contabilidade avancada i

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UNIVERSIDADE ANAHANGUERA UNIDERP - SOROCABA Tutor (EAD): Gisele Bafume Quierelli Tutor Presencial: José Severino Bessornia Curso: Ciências Contábeis ATPS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA CONTABILIDADE AVANÇADA I Acadêmicos: Edvaldo Santos dos Reis – RA: 4300066542 Jeane J. dos Santos Paiva – RA: 4926919944 Maria Ap. Miranda Gutierrez – RA: 4346843845

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ATPS DE CONTABILIDADE AVANÇADA

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Page 1: Contabilidade Avancada i

UNIVERSIDADE ANAHANGUERA UNIDERP - SOROCABA

Tutor (EAD): Gisele Bafume Quierelli

Tutor Presencial: José Severino Bessornia

Curso: Ciências Contábeis

ATPS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

CONTABILIDADE AVANÇADA I

Acadêmicos:

Edvaldo Santos dos Reis – RA: 4300066542

Jeane J. dos Santos Paiva – RA: 4926919944

Maria Ap. Miranda Gutierrez – RA: 4346843845

Março de 2015

Sorocaba - SP

Page 2: Contabilidade Avancada i

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................03

APLICAÇÕES DE RECURSOS EM TÍTULOS E VALORES IMOBILIARIOS E

OUTROS ATIVOS......................................................................................04

REESTRUTURAÇÃO SOCIETARIA-INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO DE

EMPRESAS.................................................................................................07

CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL –

IMPOSTO DE RENDA DEFERIDO..........................................................09

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO.......................................................12

CONCLUSÃO.............................................................................................14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................15

Page 3: Contabilidade Avancada i

INTRODUÇÃO

Com a expanção da globalização e a necessidade de aumentar a competitividade

nos mercados em que atuam, as empresas tem tomado medidas como a incorporação de

concorrentes menores; a fusão de duas sociedades; ou até, em alguns ramos de

atividade, dividir o capital da empresa objetivando a concentração na pluraridade,

redução de encargos tributários, maior organização para o desempenho de suas

atividades, entre outros motivos. Contabilidade é a ciência que tem como objeto de

estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto

quantitativo quanto qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico –

financeiro que afetam e estudam as consequências financeiras da entidade. No caso, o

adjetivo “econômico” é empregado para designar o processo de formação do resultado,

isto é, as mutações quantitativo – qualitativo do patrimônio, as que alteram o valor do

Patrimonio Liquido, para mais ou para menos, corretamente conhecidas como “receitas

e despesas”. Já os aspectos qualificados como “financeiros”, em ultima instancia, aos

fluxos de caixa. Cumpre também ressaltar que na realização do objetivo central da

Contabilidade, defrontamos muitas vezes, com situações nas quais os aspectos jurídicos

formais das transações ainda não estão completa ou suficientemente dilucitados

dilucidados. Nesses casos, deve – se considerar o efeito mais provável das mutações

sobre o patrimonio, quantitativa e qualitativamente, concedendo – se prevalencia a

subistancia das transações.

Um dos principais motivos para a fusão, incorporação e até para cisão das

sociedades é a competitividade atual dos mercados e um dos fatores relevantes para tal

situação é o fenômeno da globalização mundial, responsável pela derrubada de diversas

barreiras entre os paises. A ocasião obriga as empresas evoluirem sob pena de se

tornarem insignificantes a ponto de deixarem de operar em razão da concorrencia, que

não é mais apenas nos seus mercados nacionais, pois as transnacionais se explodem com

grande velocidade, constituindo novas sociedades e revolucionando os mercados

produtivos, societários, trabalhistas, consumidores, entre outros.

Page 4: Contabilidade Avancada i

APLICAÇÕES DE RECURSOS EM TITULOS E VALORES

MOBILIARIOS E OUTROS ATIVOS

As aplicações de recursos são representadas pela redução do Capital Circulante

Líquido entre o inicio e o termino de determinado período.

As aplicações de recursos mais comuns que aplicam na variação do Capital

Circulante Líquido são as seguintes:

I. Imobilizações: Ocorrendo a aquisição de bens para Ativo Imobilizado,

investimentos permanentes ou aplicação de recursos no Ativo Deferido,

tais fatos representam aplicação de recursos e consequentemente,

refletem em uma variação líquida negativa do Capital Circulante

Líquido.

II. Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo: A amortização a longo

prazo significa, em principio, uma redução do passivo exigível a longo

prazo e representa uma aplicação de recursos. Por outro lado, a obtenção

de um novo financiamento representa uma origem de recursos. Tendo em

vista que o conceito de recursos é o de Capital Circulante Líquido, a

mera transferencia de um saldo de emprestimo do Exigível a Longo

Prazo para o Passivo Circulante, por vencer no exercício segunte,

representa uma aplicação de recursos, pois reduziu o Capital Circulante

Líquido.

III. Remuneração de dividendo: A remuneração de acionistas, decorrente de

dividendos, representa uma aplicação de recursos, refletindo numa

variação negativa do Capital Circulante Líquido. O conceito de valor

mobiliaraio é altamente relevante para o mercado. Se determinado título

for considerado um valor mobiliario, significa dizer que ele deve se

sujeitar ás regras e a fiscalização da Comissão de Valores Mobiliarios.

Isso implica uma mudança significativa na forma como esses títulos

podem ser ofertados e negociados no mercado.

Page 5: Contabilidade Avancada i

Originalmente, a Lei 6385/76, utilizou um conceito mais restrito para valor

mobiliário e, assim, evitou delimitar caracteristicas amplas que pudessem ser utilizadas

como referencia para caracterização de um título como valor mobiliário. O legislativo

simplesmente listou o que se deveria considerar como valor mobiliário e ortorgou ao

Conselho Monetário Nacional competencia para alterar a lista quando necessário.

Com o passar do tempo, a lei e a regulamentação incluíram no rol de valores

mobiliarios diversos outros títulos ou contratos de investimentos. Mesmo assim, embora

tenha funcionado com sucesso durante um tempo, esse conceito mais restrito começava

a se mostrar ineficiente para fazer frente á crescente e constane criação de novos

produtos financeiros. Por esa razão, foi editada a Medida Provisória 1637, de 08 de

janeiro de 1998, que procurou conceituar valor mobiliário de forma mais ampla, com o

intuito de abranger boa parte das modalidades de captação publica de recursos.

De acordo com essa definição, são valores mobiliários, quando ofertados

publicamente, quaisquer titulos ou contratos de investimentos coletivo que gerem

direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive restante da prestação de

serviços, cujos rendimentos advém do esforço do empreendedor ou de terceiros.

A Lei 10303/2001 incorporou esse conceito ao artigo 2º da Lei 6385/76, que

atualmente vigora com a seguinte redação:

“Art.2 são valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:

I. As ações, debentures e bonus de subscrição;

II. Os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de

desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II;

III. Os certificados de depósitos de valores imobiliários;

IV. As cedulas de debentures;

V. As cotas de fundos de investimentos em valores mobiliários ou de clubes

de investimentos em quaisquer ativos;

VI. As notas comerciais;

VII. Os contratos futuros, de opções e outros derivados, cujos ativos

subjacentes sejam valores mobiliarios;

VIII. Outros contratos derivados, independentes dos ativos subjacentes;

Page 6: Contabilidade Avancada i

IX. Quando ofertados publicamente, quaisquer outros titulos ou contratos de

investimentos coletivo, que gerem direto de participação.”

As empresas que por questões administrativas e de gestão de seus negócios,

havendo excesso de recursos financeiros e quando suprido as necessidades de giro

operacionais da entidade, que seja em estoques, financiamentos das vendas e aplicações

no mobilizado, direcionam suas sobras temporárias de capitais para as aplicações em

títulos e valores mobiliários.

Titulos de Credito

São papeis emitidos por entidades financeiras ou por entidades não financeiras

com objetivo de captação de recursos no mercado financeiro. Esses papeis tem prazo de

vencimento e rendem juros pre fixados ou pos fixados, como por exemplo teos as letras

de cambio, certificados e depositos bancarios, debentures, etc.

Valores Mobiliários

São papeis emitidos por entidades financeiras ou não financeiras e que são

representativos de frações de um patrimonio, ações ou quotas, ou de direitos sobre a

participação em um patrimonio, bonus de subscrição ou partes beneficiarias.

Aplicações Financeiras

São aplicações de recursos em papeis de natureza monetaria, representados por

direitos ou titulos de credito, com prazo de vencimento e taxas de rendimentos pre

fixados ou pos fixados. Como exemplos temos certificados de depositos bancarios,

depositos a prazo fixo, caderneta de poupança, debenture conversíveis em ações.

Investimentos

São aplicações de recursos em bens de natureza não monetaria e que são

representadas por valores mobiliarios sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento

pre determinada. Os rendimentos desses investimentos estão diretamente relacionados

ás oscilações de cotações de preços de compra e venda. Como exemplos temos as ações

adquiridas ou cotadas em bolsas de valores, investimentos em ouro, fundo de ações, etc.

Page 7: Contabilidade Avancada i

REENSTRUTURAÇÃO SOCIETARIA – INCORPORAÇÃO,

FUSÃO E CISÃO DE EMPRESAS

Incorporação

A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas

por outra, que lhes sucede em todos os direitos e orbigações (art.227 da Lei

6.404/1976). Na incorporação a sociedade incorporada deixa de existir, mas a empresa

incorporada continuará com sua personalidade juridica.

Para a incorporação deverão ser cumpridas, dentre outras, as seguintes

formalidades societárias: A) aprovação da operação pela incorporada por meio de

reunião dos sócios ou em assembleiageral dos acionistas, conforme o caso; B)

nomeação de peritos pela incorporada; C) aprovação dos laudos de avaliação pela

incorporada. Os direitos da incorporadora deverão promover o arquivamento e

publicação dos atos de incorporação, após os sócios ou acionistas da incorporada

também aprovarem os laudos de avaliação e declararem extinta a pessoa juridica

incorporada.

Fusão

A fusão é a opração pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar

sociedade nova, que lhes sucedera em todos os direitos e obrigações (art. 228 da Lei

6.404/1976). Note – se que, na fusão, todas as sociedades funsionadas se extinguem,

para dar lugar á formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distintas

daquelas. No processo de fusão deve ser observado que: A) cada pessoa jurídica

resolverá a fusão em reunião dos sócios ou em assembleia geral dos acionistas e

aprovará o projeto de estatuto e o plano de ditribuição de ações, nomeando os peritos

para avaliação do patrimônio das sociedades que serão objetos da fusão; B) uma vez

constituida a nova sociedade e eleitos os seus primeiros diretores, estes deverão

promover o arquivamento e a publicação de todos atos relativos a fusão, inclusive a

relação com a identificação de todos os sócios ou acionistas.

Page 8: Contabilidade Avancada i

Cisão

A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimonio

para uma ou mais sociedades, constituidas para esse fim ou já existentes, extinguindo –

se a companhia, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo – se o seu

capital, se parcial a cisão (art. 229 da Lei 6.404/1976).

Havendo versão parcial do patrimônio em sociedade já existente, a cisão

obedecerá ás disposições sobre incorporação. Ocorrendo a criação de sociedade, serão

observadas as normas reguladoras das sociedades, conforme o tipo da sociedade criada.

Efetivada a cisão com extinção da empresa cindida caberá aos administradores da

companhia cindida e da que absorver parcelas do seu patrimônio.

Valor de cisão, fusão e incorporação

O valor do acervo a ser tomado nas oprações deverá ser definido pelo valor

contábil ou de mercado (art. 21 da Lei 9.249/1995).

As pessoas juridicas que tiver parte ou todo o seu patrimônio absorvido deverá

levantar balanço especifíco para esse fim. O balanço deverá ser levantado até 30 dias

antes do evento.

Page 9: Contabilidade Avancada i

CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO

A CVM – Comissão de Valores Mobiliários, através da Deliberação nº 273,

aprova o Pronunciamento NPC 25 da Ibracon sobre a contabilização do imposto de

renda e da contribuição social se torna obrigatório, para as companhias abertas, o

cumprimento das normas deste pronunciamento:

I. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil

do imposto de renda e da contribuição social das entidades. Seu aspecto

principal é a contabilização das consequencias fiscais e futuras

decorrentes de:

Recuperação ou liquidação futura do valor contábil de ativos ou passivos

reconhecidos no balanço patrimonial da entidade.

Transações e outros eventos do periodo que são reconhecidos nas

demosntrações contábeis da entidade.

II. A contabilização de um ativo ou passivo proporciona que a recuperação

ou liquidação de seus valores possa produzir alterações nas futuras

apurações de imposto de renda e contribuição social, através da sua

dedutibilidade ou atribuição. Assim, este pronunciamento determina que

a entidade reconheça, com certas exceções, esse impacto fiscal através da

contabilização de um passivo ou ativo fiscal diferido, no período em que

tais diferenças surgirem.

III. Este pronunciamento determina que a entidade registre contabilmente os

efeitos fiscais de suas transações e outros eventos no mesmo período

contábil que registrar essas transações e os outros eventos.

Adicionalmente, quando as transações e outros eventos forem

reconhecidos na demonstração do resultado. Quando contabilizados

diretamente no patrimônio líquido, a contabilização dos efeitos fiscais

também será no patrimônio líquido. Este pronunciamento trata também

do reconhecimento de ativos fiscais diferidos decorrentes de prejuízos ou

Page 10: Contabilidade Avancada i

creditos fiscais não utilizados, da apresentação do imposto de renda e da

contribuição social nas demosntrações contábeis e da divulgação de

informações sobre tais impostos.

IV. O ativo fiscal diferido decorrente de prejuizos fiscais de impostos de

renda e bases negativas de contribuição social deve ser reconhecido, total

ou parcialmente, desde que a entidade tenha histórico de rentabilidade,

acompanhado da expectativa fundamentada dessa rentabilidade por prazo

que considere o limite maximo de compensação permitido pela

legislação.

V. Para os fins deste pronunciamento, o imposto de renda compreende tanto

o imposto do proprio país como os impostos de outros píses a que a

entidade estiver sujeita, sempre que baseados em resultados tributáveis.

O imposto de renda compreende também os impostos que, tal como o

imposto retido na fonte, são recolhidos por uma controlada, coligada ou

“joint venture” sobre as distribuições feitas para a entidade.

VI. Este pronunciamento não especifica quando ou como a entidade deve

contabilizar os efeitos fiscais de dividendos. As movimentações no

patrimônio líquido para atendimento de procedimento específicos

determinados por órgãos regulamentadores serão objeto de

pronunciamentos futuros.

Algumas definições:

Resultado Contábil antes do Imposto de Renda, é o lucro líquido ou

prejuízo de um período, antes da dedução ou acrescimo das despesas ou

receitas de imposto de renda da contribuição social.

Resultado Tributavfél, é o lucro de um prejuízo, calculado de acordo com

as regras estabelecidas pelas autoridades fiscais, sobre o qual são devidos

ou recuperáveis o imposto a contribuição.

Despesas ou Receitas de Impsoto de Renda e da Contribuição Social, o

valor total incluído na determinação do lucro líquido ou prejuízo do

período, no tocante a tal imposto e contribuição, abrandendo os valores

correntes e diferidos.

Page 11: Contabilidade Avancada i

Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes, montante do imposto

de renda corrente e da contribuição social a pagar ou recuperar com

relação ao resultado tributável do período.

Obrigações Fiscais Difridas, são os valores do imposto de renda e da

contribuição social a pagar em períodos futuros, com relação a diferenças

temporárias tributáveis.

Ataivos fiscais Diferidos, são valores do imposto de renda e da

contribuição social a recuperar em períodos futuros, com relaçãoa

diferenças temporárias dedutíveis, e compreenção futura de prejuízos

fiscais não utilizados.

Diferenças Temporárias, são diferenças que impactam ou podem

impactar a apuração do imposto de renda e da contribuição social

decorrentes de diferenças temporárias entre a base fiscal de um ativo ou

passivo e seu valor contábil no balanço patrimonial. Elas podem

tributaveis (que resultarão em valores a serem adicionados no cálculo do

resultadotributável de períodos futuros, quando o valor contábil do ativo

ou passivo or recuperado ou liquidado).

Base, Fiscal, de um ativoou passivo é o valor atribuído a um ativo ou

passivo para fins tributários.

O objetivo principal do pronunciamento é disciplinar e normalizar o tratamento

contábil das diferenças entre o montante dos tributos calculados sobre o lucros

contábile, dos tributos calculados sobre o lucro tributável ou real.

Existem também as diferenças permanentes, que são aquelas que não impactam

e não podem impactar a apuração do imposto de renda e da contribuição social. Por

exemplo, a empresa pode contabilizar uma despesa efetuada no exercício contábil, para

a qual não há o comprovante fiscal para a devida dedução, ou seja, mesmo que o gasto

tenha sido necessário para a atividade empresarial, não será aceito pelo fisco comon

dedutível. Outro exemplo de gastos não dedutíveis é a multa paga pelas empresas em

decorrência de infração fiscal.

Page 12: Contabilidade Avancada i

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

É uma das formas de se distribuir o lucro entre os acionistas, titulares ou sócios

de uma empresa, a outra é sob a forma de dividendos. Esse pagamento é tratado como

despesas no resultado da empresa, enquanto o dividendo não. Neste caso, o investidor

terá que pagar o IR sobre o capital recebido. Essa questão fiscal é justamente o

beneficio da companhia, como esse pagamento é contabilizado como despesa da

empresa, antes do lucro, ela não arca com os tributos repassando este ônus ao

investidor. A opção entre dividendos e juros sobre capital proprio competente á

assembrléia geral, ao conselho de administração ou a direitoria da empresa. Os juros

compete a assembleia geral, ao conselho de administração ou a diretoria da empresa. Os

juros sobre o capital proprio, pagos ou creditados, deverão ser registrados como

despesas financeiras.

Exemplo de contabilização

Contas do patrimônio Líquido antes do Encerramento do 1º trimestre de 2013:

Capital Social = R$1.800.00,00

Reservas de Capital = R$1000.000,00

Saldo da Reserva de Reavaliação – empresa optou por não estornar =

R$150.000,00

Ajustes de Avaliação Patrimonial = R$50.000,00

Reservas de Lucros = R$5000.00,00

Lucros Acumulados a Destinar – períodos anteriores (*) = R$200.000,00

Total do PL ntes = R$2.800.000,00

O PL permaneceu inalterado entre o balanço de 31/12/1012 e o encerramento do

1º trimestre/2012; A taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para período é de 10%

(hipotético); Resultado do trimestre antes da dedução dos juros e do Imposto de Renda

= R$5000.000,00; (*)o Lucro líquido do Trimestre ainda não foi transferido para o PL.

Page 13: Contabilidade Avancada i

Solução:

Patrimômio Líquido Antes = R$2.800.00,00 (-)

Reserva de Reavaliação = R$150.000,00 (-)

Ajustes de Avaliação Patrimonial = R$50.000,00

Base de Cálculo do Juros = R$2.600.000,00

Valor dos Juros = R$2.600.000,00 x 10% = R$260.000,00 IRRF

= R$260.000,00 x 15% = R$39.000,00

Lançamentos:

D - Despesas de Juros Sobre o Capital Próprio (DRE) = R$260.000,00

C – Remuneração do Capital Prórpio a Pagar (PC) = R$221.000,00

C – Imposto de Renda Retido na Fonte a Recolher (PC) = R$39.000,00

Page 14: Contabilidade Avancada i

CONCLUSÃO

As empresas precisam gerenciar seus recursos financeiros com a maior

eficiência e eficácia possível. Normalmente, tais recursos representam o fator de

produção mais escasso e consequentemente mais caro. Em decorrencia dessa realidade,

os gestores responsáveis pela administração financeira de uma empresa, tem constante

preocupação de procurar melhores alternativas de aplicação.

Existem três formas de combinação de sociedades que se diferem entre si: Atr.

223; A Incorporação, Fusão ou Cisão podem ser opradas entre sociedades de tipos

iguais e diferentes e deverão ser deliberadas na forma prevista para a alteração dos

respectivos estatutos ou Contratos Sociais.

O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos são calculados sobre

prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de Contribuição Social e as bases

de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre ativos e passivos e os

valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos,

definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o

imposto de renda e de 9% para a Contribuição Social.

Os juros sobre os Capital Próprio, que anteriormente, eram tratados como um

custo de oportunidade passaram a ser regulamentados pela Lei 9.249/1995, que trouxe

para a contabilidade um embasamento legal para efetuar seu registro e para que possa

refletir na apuração do resultado, permitindo assim, que as empresas passassem a

contabilizar os custos de oportunidades.

Page 15: Contabilidade Avancada i

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

http://www.conteto.com.br

http://www.portaldoinvestidor.gov.br

http://www.comoinvestir.com.br

http://www.cosif.com.br/mostra.asp

http://www.financenter.terra.com.br

http://www.tesouro.fazenda.gov.br

Felipe Bezerra Bautista, Maria Bernadete Miranda – Incorporação, Fusão

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http://www.direitobrasil.adv.br/arquivospdf/artigos/fe.pdf .

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http://www.portaltributario.com.br/guia/cisao_fusao_incorp.html .

Fabretti, Láudio Camargo – Incorporação, Fusão, Cisão e Outros eventos

Societários.

http://www.coladaweb.com/administracao/fusao-cisao-e-incorporacao .

PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de.

Contabilidade

Avançada: texto e testes com as respostas. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.