culpa mÉdica. responsabilidade civil extracontratual subjetiva objetiva abuso de direito atividade...

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Culpa mdica

Culpa mdicaResponsabilidade civil Responsabilidade mdica subjetiva

Responsabilidade civil A culpa, ainda que levssima obriga a indenizar? Consta do pargrafo nico do art. 944 do Cdigo, que se houver excessiva desproporo entre a gravidade da culpa e o dano, poder o juiz reduzir, eqitativamente, a indenizao.A culpaEm sentido jurdico, a culpa consiste no desvio de um modelo ideal de conduta, representado s vezes pela boa-f, outras pela diligncia do bom pai de famlia.

Pela culpa, o agente no visa a causar prejuzo vtima, mas de sua atitude negligente, imprudente ou imperita resulta dano a outrem. Nenhum ser humano igual a qualquer outro ser humano. Cada ser humano um estranho _mpar!..._ Carlos Drummond de Andrade

A culpa mdicaA culpabilidade somente pode ser presumida na hiptese de ocorrncia de erro grosseiro, de negligncia ou de impercia, devidamente demonstrados. Se os profissionais se utilizaram de sua vasta experincia e dos meios tcnicos indicados com os habituais cuidados pr e ps-operatrios, somente uma prova irretorquvel poder levar indenizao pleiteada. No tendo sido demonstrado o nexo causal entre a cirurgia e o evento morte, correta esteve a sentena, dando pela improcedncia da ao. Apelao improvida (TJRS Rel. Des. Flvio Pncaro da Silva RJTJRGS 146/340).A culpa mdicaCulpa ordinria Cirurgio inicia o procedimento em estado de embriaguez

Culpa profissional o caso do erro de diagnstico A culpa mdicaDificuldade de sua provaEste um caso delicado, de difcil soluo por envolver questes relativas cincia e arte mdicas, em que o magistrado, como leigo, h de se apoiar nos dados de comum experincia, sem se esquecer, porm, do conselho dos entendidos. (Des. Nogueira Garcez)A culpa mdicaDificuldade de sua provaNa apurao de tal responsabilidade mdica, de se atentar a estas normas: a) a prova pode ser feita por testemunhas, quando no haja questo tcnica a elucidar; caso contrrio, no ser admissvel, dada a ignorncia da testemunha leiga com relao aos assuntos mdicos; b) indispensvel estabelecer a relao de causa e efeito entre o dano e a falta do mdico que acarreta responsabilidade. A culpa mdica Princpios gerais para sua avaliao1. Quando se tratar de leso que teve origem em diagnstico errado, s ser imputada responsabilidade ao mdico que tiver cometido erro grosseiro; 2. o clnico geral deve ser tratado com maior benevolncia que o especialista; A culpa mdica Princpios gerais para sua avaliao3. a questo do consentimento do paciente em cirurgia em que h o risco de mutilao e de vida essencial. Aguiar Dias cita caso da paciente que se recusou terminantemente a permitir que fosse amputada sua perna esmagada em acidente, sobrevindo-lhe a morte em consequncia de gangrena gasosa. Os mdicos que propuseram a operao no poderiam ter agido de outro modo, dada a comprovada lucidez do paciente ao rejeitar a interveno cirrgica.A culpa mdica Princpios gerais para sua avaliao4. o mesmo assentimento se exige no caso de tratamento que deixe sequelas, como, v.g., na radioterapia. E age com culpa grave o mdico que submete o cliente a tratamento perigoso, sem antes certificar-se da imperiosidade de seu uso.5. dever-se- observar se o mdico no praticou cirurgia desnecessria. A culpa mdica Princpios gerais para sua avaliao6. no se deve olvidar que o mdico pode at mesmo mutilar o paciente, se um bem superior a prpria vida do enfermo o exigir.

7. outro dado importante que o mdico sempre trabalha com uma margem de risco, inerente ao seu ofcio, circunstncia que dever ser preliminarmente avaliada e levada em considerao. A culpa mdica Princpios gerais para sua avaliao8. nas intervenes mdicas sem finalidade teraputica ou curativa imediata cirurgia plstica esttica propriamente dita, por exemplo , a responsabilidade por dano deve ser avaliada com muito maior rigor. A culpa mdica Gravidade da culpaNo preciso que a culpa do mdico seja grave: basta que seja certa! Erro mdico So grandes as dificuldades na verificao da ocorrncia de erro mdico;

Nessas demandas, os advogados dos autos pintam com tintas carregadas as evidncias de m prtica mdica, ao passo que os patronos dos requeridos, respaldados em compndios cientficos e laudos periciais, demonstram que o profissional em momento nenhum afastou-se dos cnones que a cincia mdica estabelece para o procedimento questionado. Erro mdicoExemplo Homem idoso, ao redor dos 80 anos, foi atropelado, sofrendo fratura exposto no membro inferior esquerdo. Transportado para hospital de cidade vizinha, onde deu entrada mais de cinco horas depois do acidente, submeteu-se a cirurgia para reduo da fratura e, em seguida, teve a perna engessada. Poucos dias aps a operao instalou-se virulento processo infeccioso, que provocou a morte da vtima. Erro mdicoExemplo A inicial atribuiu culpa aos ortopedistas, sob a alegao de que jamais aquela fratura poderia ter sofrido imobilizao com gesso, resultando da a infeco e a morte. A contestao, reproduzindo trechos de obras de referncia em ortopedia, procurou demonstrar a absoluta correo do procedimento cirrgico, inocorrendo nexo causal entre a colocao do gesso a infeco tanto assim que o bito consignou causa mortis no determinada. Erro mdicoExemplo Quais deveriam ser os quesitos a serem verificados no presente caso para descobrir se h ou no culpa mdica?

a) procedimento ortopdico usual em fratura exposta: recomenda-se ou no o engessamento, aps a cirurgia (ou seja, houve impercia)? b) o que pode ocasionar a infeco, nesse caso: o gesso ou o tempo decorrido entre o acidente e a assepsia pr-operatria, tendo permanecido o ferimento, durante mais de cinco horas sujeito ao ataque de agentes infecciosos (nexo causal)?c) a natural debilitao de um paciente octagenrio tambm poderia facilitar a instalao de foco infeccioso que se alastrou (nexo causal)? ERRO DE DIAGNSTICOErro de diagnstico Para estabelecimento da terapia adequada, necessrio se faz a arguio do paciente.So providncias preliminares, para tanto: a) coleta de dados, com a averiguao de todos os sintomas atravs dos quais se manifeste a doena, e sua interpretao adequada; explorao completa, de acordo com os sintomas encontrado, utilizando todos os meios ao seu alcance, procedimentos e instrumentos necessrios; b) interpretao dos dados obtidos previamente, coordenando-os com os diversos quadros patolgicos conhecidos pela cincia mdica.

O que o diagnsticoErro de diagnstico Diagnstico, consiste, pois, uma vez efetuadas toas as avaliaes, na emisso de um juzo acerca do estado de sade do paciente. Erro de diagnstico O erro de diagnstico , em princpio, escusvel, a menos que seja, por completo erro grosseiro.

Assim, qualquer erro de avaliao diagnstica induzir responsabilidade se um mdico prudente no o cometesse, atuando nas mesmas condies externas que o demandado. Erro de diagnstico Exames complementaresPaciente pobre, internado pela Previdncia em hospital pblico, necessita de exame ultrassonogrfico, para que seu mdico assistente possa emitir juzo de certeza diagnstica.

No existem, entretanto, condies materiais para a realizao do ultrassom.

Com os elementos de que dispe, o mdico comete erro de avaliao diagnstica e o paciente morre, consequentemente ao indevido tratamento que lhe foi dispensado. Profissional ser responsabilizado?Erro de diagnstico Exames complementaresA questo dever ser deslindada pela regra geral: se, naquelas circunstncias, com os meios de que dispunha, o profissional no se desviou crassamente da conduta prevista para aquele caso, inexistir culpa e, por conseguinte, estar arredado o dever de indenizar.

O contrrio ocorrer, por obvio, se o mdico no utilizou todos os recursos a sua disposio, para elevar o grau de certeza diagnstica. Erro de diagnstico ExemplosPaciente compareceu cinco vezes ao hospital, sendo sempre atendido, sem que o mdico identificasse uma apendicite. O retardamento da cirurgia resultou na supurao do apndice, infeco e morte.

Noutra, reconheceu-se a culpa do mdico que, ao realizar primeira endoscopia, identificou hrnia de hiato, e s na segunda constatou lcera gstrica (leso ulcerosa ativa).

A vtima apresentada quadro infeccioso claro, a exigir o uso de antibitico, que s lhe foi ministrado no oitavo dia de internamento, quando seu estado crtico j era irreversvel. Aqui tendo sido considerado grosseiro o erro de diagnstico.Culpa strictu sensuNegligncia Caracteriza-se pela inao, indolncia, inrcia, passividade.

um ato omissivo.

O abandono do doente, a omisso de tratamento, a negligncia de um mdico pela omisso de outro.Culpa strictu sensuNegligncia Um mdico que confiando na pontualidade do colega, deixa o planto, mas o substituto no chega e um doente, pela falta de profissional, vem a sofrer graves danos; A prtica ilegal por estudantes de medicina, acarretando a responsabilidade, por negligncia, do responsvel pelo estgio; Prtica ilegal por pessoal tcnico (enfermeiro que realiza puno no doente, advindo complicaes e danos) responde o mdico; A letra do mdico (indecifrvel) levando o farmacutico a fornecer remdio diverso do prescrito; Esquecimento, em cirurgia, de corpo estranho no abdmen do paciente (pina ou gaze, por exemplo) causando dano. Culpa strictu sensuNegligncia Revela negligncia o mdico que, diante de caso grave, permanece deitado na sala dos mdicos, em hospital, limitando-se a prescrever medicamento, sem contato com o paciente, criana desidratada que veio a falecer. Ainda negligncia o mdico que mesmo conhecendo o estado clnico da vtima a quem examinara na vspera, prescreve-lhe medicao por telefone, deixando de comparecer ao hospital para receitar. Com o apndice supurado, o paciente morreu, aps cirurgia de emergncia. Culpa strictu sensuNegligncia Obstetra, em hospital, atende gestante prestes a dar luz. Negligentemente, deu-lhe alta. Logo aps, a mulher procurou outro mdico, que a internou e realizou cirurgia cesariana, mas a criana veio a falecer. Atribui-se negligncia a mdicos de pronto-socorro, que subestimaram a gravidade dos ferimentos sofridos por criana de trs anos de idade, vtima de atropelamento. Examinaram-na superficialmente, prescreveram medicao insuficiente e, seis dias depois, o menor morreu, em conseqncia de fratura craniana, seguida de comoo cerebral e hemorragia intracraniana. Culpa strictu sensuNegligncia Foi reconhecida como negligente a situao que envolveu dois mdicos de hospital bem aparelhado: o paciente, apresentando vrios traumatismos resultantes de acidente de trnsito, um deles na regio parietal esquerda, no foi submetido a exame radiolgico e avaliao neurolgica. Na sequncia, o acidentado morreu. Alegaram os mdicos que o paciente falava normalmente, e no havia sinal nenhum de complicao neurolgica. Decidiu-se, entretanto, que a obligatio ad diligentiam impunha aos profissionais, naquelas circunstncias, a elementar cautela de radiografar a vtima. Culpa strictu sensuNegligncia Negligncia sempre o oposto da diligncia, vocbulo que remete sua origem latina diligere, agir com amor, com cuidado e ateno, evitando quaisquer distraes e falhas.

Portanto, na base da diligncia est sempre uma omisso dos comportamentos recomendveis, derivados da comum experincia ou das exigncias particulares da prtica mdica. Culpa strictu sensuNegligncia Os casos de negligncia so numerosos na jurisprudncia, posto que a distrao faz parte da natureza humana: vo do erro do mdico desatento que receita um remdio por outro at o esquecimento de pina ou de outro objeto no corpo do paciente. Culpa strictu sensuNegligncia Cirurgia do lado errado caso de negligncia mdica muito mais freqente do se pode imaginar.

Nos EUA, em 2006, dos eventos que houve morte ou leses graves, 13,1% foram cirurgias em local errado.

Por isso, obrigatrio que o cirurgio marque no corpo do paciente o local da cirurgia. Culpa strictu sensuNegligncia Dona de casa em hospital do RJ que morreu. Segundo os familiares, os mdicos deveriam ter operado o lado esquerdo do seu crebro, onde fora localizado o cogulo, no o direito. VCRB sofreu queda no banheiro de sua casa. No dia seguinte, depois de sofrer convulses e enjoos, foi levada ao hospital. A irm da vtima narrou a canal de televiso: Fizeram tomografia e constataram, que ela estava com um cogulo no crebro do lado esquerdo, e o mdico foi operar. S que ele operou do lado direito. Culpa strictu sensuNegligncia INDENIZATRIA - ERRO MDICO - CIRURGIA PARA CORREO DO TRAJETO DO TESTCULO ESQUERDO DO PACIENTE - INCISO CIRRGICA REALIZADA NO LADO DIREITO DA BOLSA ESCROTAL - ANOMALIA QUE SE MANTEVE, VINDO A PROGREDIR PARA A ATROFIA E PERDA DE FUNAO DO RGO. AGRAVO RETIDO DO MDICO RU. 1.AGRAVO RETIDO. 1.1 ALEGAO DE NO INVERSO DO NUS DA PROVA. APLICAO DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INVERSO DO NUS DA PROVA QUE SE APLICA AOS PROFISSIONAIS LIBERAIS. 4O DO ARTIGO 14 DO CDIGO QUE APENAS DETERMINA QUE EM RELAO AOS PROFISSIONAIS LIBERAIS A CULPA SER SUBJETIVA, NADA REFERINDO APLICAO DO CDIGO. AGRAVO DESPROVIDO NESTA PARTE. ALEGAO DE NO INVERSO DO NUS FINANCEIRO DA PERCIA. NUS QUE NO SE CONFUNDE COM NUS DA PROVA. DESPACHO AGRAVADO QUE NO DETERMINOU AO RU MDICO O PAGAMENTO DOS HONORRIOS DO PERITO. INEXISTNCIA DE GRAVAME AO MDICO. ADEMAIS, OS HONORRIOS FORAM ADIANTADOS PELO HOSPITAL CO-RU. AGRAVO QUE NO DEVE SER CONHECIDO NESSA PARTE. AGRAVO CONHECIDO EM PARTE E DESPROVIDO NA PARTE CONHECIDA. (...)Culpa strictu sensuNegligncia (...) 2.APELAO 1 MDICO RU. 2.1.RESPONSABILIDADE CONFIGURADA POR NEGLINCIA E IMPRUDNCIA - INDENIZAAO DEVIDA. APELAO DESPROVIDA 2.2. REDUO DO QUANTUM DA INDENIZAO POR DANO MORAL. VALOR QUE MAJORADO, NA FORMA DA APELAO DO AUTOR PORQUE FIXADO EM MONTANTE MENOR QUE O JUSTO. APELAO DESPROVIDA. (...) (TJPR - AC 0290657-0 - Londrina - 10 Cm. Cv. - Relator Des. MARCOS DE LUCA FANCHIN, j. 09.02.2006)Esto curiosos pelo valor da indenizao? Por esse motivo, entendendo que o valor indenizatrio deve ser majorado para R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), que bem atende as circunstncias do caso.

Em 1 grau a indenizao foi fixada em R$ 20.000,00!Culpa strictu sensuImprudnciaNa imprudncia, h culpa comissiva!

Age com imprudncia, o profissional que tem atitudes no justificadas, aodadas, precipitadas, sem usar de cautela. Culpa strictu sensuImprudncia o caso do cirurgio que no espera pelo anestesista, principia ele mesmo a aplicao da anestesia e o paciente morre de parada cardaca.

Imprudente tambm o mdico que resolve realizar em 30 minutos cirurgia que, normalmente realizada em uma hora, acarretando dano ao paciente.

Culpa strictu sensuImprudncia Imprudncia o contrrio da prudncia e esta sinnimo de previdncia iuris prudens, medicinae prudens so aqueles que, conhecendo os resultados da experincia e tambm das regras que se extraem desta, agem antevendo o evento que deriva daquela ao e tomando depois as medidas acautelatrias necessrias a evitar o insucesso. E, a impercia?Culpa strictu sensuImpercia a falta de observao das normas, a deficincia de conhecimentos tcnicos da profisso, o despreparo prtico.

A incapacidade para exercer determinado ofcio, por falta de habilidade ou ausncia dos conhecimentos necessrios, rudimentares, exigidos numa profisso. Culpa strictu sensu ImperciaUm doente, em Touluse, maio de 1949, operou um fibroma no brao. A interveno foi normal. Surgiu, entretanto, paralisia no membro superior direito. Os peritos constataram que o dano proveio de um acidente raro (compreenso devida ao mau posicionamento do paciente durante a cirurgia) e o cirurgio, preocupado unicamente com o ato cirrgico em si, no foi negligente, nem imprudente, mas cometera simples desateno absolutamente escusvel. O tribunal, entendeu, contrariando os peritos, que o mdico deveria ter levado em conta o acidente raro, mas no imprevisvel. Culpa strictu sensu Impercia imperito o obstetra que, na operao cesariana, corta a bexiga da parturiente.

Cirurgio realizou interveno visando a colher fragmento para bipsia heptica. Ao introduzir a agulha, dada a sua impercia, perfurou o fgado do enfermo, menor com 1 ms e 20 dias de vida, que apresentava quadro de hepatopatia crnica, caracterizada por ictercia e aumento de volume do rgo. Sobrevieram hemorragia e a morte da criana. Culpa strictu sensuImpercia Tem-se arguido impercia mdica quando o obstetra realiza ligadura de trompas, ou laqueadura, e ainda assim a mulher vem a engravidar.Culpa strictu sensuImpercia APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. VASECTOMIA. AUSNCIA DE CULPA. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO. RISCOS DE RECANALIZAO ESPONTNEA. NECESSIDADE DE EXAMES. AUSNCIA DE PROVA. DEVER DO MDICO. DANO MORAL CARACTERIZADO. VALOR RAZOVEL. 1. Ainda que reconhecida a ausncia de culpa do mdico no ato da cirurgia de vasectomia, responde pelo dano moral em decorrncia da falta de informaes claras e precisas sobre os riscos de recanalizao espontnea e dos exames de acompanhamento. 2. O dano moral fixado em ateno ao princpio da razoabilidade no comporta reduo. APELAO NO PROVIDA.(TJPR - 10 C.Cvel - AC 0748909-6 - Maring - Rel.: Des. Nilson Mizuta - Unnime - J. 16.06.2011)Sei que novamente esto curiosos para saber o valor da indenizao!

Adivinhem? Depois da anlise dessas questes, mantenho o valor do dano moral arbitrado pela r. sentena em R$ 15.000,00, quantia suficiente a reparar o dano moral sofrido, em ateno ao princpio da razoabilidade. Este valor atinge a finalidade dplice da indenizao a ttulo de danos morais, pois repara e compensa o autor pelo dano causado, atuando como reprimenda a fim de inibir condutas semelhantes.FIM