contabilidade de custos 2015(2).pdf

20
ANALISE DE CUSTOS Professora: Ana Paula Gobbi Sales Reinders

Upload: geiza-sousa

Post on 12-Jan-2016

34 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

ANALISE DE CUSTOS

Professora: Ana Paula Gobbi Sales Reinders

Page 2: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• GASTO – é o valor dos insumos adquiridos pelaempresa, independentemente de terem sidoutilizados ou não. Não é sinônimo deDESEMBOLSO, o qual é o ato do pagamento, quepode ocorrer em momento diferente do gasto.

• Exemplo: se for efetuada uma compra dematerial com 60 dias de prazo para pagamento, ogasto ocorrerá imediatamente, mas odesembolso só ocorrerá dois meses depois.

Page 3: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• CUSTOS DE FABRICAÇÃO: valor dos insumos efetivamente utilizados na fabricação dos produtos da empresa. Exemplo: se a empresa compra 1.000 unidades de matéria-prima, mas só usa 800 unidades no período, o gasto equivale às 1.000 unidades, porém, os custos são o montante relativo às 800 unidades utilizadas.

Page 4: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

• Outro exemplo é a compra de uma máquina: o gasto refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada no período dá origem a custos. A identificação desses custos é feita por um item de custo denominado “depreciação”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período. A depreciação representa a perda de valor do equipamento no período considerado. Vários modelos podem ser empregados para representar esse item de custo. O mais usual é o linear. Em algumas situações em que a depreciação é um item muito relevante, como empresas de transporte, pode-se acompanhar o valor do equipamento no mercado durante sua vida útil e criar um modelo próprio.

Page 5: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• O importante é que o modelo empregado represente o melhor possível ao que ocorre na realidade e que a relação custo x benefício seja vantajosa.

• Os custos de fabricação estão relacionados com a fabricação dos produtos, sendo normalmente divididos em Matéria-Prima (MP), Mão de Obra Direta (MOD) e Custos Indiretos de Fabricação (CIF).

Custos de Fabricação = MP + MOD + CIF

Page 6: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Custos de Matéria-Prima (MP) – relacionam-se com os principais materiais integrantes do produto que podem ser convenientemente separados em unidades físicas específicas. Embora, teoricamente, todos os materiais diretos possam ser tratados como matéria-prima, na prática, pode não ser conveniente fazer isso.alguns materiais pouco relevantes em termos de custos, como parafusos e pregos podem ser classificados como materiais de consumo e analisados de forma simplificada.

Page 7: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Custos de Mão de Obra Direta ( MOD) – são aqueles diretamente relacionados com os trabalhadores em atividades de confecção do produto, isso é, representam o salário dos operários diretamente envolvidos com a produção.

• Custos Indiretos de Fabricação (CIF) – são todos os demais custos de produção (materiais de consumo, mão de obra indireta, depreciação, energia elétrica, telefone, água etc).

Page 8: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• DESPESA – é o valor de insumos consumidos para ofuncionamento da empresa e não identificados com afabricação. Geralmente são separadas emAdministrativa, Comercial e Financeira. Portanto, asdespesas são diferenciadas dos custos de fabricaçãopelo fato de estarem relacionadas com a administraçãogeral da empresa e a comercialização do produto.

• A diferenciação entre custos de fabricação e despesas éespecialmente importante para efeitos decontabilidade financeira, pois os custos sãoincorporados aos produtos (estoque), ao passo que asdespesas são lançadas diretamente na Demonstraçãodo Resultado do Exercício.

Page 9: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Custo Gerencial – é o valor dos insumos (bense serviços) utilizados pela empresa. Portanto,os custos gerenciais englobam os custos defabricação e as despesas. Assim, podem serdivididos em:

Custos Gerenciais = MP + MOD + CIF + Despesas

Page 10: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• PERDA – normalmente é vista na literatura contábil como ovalor dos insumos incorporados nos estoques.

• Exemplo: se por um motivo qualquer, houver um consumoanormal de matéria-prima, isso é caracterizado comoperda.

• DESPERDÍCIO - é o esforço econômico que agrega valor aoproduto da empresa e em serve para suportar diretamenteo trabalho efetivo. É um conceito mais abrangente quePerda, pois engloba, além das perdas anormais, asineficiências normais do processo. Se, por exemplo,um,processo trabalha comumente com um índice de 1% depeças defeituosas e, e, um dado período, 5% dos itensproduzidos forem defeituosos, a perda anormal equivale a4%, enquanto os desperdícios totalizam 5%.

Page 11: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• INVESTIMENTO – é o valor dos insumosadquiridos pela empresa não utilizados noperíodo, os quais poderão ser empregados emperíodos futuros.

• CUSTO TOTAL – é o montante despendido noperíodo para se fabricarem todos os produtos.

• CUSTO UNITÁRIO – é o custo para se fabricar umaunidade do produto.

Custo unitário = custo total / produção

Page 12: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Exercício.

• CUSTOS FIXOS – são aqueles que independem donível de atividade da empresa no curto prazo, ouseja, não variam com alterações no volume deprodução, como o salário do gerente, porexemplo.

• CUSTOS VARIÁVEIS – estão intimamenterelacionados com a produção, isto é, crescemcom o aumento do nível de atividade daempresa, tais como os custos de matéria-prima.

Page 13: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

Page 14: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Podemos classificar os custos em fixos e variáveis emrelação a outra base que não a produção. Por exemplo, oconsumo de energia elétrica pode ser considerado comoum custo variável em função do tempo de funcionamentode uma máquina, ao invés do volume de produção.

• A separação dos custos em fixos e variáveis é o fundamentodo que se denomina custos para a tomada de decisões,fornecendo muitos subsídios importantes para as decisõesda empresa.

• Outros exemplos: o custo de mão de obra direta pode serfixo se tomado um mês de como base, mas será variávelcaso seja considerado um semestre, pois a empresa poderáadmitir ou demitir pessoal neste período. Se o prazo forsuficientemente longo, todos os custos se tornarão viáveis.

Page 15: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Custos diretos – aqueles facilmente relacionadoscom as unidades de alocação de custos(produtos, processos, setores, clientes etc).Exemplos de custos diretos em relação aosprodutos são a matéria-prima e a mão de obradireta.

• Custos indiretos – não pode ser facilmenteatribuídos às unidade, necessitando de alocaçõespara isso. Exemplos de custos indiretos emrelação aos produtos são a mão de obra indiretae o aluguel.

Page 16: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Custos podem ainda ser separados considerando-sesua relevância para uma determinada tomada dedecisão.

• Custos relevantes – são aqueles que se alteramdependendo da decisão tomada.

• Custos não relevantes – são os que independem dadecisão tomada.

• Os custos realmente importantes para o subsídio àtomada de decisão são os relevantes; os outros nãoprecisam ser considerados. Porém, custos relevantespara um tipo de decisão podem não ser relevantespara outro e vice-versa.

Page 17: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

• Exercício.

• Custos fixos elimináveis, ou evitáveis – sãoaqueles que podem ser eliminados em curtoprazo caso a empresa encerre temporariamentesuas atividades. Exemplos: salários, aluguéis eenergia elétrica.

• Custos fixos não elimináveis – não são passíveisde eliminação a curto prazo. Exemplos:depreciações de instalações, impostos sobre apropriedade.

Page 18: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

Page 19: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS

Page 20: Contabilidade de Custos 2015(2).pdf

DEFINIÇÕES BÁSICAS