colÉgio tÉcnico sÃo bento - ferraz de vasconcelos · sigilo.....06 competência ... respeite seu...

27
“Tradição em formar Profissionais com QualidadeAvenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected] COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO ÉTICA PROFISSIONAL

Upload: lekiet

Post on 10-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

ÉTICA PROFISSIONAL

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Sumário

Ética......................................................................................................................01

Ética Profissional..................................................................................................01

Individualismo e Ética Profissional......................................................................02

Classes Profissionais.............................................................................................03

Virtudes Profissionais...........................................................................................04

Honestidade..........................................................................................................06

Sigilo.....................................................................................................................06

Competência.........................................................................................................07

Prudência..............................................................................................................07

Coragem...............................................................................................................08

Perseverança.........................................................................................................08

Compreensão........................................................................................................08

Humildade............................................................................................................09

Imparcialidade......................................................................................................09

Otimismo..............................................................................................................10

Código de Ética Profissional................................................................................10

Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia...................................................11

Referência Bibliográfica e Agradecimentos.........................................................25

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

1

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Ética

Palavra oriunda do grego, ETHOS, que significa costumes, daí então se extraí ÉTICA.

Que do latim MORES. Ciência da moral. Estudo dos juízos de apreciação referente à conduta

humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a

determinada sociedade, seja de modo absoluto.

Em outras palavras, ética se refere ao conjunto de costumes tradicionais de uma

sociedade.

Ética Profissional

Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de

conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação

reguladora da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional

respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão.

A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com a sua

clientela, visando à dignidade humana e a construção do bem estar no contexto sócio-cultural

onde exerce sua profissão.

Ela atinge todas as profissões e quando se fala de ética profissional se refere ao caráter

normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos

específicos.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

2

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Assim temos a ética médica, do advogado, do biólogo etc. Acontece que, em geral, as

profissões apresentam a ética firmada em questões muito relevantes que ultrapassam o campo

profissional em si. Questões como o aborto, pena de morte, eutanásia, por exemplo, são

questões morais que se apresentam como problemas éticos porque pedem uma reflexão

profunda e, um profissional, ao se debruçar sobre elas, não o faz apenas como o tal, mas como

um pensador, um filósofo da ciência, ou seja, da profissão que exerce. Desta forma, a reflexão

ética entra na moralidade de qualquer atividade profissional humana. Sendo a ética

inerente à vida humana, sua importância é bastante evidenciada na vida profissional, porque

cada profissional tem responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, pois

envolvem pessoas que dela se beneficiam.

A ética é ainda indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o

agir” estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional

deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao

conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.

A ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de

todo ser humano, por agi-lo da pessoa humana estão condicionadas as duas premissas

consideradas básicas pela ética: “o que é” o homem e “para que viva” logo toda capacitação

científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais da ética.

Constata-se então o forte conteúdo ético presente no exercício profissional e sua

importância na formação de recursos humanos.

Individualismo e Ética Profissional

Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido objeto de referência de

muitos estudiosos, a de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando esses

interesses são de natureza pouco recomendável, ocorrem seriíssimos problemas. O valor ético

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

3

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da comunidade. Se o trabalho

executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor restrito. Por outro lado, nos

serviços realizados com amor, visando ao benefício de terceiros, dentro de vasto raio de ação,

com consciência do bem comum, passa a existir a expressão social do mesmo. Aquele que só

se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência de grupo. Fascinado

pela preocupação do valor monetário, a essa pessoa pouco importa o que ocorre com a sua

comunidade e muito menos com a sociedade em que vive. O pensamento de grupo tem

surgido, então, quase sempre, mais por interesse de defesa do que por altruísmo, isso porque,

garantida a liberdade de trabalho, se não se regular e tutelar a conduta, o individualismo pode

transformara vida dos profissionais em reciprocidade de agressão. A tutela do trabalho, pois,

processa-se pelo caminho da exigência de uma ética, imposta através dos conselhos

profissionais e de agremiações classistas. As normas devem ser condizentes com as diversas

formas de prestar o serviço e de organizar o profissional para esse fim.

A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é

uma das fortes razões pelas quais os códigos de ética quase sempre buscam maior

abrangência. Como as atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a ética tem sido o

caminho justo e adequado para o benefício geral.

Classes Profissionais

Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, ela

natureza do conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de

habilitação para o exercício da mesma. A classe profissional é, pois, um grupo dentro da

sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

4

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

A questão, pois, dos grupamentos específicos, sem dúvida, decorre de uma

especialização, motivada por seleção natural ou habilidade própria, e hoje se constitui

inequívoca força dentro das sociedades.

A formação das classes profissionais decorreu de forma natural, há milênios, e se

dividiram cada vez mais. Historicamente, atribuem-se à idade média a organização das classes

trabalhadoras, notadamente as de artesãos, que se reuniram em corporações. A divisão do

trabalho é antiga, ligada que está à vocação e cada um para determinadas tarefas e às

circunstâncias que obrigam, às vezes, a assumir esse ou aquele trabalho, ficou prático para o

homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua.

A união dos que realiza o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não

só regulada por lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe.

Virtudes Profissionais

Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser

levadas em conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua

atuação profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão. Muitas destas

qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o

mérito do profissional que, no decorrer de sua atividade profissional, consegue incorporá-las à

sua personalidade, procurando vivenciá-la ao lado dos deveres profissionais.

O senso de responsabilidade o elemento fundamental da empregabilidade. Sem

responsabilidade a pessoa não pode demonstrar lealdade, nem “espírito” de iniciativa.

Uma pessoa que se sinta responsável pelos resultados da equipe terá maior

probabilidade de agir de maneira mais favorável aos interesses da equipe e de seu cliente,

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

5

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

dentro e fora da organização, a consciência de que se possui uma influência real constitui uma

experiência pessoal muito importante.

É algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa. Só pessoas que tenham auto-estima

e um sentimento de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas sentem um

sentido na vida, alcançando metas sobre quais concordam previamente e pelas quais

assumiram responsabilidade real, de maneira consciente.

As pessoas que optam por não assumir responsabilidades podem ter dificuldades em

encontrar significado em suas vidas. Seu comportamento é regido pelas recompensas e

sanções de outras pessoas chefes e pares... Pessoas com essa característica jamais serão boas

integrantes de equipes.

A lealdade é o segundo dos três principais elementos que compõe a empregabilidade.

Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu departamento é bem sucedido,

defende a organização, tomando medidas concretas quando ela é ameaçada, tem orgulho de

fazer parte da organização, fala positivamente sobre ela e a defende contra críticas. Lealdade

não quer dizer necessariamente fazer o que a pessoa ou organização à qual você quer ser fiel

quer que você o faça. Lealdade não é sinônimo de obediência cega. Lealdade significa faze

críticas construtivas, mas as manter dentro do âmbito da organização. Significa agir com a

convicção de que seu comportamento vai promover legítimos interesses da organização.

Assim, ser leal às vezes pode significar a recusa em fazer algo que você acha que poderá

prejudicar a organização, a equipe de funcionários.

As virtudes da responsabilidade e da lealdade são completadas por uma terceira, a

iniciativa, capaz de colocá-las em movimento.

Tomar iniciativa de fazer algo no interesse da organização significa ao mesmo tempo,

demonstrar lealdade pela organização. Em um contexto de empregabilidade, tomar iniciativas

não quer dizer apenas iniciar um projeto no interesse da organização ou da equipe, mas

também assumir responsabilidade por sua complementação e implementação.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

6

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Honestidade

A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a

responsabilidade perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos. É muito fácil

encontrar a falta de honestidade quanto existe a fascinação pelos lucros, privilégios e

benefícios fáceis, pelo enriquecimento ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a

confiança coletiva de uma coletividade. São inúmeros exemplos de falta de honestidade no

exercício de uma profissão. Um psicanalista, abusando de sua profissão ao induzir um

paciente a cometer adultério, está sendo desonesto. Um contabilista que, para conseguir

aumentos de honorários, retém os livros de um comerciante, está sendo desonesto.

A honestidade é a primeira virtude no campo profissional. É um princípio que não

admite relatividade, tolerância ou interpretações circunstanciais.

Sigilo

O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser

desenvolvido na formação de futuros profissionais, pois se trata de algo muito importante.

Uma informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é

obrigatória. Revelar detalhes ou mesmo frívolas ocorrências dos locais de trabalho, em geral,

nada interessa a terceiros e ainda existe o agravante de que planos e projetos de uma empresa

ainda não colocados em prática possam ser copiados e colocados no mercado pela

concorrência antes que a empresa que os concebeu tenha tido oportunidade de lançá-los.

Documentos, registros contábeis, planos de marketing, pesquisas científicas, hábitos pessoais,

dentre outros, devem ser mantidos em sigilo e sua revelação pode representar sérios

problemas para a empresa ou para os clientes do profissional.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

7

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Competência

Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do conhecimento de forma

adequada e persistente a um trabalho ou profissão, devemos buscá-lo sempre. A função de um

citarista é tocar cítara, e a de um bom citarista é tocar bem. É de extrema importância a busca

da competência profissional em qualquer área de atuação. Recursos humanos devem ser

incentivados a buscar a sua competência e maestria através do aprimoramento contínuo de

suas habilidades e conhecimentos.

O conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e práticas profissionais é pré-

requisito para a prestação de serviços de boa qualidade. Nem sempre é possível acumular todo

conhecimento exigido por determinada tarefa, mas é necessário que se tenha a postura ética de

recusar serviços quando não se tem a devida capacitação para executá-lo.

Pacientes que morrem ou ficam aleijados por incompetência médica, causas que são

perdidas pela incompetência de advogados, prédios que desabam por erros de cálculos em

engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve investir na busca da competência.

Prudência

Todo o trabalho, para ser executado, exige muita segurança. A prudência, fazendo com

que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais

profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões a serem

tomadas. A prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os

julgamentos apressados e as lutas ou discussões inúteis.

Coragem

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

8

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Todo o profissional precisa ter coragem, pois o homem que evita e teme tudo, não

enfrenta coisa alguma, torna-se um covarde. A coragem nos ajuda a reagir às críticas, quando

injustas, e a nos defender dignamente quando estamos cônscios de nosso dever. Ajuda-nos a

não ter medo de defender a verdade e a justiça, principalmente quando estas forem de real

interesse para outrem ou para o bem comum. Temos que ter coragem para tomar decisões,

indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta possíveis

atitudes ou atos de desagrado dos chefes ou colegas.

Perseverança

Qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo o trabalho está sujeito a

incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o

profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a

perseverança dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento.

Compreensão

Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceito pelos que delem

dependem em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no

relacionamento profissional. É bom, porém, não confundir compreensão com franqueza, para

que o profissional não se deixe levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para

eficiência do seu trabalho, para que não se percam os verdadeiros objetivos a serem

alcançados pela profissão.

Vê-se que a compreensão precisa ser condicionada, muitas vezes, pela prudência. A

compreensão que se traduz, principalmente em calor humano pode realizar muito em

benefício de uma atividade profissional, dependendo de ser convenientemente dosada.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

9

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Humildade

O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não seja o dono da

verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de pessoas.

Representa a auto-análise que todo o profissional deve praticar em função de sua atividade, a

fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de outros que estão

envolvidos e mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa

busca constante de aperfeiçoamento. Humildade é qualidade que carece de melhor

interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem com a subserviência,

dependência, quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo. Por exemplo, ouve

frequentemente, a respeito de determinadas pessoas, frases como estas: “fulano é muito

humilde coitado”. Conceito errôneo que precisa ser superado, para que a humildade adquirida

definitivamente a sua autenticidade.

Imparcialidade

É uma qualidade importante que assume as características do dever, pois se destina a

se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa época dinheiro, técnica,

sexo...) a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principalmente uma

posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso ser imparcial, logo

a justiça depende muito da imparcialidade.

Otimismo

Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e deve ser

otimista, par acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do

desenvolvimento, enfrentando o futuro como energia e bom-humor.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

10

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Código de Ética Profissional

Cabe sempre, quando se fala em virtudes profissionais, mencionar a existência dos

códigos de ética profissional.

As relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos de

conduta humana podem ser reunidos em um instrumento regulador.

É uma espécie de contrato de classe e os órgãos de fiscalização do exercício da

profissão passam a controlar a execução de tal pela magna. Tudo deriva, pois, de critérios de

condutas de um indivíduo perante seu grupo e todo o social. Tem como base as virtudes que

devem ser exigíveis e respeitadas no exercício da profissão, abrangendo o relacionamento

com usuários, colegas de profissão, classe e sociedade. O interesse no cumprimento do

aludido código passa, entretanto a ser de todos. O exercício de uma virtude obrigatória torna-

se exigível de cada profissional, como se uma lei fosse, mas com proveito geral.

Cria-se a necessidade de uma mentalidade ética e de uma educação pertinente que

conduza à vontade de agir, de acordo com o estabelecido. Essa disciplina da atividade é

antiga, já encontrada nas provas históricas mais remotas, e é uma tendência natural na vida

das comunidades.

É inequívoco que o ser tenha sua individualidade, sua forma de realizar seu trabalho,

mas também o é que uma norma comportamental deva reger a prática profissional no que

concerne a sua conduta, em relação a seus semelhantes. Toda comunidade possui elementos

qualificados e alguns que transgridem a prática das virtudes, seria utópico admitir

uniformidade de conduta. A disciplina, entretanto, através de um contrato de atitudes, de

deveres, de estados de consciência, e que deve formar um código de ética, tem sido a solução,

notadamente nas classes profissionais que são egressas de cursos universitários (contadores,

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

11

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

médicos, advogados, etc.) Uma ordem deve existir para que se consiga eliminar conflitos e

especialmente evitar que se macule o bom nome e o conceito social de uma categoria.

Se muitos exercem a mesma profissão, é preciso que uma disciplina de conduta

ocorra.

CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DAS TÉCNICAS RADIOLÓGICAS

PREÂMBULO.

I - O código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias à

boa e honesta praticas das profissões do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia e

relacionam direitos e deveres correlatos de seus profissionais inscritos no sistema

CONTER/CRTRs e das pessoas jurídicas correlatas.

II - Para o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia impõe-se a

inscrição no Conselho Regional da respectiva Jurisdição.

III - Os preceitos deste Código de Ética têm alcance sobre os profissionais das Técnicas

Radiológicas e Auxiliares de Radiologia, quaisquer que sejam seus níveis de formação,

modalidades e especializações.

CAPITULO I

DA PROFISSÃO

Art. 1º - É objeto da profissão do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia o disposto na

Lei nº. 7.394, de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº. 92.790 de 17 de

junho de 1086, nas seguintes áreas;

I - Radiologia, no setor de diagnostico médico;

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

12

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

II - Radioterápicas, no setor de Terapia medica;

III - Radioisotopicas, no setor de Radioisótopos;

IV - Radiologia Industrial, no setor Industrial;

V - De medicina nuclear.

CAPITULO II

NORMAS FUNDAMENTAIS.

Art. 2º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no desempenho de suas atividades

profissionais, devem respeitar integralmente a dignidade da pessoa Humana destinatária de

seus serviços, sem restrição de raça nacionalidade, partido político, classe social e religião.

Parágrafo Primeiro - Respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana destinatária de

seus serviços, sem restrição de raça, nacionalidade, sexo, idade, partido político, classe social

e religião.

Parágrafo segundo - Pautar sua vida observando na profissão e fora dela, os mais rígidos

princípios morais para a elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e de toda a

classe, exercendo sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da

ética profissional, da moral, do civismo e da legislação em vigor.

Parágrafo terceiro - Dedicar-se ao aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos

técnicos científicos e a sua cultura geral, e assim para a promoção do bem estar social.

Art. 3º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no exercício de sua função

profissional, complementarão a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres nas

disposições da legislação especial ou em geral, em vigor no país.

Parágrafo Terceiro – Dedicar-se ao aperfeiçoamento de atualização de seus conhecimentos técnicos

científicos e a sua cultura em geral e, assim, para a promoção do bem estar social. Art. 3º - O

Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no exercício de sua função profissional,

complementarão a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres, nas disposições da

legislação especial ou geral, em vigor no país.

CAPÍTULO III

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

13

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE.

Art. 4º - O alvo de toda a atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia são o

cliente/paciente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua

capacidade técnica e profissional.

Art. 5º - Fica vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia obter vantagem

indevida, aproveitando-se da função ou em decorrência dela, sejam de caráter físico,

emocional, econômico ou político, respeitando a integridade física e emocional do

cliente/paciente, seu pudor natural, sua privacidade e intimidade.

Art. 6º - Ao Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia é expressamente vedado fornecer

ao cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou escritas sobre procedimentos

realizados.

CAPÍTULO IV

DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS.

Art. 7º - É vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia:

Parágrafo Primeiro – Participar de qualquer ato de concorrência desleal contra colegas,

valendo-se de vantagem física, emocional, política ou religiosa.

Parágrafo Segundo – Assumir emprego, cargo ou função de um profissional demitido ou

afastado em represália a atitude de defesa de movimento legítimo da categoria e da aplicação

deste código.

Parágrafo Terceiro – Posicionar-se contrariamente a movimentos da categoria, com

finalidade de obter vantagens.

Parágrafo Quarto – Ser conivente em erros técnico, infrações éticas e com o exercício

irregular ou ilegal da profissão.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

14

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Parágrafo Quinto – Compactuar, de qualquer forma, com irregularidade dentro de seu local

de trabalho, que venham a prejudicar sua dignidade profissional, devendo denunciar tais

situações ao Conselho Regional de sua Jurisdição.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

CRTR-5ª REGIÃO – SÃO PAULO.

Parágrafo Sexto – Participar da formação profissional e de estágios irregulares.

CAPÍTULO V

DAS RELAÇÕES COM OS OUTROS PROFISSIONAIS

Art. 8º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia têm obrigação de adotar uma atitude

de solidariedade e consideração a seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética

profissional e pessoal estabelecidos neste código, indispensáveis a harmonia e a elevação de

sua profissão, dentro da classe e no conceito da sociedade.

Parágrafo Único – As relações do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, com os

demais profissionais, no exercício de sua profissão, devem basear-se no respeito mútuo, na

liberdade e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse e o bem estar

do cliente/paciente.

Art. 9º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia se obrigam, caso seja solicitado seu

depoimento em processo administrativo, judicial, ou procedimento de dispensa por justa

causa a depor compromissado com a verdade, sobre os fatos que envolvam seus colegas, de

que tenha conhecimento em razão do ambiente profissional, jamais dando falso testemunho

para obter vantagens com alguma das partes ou prejudicar injustamente os mesmos.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

15

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Parágrafo Único – Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia é terminantemente

vedada à obtenção de informações prejudiciais ao seu colega, utilizando-se de meio ilícito ou

imoral a fim de obter qualquer vantagem pessoal e profissional, em detrimento da imagem do

outro.

Art. 10 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia devem reconhecer as limitações de

suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições médicas e

orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço.

Art. 11 – Quando investido em função de Chefe, Coordenador ou Supervisor, deve o

Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, em suas relações com os colegas, auxiliares e demais

funcionários, pautar a sua conduta pelas normas do presente Código, exigindo deles

igualmente fiel observância dos preceitos éticos.

CAPÍTULO VI

DAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS EMPREGADORES

Art. 12 – O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia deverá abster-se, junto aos clientes, de

fazer crítica aos serviços hospitalares, assistenciais e a outros profissionais, devendo

encaminhá-la, por escrito, à consideração das autoridades competentes.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

CRTR-5ª REGIÃO – SÃO PAULO.

Art. 13 – Deverá o Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, empregado ou sócio, respeitar as

normas da instituição utilizadora de seus serviços, desde que estas não firam o presente

Código de Ética.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

16

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Art. 14 – O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia tem o dever de apontarem falhas nos

regulamentos e normas das instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas do

exercício da profissão ou prejudiciais aos clientes, devendo dirigir-se, nesses casos, aos

órgãos competentes e ao Conselho Regional de Técnicos em Radiologia de sua jurisdição.

Parágrafo Único – O Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia, uma vez constatado

condições indignas de trabalho que possam prejudicar a si ou a seus clientes/paciente deve

encaminhar, por escrito, à Direção da instituição relatório e pedido de providências, caso

persistam, comunicar a autoridades competentes.

Art. 15 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia devem recusar-se a executar tarefas

que não sejam de sua competência legal.

CAPÍTULO VII

DAS RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS

Art. 16 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia deve:

Parágrafo Primeiro – Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da

profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação

pessoal e profissional.

Parágrafo Segundo – Reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas

funções profissionais e só executar técnicas radiológicas, radioterápicas, nuclear e industrial,

mediante requisição ou solicitação de especialista.

Parágrafo Terceiro – Assumir civil e penalmente responsabilidades por atos profissionais

danosos ao cliente/paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência

ou omissão.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

17

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Parágrafo Quarto – Assumir sempre a responsabilidade profissional de seus atos, deixando

de atribuir, injustamente, seus insucessos a terceiros ou a circunstâncias ocasionais, devendo

primar pela boa qualidade de seu trabalho.

Art. 17 – O Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia deve observar rigoroso e

permanentemente, as normais legais de proteção contra as radiações ionizantes no

desempenho de suas atividades profissionais, para resguardar a sua saúde, a do cliente, a de

seus auxiliares e de seus descendentes.

Art. 18 – Será de responsabilidade do Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, que estiver

operando o equipamento emissor de radiação, a isolação do local, a proteção das pessoas nas

áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos de segurança, em conformidade com as

normas de proteção radiológica vigentes no país.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

CRTR-5ª REGIÃO – SÃO PAULO

Art. 19 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia são obrigados a exigir dos serviços

em

que trabalhe todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo

determinações legais e adotando o procedimento descrito no parágrafo único do art. 16 deste

Código, podendo, caso persistam, negar-se a executar exames, procedimentos e tratamentos

na falta dos mesmos.

Art. 20 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia jamais poderão deixar de cumprir

as

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

18

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

normas emanadas dos Conselhos Federal e Regional de Técnicos em Radiologia e de atender

às suas requisições administrativas, intimações ou notificações no prazo determinado.

Art. 21 - A fim de garantir o acatamento e cabal execução deste Código, cabe ao Tecnólogo,

Técnico ou Auxiliar de Radiologia comunicar ao Conselho Regional de Radiologia, com

descrição e fundamento, fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem possível

infrigência do presente Código e das normas que regulam o exercício das Técnicas

Radiológicas no país.

CAPÍTULO VIII

DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 22 – Os serviços profissionais do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia devem

ser remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância

reconhecida na área profissional a que pertence.

Parágrafo Único – Ao candidatar-se a emprego, deve procurar estipular as suas pretensões

salariais, nunca aceitando ofertas inferiores às estabelecidas na legislação em vigor e nas

negociações feitas pelo Órgão da classe.

Art. 23 – A remuneração do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia serão compostos

de: salários, comissões e produtividade, por qualidade, participações em faturamento de

empresas ou departamentos radiológicos, cursos, aulas, palestras, supervisão, chefia e outras

receitas por serviços efetivamente prestados, sendo terminantemente vedado recebimento de

gratificações extras de cliente/paciente ou acompanhante.

CAPÍTULO IX

DO SIGILO PROFISSIONAL.

Art. 24 – Constitui infração ética:

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

19

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

I – Revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha tido conhecimento em razão do

exercício de sua profissão;

II – negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional;

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

CRTR-5ª REGIÃO – SÃO PAULO

III – fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir cliente ou seus retratos em

anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos Radiológicos em programas de rádio,

televisão ou cinemas, e em artigos, entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos

e/ou simpósios, ou outras publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou

responsável;

Parágrafo Único – Compreende-se como justa causa, principalmente:

a) colaboração com a justiça nos casos previstos em lei;

b) notificação compulsória de doença;

c) perícia radiológica nos seus exatos limites;

d) estrita defesa do interesse legítimo dos profissionais inscritos;

e) revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.

CAPÍTULO X

DA PESQUISA CIENTÍFICA

Art. 25 – Constitui infração ética:

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

20

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

I. desatender às normas do órgão competente à legislação sobre pesquisa envolvendo as

Radiações;

II. utilizar-se de animais de experimentação sem objetivos claros e honestos de enriquecer os

horizontes do conhecimento das radiações e, conseqüentemente, de ampliar os benefícios à

sociedade;

III. realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou representante legal,

tenha dado consentimento, livre e estabelecido, por escrito, sobre a natureza das

conseqüências da pesquisa;

IV. Usar, experimentalmente, sem autorização de autoridade competente, e sem o

conhecimento e o consentimento prévios do cliente ou de seu representante legal, qualquer

tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no país;

V. manipular dados de pesquisa em benefício próprio ou de empresas e/ou instituições;

VI. divulgar assuntos ou descoberta de conteúdo inverídico;

VII. utilizar-se sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa de dados ou

informações publicadas ou não;

publicar em seu nome, trabalho científico do qual não tenha participado ou atribuir-se

autoria exclusiva quando houver participação de subordinado ou outros profissionais

tecnólogos/técnico-auxiliares ou não.

CAPÍTULO XI

DAS ENTIDADES COM ATIVIDADES NO ÂMBITO DA RADIOLOGIA

Art. 26 – Aplicam-se as disposições deste Código de Ética e as normas dos Conselhos de

Radiologia a todos aqueles que exerçam a radioimaginologia, ainda que de forma indireta,

sejam pessoas físicas ou jurídicas.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

21

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Art. 27 – Os profissionais, quando proprietário ou responsável técnico, responderão

solidariamente com o infrator pelas infrações éticas cometidas.

Art. 28 – As entidades mencionadas no art. 26 ficam obrigadas a:

Parágrafo Primeiro – Indicar o responsável técnico, de acordo com a legislação vigente;

Parágrafo Segundo – Manter a qualidade técnica científica dos trabalhos realizados;

Parágrafo Terceiro – Propiciar ao profissional, condições adequadas de instalações, recursos

materiais, humanos e tecnológicos os quais garantam o seu desempenho pleno e seguro.

CAPÍTULO XII

DOS CONSELHOS NACIONAIS E REGIONAIS E DA

OBSERVÂNCIA E APLICAÇÃO DO CÓDIGO

Art. 29 – Compete somente ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais orientar,

disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de

Radiologia, bem como lhes cabe a aplicação de medidas disciplinares que possam garantir a

fiel observância do presente Código.

Parágrafo Único – Ao se inscrever em qualquer Conselho Regional o Tecnólogo, Técnico e

Auxiliar de Radiologia assume tacitamente a obrigação de respeitar o presente Código.

CAPÍTULO XIII

DAS PENALIDADES

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

22

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Art. 30 – Os preceitos deste Código são de observância obrigatória e sua violação sujeitará o

infrator e quem, de qualquer modo, com ele concorrer para a infração, ainda de forma omissa

as seguintes penas:

a) Advertência confidencial

b) Censura confidencial

c) Censura pública em publicação oficial

d) Multa no valor de até 10 anuidades

e) Suspensão do exercício profissional por 30 dias

f) Cassação do exercício profissional “ad referendum” do Conselho Nacional.

Parágrafo Único – Salvo nos casos de manifesta gravidade, que exijam aplicação imediata

das penalidades mais sérias, a imposição de penas obedecerá à graduação conforme a

reincidência;

Art. 31 – Considera-se de manifesta gravidade, principalmente:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

CRTR-5ª REGIÃO – SÃO PAULO

I – Levantar falso testemunho ou utilizar-se de má-fé e meios ilícitos contra colega de

profissão com o objetivo de prejudicá-lo.

II – Acobertar ou ensejar o exercício ilegal ou irregular da profissão;

III – Manter atividade profissional durante a vigência da penalidade suspensiva;

IV – Exercer atividade privativa de outros profissionais;

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

23

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

V – Exercer, o Auxiliar, atividade inerente ao Tecnólogo e ao Técnico em Radiologia;

VI – Ocupar cargo cujo profissional dele tenha sido afastado por motivo de movimento

classista;

VII – Ofender a integridade física ou moral do colega de profissão ou do cliente/paciente;

VIII – Atender contra o decoro e a moral dos dirigentes do órgão a que pertence;

Art. 32 – São circunstâncias que podem atenuar a pena:

I – Não ter sido antes condenado por infração ética;

II – Ter reparado ou minorado o dano.

Art. 33 – Avalia-se a gravidade pela extensão do dano e por suas conseqüências.

Art. 34 – A pena de multa aplicada em casos de transgressões não prejudica a aplicação de

outra penalidade concomitante;

Art. 35 – As referidas penas serão aplicadas pelos Conselhos Regionais e comunicadas ao

Conselho Nacional que dará ciência aos demais Conselhos Regionais.

Art. 36 – Ao penalizado caberá recurso suspensivo ao Conselho Nacional até 30 (trinta) dias

após o julgamento.

Art. 37 – Em caso de reincidência, a pena de multa deverá ser aplicada em dobro.

Art. 38 – Somente na secretaria do Conselho Regional poderão as partes ou seus

procuradores ter vistas do processo, tirar cópias mediante pagamento das custas, podendo,

nesta oportunidade tomar as notas que julgarem necessárias a defesa ou acusação.

Parágrafo Único – É expressamente vedada a retirada dos processos pelas partes ou seus

procuradores, sob qualquer pretexto, da secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente

vedada lançar notas nos autos ou sublinhá-los de qualquer forma.

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

24

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

CRTR-5ª REGIÃO – SÃO PAULO

CAPÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 39 – As dúvidas e os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Nacional, para o qual

podem ser encaminhadas consultas que, não assumindo caráter de denunciar, incorrerão nas

mesmas exigências de descrição e fundamentação.

Art. 40 – Caberá ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais, bem como a todo

Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, promover a mais ampla divulgação do presente

Código.

Art. 41 – O presente Código de Ética do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia,

elaborado pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, atende ao disposto no artigo

16, do Decreto nº. 92.790/96, de 17 de julho de 1986;

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

25

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

Referências Bibliográficas

Sites e Livros Relacionados.

Agradecimentos

Agradecemos a toda equipe do Colégio Técnico São Bento que participou da revisão desta apostila.