contabilidade tributária

Disciplina: Contabilidade Tributária I

Prof. Nilton Cezar Carraro Formação Acadêmica/Titulação

Doutorando em Engenharia de Produção UNIMEP - Piracicaba

Mestre em Ciências Contábeis UNIFECAP – São Paulo

Especialista em Controladoria UNISALESIANO – Lins

Bacharel em Ciências Contábeis FIJ – Jaú

Aula 1

Apresentação

Ementa

Conteúdo programático + Bibliografia

Calendário

Atividades

Contrato pedagógico

Sistema Tributário Nacional

Ementa:

Esta disciplina é fundamental no Curso de Ciências Contábeis e visa aprimorar as

práticas de gestão empresarial e financeira introduzindo os conceitos do Sistema

Tributário Nacional, Tributos e Normas contábeis nacionais e internacionais,

formando um conjunto de habilidades e técnicas necessárias ao exercício da

profissão Contábil.

Conteúdo programático:

1ªApresentação pessoal, cronograma de atividades e introdução ao STN – Sistema tributário nacional

2ªLegislação tributária:composição, níveis hierárquicos e normas

3ªTributos: conceitos, espécies e repartição de competências

4ªTributos: conceitos, espécies e repartição de competências

5ªPrincípios que limitam o poder de tributar e imunidades constitucionais

6ªExtinção e Suspensão da exigibilidade do crédito tributário

7ªObrigações acessórias: declarações e livros fiscais obrigatórios

8ªRegimes de tributação: conceitos

9ªRegimes de tributação: exercícios

Conteúdo programático:

10ªRegimes de tributação e planejamento tributário

11ªTributos incidentes sobre o faturamento: conceitos

12ªTributos incidentes sobre o faturamento: exercícios

13ªInclusão dos tributos no preço de venda

14ªTributos incidentes sobre a folha de pagamento: conceitos

15ªTributos incidentes sobre a folha de pagamento: exercícios

16ªAuditoria fiscal e procedimentos de atendimento ao fisco

17ªProva Colegiada (N2)

Bibliografia:

Bibliografia Básica

PEREZ JUNIOR José Ernandes et. al. Manual de Contabilidade tributária: Textos e testes. 12ªed.São Paulo:Atlas, 2013. 9788522480289

REIS, Luciano Gomes dos; GALLO, Mauro Fernando; PEREIRA, Carlos Alberto. Manual de Contabilização de tributos e contribuições sociais. 2.ed. Atlas, 2012.

FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 378p.

•Bibliografia Complementar

BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS e ISS: economia de impostos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 262p. ISBN 85-224-2288-5.

CARLIN, Everson Luiz Breda. Auditoria, planejamento e gestão tributária: uma abordagem simples e prática. Curitiba: Juruá, 2008. 131p. ISBN 978-85-362-1992-9.

CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 203p. ISBN 978-85-224-6061-8.

OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 377p., il. ISBN 978-85-224-6211-7.

PÊGAS, Paulo Henrique Barbosa. Manual de contabilidade tributária: análise dos impactos tributários das leis nº 11.638/07, 11.941/09 e dos pronunciamentos emitidos pelo CPC. 7.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2012. 742p. ISBN 978-85-7987-111-5.

Aquisições:

http://www.estantevirtual.com.br/q/manual-de-contabilidade-tributaria

http://www.estantevirtual.com.br/q/manual-de-contabilidade-tributaria

Calendário:

AGOSTO04 - Início das aulas26 - Eleição de Representantes de turma29 - Entrega dos Planos de Ensino e cronograma de aulas pelos Coordenadores para a Diretoria

AcadêmicaSETEMBRO7 - Independência do Brasil

08 a 12/09 -Semana de estudos gerenciais 18 - Reunião do Colegiado de CursoOUTUBRO08 - Aplicação da Avaliação Integradora (N3)12 - Padroeira do Brasil15 - Não haverá aula - Dia do Professor31 - Prazo final para trancamento de matrículaNOVEMBRO02 - Finados15 - Proclamação da República19 - Entrega dos comprovantes de Atividades Complementares20 - Reunião do Colegiado de Curso27 a 03/12 - Período para a aplicação da Prova Colegiada (N2)DEZEMBRO04 a 10 - Período para devolutiva de provas e fechamento de notas05 - Último dia para lançamento da N1 no sistema acadêmico11 a 17 - Avaliação de Recuperação 18 - Último dia letivo19 - Início do Recesso Escolar25 - Natal

Atividades:

APS 1: ..........................................................................................................

APS 2:............................................................................................................

APS 3: ....................................................................................................

Contrato pedagógico:

- Relação de professor e aluno : Co-responsabilidade do ensino-aprendizagem; -Problemas: Devem em primeiro lugar serem resolvidos com o professor; - Rigor com relação às datas (trabalhos e provas). Fiquem atentos!!!!; -Respeito a todas as normas da faculdade; -- Participação em sala além de contribuir para o aprendizado de vocês, também fará parte da avaliação; -As explicações não se resumem ao que foi visto e praticado em sala. Pesquise e traga novidades; - A autoridade em sala é do professor. Prefiro decidir em conjunto com a sala em clima cordial e de respeito mútuo; caso contrário, decido sozinho.

Contrato pedagógico:Algumas regras para uma boa relação interpessoal: - Conversas paralelas atrapalham o aprendizado, portanto vamos evitá-las. - Celulares devem ser desligados durante as aulas. Se tiverem algum imprevisto, colocarem no silencioso e de forma discreta saiam para atender. “De forma alguma atenderem telefone durante as aulas ou avaliações”. - A ausência durante as aulas: Somente nos horários de intervalos ou quando ocorrer algum imprevisto. “Comunicar sempre a professor”. Respeito ao professor e colegas é o mínimo para uma relação saudável. Não levem dúvidas para casa, contribuindo dessa forma para um aprendizado eficaz.


Chamada: é efetuada ao final das 2 (duas aulas).

- Procurem chegar no horário para não atrapalharem o andamento das aulas. - Me reservo no direito de a qualquer momento efetuar chamadas extras se julgar necessário. - Acompanhem seu limite de faltas. A responsabilidade cabe somente à você. Faltas não são negociáveis em sala. Consulte o regulamento da Faculdade para saber sobre faltas justificadas. - Não é permitido gravação de vídeo, som e imagens das aulas (ver manual do aluno-novo!!!)


Sistema e datas das Avaliações:

- leitura do manual


Sistema e datas das Avaliações:

-Não é permitido ausentarem-se durante a aplicação de qualquer avaliação. (Quem tem algum problema de ordem biológica, virem precavidos).

-Comunicação com os alunos:

- É obrigatório que todos tenham email. Avisos serão enviados pelo site. Em caso de problema no sistema, utilizaremos email do representante ou da sala. - Todo o material assim como contrato pedagógico, - Programa da disciplina, exercícios e outros que são utilizados para as aulas estão disponíveis na pasta do professor.


Expectativas minhas:

- Que haja harmonia no relacionamento entre nós e com os colegas; - Que vocês compreendam e cumpram as regras expostas; - Que vocês participem ativamente das aulas de forma construtiva; - Que assimilem o conteúdo da disciplina e tenham um excelente aproveitamento; -Que compreendam claramente o objetivo da disciplina; - Que tenham comprometimento com a vida acadêmica de vocês;

.


Expectativas de vocês: (experiências anteriores) Agregar conhecimento para a área da Contabilidade; Ser pilar para nossa formação; Conhecer a Contabilidade de uma empresa; Aprender o que é Contabilidade; Agregar conhecimento para a vida pessoal. .


Palavra chave para o sucesso:

Comprometimento Reflitam sobre o texto

O poder do comprometimento.doc

Palavra chave para o sucesso:Comprometimento

Reflitam sobre o texto

O poder do comprometimento.doc

Sistema Tributário Nacional (1.1 - Considerações)

Segundo Martins (2006, p. 144) sobre sistemas tributários tem-se que:

É o conjunto organizado de várias partes que são coordenadas entre si e interdependentes. Os sistemas

tributários podem ser rígidos e flexíveis. No sistema rígido, não há possibilidade de o legislador ordinário estabelecer

regras diferenciadas do previsto na Constituição, que disciplina integralmente o sistema. È o que ocorre no

sistema brasileiro. No sistema flexível, o legislador ordinário tem amplas possibilidades de alterar a discriminação de

rendas tributárias.

1.1 – Considerações iniciais

Segundo: Oliveira et al (2014):

“Direito e Contabilidade são ciências que caminham juntas acompanhando a evolução das diversas sociedades.”

Segundo Oliveira et al. (2014) não compete ao contador o cálculo de impostos incidentes sobre as operações e lucros

da empresa, apenas seu registro!

Será????

1.2 - Legislação Tributária, conforme Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966. (CTN)

“Art. 96. A expressão ‘legislação tributária’ compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.”

CF/88 – Profundas mudanças no STN

1.3 - Tributos:

CTN define tributo como toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não se constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

A natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação:

-a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

- a destinação legal do produto da sua arrecadação.

1.3.1 - Espécies de Tributos, o Sistema Tributário Nacional está estruturado de forma a permitir ao Estado a cobrança:

-Impostos – decorrem de situação geradora independente de qualquer contraprestação do estado em favor do contribuinte;

- taxas – estão vinculadas à utilização efetiva ou potencial por parte do contribuinte, de serviços públicos específicos e divisíveis;

- contribuições de melhoria – são cobradas quando o benefício trazido aos contribuintes por obras públicas.

- contribuições especiais – a partir da CF/88 para fazer face aos investimentos do governo no setor.

- empréstimos compulsórios – restituíveis, guerra externa ou calamidade pública, investimento público e de interesse nacional

1.3.2 - Tributos federais, estaduais e municipais:

Compete a união impor os seguintes impostos:

-Importação de produtos estrangeiros;

-Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

-Rendas e proventos de qualquer natureza;

-Produtos industrializados;

-Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores imobiliários;

- propriedade territorial rural;

- grandes fortunas.

Compete aos Estados e ao Distrito Federal impor os impostos:

-Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens e direitos;

- operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

-Propriedades de veículos automotores.

Compete aos Municípios impor os impostos:

-Propriedades predial e territorial urbana;

- transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis, ressalvadas as exceções legais;

- serviços de qualquer natureza.

Reflexão:

Para quem é bom o aumento da carga tributária e das obrigações acessórias?

1.4 – Princípios constitucionais tributários

Princípio da competência (art. 150 e 151 CF/88)

Princípio da uniformidade geográfica (art. 151 CF/88)

Princípio da não distribuição tributária (art 152 CF/88)

Princípio da capacidade contributiva (art 145 CF/88)

Princípio da autoridade tributária (art 145 CF/88)

Princípio da tipologia tributária (art 145 CF/88)

1.5 - Elementos fundamentais do tributo

Gerar uma obrigação quando, por meio de uma relação jurídica, de determinada pessoa (credor) pode exigir de outra (devedor) uma prestação (objeto), em razão de prévia determinação legal ou de manifestação de vontade (ex: o recebimento do preço de um bem em um contrato; o pagamento de um premio em um concurso; a satisfação de um pagamento pela utilização ou disposição de um serviço público etc.).

1.5.1 - Obrigação tributária

É a relação de direito público na qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do contribuinte (sujeito passivo) uma prestação (objeto) nos termos e nas condições descritos na lei (fato gerador).

Temos então 3 elementos básicos:

- A lei;

- O objeto;

- O fato gerador.

Lei – principal elemento da obrigação – princípio da legalidade dos tributos.

Objeto – representa a obrigação, onde o contribuinte deve cumprir segundo determinações legais

Fato gerador – conceito “o fato” que gera a obrigação de pagar o tributo. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

1.5.2 - Responsabilidade do contribuinte

Após o fato gerador da obrigação principal o sujeito passivo está obrigado ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária.

Base de calculo e alíquotas devem estar em conformidade com a Constituição Federal e definidas em lei complementar.

1.5.3 – Base de calculo

% para calculo do tributo por meio de alíquota

1.5.4 – Alíquota

% aplicada sobre a BC que determina o valor a recolher

1.5.5 e 1.5.6 – Imunidade/Isenção Tributária

Principais casos de imunidade e isenção tributária do Imposto de Renda:

- Templo de qualquer culto, que não tenha fins econômicos;

-Instituição de educação sem finalidades lucrativas,

- Instituição de assistência social, presta serviços social a comunidade

- Partido político, organização que realizam ações comum, com fins políticos e sociais; e

- Entidade sindical de trabalhadores,

1.6 – RIR

1.7 - Temos 2 tipos de impostos: diretos e indiretos

Imposto direto: é aquele que após o fato gerador é pago diretamente ao governo, imposto que não há compensação ou repasse. Exemplo temos o IRPJ e CSL sobre o lucro

- Imposto indireto: é o imposto que incide sobre a prestação de serviços ou venda de mercadorias, e acontece a compensação do imposto na compra de insumos para revenda ou industrialização. Exemplo do ICMS circulação de mercadorias e o IPI imposto sobre produtos industrializados.

Exercícios:

Vocês sabem a diferença entre Evasão fiscal e Elisão fiscal?

Exercícios:

Tributo é um meio de arrecadação, mas qual é a sua função específica?

Segundo Martins (2006, p. 101) os tributos quanto a função podem ser classificados em:

1 - Fiscal : O Estado arrecada valores para o bem geral da coletividade, como no imposto.

2 - Extrafiscais: São tributos que têm por objetivo a interferência no domínio econômico, mas também para restringir certas condutas das pessoas, como de atividades nocivas. Exemplo seria o tributo contra o cigarro.

3 - Parafiscais: São vinculados à satisfação de certas situações que não são características do Estado. Exemplo são as contribuições sociais.

Reflexão:

O aspecto do tributo quanto a sua função vai de encontro ao que chamamos no meio empresarial de

responsabilidade social, pois empresas que produzem bens ou serviços de primeira necessidade tendem a

ser menos tributadas, enquanto aquelas que produzem produtos supérfluos e nocivos tendem a ser mais.

Exercícios:

Vocês sabem qual seria o valor do litro de gasolina sem impostos no Brasil?

Essa resposta pode variar um pouco de região para região, pois vivemos em um país de dimensões

continentais. Aqui para a região sudoeste do país, ficaria aproximadamente em.............

vejamos

Exercícios:

Composição do preço gasolina (reais) :Gasolina ("A") 800ml (pura, vendida pela Petrobrás) = R$ 1,00Álcool Anidro 200 ml (20% misturado à gasolina) = R$ 0,44TOTAL = R$ 1,44 / LitroCIDE - PIS/COFINS (Imposto Federal) = R$ 0,44ICMS (Imposto Estadual) = R$ 0,64TOTAL DE IMPOSTOS (104% do Preço Bruto) = R$ 1,08TOTAL (CUSTO + IMPOSTOS) = R$ 2,52LUCRO DA DISTRIBUIDORA (Média por Litro) = R$ 0,12FRETE (Média por Litro) = R$ 0,03LUCRO DO POSTO (Média por Litro) = R$ 0,32 FINALIZANDO:VALOR NA BOMBA COM IMPOSTOS = R$ 2,99VALOR NA BOMBA SEM IMPOSTOS = R$ 1,91

Exercícios:

Vocês sabem o que significa custo de aquisição e qual a influência da carga tributária sobre ele?

Muitos empresários consideram como custo de aquisição o valor total pago pela compra de uma mercadoria ou serviço, porém esse é um grande erro, pois em nosso STN é permitido o método cumulativo e não cumulativo de apuração de tributos e isso tem todo um impacto no custo de aquisição............

vejamos um exemplo prático:.

Ex.: Dada a compra de uma determinada matéria-prima no valor de R$ 20.000,00. Sobre essa aquisição incidiram imposto de importação com alíquota de 15%, mais IPI de 10% excluso (por fora) e ICMS de 18% incluso no valor da mercadoria e ainda a empresa pagou frete no valor de R$ 2.000,00 com ICMS incluso no valor e destacado na nota de prestação do serviço de R$ 240,00.

Então a principio temos como custo de aquisição..................

Exercícios:

O conhecimento sobre o assunto faz ou não diferença?

Infelizmente, esses milhões de micro e pequenos empresários, na sua grande maioria não tem acesso a esse tipo de informação e acabam pagando mais do que deveriam, atrasando o desenvolvimento de suas empresas.

Exercícios:

Vocês sabem o que significa guerra fiscal?

Bibliografia utilizada nessa aula:

MARTINS, Sergio Pinto. Manual de direito tributário. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

PEREZ JUNIOR José Ernandes et. al. Manual de Contabilidade tributária: Textos e testes. 12ªed.São Paulo:Atlas, 2013. 9788522480289

Exercícios:

contabilidade tributária

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