operação Comercial
Vencimento da Outorga
Corporativo 661,2 661,2 349,0 - 476,0 248,2 - - UHE Passo São João 77 77 41,1 100 77 41,1 mar/12 ago/41 UHE Governador Jayme Canet Júnior (Consórcio Cruzeiro do Sul)
363,1 363,1 197,7 49 177,9 96,9 nov/12 jul/42
UHE São Domingos 48 48 36,4 100 48 36,4 jun/13 dez/37 PCH Barra do Rio Chapéu 15,2 15,2 8,6 100 15,2 8,6 fev/13 mai/34 PCH João Borges 19 19 10,1 100 19 10,1 jul/13 dez/35 Eólica Cerro Chato I 30 30 11,3 100 30 11,3 jan/12 ago/45 Eólica Cerro Chato II 30 30 11,3 100 30 11,3 ago/11 ago/45 Eólica Cerro Chato III 30 30 11,3 100 30 11,3 jun/11 ago/45 Eólica Coxilha Seca 30 30 13,2 100 30 13,2 dez/15 mai/49 Eólica Capão do Inglês 10 10 4,5 100 10 4,5 dez/15 mai/49 Eólica Galpões 8 8 3,5 100 8 3,5 dez/15 mai/49 Megawatt Solar 0,9 0,9 Não aplicável 100 0,9 Não aplicável set/14 Não aplicávelSPE´s 5.649,2 5.595,2 3.156,4 - 1.219,56 682,0 - - UHE Jirau 3.750 3.750 2.214 20 750 442,8 set/13 ago/43 UHE Teles Pires 1.820 1.820 930,7 24,72 449,9 230,07 nov/15 jun/46 Livramento Holding 79,2 25,2 11,7 78 19,66 9,13 ago/15 mar/47 Total 6.310,4 6.256,4 3.505,4 - 1.695,56 930,2 - -
2.1.2 Modelo de Negócio e Comercialização de Energia
A comercialização de energia na Eletrosul é realizada nos Ambientes de Contratação Livre (ACL) e Regulado (ACR). Esse último é o ambiente onde estão comprometidas as Usinas Hidrelétricas Passo São João, Jayme Canet Júnior, São Domingos, Complexo Eólico Cerro Chato e cerca de 65% da energia do Entorno II (Usinas Eólicas Coxilha Seca, Capão do Inglês e Galpões).
No Ambiente de Contratação Livre (ACL), são negociadas as energias provenientes das Pequenas Centrais Hidrelétricas Barra do Rio Chapéu e João Borges e da usina MW Solar, e a energia não comprometida em ACR do Complexo Eólico Entorno II.
Além dos empreendimentos próprios, a Eletrosul adquire energia de Sociedades de Propósito Específico – SPE das quais é acionista. Essa energia é totalmente negociada no ACL.
Usina Modelo de Negócio em 1º/jan/2019 Preço no ACR em 1º/jan/2019
(R$) Data e índice de reajuste no ACR
Corporativo
UHE Passo São João 100% no ACR até o vencimento da concessão. 223,64 Reajuste na data base do reajuste tarifário da distribuidora. Índice IPCA
UHE Governador Jayme Canet Júnior (Consórcio Cruzeiro do Sul)
100% no ACR até o vencimento da concessão. 217,89 Reajuste na data base do reajuste tarifário da distribuidora. Índice IPCA
UHE São Domingos 100% no ACR até o vencimento da concessão. 234,63 Reajuste na data base do reajuste tarifário da distribuidora. Índice IPCA
PCH Barra do Rio Chapéu 100% no ACL até o vencimento da autorização. Não aplicável Não aplicável
PCH João Borges 100% no ACL até o vencimento da autorização. Não aplicável Não aplicável
Eólica Cerro Chato I 100% no ACR até o vencimento da autorização.
218,99 Data de Reajuste: 01/07. Índice IPCA
Eólica Cerro Chato II 100% no ACR até o vencimento da autorização.
218,99 Data de Reajuste: 01/07. Índice IPCA
Eólica Cerro Chato III 100% no ACR até o vencimento da autorização.
218,99 Data de Reajuste: 01/07. Índice IPCA
Eólica Coxilha Seca 65% no ACR e 35% no ACL até 2035. 172,46 Data de Reajuste: 01/01. Índice IPCA
Eólica Capão do Inglês 64% no ACR e 36% no ACL até 2035. 172,91 Data de Reajuste: 01/01. Índice IPCA
Eólica Galpões 62% no ACR e 38% no ACL até o 2035 174,16 Data de Reajuste: 01/01. Índice IPCA
Megawatt Solar 100% no ACL. Não aplicável Não aplicável
Sociedade de Propósito Específico – SPE
ESBR S.A. 70% no ACR e 30% no ACL até o vencimento da concessão.
131,84 Reajuste na data base do reajuste tarifário da distribuidora. Índice IPCA
Teles Pires Participações S.A. 65% no ACR e 35% no ACL até o vencimento da concessão.
91,38 Reajuste na data base do reajuste tarifário da distribuidora. Índice IPCA
Eólica Livramento S.A. 100% no ACR até Março/17. A partir de abril/17 100% ACL até o vencimento da concessão.
Não aplicável Não aplicável
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O mercado de energia elétrica em 2019 foi marcado pela manutenção de Preços de Liquidação das Diferenças (PLDs) em patamares elevados e alta variação entre os meses. A média anual foi de R$ 226/MWh, tendo atingido máxima de R$ 444/MWh em fevereiro e mínima de R$ 79/MWh em junho.
O baixo nível dos reservatórios, principalmente no segundo semestre, resultou na menor produção de energia hidrelétrica frente à garantia física estabelecida para as usinas no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Esse déficit de geração, conhecido pela sigla GSF (Generation Scaling Factor), ficou em 81,0%, reduzindo a energia disponível das hidrelétricas da Empresa.
Por meio da repactuação do risco hidrológico relativo às usinas contratadas no ACR (UHE Passo São João, UHE Governador Jayme Canet Júnior e UHE São Domingos), o produto selecionado (SP 92) garantiu proteção contra redução de garantia física nos cenários de GSF maior que 8%, mitigando parcialmente os impactos do GSF.
Adicionalmente, frente à condição hidrológica adversa, adotou-se a estratégia de alocar parte da energia para formação do chamado “hedge hidrológico”, o que também mitigou os efeitos financeiros do GSF e manteve a estabilidade do fluxo de receitas.
Além do GSF e PLDs elevados, o mercado permaneceu judicializado, agentes de geração mantiveram as liminares que os protegeram contra os efeitos dos baixos níveis de geração hidrelétrica, ficando isentos de honrarem seus compromissos na liquidação financeira do mercado de curto prazo (MCP), promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Consequentemente, a inadimplência média no MCP foi de 83% em 2019.
Os efeitos dos problemas do mercado de curto prazo na Eletrosul foram minimizados, pois a comercialização da energia via contratos afastou o risco de inadimplência do MCP.
Outro desafio foi a revenda da energia adquirida das SPE Energia Sustentável do Brasil (UHE Jirau), Consórcio Hidrelétrico Teles Pires e SPE Hermenegildo I, II, III, Chuí IX, cujos montantes representam um percentual significativo do portfólio da Eletrosul.
Visando capturar os elevados preços do mercado, garantir estabilidade no fluxo de receitas da empresa e minimizar a exposição à volatilidade do PLD, todo o portfólio de energia disponível foi vendido por meio de contratos de curto e longo prazo, garantindo ganhos na revenda da energia.
2.1.3 Centro de Operação de Geração
As usinas da Eletrosul são operadas centralizadamente por meio do Centro de Operação de Geração (COG), que faz parte do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Eletrosul (COSEE), em turno de revezamento 24 horas, com pelo menos quatro operadores em tempo real por turno. Além disso, prestam suporte à operação em tempo real equipes de pré-operação, pós-operação, telecomunicações, engenharia de tempo real e equipe de proteção, bem como equipes que atuam como apoio à operação nas plantas de geração, em horário comercial.
Todos os desligamentos no sistema de geração sob a responsabilidade operativa da Eletrosul sejam intempestivos ou decorrentes de procedimentos operativos, são objetos de análise detalhada por meio de uma rotina de análise do desempenho dos equipamentos, do sistema de proteção e dos procedimentos da operação. Na rotina, os procedimentos executados e o tempo de recomposição do sistema são classificados e avaliados visando à qualidade da operação. Além disso, o desempenho das proteções aplicadas nas usinas da empresa também é objeto de análise detalhada, garantindo a eficiência e a segurança das mesmas e do Sistema Interligado Nacional (SIN).
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As equipes de manutenção são descentralizadas, sendo que a logística e o dimensionamento destas são reconfiguradas sempre que as análises e cálculos desenvolvidos pela área de Engenharia de Manutenção da empresa demandarem ajustes. As equipes de Coordenação Técnica e de Engenharia de Manutenção realizam análises sistemáticas do desempenho das instalações, tendo presente os dados disponíveis nos sistemas de gestão da Eletrosul. Dessas análises resultam as definições de melhorias e reformas a serem implantadas nas instalações, com o objetivo de manter a confiabilidade das usinas.
A empresa possui reserva de equipamentos e acessórios, com o intuito de reduzir, ao máximo, os tempos de eventuais indisponibilidades das unidades geradoras.
Indicadores Operacionais de Geração
Na gestão operacional de suas usinas hidrelétricas e eólicas, a Eletrosul apresenta o seguinte desempenho quanto à disponibilidade:
Disponibilidade 2017 2018 2019
Disponibilidade Usinas Hidrelétricas 92,56%14 96,13%1 93,681
Disponibilidade Usinas Eólicas 97,07%2 98,54%3,4 97,57 1 Média acumulada nos últimos 60 meses. 2 Média Anual de disponibilidades das Usinas Eólicas Cerro Chato I, II e III. 3 Média Anual de disponibilidades das Usinas Eólicas Cerro Chato I, II e III, Coxilha Seca, Galpões e Capão do Inglês. 4 Reapresentado.
2.2 Transmissão
O Sistema de Transmissão Próprio da Eletrosul, considerando todos os contratos de concessão, é constituído por 44 subestações e uma conversora de frequência (localizada na fronteira do Brasil com a Argentina), representando uma capacidade total de transformação de 27.482,8 MVA, além de 11.077,16 km de linhas de transmissão.
Além disso, a Eletrosul tem envolvimento com mais 52 subestações de propriedade de outras empresas, nas quais possui parceria, equipamentos e/ou bays instalados, ou presta serviços de manutenção e/ou operação.
Com a edição da Lei nº 12.783/13, o Sistema de Transmissão Próprio da empresa apresenta a seguinte configuração:
Situação Subestações / Conversora de
Frequência
Linhas de Transmissão (Km)
Capacidade de Transformação (MVA)
Empreendimentos renovados pela Lei 12.783/13 37 9.513,31 21.143,10
Empreendimentos não afetados pela Lei 12.783/13 8 1.563,85 4.339,70
Total 45 11.077,16 27.482,8
A Empresa participa ainda em outras Sociedades de Propósito Específicos (SPE), que somadas correspondem a 1.166,39 km de linhas de transmissão.
Sistema de Transmissão Próprio Eletrosul
Subestações / Conversora de Frequência 45
Capacidade de Transformação (MVA) 27.482,8
Linhas de Transmissão (Km)
Tensão (kV) Extensão
69 56,2
132 12,5
138 1.918,49
230 5.446,87
525 3.643,10
Total 11.077,16
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Empreendimentos em Operação
Empresa Participação Linha de Transmissão Extensão
(KM) Extensão % da participação (km) Concessão
Vencimento da
Concessão
Fronteira Oeste
51%
Linha de Transmissão Foz do Chapecó - Pinhalzinho 2 (C1)
36 18,36
007/2014 jan/44 Seccionamento LT Alegrete 1 - Santa Maria 1
1,95 0,99
Santo Ângelo/Maçambará 199 101,49
TSBE 100%
Salto Santiago – Itá 187 187,00
004/2012 mai/42 Itá – Nova Santa Rita 307 307,00
Nova Santa Rita – Camaquã 126 126,00
Camaquã 3 - Povo Novo - Quinta 168 168,00
TSLE 51%
Povo Novo – Marmeleiro, CS 152 77,52
020/2012 ago/42 Nova santa Rita – Povo Novo, CS 268 136,68
Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar 48 24,48
Empreendimentos em Investimento Novos
Empresa Participação Linha de Transmissão Extensão (KM)Extensão % da
participação (km)
Concessão Vencimento
da Concessão
Fronteira Oeste
51 Pinhalzinho/Foz do Chapecó, C2 37 18,87 007/2014 jan/44
2.2.1 Ampliações, Reforços e Melhorias no Sistema de Transmissão
Ampliação do Sistema de Transmissão da Região Sul e Estado de Mato Grosso do Sul
A atual carteira de projetos e empreendimentos de transmissão em implantação pela Eletrosul, na ação orçamentária “Ampliação do Sistema de Transmissão da Região Sul e Estado de Mato Grosso do Sul”, é formada pelos empreendimentos corporativos Autorizados pela ANEEL, por meio de Resoluções Autorizativas ANEEL (REA).
Em dezembro de 2019, constavam na carteira de investimentos de transmissão da Empresa 14 empreendimentos, sendo que uma obra de CCT (SE Itajaí 230/138 kV – AMPLIAÇÃO “F”) e uma Autorização ANEEL (adequação de fundações da LT 230 kV Jorge Lacerda B – Palhoça – REA 7.759/2019) foram concluídas, cumprindo os respectivos prazos de energização estabelecidos.
Os demais empreendimentos em carteira estão em andamento, planejados para serem concluídos dentro dos prazos estabelecidos pela ANEEL.
Em 2019, foram investidos R$ 27,8 milhões na expansão e infraestrutura do sistema de transmissão da Região Sul e do estado de Mato Grosso do Sul.
Reforços e Melhorias do Sistema de Transmissão de Energia na Região Sul e no Mato Grosso do Sul
Ao longo do ano de 2019 a Eletrosul investiu R$ 12,6 milhões em Reforços e Melhorias nos seus ativos de transmissão, em atendimento às necessidades estabelecidas nas Resoluções Autorizativas ANEEL REAs 5.861/2016, 6.479/2017, 6.845/2018, 7528/2018 e 7.761/2019, às necessidades do Plano de Modernização das Instalações (PMI) e envolvendo ainda outros empreendimentos de interesse exclusivo da empresa.
Estas adequações abrangem a região Sul e o estado do Mato Grosso do Sul, destinando-se ao aumento da capacidade de transmissão e a confiabilidade do SIN, oferecendo maior disponibilidade, confiabilidade e flexibilidade ao sistema de transmissão da Eletrosul. Objetivam também, retirar
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eventuais restrições do sistema de transmissão e melhorar a confiabilidade e a flexibilidade de sua operação e manutenção. Auxiliam também na manutenção da regularidade, continuidade e segurança na prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, e nos processos de recomposição do sistema em caso de falhas.
Destaca-se que tais melhorias e reforços acompanham a modernidade tecnológica para a conservação das instalações de transmissão, sempre em conformidade com o contrato de concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica e com os procedimentos de rede do ONS.
2.2.2 Centro de Operação de Transmissão
O sistema de transmissão da Eletrosul é operado ininterruptamente através de cinco Centros Regionais de Operação (CROI), por equipes de operadores em turno de revezamento, localizados estrategicamente na região de atuação da empresa. Toda a supervisão e as tratativas com agentes externos são feitas centralizadamente através do Centro de Operação da Transmissão (COT), que faz parte do COSEE, em turno de revezamento 24 horas por dia. Além disso, prestam suporte à operação em tempo real, equipes de pré-operação, pós-operação, telecomunicações, engenharia de tempo real e equipes de proteção, bem como equipes que atuam como apoio à operação nas subestações teleassistidas, em horário comercial.
As equipes de manutenção são descentralizadas e a logística e o dimensionamento destas são adequados sempre que as análises e cálculos desenvolvidos pela área de Engenharia de Manutenção da empresa demandarem ajustes em suas configurações. As equipes de Coordenação Técnica e de Engenharia de Manutenção realizam análises sistemáticas do desempenho das instalações, tendo presente os dados disponíveis nos sistemas de gestão. Dessas análises resultam as definições de melhorias e reformas a serem implantadas nas instalações, com o objetivo de manter a confiabilidade do sistema.
A Eletrosul possui uma adequada reserva de torres, equipamentos e acessórios, com o intuito de reduzir ao máximo o tempo de indisponibilidade de seu sistema de transmissão, minimizando o ônus aos ativos da empresa.
Em decorrência de seu excelente desempenho operacional, a empresa tem obtido um dos melhores índices de Parcela Variável (PV) do Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo relatórios do Operador Nacional do Sistema (ONS), com posição de destaque em relação às demais concessionárias de porte semelhante.
Indicadores Operacionais de Transmissão
Na gestão dos ativos pertencentes à Rede Básica, a Eletrosul apresenta o seguinte desempenho quanto à disponibilidade:
Disponibilidade - Conjunto de Funções de Transmissão 2017 2018 2019
Linhas de Transmissão* 99,90% 99,94% 99,97%
Banco de Capacitores* 99,99% 99,82% 99,96%
Reatores* 99,89% 99,83% 99,92%
Transformadores* 99,86% 99,89% 99,93% * Indicador obtido considerando apenas os desligamentos penalizados com Parcela Variável (PV)
3 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Desde o exercício social de 2017, e derivado das etapas previstas no Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) 2017/2021 e PDNG posteriores, há decisões empresariais que influenciam positivamente o resultado da Companhia no curto prazo, assim como se esperam resultados positivos
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também a longo prazo. Em 2017 houve transferência de participações acionárias em SPEs eólicas para a Eletrobras, enquanto em 2018 houve a transferência de participações em SPEs de transmissão. Já em 2019 houve alienação do controle na SPE Paraíso, para a JAAC Materiais e Serviços de Engenharia Ltda.
Nome da SPE Participação no Capital Mês de Transferência/Alienação
Paraíso Transmissora de energia S.A 100% 08/2019
Uirapuru Transmissora de Energia S/A 75,00% 06/2018
Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A – Etau 27,42% 06/2018
Eólica Chuí IX S/A 99,99% 12/2017
Eólica Hermenegildo I S/A 99,99% 12/2017
Eólica Hermenegildo II S/A 99,99% 12/2017
Eólica Hermenegildo III S/A 99,99% 12/2017
Santa Vitória do Palmar Holding S/A 78,00% 12/2017
Chuí Holding S/A* 78,00% 12/2017
* Após combinação de negócios, a Chuí Holding passou a ser subsidiária da Santa Vitória do Palmar Holding
A transferência dos ativos possibilitou a quitação de mais de R$ 1,0 bilhão em dívidas junto à Eletrobras, e, por conseguinte, a redução das despesas financeiras e a redução da dívida líquida. Com relação à alienação da SPE Paraíso, foi efetuada pelo preço atualizado de R$ 9,4 milhões.
A tabela a seguir apresenta os principais indicadores de desempenho econômico-financeiro em 2019, comparando-os com os resultados obtidos nos quatro anos anteriores.
3.1 Patrimônio
A situação patrimonial da empresa em 2019 permaneceu estável quando comparada a 2018. Em contrapartida, percebe-se que a dívida líquida da empresa reduziu em 25,0%, derivada principalmente de amortizações. Ainda, houve redução nos gastos com Pessoal, Materiais e Serviços, decorrentes principalmente do Plano de Demissão Consensual (PDC) de 2018 onde ocorreu o desligamento de 91 empregados do quadro efetivo, e dos PDC de 2019, com desligamento de 72 empregados do quadro efetivo.
O valor do Patrimônio Líquido deve-se ao resultado positivo do exercício, compensado por aumento do déficit atuarial relacionado ao plano de previdência privada, de benefício definido.
Descrição 2015 2016 2017 2018 (i) 2019 Var. (%)
2019/2018
Ativo Total 10.235 11.983 10.274 10.671 10.305 (3,4%)
Patrimônio Líquido 4.535 5.540 5.964 6.027 6.030 0,0%
Dívida líquida 4.300 4.348 2.451 2.326 1.745 (25,0%)
Receita Operacional Líquida 1.610 3.189 2.083 2.043 2.157 5,6%
Receita Operacional Líquida, ajustada (ii) 1.429 1.501 1.726 1.781 1.880 5,6%
Lucro (Prejuízo) Líquido (765) 1.109 347 125 168 34,4%
EBITDA (iii) 126 853 742 484 776 60,3%
Pessoal, Materiais e Serviços 496 537 554 514 504 (1,9%)
(i) Reclassificado
R$ milhões, exceto quando indicado
(ii) Excluídos os efeitos da Lei 12.783/2013 (RBSE) e Receita de Construção
(iii) EBITDA ajustado por itens não recorrentes e efeitos da Lei 12.783/2013 (RBSE)
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14
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3.4 Custos e Despesas Operacionais
Contribuíram para a formação do resultado consolidado os seguintes principais custos e despesas operacionais:
Pessoal: A despesa com pessoal foi de R$ 377 milhões, 6,0% inferior ao registrado em 2018, que totalizou R$ 401 milhões. O decréscimo decorre, principalmente, do Plano de Demissão Consensual (PDC) de 2018 onde ocorreu o desligamento de 91 empregados do quadro efetivo, e dos PDC de 2019, com desligamento de 72 empregados do quadro efetivo.
Compra de Energia: As despesas com compra de energia totalizaram R$ 432 milhões, 3,6% superior se comparados aos R$ 417 milhões registrados em 2018. As compras são provenientes, principalmente, de contratos de PPA firmados com a Energia Sustentável do Brasil S/A e a Teles Pires Participações S.A., controladas em conjunto pela Eletrosul, e Eólicas Hermenegildo I, II, III e Chuí IX S.A. Estas últimas eram SPEs consolidadas da Eletrosul até dezembro de 2017, momento em que a participação acionária foi transferida à Eletrobras por meio de processo de dação em pagamento.
Materiais e Serviços de Terceiros: Houve aumento no montante consumido, gerado principalmente pela variação nos preços, pela consolidação da SPE TSBE a partir de setembro de 2018, após permuta de ações, e por necessidades do sistema.
A seguir é demonstrado o montante de gastos com pessoal, materiais e serviços de terceiros, comparativamente à Receita Operacional Líquida excluídos os efeitos da Lei 12.783/2013 (RBSE) e Receita de Construção.
R$ milhões, exceto quando indicado 2015 2016 2017 2018 2019Var. (%)
2019/2018
Pessoal (i) 374 407 434 401 377 (6,0%)
Energia Comprada para Revenda 224 264 288 417 432 3,6%
Materiais 12 12 10 9 13 44,4%
Serviços de Terceiros 110 118 110 104 114 9,6%
TOTAL 720 801 842 931 936 0,5%
(i) Exceto Plano de Incentivo ao Desligamento/Demisssão consensual e Participação nos Resultados
34,7% 35,8%
32,1%
28,9%26,8%
2015 2016 2017 2018 2019
PMS X ROL
17
3.5 Resultado Operacional
A Eletrosul apurou R$ 582 milhões como resultado operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias no exercício de 2019, se considerada a receita relativa à RBSE, no valor de R$ 209 milhões. O resultado é 30,4% inferior ao apresentado em 2018. Houve variação positiva na receita e redução de gastos com pessoal, materiais e serviços. Contudo, os valores foram compensados por registros de provisões operacionais.
Provisões operacionais: (i) Houve variação nas provisões cíveis no montante de R$ 99 milhões. Destes, R$ 94 milhões são inerentes à alteração de prognóstico para duas ações movidas pela Renobrax, relativas à cessão de projetos eólicos para SPE’s constituídas pela Eletrosul, em parceria. A dívida está provisionada a favor da Renobrax nos balanços das respectivas SPE’s cujos projetos foram cedidos para a Eletrosul. Caso a Companhia seja condenada, será constituído crédito junto às SPEs; (ii) registro de provisões trabalhistas de R$ 45 milhões; (iii) registro de R$ 197 milhões relativo à provisão para perdas em investimentos, sendo provisão de R$ 217 milhões inerentes à SPE ESBR e estorno de R$ 7 milhões e R$ 13 milhões inerentes às SPEs Teles Pires Participações S.A. e Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A.; e (iv) estorno de impairment em empreendimentos de geração no montante de R$ 27 milhões, principalmente pela taxa de desconto que passou de 5,92% em 2018 para 4,4% em 2019.
Destaca-se que a Eletrosul apresenta suas demonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais de contabilidade, da International Financial Reporting Standards (IFRS). Assim, efetua testes de recuperabilidade para os ativos de longa duração, em especial ativos de geração de energia. Há saldo de impairment e provisões para perdas registradas nas demonstrações financeiras. No entanto, por se tratar de provisão contábil, as perdas estimadas podem ser revertidas, eventualmente, caso as condições econômicas apresentem melhoras.
3.6 Resultado Financeiro e das Participações Societárias
Resultado Financeiro Líquido: O resultado financeiro apresentou despesa líquida de R$ 210 milhões, redução de 5,8% se comparado à despesa financeira líquida de R$ 224 milhões registrada em 2018. O resultado é basicamente influenciado pela redução de despesas financeiras, derivada, principalmente, da amortização das dívidas. Destaca-se que a Companhia possui empréstimos em euro e dólar junto ao banco KFW, efetuados por meio da Eletrobras e da Caixa Econômica Federal.
O resultado financeiro líquido está demonstrado no quadro a seguir:
Resultado Financeiro 2015 2016 2017 2018 2019Var. (%)
2019/2018
Receitas Financeiras 284 279 166 112 165 47,3%
Renda sobre aplicações financeiras 37 38 55 43 64 48,8%
Créditos de energia renegociados 132 135 34 - - -
Receita financeira - Fair Value (RBSE + Ke) - - - 13 - -100,0%
Outras receitas financeiras 115 106 78 56 101 80,4%
Despesas Financeiras 731 703 644 336 375 11,6%
Encargos de dívidas (financiamentos) 378 489 460 197 196 (0,5%)
Variação monetária (financiamentos) 229 95 86 97 137 41,2%
Outras despesas financeiras 124 119 98 42 42 0,0%
Resultado Financeiro Líquido (447) (424) (477) (224) (210) (6,3%)
R$ milhões, exceto quando indicado
18
Equivalência Patrimonial: O resultado de equivalência foi negativo em R$ 74 milhões, contra um resultado negativo de R$ 268 milhões apurado em 2018. A variação está relacionada, principalmente, ao estorno de impairment efetuado pela SPE ESBR S/A, cujo reflexo na participação da Eletrosul é de R$ 150 milhões. Em 2019 o resultado da participação acionária nessa SPE foi negativo em R$ 19 milhões, enquanto em 2018 o resultado foi negativo em R$ 235 milhões.
3.7 Lucro (Prejuízo) Líquido
O lucro líquido consolidado atingiu R$ 168 milhões, aumento de 34,4% se comparado ao lucro líquido de R$ 125 milhões registrado em 2018. A variação é decorrente, principalmente, do aumento na receita líquida, da variação no resultado negativo em participações societárias e das provisões para perdas em investimentos em participações societárias.
3.8 EBITDA
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado consolidado foi de R$ 776 milhões, aumento de 60,3% em relação a 2018. O EBITDA consolidado ajustado é calculado a partir do lucro líquido, acrescido do resultado financeiro líquido, tributos sobre o lucro, depreciação e amortização, e receitas e gastos não recorrentes.
Dentre os fatores que afetaram o EBITDA, destaca-se que o cálculo considera a equivalência patrimonial, e em 2018 o resultado foi negativo em R$ 268 milhões principalmente pelo prejuízo apurado na investida ESBR S.A. Já em 2019 o resultado foi negativo em R$ 74 milhões.
3.9 Investimentos (controladora)
Foram investidos em participações societárias o montante de R$ 142 milhões, representando aumento de 16,4% em relação aos investimentos realizados em 2018. Os investimentos foram efetuados em SPEs de geração e de transmissão.
R$ milhões, exceto quando indicado 2015 2016 2017 2018 2019Var. (%)
2019/2018
Lucro Líquido do Exercício (765) 1.109 347 125 168 34,4%
(+) Tributos sobre o lucro (129) 448 164 219 129 (41,2%)
(+) Resultado financeiro líquido 447 424 477 224 210 (6,3%)
(+) Depreciação e amortização 110 172 170 150 159 6,0%
(=) EBITDA (338) 2.154 1.158 718 666 (7,3%)
(+/-) Efeitos da Lei 12.783/2013 - (1.596) (273) (217) (209) (3,7%)
(+/-) Impairment 292 207 (305) (123) (27) (78,0%)
(+/-) Provisão para perdas em investimentos 123 40 571 87 197 126,4%
(+/-) Resultado de alteração de percentual de participação societária
- - (466) - - -
(+/-) Contingências 9 28 28 16 143 793,8%
(+/-) Outras receitas e despesas 40 21 28 3 6 91,4%
EBITDA AJUSTADO 126 853 742 484 776 60,3%
Receita Operacional Líquida 1.610 3.189 2.083 2.043 2.157 5,6%
Margem do EBITDA sobre a ROL -21,0% 67,5% 55,6% 35,1% 30,9% -12,2 p.p
Margem do EBITDA Ajustado sobre a ROL 7,8% 26,7% 35,6% 23,7% 36,0% 51,8 p.p
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Inversões Financeiras
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amortização de empréstimos, principalmente os relativos a FIDC, conforme o prazo de vencimento.
A composição da dívida consolidada em 2019, por credor, é apresentada no quadro seguinte.
3.11 Alavancagem Financeira
O índice de alavancagem financeira mostra o grau de endividamento bancário em relação ao capital total aplicado (recursos de instituições financeiras e dos acionistas). Em 2019, esse índice alcançou 22,4% em relação ao total do capital utilizado, representando variação de 19,4 pontos percentuais negativos em relação ao verificado no final de 2018.
A alavancagem também é evidenciada no gráfico a seguir.
CredorSaldo em
31.12.2019
Eletrobras 539
Eletrobras - KFW 235
BNDES 632
Banco do Brasil 232
Caixa Econômica Federal - KFW 294
SUB-TOTAL 1.932
FIDC 549
Debêntures 116
TOTAL 2.597
R$ milhões
Descrição 2015 2016 2017 2018 2019 Var. (%) 2019/2018
Endividamento
Empréstimos e Financiamentos 3.824 4.153 2.155 2.156 1.932 (10,4%)
Debêntures, Notas Promissórias e FIDC 552 286 691 806 665 (17,5%)
Dívida Bruta (principal + juros) 4.376 4.439 2.846 2.962 2.597 (12,3%)
(-) Caixa e Aplicações (76) (91) (395) (636) (852) 34,0%
(=) Dívida líquida 4.300 4.348 2.451 2.326 1.745 (25,0%)
(+) Patrimônio Líquido 4.535 5.540 5.964 6.027 6.030 0,0%
(=) Capital Total utilizado 8.835 9.888 8.415 8.353 7.775 (6,9%)
Índice de alavancagem financeira 48,7% 44,0% 29,1% 27,8% 22,4% -19,4 p.p
R$ milhões, exceto quando indicado
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3.12
A estalém provis
A paaplica
3.13
A formprovisdestareduçaos e
Capita
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duziu, em rais. Tambémreservas. Poficit atuarial efício defin
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e comparado
Var. (%) 2019/2018
75 (7,9%)
30 0,0%
05 (3,4%)
5% -4,7 p.p
5% 3,6 p.p
uando indicado
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22
3.14 Gestão Orçamentária
A metodologia de apuração do orçamento legal é estabelecida pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e difere em alguns aspectos das regras da Contabilidade Societária. No ano de 2019 a Eletrobras Eletrosul realizou R$ 1.774 milhões de Despesas Correntes, R$ 731 milhões de Despesas de Capital e R$ 2.777 milhões de Recursos Totais. Os limites orçamentários aprovados no Programa de Dispêndios Globais e no Orçamento de Investimento foram respeitados.
4 GOVERNANÇA CORPORATIVA A Eletrosul cumpre suas atribuições definidas no seu Estatuto Social e em conformidade com a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) e a Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais), em que apresenta sua Alta Administração, constituída pela Assembleia Geral de Acionistas, Conselho de Administração e Diretoria Executiva.
A empresa conta, ainda, com a atuação de seu Conselho Fiscal, órgão colegiado responsável pela fiscalização dos atos dos administradores da Eletrosul e verificação do cumprimento dos seus deveres legais e estatutários.
A governança corporativa da Eletrosul vem sendo aprimorada com base no Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), incorporando valores de desenvolvimento sustentável, aspectos de responsabilidade social e ambiental com as partes interessadas e critérios de excelência de gestão exigidos pelo mercado e pela sociedade em geral, uma vez que suas práticas de gestão impactam na valorização da Holding Eletrobras.
Comitê de Auditoria e Riscos Estatutário
Conforme previsto no artigo 40 de seu Estatuto Social, a Eletrobras possui desde 2018, Comitê de Auditoria e Riscos Estatutário (CAE), de caráter permanente, o qual tem a finalidade de assessorar tanto o Conselho de Administração da holding quanto de suas Controladas.
Entre as suas atribuições está atender as disposições da Lei nº. 13.303/2016, do Decreto nº. 8.945/2016, bem como a legislação norte-americana relacionada à auditoria e riscos, incluindo o disposto na Sarbanes-Oxley Act (SOX) e as regras emitidas pela Securities and Exchange Commission (SEC) e pela Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE).
Descrição 2015 2016 2017 2018 2019Var. (%)
2019/2018
Receita 2.179 3.473 2.883 2.791 2.510 (10,1%)
(-) Insumos Adquiridos de terceiros 1.406 887 883 626 773 23,5%
(-) Depreciação e Amortização 110 172 170 150 159 6,0%
(+) Valor adicionado rec. em transferência (274) 452 188 (295) (191) (35,3%)
Valor Adicionado 389 2.866 2.018 1.720 1.387 (19,4%)
Pessoal 340 392 485 419 439 4,8%
Governo 129 733 520 667 485 (27,3%)
Financiadores 685 632 637 304 295 (3,0%)
Acionistas (765) 1.109 376 330 168 (49,1%)Dis
trib
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R$ milhões, exceto quando indicado
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23
O comitê assessora o Conselho no cumprimento de suas responsabilidades de orientação e direção superior da empresa, mas não se limitando à análise e emissão de recomendações sobre riscos e estratégias a serem adotadas pela empresa, controles internos, auditoria e gestão de riscos, a fim de conferir maior eficiência e qualidade às decisões do Conselho de Administração em relação aos assuntos relacionados a sua área de atuação.
Auditoria
A Auditoria Interna da Eletrosul, vinculada ao Conselho de Administração, se sujeita à orientação normativa e à supervisão técnica do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e tem por finalidade verificar a adequação, a eficiência e a eficácia dos sistemas de controles internos, em observância à legislação e aos atos normativos internos e externos, bem como o cumprimento dos planos, metas, objetivos e políticas definidos pela empresa. Suas atividades estão previstas no Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna (PAINT), que se fundamenta em Matriz de Riscos específica.
Os resultados das atividades da Auditoria Interna são reportados, mensalmente, aos Conselhos de Administração e Fiscal, à Presidência da empresa e à Controladoria-Geral da União (CGU), por meio do Relatório Mensal de Atividades da Auditoria Interna e, anualmente, por meio do Relatório de Atividades da Auditoria Interna (RAINT).
Conformidade Corporativa
A estrutura de conformidade corporativa da Eletrosul tem como missão promover a consolidação dos controles internos relacionados ao cumprimento da Lei Sarbanes-Oxley, à gestão das informações relativas aos riscos corporativos e à implantação e monitoramento do Programa de Conformidade, contribuindo na busca de um ambiente de negócios de alto padrão ético.
Dentro da estrutura organizacional da empresa, a Área de Conformidade, Controle e Riscos tem como principais responsabilidades assessorar a Diretoria Executiva em assuntos internos e externos, bem como Promover a gestão da conformidade no que se refere à adequação de leis, normas, políticas, regulamentos e conduta ética, bem como a gestão de riscos corporativos e do ambiente de controles internos e segurança da informação.
Programa de Integridade
Em linha com esses compromissos, a Holding mantém o Programa de Integridade Eletrobras - 5 Dimensões, que abrange todas as empresas Eletrobras, e envolve as seguintes dimensões:
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A iniciativa é apoiada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração da Eletrosul e visa reforçar a integridade dos processos, rotinas e condutas para o desenvolvimento de uma cultura de integridade, além de estabelecer diretrizes para assegurar que os membros dos órgãos de governança, empregados, representantes e terceiros observem os requisitos das Leis Anticorrupção aplicáveis.
A Área de Conformidade, Controle e Riscos acompanha e monitora a implementação do Programa, bem como atualiza seus procedimentos internos visando orientas às melhores práticas de Compliance, como a utilização de formulário Due Diligence para classificação de fornecedores e avaliação do risco envolvido.
Gestão de Riscos e Controle interno
A estrutura de gestão integrada de riscos da Eletrosul constitui uma ferramenta eficaz e eficiente para a redução da exposição aos eventos que possam impactar negativamente nos objetivos estratégicos da empresa. Por meio de um enfoque estruturado, alinha estratégia, processos, pessoas, tecnologia e conhecimentos, objetivando a preservação e a criação de valor para a empresa e seus acionistas. O processo segue os princípios, diretrizes e responsabilidades estabelecidos na Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras, desenvolvida com base nas melhores práticas do mercado, como o COSO 2013, COSO-ERM e a ISO 31000:2009. Segundo o documento, nossa gestão de riscos se dá em cinco etapas: Identificação, Avaliação, Tratamento, Monitoramento e Comunicação.
Partindo do modelo de gestão de riscos coorporativos da Holding, a Eletrosul revisa periodicamente sua matriz de riscos, sendo que para 2019 foram mapeados 56 riscos, dos quais 15 foram elencados como prioritários. A gestão da Matriz de Riscos envolve a avaliação, acompanhamento e a análise integrada com os controles internos, visando a promoção de ações para fomentar assuntos estratégicos e operacionais, bem como minimizar a ocorrência de eventos que comprometam a realização de seus objetivos.
Em 2019, a Política de Gestão de Riscos foi revisada para atualização da materialidade e para acompanhar a implantação do sistema de gestão Risk Manager, da plataforma SAP, com a alteração dos parâmetros de análise, incluindo o conceito de “probabilidade” ao invés de “vulnerabilidade” do Heat Map. A ferramenta está em fase de testes e treinamentos para que possa ser amplamente utilizada pelas Empresas Eletrobras em 2020. Espera-se, com esse movimento, maior padronização entre as empresas do grupo e áreas envolvidas, análise mais objetiva dos eventos de riscos e, consequentemente, tratamentos mais eficazes.
Ouvidoria
A Ouvidoria Geral é um órgão imparcial e independente, ligado ao Conselho de Administração, que confere ao público interno e externo a oportunidade de encaminhar denúncias, sugestões, solicitações, elogios, reclamações e demandas relacionadas à atuação e aos serviços prestados pela Eletrosul. Mensalmente, a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração recebem reportes das reclamações recebidas pela Ouvidoria.
A Ouvidoria atua também em consonância com as orientações da Ouvidoria Geral da União - OGU, atende às exigências da Lei Sarbanes-Oxley, e está igualmente comprometida com a política de sustentabilidade e com as boas práticas de governança corporativa.
Comissão Permanente de Ética
Atendendo o Decreto n. 6.029/2007, a Eletrosul mantém a estrutura para gestão da Ética sob a responsabilidade da Comissão Permanente de Ética, que atua para aplicar programas e ações relacionadas com a ética pública, bem como implementa políticas públicas tendo a transparência e o acesso à informação como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública,
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além de aplicar normas e procedimentos técnicos de investigação e de gestão relativos à ética pública, articulando ações para incentivar o desempenho institucional na gestão da ética.
5 PLANEJAMENTO E GESTÃO EMPRESARIAL A Eletrosul vem aprimorando seu modelo de gestão, refinando a aplicação de boas práticas de gestão empresarial, bem como a incorporação de valores de desenvolvimento sustentável, aspectos de responsabilidade social e ambiental com as partes interessadas e critérios de excelência de gestão exigidos pelo mercado.
Para isso, a empresa tem em sua estrutura organizacional uma Assessoria de Gestão Empresarial, vinculada à Presidência, com a missão de gerenciar o desenvolvimento de ações que visem à incorporação das melhores práticas de governança corporativa e gestão empresarial, considerando requisitos de sustentabilidade.
5.1 Planejamento Estratégico e Desempenho Empresarial
O Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Eletrosul é anualmente atualizado a partir do Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) da Eletrobras, que traz as metas e projetos para alcançar os objetivos estratégicos e projeções para apoiar as decisões relativas ao portfólio de negócios, com horizonte de cinco anos. Esse plano contempla metas e indicadores de desempenho econômico-financeiro, operacionais, de gestão e governança corporativa e socioambientais.
A partir do Plano Estratégico, a Eletrobras elabora anualmente seu Plano Diretor de Negócios e Gestão - PDNG - para um período de 5 anos, que teve em 2018, o lançamento da versão 2019-2023, bem como dos correspondentes Planos de Negócios e Gestão - PNGs das empresas controladas pela Eletrobras.
Com base em nosso PNG, pactuamos, junto à Holding, o Contrato de Metas de Desempenho Empresarial (CMDE). Ambos os documentos da Eletrosul são aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração, que também tem a responsabilidade de acompanhar continuamente o desempenho.
Em 2019 foi apresentado o Plano de Negócios e Gestão 2020-2024 que apresenta as principais estratégias da empresa para a expansão, operação e manutenção de seus negócios de geração e transmissão de energia elétrica, bem como os aspectos de gestão necessários para suportar o alcance dos objetivos e metas propostos para o período, alinhado ao PDNG 2020-2024 da Eletrobras.
5.2 Gestão de Recursos Humanos
Visando a melhoria contínua da qualidade de vida e performance profissional de seus empregados, a gestão de pessoas da Eletrosul se pauta em ações contínuas de capacitação para o desenvolvimento funcional, aplicação de instrumentos de gestão de carreira e sucessão, adoção de programas efetivos de segurança do trabalho e saúde ocupacional, e política de benefícios para os empregados e respectivos dependentes.
Quadro Funcional
No encerramento de 2019, o quadro de pessoal da Eletrosul contava com um contingente de 1.058 empregados efetivos e 212 anistiados em conformidade com a Lei n.º 8.878/94, os quais estão cedidos para órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, em cumprimento aos procedimentos legais adotados pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
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Durante o ano de 2019, houve o ingresso de 1 empregado de retorno da aposentadoria por invalidez. Houve ainda o egresso de 88 empregados, sendo 72 desligamentos pelo Plano de Demissão Consensual (PDC), 2 falecimentos, 5 a pedido dos empregados, 8 aposentadorias por invalidez, e 1 justa causa. Além disso, 6 empregados saíram em licença sem remuneração.
Quadro Funcional 2017 2018 2019
TOTAL DE EMPREGADOS NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 1.684 1.503 1.371 (+) Ingressos 19 8 1 (–) Egressos 200 140 88 TOTAL DE EMPREGADOS NO FIM DO EXERCÍCIO 1.503 1.371 1.284 Empregados Efetivos 1.229 1.118* 1.058 Empregados Anistiados (Lei Nº 8.878/94) 274 248 212 VARIAÇÃO DO QUADRO FUNCIONAL 181 132 87
*reapresentado
Quadro Funcional por Gênero 2017 2018 2019
Homens 1.031 942* 893 Mulheres 198 176* 165 TOTAL 1.229 1.118* 1.058 Empregados com deficiência 35 31 34
*reapresentado
Treinamento e Desenvolvimento
Na área de Educação Corporativa em 2019 tivemos 62.296 horas de treinamento, dentre estes destacam-se o Plano de Desenvolvimento Individual - PDI elaborado após a etapa de avaliação do Sistema de Gestão do Desempenho - SGD e o Plano de Desenvolvimento de Equipe - PDEquipe, planejamento dos líderes de ações educacionais para suas equipes. Para os empregados aposentáveis a empresa organiza um Programa de Orientação à Aposentadoria - POPA.
Saúde e Segurança
Implantado em 2008, o Plano Eletrosul de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Acompanhamento Social (PESSOAS) visa atender todos os requisitos da Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, e está alinhado às metas do Contrato de Metas de desempenho Empresarial (CMDE), de acordo com o pilar “Valorização das Pessoas” no PNG 2020-2024. O Plano está também vinculado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.
O PESSOAS têm como visão “assegurar, por meio da promoção da saúde e segurança do trabalho, o bem estar e a qualidade de vida, visando um ambiente saudável e seguro aos trabalhadores”, desenvolvendo ações nas áreas de gestão da saúde, segurança do trabalho, acompanhamento psicossocial, funcional e gestão do clima organizacional que possibilitem resultados que demonstrem a preservação da integridade e bem estar de cada empregado e da força de trabalho como um todo.
Dentre os diversos programas integrantes do PESSOAS, relacionados à saúde ocupacional, bem estar e segurança do trabalho, destacam-se programas de riscos ambientais, qualidade de vida, atendimento com pessoas com deficiência e/ou dependência química ou alcoólica, orientação à aposentadoria.
Telecomunicação e Tecnologia da Informação
A Eletrosul conta com um amplo sistema de telecomunicações digital que abrange todas as nossas instalações, por onde trafegam informações estratégicas essenciais à operação e manutenção de nossos empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica. Esse sistema é constituído por 16541 quilômetros de fibras ópticas – dos quais 4302 quilômetros são próprios e 12239
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quilômetros são provenientes de swap com outras empresas –, 60 estações (DWDM), 76 estações (SDH) e 46 estações de rádio, abrangendo os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Toda a estrutura suporta tecnologias de transporte de dados e informações, possibilitando a integração entre as áreas administrativas, de negócios, operacionais e de manutenção, bem como com as demais empresas Eletrobras, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre outros.
O sistema também pode ser utilizado para a comercialização de serviços de telecomunicações, pois possuímos autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Atualmente, a capacidade excedente é comercializada na Modalidade Sistema de Comunicação e Multimídia (SCM) para empresas do setor elétrico. Também atendemos provedores de internet, empresas de telecomunicações, governo federal e demais interessados por meio de um contrato de parceria técnico-operacional e comercial com a Telebras. Ao final de 2019, possuíamos 8 clientes do setor elétrico e aproximadamente 57 clientes na parceria Eletrosul e Telebras.
6 PESQUISA, DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Desenvolvimento e inovação tecnológica são permanentemente fomentados por políticas, estratégias e diretrizes vinculadas aos negócios da empresa e da Eletrobras. Dessa forma, priorizam-se as pesquisas em novas fontes de geração de energia elétrica, bem como novas tecnologias nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica, que atendam às demandas de qualidade de prestação de serviços pelo mercado e pela sociedade.
Alinhada ao Plano Estratégico das empresas Eletrobras, temas relevantes ao país definidos pela ANEEL e pelas diretrizes da Holding, a Eletrosul possui uma Política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I). Em consonância com as diretrizes dessa Política, as empresas Eletrobras realizam encontros para avaliar ações e propostas de novos projetos de pesquisa, além de verificar a possibilidade de cooperação entre si.
O foco principal dos projetos desenvolvidos ao longo de 2019 esteve em Tecnologias de Energia Renovável objetivando estudar novas oportunidades de negócios de geração com diversificação de fontes de energia.
Os processos de avaliação de projetos de P&D+I de modo a reforçar o alinhamento de projetos propostos com os interesses estratégicos definidos pela alta direção embasa a modernização da política de P&D+I da Empresa de maneira a priorizar projetos que ofereçam a propriedade intelectual e industrial, possibilidade de novos negócios, aumento de receitas e redução de custos.
Os principais projetos de Pesquisa e desenvolvimento + Inovação de 2019 destacam-se:
Projeto de P&D Estratégico ANEEL 14/2012 – Arranjos Técnicos e Comerciais da Geração de Energia Elétrica a partir de Biogás Oriundo de Resíduos e Efluente Líquidos na Matriz Energética Brasileira;
Projeto e Desenvolvimento de Tecnologia de Biodigestão para o Processamento de Resíduos Agrícolas Adequadas ao Contexto Rural Brasileiro;
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Desenvolvimento de Processos Industriais para Fabricação de Células Solares com Pasta de Alumínio e Passivação;
Cabeça de Série de uma Rede de Sensores Passivos para Medição de Integridade de Equipamentos em Sistemas de Energia com Transmissão sem Fio; e
Projeto de P&D Estratégico ANEEL 19/2015 – Desenvolvimento e Implantação de uma Planta Termossolar de 0,25 MW.
Dentre os compromissos assumidos junto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas a Eletrosul está diretamente ligada ao Objetivo 7 – Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos, onde atuamos de forma responsável.
7 SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
A Eletrosul segue as diretrizes da Política Ambiental das Empresas Eletrobras, aplicadas em conformidade com as demandas políticas e sociais, e acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção do Clima, a Agenda 21 e o Acordo de Paris. Para tanto, compromete-se em implantar e manter seus ativos operacionais em observância às legislações ambientais e em respeito às populações abrangidas pelos seus empreendimentos.
7.1 Responsabilidade Social
A Eletrobras Eletrosul desde 2018, prioriza cinco dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes), ODS 7 (Energia Limpa e Acessível), ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e ODS 13 (Ação Contra a Mudança do Clima).
É alinhada a estes objetivos que a empresa vem atuando, bem como às diretrizes globais de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental que orientam os movimentos dos quais participa de maneira voluntária:
Adesão ao Pacto Global Adesão Voluntária ao Programa Brasil Mulher Adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres Adesão Voluntária ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça - 6ª Edição 2015/2018 Adesão ao Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil Adesão ao Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade Nós Podemos Santa
Catarina Criação do Comitê Permanente para Questões de Gênero Memorando de Entendimento entre Eletrosul e PNUD
Os projetos desenvolvidos têm, entre seus objetivos, a educação para conservação da energia elétrica, educação para o acesso ao mercado de trabalho, igualdade de gênero, desenvolvimento de atividades esportivas, desenvolvimento tecnológico e de infraestrutura das comunidades, valorização de profissionais terceirizados, geração de trabalho e renda e inclusão social.
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Em 2019, os investimentos em responsabilidade social da empresa (alinhados com sua Política de Investimento Social) foram otimizados buscando o máximo de resultados positivos – o que foi possível graças às importantes parcerias firmadas para os seguintes projetos:
Eletrosul Casa Aberta
Criado com o objetivo de levar informações sobre questões sociais, ambientais e econômicas relacionadas a crianças e adolescentes, o Programa Casa Aberta chegou aos 29 anos de atuação com um novo ciclo de ações. Em agosto, foram retomadas as visitas de escolas à Sede da Eletrosul, em Florianópolis, e às instalações em São José (SC). A edição itinerante do programa esteve em Telêmaco Borba e Ortigueira (PR), onde está localizada a Hidrelétrica Governador Jayme Canet Júnior (363 MW).
Patrocínios e Projetos Culturais e Esportivos
Em 2019, foram realizadas ações de patrocínio institucional em projetos culturais que totalizaram investimento de R$ 89 mil.
Programa de Doações
O programa de doações da Eletrobras Eletrosul tem auxiliado instituições da sociedade civil, organizações sociais e órgãos públicos a melhorar a infraestrutura e a cultura em suas unidades. Em 2019 foi feito apoio cultural com recursos de IPTU aos programas “Hoje é dia de Jazz Bebê” e “ Asas do Futuro”, totalizando um investimento de 70 mil.
Programa de Incentivos Fiscais
Fundo da Infância e da Adolescência – FIA (Lei nº 8.242/91 e outras)
É um importante instrumento de captação de recursos para o financiamento de programas em benefício da criança e do adolescente. Em 2019 a Eletrobras Eletrosul apoiou 03 (três) projetos sociais: O Centro de Apoio á Formação Integral do Ser - CEAFIS, a Casa da Criança e o Instituto Comunitário Grande Florianópolis - ICOM, totalizando um investimento de R$ 180 mil. Os objetivos desses projetos estavam alinhados com a Política de Investimento Social da empresa, que prevê apoio a ações de proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em situação de risco ou vulnerabilidade, combate ao trabalho infantil, além de orientação, apoio sociofamiliar e medidas socioeducativas. Lei Rouanet
Em 2019 a Eletrobras Eletrosul , apoiou com patrocínio da Lei Rouanet 04 projetos : Agentes do Riso 9, Mostra de cinema infantil, Floripa Jazz festival e Festival de dança de Florianópolis, totalizando um investimento de R$ 530 mil.
Comitê de Gênero, Raça e Diversidade
A consistente atuação do Comitê Permanente para as Questões de Gênero, Raça e Diversidade da Eletrosul foi além das ações internas, alcançando o Governo Federal (por meio da participação nas assembleias e demais discussões e com a adesão à Rede Brasil Mulher). Além disso, foram estabelecidas parcerias com outras instituições para o desenvolvimento de ações como palestras abertas ao público externo.
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7.2 Gestão Ambiental
A Eletrosul vem desenvolvendo diversas ações alinhadas às diretrizes e aos princípios da Política Ambiental das Empresas Eletrobras que possui caráter de "Política Integrada", aprovada pela Diretoria Executiva (RD 1620-04) e pelo Conselho de Administração da Eletrosul (DCA 382-05).
A versão em vigor está estruturada em três níveis, “Princípios” e “Diretrizes Gerais”, que sintetizam a essência do compromisso ambiental das Empresas Eletrobras, e “Diretrizes Temáticas”, que procuram dar uma dimensão operacional adequada às necessidades advindas das práticas da gestão ambiental.
O tratamento das questões ambientais afetas ao licenciamento ambiental atua em estrita observância à legislação ambiental vigente, respeitando às populações atingidas por seus empreendimentos.
Ainda no âmbito do licenciamento, a Empresa não recebeu nenhuma notificação associada às ações desenvolvidas no ano e vem buscando regularizar procedimentos relacionados ao Plano de Contingências e ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para as áreas descentralizadas, conforme previsto na legislação.
Além do atendimento as exigências legais e em consonância com o Plano Estratégico das Empresas Eletrobras (2015-2030), que apresenta em sua missão o compromisso de atuar de forma sustentável, a Eletrosul vem desenvolvendo diversas ações no sentido de aprimorar a gestão e os processos relacionados à sustentabilidade empresarial.
Desta forma, considerando as premissas da Política Ambiental que enfatizam o uso de indicadores para aferir os resultados da gestão, a Empresa utiliza um sistema de indicadores que avalia periodicamente os insumos e aspectos associados aos processos produtivos e administrativos, reportando anualmente estes resultados nos diversos compromissos corporativos.
Na busca de cumprir seus compromissos com as boas práticas da sustentabilidade ressaltamos como ações priorizadas o engajamento à Agenda 2030 da ONU, a publicação anual do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) das Empresas Eletrobras, a publicação do Relatório de Sustentabilidade e a participação em índices de sustentabilidade, dentre outras.
Para o acompanhamento destes compromissos foram inclusos no pilar “Atuação Sustentável” do Plano Diretor de Negócios e Gestão (2019-2023) e reafirmados para o Ciclo 2020-2024, os indicadores ambientais apresentados a seguir, que visam facilitar a tomada de decisão empresarial e sinalizar tendências:
Redução do Consumo de energia elétrica adquirida de fontes renováveis no ambiente de contratação ACL (0,2% a.a);
Redução do consumo de Combustíveis Fósseis da frota veicular terrestre (0,2% a.a); Redução do consumo Administrativo de água de rede de abastecimento (0,3% a.a); Intensidade de Emissão de GEE/ROL (0,070 a.a).
Estes indicadores estão associados a ODS 13, que significam “Ação contra a mudança global do clima”
Para atingir as metas pactuadas foram identificadas iniciativas de curto, médio e longo prazo, associadas a cada um dos quatro indicadores de desempenho empresarial.
Foram implementadas uma série de ações voltadas a mitigação das emissões, dentre as quais frisamos as campanhas ambientais relacionadas ao tema, instalação de sensores de presença nas copas da sede da Empresa, substituição de lâmpadas fluorescentes por LED em salas de reunião, orientação para substituição de combustível fóssil por etanol nos veículos da frota, entre outras.
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Um dos destaques para 2019 foi a participação da Eletrosul no Projeto inovador “Ampliação dos Serviços Climáticos para Investimentos em Infraestrutura – CSI”, bem como a interação com os diversos parceiros, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Defesa Civil de SC, Governo do Estado de SC, com apoio técnico e financiamento da Deutsche Gesellschat für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), utilizando metodologia desenvolvida pelos Engenheiros do Canadá. O estudo avaliou as linhas de transmissão Biguaçu – Blumenau e Itá – Salto Santiago, ambas de 525 kV, localizadas em regiões com diferentes características climáticas (litoral e oeste catarinense), quanto aos riscos climáticos que podem afetar a operação e a manutenção das LT’s.
Como avanço na temática, podemos citar a identificação de vulnerabilidades e a criação de uma matriz de risco para avaliar o impacto na mudança do clima, atual e futuro, nas atividades de operação e manutenção das LT’s avaliadas, além de indicação preliminar de medidas de adaptação.
Dentre as principais práticas de gestão relacionadas a mudanças climáticas podemos citar a participação na elaboração do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa das Empresas Eletrobras, a participação no projeto CSI para avaliar às vulnerabilidades frente à mudança do clima atual e futuro e a participação no Grupo de Trabalho Estratégia Climática (GT3), no qual se discutem metodologias, estratégias para redução de emissões, acompanhamento do estado da arte, além de subsídios para o posicionamento da Empresa quanto a sua estratégia climática.
O conjunto destas práticas demonstra a responsabilidade da empresa em relação às questões ambientais e torna transparente seu compromisso com a gestão ambiental.
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8 BALANÇO SOCIAL
1 - R ECURS OS HU M A NOS
1. 1 - Re mune r a ç ã o
Folha de pagament o brut a (FPB)
- Empregados*
- Administ radores
Relação ent re a maior e a menor remuneração:
- Empregados
- Administ radores
1. 2 - Be ne f í c i o C onc e di dos Va l or ( mi l ) % sobr e FP B % sobr e RL Va l or ( mi l ) % sobr e FP B % sobr e RL
Encargos sociais 78.582 33,68% 3,82% 87.165 35,45% 4,34%
Aliment ação 16.268 6,97% 0,79% 19.253 7,83% 0,96%
Transport e 128 0,05% 0,01% 228 0,09% 0,01%
Previdência pr ivada 26.639 11,42% 1,29% 24.415 9,93% 1,22%
Saúde 25.044 10,73% 1,22% 30.743 12,50% 1,53%
Segurança e medicina do t rabalho - 0,00% 0,00% 1.085 0,44% 0,05%
Educação ou auxí lio creche 6.166 2,64% 0,30% 5.890 2,40% 0,29%
Capacit ação e desenvolviment o prof issional 1.441 0,62% 0,07% 1.101 0,45% 0,05%
Out ros 61.868 26,51% 3,00% 72.045 29,30% 3,59%
Tot a l 2 16 . 13 6 9 2 , 6 2 % 10 , 5 0 % 2 4 1. 9 2 5 9 8 , 3 9 % 12 , 0 4 %
1. 3 - Composi ç ã o do Cor po Func i ona l
Nº de empregados no f inal do exercí cio
Nº de admissões
Nº de demissões
Nº de est agiár ios no f inal do exercí cio
Nº de empregados port adores de necessidade especiais no f inal do exercí cio
Nº de prest adores de serviços t erceir izados no f inal do exercí cio
Nº de empregados por sexo:
- Masculino
- Feminino
Nº de empregados por f aixa et ár ia:
- Menores de 18 anos
- De 18 a 35 anos
- De 36 a 60 anos
- Acima de 60 anos
Nº de empregados por ní vel de escolar idade:
- Analf abet os
- Com ensino médio
- Com ensino t écnico
- Com ensino superior
- Pós-graduados
Percent ual de ocupant es de cargos de chef ia, por sexo:
- Masculino
- Feminino
1. 4 - Cont i gê nc i a s e pa ssi v os t r a ba l hi st a s:
Nº de processos t rabalhist as movidos cont ra a ent idade
Nº de processos t rabalhist as julgados procedent es
Nº de processos t rabalhist as julgados improcedent es
Valor t ot al de indenizações e mult as pagas por det erminação da just iça
2 - I NTERA ÇÃO DA ENTI DADE COM O AM BI ENTE EXTERNO
2.1 - Relacionament o com a Comunidade
Tot ais dos invest iment os em:
Educação
Cult ura
Saúde e inf ra-est rut ura
Esport e e lazer
Geração de t rabalho e renda
Out ros
Tot a l dos i nv e st i me nt os
Tribut os (excluí dos encargos sociais)
Compensação f inanceira pela ut ilização de recursos hí dr icos
Tot a l - Re l a c i ona me nt o c om a Comuni da de
3 - I NTERA ÇÃO COM O M EI O AM BI EN TE ( Re a pr e se nt a do) Va l or ( mi l ) % sobr e RO % sobr e RL Va l or ( mi l ) % sobr e RO % sobr e RL
Invest iment os e gast os com manut enção nos processos operacionais para a melhoria
do meio ambient e4.392 1,57% 0,21% 7.436 2,19% 0,37%
Invest iment os e gast os com a preservação e/ ou recuperação de ambient es 4.499 1,61% 0,22% 167 0,05% 0,01%
Invest iment os e gast os com a educação ambient al para empregados, t erceir izados,
aut ônomos e administ radores da ent idade259 0,09% 0,01% 22 0,01% 0,00%
Invest iment os e gast os com educação ambient al para a comunidade 558 0,20% 0,03% - 0,00% 0,00%
Invest iment os e gast os com out ros projet os ambient ais 2.905 1,04% 0,14% 886 0,26% 0,04%
Tot a l da I nt e r a ç ã o c om o me i o a mbi e nt e 12 . 6 13 4 , 5 1% 0 , 6 1% 8 . 5 11 2 , 5 1% 0 , 4 2 %
4 - OUTRAS I NFORM AÇÕES
Receit a Lí quida (RL) (Reapresent ado)
Result ado Operacional (RO)
2 . 2 - I nt e r a ç ã o c om os For ne c e dor e s: a seleção de f ornecedores segue legislação e normas especí f icas, com ênf ase na Lei nº 13.303, de 30/ 06/ 2016, na Lei nº 10.520, de 17/ 07/ 2002, e no
Regulament o de Licit ações e Cont rat os da Elet robras. São realizadas pesquisas de sat isf ação abordando o sist ema de cadast rament o de f ornecedores e o sist ema de pregão. É f iscalizado o
cumpriment o de quest ões como: t reinament o e pagament o de pessoal, unif orme, aliment ação, saúde e segurança de pessoal e de t erceiros.
4 0 3 . 7 5 2
-
111
3 . 4 7 6
29
324
5 . 19 5
589.477
8.514
6 0 3 . 18 6
392.371
7.905
279.944 339.515
2.058.885 2.008.601
13.656 9.846
Va l or ( mi l ) Va l or ( mi l )
2.606
759
2.954
1.619
243
26
-
-
1 70
65 35
2 0 19 2 0 18
1.389 1.419
15.5% 12%
304 330
165 154
84.5% 88%
90 104
499 530
- -
910 933
30 27
118 158
- -
165 176
34 31
415 382
893 942
58 105
99 130
1.058 1.118
0 6
1,00 1,00
2 0 19 2 0 18 ( Re a pr e se nt a do)
17,25 17,12
229.648 242.620
3.703 3.238
(Valores expressos em milhares de reais)
2 0 19 2 0 18
233.351 245.858
33
9 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
Projeto CSI
O projeto “Ampliação dos Serviços Climáticos para Investimentos em Infraestrutura” (CSI, na sigla em inglês) teve seu encontro de conclusão no dia 09 de dezembro, na sede da Eletrosul, em Florianópolis (SC). As atividades foram finalizadas com a presença de técnicos de diversas áreas da companhia e de consultores de clima do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e outros órgãos. O principal objetivo da iniciativa, iniciada 2018, é ampliar o fornecimento de serviços climáticos para projetos de infraestrutura e processos de gestão.
Hoje é Dia de Jazz, Bebê!
Um domingo em família, com muitas brincadeiras e boa música: assim foi a última edição de 2019 do “Hoje é Dia de Jazz, Bebê!”, realizado no pátio da Eletrosul, em Florianópolis (SC), no dia 1º de dezembro. No palco, vários ritmos brasileiros e improvisação jazzista. No gramado, contação de histórias, oficinas de arte e muita descontração. As edições do evento gratuito e aberto ao público reuniram milhares de participantes, com apoio da Eletrosul por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico Brasileiro
Promovido entre os dias 27 e 29 de novembro, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, o 10º Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico Brasileiro (Sense) contou com a exposição de quatro trabalhos técnicos de profissionais da Eletrosul. O principal objetivo do evento é proporcionar um intercâmbio de experiências e atualização técnica.
Museu Estação do Mar
Com exposição de espécies marinhas raras, algumas delas ameaçadas de extinção, e peças paleontológicas, arqueológicas e históricas, o Museu Estação do Mar (Mema) foi inaugurado no dia 25 de outubro, em Florianópolis (SC), com apoio da Eletrosul. O objetivo do espaço é incentivar a educação, a cultura e o turismo na capital catarinense, além de demonstrar a biodiversidade marinha e a importância do cuidado ambiental para preservação das espécies.
Política Ambiental das Empresas Eletrobras
O Conselho de Administração da Eletrosul ratificou, em 20 de novembro, a versão 4.0 da Política Ambiental das Empresas Eletrobras. Sua última atualização teve como objetivo o aprimoramento de alguns tópicos, adequando-a às exigências dos relatórios de mercado e atendendo a demandas institucionais, além de incluir diretrizes para o relacionamento com populações indígenas. O documento está alinhado aos preceitos do Pacto Global, incentivando o desenvolvimento sustentável e destacando um caráter preventivo na abordagem de questões ambientais.
Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade
A Eletrosul e as demais Empresas Eletrobras aderiram ao Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade. A iniciativa, proposta pelo Conselho Empresarial Brasileiro em prol do Desenvolvimento Sustentável (Cebds), busca integrar a biodiversidade e os serviços por ela providos na estratégia dos negócios. O documento traz nove compromissos em prol da biodiversidade, que estão alinhados à Política Ambiental e de Sustentabilidade, além do compromisso das Empresas Eletrobras com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual contém o conjunto de 17 ODS, sendo cinco deles priorizados pela holding: ODS 16, 7, 9, 8 e 13.
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Comitê de Meio Ambiente das Empresas Eletrobras
O Comitê de Meio Ambiente das Empresas Eletrobras realizou encontro na sede da Eletrosul, em Florianópolis (SC), nos dias 27 e 28 de agosto. Formada por gestores das áreas ambientais das subsidiárias e da holding, a equipe debateu projetos em andamento, trocou conhecimento sobre práticas adotadas e novas ações dos grupos de trabalho que compõem o Comitê.
Programa Casa Aberta
Criado com o objetivo de levar informações sobre questões sociais, ambientais e econômicas relacionadas a crianças e adolescentes, o Programa Casa Aberta chegou aos 29 anos de atuação com um novo ciclo de ações. Em agosto, foram retomadas as visitas de escolas à Sede da Eletrosul, em Florianópolis, e às instalações em São José (SC). A edição itinerante do programa esteve em Telêmaco Borba e Ortigueira (PR), onde está localizada a Hidrelétrica Governador Jayme Canet Júnior (363 MW).
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
As atividades de implantação da parceria firmada entre Eletrosul e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), para compartilhamento de infraestrutura de telecomunicações, foram iniciadas no mês de junho. O acordo de cooperação técnica visa implementar um sistema de telecomunicações de alta capacidade, tanto para atender às necessidades da Eletrosul, quanto para beneficiar instituições públicas de pesquisa e de ensinos superior e tecnológico.
Mostra de Cinema Infantil
Considerada a principal janela do audiovisual voltado à infância no Brasil, a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis (SC) chegou à maioridade: 18 anos. No período de 29 de junho a 6 de julho, a programação reuniu mais de 50 produções nacionais e internacionais com exibição gratuita para crianças e adultos, além de oficinas, sessões especiais e shows. Pela 16ª vez, a Eletrosul apoiou o projeto por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
Projeto Música nas Escolas
O Projeto Música nas Escolas, que leva apresentações instrumentais a colégios públicos de Santa Catarina, iniciou em junho nova fase com o apoio da Eletrosul, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Em 2019, o projeto social e cultural promoveu cerca de 70 apresentações gratuitas pelo estado, sendo 12 concertos em Florianópolis.
Seminário de Gestão da Ética nas Empresas Estatais
O XV Seminário de Gestão da Ética nas Empresas Estatais, promovido pelo Fórum Nacional de Gestão da Ética nas Empresas Estatais, aconteceu nos dias 23 e 24 de maio, na sede da Eletrosul em Florianópolis (SC). O evento é organizado anualmente por uma das 23 empresas estatais do Governo Federal, que integram o Fórum Nacional.
Floripa Jazz Festival
De 13 a 19 de maio, a capital catarinense foi palco do Floripa Jazz Festival 2019, evento que reuniu diversas atrações, em variados pontos da cidade, com grande parte da programação gratuita. A iniciativa contou com o patrocínio da Eletrosul, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
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Museu Regional Casa da Memória
No dia 9 de maio, foi oficialmente inaugurado e aberto ao público o Museu Regional Casa da Memória, em Roque Gonzales (RS). O imóvel, restaurado com recursos da Eletrosul, está localizado na Área de Preservação Permanente do reservatório artificial da Hidrelétrica Passo São João (77 MW).
(A) Gentes do Riso
Com o patrocínio da Eletrosul, o projeto social (A)Gentes do Riso voltou a levar doses de bom-humor, alegria, poesia, música e dança aos mais de 100 pacientes internados no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis (SC). Após 11 meses de interrupção, em maio, o projeto retomou as atividades por meio do apoio da Eletrosul, via Lei de Incentivo à Cultura.
Centro de Visitação do Complexo Eólico Cerro Chato
O Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) oficializou a parceria que prevê a operação integral do Centro de Visitação do Complexo Eólico Cerro Chato, construído pela Eletrosul em uma área de 30 mil m² em Sant’Ana do Livramento (RS). O propósito da parceria, firmada no dia 04 de abril, é que a edificação seja utilizada para aulas práticas e parcerias em atividades de extensão.
10 PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS
Certificação do Indicador de Governança IG-Sest
Conquistamos, pela segunda vez consecutiva, esse importante reconhecimento do Governo Federal, que constitui instrumento de acompanhamento contínuo da governança das empresas estatais federais de controle direto e indireto da União. A Eletrobras e as subsidiárias Eletrobras Furnas, Eletronorte, Chesf, Eletronuclear, CGTEE e Amazonas GT também receberam a certificação. Participaram da última edição – a quarta realizada – 61 empresas.
A avaliação foi criada para apoiar e promover o cumprimento da Lei nº 13.303/16, conhecida como Lei das Estatais. A cada seis meses, a Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) mensura os avanços nas práticas de governança, utilizando como instrumento de controle contínuo o índice IG-Sest. A metodologia avalia gestão, controle e auditoria; transparência das informações; e, por fim, conselhos, comitês e diretoria.
Prêmio WEPs Brasil 2019 - Empresas Empoderando Mulheres, na categoria Empresas de Grande Porte (Prata)
Fomos a única estatal entre os 12 vencedores da categoria. O prêmio é uma iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global, com apoio da União Europeia e da Organização Internacional do Trabalho, criado para incentivar e reconhecer os esforços das empresas que promovem a cultura da equidade de gênero e o empoderamento da mulher no Brasil, tomando como base os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, na sigla em inglês), dos quais a Eletrosul é signatária desde 2010.
Prêmio Empreendedor José Paschoal Baggio, na categoria Energia
A premiação, promovida há 21 anos pelo jornal Correio Lageano, reconhece as 55 maiores investidoras na região da Serra Catarinense.
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5ª colocação no ranking “500 Maiores do Sul” entre as maiores companhias de energia
Mais importante ranking regional de empresas do Brasil, promovido pelo Grupo Amanhã, considera patrimônio, receita e lucro. A Eletrosul ocupa a 22ª posição geral, sendo a 7ª maior de Santa Catarina.
Incentivadora da cultura em Florianópolis
Reconhecimento concedido pelo Núcleo Setorial de Empreendedorismo Cultural da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) que destaca a atuação de organizações que acreditam na cultura como potência transformadora da sociedade e promovem investimentos culturais.
11 PERSPECTIVAS
O ano de 2019 foi pautado por ajustes e ações empresariais que permitiram vislumbrar um cenário de retomada dos investimentos, com destaque para o avanço no processo de reestruturação societária entre a Eletrosul e a CGTEE, permitindo a obtenção de ganhos de escala e de escopo para as Empresas Eletrobras, não só sob o ponto de vista econômico-financeiro, mas também operacional e logístico.
Para 2020, podemos ressaltar que teremos muitos desafios, como a revisão tarifária do contrato 057/2001, que poderá impactar nossa receita de transmissão no período entre 2020 e 2022, mas nossas expectativas com a reestruturação a partir da empresa resultante CGT Eletrosul são de termos um aumento em nossa receita e, desta forma, mais capacidade para novos investimentos nos próximos anos, principalmente com a expansão atrelada às oportunidades decorrentes das autorizações de reforços em instalações existentes, notadamente a substituição de ativos totalmente depreciados (de grande porte), em final de vida útil, como exemplo, as ampliações de subestações autorizadas pela Aneel.
A sustentabilidade também continuará em foco e a nova CGT Eletrosul nos apresentará o desafio de operar uma matriz de geração diversificada, incluindo a fonte de combustível fóssil, com o compromisso de reduzir e minimizar efeitos das emissões de gases de efeito estufa. Para tanto, já estamos atuando na melhora da qualidade do carvão utilizado na Termelétrica, Candiota III visando uma produção mais eficiente e, consequentemente, menos poluente.
Tratando dos aspectos sociais, além de cumprirmos as condicionantes das licenças ambientais de nossos empreendimentos, projetamos a implantação de programas que visam à promoção da cultura e valorização da região em que atuamos, mantendo nossa profunda ligação com a sociedade e com os compromissos assumidos perante os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
No que diz respeito à transformação digital, daremos continuidade ao aprimoramento do sistema ERP SAP em instância única que tem facilitado a integração dos processos de gestão, não só em nossa companhia, mas para todas as Empresas Eletrobras, com a padronização e automatização de atividades e informações, trazendo agilidade na gestão e maior confiabilidade nas informações.
Enfim, temos um futuro desafiador para a empresa, onde deveremos pautar nosso planejamento e ações na busca da redução de custos, na adequação aos limites regulatórios, na melhoria de indicadores operacionais, na inovação e diversificação de negócios além do aumento de capacidade de investimentos, mas temos a certeza de que seguiremos mais fortalecidos e preparados para novos desafios.
37
Auditores Independentes
Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2013, informamos que a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) presta serviços de auditoria independente para a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto, a exceção de: Energia Sustentável do Brasil S.A. (ESBR), auditada pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes; Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A., auditada pela Berkan Auditores Independentes S.S.; Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. (TSBE), auditadas pela Martinelli Auditores; Teles Pires Participações S.A., auditada pela KPMG Auditores Independentes, e Livramento Holding S.A., auditada pela BDO RCS Auditores Independentes S.S.
Em 2019, a Companhia também contratou a PwC para a revisão do Relatório de Controle Patrimonial de 2019, bem como revisão das demonstrações financeiras regulatórias.
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Eletrosul Centrais Elétricas S/A CNPJ/MF nº 00.073.957/0001-68 | NIRE 423.0000271-2
Companhia Fechada
Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2019
www.pwc.com.br
Eletrosul Centrais Elétricas S.A. Demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2019 e relatório do auditor independente
2 PricewaterhouseCoopersAuditoresIndependentes,AvenidaRioBranco,847,Salas401,402,403e409,Florianópolis,SC,Brasil88015‐215T: (48) 3212-0200, www.pwc.com/br
Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Eletrosul Centrais Elétricas S.A. Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. ("Companhia"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e suas controladas ("Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2019, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas". Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2018, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria, com data de 26 de março de 2019, sem ressalvas.
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Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
Eletrosul Centrais Elétricas S.A.
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• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e
respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e
consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das
entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 30 de março de 2020 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Leandro Sidney Camilo da Costa Contador CRC 1SP 236051/O-7
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Companhia Fechada
SUMÁRIO
BALANÇOS PATRIMONIAIS ................................................................................................................................ 45
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ............................................................................................................ 47
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES ............................................................................. 47
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................... 48
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA ................................................................................................. 49
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO ............................................................................................... 51
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ...................... 52
NOTA 1 – INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 52
NOTA 2 – CONCESSÕES DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA ......................................... 58
NOTA 3 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................... 61
NOTA 4 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ........................................................................................... 62
NOTA 5 – ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOS ...................................................... 68
NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ..................... 71
NOTA 7 – CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS .................................................................................... 71
NOTA 8 – CLIENTES ........................................................................................................................................... 72
NOTA 9 - CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO - TRANSMISSÃO ........................................................ 73
NOTA 10 – DIVIDENDOS A RECEBER ............................................................................................................ 75
NOTA 11 – TRIBUTOS A RECUPERAR ........................................................................................................... 75
NOTA 12 – OUTROS ATIVOS ............................................................................................................................ 76
NOTA 13 – TRIBUTOS DIFERIDOS .................................................................................................................. 77
NOTA 14 – INVESTIMENTOS ............................................................................................................................ 78
NOTA 15 – IMOBILIZADO ................................................................................................................................... 84
NOTA 16 – INTANGÍVEL..................................................................................................................................... 88
NOTA 17 – IMPAIRMENT ................................................................................................................................... 91
NOTA 18 – FORNECEDORES ........................................................................................................................... 92
NOTA 19 – FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS ....................................................................................... 92
NOTA 20 – FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC ................................... 101
NOTA 21 – DEBÊNTURES ............................................................................................................................... 103
NOTA 22 – ARRENDAMENTO ........................................................................................................................ 104
NOTA 23 – TRIBUTOS A RECOLHER ............................................................................................................ 106
NOTA 24 – OBRIGAÇÕES ESTIMADAS ........................................................................................................ 106
NOTA 25 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .................................................................... 107
NOTA 26 – PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS ..................................................................................... 115
NOTA 27 – PROGRAMAS DE P&D E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ..................................................... 122
NOTA 28 – CONCESSÕES A PAGAR - USO DE BEM PÚBLICO (UBP) .................................................. 122
NOTA 29 – PROVISÕES OPERACIONAIS .................................................................................................... 123
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Companhia Fechada
NOTA 30 – OUTROS PASSIVOS .................................................................................................................... 124
NOTA 31 – COMPROMISSOS OPERACIONAIS DE LONGO PRAZO ...................................................... 125
NOTA 32 – BENEFÍCIO PÓS-EMPREGO PREVIDENCIÁRIO E SAÚDE ................................................. 126
NOTA 33 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................ 132
NOTA 34 – TREINAMENTOS E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL ..................................................... 134
NOTA 35 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO ................................................................. 135
NOTA 36 – RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ........................................................................................... 136
NOTA 37 – DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................... 137
NOTA 38 – RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO ....................................................................................... 138
NOTA 39 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................................................................ 139
NOTA 40 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS, GESTÃO DE RISCOS E VALORES JUSTOS .............. 139
NOTA 41 – GASTOS AMBIENTAIS ................................................................................................................. 146
NOTA 42 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO FLUXO DE CAIXA ............................................. 146
NOTA 43 – EVENTOS SUBSEQUENTES ...................................................................................................... 147
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(em milhares de reais)
ATIVO Notas 2019 2018 2019 2018
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 6 9.222 25.184 33.437 44.333 Títulos e valores mobiliários 6 818.124 591.506 818.124 591.506 Clientes 8 265.784 251.113 273.542 258.973 Ativo da RBSE - concessões de serviço público 9 201.325 345.418 201.325 345.418 Ativo contratual - concessões de serviço público 9 95.521 180.005 108.045 197.372 Dividendos a receber 10 8.065 11.277 8.065 11.277 Tributos a recuperar 11 24.781 20.652 26.928 23.148 Cauções e depósitos vinculados 7 669 100.747 669 100.747 Desativações, alienações e serviços em curso 30.669 29.690 37.788 35.363 Almoxarifado 34.263 32.144 34.263 32.144 Outros ativos circulantes 12 55.637 45.469 55.419 44.243
1.544.060 1.633.205 1.597.605 1.684.524
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazoTributos a recuperar 11 681 1.161 757 1.237 Ativo fiscal diferido líquido 13 - - - 32.702 Adiantamento para futuro aumento de capital 14 113.515 189.354 113.515 181.610 Ativo da RBSE - concessões de serviço público 9 1.679.071 1.668.216 1.679.071 1.668.216 Ativo contratual - concessões de serviço público 9 1.376.884 1.311.855 1.949.739 1.846.753 Cauções e depósitos vinculados 7 155.707 125.300 182.333 152.334 Outros ativos não circulantes 12 164.857 277.727 165.261 276.876
3.490.715 3.573.613 4.090.676 4.159.728 Investimentos 14 2.443.215 2.483.099 2.063.039 2.124.341
Imobilizado 15 2.315.341 2.367.673 2.462.701 2.526.932
Intangível 16 120.884 132.981 91.305 175.210
8.370.155 8.557.366 8.707.721 8.986.211
TOTAL DO ATIVO 9.914.215 10.190.571 10.305.326 10.670.735
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BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(em milhares de reais)
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Notas 2019 2018 2019 2018
CIRCULANTE
Fornecedores 18 28.549 32.600 29.803 37.432 Financiamentos e empréstimos 19 199.590 201.000 223.843 226.992 Fundo de investimento em direitos creditórios - FIDC 20 209.711 137.182 209.711 137.182 Debêntures 21 - - 16.682 4.135 Passivo de arrendamento 22 6.861 - 6.861 - Folha de pagamento 46.069 31.267 46.110 31.398 Imposto de renda e contribuição social a pagar 23 90.875 100.993 92.309 101.523 Tributos a recolher 23 31.304 26.574 32.266 27.573 Dividendos a pagar 33 40.714 29.027 40.714 29.027 Obrigações estimadas 24 36.263 48.007 36.263 48.007 Benefício pós-emprego 32 10.629 4.259 10.629 4.259 Pesquisa e desenvolvimento 27 33.811 33.490 34.656 34.736 Provisões operacionais 29 20.230 27.642 20.230 27.642 Outros passivos circulantes 30 69.692 72.604 77.865 79.651
824.298 744.645 877.942 789.557
NÃO CIRCULANTE
Financiamentos e empréstimos 19 1.525.108 1.726.890 1.704.920 1.928.657 Fundo de investimento em direitos creditórios - FIDC 20 326.421 535.310 326.421 535.310 Debêntures 21 - - 99.792 110.206 Passivo de arrendamento 22 42.043 - 42.043 - Obrigações estimadas 24 14.011 15.768 14.011 15.768 Passivo fiscal diferido líquido 13 349.048 483.424 349.174 483.424 Provisões para contingências 26 305.541 193.119 307.228 194.400 Benefício pós-emprego 32 429.826 350.432 429.826 350.432 Provisão para ressarcimento de energia - - 75.446 71.558 Ações preferenciais resgatáveis - - 23.980 88.290 Concessões a pagar - Uso de Bem Público 28 34.738 30.121 34.738 30.121 Outros passivos não circulantes 30 32.873 83.873 4.541 58.090
3.059.609 3.418.937 3.412.120 3.866.256
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 33
Capital social 4.359.226 4.359.226 4.359.226 4.359.226 Reservas de lucros 1.821.032 1.812.461 1.821.032 1.812.461 Ajuste de avaliação patrimonial (272.091) (231.736) (272.091) (231.736) Dividendos adicionais propostos 122.141 87.038 122.141 87.038
6.030.308 6.026.989 6.030.308 6.026.989
Participação de não controladores - - (15.044) (12.067)
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.914.215 10.190.571 10.305.326 10.670.735
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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(em milhares de reais)
Notas 2019 2018 2019 2018
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 36 2.058.885 2.008.601 2.157.104 2.043.025
CUSTOS OPERACIONAIS
Energia comprada para revenda (430.287) (413.670) (432.467) (416.915) Encargos sobre o uso da rede elétrica (22.291) (21.040) (23.322) (22.107) Custo de construção (42.666) (39.400) (42.666) (39.508)
RESULTADO BRUTO 1.563.641 1.534.491 1.658.649 1.564.495
DESPESAS OPERACIONAIS
Pessoal, material e serviços de terceiros 37 (518.212) (532.484) (525.405) (537.697) Programa de aposentadoria (37.138) (36.510) (37.138) (36.510) Depreciação e amortização (154.054) (140.068) (159.441) (150.424) Provisões operacionais 37 (315.337) (35.268) (322.815) (16.780) Outras receitas e despesas 37 (21.186) 21.489 (32.278) 12.487
RESULTADO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 517.714 811.650 581.572 835.571
Receitas financeiras 38 162.323 110.575 165.380 111.553 Despesas financeiras 38 (343.711) (320.677) (375.727) (336.041)
RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 336.326 601.548 371.225 611.083
RESULTADO DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 14.4 (56.382) (262.033) (73.941) (267.554)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 279.944 339.515 297.284 343.529
Imposto de renda e contribuição social correntes 39 (224.081) (257.168) (227.532) (258.740) Imposto de renda e contribuição social diferidos 39 115.562 39.812 98.696 40.201
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 171.425 122.159 168.448 124.990
Atribuível a: Acionistas controladores 171.425 122.159 171.425 122.159 Acionistas não controladores - - (2.977) 2.831
ConsolidadoControladora
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(em milhares de reais)
2019 2018 2019 2018
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 171.425 122.159 168.448 124.990 Ajuste de ganhos (perdas) atuariais (61.144) (273.501) (61.144) (273.501) Imposto de renda e contribuição social diferidos 20.789 92.968 20.789 92.968
RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 131.070 (58.374) 128.093 (55.543)
Atribuível a: Acionistas controladores 131.070 (58.374) 131.070 (58.374) Acionistas não controladores - - (2.977) 2.831
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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018
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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(em milhares de reais)
Notas 2019 2018 2019 2018
ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro antes dos tributos sobre o lucro 279.944 339.515 297.284 343.529 Despesas (receitas) que não afetam o caixa Transmissão - remuneração de ativos e O&M 36 (995.658) (996.070) (1.091.698) (1.013.282) Transmissão - RBSE 9 (208.982) (230.230) (208.982) (230.230) Transmissão - construção (67.922) (45.411) (67.922) (45.519) Custo de construção 42.666 39.400 42.666 39.508 Depreciação e amortização 138.359 124.373 143.746 134.729 Amortização de ágio de investimentos 15.695 15.695 15.695 15.695 Variação monetária 48.857 59.961 52.901 60.929 Encargos financeiros gerados 175.858 193.199 201.431 204.385 Resultado de participações societárias 14 56.382 262.033 73.941 267.554 Ajuste a valor presente de tributos 5.440 987 5.440 987 Redução (provisão) do valor recuperável de ativos (impairment) (33.764) (104.725) (27.256) (123.235) Reversão/provisão para perdas em investimentos 197.139 86.756 197.139 86.756 Resultado da negociação de investidas (43.387) (20.307) (43.387) (20.307) Resultado da alienação de ativos 37 37.453 - 37.453 - Provisões para riscos 141.986 16.483 142.956 16.483 Reversão/provisão para crédito de liquidação duvidosa (3.385) 2.823 (3.385) 2.845 Passivo atuarial 13.361 (11.996) 13.361 (11.996) Plano aposentadoria extraordinária 37.138 36.510 37.138 36.510 Provisões para penalidades regulatórias - 45.927 - 45.927 Outros 22.104 (15.138) 22.104 (13.143)
Lucro ajustado (140.716) (200.215) (159.375) (201.875)
Acréscimo (decréscimo) nos ativos operacionaisAplicações financeiras (226.618) (217.251) (226.618) (217.251) Clientes (4.431) 1.667 (4.329) (5.054) Tributos a recuperar (3.649) 90.678 (3.303) 93.603 Almoxarifado 1.280 (5.374) 1.280 (5.374) Cauções e depósitos vinculados 86.489 (43.741) 86.897 (44.262) Outros créditos (38.851) (5.302) (40.961) (11.120)
(185.780) (179.323) (187.034) (189.458) Acréscimo (decréscimo) nos passivos operacionais
Fornecedores (4.051) (7.127) (4.883) (11.453) Folha de pagamento 14.802 (8.551) 14.712 (8.570) Tributos a recolher (12.421) (146.607) (12.366) (146.847) Obrigações estimadas (43.247) (24.367) (43.247) (24.367) Benefício pós-emprego 6.089 (2.831) 6.089 (2.831) Pesquisa e desenvolvimento 321 (105) (80) (105) Outros passivos (81.756) (76.211) (72.532) (61.081)
(120.263) (265.799) (112.307) (255.254)
Caixa proveniente das atividades operacionais (446.759) (645.337) (458.716) (646.587)
Pagamento de encargos financeiros e comissões (174.283) (187.572) (199.023) (200.517) Pagamento de imposto de renda e contribuição social (218.742) (104.760) (221.289) (109.657) Recebimento da receita anual permitida - RAP 1.425.256 1.480.795 1.495.506 1.502.466 Depósitos judiciais (43.160) (58.307) (43.160) (58.618)
Caixa líquido das atividades operacionais 542.312 484.819 573.318 487.087
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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(em milhares de reais)
Notas 2019 2018 2019 2018ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Em infraestrutura da transmissão - ativo contratual 9 (42.666) (50.632) (42.666) (50.740) Em ativo imobilizado (9.244) (23.703) (9.244) (24.228) Em ativo intangível (5.387) (7.541) (5.387) (7.541) Em participações societárias - capital 14 (28.095) (38.910) (27.981) (38.910) Em participações societárias - AFAC 14 (113.901) (82.856) (113.510) (82.005) Aquisição de controle de investidas - - - 22.109 Recebimento de remuneração dos investimentos societários 3.017 22.780 3.017 22.780 Recebimento pela alienação de ativos 37 105.889 - 105.889 - Outros investimentos 18 69 11 69
Caixa líquido das atividades de investimentos (90.369) (180.793) (89.871) (158.466)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOEmpréstimos e financiamentos obtidos 19 - 282.083 - 282.083 Pagamento de empréstimos e financiamento/debêntures - principal 19 (197.258) (425.691) (223.696) (435.571) Pagamento de fundo de investimento em direitos creditórios - FIDC 20 (142.002) - (142.002) - Pagamento passivo de arrendamento 22 (3.482) - (3.482) Pagamento de remuneração aos acionistas (119.632) (143.386) (119.632) (143.386) Pagamento de dívida de previdência complementar (5.531) (7.738) (5.531) (7.738)
Caixa líquido das atividades de financiamento (467.905) (294.732) (494.343) (304.612)
Variação
Redução (aumento) no caixa e equivalentes de caixa (15.962) 9.294 (10.896) 24.009 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 25.184 15.890 44.333 20.324 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 9.222 25.184 33.437 44.333
Controladora Consolidado
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Os efeitos não caixa estão demonstrados na nota explicativa nº 42.
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DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(em milhares de reais)
2019 2018 2019 201801 - CÁLCULO DO VALOR ADICIONADO
ReceitaReceita de transmissão, geração e serviços 2.328.631 2.653.555 2.438.072 2.693.858 Receita de construção de ativos próprios 71.994 97.213 71.994 97.213
2.400.625 2.750.768 2.510.066 2.791.071 ( - ) Insumos adquiridos de terceiros
Materiais 12.483 9.083 12.678 9.153 Serviços de terceiros 109.071 100.489 114.464 104.412 Custo de construção de ativos próprios 42.891 77.925 42.891 77.925 Energia elétrica comprada para revenda 430.287 413.670 432.467 416.915 Seguros 6.626 6.048 6.626 6.132 Reversão da provisão valor recuperável de ativos (impairment) (33.764) (104.725) (27.256) (123.235) Reversão da provisão para riscos 99.180 (2.647) 100.150 (2.647) Outros 79.021 126.602 91.144 136.908
745.795 626.445 773.164 625.563
(=) Valor adicionado bruto 1.654.830 2.124.323 1.736.902 2.165.508
( - ) Depreciação e amortização 154.054 140.068 159.441 150.424 (=) Valor adicionado líquido 1.500.776 1.984.255 1.577.461 2.015.084
(+) Valor adicionado recebido em transferênciaEquivalência patrimonial (56.382) (262.033) (73.941) (267.554) Provisão para perdas em investimentos (197.139) (86.756) (197.139) (86.756) Receitas financeiras 77.211 58.183 80.299 59.175
(176.310) (290.606) (190.781) (295.135)
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 1.324.466 1.693.649 1.386.680 1.719.949
02 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
PessoalRemuneração/benefícios/FGTS 380.733 410.061 382.338 411.087 Contingência/indenização trabalhista 42.859 19.130 42.859 19.130 Aposentadoria especial/passivo atuarial 13.361 (11.636) 13.361 (11.636)
436.953 417.555 438.558 418.581 Governo
Tributos 239.540 238.573 248.002 243.018 Encargos regulatórios 52.217 47.549 55.008 48.471 Encargos sociais 53.063 62.637 53.063 62.831 Contribuição social 29.800 59.013 35.190 59.334 Imposto de renda 78.719 252.856 93.646 253.718
453.339 660.628 484.909 667.372 Financiadores
Encargos sobre dividendos 3.568 7.534 3.568 7.534 Encargos de dívidas 170.217 185.665 195.791 196.851 Variações monetárias 40.621 52.020 44.665 52.988 Alugueis 17.291 11.663 17.291 11.999 Outras despesas financeiras 31.052 31.424 33.450 34.633
262.749 288.306 294.765 304.005 Acionistas
Dividendos mínimos declarados 40.713 29.013 40.713 29.013 Dividendos adicionais propostos 122.141 87.038 122.141 87.038 Lucros retidos 8.571 211.109 8.571 211.109 Participação de não controladores - - (2.977) 2.831
171.425 327.160 168.448 329.991
VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 1.324.466 1.693.649 1.386.680 1.719.949
Controladora Consolidado
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019
(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 1 – INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 A COMPANHIA
A Eletrosul Centrais Elétricas S/A ("Eletrosul", também denominada "Companhia" ou “Controladora”), com sede na Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 999, Bairro Pantanal, CEP 88040-901, na cidade de Florianópolis, estado de Santa Catarina, é uma concessionária de serviço público e produtora independente de energia elétrica.
A Companhia é uma sociedade anônima de economia mista federal, de capital fechado, controlada das Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobras. Foi constituída em 23 de dezembro de 1968, tendo como atividades preponderantes a transmissão, a geração e a comercialização de energia elétrica nos três estados do Sul e no Mato Grosso do Sul. A comercialização de energia é realizada com consumidores livres e comercializadoras de todo o Brasil.
Os ativos da Eletrosul e das Sociedades de Propósito Específicos (SPEs) controladas e/ou com controle compartilhado estão apresentados na nota explicativa nº 2.
As participações societárias em outras sociedades com controle e/ou com controle compartilhado estão apresentados na nota explicativa nº 14.
A Administração entende que as demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade operacional normal dos negócios da Companhia, vide nota explicativa nº 1.2.
1.2 REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA ENTRE ELETROSUL E CGTEE
Em 29 de setembro de 2017, o Conselho de Administração da Eletrobras aprovou o início da reestruturação societária entre as subsidiárias Eletrosul Centrais Elétricas S/A (Eletrosul) e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), visando obtenção de sinergia operacional, tributária, econômico-financeira e societária. Em 20 de dezembro de 2018, o Conselho de Administração da Eletrosul aprovou que a diretoria executiva adotasse as providências para a conclusão do processo, conforme diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor de Negócios e Gestão - PDNG 2017/2021.
Em 27 de junho de 2019, o Conselho de Administração da Eletrobras aprovou o protocolo de incorporação e instrumento de justificação visando a reestruturação societária entre as subsidiárias Eletrosul e CGTEE. Em 15 de julho de 2019, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais emitiu parecer favorável à incorporação da Eletrosul pela CGTEE.
Em 2 de janeiro de 2020, a Companhia foi incorporada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), subsidiária da Eletrobras. A empresa resultante passou a ser denominada de Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil – Eletrobras CGT Eletrosul e terá sede em Florianópolis, Santa Catarina.
Na incorporação, foi integralizado, no capital social da Eletrobras CGT Eletrosul, o montante de R$ 6.026 milhões, referente avaliação do patrimônio líquido contábil da Eletrosul Centrais Elétricas S/A, apurado por meio dos livros contábeis conforme laudo emitido pela empresa Impacto Auditores Associados em 15 de abril de 2019 . Vide explicativa nota explicativa nº 43.1 - eventos subsequentes
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1.3 EMPRESAS CONTROLADAS
Livramento Holding S/A - com sede em Florianópolis, estado de Santa Catarina, a empresa foi constituída em novembro de 2011 e tem como objetivo único a participação em Sociedades de Propósito Especifico, constituídas para exploração dos empreendimentos Cerro Chato IV, V e VI, Cerro dos Trindade e Ibirapuitã I, todos localizados no estado do Rio Grande do Sul.
Transmissora Sul Brasileira de Energia S/A - com sede no município de Florianópolis, estado de Santa Catarina, a empresa foi constituída em dezembro de 2011 e tem como objetivo exclusivo a construção, operação e manutenção da linha de transmissão 230 kV Nova Santa Rita - Camaquã 3; linha de transmissão 230 kV Camaquã 3 - Quinta; linha de transmissão 525 kV Salto Santiago - Itá; linha de transmissão 525 kV Itá - Nova Santa Rita; subestação Camaquã 3 230/69 kV. Em agosto de 2018, por meio de permuta de ações com a Copel, a Companhia aumentou a participação acionária de 80% para 100%, e, com isso, passou a ter o controle da empresa.
1.4 EMPRESAS CONTROLADAS EM CONJUNTO
Energia Sustentável do Brasil S/A - (ESBR) - com sede no município do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, a empresa foi constituída em julho de 2007 e tem como objeto social a construção (já concluída), operação e manutenção da usina hidrelétrica Jirau, localizada no estado de Rondônia, para geração de energia elétrica.
Teles Pires Participações S/A - com sede no município do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, a empresa foi constituída em novembro de 2011 e tem como único objetivo participação na Sociedade de Propósito Específico Companhia Hidrelétrica Teles Pires, cuja atividade é a construção, operação e manutenção da usina hidrelétrica Teles Pires, localizada no Rio Teles Pires entre os estados de Mato Grosso e Pará, para geração de energia elétrica.
Transmissora Sul Litorânea de Energia S/A - com sede no município de Florianópolis, estado de Santa Catarina, a empresa foi constituída em dezembro de 2011 e tem como objetivo exclusivo a construção, operação e manutenção da linha de transmissão 525 kV Nova Santa Rita - Povo Novo, linha de transmissão 525 kV Povo Novo – Marmeleiro, linha de transmissão 525 kV Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar; subestação Santa Vitória do Palmar 525/138 kV e Subestação Povo Novo 525/230 kV.
Fronteira Oeste Transmissora de Energia S/A – (em fase pré-operacional) com sede no município de Florianópolis, estado de Santa Catarina, a empresa foi constituída em dezembro de 2013 e tem como objetivo exclusivo a construção, operação e manutenção da linha de transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambara, linha de transmissão 230 kV Pinhalzinho – Foz do Chapecó, C1 – linha de transmissão 230 kV Pinhalzinho – Foz do Chapecó, C2. – subestação 230/138 kV Santa Maria 3 e subestação 230/138 kV Pinhalzinho.
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1.5 ALIENAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA SPE PARAÍSO
A SPE Paraíso Transmissora de Energia S.A. é concessionária dos empreendimentos de transmissão de energia elétrica decorrentes do Leilão ANEEL nº 004/2014. Em 31 de outubro de 2018, após a realização de chamada pública para seleção de empresas interessadas, a Assembleia Geral Extraordinária deliberou sobre a alienação de 100% (cem por cento) das ações da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. na SPE Paraíso para a empresa JAAC Materiais e Serviços de Engenharia Ltda..
Em 15 de julho de 2019, as Partes assinam o termo de transferência de ações e, após 30 dias, em 14 de agosto de 2019, atendendo a determinação prevista no termo, efetivou-se a transferência das ações para a JAAC, conforme apresentado abaixo:
Efeito no resultado
Valor da operação 9.419 Total do investimento 3.725 Ganho na alienação da investida 5.694
1.6 PRORROGAÇÃO DAS CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA - RBSE
No dia 11 de setembro de 2012, foi publicada a Medida Provisória 579/2012 (MP 579) que regulamentou a prorrogação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, outorgadas antes da publicação da Lei nº 8.987, de 1995, e alcançadas pela Lei nº 9.074 de 1995. Em 14 de setembro de 2012, foi publicado o Decreto 7.805 que regulamentou a MP 579. Nos termos da Lei 12.783, fará jus ao recebimento de indenização o concessionário que ao final da concessão tiver parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados.
A partir de julho de 2017, a Companhia passou a receber as remunerações relativas aos ativos de transmissão da RBSE existentes em 31 de maio de 2000 por meio da Receita Anual Permitida, conforme determina a Portaria MME nº 120/16.
Em virtude do repasse dos custos da RBSE para os consumidores, a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) ingressou com ação na Justiça, com pedido de liminar, contra a ANEEL e a União Federal, questionando as indenizações às transmissoras que renovaram antecipadamente as concessões em 2013.
Em 10 de abril de 2017, foi proferida liminar, sem julgamento de mérito, a favor da ABRACE no âmbito do citado processo judicial atendendo parcialmente ao pleito da ABRACE determinando que “a ANEEL exclua a parcela dita de “remuneração” da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST, calculada sobre os bens reversíveis, ainda não amortizados e nem depreciados, prevista no art. 15, § 2º, da Lei nº 12.783/2013, devendo incidir sobre o montante apenas a atualização”.
Assim, em cumprimento à decisão liminar, a ANEEL recalculou uma nova RAP para o ciclo tarifário 2017-2018, entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho de 2018. No entanto, a exclusão da parcela objeto da liminar (a remuneração excedente à inflação a partir de janeiro de 2013 – “Ke”) foi estendida a todos os usuários do sistema de transmissão e não apenas aos reclamantes, em razão da impraticabilidade alegada pela ANEEL de segregação dos componentes tarifários e da irreversibilidade dos efeitos provocados, segundo o Despacho n° 1.779 da ANEEL de 20 de junho de 2017.
Diante do exposto e em atendimento à citada liminar, com base nos valores homologados pela ANEEL, dos ativos reversíveis não amortizados previstos no art. 15 § 2º, da Lei nº 12.783/2013, nos critérios estabelecidos pela Resolução Normativa nº 762, de 2017 e no Despacho nº 1.779, de 2017, foi calculado o custo de capital de que trata a Portaria MME nº 120, de 2016, que passou a compor a RAP das concessionárias de transmissão abrangidas pela Lei nº 12.783, de 2013, a partir do ciclo 2017-2018. Tais valores estão demonstrados na Nota Técnica nº 183/2017 da ANEEL de 22 de junho de 2017.
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Com a entrada em vigor em 01 de janeiro de 2018 do CPC 48 / IFRS 9, a Companhia precisou reavaliar seus ativos, onde concluiu que o ativo de transmissão (RBSE-indenização) deveria ser mensurado ao valor justo por meio do resultado.
Para mensurar a valor justo os créditos relativos a RBSE, a Companhia adotou a abordagem da receita, que converte os valores futuros projetados em único valor atual (valor justo do ativo). Os valores futuros utilizados nos cálculos se basearam nas seguintes estimativas:
Projeção de recebimento das RAPs – Receita Anual Permitida; Taxa de desconto – NTN-B; e Prazo de Recebimento. O recebimento parcela de remuneração excedente à inflação a partir de
janeiro de 2016 (KE), citada anteriormente, para efeitos do cálculo do valor justo, foi prevista para iniciar julho/2021 e terminar em junho/2025.
Alteração de estimativa
Como mencionado anteriormente, os créditos relativos a RBSE passaram a ser mensurados a valor justo por meio do resultado, a partir de 01/01/2018.
Ao longo dos exercícios de 2018 e 2019, a Administração identificou que a mensuração a valor justo utilizando marcação a mercado pela NTN-B resultou em grande volatilidade no resultado devido às oscilações desta taxa, descolando da realidade econômica e financeira dos créditos da RBSE e do modelo de negócio da companhia, no qual prevê a manutenção de recebimento dos fluxos de caixa deste ativo até o vencimento. A oscilação média trimestral ficou em aproximadamente em 4,47%. Abaixo, seguem os índices da NTN-B consideradas nos fechamentos trimestrais e os respectivos resultados trimestrais apurados:
Período NTN-B ao ano
Resultado de avaliação a valor
justo da RBSE
1ITR 2018 4,56% 32.005
2ITR 2018 5,72% (61.872)
3ITR 2018 5,88% (20.702)
4ITR 2018 4,60% 63.989
1ITR 2019 4,10% 36.281
2ITR 2019 3,09% 146.703
3ITR 2019 2,60% (1.529)
Na mensuração inicial, o uso da NTN-B se justificou por ser uma taxa observável em contratos de empréstimo com a União, considerada como contraparte por haver ausência do risco de demanda dos ativos financeiros da transmissão, e o ente governamental como garantidor final desses ativos. Entretanto, apesar de haver a mitigação do risco de demanda desses ativos, o pagamento se faz substancialmente via usuários da Rede Básica de energia, Geradoras, Distribuidoras, Consumidores Livres e Potencialmente Livres, e Comercializadoras que importam e exportam energia elétrica.
Entretanto, ao observar o descolamento da taxa NTN-B e valor realizável do cenário econômico regulatório deste ativo, foi identificada a necessidade de adequação na mensuração do valor justo que substancialmente se reflete pela taxa de desconto considerada. Desta forma, a Companhia passou a considerar uma taxa de desconto regulatória para a mensuração deste ativo.
A alteração apresentada visa refletir de melhor maneira a essência econômica deste ativo financeiro que não apresenta oscilações constantes em seu valor e tampouco possui mercado ativo. Logo, de forma a afastar a oscilação no qual a NTN-B representa na mensuração por um risco não associado ao ativo financeiro avaliado e considerando que o fluxo financeiro é de origem substancialmente dos grandes usuários da rede, o componente de remuneração regulatório se apresenta mais adequado para a mensuração a valor justo.
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Adicionalmente, em novembro de 2019, a decisão liminar acima relatada que excluía a parcela da remuneração foi cassada. Logo, não há mais impedimento para a inclusão da parcela referente à remuneração da RBSE na Portaria MME 120/2016, que estabeleceu que o custo de capital não incorporado desde as prorrogações das concessões até o processo tarifário, deveria ser atualizado e remunerado pelo custo do capital próprio, real, do segmento de transmissão definido pela ANEEL nas metodologias de Revisão Tarifária Periódica das Receitas das Concessionárias Existentes.
Com a cassação da tutela antecipada, a Companhia entende que os valores a serem pagos a título de RBSE pelos representados da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Livres – ABRACE, da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro – ABIVIDRO e da Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico – ABRAFE no referido processo, deverão ser recalculados, a fim de incluir a parcela prevista no artigo 1º, parágrafo terceiro, da Portaria MME 120/2016.
Diante deste cenário a Eletrobras revisou o tema e alterou suas estimativas considerando o cenário jurídico e regulatório atual, as seguintes estimativas foram ajustadas:
a) Alteração da taxa de desconto para uma taxa próxima à taxa de remuneração regulatória; b) Atualização da parcela remuneração “Ke” pelo Wacc regulatório da transmissão e IPCA até a
data de mensuração; c) Prazo do “Ke”– inicio do recebimento/amortização – ciclo tarifário 21/22 – inicio do recebimento
em junho de 2021 pelo prazo da Portaria 120, até junho de 2025.
Tais alterações foram efetuadas visando aproximar o cenário jurídico atual da RBSE e adequar seus fluxos de caixa, aproximando da expectativa de realização.
Efeitos da alteração de estimativa no resultado e no patrimônio:
31/12/2019 - antes da remensuração
31/12/2019 - após a remensuração Impactos
2.043.221 1.880.396 (162.825)
Fluxo de caixa nominal:
O fluxo de caixa nominal estimado considerando as premissas da Companhia segue abaixo demonstrado:
2020 2021 2022 2023 2024 2025 TOTALRBSE TOTAL 362.477 455.393 548.309 490.782 433.256 216.628 2.506.845Parcela Econômica 115.053 115.053 115.053 57.526 - - 402.685 Parcela Financeira 247.424 340.340 433.256 433.256 433.256 216.628 2.104.160 - parte incontroversa 247.424 247.424 247.424 247.424 247.424 123.712 1.360.832 - parte controversa - KE - 92.916 185.832 185.832 185.832 92.916 743.328
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Em 31 de dezembro de 2019, os valores acumulados atualizados estão apresentados no quadro abaixo:
Transmissão 2019 2018
Rede básica - RBSE - saldo histórico ajustado 518.211 518.211 Valor adicional 488.832 488.832 Valor Homologado pela ANEEL 1.007.043 1.007.043 Atualização financeira 1.819.833 1.610.851 Amortização pela RAP (1.002.396) (660.176) Adoção inicial CPC 48 (impacto no patrimônio líquido) 55.916 55.916 Valor total do ativo da RBSE atualizado 1.880.396 2.013.634 Saldo do ativo da RBSE* 1.347.966 1.578.971 Saldo do ativo da RBSE - Ke* 532.430 434.663 Total ativo da RBSE - concessões de serviço público 1.880.396 2.013.634
Efeito no resultado 2019 2018Atualizações (Receita Financeira) 209.404 216.810 Ajuste Fair Value (422) 13.420 IRPJ/CSLL (71.054) (78.278) Efeito líquido 137.928 151.952
1.7 REVISÃO TARIFÁRIA – CONCESSÃO 057/2001
A Resolução Homologatória ANEEL nº 2.565/2019, subsidiada pela Nota Técnica nº 115/2019-SGT/ANEEL, homologou o resultado da revisão tarifária provisória para a concessão de transmissão de nº 057/2001. Como resultado, foi realizado o recálculo do componente econômico da RAP de que trata a Portaria MME nº 120/2016, com efeitos a partir de julho de 2019.
Para as parcelas da RAP dos reforços e melhorias autorizados, para o componente financeiro da RAP de que trata a Portaria MME nº 120/2016, e para as parcelas da RAP da Portaria MME 579/2012, foram aplicados, provisoriamente, apenas o reajuste pelo IPCA. A ANEEL afirma que estes componentes da RAP serão revisados após as conclusões das discussões técnicas pendentes.
Assim que a ANEEL concluir o processo de revisão tarifária da concessão 057/2001, os efeitos contábeis serão avaliados.
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NOTA 2 – CONCESSÕES DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto possuem as seguintes concessões e autorizações:
2.1 USINAS DA COMPANHIA
O parque gerador é formado pelos empreendimentos a seguir discriminados (vide nota explicativa nº 15):
Empreendimentos
Operação comercial Local
Potência instalada
Concessão/ permissão
Vencimento da concessão
(não auditado)
Usinas Hidrelétricas (UHE)
UHE Passo São João 2012 Roque Gonzales (RS) 77,00 MW 08/2006 08/2041UHE Governador Jayme Canet Júnior (49%)
2012 Telêmaco Borba/Ortigueira (PR) 177,94 MW 07/2007 07/2042
UHE São Domingos 2013 Água Clara/Ribas do Rio Pardo (MS) 48,00 MW 12/2002 12/2037
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)
PCH Barra do Rio Chapéu 2013 Santa Rosa de Lima/Rio Fortuna (SC) 15,15 MW 05/2004 05/2034
PCH João Borges 2013 São José do Cerrito/Campo Belo do Sul (SC) 19,00 MW 12/2005 12/2035
Usinas Eólicas
Parque Eólico Cerro Chato I 2012 Sant'Ana do Livramento (RS) 30,00 MW 08/2010 08/2045
Parque Eólico Cerro Chato II 2011 Sant'Ana do Livramento (RS) 30,00 MW 08/2010 08/2045
Parque Eólico Cerro Chato III 2011 Sant'Ana do Livramento (RS) 30,00 MW 08/2010 08/2045
Parque Eólico Capão do Inglês 2015 Sant'Ana do Livramento (RS) 10,00 MW 05/2014 05/2049
Parque Eólico Coxilha Seca 2015 Sant'Ana do Livramento (RS) 30,00 MW 05/2014 05/2049
Parque Eólico Galpões 2015 Sant'Ana do Livramento (RS) 8,00 MW 05/2014 05/2049
Usina Solar FotovoltaicaMegawatt Solar1 2014 Florianópolis (SC) 0,93 MW - -
476,02 MW
(1) Empreendimento abordado pela Resolução Normativa da ANEEL nº 390/2009.
2.2 USINAS DAS EMPRESAS CONTROLADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO
Empresa Partic. Usinas LocalizaçãoPotência instalada
Operação comercial
Concessão/ permissão
Vencimento concessão/ permissão
Usinas HidrelétricasESBR 20,00% UHE Jirau Rio Madeira (RO) 3.750 MW 09/2013 08/2008 08/2043Teles Pires Participações 24,72% UHE Teles Pires Rio Teles Pires (MT) 1.820 MW 11/2015 06/2011 06/2046
Usinas Eólicas
Cerro Chato IV Sant'Ana do Livramento (RS) 10 MW - 03/2012 03/2047Cerro Chato V Sant'Ana do Livramento (RS) 12 MW - 03/2012 03/2047Cerro Chato VI Sant'Ana do Livramento (RS) 24 MW - 02/2012 02/2047Cerro dos Trindade Sant'Ana do Livramento (RS) 8 MW - 03/2012 03/2047Ibirapuitã Sant'Ana do Livramento (RS) 25,2 MW 08/2015 02/2012 02/2047
78,00%Livramento*
* Em operação comercial 25,2 MW correspondente ao parque Ibirapuitã. A suspensão da operação dos demais parques está em discussão judicial, em virtude de sinistro ocorrido em 12/2014.
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2.3 SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DA COMPANHIA
A Companhia possui concessão para construção e operação de subestações e linhas de transmissão, a seguir discriminadas:
(1) Contrato de concessão renovado por 30 anos nas condições da Lei nº 12.783/13. Dos totais da concessão, foram renovados 9.513,31 km e 23.143,10 MVA.
(2) SE Biguaçu já computada no total de subestações do contrato 057/2001.
(3) Cessão parcial, pela Eletrobras à Eletrosul, dos direitos e obrigações oriundos do contrato nº ECE-554/2010, firmado com a UTE - Administración Nacional de Usinas y Trasmisiones Eléctricas, relativos à construção e operação das linhas de transmissão acima descritas.
Além das instalações próprias, a Companhia possui equipamentos ou tem envolvimento com mais 52 subestações e nos sistemas de integração com o Uruguai (Rivera) e a Argentina (Garabi).
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2.4 SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS EMPRESAS CONTROLADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO
* Em fase pré-operacional.
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NOTA 3 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
3.1 AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 25 de março de 2020, a Diretoria Executiva da Eletrobras CGT Eletrosul, incorporadora da Eletrosul, autorizou a conclusão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, submetendo-as nesta data à aprovação do Conselho de Administração e à apreciação do Conselho Fiscal. Acompanhadas da proposta do Conselho de Administração e do parecer do Conselho Fiscal, serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Ordinária dos acionistas da Eletrobras CGT Eletrosul1 (incorporadora). Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as demonstrações financeiras.
3.2 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
As demonstrações financeiras consolidadas compreendem as demonstrações financeiras da companhia, identificadas como controladora, e as demonstrações financeiras das suas controladas. As demonstrações são preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As práticas contábeis adotadas no Brasil envolvem os pronunciamentos, interpretações e orientações expedidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e as disposições contidas na legislação societária brasileira.
Como não há diferenças entre as práticas contábeis adotadas pela companhia e as suas controladas, a companhia optou por apresentar as demonstrações financeiras individuais e consolidadas lado a lado.
3.3 MOEDA FUNCIONAL E MOEDA DE APRESENTAÇÃO
A moeda funcional da Companhia e suas controladas é o real. As informações financeiras estão apresentadas em milhares de reais (R$ mil), exceto quando indicado de outra forma.
3.4 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA
As demonstrações do valor adicionado - DVA apresentam informações relativas à riqueza criada pela Companhia e suas controladas (consolidado) e a forma como tais riquezas foram distribuídas. Essas demonstrações foram preparadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado e são apresentadas como informação suplementar, uma vez que sua apresentação não é requerida pela legislação societária brasileira para companhias de capital fechado.
3.5 SEGMENTO DE NEGÓCIOS
As informações por segmento de negócios estão apresentadas em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC 22 – Informações por Segmento (vide nota explicativa nº 35) e são evidenciadas como informação suplementar, uma vez que sua apresentação não é requerida pela legislação societária brasileira para companhias de capital fechado. A Administração da Companhia definiu os segmentos de negócios adotados para a gestão conforme a seguir:
I. Geração: o segmento de negócio “Geração” representa os negócios relativos à geração e à comercialização de energia oriunda das usinas hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas, megawatt solar e eólicas.
II. Transmissão – contratos renovados: o segmento de negócio “Transmissão – contratos renovados” representam os negócios de transmissão oriundos do contrato de concessão ANEEL 057/2001, renovado por 30 anos, nas condições da Lei nº 12.783/2013.
1 A Companhia foi incorporada pela Eletrobras CGT Eletrosul em 2 de janeiro de 2020, conforme nota explicativa nº 1.2.
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III. Transmissão – contratos não renovados: o segmento de negócio “Transmissão – contratos não renovados” representam os negócios de transmissão oriundos dos contratos de concessão e de autorizações da ANEEL que ainda não passaram por processo de renovação.
NOTA 4 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As políticas e práticas contábeis descritas abaixo foram aplicadas de maneira consistente pela Companhia em todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras.
4.1 BASE DE CONSOLIDAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis estabelecidas pelo CPC 36 (R3) e incluem informações da Companhia e das seguintes controladas:
Controlada Atividade 2019 2018
Livramento Geração 78,00% 78,00%Paraíso* Transmissão - 100,00%TSBE Transmissão 100,00% 100,00%
Participação no capital (%)
*A SPE Paraíso foi alienada em 14 de agosto de 2019, conforme nota explicativa nº 1.5.
Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, foram utilizadas as demonstrações financeiras das sociedades controladas de 31 de dezembro de 2019. Nas transações entre companhias, são eliminados os saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do grupo. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a menos que a operação forneça evidências de perda (impairment) do ativo transferido. As práticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as práticas adotadas pela Companhia. A nota explicativa nº 14 apresenta todas as informações financeiras sobre os investimentos da Companhia.
A investida é reconhecida como controlada quando há agregadamente:
a) poder individual sobre a investida; b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento; e c) capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos.
Os ativos e passivos de controladas com compromisso de plano de vendas são classificados no balanço patrimonial consolidado como mantidos para venda.
4.2 MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS
4.2.1 Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros incluem aplicações financeiras, caixa e equivalentes e caixa, clientes, empréstimos e financiamentos, e outras contas a receber e a pagar.
Os instrumentos financeiros foram reconhecidos de acordo com o CPC 48 e adotados pela Companhia a partir de 01 de janeiro de 2018.
O reconhecimento inicial desses ativos e passivos financeiros é feito apenas quando a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos. Os instrumentos financeiros são reconhecidos pelo valor justo acrescido, para aqueles que não sejam reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado, por quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis.
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Após o reconhecimento inicial, a Companhia classifica os ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao:
a) Custo amortizado: quando os ativos financeiros são mantidos com o objetivo de receber os fluxos de caixa contratuais e os termos contratuais desses ativos devem gerar exclusivamente, fluxos de caixa decorrentes de pagamento de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.
b) Valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA): quando os ativos financeiros são mantidos tanto com o objetivo de receber os fluxos de caixa contratuais, quanto pela venda desses ativos financeiros. Além disso, os termos contratuais devem originar, exclusivamente, fluxos de caixa decorrentes de pagamento de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.
c) Valor justo por meio do resultado (VJR): os ativos financeiros devem ser mensurados ao valor justo por meio do resultado apenas caso não se enquadre como ativos mensurados ao custo amortizado ou valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos, bem como os resultados de suas flutuações no valor justo.
Os instrumentos da Companhia registrados nesta categoria estão descritos na nota explicativa nº 40.1.
4.2.2 Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem depósitos bancários, aplicações financeiras e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez e com vencimentos originais de três meses ou menos, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a insignificantes riscos de mudança de valor (vide nota explicativa nº 6).
4.2.3 Títulos e valores mobiliários
Com base no que estabelece a Resolução nº 2.917, de 19 de dezembro de 2001, e alterações definidas pela Resolução nº 4.034, de 30 de novembro de 2011, ambas do Banco Central do Brasil – BACEN, a Companhia está autorizada a aplicar suas disponibilidades financeiras no Banco do Brasil S.A e na Caixa Econômica Federal, em Fundos de Renda Fixa - Extramercado, referenciados ao Índice de Renda Fixa do Mercado - IRF-M1 (vide nota explicativa nº 6).
As aplicações financeiras em fundos de renda fixa (fundos exclusivos do Grupo Eletrobras) possuem liquidez de curtíssimo prazo. As aplicações financeiras são reconhecidas e mensuradas pelo valor justo e os resultados financeiros auferidos nessas operações são alocados diretamente ao resultado.
4.2.4 Cauções e depósitos vinculados
Representam aplicações financeiras mantidas para pagamentos futuros específicos. Os saldos são mantidos até o total cumprimento de determinadas obrigações contratuais por parte dos fornecedores. Após seu reconhecimento inicial, esses investimentos são mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros (vide nota explicativa nº 7).
4.2.5 Clientes
Corresponde aos valores a receber de clientes pela venda de energia, liquidação de energia na CCEE, prestação de serviços e uso do sistema de transmissão. Estão reconhecidos com base no regime de competência, atualizados quando aplicável e contratualmente exigido (vide nota explicativa nº 8).
Com a adoção do CPC 48 – instrumentos financeiros, a Companhia passou a aplicar o novo modelo de perdas esperadas, onde considera todos os eventos de perdas possíveis ao longo da vida de seus recebíveis.
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4.2.6 Ativo da RBSE - concessões de serviço público
O contrato de concessão nº 057/2001 foi prorrogado até dezembro de 2042 nos termos da Lei 12.783/2013, garantindo à Companhia o direito incondicional ao recebimento dos valores relativos a reversão dos investimentos não amortizados, cujos valores são determináveis conforme condições previstas na Portaria ANNEL nº 120/16. Este ativo financeiro é formado pelo fluxo de caixa regulamentado na Nota Técnica ANEEL nº 336/2016. Os ativos financeiros registrados sob a rubrica “Ativo da RBSE - concessões de serviço público”, a partir de 1º de janeiro de 2018, passaram a ser mensurados a valor justo por meio de resultado, em conformidade com o CPC 48. Os efeitos da adoção inicial foram reconhecidos diretamente no patrimônio líquido (vide nota explicativa nº 9).
4.2.7 Ativo contratual - concessões de serviço público
Com emissão do CPC 47/IFRS 15, vigente a partir de 1º de janeiro de 2018, a Companhia julgou adequado, em razão, principalmente, das condições estabelecidas para os recebimentos gerados pelos seus contratos de transmissão de energia elétrica, que a contabilização desses contratos seja efetuado de acordo com os critérios determinados por essa nova norma.
Antes da adoção do CPC 47/IFRS 15, a Companhia classificava a infraestrutura de transmissão como ativo financeiro, com base no ICPC 01 (R1)/IFRIC 12, e mensurava a custo amortizado.
De acordo com o CPC 47/IFRS 15, os direitos originados pelo cumprimento das obrigações de desempenho estabelecidas contratualmente, que não sejam incondicionais, devem ser classificados como ativo de contrato.
Em razão das condicionantes impostas pela ANEEL para os recebimentos dos direitos gerados pelos contratos de transmissão de energia elétrica, a Companhia passou a classificar esses ativos na rubrica ativo contratual.
Além da alteração na classificação dos ativos de transmissão de energia elétrica, foi alterado, também, o processo de determinação dos valores das receitas relativas aos contratos de transmissão. A partir de 01 de janeiro de 2018, as receitas de construção e de operação e manutenção, que antes eram registradas com base nos custos incorridos e com margem zero, agora estão sendo contabilizadas com base no custo projetado acrescido de margem projetada.
As margens projetadas são obtidas pelas diferenças entre os custos projetados para a construção, operação e manutenção e o valor presente da projeção dos recebimentos futuros que a ANEEL determina: Receita Anual Permitida – RAP e a projeção da indenização dos bens reversíveis no final da concessão.
A taxa utilizada para descontar as projeções de recebimentos futuros é a NTN-B Principal da data de assinatura dos contratos, com o vencimento mais próximo do final das concessões.
A movimentação da conta ativo contratual está demonstrada na nota explicativa nº 9.
Os direitos gerados pela indenização dos ativos da concessão 057/2001 - RBSE/Ke, em razão das suas características, continuaram classificados no ativo financeiro, mensurado a valor justo, conforme determina o CPC 48/IFRS 9 – Instrumentos Financeiros.
4.2.8 Ativo e passivo fiscal diferido
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social sobre o lucro líquido.
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O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente quando há previsão da existência de bases tributáveis, para as quais as diferenças temporárias e os prejuízos possam ser compensados (vide nota explicativa nº 13).
4.2.9 Investimentos societários
Nas demonstrações financeiras individuais, os investimentos da Companhia em sociedades controladas e/ou controladas em conjunto são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial (MEP), conforme CPC 18 (R2), reconhecido no resultado do exercício como receita (ou despesa) operacional (vide nota explicativa nº 14).
Para efeitos do cálculo da equivalência patrimonial, ganhos ou transações a realizar entre a Companhia e suas investidas e equiparadas, são eliminados na medida da participação da Companhia. Quando necessário, as práticas contábeis das controladas e/ou controladas em conjunto são ajustadas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia.
Os dividendos recebidos provenientes desses investimentos societários são registrados como redução do valor dos respectivos investimentos.
4.2.10 Imobilizado
O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação e, quando aplicável, reduzido ao valor de recuperação (vide nota explicativa nº 15), conforme o CPC 27 (Ativo Imobilizado). Os ativos das concessões de transmissão foram reconhecidos na contabilidade societária, até 2017, como ativo financeiro, conforme a ICPC 01 (R1) e OCPC 05 e a partir de 1º de janeiro de 2018, passaram a ser reconhecidos no balanço como ativo contratual, com a adoção do CPC 47/IFRS15 (vide nota explicativa nº 9), ficando o registro como ativo imobilizado e a respectiva depreciação restrita à escrituração exigida pelo órgão regulador.
Os encargos financeiros de financiamentos obtidos, quando diretamente atribuíveis à aquisição ou à construção de ativos, são capitalizados como parte do custo desses ativos.
Os ativos de geração são depreciados pela vida útil, conforme taxa de depreciação definida pelo órgão regulador. Caso o Contrato de Concessão não previr indenização para os bens que, ao final da Concessão, não estiverem totalmente depreciados, estes são depreciados pelo prazo da concessão ou pelo prazo de vida útil, dos dois o maior.
4.2.11 Intangível
(i) Programas de computador (softwares) - os gastos inerentes à obtenção de ativos incorpóreos são reconhecidos como ativo intangível, em especial as licenças de programas de computador que são capitalizadas e amortizadas pelo tempo da licença. Os gastos associados à manutenção dos programas de computador são reconhecidos, quando incorridos, como despesa do exercício.
(ii) Ágio - o ágio resultante da aquisição de participação acionária em controladas é representado pela diferença entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição do negócio e o valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio é fundamentado em expectativas de resultado futuro e, por possuir tempo de vida definido, devido ao fato de estar relacionado com o prazo determinado nos contratos de concessão, é amortizado no prazo, na extensão e na proporção dos resultados projetados. A parcela de ágio (mais valia) alocada a ativos e passivos identificáveis é amortizada na proporção em que esses ativos e passivos são realizados.
(iii) Uso de bem público (UBP) - são os valores contratados relativos ao direito de uso de bem público para a exploração do potencial de energia hidráulica, decorrentes de contratos de concessão onerosa com a União, demonstrados ao custo amortizado e atualizados pelas taxas de juros ou índices contratuais incorridos até a data do balanço, ajustados a valor presente, com
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base em uma taxa de desconto aprovada para as empresas do Grupo Eletrobras (vide nota explicativa nº 28).
(iv) Servidões - São valores pagos às propriedades particulares, a fim de assegurar o direito de uso para realização e/ou manutenção de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelos proprietários.
4.2.12 Redução ao valor recuperável de ativos (ativos financeiros e não financeiros)
Os ativos financeiros, imobilizados e outros ativos não circulantes, inclusive o ágio e os ativos intangíveis, são revistos anualmente para verificar evidências de perdas não recuperáveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando esse for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo (vide nota explicativa nº 17).
Para fins de avaliação, os ativos são agrupados em grupos de ativos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (unidade geradora de caixa).
4.2.13 Fornecedores
A conta fornecedores registra valores a pagar com base em notas fiscais de aquisição, faturas recebidas e medições de obra, ou por estimativa, na ausência de documentação pertinente (vide nota explicativa nº 18).
4.2.14 Financiamentos e empréstimos, FIDC e debêntures
Os financiamentos e empréstimos, notas promissórias e o fundo de investimento em direitos creditórios – FIDC são reconhecidos pelo valor justo no recebimento dos recursos, líquido dos custos da transação, e passam a ser mensurados pelo custo amortizado, sendo acrescidos de encargos, juros e variações monetárias nos termos contratuais, incorridos até a data do balanço. Os financiamentos e empréstimos com vencimento até um ano são classificados como passivo circulante. Os financiamentos e empréstimos com vencimento superior a 12 meses da data do balanço são classificados no passivo não circulante (vide notas explicativas nº 19, nº 20, nº 21 e nota explicativa nº 40.3 – risco de instrumentos financeiros).
O custo dos empréstimos atribuídos à aquisição ou construção do ativo imobilizado é capitalizado como parte do custo destes ativos até o início da operação comercial. O custo dos empréstimos atribuídos aos bens que comporão o ativo contratual (contratos de concessão) é reconhecido diretamente no resultado.
4.2.15 Distribuição de dividendos
A política de reconhecimento contábil de dividendos está em consonância com as normas previstas nos CPC 25 e ICPC 08 (R1), as quais determinam que os dividendos propostos a serem pagos estejam fundamentados em obrigações estatutárias devem ser registrados no passivo circulante (vide nota explicativa nº 33).
O artigo 42, § 1º, do estatuto social da Companhia estabelece que, no mínimo, 25% do lucro líquido anual seja distribuído a título de dividendos. Desse modo, no encerramento do exercício social e após as compensações de prejuízos acumulados e as devidas destinações legais, a Companhia registra provisão equivalente ao dividendo mínimo obrigatório, no passivo circulante, e os dividendos propostos excedentes ao mínimo obrigatório, como dividendo adicional proposto, no patrimônio líquido.
Os dividendos não reclamados no prazo de três anos são revertidos em favor da Companhia, conforme previsão legal.
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4.2.16 Receitas, custos e despesas
As receitas, os custos e as despesas são contabilizados pelo regime de competência. Em outras situações, as receitas e despesas são estimadas e provisionadas conforme a melhor estimativa tendo como base critérios uniformes e regulares.
As receitas de suprimento, fornecimento de energia e energia elétrica de curto prazo são reconhecidas com base nos contratos de CCEAR, CCVEE, bilaterais e/ou montantes comercializados na CCEE. A receita de transmissão é reconhecida com base no CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente (vide nota explicativa nº 36).
A receita relativa a indenização da RBSE e parcela Ke são avaliadas a valor justo, conforme CPC 48 – instrumentos financeiros.
O resultado financeiro líquido é composto, basicamente, por juros e variações monetárias decorrentes de aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos e parcelamento de tributos. Custos de empréstimos que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos (vide nota explicativa nº 38).
4.2.17 Combinação de negócios
Nas demonstrações financeiras consolidadas, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo valor justo dos ativos transferidos e dos passivos assumidos. Qualquer excesso ao valor de aquisição é registrado como ágio. Também é mensurada a mais ou menos valia da participação adquirida em relação ao patrimônio líquido, bem como os efeitos sobre a participação pré-existente.
4.2.18 Ativos e passivos não circulantes mantidos para venda
Os ativos e passivos não circulantes são classificados como mantidos para venda quando seu valor contábil for recuperável, principalmente por meio de uma venda e quando esta venda for praticamente certa. Estes ativos são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo menos os custos de venda.
4.2.19 Novas normas contábeis
No exercício corrente, a Companhia aplicou alterações e novas interpretações às IFRSs e aos CPCs emitidos pelo IASB e pelo CPC, respectivamente, que entraram obrigatoriamente em vigor no exercício iniciado em 1º de janeiro de 2019. O impacto da adoção do CPC 06 (R2) e do ICPC 22 é divulgado a seguir. As demais normas não tiveram impacto significativo nas políticas contábeis da Companhia e não demandaram ajustes retroativos.
a) CPC 06 (R2)/ IFRS 16 – Leases (arrendamentos)
A Companhia adotou o CPC 06 (R2) / IFRS 16 de forma retroativa a partir de 1º de janeiro de 2019, mas não reapresentou as informações comparativas para o período de apresentação de 2018, conforme permitido pelas disposições específicas de transição da norma. As reclassificações e os ajustes decorrentes das novas regras de arrendamento são, portanto, reconhecidos no balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2019, em contrapartida a lucros acumulados nessa mesma data.
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O quadro abaixo demonstra o impacto da adoção inicial do CPC 06 (R2) / IFRS 16 nas informações contábeis, em 1º de janeiro de 2019:
Ativo PassivoAtivo de direito de uso 52.655 - Passivo de arrendamento - 52.655
ConsolidadoAdoção em 01.01.2019
As variações de 2019, no ativo de direito de uso estão apresentadas na nota explicativa nº 15 - Imobilizado. As variações no passivo de arrendamento são apresentadas na nota explicativa nº 22.
b) ICPC 22 - Incerteza sobre Tratamento de Tributos sobre o Lucro (IFRIC 23 - Uncertainty over Income Tax Treatments)
Esta Interpretação esclarece como aplicar os requisitos de reconhecimento e mensuração do CPC 32 quando há incerteza sobre os tratamentos do imposto de renda sobre o lucro. A Interpretação requer que a Companhia: (1) determine se posições fiscais incertas são avaliadas separadamente ou como um grupo; e (2) avalie se é provável que a autoridade fiscal aceite a utilização de tratamento fiscal incerto, ou proposta de utilização pela Companhia. Em caso positivo, a entidade deve determinar sua posição fiscal e contábil em linha com o tratamento fiscal utilizado ou a ser utilizado nas suas declarações de imposto de renda. Em caso negativo, a Companhia deve refletir o efeito da incerteza na determinação da sua posição fiscal e contábil. A Companhia avaliou os requerimentos da norma e não identificou impactos quando da sua adoção em 1º de janeiro de 2019.
NOTA 5 – ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOS
Na preparação das demonstrações financeiras, a Administração utilizou julgamentos e estimativas que afetam a aplicação das políticas contábeis e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente.
5.1 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL (IMPAIRMENT) DE ATIVOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS
A Companhia verifica se há evidência objetiva de que o ativo imobilizado, o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros não são recuperáveis. Um ativo ou grupo de ativos é considerado como não recuperável e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e se aquele evento (ou eventos) de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo ou grupo de ativos financeiros.
Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo.
Para fins de avaliação, os ativos são agrupados em grupos de ativos para os quais existem fluxos de caixa identificáveis separadamente (unidade geradora de caixa), vide nota explicativa nº 17.
5.2 ATIVO CONTRATUAL DA CONCESSÃO
Refere-se ao ativo contratual a receber pela Companhia no âmbito das concessões de transmissão de energia elétrica. O ativo contratual inclui ainda a indenização que será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
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A rubrica “ativo contratual – concessões de serviço público” refere-se ao ativo contratual a receber pela Companhia e controladas no âmbito das concessões de transmissão de energia elétrica, decorrente da aplicação do modelo financeiro. São classificados no ativo circulante e não circulante, considerando a expectativa de recebimento dos valores envolvidos, tendo como base a data do final das concessões.
Considerando a natureza do ativo contratual, classificado como recebível, a infraestrutura construída será recebida através de dois fluxos de caixa:
(i) A parcela dos investimentos que será amortizada com o recebimento das RAPs que serão faturadas para os usuários do sistema é classificada entre curto e longo prazo, considerando a expectativa de recebimento destes valores, tendo por base a data de encerramento das concessões;
(ii) A parcela dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da concessão foi classificada como um ativo contratual indenizável, a ser recebida diretamente do Poder Concedente ou de quem ele delegar essa tarefa. Este ativo contratual está registrado pelo valor presente do direito e é calculado com base no valor residual dos ativos construídos pertencentes à infraestrutura que serão indenizados pelo Poder Concedente.
5.3 CONTRATOS ONEROSOS
Representam os compromissos compulsórios contratados pela Companhia referentes à compra de energia elétrica, cujos custos excedem os benefícios econômicos que se esperam. O montante relativo ao período de longo prazo está reconhecido a valor presente, com base em taxa de desconto pós-impostos (WACC pós-tax) aprovada pela Administração.
A estimativa crítica na determinação do montante de provisão para a venda futura do contrato é o preço médio marginal dos contratos realizados no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) a partir dos leilões de energia nova (LEN), aprovado pelo Grupo Eletrobras como premissa para o cálculo da provisão do contrato oneroso, exclusivamente para fins contábeis.
5.4 PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada. São reconhecidas quando um evento passado gerou uma obrigação futura, com probabilidade de saída de recursos, e seu valor pode ser estimado com segurança. Dessa forma, o valor constituído como provisão é a melhor estimativa de liquidação de uma provável obrigação na data das demonstrações financeiras, levando em consideração os riscos e as incertezas relacionadas.
Os ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto se a Companhia avaliar que o ganho é líquido e certo, não sendo mais cabíveis decisões judiciais desfavoráveis sobre esses ativos.
Os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente quando o desembolso de caixa é tido como provável. Quando o passivo for classificado como possível, são apenas divulgados nas demonstrações financeiras (vide nota explicativa nº 26).
5.5 BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO
5.5.1 Plano de complementação de aposentadoria e pensão
A Companhia patrocina planos de aposentadoria e pensão, administrado pela Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social (ELOS), que provê a seus empregados pensões e outros benefícios pós-emprego (vide nota explicativa nº 32).
O passivo reconhecido no balanço patrimonial relacionado aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definida na data do balanço menos o valor de mercado dos ativos do plano, ajustado:
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(i) Por ganhos e perdas atuariais; (ii) Pelas regras de limitação do valor do ativo apurado; e (iii) Pelos requisitos de fundamentos mínimos.
A obrigação do benefício é calculada anualmente por atuários independentes usando o método de crédito unitário projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras de caixa, usando-se as taxas de juros condizentes com o rendimento de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão.
As dívidas contratadas referem-se aos requisitos de fundamentos mínimos e são consideradas na determinação de um passivo adicional referente a contribuições futuras que não serão recuperáveis.
Os ganhos e perdas atuariais, decorrentes de ajustes com base na experiência e nas mudanças das premissas atuariais, são debitados ou creditados diretamente ao patrimônio líquido em outros resultados abrangentes no período em que ocorrerem. Para o plano de contribuição definida, a Companhia paga contribuições à Fundação Elos em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias.
As principais premissas utilizadas para identificar a exposição futura do plano foram:
(i) Taxa de juros de desconto atuarial; (ii) Taxa média de inflação anual; (iii) Taxa de crescimento dos salários; (iv) Probabilidade de aposentadoria; (v) Variáveis demográficas (mortalidade e invalidez).
5.5.2 Plano de benefícios de assistência médica aos aposentados
A Companhia mantém programa de assistência médica aos empregados aposentados por invalidez e seus dependentes, durante os primeiros 5 (cinco) anos, sem que o vínculo empregatício com a Companhia tenha cessado (vide nota explicativa nº 32).
Para os empregados que aderiram ao Plano Aposentadoria Extraordinária (PAE) em 2017 e ao Plano de Demissão Consensual (PDC) em 2018, a Companhia criou um programa de assistência à saúde nos mesmos moldes do plano mantido aos empregados, incluindo seus dependentes, por um prazo de 5 (cinco) anos, a partir do desligamento. Para os empregados que aderiram ao Plano de Demissão Consensual (PDC) em 2019, a Companhia criou um programa de assistência à saúde nos mesmos moldes do plano mantido aos empregados, incluindo seus dependentes, por um prazo de 3 (três) anos, a partir do desligamento.
As principais premissas utilizadas para identificar a exposição futura foram:
(i) Taxa de juros de desconto atuarial; (ii) Taxa média de inflação anual; (iii) Taxa de crescimento dos custos médicos; (iv) Variáveis demográficas (mortalidade e invalidez).
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NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Prática contábil: notas explicativas nº 4.2.2 e nº 4.2.3.
Caixa e equivalentes de caixa 2019 2018 2019 2018
Caixa e depósitos bancários à vista 9.222 25.184 9.310 25.591 Aplicações financeiras - - 24.127 18.742 Total 9.222 25.184 33.437 44.333
Controladora Consolidado
Títulos e valores mobiliários 2019 2018 2019 2018
Banco do Brasil - Fundo FAE 45.162 113.497 45.162 113.497 Banco do Brasil - Fundo FAE 2 586.397 321.890 586.397 321.890 CEF - FI Caixa Extramer VI 186.565 156.119 186.565 156.119
Total 818.124 591.506 818.124 591.506
Controladora Consolidado
Até 31 de dezembro de 2019, a rentabilidade bruta média da Companhia nas aplicações financeiras atingiu 6,80% ou 100,64% da IRF-M. A exposição da Companhia aos riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa nº 40. As receitas financeiras dessas aplicações estão registradas no resultado financeiro (vide nota explicativa nº 38). Os recursos aplicados em títulos e valores mobiliários são mantidos com a finalidade de satisfazer compromissos de curto prazo da Companhia.
NOTA 7 – CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.4.
A seguir, as cauções e depósitos vinculados são apresentados por natureza:
2019 2018 2019 2018Circulante
Caixa Econômica Federal (a) - 100.652 - 100.652 Banco do Brasil (b) 669 92 669 92 Outros - 3 - 3
Subtotal 669 100.747 669 100.747
Não circulanteBanco do Brasil (b) 39.948 37.944 39.948 37.944 Caixa Econômica Federal (b) 49.335 18.090 49.335 18.090 Bradesco (b) - - 26.626 27.034 CCB Brasil - 307 - 307 FIDC Infinity DI - cotas subordinadas e QMM (c) 66.424 68.959 66.424 68.959
Subtotal 155.707 125.300 182.333 152.334
156.376 226.047 183.002 253.081
Controladora Consolidado
(a) Constituição de Escrow Account junto ao BNDES, para garantia parcial aos contratos de financiamento de longo prazo firmados pelas SPEs Eólica Hermenegildo I S.A., Eólica Hermenegildo II S.A., Eólica Hermenegildo III S.A. e Eólica Chuí IX S.A. Tais SPEs foram transferidas à Eletrobras em 29 de dezembro de 2017. Em 2019 não há mais o compromisso. (b) Os valores das rubricas referem-se à constituição da conta reserva de garantia dos contratos de financiamento, conforme cláusulas contratuais. (c) Os valores da rubrica “FIDC Infinity DI - cotas subordinadas e QMM”, constituição de Quantidade Mínima Mensal de direitos creditórios objeto da cessão incondicionada, destinam-se a constituir reserva para amortização das cotas seniors e despesas do fundo.
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O detalhamento das cauções e fundos vinculados é apresentado a seguir:
Instituição financeira Tipo de aplicação Indexador 2019 2018 2019 2018
Banco do Brasil Fundo FAE IRF-M1 40.617 38.036 40.617 38.036 CCB Brasil CDB CDI - 307 - 307 Bradesco Fundo de Investimento Bradesco CDI - - 26.626 27.034 Caixa FI Master Soberano RF LP CDI 66.424 68.959 66.424 68.959 Caixa FI Caixa Extramer VI IRF-M1 49.335 118.742 49.335 118.742 Outras Outras aplicações - - 3 - 3
156.376 226.047 183.002 253.081
Controladora Consolidado
A exposição da Companhia aos riscos de taxas de juros e análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa nº 40. As receitas financeiras relativas às cauções e aos depósitos vinculados estão registradas no resultado financeiro (vide nota explicativa nº 38).
NOTA 8 – CLIENTES
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.5.
A composição do saldo da conta clientes, por natureza e vencimento, é demonstrada a seguir:
8.1 COMPOSIÇÃO POR NATUREZA
2018Vincendas Vencidas Total Total
Uso da rede elétrica e conexão (a) 120.001 16.071 136.072 154.235 Energia elétrica de curto prazo (b) 29.693 6.506 36.199 29.124 Suprimento de energia (c) 98.700 142 98.842 84.500 Outros 845 332 1.177 - (-) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa
- (6.506) (6.506) (16.746)
249.239 16.545 265.784 251.113
Controladora2019
2018Vincendas Vencidas Total Total
Uso da rede elétrica e conexão (a) 126.554 16.885 143.439 161.791 Energia elétrica de curto prazo (b) 29.693 6.506 36.199 29.124 Suprimento de energia (c) 99.383 142 99.525 85.096 Outros 845 332 1.177 - (-) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa
- (6.798) (6.798) (17.038)
256.475 17.067 273.542 258.973
Consolidado 2019
(a) Créditos a receber decorrentes do uso do sistema de transmissão, pelos usuários conectados à rede básica, bem como compartilhamento das instalações com empresas que conectam suas redes nas subestações da Companhia. (b) Créditos a receber decorrentes da liquidação da venda estimada de energia na CCEE/curto prazo. (c) Créditos a receber decorrentes da venda de energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Os saldos mantidos com partes relacionadas estão detalhados na nota explicativa nº 25.
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8.2 COMPOSIÇÃO POR VENCIMENTO
2018
VincendasVencidas
até 90 dias
Vencidas há mais de
90 dias Total Total
Clientes 249.239 5.301 17.750 272.290 267.859 (-) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa
- - (6.506) (6.506) (16.746)
249.239 5.301 11.244 265.784 251.113
2019Controladora
2018
VincendasVencidas
até 90 dias
Vencidas há mais de
90 diasTotal Total
Clientes 256.475 6.115 17.750 280.340 276.011 (-) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa
- (292) (6.506) (6.798) (17.038)
256.475 5.823 11.244 273.542 258.973
2019Consolidado
As exposições a riscos são divulgadas na nota explicativa nº 40.
8.3 MOVIMENTAÇÃO DAS PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
A movimentação das perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa está apresentada abaixo:
2019 2018 2019 2018
Saldo inicial 16.746 16.559 17.038 16.559 Aquisição de controle de investidas - - - 270 Provisões 397 1.588 397 1.610 Reversões (10.637) (1.401) (10.637) (1.401) Saldo final 6.506 16.746 6.798 17.038
Controladora Consolidado
NOTA 9 - CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO - TRANSMISSÃO
Prática contábil: nota explicativa nº 1.6, nº 4.2.6, nº 4.2.7 e nº 5.2.
Os contratos de concessão de transmissão da Companhia e controladas eram apresentados, até 31 de dezembro de 2017, como ativo financeiro, no âmbito da Interpretação Técnica ICPC 01 (R1) e OCPC 05. A partir de 1º de janeiro de 2018, com a adoção do CPC 47/IFRS 15, passaram a ser reconhecidos como ativo contratual, detalhado na nota explicativa nº 9.2, com exceção dos ativos de concessão nº 057/2001 RBSE/Ke, que estão classificados como ativo financeiro a valor justo, conforme o CPC 48/IFRS 9 – Instrumentos Financeiros, compreendido na nota explicativa nº 9.1.
Para a RBSE/Ke, a mensuração inicial considerou taxa de desconto semelhante à NTN-B. Após avaliação, a Companhia alterou a taxa de desconto para uma taxa próxima à taxa de remuneração regulatória (vide nota explicativa nº 1.6).
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2019 2018 2019 2018Ativo da RBSE (Reclassificado) (Reclassificado)
Ativo de concessão amortizável RAP RBSE/Ke 1.880.396 2.013.634 1.880.396 2.013.634 Subtotal 1.880.396 2.013.634 1.880.396 2.013.634
Ativo ContratualAtivo de concessão amortizável RAP 1.207.197 1.240.549 1.679.357 1.665.783 Ativo de concessão indenizável 265.208 251.311 378.427 378.342 Subtotal 1.472.405 1.491.860 2.057.784 2.044.125
Total ativos de concessão 3.352.801 3.505.494 3.938.180 4.057.759
Controladora Consolidado
9.1 CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO - ATIVO FINANCEIRO
A mutação da conta “ativo da RBSE – concessão do serviço público” é apresentada como segue:
ConsolidadoAtivo da RBSE - concessões de serviço público RBSE Ke
Demais Contratos Total Total
Saldo em 31.12.2017 1.670.706 474.334 1.305.383 3.450.423 3.460.118 Adoção inicial CPC 47 (transferência para ativo contratual) - - (1.305.383) (1.305.383) (1.315.078) Adoção inicial CPC 48(impacto no patrimônio líquido) 184.974 (129.058) - 55.916 55.916
Saldo em 01.01.2018 1.855.680 345.276 - 2.200.956 2.200.956 Atualizações (receita financeira) 185.817 30.993 - 216.810 216.810 Ajuste Fair Value (44.974) 58.394 - 13.420 13.420 Recebimentos (RAP) (417.552) - - (417.552) (417.552)
Saldo em 31.12.2018 1.578.971 434.663 - 2.013.634 2.013.634 Atualizações (receita financeira) 176.135 33.269 - 209.404 209.404 Ajuste Fair Value (64.920) 64.498 - (422) (422) Recebimentos (RAP) (342.220) - - (342.220) (342.220)
Saldo final em 31.12.2019 1.347.966 532.430 - 1.880.396 1.880.396
Circulante 201.325 - - 201.325 201.325 Não circulante 1.146.641 532.430 - 1.679.071 1.679.071
Controladora
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9.2 CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO - ATIVO CONTRATUAL
A mutação da conta “ativo contratual” é apresentada como segue:
Ativo contratual - concessões de serviço público Controladora Consolidado
Adoção inicial CPC 47 (transferência do ativo financeiro) 1.305.383 1.315.078 Adoção inicial CPC 47 (impacto no patrimônio líquido) 217.309 183.130 Saldo em 01.01.2018 1.522.692 1.498.208 (+) Receita de construção 45.411 45.519 (+) Receita financeira 99.590 107.868 (+) Aquisição de controle da SPE TSBE - 583.203 (-) Amortização do ativo contratual (175.833) (190.673) Saldo em 31.12.2018 1.491.860 2.044.125 (+) Receita de construção 67.922 67.922 (+) Receita financeira 96.480 142.151 (+) Adoção inicial CPC 47 (impacto no patrimônio líquido) - 34.971 (-) Amortização do ativo contratual (183.857) (222.596) (-) Alienação da investida SPE Paraíso - (8.789) Saldo final em 31.12.2019 1.472.405 2.057.784
Circulante 95.521 108.045 Não circulante 1.376.884 1.949.739
NOTA 10 – DIVIDENDOS A RECEBER
Os valores apresentados abaixo se referem às estimativas dos dividendos mínimos obrigatórios a serem destinados pelas investidas e estão baseados no lucro líquido constante nos Demonstrativos de Resultados das investidas em 31 de dezembro de 2019.
2019 2018Sociedades de Propósito Específico (SPE's)
TSLE 51,00% 8.065 8.694 Uirapuru* - - 2.583
8.065 11.277
*A participação detida pela Companhia na SPE Uirapuru foi transferida para a Eletrobras.
% de participação
Controladora
NOTA 11 – TRIBUTOS A RECUPERAR
A composição dos tributos recuperáveis é apresentada como segue:
2019 2018 2019 2018
ICMS 2.788 4.054 2.788 4.054 PIS 65 - 101 218 COFINS 322 1 488 850 Contribuição Social 2.800 2.080 3.344 2.119 Imposto de Renda 18.276 14.772 19.658 16.172 Outros 1.211 906 1.306 972
25.462 21.813 27.685 24.385
Circulante 24.781 20.652 26.928 23.148 Não circulante 681 1.161 757 1.237
Controladora Consolidado
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NOTA 12 – OUTROS ATIVOS
A composição dos demais ativos é apresentada a seguir:
2019 2018 2019 2018Partes relacionadas 22.047 10.784 20.647 7.472 Depósitos vinculados a litígios 110.830 96.007 111.234 96.007 Ordem de dispêndios a reembolsar 24.467 24.919 24.467 24.919 Repactuação do risco hidrológico 18.565 20.572 18.565 20.572 Serviços prestados a terceiros 31.618 31.628 30.217 31.628 Concessão 001/2015 - 134.730 - 134.730 Créditos diversos 12.967 4.556 15.550 5.791
220.494 323.196 220.680 321.119
Circulante 55.637 45.469 55.419 44.243 Não circulante 164.857 277.727 165.261 276.876
Controladora Consolidado
A rubrica “Concessão nº 001/2015”, em 2018, inclui o montante dos investimentos realizados para a implantação do empreendimento do Lote A – Leilão ANEEL nº 004/2014. Em 2019, os investimentos foram alienados (vide nota explicativa nº 37).
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NOTA 13 – TRIBUTOS DIFERIDOS
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.8.
Os valores do Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL são provenientes de diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis. Os valores estão demonstrados como segue:
2019 2018 2019 2018Ativo não circulantePrejuízo fiscal e base negativa de CSLL
Imposto de Renda - - - 24.042 Contribuição Social - - - 8.660
- - - 32.702 Diferenças temporárias
Provisões cíveis e fiscais 57.411 22.834 57.411 22.834 Provisões trabalhistas 50.321 36.604 50.321 36.604 Benefício pós-emprego - atuarial 125.222 104.719 125.222 104.719 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 18.339 11.000 18.339 11.000 Amortização ágio sobre o investimento 15.271 13.431 15.271 13.431 Valor recuperável de ativos (impairment ) 26.887 38.370 26.887 38.370 Provisão para perdas em investimentos 219.173 152.147 219.173 152.147 Plano aposentadoria extraordinária 1.330 2.211 1.330 2.211 Plano de demissão consensual 6.385 5.069 6.385 5.069 Provisão para penalidades regulatórias 15.615 15.615 15.615 15.615 Outras diferenças temporárias 10.135 9.148 10.135 9.148
546.089 411.148 546.089 411.148 546.089 411.148 546.089 443.850
Passivo não circulanteAmortização ágio sobre o investimento 42.151 42.151 42.151 42.151 Depreciação acelerada usinas 213.777 180.428 213.777 180.428 Atualização de depósito judicial 12.232 10.487 12.232 10.487 Benefício pós-emprego - atuarial 17.956 17.956 17.956 17.956 Ganho com aquisição de controle de investida 52.690 52.746 52.690 52.746 Receita societária da transmissão 543.340 588.917 543.466 588.917 Outras diferenças temporárias 12.991 1.887 12.991 1.887
895.137 894.572 895.263 894.572
Tributos diferidos líquidos (349.048) (483.424) (349.174) (450.722)
Ativo não circulante líquido - - - 32.702 Passivo não circulante líquido 349.048 483.424 349.174 483.424
Controladora Consolidado
A expectativa de compensações dos ativos e passivos fiscais diferidos é a seguinte:
AnoAtivo fiscal
diferidoPassivo fiscal
diferido2020 35.398 23.578 2021 22.870 45.637 2022 22.870 45.637 2023 22.870 45.637 2024 22.603 45.637 2025 21.361 45.637
Após 2025 398.117 643.500
Total 546.089 895.263
Consolidado
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NOTA 14 – INVESTIMENTOS
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.9.
A Companhia participa de projetos de infraestrutura do setor elétrico em sociedades controladas e em empresas controladas em conjunto, cujos montantes investidos são apresentados nos quadros abaixo.
Por restrição das normas de contabilidade, tais investimentos são classificados em rubricas distintas, conforme determinam os CPC 18 (R2) - Investimentos e CPC 39 - Instrumentos Financeiros.
14.1 INVESTIMENTOS (CONTROLADORA)
Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s) Segmento % Part.
Demais Acionistas %
Área de atuação
Início da construção
Início da operação
Término da concessão
Empresas Consolidadas
Livramento1 Geração 78,00% Brasil Energia 22,00% RS 2012 2013 2047
TSBE2 Transmissão 100,00% - - PR/SC/RS 2012 2014 2042Empresas não Consolidadas
SUEZ 40,00%CHESF 20,00%Mizha 20,00%
Fronteira Oeste3 Transmissão 51,00% CEEE 49,00% SC/RS 2014 2016 2044Neoenergia 50,56%Furnas 24,72%
TSLE Transmissão 51,00% CEEE 49,00% RS 2012 2014 2042
2046Geração
2013 2043ESBR RO20,00%Geração 2009
MT/PATeles Pires Participações 24,72% 2011 2015
(1) Em operação comercial 25,22 MW correspondendo ao parque Ibirapuitã. A suspensão da operação dos demais parques está em
discussão judicial, em virtude de sinistro ocorrido em 12/2014. (2)
Em 20/11/2019, o Conselho de Administração aprovou o protocolo e justificativa de incorporação da TSBE. A efetivação da incorporação será realizada em Assembléia Geral Extraordinária a ser convocada, após a obtenção de todas as anuências necessárias. (3)
Em operação o seccionamento LT Alegrete 1 – Santa Maria (1,95 km2), LT Foz do Chapecó-Pinhalzinho (36 km2), LT Santo Ângelo-Maçambará (199 km2), SE Pinhalzinho 2 (450 MVA2) e ampliação SE Santa Maria 3 (166 MVA2). Os demais empreendimentos estão em construção.
14.2 INVESTIMENTOS NAS EMPRESAS CONTROLADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO
Participação societária permanente 2019 2018Controladas 380.176 358.758 Controladas em conjunto 2.057.676 2.118.975 Outros 5.363 5.366
Total 2.443.215 2.483.099
Controladora
14.3 COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS E APORTES DE RECURSOS
2019 2018
Participações societárias (nota 14.4) 2.443.215 2.483.099 Adiantamento para futuro aumento de capital (nota14.6) 113.515 189.354
2.556.730 2.672.453
Controladora
2 Informação não revisada por nossos auditores independentes.
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14.4 MOVIMENTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (CONTROLADORA)
Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s)
Saldos em 31.12.2018
Adições/ baixas
Resultado participação
societáriaAmortização
ágio/mais valia
Realização Mais
Valia/Menos Valia
Reclas. passivo a
descoberto de investidas
Destin./ ajuste de
dividendos
Provisão/ reversão
perdas em investimentos
Alienação de participação
societáriaSaldos em
31.12.2019 (3)
Em operaçãoControladasLivramento (1) 41.528 - (10.554) (7.280) (218) 10.554 - - - 34.030 TSBE 317.230 - 28.916 - - - - - - 346.146 Controladas em conjuntoESBR 1.488.223 168.600 (19.150) - - - - (217.252) - 1.420.421 Teles Pires Participações 358.070 27.981 (15.773) - - - - 6.666 - 376.944 TSLE 233.594 - (19.146) - - - 195 - - 214.643 Em fase pré-operacionalControladasParaíso (2) - 8.248 (803) - - (3.720) - - (3.725) - Controladas em conjuntoFronteira Oeste 39.088 13.005 (19.872) - - - - 13.447 - 45.668 Outros investimentos 5.366 (3) - - - - - - - 5.363
Total 2.483.099 217.831 (56.382) (7.280) (218) 6.834 195 (197.139) (3.725) 2.443.215 (1) O montante aplicado relativo a ações resgatáveis está demonstrado na nota explicativa nº 14.5. (2) SPE Paraíso alienada em 14 de agosto de 2019, conforme nota explicativa nº 1.5. (3) O montante aplicado referente ao adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) está demonstrado na nota explicativa nº 14.6.
As principais variações no resultado de equivalência patrimonial dos investimentos em participações societárias, em 2019, estão a seguir demonstradas:
Livramento Holding: o resultado negativo de equivalência, na ordem de R$ 10.554 decorre, basicamente, do reajuste dos valores a pagar de ressarcimento por geração reduzida, constituição de provisão relativo ao custo de uso do sistema de transmissão dos parques eólicos sinistrados e provisão de impairment sobre o ativo imobilizado.
ESBR: o resultado negativo de equivalência, no montante de R$ 19.150 decorre, basicamente, da reversão do impairment sobre o ativo imobilizado, energia comprada para revenda e encargos financeiros com empréstimos e financiamentos. A provisão para perdas em investimentos, no montante de R$ 217.252, decorre das diferenças entre as premissas adotadas pela companhia para o teste de recuperabilidade dos ativos e as premissas adotadas pela investida.
Teles Pires Participações: o resultado negativo de equivalência, no valor de R$ 15.773 decorre, basicamente, da energia comprada para revenda e encargos financeiros com empréstimos e financiamentos.
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TSLE: o resultado negativo na equivalência de R$ 19.146 decorre, basicamente, do custo de emergência devido à queda de torres e encargos financeiros com empréstimos e financiamentos.
De modo geral, os impactos registrados com provisões para perdas nos balanços das empresas investidas poderão ser revertidos, total ou parcialmente, caso as condições econômicas apresentem melhoras e/ou a produção de energia ocorra conforme a garantia física.
(1) O montante aplicado relativo a ações resgatáveis está demonstrado na nota explicativa nº 14.5. (2) O montante aplicado referente ao adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) está demonstrado na nota explicativa nº 14.6.
As principais variações no resultado de equivalência patrimonial dos investimentos
Livramento Holding: o resultado positivo de equivalência na ordem de R$ 10.039 decorre, basicamente, da reversão parcial do Impairment sobre o ativo imobilizado na investida.
ESBR: o resultado negativo de equivalência no montante de R$ 234.561 decorre, basicamente, do aumento de depreciações e da despesa com energia comprada na Investida, onde os baixos valores de GSF e elevados PLDs verificados a partir de abril de 2018 contribuíram para elevadas exposições negativas na CCEE. Além disso, houve o reconhecimento de provisão para perdas no montante de R$ 81.558 em razão da avaliação do valor dos ativos.
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Teles Pires Participações: o resultado negativo de equivalência no valor de R$ 56.465 decorre, basicamente, dos encargos de empréstimos e financiamentos na Investida.
TSLE: o resultado positivo na equivalência de R$ 18.165 decorre, basicamente, da adoção do CPC 47/IFRS 15 no registro dos ativos de transmissão, com impacto devido ao reconhecimento das receitas (O&M, Financeira e construção), custo de construção e tributos diferidos.
De modo geral, os impactos registrados com provisões para perdas nos balanços das empresas investidas poderão ser revertidos, total ou parcialmente, caso as condições econômicas apresentem melhoras e/ou a produção de energia ocorra conforme a garantia física.
14.5 AÇÕES PREFERENCIAIS RESGATÁVEIS
A Companhia aportou recursos na SPE Livramento Holding S/A, a partir de agosto de 2013, no montante de R$ 64.310, os quais foram convertidos em 64.310.000 ações resgatáveis. Em 2017 e 2018 houve registro de impairment do montante de R$ 18.649 e R$ 45.661, respectivamente.
14.6 ADIANTAMENTOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (AFAC)
A mutação da conta é apresentada como segue:
Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s)
Saldos em 31.12.2018
Emissão de AFAC's
Transformação em ações
Saldos em 31.12.2019
Em operaçãoControladas em conjuntoESBR 168.600 72.200 (168.600) 72.200 Em fase pré-operacionalControladaParaíso (1) 7.744 391 (8.135) - Controlada em conjuntoFronteira Oeste 13.010 41.310 (13.005) 41.315
Total 189.354 113.901 (189.740) 113.515 (1) SPE Paraíso alienada em 14 de agosto de 2019, conforme nota explicativa nº 1.5.
Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s)
Saldos em 31.12.2017
Emissão de AFAC's
Transformação em ações
Saldos em 31.12.2018
Em operaçãoControladas em conjuntoESBR 367.200 69.000 (267.600) 168.600 Em fase pré-operacionalControladaParaíso 6.893 851 - 7.744 Controladas em conjuntoFronteira Oeste 37.467 13.005 (37.462) 13.010
Total 411.560 82.856 (305.062) 189.354
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14.7 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS RESUMIDAS DAS EMPRESAS CONTROLADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO
Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s)
Caixa e equivalente
de caixa Outros ativos Outros
Imobilizado, Intangível e
InvestimentosEmpréstimos e financiamentos
Outros passivos
Empréstimos e financiamentos
Outros passivos
ControladasLivramento 4.342 2.067 4.671 148.019 159.099 3.477 2.719 32.067 189.218 (68.382) 159.099 TSBE 19.873 29.143 599.109 43 648.168 20.776 28.076 147.746 105.424 346.146 648.168 Controladas em conjuntoESBR 122.422 606.459 1.304.520 19.232.356 21.265.757 446.741 479.396 10.035.991 1.148.330 9.155.299 21.265.757Fronteira Oeste 22.173 4.649 145.614 14 172.450 - 1.895 - 81.010 89.545 172.450 Teles Pires Participações 43.031 116.614 417.571 4.670.068 5.247.284 159.499 164.059 2.274.718 1.106.860 1.542.148 5.247.284 TSLE 17.073 46.593 930.468 2.583 996.717 29.386 28.053 360.282 158.454 420.542 996.717
Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s)
Caixa e equivalente
de caixa Outros ativos Outros
Imobilizado, Intangível e
InvestimentosEmpréstimos e financiamentos
Outros passivos
Empréstimos e financiamentos
Outros passivos
ControladasLivramento 3.725 2.349 3.402 159.904 169.380 3.540 4.700 35.422 180.569 (54.851) 169.380 Paraíso 36 5 9.100 5 9.146 - 5.122 - 7.744 (3.720) 9.146 TSBE 15.388 31.904 583.061 51 630.404 22.452 12.890 166.345 111.487 317.230 630.404 Controladas em conjuntoESBR 95.767 479.533 1.482.242 19.362.325 21.419.867 402.315 487.343 10.409.556 1.712.606 8.408.047 21.419.867Fronteira Oeste 1.273 14.386 135.747 - 151.406 - 22.886 - 25.510 103.010 151.406 Teles Pires Participações 27.857 139.167 370.502 4.803.349 5.340.875 159.213 215.696 2.417.310 1.055.966 1.492.690 5.340.875 TSLE 25.017 134.732 885.779 2.203 1.047.731 40.758 43.431 373.614 131.902 458.026 1.047.731
Não circulante
Total
Balanços Patrimoniais – 2019
Patrimônio Líquido Total
PassivoAtivoNão Circulante Circulante Circulante
Balanços Patrimoniais – 2018
Total
Não circulante
TotalPatrimônio
Líquido
Ativo PassivoNão Circulante Circulante Circulante
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Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s)
Receita Operacional
LíquidaDespesa
OperacionalReceita
financeiraDespesa
financeira ImpairmentResultado
Operacional IR e CSLLResultado do Período
ControladasLivramento 17.041 (22.762) 635 (4.347) (6.507) (15.940) (188) (16.128) Paraíso* - (420) (383) - (803) - (803) TSBE 51.042 (13.381) 2.422 (27.231) - 12.852 (7.824) 5.028 Controladas em conjunto - ESBR 2.568.049 (2.498.757) 11.050 (980.479) 748.461 (151.676) 55.928 (95.748) Fronteira Oeste 25.809 (49.563) 409 (874) - (24.219) (14.746) (38.965) Teles Pires Participações 831.628 (670.818) 9.811 (285.650) - (115.029) 51.220 (63.809) TSLE 79.198 (43.889) 2.375 (51.587) - (13.903) 3.130 (10.773)
*Resultado da SPE Paraíso até 14 de agosto de 2019, quando da alienação, conforme nota explicativa nº 1.5.
Sociedades de Propósito Específicos (SPE´s)
Receita Operacional
LíquidaDespesa
OperacionalReceita
financeiraDespesa
financeira ImpairmentResultado
Operacional IR e CSLLResultado do Período
ControladasLivramento 22.901 (22.358) 298 (5.896) 18.510 13.455 (585) 12.870 Paraíso 108 (710) 4 (558) - (1.156) - (1.156) TSBE 45.873 (12.856) 2.384 (29.343) - 6.058 (3.617) 2.441 Controladas em conjuntoESBR 2.449.638 (2.484.897) 23.612 (1.063.924) (748.461) (1.824.032) 621.542 (1.202.490)Fronteira Oeste 33.185 (52.546) 125 (257) - (19.493) 11.909 (7.584) Teles Pires Participações 772.601 (709.397) 13.550 (316.654) - (239.900) 11.477 (228.423) TSLE 100.281 (18.931) 3.325 (57.842) - 26.833 8.787 35.620
Demonstrações de Resultados – 2019
Demonstrações de Resultados – 2018
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NOTA 15 – IMOBILIZADO
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.10.
15.1 COMPOSIÇÃO
2019 2018 2019 2018Geração
Imobilizações em serviço 2.956.488 2.956.488 3.150.789 3.151.942 (-) Depreciação acumulada (786.536) (671.277) (823.128) (702.556) Imobilizações em curso 41.398 56.265 148.868 162.628
(-) Impairment (CPC 01 (R1)) (72.642) (100.670) (190.508) (212.028) Total geração 2.138.708 2.240.806 2.286.021 2.399.986 Transmissão - Empreendimento Binacional
Imobilizações em serviço 58.086 59.040 58.086 59.040 (-) Depreciação acumulada (6.809) (5.168) (6.809) (5.168)
Total transmissão 51.277 53.872 51.277 53.872 Direito de Uso
Geração 1.773 - 1.773 - (-) Depreciação acumulada (71) - (71) - Administração 50.976 - 50.976 - (-) Depreciação acumulada (6.894) - (6.894) -
Total - Direito de Uso 45.784 - 45.784 - Administração
Imobilizações em serviço 169.245 144.926 169.510 145.196 (-) Depreciação acumulada (101.216) (91.647) (101.434) (91.838) Imobilizações em curso 12.215 20.488 12.215 20.488
(-) Obrigações especiais vinculadas à concessão (977) (977) (977) (977) Depreciação acumulada (obrigações especiais) 305 205 305 205
Total administração 79.572 72.995 79.619 73.074
Total imobilizado líquido 2.315.341 2.367.673 2.462.701 2.526.932
Controladora Consolidado
Impairment - As premissas utilizadas para avaliação de impairment, em dezembro de 2019, estão apresentadas na nota explicativa nº 17.
Imobilizado em curso na geração – a transferência para imobilizado em serviço aguarda a conclusão da unitização dos ativos, conforme previsto na resolução nº 674/2015 da ANEEL.
Garantia de financiamento – 45 (quarenta e cinco) aerogeradores dos parques eólicos Cerro Chato I, II e III, respectivamente, estão em garantia ao financiamento concedido pelo Banco do Brasil através das cédulas de crédito industrial nº 4000508-9, 4000509-7 e 4000510-0.
15.2 ENCARGOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS
Os encargos financeiros vinculados aos financiamentos são reconhecidos no ativo imobilizado durante o período de construção dos empreendimentos de energia elétrica. No período não houve encargos capitalizados no imobilizado.
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15.3 TAXAS DE DEPRECIAÇÃO
2019 2018Geração
Reservatórios, barragens e adutoras 3,64% 3,65%Edificações, obras civis e benfeitorias 3,79% 3,78%Máquinas e equipamentos 4,16% 4,12%Móveis e utensílios 6,25% 6,25%Terrenos 3,52% 3,52%
Transmissão - Empreendimento BinacionalMáquinas e equipamentos 2,72% 2,72%
Direito de Uso - IFRS 16Edificações, obras civis e benfeitorias 50,28% 0,00%Máquinas e equipamentos 10,92% 0,00%Terrenos 4,44% 0,00%
AdministraçãoEdificações, obras civis e benfeitorias 3,33% 3,33%Máquinas e equipamentos 10,02% 4,51%Veículos 14,29% 14,29%Móveis e utensílios 6,25% 6,25%
Consolidado
A Companhia adota, para os cálculos de depreciação do ativo imobilizado da geração, a regra “pelo prazo de concessão/autorização ou vida útil, dos dois, o maior”, sendo que a regra da vida útil é definida pelas taxas estabelecidas no Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), anexo à resolução normativa nº 674/2015 da ANEEL. Para cálculo da depreciação do ativo imobilizado de transmissão e da administração, a Companhia adota apenas as taxas de depreciação da ANEEL como parâmetro.
15.4 MOVIMENTAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO
31.12.2018 Adições Baixas Transferências 31.12.2019Geração
Imobilizações em serviço 2.956.488 - - - 2.956.488 (-) Depreciação acumulada (671.277) (115.259) - - (786.536) Imobilizações em curso 56.265 882 (4.725) (11.024) 41.398 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (100.670) - 28.028 - (72.642)
Subtotal 2.240.806 (114.377) 23.303 (11.024) 2.138.708 Transmissão - Empreendimento Binacional
Imobilizações em serviço 59.040 - (954) - 58.086 (-) Depreciação acumulada (5.168) (2.595) 954 - (6.809)
Subtotal 53.872 (2.595) - - 51.277 Direito de Uso - IFRS 16
Geração - 1.773 - - 1.773 (-) Depreciação acumulada - (71) - - (71) Administração - 50.976 - - 50.976 (-) Depreciação acumulada - (6.894) - - (6.894)
Subtotal - 45.784 - - 45.784 Administração
Imobilizações em serviço 144.926 - (2.050) 26.369 169.245 (-) Depreciação acumulada (91.647) (11.477) 1.908 - (101.216) Imobilizações em curso 20.488 8.680 - (16.953) 12.215 (-) Obrigações especiais vinculadas à concessão (977) - - - (977) Depreciação acumulada (obrigações especiais) 205 100 - - 305
Subtotal 72.995 (2.697) (142) 9.416 79.572
TOTAL 2.367.673 (73.885) 23.161 (1.608) 2.315.341
Controladora
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31.12.2018 Adições Baixas Transferências 31.12.2019Geração
Imobilizações em serviço 3.151.942 - - (1.153) 3.150.789 (-) Depreciação acumulada (702.556) (120.618) - 46 (823.128) Imobilizações em curso 162.628 882 (4.725) (9.917) 148.868 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (212.028) (6.508) 28.028 - (190.508)
Subtotal 2.399.986 (126.244) 23.303 (11.024) 2.286.021 Transmissão - Empreendimento Binacional
Em serviço 59.040 - (954) - 58.086 (-) Depreciação acumulada (5.168) (2.595) 954 - (6.809)
Subtotal 53.872 (2.595) - - 51.277 Direito de Uso - IFRS 16
Geração - 1.773 - - 1.773 (-) Depreciação acumulada - (71) - - (71) Administração - 50.976 - - 50.976 (-) Depreciação acumulada - (6.894) - - (6.894)
Subtotal - 45.784 - - 45.784 Administração
Imobilizações em serviço 145.196 - (2.056) 26.370 169.510 (-) Depreciação acumulada (91.838) (11.505) 1.909 - (101.434) Imobilizações em curso 20.488 8.680 - (16.953) 12.215 (-) Obrigações especiais vinculadas à concessão (977) - - - (977) Depreciação acumulada (obrigações especiais) 205 100 - - 305
Subtotal 73.074 (2.725) (147) 9.417 79.619
TOTAL 2.526.932 (85.780) 23.156 (1.607) 2.462.701
Consolidado
31.12.2017 Adições Baixas Transferências 31.12.2018Geração
Imobilizações em serviço 2.969.420 - (1.088) (11.844) 2.956.488 (-) Depreciação acumulada (556.510) (115.888) 896 225 (671.277) Imobilizações em curso 57.839 4.724 (17.456) 11.158 56.265 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (204.882) - 104.212 (100.670)
Total 2.265.867 (111.164) 86.564 (461) 2.240.806 Transmissão - Empreendimento Binacional
Imobilizações em serviço 59.040 - - - 59.040 (-) Depreciação acumulada (3.560) (1.608) - - (5.168)
Total 55.480 (1.608) - - 53.872 Administração
Imobilizações em serviço 81.129 - (2.561) 66.358 144.926 (-) Depreciação acumulada (47.783) (5.568) 2.439 (40.735) (91.647) Imobilizações em curso 17.977 10.632 1.081 (9.202) 20.488 Obrigações especiais vinculadas à concessão (977) - - - (977) Depreciação Acumulada (Obrigações Especiais) 166 39 - - 205
Total 50.512 5.103 959 16.421 72.995
TOTAL 2.371.859 (107.669) 87.523 15.960 2.367.673
Controladora
87
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Companhia Fechada
31.12.2017 Adições Baixas TransferênciasAquisição de controle de investida
31.12.2018
Geração
Imobilizações em serviço 3.164.874 - (1.088) (11.844) - 3.151.942 (-) Depreciação acumulada (577.467) (126.210) 896 225 - (702.556) Imobilizações em curso 163.677 5.249 (17.456) 11.158 - 162.628 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (334.751) - 122.722 1 - (212.028)
Total 2.416.333 (120.961) 105.074 (460) - 2.399.986 Transmissão - Empreendimento Binacional
Em serviço 59.040 - - - - 59.040 Depreciação acumulada (3.560) (1.608) - - - (5.168)
Total 55.480 (1.608) - - - 53.872 Administração
Imobilizações em serviço 81.291 - (2.561) 66.357 109 145.196 (-) Depreciação acumulada (47.885) (5.602) 2.439 (40.735) (55) (91.838) Imobilizações em curso 17.977 10.632 1.081 (9.202) - 20.488 Obrigações especiais vinculadas à concessão (977) - - - (977) Depreciação Acumulada (Obrigações Especiais) 166 39 - - 205
Total 50.572 5.069 959 16.420 54 73.074
TOTAL 2.522.385 (117.500) 106.033 15.960 54 2.526.932
Consolidado
15.5 INDISPONIBILIDADE DE BENS
De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e as instalações utilizados na produção de energia elétrica são vinculados a estes serviços públicos, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão do Poder Concedente. As instalações de geração da Companhia estão demonstradas nas notas explicativas nº 2.1 e nº 2.2.
A Resolução normativa da ANEEL, nº 691/2015, disciplina a desvinculação, por iniciativa de agente setorial, de bens vinculados aos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia. A norma estabelece a obrigatoriedade de anuência prévia da ANEEL, para a desvinculação de bens vinculados aos serviços de energia elétrica, dispensando nos casos que o agente setorial constituir dossiê de desvinculação. A norma determina ainda, que os recursos da alienação mediante contrato de compra e venda já deduzidos os encargos incidentes sobre a receita de venda, sejam depositados em conta bancária vinculada, para que sejam reaplicados na concessão.
15.6 REVERSÃO DE BENS VINCULADOS À CONCESSÃO
Ao término dos contratos de concessão, todos os bens e instalações vinculados às usinas passarão a integrar o patrimônio da União. Os investimentos adicionais ao projeto básico autorizado, realizados para garantir a continuidade e a atualidade do serviço concedido, terão a parcela não amortizada ou depreciada indenizada ao término da concessão.
15.7 BENS E DIREITOS DA UNIÃO
A Companhia mantém, em registros auxiliares, o montante de R$ 5.193 a título de Bens da União sob Administração (BUSA), relativo à parte da subestação - SE Alegrete, Linha de Transmissão de 138 kV Jupiá/ Mimoso I, Linha de Transmissão de 138 kV Mimoso/Campo Grande I, Linha de Transmissão de 230 kV Assis/Londrina, Linha de Transmissão de 230 kV Londrina/Apucarana e um terreno situado no município de Capivari de Baixo/SC.
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NOTA 16 – INTANGÍVEL
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.11.
Taxa %* 2019 2018 2019 2018Intangível em serviço
Softwares 14.687 14.687 14.687 14.687 Servidões 7.059 7.059 7.392 7.392 Uso de bens públicos 25.636 25.636 25.636 25.636 Intangível - direito de concessões 242.886 242.886 461.592 461.734 Outros 199 199 341 199
290.467 290.467 509.648 509.648 (-) Amortização acumulada
Softwares 20,00% (7.387) (5.301) (7.387) (5.301) Uso de bens públicos 3,65% (6.396) (5.461) (6.396) (5.461) Intangível - direito de concessões (124.295) (116.098) (139.292) (123.597) Outros - - (1) (1)
(138.078) (126.860) (153.076) (134.360) Intangível em curso
Softwares 2.786 3.739 2.786 3.739 Servidões - 55 227 282 Outros 6.003 11.610 6.003 11.610
8.789 15.404 9.016 15.631
(-) Impairment (CPC 01 (R1)) (40.294) (46.030) (274.283) (215.709)
Total Intangível 120.884 132.981 91.305 175.210 *Taxas de amortização dos bens intangíveis.
Controladora Consolidado
A movimentação do intangível está demonstrada abaixo:
31.12.2018 Adições Baixas Transferências 31.12.2019Intangível em serviço
Softwares 14.687 - - - 14.687 Servidões 7.059 - - - 7.059 Uso de bens públicos 25.636 - - - 25.636 Intangível - direito de concessões 242.886 - - - 242.886 Outros 199 - - - 199
290.467 - - - 290.467 (-) Amortização acumulada
Softwares (5.301) (2.086) - - (7.387) Uso de bens públicos (5.461) (935) - - (6.396) Intangível - direito de concessões (116.098) (8.197) - - (124.295)
(126.860) (11.218) - - (138.078) Intangível em curso
Softwares 3.739 2.786 - (3.739) 2.786 Servidões 55 - - (55) - Outros 11.610 - (5.607) - 6.003
15.404 2.786 (5.607) (3.794) 8.789 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (46.030) - 5.736 - (40.294)
Total Intangível 132.981 (8.432) 129 (3.794) 120.884
Controladora
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31.12.2018 Adições Baixas Transferências 31.12.2019Intangível em serviço
Softwares 14.687 - - - 14.687 Servidões 7.392 - - - 7.392 Uso de bens públicos 25.636 - - - 25.636 Intangível - direito de concessões 461.734 - - (142) 461.592 Outros 199 - - 142 341
509.648 - - - 509.648 (-) Amortização acumulada
Softwares (5.301) (2.086) - - (7.387) Uso de bens públicos (5.461) (935) - - (6.396) Intangível - direito de concessões (123.597) (15.695) - - (139.292) Outros (1) - - - (1)
(134.360) (18.716) - - (153.076) Intangível em curso
Softwares 3.739 2.786 - (3.739) 2.786 Servidões 282 - - (55) 227 Outros 11.610 - (5.607) - 6.003
15.631 2.786 (5.607) (3.794) 9.016 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (215.709) - 5.736 (64.310) (274.283)
Total Intangível 175.210 (15.930) 129 (68.104) 91.305
Consolidado
31.12.2017 Adições Baixas Transferências 31.12.2018Intangível em serviço
Softwares 4.258 - - 10.429 14.687 Servidões 6.846 - - 213 7.059 Uso de bens públicos 25.636 - - - 25.636 Intangível - direito de concessões 242.886 - - - 242.886 Outros 199 - - - 199
279.825 - - 10.642 290.467 (-) Amortização acumulada
Softwares (4.258) (1.043) - - (5.301) Uso de bens públicos (4.526) (935) - - (5.461) Intangível - direito de concessões (107.900) (8.198) - - (116.098)
(116.684) (10.176) - - (126.860) Intangível em curso
Softwares 12.110 1.954 - (10.325) 3.739 Servidões 55 - - - 55 Outros 11.612 - - (2) 11.610
23.777 1.954 - (10.327) 15.404 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (46.543) - 513 - (46.030)
Total Intangível 140.375 (8.222) 513 315 132.981
Controladora
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31.12.2017 Adições Baixas Transferências 31.12.2018Intangível em serviço
Softwares 4.258 - - 10.429 14.687 Servidões 7.179 - - 213 7.392 Uso de bens públicos 25.636 - - - 25.636 Intangível - direito de concessões 458.368 3.366 - - 461.734 Outros 199 - - - 199
495.640 3.366 - 10.642 509.648 (-) Amortização acumulada
Softwares (4.258) (1.043) - - (5.301) Uso de bens públicos (4.526) (935) - - (5.461) Intangível - direito de concessões (107.900) (15.697) - - (123.597) Outros (1) - - (1)
(116.685) (17.675) - - (134.360) Intangível em curso
Softwares 12.110 1.954 - (10.325) 3.739 Servidões 282 - - - 282 Outros 11.612 - - (2) 11.610
24.004 1.954 - (10.327) 15.631 (-) Impairment (CPC 01 (R1)) (261.883) 513 45.661 (215.709)
Total Intangível 141.076 (12.355) 513 45.976 175.210
Consolidado
Os direitos de concessão das controladas foram definidos com base no valor presente de projeções de fluxo de caixa futuros estimados, obtidos através de avaliações econômico-financeiras, e decorreram da aquisição da concessão outorgada pela ANEEL para o uso do sistema de transmissão de energia elétrica.
O valor registrado dos direitos de concessão refere-se à aquisição da participação acionária na SC Energia em 11 de fevereiro de 2009 e na Artemis em 11 de agosto de 2011 e, no consolidado, da aquisição de controle da SPE Livramento, em 28 de dezembro de 2017. Os direitos de concessão têm vida útil definida e estão sendo amortizados de acordo com o período de concessão.
De acordo com a Orientação Técnica “OCPC 05”, os valores relativos ao uso de bem público decorrentes de contratos de concessões onerosas com a União estão demonstrados ao custo amortizado e atualizados, conforme dispõem os contratos. Assim, a Companhia contabilizou os registros de uso de bem público, os quais foram descontados ao custo médio ponderado de capital. Os valores estão divulgados na nota explicativa nº 28.
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NOTA 17 – IMPAIRMENT
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.12 e 5.1.
2019 2018 2019 2018Geração - imobilizado/intangívelUGC PCH João Borges (5.849) (8.368) 33.110 38.959 UGC PCH Rio Chapéu (3.973) (7.780) 25.636 29.609 UGC PCH Coxilha Rica (9.991) - - 9.991 UGC PCH Santo Cristo - - 20.151 20.151 UGC UHE Passo São João (12.574) (60.532) - 12.574 UGC UHE São Domingos - - - - UGC Eólica Coxilha Seca (595) (20.241) - 595 UGC Eólica Galpões - (3.478) - - UGC Eólica Capão do Inglês (782) (4.326) - 782 UGC Solar São Domingos - - 184 184
(33.764) (104.725) 79.081 112.845 Intangível
UGC LT Salto Santiago - Ivaiporã - Cascavel - - 33.855 33.855 Investimento societário - Livramento - - 233.989 169.679
- - 267.844 203.534
ControladasGeração - imobilizado/intangível
Livramento 6.508 (18.510) 117.866 111.358
6.508 (18.510) 117.866 111.358
Total (27.256) (123.235) 464.791 427.737
Saldos da provisão no Balanço Patrimonial
Efeitos no resultado
Consolidado
Em dezembro de 2019, foi efetuado teste de impairment para os ativos de geração imobilizados e intangíveis corporativos. Os impactos das reversões de impairment, na Controladora, decorrem basicamente da redução da taxa de desconto e da gestão de custos. Além das reversões de impairment registradas no período, houve, também, ajuste do impairment sobre o investimento na SPE Livramento, fruto de transferência entre subgrupos patrimoniais, sem afetar o resultado da companhia.
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PRINCIPAIS PREMISSAS ADOTADAS
2019 2018 Taxa de desconto pós-imposto - Geração 4,40% 5,92% Preço da energia gerada Valor atualizado dos preços dos contratos vigentes
no ambiente regulado e/ou livre. PIS e COFINS 9,25% sobre a receita bruta. Pesquisa e desenvolvimento 1% da ROL. CFURH (Royalties) Montantes determinados em resoluções da ANEEL. EUSD/EUST Montantes determinados em resoluções da ANEEL. Taxa de fiscalização da ANEEL 0,4% da receita bruta. RGR 3% da receita bruta para concessões de transmissão
licitadas até 11 de setembro de 2012 (Lei 12.783/2013), deduzida a taxa de fiscalização.
Uso do Bem Público (UBP) Valores estabelecidos nos contratos de concessão. Depreciação Durante os prazos das concessões e/ou
autorizações. Pessoal, materiais, serviços e outros Orçamento financeiro apurado por Unidade Geradora
de Caixa (UGC). Prazos do fluxo de caixa Prazos das concessões e/ou autorizações.
NOTA 18 – FORNECEDORES
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.13.
A composição de saldo de fornecedores é apresentada como segue:
Fornecedores 2019 2018 2019 2018
Materiais e serviços 20.023 16.623 21.153 21.326 Encargos de uso da rede elétrica 628 1.958 752 2.087
Partes relacionadas (nota 25.3) 252 506 252 506 Outros 376 1.452 500 1.581
Energia elétrica 7.898 14.019 7.898 14.019 Partes relacionadas (nota 25.3) 2.457 14.019 2.457 14.019 Outros 5.441 - 5.441 -
28.549 32.600 29.803 37.432
Controladora Consolidado
NOTA 19 – FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.14.
A Companhia utiliza recursos de financiamentos e empréstimos para financiar a implantação de investimentos corporativos e inversões financeiras em empreendimentos em sociedades controladas e empreendimentos controlados em conjunto.
Em 2019, a Companhia efetuou pagamento dos seguintes financiamentos e empréstimos:
(a) Em 15 de maio de 2019, a Companhia liquidou, mediante pagamento da última parcela, o contrato de financiamento Banco do Brasil nº 20/0039-1, BRDE nº 20/0039-1 e BNDES nº 06.20057-1, que foram destinados a implantação da linha de transmissão 525 kV Campos Novos – Blumenau.
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(b) Em 30 de agosto de 2019, a Companhia liquidou, mediante pagamento da última parcela, o contrato de financiamento Eletrobras ECF-2513/2005, que foi destinado ao reforço energético ilha-continente.
(c) Em junho de 2018, conforme previsto no Contrato de Dação em Pagamento, a Eletrosul transferiu para a Eletrobras, a sua participação acionária de 27,42% na Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. (ETAU), pelo valor de R$ 23 milhões e a sua participação acionária de 75,0% na Uirapuru Transmissora de Energia S.A. pelo valor de R$ 63 milhões. Em 27/09/2018, em leilão promovido pela Eletrobras na B3, a Transmissora Aliança de Energia S.A. (TAESA) ofertou lance para a ETAU de R$ 39,9 milhões, sem ágio em relação ao preço mínimo. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) ofertou o maior lance pela Uirapuru, R$ 105 milhões, com ágio de 20,35% em relação ao preço mínimo. A diferença entre o preço mínimo de alienação e o valor de transferência das ações para a Eletrobras foi apropriada pela Eletrosul por meio de nova quitação de dívida. O ágio em relação ao preço mínimo foi rateado entre Eletrosul e Eletrobras (50% para cada parte) e registrado em junho de 2019. A operação possibilitou quitação de dívida em R$ 42 milhões, já inclusos os encargos financeiros do período.
19.1 COMPOSIÇÃO
Não Circulante Circulante
Não Circulante
Encargos Principal Principal Subtotal Comissões Comissões TotalMoeda estrangeira
Partes relacionadasEletrobras - 14.397 220.937 235.334 - - 235.334
Instituições financeirasCaixa - 30.984 263.368 294.352 (330) (2.806) 291.216
- 45.381 484.305 529.686 (330) (2.806) 526.550 Moeda nacional
Partes relacionadasEletrobras - 25.547 512.633 538.180 - - 538.180
Instituições financeirasBNDES 1.276 69.278 357.301 427.855 - - 427.855 Banco do Brasil 570 57.868 173.675 232.113 - - 232.113
1.846 152.693 1.043.609 1.198.148 - - 1.198.1481.846 198.074 1.527.914 1.727.834 (330) (2.806) 1.724.698
Circulante
2019Controladora
Não Circulante Circulante
Não Circulante
Encargos Principal Principal Subtotal Comissões Comissões TotalMoeda estrangeira
Partes relacionadasEletrobras - 14.397 220.937 235.334 - - 235.334
Instituições financeirasCaixa - 30.984 263.368 294.352 (330) (2.806) 291.216
- 45.381 484.305 529.686 (330) (2.806) 526.550 Moeda nacional
Partes relacionadasEletrobras - 25.547 512.633 538.180 - - 538.180
Instituições financeirasBNDES 2.481 92.326 537.113 631.920 - - 631.920 Banco do Brasil 570 57.868 173.675 232.113 - - 232.113
3.051 175.741 1.223.421 1.402.213 - - 1.402.2133.051 221.122 1.707.726 1.931.899 (330) (2.806) 1.928.763
Circulante
2019Consolidado
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Companhia Fechada
Não Circulante
Encargos Principal Principal Subtotal TotalMoeda estrangeira
Partes relacionadasEletrobras - 14.107 230.582 244.689 244.689
Instituições financeirasCaixa - - 282.967 282.967 282.967
- 14.107 513.549 527.656 527.656 Moeda nacional
Partes relacionadasEletrobras - 37.519 556.810 594.329 594.329
Instituições financeirasBRDE 8 2.143 - 2.151 2.151 BNDES 1.477 73.339 425.299 500.115 500.115 Banco do Brasil 975 71.432 231.232 303.639 303.639
2.460 184.433 1.213.341 1.400.234 1.400.234 2.460 198.540 1.726.890 1.927.890 1.927.890
Circulante
Controladora2018
Não Circulante
Encargos Principal Principal Subtotal TotalMoeda estrangeira
Partes relacionadasEletrobras - 14.107 230.582 244.689 244.689
Instituições financeirasCaixa - 282.967 282.967 282.967
- 14.107 513.549 527.656 527.656 Moeda nacional
Partes relacionadasEletrobras - 37.519 556.810 594.329 594.329
Instituições financeirasBRDE 8 2.143 - 2.151 2.151 BNDES 3.045 97.763 627.066 727.874 727.874 Banco do Brasil 975 71.432 231.232 303.639 303.639
4.028 208.857 1.415.108 1.627.993 1.627.993 4.028 222.964 1.928.657 2.155.649 2.155.649
Circulante
Consolidado2018
95
Eletrosul Centrais Elétricas S/A CNPJ/MF nº 00.073.957/0001-68 – NIRE 423.0000271-2
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19.2 MOVIMENTAÇÃO E SALDO DOS FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS
Não Circulante
Não Circulante Circulante
Não Circulante
Encargos Principal Total Principal Encargos Principal Total Principal Principal Principal
Saldos em 31.12.2017 11.450 459.685 471.135 1.411.318 - 11.328 11.328 218.798 - - Ingressos - - - - - - - 282.083 - - Refinanciamentos (4.343) 64 (4.279) 4.279 - - - - - - Provisão de encargos 117.893 2 117.895 217 8.457 - 8.457 - - - Variação monetária e cambial 21 1.765 1.786 20.173 - - - 28.013 - - Transferências - 222.646 222.646 (222.646) - 15.345 15.345 (15.345) - - Amortizações/pagamentos (122.561) (499.729) (622.290) - (8.457) (12.566) (21.023) - - -
Saldos em 31.12.2018 2.460 184.433 186.893 1.213.341 - 14.107 14.107 513.549 - - Ingressos - - - (3.466) Refinanciamentos (1.837) 11 (1.826) 1.826 - - - Provisão de encargos 94.824 94.824 25.147 25.147 - - Variação monetária e cambial (3) 600 597 21.542 - 16.175 - - Transferências 193.100 193.100 (193.100) 45.419 45.419 (45.419) (660) 660 Amortizações/pagamentos (93.598) (225.451) (319.049) - (25.147) (14.145) (39.292) 330 -
Saldos em 31.12.2019 1.846 152.693 154.539 1.043.609 - 45.381 45.381 484.305 (330) (2.806)
ComissõesControladora
Moeda nacional Moeda estrangeira
Circulante Circulante
Não Circulante
Não Circulante Circulante
Não Circulante
Encargos Principal Total Principal Encargos Principal Total Principal Principal Principal
Saldos em 31.12.2017 11.991 463.049 475.040 1.449.473 - 11.328 11.328 218.798 - - Ingressos - - - - - - - 282.083 - - Alienação de controladas 1.385 27.563 28.948 166.345 - - - - - - Refinanciamentos (4.343) 64 (4.279) 4.279 - - - - - - Provisão de encargos 127.277 2 127.279 217 8.457 - 8.457 - - - Variação monetária e cambial 21 1.765 1.786 20.173 - - - 28.013 - - Transferências - 225.379 225.379 (225.379) - 15.345 15.345 (15.345) - - Amortizações/pagamentos (132.303) (508.965) (641.268) - (8.457) (12.566) (21.023) - - -
Saldos em 31.12.2018 4.028 208.857 212.885 1.415.108 - 14.107 14.107 513.549 - - Ingressos - - - - - - - - - (3.466) Refinanciamentos (1.837) 11 (1.826) 1.826 - - - - - - Provisão de encargos 112.645 - 112.645 - 25.147 - 25.147 - - - Variação monetária e cambial (3) 600 597 21.542 - - - 16.175 - - Transferências - 215.055 215.055 (215.055) - 45.419 45.419 (45.419) (660) 660 Amortizações/pagamentos (111.782) (248.782) (360.564) - (25.147) (14.145) (39.292) - 330 -
Saldos em 31.12.2019 3.051 175.741 178.792 1.223.421 - 45.381 45.381 484.305 (330) (2.806)
ComissõesConsolidado
Circulante Circulante
Moeda nacional Moeda estrangeira
96
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19.3 VENCIMENTOS DE LONGO PRAZO
A amortização das parcelas de financiamento e empréstimos de longo prazo se apresenta da seguinte forma:
2018
AnoMoeda
NacionalMoeda
EstrangeiraMoeda
NacionalMoeda
Estrangeira2020 - - - - - 213.363 2021 42.425 14.408 99.500 30.984 187.317 190.927 2022 42.425 15.939 91.634 30.984 180.982 186.196 2023 42.425 17.470 91.634 30.984 182.513 180.903 2024 42.425 17.470 63.856 30.984 154.735 153.125 2025 42.425 17.470 63.856 30.984 154.735 153.125 Após 2025 300.508 138.180 120.496 108.448 667.632 649.251
Total 512.633 220.937 530.976 263.368 1.527.914 1.726.890
Controladora2019
Eletrobras Demais FinanciadoresTotal Total
2018
AnoMoeda
NacionalMoeda
EstrangeiraMoeda
NacionalMoeda
Estrangeira2020 - - - - - 237.732 2021 42.425 14.408 123.813 30.984 211.630 215.296 2022 42.425 15.939 115.947 30.984 205.295 210.565 2023 42.425 17.470 115.947 30.984 206.826 205.272 2024 42.425 17.470 88.169 30.984 179.048 177.494 2025 42.425 17.470 88.169 30.984 179.048 177.494 Após 2025 300.508 138.180 178.743 108.448 725.879 704.804
Total 512.633 220.937 710.788 263.368 1.707.726 1.928.657
Eletrobras Demais FinanciadoresTotal Total
2019Consolidado
97
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19.4 CONDIÇÕES CONTRATUAIS DOS FINANCIAMENTOS DA CONTROLADORA
Saldos em31/12/2019 773.514
01/07/2009 Complexo São Bernardo PCHs Conversão da Moeda (Euro) + 2,2% a.a. 30/12/2038 a 55.822
24/05/2013 Complexo São Bernardo PCHs37% = conversão moeda (Euro)+4,70% a.a.30% = conversão moeda (Euro)+2,20% a.a. 33% = conversão moeda (Euro)+2,24% a.a.
30/12/2042 a 179.512
01/11/2009Repactuação de dívidas (ECF 2626, ECF 2692 e ECF 2727)
7% a.a. + IPCA 30/01/2033 b 538.180
232.113
06/12/2013Aplicação/aportes junto a SPE's e empreendimentos corporativos
115% do CDI 15/11/2023 c 111.331
16/04/2009 Implantação da UHE Mauá TJLP + 2,13 a.a. 15/01/2028 e 103.108
01/03/2011Nota de crédito comercial - subestação Biguaçu ampliação D
5,5% a.a. 15/03/2021 f 1.009
01/03/2011Nota de crédito comercial - subestação Biguaçu ampliação F
5,5% a.a. 15/03/2021 f 337
25/06/2010 Construção dos aerogeradores 4,5% a.a. 15/07/2020 g 16.328 427.855
23/12/2008 Construção Subestação Biguaçu - 525 kV TJLP + 2,12% a.a. 15/03/2021 d 7.381 04/03/2008 Implantação da UHE Passo São João TJLP + 1,91% a.a. 15/07/2026 h 89.622 20/06/2012 Implantação da UHE Passo São João TJLP + 1,91% a.a. 15/07/2026 h 7.407 16/04/2009 Implantação da UHE Mauá TJLP + 1,81 a.a. 15/01/2028 e 103.095 10/03/2011 Implantação da UHE São Domingos TJLP + 1,72 a.a. 15/06/2028 i 130.746
07/05/2008Implantação de linha de transmissão 525 kV, Campos Novos (SC) - Nova Santa Rita (RS)
TJLP + 3,00% 15/06/2021 k 18.441
04/04/2012SE Caxias 6, SE Ijuí 2, SE Nova Petrópolis 2 e SE Lajeado Grande
61% = TJLP + 2,12% a.a.39% = TJLP + 1,72% a.a.
15/03/2027 l 22.613
30/04/2012 SE Foz de Chapecó63% = TJLP + 2,12% a.a.37% = TJLP + 1,72% a.a.
15/08/2027 m 5.626
26/04/2013 LT 230kV Monte Claro/Garibaldi92% = TJLP + 2,42% a.a.8% = TJLP + 2,02% a.a.
15/08/2027 n 5.825
31/08/2015 Ampliação Sistema Sul de Transmissão51% = TJLP + 1,70% a.a.49% = TJLP + 1,50% a.a.
17/09/2029 j 21.191
31/08/2015 Interligação Brasil Uruguai32% = TJLP + 1,70% a.a.68% = TJLP + 1,50% a.a.
17/09/2029 j 15.908
294.352
12/07/2018Empreendimento Eólico Livramento - Entorno II (Coxilha Seca, Galpões e Capão do Inglês)
Conversão da Moeda(Dolar) + 6,27% a.a. 20/06/2029 o 294.352
Total 1.727.834
Data da assinatura
Objetivo JurosVencimento do contrato
Garantias
CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A
BANCO DO BRASIL S.A.
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Garantias dos financiamentos e empréstimos da controladora - os financiamentos e empréstimos da Companhia estão garantidos conforme abaixo:
(a) Receita própria, suportada por procuração outorgada por instrumento público para recebimento direto dos valores vencidos e não pagos;
(b) Contrato sem cláusula de garantia; (c) Aval da Eletrobras; (d) Fiança solidária da Eletrobras, penhor dos direitos emergentes da concessão e penhor dos
direitos creditórios (garantia compartilhada entre BNDES/BRDE/BB, credores do empreendimento LT Campos Novos Blumenau e construção da SE Biguaçu);
(e) Fiança da Eletrobras e vinculação da totalidade da receita proveniente da venda e/ou comercialização da energia dos contratos de compra de energia no ambiente regulado, relativos ao projeto UHE Governador Jayme Canet Júnior (cota Eletrosul);
(f) Contrato de penhor de duplicatas, vencíveis a prazo de até 180 dias, não excedendo o vencimento do contrato e cobrindo, no mínimo, 125% do saldo devedor;
(g) Penhor dos aerogeradores dos parques eólicos Cerro Chato I, II e III; (h) Fiança da Eletrobras, cessão fiduciária dos direitos creditórios decorrentes dos contratos de
comercialização de energia no ambiente regulado referentes ao empreendimento UHE Passo São João e direito de receber quaisquer valores que venham a se tornar devidos decorrentes do contrato de concessão 004/2006;
(i) Fiança da Eletrobras, cessão fiduciária dos direitos creditórios decorrentes da venda de energia produzida no projeto UHE São Domingos e direito de receber quaisquer valores que venham a se tornar devidos decorrentes do contrato de concessão;
(j) Carta de fiança bancária;
98
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(k) Penhor dos direitos emergentes do contrato de concessão nº 005/2006, penhor de direito de crédito e penhor de ações ordinárias nominativas de propriedade dos acionistas (contrato em fase de aditamento junto ao BNDES, com distrato do penhor de ações, devido a incorporação da RS Energia pela Eletrosul);
(l) Fiança da Eletrobras, cessão fiduciária dos direitos emergentes da concessão, cessão fiduciária dos direitos creditórios decorrentes do CPST 031/2010 e cessão fiduciária dos direitos creditórios decorrentes dos contratos de conexão;
(m) Fiança da Eletrobras, cessão fiduciária dos direitos emergentes da concessão, cessão fiduciária dos direitos creditórios decorrentes do CPST 009/2011 e cessão fiduciária dos direitos creditórios decorrentes dos contratos de conexão;
(n) Fiança da Eletrobras, cessão fiduciária dos direitos emergentes da concessão e cessão fiduciária dos direitos creditórios decorrentes do CPST 030/2010; e
(o) Aval da Eletrobras; direitos emergentes do empreendimento eólico Livramento – Entorno II; direitos creditórios oriundos de contratos de venda de energia, presentes e futuros, que venham a ser celebrados no ACL ou no ACR decorrentes do projeto; recebíveis oriundos dos contratos de energia de reserva, presentes e futuros, não inferior a R$ 40 milhões de reais por ano; recursos que venham a ser depositados nas contas vinculadas, até o pagamento integral de todas as obrigações decorrentes do contrato; constituição de conta reserva no valor correspondente ao fluxo de pagamentos de 12 meses a vencer (pagamento semestral).
Em 31 de dezembro de 2019, além dos covenants financeiros, todas as cláusulas restritivas (vide nota explicativa nº 19.8) estabelecidas nos contratos de financiamento foram cumpridas pela Companhia.
19.5 CONDIÇÕES CONTRATUAIS DOS FINANCIAMENTOS DAS EMPRESAS CONTROLADAS
Saldos em31/12/2019 204.065
15/08/2014 Obra civil TJLP + 2,26%aa 17/07/2028 a 138.094 15/08/2014 Máquinas e equipamentos 3,50% aa 15/06/2023 a 28.963 15/03/2016 Investimentos sociais TJLP 17/07/2028 a 1.465
Livramento 23/11/2012Construção e implantação da Eólica Ibirapuitã localizada no Estado do Rio Grande do Sul
TJLP + 3.27% 15/06/2030 b 35.543
Total 204.065
Investida
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES
TSBE
GarantiasVencimento do contrato
Data da assinatura
Objetivo Juros
Principais garantias dos financiamentos e empréstimos das empresas controladas - os financiamentos e empréstimos das empresas controladas estão garantidos conforme abaixo:
(a) Caução do penhor dos direitos emergentes da concessão, caução dos direitos creditórios decorrentes da prestação de serviços de transmissão e caução da totalidade das ações ordinárias nominativas da Companhia de propriedade dos acionistas;
(b) Alienação fiduciária de bens e equipamentos, totalidade das ações representativas do capital social das controladas, recebíveis e conta reserva.
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Companhia Fechada
19.6 COMPOSIÇÃO DO SALDO DA DÍVIDA POR INDICADOR
2019 2018 2019 2018IPCA 538.180 583.997 538.180 583.997 TJLP 530.963 619.926 735.028 847.685 Euro 235.334 244.689 235.334 244.689 Dolar 294.352 282.967 294.352 282.967 Taxa CDI 111.331 139.243 111.331 139.243 Outros 17.674 57.068 17.674 57.068
Total 1.727.834 1.927.890 1.931.899 2.155.649
Principal 1.725.988 1.925.430 1.928.848 2.151.621 Encargos 1.846 2.460 3.051 4.028
Total 1.727.834 1.927.890 1.931.899 2.155.649
Controladora Consolidado
19.7 GARANTIAS DA COMPANHIA PARA EMPREENDIMENTOS CONTROLADOS E/OU CONTROLADOS EM CONJUNTO
A Companhia participa na qualidade de interveniente garantidora de empreendimentos de SPE cujos montantes garantidos, projeções e valores já pagos estão demonstrados no quadro abaixo:
a Liberar
2020 2021 2022 Após 2022
2015Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A.*
BNDES 14.2.0981.1
51,00% 252.108 198.731 177.035 155.339 133.643 508 15/02/2029
2016Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A.*
Debêntures 51,00% 76.500 79.231 77.711 76.126 74.542 - 15/12/2030
*Penhor de ações até a liquidação do contrato/cessão fiduciária dos direitos creditórios.
Valor do financiamento (quota parte da
Controlada)
Saldo devedor em 31.12.2019
total do financiamento
Projeção de saldo devedor - fim do exercício
Data do término da
garantiaAno SPE
Banco financiador
% de Participação
Além da garantia prestada para à SPE TSLE, houve a renovação de Fiança Corporativa da Eletrosul, em 2 de dezembro de 2019, como contragarantia aos Contratos de Fiança Bancária firmados entre a SPE Energia Sustentável do Brasil S.A. - ESBR e os Bancos Safra S.A., e Banco Itaú S.A. no valor de R$ 123.830 e R$ 86.030, respectivamente, com vencimento em 16 de novembro de 2020, sendo a responsabilidade da Eletrosul correspondente a sua participação acionária na SPE, de 20%, ou seja, no valor de R$ 41.970.
O risco de execução das referidas garantias é remoto, considerando a não existência de casos anteriores onde a Eletrosul tenha sido chamada a responder pela liquidação da garantia, bem como tendo em vista a geração de caixa da SPE para honrar seus compromissos.
100
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Companhia Fechada
19.8 CONDIÇÕES RESTRITIVAS (COVENANTS) DA CONTROLADORA
As principais condições restritivas dos contratos de financiamentos e empréstimos da controladora são apresentadas a seguir:
Tipo Instituição financeira Contrato
Saldo devedor em 31.12.2019 Condições restritivas (Covenants)
Condição atendida?
Financiamento Banco do Brasil 21/00406-4 103.108
a) Conta reserva de 3 meses; b) Manter o índice financeiro LAJIDA/Despesa Financeira Liquida maior que 1,3. Liquidação antecipada no caso de inadimplência com o Banco do Brasil S/A, e/ou mercado financeiro, e/ou no caso de ação judicial que ponha em risco a solvência e/ou liquidez da empresa. Vencimento antecipado devido praticar Atos de fusão, cisão e/ou incorporação, venda de ativos e/ou participações societária sem a anuência prévia do Banco do Brasil S/A.
Sim
Financiamento Banco do Brasil 40/00508-9 5.448 Alienação fiduciária de bens (Aerogeradores). SimFinanciamento Banco do Brasil 40/00509-7 5.440 Alienação fiduciária de bens (Aerogeradores). SimFinanciamento Banco do Brasil 40/00510-0 5.440 Alienação fiduciária de bens (Aerogeradores). Sim
Financiamento Banco do Brasil 312.500.823 111.331
Liquidação antecipada no caso de inadimplência com o Banco do Brasil S/A, e/ou mercado financeiro, e/ou no caso de ação judicial que ponha em risco a solvência e/ou liquidez da empresa. Vencimento antecipado devido praticar Atos de fusão, cisão e/ou incorporação, venda de ativos e/ou participações societária sem a anuência prévia do Banco do Brasil S/A.
Sim
Financiamento BNDES 07.2.1061.1 89.622 Conta reserva de três meses. SimFinanciamento BNDES 12.2.0005.1 7.407 Conta reserva de três meses. SimFinanciamento BNDES 10.2.1860.1 130.746 Conta reserva de três meses. SimFinanciamento BNDES 08.2.1026.1 7.381 Conta reserva de três meses. Sim
Financiamento BNDES 08.2.0988-1 103.095 a) Conta reserva de 3 meses; b) Manter o índice financeiro LAJIDA/Despesa Financeira Liquida maior que 1,3.
Sim
Financiamento BNDES 07.2.0663.1 18.441 Conta reserva de três meses. SimFinanciamento BNDES 12.2.0004.1 22.613 Conta reserva de três meses. SimFinanciamento BNDES 12.2.0060.1 5.626 Conta reserva de três meses. SimFinanciamento BNDES 12.2.1451.1 5.825 Conta reserva de três meses. Sim
Financiamento BNDES BNDES
14.2.0855.1 21.191
a) Apresentar Fiança Bancária com prazo de no mínimo 2 anos como garantia da operação e apresentar a renovação da Fiança Bancária com 60 dias de antecedência ao vencimento da Carta de Fiança Bancária vigente, sob pena de vencimento antecipado.
Sim
Financiamento BNDES BNDES
14.2.1025.1 15.908
a) Apresentar Fiança Bancária com prazo de no mínimo 2 anos como garantia da operação e apresentar a renovação da Fiança Bancária com 60 dias de antecedência ao vencimento da Carta de Fiança Bancária vigente, sob pena de vencimento antecipado.
Sim
Financiamento CEF 504.152-16 294.352
a) Manter a CEF mensalmente informada sobre o status do Empreendimento Eólico Livramento Entorno II, e a expectativa da entrada em operação do empreendimento;b) Manutenção da CEF como domicílio bancário dos recebíveis do empreendimento descrito no item "a" anterior;c) O fluxo de recebíveis deverá passar pela Conta de Garantia de livre movimentação na Agência Universitária/SCX - Ag. 1011-1, durante a vigência de toda a operação.d) Manter o ICSD (Índice de Cobertura do Serviço da Dívida) igual ou superior a 1,3. Sendo calculado da seguinte fórmula de cálculo: EBITDA/despesa financeira líquida.
Sim
Financiamento KfW/Eletrobras ECR-281/2008 55.822 Procuração outorgada pela Eletrosul por instrumento público para a Eletrobras para recebimento direto dos valores vencidos e não pagos.
Sim
Financiamento KfW/Eletrobras ECR-283/2013 179.512 Procuração outorgada pela Eletrosul por instrumento público para a Eletrobras para recebimento direto dos valores vencidos e não pagos.
Sim
Financiamento BB/BNDES/FINAME 40/00599-2 1.009 a) Manter, como garantia, registro de créditos a receber em Cobrança Bancária no Banco do Brasil, equivalente a no mínimo 125% do Valor do Contrato.
Sim
Financiamento BB/BNDES/FINAME 40/00600-X 337 a) Manter, como garantia, registro de créditos a receber em Cobrança Bancária no Banco do Brasil, equivalente a no mínimo 125% do valor do contrato.
Sim
Total Total 1.189.654
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Eletrosul Centrais Elétricas S/A CNPJ/MF nº 00.073.957/0001-68 – NIRE 423.0000271-2
Companhia Fechada
19.9 CONDIÇÕES RESTRITIVAS (COVENANTS) DAS EMPRESAS CONTROLADAS
As principais condições restritivas dos contratos de financiamentos e empréstimos das empresas controladas são apresentadas a seguir:
Investidas Instituição financeira Contrato
Saldo devedor em 31.12.2019 Condições restritivas (Covenants)
Condição atendida?
TSBE BNDES 13.2.1126.1 168.522
a) Receber a receita decorrente da prestação de serviços de transmissão exclusivamente em uma “Conta Centralizadora” aberta para tal fim;b) Constituir em favor do BNDES, e manter até o final liquidação de todas as obrigações decorrentes do contrato, “Conta Reserva” com recursos no valor equivalente a, no mínimo, três meses de serviço da totalidade da dívida da concessionária, sendo que a movimentação da “Conta Reserva” só poderá ser realizada com autorização por escrito do BNDES;c) Não constituir, sem prévia autorização do BNDES, penhor ou gravame sobre os direitos creditórios dados em garantia;d) Não firmar contratos de mútuo com seus acionistas e nem assumir novas dívidas sem prévia autorização do BNDES, a não ser a emissão de debêntures previstas no contrato;e) Não realizar, sem prévia e expressa autorização do BNDES, distribuição de dividendos, nem pagamento de juros sobre o capital próprio, cujo valor, isolada ou conjuntamente, seja superior ao percentual estabelecido no §2° do art.202 da Lei 6.404/76;f) De acordo com as clausulas contratuais, o ICSD é de, no mínimo 1,2 (um inteiro e vinte centésimos), cuja medição é realizada anualmente com base nas demonstrações financeiras anuais. Se o ICSD for de nomínimo 1,2 a Companhia precisa manter uma conta reserva de repasse de três vezes o valor mensal da amortização vincenda do serviço da dívida, e se o ICSD for inferior a 1,2 a Companhia deverá manter na conta de reserva o montante equivalente a seis vezes o valor mensal da amortização vincenda do serviço da dívida.
Sim
Livramento BNDES 12.2.0999.1 35.543 Manter, no encerramento do exercício social, índice de cobertura da dívida igual ou superior a 1,3 durante a vigência do contrato. Manutenção de conta reserva.
Sim
204.065
NOTA 20 – FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.14.
O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios representa as obrigações com as Cotas Seniores emitidas pelo Infinity DI – Eletrosul. A operação tem custo equivalente a taxa CDI + 2% a.a.
Detalhes
Data de liberação: 24/01/2017; Prazo amortização: 60 meses; Carência do principal: 24 meses; Amortização do principal: customizada, a partir do 24º mês; Amortização dos juros: mensal.
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Eletrosul Centrais Elétricas S/A CNPJ/MF nº 00.073.957/0001-68 – NIRE 423.0000271-2
Companhia Fechada
A movimentação e saldo do FIDC Infinity DI estão apresentados a seguir:
Não Circulante Circulante Não Circulante
Encargos Principal Principal Subtotal TotalSaldos em 31.12.2017 1.421 - 690.000 691.421 - (25.020) 666.401
Provisão de encargos 56.479 - - 56.479 - - 56.479 Transferências - 142.002 (142.002) - (6.166) 6.166 - Amortizações/pagamentos (56.554) - - (56.554) - 6.166 (50.388)
Saldos em 31.12.2018 1.346 142.002 547.998 691.346 (6.166) (12.688) 672.492 Provisão de encargos 49.757 - - 49.757 - - 49.757 Transferências - 215.073 (215.073) - (6.184) 6.184 - Amortizações/pagamentos (50.282) (142.002) - (192.284) 6.167 - (186.117)
Saldos em 31.12.2019 821 215.073 332.925 548.819 (6.183) (6.504) 536.132
Controladora e Consolidado
CirculanteCusto de estruturação (a)
(a) representa os custos incorridos na estruturação do FIDC, que serão amortizados e reconhecidos no resultado durante o prazo de vigência do FIDC.
20.1 GARANTIAS
Cessão fiduciária dos direitos emergentes do Contrato de Concessão nº 057/2001, dos CPST e dos CUST decorrentes deste, bem como a cessão fiduciária dos direitos sobre indenizações e/ou seguros dos bens relacionados e direitos sobre conta.
20.2 CONDIÇÕES RESTRITIVAS (COVENANTS)
As principais condições restritivas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - Infinity DI são apresentadas a seguir:
1. Cessão Fiduciária de todos e quaisquer direitos, presentes e/ou futuros, decorrentes, relacionados e/ou emergentes do “Contrato de Concessão n.º 057/2001-ANEEL”.
a) Principais eventos de avaliação do Fundo, podendo acarretar a amortização acelerada das cotas seniores:
(i) Término de concessão da Eletrosul que represente 20% ou mais da ROL, exceto a Concessão n.º 57/2001;
(ii) Protesto de títulos contra a Eletrosul ou Eletrobras no valor, individual ou agregado, superior a R$ 50 milhões e R$ 150 milhões, respectivamente;
(iii) Concessão de mútuos, empréstimos, adiantamentos ou outra modalidade de crédito no valor, individual ou agregado, de R$ 20 milhões, exceto para sociedades controladas ou com participação no capital social;
(iv) Redução do capital social; (v) Alteração, alienação ou transferência do controle acionário da Eletrosul ou da Eletrobras; (vi) Fusão, cisão, incorporação ou outra forma de reorganização societária da Eletrobras, salvo se
não provocar a redução do seu rating; (vii) Inadimplemento ou vencimento antecipado de quaisquer obrigações pecuniárias no valor,
individual ou agregado, igual ou superior a R$ 50 milhões; (viii) Redução do rating das Quotas Seniores do Fundo em 2 ou mais subníveis; (ix) Apresentar o Índice de Cobertura do Fundo inferior a 1,5, por três períodos consecutivos ou
quatro alternados em 12 meses; ou inferior a 1,0 em qualquer período; (x) Não atingir a reserva de amortização por quatro períodos consecutivos ou for igual ou inferior a
90% da reserva exigida, em qualquer período; (xi) Alienação total ou parcial de bens do ativo imobilizado da Eletrosul, cuja receita operacional bruta
seja superior a 22% da receita operacional bruta da Eletrosul.
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Companhia Fechada
b) Principais eventos de liquidação do Fundo:
(i) Não constituir a reserva de despesa; (ii) Pedido de falência ou recuperação judicial da Eletrosul, de suas controladas relevantes e/ou da
Eletrobras; (iii) Não comunicar ao Administrador a ocorrência de um evento de avaliação; (iv) Os recursos provenientes dos Direitos Creditórios transitarem por contas bancárias diversas das
previstas no regulamento, ressalvado os prazos de cura; (v) Alteração do contrato de concessão que acarrete a redução da RAP; (vi) Liquidação, dissolução, intervenção, extinção, encerramento das atividades ou estado de
insolvência da Eletrosul, das controladas relevantes e/ou da Eletrobras.
Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia está atendendo a todas as cláusulas restritivas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC.
NOTA 21 – DEBÊNTURES
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.14.
Em 15 de setembro de 2014, a Controlada Transmissora Sul Brasileira de Energia S/A - TSBE realizou sua segunda emissão pública de debêntures em série única de 77,55 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional real e fidejussória, no valor total de R$ 77.550, com distribuição pública com esforços restritos nos termos da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada, e das demais disposições e regulamentares aplicáveis. Tais valores foram recebidos pela Controlada TSBE em 22 de outubro de 2014, com prazo de vencimento de 168 meses, contadas da sua emissão e observadas as hipóteses de vencimento antecipado, de resgate antecipado e amortizações extraordinárias facultativas.
Os juros remuneratórios serão pagos pela Controlada emissora, em parcelas semestrais. A taxa incidente sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures é de 6,80% ao ano, base 252 dias úteis, calculados de forma exponencial e cumulativa “pro rata temporis” por dias úteis decorridos, desde a data de emissão ou da última data de pagamento dos juros remuneratórios.
O Valor Nominal Unitário será atualizado pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços do Consumidor - IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE até a integral liquidação das debêntures. A amortização ocorre em 25 parcelas semestrais e consecutivas.
Os recursos captados com as debêntures foram utilizados para construção, operação e manutenção de instalações de rede básica do Sistema Interligado Nacional.
2018Não
Circulante
Encargos Principal Principal
Debêntures - TSBE 3.296 13.386 99.792 116.474 114.341 3.296 13.386 99.792 116.474 114.341
Total
Consolidado2019
Circulante Total
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21.1 MOVIMENTAÇÃO E SALDO DAS DEBÊNTURES
A movimentação e saldo das debêntures estão apresentados a seguir:
Não Circulante
Encargos Principal Total Principal Saldos em 31.12.2017 - - - -
Aquisição de controle de investida 3.501 2.085 5.586 109.832 Provisão de encargos 1.802 - 1.802 - Variação monetária - 594 594 374 Amortizações/pagamentos (3.203) (644) (3.847) -
Saldos em 31.12.2018 2.100 2.035 4.135 110.206 Provisão de encargos 7.752 - 7.752 - Variação monetária - 208 208 3.836 Transferências - 14.250 14.250 (14.250)Amortizações/pagamentos (6.556) (3.107) (9.663) -
Saldos em 31.12.2019 3.296 13.386 16.682 99.792
Circulante
Consolidado2019
21.2 GARANTIAS
As garantias reais das debêntures são o contrato de penhor das ações, representado pela totalidade do capital social da Controlada TSBE em posse da Acionista Eletrosul, também são garantidos por cessão fiduciária em garantia os direitos creditórios decorrentes da prestação de serviços de transmissão de energia elétrica pela Controlada TSBE e dos direitos emergentes da concessão.
NOTA 22 – ARRENDAMENTO
Os itens do passivo de arrendamento referem-se substancialmente aos contratos de arrendamento que correspondem a imóveis, veículos, terrenos, máquinas e equipamentos e outros.
A movimentação de saldos do passivo de arrendamento é apresentada no quadro abaixo:
PASSIVOS DE ARRENDAMENTO
Adoção inicial - 01.01.2019
Amortização do principal
Juros pagosAtualizações contratuais
Transferência Encargos
financeirosSaldo em
31.12.2019Circulante 5.121 (3.482) (5.256) 9 5.580 4.889 6.861
Imóveis 1.798 (548) (1.102) 6 1.772 - 1.926 Terrenos 282 (52) (213) 15 282 - 314 Máquinas e equipamentos 7.929 (2.882) (3.941) 1 7.929 - 9.036 (-) Atualizações financeiras (4.888) (13) (4.403) 4.889 (4.415)
Não circulante 47.534 - - 89 (5.580) - 42.043 Imóveis 1.777 - - 83 (1.772) - 88 Terrenos 5.089 - - 115 (282) - 4.922 Máquinas e equipamentos 71.945 - - 20 (7.929) - 64.036 (-) Atualizações financeiras (31.277) - - (129) 4.403 - (27.003)
Total 52.655 (3.482) (5.256) 98 - 4.889 48.904
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No quadro abaixo é apresentada a maturidade dos contratos:
Vencimento das prestações 31.12.20192020 11.276 2021 8.184 2022 7.960 2023 5.610 2024 5.511
Após 2024 41.781 Valores não descontados 80.322
Juros embutidos (31.418) Saldo 48.904
Maturidade dos contratos
A companhia chegou às suas taxas de desconto, com base nas taxas de juros do tesouro americano, benchmark consistente com as análises usualmente realizadas pela holding Eletrobras, acrescida do spread da companhia, que é consistente com empresas comparáveis e com a transação de renegociação realizada entre a Eletrobras e a BR Distribuidora, e reduzida pela premissa utilizada pela Eletrobras para mensuração de garantias concedidas.
Prazos - em anos Taxa % aa1 9,16%3 8,82%4 9,35%6 9,35%12 10,45%13 10,45%23 11,09%24 11,18%26 11,18%
Contratos por prazo e taxa de desconto
A companhia, na mensuração e na remensuração de seu passivo de arrendamento e do direito de uso, procedeu ao uso da técnica de fluxo de caixa descontado sem considerar a inflação futura projetada. O quadro abaixo apresenta a relação dos reajustes pela inflação:
Indexador de reajuste SaldosIGPM 430
INPC 1.964 IPCA 1.760 IST 37.475 Sem reajustes 7.275
Total 48.904
O valor do passivo de arrendamento mensurado incialmente deu origem ao valor inicial do ativo de direito de uso. A movimentação de saldos do ativo de direito de uso é evidenciada no quadro a seguir, conforme a classe de cada ativo:
ATIVO DE DIREITO DE USOAdoção inicial -
01.01.2019Depreciação
Ajuste por remensuração
Saldo em 31.12.2019
Geração 1.709 (71) 64 1.702 Administração 50.946 (6.894) 30 44.082
Total 52.655 (6.965) 94 45.784
A movimentação do ativo de direito de uso também é demonstrada, de forma resumida, na nota explicativa nº 15.4 – Movimentação do Imobilizado.
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NOTA 23 – TRIBUTOS A RECOLHER
A composição de saldos de tributos a recolher é apresentada como segue:
Passivo circulante 2019 2018 2019 2018
Contribuição social 18.840 20.372 18.896 20.414 Imposto de renda 72.035 80.621 73.413 81.109
90.875 100.993 92.309 101.523
PIS 2.366 2.081 2.487 2.194 Cofins 12.273 9.670 12.914 10.264 Encargos sociais 5.071 5.372 5.071 5.372 Tributos retidos na fonte 11.242 8.785 11.328 8.785 Outros tributos e contribuições 352 666 466 958
31.304 26.574 32.266 27.573 122.179 127.567 124.575 129.096
Controladora Consolidado
NOTA 24 – OBRIGAÇÕES ESTIMADAS
A composição de obrigações estimadas é apresentada como segue:
2019 2018 2019 2018Provisão de encargos sociais e trabalhistas 34.562 42.360 34.562 42.360 Provisão para gastos médicos - PDC e PAE 14.225 20.065 14.225 20.065 Provisão para incentivo - PDC e PAE 1.487 1.350 1.487 1.350
50.274 63.775 50.274 63.775
Circulante 36.263 48.007 36.263 48.007 Não circulante 14.011 15.768 14.011 15.768
Controladora Consolidado
24.1 PROVISÃO PARA GASTOS MÉDICOS – PDC E PAE
O valor de R$ 14.225 destina-se a custear estimativa de gastos médicos e saldos de indenização relativos ao:
- Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE) - estimativa de gastos médicos pelo período de 60 (sessenta) meses para 194 empregados, destes, 70 são anistiados, cujo prazo de adesão foi até 31 de julho de 2017;
- Plano de Demissão Consensual (PDC) 2018 - estimativa de gastos médicos pelo período de 60 (sessenta) meses para 116 empregados, destes, 25 são anistiados, cujo prazo de adesão foi até 14 de novembro de 2018;
- Plano de Demissão Consensual (PDC) 2019 - Ciclo 1 - estimativa de gastos médicos pelo período de 36 (trinta e seis) meses para 53 empregados, destes, 6 são anistiados, cujo prazo de adesão foi até 7 de junho de 2019;
- Plano de Demissão Consensual (PDC) 2019 - Ciclo 2 - estimativa de gastos médicos pelo período de até 36 (trinta e seis) meses para 15 empregados. Houve adesão ao PDC de 74 empregados, destes, 49
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são anistiados, contudo, a Companhia ofertou a possibilidade de pecúnia inerente ao benefício, e 59 empregados optaram pela pecúnia.
24.2 PROVISÃO PARA INCENTIVO – PDC E PAE
O valor de R$ 1.487 destina-se a custear a estimativa do Plano de Demissão Consensual (PDC) 2018 e 2019 e Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE) 2017, aos empregados que atendiam aos requisitos de elegibilidade, porém devido a licença de saúde, ainda não se desligaram da empresa. Encontram-se nesta situação 8 empregados.
NOTA 25 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
25.1 REMUNERAÇÃO DO PESSOAL-CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO FISCAL
a) Dados de remuneração - mensal
O pessoal-chave da administração inclui os diretores e conselheiros, inclusive o conselho fiscal.
(em R$)Diretoria
ExecutivaConselho de
AdministraçãoConselho
FiscalDiretoria
ExecutivaConselho de
AdministraçãoConselho
Fiscal
Número de membros 5 7 3 5 6 3 Número de membros remunerados 5 7 3 5 5 3 Valor da maior remuneração individual 39.692 3.818 3.818 39.692 3.818 3.818 Valor da menor remuneração individual 37.802 3.818 3.818 37.802 3.818 3.818 Valor médio de remuneração individual 38.747 3.818 3.818 38.747 3.818 3.818
Controladora2019 2018
b) Remuneração e benefícios
Conforme orienta o CPC 05 (R1), o total da remuneração e dos benefícios atribuídos ao pessoal-chave da administração e conselho fiscal está demonstrado a seguir:
Diretoria Executiva
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
(Reapresentado) (Reapresentado) (Reapresentado)
Remuneração e benefícios 3.004 332 150 2.876 273 133 Encargos sociais 741 64 20 789 43 27 Outros benefícios 387 - - - - - Total 4.132 396 170 3.665 316 160
2019 2018Controladora
Diretoria Executiva
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
(Reapresentado) (Reapresentado) (Reapresentado)
Remuneração e benefícios 4.078 457 276 3.831 522 305 Encargos sociais 953 89 45 994 93 62 Outros benefícios 387 - - - - - Total 5.418 546 321 4.825 615 367
Consolidado2019 2018
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25.2 REMUNERAÇÃO EMPREGADOS
A maior e menor remuneração paga aos empregados (em R$), de acordo com a política salarial praticada pela Companhia, tomando-se por base a realizada no mês de dezembro de 2019, foi de R$ 63.012,36 e de R$ 3.653,06, respectivamente. Esses valores incluem os salários, gratificações e anuênios.
A Companhia conta com contingente de 1.058 empregados efetivos e 212 anistiados em conformidade com a Lei nº 8.878/94. Os anistiados estão cedidos para órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, em cumprimento aos procedimentos legais adotados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
25.3 OUTRAS TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As principais operações com partes relacionadas são as seguintes:
Contratos de compra e venda de energia elétrica - a Companhia possui contratos de compra e venda de energia elétrica com partes relacionadas nos termos de CCVE – contratos de compra e venda de energia elétrica, CCEAR – contratos de compra e venda de energia no ambiente regulado, CUST – contratos de uso do sistema de transmissão e CUSD – contratos de uso do sistema de distribuição.
Contratos de prestação de serviço - os contratos mantidos com partes relacionadas referem-se a fornecimento de serviços de comunicação multimídia (SCM), serviços de operação e manutenção de linhas de transmissão e de subestações, serviços de engenharia e projetos.
Contratos de empréstimos e financiamentos - a Companhia possui contratos de financiamentos e empréstimos firmados com a Eletrobras (acionista controlador). O detalhamento das operações e taxas de juros é apresentado na nota explicativa nº 19.
Participações societárias - As informações sobre a participação acionária da Companhia em empresas controladas e controladas em conjunto estão apresentadas na nota explicativa nº 14.
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Os saldos e transações com partes relacionadas são como segue:
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NOTA 26 – PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS
Prática contábil: nota explicativa nº 5.4.
A Companhia e suas controladas estão expostas a certos riscos, representados por processos tributários e por reclamações trabalhistas e cíveis na esfera judicial com vários estágios de julgamento. A classificação dos processos é realizada de acordo com as expectativas de perda como provável, possível ou remota.
26.1 PROCESSOS COM PROBABILIDADE DE PERDA CLASSIFICADOS COMO PROVÁVEL, PROVISIONADOS.
A composição das provisões para contingências provisionadas está assim demonstrada:
2019 2018 2019 2018Passivo não circulante
Cíveis (a) 217.644 117.653 219.331 118.934 Trabalhistas 57.266 46.670 57.266 46.670 Tributárias 30.478 28.562 30.478 28.562 Ambientais 153 234 153 234
305.541 193.119 307.228 194.400
Controladora Consolidado
(a) Nas provisões cíveis está incluído o valor de R$ 45.927, referente ao provisionamento de multa em decorrência da declaração de caducidade da concessão nº 001/2015 (Lote A) e o montante de R$ 94.460 referente à alteração de prognóstico em razão de sentença judicial de duas ações de execução de título executivo extrajudicial movidas pela Renobrax, relativas à cessão de projetos eólicos para SPE´s constituídas pela Eletrosul. A dívida relativa aos títulos executados está provisionada a favor da Renobrax nos balanços das respectivas SPE´s cujos projetos foram cedidos pela Eletrosul. Caso a Companhia seja condenada, será constituído crédito junto às SPE’s.
(b) A rubrica contingências tributárias contempla basicamente as contribuições previdenciárias, conforme abaixo:
Contribuições Previdenciárias
A Companhia ajuizou ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária combinado com pedido de repetição de indébito nº 50006441720124047200 que tem por objeto excluir da base de cálculo da contribuição previdenciária as parcelas referentes à gratificação de férias e aos primeiros quinze dias do auxílio doença, bem como a restituição dos últimos cinco anos. Desde o ajuizamento da ação está sendo feito o depósito judicial das parcelas controversas, com o intuito de suspender a exigibilidade do crédito tributário. A sentença foi procedente tendo sido confirmada em segundo grau, estando agora o processo sobrestado aguardando julgamento do recurso repetitivo no STJ e STF.
Adicionalmente foi ajuizada a ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária combinado com pedido de repetição de indébito e de tutela antecipada nº 50132472020154047200 visando a restituição dos valores indevidamente recolhidos da contribuição SAT/RAT e de terceiros (SENAI, SESI, SEBRAE, FNDE, INCRA) incidente sobre a gratificação de férias e sobre os primeiros quinze dias que antecedem o auxílio-doença e o auxílio-acidente, alcançando os tributos recolhidos até 5 (cinco) anos atrás. Também nesse processo está sendo feito o depósito judicial das parcelas controversas a fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário. A sentença foi procedente, tendo sido confirmada em segundo grau, sendo que o processo encontra-se sobrestado.
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Em 7 de agosto de 2015, a fiscalização da Receita Federal do Brasil constituiu lançamento tributário em relação aos processos judiciais reclamatórios, por meio de autos de infração, processos administrativos nº 11516.722.375/2015-25 e 11516.722.374/2015-81, no valor global de R$ 30.478, eminentemente com o intuito de coibir o surgimento da decadência tributária, por cuja cientificação fiscal a Companhia impugnou tempestivamente os lançamentos, os quais se encontram suspensos de julgamento no âmbito da arrecadação federal.
(c) As movimentações das provisões estão demonstradas a seguir:
Controladora ConsolidadoSaldos em 31.12.2017 171.434 171.434
(+) Adições 72.589 72.589 (-) Baixas (51.566) (50.285) (+/-) Atualização monetária 5.201 5.201 (+/-) Reclassificação de dep. judiciais do Ativo (4.539) (4.539)
Saldos em 31.12.2018 193.119 194.400 (+) Adições 152.986 153.956 (-) Baixas (30.745) (31.309) (+/-) Atualização monetária 7.589 7.589 (+/-) Reclassificação de dep. judiciais do Ativo (17.408) (17.408)
Saldos em 31.12.2019 305.541 307.228
A Companhia compensa na rubrica de “provisões para riscos” os valores dos depósitos judiciais vinculados com os processos que estão em fase de execução de sentença ou aguardando liberação de alvarás. Os depósitos judiciais vinculados com os processos que estão na fase de instrução são evidenciados no ativo não circulante.
26.2 PROCESSOS COM PROBABILIDADE DE PERDA CLASSIFICADOS COMO POSSÍVEL, NÃO PROVISIONADOS
A Companhia possui ainda ações não provisionadas com risco de perda possível, conforme distribuição a seguir:
Contingências 2019 2018Cíveis (a) 398.748 400.121 Trabalhistas 40.345 32.697 Tributárias (b) 610.110 556.351 Ambientais 114.606 102.875 Total 1.163.809 1.092.044
Controladora e Consolidado
(a) Do montante de R$ 398.748 do risco de perda possível em contingências cíveis, o valor de R$ 246.370 refere-se ao complemento da provisão da multa pela declaração de caducidade concessão nº 001/2015 (Lote A), onde a Companhia provisionou o valor de R$ 45.927 mil como perda provável e, na opinião dos advogados externos, há uma parcela que é atribuída o grau de risco possível à perda, inclusive em âmbito judicial.
Ainda, no montante da perda possível de contingencias cíveis, está incluído o valor de R$ 58.525 referente à ação de prestação de contas e ação anulatória de ato administrativo, ambas ajuizadas pela Energ Power, empresa contratada para o fornecimento de equipamentos para Usina Passo São João. As ações pretendem, principalmente, obter legitimidade de contas apresentadas pela fornecedora e anular a rescisão de contrato, efetuada pela Companhia, de forma unilateral.
(b) Com relação às contingências tributárias, basicamente referem-se a Impostos sobre Serviços (ISS) e IRPJ/CSLL sobre parcela indenizatória da lei 12.783/2013, sendo esta última a de maior relevância.
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i) Município de Florianópolis (SC)
Em junho de 2008 e abril de 2009, o município de Florianópolis expediu autos infracionais, relativos aos períodos de 2006 a 2009, com fundamento de que a Companhia deixara de oferecer à tributação o ISSQN incidente sobre a construção da Subestação Desterro e a implantação da Linha de Transmissão Submarina de 230 kV, que conecta a parte insular de Florianópolis com o município de Palhoça. A discussão se concentra na incidência do tributo municipal sobre as aquisições realizadas no âmbito do ICMS, haja vista que a arrecadação conceituara que os bens adquiridos diretamente pela Companhia, ainda que com a incidência do tributo estadual, seriam insumos da prestação de serviços da construção civil, de forma que em outubro de 2009 e junho de 2010, tempestivamente, a Companhia impugnou os lançamentos fiscais requerendo nulidade e insubsistência.
Após as diversas fases de impugnação, quanto às cobranças do município, em agosto de 2015, a Companhia conheceu da irrecorribilidade administrativa conforme expediente do Conselho Municipal de Contribuintes, pelo que em outubro de 2015 interpôs ação anulatória na 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Florianópolis (SC), Poder Judiciário de Santa Catarina, obtendo a concessão de tutela pelo Tribunal de Justiça do Estado, através de agravo, mantendo a regularidade fiscal da Companhia.
Em 29 de agosto de 2016, o juízo monocrático sentenciou desfavoravelmente à Companhia, pelo que se interpôs recurso e em 11 de dezembro de 2016 obteve-se nova tutela do Tribunal de Justiça do Estado, em sede de liminar, em que se suspendeu a eficácia da decisão primária, permanecendo para a Companhia a sua regularidade fiscal, a suspensão temporária da exigibilidade do crédito tributário pela arrecadação municipal, e, aguarda julgamento colegiado da instância. O Ministério Público de Santa Catarina, em 4 de dezembro de 2017 proferiu parecer favorável ao conhecimento e provimento da apelação da Companhia, corroborando o entendimento fiscal-tributário para fins de declarar nulas as autuações fiscais.
Consubstanciada em opinião jurídica interna, a qual atribui grau de risco possível à perda, a Companhia opta por manter o não provisionamento contábil desses tributos, cuja importância estimada, se finda em 31 de dezembro de 2019, é de R$ 1.529.
ii) Município de Água Clara (MS)
No decorrer do exercício de 2015, o município de Água Clara (MS) expediu autos de infração, relativos ao período de 2009 a 2014, com fundamento de que a Companhia deixara de oferecer à tributação o ISSQN incidente sobre o serviço de construção civil da Usina Hidrelétrica de São Domingos, de forma que a Companhia, tempestivamente, impugnou todos os lançamentos fiscais requerendo sua nulidade e insubsistência. A discussão se concentra na incidência do tributo municipal sobre os serviços prestados de construção civil e realizados no território do município vizinho, Ribas do Rio Pardo, em detrimento do princípio da territorialidade, em desconsideração a efetivação do fato gerador.
Após as diversas fases de impugnação, quanto às cobranças do município, em outubro de 2015 a Companhia conheceu da irrecorribilidade administrativa conforme expediente municipal, pelo que interpôs ação anulatória em 9 de agosto de 2016 perante a 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital – Florianópolis (SC), visando à manutenção da regularidade fiscal e a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, bem como o cancelamento das exações decorrentes dos lançamentos tributários. Em 7 de novembro de 2017, o juízo acolheu preliminar de incompetência territorial arguida pelo Município exator, declinando da competência para o juízo de Água Clara (MS).
Em 22 de outubro de 2018, o juízo de Água Clara (MS) concedeu tutela à Companhia, determinando a suspensão da exigibilidade do crédito tributário requerido pelo município. Em novembro de 2018, o município agravou ao Tribunal do Estado de Mato Grosso do Sul obtendo êxito, pelo que a Companhia interpôs agravo em 14 de dezembro de 2018 com intuito de obter a reversão da decisão, obtendo êxito em 12 de abril de 2019, com consecutiva decisão de permanência da tutela inicial, sendo afastada a exigência do débito tributário.
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Entretanto, mediante novo agravo do município, em 9 de julho de 2019 foi revogada a tutela obtida pela Companhia, reestabelecendo-se as condições do lançamento fiscal, qual seja, deixando de existir a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, permanecendo o processo judicial em primeiro grau para fins de instrução, perícia contábil-fiscal e de engenharia, para futura sentença.
Consubstanciada em opinião jurídica interna, a qual atribui grau de risco possível à perda, a Companhia opta por manter o não provisionamento contábil desses tributos, cuja importância atualizada, que se finda em 31 de dezembro de 2019, é estimada em R$ 18.949.
iii) Aspectos tributários da lei 12.783/2013
A medida provisória nº 579/2012, convertida na Lei nº 12.783/2013, dispôs que, a critério da União, poderia ser prorrogada a exploração da concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica. Em aceite às condições impostas pelo poder concedente, a Companhia e a União pactuaram, em 4 de dezembro de 2012, a prorrogação da vigência do contrato de concessão nº 057/2001, mediante definição acerca do pagamento a realizar para a Companhia quanto à indenização dos ativos não amortizados. Indenização essa advinda dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), recursos esses destinados por Lei ao custeio da reversão de bens no encerramento e encampação das concessões do setor elétrico, bem quanto ao valor das novas tarifas advindas da prorrogação do contrato de concessão.
Decorrente do processo indenizatório, de interesse da Receita Federal do Brasil, noticiou-se, ao mercado a possibilidade de exação fiscal federal, pelo que, em 10 de setembro de 2013, a Companhia protocolou consulta, solucionada em 16 de junho de 2014 (solução de consulta nº 7005 SRRF07/Disit), saneada com entendimento divergente da opinião dos advogados internos, externos e da Administração da Companhia, a Receita Federal compreende que a indenização integral deva ser computada tanto na apuração do Imposto de Renda, como na determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
Inconformada com o entendimento do órgão de arrecadação da União, em 10 de julho de 2014, a Companhia e sua Administração, consubstanciadas na opinião dos seus advogados internos e externos, considera que o recurso monetário oriundo da reversão dos bens à União tem natureza jurídica indenizatória, face à recomposição patrimonial. Desta maneira, protocolou medida judicial perante a 4ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Florianópolis/SC, Processo nº 5023271-44.2014.404.7200, objetivando firmar interpretação quanto as referidas indenizações encontrar-se-iam fora do campo de incidência de Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, pelo que aguarda, desde 4 de março de 2015, por decisão colegiada da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região ao recurso de apelação da Companhia.
Em 25 de setembro de 2017, a fiscalização da Receita Federal do Brasil constituiu lançamento tributário em relação ao processo judicial reclamatório, por meio de auto de infração, processo administrativo nº 10980.724.441/2017-14, no valor global de R$ 479 milhões, constituído sobre a parcela superavitária da indenização, eminentemente com o intuito de coibir o surgimento da decadência tributária, por cuja cientificação fiscal a Companhia impugnou tempestivamente o lançamento, mas que no âmbito da arrecadação federal tão somente o aspecto da incidência de juros Selic sobre a multa de ofício (R$ 14 milhões) permanece para julgamento de recurso voluntário ao CARF desde abril de 2018, conforme determinado por decisão judicial em mandado de segurança.
Em 13 de março de 2019, face ao mandado de segurança impetrado de forma preventa à ação declaratória, a 1ª Turma do TRF da 4ª Região, por maioria, deferiu a suspensão da exigibilidade do crédito tributário da questão indenizatória, emitindo tutela para esta, sendo motivada também pelo aspecto de risco adicional à Companhia quanto à continuidade regular dos serviços públicos prestados.
Consubstanciada em opinião jurídica externa, a qual atribui grau de risco possível à perda, inclusive em âmbito judicial, a Companhia opta por não constituir provisionamento contábil do valor dos tributos, cuja importância atualizada, em 31 de dezembro de 2019, é estimada em R$ 574.213.
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26.3 PROCESSOS COM PROBABILIDADE DE PERDA CLASSIFICADOS COMO REMOTO, NÃO PROVISIONADOS
A Companhia encontra-se em litígio administrativo/judicial fiscal com a Receita Federal do Brasil pelos seguintes fatos:
i) Lei 8.727/93 – créditos renegociados com a União – imposto de renda da pessoa jurídica/contribuição social sobre o lucro líquido
Em 17 de dezembro de 2010, a Receita Federal do Brasil expediu auto de infração, relativo ao período de 2005 a 2009, firmando a improcedência legal da sistemática de diferimento do recolhimento dos tributos incidentes sobre a diferença não recebida dos créditos renegociados com a União. Além de reclamar crédito tributário sobre valores não recebidos em regime de competência desta Companhia, também desconsiderou os pagamentos tributários realizados no período da exação, bem como desconsiderou seu procedimento fiscal realizado em 2001 sobre tais circunstâncias tributárias, oportunidade em que sequer manifestou-se em contrário ao procedimento, homologando tacitamente tal comportamento, de forma que esta Companhia em 18 de janeiro de 2011 impugnou o lançamento fiscal requerendo a nulidade e insubsistência do auto incidente sobre as receitas financeiras não percebidas e decorrentes do parcelamento da Lei nº 8.727/1993.
Em 28 de junho de 2011, a contestação desta Companhia foi denegada pela Receita Federal do Brasil, sendo que em 2 de setembro de 2011, ainda em ambiente administrativo, se interpôs, tempestivamente, recurso voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, cujo julgamento, em 8 de maio de 2013, proveu parcialmente a reclamação da Companhia, de forma que a Fazenda Nacional interpôs recurso especial em 27 de setembro de 2013, pelo que aguardava sua admissibilidade, para que posteriormente seja intimada esta Companhia quanto ao teor da decisão última do órgão colegiado fiscal federal.
Com o advento da denegação administrativa do CARF, em julho de 2015, a Companhia interpôs recurso especial, o qual não fora admitido em agosto de 2015 por ausência de paradigma, consecutivamente, por intermédio de recurso à Justiça Federal. Em outubro de 2015, a Companhia conheceu do indeferimento ao pleito, pelo que aguardava manifestação da proposição de embargos à decisão judicial, ao tempo que apresentou, em dezembro de 2015, ação cautelar à 4ª Vara de Florianópolis (SC) da Justiça Federal em Santa Catarina, obtendo a permanência da sua regularidade fiscal da Companhia.
Porém, em decorrência dos termos de desfavorecimento do julgamento administrativo para a Companhia, em meados de fevereiro de 2016 a Receita Federal do Brasil expediu notificação de cobrança e a inscrição em dívida ativa dos valores autuados, exclusive da parcela autuada referente à aplicação da multa de ofício de forma isolada (50%), pelo que a Companhia, em 8 de março de 2016, interpôs de forma preventa ao juízo da 4ª Vara Federal de Florianópolis (SC), ação anulatória, processo nº 5004361.95.2016.4.04.7200, obtendo deferimento em 16 de março de 2016, em âmbito de liminar, a manutenção da regularidade fiscal, a não inscrição em CADIN e a suspensão da exigibilidade do crédito tributário pela arrecadação federal e aguarda julgamento na referida instância.
Em 17 de novembro de 2017, diante do teor da decisão do CARF proferida parcialmente favorável à Receita Federal do Brasil quanto à aplicação da multa isolada, a Companhia conheceu do expediente de cobrança de forma que ingressou, em 18 de dezembro de 2017, com ação judicial com efeitos anulatórios ao lançamento, de forma preventa ao juízo da 4ª Vara Federal de Florianópolis (SC), processo nº 5026287.98.2017.4.04.7200, pelo que, em 19 de dezembro de 2017, também obteve liminar para manutenção da regularidade fiscal, não inscrição em CADIN e a suspensão da exigibilidade do crédito tributário pela arrecadação federal e aguarda julgamento da mesma instância.
Destaca-se que em 1º de agosto de 2017, a Empresa recebeu da União o valor residual dos recebíveis da Lei nº 8.727/1993, na importância de R$ 781.734, recebíveis esses motivadores do litígio fiscal, pelo que se levou integralmente a recolhimento aos cofres da União os tributos devidos (no valor de R$ 186.400) sobre a importância recebida (no montante de R$ 781.700) e na sistemática de regime de caixa.
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Consecutivamente, em 28 de setembro de 2017, a Companhia ingressou com ação judicial com efeitos declaratórios, de forma preventa ao juízo da 4ª Vara Federal de Florianópolis (SC), processo nº 5020458.39.2017.4.04.7200, para disponibilizar ao juízo a informação do recolhimento final dos tributos em reclamação, mas a partir do recebimento desses.
Consubstanciada em opinião jurídica externa, a qual atribui grau de risco remoto à perda, principalmente em âmbito judicial, a Companhia opta por manter o não provisionamento contábil do auto de infração ao Balanço, cuja importância estimada e atualizada, se finda em 31 de dezembro de 2019, é de R$ 649.800.
ii) PIS e COFINS – Contratos anteriores a 31/10/2003 – não cumulatividade x cumulatividade
Em 7 de janeiro de 2011, a Receita Federal do Brasil expediu auto de infração, relativo ao período de 2006 a 2007, com fundamento de que a incidência dos tributos sobre as receitas decorrentes dos contratos assinados até 31 de outubro de 2003 devem observar o regime de não cumulatividade, em detrimento do regime de cumulatividade, regime último adotado pela Companhia em consonância com os termos do Art. 10, inciso XI, Art. 15 da Lei nº 10.833/2003, combinado com o Art. 109 da Lei nº 11.196/2005, e em conformidade ao teor da Nota Técnica nº 224/2006-SFF-ANEEL, de forma que, em 7 de fevereiro de 2011, impugnou o lançamento fiscal requerendo sua nulidade e insubsistência.
Em 10 de agosto de 2011, a contestação desta Companhia foi denegada pela Receita Federal do Brasil, sendo que, em 17 de outubro de 2011, ainda em ambiente administrativo, se interpôs, tempestivamente, recurso voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, cujo julgamento, em 28 de novembro de 2012, do órgão colegiado federal, em voto de qualidade, desproveu a reclamação da Companhia, pelo que em 8 de março de 2013, esta contribuinte-reclamante opôs embargos de declaração, admitido parcialmente.
Em 21 de fevereiro de 2017, a turma julgadora conheceu dos embargos apenas para fins de saneamento de omissões, contudo, ratificou o julgamento, de forma que, em 13 de abril de 2017, a Companhia ingressou com recurso especial à Câmara Superior do órgão, e que cujo julgamento procedeu-se denegatório em 18 de abril de 2018, qualitativamente.
Consecutivamente, em 11 de dezembro de 2018 a Companhia ingressou com ação anulatória perante a 20ª Vara Federal do Distrito Federal, processo nº 102.7363.32.2018.4.01.3400, obtendo êxito em 17 de dezembro de 2018, no deferimento da tutela, cuja decisão suspendeu a exigibilidade do crédito tributário por parte da União, bem como qualquer inscrição em CADIN e dívida ativa.
Consubstanciada em opinião jurídica externa, a qual atribui grau de risco remoto à perda, inclusive em âmbito judicial, a Companhia opta por manter o não provisionamento contábil do auto de infração, cuja importância estimada e atualizada, se finda em 31 de dezembro de 2019, é de R$ 206.337.
iii) Subvenção para investimento KfW
Em 25 de setembro de 2017, a Receita Federal do Brasil ao auto de infração / processo administrativo nº 10980.724.441/2017-14, expediu adicionalmente, relativamente ao período de 2013, cobrança de imposto de renda da pessoa jurídica – IRPJ e contribuição social sobre o lucro líquido – CSLL, incidentes à subvenção governamental para investimento obtida mediante o banco de fomento Alemão KfW, no valor de R$ 14.660, com fundamento de que a classificação contábil adotada pela Companhia de não constituição à reserva de lucros não gozaria de não incidência tributária nos termos do Art. 18, inciso III, da Lei nº 11.941/2009, haja vista que teria dado destinação diversa dos recursos, face o procedimento contábil.
A Companhia, compreendendo que independentemente da classificação contábil adotada a percepção da subvenção governamental, usufrui de imunidade tributária, impugnou tempestivamente o lançamento tributário, em 24 de outubro de 2017, impugnação julgada improcedente pela arrecadação federal em 9 de março de 2018, de forma que, em 11 de abril de 2018, interpôs recurso voluntário ao CARF, pelo que aguarda julgamento.
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Consubstanciada em opinião jurídica externa, a qual atribui grau de risco remoto à perda, inclusive em âmbito judicial, a Companhia opta por manter o não provisionamento contábil do auto de infração, cuja importância estimada e atualizada, se finda em 31 de dezembro de 2019, em R$ 12.166.
26.4 CONTINGÊNCIAS ATIVAS
i) PIS e COFINS sobre a Receita Financeira
Em 9 de novembro de 2005, em sessão plenária, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional, em quatro recursos individuais, o parágrafo 1º do art. 3º da Lei n° 9.718/1998, o qual definiu como base de incidência das contribuições ao PIS e COFINS, a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica. O STF entendeu que a citada Lei, quando de sua edição, era incompatível com o texto constitucional então vigente, que previa a incidência das contribuições sociais apenas sobre o faturamento das pessoas jurídicas e não sobre a totalidade das suas receitas. Ocorre que as decisões do STF não foram proferidas em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), beneficiando apenas e tão somente, as partes envolvidas nos recursos mencionados.
Em razão do exposto, a Companhia ajuizou ação de repetição de indébito relativa ao período de fevereiro de 1999 a julho de 2004, postulando a restituição dos valores pagos a maior em face da proclamada inconstitucionalidade, pleito julgado parcialmente procedente na sentença proferida em 10 de junho de 2010 e que considerou prescritos os recolhimentos do PIS e da COFINS anteriores a 23 de fevereiro de 2001 (cinco anos anteriores ao ajuizamento de protesto interruptivo por parte da Companhia).
A Companhia apelou da decisão e o TRF da 4ª Região proferiu decisão em 12 de dezembro de 2012, confirmando parcialmente a sentença de 1º grau e delimitando a restituição ao período de 26 de fevereiro de 2001 a 1 de dezembro de 2002 (PIS) e de 26 de fevereiro de 2001 a 1º de fevereiro de 2004 (COFINS), decisão que provocou a propositura de Recurso Especial (STJ) e Recurso Extraordinário (STF) com vistas a assegurar o recebimento do indébito e/ou a compensação dos valores incidentes sobre todo o período postulado (fevereiro de 1999 a julho de 2004). O acórdão considerou o entendimento do RE nº. 566.621, de 04 de agosto de 2011, com repercussão geral, que entendeu pela aplicação quinquenal retroativa prevista na LC nº 118/2005 apenas para os processos ajuizados após a vacatio legis dessa lei (caso da Companhia), afastando assim a aplicação da prescrição decenal postulada, anteriormente aceita pelos tribunais superiores, STJ e STF.
Em 6 de outubro de 2014, o recurso especial fora admitido pelo TRF da 4ª Região, e, em 16 de junho de 2016 o STJ não conheceu do recurso especial, ao tempo que em 16 de janeiro de 2017 o STF negou o recurso extraordinário, em razão de nova sistemática na legislação processual por paradigma de repercussão geral, pelo que em meados de maio de 2017 o processo baixou para arquivamento na vara de origem.
Consecutivamente, diante dos comandos sentenciais aferidos, a Companhia em 25 de junho de 2018 propôs execução de sentença ao processo nº 5007264.16.2010.4.04.7200, ante a 3ª Vara Federal de Florianópolis (SC), pelo que a Fazenda Nacional impugnou o cumprimento de sentença em 20 de agosto de 2018, decorrendo manifestação contrária da Companhia aos argumentos da arrecadação federal, requerendo perícia contábil-tributária, de forma que o montante estimado da ação em 31 de dezembro de 2019 é de R$ 59.545.
Por apresentar natureza de Ativo Contingente, os valores estimados não estão refletidos nas demonstrações financeiras em virtude da ausência da apuração de forma definitiva, até que se promova judicialmente a efetividade da liquidação de sentença.
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NOTA 27 – PROGRAMAS DE P&D E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
2019 2018 2019 2018Fundo Nac. de Des. Cient. e Tecnológico (FNDCT) 557 540 895 540 Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 279 270 448 270 Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) 32.975 32.680 33.313 33.926 Total 33.811 33.490 34.656 34.736
Controladora Consolidado
A Lei nº 9.991/2000 estabelece que as empresas detentoras de concessão para exploração de serviços de energia elétrica são obrigadas a realizar investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), visando o aperfeiçoamento tecnológico da atividade, em montante equivalente a 1% da ROL, sendo 0,40% para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), 0,40% para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e 0,20% destinados à Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
NOTA 28 – CONCESSÕES A PAGAR - USO DE BEM PÚBLICO (UBP)
A Companhia possui contratos de concessão onerosos com a União para a utilização de bem público para a geração de energia elétrica nas usinas Passo São João, Governador Jayme Canet Júnior e São Domingos. As características dos negócios e dos contratos indicam a condição e intenção das partes de executá-los integralmente.
Buscando refletir adequadamente, no patrimônio, a outorga onerosa da concessão e a respectiva obrigação perante a União, os valores das concessões foram registrados no intangível em contrapartida do passivo não circulante. Os valores identificados nos contratos estão a preços futuros e, portanto, a Companhia ajustou a valor presente esses contratos com base na taxa de desconto apurada na data da obrigação.
A atualização da obrigação em função da taxa de desconto e da variação monetária é capitalizada no ativo durante a construção das usinas e, a partir da data da entrada em operação comercial, reconhecida diretamente no resultado.
Uso de Bem Público 2019 2018Ativo não circulante*
Usina Passo São João 3.036 3.176 Usina Governador Jayme Canet Júnior (49%) 9.403 9.820 Usina São Domingos 6.801 7.179
19.240 20.175
Controladora e Consolidado
(*) Os saldos de UBP no ativo não circulante estão classificados na rubrica intangível (vide nota explicativa nº 16).
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Uso de Bem Público 2019 2018 Passivo circulante*
Usina Passo São João 419 406 Usina Governador Jayme Canet Júnior (49%) 1.258 1.217 Usina São Domingos 1.072 1.031
2.749 2.654 Passivo não circulante
Usina Passo São João 5.488 4.738 Usina Governador Jayme Canet Júnior (49%) 16.898 14.498 Usina São Domingos 12.352 10.885
34.738 30.121
37.487 32.775
Controladora e Consolidado
(*) Os saldos de UBP no passivo circulante estão classificados na rubrica outros passivos.
Os pagamentos da UBP serão realizados em parcelas mensais a partir do início da operação comercial até o final do prazo de concessão e estão assim previstos:
Usinas Período de pagamento
Pagamento anual
Pagamento total
Pagamento anual
Pagamento total
Usina Passo São João 04/2012 a 08/2041 200 5.867 419 9.121
Usina Governador Jayme Canet Júnior * 10/2012 a 07/2042 618 18.386 1.257 28.501
Usina São Domingos 02/2012 a 12/2037 260 6.717 1.072 19.373
Valores originais Valores atualizados
* Refere-se à participação de 49% da Companhia no Consórcio.
NOTA 29 – PROVISÕES OPERACIONAIS
As provisões operacionais referem-se a compromissos futuros assumidos e ainda não concluídos na data do início da operação comercial dos empreendimentos. Nos projetos em operação comercial, os valores foram capitalizados no início da operação comercial dos empreendimentos.
A composição de saldos de provisões operacionais é apresentada a seguir:
2019 2018
Provisões operacionais da atividade de geração 19.921 20.101 Provisões operacionais da atividade de transmissão 309 7.541 Saldos passivo circulante 20.230 27.642
Controladora e Consolidado
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NOTA 30 – OUTROS PASSIVOS
A composição de saldos de outros passivos é apresentada a seguir:
2019 2018 2019 2018CirculanteReserva Global de Reversão (RGR) 3.632 2.950 3.609 2.951 Concessões a pagar - Uso de Bem Público (nota 28) 2.749 2.654 2.749 2.654 Cauções em garantia 7.387 7.097 7.387 7.097 Termo de confissão de dívida - CELESC (1) 14.500 14.369 14.500 14.369 Participação nos lucros e resultados 33.273 37.017 33.273 37.017 Outros passivos 8.151 8.517 16.347 15.563
69.692 72.604 77.865 79.651 Não CirculantePassivo a descoberto de investidas (2) 32.628 25.794 - - Termo de confissão de dívida - CELESC (1) - 20.695 - 20.695 Ressarcimento por geração reduzida - 5.717 - 5.717 Fundação ELOS (3) - 31.412 - 31.412 Outros passivos 245 255 4.541 266
32.873 83.873 4.541 58.090 102.565 156.477 82.406 137.741
Controladora Consolidado
(1) O valor de R$ 14.500 na rubrica “termo de confissão de dívidas” corresponde à remuneração dos investimentos associados às instalações de transmissão necessárias ao atendimento do consumidor Arcelormittal, recebidos em duplicidade pela Companhia e com devolução à Celesc Distribuição S/A (CELESC-D), conforme determinado pelo Despacho ANEEL nº 4.171, de 12 de dezembro de 2017.
(2) O saldo de R$ 32.628 apresentado na rubrica “passivo a descoberto de investidas” refere-se ao saldo da SPE Livramento.
(3) O saldo de R$ 31.412, em dezembro de 2018, se refere a compromissos advindos de acordo de acionistas, relativo à participação acionária da Fundação ELOS na SPE Livramento. O tema foi submetido, em 27 de julho de 2017, ao Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá. Em 23 de julho de 2019 houve decisão favorável à Fundação Elos. A liquidação do montante foi efetuada em 14 de novembro de 2019.
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NOTA 31 – COMPROMISSOS OPERACIONAIS DE LONGO PRAZO
31.1 INVESTIMENTOS EM EMPREENDIMENTOS DE LONGO PRAZO
A Companhia está comprometida com investimentos vinculados a geração e transmissão de energia elétrica e tem compromisso de investir em SPE’s controladas em conjunto, conforme apresentado no quadro abaixo:
2021 2022 2023 2024 2025 Após 2025Inversões financeiras em SPEESBR 50.301 42.685 40.093 18.420 8.845 5.869 Teles Pires 42.014 41.500 39.656 - - - Subtotal 92.315 84.185 79.749 18.420 8.845 5.869
Geração 1.839 - - - - - investimentos no sistema de geração 1.839 - - - - -
Transmissão 114.654 19.925 - - - - Reforços e melhorias 114.654 19.925 - - - -
Subtotal 116.493 19.925 - - - -
Total 208.808 104.110 79.749 18.420 8.845 5.869
Consolidado
31.2 CONTRATOS DE COMPRA DE ENERGIA
A Companhia e suas controladas possuem contratos de compra de energia de longo prazo cujas quantidades de energia contratada e valores estão demonstrados a seguir:
Posições compradas 2021 2022 2023 2024 2025 Após 2025
Volume MW 2.152.543,49 2.152.543,49 2.152.543,49 2.152.543,49 2.158.440,87 20.739.879,86 Preço MWh 196,68 190,04 189,65 187,05 184,83 184,87 Total 423.358 409.074 408.233 402.625 398.948 3.834.088
Os valores previstos das posições compradas são relativos aos contratos firmados com as controladas em conjunto Energia Sustentável do Brasil S/A (UHE Jirau) e Teles Pires Participações S/A, por ser a Companhia garantidora junto ao agente financiador, BNDES, da energia não comercializada no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) pelos empreendimentos, proporcionalmente à participação acionária, bem como contratos firmados com as SPE’s transferidas para a Eletrobras Chuí IX, Hermenegildo I, Hermenegildo II, Hermenegildo III.
31.3 CONTRATOS DE VENDA DE ENERGIA
Posições vendidas 2021 2022 2023 2024 2025 Após 2025
Eletrosul 424.258 424.258 424.347 425.332 424.240 5.745.748 424.258 424.258 424.347 425.332 424.240 5.745.748
Consolidado
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31.4 OUTROS COMPROMISSOS DE LONGO PRAZO
2021 2022 2023 2024 2025 Após 2025
Encargos de uso do sistema de distribuição 7.435 7.435 7.435 7.435 7.435 101.885 Encargos de uso do sistema de transmissão 18.652 18.652 18.652 18.652 18.652 109.292 Operação e manutenção 19.275 19.275 18.017 11.937 9.685 97.668
45.362 45.362 44.104 38.023 35.772 308.845
Consolidado
(a) Contratos de uso do sistema de distribuição, transmissão e conexão - A Companhia e suas controladas tem firmados contratos para o uso do sistema de transmissão, distribuição e da rede básica com o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS. A vigência desses contratos é equivalente ao prazo das concessões e/ou autorizações.
(b) Contratos de operação e manutenção - A Companhia tem firmados contratos para operação e manutenção da Usina Governador Jayme Canet Júnior e das Eólicas Cerro Chato I, Cerro Chato II, Cerro Chato III, Coxilha Seca, Galpões, Capão do Inglês e Ibirapuitã. O prazo desses contratos é, exceto o contrato de operação e manutenção da Usina Governador Jayme Canet Júnior, inferior ao prazo de concessão. Os contratos possuem parcelas fixas atualizadas pelo índice nacional de preços ao consumidor amplo – IPCA.
NOTA 32 – BENEFÍCIO PÓS-EMPREGO PREVIDENCIÁRIO E SAÚDE
Prática contábil: nota explicativa nº 5.5.
A Companhia patrocina planos de pensão de contribuição definida e benefício definido junto a Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social (ELOS). A Companhia também mantém outros benefícios pós-emprego como assistência médica, odontológica para empregados aposentados por invalidez e empregados que aderiram ao plano de demissão incentivada.
O plano de contribuição definida Plano CD-ELOS/ELETROSUL é custeado pelo participante e pela patrocinadora, sendo administrado pela Fundação Elos. Uma vez pagas as contribuições mensais, a Companhia não tem mais obrigações com o plano de pensão.
O plano de benefício definido Plano BD-ELOS/ELETROSUL é paritário entre patrocinadora e empregados, excetuando-se o ônus decorrente da conversão de aposentadorias especiais em aposentadorias por tempo de serviço.
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32.1 OBRIGAÇÕES DA PATROCINADORA
As obrigações da patrocinadora para com a Fundação ELOS, incluindo a complementação para cobertura do passivo atuarial e respeitando a paridade contributiva definida no artigo 21 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 e no estatuto da Fundação ELOS, bem como as disposições do pronunciamento técnico CPC 33 (R1), foram determinados com base em estudo atuarial e estão a seguir demonstradas:
2018
Circulante
Não Circulante Total Total
Aposentadoria especial - SB 40 692 347 1.039 2.032 Outras obrigações ELOS 6.754 - 6.754 132 Dívida contratada 3.183 39.586 42.769 44.532 Subtotal 10.629 39.933 50.562 46.696 Passivo atuarial - benefício pós emprego (PAE)* - 9.818 9.818 5.674 Passivo atuarial - benefício pós emprego (PDC)* - 4.193 4.193 14.391 Passivo atuarial - plano recuperação saúde - 24.696 24.696 32.520 Passivo atuarial previdenciário - 365.197 365.197 275.475 Total 10.629 443.837 454.466 374.756
Controladora2019
*Saldos reconhecidos no balanço na rubrica “obrigações estimadas”.
O montante de R$ 1.039 na rubrica “aposentadoria especial – SB 40” refere-se a ônus decorrente da conversão de aposentadorias especiais em aposentadorias por tempo de serviço concernente aos seus empregados. O término destes compromissos cessa quando o aposentado concluir o tempo de aquisição, sendo o benefício atualizado pelo INPC.
O montante de R$ 42.769, na “Dívida contratada” é composto pelos valores de:
(i) R$ 5.821, a título de contribuição suplementar, refere-se à reserva matemática contratada – serviço passado, contratado em 1º de abril de 2008, para ser liquidado em 192 parcelas mensais, até dezembro de 2033. Ambos os valores são atualizados pelo INPC + 6% de juros ao ano;
(ii) R$ 31.654, a título de contribuição sobre beneficio da geração atual, refere-se a empregados inscritos no plano BD que migraram para o novo plano de contribuição definida – CD. Essa dívida foi contratada em 26 de abril de 2012 para ser liquidada em 240 parcelas mensais, até abril de 2032. O contrato é atualizado pelo INPC + 6% de juros ao ano;
(iii) R$ 5.294, referente a diferença na reserva matemática, o qual teve contrato assinado em 19 de agosto de 2011 para ser liquidado em 252 parcelas mensais até dezembro de 2033. O contrato é atualizado pelo INPC + 6% de juros ao ano.
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32.2 PRINCIPAIS PREMISSAS ATUARIAIS E FINANCEIRAS
Os cálculos atuariais, efetuados sob a responsabilidade de atuário independente Assistants Consultoria Atuarial, tiveram como premissas básicas no exercício findo em 31 de dezembro de 2019 e 2018:
HIPÓTESES ECONÔMICAS Plano BD Plano CD Saúde Saúde PDC Saúde PAE
Taxa anual de juros real de desconto atuarial 3,37% 3,41% 3,14% 2,10% 1,78%Taxa anual de inflação projetada 3,68% 3,68% 3,68% 3,68% 3,68%Projeção de aumento médio de salário 2,00% - - - - Expectativa de retorno dos ativos do plano 3,68% 3,68% - - - Fator de incremento de custos da saúde - - 3,00% 3,00% 3,00%HIPÓTESES ATUARIAISTaxa de rotatividade Nula - Nula - - Tábua de mortalidade de ativos e inativos AT-2000 AT-2000 AT-2000 AT-2000 AT-2000Tábua de mortalidade de inválidos AT83 IAM AT83 IAM AT83 IAM - - Tábua de invalidez Light Fraca Light Fraca Light Fraca - - % de casados na data de aposentadoria 82% 82% - - - Diferença de idade entre homens e mulheres 4 anos 4 anos - - -
HIPÓTESES ECONÔMICAS Plano BD Plano CD Saúde Saúde PID Saúde PAETaxa anual de juros real de desconto atuarial 4,73% 4,73% 4,54% 4,00% 4,20%Taxa anual de inflação projetada 3,89% 3,89% 3,89% 3,89% 3,89%Projeção de aumento médio de salário 2,00% 0,00% - - - Expectativa de retorno dos ativos do plano 3,89% 3,89% - - - Fator de incremento de custos da saúde - - 3,21% 3,21% 3,21%HIPÓTESES ATUARIAIS
Taxa de rotatividade Nula Nula Nula Nula NulaTábua de mortalidade de ativos e inativos AT-2000 AT-2000 AT-2000 AT-2000 AT-2000Tábua de mortalidade de inválidos AT83 IAM AT83 IAM AT83 IAM AT83 IAM AT83 IAMTábua de invalidez Light Fraca Light Fraca Light Fraca Light Fraca Light Fraca% de casados na data de aposentadoria 82% 82% - - - Diferença de idade entre homens e mulheres 4 anos 4 anos - - -
ATIVOS GARANTIDORES 2019 % 2018 %
Limites de alocação*
Renda fixa 1.325.041 85,7% 1.116.517 83,9% até 100%Renda variável 178.638 11,5% 155.649 11,7% até 70%Investimentos estruturados 3.473 0,2% 5.039 0,4% até 20%Imóveis 28.362 1,8% 44.554 3,3% até 8%Empréstimos 33.584 2,2% 33.366 2,5% até 15%Ativo disponível 62.025 4,0% 62.468 4,7% -Contrib. a receber de patrocinadoras (42.776) -2,8% (44.532) -3,3% -Outros ativos a receber (40.840) -2,6% (42.252) -3,2% -Total 1.547.507 100,0% 1.330.809 100,0%
* Limites de alocação estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), conf. Resolução nº 3.792 de 24/09/2009.
2019
2018
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32.3 CÁLCULO ATUARIAL DO PROGRAMA DE BENEFÍCIOS
Os valores apurados em laudo atuarial, relativo ao programa, separadamente para os benefícios de aposentadorias e de assistência à saúde, reconhecidos no balanço patrimonial, são os seguintes:
Plano prev. BD
Plano rec. saúde
Plano saúde pós-emprego
Plano previd. BD
Plano rec. saúde
Plano saúde pós-emprego
Valor presente das obrigações atuariais (1.955.473) (24.696) (14.011) (1.650.816) (32.520) (20.065)Valor justo dos ativos do plano 1.547.507 - - 1.330.809 - - Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (407.966) (24.696) (14.011) (320.007) (32.520) (20.065)
Passivo atuarial reconhecido no balanço (365.197) (24.696) (14.011) (275.475) (32.520) (20.065)Divida contratada - passivo reconhecido no balanço
(42.769) - - (44.532) - -
2019 2018
As movimentações do valor presente das obrigações atuariais com benefícios pós-emprego para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018 são demonstrados a seguir:
Plano prev. BD
Plano prev. CD risco
Plano rec. saúde
Plano saúde pós-
emprego
Valor das obrigações atuariais no início do exercício 1.650.816 80.984 32.520 20.065 Custo de serviço corrente 19.664 503 1.175 - Reembolso do serviço corrente (6.377) - - - Contribuições efetivas participantes ativos 5.089 - - - Juros sobre a obrigação atuarial 141.513 6.983 2.751 1.685 Benefícios pagos no exercício (97.367) (4.954) (1.232) (2.615)Ganho/perda sobre as obrigações atuariais 242.135 7.393 (10.518) (5.124)Valor presente das obrigações atuariais final do exercício 1.955.473 90.909 24.696 14.011
Valor justo dos ativos no início do exercício 1.330.809 114.227 - - Benefícios pagos durante o exercício (97.367) (4.954) (1.232) (2.615)Contribuições de participante vertidas durante o exercício 5.089 - - - Contribuições do empregador vertidas durante o exercício 26.589 1.230 1.232 2.615 Rendimento efetivo dos ativos no exercício 282.387 2.138 - - Valor justo dos ativos no final do exercício 1.547.507 112.641 - -
2019
Plano prev. BD
Plano prev. CD risco
Plano rec. saúde
Plano saúde pós-
empregoValor das obrigações atuariais no início do exercício 1.319.722 36.103 8.138 19.068 Custo de serviço corrente 6.672 109 448 16.743 Reembolso do serviço corrente (8.025) - - - Contribuições efetivas participantes ativos 6.018 - - - Juros sobre a obrigação atuarial 123.812 3.286 736 1.300 Benefícios pagos no exercício (75.639) (3.267) (799) (5.590)Ganho/perda sobre as obrigações atuariais 278.256 44.753 23.997 (11.456)Valor presente das obrigações atuariais final do exercício 1.650.816 80.984 32.520 20.065
Valor justo dos ativos no início do exercício 1.241.452 145.826 - - Benefícios pagos durante o exercício (75.639) (3.267) (799) (5.590)Contribuições de participante vertidas durante o exercício 6.018 - - - Contribuições do empregador vertidas durante o exercício 21.120 1.297 799 5.590 Rendimento efetivo dos ativos no exercício 137.858 (29.629) - - Valor justo dos ativos no final do exercício 1.330.809 114.227 - -
2018
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32.4 ATIVOS GARANTIDORES
Os ativos garantidores do programa de benefícios do Plano BD-ELOS/Eletrosul estão assim compostos:
Plano prev. BD
Plano prev. CD risco
Plano rec. saúde
Plano saúde pós-emprego
Custo de serviço líquido (13.287) (503) (1.175) - Custo de juros sobre as obrigações atuariais (141.513) (6.983) (2.751) (1.685)Rendimento esperado dos ativos 114.550 9.967 - - Juros sobre o efeito do teto do ativo - (2.926) - - Total (40.250) (445) (3.926) (1.685)
Plano prev. BD
Plano prev. CD risco
Plano rec. saúde
Plano saúde pós-emprego
Custo de serviço corrente 1.353 (109) (448) (16.743)Custo de juros sobre as obrigações atuariais (123.812) (3.286) (736) (1.300)Rendimento esperado dos ativos 117.628 13.809 - - Juros sobre o efeito do teto do ativo - (10.523) - - Total (4.831) (109) (1.184) (18.043)
2019
2018
32.5 VALORES RECONHECIDOS COMO RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS
Os valores reconhecidos nos resultados estão demonstrados abaixo:
2019 2018Plano previdenciário - BD (13.661) 16.289 Plano previdenciário - CD risco 726 1.188 Plano de recuperação de saúde (2.694) (385) Plano de saúde - benefício rescisório de longo prazo 2.268 (5.096)
(13.361) 11.996
32.6 VALORES RECONHECIDOS EM OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES
Ganhos (perdas) atuariais reconhecidas em outros resultados abrangentes
2019 2018Ganhos (perdas) atuariais do exercício:Plano previdenciário - BD (76.061) (259.772)Plano previdenciário - CD risco (726) (1.188)Plano de recuperação de saúde 10.518 (23.997)Plano de saúde - benefício rescisório de longo prazo 5.125 11.456 Total (61.144) (273.501)
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Outros resultados abrangentes acumulados (líquidos de impostos diferidos)
2019 2018Plano previdenciário - BD (268.094) (217.894)Plano previdenciário - CD risco (3.973) (3.494)Plano de recuperação de saúde (11.009) (17.951)Plano de saúde - benefício rescisório de longo prazo 10.985 7.603 Total (272.091) (231.736)
32.7 CONTRIBUIÇÕES PATRONAIS ESPERADAS PARA O PRÓXIMO EXERCÍCIO
A Companhia espera contribuir com R$ 25.183 com o Plano de Benefício Definido, incluindo as contribuições normais e extraordinárias.
32.8 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
As análises de sensibilidade das principais hipóteses estão apresentadas a seguir:
Plano previdenciário - BD+ 1 % - 1 % + 1 % - 1 %
Montante do:Valor presente da obrigação atuarial do plano 2.014.015 1.902.804 1.742.292 2.194.752 1.955.473Valor justo dos ativos do plano 1.547.507 1.547.507 1.547.507 1.547.507 1.547.507Superávit/(déficit) técnico do plano (466.508) (355.297) (194.785) (647.245) (407.966)
VariaçõesAumento/redução da obrigação atuarial 3,0% -2,7% -10,9% 12,2% - Aumento/redução dos ativos do plano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - Aumento/redução do superávit/(déficit) técnico do plano 14,3% -12,9% -52,3% 58,7% -
Plano previdenciário - CD risco+ 1 % - 1 % + 1 % - 1 %
Montante do:Valor presente da obrigação atuarial do plano 92.449 89.523 80.919 101.930 90.909Valor justo dos ativos do plano 112.641 112.641 112.641 112.641 112.641Superávit/(déficit) técnico do plano 20.192 23.118 31.722 10.711 21.732
VariaçõesAumento/redução da obrigação atuarial 1,7% -1,5% -11,0% 12,1% - Aumento/redução dos ativos do plano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - Aumento/redução do superávit/(déficit) técnico do plano -7,1% 6,4% 46,0% -50,7% -
Crescimento Salarial Taxas de Desconto Parâmetros deste Demonstrativo
Crescimento Salarial Taxas de Desconto Parâmetros deste Demonstrativo
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Plano de recuperação da saúde+ 1 % - 1 % + 1 % - 1 %
Montante do:Valor presente da obrigação atuarial do plano 26.919 22.451 22.553 27.067 24.696Valor justo dos ativos do plano - - - - - Superávit/(déficit) técnico do plano (26.919) (22.451) (22.553) (27.067) (24.696)
VariaçõesAumento/redução da obrigação atuarial 9,0% -9,1% -8,7% 9,6% - Aumento/redução dos ativos do plano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - Aumento/redução do superávit/(déficit) técnico do plano 9,0% -9,1% -8,7% 9,6% -
Plano de saúde - benefício rescisório de longo prazo+ 1 % - 1 % + 1 % - 1 %
Montante do:Valor presente da obrigação atuarial do plano 15.614 12.533 12.507 15.725 14.011Valor justo dos ativos do plano - - - - - Superávit/(déficit) técnico do plano (15.614) (12.533) (12.507) (15.725) (14.011)
VariaçõesAumento/redução da obrigação atuarial 11,4% -10,5% -10,7% 12,2% - Aumento/redução dos ativos do plano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - Aumento/redução do superávit/(déficit) técnico do plano 11,4% -10,5% -10,7% 12,2% -
Inflação Média Taxas de Desconto Parâmetros deste Demonstrativo
Taxas de Desconto Parâmetros deste Demonstrativo
Inflação Média
NOTA 33 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2019 2018
Capital social (nota 33.1) 4.359.226 4.359.226 Reserva de lucros (nota 33.2) 1.821.032 1.812.461 Ajuste de avaliação patrimonial (nota 33.3) (272.091) (231.736) Dividendos adicionais propostos (nota 33.4) 122.141 87.038 Total 6.030.308 6.026.989
Controladora e Consolidado
33.1 CAPITAL SOCIAL
A composição acionária da Companhia nessa mesma data é a seguinte:
Acionistas:Quantidade de Ações Capital Social
% de Participação
ELETROBRAS 102.212.728 4.353.915 99,8781USIMINAS 57.901 2.466 0,0566CEEE 49.519 2.109 0,0484COPEL 14.195 605 0,0139CELESC 1.544 66 0,0015CSN 1.194 51 0,0012Outros 320 14 0,0003Total 102.337.401 4.359.226 100,00
O valor patrimonial da ação, em 31 de dezembro de 2019, é de R$ 58,93 (R$ 58,89 em 31 de dezembro de 2018).
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33.2 RESERVAS DE LUCROS
2019 2018
Reserva legal 204.671 196.100 Reserva especial de dividendo não distribuído 171.163 171.163 Reserva de incentivos fiscais 18.993 18.993 Reserva de lucros a realizar 1.004.360 1.004.360 Reserva para investimento 421.845 421.845
1.821.032 1.812.461
Controladora e Consolidado
33.3 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
Outros resultados abrangentes - ganhos e perdas atuariais – O CPC 33 (R1) estabelece que os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefício pós-emprego (pensão e assistência médica) devem ser reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido em outros resultados abrangentes. A conta apresenta saldo acumulado negativo de R$ 272.091 em 31 de dezembro de 2019.
33.4 DIVIDENDOS E CONSTITUIÇÃO DE RESERVAS DE LUCROS A REALIZAR
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.15.
Os dividendos e as reservas de lucros, em 2019, foram calculados conforme segue:
2019 2018
Lucro líquido do exercício 171.425 122.159 Reserva legal sobre o lucro líquido (5%) (8.571) (6.108) Base de cálculo para os dividendos mínimos 162.854 116.051 Valores registrados diretamento no PL - 205.001 Lucro liquido ajustado 162.854 321.052
Dividendos mínimos obrigatórios 40.713 29.013 Dividendos adicionais propostos 122.141 87.038 Constituição de reserva para investimento - 205.001
162.854 321.052
Movimentação dos dividendos
2019 2018
Saldo no exercício anterior 29.027 81.506 Dividendos adicionais propostos exercício anterior 87.038 54.360 Atualização SELIC 3.568 7.534 Pagamentos (119.632) (143.386) Dividendos mínimos declarados 40.713 29.013 Saldo no final do exercício 40.714 29.027
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O saldo de dividendos provisionados e ainda não liquidados está demonstrado abaixo:
2019 2018 2019 2018
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. 40.664 28.992 40.664 28.992 Demais acionistas 50 35 50 35
40.714 29.027 40.714 29.027
Controladora Consolidado
De acordo com o artigo 43 do Estatuto Social da Companhia, os dividendos não reclamados no prazo de 3 (três) anos, contados a partir da data em que foram disponibilizados, reverterão em favor da Companhia.
33.5 LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO ORDINÁRIA
Conforme estabelece o CPC 41, a Companhia apresenta a seguir as informações sobre o lucro por ação do período findo em 31 de dezembro de 2019 e 2018.
2019 2018Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 171.425 122.159
Média ponderada de ações ordinárias 102.337.401 102.337.401Resultado básico e diluído por ação ordinária 1,68 1,19
NOTA 34 – TREINAMENTOS E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
A Companhia mantém programa permanente para a qualificação dos empregados e dirigentes através da área de educação corporativa, tendo apresentado os seguintes indicadores:
Indicadores 2019 2018
Empregados treinados 1.009 1.159 Homem hora treinados 62.296 69.265 Índice empregados treinados (%) 88,7% 94,8%Média hora treinamento 61,7 59,8 Força de trabalho treinada (%) 2,6% 2,7%Investimento total (mil) 1.515 1.811 Valor médio investido por empregado (mil) 1,5 1,6
Controladora
Informações não auditadas pelos auditores independentes.
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NOTA 35 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO
Prática contábil: nota explicativa nº 3.5.
O resultado apurado por segmento de negócio está a seguir demonstrado:
Geração Transmissão
Renovada
Transmissão Não
RenovadaTotal Geração
Transmissão Renovada
Transmissão Não
RenovadaTotal
Receita opercaional líquida 894.451 785.271 379.163 2.058.885 877.703 854.501 276.397 2.008.601 Custos e despesas (988.560) (504.723) (47.888) (1.541.171) (608.745) (485.578) (102.628) (1.196.951) Resultado antes do resultado financeiro (94.109) 280.548 331.275 517.714 268.958 368.923 173.769 811.650 Resultado financeiro (115.796) (754) (64.837) (181.388) (137.066) (1.397) (71.639) (210.102) Resultado das participações societárias (45.477) - (10.905) (56.382) (280.987) - 18.954 (262.033) Imposto de renda e contribuição social 67.727 (90.279) (85.967) (108.519) (48.745) (146.629) (21.982) (217.356) Resultado líquido do exercício (187.655) 189.515 169.566 171.425 (197.840) 220.897 99.102 122.159
Controladora2019 2018
Geração Transmissão
Renovada
Transmissão Não
RenovadaTotal Geração
Transmissão Renovada
Transmissão Não
RenovadaTotal
Receita opercaional líquida 912.182 785.271 459.651 2.157.104 899.891 854.385 288.749 2.043.025
Custos e despesas (1.015.717) (504.723) (55.092) (1.575.532) (611.764) (485.578) (110.112) (1.207.454)
Resultado antes do resultado financeiro (103.535) 280.548 404.559 581.572 288.127 368.807 178.637 835.571
Resultado financeiro (119.563) (754) (90.029) (210.347) (142.664) (1.397) (80.427) (224.488)
Resultado das participações societárias (34.923) - (39.018) (73.941) (291.026) - 23.472 (267.554) Imposto de renda e contribuição social 67.539 (90.279) (106.096) (128.836) (49.330) (146.629) (22.580) (218.539)
Resultado líquido do exercício (190.482) 189.515 169.416 168.448 (194.893) 220.781 99.102 124.990
Consolidado
2019 2018
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NOTA 36 – RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.16.
A conciliação entre a receita operacional bruta e a receita operacional líquida, em atendimento ao CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente é apresentada abaixo:
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2019 2018 2019 2018
Suprimento de energia elétrica 941.356 906.536 958.839 931.861 Fornecimento de energia elétrica - 19.623 - 19.623 Energia elétrica de curto prazo 55.590 34.490 58.909 34.490 Transmissão - remuneração de ativos e O&M 995.658 996.070 1.091.698 1.013.282 Transmissão - RBSE 209.404 216.810 209.404 216.810 Transmissão - construção 67.922 45.411 67.922 45.519 Serviço de comunicação multimídia - SCM 6.840 8.518 6.840 8.518 Serviço de transmissão de energia - exportação 21.946 20.907 21.946 20.907 Serviço prestado a terceiros 40.708 36.794 33.447 33.971 Outras receitas 938 939 798 892
2.340.362 2.286.098 2.449.803 2.325.873 DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL
Impostos e contribuiçõesCOFINS (185.989) (186.169) (192.916) (189.808) PIS/PASEP (40.366) (40.417) (41.870) (41.207) ICMS/ISS (2.823) (3.362) (2.823) (3.362) Outros tributos (82) - (82) -
(229.260) (229.948) (237.691) (234.377) Encargos setoriais
Reserva global de reversão (RGR) (8.836) (8.457) (10.662) (9.037) Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica - TFSEE
(6.417) (6.212) (6.751) (6.360)
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) (17.174) (17.214) (17.805) (17.408) Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) (9.852) (5.913) (9.852) (5.913) Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa)
(2.033) (1.239) (2.033) (1.239)
CFURH (7.905) (8.514) (7.905) (8.514) (52.217) (47.549) (55.008) (48.471)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2.058.885 2.008.601 2.157.104 2.043.025
Controladora Consolidado
36.1 ENERGIA ELÉTRICA VENDIDA
Composto pela “receita de geração de energia” no Consolidado, no valor de R$ 541.596 que se refere ao faturamento da UHE Passo São João, UHE Mauá, UHE São Domingos, PCH João Borges e PCH Barra Rio Chapéu e das Eólicas Galpões, Coxilha Seca, Capão do Inglês, Cerro Chato I, II e III e Ibirapuitã, bem como da “receita de comercialização de energia”, no valor de R$ 476.152
Quantidade (MWh)*
Valor (R$ mil)Quantidade
(MWh)*Valor (R$ mil)
(não revisado) (não revisado)
Energia vendida 4.616.974,305 1.017.748 4.665.583,319 966.351
Consolidado2019 2018
*Informações não auditadas pelos auditores independentes.
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36.2 RECEITA DE TRANSMISSÃO
A partir de 1º de janeiro de 2013, com a renovação das concessões previstas na Lei nº 12.783/13, toda a tarifa relativa ao contrato de concessão nº 057/2001 passou a ser registrada como receita de O&M. As receitas relativas aos reforços e melhorias com autorização da ANEEL para o referido contrato, bem como as receitas das demais concessões de transmissão, foram tratadas como ativo financeiro até 2017, e a partir de 2018, como ativo contratual, conforme nota explicativa nº 9.2.
As receitas relativas a concessão 057/2001 - RBSE, geradas pela indenização dos ativos, continuam classificadas como ativo financeiro, mensurado a valor justo, conforme nota explicativa nº 9.1.
36.3 SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA – SCM
A Companhia possui autorização da ANATEL conforme ato nº 50.088 de 29 de abril de 2005, para exploração do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) por prazo indeterminado, sem caráter de exclusividade, em âmbito nacional e internacional e tendo como área de prestação de serviços o território nacional. O SCM é um serviço fixo de telecomunicação que possibilita a oferta de capacidade de transmissão, emissão e recepção de informações multimídia, utilizando quaisquer meios a assinantes que possuem vínculo contratual com a autorizada, para fruição do SCM, dentro de uma área autorizada de prestação de serviço. O Sistema de Telecomunicações é composto de estações ópticas e de rádio instaladas nas subestações, que são utilizadas para comunicações corporativas, teleproteção do sistema elétrico, comunicação com o ONS, interligação das centrais telefônicas privadas, dentre outros serviços. O excedente é comercializado através do SCM.
NOTA 37 – DESPESAS OPERACIONAIS
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.16.
A distribuição dos gastos por natureza está apresentada abaixo:
a) Pessoal, materiais, serviços e outras receitas (despesas) operacionais.
2019 2018 2019 2018
Pessoal (396.658) (422.912) (398.263) (424.132) Material (12.483) (9.083) (12.678) (9.153) Serviço de terceiro (109.071) (100.489) (114.464) (104.412)
Subtotal PMS (518.212) (532.484) (525.405) (537.697) Outras receitas/despesas (38.846) (32.060) (50.984) (41.126) (-) Recuperação de despesas 11.726 33.242 12.772 33.306 Venda de ativo - concessão 001/2015 108.189 - 108.189 - Custo da venda da concessão 001/2015 (145.642) - (145.642) - Resultado da negociação de investimentos societários
43.387 20.307 43.387 20.307
Subtotal outras receitas e despesas (21.186) 21.489 (32.278) 12.487 Total (539.398) (510.995) (557.683) (525.210)
Controladora Consolidado
O valor de R$ 145.642 na rubrica “custo da venda da concessão 001/2015” contempla o reconhecimento da despesa relativa à venda de parte dos investimentos efetuados para a construção de ativos de transmissão inerentes ao Contrato de Concessão nº 001/2015 (Lote A), no montante de R$ 141.971 bem como o valor de R$ 3.671 referente ao ISS/PIS/Cofins sobre a receita de venda.
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Companhia Fechada
b) Programa de aposentadoria
Gastos com planos de demissão 2019 2018
Incentivos indenizatórios legais 7.419 6.722 Incentivos indenizatórios complementares, exceto plano de saúde 16.373 16.841 Benefício rescisório - plano de saúde (pecúnia) 6.600 - Gastos com plano de demissão consensual (PDC) - provisão do ano 30.392 23.563
Beneficio rescisório - plano de saúde (utilização) 4.821 10.875 Gastos com os demais planos de demissão (PID, PAE, PDC, etc)* 1.925 2.072 Gastos totais com planos de demissão 37.138 36.510
*Provisão de plano de saúde ajustada por cálculo atuarial e ajustes de provisão de anos anteriores
Controladora
c) Provisões operacionais
2019 2018 2019 2018
Provisão créditos liquidação duvidosa 3.385 (2.823) 3.385 (2.845) Provisão para contingências (141.986) (16.483) (142.956) (16.483) Provisão contingência regulatória - (45.927) - (45.927) Provisões atuariais - aposentadoria (13.361) 11.996 (13.361) 11.996 Impairment 33.764 104.725 27.256 123.235 Provisões de ganhos/perdas em investimentos societários *
(197.139) (86.756) (197.139) (86.756)
Total (315.337) (35.268) (322.815) (16.780) * Vide nota explicativa nº 14.4
Controladora Consolidado
NOTA 38 – RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
Prática contábil: nota explicativa nº 4.2.16.
O detalhamento das despesas e receitas financeiras é apresentado a seguir:
2019 2018 2019 2018a) Receitas financeiras (reclassificado) (reclassificado)
Renda sobre aplicações financeiras 61.091 41.656 64.139 42.619 Variação monetária (financiamentos) 92.942 44.034 92.942 44.034 Receita financeira - Fair Value (RBSE + Ke) - 13.420 - 13.420 Outras receitas financeiras 16.120 16.527 16.160 16.557 (-) PIS/Cofins sobre receitas financeiras (7.830) (5.062) (7.861) (5.077) Subtotal 162.323 110.575 165.380 111.553
b) Despesas financeirasEncargos de dívidas (financiamentos) 170.217 185.665 195.791 196.851 Encargos passivo de arrendamento 4.889 - 4.889 - Variação monetária (financiamentos) 133.563 96.054 137.607 97.022 Despesa financeira - Fair Value (RBSE + Ke) 422 - 422 - Outras despesas financeiras 34.620 38.958 37.018 42.168 Subtotal 343.711 320.677 375.727 336.041
Resultado financeiro líquido (181.388) (210.102) (210.347) (224.488)
Controladora Consolidado
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Companhia Fechada
NOTA 39 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Lucro antes dos tributos 279.944 279.944 339.515 339.515 Adições permanentes 244.860 244.860 384.869 384.869
Resultado negativo da avaliação patrimonial 199.859 199.859 324.615 324.615 Outras adições permanentes 45.001 45.001 60.254 60.254
Exclusões permanentes (190.664) (187.782) (71.562) (68.680) Resultado positivo da avaliação patrimonial (143.477) (143.477) (67.088) (67.088) Outras exclusões permanentes (47.187) (44.305) (4.474) (1.592)
Lucro real/base da contribuição social 334.140 337.022 652.822 655.704 Alíquotas dos tributos 15%+10% 9% 15%+10% 9%Imposto de renda e contribuição social 83.511 30.332 163.182 59.013
Incentivo fiscal* 3.635 4.839 - Outros 1.157 532 - - Imposto de renda e contribuição social do exercício 78.719 29.800 158.343 59.013 Imposto de renda e contribuição social correntes 163.697 60.384 187.701 69.467 Imposto de renda e contribuição social diferidos (84.978) (30.584) (29.358) (10.454)
Imposto de renda e contribuição social do exercício 78.719 29.800 158.343 59.013
*Licença maternidade/paternidade, PRONON, PAT e FIA.
Controladora
Imposto de Renda
Contribuição Social
20182019Imposto de
RendaContribuição
Social
As adições e exclusões na base do Imposto de Renda e Contribuição Social referem-se a itens permanentes, tais como patrocínios e doações, equivalência patrimonial e amortização de ágio.
ControladasImposto de
RendaContribuição
SocialImposto de
RendaContribuição
Social
Livramento 132 56 424 161 TSBE 14.795 5.334 438 160 Controladora 78.719 29.800 158.343 59.013
Totais 93.646 35.190 159.205 59.334
Imposto de renda e contribuição social correntes 166.222 61.310 188.849 69.891 Imposto de renda e contribuição social diferidos (72.576) (26.120) (29.644) (10.557)
Totais 93.646 35.190 159.205 59.334
2018Consolidado
2019
NOTA 40 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS, GESTÃO DE RISCOS E VALORES JUSTOS
Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos de acordo com as práticas contábeis adotadas pela Companhia, em 31 de dezembro de 2019 e 2018, estão descritos a seguir:
40.1 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para caixa e equivalentes de caixa, incluindo aplicações financeiras, contas a pagar a fornecedores, financiamentos e FIDC.
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Ativos e passivos financeiros
Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia, em 31 de dezembro de 2019 e 2018, estão descritos a seguir:
Ativos financeiros Nota 2019 2018 2019 2018
Mensurados ao custo amortizado
Clientes 8 265.784 251.113 273.542 258.973 Cauções e depósitos vinculados 7 156.376 226.047 183.002 253.081
Mensurados ao valor justo com reflexo no resultado
Caixa e equivalentes de caixa 6 9.222 25.184 33.437 44.333 Títulos e valores mobiliários 6 818.124 591.506 818.124 591.506 Ativo financeiro - conc. de serviço público 9 1.880.396 2.013.634 1.880.396 2.013.634
Mensurados ao valor justo com reflexo em outros resultados abrangentes
Participações societárias não avaliadas por equivalência patrimonial 39 39 39 39
3.129.941 3.107.523 3.188.540 3.161.566
Passivos financeirosMensurados ao custo amortizado
Fornecedores 18 28.549 32.600 29.803 37.432 Financiamentos e empréstimos 19 1.724.698 1.927.890 1.928.763 2.155.649 FIDC Infinity DI 20 536.132 672.492 536.132 672.492 Debêntures 21 - - 116.474 114.341 Dividendos a pagar 33 40.714 29.027 40.714 29.027
2.330.093 2.662.009 2.651.886 3.008.941
Controladora Consolidado
Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos.
A Companhia interpretou, com base no CPC 48, que os valores registrados na rubrica “ativo financeiro – concessão do serviço público”, constante no ativo circulante e ativo não circulante, relativos a RBSE/Ke, devem ser mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Já as receitas contratuais de transmissão passaram a ser reconhecidas conforme o CPC 47/IFRS 15.
40.2 GESTÃO DE RISCOS
A Companhia possui em sua estrutura uma área responsável pelo monitoramento de processos de controles, visando assegurar que as normas e procedimentos internos possuam um nível mínimo adequado de segurança aos registros efetuados.
Além do mapeamento dos controles voltados às demonstrações financeiras, são mapeados os riscos relativos à disponibilidade de geração, gestão de suprimentos críticos, processos jurídicos, gestão tributária, gestão de novos negócios e leilões, controles ambientais e responsabilidade social.
A Companhia tem obtido avanços e enfrentado desafios para disseminar as práticas de gestão de riscos, entretanto, visualiza-se a possibilidade de implementar melhorias e aprimoramentos no ambiente de gestão integrada de riscos corporativos.
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A Companhia conta também com Auditoria Interna que desenvolve atividades anuais de auditoria, além de acompanhamento externo por parte do TCU, e ainda, com a Assessoria de Conformidade, Controle e Riscos (CCR), área responsável pelas atividades de compliance.
40.3 RISCOS RESULTANTES DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os principais riscos que a Companhia possui exposição são os seguintes:
Risco cambial - A Companhia possui contratos de financiamento em moeda estrangeira indexados ao Euro e ao Dólar, obtidos junto à Eletrobras e à Caixa Econômica Federal, respectivamente, por meio de repasse do banco KfW. Esses recursos são utilizados para realizar investimentos no complexo de PCHs São Bernardo (Euro) e no complexo Livramento - Entorno II (Dólar). Sobre essas operações não foram contratadas operações de "hedge" (proteção).
PassivoMoeda
Estrangeira ReaisMoeda
Estrangeira Reais
Empréstimos em Euro 52.180 235.334 55.611 244.689 Empréstimos em Dolar 73.040 294.352 75.660 282.967
Exposição Líquida 125.220 529.686 131.271 527.656
Controladora e Consolidado2019 2018
Risco de taxa de juros – A Companhia está exposta ao risco de que a variação da taxa de juros, relacionadas a empréstimos, FIDC e Debêntures, cause aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros.
O montante da exposição da Companhia aos riscos de taxa de juros na data base de 31 de dezembro de 2019 e 2018 é o seguinte:
2019 2018 2019 2018
IPCA 538.180 583.997 654.654 698.338 TJLP 530.963 619.926 735.028 847.685 Euro 235.334 244.689 235.334 244.689 Dolar 294.352 282.967 294.352 282.967 Taxa CDI 660.150 830.589 660.150 811.735 Outros 17.674 57.068 17.674 57.068
Total 2.276.653 2.619.236 2.597.192 2.942.482
Controladora Consolidado
Risco de crédito - Salvo pelas contas clientes, ativo financeiro de transmissão, ativo contratual de transmissão, a Companhia não possui outros saldos significativos a receber de terceiros contabilizados neste período. Desta forma, esse risco é considerado baixo.
Saldos significativos a receber de terceiros 2019 2018 2019 2018
Clientes 265.784 251.113 273.542 258.973 Ativo da RBSE - concessões de serviço público 1.880.396 2.013.634 1.880.396 2.013.634 Ativo contratual - concessões de serviço público 1.472.405 1.491.860 2.057.784 2.044.125 Total 3.618.585 3.756.607 4.211.722 4.316.732
Controladora Consolidado
A RAP de uma empresa de transmissão é recebida das empresas que utilizam sua infraestrutura por meio de Encargo de Uso do Sistema de Transmissão (EUST). Essa tarifa resulta do rateio entre os usuários de transmissão de alguns valores específicos: (i) a RAP de todas as transmissoras; (ii) os serviços prestados pelo ONS; e (iii) os encargos regulatórios.
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O poder concedente delegou às geradoras, distribuidoras, consumidores livres, exportadores e importadores o pagamento mensal da RAP, que por ser garantida pelo arcabouço regulatório de transmissão, constitui-se em direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro, deste modo o risco de crédito é baixo.
Risco de liquidez - O risco de liquidez representa a possibilidade de a Companhia ter dificuldades de insuficiência de caixa ou outro ativo financeiro, para cumprir obrigações associadas com seus passivos financeiros.
A Companhia adota como política monitorar o seu fluxo de caixa continuamente, a fim de garantir e assegurar as exigências de liquidez, os limites ou cláusulas dos contratos de empréstimos e caixa suficiente para atendimento às necessidades operacionais do negócio.
Eventual excesso de caixa gerado pelas operações da Companhia é investido em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem, conforme determinado pelas previsões acima mencionadas.
A tabela a seguir analisa os passivos financeiros não derivativos, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Destes valores apresentados estão excluídos os financiamentos concedidos pela controladora Eletrobras. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa contratados não descontados.
< 1 ano 1 - 2 anos 2 - 5 anos > 5 anosSaldos em 31.12.2019
Financiamentos e empréstimos 218.288 181.897 447.356 375.233
Fornecedores 28.549 - - -
Concessões a pagar – UBP 2.786 2.892 9.350 74.642
FIDC Infinity DI 243.579 317.244 28.661 -
Saldos em 31.12.2018Financiamentos e empréstimos 222.174 221.644 512.931 501.870
Fornecedores 32.600 - - -
Concessões a pagar – UBP 2.659 2.768 8.987 78.796 FIDC Infinity DI 193.539 254.305 350.790 -
Controladora
< 1 ano 1 - 2 anos 2 - 5 anos > 5 anosSaldos em 31.12.2019
Financiamentos e empréstimos 234.931 208.454 475.876 576.903
Fornecedores 29.803 - - -
Concessões a pagar – UBP 2.786 2.892 9.350 74.642 Debêntures 7.200 14.400 14.400 151.968 FIDC Infinity DI 243.579 317.244 28.661 -
Saldos em 31.12.2018Financiamentos e empréstimos 249.432 275.175 620.406 630.275
Fornecedores 37.432 - - -
Concessões a pagar – UBP 2.659 2.768 8.987 78.796 Debêntures 4.135 19.768 47.335 111.963 FIDC Infinity DI 193.539 254.305 350.790 -
Consolidado
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Riscos trabalhistas - A Companhia constitui provisões para as contingências de demandas judiciais de riscos trabalhistas, que representam o universo de perdas prováveis, cujos pedidos judiciais se constituem em pagamentos de verbas rescisórias, adicionais salariais, horas extras e verbas devidas em razão da responsabilidade subsidiária, que são quantificadas ao valor presente quando da efetiva liquidação desta obrigação.
O provisionamento contábil destas demandas está seguindo as orientações do Pronunciamento Técnico CPC 25 e os impactos para a Companhia estão apresentados na nota explicativa nº 26.
Riscos ambientais – As ações de caráter socioambiental constituídas para provisões de contingências de riscos ambientais nas unidades de negócio da Companhia asseguram o compromisso da obtenção de emissões de Licenças Ambientais, bem como autorização para corte de vegetação, com o respaldo do Ministério Público que fiscaliza a edificação desses investimentos.
Riscos de captação – A Companhia e suas controladas poderão enfrentar dificuldades quanto à captação de novos recursos de acordo com a sua capacidade de geração de caixa e forma de pagamento.
Riscos operacionais – A Companhia e suas controladas poderão enfrentar riscos regulatórios tais como legislação de órgãos reguladores (ANEEL e MME), do Operador Nacional do Sistema (ONS) e órgãos ambientais, bem como riscos de desligamento da rede de transmissão, sujeitando a Companhia a perdas de receita em razão de desligamentos prolongados.
Risco Hidrológico – Em 2019 a Companhia vendeu 100% de sua energia por meio de contratos no ACR e ACL, garantindo estabilidade no fluxo de receitas. No quarto trimestre de 2019, a geração das usinas hidrelétricas do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) foi, em média, 31% inferior à energia sazonalizada das usinas no período, resultando em redução da energia das usinas da Eletrosul (UHEs e PCHs).
O GSF do mercado, calculado pela CCEE, foi de 81%, enquanto que as usinas da Eletrosul tiveram redução de 10% da garantia física em função do GSF (18,7 MW médios), a um custo estimado total de R$ 1,5 milhão, sem os efeitos tributários.
Por meio da repactuação do risco hidrológico relativo às usinas contratadas no Ambiente de Contratação Regulada (UHE Passo São João, UHE Governador Jayme Canet Júnior e UHE São Domingos), o produto selecionado (SP 92) garante proteção contra redução de garantia física nos cenários de GSF maior que 8%, mitigando parcialmente os impactos do GSF. No ano de 2019, evitou-se um custo adicional de R$ 38,6 milhões de reais graças a este mecanismo.
40.4 GESTÃO DE CAPITAL
A política da Companhia ao administrar seu capital é a de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia no longo prazo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. O índice de alavancagem financeira corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida corresponde ao total dos financiamentos deduzido do montante de caixa e equivalentes de caixa registrado no balanço. O capital total é apurado somando-se o total do patrimônio líquido incluindo os adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC) com a dívida líquida.
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Companhia Fechada
Índice de alavancagem financeira
2019 2018 2019 2018
Total dos financiamentos e empréstimos 1.724.698 1.927.890 1.928.763 2.155.649 Total das debêntures - - 116.474 114.341 Total do FIDC Infinity DI 548.819 691.346 548.819 691.346 (-) Caixa e equivalentes de caixa e fundos exclusivos* (827.346) (616.690) (851.561) (635.839) (=) Dívida líquida 1.446.171 2.002.546 1.742.495 2.325.497Total do patrimônio líquido 6.030.308 6.026.989 6.030.308 6.026.989 (=) Total do capital 7.476.479 8.029.535 7.772.803 8.352.486Índice de alavancagem financeira 19% 25% 22% 28%
Controladora Consolidado
*As aplicações em fundos exclusivos possuem liquidez imediata.
40.5 HIERARQUIA DO VALOR JUSTO
A Companhia aplica o CPC 40 (R1) para instrumentos financeiros mensurados no Balanço Patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo. Os valores justos de caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, clientes, financiamentos e fornecedores são equivalentes aos seus valores contábeis. Outros ativos e passivos de longo prazo também possuem valores equivalentes aos seus valores contábeis.
Apresenta-se abaixo a hierarquia dos valores justos dos ativos consolidados da Companhia, em 31 de dezembro de 2019 e 2018.
Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2 - Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo
mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, como derivados dos preços).
Nível 3 - Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis).
Saldos em 31.12.2019Ativos Nota Valor Justo Nível 1 Nível 2 Nível 3
Caixa e equivalentes de caixa 6 33.437 33.437 - - Títulos e valores mobiliários 6 818.124 818.124 - - Cauções e depósitos vinculados 183.002 183.002 - - Ativo da RBSE - concessões de serviço público 9 1.880.396 - - 1.880.396
Total do Ativo 2.914.959 1.034.563 - 1.880.396
Saldos em 31.12.2018Ativos Valor Justo Nível 1 Nível 2 Nível 3
Caixa e equivalentes de caixa 6 44.333 44.333 - - Títulos e valores mobiliários 6 591.506 591.506 - - Cauções e depósitos vinculados 253.081 253.081 Ativo da RBSE - concessões de serviço público 2.013.634 2.013.634
Total do Ativo 2.902.554 888.920 - 2.013.634
Consolidado
Consolidado
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40.6 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE PARA A EXPOSIÇÃO A RISCOS DE ÍNDICES FLUTUANTES
A Companhia apresenta a análise de sensibilidade sobre seus financiamentos e empréstimos sujeitos a riscos de variação das taxas de juros e dos índices de preços.
O cenário-base provável para 31 de dezembro de 2019 foi definido através de premissas aprovadas pela Controladora e disponíveis no mercado, e o cálculo da sensibilidade foi feito considerando a variação entre as taxas e índices do cenário previsto para 31 de dezembro de 2019. A análise de sensibilidade considerou ainda variação de 25% e 50% sobre os índices flutuantes consideradas no cenário provável.
Análise de sensibilidade - taxa de juros
Índices (risco)Saldo em
2019Cenário I
(-50%) Cenário II
(-25%)Cenário Provável
Cenário I(+25%)
Cenário II(+50%)
PASSIVOIPCA 2,10% 3,15% 4,20% 5,25% 6,30%TJLP 2,79% 4,18% 5,57% 6,96% 8,36%CDI 2,20% 3,30% 4,40% 5,50% 6,60%
Financiamentos e empréstimosIPCA 538.180 11.302 16.953 22.619 28.254 33.905 TJLP 530.963 14.814 22.194 29.575 36.955 44.389 CDI 111.331 2.449 3.674 4.899 6.123 7.348
FIDC Infinity DICDI 548.819 12.074 18.111 24.148 30.185 36.222
Total 1.729.293 40.639 60.932 81.241 101.517 121.864
Controladora
Redução despesa financeira - 12 meses
Aumento despesa financeira - 12 meses
Índices (risco)Saldo em
2019Cenário I
(-50%) Cenário II
(-25%)Cenário Provável
Cenário I(+25%)
Cenário II(+50%)
PASSIVOIPCA 2,10% 3,15% 4,20% 5,25% 6,30%TJLP 2,79% 4,18% 5,57% 6,96% 8,36%CDI 2,20% 3,30% 4,40% 5,50% 6,60%
Financiamentos e empréstimosIPCA 538.180 11.302 16.953 22.619 28.254 33.905 TJLP 735.028 20.507 30.724 40.941 51.158 61.448 CDI 111.331 2.449 3.674 4.899 6.123 7.348
DebênturesIPCA 116.474 2.446 3.669 4.895 6.115 7.338
FIDC Infinity DICDI 548.819 12.074 18.111 24.148 30.185 36.222
Total 2.049.832 48.778 73.131 97.502 121.835 146.261
Redução despesa financeira - 12 meses
Aumento despesa financeira - 12 meses
Consolidado
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Análise de sensibilidade - taxa de câmbio
Moeda (risco)Saldo em
MESaldo em
R$ milCenário I
(-50%) Cenário II
(-25%)Cenário I(+25%)
Cenário II(+50%)
PASSIVOCotação da moeda (Euro) 4,51 2,26 3,38 5,64 6,77 Empréstimos 52.180 235.334 (117.668) (58.835) 58.831 117.664 Cotação da moeda (Dolar) 4,03 2,02 3,02 5,04 6,05 Empréstimos 73.040 294.352 (147.176) (73.589) 73.587 147.175
Total 125.220 529.686 (264.845) (132.424) 132.418 264.839
Redução despesa financeira
Aumento despesa financeira
Consolidado2019
NOTA 41 – GASTOS AMBIENTAIS
Durante o exercício de 2019, a Companhia realizou gastos ambientais, no montante de R$ 12.776 em 2019 (R$ 8.511 em 2018), referem-se a programas de recuperação de áreas degradadas e a preservação da biodiversidade, manutenção em processos operacionais para a melhoria do meio ambiente, além de programas de educação ambiental e outros projetos ambientais.
NOTA 42 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO FLUXO DE CAIXA
2019 2018 2019 2018
Investimentos em imobilizado e intangível - (22.827) - (22.935) Imobilizado - adoção inicial IFRS 16 (52.654) - (52.654) - AFAC capitalizados (a) (189.740) (305.062) (189.740) - Alienação de ativos de longo de prazo (b) 49.412 86.604 49.412 86.604 Receita de encargos financeiros (b) 4.645 - 4.645 - Empréstimos e financiamento - principal (b) (42.338) (86.604) (42.338) (86.604)Amortizações dos custos de estruturação (c) (6.497) (6.166) (6.497) (6.166)Resultado da permuta de ações - 6.922 - 6.922
(237.172) (327.133) (237.172) (22.179)
Controladora Consolidado
(a) O saldo de R$ 189.740 representa a capitalização dos adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC), aportados na SPE ESBR (R$ 168.600), Paraíso (R$ 8.135) e Fronteira Oeste (R$ 13.005), conforme nota explicativa nº 14.6 - AFAC.
(b) O montante de R$ 49.412 referente à alienação de ativos de longo prazo é composto por: (i) alienação da SPE Paraíso, no valor de R$ 9.419 em 14 de agosto de 2019, conforme nota explicativa nº 1.5; parcela ainda não recebida pela venda do Lote A da concessão 001/2015, no valor de R$ 2.300 e R$ 37.693, que somado aos encargos financeiros de R$ 4.645, refere-se ao ganho pela venda em Leilão das SPEs Etau e Uirapuru que foram transferidos para a Eletrobras em junho de 2018; e (ii) o valor, R$ 42.338, foi compensado com pagamento de dívida com financiamentos com a Eletrobras que não envolveram uso de caixa ou equivalentes de caixa.
(c) O valor de R$ 6.497 é referente à amortização dos custos de estruturação do financiamento Caixa Econômica Federal e FIDC, conforme notas explicativas nº 19 e 20.
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NOTA 43 – EVENTOS SUBSEQUENTES
De acordo com o que determina o CPC 24 - Eventos Subsequentes, são apresentados a seguir os principais eventos ocorridos entre 31 de dezembro de 2019 e a data da autorização para a conclusão das demonstrações financeiras.
43.1 REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA ENTRE A ELETROSUL E A CGTEE
Em 2 de janeiro de 2020, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária, a incorporação da Companhia pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), subsidiária da Eletrobras. Vide nota explicativa nº 1.2.
43.2 REVOGAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DA PCH SANTO CRISTO
Em 31 de janeiro de 2020, o Conselho de Administração da Companhia aprovou, em face do Ofício nº 566/2019–SFG/ANEEL, de 28 de novembro de 2019, a formalização do pedido de revogação da autorização da PCH Santo Cristo junto à ANEEL.
43.3 WACC ANEEL
A Superintendência de Regulação Econômica e Estudos do Mercado da ANEEL, por meio da Nota Técnica nº 30/2020-SRM/ANEEL, de 9 de março de 2020, recomendou a aprovação nova metodologia e atualização de cálculo de WACCs para os segmentos de transmissão, geração renovada e distribuição, a qual foi aprovada em Reunião de Diretoria da ANEEL, em 10 de março de 2020, e teve a sua Resolução Normativa de nº 874/2020 publicada em 18 de março de 2020. A partir da data de publicação, há o prazo de 10 dias para apresentação de recursos à referida Resolução, prorrogado por 30 dias conforme Art. nº 2 da Portaria nº 6.310, de 24 de março de 2020 e há expectativa de que os recursos sejam analisados, com eventuais efeitos, sem postergação do início da vigência, cuja data é 1º de julho de 2020.
Considerando a recente aprovação pela Diretoria da ANEEL, as taxas serão atualizadas anualmente e irão remunerar, durante o ciclo de revisão tarifária, o capital investido na concessão, além de serem utilizadas de forma provisória para as autorizações de reforços e melhorias de transmissão. Para o segmento de transmissão, foi aprovado o WACC real, depois dos impostos, de 7,66% para 2018, 7,39% para 2019 e 6,98% para 2020. Todavia, destaca-se que esses valores podem ser alterados até a análise do mérito de eventuais recursos.
Todas as concessões da Empresa que tiveram processos de Revisão Tarifária Periódica em 2018 e 2019 terão os valores reavaliados de maneira retroativa, isso inclui concessões licitadas e a concessões prorrogadas a partir da Lei 12.783/2013. As concessões prorrogadas têm data de revisão tarifária em junho de 2018, porém a revisão do custo de capital foi prorrogada por duas vezes, com isso, o WACC real, depois dos impostos, aplicável a revisão desses contratos, passou de 6,64% para 7,66%, com efeitos a partir de julho de 2020 e retroativo a 2018.
Quanto à retroatividade, os valores de WACC regulatório aprovados para os anos 2018, 2019, e 2020 pela ANEEL serão aplicados aos agentes cujos processos de revisão tarifária ocorrer em cada ano de vigência, com efeitos retroativos para os casos de revisões provisórias. Os contratos prorrogados que estavam com revisão tarifária prevista para o ano de 2018, e que estão há dois anos com valores provisórios, terão as receitas calculadas com o novo valor de WACC para 2018 (7,66%) e para 2019 (7,39%). A receita da RBSE também será alterada em razão do novo WACC a partir de 2018.
Destaca-se que além do WACC, ainda passível de alteração, há outras variáveis que podem impactar os novos valores das RAPs que ainda estão sendo apuradas, como: banco de preços, custos operacionais, e base de remuneração regulatória.
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43.4 LEI Nº 8.727/93
A Companhia discute judicialmente, auto de infração referente o período 2005-2009, firmando improcedência legal quanto a sistemática do diferimento do recolhimento dos tributos pelo regime de caixa sobre os créditos da Lei nº 8.727/93. Em fevereiro/2020, foi proferida sentença em primeira instância, julgando procedentes as ações da Eletrosul relativas à discussão da Lei nº. 8.727/93, para qual ainda cabe recursos (vide nota explicativa nº 26.3).
43.5 Coronavírus (COVID-19) – Impactos para a Eletrobras
Em março de 2020, uma pandemia global foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) relacionado ao rápido aumento dos casos de doenças relacionadas ao novo coronavírus (COVID-19). A Companhia vem adotando todas as medidas para manter a normalidade de suas operações, dado o setor estratégico em que está inserida, e vem seguindo as recomendações dos órgãos governamentais, buscando preservar seus empregados e colaboradores evitando a propagação da doença. Devido ao cenário atípico e de características potencialmente imprevisíveis, não é possível prever com exatidão os cenários que poderão se materializar nos próximos meses nas operações da Companhia. Ainda não estão suficientemente claros os efeitos na economia mundial e, em particular no Brasil, por quanto tempo estes efeitos irão perdurar, assim como de quanto será a eventual redução do consumo de energia elétrica no Brasil e nem a duração desta redução.
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Lucia Maria Martins Casasanta Antonio Carlos Nascimento KriegerConselheira Conselheiro
André Arantes Luciano Luiz Cruz SchneiderConselheiro Conselheiro
Renê Sanda Dirceu FuriniConselheiro Conselheiro
Elvira Baracuhy Cavalcanti PrestaPresidente
DIRETORIA EXECUTIVA
Antonio Carlos Nascimento Krieger Tomé Aumary GregórioDiretor Presidente Diretor Financeiro
Jorge da Silva Mendes Ildo Wilson GrüdtnerDiretor Administrativo Diretor de Operação
Marcos Romeu Benedetti Jorge Andriguetto JuniorDiretor de Engenharia Diretor de Geração Térmica
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE
Sandro Rodrigues da Silva Gerente do Departamento de Contabilidade
Contador CRC-SC 15360/O-9
Florianópolis, 30 de março de 2020.
