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Publicado em 23.03.2012

EDIÇÃO No 50

Março/2012

SUMÁRIO Destaques 2

Biodiesel 8

Produção e Capacidade 8

Atos Normativos 8

Localização de Unidades Produtoras

9

Preços e Margens 9

Entregas dos Leilões 11

Preço das Matérias-Primas 11

Participação das Matérias-Primas

14

Produção Regional 15

Não Conformidades no Diesel B

15

Consumo Internacional 15

Etanol 16

Produção e Consumo 16

Exportação 17

Frota Flex-Fluel 18

Atos Normativos 18

Preços e Margens 18

Paridade de Preços 20

Consumo Internacional 21

Preços do Açúcar 21

Não Conformidades 21

APRESENTAÇÃO

Nesta edição, apresentamos informações e dados sobre produção e preços de biocombustíveis, atualizados até janeiro de 2012. Como destaques principais do mês, temos:

A disponibilização do volume de etanol e gasolina C aos produtores de etanol e distribuidoras de combustíveis para enquadramento em Resolução da ANP;

A audiência pública sobre a Resolução que estabelece a regulamentação e obrigatoriedade de autorização da ANP para o exercício da atividade produção de etanol;

O início de projeto para a identificação de microorganismos e enzimas voltados à produção de etanol de segunda geração pela Embrapa;

O início de pesquisas sobre o etanol de sorgo sacarino pela Embrapa em cooperação com a Administração de Desenvolvimento Rural da Coreia do Sul;

A produção de etanol de milho por usina em Mato Grosso;

A realização de voo comercial utilizando bioquerosene de aviação por companhia aérea chilena; e

Os resultados preliminares do 25º Leilão de Biodiesel.

O Boletim é parte do esforço contínuo do

Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgando-as de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral.

O Boletim é distribuído gratuitamente por e-mail e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html.

Muito obrigado,

A Equipe do DCR

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO

50 MARÇO/2012

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DESTAQUES

Distribuidoras e fornecedores já podem consultar volume de etanol anidro para enquadramento

na Resolução ANP nº 67/2011

A Resolução ANP no 67, de 9 dezembro de 2011 - D.O.U 13/12/2011, dentre outras definições, regulamenta as regras de contratação entre o produtor e o distribuidor de etanol e define as regras para os estoques mínimos para período de entressafra. Já está disponível, na página de protocolos do Sistema de Informações de Movimentação de Produtos (Simp) da ANP, o relatório do volume de gasolina C e de etanol anidro equivalente comercializado no ano de 2011 dos distribuidores de combustíveis líquidos automotivos e fornecedores de etanol. O volume será utilizado como base de cálculo para que estes agentes econômicos se enquadrem em uma das modalidades de aquisição de etanol anidro previstas pela Resolução ANP no 67/2011.

Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP (www.anp.gov.br)

Audiência Pública nº 2/2012 da ANP – Minuta de Resolução que estabelece a regulamentação e

obrigatoriedade de autorização da ANP para o exercício da atividade produção de etanol

No próximo dia 28 de março, irá ocorrer, nas dependências do Escritório Central da ANP – RJ, a Audiência Pública no 2/2012, cujo objetivo é obter subsídios e informações adicionais para a redação final da Resolução que estabelece a regulamentação e obrigatoriedade de autorização da ANP para o exercício da atividade produção de etanol.

A Audiência Pública precede o prazo de 20 dias concedido aos agentes econômicos e aos demais interessados para encaminharem opiniões e sugestões à minuta de Resolução disponível no endereço eletrônico da Agência.

Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP (www.anp.gov.br)

Embrapa inicia projeto para a identificação de microorganismos e enzimas voltados à produção de etanol de segunda geração

A Embrapa deu início, em 1º de março, ao projeto de pesquisa “Bioprospecção de microrganismos e enzimas a partir da diversidade microbiana para conversão de biomassa a etanol”, realizando reunião técnica com as instituições participantes em Brasília - DF.

As primeiras buscas serão realizadas nos bancos de germoplasma da Embrapa Meio Ambiente; da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP); e da Universidade de Mogi das Cruzes. Em um segundo momento, serão estudados material do Cerrado e da Caatinga e resíduos agroindustriais, a fim de que possam ser encontradas bactérias e leveduras capazes de serem utilizadas na produção de etanol.

O banco de germoplasma da Embrapa Meio Ambiente, situado em Jaguariúna – SP, é um dos mais ricos em material de biomas brasileiros, com mais de 15 mil isolados de microrganismos, possuindo também espécies da Antártida. Essa unidade paulista da Embrapa participará do estudo coletando, isolando e caracterizando microrganismos envolvidos na degradação da celulose e da hemicelulose.


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Para poder explorar todo o potencial dos ambientes que serão estudados, a equipe do projeto irá utilizar tanto as metodologias tradicionais quanto a metagenômica, ferramenta que está na fronteira do conhecimento. Ela permite aos cientistas identificar genes responsáveis pela produção de determinadas enzimas mesmo sem o isolamento dos microrganismos.

O objetivo do trabalho é encontrar espécies produtoras de enzimas mais eficientes na quebra da celulose e leveduras capazes de fermentar açúcares de cinco carbonos (pentoses). Ao final do projeto, que deve durar três anos, coquetéis compostos pelas enzimas obtidas serão testados em biomassa pré-tratada.

São parceiros da Embrapa Agroenergia no projeto a Embrapa Agroindústria de Alimentos; a Embrapa Cerrados; a Embrapa Instrumentação Agropecuária; a Embrapa Meio Ambiente; a Fundação Getúlio Vargas - FGV, a Universidade Católica de Brasília - UCB, a Universidade de Brasília - UnB, a Universidade de Mogi das Cruzes - UMC e a Universidade de São Paulo - USP.

Fonte: Embrapa Agroenergia (www.cnpae.embrapa.br)

Embrapa e Administração de Desenvolvimento Rural da Coreia do Sul iniciam cooperação em pesquisas sobre etanol de sorgo sacarino

Com a realização de um workshop, a Embrapa iniciou um projeto de pesquisa em cooperação com a Administração de Desenvolvimento Rural da Coreia do Sul (Rural Development Administration - RDA) para estudar a produção de sorgo sacarino nos dois países e a produção de etanol a partir dessa matéria-prima. No Brasil, o projeto envolve dois centros de pesquisa: a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas - MG), que cuidará dos estudos agronômicos; e a Embrapa Agroenergia (Brasília - DF), que focará o desenvolvimento de processos de produção de etanol de 1ª e 2ª gerações. Uma delegação coreana esteve no Brasil e participou do workshop.

Dez variedades brasileiras de sorgo sacarino foram selecionadas pela Embrapa Milho e Sorgo e serão encaminhas à Coreia do Sul para plantio no território daquele País. As mesmas variedades serão cultivadas em solo nacional para que seu desempenho seja comparado nos dois países. Da mesma forma, a equipe sul-coreana selecionará outras dez cultivares locais para plantio nos dois países para que seja realizada a comparação de resultados.

Em um segundo momento, cada uma das 20 variedades estudadas agronomicamente pelos dois países será testada para produção de etanol de primeira e segunda gerações. Visitas de cientistas brasileiros à Coreia do Sul e vice-versa estão previstas no projeto. A pesquisa deve durar dois anos e é financiada com recursos de ambos os países.

Fonte: Embrapa Agroenergia (www.cnpae.embrapa.br)

Usina inicia a produção de etanol utilizando milho em Mato Grosso

A usina, que produz etanol de cana desde 2006, começou pesquisas com milho há pouco mais de um ano. Nas últimas semanas, foi feita a primeira produção de 90 mil litros de etanol de milho. Até o momento, foram investidos quase R$ 20 milhões em novos equipamentos e adaptações. Parte das máquinas usadas no processamento da cana também servirão para a moagem e fermentação do milho. O diretor geral da empresa explica que a vantagem de produzir etanol de milho é ocupar as usinas no período da entressafra da cana. A previsão da empresa é produzir, por dia, cerca de 120 mil litros de etanol de milho.

Fonte: Globo (http://g1.globo.com)


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Companhia aérea chilena realiza voo utilizando bioquerosene

A companhia aérea chilena LAN Airlines realizou um voo comercial utilizando bioquerosene de aviação em

uma aeronave Airbus A320, entre as cidades de Santiago e Concepción (513 km). O biocombustível

utilizado foi produzido a partir de resíduos de óleos vegetais refinados. O voo contou com uma preparação

de um ano.

Fonte: LAN Airlines (www.lan.com) e Air Transport World (http://atwonline.com)

Resultados do 25º Leilão de Biodiesel

Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME, foi promovido pela ANP, no mês de fevereiro, o 25º Leilão de Biodiesel, para suprimento do mercado durante o segundo trimestre de 2012. Foram arrematados 700 mil m³, ao preço médio de R$ 2,041 por litro (inclui os tributos federais Pis/Pasep e Cofins e já incorpora a aplicação do Fator de Ajuste Logístico). A movimentação financeira foi de R$ 1,43 bilhão. Do volume total, 646 mil m³ de litros (92%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Os resultados preliminares, obtidos logo após a habilitação dos lotes do certame, são apresentados a seguir.

Na Tabela 1, é apresentado um resumo dos 10 lotes comercializados no Leilão.

Tabela 1. Resumo do 24ºLeilão de Biodiesel

LOTE 1 35 108.000 2,3488 2,0542 -12,54% 221.858.330 1,9054 2,1425

LOTE 2 22 27.000 2,3488 2,0615 -12,23% 55.660.115 1,9519 2,1328

LOTES 1 E 2 57 135.000 2,3488 2,0557 -12,48% 277.518.445 1,9054 2,1425

LOTE 3 77 250.400 2,3762 1,9565 -17,66% 489.900.660 1,8802 2,0724

LOTE 4 51 62.600 2,3762 1,9750 -16,88% 123.634.850 1,9046 2,0757

LOTES 3 E 4 128 313.000 2,3762 1,9602 -17,51% 613.535.510 1,8802 2,0757

LOTE 5 20 64.000 2,2724 2,0187 -11,16% 129.197.010 1,9016 2,1785

LOTE 6 13 16.000 2,2724 1,9582 -13,83% 31.331.570 1,9476 2,1596

LOTES 5 E 6 33 80.000 2,2724 2,0066 -11,70% 160.528.580 1,9016 2,1785

LOTE 7 21 51.200 2,4289 2,1312 -12,26% 109.116.770 1,9270 2,3245

LOTE 8 13 12.800 2,4289 2,1853 -10,03% 27.972.110 1,9217 2,3133

LOTES 7 E 8 34 64.000 2,4289 2,1420 -11,81% 137.088.880 1,9217 2,3245

LOTE 9 29 86.400 2,5606 2,2317 -12,85% 192.815.210 1,9589 2,4291

LOTE 10 20 21.600 2,5606 2,1800 -14,87% 47.087.035 1,9742 2,2611

LOTES 9 E 10 49 108.000 2,5606 2,2213 -13,25% 239.902.245 1,9589 2,4291

LOTES COM SELO 180 560.000 2,3923 2,0409 -14,69% 1.142.887.980 1,8802 2,4291

LOTES SEM SELO 119 140.000 2,3923 2,0406 -14,70% 285.685.680 1,9046 2,3133

LOTES 1 a 10 301 700.000 2,3923 2,0408 -14,69% 1.428.573.660 1,8802 2,4291

Valor Total

(Com FAL)

(R$)

Deságio

Médio

(Com FAL)

(%)

Preço

Máximo

(R$/litro)

Preço

Mínimo

(R$/litro)

TOTAL GERAL

SUL

SUDESTE

CENTRO-OESTE

NORTE

NORDESTE

Preço

Médio

(Com FAL)

(R$/litro)

Preço

Referência

(R$/litro)

Nº de Itens

Comercializados

Região de

EntregaNº do Lote

Volume

(m3)


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O gráfico a seguir apresenta o volume vendido e os preços médios de venda (com e sem FAL) por unidade produtora, agrupados por região. Observa-se que, principalmente nas regiões exportadoras (Sul e Centro-Oeste), existe uma diferença entre os preços devido ao Fator de Ajuste Logístico. Nas regiões importadoras de biodiesel, as empresas locais venderam internamente, não observando-se diferença entre os preços com e sem FAL.

Figura 3. Participação por região de origem do biodiesel


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Tabela 2. Participação por unidade produtora

Unidade

ProdutoraUF Região

Capacidade de Oferta

Disponível (m3/trim.)

Volume

Vendido

(m3)

Valor total

com FAL

(R$)

Preço Médio

Arrematado com

FAL

(R$ / litro)

Participação

(%)

ADM MT CO 97.344 63.000 R$ 125.462.350 1,9915 9,0%

Amazonbio RO N 6.480 3.600 R$ 8.076.700 2,2435 0,5%

Araguassú MT CO 7.200 2.000 R$ 3.824.980 1,9125 0,3%

Barralcool MT CO 11.765 5.000 R$ 9.887.500 1,9775 0,7%

Binatural GO CO 32.400 7.200 R$ 14.070.790 1,9543 1,0%

Bio Petro SP SE 14.000 100 R$ 197.780 1,9778 0,0%

Biocamp MT CO 21.600 18.200 R$ 36.041.380 1,9803 2,6%

Biocapital SP SE 59.328 13.000 R$ 26.157.400 2,0121 1,9%

Biocar MS CO 2.160 1.500 R$ 2.944.550 1,9630 0,2%

Bionasa GO CO 47.016 20.600 R$ 40.538.060 1,9679 2,9%

Biopar MT MT CO 7.200 3.000 R$ 5.908.800 1,9696 0,4%

Biotins TO N 5.832 5.300 R$ 11.900.140 2,2453 0,8%

Bioverde SP SE 36.235 22.850 R$ 45.926.215 2,0099 3,3%

BSBios/Petrobras RS RS S 31.968 27.100 R$ 55.080.310 2,0325 3,9%

BSBios/Petrobras PR PR S 25.416 20.850 R$ 41.319.320 1,9817 3,0%

Camera RS S 46.800 46.800 R$ 92.440.290 1,9752 6,7%

Caramuru Ipameri GO CO 45.000 30.850 R$ 61.986.095 2,0093 4,4%

Caramuru São Simão GO CO 45.000 42.750 R$ 83.332.150 1,9493 6,1%

Cooperbio MT CO 24.480 3.000 R$ 6.119.700 2,0399 0,4%

Cooperfeliz MT CO 480 400 R$ 782.540 1,9564 0,1%

Delta MS CO 21.600 21.000 R$ 41.954.850 1,9979 3,0%

Fertibom SP SE 23.998 300 R$ 568.410 1,8947 0,0%

Fiagril MT CO 40.536 20.600 R$ 39.532.050 1,9190 2,9%

Granol GO GO CO 74.376 67.500 R$ 131.947.020 1,9548 9,6%

Granol RS RS S 67.200 30.700 R$ 63.427.735 2,0661 4,4%

Grupal MT CO 8.640 6.500 R$ 13.373.780 2,0575 0,9%

Minerva GO CO 3.240 1.500 R$ 2.945.720 1,9638 0,2%

Oleoplan RS S 75.600 50.350 R$ 102.691.020 2,0395 7,2%

Olfar RS S 43.200 38.300 R$ 77.296.930 2,0182 5,5%

Orlândia SP SE 10.800 1.000 R$ 1.991.900 1,9919 0,1%

Petrobras BA BA NE 43.446 38.200 R$ 87.551.655 2,2919 5,5%

Petrobras CE CE NE 21.723 15.300 R$ 35.737.170 2,3358 2,2%

Petrobras MG MG SE 21.723 21.000 R$ 42.268.800 2,0128 3,0%

Transp. Caibiense MT CO 7.200 3.550 R$ 7.015.650 1,9762 0,5%

Vanguarda BA BA NE 25.920 21.800 R$ 50.589.430 2,3206 3,1%

Vanguarda TO TO N 25.920 25.300 R$ 57.684.490 2,2800 3,6%

1.225.996 700.000 R$ 1.428.573.660 2,0408 100,0%

Tabela 3. Participação por estado de origem do biodiesel

UF RegiãoCapacidade de Oferta

Disponível (m3/trim.)

Volume

Vendido

(m3)

Valor total

com FAL

(R$)

Preço Médio

Arrematado com

FAL

(R$ / litro)

Participação

(%)

RS S 264.768 193.250 R$ 390.936.285 2,0230 27,6%

GO CO 247.032 170.400 R$ 334.819.835 1,9649 24,3%

MT CO 237.749 125.250 R$ 247.948.730 1,9796 17,9%

BA NE 100.542 60.000 R$ 138.141.085 2,3024 8,6%

SP SE 191.864 37.250 R$ 74.841.705 2,0092 5,3%

TO N 31.752 30.600 R$ 69.584.630 2,2740 4,4%

MS CO 24.552 22.500 R$ 44.899.400 1,9955 3,2%

MG SE 24.747 21.000 R$ 42.268.800 2,0128 3,0%

PR S 34.056 20.850 R$ 41.319.320 1,9817 3,0%

CE NE 21.723 15.300 R$ 35.737.170 2,3358 2,2%

RO N 7.128 3.600 R$ 8.076.700 2,2435 0,5%

1.225.996 700.000 R$ 1.428.573.660 2,0408R$ 100,0%TOTAL


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BIODIESEL

Biodiesel: Evolução da Produção e da Capacidade Produtiva Mensais

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção estimada em fevereiro de 2012 foi de 211 mil m³. No acumulado do ano, acrescido da estimativa para fevereiro, a produção atingiu 385 mil m³, um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2011 (363 mil m³).

A capacidade instalada, em fevereiro de 2012, ficou em 6.130 mil m³/ano (510 mil m³/mês). Dessa capacidade, 85% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social.

Biodiesel: Atos Normativos e Autorizações de Produtores

Atos Normativos Portaria MME no 29/2012, que define as diretrizes específicas para o Leilão de Compra de Biodiesel

para o suprimento durante o segundo trimestre de 2012.

Produtores Autorizações de Construção nos 40/2012 (Delta/MS – equipamentos e tancagem - sem aumento de

capacidade), 48/2012 (Oleoplan/RS – ampliação da capacidade para 1.300 m³/d); Autorização de Operação nº 50/2102 (Granol/GO - ampliação da capacidade para 1.033 m³/d);


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Autorização de Comercialização nº 67/2102 (Granol/GO - ampliação da capacidade para 1.033 m³/d);

Cancelamento do Registro Especial na RFB da Brasil Ecodiesel/PI; Concessão de uso do Selo Combustível Social para as empresas Minerva/GO, Orlândia/SP e

ADM/MT; Cancelamento do Selo Combustível Social das empresas Granol/SP (Campinas) e ADM/MT (Selo

anterior); Despachos do Diretor Geral da ANP nos 178/2012 (alteração de endereço da Potencial/PR), 227/2012

(transferência da Brasil Ecodiesel/RS para a Camera) e 299/2012 (alteração de denominação social da Olfar/RS).

Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras

Biodiesel: Evolução de Preços e Margens

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra-se, também, o comportamento das margens de revenda.

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 5 205 3%

NE 6 741 12%

CO 25 2.547 42%

SE 12 1.143 19%

S 7 1.494 24%

Total 55 6.130 100%

OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 29/02/2012.


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No mês de fevereiro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou um acréscimo de 0,1%, na média nacional, em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve 0,2% de acréscimo..

A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um decréscimo de 1,0%. É importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de aquisição do produto pelo posto revendedor. Representa, em tese, a lucratividade bruta do posto revendedor por cada litro de combustível comercializado.


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Biodiesel: Evolução das Entregas nos Lei lões e Demanda Estimada

O gráfico a seguir apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque. Mostra-se, também, a demanda de biodiesel estimada.

O desempenho médio das entregas nos leilões públicos promovidos pela ANP é mostrado no gráfico a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média trimestral. Em fevereiro, segundo mês das entregas do 24º Leilão, a performance média ficou em 104%.

Biodiesel: Evolução dos Preços das Matérias-Primas

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso.


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Na continuação, apresentamos as séries históricas do preço do óleo de soja em São Paulo, em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.

No gráfico a seguir, apresentamos as cotações internacionais de outras matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.


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No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja.

No gráfico a seguir, apresentamos as cotações dos preços de exportação e importação brasileiras de matérias-primas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras.


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O gráfico abaixo apresenta a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP, comparados a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos.

As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação.

Biodiesel: Evolução da Participação das Matérias-Primas

O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação das matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. No mês de dezembro, a participação das três principais matérias-primas foi: 71,1% (soja), 18,7% (gordura bovina) e 4,7% (algodão).


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Biodiesel: Evolução da Distribuição Regional da Produção

A produção regional, em janeiro de 2012, apresentou a seguinte disribuição: 36,0% (Centro-Oeste), 39,4% (Sul), 14,2% (Sudeste), 9,2% (Nordeste) e 1,2% (Norte).

Biodiesel: Não Conformidades no Óleo Diesel (B5)

A ANP analisou 7.410 amostras da mistura B5 comercializada no mês de fevereiro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 6,9% do total de não conformidades identificadas. Em janeiro, o teor de biodiesel representou 7,7% do total de não conformidades.

Biodiesel: Evolução do Consumo em Países Selecionados


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ETANOL

Etanol: Evolução da Produção e Consumo Mensais

No mês de fevereiro, foram processadas 9,2 milhões de toneladas de cana, queda de 2% em relação à moagem de janeiro. Praticamente todo o processamento da cana no primeiro mês do ano foi realizado na região Norte-Nordeste, cerca de 93%.

Em fevereiro de 2012, foram produzidos 298,6 mil m3 de etanol, volume 46% maior do que o produzido no mesmo mês do ano anterior. O hidratado totalizou 178,8 mil m3, volume 34% maior que o ano anterior. Já a produção de anidro somou 119,7 mil m3, volume 68% maior que o ano interior. No acumulado, a produção da safra 2011/12 registrou 22,65 milhões de m3 de etanol, sendo 8,6 milhões de m3 de anidro e 14,05 milhões de m3 de hidratado, redução de 18% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Em fereiro, o consumo de etanol carburante manteve-se no mesmo patamar do mês anterior, 1,34 milhões de m3. O aumento no consumo de hidratado em relação a janeiro foi da mesma ordem que a redução no consumo de anidro entre os dois meses. No acumulado, foram consumidos 1,07 milhões de m3 de anidro e 1,63 milhões de m3 de hidratado nos dois primeiros meses do ano.


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Etanol: Monitoramento das condições de suprimento de etanol na entressafra

Desde o início da safra 2011/12, Governo, produtores e distribuidores instauraram uma Mesa Tripartite para avaliar as condições da safra, o suprimento de etanol e a retomada do crescimento do setor sucroenergético. Até o momento, já foram realizados treze encontros.

De acordo com a ultima reunião tripartite, realizada em 13/03/2012, o estoque de etanol, na região Centro- Sul, em primeiro de março de 2012, está 57% maior que o mesmo período do ano anterior. A avaliação das condições do mercado até o final da entressafra apontam que o mercado nacional está regularmente abastecido.

Estima-se que a nova safra, que terá início em abril, apresente crescimento em relação à safra 2011/12, cujas previsões preliminares serão divulgadas em breve. Os agentes públicos e privados continuarão permanentemente monitorando as condições do abastecimento.

Etanol: Evolução das Exportações

Em fevereiro, as exportações brasileiras de etanol foram de 81,4 mil m3. O preço médio (FOB), em fevereiro, teve um acréscimo de 2,1% em relação ao mês anterior, atingindo o valor de US$ 0,84/litro. Os principais destinos, em janeiro, foram Estados Unidos (38,3 mil m3), Trinidade e Tobago (14,8 mil m3) e Nigéria (11,4 mil m3).

A exportação de etanol nos dois primeiros meses totalizou 170,1 mil m3 de etanol, uma queda de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações para o mercado norte-americano, neste ano, de forma direta e indireta (via CBI – CAFTA), totalizaram 83,3 mil m3, 4% superior ao mesmo período do ano anterior.

As importações brasileiras de etanol, em fevereiro, somaram 135,7 mil m³ de etanol. O preço médio (FOB) dessas importações foi de US$ 0,703/litro. Praticamente todo volume importado teve como origem os Estados Unidos. No acumulado, o Brasil importou 277,6 mil m3 de etanol nos dois primeiros meses do ano.

Pelo segundo mês consecutivo, as importações brasileiras de etanol superaram as exportações. No acumulado de 2012, as importações superaram as exportações em 107,4 mil m3. Se considerarmos apenas os meses da safra 2011/12, ou seja, de abril de 2011 a fevereiro de 2012, a situação se inverte e as exportações superam as importações em 409 mil m3.


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Etanol: Evolução da Frota Flex-Fuel

O número de licenciamento de veículos leves em fevereiro de 2012 foi de 235,8 mil, apresentando uma redução de 8,9% em relação a fevereiro de 2011. Desse total, os carros flex-fuel representaram 86%. Em fevereiro de 2012, o setor automotivo alcançou a marca de 15,79 milhões de veículos flex-fuel licenciados desde 2003 e a sua participação estimada na frota total de veículos leves é de 48%.

Etanol: Atos Normativos

Banco Central do Brasil - BCB Resolução nº 4.055, de 28/02/12, que institui linha de financiamento para a estocagem de etanol

combustível.

Etanol: Evolução dos Preços do Etanol Hidratado


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Etanol: Evolução das Margens de Comercialização do Etanol Hidratado

Etanol: Evolução de Preços de Anidro e Hidratado no Produtor (Centro -Sul)

Em fevereiro, os preços médios do etanol anidro e do hidratado no produtor tiveram uma queda em relação à média anterior. O etanol anidro teve um recuo de 5,8%, atingindo o valor médio de R$ 1,19/litro. Já o hidratado teve um recuo de 3,1%, atingindo o valor médio de R$ 1,13/litro. O preço do anidro está 5,8% maior que o preço do hidratado. Comparado aos preços de fevereiro de 2011, em 2011, o anidro está 7,1% maior e o hidratado 3,4% maior.

Etanol: Evolução de Preços de Exportação e Etanol Anidro no Produtor


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Etanol: Evolução Histórica da Paridade de Preços – Média Mensal

Etanol: Paridade de Preço – Semana de 26.02.2012 a 03.03.2012

A paridade de preços, na última semana de fevereiro de 2012, não favoreceu o consumo de etanol hidratado em veículos flex-fuel na maioria das capitais. Apenas Goiânia e São Paulo tiveram paridade abaixo de 70%, a cidade de Boa Vista e Teresina tiveram as maiores paridades, acima de 88%. Desde setembro de 2010, a paridade nas capitais brasileiras não apresenta valor abaixo dos 70%.


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Etanol: Evolução do Consumo em Países Selecionados

Etanol: Evolução de Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Etanol

Em fevereiro, o preço do açúcar manteve-se no patamar dos US$ 527/ton. O preço do açúcar está 24,3% menor do que o praticado em fevereiro de 2011. O preço do anidro ainda se mantém em patamar superior ao da gasolina na refinaria. No mês de fevereio, seu preço médio ficou 12% acima do preço da gasolina. O Petróleo tipo Brent apresentou uma leve alta e, desde fevereiro de 2011, permanece em um patamar superior ao da gasolina nas refinarias brasileiras.

Etanol: Não Conformidades na Gasolina C

A ANP analisou 7.854 amostras de gasolina C no mês de fevereiro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 56,1% do total das não conformidades. Em janeiro, esta NC representou 41,0%.


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Etanol: Não Conformidades no Etanol Hidratado

A ANP analisou 3.906 amostras de etanol hidratado no mês de fevereiro, das quais 110 apresentaram não conformidades, representando 2,82%. A maioria das não conformidades se refere a aspecto e cor fora das especificações da ANP.

Ressalva do Editor A reprodução de textos, figuras e informações deste Boletim não é permitida para fins comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte.

Distribuição do Boletim A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por e-mail. Aqueles interessados em receber mensalmente essa publicação, favor solicitar cadastramento na lista de distribuição, mediante envio de mensagem para o endereço [email protected]. O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html

Equipe do Departamento de Combustíveis Renováveis Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Henrique Soares Vieira Magalhães, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos e Ricardo Borges Gomide.

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