colégio marista de brasília ef - em familia 04

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Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista de Brasília EF - Brasília

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Aulas para a vida. Valores para sempre.

Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

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Sala de Visitas8

A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

BRASÍLIAEDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

Um ano de realizações Inovações na cultura Seu futuro financeiro: você é o maior responsável

A sua vez Contador de histórias Rádio 100% FME criança tem direitos? Galeria 1,2,3 ação! Top 5

Saudades do Maristinha Um grande homem, um grande pai

12 Diário

Um ano de

Ir. Valter Zancanaro - Diretor Geral

Mais um ano repleto de desafios está chegando ao fim. 2009 foi abençoado com várias realizações, conquistas e principalmente muito trabalho.Na 4ª edição da Revista Em Família queremos compartilhar com todas as fa-mílias os acontecimentos e projetos que realizamos, pensando no bem-estar das crianças e jovens que são a razão de sermos Maristas.São artigos interessantes que falam sobre a importância dos pais na educação dos filhos, a importância de inovar e, também, um desafio para as famílias: falar de educação financeira com os filhos.As atividades extracurriculares também são destaques nesta edição, como por exemplo, o xadrez, em que os profissionais da área enumeraram os be-nefícios da prática, além de ressaltar que é uma atividade que pode promover a união de pai e filho, por meio de um jogo de raciocínio e entretenimento. Além disso, chama a atenção de todos para a saúde do corpo e da mente, deixando-nos atentos do quanto é importante praticar atividades físicas, in-dependentemente do esporte: dança, natação, artes marciais, esportes cole-tivos ou outros; o importante é movimentar o corpo.Temos outros destaques como o aluno João Lucas Vale, que é escritor e pos-sui duas publicações. Ele divulga seu trabalho em Brasília e Goiânia e também participará do Prêmio de Literatura Marcelino Champagnat, que será no final do ano. Outra ‘personalidade’ do Marista é o Sr. Marcelino Champagnat Bo-aventura, que nos fala um pouco de sua vida e da admiração pelo fundador do Instituto Marista.Tenho certeza de que vocês irão adorar esta nova edição. Boa leitura!

realizações

Queremos compartilhar com todas as famílias

os acontecimentos e projetos que

realizamos, pensando no bem-estar das crianças e jovens que são

a razão de sermos Maristas

ERRATA - Revista Em Família 3ª edição - Os créditos publicados na pág. 30 - Gente Nossa, da Revista Em Família (Ano 2 - 1ºsemestre/2009), que destacam a

Sra. Silvana C. Daniel como autora da publicação, estão equivocados. Os créditos corretos são para a Sra. Wanessa Ferreira de Souza, que na oportunidade ocupava o cargo

de Agente de Pastoral do RIVAT.

O m undo é um lugar p e r igoso de se v i v e r n ã o po r

causa daqueles que fa z em o ma l, mas sim po r causa

daqueles que obser vam e de i x am o ma l acontecer.Albert Einstein

14 Educação

educação14

Luiz Ricardo O’Donnell Timm

Muitos colégios estão envolvidos na busca de caminhos que contemplam o processo educativo dos alunos da escola básica neste novo século. As discussões e reflexões são permeadas por dúvidas frente a um novo perfil de aluno: Inte-rativo, plugado nas novas tecnologias, usuário de MSN, Orkut, Youtube, enfim, um aluno que não “cabe” mais nas es-colas às quais estamos acostumados, ou seja, com o conhecimento desvinculado da realidade, grade curricular engessada, espaços e tempos inadequados. Uma es-cola que até então cumpriu com as exi-gências de outrora, mas que está se tor-nando obsoleta para esta nova geração.

Algumas escolas já estão tentando modificar seus espaços e tempos, inse-rindo novas tecnologias, arriscando pro-postas de currículos mais inovadores, entretanto, frente às provas de admis-são ainda impostas pelas Universidades e a carência de vagas na rede pública, a maioria delas não avançou e continuam competindo para ganharem o ranking nos vestibulares.

Tendo em vista essas constatações, surgem perguntas de como mudar, para que mudar, em que mudar? Essas são apenas algumas questões que estão sen-do levantadas, principalmente, porque os padrões que hoje regem a socieda-de se modificaram. Não temos mais o certo ou errado delimitados. Estamos vivendo sob a égide do imprevisível, do pode ser que sim, pode ser que não. O novo tempo pede flexibilidade, inova-ção, criatividade, autonomia... Por outro lado, os educadores foram formados por meio de modelos tradicionais, não expe-rimentaram outras formas de aprender. E, ainda hoje, durante sua graduação, os novos alunos, que serão professores, também assimilam os moldes de ontem.

Inovações na

Nesse vai-e-vem sucessivo, o que fazer? O Colégio Marista busca, continuamen-te, uma educação de qualidade, tanto em excelência acadêmica como huma-na, por meio de metodologias que visem formar pessoas autônomas, que tenham iniciativa, responsabilidade, compromis-

Novo tempo pede flexibilidade, inovação, criatividade, autonomia...

so e, acima de tudo, que visem uma vida espiritual plena. Enfim, adultos que sejam capazes de interagir no mundo com pos-turas solidárias e fraternas.

Para que essa formação seja concreti-zada, o Colégio Marista conta com edu-cadores que permitem aos alunos ser criativos, pensantes e agentes na cons-trução do conhecimento. Além disso, a reflexão e a pesquisa são companheiras permanentes dos educadores, pois estão sempre atentos ao aperfeiçoamento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

É importante que as instituições de ensino se preocupem com o currículo pedagógico e permitam que os alunos deixem o ambiente escolar de forma que possam se sentir capazes a enfrentar os novos desafios da vida, e também felizes, tendo boas lembranças do colégio. A boa percepção do aluno é aquela em que se sinta preparado para todas as provas da vida, de forma humana, prazerosa, ao mesmo tempo em que, suficientemente, rígida.

É importante que as instituições de

ensino permitam que os alunos deixem o ambiente escolar de forma que possam se sentir capazes a enfrentar os novos desafios da vida

Seu futuro financeiro:

responsávelProf. M.Sc Leonardo Nunes Ferreira

Ao analisarmos os índices de inadim-plência das entidades responsáveis pelo acompanhamento do crédito no Brasil, pode-se verificar que dentre os vários motivos para a incapacidade de honrar os compromissos, consta a ausência de planejamento financeiro. Assim sendo, vale perguntar: em qual momento de nossas vidas fomos educados financeira-mente?

O processo de educação financeira deve ser iniciado na infância, com duas atitudes simples, porém eficazes: a pri-meira é a inserção do assunto no seio familiar, a fim de que a família tenha a consciência de que se deve poupar com sabedoria e gastar com prudência; a se-gunda, de cunho simbólico, é presentear nossos filhos com um objeto que, apa-rentemente, está fora de moda: o “co-frinho”.

ObjetivosO planejamento financeiro pesso-

al deverá ser elaborado levando-se em consideração alguns pressupostos. O pri-meiro, consubstancia-se na necessidade da adoção de objetivos claros, uma vez que sem eles você age como um barco sem rumo. Assim, é fundamental que lis-temos nossas necessidades de consumo, para que, em seguida, estabeleçamos as prioridades; no passo seguinte, deve-se estabelecer (avaliar), para cada priorida-de, o volume de recursos necessários.

PoupançaO segundo pressuposto revela que

não há investimento sem poupança. Dessa forma, em muitas ocasiões não disporemos, de imediato, dos recursos

demandados. Logo, verifica-se a neces-sidade de se desenvolver a habilidade de poupar. Poupar não significa tão-somente guardar dinheiro; significa, também, por exemplo, ter um padrão de vida com-patível com os ganhos e saber estabele-cer um valor mensal para a formação de reservas a serem utilizadas nos projetos que já temos ou nos eventos emergen-ciais.

ControleO terceiro pressuposto, um dos mais

difíceis de ser adotado, é o controle da impulsividade. Destaca-se, aqui, o com-portamento de consumir simplesmente por consumir, e é nesses momentos que consumimos os itens supérfluos, em vez de perguntarmos: Será que consigo ir ao shopping e resistir às tentações de uma vitrine? Será que de fato tenho que comprar mais um par de tênis? Será que só me sinto bem se es-tiver usando uma roupa de mar-ca? Em grande parte dos casos de desequilíbrio no orçamen-tário familiar o principal mo-tivo e a cessão aos impulsos e dizer sim, quando se de-veria dizer não.

O quarto, e último pressuposto, é o conhe-cimento dos limites. As-sim, gastar mais do que se ganha ou endividar-se sem qualquer con-trole é o caminho mais rápido para tor-nar a vida, sob a ótica financeira, um caos.

Por fim, tenham em mente os seguin-tes ensinamentos:

quem guarda tem, olhe para depois de amanhã e dê sentido à sua poupança.

Se você já planeja seu futuro finan-ceiro: parabéns. Continue e seja persis-tente.

Se não: comece ontem.

Prof. M.Sc Leonardo Nunes Ferreira é Diretor de Administração da Universidade Católica de Brasília

você é o maior

16 Educação

A sua vezA família tem um importante papel de educadora permanente das crianças

16

Ana Carolina F. Cabral

Educar os filhos frente às diversidades do mundo atual é o grande desafio dos pais. Um fator que causa muita ansieda-de e angústia é a demanda da sociedade competitiva que impõe que o sujeito seja o melhor no que faz, para conseguir “ven-cer na vida”. Diante dessa exigência os pais, muitas vezes, tomam medidas equi-vocadas na educação dos filhos. Frequen-temente convivem com uma expectativa e até uma cobrança para que a criança

tenha um bom desempenho escolar, produto, muitas vezes, de uma compa-ração com o desempenho dos próprios pais quando eram crianças, dos irmãos, primos, vizinhos e de outras crianças da mesma faixa etária.

O momento do acompanhamento escolar dos filhos pode trazer muita in-segurança para a família, principalmente quando o filho apresenta alguma dificul-dade de aprendizagem. Ao tentar ajudar, os pais sentem-se impotentes, pois não sabem exatamente o que fazer; desco-

É preciso que esse ambiente familiar

incentive a criança a criar uma rotina diante de suas

obrigações, onde ela encontre limites, afeto

e segurança frente a esse processo de aprendizado e desenvolvimento

constante.

nhecem a forma como a escola ensina, não têm paciência em ensinar, acreditam que o conteúdo de hoje é diferente do que eles estudaram, ou percebem alguma dificuldade específica (orgânica, emocional ou social) que prejudica a aprendizagem do filho. Sabemos que, na maioria das vezes, os pais acreditam estar ajudando os filhos, contudo, a cobrança exagerada pode acarretar na criança sérios proble-mas na aprendizagem. O principal deles, do ponto de vista psicopedagógico, é quando se cria um estigma de fracasso relacionado ao desempenho da criança. O rótulo negativo sobre a aprendizagem pode bloquear o desempenho, criando sentimentos de frustração, baixa autoes-tima e inferioridade, fazendo-a acreditar que não é capaz de aprender.

Processo ativoDessa forma, o primeiro passo para se

ter uma postura que promova a aprendi-zagem da criança é compreender que o desenvolvimento humano é um proces-so ativo por meio do qual as pessoas, a partir das estruturas disponíveis em cada momento, se apropriam da cultura do grupo social em que estão imersas. Isto é possível devido às interações sociais esta-belecidas entre o indivíduo e os diferentes agentes que atuam como mediadores da cultura – pais e docentes.

Desse modo, o aprendizado está rela-cionado ao desenvolvimento. É o apren-dizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, se não fosse o contato do indivíduo com o ambiente cultural que o cerca, não ocorreriam. Portanto, a aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, valores, a partir do contato com a realidade, com o meio em que vive e com as outras pessoas.

A interação do indivíduo com o meio social é essencial para a aprendizagem. É por meio das interações físicas e sociais,

O “brincar” tem um importante papel na formação de conceitos no dia a dia da criança e proporciona sua emancipação. Além de brincadeiras e jogos, momentos como ir às compras e pedir a ajuda da criança para trazer uma quan-tidade exata de frutas ou comparar os preços; organizar um álbum de fotogra-fias, levando em conta a ordem cronológica dos fatos; pedir que o ajude a fazer o caminho de casa até a escola enquanto dirige; incen-tivá-la a mandar cartas ou e-mail para parentes e amigos; todos esses são também exemplos de atividades que promovem o desenvolvimento.

que o indivíduo se transforma, se consti-tui e se desenvolve como sujeito. Assim, percebe-se que o sujeito não é apenas ati-vo, mas interativo - constrói e transforma conhecimentos.

Outro aspecto a ser destacado é que a escola é apenas um dos lugares que promovem o desenvolvimento e a apren-dizagem do ser humano. O indivíduo não deixa de se desenvolver se estiver fora da escola, ele só deixará de construir deter-minadas práticas ou conceitos. Isto porque o desenvolvimento é um processo contí-nuo que se inicia muito antes da entrada da criança na escola.

Assim, sabe-se que o ambiente do-méstico exerce um importante papel para determinar o tipo de aprendizagem da criança. As que recebem um incentivo afetuoso durante toda a vida tendem a ter atitudes positivas, tanto sobre a aprendi-zagem quanto sobre si mesmas.

É preciso lembrar sempre de respeitar o ritmo da criança e não querer cobrar respostas corretas imediatas. O erro pode ser uma alavanca para a aprendizagem, é só saber respeitá-la.

Tudo isso reflete uma postura que traz tranquilidade e assertividade, estando os pais conscientes do papel de educadores permanentes e de que a família é um es-paço de partilha de experiências que im-pulsionam o desenvolvimento de todos os envolvidos. Desse modo, é preciso que esse ambiente familiar seja positivo, sem rótulos, sem cobranças exageradas e que incentive a criança a criar uma rotina diante de suas obrigações, onde ela en-contre limites, afeto e segurança frente a esse processo de aprendizado e desen-volvimento constante.

Ana Carolina F. Cabral é Pedagoga, professora Maris-ta e Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Hora de crescerAtividades lúdicas cotidianas podem contribuir para o desenvolvimento seguro das crianças.

18 Inspiração

Contador de

Com dois livros e muitos personagens na cabeça, João Lucas é um exemplo para os colegas

histórias

Meu primeiro pedido ao Papai Noel foi um livro

18

Por Fernanda Lages

João Lucas Vale tem 12 anos e dois livros no mercado editorial. O primeiro lançado em agosto de 2006, na Feira do Livro de Brasília, traz as seguintes histó-rias: As crianças e o Jardim dos Sonhos e A família polvo. O segundo, Os pontos malucos, conta a história de um furacão e é um livro didático que ensina as crianças a pontuar corretamente as frases.

João conta que desde pequeno faz suas próprias historinhas, ilustra e cria personagens. “Eu gosto muito de ler. Um dia tive a ideia de ver como os outros au-tores fazem seus personagens e, a partir deles, fui fazendo histórias”. Diz ainda que tem muitas histórias escritas e ilustradas, mas que prefere publicá-las aos poucos, para que possa sempre ter novidades e que também pretende conseguir algum incentivo ou parceria, no futuro, pois, atualmente, a produção dos livros é inde-pendente.

Fã de leitura, desde muito pequeno, escreveu seu primeiro livro aos seis anos, e antes mesmo de conhecer o alfabeto ou saber dar os primeiros passos já acom-panhava a mãe nas livrarias e bibliotecas, descobrindo o mundo dos livros, mesmo que esses fossem de plásticos – especí-ficos para bebês. “Meu primeiro pedido ao Papai Noel foi um livro”, diz o escritor mirim.

E o pequeno não para, está sempre escrevendo novas histórias, criando no-

vos personagens e pensando no próximo livro. Sempre convidado para autografar em escolas, o escritor estará presente no Prêmio de Literatura Marcelino Cham-pagnat no final do ano no Maristinha.

João Lucas é um menino calado, sé-rio, centrado, gosta muito de ler e tem uma grande paixão por revistas em qua-drinhos. Suas histórias têm uma caracte-rística muito peculiar que é a ilustração, sempre muito colorida e espontânea. Outro hobby são as aulas de teatro que auxiliam na expressão corporal e aguçam a imaginação na hora de criar.

Contador de histórias, o escritor mi-rim fez curso para aperfeiçoar o conheci-mento e levar a arte para outras crianças, no intuito de alegrá-las.

Hoje, participa de grandes eventos e feiras, não apenas autografando os livros, mas falando um pouco sobre sua vida, contando suas histórias e utilizando toda a arte de escritor e de contador de histórias em prol do entretenimento e da cultura.

20

RadioAção proporciona aos educandos conhecimento e interação

100% FMAprendiz

Inaugurada em grande estilo, a Rá-dio Marista 100% FM é uma atração do Centro Social Marista Ir. Rivat.

Trata-se de um projeto articulador, em que os alunos foram convidados a serem protagonistas da própria histó-ria. Sua criação foi em decorrência do Projeto ECA, que tem como objetivo propiciar aos educadores e educandos conhecimentos necessários que moti-vem os alunos para uma ação escolar de protagonismo e participação.

De posse dessa gama de informa-ções, as crianças precisavam de um ins-trumento que permitisse a divulgação para todos os segmentos e coletividade educacional. Com isso, os alunos da 4ª série, uniram esforços e, juntamente com os educadores, fundaram a Radio Marista 100% FM, descobrindo o quão prazerosa é a veiculação de notícias e músicas populares nacionais.

RepertóriosEm consequência dessa união, a

aula de Português também se tornou dinâmica e aderiu ao projeto, estu-

dando com as crianças a interpretação textual de letras de música de composi-tores brasileiros famosos, como Chico Buarque, Caetano Veloso, dentre ou-tros. Assim, os educandos começaram a perceber e a conhecer a diferença

entre os repertórios musicais, além de apresentarem uma mudança de postu-ra como cidadão e ser humano.

Divulgam para toda a comunida-de escolar acontecimentos variados, mergulham nos caminhos da comu-nicação de massa e buscam informa-ções referentes ao contexto escolar, bem como da cidade de Samambaia, trazendo a realidade para dentro da escola e fazendo um paralelo com o projeto ECA.

A ação viabiliza para essas crianças o reconhecimento de que a rádio é um meio de comunicação coletivo, eficaz e de fácil acesso, além disso, desen-volve nos educandos o sentimento de pertença à comunidade, aguça a visão crítica, e principalmente, demonstra para as crianças o poder da mídia e sua influência nos dias atuais.

E criança

Projeto aproxima crianças das discussões sobre limites, direitos e deveres

tem direitos?Renata Sayão

A Missão Marista tem como base for-mar bons cidadãos. Com isso, desejamos proporcionar uma reflexão sobre TER DI-REITOS e saber usá-los de forma a pro-mover uma convivência social sadia, onde todos são respeitados em suas especifici-dades e saibam se relacionar sem agredir a outro, respeitando também o DIREITO DO OUTRO.

Assim, as discussões, em sala de aula, sobre o que é ter direito e se existe a ga-rantia de direitos para todas as crianças são fundamentais para o reconhecimento do espaço de cada um, além de ser de grande importância no desenvolvimento do cidadão. Estudar a Declaração Univer-sal dos Direitos das Crianças - UNICEF e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA é o primeiro passo para iniciar essa reflexão com as crianças.

No contexto do Maristinha, os Direi-tos da Criança foi o subtema escolhido pelas turmas de 1º ano matutino, para

trabalharem o projeto da Campanha da Fraternidade. É um tema relevante que mostra realidades contrastantes, dentro e fora do universo escolar, e que, princi-palmente, favorece o crescimento pessoal das crianças.

A partir de descobertas do próprio cotidiano, o vídeo “Direitos do Coração” foi apresentado em sala, mostrando que toda criança tem direito de brincar. Po-rém, essa não é a realidade de todas, pois algumas estão trabalhando, o que não é dever da criança. Outra reflexão impor-tante é a adequação das brincadeiras, em que a violência e o desrespeito ao colega não podem estar no contexto.

A alimentação saudável foi outro pon-to estudado nas aulas, em que se integrou o lanche da escola com a atividade do projeto. Refletiu-se sobre o desperdí-cio e também a respeito da realidade de crianças que, infelizmente, não tem o que comer, mostrando o quanto é importante valorizar o alimento que temos em casa.

E assim, prosseguimos dizendo que a Declaração Universal dos Direitos das Crianças nos mostra que a criança deve crescer em um ambiente saudável e que promova o bem-estar.

O tema foi explorado nas diversas linguagens, tais como: oral, escrita e artís-tica. Além disso, realizou-se um trabalho multidisciplinar em que se desenvolve-rão várias habilidades da criança. Foi um aprendizado com muito dinamismo que incentivou as crianças a exercerem quali-dades de bons cidadãos.

Aos poucos, todos os conhecimentos adquiridos e reflexões feitas pelas crianças foram transformados em arte - poesias, textos, livros, pinturas, música e teatro.

O Marista, em sua matriz curricular, se propõe a uma prática educacional forma-dora de cidadãos conscientes, críticos, di-nâmicos e atuantes, capazes de promover contextos mais justos.

Renata Sayão é professora do 1º ano C

22 Galeria

Aranha Popôpela paz

A Campanha da Fraternidade de 2009 traz como lema “A paz é fruto da justiça”. Pensando nisso, os alunos trabalharam, durante todo o ano, com temas ligados à campanha, de acordo com o ano em curso.

Os alunos do 1º ano E, G e H, sob a coordenação das professoras, analisaram as ações que promovem a paz nas relações a partir do Projeto: Mensagens dos desenhos infantis.

Para facilitar a aproximação das crianças ao tema,

buscou-se a Aranha Popô, que é um personagem em quadrinhos criado pelo cartunista J. Anderson (Cartoonshow), que busca a paz e harmonia nos ambientes.

O projeto foi desenvolvido com várias ações e, dentre elas, a produção de tirinhas que trouxeram para o cotidiano das crianças situações reais vividas tais como: pequenas discussões entre amigos e competições esportivas, em que a Aranha Popô é a conciliadora e mostra para os amiguinhos ações adequadas e inadequadas à construção da paz. Além disso, também foi desenvolvido um desenho animado e realizada uma vídeoconferência entre as crianças e o criador das tirinhas, que explicou todo o processo de criação e animação dos personagens.

Dia do EstudanteO dia 11 de agosto foi uma data escolhida, em 1927, para

homenagear os estudantes e, com isso, o Maristinha sempre prepara uma surpresa para os alunos do 6º ao 9º no intuito de que esse momento seja lembrado com muita alegria, e principalmente, que dê energia e muito entusiasmo, para que os estudantes continuem nessa caminhada com perseverança e garra.

Porém, este ano, a surpresa foi atípica em relação ao que os alunos já conheciam. Objetivando um crescimento pessoal e maior participação nas atividades, foram propostas para o dia do estudante oficinas esportivas, circenses e também atrações de entretenimento. Uma grande novidade contagiou todos, proporcionando a integração de professores e funcionários com os alunos, principalmente, dando a oportunidade de os alunos participarem das diversas atividades que foram oferecidas.

Estátuas vivas, oficina de perna de pau, xadrez e muitos jogos ocuparam quase toda a manhã dos alunos. Não podemo-nos esquecer da banda de Pop rock que agitou durante todo o evento com músicas jovens e animadas.

Espaço de descobertas

MonitoriaO Maristinha oferece aos alunos do 6º ao 9º ano um

acompanhamento diferenciado que é a atividade de monitoria, conhecida popularmente entre os alunos como Plantão de Dúvidas. Trata-se de uma possibilidade de aprofundamento e retomada dos processos cognitivos vivenciados pelos alunos, em sala de aula, priorizando suas debilidades e dúvidas em busca de uma completa abstração e compreensão dos conteúdos apresentados.

Os plantões ocorrem no contraturno escolar, com horários e salas previamente especificados, sendo essas informações disponibilizadas no portal ou mediante circular, para que os discentes possam escolher entre as várias disciplinas a que mais se ajusta às necessidades: Português, Matemática, Produção de texto, Inglês, História, Geografia e Ciências.

Vale destacar que o quadro de monitores é formado por graduandos de instituições conceituadas em Brasília, como UNB e UniCeub.

Prêmio de Literatura

“A palavra é meu domínio sobre o mundo” (Clarice Lispector).

Em consonância com o pensamento desse ícone literário, o Colégio Marista de Brasília prepara para a comunidade educativa o 1º Prêmio de Literatura Marcelino Champagnat.

O evento busca valorizar as produções de texto dos alunos do 6º ao 9º ano, em diversos gêneros textuais. Todo esse material, produzido e aprimorado com os alunos, fará parte de um livro.

Nossos escritores participarão de uma noite de autógrafos, deixando a própria marca registrada para amigos e familiares. Além disso, os estudantes concorrerão a diversas categorias premiadas por uma estatueta literária, sob o glamour de um Oscar, sendo prestigiados por todos os presentes.

A grande noite será no dia 27 de novembro, no Maristão, e contará com a presença de alunos, pais, professores, corpo diretivo e demais funcionários. Aguardem esse grande evento!

O ensino da Ciência, muitas vezes, prioriza a transmissão de informações com pouca ou nenhuma relação com a vida do aluno, dificultando o entendimento de uma situação-problema. A aula prática é uma estratégia de ensino que pode contribuir para a motivação na aprendizagem. Nesse contexto, o Laboratório de Ciências vem aproximar alunos da Ed. Infantil até o 9º ano do mundo prático, motivando-os e tornando as aulas mais interessantes.

Com a inauguração do Complexo Marista, em 2009, os alunos ganharam um espaço novo, equipado e que permite aulas experimentais, trabalhos com maquetes e esqueletos do corpo humano.

A descoberta do corpo é algo trabalhado pela Ed. Infantil, que se diverte com a assimilação dos sentidos e com a higienização dos dentes. Por outro lado, os alunos do fundamental fazem o reconhecimento do solo e ousam nas experimentações. Enquanto outros conhecem as etapas da “conservação de alimentos”, dando os primeiros passos no mundo da Química, Física e Biologia.

24 Esporte e Cultura

1, 2, 3ação!

Rossana Machado G. Marazi

Onde tudo começa...A chegada de um bebê é a primeira

manifestação da importância do mo-vimento na vida do ser humano. Isso porque, um dos momentos mais apre-ciados pela família é quando se dão os emocionantes “chutes”, ainda dentro da barriga da mãe. Do mesmo modo, cada novo movimento aprendido, seja ele de engatinhar ou andar, é motivo de alegria, também pela certeza de que o desen-volvimento da criança está ocorrendo da maneira correta. O aprendizado de gestos motores cada vez mais comple-xos representa, portanto, o crescimento e amadurecimento das crianças e torna o movimento algo essencial na infância.

Grandes Benefícios... A prática de atividade física, além de

promover o desenvolvimento motor básico da criança, tem o papel de fazer com que ela se integre, descubra sobre o mundo em que vive, entenda seu cor-po e seus limites, melhorando a auto-estima, autoconfiança e expressividade. Em termos fisiológicos reduz os riscos ligados ao sedentarismo, como a pres-são alta e doenças do aparelho respira-tório, ao mesmo tempo em que auxilia na constituição óssea, reduz a gordura corporal, melhora a capacidade cardio-vascular e incentiva o crescimento e a maturação corporal.

Você ainda acredita que o espor-te atrapalha o crescimento?

Existem muitos “mitos” de que al-

guns esportes prejudicam o de-senvolvimento da criança. É o caso do basquetebol que deixa as pessoas grandonas ou a mais co-mum das dúvidas: “É verdade que a Ginástica Artística deixa as crianças baixinhas?”. Ora, se a prática de ativida-de física estimula o crescimento, como poderia esportes tão completos e di-nâmicos como a ginástica e o basque-tebol prejudicar seus praticantes? Fato é que na Ginástica, assim como no basquetebol e em outros esportes, ocorre uma seleção natural que paulatinamente vai levando ao alto ní-vel aqueles que pos-suem determinadas características físicas, fazendo com que os atletas de destaque se-jam mais baixos do que a média, quando nos re-ferimos à Ginástica ou mais altos quando nos referimos ao Basquetebol.

O que realmente pode in-terferir negativamente no cres-cimento da criança é a prática equivocada de atividade física, como impacto exagerado, má alimentação, entre outros; por isso é fundamental observar o profissional que orientará as aulas, para que este seja preparado para ministrar tais atividades.

Ação!Na atualidade, onde videogame e

Os benefícios do

xadrezWellington Aguiar

Dentre os jogos de tabuleiro, o Xadrez é um dos mais antigos e prati-cados, sendo também um dos que mais proporciona benefícios à criança, pois além do desenvolvimento psicológico, integração social, organização do pensamento e formação do caráter, é uma atividade que apresenta um poder interdisciplinar incomensurável.

No Xadrez, pode-se abordar a História, quando se apresenta o próprio desenvolvimento do jogo, ou a Geografia, ao contar sobre sua disseminação pelos continentes. O estudo de seu tabuleiro relaciona-se a conteúdos de Matemática e Geometria, tornando ensino dessas disciplinas mais prazeroso e eficaz.

Os benefícios de sua prática iniciam-se quando a criança passa a conhecer e dominar o tabuleiro, o que resulta em ganhos para a noção espaço-dimen-sional. Logo após, são apresentadas as peças, cada qual com suas caracterís-ticas físicas, movimentos e papel no jogo, auxiliando o desenvolvimento da memória e da concentração. O desenvolvimento do jogo, com a integração das peças e o cálculo das jogadas exercitam o raciocínio lógico e a imaginação, assim como a escolha do próximo lance que valoriza a iniciativa, a autonomia e tomada de decisão.

Vale também ressaltar que o xadrez é uma atividade extremamente reco-mendada para o contexto educacional, pois trabalha a melhora na autoestima dos alunos, pois sua iniciação não requer pré-requisitos (características físicas, sociais, idade, sexo, etc.).

Ciente de todos esses benefícios do Xadrez, o Maristinha oferece aos alunos, por meio do Núcleo de Atividades Complementares (NAC), aulas todas as segundas e quartas-feiras, no Laboratório de Matemática, localizado no piso da Piscina. Venha e faça uma aula experimental, assim você irá desen-volver sua memória e a concentração, além de aderir a uma prática saudável e muito benéfica.

Wellington Aguiar é professor de Xadrez

jogos de com-putador, aliados

à excessiva jor-nada de trabalho

dos pais e à violên-cia urbana inibem as

antigas brincadeiras de rua e outras atividades físicas;

é de suma importância que os pais mantenham viva a alegria do movi-mento, incentivando a participação dos filhos em atividades orientadas e estimuladas, como as promovidas

na escola. No Colégio Marista, a criança tem a oportunidade de man-

ter o corpo em movimento, participando de diferentes

atividades físicas – esporti-vas ou artísticas por meio do Núcleo de Atividades Complementares, em que se propõe ensinar muito além do gesto

técnico. As atividades são direcionadas à faixa etária,

visando não somente de-senvolvimento motor, mas

também à consciência corporal e à socialização em um ambiente

saudável, motivador e de grande varia-bilidade motora.

E como novidade o Maristinha traz atividades para toda a família, como a Natação e Hidroginástica, em que os

pais e filhos podem desfrutar do mo-vimento em um só ambiente. Venha conferir!

Rossana Machado G. Marazi é Professora de Ginástica Artística

26

1 DDA – Dia da Amizade

O Dia da Amizade, também conhecido como DDA, é um momento de atividades de socializa-ção, com ênfase no relacionamento entre os co-legas. Os alunos saem do ambiente escolar e vão para um outro espaço de interação e reflexão do Marista, que é a Chácara Manacá. Ambiente ao ar livre, propício a brincadeiras, jogos e à conquista de novos amigos, pois os alunos são incentivados a interagirem de maneira agradável e espontânea com os outros colegas.

O dia da Amizade é previsto no calendário es-colar como dia letivo e ocorre em datas diferen-tes para cada série e turma. Participam crianças da Educação Infantil e do ensino fundamental I do (2º ao 5º ano). Ocorre ainda, uma vez ao ano, o DDA da família em que aluno e família são convidados a participar de uma manhã de lazer, interagindo com toda a comunidade escolar e outras famílias maristas.

5top Cinco coisas que vocêdeve saber sobre o Marista

26

2Acolhida As acolhidas são momentos, no iní-

cio de cada turno, que têm por objetivo recepcionar de forma calorosa aqueles que chegam e, também, promover a integração das pessoas envolvidas na instituição.

Durante a entrada, ocorrem a ora-ção, os parabéns aos aniversariantes e algum tema formativo escolhido pela equipe de pastoral. Além disso, busca-se um caráter formativo, educando os alunos para o silêncio, postura corporal, atenção, etc.

O intuito das acolhidas é favorecer o ambiente para que ele se torne acolhe-dor, alegre e festivo, de modo que todos possam se sentir estimados, valorizados e que saibam valorizar o outro.

4

5

3Respeito ao meio ambiente

Meio ambiente é preocupação cada vez mais evidente em nosso dia a dia. Pensando nisso, o Maristinha oferece em seu currículo uma série de ações vol-tadas para a educação ambiental, como a identificação dos principais problemas ambientais causados pelo homem. Além disso, o colégio também oferece o siste-ma de coleta seletiva de lixo e a coleta de materiais potencialmente tóxicos, como pilhas e baterias. Os funcionários também são instruídos a separar mate-riais recicláveis, que são posteriormente recolhidos pela equipe de manutenção. O exemplo é essencial para a eficiência na aprendizagem dos educandos.

Manhã de Formação

É parte de um programa do Plano Pro-vincial de Pastoral que busca assegurar a fidelidade ao carisma e a solidificação da missão educativa marista; um espaço edu-cativo que envolve estudantes e educado-res. Visa reconhecer os valores humanos e cristãos em um clima fraterno e de forma-ção. São encontros semestrais que oportu-nizam o estudo e reflexão sobre temas em evidência na realidade dos educandos, des-pertando-os para o exercício da cidadania e da responsabilidade social. O encontro também valoriza convivência entre os edu-candos em espaços destinados ao lazer.

DAPSDesenvolvimento Acadêmico Pessoal e Social (DAPS) é uma disciplina que tem por

objetivo ajudar o aluno na construção de valores éticos e morais, assim como reconhe-cer a necessidade do empenho nas atividades escolares desenvolvidas dentro e fora da escola.

A disciplina aborda conteúdos que ajudam o discente a entender melhor o mundo que o cerca para tornar-se agente transformador, compreendendo a importância das relações interpessoais.

Os conteúdos são separados por ciclos, conforme a faixa etária do educando e são temas de dimensão acadêmica, social e pessoal. No Ensino Fundamental II do (6º ao 9º ano), 3º e 4º ciclos, são trabalhados temas como ética, justiça, solidariedade, postura diante da sexualidade, Estatuto da Criança e do Adolescente, técnicas de estudo e outros assuntos que ajudem na construção de um aluno protagonista no exercício da cidadania.

Prof. Ana Paula Monteiro

28 Diz aí

“Inúmeros momentos e recordações, amizades para uma vida inteira e ensinamentos de quem acreditou em nós e também nos amou. Tudo que é bom quando acaba, deixa saudade. Só quem estudou aqui uma vida quase inteira e foi imensamente feliz, sabe a falta que isso tudo vai fazer!”

Yasmim Perna9º D

“Eu estudo desde 1999 no Maristinha, então, sentirei saudades dos pequenos e grandes momentos no colégio. Os amigos que se mudam. Os professores que ficarão. A paciência e a didática da prof. Ilda, como também, toda a simpatia e descontração da prof. Chiquinha. O momento que mais me marcou foram as viagens do “Aluno destaque”, em que descobri novos amigos e ampliei minha rede de relacionamentos. O Maristinha me deixa valores e reforça a minha identidade.”

Rafael Tannure9º C

“ Nunca me esquecerei dos professores e funcionários e dos inúmeros amigos que fiz durante os nove anos que passei no colégio. Vivenciei momentos inesquecíveis, desde o meu primeiro dia de aula até hoje. Não é fácil deixar o lugar que me deu tantos valores, que colaborou com meus ensinamentos e onde amadureci como pessoa.”

Mateus Torres9º C

“ O Maristinha significa união para mim. Aqui eu fiz muitos amigos, inclusive, posso dizer que aqui conquistei sete amigas perfeitas. Sentirei muitas saudades das viagens do basquete, dos trabalhos em equipe e dos professores. Os momentos que mais me marcaram foram os eventos da Biamar, em que eu desfilei e pude contar com o apoio de todos os meus amigos no momento de maior nervosismo, e também da GICMA, que representa a união de vários colegas, além de conhecermos muita gente nova.”

Carolina Ribeiro9º A

Saudades do Maristinha

Pois é, tudo na vida é assim. Chega uma hora em que as despedidas são inevitáveis. Que bom quando o colégio

deixa marcas tão significativas a ponto de se tornar inesquecível. Para as turmas do 9º Ano, este segundo

semestre já está com um gostinho de saudade. No final do ano eles deixarão o Maristinha, mas levarão para

sempre os valores e as suas lembranças.

30 Gente Nossa

O Fundador do Instituto Marista também se chama Marcelino Cham-pagnat. Qual a história por trás de seu nome? Tem alguma relação com o fun-dador?

Meu pai estudou no Marista de Men-des – RJ, em regime de internato de 1939 até 1945. Ele contava que demo-rava quatro dias para chegar ao Colégio. Morava na cidade de Rio Paranaíba – MG, e precisava viajar dois dias de trem e dois dias a cavalo. A primeira vez que voltou a cidade natal conheceu minha mãe e se casou com ela.

O Irmão Marista Clóvis sempre pas-sava na cidade buscando novos alunos e novas vocações e se hospedava em mi-nha casa. Em uma dessas visitas, soube que minha mãe tinha dificuldades para gerar filhos, e então pediu que ela rezas-se pedindo ao São Marcelino Champag-nat. “Peça para São Marcelino que ele vai te ajudar!” dizia o Ir. Clóvis. E assim minha mãe fez e teve cinco filhos.

Sua filha estuda no Marista. Essa escolha tem algo a ver com seu nome, ou com a tradição da escola?

Meu pai estudou no Marista e sem-pre me falava coisas boas a respeito da instituição. Ver minha filha sorrir, com entusiasmo, e principalmente, trazendo-me muitas alegrias, me faz ver o quanto fui feliz em minha escolha. O Marista é uma escola tradicional, mas a influência surgiu de meu pai.

Você se sente bem com esse nome? Afinal, é um santo bem famoso no uni-verso marista.

Sinto-me honrado. Conhecendo a história de São Marcelino e toda a histó-ria que envolve a escolha de meu nome só posso agradecer meus pais por esse nome. Na adolescência, tinha certo pre-conceito, hoje, tenho orgulho.

Em setembro desse ano, foi reali-zado em Roma o 21º Capítulo Geral dos Irmãos Maristas que é uma reu-nião para rever a história do instituto e dar novos rumos. É como se Marce-lino Champagnat escrevesse mais uma parte da história do seu instituto. Se fosse você reescrevendo essa história da educação marista, o que pensaria ser essencial para a educação nesses novos tempos?

Penso que devemos ter um trabalho de evangelização mais concreto. Hoje, as crianças são bombardeadas de infor-mação, é preciso falar de Deus para elas. Incentivar os valores cristãos católicos.

Além do nome, o que o senhor traz de São Marcelino Champagnat em sua vida?

A educação que meu pai recebeu foi muito severa, ele apanhava muito e isso marcou a história dele. Quando estudou no Marista percebeu que podia ter uma educação diferente, baseada em valores, e isso ficou na educação que recebi dele.

Colaboração de Rubens de Oliveira

Todos os anos, no dia 6 de Junho, o Instituto Marista celebra o Dia de São Marcelino Champagnat. Homem hu-milde que lutou por uma educação justa e igualitária para crianças e jovens. Por toda admiração e devoção que sentiam por aquele santo que lhes trouxe mui-tas alegrias na vida, a família Boaventura, no interior de MG, colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Cham-pagnat. Para conhecer a história da fa-mília Boaventura, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista. Tudo começou há muitos anos, quando seu pai estudou em um Colégio Marista e passou para toda sua família valores, conhecimentos e uma sabedoria que está na essência de ser Marista.

Champagnat

entre nós

Pai de aluna tem orgulho de ser homônimo do fundador dos maristas

Conhecendo a história de São Marcelino e toda a história que envolve a

escolha de meu nome só posso agradecer meus pais por esse nome.

Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

Rede

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CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

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A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

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