colégio marista arquidiocesano - em familia 04

40

Upload: luis-carneiro

Post on 07-Mar-2016

246 views

Category:

Documents


15 download

DESCRIPTION

Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista Arquidiocesano - São Paulo

TRANSCRIPT

Page 1: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04
Page 2: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

2

Aulas para a vida. Valores para sempre.

Page 3: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

Page 4: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

Page 5: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

Page 6: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

6

Page 7: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04
Page 8: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Sala de Visitas8

Page 9: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

Page 10: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

10

Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

Page 11: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

ARQUIDIOCESANO

Corações novos para um mundo novo Passaporte para a universidade

Ensino religioso se aprende na escola? Mãe coragem

Além da língua Escrevendo um mundo melhor Galeria24ª OLIARQUI Top 5 Diz aí Amor tamanho família

Page 12: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

12 Diário

Benê Oliveira, fms - Diretor Geral

Em setembro, reuniram-se em Roma os Irmãos Provinciais e delegados ao 21º Capítulo Geral como portadores da vida que flui nas comunidades maristas espa-lhadas pelo mundo. Um Capítulo Geral é um tempo propício de muita comunhão institucional, de muita reflexão e oração, de convencimento de que “se o Senhor não construir a casa em vão trabalharão os construtores” (Sl 126).

Na bagagem, o programa “Corações Novos para um Mundo Novo” (lema do 21º Cap. Geral) e o desejo de que a assembléia capitular fosse a tenda da vida, da fraternidade, da acolhida, da benquerença, da escuta atenta, da diversidade que palpita na pluralidade das línguas e culturas dos continentes e países da instituição marista.

No fundo, levaram consigo alegrias e dificuldades, anseios e inquietudes, desafios e esperanças e o sonho de tecer um futuro promissor e fecundo para os próximos oito anos do Governo Geral do Instituto Marista.

Um Capítulo Geral não tem somente um caráter administrativo, mas requer, por um lado, atenção fiel ao projeto de Deus e à nossa tradição e, por outro, sensibili-dade aos sinais dos tempos. Por isso, espera-se do 21º Capítulo Geral maior sensi-bilidade em relação aos temas e problemas ligados a ecologia, ao meio ambiente, a ética, a sustentabilidade; com a dimensão internacional do terrorismo e das guerras; com as conseqüências planetárias da crise econômica e das doenças contagiosas; com o vertiginoso desenvolvimento tecnológico e científico, que pode oferecer so-luções a muitos dilemas e problemas que nos assaltam.

Vale dizer, atenção especial aos problemas locais que logo se tornam universais e exigem soluções globais. Num mundo que globaliza problemas e dificuldades, a instituição marista está instada a globalizar soluções evangélicas!

Juntos vivamos o programa: “Corações Novos para um Mundo Novo” em nos-sa vida a serviço da missão no Arqui!

Corações novos para um

mundo novo

Tudo podemos n’Aquele que nos dá

a força.

(cf. Fl 4,13)

O m undo é um lugar p e r igoso de se v i v e r n ã o po r

causa daqueles que fa z em o ma l, mas sim po r causa

daqueles que obser vam e de i x am o ma l acontecer.Albert Einstein

Page 13: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04
Page 14: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

14

A velocidade com que a moderna arquitetura social se modifica e altera a nossa vida, exige que a educação básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio – promova o desenvol-vimento das competências com as quais os sujeitos busquem e assimilem novas informações, interpretem códigos e lin-guagens e empreguem os conhecimen-

tos adquiridos, tomando decisões autô-nomas e socialmente relevantes.

Desta forma, reconhece-se a im-portância do trabalho desenvolvido em todas as séries do Ensino Básico, no processo de ensino-aprendizagem e na formação humana do indivíduo. Porém, ao longo do Ensino Médio o aluno deve redobrar suas atenções, seus esforços e estudos para a preparação dos exames externos que ocorrem ao final do seg-mento, como o ENEM e o Vestibular.

Por essa razão, além das ações de-senvolvidas e distribuídas ao longo dos três anos do Ensino Médio, o Núcleo Psicopedagógico do Marista Arquidioce-sano organizou um planejamento espe-cial para esses desafios.

Em 2009, fizeram parte do progra-ma a participação dos alunos em di-

universidadeArqui organiza planejamento especial para Enem e Vestibular

Passaporte para a

Educação14

versos simulados, palestras com reno-mados profissionais do mercado, aulas especiais voltadas para a produção de textos, trabalhos específicos com exercí-cios e temas utilizados nos vestibulares, aulas abertas com temas como Água e Energia, Retrato das Juventudes e das Ju-ventudes Brasileiras, Economia Mundial e Influenza A. Todos esses temas foram trabalhados por professores e especialis-tas de diferentes áreas do conhecimento para que a abordagem interdisciplinar fosse contemplada. A idéia é perpassar, durante o trabalho, com os temas suge-ridos pelos eixos temáticos dos Parâme-tros Curriculares Nacionais

Não podemos esquecer de que a escola é também espaço de cultura: in-centivo à leitura, ao teatro, ao cinema, às exposições, aos estudos de meio e aos debates, dentre outros. São atividades essenciais para o desenvolvimento das múltiplas linguagens e formação humana, auxiliam o educando a formar sua opi-nião acerca das questões relacionadas ao meio ambiente, à política e ao contexto social, bem como propor soluções pau-tadas nos princípios e valores éticos.

Aos pais, agradecemos por participa-rem de forma direta com suas presenças na palestra, e por motivarem, em parce-ria conosco, seus filhos tanto para parti-ciparem ativamente das ações prepara-tórias do Colégio como para efetuarem os exame com dedicação e desenvoltu-ra, aplicando todos os conhecimentos construídos ao longo do Ensino Básico: conteúdos conceituais, habilidades e competências.

Mais que sorte, desejamos que uti-lizem as competências trabalhadas para superar todas as provas da Vida!

Page 15: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Competências

Sabemos das inúmeras vantagens de se ter uma boa colocação no Enem, em virtude da destacada participação e expressivo resultado os estudantes do Arqui no Enem 2008, os mesmos foram convidados a participar de um “Diálogo com o Presidente” no Instituto Fernando Henrique Cardoso.

O projeto consiste na visita de grupos de alunos do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas, para conhecer partes do acervo em exposição e um diálogo com o ex-presidente sobre temas de Política, em conformidade com o regimento do Instituto, de modo apartidário, como ciência e prática democrática.

"Foi uma experiência única: pude pela primeira vez acompanhar, de perto, o pensamento de um ex-presidente do Brasil. Impressionou-me sua facilidade de articular as idéias e, obviamente, sua inteligência. E ainda é carismático" (Henrique de A Mendrone, da 3ª série A).

O ex-presidente desenvolveu sua palestra a partir do tema proposto pelos estudantes do Arqui: A visibilidade do Brasil no mundo atual: a participação do Brasil na América do Sul, nos organismos internacionais e com recurso junto ao FMI, Fernando Henrique Cardoso des-tacou a projeção do Brasil no mundo desde sempre, contextualizando a vi-sibilidade do país em diferentes épocas da história e respondeu as perguntas dos estudantes do Arqui sobre aspectos políticos, sociais e culturais do Brasil.

Conheça as competências específicas que serão esperadas dos estudantes dentro das quatro áreas que vão compor o Exame: Linguagens, códigos e suas tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias

Experiência mostra que um bom desempenho sempre vale à pena

1. Dominar linguagensDominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa

2. Compreender fenômenosConstruir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas

3. Enfrentar situações-problemaselecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema

4. Construir argumentaçãoRelacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente

5. Elaborar propostasRecorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural

Diálogo com o presidente

Foi uma experiência única: pude pela primeira vez

acompanhar, de perto, o pensamento de um ex-

presidente do Brasil. Impressionou-me sua

facilidade de articular as idéias e, obviamente, sua

inteligência.

Page 16: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

16 Educação

Na noite de 26 de agosto de 2009, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) sobre o acordo entre Brasil e Vaticano, assinado em novembro de 2008 pelo presidente Lula.

O acordo prevê, entre outros as-suntos, a retomada do ensino religioso em escolas públicas. No parágrafo 1º do artigo 11 diz que “o ensino religio-so, católico e de outras religiões (esta observação não se encontra no arti-

Ensino religioso se aprende

na escola?go 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de matrícula fa-cultativa, constitui disciplina do horário normal das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurando o respei-to à diversidade cultural e religiosa do Brasil, em conformidade com as leis vigentes, sem qualquer forma de dis-criminação”.

O assunto tem gerado polêmica, desde a reflexão sobre o Padroado (Brasil Império), passando pelas consti-tuições republicanas. Outro ponto que tem sido fortemente abordado é o fato do Brasil ser um Estado laico, ou seja, neutro em questões religiosas, não apoiando nem opondo-se a nenhuma religião.

Afinal de contas, o Ensino Religioso se aprende em casa ou na Escola?

No Marista Arquidiocesano, o En-sino Religioso assegura o respeito à di-versidade cultural e religiosa do Brasil, sem qualquer forma de preconceito ou tentativa de proselitismo*, promo-vendo com os alunos o conhecimento de novas culturas, diferentes tipos de religião ou outras manifestações de re-ligiosidade e a maneira pela qual seus seguidores a vivenciam. A partir do 7º ano, os alunos inclusive visitam si-nagogas, mesquitas, templos budistas, além de igrejas católicas, ortodoxas e protestantes.

16

Page 17: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Construção do ser humano

Em busca do sentidoPara ajudar a esclarecer esse assun-

to, o Colégio Marista Arquidiocesano foi convidado a participar do MTV DEBATE, sendo representado por seu Diretor Educacional, Ascânio João (Chico) Se-drez e pela aluna da 3ª série do Ensino Médio, Bruna Graziella Biancardi, que teve aulas de Ensino Religioso desde o 1º ano do Ensino Fundamental.

Falou-se também sobre o controver-so aspecto, especialmente no Estado de São Paulo, do pagamento de professo-res para este componente curricular. O debate esquentou, pois entendido, equi-vocadamente, como aula de catequese de uma ou outra determinada religião, o Ensino Religioso nem caberia no qua-dro curricular de nenhuma escola, muito menos na escola pública, lugar do acolhi-mento da pluralidade cultural que carac-teriza a nossa sociedade.

O Ensino Religioso resgata o patri-mônio cultural religioso da humanidade e aprofunda essa dimensão de significados no cotidiano de cada cultura e de cada pessoa. O conhecimento religioso deve ser de domínio de todas as pessoas, não é exclusividade de grupos ou segmentos sociais ou de instituições religiosas. A es-cola, mantida pelo poder público ou por entidade privada deve dar livre acesso e espaços de reflexão fundamentada sobre o Fenômeno Religioso.

Arqui no

Prof. Chico Sedrez fala sobre o resgate cultural que o ensino religioso oferece

MTV Debate“Não se pode entender a história de um país sem estudar a religião, ela

está envolvida histórica e geograficamente na construção de cada nação, de cada povo.

Não nos compreendemos como pessoas sem essa dimensão própria da vida humana: a busca de um sentido mais profundo”.

Prof. Ascânio João (Chico) Sedrez

* Proselitismo: tentativa de constituir prosélitos, seguidores de um grupo ou crença

“A disciplina de Ensino Religioso contribuiu muito na minha forma-ção, ajudou a me tornar uma pes-soa melhor. Com ela aprendi a ver o mundo com outros olhos, a ser mais solidária além de uma verdadeira cidadã.

“As aulas de Ensino Religioso no Arqui nos proporcionam a oportuni-dade de conhecer diversas religiões, realizar trabalhos voluntários e exer-cer o respeito ao próximo”.

Bruna Graziella Biancardi

Page 18: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

18 Inspiração

Adriana Scordamaglia é mãe da Beatriz, aluna do 5º ano do Arqui, e Procuradora Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo. Ela é uma das vo-luntárias integrantes do grupo de combate aos crimes cibernéticos da Procuradoria da República em São Paulo, criado em 2003, diante do considerável aumento de explo-ração sexual da criança na rede mundial de computadores.

Adriana decidiu juntar-se ao grupo no dia em que uma pessoa próxima lhe dis-se que a filha de 8 anos havia sido vítima de abuso sexual. “Fiquei transtornada após saber que uma menina de 08 anos, filha de alguém próximo a mim, havia sofrido abu-so sexual após conhecer o agressor pela in-ternet. Como mãe e profissional, eu tinha o dever de fazer valer a nossa Constituição Federal. Senti-me na obrigação de contri-buir para melhorar esse cenário”, destaca.

Adriana destaca as dificuldades do tra-balho, mas tem consciência da sua missão. “Sei que é um trabalho de formiguinha e que por isso cada vitória precisa ser come-morada. Conseguimos, após muita briga, incutir nas empresas do ramo de telecomu-nicações. a consciência de que tem o dever de propiciar a existência de uma internet segura para seus usuários. Além disso, de-senvolvemos trabalhos preventivos com várias escolas e conseguimos alterar a legis-lação vigente para incluir novos tipos penais que antes estavam impunes”, explica.

Diante de tantas conquistas, Adriana salienta que sua maior vitória é ver sua fi-lha Beatriz e seus amigos, sabendo utilizar a internet com cautela. “Afinal, não importa quem o internauta diga que é, pois nun-ca sabem, ao certo, quem está do outro lado”, finaliza.

Mãe

Procuradora atua no combate à exploração sexual da criança na Internet

coragem18

Fiquei transtornada após saber que uma menina de 08 anos, filha de alguém

próximo a mim, havia sofrido abuso sexual após

conhecer o agressor pela internet. Como mãe e profissional, eu tinha o dever de fazer valer a nossa Constituição Federal. Senti-me na

obrigação de contribuir para melhorar esse cenário

ServiçO: Para se informar ou fazer denúncias: www.safernet.org.br • www.denunciar.org.br • www.prsp.mpf.gov.br

Não caia na redeQuatro dicas especiais de segurança para você não se tornar mais uma vítima da internet

Pense antes de postar, perde-se o controle sobre qualquer conteúdo colocado na internet, seja sobre quem terá acesso a ele, seja sobre sua reprodução;

Mantenha-se informado e atualizado, através de cursos, palestras, artigos, a internet está em constante mudança e atualização;

Para os pais: não proíbam o acesso dos filhos à internet. em vez disso, dialoguem e procurem se informar sobre o que seus filhos fazem na web e com quem conversam. Não deixem o computador com acesso restrito a eles em sua casa;

Não faça na internet o que você não faria na rua e instrua os outros quanto a isso; lembre-se de que a internet NÃO é uma terra sem lei, e que o anonimato que ela aparentemente passa é apenas relativo.

Page 19: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04
Page 20: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

20 Aprendiz

Considerada uma das sete artes tradicionais, a po-esia pode ser uma mensagem, uma frase ou um pen-samento. Pode ainda ser romântica ou falar de guerras, de si próprio ou do mundo, mas sempre se expressa através de um lindo texto. Texto este que fica ainda mais rico quando escrito na língua portuguesa utilizan-do suas diversas nuances e ricas formas de expressão.

E não há como falar de poesia sem citar o nome de um dos maiores escritores da língua portuguesa, o moçambicano Mia Couto.

Sócio-correspondente da Academia Brasileira de Letras, o moçambicano Mia Couto é um dos maiores escritores contemporâneos africanos e da literatura de língua portuguesa. Além disso, é um escritor acostu-mado aos prêmios. Recentemente tornou-se o pri-meiro africano a vencer o União Latina das Literaturas Românticas, entregue em Roma, e seu primeiro ro-mance, Terra sonâmbula, foi eleito um dos 12 melho-res livros de toda a África no século XX. É o autor de seu país mais traduzido no mundo e, só em Portugal, seus livros somam quase meio milhão de exemplares vendidos.

Mia Couto é autor de inúmeros livros renomados como “O último vôo do Flamingo”, “Terra Sonâmbula”, “O Gato e o Escuro”, entre outros. Fã dos escritores brasileiros como como Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Manoel Bandeira, Manoel de Barros e Chico Buarque de Holanda, Mia esteve no Brasil para o lançamento de seu mais recente livro “Antes de nas-cer o Mundo” e o Arqui teve o prazer de recebê-lo, com sua forma simples e original de ser, para um bate papo descontraído, animado e inesquecível.

Couto também é biólogo e dirige uma empresa de estudos de impacto ambiental em Moçambique, um dos 20 países mais pobres do mundo, onde metade da população é analfabeta.

língua Além da

Mia Couto valoriza a poesia na língua portuguêsa

É preciso entender que os meninos estão deixando de ler os livros porque estão deixando de ler o mundo, de ser capaz de ler os outros, de ler a vida. Estão perdendo a disponibilidade de estar aberto aos demais, estar atentos às vozes, saber escutar. Há toda uma pedagogia que é preciso ser feita no conjunto. Não se pode isolar o livro e torná-lo como se fosse bandeira única desta luta. Uma coisa que aprendo na África é esta habilidade de se contar histórias e fazer com que o livro seja uma maneira de estimular, que os meninos não sejam só consumidores de história, mas também produtores de história. Quem não sabe contar uma história é pobre de alguma maneira.

Mia Couto, em entrevistapara a revista ISTO É.

20

Mia Couto, in “raiz de Orvalho e Outros Poemas”

Page 21: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Escrevendo um

mundo Mobilização dos alunos contribui para a socialização da leitura

“Um livro não muda o mundo. Um livro muda pessoas. E as pessoas, sim, podem mudar o mundo”. A frase é de um autor desconhecido, mas foi feita sob medida para mostrar a todos o quanto a leitura pode ser transformadora.

29 de outubro é o Dia Nacional do Livro. A data é importante para nos lem-brarmos o quanto é bom ler, adquirir cultura, descobrir novas possibilidades e aprender a expor nossas idéias com mais facilidade. Os livros nos convidam para uma grande viagem, descobrindo novos caminhos e horizontes. Têm, igualmente, a capacidade de nos fazer refletir sobre outras possibilidades de ação e formas de viver.

É neste sentido que vemos a leitu-ra como um poderoso instrumento de produção do conhecimento. A utilização deste instrumento possibilita ao leitor di-ferentes formas de vivenciar e compreen-der as inúmeras transformações por que

passa o mundo.Nas páginas da nossa história, entre-

tanto, é triste constatar que o livro ainda pode ser considerado um artigo caro no Brasil e inacessível para a maior parte da população.

Tendo consciência sobre os benefícios da leitura e as maravilhas de sua multipli-cação, os alunos do Arqui mais uma vez fizeram a diferença durante a Semana da Solidariedade promovida pelo Colégio. Com uma grande ‘corrente do bem’ contribuíram com a doação de inúme-ros livros, de diversos assuntos e tipos de abordagem.

Os livros foram entregue ao projeto Bom Livro que viabiliza os mesmos para as entidades assistidas ao custo de R$ 1,00 (revertidos para o próprio projeto) e os participantes ainda levam um brinquedo ou bombom. A idéia do projeto é tornar os livros acessíveis e associá-los de alguma forma a algo prazeroso.

melhor

O Menino sem ImaginaçãoUma pane no sistema de telecomunicações deixa o Brasil sem televisão por tempo indeterminado. A confusão é geral e o país fica de pernas pro ar. Tavinho é um garoto viciado em televisão. Assiste a três aparelhos de uma só vez. Portanto, reaprender a viver sem a televisão não será nada fácil. Ainda mais para Tavinho que, de tanto assistir à Tv, ficou sem imaginação.

Dica

Mia Couto, in “raiz de Orvalho e Outros Poemas”

Page 22: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

22 Galeria

Dom Odilo Shererno Arqui

Com o objetivo de valorizar e incentivar a dança e a ginástica aeróbica, o Dançarqui 2009 reuniu mais de 500 estudantes de 18 colégios convidados, além de professores, bailarinos e coreógrafos.

Durante o evento foram apresentados diversos estilos de dança - clássico, contemporâneo, jazz, li-vre, street dance. As danças Indiana, Turca e Árabe também marcaram presença e dividiram espaço com temas como ET, Flash Dance, Crepúsculo e Madon-na. Os alunos que se destacaram durante o evento foram premiados com medalhas. As três primeiras escolas classificadas na categoria competitiva de cada estilo foram premiadas com troféus. Todas as escolas receberam certificado de participação e comentários dos jurados, profissionais de expressão na dança e gi-nástica.

Talento em todos os estilos

Para celebrar o 43º dia das Comunicações, o Cardeal Dom Odilo Scherer esteve presente no Arqui, em um debate promovido pela Arquidiocese. O Cardeal apre-sentou a importância da Educação Católica nos dias de hoje, além de citar os desafios que encontramos em uma cidade tão complexa como São Paulo. Dom Odilo falou também sobre a contribuição da escola católica na cons-trução de um mundo melhor e, quando indagado sobre como o Colégio Marista Arquidiocesano poderia contri-buir com a missão da Igreja em São Paulo, respondeu: “Faço votos que o Colégio Arquidiocesano continue a de-sempenhar bem o seu papel ao oferecer a sua proposta de uma maneira muito clara, consciente e corajosa. Uma proposta vinculada à construção do conhecimento, mas, ao mesmo tempo, transmite uma postura cristã, com va-lores ligados a sua missão evangelizadora”

Page 23: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

De Marista para Marista

Pelo quarto ano consecutivo, o Ar-qui recebeu um grupo de americanos jogadores de futebol, popularmente conhecido nos Estados Unidos como “soccer”. Esse grupo vem ao Brasil para aprender um pouco sobre a cultura e o nosso futebol, bem como efetivar uma partilha no campo da evangelização.

Durante o encontro, os jovens can-tam, contam histórias sobre suas expe-riências de vida e testemunham.

Num segundo momento, as tur-mas se dividem para trocar experiên-cias, adquirir cultura, entender costu-mes e ainda praticar a Língua Inglesa.

“É uma experiência incrível e enri-quecedora para todos”, relata a profes-sora de Inglês, Vanessa Pagnocca.

Encontro multicultural

Durante o ano o Arqui conta com a presença de alguns Irmãos Maristas e al-guns jovens que estão em uma das fases de preparação para a consagração reli-giosa, os Postulantes.

As visitas tem o objetivo de promo-ver a animação vocacional e o contato com os jovens de nosso Colégio. Esse ano as turmas da 1ª e 2ª série do Ensino Médio participaram de um Encontro de Formação com o grupo visitante. O mo-mento foi descontraído e proporcionou a integração entre todos. O Ir. José Ader-lan, que fez sua consagração perpétua no dia 17 de maio, partilhou com os jovens sua experiência de Irmão Marista e suas expectativas, além de explicar, junto com outros Irmãos, as etapas de formação do Irmão Marista.

Page 24: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

24

Este ano, o Marista Arquidio-cesano organizou a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento espor-tivo realizado entre colégios de São Paulo, com patrocínio da Universida-de Anhembi Morumbi.

O evento reuniu, por duas sema-nas, jovens e crianças de 49 colégios de São Paulo que interagiram através de competições saudáveis nas mais diversas modalidades esportivas, como a natação, o judô, a ginástica artística, vôlei, basquete, handebol, futsal e xadrez.

Além do entusiasmo e incentivo dos torcedores, familiares, amigos e atletas, a Oliarqui 2009 contou com a participação de alguns ilustres es-portistas, que esbanjaram simpatia.

No dia da abertura, tivemos um maravilhoso espetáculo que foi iniciado com a palavra do diretor, em seguida, durante o hasteamen-to da bandeira, tivemos a honra de

receber o ex- atleta de natação e campeão dos jogos olímpicos de Los Angeles, Ricardo Prado, que atualmente é coordenador do curso de Educação Física da Universidade Anhembi Morumbi.

O espetáculo continuou com as inesquecíveis apresentações do Setor Artístico, além da marcante apresen-tação de Taikô do grupo Himawari.

Encerramos a cerimônia de abertura com chave de ouro, através da volta olímpica representada pelos esportistas do Arqui, e o acendimen-to da tocha Olímpica pelo atleta e campeão olímpico de judô, Denílson Lourenço.

Foram dias inesquecíveis, marca-dos pelo poder transformador que o esporte possibilita a cada um dos atletas. A garra e alegria foram sensa-ções sempre presentes, o que pos-sibilitou a todos sentirem-se pessoas vencedoras.

Esporte

24ª

A OLIARQUI 2009 é marcada por vitórias, alegrias e superação.

OLIARQUI

Page 25: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

nataçãoUm show na

Na OLIARQUI 2009, tivemos um dia especial na natação, que contou com a participação de 150 jovens e 140 crianças, além mais de 350 visitantes - torce-dores. Nesse dia, estavam presentes competidores do Marista Arquidiocesano, Santo Américo, Maria Imaculada, São Miguel Arcanjo, Albert Sabin, Rosário e Madre Cabrini.

Da equipe de vencedores da Universidade Anhembi Morumbi, recebemos o campeão de natação Tales Cerdeira de 23 anos, recém chegado do Mundial de Roma, e a nadadora Maria Caroline De Souza Pereira, 20 anos, que partici-pou do Troféu José Finkel.

Tales, sempre muito simpático e atencioso, dirigiu algumas palavras de incen-tivo aos participantes. Depois, é claro, caiu na água, fazendo algumas demons-trações dos 4 nados.

Os vencedores foram premiados com medalhas e muitas saudações!

Page 26: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

26

Memorial do ArquiO Memorial do Arqui foi criado em 2007 e reúne, organiza e disponibiliza informações

e documentos sobre a trajetória Marista, divulgando assim suas memórias, cultura e

princípios pedagógicos. O Memorial mantém uma exposição permanente e está aberta à visitação da comunidade. Seu acervo é

composto por painéis e vitrines com fotos, textos, publicações, medalhas, objetos

escolares, materiais didáticos e mais de 30.000 documentos.

Venha conferir !! A exposição está aberta ao público de segunda à sexta-feira, das 8h às

16h30 - Rua Domingos de Moraes, 2565 - Vila Mariana - Fone: 5081- 8444

Veja mais informações no site www.marista.org.br/memorial

Cozinha experimentalVocê deve estar se perguntando: “o que as crianças

podem aprender enquanto cozinham?”. As crianças adoram todo o processo de medir ingredientes, adicioná-los, criar formas, cores e texturas e depois, é claro, comer aquilo que produziram com tanto entusiasmo.

Nas aulas de cozinha experimental do Arqui as crianças aprendem brincando. Através do toque, elas têm as sensações de temperatura, bem como a percepção das texturas, volumes e formas.

Nesta atividade são desenvolvidas habilidades como a percepção pelos sentidos, atenção e observação direta na preparação dos alimentos, noções sobre alimentação, matemática, cuidados que devemos ter na cozinha e a partilha.

15top Cinco coisas que você

deve saber sobre o Arqui

26

2

Page 27: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

5

Aulas AbertasAs Aulas Abertas têm sido um espaço privilegiado

à formação Integral do estudante, além de favorecer o desenvolvimento crítico acerca do mundo contemporâneo. O Arqui promove uma educação emancipadora e alia outras práticas como a exibição de filmes e palestras aos temas discutidos em sala de aula.

Entre as diversas aulas abertas realizadas no Colégio tivemos a exibição do filme “Promessas de Um Mundo Melhor”. A produção retrata o conflito entre judeus e palestinos que se arrasta por mais de 60 anos e os seus reflexos nas relações humanas. Em outro momento, os alunos tiveram uma palestra sobre Vinícius de Moraes e sua obra na cultura brasileira, além da sua inclusão no vestibular da FUVEST.

Inglês e Japonês Com professores altamente qualificados, o Arqui

Idiomas oferece aos seus estudantes, às famílias e para toda a comunidade aulas de inglês e japonês. Em turmas pequenas, desenvolve-se uma gama de atividades que promovem uma aprendizagem motivadora e eficiente.

Nos cursos regulares são oferecidos estágios que seguem o framework internacional de proficiência para que os estudantes estejam prontos para prestar o Exame de Cambridge (FCE). Nas aulas prioriza-se a comunicação, pois, com a aquisição da expressão oral, a mais difícil, todas as outras habilidades podem ser melhor entendidas e conquistadas.

Também são oferecidas aulas VIP e preparação para exames em pós-graduação.

3Três gerações

O Arqui Fitness é o máximo. Além de promover e incentivar o desenvolvimento físico dos participantes é também capaz de unir a família em torno da qualidade de vida. Prova disto é a família da aluna Luiza Árias Bagno, a mãe Elizabeth Árias e a avó Aparecida Crepaldi, todas participantes do programa.

As atividades foram iniciadas em 2004 pela Elizabeth que buscava saúde e condicionamento. Ao perceber os benefícios, ela trouxe sua mãe em 2007, por indicação médica e, recentemente, Luisa também ingressou no Fitness. “Fatores como a localização, flexibilidade de horários, atenção dos professores e diversas modalidades foram decisivos na hora escolha, eu acho maravilhoso” relata Elizabeth.

4

Page 28: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

28 Diz aí

Nas ondas do rádio

O rádio ainda é considerado um meio de comunicação de extrema im-portância na sociedade atual, e entre suas diversas atribuições estão a infor-mação, entretenimento e o lazer.

A linguagem radiofônica obedece a critérios que vão desde a concisão, exatidão, objetividade e “simplicidade”.

Deve ser nítida e agradável aos ouvidos. E tais critérios exigem o uso correto da língua para que se alcancem os objeti-vos pretendidos de comunicar aos ou-vintes.

Pensando nisso, os alunos da 2ª sé-rie do EM do Arqui desenvolveram o projeto “Nas ondas do Arqui”, com o

objetivo de trabalhar a comunicação e levar os alunos a exercitar técnicas per-tinentes à locução e linguagem do ra-dialismo além de veicular produtos na Rádio Arqui.

O projeto foi um verdadeiro sucesso entre os alunos. Veja os depoimentos:

“eu achei o projeto da rádio muito divertido e dinâmico, pois além de ser uma forma de integração do grupo, nós pudemos estar mais atualizados e sintonizados com o que acontece no mundo em que vivemos. Descobrimos também que divulgar notícias é uma forma de levar conhecimento e aprender com ele”

Giulia Vetoline 2ª série E

“Foi um projeto revolucionário, pois incentivou os alunos a procurarem temas atuais além de ter sido realizado da maneira que nós adolescentes gostamos, ou seja, utilizando a informática e a tecnologia através do programa de áudio”.

Bianca C Letti 2ª série B

“eu achei o projeto muito legal, cultural, divertido e interessante. Legal por ter sido realizado de maneira descontraída; cultural por nos proporcionar um conhecimento através das pesquisas; divertido pelo fato das gravações que foram extremamente engraçadas e interessante por atribuir tais características a um único projeto”.

Maria Marçal 2ºF

Page 29: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04
Page 30: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

30 Gente Nossa

“Me lembro como se fosse hoje, a primeira vez que eu e minha irmã en-tramos no Arqui, era o ano de 1981, e estávamos procurando o Colégio por indicação de alguns amigos, além de boas referências sobre a qualidade do ensino”, relata o empresário Angelo Tadeu Patané, proprietário da Teenager, juntamente com sua irmã Patricia Pata-né.

Eu me lembro de querer aprovei-tar cada minuto daquele mundo que era o Arquidiocesano, do recreio, dos campeonatos e do querido Irmão Leão. Aproveitei toda a maravilha dos espor-tes, participei da seleção, fiz amigos, conquistei medalhas e já adulto garanti

tamanho famíliaFamília Patané relata com saudade os bons tempos no Arqui

Amor

meu espaço no mercado de trabalho. Nosso contentamento era tamanho,e mais tarde meus pais matricularam meus irmãos Ricardo e Rogério, ambos profissionais de sucesso.

Agradecemos ao Arqui pelo ensino da Missão Marista, que nos deu o co-nhecimento necessário para seguir os estudos, além de nos formar verdadei-ros cidadãos para o mundo.

30

Page 31: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

Page 32: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

Page 33: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

Page 34: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

Page 35: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

Page 36: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

Page 37: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

Page 38: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Rede

BRASÍLIAColégio Maristade Brasília - Educação Infantile Ensino FundamentalSGAS 609 CONJ ABairro Asa Sul - Brasília - DF70200-690Fone: (61) 3442-9400

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: Cláudia Regina P. T. PintoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Fernanda Lages

Colégio Maristade Brasília - Ensino MédioSGAS 615 CONJ CBairro Asa Sul - Brasília - DF70200-750Fone: (61) 3445-6900

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: José Leão da Cunha FilhoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos

CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

Diretor: Ir. Lauro DarósDir. Educacional: Everton LozanoGerente Administrativo: ZeneideGrapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto

CHAPECÓColégio Marista São FranciscoRua Marechal F. Peixoto, 550LChapecó - SC - 89801-500Fone: (49) 3322-3332

Diretor: Ir. Nilto SquersatoDir. Educacional: Liane P. DanieliGerente Administrativo: Leurete BonissoniComunicação e Marketing: Renato Angelino Darui

CRICIÚMAColégio Marista de CriciúmaRua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503Fone: (48) 3437-9122

Diretor: Jairo RamboDir. Educacional: Tania BurigoGerente Administrativo: Giselle VieiraComunicação e Marketing: Samira Dutra

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da MantenedoraIr. Dario Bortolini

Vice Presidente da MantenedoraIr. Davide Pedri

Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek

Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa

Silvia S. TateivaPollyana Nabarro Kelen Y. Azuma

Alexandre L. CardosoPatricia L. EgashiraKatsuk Suemitsu

Rede de ColégiosIr. Paulinho Vogel

Valdemar Donizeti BassettoIsabel Cristina Michelan Azevedo

Edição: Luís Fernando CarneiroTextos: Fernanda Jacometti

Projeto Gráfico: Paulo SchiavonFotografia: João Borges

Publicidade: Francine Junqueira

Rua Casimiro JoséMarques de Abreu, 706

Ahú - Curitiba/PRwww.editoraruah.com.br

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita.

Todas as opiniões são de responsabilidade dosrespectivos autores.

Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela BandeiraFoto: João Borges

Para anunciar:

41 [email protected]

CURITIBAColégio Marista ParanaenseRua Bispo Dom José, 2674 SeminárioCuritiba - PR - 80440-080Fone: (41) 3016-2552

Diretor: Elemar MenegatiDir. Educacional: Mario J. PykoczGerente Administrativo: Maurício TourinhoComunicação e Marketing: Bruno Bonamigo

Colégio Marista Santa MariaRua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98Curitiba - PR - 82200-210Fone: (41) 3074-2500

Diretor: Valentin FernandesDir. Educacional: Gerson CarassaiGerente Administrativo: José Valdeci MeloComunicação e Marketing: Bruna F. Gonçalves

JARAGUÁ DO SULColégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 CentroJaraguá do Sul - SC - 89251-700Fone: (47) 3371-0313

Diretor: Ir. Evilázio TambosiDir. Educacional: Vivian Roberta S. LawinGerente Administrativo: José Luís Finguer Comunicação e Marketing: Dinara Fabiane Picinini

JOAÇABAColégio Marista Frei RogérioRua Frei Rogério, 596Joaçaba - SC - 89600-000Fone: (49) 3522-1144

Diretor: Ir. Roque BrugnaraDir. Educacional: Daví Antonio CeronGerente Administrativo: Suzana DaroldComunicação e Marketing: Luiz Domingos Guzi Neto

LONDRINAColégio Marista de LondrinaRua Maringá, 78Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000Fone: (43) 3374-3600

Diretor: Acádio João HeckDir. Educacional: Marize RufinoGerente Administrativo: Aguinaldo GuerreiroComunicação e Marketing: Tatiana Stoicov

MARINGÁColégio Marista de MaringáRua São Marcelino Champagnat, 130Centro - Maringá - PR87010-430Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo TrainottiDir. Educacional: Yandara de Sá GomesGerente Administrativo: José Roberto FaccoComunicação e Marketing: Mayara Muller

PONTA GROSSAColégio Marista Pio XIIRua Rodrigues Alves, 701Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR84015-440Fone: (42) 3224-0374

Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos SantosDir. Educacional: Ude HasselmannGerente Administrativo: SergioGiacomozziComunicação e Marketing: Otávio Oliveira

RIBEIRÃO PRETOColégio Marista de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 550Higienopólis - Ribeirão Preto - SP14015-130Fone:(16) 3977-1400

Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster RamosDir. Educacional: Pedro Armando FossaGerente Administrativo: Carlos Cesar VieiraComunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho

SÃO PAULOColégio Marista ArquidiocesanoRua Domingos de Moraes, 2565Vila MarianaSão Paulo - SP - 04035-000Fone: (11) 5081-8444

Diretor: Ir. Benê OliveiraDir. Educacional: Ascânio João (Chico) SedrezGerente Administrativo: Wilson Ermerick de SouzaComunicação e Marketing: Fabiana Mustafci

Colégio MaristaNossa Senhora da GlóriaRua Justo Azambuja, 267CambuciSão Paulo - SP - 01518-000Fone: (11) 3207-5866

Diretor: Ir. Benê OliveiraGerente Administrativo: Amélia OruiComunicação e Marketing: Mara Cavalcante

38

Page 39: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

Educação é como uma árvore: para ser forte precisa das melhores sementes. Quando a sua escola elege o FTD – Sistema de Ensino para a formação de seus alunos, está oferecendo a eles uma base sólida de conhecimentos.

O FTD – Sistema de Ensino proporciona um alto padrão de qualidade, da Educação Infantil ao Ensino Médio (1º ao 3º ano).E tem tantas vantagens que só conferindo.

É mais do que transformar a teoria em prática. É transformar a teoria em vida.

FTD Sistema de Ensino.Serviços de apoio:· contato constante com a assessoria

pedagógica, presencial ou via e-mail;· site com área de acesso exclusivo ao

professor;· 0800 para esclarecimentos de dúvidas.

Dê aos seus alunos mais do que um presente. Dê futuro. FTD – Sistema de Ensino.

Ligue 0800 77 22 300 e conheça melhor o FTD – Sistema de Ensino.

Foto

: Lui

s P

rado

Da Educação Infantilao Ensino Médio.

www.ftdsistemadeensino.com.br

FTD_Sistema_ABEC.indd 1 3/4/09 7:20:55 AM

Page 40: Colégio Marista Arquidiocesano - Em Familia 04

QUER CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR? VENHA PARA O COLÉGIO MARISTA.

www.marista.org.br

COLÉGIOS MARISTAS. PREPARAÇÃO PARA TODAS AS PROVAS DA VIDA.

DID ID ID ID ID IDDDIDD STSTSTSTSTSTSSSTSTSSSS RIR IR IR IR IRR TOTOTOTOTOOTOT F F F F FFEDEDEDEDEDEDERERERERERALALALALA | | || B B BBrarararas ís ís ís í l il il il i a a aa • • •• PAPAPAPARARARARANÁNÁNÁÁ | ||| C C CCasaasascacacacaveveveve l ,l ,l ,l CuCuCuCuCuCuCuCuCCuuuCur ir ir ir ir irr irr t it it it it it it i babababababaa, , , , , LoLoLoLoLoLondndndndndr ir ir irr nanananan , , ,, MaMaMaMar ir ir i ngngngngáááá e e ee P oP oP oP n tn tn tn t a a aa G rG rGG o so so s s as as a • ••• S SSS A NA NA NA N T AT AT AT A CACACACACAAAACACACAACAA TATATATATATATATAAAAA R IR IR IR IR IR IRRRRR NANANANANANN | | | | C C CCChahahahah pepepepeecócócócó , , C rC rC rC r i ci cc i úi úi mamamama , , J aJaJaa r ar ar agugugug á á á dodododo SS SS u lu luu l e ee eJ oJ oJ oJ oJJ oJ oJJ oJJJ oo a ça ça ça ça ça çaaa çaa a ba ba ba ba ba ba baa bba ba b aa a aa a a • • • • •• S ÃS ÃS ÃS ÃS ÃSS O O O OO P AP AP AP APP U LU LU LU L O O O O | | R iR iR iR b eb ebb e i ri ri r ã oã ooã o P PPP r er ee t ot ot ot o e eee S SS ã oã oã oã o P PP P a ua ua ua u l ol ol oo

RRRRRRRRRRRRRRRREEEEEEEEEEEEEEEEEDDDDDDDDDEEEEEEEE MMMMMMMMAAAAAARRRRRIIIIISSSSSSTTTTTAAAAAA DDDDDEEEEE CCCCOOOOLLLLÉÉÉÉGGGGIIIOOOOSSSS

Os Colégios Maristas são comprometidos com todas as etapas da vida de seus alunos. Sua presença em mais de 70 países e os valores humanos transmitidos há gerações, contribuem para que os alunos sejam protagonistas de uma nova realidade. A educação Marista, atualizada continuamente, promove o desenvolvimento físico, intelectual e cultural do indivíduo, fornecendo as ferramentas para que ele participe da sociedade de forma ética, crítica e solidária.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

AF AD Bandeiras CHI Matrículas2010 21X28.ai 13.10.09 16:01:32