criada cerveja bordallo o lento ... · cente na europa e na américa do norte, as caldas da rainha...

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ANO XC • Nº 5057 • Preço 0,80 Assinatura Anual: 22,5 Sexta-Feira, 20 de Fevereiro de 2015 DireCtOr: JOSé Luiz De ALmeiDA SiLvA DireCtOr ADJuNtO: CArLOS m. mArqueS CiPriANO POrte PAgO Jornal fundado a 1 de Outubro de 1925 [email protected][email protected][email protected][email protected][email protected] www.gazetacaldas.com facebook.com/gazetacaldas - Telef:262870050 - Fax: 262870058 / 59 O lento ressuscitar do Carnaval das Caldas da Rainha Apesar das ameaças de mau tempo e de uns aguaceiros no sábado à noite, pode-se dizer que São Pedro poupou o Carnaval das Caldas, permitindo que o corso desfilasse nos dias previstos. Nele participaram 21 carros alegóricos de várias instituições caldenses, o grupo de bombos do Monte Olivett e a Banda Comércio e Indústria. Como habitualmente, houve carros mais bem conseguidos do que outros, sendo de registar o desa- parecimento de Fernando Costa como tema predilecto sem, contudo, ter sido substituído por nenhuma figura local. Nem Passos Coelho, nem Portas nem Cavaco mereceram este ano a atenção dos foliões. O grande “bombo da festa” foi mesmo José Sócrates, cuja detenção foi motivo de gozo e de inspiração para várias associações. Mas o desfile nocturno carece de mais atenção porque esta- va mal iluminado e não é possível projectar um evento destes numa semi-obscuridade e com os carros preparados para serem apreciados à luz do dia. A não ser que a autarquia assuma em definitivo que a terça-feira feira também é Dia de Carnaval a sério e reponha o corso como fazia até há quatro anos. Por outro lado, a Câmara poderia alargar e aumentar o valor de prémios por forma a incentivar carros alegóricos e grupos a desfilar com mais qualidade e com verdadeiras coreografias ensaiadas a rigor. O Carnaval caldense ficou ainda marcado positivamente por uma participação recorde das crianças do concelho no desfile que se realizou na sexta-feira e que atingiu os 3000 alunos. Já nas várias iniciativas feitas na cidade a participação não foi a ideal, sobretudo no baile dos Pimpões e no Museu Malhoa, apesar de, neste caso, os convivas se terem esmerado nos trajes venezianos. Também as ruas da cidade permaneceram poucos animadas com mascarados em todo o período do Car- naval, ao contrário de que acontecia no antigamente. Seguindo uma moda cres- cente na Europa e na América do Norte, as Caldas da Rainha vai passar também a ter uma cerveja artesanal. Trata-se da Bordallo, uma cerveja que nas- ce do gosto de cinco amigos por esta bebida e pelo inconformis- mo em relação aquilo que con- sideram ser a “homogeneidade da oferta disponível na região”. A Cerveja Bordallo quer ser um ícone das Caldas - como as ca- vacas ou a louça tradicional – e a sua comercialização deverá ter início em Maio. Contudo, o leitor escusa de a procurar no supermercado pois a mesma só estará à venda em alguns bares e lojas tradicionais da cidade. Bastonário da Ordem dos Médicos nas Caldas em debate sobre Saúde O Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, vai ser um dos pales- trantes do debate sobre as urgências nos hospitais públicos, que vai ter lugar a 26 de Fevereiro, a partir das 21h00, no auditório da Escola Técnica e Empresarial do Oeste. O tema do debate, que é organizado pela Comissão de Utentes Juntos Pelo Nosso Hospital, é “A Crise nas Urgências e o Dé- ficit de Cuidados Hospitalares Públicos”. Participam ainda Ana Escoval (presiden- te da direcção da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar), Adalberto Campos Fernandes (docente na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa), Sebastião Santana (da Plataforma Lisboa Defesa do Serviço Nacional de Saúde) e António Curado, médico e membro da Comissão de Utentes. Caberá a António Curado, que foi porta- -voz da comissão quando esta foi mais activa, falar especificamente da situação das Caldas da Rainha e da região, nomeada- mente sobre um novo hospital para o Oeste. Antes do início do debate, moderado pela jornalista Marina Caldas, irá actuar o Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital das Caldas da Rainha. P.A. Nacional de Dança Desportiva na cidade O Pavilhão da Mata, nas Cal- das da Rainha, vai ser o palco do Campeonato Nacional de Dança Desportiva. A iniciativa tem lugar no sábado, 21 de Fevereiro, começa pelas 13h00 e prolonga-se até à noite, envol- vendo mais de 300 participantes a partir dos seis anos de idade até ao escalão de veteranos. As entradas são pagas. A competição tem duas va- riantes: Latina e Standart. Em cada variante os pares execu- tam cinco tipos de dança. Nas Latinas dançam Rumba, Jive, Pso-doble, Cha-cha-cha e Sam- ba Internacional. As danças Standart são Valsa Vienense, Valsa Inglesa, Foxtrot, Quicks- tep e Tango. Os pares em competição vão percorrendo um quadro competitivo que vai apurando os melhores de cada escalão até à realização das finais, que decorrem já depois da hora de jantar. Criada Cerveja Bordallo PEDRO ANTUNES Pub. Centrais Pag. 8 Pag. 27

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ANO XC • Nº 5057 • Preço 0,80 Assinatura Anual: 22,5 Sexta-Feira, 20 de Fevereiro de 2015

DireCtOr: JOSé Luiz De ALmeiDA SiLvA DireCtOr ADJuNtO: CArLOS m. mArqueS CiPriANO

POrte PAgO

Jornal fundado a 1 de Outubro de 1925

[email protected][email protected][email protected][email protected][email protected]

www.gazetacaldas.com facebook.com/gazetacaldas - Telef:262870050 - Fax: 262870058 / 59

O lento ressuscitar do Carnaval das Caldas da Rainha

Apesar das ameaças de mau tempo e de uns aguaceiros no sábado à noite, pode-se dizer que São Pedro poupou o Carnaval das Caldas, permitindo que o corso desfilasse nos dias previstos.

Nele participaram 21 carros alegóricos de várias instituições caldenses, o grupo de bombos do Monte Olivett e a Banda Comércio e Indústria. Como habitualmente, houve carros mais bem conseguidos do que outros, sendo de registar o desa-parecimento de Fernando Costa como tema predilecto sem, contudo, ter sido substituído por nenhuma figura local. Nem Passos Coelho, nem Portas nem Cavaco mereceram este ano a atenção dos foliões. O grande “bombo da festa” foi mesmo José Sócrates, cuja detenção foi motivo de gozo e de inspiração para várias associações.

Mas o desfile nocturno carece de mais atenção porque esta-va mal iluminado e não é possível projectar um evento destes numa semi-obscuridade e com os carros preparados para serem

apreciados à luz do dia. A não ser que a autarquia assuma em definitivo que a terça-feira feira também é Dia de Carnaval a sério e reponha o corso como fazia até há quatro anos.

Por outro lado, a Câmara poderia alargar e aumentar o valor de prémios por forma a incentivar carros alegóricos e grupos a desfilar com mais qualidade e com verdadeiras coreografias ensaiadas a rigor.

O Carnaval caldense ficou ainda marcado positivamente por uma participação recorde das crianças do concelho no desfile que se realizou na sexta-feira e que atingiu os 3000 alunos.

Já nas várias iniciativas feitas na cidade a participação não foi a ideal, sobretudo no baile dos Pimpões e no Museu Malhoa, apesar de, neste caso, os convivas se terem esmerado nos trajes venezianos. Também as ruas da cidade permaneceram poucos animadas com mascarados em todo o período do Car-naval, ao contrário de que acontecia no antigamente.

Seguindo uma moda cres-cente na Europa e na América do Norte, as Caldas da Rainha vai passar também a ter uma cerveja artesanal. Trata-se da Bordallo, uma cerveja que nas-ce do gosto de cinco amigos por esta bebida e pelo inconformis-mo em relação aquilo que con-sideram ser a “homogeneidade da oferta disponível na região”. A Cerveja Bordallo quer ser um ícone das Caldas - como as ca-vacas ou a louça tradicional – e

a sua comercialização deverá ter início em Maio. Contudo, o leitor escusa de a procurar no supermercado pois a mesma só estará à venda em alguns bares e lojas tradicionais da cidade.

Bastonário da Ordem dos Médicos nas Caldasem debate sobre Saúde

O Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, vai ser um dos pales-trantes do debate sobre as urgências nos hospitais públicos, que vai ter lugar a 26 de Fevereiro, a partir das 21h00, no auditório da Escola Técnica e Empresarial do Oeste.

O tema do debate, que é organizado pela Comissão de Utentes Juntos Pelo Nosso Hospital, é “A Crise nas Urgências e o Dé-ficit de Cuidados Hospitalares Públicos”.

Participam ainda Ana Escoval (presiden-te da direcção da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar), Adalberto Campos Fernandes (docente na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa), Sebastião Santana (da Plataforma Lisboa Defesa do Serviço Nacional de Saúde) e António Curado, médico e membro da Comissão de Utentes.

Caberá a António Curado, que foi porta--voz da comissão quando esta foi mais activa, falar especificamente da situação das Caldas da Rainha e da região, nomeada-mente sobre um novo hospital para o Oeste.

Antes do início do debate, moderado pela jornalista Marina Caldas, irá actuar o Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital das Caldas da Rainha.

P.A.

Nacional de Dança Desportiva na cidade

O Pavilhão da Mata, nas Cal-das da Rainha, vai ser o palco do Campeonato Nacional de Dança Desportiva. A iniciativa tem lugar no sábado, 21 de Fevereiro, começa pelas 13h00 e prolonga-se até à noite, envol-vendo mais de 300 participantes a partir dos seis anos de idade até ao escalão de veteranos. As entradas são pagas.

A competição tem duas va-riantes: Latina e Standart. Em cada variante os pares execu-

tam cinco tipos de dança. Nas Latinas dançam Rumba, Jive, Pso-doble, Cha-cha-cha e Sam-ba Internacional. As danças Standart são Valsa Vienense, Valsa Inglesa, Foxtrot, Quicks-tep e Tango.

Os pares em competição vão percorrendo um quadro competitivo que vai apurando os melhores de cada escalão até à realização das finais, que decorrem já depois da hora de jantar.

Criada Cerveja Bordallo

PEDRO ANTUNES

Pub.

Centrais

Pag. 8

Pag. 27