1 seminário internacional política tributária e coesão social – os impostos sobre o consumo...
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Seminário Internacional Política Tributária e Seminário Internacional Política Tributária e Coesão Social – os impostos sobre o consumoCoesão Social – os impostos sobre o consumo
TRIBUTAÇÃO ESTADUAL SOBRE TRIBUTAÇÃO ESTADUAL SOBRE O CONSUMOO CONSUMO
Leonardo Gaffrée Dias
Diretor Adjunto da Receita Estadual
Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul
Maio 2007
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PROPOSTA DE ABORDAGEM
Objetivo não é demonstrar como funciona a tributação estadual sobre o consumo público com muitos especialistas na matéria
Busca por uma linha que pudesse despertar interesse e incentivar a reflexão Proposta de fazer colocações que nos levem a
refletir sobre a adequação para o sistema tributário e para a estrutura política do país de se manter a competência dos Estados para tributar o consumo
A competência dos Estados para a tributação A competência dos Estados para a tributação do consumo inviabiliza a utilização do ICMS do consumo inviabiliza a utilização do ICMS em políticas de coesão social no país?em políticas de coesão social no país?
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PROPOSTA DE ABORDAGEM
Subsídio para as discussões seguintes: Aperfeiçoamento dos tributos indiretos
no Brasil Tributação municipal sobre o consumo Tributação federal sobre o consumo
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PROBLEMAS NA TRIBUTAÇÃO DO CONSUMO PELOS ESTADOS – Cenário Min.Fazenda para apresentação idéias Reforma Tributária
Complexidade Multiplicidade de legislações com
diversidade de alíquotas e BCs aplicáveis Inexistência de neutralidade Defeitos das incidências sobre o
comércio exterior Guerra fiscal
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PROBLEMAS NA TRIBUTAÇÃO DO CONSUMO PELOS ESTADOS – Cenário Min.Fazenda para apresentação idéias Reforma Tributária
Problemas estão fundadas no sistema misto para partilha do ICMS nas operações entre os Estados, o qual provoca: Guerra fiscal – custo baixo ou nulo para o
Estado que concede o benefício fiscal, mas elevado para o conjunto dos Estados
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PROBLEMAS NA TRIBUTAÇÃO DO CONSUMO PELOS ESTADOS – Cenário Min.Fazenda para apresentação idéias Reforma Tributária
Graves distorções na tributação do comércio exteriorcomércio exterior: Favorecimento das importaçõesimportações em detrimento da
produção nacional. A competência dos Estados para tributar o
consumo de produtos importados leva à concessão de benefícios fiscais para importaçõesimportações
Dificuldades para desonerar as exportaçõesexportações em função do acúmulo de créditos pelos exportadores
Estados relutam em devolver créditos acumulados originados em compras interestaduais
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OUTROS PROBLEMAS NA TRIBUTAÇÃO DO CONSUMO PELOS ESTADOS
Necessidade de harmonização para fomentar as relações internacionais do país e a atração de investimentos externos importação pelo ES não pode ser distinta da
importação por SP país precisa do capital externo para geração de
empregos perdidos pelo avanço tecnológico Clamor social por simplificação, dificultada pelas
diversas legislações
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OUTROS PROBLEMAS NA TRIBUTAÇÃO DO CONSUMO PELOS ESTADOS
Globalização tende a prejudicar regiões com economia mais débil piores condições de competitividade Necessidade de criar condições favoráveis à
localização de investimentos nas regiões mais deprimidas
Desenvolvimento regional Desenvolvimento regional maior coesão maior coesão territorial territorial coesão social coesão social Pobreza, desemprego, ineficiência de Pobreza, desemprego, ineficiência de
sistemas de saúde, exclusão social, etc, sistemas de saúde, exclusão social, etc, tendem a se concentrar nas áreas menos tendem a se concentrar nas áreas menos desenvolvidas do paísdesenvolvidas do país
Hoje isto é feito com benefícios fiscais...
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OUTROS PROBLEMAS NA TRIBUTAÇÃO DO CONSUMO PELOS ESTADOS
Necessidade de harmonização legislações dos países participantes dos blocos econômicos para não discriminar produtos estrangeirosnão se pode harmonizar
externamente sem prévia harmonização interna
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CONSEQÜÊNCIAS DAS DISTORÇÕES PELOS TRIBUTOS SOBRE BENS E SERVIÇOS (Avaliação Min.Fazenda para apresentação idéias Ref. Trib.)
Desestímulo aos investimentos produtivos
Insegurança jurídica Inexistência de neutralidade no comércio
exterior, em prejuízo da produção nacional
Alto custo de cumprimento das obrigações tributárias
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PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA APRESENTADA PELO GOVERNO FEDERAL
Substituição dos tributos sobre bens e serviços (ICMS, IPI, PIS, Cofins, CIDE-Combustíveis) por dois impostos sobre o valor adicionado: um estadual (IVA-E) e um federal (IVA-F) o IVA-E observaria o princípio do destino
Formulação de uma política de desenvolvimento política de desenvolvimento regionalregional como alternativa efetiva e transparente à guerra fiscal “Coesão territorialCoesão territorial” “coesão socialcoesão social”
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CARACTERÍSTICAS DOS NOVOS IVAs SEGUNDO A PROPOSTA DA UNIÃO
Alíquotas: IVA-F – lei federal IVA-E – lei estadual
Estados fixariam alíquotas dentro de parâmetros definidos nacionalmente
Operações interestaduais cobrança na origem e receita para o destino
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QUESTIONAMENTOS
1)O cenário apresentado é verdadeiro?
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QUESTIONAMENTOS
1)O cenário apresentado é verdadeiro?
R.: SIMSIM
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QUESTIONAMENTOS
2)As conseqüências das distorções são reais?
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QUESTIONAMENTOS
2)As conseqüências das distorções são reais?
R.: SIMSIM...
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QUESTIONAMENTOS
3)A proposta do Governo Federal resolveria essas distorções?
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QUESTIONAMENTOS
3)A proposta do Governo Federal resolveria essas distorções?
R.: EM GRANDE PARTE,EM GRANDE PARTE, SIMSIM
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QUESTIONAMENTOS
4) A proposta do Governo Federal é adequada às peculiaridades de nosso país e a um possível intento de utilizar o ICMS para financiar políticas de coesão social (regional)?
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QUESTIONAMENTOS
4) A proposta do Governo Federal é adequada às peculiaridades de nosso país e a um possível intento de utilizar o ICMS para financiar políticas de coesão social (regional)?
R.: NÃONÃO
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PROPOSTA DO GF NÃO É ADEQUADA ÀS CARACTERÍSTICAS DO PAÍS
Características dos IVAs propostos pela União: Uniformidade nacional Lei Complementar única Regulamentação nacional, a exemplo do
Simples Nacional Risco à autonomia federativa o ICMS
seria regulado inteiramente por legislação federal
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PROPOSTA DO GF NÃO É ADEQUADA ÀS CARACTERÍSTICAS DO PAÍS
Uniformidade nacionalLei Complementar únicaRegulamentação nacional, a exemplo do Simples
Nacional Expressão negritada permite inferir que não
teremos 2 IVAs, mas simplesmente um IVA IVA únicoúnico com possibilidade de estipulação de alíquotas pelos Estados.
Iniciativa do Presidente em relação ao IVA Estadual atenta contra o Federalismo UFs não terão autonomia em relação ao IVA-e (principal receita).
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PROPOSTA DO GF NÃO É ADEQUADA ÀS CARACTERÍSTICAS DO PAÍS
Não haverá 2 IVAsNão haverá 2 IVAs Competência partilhadaCompetência partilhada mesma base de cálculo
utilizada para a incidência de tributos de distintos níveis de governo com legislação unificada Competência tributária faculdade de editar leis
que criem, abstratamente, tributos se iniciativa legislativa ficará com o Presidente e com o Congresso, a competência será da Uniãocompetência será da União
A mera definição de alíquotas ficará limitada à capacidade da economia absorver carga
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QUESTIONAMENTO
Como resolver os problemas da tributação estadual sobre o consumo e, ao mesmo tempo, implementar políticas que conduzam à coesão social???
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Política de “Coesão Territorial”: Interesse geral
Nenhuma Ref.Trib. será apoiada pelas UFs N, NE e CO sem política de desenvolvimento regional (política de coesão territorial)
Disparidades regionais conduzem Estados mais deprimidos a disputar investimentos potencialmente desenvolvimentistas por meio da concessão de incentivos fiscais Renúncia de receita inicialmente não chega a se
constituir em problema para esses Estados Prejuízo maior se dá para os mais desenvolvidos
ao se verem obrigados, por força da guerra fiscal que se estabelece, a renunciar a receitas já existentes
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Política de “Coesão Territorial”: Interesse geral
Concentração de carga tributária com a União não tem sido eficiente para equacionar problemas de falta de “coesão territorial” fim da guerra fiscal interessa a todos desenvolvimento regional “coesão territorial”
interesse dos Estados menos desenvolvidos e das regiões deprimidas de Estados desenvolvidos
falta da política guerra fiscal fim da guerra fiscal interessa também às regiões mais desenvolvidas (perdem receitas presentes)
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PROPOSTA DA UNIÃO
Proposta da União poderia resolver, mas o custo é a perda da autonomia federativa
Retrocesso!!! Algumas propostas anteriores estavam
mais perto de equacionar o ICMS sem atingir a autonomia federativa
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PONTOS POSITIVOS DE PROPOSTAS ANTERIORES COM BOA ACEITAÇÃO DOS ESTADOS Harmonização da legislação
Vedação à edição de norma autônoma em desacordo com a Lei Complementar Uniforme para o ICMS
Alíquotas uniformes para cada mercadoria/ serviço, independentemente de operação/prestação interna ou interestadual
Alíquota de referência para a partilha origem /destino possibilidade de tributação no destino
Regulamento único Vedação aos benefícios
Vantagem não está na vedação (hoje já existe), mas na substituição competência UFs por substituição competência UFs por competência conjunta UFscompetência conjunta UFs
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NECESSIDADES DE AVANÇOS - DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO CONSTITUCIONAL DE UM NOVO ENTE (“CONJUNTO CONSTITUCIONAL DE UM NOVO ENTE (“CONJUNTO DOS ESTADOS”)DOS ESTADOS”)
prerrogativa única de deter a competência impositiva partilhada em relação ao ICMS
não haveria propriamente um novo ente político, mas apenas um ente coletivo com capacidade impositiva em relação a um tributo que necessita ser disciplinado por uma legislação harmonizada compatibilização das vantagens da
harmonização da legislação com a autonomia federativa
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NECESSIDADES DE AVANÇOSNECESSIDADES DE AVANÇOS
Partilhar todos os tributos (mesmo que se mantenha a atual receita do FPE e do ressarcimento LK) impede que o Poder Executivo federal defina, em
cada gestão, o “grau de autonomia federativa” a viger no país
evitará o artifício de concentração da arrecadação nas contribuições não partilháveis
ganhos e perdas de receita da União seriam repassados proporcionalmente a Estados e Municípios compatibilidade com o equilíbrio federativo
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NECESSIDADES DE AVANÇOSNECESSIDADES DE AVANÇOS
Retirada da iniciativa do Presidente para: a LC do ICMS nenhuma novidade hoje já é assimhoje já é assim
principalmente se for implementada regra de que as leis estaduais apenas repitam a LC
autonomia em relação à União, mas autonomia em relação à União, mas interdependência entre os Estados em interdependência entre os Estados em razão da competência conjuntarazão da competência conjunta
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RESUMORESUMO
A atual forma de se tributar o consumo pelos Estados não está atendendo às necessidades do país de desenvolvimento equilibrado
A proposta do GF enfrenta algumas das distorções, mas determina o fim do federalismo pela retirada da autonomia dos Estados sobre a principal fonte de receita própria Retrocesso em relação a propostas anteriores de
enfrentamento dos problemas com manutenção do pacto federativo
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RESUMORESUMO
Em função das distorções do atual sistema, os Estados brasileiros só poderão permanecer tributando o consumo, se encontrarem um modelo que equacione os problemas apresentados O necessário fim da “guerra fiscal” leva à busca
de alternativas para a ineficiência da União na adoção de políticas de desenvolvimento regional
Interesse regiões mais e menos desenvolvidas
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RESUMORESUMO
Política de coesão social não necessita ser feita por intermédio de política tributária
MASMAS No caso brasileiro, o fim da “guerra fiscal” impõe a
busca de alternativas às políticas próprias de desenvolvimento das regiões menos favorecidas
Se considerarmos que a falta de políticas de coesão social é mais acentuada em determinadas regiões do país, chegaremos à conclusão que a busca da coesão territorial é pressuposto para o enfrentamento do problema
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RESUMORESUMO
Equacionamento dos problemas da tributação estadual sobre o consumo
+ manutenção da autonomia federativa
______________________________________ = preocupação de TODOS os Estados com o
Desenvolvimento Regional (caminho mais curto para o atingimento da coesão social no
país)
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OBRIGADO!