colégio marista de maringá - em familia 04

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Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista de Maringá - Paraná

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Aulas para a vida. Valores para sempre.

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Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

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Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

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• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

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Sala de Visitas8

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A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

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MARINGÁ

Para educar é necessário amar A nova cara do ENEMMente inovadora Câmera na mão, ideias na cabeça

Luz, câmera, formação Um coração a serviço da vida e da féProtagonismo juvenil Galeria

A voz da sensibilidade Diabetes e atividade físicaTop 5 Cirurgia plástica: eis a questão

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12 Diário

Essas palavras de São Marcelino Champagnat, fundador da Congregação Ma-rista, nos motivam e impulsionam a querer sempre buscar em todos os alunos algo que vá além dos livros e sala de aula: um ensino que apenas o coração pode oferecer. Esta educação, voltada e feita de amor incondicional, proporciona aos educandos aprendizagem e vivência únicas, gerando entre professores e estudan-tes um forte elo de amizade e companheirismo.

Nesta edição, a Revista Em Família irá abordar um assunto bastante enfatizado e contemplado pelos quatros cantos do Colégio Marista de Maringá: a amizade e a sua importância no desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e espiritual de cada aluno! Mais que um espaço de aprendizado, composto por lições, provas, traba-lhos e simulados, o Marista é o lugar adequado para o surgimento de novos amigos e o fortalecimento de relacionamentos já existentes.

A comunidade educativa Marista – Irmãos, funcionários e professores – se alegra em tê-los como parte da família. Agradecemos desde já pela confiança depositada em nossa filosofia de ensino e proposta pedagógica. Aos novos estudantes e pais, recebemos vocês diariamente de braços abertos, repletos de alegria e carinho. Es-peramos que, juntos, possamos ter uma linda e longa historia de amizade. Falando em novidade, apresentamos a vocês o nosso mais novo membro: José Roberto Facco, Gerente Administrativo, um amigo que chega para somar forças conosco. Seja muito bem-vindo, José Roberto.

Colocamo-nos a disposição para dar um bom atendimento às famílias e alunos, com educação, eficiência e rapidez. Que Maria, nossa Boa Mãe, esteja para sempre a conduzir os nossos passos. Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus.

Ir. Pedro Danilo Trainotti - Diretor GeralYandara de Sá Gomes - Diretora EducacionalJosé Roberto Facco - Gerente Administrativo

Para educar é necessário

amar

Esta educação proporciona

aos educandos aprendizagem e vivência

únicas, gerando entre professores e estudantes um forte elo de amizade

e companheirismo.

O m undo é um lugar p e r igoso de se v i v e r n ã o po r

causa daqueles que fa z em o ma l, mas sim po r causa

daqueles que obser vam e de i x am o ma l acontecer.Albert Einstein

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14 Educação14

A nova cara doENEMExame quer privilegiar a capacidade de raciocínio e de integração das áreas no Ensino Médio

Silvana Aparecida Sipraki e Hérika Ribeiro dos Santos

O processo de seleção de candida-tos que visa a ingressar em uma Univer-sidade sofre, neste ano, a maior altera-ção desde 1911. Isso aconteceu em vir-tude da implantação do “novo” ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) que substituirá o vestibular tradicional.

Apesar de a mudança ser radical, os alunos Maristas não terão dificulda-des em se adaptar a ele, pois as provas abordam os conteúdos de maneira in-terdisciplinar, além de avaliar a capacida-de que o estudante possui de compre-ender fenômenos da natureza, da his-tória ou da geografia, prática já exercida pelo colégio Marista.

Trimestralmente, os alunos do Ensi-no Médio realizam um simulado diag-nóstico com questões de todas as dis-ciplinas presentes na grade curricular, o que contribuiu com o desenvolvimen-to de habilidades e não com o inócuo método de decorar fórmulas ou regras. Além disso, com o simulado, o aluno estará mais habituado e melhor pre-parado para resolver as 200 questões

de múltipla escolha e produzir uma re-dação que, na maioria das vezes, tem como tema uma questão social.

PropostasForam apresentadas quatro propos-

tas pelo MEC, dentre as quais as uni-versidades podem optar por: utilizar o ENEM como prova única; como uma primeira fase, ficando a segunda a cri-tério da instituição; combinar a nota do ENEM à do vestibular tradicional ou utilizá-la a fim de selecionar estudantes para as vagas remanescentes.

Pensando nas Universidades mais próximas, pode-se citar a Universidade Federal do Paraná que optou por com-por a nota dos candidatos com 90% da nota do vestibular e 10% da prova objetiva do ENEM. Por outro lado, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná adotará o ENEM em fase única

e discute utilizá-lo também para vagas remanescentes.

Toda essa reformulação deve ser vista com bons olhos, pois pretende reformular o currículo do Ensino Médio e, como disse o Ministro da Educação Fernando Haddad, durante o Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Univer-sidades Brasileira, “Não se trata de es-vaziar o ensino médio dos conteúdos, mas abordá-los de forma a privilegiar a capacidade de raciocínio, de integração das áreas”.

Silvana Aparecida Sipraki e Hérika Ribeiro dos Santos são Professoras e Coordenadoras da Área de

Língua Portuguesa do Marista de Maringá

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MenteENEM inovadoraProjeto ensina alunos a enfrentar desafios e desenvolver estratégias de pensamento

Aldivina A. de Lima e Oswaldo Patrão

Na sociedade atual, tomar decisões, resistir à pressão, trabalhar em equipe e ser solidário são competências cada vez mais necessárias para o exercício da plena cidadania. Nesse contexto, o papel da escola deve ir além do currículo tradicio-nal, elaborando ambientes de aprendizagem que propiciem o desenvolvimento de competências para a vida.

Com vistas a atender essa necessidade, a partir deste ano, o Colégio Marista implantou o Projeto Menteinovadora, atendendo aos alunos da Ed. Infantil – inf. 4 até a 5ª série do Ens. Fun-damental II. As aulas acontecem semanalmente, sob a supervisão de professores devidamente ca-pacitados para aplicar uma metodologia inovado-ra, fundamentada nas visões de renomados edu-cadores, por meios de “jogos de pensar”, ofere-ce recursos significativos aos alunos, proporcio-nando a simulação de situações da vida real em espaços lúdicos, cuidadosamente preparados nos quais os alunos têm a oportunidade de aprender a enfrentar desafios, levantar hipóteses, desen-volver estratégias de pensamento, bem como desenvolver habilidades e competências.

Os resultados são visíveis e os depoimentos de educandos e educadores falam por si. “Eu aprendi que na vida nem sempre a gente ganha ou perde, a gente aprende perdendo, precisamos da ajuda do amigo. Raciocinar é divertido e é pra ter uma vida melhor”- diz João Matheus Lopes aluno da 3ª série do Ensino Fundamental I.

O reconhecimento dos beneficios do projeto também estão nas falas dos professores. Segundo as professoras das 5ª séries Christiane Sbardelatti (ciências), Hellen Machado (matemática) e Elia-ne Cherba (Língua Portuguesa), que trabalham com o projeto: ”Para desenvolver habilidades num indivíduo se faz necessário criar situações diversificadas no meio em que vive. Na escola, nossos alunos estão vivenciando situações de de-cisões todos os dias em todos os componentes curriculares. A fim de aprimorar ainda mais essas

habilidades, ocorrem também as aulas da Men-teinovadora, das quais nossos alunos gostam e participam muito, pois sempre estão sendo desa-fiados. O local onde desenvolvemos esse projeto é diferenciado e todos ficam à vontade, questio-nando mais os amigos e a professora. É visível em alguns alunos, a atitude do “pensar antes do agir”, tanto nos jogos como nas situações do dia-a-dia em sala de aula”.

Assim, queremos compartilhar com todos o sucesso do projeto, aproveitando para agradecer aos pais, professores e alunos pela co-participa-ção e confiança no modelo educacional Marista, comprometido sempre com a formação integral para a vida.

Aldivina A. de Lima é Assessora doNúcleo Psicopedagógico - II

Oswaldo Patrão é Assessor de Tecnologia

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16 Educação

Tecnologias educacionais ampliam conhecimentos e possibilidades

Câmera na mãoideias na cabeça

16

Anselmo Baraldi

Uma das alternativas atuais de traba-lho junto com os alunos são as tecnolo-gias educacionais como ponto de apoio aos professores em sala de aula. Poucos colégios contam com um departamen-

to de Tecnologia com tantos recursos como o Marista, com os serviços de in-formática, biblioteca e audiovisual.

Projetos voltados à tecnologia, como exemplo os “curtas-metragens”, encantam alunos e facilitam o trabalho do professor em sala de aula, os alunos

participam com um maior envolvimen-to no tema abordado criando uma nova forma de estudos e rotina de aprendi-zagem, pois para produção de um filme é preciso pesquisar, estudar sobre o as-sunto e mergulhar de cabeça na história do filme ou personagem estudado.

Os professores e alunos próximos dos trabalhos com imagens e sons, permitem reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade de transformar o meio, de-senvolvendo e questionando processos naturais e tecnológicos, apresentando in-terpretações e prevendo evoluções.

Trabalhos feitos unindo o setor de Tecnologia com as demais matérias fa-

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A utilização da sétima arte como recurso pedagógico

Luz, câmeraformação

Diogo Galline

Foi-se o tempo em que o cinema era visto como diversão e lazer. Ante-riormente presente apenas nos finais de semana, a arte visual passou a fazer par-te do cotidiano dos inúmeros estudan-tes espalhados pelo Brasil. A tradicional pipoca com guaraná divide espaço ago-ra com o lápis e o caderno, atentos a todos os detalhes exibidas na película e em busca de todo conhecimento ofe-recido.

A utilização visual como recurso pedagógico não é novidade. Há tem-pos que documentários são exibidos nas mais variadas disciplinas escolares: a rotina de uma colônia de formigas na biologia; o funcionamento das célu-las nervosas com a educação física; as verdadeiras razões que culminaram no impeachment do ex-presidente Collor na área de história; aspectos demográfi-cos da região de Maringá na geografia... Enfim, as produções caminham lado a lado da educação há bom tempo.

Entretanto, assim como a tecnologia vem evoluindo diariamente, surpreen-dendo a sociedade com aparelhos cada vez mais avançados e intrigantes, grada-tivas também são as mudanças na for-ma com que são utilizados os recursos audiovisuais. Antes restrito apenas a do-

cumentários antigos e monótonos, atual-mente os alunos tem em mãos uma gama de filmes, musicais, curtas-metragens e seriados, superproduções carregadas de mensagens e lições que vão além do mero entretenimento.

Porém, para que essa técnica seja efi-caz, a preparação prévia do profissional da educação é fundamental. Não basta apertar o ‘play’ e esperar que a turma ad-quira o conhecimento desejado. O pro-fessor deve assistir ao filme com antece-dência, elencar os aspectos apresentados com a sua exibição, motivar os alunos a prestarem bastante atenção e propor, ao término e de forma dinâmica e envolven-te, as discussões pertinentes às temáticas assistidas. Dessa forma conseguirá o filme atingir o seu objetivo central: servir de ferramenta pedagógica na educação de crianças e adolescentes.

Alguns podem até tentar mascarar o avanço da tecnologia, outros insistir na crença que os filmes nada mais são que atividade para divertimento. A verdade é que o cinema está tão presente no meio dos jovens quanto o coração no corpo hu-mano e o interesse deles por essa arte é tão envolvente quanto o amor que move este mesmo coração dentro do peito dos apaixonados.

Diogo Galline é Agente de Pastoral

zem com que os alunos aprendam mais os conteúdos trabalhados. Uma forma de trabalho são as oficinas voltadas à produção de “curtas-metragens” que ensinam muito mais que o manuseio de computadores, processos de cons-trução de um audiovisual, Story-board, roteiro, minutagens, direção de vídeo, iluminação, planos de filmagem, dire-ção, tratamento de áudio, figurino, tri-lha sonora, direção artística entre outras coisas, mas ensinam como lhe dar com trabalhos em grupo e como organizar melhor os estudos e o tempo.

Anselmo Baraldi é Assessor de Tecnologia e responsável pela quarta edição do festival de curtas-

metragens do Colégio Marista de Maringá.

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18 Inspiração18

César Augusto Ribeiro

Se alguém perguntar para as crianças do Colégio Marista de Maringá: “Vocês conhecem o Irmão Alfredinho?” Logo vem um sorriso nos lábios e a resposta repleta de paixão e alegria: “Siiimmm!” A presen-ça constante desse Irmão, com seu sorri-so sincero, sua simplicidade mariana e sua disponibilidade marista, cativa todos que entram em contato com ele.

No dia 05 de setembro de 1919, perto de Jaraguá do Sul - SC, nascia o menino Alfredo Moretti. Isso mesmo: este ano o amado Irmão completou 90 anos de vida vivida com fé e alegria! É o quarto filho dos doze que Francisco Moretti e Rosa Floriani tiveram. Desde muito cedo foi cativado por Jesus Cristo para segui-lo, para ser sal e luz junto às crianças e jovens.

Ficou encantado pelo sonho de São Marcelino Champagnat e pela forma como os Irmãos viviam. Viver em comunidade,

desenvolver a espiritualidade cristã com profundidade, evangelizar jovens e traba-lhar seguindo os passos de Maria: pilares da vida religiosa que fortaleceram sua decisão de ser Irmão Marista. Começou sua cami-nhada religiosa muito jovem, em 20 de se-tembro de 1933.

Em 20 de dezembro de 1937, fez os três votos religiosos de Castidade, Pobreza e Obediência: abdicou do casamento para estar a serviço de todos; abdicou dos bens materiais para partilhar tudo e abdicou da vontade própria para ouvir os apelos de Deus expressos nas necessidades das Obras Maristas.

Nas comunidades por onde passou, assumiu diversas funções: foi sapateiro, marceneiro, alfaiate, enfermeiro, catequis-ta e professor. Assumiu diversos trabalhos com abertura de coração, alegria e disponi-bilidade. Em tudo buscou a glória de Deus e o bem das pessoas. Nas dificuldades re-correu à Boa Mãe e confiou no seu amor

e intercessão.Curitiba, Mendes, Brodósqui, Lábrea,

Ribeirão Preto, Ponta Grossa e Maringá: cidades que acolheram e fizeram parte da história do querido Irmão. Quanta vida! Quanto empenho! Quantas dificuldades! Quantas alegrias! Em cada lugar uma histó-ria de amor... Em cada obra marista a con-tinuidade de um projeto de vida centrado em Jesus, à luz dos passos de Champag-nat.

Querido Irmão Alfredo, parabéns! Sua presença e testemunho são uma riqueza para todos que convivem com você. Que Deus, por intercessão da Sagrada Família, de São Marcelino e de tantos Irmãos Maris-tas santos, abençoe o senhor e lhe dê, des-de já, as graças necessárias para continuar vivendo com intensidade a felicidade que nasce de um coração centrado no amor!

César Augusto Ribeiro é Assessor de Pastoral

Irmão Alfredo Moretti completa 90 anos e é exemplo para crianças e adultos

Um coração a serviço da

vida e da fé

Não devemos permitir que alguém saia da nossa

presença sem se sentir melhor e mais feliz.

Madre Teresa de Calcutá

Não devemos permitir que alguém saia da nossa

presença sem se sentir melhor e mais feliz.

Madre Teresa de Calcutá

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20 Aprendiz

Alunos participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região

Protagonismo juvenilCésar Augusto Ribeiro

Muito em voga, o paradigma do pro-tagonismo abre uma constelação de pos-sibilidades. Tomar as “rédeas” da história pessoal e coletiva é uma tarefa complexa. Exige consciência e atitude, paixão, espe-rança, fé, solidariedade, coragem, criati-vidade, flexibilidade, iniciativa, reflexão e ação ininterruptas. Por causa da mutabi-lidade e da aceleração dos processos, é na abertura para adaptações constantes, na fragmentação e na provisoriedade que se constroem novos cenários com sabor e sentido para a existência. Os caminhos estão sempre abertos para serem (re)construídos coletivamente.

Em sua “teoria do caos”, Edward Lo-renz afirma que “o bater das asas de uma borboleta num extremo do globo ter-restre, pode provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de tempo de semanas”. Nessa perspectiva, todos os seres estão conectados na cadeia da vida. É impossível pensar num presente e futu-ro apenas “individual”. Todas as escolhas feitas pessoalmente desencadeiam uma miríade de fatos com repercussão na vida

Somos quem podemos ser...

Sonhos que podemos ter...

Engenheiros do Hawaii

20

de diversos seres. Essa é uma realidade inegável e deve estar cada vez mais pre-sente na consciência de todo ser huma-no.

É nessa perspectiva que alguns alunos do Colégio Marista de Maringá e do Cen-tro Social Marista Irmão Beno Tomasoni se envolveram e participaram da discus-são, elaboração e definição de políticas públicas para as crianças e os adolescen-tes de Maringá e Região. Articulados com colaboradores da área de Pastoral e Ação Social, foram atores de destaque nas Con-ferências Municipais que definiram nortes para as políticas sociais dos próximos anos (a partir dos diagnósticos municipais, será elaborado um Plano Decenal Nacional para a área da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes). Ana Camila Fechio, aluna do 1ª série do Ensino Médio do Marista, eleita representante para as reflexões nas instâncias regionais, carrega no coração o desejo de fazer valer seus sonhos e sua voz na defesa e promoção da vida da sua e das demais gerações.

Está mais do que claro que todo ser humano influi direta ou indiretamente sobre o presente e o futuro da vida. Os

frutos colhidos dependerão da consciên-cia, da qualidade e da intensidade dessa influência partilhada. De dentro do olho do furacão das mudanças de época, há muito por ser (re)encontrado e valoriza-do. Opções como a desses adolescentes protagonistas do bem descortinam espe-ranças num mundo melhor.

César Augusto Ribeiro é Assessor de Pastoral

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CESOMAR incentiva valorização da cultura popular

Buscando as raízesTadeu dos Santos

Cultura é um processo em constante transformação. Essa dinâmica depende da socialização entre homem e mundo, por meio da sensibilidade. Nos estudos refe-rentes à cultura popular o Projeto ‘Buscan-do as Raízes’ tem como proposta mostrar aos educandos uma visão dos valores e sua importância como protagonistas das transformações, com base no Estatuto da criança e do adolescente (ver quadro).

Neste contexto a oficina de Artes Visu-ais, por meio de ações colaborativas, visa a estimular o debate sobre questões cultu-rais, educativas, políticas, sociais e estéticas da atualidade. Com base no pensamento de Paulo Freire, compreende-se a impor-tância do diálogo: “(...) ninguém nasce feito, vamos nos fazendo aos poucos, na prática social de que tomamos parte”. Buscamos assim ressaltar os valores e referências culturais no contexto local e também no âmbito mais amplo da cultura brasileira, co-nhecido por sua diversidade de expressões artísticas, ritos e tradições.

O Projeto Buscando as Raízes traz um pouco da história dos antepassados para a realidade dos educandos, contribuindo para a difusão do potencial da arte como meio transformador do indivíduo e de sua realidade, no desenvolvimento da criati-vidade, da imaginação e da liberdade de expressão.

Compreendemos as Artes Visuais como representação, recriação e trans-formação do mundo físico e mental. A educação, por meio da arte e em particu-lar, das artes visuais, nestes projetos, vem integrando educandos, familiares e equipe de forma que todos aprendam, reapren-dam e utilizem sua capacidade de expres-sar - verbalizar ou atuar – desenvolvendo conteúdos que promovem a sensibilidade e a percepção do mundo.

Como educador, entendo a respon-sabilidade que engloba todas as pessoas e instituições que realizam a função de educar com o objetivo de desenvolver o educando como ser de direito, criti-co e solidário capaz de sobressair-se em relação ao ambiente e em suas relações como cidadão, na família e na natureza.

A Cultura Popular possuiu uma impor-tância fundamental como mediadora no processo de transformação da identidade. Nosso propósito é refazer o caminho da arte direcionando-o para valorização da cultura popular, estimulando a criativi-dade, desenvolvendo hábitos saudáveis, atitudes de respeito às diferenças na vida

No Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, Art. 53. A criança e o adolescente “têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho” (...). Art. 54 está definido, entre outros aspectos, que “É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

Direito à educaçãoEstatuto da Criança e do Adolescente visa ao desenvolvimento pleno da pessoa

de crianças e dos adolescentes, represen-tados pelos educandos do CESOMAR e da comunidade.

A fim de colocar em prática a cultura popular, acontece a festa popular que re-úne pessoas de diferentes idades, promo-ve a troca de experiências e a integração dos membros das famílias. Neste espírito realizou-se a festa Nordestina que cele-bra a cultura popular no CESOMAR, um presente para a comunidade, que traduz o resultado da nossa riqueza. Em 2010 a festa Nordestina ganhará novo nome, que amplia o foco para cultura popular.

Tadeu dos Santos é Educador do CESOMAR

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2222 Galeria

“Você já viu anjos? Não?!? Eu já... A eles eu chamo de amigos!”

“Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo! Agradeço a todos meus amigos por existirem!”

Isabella Cardoso, 8ª série

“Se no passado

foi bom, no

futuro pode se

r ainda melhor”

Giovana Ribeiro -

7ª A

“Não existe amor maior que a coragem de dizer que um dia, se preciso for, dou minha vida por você”

“Amigo é a ponte dos riachos em nossa vida, aquele que te dá a mão e ajuda a enfrentar os obstáculos, acreditando que você consegue, mesmo sendo muito difícil”.

Quésia, funcionária Marista.

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“Você já viu anjos? Não?!? Eu já... A eles eu chamo de amigos!”

“‘A amizade duplica nossas alegrias e divide nossa tristeza.”

Suelen Trevizan - 2º A

“Amigo não é um título, é um querer bem, é um lembrar a todo momento, é um lembrar apenas em certos momentos, é um não lembrar, apenas sentir. É sentir a presença mesmo na ausência, é um conversar sem rodeios e sem receios.” Andressa Picioli, ex-aluna

“Quem quer ter um amigo, não pode ficar só

olhando pro próprio umbigo”.

Guilherme Augusto Polaquini, ex-aluno

“A amizade é uma força permanente: não se compra, não se aluga, não se troca, não se vende. Ela nasce e morre com a gente!” Amanda Féchio, 2ºB

“Amigo é aquela pessoa que eu posso contar sempre que preciso”.

Zenaide, funcionária Marista.

“E quando eu quiser te abraçar,

amigo, eu vou deixar de te esquecer”

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24 Cultura e Esporte

A correspondência entre a literatura e as outras artes

sensibilidadeA voz da

24

Inez Paggi Vicentini

No mundo das múltiplas artes, per-cebe-se uma estreita relação entre po-esia, música, dança, escultura, pintura e cinema. Essa relação torna-se mais evi-dente quando se busca através da His-tória da Arte, elementos decisivos sobre o assunto. Horácio (65 a.C. – 8 a.C.), poeta romano, já valorizava a arte po-ética. Simonides de Ceos, no início do século V a.C., seguindo o mesmo pen-samento horaciano, considerou a poe-sia uma pintura falante e a pintura uma poesia muda. De uma maneira geral, as artes se entrelaçam, complementam-se e também se diferem. Porém, sempre terão traços em comum: o de ser arte. Uma das principais características da arte é provocar a sensibilidade, o sentimen-to, embora cada uma tenha sua lingua-gem própria. A literatura utiliza-se das palavras, a música dos sons, a escultura da forma, a pintura das cores e formas, o teatro da expressão verbal e corporal, entretanto, todas proporcionam ao ar-

tista a liberação de suas emoções.Teóricos de arte e de literatura es-

tudaram a relação entre as diferentes artes. Etiènne Souriau (1965), em sua obra A correspondência das artes, de-fende a ideia que as artes se corres-pondem sob o ponto de vista estético e inicia suas reflexões com uma intrigan-te questão: “Que há de comum entre uma catedral e uma sinfonia, um quadro e uma ânfora, um filme e um poema?”. A resposta encontra-se no processo de criação – cada expressão artística re-presenta um sentido especial capaz de despertar emoções. Mario Praz (1982), outro estudioso das relações entre as artes, em sua obra Literatura e artes visuais apresenta um paralelo entre a literatura e as outras artes, denominan-do-as “artes irmãs”. O autor compara tanto obras do mesmo período históri-co como de períodos diferentes, para ele uma expressão estética representa o encontro de duas ou mais sensibilidades artísticas.

Dessa forma, vale dizer que a inter-

pretação de um poema pode ser feita comparativamente a uma tela de um pintor famoso, identificando as identida-des na forma de construção e no tema tratado por ambos os artistas. Cada cria-ção artística configura-se diferentemen-te, porém, os modos de ver a realidade podem ser identificados numa recepção de leitura.

Confirmando essas possibilidades de correspondências entre as várias mani-festações de arte, as áreas de Artes e de Língua Portuguesa promovem de 26 a 30 de outubro, entre os alunos da Edu-cação Infantil ao Ensino Médio, a I - SEM-MA - SEMANA MODERNA DE ARTE MARISTA e VII – PALAVRA CANTADA EM PROSA E EM VERSO. O evento que oportuniza os alunos e toda a comunida-de apreciar as manifestações expressivas da arte e suas múltiplas linguagens.

Inez Paggi Vicentinié professora e coordenadora da Área de Artes,

especialista em Educação pela Arte e mestranda em Letras da UEM, na área de Estudos Literários.

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Conheça a doença e veja como o exercício físico pode auxiliar numa vida com qualidade

atividade físicaDiabetes e

Vivian Maika Delpino

O que é diabetes?É uma doença causada pela deficiência

na produção de insulina. O pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio que tem uma função bastante simples, aumentar a permeabilidade da membrana plasmática à glicose.

A diabetes se não for bem administra-da pode ter grande impacto na qualidade de vida das pessoas, pois essas são mais vulneráveis à muitas doenças devido ao efeito tóxico dos níveis elevados de glico-se (hiperglicemia) e pelos baixos níveis de glicose (hipoglicemia).

Sinais e sintomasPessoas com diabetes podem apre-

sentar os seguintes sintomas:Sede excessiva, urinação frequen-

te, perda de peso sem explicação, fome extrema, visão embaçada, falta de sen-sibilidade nas mãos e nos pés, fadiga re-corrente, feridas que demoram mais para cicatrizar, pele muito seca e mais infecções do que o normal.

É comum pensar que pessoas diabé-ticas não devem praticar exercícios físi-cos por causa do risco de vir a provocar uma hipoglicemia, porém praticado com orientação profissional, o exercício físico pode ser bastante benéfico para quem tem diabetes.

Além da supervisão de um profissional de Educação Física, a pessoa com diabetes também deve ter acompanhamento mé-dico para monitorar os níveis de glicose e insulina no sangue.

Benefícios da atividade física aos diabéticos

A prática de exercícios físicos, em especial os aeróbicos, traz os seguintes

benefícios aos diabéticos: Estimula a pro-dução de insulina, aumenta a sensibilidade celular à insulina, eleva a capacidade de captação de glicose pelos músculos e di-minui a gordura corporal a qual está rela-cionada a diabetes tipo II.

Risco da Atividade FísicaAinda que os exercícios regulares possibi-

litem diversos benefícios para os praticantes, tanto na prevenção quanto no tratamento do diabetes, esses só serão alcançados se forem realizados de maneira adequada.

Vivian Maika Delpinoé enfermeira do Colégio Marista de Maringá

Mais informações: www.diabetes.org.br

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Campo de Futebol

“Colégio Marista sem um campo de Futebol não é colégio Marista”.

Desde a fundação o Marista de Maringá tem em suas instalações um campo de futebol. Isso possibilita aos nossos alunos mais um espaço para prática esportiva. Além de estimular a prática esportiva, instiga também a participação dos alunos em diversas competições esportivas realizadas ao longo do ano.

Um espaço nobre, pois não são todas as escolas que disponibilizam desse espaço, que incentiva os alunos à prática esportiva e à dedicação, culminando assim com excelentes resultados nos campeonatos em que participam.

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5top Cinco coisas que vocêdeve saber sobre o Marista

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Esporte no MaristaDesde cedo o esporte para a criança aparece como algo fascinante, como a

instituição da alegria, do prazer e das brincadeiras.E é na escola que se estabelece uma relação especial com o esporte, é

ali que o conhecimento produzido pelo homem é pedagogizado e tratado metodologicamente para que o aluno venha aprendê-lo.

O esporte na fase escolar, ocupa um papel importante. Ele auxilia o desenvolvimento integral da criança (motor, cognitivo, psicológico e social), nesse contexto o Colégio Marista de Maringá tem como proposta pedagógica do esporte a Formação Esportiva, que se destaca pelo planejamento de trabalho a longo prazo.

O Colégio oferece aos alunos a partir dos 5 anos de idade as escolinhas desportivas, as quais coloca a criança em contato com sua modalidade preferida, porém realizando atividades motoras e cognitivas condizentes a sua idade e sendo estimuladas a participação em atividades cooperativas.

A formação esportiva Marista tem por objetivo não só a aprendizagem dos movimentos específicos de cada modalidade, mas a formação do indivíduo para uma convivência social, autônoma e crítica.

A escola tem a responsabilidade não só de tornar a criança apta a praticar e competir em uma modalidade esportiva, mas é por meio do esporte que contribuímos para formar um cidadão capaz de discernir o que é correto ou não para a sua vida, de fazê-lo tomar decisões frente aos problemas de si e do outro, de aceitar as vitórias e as derrotas, de aceitar as diferenças e fazer a diferença na sociedade.

Melanie Mota Macêdo e Fábio Ricardo AcêncioProfessores de Educação Física do Marista

Além de estimular a prática esportiva, instiga também a participação dos alunos em diversas competições esportivas realizadas ao longo do ano.

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4Setor Solidariedade

Inquietos com a atual situação de injustiça social existente no mundo, um grupo de pais, alunos participantes da PJM e ex-alunos maristas fundaram, em meados de 2009, o Setor Solidariedade. Trata-se de um espaço aberto à comunidade marista direcionado à reflexão e vivência do amor ao próximo, com o objetivo central de propor ações solidárias aos demais alunos do colégio (em especial aos pertencentes à Pastoral Juvenil Marista), buscando colaborar, assim, com a construção de uma sociedade mais digna, humana e fraterna. Diversos trabalhos foram realizados no primeiro semestre, tais como: produção de esfihas para noite beneficente, infraestrutura à visita das turmas de catequese ao asilo São Vicente de Paulo e auxílio na barraca de bebidas e pescaria da Pastoral na festa junina Marista. Tem interesse em participar? Fique atento a data do próximo encontro no site do Marista. As reuniões ocorrem mensalmente aos sábados. Venha você também fazer parte deste grupo!

Diogo Galline, Agente de Pastoral

Ginástica laboral para funcionários Maristas

A ginástica laboral é a realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, promovendo a saúde dos funcionários evitando, assim lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. A ginástica é mais que apenas exercícios, ela consiste em alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações. Além dos benefícios físicos, a prática da ginástica laboral proporciona ganhos psicológicos, diminuição do estresse e aumento no poder de concentração, motivação e moral dos trabalhadores. Os funcionários da limpeza e manutenção participam da ginástica laboral nos dias específicos, no próprio colégio, esse projeto é coordenado pela professora Melanie Macedo, responsável pela área de Esportes do Marista.

Teatro da Educação Infantil

As crianças têm uma forma muito particular de interagir com o mundo. As brincadeiras de roda, as cantigas, os jogos, a dança, a música, são algumas das linguagens, entre muitas, utilizadas pelos pequenos para falar de suas alegrias, necessidades e desejos.

Nesse contexto a Peça de Teatro da Educação Infantil é uma tradição em nossa a escola, cujo projeto é desenvolvido há mais de uma década, envolvendo alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental. Além do belo espetáculo que o teatro infantil proporciona, o mesmo é considerado por nós educadores, um recurso imprescindível para a construção do conhecimento e o desenvolvimento pessoal, social e afetivo de nossas crianças.

Clóvis Lopes Junior, Assessor do Núcleo Psicopedagogico I

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Além de estimular a prática esportiva, instiga também a participação dos alunos em diversas competições esportivas realizadas ao longo do ano.

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28 Diz aí

Eu decidi fazer cirurgia plástica porque não me sentia bem comigo mesma. Pesquisei sobre a cirurgia e descobri que ela não era complicada e era indicada para minha idade. Fiz a cirurgia e me sinto bem melhor, não tenho mais problemas em “prender o cabelo”.

Gabriela Belini3ª série do Ensino Médio

Hoje em dia o índice de cirurgia plástica vem crescendo. Eu decidi fazer a cirurgia para o meu bem-estar, para me sentir melhor comigo mesma. Faço ballet há muito tempo e durante as aulas tenho que ficar de cabelo preso. Antes eu não me sentia bem, tinha vergonha de mostrar as orelhas e das pessoas darem risada de mim. Então resolvi fazer a cirurgia e tive grande apoio de minha família. Hoje sou uma pessoa mais feliz e recomendo para todos, que tem algum tipo de insegurança, fazerem.

Ana Clara Poltronieri Borges 2ª série do Ensino Médio

Na minha sala eu vivo escutando as meninas que sentam ao meu redor, reclamar do tamanho do nariz, da orelha, do corpo e coisas do tipo. Elas, no meu ponto de vista, não precisam de uma cirurgia plástica para corrigir o corpo, como lipoaspiração ou drenagem. Porém, em alguns casos, as meninas sentem um desconforto muito grande e isso acaba afetando muito a autoestima delas. Por isso, em alguns casos a cirurgia plástica é uma ótima solução e uma excelente escolha, pois assim as meninas teriam a autoestima lá em cima e poderiam curtir a vida sem esse peso, pois estar bem consigo mesma é estar de bem com a vida.

Bruno Bianco Batista de Melo1ª série do Ensino Médio

Venho de uma família de descendentes de italianos em que todos têm o nariz grande, já na outra família todos tem o nariz pequeno, sempre sofri com brincadeiras falando da minha aparência, como isso vinha desde a minha infância, tive uma adolescência conturbada, sentia vergonha e não me relacionava bem com as pessoas. Então, com o apoio da minha mãe comecei a planejar a cirurgia. Foi um processo simples e rápido, não senti nenhuma dor, tive uma melhora incrível na autoestima e no meu relacionamento com as pessoas. Sou muito feliz com minha aparência e recomendo a cirurgia. Estando bem consigo mesma, tudo fica mais simples, você irradia bem estar e as pessoas sentem isso.

Andressa Limonta2ª série do Ensino Médio

Cirurgia plásticaEis a questão

A cirurgia plástica está na moda, mas com algumas restrições. Segundo os médicos as intervenções por razões estéticas não costumam ser realizadas antes dos 16 anos. Existem algumas cirurgias que podem ser realizadas antes, como orelhas de abano, nariz e

cirurgias de simetria. Mas o que os jovens acham disso?

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AF Cartaz A4 MARINGÁ.pdf 11.09.09 11:46:24

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30 Gente Nossa30

VisãoFui aluna Marista e de modo muito especial o colégio determinou mi-

nha formação acadêmica e meu modo de ver e sentir o mundo. Hoje meu filho está no Ensino Médio e estuda nessa Instituição desde a pré-escola. Sou professora, coordenadora pedagógica e tutora de um programa de formação continuada pelo Ministério de Educação e Cultura. Agradeço aos professores que tive e aos irmãos pelo carinho e amizade que sempre dedicaram a mim e hoje estendem ao meu filho.

Cinthia Chiqueto Rodrigues de Andrade

EquilíbrioEstudei no Colégio Marista, de 1963 a 1968. Lembro muito bem do Ir.

Pedro e do reitor Ir. Romão. Tenho uma imagem que guardo até hoje...

Certa vez, comentei com o Ir. Pedro por que certos alunos não frequenta-

vam as aulas de religião e de educação física e eu era obrigado a participar e

corria o risco de ser reprovado por falta. Ele com sabedoria respondeu: Para

ter sucesso na vida, é preciso ter as três condições: boa mente, bom físico e

boa fé. A boa mente se faz com a boa educação; o bom físico se faz com a boa

educação física e a boa fé, com a boa educação religiosa. Sempre satisfiz essas

três condições por toda a vida, no trabalho e na vida pessoal. Inteligência, ra-

ciocínio e fé. Acreditar no trabalho em equipe, saber transmitir positivamente

um trabalho, fazer a equipe acreditar. Trabalhar para dar sustento a família,

conversa com os filhos, acreditar que a família é o bem mais precioso. Moro

em São Paulo desde 1983 e para minha surpresa mudei para um bairro onde

os padres da Paróquia perto de casa são Padres Maristas. Hoje trabalho em

pastoral na minha paróquia, escrevo jornal paroquial (www.nsbc.kit.net) e

com muita satisfação recebi notícia que um Maringaense foi ordenado Padre

Marista. Sempre tive a espiritualidade Marista do meu lado. Sempre que pos-

so, escrevo sobre os Irmãos Maristas, Padre Marcelino Champagnat e tenho

amizades também com o Colégio Arquidiocesano de São Paulo.

Ossamu Sakaguti

Boas lembrançasEstudei no Marista há mais de 40 anos, de 1965 a 1974. Todos meus

10 irmãos também. Fui muito feliz nesse colégio, onde convivi plenamente

com o Ir. Pedro, Prof. Maria Lúcia Rabelo (inesquecível 1967 - o seu ma-

rido vinha buscá-la de Ford Bigode 1929), e companheiros de famílias

grandes como a minha (os Pelissari (Pedro, Jonas, Paulo, sua irmã Catari-

na que foi minha professora também) os Meneguetti (Fernando Polaco) e

companheiros como os Pléplis (Ricardo), Przybysz (Waldercy, que gostava

de sacanear o Ir.”Peru”), os Iwatta (Elisabeth e Sílvio) , Poltronieri (Luís

Carlos), os Lopes (Vera Lúcia e Dino) os Monteschio (Maria Inês e Ivan), os

“Suaki”, Bannach, gêmios Edson e Urbano Machado, Monqueiros (Nelson

e Edson), o Ricardo Barros, os Bortolotto,... e tantos outros. Professores

como Midufo Wada (vereador da época que ia de Kombi), Antônio Pelosi

(que tinha um Simca Vermelho), Ir. Rolf Backmann, o inesquecível Jacó de

Química e outros tantos que a memória com quase 50 anos nos falta neste

momento. O que realmente quero deixar é a saudosa lembrança de anos

idos recheados de boas lembranças, amizades, companheirismo, ensina-

mentos, e toda uma infância e juventude realmente bem vividas. Todos

os meus 10 irmãos se formaram na Universidade Estadual de Londrina e

cada um seguiu o seu destino sob a égide de nosso Deus Maravilhoso. Hoje,

moro em Jundiaí - SP, e sou Major Dentista do Exército Brasileiro. Aos que

lerem esta mensagem, boa sorte, sucesso, saúde e Fé.

Lucas Dias de Moura

No OrkutEstudei no Marista de Maringá de 1968 até 1974, fui membro da fan-farra e participei de várias conquistas nos campeonatos paranaenses e fomos vice-campeões brasileiros no campeonato nacional em São Paulo, levamos muitas baquetadas do Ir. Pedrão para corrigirmos o alinhamen-to. Li com satisfação a mensagem do colega de turma Major Dentista Lucas Dias de Moura, e ele foi bastante breve em seu relato, pois se fos-semos colocar fatos pitorescos que ocorreram na nossa época teríamos muito que escrever, mas não deixarei de comentar as piadas do Prof. Geraldo Altoé, que sempre dizia “não demoura Moura”. Sou Eng. Agrô-nomo formado pela UFPR e estou em Naviraí-Ms, com muita vontade de voltar para Maringá. Temos uma foto da turma no Orkut “Marista Marin-gá_anos 70”. Entrem vocês verão muita gente conhecida, abraços a todos.

João Marcos Pedro Rosa

Page 31: Colégio Marista de Maringá - Em Familia 04

Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

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Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

Page 33: Colégio Marista de Maringá - Em Familia 04

Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

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Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

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Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

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Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

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Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

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Rede

BRASÍLIAColégio Maristade Brasília - Educação Infantile Ensino FundamentalSGAS 609 CONJ ABairro Asa Sul - Brasília - DF70200-690Fone: (61) 3442-9400

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CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

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CHAPECÓColégio Marista São FranciscoRua Marechal F. Peixoto, 550LChapecó - SC - 89801-500Fone: (49) 3322-3332

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CRICIÚMAColégio Marista de CriciúmaRua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503Fone: (48) 3437-9122

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A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da MantenedoraIr. Dario Bortolini

Vice Presidente da MantenedoraIr. Davide Pedri

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Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa

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Alexandre L. CardosoPatricia L. EgashiraKatsuk Suemitsu

Rede de ColégiosIr. Paulinho Vogel

Valdemar Donizeti BassettoIsabel Cristina Michelan Azevedo

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MARINGÁColégio Marista de MaringáRua São Marcelino Champagnat, 130Centro - Maringá - PR87010-430Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo TrainottiDir. Educacional: Yandara de Sá GomesGerente Administrativo: José Roberto FaccoComunicação e Marketing: Mayara Muller

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Colégio MaristaNossa Senhora da GlóriaRua Justo Azambuja, 267CambuciSão Paulo - SP - 01518-000Fone: (11) 3207-5866

Diretor: Ir. Benê OliveiraGerente Administrativo: Amélia OruiComunicação e Marketing: Mara Cavalcante

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