de combustíveis renováveis boletim mensal dos … · 2.300,21/t o dia 28. a média de preços do...

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Publicado em 31.03.2014 EDIÇÃO N o 74 Março/2014 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 6 Capacidade 6 Localização 7 Atos Normativos 8 Preços e Margens 8 Entregas dos Leilões 9 Preço das MatériasPrimas 10 Participação das MatériasPrimas 13 Produção Regional 15 Não Conformidades no Diesel B 15 Consumo Internacional 15 Etanol Produção e Consumo 16 Atos Normativos 17 Exportação e Importações 18 Frota FlexFluel 19 Preços da CanadeAçúcar 20 Preços 20 Margens 21 Paridade de Preços 21 Preços do Açúcar 22 Não Conformidades 22 Consumo Internacional 23 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 24 Números do Setor 24 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: Brasil continua como 2º maior consumidor mundial de biodiesel; Política de incentivo à estocagem e ao Programa de Apoio à Renovação de Novos Canaviais (Prorenova); e CEPEA: “Condições climáticas desfavoráveis às lavouras de soja no Brasil marcam o mês de fevereiro”. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em 31.03.2014

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 74 

Março/2014 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   6 

  Capacidade  6 

  Localização  7 

  Atos Normativos  8 

  Preços e Margens  8 

  Entregas dos Leilões  9 

  Preço das Matérias‐Primas  10 

 Participação das Matérias‐Primas 

13 

  Produção Regional  15 

 Não Conformidades no Diesel B 

15 

  Consumo Internacional   15 

Etanol   

  Produção e Consumo  16 

  Atos Normativos  17 

  Exportação e Importações  18 

  Frota Flex‐Fluel  19 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  20 

  Preços  20 

  Margens   21 

  Paridade de Preços  21 

  Preços do Açúcar  22 

  Não Conformidades  22 

  Consumo Internacional  23 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

24 

  Números do Setor   24 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

Brasil  continua  como  2º  maior  consumidor  mundial  de biodiesel; 

Política de incentivo à estocagem e ao Programa de Apoio à Renovação de Novos Canaviais (Prorenova); e 

CEPEA: “Condições climáticas desfavoráveis às lavouras de soja no Brasil marcam o mês de fevereiro”. 

 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

Page 2: de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS … · 2.300,21/t o dia 28. A média de preços do Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, foi de R$ 66,87/sc de 60 kg em fevereiro

BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 74 MARÇO/2014 

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DESTAQUES  

Brasil continua como 2º maior consumidor mundial de biodiesel 

O Brasil se mantém como um dos mais fortes mercados mundiais para utilização de biodiesel. Em 2013 observou‐se  uma  forte  elevação  no  consumo  de  biodiesel  nos  Estados  Unidos,  na  liderança,  com incremento de 35%, alcançando a demanda de 5,2 milhões de m³. No Brasil, o crescimento na demanda de biodiesel  foi  de  7,4%  (2,9 milhões  de m³).  Enquanto  isso,  na Alemanha,  registrou‐se  ligeira  redução  de consumo,  com  2,4  milhões  de  m³.  A  Argentina,  um  dos  principais  produtores  mundiais  de  biodiesel, manteve estável seu consumo interno.  

 

Em 2013, dados compilados por este departamento (gráfico a seguir) mostram que a liderança na produção de biodiesel continua com os Estados Unidos. Em seguida, vem Alemanha e Brasil. 

Na  continuação,  apresenta‐se  a  evolução  da  produção  desde  2008,  com  ênfase  nos  quatro  maiores produtores. 

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Política  de  incentivo  à  estocagem  e  ao  Programa  de  Apoio  à  Renovação  de  Novos  Canaviais (Prorenova)  

Nesta  edição,  damos  destaque  às  Resoluções  do  Conselho  Monetário  Nacional  que  estabelecem  as condições  e  os  critérios  à  estocagem  de  etanol  combustível  na  safra  2014/15  e,  ainda,  estabelecem  as novas regras para o Prorenova‐Rural e o ProRenova‐Industrial. 

o Resoluções CMN nº 4.317 e nº 4.318 de 27 de março de 2014 ‐ Programa de Apoio à Renovação de Novos Canaviais (Prorenova) 

Por meio das Resoluções nº 4.316 e nº 4.317, de 27 de março de 2014, do Conselho Monetário Nacional, foram estabelecidas novas regras para o Prorenova‐Rural e o ProRenova‐Industrial, linhas de financiamento do BNDES para a renovação e implantação de novos canaviais. O volume disponibilizado é de R$ 3 bilhões (R$ 0,3 bilhões Prorenova‐Rural e R$ 2,7 bilhões ProRenova‐Industrial), a uma taxa composta da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP acrescida de 2,7% ao ano, com prazo de pagamento de 72 meses e 18 meses de carência.  

Os  potenciais  tomadores  devem  se  inscrever  em  um  dos  dois  Programas  até  31  de março  de  2015. O Prorenova‐Rural atenderá os produtores rurais e as suas cooperativas. Já o ProRenova‐Industrial atenderá as pessoas  jurídicas que exerçam atividade produtiva  relacionada ao plantio de cana‐de‐açúcar,  inclusive usinas e destilarias de etanol e açúcar, cooperativas de produção, cooperativas de produtores e entidades societárias por cotas. 

 

o Resoluções CMN nº 4.316 de 27 de março de 2014  ‐  linha de financiamento para estocagem de etanol combustível 

A Resolução nº 4.316, de 27 de março de 2014, do Conselho Monetário Nacional, estabelece as condições e os critérios à estocagem de etanol combustível para a Safra 2014/2015.  

A origem e o volume dos recursos são do BNDES em até R$ 2 bilhões. Os potenciais tomadores terão de 1º de maio de 2014 a 30 de novembro de 2014, nas Regiões  Sul,  Sudeste e Centro‐Oeste, nos Estados do Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins e nos Municípios de Juazeiro e Medeiros Neto do Estado da Bahia 

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para  realizar os contratos com o Banco de  fomento. E de 1º de  setembro de 2014 a 28 de  fevereiro de 2015, nos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e nos demais Municípios do Estado da Bahia para realizar os contratos com o Banco. 

O  valor  financiado  por  tomador  tem  como  referencia  o  volume  de  etanol  objeto  do  financiamento multiplicado por R$1,50 por  litro para o etanol anidro e R$1,35 por  litro para o etanol hidratado; valores 9,4% e 11,5%, respectivamente, superiores ao praticado na safra passada. 

A  Taxa  de  Juros  de  Longo  Prazo  –  TJLP  acrescida  de  2,7%  ao  ano  será  o  encargo  financeiro  efetivo  do tomador do financiamento. A remuneração da instituição financeira será de 1% ao ano no caso do BNDES e 1,7% ao ano no caso de outra instituição financeira credenciado pelo Banco Central do Brasil. 

Elaboração:  Ministério  de  Minas  e  Energia  (www.mme.gov.br);  Resoluções  disponíveis  em (www.bcb.gov.br) 

 

Condições climáticas desfavoráveis às lavouras de soja no Brasil marcam o mês de fevereiro 

ANÁLISE CEPEA – O mês de  fevereiro  foi marcado por condições climáticas desfavoráveis às  lavouras de soja no Brasil. A estiagem em grande parte das regiões produtores dificultou o desenvolvimento do grão, enquanto  que,  em Mato  Grosso  (maior  produtor  nacional),  foi  o  excesso  de  chuva  que  prejudicou  as lavouras em desenvolvimento e a colheita. O suporte veio também da baixa disponibilidade de oleaginosa nos Estados Unidos e do dólar elevado frente a uma cesta de moedas. Com isso, o preço médio da soja no Brasil em fevereiro atingiu o maior patamar real para o mês em 10 anos. 

Estimativas  oficiais  dos  estados  produtores  de  soja,  divulgadas  na  última  semana  do mês,  confirmam  a previsão de agentes quanto  aos prejuízos  causados pelo  clima. A estiagem que  atingiu o  Sul,  Sudeste  e parte do Centro‐Oeste no  início deste  ano deve  reduzir  a oferta brasileira de  soja. Agora, no  agregado, apesar de ainda poder produzir safra  recorde,  tudo  indica que o Brasil não conseguirá passar os Estados Unidos, como estava previsto antes das intempéries.  

Em  São  Paulo,  as perdas por  conta  da  seca podem  chegar  a  30%,  segundo  indicações da  Secretaria de Agricultura do Estado. No norte de Mato Grosso e no sudoeste de Goiás, as chuvas em excesso atrasaram a colheita e houve notícias de caroço em brotação nas vagens. Colaboradores relataram que houve casos de lavouras debaixo d´água. Com  isso, além da perda em  rendimento, deverá haver queda da qualidade do produto. Apesar do atraso em algumas regiões, no geral, a colheita em Mato Grosso passou da metade da área, mais avançada que há um ano.  

No Paraná, o Deral/Seab estima perda de 2,1 milhões de toneladas em relação à estimativa anterior, para 14,5 milhões de toneladas. Com isso, a oferta do estado deve ser 8% inferior à do ano passado, apesar de a área ter sido 5% maior. As chuvas voltaram ao estado nos últimos dias de fevereiro. Até o último dia 24, a colheita da oleaginosa chegou a 42% da área semeada. 

Já no Norte, Nordeste e no Rio Grande do Sul, as chuvas no final de fevereiro beneficiaram as lavouras. No estado gaúcho, há expectativa de oferta de 12,7 milhões de  toneladas,  segundo a Emater, praticamente igual à do ano anterior. A empresa  também apontou que há grande variação no potencial produtivo das lavouras entre regiões. Assim, apesar da boa oferta agregada, pode haver perdas em várias propriedades, mas ainda é cedo para reavaliar o potencial produtivo de forma mais concreta. 

Neste contexto, mesmo com o avanço da colheita no País, a demanda esteve bastante ativa e os preços, em alta. Na média das regiões pesquisadas pelo Cepea, no acumulado de fevereiro, os preços no mercado de balcão (ao produtor) subiram 6,1% e, no de lotes, 7,1%. Ao comparar com as médias de fev/14 com as de fev/13, as altas são de 11,2% e de 11,7%, respectivamente, na média das regiões.  

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Os derivados de soja  também  tiveram valorizações, porém, não  tão expressivas como as do grão. Para o farelo,  na média  das  regiões  acompanhadas  pelo  Cepea,  houve  alta  de  4%  de  31  de  janeiro  e  28  de fevereiro  e  significativa  elevação  de  23,4%  se  comparado  ao mesmo  período  de  2013. O  óleo  de  soja (produto posto na cidade de São Paulo com 12% de  ICMS) se valorizou 9,1% no mês, encerrando em R$ 2.300,21/t o dia 28. 

A média  de  preços  do  Paraná,  refletida  no  Indicador  CEPEA/ESALQ,  foi  de  R$  66,87/sc  de  60  kg  em fevereiro. Apesar de ser 0,8% menor que a média de jan/14, foi recorde, em termos nominais, para um mês de fevereiro. Em termos reais (considerando‐se os valores deflacionados pelo IGP‐DI de jan/14), a média de fevereiro  é  a maior  para  o  período  desde  2004.  Na  BM&FBovespa,  o  vencimento Mar/14  (em  dólar) finalizou a US$ 31,18/sc de 60 kg no dia 27 de fevereiro (último dia de liquidação), com elevação de 12,4% se comparado ao dia 31 de janeiro.  

O Indicador da soja Paranaguá CEPEA/ESALQ/BM&FBovespa subiu 8% em fevereiro, para R$ 73,67/sc de 60 kg. A média mensal foi de R$ 69,86/sc, 9,1% maior que a de fev/13. Já em dólar, os valores recuaram 2,8% entre  janeiro  e  fevereiro  de  2014. A média  de  fevereiro  foi  de US$  29,38/sc  de  60  kg,  9,4%  abaixo  do mesmo período de 2013. O dólar teve significativa valorização de 20,5% na média entre os meses fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014, indo para R$ 2,38, favorecendo as exportações brasileiras. 

Nesta  linha, em fevereiro, o Brasil embarcou 2,78 milhões de toneladas de soja em grão, ante 959,63 mil toneladas em fevereiro de 2013, segundo a Secex. Já os embarques de derivados diminuíram no período, visto  que  esteve mais  atrativo  comercializar  o  grão.  Para  o  farelo  de  soja,  o  Brasil  embarcou  506 mil toneladas em  fevereiro, 24,4% menor que o exportado no mesmo período do ano passado. Para o óleo, houve aumento de 28,6% se comparado a fevereiro de 2013, embarcando 37,5 mil toneladas em fevereiro de 2014. 

Mesmo com o grande volume de soja embarcado no mês, o escoamento da safra brasileira ainda esbarrou nas dificuldades  logísticas. Produtores e  tradings da região Norte enfrentaram dificuldades no  transporte do grão, devido às  condições precárias das  rodovias. Também houve  relatos de que os valores do  frete entre regiões de Mato Grosso e os portos do Sudeste e Sul chegaram a patamares recordes, chegando a representar mais de um terço do preço do produto – base meio norte do estado. Há expectativa de que o porto de Rio Grande (RS) passe a receber uma quantidade maior de produto de outros estados, devido aos gargalos  observados  em  Santos  (SP)  e  Paranaguá  (PR),  especialmente,  além  de  prêmios maiores,  fretes menores e melhor organização do porto gaúcho – o que faz com que a transferência da soja para os navios seja mais rápida. 

Quanto  aos  preços  externos,  na  CME  Group,  os  contratos  futuros  da  soja  subiram  na maior  parte  de fevereiro,  sustentados  pelas  adversidades  climáticas  no  Brasil  e  pela  baixa  disponibilidade  do  grão  nos Estados Unidos. Entre 31 de janeiro e 28 de fevereiro, o vencimento Mar/14 da soja em grão subiu 10,3%, indo  para US$  14,1425/bushel  (US$  31,18/sc  de  60  kg)  no  dia  28. O  contrato  de  óleo  de  soja Mar/14 finalizou a US$ 0,4152/lp (US$ 915,35/t), alta de 10,3% no período. Para o farelo de soja, o contrato Mar/14 subiu 9,8%, a US$ 467,90/tonelada curta (US$ 515,77/t). 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em fevereiro de 2014 foi de 231 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 475 mil m³, um acréscimo de 10% em relação ao mesmo período de 2013 (432 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de B5,  a  produção  acumulada  anual  e,  posteriormente,  a  produção mensal  com  a  variação  percentual  em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A  capacidade  instalada,  autorizada  a operar  comercialmente, em  fevereiro de 2014,  ficou em 7.553 mil m³/ano  (629  mil  m³/mês).  Dessa  capacidade,  92%  são  referentes  às  empresas  detentoras  do  Selo Combustível Social.  

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7Página

Em fevereiro havia 57 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média  instalada de 133 mil m³/ano (368 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em fevereiro era 45. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 3 191 3%

NE 3 455 6%

CO 27 3.302 44%

SE 11 929 12%

S 13 2.626 35%

Total 57 7.503 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 28/02/2014.

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Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Atos Normativos   Aviso de Leilão Público ANP nº 13/2014 – Biodiesel para o 3º bimestre 2014; e  Aviso de Leilão Público ANP nº 13/2014 – Preços Máximos de Referência para o 3º bimestre 2014. 

 

Produtores  Concessão de uso do Selo Combustível Social para a empresa Três Tentos – RS em 24/03/2014. 

  

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda.  

 

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No mês de fevereiro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor não apresentou variação em relação  ao mês  anterior. No  preço  intermediário  (venda  pelas  distribuidoras  aos  postos  revendedores), houve decréscimo de  0,1%. A margem bruta de revenda da mistura B5 apresentou acréscimo de 0,5%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em fevereiro, a performance ficou em 95%. 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2011.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma 

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comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. Em 2014, no mês de janeiro, a participação das três principais matérias‐primas foi: 70,9% (soja), 24,8% (gordura bovina) e 2,5% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em janeiro de 2013, apresentou a seguinte distribuição: 43,5% (Centro‐Oeste), 41,8% (Sul), 8,3% (Sudeste), 4,3% (Nordeste) e 2,1% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.557 amostras da mistura B5 comercializada no mês de fevereiro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 24,2% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

De abril de 2013 a  fevereiro de 2014,  foram moídas 650,0 milhões de  toneladas de  cana‐de‐açúcar. De acordo com a revisão da estimativa da safra 2013/2014 (3º Levantamento de Safra) publicado pela CONAB em 19/12/2013  (659,8 milhões de  toneladas de  cana),  já  foram esmagadas  cerca de 100% da produção nacional prevista para a safra da safra 2013/2014.   

O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro  safras. Nota‐se que os valores estão próximos e sinalizam a manutenção do cronograma de moagem na curva prevista.  

  

 

 

A produtividade acumulada na safra, dada a moagem realizada e a produção de etanol e açúcar realizados até 28 de fevereiro de 2014 é de 132,87 kg/ton. 

 

 

A produção, acumulada na safra, até fevereiro, somou 27,7 bilhões de litros de etanol, sendo 11,7 bilhões de  litros  de  etanol  anidro  e  16,0  bilhões  de  hidratado.  A  produção  acumulada  de  etanol  na  safra 2013/2014, de abril a  fevereiro está 18% maior  se  comparado ao mesmo período da  safra anterior. Em comparação ao mês de janeiro, a produção de etanol anidro em fevereiro foi aproximadamente 91% maior e a produção de etanol hidratado foi aproximadamente 84% maior.

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Em fevereiro, o consumo de etanol carburante foi de 2,17 bilhões de litros, sendo 1,31 bilhão de litros de etanol hidratado e 862 milhões de litros de etanol anidro. O consumo de etanol foi praticamente o mesmo do mês de janeiro. Em comparação com o acumulado em fevereiro de 2013, o consumo de total de etanol, o acumulado em 2014, foi 26% maior. 

 

 

Etanol:  Atos  Normativos    

Autorizações para operações de usinas 

 

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Foi  autorizada  a  operação  de  382  usinas  até  fevereiro  de  2013.    Perfazendo  uma  capacidade  total autorizada de aproximadamente 198 milhões de litros de etanol hidratado por dia e 102 milhões de litros de etanol anidro por dia. A ANP define capacidade autorizada, de acordo com a Resolução ANP nº 26, de 2013, em seu art. 2°, inciso VIII, como “volume máximo diário, em m³, de produção de etanol considerando a capacidade de projeto dos equipamentos”. 

 

O mapa georreferenciado dos municípios‐sede das unidades de produção de etanol autorizadas pela ANP foi  atualizado  para  o mês  de  janeiro.  Este mapa  é  de  grande  utilidade,  pois  apresenta  a  distribuição geográfica das unidades evidenciando seu impacto na logística de distribuição do biocombustível.  

 

Resoluções  CMN  nº  4.317  e  nº  4.318  ‐  Programa  de  Apoio  à  Renovação  de  Novos  Canaviais 

(Prorenova) 

Resolução CMN nº 4.316 ‐ Linha de financiamento para estocagem de etanol combustível 

Decreto nº 8.212, de 21 de março de 2014 – Regulamenta o crédito presumido da Contribuição 

para o Pis/Pasep e a contribuição para o Financiamento de Seguridade Social – Cofins de que trata os art. 1º e 2º da Lei 12.859 de 10 de setembro de 2013. 

Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em  fevereiro, as exportações brasileiras de etanol somaram 65,7 milhões de  litros, o que  representa um volume 68% menor se comparado ao mesmo mês do ano anterior, e um volume 65% menor se comparado ao mês de janeiro de 2014. No ano de 2014, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 162,6 milhões. 

O preço médio  (FOB) das exportações por  litro de  combustível, em  fevereiro,  foi de US$ 0,61, valor 5% menor do preço médio de janeiro do ano de 2014.  

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No mês  de  fevereiro  o  volume  importado  de  etanol  foi  de  72,8 milhões  de  litros,  a  um  custo  total  de aproximadamente US$ 37,66 milhões, o que  resulta em um preço médio de aproximadamente US$ 0,51 por litro. O volume de etanol importado praticamente dobrou de janeiro para fevereiro de 2014. 

 

Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O  número  de  licenciamentos  de  veículos  leves  em  fevereiro  de  2014  foi  de  246,14  mil,  número  de licenciamentos  18% menor  se  comparado  ao mês  anterior,  e  aumento  de  10%  em  relação  ao mês  de fevereiro de 2013. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 87,8%, os carros exclusivamente movidos à gasolina representaram 6,0%, os carros a diesel 6,1% do total de veículos licenciados.  

 

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Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

O  preço médio  do  etanol  hidratado  no  produtor  em  fevereiro,  sem  tributos,  teve  uma média  de  R$ 1,389/litro do combustível. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,522 por litro do combustível. O que  representa  uma  variação  mensal  positiva  em  relação  ao  mês  de  janeiro  de  8,1%  e  4,3%, respectivamente, nos preços do etanol hidratado e anidro. 

Comparando os preços de fevereiro de 2014 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 13,3% maior e o do hidratado está 12,1% mais caro. Destaca‐se que o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.  

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  16.03.2014  a  22.03.2014  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, no meado de março de 2014, esteve acima dos 70% (valor  que  torna  o  consumo  de  hidratado mais  vantajoso  do  ponto  de  vista  econômico  em  relação  à gasolina)  em  todas  as  capitais  do  país.  As  cidades  de Macapá,  Belém,  Teresina  e  Boa  Vista  tiveram  as maiores paridades, próximas ou  iguais a 90%. Na média das capitais a paridade está acima dos 70%. Os preços desfavoráveis ao etanol demonstram o período de entressafra na região centro‐sul.  

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Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em fevereiro, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado internacional foi de US$ 361,83/ton, aumento de  4%  em  relação  ao  mês  anterior.  O  preço  do  petróleo  tipo  Brent  foi  de  US$  108,67/barril,  preço praticamente estável, em relação ao mês anterior.  

Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C   

A ANP analisou 8.007 amostras de gasolina C no mês de fevereiro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 50,0% do total das não conformidades. 

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Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP analisou 3.872 amostras de etanol hidratado no mês de  feveiro, das quais 62 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2012  e  2013  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2012 e 2013) 

  Etanol  Biodiesel 

  2012  2013  2012  2013 

Produção (safras 2012/13  e 2013/14 – milhões de m³)  23,5  ‐  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  23,5  27,8  2,7  2,9 

Consumo combustível (milhões de m³)  19,0  23,9  2,7  2,9 

Exportações (milhões de m³)  3,1  2,9  ‐  0,04 

Importações (milhões de m³)  0,5  0,13  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,12  1,17  2,42  2,11 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,94  2,00  1,81  1,95 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,21  2,29  2,05  2,20 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,9  7,5                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles  (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes  Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.