Con a oInformativo do Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina 166

sindinorte leva reivindicações ao presidente da celesc

1

Celesc

Ano 21

Assuntos específicos da base foram debatidos em reunião na Administração Central

plr dos trabalhadores da celesc é a maior da história

trabalhadores da eletrobras paralisam atividades a partir de 2ª feira

E mesmo assim na ARJOI têm gente mentindo para atacar os sindicatos

Paralisação de 72 horas cobra o pagamento de uma PLR justa

pg.4

pg.5

2

reivindicações e cobranças direto ao presidente

Os diretores do Sindinorte estiveram reunidos com o Presidente da Celesc, Cléverson Sie-wert, na Administração Central, para tratar de temas específicos da base de atuação do Sindicato. Várias cobranças foram feitas para que problemas relatados pelos trabalhadores tenham solução. Abaixo fazemos um breve relato de cada um dos pontos debatidos com o presidente,

prédio da agência de distribuição de são francisco do sul

Dirigentes sindicais levaram problemas das Regionais de Joinville, Jaraguá do Sul, Mafra e São Bento do Sul ao conhecimento do presidente da Celesc

Problemas estruturais no prédio da Agên-cia de Distribuição de São Francisco do Sul estão preocupando trabalhadores e clientes. A Agênca foi interditada por técnicos da Ce-lesc, e rachaduras no prédio foram destaca-das, causando temores nas pessoas que por ali circulam. O problema se extende por vá-rios meses e os dirigentes sindicais cobraram do presidente a reforma do prédio.

O presidente afirmou que já se encontra em fase de licitação. Os dirigentes sindicais reafirmaram a posição pela celeridade no processo para que o risco seja eliminado, deixando os trabalhadores tranquilos para desenvolver suas ativiades laborais.

terceirização e sobreaviso em são bento do sul

O avanço da terceirização e a posição con-trária aos trabalhadores próprios exposta pela Chefia da Regional e pelo Chefe da DVTC de São Bento do Sul também foram de-batidos com o presidente. Os di-rigentes sindicais demonstraram repúdio à intenção de aumentar a terceirização, deixando que a empreiteira realize o sobreaviso e impedindo os trabalhadores próprios de realizar o serviço.

Na regional, uma determina-ção da Chefia faz com que em 3 semanas o sobreaviso seja rea-lizado por empreiteiras, enquan-to os trabalhadores próprios são convocados apenas uma semana, para trabalhar na “folga”

da terceirizada. Os sindicatos lembraram o pre-sidente de todo o trabalho e luta para a recom-posição do quadro de pessoal e erradicação da

terceirização na empresa, o que torna ainda mais inaceitável a postura destes chefes. em São Bento do Sul.

Após a conversa com os che-fes da Regional, que se dizem amparados por um diretor, não ter solucionado o problema, os diretores do sindicato cobraram do presidente a inversão desta lógica. O sobreaviso deve ser feito por trabalhadores próprios

e, caso necessário, sua folga deve ser suprida pelos terceirizados.

“Os dirigentes sindicais

demonstraram repúdio à intenção

de aumentar a terceirização em

São Bento do Sul”

3

divisor de horas na regional de mafra

Esta é uma antiga reclamação que já foi tratada em Comissão de Recursos Humanos (CRH), atinge trabalhadores de todo o estado, e o RH da empresa continua ignorando. Desta vez, após inúmeras reclamações, os trabalhadores de Canoinhas se organizaram através de um abaixo-assinado, cobrando a re-solução para as discrepâncias no Cálculo do Divisor de Horas nas entradas e saídas de turno de revezamento.

Para entender o caso, consi-dere um eletricista que trabalha no turno de revezamento. Por Acordo Coletivo ele tem direi-to ao divisor de horas de 180.

O problema acontece quando este trabalhador é retirado do turno para cobrir ausências ou

férias de outros trabalhadores. O Sistema SAP faz o cálculo das horas com base no regime que o trabalhador está inserido

naquele dia, ou seja, se no dia do apontamente ele está fora do turno, o sistema calcula suas horas com divisor de 200, mes-mo que ele tenha trabalhado a maior parte do mês no turno, com divisor 180. Esta situação acarreta um grande prejuízo para o trabalhador, pois tem re-flexo em toda a remuneração.

Os sindicatos cobraram a pa-rametrização do sistema para que este identifique o divisor a ser usado em cada período, cor-rigindo o erro. Também foi rei-vindicato que a diretoria identi-fique os casos onde houve erro e faça a correção com o paga-mento retroativo.

terceirização no atendimento de joinville e jaraguá

O Sindinorte recebeu de-núncia dos trabalhadores das Agências Regionais de Jaraguá do Sul e Joinville de terceirização nas lojas de atendimento. Segundo a denúncia, foram contratados trabalhadores terceirizados atuando nas mesmas funções dos atendentes comerciais. O presidente da Celesc infor-mou que a Diretoria Comer-cial está conduzindo estudo sobre a força de trabalho de Assistentes Administrativos necessária para toda a em-presa e, enquanto este não fica pronto, decidiu “reforçar” algumas lojas.

A terceirização é inaceitá-vel. Foi a luta contra ela que culminou com a contratação de atendentes comerciais com carga horária de 4 horas para diversas agências do es-tado. Além disso, o Ministério Público ingressou com ação contra a terceirização na Ce-lesc e, em primeira instância, a justiça proibiu a subordina-

ção direta de trabalhadores terceirizados à funcionários da Celesc, dando um prazo de 90 dias para que qualquer situação desta seja suspensa na empresa. Ou seja, se a jus-tiça já proibiu, não é para au-mentar. Além disso, o debate sobre a força de trabalho sem a participação dos sindicatos é ineficaz. Os dirigentes sindi-cais cobraram a participação neste grupo, da mesma forma que foi feito no caso da for-ça de trabalho operacional e técnico. Também foi cobrado respeito à determinação judi-cial, e que não exista terceiri-zação no atendimento.

O presidente afirmou que cobrará da DCL alternativas para o passivo judicial até a conclusão do GT. Também afirmou que a empresa co-municará os sindicatos da In-tercel oficialmente para que representantes sejam indica-dos para participar do GT da Força de Trabalho dos Assis-tentes Administrativos.

“Após inúmeras reclamações, trabalhadores de Canoinhas

se organizaram através de um

abaixo-assinado”

“A terceirização é inaceitável.

Foi a luta contra ela que culminou

com a contratação de atendentes

comerciais com carga horária de de 4 horas para

diversas agências do estado”

O maior golpe contra os direitos dos trabalha-dores foi aprovado pela Câmara de Deputados no último dia 23. O Projeto de Lei 4330, que libe-ra a terceirização irrestrita em todo o Brasil foi aprovado por 230 deputados, rasgando a CLT e jogando os trabalhadores nas mãos ganancio-sas dos patrões.

Agora, a matéria será debatida pelo Senado Federal. Além participar de manifestações, você também pode dizer ao Senado que é contra a terceirização de outra forma. Foi aberta consul-ta pública através do site do Senado para que você opine se é a favor ou contra a precariza-ção das condições de trabalho regulamentada pela PL 4330. Entre no link http://www12.senado.gov.be/ecidadania/visualizacaotexto?id=164641 e vote contra a terceirização.

4

senado abre consulta popular sobre o pl 4330Você também pode se manifestar contra a terceirização

trabalhadores da eletrosul paralisam em todo o brasil por plr justa É urgente a resolução do pagamento da PLR

Os trabalhadores das em-presas do Grupo Eletrobras paralisarão as atividades nos dias 11, 12 e 13 deste mês.

A paralisação de 72 horas foi convocada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e aprovada em assem-bleias pelos trabalhadores.

O ato tem caráter nacional e cobra uma definição satis-fatória para o pagamento da PLR dos trabalhadores das empresas do grupo Eletro-bras. A empresa vêm afirman-do que a negociação depen-de da manifestação favorável do DEST, enquanto os sindica-

tos representados pelo CNE já deixaram claro que a PLR deve refletir o bom desempe-nho operacional da empresa e que os trabalhadores não podem ser penalizados e não aceitam um retrocesso na sis-temática de pagamento da Participação nos Lucros, que tem tradicionalmente pro-porcionado o pagamento de duas folhas salariais aos tra-balhadores.

A urgente definição da PLR é fundamental para que os sindicatos possam iniciar as negociações do Acordo Cole-tivo de Trabalho 2015/16.

“Os sindicatos representados pelo

CNE já deixaram claro que a PLR deve refletir

o bom desempenho operacional e que os trabalhadores não aceitam um

retrocesso no pagamento da

Participação nos Lucros”

plr dos trabalhadores da celesc é a maior da históriaE mesmo assim, na Agência Regional de Joinville, têm gente mentindo para os trabalhadores para atacar os sindicatos

5

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2014, que teve a segunda parcela paga na úl-tima semana, foi a maior já paga aos trabalha-dores da Celesc. Com resultados excelentes nas metas globais e, no geral, bons desempenhos na multiplicação pelos Contratos de desempenho, as Agências Regionais e Administração Central receberam uma PLR justa pelo trabalho realiza-do atendendo a sociedade com excelência.

Mesmo com este clima bom, uma coisa nos deixa indigna-dos. A capacidade de algumas chefias de mentirem aos traba-lhadores, tirando da luta e tra-balho dos sindicatos a respon-sabilidade pelo Acordo de PLR. Em Joinville, uma chefia vem dizendo aos trabalhadores que o contrato de PLR só previa a multiplicação de até 30% e que os 10% adicionais que fizeram a Agência atingir 40% de multi-plicação da PLR foram “dados” pela Diretoria. Esta postura pode expressar duas possibilidades. A primeira é de ignorância. O desconhecimento do Acordo de PLR levaria a esta manifestação, o que já seria um problema sério, pois um gestor que não conhece o Acordo de PLR é um gestor incompetente. A outra pos-sibilidade é a má intenção mesmo. É a mentira

para atingir os sindicatos e não deixar que os trabalhadores saibam que foi o trabalho dos diri-gentes sindicais que garantiu a possibilidade de aumento da PLR, concretizada pelo atingimento das metas da Regional.

Em 2012 os sindicatos da Intercel incluíram na PLR o percentual de 30% de multiplicação dos Contratos das Regionais e da Administração

Central. Foi com esta nova sis-temática que os trabalhadores conseguiram aumentar o bene-fício, através do reconhecimento do bom trabalho realizado. Na última negociação, o contrato sofreu 3 mudanças: a data de pagamento passou para maio; o percentual de linearidade pas-sou para 55%; e a multiplicação dos contratos passou para até 40%.

Mas não perderemos mais tempo dando crédito à quem só sabe mentir, enganar e dissi-mular. Vamos sim exaltar o belo

acordo negociado pelos sindicatos e o excelente trabalho dos celesquianos que resultou na me-lhor PLR da história da Celesc. Anexo, enviamos o contrato de PLR assinado pelos sindicatos, como prova de que não houve “benesse” ne-nhuma da Diretoria. O que houve foi um trabalho sério e competente dos sindicatos da Intecel.

“Em Joinville uma chefia vem dizendo aos trabalhadores

que o contrato de PLR só previa a multiplicação de até 30% e os 10% adicioniais

foram dados pela diretoria”

celesc abre prazo para recursos da plr

é uma publicação do Sindinorte - Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina

Rua Max Colin, nº 2368 | Bairro Glória | CEP 89216-000 sindsc@terra.com.br |

facebook.com.br/sindinortescJornalista responsável: Paulo Guilherme Horn (SRTE/SC 3489 ) |

Diretores responsáveis: Dirceu Simas, João Roberto Maciel, Wanderlei Lenartowicz e Jair Maurino Fonseca

As matérias assinadas não correspondem, necessáriamente, à opinião do jornal

Con a oA diretoria da Celesc abriu prazo para que as Comissões de Gestão e Resultados das Agências que não atingiram os 40% de multiplicação ana-lisem seus indicadores e entrem com recursos. Na base do Sindinorte, Mafra atingiu 17,5%, muito em função dos índices de DEC e FEC, por conta das situação caótica do Planalto Norte, no ano passado. É imperativo que a CGR da Agência se reúna e busque justiça na PLR.