de combustíveis renováveis boletim mensal dos … · 2013/14, que foi de u$ 43,4 bilhões (ou...

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Publicado em 12.06.2014 EDIÇÃO N o 76 Maio/2014 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 6 Capacidade 6 Localização 7 Atos Normativos 8 Preços e Margens 8 Entregas dos Leilões 9 Preço das MatériasPrimas 10 Participação das MatériasPrimas 13 Produção Regional 15 Não Conformidades no Diesel B 15 Consumo Internacional 15 Etanol Produção e Consumo 16 Atos Normativos 17 Exportação e Importações 18 Frota FlexFluel 18 Preços da CanadeAçúcar 19 Preços 19 Margens 20 Paridade de Preços 21 Preços do Açúcar 22 Não Conformidades 22 Consumo Internacional 23 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 23 Números do Setor 24 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: Medida Provisória eleva mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel; Índice de Produção Industrial passa a incorporar o biodiesel no cálculo do índice de produção industrial; PIB do Setor Sucroenergético; Colheita Mecanizada da Canadeaçúcar; e CEPEA: “Em abril, as demandas interna e externa continuaram dando sustentação às cotações da soja em grão e do farelo”. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em 12.06.2014

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 76 

Maio/2014 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   6 

  Capacidade  6 

  Localização  7 

  Atos Normativos  8 

  Preços e Margens  8 

  Entregas dos Leilões  9 

  Preço das Matérias‐Primas  10 

 Participação das Matérias‐Primas 

13 

  Produção Regional  15 

 Não Conformidades no Diesel B 

15 

  Consumo Internacional   15 

Etanol   

  Produção e Consumo  16 

  Atos Normativos  17 

  Exportação e Importações  18 

  Frota Flex‐Fluel  18 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  19 

  Preços  19 

  Margens   20 

  Paridade de Preços  21 

  Preços do Açúcar  22 

  Não Conformidades  22 

  Consumo Internacional  23 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

23 

  Números do Setor   24 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

Medida  Provisória  eleva mistura  obrigatória  de  biodiesel ao óleo diesel; 

Índice  de  Produção  Industrial  passa  a  incorporar  o biodiesel no cálculo do índice de produção industrial; 

PIB do Setor Sucroenergético; 

Colheita Mecanizada da Cana‐de‐açúcar;  e 

CEPEA:  “Em  abril,  as  demandas  interna  e  externa continuaram  dando  sustentação  às  cotações  da  soja  em grão e do farelo”. 

 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

Page 2: de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS … · 2013/14, que foi de U$ 43,4 bilhões (ou cerca de R$ 94,6 bilhões), aumento de 44% em relação à safra de 2008/9. Em impostos,

BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 76 MAIO/2014 

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DESTAQUES 

Medida Provisória eleva mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel 

A medida começa a valer a partir de 1º de julho, elevando para 6% a mistura obrigatória; e 7% a partir de 1º de novembro. 

Foi  publicada,  em  29  de maio  de  2014,  a Medida  Provisória Nº  647  que  eleva  até  7%  o percentual  de mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional. A partir do dia 1º de  julho de 2014, a mistura será elevada a 6% e, a partir de 1º de novembro  de  2014,  para  7%.  A  capacidade  de  produção  já  instalada  é  suficiente  para  atender  à  nova demanda. 

A Medida  ainda  atribui  ao  CNPE  definir  diretrizes  para  comercialização  e  uso  de  biodiesel,  em  caráter autorizativo,  em  quantidade  superior  ao  percentual  de  adição  obrigatória.  É  um  passo  valioso  para  o aproveitamento das janelas de oportunidade na direção de estimular o maior uso voluntário do biodiesel, principalmente nas regiões onde existem condições econômicas favoráveis.  

O alcance da proposição é positivo para o País em diversos aspectos. Mais do que um biocombustível, o biodiesel merece ser visto como um produto que integra e traz mais competitividade para a agroindústria de  alimentos  do  País.  Fabricar  mais  biodiesel  implica  necessariamente  produzir  mais  farelo,  ração  e proteína vegetal, utilizada criação de aves e suínos, entre outros, ou mesmo na alimentação humana direta. É um produto que reforça a agregação de valor às matérias‐primas de origem nacional, inclusive a resíduos. 

Em termos econômicos, a curva de aprendizado do Programa Brasileiro de Produção e Uso do Biodiesel  ‐ PNPB mostra o aumento da competividade do biocombustível frente ao concorrente fóssil, como antes não visto. Em localidades onde não há refinarias de petróleo, o preço do biodiesel está muito próximo do diesel ou mesmo é mais baixo. A  tendência é  se manter,  sendo mínimo o  impacto no preço ao consumidor. A maior produção doméstica de biodiesel  contribuirá  ainda para  a diminuição  imediata da  importação de diesel. 

O PNPB sempre teve grande ênfase na participar tição da agricultura familiar no suprimento das matérias‐primas para a fabricação do biodiesel. A Medida Provisória reafirma e robustece o Selo Combustível Social, transformando‐o em lei. Além disto, com a maior demanda de biodiesel a Medida fortalecerá ainda mais a agricultura familiar e o agronegócio brasileiro, pois é na etapa agrícola onde ocorre a maior agregação de valor na cadeia produtiva desse biocombustível, assim como a maior geração de emprego.  

O maior consumo de biodiesel, tanto compulsória ou voluntariamente, representa caminhar na direção de um meio ambiente mais equilibrado, pois o biodiesel reduz a emissão dos principais poluentes e dos gases causadores do efeito estufa, contribuindo, assim, para atingirmos as metas previstas na Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC,  instituída pela Lei no 12.187, de 2009, bem como melhor posicionar o Brasil diante das metas  comprometidas na Convenção das Nações Unidas  sobre Mudança do Clima.nos municípios onde existe cultivo de oleaginosas. 

Fonte: Departamento de Combustíveis Renováveis, Ministério de Minas e Energia  

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Índice de Produção  Industrial passa a  incorporar o biodiesel no cálculo do  índice de produção industrial 

Neste ano o  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE) alterou a Pesquisa  Industrial Mensal de Produção Física  (PIM‐PF), que passou a  incorporar novos produtos,  como próteses de  silicone,  tablets e biodiesel, e retirou outros ,como o amianto e tubos de imagem. O número de produtos pesquisados passou de 830 para 944. 

O índice de produção industrial é o resultado de uma pesquisa mensal (PIM‐PF) e visa refletir as alterações das  quantidades  de  bens  e  serviços  produzidos  ao  longo  do  tempo.  Sendo  um  importante  indicador econômico de curto prazo nas estatísticas oficiais. 

Este é mais um reconhecimento para a indústria do biodiesel, produto que mais cresceu entre 2007 e 2010 na Pesquisa Industrial Anual. No recorte dos 100 principais produtos de empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas, o biodiesel passou da 382ª posição para a 53ª colocação, entre 2007 e 2010. 

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (http://www.ibge.gov.br)  

PIB do Setor Sucroenergético 

Em audiência publica realizada no ultimo dia 28 de março, a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados divulgou um estudo da avaliação dos efeitos positivos do uso do etanol na economia, no meio ambiente e na saúde da população.  

Na reunião foi destacada a performance do setor sucroenergético no PIB brasileiro contabilizado na safra 2013/14, que foi de U$ 43,4 bilhões (ou cerca de R$ 94,6 bilhões), aumento de 44% em relação à safra de 2008/9. Em impostos, o setor contribuiu com cerca de US$ 8,5 bilhões (R$ 18,7 bilhões). 

Na safra 2013/14, o setor movimentou U$ 107 bilhões  (R$ 234,4 bilhões) na cadeia produtiva. Só com o etanol, as exportações  somaram US$ 1,67 bilhão, ou R$ 3,6 bilhões. O etanol  também  tem participação expressiva na geração de postos de trabalho, gerando cerca de 1 milhão de empregos diretos, número que atinge 3,6 milhões se computados também os indiretos e informais. 

Fonte: http://www2.camara.leg.br 

Colheita Mecanizada da Cana‐de‐açúcar 

De acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sema), da área dedicada à cultura de  cana‐de‐açúcar, 83%  teve a  colheita  realizada de  forma mecanizada,  cerca de 3,7 milhões de hectares,  o  restante  realizado  na  forma  convencional,  ou  seja,  por meio  da  queima  da  palha  e  corte manual.  Com  uma  produção  de  372 milhões  de  toneladas  de  cana,  São  Paulo  responde  por  51%  da produção de etanol do País. 

O  cenário  de  mecanização  no  campo  reflete  a  mobilização  dos  produtores  em  cumprir  o  Protocolo Agroambiental  firmado  entre  o  governo  de  São  Paulo  e  os  produtores  de  cana  do  estado  realizado  no meado de 2008. O Instrumento prevê antecipar o fim da queima da palha da cana para 2014 em áreas com declividade de até 12% e 2017 para as áreas com declividade acima de 12%. A  lei estadual Nº 11.241 de 2002 regulamenta o final da prática da queima em 2021 para as áreas mecanizáveis e 2031 para as áreas não mecanizáveis. 

O Protocolo Agroambiental colaborou para que a área colhida de  forma mecanizada  saísse de 34,2% na safra 2006/2007 para 83% na safra 2013/2014. No ano de 2013, 141  indústrias e 5.997  fornecedores de cana, de forma voluntária, se tornaram signatários do Protocolo Agroambiental.  

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Outros estados publicaram determinação similar, a exemplo do estado do Paraná (Resolução Nº 076/2010 da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná  (Sema)), que prevê o  início da redução da queima da palha em 2015, ocasião em que os produtores terão que reduzir em 20% a prática até a sua extinção em 2025. 

Fonte: texto elaborado com base em informações disponíveis em Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (www.ambiente.sp.gov.br) 

Em abril, as demandas interna e externa continuaram dando sustentação às cotações da soja em grão e do farelo 

ANÁLISE CEPEA – Em abril, as demandas interna e externa continuaram dando sustentação às cotações da soja  em  grão  e  do  farelo.  Consumidores  globais  de  farelo  de  soja  parecem  estar  com  bom  apetite, aceitando  preços  maiores  do  derivado.  Consequentemente,  o  esmagamento  da  oleaginosa  também aumentou,  favorecendo  o  repasse  das  altas  das  cotações  do  derivado  ao  grão.  Assim,  o  cenário  para vendedores  só  não  foi melhor  em  abril  porque  o  preço  do  óleo  de  soja  foi  pressionado  pelos maiores volume de óleo de palma em estoque. 

No Brasil, os preços do farelo subiram em boa parte do mês, mas acabaram acumulando queda no período. Entre 31 de março e 30 de abril, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, a desvalorização foi de 2%. Para o óleo de soja (produto posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS), houve expressiva queda de 4,9% no mesmo período, indo para R$ 2,142,98/t no dia 30. 

Quanto à soja em grão, na média das regiões pesquisadas pelo Cepea, os preços tiveram alta de 2,4% no mercado de balcão (ao produtor) e de 3,1% no de lotes (negociações entre empresas). 

Entre  31  de março  e  30  de  abril,  o  Indicador  da  soja  Paranaguá  CEPEA/ESALQ/BM&FBovespa,  que  é baseado em negócios realizados, teve alta de 1,4%, a R$ 71,46/sc de 60 kg   no dia   30. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador foi de US$ 31,99/sc de 60 kg, alta de 2,9% no mesmo período. A média ponderada das  regiões paranaenses,  refletida no  Indicador CEPEA/ESALQ, teve alta de 2,8% entre 31 de março e 30 de abril, indo para R$ 69,11/sc de 60 kg no final do mês. 

As médias de preços de abril estiveram inferiores às de março, mas superiores às de abril/13. Os preços da soja em grão estiveram 24% superiores às de abril/13 e os do farelo, 42%. Já as cotações do óleo caíram 0,7% no período. Ainda assim, os valores do farelo representam cerca de 70% da receita da indústria e os do óleo, 30%. 

Agora, a expectativa é quanto aos preços internos nos próximos meses. Produtores sinalizam que as vendas estiveram bem adiantadas no mês, mas a oferta pode ser menor que a estimada oficialmente.  

Em Mato Grosso, o  Imea aponta que 71% da produção do estado havia sido vendida até o  final de abril, enquanto no Paraná, o Deral/Seab  indicou venda de 53%. Os preços médios dos contratos de exportação FOB porto de Paranaguá (PR) apontavam valores na casa dos US$ 32,00/sc de 60 kg entre maio e agosto.  

É importante considerar que as exportações de soja e de farelo do Brasil seguiram firmes em abril, inclusive com alguns volumes sendo direcionados para os Estados Unidos.  

De acordo com dados da Secex, somente em abril, foram embarcadas 8,25 milhões de toneladas do grão, um recorde mensal, somando 17,3 milhões de toneladas de soja na parcial de 2014. O preço médio da soja exportada em abril foi de R$ 67,13/saca de 60 kg, o menor do ano, mas 5,4% acima da média de abril/13, de R$ 63,69/sc de 60 kg,  segundo dados da Secex. Do  total do grão exportado, 72%  foram direcionados para a China, 4,7%, para os Países Baixos, 3,1%, para Espanha e 3%, para os Estados Unidos. Outros 17,3% foram exportados para 24 diferentes países.  

Quanto ao farelo de soja, o Brasil exportou 1,33 milhão de toneladas em abril, 83% a mais que em março e 5,9% acima da quantidade de abril/13, ainda segundo a Secex. De janeiro a abril de 2014, os embarques de 

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farelo  somam  3,46 milhões  de  toneladas,  o maior  volume  desde  2012,  quando  o  Brasil  exportou  4,24 milhões de toneladas. 

Para o óleo de soja, as vendas externas somam 336,86 mil toneladas de janeiro a abril deste ano, o maior volume desde 2012, quando 502,06 mil  toneladas  foram embarcadas. O  total exportado em 2014 é 18% acima do verificado no mesmo período de 2013, de acordo com dados da Secex. 

Nos Estados Unidos, os embarques de soja e de farelo estiveram em ritmo crescente e recorde. Até abril, o país  exportou  cerca  de  42 milhões  de  toneladas  da  oleaginosa,  contra  pouco mais  de  36 milhões  de toneladas na safra 2012/13, segundo dados do USDA. No caso do derivado, os embarques já superaram 7,8 milhões  de  toneladas,  7%  acima  do  volume  enviado  no mesmo  período  do  ano  safra  anterior.  Já  as exportações  de  óleo  de  soja  totalizavam  550 mil  toneladas  na  parcial  de  abril,  27%  abaixo  do mesmo período de 2012/13. 

Na Bolsa de Chicago (CME Group), os contratos subiram expressivamente entre 31 de março e 30 de abril. O contrato Maio/14 da soja em grão finalizou a US$ 15,30/bushel (US$ 33,75/sc de 60 kg) no dia 30, forte alta  de  4,6%  frente  ao  fechamento  de março. O  contrato  de  óleo  de  soja Maio/14  subiu  4,8%,  a US$ 0,4237/lp (US$ 934,09/t). O contrato Maio/14 de farelo de soja teve alta de 5,1%, a US$ 503,90/tonelada curta (US$ 555,45/t) no dia 30. 

O prêmio de exportação de soja em grão para embarque em maio/14 finalizou a ‐50 centavos de dólar para o comprador e a ‐48 centavos de dólar para o vendedor no dia 30. O valor FOB da soja para embarque em maio/14, por Paranaguá, foi calculado a US$ 32,63/sc de 60 kg no dia 30, recuo de 2,5% (em dólar). Entre os derivados, o embarque em maio/14 do farelo de soja teve expressiva valorização de 5,9%, a US$ 538,25/t. O FOB de óleo de soja para embarque em maio/14 subiu 3,2%, a US$ 890,45/t no dia 30. 

Na  BM&FBovespa,  o  vencimento Maio/14  (em  dólar)  finalizou  a US$  31,88/sc  de  60  kg  no  dia  29  e  o contrato Jul/14, a US$ 31,70/sc de 60 kg no dia 30. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

Errata: Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 36º 

Na edição nº 75 do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis, nas  informações referentes à Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 36º, o primeiro gráfico continha o preço do biodiesel (média Brasil) com valor de R$ 1,94/litro, porém o valor correto é de R$ 1,88/litro. 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em abril de 2014 foi de 267 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 1.012 mil m³, um acréscimo de 10,4% em relação ao mesmo período de 2013 (917 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de B5,  a  produção  acumulada  anual  e,  posteriormente,  a  produção mensal  com  a  variação  percentual  em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A capacidade instalada, autorizada a operar comercialmente, em abril de 2014, ficou em 7.553 mil m³/ano (629 mil m³/mês). Dessa  capacidade,  95%  são  referentes  às  empresas  detentoras  do  Selo  Combustível Social.  

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Em abril havia 57 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média  instalada de 133 mil m³/ano (368 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em março era 46. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 3 191 3%

NE 3 455 6%

CO 27 3.352 44%

SE 11 929 12%

S 13 2.626 35%

Total 57 7.553 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 30/04/2014.

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Biodiesel:  Atos  Normativos,  Autorizações  de  Produtores  e  o  endereço  eletrônico  para  o  Boletim  Mensal  do  Biodiesel  emitido  pela  ANP    

Atos Normativos   Aviso de Leilão Público ANP nº 24/2014 – Biodiesel para o 4º bimestre 2014.   

Produtores 

Despachos da ANP nos 682/2014 (Revoga as autorizações nos 196/2007 e 567/2009 – Innovatti/SP).  

Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP (endereço eletrônico)  http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > biodiesel > Boletim Mensal do Biodiesel 

  

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda.  

 

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No mês de abril, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou acréscimo de 0,2% em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), não  houve variação. A margem bruta de revenda da mistura B5 apresentou acréscimo de 1,4%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em abril, a performance ficou em 99%. 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2011.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma 

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comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. Em 2014, no acumulado até março, a participação das três principais matérias‐primas foi: 72,2% (soja), 23,4% (gordura bovina) e 2,1% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em março de 2014, apresentou a seguinte distribuição: 46,5% (Centro‐Oeste), 35,2% (Sul), 9,0% (Sudeste), 7,2% (Nordeste) e 2,1% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.484 amostras da mistura B5 comercializada no mês de abril. O teor de biodiesel fora das especificações representou 22,3% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,  já começou a disponibilizar os dados referentes à safra 2014/2015. 

De  acordo  com  os  novos  dados,  de  abril  de  2013  a março  de  2014,  foram moídas  656,9 milhões  de toneladas de cana‐de‐açúcar. 

O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro  safras. O gráfico mostra que a moagem realizada na safra 2013 ficou bem próxima da moagem estimada pela CONAB.  

  

 

 

A produtividade acumulada na safra, dada a moagem realizada e a produção de etanol e açúcar realizados até 30 de abril de 2014 é de 132,67 kg/ton. 

 

 

A  produção,  referente  à  safra  2013/2014  no mês  de  abril  foi  residual,  já  a  produção  referente  à  safra 2014/2015 no mês de abril somou 1,6 bilhão de  litros de etanol, sendo 514,8 bilhões de  litros de etanol anidro e 1,08 bilhão de hidratado. 

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Em abril, o consumo de etanol carburante  foi de 1,77 bilhões de  litros, sendo 814,5 milhões de  litros de litros  de  etanol  anidro  e  955,4 milhões  de  litros  de  etanol  hidratado. Devido  a  grandes  inconsistências encontradas nos dados revisados do MAPA, nos quatro primeiros meses do ano de 2014, a fonte de dados utilizada para esses meses é a ANP (Agência Nacional de Petróleo). 

 

 

 

 

Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em  abril,  as  exportações  brasileiras  de  etanol  somaram  137.4 milhões  de  litros,  o  que  representa  um volume 34% maior se comparado ao mesmo mês do ano anterior, e um volume 78% maior se comparado ao mês de março de 2014. No ano de 2014, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 311,0 milhões. 

O preço médio  (FOB) das exportações por  litro de combustível, em abril,  foi de US$ 0,70, valor  igual ao preço médio em abril o ano de 2014.  

No  mês  de  abril,  o  volume  importado  de  etanol  foi  de  68,5  milhões  de  litros,  a  um  custo  total  de aproximadamente US$ 36,0 milhões, o que resulta em um preço médio de aproximadamente US$ 0,54 por litro. O volume de etanol  importado diminuiu 30% de março para abril de 2014. Do volume  internalizado, aproximadamente  80%  chega  pelo  porto  de  São  Luís  (MA),  o  restante  entra  por  outros  portos,  com 

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destaque para o porto de Suape  (PE), com 13%, e Paranaguá  (PR), com 4% do volume. Destaca‐se que o produto, após ser internalizado, pode ser transportado por meio de cabotagem para outras regiões. 

 

Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O  número  de  licenciamentos  de  veículos  leves  em  abril  de  2014  foi  de  280,17  mil,  número  de licenciamentos 22,3% maior se comparado ao mês anterior, e diminuição de 11,6% em relação ao mês de abril de 2013. Desse  total, os  carros  flex‐fuel  representaram 87,8%, os  carros exclusivamente movidos à gasolina representaram 5,7%, os carros a diesel 6,5% do total de veículos licenciados.  

 

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Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

O preço médio do etanol hidratado no produtor em abril, sem tributos, teve uma média de R$ 1,33 /litro do combustível. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,54 por litro do combustível. O que representa uma variação mensal negativa em relação ao mês de março de 6,4% e 2,4%, respectivamente, nos preços do etanol hidratado e anidro. 

Comparando os preços de abril de 2014 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 12,9%  maior  e  o  do  hidratado  está  6,7%  mais  caro.  Destaca‐se  que  o  acompanhamento  dos  preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.  

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  11.05.2014  a  17.05.2014  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, no meado de maio de 2014, esteve acima dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina) em 

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todas as  capitais do país. As  cidades de Macapá, Belém, Teresina, Boa Vista e Natal  tiveram as maiores paridades, maiores a 90%. Na média das capitais a paridade está acima dos 70%.  

 

Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em abril, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado internacional foi de US$ 375,63/ton, queda de 2,7% em  relação ao mês anterior. O preço do petróleo  tipo Brent  foi de US$ 107,63/barril, preço estável em relação ao mês anterior.  

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Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C   

A ANP analisou 7.899 amostras de gasolina C no mês de abril. A não conformidade  (NC)  teor de etanol, correspondeu a 40,7% do total das não conformidades. 

Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A  ANP  analisou  3.864  amostras  de  etanol  hidratado  no mês  de  abril,  das  quais  63  apresentaram  não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 76 MAIO/2014 

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Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2012  e  2013  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2012 e 2013) 

  Etanol  Biodiesel 

  2012  2013  2012  2013 

Produção (safras 2012/13  e 2013/14 – milhões de m³)  23,5  27,9  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  23,5  27,8  2,7  2,9 

Consumo combustível (milhões de m³)  19,0  23,9  2,7  2,9 

Exportações (milhões de m³)  3,1  2,9  ‐  0,04 

Importações (milhões de m³)  0,5  0,13  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,12  1,17  2,42  2,11 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,94  2,00  1,81  1,95 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,21  2,29  2,05  2,20 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,9  7,5                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles  (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes  Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.