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Publicado em 05.04.2013 EDIÇÃO N o 62 Março/2013 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção e Capacidade 4 Atos Normativos 4 Localização de Unidades Produtoras 5 Preços e Margens 5 Entregas dos Leilões 7 Preço das MatériasPrimas 7 Participação das MatériasPrimas 10 Produção Regional 13 Não Conformidades no Diesel B 13 Consumo Internacional 13 Etanol Produção e Consumo 14 Atos Normativos 15 Exportação e Importações 16 Frota FlexFluel 17 Preços da CanadeAçúcar 17 Preços 17 Margens 19 Paridade de Preços 19 Preços do Açúcar 20 Não Conformidades 20 Consumo Internacional 21 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 21 Números do Setor 22 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos a produção e preços de biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: A criação da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); A realização da Semana da Bioenergia com foco bioenergia sustentável; A adaptado de sistema de flotação por ar dissolvido para a colheita de alga nos Estados Unidos. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em  05.04.2013

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 62 

Março/2013 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção e Capacidade  4 

  Atos Normativos  4 

 Localização de Unidades Produtoras 

  Preços e Margens  5 

  Entregas dos Leilões  7 

  Preço das Matérias‐Primas  7 

 Participação das Matérias‐Primas 

10 

  Produção Regional  13 

 Não Conformidades no Diesel B 

13 

  Consumo Internacional   13 

Etanol   

  Produção e Consumo  14 

  Atos Normativos  15 

  Exportação e Importações  16 

  Frota Flex‐Fluel  17 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  17 

  Preços  17 

  Margens   19 

  Paridade de Preços  19 

  Preços do Açúcar  20 

  Não Conformidades  20 

  Consumo Internacional  21 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

21 

  Números do Setor   22 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados relativos a produção e preços de biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

A criação da Empresa Brasileira para Pesquisa e  Inovação Industrial (Embrapii); 

A  realização  da  Semana  da  Bioenergia  com  foco  bioenergia sustentável; 

A adaptado de sistema de flotação por ar dissolvido para a colheita de alga nos Estados Unidos. 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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DESTAQUES 

Criada a Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) 

Em  março  ultimo  foi  anunciada  a  criação  da  Empresa  Brasileira  para  Pesquisa  e  Inovação  Industrial (Embrapii) que visa  impulsionar a produtividade e a competitividade de empresas de todos os portes dos setores industrial, agrícola e de serviços. 

A Embrapii é uma parceria dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A iniciativa vai contar com um aporte de R$ 1 bilhão, em 2013 e 2014, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e dos parceiros envolvidos. 

Criada  sob  a  inspiração  da  Empresa  Brasileira  de  Pesquisa  Agropecuária  (Embrapa),  a  Embrapii  é  uma Organização Social (OS) com a missão de fomentar a cooperação entre empresas nacionais, em especial as pequenas e médias, e instituições tecnológicas voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento. Para o setor de biocombustíveis,  a  iniciativa  pode  servir  como  vetor  pela  busca  do  aumento  da  eficiência  energética  e produtiva na área industrial.   

Desde  o  começo  de  2012  está  em  operação  um  programa  piloto  da  Embrapii,  com  três  instituições: Instituto de Pesquisa Tecnológica  (IPT), em São Paulo, na área de biotecnologia; o  Instituto Nacional de Tecnologia  (INT), no Rio de Janeiro, em energia e saúde; e Centro  Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), em Salvador, em automação e manufatura. 

Fonte:  Ministérios  da  Ciência,  Tecnologia  e  Inovação  (www.mcti.gov.br)  e  Instituto  de  Pesquisas Tecnológicas (www.ipt.br) 

Bioenergia sustentável é o tema da Semana da Bioenergia 

Foi realizado de 18 a 23 de março, no auditório da Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília, a Semana da  Bioenergia,  seminário  internacional  que  tratou  dos  vários  aspectos  referentes  à  sustentabilidade  da bioenergia.  O  evento,  que  contou  com  a  participação  de  representantes  de  mais  de  30  países,  foi promovido pela Global Bioenergy Partnership (GBEP), o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Embrapa Agroenergia, com o apoio da OEA, do Departamento de Estado dos Estados Unidos e da empresa Raizen. 

Além  de  palestras  de  representantes  do  governo  brasileiro,  empresas  e  instituições  de  pesquisa,  os participantes da Semana de Bioenergia  tiveram a oportunidade de conhecer a usina de biodiesel Granol (Anápolis/GO)  e  os  campos  experimentais  do  Núcleo  de  Apoio  a  Culturas  Energética  da  Embrapa Agroenergia e Embrapa Cerrados (Planaltina/DF).  

A  programação  da  Semana  foi  estruturada  em  torno  dos  três  pilares  que  organizam  os  indicadores  de sustentabilidade da bioenergia – ambiental, econômico e social. Os 24  indicadores de sustentabilidade da bioenergia, definidos pelo GBEP em 2011, tem por objetivo guiar as análises e dar subsídios para tomada de decisão. 

Durante o evento,  foram apresentadas experiências com a bioenergia em diferentes países da África, da Ásia, da Europa e das Américas do Sul, Central e do Norte. Além desses exemplos, foram apresentados os programas de apoio a  iniciativas na área de bioenergia da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial. 

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Outro destaque do evento foi a apresentação dos projetos de cooperação trilateral com países africanos e da América Central e Caribe realizados no âmbito do Memorando de Entendimento Brasil ‐ Estados Unidos para Avançar a Cooperação em Biocombustíveis, firmado entre as duas nações em 2007. Estes estudos de viabilidade,  concluídos  em  sete  países  da  América  Central  e  no  Senegal,  foram  desenvolvidos  por especialistas  Brasileiros  e  norte‐americanos  e  têm  por  objetivo  apresentar  projetos  sustentáveis  de produção de bioenergia. 

Fonte: Embrapa Agroenergia 

Sistema de flotação por ar dissolvido é adaptado para a colheita de alga nos Estados Unidos. 

Desde 2008, o San Diego Center for Algal Biotechnology (SD‐CAB) e o Scripps Institution of Oceanography, vem  realizando  pesquisas  com  algas  para  utilização  como  biocombustível.  Em  2011,  foi  criado  um laboratório de campo no deserto de Sonora, onde a Carbon Capture Corp. disponibilizou lagoas de um acre (equivalente a 4.047 m²) para as pesquisas. 

Tendo  realizado  muitas  investigações  previas  em  laboratório,  com  o  processamento  de  pequenas quantidades  de  algas,  o  SD‐CAB  possui  bom  conhecimento  com  a)  crescimento  de  alga,  b) manuseio  e secagem da biomassa em prateleiras para remover 90 por cento de água; c) extrair o óleo com prensa de parafuso, em seguida, purificar por uma centrifuga, e d) a conversão do óleo em biodiesel. Mas o centro tinha pouca experiência com a colheita de algas em  lagoas de um acre, que  representava um obstáculo considerável para o grupo. 

Kristian Gustavson atraiu o  interesse do World Water Works, por haver desenvolvido o Algae Harvesting Technology  Optimized  (AHTO),  um  sistema  único  de  flotação  por  ar  dissolvido  (dissolved  air  flotation system  ‐ DAF), especificamente preparado para a colheita de algas de água. Após uma revisão cuidadosa pelo  SD‐CAB,  o  AHTO  tornou‐se  um  método  de  tratamento  altamente  eficiente  e  compacto  para  a separação de líquidos de algas. 

O processo AHTO pode  alcançar a eficiência de  remoção de biomassa  superior ao desempenho do DAF tradicional.  Com capacidade de processar até 40 m³ de água carregada de algas por minuto, a uma taxa de captura de 95 por cento, obtendo‐se concentrações de até 20 por cento de algas. 

Cientistas do SD‐CAB planejam tornar a produção sustentável de combustível à base de algas uma realidade dentro de cinco a 10 anos. Seu objetivo é criar uma  instalação que oferece um modelo nacional e global para a comercialização de combustível de algas. 

Fonte: Biodiesel Magazine (www.biodieselmagazine.com) 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  e  Capacidade  Produtiva  Mensais  

Dados  preliminares  com  base  nas  entregas  dos  leilões  promovidos  pela  ANP mostram  que  a  produção estimada  em  fevereiro de 2013  foi de 227 mil m³. No  acumulado do  ano,  acrescido da  estimativa para fevereiro, a produção atingiu 454 mil m³, um acréscimo de 12% em  relação ao mesmo período de 2012 (408 mil m³). 

A  capacidade  instalada,  em  fevereiro  de  2013,  ficou  em  6.724  mil  m³/ano  (560  mil  m³/mês).  Dessa capacidade, 90% é referente às empresas detentoras do Selo Combustível Social. O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em janeiro foi de 40. 

 

Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Produtores  Autorização  de  Construção/Ampliação  nº  281/2103  (BSBIOS  –  RS,  tanques  ‐  sem  alteração  de 

capacidade),  nº  300/2103  (BSBIOS  –  RS,  caldeira  ‐  sem  alteração  de  capacidade),  nº  354/2103 (Camera  ‐  Estrela–RS,  capacidade  de  650  m³/d)  e  nº  359/2103  (Bocchi  –  RS,  ampliação  da capacidade de 240 m³/d para 300 m³/d); 

Autorização  de Operação  nº  282/2103  (BSBIOS  –  RS,  tanques  ‐  sem  alteração  de  capacidade)  e 294/2013  (BSBIOS  –  PR,  ampliação  da  capacidade  de  353 m³/d  para  510 m³/d)  e  nº  360/2103 (Bocchi – RS, capacidade de 300 m³/d); 

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Autorizações de Comercialização nos 244/2103  (Biofuga – RS,  capacidade de 300 m³/d), 278/2013 (Potencial – PR, capacidade de 477 m³/d) e 362/2013 (BSBIOS – PR, ampliação da capacidade de 353 m³/d para 510 m³/d); 

Atos Declaratório da RFB do delegado de Passo Fundo  ‐ RS no 5/2013 (Registro Especial na RFB da Biofuga ‐ RS), do delegado de Campo Grande ‐ MS no 13/2013 (Registro Especial na RFB da Le Rouge et le Blanc ‐ MS); do delegado de Joaçaba ‐ SC no 12/2013 (Registro Especial na RFB da ADM ‐ SC) e do delegado de Curitiba ‐ PR no 115/2013 (Registro Especial na RFB da Potencial‐PR); 

Concessão de uso do Selo Combustível Social para a empresa Potencial – PR em 20/03/2013. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

 

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 4 202 3%

NE 6 741 11%

CO 27 3.073 46%

SE 11 890 13%

S 8 1.818 27%

Total 56 6.724 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 28/02/2013.

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No mês de fevereiro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou uma acréscimo de 4,4% na média nacional em  relação ao mês anterior. No preço  intermediário  (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve um decréscimo de 3,3%.  

A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um acréscimo de 13,9%. É importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de  aquisição  do  produto  pelo  posto  revendedor.  Representa,  em  tese,  a  lucratividade  bruta  do  posto revendedor por cada litro de combustível comercializado.  

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Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir.  Contratualmente,  a  faixa  de  variação  das  entregas  permitida  é  entre  90%  e  110%  na  média trimestral. Em outubro, a performance ficou em 90% . 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

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Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

 

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

    

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No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

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O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

Os gráficos a seguir apresentam a evolução mensal e anual da participação das matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. No mês de janeiro, a participação das três principais matérias‐primas foi: 67,1% (soja), 21,9% (gordura bovina) e 4,6% (algodão). 

 

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Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que o óleo de soja é a principal matéria‐prima em todas as regiões, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão. Na região Nordeste o óleo de algodão, em alguns meses,    foi a segunda principal matéria‐prima. Nas regiões Norte e Sudeste a gordura bovina, em alguns meses, foi a principal matéria‐prima.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em janeiro de 2013, apresentou a seguinte distribuição: 39,5% (Centro‐Oeste), 34,5% (Sul), 11,7% (Sudeste), 12,9% (Nordeste) e 1,4% (Norte).  

 

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.622 amostras da mistura B5 comercializada no mês de fevereiro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 10,2% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais      

A moagem de cana de açúcar da safra 2012/2013 acumulada até 01/03/2013 somou aproximadamente 586 milhões de toneladas, o que representa uma moagem no mês de março de aproximadamente 6 milhões de toneladas de cana de açúcar. Esse total acumulado de moagem resultou na produção, até 1° de março de 2013, de aproximadamente 38 milhões de toneladas de açúcar, 14 bilhões de  litros de etanol hidratado e 10 bilhões de litros de etanol anidro. 

A produção de etanol no mês de fevereiro foi de 190 milhões de litros de etanol, sendo aproximadamente 50% desse volume referente a etanol anidro e a outra metade referente a etanol hidratado. Se comparada à  produção  do  mesmo  período  do  ano  passado,  a  produção  caiu  aproximadamente  37%.  A  maior responsável pela queda foi a quebra de safra na Região Nordeste, fruto das condições climáticas adversas. 

 

 

 

A respeito do consumo para fins carburante, o mês de fevereiro apresentou um volume consumido total de 1,08 bilhões de litros de etanol, sendo que 490 milhões de litros foram de etanol hidratado e 590 milhões de litros de anidro . No mês de fevereiro, o consumo de etanol anidro foi 23% menor  do que em janeiro e o consumo de etanol hidratado, 55% menor em relação ao mês de janeiro. 

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Etanol:  Atos  Normativos    

 

Autorizações para operações de usinas 

 

O    Departamento  de  Combustíveis  renováveis  continua  com  o  trabalho  de  acompanhamento  de autorizações  para  operação  de  usinas  de  etanol,  a  autorização  são  dadas  pela  ANP  de  acordo  com  as atribuições que lhe foram conferidas pela  Lei n° 12.490/2011. 

 

Em março deste ano foram ratificadas a titularidade, para produção de etanol, de 115 usinas. Os atos foram publicados nos dias 06, 07 e 19 de março, no Diário Oficial da União. 

 

As usinas autorizadas, e suas respectivas localizações, foram:  

 Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda.,  São  Tomé  –  PR,  Raizen  Energia  S.A,  Mirandópolis  –  SP,  Cosan Centroeste  S.A.  Açúcar  e  Álcool,  Jataí  –  GO,  Cosan  Centroeste  S.A.  Açúcar  e  Álcool  Jataí  – GO,  Raizen Energia S.A,  Jaú  –  SP,  Raizen  Energia  S.A,  Capivari  –  SP,  Bioenergética  Vale  do  Paracatu  S.A.,  João Pinheiro – MG, Central Energética Morrinhos S.A., Morrinhos – GO, Bertolo Agroindustrial Ltda., Pirangi – SP, Atena – Tecnologias em Energia Natural Ltda., Martinópolis – SP, Floralco Açúcar e Álcool Ltda., Florida Paulista – SP, Pedra Agroindustrial S.A. – Nova Independência – SP, Pedra Agroindustrial S.A., Santa Rosa de Viterbo – SP, Usina Batatais S.A. Açúcar e Álcool, Lins – SP, Alcoolvale S.A. Álcool e Açúcar, Aparecida do Taboado – MS, Brenco – Companhia Brasileira de Energia Renovável, Perolândia – GO, Usina Laguna Álcool e Açúcar  Ltda. ME,    Bataiporã  – MS, Usina Alto Alegre  S.A. Açúcar  e Álcool,  Santo  Inácio  –  PR,  Raizen Caarapó S.A. Açúcar e Álcool, Caarapó – MS,  Irmãos Toniello Ltda., Sertãozinho – SP, U.S.A. Usina Santo Ângelo Ltda., Pirajuba – MG, Usina de Açúcar e Álcool Goioere Ltda., Moreira Sales –  PR, Central Energética Vicentina Ltda., Vicentina – MS, Planalto Agroindustrial Ltda., Ibiá – MG, Usina Açucareira Furlan Sociedade Anônima,  Avaré – SP, Açucareira Virgolino de Oliveira S.A., Monções – SP, Central Energética Paraíso S.A., São  Sebastião  do  Paraíso  –   MG,  Usina  Rio  Pardo  S.A.,  Cerqueira  Cesar  –  SP,  Biosev  Bioenergia  S.A., Maracaju  – MS, Usina  Serra  do  Caiapo  S.A.,   Montividiu  – GO,  TGM  Indústria  E  Comércio De  Álcool  e Aguardente, Cerqueira Cesar – SP, Destilaria Tirolli Ltda., Palmital – SP, Biosev Bioenergia S.A., Colombia – SP, Usina Iacanga De Açúcar e Álcool S.A., Iacanga – SP, Central Energética Vale Do Sapucaí Ltda., Patrocínio Paulista – SP, Usina Açucareira Guaira Limitada, Guaíra – SP, Usina Panorama S.A.,  Itumbiara – GO, Agro Industrial Tabu S.A., Caaporã – PB, Adecoagro Vale do  Ivinhema Ltda, Angélica – MS, Raizen Energia S.A, Guariba  –  SP,  Usinas  Itamarati  S.A.,  Nova  Olímpia  –  MT,  Alta  Paulista  Indústria  e  Comércio  Ltda., Junqueirópolis – SP, Raizen Energia S.A, Igarapava – SP, Raizen Energia S.A, Andradina – SP, Vale do Verdão Sociedade  Anônima  Açúcar  e  Álcool,  Turvelândia  –  GO,  Raizen  Energia  S.A,  Barra  Bonita  –  SP,  Raizen Energia  S.A, Araçatuba  –  SP, Raizen  Energia  S.A., Bento Abreu  –  SP, Raizen  Energia  S.A, Valparaíso  –SP,  Nardini Agroindustrial Ltda, Vista Alegre do Alto – SP, Aralco S.A. – Indústria e Comércio, Santo Antônio do Aracangua – SP, Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool, Japoatã – SE, Companhia Brasileira de Açúcar E Álcool,  Icem – SP, Usina Boa Vista S.A., Quirinópolis – GO,  Ibirálcool – Destilaria de Álcool  Ibirapua Ltda., Ibirapuã – BA, Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool, Sidrolândia – MS, Triunfo Agroindustrial Ltda., Boca da Mata – AL, Central Açucareira Usina Santa Maria S.A., Porto Calvo – AL, Usina Alta Mogiana S.A. Açúcar E Álcool, São  Joaquim da Barra – SP, Unialco S.A. Álcool e Açúcar, Guararapes – SP, D'Padua – Destilação, Produção, Agroindústria e Comercio S.A., Rio Tinto – PB, Açúcar e Álcool Bandeirantes S.A., Bandeirantes – PR, Usina Batatais S.A. Açúcar e Álcool, Batatais – SP, Usina Alto Alegre S.A.   Açúcar e Álcool,   Presidente Prudente – SP, Usina Caeté S.A.,   Maceió – AL, Usina Caeté S.A., Paulicéia – SP, Usina Central deParaná S.A.Agric Ind e Com,   Porecatu – PR, Destilaria Autônoma Porto Alegre Limitada Colônia, Leopoldina – AL, Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool, Brasilândia – MS,  Japungu Agroindustrial S/A, Santa Rita – PB, Destilaria Londra Ltda, Itaí – SP, Raizen Paraguaçú S.A., Paraguaçú Paulista – SP, Raizen Energia S.A, Ipaussú – SP, Raizen Energia S.A, Rio das Pedras – SP, Raizen Energia S.A, Ibaté – SP, Raizen Energia S.A, Rafard – SP, 

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Usina Caeté S/A, São Miguel dos Campos AL, Bioenergia Do Brasil S/A, Lucélia – SP, Mendo Sampaio S/A,  São Miguel dos Campos – AL, Raizen Energia S.A, Piracicaba – SP, Usina Alto Alegre S/A – Colorado – PR, Agro Industrial Vista Alegre Ltda, Itapetininga – SP, Sada Bio–Energia e Agricultura Ltda, Jaíba – MG, Usina Santa Adélia S/A, Jaboticabal – SP, Usina Santa Adélia S/A, Pereira Barreto – SP, Pioneiros Bioenergia S/A, Sud Mennucci –  SP, Usina Naviraí  S/A – Açúcar e Álcool, Naviraí – MS, da Mata  S.A. – Açúcar E Álcool, Valparaíso – SP, Biosev Bioenergia S.A, Morro Agudo – SP, Biosev Bioenergia S.A, Morro Agudo – SP, Biosev Bioenergia S.A., Jardinópolis – SP, Pedra Agroindustrial S/A, Serrana – SP, Guarani S/A, Tanabi – SP, Pedra Agroindustrial S/A, Buritizal –SP, Melhoramentos Sul do Pará S/A, Nova Londrina – PR, Raizen Tarumã S.A., Tarumã – SP, Raizen Tarumã S.A, Maracaí – SP, Raizen Energia S.A., Dois Córregos – SP, Usina Bom Jesus S/A,  Cabo  de  Santo  Agostinho  –  PE,  Companhia  Agrícola  Pontenovense,  Urucânia  –  MG,  Companhia Agrícola  Pontenovense,  São  Pedro  Dos  Ferros  – MG,  Usina  Trapiche  S/A,  Sirinhaem  –  PE,  Usina  Serra Grande S/A, São José da Laje – AL, União Industrial Açucareira Ltda, Amélia Rodrigues – BA, Damfi Destilaria Antônio Monti Filho Ltda., Canápolis – MG, Delos Destilaria Lopes da Silva Ltda., Sertãozinho – SP, Costa Bioenergia  Ltda.– ME, Umuarama – PR,  Indústria e Comércio de Bebidas  Seis  Lagoas  Ltda., Brotas –  SP, Citrosuco S/A Agroindústria, Matão – SP, Una Açúcar e Energia Ltda. em Recuperação Judicial, Tamandaré – PE, Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda., Cortês – PE, Álcool Verde S/A, Capixaba – AC, Companhia Açucareira  Paraíso,  Campos  dos  Goytacazes  –  RJ,  Morante  Bergamaschi  &  Cia  Ltda.,  Palmital  –  SP, Zambianco – Açúcar e Álcool Ltda., Tietê – SP.   

Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em  fevereiro, as exportações brasileiras de etanol apresentaram uma diminuição de 40% em  relação ao mês anterior,  somando 210 milhões de  litros,  contra 350 milhões de  litros em  janeiro de 2012. O baixo volume é consequência do perído de entressafra da cana de açúcar, que vai até abril deste ano. 

 

O  preço médio  (FOB),  em  fevereiro manteve‐se  praticamente  estável  em  relação  ao mê  anterior,  US$ 0,66/litro  ,  contra US$ 0,65/litro   no mês  anterior.  Se  comparado  ao mesmo período de 2012, o preço médio (FOB), por litro  caiu 21%. 

 

As  importações brasileiras de etanol, em  fevereiro, somaram 8,75 milhões de  litro. O preço médio  (FOB) dessas importações foi de US$  0,69/litro. A principal origem das  importações brasileiras foram os Estados Unidos,  com  um  volume  de  aproximadamente  8,5 milhões  de  litros.  O  volume  acumulado  de  etanol, importado em 2013, perfaz 23 milhões de litros.

 

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Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O número de  licenciamentos de  veículos  leves em  fevereiro de 2013  foi de 222 mil, apresentando uma diminuição de 5,6% em relação a  janeiro de 2012 e uma diminuição de 25% em relação ao mês anterior. Desse  total,  os  carros  flex‐fuel  representaram  88,33%,  os  carros  exclusivamente  movidos  a  gasolina representaram 5,54%, os carros a diesel 6,11%.  

 

 

Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

Em fevereiro, o preço médio do etanol hidratado no produtor, sem tributos,  teve um aumento de 7,9% em relação ao mês anterior, R$ 1,23/litro no produtor, enquanto que o anidro praticamente não variou com relação ao mês anterior, se mantendo no patamar de R$ 1,34/litro. 

 

Comparando aos preços de  janeiro de 2013  com preços do mesmo período ano anterior, o anidro está 11,8%  maior  e  hidratado  está  9,1%  maior.  Destaca‐se  que  o  acompanhamento  dos  preços  semanais realizados pela ESALQ referem‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados no contratos.   

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

 

Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  03.03.2013  a  09.03.2013  

A  paridade  de  preços  no  varejo,  em  nível  nacional,  na  primeira  semana  de  março  de  2012,  esteve levemente superior aos 70%  (valor que  torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico  em  relação  à  gasolina).  Apenas  Cuiabá  e  Goiânia  que  tiveram  paridade  inferior  a  70%.  As cidades de Vitória, Belém, Teresina e Boa Vista tiveram as maiores paridades, próximas de 90%. A cidade de São Paulo que apresentou paridade acima de 70%. 

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Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  Em fevereiro, o preço médio do açúcar foi de US$ 398,74/ton (redução de 3,8% em relação ao mês anterior e retração de 24% em relação a fevereiro de 2012). O preço do petróleo tipo Brent foi de US$ 116,28/barril (aumento de 2% em relação ao mês anterior). 

Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP analisou 7.914 amostras de gasolina C no mês de fevereiro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 41,2% do total das não conformidades. 

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Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP analisou 3.881 amostras de etanol hidratado no mês de fevereiro, das quais 66 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de Álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada da principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA. 

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Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2011  e  2012  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2011 e 2012) 

  Etanol  Biodiesel 

  2011  2012  2011  2012 

Produção (safras 2011/12  e 2012/13 – milhões de m³)  22,8  n.d.  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  22,9  23,5  2,7  2,7 

Consumo combustível (milhões de m³)  20,6  19,0  2,7  2,7 

Exportações (milhões de m³)  1,96  3,1  ‐  ‐ 

Importações (milhões de m³)  1,15  0,5  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,21 1,12  2,21  2,41 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,93 1,94  1,77  1,86 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,19 2,21  2,01  2,09 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,0  6,9                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles  (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon  Arraes  Jardim  Leal,  Paulo  Roberto M.  F.  Costa,  Raphael  Ehlers  dos  Santos  e  Ricardo Borges Gomide.