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AIST^O II S^XLTÀ-IüEIItA.-2T DE SETEMBRO PE 1861?..,-;..^*» <*»«* ASSIGNATÜRA. SEM SELL0 1 ANNO 12SÓ00 6 MEZES 7S000 3MEZE3,. 4S000 DIÁRIO DE MINAS ASSIGNATUBA. COM SEIXO il ANNO.155000 6 mezes .88000 3 MEZES.... 5§000 PROPRIEDADE DE J. F. DE PAULA CASTRO. As assiSrxatizr.aS são pagas adiaixtkdo, abrem-se em qualquer, dia e llxxálizao-so om março, junlio, setembro, © dezembro. tótafféí* m xm to Pü| n. Z. Aceitao-seeimprimetn-se quaesquer artigos escriptos etn ter.nos decentes, e o preço tanto destes.; como dos annuncios será o que se convencionar. Nao se fará «stituiçHo dos artigos .que sejao remettidos à typographia. Números avulsos vendem-se a loO rs.__^ PARTI Ilii GOVERNO PROVINCIAL. Documentos á que s.e refere o relatório do Exm. Sr. Oori.se- Thifiro Joaquim. Saldanha MarI- lulo, apresentado ao Exm. Sr. r>r. Elias Pinto, de carvalho, ao passar-lhe a administração da província. ANNEX0—A.— D. 1.Thesouraria provincial de Minas Ceraes, -em. Ouro Preto, 21 de fevereiro de 1866. Mm. e Exm. Sr.—Entre o grande numero de papeis pendentes, de que nas horas vagas se vai occupando a nova contadoria, ennumerao-se 519 exigindo informa- ções.. Destes pertencião á extincta 3.« secçâo 103, grande parte dos quaes tem sido expedidos nestes últimos dias, e o resto também o vai sendo á par dos ne- gooios que diariamente affluem, e. 406 pendião da 1." secçao e vierío-se acoumulando desde o anno de 1844. ' E" de crer que a máxima parte das questões, sobse que versão esses papeis, tenbão tido solução, inde- pendente das informações exigidas. ' 0 que, porém, nao se pôde dispensar é a leitura pau- sada de todos elles, e a verificação do estado em que se achaò os negócios a que se referem. Quem poderá hoje assignalar as causas do morosida- des e atrazos, cuja origem remonta a um passado de mais dr. vinte annos'! 0 que posso afflrmar é que, em pouco tempo terá desapparecido todo esse estado de cousas. Eu firmemente o espero da aptidão e boa vontade do pessoal de que felizmente disponho para liquidar o passado, sem preterição do presente e do futuro. E nem se poderá argüir-me de temerário, quando tenho a satisfação da poder ostentar que, por um empregado, em menos de 15 dias, além de outros tra- bálhos, tem sido abertas 14 contas correntes, 623 de- bitos e 300 >abonos, relativos ao corpo policial, obri- gações pre-enxistentes á reforma da repartição e que agora forâo cumpridas. Por emquanto paro aqui. - Em tempo opportuho apresentarei a V. Exc. um desenvolvido relatório, em o qual se poderá então apreciar tudo o que se houver feito em relação aos grandes atrazos da extincta mesa das rendas e aos novos encargos da thesouraria provincial. E' o que me cumpre informar a V. Exc. em res- uòsta ao seu ofilcio com data de 17 do corrente. Deos guarde a V. Exc—Mm. e Exc. Sr. Dr. Joaquim Saldanha Marinho, presidente da província —0 ins- pector, Wusfttiiofon. Rodrigues Pereira. N S.—Mm. Sr.—Empossado do importante lugar de contador da'thesouraria provincial, pela honrosa nomeação com que a Exm.* Presidência aprouve dis- tinguir-me em data do 1-.° do corrente mez, foi um dos meus primeiros cuidados sondar o estado da re-. partição a meu cargo. E ao cabo das mais acuradas diligencias que empre- suei. para pôr-me ao corrente de tudo, venho ofie- recer â apreciação de V. S., que se dignará leval-o á respeitável presença do Exm. governo, um resu- mido, mas verdadeiro quadro do que pude observar durante os poucos dias de exercício que tenho tido. Autes, porém, de entrar na exposição de que me vou oecupar. permittirá V. S. que eu expresse a pu- reza de intenção que me dirige neste trabalho. Longe de mim o sinistro desígnio de lançar sobre os que me precederão neste lugar, a pecha de máos empregados. Nao; nem sequer me abalançarei a, invés- ligar as causas que gerarão o descrédito em que cahio a extincta mesa das- rendas. Muitas forao ellas. e algumas de mui longa data. Pouco aproveitaria liquidal-as agora, quando nao se trata de fazel-as pezar sobre quem quer que seja, mas gómente de removel-as, e de obviar a sua reproduo câo em bem das conveniências publicas. -Das administrações provinciaes, que precederão, a aotual a que mais revoltada se mostrou sempre, pelo estado dessatisfactorio da mesa de rendas, foi a do ¦ Sr. conselheiro Cnrispiniano.* . A primeira observação que lhe suggeno o aspecto da' repartição, á" primeira vez que nella entrou, foi une' á miogoa de livros supérabuodava o papelono. Em tao curta purase resumio elle tudo o que vai ser- vir de objecto a esta desalinhada exposição. Com etteito, a par do mais de mil papeis, pendentes solução, apenas encontrei em estado de regulan- dade o livro-caixa e o de contas correntes com exacr toros, únicos escripturados em dia e que apresentao todos os caracteres de authenticidade. A estes segum-seos chamados—auxihares—que ser- viâo de classificação da receita e despeza. Naoerao abortos, nem encerrados, e nem rubricados; a mesma numeração das folhas ia-se lançando á proporção que começav-ao a ser éscripturadas. Ainda nâo é tudo. .Ei-a esta uma escripturaçao quasi sempre confiada a empregados principiantes, tirados dos ultimas classes, que sem o menor tirocinio, viao-se repentmamente investidas do poder de dispdr como lhes parecesse, dás quotas do orçamento, classificando as despezas como' entoiidiao. _ Verdade seja que, por occasiao de levantar-se o ba- lahco corrigiao-se os erros encontrados; mas isto ãcon- tecia sómeute uma .vez e ao fim dos exercícios. E cumo no decurso delles, se poderia de momento dar uma cxact.1 conta do que se houvesse despendido por conta de uma rubrica? Era impossível. A isto açcrescia ainda o -nao andar nunca em dia a 01Tdas^uspezas do exercício de 1864 a 1865, quo se hade encerrar a 3i de março próximoJuturo. come- rava a attingir ao mez de julho do I8a5 qiaodose opereu reforma; de sorte que ainda hoje nao se-pode "saber o estado das respectivas q-otas. algumas das oaaés é bem natural que se. te..hâo excedido, 'imprimia maior celeridade, ^.adiantamento; desse trabalho, que em tao poucos dias tocou ao flm de setembro, e confio que por todo o corrente mez estará em dia. Outros livros, no mesmo estado dos últimos que deixo mencionados, e que como esses lambera nao pas- sao de meras coIlecçOes de folhas de papel, otTere- cendo a possibilidade de terem sido facilmente subs- tituidas,1 se a tivesse tido ingresso na repar- lição, deixao entrever que houve alguma cousa que em outro tempo intitulou se—Diário—assentamentos geraes de empregados, e de próprios provinciaes.— Forao" porém escripturações "quo. apenas encetadas, abandonarão-se. O livro de contas correntes com as rubricas dos or- çamentos, assim como o da escripturaçao das dividas activã e passiva, também por meio de contas correntes, de que tratao os arls. 22 e-23 do regulamento n.° 25, nunca existirão, ou nunca servirão aos fins de sua crea- çâo. Também n3o achei escripturaçao regular, relativa- mente ao empréstimo mineiro, de sorte, que tem sido necessário dar-me a um estudo aceurado, de tudo qunto diz respeito á essa importante operação de credito, subre a qual. de momento, nao era pussivel pron-.ncior-se uma palavra que tivessa o cunho de exactidâo. O mesmo direi em relação aos assentamentos de pro- prios provinciaes, cuja escripturaçao se acha eui con- sidéravel atrazo.~~ Pelo que fica exposta, facilmente se ajuiza do estadu da escri,.turaçao e contabilidade, da extincta mesa de rendas.- A tudo isto açcrescia ainda o seguinte: Nao baviao estudos prévios, opiniões assentadas a respeito de nenhuma das questões de que diariamente se oceuna a repartição. Eu me explico. Promulgada uma lei de orçamento, entendo que o primeiro dever da repartição é inscrever em um livro todas as rubri- cas de recoita o despeza. e em relação á cada uma consignar, quanto á receita, tudo quanto rege a sua ar- recadação. quanto á despeza, todos os encargos e com- promissos existentes. Este trabalho, aliás de fácil desempenho, d'ante-mâo preparado, habilita a repartição para de prompto emit- tir seu parecer sobre qualquer questão que ibe seja afíecta, pois não trata ella negocio algum que em ul- lima analyse nao so redusa a receber ou pagar. Nunca se cuidou disto, e esta incúria a par da caren- cia quasi absoluta dos livros de que nâo pôde prescin- dir qualquer repaitição de fazenda, dava em resultado essa extraordinária morosidade que sempre se observou no preparo da mais insignificante informação. Das mesmas circumstancias se rescentiâo os orça- mentos annualmente apresentados a assembléa, e isto não pouco ba concurrido para as irregularidades, im- perfeições e absurdos mesmo, que em todos os annos hao escapado a perspicácia e illustraçâo da assembléa. Se a. repartição, como . Ibe cumpria, apresentasse annualmente no corpo do orçamento, novas rubricas de despeza provenientes de autenores e permaneute» disposições; so fizesse entrar na fixação, a soturna cor- respondeute á essas decretações que aunualmente ap- pareoem sob a epigraphe—dispusições geraes—, é bem natural que a'assembléa recuasse da cifra enorme que se lhe apresentasse. Os orçamentos, porém, em lugar dis60, tem sido me- ras copias, mais ou menos modificadas, dos anteriores orçamentos. Citarei um exemplo. Em 1800 a lei de orçamento nas disposições geraes, prescreveu que uma parte de receita provincial seria annualmente destinada a adian- tamentosaos empregados provinciaes, que nas condiçô-s abi expressas, quizossem inscrever-se como peusioois- tas do monte pio dos servidores do estado. Também concedeu a mesma lei certa dotação á or- phas educadas no estabelecimento das irmãs da carida- de, quando se casassem. Nunca a repartição pedio credito especial para taes despezas, escripturando-as. quando se efiectuavâo, sob o titulo—eveutuaes—1 Tratando de orçamentos, não deverei dissimular, que estes e outros trabalhos,, que devião ser annualmente apresentados, como balanços, etc. não o tem sido com a duvida pontualidade. Os de 1862—1863 e 1863—1864 a pouco tempo forão enviados para a imprensa, acontecendo que ai- guns membros da assembléa, na privação desses da- dos, os forao buscar á typographia, para onde deixa- rao de voltar alguns, pareceudo-me até que essas col- ieccões nem jamais serüo impressas. O balanço do ultimo daquelles exercícios apresenta um facto curioso, o de ter-se encerrado este. com um déficit de 19:0628096. que foi supprido no ultimo dia, isto é, á 31 de março de 1865 com uma passagem de equivalente valur do exercício de 1864—1865;" facto à primeira vista inconcebível, mas que facilmente se ex- plica pela confusão e desordem que reinavSo em todos os ramos de serviço. * Passarei á outra ordem de considerações. Sempre me pareceu que a verdadeira segurança da fazenda, em relação a seus exactores, consiste menos na caução que elles prestão, do que na vigilância e flscalisaçao a quo devem estar sujeitos. " . Admittído este principio, e observado em todo o seu vigor, tornar-se-hiao impossíveis os alcances avullados. Entretanto, mais de uin facto tem vindo patentear. quo essa irnmediata inspecção, sobre os agentes tis- caes, jamais fura qual devera ser. Nicoláo Poreira Lima e o vigário Joaquim José da Costa Senna, fiadores o t.° do ex-collectur da Oliveira, Raymiindo Nonato' de Sousa Coutinho e o 2.Vdo ex- collector da Conceição, Jo3o Paulo Teixeira, dao tes- temúúbo da veracidade desta asserçao Aqueile acha-se infelizmente onerado com uma res- ponsabílidade de cerca de 20:0008000. superior à toda a sua fortuna, o que tem de absorver-lho iodos os mei- os do subsistência, em resultado de nâo terem sido op- pcrtiinameule examinados os balancetes da collectoria. lugo que vinbão chegando á repartição. O vigário Sennã também hojo está respondendo p Ia nao remessa de bãlancutes meusaes, cu,u falta so fui sentida ao cabo de quasi um anno, senão mais. Vigorava o péssimo-systema de nâo pflr as fecbadü- ras, sa n8o depois das purtas arruiubaaas. de uiauei- ra | que representava, rèolamanJo providencias da. mesa. quando òs males se a:bavao grandemen- te accumulados. Amestrado pela experiência, dedico-me cora q.mais ardente empenho a proscrever e»ses defeitos defisca- lisaçao, que na maioria dos casos nullificao inteira- mente os seus effeitos; a coTegir os erros notados, a dirigir os negócios ia contadoria por maneira tal, que nada venhaa ter de commura com a da extincta meza de rendas. Neste empenho pretendo seguir á risca o seguinte programma. 1.°—Imprimir a maior celeridade possível ao desem- penho dos negócios individuaes. que urgem por so- lução prompta e decisiva. S.»—Velar incessantemente sobre a segurança da fa- zenda, em relação a seus agentes, zeUndo pelo mesmo theor o interesse" de seus fiadures, os quaes, abonando- os, relevão confi.mça na administração fiscil. 3.0—Auxiliar elficazmente a Exm.* Presidência, pres- tando-lhe com pontualidade os esclarecimentos e infor- mações de que «ao póJe pr.-scinJir. l.oRespeitar escrupulosamente os limites das con- signações annualmente destinadas aos diversos ramos do publico serviço. 5.0Tornar dignas da mais rigorosa analyse a es- cripturacão e contabilida ie novamente estabelecidas. 6.»—Concorrer quanto fdr possível, para o apertei- çoamento das leis de fixação de receita e despeza. E se bem que o presente eo futuro da repartição, in- dissoluvelmeute se prendão ás difficuldaJos do pjssado; lenho tomado o acordo de ir dando prompta expedição aos negócios que oceorrerem diariamente, reservandu os atrezos para as horas vagas. E sem embargo desta razoável preferencia, nutro a bem Tundada esperança, de que em muito breve, ma verei desassombrado desse enorme papelorio. que vim achar espalhado pelas diversas secções que se extin- guirflo. se achao iniciadas, e em regular andamento, as escripturações do diário—livro mestre—e assentamentos geraes. em" que se occupao dous empregados. Os outros se achao distribuídos do nioJo seguinte: um nos livros caixas e couferencia do pagamentos; um nas contas- correntes de exactores e diversos responsa- veis; quatro no exame dos bafanceles e documentos de receita e desp.za mensalmente recebidos das estações üscaes; um na liquidação das contas do corpo policial; um na classificação alrazada das despezas de 1864 a 1865. e levantamento do respectivo balanço: e três nos outrus trabalhos em atrazo e nos que diariamente vem iilDuindo., Pelo que me toca, não tenho horas marcadas para o serviço, e aproveitando-me da favorável circunstancia de morar perto repartição, a elle me dedico nas ma- nh3s, nas tardes e noite, domingos e dias santificados ,• f-riados.. E o trabalho a que estou dando preferencia, nas no- ras vagas, ó o da árdua liquidação do cofre de deposi- tos, a partir de 1836. Já eu tinha pensado nisto, quando baixou a ordem da Exin» Presidência relativa, ao mesmo cofre. Em verdade, nau posso deixar de corar-me. quando considero q-ie nâo ba na repartição, quem possa assig- nalar as origens do saldo de mais de duas dezeuas de contos ahi depositados. Nunca houve quem se atrevesse o sondar esse passa- do de tantos annos. oceulto em uma longa serie de li- vros archivados. O recurso legal do prescripçao, poderia talvez dispen- sar tao laborioso exame, liqu:dando-se somente os ulti- mos cinco annos; mas quem poderá assegurar que de longa lata náo exista ahi alguma quantia, cujo deposito deva ser mantido?, Nao podendo entretanto entrever, desde ja, o termo do meo trabalho, aproveito a oceasiao para rogar ao Exm. Sr. Presi-lente que, em attençâo a tão pon iero- sas rasões, se sirva de tolerar, que nos balanços sema- naes, continue a figurar o mesmo saldo de depósitos, ate que eu possa dar por finda a liquidação que estou fa- zendo. Nao terminarei, sem também ponderar, que encerran- do-sv definitivamente o exercício de 1864 a 1865 no dia 31 dt março próximo futuro, e abrindo-se a sessão da assembléa provincial no de junho, torna-se por isso impossível, o cumprimente do disposto no § 15 do art. 6o do regulameuto n. 52, nos limites do prazo ahi fixado. Envidarei, porem, todos os meos esforços, para apre- sentar os trabalhos exigidos, com a maior brevidade possível, e a tempo de poderem ser attendidos na falia da Exm* Presidência.... „•• ' Deos guarde a V. S.—Thesouraria provincial de Mi- nas Geraes. 16 de fevereiro del866. —lllm. Sr. Dr. Washiugton Rodrigues Pereira, muito digno inspector da th-souraria . provincial do Minas Geraes.—O conta- dor, yooçuim Cyprianno R.beiro. pelo excesso desta, é o que nao se pôde contestar, e o revelão os balanços annualmente apresentados. E para isso diversas causas concorrerão, entre as quaes mencionarei as seguintes: Em vista da receita orçada, decretava-se a despeza; mas esta nunca ficava limitada pela respectiva fixação, porquo existiao sempre numerosas e permanentes dis- posições anteriores, creando despezas, que nao erto annualmente attendidas na fixação, assim como também deixavao de sêl-o as de exercícios findos, para cujo pa- gamento jamais houve especial consignação de credito. A tudo isto vihhão ainda acerescer os .excessos de quotas determinadas pelas exigências do serviçc pu- blico, e as despezas com que as subsequentes leis de orçamento, pela disposição contida na formula—desde já—costumâo onerar os exercícios correntes ao tempo em que süo promulgadas. Do concurso destas circunstancias resultava. com efleito. a possibilidade de elevar-se a despeza sobre a receita. O que, porém, podia occasionar (impretenvelmente, por assim dizer), a realisaçao desse excesso, era o an- tigo e semure seguido systema de expedição de ordens de pagamentos sobre as estações fiscaes, ordens, que para serem cumpridas, impunbao a necessidade de re- correr ás rendas de um exercício para satisfazer des- pezas de outro.- Cumpre, entretanto, notar que esta necessidade nas estações é real e indeclinável, mas não deve ser satis- feita por semelhante maneira. O verdadeiro meio de occorrer-lhe é o de expedição de saques. Eu me explico.j Apresenta-se agora, por exemplo, uma conta de des- pezas feitas com presos pobres, e que se referem á um tempo comprebendido no exercício de 1864 a 1865. que se hade encerrar em 31 de março próximo futuro. So o pagamento se mandar fazer por meio de ordem, será esta cumprida com fundos do corrente exercício, o qual nunca mais poderá ser indemnisado. - y Entretanto, se em vez dessa oídem, fizesse uma tran- saecão aqui mesmo, por meio da qual seja passada do exercício de 1864 a 18G5 a que pertence a despeza, para o de 1805 a 1866 corrente, a respectiva importan- cia,'e por este se expedir o saque, estará conseguido e m.-smo fim, sem o menor transtorno, ficando já- a despeza carregada em seu próprio exercício. E' como estou procedendo. Proscriptó, portanto, o inconveniente systema de pa- gamentos, a que me tonho referido; revogado o art, 23 da lei n.° 570. que ampliou illimitadamente as conces. soes de credito, e observada a sábia e previdente dia- posição do art. 59 do regulamento n.« 52, que impõe o devar de pedir-se nos orçamentos, expressa consigna- çSo de credito especial, para pagamento de dividas de exercícios findos, impossível se torna o, reaparecimento do Tacto sobre que versa esta ímformação. Deus guarde á í. Exc—lllm. e exm. sr. dr. Joaquim Saldanha Marinho, presidente da província.—O inspec- tor., Washington Rodrigues Pereira. Cópia.—Despeza provincial—1864 a I86f,—n-° 409. O sr. thesoureiro das rendas provinciaes passe para a caixa de 1863 a 1864 como supprimento, a quantia de dezenove contas sessenta e dous mil e noventa e seis réis (19:0628096;. Mesa das rendas provinciaes, 31 de março de 1865.— Francisco de Paula Barboza.—Brnulio.—Conlorme, Joa- quim Cypriano Ribeiro. (Nâo havia ordem da presidência). N.o 3.—Thesouraria provincial de Minas-Geraes, em Ouro-Preto, 27 de fevereiro de 1866. Mm. e Exm. Sr.—Tendo procedido aos exames de que dependia o cumprimento da ordem de V. Exc. sob n.° 50, de 19 do corrente, passo a informar sobre o de- ficit de 19:0628096, que no exercício de 1863 a 1864, fui supprido por igual somina passada de 1864 a 1865 em virtude da portaria de 31 de março deste ultimo an- no, constante da cópia juuta. Começarei por affirmar. que considero o respectivo thesoureiro, como atisolutaiueute estranho a formação desse alcance: l.o Purque não pruveio do despezas, que corressem por suas mãos., - j. Purq>e se originou do abuno de pagamentos reitos pelas estaçõ s fiscaes, e que Torto liquiaadas durante o referido mez de março, para o qual havia passado, de fevereiro, o saldo -de 25:9338916. 3.° Porque ós livros-caixas da repartição, nesse tem- po, não erâo livros de receita e despeza á cargo do the- soureiro, como hoje o s8o. Nelles fazia-se figurar todo o movimento financeiro da província, quer corressem pelas, mãos do thesoureiro, quer pelas dos exactores, ; respectivas operações. 4.» Porqua, em todos os tempos, as diversas caixas da repartição, têm sido representada? pelos respec- livos livros, exisiindo defactu unicamente um colre a u ê sao recolhidos todus os valores. Entretanto, é certo que tendo a despeza, sobre-exce- dido à receita em 1863 a 1864. qualquer que fosse o meio de oceorrer ao déficit, teria este inrallivelmente de sobrecarregar o exercício de 1864 a 1865. Ó que ba de singular neste facto,' 6 que pela primeira vez manifestou-se elle na escripturaçao do pròpno exer- ócio, e por aqueile meio; mas que por vezes tem-se dado esse desequilíbrio entre a receita e a. despeza, N o 4.inm. e Exm. Sr.—Cumprindo a árdua tarefa, de que V. Exc. me encarregou no oflicio de li deste mez, tenho de informar que o bacharel Camillo da Cu- nha Figueiredo, procurador fiscal da mesa de rendas, é supinamente ignorante, richoso, sem docilidade: o es- crivâodos feitos provinciaes Francisco de Paula Mala- quias acha-se inutilisado pela embriaguez habitual; o solicitador é incapaz de saber o seu orEcio, e ja começa a embriagar-se, segund.0 consta. Nao se admire V. Exc. desta informação, por que ha muito tempo os empregos nesta província sao conferidos sem attençâo ao serviço publico, sendo distribuídos uni- comente como meios de subsistência. Deos guarde a V. Exc—Ouro Preto. 13 de janeiro do 1866. Mm. e Exm. Sr. Dr. Joaquim Saldanha Marinho, digníssimo presidente desta província.—O juiz de direito da capital, ©uinífliono José da Silva. Os annexos ns. 5 e 6 sao os. regulamentos ns. 52 e 53 que os leitores conhecem. Relatório da oonrmlssao de exa- ine do oorpo policial. N 7.—Mm. e Exm. Sr.—A commissao por Y. Exc. nomeada em 3 de novembro do anno passado, apresen- tando-se no quartel do corpo policial, para o fim de com- prir a honrosa missão, que V. Exc. dignou-se confiarrlne. deu começo aos seus trabalhos no dia 10 do mesmo mez. Entendeu a commissao. que para regularidade do sou trabalbo. devia começar o exame a partir da data em aue foi mspeccionado o mesmo corpo; e para isso, to- mando a portaria de 10 de abril de 1860, pela qual a Exm Presidência mandou pôr em pratica diversas ai- terações de escripturaçao. exigio que lhe fosse apresen- taJo o livro de receita e despeza do quartel-mestre, no qual deveriao lançar-se todas as operações pecuniárias a cargo deste olBcial.¦ Esse livro, porém, nâo lhe foi apresentado, e pelas averiguações a que procedeu veio a commissao no co- nhecimento de que aquella portaria nenhum cumpri- mento teve, á pretexto do que o respectivo commandan- te, fora pela mesma Exm.* Presidência, vocalmente dispensado de sua execução. . Esta falta, bem como a do livro de carga e descarga do corpo, que também nSo existe, fez com que a com- missão, suspendendo este exame, passasse a conferir os COfreS"CAIXAS. Pelo balancete junto, em n.. 1. vô-se que a escriptu- ração do corpo é feita em 5 caixas, a saber: caixa de fardamento, de economias, de confraria, de soldos e de diversos.¦ v Estas caixas apresentavao no dia 12 de novembro, em qae forâo balanceadas pela. commUsao. um saldo de- 32-7708659. sendo em dinheiro 13:0708319, e em do- cumentos , conforme a relação junta em n. 1—A 18:7008340. .riK

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AIST^O II S^XLTÀ-IüEIItA.-2T DE SETEMBRO PE 1861?. .,-;.. ^*» <*»«*

ASSIGNATÜRA.SEM SELL0

1 ANNO 12SÓ006 MEZES 7S0003MEZE3,. 4S000 DIÁRIO DE MINAS ASSIGNATUBA.

COM SEIXO

il ANNO .1550006 mezes .880003 MEZES.... 5§000

PROPRIEDADE DE J. F. DE PAULA CASTRO.As assiSrxatizr.aS são pagas adiaixtkdo, abrem-se em qualquer, dia e llxxálizao-so om março, junlio,

setembro, © dezembro.

tótafféí* m xm to Pü| n. Z.Aceitao-seeimprimetn-se quaesquer artigos escriptos etn ter.nos decentes, e o preço tanto destes.; como dos annuncios será o que se convencionar. Nao se fará «stituiçHo dos artigos

.que sejao remettidos à typographia. Números avulsos vendem-se a loO rs. __^

PARTI IliiGOVERNO PROVINCIAL.Documentos á que s.e refere o

relatório do Exm. Sr. Oori.se-Thifiro Joaquim. Saldanha MarI-lulo, apresentado ao Exm. Sr.r>r. Elias Pinto, de carvalho,ao passar-lhe a administraçãoda província.

ANNEX0—A.—D. 1. Thesouraria provincial de Minas Ceraes, -em.

Ouro Preto, 21 de fevereiro de 1866.Mm. e Exm. Sr.—Entre o grande numero de papeis

pendentes, de que nas horas vagas se vai occupando anova contadoria, ennumerao-se 519 exigindo informa-ções. .

Destes pertencião á extincta 3.« secçâo 103, grandeparte dos quaes tem já sido expedidos nestes últimosdias, e o resto também o vai sendo á par dos ne-gooios que diariamente affluem, e. 406 pendião da 1."secçao e vierío-se acoumulando desde o anno de 1844.' E" de crer que a máxima parte das questões, sobseque versão esses papeis, já tenbão tido solução, inde-pendente das informações exigidas. '

0 que, porém, nao se pôde dispensar é a leitura pau-sada de todos elles, e a verificação do estado em quese achaò os negócios a que se referem.

Quem poderá hoje assignalar as causas do morosida-des e atrazos, cuja origem remonta a um passado demais dr. vinte annos'!

0 que posso afflrmar é que, em pouco tempo terádesapparecido todo esse estado de cousas.

Eu firmemente o espero da aptidão e boa vontadedo pessoal de que felizmente disponho para liquidaro passado, sem preterição do presente e do futuro.

E nem se poderá argüir-me de temerário, quandotenho a satisfação da poder ostentar que, só por umempregado, em menos de 15 dias, além de outros tra-bálhos, tem sido abertas 14 contas correntes, 623 de-bitos e 300 >abonos, relativos ao corpo policial, obri-gações pre-enxistentes á reforma da repartição e quesô agora forâo cumpridas.

Por emquanto paro aqui.- Em tempo opportuho apresentarei a V. Exc. umdesenvolvido relatório, em o qual se poderá entãoapreciar tudo o que se houver feito em relação aosgrandes atrazos da extincta mesa das rendas e aosnovos encargos da thesouraria provincial.

E' o que me cumpre informar a V. Exc. em res-uòsta ao seu ofilcio com data de 17 do corrente.

Deos guarde a V. Exc—Mm. e Exc. Sr. Dr. JoaquimSaldanha Marinho, presidente da província —0 ins-pector, Wusfttiiofon. Rodrigues Pereira.

N S.—Mm. Sr.—Empossado do importante lugarde contador da'thesouraria provincial, pela honrosanomeação com que a Exm.* Presidência aprouve dis-tinguir-me em data do 1-.° do corrente mez, foi umdos meus primeiros cuidados sondar o estado da re-.partição a meu cargo.

E ao cabo das mais acuradas diligencias que empre-suei. para pôr-me ao corrente de tudo, venho ofie-recer â apreciação de V. S., que se dignará leval-oá respeitável presença do Exm. governo, um resu-mido, mas verdadeiro quadro do que pude observardurante os poucos dias de exercício que tenho tido.

Autes, porém, de entrar na exposição de que mevou oecupar. • permittirá V. S. que eu expresse a pu-reza de intenção que me dirige neste trabalho.

Longe de mim o sinistro desígnio de lançar sobreos que me precederão neste lugar, a pecha de máosempregados. Nao; nem sequer me abalançarei a, invés-ligar as causas que gerarão o descrédito em que cahioa extincta mesa das- rendas.

Muitas forao ellas. e algumas de mui longa data.Pouco aproveitaria liquidal-as agora, quando nao setrata de fazel-as pezar sobre quem quer que seja, masgómente de removel-as, e de obviar a sua reproduocâo em bem das conveniências publicas.-Das administrações provinciaes, que precederão, aaotual a que mais revoltada se mostrou sempre, peloestado dessatisfactorio da mesa de rendas, foi a do

¦ Sr. conselheiro Cnrispiniano. * .A primeira observação que lhe suggeno o aspecto

da' repartição, á" primeira vez que nella entrou, foiune' á miogoa de livros supérabuodava o papelono.Em tao curta purase resumio elle tudo o que vai ser-vir de objecto a esta desalinhada exposição.

Com etteito, a par do mais de mil papeis, pendentesdê solução, apenas encontrei em estado de regulan-dade o livro-caixa e o de contas correntes com exacrtoros, únicos escripturados em dia e que apresentaotodos os caracteres de authenticidade.

A estes segum-seos chamados—auxihares—que ser-viâo de classificação da receita e despeza. Naoeraoabortos, nem encerrados, e nem rubricados; a mesmanumeração das folhas ia-se lançando á proporção quecomeçav-ao a ser éscripturadas. Ainda nâo é tudo.

.Ei-a esta uma escripturaçao quasi sempre confiadaa empregados principiantes, tirados dos ultimas classes,

que sem o menor tirocinio, viao-se repentmamenteinvestidas do poder de dispdr como lhes parecesse,dás quotas do orçamento, classificando as despezascomo' entoiidiao. _

Verdade seja que, por occasiao de levantar-se o ba-lahco corrigiao-se os erros encontrados; mas isto ãcon-tecia sómeute uma .vez e ao fim dos exercícios. Ecumo no decurso delles, se poderia de momento daruma cxact.1 conta do que se houvesse despendido porconta de uma rubrica? Era impossível.

A isto açcrescia ainda o -nao andar nunca em dia a01 Tdas^uspezas

do exercício de 1864 a 1865, quo sehade encerrar a 3i de março próximoJuturo. come-rava a attingir ao mez de julho do I8a5 qiaodoseopereu reforma; de sorte que ainda hoje nao se-pode

"saber o estado das respectivas q-otas. algumas das

oaaés é bem natural que se. te..hâo excedido,'imprimia maior celeridade, ^.adiantamento; dessetrabalho, que em tao poucos dias já tocou ao flm de

setembro, e confio que por todo o corrente mez estaráem dia.

Outros livros, no mesmo estado dos últimos quedeixo mencionados, e que como esses lambera nao pas-sao de meras coIlecçOes de folhas de papel, otTere-cendo a possibilidade de terem sido facilmente subs-tituidas,1 se a má fé tivesse tido ingresso na repar-lição, deixao entrever que já houve alguma cousa queem outro tempo intitulou se—Diário—assentamentosgeraes de empregados, e de próprios provinciaes.—Forao" porém escripturações "quo. apenas encetadas,abandonarão-se.

O livro de contas correntes com as rubricas dos or-çamentos, assim como o da escripturaçao das dividasactivã e passiva, também por meio de contas correntes,de que tratao os arls. 22 e-23 do regulamento n.° 25,nunca existirão, ou nunca servirão aos fins de sua crea-çâo.

Também n3o achei escripturaçao regular, relativa-mente ao empréstimo mineiro, de sorte, que tem sidonecessário dar-me a um estudo aceurado, de tudo quntodiz respeito á essa importante operação de credito, subrea qual. de momento, nao era pussivel pron-.ncior-seuma palavra que tivessa o cunho de exactidâo.

O mesmo direi em relação aos assentamentos de pro-prios provinciaes, cuja escripturaçao se acha eui con-sidéravel atrazo. ~~

Pelo que fica exposta, facilmente se ajuiza do estaduda escri,.turaçao e contabilidade, da extincta mesa derendas. -

A tudo isto açcrescia ainda o seguinte:Nao baviao estudos prévios, opiniões assentadas a

respeito de nenhuma das questões de que diariamentese oceuna a repartição. Eu me explico. Promulgadauma lei de orçamento, entendo que o primeiro deverda repartição é inscrever em um livro todas as rubri-cas de recoita o despeza. e em relação á cada umaconsignar, quanto á receita, tudo quanto rege a sua ar-recadação. quanto á despeza, todos os encargos e com-promissos existentes.

Este trabalho, aliás de fácil desempenho, d'ante-mâopreparado, habilita a repartição para de prompto emit-tir seu parecer sobre qualquer questão que ibe sejaafíecta, pois não trata ella negocio algum que em ul-lima analyse nao so redusa a receber ou pagar.

Nunca se cuidou disto, e esta incúria a par da caren-cia quasi absoluta dos livros de que nâo pôde prescin-dir qualquer repaitição de fazenda, dava em resultadoessa extraordinária morosidade que sempre se observouno preparo da mais insignificante informação.

Das mesmas circumstancias se rescentiâo os orça-mentos annualmente apresentados a assembléa, e istonão pouco ba concurrido para as irregularidades, im-perfeições e absurdos mesmo, que em todos os annoshao escapado a perspicácia e illustraçâo da assembléa.

Se a. repartição, como . Ibe cumpria, apresentasseannualmente no corpo do orçamento, novas rubricasde despeza provenientes de autenores e permaneute»disposições; so fizesse entrar na fixação, a soturna cor-respondeute á essas decretações que aunualmente ap-pareoem sob a epigraphe—dispusições geraes—, é bemnatural que a'assembléa recuasse da cifra enorme quese lhe apresentasse.

Os orçamentos, porém, em lugar dis60, tem sido me-ras copias, mais ou menos modificadas, dos anterioresorçamentos.

Citarei um exemplo. Em 1800 a lei de orçamentonas disposições geraes, prescreveu que uma parte dereceita provincial seria annualmente destinada a adian-tamentosaos empregados provinciaes, que nas condiçô-sabi expressas, quizossem inscrever-se como peusioois-tas do monte pio dos servidores do estado.

Também concedeu a mesma lei certa dotação á or-phas educadas no estabelecimento das irmãs da carida-de, quando se casassem.

Nunca a repartição pedio credito especial para taesdespezas, escripturando-as. quando se efiectuavâo, sobo titulo—eveutuaes—1

Tratando de orçamentos, não deverei dissimular, queestes e outros trabalhos,, que devião ser annualmenteapresentados, como balanços, etc. não o tem sido coma duvida pontualidade.

Os de 1862—1863 e 1863—1864 só a pouco tempoforão enviados para a imprensa, acontecendo que ai-guns membros da assembléa, na privação desses da-dos, os forao buscar á typographia, para onde deixa-rao de voltar alguns, pareceudo-me até que essas col-ieccões nem jamais serüo impressas.

O balanço do ultimo daquelles exercícios apresentaum facto curioso, o de ter-se encerrado este. com umdéficit de 19:0628096. que foi supprido no ultimo dia,isto é, á 31 de março de 1865 com uma passagem deequivalente valur do exercício de 1864—1865;" facto àprimeira vista inconcebível, mas que facilmente se ex-plica pela confusão e desordem que reinavSo em todosos ramos de serviço. *

Passarei á outra ordem de considerações.Sempre me pareceu que a verdadeira segurança da

fazenda, em relação a seus exactores, consiste menosna caução que elles prestão, do que na vigilância eflscalisaçao a quo devem estar sujeitos. " .

Admittído este principio, e observado em todo o seuvigor, tornar-se-hiao impossíveis os alcances avullados.

Entretanto, mais de uin facto tem vindo patentear.quo essa irnmediata inspecção, sobre os agentes tis-caes, jamais fura qual devera ser.

Nicoláo Poreira Lima e o vigário Joaquim José daCosta Senna, fiadores o t.° do ex-collectur da Oliveira,Raymiindo Nonato' de Sousa Coutinho e o 2.Vdo ex-collector da Conceição, Jo3o Paulo Teixeira, dao tes-temúúbo da veracidade desta asserçao

Aqueile acha-se infelizmente onerado com uma res-ponsabílidade de cerca de 20:0008000. superior à todaa sua fortuna, o que tem de absorver-lho iodos os mei-os do subsistência, em resultado de nâo terem sido op-pcrtiinameule examinados os balancetes da collectoria.lugo que vinbão chegando á repartição.• O vigário Sennã também hojo está respondendo p Ianao remessa de bãlancutes meusaes, cu,u falta so fuisentida ao cabo de quasi um anno, senão mais.

Vigorava o péssimo-systema de nâo pflr as fecbadü-ras, sa n8o depois das purtas arruiubaaas. de uiauei-ra | que sõ sé representava, rèolamanJo providenciasda. mesa. quando òs males já se a:bavao grandemen-te accumulados.

Amestrado pela experiência, dedico-me cora q.maisardente empenho a proscrever e»ses defeitos defisca-lisaçao, que na maioria dos casos nullificao inteira-

mente os seus effeitos; a coTegir os erros notados, adirigir os negócios ia contadoria por maneira tal, quenada venhaa ter de commura com a da extincta mezade rendas.

Neste empenho pretendo seguir á risca o seguinteprogramma.

1.°—Imprimir a maior celeridade possível ao desem-penho dos negócios individuaes. que urgem por so-lução prompta e decisiva.

S.»—Velar incessantemente sobre a segurança da fa-zenda, em relação a seus agentes, zeUndo pelo mesmotheor o interesse" de seus fiadures, os quaes, abonando-os, relevão confi.mça na administração fiscil.

3.0—Auxiliar elficazmente a Exm.* Presidência, pres-tando-lhe com pontualidade os esclarecimentos e infor-mações de que «ao póJe pr.-scinJir.

l.o Respeitar escrupulosamente os limites das con-signações annualmente destinadas aos diversos ramosdo publico serviço.

5.0 Tornar dignas da mais rigorosa analyse a es-cripturacão e contabilida ie novamente estabelecidas.

6.»—Concorrer quanto fdr possível, para o apertei-çoamento das leis de fixação de receita e despeza.

E se bem que o presente eo futuro da repartição, in-dissoluvelmeute se prendão ás difficuldaJos do pjssado;lenho tomado o acordo de ir dando prompta expediçãoaos negócios que oceorrerem diariamente, reservandu osatrezos para as horas vagas.

E sem embargo desta razoável preferencia, nutro abem Tundada esperança, de que em muito breve, maverei desassombrado desse enorme papelorio. que vimachar espalhado pelas diversas secções que se extin-guirflo.

Já se achao iniciadas, e em regular andamento, asescripturações do diário—livro mestre—e assentamentosgeraes. em" que se occupao dous empregados.

Os outros se achao distribuídos do nioJo seguinte:um nos livros caixas e couferencia do pagamentos; umnas contas- correntes de exactores e diversos responsa-veis; quatro no exame dos bafanceles e documentos dereceita e desp.za mensalmente recebidos das estaçõesüscaes; um na liquidação das contas do corpo policial;um na classificação alrazada das despezas de 1864 a1865. e levantamento do respectivo balanço: e três nosoutrus trabalhos em atrazo e nos que diariamente vemiilDuindo. ,

Pelo que me toca, não tenho horas marcadas para oserviço, e aproveitando-me da favorável circunstanciade morar perto dá repartição, a elle me dedico nas ma-nh3s, nas tardes e noite, domingos e dias santificados,• f-riados. .

E o trabalho a que estou dando preferencia, nas no-ras vagas, ó o da árdua liquidação do cofre de deposi-tos, a partir de 1836.

Já eu tinha pensado nisto, quando baixou a ordem daExin» Presidência relativa, ao mesmo cofre.

Em verdade, nau posso deixar de corar-me. quandoconsidero q-ie nâo ba na repartição, quem possa assig-nalar as origens do saldo de mais de duas dezeuas decontos ahi depositados.

Nunca houve quem se atrevesse o sondar esse passa-do de tantos annos. oceulto em uma longa serie de li-vros archivados.

O recurso legal do prescripçao, poderia talvez dispen-sar tao laborioso exame, liqu:dando-se somente os ulti-mos cinco annos; mas quem poderá assegurar que delonga lata náo exista ahi alguma quantia, cujo depositodeva ser mantido? ,

Nao podendo entretanto entrever, desde ja, o termodo meo trabalho, aproveito a oceasiao para rogar aoExm. Sr. Presi-lente que, em attençâo a tão pon iero-sas rasões, se sirva de tolerar, que nos balanços sema-naes, continue a figurar o mesmo saldo de depósitos, ateque eu possa dar por finda a liquidação que estou fa-zendo.

Nao terminarei, sem também ponderar, que encerran-do-sv definitivamente o exercício de 1864 a 1865 no dia31 dt março próximo futuro, e abrindo-se a sessão daassembléa provincial no i« de junho, torna-se por issoimpossível, o cumprimente do disposto no § 15 do art.6o do regulameuto n. 52, nos limites do prazo ahi fixado.

Envidarei, porem, todos os meos esforços, para apre-sentar os trabalhos exigidos, com a maior brevidadepossível, e a tempo de poderem ser attendidos na faliada Exm* Presidência. ... „••' Deos guarde a V. S.—Thesouraria provincial de Mi-nas Geraes. 16 de fevereiro del866. —lllm. Sr. Dr.Washiugton Rodrigues Pereira, muito digno inspectorda th-souraria . provincial do Minas Geraes.—O conta-dor, yooçuim Cyprianno R.beiro.

pelo excesso desta, é o que nao se pôde contestar, e orevelão os balanços annualmente apresentados.

E para isso diversas causas concorrerão, entre asquaes mencionarei as seguintes:

Em vista da receita orçada, decretava-se a despeza;mas esta nunca ficava limitada pela respectiva fixação,porquo existiao sempre numerosas e permanentes dis-posições anteriores, creando despezas, que nao ertoannualmente attendidas na fixação, assim como tambémdeixavao de sêl-o as de exercícios findos, para cujo pa-gamento jamais houve especial consignação de credito.

A tudo isto vihhão ainda acerescer os .excessos dequotas determinadas pelas exigências do serviçc pu-blico, e as despezas com que as subsequentes leis deorçamento, pela disposição contida na formula—desdejá—costumâo onerar os exercícios correntes ao tempoem que süo promulgadas.

Do concurso destas circunstancias resultava. comefleito. a possibilidade de elevar-se a despeza sobre areceita.

O que, porém, podia occasionar (impretenvelmente,por assim dizer), a realisaçao desse excesso, era o an-tigo e semure seguido systema de expedição de ordensde pagamentos sobre as estações fiscaes, ordens, quepara serem cumpridas, impunbao a necessidade de re-correr ás rendas de um exercício para satisfazer des-pezas de outro. -

Cumpre, entretanto, notar que esta necessidade nasestações é real e indeclinável, mas não deve ser satis-feita por semelhante maneira.

O verdadeiro meio de occorrer-lhe é o de expediçãode saques.

Eu me explico. jApresenta-se agora, por exemplo, uma conta de des-

pezas feitas com presos pobres, e que se referem á umtempo comprebendido no exercício de 1864 a 1865.que se hade encerrar em 31 de março próximo futuro.

So o pagamento se mandar fazer por meio de ordem,será esta cumprida com fundos do corrente exercício,o qual nunca mais poderá ser indemnisado. - y

Entretanto, se em vez dessa oídem, fizesse uma tran-saecão aqui mesmo, por meio da qual seja passada doexercício de 1864 a 18G5 a que pertence a despeza,para o de 1805 a 1866 corrente, a respectiva importan-cia,'e por este se expedir o saque, estará conseguidoe m.-smo fim, sem o menor transtorno, ficando já- adespeza carregada em seu próprio exercício.

E' como estou procedendo.Proscriptó, portanto, o inconveniente systema de pa-

gamentos, a que me tonho referido; revogado o art, 23da lei n.° 570. que ampliou illimitadamente as conces.soes de credito, e observada a sábia e previdente dia-posição do art. 59 do regulamento n.« 52, que impõeo devar de pedir-se nos orçamentos, expressa consigna-çSo de credito especial, para pagamento de dividas deexercícios findos, impossível se torna o, reaparecimentodo Tacto sobre que versa esta ímformação.

Deus guarde á í. Exc—lllm. e exm. sr. dr. JoaquimSaldanha Marinho, presidente da província.—O inspec-tor., Washington Rodrigues Pereira.

Cópia.—Despeza provincial—1864 a I86f,—n-° 409.O sr. thesoureiro das rendas provinciaes passe para

a caixa de 1863 a 1864 como supprimento, a quantia dedezenove contas sessenta e dous mil e noventa e seisréis (19:0628096;.

Mesa das rendas provinciaes, 31 de março de 1865.—Francisco de Paula Barboza.—Brnulio.—Conlorme, Joa-quim Cypriano Ribeiro.

(Nâo havia ordem da presidência).

N.o 3.—Thesouraria provincial de Minas-Geraes, emOuro-Preto, 27 de fevereiro de 1866.

Mm. e Exm. Sr.—Tendo procedido aos exames deque dependia o cumprimento da ordem de V. Exc. sobn.° 50, de 19 do corrente, passo a informar sobre o de-ficit de 19:0628096, que no exercício de 1863 a 1864,fui supprido por igual somina passada de 1864 a 1865em virtude da portaria de 31 de março deste ultimo an-no, constante da cópia juuta.

Começarei por affirmar. que considero o respectivothesoureiro, como atisolutaiueute estranho a formaçãodesse alcance:

l.o Purque não pruveio do despezas, que corressempor suas mãos. , -

j. Purq>e só se originou do abuno de pagamentosreitos pelas estaçõ s fiscaes, e que só Torto liquiaadasdurante o referido mez de março, para o qual havia

passado, de fevereiro, o saldo -de 25:9338916.3.° Porque ós livros-caixas da repartição, nesse tem-

po, não erâo livros de receita e despeza á cargo do the-soureiro, como hoje o s8o. Nelles fazia-se figurar todoo movimento financeiro da província, quer corressem

pelas, mãos do thesoureiro, quer pelas dos exactores,; respectivas operações.4.» Porqua, em todos os tempos, as diversas caixas

da repartição, só têm sido representada? pelos respec-livos livros, exisiindo defactu unicamente um colre au ê sao recolhidos todus os valores.

Entretanto, é certo que tendo a despeza, sobre-exce-dido à receita em 1863 a 1864. qualquer que fosse omeio de oceorrer ao déficit, teria este inrallivelmente desobrecarregar o exercício de 1864 a 1865.

Ó que ba de singular neste facto,' 6 que pela primeiravez manifestou-se elle na escripturaçao do pròpno exer-ócio, e por aqueile meio; mas que por vezes tem-sedado esse desequilíbrio entre a receita e a. despeza,

N o 4. inm. e Exm. Sr.—Cumprindo a árdua tarefa,de que V. Exc. me encarregou no oflicio de li destemez, tenho de informar que o bacharel Camillo da Cu-nha Figueiredo, procurador fiscal da mesa de rendas, ésupinamente ignorante, richoso, sem docilidade: o es-crivâodos feitos provinciaes Francisco de Paula Mala-quias acha-se inutilisado pela embriaguez habitual; osolicitador é incapaz de saber o seu orEcio, e ja começaa embriagar-se, segund.0 consta.

Nao se admire V. Exc. desta informação, por que hamuito tempo os empregos nesta província sao conferidossem attençâo ao serviço publico, sendo distribuídos uni-comente como meios de subsistência.

Deos guarde a V. Exc—Ouro Preto. 13 de janeiro do1866. Mm. e Exm. Sr. Dr. Joaquim Saldanha Marinho,digníssimo presidente desta província.—O juiz de direitoda capital, ©uinífliono José da Silva.

Os annexos ns. 5 e 6 sao os. regulamentos ns. 52 e53 que os leitores já conhecem.Relatório da oonrmlssao de exa-

ine do oorpo policial.N 7.—Mm. e Exm. Sr.—A commissao por Y. Exc.

nomeada em 3 de novembro do anno passado, apresen-tando-se no quartel do corpo policial, para o fim de com-

prir a honrosa missão, que V. Exc. dignou-se confiarrlne.

deu começo aos seus trabalhos no dia 10 do mesmo mez.

Entendeu a commissao. que para regularidade do sou

trabalbo. devia começar o exame a partir da data em

aue foi mspeccionado o mesmo corpo; e para isso, to-

mando a portaria de 10 de abril de 1860, pela qual a

Exm • Presidência mandou pôr em pratica diversas ai-

terações de escripturaçao. exigio que lhe fosse apresen-taJo o livro de receita e despeza do quartel-mestre, no

qual deveriao lançar-se todas as operações pecuniáriasa cargo deste olBcial. ¦

Esse livro, porém, nâo lhe foi apresentado, e pelasaveriguações a que procedeu veio a commissao no co-

nhecimento de que aquella portaria nenhum cumpri-mento teve, á pretexto do que o respectivo commandan-te, fora pela mesma Exm.* Presidência, vocalmentedispensado de sua execução. .

Esta falta, bem como a do livro de carga e descarga

do corpo, que também nSo existe, fez com que a com-

missão, suspendendo este exame, passasse a conferir os

COfreS" CAIXAS.

Pelo balancete junto, em n.. 1. vô-se que a escriptu-

ração do corpo é feita em 5 caixas, a saber: caixa de

fardamento, de economias, de confraria, de soldos e de

diversos. ¦ vEstas caixas apresentavao no dia 12 de novembro, em

qae forâo balanceadas pela. commUsao. um saldo de-

32-7708659. sendo em dinheiro 13:0708319, e em do-

cumentos , conforme a relação junta em n. 1—A

18:7008340.

.riK

DIÁRIO I>B dYCJlXAS.

A caixa do fardamento, cuja receita ó formada pelodescoato do 150 rs. diários o coda praça, apresealavaeotao um saldo di 17:23i« '33: ora. achaudo-so o corpofardado, o bavondo alem disso na arrecadação grandosortimento do fazendas o fardamento manufacturado.nSo púdo a commissão coocluir, senão quo ó excessivo

' o desconto leito aos soldados, á custa dos quaes se liainutilm nto accumulado essa tao avultada quantia, ouentão que se tem feito e.rlorçôes ás praças para assim en-riqupoel-a.

Com effeito: pe las relações ns. 2. 3, 4 e 5. quo acommissão fez extrahir, vê-se claramento quo nostocaixa, figurão muitas quantias que por modo algumpoderia» perloncer ao corpo, por quinto a relação n. 2.que apresenta umn somma de 3:3003671. importânciade farJauiento tirado para praças fallecidas, nao podofazer parlo do funde desta caixa, p iis quo o tal venci-mento nao devia te.- sido lira Ju, ou quando por igno-rancia o fosso, devia o corpo, logo que soube do falle-cimento dessas praças, ter Jado a esse dinheiro o des-tino conveniente, ou entre.:aii.!u-o aos indivíduos que aolla tivessem direito, ou quando ninguém o reclamasse,restituindo-o á ineza das rendas, donde furão indevida-monto tirados.

Hoje essa quantii eslá nas circunstancias de ser ro-colhida á thosouraria como bens de defuntos; mas, atten-dando a commissão o que ella foi indevidamente tira Iada meza das rendas, julga quo para alli devo reverter,convenientemente relacionada, alim do que assim possaa repartição attender com justiça o conhecimento, aqualquer

"reclamação que por vontora apparoça.

A relação n. 3, eslá nas mesmas circunstancias daprecedente, o sua impurtancia do 2:224/)01S devia serrecolhida á thesouraria como bens de ausentes, mas pe-Ia razão acima referida, entende a commissão, quo devesor restituida á meia das rendas, pois que se esses des-ortores tem perdido o direito a essas quantias, cooi quelim sao ellas relidas nos cofres do corpo? E se o nao teme podem ainda reclamal-as, ó incontestavelmente maisregular, quo o façao perante a repartição fiscal qoo dis-põe de meios o recursos para verificar osse diioito, somprejuízo das partes ou da fazenda.

Kuz lambem parte indevida do fundo desta caixa, aquantia de 9:1023830, constante da relação n. 4.

Essa relação compreliende os indiviJuos quo tiveraobaixa do corpo, o com os quaes nüo sobe a commissãopor que motivo deixou-so d;- ajustar contas, nao pare-cendo verosimil quo elles deixassem de procurar porossas quantias, uma vez quo os soldados i.ao pertencemá classe rica da sociedado, e quo alguns figurão na rola-cao com quantias avultadas, como sejao os do nomesJuso Joaquim Mayer, Francisco Antônio Alexandre ooutros quo por brevidade deixa a commissão de tnon-cionar,

Nao pertencendo também ao corpo essa quantia, on-tende a commissão que ella devo ser recolhida a mezados rendai, para ser couvenienteiiioote entregue a quemdo direito fôr,

A quantia do 58JS288. qje nos tormos da relação n.6, existo na caixa do fardamento, foi uma extorsão foilaas praças constantes da mesma ralação, que por outrumo Io nao pode a commissão qualificar o arbitrário des-couto, que sem loi ou orlem quo o autorisasso, o semregra alguma se fez a esses indivíduos em beneficio dacaixa de fardamento. Esso desconto, na opinião da com-missão foi injusto, arbitrário o immoral, porque despo-jnndn alguns indivíduos do parte di: s-ia fortuna ora lie-ncíicio do uma das caixas do corpo, transformou o qüor-tel do policia om casa d- conectores ou cambistas.

ludagandu, soube a comrn Siflo, quo osso desconto sefazia pela maneira seguinte:

Quando um soldado, tendo obtido sua baixa, ia aoquartel ajustar sua-, coutas, apresontavao-lbo uma re-laçou dos objeclos por ello vencidos o sua importância.dizendo-so-lbo: « Vinc. tom direito o taes o laes objeclosdo fardaniíinto que importilo om tanto, mas so qm/.or r.-cobor om dinli-iro, só so lho dará tanto; ao contrarioTá ao agento recebel-os. »

O pobre soldado, que nao pertencendo mais ao corpo,nada tinha u fazer com fardas, oavutiback a so breca su-cos militares, o que mais quo tudo almejava analisarsuas contas' com o corpo, alim de ir tratar do seus no-pocios, sujeitava-se ao desconto, o era assim depredadoom beneficio da caixa de fardamento.

O fardamento ussim havido, tintia entrada na nrro-cadaç-ao do quartel mestre, debaixo do tit.ilo do—farda-mento comprado, o que deixa claramente ver que estefado, posto que irregular, era praticado ooilfl /ide, en-tendendo o commandante quo assim prestavu lim relê-vante serviço.

A relação n. ti, cuja somma ò do 5056-040, importânciaquo ficarão a dever a esta caixa diversas pruças falleci-das, desertadas ou escisas do serviço, prova, que sepor um lado ha no corpo policial um zelo excessivode enriquecer a caixa de fardamento, lia por outrogrando deleixo em fazol-a indemnisar das quantias aquo olla tem incontestável direito, como sejao as daspraças escusas do serviço, quo se achuo om debito, eque, conformo o art. 13 do regulamento, nao doviao ob-ter baixa antes de ajustar ossa cunta.

CAIXA DE ECONOMIAS.O fim Io desta caixa, ora no dia 12 de novembro do

anno passa Io do 374JJ40I. A sua rocoita que nos termosdo art. 18 do rogulamonto u. 50, devo provir da vendado capim o hortaliça da quinta do quartel, das sobrasdas dospezas da cavalhariça. o dos descontos foitos áspraças que nao comprovarem os motivos porque deixüodo chegar a seus destinos nos prasos legues, nem som-pro é licita: ultimamente cousidurava-se nu cavalba-riça uma besta quo achava-se no Jardim Hotanico e ti-rnva-se-lbe todo o vencimento para ser depositado nestacaixa a titulo dG economias do corpo, pratica quo ces-sou depois do installada a commissão, restituindo-so âmeza das rendas a quantia individamente tirada. Poresta caixa mandou o commandante abonar ao mestro damusica, Francisco Viconte Costa, a gratificação monsidde Ufjooo, invocando para esse fim o § 13, da portariado 30 do abril do 1800, quo para isto ello nao julgou vo-calmente revogada, documento n. 7.

CAIXA DE CONFRARIA.Esta caixa, com quanto creada pelo regulamento n.

00, é inteiramente inútil, o só sorve para augmentar otrabalho o escripturuçao do corpo. No entender da com-missão ella pôde som o menor inconveniente, ser sup-primida, entregando os commaudantes de companhia,no fim de cada mez, ao quartel mestre, uma relação daspraças a quem fizorao desconto, com u respectiva quan-tia. alim do quo este vá a sou turno ontregal-a ao the-sourciro da irmandade, de quem cobrará recibo para serurchivado na secretaria do corpo.

Com esta simples operação poupa-se tempo, trabalhoo a despoza do livros.

CAIXA DE SOLDOS.Segundo o disposto no art. 48 do regulamento n. 00,

u receita desta caixa devia provir somente do dopositodo soldo dos ofiiciaes o praças que tivessom de recolher-so ,. capital para ser-lbos entregue, logo que cheguem,o dos quo, estando destacados, nao possao por' falta dofundos nas estações fiscaeá, serem pagos cora promptidSn.Mas pela relação junta em n. 8, verá V. Exc, que nellase depositao vencimentos do fonagens e de pastagenspertenc ntes a diversos, quo devcriQo formar a recitada caixa deste nome. E' pura admirar que constando arelação om grando parte do credores, cujo direito, foipelo corpo roconhecido em os annos do 1859*o 1800,nao tonhào esses inlividuos otó o presente procuradopelo pagamento, o que dá o entender, ou que osses ven-cimentes forao tirados antes de liq lidado o direito daspartes, ou qne ellas não tiverau conhecimento disto paramandarem receber. Como quer que seja, a commissão.entende quo muitos d-ssas dividas estão prescriptas, oquo assim ó mais conveniente quo o fundo dostu caixaseja recolhido á u.eza das rendas, onde as partes pode-r.lu ir liquidar o seu direito.

Quanto aos soldos de ofiiciaes e praças em diligencia,

o que por falta de fundos nao tem sido remcttidos; ou oquartel mestre devo tratar de os remetter immediala-mente, ou quando mio seja isso possível, a meza dasrondas, em vista das relações, que o corpo ministrar,pôde officiar aos collectores, paro que logo quo hajameios, façáó oste pagamento do preferencia a qualqueroutro. Em lugar competente dará a commissão maiordesenvolvimento A esta idéa, que podo simplificar muitoa escnpturaçao do corpo.

Entretanto, nao concluirá este artigo sem fazer umaobservação.

Na relaçOo do que so trata, figure a quantia de0S080 tirada para pagamento de pastagons de animaestratados no Jardim Uotauico em os mezes do maio o ju-nho do 1800. A quom so deveria entregar esta impor-tancia so o Jardim liotanico pertencia eniao e portou-ce ainda ao usufrueto da província? Se essa quantianao foi tirada para a meza das rendas, força ó dizel-o,foi mal recebida pelo corpo. ,

CAIXA DE ÜI.ERSOS.Pelo regulamento n. so, esta caixa devo servir só-

mente paru deposito das quantias descontadas aos sol-dados, para pagamento do diversos

Além de quo a commissão nao julga bOa a disposiçãodo regulamento nesta parte, porque autorisa o coinmon-dunte do corpo a descontar os soldos de seus cominan-dados, om beneficio do tercoiro, podendo d'alii provirmuitos abusos, que felizmente nlo so tem dado, aceres-ce qno neste eufro fígur.m quantias, que ou nunca de-veriao ter sabido da moza das rendas, ou - então dove-riflo ter para ali rovertido immeliatamente.

Por exemplo: o corpo quando necessita d? animaes. dearmamento ou do equipamento, recorro sempre á mezadas rendas, porquo motivo pois deposita n<*sta caixa enao faz para alli reverter a importância dos descontosfeitos ás praças polo extravio de semelhantes objeclos?

Accresce ainda, que pelo insaciável desejo do possuir,o corpo procede muitas vez.es com injustiça, esfolandoas praças em beneficio dos seus cofres, á despeito mes-mo do disposições do regulamento.

E' assim que ao sargento Francisco do Paula o Silva,descontou-se a quantia do 1353000 valor de uma bestaque extraviou, e quo, tendo sido comprada por essaquantia, servia á mais do 12 annos. Se o essa indem-nisarílu tivessem precedido as formalidades recommen-dadas pelo íi.t. 115 do regulamento, esse sargentutalvez nao tivesse de pagar mais de dous terços oumesmo metade dessa importância, puis q te, suppondoque essa besta, quando comprada, tivesse somente 5annos, salta aos olhos, quo aos 17 annos, não podiuella ter o mesmo valor. E nem o esto o unico inconvo-¦licito que resolta desta caixa. O art. 190 do regula-mento n. 50, prohibe que se façao descontos nos venci-mentos dos indivíduos do corpo para pagamento do di-vidas particulares, entretanto quo pela relação jontaem n, U, vô-se quo todos os mezes so düscuuláo ven-ei mentos dos soldados, nao só para pagamerijo de di-vidas particulares, cuino ainda a favor uu ofíicia -s, doinferiores o mesmo de outras praças, .vdmitlida estafacilidade de descontos, um indivíduo quo tenha prepon dera neta no corpo, pôde nao só haver por diminutaquantia dividas de soldados, como emprestar-lhe comusura, tendo sempre a certeza do proiupto reembolso.

Em u. 1 A, junta a commissão u rtlaçüo dos ducumentos quo existem no cofre o f.izem parte do saldo.Muitos desses documentos nao tinhao as declaraçõesnecessariiis, e que consta o da relação; nao tinlifio o—vi t<—io fiscal do corpo, o nem o—dô sé—do comman-Jante, erão sim les recibus ou vales passados pelos in*teressados e recolliidos_ao cofre sem formalidade algumadas do art. 58 e 03 do regulamento.

Entre elles, llgurú a importância de 1G1#739, prove-niento du alcance do ex alferes Francisco CljrysostomòGomes da Silveira, divida que a commissão julga perdi-¦Ia, a de 734S38ÜÍ importância de uniformes fornecidosa ofiiciaes e a de l:903fJ754 de passagens das 5 compunulas.

A commissão nao podendo garantir a oxactidao das relaçOes juntas que lhe forao fornecidos pelo corpo, porisso que as quantias nellas mencionadas dalao de 1860para cá. o tendo conhecimento de quo anteriormente áessa época se recolherão uos cofres do ...esmo corpo,muitas quantias que até hoje nau liverão destino, en-tende que o art. 18 do regulamento n. 50, não pode dei-\ar do ser alterado, afim de supprimirum-se estas cai-Xüs, recolhendo-se os fundos respectivos á meza dasrondas, visto como nOo parece conveniente, que o corpocontinue a figurar coma capitai-la, negociante, ou cor-rector, recebeu Io, pagando, comprando o vendendo semrespunsabilidude, sem escripturaçao conveniente, e sempessoal habilitado para faze-la, oecupando entretantosom vantagem praças que poJem fazer falta ao serviçodo sua competência.

QUARTEL MESTRADO.E' esta inquestionavelmente u mais importante repar-

lição do corpo policial, por ser <iquella por onde annualmento se escoüo nüo poucos contos de reis.

Este grande alino.xarifaJo nao tem um só livro, todaa sua escnpturaçao consta de um mappa semelhante aoque vai junto em n. 10, com n única differonça de nãoter, como este, declaração dos preços que a commissãofez acerescentar, o de nao so acharem conveuiontemento separadas as fazendas compradas para os ofiiciaes.

Da maneira porque a escripturuçao so faz no quartelmestrado do corpo policial, o da maneira porque o ttnen-te quartel mestre se acha utarefado com pagamentos desoldos, com fazendas, com distribuirão de fardamento,fabrica, etc. , etc. , é impossível que ello nao venha asoliror grande prejuízo, ou, o quo é mais provável, cau-sa-lo ao corpo. Entretanto, impossível foi ú commissãotomar-lhe contas por falta de escripuração e documen-tos, em vista dos quaes podesso formar-lho debito o credito rogulares, uma vez, que alem do mappa, nada maishavia, c que para percorrer o archivo do corpo netéssi-tava-so do uni praso extremamente prolongado, sem tal-vez tirar-se resultado satisfatório.

Assim, pois, rdsignou-se a commissão a conferir e vorificar as fazendas o objectos existentes uo armazém.

O documento n. 11, é uma guia, sem formalidade ai-goma, das exigidas pelo regulamento, em virt.de doqual o agente, quo também recebeu sem formalidade amatéria prima, entra para a arrecadação com diversaspeças de fardamento manufacturado. Essa guia uOo temno quartol-mestrado outra escripturuçao, senão o au-gmento do respectivo algarismo no mappa, debaixo dotitulo—manuefaturadoem tal mez. O mesmo acontece comas fazendas, uue sao entregues uo agente, sem que hajaum livro, on('e se consignem estás transações para facilitar qualquer exame.

Tomando o mappa, exigio a commissão, que lbe fos-sem apresentadas 00 1/5 varas de morim que cxistiüoem 30 de setembro, e que uao se tinha dado ainda emconsumo.

O quartel mestre respondeo, que esse morim tinhasido vendido i diversos, o instado vivamente pela com-missão para declinar os nomes, recusou pertinazmentua pretexto de quo nao se lembrava mais. O caso é quenem vocalmente, o nem por oscripto pdJe a commissãoobter esclarecimentos sobro a qualidade da fazenda vis-to quo foi vendida tao em conta quo com 38,1800, ju.-gou st) o quartel mestre remido d.- 5 peças de morim,vendidas á 7fí7ti0, em oceasiao em que o corpo o cum-pruva no Rio a OS o ÍOSOOO sujeito á todas as dospezasd- carreto. ,

A commissüo disse ha pouca, que era impossível, queo quartel mestro nüo viesso a ter prejuízo ou a prejudi-car o corpo.

Abi vai a prova.Ua pouco pedio-se ao quartel mestrado, 100 pares de

contornos para serem distribuídos pelos soldados, uquartel mestr- forneceu-os, e deu no mappa descarga a100 saccos de viveres. Nomeada a commissão para irinspecciontfr o corpo, tratou elle de ver coinu su achavade coutas, e eniau verificou faltarum-luu 100 pares decothuruos, e 100 saccos de viveres. Aos saccos de vive-res dea-se nova entrada uo armazém à pretexto de sobra

verificada, mas o quartel mestro tove do pagar a faltada com pares do colhamos, que comprou por 400,1000ao próprio fornecedor de calçado do corpo. Revendo ascontas para prestar esclarecimentos á commissão, deuelle pelo engano, e reclama restituição. Este facto naose daria se no corpo houvesse escripturuçao regular.

Ainda ha outra irregularidade, quo prova a má es-cripturaçao do quartel-mestrado. e é quo o mappa quasinunca combina com os objectos em arrecadação, osquaes contra to los as regras crercem'sempre. Se por ex-emplo existem 400 cevados de panno, e despende-se 40em sobrecasacas, procodendo-se á medição do resto,verifica-se uxistirem 370 em vez de 300, o a rasao éporque conta-se sempre com a despoza do 3 covadospara cada uma soSrecasaca, quando nem todas deman-dâo essa quantidade de fazondo, especialmente sendocortadas na peça.

Quando s:-verifica este acerescimo lem ella, entradano armazém debaixo do titulo de—sobras verificadas—o que entretanto prova que ha boa fé.

De lSOiparacá, tem o corpo comprado 55:3348005de fazendas, conformo as facturas das casa? Gama &liessa e Cassao & Paranhos, do Rio de Janeiro, as quaesforao apresentadas á commissão.

Estas fiucndas tem sido compradas som tino, sem cri-teno e sem economia, como era de esperar que a;onte-cesse a um homem de boa fé, e sem pratica do comrner-cio, cumo é o act.ial cominondante do coipo. _

Som tino. porque tem-se comprado fazendas finasimpróprias para rardamenlo de soldado; sem critério,porquo contra a termiuanto disposição do art. 50 doregulamento, teni-so comprado em quantidade superiorás necessidades do corpo, maudaodu-so ás vezes com-prar objectos de que ba abundância na arrecalaçüo. co-mo aconteceu com os botões de Osso, q io existindo noarmazém 1,110 dúzias, a que nao tem sido possível darconsumo ha muitos annos. ainda so mandou ultunumen-le cumpra.- 20 grosas; sem economia, finalmente, porquenâo ha ajuste algum pelo qual os negociant s façaovantagem ao corpo, que pagando á vista, nao obtém oabaiim nto de um ceitil, quando os particulares neslecaso oblem-no até de 12 0/o. Alem disto deve-se aindacalcular com o empate do dinheiro, e com o prejuízo demuitos objeclos que se estragao ou se inulilisão.

A comunssao julga du s -u dever declarar aqui, queella nau d scubre vantagem alguma nesto systema decomprar-se fazendas no Rio para fardamento do corpopolicial, havendo pelo contrario muitos iiicouveni ntes.laes como a privação, que sem o mínimo proveito docorpo ou das praças, se causa ao pequena e já defiiihan-to commorcio da capital desse recurso, que, podendoser aqui doslribuido para allivio da pobreza, vai, semutilidade publica", augmentar o luxo e os milhões dacorte; a inconveniência de transformar-se o corpo po-bcial em oriiia/.em do seceus o molhados; a privaçãuque so causa a muitas ramilias pobros do trabalho decosturas que faziüi) para o corpo, u que octuamente seíicha momipolisudu entre as famílias dos ofiiciaes; a fa-eihda :e que este systema proporciona aos ofiiciaes parafardareiu-so, o para comprarem pelo custo, om prejoüodas praças, quo sao as únicas que concorrem para a cei-

-xa de fardamento grandes partidis de fazendas; e ou-tios que a commissão doixa de mencionar.

Accresce ain ia quu as fazendas assim compradas naulicao ao corpo por menor preço do que oile as poderiaobter aq-.i uo coinmercio, o a prova ó quo o punno decapotes que ello vendo ás praças a 3SI50 au covado.pode-se obter aqui o 3S000, e em porçOo a i,1800, com,"o v. nncoti a commissão, levando uma amostra o apre-çan.Iu-o.

A distribuição do fardamento, ó também feita do ummodo muito irregular, porquo além do fardamento ven-ei Io, recebem as praças tanto fardamento abonado quevivem conlinuauient-descuntando para pagam -nto de umo de outros. E esta irregularidad - é devida á falta decomprimento do art. 101 do regulamento, visto que osoldado que oxtravia, ou consome o seu fardamento,u nhum castigo sátiro dando-se-lbo iiumodiatamonle ou-tro a titulo de abono

O mappa juntu em n. 12, que a commissão levantoudos parciaes do corpo, mostra a quantidade do farda-mento destribuido, no período docorrido de 1801 a 1803.So ..ao lôra longo e fastidioso, a commissão unulysuriapeça pür peça os obj ctos distribuídos nesse tempo, emostraria quo ha deleixo nossa parto do serviço, com-parjdos os objeclos ilistribuidos cum o estado effeclivodo corpo.

Mas para nao cansar a paciência do V. Ex., tomaráno mappa sómonto um algurismo para suas obser-vacues.

Ô ostodo eílectivo do corpo, nosso período, oscillouentro 47-2 a 503 individoos, inclusive 22 otllciaos. Pa-is bem; esses indivíduos, exclusão feita dos 22 ofiiciaes,gastarão durante os tros annos ditos, 0.32J pares desapatos, sondo 4,031 vencidos o 2S95 por abono aosquo extraviaram osta parte do fardamento.

Ora, altondondo-so a quo nem todus os praças rece-beram. por su acharem destacadas, o prescindindo-sedas alterações, mortes, dezerções etc, n3o se póJo dei-xar de convir, que na d.slriboiçao deste artigo, houvegrande falta de economia.

O soldado menor José loao Damascono, queixou-sedu que sollria descontos indevidos de fardamonto; acommissão exigiu as coutas deste menor e por ellas ve-rificou quo de setembro do 1802 até o presente, ellerecobou 3 sobrecosacas, 5 calças do panno. 0 bonetes,0 farditas hrancas, o calças dilas, 11 camisas, 14 paresdocolhurnos. 3 gravatas do sola o 3 capotes, sendo par-to destes objectos fornecidos'por abono, como se vê dodocumento n. 13.

l'elo numero do objectos quo recebeu eito menor epola extraordinária distribuição do colhemos, póde-seconcluir quo muitos soldados de policia jogam, ou ven-dem o rardamenlo, devido á falta do castigo e á facili-dade com que podem obter novos objectos.

No dia 5 do dezembro do anno passado havia em ar-recadaçao o seguinte:

Camisas de madapolao 707Capotes - • . 7Sobrecasacas 10áFardeto de brim 1-Calças de duo. ...... 121llenets do cavallaria 0Ditos do infantaria 16Bandas üit 10 , . aiSapatos antigos (inutilizados) . , 3g pares.Poiainas • , . 10 «Furdeta de pauno azul (iiiulilisada). 1

Nestes objectos verificou a commissão a falta de 97pares de sapatos o du 3 polainas.

A commissão doixa de apresentar cópia do balançoquo deu nas fazendas do corpo, porque, com pequenaso insignificantes difierenças, combina com o mappa doquartel mestre junto om n. 14, mas notará que a sim-plicidado deste officiul é tal, que elle carregou no seumappa o dava como existonto na arrecadação as fazen-das, qift> jaziam ainda nos fardos á porta' do quartel!

Intentou a commissão tomar contas ao quartel-mos-tro pelas quantias que tem recebido do corpo pura on-tr gar á me/.a das rendas, desde abril de 1800, o que,s 'gundo a relação junta era n. lâ , importflo em.5.100,1.103. Na lalta porem de escripturuçao, e baldado documentos por onde pode-se conhecer da effectivuentrega, recorreu ao sr. iuspectur da mesa dus rendas,rogaudo-lh - que, a bem du serviço publico, houvessede mandnr fazer alli ns necessários exames, e dar-lheconh cimento do resultado.

A mesa das rendas, porem, furtou-se a esse traba-llio, a pretexto de que sendo moitas as tniisacçâus quetin^a com o quartel m-stro, não. podia fazer o examepedido, sem que em IV nt- a cada quantia se declaras-se u fim a que era Uestinadu.

Estando a relação convenientemente datada, e saben-Jo-s • as épocas em q le o quartel mestre recebeu cada

¦ ma dus quantias, entende u commissüo que esse examesó uao poderia ter iugai, se a repartição não tivesse li-vro caixa.

O commandante do corpo, tem sido aceusado no Mi-nas Geraes, de ter mondado vir. de envolta com as fa-zendas do corpo; mantelotes, cortes de vestido, etc.

A commissão procedeu a um minucioso exame nasrespectivas facturas e em resultado conheceu, que entreellas vièrao lim mantelete de gorgurao,-2 resmas de pa-pel de çigaros, 2 cortes de vestido e 250 Iibras.de vel-Ias de composição. As vellas de composição, segundoauírmão os ofiiciaes, vierao por encommenda de umdos Exms. Presidentes da Província; o papel de cigarrosfoi exigido pelo sarge.nto mestre da fabrica, e os vestidose mantelete vierao por encommenda do commandante,qoe os mandou pagar no Rio, como se vê do documentojunto e < n. 16.

Veçdode è que a caixa de fardamento carregou coma des::eza de carreto, mas, sendo esta insignificante(pode-se calcular em 2S000 ou 3f|000) a commissão n8ose fará cargo de censurar por isto o commandante. comquanto entenda que elle teria obrado com mais acerto,mandando vir os objectos de que necessita, inteira-mente separados dos do corpo de seu commando.

Os 21 volumes, quo existiao no quartel, forao aber-tos em presença da commissão, e continhao 200 p, çasdo morim, sendo 90 de n. 800, o 104 de n. 000; 222peças de americanos lisos e trançados, 12 pel les decarneiro garroteado. 38 resmas de papel, 20 grosas dobotões dé osso, 20 libras de linha de diversos númerose -231 covados de baeta encarnada.

Esta compra confirma a censura já feita em outro lu-gar, de que as fazendas do corpo sâo encommendadassem tino, sem critério e sem economia, porque," contraa expressa disposição do regulamento,- se mandarãovir 200 peças de morim em oceasiao em que os ai-godões estão caríssimos, sem attender-se a que taesfazendas são impróprias para resistir ao peso de umarcuna o ás correias de uma moxila.

Uo que fica dito resulta a conveniência de acabar-socom este systema de compra de matéria prima na corte, .devendu-se, na fôrma do regulamento estabelecer a con-currencia nesta capital, e para este fim entende acommissüo, que consumida a fazenda que se acha nocorpo, deve-so depositar na mesa das rendas os des-contos feitos ás -.praças para fardamento, sendo poresta repartição pagas todas as despezas, ou no piin-cipio do anno, ou quando o prosidente, ouvido o com-mandante, julgar conveniente, pondo-se nessa ocea-siao em orremataçâo tantas peças de fardamento quan-tas sejao necessárias para o estado completo do corpo,servindo o excedente para os abonos ou para as praçasque extraviarem ou estragarem o fardamento recebido,visto que o corpo nunca está completo.

RANCHO.Até o dia 18 de novembro do anno passado, o rancho

contra u expressa disposição do art. 128 do regula-mento, só fornecia duas comidas ás praças arranchadas.

Essa comida, cuja prova fa' apresentada á commissão,nao lhe pareceu nem bem temperada, nem sufliciento-para a alimentação de um soldado. Dessa data en»diante, em virtude de observações da commissão, na»só se estabeleceu o uso de dar-se cangica ou caojaás praças para ceia . como melhorou-se o temperodas demais comidas. Nao so lhes augmentou poréma quantidade, e disso se queixao as praças, especial-mente quanto à farinha o ao assucar: a 1." porqueo 1/2 décimo quo cabe a cada uma nao é suflicientopara ensopar a carne e o feijão, o a 2." porque aquantidade distribuída nao chega para adoçar a can-gica, ou canja da noite.

Também havia o costume de, contra a disposição doart. 131 do regulamento, descontar-se ás praças 480rs.'para rancho, costume que cessou em virtude da or-*-dem do dia do 10 de novembro do anno passado, masno termo que a este respeito se lavrou no livro do*conselho econômico, declarou-se que as sobras da ran-clio deviQo ser recolhidas a caixa de economias, como que inteiramente discorda a commissüo, parque sen-do a etapa do corpo descontada dos soldos das praças,,e nao um vencimento fixo, a ellas que não á caixa,de economias deve reverter qualquer sobra que se ve-ri fique.

A esto respeito cabe ainda uma observação: se des-contando-so ás praças sómento 310 rs., o conselho pre-sume sobras, porque motivo se descontavüo 480?

Nota mais a commissão que estes termos, desdo oanuo de 18G0 ato novembro do unno passado, só forao*assignados pelo commandante, e poucos também pi-lo-fiscal, o que, além do irregular, mostra o deleixo comque se faz o serviço do corpo, apezar do art. 47 doregulamento.

A commissão conferio a balança, pesos e medidas dorancho; estes estavao rogulares, mas aquella tinha uma.difíerença de diiVs libras o uma quarta que o agentestarava com algumas podras, o que de necessidade de-via prejudicar na distribuição dos gêneros, ou ao agen-,te, ou .10 corpo, ou ás praças que os iüo receber. Co-mo porém ninguém se 'queixou, a commissão. couctue-.que o, prejuízo desta difíerença recahio sobre as ul-"timas.

O rancho fornece viveres nao só aos officiae.s do cor-po, como a algumas pessoas estranhas.

O art. 43 do regulamento manda, que o agento sejanomeado annualmente, mas a commissão entendo queeste prazo é muito longo e que d'a por Isso lugar aabusos.

Demais, ou este lugar é lucra tivo, bu é prejudicial,como o afiirmao os olBciaes; on-, qualquer das l.ypothe-ses parece conveniente que torra a roda, e que comigualdade se repaitao os lucros ou prejuízos.Pensa, pois; a comr^issao quo aquello prazo deve serreduzido a 3 mezes.

CASA DA ORDEM.Nesta repartição trabolbao o capitão mandante, o

ajudante- o í sargento ajudante, os quaes tem a seucargo, o detalho do ser.viço, a escripturaçOo e expedi-çau das ordens do dio.

O l;.vru de ordens, além de conter muita futilidade1"o uão devia fazer parte da ordem-de um corpo, ómal escripturado. A commissão entende qiie se pôdepoupar muito trabalho ás companhias dispensando-as.ao registrar om livro próprio estas ordens, bastandoque os sargentos tomem em seus formulários a parterelativa a cada uma, -visto que parece sufficiente quefiquem registradas na casa da ordem e na secretaria.

Percorrendo estes livros, notou a commissão quenem um dos castigos impostos pelo commandante, tor-dou-se- effectivo, porque, se por exemplo hoje condem-nava-se uma praça a carregar a.-inas, a soffrer certo*dias. do prisão, ou outro semelhante, amanha ella eraimpretcrivelmsnte alliviala.

ARMAMENTO. CORREASIE E EQUIPAMENTO.Do mappa junto, em o n." 17. verá V. Exc. quaes Jt3

peças de armamento, equipamento o correamo que pos-suo o coipo.Essa mappã, porem, nenhuma confiança inspira á

commissão. porquo extrahido dos impei-tôilos mappasdas companhias, nu falta do livro de'carga e descargado corpo, não pude deixar de ressentir-se dos vicio? desua vrigem, sendo certo que o próprio corpo ignora oestado um que se acha a respeito de taes objectos. E a.prova ó que dando-se nu mappa todo o armamento como-em bom estado, o commissão verificou que das armas:existentes em arrecadação somente as do percussão es-rtao no caso do prestar algum serviço, aebando-so tO'ias*as outras inutilisadas.

A oste respeito julga a commissão, que é convenientetomar-se alguma modidá tendente a concertar-se o ar-mamento que ainda pode servir, dondo-se descargr, aocorpo do que se aonar completamente inutilisado. Çjeriatambém conveniente que se mandasse proceder a uraminucioso inventario destes objectos, obrigandr j-se o-corpo a escriptural-as no livro de carga e dr .scarga,para que assim possa elle rosponsabilisar os e ,0,nmaii-dantes de companhias, pelos quaes forao dis' ,ribuidos.Sem isto nunca, haverá armamento no corpo ' por maisdinheiro que gaste a província.

-.'.¦¦ . ."..:¦- i- ::- '_-.

13lA.It.IO X>E MXIVA.S. wuO>aiff*HirÉf>3*

X

SECRETARIA.' A secretaria do corpo ó dirigido pelo alteres secreta-rio Luiz Jaciotho da Silva Lima, coadjuvado pilo sar-

gento João Baptista de Oliveira Guimarães o por quatropraças que servem'de amanuenses )- seu trabalhoestá em dia e é feito com muita rejulan Ia io e limpeza.

MUSICA.O corno policial possuo uma excoilentu banda Je mu-

sica. mas infelizmente desprovida de instrumentos me-

tallicos, porque os existentes estão quasi multli-ados,e, já não admittera soldas, sendo necessário ao=i raus.coapedirem emprestados a particulares um piston e umSlarta para se apresentarem em fôrma. E' necessáriomandara fornecei- a de novos instrumentos; servindoos existentes para os ensaios, e fazenjo-se arremataros inutilisados que se achão na arrecadação do quartel""NÒtTa

commissão que todos os músicos são graduadosinferiores, o que parece irregular, visto comoso a raes-tre e contra mostre devem ter taes graduações,

;.*:>• INFERIORES DO CORPO.

Ha no corpo um uso, que a commissão julga contrarioà disciplina, e muito prejudicial ao serviço, é o de gra-duar-se inferior a todos os soldados que por influenciade família, ou por empenho podem obter essa gradua-cão que nas ordens do dia dá-se, não como tal, mascomo simples licença para usar das respectivas divisas.E esta mania de graduar é tal, que ha no corpo um indi-viduo de nome Cândido Pedro da Silva, 2.°sargento gra-duado 1 ° que, segundo informações que colheu a com-missão de diversos offlciaes e praças, não sabí ler!

Pela relação junta, em n. 18, que a commissão tema honra de submetter à illustrada consideração de ;.Exc vé-se que o numero das praças graduadas sobe,á despeito da ordem do dia da Exm.' Presidência de 38de julho de 1863, ã 117 indivíduos! Ora, havendo nocorpo 55 inferiores efiectivos, e sendo o numero de pra-cas em 19 de dezembro de 4.77, segue-se que mais deum terço das praças do corpo policial gosa das vanta-cens de inferior, em detrimento do serviço publico. Lmdetrimento, sim, porque posto que os offlciaes decla-rassem que essas graduações não erão prejudiciaes.visto como os graduados tazião serviço de soldados, dointerrogatório a que procedera a commissão resulta paruella a convicção, de que os taes graduados so por cas-tigo fazem serviço de soldado.

Nem o prejuízo publico é o único inconveniente dessemáo systema qire infiue também sobre a disciplinado corpo. Na relação referida encontrãn-se cabos gra-duados sargentos u soldados graduadas fumeis, comoseião os indivíduos de nomes Justiniano dos isantos,Manoel Gonçalves da Conceição, Antônio Augusto doOliveira e José da Costa Tavares: os dous primeirossão cabos graduados sargentos, o dous últimos solda-dos graduados forrieis.

Suppòndo-se que estes indivíduos entrem em forma,•com um inferior eQectivo do gráo intermédio, terão ne-cessariamente de commaudal-o, nu que, além de-pre-judicar-se a disciplina, dá-se a anomalia do inferiorcommandar o superior, porque a ccyumissão pensa queo furriel effectivo é superior do soldado graduado sar-gento.*

INSTRUCÇÀO E DISCIPLINA.No dia 31 de janeiro á requisição da commissão apre-

sentou-se o corpo em parada para ser revistado ora or-dem dé marcha. A força em parada-constou, como-so védo mappa junto em n. 19, de 138 indivíduos, entre osquaes 69 soldados. •'* '...,.

Dos 69 soldados em forma, so 31 tinhão baionetas.nenhum tinha' moxila, apresentando-se um completa-mente desarmado o sem correias.

Não comprehende a commissão o motivo porque, ton-do o corpo armeiro, consente que .fiquem depositadas

¦ inutilmente na arrecadação muitas armas quo ainJaadmitlem concerto.' As companhias de infantaria nãotom cometas o a de cavallaria não tem clarins, fa-zcndo o serviço do todo a corpo uma norqela jajusada.

Quanto áinstruccão. a commissão poJe afflançara V. Exc, que o corpo policial não a tem, e istopelos motivos que passa a exj.ôr. , . . . ,

Para que um corpo qualquer possa adquirir instruc-

cao necessária, é indispensável quo esteja uquartolado.Para que tenha exercício constantemente, ao menosduas vezes por semana, e isto não so dá a respeitodo corpo em questão, porque não sondo suíucientonara as necessidades da província,- raramente reúnecm seu quartel numero de praças que possão fazer

• exercício, pois é sabido que um indivíduo, apenasalistado, vai sem instrucção alguma para qualquer des-tacamonto, onde se demora ás vezes annos sem voltar

o" que se dá a respeito dos soldados dá-se lambem arespeito dos offlciaes, quo do mesma sorte que aquolles,ienorSo o manejo do sua arma. •

A commissão exigio que cada um dos offlciaes pre-sentes, commandosse uma manobra: o capitão man-dante, o capitão Dias dos Santos e o tenente Ale-xandre Magno salisflzerão a essa requisição, decla-rando o capitão Gonzaga que nada sabia.

Além destas razões ba outra, quo a commissão julgapoderosa: o iudividuo mais próprio para dar ossoi ms-truccão é sem duvida o commandante por ser militar,mas o actual, lendo uma patente de offlcial general,não pôde sem ridicularisar-se fazer o papel de instruc-tor de meia dúzia de policiaes, elle que nunca seapresentou em fôrma na frente do seu corpo.

CA.ALHADA

rar-lhé vencimentos, deixa-se ficar com os quo já temrecebido. O pret do ferragens do mez. do outubro é umaprova viva desta ¦ asserrão. Ahi tira-se vencimentospara anim-jos doentes entregues a particulares, quo lal-vez nunca procurem por essas quantias, como ha muitosexemplos, e quéno caso ccn'rurio deveriam ir sollici-tal-us na meza das rendas. Nesse pret abate-se a quan-tia do 1338000 de vencimentos indeviJamento tiradospara o cavalló n. 38 e besta n. 58. o l.° morto e a 3."sumida á muitr; quando pela ordem do dia do 4 de se-lembro de 1863, e outras documentos; sn conhce quejá nessa data o corpo tinha conhecimento da morte eJesappar.-cimènto desses animais, o que não obstante,continuou a tirar-lhes vencimentos, até que, nomeada acommissão de inspecção, vio-so obrigado a restituil-os.

Ultimamente compraram-se pára o corpo, 39 cavallose 11 bstas. que forão examinados por unia commissãocomposta de três capitães, sendo um o que servo do

: Constou á commissão, que algumas das bestas eramvelhas e foram por isso mal cumpraJas, á despeito Movoto de um dos merahros da commissão de exame quedeu parecer em separado, por isso exigio ella o mesmoparecer, mas em vez dêíla enviou-lhe o commandanleinterino um offlcio do capitão mandante, em quo estedeclara que o exame foi miuusiosaraehte f. ito pelo for-rador do corpo. Este incidente convenção a commissãode que com elfeito o parecer foi divergente, o de quetambém nesta compra reinou o patronato.

A commissão vio os cavallos e ciê. que a respeitodestes a compra não foi má. mas não tendo visto asbestas nada pôde dizer a respeito.

O alferes Pedro do Alcântara Fêu de Carvalho, deveser couipellido a restituir a importância da bosta n.37 que extraviou, bem como as ferragens do cavallon. 90, visto como elle não eslava ao serviço da pro-vincia quando utilisou-so desses iinimaes.

Do interrogatório a quo procedeu a commissão, resul-ta o conhesimento de quo este alferes é ainda respon-savel pelas ferragens da besta n. 57, quo tendo O-cado por doente na Itahira só com direito a vencimen-to de pasto, foi iucluida nos respectivos prets com to-dos os vencimentos

A commissão não pOdevêr toda a cavalhada do corpo,porque achando-so grande patte dos animaes no pasto,onde não lhe foi possível ir. recuou ella ante a idéade os mandar vir, attenta a grande despeza que comisso causaria aos cofres provinciaes.

Entretanto, infarmando-se soube, que o corpo pos-sue 179 animoes, sendo 73 cavallos e 100 bostas, dosquaes alguns forão por ella vistos nas respectivas ca-vàllarioos, -onde parecerao-lhe bem tratados, não obs-tanta estarem alguns quasi na espinha.

•- Pela relação n. 30. vê-se quo a província tem pa-ro, desde abril de 1860, até outubro do anno findo,

" 5-9538480 de pastagens dos animaes do corpo policial.'Percorrendo

essa relação encontrou a commissão a

quoptia de 148160 paga a Francisco Xavier de MouraLeitão do pastagens de animaes tratados no Jarlim Bota-nico A commissão entende que o ex-administrador Lei-tão deve ser corópollido a restituir essa quantia por-que, como já disse cm outro lugar, os pastos do jar-dim não erão de sua propriedade.

Por outra relação junta cm n. 31, vê-se quaes osofflc?as?que. tudo recebido ferragens desde 1860 atéo fim do anno passado, tiverão animaes tratados nascavallariças do corpo. Na opinião da commissão todosesses offlciaes,' menos o cirurgião môr, estão obriga-dos á restituição dessas ferragens, porque, recebendo-as para terem montada» suas, e não as tendo, obriga-,?ão a província a uma despeza .dupla, qual a de pa-nar-lba=. e dé sustentar, animaes para sua montada.A commissão entonde;: também quo é muito irregular,anuedevócessárapratiça. de receber o çommandan-leá dinheiro,' a forrogem destinada ao sustento doiavallo'de" sua brdenança, andando esta em cavallossustentados no quartel. Com este procedimento o cora-mandante ougmenta seus vencimentos com mais umafocagem! obrigando a província a sustentar na argolamais um cavallo. ...'.. .' : .

Ha também, no: corpo .um abuso, que a. bem da mora-lidado dow cessar, e que concorre muito para enrique-

cel-o em detrimento dos cofres provinciaes: quando um

animal some-se, ou quaodoé por doente ontr. gue a ai-*uTParticular, o corpo não deixa nunca do. tirar-lheos resSos v •noimentos, que recolhe a uma das cai-« à nrêlexto de estar abilitadu para pagar as despe-

zas quando sejão reclamadas. Morra o animal, não

aôna?eca mais. ou o mdividou aquém foi entregue nada

íeTme* o corpo, quandopor favor naoconunua a ti-

CASTIGOS NÃO AUTORISADOS.Pelos documentos juntos e pelas pesquizas da com-

missão vorifica-se, que de fado forão castigados cumholos, os soIJaJos João Gonçalves da Cruz e ManoelMoroira da Silveira, sendo já maiores. Diz-so que obrigadeiro commandante propuzora a ura desses indi-viduos que tinha o costume de emliriagar-se, escolher,sempre que isso tivesse lugar, entre o carregamentodo armas e uma dúzia de bolos, o que elle preferia es-te ultimo castigo. '

A commissão entende que 0 commandante não doviaíazer tal proposta, e quo aossoidaJos não ôpermittj-do escolher o geuero de castigo que lhes deva ser im-posto.

ESCOLA DE PRIMEIRAS LETRAS.Estando os menores occupados no serviço da praça,

a escola do corpo não funccionou em tudo o tempo- quãtrabalhou a commissão. Pouco também tem sido oadiantamento destes menores, muitos dos quaos u -mconhecem as letras da alphubeto.

Em visto do exposto, julga a commissão, que paraovitar-se os abusos que actualmente se düo no cor.iopolicial, o para que o mesmo corpo lenha alguma regu-laridade, é conveniente adoptar o soguinto.

PARECER..1.° Que sejam supprimidas todas as caixas ora exis-

tentes no corpo policial, recolhendo-so á mesa dasrendas todos os fundosnollas representados, ou por dl-nheiro, ou por documentos.

2.° Que em substituição sejam creadis somente trásque são.

De rancho.Do ferragens.De economias.Para a 1.*, que é destinada a supprir a dospeza da

alimentação das praças, a meza das rendas concorrerámensalmente com uma quantia proporcional ao numerode praças arranchadas, em vista do um calculo feitopelu agente ou quartel mestre do corpo.

Esta quanlia será fornecida por meio do recibo, quenão deve ser escnpturado, afim de ser impretotivelmen-te descontada a sua' importância da etapa das -praçasna relação de mostra do mez seguinte, no qual se faránovo adiantamento peta mesma fôrma.

Na 2.*, serão recolhidas quaesquer sobras, que severifiquem nas despezas da cavalhariça, as quaes ser-virão para supprirem alguma falta quanto por alia dosgêneros, ou por q .alquer outro motivo não lor sufíicieo-te a forragem marcada.

A 3.*, cuja receita será a marcada no regulamento,terá por fim a cumpra de utensílios e pequenos objectusque não são fornecidus pela mesa das rendas.

Reduzidos assim os recursos do corpo, convém pro-videnciar sobre algumas despezus urgentes, quo lomservido de cavallo do batalha para so accumularemalli tão grossas quantias.

Quando a necessidade do serviço exigir, que saiarepentinamente uma força para lóra da capital, for-mar-se-ha logo um pret de adiantamento para as pra-ças que houverem de sahir, tiroudo-se nolle os res-pectivos vencimentos por 1, 2, ou 3 mezes, ou sómonto pelos dias que ferem necessários, o este pr-l,feito soinpre' em duplicata, será entregue ao comman-danto da força com a respectiva quantia. Na rela-rão de mostra serão consiguadus os nomes Je todas es-sas praças, indo as quuutias em branco, o na casa dasobservações:—Em diligencja om lal parte; o pago dotodos os vencimentos ulé tal tempo.

So essa força houver de estuciunar em algumas d-isvillas ou cidades da província, a moia das rendas, porurJem do presidente da província, ou á requisição docorpo, expedirá imiuediulaiiiento ordem ao collec-tor respectivo, para que de preferencia a qualqueroutra despeza, paguo o vencimento do ' destacamento,de tal data em diante em vista do pret que lheserá presente em duplicata. Um destes prets será en-viado á meza das.rendas para os competentes abonos,oo outro ao corpo, que nas relações de mostra apre-sentará igualmente os nomes dos soldados com a quan-lia ora branco, e na casa das observações:—destacadoem tal parte e por lá pago.

Este systema tão simples tem vantagens immensas:a 1* é inhihir o commandante de promover por patrona-io a sargentos, praças que não saibão ler. ou que nãutenhão a necessária capacidade, e a 3* ó siuipl.Ücar ulaberintho chamadu quartel mesirado.

A osta medida uuvo entretanto preceder outra, denão pequena importância, é a divisão do soldo das pra-ças em soldo, fardamento e etapa. A praça só receberáo soldo, flcfndo a etapa o fardamento nu mesa das ren-das para o pagamento do rancho (se far arranebada) o dufardamento.

As sobras que se verificarem no rancho serão reco-Ihidas á caixa respectiva para supprimento de qual-quer déficit, quendo pela alta dos gêneros, a etapa mar-cada não fer suficiente

Esta idéa pôde, o a commissão entende que deve ain-da ser explorado por outro lado econômico.

E' sabido quo um indivíduo que completa quatro en-gajamentos no corpo policial Uca com direito á reformacom o soldo por inteiro. Suppondo-se que esse iudividuótenha assentado praça aos 14 annos ou ainda aos 16,temos que aos 38-ou aos 40, no vigor da idade, e q^an-do justamento está em estado.do prestar melhores servi-ços, mediante um pretexto ou uma enfermidade, semprefácil de provar, estará elle reformado com o soldo de 35Sou 26S00Õ mensaes, quando uma praça do exercito quese-ve 35 annos, só tem direito a 28700! Ainda mais:um sargento de 1« linha refermando-se com todo o sol-do tem 158000 ou 168000 mensaes, ao passo que o depolicia nas mesmas circunstancias tem 328000. A ostagénerosidado mal entendida se deve aUribuir o grande l

numero de reformados (offlciaes e praças) que estavãoainda muito no caso de prestar serviços; sendo bastan-te. para melhorar esse estaJo. estabelecer-se que a pra-ca que tiver 4 ensajamentos só se possa reformar comò soldo simples; tendo a com soldo e fardamento, e lendo 6 com tudo o vencimento.

A praça refermanda com o soldo simples, fica comcerca de 148000 mensaes, mais do quintuplo á queteria direito uma praça do exercito em idênticas cir-cmstancias.

Esta medida deve ser extensiva aos offlciaes, serraíisserrandis.

Outro cavallo de batalha é o fornecimento de uni-formes.

Tirados os recursos, como se polerá fardar o corpo,dizem os oilkiaes? Nada mais simples. Os 130 qae sedes. união t cada uma praça, o que o corpo guarJa emseus cofres, devem ficar na mesa das rendas, que teráum livro próprio para escripturar essas quantias, afim deque de um golpe de vista se conheça a quanto montão:no Bm do anno, ou quando for necessário, convidão-seconcurrentes por meio de annuncios, contrata-se o for-neciun-nto, ou coraprão-se as fazendas', e manda-se fa-zer o fardamento.

Desta maneira não se empatão grossos quantias, nãose comprão alcaides e nem se dá lugar a extravios.

.Feito isto deve-se prohibir absolutamente ao corpo,descontos ás praças (sejão elles quaes forem) em beneficio de seus cofres, mas somente em favor da mezadas rendas. Por exemplo: um soldado extraviou umanimal uu sua arma, ou qualquer objecto de farJamento,ou do equipamento, que deve pagar pela 5." parte dosoldo. Na relação de mostra vá o nome do soldado; nacolumna das quantias láhçe-se somente o liquido quetem do receber, e nas observaçõ s—desconta-se-lhe a5.- parte do soldo para pagamento du lal objecto queexlrovioh ou consumio, avaliado em tanto, cuja divi-da fica agora reduzida a tanto.

O mesmo se dejje praticar a respeito das dividas con-trahidas p -tos soldados com as autoridades.

Duas medidas também Je necessidade no corpo são:1" o pagamento dus praças por quiuzenas, visto que doJia 15 era diante quasi todas ro.ehem seo vencimentoadiantado pelas caixas do corpo, e a 2* é fixar-se poruma ordem positiva o numero de graduados que devater o mesmo corpo, e que na opinião da commissão nãodevo passar de 10 por companhia, visto que de 19 dedesembro ató o presente, o commandante interino 'gra-

dunu ainda 16 praças, elevando assim o numero dosgraduados a 188 indivíduos, quasi metade da força ex-istente-

Concluindo, é sobremaneira lisongeiro á commissãoo poder afflançar a V. Ex. que nenhuma das irregulan-dados d-que faz menção n-ste relatório póJe ser atui-li.ido á má fa dos olllõiciaes, os quaes Iodos são muituz losos peio serviço c de uma probidade proverbial; oserros encunlradas são antes devidos á ignurancia e máinlelligencia das ordens superiores.

São-estas, Exm. Sr. , as considerações que a com-missão tem a honra de apresentar a V. Ex. ; e, certada insufflcienciá do seo trabalho, consola-se com. a idéade que empregou toJos os seos esforços, afim de satisfazer as vistas de V. Ex. , que por seo tino c illustraçãosnberá supprir a todas as faltas e lacunas em que ellaa soo peiar, incorreo.

üeos guarde a V. Ex.—Sala da commissão. no qi ar-tal do corpo policial, em 31 Je janeiro de 1865.—Illm.o Exm. Sr. Desembargador Pedro de Alcântara Cerquei-ra Leite, muilo digno Presidente desia província.—Anaelelo de Magalhães Rodrigues.—Joaquim José daSilia.—flioao de aauta Itita Brito, capitão-

N. 14.—Secretaria do governo da província de MinaiGeraes, em Ouro Prelo 27 de junho de 1867.

Tomando conta do archivo da secretaria desta pro-vincia, foi meu primeiro trabalho, passal-o para onovo commodo que lhe foi destinado, e na passagemdis papeis, que procurei fazer na melhor orJem pos-sivel, conheci:

1 ¦ Que grande parte do archivo colonial, estava con-fundido nos dos dous reinados seguintes, sendo o mo-tivo porque se suppunba geralmente que grande copiade livros se uavião extraviado.

Mandei-os colligir e apenas faltão agora poucos vo-lumes desse archivo, os quaes nutro a esperança de -ainda encontral-os, logo que puder pôr em dia todosos trabalhos.

S.° Que mais de 800 papeis de diversos annos, esta-vão fora de seus respectivos massos, e sem cota in-tetligivel pela qual pudessem ser conhecidos.

3.° Que em geral erão mal organisados os massos emal acondicionados, tanto que grande parte de papeisse havião estragado e tornado imprestáveis.

4.° Que quasi todos os trabalhos, que pela-secçãocorrião. estavão atrazados, existindo aiuda muitos pa-peis por serem inventariadas.

5." Que sendo o archivo de 1854 em diante, orga-nisado por matérias, e distribuído alphabeticamentena parte relativa a livros, estava tão baralhado e con-fundido, que foi mister organisal-o de novo, e antesde ascendel-o a seus lugares.

Além disto no que diz respeito a folhetos e impressosúteis, que alli encontrei, a desordem era tal, que osmandei tal qual se achavâo, guardar em separado, parade novo organlsal-os. Outro tanto fiz com as leis pro-vinciaes. e principio agora, depois que colloqueí ospapeis correntes em ordem, a poder prestar as In-formações que a todo o momento são pedidas, e aorganisar os papeis que ainda estão em aoarebia.

Tudo isto faz-me pensar, que nem mesmo regulares,estão os papeis emmassados de annos anteriores.

E' este o estado em que encontrei o archivo. Sãoestas as informações que a experiência de poucos diasme hahilitão á ap*reseatar a V. Exc.—Antônio de AssisMartins.

ANNUNCIOS.Thesouraria d© fazenda.

Pela Secretaria da Thesouraria de Fazendad'esta Provinria se annuncia que, conforme ácircular do Thesouro Nacional n.* s.0 de 2(i deJunho do corrente anno, foi prorogado o prazoaté 31 de Duzembro do corrente anno para aubstliii.ão das notas d i 5©-i0) da 5.* estampae IO-7TJ00 ; rôr de telha, do quetratâo as circula-res do 20 de Julho e 4 de Outubro de 18155 e20 de Fevereiro ultimo, devendo começar o des-ocnio progiessivii de 19 por "/• na f°rma da lei,do 1." de Janeiro de LS68 em diante.

Secretaria de Fazenda de Minas Geraes em 17de Agosto de 1867.

No impedimento do oflicial maior—EugênioRibeiro dos Santas Monteiro

N.° 8.—Palácio Ja presidência da província de MinasGeraes. em Ouro Proto, 23 de janeiro de 1866.

Mandei inventariar os livros e papéis de toJa a recei-ta o despeza Jo corpo policial desta provincid, e orJe-nei quo fossem recoluidos á essa mesa das rendasMandei igualmente, que o dinheiro existente em todasas caixas, ale o presente alli estabelecidas, fosse igual-tni-nte recolhido a essa repartição. O estado irregularJe tudo quuuto nesso corpo d.zia respeito aus interessesdos cofres provinciaos. os ab '«os que ali so achavãuintroduzidos em detrimento manifesto, quer das praças,quer Uus mesmos cofres; as faltas imperdoáveis commctlidas na respectiva fisralisução, tudo determinava,priitupto remédio não só jara que d'ora em diante, en-tre e serviço du corpo policial em regular andamento,como para

*q ;e, procrdendo-se ao devido exame, e to-mudas as respectivas contas, se conheça o verdadeiroestado desse corpo," om relação á fazenJa provincial,cujos int rosses ató hoje forão ali completamente olviJnJas. Nestes lermos urziãu serias provid ncias, nãosó em relação á reforma nos regulamento, como parugarantir a fazei)du provu ciai ceiitra os prejuízos que aorganisação do corpo, o ileleixo, o a fraude mesmo lheuccasinnárã'1 permanent-mente. Principio, pois. porincumbir ossa mesa das rendas da liquidação compe-tente. Os credores Jas caixas, cujos livros e funJos sãorecolhidas a essa repartição, devem a ella dirigir suasreclamações, bem como cumpre que a mesma reparti-cão proceda, com a possível brevidade, á cobrança exe-èuliva do qualquer quantia que se verifique ser devidaás ditas caixas, dando parte á esta presidência de quan-to resultar-do vigoroso etame a que deve proceder, eque envolva responsabilidade* ou crime de quem querque far. I:;ualinento ordeno a v. s. que. mandando ven-der em hasta publico, precedendo os competentes an-núncios i- editaes, todas as fazendas e gêneros que se o-chão.nas arrecadações duquelle corpo, faça recolher aoseufros provinciaes o predm-to das mesmas fazendas egêneros. As medidas qu>i ultoríormcnte forem tomadas.lhe serão opportunametits communicadas. prevenindo-o,por ora, de que dos vencimentos das praças a quemó dado fardamento, so desconte e fique em depositonessa repartição a quantia dos mesmos vencimentos quetom essa applicação.

Deus guarde a v. s.—Joaquim Saldanha Mahisho.—Sr. dr. inspector da mesa das rendas provinciaes

mEVDE SE na rua das Cabeças desta cidadeas casas de n ¦ 144, 145, 1*6, 149, 150 e 151,umas terras de cnltura e capões no lugar de-nominado Papa-(|obr<i perto do Chiqueiro doAllemâo, e bem assim outros diversos bens queforãu partilhados na fazenda da Lagoa do Net-to. Os pretindeutes pudera S6 dirigir ao an-nunciante que se acha compelentemente autori-sado a tratar e conferir os devidos titulos pre-ferindo os que melhores vantagens oflerecér aosseos constituintes.

O annunciante aproveita a oceasião para pe-dir aos devederes do espolio do Gnado capitãoJosé Coelho Borbosa, o obséquio de mandarsolver os seus débitos dentro do praso de 30dias, Qndo o qual será constituído um procu-rador para proceder á cobrança judicialmenteera virtude de ordens que para isso tem.

Ouro Preto, 24 de selembro de 1867.—JoãoJosé Cardoso.

DESAPPARECEO desta capital na noite de 18

para 19 do corrente ura cavallo castauho es-curo, calçado de ura pé, com a crina partida pe-Io meio, o aparada rente do lado esquerdo, ai-

gum tanto magro, bons cascos e muito manso.Quem o trouxer, ou delle der noticia certa aoabaixo assignado, será gratificado querendo.

Ouro Preto, 25 de setembro de 1867.—A. X. da Silva Júnior.

N.o g.—Thesouraria de fazenda de Minas Geraes. emOuro Preto. 22 de dezembro de 1865.

Illm e Exm. Sr.—Tenho a honro do passar ás mãos.de V. Exc a representação junta da coutadoria destathesouraria, acompanhada dos documentos da despezaleila pelo quartel mestre do corpo policial, tenente Joséle Faria Souza, cum o concerto de 21 cangálhas e umiar de cniiastrinhas _ para as torças que marcharão

com dostino á província de Matto Grosso, na iraportan-cia de 918450, do que o ex-comuiandanto do mesmocorpo, brigadeiro João Rodrigues Feu Je Carvalho, pedeno oflicio' também junto o respectivo pagamento, .en-viando igualmeuti! com os mencionados papeis um re-querimento do negociante Francisco Ludugero de Pau-ia, e de toJos esses pape s consta, que reconhecendo acotitadoria não ser verdadeira a assignatura do recibo,passado pelo dito negociante, foi por isso recusado opagamento daquellas despezas; que o mencionado quar-tel mestre obtivera quo o negociante.Ludugero lhe pas-sasse outro recibo em substituição ao primeiro, os quaesambos ora acompanhãn, conseguindo elle para o se-"undo o visto do ex-commandante do corpo, e final-mente que reconhecendo o dito negociante, que nãoprocedera bem, ministrando outro recibo para Iegali-sar a cOmpra. requererá a esta thesouraria para lheser entregue esse documento, como se vj de seu re^querimento junto, a re-peito de cujos factos sendo ou-vido o doutor procurador fiscal, e em vista do seu pa-recer exarado em Jata de 20 do corrente mez. V. Exc.dignar se ha de deliberar conforme o houver por bem,e lôr de direito.

Deus guarde a V. Exc—Illm. e Exm. Sr. Dr. Joa-quirn Saldanha Marinho, presidenle Ja província.—José/miocencio Pereira da Costa, inspector.

4»s-,NTONIO ERNESTO D^OUVEIRÀ MACHA-do, 1.'escriplurario aposentado, da repartiçãoda fazenda provincial, onde servio mais de vinteantins, incumbé-se de cobranças e de qualqueroutro procuratorio ante as diversas repartiçõesda capital, assegurando executar zelosa e pon-tualmenle o que lhe for determinado pelas pes-soas que se dignarem outorgar-lhe sua confi-anca.

Ouro-preto, 26 de julho de 1867.

Officlna *yi>ograpx*ioa d©j. F. d© DPaula Castro.

INesta typograplila impri-me-se com. pr-oiriptidâo ©nítidos qixalQwer* obra © por*pjreoo» razoáveis.

pia^io ^Pjg jyniy^ss.

ESGRIPTpiOlíE ÀBiylíí^lTrTO dr., Josó Máximo Nogueira Pcnido reside

om a oidnilo da Oliveira, nhi, e nos municípioscircumvisinhos advoga no civil, e crimo. I

Eiicnrroga-so du cobranças, aceusações, o de-fesns no jury do seo município, o de qualqueroutro ninda distante da sua residência.

Todos estes produclos "vendem-se

rins' principaespliarmacias do Brazil. Agente para vender por ataca-do, no Rio-do-Janeiro, E. Chovelót.'

rua mimíCasa cie

Corrolo.N'aduiinistraçao do correio vende-so enve-

loppes de excellente papei, e já sellnuos, a120 e 220 rs., sendo os sellos estnmpndos nospróprios enveloppes. E' uma nova invençãode bnstante gosto, e de sumraa commodidadee utilidade ao publico.

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mmm i mmíík

Na bem conhecida pastagem da fazenda daVargem, que fei do fallecido major Vicente daSilva, recebo-se animqes para engordar á preçodo 2400,) rs. mensaes por cada um; as pessoaspois quo os tiverem para esse fim, podem se di-figir a qualquer dos abaixo assignados, quose encarregão de os mandar pensar convenien-temente.i Ouro-preto, 20 de julho de 1867.— Antônio

José de Oliveira.—Antônio Paulino Alvaresda Costa

mingos no termo <lo Campos, propriedade doalferes Joaquim Ribi>iro do Silva, fugio umescravo por nome Affonso africano, cor fula,rosto redondo, estatura ordinária, pouca bar-ba, leva chapéo de brejnuba, roupa de algo-duo marcada com numero, sendo a marcana fralda ria camisa , o no coz da calça.Consta quo já fuz troca da cnlçn por outrade algodão do cor preta, e quu foi visto emMarianna no dia 20 por noute proucurandopousada em um rancho do tropeiros. Quem oprender ou der delle noticia certa ao dr. Mar-i.al José dos Sanlos, nesta cidade será indemni.zado das dispesas, e graliQcado.

Ouro Preto 22 de agosto de 1867.

âffllSlO.

PELOS PHKCIOSOSHtattH &. €*.'

7,

MEDICAMENTOS DOS SRS. Gfi-iw ele Ia FéitUUuté

em Paris.Porquo ns Srs. Médicos o o publico usão de preferen-cia dos medicamentos e>peciaes dos Srs. «Jrintuullu €'.• pliannucniilicos era P,iriz, com os quaes lelles

lein sempre obiido.as curas as mais axtraordinoriasT1 .• Porque esla casa, sendo sem contradita a maisimportante dePariz, honrada com a clienlella da maior

parle da corte, patenteada por S. A, I. o PríncipeNapoloâo , sú vende produclos de umá ellicacia reco-nlieeiila:

2.° Porque esses medicamontos represenlão as maisrecentes conquistas da medicina eda chimica; ••-3.* Porque lein todos um gosto agradável, satisfa-

zem a vista, o podem ser ailmiiiisiradòssein perigo,anto ás crianças como ás pessoas adubas;•4.° Porque elles (liderem inteiramente d'csses re-modios inglezes e americanos', preparados por indus-Iriaes estranhos, tantü á medecina .:umo á pliarmaciu,das quaos não lem nem a sciencia nem os títulos

5." t'urque estes medicamentos so se applicão áum numero limilado de doenças, e nüo as curto to-das, como os remédios de que acabamos de fallar;eu fimeada produclo lem sua applicação particular.Por isso . pensamos preslar um serviço a lodo omundo, indicando aqui as importantes propriedadesdos principaes medicamentos dos Srs. 4Uritimttlle *•'•" •¦••¦!í,- !

Xarope ele raüaao intlaila. Empre-gado com suecesso certo em lugar, do óleo de ligadode bacalhau, 13o desagradável, tao; difflcil á digerir.

E' o ospecifico o mais certo contra às escrophulas,o lymphalismo, a molleza das carnes, os humores dascrianças, a papeira, os rheumalisníus, o escorbuto,'lasalTeccõesda polle, as moléstias do peito. Todos>08' Me-dicos de Pariz o empregâo como o depurulivo o maispoderoso, e o recommendão cm todos, os casos.queprecisa-se corrigir n acrimonia do sangue, e dar-lhetudosos princípios vilães que perdeo, seja pelos ex-cessos, pelas alíecções limplialicas, escrophulosàs e ve-nereas. ' •

Xarope tle auisea ferruainaao. Óuassociação dus dous | poderosos remédios" da matériamedica que são: o ferro, um dos principaes elementosde nosso sangue, e o quina, que ó o tônicoe ofebri-fugo por excellencia. Este delicioso medicamenlo,agra-davel ao palndar e á vista, tem um resultado admira-vel nas dures brancas, dores de eslumago, falta deappelito, pobreza de sangue. Elle é sobretudo ulilás senhoras e às moças delicadas, para desenvolvere regularis.ir a menslruação e suspender os efleitQSpernicio-os das dores lirancas^quo sád a causa de tan-las doeuças. El|e é soberano depois das convalescençasde moleslias graves. '•li

Elloéo roparador das forças eda saúde para osdentes o enfraquecidos pelo trabalho, os excessos; as'adecções escrophulosàs ou venereas. ,. ,, ,,,..,,)•As mais do família acharão neste xarope um mo-dicamonlo som igual para fortificar e' desenvolvero sysiema ósseo da^prianças e as preservar das alfec-çõos escrophulosàs. ,, > iMilijniè- tltaemtivn ele í*ri/simi, deliciosolicor quo oecupa o primeiro lugar antre as novasconquisias da sciencia; a pepsina possuo com efloitoa propriedade importante de fazer digerir os alimen-tos quasi som o specorro do estômago, e o remédiosoberano das gastnles, das inflamações do estômago,do ligado o dós intestinos;: Elle supprimo os gazes)as náuseas, as pituitas, o desgosto dos alimentos, épresta principalmenle um immenso servipoi ás senho-ras n uma posição intéressanle da qual supurime esvômitos. .,, , ., , . ... ,-: .;, r|eJioa;iAs pessoas que padecem de cancro no oslomago ounos intestinos, verão sua vida prolungoda pelo usode elixir do pepsina, oos velhos e convalescònlesosustonlo de suo saúde e o reparador de suas, forças;porque com uma boa digestão sempre se'goza de' hõasaudo. .;

Mnjeepan e tUtiimilas Mallro. Estesdeus produclos quo constituem a mais recento e amais importante medicação nara curar os corrimenlose as moléstias venereas do homem e da mulher, sãooxclusivainenlo vegetaes, não contem mercúrio, e sãopreparados com as folhas do matico, arvore do Peru.Nüo ha moléstia conlngiusa antiga ou recente queresista a essas duus meios.

Sua rapidez de acção ,ó superior à tudo quanto setem feito ale hoje.As cápsulas nunca cánsSA o estômago nem os intes-

liiiüs cumo as cápsulas de copahibn, cubeba e outras- ainjecçíio nunca produz o estreitamento, como acontececom as injecções com base metallica aconselhadasaté hoje.

,VENDK-SE para pagamento do credores, a fa-senda denominada Palmital na proximidade doArraial do Bichinho a duas léguas da cidadede S. José d'El-Rey, composta d; 1-0 alquei-res do boas terras de cultura, e um sitio poucodistante da mesma fnsenda, composto de oitoo meio alqueires de cultura, e 68 alqueires decampo, engenho de fabricar assucar, casas devivenda nu fasenda, e no arraial, moinhos, enestes, proporções para fabricar farinha Quempretender os referidos bens pode derigii-so aAntônio Josó Dias Bastos, ou a Francisco Fer-reira Rodrigues Júnior na cidado do, Sào Joãod El-Rey.

BANCISCO Antônio do Carmo, procuradordos srs. Carmo & Pinto, negociantes matricula-da praça do Bio de Janeiro, cuja firma acha-sehoje em liquidaçAo, está competeutemènte au-thorizado para vender uma parte que os mesmossrs. possuem na fazenda denominada—S. I''raii-cisco—, na freguezia de S. Sebastião da Pedrado Anta, município da Ponte Nova, a qual per-tenceu á João Baptista Monteiro de Carvalho.

As pessoas, pois, que pretenderem comprar areferida parte podem dirigir-se ao «anunciante,ou á José Maria Pinheiro d'Ulhôa Cintra, ambosresidentes n'esla Cidade.

Ouro-preto, 2 de setembro de 1867.

XAROPEDE CASCáS* DE LARANJAS. AMARGAS

llli J.-P. LAHOZE. PIIAIlMAClUlflCa EM PARIS.35 annos de suecessos attestão a sua efficacia,como:

TÔNICO EXCITANTE, para ajudar as funeçõesdo estômago, assim corno djs intestinos, e curaras doenças nervosas, agudas ou chrouicas.

TÔNICO ANT1-NERVOSO, para curar os in-commodos precursores de doenças assim evitadas,e para facilitar a digestão.

ANTI-PERIODICO, contra os calafrios, calo-res, com ou sem intermitiencias, e que tem porespecíficos as substancias amargas; também é ef-Dcaz contra as gastrites e as gastralgias.

TÔNICO BEPABADOB, para combater- a ex-haustaçâo do sangue, dispepsia, anemia, esgota-mento, inappetencia, languor.dt

Deposito em todas as pharmacias e casas de dro-giaias no Brasil..

Expedições, era casa de j.-p. laroze, r. desLonrs-St-Paul. 2. Paris.

PAMA DE LEITEWM

RECISA-SE de uma ama de leite preferin-do-se escrava sem filhos; para tratar-se, n'es-ta typogrnphia.

HOTEL BHA-SILEWÚ.

OV./ABAIX0 ASSIGNADO, tendo-se estabelecidona praça principal desta"cidade com casa de hos-pudariu, annuncia ao respeitável publico que ser-virá bem a todas as pessoas que o honraremcom sua freguezia, pelos preços os mais com-modos. Uesponsabilisa:se a receber pensionis-las, e meio pensionistas, e passageiros, assimcomo prepara em sua casa ou para qualqueroutra o que lhe for encommendado tendentea seu ramo de negocio.

Ouro-preto, 23 de julho de 1867.-JoaouimJosé da Cunha.

ATTENÇ10.

MONUMENTO AOS INCONFIDENTES.Hoga-so a todas as pessoas quosolicitarão o aooeltarão tolllietes

para o espeotaoulo em beneflolodo Monumento aos In.oon.ndon.-tíss, u.uo ató hoj © nào pagarão suasosportulas hajào dofazel-o quan-to antos, visto como tem de serpublicada a lista dos oontribuln-tesde tal beneflolo.

Podem remetter os soos dona-«vos ao secretario da ooinmls-são ©rectora na rua dos JPaulis-tas ou entrogal-os as pessoas on-carregadas da cobrança.

ÍANOEL FREDERICO d'Oliveira Jaquesencarregado da liquidação da casa do finado Bernardo Gracianno de Magalhães Gomes, roga atodas as pessoas que se achão em debito com acasa, solvel-os quanto antes, com especialidadeaquellas a quem j.i se tem dirigido, afim de nãoser precizq empregar-se os meios que para taescasos a lei faculta.Aproveita o ensejo para pedir a ura sr. queresido na cidade do Bom Fim o obséquio de vir,

ou mandar satisfazer a importância do seo debi-to, queé de reis 12.^200, a menos que nãoqueira ve, seu nome declinado nas paginas destejornal. r °

Ouro Preto 11 de agosto de 1867.

XAROPE DEPURATIVODE CASCAS DE LARANJAS AMABGAS

COIKI lODURETÜ DE POTÁSSIO,DE J. P. LAROZE, PIURMACEDTICÒ EM FAItIS.

O iodureto de potássio é um verdadeiroaiteran-te, um depuradòr de incontestável efficacia; com-binado com o xarope de laranjas amargas, é atu-rado sem-perturbação alguma pelos lemperamen-tos os mais fracos, sem alterar as.funeções do es-tomago. As doses mathematicas que elle contempermittem aos médicos de receital-o para todas ascompleições nas affecções escrofulosas, tuberculo-sas,_ cancerosas e nos accidentes intermitterites etercianos; alôm -1'isso, ó o agente o mais pode-roso contra as doenças rheumaticas.

Deposito em todas as pharmacias e casas de dro-garias no Brasil.

expedições, em casa de j.-p.laiioze, r. desLions-St-Paul, .2, Paris.

HMMfilJZiS.A PHARMACIA DE Francisco Xavier Ma-enado, á rua direita em Ouro preto, só se ven-dem bixas de primeira quilidade, sem ainda te-rem servido, á 72 , e não se alugào.

Ouro-preto, 11 de setembro de 1867.

XAROPE FERRÜGINOSODE CASCAS DE LARANJAS EQUASSIA AMARGA

COIYÍ IODURETO DE FERRO INALTERÁVELOE J.-P. L*ROZE, PHARHACHEÜTICO EM TA1IIS.

E' sob a fôrma liquida que mais facilmentese assimila o ferro, e isto sem produzir perturba-ção alguma; n'esta fôrma, também,' é prefenveás pílulas e pastilhas em todos os casos em quesão prescriptos os ferruginosós. E' o melhor au-xiliar do óleo tle flgado de bacalháo, porque con-tem o xarope de cascas de laranjas amargas, tãogeralmente apreciado, para a cura das doresde estômago, digestões difficeis, inappetencia, &.Deposito em todas as pharmacias e casas de dro-garias no Brasil.

Expedições, em casa de j. p. laroze, r. desLionsrSt Paul, S.Paris.

iMMMI a.JjüiiauiiieOs rednetores do Almanak de Minas pedemaos srs. assignantes, que nao lem satisfeito aimportância de suas assig-nuturas. tanto do 1 •

como do 2.° volume publicados, queirílo faze-lo quunto antes.empresas desta ordem vivem da pontuali-dade dos que concorrera para a sua existênciae n falta desta pontualidade enusa graves Pre-

juízos aos empresários, que fiados nas assiffna-turns que obtém, compromettem-se com for-tissimas despesas.Fazendo este appello aos honrados assiírnan-tos, nutrem a esperançado serem «tendidos

pura poderem continuar que do tanto inte-resse para nprovincin.As quantias ora exigidas devem ser entre

Ç.u?\»?a municipios,- aos mesmos srs. quedistribuirão os; Almanaks, e a estes tambémpedem os abaixo nssig-nados dig-uem-se res-pondera ultima circular, que lhes foi diri<Wdaem 11 do corrente acerca deste objecto, e en-viar uma relação dos assinantes que pairarão,para se lhes abonar, e bem usim declarar se èentrarão com essas quantias para a c .llectoriaem que.data; se ainda existem alguns exem'plares, quantos sao, e quaes forao os oue osregreitarao no_actq da eutreg-a. Kstes esclareci-mentos tem sido por mais de uma vez pedidose ainda affora os abaixo essig-uados instão porelles, para poderem tomar suas providenciase salvar-se dos prejuízos que os ameaçao.Ouro Preto 15 de julho de 18R7.-1 Antôniode. Assis Martiw-José Marques de Olheira

_ ho VIGÁRIO OLIM PIO MACHADO RIBEIROmorador na Contagem, fugi.i no dia 15 do cor'rente um escravo de nome Domingos, criouloidade 25 annos, alto, bem feito de co-po, pou-co barbado, bons dentes com falta de um nafrente, e o signal mais característico éter ertcolhido o dedo rainimo da mão direita, suppõe-se ter-dirigido p ra Prados; aquém o prendere levar a seo senhor na Contagem, ou entregal-ono Ouro Preto ao sr. tenente coronel Franciscoleixeira Amaral, terá de gratificação 100S000alem de se pagar as despezas, e se o poser nâendea do município em que fôr preso, se dará503)0 .0, e protesta-se proceder com todo o ri-

gor das leis contra quem o acoitor.

I fazenda, denominada Barra de S.- Do-

DENTIFRICIOS LAROZECONSERVADORES DOS DENTES E GENGIVAí.ELIXJR DENTIFRICIÓ, para a alvura o con-servaçao dos dentes, curando as dores causadas

pela carie ou produzidas pelo?conlacto do calor oudo frio.'PO' DENTRIFICIO, com base de magnesia,dará a alvura e conservação dos dentes, prevê-nmdó a descarnadura, provocando o lartaro de

que impede a raprndiicçãov "0P1AT0 UEMTIFIUCIU. para fortificar as gan-givas, « as cnnsoiv.irsãs, prevenir as nevialgiasdentárias e as affecções cscorbul:cas,CURATIVO DENTÁRIO UYGIENICO , parachumbar os dentes doentes, para a carie e

prevenir os abeessos, e as dores que eU cs provo-não.' *Deposito em todas as pharmacias e casas dedrogarias no Brasil. ¦' 'expedições, em casa de j. p. laí.oze, r. desLions-St-Paul, 2, Paris.

PILÜLASEÜNGUEN-TO DE HOLLOWAY.

PÍLULAS DE HOLLO-WAY.

Este remédio ó universalmente conhecido co-mo o mais efficaz que se conhece no mundo. Hãoha senão uma causa universal de todas as defen-ças, isto ó, impureza dó. sangue, qué é a fonteda vida. Esta impureza depressa se reclifica como uso das pílulas de Hoiloway, as quaes obrandocomo depuradores do estômago e intestinos, pormeio das suas propriedades balsâmicas, purificãolosangue, dão tom e energia aos nervos e museu-os, e enrijão todo ó systema.

Elias excedem qualquer outro remédio em re-guiar a digestão. Operào da maneira a mais sa-dia e effectiva sobre o figado, rins, regulào as se-creçoes, fortificão ó systema: nervoso; e enrijãotodo o corpo humano. Mesmo aquellas pessoasda mais delicada constituição podem, sem receioexprimentar os seus efleitos salutares e corrobo-Tantes, regulando as doses conforme ás instruc-

çõès que se encontrâo nos livrinhos , impressosera que cada caixa está enrolada.

O ©ts-JE^i-ocnux-açsoos góraoápeciaos.

iVesta typograpEia acha-se um completo¦Lisortimento de procurações tanto geraescomo especiaes pelos preços'seguintes: geraes* ?S000 ao cento e especiaes a 1SQ0Q.

: PASTILHAS :! de.BURINduBUISSON !

COI UCTâTE DE SODI E UGIESMKit* «caUsnta madicamento 4 receitadopelos mais afam adoi medleoi da' ftancaceatn s pertnrbaclo dai ftneetei diiesü-tu do estômago taes qae Cattnta. Ccttrat-

Jter. DpallSfafa,. H/fc* ^*TZerupcBu, enckacio do alotuas * in fato-«•os, coaiíoi dtpoii iu amiiu, (um-<"**(?» do fgadot dotrfat. - ~ '

Depoilto so Rlo-Jutin, «. caenlet,ma do Carmo. 18 D; em Ptnumbueo, phar-meeto tlaarer e c*. nu KoTa; em Ouro-PrttOj €mm*Uía l.-v. Wttermm. .n 111111 rrrvtsiImpresso na Tyi>osr?aptila de j." de JPajJU» Castro ruadas

Meroês doOurpPreton, ã.-