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0/ aytu>r^^^ ^ £ - ssignatnras. COM FORTE SEU PORTE 1 anno*....... 160000 1 anno 13g000 6 mezes...... 98000 6 mezes .1; 88000 3 mezes..... 68000 3 mezes... 5§000 Numero avulso 80 rs. DE Condições* Publica-se diariamente, menos nos dias sanctiticados ou de festa nacional. As assic- naturas são pagas adiantado. Os annunci- os dos Srs. assignantes, bem como todo o artigo de interesse gerai, serão publicados gratuitamente. As publicações à pedido e annuncios cobrar-se-hão a 80 rs. por linha. PROPStXEO&DS BE> $0 2VDE' Pün__J» CUSTEIO, ANiHO II. OURO PBETO, 5 DE _A*EIItO DE 1S55. \lMERO 3»4. prte(fffi(M 'M i & W' M ri v .- - i '-'- GOVERNO PROVINCIAL,. RESOLUÇÃO N. 2076—DE 19 DE DEZEM- BRO DE 1874. Resolução que determina a cobrança de certos impostos no município do Pi- ranga.- O dezorabargador João- Antônio de Araújo Freitas Henriques, commendador da ordem de Christo e presidente da pro- vincia «le Minas Geraes: Faço saber a to- dos os seos habitantes que.a assembléa legislativa provincial, sobre proposta da câmara municipal da cidade da Piranga, . decretou a resolução seguinte: Art. -1.° De cada negocio em que se vender lazeudas seccas, molhados e ou- tròs gêneros, 109. § 1.° Si o negocio for de fazendas seccas, pagará 89. § 2." Do negocio em que se vender molhados do paiz e de fora, 85». § 3." Sendo aguardente de canna e gêneros do paiz, 59. § 4.° De cada mascate de fazendas, morador fora do termo,. 2009. v § 5.° Sendo do termo, mas não es- tando n'elle estabelecido com negocio de fazendas, 409. §6." De cada mascate de ouro, pra- ta ou pedras preciosas^ .2009. § 7.° De cada mascate de sellins ou arreiòs, 12§. § 8." De cada mascate que Vender calçado raanufacturado no paiz, 68. § 9." De cada mascate de folhas, co- bre, ferro batido e outros artigos "con- cernentes à mesma profissão, 129. . § 10. De cada mascate de alfaias de igreja, 309. § 1.1. Década dentista ou retratista, para o exercício da profissão, 209; e 409, si os indivíduos .-.que. exercerem as respectivas industrias ou profissões não residirem- no mnhícipio. § 12. De cada casa de bilhar e ou- ^tros jogos lícitos, 129. § 13. De cada rancho de tropas pro- prio ou alugado, 39. § 14. De cada fabricante de fogos artificiaes, 69. § 13. Década fabricante de vellas, 69.- § 16. De cada pessoa que residindo fora do município é por elle transitar, conduzindo animaes bravos, quer venda quer não, 209."'.', § 17. Dos que conduzirem gajlo ou cevados ',pára negocio, 109.,.. .... § 18, Dos que residindo no munici- pio negociarem em animaes, desde que o numero d'estes exceda a 12, 109. § 19. De cada casa de commissao, 69; § 20. De cada hotel ou hospedaria, § 21. Década carro conduzido por bois ou outros animaes que transitar n'esla cidade o povoações do município, conduzindo lenha, materiaes para cons- trucção e quaesquer objectos para nego- cio, 39.¦•¦:.¦ . § 22. De cada fazendeiro que possuir mais de dous escravos e tiver tropa para lavoura ou custeio de sua fazenda, 38. Fíéão isentos d'este imposto os donos dos carros de que trata o § 21, os^uaes si tiverem tropa pagaràõ somente 28. s 23 De cada proprietário qne pos- suír carros ou tropa, mas nãoi comprehen- dido nas disposições dos §§ 21 e 22, 29. «-24 De cada fabricante de farinha d.e mandioca.ou polvil.ho que tiver esera- V°| 25\ De cada fabricante de fumo, 209: não tendo porem escravos, 69.; § 26. Do negociante de fumo nao dq- mS1.?.0' Década licença para trabalhar ea? mineração em lavras próprias ou a- lugadas, em cujo serviço se empregue de dous a dez trabalhadores, 309, e tle dez-a vinte, 609. " § 28.. De cada tarde de cavalhadas, curros e outros. 89. . § 29. :-í)e cada noite de circo, 209. § 30. De cada representação thea- trai, desde que a empreza aufira lucros, 109. § 31. De cada advogado não domici- liado no município' e que venha n'elle exercer â sua profissão, 309. Art. _.° Reyogão-se as. disposições em contrario. ' - Mando, portanto, a todas as aulorida- des, a quem o conhecimento e execução da referida resolução pertencer, qüe a cumprao e facão cumprir tão inteiramen- te como n'ella se contem. O secretario desta proviucia a faça imprimir, publicar e correr. Dada no palácio da presiden- cia da província de Minas Geraes aos dezenove dias do mez de Dezembro do anuo do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitoceutos e setenta e quatro, quinquagesimo terceiro da in- dependência*e do império. (L. S.) João Antônio de Araújo Frei- TAS HeNRIQIJES. ¦.Sljlodolpho Augusto Gonzaga a fez. Sellada na secretaria da presidência aos 19 de Dezembro de 1874. Leopoldino Antônio da Fonseca. Nesta secretaria foi publicada a pre- sente resolução aos 5 do Janeiro de 1873. Honorio Bermelo. Pinto de Figueiredo. RESOLUÇÃO N. 2077—DE 19 DE DEZEM- BRO DE 1874. Resolução que determina a cobrança de certos impostos no município de Pou- so Alegre. Ò dezembargador João Antônio de Araújo Freitas Henriques, commendador da ordem de Christo e presidente da pro- vincia. de Minas Geraes: Faço saberá to- dos os seós habitantes quo a assembléa legislativa provincial, sobre proposta da câmara municipal de Pouso Alegre, de- cretou a.resolução seguinte. Art. 1." A câmara municipal Pou- so Alegre fica autorisada a cobrar os seguintes impostos: § i .• ¦ De cada uma casa de negocio em que se vender fazendas' seccas, objectos de armarinho, 'perfumaria, ferragens, chapéos, calçados, tintas, louças, vidros, cristaes, porcelanas e armas, 129. § 2 o De cada umaoasa de negocio em , que se vender os gêneros exarados no § antecedente, inclusive drogas per- mittidas pelas posturas, 189. - ¦•• § 3.° De cada uma casa de negocio em que se vender os gêneros exarados nos dous paragraphos antecedentes, in- clusive arreios, solla, couros, sal e quaes- quer gêneros do paiz, exceptúandò bebi- das espirituosas, 209. § 4." De cada uma casa de negocio ein que se vender os gêneros exarados nos três paragraphos antecedentes, inclu- sive líquidos éspirituosos, gêneros seccos e molhados importados, 309. § 3.° De cada uma casa que negociar em mais de um balcão, com departimen- tos que o separem, mais .109..; t _ § 6." De cada uma casa de negocio emquese vender sal, seccos e molhados importados, aguardente e quaesquer ge- neros do paiz, 209. *§v7.° De cada uma casa em que so- mente se tender aguardente por miúdo, inclusive quaesquer gêneros do paiz, 109. § 8,» De cada uma casa de negocio em que somente se vender gêneros ali- meulicios, ainda que sejão importados, §9.v De cada uma. casa que receber gêneros do paiz à consignação, seja qual for a sua qualidade ou denominação, po- dendo vender" a grosso e não a varejo, 109. Exeeptuão-se as casas competentemen- te: licenciadas, e que pagarão os impôs- tos exarados n'aquellas mercadorias que vender. § 10. De cada botica legalmente a- berta, 209. §11. De cada um mascate de fa- zendas, armarinho, 809. § 12. Oe cada um mascate que ven- der obras de ouro, prata, pedras precio- sas, alem da obrigação prestar uma Gança da quantia de 2:000c, pagara pela licença, 2009. § 13. Considerar-se-ha sociedade para os mascates, toda aquella que apre- sentar o competente registro do tribunal do commercio. § 14. De cada um mascate que ven- der somente objectos de folha, arame, ferro fundido ou balido, cobre, 309. § 15. De cada urna officina domici- liada em que somente se vender os gene- ros exarados no § antecedente, 10S. § 16. De cada um dentista ou retra- tista, 409. § 17. De cada uma loja, ou tenda aberta de qualquer officio em que tra- balharem dous ou mais officiaes e apren- dizes, 39. § 18. De cada espetáculo eqüestre ou ginástico, 209. § 19. Por um dia ou tarde de cava- lhadas ou corridas a titulo de parelhas, 209.. § 20. Por cada uma representação theatral, não sendo theatro particular, 209. . § 21. Por uma represBntaçãoTle" pre- sepes, 209. § 22. Por um reinado ou festas nas ruas, 209. § 23. De cada uma casa de jogos permiltidos, 809. § 24 Década uma: cabeça de gado vaceum que se matar para consumo, 29 §¦23. De cada açougue em que se vender carnes verdes a talho, 109. § 26. De cada vacca de leite dentro da cidade, 39. § 27. De cada um vendedor de leite de fora da cidade, 58. § 28. De cada casa de capitalista, escriptorio advogado, e consultório de medico ou cirurgião, 109. ' ' § 29. De cartório de orphãos, 109. § 30. Do cartório de tabelliães, 59. § 31. Do commerciante de tropa sol- ta que importar e vender no município animaes, rauar ou cavallàr, dous ou mais animaes, 109* §32. De cada um negociante es- cravos que importar ou comprar n'este município, 1009. § 33. cada loja ou officina de re- lojoreiro, 59. § 34. De um hotel ou hospedaria, 109. § 35. De ranchos, com ou sem pas- tos de aluguel, 59. . § 36. De cada dia de leilão publico em casas de commercio ou em outras, nas ruas e praças.por oceasiao de festas, 59. - ' § 37. De cada exposição, ou grande leilão, tendo precedido annuncios ou con- vites antecipadamente com dias designa- dos, ficando isento do imposto do § ante- cedente, 209. $ 38. Èxceptuão-se os leilões, cujos produetos justificarem ser applicados á factura ou reparos! de;igrejaSj.casas.de caridade, e outros estabelecimentos pu- blicos de utilidade. § 39. De cada um botequim ou bar- raça para vender líquidos éspirituosos, em festejos ou outras reuniões. 309. § 40. De cada um fabricante de fo- gos de artificio * 1 09í t ; §.41. . De cada um carro que\andar empregado com.-transportes de 'quaes- quer objectos a frete ou .para serem ven- didos,' 49 por cada uma vez que entrar no município," ficando os gêneros que conduzir e expuzer á venda na praça do mercado d'esta cidade isentos do impôs- to da tabeliã d'aquella praça. § 42. De cada balsa de madeiras ou taboado de fora do município, que n'elle se vender, 39. § 43. De tirar esmolas para festas, sob qualquer invocação, que se houve- rem de celebrar para fora do município, devendo preceder licença, que não po- dera ser concedida sem prévio pagamento do imposto de 509, excepto as esmolas que se tirarem dentro do districto onde tiver de ser celebrada a festividade. § 44. O exportador de fumo, que ex- portar mais de dez mil kilogrammas de fumo por anno, pagará a titulo de licença a quantia de 203, sendo este imposto pago até 30 de Novembro de cada anno: multa de 309 pela infracção. § 45. Fica sugeilo ao imposto do § antecedente o comprador de fora do mu- nicipio, com a única differença de pagar a taxa logo que se verifique a compra, incorrendo na mesma multa do § ante- cedente quando se negue ao pagamento, ou quando oceulte o verdadeiro numero de kilogrammas que comprar. § 46. Para vender obras de ferro como freios, esporas, facas, arreios, redes, tecidos e trançados de algodão, chicotes, buçaes, obras de chifre _, 109. § 47. Dos portadores de realejos ou outros instrumentos quaesquer, marmo- tas, panoramas, macacos e outros objeclos de divertimentos, para os tocarem e mostrarem nas ruas e casas por paga,209. § 48. Para fazer pary nos rios e ri- beirões nos lugares não navegavejs^!009= _ § 49. ""Dè cada~ um'"vendedor dé" bi- lhetes de loterias, 259. § 50. De cada um vendedor de bi- chás hamburguezas, 59. § 51. De cada uma confeitoria on padaria, 39. § 52. De cada um cargueiro de café de fora do município, que n'elle se ven- der, 19. § 53. De cada um barril de aguar- dente, 19. § 54. Be cada um cargueiro de ra- paduras de fora do município, que n'elle se vender, 500 reis. m § 55. De cada um cargueiro de as- sucar de fora do município, 19. § 56. De cada meio de solla ou coro secco, 19. § 57. De cada um carro ou carretão que conduzir gêneros à venda, sendo de dentro da cidade, ou arredores,_até uma légua, 49; si os carros ou carretões forem ferrados, 69. § 58. Todos Os possuidores de carros carretões de dentro do município què nelles conduzirem gêneros á venda ou fretal-os pagarão 29, e pelos ferrados, 39. § 59. Os carrosde que tratão os § § antecedentes serão carimbados por uma vez pelo procurador da câmara, os d'esta freguezia, e pelos seos agentes os de outras freguezias, à vista da res- pectiva licença: multa de 309 aos contra- ! ventores. Art. 2." Fica abolido o emprego de agente municipal de que trata o art. 237 das posturas, passando suas attribuiçoes a pertencer ao procurador da câmara, que vencerá as porcentages que lhe for marcada pela câmara. Art.- 3." Os donos de lojas, armazéns, tavernas, casas de bebidas, botequins & serão obrigados a apresentar ao secreta- rio os talões tanto geraes como provin- ciaes e municipaes, o qual, depois de fa- zer ò registro a qüe é obrigado, passará ao contribuinte um alvará de licença, que, depois de sellado como è de lei, será assignado pelo presidente da câmara. Art. -."; O secretario terá 19000 por cada alvará que passar, pagos pelo con- tribuinte. Art. 5." A câmara municipal é auto- risada a cobrar dentro do anno'munici- pai, além dos impostos que lhe forem sS™_.->^-:'

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COM FORTE SEU PORTE

1 anno*....... 160000 1 anno 13g0006 mezes...... 98000 6 mezes .1; 880003 mezes..... 68000 3 mezes... 5§000

Numero avulso 80 rs.

DE Condições *Publica-se diariamente, menos nos dias

sanctiticados ou de festa nacional. As assic-naturas são pagas adiantado. Os annunci-os dos Srs. assignantes, bem como todo oartigo de interesse gerai, serão publicadosgratuitamente. As publicações à pedido eannuncios cobrar-se-hão a 80 rs. por linha.

PROPStXEO&DS BE> $0 2VDE' Pün__J» CUSTEIO,ANiHO II. OURO PBETO, 5 DE _A*EIItO DE 1S55. \lMERO 3»4.

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GOVERNO PROVINCIAL,.

RESOLUÇÃO N. 2076—DE 19 DE DEZEM-BRO DE 1874.

Resolução que determina a cobrança decertos impostos no município do Pi-ranga. -O dezorabargador João- Antônio de

Araújo Freitas Henriques, commendadorda ordem de Christo e presidente da pro-vincia «le Minas Geraes: Faço saber a to-dos os seos habitantes que.a assembléalegislativa provincial, sobre proposta dacâmara municipal da cidade da Piranga,

. decretou a resolução seguinte:Art. -1.° De cada negocio em que se

vender lazeudas seccas, molhados e ou-tròs gêneros, 109.

§ 1.° Si o negocio for só de fazendasseccas, pagará 89. •

§ 2." Do negocio em que se vendermolhados do paiz e de fora, 85».

§ 3." Sendo só aguardente de cannae gêneros do paiz, 59.

§ 4.° De cada mascate de fazendas,morador fora do termo,. 2009. v

§ 5.° Sendo do termo, mas não es-tando n'elle estabelecido com negocio defazendas, 409.

§6." De cada mascate de ouro, pra-ta ou pedras preciosas^ .2009.

§ 7.° De cada mascate de sellins ouarreiòs, 12§.

§ 8." De cada mascate que só Vendercalçado raanufacturado no paiz, 68.

§ 9." De cada mascate de folhas, co-bre, ferro batido e outros artigos "con-

cernentes à mesma profissão, 129.. § 10. De cada mascate de alfaias de

igreja, 309.§ 1.1. Década dentista ou retratista,

para o exercício da profissão, 209; e409, si os indivíduos .-.que. exercerem asrespectivas industrias ou profissões nãoresidirem- no mnhícipio.

§ 12. De cada casa de bilhar e ou-^tros jogos lícitos, 129.

§ 13. De cada rancho de tropas pro-prio ou alugado, 39.

§ 14. De cada fabricante de fogosartificiaes, 69.

§ 13. Década fabricante de vellas,69. -

§ 16. De cada pessoa que residindofora do município é por elle transitar,conduzindo animaes bravos, quer vendaquer não, 209." '.',

§ 17. Dos que conduzirem gajlo oucevados

',pára negocio, 109.,.. ....

§ 18, Dos que residindo no munici-pio negociarem em animaes, desde queo numero d'estes exceda a 12, 109.

§ 19. De cada casa de commissao,69;

§ 20. De cada hotel ou hospedaria,

§ 21. Década carro conduzido porbois ou outros animaes que transitarn'esla cidade o povoações do município,conduzindo lenha, materiaes para cons-trucção e quaesquer objectos para nego-cio, 39. ¦•¦:.¦ .

§ 22. De cada fazendeiro que possuirmais de dous escravos e tiver tropa paralavoura ou custeio de sua fazenda, 38.

Fíéão isentos d'este imposto os donosdos carros de que trata o § 21, os^uaessi tiverem tropa pagaràõ somente 28.

s 23 De cada proprietário qne pos-suír carros ou tropa, mas nãoi comprehen-dido nas disposições dos §§ 21 e 22, 29.

«-24 De cada fabricante de farinhad.e mandioca.ou polvil.ho que tiver esera-V°|

25\ De cada fabricante de fumo,209: não tendo porem escravos, 69.;

§ 26. Do negociante de fumo nao dq-mS1.?.0'

Década licença para trabalharea? mineração em lavras próprias ou a-

lugadas, em cujo serviço se empreguede dous a dez trabalhadores, 309, e tledez-a vinte, 609. "

§ 28.. De cada tarde de cavalhadas,curros e outros. 89. .

§ 29. :-í)e cada noite de circo, 209.§ 30. De cada representação thea-

trai, desde que a empreza aufira lucros,109.

§ 31. De cada advogado não domici-liado no município' e que venha n'elleexercer â sua profissão, 309.

Art. _.° Reyogão-se as. disposiçõesem contrario. ' -

Mando, portanto, a todas as aulorida-des, a quem o conhecimento e execuçãoda referida resolução pertencer, qüe acumprao e facão cumprir tão inteiramen-te como n'ella se contem. O secretariodesta proviucia a faça imprimir, publicare correr. Dada no palácio da presiden-cia da província de Minas Geraes aosdezenove dias do mez de Dezembro doanuo do nascimento de Nosso SenhorJesus Christo de mil oitoceutos e setentae quatro, quinquagesimo terceiro da in-dependência*e do império.

(L. S.) João Antônio de Araújo Frei-TAS HeNRIQIJES.

¦.Sljlodolpho Augusto Gonzaga a fez.Sellada na secretaria da presidência

aos 19 de Dezembro de 1874.Leopoldino Antônio da Fonseca.

Nesta secretaria foi publicada a pre-sente resolução aos 5 do Janeiro de1873.

Honorio Bermelo. Pinto de Figueiredo.

RESOLUÇÃO N. 2077—DE 19 DE DEZEM-BRO DE 1874.

Resolução que determina a cobrança decertos impostos no município de Pou-so Alegre.Ò dezembargador João Antônio de

Araújo Freitas Henriques, commendadorda ordem de Christo e presidente da pro-vincia. de Minas Geraes: Faço saberá to-dos os seós habitantes quo a assembléalegislativa provincial, sobre proposta dacâmara municipal de Pouso Alegre, de-cretou a.resolução seguinte.

Art. 1." A câmara municipal dé Pou-so Alegre fica autorisada a cobrar osseguintes impostos:

§ i .• ¦ De cada uma casa de negocio emque se vender fazendas' seccas, objectosde armarinho, 'perfumaria, ferragens,chapéos, calçados, tintas, louças, vidros,cristaes, porcelanas e armas, 129.

§ 2 o De cada umaoasa de negocioem , que se vender os gêneros exaradosno § antecedente, inclusive drogas per-mittidas pelas posturas, 189. -¦•• § 3.° De cada uma casa de negocioem que se vender os gêneros exaradosnos dous paragraphos antecedentes, in-clusive arreios, solla, couros, sal e quaes-quer gêneros do paiz, exceptúandò bebi-das espirituosas, 209.

§ 4." De cada uma casa de negocioein que se vender os gêneros exaradosnos três paragraphos antecedentes, inclu-sive líquidos éspirituosos, gêneros seccose molhados importados, 309.

§ 3.° De cada uma casa que negociarem mais de um balcão, com departimen-tos que o separem, mais .109..; t _

§ 6." De cada uma casa de negocioemquese vender sal, seccos e molhadosimportados, aguardente e quaesquer ge-neros do paiz, 209.*§v7.° De cada uma casa em que so-mente se tender aguardente por miúdo,inclusive quaesquer gêneros do paiz, 109.

§ 8,» De cada uma casa de negocioem que somente se vender gêneros ali-meulicios, ainda que sejão importados,

§9.v De cada uma. casa que recebergêneros do paiz à consignação, seja qualfor a sua qualidade ou denominação, po-

dendo só vender" a grosso e não a varejo,109.

Exeeptuão-se as casas competentemen-te: licenciadas, e que já pagarão os impôs-tos exarados n'aquellas mercadorias quevender.

§ 10. De cada botica legalmente a-berta, 209.

§11. De cada um mascate de fa-zendas, armarinho, 809.

§ 12. Oe cada um mascate que ven-der obras de ouro, prata, pedras precio-sas, alem da obrigação dè prestar umaGança da quantia de 2:000c, pagara pelalicença, 2009.

§ 13. Considerar-se-ha sociedadepara os mascates, toda aquella que apre-sentar o competente registro do tribunaldo commercio.

§ 14. De cada um mascate que ven-der somente objectos de folha, arame,ferro fundido ou balido, cobre, 309.

§ 15. De cada urna officina domici-liada em que somente se vender os gene-ros exarados no § antecedente, 10S.

§ 16. De cada um dentista ou retra-tista, 409.

§ 17. De cada uma loja, ou tendaaberta de qualquer officio em que tra-balharem dous ou mais officiaes e apren-dizes, 39.

§ 18. • De cada espetáculo eqüestreou ginástico, 209.

§ 19. Por um dia ou tarde de cava-lhadas ou corridas a titulo de parelhas,209..

§ 20. Por cada uma representaçãotheatral, não sendo theatro particular,209.. • § 21. Por uma represBntaçãoTle" pre-sepes, 209.

§ 22. Por um reinado ou festas nasruas, 209.

§ 23. De cada uma casa de jogospermiltidos, 809.

§ 24 Década uma: cabeça de gadovaceum que se matar para consumo, 29

§¦23. De cada açougue em que sevender carnes verdes a talho, 109.

§ 26. De cada vacca de leite dentroda cidade, 39.

§ 27. De cada um vendedor de leitede fora da cidade, 58.

§ 28. De cada casa de capitalista,escriptorio dé advogado, e consultório demedico ou cirurgião, 109. '

' § 29. De cartório de orphãos, 109.§ 30. Do cartório de tabelliães, 59.§ 31. Do commerciante de tropa sol-

ta que importar e vender no municípioanimaes, rauar ou cavallàr, dous ou maisanimaes, 109*

§32. De cada um negociante dé es-cravos que importar ou comprar n'estemunicípio, 1009.

§ 33. Dó cada loja ou officina de re-lojoreiro, 59.

§ 34. De um hotel ou hospedaria,109.

§ 35. De ranchos, com ou sem pas-tos de aluguel, 59.. § 36. De cada dia de leilão publicoem casas de commercio ou em outras,nas ruas e praças.por oceasiao de festas,59. - :¦ '

§ 37. De cada exposição, ou grandeleilão, tendo precedido annuncios ou con-vites antecipadamente com dias designa-dos, ficando isento do imposto do § ante-cedente, 209.

$ 38. Èxceptuão-se os leilões, cujosproduetos justificarem ser applicados áfactura ou reparos! de;igrejaSj.casas.decaridade, e outros estabelecimentos pu-blicos de utilidade.

§ 39. De cada um botequim ou bar-raça para vender líquidos éspirituosos,em festejos ou outras reuniões. 309.

§ 40. De cada um fabricante de fo-gos de artificio * 1 09í t ;

§.41. . De cada um carro que\andarempregado com.-transportes de 'quaes-

quer objectos a frete ou .para serem ven-didos,' 49 por cada uma vez que entrarno município," ficando os gêneros que

conduzir e expuzer á venda na praça domercado d'esta cidade isentos do impôs-to da tabeliã d'aquella praça.

§ 42. De cada balsa de madeiras outaboado de fora do município, que n'ellese vender, 39.

§ 43. De tirar esmolas para festas,sob qualquer invocação, que se houve-rem de celebrar para fora do município,devendo preceder licença, que não po-dera ser concedida sem prévio pagamentodo imposto de 509, excepto as esmolasque se tirarem dentro do districto ondetiver de ser celebrada a festividade.

§ 44. O exportador de fumo, que ex-portar mais de dez mil kilogrammas defumo por anno, pagará a titulo de licençaa quantia de 203, sendo este impostopago até 30 de Novembro de cada anno:multa de 309 pela infracção.

§ 45. Fica sugeilo ao imposto do §antecedente o comprador de fora do mu-nicipio, com a única differença de pagara taxa logo que se verifique a compra,incorrendo na mesma multa do § ante-cedente quando se negue ao pagamento,ou quando oceulte o verdadeiro numerode kilogrammas que comprar.

§ 46. Para vender obras de ferrocomo freios, esporas, facas, arreios,redes, tecidos e trançados de algodão,chicotes, buçaes, obras de chifre _, 109.

§ 47. Dos portadores de realejos ououtros instrumentos quaesquer, marmo-tas, panoramas, macacos e outros objeclosde divertimentos, para os tocarem emostrarem nas ruas e casas por paga,209.

§ 48. Para fazer pary nos rios e ri-beirões nos lugares não navegavejs^!009= _

§ 49. ""Dè cada~ um'"vendedor dé" bi-lhetes de loterias, 259.

§ 50. De cada um vendedor de bi-chás hamburguezas, 59.

§ 51. De cada uma confeitoria onpadaria, 39.

§ 52. De cada um cargueiro de caféde fora do município, que n'elle se ven-der, 19.

§ 53. De cada um barril de aguar-dente, 19.

§ 54. Be cada um cargueiro de ra-paduras de fora do município, que n'ellese vender, 500 reis. m

§ 55. De cada um cargueiro de as-sucar de fora do município, 19.

§ 56. De cada meio de solla ou corosecco, 19.

§ 57. De cada um carro ou carretãoque conduzir gêneros à venda, sendo dedentro da cidade, ou arredores,_até umalégua, 49; si os carros ou carretões foremferrados, 69.

§ 58. Todos Os possuidores de carrosoü carretões de dentro do município quènelles conduzirem gêneros á venda oufretal-os pagarão 29, e pelos ferrados,39.

§ 59. Os carrosde que tratão os §§ antecedentes serão carimbados poruma só vez pelo procurador da câmara,os d'esta freguezia, e pelos seos agentesos de outras freguezias, à vista da res-pectiva licença: multa de 309 aos contra- !ventores.

Art. 2." Fica abolido o emprego deagente municipal de que trata o art. 237das posturas, passando suas attribuiçoesa pertencer ao procurador da câmara,que vencerá as porcentages que lhe formarcada pela câmara.

Art.- 3." Os donos de lojas, armazéns,tavernas, casas de bebidas, botequins &serão obrigados a apresentar ao secreta-rio os talões tanto geraes como provin-ciaes e municipaes, o qual, depois de fa-zer ò registro a qüe é obrigado, passaráao contribuinte um alvará de licença,que, depois de sellado como è de lei,será assignado pelo presidente da câmara.

Art. -."; O secretario terá 19000 porcada alvará que passar, pagos pelo con-tribuinte.

Art. 5." A câmara municipal é auto-risada a cobrar dentro do anno'munici-pai, além dos impostos que lhe forem

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.e

. DIÁRIO RE MlKAS. ' _¦¦¦¦>»»>¦

concedidos por leis geraes e $§§***mais os impostos do licença, c as multasestabelecidas nas posturas.

vn ü° 0 orocarador da cainaianrestaVà' iianca idônea no valor do rendiSento municipal, b para Mü^rMigcadação poderá encarregar debaixo de

SSponsnbilidade e fiança a pessoasnas diversa?, freguezias com participaçãonm- i'llo fiíita á câmara.P

Ar 7" O lançamento, escripturaçãoe arrecadação das rendas mencionadas,ficão a car«o do procurador.'Art 8° V sua escripturação será feitaom livro especial para cada anno muni-í a l-om o numero de folhas suffiçien-t,s numerado e rubricado por um do*Nt(rt

9" 0 pagamento dos impostoslera lugar alé o fim de Fevereiro de cadaSo Lio o prazo, incorrerão na multa

de mais a terça parte dp imp.os>o, ou na

de 10?, si a multa for de 30S.' Art 10. Í imposição das mui as sen

feita por meio de auto lavrado pelo fiscal

com duas testemunhas, presenciaçs da m-Seção das posturas, com declaração do,tS infringido, do dia em que o foi o

daimporVância' da mulla: esle auto se a

ênfregue ao procurador da câmara paraía

Çrtf?{ " aílevogão-se

as disposições emcontrario,, .

Mando, portanto, a todas asautonda-idei alem o conhecimento e execuçãod:i'referida resolução pertencer queacumprao e facão cumprir tao inteuan" ite como n-ella se contem. O secreta-ríoS provincia a faça imprimir pu-híicâr e correr. Dada no palácio da presi-deníia da provincia de Minas Geraes. aosde enove dias do mez de Dezembro do

£ do nascimento de Nosso SenhorSçiSisto demiloitoceutose selen a

e quatro, quinquagesimo terceiro da in-dependência e do império.

(L. S.) João Antônio de Araújo Irei-

tas Henriques.Forlunalo Dias da Conceição a fez.

Sellada na secretaria da presidênciaaos 19 de Dezembro de 18/4.

Leopoldina Antônio da Fonseca.

Nesta secretaria foi publicada a presen-te resolução aos 5 de Janeiro de 18/o.

Honorio Hermelo Pinto de Figueiredo.

,11 ord.un de Cliristo e presidenle da pro-Üa d! M.nas Geraes-. F^sabjr^iodos os seos habitantes qeajjbléa legislativa provincial decielou eeu

sanecionei a lei seguinte:Art 1 ° Fica creado o município de

Pouso Alto, cuja sede será a povoaçaodo mesmolmí, que fica elevada a ca-

UT. P ^municipio se comporá das

fresueztasde Pouso Alto. S. José do Picuffisa Quatro, desmembradas do termo

de Baependy, e pretencera a comai.ca&$í ?eníykia serã installada. depois

qnSseos habitantes apresentadaucwgde câmara, cadèa e para as aulas de in*

irucção primaria de ambos óssexos-§ 3."

liè êitm.CJ£P_

VA PROVINCIAL-

*7 . SESSÃO ORDINÁRIA AOS 11 DE DE

ZEMBRO DE 1874.

(Conclusão).<-* a.-,* <-a.aid.iclo cL' Oliveira:

,.. ,^.sjimmxiExistirão tfesse município todos ti^ a. i^ ^ n,

nhüo de traz. N'essa oceasião a guer-Vparag»? áteSívia quasi que exclusiva-

ao i *n^""J.. „„„„„,,, o a noss

IU 11 v^ou« ¦-- t

os empregos de justiça creados porgeral

\ri o ¦ Ficão revogadas as disposi-

í S cumprir tãointeiramenle como1 nèlíSe cou em. O secretario desta pro-vincia a faça imprimir, publicar e cor-

r r Dada no palácio da presidência da

urovincia de Minas Geraes, aos deze-oveS do mez de Dezembro do anno

"o nascimento de Nosso Senhor .le.us

rhrislÒ de mil oitocentos e setenta e qua-iSoSinqu^gesjmo terceiro da indepen-dencia e do império.

(L. S.) Jo.\o Antônio de Araújo 1-rei-tas Henriques.

Francisco Gonçalves das Neves a fez.

Sellada na secretaria d_a presidência•ms 19 de Dezembro de 1»'*-

Leopoldino Anlonio tui Fonseca.

Nesta secretaria foi publicada a pre-sente lei aos b de Janeiro de 18/o.

Honorio Hermclo Pinto de Figueiredo.

LEI N. 2080-DE 19 DE DEZEMBRODE 1874.

I.EI N. 2078—DE 19 DE DEZEMBRODE 1874.

lei que autorisa o governo a conceder car-ta de pharmaceulico a Antônio Augm-to da Silva Trevões.O dezembargador João Anlonio de

Araújo Freitas Henriques, Commendadordà ordem de Chrislo e presidente da pro-vincia de Minas Geraes: Faço saber a to-dos os seos habitantes quo a assembléa(Sslativa provincial decretou e eu sane-

mU^fSR governo £*£

do a conceder carta de pharmaceulicoa°AntoTo Augusto da Silva^evoes, de-

oois de fazer os exames e mostrar-se ha-

Sado; revogadasas disposições em con-

fiando, portanto, a todas as autorida-de™ a quem o conhecimento e execuçãoda referida lei pertencer, que a cumpraoefação cumprir tão in.eiramenle comonellase contem. O secretario desta pro-vincia a faca imprimir, publicar e cor-íèV Dada no palácio da presidência da

provincia de Minas Geraes aos dezeno-ve d as do mez de Dezembro do anno donascimento de Nosso Senhor Jesus Chns-ode mil oitocenlos esetenta e quatro,

qufnqiSgesimo terceiro da independeu-cia e do império.

(L. S.) Jo.vo Anton-io de Araüjo Frei-TAS HENR10.UES.

Francisco fionpolow das Neves a fez.

Sellada oa secretaria da presidênciaaos 19 de Dezembro de 1874.

Leopoldino Anlonio da Fonseca,

Nesta secretaria foi publicada a presen-le lei aos 5 de Janeiro de 1875.

'Honorio Hermeto Pinto de Figueiredo.

Lei aue autorisa o presidente da prayin-cia a mandar admütir a exame dive,-sos alumnos e ouvintes do curso de

pharmacia.O dezembargador João Autonio de

Araújo FreSas Henriques, commendadorda ordem de Cbristo e presidente da pro-vfncia de Minas Geraes: Faço saber a to-

dos bsSBhabitantes que a assembléa (kjislaliva provincial decretou e eu sane-

cionei a lei seguinte:Art 1.° Fica o presidenle da provin-

ria auiorisado a admillir a exame:ca an .ora ^^ da escü,a d pliar.

macia "desta

capital, Cesano Mendes de

Síêa nas matérias do segundo anno,

SJe for o mesmo approvado nas do

?Úiit?' aos alumnos da mesma escola,

Manoel Fernandes Lima,'W^ jMI m de Oliveira e Francisco da Cunüa nran

ÍU nas matérias do terceiro anno, logo

partido liberal, anãrysandq swvacjo^ e soDre

Ém reíStementa dSdo por ™™™f£

liberal de todo o imperio_... nveclivas f0-O Sn. C. Affonso:—Nao forao ínvecuvas,

rao injurias. bem inc<)nve-

„ic„teRmas provocado pelos amigos da ordem.emaue se distinguirào brilhantemente os «alento-2Soldoi

"liberaes d'aqu ella assemblg.que

da cqomm^ao, aproveito o momento em^ue

l,ve'serd^°mpenhado o mandato honroso que

nobres e dignos de serem imitados por outrem,

3Ss,ri*JsürKSSifl S'desse espirito de recüdào qne o disün-

gutede qultmaado provas, «pMgdo bellamente que esta corporação nào ê uma

reunião de criínças ou de meninos de escola"nua os quaes se possa^ e£ J»^ ^riamente a ferula, comprehendendo que as ais

nosTcôes do regimento com referencia à mar-

cbatedebale fem uma .execução^toda moral,isto è são confiadas precipuamente ao critério e

bomcenTodecadaumde nós todos>, Çonceden-do-nos semnre que se assenta na cadeira presi-

denrial a3a lLrdade de discussão, mesmo ao

írôprio Sr. presidente effectivo quando nao hamuiCdias/divagou tão **&&&$£%$&riados assumptos, esquecendo-se que seo nm erannictmenteTponde?direcUmenle a um discur-S00esf|mBA^-feve-de responder à consi-derijoes poS que os nobreí deputados in,-

CÍ 0SSb. C. de 0liveira:-0 nobre deputado, a

quem respondo, começou a sua d.atnbe dizendo.a Não sois Vós os mais competentes para a íor-

mulato de censuras ao parüdo conservador,nãopodeU ser juizes nesta causa, pois.que, le-vados pelo espírito de parcialidade política, echosdo rancor partidário, «queceis-vos de que -ten-

des cômm?tÜdo erros de* funestas, conseqüências_!t. ",„„;^.^a Kr«silfiira: e hoie em vez de re-des commettido erros ue iuub^^—i------pára a sociedade brasileira; e hoje em vez de re-

ulcürdcs sobre esses erros, vinues fazer inçre,

r7. «'-«.í^o a» ,i<mns actos do ministério ddl^enTm terias¥o'terceiro anno, logo ^^L^^^S^^ngo^qu°e'se mostrem approvadós nas do se-

|^|^^^^^^8"id03-, i0sa.um« & mm, saíS&üatssrtç»Geüesco Achiles Alves Pereira e Gaspam*fètâ Alves Pereira, nas matériasdo primeiro anno, em cujas aulas se ma-

tricularão como ouvintes. _Art. 2." Revogão-se as disposições em

contrario. ..Mando, portanlo,a todas as aulonda-

crandlG*o"programma, em que reformas profun-IS?esm inscripUs como desideratuns urgentes,^r. presidente, admiro realmente quedo no-bre deputado, em quem até hoje tenbo. reoonhe-cido eipirito de recüdào e ausência de «age-racio partidana, tenhão partido semelhantes as-S^mpossiíeisdeseTusüficarem face dos-:!!x:„-;„,»ntn= Aa historia política contempora-

COUUAiiu. :„i„rirln seícões impossíveis de se jusuncar em «co uua-Mando, portanlo,a todas as autorite- \^t%>Jms da historia política contempora-

Aot a nuem o conhecimento e execução ,dfreSa lei pertencer, que a cumprao.] « „ nnb,e deputado fatiasse com a calma eda- r.eJ- "Lnrir isn inteiramente como

T Ff S 2079-DE 19 BE DEZEMBRO'' BE 1874.

Lei gue crea o município de Pouso Alto.

O dezembargador João Antônio de

eSSSrn^íinKme^ como

nellase Sntem. O secretario desta pro-Scia a?aça imprimir, publicar e. cor-

íer Dada no palácio da presidência danrovincia de Minas Geraes aos dezenoveE do mez de Dezembro do anno do

naSimento de Nosso Senhor Jesus Chns-Kè mil oitocentos e setenta e quatro,q^inqu^esimo terceiro da independeu-cia e dò império.

(L. S,) João Antosio de Arauio Frei-

TAS HESRIQÜES,Francisco Gonçalves das Neves a. tez.

Sellada na secretaria da presidênciaaos 19 de Dezembro d* 1874,

Leopoldino Antônio da Fonseca.

Nesta secretaria foi publicada a presenio? an* 5 de Janeiro de 1874.

Si o nobre deputado fatiasse com a calma eisenção de espinto que devem constituir as prh-meiras virtudes doiulgador, posição que o no-bre deputado quií tlò incompetentemente assu-mir, veria que o ministério de 3 de Agosto é umdos que mais tem"merecido da patna, veria que,si durante sua existência não tiverio execuçãoas reformas gravadas em nossa glonosa.bandei-ra as causas forão bem diversas, multiplica-das concurrencías para isso poderosamente con-tribuirão

.lesta scu^~..-_- r~- ,te lei aos 5 de Janeiro de 1874.

Honorio mmslo Pinto de Figueiredo.

ibuirao. . 'Nào irei, Sr. presidente, buscar essas ça^

sas oceultas; não me referirei a essa. potência es-tranha que arteiramente sabe apresentar-se emcircumslancias dadasj causas que homens proe-minentes de ambos os partidos têem proclama-do como a fonte de estagnação das diyersas si-tuações políticas; não denunciarei a interven:çlodõ poder pessoal que no parlamento foidenunciado por wios correligionários do nobredeputado, «orno o Sr. conselheiro AJeacar e ou-trás; não irei buscar para explicar a estenlida-de do* governos de todos as matizes, do quenran-tamento dos partidos, do estrago de suas forças-vivas, essas razoes oceultas, esó a medo revê-ladas- irei buscar .razões externas, motivos bemvisivâs e ao alcance de todas » «teiugeacias

;nellle os t^vaTrepeiurauSo^S:

S^hon^cionTnào se podia aceudir

a0«5^„rÍ^MUTBBfr-Masaguerra foi declara-,daextempçrane^mente_ do ^0

EvS t, S que na carnal dos deputados,

pedio a S"e"aoL.VE1Ri._N'essa oceasião achava-

Ü O Sa C ^ffossÒ>-E os nossos vapores apn-

SÍO/Jal°3cenDEAoSat°-E' incontestável tam-

^lilinilalreS^ ASK!.10' , nsffi« deputados sabem por conse-Piai?lsSCfque as epidemia) e as balas inimigas ti-

nhão feito nas briosas fileiras.n Sn C. Affonso:—Apoiado. .O Sr C pe OLmrRA:-Por isto o nobre depu-

tado não pode, sem a pecha de mgratidão, cha-mar a esse gabinete de estéril e pernicioso ao

paiz quando elle tinha aseo cuidado aniissâoaS elevada que jamais possa ser confiada a umZ-eruò qualquer, isto è, a ntissao de debellarI mim

°go cruento Vfâoà falsa « nos aggre-

dioe com tanta selvajana obrigou-nos âlucta,para aue?e preparava com jesuitica.habihdade.P

O Sr. C affosso:-Foí o governo que elevoumais alto o nome do Brazil.

OSr G Ribeiro:-E os membros do partidoconservador prestarão muitos serviços n essa oc-

^(fsR. C. de Oliveiba:-N3o foi-pois ^estérilnem perniciosa a influencia do gabinete de 3 deAeostb.como seaffigurouao nobre deputado que,lido na historia contemporânea, deve saber que,si a marinha brasileira com justo orgulho podeufanar-se de ser a 2.* marinha americana...

O Sr. Vaixadares:—Apoiado. .O Sr. fc de OliveiHa... si ella adquino as

consideráveis proporções que nltimamente con-serva eque podem dar direito a ser este paizconsiderado comopotência naval de alguma im-portanciã, este incremento magestoso è exclusi-vãmente-devido aò gabinete de 3 de Agosto.

0 Sr. G. Ribeibo:—São apoiado.O Sr. Yaiudabes:—Apoiado. ' .O Sr. J. Baeta:—Foi devido aoSr. Saraiva,

quando era conservador.O Sr. C. de Oüveira:—O Sr. Saraiva era con-

servadoríSi a marinha ganhou ientão esse. desenvolvi-

menlò notável, si foi nessa situação que ella-alrcançou a organisaçãQ.inagmüca, que hoje: con-sérU, nãoseièbm que direitovera onobrede-putado levanUr voz tão injusU contra um gabi--nete qne bem mércceòdá pátria, qnenasceò com.a constituição, isto è, que soube elevar-se fiel as;verdadeiras doutrinas representativas e que sou-be tão nobremente morrer^ defendendo uma gran-de idéa liberal, inscripta eni nosso programma.Foi sustentando o principio eminentemente.de-.mocratico e consütucional da responsabilidadedo gabinete pelos aclos, do poder moderador quaelle succümbio, e.sob o peso do golpe do Estadoque mais do que a elle ferio, porque lambem no

po dia 16 de Júlio nâo ficonampolluta aconsti-tuicão.; . • ¦; O Sr. VAiiAnAREs:—Apoiado. .„ .¦ O Sr. C. de Oliveira:—Sr. presidento, fallou-se na desordem das pbalanges liberaresi na suareciproca digladiação. Essa divisão surgida em1888 não serve de fundamento para as mntaçõe»da política. .'-

! Bem pode haver em qualquer situação ,um es-tréíneciméhto' na ' harmonia dos partidos, sen»que o pensamento' primordial seja sacrificado,sem que o programma seja rompido, E nem ma.paralello exacto ,pode-se estabelecer , entre a di-,vergencia do partido liberal em 1868 com á.pro^funda è talvezirreataVél desunião quo boje rei-na nas fileiras do partido do nobre deputado;porque históricos e progressistas de 186Utinhâoa mesma idéa política, o mesmo programma so-çial, ao passo que os dissidentes

'de boje, repre-sen tantes das genuínas tradições conservadora»,nào quererão por certo dizer qüe essas tradições,são acatadas pelo gabinete; áulico,' qne hastêanm bem diverso pendão poHticó, erguido sobraas minas de seo partido e composto com tão es-tranhos e oppostos'elementos.

O S».H. Athayde:—O nobre deputado não.O S». tt. Athayde:—u nonre aepuiaao ia»contrariou a acensação que fiz contra as teis_ ín-constitúcionaes promulgados por nm dos minei-ros liberaes. ,.,,. .|

"O Sr. C Affokso:—As aposentadorias ^ de aKgnns juizes ladrões? ^

O.Sr. Vãhadabes:—Qne. forão appjaudidas-pelo paiz inteiro. «...

O Sa. C bíOuveira:—Peço ao.nobre..depu»tado licença pára não responder a este ponto do-seo discurso, não só porque os mais brilhantes.talentos do império, larga e seientificameiite dis-caürâo a questão que foi affecta a assembléa ge»

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ral, como porque «não convém mais que sejatrazido para esta discussão, esse acto do Sr. Si-nimbú. * .

Os juizes que. forão fulminados por esse decre-to, V. Exc/bera sabe, pertencem todos ao parli-do conservador; mas ninguém por certu terá acoragem de innocental-os; o severo e insuspeitojuizo da historia jà foi proferido, e não ô por cer-to dos mais honrosos para os magistrados apo-sentados. , .

O Sr. G. Rideiro:—Esta questão foi uma ver-dadeira violação da constituirão.

O Sr. C. d"e Oliveira:—Pode ser, Sr. presi-dente, que o acto não fosse pautado pelos verda-deiros preceitos constilucionaes, que algum des-vio remoto da lei existisse n'esse proceder; massalus populi suprema lex esto. Nenhum oulromeio havia de remover o mal tremendo que re-cahia sobre a sociedade brasileira senão este de

que servio-se nobremente o Sr. Sinimbú e cujaresponsabilidade assuraio perante o parlamento,pedindo sobre elle um juízo severo e imparcial,como foi proferido. A responsabilidade criminalera uma utopia, sabe-se o que ô ella desgraçada-mente entre nós. . . ,

O Sr. C. Affonso:—O pãiz o profeno pelaboca de seos representantes.

O Sr. C. de Oliveira:—Por isto nao ha con-veniencia alguma em trazer-se para a discussãoeste incidente que jà pertence â historia, que ab-solveo o ministro pelo muito bem queconi seo pro-ceder alcançou para a moralidade publica, mdig-nada ante tantos attentados revoltantes, a quesó podia pòr cobro a aposentadoria forcada.

Ô Sr. C. Affonso:—Os nobres deputados es-tão no poder, para que não nullificâo este acto?

0 Sr. C. de OLiVEiRA:-Mas,. Sr, presidente,nor ventura a influencia delecleria que o nobredeputado attribue ao gabinete de 3 de Agosto eaue não é comprovada pode-se ainda remota-m7nte comparar coni a serie inexgotovel de erros"es

commettidos pelo gabinete que aindainfelizmente-nos governa? . Esse gabinete, Srpresidente, tem registrado nas paginas da suavidadetestoveloattentadomais nefando que se

' vio consummar entre nós desde, a emancipaçãoSca Refiro-me á dissolução de 1869, em queF,™ câmara «dependente, de. virilidade pujante,

. nrectomada pelo partido da nobre maioria comoKSment-eoriunda dã soberania popular e sur-

fda com a aurorada regeneração,foi condemna-aa ao aniquilamento, porque íembrou-se um dia

aue era independente e teve a nobre coragem de

?evnltor-se.contra os caprichos ;do poder execu-tlVEste

gabinete, porque suecumbio ante a voto-

Cãodaclmàraque Ihejfoi hostil-,querendo:a.puniroTaudaciosa pretenção de imprevistos resistênciaProvocou dóPpoder* irresponsaveLT/egundo^asFheorias da noÉre maioria, a dissolução, que nãoeXbgSRa

G!VRfBXb-Náo são suas tambem?O Sr C. de ÕLivEiRA:-São, porem com a res-

triecão fia referenda ministerial, e é.a razão mnneSto. Si eiiteudesse que; o poder mode-

SaooSa obrar irresponsavelmente,, ?em umaSüdáâe qualquer que assumisse a responsabi-f

"dade de seos*actos, por certo que, conhecedor

da nossa constituição;.eu, não traria para a tella

doSeesteponto da nossa historia política,^porquê sustento em face dos verdadeiros e^pSuÓrdo systema representativo quenãondde existir funccionando governamentalinenteum poder qualquer, por mais rito que sejaa sua

esnhera de accão, sem responsabilidade immedia-toSue entenào quepara a boa marcha da so-:

cieSadlbrasileira ênecessario que o ministro res-

pònda pelas conseqüências dos actos emanado' ^oimóerante que reina enio governa, ô que eu

fwÜZ com todos os fundamentos ao ministérioRio Branco a attentadode 22 de Maio, que fez de-

sappSr da scena política a^mara^ue surgira

com oSgolped'estodo-a dissolução de lS de

JUÍveste atteutadoé culpado o ministério de 7

, JJ este ata.»» da corrupção e fie expe-de Março, que so vive ™™T-££(NSo

op0Vdientes, como jã provin estaca^. («»« vdos da maioria e apoiados & ***K"*£L

, ^toO Sr. G. RiBEmo:-ProtestamOS «»*»£"¦O Sr. C. de Oliveira:—Invocarei uSi 60 lacw,

e este dispensa qualquer commentono.O Sr. Gi,Ribeiro:—Vejamos.O Sr.C. dil Oliveira!—Os nobres deputados

devem, ter acompanhado a,celebre questão—Mel-*° "sr^G."

RniEiRO^Isto não serve de^ provaO Sr. C. de Oliveira..,hãpfie saber das oc

currencias notáveis e dignas denam.registra

tos cargos públicos. O minisleno nem ao me-nos quu salvara decência, e ao passo que seoprojecto de reforma eleitoral consigna a ideasalutar de incompatibilisar completamente asfuneções officiaes com as, du representação, é om;;i< prompto a illudir suas convicções, distri-buiudo as graças do poder, como efficaz confortoaos tíbios susfentadores.

Si quizesse acompanhar o nobre deputado noterreno das recriminações e invectivas, si qui-zesse considerar o debate por esta face incades-cente, iria buscar a questão da publicação deannaes da câmara temporária, iria lembrar onomeado deputado Campos de Medeiros.;.

O Sr. C. Affonso:-O celeberrimo. .O Sr. C. de Oliveira. . .iria lembrar ainda a

celebre questão da raspadeira. Mas eu entendoque não devemos marchar por sobre esses pre-cipicios, embora na analyse das personalidadeshaia muito cousa a dizer-se. Ofiebate poderiadescer da alta esphora em qne deve pairar paraperder-se no labirmtho dos nomes próprios, eeu tenho em vista um pensamento mais eleva-do, a analyse do governo nas suas manifesta-cõès officiaes, critica dos actos do poder na orbitaao desenvolvimento de seo programma poljtico;

Por conseguinte, é nas reformas sobretudo,nas alterações trazidas à legislação do paiz quedevemos apreciar os actos do gabinete, e a suainfluencia em relação ao desenvolvimento das"

« Fofelteril a situação liberal, disse o nobredeputado, pois que ella não realisou nenhumasó das reformas confiadas aos seos cuidados ede que o partido fazia questão para assumir asreSuec;go0-Iee,T;oreBm, o nobre deputado fie que,sinos não fizemos essas reformas,_ reclamadaspor todo o paiz, os que as realisarao não.con-sullarão as verdadeiras necessidades publicas, enem as aspirações cardiaes da parcialidade po-litica, em nome de quem subirão ao poder e n ei enermanecem. O partido conservador que, peloSo do ministério de 7 de Março realisou areforma judiciaria, a do recrutamento, e a daouarda nacional e infelizmente ha de|real.sar tom-tem a da eleição indireçta; conlraa^vontade na-cional, contra as próprias convicções da-maio-ria do parlamento, tem mist ficado_a doutrinaliberal, tem assumido a reahsaçao de reformasnossas, para estragal-as, para desacredital-as noconceito publico. (Não apoiados).

i ?E?sa razão por que o partido conservador, re-

pràentodo peío gabinete de 7 de Março, temStuaclocom tanta facilidade, com tantas &p-

parencias de belleza, cora tantos seducções.essas(calamitosas, reformas, cujas eor^quencias.fu-Inestas e fataes para o paiz emprazo os nobresdeputodos a presenciarem dentro em breve, e

|em que a verdadeira idéa liberal é torturada e =a-

|Cr0SR.a*G.RiBEiR0:-0s nobres deputados po-'deráõ acabar com ellas, ou então aperfeiçoal-as.

O Sr. Valladares:—E' preciso extirpal-a».OSr. G. Ribeiro:-Poís eu.quero ver isso

íquandó os. Srs subirem ao poder: hco de « to-

|nal-ascomo d fizerão coma lei de 3 de Dezem-

Io Sr. C; db OnvEiRA:-Sr. presidente, postoque ainda esteja convencido ser nossa attribuiÇàoexaminar tudo quanto vae pelo paiz, em relaçãoâfmanifestoçõesdo poder, pois que como cor-noraçlô política temos esse direito, que não nos

EodTserPcontestado e. que foi,nobreraenU^ ex-iercido na assembléa provincial do Rio de Janei-fce o tem sido em todas as outras; posto queseja indisputável a faculdade que nos assiste deanalysar os actos dá administração, por maisSente colloeada que ella- esteja, deixarei de

pe a administração* geral para moenpwtoPreferencia com o que vae pela nossa provin-cia aue mais immediatamente sobre nós fita£ vic£c,e dequem somos mandatários proxi-

roiSR.' A.MARTms:-Porque nào, leo.o proripeto do Sr. Martim Francisco ?

*. OSíaAFFONs«^rto^.annosquese esto

dando a razão, e ainda o nobre deputado per-

^ira^RT^-Porque a razão não. nos

"9 Sr. C. Affònso:-Nõs nos resignamos com

a desgruçadè não satisfazermos ao nobre de-

Hnd=°; r nE Oliveira—Sei que neste terreno

posito cm que se acha a opposição de que sejaovotadas essas duas leis anniias para tirar a ad-minislraçào o perigoso arbítrio de levantar im-posições* e fazer despezas, sou forçado a desceragora à analyse a que alludi, e que consideroum dever sagrado. Anles de tudo, Sr. presiden-te, uota-se na legislação de 1870 uma verdadeirarevolução na estatística da provincia.

O Sn. G. Ribeiro:—Era concerto.O Sr. C. de Oliveira:—O partido conservador,

vindo a esta assembléa pela primeira vez depoisdo domínio liberal, e sem uma só voz disso-nante, que bradasse um pouco contra a vertigi-nosa sanha, teve de modelar a steo gosto...

O Sr. G. Ribeiro:—Reparar injustiças.O Sr. C. de Oliveira. . .a divisão territorial da

provincia, para mais facilmente poder conquistaras urnas. ,

O Sn. G. Ribeiro:—Tinha-se de restaurar co-m

0CSr. C. de Oliveira:-Em 1870 os nobres de-pulados mostrarão uma força de legislar verda-deiramente sorprehendedora, tonto que nao me-nos de 56 leis de estatística forão votadas e sanoCÍ

0aSR.S!G. Ribeiro:-A assembléa liberal ante-rior fez muito mais em 31 dias. ¦

0 Sr. C de Oliveira:—Eu bem disse que na-via de excitar reclamações.

O Sr. G. Ribeiro:—K' apenas um protesto.O Sr. C. de Oliveira:—Nesse anno, como dis-

se, 56 leis de estatística íbrâo votadas e sane-CI°Oa3R*!'

M. Fulgencio:—Já tinhão passado ase'0S°SR.

C. de Oliveira:—Legislavão para o fu-lUp°órem,

não satisfeitos com essa verdadeira re-volucão, com essa profunda alteração quei ia^af-fectar interesses bem sagrados dos habitantesmineiros, que assim repjntinamenle.viao rom-dêr-ée antigos laços religiosos, civis, }f™[™e até de família, alteração sempre condemna\el,quando não é devida a - urgentes nescessidadesIreaes reclamos, e que è uma das razões pri-mordiacs do descrédito e decadência desta ins-ütuicão, de cuja reunião todos se receiao aguar-dando em sobresalto os desmembramentos ac-cintosos, determinados só pelas convemencwsPart.darias; não satisfeitos, digo, com a contra-Sanca de 1870, ainda no anno de 1871 os nobre*deputados falharão 42 leis. dj^ estaUst.ca 231

Síe22tém ^"ao todo 150 e tantas

torisação e verba pelo superitendentè do MortoVelho. .

0 Sr. G. Ribeiro:—Foi em .virtude de «mcontrato. 0 Sr. Assis jà provou exhuberante-mente a justiça desto disposição. .•

O Sr. C. de'Oliveira;—Temos ainda as leis ns.1937, 1948,1747,1940, todas ellas consagrandoaposentadorias individuaes. A seara é inesgotávelnesse armo, tão fecundo de escândalos.

Ha tambem suas còusinhas no anno de lt>ià.Assim, a lei. n. 1974, concedendo licença por

um anno e com todos os vencimentos a um em-pr»gado publico. De igual theor são as de lií/á,§008, 2043 etc. , ~

0 Sr. M. FüLGE.scio:-Para trator de suaSüQufi " * *

0 Sr. C. de Oliveira:—Sobresahe pelo seo re-voltante favoritismo a celebre lei dos bonds deS. João d'El-Rey, que veio sobrecarregar aprovincia com um compromisso pesado e com-plelamente desvantajoso, porem que era precisoque fosse assumido, porque o contrato toma aeser firmado com um proeminente deputodo pro-vincial de então.

Temos a celebre lei n. 2013, qne mandou dara quantia de 2:000S ao bacharel Alburquerque,por uma gramraatica que elle tratava de compor.(Risadas). ,. _ .., -

*

OSr. G. Ribeiro:—Leia as condições da lei everá que ella garante perfeitamente os colresprovinciaes. „ n i

OSr. Cde Ouveuu:—Temos ainda o^»-.da lei n. 2024, mandando entregar a titulo de m-dennisacão a Antônio José de Oliveira umaquantia"a que elle se julgasse com direito,, abrin-do-se um credito amplo para este pagamento de-terminado sem outra formalidade alem de umparecer de pessoas da localidade, sem elementosde imparcialidade e verdadeira isenção de es-

P* O Sr. G. Ribeiro:—Está completamente enga-

nado. SaHou-se ahi a garantia do governo. Alei tem a clausula-quando elle provasse. Foi talo serviço que prestou que o nobre deputado alese admiraria si visse. • •

O Sr. C. de Oliveira:—Não é de somenos va-lor a lei mandando contar para aposentadoriade losé Maria de ülhna Cintra o tempo que.es-teve demittido; o mesmo qüe se fez emulaçãoao official maior da secretaria da assembléa JoséJanuário de Cerqueira e ao official João Jíer-reira de Ulhoa Cintra, contando-se a este ate o

currencias notáveis e dignas uesereiu «g.o..»-,.----__ n'obre commissãõ já me obrigoudas cora letras d'oiro nos,annaes da corrupção

f^S^eas que tolvez não sejão muito do

P O Sr.'.G; Ribbliro:—N5o natais ¦¦O Sr. V;iÍadares:-0 Sr.Jpão Alfredo pro-

mettéò dar 20 contos pelo archivo, mais depoisfaltouasua promessa. . • „j^'

O Sr. C. Affonso:-A auestão foi esta: ode:putado confessou quevèndeoo ™fo>n^q«eoLvernoocalloteop, E'.Q..resumo da, questão-&O°£C/DE

OuVE.RA:-Não ignorão os fe?

bres deputodos que/W^o código criminal umadisposição bem cíara que P.nneaquelles que, pa-ra satisfazerem suas pretençõesaiodajmesmojus-tas servem-se do meio da peita-edp suborno,crimes definidos é previstos pelo mesmo codigo;."o

Sr. G: RraEiRoV-Justomènte o que não se

VeOfiSRUC.DE OLivEiRi:-Alem d!este facto, ha

outros de recente. data e igualmente «teressan-tPá Refirb-me â distr buição de empregos nas

se^reS d'Es'ladoe na magistratura aquelles

deputodos: qué se mostrávão _mais vaccilan-

teTeTdeixavào .eatreveh um resfriamento noto-lei nas suas adhesões,para;com o governo.anuern alô ha pouco, prestavão ardente apqio.q OSr G. RiBEiRO-.-Então não se pode maisnomear' deputados para,Ousa alguma? . .

O^Lv^i!ladao:-Os deputodos geraes têem

sidi ftâ fodasas situações nomeados para os ai-'^"cjír

deôliveira:—Mas não em-cohdições«Leito que figuro, de um deputodo dar o seo

^KBÓvêrnoetf questão de confiança, epou-

ros d*as8d^^^ tÜA. ST $k q§é ineontiBeate promovido aos ai-

agSsRdGn°R»E.Roa-E-ha dè permitür tom-beOSR°TDrofivmRA:-Pois:não. ¦

ftSr Dresideute, em apartes e era pequenas e

mui ligeiras ponderaçõls, eu tenho enunciadonto nms de uma vez na casa esto proposição-SSéi assembleas provinciaes conservadoras3ôs nUiroos quatro annos têem-se distmguidoÈbretodo pe?a promulgação deleisde interes-

^^rRlaS-Isso' todos têem feito; per-

^Sr-C^eK^te a^ntajâdo na decretação de actos legislati-

vosTe nTo visavào o elevado pensamento da

KSSJ3ÍCÍ & SS. meufr%s ,Passemosparao £»»#*l e£

tónar por meo turno algumas paginas da tegis-

ía^irevihçial, dos aimos qqe decorrem de

180° So é por certo enfadonho, mormente

ouandoia^vae adiantada a hora; não pretendendo^To^uDar-me mais com discussão política,Ç^^i^KL/obresènte projectb.quer apro-

leis de estatística durante a passagem do parti-dò conservador por este recinto. As leis de ca-rater meramente individual, de.fcvor «6, segui-rão a mesma espantosa progressão. E assiurquena mesma collecção de 1870 encontrao-se 20"eissatisfa-endo

apenas aspirações particulares,entre ellas sobresanindo por suas escandalosaslãeralidcdèc alei n. 1090 que mandou contara Francisco Antônio do Carmo para enc^po-senladoria, o tempo em que esteve demittido,isto é, mandou levar em conta a um emprega-do tempb durante ^ qual esteve oecupado otseos negócios particulares como agente de rasascommereiaeé da corte, mas em que não traba-lhou para a província por certo.

O Sr: C. Affonso:—Tempo em que esteve de-mittido por portaria motivada.

O SR C. de OLivEiRA:-Temos ainda a lei n.1702 mandando contar a Rartholomeo da Costa,para sua aposentadoria, otempo que servio na

p> nacional; de sorte qne a província vaenaTar-lhe serviços geraes, que ja forao estipen-Ss pelo respeefivo cofre.. Vem igualmente a\e\ V1703 que abona a Francisco Cintra o tem-

%dsVtTBE«otTSmhaveraos de fazern00S3RrDTaÇOmE.RA:-Ha mais outra a de nn05 aue mandou contar a José Honorio da Co^tao tempo quTnão esteve.servindo (ê pTtose^em-prenda na lei). Não deve ficar esquecida a leinfí62, concedendo aposenfadoru nominal aum empregado da camarada Campanha com o0rA"de°mbléí°Sando attribuições do poderexecutivo, concedeo aposentadoria a um radivi-duo determinado, cou-tra o acto addwional e aiurisDrudencia firmada pelo conselho de estedo.3

ÒÍ™Valladão:-M^ empregado .da câmara"osft.

RiBEiRO:-SohrepropostodacaraaraO Sr. C. de Oliveira:—A lei n. 1742 de S de

Outubro de 1870 dispensou dopagameiUçjderui-rosi por alcance, o collector João J^dalBarbosa^

%&SRaG:RiBEiRo:-A assembléa -pode remit-

tir diridas; ha muitos disposições legislativasneHeSB!cD°èOLiV£iRA:-Poderã' omeo colleganegar que essas leis não tenhão o caracter-indi-vufualf Poderá dizer com verdade que esses fa-vòret não importoo verdadeiras d-spensas e re-

nfissòS! parS as quaes fallece competência a

Sta aSèraDléa? Acceito nesta arena ampla argu-mSnuando,

porem, Sr. presidente, na rápidaresenha a que me propuz, invocarei ainda a lei

Sr 1832 deYo de Outubro de 1871, abonando a

José Orosimbo de Oliveira Jacques o tempo quenão «teve empregado, e o que é mais notável e

sem antecedeXmandandcllhe pagar venc.raen-to^de 1-200S00Ò annuaes. por esse período em

que nãoI^Mo ã P/ovinc.a.Sõ decretadas^

bSe^delu^^^^^^^^ --2Sleu», íooo^ í»m,lísDensaveis. '

tempo em que esteve negociando

^mSmm«áÇresénte^^^«.f^nosito do de orçamento, senão na sua 3." discus

?ão, po^ue quero deixar bem claro o firme pro-

Passemos pára o anno de !«<*. r,- o.anno da

í}mpntefofeÍDantosá a progressão; nada menosÃSffSiídB^^favor^beneficiando 30 e tantos in-

dividuos remittindo doidas, decretando largos

donativos a^retexto de indeum.saçte^conce-deXücençaP sem tempo cora ordenado e grati-ÜCv1m

eanetKu40o«re'art. deleiabrin-

|1 desÇe^ qae se d¥terem*sido feitos semau-

0TSr. G/Ribeiro:—A lei declara—o tempoque esteve negoeiando?

O Sr. C. de Oliveira:—A lei nao declara, ma»é isto sabido, porque o cidadão de que tratocommerciava publicamente nesla cidade.

Temos ainda a lei n. 2055, que e a chave deouro com que vou fechar a resenha, e que porsi só bem caracterisa esta situação.

Tal lei, Sr. presidente, cujo numero e ^uoo,por uma verdadeira e admirável escamoteaçao,Seo effeito retroaotivo a de n. 159o de 18b»,para que ella tivesse applicação 4 annos antesda sua promulgação, para que esta sentisse et-feito em beneficio dos empregados aposentadosdesde 1854. . . , -

Nas paginas de nosso direito provincial naodevem mais permanecer taes observações. _

O Sr. G, Ribeiro:—O nobre deputado deviapropor a revogação de todas as leis inconsti-tucmnaes, que dão effeito retroactivo, e com onosso voto. , _,„„„•«_

O Sr. C de Oliveira:—Peça o nobre depute-do a revogação. . ,„

Portanto, vêem os nobres deputados que este-ril, esbaniadora e verdadeiramente fatal à pro-vincia tem sido a situação presente (nao apoia-dos da maioria), e não a situação liberal (apoia-dos da minoria), tão injusta e acremente censu-rada e trazida à tella da discussão pelo nobre de-putado relator da commissão de força publica,que sem necessidade provocou repres.itias queestão amargando á nobre maioria. . .- ¦

O Sr. Valladares:—Apoiado.O Sr. C. de Oliveira:—Jà nao fallo, Sr. pre-

sidenle,. ern^o .crime-graVissimo-nest»-capitalcorametlido, e que em outra província peranteum alto tribunal do paiz deo lugar a que fosselevado á barra de um alto" tribunal do paiz, e porelle justamente condemnado um presidente; naotrarei á baila o facto inaudito de serem em massasuspensas pelo xice-presidente deõbravadorquasitodasáVIérs-dà assembléa provincial de 1868"...

O Sr. G. Ribeibo.—Porque não erao consti-tucionaes.

OSr. Cde Oliveira... nao fallo neste at-tentado inexperado e sem precedente na historiada provincia; nada menos, Sr. presidente, doquearrogar-se o poder executivo o direito de,por um traço de penna, com qualro linhas bor-radas em um pedaço de papel, fazer com quenão tivessem execução quarenta « tantas leiscompelentemente votadas, sanccionadas, promul-nadas e publicadas...

O Sr: G. Ribeiro:—Estava no seo direito sus-pendendo-as. .

O Sr. C. de Oliveira... facto este qne pormais que os nobres deputados declamem, pormais queponhão ao serviço de sua causa os seustalentos e illustração, são. atteritados que deviãomerecer severa condemnação; mas que desgra-ramente passão impunes, figurão sem repressão,âttenta a situação corruptora que atravessamos ea posição social do delinqüente.

Eu pois, Sr.'presidente, fazendo esto resenha,respondendo ao nobre deputado, membro da com-missão de forca publica e ao Sr. presidente effec-üvo da casa," mostro que^ulros que, nãonóstêem commettidos erros; outros que nso nós têemesbanjado os dinheiros públicos; outros que nãonós têem violado a constituição, têem attentodocontra os princípios do direito e da justiça.

O Sr. G. Ribeiro:—Assim como os nobres de-pulados forão seos avós.

O SR. C de Oliveira:—Sento-me, negando aminbaadhesão ao projecto, não só porque nãoposso dar meios de vida a uma aa^ninistraçaoque não posso nem da leve apoiar, qnerepresen-ta um gabinete cuja vida no poder tem sido umalonga serie de erros, como porque este projecto,contendo princípios fortemente centralisadores,e" de consciências desastrosas, de unmensas c**.

.%

Page 4: COM FORTE SEU PORTE 1 anno* 160000 anno13g000 6 mezes ...memoria.bn.br/pdf/376523/per376523_1875_00394.pdf · molhados do paiz e de fora, 85». § 3." Sendo só aguardente de canna

MARIO DE MINAS.

lamiilados para a província, que por elle podosfer sacrificada em sua liberdade de voto nos pro-ximos comícios, como incontestavelmente o é emsecfe recursos financeiros e necessidades actuaes.(Muito bem., muito bem).

A discussão fica adiada pela hora.O Sr. Presidente marca a ordem do dia 12, e

levanta a sessão.

irfraarw-Tlic&ionrnria de fazenda.—No

dia _ do correnle moz, reassumio o exer-cicio o Dr. procurador fiscal d'esta re-partição, Fernando Teixeira de Souza Ma-galliães.

Tribunal «Ia relação.—Do con-formidadecom o respectivo regulamento,o Sr. dezembargador Quintiliano José daSilva passou a presidência do tribunal darelação d'esta cidade ao Sr. dezembar-gador Viriato Bandeira Duarte, no dia 2do corrente raez; e no dia antecedente oSr. dezembargador Joaquim Francisco deFaria entrou no gozo da licença de 30dias que obteve da Cxm." presidência.

Diocese de Goyaas.—A 10 de No-vembro ultimo foi o padre Cândido daRocha Camacho exonerado do cargo devigário interino da freguezia de S. Fran-cisco das Chagas do Campo Grande, se-gundo participou ao governo o Exm. bis-po diocesano.

Licença.—Forão concedidos 30 diasde licença ao escrivão de orphãos do ter-mo d'Ubà, Augusto José Ferreira Bretlas.

Obras publicas.—Mandou-se fazeros seguintes pagamentos:

De 589039 ao conservador da 5.« sec-ção da estrada da corte, José JoaquimSoares.

De 58G9015 ao arrematante da cons-trucção da ponte de—Manoel Ferreira—Bernardino Ferreira da Silva.

CoimnissiXo sanitária.—Foi-nosenviado o presente mappa, que demons-tra o estado sanitário desta capital; re-lativo a epidemia de varíola, durante opassado mez.

Existião em 4." de Dezembro:No Jardim 2Em suas casas. ... 5

Oliveira, 22 de Dezembro de 1874. F.uSaturnino Cândido de Moraes 1,? tabel-lião o escrevi.—Fernaudo Leile Ribeirode Faria.—Eslá conforme.

0 1." labellião,Saturnino Candioo de Moraes.

O Dr. Fernando Leite Ribeiro de Faria,juiz municipal nesta cidade da Oliveira,e seo termo _.

Faz saber aos queo presente virem, oudeliu noticia tiverem, que de ordem doExm. governo da província se acha emconcurso por espaço de três mezes, quecorrerão da publicação deste na capital,o officio de partidor do juizo deste termo,por fallecimento do serventuário o majorTheodorio da Costa Pereira; as pessoasque pretenderem ser providas no ditoofficio deverão apresentar dentro desseprazo os seos requerimentos datados, as-signados por si ou seos procuradores, einstruídos essencialmente com folha cor-rida, certidão de idade e auto de examede sufficiencia. E para que chegue a no-licia a todos se mandou passar o presen-le edital, que será publicado e affixado nolugar do costume.

Oliveira, 22 de Dezembro de 1874. EuSaturnino Cândido de Moraes I." tabel-lião o escrevi.—Fernando Leite Ribeiroile Faria.—Está conforme.

0 1." tabellião,Saturnino Cândido de Moraes.

Forão affectadosNo Jardim. .Em suas casas. .

Curarão-se:No Jardim.Em suas casas.

Fallecerão:Em suas casas.

Existem.No Jardim.Em suas casas.

e tratados:8

14 22

69

27

(fistátao.

nos brancos—canta e toca viola com amão esquerda.

Quem o prender c levar à casa do Sr.Barão das Duas Barras será gratificadocom a quantia de 5009000; e quem o pu-zer em cadêa segura e avisar ao mesmoSr. receberá 2009000.

Cantagallo, 17 de Novembro de 1874.Antônio Rodrigiies Elias de Moraes.

Manoel Rodrigues Fernandes, roga atodos seos amigos e os do fallecido seoprimo José Rodrigues Fernandes, o ca-ndoso obséquio de assistirem a missa dosétimo dia, que se celebrará na capellade S. Francisco de Paula, quinta feira 7do corrente, ás 7 1/2 horas da manhã.

Ouro Preto, 4 de Janeiro de 1875.

Secretaria da presidência.Sua Exc. o Sr. dezembargador presi-

dente da província manda publicar osedi taes abaixo declarados, pondo em con-curso os officios de 2." tabellião e parti-dor do termo da Oliveira.

Secretaria da presidência da provínciade Minas Geraes. Ouro Preto, 28 de De-zembro de 1874.

Leopoldino Antônio da Fonseca.

O Dr. Fernando Leite Ribeiro de Faria,juiz municipal nesta cidade da Oliveira eseo termo „.

Faz saber aos queo presente virem, oudelle noticia tiverem, que de ordem doExm. governo da província se acha emconcurso por espaço de três mezes, quecorrerão da publicação deste na capital,o _." officio deste termo por desistênciade João Baptista da Silva; as pessoas quepretenderem ser providas no dilo officiodeverão apresentar dentro desse prazoos seos requerimentos datados, assignados por si ou seos procuradores, e instruidos essencialmente com folha corrida,certidão de idade e auto de exame desufficiencia. E para que chegue a noticiaa todos se mandou passar o presente edi-tal, que será publieado e affixado no lu-gar do costume.

Pela secretaria do governo da provin-cia se faz publico que as petições, docu-mentos e mais papeis, que estiverem su-jeitos ao sello adhesivo, deverão trazeras eslampilhas inutilisadas, escrevendo opeticionario a data e sua assignaturaparte no papel e parte na estampilha,como é disposto no art. 19, tit. 3." doregulamento de 20 de Abril de 1870.

Secretaria do governo em Ouro Preto,5 de Janeiro de 1875.

Honorio Hermeto.

Juizo de paz.O tenente José Antônio Soares, 3." juiz

de paz em exercício das funções de 1."e presidente da mesa parochial de Anto-nio Dias d'esta cidade de Ouro Preto _.

Faz saber que, devendo ter lugar nodia 17 de Janeiro próximo futuro (tercei-ra Dominga) a reunião da m^sa parochi-ai, afim de tratar-se da qualificação devotantes da parochia para o anno de1875, por este juizo se convocou a todosos Srs. eleitores e supplentes da actuallegislatura para comparecerem no referi-do dia, às nove horas da manhã, na ca-pella da ordem de S. Francisco de Assisque actnalmente serve de matriz, e con-vida a todos os interessados na mesmaqualificação, para que na forma da leitenha lugar o competente processo. Epara constar se passa o presente que seráaffixado no lugar do costume.

Ouro Preto, 17 de Dezembro de 1874.Eu Felisberto Soares Paes Leme, escrivãoda subdelegacia e juizo de paz que o es-crevi.

José Antônio Soares,Juiz de paz em exercício.

%mmw.

Deposito de artigos bellicos.O encarregado d'este deposito.em cum-

primento de ordem do Exm. Sr. dezem-bargador presidente da província, faz pu-blico que no dia 12 do corrente mez,ireste mesmo estabelecimento, serão ven-didos em hasta publica os seguintes ob-jectos:

Sapatos de couro de vaqueta, pares 26Calças de brim branco, com pe-

quena avaria 14Camisas de algodão americano. . 22.Ouro Preto, 4 de Janeiro de 1875.João Antônio da Silva, capitão encar-

regado do deposito.

ARTIGO 98, N.2, DO NOVOREGIMENTO DE CUSTAS.

No armazém de molhados, drogas _,sito na praça d'esta capital n. 16, encon-trarão os senhores tabelliães, ¦ pelo pre-ço de 88000 réis, livros nitidamenteencadernados, com cem folhas impressase claros precisos para as procurações,e outras tantas folhas em avulso.

ESCRAVO FUGIDO.200UOOO de gratificação.

Fugio no dia 16 de Agosto, dà fazendade José Pereira de Rezende, municípiode Santa Rita do Turvo, o escravo José,crioulo, fula escuro, idade para mais de40 annos, alto, corpo regular, andarum tanto mancado, pés, grossos & ummais do que outro, rosto cumprido, olhosgrandes e empapuçados, beiçudo, des-dentado, tem uma pequena falta na ore-ha esquerda, barba pouca* branquean-do, elle foi dos Tavares em Tamanduá.Ha toda suspeita que elle tem carta oupassaporte falso.

0 abaixo assignado gratifica com aquantia acima a quem o trouxer à süáresidencial e protesta com todoó rigor dalei contra quem o acoutar.

Lucas Rodrigues de Rezende.

Capella Mova das Dores. í 8 deNovembro de _89 _.

Luiza Camilla de Jesus roga ao res-peitavel publico dar-lhe noticia de seomarido Antônio Alves Moreira intituladoLopes, o. qual áusenton-se deste distri-cto ha três annos mais ou menos e foipara as partes do Juiz de Fora, levandoum lote de bestas carregadas de fumo;e não lendo até o presente noticias suas,espera por este meio ter. E quem delle dernoticias terá de Deos a paga, e de mima gratidão.

O abaixo assignado, alem de um hotel,bem montado que tem, todos os com-modos para animaes, tem uma bôa mo-rada de casas defronte do mesmo hotelaonde, aceita pensionistas para serem e-ducados no externato desta cidade comas condições seguites a saber:

Por cada um pensionista por mez. 159Roupa lavada e emgommada. . 39O proprietário fornece todos os utenci-

lios de quarto, e o pensionista só devetrazer seos factos, e prometté lançar-lheas vistas de pai, e os pensionistas serãobem tratados com todo o zelo, e emcasa do proprietário.

Ponte Pequena de Sabarái 17 de Dê-zembro de 1874.

Manoel João Faceira.

Despedida.Não tendo os abaixo assignados podi-

do despedir-se de todas as pessoas quese dignarão de visital-os, servem-se destemeio para cumprir tão sagrado dever;e oITerecem seos serviços a todos os queos téem honrado com sua estima nestacapital.

Ouro Preto, 3 de Janeiro de 1875.Justino de A.ndrade Câmara.Luiz Gomes Ribeiro.Manoel Fulgeneio Alves Pereira.

Secretaria da Policia.Acha-se recolhido á cadêa da cidade

de S. José de El-Rei um crioulo, que dizchamar-se Plácido, e ser escravo de Ig-nacio de tal, cuja residência ignora.

Tem elle os seguintes signaes: 25 .an-nos presumíveis, estatura regular, ros-lo pequeno, olhos pretos, nariz chato,bons dentes, barba falhada, e pés regu-lares.

0 que se faz publico para conhècimen-lo do interessado.

Secretaria da policia de Minas, 22 deDezembro de 1874.

O secretário,Caetano Augusto da Gama iSerqueira.

ÕOOUOOO.

No dia 30 de Junho de 1872 fugio dafazenda de Santo Antônio o escravo Luiz,que tem os seguintes signaes:

Crioulo, 25 annos de idade, mais oumenos, altura regular, fula, olhos gran-des, pouca barba, falto de dentes supe-riores da frente, com darlbos seccos nopescoço, vulgarmente denominados—pan-

509000 de gratificação.ESCRAVO FUGIDO.

Fugio da fazenda do Príncipe, distric-to do Calambáo, munucipio dá^Piran-ga, iim escravo de nome Luiz, cor in-diana, cabellos corridos, bons dentes, es-tatura regular, cheio de corpo, com fakta de 3 dedos no pé direito, -j dedo gran-de e os dous immediatos. E' inclinado apeão, e conversado. Quem o prender elevar ao abaixo assignado na fazendaacima, ou ná Piranga ao tenente Camillode Magalhães Cánavezes, ou o puzer emqualquer cadêa desta província, receberá509000. Protesta-se com o rigor da leicontra quem o acoutar.

Calambáo, 19 de Novembro de 187:4.Domingos de Oliveira Pinto,

PEITORAL DE CEREJA_»e A.___t.

E'este um remédio seguro e muito rápido pa-ra os vários males da Garganta e Peito. Póssueuma efficacia bem extraordinária para curar asTosses de toda a natureza, Conslipaçõese¦ Deflii-xos, quando attectao a garganta ou os pulmões,Bronchites, e sufibeações ou' ataques bron-chistes':

Darã grande allivio aos asthmaticos, e em mui-tos casos consegue uma cura radical.

As pessoas que soffrem de Rouquidão e Malda Garganta podem ser curadas com.poucasdoses.''

Sendo perfeitamente innocente, é de grandeutilidade para' 'soecorrer as Tosses e Anginas

das crianças.

Aos Srs. tabelliães e es-erivS es.

No armazém de molhados e outros ge-neros, estabelecido na praça desta capi-tal, casa n, 16, achão-se à venda:

O novíssimo regimento <is custas judi-ciarias, nitidamente impresso e solida-.mente brochado, a preço de 500 rs. o-folheto.

Livros de notas, contendo cada un»cem procurações impressas e outras tan-las soltas, conforme dispõe o art. 98 n. _do referido regimento, pelo preço' de 89-

Casa para alugar.Aluga-se ou vende-se a casa n. 16 na

rua de S. José, com quintal, água, di-versos pateos, duas cozinhas e commo-dos independentes para duas famílias;quem a pretender dirija-se ao Dr. MarcaiJosé dos Santos na rua da Boa Yista n. 16.

aooçooo.Fugio no dia 17 de Setembro dá fazes-

da—Boa Esperança—sita na margem di-reita do rio Parahyba,1.2 léguas abaixai <fo>Porto Novo, pertencente a Caetano José:Botelho, o escravo AdaOv preto, crioulo,alto-, beiços grossos, rosto comprido, fal-Ia grosso, pausado e baixo, dà passos lar-gos.pausados, compassados e alguma cou-saboreado para diante, idade 40 annos;mais ou menos; jà foi escravo de Romu-ãldo José Fernandes do arraial Boa Fà-milia, município de S. Pado: de Muriahô-onde é muito conhecido: Gratifica-se avquem o entregar com a quantia acima.

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1Tvp. de Paula Castro.-^dkqPiexov,

Rua pas Mercez n.° i.

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