dê uma olhada nas palavras apresentadas e identifique...

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Estamos no segundo bloco de slides do Módulo 4 e queremos, neste momento, retomar alguns conceitos e trazer outros novos necessários à apropriação dos conhecimentos abordados neste curso. No slide seguinte temos uma “chuva de ideias”. Dê uma olhada nas palavras apresentadas e identifique quais conceitos você já domina. Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw

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  • Estamos no segundo bloco de slides do Módulo 4 e

    queremos, neste momento, retomar alguns conceitos e

    trazer outros novos necessários à apropriação dos

    conhecimentos abordados neste curso.

    No slide seguinte temos uma “chuva de ideias”.

    Dê uma olhada nas palavras apresentadas e

    identifique quais conceitos você já domina.

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw

  • Brainstorming/Debate de ideias

    lógica formal lógica dialética

    totalidade

    aparência

    essência

    ontologia do ser social

    filogênese

    ontogênese

    processo de humanização

    apropriação

    objetivação Superação por incorporação

    concreto pensado aluno concreto

    aluno empírico

  • Dos conceitos apresentados no slide anterior, trabalhamos alguns no

    Módulo 3 e outros serão estudados neste módulo, objetivando a

    apropriação dos conceitos, princípios e fundamentos que balizam a

    Pedagogia Histórico-Crítica.

    Temos a certeza de que somente estudar por este material não “dará

    conta” de conhecer a fundo o assunto, mas a ideia é a de que, a partir

    disto, você se aprofunde, estudando os textos citados.

    A dedicação ao estudo será o diferencial de cada um

    em seu processo de formação continuada!!!

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enB

  • Para tratar dos conceitos apresentados, nos apoiaremos no texto:

    O método pedagógico da pedagogia histórico-crítica:

    desafios e possibilidades – (TEIXEIRA, AGUDO, 2016, p. 147 do Currículo Comum).

    Desafio: escrever sobre o método pedagógico da pedagogia histórico-

    crítica. Fundamentos teórico-metodológicos que orientam a pedagogia

    histórico-crítica. Há a necessidade de um processo intenso e radical de

    estudos teórico-práticos que possibilitarão a descoberta de meios

    mais adequados para se atingir os objetivos pedagógicos e didáticos.

    https://www.google.com.br/search?q=m%C3%A9todo+da+pedagogia+hist%C3%B3rico-

    cr%C3%ADtica&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj6kZ_QjdbSAhUFlZAKHVADCbU

    Q_AUIBygC&biw=1366&bih=628#imgrc=RolhUmHtN4JwtM:

    https://www.google.com.br/search?q=m%C3%A9todo+da+pedagogia+hist%C3%B3ri

    cocr%C3%ADtica&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj6kZ_QjdbSAhUFlZ

    AKHVADCbUQ_AUIBygC&biw=1366&bih=628#imgrc=QkqU-0gBKXu2yM:

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi8hujqjtbSAhVJDZAKHUWlAPUQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.capesesp.com.br%2Fconheca-os-metodos-de-ensino-das-escolas&psig=AFQjCNF9TpXAx1zIsDfT4wWL18SK_lMtXg&ust=1489584719253925

  • Premissas básicas da

    PHC: se trata de uma

    pedagogia que tem suas

    bases epistemológicas,

    ontológicas e

    gnosiológicas no

    materialismo

    histórico-dialético.

    Problema que se coloca: não é possível falar em método

    pedagógico da pedagogia histórico-crítica sem o estudo e a

    compreensão dos fundamentos que sustentam.

    Estudo do grau de certeza do conhecimento

    científico em seus diversos ramos.

    Ontologia significa “estudo do ser” e consiste

    em uma parte da filosofia que estuda a natureza

    do ser, a existência e a realidade. A palavra é

    formada através dos termos gregos ontos (ser)

    e logos (estudo, discurso).

    Formada a partir do grego gnosis

    (conhecimento) e logos (doutrina, teoria), A

    filosofia, através da gnosiologia, procura

    responder a problemas como o de saber se é

    possível ao homem, dotado com os seus

    órgãos de conhecimento, conhecer o mundo tal

    como ele é ou se, pelo contrário, distorce a

    realidade.

  • Texto deste bloco de slides:

    O método pedagógico da pedagogia histórico-crítica:

    desafios e possibilidades – (TEIXEIRA, AGUDO, 2016, p. 147 do Currículo Comum).

    Objetivo do texto: Apresentar os pressupostos e fundamentos que são

    necessários e imprescindíveis para adoção da pedagogia histórico-crítica

    enquanto teoria pedagógica que expressa os fundamentos teóricos

    marxianos no campo da educação (SAVIANI, 2005).

    Método pedagógico: unidade entre teoria e prática, entre conteúdo e forma.

    [...] não pode ser didatizada em passos estanques, que se submetem à

    lógica formal e assim perdem a essência, a dinâmica dessa teoria

    pedagógica, transformando-se em algo esvaziado, quase um

    receituário, que em lugar de oportunizar o avanço da escola, só a

    reforça como farsa (LAVOURA; MARSÍGLIA, 2015, p. 348).

  • APARÊNCIA E ESSÊNCIA

  • A pedagogia histórico-crítica e a importância da concepção de

    mundo para a educação escolar

    Método – fundamento que propicia o conhecimento

    da realidade por meio de categorias teóricas que

    analisam a realidade de forma a enxergá-la para

    além de sua aparência que nem sempre revela

    sua real essência (SAVIANI, 2005).

    Disponível em:

    https://www.google.com.br/search?q=apar%C3%AAncia+e+ess%C3%AAncia&source=lnms&tbm=isch&sa

    =X&ved=0ahUKEwjpren10cfSAhXHD5AKHQTjBCgQ_AUIBigB&biw=1366&bih=651#imgrc=Br3WQV9Abb

    HjDM: Acesso em 08 març. 2017

    https://www.google.com.br/search?q=apar%C3%AAncia+e+ess%C3%AAncia&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjpren10cfSAhXHD5AKHQTjBCgQ_AUIBigB&biw=1366&bih=651https://www.google.com.br/search?q=apar%C3%AAncia+e+ess%C3%AAncia&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjpren10cfSAhXHD5AKHQTjBCgQ_AUIBigB&biw=1366&bih=651https://www.google.com.br/search?q=apar%C3%AAncia+e+ess%C3%AAncia&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjpren10cfSAhXHD5AKHQTjBCgQ_AUIBigB&biw=1366&bih=651

  • Para atingir o objetivo proposto:

    O texto aborda a importância de se superar a lógica formal no

    processo de compreensão da pedagogia histórico-crítica enquanto

    método pedagógico.

    PARA TANTO:

    O professor precisa incorporar a lógica dialética materialista como

    movimento do conhecimento, articulando historicidade, contradição

    e totalidade; o que significa entender que os momentos do método

    pedagógico estão relacionados de maneira orgânica, compondo

    a totalidade do processo de ensino e de aprendizagem.

  • Existem lógicas e as lógicas têm leis e toda lei demanda

    método que tem uma metodologia

    LÓGICA

    LEI

    MÉTODO

    METODOLOGIA

  • Lógica formal e Lógica dialética

    Fundamentos teóricos e filosóficos

    Gregos:

    HERÁCLITO PARMÊNIDES

    Dialética Metafísica

    A essência profunda

    do ser é imutável.

    A essência do ser

    é o movimento.

  • LÓGICA FORMAL

  • Lógica Formal

    Princípio fundamental = EQUILÍBRIO

    Leis:

    Princípio da identidade A=A generalizações.

    Não contradição A≠ B

    nada que é = pode ao mesmo tempo ser ≠.

    Terceiro excluído – se alguma coisa é

    verdadeira, o contrário dela é falso, não tem a

    terceira possibilidade.

  • LÓGICA DIALÉTICA

  • Lógica Dialética

    Princípio fundamental = MOVIMENTO

    Leis:

    Interpenetração dos contrários – contradição –

    unidades dialéticas que são formadas por opostos.

    Negação da negação – TESE – ANTÍTESE -

    SÍNTESE

    Passagem da quantidade à qualidade – as coisas

    mudam por variados ritmos e se transformam.

  • SUPERAÇÃO POR

    INCORPORAÇÃO

  • Lógica Formal ou Dialética?

    Nenhuma é errada, portanto, nenhuma é certa, depende

    de suas escolhas.

    Superação por incorporação: “Ao mesmo tempo em que reporta à superação de algo, também se refere a uma regularidade orgânica,

    significando que algo não deixou de existir, mas que se mantém conservado

    em alguma parte, como a base inicial em uma etapa posterior" (VYGOTSKI,

    1987 apud SHIMA, 2007).

    Saviani (2015, p. 28) “[...] aquilo que é chamado de lógica formal ganha um

    significado novo e deixa de ser a lógica para se converter num momento da

    lógica dialética".

    Martins e Marsiglia (2015, p. 12 - grifo nosso) descrevem o processo de

    superação da seguinte forma: "[...] a lógica dialética não prescinde da lógica

    formal para a construção do conhecimento, até mesmo porque seus objetos

    não são os mesmos, mas a incorpora por superação, isto é, reconhece

    suas qualidades mas também seus limites ao orientar uma metodologia

    universal para a elaboração do conhecimento científico".

  • Dizer que o mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, significa dizer

    que o homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo

    de hoje, tal fato nos faz imediatamente pensar que na vida tudo pode mudar.

    Heráclito de Éfeso , um pré-socrático, ou seja, um dos primeiros filósofos da

    humanidade há mais de 2500 anos atrás, rompeu com os pressupostos metafísicos:

    “Há outra forma de ver/pensar o mundo.

    Nenhum homem se banha duas vezes num mesmo rio, porque o rio não será o

    mesmo rio e o homem não será o mesmo homem”.

    A mudança é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam,

    coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. O

    mesmo podemos dizer sobre as pessoas: pessoas boas podem fazer coisas más,

    pessoas que já foram ruins podem começar a ser boas, etc. Dificilmente a mudança

    vai de um extremo ao outro, geralmente é sutil e demorada, mas sempre pode

    acontecer. A realidade é formada sempre por dois lados da moeda, mesmo que às

    vezes somente um possa ser visto. Por isso não podemos dizer que existem coisas

    quentes ou frias, nem pessoas boas e más, o certo é dizer que as coisas estão

    quentes ou frias, ou que as pessoas estão fazendo coisas boas ou ruins. O quente só

    é quente se comparado com o frio, e a qualquer hora pode esfriar, e as pessoas

    serão boas ou ruins dependendo de suas escolhas e de seus atos, por isso todos

    nós podemos mudar .

  • Como podemos então conhecer os fenômenos

    da realidade?

    Por meio da análise da realidade para além da sua

    aparência em direção ao desvelamento da realidade na

    sua essência – concreto pensado.

    Nesta análise da realidade, os conhecimentos

    científicos, filosóficos e artísticos têm papel

    fundamental.

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw=1350&bih=591

  • CONCRETO PENSADO

  • Concreto pensado

    concreto (realidade aparente) – abstração

    (pensar teoricamente) – concreto pensado

    (realidade em sua essência).

    concreto processo abstrativo concreto pensado

    Pensar por contradição – pensar a totalidade envolvida

    no trabalho docente.

  • TOTALIDADE

  • Totalidade, [...] “nada tem a ver com as imprecisas noções do

    ‘todo’, e de contexto social, sistematicamente presentes nas falas

    dos educadores. Totalidade, no caso, corresponde à forma de

    sociedade dominante em nosso tempo: sociedade capitalista.

    Apreender a totalidade implica, necessariamente, captar as leis

    que regem o movimento que lhe é imanente. Compreender a

    educação nessa perspectiva supõe, antes de tudo, o domínio

    teórico que permite apreender a totalidade em pensamento.” (ALVES, 1996, p. 10).

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw

  • A categoria da totalidade nos traz a consciência de que “a docência é

    uma atividade cujos significados para o aluno assumem proporções

    que ultrapassam a sala de aula e perduram em sua formação”

    (PEREIRA, 2015, s/n).

    O que orienta os docentes em sua ação pedagógica está vinculado com

    as respostas que ele dá àquilo que, para ele, é o fim último da formação

    do aluno.

    O processo de ensino e aprendizagem desenvolvido na

    escola é um processo de formação do ser humano, do

    profissional e do cidadão, isto é, de um indivíduo que

    desempenha ou desempenhará vários papéis na sociedade,

    transformando essa sociedade.

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA

  • A aquisição de conhecimentos, dinamizada pela ação docente

    e propiciada pelo currículo, pelas disciplinas, pelos conteúdos,

    embora inicialmente não preveja um alcance maior do que o de

    fazer com que o estudante adquira conhecimentos específicos,

    tem um substrato de permanência na formação mais ampla do

    aluno.

    Assim, quer o professor tenha consciência ou não, sua ação

    em sala de aula é uma ação de formação do homem, do

    profissional e do cidadão e por isso, é uma ação que

    ultrapassa a sala de aula.

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw

    (PEREIRA, 2015, s/n)

  • Como o ser humano se desenvolve?

    Para se pensar sobre a formação mais

    ampla do aluno, há que se ter claro o

    processo de desenvolvimento da

    humanidade, bem como, sobre o

    processo de desenvolvimento do

    indivíduo.

    filogênese ontogênese

  • FILOGÊNESE E

    ONTOGÊNESE

  • A natureza social do psiquismo

    Filogênese – luta pela vida

    TRABALHO – desenvolvimento cultural da

    humanidade.

  • Ontogênese

    desenvolvimento - reações atencionais

    primitivas e elementares

    atenção involuntária – estímulos externos

    – subjugada à intensidade dos estímulos

    do campo perceptual.

  • A ontogenia (ou ontogênese) (do grego ὀντογένεση,

    composto de ὄντος, transl. ontos, 'ser, ente' e γένεσις

    génesis, 'criação') diz respeito à origem e ao

    desenvolvimento de um organismo.

    Fonte: http://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.html

    http://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.htmlhttp://mbmonografiafrrm.sciencemarchnhv.org/psicomotricidade-filogknese-ontogknese-e-retrogknese-33giwacu7020.html

  • Qual o papel da educação no

    desenvolvimento ontogenético dos

    alunos?

  • desenvolvimento do psiquismo –

    reações atencionais voluntárias

    atenção voluntária – estímulos internos –

    apropriação de signos, constituição de

    conceitos.

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw

    É um gatinho!!!

  • ONTOLOGIA DO

    SER SOCIAL

  • Ontologia do ser social

    Fonte: https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalho

    Ensinar e aprender é uma relação entre o que é

    conhecimento no sentido epistemológico e o que

    é o homem no sentido ontológico. Complexa,

    implica responsabilidades que nem sempre estão

    presentes na consciência do professor.

    https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalho

  • A educação deve contribuir para a

    transformação dos homens

    • modificando as formas de relação entre eles;

    • contribuindo para o desenvolvimento de novos

    fundamentos, de novos conteúdos;

    • de uma nova consciência;

    • capaz de transformar e revolucionar o mundo.

    Transformar o homem para humanizá-lo

    esse deve ser o lema da educação presente.

    ONTOLOGIA DO SER SOCIAL

  • Papel da educação na formação ontológica –

    promoção da humanização do ser social.

    Que ser social queremos formar?

    “A natureza humana não é dada ao

    homem, mas é por ele produzida sobre

    a base da natureza biofísica”. Saviani

    (2005, p. 7)

    https://www.google.com.br/search?q=mundo+melhor&source=lnms&tbm=i

    sch&sa=X&ved=0ahUKEwiv9Jfk_snSAhXIiJAKHZRuCwgQ_AUIBigB&biw

    =1366&bih=651#tbm=isch&q=problemas+sociais&*&imgrc=Pvc6EVuA0w

    mNbM:

    https://www.google.com.br/search?q=mundo+melhor&source=lnms&tbm=isch&sa=X&v

    ed=0ahUKEwiv9Jfk_snSAhXIiJAKHZRuCwgQ_AUIBigB&biw=1366&bih=651#tbm=isc

    h&q=problemas+sociais&*&imgrc=nlzqLeavYHHzrM:

    https://www.google.com.br/search?q=mundo+melhor&source=lnms&tbm=isch&

    sa=X&ved=0ahUKEwiv9Jfk_snSAhXIiJAKHZRuCwgQ_AUIBigB&biw=1366&bih

    =651#tbm=isch&q=sociedade+em+estruturada&*&imgrc=S-zhJlL_A4n6vM:

  • Trabalho pedagógico que se ocupa da formação do

    aluno como ser social precisa compreender que:

    “[...] como o ser da sociedade é histórico, a essência ontológica

    da educação só pode ser apreendida numa perspectiva

    historicista. Numa primeira aproximação, portanto, é cabível

    afirmar-se que uma ontologia da educação busca compreender

    a essência historicamente constituída do processo de

    formação dos indivíduos humanos como seres sociais. Não se

    trata de uma essência independente do processo histórico, das

    formas concretas de educação em cada sociedade. Trata-se da

    análise dos processos historicamente concretos de formação

    dos indivíduos e de como, por meio desses processos vai se

    definindo, no interior da vida social, um campo específico de

    atividade humana, o campo da atividade educativa” (DUARTE,

    2012 , p. 38).

  • Considerar o desenvolvimento do gênero humano ao longo da

    história social.

    Considerar o desenvolvimento do aluno inserido em um processo

    histórico das relações sociais.

    Prof. – possibilitar a formação de uma outra concepção de mundo.

    Interpretação da realidade: por meio dos conteúdos científicos,

    artísticos, filosóficos, históricos e críticos.

    Conhecimento e

    Realidade

    Para conhecer a

    realidade, podemos

    nos utilizar de

    conhecimentos

    cotidianos e não

    cotidianos.

  • APROPRIAÇÃO E

    OBJETIVAÇÃO

  • DINÂMICA

    O que é isso?

  • O que é isso? Para que serve? Você já viu algo

    parecido?

  • Se o objeto estivesse materializado, com

    certeza, você sentiria a necessidade de pegá-

    lo, cheirá-lo, de sentir sua textura, seu peso,

    etc., buscando no repertório de significações

    que já possui a identificação real do objeto,

    seu uso, seu conceito.

    Então... O que é o objeto apresentado

    anteriormente????

    Responda rapidamente.

  • O pensador – August Rodin

  • Resposta - Caixa de fazer sushi

    Caso você tenha acertado, quer dizer que este objeto já

    faz parte de seu repertório de significações, ou seja,

    você sabe o nome e o seu uso funcional.

    Se não conseguiu identificar o objeto, quer dizer que o

    mesmo precisa ser apresentado por alguém que o

    conheça e ensine o seu uso correto.

  • Educação – atuar na formação do psiquismo.

    Formação do conceito e da própria consciência humana, por meio

    da interiorização do signo.

    Papel do professor – compreender como se constitui a formação da

    consciência para se desenvolver uma concepção de materialista e

    dialética do mundo.

    Desenvolvimento humano

    APROPRIAÇÃO OBJETIVAÇÃO

    PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

  • O processo de humanização

    O homem, ao libertar-se da dependência da hereditariedade, alcança um

    desenvolvimento sócio-histórico ilimitado, podendo prosseguir o

    desenvolvimento num ritmo desconhecido no mundo animal.

    Pensemos nas coisas que conseguimos fazer no dia a dia, como: comer

    com talheres, escovar os dentes, utilizar o dinheiro, praticar esportes,

    ler, conversar, escrever, desenhar, navegar na internet, etc.

    Ao pensarmos em tais questões constatamos que o nosso saber-fazer

    não nos foi transmitido por hereditariedade, ou seja, o adquirimos no

    decorrer da vida, por um processo de apropriação da cultura.

    A única aptidão inata do homem é a aptidão para a

    formação de outras aptidões.

    A criança nasce hominizada, mas precisa ser

    humanizada.

  • Apropriação da Cultura

    Em que consiste e como se desenvolve o processo de apropriação pelos indivíduos das aquisições do desenvolvimento histórico da

    sociedade?

    No processo de apropriação estão envolvidos: - Caráter ativo

    - Criação de aptidões e funções psíquicas novas - Caráter educativo – mediado pelas relações

    concretas com os outros homens.

  • Processo de apropriação do

    conhecimento

    Nesse processo estão envolvidos:

    - Atividade – ação com o objeto

    do conhecimento

    - Neoformações

    - Mediação – processo de ensino

  • O processo de apropriação é sempre ativo: para se apropriar dos

    objetos ou fenômenos que são produto do desenvolvimento

    histórico, é necessário desenvolver, em relação a eles, uma

    atividade que reproduza os traços essenciais da atividade

    acumulada no objeto.

    O indivíduo deverá reproduzir em sua atividade as operações

    motoras e cognitivas incorporadas no objeto.

    Ex.: ao aprender a usar talheres ou o hashi será necessário para ação, uma operação motora e cognitiva que os mesmos exigem.

  • É necessária a formação de novas aptidões e funções

    psíquicas.

    A principal característica do processo de apropriação é criar no

    homem aptidões novas, funções novas. É nisso que se diferencia

    do processo de aprendizagem dos animais.

    Enquanto nos animais ocorre um processo de adaptação individual do

    comportamento genérico às condições de existência, no homem há

    um processo de reprodução, ou seja, cada ser humano que nasce

    tem que se apropriar do que já existe e, ao mesmo tempo, há um

    processo de criação, isto é, cria novos instrumentos e/ou novas

    maneiras de usá-los.

  • Basta a interação da criança com os objetos da cultura?

    Não! A atividade adequada não se forma na criança

    pelo contato direto, imediato ou espontâneo da

    mesma com os objetos da cultura.

    Embora nos objetos estejam impregnados os modos de ação e as

    faculdades humanas historicamente elaboradas, é necessário a

    mediação de outros homens para que se concretize o processo de

    apropriação. Essa mediação é o caráter educativo do processo.

  • Para se apropriar das aquisições do desenvolvimento histórico, para fazer deles as suas aptidões, ‘os órgãos de sua

    individualidade’, a criança, o ser humano, deve entrar em relação com os fenômenos do mundo circundante através de

    outros homens, isto é, num processo de comunicação com eles.

    A criança aprende a atividade adequada.

    Desta maneira, ocorre o processo de formação dos indivíduos

    numa dialética entre apropriação e objetivação.

    Trajetórias singulares de apropriação da cultura, condicionadas por condições particulares de vida e educação – ontogenia.

    ontogénese (ὄντος, ontos "ser", genesis "criação")

  • Mas... o que é objetivação?

    No processo de reprodução e criação, no decurso da

    atividade dos homens, suas aptidões, seus

    conhecimentos, seu saber-fazer cristalizam-se de certa

    maneira nos seus produtos – objetivação.

    Ex.: música (objeto social) – na qual estão incorporadas

    e fixadas as ações de trabalho historicamente

    elaboradas.

    PROCESSO DE OBJETIVAÇÃO - movimento que vai do sujeito para o objeto portador

    do nosso conhecimento.

  • Para a Pedagogia Histórico-Crítica a

    objetivação do conhecimento não implica

    neutralidade.

    O conhecimento não é neutro na sua: produção,

    utilização e difusão (ensino e transmissão às

    novas gerações).

  • Enfim... O homem não nasce dotado das aquisições históricas da humanidade.

    Resultando essas do desenvolvimento das gerações humanas, não

    são incorporadas nele, nem nas suas disposições naturais, mas no

    mundo que o rodeia (entorno), nas grandes obras da cultura

    humana. Somente apropriando-se delas no decurso da sua vida é

    que ele adquire propriedades e faculdades verdadeiramente

    humanas.

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA

  • Para refletirmos... Poderíamos representar as conquistas inesgotáveis do desenvolvimento

    humano que multiplicaram por dezenas de milhares de vezes as

    forças físicas e intelectuais dos homens; os seus conhecimentos

    penetram os segredos mais bem escondidos do Universo, as obras

    de arte dão uma outra dimensão aos seus sentimentos.

    Mas todos têm acesso a

    essas aquisições?

    Fonte: https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR

  • Portanto...

    É preciso fazer escolhas sobre a

    escola e a sociedade que

    queremos!!!

    Livro -Cuidado escola

  • Terminaremos este bloco de slides com uma

    preciosa criação...

    Você terá acesso ao texto “Currículo em Movimento”

    (próximo arquivo), que é uma espécie de cordel

    dialético, criado pela Profa. Esp. Maria Raquel

    Carneiro que integra a equipe do Departamento

    Pedagógico (DPPPE) da Secretaria Municipal da

    Educação de Bauru, na coordenação das áreas de

    História e Geografia.

    Neste texto ela traz uma síntese dos nossos estudos

    empreendidos até aqui.

    Aprecie-o sem moderação!!!

  • ALVES, G. L. Apresentação. In: KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez; Campo

    Grande: Editora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 1996. p. 09-11.

    DUARTE, N. Lukács e Saviani: a ontologia do ser social e a pedagogia histórico-crítica. In: SAVIANI, D.; DUARTE, N.

    (Org.). Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na educação escolar. Campinas: Autores Associados, 2012.

    p. 37-57.

    LAVOURA, T. N.; MARSIGLIA, A. N. G. A pedagogia histórico-crítica e a defesa da transmissão do saber elaborado:

    apontamentos acerca do método pedagógico. In: Perspectiva, Florianópolis, v. 33, n. 1, jan./abr. 2015. p. 345-376.

    LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança. In: VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R. & LEONTIEV, A. N. In:

    Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.12ª ed. São Paulo: Ícone, 2016. p. 143-189.

    MARTINS, L. M. ; MARSIGLIA, A. C. G. As perspectivas construtivistas e histórico-crítica sobre o desenvolvimento

    da escrita. Campinas: Autores Associados, 2015.

    PEREIRA, E. M. A. Docência na universidade ultrapassa preparação para mundo do trabalho. In: Revista Ensino

    Superor, UNICAMP, 2015. Disponível em: https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-

    universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalho

    SAVIANI, D. O conceito dialético de mediação na pedagogia histórico-crítica em intermediação com a psicologia histórico-

    cultural.In: Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 7, n. 1, jun. 2015. p. 26-43.

    ______. Pedagogia histórico-critica: primeiras aproximações. 9. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005 (coleção

    educação contemporânea).

    TEIXEIRA, L. A.; AGUDO, M. M. O método pedagógico da pedagogia histórico-crítica: desafios e possibilidades. In:

    MESQUITA, A. M.; FANTIN, F. B.; ASBAHR, F. S. F. (Org.). Currículo comum para o ensino fundamental

    municipal de Bauru. 2. ed. Bauru: Prefeitura Municipal de Bauru, 2016, p. 147-176.

    VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

    REFERÊNCIAS

    https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalhohttps://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/docencia-na-universidade-ultrapassa-preparacao-para-mundo-do-trabalho