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CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE
Revista Palavra e Vida
Sugestões Didáticas - 3º Trimestre/2013
ENSINAR É...
LIÇÃO 6 - EZEQUIAS
O ORGULHO FATAL
Base Bíblica: 2 Reis 20:12-19; 2 Cronicas 32:24-33
Objetivos:
- Mostrar, a partir de alguns personagens bíblicos, àqueles que terminaram bem e aqueles que
ao longo da caminhada falharam.
- Compreender a definição da palavra orgulho.
- Apresentar de forma expositiva os erros cometidos por Ezequias.
Recursos Materiais:
- Bíblia
- Revista
- Estudo Dirigido
-Data Show
1 - Boas Vindas (Valorizando o aprendiz interativo)
Pergunta chave: Por que estudo esta lição? Por que preciso saber isto?
- Iniciar a aula orando e pedindo direção de Deus para o assunto de hoje.
- Escrever no quadro ou colar uma faixa com a palavra
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“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da
procura, fora da boniteza e da alegria.” Paulo Freire
Paulo Freire”
- Perguntar aos alunos qual o significado da palavra.
- Apresentar o conceito de orgulho nas diversas versões de dicionários.
- Pedir que a classe dê exemplo de personagens bíblicos que caíram por conta do orgulho.
2 – Lição (Valorizando o aprendiz analítico)
Pergunta chave: O que preciso saber?
- Para fazer a apresentação do personagem bíblico de hoje peça aos alunos que pesquisem através de comentários bíblicos fornecidos por você ou pela biblioteca da igreja. Dar um tempo para que pesquisem e, em seguida, compartilhem o que assimilaram a respeito de Ezequias.
Sugestões de comentários Biblicos:
- Comentário Bíblico Vida NovaD. A. Carson - R. T. France - J. A. Motyer - G. J. Wenham
1 e 2 Reis, introdução e comentárioSérie cultura bíblicaDonald J. Wiseman
- Apresente, com a ajuda de slaides, as ideias principais do autor da lição:
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3 - Aplicações da Lição (Valorizando o aprendiz pragmático)
Pergunta chave: Como uso o que sei? Como fazer funcionar na minha vida diária o que tenho
aprendido?
- Propor um debate sobre a seguinte temática:
O Dr. Robert Clinton, em seu livro “Criando um Líder”, fez um levantamento sobre os líderes
da Bíblia e descobriu que apenas 30% deles terminaram bem, ou seja, 70% dos lideres
TERMINAM MAL.
Questão para debate: Qual o cerne do fracasso espiritual? Obviamente que responderá: o
pecado. Qual a trajetória do fracasso? Onde começa?
- Apresentar através do multimídia (data show) o slaid abaixo com a seguinte reflexão:
DEUS DESEJA QUE TERMINEMOS BEM.
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(Utilize as reflexões feitas pelo Pr Ricardo Agreste sobre como terminar bem).
“Vivemos envolvidos por uma cultura que celebra o sucesso, principalmente daqueles que o
alcançam em idade ainda bem jovem. As revistas voltadas ao mundo corporativo estampam em suas
capas fotos de executivos que se tornaram milionários, por exemplo, aos 30 anos de idade. No
mundo dos esportes, são muitos os atletas que se destacam ainda na adolescência e tornam-se astros
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mundiais antes dos vinte. No entanto, quantos destes precoces vencedores alcançarão a terceira
idade ainda contando com a admiração e o respeito das pessoas?
É claro que não há nada de errado em alcançar sucesso e vitórias nas etapas iniciais da vida. Nas
páginas das Escrituras, conhecemos a trajetória de muitos homens e mulheres que se tornaram
referência para suas gerações ainda jovens. É importante para o Reino de Deus que os cristãos se
destaquem em suas áreas de atuação, alcançando assim posição de autoridade e influência na
sociedade. Nesta posição, poderão ser grandemente usados por Deus para a promoção dos valores
do Evangelho, levando muitas pessoas a conhecer a salvação que há em Cristo. Todavia, é preciso
aguçar nossa percepção acerca do perigo que nos espreita quando simplesmente nos deixamos levar
por este movimento acelerado na direção do sucesso que caracteriza nossa cultura, sem qualquer
atenção para com as bases sobre as quais o mesmo é construído.
A busca desenfreada – e a qualquer custo – pelo sucesso tem feito inúmeras vítimas. Cresce a cada
dia o número daqueles que começam bem, mas não caminham para um final com o mesmo brilho
na esfera pessoal, familiar, profissional e eclesiástica. Com efeito, cada vez mais gente chega ao
topo com trinta ou quarenta anos de idade – mas vemos bem poucos homens e mulheres dignos de
reverência e admiração em sua idade provecta.
Mas qual então seria o caminho para a vida na direção de um bom final? Quando pessoalmente
paro para refletir nesta pergunta, o que me vem à mente são algumas frases que me foram ditas, ao
longo de minha jornada, por pessoas que optaram pela sabedoria e a construção da vida na direção
de um futuro melhor. Dentre estas frases, três são aquelas que nos convidam a uma avaliação mais
profunda de nossa caminhada. A primeira diz que “a vida não é uma corrida de 100 metros rasos,
mas uma longa maratona”. Envolvidos pela cultura do sucesso e da celebração da juventude,
muitas vezes somos tentados a pensar na vida como algo curto, onde o que mais vale é chegar
rápido a algum lugar. Aqueles dois tipos de prova requerem atletas de perfis bem diferentes.
Velocistas são ágeis e espertos; maratonistas, perseverantes e sábios. Logo, se concebermos a vida
como uma maratona e se nosso alvo é terminá-la bem, precisamos optar pela perseverança diante
das adversidades e pela sabedoria constante como a melhor solução diante das variadas
circunstâncias.
“Nosso papel é aprofundar nossas vidas. Torná-las relevantes é papel de Deus”. Esta é a segunda
frase que trata da vida em perspectiva. Nestes tempos de luta por oportunidades, as pessoas gastam
muita energia e recursos promovendo o chamado marketing pessoal. É preciso, afinal de contas,
fazer-se necessário e relevante, seja a que preço for, e o mais rapidamente possível. No entanto, na
maioria das vezes, este tipo de influência ou relevância mostra-se artificial e sem consistência na
própria vida das pessoas, na medida em que o tempo se prolonga. Bem diferente deste modelo é
aquela influência e relevância derivada de uma vida construída sobre uma relação profunda com o
Senhor através de uma espiritualidade saudável e contagiante. Este deve ser nosso foco primário.
Outra frase que nos convida à reflexão é a seguinte: “Integridade é aquilo que somos quando
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ninguém nos observa.” Em nosso mundo atual, as escolas, universidades, seminários teológicos e
organizações têm colocado seus esforços na formação de competências que propiciem o sucesso nas
mais variadas áreas de atuação. Pouca ou nenhuma ênfase tem sido dada no fator integridade.
Logo, não são poucos aqueles que demonstram grande habilidade e potencial no desempenho das
funções que lhes foram confiadas, galgando facilmente posições de destaque. Mas não conseguem
permanecer ali porque não foram incentivados a lidar com a mesma seriedade quando o assunto é
integridade.
Construir uma existência que começa e termina bem é um desafio que passa por duas convicções. A
primeira é a certeza bíblica de que aquele que começou a boa obra em nós – o Senhor – vai
completá-la até o dia final, de acordo com Filipenses 1.6. Nossa confiança no cuidado de Deus para
conosco e nossa rendição sincera aos seus processos em nossas vidas nos conduzirão ao bom final.
A segunda é a certeza de que, mesmo quando nossas escolhas não são as melhores e nossos atos
sejam equivocados, ele é o Deus que apaga nossas transgressões e faz novas todas as coisas,
colocando caminhos no deserto e riachos no ermo, conforme as palavras do profeta Isaías.”
http://www.lideranca.org/cgibin/index.cgi?action=forum&board=igreja&op=display&num=3070 (acessado em 20 de
junho/2013)
- Fazer a seguinte pergunta para a classe: ONDE EZEQUIAS ERROU? Após a participação
dos alunos apresentar de forma expositiva os erros cometidos por Ezequias:
1 – SER INFLUENCIADO PELOS “MIMOS” DO INIMIGO
2 – TER REVELADO SEUS SEGREDOS.
3 – TER SIDO IMEDIATISTA.
-Apresentar em formato de slide no multimídia algumas dicas dadas pelo autor na sessão PARA
PENSAR E AGIR.
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Sugestão de leitura sobre o assunto:
WONG, DAVID W. F. Vida & Carreira. Decisões sábias em cada etapa da vida. São Paulo:
Ed. Socep, 2006.
Autora: Patrícia C. Grion Soares
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