como montar uma empresa de encadernação

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Como montar uma empresa de encadernação EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Empresa de encadernação

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  • Como montaruma empresa deencadernao

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    32. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    44. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    65. Estrutura ...............................................................................................................................................

    66. Pessoal .................................................................................................................................................

    87. Equipamentos .......................................................................................................................................

    88. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    99. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1010. Automao ..........................................................................................................................................

    1011. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1112. Investimento ........................................................................................................................................

    1113. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1214. Custos .................................................................................................................................................

    1315. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1316. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1417. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1618. Eventos ...............................................................................................................................................

    1619. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1720. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1821. Glossrio .............................................................................................................................................

    1922. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    2023. Caractersticas ....................................................................................................................................

    2224. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    2225. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao

    1. Apresentao

    H diferentes tipos e tcnicas de encadernao para atender clientes como editoras,universidades, bibliotecas, empresas, cartrios, entre outros.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender

    Desde que os livros substituram os pergaminhos na preferncia dos leitores, aencadernao tem sido o mtodo mais utilizado para se juntar folhas de papel comcontedo comum, permitindo seu fcil manuseio e garantindo que no se percam, massim, permaneam juntas e protegidas. Encadernar significa amarrar ou ligar (do latimligare) e desde a antiguidade diferentes mtodos de encadernao tm sido utilizados.Durante os primeiros sculos do cristianismo, as encadernaes elaboradas porartistas, que utilizavam pinturas refinadas, placas de marfim ou metais como ouro,cobre, prata e incrustaes de pedras preciosas, foram um meio luxuoso de valorizar apalavra divina. No sculo X, j com a escrita e a feitura do livro basicamente restritoaos mosteiros, uma ornamentao austera substituiu as pesadas capas de metal emarfim, por tabuinhas de madeira, revestida com couro.A encadernao adquiriugrande importncia no Renascimento, especialmente na Frana, Itlia e Alemanha. Echegou ao apogeu nos sculos XVII e XVIII, sobretudo na Frana, onde muitas famliascultivavam o ofcio de gerao em gerao, acompanhando os estilos mais apreciadosde cada perodo e as tendncias estticas gerais.

    Hoje as capas continuam com o papel de proteger o livro e seduzir o leitor a conhecero seu contedo, neste contexto, alguns tipos de encadernao tm sido maisutilizados, dentre eles os seguintes:

    Brochura: a encadernao na qual os cadernos so costurados na lombada ecolados a uma capa mole, normalmente em papel grosso, ou apenas colados efresados (sem costura).Canoa: usada em revistas e panfletos, na qual os cadernos sogrampeados.Espiral: mtodo utilizado com qualquer quantidade de pginas, porexemplo: cadernos escolares, apostilas de cursos, monografias, trabalhosuniversitrios e de concluso de cursos (TCCs). Neste modo de encadernao, asfolhas so furadas por uma mquina. Normalmente, so colocadas uma capa deplstico transparente na frente e outra de cor opaca no verso. O mercado oferece

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  • Apresentao / A

    presentao

    espiral plstico de vrias cores.Wire-o : trata-se de uma evoluo do processo deencadernao em espiral, que utiliza o suporte feito em ao. Normalmente realizadoem formas de quadrado ou retngulo, muito usado na confeco de agendas,calendrios, apostilas e cadernos escolares. O Wire-o permite acabamento maissofisticado. Possibilita tambm a utilizao de vrias gramaturas de papel e outrostipos de materiais, como PVC e lminas plsticas. Manual (ou artesanal): sua tcnicaatualmente pouco difere da praticada desde a Idade Mdia. Os instrumentosnecessrios so: bastidor (ou costurador), prensa, martelo, tesoura, agulhas e cola. Oscadernos so, primeiramente, unidos e costurados. Aps a costura, o dorso, prensado,recebe uma camada de cola e as folhas so aparadas com uma guilhotina. As capas ea lombada so preparadas cortando-se os papeles em suas medidas exatas(empastagem). Posteriormente, os papeles so revestidos. O conjunto colado eprensado, usando-se folhas de guarda. A fase final do trabalho a ornamentao, quecompreende a dourao dos planos e da lombada, e o tratamento dos cortes. Amontagem de uma pequena encadernao pode utilizar ainda grampos, espiraisplsticas ou garras plsticas.

    Trmica: usa cola acionada mediante calor, dispensando a perfurao dos materiais.No modo mais simples, capas com tiras colantes so ativadas por equipamentos queaquecem a cola e selam os contedos do volume.

    Mecnica ou industrial: processo realizado por mquinas unidas por esteiras rolantesque proporcionam alta produtividade. No prelo, as folhas so dobradas em cadernos,num ritmo que pode chegar a trs mil folhas por hora. Mquinas automticas revestemo primeiro e o ltimo caderno com tiras de proteo, e a costura executada por meiode aladoras, aps o agrupamento ordenado dos cadernos. A prensagem garante auniformidade da espessura dos volumes, e o corte efetuado por guilhotinas de trslminas. A preparao das capas e o encaixe dos volumes so realizados pormquinas automticas ou semiautomticas. As operaes finais so a dourao ougravao a seco dos volumes.

    Grfica Rpida Sistema de encadernao que utiliza grampos, arames, canaletas,parafusos, espirais para encadernao. Nos ltimos anos, as grficas rpidas vmincorporando gradativamente tecnologias antes restritas s grandes tiragensindustriais, e disponibilizando-as a um preo acessvel.

    Este documento no substitui o plano de negcio. Para elaborao deste planoconsulte o SEBRAE mais prximo

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    presentao / Mercado / Localizao

    2. Mercado

    Com um uso to disseminado, garantem os especialistas que a procura porencadernadores maior que a oferta de profissionais. Esta procura vem de clientescomo editoras, universidades, bibliotecas pblicas e particulares, empresas, escritriosde contabilidade, associaes, cartrios. O profissional do ramo pode trabalhar em umdestes locais como empregado ou, se preferir, ainda montar sua prpria empresa deencadernao, na forma de oficina especializada ou grfica rpida. Muitos empresrioscomearam seus empreendimentos como um hobby, geralmente na prpria casa, ondefica mais fcil se dedicar ao negcio, partindo posteriormente para uma local commaiores recursos. O mercado de encadernao sazonal. No final do ano, porexemplo, aumentam os pedidos de encadernao de trabalhos de concluso de cursosde graduao e ps-graduao (monografias, dissertaes e teses). A demanda pelaencadernao de notas fiscais, livros fiscais, contbeis e de registro de empregadostambm cresce muito neste perodo, bem como as encomendas de agendas ecadernos de notas personalizados, que so oferecidos como brinde pelas empresas. Opreo para se encadernar um livro pode variar entre R$ 50,00 e R$ 100,00. Trabalhosmais simples, como fascculos e livros fiscais, custam entre R$ 15,00 e R$ 25,00 cadavolume. A encadernao e restaurao de livros antigos so especializaes do ramo.Em muitos casos, o trabalho de reconstruo de uma obra rara pode demorar cerca dedois meses, e chega a custar R$ 2 mil.Entre as tendncias do mercado deencadernao, despontam produtos especializados como livros de assinaturas;convites artesanais para casamentos, aniversrios e eventos comerciais; lbuns defotografia; brindes e caixas personalizados. Tais tendncias oferecem aoempreendedor acesso a uma clientela nova e sofisticada. A crescente oferta deservios de grfica rpida impresso de fotos, cpias coloridas e em preto e branco,digitalizaes, encadernaes padronizadas, entre outros abriu a oportunidade paraa empresa de encadernao tambm oferecer servios de comunicao visual.

    3. Localizao

    Dependendo do tipo de encadernao a ser oferecido, esta atividade pode serdesempenhada na prpria casa do empreendedor. Caso ele decida oferecer serviosmais sofisticados, convm instalar o negcio em outro local. Ao procurar um prdio ouuma sala comercial, considere os seguintes fatores:

    - O imvel atende s necessidades operacionais quanto localizao, capacidade deinstalao, possibilidade de expanso, caractersticas da vizinhana e disponibilidadedos servios de gua, luz, esgoto, telefone. e internet? - O ponto de fcil acesso,possui estacionamento para veculos, local para carga e descarga de mercadorias econta com servios de transporte coletivo nas redondezas?

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    - O local est sujeitos a inundaes ou prximos a zonas de risco?- O imvel estlegalizado e regularizado junto aos rgos pblicos municipais que possam interferir ouimpedir sua futura atividade?- A planta do local foi aprovada pela Prefeitura? Houvealguma obra posterior aumentando ou diminuindo a rea original? A regularizada?f)Verifique tambm na Prefeitura Municipal:a) se o imvel est regularizado - se possui ohabite-se e liberao do Corpo de Bombeiros;b) se as atividades a seremdesenvolvidas no local respeitam lei de zoneamento ou o Plano Diretor do municpio;c)se os pagamentos do IPTU referente ao imvel esto em dia;d) qual a legislaomunicipal que trata da instalao de anncios (placas de sinalizao).Atendendo aconvnios com os municpios, em geral o Habite- se s concedido pela Prefeiturase o imvel possuir aprovao do Corpo de Bombeiros. Tal aprovao baseada naanlise prvia do projeto do prdio, onde so exigidos nveis mnimos de segurana,previso de proteo contra incndio, rotas de fuga, equipamentos de combate aprincpio de incndio, equipamentos de alarme e deteco de incndio, sinalizaesorientadoras de equipamentos e rotas de fuga. Na fase de vistoria, so verificadas nolocal as exigncias dos projetos previamente aprovados durante a fase de anlise noCorpo de Bombeiros.

    Tratando-se de imvel alugado, negocie o valor do aluguel, data de pagamento, prazode locao e demais clusulas com o locador, na forma e condies compatveis como empreendimento, considerando o tempo de retorno do investimento.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    De forma geral, a primeira providncia para registrar a empresa de encadernao acontratao de um contador profissional legalmente habilitado para elaborar os atosconstitutivos da empresa, auxili-lo na escolha da forma jurdica mais adequada para oseu projeto e preencher os formulrios de inscrio exigidos pelos rgos pblicos.Ocontador pode informar tambm sobre a legislao tributria pertinente ao negcio.Mas ateno: no momento da escolha do prestador de servio, deve-se dar prefernciaa profissionais indicados por empresrios com negcios semelhantes. Para legalizar aempresa, necessrio procurar os rgos responsveis e efetivar as devidasinscries. As etapas do registro so:- Registro de empresa nos seguintes rgos:-Junta Comercial;- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);- Secretaria Estadual daFazenda;- Prefeitura do Municpio, para obter o alvar de funcionamento;-Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficar obrigada aorecolhimento anual da Contribuio Sindical Patronal);- Cadastramento junto CaixaEconmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS;- Corpo deBombeiros Militar.

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    Alvar de Funcionamento o documento que autoriza o exerccio de uma atividade donegcio, levando em conta o local, o tipo de atividade, o meio ambiente, a segurana,a moralidade, o sossego pblico, etc. Nenhum imvel poder ser ocupado ou utilizadopara instalao e funcionamento de usos no residenciais sem prvia emisso, pelaPrefeitura, da licena correspondente, sob o risco de ser enquadrado em situaoirregular. A licena de funcionamento dever estar afixada em local visvel ao pblico.Cdigo de Defesa do ConsumidorAs empresas que fornecem servios e produtos nomercado de consumo devem observar as regras de proteo ao consumidor,estabelecidas pelo Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11de setembro de 1990, regula a relao de consumo em todo o territrio brasileiro, nabusca de equilibrar a relao entre consumidores e fornecedores. O CDC somente seaplica s operaes comerciais em que a relao de consumo estiver presente, isto ,nos casos em que uma pessoa (fsica ou jurdica) adquire produtos ou servios comodestinatrio final. Para tanto, necessrio que em uma negociao estejam presenteso fornecedor e o consumidor, e que o produto ou servio adquirido satisfaa asnecessidades prprias do consumidor, na condio de destinatrio final. Portanto,operaes no caracterizadas como relao de consumo no esto sob a proteo doCDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem revendidaspelo estabelecimento. Nestas operaes, as mercadorias adquiridas se destinam revenda, e no ao consumo da empresa. Tais negociaes se regulam pelo CdigoCivil brasileiro e legislaes comerciais especficas. Importante lembrar que o SEBRAEsempre poder ser consultado a respeito das exigncias especficas para oempreendimento.Formalizao

    A Lei Complementar 128/2008 criou a figura do empreendedor individual, legalizandocomo microempresrio o antes denominado trabalhador informal. Para ser umempreendedor individual, necessrio faturar, no mximo, at R$ 36 mil por ano, noter participao em outra empresa como scio ou titular e ter um empregadocontratado que receba o salrio mnimo ou o piso da categoria. De acordo com o Portaldo Empreendedor, do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, oempreendedor ter o seguinte custo mensal aps sua formalizao: R$ 51,15 para aPrevidncia Social (equivalente a 11% do salrio mnimo, reajustado anualmente); R$1 fixo para o Estado, se a atividade for comrcio ou indstria; R$ 5,00 fixos para omunicpio, se a atividade for prestao de servio. O empreendedor individual temdireito assessoria contbil gratuita para o registro da empresa e para preparar suaprimeira declarao anual simplificada. A LC 128/2008 o dispensa de mantercontabilidade formal - livro dirio, livro caixa e razo. Entretanto, ele deve guardar asnotas fiscais de compra de produtos e de servios. Ainda, segundo a LeiComplementar, o empreendedor individual precisa emitir nota fiscal apenas quando avenda for para consumidor pessoa jurdica.

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    Pessoal

    5. Estrutura

    A estrutura ir variar conforme o processo de encadernao a ser Uma pequenaoficina de encadernao requer um salo de produo de cerca de 40m, ondeequipamentos, bancadas de trabalho, armrios e estantes. sero instalados, levando-se em conta, aspectos como nmero de empregados, ergonomia, eficincia, entreoutros. O local deve possuir tambm um espao para acomodar os clientes, umpequeno escritrio, banheiro e rea de estoque e armazenamento. Fatores comoumidade, temperatura, exposio luz, poluio atmosfrica, insetos, roedores, fungose bactrias, dentre outros, devem ser controlados, a fim de se evitar prejuzos aomaterial em processo.

    O local de trabalho deve ser limpo e organizado, pois a sujeira acumulada propicia amultiplicao de micrbios. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e semrachaduras, goteiras, infiltraes, mofos e descascamentos. Paredes pintadas comtinta acrlica facilitam a limpeza. As cores claras (amarelo, bege e branco) trazem asensao de amplitude e profundidade. Texturas e tintas especiais personalizam evalorizam o ponto. Sempre que possvel, deve-se aproveitar a luz natural. No final doms, a economia da conta de luz compensa o investimento. A iluminao artificial deveser projetada para proporcionar o maior rendimento e conforto para os trabalhadores. importante que a iluminao seja distribuda de forma uniforme, geral e difusa,evitando ofuscamentos, reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos. Paramaiores informaes, sugere-se consultar a NBR 5413/92.Profissionais qualificados(arquitetos, engenheiros, decoradores) podero ajudar a definir as alteraes a seremfeitas no imvel escolhido para funcionamento da empresa, orientando em questessobre ergometria, fluxo de operao, design dos mveis, iluminao, ventilao, etc.

    6. Pessoal

    Neste ramo, comum e o prprio empreendedor - trabalhando sozinho ou com ajudade um auxiliar, oferecer servios de encadernao. Entretanto, a quantidade depessoas o envolvidas depender do mix oferecido pela oficina. Em geral, os processosartesanal e grfica rpida requerem poucos empregados. A qualificao deprofissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o nvel de retenode funcionrios, melhora a performance do negcio e diminui os custos trabalhistascom a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores deve desenvolver asseguintes competncias:

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    Pessoal

    - Capacidade de percepo para entender e atender as expectativas dos clientes. -Agilidade e presteza no atendimento. - Capacidade de apresentar e vender os serviosda empresa sem ser inconveniente. - Motivao para crescer juntamente com onegcio.

    O empreendedor pode participar de seminrios, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negcio para se manter atualizado e sintonizado com as tendncias dosetor. O SEBRAE da localidade poder ser consultado para fornecer orientaes sobreo perfil do pessoal e respectivo treinamento.

    AutnomosUma das principais dvidas dos empreendedores diz respeito contrataode pessoas fsicas (profissionais autnomos) ou jurdicas (empresas) para prestaode servios sem vnculo empregatcio.A fim de diminuir os encargos sociais, asempresas buscam a terceirizao. No entanto, fundamental estar atento ao tipo deatividade que pode ser terceirizada.No possvel contratar terceiros para realizaremservios relacionados s atividades que justificaram a criao da empresa. Acontratao pode abranger atividades intermedirias da contratante, desde que nohaja relao de emprego entre as partes. Ou seja, a relao entre contratante econtratado no pode ser como aquela existente entre patro e empregado,caracterizada pelos elementos de subordinao, habitualidade, horrio, pessoalidade esalrio.Vantagens da contratao de servios de terceiros: Mais participao dosdirigentes nas atividades-fim da empresa. Concentrao dos talentos no negcioprincipal da empresa. Maior facilidade na gesto do pessoal e das tarefas.Possibilidade de resciso do contrato conforme as condies preestabelecidas.Controle da atividade terceirizada por conta da prpria empresacontratada.Desvantagens que este tipo de contratao pode acarretar: Sofrerautuao do Ministrio do Trabalho e aes trabalhistas em caso de inobservncia dasobrigaes mencionadas no item acima. Fiscalizao dos servios prestados paraverificar se o contrato de prestao de servios est sendo cumprido integralmente,conforme o combinado. Risco de contratao de empresa no qualificada.

    Antes da contratao, recomenda-se verificar se o pessoal disponibilizado pelaempresa terceirizada consta como registrado, e se os direitos trabalhistas eprevidencirios esto sendo respeitados e pagos.

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    7. Equipamentos

    Os equipamentos iro variar conforme o processo de encadernao utilizado.Relacionam-se, abaixo, alguns equipamentos envolvidos em cada processo: a)Industrial Prensa horizontalMquinas de dobrar com sistema de bolsas Mesascirculares de alado Mquinas de alar horizontais com mdulos Mquinas de alarverticais Prensa vertical Cisalha (Tesoura mecnica para cortar papelo) GuilhotinasMquina de coser com linhaMquina de coser a ponto de arameMquina de dobrarMquina de alar Coladeira

    b) Grfica Rpida Os equipamentos bsicos para a operao uma grfica rpida so:Mquina duplicadora digital; Tambor preto (impresses monocromticas); Tamboresde cor azul, vermelho, verde e amarelo; Sistema de interface; Sistema denumerao; Guilhotina manual; Picotadeira; Alceador; Dobradeira; Refiladora;Guilhotina manual para acabamento; Perfurador para espirais; Computador de ltimagerao, com recursos multimdia; Impressora jato de tinta colorida; Impressoralaser; Scanner de mesa;

    c) Manual ou artesanal

    Prensa horizontal ou modelo alternativo (madeira ou ferro)Prensa vertical ou modeloalternativo (madeira ou ferro)Furadeira Bisturi descartvelSerrote pequeno

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa

    As matrias-primas envolvidas na encadernao iro variar de acordo com o tipo dotrabalho a ser executado. Como exemplo, citamos alguns materiais utilizados noprocesso de encadernao manual:

    Acetona pura, xileno, xilol, toluol, reducola Algodo Barbante (tipo fio de fogueteiro)Cadaro (1 cm de largura) Carto duplex ou papelo Cola Cascorez rtulo laranjaCola metilcelulose (conhecida como CMC ou Metylan) Fita crepe Folhas de cartolinaFolhas de papel absorvente (tipo mata-borro) Folhas de papel kraft Folhas de papelmimo Folhas de papel sulfite (para guardas) Lpis Linha urso n.1 (branca) Linhacorrente n.10 (branca) Lixas de p (retas) Lixa d'gua em folha Magnsia fluida deMurray Morin Papis usados (por exemplo, folhas de computador) Papelo Tecidode algodo Acessrios para encadernao: capas de PVC, espirais, garras plsticas;

    FORNECEDORESCasa do Restaurador http://www.casadorestaurador.com.br/

    Cartonagem Fernandezhttp://www.cartonagemfernandez.com. br

    Outros insumos empregados na encadernao manual so: esquadros, pincis, lixas,esptulas, agulhas, linhas e materiais diversos utilizados na confeco das capas,como couro, percalux, metal, tecido, polietileno. Importante salientar que processos deencadernao diferentes iro demandar outros materiais.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Recepo e Atendimento onde ocorre o contato pessoal com a clientela. Portantoa ambientao deve ser leve, bem iluminada, e agradvel. Se for de interesse doempresrio, poder haver balco ou box de atendimento individualizado. ApoioAdministrativo Nessa rea ficam as atividades administrativas direcionadas

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio

    operacionalizao do negcio, tais como recebimento e controle de documentos,elaborao e envio de propostas comerciais, tickets de cobrana, controles diversos edemais atividades necessrias ao bom andamento do empreendimento. A gerncia daempresa ficar a cargo do proprietrio ou pessoa por ele designada. Oficina localonde se desenvolvem as seguintes etapas da encadernao, independentemente doprocesso escolhido: preparao do contedo, alinhamento, corte do papel,encadernao propriamente dita, retoque e acabamento.

    10. Automao

    A automao est presente nos processos de encadernao industrial e de grficarpida, por meio do uso de equipamentos como guilhotina, refiladora, guilhotina defaco, aladeira, encadernadora, furadeira de papel, impressora, scanner, entre outros.Do lado da gesto do negcio, recomendvel a adoo de um sistema informatizadopara facilitar o controle efetivo de estoque, fluxo de caixa, pessoal, entre outros. Umsoftware gerencial deve ser projetado de modo a facilitar sua adaptao snecessidades especficas de quem o utiliza. A implantao do sistema feita atravsdo levantamento detalhado das rotinas atuais da empresa e adequao do sistema ssuas necessidades. Alm de fcil utilizao, um software gerencial deve incorporar,dentre outros, itens como:o Cadastro: clientes, vendedores, funcionrios, produtos,fornecedores, transportadoras;o Movimentos: oramentos, vendas e servios;oRelatrios: servios a executar, vendas por cliente, por vendedor, comisses porvendedor, vendas por perodo, vendas a receber, estoque, aniversariantes do ms;oConsultas: preos, recebimentos, pagamentos, vendas;o Grficos: evoluo dasvendas, despesas, pagamentos;o Financeiro: controle de caixa, cheques recebidos,cheques emitidos, controle de despesas, contas a pagar, controle de funcionrios,compras;o Segurana: backup dos dados. Os processos de automao consomem emmdia, entre 5% e 8% do investimento inicial para implantao do empreendimento.Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preocobrado, o servio de manuteno, a conformidade em relao legislao fiscalmunicipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizaes oferecidas pelofornecedor. Para outras opes de softwares, consulte: -http://www.superdownloads.com.br:

    11. Canais de Distribuio

    Este segmento caracteriza-se por entregar os servios diretamente ao usurio final.Portanto, no existem intermedirios envolvidos no processo de torn-los disponveisaos clientes. Cabe ao dono do negcio definir e estabelecer o fluxo dessa distribuio.Neste sentido, fundamental que o empreendedor entenda as motivaes que levam

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    escolha de seu estabelecimento.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento dele se tornar autossustentvel. Pode ser caracterizado como: -investimento fixo: compreende o capital empregado na compra de imveis (se for ocaso), equipamentos, mveis, utenslios, instalaes, reformas, veculos; -investimentos pr-operacionais: so todos os gastos ou despesas realizadas comprojetos, pesquisa de mercado, registro da empresa, decorao, honorriosprofissionais e outros. Em geral, o investimento necessrio para abrir uma empresa deencadernao abrange, entre outros, os seguintes itens:- Abertura da empresa;-Reforma e decorao do local;- Balco de recepo;- Armrios;- Cadeiras;- Telefonesfixo e celular;- Aparelho de fax;- Microcomputador com acesso internet;- Impressoramultifuncional;- Confeco de site de vendas na web. - Marketing inicial;-Estoqueinicial.Quanto aos equipamentos e ferramentas necessrios montagem de umaoficina de encadernao, o mercado oferece variada gama de opes que abarcamdesde um conjunto para encadernao em capa dura, por de R$ 160,00, at umasoluo de grfica rpida, por R$ 25 mil (com mquinas novas).Para uma informaomais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que o empreendedor utilize omodelo de plano de negcio disponvel no SEBRAE. FranquiaExiste tambm a opoda franquia, interessante por ser mais fcil do que abrir o negcio por conta prpria. Osistema indicado para aqueles que no tm experincia no setor, e querem contarcom treinamento e marketing especializados. O franqueado recebe apoio nas etapasde escolha do ponto, projeto de arquitetura, comunicao visual e assistncia duranteo processo de pr e ps-abertura da loja. Tambm dispe, contratualmente, deprograma de treinamento inicial e reciclagens, suporte operacional e de marketing. Sea opo for por uma franquia, recomenda-se consultar a Associao Brasileira deFranchising (www.por taldofranchising.com.br/site/content/home/index.asp).

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a

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    ustos

    necessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    Se o volume de encomendas estiver acima do ponto de equilbrio, e o prazo concedidoao cliente para pagamento no superar 30 dias, o capital de giro necessrio a umafirma de encadernao ser minimizado, geralmente em torno de 15% a 25% dofaturamento previsto.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na prestao do servio, e que sero incorporados,posteriormente, ao preo dos produtos ou servios prestados, como: aluguel, gua,luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas. O cuidado naadministrao e reduo dos custos envolvidos na compra, produo e venda dosservios que compem o negcio indica que o empreendedor poder ter sucesso ouinsucesso. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final doempreendimento. Seguem abaixo algumas categorias referenciais, levantadas porentrevistas junto a empresas similares, com intuito de exemplificar a proporcionalidadedos gastos de uma empresa de encadernao: gua, luz, telefone e acesso a internet:R$ 400,00; Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 1.290,00; Assessoriacontbil: R$ 510,00; Produtos para higiene dos funcionrios e limpeza da empresa: R$1.200,00; Despesas com vendas e divulgao: em torno de 3% das vendas;Recursos para manutenes corretivas: cerca de 5% do custo do

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    equipamento ao ano; Salrios administrativos e pr-labore: R$ 2.500,00 Seguemalgumas dicas para manter os custos controlados: - Comprar pelo menor preo. -Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores. - Evitar gastos edespesas desnecessrias. - Manter equipe de pessoal enxuta. - Reduzir ainadimplncia, atravs da utilizao de cartes de crdito e dbito.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor significa oferecer produtos e servios complementares, diferenciando-seda concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No basta possuir algo que os produtos eservios concorrentes no ofeream. necessrio que esse algo mais sejareconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nvel desatisfao com o produto ou servio prestado. A diversificao desta atividade ocorrequando o empreendedor domina e aplica as diferentes tcnicas de encadernao delivros. Isto , conforme as habilidades desenvolvidas e equipamentos disponveis oempreendedor passa a poder oferecer diferentes tipos de encadernaes (espiral,costura, wire-o, etc.). Alm disso, alguns encadernadores tambm realizam trabalhosde plastificao, dourao e gravao de capas, agendas e dirios personalizados. Otrabalho de encadernao e restauro de livros antigos uma especializao do ramo.A restaurao exige um diagnstico tcnico, feito por um especialista, s vezes atravsde laboratrio. Para uma restaurao bem sucedida, devem ser usados materiaisadequados e mtodos prprios, visando preservao, manuteno dascaractersticas originais do documento e carter histrico da obra. Sustentabilidade Aincorporao dos princpios de sustentabilidade tornou-se um diferencial importante,uma vez que, no Brasil, cresce o nmero de consumidores conscientes que valorizamos servios fornecidos com o mnimo (ou nenhum) impacto ao meio-ambiente e sade dos seres vivos, a partir de matrias-primas naturais renovveis oureaproveitveis. O consumidor valoriza cada vez mais as questes ambientais em suadeciso de compra. Ele espera das grandes empresas que, alm de serem agentesprodutivos, sejam agentes sociais e ambientais, contribuindo ativamente para odesenvolvimento da sociedade. A ttulo de ilustrao, relacionam-se algumas prticasambientalmente sustentveis: enviar para reciclagem sobras de papel, papelo,plstico, couro, tecido, madeira de embalagem, entre outros; usar materiais reciclados,biodegradveis e que reduzam a necessidade de manuteno; dar preferncia aosprodutos de limpeza que no agridam a natureza; utilizar equipamentos com baixosnveis de rudo e consumo de energia;

    16. Divulgao

    Esta uma atividade em que para vender seus servios, as empresas e as pessoasprecisaro saber que voc existe. Assim, faz-se necessrio realizar visitas e manterum relacionamento comercial constante com grficas, universidades, cartrios,

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    escritrios de contabilidade, bibliotecas e demais instituies pblicas e privadas,visando divulgao de sua empresa. A propaganda "boca a boca" e a boa refernciafeita por clientes, satisfeitos com o servio de encadernao bem realizado, funcionamsignificativamente neste segmento. Abaixo, sugerem-se algumas aesmercadolgicas acessveis e eficientes: - Confeccionar folders e flyers para adistribuio em empresas, clubes, igrejas, universidades, escolas e residncias; -Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes; - Anunciar em jornais debairro e revistas; - Montar um website com a oferta de servios e demais valoresempresariais, para alavancar as vendas. Estratgias de comunicao dirigidas sredes sociais (Orkut, Facebook, Twitter, YouTube, Flicker, Digg, entre outras) tambmpodem ser implementadas para promover o negcio. Caso seja interesse doempreendedor, um profissional de marketing e/ou comunicao poder ser contratadopara desenvolver campanhas especficas.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de ENCADERNAO, assim entendido pela CNAE/IBGE (ClassificaoNacional de Atividades Econmicas) 9329-8/04 e 5611-2/02 como atividade deservios de encadernao e plastificao, poder optar pelo SIMPLES Nacional -Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelasME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela LeiComplementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade noultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte erespeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

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    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

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    Geral

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, com incio a 23 de outubro e trmino a 29do mesmo ms, data esta consagrada como o "Dia Nacional do Livro", pela Lei n.5.191, de 13 de dezembro de 1966. Congresso Internacional do Patrimnio Cultural:Salvaguarda e Gesto. em Cuba. Site: http://www.cencrem.co .cu/noticias.htm. FrumInternacional de Conservao do Moderno ao Contemporneo. Site:http://www.forumarte contemporanea.com Cursos A ABER - Associao Brasileira deEncadernao e Restauro, realiza diversos cursos na rea de encadernao. acessehttp://www.aber.org.br

    19. Entidades em Geral

    ABER - Associao Brasileira de Encadernao e Restauro http://www.aber.org.br/Rua Machado de Assis, n 222, cj. 2, So Paulo (SP) CEP 04106-000 Tel. (011) 571-2892. ABIGRAF - Associao Brasileira da Indstria Grfica www.abigraf.org.br ABNT -Associao Brasileira de Normas Tcnicas www.abnt.org.br Rua Marques de It, 88, 7andar, So Paulo (SP) CEP 01223-000 - Tel.: (011) 222-0966/223-1961 ABRACOR -Associao Brasileira de Conservadores Restauradores de Bens Culturais Homepage:http://cecor.eba.ufmg.br/abracor E-mail: [email protected] Rua So Jos, n. 50/9andar, sala n 5, Centro, Rio de Janeiro (RJ) CEP: 20.010-020 Telefax: (21) 533-8090 -Ramal 244. Caixa Postal 6557 Rio de Janeiro (RJ) Brasil. CEP: 20.030-970 AlianaCultural Brasil-Japo Fone/Fax: (011) 5585-3523 Rua Deputado Lacerda Franco, 328Pinheiros CEP:01536-000 So Paulo - SP Liceu de Artes e Ofcios de So Paulo RuaCantareira, 1.351, Bairro da Luz, So Paulo (SP) CEP 01024-000 Tel.: (11) 227-5611 /Fax: (11) 228-1690. http://www.laosp.com.br CECOR/UFMG - Centro de Conservaoe Restaurao de Bens Culturais Mveis da UFMG. http://cecor.eba.ufmg.br/CPC/USP Centro de Preservao Cultural da Universidade de So Paulo.http://www.usp.br/cpc SENAI - ARTES GRFICAS - Escola SENAI Theobaldo DeNigris E-mail: [email protected] enai.br Rua

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    ormas Tcnicas

    Bresser, 2315 - Mooca So Paulo (SP) Tel: (11) 292-3611

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grautimo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para uma Encadernao:

    No existem normas especficas para este negcio

    2. Normas aplicveis na execuo de uma Encadernao:

    No existem normas especficas para este negcio

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    21. Glossrio

    Acabamento - Em artes grficas o processo de finalizao de um produto grfico(corte linear, encadernao, embalagem, etc.) Alcear/Alceamento - o arranjo dasfolhas de forma a ficarem na ordem correta para encadernao. E tambm depois, oarranjo dos cadernos para formar um livro. Brochura - o tipo de encadernao naqual os cadernos so costurados ou apenas colados, utilizando uma capa mole.Caderno - a parte do jornal ou livro formada pelas pginas impressas em cada folhae aps a dobra formar um caderno. Cabea - Parte superior de uma pgina. Capa -Cobertura de papel, carto, couro ou outro material, que forma a parte externa de umlivro, revista, programa ou catlogo. Capa Dura - Capa de um livro feita de papeloduro, geralmente revestido com percaline, couro ou fibras sintticas. Capa Mole - Capaque no utiliza papelo. Colofn - indicaes colocadas no incio ou final da obra,indicando o nome do autor, diagramador, data, ilustrador etc. Enxerto: processo derecuperao de um documento no qual houve perda de suporte (papel), realizado compoupa celulsica ou papel japons na gramatura e cor do documento. Guardas: so asfolhas dobradas que se pem no comeo e no fim do livro encadernado, unindo a capaao volume. Elas so normalmente mais pesadas que as pginas do miolo, j que tmcomo funo manter o miolo unido capa. As guardas tpicas possuem 120 g/m2 depeso e so feitas com papel de fibras especiais, escolhidas por sua fora. Umasegunda funo das guardas a esttica: elas podem ser muito atrativas. Por isso,encontram-se guardas em diversas cores e acabamentos. E podem tambm ser pr-impressas. Lombada - Dorso da publicao onde se encontram os grampos, colagensou costuras. Lombada Canoa - Publicao encadernada com grampos. LombadaQuadrada - Publicao encadernada com cola. Seu dorso quadrado ou chato.Percalux: material especial usado para revestir a capa de um livro, permite a gravaodo nome pelo processo de dourao e facilita a higienizao. Polpa celulsica:processo artesanal onde o papel batido num liquidificador sem corte com guadeionizada, coado com perlon ou filtro e espalhado em flocos para secagem. Depoisdeve ser macerado com cola CMC e aplicado no documento. Refilar - Consiste emretirar excessos e rebarbas dos papis, antes e depois da impresso. Suporte deimpresso - o material em que vai ser feita a impresso, como papel, papelo,plstico, etc. Wire-o: evoluo tecnolgica do espiral, porm mais cara. feita em ao,e pode ser colocada em buracos quadrados. Tem acabamento mais elegante que oespiral. Vincar - Traar sulcos em algum papel espesso, como cartolina ou papelo,usando fios de ao ou lminas rotativas, para facilitar a dobragem. O processo,chamado de vincagem, usado quando o papel duro ou quando a dobra feita emsentido perpendicular s fibras.

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    22. Dicas de Negcio

    Prospeco Conseguir os clientes antes de oficialmente abrir as portas da sua oficina, uma boa estratgia para inicio de negcio. Faa a divulgao necessria, visitandopotenciais clientes e mostrando o que sua empresa pode oferecer. Tenha amostras emmos e apresente os processos que utiliza. Outras medidas importantes antes de seiniciar neste ramo de negcio conhecer as tcnicas de encadernao existentes,atravs de cursos especficos. Tambm recomendvel pesquisar o mercado,identificando potenciais clientes e quais os tipos de encadernao eles estodemandando. O uso de equipamentos de proteo individual (EPI) especialmenteimportante, caso o empreendedor realize trabalho de restaurao de livros e acervosbibliogrficos. Luvas, culos, mscara e demais itens protegem o trabalhador contracaros, fungos e outros micro-organismos que podem prejudicar a sua sade. CartesDesde julho de 2010, caiu a exclusividade no mercado de cartes de dbito e crdito.Hoje, a mesma maquininha aceita todos os cartes - Cielo, GetNet, Redecard, entreoutras. O resultado desta mudana foi o retorno da concorrncia entre as principaiscredenciadoras, que j aceitam negociar taxas menores em cada venda por carto. Atendncia que as PMEs aumentem seu poder de barganha junto s credenciadoras,com chances de obterem, inclusive, iseno do aluguel destes pequenos terminais.Segundo a Associao Brasileira das Empresas de Carto de Crdito e Servios, onmero de cartes emitidos cresceu, em mdia, 19% ao ano desde 2000, alcanando602 milhes de unidades em julho de 2010. O pagamento com carto lidera apreferncia dos consumidores. Pequenas e mdias empresas so as que maisrecebem esta forma de pagamento. O empreendedor deve aproveitar a disputaacirrada entre as credenciadoras para negociar melhores contratos. Afinal, reduzircustos das operaes de venda com carto gera impacto positivo na margem de lucroda empresa. Tarifas bancrias Cada vez mais as MPEs negociam com os bancos astarifas cobradas pelos servios, uma vez que estes valores apresentam enormevariao. Procure concentrar a movimentao bancria de sua empresa em apenasuma instituio. Desta forma, aumentam as chances de voc conseguir reduzir oscustos das transaes ou at mesmo de obter iseno de algumas tarifas. De acordocom o Banco Central do Brasil, o custo para cada servio deve ser previsto emcontrato. Antes de alterar qualquer valor fixado, o banco dever avisar o cliente comum ms de antecedncia, no mnimo. Oficina em casa Voc pode comear seunegcio fazendo encadernaes em casa. Para isso, precisar comprar um kit,composto de prensa, furador (manual), cola, linha, tesoura, agulha, manual e CD-ROMque ensina o passo-a-passo do processo, cujo valor de R$ 160,00. O kit seradquirido uma nica vez. As capas so vendidas parte. Para formulrio contnuo, ovalor unitrio de R$ 3,40. As capas para os tamanhos A4 e Ofcio 2 custam R$ 3,60cada. J para o tamanho A5, equivalente metade do A4, o preo R$ 3,20. Tambm possvel encomendar capas com medidas especiais. Geralmente as capas soacompanhadas da fita de acabamento para que o servio fique o mais parecidopossvel ao de uma grfica. O mercado dispe de capas que suportam encadernaode at 520 folhas para pronta entrega, nas seguintes cores: Preto Azul Royal AzulMarinho Azul Celeste Vermelho Pleno Vinho Marrom Havana Verde Petrleo VerdePinho Cinza Granito Branco Amarelo Ouro Rosa Ptala O material para gravao

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    destinado personalizao das capas a gravao em dourado dos livros. Osistema tambm pode ser utilizado para personalizao em brindes diversos, tais comochaveiros de couro, sacolas de papelo, fitas, guardanapos de papel, fitas de cetim,E.V.A. Para tanto, a temperatura da mquina precisa ser regulado em 130, nomximo, conforme instrues contidas no manual que a acompanha. O material bsicopara Gravao consiste na mquina, fonte (letras), espaos e fita. A mquina custa,em mdia, R$ 1.150,00, e composta de um componidor (local onde a frase a sergravada ser montada), feito de alumnio A mquina tambm permite gravarlogomarcas, mas para isso ser preciso adquirir um componidor extra, exclusivo paraclichs, a um custo mdio de R$ 80,00. Inicialmente, uma ou duas fontes sosuficientes para realizar o processo de gravao. Em relao s letras, o mercadooferece as seguintes fontes: Arial 12 - custo mdio: R$ 290,00; Arial 16 custo mdio:R$ 360,00; Arial 20 custo mdio: R$ 450,00; Arial 24 custa mdio: R$ 540,00; Arial36 custo mdio: R$ 590,00; Times Roman 14: R$ 378,00; Times Roman 18: R$328,00; Times Roman 24: R$ 540,00 ; As fitas nas cores ouro e prata so as maisprocuradas. Cada bobina, de 60m de comprimento por 10 cm de largura, custa R$25,00.

    23. Caractersticas

    Criatividade, senso esttico e conhecimento tcnico sobre encadernao e restauroso condies bsicas para quem deseja empreender neste setor cada vez maiscompetitivo. Habilidade manual para colar capas em livros, revistas, apostilas e parautilizar equipamentos como grampeadores eltricos, dobradeiras de papel,picotadeiras, guilhotinas e serras eltricas tambm so importantes.

    A seguir, listam-se outras caractersticas desejveis ao empresrio deste segmento:

    -Ter paixo pela atividade e conhecer bem o ramo de negcio.

    -Pesquisar e observar permanentemente o mercado, promovendo ajustes eadaptaes no negcio.

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    -Ter atitude e iniciativa para promover as mudanas necessrias.

    -Acompanhar o desempenho dos concorrentes.

    -Saber negociar, vender benefcios e manter clientes satisfeitos.

    -Ter viso clara de onde quer chegar.

    - Demonstrar capacidade de organizao e gerenciamento para planejar eacompanhar o desempenho da empresa.

    -Ser persistente e no desistir dos seus objetivos.

    -Manter o foco definido para a atividade empresarial.

    -Ter coragem para assumir riscos calculados.

    -Estar sempre disposto a inovar e promover mudanas.

    -Ter capacidade de observao para perceber novas oportunidades e agir rapidamentepara aproveit-las.

    -Possuir serenidade e autocontrole emocional

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    24. Bibliografia

    ANA PAULA; BRUNO; CARLA. Encadernao com costura portuguesa. Disponvelem: . Acesso em: 26 set. 2010. BARBOSA, Mnica de Barros; LIMA, Carlos Eduardode. A Cartilha do Ponto Comercial: Como escolher o lugar certo para o sucesso do seunegcio. So Paulo: Clio Editora, 2004. BRUCHARD, Dorothe de. A Encadernao,artigo disponvel em http://www.escritoriod olivro.org.br/. Acesso em: 26 set. 2010.Escola de Comunicaes e Artes ECA /USP. Diretrio sobre Encadernao. Disponvelem http://www.eca.usp.br/prof/sueli/cbd129/encadernacao/index.htm >. Acesso em27de set. 2010. ENCADERNAO. In: WIKIPEDIA: a enciclopdia livre. [S.l.], 2008.Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Encaderna%C3%A7%C3%A3o >. Acessoem 28 set. 2010. MANUAL de encadernao. Disponvel em: . Acesso em: 26 set.2010. MARTINS, Wilson. A palavra escrita: histria do livro, da imprensa e dabiblioteca. 3.ed. So Paulo: tica, 2001. 519p. Temas, v.49. PERFETTI, Maria EstherMendes, SCORTECCI, Joo. Guia do profissional do livro - Informaes Importantespara quem quer escrever e publicar um livro. So Paulo: Scortecci Editora, 2005. Portaldas Artes Grficas. Tcnicas de encadernao. Disponvel em: . Acesso em: 26 set.2010. PRAGANA, R. Encadernao simplificada. Disponvel em: . Acesso em: 26 set.2010. SILVA, Jos Pereira. Anlise financeira das empresas. So Paulo: Atlas, 2006.Sites de interesse Centro de Formao Profissional do Artesanato. Manual deencadernao. Coimbra, 2007. Disponvel em: . Acesso em 27de set. 2010. GUIA DOGRFICO. Disponvel em: http: //www.guiadografico.com.br/indice_titulo/s06.htmhttp://www.respostatecnica.org.br Portal das Artes Grficas. Tcnicas deencadernao. Disponvel em: . Acesso em: 29 jul. 2009. SERVIO BRASILEIRO DERESPOSTAS TCNICAS. Banco de respostas. Disponvel em: . Acesso em: 26set./2010.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-empresa-de-encaderna%C3%A7%C3%A3o

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