conexão food safety · cultivando talentos a 3m sempre acreditou nos jovens talentos e, como forma...
TRANSCRIPT
LANÇAMENTO
Edição 06 Abril 2015
Food SafetyConexão
EventoWorkshop 3M Food Safety - Trends and InnovationsPág. 06
Soluções 3MNova Placa Petrifilm™Pág. 10
Artigo TécnicoAlergênicos em alimentosPág. 07
Dica EspertaCampanha “Põe no Rótulo” Pág. 03
uma preocupação em evidênciaAlergênicos
EditorialAlergia alimentar: um assunto que pede atençãoAlergias alimentares podem ser perigosas e atingem cerca de 5% da população brasileira, segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI). São diversas as reações, causando sintomas graves ou até mesmo oferecendo riscos à vida. Esse problema pode ser evitado com a utilização das soluções eficazes da 3M, que podem ser conhecidas na página 10. Alergia alimentar também é o tema do artigo científico desta edição - leia na página 7.
Confira ainda, na página 6, a cobertura do Workshop Food Safety, evento que reuniu grandes nomes do setor de segurança alimentar e promoveu a troca de experiências entre os profissionais.
Outro assunto desta edição é a campanha “Põe no Rótulo”, desenvolvida por pessoas comuns que têm o objetivo de alertar a sociedade sobre as informações de segurança escritas nos rótulos dos alimentos.
Boa leitura!
Dica esperta
3 Campanha Põe no Rótulo
Cultivando talentos
4 Programa premia acadêmicos
Depoimento
5 Swab 3M Allergen
Evento
6 Workshop 3M Food Safety - Trends and Innovations Artigo técnico
7 Alergênicos em alimentos
Soluções 3M
9 3M™ Clean-Trace™ Surface Protein (Allergen) e 3M™ Petrifilm™ Rápida Contagem de Aeróbios – 24 horas
Estudo
12 CTC: Segurança e qualidade para o cliente
Página por página
Camila Stefanini coordenadora de comunicação e eventos da divisão de Food Safety
2 | 3M Food Safety | Editorial
Campanha“Põe no Rótulo”
Sylnei Santos especialista de serviços
profissionais 3M Food Safety
Dica Esperta | 3M Food Safety | 3
Criada no Facebook por centenas de famílias espalhadas por todo
o Brasil, a campanha “Põe no Rótulo” tem como objetivo alertar a
sociedade brasileira sobre a importância de informações de segu-
rança escritas nos rótulos dos alimentos, que podem conter algu-
ma substância ou até mesmo traços de substâncias alérgenas.
Mães de filhos portadores de algum tipo de alergia alimentar
abraçaram a causa e compartilham informações importantes
na fanpage da iniciativa, que hoje conta com mais de 80 mil
curtidas. Com a movimentação, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) liberou, em 2014, consultas públicas sobre
normas de regulamentação de rotulagem de substâncias alér-
genas em alimentos industrializados.
Diversos alimentos podem causar alergia, tais como: ovos, leite,
amendoim, soja, camarão, glúten, entre outros. O fato é que,
durante a industrialização dos alimentos, é possível um mesmo
equipamento produzir produtos de naturezas diferentes – ou
seja: um produto considerado alergênico e outro não. Logo, um
produto não alergênico pode se contaminar com traços ou resí-
duos de um produto alergênico.
A falta de clareza nas informações citadas nos rótulos de ali-
mentos industrializados desperta medo na população portadora
de alguma alergia alimentar, pois a ingestão de alimentos aler-
gênicos pode causar grandes prejuízos à saúde.
Os sintomas clínicos desencadeados durante uma reação alér-
gica podem se manifestar de diversas formas, incluindo urticá-
rias ou pruridos, edemas, placas avermelhadas por todo o corpo
ou até mesmo, em situações mais graves, fechamento da glote
e choque anafilático.
As substâncias cuja citação está proposta para os rótulos são: glúten
(já obrigatório), ovos, pescados (como peixes e crustáceos), amen-
doim, soja, leite, nozes e seus derivados ou traços dos mesmos.
Fique atento, se informe!
Nós abraçamos essa causa: #poenorotulo www.facebook.com.br/poenorotulo
Cultivando talentosA 3M sempre acreditou nos jovens talentos e, como forma de incentivo, há 9 anos, criou o Cultivando Talentos, programa que patrocina e premia os melhores trabalhos acadêmicos desenvolvidos com o portfólio 3M Food Safety. O programa conta com duas categorias: Patrocínio e Reconhecimento
Categoria Patrocínio A cada trimestre, na categoria Patrocínio, dois trabalhos são contemplados com prêmios de até R$ 2.000,00 na forma de produtos para o desenvolvimento do trabalho. Caso o trabalho não seja escolhido, ele continua concorrendo ao patrocínio nos próximos trimestres do programa e também pode ser desenvolvido com recursos próprios da instituição de ensino ou bolsa do projeto. Todos os projetos inscritos, independentemente de terem sido patrocinados, ainda concorrem na categoria Reconhecimento.
Categoria Reconhecimento No final de cada edição o melhor trabalho concluído é escolhido para ser o vencedor na categoria Reconhecimento. Nela, o aluno recebe um prêmio de R$ 3.000,00 em cursos de atualização profissional na área de Food Safety. O aluno pode escolher participar de um congresso - neste caso a 3M patrocinaria sua inscrição, custo do poster, transporte, hospedagem até R$ 3.000,00 - ou então um curso na área, por exemplo.
4 | 3M Food Safety | Cultivando Talentos
O programa já está na 9ª edição que teve início em setembro de 2014 e vai até agosto de 2015. A novidade dessa edição fica por conta da premiação na categoria Reconhecimento, que além dos itens já descritos, também premia o aluno com um Tablet Samsung Galaxy Tab 3 Lite SM T 110N Tela 7” 8GB 1.2 Hz Android 4.2.
É necessário que, no mínimo, três trabalhos participantes estejam concluídos para que a categoria Reconhecimento se torne vigente.
Regulamento
Consulte o regulamento completo do programa no site http://solutions.3m.com.br/wps/portal/ 3M/pt_BR/lamarkets/cultivando_talentos/
Projetos vencedores de 2015
Janeiro/Fevereiro/Março(2015)
À esquerda, a equipe de trabalho do projeto “Comparação da placa 3M Staph Express com a ISO 6888-1:1999 demonstrando a correlação de coagulase positiva e dnase positiva para amostras de leite fluído”.
À direita, a equipe de trabalho do projeto “Avaliação microbiológica de Salmonella em frango, utilizando as placas 3M Petrifim”.
Da esquerda para a direita: Elisa Sonza, Indianara Vazzoler, Cristiane Bourscheid, Daiane Hentges e Josiane Kilian.
Da esquerda para a direita: Elisa Sonza, Elnathã C. dos Santos, Josiane Kilian e Cristiane Bourscheid.
Depoimento | 3M Food Safety | 5
Depoimento
Kerry
A Kerry, empresa do ramo alimentício, utiliza o Swab 3M Allergen
após as limpezas úmidas que são realizadas nas linhas de produção.
Segundo Glenda Angeli, coordenadora da Garantia da Qualidade da
empresa, esse é um método prático, simples e confiável que colabora
com a garantia da verificação da limpeza.
“Usamos em todas as linhas onde temos fabricação de produtos
alergênicos. O Swab faz parte do nosso procedimento de limpeza.
É muito bom poder contar com os métodos rápidos e seguros que a
3M proporciona, pois faz parte do processo garantir e assegurar a
qualidade dos nossos produtos”, declara.
Prático e confiável
“É muito bom poder contar com os métodos rápidos e seguros que a 3M proporciona, pois faz parte do processo garantir a qualidade dos nossos produtos.”
Glenda Angeli, coordenadora da Garantia da Qualidade da empresa Kerry
6 | 3M Food Safety | Evento
Workshop 3M Food SafetyTrends and Innovations
O Workshop 3M Food Safety, evento
técnico e científico organizado pela
divisão Food Safety da 3M, reuniu no dia
24 de março, no ginásio do clube 3M,
em Sumaré, 230 participantes entre
profissionais da indústria, acadêmicos,
consultores e profissionais do Governo
ligados à área de processamento, segurança
dos alimentos e controle de qualidade. Essa
foi a segunda edição do encontro.
“Os destaques deste ano ficaram por conta das palestras de perfil técnico e científico com temas atuais e foco em tendências e inovações”, explica Sylnei
Santos, da área de Serviços Profissionais da divisão. Grandes nomes do setor como Dr. Martin Wiedmann (Cornell Universtity - EUA), Dr. Eduardo Tondo (UFRGS), Dra. Karen Sgnori (UFRJ), Msc. Mariano Ferraz (Nestlé), Dr. Audecir Giambelli (JBS), Juliane Dias, Karine Mafra e Silvana Chaves (Blog Food Safety Brazil) estiveram presentes na programação.
De acordo com Sylnei, eventos como este são importantes por reunir profissionais que compartilham experiências e conhecimento no âmbito regulatório, de pesquisa e de boas práticas da indústria.
Evento reúne grandes nomes do setor de segurança alimentar e promove a troca de experiências e informação entre os profissionais da área de alimentos
Programação
Os temas abordados estavam ligados
a atualidades na área de segurança
alimentar, como controle de biofilmes,
investigações microbiológicas na
indústria, informações importantes
sobre patógenos (Salmonella sp.), implementações de sistema de
qualidade no laboratório, uso de
métodos atuais para detecção de
patógenos e controle de risco e também
a importância do comportamento das
pessoas influenciando positivamente a
cultura de segurança dos alimentos.
Artigo técnico | 3M Food Safety | 7
Assunto pede cuidado e é considerado um tópico importante em segurança dos alimentos
em alimentosAlergênicos O que são alergias? Atualmente é possível definir “alergia
alimentar” como o efeito adverso na saúde
provocado pela resposta imune específica,
que ocorre de modo reprodutível, podendo
ser mediada por IgE ou não. São causadas
por macromoléculas, com mais de 10 kDa
(polipeptídios menores que 1,5 e 2 kDa
normalmente não são alergênicos) e devem
resistir ao pH do estômago, a processos
térmicos e bioquímicos. Exemplos: resíduos
protéicos de gelatina, leite, ovos.
Podem afetar vários órgãos, mais
comumente a pele, vias aéreas e digestivas,
da seguinte forma:
• O corpo trata uma substância como um
agente infeccioso, gerando uma resposta
imunológica. (IgE -> histamina ->
inchaço/urticária/etc.) Exemplo: Resposta
por Mediação Celular - alergia à gluten
(como no caso da Doença Celíaca).
• Alergias alimentares são diferentes de
intolerâncias, onde há uma resposta
não-imune à uma substância. Exemplo:
intolerância à lactose. Lactose não é
metabolizada (por ausência da enzima
Lactase) -> Lactose é fermentada por
bactérias intestinais -> produção de
gases -> cólicas.
Principais sintomas das alergias alimentares
Vermelhidão da pele, câimbras abdominais,
dificuldade respiratória, inchaço
generalizado, perda da consciência,
coceiras, tosse, fotossensibilidade. Em
alguns casos, podem ocorrer reações mais
severas, como constrição das vias aéreas,
diminuição severa da pressão sanguínea e
choque anafilático, sufocamento por inchaço
da garganta ou morte.
Conhecidos como BIG 8: ovo, leite,
trigo, peixes, amendoim, amêndoas,
soja e crustáceos, são nos EUA,
responsáveis por cerca de 90% dos
casos de alergia alimentar.
8 | 3M Food Safety | Artigo técnico
Consideram-se alergênicos os “BIG 8” –
principais alergênicos monitorados: ovo, leite,
trigo, peixes, amendoim, amêndoas, soja e
crustáceos, que são, nos EUA, responsáveis
por cerca de 90% dos casos de alergia
alimentar, onde é obrigatório a declaração dos
“Big 8” nos rótulos de alimentos, de acordo
com o FALCPA (USA Food Allergen Labelling
Act). Alguns países consideram a mostarda,
o salsão, as ostras e o tremoço como
alergênicos também. Lactose e sulfitos são
causadores de intolerância.
Na década de 1990 a alergia alimentar
passou a ser tratada como uma questão
de segurança alimentar, sendo priorizada
pela FAO-OMS desde 1995. Afeta uma
proporção maior de crianças do que os
adultos. A prevalência estimada é de que
2 a 4% da população em geral apresenta
alguma alergia alimentar ou reatividade a
alguns alimentos alergênicos, como leite
e ovos e que tende a desaparecer durante
a vida. Porém, em alguns casos, como o
amendoim, geralmente persistem. As doses
mínimas necessárias para provocar uma
reação podem variar de microgramas à
gramas, dependendo do indivíduo. Por isto
a sensibilidade do método utilizado para
monitoramento ambiental em plantas de
alimentos deve ser levada em consideração.
Devido a dificuldade em quantificar os
alergênicos nos ingredientes e evitar
reações cruzadas, algumas empresas
partem para uma estratégia de proteção da
marca, informando a possibilidade de conter
traços, mesmo naqueles alimentos em que
não estejam presentes na composição. As
evidências indicam que uso extensivo deste
artifício prejudica a qualidade de vida das
pessoas alérgicas, limitando severamente
suas escolhas alimentares.
No entanto, recentes estudos de desafios
duplo-cegos, controlados com placebo
alimentares, demonstraram que existem
dados suficientes para caracterizar a
resposta a muitos alimentos alergênicos de
importância para a saúde pública, como o
amendoim.
Evitar o alimento agressor continua a ser
a única forma atual de evitar reações,
porém, muitas vezes, a rotulagem exata dos
produtos alimentares e sua origem não é
clara, podendo causar reações acidentais
pelo desconhecimento da população em
relação aos termos técnicos. Exemplo:
albumina (proteína proveniente do ovo)
que pode ser entendida erroneamente,
assim como outros ingredientes como
aromatizantes e estabilizantes, que podem
gerar dúvida e confusão na população.
Em países como o Japão, Canadá e Autrália,
já existem legislações sobre a rotulagem de
ingredientes alergênicos, incluindo padrões
de limites em p.p.m. para evitar presença
acidental de componentes alergênicos
ou mesmo daqueles que não estão
especialmente regulados, mas podem ser
voluntariamente descritos, por precaução.
As medidas para reduzir a chance de
contaminação durante o processo de produção
de alimentos livres de alergênicos também
podem ter impacto sobre outros aspectos da
segurança alimentar, como na microbiologia.
A substituição de ingredientes, como açúcares
por adoçantes, pode diminuir as barreiras e
facilitar a contaminação do produto final por
microrganismos. A minimização do risco seria
provavelmente o objetivo mais adequado na
gestão de alergênicos.
De 2 a 4% da população apresenta alguma alergia alimentar ou reatividade a alguns alimentos alergênicos, afetando uma proporção maior de crianças do que os adultos.
Em países como o Japão, Canadá e Autrália, já existem legislações sobre a rotulagem de ingredientes para evitar a presença acidental de componentes alergênicos.
Cristina de Abreu Constantino R&D FSD
Especialista pleno de pesquisa e desenvolvimento 3M Food Safety
No Brasil, trabalha-se com a proposta, de
declarar os ingredientes e concentrações
dos produtos e a origem destes (exemplo
caseína – origem: leite; lecitina – origem: soja),
para facilitar o entendimento da população.
Propõem-se também a descrição dos corantes.
Internacionalmente, ainda não há concenso
sobre como deve ser a rotulagem. Na EU
1169/2011, atualizada em dezembro/14,
descreve-se a rotulagem mandatória para
produtos não pré-embalados e dá ênfase
na citação de alergênicos em rótulos de
alimentos pré-embalados. Existem também
normas sobre o uso de corantes, que
podem causar hiperatividade e desordens
de atenção em crianças e por isto devem
estar descritos nas embalagens de
produtos Europeus.
No Food Standards Code 1.2.3 da Austrália
e Nova Zelândia, produtos contendo pólen,
geleia real e própolis também tem de ser
descritos por causarem reações severas.
Reatividade cruzadaHá grande probabilidade de uma pessoa
alérgica desenvolver reações com outros
alimentos. Exemplo: alergia a camarão x
crustáceos; alergia a látex x frutas tropicais.
É importante considerar que com o
desenvolvimento de novos processos
tecnológicos na engenharia alimentar
podem surgir novas proteínas, que podem
ser alergênicas, por exemplo alimentos
transgênicos, alimentos termicamente
processados ou irradiados, que em conjunto
com fatores da dieta e da suscetibilidade do
indivíduo podem causar reações.
Vários documentos internacionais, bem
como nacionais fornecem direção e
orientação sobre os requisitos para sistemas
de segurança alimentar, incluindo a Global
Food Safety Initiative (GFSI) Documento
de Orientação e ISO 22000: 2005. Os
programas de pré-requisitos (PPR) são
exemplos disponíveis publicamente,
desenvolvidos pelo British Standards
Institute, em colaboração com a indústria
de alimentos. Todos estes documentos
reconhecem que a gestão eficaz dos
alergênicos só pode ser alcançada se
for integrada com sistemas de gestão de
segurança alimentar para gerenciar outros
Referências
TRAIDL-HOFFMANN, JAKOB, AND BEHRENDT, VOLUME 123, NUMBER 3, J ALLERGY
CLIN IMMUNOL MARCH 2009
FOOD SAFETYASSURANCESYSTEMS Management of Allergens in Food Industry RWR
CrevelandSACochrane, Unilever, Bedford,UK r 2014 Elsevier Inc.
Steven Gendel, Analysis of FDA Recall Database: what Leads to Labeling errors, IAFP
2012.
Thomas Wiester, Managing Allergens across the Supply Chain, IAFP 2012.
http://www.foodallergy.org/
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-2560_en.htm
www.comlaw.gov.au/details/f2015l00397
riscos de segurança alimentar. A integração
não só garante que a alergia alimentar é
devidamente considerada como um perigo,
mas também que as medidas tomadas para
mitigar não irão agravar outros riscos de
segurança alimentar.
Controlando os pontos críticosA maior parte dos recalls por alergênicos
são causados por falhas nas descrições da
composição dos produtos, muitas vezes por
falta de controle dos sistemas de informática,
falta de revisão dos conteúdos, mudança na
composição das matérias-primas, sem aviso
dos fornecedores ou uso de embalagens
defasadas. Observa-se que o princípio
básico de sempre produzir o que não contém
alergênico primeiro, em linhas compartilhadas,
nem sempre é respeitado.
Programas de pré-requisitos definidos no
contexto de boas práticas de fabricação
também irão proporcionar uma base sólida
para a gestão de alergênicos. Os princípios de
análise de risco e pontos críticos de controle
(HACCP) podem ser facilmente aplicados aos
alergênicos. Exemplos de possíveis pontos
críticos de controle incluem saneamento e
verificação de rotulagem.
Onde há linhas compartilhadas entre
diferentes formulações, é fundamental treinar
os funcionários com escalas de produção,
para não haver troca na ordem das produções
com e sem alergênicos e garantia da eficiência
(e verificação) das limpezas.
Deve-se buscar:• Em produtos finais - Procurar por µg/g
(ppm) de proteína
• Em monitoramento ambiente - Procurar por
µg/cm (ppm) de proteína
Uma alternativa é envolver os funcionários do
desenvolvimento de produtos no programa de
controle de alergênicos, que podem pensar
em novas formulações com os mesmos
alergênicos já controlados na planta ou sem
alergênicos, para não tornar o controle mais
difícil de ser realizado.
10 | 3M Food Safety | Soluções 3M
A reação a certos tipos de alimentos pode
causar sintomas graves ou até mesmo apre-
sentar risco de vida. Segundo a Associação
Brasileira de Alergia e Imunopatologia (AS-
BAI), cerca de 5% da população brasileira
sofre com algum tipo de alergia alimentar.
Mas, com o aumento dos casos, cresce
também a necessidade de prevenção. A 3M
disponibiliza uma solução para o monito-
ramento ambiental de alergênicos: 3M™
Clean-Trace™ Surface Protein Allergen.
Como visto no artigo científico desta edi-
ção, a alergia alimentar é uma reação do
sistema imunológico que ocorre logo após
a ingestão de um determinado alimento,
que mesmo ingerido em pequenas quan-
tidades, pode causar reações. Dentre os
principais alergênicos estão o ovo, leite,
trigo, peixes, amendoim, amêndoas, soja
e crustáceos.
Alergias alimentares:prevenção é necessária
3M™ Clean-Trace™ Surface Protein (Allergen)
A alergia a alimentos é hoje reconhecidamente um impor-tante fator de segurança alimentar.
Visando o monitoramento de alérgenos alimentares na produção, o 3M™ Clean-Trace™ Surface Protein Allergen foi desen-volvido e tem auxiliado centenas de indústrias no mundo todo. É aplicável para uma variedade de alérgenos proteicos, inlcuindo ovos, leite, glúten, soja, amendoim, trigo, entre outros.
Trata-se de uma ferramenta simples, prática e de fácil uso, sem a necessidade de mão de obra especializada e que pode ser utilizada diretamente na linha de produção ou em qualquer superfície que se deseja monitorar. A coleta é rápida (apenas alguns segundos) e o resulta é obtido em 15 minutos. Sua leitura é realizada facilmente no próprio swab e é evidenciada através da mudança de cor.
Soluções 3M Food Safety
Soluções 3M | 3M Food Safety | 11
Lançamento
3M™ Petrifilm™ Rápida Contagem de Aeróbios – 24 horas
O indicador microbiológico mais analisado globalmente é a enumeração de aeróbios mesófilos. Com ele é possível termos uma leitura das condições higiênico sanitárias gerais do am-biente de produção, dos produtos finais e até do ar.
A placa 3M™ Petrifilm™ Rápida Contagem de Aeróbios for-nece a enumeração da população de aeróbios mesófilos em 24 horas. Pode ser aplicado na análise de matérias-prima, produtos acabados e ambiente de produção e ar – parâmetros funda-mentais para o processo de tomada de decisões que envolvem o controle de processo, limpeza e higienização de fábrica, assim como a qualidade e segurança dos produtos da empresa.
Com resultados mais rápidos, confiáveis e otimizando o traba-lho, é possível ter mais tempo para acompanhar o processo, assegurando maior controle e garantindo ainda mais a qualida-de dos produtos, protegendo os consumidores e a marca.
Apenas três passos são necessários para a realização do teste:
1. Inocular a placa com 1mL da amostra e aplicar o difusor; 2. Incubar à temperatura adequada (32 °C ou 35 °C); 3. Contar as colônias.
Os resultados são obtidos em 24 horas para a maioria dos alimentos e a placa já possui validação AOAC PTM (#121403). Os benefícios da placa são diversos, desde a facilidade no uso, confiabilidade no resultado, até a aceleração na tomada de decisões, resultando em otimização de tempo e recursos em toda a cadeia produtiva.
E continuando com inovações em segurança de alimentos, a 3M lançou em seu mais recente Workshop, em 24 de março, a placa rápida para contagem de aeróbios mesófilos, outro parâ-metro importante para análise de alimentos e monitoramento ambiental.
12 | 3M Food Safety | Estudo
Publicação trimestral da divisão de Food Safety da 3M do Brasil
Gerente: Renato Germiniano
Coordenadora editorial: Camila Stefanini
Supervisão: Lúcia Ziliotti – MTb 22.901
Colaboradores: Camila Stefanini, Renato Germiniano, Sylnei Santos, Talita Borges, Vanessa Tsuhako, Mariana Martin, Glenda Angeli e Cristina de Abreu Constantino.
Contato: (19) 3838 6206 – [email protected]
Fone: 0800 013 2333 – www.3mfoodsafety.com.br
Todos os direitos reservados. © 3M 2015. Por favor, recicle. Impresso no Brasil. Tiragem: 1.500 exemplares
Redação e editoração: Serifa Conhecimento e Comunicação www.serifa.com.br
Imagens: Arquivo 3M (exceto quando explicitamente creditadas)
3mfoodsafety.com.br cultivandotalentos.com.br
Facebook.com/3mFoodSafetyBrasil
Youtube.com/3mFoodSafetyBr
CTC Um espaço exclusivo e aberto às
empresas parceiras: assim é o Centro
Técnico para Clientes, o CTC, da 3M
do Brasil. Construído originalmente
em 2005 e ampliado em 2013, o local
sempre foi um grande polo de atração
de clientes, universidades e empresas.
Os 23 laboratórios são distribuídos nos
4.450 metros quadrados e contam,
atualmente, com 115 Especialistas de
Desenvolvimento e Aplicação.
Entre os laboratórios está o de Segurança
dos Alimentos (Food Safety), líder global
na criação de soluções inovadoras que
ajudam a indústria a otimizar a qualidade
e a segurança dos alimentos, contribuindo
para a Saúde Pública através da proteção
dos consumidores. O laboratório atua no
estudo de aplicação e acompanhamento
para indústrias e laboratórios que buscam
implementar métodos rápidos de análises
microbiológicas entre outros parâmetros
de qualidade, oferecendo todo o suporte
técnico necessário após a implementação.
segurança e qualidade
para o cliente
Conheça a 3M. Entre em contato e agende uma visita:
Fone: 0800 013 2333 Email: [email protected]