de combustíveis renováveis boletim mensal dos …

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Publicado em 06.12.2013 EDIÇÃO N o 70 Novembro/2013 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 6 Capacidade 6 Localização 7 Atos Normativos 8 Preços e Margens 8 Entregas dos Leilões 9 Preço das MatériasPrimas 10 Participação das MatériasPrimas 13 Produção Regional 15 Não Conformidades no Diesel B 15 Consumo Internacional 15 Etanol Produção e Consumo 16 Atos Normativos 17 Exportação e Importações 18 Frota FlexFluel 19 Preços da CanadeAçúcar 20 Preços 20 Margens 21 Paridade de Preços 22 Preços do Açúcar 23 Não Conformidades 23 Consumo Internacional 24 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 25 Números do Setor 24 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: Proposta de alteração no programa norte americano de combustíveis renováveis RFS2; Especificações Internacionais do Biodiesel; CEPEA: “Produtores de soja estiveram atentos aos custos do cultivo da nova safra (2013/14)”, e Alemanha se transforma em um importante exportador de biodiesel. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em 06.12.2013

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 70 

Novembro/2013 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   6 

  Capacidade  6 

  Localização  7 

  Atos Normativos  8 

  Preços e Margens  8 

  Entregas dos Leilões  9 

  Preço das Matérias‐Primas  10 

 Participação das Matérias‐Primas 

13 

  Produção Regional  15 

 Não Conformidades no Diesel B 

15 

  Consumo Internacional   15 

Etanol   

  Produção e Consumo  16 

  Atos Normativos  17 

  Exportação e Importações  18 

  Frota Flex‐Fluel  19 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  20 

  Preços  20 

  Margens   21 

  Paridade de Preços  22 

  Preços do Açúcar  23 

  Não Conformidades  23 

  Consumo Internacional  24 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

25 

  Números do Setor   24 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

Proposta  de  alteração  no  programa  norte  americano  de combustíveis renováveis ‐ RFS2; 

Especificações Internacionais do Biodiesel;  

CEPEA: “Produtores de soja estiveram atentos aos custos do cultivo da nova safra (2013/14)”, e 

Alemanha se transforma em um importante exportador de biodiesel. 

 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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DESTAQUES 

Proposta de alteração no programa norte americano de combustíveis renováveis  

No último dia 15 de novembro, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos – EPA colocou em consulta  pública  dispositivo  ("Renewable  Fuels  Standards"  ‐  RFS‐2)  que  propõe  a  alteração  do  volume compulsório da mistura de etanol à gasolina nos EUA.  A proposta prevê que o volume obrigatório seja de 13 bilhões de galões de etanol (49,2 bilhões de litros) nos doze meses subsequentes a julho de 2014, queda de  9,7%  em  relação  ao  volume  atual  (14,4  bilhões  de  galões).  Outra  alteração  relevante  refere‐se  à definição de bandas ao invés de um valor fixo de etanol que será divulgado na versão final da norma.  

A Agência deu o prazo de 60 dias após a publicação da proposta para o envio de comentários e sugestões. Em data futura, a EPA marcará audiência pública com o objetivo de debater o tema.  

Fonte:  Environmental  Protection Agency  –  EPA  (http://www.gpo.gov/fdsys/pkg/FR‐2013‐11‐29/pdf/2013‐28155.pdf). 

Especificações Internacionais do Biodiesel 

Para  a  utilização  do  biodiesel  com  fonte  de  energia,  faz‐se  necessário  que  esse  combustível  atenda  a parâmetros  de  qualidade.  Para  tanto,  vários  países  definiram  especificações  a  fim  de  estabelecerem padrões do produto.  

O Departamento de Combustíveis Renováveis realizou  levantamento de dados referente às especificações do biodiesel no Brasil, bem como dos demais países produtores e consumidores de maior relevância.  

A tabela a seguir realiza a comparação dos padrões estabelecidos. 

 

 

 

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Elaboração: DCR. 

Produtores de soja estiveram atentos aos custos do cultivo da nova safra (2013/14) 

ANÁLISE CEPEA – Produtores de soja estiveram atentos aos custos do cultivo da nova safra (2013/14) em outubro.  O  gasto  com  inseticidas  já  tem  sido maior  nesta  temporada,  devido  à  ocorrência  de  lagarta Helicoverpa armigera, em alguns estados, principalmente em Mato Grosso (maior produtor de soja do País) e na Bahia. Quanto às negociações, foram lentas no mês, mesmo as que envolveram contratos antecipados para serem cumpridos em 2014. No mercado externo, as cotações oscilaram, devido ao avanço na colheita norte‐americana e à firme demanda externa. 

A infestação de lagartas foi maior em Mato Grosso do que em outros estados, conforme indicaram agentes consultados  pelo  Cepea. Diante  disso,  sojicultores  precisaram  aumentar  a  quantidade  de  aplicações  de inseticidas em algumas regiões. Em Sorriso e em Campo Novo do Parecis, onde o cultivo é mais adiantado, já houve aplicações além das planejadas. As chuvas  irregulares em meados de outubro prejudicaram um 

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pouco os  trabalhos de campo, mas  logo após houve melhora nas condições climáticas e  recuperação do atraso. 

De modo  geral,  o  clima  esteve  bem  favorável  ao  cultivo  da  safra  atual.  No  Paraná,  de  acordo  com  o Deral/Seab, 73% da área prevista havia sido semeada até o final de outubro. No oeste do estado, o plantio já  estava  finalizado. A  Emater  indicava  que,  no  Rio Grande  do  Sul,  já  havia  sido  cultivada  20%  da  área estimada. Para Mato Grosso, o Imea apontava para 86% até o final de outubro.  

Segundo dados de consultorias privadas, 35% da área nacional havia sido plantada até a última semana de outubro. Estimativas continuavam apontando cultivo de área recorde, o que pode consolidar o País como o maior produtor de  soja do mundo na  safra  atual  (2013/14). A boa  liquidez  e  as perspectivas de preços favoráveis ao sojicultor motivaram a elevação da área plantada com este grão, em detrimento do milho.  

Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgados em outubro apontavam que o Brasil deve  cultivar  entre  28,7  e  29,4  milhões  hectares  de  soja  na  temporada  2013/14.  Considerando‐se  a produtividade  entre  2.938  kg/ha  e  3.056  kg/ha,  a  produção  nacional  deve  totalizar  entre  87,6  e  89,7 milhões de toneladas, com crescimento de 7,5% a 10,1%, também um recorde. 

A companhia indicou ainda que o processamento interno deve voltar a crescer, passando para 40,7 milhões de  toneladas, mas ainda abaixo do volume observado em 2010/11, quando  foram processadas quase 42 milhões de toneladas, o menor até então. Quanto às exportações de soja em grão, a expectativa divulgada é de embarques de quase 46 milhões de toneladas em 2014, o maior volume histórico. 

Em  relação  aos  negócios,  apenas  no  início  do  mês  que  estiveram  mais  aquecidos.  O  Indicador ESALQ/BM&FBovespa  (produto  transferido  para  armazéns  do  porto  de  Paranaguá,  teve  média  de  R$ 75,00/sc de 60 kg   no dia 31 de outubro, significativo aumento de 4,7% frente ao dia 30 de setembro. Ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos  futuros da BM&FBovespa, o  Indicador  fechou a US$ 33,62/sc de 60 kg no final de outubro, elevação de 4% frente ao encerramento de setembro. 

A média ponderada das  regiões paranaenses,  refletida no  Indicador CEPEA/ESALQ,  teve um aumento de 3,8%  em  outubro,  indo  para  R$  73,29/sc  de  60  kg.  Na média  das  regiões  pesquisadas  pelo  Cepea,  as cotações tiveram avanço de 1,7% no mercado de balcão (ao produtor) e de 3,1% no de lotes (negociações entre empresas) no período. 

Na BM&FBovespa, o contrato Nov/13 (em dólar) subiu significativos 10,6% entre 30 de setembro a 30 de outubro, fechando a  US$ 34,30/sc de 60 kg – último dia de liquidação para esse contrato.  

Quanto  às  exportações  brasileiras,  os  embarques  da  soja  diminuíram  56,7%  em  relação  a  setembro, totalizando apenas 1,5 milhão de  toneladas,  segundo dados da  Secex. Entre  janeiro/13 e outubro/13, o Brasil exportou 42,1 milhões de toneladas, um recorde. Em relação ao farelo de soja, o País embarcou 1,08 milhão de  toneladas em outubro, 22,9% abaixo do volume de setembro. Em 2013, as exportações desse derivado somam 11,15 milhões, volume 10,7% inferior ao dos dez primeiros meses do ano passado. Para o óleo de soja, os embarques de outubro/13  totalizam 168,9 mil  toneladas, 4,8% abaixo dos de setembro, mas 53,1% acima dos de outubro/12. Nos dez primeiros meses de 2013, o Brasil exportou o menor volume de óleo de soja desde 2001, ainda segundo dados da Secex. 

Para o farelo de soja, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores tiveram um aumento de 2% no mês. Quanto ao óleo  (produto posto na cidade de São Paulo com 12% de  ICMS), o avanço  foi de 0,8%, a R$ 2.265,64 no dia 31 de outubro. O processamento da soja esteve bem abaixo da média.  

Na Argentina, o clima seco para o cultivo de milho em algumas regiões favoreceu a expectativa de maior área com soja na atual temporada. Dados da Bolsa de Cereales apontaram para cultivo de 20,2 milhões de hectares na  temporada 2013/14, dos quais 4,6% haviam sido cultivados até o dia 31. A expectativa é de produção de 57,5 milhões de toneladas, ante 49,4 milhões de toneladas na temporada passada. 

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Já nos Estados Unidos, a colheita de soja esteve em  ritmo acelerado em outubro. O país  finalizou o mês com  86%  da  área  colhida,  no  mesmo  período  de  2012,  a  porcentagem  era  de  92.  A  demanda  pela oleaginosa  norte‐americana  esteve  aquecida  no  período,  porém,  as  expectativas  de  boa  produção  e  a valorização do dólar frente a uma cesta de moedas deixaram agentes cautelosos no correr do mês. 

Na Bolsa de Chicago (CME/CBOT), o contrato Nov/13 da soja em grão teve uma  ligeira queda de 0,2% em outubro,  a US$  12,8025/bushel  (US$  28,22/sc  de  60  kg). Quanto  ao  farelo  de  soja,  o  contrato  Dez/13 registrou leve baixa de 0,4% no mesmo período, finalizando a US$ 403,6/tonelada curta (US$ 437,06/t) no dia  31.  Já  para  o  óleo  de  soja,  no mesmo  vencimento,  houve  um  aumento  de  0,6%,  fechando  a  US$ 0,4133/lp (US$ 911,16/t) no último dia útil do mês. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

Alemanha se transforma em um importante exportador de biodiesel 

As  exportações  alemãs  de  biodiesel  dispararam  neste  ano.  O  Departamento  Federal  de  Estatística  da Alemanha  divulgou  as  vendas  externas  entre  janeiro  e  setembro  de  2013  (1,1  milhão  de  toneladas). Alemanha  tornou‐se um  grande exportador  líquido, uma  vez que  as  importações  caíram um quarto em relação  ao  ano  anterior  (446.833  toneladas).  Os  excedentes  de  exportação  somaram mais  de  672 mil toneladas,  significativamente maior ao do ano anterior, 264.000  toneladas. Os países da União Europeia continuam sendo os principais destinatários de biodiesel alemão, recebendo 89 por cento da quantidade total. O principal  importador é  a Holanda,  com  a  importação de mais de 355 mil  toneladas,  seguida da Polônia e da Áustria, em torno de 113.000 toneladas cada, e da França, com 76 mil toneladas. Além disso, em 2013 foi a primeira vez que a Alemanha exportou cerca de 100.000 toneladas de biodiesel para os EUA. 

 

Fonte: UFOP (http://www.ufop.de) 

 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em outubro de 2013 foi de 277 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 2.437 mil m³, um acréscimo de 9% em relação ao mesmo período de 2012 (2.227 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de B5, a produção acumulada anual e, posteriormente, a produção mensal com a variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A  capacidade  instalada,  autorizada  a  operar  comercialmente,  em  outubro  de  2013,  ficou  em  7.514 mil m³/ano  (626  mil  m³/mês).  Dessa  capacidade,  89%  são  referentes  às  empresas  detentoras  do  Selo Combustível Social.  

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Em outubro havia 60 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média  instalada de 126 mil m³/ano (348 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em setembro era 44. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 4 202 3%

NE 4 585 8%

CO 28 3.302 44%

SE 12 979 13%

S 12 2.446 32%

Total 60 7.514 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 30/11/2013.

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Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores   

Produtores  Autorização de Comercialização nº 618/2103 (Três Tentos – Ijuí/RS, capacidade de 500 m³/d);  Autorização  de  Operação‐Ampliação  nº  865/2103  (Biopar  –  Nova Marilândia/MT,  ampliação  da 

capacidade de 100 para 388 m³/d);  Despachos  ANP do  Superintendente  de  Refino  nos  1.371/2013  (cancela  as  autorizações  da 

Agropalma – PA nos 94/2005 e 275/2009; e  Concessão de uso do Selo Combustível Social para a empresa Noble – MT em 22/11/2013. 

  

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

 

 

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No mês de outubro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor não apresentou variação na média nacional em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores),  houve  decréscimo  de  0,1%.  A  margem  bruta  de  revenda  da  mistura  B5  apresentou acréscimo de 0,9%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em outubro, a performance manteve‐se em 95%. 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2010.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma 

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comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel.  Em  2013,  no  acumulado  até  outubro,  a  participação  das  três  principais matérias‐primas  foi: 74,3% (soja), 19,2% (gordura bovina) e 2,3% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em outubro de 2013, apresentou a seguinte distribuição: 41,3% (Centro‐Oeste), 40,3% (Sul), 8,1% (Nordeste), 8,1% (Sudeste) e 2,2% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.623 amostras da mistura B5 comercializada no mês de outubro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 21,5% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

De abril a outubro de 2013, foram moídas 524,56 milhões de toneladas de cana‐de‐açúcar. De acordo com a revisão da estimativa da safra 2013/2014 publicada pela CONAB em agosto (652,02 milhões de toneladas de  cana),  já  foram  esmagadas  80%  da  produção  nacional  prevista  para  até  outubro,  referente  À  safra 2013/2014.   

Ressalta‐se que os dados referentes ao mês de setembro foram atualizados de acordo com os dados mais recentes do Mapa. 

O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro  safras. Nota‐se que os valores estão próximos e sinalizam a manutenção do ritmo previsto de moagem.  

  

 

 

De acordo com a previsão da Conab para moagem, dada a produção de etanol e de açúcar, estimamos a produtividade esperada em ATR por tonelada de cana, para a safra 2013/2014, em 137 kg/ton. De acordo com os dados do Mapa, em análise realizada pelo MME, a produtividade acumulada da safra até outubro é de  133,53  kg/ton,  com  diferença  insignificante  em  relação  à  produtividade  acumulada  até  o  mês  de setembro. 

 

 

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A produção, referente à safra, acumulada até outubro somou 22,60 bilhões de  litros de etanol, sendo 9,7 bilhões anidro e 12,92 bilhões em hidratado, aproximadamente 83% da produção estimada para a safra, em  torno de 27,17 bilhões de  litros de etanol. A produção acumulada de etanol na  safra 2013/2014, de abril a outubro está 18% maior se comparado ao mesmo período da safra anterior. A variação mensal na produção foi negativa, em 14% para o etanol hidratado e em 10% para etanol anidro. 

 

Em outubro, o consumo de etanol carburante foi de 2,17 bilhões de  litros, sendo 1,27 bilhão de  litros de etanol hidratado e 898 milhões de  litros de etanol anidro. O  consumo de etanol  foi anidro permaneceu estável em relação ao mês de setembro, já o consumo de etanol hidratado foi 2%. No acumulado do ano o consumo total de etanol apresentou crescimento de aproximadamente 25%, se comparado com o mesmo período do ano anterior. 

  

Etanol:  Atos  Normativos    

Autorizações para operações de usinas 

 

Nos últimos meses a Ministério de Minas e Energia tem acompanhado as autorizações para operação das  usinas  de  etanol  no  país,  dadas  pela  ANP,  de  acordo  com  as  atribuições  dadas  pela  Lei  n° 12.490/2011.  Ressaltamos  que  os  números  apresentados  aqui  se  referem  à  soma  da  capacidade autorizada, publicada no Diário Oficial da União. Esta capacidade de produção poderá ser  diferente da 

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capacidade efetiva em  função de aspectos metodológicos de uniformização da  informação declarada pelas unidades, após avaliação pela ANP. Em novembro foi autorizada a operação de mais 12 usinas de etanol. 

O MME  também elaborou um mapa georreferenciado das unidades, de acordo  com as  coordenadas geográficas dos municípios‐sede, que constam das autorizações emitidas pela ANP. A representação é de  grande utilidade, pois  apresenta de maneira mais  clara  a distribuição, no  território nacional, das capacidades de produção autorizadas. Este mapa será atualizado a cada edição do Boletim. 

 

 

  

 

 

Da  capacidade  autorizada  de  produção  de  etanol,  os  estados  de  São  Paulo,  Goiás  e  Minas  Gerais representam aproximadamente 70%, tanto de anidro, quanto de hidratado. O estado de São Paulo tem a maior capacidade autorizada, que representa em torno de 50% da capacidade total, tanto de etanol anidro quanto de etanol hidratado. 

Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em outubro, as exportações brasileiras de etanol somaram 336,0 milhões de  litros, o que representa um volume 34% menor se comparado ao mesmo mês do ano anterior, e um volume  também 13% maior se comparado ao mês de setembro. O volume acumulado de exportações no ano de 2013 alcançou o patamar dos 2,62 bilhões de litros, volume que representa acréscimo de 13% do volume acumulado de exportações, 

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se comparado com o período de janeiro a outubro de 2012. No ano de 2013, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 1,7 bilhão. 

O preço médio  (FOB) das exportações por  litro de  combustível, em outubro,  foi de US$ 0,61, valor 11% abaixo da média do mês de outubro do  ano de 2012. O preço médio por  litro do de  etanol  exportado durante todo o ano de 2013 é de US$ 0,65. 

No mês de outubro o volume importado de etanol foi de 3 mil litros, a um custo total de aproximadamente US$ 25 mil, o que resulta em um preço médio de aproximadamente US$   8,3 por  litro. No acumulado do ano, o Brasil importou aproximadamente 121 milhões de litros de etanol a um custo de aproximadamente US$ 87 milhões. 

 

Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O número de  licenciamentos de veículos  leves em outubro de 2013  foi de 313,9 mil, apresentando uma diminuição de 4,0% em relação a outubro de 2012 e um acréscimo de 4% em relação ao mês de setembro. Desse  total,  os  carros  flex‐fuel  representaram  87,9%,  os  carros  exclusivamente  movidos  à  gasolina representaram 5,7%, os carros a diesel 6,4% do total de veículos licenciados. 

 

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Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

O preço médio do etanol hidratado no produtor em outubro, sem tributos, apresentou uma média de R$ 1,17/litro do combustível. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,31 por litro do combustível. O que representa uma variação positiva em  relação à média de preços do mês anterior de 1,9% para o etanol hidratado e 2,2% para o etanol anidro. 

Comparando os preços de outubro de 2013 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 16,7% maior e o do hidratado está 15,4% mais caro. A média de preços do etanol, anidro e hidratado, nos meses  de  janeiro  a  outubro  de  2013  é  de  R$  1,17  e  R$  1,33,  respectivamente.  Destaca‐se  que  o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.  

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

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Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  10.11.2013  a  16.11.2013  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, na segunda semana de outubro de 2013, esteve abaixo dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina). As mesmas capitais do mês anterior Goiânia, Cuiabá, Curitiba e São Paulo,  tiveram paridade inferior a 70%. As cidades de Belém, Teresina, Aracaju Macapá e Boa Vista tiveram as maiores paridades, próximas de 90%. Na média das capitais a paridade está abaixo dos 70%.  

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Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em outubro, o preço médio do açúcar  foi de US$ 415,96/ton. O preço do petróleo  tipo Brent  foi de US$ 109,15/barril, preço 2% menor em relação ao mês anterior.  

 

Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP analisou 8.113 amostras de gasolina C no mês de outubro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 38,9% do total das não conformidades. 

 

Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP analisou 3.956 amostras de etanol hidratado no mês de outubro, das quais 62 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de Álcool. 

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Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

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Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2011  e  2012  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2011 e 2012) 

  Etanol  Biodiesel 

  2011  2012  2011  2012 

Produção (safras 2011/12  e 2012/13 – milhões de m³)  22,8  23,5  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  22,9  23,5  2,7  2,7 

Consumo combustível (milhões de m³)  20,6  19,0  2,7  2,7 

Exportações (milhões de m³)  1,96  3,1  ‐  ‐ 

Importações (milhões de m³)  1,15  0,5  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,21 1,12  2,21  2,41 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,93 1,94  1,77  1,86 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,19 2,21  2,01  2,09 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,0  6,9                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo  de Gusmão Dornelles  (Diretor),  Poliana  Ferreira  de  Souza, Diego Oliveira  Faria,  Lucas Gallerani Souza, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.