relatorio social marista 2014

Sade

Relatrio Social Grupo Marista

2012 - 2013


2012 - 2013

Conselho ProvincialIr. Joaquim Sperandio - ProvincialIr. Antnio Benedito de Oliveira - Vice-ProvincialIr. Adriano Brollo - Conselheiro (renunciou no primeiro semestre de 2014)Ir. Dlcio Afonso Balestrin - ConselheiroIr. Franki Kleberson Kucher - ConselheiroIr. Jorge Gaio - ConselheiroIr. Paulinho Vogel - Conselheiro (renunciou no segundo semestre de 2014)

Superintendente de Educao, Sade, Solidariedade e Negcios SuplementaresPaulo Serino de Souza

Superintendente da FTDAntonio Luis Rios da Silva

Setor de Vida Consagrada e LaicatoIr. Antnio Benedito de Oliveira

Setor de PastoralIr. Joo Batista Pereira

Setor de Economato Ir. Jorge Gaio

Setor de SolidariedadeIr. Jorge Gaio

Gerncia de GratuidadeElaine Cristine Brukoski BestwinaJosenice Perrout TrevisaniRony Ahlfeldt

Coordenao EditorialGerncia de Gratuidade (Setor de Solidariedade)

RedaoGerncia de GratuidadeJuliana Kuwano Buhrer

Produo EditorialEditora Champagnat

Reviso textual e de normasDebora Carvalho Capella

Edio de arteFelipe Machado de Souza

Capa, projeto grfico e diagramao

Rafael Matta Carnasciali

Mapas e infogrficos

Guilherme Fontana Simes

Rafael Matta Carnasciali

FotosCedidas pelas Frentes Apostlicas e

reas Corporativas

Banco de imagens do Grupo Marista

ImpressoMaxi Grfica

ApoioAssessoras da Rede Marista de

Solidariedade

Diretoria de Marketing e Comunicao

Frentes Apostlicas e reas

Corporativas

Catalogao na publicao elaborada pela Bibliotecria Neide Maria Jardinette Zaninelli / CRB-9/884.

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)

R314r Rede Marista de SolidariedadeRelatrio Social do Grupo Marista / Rede Marista de Solidariedade . Curitiba : Champagnat, 2014. 163 p.; 23 cm.

ISBN 978-85-7292-348-4

1. Relatrio social. 2. Grupo Marista. 3. Ao social. I. Gerncia de Gratuidade. II. Setor de Solidariedade. III. Ttulo.

CDU: 37.04

s Frentes Apostlicas e reas Corporativas, que contriburam com o envio de programas, projetos e aes desenvolvidos em suas reas.

s crianas, aos adolescentes e jovens, s famlias e comunidades, pro-tagonistas da trajetria de solidariedade Marista.

Aos colaboradores que exercem a reflexo e a prtica social e edu-cativa, na perspectiva de que seus esforos contribuiro para melhorar a condio dos sujeitos de direitos e para a construo de um mundo mais justo e digno.

Aos Irmos, Leigos e Leigas, por manterem vivo o sonho de Champagnat, empenhados em continuar a trajetria Marista e alcanar pessoas dispostas a transformar o mundo por meio do amor inspirado em Jesus Cristo e Maria, a Boa Me.

Agradecimentos

ABAEC Associao Brasileira de Assistncia, Educao e CulturaABEC Associao Brasileira de Educao e CulturaAPC Associao Paranaense de CulturaBICE Bureau Internacional Catlico da InfnciaCEDAC Comunidade Educativa

CENPEC Centro de Estudos e Pesquisas em Educao, Cultura e Ao Comunitria CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CRAS Centro de Referncia em Assistncia SocialCREAS Centro de Referncia Especializado de Assistncia SocialDCE Diretrio Central dos EstudantesDHO Desenvolvimento Humano e OrganizacionalECA Estatuto da Criana e do AdolescenteFMSI Fundao Marista de Solidariedade InternacionalGIFE Grupo de Institutos e Fundaes EmpresariaisIES Instituio de Ensino SuperiorIPA-Brasil Associao Brasileira pelo Direto de BrincarISCMC Irmandade da Santa Casa de Misericrdia de CuritibaIPTRAN Instituto Paz no TrnsitoISP Investimento Social PrivadoMEC Ministrio da EducaoMERCOSUL Mercado Comum do SulNAPS Ncleo de Ateno s Penas e Medidas Alternativas

Lista de Siglas

ODM Objetivos do Desenvolvimento do MilnioONGs Organizaes No Governamentais ONU Organizao das Naes UnidasPJM Pastoral Juvenil MaristaPNGE Prmio Nacional de Gesto EducacionalProUni Programa Universidade para TodosPUCPR Pontifcia Universidade Catlica do ParanRMC Regio Metropolitana de CuritibaRMS Rede Marista de SolidariedadeRNPI Rede Nacional da Primeira InfnciaSEED Secretaria Estadual de EducaoSEJU Secretaria de Justia, Cidadania e Direitos Humanos do ParanSENAES Secretaria Nacional de Economia SolidriaSETI Secretaria da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior do ParanSMI Sistema de Monitoramento de IndicadoresSOME Sociedade Meridional de EducaoSUS Sistema nico de SadeTECPUC Escola Tcnica da PUCPRTICs Tecnologias da Informao e ComunicaoUBEA Unio Brasileira de Educao e AssistnciaUBEE Unio Brasileira de Educao e EnsinoUCE Unio Catarinense de EducaoUMBRASIL Unio Marista do BrasilUNBEC Unio Norte Brasileira de Educao e Cultura

UNESCO Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a CulturaUNICEF Fundo das Naes Unidas para a InfnciaUNIICA Unidade Intermediria de Crise e Apoio VidaUSBEE Unio Sul Brasileira de Educao e EnsinoVCL Vida Consagrada e Laicato

Sumrio

Palavra institucional 11

Perfil institucional 15

Mapa de atuao 20

Linha do tempo 22

Apresentao 25

Inovao e incidncia poltica na Rede Marista de Solidariedade 29

reas de atuao 39

Educao Superior 41

Educao Profissional 67

Educao Bsica 73

Solidariedade 83

Sade 107

Comunicao 117

Editorial 123

Aes Transversais 129

Pastoral e VCL 131

Pessoas 141

Consideraes finais 151

Referncias 153

Apndices 155

Apndice A 155

Apndice B 158

Apndice C 160

Apndice D 162

Palavra institucional

Com o intuito de valorizar a atuao do Grupo Marista em 2012 e 2013 na rea da Solidariedade, este Relatrio Social foi elaborado. Trata-se de um material de significativa importncia. Ao longo do texto, possvel perceber que nossas frentes apostlicas esto a servio da misso de formar bons cristos, formar cidados ticos, justos e solidrios para a transforma-o da sociedade, por meio de processos educacionais fundamentados nos valores do Evangelho, do jeito Marista.

A leitura cuidadosa da publicao tambm traz maior integrao en-tre os Setores Provinciais, as Frentes Apostlicas e as reas Corporativas. O resultado disso reflexo do esforo coletivo, do trabalho partilhado em torno da mesma mesa, que nos remete fora e organizao do Instituto Marista e dos primeiros Irmos e nossa identidade institucional.

Os projetos apresentados nesta publicao trazem como base slida as diretrizes da Rede Marista de Solidariedade. Em algum aspecto, eles assu-mem a viso do mundo com o olhar dos empobrecidos, vislumbrando prin-cipalmente a defesa e a promoo dos direitos das infncias e juventudes. Outro aspecto bem evidente so as aes de educao para a solidariedade.

Contagiamos todos com o apelo do XXI Captulo Geral, que convida Irmos, Leigos, Leigas e colaboradores para serem pontes que proporcio-nem o encontro, o dilogo, a significncia, a solidariedade e a justia social, por meio do testemunho proftico, da presena e do engajamento, com o intuito de reduzir as diferenas entre ricos e pobres em todos os contextos. A II Assembleia Internacional da Misso Marista tambm nos apresenta o desafio de vencer os temores e as resistncias para sair s periferias e promover e defender os direitos de crianas e jovens.

12Relatrio Social Grupo Marista

O Relatrio Social apresenta dados preciosos, agora acessveis a qual-quer pessoa que tenha interesse em nossos projetos e nossas aes na rea da Solidariedade, bem como nosso posicionamento. Que a ao generosa de Deus e de seu Esprito continue perceptvel em todas as nossas atitudes e possamos continuar compartilhando a Misso, dando continuidade ao legado de So Marcelino Champagnat, com as bnos de Maria, a nossa Boa Me.

Ir. Dlcio Afonso BalestrinPresidente do Grupo Marista

Ir. Jorge GaioDiretor do Setor de Solidariedade

Maristas no Mundo

Fundado em 1817 por Marcelino Champagnat no vilarejo de La Valla, na Frana, o Instituto dos Irmos Maristas se dedica educao de crianas e jovens com a misso declarada de formar bons cristos e virtuosos cidados.

Os primeiros discpulos receberam diretamente de Champagnat a orientao humana, intelectual, pedaggica, gerencial e espiritual que ca-racteriza o modo Marista de ser e atuar. Hbeis educadores, espalharam-se rapidamente pela Frana, estendendo o conhecimento e o direito educa-o a dezenas de crianas e jovens nos lugarejos mais empobrecidos. Desde ento, sua misso prossegue em diferentes partes do mundo.

Os Irmos Maristas so religiosos consagrados, em vida comunitria, de confisso catlica. Dedicam suas vidas a Deus, esforam-se por tornar Jesus Cristo conhecido e amado e vivem uma espiritualidade baseada nas virtudes de Maria da o nome Marista. Na prtica, empreendem aes educacionais e solidrias de cunho social emancipatrio, voltadas sobretudo a crianas e jovens, com especial ateno aos mais empobrecidos.

A presena Marista no mundo est organizada por meio de unidades administrativas, denominadas Provncias e Distritos. Todos dispem de r-gos prprios de animao e governo. O Irmo Superior Geral e seu Conse-lho representam a unidade do Instituto e dispem de meios e servios para realizar, por sua vez, a animao e o governo do Instituto.

Atualmente presentes em 79 pases nos cinco continentes, cerca de 76 mil Irmos, Leigos e Leigas Maristas partilham sua misso.

Perfil institucional


Maristas no Brasil

No Brasil, os Maristas esto em 23 estados e no Distrito Federal. So 98 cidades brasileiras, cerca de 31 mil Irmos, Leigos, Leigas e colaboradores que beneficiam 1,3 milho de crianas, adolescentes e jovens em unidades sociais, educacionais, hospitais e clnicas.

Organizado em quatro unidades administrativas, trs Provncias (Pro-vncia Marista Brasil Centro-Norte, Provncia Marista Brasil Centro-Sul agora denominada Grupo Marista e Provncia Marista Rio Grande do Sul) e um Distrito (Distrito da Amaznia), o Brasil Marista tem como misso for-mar cidados com base em valores humanos e cristos para a transformao da sociedade. Fundado sob a gide do humanismo cristo, posiciona-se na vanguarda da defesa e da promoo dos direitos das infncias e juventudes.

Para apoi-lo administrativamente, o Instituto Marista no Brasil conta com dez associadas, estruturas responsveis pelo gerenciamento das unida-des Maristas em suas diversas frentes de atuao. So elas:

Associao Brasileira de Assistncia, Educao e Cultura (ABAEC)

Associao Brasileira de Educao e Cultura (ABEC) Associao Paranaense de Cultura (APC) Editora FTD Sociedade Meridional de Educao (SOME) Unio Brasileira de Educao e Assistncia (UBEA) Unio Brasileira de Educao e Ensino (UBEE) Unio Catarinense de Educao (UCE) Unio Norte Brasileira de Educao e Cultura (UNBEC) Unio Sul Brasileira de Educao e Ensino (USBEE)

A Unio Marista do Brasil (UMBRASIL), criada em 2005 e sediada em Braslia, a associao das mantenedoras, representando o universo Marista no pas. uma organizao que mobiliza, articula e potencializa aes integradas.


Organizada em comisses, subcomisses, comits e grupos de traba-lho, empreende aes e projetos comuns, que geram conectividade e possi-bilitam resultados compartilhados.

Misso, viso e valores do Grupo Marista

Misso

Formar cidados ticos, justos e solidrios para a transformao da sociedade, por meio de processos educacionais fundamentados nos valores do Evangelho, do jeito Marista.

Viso

O Grupo Marista, at 2022, ser reconhecido na Igreja e na sociedade por excelncia em suas reas de atuao, fidelidade ao carisma Marista, vita-lidade, viabilidade e impacto de sua misso junto a crianas e jovens.

Valores

Espiritualidade: nossa espiritualidade Marial e apostlica prtica, relacional e afetiva, fundamentada no Evangelho, sendo Maria a inspirado-ra de nosso jeito de ser e atuar. Constri o modo como compreendemos o mundo, a natureza, as pessoas, Deus e como nos relacionamos com eles. a fora propulsora de nossa vida.

Esprito de Famlia: construmos entre as pessoas uma relao de parceria ativa, acolhendo-as e compreendendo-nos como diferentes e com-plementares. Valorizamos a construo coletiva, o dilogo, a autonomia responsvel, a flexibilidade, a ajuda mtua e o perdo. Ousamos construir comunidade, com alegria, e fazer dela fonte de vida.

Simplicidade: somos ntegros, autnticos e transparentes. Nossa sim-plicidade fruto da unidade entre ser e agir e se expressa nas diferentes re-laes. Est ligada humildade e modstia que nos ajudam a compreender


melhor nossas potencialidades e limitaes e nos fazem aptos a aceitar os outros, respeitando-os em sua dignidade e liberdade.

Presena Significativa: o exemplo de vida o meio mais eficaz para inspirar pessoas. Buscamos estar prximos das pessoas, inculturando-nos em suas realidades, valorizando e cultivando os laos de cuidado e ternura, solicitude e afabilidade, e construindo uma slida relao de confiana mar-cada por uma presena atenta e acolhedora.

Justia: pautados nos valores cristos, fazemos o bom uso de todos os bens e recursos em vista da formao integral do ser humano e do bem comum. Empenhamo-nos concretamente com a solidariedade, imperativo tico de nossos tempos que dignifica e emancipa os sujeitos.

Amor ao Trabalho: assumimos o compromisso com a excelncia e a inovao a fim de fornecer respostas criativas e eficazes aos desafios da realidade. Somos constantes e perseverantes no trabalho cotidiano. Reali-zamos as tarefas que nos cabem com disposio, generosidade e esprito cooperativo. Esforamo-nos para promover nossa prpria formao per-manente. O trabalho meio de realizao pessoal e contribuio para o bem-estar da sociedade.


Mapa de atuao

Educao Superior

Sade

Educao Bsica Solidariedade

5 Cmpus PUCPR1 Estado (PR)

2 Cmpus Catlica de Santa Catarina1 Estado (SC)

17 Colgios5 Estados (DF/3, GO/1, PR/6, SC/4, SP/3)

26 Unidades5 Estados (DF/1, MS/1, PR/14, SC/4, SP/6)

5 Hospitais1 Estado (PR/5)

3 Rdios1 Estado (PR/3)

2 EditorasEditora Champagnat (PR)FTD (SP) Editorial (SP/1) Parque Grfico (SP/1) Filiais (9) Distribuidores (15) Casas de Atendimento (16)

Editorial

5 Centros de Educao Profissional TECPUC2 Estados (PR/4, SC/1)


Educao Superior

Sade

Educao Bsica Solidariedade

5 Cmpus PUCPR1 Estado (PR)

2 Cmpus Catlica de Santa Catarina1 Estado (SC)

17 Colgios5 Estados (DF/3, GO/1, PR/6, SC/4, SP/3)

26 Unidades5 Estados (DF/1, MS/1, PR/14, SC/4, SP/6)

5 Hospitais1 Estado (PR/5)

3 Rdios1 Estado (PR/3)

2 EditorasEditora Champagnat (PR)FTD (SP) Editorial (SP/1) Parque Grfico (SP/1) Filiais (9) Distribuidores (15) Casas de Atendimento (16)

Editorial

5 Centros de Educao Profissional TECPUC2 Estados (PR/4, SC/1)


1959

19681989

1999

1977Fundao do Servio Social em

Santos, nas dependncias do Colgio Marista, origem do atual

Centro Social Marista Lar Feliz.

1990

A Instituio Marista assume a

direo do Ginsio Agrcola em

Itapejara dOeste, no interior do

Paran.

Fundao da Escola Ecolgica Marcelino

Champagnat, em Almirante Tamandar.

Aliana PUCPR/ISCMC.

2004

Adeso ao ProUni.2008

Centro de Defesa e Garantia de Direitos.

2012

- Publicao das Diretrizes e dos Direcionamentos da RMS.- Programa Cincia e Transcendncia.- Publicao do livro Fontes sobre a Infncia RMS.

O HUC incorporado

Associao Paranaense de

Cultura.

Forte ampliao da oferta de servios

socioeducacionais implantados em So

Paulo (3 unidades); Joaaba; Braslia, So

Jos (SC); Cascavel; Ponta Grossa;

Florianpolis; Tijucas do Sul; Guaraqueaba e

Paranagu.

2007

- Atuao Internacional FMSI.

- Publicao do Projeto Marista para a

Educao Infantil. 2010

Implantao do Advocacy voltado Educao Infantil e

ao Acesso e Formao no Ensino

Superior.

2013

Inaugurao do Ncleo de Direitos

Humanos da PUCPR.

2002

Implantao do Projeto Comunitrio.

1950* 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Linha do tempo

*Foram includos alguns destaques a partir da dcada de 50, perodo da constituio jurdica das mantenedoras ABEC, APC e UCE.


1959

19681989

1999

1977Fundao do Servio Social em

Santos, nas dependncias do Colgio Marista, origem do atual

Centro Social Marista Lar Feliz.

1990

A Instituio Marista assume a

direo do Ginsio Agrcola em

Itapejara dOeste, no interior do

Paran.

Fundao da Escola Ecolgica Marcelino

Champagnat, em Almirante Tamandar.

Aliana PUCPR/ISCMC.

2004

Adeso ao ProUni.2008

Centro de Defesa e Garantia de Direitos.

2012

- Publicao das Diretrizes e dos Direcionamentos da RMS.- Programa Cincia e Transcendncia.- Publicao do livro Fontes sobre a Infncia RMS.

O HUC incorporado

Associao Paranaense de

Cultura.

Forte ampliao da oferta de servios

socioeducacionais implantados em So

Paulo (3 unidades); Joaaba; Braslia, So

Jos (SC); Cascavel; Ponta Grossa;

Florianpolis; Tijucas do Sul; Guaraqueaba e

Paranagu.

2007

- Atuao Internacional FMSI.

- Publicao do Projeto Marista para a

Educao Infantil. 2010

Implantao do Advocacy voltado Educao Infantil e

ao Acesso e Formao no Ensino

Superior.

2013

Inaugurao do Ncleo de Direitos

Humanos da PUCPR.

2002

Implantao do Projeto Comunitrio.

1950* 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Apresentao

O que a Rede Marista de Solidariedade (RMS)

A Rede Marista de Solidariedade (RMS) um conjunto de iniciativas, programas, projetos e aes desenvolvido em todas as reas de atuao e corporativas do Grupo Marista, voltado para trs focos: a promoo e a defesa dos direitos das crianas e dos jovens e a educao para a solidariedade. A partir desse posicionamento, a RMS potencializa e viabiliza o capital hu-mano, os recursos financeiros e materiais, a excelncia e a presena Marista, direcionando-os, em especial, aos economicamente empobrecidos, com o intuito de contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna.

A promoo do direito faz referncia ao atendimento direto, ao acesso ao direito, com qualidade e continuado, por meio das diversas modalidades socioeducativas ofertadas pela RMS. A defesa de direitos realizada por meio do anncio dos direitos, que se traduz em aes educativas, informati-vas ou de incidncia poltica. O terceiro foco, a educao para a solidarieda-de, desenvolve junto aos pblicos internos processos e prticas que oportu-nizam a sensibilizao e a vivncia solidria, possibilitando a interao e o engajamento com pessoas e realidades diversas, com vistas formao de sujeitos crticos, defensores de interesses coletivos.

DIRETRIZES E DIRECIONAMENTOS PARA A

REDE MARISTA DE SOLIDARIEDADE




O posicionamento estratgico da RMS

A Rede Marista de Solidariedade, em consonncia com a Doutrina Social da Igreja e os documentos do Instituto Marista, considera a Soli-dariedade para alm de sua compreenso como princpio moral e virtu-de, expressando-se tambm enquanto posicionamento no e com o mundo, evidenciando o compromisso com as pessoas, desdobrando-se em aes compartilhadas que possibilitam aprendizagens mtuas e profundas, bem como o desenvolvimento de todos como comunidade.

A vida ameaada no pode ser vista com indiferena; pelo contr-rio, solicita-nos reaes de indignao, engajamento e corresponsabilidade. A Solidariedade, em resposta a isso, gera vnculos de cooperao e compro-metimento que tendem a ser duradouros e transformadores, sobretudo em relao a dignidade, condio e direitos de todos. Tais vnculos so fomen-tados a partir de todas as frentes de atuao do Grupo Marista, de maneira transversal, respeitando todas as suas particularidades e especificidades em prol da promoo e da defesa dos direitos de crianas e jovens e de uma educao para a solidariedade.

As diretrizes e os direcionamentos para a RMS e o Relatrio Social Marista

com grande satisfao que compartilhamos o Relatrio Social do Grupo Marista 2012-2013, instrumento que expressa o esforo coletivo na busca da potencializao da misso Marista, a partir de um entendimento integrado dos focos da RMS, de forma comprometida com os sujeitos e a justia social.

O Relatrio Social 2012-2013 apresenta iniciativas de todas as reas de atuao do Grupo Marista (Educao, Sade, Solidariedade e Comunicao) e reas corporativas, alinhadas s Diretrizes e Direcionamentos para a Rede Maris-ta de Solidariedade, documento sistematizado e publicado em 2011.


Este documento institucional foi elaborado por Irmos, Leigas, Leigos e colaboradores que comparti-lham da misso Marista, bem como por outros atores que dialogam com o jeito e a proposta de ser Marista. O trabalho rene os principais conceitos acerca do po-sicionamento da RMS com relao a seus focos de atu-ao, e estabelece uma agenda de trabalho para cada Frente Apostlica e rea Corporativa, alinhada s suas realidades peculiares (PROVNCIA MARISTA BRASIL CENTRO-SUL, 2010).

Dessa forma, os princpios e o escopo deste Relatrio Social esto pautados em Diretrizes e Direcionamentos para a Rede Marista de Solidarie-dade, desdobrados em programas, projetos e aes voltados promoo e defesa dos direitos das crianas e dos jovens e educao para a solida-riedade. Tambm so relatadas as aes da Pastoral e da Vida Consagrada e Laicato, alinhadas s Diretrizes da Ao Evangelizadora (PMBCS, 2011), que convergem e fomentam o posicionamento da RMS.

As iniciativas da RMS so apresentadas por reas de atuao do Gru-po Marista. O relatrio demonstra tambm os dados da atuao assistencial da instituio, em consonncia com as polticas pblicas da Educao (por meio da concesso de bolsas), da Sade (por meio da prestao de servios ao SUS) e da Assistncia Social (por meio de projetos sociais).



Inovao e incidncia poltica na Rede Marista de Solidariedade

O Setor de Solidariedade, rgo dinamizador da Rede Marista de Soli-dariedade (RMS) em todas as reas de atuao do Grupo Marista, estruturou e acompanhou a implementao de projetos inovadores no campo das in-fncias e juventudes, e articulou redes nacionais e internacionais com vistas incidncia poltica para a efetivao dos direitos das crianas e dos jovens. A seguir, alguns destaques.

Internacionalizao e fortalecimento das articulaes nacionais

A internacionalizao um forte eixo de atuao da Rede Marista de Solidariedade, orientado pelas diretrizes do Instituto Marista e de organiza-es internacionais da rea de direitos humanos, em especial, dos direitos de crianas e jovens. Nessa direo, o Setor de Solidariedade participou de redes, coalizaes e iniciativas de instituies da sociedade civil, com vistas incidncia em polticas pblicas, no que se refere efetividade dos direi-tos humanos dessa populao, em diferentes contextos e realidades.


As articulaes dinamizadas pela RMS envolveram a interao com a Fundao Marista de Solidariedade Internacional (FMSI), e a participao em movimentos regionais expressivos, como:

a adeso ao Movimento Mundial pela Infncia;

a participao na Comisso Permanente do Nio Sur (en-contro dos ministros da infncia e adolescncia dos pases com compem o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e convidados, durante o qual h elaborao de polticas regio-nais sobre temas em comum, bem como a troca de prticas bem-sucedidas de garantia e efetivao dos direitos das infncias e adolescncias);

a adeso ao Pacto Global e aos Objetivos do Desenvolvi-mento do Milnio (ODM);

a contribuio para o Dia do Debate Mundial, do Comit dos Direitos da Criana da Organizao das Naes Unidas (ONU), e a elaborao de subsdios ao Exame Peridico Universal (mecanismo de avaliao sobre a situao dos direitos humanos nos pases membros da ONU).

A RMS participou de espaos estaduais e nacionais de formula-o e controle social de polticas pbicas, como:

- Conselho Estadual dos Direitos da Criana e do Adolescente (PR)

- Frum Estadual dos Direitos da Criana e do Adolescente (PR)

- Frum Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente


I Seminrio Interamericano sobre o Direito Participao

A Rede Marista de Solidariedade coordenou o I Seminrio Interamericano sobre Direito Participao de Crianas, Adolescentes e Jovens: metodologias e prticas para a formao de educadores, realizado em 2013, em Curitiba (PR).

O evento propiciou um espao de formao para as organizaes parti-cipantes sobre a implementao dos direitos das infncias e juventudes nos espaos educativos e destacou o papel mediador do educador nesse processo. O debate foi enriquecido com a apresentao de 19 boas prticas de participa-o do Brasil e de outros pases.

A iniciativa foi resultado de uma articulao entre a Unio Marista do Brasil (UMBRASIL), a Fundao Marista de Solidariedade Internacional (FMSI), o Bureau Internacional Catlico da Infncia (BICE) e a Subcomisso Interame-ricana de Solidariedade Marista, alm da participao de todas as Provncias Maristas do Brasil.

Projeto Estao-Casa: enfoque nos direitos da criana em contexto penitencirio

As crianas que vivem nas penitencirias, filhas e filhos de mulheres em situao de priso, foram o foco do projeto Estao-Casa, estruturado pelo Setor de Solidariedade, em parceria com especialistas internos e externos instituio.

Em 2013, iniciou-se uma pesquisa diagnstica multidisciplinar realizada na Penitenciria Feminina do Paran, em Piraquara. O objetivo do estudo foi produzir subsdios e apontar desenhos metodolgicos para o desenvolvimento de um projeto que contribusse para a promoo e a defesa dos direitos das crianas em contexto penitencirio.

O trabalho contemplou pesquisa bibliogrfica, entrevistas com especia-listas e estudos de campo envolvendo as crianas, as mes presas, agentes penitencirias, gestores pblicos, a rede socioassistencial de Piraquara, dentre outros atores.


O resultado da pesquisa foi debatido com diversos setores do Grupo Marista, em especial, a Pontifcia Universidade Catlica do Paran (PUCPR), alm de Ministrios e Secretarias de Estado do Paran, e organizaes da sociedade civil que atuam nesse campo. O processo foi finalizado com a estruturao de uma nova metodologia que integra a promoo e a defesa de direitos das crianas.

Propulso, um projeto com foco na (re)insero de adolescentes

A partir da anlise sobre as demandas das infncias e juventudes na contemporaneidade, a Rede Marista de Solidariedade buscou construir no-vos itinerrios de solidariedade. Foram realizados, com as equipes do Grupo Marista, fruns voltados para a proposio de temas e projetos inovadores. Dessa iniciativa, nasceu o Centro Social Marista Propulso, estruturado para atender adolescentes e jovens envolvidos com o uso abusivo de lcool e outras drogas.

Para compreender o contexto dessa problemtica, o Setor de Solida-riedade realizou um diagnstico dos servios e das redes atuantes nessa rea no mbito municipal. O estudo comprovou a fragilidade da ateno aos adolescentes que fazem uso abusivo de lcool e outras drogas, e a ausncia de uma proposta metodolgica para a reinsero desses sujeitos na famlia, na escola e na sociedade.

Baseado no diagnstico, o Setor estruturou o projeto Propulso. As atividades iniciaram em 2013, com uma metodologia voltada reinsero dos adolescentes que estiveram ou esto em tratamento em virtude de dro-gadio, em consonncia com as polticas de assistncia social e sade.

Uma metodologia para a defesa de direitos na RMS

Na Rede Marista de Solidariedade, o Advocacy uma modalidade de atuao no eixo de defesa dos direitos de crianas, adolescentes e jovens. O Setor de Solidariedade, de forma coletiva, construiu conceito e metodologia prprios em relao ao tema, sistematizados em 2013 e publicados no docu-mento Advocacy: ciclo de implementao para a Rede Marista de Solidariedade.


O ciclo proposto na publicao est pautado no enfo-que em direitos humanos de crianas, adolescentes e jovens. A partir dessa diretriz, o contedo produzido incluiu os pas-sos de elaborao, desenvolvimento e avaliao do Advocacy, com a apresentao de casos referentes aos temas j desen-volvidos pelo Grupo Marista nesse eixo: Educao Infantil e Acesso Formao no Ensino Superior.

Programa de Voluntariado: engajamento e vivncia solidria

Em resposta ao apelo do Instituto Marista pela mobilizao de Irmos, Leigos e Leigas, jovens e colaboradores Maristas para o trabalho missionrio, o Setor de Solidariedade desenvolveu o Programa de Voluntariado Ad Gentes1 e Social para a Misso Marista.

O Programa consiste em um conjunto de polticas, processos e proje-tos que viabilizam a identificao dos voluntrios, o acompanhamento no discernimento de sua vocao missionria, sua formao terica e prtica e seu engajamento nos diferentes projetos do Instituto. So aes de curto e longo prazos, que preveem o envio e o acompanhamento dos voluntrios para regies nacionais e internacionais, e o recebimento de voluntrios de outras localidades nos territrios com atuao do Grupo Marista.

A partir do Programa, foi possvel propiciar a experincia de solidarie-dade para Irmos, Leigos, Leigas, jovens e colaboradores, a fim de promover o engajamento e a vivncia solidria, por meio de projetos vinculados ao Instituto Marista e a organizaes parceiras, realizados em territrios vul-nerveis, com enfoque na emancipao dos sujeitos e no desenvolvimento das comunidades.

ADVOCACY: ciclo de

implementao para a

Rede Marista de Solidariedade

1 Para mais informaes sobre o Programa de Voluntariado Ad Gentes, acesse: .


Voluntrios envolvidos no Programa desde 2013

- 4 colaboradores e 1 Irmo Marista enviados para o traba-lho voluntrio em vrias localidades, como Moambique, Sri Lanka, Mxico, Bangkok, Genebra e Roma.

- 10 jovens e 4 colaboradores acompanhados em sua for-mao para o voluntariado.

- Acolhimento de 1 Irmo Marista para o trabalho volunt-rio em Curitiba.

-

-INFNCIA, ADOLESCNCIA

E DIREITOSLivro de dados do Paran

Rede Marista de Solidariedade IN

FNCIA, AD

OLESCN

CIA E DIREITO

S: Livro de Dados do Paran

O Comunidade Anfitri um dos projetos que integram o Pro-grama de Voluntariado Ad Gentes e Social para a Misso Marista. Com o objetivo de propiciar espaos de acolhida, convivncia e de trabalho para o voluntrio que chega de outras localidades, foram articuladas oito iniciativas como Espaos de Trabalho Voluntrio, e oito Famlias Voluntrias Acolhedoras se inscreveram para receber os voluntrios em suas casas.

Centro Marista de Defesa da Infncia

Com atuao focada no Paran, o Centro Marista de Defe-sa da Infncia uma unidade da Rede Marista de Solidariedade, centrada no monitoramento das aes do governo e da socie-dade civil, com vistas garantia e efetivao dos direitos de crianas e adolescentes.

Quatro estratgias compem a atuao do Centro Marista de Defesa: diagnsticos, articulao, formao e proposio. Entre os projetos desenvolvidos nessas linhas, alguns tiveram destaque.


Assessoramento e formao no tema Direito ao Brincar

Como parte do assessoramento em Educao Infantil desenvolvi-do pelo Centro Marista de Defesa da Infncia, o projeto Brincadiqu? Pelo Direito ao Brincar destina-se formao de educadores e agentes do Siste-ma de Garantia dos Direitos da Infncia e Adolescncia de todo o territrio nacional, voltado ao fortalecimento do direito ao brincar na infncia em escolas, organizaes no governamentais, ruas, parques e outros espaos de convivncia.

Por meio de parcerias com prefeituras e outras instituies, o conheci-mento produzido e a experincia da Rede Marista de Solidariedade so dis-ponibilizados para a formao de educadores da primeira infncia e outros atores. A base da formao um currculo focado nos direitos das crianas, a participao da comunidade e a valorizao da cultura de cada municpio.

O projeto Brincadiqu desencadeou diversas iniciativas, com destaque para:

o lanamento da publicao Brincadiqu? Pelo Direito ao Brincar;

a realizao de oficinas formativas para outras organiza-es da sociedade civil e a formao de 35 multiplicado-res no tema Direito ao Brincar.

Monitoramento da situao de crianas e adolescentes

Formar e fortalecer os atores do sistema de Garantia dos Direitos da Infncia e da Adolescncia so metas da rea de monitoramento do Centro Marista de Defesa da Infncia. Os projetos desse eixo visam mo-nitorar e analisar a situao dos direitos das crianas e dos jovens no estado do Paran, a partir de dados. Entre eles, destacaram-se:


a implantao de um sistema de monitoramento que englo-ba um relatrio anual sobre a situao dos Direitos da Crian-a e do Adolescente no estado do Paran e estratgias para incidncia poltica;

publicao do livro Fontes sobre a infncia: diagnstico de fontes de informao sobre a criana e o adolescente;

publicao do livro Infncia, adolescncia e direitos: livro de dados do Paran;

realizao do 2 Seminrio de Monitoramento de Dados do Paran, em 2012;

produo de dois ensaios: Ensino Fundamental em Curitiba e Enfrentamento violncia sexual em Foz do Iguau.

Todas as publicaes foram disponibilizadas pelo site da Rede Marista de Solidariedade.

Tecendo redes

Representantes do Sistema de Garantia de Direitos da Infncia e Ado-lescncia dos municpios do estado do Paran foram capacitados por meio do projeto Tecendo Redes. A formao fomentou a implementao e o aper-feioamento das redes municipais de proteo e atendimento infncia e adolescncia no Paran.

A capacitao abrangeu Conselhos Tutelares e de Direitos da Criana e do Adolescente, Centros de Referncia Especializados de Assistncia So-cial (CREAS), Centros de Referncia em Assistncia Social (CRAS), escolas, entre outros. Esse trabalho foi sistematizado e publicado no livro Tecendo redes: fortalecimento das redes de proteo infncia e adolescncia no Pa-ran, tambm disponvel no site da Rede Marista de Solidariedade.


O projeto Tecendo Redes foi uma parceria da Rede Marista de Solidariedade, por meio do Centro Marista de Defesa da Infncia, e do Centro de Apoio Operacional s Promotorias de Justia da Criana e do Adolescente e da Educao, do Ministrio Pblico do Paran.

reas de atuao

Educao Superior

No Grupo Marista, o Ensino Superior tem o compromisso de ofertar sociedade, por meio do ensino, da pesquisa e da extenso, cidados profis-sionalmente capacitados que sejam comprometidos com o desenvolvimen-to econmico e social do pas e possuam como valor a tica fundamentada no cristianismo e nos princpios Maristas.

A Pontifcia Universidade Catlica do Paran (PUCPR), inspirada na misso educativa Marista e em seu fundador, promove uma educao para a solidariedade em seus cinco cmpus (Curitiba, So Jos dos Pinhais, Lon-drina, Toledo e Maring). Um dos pontos fortes da instituio o incentivo pesquisa cientfica. Com cerca de dois mil projetos de pesquisa e 80% de seu corpo docente composto por mestres e doutores, a PUCPR responsvel por 20% da publicao cientfica do Paran. A Universidade busca, ainda, parce-ria com instituies internacionais que garantem a atualizao constante e o alinhamento com a produo cientfica mundial.

O Centro Universitrio Catlica de Santa Catarina iniciou as ativida-des na cidade de Jaragu do Sul (SC), visando atender demanda e ao sonho da populao local de ter uma instituio de Ensino Superior na regio. Em 2009, expandiu sua atuao para a cidade de Joinville e hoje oferta mais de 20 cursos de graduao.

As instituies de Ensino Superior do Grupo Marista integram a Rede Marista de Solidariedade na promoo do acesso ao Ensino Superior por meio da concesso de bolsas de estudo integrais e parciais, especialmente, no caso da PUCPR, por meio de sua adeso ao Programa Universidade para Todos (ProUni), alm de desenvolver projetos que contribuem para a forma-o integral de seus alunos.


42

203

3.375Total de alunosmatriculados

2012 2013

4.160Total de alunosmatriculados

259 2

1 1

2

PUCPRTrote Solidrio mobiliza estudantes

Alunos da PUCPR foram estimulados a doar sangue e arrecadar alimentos.

SIMMAS, A. Trote solidrio mobiliza estudantes. Gazeta do Povo, Curitiba, 14 fev. 2012. Dis-ponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2014.

CATLICA DE SANTA CATARINALutar Pela Vida 2013

Crianas do Projeto Lutar pela Vida em Joinville tero palestra sobre dependncia qumica.

CRIANAS do Projeto Lutar pela Vida em Joinville tero palestra sobre depen-dncia qumica. 29 mar. 2013. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2014.

1 Considera os alunos ma-triculados (mdia: 1 e 2 semestres) em cursos de graduao.

2 Concesso de bolsas de at 50%.

Acesso Educao SuperiorOferta de bolsas de Educao Superior na Catlica de Santa Catarina


43

1.902 149

Total de alunos matriculados


24.535

Total de bolsas

6.572

Bolsas 100% (integrais) Bolsas 50% (parciais)

4.521Total de bolsas

2.844

1.677


ProUni + IESTotal de bolsasProUni + IES


24.631 6.706

1 Quantidade de alunos matriculados em cursos de graduao e tecnlogos (1 e 2 semestres).

1.170

403Total de bolsas1.573


3.741

1.392

Bolsas ProUni: concesso de bolsas por meio da adeso ao Programa Universidade Para Todos (ProUni).

Bolsas IES: concesso de bolsas a candidatos com o mesmo perfil dos bolsistas ProUni.

31%Recursos aplicadosem gratuidade Aumento de de 2012 para 2013

2012 20131 1

Acesso Educao Superior

Oferta de bolsas de Educao Superior na PUCPR


44

Direcionamentos da Rede Marista de Solidariedade para a Educao Superior

Destaques

1. Produzir e disseminar o conhecimento com enfoque nos direi-tos de crianas e jovens.

2. Fomentar e viabilizar a perspectiva de aplicabilidade do conhe-cimento construdo nas diversas reas da academia com vistas a contribuir para a resoluo das problemticas sociais, priori-tariamente no que diz respeito a comunidades economicamen-te vulnerabilizadas.

3. Aprimorar as aes que possibilitem o acesso ao estudo de qualidade e a permanncia de alunos em situao de vulnerabilidade.

4. Apropriar-se do uso do Advocacy1 acesso ao Ensino Superior como subsdio na tomada de decises diante das demandas especficas, bem como implementar projetos gerados com base em suas reflexes e seus apontamentos.

5. Desenvolver projetos de educao para a solidariedade, en-volvendo as diversas reas da universidade, como projetos de imerso, de intercmbio e de voluntariado.

6. Proporcionar a incluso de crianas e jovens nos projetos de-senvolvidos pelas instituies de Ensino Superior.

1 Luta por uma causa, por meio da conscientizao da sociedade, da capacitao de agentes transformadores, da mobilizao da populao e do acompanhamento da atuao do poder pblico. O exerccio do Advocacy no Grupo Marista centrado na defesa dos direitos das crianas, dos adolescentes e das juventudes. Tem como objetivo a construo de interlocu-o de qualificada com os diversos atores da sociedade civil e do governo [...]. (PROVNCIA MARISTA BRASIL CENTRO-SUL, 2010, p. 14).


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A formao acadmica, humana e solidria na prtica

Programa Cincia e Transcendncia: um polo integra-dor de pesquisas, projetos e ao social no contexto prisional Penitenciria Feminina do Paran

A PUCPR uniu a formao acadmica s prticas de solidariedade no Programa Cincia e Transcendncia, gerido pela Pastoral da Universidade.

Com foco nas pessoas em situao de risco e vulnerabilidade social, o Programa se estruturou em torno da populao carcerria feminina mulheres, parte delas mes, e as crianas que vivem no contexto prisional.

O trabalho iniciou em 2012 na Penitenciria Feminina do Paran, em Piraquara, a partir do convnio assinado entre a PUCPR e a Secretaria de Justia, Cidadania e Direitos Humanos do Paran (SEJU). Em 2013, a univer-sidade implementou vrios projetos voltados s cerca de 460 mulheres e 40 crianas abrigadas na Penitenciria.

O Programa Cincia e Transcendncia tem como objetivo central o desenvolvimento de trs eixos de trabalho: a educao visando formao do ser e possibilidade de convivncia; a profissionalizao por meio de parcerias com empresas e instituies para a formao e o desenvolvimento profissional dessa populao; e aes sociais, por meio de projetos interdis-ciplinares e transdisciplinares.

Modalidades de formao do Programa Cincia e Transcendncia

Formao obrigatria para toda a comunidade acadmica envolvida no Programa: alunos, professores, colaboradores, parceiros e voluntrios.

Formaes especficas de acordo com as caractersticas de cada projeto.

Formao contnua para os estagirios, com a participa-o do professor responsvel pelas reas envolvidas.


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Participam do Programa diversas Escolas da PUCPR, as quais, em suas reas especficas, produzem conhecimento e efetivam a prtica da educao para a solidariedade no mbito da comunidade acadmica.


47

Escolas da PUCPR integradas ao Programa Cincia e Transcendncia

Escola de Arquitetura e Design

Escola de Comunicao e Artes

Escola de Direito

Escola de Humanidades

Escola de Negcios

Escola Politcnica

Escola de Sade

Algumas iniciativas atenderam especialmente s crianas que nas-ceram e vivem na Penitenciria com at, aproximadamente, 3 anos de idade. Estiveram no centro das propostas a ateno aos direitos das crianas, os cuidados especficos dessa fase do desenvolvimento infantil e o vnculo en-tre mes e filhos.

Governos e parceiros da sociedade civil tambm contriburam signifi-cativamente para a execuo de projetos voltados a viabilizar oportunida-des de desenvolvimento humano, social, educacional e profissional para as mulheres em situao de crcere.

Os estudos aprofundados fizeram parte da dinmica do Programa, por meio de parcerias estratgicas com outras instituies nacionais e interna-cionais, como a Universidade de Fribourg (Sua).

Diante do complexo contexto penitencirio, a PUCPR imprimiu seus esforos para uma ao sistemtica, conjunta e integrada com diversos interlocutores. O conjunto de iniciativas convergiram para oportunizar educao, profissionalizao e insero social dessa populao, como um caminho possvel para a superao das vulnerabilidades e o alcance de uma vida digna.


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Diversidade de temticas e estratgias de ao

O Programa Cincia e Transcendncia desenvolve mais de 16 pro-jetos na Penitenciria Feminina do Paran, incluindo cursos, campanhas e atendimento direto s mulheres e s crianas, muitos deles realizados de forma multidisciplinar. Nas modalidades de trabalho desenvolvidas esto, por exemplo, os cursos de capacitao profissional, teatro, musicalizao, sensibilizao e formao pessoal das mulheres, realizao de diagnsticos de sade, assistncia jurdica, entre outros.

O vnculo mebeb

As crianas participam de um projeto especfico chamado Educao Me e Beb. Uma educadora social desenvolve atividades durante toda a se-mana com as crianas e as mes, com a finalidade de estimular a interao e o vnculo afetivo mebeb, priorizando as demandas infantis para um desenvolvimento saudvel.

Acesso e formao dos jovens no Ensino Superior: uma diretriz que promove direitos

A Rede Marista de Solidariedade(RMS) desenvolve a modalidade de Advocacy em temas estratgicos, como forma de interlocuo com o Estado e a sociedade, para a efetivao dos direitos de crianas e jovens. Um dos temas trabalhados Acesso e Formao no Ensino Superior, dinamizado pela PUCPR.

O objetivo do projeto de Advocacy incidir na garantia e na efetivao do direito formao no Ensino Superior, por meio da concesso das bolsas socioeconmicas ofertadas pelas instituies que atuam nesse segmento. Nesse sentido, a PUCPR mobiliza, desde 2010, um conjunto de iniciativas que envolve pesquisas cientficas, anlises, implementao de boas prticas e incidncia poltica nessa temtica.


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Em 2012 e 2013, o Advocacy Acesso e Formao no Ensino Superior viabilizou aes internas e externas PUCPR, com destaque para:

elaborao, aplicao e anlise das informaes resultantes de duas pesquisas aplicadas aos alunos bolsistas da PUCPR, voltadas para a identificao do perfil desse pblico. As pes-quisas contriburam para a construo de subsdios para a in-cidncia poltica junto aos rgos governamentais e coalizes nacionais, e para a orientao de prticas internas;

constituio do Grupo de Trabalho de Boas Prticas, cujo obje-tivo foi analisar e propor aes de qualificao do atendimento ao aluno bolsista na PUCPR;

visita a outras universidades para troca de experincias;

apresentao de artigos em seminrios internacionais sobre o tema;

disseminao do tema, com enfoque nos direitos humanos, nas diversas Escolas da PUCPR.

Depoimento

Eu sempre quis fazer um Curso Superior, mas as condies financeiras da minha famlia no permitiam. Em 2007, eu consegui uma bolsa integral do ProUni para cursar Administrao na PUCPR, e foi a grande oportunidade para realizar o sonho de ingressar numa Universidade. Conclu a graduao, consegui um empre-go melhor e, com o incentivo de alguns professores, em 2013, comecei o curso de Mestrado em Administrao tambm na PUCPR, no incio com bolsa Capes e, de-pois, com uma bolsa da Rede Marista de Solidariedade. Estudar foi essencial para transformar minha realidade socioeconmica, tornar-me um cidado mais crtico e consciente do meu papel na sociedade. Sem os incentivos financeiros, essa transfor-mao no teria sido possvel: e so essas as oportunidades que muitos jovens como eu esperam para transformar suas vidas tambm.

PROJETO | ADVOCACY DO ACESSO FORMAO NO ENSINO SUPERIORERICO PRZEYBILOVICZMestrado em Administrao na PUCPR Cmpus Curitiba


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A pesquisa cientfica com enfoque nas infncias e juventudes

A partir do fomento da Rede Marista de Solidariedade a pesqui-sas no campo das infncias e juventudes, programas de stricto sensu da PUCPR desenvolveram quatro importantes trabalhos no perodo de 2012 a 2013. Realizados em diferentes reas do conhecimento, todos tm em comum o enfoque nos direitos de crianas e jovens.

Programa Tema Objetivo

Programa de Ps-Graduao em Informtica

Modelagem de aliciamento de menores em mensagens instantneas de texto

Possibilitar o desenvolvimento de um software capaz de detectar o aliciamento sexual de crianas e adolescentes via mensagens instantneas pela internet.

Programa de Ps-Graduao em Gesto Urbana

Paisagem socializada: promoo e defesa dos direitos de crianas e jovens em situaes de risco em espaos relacionados a populaes empobrecidas

Propor alternativas para espaos pblicos de lazer, com vistas ao resgate social de populaes em situao de risco, especialmente sujeitas a desastres naturais e dependncia qumica.

Programa de Ps- -Graduao em Administrao

Direito de crianas e jovens: o monitoramento oramentrio e financeiro de polticas pblicas garantido por gesto e tecnologia

Compreender as possibilidades do uso das Tecnologias da Informao e Comunicao (TICs) no monitoramento das polticas pblicas relacionadas aos direitos das infncias e juventudes no Brasil.

Programa de Ps-Graduao em Educao

Educao Bsica de qualidade para todos: Direitos Humanos nas polticas e prticas no contexto das escolas pblicas

Avaliar a efetividade poltica e a relevncia cultural das polticas sociais relacionadas garantia dos direitos da criana e do adolescente, e suas contribuies para a melhoria da qualidade social da Educao Bsica.


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Ncleo de Pesquisa elege Direitos Humanos para produo de conhecimento

Implementado em 2013 pela Escola de Educao e Humanidades, o Ncleo de Pesquisa de Direitos Humanos da PUCPR visa contribuir para a construo de Polticas Pblicas e o Desenvolvimento Regional.

O Ncleo um espao interdisciplinar de interlocuo entre docentes e acadmicos com atuao na temtica dos Direitos Humanos, e conta com a participao de organizaes, movimentos sociais e outros segmentos da sociedade civil. A iniciativa j produziu artigos e eventos sobre a temtica e gerou aes que permitem anlises para a proposta do Mestrado em Direi-tos Humanos.


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Observatrios produzem estudos e dialogam com a sociedade

O Instituto Cincia e F da PUCPR coordena as atividades do Obser-vatrio das Juventudes desde 2013. Entre as atividades do Observatrio, esto o levantamento e a disseminao de informaes sobre a situao dos jovens na rea de abrangncia do Grupo Marista, com nfase na Regio Metropolitana de Curitiba.

A equipe ligada a essa iniciativa produziu estudos e discusses relevantes em torno de seus eixos norteadores: a condio juvenil, as prticas culturais e religiosas, as polticas pblicas para as juventudes, o dilogo geracional e a construo de metodologias de trabalho com os jovens.


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Projetos desenvolvidos pelo Observatrio das Juventudes

Direitos dos jovens e adolescentes: monitoramento ora-mentrio e financeiro de polticas pblicas, garantido por gesto e tecnologia.

Teologia e gnero: perspectivas e novas configuraes sociais.

Globalizao e direitos sociais no Brasil: polticas pbli-cas de incluso juvenil.

Hermenutica e aplicao do direito.

Pesquisas vinculadas ao Observatrio

O uso das tecnologias de informao e comunicao na participao da sociedade em polticas pblicas voltadas educao.

O corpo sob a tica religiosa ps-moderna.

Globalizao e direitos sociais no Brasil: polticas p-blicas de incluso juvenil.

Estatuto da Juventude: uma anlise das antinomias decorrentes da hermenutica jurdica.

Outra iniciativa voltada para a promoo de debates estratgicos no campo dos direitos das crianas e dos jovens o Observatrio Vio-lncia nas Escolas, vinculado Escola de Educao e Humanidades da PUCPR. Esse centro de estudo direcionou-se a pesquisadores, gestores pblicos, educadores, pais, alunos e a todos aqueles que se preocupam com a violncia na escola e com a construo de uma cultura de paz.


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O trabalho do Observatrio ressaltou a importncia da voz de crian-as, adolescentes e jovens no currculo, viabilizando estratgias de preven-o s violncias nas escolas, como requisito para a vivncia e a garantia de direitos. Nesse sentido, a equipe produziu:

pesquisas sobre a situao da violncia nas escolas;

diagnsticos pontuais e contnuos das escolas;

articulao de estratgias de interveno nas escolas, se-guidas de monitoramento e avaliao.

O grupo articulou, ainda, os principais atores sociais da educao, a fim de potencializar as aes existentes e elaborar novos projetos coletivos baseados em diagnsticos regulares da situao nas escolas.

Pastoral da Universidade: a construo de pontes e dilogos

A Pastoral est presente no cotidiano da comunidade acadmica, pro-movendo o dilogo da f com a cincia e a evangelizao das pessoas. Nes-sa perspectiva, ofertou aos alunos projetos com enfoque no desenvolvimen-to dos valores humanos e cristos.

O jeito Marista de fazer uma pastoral ativa se traduz em experincias prticas, com interaes, dilogos e aes realizadas com as comunidades em situao de vulnerabilidade social.

Acadmicos e acadmicas em ao: troca de experincias nas comunidades

O projeto Misso Universitria Ir. Henri Vergs oportunizou aos aca-dmicos da PUCPR uma experincia missionria, a partir do contato com outras realidades sociais, de modo a despertar nos alunos valores humanos e cristos, contribuindo para a formao de agentes sociotransformadores.


55

Depoimento

PROJETO | PUC SOLIDRIAADRIELE AMORIMGraduao em Enfermagem da PUCPR Cmpus Curitiba

Valeu ver o quanto aprendemos com pequenos sorrisos, choros e hist-rias que eu no imaginava nem esperava encontrar... Vimos que no preciso ir to longe para ver realidades extremas; s olhar para o lado, que nos depa-ramos com situaes que literalmente nos chocam. Estou at agora pensando: o que fazer? Por onde comear? uma bola de neve, sim, mas podemos desen-rolar. Acredito que tenho muito a aprender ainda com essas pessoas, que so dignas de todo o meu respeito e sem nenhum julgamento! Corao apertado? Sim. Inquietao? Muita. No quero muito, apenas distribuir abraos e ouvir, para mim j o suficiente. AMOR a palavra que se encaixa perfeitamente no que quero transmitir a essas pessoas.


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Ao longo de uma semana, organizada em perodo de recesso acad-mico, os missionrios desenvolveram atividades em escolas, organizaes sociais e espaos culturais com a comunidade, moradores em situao de rua, entre outros, com o apoio de mais de dez parceiros.

Em 2012, a misso aconteceu em Florianpolis, So Jos e Caador, em Santa Catarina, e Guaraqueaba, no Paran. No ano seguinte, o traba-lho foi realizado nas mesmas regies, e ainda Ilha Rasa, Ilha de Supera-gui e Reserva do Iguau, tambm no Paran. As aes atenderam cerca de 3.600 pessoas dessas localidades.

Depoimento

Quando silenciamos nosso corao para que os gritos da alma ecoem dentro de ns e decidimos viver sem medo do que possa vir, Deus age em favor dos nossos sonhos, e assim vivemos para o que fomos criados: o amor!

PROJETO | MISSO UNIVERSITRIA IR. HENRI VERGSKARINE DE OLIVEIRA SOUZAGraduao em Medicina da PUCPR Cmpus Curitiba

Acadmicos em misso

Cmpus 2012-2013

Curitiba 118

Londrina 26

Maring 28

So Jos dos Pinhais 87

Toledo 26

Total 285


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Desenvolvimento sustentvel

A PUCPR aderiu ao Projeto Rondon, coordenado pelo Ministrio da De-fesa, cujo objetivo promover a integrao social, a partir da participao vo-luntria de universitrios, na busca de solues que contribuam para o desen-volvimento sustentvel de comunidades em situao de vulnerabilidade social.

Entre 2012 e 2013, a universidade participou de seis operaes do Projeto Rondon, duas delas desenvolvidas com a Marinha do Brasil, voltadas para o atendimento de populaes ribeirinhas.

Foram voluntrios do Projeto Rondon 42 acadmicos da PUCPR, que atuaram em:

So Francisco do Brejo (Maranho)

Itacaj (Tocantins)

Abar (Bahia)

Mo do Rio (Par)

Comunidades ribeirinhas do Amazonas e do Par

Voluntariado para a formao humana

A PUCPR desenvolveu, todos os meses, aes de voluntariado junto s comunidades em situao de vulnerabilidade social de Curitiba. o projeto PUC Solidria, que mobilizou mais de 2.500 acadmicos dos cmpus de Curitiba e So Jos dos Pinhais em atividades para crianas, jovens, adultos e idosos.

Por meio do projeto, so realizadas oficinas, assessorias jurdicas, orientaes em sade, entre outras aes, com o propsito de fomentar a formao humana dos profissionais, ao despertar nos acadmicos a solida-riedade e a cultura do voluntariado.

O projeto oportunizou tambm momentos de partilha do conhecimento, das conquistas e dos desafios das comunidades ou instituies que acolheram o PUC Solidria, abrindo um importante espao de dilogo para o repensar do cotidiano, com vistas melhoria da qualidade de vida na e da comunidade.


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Trote com solidariedade

A PUCPR ofereceu aos acadmicos alternativas criativas e propositivas

para comemorarem a entrada na universidade. O projeto Trote Solidrio mo-tivou os acadmicos a desenvolverem aes de solidariedade e voluntariado.

No incio dos anos letivos, foram organizadas atividades em formato de

gincana entre os cursos, envolvendo doao de sangue, cadastro de medula

ssea e doao de alimentos no perecveis, destinados s instituies sociais.

O Trote Solidrio uma iniciativa da Pastoral Universitria, em parceria

com o Diretrio Central dos Estudantes (DCE), Centros Acadmicos, represen-

tantes de turmas, professores e gestores, e instituies e empresas parcerias.

Em 2012, o Trote Solidrio obteve o primeiro lugar no Prmio Nacio-

nal de Gesto Educacional(PNGE), na categoria Responsabilidade Social, um

reconhecimento pela contribuio do projeto na conscientizao do jovem

para o exerccio da cidadania.


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A conexo entre a universidade e a comunidade

Uma prtica de formao profissional e humana

O Projeto Comunitrio da PUCPR uma disciplina que compe a gra-de curricular de todos os cursos de graduao. Essa iniciativa, incorporada universidade desde 2002, oportunizou aos alunos o desenvolvimento de aes sociais em diversas instituies que atendem pblicos em situao de vulnerabilidade social. a formao profissional e humana sendo consoli-dada nas prticas acadmicas.

A disciplina Projeto Comunitrio abrangeu uma ampla estrutura de planejamento, acompanhamento e avaliaes sistemticas das aes sociais realizadas pelos alunos, e tambm junto s organizaes sociais que rece-beram as equipes universitrias.


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Uma das premissas da iniciativa foi a oferta diversificada de formatos e temticas, viabilizando a escolha do jovem por reas de seu maior inte-resse. A partir das opes divulgadas via site, os alunos fizeram uma anlise prvia sobre rea de atuao, pblico atendido, disponibilidade de tempo, perfil da instituio parceira, dentre outros.

As aes foram agrupadas em 38 programas nas reas de: Cidadania e Valores Humanos, Cultura, Educao, Gerao de Renda, Entretenimento, Meio Ambiente e Sade.

2012 2013

3.274 aes sociais desenvolvidas 3.584 aes sociais desenvolvidas

121 instituies parceiras 132 instituies parceiras

7.350 inscries de alunos(as) 8.495 inscries de alunos(as)

O que os acadmicos relatam como aprendizados

Aprender a conviver e respeitar as diferenas.

Valorizar a vida.

Ampliao da viso de mundo.

Tolerncia.

Criticidade sobre seu papel no mundo.

Oportunidade de agir em prol do outro.

Descoberta da prpria essncia.

Assistncia jurdica e de sade s comunidades

A PUCPR atua no campo jurdico, prestando assistncia gratuita s pessoas em situao de vulnerabilidade social, por meio do Ncleo de Pr-tica Jurdica, vinculado Escola de Direito.


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Nos cmpus de Curitiba, So Jos dos Pinhais, Londrina e Maring, acadmicos e professores oferecem a assistncia jurdica e desenvolvem projetos e programas com foco na disseminao de informao e promoo do acesso Justia.

No segmento da sade, a universidade realizou atendimento co-munidade em reas como Odontologia, Fisioterapia, Nutrio e Psicologia. Foram atendidos pacientes em situao de vulnerabilidade social em am-bulatrios e unidades de pronto-socorro, alm dos projetos realizados local-mente nas comunidades.

Servios, Programas, AssessoramentoNmero de Pessoas Atendidas

2012 2013

Ncleo de Prtica em Psicologia Cmpus Curitiba e Toledo 988 980

Clnica de Fisioterapia Cmpus Curitiba 1.059 651

Pronto-Socorro Odontolgico Cmpus Curitiba 14.462 13.269

Clnica Odontolgica Cmpus Curitiba 6.459 7.195

Ambulatrio de Sade Cmpus Curitiba 5.726 4.873

Clnica de Nutrio Cmpus Curitiba 1.163 1.852

Ncleo de Prtica Jurdica Cmpus So Jos dos Pinhais, Curitiba, Londrina e Maring 2.476 1.679

Total 32.333 30.499

Projetos de extenso com enfoque em direitos e cidadania

A temtica dos direitos humanos originou projetos de extenso e de-bates na PUCPR em diferentes vertentes. Uma das aes foi realizada por professores e alunos do curso de Servio Social, ao produzirem um diag-nstico das violaes de direitos de crianas e adolescentes registradas no municpio de So Jos dos Pinhais, Regio Metropolitana de Curitiba.


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O estudo identificou as condies em que ocorreram as violaes e a situao do acesso e do funcionamento da rede de proteo dos direitos das crianas e dos adolescentes. A pesquisa foi publicada e discutida com gesto-res e demais atores da rede municipal, contribuindo para a qualificao dos atendimentos realizados no municpio.

Tambm na rea do Direito, a PUCPR estruturou o Ncleo de Ateno s Penas e Medidas Alternativas (NAPS), em So Jos dos Pinhais, em par-ceria com a Secretaria da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior do Paran (SETI). O trabalho envolveu pesquisas de dados, avaliaes peridicas e reu-nies com os pblicos envolvidos: as pessoas que cometeram delitos e re-ceberam como pena a prestao de servios comunidade, e as instituies que acolheram os beneficirios de penas e medidas alternativas.

Questes sobre os direitos humanos esto presentes, ainda, no coti-diano da Universidade, por meio de palestras e cursos realizados nas diver-sas reas de conhecimento. Ao promover esses debates, a PUCPR fomentou a reflexo a respeito da temtica no prprio ensino das disciplinas e viabili-zou novas pesquisas e novos projetos para a vivncia dos direitos humanos no espao acadmico.


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Iniciativas/Eventos Cursos/reas responsveis

I Simpsio Interdisciplinar do Estatuto da Criana e do Adolescente

Escola de Direito e Pastoral da Universidade

Curso Direitos Humanos e Regimes de Trabalho (realizado no Frum da Conscincia Negra)

Cursos de Histria e Cincias Sociais, com o apoio do Instituto Cincia e F

Curso Direitos Humanos: novas abordagens para o Ensino de Histria Curso de Histria

Projeto Formao continuada pelas redes sociais: liberdade religiosa e direitos humanos

Curso de Teologia Grupo de Pesquisa sobre Educao e Religio

Aula Magna Juventudes: perspectivas sociais e protagonismo Curso de Teologia

Aula Inaugural Ensino do Holocausto por meio de parcerias globais: o impacto desse episdio na contemporaneidade

Curso de Histria

Evento Globalizao, sustentabilidade e segurana alimentar: o lugar dos alimentos na Histria (a partir do enfoque dos direitos humanos)

Curso de Histria

Ciclo de conferncias Filosofia e Vida Religiosa Curso de Filosofia e Pastoral da UniversidadeI Conferncia Internacional de tica e Direitos Humanos Curso de Filosofia Cmpus Maring

II Simpsio Interdisciplinar do Estatuto da Criana e do Adolescente

Escola de Direito e Pastoral da Universidade

Fruns de Juventude Pastoral, PUCPR, Colgios e Unidades Sociais Maristas

Trabalho em rede

Em Guaraqueaba (PR), o curso de Servio Social, em parceria com o Ministrio Pblico do Paran Promotoria dos Direitos Humanos e a Rede Marista de Solidariedade, realizou atividades de formao e asses-soria no campo da cidadania e de polticas pblicas. Gestores, tcnicos do


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municpio e conselheiros de polticas pblicas foram envolvidos no projeto para debater os problemas e as possibilidades para a garantia do acesso da populao a seus direitos.

Projetos conectados com as realidades locais

Formao tcnica e cidad para os jovens

Jovens em situao de vulnerabilidade social de Maring participa-ram do Programa Jovem Aprendiz Cooperativo, um curso de 400 horas fo-cado em formao cidad, tica e tcnicas administrativas, oferecido pela PUCPR Cmpus Maring.

O Programa contribuiu para o desenvolvimento crtico dos jovens, o comprometimento com sua qualificao tcnica e a possibilidade concreta de continuidade dos estudos e de empregabilidade.

Em 2012 e 2013, cinquenta e trs alunos de vrios bairros de Maring se formaram no Programa Jovem Aprendiz Cooperativo, com a parceria do Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo.

Esporte, cultura e educao no foco da Catlica de Santa Catarina

Lutar pela Vida um projeto de incluso social que oferece, a 120 crianas de 7 a 14 anos, aulas gratuitas de carat e cidadania. A iniciativa do Centro Universitrio Catlica de Santa Catarina, que desenvolve a ao nos municpios de Jaragu do Sul e Joinville desde 2012.

O projeto realizado em parceria com a Associao Diocesana de Promoo Social, em bairros com maior vulnerabilidade social. A integrao entre esporte e cidadania voltada para as crianas proporciona o fortaleci-mento de valores e desperta o desejo para a continuidade dos estudos e da prtica esportiva.


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Tambm realizado pela Catlica de Santa Catarina, em Jaragu do Sul, o projeto Fazendo Arte, Recriar e Brincar com Materiais Alternativos levou os acadmicos para as escolas pblicas, com o objetivo de promover ativi-dades que estimulam o potencial criativo dos alunos, por meio da confeco de brinquedos e jogos educativos com materiais reciclveis.

A dinmica ldica da ao buscou despertar o pblico para a valoriza-o de materiais simples, a fim de torn-los teis, e conscientizar as crianas sobre o impacto ambiental do lixo.

No Cmpus Jaragu do Sul, o projeto de extenso Reforo Escolar atendeu individualmente crianas e adolescentes do Ensino Fundamental, a partir do acompanhamento de estudantes que apresentaram dificuldades na aprendizagem de Matemtica e Ingls.

O Grupo Marista oferta Educao Profissional de Nvel Mdio por meio do TECPUC com a misso formar profissionais capacitados para o mundo do trabalho. O objetivo especializar, aperfeioar e atualizar jovens e adultos trabalhadores, com nvel tcnico de escolaridade.

Com sede em Curitiba, no Cmpus da Pontifcia Universidade Catlica do Paran (PUCPR), em 2011 expandiu as atividades para o interior do Pa-ran e para Santa Catarina. O TECPUC oferta mais de 20 opes de cursos tcnicos de nvel mdio, concomitante e subsequente e tcnicos integrados ao Ensino Mdio.

O TECPUC integra a Rede Marista de Solidariedade, promovendo o acesso Educao Profissional com a oferta de bolsas de estudo integrais e parciais a alunos com perfil socioeconmico compatvel para concesso. Dessa forma, demonstra contribuir para o atingimento das metas estabele-cidas no Plano Nacional de Educao (PNE), relativas ao aumento de matr-culas gratuitas na Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio no Brasil.

Educao Profissional

Solidariedade chega a comunidades isoladas

Habitantes de ilhas de Guaraqueaba receberam orientaes de sa-de e participaram de oficinas promovidas por alunos do TECPUC.

LIMA, J. D. Solidariedade chega a comunidades isoladas. Gazeta do Povo, Curitiba, 10 jun. 2012. Disponvel em: . Acesso em: 14 nov. 2014.


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989Total de bolsas

502

487


1.051

441



1 Considera a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio ofertada pelas unidades do TECPUC nas modalidades: integrado, concomitante e subsequente.

2012

108%Recursos aplicadosem gratuidade Aumento de de 2012 para 2013

2013Total de alunos matriculados

4.248

Total de bolsas

Total de bolsas

989


3.768 1.4921 1

Acesso Educao ProfissionalOferta de bolsas de Educao Profissional nas unidades do TECPUC


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Direcionamentos da Rede Marista de Solidariedade para a Educao Profissional

Destaques

1. Desenvolver projetos de educao para a solidariedade, visando fomentar a reflexo e as prticas de solidariedade, segundo as diretrizes institucionais.

2. Mobilizar os pblicos diretos e indiretos em prol das temticas sociais desenvolvidas pela Rede Marista de Solidariedade.

O jovem e o mundo do trabalho

O Programa Jovem Aprendiz, desenvolvido pelo TECPUC em Curitiba, tem como proposta a qualificao bsica de jovens aprendizes, estudantes do Ensino Fundamental ou Mdio, na faixa etria entre 14 e 24 anos incom-pletos, em situao de vulnerabilidade social.

Com o intuito de promover a incluso social por meio da qualificao profissional, os contedos trabalhados no curso abrangem a compreenso do mercado de trabalho, o aprendizado das funes administrativas, da im-portncia das relaes pessoais e interpessoais, do trabalho em equipe, o uso adequado da comunicao, dentre outros.

Em 2012 e 2013, o TECPUC aprimorou seus processos, construindo mecanismos de acompanhamento, avaliao e certificao dos jovens. Fo-ram realizadas supervises no ambiente de trabalho dos aprendizes, de for-ma presencial, alm de reunies bimestrais com as famlias e acompanha-mento da frequncia e do rendimento escolar.

Em 2013, o Programa formou 120 jovens. Cada aprendiz recebeu o total de 1.840 horas de formao entre aulas tericas e prticas.


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O TECPUC centra esforos no desenvolvimento dos jovens e na oportunizao do primeiro emprego.

Solidariedade e Identidade Institucional

Para alm dos muros da escola, o projeto TECPUC Solidariedade atua com os moradores das ilhas de Tibicanga e Poruquara, no municpio de Gua-raqueaba (PR). Criada em 2012 pela Pastoral do TECPUC, a iniciativa mo-bilizou aproximadamente 100 estudantes, professores e colaboradores da maioria dos cursos.

A equipe realizou oficinas para adultos e crianas nas reas de educa-o, sade, preservao ambiental, nutrio, entre outras, envolvendo cerca de 300 moradores das duas ilhas.


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A troca de experincias entre os alunos e as comunidades do lito-ral paranaense, a vivncia dos valores institucionais e o aprimoramento do conhecimento cientfico e tecnolgico propiciaram uma formao inte-gral, segundo a qual o bom profissional se compromete com o outro e com a sociedade.

Valores e vida

A Pastoral tambm dinamizou o projeto TECPUC Identidade, cujo ob-jetivo estimular o desenvolvimento espiritual e humano, em uma forma-o que une o conhecimento da identidade e valores institucionais e sua correlao com a vida. Em 2012 e 2013, cerca de 800 estudantes, colabora-dores e professores da unidade de Curitiba participaram do encontro que proporcionou reflexo, convivncia e integrao.

Depoimento

A primeira experincia que tive com a pastoral do TECPUC foi o TECPUC Identidade. Foi algo que me marcou bastante, como uma porta de entrada, pois fez com que eu comeasse a participar mais ativamente de todos os outros projetos.

Outro aspecto que me marcou nessa experincia foi a integrao entre as pessoas, pois comeamos como desconhecidos e fizemos amizades que levamos para fora dos muros da F.E.G.A., principalmente nas edies do integrado.

Ajudar na realizao desse evento tambm muito gratificante, pois temos a oportunidade de fazer para os demais aquilo que um dia foi feito para ns. Como participante desde 2012, posso dizer que o TECPUC Identidade contribuiu muito para meu crescimento pessoal e minha integrao com os diversos grupos existentes no TECPUC.

PROJETO | TECPUC IDENTIDADEBRUNNA DE LIMA VIEIRAAluna do TECPUC

A Educao Bsica ofertada pela Rede Marista de Colgios e Centros Educacionais e Sociais Maristas, que se constituem em espaos de aprendi-zagem, vida e evangelizao, cujo projeto educativo tem por objetivo ofere-cer ao aluno/educando possibilidades de se desenvolver em todas as suas dimenses por meio de uma educao integral de qualidade.

Os Colgios Maristas, distribudos nos estados de So Paulo, Paran, Santa Catarina, na cidade de Goinia e no Distrito Federal, acreditam no sonho de transformar o mundo por meio da excelncia na educao. Ao reunirem todos os elementos necessrios para o desenvolvimento de uma educao construtora, todos os anos, preparam seus alunos para alm dos bons resultados em sala de aula, tm o compromisso de inspirar valores slidos e acompanhar as mudanas da sociedade nas questes sociais, culturais e ambientais.

Da Educao Infantil aos Ensinos Fundamental e Mdio, a rede de 17 colgios dispe de ampla infraestrutura e formao pedaggica que contri-buem para o desenvolvimento de geraes de profissionais, lderes sociais, expoentes na poltica, nas cincias e nas artes. Uma combinao nica de bons valores com excelncia para formar cidados ticos, justos e solidrios.

Educao Bsica


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A Rede Marista de Colgios integra, complementar-mente rea de Solidariedade, a Rede Marista de Solida-riedade, promovendo o acesso Educao Bsica com a oferta de bolsas de estudo integrais e parciais e por meio de projetos em Educao para a Solidariedade.

Mais que palavras e imagens

O plano do MEC de incluir, at 2015, livros digitais como recurso did-tico no Ensino Mdio leva editoras a repensarem seus produtos.

LIMA, J. D. Mais que palavras e imagens. Gazeta do Povo, Curitiba, 23 abr. 2013. Disponvel em: . Acesso em: 21 nov. 2014.

Direcionamentos da Rede Marista de Solidariedade para a Rede Marista de Colgios

Destaques

1. Desenvolver projetos especficos pedaggicos, pastorais e sociais com os alunos da Rede de Colgios, os quais contemplem a temtica dos direitos de crianas e jovens, na perspectiva da formao de sujeitos cidados.

2. Desenvolver projetos de educao para a solidariedade, na perspectiva de fomentar a reflexo e as prticas de solidarieda-de, segundo as diretrizes apresentadas neste documento.

3. Estabelecer conexo com as Unidades Sociais da Rede Marista de Solidariedade por meio de projetos compartilhados.

4. Mobilizar os pblicos diretos e indiretos em prol das temticas sociais desenvolvidas pela Rede Marista de Solidariedade.


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Sinergia para a formao de educadores em direitos da criana e do adolescente

As unidades da Rede Marista de Colgios e da Rede Marista de Soli-dariedade do municpio de So Paulo uniram-se para realizar um projeto de formao continuada acerca do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), voltado para os educadores das unidades Maristas. Dessa iniciativa, resultaram significativas aes, como a criao do Grupo de Estudos dos Educadores Maristas de So Paulo sobre o Estatuto da Criana e do Ado-lescente (ECA) e a realizao do 1 Seminrio Marista de Direitos Huma-nos e Educao.

O projeto fortaleceu os saberes e fazeres educativos, na perspectiva do comprometimento com a realidade social, de modo especial com as questes relacionadas aos direitos das infncias e juventudes.


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Literacia: reflexes para uma cidadania ativa

luz da iniciativa da Unesco, organizao lder da Dcada da Literacia

(2003-2012), aRede Marista de Colgios e a PUCPR realizaram a terceira edio do Congresso Virtual Interdisciplinar Marista Literacia: conexo, di-logo e liberdade, centrado em dois temas: Direitos Humanos e Multicultura-lidade e Representaes do Mundo e Produo de Identidades.

O Congresso envolveu professores e estudantes das turmas de 8 e 9 anos do Ensino Fundamental II e de 1 e 2 sries do Ensino Mdio de Col-gios e Centros Sociais e Educacionais Maristas, na perspectiva de favorecer o desenvolvimento das habilidades de localizar, avaliar e usar efetivamente a informao para exercer a vida cidad plena.

O evento mobilizou postagens de artigos, textos, entrevistas, vde-os, notcias e curiosidades, sensibilizando os estudantes para a temtica do congresso. Na segunda fase, os alunos produziram artigos cientficos

Principais aes do projeto

6 encontros de formao continuada sobre temas relacio-nados ao ECA.

1 encontro de formao conjunta para educadores e alu-nos da 3 srie do Ensino Mdio, sobre o tema Reduo da Maioridade Penal.

10 encontros da Comisso de Trabalho Permanente, que reuniu representantes da Rede Marista de Colgios e da Rede Marista de Solidariedade, para a definio de focos e agendas comuns, potencializando a sinergia na promo-o e na defesa dos direitos de crianas e adolescentes.


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abordando os temas propostos e fizeram apresentaes em plataformas multimodais. Os trabalhos foram selecionados pela Comisso Cientfica do Congresso.

Literacia significa o domnio de conhecimentos que do sentido realidade, ampliando as competncias e habilidades para o fazer, o agir, o pensar crtico e independente, mobilizando-os para um fim social.

A Dcada da Literacia faz parte dos esforos pela paz mundial, a partir do empoderamento das pessoas por meio da literacia, que permite a cidadania ativa e consciente.

Parcerias viabilizam apoio a bolsistas

O projeto Bolsista Galeria uma iniciativa da Rede Galerias, realizado em parceria com os Colgios Maristas e as famlias dos alunos, a Editora FTD e fornecedores. Essa unio possibilitou o auxlio aos alunos bolsistas dos Colgios na aquisio de material escolar, livros e uniformes.

Ao comprar material escolar para seus filhos em uma das lojas Gale-rias nos Colgios Maristas, os pais adquiriram um voucher no valor de R$ 50. A cada voucher comprado, a Galeria e a FTD contriburam com uma cota de mesmo valor. Os pais receberam uma camiseta do projeto, disponibilizada pelos fornecedores.

O Bolsista Galeria contribuiu com o processo educativo de dezenas de alunos em situao de vulnerabilidade social e mobilizou a comunidade educativa de vrios Colgios Maristas. Participaram da iniciativa: Maristinha Pio XII e Maristo, em Braslia; Marista Casca-vel; Marista Londrina; Marista Maring; Marista Paranaense e Marista Santa Maria, em Curitiba; Marista Pio XII, em Ponta Grossa; Marista Cricima e Marista Arquidiocesano, em So Paulo.


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Atividades ldicas unem crianas e jovens

Cerca de 60 alunos e ex-alunos do Colgio Marista de Braslia de-senvolveram atividades ldicas e educativas com crianas em situao de vulnerabilidade social na regio de Samambaia, no Distrito Federal.

As atividades, realizadas periodicamente, buscam contribuir para o desenvolvimento integral das crianas, a partir de prticas pedaggicas, como a contao de histrias e oficinas de leitura; culturais, por meio da msica e do teatro; e esportivas.


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Depoimento

Hoje, aps esse tempo de convivncia, estudo, partilha e construo do grupo de estudos, percebo que estou mais fortalecida e com mais conhecimen-tos, linguagens e conceitos aprendidos para exercer minha funo de diretora educacional, particularmente no que diz respeito aos casos em que atuamos na defesa e na proteo dos direitos de crianas e jovens. A cada novo encontro, entre os educadores do nosso Colgio e das Unidades Sociais Maristas da cidade de So Paulo, com ou sem a presena de um especialista, samos com novas per-guntas, mais inquietaes, outros e novos olhares, mas sempre com a certeza de que, cada vez mais, a escola precisa estar atenta para a formao, para estudar, atualizar-se e aprofundar os temas relacionados ao ECA e aos direitos humanos.

PROJETO | FORMAO CONTINUADA: GRUPO DE ESTUDOS DOS EDU-CADORES MARISTAS DE SO PAULO SOBRE O ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE (ECA)MARISA ESTER A. ROSSETODiretora Educacional do Colgio Marista Arquidiocesano e membro do Grupo de Estudos do ECA


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A Rede Marista de Colgios integra, complementarmente aos Centros Educacionais e

Sociais Maristas, a Rede Marista de Solidariedade, promovendo o acesso Educao Bsica com a oferta de bolsas de estudo integrais e parciais.

Centros Educacionais e Sociais Maristas

25.542

Total de alunos

Total de alunos

1.923

Total debolsas

Total debolsas4.596 4.596

Rede Maristade Colgios 20132013

Abertura das bolsas de creche e pr-escola (Educao Infantil) por tempo integral

1.074227

Creche e pr-escolaem tempo integral

Creche e pr-escola

Educao Bsica

321

155

935

2.819

366

Ensino Mdio Integrado Educao Profissional

Ensino Fundamental

Ensino Mdio

Creche

Pr-escola

721

23

1.088

91

Ensino Fundamental

Ensino Mdio

Creche

Pr-escola

Centros Educacionais e Sociais Maristas

25.542

Total de alunos

Total de alunos

1.923

Total debolsas

Total debolsas4.596 4.596

Rede Maristade Colgios 20132013

Abertura das bolsas de creche e pr-escola (Educao Infantil) por tempo integral

1.074227

Creche e pr-escolaem tempo integral

Creche e pr-escola

Educao Bsica

321

155

935

2.819

366

Ensino Mdio Integrado Educao Profissional

Ensino Fundamental

Ensino Mdio

Creche

Pr-escola

721

23

1.088

91

Ensino Fundamental

Ensino Mdio

Creche

Pr-escola

Os Centros Educacionais e Sociais Maristas, distribudos nos estados de So Paulo, Paran, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e no Distrito Fe-deral, situados em territrios de vulnerabilidade social, atuam na promoo e na defesa dos direitos das infncias e juventudes. Com esse objetivo, re-alizam o atendimento contnuo a crianas, jovens e famlias por meio de projetos socioeducativos, desenvolvem estratgias de incidncia poltica e fomentam aes de educao para a solidariedade.

A proposta socioeducativa Marista, nesses 25 centros, prioriza o de-senvolvimento integral, a participao infantil e juvenil e a emancipao dos sujeitos. O forte comprometimento com a transformao social est ex-presso tambm na formao contnua de gestores e educadores, na avalia-o dos resultados, no trabalho articulado em rede, na sistematizao e na disseminao do conhecimento.

Entre as linhas de ao, esto a participao efetiva no controle so-cial e a incidncia nas polticas pblicas, por meio da representatividade em conselhos e fruns nas reas do direito da criana e do adolescente, da educao e da assistncia social, na busca de transformaes significativas e duradouras para as infncias e juventudes.

A rea de Solidariedade integra a Rede Marista de Solidariedade com a oferta de bolsas integrais na Educao Bsica e aes continuadas de pro-moo e defesa dos direitos das infncias e juventudes.

Solidariedade


Pelo direito de ser criana

Programa da Rede Marista de Solidariedade quer estimular a reflexo da sociedade e do poder pblico sobre a importncia das atividades ldicas durante a infncia.

PELO direito de ser criana. Gazeta do Povo, Curitiba, 6 jun. 2013. Disponvel em: . Acesso em: 21 nov. 2014.


Direcionamentos da Rede Marista de Solidariedade para a rea de Solidariedade

Destaques

1. Garantir o atendimento a crianas, jovens e famlias, na pers-pectiva da emancipao dos sujeitos e da transformao pessoal e comunitria.

2. Desenvolver e aprimorar novos conhecimentos, em consonn-cia com os cenrios e as tendncias nacionais e internacionais, nas reas de educao, assistncia social e direitos da criana e do adolescente.

3. Qualificar a presena Marista nos territrios, junto aos diversos pblicos atendidos, a fim de contribuir para a adequao das modalidades e dos projetos desenvolvidos s demandas das comunidades atendidas.

4. Garantir a participao de crianas e jovens nos mbitos poss-veis, no que se refere reflexo, elaborao e execuo da proposta socioeducativa.

5. Desenvolver processos de avaliao (diagnstico, processo e impacto) das modalidades de atendimento oferecidas.

6. Sistematizar as prticas socioeducativas, para oportunizar construo e disseminao de conhecimento, avaliao e me-lhoria dessas prticas.

7. Elaborar projetos que ampliem e inovem o atendimento, con-templando a parceria com outras organizaes.

8. Fortalecer o trabalho em rede e a conectividade com a comunidade.9. Desenvolver o Advocacy nas temticas de direitos de crianas

e jovens.


Serviode Convivncia e Fortalecimento

de Vnculos

EconomiaSolidria

Centro de Defesa Servio de (re)insero social

RMS SOLIDARIEDADE

Projetos

1. Servio de proteo social bsica aderente Poltica de Assistncia Social.2. Projetos especficos implementados pela RMS, transversais grande parte

dos Centros Educacionais e Sociais Maristas, com foco em inovao, exce-lncia, aperfeioamentos dos servios, dentre outros.

3. Servio de proteo social especial aderente Poltica de Assistncia Social (Propulso).

4. Assessoramento e defesa e garantia de direitos/tcnico, produo e socia-lizao de estudos e promoo da defesa de direitos por meio de distintas formas de ao aderentes Poltica de Assistncia Social.

5. Assessoramento: estmulo ao desenvolvimento de redes de empreendi-mentos e gerao de renda.


Advocacy na Educao Infantil: busca da efetivao do direito das crianas

A rea de Solidariedade atua no campo da Educao Infantil h mais de 50 anos, por meio da promoo do direito das crianas ao acesso e permanncia na Educao Infantil de qualidade. A partir dessa experincia, consolidou-se o Advocacy na Educao Infantil, uma modalidade de atuao na defesa de direitos das crianas.

O Advocacy acontece por meio de um conjunto de projetos que sub-sidiam a incidncia poltica nesse tema. Em 2012 e 2013, destacaram-se algumas iniciativas.

Brincar, um direito de todas as crianas

Por meio do Programa Direito ao Brincar, a rea de Solidariedade coordenou um conjunto de projetos e aes focados na mobilizao da so-ciedade e do Poder Pblico em torno da garantia do direito ao brincar para todas as crianas.

O Programa nasceu a partir de alianas estratgicas formadas com diversas organizaes que promovem e defendem o direito ao brincar. Dessa forma, princpios comuns orientaram as aes, como o reconhecimento da criana como sujeito de direitos, e do brincar como uma forma privilegiada de expresso infantil, que contribui para o desenvolvimento integral, a so-cializao e o convvio familiar.

Principais aes realizadas pelo Programa Direito ao Brincar

Aprofundamento das reflexes e prticas referentes ao direito ao brincar nos Centros Educacionais e Sociais Maristas e Colgios Maristas, bem como nas demais unidades de atendimento a crianas e jovens das organizaes participantes do Programa.

Divulgao das 10 Iniciativas pelo Direito ao Brincar, por meio de vdeos, livreto digital e outros materiais.


Elaborao de um hotsite (www.brincar.org.br) que congrega con-tedos em prol do direito ao brincar.

Veiculao de 40 artigos e matrias na mdia.

Parcerias com outras reas do Grupo Marista, como a PUCPR, para a produo de contedos e divulgao do direito ao brincar.

Realizao de eventos e formaes sobre o tema abertos populao.

relatorio social marista 2014

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