da logistica ao supply chain management
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Da Logstica ao Supply ChainManagement
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Da Logstica ao Supply Chain Management
Inicialmente apresentado e discutido o conceito de Logstica e suas propriedades, bem como o valor que ela agrega cadeia produtiva. A seguir so analisadas as quatro fases de evoluo da Logstica, convergindo para a ltima, que o Supply Chain Management. A participao da Logstica na Economia ento analisada, seguida de uma anlise dos problemas enfrentados pelas empresas no Brasil no domnio logstico. Finalmente apresentado um estudo de caso de uma empresa asitica (Hong Kong), que atua principalmente no setor de vesturio, com um desempenho logstico moderno e flexvel.
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Da Logstica ao Supply Chain Management
O que Logstica Cadeia de Suprimento e seu Gerenciamento Evoluo da Logstica Participao da Logstica na Economia A Logstica no Brasil Uma Fbrica sem Fumaa
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O que Logstica
A Logstica considerada hoje um dos elementos-chave na estratgia competitiva das empresas.
Era, no incio, confundida com o transporte e a armazenagem.
Hoje, o ponto nevrlgico da cadeia produtiva integrada, atuando de acordo com o moderno conceito de SCM Supply Chain Management.
Retrospecto da evoluo da Logstica.
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O que LogsticaO que Logstica
Na sua origem, o conceito de Logstica estava ligado s operaes militares (atuava nos bastidores das aes de guerra).
Nas empresas, no incio, atividades de apoio inevitveis:
transporte de produtos da fabrica para depsitos/lojas dos clientes
providenciar e armazenar matria-prima suficiente manuteno de estoque de produto acabado percepo de que no agregavam valor ao produto mero centro de custo sem implicao estratgica e de gerao de negcio atuava de forma reativa (e no de forma proativa)
Ainda hoje, algumas empresas consideram a Logistica como secundrio na organizao industrial.
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O que LogsticaO que Logstica
Um elemento bsico do processo produtivo o distanciamento entre indstria e os mercados consumidores.
Ao sair da fbrica o produto j tem um valor intrnseco a ele, mas ainda no tem seu valor completo para o consumidor, falta adicionar:
valor de lugar valor de tempo valor de qualidade valor de informao
a Logstica que agrega esses valores ao produto.
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O que Logstica
Os valores agregados pela Logstica: valor de lugar
Fortemente dependente do transporte do produto (confuso da Logstica com as atividades de transporte e armazenagem)
Exemplo: Indstria automobilstica no incio da dcada de 1960
valor de tempo Crescimento do valor monetrio dos produtos
acarretou elevao dos custos financeiros prazos rgidos passaram a ser estabelecidos
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O que Logstica
Os valores agregados pela Logstica: valor de qualidade
manuteno das caractersticas do produto como na sada da fbrica
atendimento da expectativa do consumidor valor de informao
rastreamento de cargas e encomendas utilizao de cdigo de barras
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O que Logstica
A Logstica moderna, alm de agregar esses 4 valores para o consumidor final, procura tambm eliminar do processo tudo que no tenha valor para o cliente, tudo que acarreta custo e perda de tempo.
A Logstica envolve: Elementos humanos Elementos materiais (prdios, veculos, equipamentos,
computadores) Elementos tecnolgicos Elementos de informao (TI)
Otimizao de recursos, aumento de eficincia e reduo de custos
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O que Logstica
Logstica o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os servios e informaes associados, cobrindo desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor (Council of Logistic Management).
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O que Logstica
Cada elemento da cadeia logstica cliente de seus fornecedores.
preciso conhecer as necessidades e preferncias de cada um dos componentes do processo, e buscar a sua satisfao plena.
A Logstica moderna procura incorporar: prazos previamente acordados ao longo de toda a cadeia integrao efetiva e sistmica integrao efetiva e estreita (parcerias) busca da otimizao global satisfao plena do cliente
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Cadeia de Suprimento e seu Gerenciamento
A cadeia de suprimentos constituda pelo caminho que se estende desde as fontes de matria-prima, passando pelas fbricas de componentes, pela manufatura do produto, pelos distribuidores, pelos varejistas at o consumidor final.
Produtos (em geral): Complexos: cadeia de suprimentos longa Simples: cadeia de suprimentos curta
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Cadeia de Suprimento e seu Gerenciamento Tpica Cadeia de Suprimentos (Figura 2.3,
considerando apenas fluxo fsico)
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Cadeia de Suprimento e seu Gerenciamento
A Cadeia de Suprimentos foi, no passado, bastante verticalizada, reduzindo a dependncia de fornecedores.
Hoje, a busca pela vantagem competitiva e de competncia central (core competence) imprime s empresas tendncia de busca externa (terceirizao) de componentes e servios:
distribuio armazenagem transporte de produtos e insumos alimentao estacionamento, etc
Exigindo elevado entrosamento e grau de confiana (e a busca da otimizao global, de um processo ganha-ganha).
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Cadeia de Suprimento e seu Gerenciamento
Essa operao Logstica integrada moderna denominada de Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimento).
SCM a integrao dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo at os fornecedores iniciais, gerando produtos, servios e informaes que agreguem valor para o cliente .
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4. Participao da Logstica na Economia queda nos custos logsticos surpreendente devido:
A transio da verticalizao para a terceirizao no processo produtivo
Conseqente aumento nas distncias percorridas Desregulamentao dos transportes nos EUA Uso intensivo de TI Uso crescente de multimodalidade
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4. Participao da Logstica na Economia
Combinaes de multimodais Paris-Detroit (Figura 2.9)
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5. A Logstica no Brasil A abertura da economia e a globalizao esto
forando as empresas a buscar novos referenciais, inclusive na logstica
Muitas empresas esto na 1a. fase, poucas na 4a. fase A clssica diviso da empresa em setores girando em
torno de atividades afins no permite o tratamento sistmico e por processos das operaes logsticas
Pseudo-solues, com resultados parciais e incompletos, no resolvem os problemas logsticos da empresa
As empresas concentraram grandes esforos em funes puramente de gesto financeira
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5. A Logstica no Brasil
A informtica, e o tratamento da informao, ainda est largamente estruturada com base em sistemas autnomos que no conversam entre si
Para a moderna Logstica, e principalmente para o SCM, vital o acompanhamento em tempo real das operaes ao longo da cadeia de suprimento
Dificuldade no estabelecimento de entrosamento profundo entre empresas
As operaes logsticas, muitas vezes complexas, exigem tambm um sistema de custo adequado
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6. Uma Fbrica sem Fumaa
1. A Empresa2. Os 3 Estgios de Evoluo da Li & Fung3. Manufatura Dispersa e Cadeia de Valor4. Acompanhando um Pedido Tpico5. Compresso do Ciclo do Pedido6. Reduo de Custos7. Organizao da Empresa8. Importncia da Informao9. Reflexes
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6. Uma Fbrica sem Fumaa
Na atual fase de evoluo da logstica as fronteiras entre os fornecedores e a manufatura, e entre essa ltima e o varejo, esto cada vez mais tnues
Antes a manufatura dava as cartas na cadeia de valor
Hoje, j comum grandes empresas do varejo definir suas prprias marcas e especificar produtos, buscando fornecedores que ofeream qualidade, preo e bom servio logstico
Estudo de caso da empresa Li & Fung, de Hong Kong (Harvard Business Review)
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6. Uma Fbrica sem Fumaa1. A Empresa
Maior trading exportadora de Hong Kong Fundada em 1906 Atuava como broker (intermedirio) Comisso era no incio de cerca de 15%, caiu para
3% na dcada de 1970 Necessidade de desenvolver nova forma de atuao
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6. Uma Fbrica sem Fumaa2. Os 3 Estgios de Evoluo da Li & Fung
Primeiro estgio: Filiais em Formosa, Coria e Cingapura Organizao de pacotes de produtos para os clientes
Segundo estgio: Desenvolvimento de programa de produo, ciclo 1ano Planejamento e monitorao da produo
Terceiro estgio: Manufatura dispersa, fbrica sem fumaa Entre 1979-1997 Hong Kong passou do 21o para o 8o lugar na
classificao mundial de comrcio exterior Manufatura na China, 84% do PIB de HK em servios
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6.6. Uma Fbrica sem FumaaUma Fbrica sem Fumaa3.3. Manufatura Dispersa e Cadeia de ValorManufatura Dispersa e Cadeia de Valor A empresa executa os 2 extremos da cadeia de valor A parte intermediria, mo-de-obra intensiva, que no
requer muito know-how, deixada com os produtores Busca constante por mo-de-obra mais barata e por
novas fontes de suprimento Ampliao da base de clientes e de fornecedores com
a aquisio, em 1995, de grande trading inglesa, a IBS Para a Li & Fung fundamental que fornecedores
considerem seus pedidos importante para seus negcios
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6. Uma Fbrica sem Fumaa4. Acompanhando um Pedido Tpico
Varejista europeu faz pedido de 10.000 peas de roupa Compra do fio de produtor coreano Tingimento em Formosa Zippers de empresa japonesa que utiliza manufatura
chinesa Produo das peas de roupa na Tailndia dividida
entre 5 produtores para garantia de pronta entrega Peas entregues em 5 semanas de acordo com
especificaes Vantagens competitivas do Gerenciamento da Cadeia
de Suprimento
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6. Uma Fbrica sem Fumaa5. Compresso do Ciclo do Pedido A tarefa de antecipar as tendncias e preferncias
do mercado uma dura misso Quanto mais tarde se colocar os pedidos de
fabricao mais tempo para eventuais correes Comprar mais perto do mercado agrega valor de
natureza mercadolgica O bom gerenciamento da cadeia logstica retira
tempos e custos suprfluos ao longo do ciclo do pedido
Requer comprometimento e confiana entre os parceiros da cadeia de suprimento
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6.6. Uma Fbrica sem FumaaUma Fbrica sem Fumaa6.6. Reduo de CustosReduo de Custos
Reduo dos custos globais Atacar os 3 dlares soft tarefa quase impossvel hoje reduo significativa
nos custos de produo (1 dlar hard) melhor atacar os custos que se distribuem ao
longo da cadeia de suprimento
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6. Uma Fbrica sem Fumaa7. Organizao da Empresa
A maior parte das tradings organizada geograficamente, com as filiais em cada pas atuando como centros de negcios
A Li & Fung organizada para o cliente, com a diviso como unidade operacional bsica
Tem cerca de 60 divises, com receita de US$ 20 a 50 milhes cada uma
Gerentes de diviso tem liberdade operacional e compensaes baseadas no desempenho
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6.6. Uma Fbrica sem FumaaUma Fbrica sem Fumaa8.8. Importncia da InformaoImportncia da Informao
Diariamente, 350 clientes e 7.500 fornecedores so acompanhados
Preparada para atuar em regies onde h muito o que fazer em termos de tratamento de informao, mas tambm preparada para outras onde j se est operando com tecnologia de informao de ponta
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6.6. Uma Fbrica sem FumaaUma Fbrica sem Fumaa9.9. ReflexesReflexes
No Brasil j temos iniciativas para implantao do conceito da manufatura dispersa:
Desenvolvimento de competncia para o gerenciamento da cadeia de suprimento
Melhoria da infra-estrutura logstica (custo Brasil) Compresso do ciclo do pedido