consolidaÇÃo das sugestÕes Às consultas 165 e 166...da constituição federal. tendo em vista...

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VERSÃO 08/02/2000 - 1 - CONSOLIDAÇÃO DAS SUGESTÕES ÀS CONSULTAS 165 E 166 Itens 1.1 e 3.1 SUG. TELE CEL SUL: 1. Suprimir "em regime privado" e "de interesse coletivo", autorização só pode ser em regime privado no item 1.1. 2. Suprimir item 3.1, conforme artigo 138 da LGT as autorizações não possuem termo final.. POSIÇÃO DA PVST: Sugestão rejeitada pois o objetivo da inclusão no termo é exatamente de enfatizar as questões. Item 4.1 SUG.TELE CEL SUL.: Inserir no texto que a taxa a ser recolhida é devida uma única vez ("deverá ser recolhido uma única vez mediante guia de depósito no Banco do Brasil..."). POSIÇÃO DA PVST: Item retirado. Questão da cobrança será mantida no ato de autorização.

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CONSOLIDAÇÃO DAS SUGESTÕES ÀS CONSULTAS 165 E 166

Itens 1.1 e 3.1 SUG. TELE CEL SUL:1. Suprimir "em regime privado" e "de interesse coletivo", autorização sópode ser em regime privado no item 1.1.2. Suprimir item 3.1, conforme artigo 138 da LGT as autorizações nãopossuem termo final..

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois o objetivo da inclusão no termo é exatamente de enfatizar as questões.

Item 4.1SUG.TELE CEL SUL.:Inserir no texto que a taxa a ser recolhida é devida uma única vez ("deverá serrecolhido uma única vez mediante guia de depósito no Banco do Brasil...").

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Questão da cobrança será mantida no ato de autorização.

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Item 4.1 SUG. DAMOS SUD.:Alterar:Capítulo IV – estabelece o valor de R$ 9.000,00 (nove mil reais) para opagamento pelo direito de exploração do serviço;

Para:

Capítulo IV – estabelece o valor máximo de R$ 9.000,00 (nove mil reais) para opagamento da licença de exploração do serviço, quando não couberem outrasreceitas associadas à licença, como o licenciamento de estações móveis ousimilares.

Justificativa: Em casos que envolverem estações móveis por satélite ousimilares, a própria receita oriunda da taxa anual destas estações, serásignificativamente superior ao valor arrecadado com a licença. Esta taxa, por sisó, permite cobrir as despesas administrativas naturais da Anatel. Com issofacilita-se o acesso às empresas de pequeno porte, democratizando o serviço,facilitando o benefício ao usuário final e, consequentemente incrementando ovolume de estações licenciadas.De forma geral a título de exemplificação, em volumes prospectados pelomercado, há um potencial de 400.000 terminais até 2004, gerando uma receitasignificativa em estações e um custo adicional ao usuário já definido em R$ 26,00anuais por estação, receita essa significativa para o sistema, se incentivado o seuuso e a regularidade dessa habilitação.

Ainda nos serviços moveis por satélite, diversamente dos serviços moveisterrestres, não ha consignação de novas freqüências. Nesse caso, o únicocomponente de telecomunicações acrescido ao sistema é a própria estaçãoterminal, o que pode contribuir para reduzir o custo administrativo do processo.

POSIÇÃO DA PVST: Item retirado. Questão da cobrança será mantida no ato de autorização.

Item 4.2SUG.TELE CEL SUL.:Corrigir gramaticalmente o item 4.2. ("...implicará na extinção automáticadeste Termo).

POSIÇÃO DA PVST: Item retirado.

Item 5.1 SUG.TELE CEL SUL.:5.1 letra "a", inserir após LGT, "sem prejuízo de outros artigos", de forma a ficarmais abrangente.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois agrega pouco conteúdo ao texto.

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Item 5.1 SUG. MUNDIE ADV.:Esta empresa elaborou suas sugestões com longo preâmbulo, seguidodo texto em seqüência:............ Conclui-se, pois, que a alienação de ações ou quotas representativasdo capital social de empresa exploradora de serviço de telecomunicação emregime privado, ainda que resulte em alienação do controle societário, não sesujeita, desde o advento da Lei Geral das Telecomunicações, à préviaautorização da Anatel.

Não obstante, as cláusulas em comento, baseadas na interpretação extensiva eampliativa que se deduz esteja sendo empregada, pretendem estender adisciplina legal da transferência da outorga à transferência do controlesocietário, quando a própria Lei Geral tratou separada e especificamente dasduas hipóteses.

Tal interpretação, no entanto, a par de violadora do princípio da legalidade,ofende os mais comezinhos princípios da hermenêutica e da aplicação dodireito. Neste ponto, o consagrado brocardo “Ubi lex voluit dixit, ubi noluittacuit” - Quando a lei quis determinou; sobre o que não quis, guardousilêncio.

Ora, em perfeita e estrita consonância com a diferenciação de regimesjurídicos na prestação de serviços de telecomunicações, quis a Lei imporrestrição ao prestador em regime público que não impôs ao prestador emregime privado. Assim, qualquer provisão veiculada no ato administrativo emquestão, que venha a criar restrição que a Lei não só deixou de prever como,de fato, rejeitou, merecerá a sanção de nulidade.

Isto posto, sugere-se seja eliminada a alínea d da cláusula5.1.

POSIÇÃO DA PVST:Consideramos a sugestão apresentada inconsistente com a regulamentação em vigor, com base no Art 214da LGT e no Regulamento de Serviço Limitado, em seu Art 3º § único e Arts. 56 e 60. Assim sendorejeitamos as sugestões mas consideramos fundamental a discussão com a área jurídica.POSIÇÃO DO JURÍDICO:Sugestão não aceita em razão do parágrafo único do art. 3º do Dec. 2197/97 e art. 214 da LGT.DECISÃO: manter texto original.

Item 5.1 d SUG.ALGAR.:Itens 5.1, d, 16.1, 6.10, 9.10 e 9.10.1, são normas que são aplicadas ao serviçofixo comutado, prestados em regime público, portanto não compatíveis, conformea regulamentação, com o serviço prestado em regime privado.

POSIÇÃO DA PVST:Consideramos aplicáveis os condicionantes estabelecidos nestes itens, porém devemos discutir estaquestão com o jurídico.POSIÇÃO DO JURÍDICO:Tais normas também se aplicam ao serviços especializados devendo, portanto serem mantidas.DECISÃO: manter texto original

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ITEM 5.2 SUG.METRORED.:

1. Sugerimos dar nova redação ao item 5.2, como segue:"5.2 – A AUTORIZADA se obriga a observar, durante aexecução do serviço objeto desta autorização, todas as condições referidas no item5.1 deste Termo.5.2.1 - O descumprimento dessas condições sujeita a AUTORIZADA às sançõesprevistas no Capítulo XIX deste Termo."

Justificativa: A infração da Lei 9.472/97 ou das demais normas aplicáveis, sujeitaos infratores não somente à cassação,mas também a outros tipos de sanções, comoprevisto no Capítulo XIX de ambos os termos de autorização.

POSIÇÃO DA PVST:Retirado item 5.2. A redação do item 5.1 e a própria LGT já discrimina as condições e penalidades aodescumprimento da autorização.

ITEM 5.2 SUG.TT&S.:

1 - Sugerimos dar nova redação ao item 5.2, uma vez que este item, conformeconsta no modelo de termo,entra em conflito com o estabelecido no Capítulo XIX.

"5.2. A AUTORIZADA se obriga a observar, durante a execução do serviçoobjeto desta autorização, todas as condições referidas no item 5.1 deste Termo,sujeitando-se em caso de descumprimento às sanções previstas no Capítulo XIXdeste Termo."

POSIÇÃO DA PVST:Retirado item 5.2. A redação do item 5.1 e a própria LGT já discrimina as condições e penalidades aodescumprimento da autorização.

Item 5.3 SUG.TELE CEL SUL.:Suprimir item 5.3, por obviedade e transformar em parágrafo único, com oseguinte texto " a autorizada declara e reconhece estar sujeita às sanções previstasna regulamentação citada.

POSIÇÃO DA PVST:Proposta aceita. Item suprimido.

ITEM 6.2.A AUTORIZADA sempre quese sentir vítima de concorrênciadesleal ou de abuso do podereconômico terá direito depeticionar à Anatel.”

SUG. PINHEIRO NETO:18. - A cláusula 6.2. dos Modelos dos Termos de Autorização garanteàs Empresas o direito de peticionar à ANATEL sempre que se sentiremvítima de concorrência desleal ou de abuso do poder econômico. Ocorreque o inciso XIX, do artigo 19 da LGT, estabelece que a ANATELexercerá, relativamente às telecomunicações, as competências legais emmatéria de controle, prevenção e repressão das infrações de ordemeconômica.

19. - Ressaltamos que concorrência desleal não constitui uma infraçãode ordem econômica. A concorrência desleal é originária da prática de atosilícitos por uma determinada empresa (furto de segredos indústriasutilização de marcas e patente de titularidade de terceiros), sendo que aprática de tais atos implicam em danos à uma ou mais empresa que atuamno mesmo setor econômico. O remédio jurídico para a concorrênciadesleal é a adoção de medidas judiciais de caráter indenizatório, cuja

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competência não pertence à ANATEL.20. - Já o abuso de poder econômico corresponde à prática de atosprejudiciais à manutenção da ordem econômica. Esta é exatamente acompetência que a LGT confere à ANATEL. Assim, sugerimos que otermo “concorrência desleal” seja excluído desta cláusula, porquanto nãofoi conferida à ANATEL poderes para dirimir tais questões.

POSIÇÃO DA PVST:Os Arts. 70 e 129 da LGT, já tratam do assunto. Item será excluído.

Item 6.2, 6.4 e 6.5.1SUG. TELE CEL SUL:

Supressão dos ítens. 6.2, 6.4 e 6.5.1 do Capítulo VI por constarem dalegislação aplicável.

POSIÇÃO DA PVST:Item 6.2 será excluído.

Item 6.3SUG.TELE CEL SUL.: Corrigir gramaticalmente o item 6.3 : " A Autorizada poderá, na execução dasatividades relacionadas ao serviço autorizado, valer-se de informações relativas autilização individual do serviço pelo usuário, (...) desde que isso não importe aidentificação, direta ou indireta (...)".

POSIÇÃO DA PVST:Item 6.3 será excluído.

Item 6.5SUG. TELEFONICA Excluir o item 6.5 e seu sub-item 6.5.1

Justificativa: a atividade fiscalizadora da ANATEL nãopode se sobrepor à autonomia gerencial das autorizadas,especialmente por conta de seu regime privado deexploração, e menos ainda à garantia constitucional deinviolabilidade das informações pessoais dos usuários.Além disso, não se vislumbra justificativa de ordemtécnica a exigir tal prerrogativa para a Agência.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão inaceitável tendo em vista que os Arts. 7º, 8º e 29º do RST respaldam a Agência quanto anecessidades de obtenção de dados necessários à organização do serviço e ao exercício de sua funçãofiscalizadora, entre outros, quanto ao público para o qual o serviço está sendo prestado. ( Ver com Jurídico)

POSIÇÃO DO JURÍDICO:O fornecimento de dados sobre a utilização do serviço pelos usuários é diferente da inviolabilidade dasinformações pessoais dos usuários. Trata-se de dados sobre a prestação do serviço e não dados pessoais quecontraria o inciso X do art. 5º da C.F. Ver resolução nº 73/98 arts. 7º, 8º e 29. Poderia acrescentar-se aexpressão “necessária a aferição da prestação do serviço”.DECISÃO: manter a redação original incluindo “necessária a aferição da prestação do serviço”.

Cláusula 6.5.1

Quandosolicitado pelaANATEL, aAUTORIZADA deverá

SUG. MUNDIE ADV.:Referida previsão, todavia, não se coaduna com o quanto consta do artigo 3º, incisos V e IXda LGT, que asseguram aos usuários o direito à inviolabilidade e ao segredo dacomunicação, salvo nas hipóteses e condições constitucional e legalmente previstas, e aorespeito a sua privacidade, tanto nos documentos de cobrança, como na utilização de seusdados pessoais.

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fornecer dadossobre autilização doserviço pelosusuários.

A LGT ainda prevê, no art. 72, caput e § 1º, que apenas na execução de sua atividade aprestadora poderá valer-se de informações relativas à utilização individual do serviço pelousuário e que a divulgação de informações individuais dependerá da anuência prévia eespecífica do usuário.

Ressalte-se que tais normas nada mais são do que corolário do direito constitucional àinviolabilidade das comunicações telefônicas, consagrado latu sensu no art. 5º, inciso XII,da Constituição Federal.

Tendo em vista que direitos assegurados em nível constitucional e legal não podem sofrerrestrição por meio de Termo de Autorização, sugere-se a exclusão da cláusula oracomentada.

Anote-se, por fim, que tal previsão encontra-se, de qualquer forma, em contradição com oque consta da cláusula 7.1, incisos V, VI e VIII que, com escorreito cumprimento dasdisposições constitucionais e legais acima mencionadas, insere, dentre os direitos dosusuários do serviço, a inviolabilidade e o segredo de sua comunicação, a não divulgação doseu código de acesso, caso o requeira e, ainda, o respeito de sua privacidade nos documentosde cobrança e na utilização de seus dados pessoais.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada tendo em vista a necessidade da Agência obter das autorizadas as informaçõesnecessárias ao exercício de suas funções, na organização e fiscalização da prestação do serviço, em aderênciaao seu público alvo (grupos de pessoas jurídicas que realizam atividades específicas) , conforme preconizadonos Art. 7º, 8ºe 29º do RST.( discutir com o jurídico)POSIÇÃO DO JURÍDICO:o fornecimento de dados sobre a utilização do serviço pelos usuários é diferente da inviolabilidade dasinformações pessoais dos usuários. Trata-se de dados sobre a prestação do serviço e não dados pessoais quecontraria o inciso X do art. 5º da C.F. Ver resolução nº 73/98 arts. 7º, 8º e 29. Poderia acrescentar-se aexpressão “necessária a aferição da prestação do serviço”.

DECISÃO: manter redação original incluindo “necessária a aferição da prestação do serviço”.

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Item 6.6SUG. MUNDIE ADV.::A obrigação de manter registros contábeis distintos encontrarespaldo legal unicamente em relação às prestadoras deserviços de telecomunicações em regime de concessão,conforme se verifica do art. 96, inciso II, da LGT. Como oserviço ora tratado é prestado mediante autorização, talobrigação não lhe corresponde, nem pode ser imposta porvia do Termo de Autorização, visto que, nos termos do art.5º, inciso II, da Constituição Federal, “ninguém seráobrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão emvirtude de lei”.

Outrossim, ainda que fosse possível a imposição de talrestrição, o seria com relação a uma determinadamodalidade de serviços e não às suas submodalidades eatividades específicas. As práticas contábeis a que se obrigaa empresa privada são aquelas determinadas pela Lei dasSociedades Anônimas, configurando indevida e imotivadaintervenção na atividade privada, em contrariedade ao artigo128 da LGT.

Sugere-se, pois, a exclusão da cláusula 6.6 e alteração dacláusula 10.2, para excluir a expressão “e será objeto deregistros contábeis distintos”.

POSIÇÃO DA PVST:Rejeitamos a sugestão apresentada, com base na regulamentação, em especial os Art. 23, 24 e53 do RST,considerando a necessidade de ser assegurado o disciplinamento econômico na prestação deste serviço. (vercom o jurídico)

POSIÇÃO DO JURÍDICO:A imposição de novos condicionamentos está prevista nos arts. 128 e 130 da LGT. Ver arts. 23, 24 e 53 daResolução nº 73/98.

DECISÃO: manter texto original.

Item 6.7 SUG. MUNDIE ADV.:A disposição estabelece a responsabilidade da Autorizada em relação a toda a infra-estrutura utilizada na prestação do serviço, no que tange à observância das normastécnicas, leis municipais e estaduais relativas à construção civil e instalação de cabos eequipamentos em logradouros públicos.

Ocorre que a LGT não exige, em momento algum, que o detentor de Autorização paraprestação de serviço de telecomunicações o explore unicamente por meio de bens desua propriedade. Aliás, em certos casos tal não se mostra possível, como ocorre emrelação à utilização de postes, dutos, condutos, bens objeto de servidão administrativaou bens controlados por outra prestadora – cuja utilização, não obstante, encontra-seadmitida no art. 73 da LGT.

Considerando-se, portanto, que na prestação do serviço a Autorizada poderá valer-se debens de propriedade de terceiros, não podendo ser responsabilizada em relação aocumprimento, pelo proprietário de tais bens, das normas técnicas ou das posturasmunicipais e estaduais incidentes.

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Nesse sentido, propomos a alteração da cláusula 6.7, para o fim de substituir aexpressão “utilizada” por “instalada”, com o que, a responsabilidade da Autorizadaestará circunscrita aos bens de sua propriedade.

POSIÇÃO DA PVST:

Rejeitamos a sugestão apresentada , tendo em vista que a premissa básica da otimização do uso dainfraestrutura é de que alguns constituirão a infra estrutura básica e muitos a reutilizarão, devendo todosestarem sujeitos às normas técnicas e posturas aplicáveis.

Item 6.8 SUG.TELE CEL SUL.:22. Supressão do item 6.8 por já estar previsto no Cap. XI.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois o objetivo da inclusão no termo é exatamente de enfatizar a questão.

Item 6.8. A AUTORIZADAdeverá requerer junto à Anatel,em conformidade com aregulamentação pertinente,autorização de uso deradiofreqüência, quando adisponibilização de circuitosaos usuários assim o exigir.(...)

SUG. PINHEIRO NETO:21. - As cláusulas dos Modelos dos Termos de Autorização transcritasprevêem, em linhas gerais, que as Autorizadas deverão requer junto àANATEL a autorização para uso de radiofreqüência quando seus Serviçosde Rede ou de Circuito Especializados assim exigirem. Segue a cláusula11.2. dispondo que a ANATEL analisará assolicitações de autorização de uso de radiofreqüência associada ao serviçoora autorizado.

22. - Pela simples leitura das disposições acima, chega-se a conclusãode que em uma etapa inicial as empresas serão autorizadas pela ANATEL aprestar os Serviços de Rede ou de Circuito Especializados. Ultrapassadaesta fase, a ANATEL analisaria e posteriormente autorizaria asAutorizadas a utilizarem determinada faixa de radiofreqüência.

23. - Ora, de nada adiantará que as Autorizadas possam prestar osServiços de Rede ou de Circuito Especializados, sem a utilização deradiofreqüências, quando for o caso. Aliás, não nos foi possívelcompreender a intenção da ANATEL quando insere no texto daautorização menções ao procedimento para obtenção de autorização de usode radiofreqüência.

24. - Tal assunto já está disciplinado na LGT, no Regulamento dosServiços de Telecomunicações, no Decreto nº 2.197/96 (que aprova oRegulamento de Serviço Limitado) e na Norma 13/97 (que estabelece ascondições para outorga de autorização para serviços limitados). Estesdispositivos legais prevêem que a Autorizada deverá requisitar à ANATELa autorização para exploração dos Serviços de Rede ou de CircuitoEspecializados, indicando se fará uso ou não de radiofreqüência.

25. - É neste ponto que entendemos deva ser feita a alteração maissignificante nos Modelos dos Termos de Autorização. Inicialmentesugerimos que a ANATEL exclua toda a “regulamentação paralela”sobre autorização de uso de radiofreqüência, porquanto toda a matériajá esta prevista nos diplomas legais mencionados acima.

26. - Paralelamente, sugerimos que Modelos dos Termos deAutorização, além de autorizarem a prestação dos Serviços de Rede oude Circuito Especializados, também autorizem o uso deradiofreqüência, quando for o caso. Note que na oportunidade de

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verificação da capacitação do interessado, a ANATEL também poderáanalisar a possibilidade de uso da radiofreqüência.

POSIÇÃO DA PVST:

Sugestão parcialmente aceita, será mantido apenas o item 6.8.

Item 6.9 SUG. MUNDIE ADV.:

A LGT, ao dispor sobre a execução de serviço detelecomunicações com utilização de meios e capacidade desatélite, traz duas ordens de restrições: (i) preferência aoemprego de satélite brasileiro, quando este propiciarcondições equivalentes às de terceiros, e (ii) dever decontratar o emprego de satélite estrangeiro com empresaconstituída segundo as leis brasileiras e com sede eadministração no País, na condição de representante legal dooperador estrangeiro.

Como se vê, pois, não há possibilidade jurídica de exigênciade prévia autorização da Anatel para a utilização de sistemasde satélites estrangeiros. Outrossim, tratando-se deimposição de obrigação, destaque-se, mais uma vez, orequisito constitucional de previsão legal – só a lei é capazde criar direitos e obrigações.

Ressalta, então, novamente, a violação ao princípio dalegalidade e a inobservância aos mandamentosconstitucionais e legais. A disposição deve ser eliminada.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

Item 6.9 SUG. DAMOS SUD.:Item 6.9 - Substituir por

6.9 – No caso de utilização de sistemas espaciais deverá ser dada preferênciasa satélites brasileiros, nos termos da regulamentação.

6.9.1 A contratação de sistemas espaciais estrangeiros deverá se dar através dorepresentante legal, no País, do proprietário ou do operador do sistema.

Justificativa: O dispositivo original da Consulta Pública não estabelecenem as condições nem o prazo máximo em que será dará a anuência daANATEL para utilização de sistemas espaciais. A sugestão busca sanaressa omissão explicitando, no próprio Termo, as condiçõesestabelecidas, na regulamentação, para a utilização de sistemasespaciais.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

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ITEM 6.9 SUG.IMPSAT.:Item 6.9. A AUTORIZADA, quando for o caso, somente poderá contratar autilização de sistema espaciais de empresas detentoras do direito de exploraçãode satélite brasileiro para transporte de sinais de telecomunicações ou deempresas autorizadas a comercializar, no Brasil, capacidade espacial de satéliteestrangeiro."

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

ITEM 6.9 SUG.METRORED.:3 - Sugerimos dar nova redação ao item 6.9:"6.9 - A AUTORIZADA, no caso de utilização de sistemas espaciais somentepoderá contratar, na forma da regulamentação, empresas detentoras do direito deexploração de satélite brasileiro para transporte de sinais de telecomunicações ouempresas autorizadas a comercializar, no Brasil, capacidade de satéliteestrangeiro."

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

Item 6.10 SUG. TELEFONICA:Excluir o item 6.10Justificativa: a exploradora destes serviços já estáobrigada, por força de lei e da regulamentação, aobservar restrição quanto ao emprego de recursosestrangeiros na sua prestação. Entretanto, o dispositivoaqui questionado não observa o princípio darazoabilidade pretendida para os atos administrativos enão se justifica face aos deveres do órgão regulador.Ademais, ante a igualdade formal estabelecidaconstitucionalmente entre os brasileiros e osestrangeiros domiciliados no país (art. 5º, caput, CF/88),a manutenção de um tal preceito sem uma legislaçãocorrelata antecedente significaria discriminaçãoinsustentável ante uma interpelação judicial.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão analisada e aceita, item será suprimido.

ITEM 6.10. Os valores despendidos com entidades estrangeiraspela AUTORIZADA, à título de prestação de serviços degerência, inclusive assistência técnica, não poderão exceder osseguintes percentuais da receita anual do serviço ora autorizado,líquida de impostos e contribuições:

a) um por cento ao ano, até 31 de dezembro de 2000;

b) zero vírgula cinco por cento ao ano, de 1º de janeiro de 2001 a31 de dezembro de 2002;

c) zero vírgula dois por cento ao ano, a partir de 1º de janeiro de2003.

ITEM 6.10.1. As decisões relativas ao item 6.10 deverão sertomadas em assembléia geral extraordinária, devendo aAUTORIZADA fazer constar no seu estatuto social, no prazo decento e oitenta dias contados da assinatura deste Termo, que as

SUG. PINHEIRO NETO:27. - Estas cláusulas estabelecemlimites e condições à contratação deprestadoras de serviços de nacionalidadeestrangeira, além de criar regras depreferência para contratação de serviçose aquisição de equipamentos e materiais.Novamente cumpre observar que osModelos dos Termos de Autorização,permanecendo com esta redação,constituem “regulamentação paralela”inaplicável à natureza jurídica dosTermos de Autorização, podendo crivá-los de nulidade.

28. - Além de cuidarem de matériaimpertinente a um Termo deAutorização, tais cláusulas constituem

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ações preferenciais terão direito a voto nessas decisões, semprejuízo do disposto no art. 115, § 1º, da Lei n° 6.404, de 15 dedezembro de 1976.ITEM 9.10. Na contratação de serviços e na aquisição deequipamentos e materiais vinculados ao serviço objeto desteTermo, a AUTORIZADA se obriga a considerar ofertas defornecedores independentes, inclusive os nacionais, e basear suasdecisões, com respeito às diversas ofertas apresentadas, nocumprimento de critérios objetivos de preço, condições de entregae especificações técnicas estabelecidas na regulamentaçãopertinente.

SUB ITEM 9.10.1. Nos casos em que haja equivalência entreofertas, a AUTORIZADA obriga-se a utilizar como critério dedesempate, a preferência a serviços oferecidos por empresassituadas no País, equipamentos e materiais produzidos no País, e,entre eles, àqueles com tecnologia nacional. A equivalênciareferida no item 9.10 deste Termo será apurada quando,cumulativamente:

I - o preço nacional for menor ou igual ao preço do importado,posto no território nacional, incluídos os tributos incidentes;II - o prazo de entrega for compatível com as necessidades doserviço; e

III - sejam satisfeitas as especificações técnicas estabelecidas naregulamentação pertinente e possuam certificação expedida ouaceita pela Anatel, quando aplicável.

SUB ITEM 9.10.2. Compreende-se como serviços aquelesrelacionados com a pesquisa e desenvolvimento, planejamento,projeto, implantação e instalação física, operação, manutenção,supervisão e testes de avaliação de sistemas de telecomunicações.

ITEM 9.11. A AUTORIZADA e seus controladores se obrigam aassegurar, enquanto viger a presente Autorização, a efetivaexistência, em território nacional, dos centros de deliberação eimplementação das decisões estratégicas, gerenciais e técnicasenvolvidas no cumprimento do presente Termo, inclusive fazendorefletir tal obrigação na composição e nos procedimentosdecisórios de seus órgãos de administração.

SUB ITEM 9.11.1. A AUTORIZADA deverá inserir, no seuestatuto, no prazo de cento e oitenta dias contados da data deassinatura deste Termo, disposições que garantam o cumprimentodo disposto no item 9.11 deste Termo.”

barreira à livre concorrência e apreponderância das regras competitivasde mercado, em verdadeira afronta àgarantia previstas na LGT, que em seuartigo 128 estipula que a Agência deveobservar a exigência de mínimaintervenção na vida privada, assegurandoque a liberdade será a regra, constituindoexceção as proibições restrições einterferências do Poder Público.

29. - O espírito do artigo 128 da LGTsó poderá ser alcançado se for permitidoàs Autorizadas atuar em condições delivre concorrência e preponderância deregras competitivas de mercado. Porém,ao adotar regras rígidas e coercitivas paracontratação de fornecedores de serviços eequipamentos, os Modelos dos Termosde Autorização assumem um caráterintervencionista, que não deve pautar osatos administrativos da ANATEL.

30. - Feitas estas considerações,sugerimos à ANATEL excluir dosModelos dos Termos de Autorizaçãotodas as cláusulas transcritas no iníciodeste tópico.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão analisada e aceita, item será suprimido.

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Itens 6.10 e 6.10.1 SUG. MUNDIE ADV.:As disposições em questão, que têm a natureza jurídica delimite à liberdade da Autorizada, são manifestamenteinconciliáveis com o sistema jurídico. Com efeito, a par devioladoras de um dos fundamentos do Estado de Direito(C.F., Art. 5º, II – ninguém será obrigado a fazer ou deixarde fazer alguma coisa senão em virtude de lei.), referidasdisposições são contrárias aos princípios constitucionaisregedores da atividade econômica, especialmente o da livreiniciativa e o da livre concorrência.

Trata-se de proceder da Administração vedado pela LGT,nos termos do seu artigo 128, e ofensivo, portanto, aoprincípio da legalidade. Com efeito, nem em casos deempresas prestadoras de serviços públicos de qualquerespécie se tem notícia de tão brutal e despropositadapretensão de intervenção estatal na vida privada comoaquela representada pelo item 6.10.1. A Administração –porque quer, porque sim e ao arrepio da Lei das SociedadesAnônimas – parece achar possível interferir na tomada dedecisões e no funcionamento de pessoa jurídica de direitoprivado, criando competência privativa para AssembléiaGeral de Acionistas da empresa autorizada e conferindo, porvia de singelo ato administrativo, direito aos detentores deações preferenciais!

As cláusulas em questão, por tudo o quanto antes expostopreliminarmente, devem ser eliminadas.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão analisada e aceita, item será suprimido.

Item 6.10.c SUG.TELE CEL SUL.:Modificação do item 6.10.c , mantendo o índice de 0,5% sugerido na letra "b",pois a atual redação torna impraticável o serviço.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

Itens 6.10.1 SUG.ALGAR.:1 – Itens 6.10.1 e 9.11.1 – Supressão de ambos, porque a norma infra-legal, nãotem competência para alterar item disciplinado por lei, ainda não pode a normaregulamentar ferir direito disponível dos sócios.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

ITEM 6.10 SUG.IMPSAT.:C -- Sugerimos a eliminação dos itens 6.10 e 6.10.1.

Justificativa: Não apresentam fundamentos legais, violando, frontalmente, osprincípios da Lei Geral de Telecomunicações relativos aos serviços prestados noregime privado, onde a liberdade é a regra.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão analisada e aceita, item será suprimido.

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ITENS 6.10 E 6.11 SUG.TT&S.:2 - Sugerimos a eliminação dos itens 6.10 e 6.11 por serem incompatíveis com aLGT

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão analisada e aceita, item será suprimido .

ITENS 6.10 E 6.11 SUG.TT&S.:3 – Sugerimos a inclusão de novos itens 6.10 e 6.11. Entendemos que tais itenssão direitos das empresas exploradoras de serviços de telecomunicações deinteresse coletivo.

"6.10 - A AUTORIZADA tem direito a tratamento não discriminatório e a preçose condições justos para utilização, na prestação do serviço objeto deste Termo, debens públicos e de postes, dutos, cruzetas e servidões pertencentes ou controladospor prestadoras de serviços de telecomunicações ou de outros serviços de interessepúblico.

"6.11 - A AUTORIZADA é livre para contratar com terceiros o desenvolvimentode atividade inerente, acessória ou complementar ao serviço, bem como para aimplantação de projetos associados, na forma da regulamentação."

POSIÇÃO DA PVST:Sugestões não aceitas.

ITENS 6.10 e 6.10.1 SUG.METRORED.:4. Sugerimos a eliminação dos itens 6.10 e 6.10.1.

JUSTIFICATIVA: A aplicabilidade destes dispositivos parece ser razoável apenasao Serviço de Transporte, uma vez que contribui para a consecução dos objetivosque a ANATEL fixou para as concessionárias de STFC. Não nos parece terutilidade para a sociedade brasileira quando aplicado às autorizações de SLE.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão analisada e aceita, item será suprimido.

Item 6.10.1 SUG. DAMOS SUD.:

6.10.1 Introduzir:

6.10.1 “ No caso de sociedades anônimas” ............................Justificativa: sugestão auto-explicativa

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

Item 7.1 SUG. TELEFONICA:Modificar a redação do inciso V do item 7.1 para oseguinte:"V- a inviolabilidade e o segredo de sua comunicação,salvo nas hipóteses e condições constitucionaisprevistas;"

Justificativa: a inviolabilidade da comunicação égarantia de ordem constitucional que não se submete aexceções de ordem legal. Apenas outro preceitoconstitucional, capaz de exprimir imperativo exceptivode ordem pública, é capaz de suplantar a garantia do

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sigilo das comunicações.POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

Item 7.1 SUG.TELE CEL SUL.:Supressão dos incs. VI, VIII, X, XI e XII, do item 7.1, por serem disposição doCódigo de Defesa do Consumidor e estarem previstos na legislação aplicável.

POSIÇÃO DA PVST:Item 7.1 sugestão aceita.

Item 7.1.1 SUG.TELE CEL SUL.:10. Mudança da redação do item 7.1.1: "Entende-se por usuário todo aquele quese utiliza, direta ou indiretamente, do serviço ora autorizado, mediante assinaturade contrato com a Autorizada".

POSIÇÃO DA PVST:Ver com o jurídico, pois houve muita discussão com a consultoria por ocasião da elaboração do SRTT.POSIÇÃO DO JURÍDICO:É necessário estabelecer conceito diferenciado entre assinante e usuário. Assim, devemos substituir em7.1 e seus incisos I e II, e 7.1.1 o termo “usuário” por “assinante”, ajustando-se o restante do texto para avisão de que o assinante contrata o serviço, enquanto o usuário independe de ter um contrato formal coma autorizada.DECISÃO: incluir definição de assinante e fazer as adaptações necessárias ao texto.

ITEM 7.1. A AUTORIZADA deverárespeitar os direitos dos usuários doserviço cuja exploração ora éautorizada, em especial:

I - a manutenção de vínculoscontratuais junto aos usuários, quantoao provimento do serviço;II - o acesso ao serviço e sua fruiçãodentro dos padrões de qualidade,regularidade e eficiência previstos noscontratos estabelecidos com osusuários;III - tratamento não discriminatórioquanto às condições de acesso efruição do serviço;IV - a obtenção de informaçõesadequadas quanto às condições deprestação do serviço e aos preçospraticados;V - a inviolabilidade e o segredo desua comunicação, salvo nas hipótesese condições constitucionais e legaisprevistas;VI - a não divulgação, caso o requeira,de seu código de acesso;VII - o conhecimento prévio de toda equalquer alteração nas condições deprestação do serviço que lhe atinjamdireta ou indiretamente, inclusive eespecialmente nas hipóteses de inícioda prestação do serviço, sua suspensãoe cessação;

SUG PINHEIRO NETO:31. - Estas cláusulas enumeram uma série de direitos dosusuários dos serviços a serem prestados pela Autorizada. Ospróprios Modelos dos Termos de Autorização definem usuário comotodo aquele que utiliza, mesmo que indiretamente eindependentemente de tê-lo contratado, o serviço autorizado.

32. - De acordo com esta definição, todos indivíduos que dequalquer forma utilizarem os Serviços de Rede ou de CircuitoEspecializados, poderão fruir dos direitos elencados na cláusula 7.1.dos Modelos dos Termos de Autorização. Não só entendemos, comoacreditamos que a intenção da ANATEL, foi a de garantir taisprerrogativas às entidades contratantes do Serviço de Rede ou deCircuito Especializados, e não para qualquer um que tenha acessoaos Serviços de Rede ou de Circuito Especializado. Assim,sugerimos a seguinte nova redação para o Capítulo VII:

ITEM 7.1. A AUTORIZADA deverá respeitar os direitos dosassinantes do serviço cuja exploração ora é autorizada, em especial:

I - o acesso ao serviço e sua fruição dentro dos padrões dequalidade, regularidade e eficiência previstos nos contratosestabelecidos com os assinantes;II - tratamento não discriminatório quanto às condições de acesso efruição do serviço;III - a obtenção de informações adequadas quanto às condições deprestação do serviço e aos preços praticados;IV - a inviolabilidade e o segredo de sua comunicação, salvo nashipóteses e condições constitucionais e legais previstas;V - a não divulgação, caso o requeira, de seu código de acesso;VI - o conhecimento prévio de toda e qualquer alteração nascondições de prestação do serviço que lhe atinjam direta ou

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VIII - o respeito de sua privacidadenos documentos de cobrança e nautilização de seus dados pessoais pelaAUTORIZADA;IX - o recebimento, nos prazoscontratualmente acordados, derespostas eficientes às suasreclamações;X - o encaminhamento de reclamaçõesou representações contra aAUTORIZADA junto à Anatel ou aosorganismos de defesa do consumidor;XI - a reparação pelos danos causadospela violação dos seus direitos;XII - não obrigá-lo a consumirserviços ou a adquirir bens ouequipamentos que não sejam de seuinteresse.

ITEM 7.1.1. Entende-se por usuáriotodo aquele que se utiliza, direta ouindiretamente, do serviço oraautorizado, independente de tê-locontratado.

ITEM 7.2. As relações entre aAUTORIZADA e os usuários serãoregidas pelo direito privado, não seestabelecendo qualquer relação jurídicaentre os usuários e a Anatel.”

indiretamente, inclusive e especialmente nas hipóteses de início daprestação do serviço, sua suspensão e cessação;VII - o respeito de sua privacidade nos documentos de cobrança ena utilização de seus dados pessoais pela AUTORIZADA;VIII - o recebimento, nos prazos contratualmente acordados, derespostas eficientes às suas reclamações;IX - o encaminhamento de reclamações ou representações contra aAUTORIZADA junto à Anatel ou aos organismos de defesa doconsumidor;X - a reparação pelos danos causados pela violação dos seusdireitos;XI - não obrigá-lo a consumir serviços ou a adquirir bens ouequipamentos que não sejam de seu interesse.

SUB ITEM 7.1.1. Entende-se por assinante todo aquele quecontrata a prestação de Serviço de Rede ou e CircuitoEspecializado, junto à uma AUTORIZADA.

ITEM 7.2. As relações entre a AUTORIZADA e os usuários serãoregidas pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relaçãojurídica entre os usuários e a Anatel.”

POSIÇÃO DA PVST:

Excetuando-se a supressão do inciso I do item 7.1 e com a correção do item 7.2, somos favoráveis àaceitação da sugestão apresentada. Devemos no entanto discutir estas mudanças com o jurídico, pois hámodificação no conceito de usuário e este assunto provocou grande polêmica por ocasião da elaboração doSRTT em conjunto com a consultoria contratada. Deve-se observar a necessidade de alterar, no caso, dotermo usuário para assinante em diversas partes do texto.

POSIÇÃO DO JURÍDICO:É necessário estabelecer conceito diferenciado entre assinante e usuário. Assim, devemos substituir em7.1 e seus incisos I e II, e 7.1.1 o termo “usuário” por “assinante”, ajustando-se o restante do texto para avisão de que o assinante contrata o serviço, enquanto o usuário independe de ter um contrato formal coma autorizada.DECISÃO: incluir definição de assinante e fazer as adaptações necessárias ao texto.

Item 8.1- Inciso IItem 9.3

SUG.TELE CEL SUL.:

14. Supressão da parte final do item I, 8.1 por ferir direito adquirido. (suprimir: " eaqueles que, durante toda a vigência da presente AUTORIZAÇÃO, vierem a sereditados").

POSIÇÃO DA PVST:Rejeitamos a sugestão pois a regulamentação concederá prazo para enquadramento da autorizada.

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Item 8.3 SUG.TELE CEL SUL.:Corrigir gramaticalmente a parte inicial do item 8.3: " A ANATEL poderádeterminar que a AUTORIZADA faça cessar (...)".

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão aceita .

Item 8.3 SUG. MUNDIE ADV.:O conceito de interferência prejudicial encontra-se no artigo 159, parágrafo único daLGT. E o caput do mesmo artigo pressupõe que a destinação de faixas de freqüênciasconsiderará a atribuição, distribuição e consignação já existentes, visando a prevenirinterferências prejudiciais. Tem-se, pois, que uma vez que determinada faixa defreqüência tenha seu uso autorizado à prestadora do serviço, com exclusividade oupara seu uso primário, descabe determinar que qualquer interferência prejudicial possadar causa à cessação imediata de transmissão de estação de telecomunicações queesteja em regular funcionamento. A interferência prejudicial em serviço que utilize afaixa de freqüências secundariamente, por exemplo, não poderá ser determinante dacessação das transmissões da estação de telecomunicações que se utiliza da faixa defreqüências em caráter primário.

Sugere-se, pois, a seguinte nova redação:“8.3 A Anatel poderá determinar à AUTORIZADA que faça cessarimediatamente as transmissões de estação de telecomunicações que,utilizando-se de faixa de freqüências em caráter secundário ou, ainda, semdestinação ou consignação específica ao serviço prestado, esteja causandointerferência prejudicial às telecomunicações realizadas por outra estação detelecomunicações em regular funcionamento e a qual tenha sido atribuído ouso primário ou exclusivo da faixa de freqüências considerada.”

POSIÇÃO DA PVST:Rejeitamos a sugestão apresentada, tendo em vista que este item visa exatamente proteger as autorizadas aouso de radiofreqüências que estiverem com seus sistemas operando corretamente, daquelas que estiveremoperando fora das devidas condições.

Item 8.4 SUG. MUNDIE ADV:Esta cláusula enuncia que a Anatel poderá realizar pesquisa de satisfação dos usuáriosdo serviço prestado pela Autorizada, divulgando os resultados à sociedade.

A respeito, tem-se, antes de mais nada, que referida pesquisa requer a divulgação, àAnatel, de dados sobre o usuário. Ocorre que – consoante já mencionado noscomentários à cláusula 6.5.1 – a prestadora de serviço de telecomunicações tem deverde sigilo em relação aos dados de seus usuários, que somente podem ser divulgadosmediante prévia e voluntária autorização destes. Este aspecto, pois, já demonstra ainviabilidade jurídica da pretensão da Anatel.

Por outro lado, é preciso consagrar a própria prestadora do serviço como sendo aprimeira instância de reclamações para os usuários, reservando-se à Anatel acompetência recursal em matéria de reclamações. Em face de tal procedimento, aliás,é que o art. 3º, X, da LGT afirma ser direito do usuário a obtenção de resposta às suasreclamações pela prestadora do serviço. Portanto, mostra-se inadequada eincompatível com a LGT a intenção de antecipar a atuação daquela que seria ainstância recursal, para, desde logo, ensejar providências da Anatel sem que a própriaprestadora tenha conhecimento de eventuais reclamações, bem como a possibilidadede resolvê-las, como de fato deve ocorrer, nos termos da LGT.

POSIÇÃO DA PVST:

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Rejeitamos a argumentação apresentada, pois ela não considera o interesse maior da Agência em organizar,estimular a expansão e promover a competição na exploração deste serviço, preconizada no RST, Art. 6ºincisos II e III. ( ver com Jurid.)POSIÇÃO DO JURÍDICO:A pesquisa é sobre a satisfação dos usuários dos serviços prestados . Não se trata, portanto, de sigilo dainformação, direito de privacidade, etc., mas da obtenção de dados sobre as queixas dos usuários e quanto amelhoria da qualidade dos serviços.DECISÃO: manter texto original

Item 8.4 SUG.TELE CEL SUL.:No item 8.4, retirar a parte relativa a divulgação dos resultados da pesquisa asociedade.

POSIÇÃO DA PVST:Rejeitamos a argumentação apresentada, pois ela não considera o interesse maior da Agência em organizar,estimular a expansão e promover a competição na exploração deste serviço, preconizada no RST, Art. 6ºincisos II e III. ( ver com Jurid.)POSIÇÃO DO JURÍDICO:A pesquisa é sobre a satisfação dos usuários dos serviços prestados . Não se trata, portanto, de sigilo dainformação, direito de privacidade, etc., mas da obtenção de dados sobre as queixas dos usuários e quanto amelhoria da qualidade dos serviços.DECISÃO: manter texto original

Item 9.1 SUG.TELE CEL SUL.:9.1 reduzir o prazo para 12-meses, em virtude de 24 meses ser muito extenso..emodificar a parte final para: " sob pena de decretação da caducidade daautorização."

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois a criação da infra estrutura demanda prazos da ordem de um ano.

Item 9.3 e 9.4 SUG. MUNDIE ADV.:Referidas cláusulas prevêem, de maneira geral, a sujeição daprestadora às novas condições de prestação do serviço quevenham a ser impostas por lei ou pela regulamentação.

Entretanto, não ressalvam, como determina o parágrafoúnico do art. 130 da LGT, a concessão de prazos paraadaptação das prestadoras às novas condições.

Nesse sentido, e para que não haja dúvidas em relação àmedida do compromisso das prestadoras em face deeventuais novas condições de prestação do serviço, sugere-se a alteração das referidas cláusulas, conforme segue:

- na cláusula 9.3, incluir, na parte final: “desde que lheseja concedido prazo suficiente para adaptação àsnovas regulamentações e alterações.”

- na cláusula 9.4, incluir, na parte final: “concedido prazosuficiente para adaptação aos novoscondicionamentos.”

POSIÇÃO DA PVST:

Aceitamos a sugestão apresentada e incluiremos ao final dos itens 9.3 e 9.4 a seguinte redação “, nos prazos

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estabelecidos na regulamentação”.

Item 9.4 SUG. DAMOS SUD.:Item 9.4 – acrescentar parágrafo único, nosseguintes termos:

Parágrafo único. A AUTORIZADA contarácom prazo suficiente para adaptação do serviço aosnovos condicionantes estabelecidos pelaregulamentação.

Justificativa: conformidade com oParágrafo único, do art. 130 da LGT.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão aceita.

Item 9.3 SUG.TELE CEL SUL.:Supressão de "sujeitando-se inclusive às novas regulamentações e às alteraçõesque venham a ser editadas" do item 9.3 por representarem risco no negócio e porninguém ser obrigado a se comprometer ao que desconhece.

POSIÇÃO DA PVST:Rejeitamos as sugestões pois a regulamentação concederá prazo para enquadramento da autorizada.

Item 9.4 SUG.TELE CEL SUL.:Supressão do item 9.4 por não obedecer o princípio do direito adquiridorecepcionado em nosso ordenamento. Considera-se INCONSTITUCIONAL?

POSIÇÃO DA PVST:Sujestão rejeitada, tendo em vista o estabelecido no Art. 130 da LGT.

Itens 9.6 e 9.9 SUG.TELE CEL SUL.:Supressão dos ítens 9.6 a 9.9 por sua obviedade e por estarem previstos na demaislegislação aplicável.

POSIÇÃO DA PVST:

Sugestão rejeitada pois o objetivo da inclusão no termo é exatamente de enfatizar as questões.

Item 9.9 SUG. DAMOS SUD.:Item 9.9 – substituir

9.9 Nos termos da regulamentação, os equipamentos terminais e os emissoresde radiofrequência utilizados na prestação do serviço objeto deste Termodevem ser certificados pela ANATEL ou ter sua certificação por ela aceita

Justificativa: A previsão legal de certificação somente contempla osequipamentos referidos no art. 156 e no § 2° do art. 162 da LGT, ou seja, osequipamentos terminais e os emissores de radiofrequência. A exigência decertificação para outros tipos de equipamento extrapola os limitesdeterminados pela Lei.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada, com base na regulamentação de certificação de equipamentos, Resolução 47/98 de07/07/98 e Ato 1522 de 07/10/98.

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Item 9.9 SUG. COPEL: Item 9.9. Nos termos daregulamentação, os equipamentos que possamcausam interferência, utilizados na prestação do serviçoobjeto deste Termo pela AUTORIZADA devem sercertificados pela Anatel ou ter sua certificação por elaaceita.

POSIÇÃO DA PVST:Propomos a rejeição da sugestão, uma vez que a mesma não condiz com o estabelecido na Resolução 47de 07/08/98 e Ato Nº 1522 de 07/10/98.

ITEM 9.10. Na contratação de serviços e na aquisição deequipamentos e materiais vinculados ao serviço objeto desteTermo, a AUTORIZADA se obriga a considerar ofertas defornecedores independentes, inclusive os nacionais, e basear suasdecisões, com respeito às diversas ofertas apresentadas, nocumprimento de critérios objetivos de preço, condições de entregae especificações técnicas estabelecidas na regulamentaçãopertinente.

SUB ITEM 9.10.1. Nos casos em que haja equivalência entreofertas, a AUTORIZADA obriga-se a utilizar como critério dedesempate, a preferência a serviços oferecidos por empresassituadas no País, equipamentos e materiais produzidos no País, e,entre eles, àqueles com tecnologia nacional. A equivalênciareferida no item 9.10 deste Termo será apurada quando,cumulativamente:

I - o preço nacional for menor ou igual ao preço do importado,posto no território nacional, incluídos os tributos incidentes;II - o prazo de entrega for compatível com as necessidades doserviço; e

III - sejam satisfeitas as especificações técnicas estabelecidas naregulamentação pertinente e possuam certificação expedida ouaceita pela Anatel, quando aplicável.

SUB ITEM 9.10.2. Compreende-se como serviços aquelesrelacionados com a pesquisa e desenvolvimento, planejamento,projeto, implantação e instalação física, operação, manutenção,supervisão e testes de avaliação de sistemas de telecomunicações.

ITEM 9.11. A AUTORIZADA e seus controladores se obrigam aassegurar, enquanto viger a presente Autorização, a efetivaexistência, em território nacional, dos centros de deliberação eimplementação das decisões estratégicas, gerenciais e técnicasenvolvidas no cumprimento do presente Termo, inclusive fazendorefletir tal obrigação na composição e nos procedimentosdecisórios de seus órgãos de administração.

SUB ITEM 9.11.1. A AUTORIZADA deverá inserir, no seuestatuto, no prazo de cento e oitenta dias contados da data deassinatura deste Termo, disposições que garantam o cumprimento

SUG. PINHEIRO NETO:27. - Estas cláusulas estabelecemlimites e condições à contratação deprestadoras de serviços de nacionalidadeestrangeira, além de criar regras depreferência para contratação de serviçose aquisição de equipamentos e materiais.Novamente cumpre observar que osModelos dos Termos de Autorização,permanecendo com esta redação,constituem “regulamentação paralela”inaplicável à natureza jurídica dosTermos de Autorização, podendo crivá-los de nulidade.

28. - Além de cuidarem de matériaimpertinente a um Termo deAutorização, tais cláusulas constituembarreira à livre concorrência e apreponderância das regras competitivasde mercado, em verdadeira afronta àgarantia previstas na LGT, que em seuartigo 128 estipula que a Agência deveobservar a exigência de mínimaintervenção na vida privada,assegurando que a liberdade será aregra, constituindo exceção asproibições restrições e interferências doPoder Público.

29. - O espírito do artigo 128 daLGT só poderá ser alcançado se forpermitido às Autorizadas atuar emcondições de livre concorrência epreponderância de regras competitivasde mercado. Porém, ao adotar regrasrígidas e coercitivas para contratação defornecedores de serviços eequipamentos, os Modelos dos Termosde Autorização assumem um caráterintervencionista, que não deve pautar osatos administrativos da ANATEL.

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do disposto no item 9.11 deste Termo.” 30. - Feitas estas considerações,sugerimos à ANATEL excluir dosModelos dos Termos de Autorizaçãotodas as cláusulas transcritas no iníciodeste tópico.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão analisada e aceita, item será suprimido.

Itens 9.10, 9.10.1e 9.10.2

SUG. MUNDIE ADV.:Tratam-se de cláusulas de natureza restritiva de direitos e impositiva de obrigaçõesque, carecendo de qualquer amparo legal, são inconciliáveis com o sistema jurídico.Com efeito, a par de violadoras de um dos fundamentos do Estado de Direito (C.F.,Art. 5º, II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão emvirtude de lei.), referidas disposições são contrárias aos princípios constitucionaisregedores da atividade econômica, especialmente o da livre iniciativa e o da livreconcorrência.

Além disso, e como preliminarmente destacado, o incentivo ao mercado nacionalhaverá de ser buscado pelo Poder Público na forma da lei federal (ConstituiçãoFederal, artigo 219), e não aleatoriamente e sem amparo legal, com desrespeito aosdireitos do prestador do serviço. Outrossim e também nos termos da Lei Maior,apenas as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e com sedee administração no País é que merecerão, tão somente nos termos da lei, tratamentofavorecido (C.F., artigo 170, inciso IX).

Sugere-se, pois, a eliminação dessas cláusulas que afrontam as determinações legaisde mínima intervenção do Estado na vida privada, mantendo-se, como regra, aliberdade.

POSIÇÃO DA PVST:Suprimido item 9.10.

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Itens 9.11 e9.11.1

SUG. MUNDIE ADV.:A LGT, em seu artigo 133, enumera taxativamente as condições subjetivas a seremobservadas pelo prestador de serviço em regime privado, sendo que o inciso I desseartigo determina que esteja a empresa constituída segundo as leis brasileiras, com sedee administração no país. A disciplina legal relativa a sede e administração de pessoajurídica encontram-se no direito civil e no direito comercial, mais especialmente naLei das Sociedades Anônimas. Por outro lado, os requisitos referentes à composiçãodos órgãos de administração das sociedades encontra-se exaustivamente disciplinadona legislação mencionada.

Verifica-se, pois, que uma vez observado pela pessoa jurídica autorizada a legislaçãode regência aplicável, tanto quanto à estruturação dos órgãos de administração quantoà forma de sua deliberação, atendendo-se, ainda, aos requisitos legais que permitamcaracterizar a existência de sede e administração da empresa no país, nenhuma outraexigência pertinente à matéria pode ser feita.

Não obstante, em brutal interferência estatal na vida privada, pretende-se criarobrigação para a Autorizada e para seus controladores, inclusive com o fim deinterferir no funcionamento e composição dos órgãos de administração da sociedade,não só sem qualquer amparo na lei mas, mais gravemente, em afronta à lei.Ora, além de estar a Anatel jungida ao princípio constitucional da legalidade, aindalhe determina a LGT a abstenção de conduta intervencionista, salvo nos casosprevistos e, sempre, nos termos da lei.

Sugere-se, pois, sejam eliminadas as disposições em questão.

POSIÇÃO DA PVST:Itens suprimidos.

Itens 9.10 e 9.10.1 SUG.TELE CEL SUL.:Supressão do item 9.10, por se tratar de serviço prestado em regime privado (art126 LGT), e devido ao princípio da liberdade (art 128 inciso I LGT).Supressão do item 9.10.1 por ferir o princípio da liberdade econômica. Sendoempresa privada, a concessionária pode contratar com quem desejar.

POSIÇÃO DA PVST:Itens suprimidos.

Item 9.11 SUG.TGO DO BRASIL.:Item 9.11.Comentários: Entendemos que não está claro o procedimento para implementaçãodos centros de deliberação e implementação de decisões estratégicas. Sugerimosque seja detalhado tal procedimento.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

Itens 9.10 e 9.10.1 SUG.ALGAR.:Itens 9.10 e 9.10.1, são normas que são aplicadas ao serviço fixo comutado,prestados em regime público, portanto não compatíveis, conforme aregulamentação, com o serviço prestado em regime privado.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

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Item 9.11.1 SUG.ALGAR.:Item 9.11.1 – Supressão de ambos, porque a norma infra-legal, não temcompetência para alterar item disciplinado por lei, ainda não pode a normaregulamentar ferir direito disponível dos sócios.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

ITENS 9.11 e 9.11.1 SUG.IMPSAT.:Sugerimos a eliminação dos itens 9.11 e 9.11.1.

Justificativa: Tratam-se de itens incompatíveis com a Lei Geral deTelecomunicações.

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

ITENS 9.11 e 9.11.1SUG.METRORED.:5 - Sugerimos a eliminação dos itens 9.11 e 9.11.1

JUSTIFICATIVA: A Lei 9.472/97 não apresenta disposições que amparem taisexigências

POSIÇÃO DA PVST:Item suprimido.

Item 9.12(adicionado)

SUG. DAMOS SUD.:Adicionar item 9.12 -

9.12 Na exploração de serviço de telecomunicações é assegurado à prestadora:

I - contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes,acessórias ou complementares ao serviço.§1º. A prestadora, em qualquer caso, continuará responsável perante aAgência e os usuários, pela exploração e execução do serviço.§2º. A prestadora manterá os vínculos contratuais junto aos usuários, quantoao provimento do serviço.

Justificativa: Art 60 do Regulamento dos Serviços de TelecomunicaçõesPOSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada tendo em vista assunto tratado no Art. 60 do RST.

Item 10.2 SUG. TELEFONICA:No Capítulo X, converter o item 10.2 em 10.2.1,sujeito ao item 10.2 que deve ser estabelecido com acom a seguinte redação:

10.2 A autorizada poderá estabelecer sua rede deServiço Limitado utilizando meios próprios ou deterceiros, nos termos do disposto no art. 48 doRegulamento de Serviço Limitado.

Justificativa: Cumpre determinar claramente a hipótesede Exploração Industrial e seu regramento condicionadoà Norma 30/96.

POSIÇÃO DA PVST:

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Sugestão rejeitada pois foi anteriormente inclusa.

Item 10.2 SUG.TELE CEL SUL.:20. Supressão do item 10.2 por considerarmos desnecessário.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois o objetivo da inclusão no termo é exatamente de enfatizar a questão.

Itens 10. 3 e10.3.1 SUG.TELE CEL SUL.:21. Substituir "interior" por "nacional" no item 10.3 e 10.3.1.

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado por constar da legislação aplicável ao serviço.

ITEM 11.1 A autorização deuso de radiofreqüências terácaráter oneroso e sua vigênciaserá aquela estabelecida naregulamentação pertinente.

IEM 11.2. A Anatel analisará assolicitações de autorização deuso de radiofreqüênciaassociada ao serviço oraautorizado, considerando ascaracterísticas relativas aoserviço, a destinação e utilizaçãoracional do espectroradioelétrico e o interessepúblico, observado o disposto naregulamentação pertinente.

ITEM 11.3. O direito deutilização de radiofreqüênciasreferido neste Capítulo não elidea prerrogativa de a Anatelmodificar a sua destinação ou deordenar a alteração de potênciasou outras característicastécnicas.

ITEM 11.4. A não utilizaçãoinjustificada de radiofreqüênciassujeitará a AUTORIZADA àssanções cabíveis, conforme aregulamentação pertinente.”

SUG. PINHEIRO NETO:21. - As cláusulas dos Modelos dos Termos de Autorização transcritasprevêem, em linhas gerais, que as Autorizadas deverão requer junto àANATEL a autorização para uso de radiofreqüência quando seus Serviçosde Rede ou de Circuito Especializados assim exigirem. Segue a cláusula11.2. dispondo que a ANATEL analisará as solicitações de autorização deuso de radiofreqüência associada ao serviço ora autorizado.

22. - Pela simples leitura das disposições acima, chega-se a conclusãode que em uma etapa inicial as empresas serão autorizadas pela ANATELa prestar os Serviços de Rede ou de Circuito Especializados. Ultrapassadaesta fase, a ANATEL analisaria e posteriormente autorizaria asAutorizadas a utilizarem determinada faixa de radiofreqüência.

23. - Ora, de nada adiantará que as Autorizadas possam prestar osServiços de Rede ou de Circuito Especializados, sem a utilização deradiofreqüências, quando for o caso. Aliás, não nos foi possívelcompreender a intenção da ANATEL quando insere no texto daautorização menções ao procedimento para obtenção de autorização de usode radiofreqüência.

24. - Tal assunto já está disciplinado na LGT, no Regulamento dosServiços de Telecomunicações, no Decreto nº 2.197/96 (que aprova oRegulamento de Serviço Limitado) e na Norma 13/97 (que estabelece ascondições para outorga de autorização para serviços limitados). Estesdispositivos legais prevêem que a Autorizada deverá requisitar àANATEL a autorização para exploração dos Serviços de Rede ou deCircuito Especializados, indicando se fará uso ou não de radiofreqüência.

25. - É neste ponto que entendemos deva ser feita a alteração maissignificante nos Modelos dos Termos de Autorização. Inicialmentesugerimos que a ANATEL exclua toda a “regulamentação paralela”sobre autorização de uso de radiofreqüência, porquanto toda amatéria já esta prevista nos diplomas legais mencionados acima.

26. - Paralelamente, sugerimos que Modelos dos Termos deAutorização, além de autorizarem a prestação dos Serviços de Redeou de Circuito Especializados, também autorizem o uso deradiofreqüência, quando for o caso. Note que na oportunidade deverificação da capacitação do interessado, a ANATEL também poderáanalisar a possibilidade de uso da radiofreqüência.

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POSIÇÃO DA PVST:O capítulo foi retirado. As questões constam da legislação aplicável ao serviço.

Item 11.1 SUG.TELE CEL SUL.:23. Supressão da parte final do item 11.1 por ferir o art. 138 da LGT ("e suavigência será aquela estabelecida na regulamentação pertinente")

POSIÇÃO DA PVST:O capítulo foi retirado. As questões constam da legislação aplicável ao serviço.

Item 11.3 SUG.TELE CEL SUL.:24. Supressão do item 11.3 ou a inserção de um prazo de aviso da modificaçãopara a Autorizada poder se adaptar.

POSIÇÃO DA PVST:O capítulo foi retirado. As questões constam da legislação aplicável ao serviço..

Item 11.4 SUG.TELE CEL SUL.:25. Supressão do item 11.4 em virtude do item 9.1 estabelecer prazo p/iniciar a exploração comercial

POSIÇÃO DA PVST:O capítulo foi retirado. As questões constam da legislação aplicável ao serviço.

Item 12.2 SUG. COPEL:Item 12.2. O disposto no artigo 26, do anexo daResolução nº 73, de 25 de novembro de 1998 seapresenta muito mais abrangente e coerente com oespirito que emana do disciplinamento legal, na medidaque determina "a prestadora tornará disponíveis osrecursos tecnológicos necessário à suspensão de sigilode telecomunicações determinada por autoridadejudiciária ou legalmente investida desses poderes". Nãonos parece adequado que as Autorizadas assumam ocompromisso de discutir se cumprem ou não ordem doPoder Judiciário, indagando se os fatos decorrem ou nãode atividade criminosa.Assim, deve-se alterar o dispositivo, substituindo-se otexto do item 12.2 pelo seguinte texto " Em caso deinvestigação e sob ordem do Juiz competente aAUTORIZADA tornará disponíveis os recursostecnológico necessários à suspensão de sigilo detelecomunicações, conforme regulamento da Anatel" .

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema é tratado na LGT.

Item 12.2 SUG. TELEFONICA:Modificar o item 12.2 para o seguinte:

"12.2. Em caso de investigação criminal e sob ordem doJuiz competente, a AUTORIZADA tornará disponíveisos recursos tecnológicos necessários à suspensão desigilo de telecomunicações."

Justificativa: O preceito não pode discriminar o Juiz daação principal porque a hipótese é absolutamente

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factível em sede cautelar. Assim, não havendo qualquerdistinção entre a autoridade judiciária da ação principale dos feitos cautelares ou liminares, permanecendo aunicidade institucional, a diferenciação proposta nãopossui respaldo legal. Em seguida, sabido que asuspensão de sigilo envolve garantia constitucional nãosujeita às exceções de ordem infra-constitucional, não épermitido juridicamente submeter a hipótese aosregulamentos expedidos pela ANATEL.

POSIÇÃO DA PVST:O capítulo foi retirado. As questões constam da legislação aplicável ao serviço.

Item 12.2 SUG. MUNDIE ADV.:Conforme encontra-se mencionado nos comentários à cláusula 6.5.1, o art. 5º, incisoXII da Constituição Federal, consagra o direito à inviolabilidade da comunicaçãotelefônica. Referida inviolabilidade fica ressalvada apenas “por ordem judicial, nashipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ouinstrução processual penal.”

A lei a que se refere o dispositivo constitucional é a lei em sentido estrito, ou seja,aquele diploma normativo proveniente de órgão legislativo com competência pararegulamentar matérias constitucionais. Resulta, pois, vedado a quaisquer outrosórgãos e a quaisquer outras normas jurídicas de hierarquia inferior, dispor a respeitoda referida matéria.

A lei que regulamenta a atuação judicial voltada à quebra da inviolabilidade dascomunicações telefônicas já se encontra editada. Trata-se da Lei Federal nº 9.296, de24.07.96.

Constata-se, portanto, que, por disposição constitucional, a inviolabilidade somentepode ser quebrada por ordem judicial, em casos já enunciados, taxativamente, em leifederal.Nesse sentido, mostra-se ilegítima a pretensão de impor às prestadoras do serviço aobrigação de suspender o sigilo das comunicações conforme “regulamento” da Anatel,porque a matéria já foi exaustivamente regulada em nível constitucional e legal, nãoadmitindo inovações em nível infralegal.

Assim, como o direito à inviolabilidade das comunicações não pode sofrer novasressalvas nem por via de regulamento, nem por via de Termo de Autorização, sugere-se a alteração da parte final da cláusula 12.2, substituindo-se a expressão “conformeregulamento da Anatel”, pela expressão “conforme disposto em lei.”.

POSIÇÃO DA PVST:O capítulo foi retirado. As questões constam da legislação aplicável ao serviço..

Item 13.1 SUG.TGO DO BRASIL.:Item 13.1.Comentários: O item 13.1. estabelece que a interconexão com rede detelecomunicações obedecerá o disposto na regulamentação permanente. Todavia,entendemos que, tendo em vista que já existe regulamentação a respeito (aResolução 40, de 23.07.1998, que aprova o Regulamento de Interconexão) talregulamentação deveria ser expressamente mencionada.

POSIÇÃO DA PVST:

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Sugestão rejeitada tendo em vista que a regulamentação aplicável a este e demais itens são de domíniopúblico e poderão sofre atualizações, o que daria margem adúvida quanto a sua aplicabilidade..

Item 16.1SUG.ALGAR.:Itens 5.1, d, 16.1, 6.10, 9.10 e 9.10.1, são normas que são aplicadas ao serviçofixo comutado, prestados em regime público, portanto não compatíveis, conformea regulamentação, com o serviço prestado em regime privado.

POSIÇÃO DA PVST:Consideramos aplicáveis os condicionantes estabelecidos nestes itens, porem devemos discutir estaquestão com o jurídico.POSIÇÃO DO JURÍDICO:Tais itens estão de acordo com o previsto no art. 214 da LGT e os arts. 3º parágrafo único e 56 e 60 doDec 2197/97 do Serviço Limitado.DECISÃO : item mantido, redação alterada.

Item 16.1 SUG.TELE CEL SUL.:29. Supressão do item 16.1 por já estar presente no item 5.1.d.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois o objetivo da inclusão no termo é exatamente de enfatizar a questão.

Itens 16.2 e 16.2.1 SUG.TELE CEL SUL.:30. Supressão do item 16.2 por sua obviedade.31. Modificação do texto 16.2.1 em razão da supressão do item anterior: "Asalterações promovidas no controle societário da empresa AUTORIZADA deverãoser submetidas à homologação da ANATEL no prazo de sessenta dias, com provada observação das condições estabelecidas no item 5.1 deste Termo".

POSIÇÃO DA PVST:

Sugestão não aceita pois não clarifica o texto.

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Cláusulas 16.1, 16.1.1, 16.2 e16.2.1

SUG. MUNDIE ADV.:Esta empresa elaborou suas sugestões com longo preâmbulo,seguido do texto em seqüência:............ Conclui-se, pois, que a alienação de ações ou quotasrepresentativas do capital social de empresa exploradora de serviço detelecomunicação em regime privado, ainda que resulte em alienação docontrole societário, não se sujeita, desde o advento da Lei Geral dasTelecomunicações, à prévia autorização da Anatel.

Não obstante, as cláusulas em comento, baseadas na interpretaçãoextensiva e ampliativa que se deduz esteja sendo empregada, pretendemestender a disciplina legal da transferência da outorga à transferência docontrole societário, quando a própria Lei Geral tratou separada eespecificamente das duas hipóteses.

Tal interpretação, no entanto, a par de violadora do princípio dalegalidade, ofende os mais comezinhos princípios da hermenêutica e daaplicação do direito. Neste ponto, o consagrado brocardo “Ubi lex voluitdixit, ubi noluit tacuit” - Quando a lei quis determinou; sobre o que nãoquis, guardou silêncio.

Ora, em perfeita e estrita consonância com a diferenciação de regimesjurídicos na prestação de serviços de telecomunicações, quis a Lei imporrestrição ao prestador em regime público que não impôs ao prestador emregime privado. Assim, qualquer provisão veiculada no atoadministrativo em questão, que venha a criar restrição que a Lei não sódeixou de prever como, de fato, rejeitou, merecerá a sanção de nulidade.

Isto posto, sugere-se seja eliminada a alínea d da cláusula 5.1.Outrossim, com relação às cláusulas 16.1 e 16.1.1, deve ser eliminada,da primeira, a expressão “transferir seu controle societário ou” e dasegunda a expressão “ou a aquisição do controle acionário daAUTORIZADA”.

Finalmente, considerando o quanto antes já exposto, e não havendodisposição legal que determine ou permita à Anatel exercer, por via dehomologação, o controle a posteriori de atos societários de prestadora deserviço em regime privado, sugere-se a seguinte nova redação para acláusula 16.2, com a conseqüente eliminação da cláusula 16.2.1:

“16.2 A cisão, fusão, transformação ou incorporaçãoda empresa AUTORIZADA, desde que não impliquema transferência da autorização, podem ser realizadasa qualquer tempo e informadas à Anatel, no prazo deaté 60 (sessenta) dias após a sua efetivação, para finsde registro.”

POSIÇÃO DA PVST:Consideramos a sugestão apresentada inconsistente com a regulamentação em vigor, com base no Art 214da LGT e no Regulamento de Serviço Limitado, em seu Art 3º § único e Arts. 56 e 60. Assim sendorejeitamos as sugestões.mas consideramos fundamental a discussão com a área jurídica.POSIÇÃO DO JURÍDICO:Tais itens estão de acordo com o previsto no art. 214 da LGT e os arts. 3º parágrafo único e 56 e 60 doDec 2197/97 do Serviço Limitado.DECISÃO : item mantido, redação alterada.

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Item 17.1.1SUG.TELE CEL SUL.:32. Supressão do item 17.1.1 por estar previsto no Cap. "Dos direitos dosusuários" (Cap. VII, item 7.1, VII).

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois desclarifica o texto.

Item 18.1 SUG.TGO DO BRASIL.:Item 18.1.Comentários: Sugerimos, a fim de que as autorizatárias do serviço possamdesignar um preposto para acompanhar os fiscais da ANATEL,que seja previstanotificação, por escrito, para a empresa a ser fiscalizada com, no mínimo, 24horas de antecedência.

POSIÇÃO DA PVST:Consideramos inviável a aceitação da sugestão , especialmente tendo em vista o exercício da atividadefiscalizatória.

Itens 18.1 e 18.1.1 SUG.TELE CEL SUL.:33. Supressão dos ítens 18.1 e 18.1.1 por estarem previstos na legislaçãoaplicável.

POSIÇÃO DA PVST:Sugestão rejeitada pois desclarifica o texto.

Item 20.1 SUG.TELE CEL SUL.:34. Supressão do item 20.1 por obviedade (artigo 138 LGT)

POSIÇÃO DA PVST:

Sugestão rejeitada pois o objetivo da inclusão no termo é exatamente de enfatizar a questão.

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Item 20.2 SUG. MUNDIE ADV.:Esta cláusula elenca as hipóteses de cassação da autorização. Verifica-se, porém,que as hipóteses de cassação listadas não correspondem àquelas enunciadas no art.139 da LGT, as quaisreferem-se unicamente àquelas constantes dos incisos I e II da cláusula 20.2.

De fato, o Termo de Autorização ora em comento pretende criar, ilegitimamente,novas hipóteses de cassação, a saber, aquelas constantes dos incisos III, IV, V1 eVII. Tais hipóteses, por não previstas em Lei, não podem ensejar a cassação daautorização, razão pela qual devem ser eliminadas da cláusula 20.2. Anote-se que,com relação à decretação de falência – mencionada no inciso VII –, é prevista naLGT unicamente como causa de caducidade de concessão (art. 114, I), nãopodendo ser elevada, por via de Termo de Autorização, a causa de cassação deautorização.

Quanto à hipótese tratada no inciso VI, poderá ser mantida, porém, desde queadequada ao que expressamente consta do parágrafo único do art. 140 da LGT.Para tanto, sugerimos que o inciso VI seja renumerado para III, dando-se-lhe aseguinte redação:“III – extinção da autorização de uso da radiofrequência respectiva.

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema tratado na LGT.

Item 20.2 SUG. COPEL:Item 20.2. em hipótese alguma, afigura-se-nosadequado a Anatel cogitar de condições subjetivas, afim de subsidiar a cassação da autorização. Ascondições, como as definidas no inciso I, do item 20.2,obrigatoriamente devem se apuradas objetivamente,afastando-se a malfadada subjetividade para se apurarsituação tão grave como a cassação.Por isto, impõe-se a exclusão do contido no inciso II, doitem 20.2.

POSIÇÃO DA PVST:O capítulo foi retirado. As questões constam da legislação aplicável ao serviço.

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Item 20.3 SUG. MUNDIE ADV.:Inicialmente, sugerimos que o caput do dispositivo seja alterado para, adequando-seao que consta do art. 140 da LGT, refira-se à decretação – e não à decisão – decaducidade, in verbis:

“20.3. A caducidade da presente autorização poderá serdecretada nas seguintes hipóteses:”

Por outro lado, em relação às hipóteses elencadas, merecem alteração os incisos III eIV, conforme se passa a demonstrar.

Em relação ao inciso III, anote-se que apenas o descumprimento reiterado decompromissos encontra previsão de caducidade no art. 140 da LGT. Não há que sefalar, pois, em caducidade por descumprimento reiterado do disposto naregulamentação do serviço.A questão pertinente ao descumprimento do disposto na regulamentação do serviçoencontra-se disciplinada no Capítulo I do Título VI da LGT, que trata das sançõesadministrativas. Por aquela disciplina, casuisticamente a Agência deve ponderar arespeito da gravidade da infração, sendo que a reincidência é apenas umacircunstância agravante e, mesmo assim, apenas quando se tratar de falta de igualnatureza. Ilegítimo, pois, que dentre as causas de caducidade de autorização sejainserida, em descompasso com o que dispõe a LGT, o descumprimento reiterado dodisposto na regulamentação.

Isto posto, sugerimos a alteração do inciso III, para o fim de que do mesmo sejaeliminada a expressão “ou do disposto na regulamentação”.

Por fim, em relação ao inciso IV, poderá ser mantido, porém, desde que adaptado aoque dispõe o art. 8º, § 2º da Lei nº 5070/66 – com a redação que lhe foi dada pelo art.51 da LGT. De fato, o não pagamento da Taxa de Fiscalização de Funcionamento nãoenseja, desde logo, a caducidade da autorização. Consoante o § 2º, do art. 8º da Lei5070/66, tal ocorrerá apenas se não efetuado o pagamento da Taxa no prazo de 60(sessenta) dias após a Autorizada ter sido, para tal finalidade, notificada pela Agênciae observado o devido processo legal com as garantias de contraditório e ampla defesa.Nesse sentido, propomos a alteração do inciso IV, conforme segue:

“IV – não pagamento da Taxa de Fiscalização deFuncionamento no prazo de sessenta dias após a notificação daAUTORIZADA pela Agência.”

POSIÇÃO DA PVST:Aceitamos parcialmente a sugestão, é inaceitável o restante da proposta apresentada, pois conforme Art. 140da LGT, caso ocorra “descumprimento reiterado dos compromissos assumidos”, dentre os quaisnecessariamente se inclui o atendimento à regulamentação do serviço, complementar à LGT, deverá serdecretada a caducidade da autorização. Discutir com o jurídico.POSIÇÃO DO JURÍDICO :A sugestão contraria o art. 140 da LGT o “descumprimento reiterado dos compromissos assumidos” eatendimento a regulamentação complementar”.DECISÃO: manter texto original.

Iten 20.4 SUG.TELE CEL SUL.:20.4 supressão por ferir direito adquirido e ninguém ser obrigado a preverlegislação futura. Vale a lei do tempo da assinatura do contrato.

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema é tratado na LGT.

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Item 20.7 SUG. MUNDIE ADV.:Nos termos do que dispõe o art. 144 da LGT – em sintonia com o art. 5º, inciso LV,da Constituição Federal –, no processo administrativo instaurado com vistas àextinção da concessão, há de ser assegurado ao interessado, ou seja, à Autorizada, odireito ao contraditório e à ampla defesa, sendo adequado, para tanto, o ritoestabelecido no Regimento Interno da Agência, se tais direitos estiverem neleassegurados.

Nesse sentido, sugerimos alterar a cláusula 20.7, na parte final, conforme segue: “…no qual se garantirá à AUTORIZADA o exercício do direito ao contraditório e àampla defesa, observado o rito previsto…”.

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema é tratado na LGT.

Itens 20.7.1e20.7.2

SUG. MUNDIE ADV.:A cláusula ora comentada pretende vedar à Autorizada rediscutir matérias já decididasou apresentar elementos de defesa ou de prova que poderiam ter sido suscitados emprocesso administrativo anterior.

Tal pretensão, todavia, traduz odiosa restrição ao livre exercício dos direitosconstitucionais ao contraditório e à ampla defesa, que não podem ser acolhidos noTermo de Autorização.

A respeito, vale mencionar o magistério de Carmen Lúcia Antunes Rocha, em seuexcelente artigo “Princípios Constitucionais do Processo Administrativo”, RTDP17/1997, cujo trecho a seguir transcrito é bastante elucidativo:

“O contraditório garante não apenas a oitiva da parte, mas que tudoquanto apresente ele no processo, suas considerações, argumentos, provassobre a questão sejam devidamente levadas em conta pelo julgador, de talmodo que a contradita tenha efetividade e não apenas se cinja à formalidade desua presença.

(…)O princípio da ampla defesa acopla várias garantias. (…) Tem o

direito de argumentar e arrazoar (ou contra-arrazoar), oportuna etempestivamente (a dizer, antes e depois da apresentação de dados sobre asua situação jurídica cuidada na espécie), sobre o quanto contra ele se alegae de ter levado em consideração suas razões. (…) Para a comprovação de seusargumentos e razões, tem ele o direito de produzir provas, na formajuridicamente aceita.” (destaques da autora)

Como se vê, o exercício dos direitos constitucionais ao contraditório e à ampla defesanão admitem restrições. Donde, se restrições de tal natureza forem inseridas em textosnormativos ou em outros atosadministrativos, serão inaplicáveis, posto que eivadas pelo vício dainconstitucionalidade.

Por essa razão, sugerimos a eliminação das cláusulas 20.7.1 e 20.7.2.

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema é tratado na LGT.

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Item 20.7.1 SUG.ALGAR.:2 – Item 20.7.1 – O direito de ampla defesa é preceito constitucional, além do quea Lei do Procedimento Administrativo agasalhou amplamente este institutojurídico.

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema é tratado na LGT.

Itens 20.7.1 e 20.7.2 SUG.TELE CEL SUL.:38. Supressão dos itens 20.7.1 e 20.7.2 em virtude de processo administrativo nãofazer coisa julgada e não ser razoável a proibição de apresentação de prova nãoapresentada em outro processo. Também por se constituir em cerceamento dedefesa, proibido pela Constituição Federal de 1988 em seu art. 5º, LV, aoestabelecer a Ampla Defesa tanto em processos judiciais quanto administrativos.

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema é tratado na LGT.

Item 20.8.2 SUG. MUNDIE ADV.:Para maior clareza e para evitar dúvidas, sugerimos aalteração da parte final desta cláusula, para que dela conste:“…salvo desapropriação antes deste prazo.”, em lugar de“salvo se a mesma for desapropriada antes deste prazo.”

POSIÇÃO DA PVST:Item retirado. Tema é tratado na LGT.

Item 21.2 SUG.TELE CEL SUL.:40. Substituir o item 21.2 por redação de cláusula arbitral , de forma a tornar maisrápida a solução de eventuais divergências.

POSIÇÃO DA PVST:Ver com jurídico.POSIÇÃO DO JURÍDICO:Esta cláusula refere-se ao “foro de eleição”, a arbitragem refere-se a questão entre prestadoras.