colégio marista santa maria - em familia 04

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Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista Santa Maria - Paraná

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Aulas para a vida. Valores para sempre.

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Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

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Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

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• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

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Sala de Visitas8

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A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

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SANTA MARIA

Por um Santa ainda melhor Aprendendo inteligênciaO futuro é logo ali Menina de ouro

É possível educar para a paz em família GaleriaMestres e aprendizes Top 5 Diz aí

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Gerson Luiz Carassai - Diretor Educacional

A cada encontro a expressão “Como vai?” é inevitável e vem normalmente acompanhada de outra “Tudo bem?”. A resposta, às vezes, está distante da nossa realidade ou de como estamos, de fato, nos sentindo no momento.

No nosso caso, aqui no Marista Santa Maria, podemos afirmar que ao dizer “Muito bem, obrigado!” não estamos reforçando um clichê ou nos servindo de uma forma estereotipada e mecanizada de simplesmente dar resposta a uma pergunta feita, independente da intenção de quem questiona ou de quem responde.

De fato nos sentimos muito bem. Nossas instalações melhoraram significativamente. O resultado no ENEM e o índice de aprovação nos principais vestibulares são parâmetros con-cretos de avaliação que nos permitem dizer isso.

Como se não bastassem essas duas grandes conquistas, ainda construímos coletivamente uma Matriz Curricular que tem a intenção de ser bem mais do que uma simples organização do que deve ser ensinado, mas problematizar o currículo praticado, explicitando intenções, baseadas em concepções sobre as quais se assentem os campos disciplinares e as tendências metodológicas.

Além disso, investimos em uma avaliação institucional que nos permite fugir de um possível clima passional, a qual se concentra em parâmetros claros, e estes podem ser analisados sem a influência de nenhuma ideologia. Nesse sentido, o Sistema Marista de Avaliação, conhecido internamente como SIMA, aparece como um projeto que direciona nossa prática por meio da avaliação do desempenho dos alunos, permitindo o monitoramento das ações educativas e fornecendo elementos com vista às decisões gerenciais de condução do processo ensino-aprendizagem.

Há também a surpreendente ação pastoral que vem fortalecendo nossa identidade e di-namizando o ideal Marista de educação pela busca incessante da nossa missão, com destaque para os valores da solidariedade, ética e espiritualidade.

Acreditamos em um ensino de qualidade, comprometido com a formação do indivíduo em instâncias que transcendem as intenções pedagógicas e abarcam as educacionais. Esta-mos certos também de que temos muito que caminhar, com a clareza de que os benefícios propiciados pela nossa instituição serão efetivamente percebidos muitos anos depois do aluno deixar nossas carteiras escolares.

Por fim, o sucesso do nosso projeto pedagógico depende fundamentalmente de uma equipe coesa que compartilha o mesmo ideal, subsidiada por uma proposta clara e de dados que indiquem o caminho a ser percorrido. Os resultados são respostas dadas ao envolvimen-to, à doação e à parceria entre educadores de verdade, estejam eles em casa ou na escola. Os créditos são coletivos, são escritos e conquistados por muitas mãos. A recompensa vem na colheita dos frutos que plantamos e a nossa crença nos faz, a cada dia, retomar o plantio, por termos certeza de que o simples gesto de semear fará toda a diferença e nos permitirá continuamente a responder com total sinceridade: “Muito bem, obrigado!”.

Muito bem,

obrigado!

Diário

Nossa crença na educação nos faz, a cada dia, retomar o plantio, por termos certeza de que o simples gesto de

semear fará toda a diferença no futuro

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Educação14

Quando o

certoé

errado

Exclusão social quando se cumpre regras

Durante a pré-adolescência e a adolescência, o grupo em que vivemos possui uma grande influência na busca de identidade, muito mais que os pro-fessores e pais. O desejo de ser aceito e fazer parte do grupo é muito forte nesta faixa etária e pode determinar a conduta e autoestima do jovem.

O problema é que muitas vezes a regra criada pelos próprios adolescen-tes é “não respeitar as regras” ou ”não ser bom aluno”. Nestes casos o aluno pode ser excluído pelo simples fato de agir corretamente.

Quando o jovem possui um senti-mento de exclusão, ele se vê em uma

bifurcação que o leva a direções mui-to distintas. Ou assume o comporta-mento que o leva a ser aceito pelos outros, ou carrega um sentimento de inadequação e a dificuldade em se relacionar com seus iguais. Esta

condição pode ser passageira ou per-sistir causando sofrimento e solidão.

Sinal amareloA boa notícia é que também

existem casos de quem passa pela experiência e resolve a questão so-

zinho. Ou seja, quando excluídos do grupo do qual gostariam de

pertencer, integram-se em ou-tro grupo, com perfil mais pró-

ximo ao seu. O problema é que se a solução demorar e o isolamento durar muito tempo, muitos jovens po-dem entrar em depressão profunda.

PadrõesO adolescente neces-

sita de uma boa orientação em relação aos caminhos que deve seguir na cons-trução da sua identidade, já que vive em uma sociedade em crise de valores.

Os jovens brasileiros procuram por padrões éticos e constatam pela mídia, exemplos de governantes que demons-tram valores e práticas antiéticos num país de desigualdades, educação precária e miséria.

A escola e família podem ajudar estes jovens a reconhecer suas próprias capa-cidades para que possam se transformar em sujeitos ativos e responsáveis, que saibam delimitar saberes e valores que lhe serão úteis na vida pessoal e profis-sional.

Pesquisas demonstram que quanto maior for a capacidade de compreensão interpessoal de um jovem que ingressa no mercado de trabalho maiores serão suas chances de crescer na carreira.

Estamos vivendo a cultura da homo-geneização. Todo mundo tem que usar a mesma marca da moda, o mesmo pen-teado, usar as mesmas gírias, escrever da mesma forma (ou da nova forma de escrever errado), manter o corpo nos padrões impostos pela mídia.

Em nossa sociedade o diferente é ex-cluído, este diferente pode ser o tímido, aquele que é muito gordo, que possui di-ficuldade para aprender e até aquele que aprende muito bem e ‘’faz tudo certo’’. Muitas vezes a escola reflete a prática da exclusão, reproduz o que existe na so-ciedade. Precisamos ficar atentos a estas situações.

Jacqueline Fontoura, pedagoga

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Regra ou exceção?Confira as opiniões das famílias maristas sobre a exclusão

Sair da regra é exceção. E quando a exceção é permanecer na regra? Transitamos diariamente entre regra e exceção, não só em atitudes, mas em pensamentos também. No jogo social a aparência vale muito. Assim, dependendo das circunstâncias, seremos regra ou exceção. Tudo dependerá das compensações que obteremos com isso, sejam elas internas ou externas. Djalma Filho é Advogado e membro do Centro de Letras do Paraná, e também autor do livro ‘’O Óbvio’’.

Você já experenciou ou conheceu alguma situação de exclusão por se fazer “o certo”? Não foi exatamente uma situação de exclusão exatamente. Mas em uma das viagens que fizemos entre SP e Curitiba, fui parado na BR 116 por estar acima do limite de velocidade. O policial estava perfeitamente correto na ação dele, e eu preparado para levar uma multa. Para minha surpresa o oficial se aproximou de mim, e, ao invés de aplicar a multa, me perguntou como eu queria fazer. Quando eu respondi que ele deveria me multar para eu seguir viagem, ele estranhou e ainda argumentou que 7 pontos seriam adicionados ao meu prontuário, claramente me dando a oportunidade de suborná-lo. Como eu não disse nada, ele não teve alternativa se não me multar. Mas eu pude perceber o quanto contrariado ele o fez, pois queria receber alguma “caixinha”.Alexandre Scalon, administrador de empresas, trabalha com planejamento financeiro da Kraft Foods.

Como você percebe o movimento da mídia a favor da Ética e das Relações Solidárias?Tem uma propaganda de ética no rádio, uma de solidariedade na TV (tenha compaixão pelos outros). Poucas, não me lembro de nenhuma em jornais. Falta campanha, falta ação. Eu faço meus filhos dizerem bom dia para todo mundo, dizerem ‘oi’ para o pessoal da cantina, para os pintores que estão aqui em casa, mas será que eles aprendem? Não vejo os amigos deles fazendo a mesma coisa. E quem tem mais força: nós ou os amigos? Mas não sei se é possível mudar os outros. Mas acho válido tentar trazer o assunto à baila. Denise Scalon, – formada em fisioterapia, hoje dá aulas de Quilt

Mãos à obraComo lidar com o problema da exclusão

1 A família deve apoiar emocionalmente a criança ou jovem, dialogar e ouvir sobre o que eles sentem tentando compreendê-los.

2 Os pais devem colaborar na integração do filho com vários grupos, no esporte, na escola, com vizinhos e outros para que ele perceba a importância das relações interpessoais e também que ele pode ser excluído num grupo, mas muito bem aceito em outro.

3 É importante fazer um trabalho de prevenção desenvolvendo a autoestima nos filhos, valorizando seus talentos, mostrando que ele é capaz e bem quisto pela família.

4 Caso seja necessário, a família e a escola podem encaminhar o jovem para acompanhamento de um profissional especializado como, por exemplo, um psicólogo.

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Educação16

Josiane Conke

Que tempo reservamos à edu-cação de nossas crianças e jovens? Na lógica da formação competitiva, compomos para nossos filhos uma agenda de investimentos educativos, oferecendo uma suplementação do horário escolar, com atividades de aprendizagem, por meio de cursos de idiomas, esportes diversificados, cursos artísticos, enfim, aulas que, de alguma forma, acreditamos somar na educação que idealizamos.

E a escola? Que tempo é reserva-do a ela? Não basta enviarmos nossos

filhos para a escola. O tempo que lá eles passam precisa ser significativo, assim como a aprendizagem ofereci-da.

No sistema educacional brasilei-ro, o tempo também se impõe de forma impiedosa. Não seria então o caso de se rever o tempo da escola? Até quando vamos fechar os olhos e acreditar que a escola dá conta de todas as aprendizagens, da utilização das novas tecnologias, de desenvol-ver as habilidades e competências necessárias, no tempo que se esti-pulou diariamente para ela em nosso país, há séculos atrás?

Novos olharesNesse contexto, faz-se necessário

gerar novas possibilidades, quebrar (ou quem sabe desafiar) paradigmas estagnados no tempo. A ampliação da jornada escolar, bem como as pro-postas pedagógicas para as escolas de tempo integral, geraram, nas duas últimas décadas, um intenso debate entre educadores e pesquisadores, que questionavam desde o caráter populista nos Projetos Político Peda-gógicos apresentados (PAIVA, 1985) à inviabilidade de sua universalização (Arroyo, 1988), visto a necessidade do investimento financeiro e a mu-

Tempo de

qualidadeEducação Ampliada é o investimento fundamental na educação

Primeiro mundoA necessidade da ampliação do

tempo destinado à escola, diaria-mente, é real. Há muito, vários países se convenceram da neces-sidade de se manter a escola em tempo ampliado, valorizando seu currículo e preparando melhor sua população para o mercado de trabalho. No Brasil, esta é uma prática ainda pouco evidenciada e, certamente, muito criticada, já que não faz parte da nossa cultura.

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dança de um paradigma social.Apesar da temática da ampliação

da jornada escolar não ser nova, ela vem ocupando cada vez mais os es-paços de discussão sobre qualidade na educação.

O acesso à educação, propiciado pela expansão do sistema escolar, é acenado nas políticas públicas como forma de democratização da edu-cação. Já nas instituições privadas, a concepção de educação integral as-sume a perspectiva de que o horário expandido represente uma amplia-ção de oportunidades e situações que promovam aprendizagens signi-

ficativas e emancipadoras. Não se trata apenas de um sim-

ples aumento do que já é ofertado e sim de um aumento quantitativo e qualitativo. Quantitativo porque con-sidera um número maior de horas, em que os espaços e as atividades propiciadas têm, intencionalmente, caráter educativo. E qualitativo por-que essas horas, não apenas as su-plementares, mas todo o período escolar, são uma oportunidade para que os conteúdos propostos, possam ser ressignificados, revestidos de ca-ráter exploratório e protagonizados por todos os envolvidos na relação

de ensino-aprendizagem.A ressignificação de tempo e es-

paço escolar deve gerar uma função educativa, que promova aprendiza-gens significativas, não para a vida fu-tura e adulta das crianças e jovens e sim para a vida que é vivida no aqui e agora do ambiente escolar. O mo-mento de escolarização não se dá à parte da vida, portanto ele só poderá se realizar, ao se constituir num es-paço vivo e pulsante para todos os envolvidos.

Josiane Conke é Coordenadorado Período Ampliado

O Marista eo Ampliado

A rede Marista, em sintonia com as novas modalidades de ensino, já oferece, em algumas de suas unida-des, a educação em tempo amplia-do. Em Curitiba, o colégio Marista Santa Maria conta com esta moda-lidade há alguns anos, destacando-se pela proposta pedagógica de vanguarda, que abrange a organi-zação e o hábito do estudo diário, atividade cultural ou esportiva, o aprendizado de língua estrangeira, o brincar e a convivência.

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Inspiração

Deus dá a todos

uma estrela18

Este poema da poetisa curitibana He-lena Kolody retrata muito bem a vida de Guilherme Augusto Bento Leite, do Ter-ceirão do Colégio Marista Santa Maria. Nas próximas linhas ele conta como apro-veitou as oportunidades que surgiram na sua vida. Sua dedicação na Pastoral Juvenil Marista (PJM) e o olhar solidário às crian-ças e jovens o levaram longe, muito longe. A história de Guilherme tem a missão de nos fazer pensar em todos os presentes que recebemos diariamente e muitas ve-zes não conseguimos enxergar.

“Falar da minha caminhada é algo que sempre me deixa feliz. Além de relembrar as alegria e conquistas, cresço mais ainda devido à superação das dificuldades.

Minha história com o Marista come-çou com a entrada na Escola Ecológica, na 6ªSérie. Até a 8ª série não tinha noção da imensidão de oportunidades que a esco-la oferecia. Tudo é pensado de maneira muito especial para uma ótima formação dentro de uma unidade social, mas, in-felizmente, só consegui ver todos esses valores depois da reprovação na 8ª se-rie. Minha vida mudou totalmente. Estava muito desiludido e frustrado, e, além dis-so, o ano seguinte teria que ser de muito esforço e determinação, pois o fato não podia de forma alguma se repetir.

Encontrei na PJM (Pastoral Juvenil Ma-rista) um alicerce para um bom desempe-nho não só escolar, mas como pessoa e adquiri muitos valores que nem imaginava existir. Feliz e empolgado, comecei a me destacar na Pastoral: primeiro ajudava na monitoria dos encontros, depois tornei-me monitor, representante jovem e por fim recebi um grande presente. A fantás-tica viagem à Austrália, como represen-tante no Encontro Mundial da Juventude Marista. Foi simplesmente uma lição de vida. Além de voar, conhecer outro país e outras culturas, levarei para sempre a vivência proporcionada com mais de 250

Uns fazem da estrela um sol. Outros nem conseguem vê-la.

Guilherme com o Ir. Seán Sammon, Superior Geral dos Irmãos Maristas

mil jovens de todo o mundo em prol de uma única causa: a esperança por um mundo melhor.

Sempre almejei um colégio que me preparasse de verdade para tudo que a vida me reserva e acredito que não por acaso estou no Terceirão do Marista Santa Maria. É Apenas um ano, mas o ano em que tudo faz mais sentido. Objetivos bem

definidos e principalmente todo o apoio estão fazendo a diferença em minha cami-nhada. Só tenho a agradecer.

Se pudesse dar um toque a todos os jovens, simplesmente diria que essa fase passa, por isso devemos deixar gravado nela tudo de bom e de produtivo para depois ter onde colher bons frutos e re-cordações’’.

Levarei para sempre a vivência proporcionada com mais de 250 mil

jovens de todo o mundo em prol de uma única

causa: a esperança por um mundo melhor.

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Aprendiz20

Transformar a vida de crianças e adolescentes, promover o bem-estar e realizar sonhos. Estas são as principais tarefas do Centro de Educação Infantil Divina Misericórdia, coordenado pela Irmã Anete. “Procuramos ser instru-mento para facilitar a realização pessoal dos nossos alunos, com um trabalho de qualidade e ao mesmo tempo acolhe-dor”, garante a Irmã, que tem um caris-ma todo especial para conduzir a obra social.

Para se aproximar das crianças e atingir seus objetivos, a religiosa teve de deixar o hábito de lado e incorpo-rar uma nova função: “juíza de futebol”. “Observava as crianças jogando aos sá-bados numa cancha de areia. Depois comecei a me aproximar, a conversar com eles no gramado em frente às ca-

sas, oferecia um lanchinho e depois eles iam jogar. E eu estava sempre lá, apitan-do os jogos e brincando com a garota-da. Precisei até comprar shorts e tênis para entrar no clima do futebol”, conta a Irmã emocionada.

Time campeãoSegundo ela, a “Escola de Futebol e

Cidadania Sabará” foi uma pequena ideia que se transformou em um grande pro-jeto. Os treinamentos da irmã começa-ram a atrair crianças e adolescentes da região e o número de atletas aumentou tanto que foi necessário pedir ajuda aos Padres Piamartinos. Eles enviaram dois seminaristas: um cuidava das crianças pequenas no campo de areia e o outro das maiores no campo de grama da co-munidade.

Da continuidade do projeto vieram as vitórias. A convite da Secretaria Mu-nicipal de Esporte e Lazer, os jovens atletas começaram a participar e vencer campeonatos. Em 2007, as conquistas chamaram a atenção do Clube Atlético Paranaense, que passou a fornecer ma-terial para os treinos e uniformes para os jogos. A partir dessa parceria, muitos meninos já estão até federados e come-çando a transformar em realidade o que antes era apenas um sonho distante.

Trabalhos como estes acontecem somente porque existe parceria e com-prometimento entre a união das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus (que administram a entidade), aos vo-luntários (que fazem parte da Diretoria e dos conselhos), aos benfeitores e às comunidades que apoiam os projetos.

de placaCom parceria, integração e muita ousadia Irmã Anete transforma a realidade da Vila Sabará.

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Ensinando apescar

Programa Adolescente Aprendiz é oportunidade de qualificação e inserção no mercado de trabalho

De olho na vitória Conheça o trabalho desenvolvido pelas irmãs da Divina Misericórdia

Centro de Educação Infantil Divina Misericórdia: 220 crianças de três meses a seis anos de idade.Centro Juvenil Madre Clélia: 80 crianças e adolescentes de seis a dezesseis anos de idade.Escola de Futebol e Cidadania Sabará: 120 meninos de cinco a dezesseis anos de idade.Unidade de Educação Infantil no Bairro Boqueirão: 140 crianças.Construção do Centro de Integração Social Divina Misericórdia: Aproximadamente para400 crianças, com projetos socioeducativos, cultura, lazer e esporte, educação ambiental e inclusão digital, com apoio da Associação Brasileira de Educação e Cultura – ABEC (Maristas).

••••

Um dos maiores problemas da atualidade é o alto índice de desemprego entre jovens e adolescentes. Visando promover a forma-ção profissional e a integração de jovens no mercado de trabalho, em dezembro de 2000 foi regulamentada a Lei nº 10.097, sobre o Programa de Aprendizagem. Para participar do programa, é necessário ter no mínimo 14 anos e estar cursando o ensino fundamental ou médio.

Além da Prefeitura, outras instituições não governamentais também realizam esse tra-balho. Em 2007, o Centro Social Marista de Curitiba - juntou-se a outros Centros Sociais Maristas já existentes com o objetivo de opor-tunizar espaços formativos de adolescentes para o trabalho e contribuir para construção da cidadania, da convivência e do fortaleci-mento de vínculos familiares e comunitários para crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social e pesso-al. Os Serviços e Programas Institucionais arti-culados à Rede Socioassistencial são os meios de tornar esses objetivos reais.

Centro SocialO Centro Social atende 212 adoles-

centes entre 15 e 17 anos que residem no bairro CIC. Esses adolescentes participam do “Curso de Montagem e Recondicionamento de Computadores” que tem carga horária de 1600 horas, distribuídas em dois anos. O primeiro módulo tem duração de 6 meses, período este que os adolescentes apren-dem especificamente sobre hardware e software, além de receberem formação político-cultural. Essa atividades são realiza-das no próprio Cen-tro Social. Nos 18 meses subsequentes, o adolescente desen-

volve, com acompanhamento técnico, ativida-des na empresa e projetos de protagonismo nas escolas da região.

Como funcionaAs empresas os contratam na condição

de adolescente aprendiz, com carga horária máxima, semanal, de 20 horas, sendo que 4 horas dessa semana o adolescente deve per-manecer no Centro Social e obrigatoriamente precisa estudar no contra-turno. O adoles-cente é acompanhado pelo Centro Social e também é fundamental um profissional dentro das empresas que os acompanhe, tanto na área técnica como na área relacional, visando a garantia da qualidade do processo de qualifi-cação, respeitando as condições deste jovem que está num processo de desenvolvimento e formação educativa.

Ao final do curso, que tem duração máxi-ma de 2 anos, o Centro Social pode fornecer um certificado de Adolescente Aprendiz, con-forme fundamentado na Lei da Aprendizagem e conforme prerrogativas do Conselho Muni-cipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Superintendência Regional do Trabalho.

Além do trabalho educativo, existe o res-gate social de alguns adolescentes e famílias que viviam em situação de vulnerabilidade e que hoje estão inseridos em atividades socio-educativas e culturais, agregando conhecimen-tos e vivências que marcarão as suas vidas.

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Galeria22

Cidadania

Grêmio Infantil tem encontro com o prefeito Beto Richa

na práticaRita de Cássia Piazzetta Cardoso e Juliana Bortt Machado

Nosso grêmio infantil anda a passos largos. A inicia-tiva começou em 2007 e tinha como objetivo levar os alunos a refletir e encontrar soluções para os conflitos do cotidiano. Além disso, os representes de sala das 3ª e 4ª s séries discutiam em assembleia com seus colegas de turma situações que pudessem melhorar a quali-dade de convivência dentro da escola levando essas reivindicações aos professores, coordenadores e dire-ção da escola. O trabalho cresceu e em junho deste ano as 24 crianças do Grêmio Infantil participaram de um exercício de cidadania que certamente fará parte de suas vidas. Convidados a fazer parte da Audiência Pública com o Prefeito Beto Richa, os alunos tiveram contato também com vereadores, secretários e asses-sores.

Representando o Colégio, o Grêmio Infantil levou sugestões e reivindicações para a melhoria da região, as quais foram entregues nas mãos do Prefeito. Entre es-ses pedidos estavam a solicitação de lombadas nas ruas Mateus Leme, João Gava e Joaquim de Matos Barreto e a mudança de local do ponto de ônibus situado na rua Mateus Leme esquina com João Guariza.

Antes da audiência tivemos com as crianças uma as-sembleia, onde discutimos questões que preocupam a maioria dos cidadãos do bairro (segurança ao redor da escola e calçadas em péssimo estado, por exemplo).

O momento trouxe inúmeras aprendizagens, entre elas questões sobre Políticas Públicas e dentro da escola as crianças serão multiplicadoras deste conhecimento.

Rita de Cássia Piazzetta Cardoso e Juliana Bortt Machado coordenam o Grêmio Infantil

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De olho na reciclagem

A pazentre nós

A meta do “PROJETO DA PAZ” é incentivar a cultura da paz entre os educadores, os educandos e as famí-lias do Marista Santa Maria. Criamos um grupo de “Educadores para Paz” com o objetivo de multiplicar o pro-jeto entre os educadores. Em sala de aula refletimos sobre como se cons-trói a paz em casa e no cotidiano da escola e isso resultou na criação de um símbolo da Paz de cada turma. É a DANÇA da Paz invadindo o cora-ção de todos.

Ex-alunos monitoresA Pastoral Juvenil Marista (PJM) do Marista Santa Maria possui agora um

espaço especial para seus monitores ex-alunos: é o Grupo de Ex-alunos Monitores do Santa. Os jovens deste grupo reúnem-se mensalmente para partilhar suas experiências, alimentar a fé e, é claro, reencontrar amigos ex-alunos que tanto contribuíram para a evangelização de jovens e crianças pela Pastoral. Entre em contato com o Núcleo Pastoral para ser informado sobre os horários das próximas reuniões.

A responsabilidade com o meio ambiente é de cada um de nós e po-demos fazer a diferença através de ações simples em nosso dia-a-dia.

Os alunos da 3º série acompa-nham o processo de separação do lixo reciclável feito pela equipe de lim-peza da escola. É o aprendizado na prática, uma vez que os funcionários explicam às crianças a importância da separação correta do lixo, do proces-so de reciclagem e as consequências ambientais com a falta desta prática.

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Cultura24

Prof. José Roberto Dutra Dória Guimarães e Siumara Moscal

Observando nossas equipes espor-tivas no primeiro semestre deste ano podemos ver as conquistas dos nossos atletas. Em evento promovido pela Fe-deração Paranaense de Voleibol, após 15 anos de afastamento, nossa equipe mas-culina obteve o 1º lugar. Conquistamos o pódio em várias categorias do Atletismo, inclusive com quebra de recorde, nos Jo-gos da Grande Curitiba promovidos pela

Prefeitura Municipal. Na fase regional dos Jogos Colegiais do Paraná chegamos às finais em várias modalidades.

Diante destes resultados, vale lem-brar que o Marista Santa Maria sempre foi referência em conquistas nos campe-onatos escolares da Cidade de Curitiba. Nos últimos anos, entretanto, o número de praticantes das escolinhas esportivas teve queda gradativa até chegar a um ní-vel mínimo exigido para a oferta da mo-dalidade. Nesse período, os professores e coordenadores esportivos se pergun-

tavam: por que o esporte escolar chegou a este ponto?

Nossos profissionais continuam se especializando e procurando novidades em treinamento infanto-juvenil. Nossos melhores atletas, formados por nós, são concorridos e solicitados por outras ins-tituições e clubes. Revelamos talentos para seleções paranaenses e brasileiras em diversas modalidades. Se a qualidade do trabalho avança, por que não alcança-mos um número significativo de alunos nas atividades esportivas?

Formando

campeõesIncentivo e parcerias colocam esporte Marista no alto do pódio

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O sedentarismo é um dos grandes vilões da nova geração. Adepta dos con-fortos da vida moderna, cheia de con-troles e meios eletrônicos que facilitam a vida e minimizam o esforço físico. O computador passou a ser uma espécie de ameaça à prática de esportes entre os jovens. Dentro de suas casas em frente às TVs, aos computadores e jogos, não brincam mais nas ruas, não andam de bi-cicleta, não jogam bola, não correm.

A escola tem a oportunidade e os meios de ser protagonista na mudança de comportamento da família e da crian-ça em busca de um estilo de vida mais ativo. O primeiro passo é identificar as preferências dos alunos. Nos primei-ros três meses do ano foram realizadas mais de 150 solicitações, entre alunos de Educação Infantil até a 8ª série, para aulas experimentais nas mais diversas modali-dades. Projetos especiais, desenvolvidos no horário regular em parceria com os técnicos das modalidades esportivas abriram novas perspectivas de lazer aos alunos. A excelente estrutura esportiva,

a comodidade de acesso e a segurança necessária para as famílias são alguns fa-cilitadores da continuidade desse primei-ro estímulo promovendo a escolha por atividades complementares dentro do próprio Colégio.

MotivaçãoDestacamos o esforço da direção

do Colégio que vai a campo e incentiva nossos jogadores a suar a camisa com as cores do Marista Santa Maria. É visível

a alegria dos atletas com o apoio que a presença do Prof. Valentin nos jogos sig-nifica. Com esse olhar outras novidades vieram como o apoio no fornecimento de água mineral durante os jogos subs-tituindo os antigos squeezes. São gestos simples que promovem maior satisfação e bem-estar dos nossos atletas. Tudo isso aliado à alegria dos nossos alunos ao es-cutarem seus resultados anunciados por meio do som nas salas de aula ou verem suas conquistas em notícias no Portal Marista ou nos painéis do Colégio.

Finalmente o ciclo se completa com o incentivo da família. Esse comprometi-mento com a necessidade de uma efeti-va mudança de comportamento envolve sem dúvida atitudes desde casa. Cuidar da alimentação e fazer com que as crian-ças se exercitem regularmente são prio-ridades!

Prof. José Roberto Dutra Dória Guimarães é Coor-denador de Modalidade e Siumara Moscal é Supervisora

do Núcleo de Atividades Complementares

Outra iniciativa para colocar o Santa no alto dos pódios foi buscar parcerias, por exemplo, para subsidiar parte dos custos que envolvem os treinamentos das equipes esportivas. Com essa ação pretendemos atender os alunos que pedem mais incentivo aos esportes. No início do ano os alunos-atletas foram reunidos no auditório para apresentação da camiseta que formaliza o patrocínio com a AIZA Engenharia. O patrocínio beneficia alunos do Ensino Médio que praticam esportes coletivos e atletismo. Esses alunos terão suas mensalidades, inscrições e transporte para jogos em Curitiba custeados pelo projeto. Embora o benefício seja apenas para alunos do Ensino Médio, todos os atletas das respectivas modalidades a partir da 5ª série também receberam camisetas.

Parcerias de sucesso

A escola tem a oportunidade de ser

protagonista na mudança de comportamento da família e da criança em

busca de um estilo de vida mais ativo.

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Cinco Coisas

15top Cinco coisas que você

deve saber sobre o Marista

26

FEPOMAR na calçada

É por meio de textos que convivemos com outras pessoas, próximas ou distantes. O Fepomar - Festival do Poeta Marista – busca aflorar o que há de mais bonito em cada aluno, expresso por palavras sentidas e vividas num momento.

A artista plástica, Marta Berger, mãe de alunos, nos procurou para um novo desafio “transformar a calçada comum, num caminho de reflexão, de descobertas, de encontros...”. O projeto foi aceito de imediato pela direção e, a seguir, organizamos uma seleção de poemas que pudessem representar, a todos os mais variados leitores, a história do Fepomar.

Teremos uma parte da calçada alimentada a cada Fepomar e eternizada nos sentimentos por ela registrada com “pedrinhas”. Pedrinhas de brilhante para o meu amor passar, e o seu também?

Josiane Grillo é Professora de Língua Portuguesa

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5 Aprendendo sempre

Tesouro do tempo

Momentode oração

Todas as manhãs, no início da primeira aula, as turmas silenciam para escutar uma mensagem. A cada dia, um tema diferente: espiritualidade, amizade, relacionamento, paz, justiça, amor... O ouvir e o silêncio tomaram o lugar da agitação no início da manhã em nosso colégio.

Lembra do ano 2000? Que idade você tinha? Quem eram seus amigos? Lembra da carta que você escreveu,

imaginando-se no ano 2010? No ano que vem, o Colégio

completa 85 anos. Será aberto o baú do “TESOURO DO TEMPO” e as

cartas serão enviadas aos endereços ou entregues às pessoas presentes

na festa, no mês de agosto de 2010. Você não vai ficar fora dessa, não é?

Nos dias 11 e 12 de setembro o Marista Santa Maria realizou o 5º Círculo de Reflexão. Trata-se de um evento especial, que contribui para o fortalecimento da cultura de uma ‘comunidade aprendente’, promovendo a divulgação dos estudos e reflexões que pais, professores e funcionários percorreram ao longo de suas formações pessoais e acadêmicas. O Círculo estabelece também intercâmbio entre instituições educativas que partilham de objetivos comuns. Em 2009, o evento ocorreu em parceria com a Biblioteca Freudiana de Curitiba e teve como foco central os caminhos da aprendizagem entre o saber e o conhecimento.

A psicanalista Conceição Fleig fez a conferência “A função da educação do ponto de vista da Psicanálise” e o psicólogo Marcos Meier movimentou uma discussão na mesa redonda, abordando perspectivas diferenciadas de interpretação sobre a temática em foco: “O que aprendemos com aqueles que não aprendem?”.

3Empreender é preciso

Você gostaria de vivenciar situações práticas na condução de um negócio

e a elaborar um Plano Pessoal? Agora o Marista Santa Maria conta

com o Programa Empreendedor do Futuro, que busca levar o participante

a despertar seus comportamentos empreendedores com exemplos do dia-a-dia das pequenas empresas. O

programa é destinado a adolescentes, pais e responsáveis dos alunos inscritos.

Page 28: Colégio Marista Santa Maria - Em Familia 04

Diz aí28

Crescendo

féToda semana muitos alunos maristas reservam um

tempo na agenda para um compromisso especial: as reuniões da Pastoral Juvenil Marista (PJM). Nas animadas reuniões, divididos por idade, os jovens encontram-se com o próximo e principalmente com Deus. Juntos, os jovens discutem temas atuais e relevantes em suas vidas, tendo como base os valores cristãos.

A PJM está presente em todos os Colégios Maristas do Brasil, aproximando realidades diferentes e desen-volvendo o protagonismo juvenil. Confira alguns depoi-mentos dos participantes:

Reuniões da PJM integram jovens e valores

na

Séries Dia/Horário/Local6ª Série Segunda-feira das 13h30 às 14h30 - Espaço Marcelino Champagnat Terça-feira das 13h30 às 14h30 - Espaço Marcelino Champagnat7ª Série Terça-feira das 13h30 às 14h30 - Sala La Valla Quarta-feira das 13h30 às 14h30 - Espaço Marcelino Champagnat8ª Série Quarta-feira das 15h30 às 16h30 - Espaço Marcelino Champagnat Quinta-feira das 14h às 15h - Sala La Valla

Ensino Médio / Monitores Sexta-feira das 13h30 às 15h - Espaço Marcelino ChampagnatEx-alunos (Encontros Mensais) Sábado das 10h30 às 12h - Espaço Marcelino Champagnat

HORÁRIOS DOS ENCONTROS DE PJM

“Quando eu achava que muitas coisas não tinham solução, a PJM me mostrou que ainda vale a pena sonhar e acreditar na juventude.

Além de ter feito amigos maravilhosos, aprendi a valorizar cada pessoa pelo que ela é. Cresci muito como pessoa, como amiga, como

aluna, como filha e principalmente como cristã.” Maria Gabriela Gaio – 3ªB

“Na PJM, eu encontro pessoas que se tornam minhas amigas, em quem eu realmente posso confiar. Todas as atividades propostas

fazem com que eu pense muito na minha vida e nas minhas relações.”

Gabriela Castro – 8ªB

“Para mim, a PJM é muito importante, pois me ajuda a aprender mais sobre a religiosidade, a vida, a família, e, além de fazer novas

amizades, posso me preparar para a vida.” Erick Zanello - 8ªA

“Para mim, a PJM dá lições sobre cidadania e sobre como me relacionar bem com as pessoas. A PJM me ensina coisas para a vida

que eu nunca esquecerei.”Rafael Lopes – 7ªE

Page 29: Colégio Marista Santa Maria - Em Familia 04

T E L.: 4 1 3 3 4 2 . 2 4 4 7w w w . s t b . c o m . b r

Cursos no exterior

High School

Intercâmbios de trabalho

Viagens

C

M

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CM

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CY

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K

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Page 30: Colégio Marista Santa Maria - Em Familia 04

30

1984Um ano que a gente nunca esquece

AdriAnA BrAgA FeitozA • AdriAne CArdoso • AlexAndre ArAujo FontAinhA • Aloisio Ponti loPes • Altivo Augusto Alves Meyer • AnA CéliA vidolin • AnA lúCiA AndrAde MAruCCo • AnA MAriA Preuss • AndréA CristinA nAsser vidAl • AndréA MourA BlAsCzyC • AndréA sAlete neves MArin • Ary PAulino Chenin júnior • Augusto do AMArAl dergint • Benno henrique Weigert doetzer • Benvindo josé FerreirA junior • CArlo grAssi Perly • CArlos eduArdo Bertoldi • CArlos eduArdo MoreirA roChA • CArlos PAsinAto niCulitCheFF • Cássio denis Wzorek • Cássio luís CAsAgrAnde • Célio eduArdo gonçAlves CostA • CesAr riCArdo skAF • ChristiAne terezinhA torres • CintiA PACheCo • ClAudiA MAriA MArAnho nogueirA • CláudiA tAvAres BorBA roliM • CristiAne reginA Cleto Melusso • dAlio ziPPin neto • dAniele queiroz riBAs • denise de CAMPos • eduArdo josé sorgenFrei • eduArdo sell sChulz • élCio venturi • FrAnk nelson honjo • gerson Antonio PAdoAn • giordAno grAssi Perly • giovAnni Andreoli neto • henrique riCArdo dos sAntos • henrique tsuyishi odA • indiArA de MesquitA FiAlho • ivAn PArMezAn • joAnise dAll’oglio • jorge MiChel MouChBAhAni • josé luiz Androlli PereirA • josé PAulo vAnzo • josé riCArdo CeChelero • josé roBerto dutrA dóriA guiMArães • josiAne FátiMA rigo uhlik • juAn viCtor de FiliPPis • liliAne tosin joPPert • lilliAn ClAudiA ChAves • lorenzo sAMPAio BusAto • luCiAnnA AndréA dA rosA MAChAdo • luiz Augusto Merkle • luiz Augusto sAntoro riBeiro • luiz PAulo duBiel gerMAno • MArCelo do CArMo roChA • MArCelo MAChAdo • MArCelo rAseirA • MArCelo roChA ville • MArCelo troiAno • MárCiA Flenik • MárCiA reginA Alzão • MArCo Antonio torres • MArCo CésAr CostA de oliveirA • MArCos Andrè PetrAgliA kovAlCzuk • MArCos roBerto WeFFort • MAriA CeCíliA BernArdes PAdilhA triPPiA • MAriA CristinA FrAnCo Pinheiro MAChAdo • MAriA lúCiA nejAr ABBot • MAriA stellA giACoMAssi • MAriAne küster • MArielA de CAstro sAntos • MArielzA PiePer • MArio Augusto gori goMes • MAuriCio Antonio do AMArAl CArvAlho • MAuro AdriAno CArdoso • MAuro josé gAlArdA MArtins • MiChel evAndro do CArMo BArBosA liMA • Milton BorsAto • MôniCA MArColino Cordeiro • MôniCA MArtins do nAsCiMento • MôniCA reginA Bertoldi • neWton MArtins • odilon FerreirA neto • oMAr josé BusAto • PAulo ovídio dos sAntos liMA • PAulo renAto Weigert • Plínio FernAdes de CAMPos Filho • reinAldo rodrigues leonel júnior • renAto riChesso • rogério CeCAtto gruel vAlente • rony douglAs trento • rosAngelA riBeiro dos sAntos • sAndro eMir PsCheidt • sergio Forti MArtins • sérgio sAntilli dos sAntos • siBele PereirA de oliveirA • silBene FAriA Borges de sá • siMone FerreirA dos sAntos • suely kuMAgAi • thelMA soBAniA • ulisses de toledo • ulisses MiCkAel sArtori • vâniA

CláudiA Meister sutil • viniCius siMonei MoreirA • WAlACe teixeirA PAssos

Santa comemora 25 anos da primeira turma formada no colégio ‘’novo’’

Um ano muito importante na política brasileira. Vários acontecimentos mudaram a história. Entre eles o “Movimento Diretas Já” e o final de uma repressão de 20 anos, cul-minando com a eleição de Tancredo Neves para Presidente da República. Na informática, a Apple lançava o computador Macintosh. No cinema, estreava o filme Ghostbusters (Caça Fantasmas) e Footloose. Era exibido pela primeira vez no Brasil o episódio da série “Chaves”. Nascia o primeiro bebê de proveta brasileiro e o mundo também perdia Fou-cault, filosofo francês. Na música, era o ano do álbum Thriller de Michael Jackson, que entra para o livro dos recordes como o mais vendido da história. Na literatura, A Insusten-tável Leveza do Ser, do checo Milan Kundera e no Campeonato Brasileiro de Futebol deu Fluminense.

Relembrar tudo isso para quê? Recordar – passar de novo pelo coração - é reviver a tur-ma de 84 do Terceirão que ninguém esquece. Neste ano se formava no Marista Santa Maria a primeira turma no colégio “novo”, hoje co-nhecido de todos, no São Lourenço. Eram recém-saídos da sede antiga, o “Santa da Rua XV”. No mesmo ano, com muito orgulho o Colégio divulgou uma foto dos alunos, no jor-nal Gazeta do Povo, com um índice de 85% de aprovação no vestibular.

Naquele ano, o primeiro e segundo lugar geral da UFPR foram alunos do Santa, Hen-

rique R. dos Santos (1º lugar geral) e Milton Borsato (2º lugar geral).

Na formatura de graduação, os mesmos dois alunos dessa turma, mais uma vez ob-tiveram o 1º lugar (Henrique em Eng. Quí-mica e Milton em Eng. Mecânica UFPR) e ainda Frank Honjo alcançou o primeiro lugar em Administração na FAE. Curiosidade: Frank Honjo teve seu filho Lucas (11 meses) e o Henrique dos Santos, sua filha Louisse (11 meses), no mesmo dia 13 de abril, ela às 8h e ele às 20h. Coincidência? Coisas que a gente não explica...

Comemorar 25 anos de formatu-ra significa saudades dos amigos, dos professores, do lugar, das histórias, das brincadeiras de sala ou simplesmente de um tempo que já não volta mais. Um encontro de confraternização está sen-do preparado para essa grande turma de 1984. Um reencontro marcado na vida Marista... Bons tempos...

Margareth A. Muraro Piekarski

Page 31: Colégio Marista Santa Maria - Em Familia 04

Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

Page 32: Colégio Marista Santa Maria - Em Familia 04

Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

Page 33: Colégio Marista Santa Maria - Em Familia 04

Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

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Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

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Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

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Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

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Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

Page 38: Colégio Marista Santa Maria - Em Familia 04

Rede

BRASÍLIAColégio Maristade Brasília - Educação Infantile Ensino FundamentalSGAS 609 CONJ ABairro Asa Sul - Brasília - DF70200-690Fone: (61) 3442-9400

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: Cláudia Regina P. T. PintoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Fernanda Lages

Colégio Maristade Brasília - Ensino MédioSGAS 615 CONJ CBairro Asa Sul - Brasília - DF70200-750Fone: (61) 3445-6900

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: José Leão da Cunha FilhoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos

CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

Diretor: Ir. Lauro DarósDir. Educacional: Everton LozanoGerente Administrativo: ZeneideGrapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto

CHAPECÓColégio Marista São FranciscoRua Marechal F. Peixoto, 550LChapecó - SC - 89801-500Fone: (49) 3322-3332

Diretor: Ir. Nilto SquersatoDir. Educacional: Liane P. DanieliGerente Administrativo: Leurete BonissoniComunicação e Marketing: Renato Angelino Darui

CRICIÚMAColégio Marista de CriciúmaRua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503Fone: (48) 3437-9122

Diretor: Jairo RamboDir. Educacional: Tania BurigoGerente Administrativo: Giselle VieiraComunicação e Marketing: Samira Dutra

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da MantenedoraIr. Dario Bortolini

Vice Presidente da MantenedoraIr. Davide Pedri

Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek

Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa

Silvia S. TateivaPollyana Nabarro Kelen Y. Azuma

Alexandre L. CardosoPatricia L. EgashiraKatsuk Suemitsu

Rede de ColégiosIr. Paulinho Vogel

Valdemar Donizeti BassettoIsabel Cristina Michelan Azevedo

Edição: Luís Fernando CarneiroTextos: Fernanda Jacometti

Projeto Gráfico: Paulo SchiavonFotografia: João Borges

Publicidade: Francine Junqueira

Rua Casimiro JoséMarques de Abreu, 706

Ahú - Curitiba/PRwww.editoraruah.com.br

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita.

Todas as opiniões são de responsabilidade dosrespectivos autores.

Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela BandeiraFoto: João Borges

Para anunciar:

41 [email protected]

CURITIBAColégio Marista ParanaenseRua Bispo Dom José, 2674 SeminárioCuritiba - PR - 80440-080Fone: (41) 3016-2552

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Colégio Marista Santa MariaRua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98Curitiba - PR - 82200-210Fone: (41) 3074-2500

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JARAGUÁ DO SULColégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 CentroJaraguá do Sul - SC - 89251-700Fone: (47) 3371-0313

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JOAÇABAColégio Marista Frei RogérioRua Frei Rogério, 596Joaçaba - SC - 89600-000Fone: (49) 3522-1144

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LONDRINAColégio Marista de LondrinaRua Maringá, 78Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000Fone: (43) 3374-3600

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MARINGÁColégio Marista de MaringáRua São Marcelino Champagnat, 130Centro - Maringá - PR87010-430Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo TrainottiDir. Educacional: Yandara de Sá GomesGerente Administrativo: José Roberto FaccoComunicação e Marketing: Mayara Muller

PONTA GROSSAColégio Marista Pio XIIRua Rodrigues Alves, 701Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR84015-440Fone: (42) 3224-0374

Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos SantosDir. Educacional: Ude HasselmannGerente Administrativo: SergioGiacomozziComunicação e Marketing: Otávio Oliveira

RIBEIRÃO PRETOColégio Marista de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 550Higienopólis - Ribeirão Preto - SP14015-130Fone:(16) 3977-1400

Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster RamosDir. Educacional: Pedro Armando FossaGerente Administrativo: Carlos Cesar VieiraComunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho

SÃO PAULOColégio Marista ArquidiocesanoRua Domingos de Moraes, 2565Vila MarianaSão Paulo - SP - 04035-000Fone: (11) 5081-8444

Diretor: Ir. Benê OliveiraDir. Educacional: Ascânio João (Chico) SedrezGerente Administrativo: Wilson Ermerick de SouzaComunicação e Marketing: Fabiana Mustafci

Colégio MaristaNossa Senhora da GlóriaRua Justo Azambuja, 267CambuciSão Paulo - SP - 01518-000Fone: (11) 3207-5866

Diretor: Ir. Benê OliveiraGerente Administrativo: Amélia OruiComunicação e Marketing: Mara Cavalcante

38

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