demonstraÇÕes contÁbeis e notas explicativas da … · 2011-04-05 · balanÇo patrimonial...

24
ANEXO I DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA

Upload: vokien

Post on 12-Feb-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ANEXO I

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA

2005 2004 R$1,00 R$1,00

CIRCULANTE 30.503.865 28.521.397 DISPONIBILIDADES 15.175.844 14.268.397 Caixa 10650 8.770 Banco do Brasil S/A c/única SIAFI - - Aplicações financeiras-liquidez imediata 14.647.860 13.880.034 Valores em trânsito 517.334 379.593

CRÉDITOS 9.452.478 8.714.310 Créditos pela venda de serviços 1.241.780 196.200 Subvenções - SIAFI c/vinculada 3.537.899 4.247.688 Adiantamento de férias 1.808.208 1.600.542 Adiantamento à empregados 74.525 81.464 Empreiteiros - parcelas contratuais 217.803 205.810 Direitos a receber 268.725 264.914 Devedores diversos 1.658.281 1.045.973 Impostos a recuperar 645.257 1.071.719

ESTOQUES (nota nº3a) 5.718.372 5.485.525 Almoxarifado-consumo 5.444.910 5.167.862 Bilhetes magnetizados 273.462 317.663 Importações em andamento - -

DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 157.171 53.165

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 10.172.646 7.420.608

Aplicação títulos e val. mobiliários 13.093 11.985 Depósitos judiciais e empréstimos compulsórios 8.512.643 5.859.192 Créditos com acionistas 198.668 333.263 Depósitos judiciai s/aplicação financeira 1.448.242 1.216.168

PERMANENTE 403.664.988 410.329.009

INVESTIMENTOS 23.371 23.371 Participações societárias 23.371 23.371

IMOBILIZADO (nota nº3b ) 402.441.438 408.381.946 Custo corrigido (nota nº4 ) 586.005.413 579.597.302 ( - ) Depreciação/amortização acumulada (183.563.975) (171.215.356)

DIFERIDO (nota nº 3c) 1.200.179 1.923.692 Despesas amortizáveis 1.126.683 963.735 Despesas pré-operacionais 3.882.802 3.882.802 (-)Amortizações acumuladas (3.809.306) (2.922.845)

TOTAL DO ATIVO 444.341.499 446.271.014

A T I V O

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO

2005 2004 R$1,00 R$1,00

CIRCULANTE 204.500.851 123.097.577

Fornecedores 4.381.748 2.244.772 Impostos e taxas a recolher 1.558.141 1.221.877 Contribuições sociais a recolher 1.756.440 494.853 Provisão contribuições sociais a recolher (nota nº5a) 33.820.374 23.633.154 Salários e honorários 1.087 143 Provisão p/ férias e encargos 6.710.209 6.292.381 Provisão ações trabalhistas (nota nº5b) 154.219.372 86.861.711 Provisão processos cíveis 23.700 22.900 Credores diversos 2.029.780 2.325.786

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 107.634.711 123.459.200

Provisão ações trabalhistas (nota nº6a) 95.173.998 111.632.084 Banco do Brasil - previdência 5.660.976 6.141.240 Impostos e contribuições Sociais (nota nº6b) 999.737 213.876 Provisão Cível (nota nº ) 5.800.000 5.472.000

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 132.205.937 199.714.237

CAPITAL SOCIAL 450.830.914 439.499.625

Capital social (nota nº7a) 450.830.914 439.499.625

RESERVAS DE CAPITAL(nota nº7b) 9.278.664 11.331.288 Adiantamento p/ aumento de capital 9.278.664 11.331.288

RESULTADOS ACUMULADOS (327.903.641) (251.116.676)

TOTAL DO PASSIVO 444.341.499 446.271.014

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO

P A S S I V O

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

2005 2004 R$1,00 R$1,00

RECEITA BRUTA 42.814.317 32.278.040 Venda de serviços 41.608.106 31.267.235 Aluguéis e concessões 1.183.980 1.010.805 Receita de publicidade 22.231 -

DEDUÇÕES (2.368.333) (1.775.854) Devoluções - (10) Impostos e contribuições (2.368.333) (1.775.844) RECEITA LÍQUIDA 40.445.984 30.502.186

CUSTO DOS SERVIÇOS (82.890.565) (75.960.230)

PREJUÍZO BRUTO (42.444.581) (45.458.044)

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (97.038.044) (151.382.919) Receitas financeiras 3.533.779 2.488.197 Despesas financeiras (2.402.457) (2.075.319) Despesas gerais e administrativas (43.986.335) (41.437.312) Provisão ações trabalhistas e Cíveis (54.203.333) (110.367.240) Outras receitas operacionais 20.302 8.755

SUBVENÇÕES DO TESOURO NACIONAL 62.701.395 72.792.147

VARIAÇÕES MONETÁRIAS - - Variações monetárias ativas - - RESULTADO OPERACIONAL (76.781.230) (124.048.816)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (14.033) (12.099)

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (76.795.263) (124.060.915)

REVERSÃO PROV. P/IMPOSTO DE RENDA S/LUCROINFLACIONÁRIO DIFERIDO 0 0

PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (76.795.263) (124.060.915)

Prejuízo por ação 0,0655 0,0334

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO

C O N T A S RESERVAS ADIANTAMENTO P/ RESULTADOS

ESPECIFICAÇÕES AUTORIZADO A EMITIR SOCIAL AUMENTO CAPITAL ACUMULADOSSALDO EM 31/DEZ/2003 - R$ 1,00 433.738.106 (3.971.616) 429.766.490 9.491.772 (119.039.877) 320.218.385

CRÉDITOS P/FUTURO AUMENTO DE CAPITAL - - - 11.572.652 - 11.572.652 RECURSOS RECEBIDOS - - - 9.908.899 - 9.908.899 ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA (nota nº7b ) - - - 1.663.753 - 1.663.753

AUMENTO DE CAPITAL 9.733.136 - 9.733.135 (9.733.136) - - POR INCORPORAÇÃO DE CRÉDITOS 9.733.136 - 9.733.135 (9.733.136) - -

PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - (124.060.915) (124.060.915)

AJUSTES EXERCÍCIOS ANTERIORES(notan7c) - - - - (8.015.884) (8.015.884)

SALDO EM 31/DEZ/2004 - R$ 1,00 443.471.242 (3.971.616) 439.499.625 11.331.288 (251.116.676) 199.714.237

CRÉDITOS P/FUTURO AUMENTO DE CAPITAL - - - 9.278.664 - 9.278.664 RECURSOS RECEBIDOS - - - 7.128.135 - 7.128.135 ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA (nota nº7b ) - - - 2.150.529 - 2.150.529

AUMENTO DE CAPITAL 11.331.289 - 11.331.289 (11.331.289) - - POR INCORPORAÇÃO DE CRÉDITOS 11.331.289 - 11.331.289 (11.331.289) - -

PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - (76.795.262) (76.795.262)

AJUSTES EXERCÍCIOS ANTERIORES(notan7c) - - - - 8.298 8.298

SALDO EM 31/DEZ/2005 - R$ 1,00 454.802.531 (3.971.616) 450.830.914 9.278.663 (327.903.640) 132.205.937

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

C A P I T A L

TOTAL

EM 31 DE DEZEMBRO

2005 2004 R$1,00 R$1,00

ORIGENS DOS RECURSOS 9.278.663 70.456.957

DOS ACIONISTAS E TERCEIROS 9.278.663 70.456.957

Créditos para aumento de capital 9.278.663 11.572.652 Aumento do exigível a longo prazo - 58.884.305

APLICAÇÕES DOS RECURSOS 88.699.469 131.294.907

DAS OPERAÇÕES 79.248.293 118.801.234

Prejuízo líquido do exercício 76.795.262 124.060.916 Depreciação e amortização (13.349.347) (13.263.492) Baixa de bens do permanente (13.813) (12.074) Ajustes exercícios anteriores (8.298) 8.015.884 Redução do exigível a longo prazo 15.824.489 -

DOS ACIONISTAS E TERCEIROS 9.451.176 12.493.673

Aumento do realizável a longo prazo 2.752.038 3.017.376 Aplicações no imobilizado 6.536.190 9.460.612 Aplicação do diferido 162.948 15.685

VARIAÇÃO DO CAPITALCIRCULANTE LÍQUIDO (79.420.806) (60.837.950)

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (79.420.806) (60.837.950)

ATIVO CIRCULANTE 1.982.468 929.975

No início do exercício 28.521.397 27.591.422 No fim do exercício 30.503.865 28.521.397

PASSIVO CIRCULANTE (81.403.274) (61.767.925)

No início do exercício 123.097.577 61.329.652 No fim do exercício 204.500.851 123.097.577

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/DEZ/2005.

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A TRENSURB tem por objeto:

a) a construção, implantação e exploração de um serviço de trens urbanos na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul;

b) a exploração de atividades conexas ou complementares às descritas na alínea anterior.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as determinações da Lei nº 6.404/76 e legislação complementar, apresentadas comparativamente com as levantadas em 31/12/04, expressas em reais.

NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

Destacamos, a seguir, as principais práticas adotadas:

a) Estoques

Os estoques de materiais de manutenção, consumo e bilhetes foram avaliados ao custo médio de aquisição, cujos valores não superam os de mercado.

b) Imobilizado

Está demonstrado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente, até 31/12/95,ajustado por depreciação calculada pelo método linear, à taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil dos bens.

Composição do Imobilizado em R$ 1,00:

Contas Custo corrigido Custo corrigido Percentual Depreciação

2005 2004Terrenos 13.545.518,10 13.545.518,10 0Edificações,passarelas e viadutos 215.124.911,55 214.843.422,86 2Via permanente 87.332.728,04 87.332.724,70 2 a 5Sistemas operacionais 50.847.472,21 50.574.536,33 4 a 10Veículos ferroviários 76.462.598,54 75.820.236,10 3,33Veículos rodoviários 1.088.988,70 1.329.819,83 20Equip. proc.dados 5.803.611,81 5.250.978,41 20Equip. máquinas e instalações 19.328.937,64 19.141.798,68 10Móveis e utensílios 2.668.932,28 2.482.260,68 10Imobilizações intangíveis 14.186.245,39 14.186.245,39 0 a 10Imobilizações em curso 96.048.171,75 91.525.066,94 0Almoxarifado de bens imobilizados 3.567.297,02 3.564.693,74 0Subtotal 586.005.413,03 579.597.301,76Deprec./Amortização acumulada (183.563.975,08) (171.215.355,59)Saldo corrigido 402.441.437,95 408.381.946,17

c) Diferido

Despesas pré-operacionais

Representam despesas administrativas, alocadas, referente a serviços de consultoria para elaboração dos Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica, Projeto Básico de Engenharia, consolidação do trecho São Leopoldo/Novo Hamburgo e corredor Nordeste da Região Metropolitana de Porto Alegre–RS-(Linha 2).

NOTA 4 - CORREÇÃO MONETÁRIA

A Empresa, até o exercício findo em 31 de dezembro de 1984, devida mente autorizada pelo Ministério dos Transportes, utilizou-se da prerrogativa do artigo 241 da Lei 6404/76, limitando a correção monetária de seu Ativo Permanente. Com aplicação desta limitação, o Ativo Permanente não contempla o montante de R$ 82.356.827,00 com igual reflexo no Patrimônio Líquido. Valor atualizado até 31/12/95.

NOTA 5 - COMPROMISSOS A CURTO PRAZO

a) Impostos e contribuições

O valor constante desta conta refere-se a provisão para contribuição PASEP e COFINS sobre o valor das subvenções recebidas do Tesouro Nacional para custeio. A contribuição está sendo requerida pela Receita Federal a partir de fevereiro de 1999. A TRENSURB contestou a exigência. Aguarda-se decisão.

b) Provisão ações trabalhistas

A provisão constituída para ações trabalhistas, vencíveis a curto prazo, compõe-se de R$ 153.003.043,93 empregados e R$ 1.216.327,77 empregados de empresas terceirizadas.

NOTA 6 - COMPROMISSOS A LONGO PRAZO

a) Provisão ações trabalhistas

Refere-se a provisão constituída a partir das reclamatórias trabalhistas, ajuizadas contra a Empresa, com probabilidade de procedência, as quais, encontram-se em fase de discussão do mérito, com estimativa de procedência superior ao exercício seguinte. Compõe-se de R$ 93.999.875,40 referente ações ajuizadas por empregados e R$ 1.174.122,75 referente ações ajuizadas por empregados de empresas terceirizadas.

b) Contribuições sociais a recolher

Refere-se ao Termo de Parcelamento de Dívida Ativa junto ao INSS – Instituto Nacional de Seguro Social OS/INSS/PG nº 43/99 – CDF 813/03, processo nº 500/03 e Nota de Débito nº 32.780.641-9 e Termo de Parcelamento n° 2005/0073271 e 0073272 junto a PMPA – Prefeitura Municipal de Porto Alegre, ref. IPTU dos anos de 1998 a 2004 de POA

c) Provisão Cível Refere-se a nova ação movida pela Construtora Continental de Rodovias,

processo nº 112149647

NOTA 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O capital social, o qual pertence inteiramente a acionistas domiciliados no País está composto de 1.172.207.480 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

b) Reserva de Capital

Corresponde aos recursos da União recebidos para investimento e futuro aumento do Capital Social. Foi acrescido aos valores a atualização financeira, pela taxa SELIC, conforme art. 2º Dec. nº 2.673 de 16/07/98.O resultado dessa atualização foi levado à conta despesas financeiras.

c ) Ajustes de exercícios anteriores

Este valor refere-se a ajustes de credores por regularização de registros de exercícios anteriores, correspondente a nf. 1119 da Chivas Car de 20.12.04 ref. Reforma de motor, contabilizado indevidamente na despesa e a rescisão de Laerte Rolim Alvienes lançada indevidamente em custas processuais em 20/01/03.

NOTA 8 - REMUNERAÇÃO DE ADMINISTRADORES E EMPREGADOS

As remunerações pagas a administradores e a empregados no exercício, foram as seguintes:

REMUNERAÇAO MAIOR MENOR MÉDIA

Administradores 9.886,45 9.886,45 9.886,45Empregados 7.624,81 645,39 2.123,58

Porto Alegre, 31 de dezembro de 2005.

MARCO ARILDO PRATES DA CUNHA LAERTE DORNELES MELIGADiretor Presidente Diretor de Adm. e FinançasCPF 263.031.320-49 CPF 228.568.890-34

LUIZ CARLOS DE CÉSARO ELIANI DA SILVA MEDEIROS PEREIRADiretor de Operações Gerente Contabilidade e PatrimônioCPF 218.368.250-72 Contador CRC/RS 35423

CPF 490.321.780-91

ANEXO II

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DEZEMBRO - 2005

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRADAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DEZEMBRO - 2005

OBJETIVO – O presente relatório tem o objetivo demostrar o resultado da Análise Econômico-Financeira da TRENSURB, no período de janeiro a dezembro de 2005 e compará-la ao mesmo período de 2004.

COMPOSIÇÃO – Planilha I: demonstra, em análise horizontal, a variação percentual (%) das Receitas, das Despesas e de outros itens, apurados até o mês de dezembro 2005 comparativamente ao mesmo período de 2004, assim como a forma em percentual evidenciando a representatividade de cada item da Receita e da Despesa no total das Receitas em consonância com as Normas de contabilidade regidas pela Lei 6.404/76;

OBSERVAÇÕES – Nas notas explicativas abordamos as principais variações ocorridas Planilha I e nos itens com percentuais mais significativos desta analise. Os valores demonstrados na Planilha I e II, são valores históricos, conforme registros contábeis.

RESUMO DA ANÁLISE - O resultado da análise demonstra um crescimento de 1,4% no total das receitas, sendo o valor de maior relevância a Receita de Transporte em conseqüência do aumento de tarifa e houve uma redução nos recursos recebido do Tesouro Nacional em 13,9% que refere-se a redução nos valores recebidos para pagamento de sentença trabalhista e despesas de custeio. As despesas operacionais de manutenção da empresa, que estão discriminadas na Planilha I, nos itens 2.1 a 2.7 tiveram um acréscimo no total de 9,2% e estão melhores descritas nas notas explicativas, sendo o impacto maior em serviços de terceiros, energia de tração e em outras despesas referente ao parcelamento de débitos de IPTU com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

O Prejuízo registrado no período de Jan a dez/2005 foi de R$ 76.795 milhões, estando incluído neste, o valor de R$ 53.852 milhões referente ao acréscimo por correção ou inclusão de novos processos no ajuste das provisão trabalhistas constituída.

COMPOSIÇÃO – Planilha II: demonstra a execução do orçamento nos exercícios de 2000 a 2005 e em forma percentual a representatividade de cada item sobre a despesa total. Estes dados foram extraídos do SIAFI – Sistema de Administração Federal no qual é contabilizado, tendo por base a Lei 4.320/64 – Contabilidade Pública, que registra todas as operações necessárias para acompanhamento da execução orçamentaria aprovada em lei.

Porto Alegre, 13 de fevereiro de 2006.

Eliani da Silva Medeiros PereiraGerente de Contabilidade e Patrimônio

Contadora CRC-RS n.º 35.423

PLANILHA I

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Exercício: 2005 e 2004Período: Janeiro a Dezembro

%ITENS VARIAÇÃO

2005 2004 2005/2004 2005 20041. EVOLUÇÃO DAS RECEITAS1.1 Receita de Transportes 41.608 31.267 33,1 38,1 29,11.2 Receitas Financeiras 3.534 2.488 42,0 3,2 2,31.3 Receitas de Subvenções 62.701 72.792 -13,9 57,5 67,71.4 Receitas Extra Operacionais 1.206 1.011 19,3 1,1 0,91.5 Outras Receitas 20 9 122,2 0,1 0,0

TOTAL 109.069 107.567 1,4 100,0 100,0

2. EVOLUÇÃO DAS DESPESAS2.1 Despesas com Pessoal 64.758 61.310 5,6 59,4 57,02.2 Despesas com Viagens 255 348 -26,7 0,2 0,32.3 Serviços de Terceiros 14.904 13.213 12,8 13,7 12,32.4 Consumo de Materiais 4.759 3.632 31,0 4,4 3,42.5 Energia de Tração 13.862 11.769 17,8 12,7 10,92.6 Serviços de Utilidade Pública 2.561 2.736 -6,4 2,3 2,52.7 Outras Despesas 4.623 3.797 21,8 4,2 3,5

Subtotal I - Desp. Operacionais 105.722 96.805 9,2 96,9 90,0

2.8 Depreciação/Amortização 13.349 13.263 0,6 12,2 12,32.9 Despesas Financeiras 2.402 2.075 15,8 2,2 1,9

Subtotal II - Desp. Operacionais 121.473 112.143 8,3 111,4 104,3

Prejuizo Operacional antes Provisões -12.404 -4.576 171,1 -11,4 -4,3

2.10 Provisão PASEP/COFINS s/Subvenções 10.187 9.117 11,7 9,3 8,42.11 Provisão Reclamatórias Trabalhistas 53.852 110.371 -51,2 49,4 101,22.12 Provisão Processos Cíveis 352 -3 0,3 0,0

TOTAL 185.864 231.628 -19,8 170,4 212,40,0 0,0

2.13 Prejuizo Operacional -76.795 -124.061 -38,1 -70,4 -113,72.14 Res.não Operac.+Reversão. Prov. IR 0 0 0,0 0,02.15 Lucro/Prejuizo do Exercício -76.795 -124.061 -38,1 -70,4 -113,7

3. ÍNDICES ECONÔMICOS FINANCEIROS 2005 2004 2005 20043.1 Liquidez Corrente 0,15 0,23 0,61 0,793.2 Liquidez Geral 0,13 0,15 0,65 0,753.3 Nivel de endividamento 0,70 0,55 0,14 0,113.4 Solvencia Geral 1,42 1,81 7,08 9,283.5 Garantia Cap. De Terceiros 0,92 1,82 5,58 7,633.6 Grau Imobilizado Patr. Líquido 1,41 0,92 1,15 1,12

4. TAXA DE COBERTURA

Fórmula (1-1.3) /(Soma do 2.1 a 2.7) 43,86 35,92 22,09

EM REAIS MIL EM PERCENTUAISS/TOTAL RECEITA

C/ Pas. Trab. S/ Pas. Trab.

GRAFICO DAS PROVISÕES E RESULTADOS

EXERCÍCIOS DE 2004 E 2005

-130.000

-120.000

-110.000

-100.000

-90.000

-80.000

-70.000

-60.000

-50.000

-40.000

-30.000

-20.000

-10.000

0

10.000

2004 -9.117 -110.371 -3 -124.061 0 -124.061

2005 -10.187 -53.852 -352 -76.795 0 -76.795

Prov. Pasep Cofins Prov. Trab. Prov. Cíveis Res. Operac. Res. N.

Operac.Resultado Exercício

NOTAS EXPLICATIVAS

1 – EVOLUÇÃO DAS RECEITAS

1.1– Receita de TransportesHouve um aumento de 33,1% em relação ao mesmo período de 2004, no que se

refere a receita líquida, já deduzido o valor repassado as empresas de integração. Quanto a quantidade de bilhetes vendidos, houve uma redução de 5,19%, no qual estamos anexando o quadro abaixo, que visa demonstrar através dos principais tipos de bilhetes, o percentual vendido, bem como a variação ocorrida em 2005, comparando com o mesmo período de 2004. Devemos considerar neste percentual financeiro de 33,1%, o reajuste da tarifa unitária em 11/01/05.

TIPO DE BILHETES 2005 % 2004 % VARIAÇÃOUnitário 24.718.574 55,59 28.009.106 59,72 -11,75Integr. Canoas 11.427.329 25,70 11.530.732 24,58 -0,90Integr. Porto Alegre 479.489 1,08 412.527 0,88 16,23Integr. Est/Sapucaia 5.203.538 11,70 4.964.013 10,58 4,83Integr. N. Hamburgo 273.382 0,61 316.876 0,68 -13,73Integr. S. Leopoldo 921.165 2,07 1.081.324 2,30 -14,81Integr. Sta Rita 597.061 1,34 589.721 1,26 1,24Integr. Unisinos 848.041 1,91 0 0,00 0,00Total 44.468.579 100,00 46.904.299 100,00 -5,19

1.2– Receitas Financeiras O aumento de 42% no rendimento de aplicação financeira, deve-se principalmente ao aumento da taxa de juros no período que foi de 19% e também do acréscimo no valor aplicado comparando o mesmo período do exercício anterior que foi de aproximadamente 5%.

1.3– Receita de Subvenções

O montante recebido em 2005 e 2004, em R$ mil, teve a seguinte destinação:

Variação2005/2004

Pessoal 58.774 93,7 60.617 83,3 -3,0Custeio 3.927 6,3 12.175 16,7 -67,7Total 62.701 100,0 72.792 100,0 -13,9

%Subvenção 2005 2004%

1.4 – Receitas Extra Operacionais

Este item teve um acréscimo de 19,3%, sendo que faz parte deste grupo, aluguéis, concessão de espaço e publicidade m bilhetes.

1.5– Outras Receitas

Este grupo corresponde a receita de venda de editais, sobra de caixa em bilheteria e ganhos eventuais, dos R$ 20 mil registrado neste exercício R$ 16 mil refere-se a venda de material inservível (sucata).

2 – EVOLUÇÃO DAS DESPESAS

2.1– Despesas com Pessoal Verifica-se um acréscimo de 5,6%. Abaixo anexamos quadro das principais rubricas que compõem a despesa com pessoal , visando demostrar as principais variações comparando o exercício de 2005 com o de 2004.

DESCRIÇÃO 2005 % s/Total 2004 % s/Total % 2005/2004DESPESA C/ PESSOAL 64.758 100,00 61.310 100,00 5,6Remunerações Fixas 20.373 31,46 19.020 31,02 7,1Remunerações Variáveis 12.022 18,56 11.478 18,72 4,7Encargos Sociais 22.335 34,49 20.776 33,89 7,5Assistencia Médica 2.847 4,40 2.963 4,83 -3,9Programa de Alimentação ao Trabalhador 4.849 7,49 4.668 7,61 3,9Outras(Creche,BB Previ,VT, Estagiários) 2.254 3,48 2.366 3,86 -4,7Rescisões Contrato de Trabalho 78 0,12 39 0,06 100,0

2.2– Despesas com Viagens Este grupo de despesas engloba passagens, diárias e hospedagens. Houve uma redução de 26,7% sendo impacto da redução de maior relevância na despesas com passagens.

2.3– Serviços de Terceiros Houve um aumento de 12,8% em relação ao mesmo período de 2004. No quadro abaixo, demonstramos as contas que mais contribuíram para este acréscimo e que tiveram como finalidade atender os objetivos traçados para empresa por esta Gestão e também as prioridades do Planejamento Estratégico Participativo – PEP conforme disponibilidade orçamentária. E o restante refere-se a reajuste de contratos já existentes.

CONTA OBJETO VALORServiço de Asses. Cons. E Auditoria Escritório Advogaticio e consultoria GEI 630.000Outros Serviços Técnicos Profissionais Marprom Marketing e Prog. Ref. 10º Reunião Alamys 200.000Outros Serviços Técnicos Profissionais Serviços de Pericias Judiciais, Serv Cont. e Auditorias 248.000Seviço de Vigilâcia Contratação especial para as estações 583.000Publicações e Publicidade Institucional Publicidade Utilidade Publica, Due Publicidade Com. 623.000Serviço de Manutenção e Conservação Contrato Piffero e Cisal executado em 2004 -1.035.000

TOTAL 1.249.000

2.4– Consumo de Materiais Neste item houve um aumento de 31,0%, onde constatamos que todas as contas tiveram reposição de estoque sendo as com maior impacto neste percentual as contas - Peças de reposição dos TUES e Material da Via permanente, e em contra partida, houve uma redução no custo dos Bilhetes vendidos considerando a troca do fornecedor Casa da Moeda para o fornecedor Cedinsa na ordem de 25%.. 2.5– Energia de Tração O aumento da despesa de energia de tração em 2005 foi de 17,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo parte deste índice refere-se a reajuste de tarifa no período compreendido entre dezembro de 2004 a novembro de 2005, e também aumento na quantidade consumida que teve um acréscimo em média de 4,2%.2.6 – Serviços de Utilidade Pública

Este item teve uma redução de 6,4%. Esta registrado neste grupo o custos das despesas com iluminação, água e comunicação, sendo a variação mais significativa na conta de comunicação com uma redução de 68%, sendo principalmente em conseqüência de contratação por pregão de serviços de telefonia, o que obteve-se uma negociação mais vantajosa para empresa.

2.7 – Outras despesas O acréscimo de 21,8% em outras despesas refere-se principalmente a negociação de débitos referente a IPTU do município de porto Alegre do período de 1998 a 2005, parcelados em 36 vezes.

2.9– Despesas Financeiras

As despesas financeiras tiveram um acréscimo de 15,8%, sendo que o valor mais significativo refere-se ao registro da correção pela taxa da SELIC dos valores recebidos a título de Adiantamento para aumento de capital.

2.10– Provisões PASEP/COFINS

Esta conta contempla o provisão de Pasep e Cofins s/ subvenções recebidas do Tesouro, que esta sendo discutida judicialmente considerando também que a partir de fevereiro/04 a alíquota da COFINS passou de 3% para 7,6% sobre a provisão constituída referente a recursos de Subvenção.

2.11– Provisão RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS

Através do quadro abaixo procuramos demonstrar a relação entre os valores provisionados e pagos referente a Reclamatórias trabalhistas e também, o quanto estas provisões impactam no resultado financeiro da Empresa.a – O quadro demonstra que somente 9,05% dos valores provisionados foram pagos no período de 2000 a 2005;b – Esclarecemos que na coluna do Resultado do Exercício Ajustado, exclui somente as provisões trabalhista, esta incluído o valor de R$ 33.820.374,00 referente a provisão para pagamento de PASEP/COFINS s/ subvenções e R$ 5.823.700,00 referente a provisões para pagamento de Processos Cíveis, se excluído também estes valores o Prejuízo acumulado de 2000 a setembro de 2005 seria de R$ 70.236.136,00.

Constituida Realizada Balanço (-) Provisões Ajustado1999 1999 *** Ver observação abaixo do Quadro2000 1.822.530 1.039.280 0,43 2000 (9.427.657) 783.250 (8.644.407)2001 17.983.792 1.844.604 0,77 2001 (30.357.318) 16.139.188 (14.218.130)2002 31.961.020 1.849.634 0,77 2002 (43.539.396) 30.111.386 (13.428.010)2003 23.720.610 8.344.394 3,48 2003 (35.715.505) 15.376.216 (20.339.289)2004 110.370.519 5.656.702 2,36 2004 (132.068.502) 104.713.817 (27.354.685)2005 53.851.633 2.952.059 1,23 2005 (76.795.263) 50.899.574 (25.895.689)Total 239.710.104 21.686.673 9,05 Total (327.903.641) 218.023.431 (109.880.210)

PROVISÕES RESULTADO DO EXERCICIOANO ANO%

*** O prejuízo acumulado até 1999 foi absorvido pelo Capital Social no exercício de 2000.

3. ÍNDICES ECONÔMICO-FINANCEIROS

A capacidade de atendimento a compromissos da Empresa, a curto prazo, melhora sensivelmente se desconsiderarmos o passivo trabalhista, conforme demostrado na Planilha I, pois os recursos para pagamento de passivo trabalhista são disponibilizados pelo Tesouro Nacional conforme a necessidade de pagamento.

Os demais índices são satisfatórios, se considerarmos o mesmo critério acima.

O quadro anexo ao item 2.11 das Notas Explicativas demonstra claramente que o percentual pago anualmente de reclamatórias trabalhista não ultrapassa a 10% do valor constituído, mas conforme informação da Gerencia Jurídica do valor total provisionado 61,8% é considerado como despesa a curto prazo, ou seja, com pagamento previsto em 360 dias. Desta forma o índice de liquidez corrente da empresa que refere-se as condições da empresa em cumprir com seus compromissos de curto prazo fica prejudicado.

FÓRMULAS DE CÁLCULO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ.

AC ATPC PE

AC + RLP PLPC + PELP PE

PE APAT PL

FORMULA DOS CÁLCULOSLiquidez Corrente =

Liquidez Geral =

Nível de endividamento =

Solvência Geral =

Garantia Cap. Terceiros =

Grau Imob. Patr. Líquido

4. TAXA DE COBERTURA

Conforme demonstrado na Planilha I - Item 4 - A taxa de cobertura apresentou um acréscimo de 22% em relação ao exercício anterior e tem por objetivo demonstrar a participação da empresa com receita própria no total das despesas operacionais de manutenção, desconsiderando neste índice as depreciações, despesas financeiras e provisões. Esclarecemos que a taxa de cobertura apresentada na Planilha II esta composta conforme dados extraídos do SIAFI que considera inclusive os Restos a pagar não processados, por isso índice diferente e a menor.

Porto Alegre, 13 de fevereiro de 2006

Eliani da Silva Medeiros PereiraGerente de Contabilidade e Patrimônio

Contadora CRC-RS n.º 35.423

% Sobre % Sobre % Sobre % Sobre % Sobre % Sobre

Desp.Total Desp.Total Desp.Total Desp.Total Desp.Total Desp.Total

DESPESA TOTAL 107.328.917 100,00 77.084.339 100,00 95.624.687 100,00 99.000.269 100,00 122.140.428 100,00 110.621.576 100,00

TOTAL DESP. CUSTEIO 58.935.678 54,91 65.542.933 85,03 79.215.885 82,84 91.753.796 92,68 106.541.285 87,23 108.788.676 98,34

DE PESSOAL 35.790.671 33,35 40.665.230 52,75 45.841.530 47,94 58.245.692 58,83 60.860.044 49,83 63.123.440 57,06

Horas Extras 3.172.807 2,96 4.470.411 5,80 5.486.896 5,74 7.182.575 7,26 7.465.315 6,11 7.995.855 7,23

Sentenças 1.721.966 1,60 3.247.945 4,21 3.481.021 3,64 9.503.211 9,60 8.791.001 7,20 7.120.348 6,44

DE CUSTEIO 23.145.007 21,56 24.877.703 32,27 33.374.355 34,90 33.508.104 33,85 45.681.241 37,40 45.665.236 41,28

Materiais 3.892.010 3,63 3.807.340 4,94 2.827.001 2,96 3.870.209 3,91 4.640.531 3,80 5.884.213 5,32

Serviços 19.072.152 17,77 20.775.088 26,95 29.407.445 30,75 29.402.873 29,70 40.058.914 32,80 39.186.470 35,42

Tributos e Contrb. 180.845 0,17 295.275 0,38 1.139.909 1,19 235.022 0,24 981.796 0,80 594.553 0,54

DE INVESTIMENTO 48.393.239 45,09 11.541.406 14,97 16.408.802 17,16 7.246.473 7,32 15.599.143 12,77 1.832.900 1,66

RECEITA TOTAL 107.577.150 100,23 73.678.111 95,58 99.631.887 104,19 104.245.193 105,30 115.352.895 94,44 107.099.954 96,82

PRÓPRIAS 18.976.979 17,68 24.582.335 31,89 26.770.016 27,99 30.331.029 30,64 33.007.221 27,02 43.680.222 39,49

Transportes 17.630.699 16,43 22.415.874 29,08 24.042.377 25,14 27.067.059 27,34 29.491.376 24,15 39.231.327 35,46

Outras 1.346.280 1,25 2.166.461 2,81 2.727.639 2,85 3.263.970 3,30 3.515.845 2,88 4.448.895 4,02

SUBVENÇÕES 88.600.171 82,55 49.095.776 63,69 72.861.871 76,20 73.914.164 74,66 82.345.674 67,42 63.419.732 57,33

TX.COBERTURA S/INV 32,20 37,51 33,79 33,06 30,98 40,15

P L A N I L H A I I

2002

DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO - SIAFI

2003 2004 20052000 2001

ANEXO III

PARECERES

Resolução do Conselho de AdministraçãoParecer do Conselho Fiscal

Parecer dos Auditores Independentes

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REC-001/06

APROVA RELATÓRIO ANUAL E CONTAS DA 21.02.06DIRETORIA EXECUTIVA

O Conselho de Administração da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A – TRENSURB, de acordo com o item V, do artigo 25, do Estatuto Social, considerando o Certificado de Auditoria Interna e Parecer da Auditoria Independente,

RESOLVE:

1 – Manifestar-se pela aprovação do Relatório Anual e das contas da sua Diretoria Executiva, constantes das Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005.

Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2006.

Marcio Fortes de AlmeidaPresidente do Conselho de Administração

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Nº 01/2006

Os membros do Conselho Fiscal da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A - TRENSURB, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, reunidos em sessão ordinária ocorrida em 21/02/2006, examinaram as demonstrações contábéis da Empresa relativas ao exercício findo em 31/12/2005, compostas do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado do Exercício, das Mutações do Patrimônio Líquido, das Origens e Aplicações de Recursos e das Notas Explicativas da Diretoria, assim como o Relatório Anual da Administração.

Da análise procedida, bem como do acompanhamento mensal efetuado ao longo do ano de 2005, e considerando o Certificado da Auditoria Interna, e o Parecer dos Auditores Independentes, os membros do Conselho Fiscal entendem que as demonstrações contábeis citadas anteriormente, lidas em conjunto com as Notas Explicativas da Diretoria, representam a posição patrimonial e financeira da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A - TRENSURB em 31 de dezembro de 2005, estando as mesmas, juntamente com o Relatório Anual da Administração em condições de serem submetidas à Assembléia Geral para aprovação dos acionistas.

Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2006.

André Luiz Barreto de Paiva FilhoPresidente

CPF 563.915.520-53

Nilson Pilati Gustavo de Mello Conselheiro Conselheiro CPF 314.449.110-15 CPF 432.729.080-72

ÀDD. DIRETORIAEMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A.PORTO ALEGRE - RS

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

1. Examinamos os balanços patrimoniais da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A. TRENSURB, levantados em 31 de dezembro de 2005 e 2004 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos; o volume de transações, o sistema contábil e de controles internos da companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas, adotadas pela administração da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A. TRENSURB, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, quando lidas em conjunto com as notas explicativas que as acompanham, representam adequadamente, em seus aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A. TRENSURB, em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Porto Alegre, 01 de fevereiro de 2006.

MOREIRA & ASSOCIADOS - AUDITORESCRC/RS 3717

JORGE LUIZ MENEZES CEREJAContador CRC RS 43679

Responsável Técnico

CERTIFICADO DE AUDITORIA INTERNA

1. Na qualidade de auditor interno da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S/A - TRENSURB, apliquei os procedimentos determinados na Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 12 - da Auditoria Interna, para exame da integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis e financeiras.

2. Os exames foram efetuados por amostragem, na extensão julgada necessária para fornecer evidências suficientes para solidificar nossa conclusão.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis quando lidas em conjunto com as notas explicativas que as acompanham, e face os exames aplicados, e em consonância com o escopo definido no 1º parágrafo, concluímos que o Balanço Patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2005, e as respectivas Demonstrações do Resultado do Exercício, das Mutações do Patrimônio Liquido e das Origens e Aplicações de Recursos correspondentes ao exercício encerrado naquela data, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição Patrimonial e Financeira da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S/A- TRENSURB, em 31 de dezembro de 2005.

Porto Alegre, 31 de janeiro de 2006.

Gastão Dal Pai Contador CRC-RS 20.811