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Ensino Fundamental volumes e 3 4 Língua Portuguesa Curitiba — 2020 . ano Enilda Pacheco

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Page 1: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

Ensino Fundamental

volumes

e3 4

Língua Portuguesa

Curitiba — 2020

6º. ano

Enilda Pacheco

Page 2: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

P116 Pacheco, Enilda.Conquista : Solução Educacional : livro de atividades : língua portuguesa, 6º. ano / Enilda

Pacheco ; ilustrações Shutterstock. – Curitiba : Positivo Soluções Didáticas, 2020.v. 3, 4 : il.

ISBN 978-65-81561-10-9 (Livro do aluno)ISBN 978-65-5051-357-3 (Livro do professor) 1. Educação. 2. Língua portuguesa – Estudo e ensino. 3. Ensino fundamental. I. Shutterstock.

II. Título.

CDD 370

©Positivo Soluções Didáticas., 2019

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

Diretor-GeralDaniel Gonçalves Manaia Moreira

Diretor EditorialJoseph Razouk Junior

Gerente EditorialJúlio Röcker Neto

Gerente de Produção EditorialCláudio Espósito Godoy

Coordenação EditorialJeferson Freitas

Coordenação de ArteElvira Fogaça Cilka

Coordenação de IconografiaJanine Perucci

AutoriaEnilda Pacheco

EdiçãoAnna Baratieri (Coord.), Valter Zotto de Andrade,

Tiago Guilherme Pinheiro e HUM Publicações Ltda.

RevisãoAna Carolina Golembiuk

Edição de ArteBettina Toedter Pospissil e

Evandro Pissaia

Projeto GráficoDaniel Cabral

IlustraçõesShutterstock

EditoraçãoVicente Design

Pesquisa IconográficaMayara Yoneyama

Engenharia de ProdutoSolange Szabelski Druszcz

Produção Positivo Soluções Didáticas Ltda.

Rua Major Heitor Guimarães, 174 – Seminário80440-120 – Curitiba – PR

Tel.: (0xx41) 3312-3500Site: www.editorapositivo.com.br

Impressão e acabamentoGráfica e Editora Posigraf Ltda.

Rua Senador Accioly Filho, 431/500 – CIC81310-000 – Curitiba – PR

Tel.: (0xx41) 3212-5451E-mail: [email protected]

2020

Todos os direitos reservados à Positivo Soluções Didáticas Ltda.

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Curiosidades científicas: Você sabia? 4A opinião em jornais e revistas: carta do leitor 11Um estudo diferente: mapa conceitual 23Histórias sobre a sabedoria dos povos: mitos 30Textos instrucionais 41Resenha: resumo e opinião 60

Entrevista: o que se quer saber? 68

Sumário

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8 Curiosidades científicas: Você sabia?

Muitas perguntas sobre curiosidades, que parecem óbvias a princípio, podem revelar

informações interessantes e não tão evidentes assim. Observe:

Um raio pode cair duas vezes

no mesmo lugar?Pode sim, e não apenas duas vezes, mas muitas vezes.

Geralmente, eles atingem locais mais elevados, como torres em terrenos planos e árvores no alto de morros. Outro fator que aumenta sua incidência é a umidade do ar, que facilita a formação de tempestades – é por isso que eles caem com maior frequência nas regiões tropi-cais, e é quase impossível ver um raio atingindo um de-serto. E de onde veio essa lenda de que um raio nunca caiu duas vezes no mesmo lugar? É que os índios acredi-tavam que, ao usar um pedaço de árvore destruída por raios, nunca seriam atingidos.

DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. 3. ed. São Paulo: Panda Books, 2005. p. 56.

1 Com relação ao texto Um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar?, responda.

Quem é o autor?

Qual é o título?

Qual é o tema abordado

no texto?

O título do gênero curio-

sidade científica também

pode se apresentar no for-

mato "Você sabia que...?".

Desse modo, o texto procu-

ra atrair a atenção do leitor

desde o início ao desafiar

seu conhecimento, questio-

nando-o sobre os detalhes

em torno de um fenômeno

natural, um evento históri-

co ou uma situação conside-

rada estranha e peculiar.©

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Livro de atividades4

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2 Quantos fatos curiosos são apresentados no texto lido?

a) um b) dois c) três d) quatro

Quais são eles?

3 Qual é a finalidade desse gênero de texto?

4 Que relação o corpo do texto estabelece com o título da curiosidade?

5 Observe a estrutura do gênero curiosidade e relacione cada descrição à sua parte correspondente.

a) A pergunta que serve como título tem a finalidade de instigar a curiosidade do leitor, desafian-

do o seu conhecimento.

b) A imagem é planejada com o objetivo de atrair o olhar do leitor, para que ele identifique imedia-

tamente o tema da curiosidade, assim como complementar visualmente as informações conti-

das no corpo do texto.

c) O corpo do texto responde à questão colocada na pergunta-título e especifica o tema.

d) As informações adicionais servem para explicar ou especificar algum outro fato relacionado à

curiosidade apresentada.

Um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar?Pode sim, e não apenas duas vezes, mas muitas vezes. Geralmente, eles atingem locais

mais elevados, como torres em terrenos planos e árvores no alto de morros. Outro fator que aumenta sua incidência é a umidade do ar, que facilita a formação de tempesta-des – é por isso que eles caem com maior frequência nas regiões tropicais, e é quase impossível ver um raio atingindo um de-serto. E de onde veio essa lenda de que um raio nunca caiu duas vezes no mesmo lugar? É que os índios acreditavam que, ao usar um pedaço de árvore destruída por raios, nunca seriam atingidos.

©Shutterstock/Pedro Turrini Neto

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6 Assinale a(s) alternativa(s) que apresenta(m) o público-alvo desse texto.

a) Crianças.

b) Adolescentes.

c) Público em geral.

d) Meteorologistas.

e) Físicos.

7 Apesar de o texto apresentar uma linguagem mais descontraída, o autor não dispensa o uso de termos relacionados a uma área de conhecimento determinada (no caso, Ciências, ou, mais especi-ficamente, Meteorologia). Transcreva-os.

8 Leia e analise a seguinte frase retirada do texto.

Outro fator que aumenta sua incidência é a umidade do ar, que facilita a formação de tempestades – é por isso que eles caem com maior frequência nas regiões tropicais, e é quase impossível ver um raio atingindo um deserto.

a) Que formas verbais aparecem na frase?

b) Em que tempo verbal se encontra a maioria dos verbos no texto?

( ) Presente. ( ) Passado. ( ) Futuro.

c) O modo verbal em que está conjugada a maioria dos verbos é o

( ) indicativo, porque indica uma ação atual, habitual ou com validade permanente.

( ) subjuntivo, porque indica que a ocorrência da ação é algo incerto, duvidoso ou irreal.

d) Qual é a função desempenhada por esse tempo e modo verbal em um texto de curiosidadecientífica?

A divulgação científica objetiva levar ao grande público novidades e informações relati-

vas aos diversos campos da Ciência. Por ser um gênero jornalístico, sua linguagem é acessí-

vel e explicativa, sem, no entanto, abrir mão do rigor e precisão técnica típicos do discurso

científico. Desse modo, sua função social reside na amplificação do interesse do público

não especializado pelo trabalho de pesquisa desenvolvido por universidades e outras ins-

tituições. Além disso, esse tipo de texto fornece incentivo para que mais e mais pessoas se

interessem profissionalmente pelas áreas de Ciência e Tecnologia.

Livro de atividades6

Page 7: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

Introdução à sintaxe: frase nominal e verbal

Você estudou anteriormente os tipos de frases.

Frase é um enunciado composto por uma ou várias palavras,

com sentido completo. De acordo com o que expressam, elas

podem ser:

• declarativas: expressam afirmação ou negação;

• interrogativas: constituem perguntas diretas ou indiretas;

• imperativas: indicam ordem ou pedido;

• exclamativas: expressam sentimentos variados;

• optativas: expressam desejo, vontade.

Em relação à estrutura (ou seja, sua composição), podem ser:

• frases nominais: apresentam uma ideia completa sem verbo;

• frases verbais: apresentam uma ideia completa com verbo.

1 Leia a capa desta revista de divulgação científica e faça o que se pede.

a) Transcreva da capa ao lado.

Título da revista:

Título da reportagem principal:

Subtítulo da reportagem principal:

b) O título em destaque na capa constitui uma

( ) frase nominal.

( ) frase verbal.

c) Reescreva o título, passando-o de verbal para nominal ou de nominal para verbal.

d) Em sua opinião, a transformação realizada no item anterior atrairia mais a atenção dos leitores da revista? Justifique sua resposta.

Lembre-se!A sintaxe da língua portuguesa estuda a estrutura dos enunciados e de suas unidades constitutivas.

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Reportagem de divulgação científica

Leia o texto a seguir e responda às questões propostas.

Por que dormimos de olhos fechados? Assim como arrumamos a cama para dormir, o cérebro nos prepara para o sono. O proces-

so começa no hipotálamo, estrutura cerebral que libera substâncias para diminuir a frequên-cia cardíaca e respiratória. “Com os olhos fechados, os sinais luminosos deixam de chegar à retina e ao cérebro”, explica a médica Luciana Palombini, do Instituto do Sono, de São Paulo.

Durante o sono, o cérebro processa as memórias e se concentra na reparação física e men-tal. Fechados, os olhos são lubrificados para prevenir o ressecamento e o embaçamento da córnea, que capta a luz convertida em imagens no cérebro. O ressecamento pode trazer sé-rios prejuízos à visão.

É praticamente impossível dormir sem fechar os olhos, mas existem situações em que isso acontece. Sequelas de paralisia facial ou defeitos na musculatura das pálpebras, relativamen-te raros, podem impedir ou dificultar o fechamento. São usados então curativos para manter as pálpebras fechadas durante o sono e, em casos mais graves, os médicos fazem suturas para amenizar o problema.

OLIVEIRA, Cida. Por que dormimos de olhos fechados? Galileu, São Paulo, ed. 274, maio 2014. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/07/por-que-dormimos-de-olhos-fechados.html>. Acesso em: 5 ago. 2019.

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1 Qual é o assunto abordado no texto?

2 Considerando a totalidade do texto, é possível afirmar que foi escrito com a finalidade de

a) narrar o que acontece enquanto dormimos.

b) explicar por que fechamos os olhos ao dormir.

c) orientar sobre como proceder ao dormir.

d) apresentar técnicas para um sono mais tranquilo.

3 O texto inicia com uma comparação. Qual é ela e com que finalidade é usada no texto?

4 O texto está dividido em duas partes distintas, que podem ser lidas separadamente. A primeira é essencialmente verbal; a segunda é verbo-visual. Que gênero textual compõe a segunda parte e qual é sua função no texto como um todo?

5 O texto de divulgação científica é constituído, geralmente, por uma combinação dos discursos

a) jornalístico e literário.

b) jornalístico e científico.

c) científico e literário.

d) jornalístico e publicitário.

6 Identifique no texto a apresentação de um conceito científico e sua respectiva explicação.

7 Outra característica do texto de divulgação científica é apresentar a explicação ou opinião de espe-cialistas. Transcreva o trecho do texto em que isso ocorre.

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Sintagma nominal e sintagma verbal

Observe uma síntese dos elementos que constituem a oração.

1 Leia as orações e divida-as em sintagma nominal e sintagma verbal. Destaque seus respectivos nú-cleos.

a) O processo começa no hipotálamo.

Sintagma nominal Sintagma verbal

b) O cérebro processa as memórias.

Sintagma nominal Sintagma verbal

c) Os sinais luminosos não chegam mais à retina e ao cérebro.

Sintagma nominal Sintagma verbal

d) As lágrimas lubrificam o globo ocular.

Sintagma nominal Sintagma verbal

e) A córnea capta a luz do ambiente.

Sintagma nominal Sintagma verbal

ORAÇÃO

O cérebro envia hormônios para o coração.

SINTAGMA NOMINAL

núcleo = nome

cérebro

SINTAGMA VERBAL

envia

núcleo = verbo

Livro de atividades10

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9 A opinião em jornais e revistas: carta do leitor

Carta do leitor

Ao ler jornais e revistas, encontramos um espaço destinado

à publicação de cartas enviadas para a redação. Nessa seção,

leitores expressam opiniões e comentários a respeito de maté-

rias divulgadas nos periódicos.

Leia o texto a seguir, que foi retirado da revista de divulga-

ção científica Galileu.

Periódicos: publicações

como jornais e revistas,

que são divulgadas

em intervalos

fixos ou regulares

(semanalmente,

quinzenalmente,

mensalmente, etc.).

1 O nome da seção da revista é Conselho porque

a) as cartas dos leitores foram publicadas na seção errada.

b) os leitores são considerados “conselhei-ros”, ou seja, aqueles que opinam sobre o que é publicado na revista.

c) os editores analisam a recepção das ma-térias publicadas por parte dos leitores.

d) os editores consideram as opiniões e os “conselhos” dos leitores para definirem as pautas das próximas edições.

2 O que indicam os tópicos Reportagem de capa e Dossiê?

3 A que se refere o título Está na hora da vacina?

TOLEDO, Giuliana de. Conselho. Galileu, n. 335, p. 6. jun. 2019.

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4 Leia a outra parte da seção Conselho.

TOLEDO, Giuliana de. Conselho. Galileu, n. 335, p. 6. jun. 2019.

a) Nessas cartas, a que se referem os tópicosMobilidade e Eclipse de Sobral?

b) Nas cartas em questão, a avaliação que os leitores fazem é positiva ou negativa? Justifique comtrechos do texto.

5 Considerando as duas partes lidas da seção Conselho da revista Galileu, observe as indicações que constam ao lado das cartas. Que informações elas contêm?

6 O que significam os ícones que acompanham os nomes dos leitores?

7 Nas cartas lidas, há exemplo de leitores que

a) elogiam determinada matéria.

b) testemunham sobre uma dada matéria.

c) sugerem outros temas a serem abordados.

d) criticam uma reportagem.

8 Uma das características da linguagem das cartas é o uso de 1.ª pessoa. Identifique, nos textos ante-

riores, marcas desse uso de linguagem.

9 Considerando o conteúdo da primeira carta da seção, fica claro que o leitor

a) julgou que a matéria colabora para a desinformação.

b) julgou que a matéria é importante e de qualidade.

Cada vez mais, mídias diversas solicitam

a participação do público. Fazem isso

para saber o que agrada e desagrada

seus leitores e, assim, terem mais

sucesso em suas publicações.

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10 Em relação à segunda carta, qual é a avaliação que o leitor faz da matéria citada? Com que intenção ele enviou a carta para a revista?

11 Entre as cartas lidas, uma delas não apresenta recursos linguísticos de 1.ª pessoa, ou seja, o leitor não se coloca de modo subjetivo.

a) Qual é a carta, quem a enviou e que tema ela aborda?

b) Que efeito é construído no texto pela ausência de recursos de 1.ª pessoa?

( ) O leitor cria o efeito de aproximação, de subjetividade.

( ) O leitor cria um efeito de distanciamento, de objetividade.

12 Sobre a carta cujo título é Eclipse de Sobral, responda.

a) Há marcas de 1.ª pessoa? Quais?

b) Ao dizer que a matéria é “complexa para quem se mantém afasta-

do normalmente desses conhecimentos”, o leitor está afirmando que a matéria é complexa

( ) para ele.

( ) para os outros leitores.

( ) tanto para ele quanto para outros leitores.

13 Para os veículos de comunicação, qual é a principal função da seção de cartas do leitor?

( ) Saber quantos leitores têm acesso à publicação.

( ) Estabelecer a interação com os leitores.

( ) Conhecer as opiniões dos leitores.

( ) Orientar-se na definição de suas pautas.

Desafio!Amplie seu repertório.

Pesquise em outros periódicos (impressos ou

digitais) que denominação eles dão para o espaço de

participação do leitor.

Em termos de estrutura,

as cartas publicadas

na revista Galileu não

seguem o padrão de

composição das cartas

do leitor, que, de modo

geral, apresentam os

seguintes elementos:

• local e data;

• saudação;

• corpo do texto

(apresentação,

considerações,

justificativas);

• despedida;

• assinatura.

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Pronomes pessoais e de tratamento

Você já estudou que, em toda e qualquer comunicação, há sempre três elementos: quem

fala, com quem se fala e sobre o que se fala. Eles são identificados como pessoas do discurso.

1 Leia a carta do leitor a seguir. Ela foi enviada para a revista Ciência Hoje das Crianças.

Cheirinho de gambáOlá, pessoal da revista Ciência Hoje das Crianças! Eu li o texto Ai, que fedor!, sobre gambás,

na CHC online. O que eu mais me interessei foi em saber que os gambás, para se defender dos animais maiores, fingem de mortos ou soltam o seu fedor. Beijos e muito obrigada!

M.C.C. Jaíba/MG.

CHEIRINHO de gambá. Disponível em: <http://chc.org.br/artigo/fala-aqui-302/>. Acesso em: 5 out. 2019.

a) Identifique as pessoas do discurso.

Quem:

Com quem fala:

Sobre o que fala:

b) Que palavra o leitor usa para se referir a si mesmo?

c) Que palavra ele usa para se referir aos editores da revista?

2 Leia este trecho que aparece logo abaixo da carta do leitor:

Esses e outros artigos muito interessantes você encontra na CHC digital, M.C.C.! [...] Beijos!

CHEIRINHO de gambá. Disponível em: <http://chc.org.br/artigo/fala-aqui-302/>. Acesso em: 5 out. 2019.

a) Identifique as pessoas do discurso.

Quem:

Com quem fala:

Sobre o que fala:

b) Que palavra os editores usaram para se referir ao leitor?

Livro de atividades14

Page 15: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

Pronomes pessoais

3 Para lembrar a classificação dos pronomes retos e oblíquos, escreva-os no quadro em sua devida categorização.

Lembre-se:

• Para indicar pessoas do discurso, usamos pronomes pessoais.

• Os pronomes pessoais são classificados em retos e oblíquos.

• Os pronomes retos substituem substantivos e funcionam como sujeito dos verbos.

• Os pronomes oblíquos funcionam como complemento dos verbos.

Os pronomes pessoais ele, ela, eles, ela, nós, vós, vocês podem ser oblíquos quando pre-

cedidos de preposição: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por (per),

perante, sem, sob, sobre, trás.

Pessoa gramatical Pronomes do caso reto Pronomes do caso oblíquo

1.ª do singular

2.ª do singular

3.ª do singular

1.ª do plural

2.ª do plural

3.ª do plural

4 Substitua as palavras destacadas nas frases por pronomes retos.

a) Os editores da revista CHC recebem muitas cartas das crianças.

b) Muitas crianças enviam cartas para a revista CHC.

c) As crianças sugerem temas que gostariam de ler na revista.

d) Eu e meus colegas de turma enviamos cartas para a revista CHC.

e) A gente quer participar de outras edições dessa revista.

EU LHE ELES SE CONTIGO A TU NÓS COMIGO O

ELAS MIM AS VOS LHES VOCÊ NOS TE VOCÊS CONVOSCO

OS CONSIGO ELA TI SI CONOSCO VÓS SE ELE ME

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Vários estudiosos da linguagem defendem a inclusão de você, vocês e da expressão a gente

entre os pronomes pessoais, visto que são amplamente usados na variante brasileira da lín-

gua portuguesa. Entretanto, essa proposta ainda é motivo de debate e não foi adotada pelas

gramáticas escolares.

O pronome tu é usado em algumas regiões do país, mas o plural da segunda pessoa (vós)

praticamente não é mais usado em território nacional.

5 As palavras destacadas nas frases funcionam como complementos dos verbos. Substitua esses termos por pronomes oblíquos.

a) A professora enviou aos editores as cartas da turma.

b) Escrevi a minha carta ontem.

c) Os editores respondem às crianças.

d) Os editores receberam as cartas das crianças.

e) Os editores selecionaram as cartas recebidas para publicar no site da revista.

6 Classifique os pronomes pessoais destacados nas frases (o tipo de pronome – reto ou oblíquo – e a pessoa).

a) O aluno gostou da reportagem sobre dinossauros. Ele a comentou em sua carta à editora darevista.

b) Ela me perguntou se eu acreditava em milagres. Respondi-lhe que sim.

c) Tu não me és desconhecido. Como te chamas?

d) Eles chamaram-nos perto de meia-noite.

e) Vós que me escutais! Vou dar-vos um conselho.

Atenção! Os pronomes oblíquos o, a, os, as sofrem alteração, assumindo

as formas -lo, -la, -los, -las, quando vêm depois de verbos

terminados em -r, -s, -z.

Os pronomes oblíquos o, a, os, as sofrem alteração após

verbos terminados em -m,

adquirindo as formas -no, -na,

-nos, -nas.

Livro de atividades16

Page 17: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

Pronomes de tratamento

Você já conhece o personagem Armandinho, criado por Alexandre Beck. Leia esta tira e

observe o uso que os personagens fazem dos pronomes.

7 De quem é a primeira fala no primeiro quadrinho? Como é possível saber isso?

8 De acordo com as falas de Armandinho, o que ele aprendeu na aula?

9 Pesquise a quem se referem os pronomes de tratamento que Armandinho menciona.

10 Qual é o jogo de linguagem que Armandinho faz em sua fala?

Leia esta outra tira de Armandinho:

BECK, Alexandre. Tiras Armandinho. Disponível em: <https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/146159314434/tirinha-original>. Acesso em: 5 ago. 2019.

BECK, Alexandre. Tiras Armandinho. Disponível em: <https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/146159314434/tirinha-original>. Acesso em: 5 ago. 2019.

11 Analise as pessoas do discurso nas falas em cada um dos quadrinhos.

1.º quadrinho 2.º quadrinho 3.º quadrinho

Quem fala: Quem fala: Quem fala:

Para quem fala: Para quem fala: Para quem fala:

Sobre o que fala: Sobre o que fala: Sobre o que fala:

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12 Observe o tratamento que o pai dirige ao filho no primeiro e no segundo quadrinho. Que mudança ocorreu?

13 Que efeito de sentido instaura o uso do pronome Senhor, no segundo quadrinho?

a) De respeito, pelo uso cerimonioso.

b) De braveza e ironia do pai em relação ao menino.

c) De brincadeira e descontração do pai em relação ao menino.

d) De chamamento de atenção do pai em relação ao menino.

14 Relacione os pronomes de tratamento às pessoas ou autoridades a quem eles são empregados.

( a ) Você

( b ) Senhor(a)

( c ) Vossa Senhoria

( d ) Vossa Excelência

( e ) Vossa Eminência

( f ) Vossa Alteza

( g ) Vossa Santidade

( h ) Vossa Majestade

( i ) Vossa Magnificência

( ) reis, rainhas e imperadores

( ) príncipes, princesas, duques e duquesas

( ) papas

( ) reitores de universidades

( ) tratamento familiar

( ) pessoas que exercem cargos importantes

( ) pessoas adultas, mais velhas ou de quem se quer man-ter certo distanciamento

( ) autoridades superiores: presidentes da República, se-nadores, deputados, ministros

( ) cardeais

15 Complete as lacunas utilizando as palavras Vossa ou Sua.

Quando falamos com a própria pessoa, devemos usar um pronome de tratamento na 2.ª

pessoa gramatical, ou seja, o pronome .

Quando falamos sobre a pessoa, devemos usar um pronome de tratamento na 3.ª pessoa

gramatical, ou seja, .

16 Nas frases a seguir, indique o pronome que deve ser usado de acordo com a situação comunicativa.

a) Papa Francisco lança perfil em app que permite a seguidores rezarem com ele.

b) Peço ao deputado que esclareça a todos nós o motivo de seu voto.

c) O cardeal Dom Evaristo Arns morreu aos 95 anos, em 2016.

d) Senhor reitor, é de seu interesse concorrer à reeleição?

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Page 19: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

Período simples e composto

Para relembrar, leia as definições correspondentes à estrutura sintática da língua

portuguesa.

Frase é o enunciado com sentido completo que pode ser verbal (em que o núcleo é um

verbo) ou nominal (cujo núcleo é um nome).

Oração é a frase verbal organizada em torno de um verbo ou de uma locução verbal (dois

ou mais verbos juntos indicando a mesma ação verbal).

Período é um enunciado que contém um ou mais verbos e/ou locuções verbais. De modo

geral, o período começa com letra maiúscula e termina com pontuação (ponto final, de inter-

rogação, exclamação ou reticências).

• Período simples é aquele que contém apenas uma oração, com um verbo ou locução verbal.

• Período composto é aquele que contém duas ou mais orações.

Para pensar sobre a construção de períodos simples e compostos na língua portuguesa,

leia esta carta do leitor:

NeurocirurgiãoOlá, CHC! Sou P.H., tenho 11 anos e estou no 5.º ano. Gosto muito da revista e queria que vo-

cês publicassem mais matérias sobre: medicina, anatomia humana, neurologia, neurocirurgia e cardiologia. Faço esse pedido, pois gosto muito de medicina e anatomia humana e meu sonho é ser neurocirurgião. Gosto muito de matérias sobre o cérebro, que é o órgão mais complexo do nosso corpo, e queria entendê-lo melhor! Obrigado por me darem atenção!!!!

P.H. Sete Lagoas/MG.

Oi, P.H.! Se depender da sua curiosidade, você será um excelente neurocirurgião. Já pu-blicamos muitos artigos sobre o cérebro. Confira em www.chc.org.br!

NEUROCIRURGIÃO. Fala aqui. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: <http://chc.org.br/artigo/fala-aqui-setembro/>. Acesso em: 14 ago. 2019.

1 Identifique as pessoas do discurso.

Quem:

Com quem fala:

Sobre o que fala:

2 Que palavra o leitor usa para se referir aos editores?

3 Faça a demarcação dos períodos no texto usando uma barra (/). Quantos períodos você encontrou

na carta de P.H.?

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4 Você contou o trecho “Olá, CHC!” como um período? Por quê?

5 Qual procedimento você usou para delimitar os períodos?

6 O que é preciso considerar para verificar quantas orações compõem um período?

a) A pontuação.

b) O número de verbos ou locuções verbais.

c) O uso de letra maiúscula.

7 Analise alguns períodos da carta do leitor.

Período 1

Sou P.H., tenho 11 anos e estou no 5.º ano.

Gosto muito da revista e queria que vocês publicassem mais matérias sobre: medicina, anatomia humana, neurologia, neurocirurgia e cardiologia.

Faço esse pedido, pois gosto muito de medicina e anatomia humana e meu sonho é ser neurocirurgião.

Gosto muito de matérias sobre o cérebro, que é o órgão mais complexo do nosso corpo, e queria entendê-lo melhor!

a) Quantos verbos ou locuções há? Sublinhe-os.

b) Quantas orações formam o período?

c) Qual é a classificação desse período?

Período 2

a) Quantos verbos ou locuções há? Sublinhe-os.

b) Quantas orações formam o período?

c) Qual é a classificação desse período?

Período 3

a) Quantos verbos ou locuções há? Sublinhe-os.

b) Quantas orações formam o período?

c) Qual é a classificação desse período?

Período 4

a) Quantos verbos ou locuções há? Sublinhe-os.

b) Quantas orações formam o período?

c) Qual é a classificação desse período?

Livro de atividades20

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8 Agora analise a resposta que os editores da revista deram ao leitor.

Oi, P.H.! Se depender da sua curiosidade, você será um excelente neurocirurgião. Já pu-blicamos muitos artigos sobre o cérebro. Confira em www.chc.org.br!

a) Quantos períodos formam o trecho?

b) Qual é a classificação dos períodos?

Sujeito e predicado

9 Cada oração é composta por duas partes principais: o sujeito (de quem ou do que se fala) e o pre-dicado (o que se fala sobre esse algo ou alguém). Identifique cada uma dessas partes na frase a seguir.

A literatura transforma as pessoas.

Alguém ou algo sobre o que se fala

(Sujeito)

O que se fala sobre algo ou alguém

(Predicado)

10 Indique que partes correspondem ao sujeito e ao predicado em cada oração. Depois, explique a diferença de sentido entre os pares de orações a seguir.

a)

O pai aconselhou o filho.

Sujeito:

Predicado:

O filho aconselhou o pai.

Sujeito:

Predicado:

Diferença de sentido:

b)

Tiago e Luísa influenciaram a amiga.

Sujeito:

Predicado:

A amiga influenciou Tiago e Luísa.

Sujeito:

Predicado:

Diferença de sentido:

21

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c)

A professora marcou uma reunião com os

alunos.

Sujeito:

Predicado:

Os alunos marcaram uma reunião com a

professora.

Sujeito:

Predicado:

Diferença de sentido:

O sujeito é o bloco da oração que indica sobre quem ou sobre o que o predicado informa

algo. Quando a essência do que está sendo dito no sujeito é expressa por meio de uma única

palavra, tem-se um núcleo, e o sujeito é simples. Quando essa essência é expressa em mais

de uma palavra, há mais de um núcleo, e o sujeito é composto. O núcleo do sujeito pode ser

representado por um substantivo, um pronome ou outra expressão que esteja sendo usada

como um substantivo.

11 Retomando as frases da atividade anterior, sublinhe os núcleos nominais e classifique os sujeitos em simples ou composto.

a) O pai aconselhou o filho.

b) Tiago e Luísa influenciaram a amiga.

c) Os alunos marcaram uma reunião com a professora.

12 Assinale as alternativas que apresentam frases com sujeito simples. Na sequência, faça a reescrita delas de modo a transformar o sujeito em composto. Faça as adequações necessárias.

a) Ela ainda tinha esperança de encontrá-lo.

b) As chuvas abundantes anunciavam o verão.

c) Você e eu vamos juntos.

d) Carlos e Maria confiam no filho.

e) Bruna fez uma viagem divertida.

f) As andorinhas voaram assustadas.

g) As uvas, os morangos e os mamões estão maduros demais.

Livro de atividades22

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10 Um estudo diferente: mapa conceitual

Mapa conceitual

Provavelmente, você já viu ou ouviu as pessoas falarem sobre mapas mentais e mapas

conceituais. Os textos a seguir definem esses dois gêneros. Leia-os para conhecer as diferen-

ças e semelhanças entre eles.

[...] Os mapas conceituais proporcionam um resumo esquemático do que foi aprendido e ordenado de maneira hierárquica. O conhecimento está organizado e representado em todos os níveis de abstração: os mais gerais e inclusivos situados na parte superior; os mais especí-ficos e menos inclusivos, na inferior.

PEÑA, Antonio Ontoria et al. Mapas conceituais: uma técnica para apreender. Tradução de Maria José Rosado-Nunes e Thiago Gambi. São Paulo: Edições Loyola, 2005. p. 42.

Os Mapas Mentais são um método de armazenar, organizar e priorizar informações (ge-ralmente no papel), usando Palavras-chave e Imagens-chave, que desencadeiam lembranças específicas e estimulam novas reflexões e ideias. Cada ativador da memória em um Mapa Mental é a chave que dá acesso a fatos, ideias, informações, além de liberar o verdadeiro po-tencial da mente [...].

O Mapa Mental é desenhado como um neurônio e projetado para estimular o cérebro a tra-balhar com mais rapidez e eficiência, empregando um método que ele já utiliza naturalmente.

BUZAN, Tony. Mapas mentais: métodos criativos para estimular o raciocínio e usar ao máximo o potencial de seu cérebro. Tradução de Paulo Polzonoff Jr. Rio de Janeiro: Sextante, 2009. p. 10.

1 De acordo com os textos, mapa conceitual e mapa mental são gêneros equivalentes? Em que se aproximam e se diferenciam?

2 De acordo com o texto citado acima, o mapa conceitual

a) pode ser considerado um esquema qualquer.

b) compreende ideias mais gerais na parte de cima e mais específicas na parte de baixo.

c) tem como principal característica a distribuição hierárquica dos conceitos.

d) possui a forma de um neurônio.

e) serve para resumir informações de maneira esquemática.

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3 Quais são os elementos constitutivos de um mapa conceitual?

4 O mapa conceitual funciona como um resumo. O que permite defini-lo dessa forma?

5 Observe os esquemas a seguir e identifique aquele(s) que mostra(m) uma organização hierárquica vertical semelhante à do mapa conceitual.

a) Esquema 1 c) Esquema 3

b) Esquema 2 d) Esquema 4

6 Identifique as vantagens dos mapas conceituais nos estudos.

a) Desenvolver a habilidade de selecionar as ideias, identificando as principais e as secundárias,

dada a sua estrutura hierárquica.

b) É um instrumento interessante para controlar o tempo de estudo.

c) A sua estrutura esquemática ajuda a filtrar e a resumir os conceitos.

d) É um gênero que serve como uma ferramenta de estudo porque funciona como um dicionário,

dando o significado das palavras.

e) Além de serem visuais, exigem a capacidade de síntese, que, por sua vez, requer que a informa-ção seja bem compreendida.

Livro de atividades24

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Sujeito indeterminado, sujeito oculto e oração sem sujeito

1 Relacione o tipo de sujeito ao seu respectivo conceito.

( a ) Sujeito oculto

( b ) Sujeito indeterminado

( c ) Oração sem sujeito

( ) Ocorre quando não é possível identificar quem é o responsável pela ação expressa no predicado.

( ) Ocorre quando o sujeito está elíptico, mas é possível determiná-lo pelo contexto.

( ) Ocorre quando as ações expressas pelos verbos são impessoais, isto é, quando não há algo ou alguém responsável por elas.

Agora, escreva uma frase com cada um dos tipos de sujeito apresentados.

2 Assinale as orações em que não há sujeito.

a) Na Sibéria, neva constantemente.

b) A chuva caiu durante toda a noite.

c) Há muitas discussões em torno do caso.

d) Existem pessoas peculiares nesta cidade.

e) Fazia anos desde o último encontro.

3 Classifique as frases a seguir em (SI) sujeito indeterminado, (SO) sujeito oculto ou (SS) sem sujeito.

( ) Bateram no meu carro.

( ) Encerramos, satisfeitos, o ano letivo.

( ) Faz muitos anos que ela se mudou dessa cidade.

( ) Choveu muito ontem à tarde.

( ) Encontraram o culpado.

( ) Comprei muitos legumes no mercado.

Concordância nominal

Você estudou elementos da estrutura sintática da língua,

como frase, oração e período. Também viu a constituição das ora-

ções em sintagma verbal e sintagma nominal.

Agora você vai retomar os conhecimentos sobre sintaxe de

concordância, especialmente a concordância nominal, que cor-

responde ao processo de combinação de uns nomes a outros.

Sintaxe é o conjunto das rela-

ções de combinação (ordena-

ção, dependência e concor-

dância) que se estabelecem

entre as palavras e entre as

orações que constituem os

enunciados.

FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2011. p. 571.

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MAPA Conceitual: O que é, para quê serve e onde é utilizado. Disponível em: <https://www.eldorado.org.br/blog/2018/06/28/o-que-e-mapa-conceitual-para-que-serve-e-onde-e-utilizado/>. Acesso em: 6 out. 2019.

Para refletir sobre isso, leia o mapa conceitual a seguir.

Na língua, existem palavras variáveis e invariáveis.

As palavras variáveis são aquelas que se flexionam (alteram a forma) para indicar número

(singular ou plural) e gênero (masculino ou feminino), no caso dos nomes; tempo, modo, voz,

número e pessoa, no caso dos verbos.

Há ainda a derivação dos nomes (substantivo e adjetivo) em grau (diminutivo e

aumentativo).

As palavras invariáveis são aquelas que não sofrem variações nem fazem concordância

com outras. Nessa categoria, encontram-se os advérbios, as conjunções e as preposições.

1 Escreva um parágrafo explicando o que é um mapa conceitual.

são relacionados por servem para formar

são

substantivos ou locuções substantivascaixas

ficam em são definidas como

dois conceitos relacionados por

uma ligação

conceitos proposições

MAPAS CONCEITUAIS

apresentam

ligações

são

verbos ou locuções verbais

Livro de atividades26

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2 Ao escrever o seu parágrafo, certamente você utilizou a concordância nominal. Marque a(s) alternativa(s) que define(m) corretamente esse tipo de concordância.

a) Artigo, adjetivo, pronome e numeral são classes de palavras que devem concordar com o subs-tantivo.

b) Toda palavra variável, relacionada ao substantivo, concorda com ele em gênero e número.

c) As palavras variáveis se flexionam em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural).

3 Na comunicação cotidiana, é bastante comum a não observância dessas regras gerais de concordân-cia. Observe as placas e reescreva as frases de maneira a tornar a concordância adequada.

a) c)

b) d)

Regras de concordância nominal:

I. Adjetivos, pronomes, artigos e numerais concordam em gênero e número com os

substantivos a que se referem.

II. Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo de gêneros diferentes e aparece de-

pois deles, pode ficar no masculino plural ou concordar com o substantivo mais próximo.

III. Quando o adjetivo estiver antes dos substantivos, concorda com o termo mais próximo.

4 Relacione as regras de concordância aos exemplos a que se referem.

( a ) Quando o adjetivo é posposto a vários substantivos do mesmo gênero, ele pode ir para o plural.

( b ) Quando o adjetivo é posposto a vários substantivos do mesmo gênero, ele pode concordar

com o mais próximo.

( c ) Se os substantivos forem de gêneros diferentes, o adjetivo pode ir para o plural masculino.

( d ) Se os substantivos forem de gêneros diferentes, o adjetivo pode concordar com o substantivo

mais próximo.

( ) Abacaxi, melancia e limão azedos.

( ) Abacaxi, limão e melancia azeda.

( ) Transporte e hospedagem perfeitos.

( ) Hospedagem e transporte perfeito.

( ) Calça e blusa novas.

( ) Calça e blusa nova.

( ) Livro e autor maravilhosos.

( ) Livro e autor maravilhoso.

( ) Amigo e amiga queridos.

( ) Amigo e amiga querida.

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Concordância nominal: regras básicas

Além das regras apresentadas, observe os seguintes casos de concordância:

I. A palavra anexo e obrigado são adjetivos e devem concordar em gênero e número com

as palavras a que se referem.

Exemplos:

Muito obrigada! – disse a cliente à funcionária.

Os documentos anexos deverão ser enviados à empresa hoje.

• A expressão em anexo é invariável. Ex.: As fichas estão em anexo.

II. Bastante e meio podem ser variáveis ou invariáveis, dependendo da acepção que apre-

sentam no contexto.

• Quando bastante funciona como adjetivo, podendo ser substituído por muito(s) ou

muita(s), o termo é variável e concorda com o substantivo ao qual se refere.

Exemplo:

Tenho bastantes [muitas] razões para tomar essa decisão.

• Já quando bastante funciona como advérbio, podendo ser substituído apenas por muito,

o termo é invariável.

Exemplo:

Elas estavam bastante [muito] nervosas.

• Quando meio é numeral, expressando a noção de metade, o termo é variável e concorda

com o substantivo ao qual se refere.

Exemplo:

O evento começa ao meio-dia e meia [metade de hora].

• Já quando meio é advérbio, expressando a ideia de um pouco ou parcialmente, o termo é

invariável.

Exemplo:

Maria estava meio (um pouco) preocupada.

III. As expressões é proibido, é necessário, é preciso e é bom não variam quando o subs-

tantivo não estiver determinado por artigo, adjetivo ou pronome.

Exemplo:

É proibido circulação de pessoas neste local.

Se o substantivo vier determinado, tais expressões variam normalmente, concordando

com ele.

Exemplos:

É proibida a entrada de pessoas estranhas ao setor.

É proibida esta passagem.

IV. A palavra menos, como é advérbio, não pode ser flexionada.

Exemplo:

Ela tinha menos paciência que seu irmão.

Livro de atividades28

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5 Complete com as palavras que parecem mais adequadas.

audacioso/audaciosa permitido/permitida acalorados/acaloradas

frescos/frescas necessário/necessária bom/boa proibido/proibida

anexos/anexas/anexo obrigado/obrigada bastante/bastantes preciso/precisa

a) Aqueles estudantes sempre tiveram comportamento e atitudes.

b) Não é a entrada depois do horário marcado.

c) Durante a reunião aconteceram discussões e acordos.

d) Carne e legumes estão previstos para o cardápio.

e) Para conviver em harmonia é muita paciência.

f) Sabemos que verdura é para a saúde.

g) É entrada de carros.

h) Para conviver com você, é paciência.

i) As cópias dos documentos estão .

j) por sua atenção, disse Marina.

k) Fizeram piadas sobre o fato.

l) A sua companhia é .

m) É paz no mundo.

n) O novo professor tem experiência que o anterior.

6 Reelabore as frases, substituindo a palavra em destaque por uma das palavras entre parênteses de

modo a estabelecer a concordância nominal de acordo com a norma-padrão.

a) Tivemos muitas vitórias naquele dia. (bastante/bastantes)

b) Meus colegas ficaram muito apreensivos com aquelas notícias. (bastante/bastantes)

c) Existem muitas formas de se contar uma história. (bastante/bastantes)

d) Flora anda muito estranha. (meio/meia)

e) Falta uma hora para o fim do expediente. (meio/meia)

f) Toda a arquibancada estava ocupada para a decisão do campeonato. (meio/meia)

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11 Histórias sobre a sabedoria dos povos: mitos

Mito

Leia o texto a seguir para se inspirar. Trata-se de um fragmento de Nate vai para o tudo

ou nada, o qual aborda um mito grego bastante conhecido.

O mito de AquilesNa Grécia antiga, a deusa Tétis se apaixonou por um mortal chamado Peleu. Eles tiveram

um filho e deram ao menino o nome de Aquiles.

Quando Aquiles era bebê, Tétis resolveu que queria que Aquiles fosse imortal como ela, por isso levou o pequenino até o rio Estige. Tudo o que tocava as águas mágicas do rio se tornava indestrutível.

Tétis segurou Aquiles pelo calcanhar e o mergulhou no rio, sem perceber que o calcanhar dele não tocou a água.

Aquiles cresceu e se tornou o maior guerreiro da região. A Guerra de Troia estava sendo travada entre Grécia e Troia. Aquiles estava ao lado dos gregos. No começo, ele se recusou a lutar porque estava bravo com Agamenon, o líder do exército grego. Mas, depois que o melhor amigo dele, Pátroclo, foi morto, Aquiles entrou na batalha.

Milhares e milhares de flechas atingiram Aquiles, mas não surtiram efeito. Então...

Uma flecha o atingiu no calcanhar, a úni-ca parte do seu corpo que não foi tocada pelas águas protetoras do rio Estige!!! Por causa disso, Aquiles morreu.

Então, quando as pessoas dizem que uma coisa é o seu “calcanhar de Aquiles”, significa que é uma fraqueza minúscula que pode causar grandes problemas. Eu acho isso interessante!!

Você não acha???

PEIRCE, Lincoln. Nate vai para o tudo ou nada. Tradução Ana Ban. Rio de Janeiro: Sextante, 2012. p. 165-166.

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Livro de atividades30

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1 Considerando que o mito é um gênero narrativo, identifique, no texto lido, os elementos dessa forma de contar histórias.

Personagens

Narrador

Tempo

Espaço

Enredo

2 O mito é uma narrativa repleta de deuses, deusas, ninfas, monstros, heróis, que vivem situações fantásticas. Que elementos do mito de Aquiles são exemplos desse cenário?

3 O mito é uma narrativa com caráter simbólico, que busca dar sentido ou razão para os acontecimentos da vida humana e aos fatos do mundo natural. O que é explicado por meio dessa história?

4 Essa narrativa apresenta uma sequência de ações em ordem cronológica. Numere os acontecimen-tos indicando a ordem em que acontecem.

( ) Aquiles se torna um guerreiro.

( ) Tétis banha a criança nas águas do Rio Estige.

( ) Aquiles morre porque uma flecha atinge seu calcanhar.

( ) Aquiles foi lutar na Guerra de Troia, do lado dos gregos.

( ) O calcanhar da criança não toca as águas do Rio Estige.

( ) Tétis tem um filho com Peleu, a quem dão o nome de Aquiles.

( ) Aquiles é atingido por milhares de flechas, mas continua indestrutível.

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Pronomes possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos

Pronomes possessivos

Os pronomes possessivos podem ser de 1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoas e indicam posse. Exemplos:

meu(s), minha(s), seu(s), sua(s), teu(s), tua(s), nosso(s), nossa(s).

Pronomes demonstrativos

Esses pronomes podem indicar:

I. Relação espacial.

• este, esta, isto – referem-se a algo que está perto de quem fala (1.ª pessoa);

• esse, essa, isso – referem-se a algo que está longe de quem fala (perto do interlocutor – 2.ª

pessoa);

• aquele, aquela, aquilo – referem-se a algo que está fora da visão dos interlocutores.

II. Relação textual.

• este, esta, isto – anunciam algo que ainda será expresso no texto;

• esse, essa, isso – remetem-se a algo que já foi expresso no texto;

• aquele, aquela, aquilo – indicam um elemento referido anteriormente, em outra parte do

texto.

III. Relação temporal.

• este, esta, isto – indicam o tempo presente (em relação ao momento da comunicação);

• esse, essa, isso – indicam um passado próximo;

• aquele, aquela, aquilo – indicam um tempo distante.

Pronomes indefinidos são as palavras que se referem à 3.ª pessoa do discurso (isto é, de

quem se fala), de forma imprecisa ou indeterminada.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis (flexionam) ou invariáveis (não flexionam):

VARIÁVEIS INVARIÁVEIS

algum, alguns, alguma, algumas

nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas

todo, todos, toda, todas

muito, muitos, muita, muitas

pouco, poucos, pouca, poucas

certo, certos, certa, certas

tanto, tantos, tanta, tantas

outro, outros, outra, outras

quanto, quantos, quanta, quantas

qualquer, quaisquer

alguém

ninguém

tudo

nada

algo

cada

Livro de atividades32

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1 Observe o uso dos pronomes nesta tirinha:

ZIRALDO. Menino Maluquinho. Disponível em: <http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=14012012>. Acesso em: 20 ago. 2019.

a) No primeiro quadrinho, quem são os participantes da comunicação?

1.º balão 2.º balão

Quem fala:

Para quem fala:

Sobre o que fala:

Quem fala:

Para quem fala:

Sobre o que fala:

b) Por que Maluquinho usa o pronome “este”, no primeiro quadrinho?

c) Nesse contexto, o pronome demonstrativo indica uma relação

( ) espacial. ( ) temporal. ( ) textual.

d) Que pronome possessivo aparece no primeiro quadrinho? Diga quem é o possuidor e quem é o possuído.

2 Agora analise o uso que o Menino Maluquinho faz do pronome demonstrativo nesta situação:

ZIRALDO. Menino Maluquinho. Disponível em: <http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=20052011>. Acesso em: 20 ago. 2019.

a) Qual é o pronome demonstrativo utilizado pelo Menino Maluquinho?

©Z

ira

ldo

©Z

ira

ldo

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Page 34: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

b) Por que Maluquinho usa tal pronome demonstrativo?

c) Nesse contexto, o pronome demonstrativo indica uma relação

( ) espacial. ( ) temporal. ( ) textual.

d) Além do pronome demonstrativo, nessa tirinha foi usado um pronome indefinido. Identifique-o.

Concordância verbalA conexão entre aquele sobre quem a oração fala (o sujeito) e a ação que ele opera ou

sofre (o verbo) é estabelecida sintaticamente pela concordância verbal. Como regra geral, o

verbo sempre acompanha o número e a pessoa do sujeito.

1 Preencha as lacunas abaixo, utilizando o verbo no tempo e no modo indicado entre parênteses. Faça a concordância necessária.

a) Eu passar minhas tardes no parque, jogando vôlei. (costumar – preté-rito imperfeito do indicativo)

b) Tu aquela loja de quadrinhos próxima ao shopping? (frequentar – presente do indicativo)

c) Se ele , recusaria essa oferta. (poder – pretérito imperfeito do subjuntivo)

d) Meus irmãos antes, não fosse o congestionamento. (chegar – futuro do pretérito do indicativo)

e) o que nos foi pedido. (fazer – imperativo)

f) Pedro e Júlio sem pedir licença. (sair – pretérito mais-que-perfeito do indicativo)

g) Que você atingir seus objetivos neste ano. (conseguir – presente do subjuntivo)

h) Ligamos quando nós a caminho da festa. (estar – futuro do subjuntivo)

i) Meus amigos e eu um grande prêmio. (conquistar – pretérito perfei-to do indicativo)

j) Nós a próxima rodada do campeonato de xadrez. (disputar – futuro do presente do indicativo)

Concordância verbal: regras específicas

Lembre-se:

• Quando o sujeito é formado por expressões como parte de, o resto de, a metade de, uma

porção de, etc., o verbo pode ir tanto para o singular quanto para o plural.

Exemplo: Grande parte dos alunos chegaram cedo.

• Quando o sujeito é formado por expressões que indicam porcentagem, a concordância

depende da presença ou ausência de outra palavra ou expressão.

Livro de atividades34

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2 Assinale as alternativas em que a concordância foi feita INCORRETAMENTE. Em seguida, reescreva as frases assinaladas, corrigindo-as.

a) 23% dos presentes concordou com a proposta.

b) 25% da população nunca foi ao cinema.

c) 1,56% da audiência acreditaram na notícia.

d) 31% dos banhistas aceitaram a recomendação.

e) 80% dos pesquisadores compareceu ao simpósio.

f) 10% dos casos resultaram em vítimas fatais.

3 Passe as frases do singular para o plural. Faça as mudanças que achar necessárias.

a) Parte dos jogadores permaneceu na retranca.

b) A maioria das árvores nativas desta região foi cortada.

c) Uma porção de professores permaneceu sentada ao fim da reunião.

d) Grande parte dos recursos está prejudicada.

e) Na câmara, 25% dos deputados não se manifestou.

4 Leia as duas frases a seguir.

I. Boa parte dos alunos prestou atenção na palestra.

II. Boa parte dos alunos prestaram atenção na palestra.

a) Essas frases estão corretas em relação à concordância verbal? Justifique sua resposta.

Exemplos: 34% estiveram presentes na reunião.

75% da equipe concordou com a decisão.

1% dos candidatos fizeram a inscrição.

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Produção de texto 1 – Curiosidade científica

Preparação Para esta produção textual, você pesquisará algumas curiosidades científicas.

1. Selecione informações diversas a respeito de um animal ou a mesma informação sobre

diferentes animais.

2. Pesquise em revistas, livros, almanaques ou na internet e tome nota do que julgar

interessante.

Atenção! Você não deve simplesmente copiar um texto lido, mas sim reescrever a informa-

ção e indicar devidamente as fontes pesquisadas.

3. Lembre que seu texto será destinado a adolescentes de sua idade.

4. Selecione imagens – fotos ou ilustrações feitas por você – para ilustrar a curiosidade

científica que vai escrever.

Como indicar as fontes pesquisadas

Fontes são materiais de pesquisa que usamos para coletar dados e informações confiá-

veis. Livros, revistas científicas, jornais e sites podem servir como fontes para um texto.

Das fontes utilizadas, precisamos indicar as referências, que correspondem aos dados ge-

rais da fonte consultada.

De modo geral, é preciso fornecer o autor, o título da obra ou do texto, o local de publica-

ção, a data da edição e a página em que se encontra a citação (se for de material impresso).

Observe como foram feitas as referências dos textos citados neste volume e nos anteriores.

Veja alguns modelos:

Se for livro:

LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Globo, 2008. p. 84.

Se for revista ou jornal impresso:

MUNDO ESTRANHO. Almanaque curioso dos cães e gatos. São Paulo: Abril, 2018. p. 40.

Se for material digital:

OLIVEIRA, Cida. Por que dormimos de olhos fechados? Galileu, São Paulo, ed. 274, maio

2014. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/07/por-que-

dormimos-de-olhos-fechados.html>. Acesso em: 5 ago. 2019.

b) Você nota alguma diferença de ênfase entre essas duas frases? Explique sua resposta.

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Produção 5. Com base nas anotações de suas pesquisas, elabore seu texto de curiosidade científica.

Note que, geralmente, textos desse gênero são curtos, têm no máximo dois parágrafos.

Por isso, seja objetivo.

6. Elabore o título no modelo padrão de curiosidades: use perguntas iniciadas com "Por

que...?", "Como...?" ou "Para que...?".

7. Produza o rascunho de seu texto.

8. Verifique se o texto está conciso e claro (se as informações não deixam dúvidas ao leitor).

9. Faça a versão final.

10. Avalie o seu texto.

AvaliaçãoSim Não

O tema está relacionado a curiosidades científicas?

A linguagem é clara e objetiva?

O corpo do texto está estruturado em, no máximo, dois parágrafos?

Há imagens relacionadas ao tema?

A redação do texto está isenta de erros, incoerências ou ambiguidades?

Produção de texto 2 – Carta do leitor

Sua tarefa será elaborar uma carta do leitor, um gênero textual que aproxima os veículos

de comunicação a seus leitores. Para tanto, leia as orientações a seguir.

1. Escolha uma revista especializada ou uma matéria publicada em jornal que aborde um

assunto de seu interesse. Quanto mais específica for a publicação, melhor! Selecione

uma reportagem recente.

Você sabia que as bancas são o principal ponto de distribuição de jornais e revistas?

Na sua cidade, há esse tipo de comércio? Você já teve curiosidade de observar atentamen-

te as publicações que são comercializadas nas bancas de rua? Visite uma banca e observe a

variedade de publicações que podem ser encontradas lá.

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Page 38: CQT NV20 EF6 2SEM LAT PF POR

Produção 2. Leia a matéria tantas vezes quantas julgar necessário para fazer uma avaliação sobre ela.

3. Anote os dados do periódico:

Título do periódico:

Data de publicação:

Título da matéria:

Nome do autor da matéria, se houver:

Suas considerações (objetivo de sua carta):

Modo de envio (correio, site, e-mail, etc.):

4. Anote os comentários que você quer fazer sobre a matéria e escreva um rascunho de sua

carta.

5. Procure ser bem objetivo, ou seja, vá direto ao assunto, sem rodeios e sem muitos

detalhamentos.

6. Procure estruturá-la de modo completo, ou seja, com os seguintes elementos:

local e data;

saudação;

corpo do texto (apresentação, identificação da matéria e da seção em que foi publicada,

considerações);

despedida;

assinatura.

7. Confira os tópicos listados na Avaliação e faça as correções necessárias.

8. Faça a versão final do seu texto.

AvaliaçãoSim Não

A matéria a que sua carta se refere está devidamente identificada?

O objetivo de sua carta está evidente?

Seu texto contém os elementos básicos

de uma carta do leitor?

A redação de sua carta está isenta de erros,

incoerências ou ambiguidades?

Livro de atividades38

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Produção de texto 3 – Mapa conceitual

PreparaçãoVocê já viu que os mapas conceituais funcionam como um resumo esquemático de de-

terminado tema. Isso significa que eles são uma interessante ferramenta de estudo, porque,

ao elaborá-los, você realiza mecanismos importantes para o processo de aprendizagem dos

conteúdos escolares.

1. Sua tarefa é escolher um trecho de seu livro de História (cujo tema lhe interesse) e cons-

truir um mapa conceitual sobre ele.

Produção2. Leia o texto que consta em seu livro de História (que pode ser deste volume ou dos

anteriores).

3. Tome nota, de forma resumida, dos principais conceitos do texto.

4. Estabeleça uma hierarquia entre essas informações: as mais gerais na parte superior e as

mais específicas, assim como os exemplos, na parte inferior.

5. Coloque os conceitos em caixas de texto, no formato que você quiser.

6. Ligue-os com linhas.

7. Use palavras ou expressões fora dos quadros para estabelecer as relações e associações

necessárias entre os conceitos ou as informações.

8. Compartilhe seu mapa com um grupo de colegas e faça os ajustes que julgar necessários.

9. Edite e revise seu mapa conceitual.

AvaliaçãoSim Não

Os conceitos e informações estão resumidos?

Os elementos estão dispostos em elementos gráficos?

Há linhas ligando conceitos e estabelecendo

hierarquia?

Há termos de ligação relacionando os conceitos?

A redação de seu mapa está isenta de erros, incoerências ou ambiguidades?

Peça ajuda ao professor de História para conferir se o seu mapa conceitual realmente

apresenta o conteúdo de modo resumido e hierárquico.

Essa pode ser uma interessante atividade interdisciplinar.

39

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Produção de texto 4 – Mito (adaptação para HQ)

PreparaçãoVocê transformará o mito de Aquiles em uma história em quadrinhos.

1. Busque e leia versões dessa narrativa e selecione aquela de que mais gostou.

2. Tome nota dos personagens e faça um levantamento dos principais acontecimentos.

3. Identifique partes que podem ser transformadas em discurso direto.

4. Busque informações sobre a descrição física dos personagens e dos cenários.

5. Determine a ordem dos acontecimentos, estabelecendo uma sequência narrativa.

Você pode destinar quadros maiores aos momentos mais importantes da narrativa e

quadros menores aos acontecimentos secundários.

Se não quiser desenhar, você pode usar imagens que constam em bancos de imagem,

imprimir, recortar e colar para criar a sua HQ.

Produção6. Faça um roteiro de sua HQ com base nos elementos já definidos na etapa da preparação.

7. Mantenha a sequência da narrativa tal qual o texto original.

8. Escreva a sua versão em HQ, articulando os elementos da narrativa.

9. Utilize diferentes tipos de balões e de quadros.

10. Faça o rascunho de seu texto. Seja original!

11. Crie um título que chame a atenção do leitor.

12. Confira os tópicos listados na Avaliação e faça as correções necessárias.

AvaliaçãoSim Não

A estrutura da narrativa está quadrinizada?

A sequência da narrativa foi mantida?

Foi mantida a originalidade da narrativa?

Os personagens estão bem construídos?

Há formas e tamanhos diferentes de quadros?

Há uso de balões?

A redação de sua HQ está isenta de erros, incoerências ou ambiguidades?

Mostre sua autoria

A turma pode produzir uma coletânea com as adaptações ou publicá-las em algum espaço

virtual que seja acessível a outros alunos da escola.

Livro de atividades40

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12 Textos instrucionais

Texto instrucional

Os textos instrucionais, de modo geral, apresentam um formato bastante parecido en-

tre si. Leia o texto a seguir para pensar a respeito da estrutura desse gênero.

TRUQUES de mágica: mais de 100 truques e ilusões. Tradução de Júlio César Silva. São Paulo: Ciranda Cultural, 2014. p. 6.

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l

41

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1 Como a maioria dos textos instrucionais, esse texto é dividido em duas partes. Quais são elas e qual a função dessas partes?

2 Quais das palavras a seguir poderiam ser usadas para nomear a segunda parte do texto?

a) Procedimentos

b) Orientações

c) Continuação

3 A função desse tipo de texto é

a) narrar como a personagem realizou um truque de mágica.

b) provar cientificamente que um ovo pode parar em pé.

c) ensinar a realizar um truque de mágica.

4 O texto está dividido em blocos numerados. Qual é a função dessa divisão e numeração?

5 Ao mudar a ordem dos procedimentos, o resultado será o mesmo?

6 Esse texto é direcionado a qual público? Que elemento do texto permite essa identificação?

7 Releia o título do texto O ovo de pé e marque a afirmativa correta.

a) As expressões “de pé” e “em pé” são sinônimas.

b) A expressão “de pé” presente no título tem o mesmo sentido que na frase “Nosso encontro estáde pé”.

c) O título é incongruente, já que ovos não têm pés.

d) O título foi escrito de forma incorreta, pois deveria ser “o ovo em pé”.

Livro de atividades42

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8 O texto faz parte de um livro intitulado Truques de mágica. Registre o que você compreende das palavras que formam o título, sem consultar o dicionário.

Truque:

Mágica:

9 De acordo com o texto, quais são os elementos necessários à execução dessa mágica?

a) Ovo. b) Colher. c) Sal. d) Chapéu. e) Pano.

10 O que significa a seguinte indicação presente no texto?

Todas as vezes que você tenta, ele cai!

Tudo pronto!

Como mágica, o ovo ficará de pé!

a) Que tipo de frases são essas, com relação à pontuação utilizada?

b) Qual é a função delas no texto?

11 Na expressão “colher (chá) de sal”, o elemento entre parênteses indica

( ) que deve ser feito um chá com sal.

( ) a unidade de medida referente à quantidade de sal.

12 Marque as características correspondentes à linguagem do texto.

a) Difícil. b) Simples. c) Direta. d) Rebuscada.

13 Identifique as formas verbais que foram empregadas no texto, em cada uma das instruções.

1.

2.

3.

4.

5.

14 Releia as frases.

43

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15 Nesse texto, as imagens exercem a função de

a) enfeitar a página, sem estabelecer relação com o texto apresentado.

b) representar visualmente as informações do texto verbal.

c) oferecer informações que não estão no texto verbal.

16 Em três das cinco imagens que compõem o texto é mostrada apenas a mão da criança. Por que esse recurso foi utilizado?

Modos e tempos verbais

Indicativo, subjuntivo e imperativo

1 Complete o diagrama indicando os modos como os verbos podem ser classificados.

2 Complete as lacunas do texto abaixo com as palavras do boxe para relembrar os conceitos dos mo-dos verbais.

a) Modo indicativo: quando uma forma verbal expressa quanto à ocorrência de um fato.

b) Modo subjuntivo: quando a forma verbal expressa um fato de ocorrência .

c) Modo imperativo: quando a forma verbal expressa ou .

Agora, escreva duas orações para cada modo verbal como exemplo.

Modos do verbo

duvidosa ordem certeza pedido

Modo indicativo

Modo subjuntivo

Modo imperativo

Livro de atividades44

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3 Classifique as formas verbais de acordo com a legenda.

( I ) modo indicativo ( II ) modo subjuntivo ( III ) modo imperativo

Espere ( ) um pouco, menina.

Queres ( ) que eu volte ( ) logo?

Gostaria ( ) que todos participassem ( ) da festa.

Devolvam ( ) tudo logo, por favor.

Não seja ( ) tão pessimista!

Ele escreveria ( ) mais rápido se pudesse ( ).

Conte ( ) o que aconteceu ( ) naquele lugar.

Pessoal, protejam-se ( ) da chuva!

Tempos do modo indicativo

4 Complete o diagrama indicando os tempos do modo indicativo.

Os verbos também são classificados de acordo com a conjugação:

1.ª conjugação – verbos terminados em -AR (falar)

2.ª conjugação – verbos terminados em -ER (ler) e -OR (opor)

3.ª conjugação – verbos terminados em -IR (ouvir)

5 Relacione as formas verbais à sua respectiva conjugação.

O pretérito mais-que-perfeito simples praticamente não é mais usado no dia a dia. Seu uso se mantém reservado à modalidade escrita, em textos narrativos. Comumente, tanto na modalidade falada como na escrita de circulação

social, é utilizada a forma composta.

• Pretérito mais-que-perfeito simples: fizera

• Pretérito mais-que-perfeito composto: tinha feito

5 R l i f b i à i j ã

Tempos do

modo indicativo

Partia, dividiu, fingia 1.ª conjugação

Vendeu, comeu, morreu 2.ª conjugação

Cantava, levou, levantou 3.ª conjugação

Supor, opor, repor

45

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Presente

5 Leia o texto instrucional observando o modo como foram empregadas as formas verbais.

Presente

5 Leia o texto instrucional observando o modo como foram empregadas as formas verbais.

DEPARTAMENTO de Educação. Universidade Federal de Lavras. Vassourobol. Disponível em: <http://www.brinquedoteca.ded.ufla.br/recursos-para-pais-e-profissionais/jogos-e-brincadeiras/vassourobol/>. Acesso em: 23 out. 2019.

a) Que gênero de texto instrucional é esse?

b) Compare a estrutura dos textos Vassourobol e O ovo de pé e aponte as características seme-lhantes.

c) Releia o nome do jogo e explique como essa palavra foi formada.

d) Copie todas as formas verbais utilizadas no texto Vassourobol.

e) Qual é o tempo verbal predominante nesse texto?

VassourobolMaterial necessário

• 1 bola • 2 vassouras • 2 cadeiras

Modo de jogar

O grupo é dividido em duas equipes, e os jogadores são numerados individualmente.

Cada equipe se posiciona na linha de fundo da extremidade do campo de jogo, um ao lado do outro, na ordem da numeração feita.

Sobre cada linha de fundo é colocada uma cadeira, que servirá como gol ou meta, e sobre cada cadeira é colocada uma vassoura comum. Uma bola é colocada no centro do campo de jogo.

Ao sinal do educador, que enuncia um determinado número, os dois jogadores de cada equipe correspondentes a esse número pegam as vassouras e, utilizando-as como tacos de hóquei, tentam empurrar a bola para dentro da meta adversária.

A rodada termina após todos os jogadores terem sido chamados e os pontos são conta-dos. Recomenda-se que a numeração seja feita considerando uma correspondência com o grau de habilidade de cada criança.

Variações

Em vez de vassouras, podem ser utilizados os pés e os movimentos do futebol, ou as mãos e os movimentos do handebol.

Livro de atividades46

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6 Releia o trecho.

Sobre cada linha de fundo é colocada uma cadeira, que servirá como gol ou meta [...].

a) Em que tempo está flexionada a forma verbal destacada?

b) Reescreva a frase mudando a forma verbal para o presente.

c) Neste caso, a alteração da forma verbal muda o sentido da frase?

( ) Sim. ( ) Não.

Pretérito

7 O texto a seguir conta um pouco das façanhas de Harry Houdini, que é ainda hoje considerado o maior ilusionista de todos os tempos.

PORTILHO, Osmar. Por que Houdini se tornou o mágico mais famoso do mundo e fascina até hoje. Disponível em: <https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/06/25/por-que-houdini-se-tornou-o-magico-mais-famoso-do-mundo-e-fascina-ate-hoje.htm>. Acesso em: 26 dez. 2019. ©Folhapress/Osmar Portilho

Por que Houdini se tornou o mágico mais famoso do mundo

e fascina até hoje Nascido em 24 de março de 1874 em Budapeste, na Hungria, Erich Weisz se mudou

ainda jovem para os Estados Unidos. Assumiu o nome artístico de Harry Houdini por volta dos 20 anos de idade, quando se lançou na carreira de mágico. Embora suas habilidades com truques não impressionassem muito seus competidores, sua habilidade com algemas e escapismo rapidamente decolou.

[...]

A arte do escapismo (e do negócio também)

O segredo de Houdini tinha por trás dois elementos: força física e facilidade de destravar trancas. Algemas, camisas de força, cadeados e correntes não eram páreo para suas habilida-des. Em 1912, mesmo ano que realizou o truque no East River, também fez sua performan-ce mais ousada: Chinese Water Torture Cell. Houdini era suspenso por seus pés e trancado dentro de um gabinete de vidro cheio de água, onde ficava sem respirar por três minutos até escapar. Além de façanhas improváveis, Houdini e seu agente tinham muita noção de marketing e de como transformar suas habilidades em espetáculos cheios de tensão e drama.

"Na época, ele era muito bom, porque ninguém fazia o que ele fazia. E claro que teve muito marketing envolvido. Ele era muito inteligente, porque chamava os órgãos de im-prensa, os jornais, fazia tudo em praça pública, no rio", disse Ossamá Sato, ao UOL. "Es-tudiosos dizem que Houdini, em um contexto de revolução industrial e de opressão, era considerado como o homem que pregava a liberdade. Ele podia ficar preso em uma camisa de força e conseguia escapar. Estava em uma jaula e escapava desta jaula".

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a) Explique o que quer dizer “arte do escapismo”, no sentido como aparece no texto.

b) Identifique algumas formas verbais empregadas no texto.

c) Qual é o tempo verbal predominante no texto?

( ) Presente. ( ) Pretérito. ( ) Futuro.

d) Copie do texto verbos que indiquem

uma ação habitual ocorrida no passado

uma ação pontual ocorrida no passado

Futuro

8 Assinale as frases que apresentam uma forma verbal no futuro do presente do indicativo.

a) Todos arcariam com suas atitudes, se fossem humanos.

b) Os gatos sempre terão medo dos cães?

c) Marcaremos uma reunião para a discussão desse caso.

d) Compraram aquela poltrona?

e) Denunciarei o infrator para a polícia!

f) Falas de perdoar teu amigo, mas não pareces disposto a isso.

g) Distraia a criança!

h) Como poderá a jovem se livrar dessa perseguição?

i) Muitas folhas da árvore cairão no outono.

9 Reescreva as orações, alterando o tempo para o futuro do presente do indicativo.

a) As crianças se sentaram em círculo no chão.

b) O corvo, o raposo, os esquilos e o carneirinho se aproximaram do grupo.

c) O corvo, o raposo, os esquilos e o carneirinho se juntaram ao círculo de amigos.

d) Os bichos vieram ao encontro dos meninos, pois se sentiam seguros ao lado deles.

Lembre-se:

A 3.ª pessoa do plural do

pretérito perfeito do indicativo

termina sempre em -am.

Exemplo: Uns andaram, outros

correram, mas todos chegaram

a tempo.

A 3.ª pessoa do plural do futuro

do presente do indicativo

termina sempre em -ão.

Exemplo: Uns andarão, outros

correrão, mas todos chegarão a tempo.

Livro de atividades48

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10 Preencha as lacunas com os verbos indicados, conjugando-os no futuro do presente do indicativo e no pretérito mais-que-perfeito, respectivamente.

a) atravessar

Porque o parque, ficará cansada.

Ficou cansada porque o parque.

b) dizer

Ele que está namorando, no entanto continuará sozinho.

Ele que estava namorando, no entanto continuou sozinho.

c) estudar

Marcos a matéria quando os colegas chegarem.

Marcos a matéria quando os amigos chegaram.

d) dormir

Tereza tanto que perderá a hora.

Tereza tanto que perdeu a hora.

11 No caça-palavras, há formas verbais na terceira pessoa do plural no pretérito perfeito e no futuro do presente. Sua tarefa é encontrá-las e transcrevê-las no quadro abaixo em seus respectivos espaços.

C O R R E R Ã O D O Ã I E O

O Ã M E A I O T I Ã L E G Ã

N T J O Ã R L A S O Ã N I F

V I R A M Ã R O T Ã O T O A

E S S Ã O O C O R R E R A M

R B O U Ã I U A I I O A U A

S C A D R Ã O K B D J R R R

A O Ã S I T U V U A B A C A

R D E F A G I Ã I J L M N L

A O A S S I N A R A M O P A

M R S T U V A O Ã U E I S F

O Ã L A M A R Ã O M S Ã O R

MODO INDICATIVO

Pretérito perfeito Futuro do presente

49

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12 Complete as frases usando os verbos flexionados nos tempos do modo indicativo.

a) Carla muito para os exames. (estudar – futuro do presente)

b) sempre em nossos diários. (escrever – pretérito imperfeito)

c) minhas lembranças com vocês, caros leitores. (dividir – presente)

d) Na festa, Pedro todas as guloseimas possíveis. (comer – pretérito perfeito)

e) Tu demais em certas ocasiões. (falar – presente)

f) Se fosse preciso, eles a propriedade. (vender – futuro do pretérito)

g) Nós o novo professor amanhã. (conhecer – futuro do presente)

h) Ele aos insultos o quanto pôde. (resistir – pretérito perfeito)

i) Vós tão mal de tudo! (saber – pretérito imperfeito)

j) Já teu novo colega de trabalho? (conhecer – pretérito perfeito)

Tempos do modo subjuntivo

Presente, pretérito imperfeito e futuro

13 Complete o esquema com os tempos que formam o modo subjuntivo.

Almoço fora todos os dias.

Se você almoçar fora todos os dias, eu também almoçarei.

a) Em que tempo e modo estão as formas verbais em destaque?

b) Explique o sentido que o uso do subjuntivo indica na segunda frase.

c) Reescreva a frase “Se você almoçar fora todos os dias, eu também almoçarei” usando o pretéri-to imperfeito do subjuntivo no verbo almoçar. Faça as adequações necessárias.

Pretérito imperfeitoModo subjuntivo

14 Leia as frases a seguir.

Livro de atividades50

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15 Identifique o tempo do modo subjuntivo em que estão as formas verbais destacadas nas frases a seguir.

a) Se ela repartisse o bolo, todos comeriam.

b) É possível que nós a encontremos depois do expediente.

c) Depois que vocês terminarem a atividade, farei a correção.

d) O professor não permitiu que olhássemos pela janela.

e) É improvável que o animal fuja novamente da jaula.

Formação do imperativo

Imperativo afirmativo e negativo

Leia o texto.

SANTOS, José. Almanaque da bola. São Paulo: Formato, 2013. p. 17.

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51

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16 A que gênero instrucional esse texto se remete?

17 De acordo com suas experiências de leitura, esse texto segue o formato padrão de receitas?

18 O título Receita para ser rebaixado para a segunda divisão faz referência a quê? Quais são as pala-vras do título responsáveis por essa referência?

19 Que outro título poderia ter o texto?

20 Explique a vinheta “de colher”.

21 Considerando que esse texto faz parte de um livro intitulado Almanaque da bola, quem é o provável leitor?

a) Jogadores de futebol.

b) Técnicos de time de futebol.

c) Torcedores, especialmente crianças.

22 Releia a lista de ingredientes e aponte aqueles que fazem parte do universo do futebol.

23 Identifique as formas verbais usadas nas instruções do texto.

24 Em qual modo a maioria dessas formas verbais está flexionada?

25 Identifique as locuções verbais, isto é, formas verbais compostas por duas (ou mais) palavras e subs-titua por uma forma verbal similar formada por uma única palavra.

Livro de atividades52

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26 O uso dessas formas verbais está adequado à natureza do texto? Justifique sua resposta.

27 Que outra forma poderia ser usada no texto no lugar do imperativo no passo a passo de um texto instrucional?

a) Gerúndio (descascando, lavando, etc.).

b) Infinitivo (descascar, lavar, etc.).

c) Particípio (descascado, lavado, etc.).

28 Em que pessoa gramatical as formas verbais do imperativo foram flexionadas no texto Receita para ser rebaixado para a segunda divisão?

a) na primeira pessoa do singular – eu

b) na segunda pessoa do singular – tu/ você

c) na terceira pessoa do singular – ele/ela

d) na primeira pessoa do plural – nós

e) na segunda pessoa do plural – vós

f) na terceira pessoa do plural – eles/elas

29 Para lembrar a formação do modo imperativo, complete o quadro com as formas verbais do verbo amar que estão faltando.

PRESENTE DO INDICATIVO

IMPERATIVO AFIRMATIVO

PRESENTE DO SUBJUNTIVO

IMPERATIVO NEGATIVO

eu amo — Que eu ame

tu amas Que tu ames

ele/ela ama Que ele ame

nós amamos Que nós amemos

vós amais Que vós ameis

eles/elas amam Que eles amem

30 Faça a conjugação das formas verbais no imperativo negativo.

RENDER-SE CALAR-SE CAIR

Não te tu

Não se você

Não nos nós

Não vos vós

Não se vocês

Não te tu

Não se você

Não nos nós

Não vos vós

Não se vocês

Não tu

Não você

Não nós

Não vós

Não vocês

CHORAR PARAR IR

Não tu

Não você

Não nós

Não vós

Não vocês

Não tu

Não você

Não nós

Não vós

Não vocês

Não tu

Não você

Não nós

Não vós

Não vocês

O pronome você(s) é de segun-

da pessoa do discurso, porque

diz respeito a com quem se fala,

mas sua flexão é feita como os

pronomes de terceira pessoa

gramatical (ele(s)/ela(s)).

53

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31 Agora, faça a conjugação das formas verbais no imperativo afirmativo.

LUTAR DIZER LEVANTAR

tu

você

nós

vós

vocês

tu

você

nós

vós

vocês

tu

você

nós

vós

vocês

RIR ANDAR VOLTAR

tu

você

nós

vós

vocês

tu

você

nós

vós

vocês

tu

você

nós

vós

vocês

32 Complete as afirmações, tornando-as verdadeiras.

a) O é formado por meio de dois tempos verbais: pre-sente do indicativo e presente do subjuntivo.

b) O é formado a partir da conjugação do verbo no pre-sente do subjuntivo.

33 Assinale as situações em que os verbos são utilizados no modo imperativo. Na sequência, comprove escrevendo frases como exemplo.

a) Comando.

b) Ordem.

c) Pedido.

d) Conselho.

e) Convite.

Livro de atividades54

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34 Identifique em que pessoa gramatical estão flexionados os verbos das orações a seguir. Em segui-da, reescreva as frases, transformando-as em proibições.

a) Fecha as portas quando sair.

b) Façam de conta que não estou aqui.

c) Guarde seus pensamentos só para você.

d) Insista na realização deste projeto.

e) Mantenham os cães fechados naquele quarto.

f) Visitemos os parentes no próximo sábado.

g) Joga o lixo naquele lugar.

35 Leia as frases a seguir.

I. Quando eu crescer, serei médico.

II. Eu crescerei e serei médico.

a) Explique a diferença de sentido entre elas.

b) Em que modo estão as formas verbais?

36 Leia, agora, estes enunciados:

I. Emprestarei meu carro para você.

II. Se eu emprestar meu carro para você...

III. Empreste seu carro para mim.

a) Qual a diferença de sentido entre esses enunciados?

b) Em que modos se encontram as formas verbais destacadas nos enunciados?

55

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37 Atente para estes dois enunciados:

I. Viaje pela Europa e traga muitas fotos de lá.

II. Se meu vizinho viajasse pela Europa, com certeza traria muitas fotos de lá.

Em qual deles as formas verbais estão no modo imperativo? Algum dos verbos está no subjuntivo?

Justifique sua resposta.

38 Complete as frases, flexionando o verbo no tempo indicado entre parênteses. Não se esqueça de

fazer a concordância verbal.

a) Se nós ganhássemos o grande prêmio, viajar pelo mundo.

(poder – futuro do pretérito)

b) Quando nós ganharmos o grande prêmio, viajar pelo mundo.

(poder – futuro do presente)

c) Se ele andar descalço, o piso com seus pés. (marcar – futuro do presente)

d) Se você andasse descalço, o piso com seus pés. (marcar – futuro do pretérito)

e) Lembrado apenas pelas qualidades, ele se uma figura especial.

(tornar – futuro do presente)

f) Se chegassem cedo, ao desfile. (assistir – futuro do pretérito)

g) Se chegarem cedo, ao desfile. (assistir – futuro do presente)

39 Relacione os modos verbais com a descrição correspondente de sua aplicação.

( a ) Modo indicativo

( b ) Modo subjuntivo

( c ) Modo imperativo

( ) Indica que a ação necessita de outra para sua realização.

( ) Expressa certeza quanto à ação realizada.

( ) Aponta tanto ordens quanto proibições.

( ) Mostra incerteza quanto à ação realizada.

( ) Indica que o fato é real, quer em referência ao passado, presente ou futuro.

( ) É utilizado para solicitar pedidos ou dar conselhos.

Livro de atividades56

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Guia de instrução e montagem

Leia o texto.

Guia de instrução e montagem

Leia o texto.

CHEMELLO, Thereza. Brincando com embalagens vazias. São Paulo: Global, 2000. p. 66.

1 Observe que esse texto é estruturado em duas partes. Quais são elas?

2 Essa estrutura é característica de que gênero instrucional?

3 Em que outro gênero instrucional encontramos uma estrutura semelhante?

4 Assinale a alternativa que apresenta uma característica linguística bastante comum nos gêneros do

tipo de instrução.

a) As formas verbais imperativas afirmativas.

b) As formas verbais imperativas negativas.

5 Em que pessoa os verbos da seção Modo de fazer estão flexionados? Que pronome está subenten-dido nessas formas verbais?

6 Qual é a característica de flexão desse pronome subentendido?

RobôMaterial usado

• 1 caixa de sabão em pó vazia

• 2 copos de iogurte (médios) vazios

• 4 copos de iogurte (pequenos) vazios

• 8 tampinhas de garrafa

• ½ folha de papel laminado

• Cola e tesoura

Modo de fazer

1. Encape a caixa de sabão em pó com papel laminado.

2. Cole os copos de iogurte.

3. Enfeite com as tampinhas e com o material de sucata.

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s/P

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57

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7 As orientações dadas nesse texto poderiam aparecer, sem prejuízo de sentido, em outra forma? Qual?

8 Como ficariam as orientações nessa outra forma?

Formas nominais e locuções verbais

Observe o esquema. Ele vai auxiliá-lo nas atividades.

1 Observe as formas nominais destacadas nas frases abaixo e classifique-as de acordo com a legenda.

( I ) Infinitivo ( G ) Gerúndio ( P ) Particípio

a) Esperar ( ) todos os dias pelo resultado do exame era muito desgastante.

b) Despedidos ( ) os funcionários, nada mais restava a fazer.

c) Ele, murmurando ( ) frases desconexas, desmaiou.

d) Fraturou o cotovelo jogando ( ) bola.

e) Escolher ( ) o cardápio para o jantar era a tarefa de que menos gostava.

f) Entregues ( ) os relatórios, ele poderia descansar.

N

O

M

I

N

A

I

S

INFINITIVO

PARTICÍPIO

REGULAR

IRREGULAR

FORMAS

GERÚNDIO

Livro de atividades58

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2 Nas frases a seguir, sublinhe as locuções verbais.

a) Américo foi encontrado no parque.

b) Eu tinha viajado naquele sábado.

c) Todo o problema foi rapidamente esquecido.

d) Uma aventura vai marcar sua vida.

e) Este bolo é feito com laranjas.

f) Estou pensando em entrar para o time da

escola.

g) Acho que essa matéria já foi estudada.

3 Reescreva as frases a seguir substituindo as locuções verbais por um verbo equivalente, sem alterar

o tempo verbal.

a) No próximo mês, minha família vai viajar.

b) Durante a aula, eles vão aprender bastante com os colegas da turma.

c) Se eu tivesse estudado, iria conseguir uma nota melhor em Matemática.

d) Vamos fazer um passeio muito interessante nas cidades históricas de Minas Gerais.

e) A turma vai caminhar três quilômetros na trilha até a cachoeira.

f) As bagagens vão ser colocadas no porta-malas do seu carro.

g) Acredito que eles irão apresentar a opinião acerca das decisões tomadas no conselho de classe.

4 Complete as orações utilizando o verbo entre parênteses em sua forma nominal adequada.

a) Se você tivesse o evento, teria se arrependido depois. (realizar)

b) Joana continua que não mereceu aquela nota. (afirmar)

c) Irei informações sobre esse caso tão misterioso. (buscar)

d) A empresa está reservas financeiras para os tempos de crise. (acumular)

e) Não podia mais interpretar aquele papel, já que o contrato fora . (quebrar)

f) Está tudo para nossa festa de fim de ano. (combinar)

g) As novidades não são boas, por isso tentarei a família. (consolar)

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13 Resenha: resumo e opinião

Resenha

Leia o texto.

Resenha: O Rei Leão ganha nova versão que é tecnicamente

perfeita, mas com muita emoçãoA Disney acertou na versão live-action de O Rei Leão ao juntar o espírito do filme original com uma qualidade técnica incrível. Leia nossa resenha.

Nick Ellis 16/07/2019 às 16:11

1 Assisti hoje na cabine de imprensa à versão live-action de O Rei Leão, clássico de animação da Disney que está de roupagem nova, uma versão live-action que pra mim pelo menos funcio-nou muito bem, pois conseguiu unir uma animação fotorrealista impressionante com o enorme espírito e coração do filme original.

2 Como o filme (que estreia na quinta-feira dia 18) não tem embargo, minha resenha vai sair agora, mas aviso que ela tem alguns spoilers de O Rei Leão, assim quem não tiver assistido à animação original e não quiser estragar sua experiência, recomendo que pare de ler esse post (pode voltar depois que assistir pra comentar).

3 Em primeiro lugar, o belíssimo prólogo. É impossível não ser impactado pelo começo de O Rei Leão, e eu me lembrei na hora da emoção que senti ao assistir a essa cena no cinema no filme original. Por mais que eu já tenha visto ela algumas vezes no primeiro trailer do filme que postei aqui, o impacto ainda foi grande, assim como a emoção. A animação dos animais pres-tando tributo ao novo herdeiro da Pedra do Rei não é só tecnicamente perfeita, ela é repleta de emoção em cada quadro, dá pra ver o carinho dos animadores com cada um.

4 O filme original funciona maravilhosamente bem pois tem um estilo de animação incrível e muito detalhado, temperado com as ótimas músicas de Elton John e Tim Rice e a trilha sonora impecável e emocionante de Hans Zimmer (que até hoje figura entre as melhores desse fan-tástico compositor), mais excelentes atores em seus papéis. Com esses ingredientes, a Disney criou um grande clássico, que resiste muito bem até hoje.

5 Apesar de ter sido lançado como a primeira animação totalmente original da Disney em 1994, O Rei Leão foi inegavelmente inspirado em Kimba, O Leão Branco, um mangá do mestre imortal Osamu Tezuka que foi lançado nos anos 50, e depois transformado em anime e longa--metragem na década seguinte. A obra de Tezuka influenciou e muito o filme O Rei Leão ori-ginal, tanto na trama quanto no estilo visual de vários personagens, passando pelo nome dopersonagem principal Simba.

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6 Outra grande influência de O Rei Leão é Hamlet de William Shakespeare, que também ins-pirou Tezuka, é claro. O mestre Osamu Tezuka não escondia que uma das inspirações de Kim-ba teria sido Bambi, longa da Disney de 1942, então temos aí um grande ciclo de influências, para citar o circle of life (ou ciclo sem fim) da letra de Tim Rice.

7 Para o novo filme, o desafio era recriar de forma digital todas as nuances e preciosidades da animação, sem que o resultado ficasse bizarro ou estranho, afinal temos personagens que se movem como se estivessem em um documentário, mas contam com certos trejeitos antropo-mórficos, principalmente quando falam ou cantam. Com algumas poucas ressalvas, eu gostei do resultado. É claro que não tenho a pretensão de ser dono da verdade, então respeito a opinião de críticos e também dos leitores do MB, por mais que a recíproca nem sempre seja verdadeira.

8 É preciso lembrar que esse filme não foi feito para os fãs da animação original, mas sim de olho em um novo público, que em sua maioria nunca assistiu ao original dos anos 90, e que se assim o fizer, terá mais uma boa experiência. Entendo quem não está empolgado com os live--actions da Disney, assim como entendo a motivação deles para fazê-los.

9 Nessa resenha estou falando sobre a versão legendada, e minhas impressões são sobre o desempenho dos atores em inglês, já que ainda não assisti à versão dublada em português. Li-derando o elenco, James Earl Jones dá um show como Mufasa, e dá pra dizer que sem a voz dele, esse filme não faria o menor sentido. É impossível não se abalar com a cena da sua morte, assim como era impossível passar incólume por ela na versão original.

10 Alfre Woodard está ótima como a Rainha Sarabi, que depois precisa comer o pão que o diabo amassou com Scar no comando. JD McCrary faz o jovem Simba, e Shahadi Wright Joseph a jovem Nala, e ambos estão ótimos e bem convincentes, assim como John Kani como Rafiki.

11 Li algumas críticas que queriam que o filme tivesse deixado de lado as músicas que são cantadas pelos animais selvagens, pela forma humana como as bocas dos personagens se movimentam quando eles falam ou começam a cantar. Pra mim não dá pra imaginar  O Rei Leão sem suas músicas, e as da nova versão são todas muito bem executadas, mesmo no caso de Be Prepared, que é mais declamada do que cantada por Chiwetel Ejiofor como o vilão Scar.

12 Donald Glover acerta no tom humorístico e capricha no vocal em suas músicas, dando vida ao Simba adulto que precisa redescobrir quem ele é. Um ótimo acerto do casting desse filme que serve meio que pra compensar um outro erro, a escolha de Nala. Uma das coisas que não fazem muito sentido pra mim no filme é terem colocado Beyoncé para fazer esse personagem.

13 Seu personagem é muito importante, pois é ela que desperta em Simba a lembrança de quem ele realmente é, mas sua voz infelizmente só funciona na hora das músicas, como em Can You Feel The Love Tonight, quando ela brilha nos vocais ao lado de Donald Glover (que tem vários ótimos discos lançados com seu nome artístico Childish Gambino).

14 Grande parte dos diálogos de Nala me parecem meio forçados e engessados, e digo isso com todo o respeito à diva pop, até porque a culpa não é dela, e sim de quem a escalou no papel. De qualquer forma, não acho que seu desempenho chegue a estragar a experiência do filme.

15 A dupla Timão e Pumba é interpretada por Billy Eichner e Seth Rogen, que estão ótimos, in-clusive nas interpretações das músicas tão tradicionais como Hakuna Matata e The Lion Sleeps Tonight. Os dois são parte fundamental de O Rei Leão, e se não dessem certo, isso certamente iria naufragar o filme. A dupla tem boa química, e os dois já tinham trabalhado juntos na comé-dia Vizinhos 2, em 2016.

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ELLIS, Nick. Resenha: O Rei Leão ganha nova versão que é tecnicamente perfeita, mas com muita emoção. Disponível em: <https://meiobit.com/403611/o-rei-leao-ganha-versao-tecnicamente-perfeita-mas-com-muita-emocao-resenha/>. Acesso em: 23 ago. 2019.

1 Uma das características do gênero resenha é apresentar uma avaliação de um objeto cultural. Qual

é o produto cultural resenhado nesse texto?

16 Billy Eichner, aliás, pra mim, é a grande surpresa do filme, ao lado de John Oliver. Os dois estão perfeitos em seus papéis de Timão e Zazu, e fazem muito pelas cenas de alívio cômico do filme. Por falar em risadas, as hienas que se aliam a Scar são lideradas por Shenzi (Florence Kasumba), e a dupla Eric André e Keegan-Michael Key está particularmente inspirada em suas cenas bem-humoradas.

17 Quem não me surpreende em nada é o sempre excelente (e já citado) Chiwetel Ejiofor, que não por acaso já venceu o Oscar de melhor ator. Ele está perfeito como Scar, substituindo com honras o excelente Jeremy Irons da versão original, algo que eu achava difícil de acontecer, mas que já tinha percebido que iria rolar pelo último trailer, no qual ele já dá um show como Scar.

18 A caracterização visual bizarra e a voz sinistra de Chiwetel estão entre as melhores coisas do filme, e são um grande contraste em relação ao seu exército de hienas, que não contam com muitas expressões além da risada tradicional.

19 Voltando à questão sobre a necessidade desse filme, acho que isso é algo relativo. Só pra deixar claro, acho que qualquer pessoa tem o direito de se opor à ideia da necessidade de refa-zer filmes, criar reboots e contar novamente histórias que já foram contadas, mas assim como minhas outras resenhas, neste texto quis focar no filme em si, e não nas questões filosóficas a respeito de sua necessidade de existir (ou não).

20 Eu sinceramente prefiro que a história seja contada com fidelidade e até reverência, como fez Jon Favreau neste filme, do que inventar uma solução bem diferente mantendo o tema bási-co, como foi feito por Tim Burton com Dumbo, que é um bom filme, mas não chega a empolgar como este (ainda não assisti a Aladdin, então vou me abster de opinar sobre ele).

21 Esse filme foi feito para fazer sucesso nas bilheterias, mas até aí, esse é o mesmo caso de qualquer outro filme. Se ele vai ter sucesso ou não em sua missão, ainda não sabemos, mas a estreia na China foi muito boa.

22 O filme estreia na quinta no Brasil e na sexta nos Estados Unidos e no resto do mundo, en-tão ainda temos que aguardar para ver a reação do público, mas se eu tivesse que apostar, diria que O Rei Leão vai rugir alto nas bilheterias do mundo e também nas nossas.

23 Não é fácil mexer com algo tão nostálgico quanto O Rei Leão, um filme que fez parte da infância de muita gente, e por isso mesmo, entendo as reações mais exacerbadas, mas preciso dizer que, pelo menos na minha opinião, esse filme merecia sim ter sido feito, até para passar a mensagem do filme original para mais pessoas.

24 Lembre-se de quem você é, como diz Mufasa ao seu filho e herdeiro Simba.

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2 Tendo como base as informações explícitas do texto, transcreva

a) o título da resenha.

b) a linha-fina da resenha.

c) o nome do resenhista.

3 A avaliação do autor da resenha, Nick Ellis, está presente no título do texto e na linha-fina e é

( ) positiva. ( ) negativa.

Explique os trechos que revelam essa avaliação.

4 O autor inicia o corpo da resenha dizendo “Assisti hoje [...]”. A que se refere o termo “hoje” e qual seria a importância dessa afirmação para o texto?

5 No segundo parágrafo, o autor faz uma advertência e uma recomendação ao leitor. Que advertên-cia é essa? Com que objetivo o autor dá essa informação?

6 Qual é o objetivo do autor dessa resenha?

7 De acordo com o autor, a avaliação dessa nova versão do filme é

a) unânime, avaliada positivamente por todos os críticos.

b) unânime, avaliada negativamente por todos os críticos.

c) elogiada por alguns e criticada por outros.

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8 Em que parágrafos do texto se encontram os trechos que justificam essa avaliação?

9 Outra característica de resenhas é a ênfase dada à avaliação do autor sobre a obra em questão. No caso do texto anterior, esse aspecto fica evidente pelo uso de

a) formas linguísticas de primeira pessoa.

b) formas linguísticas de segunda pessoa.

c) formas linguísticas de terceira pessoa.

d) uso de muitos adjetivos e advérbios.

10 No texto lido, as impressões do autor em relação ao filme são

a) expostas apenas no final do texto.

b) dissimuladas pela linguagem objetiva.

c) muito fortes e evidentes ao longo de toda a resenha.

d) inexistentes.

11 Nesse texto, o autor faz uma avaliação objetiva e distanciada do filme ou utiliza um tom subjetivo e emotivo? Destaque do texto trechos em que esse posicionamento fica evidente.

12 Nick Ellis se coloca como um crítico especializado ou enquanto espectador comum, embora interes-sado no assunto? Justifique sua resposta.

13 Apesar da avaliação positiva que permeia todo o texto, o autor da resenha faz uma ressalva, ou seja, aponta um aspecto negativo. Qual é, para ele, o ponto fraco do filme?

14 Assinale abaixo os trechos em que o autor emite juízos de valor ao descrever o filme.

a) “Em primeiro lugar, o belíssimo prólogo.”

b) “É impossível não ser impactado pelo começo de O Rei Leão [...].”

c) “A animação dos animais prestando tributo ao novo herdeiro da Pedra do Rei não é só tecnicamente perfeita, ela é repleta de emo-ção em cada quadro, dá pra ver o carinho dos animadores com cada um.”

d) “O filme original funciona maravilhosamente bem.”

e) “James Earl Jones dá um show [...].”

Juízos de valor são julgamen-

tos que alguém emite sobre

as qualidades ou utilidades de

um assunto ou objeto artístico,

baseando-se nos parâmetros de

apreciação de determinado gru-

po ou contexto cultural.

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15 No 9.º parágrafo, Nick afirma que o objeto de sua avaliação é a versão legendada do filme. Que im-portância tem essa informação?

16 Em uma boa resenha, não basta o autor apenas colocar seu posicionamento, é preciso justificar, argu-mentar o ponto de vista. Em sua opinião, a resenha de Nick Ellis contém argumentos que justifiquem a avaliação que ele faz do filme? Liste um argumento usado pelo autor.

17 No quarto parágrafo do texto, Nick Ellis fala sobre o filme original. Qual é a avaliação dele em rela-ção ao filme de animação O Rei Leão?

18 No parágrafo 20 do texto, o autor menciona outros dois filmes da Disney. Quais são eles e que ava-liação ele faz desses filmes?

Período composto

Período composto por coordenação

Você já estudou a formação dos períodos, mas, para relembrar, leia os conceitos a seguir.

• Período simples é aquele que apresenta um verbo ou locução verbal, isto é, apresenta

apenas uma oração.

• Período composto é aquele que apresenta mais de um verbo ou locução verbal, ou seja,

possui duas ou mais orações.

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O período composto por coordenação liga orações independentes, que podem ser se-

paradas, alternadas ou até excluídas sem prejuízo à estrutura da língua, isto é, continuará a

fazer sentido, mesmo que se perca alguma informação.

1 Nos textos a seguir, identifique as formas verbais e determine por quantas orações o período é formado.

Formas verbais: Formas verbais:

Período composto formado por: Período composto formado por:

Formas verbais: Formas verbais:

Período composto formado por: Período composto formado por:

Fernando Pessoa Júlio César

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”

Vim, vi,

venci.

ENTREGO,

CONFIO,

ACEITO,

AGRADEÇO.

Seja gentil, mantenha-se

humilde, sorria com frequência,

nunca pare de aprender,

valorize cada dia.

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2 Valendo-se da construção sintática de período composto por coordenação, junte as frases abaixo e forme uma plaquinha decorativa.

Nesta casanos divertimos

Somos verdadeiros

Pedimos desculpasaprendemos

Perdoamos

Damos abraçosdizemos obrigado

Cometemos erros

Rimos bem alto

Amamos

Corremos atrás de nossos sonhos

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14 Entrevista: o que se quer saber?

Entrevista 1 Leia a tirinha.

a) Qual é o título da tirinha?

b) Como essa palavra é formada?

c) Você sabe o que é troll? Se não souber, pesquise na internet o sentido dessa palavra.

d) Como o troll é representado na tirinha?

e) Na tirinha, quem a mulher representa?

f) O personagem entrevistado responde suficientemente à repórter? Justifique sua resposta.

g) Por que a repórter anuncia que aguarda enquanto ele vai digitar a resposta? Justifique sua resposta.

FREITAS, Digo. Entrollvista. Disponível em: <https://digofreitas.com/hq/outros-19-entrollvista/>. Acesso em: 8 out. 2019.

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2 Agora leia uma entrevista com Bill Watterson, criador dos personagens Calvin e Haroldo, cujas tiras você já leu em seu material.

Bill Watterson, criador da adorada tirinha “Calvin e Haroldo”,

olha para trás sem arrependimentosAtualizado em 12 jan. 2019 – Publicado em 1 fev. 2010.

Por John Campanelli, The Plain Dealer

Essa entrevista marca o 15.º ano desde que “Calvin e Haroldo” se despediram das pá-ginas de quadrinhos. O criador Bill Watterson, que cresceu em Chagrin Falls e ainda faz da Grande Cleveland sua casa, recentemente respondeu a algumas perguntas via e-mail do repórter do Plain Dealer John Campanelli. Acredita-se ser a primeira entrevista com o recluso artista desde 1989.

Com quase 15 anos de distância e reflexão, o que “Calvin e Haroldo” têm que não apenas capturou a atenção dos leitores, mas conquistou seus corações?

A única parte que eu entendo é a que concerne à criação da tira. Aquilo que os leitores tiram dela cabe a eles. Uma vez que a tirinha é publicada, os leitores projetam suas pró-prias experiências nela, e o trabalho assume vida própria. Ou seja, cada um responde de maneira diferente em cada caso.

Tentei apenas escrever de maneira honesta, e tentei tornar esse pequeno mundo diver-tido, de modo que as pessoas arranjassem um tempo para ler minhas tiras. Minha preo-cupação se resumia a isso. Você mistura um monte de ingredientes, e de vez em quando a química acontece. Eu não sei explicar por que a tira tomou esse rumo, e não acredito que conseguiria fazer de novo. Um monte de coisas teve que dar certo ao mesmo tempo.

Quais são suas considerações sobre o legado da tira?

Bem, esse é um assunto que não me faz perder o sono. São os leitores que decidirão se uma obra é significativa e relevante para eles, e eu posso viver com qualquer conclusão à qual eles chegarem. Repito: minhas atribuições nisso tudo terminaram quando a tinta secou.

Leitores se tornaram amigos dos seus personagens, e por isso é compreensível que eles tenham lamentado – e ainda lamentem – pelo fim da tira. O que você gostaria de dizer a eles?

Isso não é tão difícil de entender quanto parece. Ao final de 10 anos eu havia dito prati-camente tudo o que tinha para dizer.

É sempre bom deixar a festa cedo. Se eu tivesse seguido a onda da popularidade da tira e me repetido por outros cinco, dez ou vinte anos, as pessoas que agora “lamentam” pelo fim de “Calvin e Haroldo” estariam querendo a minha cabeça e amaldiçoando os jornais por publicar tiras tediosas e antigas como a minha, ao invés de adquirir talentos novos e mais animados. E eu concordaria com eles.

Eu acho que o motivo de “Calvin e Haroldo” ainda encontrar público hoje é porque es-colhi não prolongá-la.

Eu nunca me arrependi de ter parado no momento que parei.

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CAMPANELLI, John. Bill Watterson, creator of beloved ‘Calvin and Hobbes’ comic strip looks back with no regrets. Disponível em: <https://www.cleveland.com/living/2010/02/bill_watterson_creator_of_belo.html>. Acesso em: 24 out. 2019. Tradução nossa.

3 Existem muitas formas de se elaborar uma entrevista, mas para que seja caracterizado como tal, o tex-to deve apresentar alguns elementos básicos. Como esse gênero é geralmente estruturado?

4 O texto que você leu segue essa estrutura?

5 Em qual suporte o texto foi publicado?

6 Em que outro tipo de suporte ele poderia ter sido publicado?

Por seu trabalho ter tocado tantas pessoas, os fãs se sentem conectados a você, como se eles o conhecessem. Eles querem mais do seu trabalho, mais Calvin, outra tira, qualquer coisa. É realmente algo como uma relação fã/estrela do rock. Por con-ta da sua aversão aos holofotes, como você lida com isso ainda hoje? E como você lida com essa situação, sabendo que ela o acompanhará pelo resto de sua vida?

Mas, findado os meus dias de “estrela do rock”, a atenção do público diminuiu bastante. Em termos de cultura pop, os anos 90 foram há muitos séculos. Ainda há surtos ocasionais de esquisitices, mas normalmente sigo com minha vida tranquila e faço o melhor para ig-norar o resto. Tenho orgulho das minhas tiras, sou imensamente grato pelo sucesso delas, e fico realmente lisonjeado com o fato de as pessoas ainda as lerem, mas escrevi “Calvin e Haroldo” quando tinha 30 anos, e já rodei muito desde então.

Um trabalho artístico pode ficar congelado no tempo, mas eu tropeço ao longo dos anos, como qualquer um. Acho que os fãs mais atentos entendem isso, e desejam dar al-gum espaço para que eu siga com a minha vida.

Quanto tempo você irá demorar para enviar uma carta estampada com o selo comemorativo de Calvin após o seu lançamento pelo correio dos EUA?

Enviarei a carta imediatamente. Subirei no meu cavalo para encaminhar um cheque para renovação da minha assinatura de jornal.

Como você quer que as pessoas se lembrem desse menino de seis anos e de seu tigre?

Meu voto vai para “Calvin e Haroldo, a Oitava Maravilha do Mundo”.

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7 Quem entrevistou Bill Watterson e de que forma a entrevista se realizou?

8 Por que a entrevista foi realizada por e-mail? Apresente uma hipótese.

9 É possível dizer que o criador do personagem Calvin é uma celebridade de difícil acesso. Cite tre-chos da entrevista que confirmam essa percepção.

10 A linguagem utilizada nessa entrevista é formal ou coloquial? Apresente trechos do texto que com-provem sua resposta.

11 Em uma das respostas, percebemos que Watterson foi irônico. Que resposta é essa?

12 O que é possível compreender da afirmação “Repito: minhas atribuições nisso tudo terminaram quando a tinta secou”?

13 Quando Watterson diz “esse é um assunto que não me faz perder o sono”, a que ele se refere e o que isso significa?

14 Entre o título e a entrevista propriamente dita, há um parágrafo introdutório. Sobre o conteúdo apresentado nessa parte do texto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

a) Apresentação do entrevistado.

b) Informação sobre o que motivou a entrevista.

c) Data da última entrevista concedida pelo entrevistado.

d) Nome do jornalista que entrevistou Bill Watterson.

e) Apresentação dos personagens criados por Bill Watterson.

f) Meio pelo qual a entrevista foi concedida.

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16 Em algumas entrevistas, o diálogo permite que o jornalista improvise algumas perguntas, a partir das respostas fornecidas pelo entrevistado, de modo a ampliar, esclarecer ou aprofundar informa-ções. Tendo isso em mente, faça o que se pede.

a) Releia as respostas de Bill Watterson e identifique que outras perguntas poderiam ser inseridaspelo repórter caso a entrevista fosse presencial.

b) Anote possibilidades de perguntas e indique onde elas se encaixariam. Você pode numerar asperguntas do repórter a fim de situar mais precisamente as suas.

c) Compare seus questionamentos com os formulados pelos colegas e verifique semelhanças ediferenças. Ao final desse processo, vocês também podem analisar quais perguntas, entre todasas elaboradas, melhor comporiam a entrevista.

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Coesão por referência, elipse e sinonímia

Para lembrar dos tipos de coesão, preencha o esquema.

Consiste na substituição por formas pronominais, principalmente

Consiste no apagamento de elementos a fim de evitar a repetição

Consiste na substituição por sinônimos

Coesão

WATTERSON, Bill. Criaturas bizarras de outro planeta! São Paulo: Conrad, 2008.

Leia uma das tiras protagonizadas pelos personagens de Bill Watterson.

1 Nessa história, o que os personagens estão fazendo?

2 Como estão fazendo isso? O método dos dois é semelhante? Explique sua resposta.

3 O que Calvin acha do método adotado por Haroldo?

4 Em sua opinião, o método empregado por Calvin é mais eficiente que o usado por Haroldo? Justifi-que sua resposta.

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Agora leia a continuação da tira anterior.

Olha, Haroldo, ganhei um aeromodelo. Quer me ajudar a montá-lo?

a) O pronome destacado retoma que palavra ou expressão da primeira frase?

b) Assinale as palavras ou expressões que poderiam ser usadas para substituir o pronome destacado.

( ) “esse avião”

( ) “um aeromodelo”

( ) “esse brinquedo”

( ) “um avião”

( ) “meu brinquedo novo”

( ) “esse modelo”

c) As expressões que você usou para substituir o pronome destacado são da mesma classe grama-tical? Explique sua resposta.

5 Quais são as dificuldades encontradas por Haroldo na montagem do brinquedo?

6 Quais são as dificuldades encontradas por Calvin?

7 A que conclusão Haroldo chega ao final da história? E Calvin, com o que se preocupa?

8 Releia uma das falas de Calvin da primeira tirinha.

WATTERSON, Bill. Criaturas bizarras de outro planeta! São Paulo: Conrad, 2008.

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9 Na fala de Calvin reproduzida a seguir, a expressão destacada substitui uma expressão citada no quadrinho anterior da tira, evitando-se, assim, uma repetição.

Uau, um Phanton! Mal posso esperar ele ficar pronto!

O segundo termo destacado (ele), por sua vez, substitui uma palavra citada nesse mesmo quadri-nho. Que palavras ou expressões os dois termos recuperam?

10 As palavras destacadas no trecho a seguir são pronomes e fazem referência a palavras ou expres-sões anteriormente usadas.

Você junta essas peças e eu estas. Daí, você gruda as suas nas minhas, certo?

a) A quais palavras mencionadas anteriormente cada um dos termos se refere?

b) peçascoesão textual em que se evitam repetições com a supressão de palavras que sejam facilmente identificadas pelo leitor?

11 Releia a fala de Haroldo.

É difícil de acreditar que este brinquedo é para crianças a partir de 6 anos.

A que se refere a expressão “este brinquedo”?

12 Quando Calvin diz:

Esta coisa é pior que mozarela.

A que se refere a expressão “esta coisa”?

13 ele na fala de Calvin no último quadrinho retoma?

14 Qual é a função de todas as substituições empregadas nesse texto?

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Produção de texto 1 – Guia de montagem de objeto

Preparação 1. Leia o texto instrucional a seguir para tomá-lo como exemplo em sua produção.

Produção

Faça uma minibiblioteca e mantenha seus livros favoritos organizados

Aprenda a fazer uma estante para você guardar seus livros

Para fazer a minibiblioteca, você precisará dos seguintes materiais:

• 3 caixas de cereal matinal (300 gramas) ou

similar;

• Papelão;

• Fita-crepe;

• Tinta colorida;

• Pincel;

• Lápis de cor.

Dica: a estante também pode ser pintada para você guardar seus jogos!

Passo 1

Recorte o papelão, fazendo

duas peças A, duas B e uma

C, seguindo as proporções

indicadas na ilustração abai-

xo. Lembre-se que as peças

A devem ter o tamanho da

lateral das caixas de cereal

utilizadas.

Passo 2

Junte as partes com fita-

-crepe, tal como aparece na

ilustração, e feche a estru-

tura com fita.

Passo 3

Pegue as caixas de cereal e cole

uma em cada lateral e outra em

cima. Reforce a colagem com fi-

ta-crepe. Depois, pinte tudo de

branco e espere secar. Escreva

“Biblioteca” com lápis colorido.

Pinte o restante com tinta colo-

rida. E está pronta!

Você produzirá agora um texto para ensinar como fazer um objeto que sirva de utilidade doméstica. Imagine

que seu guia de montagem será publicado em uma revista dedicada a crianças. Para isso, siga as instruções:

1. Elabore a lista de materiais necessários para a confecção do objeto.

2. Indique a quantidade necessária de cada material.

3. Escreva cada passo a ser seguido para a execução do trabalho. Lembre-se de usar as formas verbais no

modo imperativo e de manter uma sequência cronológica.

4. Use imagens (desenhos, fotografias, colagens) que representem cada passo e os moldes das partes

que compõem o objeto.

5. Faça um rascunho do texto.

6. Faça a versão final.

lateral das caixas de cer

utilizadas. . E está pronta!

riais:

us jogos!

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Produção de texto 2 – Texto instrucional: decalque

Preparação 1. Releia o texto Receita para ser rebaixado para a segunda divisão, que servirá de base

para você produzir uma receita. Para isso, você empregará a técnica de decalque, ou

seja, usará a mesma organização composicional (a mesma estrutura, o mesmo formato)

e mudará apenas o tema.

2. Escolha um tema divertido, interessante, inusitado, a fim de que seu texto fique bem criativo.

3. Utilize a estrutura do texto citado, mas evidencie ingredientes, modo de fazer e sequên-

cia de execução.

Produção4. Faça um roteiro para esboçar sua versão da receita.

5. Defina o tema e faça uma lista de ideias (malucas) relacionadas a ele.

6. Organize a estrutura composicional do gênero (algumas receitas culinárias apresentam ainda outras

duas informações: tempo de preparo e rendimento – em porções).

7. Utilize o modo imperativo para estabelecer o passo a passo da receita.

8. Escolha registros de linguagem adequados ao texto, que pode ter efeitos de humor.

9. Elabore um título criativo.

10. Confira os tópicos listados na Avaliação e faça as correções necessárias.

AvaliaçãoSim Não

As instruções estão precisas sobre como confeccionar o objeto?

A indicação da lista de materiais e de suas quantidades está correta?

As formas verbais estão no modo imperativo?

Há imagens complementares ao texto verbal?

AvaliaçãoSim Não

A estrutura composicional foi mantida?

O modo imperativo foi empregado no passo a passo?

Há efeito de humor?

O título é criativo?

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Produção de texto 3 – Resenha 1

Preparação 1. Escolha um produto cultural do qual você fará uma resenha. Pode ser um filme, tal como

as resenhas que você leu, ou ainda um livro que tenha chamado sua atenção, um jogo,

um álbum de música, uma exposição de obra de arte, uma peça de teatro, etc.

2. Leia sobre o objeto escolhido e relembre aspectos importantes de serem comentados. É

interessante que o objeto da resenha seja um produto cultural atual e não antigo.

3. O texto deve apresentar progressão e clareza. Além disso, a linguagem adotada deve ser condizente

com o público leitor. O mais adequado é você utilizar uma linguagem descontraída e de fácil

compreensão (simples).

4. Evidencie a sua avaliação: seja pelo uso de adjetivação, seja por usar formas linguísticas em 1.ª pessoa.

5. Argumente em sua avaliação. Para isso, pesquise outras informações a respeito de outras obras do

autor ou ainda obras similares, mas de outros autores. Seu objetivo será convencer o público sobre

seu ponto de vista, recomendando ou não o objeto cultural em questão.

6. Evite spoilers, isto é, fornecer informações que estraguem a surpresa criada pelo enredo da obra escolhida.

7. Faça um rascunho de seu texto.

8. Elabore um título criativo – não evidencie nele a sua avaliação.

9. Confira os tópicos listados na Avaliação e faça as correções necessárias.

10. Faça a versão final e ilustre com imagens do objeto cultural.

Produção

Produção de texto 4 – Resenha 2 (texto para publicação em vídeo)

Preparação 1. Você pode se valer da mesma resenha que escreveu na pro-

dução anterior, adaptando-a para a gravação de um vídeo, ou

fazer uma resenha de outro objeto cultural.

Mostre sua autoria!

Publique sua resenha

no jornal/site/blog da

escola.

AvaliaçãoSim Não

O objeto cultural escolhido é atual?

A avaliação foi bem marcada?

Os argumentos são convincentes?

Evita-se dar spoilers?

Há informações relevantes sobre a obra?

Livro de atividades78

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5. Preencha a ficha de resenha com as informações necessárias à sua avaliação da obra.

6. Evidencie sua avaliação,

dando destaque a pontos

positivos e negativos da

obra.

7. Deixe claro o porquê de você

ter gostado ou não da obra.

Liste tantos argumentos

quantos você estiver

disposto a oferecer a seu

público.

8. Experimente apresentar

oralmente a sua resenha

a um colega, para verificar

se na ficha faltam dados

importantes ou se sobram

informações desnecessárias.

9. Confira os tópicos listados na

Avaliação e faça os ajustes

necessários.

10. Grave a sua resenha e a

disponibilize para o público.

ProduçãoTítulo da obra

Referência bibliográfica

Dados sobre o autor

Informações sobre

outras obras publicadas

Resumo da obra

Avaliação crítica da

obra e justificativas (argumentos)

2. É importante que você assista a alguns vídeos de resenhistas como booktubers (resenhis-

tas de livros que utilizam a plataforma YouTube) ou de cinetubers (resenhistas de filmes

que utilizam a plataforma YouTube). Esses resenhistas não leem suas resenhas. Eles falam

com bastante desenvoltura, usando uma linguagem própria da comunicação cotidiana, ou

seja, diferente daquela usada em uma resenha escrita, mais apropriada à leitura.

3 Nesta proposta, você vai preparar sua fala para não se perder na hora de fazer o vídeo.

4. Sua resenha pode ser em forma de tópico ou de ficha, na qual estejam topicalizadas as

principais informações a serem dadas a seu público. Para isso, elabore cuidadosamente

a sua ficha de resenha.

AvaliaçãoSim Não

O objeto cultural escolhido é atual?

A avaliação foi bem marcada?

Os argumentos são convincentes?

Evita-se dar spoilers?

Há informações relevantes sobre a obra?

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Produção de texto 5 – Entrevista

Preparação Apesar de a leitura da entrevista permitir que o leitor conheça o entrevistado, seu papel é

de observador do diálogo, isto é, a interação direta se dá por meio do texto. A proposta dessa

produção abrirá espaço para você imaginar como seria atuar mais diretamente nessa conversa.

1. Imagine que você pudesse entrevistar Bill Watterson ou o criador de algum personagem

de sua preferência. Sobre quais questões relacionadas ao trabalho dele você gostaria

que o entrevistado comentasse? Que perguntas você faria ao entrevistado? Para definir

isso, você precisa conhecê-lo bem, sua obra e seus personagens.

Como a entrevista proposta é para ser realizada a distância, a possibilidade de inse-

rir uma pergunta a partir da resposta do entrevistado não existe, pois isso só acontece

quando a entrevista ocorre em contato direto, seja presencialmente, face a face, seja

por telefone. Portanto, organize com cuidado as questões que você propuser.

2. Tomando como modelo a entrevista realizada com Bill Watterson, elabore 10 questões a serem

respondidas pelo seu entrevistado.

3. Considere que você vai obter as respostas por e-mail.

4. Elabore uma introdução sobre o entrevistado, apresentando quem é, o que faz, qual a sua

importância, etc.

5. Estruture perguntas abertas, ou seja, aquelas que dão margem para o entrevistado falar o que quiser

(e não aquelas para as quais respostas como “sim” ou “não” são suficientes).

6. Em tópicos, defina temas a serem abordados nas perguntas (como criação de novos personagens,

projetos futuros, história pessoal, início de carreira, prêmios, etc.).

7. Compartilhe a lista com um colega para avaliar se as questões estão bem compreensíveis e se são

interessantes.

8. Confira os tópicos listados na Avaliação e faça as correções necessárias.

9. Faça a versão final de suas perguntas.

10. Se possível, envie as perguntas para o autor em questão e aguarde as respostas.

Produção

AvaliaçãoSim Não

As perguntas seguem a estrutura de uma entrevista?

A introdução apresenta os principais dados do entrevistado?

As perguntas elaboradas são abertas?

As questões abordam diferentes temas?

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