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COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS – E.F.M. Rua Professora Leonídia, 995 – Centro – CEP 85100-970 – Fone (42)3623-3742 - Guarapuava – Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Guarapuava 2011

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COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS – E.F.M.Rua Professora Leonídia, 995 – Centro – CEP 85100-970 – Fone (42)3623-3742 - Guarapuava – Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Guarapuava

2011

SUMÁRIO

MARCO SITUACIONAL1. TÍTULO............................................................................................................................................. 4

2. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................ 4

3. JUSTIFICATIVA................................................................................................................................ 5

4. HISTÓRICO...................................................................................................................................... 6

5. FILOSOFIA DO COLÉGIO............................................................................................................... 7

6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS.............................................................................................. 9

7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS............................................................................................... 9

8. RECURSOS HUMANOS.................................................................................................................. 11

8.1 Relação dos professores......................................................................................................................... 11

8.2 Relação dos Funcionários....................................................................................................................... 13

9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................................................ 14

9.1 Oferta de turmas...................................................................................................................................... 14

9.2 Período e horário de funcionamento........................................................................................................ 14

9.3 Ensino Fundamental................................................................................................................................ 14

9.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental............................................................................................. 14

9.4 Ensino Médio por Blocos......................................................................................................................... 15

9.4.1 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos...................................................................................... 15

10. PROBLEMÁTICA.............................................................................................................................. 15

10.1 Problemas Levantados.......................................................................................................................... 16

11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO............................................................................................................... 16

11.1 Avaliação da Aprendizagem.................................................................................................................. 16

11.2 Recuperação de Estudos....................................................................................................................... 18

11.3 Promoção.............................................................................................................................................. 18

MARCO CONCEITUAL

12. QUE SOCIEDADE TEMOS/ QUE SOCIEDADE QUEREMOS......................................................... 19

13. CONCEPÇÃO DE HOMEM.............................................................................................................. 20

14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE....................................................................................................... 20

15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO....................................................................................................... 21

16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO/PROFESSOR........................................................................ 23

17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO....................................................................................................... 24

18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO........................................................................................................ 25

19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS....................................................................... 25

20. HISTÓRIA E CULTURA AFRO......................................................................................................... 26

21. HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA................................................................................................. 26

22. INCLUSÃO....................................................................................................................................... 27

MARCO OPERACIONAL

23. CONSELHO ESCOLAR.................................................................................................................... 27

24. CONSELHO DE CLASSE................................................................................................................. 27

25. APMF................................................................................................................................................ 28

26. GRÊMIO ESTUDANTIL.................................................................................................................... 31

27. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO..................................................................................................... 31

28. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA............................................................................... 35

28.1 Acompanhamento dos alunos do estágio não-obrigatório..................................................................... 38

29. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ADMINISTRATIVA......................................................................... 40

30. ATIVIDADES DO COLÉGIO............................................................................................................. 41

30.1 Mais Educação...................................................................................................................................... 41

30.2 Sala de Apoio........................................................................................................................................ 54

30.3 Sala de Recursos.................................................................................................................................. 54

30.4 FICA...................................................................................................................................................... 55

30.5 Mais Educação...................................................................................................................................... 55

30.6 PDE Escola............................................................................................................................................ 55

31. ANEXOS........................................................................................................................................... 60

PROJETO FANFARRA................................................................................................................................. 60

PROJETO DE COMBATE AO USO DE DROGAS........................................................................................ 62

PROJETO DE EDUCAÇÃO FISCAL............................................................................................................. 69

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM...................................... 72

PROPOSTAS CURRICULARES – ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................... 88

PROPOSTAS CURRICULARES – ENSINO MÉDIO..................................................................................... 145

MARCO SITUACIONAL

1. TÍTULO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2. APRESENTAÇÃO

Sabe-se que a educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos. (...) o que diferencia o homem dos outros animais é o

trabalho que se instaura a partir do momento em que seu agente

antecipa mentalmente a finalidade da ação.(SAVIANI. , 1997, p15)

Sabemos que a educação é própria dos seres humanos, portanto se faz necessário

refletir sobre os meandros administrativos e jurídicos que envolvem a instituição escolar,

privilegiando o saber elaborado. É preciso a busca de clareza nos direcionamentos para se

traçar objetivos comuns, norteando o caminho para se chegar a aprendizagem de fato.

Seguindo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o

Colégio reelabora seu Projeto Político Pedagógico anualmente, visando organizar as metas

e meios de se chegar a alcançá-las. Construir o projeto pedagógico pressupõe constantes

revisões e avaliações assegurando dinamicidade em relação aos desafios permanentemente

apresentados ao trabalho pedagógico por meio das relações institucionais e interpessoais

construídas na escola.

A escola, na elaboração de seu projeto pedagógico, levando em conta os eixos

apresentados pela LDB 9394/96 como: flexibilidade, autonomia, responsabilidade,

planejamento e participação, deve indicar as intenções políticas e pedagógicas que

fundamentam suas práticas. Isso equivale a trabalhar com todas as dificuldades postas no

cotidiano escolar, sejam elas de caráter burocrático, pedagógico, financeiro ou até de

natureza histórica, considerando que seu espaço é um local de produção de relações de

poder, marcadas por tensões e relações constantemente conflitivas, de tal forma que o

projeto pedagógico deve estar integrado ao seu cotidiano, bem como à prática real dos

sujeitos do processo educativo.

O Projeto Político Pedagógico, está organizado em três partes, onde se abrange os

seguintes processos de construção e avaliação:

• Ato Situacional: como compreendemos sociedade atual? Como se caracteriza

o contexto social onde a escola deverá atuar? Qual o papel da escola? A quem

ela serve? Que experiências ela propicia ao aluno?

• Ato Conceitual: em face da realidade descrita e analisada, que concepções

de educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação se

fazem necessárias para atingir o que pretendemos?

• Ato Operacional: quais as decisões de operacionalização? Como

redimensionar a organização trabalho pedagógico? Que tipo de gestão?

Conforme aponta SOUSA & CORRÊA (2002, p.73): “o projeto escolar constitui-se

em um instrumento valioso de mediação entre as ansiedades, desejos e intenções dos

sujeitos escolares e o planejamento concreto de suas ações cotidianas. Nesse sentido, o

planejamento da escola, necessita ser compatibilizado com as concepções e linhas mais

amplas definidas no referido projeto, a fim de que as práticas desenvolvidas pelos atores

escolares não assumam um caráter fragmentado e disperso, dificultando, assim, a reflexão

coletiva acerca dos problemas da escola e, consequentemente, a busca de solução para os

mesmos”.

Para a construção coletiva de tal projeto, muitos obstáculos devem ser superados,

como o imobilismo e a resistência à mudança, superando a “paralisia paradigmática” que

muitas vezes acomete os atores educativos enquanto certeza absoluta, imutável e

inquestionável de suas práticas pedagógicas (REZENDE, 1995). Outro obstáculo diz respeito

ao individualismo e ao isolamento característicos, infelizmente, do comportamento

profissional de muitos atores educativos, fruto da regulação de sua forma de trabalhar

instituída nos moldes da educação escolar. Para superá-los é preciso a construção de novos

e diferentes processos e condições de trabalho, no redirecionamento das práticas na escola.

(SILVA, 2000)

3. JUSTIFICATIVA

A necessidade de se planejar antecede a qualquer exigência legal ou decisão política,

já que, enquanto educadores e enquanto membros da educação escolar, devemos ter claro

os horizontes que queremos chegar com nossos alunos, com a comunidade e com a

sociedade.

Tendo em vista as dificuldades que se apresentam na escola, de se estabelecer

relações, metas comuns, parceria entre os colegas, entendemos que a base de uma

Pedagogia que proponha romper paradigmas está nas metas bem definidas, com

perspectivas e clareza de que sociedade queremos formar. Assim, vemos a sociedade como

uma ação proposital, onde o organismo deve funcionar com todas as partes ativas, sendo a

escola o berço dessa sociedade e das relações sociais sadias.

Como afirma SOUSA & CORRÊA (2002, p.72) “a elaboração do projeto político

pedagógico da escola pressupõe a construção de uma nova realidade que supere a

presente, e considere as possibilidades do vir a existir, sugerindo a dimensão de utopia, essa

última entendida como algo que ainda não existe, mas que, a partir do engajamento dos

indivíduos, poderá concretizar-se. É nesse sentido que o projeto supõe rupturas com o

presente e compromissos com o futuro, bem como riscos para quem o produz”.

É fundamental ter em mente que a escola precisa levar em conta as múltiplas

conexões que a sua proposta pedagógica mantém com as demandas sociais, isso quer dizer

que é preciso escutar o que a prática dos atores educativos que a constroem têm a dizer.

Para tanto, torna-se necessário privilegiar o que é produzido pelos seus grupos, a fim de

levar à solidificação de sua identidade.

4. HISTÓRICO

O Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio, foi criado pelo

Decreto-Lei nº 309, de 17/02/45, pelo Interventor Federal do Estado do Paraná, Sr. Manoel

Ribas.

Iniciou suas atividades sob denominação de Ginásio Estadual de Guarapuava, vindo

mais tarde a chamar-se Ginásio Estadual Manoel Ribas. Sua equiparação ao Ministério de

Educação e Cultura deu-se pela Portaria Ministerial n º 567, de 05/10/46.

Em 1963, pelo Decreto-Lei nº 10911, de 10/02/63, foi criado o Curso Científico, na

área de Cultura Geral.

Com a portaria nº 3179, de 13/03/67, foi autorizado a funcionar o Curso Científico, nas

áreas de Ciências Físicas e Biológicas.

O Decreto nº 1385, de 30/12/75, foi autorizado a funcionar o Complexo Escolar

Guarapuava – Ensino de 1 º e 2 º Graus.

Pelo Decreto n º 3434, de 26/05/77, foi criada e autorizada a funcionar a Escola

Estadual Manoel Ribas – Ensino de 1 º Grau. Com a Resolução n º 2927, de 08/12/81, foi

reconhecido o Curso de 1 º Grau Regular da Escola.

Através da Resolução nº 2272, de 27/04/93, ficou autorizado a funcionar o Curso de 2

º Grau – Educação Geral.

Pela Resolução n º 3671/95, de 22/09/95, foi autorizado o funcionamento do Curso de

2 º Grau – Habilitação Técnico em Eletrotécnica, curso este desativado a partir do início do

ano letivo de 2000.

Implantamos no ano letivo de mil novecentos e noventa e nove, fazendo parte do

PROEM o curso Técnico em Eletromecânica Industrial e por ordem da Secretaria Estadual o

mesmo foi transferido para outro estabelecimento.

Atualmente, encontram-se em funcionamento os cursos de Ensino Fundamental (6 º

ao 9 º ano) e Ensino Médio por Blocos. Também funciona nas dependências do colégio o

Programa Mais Educação.

5. FILOSOFIA DO COLÉGIO

O Colégio Estadual Manoel Ribas tem por fim criar condições para que o educando

seja sujeito de seu próprio processo de construção do conhecimento, favorecendo o diálogo,

a participação, a criticidade, a criatividade, a identificação, a definição de compromissos,

orientando-se para uma constante busca de realização, que se estabelece:

a) no incentivo ao educando para descobrir suas potencialidades,

procurando uma integração maior na sociedade;

b) na promoção da cooperação e da solidariedade;

c) no assumir do jovem como autor da própria história;

d) na orientação aos pais na tarefa educativa;

e) na atitude da parceria pelo educador e educando, facilitando o

entrosamento para a realização como cidadão;

f) na opção por um discurso lúdico e não autoritário;

g) na atribuição de responsabilidade.

Proporcionar aos alunos no âmbito escolar, condições de uma formação plena, para

que possam interagir na sociedade, dando-lhes subsídios técnicos, científicos, pedagógicos

e filosóficos para a sua emancipação humana.

Para atingir a finalidade da realização de uma escola democrática onde os valores

humanos sejam resgatados a todo momento pela comunidade educativa (pais, alunos e

professores), cabe ao Colégio Manoel Ribas:

a) prestar atendimento no Ensino Fundamental e Médio, respondendo

às necessidades da comunidade escolar, contribuindo para o

desenvolvimento da cidadania participativa e produtiva;

b) facilitar o acesso à Escola, atendendo a demanda existente,

procurando atingir todas as crianças e adolescentes da comunidade

local e circunvizinhas;

c) garantir a permanência do aluno na Escola, através de um ensino

voltado a fornecer possibilidades e contextos mais significativos de

aprendizagem;

d) proporcionar uma educação de qualidade que produza

conhecimentos formais e políticos, formando alunos com

capacidade suficiente para que possam galgar outros níveis de

escolarização e aperfeiçoamento profissional, estando preparados a

vencer os desafios do mundo moderno;

e) incentivar a efetiva participação de pais e ou responsáveis e de

toda a comunidade em eventos educativos, culturais e instâncias

colegiadas;

f) estimular o aperfeiçoamento docente e do quadro de funcionários, a

fim de que tenham acesso ao conhecimento e prática que elevem a

qualidade das relações e dos serviços prestados no colégio;

g) acreditar na educação, como um dos mecanismos de transformação

social, juntamente com outros setores da sociedade, como:

sindicatos, associações e demais;

h) comprometer-se com a formação do educando;

i) incentivar a participação dos educandos nas atividades artísticas,

esportivas e extracurriculares;

j) respeitar a individualidade, mas ter em vista a sociabilidade;

k) estar atento aos avanços teórico-pedagógicos que se referem ao

âmbito educacional: filosofia, psicologia, história entre outros;

l) entender disciplina como sinônimo de participação no trabalho,

diálogo e respeito mútuo;

m) fazer da educação uma parceria constante entre a comunidade e o

Colégio.

n) mostrar ao aluno a realidade do mercado de trabalho, fazendo com

que o mesmo tenha oportunidade de escolher a profissão a que

melhor se adapte.

6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS

O indivíduo é um ser social e se constrói nas relações sociais. Na sociedade

contemporânea com o sistema de relações muito complexo, cada indivíduo se define pelo

eixo de relações. A posição de cada um em relação aos outros é que define o indivíduo.

Os métodos e os princípios do materialismo dialético fundamentaram o pensamento

de muitos teóricos, entre eles Vygotsky, cujos princípios são levados em consideração na

execução do processo de ensino-aprendizagem. Este estudioso pesquisou as atividades

fundamentais da criança como resultado de sua vida em circunstâncias sociais

determinadas. A atividade mental humana desenvolve-se em condições ideais com o meio,

no qual a criança, no convívio com outros indivíduos, adquire a experiência de muitas

gerações.

7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

O Colégio conta com um bom acervo de recursos materiais pedagógicos, utilizados no

processo de ensino aprendizagem, de acordo com a metodologia de cada professor.

Encontram-se em boas condições para uso:

• 12 TV’s pendrive;

• 03 aparelhos de DVD;

• 03 aparelhos de som (CD e MP3, leitor de pendrive);

• 01 antena parabólica analógica;

• 01 antena parabólica digital para TV;

• 03 retroprojetores;

• 40 micro computadores;

• 06 impressoras jato de tinta;

• 01 projetor multimídia (data show);

• 01 notebook;

• 02 máquinas foto copiadoras;

• 01 mimeógrafo à Álcool;

• 01 episcópio;

• 02 telas de projeção;

• 01 máquina fotográfica;

• 01 aparelho de “Spin Light”;

• 04 globos terrestres;

• mapas diversos;

• 1 laboratório de ciências, biologia, física e química;

• Acervo de videoteca com 400 fitas gravadas;

• Acervo de biblioteca com 6.000 volumes cadastrados;

• 1 laboratório de informática.

• 01 ginásio de esportes.

O Colégio Estadual Manoel Ribas tem capacidade para receber 1.000 alunos,

distribuídos nos 03 turnos. Conta com quatro pavilhões em que se distribui:

DependênciasQuantidad

e

Condições de utilizaçãoObs.

Adequada Inadequada

Diretoria 01 x

Secretaria 01 x

Sala de professores 01 x

Sala da equipe pedagógica 01 x

Arquivo Geral 01 x

Sala de recursos 01

Sala de leitura ou sala de apoio

01 x

Biblioteca 01 x

Sala de TV e vídeo 01 x

Sala de informática 01 x

Sala de ciências / laboratório 01 x

Sala de aula 11 x

Depósito material limpeza 01

Despensa 01

Recreio coberto 01 x

Quadra de esportes coberta 01 x

Cozinha 01 x

Sanitário dos funcionários 02 x

Sanitário dos alunos 16 x

Os 02 sanitários da quadra de esportes não estão em condições de uso por problemas no encanamento.

8. RECURSOS HUMANOS

Atuam no Colégio Estadual Manoel Ribas, nos três turnos, 59 professores e 23

funcionários. O quadro de professores da escola é composto na sua maioria efetivos e

possuem formação superior nas áreas que atuam.

Quanto aos alunos atendidos, são oriundos dos diversos bairros da cidade e também

de localidades do interior, possuindo uma heterogeneidade cultural, social e econômica.

Atendendo ao disposto da Lei 9394/96, o Colégio está sendo adaptado

estruturalmente para receber alunos com necessidades educacionais especiais. Ainda não

dispomos de profissionais especializados para prestar um adequado atendimento. Por se

tratar de um processo , a inclusão social e educacional, é um desafio ainda a ser vencido

pelo grupo, que se mostra muito preocupado, não apenas em cumprir a legislação vigente,

mas também em garantir a qualidade de ensino e condições a serem oferecidas aos alunos.

Cientes que a igualdade é um direito de todos e a seriedade da educação inclusiva,

nos vemos limitados, pois a formação específica está muito tímida para atender tal proposta.

É um novo desafio que nos intima a repensar valores. Sentimos a necessidade de

profissionais especializados que nos ajudem com mais proximidade nesta etapa de

transição.

Para adequação curricular ainda não realizamos estudos aprofundados, mas estamos

a caminho, buscando o conhecimento de como fazer isso.

8.1 Relação dos professores

Nº NOMEFORMAÇÃO

PROFISSIONAL

ÁREA DE ATUAÇÃO

DISCIPLINA FUND. MÉDIO TURNO

7 Armando de Lima Filho Química Química x M

10 Carolina D. M. Ferreira Letras Port/Inglês Inglês x M

13 Claudia Mara Oliveira Letras Port. / Inglês Inglês x x T / N

14 Cleonice Ap. Franco Gruss Geografia Geografia x x T / N

15 Doacir Domingos Filho Artes Artes x N

16 Edison Antonio Abedala Matemática Física x M

19 Elen Miriam Garcia Let Port. / Francês Português x x M / T

21 Evelyn Forquim BucoGandra Artes Artes x M

22 Francisca V. F. Rocha Biologia Ciências x T

23 Gilmara de Fátima Bren Geografia Geografia x M / T

25 Jaqueline Gramado Ramirez Artes Artes x T

27 João Saulo Piasecki Geografia Geografia x x M /T /N

29 José Roque Scherer Santos Educação Física Educação

Física

x x T / N

33 Loreni Mª de Oliveira Letras Port. / Inglês Português x x N

34 Lucéli Roloff Química Química x x M / N

35 Luciane Monteiro Azevedo Letras Port. / Inglês Inglês x T

36 Luiz Carlos V dos Santos Geografia Geografia x M

38 Márcio A. da Silveira Caldas Matemática Matemática x T

40 Margarete de Fª da Silva Biologia Ciências x T

42 Maria Lúcia de Góes Letras Port. / Inglês Inglês x M

43 Maria Zelia Koneski Jaeger Matemática Matemática x x M / N

44 Martha Kerniski Letras Português Português x T

45 Miguel Silvio Laskoski História História x M

46 Nadia Salim Semaan Letras Port. / Inglês Português x T / N

47 Neide de Fátima Ilatchuk Letras Port. / Inglês Português x M

48 Osmar Marinelli Educação Física Educação

Física

x x M / T

50 Paarai Homerding Lopes Ciências Ciências x T

51 Ramez Kamel Hosni Matemática Matemática x T

53 Rosimeri Chaia Pedroso História História x x M / N

55 Sandra Ap.ª Ribeiro Geografia Geografia x T

57 Solange do Carmo Biologia Biologia x M / N

58 Sônia Mara Firman Matemática Física x M / N

59 Wagner Kolc Educação Física Ens. Religioso x T

8.2. Relação dos Funcionários

Nº NOME FORMAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO SETOR

1 Salvador Alves de Souza História Diretor Direção

2 Luciane Monteiro Letras –

Port./Inglês

Diretora Auxiliar Direção

3 Ana Gelinski de Lima Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico

4 Ediane Gomes de Lima Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico

5 Rosemari Bolinelli Goede Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico

6 Gieze Karnoski Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico

7 Eder Ferrarini de Oliveira Matemática Ag. Educ. II -

Secretário

Secretaria

8 Adriane Emílio Pinto Letras –

Port./Anglo

Ag. Educ. II Secretaria

9 Anadir Rodrigues da Silva História Ag. Educ. II Laboratório de

Informática

10 Lenir de Fátima Rodrigues Letras – Port. Ag. Educ. II Biblioteca

11 Franciele K. Lenschuko Física Ag. Educ. II Laboratorista

12 Isac Daniel Ensino Médio Ag. Educ. II Biblioteca

13 Isabel Cristina Duarte

Lemos

Análise de

Sistemas

Ag. Educ. II Secretaria

14 Josué Gomes Letras Port./Lit. Ag. Educ. II Secretaria

15 Celia Regina Tomen Ensino Médio PSS - Serviços

Gerais

Infraestrutura

16 Daisy Branco Fernandes Ensino Médio

Incompleto

Ag. Educ. I Infraestrutura / Inspetora

17 Glorinha Ap.ª dos Santos Ensino

Fundamental

Ag. Educ. I Inspetora

18 Leocádia Piacecki Ensino

Fundamental

PSS - Serviços

Gerais

Merendeira

19 Maria Luci Guerra Ens. Fund.

Incompleto

Ag. Educ. I Infraestrutura

20 Vilma Fontoura de Oliveira Ensino CLAD - Serviços Infraestrutura

Fundamental Gerais

9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

9.1 Oferta de turmas

Para o ano letivo de 2011 serão ofertadas:

10 turmas de ensino médio por blocos – matutino

10 turmas de ensino fundamental (séries finais) – vespertino

2 turmas de ensino fundamental (séries finais) - noturno

3 turmas de ensino médio por blocos – noturno

9.2 Período e horário de funcionamento

O Colégio Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio funciona em três períodos:

Matutino: das 07 h 30 min às 11 h 55 min

Vespertino: das 13 h às 17 h 25 min

Noturno: das 18 h 30 min às 22 h 40 min

9.3. Ensino Fundamental

9.3.1. Matriz Curricular – Ensino Fundamental

BASE NACIONAL COMUM

ANOS TOTALÁREAS DE CONHECIMENTO

6º 7º 8º 9º HORAS AULA

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

* ENSINO RELIGIOSO

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

LEM - INGLÊS

2

3

3

1

3

3

4

4

2

2

3

3

1

3

3

4

4

2

2

4

3

-

3

3

4

4

2

2

3

3

-

3

4

4

4

2

320

520

480

80

480

520

640

640

320

9.4.1. Matriz Curricular – Ensino Médio por Blocos

1ª / 2ª / 3ª SÉRIES

BLOCO 1 H. A . BLOCO 2 H. A .

BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMÁTICA 6

LEM - INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3

LÍNGUA PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

Total Semanal 25 Total Semanal 25

10. PROBLEMÁTICA

Dentre muitas dificuldades que permeiam o trabalho escolar, destacamos uma

sequência de itens levantados pelo corpo docente.

10.1 – Problemas levantados

Problemas Critério de Qualidade escolar• Dificuldade de aprendizagem de alguns alunos;• Não há um plano de metas claro para trabalhar com os

alunos com dificuldade de aprendizagem;• Pouco tempo para os professores elaborarem

metodologias diferenciadas junto à equipe pedagógica;• Necessidade de maior envolvimento por parte de alguns

profissionais de nosso colégio;• Descaso pelos métodos avaliativos do colégio por parte de

alguns alunos;• Alta taxa de reprovação e evasão(noturno);• Excesso de alunos com notas baixas em algumas

disciplinas;• Recuperação concomitante não tem promovido a

recuperação de fato.

ENSINO E APRENDIZAGEM

• Descompromisso dos pais na cobrança de tarefas e hábitos de estudo;

• Desinteresse dos pais pela vida escolar do filho, pouca participação nas reuniões e eventos promovidos pelo colégio;

• Transferência de responsabilidade da família para a escola;

• Problemas sociais refletidos na escola.

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: PAIS E COMUNIDADE

• Escassez de ações direcionadas aos alunos com dificuldade de aprendizagem;

• Falta de planejamento diário e constante falha na organização do tempo por alguns professores;

• Escassez de tempo para discutir a proposta pedagógica curricular e do Plano de Trabalho Docente a partir da prática pedagógica de cada docente;

• Necessidade de maior diversificação metodológica;• Dificuldades no uso de algumas tecnologias;• Falta de agentes educacionais para limpeza geral e

inspetores de alunos;• Necessidade de professores substitutos permanentes no

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

estabelecimento para casos emergenciais e previstos (atestados e cursos que não geram substituições).

• Baixo índice nas médias nacional, estadual e regional;• Os alunos não se esforçam para tirar notas altas, para eles

a média 6,0 de aprovação é suficiente;• Alunos já aprovados no 3 º bimestre demonstram, no 4 º

bimestre, desinteresse nas aulas, ficando com notas insuficientes e conteúdos prejudicados, os quais também são pré-requisitos para série seguinte;

• Grande evasão de alunos no período noturno;• Cumprimento parcial das ações propostas pela escola;• Indisciplina dos alunos gerada por falta de limites e valores

dos mesmos.

RESULTADOS

11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

11.1 Avaliação da Aprendizagem

11.2 A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade

de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.

Na avaliação do Colégio Estadual Manoel Ribas são utilizados os seguintes critérios:

a) observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas

diversas áreas de conhecimento e a participação nas atividades

desenvolvidas;

b) respeito à individualidade do aluno;

c) ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;

d) ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada

aluno;

e) avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos,

pesquisas, entrevistas, autoavaliação e outros instrumentos que se

fizerem necessários.

Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser considerados para sua

formação elementos subjetivos, tais como: comportamento e assiduidade.

Não será admitido o cálculo de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que ferem

o conceito de avaliação cumulativa.

É proibida a avaliação em que o aluno é submetido a uma só oportunidade de

aferição.

O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,

indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.

Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não

obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão

computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o

rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

Para cálculo final da média anual, no Ensino Fundamental, será usada a seguinte

fórmula:

MÉDIA ANUAL = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0

4

Para cálculo final da média semestral, no Ensino Médio por Blocos, será usada a

seguinte fórmula:

MÉDIA SEMESTRAL = 1º B + 2º B = 6,0

2

Os resultados bimestrais serão registrados no registro de classe e na ficha de

avaliação e informados do Boletim Escolar.

Na documentação oficial do aluno, Ficha Individual e Histórico Escolar, os resultados

serão expressos em notas de zero a dez (0 a 10).

11.2 Recuperação de estudos

A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar

rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de

aproveitamento.

O Colégio Manoel Ribas ofertará Recuperação concomitante aos alunos, com o

objetivo de proporcionar melhoria de conteúdo e rendimento.

A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como as

diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.

A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem

no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento

insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e

essenciais. Esta será planejada pelo professor constituindo-se num conjunto integrado ao

processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos, sendo obrigatória para

todas as disciplinas.

11.3 Promoção

Após a apuração dos resultados de aproveitamento e frequência, serão definidas as

situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme segue:

a) será considerado aprovado, o aluno que apresentar frequência igual

ou superior a 75% (600 horas de aula) e rendimento igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero);

b) estará automaticamente reprovado, o aluno que apresentar

frequência inferior a 75% (600 horas de aula), com qualquer

rendimento anual;

c) será considerado reprovado, o aluno que apresentar frequência

igual ou superior a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula

zero), em qualquer disciplina do Ensino Médio e do Ensino

Fundamental.

c) o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média

anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de

recuperação paralela, ao longo da série ou período letivo, será

submetido a análise do Conselho de Classe que definirá sua

aprovação ou não.

MARCO CONCEITUAL12. QUE SOCIEDADE TEMOS / QUE SOCIEDADE QUEREMOS

SOCIEDADE X EDUCADOR

A sociedade que almejamos é aquela que propicia valores, os quais enobrecem o ser

humano na sua totalidade. Queremos uma sociedade fundamentada na dignidade da pessoa

humana, justa, crítica, para compreender a transformação social, enfatizando o trabalho

como fonte de crescimento, de realização, que respeite os direitos e deveres dos cidadãos,

independente da classe a que pertence, e seja concentrada na justiça, honestidade, enfim,

cada vez mais humana.

Devemos considerar também a liberdade de se organizarem, de dizerem com suas

palavras, de serem ouvidos e respeitados, com honestidade e coerência para uma vida

digna e democrática, tendo suas necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde,

educação, trabalho, transporte e lazer devidamente atendidas, que todas as formas culturais

sejam respeitadas e valorizadas através da democratização da educação com apropriação

do saber elaborado.

Temos consciência de que educamos não só pelo que fazemos, mas sobre tudo pelo

que somos; convictos na vivência e na proposta de valores, com capacidade de contribuir

educativamente para a transformação da sociedade mediando o aluno e o conhecimento.

O educador precisa ser aquele sujeito que organiza, direciona e conduz a prática

pedagógica, de forma que veja o ensino/aprendizagem numa perspectiva de apropriação e

de reelaboração histórica do saber, que seja aberto ao novo, sempre em busca de

atualização, abrindo e indicando caminhos, valorizando a dignidade humana.

PRINCÍPIOS DE AÇÃO

Pretendemos privilegiar em nossa comunidade educativa, o homem que seja sujeito

de seu próprio processo de desenvolvimento social buscando:

• a sensibilidade com o ser humano criando um ambiente familiar envolvente;

• compromisso de justiça, liberdade e democracia;

• uma educação como processo de transmissão e transformação social;

• um educador motivado e respeitado pela sociedade e pelos alunos;

13. CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a, segundo

suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em

decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada

pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes

formas pelo homem, conforme Saviani (1992).

14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Nossa sociedade está hoje marcada por vários desafios: desemprego, desigualdade

social, doenças, desnutrição, fome, violência e outros.

Vivemos uma era capitalista com duas caras, moderna na tecnologia e atrasada nas

relações de trabalho. O contraste entre o potencial tecnológico, econômico e científico para o

bem e a perversidade política efetivamente desencadeada é chocante. A modernização

tecnológica oferece na verdade muitas possibilidades a um grupo reduzido de pessoas,

enquanto milhões vivem abaixo das condições requeridas pela dignidade humana.

Atentos a essa realidade inquietante, percebemos urgência em ações concretas para

se criar uma sociedade nova, esperançosa e justa.

Há uma necessidade emergente de se investir em projetos que ampliem

possibilidades de participação e crescimento do ser humano, de sua autorrealização e

socialização numa perspectiva digna diante da vida, sem pobreza, sem arrogância, sem

miséria. Uma sociedade simples mas radicalmente humana.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra

com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização

política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da

sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro ”... é aquele que na sua

convivência coletiva compreende suas condições existenciais, transcende-as e reorganiza-

as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação

participante da história coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário

compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana. O homem é antes de tudo,

um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os

dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação

na sociedade e nas suas relações de trabalho. “Educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo

de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992.p.19)

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem para

a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do

ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz

ser homem – processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de

interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução

do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um

homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo BOFF (2000,p.77)

se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral,

capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente

sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser humano para

gestar uma democracia aberta. São eles:

a) a apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social e para

ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em

sua vida.

b) a apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento

científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da

história para garantir-lhe satisfação de suas necessidades e realizar

suas aspirações:

c) a apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos

instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado,

reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas

as faculdades cognitivas humanas...

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas

finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se

e transformar a realidade.

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os

homens e a natureza. Dessa forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem

dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as formas

de produção e sistematização do conhecimento. “A classe que tem à disposição os modos

de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que,

por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam

subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).

Ainda nesse sentido, ANDERY (1988, p. l5) confirma que “Nesse processo do

desenvolvimento humano multi - determinado e que envolve inter-relações e interferências

recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante

fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas, sendo

comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes

antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções do homem, do mundo e das condições

sociais que geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades

do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,

novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de

interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela

garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Veiga(1995, p, 27). “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera

simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses

dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e

generalidades, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor.

16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO / PROFESSOR

A função da escola é democratizar o conhecimento universal acumulado e trabalhá-lo

sem ignorar a orientação ideológica necessária para a superação da estrutura de classes.

As expressões “autoatividades” e “busca independente e criativa das noções”

(LIBÂNEO, 1999, p. 70) remetem às atuações docentes e discentes coerentes com a

proposta histórico - crítica de educação, sendo assim cabe:

a) ao professor apresentar com rigor e excelência os conteúdos

científicos e culturais acumulados pela humanidade, sempre com

clareza e atualização, lançando mão para tanto dos recursos

didáticos - pedagógicos disponíveis e buscando o objetivo de

possibilitar a crítica bem fundamentada à cultura consumista e a sua

mais elaborada forma de expressão;

b) ao aluno cultivar a intelectualidade a partir dos conhecimentos

factuais, conceituais e procedimentais trabalhados na escola,

dedicando para este fim o necessário tempo de (re)leituras, de

revisões e de reflexões individuais ou em grupos.

A orientação didático - pedagógica a que se refere nos itens a e b contribuem para a

emancipação de pensamento e de atitudes dos alunos tendo como base e ponto de partida

os conhecimentos curriculares. Não há, de acordo com as atuais tendências pedagógicas,

outra forma de educação que possa garantir a democratização do saber e o

desenvolvimento da consciência crítica.

Sabe-se que a memorização e a significação de conteúdos se beneficiam

mutuamente em privilégio do aprendiz. A memorização de conteúdos factuais, conceituais e

procedimentais parte da atenção às explicações feitas pelo professor em sala de aula, pela

experiência de (re)leituras, de revisões individuais e se consolida pela significação destes

mesmos conteúdos na interpretação de experiências individuais (subjetivas) e coletivas

(sociais). Segundo GASPARIN: “Ao colocar em prática os conhecimentos adquiridos, o

sujeito modifica a sua realidade imediata. Logo o conhecimento teórico perde seu caráter de

ser apenas “uma compreensão do que acontece” para se tornar “um guia para ação”

(CORAZZA, 1991 p.90). O conhecimento teórico adquirido pelo educando retorna à prática

social de onde partiu, visando agir sobre ela com entendimento mais crítico, elaborado e

consistente, intervindo em sua transformação”. (GASPARIN, 2002, p.8)

Portanto, aos alunos é necessário:

a) Atenção aos conteúdos trabalhados em sala de aula;

b) Rever os conteúdos estudados, em casa, como rotina de estudos;

c) Interpretar experiências subjetivas e fatos sociais com base nos

conteúdos estudados.

O professor, por sua vez, necessita:

a) Apresentar os conteúdos com clareza e excelência durante os

encontros em sala de aula;

b) Orientar estudos e tarefas sobre os conteúdos a serem realizados

pelos alunos fora dos horários de aula;

c) Ilustrar os conteúdos trabalhados superando a sua forma puramente

abstrata, usando para isso, vivências universais próprias da faixa

etária (subjetividades) e da classe social (objetividades) da

turma/série, possibilitando debate entre as noções dos alunos

(senso comum) e o conteúdo científico/cultural (curricular) referente

aos objetivos abordados.

O aluno é o sujeito ATIVO da aprendizagem e significação de conteúdos, pois

segundo a pedagogia histórico - crítica, a aprendizagem não é uma ação possível ao sujeito

passivo. Em suma, a atividade de aprender envolve esforço e responsabilidade que são

considerados, neste caso, como princípios educativos que devem ser desenvolvidos pelos

alunos, com acompanhamento dos professores no que diz respeito a conteúdos e hábitos de

estudo e aos pais e/ou responsáveis com relação ao zelo pelos estudos.

17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Segundo Celso Vasconcelos, a avaliação deve ser contínua para que possa cumprir

sua função de auxílio ao processo de ensino-aprendizagem. Para ele a avaliação que

importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a

construção do conhecimento pelo educando: avaliar na hora que é preciso ser avaliado, para

ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios do

desenvolvimento dos alunos e não julgando-os apenas num determinado momento. Avaliar o

processo e não apenas o produto, ou melhor avaliar o produto no processo.

18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO

Ao refletirmos sobre nossos trabalhos na vida familiar, na vida profissional, no trabalho

organizativo, pensamos sobre as ações que executamos nesses trabalhos. Cada um de nós

assume diferentes papéis e é modificado por diferentes ações. O ser humano produz os

bens de que necessita para viver, aperfeiçoa a si mesmo, gera conhecimentos, padrões

culturais, relaciona-se com os demais e constitui a vida social. Assim, o trabalho, como

atividade fundamental da vida humana, existirá enquanto existirmos. O que muda é a

natureza do trabalho, as formas de trabalhar, os instrumentos de trabalho, as formas de

apropriação do produto do trabalho, as relações de trabalho e de produção que se

constituem de modo diverso ao longo da história da humanidade.

É inocência pensar que o trabalho é sempre bom. Existem concepções diferentes de

trabalho, porém as condições do mesmo devem ser analisadas. As condições advindas das

relações de exploração do trabalhador, de alienação ou de expropriação de seus meios de

vida, de seu salário, da terra onde vive e de suas possibilidades de conhecimento e de

controle do processo do próprio trabalho devem ser repudiadas e combatidas.

Estas breves reflexões iniciais são importantes para se pensar em que medida o

trabalho é princípio educativo. O trabalho, enquanto ação que praticamos, muda as nossas

vidas. Mas muda como? Partimos da ideia de que o trabalho pode ser ou não educativo

dependendo das condições em que se processa.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir

das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se

explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais

ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades

de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Para estar em consonância com as problemáticas vividas em nossa sociedade, é

necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com os quais

se veem confrontados no seu dia-a-dia.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos correspondem a questões

importantes,urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto

articulado e aberto a novos temas, buscando um trabalho didático que compreende sua

complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais e

no que diz respeito a Educação Ambiental, Cidadania e Educação Fiscal, Enfrentamento a

violência na escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade e Cidadania e

direitos humanos.

20. HISTÓRIA E CULTURA AFRO

A educação das relações étnico-raciais tem por objetivo a divulgação e produção de

conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à

pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns

que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da

consolidação da democracia brasileira.

Vários professores de Artes e História do nosso colégio já participaram de cursos,

seminários e oficinas no que diz respeito à esta temática. Sendo assim, tais capacitações

contribuíram para organizarem suas práticas pedagógicas em ações que estruturem e

implementem a Lei Federal nº 10.639. Porém, vê-se a necessidade de implementar uma

equipe Multidisciplinar em nosso colégio em que se fortaleçam as ações de inclusão do

ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana.

21. . HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA

Procura-se cumprir a LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Em que o parágrafo. 1º

do art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte

redação:

Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados,

torna -se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da

história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses

dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos

negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o

índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas

social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas

brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de

educação artística e de literatura e história brasileiras.”

22. INCLUSÃO

Nosso Colégio é um espaço democrático, em que as ações são comprometidas com

os interesses e necessidades de todos, em que:

“o movimento pela inclusão de todos os alunos não se restringe ao atendimento

daqueles com deficiências, pois decorre dos múltiplos fatores nela envolvidos que delimitam

os grupos marginalizados e excluídos em cada um dos momentos históricos de determinada

sociedade. Esses fatores incluem uma ampla rede de significações no entrecruzamento de

formas e olhares diversos de se efetivar esse processo. Na inter-relação de concepções e

práticas que envolvem o eu, o outro e as instituições sociais, definem-se os grupos-alvo da

inclusão.” p.36 DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS.

MARCO OPERACIONAL23. CONSELHO ESCOLAR

É concebido como um espaço de debates, permitindo que representantes de todos os

segmentos da comunidade escolar, exponham suas ideias, reivindicações para tomadas de

decisões.

A escolha dos integrantes é de dois anos, mediante o voto direto da comunidade.

As reuniões serão realizadas bimestralmente, conforme calendário escolar/2010.

24. CONSELHO DE CLASSE

O conselho é um momento onde se prioriza e discute o processo avaliativo, buscando

meios de rever as relações pedagógicas e apresentar alternativas e contribuições para

melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

O Pré - Conselho de Classe do Colégio se configura como oportunidade de

levantamento de dados que permite a retomada e redirecionamento do processo de ensino,

com vista à superação dos problemas levantados para o próximo bimestre, é mediado pela

Equipe Pedagógica na hora atividade dos professores.

O Conselho de Classe, no grande grupo são discutidos os diagnósticos e proposições

levantadas no pré-conselho, se estabelece a comparação entre resultados anteriores e

atuais, entre níveis de aprendizagem diferentes nas turmas.

Procura-se tomar decisões que envolvam a compreensão de quais metodologias,

instrumentos de avaliação devem ser revistas e quais ações devem ser empreendidas para

diferenciar a forma de avaliar, levando em conta as necessidades dos alunos. Os Conselhos

de Classe são organizados preferencialmente, nos dias previstos em calendário escolar.

O Pós-conselho de classe no Colégio são os encaminhamentos e ações previstas no

Conselho de Classe que implica em retorno aos alunos aos pais/responsáveis sobre sua

situação, o aproveitamento escolar, através de conversação, boletins e as questões que a

fundamentam.

25. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não

tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

Tem como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração

família x escola x comunidade. Deverá ser responsável pelo recebimento das verbas

públicas, sua aplicação e prestação de contas. Terá a participação de pais, professores,

alunos e funcionários, propiciando autonomia à escola, favorecendo todas as tomadas de

decisões. Também serão feitas reuniões periódicas pré-fixadas pela direção.

A escolha dos integrantes, como do conselho escolar é de dois anos,mediante o voto

direto da comunidade.

Apesar de ter poder decisório em algumas situações fica subordinado ao Conselho

Escolar pela função maior que a ele cabe.

Compete à APMF:

• Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de

ensino, para deferimento ou não;

• Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne

à utilização das dependências da Unidade Escolar para realização de eventos

próprios do estabelecimento de ensino;

• Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

Conselho Escolar;

• Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais,

professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades

apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de

acordo com os critérios da SEED;

• Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

• Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para

a Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a

Assembleia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da

comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

• Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos

de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem

como, reunir-se para prestação de contas desses recursos, com registro em

ata;

• Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembleia Geral;

• Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões

de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a

participação do Conselho Escolar;

• Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata

próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros

da APMF);

• Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de

bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do

estabelecimento de ensino;

• plicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidade, quando constatadas, à Diretoria da Associação e

à Direção do Estabelecimento de Ensino;

• Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo,

preenchido em 02 vias;

• Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços

temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do

Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

• Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto

órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e

necessidades.;

• Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e

Fiscal e, em seguida, torná-la pública;

• Apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades

com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da

APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

• Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo

e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

• Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades

curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos

Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de

aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de

contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;

• Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do

Paraná, dos recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho Escolar;

• Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil

pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

• Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação

referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de

Contas;

• Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30

dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento

de Ensino.

26. GRÊMIO ESTUDANTIL

A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o interesse do

aluno, para além da sala de aula. O grêmio estudantil é caracterizado como órgão

independente da direção da escola ou de qualquer outra instância de controle e tutela que

possa ser reivindicada pela instituição Não é instrumento de luta contra a direção, mas uma

organização onde se cultiva o interesse dos estudantes onde eles têm possibilidades de

democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade. O Grêmio Estudantil foi

implantado no ano de 2006 e as diretorias eleitas desde então tem o mandato de dois anos.

27. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA - 2009-2011

DIRETOR: Salvador Alves de SouzaVICE-DIRETORA: Luciane Monteiro Azevedo

OBJETIVOS GERAIS:

Dedicar-se a melhorias contínuas da qualidade do ensino aprendizagem, procurando

sempre a interação escola, comunidade e órgãos governamentais, na busca da construção

de uma política pedagógica com flexibilidade, participação, dinamismo, ética e competência.

Agir com imparcialidade, com respeito e muito amor acima de tudo para com todas as

pessoas que trabalham ou estudam no Colégio Manoel Ribas.

Procurar desenvolver o espírito de coleguismo, companheirismo e lealdade, visando o

bom andamento do estabelecimento de ensino, acabando com o egoísmo, fazendo da

escola uma família.

AÇÕES:

O nosso trabalho, a nossa tarefa de dirigir a escola durante nossa gestão estará

dividida em três momentos:

1º. Procurar estabelecer uma harmonia de trabalho entre o corpo docente

(professores(as)) e o corpo discente (alunos e alunas) do Colégio, visando sempre ações

compartilhadas, pois tanto os mestres quanto os alunos e direção têm direitos e deveres a

serem cumpridos.

2º. É mister, é necessário dar oportunidades aos alunos no campo das ciências, dos

conteúdos das disciplinas curriculares e extracurriculares constantes nas matrizes

curriculares do colégio, aos educandos para que os mesmos manifestem suas aptidões,

vocação e desenvolvam o dom que cada um tem na completa aprendizagem dos conteúdos

ministrados pelos professores(as), garantindo ao aluno o direito de aprender a aprender.

3º. Procurar trazer sempre o Colégio arejado, limpo com aspectos físicos condizentes

à dignidade tanto por parte dos mestres quanto por parte dos alunos, funcionários em geral.

Nestes três eixos do Plano de Ação, centra-se a vontade política de se realizar um

trabalho voltado à comunidade no engajamento: escola, professores(as), alunos, direção,

equipe pedagógica, família, APMF, Grêmio Estudantil, para que tudo que for feito, seja com

virtude, com respeito e união.

QUESTÕES PEDAGÓGICAS:

O compromisso em cumprir o Projeto Político Pedagógico, adaptando-o à atual

realidade escolar;

Corpo Docente: Além das reuniões pedagógicas e Conselho de Classe prevista no

Calendário Escolar, fazer reuniões com os professores(as) quando houver um assunto de

caráter comum que interessa a todos docentes e à escola como um todo;

Viabilizar matérias didático-pedagógicos adaptados às necessidades específicas da

realidade histórico-social da comunidade escolar em questão;

Trabalhar com afinco, esmero e sempre ser imparcial, isto é, dar o mesmo tratamento

e atenção a todos os professores(as), funcionários e alunos sem discriminação;

Procurar inovar a biblioteca da escola através de aquisição de novos exemplares e

livros ou através de campanhas, assim como melhorar o aspecto físico;

Dar apoio aos professores(as) de Educação Física, inclusive adquirir mais material

esportivo, recreativo e de pesquisa;

Dirigir a escola como um todo; cada elemento, cada pessoa desde a zeladora,

merendeira, faxineira, funcionários de secretaria e em geral até os professores(as), alunos e

alunas, cada um é uma pessoa fundamental na escola, cada um tem sua função e

importância na sua tarefa de trabalho, não visando algo separado, mas sim tomando o

aspecto de um todo na construção de uma educação mais eficaz e duradoura como diz o

ditado: “Um por todos e todos por um”. Desta maneira, ter-se-á o desenvolvimento de um

trabalho compartilhado, pois um ajudando o outro, haverá mais desempenho, mais união e

melhor consciência de uma escola mais humana, mais fraterna e mais feliz;

Para os alunos, organizar maratonas, gincanas, jogos e recreações para todos (diurno

e noturno), com premiações;

Incentivar projeto para criatividade nas datas comemorativas como: dia do estudante,

dia dos namorados, dia das mães, dia dos pais, carnaval, páscoa, datas cívicas, etc.;

Ouvir os alunos líderes de sala de aula em reuniões com os membros sobre o que

desejam para melhoria da qualidade de ensino e qual será o compromisso do aluno em

relação ao que foi decidido em reunião;

Promover interclasse de preferência um por bimestre entre alunos diurnos e noturnos

com premiação de troféus, medalhas, visando melhor entrosamento entre professores (as), e

alunos do colégio;

Promover peças teatrais, paródias diversas, shows musicais sem prejudicar os

conteúdos previstos no planejamento anual escolar do estabelecimento de ensino para

descobrir dons em: desenho, artes, pintura, escultura, teatro, comédias, músicas, etc.;

Divulgar e incentivar os professores a participarem dos cursos de capacitação como:

GTR, OAC, Folhas, Grupo de Estudos, PDE, como requisito para o aperfeiçoamento e

atualização profissional;

Fazer a formação de turmas com sala não superlotadas, especialmente as 5ª séries;

Motivar o Grêmio Estudantil do Manoel Ribas a participar das atividades do colégio em

todos os períodos;

Criar atividades extraclasses encabeçadas pela equipe pedagógica;

Incentivar o esporte, ouvir os professores e fazer reuniões com eles e elas;

Manter a página da escola na Internet, permitir e incentivar o acesso a ela;

Buscar implantação de cursos técnicos e pós-médio;

Dar continuidade aos projetos já existentes, tais como Rádio Escolar, a fanfarra, dia

da etnia e criar condições para a implantação de outros como: momento cívico, projeto

valores MPC;

Buscar parcerias (estadual, municipal, particular) para a revitalização e saneamento

do rio que passa pelo terreno do Colégio;

Promover um Cursinho Pré-Vestibular em convênio com a UNICENTRO e as demais

Faculdades de Guarapuava;

Oferecer palestra, em convênio com a UNICENTRO, aos alunos do terceiro ano do

ensino médio sobre a redação do vestibular;

Promover palestras educativas com temas diversos, realizadas por profissionais com

especialização em cada área;

Implantar um aulão de véspera de vestibular com os professores do colégio e

professores voluntários;

Garantir a “segurança”dentro do ambiente educacional.

QUESTÕES DE ESPAÇO FÍSICO:

Reforma e melhorias na estrutura física do Colégio visando um espaço funcional e

acolhedor;

Dar continuidade ao Projeto de Construção do muro, juntamente com APMF e

Comunidade Escolar;

Procurar obter melhores condições e recursos que viabilizem a manutenção e

conservação dos ambientes escolares e equipamentos já existentes;

Construir uma quadra de areia, pois a Educação Física desenvolve não só o físico

como a mente do aluno e ajuda na sua formação integral;

Reformar as salas de aula (mural,cortinas,quadros e pintura) assim como banheiros

da escola, colocando papel higiênico nos mesmos;

Colocar e reformar os ventiladores nas salas de aula;

Melhorar o estacionamento de carros para os professores ;

Fazer uma horta escolar, visando melhoria na merenda;

Melhorar o aspecto visual da escola, através da jardinagem, envolvendo a comunidade

escolar;

Renovar as carteiras da sala de aula;

Construir uma cobertura entre o pavilhão e o portão de entrada dos alunos;

Melhorar o sistema de comunicação;

Melhorar o ambiente com condições adequadas para o refeitório, construção de mesas

e bancos no pátio da escola;

Melhorar a iluminação externa da escola, principalmente no pavilhão da biblioteca,

sala de vídeo e no laboratório de química.

RESPONSÁVEL:

Direção, Vice-Direção, professores, funcionários, alunos, pais, APMF e conselho

escolar.

CRONOGRAMA:

Durante todo o período letivo buscaremos realizar as seguintes atividades:

• Reformas e Melhorias• Obtenção de Recursos• Melhorias e automatização do Estacionamento• Segurança no ambiente educacional• Ampliação dos acervos• Valorização da prática esportiva• Formação profissional• Dar continuidade aos projetos existentes• Implantação de novos projetos• Buscar a implantação de novos cursos• Reuniões pedagógicas

Bimestralmente as seguintes atividades:

• Reuniões para o fortalecimento das relações escola e comunidade• Promover atividades artísticas e culturais• Promover palestras educativas

Semestralmente, a seguinte atividade:

• Viabilizar materiais didático-pedagógicos

Obs: Sujeito a alterações conforme necessidades.

AVALIAÇÃO:

Ao priorizar uma política essencialmente democrática, faz-se necessário trabalhar por

melhores condições, enfrentando desafios e estabelecendo novos objetivos.

Este plano de ação pode ser flexibilizado, atendendo a todas as exigências que se

apresentarem e deverá ser avaliado semestralmente pela comunidade escolar.

28. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA

TÍTULO: Planejamento de Atividades Pedagógicas para 2011.

JUSTIFICATIVA:

A Educação é um dos fatores mais significativos para a promoção do ser humano. Ao

educar de forma organizada e sistemática, articulando e intervindo, auxiliando e

complementando, motivando e promovendo, estaremos mediando pedagogicamente o

trabalho educacional na busca da qualidade do ensino.

OBJETIVOS:

• Apoiar a Direção no desenvolvimento do plano de ação da Escola;

• Promover, colaborar e propiciar mecanismos para promoção e desenvolvimento

integral do educando;

• Mediar junto aos professores, pais e alunos, a busca de soluções, visando superar

dificuldades e facilitando a participação de todos na vida escolar;

• Realizar um trabalho preventivo de evasão e repetência junto à família e

comunidade escolar ;

• Desenvolver temas emergentes extra-curriculares que venham informar,

esclarecer, prevenir e preparar os educandos para o exercício consciente da

cidadania;

• Participar dos programas de capacitação dos Pedagogos – Reuniões

Pedagógicas, Grupos de Estudos e Jornadas Pedagógicas, objetivando a melhoria

da qualidade do ensino;

• Contribuir para a existência de um relacionamento humano e harmonioso na

comunidade escolar;

• Integrar Escola, Família e Comunidade;

• Sensibilizar a Comunidade Escolar na importância da “inclusão”, visando o

desenvolvimento sócio-cultural e afetivo dos educandos.

DESENVOLVIMENTO:

Os trabalhos serão realizados pela Equipe Pedagógica, como agentes mediadores,

oferecendo uma relação de ajuda aos pais e professores nas áreas intelectual, física,

emocional e social.

Casos especiais ou distúrbios de aprendizagem detectados nos alunos, será feita uma

prévia avaliação junto aos professores, e os mesmos serão encaminhados à profissionais

especializados como terapeutas, psicólogos ou psicopedagogos.

As Reuniões Pedagógicas, os Grupos de Estudos e os Conselhos de Classe terão

como objetivos principais prevenir a evasão e repetência, melhorar o trabalho pedagógico e

capacitar de forma continuada os professores.

ATIVIDADES:

• Normas de conduta dos alunos – direitos/ deveres e/ ou procedimentos

disciplinares do Colégio Estadual Manoel Ribas de acordo com o Regimento

Interno;

• Projeto FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente;

• Eleição e acompanhamento do trabalho dos Representantes de turma;

• Organização e apoio do trabalho dos Conselheiros de Turma;

• Controle, atendimento e orientações aos alunos, quanto às ausências e chegadas

atrasadas;

• Atendimento individual e grupal, de alunos encaminhados pelos professores;

• Atendimento, informação e orientações aos pais sobre aspectos disciplinares e

rendimento escolar;

• Encaminhamento de alunos que necessitam de atendimento especial (sala de

recursos, psicóloga, terapeuta ocupacional ou psicopedagogo);

• Encaminhamento de alunos que apresentam conduta insatisfatória ao Conselho

Tutelar;

• Visto nos livros de Registro de Classe;

• Acompanhamento e apoio aos professores visando à melhoria do processo de

ensino-aprendizagem;

• Acompanhamento e assistência durante as avaliações e recuperação dos alunos;

• Acompanhamento e auxílio aos professores na Hora-atividade;

• Elaboração de gráficos do rendimento escolar;

• Organização, elaboração e acompanhamento dos Exercícios Domiciliares;

• Organização e desenvolvimento de Projetos Interdisciplinares;

• Organização, preparação e coordenação das Reuniões Pedagógicas;

• Organização e acompanhamento dos Conselhos de Classe;

• Organização e acompanhamento das disciplinas em Dependência;

• Organização e acompanhamento das Adaptações Curriculares;

• Organização e coordenação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da

Escola;

• Acompanhamento do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;

• Apoio e orientação nos trabalhos desenvolvidos pelo Grêmio Estudantil.

28.1 Acompanhamento dos alunos do estágio não-obrigatório (CIEE/

UNICENTRO) em conformidade com a lei n° 11.788/08.

Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno,

exigindo relatório periódico e avaliando suas atividades, zelando pelo cumprimento do termo

de compromisso entre as instituições, pois, ainda que em via não presencial, para que este

possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de

trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política,

cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas,

cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades

desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática.

ATIVIDADES DIVERSIFICADAS:

• Sexualidade e DSTs(doenças sexualmente transmissíveis);

• Drogas;

• Hábitos de Estudos;

• Meio Ambiente;

• Dia do Patrono e Datas Comemorativas;

• Hora Cívica;

• Projeto Escola no Cinema;

RECURSOS:

• Humanos : Direção, Direção-auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Pais,

Funcionários, Alunos e Profissionais da Comunidade;

• Materiais: saguão, sala de aula, biblioteca, retroprojetor, tv e vídeo/dvd, cartolinas,

papéis sulfite, canetas coloridas...

• Financeiro; Os materiais utilizados para o desenvolvimento das atividades serão

fornecidos pelo Colégio. Os profissionais da comunidade serão convidados como

voluntários.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada através de observação permanente da melhoria do

desempenho dos alunos como um todo. No decorrer do processo, serão verificados os

aspectos positivos e negativos, buscando renovar, melhorar e atingir novas metas e

conquistas.

Equipe Pedagógica:

Prof.ª Ana Gelinski de Lima

Prof.ª Ediane Gomes de Lima

Prof.ª Rosemari Bolinelli Goede

Prof.ª Simone Habib Camargo

29. PLANO DE AÇÃO: EQUIPE ADMINISTRATIVA

OBJETIVO GERAL:

Dedicar-se à melhoria contínua nos serviços prestados ao colégio, procurando

continuamente maior inserção junto aos diversos setores, contribuindo assim, para uma

educação de melhor qualidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Fazer com que a melhoria na qualidade das atribuições executadas pelos agentes

de apoio, ocorra pela racionalização e otimização das atividades individuais;

• Fazer com que cada servidor seja autoridade junto ao aluno para orientá-lo a ter

noções de higiene, de comportamento e respeito.

METAS DE AÇÃO:

• Promover reuniões bimestrais entre os servidores, equipe pedagógica e direção;

• Utilizar uniforme específico para os profissionais dos setores administrativo e apoio

do colégio;

• Eleger um funcionário masculino para conselheiro dos alunos a fim de cobrar mais

disciplina dos mesmos;

• Maior comprometimento dos responsáveis pela merenda escolar na questão do

zelo pelos utensílios de cozinha, pratos, copos, talheres, principalmente no período

noturno;

• Maior comprometimento dos agentes de apoio no sentido de chamar a atenção,

quando necessário, de alunos que apresentam comportamento em desacordo com

o regimento interno;

• Atuar junto à direção repassando as necessidades inerentes de cada setor,

visando a melhoria do ambiente escolar, como: aquisição de maior número de

lâmpadas para iluminação dos corredores e no pátio, etc;

• Solicitar da direção do Colégio e NRE a contratação de um inspetor para o período

noturno;

• Realizar confraternizações para melhor entrosamento entre as equipes de

trabalho do colégio;

• Integração dos funcionários junto aos professores no sentido de solicitar maior

cooperação dos mesmos para conservação dos materiais emprestados;

• Comprometimento dos servidores da biblioteca no auxílio à pesquisa escolar do

aluno, à manutenção do acervo, material didático e audiovisual, bem como ter

maior autonomia para intervir no comportamento dos alunos no ambiente da

biblioteca;

• Atuar conjuntamente com a equipe pedagógica e direção para a continuidade da

cobrança de identificação dos alunos e uso do uniforme.

30. ATIVIDADES DO COLÉGIO

30.1. Mais Educação:

O Programa Mais Educação visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na

escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de

atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes objetivos:

• Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do

turno escolar;

• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

• Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a

interação com colegas, professores e comunidade.

O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:

• Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas,

teatros, danças;

• Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes

visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;

• Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio

à Aprendizagem; Sala de Recursos;

• Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório

para o Vestibular.

As atividades do Programa Mais Educação foram elaboradas a partir das

necessidades educacionais e culturais da nossa comunidade escolar com as problemáticas

apontadas no marco situacional. Sendo as seguintes atividades para o ano de 2011:

DANÇA E CULTURA AFRO - RESGATANDO A CULTURA, RECONHECENDO SUA

CONTRIBUIÇÃO PARA A NAÇÃO.

JUSTIFICATIVA

O nosso país é composto por uma diversidade de povos e culturas, mas também é

marcado historicamente por uma grande desigualdade social, não somente entre pobres e

ricos, como também entre brancos e negros. A escola, enquanto instituição social,

infelizmente contribuiu para que a visão da cultura negra fosse empobrecida e marginalizada

e essa diferença fosse cada vez maior.

Desta forma, tal projeto surge para tentar resgatar a verdadeira história e cultura negra,

incentivando para a reflexão crítica em torno da diversidade cultural existente em nosso país,

para que esta seja respeitada e valorizada. Assim, propõe-se resgatar na escola a

valorização da cultura afro-brasileira, promovendo um espaço cultural para trabalhar

expressões da arte e cultura negra, desenvolvendo atividades variadas.

CONTEÚDOS

Em consonância ao que determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais, a Lei n°10639/2003 e as Diretrizes Curriculares de

Arte e Artes para a Educação Básica do estado do Paraná, tal projeto embasa-se

teoricamente na proposta da formação integral do aluno e a sua interação com o outro, com

o mundo, num processo de socialização.

Sendo que, os elementos mediadores da reflexão sobre a identidade cultural do negro

ao serem aprofundados em uma ou mais artes visuais (dança, música, teatro) e trabalhados

inicialmente a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aliados à práxis

do ensino de arte, proporcionarão a este aluno realizar, questionar, apreciar e debater,

elaborar e colaborar com sua realidade num processo de transformação. Seguindo esta

linha, o processo de ensino-aprendizagem que será realizado em tal projeto procurará

relacionar arte e sociedade numa dimensão ampla, com destaque à relação arte/cultura e

arte/ linguagem proporcionando o acesso ao conhecimento produzido pelo povo africano e

suas influências na composição da cultura afro brasileira.

OBJETIVOS

• Pesquisar, refletir e vivenciar os aspectos relacionados às africanidades e a cultura

afro-brasileira, com o intuito de desmistificar suas simbologias através da

apropriação de saberes históricos e sócio-culturais, propondo aos alunos uma

integração cultural, assim como a possibilidade de reflexão relacionada aos

problemas sociais arraigados à falta de conhecimento ou a negação vinculada ao

processo histórico que se propaga a gerações.

• Estabelecer um ambiente de troca de conhecimento e saberes, a fim de contribuir

para a formação da consciência social do aluno;

• Criar parcerias com entidades específicas e outros ambientes de cunho científico

proporcionando ao aluno legitimidade do conhecimento adquirido;

• Promover eventos culturais a fim de disseminar saberes para toda a comunidade

escolar;

• Desenvolver práticas culturais de danças, garantindo aos alunos uma vivência

verossímil dessa cultura;

• Aproximar a comunidade da cultura afro.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Serão realizadas palestras sobre a cultura afro com músicos, dançarinos, poetas, etc.

Sessão de cinema - utilização de filmes, Obras de ficção e documentários que

abordam as temáticas determinadas pela Lei Nº 10.639;

Uso da internet acessando sites relativos a cultura afro;

Experimentações sobre a cultura afro envolvendo música, dança, arte visual, etc.

INFRAESTRUTURA

As atividades serão realizadas em sua maioria nas dependências do colégio, sendo

necessário um espaço na sala de vídeo designado somente para esta atividade.

RESULTADOS ESPERADOS

Nossa atividade visa o exercício da cidadania e vivência dos valores através da

apropriação da arte e da cultura negra, resgatando a herança africana, cuja história fora

esquecida e ignorada ao longo do tempo.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Serão levadas em consideração:

• Interesse do aluno;

• Necessidades socioeducacionais;

• Rendimento escolar do aluno.

O ESPORTE ENQUANTO FENÔMENO EDUCACIONAL: VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS

NO ÂMBITO ESCOLAR

JUSTIFICATIVA

Justificamos o fato de querer através deste projeto, buscar ações educativas através

do esporte possibilitando a todos os alunos vivências lúdicas e cooperativas deste conteúdo

e não fazer da escola uma instituição de formação de atleta/performance, valorizando os

mais habilidosos e deixando de lado a formação integral do aluno. Para isso devemos

pensar sociologicamente o esporte, sendo que esse pensar seja crítico e criativo. “Crítico

porque, afastada a crítica, só resta a inércia e a submissão. Criativo porque, sem a

criatividade, tornamo – nos apenas reprodutores de ideias e problemáticas que não são as

nossas, mas de outros tempos e lugares, ou de outras competências”, (BETTI, 2001, p. 168).

Dessa forma podemos entender o esporte como uma atividade teórico-prática e um

fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta

de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em

suas relações sociais (PARANÁ, 2008. P. 33).

CONTEÚDOS

No intuito de contribuir para o processo ensino-aprendizagem, buscamos através do

esporte, possibilitar aos alunos práticas educativas, para isso devemos pensar em elementos

diferenciados ao tratar do esporte na escola, fazendo com que ele possa assumir outras

características enquanto conteúdo da Educação Física. Assim, percebemos em Freire

(2002), um dos pensadores que se preocupa com a maneira de como os esportes está

sendo desenvolvido nas escolas, alguns princípios básicos que são importantes para ensinar

esportes:

• Ensinar esporte a todos - desenvolver competência para ensinar todas as

pessoas, não apenas aquelas que julgamos ser mais talentosas […];

• Ensinar esporte bem a todos - não basta ensinar de qualquer jeito, mas sim

com a preocupação de que o praticante aprenda bem o esporte a que se

dedica;

• Ensinar mais que esporte a todos – [...] O aluno que aprende esporte tem o

direito de ser informado, de teorizar sobre o esporte e viver um processo

metodológico que lhe permita levar ao plano da reflexão suas práticas;

• E ensinar a gostar do esporte - As práticas devem ser dinâmicas, alegres,

livres, de acordo com as características típicas de uma criança ou de um

adolescente. As práticas mecânicas, rotineiras e monótonas acabam por

ensinar a não gostar do esporte. (p. 94)

Dessa forma, todo cuidado é necessário para que o esporte não seja excludente,

torna-se necessário ter um embasamento teórico na aplicação de qualquer prática esportiva,

levando sempre em conta os princípios básicos citados anteriormente. O professor não deve

tampouco só dar ênfase aos gestos técnicos que, sem dúvida, são fundamentais como

elementos dos esportes, mas que não deve ser a única preocupação do professor. Sendo

assim, essas são algumas considerações relevantes e consistentes para o processo de

ensino – aprendizagem e que podem ser balizadas de acordo com a realidade de cada

escola.

OBJETIVO GERAL:

Oportunizar para os alunos vivências e experiências práticas através do esporte,

buscando contribuir para o processo de ensino aprendizagem escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Vivenciar os fundamentos básicos das modalidades esportivas (futsal e voleibol), nas

diversas dimensões, técnicas, táticas, atividades lúdicas e cooperativas.

Verificar como está o processo de ensino-aprendizagem dos alunos nas diversas

disciplinas.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A proposta de nosso projeto vai muito além da ênfase nos gestos técnicos e táticos

exigido no esporte. Assim como nas aulas de Educação Física, neste ensaio também

acreditamos estar contribuindo para a reflexão dos alunos enquanto agentes

transformadores. Assim o encaminhamento metodológico tem como conteúdo programático:

• Aulas práticas das modalidades esportivas, desenvolvendo trabalho com

(fundamentos, técnicas, táticas, atividades lúdicas e cooperativas);

• desenvolvimento de jogos e festivais criados pelos participantes do projeto;

• reuniões com professores, equipe pedagógica e administrativa para avaliação e

efetivação de novas ações no programa.

• Acompanhamento de estudos dos participantes no decorrer do ano letivo das

diversas disciplinas.

Obs: O planejamento será realizado a cada bimestre.

INFRAESTRUTURA

As atividades serão desenvolvidas no Ginásio do Colégio Estadual Manoel Ribas no

período das 17:30 às 19:10h. O horário foi escolhido para que os alunos do período da tarde

possam participar e também pela disponibilidade do Ginásio.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que através da relação teoria/prática durante o projeto os alunos possam

ter autonomia, novas formas de comportamento e possíveis melhorias no processo ensino-

aprendizagem de outras disciplinas. Espera-se também que os participantes possam se

identificar com alguma modalidade esportiva buscando melhor qualidade e perspectiva de

vida.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Serão levadas em consideração:

Interesse do aluno;

Necessidades socioeducacional;

Alunos em situação de vulnerabilidade social;

INVESTIGANDO O MUNDO À SUA VOLTA - CLUBE DE CIÊNCIAS

JUSTIFICATIVA

Uma das formas de despertar os alunos para o estudo de ciências é tornar esse

estudo mais prazeroso. A realização de atividades experimentais pode contribuir com esse

prazer. Quando os experimentos são realizados apenas pelo professor e a participação do

aluno se restringe em observar e acompanhar como espectador a busca pelo resultado, não

conduzem a real aprendizagem como quando são colocados para que os próprios alunos

construam o experimento. Desta forma, as atividades experimentais muito tem a contribuir

pois aguçam a curiosidade do aluno e servem como estímulo à observação e à busca de

soluções, desenvolvendo assim o raciocínio, fazendo que este aluno melhore a sua

formação e possa contribuir para transformações sociais e ambientais da comunidade e as

relações com o mundo.

CONTEÚDOS

Definição do que é clube de ciências; Funcionamento de clube de ciências; Trabalho

científico - diversas contribuições da ciência para a humanidade;

OBJETIVOS

Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno utilizando conceitos

científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema,

equilíbrio e vida. Aguçar a curiosidade do aluno;

• Estimular a observação e a busca de soluções;

• Desenvolver o raciocínio;

• Discernir conhecimento científico de crendices e superstições;

• Ensinar ciências naturais a partir da vivência dos alunos;

• Reforçar conceitos adquiridos teoricamente;

• Criar e desenvolver um rol de questões desafiantes perante a realidade em que

vivemos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Formular perguntas e suposições sobre os temas em estudos; - Usar observações e

leituras como meios de coleta de dados; - Organizar e interpretar dados experimentais; -

Desenvolver comunicação oral/escrita e registros de informações, hipóteses e conclusões

através de desenhos, quadros, listas, esquemas, tabelas, gráficos e textos; - Utilizar

vocabulário e conceitos científicos básicos.

INFRAESTRUTURA

As atividades do projeto serão realizadas em sua maioria nas dependências do

colégio, no laboratório de ciências e de informática.

RESULTADOS ESPERADOS

Nossa atividade pretende fazer com que o aluno do clube de ciências possa adquirir

conhecimento científico relacionando os conteúdos ao seu cotidiano e às outras áreas do

conhecimento, para assim contribuir com o meio em que vive com reflexão crítica e ações

transformadoras da realidade.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

• Serão levadas em consideração:

• Interesse do aluno;

• Necessidades socioeducacional;

• Alunos em situação de vulnerabilidade social;

GRUPO SEMEAR

JUSTIFICATIVA

Necessidade de organizar um grupo para discutir temas e curiosidades dos

adolescentes abordando determinados temas com mais profundidade, orientando-os e

produzindo material para divulgação de adolescente para adolescente. O programa, ou seja,

o grupo será uma continuação do trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula e

o projeto político pedagógico da escola. Destacamos que o tema norteador para os

estudos e discussões do grupo considera a cidadania e a relação de respeito com o meio em

que vivemos e as pessoas que fazem parte dele. Este será uma contribuição essencial para

a formação consciente e participativa resultando no exercício da cidadania e vem colaborar

com o trabalho já realizado. Desta forma,torna-se importante um grupo propagador dentro da

própria escola e podendo extrapolar os muros do colégio, funcionara como uma ponte teoria

e prática. Outro ponto importante será um grupo de pesquisa no ambiente escolar visando

uma produção de material para divulgação. Enfim, o programa a ser desenvolvido vem

colaborar ao trabalho pedagógico que a escola busca desenvolver, trata-se de uma

sementinha o despertar da cidadania e consciência ambiental.

CONTEÚDOS

Abordar a cidadania e educação ambiental. Buscando desenvolver uma participação

maior e mais consciente dos alunos no colégio e na sociedade. Sendo que durante a

trajetória do grupo, este organizará material para divulgar em forma de mural, painéis,

jornalzinho e apresentações para os demais alunos e comunidade escolar. O tema norteador

do grupo será cidadania e meio ambiente. Os assuntos que vão embasar as discussões

serão entre outros: adolescência; o colégio e a comunidade; direitos e deveres; código do

consumidor; função do cidadão na sociedade; o despertar da consciência ambiental e do

cidadão; sociedade e consumo; atividades práticas através do artesanato e aproveitamento

de material reaproveitável; apresentações.

OBJETIVOS

Oportunizar experiências, desenvolver bons hábitos como a leitura, o estudo, a

pesquisa, possibilitando semear pensamentos e ações sobre os temas. Desenvolver bons

hábitos como leitura e estudo; Desenvolver a socialização; Despertar a curiosidade por

temas da sociedade; Desenvolver atitudes positivas; Incentivar a autonomia enquanto ser

humano participativo; Fortalecer o convívio social e a participação; Desenvolver hábitos e

atitudes para uma convivência saudável; Valorizar o conhecimento científico e o saber

cultural da comunidade; Valorizar o meio ambiente e o próprio colégio; Promover o

envolvimento das famílias na educação de seus filhos; fazer com que os alunos exerçam a

sua cidadania de forma significativa, consciente e transformadora; Difundir’ as ideias de

cidadania e ambiente; Apoiar a prática da cidadania e consciência ambiental; Incentivar o

protagonismo de alunos embasado na responsabilidade e respeito; Promover a socialização

de valores importantes para o convívio social.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A escola é um lugar de aprender, compartilhar o conhecimento científico, vivências,

descobertas, desafios e se preparar para o futuro. Passamos um tempo significativo no

ambiente escolar, é possível considerar como uma segunda casa, sendo assim deve ser

bem cuidada e agradável. Na escola também existe algumas regras, existem os direitos e

deveres, o que podemos e não podemos fazer, ou seja, um regulamento. Se houver respeito

a esse regulamento é aprender a conviver bem com todos e assim a escola funcionará

melhor, trata-se de uma pequena comunidade e um dos maiores desafios é viver com

responsabilidade e respeito aos outros, desta maneira estaremos exercitando a cidadania.

Os deveres existem para organizar a vida em sociedade, a convivência seria impossível.

Para a formação do grupo os alunos serão convidados a participar, contando com a

colaboração da equipe pedagógica serão selecionados. Sendo assim, com o grupo formado,

iniciaremos com uma conversa motivadora organizada pela professora responsável para

clarear o objetivo do grupo, as atividades a serem desenvolvidas e sugestões do próprio

grupo no decorrer da trajetória. Em um outro momento conforme os temas relacionados para

discussão, partindo do eixo norteador do grupo cidadania e meio ambiente, a professora

orientará as atividades de pesquisas via internet sobre textos informativos de jornais e

revistas para iniciar as discussões. O professor responsável pelo desenvolvimento do

programa planejará e orientará as reuniões para estudo, análise, discussões e

apresentações. Todo mês um assunto será abordado, pesquisado, discutido, produzindo

material para apresentação.

INFRAESTRUTURA

Considerando a infra-estrutura as reuniões serão realizadas em sala de aula, sala de

vídeo, laboratório de informática, bibliotecas e espaços públicos como prefeitura, câmara,

PROCON, universidades e outros.

RESULTADOS ESPERADOS

Programa a ser realizado em contra turno, visando somar com o projeto político

pedagógico da escola. O qual possibilitará aos alunos um espaço para desenvolvimento

do hábito da leitura, estudo, discussões, troca de experiências através do grupo de alunos

orientados pelo professor, além da disseminação das informações para a comunidade. Desta

maneira, sendo uma oportunidade a mais para os alunos, tornando possível uma qualidade

maior para o processo ensino-aprendizagem e envolvimento dos alunos com a comunidade

escolar. Tendo como finalidade a reflexão crítica dos alunos e a transformação social.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Alunos de 6º ao 9º ano, regularmente matriculados na Escola Manoel Ribas

frequentando regularmente o ensino fundamental e com minimamente 75% de frequência na

atividade e que estejam em situação de vulnerabilidade social e com dificuldades de

aprendizagem.

RÁDIO DIMENSÃO: TRANSMITINDO INFORMAÇÃO

JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual Manoel Ribas tem por fim criar condições para que o educando

seja sujeito de seu próprio processo de construção do conhecimento, favorecendo o diálogo,

a participação, a criticidade, a criatividade, a identificação, a definição de compromissos,

orientando-o para uma constante busca de realização, incentivando a descoberta de sua

potencialidade.

De acordo com secretária da Educação, Yvelise Arco-Verde, muitas vezes o único

espaço disponível para o acréscimo na formação pessoal do estudante da escola pública é a

própria escola. “Enquanto os estudantes de uma classe social mais privilegiada têm as

escolas privadas, nós sabemos que os nossos alunos não têm a possibilidade de ter um

curso de inglês, aulas de voleibol ou uma atividade artística, como aulas de teatro”, afirma.

“Desta forma, daremos uma maior possibilidade de igualdade de oportunidades aos nossos

alunos...

E embasado neste pensamento, foi elaborado este projeto, visando o enriquecimento

do processo de formação da cidadania e formação integral do aluno possibilitando que o

mesmo aplique os conhecimentos obtidos, no seu dia-a-dia, no trabalho, enfim, na sua vida.

CONTEÚDOS

A emancipação de pensamentos e atitudes deve propiciar aos alunos, cultivar a

intelectualidade, a partir dos conhecimentos factuais, conceituais e procedimentais,

trabalhados na escola, dedicando para este fim o necessário tempo de releituras, de

revisões e de reflexões individuais e em grupos.

Segundo as DCEs, a relação ensino- aprendizagem deve ser um convite e um desafio

para alunos e professores, cruzarem ou mesmo subverterem as fronteiras impostas entre a

diferentes culturas e grupos sociais, entre a teoria e a prática, a política e o cotidiano, a

história, a arte e a vida (FONSECA, 2003, p.37-38).

Ao propiciar informações, ideias e conceitos históricos aos alunos, estes atribuem

sentido à história da comunicação, de uma forma mais eficiente e adaptada ao mundo

contemporâneo.

Estes saberes também possibilitam ao educando incorporar a racionalidade e a

intersubjetividade que pautam a construção do conhecimento histórico científico, bem como

assimilar e discutir o conhecimento histórico oriundo das diferentes instâncias sociais.

As várias manifestações artísticas na comunidade e região, além da produção

historicamente construída, deverão ser contempladas com este projeto, atendendo as várias

dimensões da cultura, sem privilegiara produção dita popular ou erudita, considerando toda

manifestação artística como produção cultural.

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

• Socializar o conhecimento científico, artístico e filosófico de interesse da

comunidade escolar, utilizando a mídia.

Objetivos Específicos:

• Despertar nos alunos o interesse pela história da comunicação em Guarapuava e

a importância desta;

• Levar a comunidade escolar a perceber a importância da comunicação na vida das

pessoas;

• Favorecer a participação ativa dos educadores, tanto com a interdisciplinaridade

como na transversalidade na realização do Projeto;

• Favorecer nos alunos, a iniciativa, criatividade, responsabilidade e o exercício da

cidadania;

• Promover o relacionamento inter e intrapessoal;

• Colocar em prática as múltiplas habilidades dos alunos;

• Desenvolver a escrita e a oratória.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

• Visitas às rádios de Guarapuava;

• Entrevistas com profissionais do ramo da comunicação;

• Pesquisas sobre a origem da comunicação em Guarapuava;

• Reuniões para discutirmos o funcionamento e organização da rádio;

• Eleição para diretoria da rádio;

• Montagem da rádio;

• Montagem da programação diária da rádio;

• Palestras e mesa redonda;

• Interdisciplinaridade com as seguintes disciplinas: Português (texto das matérias),

Inglês (tradução de músicas), História (história da comunicação), Artes (estética),

entre outras;

• Aplicação de questionários;

• CRD (Clube da Rádio Dimensão).

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

• Sociabilização dos alunos;

• Melhoria da escrita e da oralidade;

• O funcionamento efetivo da rádio como meio de divulgação de conhecimento;

• A criação de um jornal escrito, com informações do colégio, com publicação

bimestral;

30.2 Sala de Apoio

A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que

tem por finalidade o apoio aos alunos do 6º ano que possuam dificuldades nas áreas de

Língua Portuguesa e Matemática integrando-os ao percurso regular e garantindo-lhes

cuidadoso acompanhamento para que possam superar suas defasagens de aprendizado.

Nosso colégio conta com 3 turmas de 6 º ano no período da tarde, assim temos

uma sala de apoio composta por quinze alunos, com uma professora de Língua Portuguesa

e uma professora de matemática. Cada professora dispõe de quatro horas aula semanais

organizadas da seguinte forma:

• Segunda-feira – 07h30min às 09h10min – língua portuguesa e das 09h 10min às

11h05min – matemática;

• Quarta-feira – 07h30min às 09h10min – matemática e das 09h 10min às

11h05min – língua portuguesa.

O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas com relação à

da sala de aula, procurando sempre planejar as suas práticas pedagógicas.

Os avanços do aluno são registrados em ficha específica e enviados ao NRE de

Guarapuava quando houver solicitações,há também um relatório semestral de português e

matemática com o desenvolvimento das turmas.

30.3 Sala de Recursos Multimeios Didáticos

Serviço de apoio especializado de 6 º ao 9 º ano que será ofertado a partir de 2010,

no período contrário daquele em que o aluno frequenta na Classe Regular, com o professor

especializado, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se dá

individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimentos, com vistas ao

progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem,

com utilização de programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas

e extracurriculares.

O atendimento oferecido neste programa destina-se àqueles alunos que durante o

processo educacional demonstram dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações

no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades

curriculares.

Aos comportamentos desses alunos que vão desde uma inquietação até

comportamentos muito bizarros, considerados graves, dá-se o nome de condutas típicas.

O trabalho pedagógico terá como objetivo a melhoria nas áreas de socialização,

motora e linguagem. E é claro, incluí-los numa sociedade mais justa e humana:

30.4 FICA

A Ficha de Comunicação de Aluno Ausento - FICA, é um dos instrumentos

colocados à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de

combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.

No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é essencial, pois além

da família, a escola também é responsável pelo desenvolvimento pessoal e social da

criança e adolescente. O principal agente desse processo é o professor, na medida em que,

constatada a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou, então 07 (Sete) dias

alternados no período de um mês, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à

equipe pedagógica da escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando

procedimentos que possibilitem o retorno do aluno.

30.5 Mais Educação

Nosso colégio será contemplado por tal proposta no ano letivo de 2011, para

desenvolver as mesmas atividades do programa VIVA ESCOLA. O plano de aplicação, onde

constam as ações previstas detalhadas para despesas de custeio deverá ser elaborado e

aprovado pelo Conselho Escolar para o recebimento de recursos financeiros.

O montante a ser liberado, em parcela única anual, em favor de cada Escola/APMF

deverá ser executado de tal forma a garantir o desenvolvimento de atividades de Educação

Integral pelo período de 11 (onze) meses, não consecutivos por ocorrência de férias

escolares, a contar da efetivação do repasse

dos recursos.

30.6 PDE Escola

São beneficiárias do PDE Escola, as escolas públicas estaduais de ensino

fundamental, que segundo avaliação das instâncias competentes do Ministério da Educação,

não obtiveram satisfatório desempenho mensurado pelo Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (IDEB) extraídos do censo escolar do ano anterior. Como nosso colégio

não obteve rendimento satisfatório devido ao número excessivo de alunos evadidos,

elaboramos o seguinte plano de ação :

PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO - PLANO DE AÇÃO

Desdobramento das Metas em Plano de Ação

Nome da Escola: Colégio Estadual Manoel Ribas

Objetivo: Melhorar o ensino aprendizagem

Meta: Melhorar as práticas pedagógicas da escola

Indicador da Meta: Adotar estratégias de ensino diferenciadas, inovadoras e criativas, envolvendo a comunidade escolar na melhoria da qualidade de ensinoInício: 03 de fevereiro de 2009 Revisão: Mensal

Término:Dezembro de 2009

PeríodoResponsável

Resultado Esperado

Indicador CustoQuem Financia

Início Término Capital CusteioRealizar reuniões semestrais com todos os segmentos da comunidade e instâncias colegiadas APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil para organização das atividades escolares;

Fevereiro JulhoDireção e Equipe Pedagógica

Proposta de soluções

Ata da reunião - - -

Realizar com os alunos diversas atividades extraclasse, tais como viagens e visitas à exposições científicas, artísticas, culturais relacionadas aos conteúdos das disciplinas de história, geografia, artes, ciências e educação física.

MarçoNovembr

oDireção e

professores

Socialização e aquisição de conhecimento

Relatório dos alunos e participação nas aulas relacionadas às atividades

Organizar e Trabalhar os conteúdos de matemática,português, ciências e geografia presentes nas Olimpíadas de matemática, português, ciências e

Março Outubro Professores de português , matemática, ciências e geografia

Retomar os conteúdos, verificar o conhecimento adquirido e melhorar a aprendizagem

Realização das atividades e participação dos alunos

geografia(todas as séries-5ª a 8ª e ensino médio) e na Prova Brasil(8ª série e 3º ano) em forma de atividades , retomando por séries no ensino fundamental e no ensino médio.Fazer simulados trimestrais(provas preparatórias)de português e matemática para as 8ªs séries e de todas as disciplinas para o 3º ano do ensino médio.

Abril Outubro

Professores de matemática e português do ensino fundamental e de todas as disciplinas do ensino médio

Melhorar a aprendizagem

Resultado do simulado através da correção das avaliações

Participar das Olimpíadas de matemática, português e astronomia e da Prova Brasil.

Abril Outubro

Direção, Professores

e Equipe Pedagógica

Integração e conhecimentos

Desempenho nas Olimpíadas e concursos

_ _

Ampliar a quantidade, qualidade e diversificação de material pedagógico;

MaioSetembr

oDireção e

APMF

Melhorar a qualidade de ensino e da aprendizagem

Professores Utilizarem mais materiais pedagógicos

R$4500,00

PDE-ESCOLA

Ampliar a quantidade, qualidade e diversificação de material de laboratório;

MaioSetembr

oDireção e

APMF

Melhorar a qualidade de ensino e da aprendizagem

Professores Utilizarem mais materiais de laboratório

R$2000,00

PDE-ESCOLA

Ampliar a quantidade, qualidade e diversificação de material de Educação Física.

MaioSetembr

oDireção e

APMF

Melhorar a qualidade de ensino e da aprendizagem

Professores Utilizarem mais materiais pedagógicos

R$3200,00

PDE-ESCOLA

Melhorar a biblioteca com a aquisição de livros diversos de literatura infanto-juvenil e clássicos da literatura brasileira, dicionários, mini-dicionários,gramática, livros específicos por disciplina para capacitação dos professores e um computador para informatizar e

Maio Maio Direção e APMF

Melhorar a biblioteca

Utilização do Acervo bibliográfico e informatização da biblioteca

R$1300,00

R$2400,00

PDE- ESCOLA

agilizar os registros da biblioteca junto ao SISCORT – MEC, bem como da organização do trabalho interno.Adquirir filmadora e máquina digital para registrar as atividades realizadas no colégio por toda a comunidade escolar, tais como eventos, palestras, apresentações e também para utilizar como recurso tecnológico nas atividades escolares, melhorando a prática pedagógica.

1º semestre

1º semestre

Direção e APMF

Registrar os eventos do colégio

Organizar álbum de fotos 2009 e vídeo

com os eventos

R$600,00PDE-

ESCOLA

Viabilizar, junto ao CRTE/NRE de Guarapuava, cursos de aperfeiçoamento quanto ao uso dos recursos tecnológicos existentes em nosso colégio.

1º semestre

1º semestre

Direção

Proporcionar o aperfeiçoamento tecnológico dos professores

Maior utilização dos recursos tecnológicos

_ _

Adquirir projetor e notebook para melhorar a metodologia dos professores em sala de aula e a qualidade das reuniões,palestras, eventos em geral com os pais e comunidade

Junho Junho Direção

Melhoria da metodologia dos professores e da comunicação nas

reuniões e eventos

Questionário para os pais observação das aulas

R$5400,00

PDE-ESCOLA

Adquirir um computador e uma impressora à equipe pedagógica para acompanhar os programas VIVA ESCOLA, Sala de apoio, FOLHAS,PDE-escola, entre outros, como também organizar o

Julho Julho Direção Melhoria dos recursos e

acompanhamento da equipe

pedagógica em relação ao trabalho pedagógico a fim de

estabelecer um melhor

acompanhamento e efetivação dos programas da

SEED.

Efetivação dos programas, informações

aos docentes, relatório da

equipe pedagógica

R$1300,00

PDE-ESCOLA

trabalho das pedagogas, promovendo a melhor efetivação dos mesmos em nosso colégio.Acompanhar continuamente e revisar a operacionalização do Plano de Suporte Estratégico.

MarçoDezembro

Direção e Equipe Pedagógica

Participação da comunidade escolar e assegurar que a teoria e a prática sejam efetivas

Ata

31. ANEXOS

PROJETO FANFARRA MANOEL RIBAS

JUSTIFICATIVA

“ Como atividade lúdica, (a música) se recorta como um jogo, cuja dinâmica é

caracterizada por uma escuta que se enriquece da aprendizagem, motivando, criando

necessidades e despertando interesses.(...) Como função criativa a música amplia

nossa compreensão do mundo e possibilita um inter-relacionamento entre o que sentimos e

pensamos. (...) Como interface de desenvolvimento social, a música permite que se

participe do sentimento de uma época, presente ou pretérita, fornecendo as bases técnicas

e estéticas para que essa vivência se estabeleça (Zampronha 2002, p. 121-123).”

Justifica-se o presente projeto, tendo como convicção que a música quando utilizada

com finalidade pré definida é requisito essencial para o entrosamento do educando ao

aprendizado.

A Fanfarra é um dos melhores meios de integrar de crianças e jovens adolescentes

através da música. É também uma opção excelente de convívio, educação e lazer, onde os

participantes executam um trabalho em equipe, com disciplina.

Mesmo que precariamente, quanto ao que poderia ser, o Colégio Estadual Manoel

Ribas conta com uma fanfarra com 60 componentes, a qual sempre participa de

apresentações em nossa comunidade e regiões vizinhas com brilhantismo e entusiasmo.

Com base nessa iniciativa que vem dando certo, nos motivamos a elaborar um novo

projeto mais abrangente quanto a abrirmos oportunidade para outros alunos possam

participar e vir a ter contato também com a música.

CONTEÚDOS

O som é a matéria prima da música porém a simples percepção e memorização dos

sons não caracterizam o conhecimento musical. A música no contexto escolar objetiva a

educação dos sentidos.

Ao trabalhar os conhecimentos musicais, o professor considerará os saberes

específicos dessa linguagem e priorizará a escuta consciente, ou seja, aquela capaz de

perceber a distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea. Além disso, no

processo pedagógico, o professor deve trabalhar para que os alunos identifiquem as

propriedades do som: timbre, intensidade, altura e duração bem como sua variações. A

escuta atenta desses elementos permitirá reconhecer a estrutura musical presente em

qualquer produção artística. O aluno poderá ampliar sua percepção sonora e musical,

memorização, organização sonora, registro, execução e interpretação dos sons

memorizados e registrados.

Uma Fanfarra pode e deve ser considerada o início de tudo para a formação de um

jovem músico. Ela é o berço para a educação musical e social do indivíduo. De formação

simplista e de fácil organização, emite um grande efeito sonoro, de características não

encontradas em outros grupos. Devido a sua linha melódica clara e bem definida, sempre

acerta na combinação timbrística e rítmica, desde peças eruditas até as contemporâneas.

Uma Fanfarra encanta a todos pela própria natureza de seu som puro e original.

OBJETIVOS GERAL

Proporcionar além da cultura e lazer, um incentivo para o aprendizado mais profundo

da música e ainda, a possível descoberta de novos talentos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Desenvolver a aptidão para musicalização;

• Desenvolver a sensibilidade estética e artística;

• Desenvolver a atenção e memória do aluno para perceber as estruturas musicais

auditivamente, sua organização e os elementos que a compõem;

• Desenvolver a imaginação e potencial criativo;

• Desenvolver a capacidade cognitiva, afetiva e psico-motora;

• Desenvolver a comunicação não-verbal;

• Oportunizar ao aluno momento de troca, integração e socialização;

• Resgatar o civismo-valor ético não tão presente no jovem de hoje;

• Divulgar o nome da Escola;

• Possibilitar ao educando uma maior participação no contexto socio-cultural,

tornando-se um sujeito social com maior interação no meio em que vive;

METODOLOGIA

Serão ministradas aulas teóricas e práticas.

Nas aulas teóricas o professor deverá trabalhar as propriedades do som (timbre,

intensidade, altura e duração) bem como suas variações. Também irá trabalhar ritmo,

harmonia e melodia. Esse conjunto de conhecimentos deverá levar o aluno a ampliar sua

percepção sonora e musical.

Além de ensaios da parte musical, deve-se ensaios também a parte de apresentação

que compreende a marcha, cadência, alinhamento, cobertura e garbo. O garbo compreende

a postura correta, o que significa tronco certo com peito saliente, abdome retraído, ombros

para trás, cabeça ereta e olhar na horizontal. A marcha nada mais é que andar em cima de

um rítmo. Geralmente, a fanfarra marcha até chegar ao local onde vai se apresentar ou em

um desfile . O rompimento da marcha é feito com o pé esquerdo partindo da posição de

sentido. A cadência é o número de passos por minuto. O ideal é que sejam 120 passos por

minuto. O alinhamento é verificado no sentido lateral, com os alunos rigorosamente, um ao

lado do outro, ombros na mesma linha e olhar voltado para o mesmo ponto. A cobertura é

verificada no sentido lateral, com alunos rigorosamente, de modo que o de trás enxergue

somente a nuca da pessoa a sua frente.

COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS

CONCLUSÃO DO PROJETO: DEZEMBRO DE 2011

INTRODUÇÃO

O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que sua

presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas, mas

também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência - período marcado

por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família - representa um

momento especial no qual a droga exerce forte atrativo.

Faz-se necessário uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos,

pais professores, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas

causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e

social.

Este projeto surge da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas e de

trocar e adquirir informações sobre o assunto, pois, a curiosidade dos jovens nesta fase da

vida, com suas limitações e frustrações pode fazer com que a droga funcione como uma

válvula de escape. Porém, falar sobre drogas não basta, uma vez que, dependendo da forma

como o assunto é tratado, pode até estimular a curiosidade pelo uso.

Sendo assim, a ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da

situação de risco da comunidade em que os jovens de nosso colégio estão inseridos, já que

estes são oriundos dos mais diversos bairros da cidade, a qual mostra um percentual

elevado de pessoas envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas

ilícitas como maconha, cocaína e outras mais. Desta forma, faz-se necessário envolver os

jovens, como também sua família, procurando-se fortalecer as redes sociais em que estão

inseridos.

Não se trata de uma transmissão vertical de conhecimentos, atitudes e valores, mas

de uma produção que em elaborações sucessivas se assume como projeto próprio do grupo.

Os objetivos da Prevenção desde esta visão se centraliza, em gerar protagonismo

permanente por parte de todos os participantes sociais, identificando-se fatores de risco e

promovendo na comunidade escolar fatores de proteção, que formem adolescentes

multiplicadores.

OBJETIVOS:

• Perceber o adolescente como sujeito transformador, capaz de exercer a cidadania

e o protagonismo juvenil na escola;

• Relacionar o papel da escola e da família com a formação de valores e da

identidade do adolescente;

• Identificar situações de risco relacionadas ao uso de drogas e o papel da escola

como co-responsável nas ações de prevenção e proteção integral aos

adolescentes;

• Distinguir as principais drogas de abuso, seus mecanismos de ação no organismo

e suas consequências;

• Diferenciar os tipos de envolvimento do indivíduo com as drogas;

• Identificar formas de abordar o usuário e o dependente e suas consequências;

• Descrever os modelos de prevenção na escola;

• Identificar posturas preventivas ao consumo de drogas no cotidiano escolar;

• Descrever o modelo sistêmico de prevenção e educação para a saúde;

• Comparar os modelos embasados na ideologia do medo com os modelos de

educação para a saúde;

• Especificar os fundamentos, as características e as estratégias da abordagem

comunitária e das redes sociais na prevenção do uso de drogas;

• Reconhecer a prática de redes sociais como metodologia de prevenção do

envolvimento de adolescentes com as drogas e com a marginalidade;

• Identificar situações de risco decorrentes do envolvimento com drogas entre os

adolescentes por meio da avaliação das redes sociais;

• Identificar alternativas de ações preventivas mediante a construção de um trabalho

coletivo e institucional;

• Reconhecer a importância da abertura da escola para a comunidade e da

construção de parcerias;

• Reconhecer a necessidade de uma ação integrada e integradora da escola com as

famílias no trabalho de prevenção;

• Identificar a importância do resgate da autoridade da família e da escola;

• Identificar a importância da valorização dos educadores em seu papel educativo e

preventivo;

• Identificar a necessidade de uma reflexão sobre as escolhas profissionais do

educador;

• Reconhecer a importância da formação contínua do educador para ampliar a visão

sobre o fenômeno das drogas considerando as especificidades do atendimento ao

aluno;

• Identificar o potencial preventivo das ações do adolescentes entre os pares;

• Utilizar a metodologia da formação de multiplicadores para os adolescentes;

METODOLOGIA

PÚBLICO ALVO

O projeto visa trabalhar com os alunos das séries finais do ensino fundamental e

ensino médio por blocos.

RECURSOS HUMANOS

• Todos os professores que fizeram o curso de Prevenção do Uso de drogas serão

coordenadores do projeto, procurando-se envolver os demais docentes,

funcionários, pais e alunos.

• Psicólogos

• Médicos

• Membros da PM e do Conselho Tutelar

• Ex-viciados.

RECURSOS FÍSICOS

• Sala de vídeo;

• quadra de esportes;

• Pátio do colégio;

• saguão;

• Laboratório de informática;

• Laboratório de Física, química, biologia e ciências;

• Sala da fanfarra;

• Sala da rádio escola;

RECURSOS MATERIAIS

• TV Pendrive, aparelho de som, computador, internet, impressora, folha sulfite,

cartolina, lápis, borracha, revistas diversas, jornais, pincel atômico, cola líquida

cola bastão, caneta, régua, balões, cds, materiais de educação física, instrumentos

musicais da fanfarra, materiais de laboratório de física, química, biologia e

ciências., máquina fotográfica, data show, livros diversos, tais como:

Bourer, J.(2004).Álcool, Cigarro e Drogas.(1ª Ed.). Panda Books.

Bourer, J.(2004).O corpo das garotas.(1ª Ed.). Panda Books.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

1ª ETAPA

• Na formação continuada no início do ano com todas as instâncias colegiadas,

APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, professores, funcionários, direção e

equipe pedagógica, a problemática sobre drogas em nosso colégio será

apresentada, juntamente com o projeto, levantando-se possíveis ações que

possam ser complementadas;

• Mapeamento das redes sociais em que os alunos de nosso colégio estão

inseridos(realizado com todos os alunos);

• Avaliação do mapa e formação do grupo de jovens que irão participar das oficinas

de multiplicadores, tendo-se como critérios: jovens em situação de risco e líderes.

• A partir do prognóstico os alunos serão motivados também a participar das

diversas atividades realizadas em nosso colégio: fanfarra, rádio escolar, clube de

ciências, grupo de debates sobre a questão ambiental, , grupo de dança e cultura

afro e treinos de vôlei, futsal e basquete.

• Reunião com o grêmio estudantil de planejamento com ações para o ano letivo de

2010 nas mais diversas áreas: cultura, lazer, esportes, etc.

2ª ETAPA: FORMAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E ALUNOS

• Incentivar aos demais professores que participem do CURSO DE PREVENÇÃO

DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS

promovido pelo MEC e trabalhem de forma interdisciplinar sobre a questão de

drogas.

• Organizar uma escola de pais, trabalhando-se as questões pertinentes à

juventude: sexualidade, drogas, auto-estima com reuniões mensais;

• Realizar junto às famílias encaminhamento para outros serviço como

psicólogo(através do conselho tutelar), lazer(cursos ofertados pela prefeitura

municipal de Guarapuava e Governo do Estado do Paraná) além das atividades

fornecidas em nosso colégio.

• Utilizar nos encontros de pais e dos alunos:

• Pesquisas;

• Relatórios;

• Confecção de murais com base nas pesquisas feitas, contendo informações sobre

os diversos tipos de drogas, seus efeitos e consequências maléficas à vida;

• Palestras com questionamentos com profissionais e ex-viciados.

• Criação e apresentação de peças teatrais;

• Cinema - Filmes que abordem o narcotráfico - O tráfico de drogas;

• Vídeos;

• Entrevistas;

• Depoimentos;

• Dinâmicas.

• Avaliar as experiências no trabalho de formação dos multiplicadores, avaliando-se

as experiências, reformulando, se necessário as ações e supervisionando-as.

CUSTOS

• Aproximadamente R$1000,00

CRONOGRAMA

ATIVIDADE INÍCIO TERMINO1ª Etapa Fevereiro/2010 -1º Bimestre Maio/2010 – início do 2º bimestre2ª Etapa Maio/2010 Novembro/2010Avaliação Maio/2010 Dezembro/2010

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, se constitui num dos mais preocupantes

problemas do mundo contemporâneo, relacionados principalmente à juventude. A escola

como espaço destinado à formação de crianças e jovens vem sendo apontada como local de

primeiro contato com substâncias psicoativas. A prevenção é uma estratégia eficiente para

enfrentar esse problema, levando para dentro da escola a conscientização de que o uso

dessas substâncias causam grandes males, tanto para quem a utiliza quanto para a

sociedade. Com este projeto, pretendemos favorecer o desenvolvimento dos nossos jovens,

reduzir os riscos e os danos associados ao uso de drogas nesta faixa etária e reconhecer a

escola como um importante agente de prevenção e de promoção à saúde dos escolares.

A escola precisa sentir-se protegida para poder proteger os alunos do risco do

envolvimento com drogas. Por sua vez, esta proteção da escola depende de suas redes de

apoio junto às famílias e à comunidade. É importante, antes de aplicar este projeto, conhecer

e respeitar as características e as necessidades da comunidade onde se pretende atuar.

Num primeiro nível de análise, apresenta-se uma proposta metodológica para o

mapeamento das redes sociais da escola que consiste em um trabalho individual e coletivo,

envolvendo alunos, professores, funcionários e famílias num processo crítico e reflexivo

sobre a realidade das parcerias existentes no contexto escolar.

A proposta construída na avaliação das redes sociais da escola é uma estratégia que

viabiliza a sua ampliação junto às famílias, às instituições de saúde, assistência e segurança

e comunidade para uma efetiva prevenção do uso de drogas. Uma intervenção em rede tem

a proposta de levar a comunidade a assumir a responsabilidade pelo gerenciamento dos

seus recursos e pela solução dos seus problemas, adotando-se uma perspectiva de

diagnóstico sistêmico relacional e contextualizado.

O objetivo deste trabalho é desenvolver nos alunos a cidadania a partir da

problematização das drogas, no resgate social e humano dentro da escola, com reflexos na

família e na comunidade. Serão enfatizados os conhecimentos relativos à saúde, tendo

como objetivos principais resgatar, repassar e discutir informações básicas na área de saúde

com a comunidade escolar, que possibilitem o entendimento dos processos fisiopatológicos

e psicológicos mais importantes para os adolescentes. Os alunos deverão ampliar seus

conhecimentos nas áreas abordadas, havendo melhoria no aproveitamento escolar e na

integração aluno-professor. Com estas atividades, produzimos mentes mais abertas e

capazes, formando atores sociais e agentes multiplicadores, contribuindo para a melhoria do

ensino público, além de ser uma rica fonte de contribuição ao aprimoramento do ensino,

construído em sintonia com as demandas sociais.

Pretendemos preparar os jovens para fazerem um atendimento especializado, ou

seja, adquirir a prática pedagógica específica para desenvolver o trabalho de

conscientização de forma eficaz. O projeto é realizado integrando a teoria e a prática, com

aulas expositivas e dinâmicas, trabalhando com teatros, músicas com coreografias, debates,

estudo de caso e a prática contínua do movimento, pois assim, a aula torna-se mais atrativa,

estimulando a participação do aluno. Com este trabalho esperamos que os jovens estejam

capacitados a adotarem condutas positivas, com estímulo crítico, para que possam assim vir

a construir mentalidades novas, capazes de promover transformações sociais.

O projeto possui um caráter interdisciplinar, almejando envolver os professores de

todas as áreas do conhecimento, junto aos alunos, com o apoio da equipe gestora da escola.

Contaremos também com a participação ativa da sociedade em todas as ações

desenvolvidas através do projeto.

Almejamos adolescentes bem informados idealizando projetos de vida longe das drogas e

grupos de alunos atuando na escola e na comunidade como protagonistas e multiplicadores

para prevenção e combate às drogas. Queremos contemplar a inclusão de ações

permanentes de prevenção, detecção precoce, intervenção breve e fortalecimento de rede

integrada de assistência aos usuários de drogas lícitas e ilícitas.

PROJETO DE EDUCAÇÃO FISCAL

Professora: Elen Miriam Garcia

Número de alunos: 40 alunos e comunidade escolar

Tema da proposta: Cidadania

Público a ser envolvido: Uma turma do ensino fundamental - séries finais

Duração/Cronograma: Um bimestre

Proposta a ser desenvolvida sobre Educação Fiscal

Conteúdos

ESTRUTURANTE

O discurso como prática social.

ESPECÍFICOS

Leitura e análise de textos (contos, letras de músicas, cartilhas, etc.) que abordam a

temática proposta.

Produção de textos.

TEMÁTICA EDUCAÇÃO FISCAL

Impostos e sua aplicação.

Código de defesa do consumidor.

Justificativa

A escola é um lugar de aprender, compartilhar o conhecimento científico, vivências,

descobertas, desafios e se preparar para o futuro. Passamos um tempo significativo no

ambiente escolar, é possível considerar como uma segunda casa, sendo assim deve ser

bem cuidada e agradável. Na escola também existem algumas regras, como os direitos e

deveres, o que podemos e não podemos fazer, ou seja, um regulamento. Se houver respeito

a esse regulamento é aprender a conviver bem com todos e assim a escola funcionará

melhor, trata-se de uma pequena comunidade e um dos maiores desafios é viver com

responsabilidade e respeito aos outros, dessa maneira estaremos exercitando a cidadania.

Cidadania é a participação do indivíduo na sociedade, através do exercício de seus

direitos e deveres políticos, civis e sociais; adotando, no seu dia-a-dia, atitudes de

solidariedade, cooperação, respeito e repúdio às injustiças.

A escolha do tema, dentro de Língua Portuguesa, propõe a discussão de situações ou

opiniões apresentadas nos textos estudados, em que os alunos se posicionem de maneira

crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como

forma de mediar e de tomar decisões coletivas.

Haverá uma abordagem mais aprofundada da função socioeconômica do tributo, ou

seja, mostrar aos alunos que o dinheiro público arrecadado através dos impostos deve ser

revertido para a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Para tanto há a necessidade da

emissão de notas fiscais, uma vez que estas comprovam o pagamento dos impostos que

serão revertidos em educação, saúde e outros. A proposta é desenvolver hábitos, atitudes e

valores no sentido de exigir nota fiscal, entender e fiscalizar a aplicação dos recursos

públicos e conhecer melhor os seus direitos e deveres, principalmente através do estudo do

Código de Defesa do Consumidor.

Enfim, o programa a ser desenvolvido vem colaborar com o plano político pedagógico

da escola, somando com o trabalho já realizado. Torna-se importante, pois será um grupo

disseminador dentro da própria escola e, podendo extrapolar os muros do colégio,

funcionará como uma ponte teoria e prática.

Trata-se de uma sementinha. O despertar da cidadania e consciência.

Encaminhamento metodológico e recursos didáticos

Como ficou evidenciado na justificativa desse plano de trabalho, a escola possibilita o

convívio social e proporciona experiências educativas que objetivam a formação do cidadão.

De acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa do Estado do Paraná

(DCE), o conteúdo estruturante para essa disciplina é o discurso como prática social. Esse

conteúdo se desdobra na prática da escrita em que se entende o texto como uma forma de

atuar, de agir no mundo.

Portanto é papel da escola oferecer aos alunos o contato com os mais diversos

gêneros textuais ou discursivos. Sendo essa uma posição defendida por Bakhtin (1992), ao

tratar a língua em seus aspectos discursivos e enunciativos, e não apenas em suas

peculiaridades formais e estruturais. Com essa noção, Bakhtin concebe a linguagem como

um fenômeno social, histórico e ideológico, definindo um enunciado como uma verdadeira

unidade de comunicação verbal, seja ele constituído de uma palavra, uma frase ou uma

sequência de frases.

Nesse sentido, as propostas de produção textual devem contemplar gêneros reais,

exteriores à escola, que se constituam como ações sócio-discursivas para agir sobre o

mundo.

O trabalho terá início com uma palestra motivadora organizada pela professora

responsável para clarear o objetivo do grupo e as atividades a serem desenvolvidas. Será

utilizada a tv pendrive, para exposição de slides e vídeos com músicas.

Em um outro momento, haverá a leitura dos textos informativos e literários

selecionados, conforme os temas relacionados para discussão: a função do cidadão na

sociedade, o código de defesa do consumidor e a aplicação dos impostos.

Em seguida, serão propostas discussões sobre finalidade do texto, fonte; relato de

experiências significativas relacionadas ao assunto e leitura de outros textos para a

observação das relações dialógicas que levem o aluno a interpretar e compreender as

informações apresentadas.

Por fim, todos elaborarão seus pensamentos de forma escrita utilizando-se dos

conhecimentos trabalhados, produzindo material para apresentação e disseminação.

Critérios e Instrumentos de Avaliação

A avaliação será através da participação dos alunos na realização de atividades de

leitura, análise e compreensão de textos e imagens (oral/escrita); debate de ideias, produção

de textos e apresentações dos resultados.

Será feita a recuperação de todos os conteúdos apresentados, concomitantemente,

para os que não se apropriarem desses conhecimentos. Devendo-se retomar todas as

dificuldades observadas quando os alunos apresentarem dúvida, sistematizar novamente, de

maneira diferenciada, promovendo de fato a aprendizagem.

Referências

1. BAKHTIN, Michail. (Volochinov) Marxismo e filosofia da linguagem. 6.ed. São Paulo:

Hucitec, 1992.

2. BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares

Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

3. PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes Curriculares de

Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2009.

4. www.dia-a-diaeducacao.pr.gov.br

5. www.esaf.fazenda.gov.br

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESPANHOLA - CELEM

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo, bem

como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e

econômicos.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou a

oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir da quinta série,

ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5o). Já para o Ensino

Médio a lei determinou que uma LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina

obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de

cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).

Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que

tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com

matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para

implementá-la.

Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como

referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua

Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com a colaboração dos

professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do Discurso

proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção teórico-

metodológica são marcados por questões político-econômicas e ideológicas, logo não são

neutros.

Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53),

Propõem-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua

Estrangeira Moderna. Esta concebida como espaço de construções discursivas e

indissociável dos contextos em que adquire sua materialidade. Ela é heterogênea, ideológica

e opaca. Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social.

Isto pressupõe um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples

decodificação, porque

“[...] a língua não pode ser vista tão simplistamente como uma questão, apenas, de certo e errado, ou como um conjunto de palavras que pertencem a determinada classe e que se juntam para formar frases, à volta de um sujeito e de um predicado. A língua é muito mais que isso tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica, social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma comunidade. É a língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É ela que confirma nossa declaração: Eu sou daqui. Falar, escutar, ler, escrever reafirma, cada vez, nossa condição de gente, de pessoa histórica, situada em um tempo e um espaço. Além disso, a língua mexe com valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.” (ANTUNES, 2007, p.22)

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua

Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos

comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

Mais do que formar para o mundo do trabalho ou para o uso das tecnologias, o ensino

de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que saibam

utilizar as operações de linguagem para agir no mundo em situações de comunicação.

Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e

compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social.

O principal objetivo de ofertar no Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino

Fundamental e Médio – o ensino de Língua Espanhola no CELEM, é oportunizar aos alunos

o acesso aos diversos discursos que circulam globalmente a fim de que percebam que há

várias formas de produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam

capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os

alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, nossa escola estará promovendo uma

educação inclusiva.

Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua

estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e

participantes ativos do mundo. O aluno/sujeito irá aprender também como atribuir

significados para entender melhor a realidade. Confrontando-se com a cultura do outro,

tornar-se-á capaz de delinear um contorno para sua própria identidade, atuando sobre os

sentidos possíveis e reconstruindo sua identidade como agente social.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

BilheteCarta pessoalCartão felicitaçõesCartão postalConviteLetra de músicaReceita culinária

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio**Comercial para radio*Folder ParódiaPlacaPublicidade ComercialSlogan

Esfera produção de circulação:

BulaEmbalagemPlacaRegra de jogoRótulo

Esfera jornalística de circulação:

Anúncio classificadosCartumChargeEntrevista**HoróscopoReportagem**Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

AutobiografiaBiografia

Esfera escolar de circulação:

CartazDiálogo**Exposição oral*MapaResumo

Esfera literária de circulação:

ContoCrônicaFábulaHistória em quadrinhosPoema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)Telejornal*Telenovela*Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA:Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do texto;• Intencionalidade do

texto;• Situacionalidade do

texto;• Papel do locutor e

interlocutor;• Conhecimento de

mundo;• Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;• Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

• Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

• Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

• Organize a sequência de sua fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

• Exponha seus argumentos;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);

• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA:Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;• Conteúdo temático do

gênero;• Elementos

composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do texto;• Intencionalidade do

texto;• Situacionalidade do

texto;• Papel do locutor e

interlocutor;• Conhecimento de

mundo;• Temporalidade;• Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;• Léxico: repetição,

conotação, denotação, polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

• Partículas conectivas básicas do texto.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;

• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

• Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

• Pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura).

• Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

• Pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).

• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;

AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Identifique o conteúdo temático;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

• Analise as intenções do autor;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

• Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

• Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros:

• Temáticas (o que é dito nesses gêneros);

• Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);

• Composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

PRÁTICA DISCURSIVA:Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;• Conteúdo temático do

texto;• Elementos

composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do texto;• Intencionalidade do

texto;• Situacionalidade do

texto;• Papel do locutor e

interlocutor;• Conhecimento de

mundo;• Temporalidade;• Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;• Partículas conectivas

básicas do texto;• Vozes do discurso: direto

e indireto;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhar a produção do texto;

• Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero;

• Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

• Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

• Conduzir a utilização adequada das partículas

AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:

• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

• à continuidade temática;• Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;

• Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos

• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;

• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal e

nominal.

conectivas básicas;• Estimular as produções

nos diferentes gêneros trabalhados.

gêneros trabalhados;• Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a referência textual.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

• Comunicado• Curriculum

Vitae• Exposição oral*• Ficha de

inscrição• Lista de

compras• Piada**• Telefonema

Esfera publicitária de circulação:

• Anúncio**• Comercial para

televisão*• Folder• Inscrições em

muro• Propaganda**• Publicidade• Institucional• Slogan

Esfera produção de circulação:

• Instrução de montagem

• Instrução de uso

• Manual técnico• Regulamento

Esfera jornalística de circulação:

• Artigo de opinião• Boletim do

tempo**• Carta do leitor• Entrevista**• Notícia**• Obituário• Reportagem**

Esfera jurídica de circulação:

• Boletim de ocorrência

• Contrato• Lei• Ofício• Procuração• Requerimento

Esfera escolar de circulação:

• Aula em vídeo*• Ata de reunião• Exposição oral• Palestra*• Resenha• Texto de

opinião

Esfera literária de circulação:

• Contação de história*

• Conto• Peça de teatro*• Romance• Sarau de

poema*

Esfera midiática de circulação:

• Aula virtual• Conversação chat• Correio eletrônico

(e-mail)• Mensagem de

texto (SMS)• Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: ABORDAGEM TEÓRICO- AVALIAÇÃO

OralidadeFatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do

texto;• Intencionalidade do

texto;• Situacionalidade do

texto;• Papel do locutor e

interlocutor;• Conhecimento de

mundo;• Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;• Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

METODOLÓGICA• Organizar

apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

• Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

• Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Espera-se que o aluno:• Utilize o discurso de acordo

com a situação de produção (formal e/ou informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

• Organize a sequência de sua fala;

• Respeite os turnos de fala;• Explore a oralidade, em

adequação ao gênero proposto;

• Exponha seus argumentos;• Compreenda os

argumentos no discurso do outro;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);

• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA:Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;• Conteúdo temático do

gênero;• Elementos

composicionais do gênero;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;

• Utilizar estratégias de leitura que possibilitem a

AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;• Informatividade do

texto;• Intencionalidade do

texto;• Situacionalidade do

texto;• Papel do locutor e

interlocutor;• Conhecimento de

mundo;• Temporalidade;• Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;• Léxico: repetição,

conotação, denotação, polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

• Partículas conectivas básicas do texto;

• Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;

• Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título,

compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;

• Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

• Pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura).

• Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

• Pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).

• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;

• Relacionar o tema com o contexto

do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

• Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros participantes);

• Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Infira relações intertextuais;

• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

subtítulo, legendas e textos.

cultural do aluno e o contexto atual;

• Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em determinados gêneros textuais;

• Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros:

• Temáticas (o que é dito nesses gêneros);

• Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);

• Composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

PRÁTICA DISCURSIVA:Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;• Conteúdo temático do

texto;• Elementos

composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do

texto;• Intencionalidade do

texto;• Situacionalidade do

texto;• Papel do locutor e

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhar a produção do texto;

• Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero;

• Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão,

AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:

• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

• à continuidade temática;• Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,

interlocutor;• Conhecimento de

mundo;• Temporalidade;• Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;Partículas conectivas básicas do texto;

• Vozes do discurso: direto e indireto;

• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;

• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal e

nominal.

continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

• Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

• Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

• Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;

• Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

• Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos, temporais).

METODOLOGIA

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da disciplina,

propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das práticas da leitura,

oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua

Estrangeira Moderna (2008, p.53): “[...] a língua concebida como discurso, não como

estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O

sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico”.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não verbal,

para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades

desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões linguísticas,

sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o que

se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e subjetividade para agir por

meio da linguagem.

Para Antunes (2007), restringir o estudo da língua à gramática é limitar-se a um de

seus componentes, é perder de vista sua totalidade. A gramática regula muito, mas não

regula tudo. Para ser eficaz comunicativamente, não basta saber apenas as regras

específicas da gramática; isso é necessário, mas não suficiente.

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de agir em

diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as relações sociais,

faz-se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir específico e para tal

se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.

De acordo com as Diretrizes (2008, p.66), “ao interagir com textos diversos, o

educando perceberá que as formas linguísticas não são idênticas, não assumem sempre o

mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a

prática social de uso da língua ocorre”.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a função

do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação

presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de

tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser

crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando

e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes

questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:

• Gênero – explorar o gênero escolhido;

• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e por

que (contexto de produção e circulação);

• Variedade Linguística – formal ou informal;

• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;

• Atividades- de pesquisa, discussão e produção.

Segundo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem como

objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As atividades

deverão oportunizar ao aluno expressar suas ideias, ainda que com limitações. Mais

importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo. Os interações em

LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os sons da língua que estão

aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades

linguísticas conforme as situações de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o aluno

seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se está

escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um diálogo

imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a legitimidade

desta interação. Neste processo, o professor deverá ser solícito para oferecer ao aluno

elementos discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais para auxiliá-lo na produção.

Ainda, será feita a refacção dos textos sempre que necessário.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos diferenciados

conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão trabalhadas de

forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita não se

separam em situações concretas de comunicação.

Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de

Línguas Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua

Materna quando os alunos não possuírem léxico suficiente para engajar-se discursivamente

por meio da LEM. Quando possível, poderão mesclar as duas línguas. Esta abertura para

que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua Estrangeira não significa

barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno produza em LEM.

Será critérios para a seleção dos textos o seu conteúdo ao que se refere às

informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que

serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei

10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio

Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”. As temáticas dos textos

selecionados muitas vezes exigirão o conhecimento de outras áreas, neste momento a

disciplina de LEM dialogará com as demais, numa perspectiva interdisciplinar.

Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à

disposição dos falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem , em Bakhtin,

não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”, os conteúdos poderão

ser retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que

serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou

construam sentidos aos textos.

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/

Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia, o

laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e

CD-room.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB n.9394/96, das

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira Moderna e

da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será formativa, diagnóstica e

processual.

Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e discurso não é

algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é construído passo a passo, interação

a interação, engajamento a engajamento, a avaliação processual é a concepção de

avaliação que melhor se ajusta a esta prática pedagógica.

A opção pela avaliação processual representa o respeito à diversidade, uma vez que

os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em suas

individualidade. Nesse sentido,

O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre. (HOFFMANN, 1991, p. 47)

De acordo com as DCE (2008) é importante que o professor observe diariamente a

participação dos alunos e o engajamento discursivo entre eles, deles para com ele e com o

material didático, tanto nas discussões em Língua Estrangeira Moderna quanto em Língua

Portuguesa.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise lingüística-discursiva de

textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do que está sendo

lido.

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua Estrangeira e

dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade lingüística para

diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para resolver

situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar seu

posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,

articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na atividade de

produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.

Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,

pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos em

grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.

O principal objetivo da avaliação será verificar as avanços e dificuldades dos alunos

para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário. Neste sentido, é que se propõe

a avaliação diagnóstica:

“[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o meio pelo qual A e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos por ventura cometidos. Daí o seu diálogo. (...) Neste sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação.” (FREIRE, 1997, p.26)

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos

de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB n.9394/96 e

estes serão organizados “com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de Classe (Instrução Normativa

019/2008 – SUED/SEED , Item 6, subitem 10).

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no

caminho. 3 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 3 ed.

Rio de Janeiro: Paz e terra, 1997.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtiva. Porto Alegre:

Educação e Realidade, 1991.

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro

de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:

Língua Estrangeira Moderna, 2008.

PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.

PROPOSTAS

PEDAGÓGICAS

CURRICULARES

ENSINO

FUNDAMENTAL

ARTE

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experienciar os

conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando-os com o meio

social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em suas

diversas linguagens.

B – OBJETIVO GERAL

A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos

educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir sobre a

arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador, crítico e ciente do

mundo que o cerca.

C- CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade Densidade

Ritmo

Melodia

Gêneros: Folclórico

Indígena

Popular e Étnico

Técnicas: vocal e

instrumental

Pré - história

Africana

Indígena

5ª SÉRIE/6º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Bidimensional Figurativa Arte Africana

Linha

Textura

Forma Superfície Volume

Cor

Luz

Geométrica, simetria

Técnicas: pintura, escultura

Gêneros: Cenas do

cotidiano, histórica,

religiosa, da mitologia

Arte Pré-Histórica

Indígena

5ª SÉRIE/6º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, Roteiro.

Espaço Cênico, adereço

Técnicas: Jogos teatrais

Direto e Indireto, Improvisão,

Manipulação, Máscara

Gênero: Rituais

Pré-história

Africano

Indígena

5ª SÉRIE/6º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos Articulares

Fluxo Livre e Interrompido

Rápido e Lento

Formação

Níveis: Alto, Médio e Baixo

Deslocamentos: Direto e

Indireto

Pré-história

Africano

Indígena

Dimensões: Pequeno e

Grande

Técnica de Improvisão

Gênero Curricular

6ª SÉRIE/7º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Instensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escrita Musical

Gênero: Popular Étnico,

Folclórico

Técnicas: Vocal e

Instrumental.

Improvisação

Música Popular

Étnica

Greco Romana

Brasileira

Paranaense

6ª SÉRIE/7º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura a fundo

Abstrata

Técnicas: Pintura, Escultura,

Arquitetura , Modelagem e

Gravura...

Gêneros: Paisagem, Retrato,

Natureza morta, cenas do

cotidiano, histórica, religiosa,

da mitologia...

Arte popular

Brasileira e Paranaense

Barroco

Greco Romana

6ª SÉRIE/7º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagens:

Expressões Corporais,

Vocais, Gestuais e Faciais.

Ação

Espaço

Representação

Leitura dramática

Cenografia

Técnicas: Jogos teatrais,

mímicas, improvisação,

formas animadas...

Gêneros: Rua, Arena,

Caracterização: Comédia e

Tragédia

Teatro popular

Brasileiro Paranaense

Teatro Africano

6ª SÉRIE/7º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e moderado.

Níveis: Alto, médio e baixo.

Formação: direção

Gênero: folclórico, popular e

étnico

Popular

Ètnica

Brasileira

Paranaense

Greco-romana

Barroco

7ª SÉRIE/8º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal tempo e Giro Hip Hop

espaço Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Genero: indústria cultural

espetáculo

Musicais

7ª SÉRIE/8º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade Densidade

Ritmo

Melodia

Tonal, modal e a fusão de

ambos

Técnicas: vocal, instrumental

e mista

Rap

Rock

Tecno (Ocidental e Oriental

7ª SÉRIE/8º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Textura

Forma Superfície Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho,

audiovisual e mista

Indústria cultural

Arte contemporânea

7ª SÉRIE/8º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

adaptação cênica

Realismo

Expressionismo

8ª SÉRIE/9º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Técnicas: vocal, instrumental

e mista

Gêneros: popular, folclórico

e etnico.

Música popular: brasileira, paranaense

e popular

Música Contemporânea

Música Latino-americana

8ª SÉRIE/9º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Textura

Forma Superfície Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura, grafitte,

performance, fotografia

Gêneros: paisagem urbana,

cenas do cotidiano

Propaganda

Arte do século XX

Vanguardas

Muralismo

Arte latino americana

Hip Hop

8ª SÉRIE/9º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio,

teatro-fórum, ...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro engajado

Teatro do absrudo

Vanguardas

Cinema Novo

8ª SÉRIE/9º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimemto corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: performance e

moderna

Vanguardas

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança Contemporânea

D - METODOLOGIA:

Aulas expositivas, teóricas, práticas, apreciação de obras artísticas presenciais e/ou através

de multimeios, pesquisas exploratórias e criação

E - AVALIAÇÃO:

Diagnóstica processual e continua;

Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);

Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;

Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas produções;

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas linguagens;

Prova escrita.

F - REFERÊNCIAS:

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2005.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus,1978.

MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-história ao

pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes

visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para além

dos modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.

SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; SIQUEIRA, Idméa Semeghini Próspero. Arte

educação: vivência, experienciação ou livro didático. São Paulo: Loyola, 1987.

PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade. 5 ed.São Paulo: Summus, 1982.

PARANÁ, Secretária de Estado e Educação. Departamento de Ensino Médio LDP: Livro

Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica

– Arte. Paraná, 2008

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.

CIÊNCIAS

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico produzido de

acordo com as necessidades de sobrevivência da humanidade ao longo dos tempos.

'Sendo que esse conhecimento foi construído coletivamente, e influenciado por questões

sociais, políticas, econômicas, culturais e éticas passando por revisões, retificações, novas propostas

de estudos. Entretanto, o conhecimento científico não é algo pronto e acabado, mas é provisório e

está em constante mudança.

Ao trabalhar a disciplina de Ciências é importante valorizar o conhecimento prévio do aluno,

propor situações de conflitos cognitivos, acompanhar os avanços conceituais, intervir quando

necessário para que o senso comum seja gradativamente superado pelo conhecimento científico.

E deixar claro que o erro, ou resultados insatisfatórios fazem parte da construção do

conhecimento, e que devem ser valorizados e analisados, para saber qual caminho a percorrer para

que os objetivos sejam atingidos.

B - OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Estudar o conhecimento historicamente produzido de acordo com as necessidades humanas

a partir de investigações da natureza. Trabalhando os conteúdos sob uma abordagem integrada do

conhecimento físico, químico, e biológico. Estabelecendo relações interdisciplinares e

contextualizadas aos aspectos tecnológico, social, econômico, cultural, ético e político que envolvam

os mesmos. Com vistas no Projeto Político Pedagógico do colégio, dos interesses regionais, da

análise crítica dos livros didáticos, informações atualizadas sobre os avanços da produção científica e

os Desafios Contemporâneos (Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas e

Sexualidade). Levando em conta capacidade cognitiva do aluno, o conhecimento prévio e seus

avanços conceituais.

C – CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino Fundamental

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Constituição da matéria

Níveis de organização

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

Objetivos específicos para os conteúdos de 5ª série

Compreender as diferentes etapas que envolveram e envolvem os estudos astronômicos,

ligados a produção de equipamentos de estudo;

Relacionar a descoberta de fenômenos celestes aos avanços tecnológicos dos equipamentos

de estudo;

Compreender a importância do sol para a manutenção da vida;

Entender os movimentos de rotação e translação;

Diferenciar astros;

Relacionar os principais corpos celestes e suas características;

Compreender como as moléculas se organizam nas três fases;

Definir conceitos de solução, soluto e solvente;

Reconhecer a importância da água como solvente;

Compreender as propriedades da água;

Entender o ciclo das águas;

Assimilar a importância da água para os seres vivos;

Reconhecer as doenças transmitidas pela água;

Compreender o processo de formação do solo;

Classificar e selecionar os diferentes tipos de solo;

Relacionar a existência dos seres vivos com o gás oxigênio, o gás carbônico e o nitrogênio;

Identificar as alterações constantes que ocorrem na crosta terrestre;

Identificar e exemplificar os diferentes tipos de rocha;

Compreender os processos de transmissão de doenças pelo solo;

Compreender a composição, camadas e propriedades do ar;

Entender como o ar se distribui pela atmosfera;

Entender a importância da previsão do tempo.

Reconhecer a importância do ar puro para a saúde e sobrevivência do seres vivos;

Conteúdos específicos para a 5ª série

Astronomia

Astronáutica

Matéria e energia

Crosta terrestre

Solo

Água

Ar

Desequilíbrios ecológicos

Objetivos específicos para os conteúdos de 6a série

Reconhecer as teorias que explicam a origem da vida e de sua evolução;

Estudar as condições de vida na terra;

Definir vírus;

Adotar medidas que previnam doenças causadas por vírus;

Identificar os principais grupos de moneras;

Reconhecer a importância das bactérias para a existência de vida na terra;

Perceber que existem bactérias que podem causar doenças;

Identificar os principais grupos de protozoários, bem como as doenças que causam;

Identificar como vivem os fungos, explicando sua relação com outros seres vivos;

Descrever a importância dos vegetais;

Identificar os animais sem coluna vertebral;

Justificar a existência de formas fixas e de formas móveis de invertebrados;

Avaliar a importância dos seres invertebrados nos ecossistemas;

Identificar os animais vertebrados em seus grupos com suas respectivas características;

Identificar a classificação das plantas;

Estudar as características das plantas e a sua adaptação ao meio ambiente;

Conteúdos Básicos

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Transmissão de energia

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Conteúdos específicos para a 6a série

Características dos seres vivos

Origem da vida

Teoria da evolução

Vírus

Reino Monera

Reino Protista

Reino dos Fungos

Reino Vegetal

Reino animal ( Invertebrados e Vertebrados).

Objetivos específico para os conteúdos de 7a série

Ter noção da longa história da evolução humana;

Reconhecer as estruturas que formam os níveis de organização do corpo humano e suas

funções;

Descrever a célula como menor unidade viva que executa todas as funções do organismo;

Reconhecer as partes da célula, suas funções, os tipos, formação de tecidos com respectivas

funções;

Entender a sexualidade humana ;

Reconhecer os elementos necessários às funções vitais do corpo humano;

Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema digestório e suas respectivas funções;-

Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema respiratório e a função de cada um;

Identificar a constituição do sistema circulatório, bem como seu funcionamento;-

Reconhecer os órgãos que formam o sistema urinário e a função de cada um;

Reconhecer o sistema nervoso humano e suas características;

Conhecer os órgãos responsáveis pelos sentidos da visão, da audição, do paladar, do olfato e

do tato;

Reconhecer a locomoção como uma função desempenhada ao mesmo tempo por ossos e

músculos;

Saber que as glândulas produzem hormônios que regulam as funções do organismo.

Conteúdos Básicos

Origem e evolução do Universo

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução de seres vivos

Conteúdos específicos para 7a série

Origem e evolução do homem

Níveis de organização do corpo humano

Funções vitais ( anatomia, fisiologia e doenças)

Reprodução – sistemas reprodutores, DST, gravidez

Sistema digestório

Sistema respiratório

Sistema circulatório

Sistema excretório

Sistema imunológico

Funções de relação com o ambiente: sistema locomotor, os sentidos

Coordenação das funções orgânicas – sistema nervoso e endócrino

Segurança no trânsito.

Objetivos específicos para os conteúdos de 8a série

Saber o que é matéria e substância;

Identificar diferente matérias e substâncias, em função de suas propriedades;

Identificar em fenômenos e objetos do cotidiano diferentes formas de energia e sua evolução

no tempo;

Identificar formas e transformações de energia em seu uso pelo ser humano;

Identificar fontes convencionais e alternativas de energia;

Conhecer a história do átomo;

Entender a teoria atômica de Dalton;

Saber como é formada uma molécula;

Compreender a tabela periódica;

Classificar os elementos químicos;

Entender como ocorrem as reações químicas (iônica, covalente e metálica)

Identificar as funções químicas, suas características, nomenclaturas, fórmulas e ph;

Interpretar fórmulas de reações químicas;

Compreender o que é radioatividade e suas implicações para os seres vivos;

Reconhecer o conceito básico de movimento;

Identificar grandezas e variações que caracterizam os movimentos;

Relacionar conceitualmente força, massa e aceleração (primeira e segunda lei de newton);

Conceituar trabalho, em física, como medida da quantidade de energia transformada ou

transferida em um sistema físico;

Identificar o conceito de calor na teoria do calórico;

Ter uma noção básica do que significa reflexão, refração e absorção da luz, identificando

exemplos;

Identificar os fenômenos magnéticos;

Conteúdos Básicos

Astros

Gravitação universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Formas de energia

Conservação de energia

Interações ecológicas

Conteúdos específicos para 8a série

Matéria

Energia

Átomos

Tabela

Classificação dos elementos

Ligações químicas

Funções químicas

Relações químicas (análise, síntese, deslocamento, reação de dupla troca)

Radioatividade

Cinemática

Estática

Trabalho

Termologia

Óptica

Eletromagnetismo

D - METODOLOGIA

O professor de Ciências responsável pela mediação entre o conhecimento científico escolar

representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes deve lançar

mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com

antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção

de conceitos de forma significativa para os estudantes.

Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências reflita a

respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos

disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem

para um bom resultado final. Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências:

sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de

conhecimento físico, químico e biológico; estabeleçam relações interdisciplinares e; sejam abordados

a partir dos contextos tecnológico, social, cultural, ético e político, que o envolvem.

E - DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor

abordará os desafios contemporâneos (Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas e

Sexualidade) em momentos propícios dentro do conteúdo e estabelecendo as demais relações

propostas por esse plano de trabalho docente.

Assim sendo, propõe-se algumas metodologias de trabalho:

Formular perguntas e suposições sobre os temas em estudos;

Usar observações e leituras como meios de coleta de dados;

Organizar e interpretar dados experimentais;

Desenvolver comunicação oral / escrita e registros de informações, hipóteses e conclusões

através de desenhos, quadros, listas, esquemas, tabelas, gráficos e textos;

Classificar de acordo com critérios do conhecimento científico;

Compreender a relação causa e efeito;

Utilizar vocabulário e conceitos científicos básicos;

Desenvolver experimentações;

Propor pesquisas;

Fazer trabalhos em grupos;

Propor debates;

Fazer dinâmicas de grupos;

Aulas experimentais no laboratório de Ciências;

Propor atividades de desafio e extracurriculares.

F – AVALIAÇÃO

A avaliação será de forma contínua, diagnóstica e cumulativa, relacionando o conhecimento

prévio do aluno ao conhecimento histórico, produzido pela humanidade, através dos processos de

interativos em sala de aula.

O professor verificará por meio de critérios estabelecidos se os objetivos propostos foram atingidos,

através dos conhecimentos construídos pelos alunos, seus avanços, dificuldades e possibilidades. A

partir do que é básico e essencial, para a compreensão da realidade social e o exercício da

cidadania.

Os instrumentos avaliativos se constituirão em construção de textos, debates, relatórios de

pesquisa, apresentação de conclusões a partir de discussões em grupos, trabalhos por escrito,

trabalhos apresentados de forma oral para a classe, provas, tarefas, dentre outros.

Conforme as Diretrizes Curriculares, a avaliação é um processo gradativo, que busca formas

diversificadas de expressão, valorizando o aluno como ser ativo capaz de intervir em seu contexto

social.

A avaliação ocorre ao longo do ano letivo, não está centrada em uma única atividade ou

método avaliativo e considera os alunos sujeitos históricos do processo pedagógico” (Diretrizes

Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, 2006, p. 53).

É importante que o professor esteja continuamente refletindo sobre sua metodologia de

trabalho, de acordo com as necessidades das demanda de alunos, para que os conteúdos sejam

potencialmente significativos na vida cotidiana do aluno.

A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos, a partir do que é básico e

essencial, sendo que as referências atribuídas as atividades realizadas serão somatórias.

Recuperação paralela

Acontecerá imediatamente após as avaliações o que constitui a recuperação paralela de

conteúdo e posterior reavaliação, que é a recuperação paralela de nota, a qual será uma nova

avaliação que envolverá temas já cobrados anteriormente só que de forma diferenciada.

G - REFERÊNCIAS

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: manual do professor. São Paulo: Ática,

2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2008: / Ministério da Educação –

Brasília: MEC, 2007.

DELIZOICOV, Demétrio. et. al. Metodologia de ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2000.

LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; JÚNIOR, Orlando Gomes de Aguiar; BRAGA, Selma

Ambrosina de Moura. Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed. UFMG,

1999.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino : as abordagens do processo. São Paulo : EPU,

1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

TURRA, Clódia Maria Godoy; ENRICONE, Délcia; SANT’ANNA, Flávia Maria; CANCELLA, André,

Lenir. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.

EDUCAÇÃO FÍSICA

A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar articulada

ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.

Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma

educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado aos seus

valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a qualificação do ser estão

interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes modificações pelas quais passa a humanidade

neste momento histórico.

Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no contexto,

não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no meio escolar, mas sim

como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um conjunto de disciplinas que interagem

estabelecendo relações com o social e com a cultura dos povos.

Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a

contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a inovar, criar

movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este novo mundo, que exige

contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.

Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos conteúdos

de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção do conhecimento a

partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a compreensão do aluno, suas relações

de trabalho e as implicações desta relação para a vida e influência na comunidade.

A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:

− a ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;

− conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do aluno;

− as práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito

unilateral;

− propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;

− integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.

Como objetivos gerais deve-se: compreender a Educação Física como participação social e

exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de grupo e de trabalho,

adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.

Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu corpo, suas

limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações culturais, bem como o

saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do educando no contexto social e na

comunidade que está inserido. Estimular para uma convivência coletiva e digna na produção de

movimentos corporais que são criados a partir de sua necessidade e criatividade no contexto

histórico e social.

B – CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1 – Esporte

Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.

2 – Ginástica

Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.

3 – Jogos e Brincadeiras

Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e de

tabuleiros.

4 – Dança

Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.

5- Lutas

Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento

mediador.

CONTEÚDOS POR SÉRIE E BIMESTRE

Ensino Fundamental: 5ª / 6ª séries

1º Bimestre

1- esporte coletivo: voleibol;

2- esporte individual: xadrez;

3- ginástica rítmica e manifestações da ginástica;

4- jogos populares e recreativos;

5- danças populares e atividades rítmicas

6- capoeira.

2º Bimestre

1- esporte coletivo: handebol;

2- esporte individual: tênis de mesa;

3- ginástica rítmica;

4- jogos intelectivos e da cultura local;

5- danças de rua, afro-brasileiras e indígenas; e

6- capoeira.

3º Bimestre

1- esporte coletivo: basquetebol;

2- ginástica circense e artística;

3- jogos de tabuleiros, dramáticos e cooperativos;

4- danças folclóricas e

5- lutas com aproximação.

4º Bimestre

1- esporte coletivo: futsal;

2- esporte individual: atletismo;

3- ginástica circense e artística;

4- jogos de tabuleiros, dramáticos e recreativos;

5- danças folclóricas e

6- lutas com aproximação.

Ensino Fundamental: 7ª / 8ª séries

1º Bimestre

1- esporte coletivo: voleibol;

2- esporte individual: xadrez;

3- ginástica geral;

4- jogos recreativos, adaptados e cooperativos;

5- danças populares, geral e

6- capoeira.

2º Bimestre

1- esporte coletivo: handebol;

2- esporte individual: tênis de mesa;

3- ginástica circense;

4- jogos intelectivos, criativos;

5- danças de rua e geral e

6- capoeira.

3º Bimestre

1- esporte coletivo: basquetebol;

2- esporte individual: atletismo;

3- ginástica natural e geral;

4- jogos populares e dramáticos;

5- danças folclóricas e

6- lutas com aproximação.

4º Bimestre

1- esporte coletivo: futsal;

2- esporte individual: atletismo;

3- ginástica artística e geral;

4- jogos recreativos;

5- danças de salão e de rua e

6- lutas que mantêm a distância.

Ensino Médio: 1º e 2º anos ( Bloco 1)

1º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2- ginástica na escola e ginástica e saúde;

3- jogos: tipos e influências;

4- dança na escola e dança e saúde e

5- luta na escola.

2º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esporte e mídia;

2- ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);

3- jogos: vivência social e cultural;

4- dança: estilo e ritmos e

5- luta: formas e tipos.

Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)

1º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2- ginástica: qualidade de vida;

3- jogos: tipos e influências;

4- dança: estilos e ritmos e

5- luta na escola.

2º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;

2- ginástica de academia;

3- jogos: vivência social e cultural;

4- dança: coreogafação e

5- luta: formas e tipos.

D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de várias

correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam mudanças de

comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do educando.

Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no esclarecimento

sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade escolar. As estratégias

escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também discuti-la e torná-la clara para os

educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e trabalho coletivo implicam em

responsabilidade e comprometimento profissional para com os educandos, na busca da

compreensão e respeito as diferentes manifestações da cultura corporal. Nesse contexto, podemos

ressaltar o papel do professor no encaminhamento de uma aprendizagem dinâmica, consciente,

enaltecendo valores que são essenciais para a formação do cidadão.

O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção de um

saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais, encaminhando o

processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na análise, interpretação e

resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual; aulas

expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos e práticos;

pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e alternativo; sala de

aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva; aparelho de som, Cd´s; Livro

Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.

E – AVALIACÃO

A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para o auto

conhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos selecionados

para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos objetivos traçados

previamente.

A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma reflexão

contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos que devem ser

requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades desenvolvidas

pelos alunos.

A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a serem

tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo de ensino e

aprendizagem.

Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a avaliação é

um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar e reorganizar as

mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.

A avaliação seguirá os seguintes critérios:

Ensino Fundamental

− Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e desenvolvimento das

atividades individuais e em grupo, se o aluno reconhece e demonstra movimentos corporais básicos

e técnicos que compõem os esportes individuais e coletivos.

− Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças individuais na elaboração

de jogos e modificação de regras refletindo sobre as mesmas.

− Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através dos tempos.

− Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios que a atividade física

pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.

− Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.

Ensino Médio

− Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;

− Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e esporte

como lazer;

− Compreender a função social do esporte;

− Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de

superação;

− Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento

nas danças;

− Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;

− Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas que

envolvem a ginástica;

− Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e

− Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento das

lutas mais básicas.

A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e utilizando os

seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates, trabalhos,

apresentações , avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em consideração a

diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.

F – BIBLIOGRAFIA

1. Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;

2. Regras Oficiais;

3. Revistas na área da saúde e da educação;

4. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,

1984.

5. BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte, Vol.3.

Ed. Ícone: São Paulo, 2003.

6. CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2 ed.

Campinas: Papirus, 1991;

7. COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez,

1992;

8. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São Paulo: Cortez,

2003;

9. FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física, São

Paulo: Scipione, 1992;

10. LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.

11. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.

12. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed. Campinas, SP:

Autores Associados, 2002.

13. NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de Janeiro: Sprint. 1988.

14. SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores Associados, 2005;

15. TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem

desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;

16. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para

a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007.

ENSINO RELIGIOSO

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ensino Religioso é componente curricular na Educação Básica e de grande

importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como pessoa, propondo

o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, através de um caráter ecumênico, garantindo o

acesso a conhecimentos que promovam a educação do senso religioso respeitando as diferentes

culturas.

B – OBJETIVOS

- Propiciar o esclarecimento quanto a diversidade religiosa presente no cotidiano do aluno, no Brasil

e no mundo de um modo geral.

- Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir das experiências

religiosas percebidas no contexto sociocultural do aluno.

- Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na alteridade e respeito às

diferenças.

- Construir por meio da observação, reflexão, informação, experiências e vivência de valores éticos,

o diálogo inter-religioso e consequentemente, a superação de preconceitos.

- Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem as relações do

ser humano consigo mesmo, com o outro e com a natureza.

− Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes

culturas.

C – CONTEÚDOS

5ª Série:

I- Organizações Religiosas

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente.

Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização,

estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de

compreensão e de relações com o sagrado como exemplo: seus fundadores e/ou Líderes Religiosos

e as Estruturas Hierárquicas.

II- Lugares Sagrados

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de

culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais. Lugares na natureza:

rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras e também lugares construídos: templos, cidades

sagradas, etc.

III- Textos Orais e Escritos - Sagrados

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas;

Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

Exemplos: Vedas – Hinduísmo; Escrituras Bahá’is – Fé Bahá’l; Tradições Orais Africanas, Afro-

brasileiras e Ameríndias; Alcorão – Islamismo; etc.

IV- Símbolos

O símbolo é a linguagem usada pelas diversas religiões para se expressarem e se

comunicarem, eles exercem um papel importante para a constituição das religiões no mundo. Esse

universo simbólico é bem variado, pode ser um som, um gesto, um ritual,

uma obra de arte, podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos:

- Dos ritos;

- Dos mitos;

- Do cotidiano.

6ª série:

I- Temporalidade Sagrada

A diferenciação entre o tempo sagrado e o tempo profano é a falta de homogeneidade e

continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do tempo em que,

basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos

diferentes. Os momentos das atividades diárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são,

apesar da possibilidade de serem sacralizados, semelhantes e podem ser substituídos uns pelos

outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui, por outro lado, o momento privilegiado em que o

humano se liga ao

divino.

II - Festas Religiosas

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:

confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islamismo), Kuarup (Indígena), Festa de

Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

III- Ritos

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de

rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é

imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações

religiosas e também podem remeter à possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

Exemplos: Dança (xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via Sacra, Festejo Indígena

de colheita, etc.

IV - Vida e Morte

As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações

religiosas e sua relação com o sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas

- Reencarnação

- Ressurreição – ação de voltar à vida

- Além Morte

- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes.

- Outras interpretações

D – METODOLOGIA

Para a disciplina de Ensino Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou

materiais a serem adotados em sala de aula, pressupõe que se repense as ações que subsidiam

esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva a novos métodos de

investigação, análise e ensino.

Os recursos metodológicos a serem adotados serão textos, discussões em sala, músicas,

dinâmicas, trabalhos individuais e em grupo, quadros comparativos das diferentes concepções

religiosas, resumos e filmes.

E – AVALIAÇÃO

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de

notas ou conceitos na documentação escolar, mas a avaliação não deixa de ser um dos elementos

integrantes do processo educativo.

Exercícios individuais em grupo, produção de textos, resenhas, desenhos, participação em

sala, trabalhos, etc.

F – BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso Para o Ensino Fundamental . 2009. SEED.

Almanaque Abril 2004.

CANO, Betuel. Ética: Arte de Viver. V. 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Paulinas, 2000.

ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC, 2002.

BACHA FILHO, Teófilo. O Ensino Religioso nas escolas públicas do Estado do Paraná. Processo

Nº 1299/02.2002. Curitiba: CEE, 2002.

GEOGRAFIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do

homem com a natureza estão projetadas no espaço geográfico, construído ao longo da história a

partir dos valores predominantes em cada grupo, da forma de produção de bens necessários à

sobrevivência, da interdependência entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços

tecnológicos, diferenças que caracterizam um grupo social, uma nação.

B - OBJETIVO GERAL

Despertar no educando a compreensão do mundo, das relações entre os homens e os

espaços, a conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso

comum, confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.

C - CONTEÚDOS

1º ANO

Formação e transformação das paisagens.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas a (re)organização do espeço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Manisfestações socioespacias da diversidade cultural

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2º ANO

O espaço rural e a modernização da agricultura.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

Formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações .

Manisfestações socioespacias da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

3º ANO

A revolução técnico – cientifico – informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territorios.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

D - METODOLOGIA

De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se aproprie

dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de produção e transformação do

espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as características dos alunos, trabalhar

de forma crítica e dinâmica, interligando com a realidade próxima e distante do aluno.

O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o

questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e aprendizagem

critica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua

para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e critica.

A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do espaço

geográfico e a formação de conceitos da disciplina.

Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade

econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos

conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos conteúdos

estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporane como História Cultural

Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena ( Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº

13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria

413/2002)

A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os conhecimentos

apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico global, serão realizados a

partir de recortes temáticos mais complexos.

As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos fundamentos

teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de filmes, programas de

reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de campo e outras maneiras de

abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um recurso didático ao longo do processo

ensino-aprendizagem.

A cultura afro-brasileira e indígena e a Educação Ambiental deverão ser trabalhadas de forma

contextualizada e relacionada ao conteúdo de ensino da Geografia.

E - AVALIAÇÃO

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua, formativa, diagnostica e processual. A

avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear

o trabalho do professor.

As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação

dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.

Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o

entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da realidade.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ADAS, Melhem.. Construindo o Espaço. São Paulo: Moderna, São Paulo, 2002.

ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo A Geografia Moderna. São Paulo 2006.

MARTINEZ, Rogério. BOLIGIAN, Levon. ALVES, Andressa, A Dinâmica do Espaço Global – O mundo desenvolvido.

MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço Mundial, São Paulo: Ática.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2006.

PROJETO ARARIBÁ. Geografia/obra coletiva. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.

APOSTILA SISTEMA ANGLO. 2010

HISTÓRIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de História hoje implica numa nova relação professor/aluno, ambos sujeitos e

produtores de seu próprio conhecimento, o qual através do cotidiano é reelaborado e construído

constantemente, questionando, problematizando a relação dos homens no passado, sua inserção no

presente, abrindo perspectivas de futuro.

A História deverá possibilitar um conhecimento que possibilite expressar as leis que explicita

a relação dinâmica do homem com a natureza e com os outros homens nessa nova relação presente,

passado e futuro. Os alunos deverão compreender a sociedade em que vivem para traçar suas

metas para o futuro.

A História atual não aceita uma posição positiva frente ao passado, ela faz perguntas, indaga,

investiga, coloca questões e não pode desviar-se da profunda e indissolúvel relação com o presente,

propondo-se a ensinar os homens de hoje a partir de um passado exterior a seus problemas e

interesses.

B - OBJETIVO GERAL

Levar o educando a conhecer conceitos fundamentais para compreender a história, sua

evolução e as bases sociais, políticas e econômicas dos diversos períodos, desenvolvendo assim

uma visão ampla e global, capaz de analisar os acontecimentos passados, percebendo suas

mudanças e permanências através dos tempos, tornando-se um cidadão sujeito da história e agente

transformador social.

C – CONTEÚDOS – 5a série

DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERESNTES

CULTURAS

Produção do Conhecimento Histórico.

O Historiador e a produção do conhecimento histórico,

Tempo, temporalidade,

Fontes, documentos,

Patrimônio material e imaterial,

Pesquisa.

Articulação da História com outras áreas do conhecimento

Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia e outras.

A Humanidade e a História

De onde viemos, quem somos, como sabemos?

Arqueologia no Brasil

Lagoa Santa: Luzia (MG)

Serra da Capivara (PI)

Sambaquis (PR)

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações

Teorias do surgimento do homem na América

Mitos e lendas da origem do homem

Desconstrução do conceito de Pré-história

Povos ágrafos, memória e história oral

Povos indígenas no Brasil e no Paraná

Ameríndios do território brasileiro

Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng

As Primeiras Civilizações na América

Olmegas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Astecas e Incas.

Ameríndios da América do Norte

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia

Egito, Núbia, Gana e Mali

Hebreus, gregos e romanos.

A chegada dos europeus na América

(Des) encontros entre culturas

Resistência e dominação

Escravização

Catequização

Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política

Reconquista do território

Religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo

Comércio (África, Ásia, América e Europa).

Formação da sociedade brasileira e americana

América portuguesa

América espanhola

América franco-inglesa

Organização política-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)

Manifestações culturais (sagrada e profana)

Organização Social (família patriarcal e escravismo)

Escravização de indígenas e africanos

Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios)

Os Reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa

Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros

Comércio

Organização política-administrativa

Manifestações culturais

Organização Social

Uso de tecnologias: Engenho de açúcar, a batea, construção civil....

Diáspora Africana

C – CONTEÚDOS – 6a Série

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

– SÉCULO XVII AO XIX.

Expansão e consolidação do território

Missões

Bandeiras

Invasões estrangeiras

Consolidação dos Estados nacionais europeus e Reforma Pombalina

Reforma e contra Reforma

Colonização do território “paranaense”

Economia

Organização Social

Manifestações Culturais

Organização política-administrativa

Movimentos de contestação

Quilombos (BR e PR)

Irmandades: manifestações religiosas-sincretismo

Revoltas Nativistas e Nacionalistas

Inconfidência Mineira

Conjuração Baiana

Revolta da Cachaça

Revolta do maneta

Guerra dos mascates.

Independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte.

Diáspora Africana

Revolução Francesa

Comuna de Paris.

Chegada da Família Real ao Brasil

De colônia à Reino Unido

Missões artístico-científicas

Biblioteca Nacional

Banco do Brasil

Urbanização na Capital

Imprensa Régia

Invasão napoleônica na Península Ibérica.

O Processo de Independência do Brasil

Governo de D. Pedro I

Constituição outorgada de 1824

Unidade territorial

Manutenção da estrutura social

Confederação do Equador

Província Cisplatina

Haitianismo

Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem e Farroupilha.

O Processo de Independência das Américas

Haiti

Colônias Espanholas.

C – CONTEÙDOS – 7a série

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE

NAÇÃO NO BRASIL

A Construção da Nação

Governo de D. Pedro II

Criação IHGB

Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz – 1850

Início da imigração européia

Definição do território

Movimento abolicionista e emancipacionista

Revolução Industrial e ralação de trabalho (XIX e XX)

Ludismo

Socialismos

Anarquismo

Emancipação política do Paraná (1853)

Economia

Organização social

Manifestações culturais

Organização política-administrativa

Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)

Os povos indígenas e a política de terras.

Guerra do Paraguai e ou a Guerra da Tríplice Aliança

O Processo de abolição da escravidão

Legislação

Resistência e negociação

Discursos:

Abolição

Imigração – Senador Vergueiro.

Branqueamento e miscigenação.

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e Imperialismo estadunidense

Carnaval na América Latina: entrudo, murga ecandomble

Os Primeiros Anos da República

Ideias positivistas

Imigração asiática

Oligarquia, coronelismo e clientelismo

Movimentos de contestação: campo e cidade

Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro

Movimentos operários: anarquismo e comunismo

Paraná:

Guerra do Contestado.

Greve de 1917 em Curitiba

Paranismo: Movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João

Turim.

Questão Agrária na América Latina

Revolução Mexicana

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

C – CONTEÙDOS – 8a série

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS

CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE

A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade

Economia

Organização Social

Organização político-administrativa

Manifestações culturais

Coluna Prestes

Crise de 29

A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)

Leis trabalhistas

Voto feminino

Ordem e disciplina no trabalho

Mídia e divulgação do regime

Criação do SPHAN, IBGE

Futebol e Carnaval

Contestação à ordem

Integralismo

Participação do Brasil na II Guerra Mundial

Ascensão dos Regimes totalitários na Europa

Movimentos populares na América Latina

Segunda Guerra Mundial

Populismo no Brasil e na América Latina

Cárdenas – México

Perón – Argentina

Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil

Independência das colônias Afro-asiáticos

Guerra Fria

Construção do Paraná Moderno

Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa. - Copel, Banestado, Sanepar,

Codepar.

Movimentos Culturais

Movimentos sociais no campo e na cidade: Revolta dos Colonos década de 50 sudoeste

Os Xetá

O Regime Militar no Paraná e no Brasil

Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunição

O uso ideológico do futebol na década de 70.

O tricampeonato mundial.

A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)

Cinema Novo

Teatro

Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina

Política de boa vizinhança

Revolução Cubana

11 de Setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende

Censura aos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70

A copa da Argentina – 1978

Movimentos de contestação no Brasil

Resistência armada

Tropicalismo

Jovem Guarda

Novo Sindicalismo

Movimento Estudantil

Movimentos de contestação no mundo

Maio de 68 – França

Movimento Negro

Movimento Hippie

Movimento Homossexual

Movimento Feminista

Movimento Punk

Movimento Ambiental

Paraná no contexto atual

Redemocratização

Constituição de 1988

Movimento populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra) MNLM (Movimento Nacional

de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi do Palmares, etc.

Mercosul

ALCA

Fim da bipolarização mundial

Desintegração do bloco socialista

Neoliberalismo

Globalização

11 de Setembro nos EUA

África e América Latina no contesto atual

O Brasil no contexto atual

A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.

D – METODOLOGIA

Do modo pelo qual, os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes,

sobre sua vivências e suas inserções históricas. Por essa razão, é fundamental que aprendam a

reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos e nas organizações

da sociedade identificando os comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as

formas de comunicação, as técnicas e as tecnológicas em épocas datadas e a reconhecer que os

sentidos e os significados para os acontecimentos históricos e cotidianos estão relacionados com a

formação social e intelectual dos indivíduos e com as possibilidades e os limites construídos na

consciência de grupos e de classes. Assim o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como

continuidade e descontinuidade, tem o objetivo de instigá-los a reflexão, a compreensão e a

participação no mundo social.

Portanto, o professor deve privilegiar as seguintes situações didáticas:

Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões, dúvidas, hipóteses

sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de

informações, promover trabalhos interdisciplinares;

Desenvolver atividades através de livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos, etc;

Trabalhar com documentos variados;

Ensinar procedimentos de pesquisa;

Promover estudos de reflexões sobre a diversidade de modo de vida de uma mesma

localidade;

Incentivar reflexões sobre as relações entre presente e passado, espaços, locais regionais,

nacionais e mundiais;

Debater questões do cotidiano;

Identificar diferentes propostas e posições definidas por grupos e instituições para a solução

de problemas sociais e econômicos;

Propor dos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de intervenção na

realidade;

Trabalhar com ideias de duração e ritmos temporais;

Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linhas do tempo, propor

criações de brochuras, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva;

Explicitar a proposta de trabalho para os alunos a fim de que eles possam decidir sobre novos

procedimentos no decorrer das atividades, organizar textos para demonstrar a especificidade no

modo de pensar da época e exemplificar conflitos entre grupos sociais.

E – AVALIAÇÃO

A avaliação terá função diagnóstica e não classificatória. Será avaliado o desempenho do

aluno em diferentes situações de aprendizagem.

Utilizará técnicas e instrumentos diversificados. Deverá ser contínua e possibilitar uma

constante elaboração/reelaboração, não só do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica

como um todo, não devendo simplesmente mensurar fatos ou conceitos assimilados, possibilitando

assim ao educador avaliar seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções

didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a participação do aluno e

também através de trabalho individual e em grupo, debates, análise de textos, pesquisa e avaliação

escrita.

Quanto à recuperação de estudos: o aluno que for insuficiente poderá obter a aprovação de

estudos através de recuperação, dispondo de condições que lhe possibilitem a apreensão de

conteúdos básicos, destinando-se a corrigir as deficiências que ainda persistam.

F – BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de História. Versão Preliminar – Julho de 2006.

COTRIM, Bilberto. História para o Ensino Médio Brasil e Geral. Volume Único / 2ª. Ed. – São Paulo:

Saraiva, 2003.

PETTA, Nicolina Luiza de. História: Uma Abordagem Integrada: Volume Único/ 2ª. Ed. – São Paulo:

Moderna, 2003.

ORDOÑEZ, Marlene & QUEVEDO, Júlio. Coleção Horizontes - História. Ensino Médio. São Paulo:

Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas., s/d;

SCHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. Ensino Fundamental. São Paulo: Nova Geração,

1999.

LÍNGUA INGLESA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, no Ensino Fundamental faz parte

da construção da cidadania, pois envolve um processo complexo de reflexão sobre a atual realidade

social, política e econômica, construindo um precioso papel construtivo da educação formal.

Ensinar Inglês é dar condições para que o próprio aluno reconstrua seu conhecimento linguístico.

B - OBJETIVOS GERAIS

Valorizar a aprendizagem da língua estrangeira, apresentando possibilidades de agir no

mundo através do discurso. Da mesma forma que o ensino da língua materna, o ensino da língua

estrangeira incorpora o comportamento das pessoas na sociedade por meio da palavra, construindo

seu mundo social.

No ensino de língua estrangeira, é importante mostrar ao aluno que a linguagem como uma

prática social e envolve escolhas da parte de quem escreve ou fala para construir significados em

relação a outras pessoas em contextos culturais, históricos e institucionais específicos.

Metodologicamente, o aluno é submetido a todo texto oral e escrito, analisando quem o

escreveu, falou, sobre o quê, para quem, para quê, quando, de que forma e onde? Nesse contexto,

se faz necessário desenvolver:

Conhecer o mundo multicultural em que vive, compreendendo a maneira global da fala e

escrita;

Identificar as línguas estrangeiras que cooperam com os sistemas de comunicação,

percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue;

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens da

humanidade;

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como instrumento de

inserção do mundo do trabalho e dos estudos avançados;

Desenvolver uma consciência linguística e crítica dos usos que se faz da língua estrangeira

que está prendendo;

Utilizar outras habilidades comunicativas, de modo a poder atuar em situações diversas.

Levar ao conhecimento do aluno a diferença das pronuncias;

Levar o Educando a integrar-se no mundo atual independente caracterizado pelo avanço

tecnológico e pelo grande intercâmbio entre povos;

Compreender que os significados são social e historicamente construídos, portanto possíveis

de transformação na prática social;

Levar o aluno a aquisição de estruturas básicas da língua inglesa, bem como ouvir e falar, ler

e escrever, mediante estruturas e vocabulários.

Ser capaz de usar a língua inglesa, em situações reais de comunicação oral e escrita.

C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo estruturante de LEM é o discurso como prática social que tratará a língua de

forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita.

5a SÉRIE

Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.

Greetings;

Introductions;

Verb To Be - Simple Present;

Articles;

Cardinal Numbers 1 – 100;

Colours;

Foods and fruits;

Plural forms;

Animals;

Indefinites articles;

School objects;

Seasons;

Demonstratives (this/that);

Parts of the body;

Questions: where, what and who;

Personal pronouns;

Interrogative Pronouns;

Traffic Lights;

Texts and text comprehension;

Songs.

6a SÉRIE

Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.

Verb To Be - Simple Present;

Cardinal Numbers 100 – 1000;

Ordinal Numbers;

Family;

Occupations;

Months on date;

Days of the Week;

Nationalities;

Can, can't, have, like;

Present Continuous;

Wh-Questions;

Personal Informations;

Describing things/people;

Imperative;

Simple Present;

Possessive Pronouns;

Prepositions of place;

Adjectives;

Free time;

Texts and text comprehension;

Songs;

Writing a paragraph

7a SÉRIE

Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.

Review of Simple Present and Present Continuous;

Countable,uncountable:many, few, much, little;

Modal verbs: can/may;

Habilities;

Future with To Be + Going To;

Simple Future;

Objective pronouns;

Why/Because;

Interrogative Pronouns: Whose, which;

Verbs: To Have, Must, Need and To Be in the Past Tense;

Questions: How many / How much;

Introduction Regular and Irregular verbs;

Prepositions: inside, outside, in and on;

Service buildings;

Turistic places;

Human body;

Health problems;

Adverbs of frequency;

Texts and text comprehension;

Songs.

8a SÉRIE

Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.

Comparative / Superlative;

Would and Could;

Regular and Irregular verbs;

Past Continuous;

Question tags;

Simple Past (did);

Present Perfect;

Present Perfect x Simple Past;

So, neither and either;

Plural of substantives;

Age (how old...);

Actions;

House and furnitures;

Adverbs: just, since, for, still, yet and already;

Expressions: I 'm sorry..., I supose...;

Text and text comprehension;

Songs.

D- METODOLOGIA

Através de atividades de uso da língua, em sala de aula precisa partir do entendimento do

papel da línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as

LE são também possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e

construir significados.

O texto apresenta-se como um espaço para a discussão de temáticas fundamentais para o

desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã

imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.

É importante trabalhar a partir de temas referentes as questões sociais emergentes, tarefa

que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina favorece à utilização

de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o texto. Isto

não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula,

visto que na interação com o texto, pode haver uma complexa mistura da linguagem escrita visual e

oral. Assim, na aula de língua estrangeira será possível fazer discussões orais sobre sua

compreensão, bem como produzir textos escritos e/ou visuais a partir do texto lido, integrando todas

as práticas discursivas neste processo. Enumera-se a seguir as práticas metodológicas da disciplina:

- Engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por

meio da língua como prática social.

- Trabalhar através de diversos gêneros discursivos textos que explicitem sobre os assuntos

“História e cultura Afro”, “História do Paraná”, “Meio ambiente”, “História e cultura dos povos

indígenas,” e também abordar os Desafios Educacionais Contemporâneos (Sexualidade, Prevenção

ao uso indevido de drogas e violência e Educação Ambiental).

- Abordar textos de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos relevantes para o

desenvolvimento cultural, manifestados por um pensar e agir críticos. (ex: presentes na mídia

nacional e internacional, no mundo editorial, etc).

- Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de conhecimento dos alunos

e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não a

memorização de conceitos. Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da

dificuldade dos alunos.

- Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a

do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência

da própria identidade.

- Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sócio

interacional, ou seja, significativa.

- Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com

que os percebam como uma prática social de um determinado contexto sociocultural particular.

- O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando

relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente, desenvolver projetos

envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas

distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.

O melhor método é aquele que educa, estabelece um diálogo aberto entre professor e aluno,

que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim,

instrumento de crescimento tanto para o aluno quanto para o próprio professor.

Considerando que os adolescentes não são iguais e não apresentam um mesmo ritmo de

aprendizagem, cabe ao professor o compromisso de atender as diferenças individuais de seu grupo

de alunos, adaptando o método segundo a sua capacidade.

Encaminhamento metodológico das aulas:

- Aulas expositivas

- Atividades escritas para registro e fixação do conteúdo

- Atividades orais (teatro, diálogos, jograis, declamações de poesia etc.)

- Jogos

- Dinâmicas

- Textos de diversos gêneros

- Trabalhos em grupos

- Trabalhos em duplas

- Trabalhos individuais

- Apresentação de trabalhos

- Interpretação de textos

- Representações de textos e diálogos

- Colagens

- Leitura coletiva e individual

- Painéis

- Recortes

- Confecções de cartazes

- Escrita e ilustração de história em quadrinhos

- Músicas

- Pesquisa e atividades no laboratório de informática e biblioteca

E - AVALIAÇÃO

Auxiliar o crescimento do aluno através do conteúdo vivenciado ao longo do processo,

observando os avanços e dificuldades a partir da sua produção. Levar o aluno à interação com o

texto, através de um portifólio, que não seja considerado um arquivo de tarefas, mas como um

material de acompanhamento do aprendizado do aluno.

apresentar diálogos;

avaliações escritas;

autoavaliação;

completar frases, ouvindo

demonstrar coesão em exercícios gramaticais;

interagir com o texto, reconhecendo informações gerais e específicas;

identificar significados de palavras em inglês;

cantar canções em inglês;

debates;

declamar poesias;

produzir cartazes, maquetes, textos etc.

Observando sempre a participação nas atividades propostas, tarefas de casa, pontualidade

nas atividades, entrega de trabalhos, presença em sala de aula e organização com os materiais

escolares;

A recuperação paralela será feita sempre que houver necessidade, usando o instrumento de

avaliação mais adequado ao conteúdo avaliado e diferenciado-a sempre.

Avaliar não resume constatar o nível do aluno nem distribuir conceitos. É um instrumento para

orientar a ação pedagógica e detectar como melhorar o ensino. Ao elaborar a forma de avaliação

devemos ter em mente os seguintes objetivos pedagógicos:

- Demonstrar compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais;

- Selecionar informações do texto;

- Compreender que para entender o texto não é preciso conhecer todas as palavras;

- Reconhecer como a informação é representada e demonstrar postura crítica em relação aos

objetivos do texto;

- Demonstrar adequação da criação, respeitando normas sintáticas, morfológicas, léxicas e

fonológicas do idioma;

- Localizar informações contidas no texto;

- Emitir opiniões a respeito do que leu;

- Conhecer e utilizar a língua como instrumento de acesso a informações de outras culturas e

de outros grupos sociais;

- Produzir pequenos textos;

- Conhecer e ampliar o vocabulário;

- Realizar leitura do texto

O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor

do conhecimento, o mesmo será avaliado de várias formas e de forma continuada, toda sua

participação e desempenho em sala da aula serão levados em conta. Também serão oferecidas ao

educando várias avaliações durante o bimestre.

F - BIBLIOGRAFIA

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988

BRASIL, Lei n°9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

PARANÁ, Secretaria da Educação. Livro Didático Público: língua estrangeira moderna –

inglês. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.

LÍNGUA PORTUGUESA

A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A aprendizagem da Língua Portuguesa é imprescindível para a participação efetiva no meio

social em que vivemos; portanto aprender a falar e escrever não é suficiente. Necessita-se da

formação de cidadãos com senso crítico e aguçado através de práticas sociais que possibilitem ao

aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes

situações.

Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o aprendizado

da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar os fatores que geram

as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação socioeconômica, escolaridade,

entre outros.

O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o trabalho com

as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. A seleção de gêneros será feita

pelo professor de acordo com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

B- OBJETIVO GERAL

Desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua, isto é, a capacidade dos

educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas situações de comunicação,

levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e, consequentemente, permitir a expansão

da oralidade, da leitura, da escrita.

C- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

As práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadas em todas as

séries, a diferença acontecerá na forma de abordagem metodológica e grau de aprofundamento

selecionado pelo professor.

1- Leitura e análise de textos e obras literárias observando-se: Tema do texto, Interlocutor,

Finalidade, Argumentos do texto, Discurso direto e indireto, elementos composicionais do gênero,

Léxico, Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

2- Produção e refacção de textos escritos observando-se: Contexto de produção, Interlocutor,

Finalidade do texto, Informatividade, Argumentatividade, Discurso direto e indireto, Elementos

composicionais do gênero, Divisão do texto em parágrafos, Marcas linguísticas (aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem, Processo de formação de palavras, Acentuação gráfica, Ortografia e

Concordância Verbal/Nominal.

3- Prática da oralidade observando-se: Tema do texto, Finalidade, Argumentos, Papel do locutor e

interlocutor, Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos... Adequação do discurso ao

gênero, Turnos de fala, Variações linguísticas, Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição e recursos semânticos.

4- Análise linguística: Os elementos linguísticos analisados nos diferentes gêneros serão trabalhados

sob uma prática reflexiva e contextualizada, abaixo selecionados:

- 5a Série

Fonética ;

Classes de Palavras – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes, Numerais, Verbos;

Acentuação Gráfica;

Pontuação;

Sinônimos, antônimos e significados;

Ortografia.

- 6a Série

Classes de Palavras (Revisão) – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes, Numerais, Verbos;

Classes de Palavras – Advérbios, Conjunções, Preposições, Interjeições;

Homônimos e Parônimos;

Aposto e Vocativo;

Frase, oração e período;

Sintaxe – Sujeito e Predicado; Complemento verbal e nominal; Transitividade verbal;

Acentuação Gráfica;

Pontuação;

Sinônimos, antônimos e significados;

Ortografia.

- 7a Série

Frase, Oração e Período;

Termos Essenciais da Oração: sujeito e predicado;

Tipos de Predicado: verbal, nominal e verbo-nominal;

Termos Integrantes da Oração : objeto direto e indireto;

Complemento nominal;

Termos Acessórios da Oração;

Vozes verbais;

Uso da crase;

Ortografia;

Sinônimos, antônimos e significados;

Pontuação;

Regência Verbal e Nominal;

Concordância Verbal e Nominal;

Formação do imperativo.

- 8a Série

Orações Coordenadas (revisão);

Período Composto por Subordinação;

Concordância Verbal e Nominal;

Regência Verbal e Nominal;

Colocação Pronominal;

Figuras de Linguagem;

Processos de Formação de Palavras;

Ortografia;

Sinônimos, antônimos e significados;

Pontuação;

Homônimos e Parônimos.

D- METODOLOGIA

A Língua Portuguesa deve ser estudada de acordo com o cotidiano dos alunos, para isso o

trabalho desta disciplina deve ser iniciado pela oralidade, considerando-se seus conhecimentos

prévios. As condições e formas de comunicação refletem um caráter dialógico dos diversos gêneros

discursivos que impõem uma visão muito além do ato comunicativo superficial, marcando o mundo

contemporâneo pelo informativo imediato com sistemas que se mostram articulados, dando garantia

de participação ativa na vida social e da cidadania desejada.

Passada esta fase de conversação sobre os assuntos trazidos, os alunos são levados a ler e

questionar produções elencadas na sala de aula, onde são analisadas e compreendidas. O

vocabulário e a gramática são tomados como ponto de ligação das palavras e trabalhados de acordo

com as regras. Propõe -se os conteúdos conforme a necessidade da turma e professor, pois este já

seleciona textos que venham a complementar os estudos conforme a sequência que se deseja para

valorizar e qualificar o trabalho. Compete ao aluno analisar os recursos expressivos da linguagem,

estabelecendo as diferenças de ideias, manifestar opiniões e interagir na organização e

entendimento dos textos, contando com a intervenção do professor sempre que necessário.

Este aluno será levado a elaborar seus pensamentos de forma escrita, acompanhando a

estrutura textual designada, utilizando-se dos conhecimentos linguísticos, adequando a pontuação,

os recursos visuais, gráficos e o sentido ortográfico, morfológico, sintático e de concordâncias,

praticando assim as teorias trabalhadas. Então deve ser coeso e coerente nas informações,

produzindo de forma clara e objetiva seus textos, utilizando um vocabulário adequado e significativo.

Durante esse processo, será oportunizada revisão de seus textos, seguida de re-estruturação e re-

escrita.

Quanto aos aspectos literários, pretende-se a ampliação do repertório de leitura do aluno, com

sugestões de leitura extraclasse de obras literárias que atendam e ampliem seu horizonte de

expectativas. Também serão trabalhados os Desafios Contemporâneos como a História Cultura Afro-

brasileira, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio ambiente e Programa Nacional de Educação

Fiscal.

Todas as vezes que se fizer necessário ou adequado, o professor atribuirá atividades de

incentivação e práticas diversas para aprimorar as aulas e, principalmente persuadir os educandos

para o aprendizado significativo e sem constrangimentos, pois a descontração é meio ideal para se

aprender.

E- AVALIAÇÃO

“Ao começar qualquer trabalho com uma turma, disparamos o desenrolar de um movimento

que, se planejado, nos orienta quanto aos possíveis resultados, problemas, horizontes, ligações com

outros trabalhos, relação com o restante da realidade. Mas, por ser uma relação humana, ela não é

exata e nem está completamente sob controle. A nossa função passa a ser a de mediadores desse

trabalho, acompanhando as reações, medindo os ingredientes que os alunos vão trazendo, as

informações que vão surgindo, confrontando as opiniões que se expõem, provocando o conflito e o

aproveitamento como uma ferramenta para desencadear a aprendizagem e o crescimento humano”.

A avaliação será somatória, contínua e diversificada, através da observação e

acompanhamento do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o aluno:

realiza leitura compreensiva do texto, localiza informações explícitas, emite opiniões a respeito do

que leu e amplia seu horizonte de expectativa, expressa suas ideias com clareza e produza textos

atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...), utiliza seu

discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal) e apresente clareza de ideias ,

utiliza adequadamente os recursos linguísticos.

Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e

individual, avaliações formais, produção e interpretação de textos, testes e exercícios gramaticais,

leitura de livros, jogos, exposições, representações, seminários, dentre outros.

Na recuperação concomitante serão retomadas todas as dificuldades observadas quando a

maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira diferenciada, observando o

conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o reconhecimento no contexto do conteúdo

trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo, promovendo de fato a aprendizagem.

F- BIBLIOGRAFIA

AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.

CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura, Produção de

Textos & Gramática.

CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Portugueês: ideias & linguagens. 12. ed.,

São Paulo, Saraiva, 2008.

CEREJA, Willian Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português/Linguagens. Vol.1, 6ª. Ed.

Revista e ampliada, São Paulo, Editora Atual, 2008.

FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.

PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a

Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.

SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.

SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.

SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e Interação. 2. ed.,

São Paulo, Saraiva, 1999.

TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora Moderna. 2001.

TERRA, Ernani. Minigramática.

VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo, Ática. 2005.

MATEMÁTICA

A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A matemática do Ensino Fundamental tem como objetivo a formação lógica e critica do aluno,

fazendo com que ele desenvolva hábitos de investigação e análise, dando subsídios para que ele

forme um pensamento científico e desenvolva sua criatividade.

No decorrer do período letivo serão utilizados diferentes materiais além do livro

didático como: jornais, revistas etc. onde integraremos o aluno aos problemas do dia-a-dia.

B - OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de sua auto confiança e auto capacidade de

fazer,resolver e criar, desenvolvendo seu raciocínio, aptidão e disciplina.

Saber conceituar elementos, conjuntos, quantidade, envolvendo a matemática no cotidiano do

aluno, proporcionando melhor entendimento com sua realidade.

C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA: No contexto da educação matemática, é necessário que os números e

álgebra sejam compreendidos de forma ampla, para que se analise e descreva relações em vários

contextos onde situam as abordagens matemáticas, explorando os significados que possam ser

produzidos a partir destes conteúdos;

GRANDEZAS E MEDIDAS: Realizar comparações entre espaços e entre períodos de tempo,

necessitando estabelecer valores qualitativos e quantitativos, tendo uma visão da realidade e

conhecer instrumentos de medidas;

GEOMETRIAS: Fazer com que o aluno analise o espaço e perceba seus objetos para então

representá-los.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: Possibilitar ao aluno um contato com o mundo atual das

informações, levando-o a ter sua própria opinião e entendimento na leitura de gráficos e tabelas.

SÉRIE/ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

5ª/6º

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Sistemas de numeração;Números Naturais;Múltiplos e Divisores;Potenciação e Radiciação;Números Fracionários;Números Decimais.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medidas: massa, área, volume, tempo e ângulo;Sistema Monetário.

GEOMETRIAS Geometria Plana;Geometria Espacial.

TRATAMENTODA

INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos;Porcentagem.

6ª/7º

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Inteiros;Números Racionais;Equação e Inequação do 1º grau;Razão e Proporção;Regra de três simples.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medidas de temperatura;Ângulos.

GEOMETRIAS Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria não Euclidiana

TRATAMENTODA

INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística;Média Aritmética;Moda e Mediana;Juros Simples.

7ª/8º

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Racionais;Números Irracionais;Sistema de equações do 1º Grau;Potências;Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis;

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medida de comprimento;Medida de área;Medida de ângulo.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometria não Euclidiana

TRATAMENTODA

INFORMAÇÃOGráfico e Informação;população e Amostra;

8ª/9ano

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Reais;Propriedades dos radicais;Equações do 2º Grau;Equações Biquadradas;Teorema de Pitágoras;Equações Irracionais;Regra de três composta;

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Relações Métricas no triângulo retângulo;Trigonometria no triângulo retângulo.

FUNÇÕES Introdução de Funções.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometria não Euclidiana;

TRATAMENTODA

INFORMAÇÃO

Noções de Análise Combinatória;Noções de Probabilidade;Estatística;Juros Composto.

D - METODOLOGIA

No decorrer do período letivo serão utilizados diferentes materiais além do livro didático tais como: jornais, revistas, onde integraremos o aluno aos problemas do dia-a-dia. Alem da aula expositiva realizaremos debates, resolução de exercícios, trabalhos individuais e em grupo, etc.

E - AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, usando várias formas avaliativas com recuperações paralelas,

observando o potencial de cada aluno às atividades propostas. Serão usadas provas escritas,

trabalhos, pesquisas, testes, relatórios, etc.

F - BIBLIOGRAFIA

- Diretriz Curricular

- Livro Didático “Pensar e Descobrir” Giovanni & Giovanni Jr.

− Livro Didático “Matemática Fácil” Linaldo Malveira.

PROPOSTAS

PEDAGÓGICAS

CURRICULARES

ENSINO

MÉDIO

ARTE

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experiênciar os

conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando-se com o meio

social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em suas

diversas linguagens.

B – OBJETIVO GERAL

A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos

educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir sobre a

arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador, crítico e ciente do

mundo que o cerca.

C – CONTEÚDOS

1º ANO ENSINO MÉDIO

ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade

RitmoMelodiaEscalas: diatônica, pentatônica, cromática...Gêneros: popular, folclórico, clássico...Técnicas: vocal, instrumental, mista

Música OcidentalMúsica OrientalMúsica PopularMúsica popular Brasileira

VISUAIS

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

LinhaformasuperfícievolumeLuzCor

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoPerspectiva...Técnica: pintura, desenho, gravura, escultura, história em quadrinhos...Gênero: paisagem, cenas do cotidiano, cenas históricas...

Arte Pré-HistóricaArte Pré - ColombianaArte Pré - CabralinaArte Latino AmericanaRenascimentoMuralismoHip Hop

TEATRO

DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

Movimento corporalTempoEspaço

kinesferamovimentos articularesponto de apoiorolamentolento, médio e rápidoníveisdeslocamentodireçõesplanoscoreografiagêneros: étnica e popular

Pré – históriaGreco – Romana Medieval Dança popular Dança brasileira Dança Africana Dança Indígena

2º ANO ENSINO MÉDIO

MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaEscrita MusicalGêneros: clássico, popular, étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mista

Música Ocidental e OrientalMúsica Popular e ÉtnicaIndústria CulturalMúsica ContemporâneaHip Hop

ARTES VISUAIS

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica e pantomima...Gêneros: tragédia, comédia...Sonoplastia

Teatro Greco-RomanoTeatro EssencialTeatro PopularCommédia Dell'arte

LinhaformasuperfícievolumeLuzCor

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoPerspectiva...Técnica: pintura, grafitti desenho, gravura, escultura, modelagem, colagem...Gênero: paisagem, retrato cenas do cotidiano, cenas históricas...

Arte PopularArte BrasileiraArte ParanaenseArte IndígenaArte OcidentalArte OrientalArte AfricanaIndústria Cultural

TEATRO

DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

PesoSalto e QuedaLento, médio e rápido Aceleração e desaceleraçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGênero : espetáculo , folclórico e salão

Dança BrasileiraDança ParanaenseIndústria Cultural Hip Hop

3º ANO ENSINO MÉDIO

MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaModos: tonal, modal, atonslTécnicas: vocal, instrumental, mista, improvisação

Música EngajadaMúsica MinimalistaRap, Funk, TecnoMúsica Experimental

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, ensaio...Gêneros: drama e épico, popular...SonoplastiaCenografia e iluminaçãoFigurino

Teatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro RenascentistaTeatro Latino-Americano

ARTES VISUAIS

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

LinhaformasuperfícievolumeLuzCor

BidimensionalTridimensionalFigura – fundoFigurativo AbstratoSemelhançasContrasteDeformaçãoEstilização...Técnica: escultura, pintura, fotografia, arquitetura, vídeo, performance, instalação, móbiles...Gêneros: Paisagem, paisagem urbana, cenas do cotidiano, religiosa, histórica...

Arte OcidentalArte OrientalVanguardas ArtísticasArte no Séc. XXArte ContemporâneaIndustria Cultural

TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

rsonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, ensaio, Teatro-Fórum...Gêneros: tragédia e comédia, drama, circo...RoteiroEnredoTrilha sonora e sonoplastia

Teatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de VanguardaIndústria Cultural

DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

FluxoEixoGiroLento, médio e rápidoAceleração e desaceleraçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGênero: indústria cultural e salão

Dança Clássica Indústria CulturalDança Moderna VanguardasDança Contemporânea

D - METODOLOGIA:

Aulas expositivas, teóricas, práticas, apreciação de obras artísticas presenciais e/ou através

de multimeios, pesquisas exploratórias e criação

E - AVALIAÇÃO:

Diagnóstica processual e continua;

Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);

Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;

Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas produções;

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas linguagens;

Prova escrita.

F - BIBLIOGRAFIA:

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus,1978.

MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-história ao

pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais.

Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para além dos

modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.

SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; SIQUEIRA, Idméa Semeghini Próspero. Arte educação:

vivência, experienciação ou livro didático. São Paulo: Loyola, 1987.

PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade. 5 ed.São Paulo: Summus, 1982.

PARANÁ, Secretária de Estado e Educação. Departamento de Ensino Médio LDP: Livro Didático

Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte.

Paraná, 2008

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.

BIOLOGIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Biologia estuda os fenômenos da vida em toda a sua diversidade de manifestações.

Observando -se o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades de

conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade e o

intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de seres vivos, que

eram encarados unicamente como alimento.

Foi o avanço dessas praticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres vivos, dos

fenômenos naturais e da interação entre ambos. Assim surgem diferentes concepções de vida.

É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida sofreram a

influencia do contexto histórico, dos quais as pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais

impulsionaram essas mudanças conceituais ,resultando no surgimento da ciência biológica e de

todos os seus ramos.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não

implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em modelos elaborados

pelo homem ,seus paradigmas teóricos que evidenciam o esforço de entender ,explicar,usar e

manipular os recursos naturais.

Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua diversidade de

manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a analise e a reflexão de questões polemicas

que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que

implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando- se em conta a dinâmica dos

ecossistemas e dos organismos.

A Biologia torna possível aos alunos a compreensão de que há uma ampla rede de relações

entre produção cientifica e o contexto social, econômico e político. Devendo subsidiar o julgamento

de questões polemicas que dizem respeito ao desenvolvimento ,ao aproveitamento de recursos

naturais e a utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente,cuja

avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a

natureza se comporta e a vida se processa.

B - OBJETIVOS GERAIS

− Relacionar a informação à aplicação , trazendo situações do cotidiano, alertando para

problemas existentes e incitando a responsabilidade;

− Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações de seu

cotidiano;

− Levar os alunos a adquirirem uma visão critica e sensível do que é proposto e

apresente o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado e

atemporal;

− Aplicar as tecnologias associadas as ciências naturais na escola, no trabalho e em

outros contextos relevantes para sua vida;

− Compreender conceitos, procedimentos e estratégias e aplicá- las a situações diversas

no contexto das ciências , da tecnologia e das atividades cotidianas.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

− Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

− Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos

seres vivos;

− Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres

vivos;

− Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

− Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos

aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e a solução de problemas sócio-

ambientais;

− Relacione os conhecimentos biotecnológicos as alterações produzidas pelo homem na

diversidade biológica;

− Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticas da

pesquisa cientifica que envolvem a manipulação genética;

− Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em

que vivem;

− Identifique algumas técnicas da manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação /utilização.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

− Organização dos seres vivos;

− Mecanismos biológicos;

− Biodiversidade;

− Manipulação genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE

Origem da vida;

- Surgimento dos multicelulares;

- Características dos seres vivos;

- Método Científico;

- Compostos inorgânicos.

- Compostos orgânicos;

- Organização celular dos seres vivos;

- Célula pro e eucariota;

- Membrana plasmática/ Parede celular;

- Citoplasma;- Organelas celulares;

- Núcleo celular;

- Divisão celular;

- Cariótipo e genoma;

- Cromatina sexual;

- Histologia vegetal;

- Histologia animal;

-Diferentes tipos de tecidos (epitelial, conjuntivo, sangue, muscular, nervoso).

2ª SÉRIE

- Reprodução, a continuidade da Vida;

- Formas de Reprodução Assexuada;

- Reprodução Sexuada.

- Métodos contraceptivos;

- DSTs;

- Sexualidade;

- Embriologia.

- Diversidade dos seres vivos;

- Taxionomia;

- Nomenclatura Científica;

- Classificação dos seres;

- Categorias Taxionômicas;

- Vírus;

- Reino Monera;

- Reino Fungi.

- Reino Plantae;

- Reino Animalia.

3ª SÉRIE

- Genética- introdução;

- Trabalho de Mendel e a Primeira Lei;

- Heredogramas;

- Cruzamento- teste;

- Monoibridismo e modificações fenotípicas.

- Polialelia;

- Eritroblastose fetal;

- Transfusão de sangue;

- Segunda lei de Mendel;

- Genética pós- Mendel;

- Pleiotropia e interação gênica;

- Vinculação ou ligação gênica;

- Herança do sexo na espécie humana;

- Herança ligada ao sexo e herança holândrica;

- Herança limitada ao sexo;

-Organismos geneticamente modificados (OGM).

- Evolução;

- Fisiologia e saúde;

- Ecologia;

- Educação Ambiental.

C - METODOLOGIA

Como construção ,o conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim ,a uma atribui-

se valor quando ela pode se freqüentemente usada como resposta a questões postas.

Essa idéia ,entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões formativas, pode

construir um obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento cientifico bem como a aprendizagem

cientifica.

Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os

conhecimentos humanos sofreram interferências e transformações do momento histórico social, dos

valores e ideologias, das necessidades materiais do ser humano em casa momento histórico. Ao

mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu. A metodologia de ensino de

Biologia não poderá ser como se estivesse ensinando um conhecimento pronto ,acabado,concluído e

imutável.

O ensino de Biologia deve enfrentar alguns desafios: um deles seria possibilitar ao aluno a

participação nos debates contemporâneos que existem conhecimento biológico .O fato do Brasil, por

exemplo, ser considerado um país mega diverso, ostentando uma das maiores biodiversidades do

planeta nem sempre resulta em discussões na escola de forma a possibilitar ao aluno perceber a

importância desse fato para a população de nosso país e o mundo, ou de forma a reconhecer como

essa biodiversidade influencia a qualidade de vida humana, compreensão necessária para que se

faça o melhor uso de seus produtos.

Outro desafio seria a formação do indivíduo como um solido conhecimento em Biologia e com

o raciocínio critico. Cotidianamente, a população, embora sujeita a toda a sorte de propagandas e

campanhas e ao mesmo diante da variedade de informações e posicionamentos, sente -se pouco

confiante para opinar sobre temas polêmicos e que podem interferir diretamente em suas condições

de vida, como o uso de transgênicos, a clonagem, a reprodução assistida, entre outros assuntos.

O ensino de Biologia deveria nortear o posicionamento do aluno frente a essas questões,

além de outras, como as suas ações do dia – a – dia: os cuidados com o corpo, com a alimentação ,

com a sexualidade.

É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a cada novo

registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de um outro já conhecido. Assim o

método experimental não pode ser abandonado ,seja apenas para demonstrar o conhecimento

adquirido ou para construir um novo.

O conhecimento bibliográfico é fundamental; nele buscam -se os conceitos produzidos, os

históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os resultados obtidos.

Para que a formação do sujeito critico, reflexivo, venham romper com concepções anteriores e

estejam fundamentadas e com bases solidas, deve -se propiciar um entendimento sobre os

problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do ambiente, provocando uma reflexão

sobre o atual momento histórico sócia l- cientifico- tecnológico.

D - AVALIAÇÃO

A avaliação é o instrumento cuja finalidade é a obtenção de informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nele intervir e reformular os processos de

aprendizagem.

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnostico

do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica,

sempre com uma dimensão formadora, uma vez que , o fim desse processo é a aprendizagem, ou a

verificação dela, mas também que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa

dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o

verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar a possibilidade de

desempenho no futuro e mudar as praticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar

problemas e fazer emergir novas praticas educativas ( LIMA, 2002/2003 ).

A avaliação na Disciplina de Biologia, será continua e constante, seja ela de forma escrita,

oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando ,que caracterize uma apreensão

do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e aluno permite ao educador notar e

perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo, apresentado pelo educando, que caracterize

uma apreensão. Será considerada a capacidade cognitiva gradativa por serie , conforme a faixa

etária, que o educando apresenta na compreensão das relações dos conhecimentos, envolvido em

cada fenômeno, cada fato ou cada ato.

Para que todos os critérios sejam contemplados ,se faz necessário utilizar os mais diversos

meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços na aprendizagem.

Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá defender , produzir textos, debater, relacionar,

refletir, analisar, justificar, argumentar,defender seus pontos de vista e se posicionar diante de cada

evento apresentado. Portanto, a avaliação levara em consideração as múltiplas inteligências, bem

como a capacidade de sistematizar e formalizar o seu conhecimento.

E - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica – DCE

Governo do Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação

Superintendencia da Educação

Curitiba, 2008

- SOARES, José Luis. Biologia. Volume Único, 5 Ed. - São Paulo:Scipione,2000.

-MATOS,M. G. E VALADARES, J O efeito da atividade experimental na aprendizagem da Ciencia

pelas crianças do primeiro ciclo do ensino básico. Porto Alegre: Instituto de Física, Universidade

Federal do Rio Grande do Sul, Vol.06,N.2,agosto de 2001.

-MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio ( Parecer CEB no 15/98 ). Brasília: MEC/CNE/CEB, 1998.

-KRASILCKI, MYRIAM. Prática de Ensino de Biologia – 4 ed. Rev. E ampl. , 1 reimpr. - São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

-PAULINO, Wilson Roberto. Biologia -Série Novo Ensino Médio – 1 Ed. 2 impr. - São Paulo:

Editora Ática, 2003

-AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos: Classificação ,

estrutura e função nos seres vivos. - São Paulo: Moderna,2004

-CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume Único.

-LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulos – ed. Nova Geração, 2002.

EDUCAÇÃO FÍSICA

A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Como disciplina escolar, a Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica,

sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua constituição

interdisciplinar.

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar articulada

ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.

Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma

educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado aos seus

valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a qualificação do ser estão

interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes modificações pelas quais passa a humanidade

neste momento histórico.

Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no contexto,

não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no meio escolar, mas sim

como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um conjunto de disciplinas que interagem

estabelecendo relações com o social e com a cultura dos povos.

Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a

contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a inovar, criar

movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este novo mundo, que exige

contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.

Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos conteúdos

de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção do conhecimento a

partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a compreensão do aluno, suas relações

de trabalho e as implicações desta relação para a vida e influência na comunidade.

A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:

a ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;

conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do aluno;

as práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito unilateral;

propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;

integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.

Como objetivos gerais deve: compreender a Educação Física como participação social e

exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de grupo e de trabalho,

adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.

Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu corpo, suas

limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações culturais, bem como o

saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do educando no contexto social e na

comunidade que está inserido. Estimular para uma convivência coletiva e digna na produção de

movimentos corporais que são criados a partir de sua necessidade e criatividade no contexto

histórico e social.

B - CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1 – Esporte

Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.

2 – Ginástica

Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.

3 – Jogos e Brincadeiras

Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e de

tabuleiros.

4 – Dança

Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.

5- Lutas

Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento

mediador.

Ensino Médio: 1º e 2º anos ( Bloco 1)

1º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2- ginástica na escola e ginástica e saúde;

3- jogos: tipos e influências;

4- dança na escola e dança e saúde e

5- luta na escola.

2º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esporte e mídia;

2- ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);

3- jogos: vivência social e cultural;

4- dança: estilo e ritmos e

5- luta: formas e tipos.

Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)

1º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2- ginástica: qualidade de vida;

3- jogos: tipos e influências;

4- dança: estilos e ritmos e

5- luta na escola.

2º Bimestre

1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;

2- ginástica de academia;

3- jogos: vivência social e cultural;

4- dança: coreogafação e

5- luta: formas e tipos.

C - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de várias

correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam mudanças de

comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do educando.

Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no esclarecimento

sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade escolar. As estratégias

escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também discuti-la e torná-la clara para os

educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e trabalho coletivo implicam em

responsabilidade e comprometimento profissional para com os educandos, na busca da

compreensão e respeito as diferentes manifestações da cultura corporal. Nesse contexto, podemos

ressaltar o papel do professor no encaminhamento de uma aprendizagem dinâmica, consciente,

enaltecendo valores que são essenciais para a formação do cidadão.

O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção de um

saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais, encaminhando o

processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na análise, interpretação e

resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual; aulas

expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos e práticos;

pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e alternativo; sala de

aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva; aparelho de som, Cd´s; Livro

Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.

D - AVALIACÃO

A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para o auto

conhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos selecionados

para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos objetivos traçados

previamente.

A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma reflexão

contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos que devem ser

requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades desenvolvidas

pelos alunos.

A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a serem

tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo de ensino e

aprendizagem.

Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a

avaliação é um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar e

reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.

A avaliação seguirá os seguintes critérios:

Ensino Médio:

- Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;

- Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e esporte como

lazer;

- Compreender a função social do esporte;

- Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação;

- Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento nas

danças;

- Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;

- Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas que envolvem

a ginástica;

- Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e

- Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento das lutas

mais básicas.

A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e utilizando os

seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates, trabalhos,

apresentações , avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em consideração a

diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.

E) BIBLIOGRAFIA

- Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;

- Regras Oficiais;

- Revistas na área da saúde e da educação;

- BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984.

- BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte, Vol.3. Ed.

Ícone: São Paulo, 2003.

- CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2 ed.

Campinas: Papirus, 1991;

- COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992;

- FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2003;

- FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física, São Paulo:

Scipione, 1992;

- LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.

- LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.

- MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed. Campinas, SP: Autores

Associados, 2002.

- NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de Janeiro: Sprint. 1988

- SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores Associados, 2005;

- TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem desenvolvimentista.

São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;

- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a

Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007.

FILOSOFIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia é um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de

pensamento. As aulas devem ser um espaço para criação de conceitos.

A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e

provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e

da criação de conceitos. O que se espera é que o estudante, ao tomar contato com os problemas e

textos filosóficos possa pensar e argumentar criticamente e que nesse processo crie e recrie para si

os conceitos filosóficos.

B – OBJETIVOS GERAIS

- Possibilitar a formação pluridimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos

estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo com suas

múltiplas particularidades e especializações.

- Despertar no aluno interesse pelos problemas que o cercam, bem como a reflexão para

encontrar possíveis soluções para compreender melhor o mundo.

C – CONTEÚDOS

1ª Série

I – Mito e Filosofia: O homem é um ser que pensa e cria explicações, criando assim

pensamentos. Nessa criação de pensamentos, está presente o mito (figuras) e a racionalidade

(conceitos constituintes do processo de formação do conhecimento filosófico. A partir daí o homem

desenvolve idéias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, práticas. Deve-se compreender

historicamente como surgiu o pensamento racional entre os gregos e sua importância no

desenvolvimento cultural da civilização ocidental.

É de fundamental importância que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico

e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica.

II – Teoria do Conhecimento: Ocupa-se de forma sistemática com a origem, a essência e a

certeza do conhecimento humano. Aborda basicamente questões como estas: quanto ao critério da

verdade - "O que permite reconhecer o verdadeiro?"; quanto à possibilidade do conhecimento - "Pode

o sujeito apreender o objeto?"; quanto ao âmbito do conhecimento - "Abrange ele a totalidade do real

ou se restringe ao sujeito que conhece?"; quanto à origem do conhecimento - "Qual é a fonte do

conhecimento?".

O estudante do Ensino Médio, em contato com questões como as descritas acima e

deparando-se com a realidade que o cerca, pode exercer a atividade reflexiva tentando encontrar

caminhos e respostas diferentes para elas.

2ª Série

I – Ética: É o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do

campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente tensa e

conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade.

A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores, o desenvolvimento de valores,

mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se

configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça.

Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar que o agir fundamentado

propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas.

II – Filosofia Política: A Filosofia Política busca discutir as relações de poder e compreender

os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio, a

Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia,

soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se atenda ao dispositivo da

LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.

3ª Série

I – Filosofia da Ciência: É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das

diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento científico, para conhecer e

analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico,

interdisciplinar, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso

tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada, daí por que surge a

necessidade de entendê-las, e é exatamente aí que está a importância da Filosofia da Ciência.

No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva

da produção do conhecimento científico, problematizando o método, possibilitando o contato com o

modo como os cientistas trabalham e pensam.

II – Estética: Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do

mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo

mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Voltada principalmente para a beleza e a arte,

a Estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar,

representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo enquanto realidade humanizada.

Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a apreensão da

realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade

intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição

de sujeitos críticos e criativos.

D – METODOLOGIA

Utilização de textos, discussão em sala, músicas, dinâmicas, trabalhos individuais e em grupo,

filmes, análise de notícias de jornais e revistas, debates.

E – AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade em

si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo

ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria

instituição de ensino estão construindo coletivamente. Sendo assim, não se resumiria apenas a

perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, do texto, ou dos

problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema,

levando em consideração a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições.

A avaliação de Filosofia tem início já com a sensibilização, coletando o que o estudante

pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso é possível entender avaliação como um

processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.

Deve ser adotado então, exercícios individuais em grupo, produção de textos, resenhas,

desenhos, participação em sala, trabalhos, etc.

F – BIBLIOGRAFIA

- Diretrizes Curriculares de Filosofia Para o Ensino Médio, 2008. SEED.

- CANO, Betuel. Ética: Arte de Viver. V. 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Paulinas, 2000.

- MARCONDES, Danilo. Iniciação à Filosofia – dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. 6ª ed. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

- CHAUÍ, Marilena. Filosofia – Série Novo Ensino Médio – Volume Único. São Paulo: Ática, 2002.

- ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo:

Moderna, 1992.

- Vários Autores. Filosofia. 2ª ed. Curitiba: SEED-PR, 2007

− MARÇAL, Jairo (org.) Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009.

FÍSICA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de física está vinculada à uma ciência de referência – a Física –, ciência cujo corpo

teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos, definições e ideias, os quais não só

sustentam a teoria, mas são fundamentais para compreendê-las.

Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável consistência teórica e

representa um empreendimento humano que teve início quando o homem, pela contemplação,

buscou compreender e descrever os fenômenos naturais e, hoje, permite compreender desde um

simples caminhar até o comportamento de galáxias próximas ou distantes, e abrange desde a

estrutura mais elementar da matéria até a busca de uma origem para o universo.

Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos estruturantes

apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de Física (DCE-física), visto que

eles foram considerados a partir da história da evolução das idéias e conceitos em física e,

representam grandes sistematizações que compõem aquele quadro teórico.

O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento científico é uma

construção humana com significado histórico e social” (DCE-física, 2008, p. 50). Portanto,

potencializa-se um enfoque conceitual, pois entende-se que essa cultura científica é necessária para

as práticas sociais contemporâneas, e contribui para a compreensão dos sujeitos quanto aos

mecanismos sociais nos quais a escola está inserida, o reconhecimento do que é científico de fato e,

utilizar-se desse conhecimento em suas vidas naquilo que lhes for favorável.

Mas também, compreender e questionar a ciência quanto aos seus métodos, os limites dos

seus modelos e de suas possibilidades, enfim, contribuir, em conjunto com as outras disciplinas, para

a formação do sujeito crítico ao considerar a não-neutralidade da produção científica, suas relações

sociais, políticas, econômicas e culturais (DCE-física, p. 50).

Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a formação de

uma idéia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na sociedade, mas também que seja

capaz de questionar e se auto questionar, diante dos fatos científicos. Esses conteúdos (Tabela 1)

são básicos, isto é, fundamentais para a compreensão de cada estruturante, portanto, do quadro

teórico da física.

B - OBJETIVOS:

Espera-se que a disciplina contribua para a reconstrução do conhecimento historicamente

produzido, condição para que esse conhecimento se transforme em ferramenta e subsidie os

sujeitos em formação, como ser humano e futuro profissional de uma sociedade em processo de

globalização, tornando-o um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade, com as tecnologias

a sua volta e que o mesmo interaja, a partir de uma leitura de mundo com as ferramentas

científicas.

Deseja-se que esses sujeitos compreendam a ciência como uma visão abstrata da realidade, que

no caso da Física se apresenta sob a forma de definições, conceitos, princípios, leis e teorias, os

quais são submetidos a rigorosos processos de validação.

C - CONTEÚDOS:

Tab. 1: Conteúdos estruturantes e básicos por série do Ensino Médio por Blocos Série Estruturante Básico

1a

Movimento

Gravitação

Momentum e inércia, 1a Lei de Newton

Conservação da quantidade de movimento e a 3a Lei de Newton

Variação da quantidade de movimento – Impulso

2a Lei de Newton

Condições de equilíbrio

2a

Termodinâmica

Movimento

Energia e o Princípio da Conservação da energia

1a Lei da Termodinâmica1a Lei da Termodinâmica

2a Lei da Termodinâmica Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica

3a

Eletromagnetismo

Carga elétrica

Força eletromagnética

Campo elétrico

Equações de Maxwell

Energia e o Princípio da Conservação da energia

A natureza da luz e suas propriedades

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

Interações

Abordagem dos conteúdos:

A tabela 2 (ANEXO A) apresenta os conteúdos estruturantes com os básicos, para as três

séries no Bloco 2.

1 a série - BLOCO 2

Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e interrelacionados. Como

campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do movimento – constitui-se

na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e teve o mérito de juntar céu e terra sob

as mesmas leis, constituindo-se na concretização de um modelo de ciência que passaria a ser “o

modelo” de formulação das teorias físicas até, pelo menos, o final do século XIX. É neste contexto,

por exemplo, que surge o conceito de espaço em substituição ao conceito aristotélico de lugar e, o

universo passaria a ser infinito, com profundas reflexões sócio-culturais, especialmente nas artes.

Nesta proposta, propõe-se começar o estudo dos conteúdos físicos com a gravitação. Para

isso, pretende-se localizar o estudante no contexto social, econômico e cultural no qual evolui as

idéias a respeito do universo e se formalizou na Lei da Gravitação Universal de Newton. Pretende-se

destacar, através da História da Física, as fases fundamentais para a construção de uma cosmovisão

científica, através de exemplos da história da física, como por exemplo, o surgimento do que se

convencionou chamar de método científico a partir da síntese de Galileu, o qual combinou o empírico

com a matemática e permitiu a Newton formular as leis do movimento; o conceito de força que toma

materialidade a partir da 2a Lei de Newton.

Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que culminou com a

formulação da 1a Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é um referencial para

administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista didático-metodológico os

conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no contexto de uma sala de aula, as discussões

aparecerão em conjunto, conforme tabela 2 (ANEXO A).

Na seqüência, trabalha-se a quantidade de movimento e a sua conservação e, após

desenvolvido a idéia de movimento aos pares, a 3a Lei de Newton. A partir daí, desenvolve-se a idéia

de força resultante (2a Lei de Newton), como algo externo ao corpo. De posse do quadro teórico

do estudo dos movimentos é possível partir para aplicações deste conhecimento, inicialmente em

situações cotidianas e, em seguida passando para questões mais abstratas como por exemplo, as

decomposições de força em situações que apliquem as leis de Newton (sistema com polias, sistema

massa-mola, etc).

Estas relações propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante formule uma

visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as influências desse modelo para

a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a história da evolução do pensamento

físico como caminho metodológico para se alcançar tal objetivo.

2 a série – BLOCO 2

No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água das

profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras, contribuiu para a

supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do século XVIII, melhorias efetuadas

por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das máquinas. No entanto, “outros avanços só seriam

possíveis com uma melhor compreensão dos processos térmicos envolvidos” (QUADROS, 1996).

Esses fatos, são suficientes para mostrar que a produção científica não é independente do

contexto sócio-econômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo de energia situando o

estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do século XVII e início do século

XVIII, época em que a termodinâmica evolui.

Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas para discutir a termodinâmica, formalizada

em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da conservação de energia e a idéia

de calor como energia. A partir desse ponto, é possível estabelecer as estritas relações da

termodinâmica com o estudo dos movimentos – História da Física: evolução do conceito de calor –,

através do conceito de trabalho, e a conservação da energia mecânica.

A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a temperatura,

preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo macroscópico: pressão, volume,

energia interna, número de moles (QUADROS, 1996). Por isso, inicialmente, caso os estudantes não

possuem esse conhecimento, propõe-se o trabalho com essas variáveis para subsidiar o estudante

para o entendimento das discussões. Da mesma forma, a expansão e contração gasosa e o modelo

de gases ideais. Retoma-se esses conteúdos no 2o bloco, na formalização da 2a Lei da

Termodinâmica e, a teoria cinética dos gases.

A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas discussões

levando a 2a Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de potência e rendimento nas

máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz ao conceito de entropia.

Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a relação

entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades macroscópicas que ela apresenta,

o que resultou numa releitura. Este modelo surge de uma retomada ao trabalho de Bernoulli devido

as dificuldades com as teorias existentes do calor, por exemplo, o calórico, e cujo problema foi

resolvido por Maxwell. O trabalho de Bootzmann e Gibbs permite associar a entropia e desordem,

através da mecânica estatística, a qual entende o comportamento macroscópico da matéria a partir

de seu comportamento microscópico.

Encerra-se as discussões deste 2o BLOCO com Lei Zero da Termodinâmica, as escalas

termodinâmicas e, a partir da noção de entropia a necessidade do Zero Absoluto.

3 a série – BLOCO 2

Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém estável?) são

ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento da estrutura da

matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto do eletromagnetismo,

através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o início do eletromagnetismo através

deste conceito, visto que ele é fundamental para as discussões neste campo teórico da física.

Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer interdependentes e

interrelacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana ainda gozava de grande prestígio

frente a comunidade científica, buscava-se então adaptar o eletromagnetismo a este modelo. No

entanto, ainda haviam algumas dúvidas (por exemplo, o provável colapso do átomo), cujas

discussões teóricas resultaram na síntese de Maxwell, o qual instituiu o conceito de campo, um ente

inseparável da carga.

O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de Maxwell e,

embora separados na Tabela 1, propõe-se discuti-lo no conjunto com as Leis de Maxwell, analisando

a teoria através da História da Física. O princípio da Conservação da Energia é retomada com as

Leis de Maxwell, assim como, as idéias de trabalho e potência, e a força eletromagnética.

Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos trabalhos de

Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.

Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os fenômenos físicos

através das interações fundamentais. Além de uma releitura do quadro teórico já trabalhado, este

procedimento possibilita trabalhar a constituição da matéria a partir de seus constituintes mais

fundamentais.

D - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A partir do entendimento de que a ciência se constitui de um real construído por homens, os

quais estão inseridos em uma realidade histórica, e que não é alheia às outras atividades humanas,

pretende-se discutir o conhecimento científico como produto da cultura científica, sujeito ao contexto

sócio-econômico, político e cultural de uma época.

Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de textos históricos, de

divulgação científica ou literários; apresentação e análise de filmes de curta duração e

documentários na TV-pendrive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa.

Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da ciência, destacando o

modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8). Assim, propõe-se partir do cotidiano

do estudante, porém através de metodologias que propiciem condições para que os estudantes

distanciem-se dos seus conhecimentos empíricos e se apropriem do conhecimento científico, sem no

entanto, estipular uma escala de valor entre ambos.

Considera-se, como dito acima, que o estudante possui um conhecimento empírico fruto de

suas relações sociais e das suas interações com a natureza, mas, da mesma forma que o

conhecimento científico o conhecimento do estudante não é pronto e acabado. Assim, o trabalho

com os conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum para adentrar o

mundo da ciência.

Desta forma, conforme o conteúdo, priorizar-se-á encaminhamentos metodológicos que

considerem:

1. Os modelos científicos como explicações humanas a respeito de fenômenos científicos:

apresentar e discutir esses modelos, suas possibilidades e limitações, isto é, seu campo de validade.

Trabalha-se na perspectiva de que os modelos matemáticos não são simples quantificações das

grandezas físicas, se prioriza o trabalho com dados literais em relação aos numéricos;

2. A história da ciência interna à Física: o objetivo é mostrar a evolução das teorias físicas,

considerando a produção científica como um objeto humano e, portanto, cabível de erros e acertos,

avanços e retrocessos (DCE-física, 2008, p. 69);

3. A história externa à Física: o objetivo é inserir a produção científica num contexto mais amplo da

História da Humanidade, a fim de evidenciar a não-neutralidade da produção científica e a Física

como uma produção cultural humana;

4. As práticas experimentais: propõe-se atividades que gerem discussões e permitam que os

estudantes participem expondo suas opiniões. Estas práticas possuem uma base conceitual na qual

o conteúdo está inserido e, o estudante deve conhecê-la, saber em que o experimento está baseado.

Busca-se superar a visão indutivista “de que os experimentos são confrontos de olhos e mentes

abertas com a Natureza, como um meio para adquirir conhecimento objetivo, isento e certo sobre o

mundo” (Hodson, 1988);

5. Atividade práticas de pesquisa: atividades que estimulem a pesquisa e reflexão em torno dos

conteúdos científicos, através de questões problematizadoras, pesquisa bibliográfica, Internet e

outros;

6. Leitura de textos: prioriza-se textos científicos (divulgação científico ou fato histórico), ou literários

de caráter científico, entendendo-os como uma possibilidade para ir além de algoritmos matemáticos

e atividades experimentais, para discutir os conceitos científicos contribuindo para a apropriação da

cultura científica pelos estudantes.

Buscou-se na História e na Epistemologia da Física o caminho para elaboração desta

proposta curricular. Esta busca também contribui para a escolha da metodologia mais adequada ao

conteúdo físico, pois conforme já dissemos, o encaminhamento metodológico depende do conteúdo,

embora não seja um fator determinante uma vez que é preciso considerar o contexto social no qual a

escola está inserida e o que os estudantes já sabem, dentre outras coisas.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Cada conteúdo trabalhado possui objetivos a serem atingidos, conforme Anexo B, a partir dos

quais serão definidos os instrumentos de avaliação que serão aplicados. Este é o ponto de partida (no

momento da elaboração do Plano de Trabalho Docente) para a definição dos critérios de avaliação de

cada momento avaliativo, ou seja, de cada instrumento aplicado.

Estes critérios, cujos objetivos estão especificados no Anexo B, identifica o que se espera

que cada estudante, individualmente, apresente por meio daquele instrumento de avaliação e, por

isso, eles devem ter a clareza de cada um desses critérios da mesma forma que o professor os tem.

Por exemplo, o trabalho pedagógico com os conteúdos inércia e momentum pressupõe uma

concepção de universo onde existem referenciais inerciais identificados pela 1a Lei de Newton, logo, é

fundamental que o estudante construa esta realidade física, na qual a inércia é possível.

Esta tarefa não é fácil e, por isso, propõe-se trabalhar as Leis de Newton no seu conjunto,

pois

“ a compreensão global se completará quando forem estudadas as três leis e o

embricamento que há entre elas tornar-se evidente. O conceito de força que é

caracterizado na 3 lei traz ingredientes essenciais para reelaborar a concepção de

“força impressa”” (PACCA, 1991, 105).

Para verificar/diagnosticar se o estudante construiu esta realidade física, na qual a inércia é

possível, pode-se utilizar diversos instrumentos, como por exemplo, uma prova escrita ou oral, um

seminário cujo tema seja a evolução da idéia de inércia e força na física, uma representação por meio

de um desenho ou um experimento. Neste instrumento, no qual estará definido o critério em

conformidade com o Anexo B, o estudante, conforme já dizemos, será informado sobre o que se

espera que ele desenvolva naquela atividade avaliativa através do instrumento escolhido.

Entende-se o processo avaliativo como um projeto de investigação que aponta para a

possibilidade de compreender a evolução e as dificuldades apresentadas pelos estudantes e, dessa

forma, intervir no processo de ensino e aprendizagem, “com vistas às mudanças necessárias para

que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade

como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos” (DCE-física,

2008, p. 31).

No exemplo citado (conteúdos inércia e momentum), propõe-se encaminhamentos

metodológicos que tratem da evolução do conceito e a formulação da síntese newtoniana, expressa

nas três leis do movimento, acompanhado de discussões que estimulem os estudantes a

expressarem as suas opiniões de forma a obter informações “que são ao mesmo tempo final de uma

etapa e ponto de partida de outra num processo que tem continuidade em direção ao conhecimento

desejado”.

Assim, pretende-se ouvir para problematizar o conhecimento dos estudantes e, ao mesmo

tempo, criar as condições necessárias para que os estudantes conheçam a realidade física na qual a

inércia é possível. Espera-se que isto aconteça, pois, este é um dos objetivos para aqueles

conteúdos, isto é, a compreensão da 1a Lei de Newton como necessária para definir os referenciais

inerciais e a distinção dos sistemas internos dos externos e sua ligação com as leis do movimento,

em especial a lei da inércia (Anexo B).

Assume-se a responsabilidade pela aprendizagem dos estudantes, o que implica estabelecer

meios para a recuperação dos que apresentarem menor rendimento (LDB 9.394/96, Art 13, § III, IV; e

Art 24, § V-e) e, em conformidade com o regimento escolar desta escola.

Para que ocorra essa aprendizagem se dará preferência ao processo, isto é, a avaliação será

contínua e cumulativa e com possibilidades de recuperação paralelas ao período letivo para os alunos

que apresentarem a necessidade (LDB 9.394/96, Art 24, § V-a,e).

F - REFERÊNCIAS:

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96.

CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação Científica na perspectiva Bachelardiana: Ensaio Enquanto Formação. In: Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, 2006.

HODSON, D. EXPERIMENTOS NA CIÊNCIA E NO ENSINO DE CIÊNCIAS. Educational Philosophy and Theory, 20, 53-66, 1988. Tradução, para estudo de Paulo A. Porto.

PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO PLANEJAMENTO. In: Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, v. 8, n. 2: 99-105, ago. 1991.

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED/Jam3 Comunicação, 2008.

PORTO, C. M.; PORTO, M. B. D. S. M. A evolução do pensamento cosmológico e o nascimento da ciência moderna. In: Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 4, 4601, 2008.

QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione, 1996.

GEOGRAFIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do

homem com a natureza estão projetadas no espaço geográfico, construído ao longo da história a

partir dos valores predominantes em cada grupo, da forma de produção de bens necessários à

sobrevivência, da interdependência entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços

tecnológicos, diferenças que caracterizam um grupo social, uma nação.

B - OBJETIVO GERAL

Despertar no educando a compreensão do mundo, das relações entre os homens e os espaços,

a conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso comum,

confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.

C - CONTEÚDOS

1º ANO

• Formação e transformção das paisagens.

• Dinamica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.

• A distribuição espacial das atividades produtivas a (re)organização do espeço geografico.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• Manisfestações socioespacias da diversidade cultural

• As diversas regionalizações do espaço geografico.

2º ANO

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• Formação, o crescimento das cidades, a dinamica dos espaços urbanos e urbanização

recente.

• A transformação demografica, a distribuição espacial e os indicadores estatisticos da

população.

• Os movimentos migratorios e suas motivações .

• Manisfestações socioespacias da diversidade cultural.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

3º ANO

• A revolução técnico – científico – informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

• Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territorios.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações socioespaciais.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

D - METODOLOGIA

De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se aproprie

dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de produção e transformação do

espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as características dos alunos, trabalhar

de forma crítica e dinâmica, interligando com a realidade próxima e distante do aluno.

O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o

questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e aprendizagem

critica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua

para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e critica.

A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do espaço

geográfico e a formação de conceitos da disciplina.

Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade

econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos

conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos conteúdos

estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporane como História Cultural

Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena ( Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº

13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria

413/2002)

A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os conhecimentos

apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico global, serão realizados a

partir de recortes temáticos mais complexos.

As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos fundamentos

teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de filmes, programas de

reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de campo e outras maneiras de

abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um recurso didático ao longo do processo

ensino-aprendizagem.

A cultura afro-brasileira e indígena e a Educação Ambiental deverão ser trabalhadas de forma

contextualizada e relacionada ao conteúdo de ensino da Geografia.

E - AVALIAÇÃO

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua, formativa, diagnostica e processual. A

avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear

o trabalho do professor.

As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação

dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.

Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o

entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da realidade.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ADAS, Melhem.. Construindo o Espaço. São Paulo: Moderna, São Paulo, 2002.

ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo A Geografia

Moderna. São Paulo 2006.

MARTINEZ, Rogério. BOLIGIAN, Levon. ALVES, Andressa, A Dinâmica do Espaço Global – O

mundo desenvolvido.

MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço Mundial, São Paulo: Ática.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes

Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2006.

PROJETO ARARIBÁ. Geografia/obra coletiva. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.

APOSTILA SISTEMA ANGLO. 2010.

HISTÓRIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Um breve histórico da disciplina: na década de 70, o ensino de história era

predominantemente tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos da

história e de sua atuação em fatos políticos, abordando conteúdos históricos de forma factual e

linear. A história como disciplina passou a ser obrigatória, a partir da criação do Colégio D. Pedro II,

em 1837 e criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Esse modelo de ensino foi

mantido no início da República, em 1889 e o Colégio D. Pedro II continuava como referência para a

organização educacional brasileira.

Em 1901 o currículo foi mudado, propondo que passasse a compor a cadeia de História

Universal. O retorno da disciplina de História do Brasil nos currículos deu-se através do Governo de

Getúlio Vargas. Vinculando ao projeto Político nacionalista do Estado Novo, por meio da Lei Orgânica

do ensino secundário de 1942.

Desde o início dos anos 30, as experiências norte americanas na organização da disciplina de

Estudos Sociais passaram a fazer parte dos debates educacionais por meio do movimento de

inovação educacional. Para viabilizar, Anísio Teixeira publicou uma proposta educacional nos

currículos escolares.

E formação dos professores da Escola Normal Primária na produção de materiais didáticos.

Após o regime militar manteve seu caráter político. A partir da Lei nº 5692/71, o Estado criou o

primeiro grau de oito anos e o segundo grau profissional. No primeiro grau, as disciplinas de história

e geografia foram condensadas como área de estudos sociais dividindo ainda a carga horária com

Educação Moral e Cívica (EMC). No segundo grau, a carga horária de história foi reduzida e a

disciplina de OSPB passou a compor o currículo.

O ensino de Estudos Sociais, questionado e contestado no início dos anos 80, pela academia

tanto pela sociedade organizada. A partir também dos anos 80 e 90, cresceram os debates das

reformas democráticas na área educacional, repercutindo nas novas propostas do ensino de história.

A produção de livros didáticos e paradidáticos procurou incorporar a nova historiografia e

historiografia.

No Paraná houve também uma tentativa de aproximação da produção acadêmica de história

com o ensino desta disciplina no primeiro grau, fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por

meio do Currículo Básico Para a Escola Política do Paraná (1990). Também nessa década houve

uma re-estruturação do Ensino, embasado na pedagogia crítica dos conteúdos a partir do estudo da

formação do capitalismo no mundo ocidental e inserção no Brasil. Para o Primeiro Grau, o conteúdo

foi dividido em dois blocos distintos: História do Brasil e História Geral. A História do Paraná e da

América Latina apareciam como estudos de caso, objetivo foi romper com a história eurocêntrica da

história, iniciando o estudo das comunidades primitivas. Para designar os grupos indígenas,

desconsiderando a abordagem antropológica da diversidade cultural e do processo histórico dessas

comunidades.

No contexto das reformas educacionais da década de 90, o Ministério da Educação divulgou

entre os anos de 1997 e 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e

Médio. O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 90, os Parâmetros Curriculares Nacionais

como referência para a Organização Curricular de toda a rede pública estadual. As escolas estaduais

que ofertavam o Ensino de 2º grau, foram orientadas a partir de 1998 pela SEED, a elaborar suas

propostas curriculares de acordo com esses referenciais. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA),

os PCNs foram implementados no Ensino Fundamental e Médio a partir de sua apropriação na

proposta curricular para essa modalidade. Também a carga horária foi reduzida da disciplina da

história, a partir da aprovação da Deliberação 14/99 pelo Conselho Estadual da Educação, que

dividiu a carga horária da matriz curricular em base nacional comum 75% e a parte diversificada 25%.

Em 2003.com o processo de elaboração das diretrizes curriculares para o ensino de História.

A aprovação da Lei 13381/01, que torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede

publica estadual de ensino, os conteúdos de historia do Paraná, além da Lei10693/03 que altera a Lei

9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial

da Rede ensino a obrigatoriedade da temática ”Historia e cultura afro-brasileira “. Analise histórica da

disciplina apresentam como indicativos para a elaboração de Diretrizes curriculares. Atraves da

Portaria 413/2002 se estabeleceu como tema transversal o curso de Educação Fiscal

Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da Constituição da

disciplina e no referencial teórico atual que sustenta os campos de investigação da história política,

econômico-social e cultural, à luz da nova esquerda inglesa e da nova história cultural, inserido

conceitos relativos à consciência histórica.

A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às

relações humanas praticadas no tempo. A produção do conhecimento histórico, realizada pelo

historiador possui um método específico, que tem como desafio contemplar a diversidade das

experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.

B – OBJETIVO:

A História tem como finalidade expressar no processo de produção o conhecimento humano sob

a forma da consciência histórica dos sujeitos. A história enquanto conhecimento passa, na virada dos

séculos XX e XXI, por um conflito entre as diferentes correntes historiográficas. A nova história

cultural, incluindo alguns historiadores da nova história e a nova esquerda inglesa, a partir de sua

matriz materialista histórica dialética.

A disciplina de História possui como conteúdos estruturantes para o ensino médio dentro

da Proposta Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná reconhece a importância do

conhecimento sistematizado, fundamentado na ideia de conteúdos estruturantes são as relações

de trabalho, relações de poder e as relações culturais, os quais são sequências aos conteúdos

estruturantes do Fundamental. Assim como as ações e relações humanas transformam-se no

tempo, a abordagem teórico metodológica, são re-elaboradas de acordo com a exigência do

contexto histórico em que os sujeitos estão inseridos.

O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza.

Partindo da concepção o estudo das relações de trabalho deve considerar as esferas:

domésticas; prática comunitária: as manifestações artísticas e intelectuais e representações

políticas: trabalhista e comunitária.

Relações de Poder: o estudo das relações de poder geralmente remete a ideia de poder

político, porém as relações de poder não se limitam somente à dimensão política, essas relações

encontram-se também na dimensão econômico-social e na dimensão cultural, ou seja, em todo

corpo social.

Relações culturais: são a correspondência dialética entre as estruturas materiais e

simbólicas de um determinado contexto histórico. As relações culturais deve considerar a

especificidade de cada sociedade e relações entre elas. O processo histórico constituído na

relação entre as diversas sociedades é o que pode ser chamado de cultura comum.

C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de Cultura, Trabalho e Poder

I -Eixos temáticos: As relações de trabalho e seus conceitos dentro das diferentes culturas e

civilizações humanas.

II- As diferentes produções e culturas humanas.

III- As relações sociais, politicas e econômicas dentro dos tempos e espaços humanos aplicados a

História.

1ª série

Conteúdos básicos

- As origens da humanidade

- A pré-história Palestina

- Creta e Fenícia

- A China e a Índia

- A Grécia

- Roma

- Os Reinos Bárbaros

- Império Carolíngio

- Império Bizantino

- Os árabes

- Sociedade Medieval

- Feudalismo

- A Igreja Medieval e as Cruzadas

- Crise do Feudalismo

- Monarquias Medievais Nacionais

- Cultura Medieval

- A revolução comercial

- Os processos de renascimento.

- O surgimento do sistema capitalista.

- O mercantilismo e a expansão marítima e comercial europeia.

- O sistema mercantilista e a colonização da América

2ª série

Conteúdos básicos

- O Estado Absolutista

- As monarquias medievais nacionais.

- As doutrinas mercantilistas

- Mercantilismo.

- A Inglaterra e as Revoluções do Século XVII.

- As crises econômicas e os processos inflacionários na Europa dos séculos XVI e XVII.

- O processo colonial do Brasil e a sociedade colonial

- A Revolução Norte Americana

- O Iluminismo

- A Revolução Francesa

- O Império Napoleônico.

- As crises e as rebeliões coloniais da América

- A Formação dos Estados Latinos Americanos

- Os Estados Unidos do século XIX

- A Industrialização

- A Europa do Século XIX

- O Imperialismo

- O Neocolonialismo.

- A cultura, a economia e a sociedade no século XIX na Europa.

- As doutrinas socialistas e movimento operário europeu.

- Educação fiscal. A questão do estado brasileiro

- As questões sociais, e o trabalho dentro do império brasileiro o escravismo

- Os problemas econômicos, políticos e sociais da Europa do século XIX.

3ª série

Conteúdos básicos

- O iluminismo e a revolução francesa e industrial.

- A primeira guerra mundial – Os confrontos pela hegemonia europeia.

- A constituição dos problemas políticos no mundo no seculo XX.

- A revolução russa. O socialismo real.

- Os regimes totalitários no período entre guerras.

- As crises do sistema capitalista.

- A segunda guerra mundial. Os problemas, causas e consequências.

- As questões ideológicas da guerra e as politicas de alianças

- A guerra fria. Os confrontos na bipolarização.

- O Brasil da Era Vargas ao golpe de 1964.

- A queda do socialismo e as crises do mundo atual.

- A formação do mundo em blocos.

- O neoliberalismo e os problemas econômicos da atualidade

- O mundo e os problemas do radicalismo.

- Os movimentos sociais do Brasil atual.

- A historia das minorias: Povos indígenas, afro e afrodescendentes.

- Os problemas e os desafios do mundo contemporâneo.

ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA

A construção e a socialização do saber produzido dentro do saber histórico associado dentro

de diferentes especifidades como:

- A criticidade do conhecimento histórico e sua aplicabilidade no cotidiano escolar.

- As diferenças semelhanças com suas permanências, mudanças e recorrências dentro dos

processos e recortes espaçotemporais.

- A sistemática de trabalho e seus sistemas de apropriação.

- A produção e o consumo ideologias e comparações dentro do mundo do trabalho, da cultura e das

relações entre os poderes, as delegações e as transferências.

D – METODOLOGIA:

O encaminhamento metodológico tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais

deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados os quais estão

assegurados no Projeto Político Pedagógico da Escola.

A problematização de situações relacionadas as dimensões econômicas, sociais, políticas e

cultural leve a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no

tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Através de argumentação, explicação e

problematização, utilizando-se de várias fontes historiográficas e livro didático, revistas, entrevistas,

jornais e trabalho de campo (oralidade). Sempre relacionar o tempo e o espaço o passado e o

presente as semelhanças e as diferenças. Demonstrando ao aluno que ele é o agente transformador

e formador da história. O professor poderá explorar a leitura, interpretação, a linguagem, cronologia,

testemunhos, trabalhos que desenvolvam ao aluno o hábito da leitura e da pesquisa histórica,

permitindo ao educando o despertar da paixão pela história o qual permeia a vida de todos os seres

humanos.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação do ensino da História considera três aspectos importantes:

− A apropriação de conceitos históricos.

− O aprendizado dos conteúdos estruturantes.

− O aprendizado dos conteúdos específicos

Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis, para tanto se

utilizarão atividades avaliativas como:

− Leitura e interpretação

− Análise de textos historiográficos

− Produção da narrativa histórica

− Pesquisas bibliográficas

− Participação em seminários

− Participação em mini aula

− Análise escrita de filmes

− Apresentação de teatros (dramatizações)

− Construção de maquetes e murais

− Avaliação escrita

− Avaliação oral

Avaliação concomitante:

Os métodos serão feitos como uma forma de detectar os pontos e as deficiências que o aluno

irá tendo dentro do seu processo de aprendizagem. Terá como ênfase contribuir para que o aluno

supere suas dificuldades e lacunas dentro dos saberes e conhecimentos a serem absorvidos .

Construção das atividades que permitam ao aluno suprir suas dificuldades de aprendizado.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- AQUINO, Rubim Santos Leão e de et alli.Sociedade Brasileira, uma história através dos

movimentos sociais, Rio de Janeiro, Ed Record, s.d.

2- BARROS, José D'Assunção O Campo da História especialidades e abordagens c2ª Edição

Petrópolis, RJ.2006

3- CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo Domínio da História, Campinas, Campus, 1997

4- ELIAS, Norbert,O processo civilizador formação do estado e civilização, São Paulo, Zahar,1993,

Volume 2

5- GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981.

6- SCMIDT, Mario Furley, A história critica, São Paulo, Editora Nova Geração, 2007, Volume único

7- VICENTINI, José, Uma abordagem da História, Editora Atica, São Paulo, 2004, volume único.

8- TOMPSON, Edward P, A formação da classe operaria inglesa, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2004.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Importância da disciplina

O ensino/aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna desempenha um importante papel no

currículo do Ensino Médio, apresentando-se como um dos saberes essenciais, pois, permite a

inclusão social do indivíduo numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa e os insere como

participantes ativos, não limitados as suas comunidades e outros conhecimentos.

Os conhecimentos de uma Língua Estrangeira Moderna propiciam a capacidade de

estabelecer interações cada vez mais eficazes com um universo de pessoas cada vez maior,

utilizando o idioma adquirido. O propósito também é de colocar o aluno em contato com temas

comuns, escolares ou não, buscando ampliar sua compreensão de mundo e de si mesmo por meio

de outra língua além da materna.

O papel da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é o de construir uma consciência

plurilíngue e pluricultural; apreciar os costumes, tradições de outras culturas para melhor

compreender a própria; aceitar as diferenças nas maneiras de expressão; conhecer e ampliar o

vocabulário para desenvolver a compreensão e ser capaz de construir significação, e também

desenvolver a capacidade de se comunicar na língua.

Fundamentos teóricos-metodológicos;

Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes de Língua

Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na corrente sociológica e nas

teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhtiniana concebe a língua como discurso enquanto

prática social que se constrói no processo de interação e em função de um outro. E é no espaço

discursivo criado na relação entre o eu e o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.

Considerando a concepção discursiva contemplada nas Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Para tal, a língua

será tratada de forma dinâmica, e o conteúdo estruturante da disciplina, o discurso, se efetivará nas

práticas da leitura, da escrita e da oralidade.

Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática

tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O discurso só

existe na forma de enunciados. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de

pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. É no engajamento discursivo com o outro que

damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua estrangeira apresentar-se como espaço

para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade.

Objeto de estudo da disciplina;

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina, contempla as relações

com a cultura, o sujeito e a identidade.

Objetivos Gerais da disciplina;

- Vivenciar experiências de comunicação em Língua Inglesa;

- Fazer com que o aluno adquira estruturas básicas para o desempenho da comunicação por

meio da leitura;

-Conhecer e emitir opiniões a respeito dos desafios educacionais e contemporâneos.

- Analisar consciente mente o sentido dos textos, compreendendo as interrelações de ideias e

sentimentos neles expressos.

-Expressar-se a respeito do texto de maneira espontânea e criativa.

- Aplicar as estruturas estudadas em diferentes contextos e ampliá-las de forma criativa.

- Praticar a escrita de modo a levar gradativamente a um nível vocabular avançado.

− Conhecer e utilizar os componentes linguísticos apresentados.

Coerência com PPP e DCE;

Para as teorias críticas, nas quais estas diretrizes se fundamentam, o conceito de contextuali-

zação propicia a formação de sujeitos históricos – alunos e professores – que, ao se apropriarem do

conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são históricas, contraditórias e abertas. É na

abordagem dos conteúdos e na escolha dos métodos de ensino advindo das disciplinas curriculares

que as inconsistências e as contradições presentes nas estruturas sociais são compreendidas. Essa

compreensão se dá num processo de luta política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos

em relação a um objeto, a um acontecimento, a um significado ou a um fenômeno. Assim, podem fa-

zer escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.

É nesse processo de luta política que os sujeitos em contexto de escolarização definem os

seus conceitos, valores e convicções advindos das classes sociais e das estruturas político-culturais

em confronto. As propostas curriculares e conteúdos escolares estão intimamente organizados a par-

tir desse processo, ao serem fundamentados por conceitos que dialogam disciplinarmente com as ex-

periências e saberes sociais de uma comunidade historicamente situada.

A contextualização na linguagem é um elemento constitutivo da contextualização sócio-históri-

ca e, nestas diretrizes, vem marcada por uma concepção teórica fundamentada em Mikhail Bakhtin.

Para ele, o contexto sócio histórico estrutura o interior do diálogo da corrente da comunicação verbal

entre os sujeitos históricos e os objetos do conhecimento. Trata-se de um dialogismo que se articula

à construção dos acontecimentos e das estruturas sociais, construindo a linguagem de uma comuni-

dade historicamente situada. Nesse sentido, as ações dos sujeitos históricos produzem linguagens

que podem levar à compreensão dos confrontos entre conceitos e valores de uma sociedade.

Essas ideias relativas à contextualização sócio-histórica vão ao encontro da afirmação de Ivor

Goodson de que o currículo é um artefato construído socialmente e que nele o conhecimento pode

ser prático, pedagógico e “relacionado com um processo ativo” desde que contextualizado de manei-

ra dialética a uma “construção teórica mais geral” (GOODSON, 1995, p. 95).

Assim, para o currículo da Educação Básica, contexto não é apenas o entorno contemporâ-

neo e espacial de um objeto ou fato, mas é um elemento fundamental das estruturas sócio-históricas,

marcadas por métodos que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, vol-

tados à abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.

Importância do conhecimento desta disciplina como saber escolar e sua contribuição para a

formação do educando.

O conhecimento da Língua Estrangeira Moderna, no ensino Médio por blocos, irá contribuir

para que o aluno, ao estudar outro idioma aprenda como atribuir significados à realidade de modo

que compreenda a complexidade do mundo em que vive. Espera-se que o conhecimento do idioma

seja desenvolvido de uma maneira participativa, onde alunos e professores possam discutir e

construir sentido, levando a uma prática reflexiva que evidencia que a aquisição da língua alvo é um

processo contínuo.

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de gêneros

textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem como a sua

significação. O texto entendido como uma unidade de sentido pode ser verbal ou não verbal. Para

Bakhtin (1992), o texto é a materialização de um enunciado e é entendido como unidade

contextualizada da comunicação sócio-verbal.

Ao ser exposto às diversas manifestações da língua estrangeira moderna e às suas

implicações político-ideológicas, percebe-se que o aluno alarga seus horizontes e expande sua

capacidade interpretativa e cognitiva. No Ensino Médio por Blocos a diferença está no modo como o

professor vai organizar o trabalho pedagógico numa carga horária concentrada em um semestre.

Desse modo, explicita-se que as disciplinas escolares não são herméticas, fechadas em si, mas, a

partir de suas especialidades, chamam umas às outras e, em conjunto, ampliam a abordagem dos

conteúdos de modo que se busque, cada vez mais, a totalidade, numa prática pedagógica que leve

em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento.

B)CONTEÚDOS:

Conteúdo Estruturante de acordo com as DCEs;

Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso como

prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem

trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas

da oralidade, leitura e escrita.

Conteúdos Básicos de acordo com as DCEs;

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recur-

sos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Polissemia.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recur-

sos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Conteúdos que atendam aos objetivos ou justificativas propostas;

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados

como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá

ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pe-

dagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em con-

formidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries.

Conteúdos por série.

1º ano – 80 horas aula

*Gêneros

discursivos

H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica

Cartaz

Piada

Video-clip

Letra de

música

Poema

Tira

Classificado

Total:

11

17

14

10

09

10

09

80

-Conteúdo temático;

-Informatividade;

-Linguagem não-verbal;

-Intencionalidade;

-Léxico;

-Ortografia;

-Pronúncia

-Funções das classes

gramaticais no texto;

-Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

-Turnos de fala;

- Discurso direto e indireto;

-Elementos semânticos;

-Aspectos culturais;

LEITURA

-Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros

-Considere os conhecimentos prévios dos

alunos;

-Formule questionamentos que possibilitem

inferências sobre o texto;

-Contextualize a produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade, época;

-Utilize textos não-verbais diversos: gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros;

-Relacione o tema com o contexto atual;

-Oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Encaminhe discussões e reflexões sobre:

tema, intenções, intertextualidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

-Proporcione análises para estabelecer a

-Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc.;

-Adequação do discurso ao

gênero;

-Vozes sociais presentes no

texto;

-Variação linguística;

-Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

referência textual e conduza leituras para a

compreensão das partículas conectivas;

-Instigue o entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotam ironia

e humor;

-Relacione o tema com o contexto atual e

oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, próprio de diferentes

gêneros;

Obs.: Leituras de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e Africana

( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná ( lei

13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita textual:

revisão dos argumentos /das idéias, dos

elementos que compõe o gênero; Instigue o

uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e humor.

-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema

e o gênero propostos;

-Conduza a uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e normativos.

-Instigue o uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo e estimule

produções em diferentes gêneros;

-Planeje a produção textual a partir: da

delimitação tema, do interlocutor, intenções,

intertextualidade, informatividade,

temporalidade e ideologia;

-Proporcione o uso adequado de palavras e

expressões para estabelecer a referência

textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso do

gênero oral selecionado;

-Prepare apresentações que explorem as

marcas lingüísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal;

-Explore os recursos extralingüísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros.

2º ano – 80 horas aulas

* além dos gêneros discursivos citados no 1º ano, somam-se:

*Gêneros

discursivos

H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica

Folder e/ou

Panfleto

Propaganda

Charge

Biografia

Entrevista

oral e escrita

Escultura

Filme

Sinopse de

filme

Total:

13

13

11

11

10

04

08

10

80

-Conteúdo temático;

-Informatividade;

-Linguagem não-verbal;

-Intencionalidade;

-Léxico;

-Ortografia;

-Pronúncia

-Funções das classes

gramaticais no texto;

-Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

-Turnos de fala;

LEITURA

-Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros

-Considere os conhecimentos prévios dos

alunos;

-Formule questionamentos que possibilitem

inferências sobre o texto;

-Contextualize a produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade, época;

-Utilize textos não-verbais diversos:

gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;

-Relacione o tema com o contexto atual;

-Oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Encaminhe discussões e reflexões sobre:

- Discurso direto e indireto;

-Elementos semânticos;

-Aspectos culturais;

-Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc.;

-Adequação do discurso ao

gênero;

-Vozes sociais presentes no

texto;

-Variação linguística;

-Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

tema, intenções, intertextualidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

-Proporcione análises para estabelecer a

referência textual e conduza leituras para a

compreensão das partículas conectivas;

-Instigue o entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que

denotam ironia e humor;

- Relacione o tema com o contexto atual e

oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

Obs.: Leituras de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e Africana (

lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná ( lei

13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita

textual: revisão dos argumentos /das idéias,

dos elementos que compõe o gênero;

Instigue o uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo, bem

como de expressões que denotam ironia e

humor.

-Estimule a ampliação de leituras sobre o

tema e o gênero propostos;

-Conduza a uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

-Instigue o uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo e

estimule produções em diferentes gêneros;

-Planeje a produção textual a partir: da

delimitação tema, do interlocutor, intenções,

intertextualidade, informatividade,

temporalidade e ideologia;

-Proporcione o uso adequado de palavras e

expressões para estabelecer a referência

textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso do

gênero oral selecionado;

-Prepare apresentações que explorem as

marcas lingüísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal;

-Explore os recursos extralingüísticos,

como: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e outros;

3º ano – 80 horas aula

* além dos gêneros discursivos citados no 1º e 2º anos, somam-se:

*Gêneros

discursivos

H/a. Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica

Manchete

Notícias

Carta ao

leitor

Carta de

reclamação

Anúncio de

emprego

Instruções

Texto

argumentativ

09

10

12

15

12

09

13

80

-Conteúdo temático;

-Informatividade;

-Linguagem não-verbal;

-Intencionalidade;

-Léxico;

-Ortografia;

-Pronúncia

-Funções das classes

gramaticais no texto;

-Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

LEITURA

-Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros

-Considere os conhecimentos prévios dos

alunos;

-Formule questionamentos que possibilitem

inferências sobre o texto;

-Contextualize a produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade, época;

-Utilize textos não-verbais diversos: gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros;

o

Total:

pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

-Turnos de fala;

- Discurso direto e indireto;

-Elementos semânticos;

-Aspectos culturais;

-Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc.;

-Adequação do discurso ao

gênero;

-Vozes sociais presentes no

texto;

-Variação linguística;

-Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

-Relacione o tema com o contexto atual;

-Oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Encaminhe discussões e reflexões sobre:

tema, intenções, intertextualidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

-Proporcione análises para estabelecer a

referência textual e conduza leituras para a

compreensão das partículas conectivas;

-Instigue o entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que

denotam ironia e humor;

-Relacione o tema com o contexto atual e

oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

Obs.: Leituras de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e

Africana( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná ( lei

13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita textual:

revisão dos argumentos /das idéias, dos

elementos que compõe o gênero; Instigue o

uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e humor.

-Estimule a ampliação de leituras sobre o

tema e o gênero propostos;

-Conduza a uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

-Instigue o uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo e estimule

produções em diferentes gêneros;

-Planeje a produção textual a partir: da

delimitação tema, do interlocutor, intenções,

intertextualidade, informatividade,

temporalidade e ideologia;

-Proporcione o uso adequado de palavras e

expressões para estabelecer a referência

textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso do

gênero oral selecionado;

-Prepare apresentações que explorem as

marcas lingüísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal;

-Explore os recursos extralingüísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros;

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Metodologia e práticas a serem desenvolvidas no ensino da disciplina;

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das

línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas

estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e

a construir significados. (DCEs 2008) A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um

texto significativo verbal e/ou não-verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de

uma prática analítica e crítica, ampliar os conhecimentos linguístico-culturais e suas implicações

sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças culturais. Os

gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que permitam o reconhecimento

de seus elementos composicionais, bem como sua esfera de circulação. Neste estudo textual

também serão explorados a intertextualidade, a inferência, a intencionalidade, a análise linguística,

assim como todos os outros conteúdos citados na Tabela de Conteúdos Básicos.

Coerência com a concepção metodológica proposta nas DCEs e PPP;

O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias que

permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor, criar condições para

que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se depara e assuma uma atitude

crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. É importante que o docente

direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual objetivo da

produção e para quem se escreve em situações reais de uso. As atividades devem ser significativas,

instigantes e devem remeter à pesquisa, discussão e reflexão e/ou às práticas discursivas.

No Ensino Médio por Blocos, há necessidade de um novo encaminhamento metodológico. Na

organização do Ensino Médio por Blocos, não houve alteração no tempo destinado à disciplina,

porém a nova distribuição da carga horária, incluindo as aulas geminadas, exigirá do professor

diferentes estratégias, objetividade na conclusão dos conteúdos trabalhados e clareza em seu plano

de trabalho docente. O tempo destinado ao estudo de cada conteúdo pertencente às práticas

discursivas precisa estar bem definido em relação ao tempo previsto para tal, no plano de trabalho

docente. Os trabalhos e pesquisas devem acontecer em sala de aula, aproveitando o tempo que este

modelo de ensino propicia.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos;

As aulas serão ministradas e planejadas, incluindo TV multimídia, laboratório de informática,

leitura de revistas, jornais, livros literários, livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos,

DVD, CD-ROM, Internet trabalhos em equipes, trabalhos individuais, produção e re-estruturação de

textos, etc.

Contemplação dos Desafios Educacionais Contemporâneos;

Utilizar-se gêneros textuais abordando as seguintes leis: História e Cultura Afro-brasileira e

Africana( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei 11.645/08) , História do Paraná ( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria 413/2002).

E) AVALIAÇÃO:

Concepção de avaliação de acordo com a legislação educacional LDBEN 9394/96 Deliberação

07/99 do CEE;

A Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a chamada

avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”).

Concepção de avaliação coerente com as DCEs, PPP e Regimento Escolar;

O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do profes-

sor e subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A avaliação não visa apenas a simples

verificação de conhecimentos linguístico-discursivos, mas a construção de significados na interação

com os textos e nas produções textuais. Ela subsidia discussões acerca das dificuldades e avanços

dos alunos, que permitam a iniciativa de novos encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.

Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos, verificar se o

aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas. avaliar se o aluno está se aproprian-

do dos conhecimentos e se estes estão sendo significativos e contínuos, detectar, analisar e retomar

a defasagem no aprendizado e repensar novas estratégias de trabalho em classe são objetivos que

devem ser levados em consideração no processo avaliativo.

Critérios de avaliação organizados por série;

1ª série

LEITURA

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo

e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

ESCRITA

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,

substantivo, etc;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expres-

sões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência textual.

ORALIDADE

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas expo-

sições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

2ª série

LEITURA

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo

e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

ESCRITA

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,

substantivo, etc;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expres-

sões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência textual.

ORALIDADE

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas expo-

sições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

3ª série

LEITURA

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo

e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

ESCRITA

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,

substantivo, etc;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expres-

sões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência textual.

ORALIDADE

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas expo-

sições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Critérios avaliativos articulados com os conteúdos, objetivos e concepção teórico-metodológi-

ca da disciplina;

Há critérios de avaliação para cada conteúdo, instrumento avaliativo e encaminhamentos

metodológicos. Por meio de atividades diversas, realizadas em sala de aula, o professor poderá

observar, nas práticas da oralidade, leitura e escrita se os alunos: Usam os elementos do texto

escrito, riqueza de vocabulário que o texto provoca e a ideia subliminar da semântica das palavras;

usam corretamente os elementos linguísticos que configuram, por exemplo, uma entrevista e que

esteja de acordo com o assunto proposto; usam informações importantes que devem estar contidas

na produção; leem com entonação, expressividade, trabalho com a oralidade; usam do léxico

adquirido, marcadores linguísticos e recursos linguísticos. Realizada geralmente ao final de um

programa ou de um determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou

estabelecer um conceito. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos

de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que

a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Instrumentos avaliativos;

Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação. Provas,

trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em grupo), seminários, discussões,

debates entre outros,

devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma clara e inteligível. Os instrumentos devem avaliar

o aluno passo a passo, de forma contínua. São igualmente importantes a auto-avaliação e a

avaliação formativa.

Toda proposta deve levar o aluno a estar em contato com a construção do conhecimento. Os

instrumentos devem avaliar o raciocínio e a criatividade do aluno.

Recuperação de estudos;

A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar rendimento

insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de aproveitamento. A recuperação de

estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como as diretrizes da proposta

pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação. Esta será entendida como parte do

processo de aprendizagem no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de

aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos

básicos e essenciais.

F) COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES:

a) Sala de Apoio;

b) Sala de Recursos;

c) CELEM;

d) Viva a Escola e outros.

G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESTEBAN, M. T. (org) Escola, Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de

Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação

Básica. Curitiba, 2008.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Manoel Ribas

SILVA, J.F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. Práticas Avaliativas e Aprendizagens

Significativas. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.

VAL, M.G.C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

LÍNGUA PORTUGUESA

A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A aprendizagem da Língua Portuguesa é imprescindível para a participação efetiva no meio

social em que vivemos; portanto aprender a falar e escrever não é suficiente. Necessita-se a

formação de cidadãos com senso crítico e aguçado através de práticas sociais que possibilitem ao

aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes

situações.

Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o aprendizado

da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar os fatores que geram

as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação socioeconômica, escolaridade,

entre outros.

O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o trabalho com

as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. A seleção de gêneros será feita

pelo professor de acordo com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

B- OBJETIVO GERAL

Desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua, isto é, a capacidade dos

educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas situações de comunicação,

levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e, consequentemente, permitir a expansão

da oralidade, da leitura, da escrita

C- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

As práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadas em todas as

séries, a diferença acontecerá na forma de abordagem metodológica e grau de aprofundamento

selecionado pelo professor.

1- Leitura e análise de textos e obras literárias observando-se: Tema do texto, Interlocutor,

Finalidade, Argumentos do texto, Discurso direto e indireto, Elementos composicionais do gênero,

Léxico, Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

2- Produção e refacção de textos escritos observando-se: Contexto de produção, Interlocutor,

Finalidade do texto, Informatividade, Argumentatividade, Discurso direto e indireto, Elementos

composicionais do gênero, Divisão do texto em parágrafos, Marcas linguísticas (aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem, Processo de formação de palavras, Acentuação gráfica, Ortografia e

Concordância Verbal/Nominal.

3- Prática da Oralidade observando-se: Tema do texto, Finalidade, Argumentos, Papel do locutor e

interlocutor, Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos... Adequação do discurso ao

gênero, Turnos de fala, Variações linguísticas, Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição e recursos semânticos.

4- Análise Linguística: Os elementos linguísticos analisados nos diferentes gêneros serão

trabalhados sob uma prática reflexiva e contextualizada, abaixo selecionados:

- 1ª SÉRIE

Letras-fonemas;

Processos de formação de palavras (derivação, composição, hibridismo, onomatopeia, abreviaturas e

siglas, redução);

Gírias, neologismos, estrangeirismos;

Estrutura das palavras;

Conotação e denotação;

Figuras de linguagem, de pensamento e de estilo (metáfora, metonímia, eufemismo, personificação,

hipérbole, antítese);

Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

Acentuação gráfica;

Particularidades de grafia de algumas palavras – Ortografia;

Funções da linguagem;

O literário e não literário;

Gêneros literários;

A produção literária medieval ao Classicismo;

O Quinhentismo Brasileiro;

Literatura Barroca e do Arcadismo Português e Brasileiro.

- 2ª SÉRIE

Flexão, semântica e interação do Substantivo, do Adjetivo, do Artigo e Numeral, do Pronome, do

Verbo, do Advérbio,da interjeição;

Termos ligados ao verbo : objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial;

Sujeito e Predicado (classificação);

Aposto, Vocativo;

Termos ligados ao nome:adjunto adnominal e complemento nominal;

Concordância Verbal e Nominal;

Vozes sociais;

Escolas literárias: Romantismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo e Parnasianismo.

- 3ª SÉRIE

Períodos compostos por Coordenação;

Períodos compostos por Subordinação (classificação das orações subordinadas: substantivas

reduzidas, adjetivas, restritivas);

Pronomes relativos;

Acentuação;

Pontuação;

Concordância Verbal e Nominal;

Vozes sociais;

Regência verbal e nominal;

Escolas literárias: Pré-modernismo, Modernismo Brasileiro (todas as fases até a

contemporaneidade).

D- METODOLOGIA

A Língua Portuguesa deve ser estudada de acordo com o cotidiano dos alunos, para isso o

trabalho desta disciplina deve ser iniciado pela oralidade, considerando-se seus conhecimentos

prévios. As condições e formas de comunicação refletem um caráter dialógico dos diversos gêneros

discursivos que impõem uma visão muito além do ato comunicativo superficial, marcando o mundo

contemporâneo pelo informativo imediato com sistemas que se mostram articulados, dando garantia

de participação ativa na vida social e da cidadania desejada.

Passada esta fase de conversação sobre os assuntos trazidos, os alunos são levados a ler e

questionar produções elencadas na sala de aula, onde são analisadas e compreendidas. O

vocabulário e a gramática são tomados como ponto de ligação das palavras e trabalhados de acordo

com as regras. Propõem-se os conteúdos conforme a necessidade da turma e professor, pois este já

seleciona textos que venham a complementar os estudos conforme a sequência que se deseja para

valorizar e qualificar o trabalho. Compete ao aluno analisar os recursos expressivos da linguagem,

estabelecendo as diferenças de ideias, manifestar opiniões e interagir na organização e

entendimento dos textos, contando com a intervenção do professor sempre que necessário.

Este aluno será levado a elaborar seus pensamentos de forma escrita, acompanhando a

estrutura textual designada, utilizando-se dos conhecimentos linguísticos, adequando a pontuação,

os recursos visuais, gráficos e o sentido ortográfico, morfológico, sintático e de concordâncias,

praticando assim as teorias trabalhadas. Então deve ser coeso e coerente nas informações,

produzindo de forma clara e objetiva seus textos, utilizando um vocabulário adequado e significativo.

Durante esse processo, será oportunizada revisão de seus textos, seguida de re-estruturação e re-

escrita.

Quanto aos aspectos literários, pretende-se a ampliação do repertório de leitura do aluno, com

sugestões de leitura extraclasse de obras literárias que atendam e ampliem seu horizonte de

expectativas. Também serão trabalhados os Desafios Contemporâneos como a História Cultura Afro-

brasileira, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio ambiente e Programa Nacional de Educação

Fiscal.

Todas as vezes que se fizer necessário ou adequado, o professor atribuirá atividades de

incentivação e práticas diversas para aprimorar as aulas e, principalmente persuadir os educandos

para o aprendizado significativo e sem constrangimentos, pois a descontração é meio ideal para se

aprender.

E- AVALIAÇÃO

“Ao começar qualquer trabalho com uma turma, disparamos o desenrolar de um movimento

que, se planejado, nos orienta quanto aos possíveis resultados, problemas, horizontes, ligações com

outros trabalhos, relação com o restante da realidade. Mas, por ser uma relação humana, ela não é

exata e nem está completamente sob controle. A nossa função passa a ser a de mediadores desse

trabalho, acompanhando as reações, medindo os ingredientes que os alunos vão trazendo, as

informações que vão surgindo, confrontando as opiniões que se expõem, provocando o conflito e o

aproveitamento como uma ferramenta para desencadear a aprendizagem e o crescimento humano”.

A avaliação será somatória, contínua e diversificada, através da observação e

acompanhamento do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o aluno:

realiza leitura compreensiva do texto, localiza informações explícitas, emite opiniões a respeito do

que leu e amplia seu horizonte de expectativa, expressa suas ideias com clareza e produza textos

atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...), utiliza seu

discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal) e apresente clareza de ideias ,

utiliza adequadamente os recursos linguísticos.

Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e

individual, avaliações formais, produção e interpretação de textos, testes e exercícios gramaticais,

leitura de livros, jogos, exposições, representações, seminários, dentre outros.

Na recuperação concomitante serão retomadas todas as dificuldades observadas quando a

maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira diferenciada, observando o

conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o reconhecimento no contexto do conteúdo

trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo, promovendo de fato a aprendizagem.

F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.

CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura, Produção de

Textos & Gramática.

CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Portugueês: ideias & linguagens. 12. ed.,

São Paulo, Saraiva, 2005.

CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Portugês – linguagens.Vol 1, 5. ed., São

Paulo, 2008.

FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.

PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a

Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.

SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.

SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.

SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e Interação. 2. ed.,

São Paulo, Saraiva, 1999.

TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora Moderna. 2001.

TERRA, Ernani. Minigramática.

VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo, Ática. 2005.

MATEMÁTICA

A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A forma de trabalhar a disciplina os conteúdos de Matemática deve sempre agregar um valor

formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático. Isso significa colocar

os alunos em um processo de aprendizagem que valorize o raciocínio matemático nos aspectos de

formular questões, perguntar sobre a existência da solução, estabelecer hipóteses e tirar conclusões,

apresentar exemplos e contra-exemplos, generalizar situações, criar modelos, argumentar. Também

significa um processo de ensino que valorize tanto a apresentação de prioridades matemáticas

acompanhadas de explicação, quanto a de fórmulas acompanhadas de dedução e que valorize o uso

da matemática para a resolução de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de

natureza simplesmente teórica.

B- JUSTIFICATIVA:

As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam para a

necessidade de se compreender como acontecia O ENSINO DA MATEMÁTICA, de forma que se

demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilita aos estudantes realizar análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Com base nas Diretrizes

Curriculares de Matemática para a Educação Básica da rede Pública Estadual serão contemplados

os seguintes conteúdos estruturantes: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias,

Funções e Tratamento da Informação, selecionados a partir de uma análise histórica, que

identificam os campos de estudo da disciplina, considerados balizadores e fundamentais para a

compreensão do processo de ensino e aprendizagem em Matemática.

O ensino da matemática tem como objetivos desenvolver a matemática enquanto campo de

investigação e de produção de conhecimento – natureza científica. Melhorar a qualidade do ensino e

da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Fazer com que o estudante compreenda e

se aproprie da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos e algoritmos. Instigar o estudante a construir, por intermédio do conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e,

particularmente, do cidadão. Formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o

matemático. Proporcionar a observação e a investigação de dados do cotidiano do estudante,

potencializando-o com as formas de resolução de problemas, e assim preparando-o para inserção

social de acordo com a realidade.

C- OJETIVOS GERAIS:

A Matemática é uma das disciplinas muito importantes no ensino das Ciências Exatas. É útil

no estudo e expressão de objetos em problemas de algorítimos de computador e linguagens de

programação. Assim um dos objetivos do ensino da Matemática é a introdução às técnicas básicas

para o projeto e análise de algorítimos, isto é, o aluno irá conhecer as técnicas de resolução de

problemas. Ainda se buscará aprimorar o raciocínio lógico matemático (abstrato), e para isso é

necessário saber contar e estimar de forma apropriada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Oferecer aos estudantes os instrumentos para que desenvolvam um vocabulário preciso,

recursos para notação matemática, abstrações e raciocínio para que possam fazer descrições de

algorítimos de forma clara exata. De forma gradual a escrita matemática formal e a linguagem

matemática tornar-se-à familiar. O aluno será iniciado num processo de auto formação, ou seja

deverá buscar autonomia e o principio investigativo, para isso deve ser incentivado.

D - CONTEÚDOS:

Conteúdos Estruturantes:

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos

e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são

legitimados nas relações sociais. Os Conteúdos Estruturantes propostos nas diretrizes

curriculares para o Ensino Médio se desdobram nos seguintes conteúdos:

- Números e álgebra.

−Números reais

−Números complexos

−Sistemas lineares

−Matrizes e determinantes

−Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

−Polinômios

Grandezas e medidas.

-Sistema monetário

−Medidas de comprimento

−Medidas de massa

−Medidas de tempo

−Medidas derivadas: áreas e volume

−Medidas de ângulos

−Medidas de temperatura

−Medidas de velocidade

−Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo relações trigonométricas nos triângulos.

Geometrias.

−Geometria Plana

−Geometria espacial

−Geometria analítica

−Noções básicas de geometrias não-euclidianas

Funções.

−Função afim

−Função quadrática

−Função polinomial

−Função exponencial

−Função logarítmica

−Função trigonométrica

−Função modular

−Progressão aritmética

−Progressão geométrica

Tratamento da informação.

−Análise Combinatória

−Binômio de Newton

−Estatística

−Probabilidade

−Matemática financeira.

CONTEUDOS POR SÉRIE:

Primeiro ano EM regular por Blocos: 6 aulas semanais -Bimestre: 1º

Conteúdos: Conjuntos numéricos (2), operações com conjunto (3), noção introdutória de domínio,

contradomínio e conjunto imagem (3), gráfico de uma função (1), função afim (2), gráfico da função

afim (2), estudo do sinal da função afim (2), zeros da função afim (3), inequações do primeiro grau

(2), medidas de informática, medidas de energia (2). Função quadrática (4) , gráfico da função

quadrática (2), zeros da função quadrática (4), vértice da parábola (2), imagem e valor máximo ou

mínimo da função quadrática (3), estudo do sinal da função quadrática (2), inequação do 2º grau (3),

módulo de um número real (3), função modular (2), equações e inequações modulares (3),

grandezas vetoriais (1).

Total de aulas (54) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (10)

Quantidades de aulas: 64 (12 semanas) - Bimestre: 2º

Conteúdos: Potências de expoente natural, potência de expoente inteiro negativo, raiz n-ésima

(enésima) aritmética, potência de expoente racional (2), conceito de função exponencial (3),

equações e inequações exponenciais (4). Logaritmos – conceitos(2), propriedades operatórias dos

logaritmos e mudança de base (6). Função Logarítmica – , equações logarítmicas, inequações

logarítmicas (6). Progressão Aritmética: conceitos de seqüências numéricas, conceito de progressão

aritmética, termo geral da P. A. e soma dos n primeiros termos de uma P. A. (8). Progressão

Geométrica: conceito de uma progressão geométrica, termo geral de uma P. G. e soma dos n

primeiros termos de uma P. G (6). Geometria Plana (5), Medidas de área (3), relações métricas no

triângulo retângulo (3), Trigonometria no triângulo retângulo e razões trigonométricas (7).

Total de aulas (55) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (09)

Quantidades de aula: 64 (12 semanas)

Total de aulas/Semestre no EM regular por Blocos: 128

Segundo ano EM regular por Blocos: 6 aulas semanais - Bimestre: 1º

Arcos e ângulo, transformações de unidades trigonométricas (4); razões trigonométricas

senos, cosseno e tangente (4); relação fundamental da trigonometria (2); variação, gráficos e

conjunto imagem das funções seno, cosseno e tangente (4); introdução a matrizes (1), tipos de

matrizes (2); operações com matrizes (6); matriz inversa (2); equação matricial (2); determinantes de

matrizes (6); propriedades dos determinantes (4); regra de Cramer e Chió (4); sistemas lineares:

definição, solução e classificação (2); resolução (8); discussão (3).

Total de aulas (54) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (10)

Quantidades de aula: 64 (12 semanas)

2º Bimestre:

Análise combinatória: princípio fundamental da contagem (2); principio aditivo da contagem

(2); arranjo simples (3); permutação (3), permutação com elementos repetitivos (1); combinações

simples (3); binômio de Newton, número binomial (2); triângulo de Pascal (2); termo geral (2);

probabilidade: conceito, definição (2); adição de probabilidades (2); probabilidade condicional (2);

multiplicação de probabilidade (2); geometria espacial: posições relativas de reta e de plano (2);

Elementos, classificação, área e volume do prisma (4); Elementos, classificação, área e volume do

cilindro (4); Elementos, classificação, área e volume do cone (4); Elementos, classificação, área e

volume da pirâmide (4); Elementos, classificação, área e volume da esfera (4); Elementos,

classificação, área e volume de poliedros (4); geometria não-euclidiana articulada com a geometria

espacial (4)

Total de aulas (58) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (6)

Quantidades de aula: 64 (12 semanas)

Terceiro ano EM regular por Blocos: 6 aulas semanais Bimestre: 1º

Geometria analítica: ponto e reta (conceitos, sistema cartesiano ortogonal) distância entre dois

pontos, ponto médio de um segmento, condições de alinhamento de três pontos (10) inclinação de

uma reta (2), equação da reta: forma reduzida, segmentária, geral e paramétrica (4), posições

relativas de duas retas no plano, distância entre ponto e reta, ângulos de duas retas concorrentes,

área do triângulo (5); circunferência (conceito, equação da circunferência, posições relativas entre um

ponto e uma circunferência, posições relativas de uma reta e uma circunferência, posições relativas

de duas circunferências) (7), secções Cônicas (conceito, parábola, elipse, hipérbole) (6); polinômios:

conceito de polinômios (2), valor numérico e raiz (2), função polinomial (2), igualdade de polinômios,

adição e multiplicação de polinômios, divisão de polinômios (5), equações polinomiais (2), teorema

fundamental da Álgebra (3), teorema da decomposição. Total de aulas (54) + Total de aulas para

avaliação e outras atividades escolares (10)

Quantidades de aula: 64 (12 semanas) 2º Bimestre:

Noções de Números Complexos: conceito, Igualdade de números complexos, adição e

multiplicação de números complexos, divisão de números complexos (4), plano de Argand-Gauss (2),

forma trigonométrica dos números complexos (3), potências de números complexos, radiciação de

números complexos (3). Estatística: conceito (1); população e amostra (3), freqüência: absoluta e

relativa e distribuição de freqüência com dados agrupados (5); organização de dados em tabelas (4),

representação gráfica (6), medidas de posição (médias, moda, mediana, relações entre média

aritmética, mediana e moda) (7), medidas de dispersão (amplitude, desvio médio, desvio padrão,

variância, coeficiente de variação, quartis, decis, percentis) (6) Matemática Financeira: retomar

conceitos de razão e proporção (3), porcentagem (3), e juros simples (3), juros compostos e

descontos simples (5).

Total de aulas (58) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (6)

Quantidades de aula: 64 (12 semanas)

Total de aulas/Semestre no EM regular por Blocos: 128

E) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Nas diretrizes curriculares, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos

específicos em relações de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a

abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares

distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada uma disciplina não pode resultar

de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim de modo como se articulam.”( MACHADO,

1993,P.28)

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos funções afim e progressão aritmética, ambos vinculados

ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na matemática financeira, mais

precisamente nos conteúdos de juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função

exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da educação

Matemática que fundamentam a prática docente das quais destacamos:

−Resolução de problemas

−Modelagem Matemática

−Mídias tecnológicas

−Etnomatemática

−História da Matemática

−Investigações matemáticas.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Os conteúdos estruturantes quando trabalhados de forma contextualizada levam o aluno a

resolução de problemas, isto não ocorre de forma imediata pois, muitas vezes é preciso levantar

hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns e um

problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.

MODELAGEM MATEMÁTICA

É uma abordagem interdisciplinar que proporciona aos alunos uma visão para indagou

investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas se

constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

Paralelamente ao uso de lápis e caderno, quadro e giz, o professor (e a escola) deve usar

(dispor) as tecnologias para ampliar as possibilidades de observação e investigação, potencializando

formas de resolução de problemas preparando o cidadão para uma inserção social de acordo com a

realidade.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

A história da matemática não se trata simplesmente da tendência histórica de, apenas,

retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas sim, de vincular as

descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes

filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no avanço científico de cada época.

F)AVALIAÇÃO:

As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre a pratica

docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela

pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).

Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação Matemática, as

práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e a proposta das tendências

metodológicas (modelagem, resolução de problemas, uso das tecnologias e história da matemática).

Percebe-se um crescimento das possibilidades do ensino e da aprendizagem em matemática. Por

conta disso a avaliação merece uma atenção especial por parte dos professores da disciplina.

Historicamente o exercício pedagógico escolar e mais especificamente as práticas avaliativas,

encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino e

da aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta para a realização de provas e

dados que vão compor os quadros estatísticos de avaliação.

Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores avaliarem

seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e algoritmos,

desconsiderando todo processo de construção.

Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante o professor de matemática

ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os

procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas

afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é

necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus

conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar

seus conhecimentos.

Avaliar, segundo a concepção de educação matemática, tem o papel de mediação no

processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistos

como integrantes de um mesmo sistema. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de

avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e

subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de

demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou quando o conteúdo

solicitar a calculadora. Desta forma, rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as

práticas avaliativas. Como práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de ensino e da

aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno enquanto cidadão atuante

numa sociedade que agrega problemas complexos.

Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo processo de ensino e

da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus

alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Nesse

sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos encaminhamentos metodológicos.

Até que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações ou em

tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º bimestre, e quando o aluno tem a

necessidade de apresentar o registro.

De acordo com Ponte:

...novas tarefas e formas de trabalho têm sido propostas para a sala de aula, com o propósito

de gerar uma atividade dos alunos que não se reduza à produção de respostas curtas e objetivas,

mas que inclua, por exemplo, a elaboração de explicação pormenorizada (tanto escritas como orais)

sobre problemas resolvidos ou a redação de relatórios de projetos ou trabalhos de grupo (1997, p.

102).

Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o aluno

domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para ser completo, esse momento

precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o

aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue materializá-la em situações que exigem

raciocínio matemático.

Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de encaminhamentos

metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à interpretação e à discussão, dando

significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é

fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas

aos critérios utilizados para avaliar, na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas,

se necessário.

Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a “avaliação deve ser uma orientação para o

professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos

na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar,

reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p. 78).

G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

−PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

-D´AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n 2 ano ll, p. 15– 9,

mar/1989.

-D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione,

1988.

-IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.

-LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

-MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo

Horizonte: Autêntica, 2004.

-PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências.

Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1,1993.

-PONTE, J. P. et al. Didática da matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do

Ensino Secundário, 1997.

QUÍMICA

A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e

inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é mais considerada objetiva nem

neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que por serem construções humanas

com propósitos explicativos e previstos, são provisórios.

A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da sua composição, estrutura

e propriedades.

Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e abordados

durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população. Atualmente o ensino da

Química é norteado pela construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada

aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.

A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio do contato

do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem contribuir para a

formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.

A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos químicos pois

tem caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização e discussão da

significação destes conceitos.

O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense criticamente,

reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos cotidianos aos científicos.

Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam uma formação mais

abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos institucionais, de temas que propiciem a

reflexão sobre caráter, ética, solidariedade, responsabilidade e cidadania, pregando-se conceitos de

“matéria” e “interdisciplinaridade”

B- OBJETIVO GERAL

Identificar, compreender e utilizar os conhecimentos adquiridos, relacionando-os às suas

aplicações e implicações no ambiente, na economia, na política e principalmente na vida dos

indivíduos.

Objetivos Específicos

- Aplicar conceitos químicos básicos numa benéfica;

- Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em linguagens

discursivas e traduzi-las para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;

- Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano;

- Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;

- Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

- Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;

- Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que contribua para que o indivíduo se

veja como agente de transformação;

- Aprimorar os conceitos e respeitos à periculosidade de manuseio de materiais.

C - Conteúdos Estruturantes

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais

para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Como constructos atrelados a uma

concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua

abordagem teórico-metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos

tratados no dia-a-dia da sala de aula nas diferentes realidades regionais onde se localizam as

escolas da rede estadual de ensino. A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no

estudo da história da Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido

exige que os professores retomem esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir

para a superação de abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química.

Para a disciplina de química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:

- Matéria e sua natureza;

- Biogeoquímica

- Química sintética

Matéria e sua natureza

É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da essência da

matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos

estruturantes.

Biogeoquímica

Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera,

litosfera e atmosfera.

Adota-se o termo biogeoquímica como forma de entender as complexas relações existentes

entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos

para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.

Química sintética

Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na síntese de

novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos farmacêuticos e

indústria alimentícia.

1º ano

Conteúdos Básicos

Matéria e Energia;

Substâncias;

Modelos Atômicos;

O Átomo;

Tabela Periódica;

Funções Inorgânicas;

Cálculos Químicos

Estudo dos Gases

Conteúdos Específicos

1ºBimestre

A Química como Ciência

Classificação da matéria: estados físicos e propriedades

Substâncias puras e misturas

Fenômenos físicos e químicos

Fracionamento de misturas homogêneas e heterogêneas

Partículas fundamentais

Elementos químicos, íons e moléculas; Modelos Atômicos

Números Quânticos e distribuição eletrônica

Principio da Exclusão de Pauli, Principio da Incerteza de Heisenberg e Regra de Hund

Tabela Periódica; Propriedades Periódicas e Aperiódicas

Ligações Químicas: ligação iônica, covalente normal e dativa, ligação metálica,

Polaridade e geometria molecular

Forças intermoleculares

2º Bimestre

Número de oxidação

Soluções eletrolíticas e não eletrolíticas

Dissociação e ionização

Funções inorgânicas

Reações químicas

Balanceamento (tentativa e oxi-redução)

Cálculos Químicos: quantidades e medidas

2º ano

Conteúdos Básicos

Soluções;

Termoquímica:

Cinética Química;

Equilíbrio Químico;

Eletroquímica;

Radioatividade.

Conteúdos Específicos

1ºBimestre

Soluções

Concentração das soluções

Diluição de soluções

Mistura de soluções

Propriedades Coligativas

Introdução a Termoquímica

Entalpia

Cálculos Termoquímicos

Introdução a Cinética Química

Condições necessárias para a realização de uma reação

Fatores que influenciam na velocidade de uma reação

2º Bimestre

Equilíbrio Químico

Fatores que ocasionam o deslocamento do equilíbrio

Grau e constante de ionização

Lei da Diluição

Efeito do íon comum

Conceitos de pH e pOH

Cálculo e medida do pH

Hidrólise de Sais

Produto de solubilidade

Introdução à eletroquímica

Pilhas

Potencial de Eletrodo

Aplicações Práticas

Eletrólise

Radioatividade

Histórico da descoberta da radioatividade

Emissões radioativas

A natureza das radiações e suas leis

Reações artificiais de transmutação

Fissão e Fusão Nuclear

Aplicações das reações nucleares

Perigos e acidentes nucleares.

3º ano

Conteúdos Básicos

Características dos Compostos Orgânicos;

Funções Orgânicas;

Isomeria;

Reações Orgânicas;

Polímeros;

Bioquímica.

Conteúdos Específicos

1ºBimestre

Introdução a Química Orgânica

Propriedades dos átomos de carbono

Classificação das cadeias carbônicas

Hidrocarbonetos

Álcoois, Fenóis, Ácidos Carboxílicos

Anidridos

Sais de Ácidos carboxílicos

Éster, Éter, Aldeídos, Cetonas

Aminas, Amidas e Nitrilas

Derivados halogenados

Propriedades físicas dos compostos orgânicos

2º Bimestre

Isomeria Plana e Espacial

Conceitos de ácido e base

Acidez e basicidade dos compostos orgânicos

Reações de adição

Reações de substituição

Reações de eliminação e combustão

Polímeros

Açúcares

Lipídios

Aminoácidos

Proteínas

D - METODOLOGIA

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no

qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções

espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na

interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do

processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber

socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado

no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico

historicamente produzido.

Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o

desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e sensibilizá-lo

para um comprometimento com a vida no planeta, abordar-se-á nas aulas de química assuntos

relevantes ao cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na disciplina.

Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório, etc, visando

possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre os alunos.

Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento científico crítico,

enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às problemáticas atuais, para em um

próximo momento realizar debates em sala sobre temas cotidianos de grande importância.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de

Drogas, serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes

gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurando-se sempre

a formação integral do aluno enquanto cidadão. Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de

atividades de Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.

E - AVALIAÇÃO

Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações recíprocas, no

dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a

alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e

processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de

assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de

um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER,

2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores

dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de

avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de

textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,

relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos

devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros também

para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuam para

transformar a própria realidade, o mundo em que vivem.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de Janeiro;

1976.

COVRE, Geraldo José. Química TotalVolume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.

RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo; 1994.

PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São Paulo, 2003.

SARDELLA , A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.

UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora FTD; São

Paulo; 1998.

USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999.

Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica – Química Fevereiro

2006.

Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Médio Ministério da Educação, Secretaria de Educação

Média e Tecnológica. Brasília MEC 2002.

FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único Editora Moderna 1996.

MALDANER, O.A.A formação inicial e continuada de professores de química professor pesquisador

2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120.

CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho) Volume Único

Editora Scipione São Paulo 2003.

SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São Paulo 2001.

Livro Didático Público de Química.

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná 2008.

SOCIOLOGIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tanto, as correntes conformistas quanto as correntes transformadoras vão exercer forte

influência na formação do pensamento sociológico brasileiro.

Retomar a trajetória histórica do ensino da sociologia no Brasil significa percorrer um caminho

marcado por intermitência. As idas e vindas da disciplina, as grades curriculares das escolas do

ensino médio, demonstram, em alguns momentos, a dificuldade em firmar-se como área do

conhecimento fundamental para a formação humana e, em outros momentos, seu atrelamento a

interesses e vontades políticas.

Caracterizada então por freqüentes interrupções, trouxe marcas à disciplina, as quais não

podem ser ignoradas quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário educacional. Diante da

realidade contemporânea não há muito espaço para discussões pretensamente neutras de

sociologia do século XX.

A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicações

teóricas da Sociedade. É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos valores, de

uma nova Ética e de novas praticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de

novas relações sociais.

O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo, participante das

dinâmicas sociais, resultantes das ações sociais complementares e antagônicas, fornecendo

elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua realidade sócio-econômica

e política, de suas potencialidades e capaz de agir e reagir à essa mesma realidade.

B – OBJETIVOSGERAIS

Levar o aluno ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante através do

conhecimento sociológico e ir muito além da definição, classificação, descrição e estabelecimento de

correlação dos fenômenos da realidade social.

Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desobstruindo pré-

noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e

de ações políticas direcionadas a transformação social, levando o educando a formar uma

consciência crítica de valores, ética e cidadania.

C – CONTEÚDOS

O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo participante das

dinâmicas sociais resultantes das ações sociais complementares e antagônicas, fornecendo

elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua realidade social,

econômica, política de suas potencialidades capaz de agir e reagir a essa mesma realidade.

Fundamentado nessa reflexão contempla os seguintes conteúdos:

1ª SÉRIE

O surgimento da Sociologia

O processo de socialização e as Instituições sociais

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Max Weber e Karl Marx;

O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;

Formação e Consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento social;

Processo de Socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares, religiosas, e reinserção;

Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de Trabalho;

Trabalho no Brasil.

2ªSÉRIE

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;

Poder, Politica e Ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

Formação e desenvolvimentos do Estado moderno;

Conceitos de poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade;

Estado no Brasil;

Democracia, Autoritarismo,Totalitarismo;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; direitos civis, políticos e sociais,

direitos humanos,conceitos de cidadania;

Movimentos sociais, movimentos no Brasil, a questão ambiental e os movimentos ambientalistas, a

questão das ONGs

3ªSÉRIE

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;

Cultura e Indústria Cultural.

Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na analise das diferentes

sociedades, diversidade cultural, afro-brasileira;

Identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira, industria cultural, meios de comunicação de

massa, sociedade do consumo, indústria cultural no Brasil;

D - METODOLOGIA:

A sociologia antes de mais nada é um método do conhecimento e aplicação de determinados

aspectos da vida humana, é o procedimento que ensina a “ver”corretamente. A metodologia a ser

aplicada será através de problematizações e analogias sobre as questões sociais de época e

contemporânea.

Partindo de situações problemas construir as aulas, os materiais, os recursos com os cinco

passos: prática social inicial; problematização; instrumentalização; prática social final. Eleger textos

para uso próprio e do aluno; recursos audio-visuais; como filmes, fotografias, slides, transparências,

cartazes, músicas, dinâmicas de grupos: trabalhos como resultado final de aprendizagem, pesquisas

no bairro da escola ou instituições sociais, sobre a mídia (TV e rádio); dissertações que reflitam os

textos trabalhados, etc.

Estas metodologias devem colocar o aluno como sujeito de seu aprendizado. É importante

que ele seja constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a rever conhecimentos e

a construir coletivamente novos saberes.

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos não devem ser pensados e

trabalhados de maneira autônoma, da mesma forma como também não exigem uma obediência

sequencial. O estudo e a apreensão dos conteúdos não necessita de uma “amarração” com os

demais. É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos metodológicos, como a exposição, a

leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos,

literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica. O conhecimento sociológico

deve ir além da definição, classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos

da realidade social. É necessário explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e

contextualizadas, de modo a desconstruir pré- noções e preconceitos que quase sempre dificultam o

desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social,

comtemplando a História Afro-Brasileira (lei nª 10.639/03), Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), Meio

Ambiente(lLei nº 9.795/99) e o Programa Nacional de Educação Fiscal(Portaria 413/2002).O aluno

será constantemente provocado a relacionar o conteúdo com a vivência, preparando o educando

para que o mesmo aja como elemento crítico e participativo, exercendo sua cidadania.

E – AVALIAÇÃO

As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo trabalhado,

estabelecer quais práticas sociais se quer desenvolver nos alunos. Assim: oralidade, escrita,

capacidade de argumentação, capacidade de relacionar fenômenos, conceitos e teorias, capacidade

de pesquisar entre outros, podem ser trabalhadas e avaliadas.

No caso de sociologia podemos diversificar as atividades utilizando-se de textos, filmes,

teatro, pesquisas, seminários, provas dissertativas e objetivas, entre outras.

A cada situação podemos atribuir conceitos qualitativos (suficiente, excelente, insuficiente,

bom, regular, ótimo, claro, obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a 10).

As formas de avaliação em Sociologia portanto, acompanham as próprias praticas de ensino e

de aprendizagem da disciplina, ou seja, a reflexão critica nos debates que acompanham os textos ou

filmes, a participação nas pesquisas de campo, a produção de textos que demonstrem capacidade de

articulação. Discutir com os alunos os resultados e medidas a serem tomados para o

aperfeiçoamento do processo.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio.SEED,Curitiba-PR

-Sociologia –Vários Autores, Curitiba-SEED-PR:2006.

-Oliiveira, Pérsio Santos de.Introdução á Sociologia.25ª Ed.Ensino Médio, São Paulo:Ática, 2006.