COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS – E.F.M.Rua Professora Leonídia, 995 – Centro – CEP 85100-970 – Fone (42)3623-3742 - Guarapuava – Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Guarapuava
2011
SUMÁRIO
MARCO SITUACIONAL1. TÍTULO............................................................................................................................................. 4
2. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................ 4
3. JUSTIFICATIVA................................................................................................................................ 5
4. HISTÓRICO...................................................................................................................................... 6
5. FILOSOFIA DO COLÉGIO............................................................................................................... 7
6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS.............................................................................................. 9
7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS............................................................................................... 9
8. RECURSOS HUMANOS.................................................................................................................. 11
8.1 Relação dos professores......................................................................................................................... 11
8.2 Relação dos Funcionários....................................................................................................................... 13
9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................................................ 14
9.1 Oferta de turmas...................................................................................................................................... 14
9.2 Período e horário de funcionamento........................................................................................................ 14
9.3 Ensino Fundamental................................................................................................................................ 14
9.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental............................................................................................. 14
9.4 Ensino Médio por Blocos......................................................................................................................... 15
9.4.1 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos...................................................................................... 15
10. PROBLEMÁTICA.............................................................................................................................. 15
10.1 Problemas Levantados.......................................................................................................................... 16
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO............................................................................................................... 16
11.1 Avaliação da Aprendizagem.................................................................................................................. 16
11.2 Recuperação de Estudos....................................................................................................................... 18
11.3 Promoção.............................................................................................................................................. 18
MARCO CONCEITUAL
12. QUE SOCIEDADE TEMOS/ QUE SOCIEDADE QUEREMOS......................................................... 19
13. CONCEPÇÃO DE HOMEM.............................................................................................................. 20
14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE....................................................................................................... 20
15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO....................................................................................................... 21
16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO/PROFESSOR........................................................................ 23
17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO....................................................................................................... 24
18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO........................................................................................................ 25
19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS....................................................................... 25
20. HISTÓRIA E CULTURA AFRO......................................................................................................... 26
21. HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA................................................................................................. 26
22. INCLUSÃO....................................................................................................................................... 27
MARCO OPERACIONAL
23. CONSELHO ESCOLAR.................................................................................................................... 27
24. CONSELHO DE CLASSE................................................................................................................. 27
25. APMF................................................................................................................................................ 28
26. GRÊMIO ESTUDANTIL.................................................................................................................... 31
27. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO..................................................................................................... 31
28. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA............................................................................... 35
28.1 Acompanhamento dos alunos do estágio não-obrigatório..................................................................... 38
29. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ADMINISTRATIVA......................................................................... 40
30. ATIVIDADES DO COLÉGIO............................................................................................................. 41
30.1 Mais Educação...................................................................................................................................... 41
30.2 Sala de Apoio........................................................................................................................................ 54
30.3 Sala de Recursos.................................................................................................................................. 54
30.4 FICA...................................................................................................................................................... 55
30.5 Mais Educação...................................................................................................................................... 55
30.6 PDE Escola............................................................................................................................................ 55
31. ANEXOS........................................................................................................................................... 60
PROJETO FANFARRA................................................................................................................................. 60
PROJETO DE COMBATE AO USO DE DROGAS........................................................................................ 62
PROJETO DE EDUCAÇÃO FISCAL............................................................................................................. 69
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM...................................... 72
PROPOSTAS CURRICULARES – ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................... 88
PROPOSTAS CURRICULARES – ENSINO MÉDIO..................................................................................... 145
MARCO SITUACIONAL
1. TÍTULO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2. APRESENTAÇÃO
Sabe-se que a educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos. (...) o que diferencia o homem dos outros animais é o
trabalho que se instaura a partir do momento em que seu agente
antecipa mentalmente a finalidade da ação.(SAVIANI. , 1997, p15)
Sabemos que a educação é própria dos seres humanos, portanto se faz necessário
refletir sobre os meandros administrativos e jurídicos que envolvem a instituição escolar,
privilegiando o saber elaborado. É preciso a busca de clareza nos direcionamentos para se
traçar objetivos comuns, norteando o caminho para se chegar a aprendizagem de fato.
Seguindo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o
Colégio reelabora seu Projeto Político Pedagógico anualmente, visando organizar as metas
e meios de se chegar a alcançá-las. Construir o projeto pedagógico pressupõe constantes
revisões e avaliações assegurando dinamicidade em relação aos desafios permanentemente
apresentados ao trabalho pedagógico por meio das relações institucionais e interpessoais
construídas na escola.
A escola, na elaboração de seu projeto pedagógico, levando em conta os eixos
apresentados pela LDB 9394/96 como: flexibilidade, autonomia, responsabilidade,
planejamento e participação, deve indicar as intenções políticas e pedagógicas que
fundamentam suas práticas. Isso equivale a trabalhar com todas as dificuldades postas no
cotidiano escolar, sejam elas de caráter burocrático, pedagógico, financeiro ou até de
natureza histórica, considerando que seu espaço é um local de produção de relações de
poder, marcadas por tensões e relações constantemente conflitivas, de tal forma que o
projeto pedagógico deve estar integrado ao seu cotidiano, bem como à prática real dos
sujeitos do processo educativo.
O Projeto Político Pedagógico, está organizado em três partes, onde se abrange os
seguintes processos de construção e avaliação:
• Ato Situacional: como compreendemos sociedade atual? Como se caracteriza
o contexto social onde a escola deverá atuar? Qual o papel da escola? A quem
ela serve? Que experiências ela propicia ao aluno?
• Ato Conceitual: em face da realidade descrita e analisada, que concepções
de educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação se
fazem necessárias para atingir o que pretendemos?
• Ato Operacional: quais as decisões de operacionalização? Como
redimensionar a organização trabalho pedagógico? Que tipo de gestão?
Conforme aponta SOUSA & CORRÊA (2002, p.73): “o projeto escolar constitui-se
em um instrumento valioso de mediação entre as ansiedades, desejos e intenções dos
sujeitos escolares e o planejamento concreto de suas ações cotidianas. Nesse sentido, o
planejamento da escola, necessita ser compatibilizado com as concepções e linhas mais
amplas definidas no referido projeto, a fim de que as práticas desenvolvidas pelos atores
escolares não assumam um caráter fragmentado e disperso, dificultando, assim, a reflexão
coletiva acerca dos problemas da escola e, consequentemente, a busca de solução para os
mesmos”.
Para a construção coletiva de tal projeto, muitos obstáculos devem ser superados,
como o imobilismo e a resistência à mudança, superando a “paralisia paradigmática” que
muitas vezes acomete os atores educativos enquanto certeza absoluta, imutável e
inquestionável de suas práticas pedagógicas (REZENDE, 1995). Outro obstáculo diz respeito
ao individualismo e ao isolamento característicos, infelizmente, do comportamento
profissional de muitos atores educativos, fruto da regulação de sua forma de trabalhar
instituída nos moldes da educação escolar. Para superá-los é preciso a construção de novos
e diferentes processos e condições de trabalho, no redirecionamento das práticas na escola.
(SILVA, 2000)
3. JUSTIFICATIVA
A necessidade de se planejar antecede a qualquer exigência legal ou decisão política,
já que, enquanto educadores e enquanto membros da educação escolar, devemos ter claro
os horizontes que queremos chegar com nossos alunos, com a comunidade e com a
sociedade.
Tendo em vista as dificuldades que se apresentam na escola, de se estabelecer
relações, metas comuns, parceria entre os colegas, entendemos que a base de uma
Pedagogia que proponha romper paradigmas está nas metas bem definidas, com
perspectivas e clareza de que sociedade queremos formar. Assim, vemos a sociedade como
uma ação proposital, onde o organismo deve funcionar com todas as partes ativas, sendo a
escola o berço dessa sociedade e das relações sociais sadias.
Como afirma SOUSA & CORRÊA (2002, p.72) “a elaboração do projeto político
pedagógico da escola pressupõe a construção de uma nova realidade que supere a
presente, e considere as possibilidades do vir a existir, sugerindo a dimensão de utopia, essa
última entendida como algo que ainda não existe, mas que, a partir do engajamento dos
indivíduos, poderá concretizar-se. É nesse sentido que o projeto supõe rupturas com o
presente e compromissos com o futuro, bem como riscos para quem o produz”.
É fundamental ter em mente que a escola precisa levar em conta as múltiplas
conexões que a sua proposta pedagógica mantém com as demandas sociais, isso quer dizer
que é preciso escutar o que a prática dos atores educativos que a constroem têm a dizer.
Para tanto, torna-se necessário privilegiar o que é produzido pelos seus grupos, a fim de
levar à solidificação de sua identidade.
4. HISTÓRICO
O Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio, foi criado pelo
Decreto-Lei nº 309, de 17/02/45, pelo Interventor Federal do Estado do Paraná, Sr. Manoel
Ribas.
Iniciou suas atividades sob denominação de Ginásio Estadual de Guarapuava, vindo
mais tarde a chamar-se Ginásio Estadual Manoel Ribas. Sua equiparação ao Ministério de
Educação e Cultura deu-se pela Portaria Ministerial n º 567, de 05/10/46.
Em 1963, pelo Decreto-Lei nº 10911, de 10/02/63, foi criado o Curso Científico, na
área de Cultura Geral.
Com a portaria nº 3179, de 13/03/67, foi autorizado a funcionar o Curso Científico, nas
áreas de Ciências Físicas e Biológicas.
O Decreto nº 1385, de 30/12/75, foi autorizado a funcionar o Complexo Escolar
Guarapuava – Ensino de 1 º e 2 º Graus.
Pelo Decreto n º 3434, de 26/05/77, foi criada e autorizada a funcionar a Escola
Estadual Manoel Ribas – Ensino de 1 º Grau. Com a Resolução n º 2927, de 08/12/81, foi
reconhecido o Curso de 1 º Grau Regular da Escola.
Através da Resolução nº 2272, de 27/04/93, ficou autorizado a funcionar o Curso de 2
º Grau – Educação Geral.
Pela Resolução n º 3671/95, de 22/09/95, foi autorizado o funcionamento do Curso de
2 º Grau – Habilitação Técnico em Eletrotécnica, curso este desativado a partir do início do
ano letivo de 2000.
Implantamos no ano letivo de mil novecentos e noventa e nove, fazendo parte do
PROEM o curso Técnico em Eletromecânica Industrial e por ordem da Secretaria Estadual o
mesmo foi transferido para outro estabelecimento.
Atualmente, encontram-se em funcionamento os cursos de Ensino Fundamental (6 º
ao 9 º ano) e Ensino Médio por Blocos. Também funciona nas dependências do colégio o
Programa Mais Educação.
5. FILOSOFIA DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Manoel Ribas tem por fim criar condições para que o educando
seja sujeito de seu próprio processo de construção do conhecimento, favorecendo o diálogo,
a participação, a criticidade, a criatividade, a identificação, a definição de compromissos,
orientando-se para uma constante busca de realização, que se estabelece:
a) no incentivo ao educando para descobrir suas potencialidades,
procurando uma integração maior na sociedade;
b) na promoção da cooperação e da solidariedade;
c) no assumir do jovem como autor da própria história;
d) na orientação aos pais na tarefa educativa;
e) na atitude da parceria pelo educador e educando, facilitando o
entrosamento para a realização como cidadão;
f) na opção por um discurso lúdico e não autoritário;
g) na atribuição de responsabilidade.
Proporcionar aos alunos no âmbito escolar, condições de uma formação plena, para
que possam interagir na sociedade, dando-lhes subsídios técnicos, científicos, pedagógicos
e filosóficos para a sua emancipação humana.
Para atingir a finalidade da realização de uma escola democrática onde os valores
humanos sejam resgatados a todo momento pela comunidade educativa (pais, alunos e
professores), cabe ao Colégio Manoel Ribas:
a) prestar atendimento no Ensino Fundamental e Médio, respondendo
às necessidades da comunidade escolar, contribuindo para o
desenvolvimento da cidadania participativa e produtiva;
b) facilitar o acesso à Escola, atendendo a demanda existente,
procurando atingir todas as crianças e adolescentes da comunidade
local e circunvizinhas;
c) garantir a permanência do aluno na Escola, através de um ensino
voltado a fornecer possibilidades e contextos mais significativos de
aprendizagem;
d) proporcionar uma educação de qualidade que produza
conhecimentos formais e políticos, formando alunos com
capacidade suficiente para que possam galgar outros níveis de
escolarização e aperfeiçoamento profissional, estando preparados a
vencer os desafios do mundo moderno;
e) incentivar a efetiva participação de pais e ou responsáveis e de
toda a comunidade em eventos educativos, culturais e instâncias
colegiadas;
f) estimular o aperfeiçoamento docente e do quadro de funcionários, a
fim de que tenham acesso ao conhecimento e prática que elevem a
qualidade das relações e dos serviços prestados no colégio;
g) acreditar na educação, como um dos mecanismos de transformação
social, juntamente com outros setores da sociedade, como:
sindicatos, associações e demais;
h) comprometer-se com a formação do educando;
i) incentivar a participação dos educandos nas atividades artísticas,
esportivas e extracurriculares;
j) respeitar a individualidade, mas ter em vista a sociabilidade;
k) estar atento aos avanços teórico-pedagógicos que se referem ao
âmbito educacional: filosofia, psicologia, história entre outros;
l) entender disciplina como sinônimo de participação no trabalho,
diálogo e respeito mútuo;
m) fazer da educação uma parceria constante entre a comunidade e o
Colégio.
n) mostrar ao aluno a realidade do mercado de trabalho, fazendo com
que o mesmo tenha oportunidade de escolher a profissão a que
melhor se adapte.
6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS
O indivíduo é um ser social e se constrói nas relações sociais. Na sociedade
contemporânea com o sistema de relações muito complexo, cada indivíduo se define pelo
eixo de relações. A posição de cada um em relação aos outros é que define o indivíduo.
Os métodos e os princípios do materialismo dialético fundamentaram o pensamento
de muitos teóricos, entre eles Vygotsky, cujos princípios são levados em consideração na
execução do processo de ensino-aprendizagem. Este estudioso pesquisou as atividades
fundamentais da criança como resultado de sua vida em circunstâncias sociais
determinadas. A atividade mental humana desenvolve-se em condições ideais com o meio,
no qual a criança, no convívio com outros indivíduos, adquire a experiência de muitas
gerações.
7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
O Colégio conta com um bom acervo de recursos materiais pedagógicos, utilizados no
processo de ensino aprendizagem, de acordo com a metodologia de cada professor.
Encontram-se em boas condições para uso:
• 12 TV’s pendrive;
• 03 aparelhos de DVD;
• 03 aparelhos de som (CD e MP3, leitor de pendrive);
• 01 antena parabólica analógica;
• 01 antena parabólica digital para TV;
• 03 retroprojetores;
• 40 micro computadores;
• 06 impressoras jato de tinta;
• 01 projetor multimídia (data show);
• 01 notebook;
• 02 máquinas foto copiadoras;
• 01 mimeógrafo à Álcool;
• 01 episcópio;
• 02 telas de projeção;
• 01 máquina fotográfica;
• 01 aparelho de “Spin Light”;
• 04 globos terrestres;
• mapas diversos;
• 1 laboratório de ciências, biologia, física e química;
• Acervo de videoteca com 400 fitas gravadas;
• Acervo de biblioteca com 6.000 volumes cadastrados;
• 1 laboratório de informática.
• 01 ginásio de esportes.
O Colégio Estadual Manoel Ribas tem capacidade para receber 1.000 alunos,
distribuídos nos 03 turnos. Conta com quatro pavilhões em que se distribui:
DependênciasQuantidad
e
Condições de utilizaçãoObs.
Adequada Inadequada
Diretoria 01 x
Secretaria 01 x
Sala de professores 01 x
Sala da equipe pedagógica 01 x
Arquivo Geral 01 x
Sala de recursos 01
Sala de leitura ou sala de apoio
01 x
Biblioteca 01 x
Sala de TV e vídeo 01 x
Sala de informática 01 x
Sala de ciências / laboratório 01 x
Sala de aula 11 x
Depósito material limpeza 01
Despensa 01
Recreio coberto 01 x
Quadra de esportes coberta 01 x
Cozinha 01 x
Sanitário dos funcionários 02 x
Sanitário dos alunos 16 x
Os 02 sanitários da quadra de esportes não estão em condições de uso por problemas no encanamento.
8. RECURSOS HUMANOS
Atuam no Colégio Estadual Manoel Ribas, nos três turnos, 59 professores e 23
funcionários. O quadro de professores da escola é composto na sua maioria efetivos e
possuem formação superior nas áreas que atuam.
Quanto aos alunos atendidos, são oriundos dos diversos bairros da cidade e também
de localidades do interior, possuindo uma heterogeneidade cultural, social e econômica.
Atendendo ao disposto da Lei 9394/96, o Colégio está sendo adaptado
estruturalmente para receber alunos com necessidades educacionais especiais. Ainda não
dispomos de profissionais especializados para prestar um adequado atendimento. Por se
tratar de um processo , a inclusão social e educacional, é um desafio ainda a ser vencido
pelo grupo, que se mostra muito preocupado, não apenas em cumprir a legislação vigente,
mas também em garantir a qualidade de ensino e condições a serem oferecidas aos alunos.
Cientes que a igualdade é um direito de todos e a seriedade da educação inclusiva,
nos vemos limitados, pois a formação específica está muito tímida para atender tal proposta.
É um novo desafio que nos intima a repensar valores. Sentimos a necessidade de
profissionais especializados que nos ajudem com mais proximidade nesta etapa de
transição.
Para adequação curricular ainda não realizamos estudos aprofundados, mas estamos
a caminho, buscando o conhecimento de como fazer isso.
8.1 Relação dos professores
Nº NOMEFORMAÇÃO
PROFISSIONAL
ÁREA DE ATUAÇÃO
DISCIPLINA FUND. MÉDIO TURNO
7 Armando de Lima Filho Química Química x M
10 Carolina D. M. Ferreira Letras Port/Inglês Inglês x M
13 Claudia Mara Oliveira Letras Port. / Inglês Inglês x x T / N
14 Cleonice Ap. Franco Gruss Geografia Geografia x x T / N
15 Doacir Domingos Filho Artes Artes x N
16 Edison Antonio Abedala Matemática Física x M
19 Elen Miriam Garcia Let Port. / Francês Português x x M / T
21 Evelyn Forquim BucoGandra Artes Artes x M
22 Francisca V. F. Rocha Biologia Ciências x T
23 Gilmara de Fátima Bren Geografia Geografia x M / T
25 Jaqueline Gramado Ramirez Artes Artes x T
27 João Saulo Piasecki Geografia Geografia x x M /T /N
29 José Roque Scherer Santos Educação Física Educação
Física
x x T / N
33 Loreni Mª de Oliveira Letras Port. / Inglês Português x x N
34 Lucéli Roloff Química Química x x M / N
35 Luciane Monteiro Azevedo Letras Port. / Inglês Inglês x T
36 Luiz Carlos V dos Santos Geografia Geografia x M
38 Márcio A. da Silveira Caldas Matemática Matemática x T
40 Margarete de Fª da Silva Biologia Ciências x T
42 Maria Lúcia de Góes Letras Port. / Inglês Inglês x M
43 Maria Zelia Koneski Jaeger Matemática Matemática x x M / N
44 Martha Kerniski Letras Português Português x T
45 Miguel Silvio Laskoski História História x M
46 Nadia Salim Semaan Letras Port. / Inglês Português x T / N
47 Neide de Fátima Ilatchuk Letras Port. / Inglês Português x M
48 Osmar Marinelli Educação Física Educação
Física
x x M / T
50 Paarai Homerding Lopes Ciências Ciências x T
51 Ramez Kamel Hosni Matemática Matemática x T
53 Rosimeri Chaia Pedroso História História x x M / N
55 Sandra Ap.ª Ribeiro Geografia Geografia x T
57 Solange do Carmo Biologia Biologia x M / N
58 Sônia Mara Firman Matemática Física x M / N
59 Wagner Kolc Educação Física Ens. Religioso x T
8.2. Relação dos Funcionários
Nº NOME FORMAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO SETOR
1 Salvador Alves de Souza História Diretor Direção
2 Luciane Monteiro Letras –
Port./Inglês
Diretora Auxiliar Direção
3 Ana Gelinski de Lima Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico
4 Ediane Gomes de Lima Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico
5 Rosemari Bolinelli Goede Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico
6 Gieze Karnoski Pedagogia Professor Pedagogo Pedagógico
7 Eder Ferrarini de Oliveira Matemática Ag. Educ. II -
Secretário
Secretaria
8 Adriane Emílio Pinto Letras –
Port./Anglo
Ag. Educ. II Secretaria
9 Anadir Rodrigues da Silva História Ag. Educ. II Laboratório de
Informática
10 Lenir de Fátima Rodrigues Letras – Port. Ag. Educ. II Biblioteca
11 Franciele K. Lenschuko Física Ag. Educ. II Laboratorista
12 Isac Daniel Ensino Médio Ag. Educ. II Biblioteca
13 Isabel Cristina Duarte
Lemos
Análise de
Sistemas
Ag. Educ. II Secretaria
14 Josué Gomes Letras Port./Lit. Ag. Educ. II Secretaria
15 Celia Regina Tomen Ensino Médio PSS - Serviços
Gerais
Infraestrutura
16 Daisy Branco Fernandes Ensino Médio
Incompleto
Ag. Educ. I Infraestrutura / Inspetora
17 Glorinha Ap.ª dos Santos Ensino
Fundamental
Ag. Educ. I Inspetora
18 Leocádia Piacecki Ensino
Fundamental
PSS - Serviços
Gerais
Merendeira
19 Maria Luci Guerra Ens. Fund.
Incompleto
Ag. Educ. I Infraestrutura
20 Vilma Fontoura de Oliveira Ensino CLAD - Serviços Infraestrutura
Fundamental Gerais
9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
9.1 Oferta de turmas
Para o ano letivo de 2011 serão ofertadas:
10 turmas de ensino médio por blocos – matutino
10 turmas de ensino fundamental (séries finais) – vespertino
2 turmas de ensino fundamental (séries finais) - noturno
3 turmas de ensino médio por blocos – noturno
9.2 Período e horário de funcionamento
O Colégio Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio funciona em três períodos:
Matutino: das 07 h 30 min às 11 h 55 min
Vespertino: das 13 h às 17 h 25 min
Noturno: das 18 h 30 min às 22 h 40 min
9.3. Ensino Fundamental
9.3.1. Matriz Curricular – Ensino Fundamental
BASE NACIONAL COMUM
ANOS TOTALÁREAS DE CONHECIMENTO
6º 7º 8º 9º HORAS AULA
ARTES
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
* ENSINO RELIGIOSO
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
LEM - INGLÊS
2
3
3
1
3
3
4
4
2
2
3
3
1
3
3
4
4
2
2
4
3
-
3
3
4
4
2
2
3
3
-
3
4
4
4
2
320
520
480
80
480
520
640
640
320
9.4.1. Matriz Curricular – Ensino Médio por Blocos
1ª / 2ª / 3ª SÉRIES
BLOCO 1 H. A . BLOCO 2 H. A .
BIOLOGIA 4 ARTE 4
ED FÍSICA 4 FÍSICA 4
FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4
HISTÓRIA 4 MATEMÁTICA 6
LEM - INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3
LÍNGUA PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4
Total Semanal 25 Total Semanal 25
10. PROBLEMÁTICA
Dentre muitas dificuldades que permeiam o trabalho escolar, destacamos uma
sequência de itens levantados pelo corpo docente.
10.1 – Problemas levantados
Problemas Critério de Qualidade escolar• Dificuldade de aprendizagem de alguns alunos;• Não há um plano de metas claro para trabalhar com os
alunos com dificuldade de aprendizagem;• Pouco tempo para os professores elaborarem
metodologias diferenciadas junto à equipe pedagógica;• Necessidade de maior envolvimento por parte de alguns
profissionais de nosso colégio;• Descaso pelos métodos avaliativos do colégio por parte de
alguns alunos;• Alta taxa de reprovação e evasão(noturno);• Excesso de alunos com notas baixas em algumas
disciplinas;• Recuperação concomitante não tem promovido a
recuperação de fato.
ENSINO E APRENDIZAGEM
• Descompromisso dos pais na cobrança de tarefas e hábitos de estudo;
• Desinteresse dos pais pela vida escolar do filho, pouca participação nas reuniões e eventos promovidos pelo colégio;
• Transferência de responsabilidade da família para a escola;
• Problemas sociais refletidos na escola.
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: PAIS E COMUNIDADE
• Escassez de ações direcionadas aos alunos com dificuldade de aprendizagem;
• Falta de planejamento diário e constante falha na organização do tempo por alguns professores;
• Escassez de tempo para discutir a proposta pedagógica curricular e do Plano de Trabalho Docente a partir da prática pedagógica de cada docente;
• Necessidade de maior diversificação metodológica;• Dificuldades no uso de algumas tecnologias;• Falta de agentes educacionais para limpeza geral e
inspetores de alunos;• Necessidade de professores substitutos permanentes no
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
estabelecimento para casos emergenciais e previstos (atestados e cursos que não geram substituições).
• Baixo índice nas médias nacional, estadual e regional;• Os alunos não se esforçam para tirar notas altas, para eles
a média 6,0 de aprovação é suficiente;• Alunos já aprovados no 3 º bimestre demonstram, no 4 º
bimestre, desinteresse nas aulas, ficando com notas insuficientes e conteúdos prejudicados, os quais também são pré-requisitos para série seguinte;
• Grande evasão de alunos no período noturno;• Cumprimento parcial das ações propostas pela escola;• Indisciplina dos alunos gerada por falta de limites e valores
dos mesmos.
RESULTADOS
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
11.1 Avaliação da Aprendizagem
11.2 A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade
de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.
Na avaliação do Colégio Estadual Manoel Ribas são utilizados os seguintes critérios:
a) observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas
diversas áreas de conhecimento e a participação nas atividades
desenvolvidas;
b) respeito à individualidade do aluno;
c) ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
d) ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada
aluno;
e) avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos,
pesquisas, entrevistas, autoavaliação e outros instrumentos que se
fizerem necessários.
Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser considerados para sua
formação elementos subjetivos, tais como: comportamento e assiduidade.
Não será admitido o cálculo de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que ferem
o conceito de avaliação cumulativa.
É proibida a avaliação em que o aluno é submetido a uma só oportunidade de
aferição.
O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,
indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.
Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não
obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão
computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o
rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
Para cálculo final da média anual, no Ensino Fundamental, será usada a seguinte
fórmula:
MÉDIA ANUAL = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
4
Para cálculo final da média semestral, no Ensino Médio por Blocos, será usada a
seguinte fórmula:
MÉDIA SEMESTRAL = 1º B + 2º B = 6,0
2
Os resultados bimestrais serão registrados no registro de classe e na ficha de
avaliação e informados do Boletim Escolar.
Na documentação oficial do aluno, Ficha Individual e Histórico Escolar, os resultados
serão expressos em notas de zero a dez (0 a 10).
11.2 Recuperação de estudos
A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar
rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de
aproveitamento.
O Colégio Manoel Ribas ofertará Recuperação concomitante aos alunos, com o
objetivo de proporcionar melhoria de conteúdo e rendimento.
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como as
diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.
A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem
no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento
insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e
essenciais. Esta será planejada pelo professor constituindo-se num conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos, sendo obrigatória para
todas as disciplinas.
11.3 Promoção
Após a apuração dos resultados de aproveitamento e frequência, serão definidas as
situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme segue:
a) será considerado aprovado, o aluno que apresentar frequência igual
ou superior a 75% (600 horas de aula) e rendimento igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) estará automaticamente reprovado, o aluno que apresentar
frequência inferior a 75% (600 horas de aula), com qualquer
rendimento anual;
c) será considerado reprovado, o aluno que apresentar frequência
igual ou superior a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula
zero), em qualquer disciplina do Ensino Médio e do Ensino
Fundamental.
c) o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média
anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de
recuperação paralela, ao longo da série ou período letivo, será
submetido a análise do Conselho de Classe que definirá sua
aprovação ou não.
MARCO CONCEITUAL12. QUE SOCIEDADE TEMOS / QUE SOCIEDADE QUEREMOS
SOCIEDADE X EDUCADOR
A sociedade que almejamos é aquela que propicia valores, os quais enobrecem o ser
humano na sua totalidade. Queremos uma sociedade fundamentada na dignidade da pessoa
humana, justa, crítica, para compreender a transformação social, enfatizando o trabalho
como fonte de crescimento, de realização, que respeite os direitos e deveres dos cidadãos,
independente da classe a que pertence, e seja concentrada na justiça, honestidade, enfim,
cada vez mais humana.
Devemos considerar também a liberdade de se organizarem, de dizerem com suas
palavras, de serem ouvidos e respeitados, com honestidade e coerência para uma vida
digna e democrática, tendo suas necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde,
educação, trabalho, transporte e lazer devidamente atendidas, que todas as formas culturais
sejam respeitadas e valorizadas através da democratização da educação com apropriação
do saber elaborado.
Temos consciência de que educamos não só pelo que fazemos, mas sobre tudo pelo
que somos; convictos na vivência e na proposta de valores, com capacidade de contribuir
educativamente para a transformação da sociedade mediando o aluno e o conhecimento.
O educador precisa ser aquele sujeito que organiza, direciona e conduz a prática
pedagógica, de forma que veja o ensino/aprendizagem numa perspectiva de apropriação e
de reelaboração histórica do saber, que seja aberto ao novo, sempre em busca de
atualização, abrindo e indicando caminhos, valorizando a dignidade humana.
PRINCÍPIOS DE AÇÃO
Pretendemos privilegiar em nossa comunidade educativa, o homem que seja sujeito
de seu próprio processo de desenvolvimento social buscando:
• a sensibilidade com o ser humano criando um ambiente familiar envolvente;
• compromisso de justiça, liberdade e democracia;
• uma educação como processo de transmissão e transformação social;
• um educador motivado e respeitado pela sociedade e pelos alunos;
13. CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a, segundo
suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve
múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em
decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada
pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes
formas pelo homem, conforme Saviani (1992).
14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Nossa sociedade está hoje marcada por vários desafios: desemprego, desigualdade
social, doenças, desnutrição, fome, violência e outros.
Vivemos uma era capitalista com duas caras, moderna na tecnologia e atrasada nas
relações de trabalho. O contraste entre o potencial tecnológico, econômico e científico para o
bem e a perversidade política efetivamente desencadeada é chocante. A modernização
tecnológica oferece na verdade muitas possibilidades a um grupo reduzido de pessoas,
enquanto milhões vivem abaixo das condições requeridas pela dignidade humana.
Atentos a essa realidade inquietante, percebemos urgência em ações concretas para
se criar uma sociedade nova, esperançosa e justa.
Há uma necessidade emergente de se investir em projetos que ampliem
possibilidades de participação e crescimento do ser humano, de sua autorrealização e
socialização numa perspectiva digna diante da vida, sem pobreza, sem arrogância, sem
miséria. Uma sociedade simples mas radicalmente humana.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra
com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização
política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da
sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro ”... é aquele que na sua
convivência coletiva compreende suas condições existenciais, transcende-as e reorganiza-
as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação
participante da história coletiva”.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário
compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana. O homem é antes de tudo,
um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os
dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação
na sociedade e nas suas relações de trabalho. “Educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo
de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992.p.19)
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem para
a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do
ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz
ser homem – processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de
interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução
do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um
homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo BOFF (2000,p.77)
se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral,
capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente
sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser humano para
gestar uma democracia aberta. São eles:
a) a apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social e para
ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em
sua vida.
b) a apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento
científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da
história para garantir-lhe satisfação de suas necessidades e realizar
suas aspirações:
c) a apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos
instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado,
reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas
as faculdades cognitivas humanas...
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas
finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se
e transformar a realidade.
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os
homens e a natureza. Dessa forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais
mediadas pelo trabalho.
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem
dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as formas
de produção e sistematização do conhecimento. “A classe que tem à disposição os modos
de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que,
por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam
subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).
Ainda nesse sentido, ANDERY (1988, p. l5) confirma que “Nesse processo do
desenvolvimento humano multi - determinado e que envolve inter-relações e interferências
recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante
fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas, sendo
comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes
antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções do homem, do mundo e das condições
sociais que geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades
do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,
novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de
interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela
garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Veiga(1995, p, 27). “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera
simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses
dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e
generalidades, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor.
16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO / PROFESSOR
A função da escola é democratizar o conhecimento universal acumulado e trabalhá-lo
sem ignorar a orientação ideológica necessária para a superação da estrutura de classes.
As expressões “autoatividades” e “busca independente e criativa das noções”
(LIBÂNEO, 1999, p. 70) remetem às atuações docentes e discentes coerentes com a
proposta histórico - crítica de educação, sendo assim cabe:
a) ao professor apresentar com rigor e excelência os conteúdos
científicos e culturais acumulados pela humanidade, sempre com
clareza e atualização, lançando mão para tanto dos recursos
didáticos - pedagógicos disponíveis e buscando o objetivo de
possibilitar a crítica bem fundamentada à cultura consumista e a sua
mais elaborada forma de expressão;
b) ao aluno cultivar a intelectualidade a partir dos conhecimentos
factuais, conceituais e procedimentais trabalhados na escola,
dedicando para este fim o necessário tempo de (re)leituras, de
revisões e de reflexões individuais ou em grupos.
A orientação didático - pedagógica a que se refere nos itens a e b contribuem para a
emancipação de pensamento e de atitudes dos alunos tendo como base e ponto de partida
os conhecimentos curriculares. Não há, de acordo com as atuais tendências pedagógicas,
outra forma de educação que possa garantir a democratização do saber e o
desenvolvimento da consciência crítica.
Sabe-se que a memorização e a significação de conteúdos se beneficiam
mutuamente em privilégio do aprendiz. A memorização de conteúdos factuais, conceituais e
procedimentais parte da atenção às explicações feitas pelo professor em sala de aula, pela
experiência de (re)leituras, de revisões individuais e se consolida pela significação destes
mesmos conteúdos na interpretação de experiências individuais (subjetivas) e coletivas
(sociais). Segundo GASPARIN: “Ao colocar em prática os conhecimentos adquiridos, o
sujeito modifica a sua realidade imediata. Logo o conhecimento teórico perde seu caráter de
ser apenas “uma compreensão do que acontece” para se tornar “um guia para ação”
(CORAZZA, 1991 p.90). O conhecimento teórico adquirido pelo educando retorna à prática
social de onde partiu, visando agir sobre ela com entendimento mais crítico, elaborado e
consistente, intervindo em sua transformação”. (GASPARIN, 2002, p.8)
Portanto, aos alunos é necessário:
a) Atenção aos conteúdos trabalhados em sala de aula;
b) Rever os conteúdos estudados, em casa, como rotina de estudos;
c) Interpretar experiências subjetivas e fatos sociais com base nos
conteúdos estudados.
O professor, por sua vez, necessita:
a) Apresentar os conteúdos com clareza e excelência durante os
encontros em sala de aula;
b) Orientar estudos e tarefas sobre os conteúdos a serem realizados
pelos alunos fora dos horários de aula;
c) Ilustrar os conteúdos trabalhados superando a sua forma puramente
abstrata, usando para isso, vivências universais próprias da faixa
etária (subjetividades) e da classe social (objetividades) da
turma/série, possibilitando debate entre as noções dos alunos
(senso comum) e o conteúdo científico/cultural (curricular) referente
aos objetivos abordados.
O aluno é o sujeito ATIVO da aprendizagem e significação de conteúdos, pois
segundo a pedagogia histórico - crítica, a aprendizagem não é uma ação possível ao sujeito
passivo. Em suma, a atividade de aprender envolve esforço e responsabilidade que são
considerados, neste caso, como princípios educativos que devem ser desenvolvidos pelos
alunos, com acompanhamento dos professores no que diz respeito a conteúdos e hábitos de
estudo e aos pais e/ou responsáveis com relação ao zelo pelos estudos.
17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Segundo Celso Vasconcelos, a avaliação deve ser contínua para que possa cumprir
sua função de auxílio ao processo de ensino-aprendizagem. Para ele a avaliação que
importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a
construção do conhecimento pelo educando: avaliar na hora que é preciso ser avaliado, para
ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios do
desenvolvimento dos alunos e não julgando-os apenas num determinado momento. Avaliar o
processo e não apenas o produto, ou melhor avaliar o produto no processo.
18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO
Ao refletirmos sobre nossos trabalhos na vida familiar, na vida profissional, no trabalho
organizativo, pensamos sobre as ações que executamos nesses trabalhos. Cada um de nós
assume diferentes papéis e é modificado por diferentes ações. O ser humano produz os
bens de que necessita para viver, aperfeiçoa a si mesmo, gera conhecimentos, padrões
culturais, relaciona-se com os demais e constitui a vida social. Assim, o trabalho, como
atividade fundamental da vida humana, existirá enquanto existirmos. O que muda é a
natureza do trabalho, as formas de trabalhar, os instrumentos de trabalho, as formas de
apropriação do produto do trabalho, as relações de trabalho e de produção que se
constituem de modo diverso ao longo da história da humanidade.
É inocência pensar que o trabalho é sempre bom. Existem concepções diferentes de
trabalho, porém as condições do mesmo devem ser analisadas. As condições advindas das
relações de exploração do trabalhador, de alienação ou de expropriação de seus meios de
vida, de seu salário, da terra onde vive e de suas possibilidades de conhecimento e de
controle do processo do próprio trabalho devem ser repudiadas e combatidas.
Estas breves reflexões iniciais são importantes para se pensar em que medida o
trabalho é princípio educativo. O trabalho, enquanto ação que praticamos, muda as nossas
vidas. Mas muda como? Partimos da ideia de que o trabalho pode ser ou não educativo
dependendo das condições em que se processa.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir
das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se
explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais
ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades
de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Para estar em consonância com as problemáticas vividas em nossa sociedade, é
necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com os quais
se veem confrontados no seu dia-a-dia.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos correspondem a questões
importantes,urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto
articulado e aberto a novos temas, buscando um trabalho didático que compreende sua
complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais e
no que diz respeito a Educação Ambiental, Cidadania e Educação Fiscal, Enfrentamento a
violência na escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade e Cidadania e
direitos humanos.
20. HISTÓRIA E CULTURA AFRO
A educação das relações étnico-raciais tem por objetivo a divulgação e produção de
conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à
pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns
que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da
consolidação da democracia brasileira.
Vários professores de Artes e História do nosso colégio já participaram de cursos,
seminários e oficinas no que diz respeito à esta temática. Sendo assim, tais capacitações
contribuíram para organizarem suas práticas pedagógicas em ações que estruturem e
implementem a Lei Federal nº 10.639. Porém, vê-se a necessidade de implementar uma
equipe Multidisciplinar em nosso colégio em que se fortaleçam as ações de inclusão do
ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana.
21. . HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA
Procura-se cumprir a LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Em que o parágrafo. 1º
do art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte
redação:
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados,
torna -se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses
dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o
índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
educação artística e de literatura e história brasileiras.”
22. INCLUSÃO
Nosso Colégio é um espaço democrático, em que as ações são comprometidas com
os interesses e necessidades de todos, em que:
“o movimento pela inclusão de todos os alunos não se restringe ao atendimento
daqueles com deficiências, pois decorre dos múltiplos fatores nela envolvidos que delimitam
os grupos marginalizados e excluídos em cada um dos momentos históricos de determinada
sociedade. Esses fatores incluem uma ampla rede de significações no entrecruzamento de
formas e olhares diversos de se efetivar esse processo. Na inter-relação de concepções e
práticas que envolvem o eu, o outro e as instituições sociais, definem-se os grupos-alvo da
inclusão.” p.36 DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A
CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS.
MARCO OPERACIONAL23. CONSELHO ESCOLAR
É concebido como um espaço de debates, permitindo que representantes de todos os
segmentos da comunidade escolar, exponham suas ideias, reivindicações para tomadas de
decisões.
A escolha dos integrantes é de dois anos, mediante o voto direto da comunidade.
As reuniões serão realizadas bimestralmente, conforme calendário escolar/2010.
24. CONSELHO DE CLASSE
O conselho é um momento onde se prioriza e discute o processo avaliativo, buscando
meios de rever as relações pedagógicas e apresentar alternativas e contribuições para
melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
O Pré - Conselho de Classe do Colégio se configura como oportunidade de
levantamento de dados que permite a retomada e redirecionamento do processo de ensino,
com vista à superação dos problemas levantados para o próximo bimestre, é mediado pela
Equipe Pedagógica na hora atividade dos professores.
O Conselho de Classe, no grande grupo são discutidos os diagnósticos e proposições
levantadas no pré-conselho, se estabelece a comparação entre resultados anteriores e
atuais, entre níveis de aprendizagem diferentes nas turmas.
Procura-se tomar decisões que envolvam a compreensão de quais metodologias,
instrumentos de avaliação devem ser revistas e quais ações devem ser empreendidas para
diferenciar a forma de avaliar, levando em conta as necessidades dos alunos. Os Conselhos
de Classe são organizados preferencialmente, nos dias previstos em calendário escolar.
O Pós-conselho de classe no Colégio são os encaminhamentos e ações previstas no
Conselho de Classe que implica em retorno aos alunos aos pais/responsáveis sobre sua
situação, o aproveitamento escolar, através de conversação, boletins e as questões que a
fundamentam.
25. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de direito
privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não
tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.
Tem como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração
família x escola x comunidade. Deverá ser responsável pelo recebimento das verbas
públicas, sua aplicação e prestação de contas. Terá a participação de pais, professores,
alunos e funcionários, propiciando autonomia à escola, favorecendo todas as tomadas de
decisões. Também serão feitas reuniões periódicas pré-fixadas pela direção.
A escolha dos integrantes, como do conselho escolar é de dois anos,mediante o voto
direto da comunidade.
Apesar de ter poder decisório em algumas situações fica subordinado ao Conselho
Escolar pela função maior que a ele cabe.
Compete à APMF:
• Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de
ensino, para deferimento ou não;
• Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne
à utilização das dependências da Unidade Escolar para realização de eventos
próprios do estabelecimento de ensino;
• Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do
Conselho Escolar;
• Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais,
professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades
apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de
acordo com os critérios da SEED;
• Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
• Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para
a Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a
Assembleia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da
comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
• Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos
de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem
como, reunir-se para prestação de contas desses recursos, com registro em
ata;
• Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,
através de editais e em Assembleia Geral;
• Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões
de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a
participação do Conselho Escolar;
• Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata
próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros
da APMF);
• Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de
bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do
estabelecimento de ensino;
• plicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,
comunicando irregularidade, quando constatadas, à Diretoria da Associação e
à Direção do Estabelecimento de Ensino;
• Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo,
preenchido em 02 vias;
• Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços
temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do
Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
• Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto
órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e
necessidades.;
• Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e
Fiscal e, em seguida, torná-la pública;
• Apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades
com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da
APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
• Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo
e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;
• Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades
curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos
Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de
aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de
contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;
• Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei
Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná, dos recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho Escolar;
• Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil
pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
• Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação
referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de
Contas;
• Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30
dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento
de Ensino.
26. GRÊMIO ESTUDANTIL
A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o interesse do
aluno, para além da sala de aula. O grêmio estudantil é caracterizado como órgão
independente da direção da escola ou de qualquer outra instância de controle e tutela que
possa ser reivindicada pela instituição Não é instrumento de luta contra a direção, mas uma
organização onde se cultiva o interesse dos estudantes onde eles têm possibilidades de
democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade. O Grêmio Estudantil foi
implantado no ano de 2006 e as diretorias eleitas desde então tem o mandato de dois anos.
27. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA - 2009-2011
DIRETOR: Salvador Alves de SouzaVICE-DIRETORA: Luciane Monteiro Azevedo
OBJETIVOS GERAIS:
Dedicar-se a melhorias contínuas da qualidade do ensino aprendizagem, procurando
sempre a interação escola, comunidade e órgãos governamentais, na busca da construção
de uma política pedagógica com flexibilidade, participação, dinamismo, ética e competência.
Agir com imparcialidade, com respeito e muito amor acima de tudo para com todas as
pessoas que trabalham ou estudam no Colégio Manoel Ribas.
Procurar desenvolver o espírito de coleguismo, companheirismo e lealdade, visando o
bom andamento do estabelecimento de ensino, acabando com o egoísmo, fazendo da
escola uma família.
AÇÕES:
O nosso trabalho, a nossa tarefa de dirigir a escola durante nossa gestão estará
dividida em três momentos:
1º. Procurar estabelecer uma harmonia de trabalho entre o corpo docente
(professores(as)) e o corpo discente (alunos e alunas) do Colégio, visando sempre ações
compartilhadas, pois tanto os mestres quanto os alunos e direção têm direitos e deveres a
serem cumpridos.
2º. É mister, é necessário dar oportunidades aos alunos no campo das ciências, dos
conteúdos das disciplinas curriculares e extracurriculares constantes nas matrizes
curriculares do colégio, aos educandos para que os mesmos manifestem suas aptidões,
vocação e desenvolvam o dom que cada um tem na completa aprendizagem dos conteúdos
ministrados pelos professores(as), garantindo ao aluno o direito de aprender a aprender.
3º. Procurar trazer sempre o Colégio arejado, limpo com aspectos físicos condizentes
à dignidade tanto por parte dos mestres quanto por parte dos alunos, funcionários em geral.
Nestes três eixos do Plano de Ação, centra-se a vontade política de se realizar um
trabalho voltado à comunidade no engajamento: escola, professores(as), alunos, direção,
equipe pedagógica, família, APMF, Grêmio Estudantil, para que tudo que for feito, seja com
virtude, com respeito e união.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS:
O compromisso em cumprir o Projeto Político Pedagógico, adaptando-o à atual
realidade escolar;
Corpo Docente: Além das reuniões pedagógicas e Conselho de Classe prevista no
Calendário Escolar, fazer reuniões com os professores(as) quando houver um assunto de
caráter comum que interessa a todos docentes e à escola como um todo;
Viabilizar matérias didático-pedagógicos adaptados às necessidades específicas da
realidade histórico-social da comunidade escolar em questão;
Trabalhar com afinco, esmero e sempre ser imparcial, isto é, dar o mesmo tratamento
e atenção a todos os professores(as), funcionários e alunos sem discriminação;
Procurar inovar a biblioteca da escola através de aquisição de novos exemplares e
livros ou através de campanhas, assim como melhorar o aspecto físico;
Dar apoio aos professores(as) de Educação Física, inclusive adquirir mais material
esportivo, recreativo e de pesquisa;
Dirigir a escola como um todo; cada elemento, cada pessoa desde a zeladora,
merendeira, faxineira, funcionários de secretaria e em geral até os professores(as), alunos e
alunas, cada um é uma pessoa fundamental na escola, cada um tem sua função e
importância na sua tarefa de trabalho, não visando algo separado, mas sim tomando o
aspecto de um todo na construção de uma educação mais eficaz e duradoura como diz o
ditado: “Um por todos e todos por um”. Desta maneira, ter-se-á o desenvolvimento de um
trabalho compartilhado, pois um ajudando o outro, haverá mais desempenho, mais união e
melhor consciência de uma escola mais humana, mais fraterna e mais feliz;
Para os alunos, organizar maratonas, gincanas, jogos e recreações para todos (diurno
e noturno), com premiações;
Incentivar projeto para criatividade nas datas comemorativas como: dia do estudante,
dia dos namorados, dia das mães, dia dos pais, carnaval, páscoa, datas cívicas, etc.;
Ouvir os alunos líderes de sala de aula em reuniões com os membros sobre o que
desejam para melhoria da qualidade de ensino e qual será o compromisso do aluno em
relação ao que foi decidido em reunião;
Promover interclasse de preferência um por bimestre entre alunos diurnos e noturnos
com premiação de troféus, medalhas, visando melhor entrosamento entre professores (as), e
alunos do colégio;
Promover peças teatrais, paródias diversas, shows musicais sem prejudicar os
conteúdos previstos no planejamento anual escolar do estabelecimento de ensino para
descobrir dons em: desenho, artes, pintura, escultura, teatro, comédias, músicas, etc.;
Divulgar e incentivar os professores a participarem dos cursos de capacitação como:
GTR, OAC, Folhas, Grupo de Estudos, PDE, como requisito para o aperfeiçoamento e
atualização profissional;
Fazer a formação de turmas com sala não superlotadas, especialmente as 5ª séries;
Motivar o Grêmio Estudantil do Manoel Ribas a participar das atividades do colégio em
todos os períodos;
Criar atividades extraclasses encabeçadas pela equipe pedagógica;
Incentivar o esporte, ouvir os professores e fazer reuniões com eles e elas;
Manter a página da escola na Internet, permitir e incentivar o acesso a ela;
Buscar implantação de cursos técnicos e pós-médio;
Dar continuidade aos projetos já existentes, tais como Rádio Escolar, a fanfarra, dia
da etnia e criar condições para a implantação de outros como: momento cívico, projeto
valores MPC;
Buscar parcerias (estadual, municipal, particular) para a revitalização e saneamento
do rio que passa pelo terreno do Colégio;
Promover um Cursinho Pré-Vestibular em convênio com a UNICENTRO e as demais
Faculdades de Guarapuava;
Oferecer palestra, em convênio com a UNICENTRO, aos alunos do terceiro ano do
ensino médio sobre a redação do vestibular;
Promover palestras educativas com temas diversos, realizadas por profissionais com
especialização em cada área;
Implantar um aulão de véspera de vestibular com os professores do colégio e
professores voluntários;
Garantir a “segurança”dentro do ambiente educacional.
QUESTÕES DE ESPAÇO FÍSICO:
Reforma e melhorias na estrutura física do Colégio visando um espaço funcional e
acolhedor;
Dar continuidade ao Projeto de Construção do muro, juntamente com APMF e
Comunidade Escolar;
Procurar obter melhores condições e recursos que viabilizem a manutenção e
conservação dos ambientes escolares e equipamentos já existentes;
Construir uma quadra de areia, pois a Educação Física desenvolve não só o físico
como a mente do aluno e ajuda na sua formação integral;
Reformar as salas de aula (mural,cortinas,quadros e pintura) assim como banheiros
da escola, colocando papel higiênico nos mesmos;
Colocar e reformar os ventiladores nas salas de aula;
Melhorar o estacionamento de carros para os professores ;
Fazer uma horta escolar, visando melhoria na merenda;
Melhorar o aspecto visual da escola, através da jardinagem, envolvendo a comunidade
escolar;
Renovar as carteiras da sala de aula;
Construir uma cobertura entre o pavilhão e o portão de entrada dos alunos;
Melhorar o sistema de comunicação;
Melhorar o ambiente com condições adequadas para o refeitório, construção de mesas
e bancos no pátio da escola;
Melhorar a iluminação externa da escola, principalmente no pavilhão da biblioteca,
sala de vídeo e no laboratório de química.
RESPONSÁVEL:
Direção, Vice-Direção, professores, funcionários, alunos, pais, APMF e conselho
escolar.
CRONOGRAMA:
Durante todo o período letivo buscaremos realizar as seguintes atividades:
• Reformas e Melhorias• Obtenção de Recursos• Melhorias e automatização do Estacionamento• Segurança no ambiente educacional• Ampliação dos acervos• Valorização da prática esportiva• Formação profissional• Dar continuidade aos projetos existentes• Implantação de novos projetos• Buscar a implantação de novos cursos• Reuniões pedagógicas
Bimestralmente as seguintes atividades:
• Reuniões para o fortalecimento das relações escola e comunidade• Promover atividades artísticas e culturais• Promover palestras educativas
Semestralmente, a seguinte atividade:
• Viabilizar materiais didático-pedagógicos
Obs: Sujeito a alterações conforme necessidades.
AVALIAÇÃO:
Ao priorizar uma política essencialmente democrática, faz-se necessário trabalhar por
melhores condições, enfrentando desafios e estabelecendo novos objetivos.
Este plano de ação pode ser flexibilizado, atendendo a todas as exigências que se
apresentarem e deverá ser avaliado semestralmente pela comunidade escolar.
28. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA
TÍTULO: Planejamento de Atividades Pedagógicas para 2011.
JUSTIFICATIVA:
A Educação é um dos fatores mais significativos para a promoção do ser humano. Ao
educar de forma organizada e sistemática, articulando e intervindo, auxiliando e
complementando, motivando e promovendo, estaremos mediando pedagogicamente o
trabalho educacional na busca da qualidade do ensino.
OBJETIVOS:
• Apoiar a Direção no desenvolvimento do plano de ação da Escola;
• Promover, colaborar e propiciar mecanismos para promoção e desenvolvimento
integral do educando;
• Mediar junto aos professores, pais e alunos, a busca de soluções, visando superar
dificuldades e facilitando a participação de todos na vida escolar;
• Realizar um trabalho preventivo de evasão e repetência junto à família e
comunidade escolar ;
• Desenvolver temas emergentes extra-curriculares que venham informar,
esclarecer, prevenir e preparar os educandos para o exercício consciente da
cidadania;
• Participar dos programas de capacitação dos Pedagogos – Reuniões
Pedagógicas, Grupos de Estudos e Jornadas Pedagógicas, objetivando a melhoria
da qualidade do ensino;
• Contribuir para a existência de um relacionamento humano e harmonioso na
comunidade escolar;
• Integrar Escola, Família e Comunidade;
• Sensibilizar a Comunidade Escolar na importância da “inclusão”, visando o
desenvolvimento sócio-cultural e afetivo dos educandos.
DESENVOLVIMENTO:
Os trabalhos serão realizados pela Equipe Pedagógica, como agentes mediadores,
oferecendo uma relação de ajuda aos pais e professores nas áreas intelectual, física,
emocional e social.
Casos especiais ou distúrbios de aprendizagem detectados nos alunos, será feita uma
prévia avaliação junto aos professores, e os mesmos serão encaminhados à profissionais
especializados como terapeutas, psicólogos ou psicopedagogos.
As Reuniões Pedagógicas, os Grupos de Estudos e os Conselhos de Classe terão
como objetivos principais prevenir a evasão e repetência, melhorar o trabalho pedagógico e
capacitar de forma continuada os professores.
ATIVIDADES:
• Normas de conduta dos alunos – direitos/ deveres e/ ou procedimentos
disciplinares do Colégio Estadual Manoel Ribas de acordo com o Regimento
Interno;
• Projeto FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente;
• Eleição e acompanhamento do trabalho dos Representantes de turma;
• Organização e apoio do trabalho dos Conselheiros de Turma;
• Controle, atendimento e orientações aos alunos, quanto às ausências e chegadas
atrasadas;
• Atendimento individual e grupal, de alunos encaminhados pelos professores;
• Atendimento, informação e orientações aos pais sobre aspectos disciplinares e
rendimento escolar;
• Encaminhamento de alunos que necessitam de atendimento especial (sala de
recursos, psicóloga, terapeuta ocupacional ou psicopedagogo);
• Encaminhamento de alunos que apresentam conduta insatisfatória ao Conselho
Tutelar;
• Visto nos livros de Registro de Classe;
• Acompanhamento e apoio aos professores visando à melhoria do processo de
ensino-aprendizagem;
• Acompanhamento e assistência durante as avaliações e recuperação dos alunos;
• Acompanhamento e auxílio aos professores na Hora-atividade;
• Elaboração de gráficos do rendimento escolar;
• Organização, elaboração e acompanhamento dos Exercícios Domiciliares;
• Organização e desenvolvimento de Projetos Interdisciplinares;
• Organização, preparação e coordenação das Reuniões Pedagógicas;
• Organização e acompanhamento dos Conselhos de Classe;
• Organização e acompanhamento das disciplinas em Dependência;
• Organização e acompanhamento das Adaptações Curriculares;
• Organização e coordenação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da
Escola;
• Acompanhamento do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
• Apoio e orientação nos trabalhos desenvolvidos pelo Grêmio Estudantil.
28.1 Acompanhamento dos alunos do estágio não-obrigatório (CIEE/
UNICENTRO) em conformidade com a lei n° 11.788/08.
Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno,
exigindo relatório periódico e avaliando suas atividades, zelando pelo cumprimento do termo
de compromisso entre as instituições, pois, ainda que em via não presencial, para que este
possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de
trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política,
cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas,
cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades
desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática.
ATIVIDADES DIVERSIFICADAS:
• Sexualidade e DSTs(doenças sexualmente transmissíveis);
• Drogas;
• Hábitos de Estudos;
• Meio Ambiente;
• Dia do Patrono e Datas Comemorativas;
• Hora Cívica;
• Projeto Escola no Cinema;
RECURSOS:
• Humanos : Direção, Direção-auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Pais,
Funcionários, Alunos e Profissionais da Comunidade;
• Materiais: saguão, sala de aula, biblioteca, retroprojetor, tv e vídeo/dvd, cartolinas,
papéis sulfite, canetas coloridas...
• Financeiro; Os materiais utilizados para o desenvolvimento das atividades serão
fornecidos pelo Colégio. Os profissionais da comunidade serão convidados como
voluntários.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de observação permanente da melhoria do
desempenho dos alunos como um todo. No decorrer do processo, serão verificados os
aspectos positivos e negativos, buscando renovar, melhorar e atingir novas metas e
conquistas.
Equipe Pedagógica:
Prof.ª Ana Gelinski de Lima
Prof.ª Ediane Gomes de Lima
Prof.ª Rosemari Bolinelli Goede
Prof.ª Simone Habib Camargo
29. PLANO DE AÇÃO: EQUIPE ADMINISTRATIVA
OBJETIVO GERAL:
Dedicar-se à melhoria contínua nos serviços prestados ao colégio, procurando
continuamente maior inserção junto aos diversos setores, contribuindo assim, para uma
educação de melhor qualidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Fazer com que a melhoria na qualidade das atribuições executadas pelos agentes
de apoio, ocorra pela racionalização e otimização das atividades individuais;
• Fazer com que cada servidor seja autoridade junto ao aluno para orientá-lo a ter
noções de higiene, de comportamento e respeito.
METAS DE AÇÃO:
• Promover reuniões bimestrais entre os servidores, equipe pedagógica e direção;
• Utilizar uniforme específico para os profissionais dos setores administrativo e apoio
do colégio;
• Eleger um funcionário masculino para conselheiro dos alunos a fim de cobrar mais
disciplina dos mesmos;
• Maior comprometimento dos responsáveis pela merenda escolar na questão do
zelo pelos utensílios de cozinha, pratos, copos, talheres, principalmente no período
noturno;
• Maior comprometimento dos agentes de apoio no sentido de chamar a atenção,
quando necessário, de alunos que apresentam comportamento em desacordo com
o regimento interno;
• Atuar junto à direção repassando as necessidades inerentes de cada setor,
visando a melhoria do ambiente escolar, como: aquisição de maior número de
lâmpadas para iluminação dos corredores e no pátio, etc;
• Solicitar da direção do Colégio e NRE a contratação de um inspetor para o período
noturno;
• Realizar confraternizações para melhor entrosamento entre as equipes de
trabalho do colégio;
• Integração dos funcionários junto aos professores no sentido de solicitar maior
cooperação dos mesmos para conservação dos materiais emprestados;
• Comprometimento dos servidores da biblioteca no auxílio à pesquisa escolar do
aluno, à manutenção do acervo, material didático e audiovisual, bem como ter
maior autonomia para intervir no comportamento dos alunos no ambiente da
biblioteca;
• Atuar conjuntamente com a equipe pedagógica e direção para a continuidade da
cobrança de identificação dos alunos e uso do uniforme.
30. ATIVIDADES DO COLÉGIO
30.1. Mais Educação:
O Programa Mais Educação visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na
escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de
atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes objetivos:
• Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede
Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do
turno escolar;
• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades
pedagógicas de seu interesse;
• Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a
interação com colegas, professores e comunidade.
O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:
• Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas,
teatros, danças;
• Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes
visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;
• Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio
à Aprendizagem; Sala de Recursos;
• Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório
para o Vestibular.
As atividades do Programa Mais Educação foram elaboradas a partir das
necessidades educacionais e culturais da nossa comunidade escolar com as problemáticas
apontadas no marco situacional. Sendo as seguintes atividades para o ano de 2011:
DANÇA E CULTURA AFRO - RESGATANDO A CULTURA, RECONHECENDO SUA
CONTRIBUIÇÃO PARA A NAÇÃO.
JUSTIFICATIVA
O nosso país é composto por uma diversidade de povos e culturas, mas também é
marcado historicamente por uma grande desigualdade social, não somente entre pobres e
ricos, como também entre brancos e negros. A escola, enquanto instituição social,
infelizmente contribuiu para que a visão da cultura negra fosse empobrecida e marginalizada
e essa diferença fosse cada vez maior.
Desta forma, tal projeto surge para tentar resgatar a verdadeira história e cultura negra,
incentivando para a reflexão crítica em torno da diversidade cultural existente em nosso país,
para que esta seja respeitada e valorizada. Assim, propõe-se resgatar na escola a
valorização da cultura afro-brasileira, promovendo um espaço cultural para trabalhar
expressões da arte e cultura negra, desenvolvendo atividades variadas.
CONTEÚDOS
Em consonância ao que determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais, a Lei n°10639/2003 e as Diretrizes Curriculares de
Arte e Artes para a Educação Básica do estado do Paraná, tal projeto embasa-se
teoricamente na proposta da formação integral do aluno e a sua interação com o outro, com
o mundo, num processo de socialização.
Sendo que, os elementos mediadores da reflexão sobre a identidade cultural do negro
ao serem aprofundados em uma ou mais artes visuais (dança, música, teatro) e trabalhados
inicialmente a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aliados à práxis
do ensino de arte, proporcionarão a este aluno realizar, questionar, apreciar e debater,
elaborar e colaborar com sua realidade num processo de transformação. Seguindo esta
linha, o processo de ensino-aprendizagem que será realizado em tal projeto procurará
relacionar arte e sociedade numa dimensão ampla, com destaque à relação arte/cultura e
arte/ linguagem proporcionando o acesso ao conhecimento produzido pelo povo africano e
suas influências na composição da cultura afro brasileira.
OBJETIVOS
• Pesquisar, refletir e vivenciar os aspectos relacionados às africanidades e a cultura
afro-brasileira, com o intuito de desmistificar suas simbologias através da
apropriação de saberes históricos e sócio-culturais, propondo aos alunos uma
integração cultural, assim como a possibilidade de reflexão relacionada aos
problemas sociais arraigados à falta de conhecimento ou a negação vinculada ao
processo histórico que se propaga a gerações.
• Estabelecer um ambiente de troca de conhecimento e saberes, a fim de contribuir
para a formação da consciência social do aluno;
• Criar parcerias com entidades específicas e outros ambientes de cunho científico
proporcionando ao aluno legitimidade do conhecimento adquirido;
• Promover eventos culturais a fim de disseminar saberes para toda a comunidade
escolar;
• Desenvolver práticas culturais de danças, garantindo aos alunos uma vivência
verossímil dessa cultura;
• Aproximar a comunidade da cultura afro.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Serão realizadas palestras sobre a cultura afro com músicos, dançarinos, poetas, etc.
Sessão de cinema - utilização de filmes, Obras de ficção e documentários que
abordam as temáticas determinadas pela Lei Nº 10.639;
Uso da internet acessando sites relativos a cultura afro;
Experimentações sobre a cultura afro envolvendo música, dança, arte visual, etc.
INFRAESTRUTURA
As atividades serão realizadas em sua maioria nas dependências do colégio, sendo
necessário um espaço na sala de vídeo designado somente para esta atividade.
RESULTADOS ESPERADOS
Nossa atividade visa o exercício da cidadania e vivência dos valores através da
apropriação da arte e da cultura negra, resgatando a herança africana, cuja história fora
esquecida e ignorada ao longo do tempo.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Serão levadas em consideração:
• Interesse do aluno;
• Necessidades socioeducacionais;
• Rendimento escolar do aluno.
O ESPORTE ENQUANTO FENÔMENO EDUCACIONAL: VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS
NO ÂMBITO ESCOLAR
JUSTIFICATIVA
Justificamos o fato de querer através deste projeto, buscar ações educativas através
do esporte possibilitando a todos os alunos vivências lúdicas e cooperativas deste conteúdo
e não fazer da escola uma instituição de formação de atleta/performance, valorizando os
mais habilidosos e deixando de lado a formação integral do aluno. Para isso devemos
pensar sociologicamente o esporte, sendo que esse pensar seja crítico e criativo. “Crítico
porque, afastada a crítica, só resta a inércia e a submissão. Criativo porque, sem a
criatividade, tornamo – nos apenas reprodutores de ideias e problemáticas que não são as
nossas, mas de outros tempos e lugares, ou de outras competências”, (BETTI, 2001, p. 168).
Dessa forma podemos entender o esporte como uma atividade teórico-prática e um
fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta
de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em
suas relações sociais (PARANÁ, 2008. P. 33).
CONTEÚDOS
No intuito de contribuir para o processo ensino-aprendizagem, buscamos através do
esporte, possibilitar aos alunos práticas educativas, para isso devemos pensar em elementos
diferenciados ao tratar do esporte na escola, fazendo com que ele possa assumir outras
características enquanto conteúdo da Educação Física. Assim, percebemos em Freire
(2002), um dos pensadores que se preocupa com a maneira de como os esportes está
sendo desenvolvido nas escolas, alguns princípios básicos que são importantes para ensinar
esportes:
• Ensinar esporte a todos - desenvolver competência para ensinar todas as
pessoas, não apenas aquelas que julgamos ser mais talentosas […];
• Ensinar esporte bem a todos - não basta ensinar de qualquer jeito, mas sim
com a preocupação de que o praticante aprenda bem o esporte a que se
dedica;
• Ensinar mais que esporte a todos – [...] O aluno que aprende esporte tem o
direito de ser informado, de teorizar sobre o esporte e viver um processo
metodológico que lhe permita levar ao plano da reflexão suas práticas;
• E ensinar a gostar do esporte - As práticas devem ser dinâmicas, alegres,
livres, de acordo com as características típicas de uma criança ou de um
adolescente. As práticas mecânicas, rotineiras e monótonas acabam por
ensinar a não gostar do esporte. (p. 94)
Dessa forma, todo cuidado é necessário para que o esporte não seja excludente,
torna-se necessário ter um embasamento teórico na aplicação de qualquer prática esportiva,
levando sempre em conta os princípios básicos citados anteriormente. O professor não deve
tampouco só dar ênfase aos gestos técnicos que, sem dúvida, são fundamentais como
elementos dos esportes, mas que não deve ser a única preocupação do professor. Sendo
assim, essas são algumas considerações relevantes e consistentes para o processo de
ensino – aprendizagem e que podem ser balizadas de acordo com a realidade de cada
escola.
OBJETIVO GERAL:
Oportunizar para os alunos vivências e experiências práticas através do esporte,
buscando contribuir para o processo de ensino aprendizagem escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Vivenciar os fundamentos básicos das modalidades esportivas (futsal e voleibol), nas
diversas dimensões, técnicas, táticas, atividades lúdicas e cooperativas.
Verificar como está o processo de ensino-aprendizagem dos alunos nas diversas
disciplinas.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A proposta de nosso projeto vai muito além da ênfase nos gestos técnicos e táticos
exigido no esporte. Assim como nas aulas de Educação Física, neste ensaio também
acreditamos estar contribuindo para a reflexão dos alunos enquanto agentes
transformadores. Assim o encaminhamento metodológico tem como conteúdo programático:
• Aulas práticas das modalidades esportivas, desenvolvendo trabalho com
(fundamentos, técnicas, táticas, atividades lúdicas e cooperativas);
• desenvolvimento de jogos e festivais criados pelos participantes do projeto;
• reuniões com professores, equipe pedagógica e administrativa para avaliação e
efetivação de novas ações no programa.
• Acompanhamento de estudos dos participantes no decorrer do ano letivo das
diversas disciplinas.
Obs: O planejamento será realizado a cada bimestre.
INFRAESTRUTURA
As atividades serão desenvolvidas no Ginásio do Colégio Estadual Manoel Ribas no
período das 17:30 às 19:10h. O horário foi escolhido para que os alunos do período da tarde
possam participar e também pela disponibilidade do Ginásio.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que através da relação teoria/prática durante o projeto os alunos possam
ter autonomia, novas formas de comportamento e possíveis melhorias no processo ensino-
aprendizagem de outras disciplinas. Espera-se também que os participantes possam se
identificar com alguma modalidade esportiva buscando melhor qualidade e perspectiva de
vida.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Serão levadas em consideração:
Interesse do aluno;
Necessidades socioeducacional;
Alunos em situação de vulnerabilidade social;
INVESTIGANDO O MUNDO À SUA VOLTA - CLUBE DE CIÊNCIAS
JUSTIFICATIVA
Uma das formas de despertar os alunos para o estudo de ciências é tornar esse
estudo mais prazeroso. A realização de atividades experimentais pode contribuir com esse
prazer. Quando os experimentos são realizados apenas pelo professor e a participação do
aluno se restringe em observar e acompanhar como espectador a busca pelo resultado, não
conduzem a real aprendizagem como quando são colocados para que os próprios alunos
construam o experimento. Desta forma, as atividades experimentais muito tem a contribuir
pois aguçam a curiosidade do aluno e servem como estímulo à observação e à busca de
soluções, desenvolvendo assim o raciocínio, fazendo que este aluno melhore a sua
formação e possa contribuir para transformações sociais e ambientais da comunidade e as
relações com o mundo.
CONTEÚDOS
Definição do que é clube de ciências; Funcionamento de clube de ciências; Trabalho
científico - diversas contribuições da ciência para a humanidade;
OBJETIVOS
Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno utilizando conceitos
científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema,
equilíbrio e vida. Aguçar a curiosidade do aluno;
• Estimular a observação e a busca de soluções;
• Desenvolver o raciocínio;
• Discernir conhecimento científico de crendices e superstições;
• Ensinar ciências naturais a partir da vivência dos alunos;
• Reforçar conceitos adquiridos teoricamente;
• Criar e desenvolver um rol de questões desafiantes perante a realidade em que
vivemos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Formular perguntas e suposições sobre os temas em estudos; - Usar observações e
leituras como meios de coleta de dados; - Organizar e interpretar dados experimentais; -
Desenvolver comunicação oral/escrita e registros de informações, hipóteses e conclusões
através de desenhos, quadros, listas, esquemas, tabelas, gráficos e textos; - Utilizar
vocabulário e conceitos científicos básicos.
INFRAESTRUTURA
As atividades do projeto serão realizadas em sua maioria nas dependências do
colégio, no laboratório de ciências e de informática.
RESULTADOS ESPERADOS
Nossa atividade pretende fazer com que o aluno do clube de ciências possa adquirir
conhecimento científico relacionando os conteúdos ao seu cotidiano e às outras áreas do
conhecimento, para assim contribuir com o meio em que vive com reflexão crítica e ações
transformadoras da realidade.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
• Serão levadas em consideração:
• Interesse do aluno;
• Necessidades socioeducacional;
• Alunos em situação de vulnerabilidade social;
GRUPO SEMEAR
JUSTIFICATIVA
Necessidade de organizar um grupo para discutir temas e curiosidades dos
adolescentes abordando determinados temas com mais profundidade, orientando-os e
produzindo material para divulgação de adolescente para adolescente. O programa, ou seja,
o grupo será uma continuação do trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula e
o projeto político pedagógico da escola. Destacamos que o tema norteador para os
estudos e discussões do grupo considera a cidadania e a relação de respeito com o meio em
que vivemos e as pessoas que fazem parte dele. Este será uma contribuição essencial para
a formação consciente e participativa resultando no exercício da cidadania e vem colaborar
com o trabalho já realizado. Desta forma,torna-se importante um grupo propagador dentro da
própria escola e podendo extrapolar os muros do colégio, funcionara como uma ponte teoria
e prática. Outro ponto importante será um grupo de pesquisa no ambiente escolar visando
uma produção de material para divulgação. Enfim, o programa a ser desenvolvido vem
colaborar ao trabalho pedagógico que a escola busca desenvolver, trata-se de uma
sementinha o despertar da cidadania e consciência ambiental.
CONTEÚDOS
Abordar a cidadania e educação ambiental. Buscando desenvolver uma participação
maior e mais consciente dos alunos no colégio e na sociedade. Sendo que durante a
trajetória do grupo, este organizará material para divulgar em forma de mural, painéis,
jornalzinho e apresentações para os demais alunos e comunidade escolar. O tema norteador
do grupo será cidadania e meio ambiente. Os assuntos que vão embasar as discussões
serão entre outros: adolescência; o colégio e a comunidade; direitos e deveres; código do
consumidor; função do cidadão na sociedade; o despertar da consciência ambiental e do
cidadão; sociedade e consumo; atividades práticas através do artesanato e aproveitamento
de material reaproveitável; apresentações.
OBJETIVOS
Oportunizar experiências, desenvolver bons hábitos como a leitura, o estudo, a
pesquisa, possibilitando semear pensamentos e ações sobre os temas. Desenvolver bons
hábitos como leitura e estudo; Desenvolver a socialização; Despertar a curiosidade por
temas da sociedade; Desenvolver atitudes positivas; Incentivar a autonomia enquanto ser
humano participativo; Fortalecer o convívio social e a participação; Desenvolver hábitos e
atitudes para uma convivência saudável; Valorizar o conhecimento científico e o saber
cultural da comunidade; Valorizar o meio ambiente e o próprio colégio; Promover o
envolvimento das famílias na educação de seus filhos; fazer com que os alunos exerçam a
sua cidadania de forma significativa, consciente e transformadora; Difundir’ as ideias de
cidadania e ambiente; Apoiar a prática da cidadania e consciência ambiental; Incentivar o
protagonismo de alunos embasado na responsabilidade e respeito; Promover a socialização
de valores importantes para o convívio social.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A escola é um lugar de aprender, compartilhar o conhecimento científico, vivências,
descobertas, desafios e se preparar para o futuro. Passamos um tempo significativo no
ambiente escolar, é possível considerar como uma segunda casa, sendo assim deve ser
bem cuidada e agradável. Na escola também existe algumas regras, existem os direitos e
deveres, o que podemos e não podemos fazer, ou seja, um regulamento. Se houver respeito
a esse regulamento é aprender a conviver bem com todos e assim a escola funcionará
melhor, trata-se de uma pequena comunidade e um dos maiores desafios é viver com
responsabilidade e respeito aos outros, desta maneira estaremos exercitando a cidadania.
Os deveres existem para organizar a vida em sociedade, a convivência seria impossível.
Para a formação do grupo os alunos serão convidados a participar, contando com a
colaboração da equipe pedagógica serão selecionados. Sendo assim, com o grupo formado,
iniciaremos com uma conversa motivadora organizada pela professora responsável para
clarear o objetivo do grupo, as atividades a serem desenvolvidas e sugestões do próprio
grupo no decorrer da trajetória. Em um outro momento conforme os temas relacionados para
discussão, partindo do eixo norteador do grupo cidadania e meio ambiente, a professora
orientará as atividades de pesquisas via internet sobre textos informativos de jornais e
revistas para iniciar as discussões. O professor responsável pelo desenvolvimento do
programa planejará e orientará as reuniões para estudo, análise, discussões e
apresentações. Todo mês um assunto será abordado, pesquisado, discutido, produzindo
material para apresentação.
INFRAESTRUTURA
Considerando a infra-estrutura as reuniões serão realizadas em sala de aula, sala de
vídeo, laboratório de informática, bibliotecas e espaços públicos como prefeitura, câmara,
PROCON, universidades e outros.
RESULTADOS ESPERADOS
Programa a ser realizado em contra turno, visando somar com o projeto político
pedagógico da escola. O qual possibilitará aos alunos um espaço para desenvolvimento
do hábito da leitura, estudo, discussões, troca de experiências através do grupo de alunos
orientados pelo professor, além da disseminação das informações para a comunidade. Desta
maneira, sendo uma oportunidade a mais para os alunos, tornando possível uma qualidade
maior para o processo ensino-aprendizagem e envolvimento dos alunos com a comunidade
escolar. Tendo como finalidade a reflexão crítica dos alunos e a transformação social.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Alunos de 6º ao 9º ano, regularmente matriculados na Escola Manoel Ribas
frequentando regularmente o ensino fundamental e com minimamente 75% de frequência na
atividade e que estejam em situação de vulnerabilidade social e com dificuldades de
aprendizagem.
RÁDIO DIMENSÃO: TRANSMITINDO INFORMAÇÃO
JUSTIFICATIVA
O Colégio Estadual Manoel Ribas tem por fim criar condições para que o educando
seja sujeito de seu próprio processo de construção do conhecimento, favorecendo o diálogo,
a participação, a criticidade, a criatividade, a identificação, a definição de compromissos,
orientando-o para uma constante busca de realização, incentivando a descoberta de sua
potencialidade.
De acordo com secretária da Educação, Yvelise Arco-Verde, muitas vezes o único
espaço disponível para o acréscimo na formação pessoal do estudante da escola pública é a
própria escola. “Enquanto os estudantes de uma classe social mais privilegiada têm as
escolas privadas, nós sabemos que os nossos alunos não têm a possibilidade de ter um
curso de inglês, aulas de voleibol ou uma atividade artística, como aulas de teatro”, afirma.
“Desta forma, daremos uma maior possibilidade de igualdade de oportunidades aos nossos
alunos...
E embasado neste pensamento, foi elaborado este projeto, visando o enriquecimento
do processo de formação da cidadania e formação integral do aluno possibilitando que o
mesmo aplique os conhecimentos obtidos, no seu dia-a-dia, no trabalho, enfim, na sua vida.
CONTEÚDOS
A emancipação de pensamentos e atitudes deve propiciar aos alunos, cultivar a
intelectualidade, a partir dos conhecimentos factuais, conceituais e procedimentais,
trabalhados na escola, dedicando para este fim o necessário tempo de releituras, de
revisões e de reflexões individuais e em grupos.
Segundo as DCEs, a relação ensino- aprendizagem deve ser um convite e um desafio
para alunos e professores, cruzarem ou mesmo subverterem as fronteiras impostas entre a
diferentes culturas e grupos sociais, entre a teoria e a prática, a política e o cotidiano, a
história, a arte e a vida (FONSECA, 2003, p.37-38).
Ao propiciar informações, ideias e conceitos históricos aos alunos, estes atribuem
sentido à história da comunicação, de uma forma mais eficiente e adaptada ao mundo
contemporâneo.
Estes saberes também possibilitam ao educando incorporar a racionalidade e a
intersubjetividade que pautam a construção do conhecimento histórico científico, bem como
assimilar e discutir o conhecimento histórico oriundo das diferentes instâncias sociais.
As várias manifestações artísticas na comunidade e região, além da produção
historicamente construída, deverão ser contempladas com este projeto, atendendo as várias
dimensões da cultura, sem privilegiara produção dita popular ou erudita, considerando toda
manifestação artística como produção cultural.
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
• Socializar o conhecimento científico, artístico e filosófico de interesse da
comunidade escolar, utilizando a mídia.
Objetivos Específicos:
• Despertar nos alunos o interesse pela história da comunicação em Guarapuava e
a importância desta;
• Levar a comunidade escolar a perceber a importância da comunicação na vida das
pessoas;
• Favorecer a participação ativa dos educadores, tanto com a interdisciplinaridade
como na transversalidade na realização do Projeto;
• Favorecer nos alunos, a iniciativa, criatividade, responsabilidade e o exercício da
cidadania;
• Promover o relacionamento inter e intrapessoal;
• Colocar em prática as múltiplas habilidades dos alunos;
• Desenvolver a escrita e a oratória.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
• Visitas às rádios de Guarapuava;
• Entrevistas com profissionais do ramo da comunicação;
• Pesquisas sobre a origem da comunicação em Guarapuava;
• Reuniões para discutirmos o funcionamento e organização da rádio;
• Eleição para diretoria da rádio;
• Montagem da rádio;
• Montagem da programação diária da rádio;
• Palestras e mesa redonda;
• Interdisciplinaridade com as seguintes disciplinas: Português (texto das matérias),
Inglês (tradução de músicas), História (história da comunicação), Artes (estética),
entre outras;
• Aplicação de questionários;
• CRD (Clube da Rádio Dimensão).
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
• Sociabilização dos alunos;
• Melhoria da escrita e da oralidade;
• O funcionamento efetivo da rádio como meio de divulgação de conhecimento;
• A criação de um jornal escrito, com informações do colégio, com publicação
bimestral;
30.2 Sala de Apoio
A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que
tem por finalidade o apoio aos alunos do 6º ano que possuam dificuldades nas áreas de
Língua Portuguesa e Matemática integrando-os ao percurso regular e garantindo-lhes
cuidadoso acompanhamento para que possam superar suas defasagens de aprendizado.
Nosso colégio conta com 3 turmas de 6 º ano no período da tarde, assim temos
uma sala de apoio composta por quinze alunos, com uma professora de Língua Portuguesa
e uma professora de matemática. Cada professora dispõe de quatro horas aula semanais
organizadas da seguinte forma:
• Segunda-feira – 07h30min às 09h10min – língua portuguesa e das 09h 10min às
11h05min – matemática;
• Quarta-feira – 07h30min às 09h10min – matemática e das 09h 10min às
11h05min – língua portuguesa.
O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas com relação à
da sala de aula, procurando sempre planejar as suas práticas pedagógicas.
Os avanços do aluno são registrados em ficha específica e enviados ao NRE de
Guarapuava quando houver solicitações,há também um relatório semestral de português e
matemática com o desenvolvimento das turmas.
30.3 Sala de Recursos Multimeios Didáticos
Serviço de apoio especializado de 6 º ao 9 º ano que será ofertado a partir de 2010,
no período contrário daquele em que o aluno frequenta na Classe Regular, com o professor
especializado, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se dá
individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimentos, com vistas ao
progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem,
com utilização de programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas
e extracurriculares.
O atendimento oferecido neste programa destina-se àqueles alunos que durante o
processo educacional demonstram dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações
no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares.
Aos comportamentos desses alunos que vão desde uma inquietação até
comportamentos muito bizarros, considerados graves, dá-se o nome de condutas típicas.
O trabalho pedagógico terá como objetivo a melhoria nas áreas de socialização,
motora e linguagem. E é claro, incluí-los numa sociedade mais justa e humana:
30.4 FICA
A Ficha de Comunicação de Aluno Ausento - FICA, é um dos instrumentos
colocados à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de
combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.
No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é essencial, pois além
da família, a escola também é responsável pelo desenvolvimento pessoal e social da
criança e adolescente. O principal agente desse processo é o professor, na medida em que,
constatada a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou, então 07 (Sete) dias
alternados no período de um mês, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à
equipe pedagógica da escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando
procedimentos que possibilitem o retorno do aluno.
30.5 Mais Educação
Nosso colégio será contemplado por tal proposta no ano letivo de 2011, para
desenvolver as mesmas atividades do programa VIVA ESCOLA. O plano de aplicação, onde
constam as ações previstas detalhadas para despesas de custeio deverá ser elaborado e
aprovado pelo Conselho Escolar para o recebimento de recursos financeiros.
O montante a ser liberado, em parcela única anual, em favor de cada Escola/APMF
deverá ser executado de tal forma a garantir o desenvolvimento de atividades de Educação
Integral pelo período de 11 (onze) meses, não consecutivos por ocorrência de férias
escolares, a contar da efetivação do repasse
dos recursos.
30.6 PDE Escola
São beneficiárias do PDE Escola, as escolas públicas estaduais de ensino
fundamental, que segundo avaliação das instâncias competentes do Ministério da Educação,
não obtiveram satisfatório desempenho mensurado pelo Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) extraídos do censo escolar do ano anterior. Como nosso colégio
não obteve rendimento satisfatório devido ao número excessivo de alunos evadidos,
elaboramos o seguinte plano de ação :
PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO - PLANO DE AÇÃO
Desdobramento das Metas em Plano de Ação
Nome da Escola: Colégio Estadual Manoel Ribas
Objetivo: Melhorar o ensino aprendizagem
Meta: Melhorar as práticas pedagógicas da escola
Indicador da Meta: Adotar estratégias de ensino diferenciadas, inovadoras e criativas, envolvendo a comunidade escolar na melhoria da qualidade de ensinoInício: 03 de fevereiro de 2009 Revisão: Mensal
Término:Dezembro de 2009
PeríodoResponsável
Resultado Esperado
Indicador CustoQuem Financia
Início Término Capital CusteioRealizar reuniões semestrais com todos os segmentos da comunidade e instâncias colegiadas APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil para organização das atividades escolares;
Fevereiro JulhoDireção e Equipe Pedagógica
Proposta de soluções
Ata da reunião - - -
Realizar com os alunos diversas atividades extraclasse, tais como viagens e visitas à exposições científicas, artísticas, culturais relacionadas aos conteúdos das disciplinas de história, geografia, artes, ciências e educação física.
MarçoNovembr
oDireção e
professores
Socialização e aquisição de conhecimento
Relatório dos alunos e participação nas aulas relacionadas às atividades
Organizar e Trabalhar os conteúdos de matemática,português, ciências e geografia presentes nas Olimpíadas de matemática, português, ciências e
Março Outubro Professores de português , matemática, ciências e geografia
Retomar os conteúdos, verificar o conhecimento adquirido e melhorar a aprendizagem
Realização das atividades e participação dos alunos
geografia(todas as séries-5ª a 8ª e ensino médio) e na Prova Brasil(8ª série e 3º ano) em forma de atividades , retomando por séries no ensino fundamental e no ensino médio.Fazer simulados trimestrais(provas preparatórias)de português e matemática para as 8ªs séries e de todas as disciplinas para o 3º ano do ensino médio.
Abril Outubro
Professores de matemática e português do ensino fundamental e de todas as disciplinas do ensino médio
Melhorar a aprendizagem
Resultado do simulado através da correção das avaliações
Participar das Olimpíadas de matemática, português e astronomia e da Prova Brasil.
Abril Outubro
Direção, Professores
e Equipe Pedagógica
Integração e conhecimentos
Desempenho nas Olimpíadas e concursos
_ _
Ampliar a quantidade, qualidade e diversificação de material pedagógico;
MaioSetembr
oDireção e
APMF
Melhorar a qualidade de ensino e da aprendizagem
Professores Utilizarem mais materiais pedagógicos
R$4500,00
PDE-ESCOLA
Ampliar a quantidade, qualidade e diversificação de material de laboratório;
MaioSetembr
oDireção e
APMF
Melhorar a qualidade de ensino e da aprendizagem
Professores Utilizarem mais materiais de laboratório
R$2000,00
PDE-ESCOLA
Ampliar a quantidade, qualidade e diversificação de material de Educação Física.
MaioSetembr
oDireção e
APMF
Melhorar a qualidade de ensino e da aprendizagem
Professores Utilizarem mais materiais pedagógicos
R$3200,00
PDE-ESCOLA
Melhorar a biblioteca com a aquisição de livros diversos de literatura infanto-juvenil e clássicos da literatura brasileira, dicionários, mini-dicionários,gramática, livros específicos por disciplina para capacitação dos professores e um computador para informatizar e
Maio Maio Direção e APMF
Melhorar a biblioteca
Utilização do Acervo bibliográfico e informatização da biblioteca
R$1300,00
R$2400,00
PDE- ESCOLA
agilizar os registros da biblioteca junto ao SISCORT – MEC, bem como da organização do trabalho interno.Adquirir filmadora e máquina digital para registrar as atividades realizadas no colégio por toda a comunidade escolar, tais como eventos, palestras, apresentações e também para utilizar como recurso tecnológico nas atividades escolares, melhorando a prática pedagógica.
1º semestre
1º semestre
Direção e APMF
Registrar os eventos do colégio
Organizar álbum de fotos 2009 e vídeo
com os eventos
R$600,00PDE-
ESCOLA
Viabilizar, junto ao CRTE/NRE de Guarapuava, cursos de aperfeiçoamento quanto ao uso dos recursos tecnológicos existentes em nosso colégio.
1º semestre
1º semestre
Direção
Proporcionar o aperfeiçoamento tecnológico dos professores
Maior utilização dos recursos tecnológicos
_ _
Adquirir projetor e notebook para melhorar a metodologia dos professores em sala de aula e a qualidade das reuniões,palestras, eventos em geral com os pais e comunidade
Junho Junho Direção
Melhoria da metodologia dos professores e da comunicação nas
reuniões e eventos
Questionário para os pais observação das aulas
R$5400,00
PDE-ESCOLA
Adquirir um computador e uma impressora à equipe pedagógica para acompanhar os programas VIVA ESCOLA, Sala de apoio, FOLHAS,PDE-escola, entre outros, como também organizar o
Julho Julho Direção Melhoria dos recursos e
acompanhamento da equipe
pedagógica em relação ao trabalho pedagógico a fim de
estabelecer um melhor
acompanhamento e efetivação dos programas da
SEED.
Efetivação dos programas, informações
aos docentes, relatório da
equipe pedagógica
R$1300,00
PDE-ESCOLA
trabalho das pedagogas, promovendo a melhor efetivação dos mesmos em nosso colégio.Acompanhar continuamente e revisar a operacionalização do Plano de Suporte Estratégico.
MarçoDezembro
Direção e Equipe Pedagógica
Participação da comunidade escolar e assegurar que a teoria e a prática sejam efetivas
Ata
31. ANEXOS
PROJETO FANFARRA MANOEL RIBAS
JUSTIFICATIVA
“ Como atividade lúdica, (a música) se recorta como um jogo, cuja dinâmica é
caracterizada por uma escuta que se enriquece da aprendizagem, motivando, criando
necessidades e despertando interesses.(...) Como função criativa a música amplia
nossa compreensão do mundo e possibilita um inter-relacionamento entre o que sentimos e
pensamos. (...) Como interface de desenvolvimento social, a música permite que se
participe do sentimento de uma época, presente ou pretérita, fornecendo as bases técnicas
e estéticas para que essa vivência se estabeleça (Zampronha 2002, p. 121-123).”
Justifica-se o presente projeto, tendo como convicção que a música quando utilizada
com finalidade pré definida é requisito essencial para o entrosamento do educando ao
aprendizado.
A Fanfarra é um dos melhores meios de integrar de crianças e jovens adolescentes
através da música. É também uma opção excelente de convívio, educação e lazer, onde os
participantes executam um trabalho em equipe, com disciplina.
Mesmo que precariamente, quanto ao que poderia ser, o Colégio Estadual Manoel
Ribas conta com uma fanfarra com 60 componentes, a qual sempre participa de
apresentações em nossa comunidade e regiões vizinhas com brilhantismo e entusiasmo.
Com base nessa iniciativa que vem dando certo, nos motivamos a elaborar um novo
projeto mais abrangente quanto a abrirmos oportunidade para outros alunos possam
participar e vir a ter contato também com a música.
CONTEÚDOS
O som é a matéria prima da música porém a simples percepção e memorização dos
sons não caracterizam o conhecimento musical. A música no contexto escolar objetiva a
educação dos sentidos.
Ao trabalhar os conhecimentos musicais, o professor considerará os saberes
específicos dessa linguagem e priorizará a escuta consciente, ou seja, aquela capaz de
perceber a distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea. Além disso, no
processo pedagógico, o professor deve trabalhar para que os alunos identifiquem as
propriedades do som: timbre, intensidade, altura e duração bem como sua variações. A
escuta atenta desses elementos permitirá reconhecer a estrutura musical presente em
qualquer produção artística. O aluno poderá ampliar sua percepção sonora e musical,
memorização, organização sonora, registro, execução e interpretação dos sons
memorizados e registrados.
Uma Fanfarra pode e deve ser considerada o início de tudo para a formação de um
jovem músico. Ela é o berço para a educação musical e social do indivíduo. De formação
simplista e de fácil organização, emite um grande efeito sonoro, de características não
encontradas em outros grupos. Devido a sua linha melódica clara e bem definida, sempre
acerta na combinação timbrística e rítmica, desde peças eruditas até as contemporâneas.
Uma Fanfarra encanta a todos pela própria natureza de seu som puro e original.
OBJETIVOS GERAL
Proporcionar além da cultura e lazer, um incentivo para o aprendizado mais profundo
da música e ainda, a possível descoberta de novos talentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver a aptidão para musicalização;
• Desenvolver a sensibilidade estética e artística;
• Desenvolver a atenção e memória do aluno para perceber as estruturas musicais
auditivamente, sua organização e os elementos que a compõem;
• Desenvolver a imaginação e potencial criativo;
• Desenvolver a capacidade cognitiva, afetiva e psico-motora;
• Desenvolver a comunicação não-verbal;
• Oportunizar ao aluno momento de troca, integração e socialização;
• Resgatar o civismo-valor ético não tão presente no jovem de hoje;
• Divulgar o nome da Escola;
• Possibilitar ao educando uma maior participação no contexto socio-cultural,
tornando-se um sujeito social com maior interação no meio em que vive;
METODOLOGIA
Serão ministradas aulas teóricas e práticas.
Nas aulas teóricas o professor deverá trabalhar as propriedades do som (timbre,
intensidade, altura e duração) bem como suas variações. Também irá trabalhar ritmo,
harmonia e melodia. Esse conjunto de conhecimentos deverá levar o aluno a ampliar sua
percepção sonora e musical.
Além de ensaios da parte musical, deve-se ensaios também a parte de apresentação
que compreende a marcha, cadência, alinhamento, cobertura e garbo. O garbo compreende
a postura correta, o que significa tronco certo com peito saliente, abdome retraído, ombros
para trás, cabeça ereta e olhar na horizontal. A marcha nada mais é que andar em cima de
um rítmo. Geralmente, a fanfarra marcha até chegar ao local onde vai se apresentar ou em
um desfile . O rompimento da marcha é feito com o pé esquerdo partindo da posição de
sentido. A cadência é o número de passos por minuto. O ideal é que sejam 120 passos por
minuto. O alinhamento é verificado no sentido lateral, com os alunos rigorosamente, um ao
lado do outro, ombros na mesma linha e olhar voltado para o mesmo ponto. A cobertura é
verificada no sentido lateral, com alunos rigorosamente, de modo que o de trás enxergue
somente a nuca da pessoa a sua frente.
COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS
CONCLUSÃO DO PROJETO: DEZEMBRO DE 2011
INTRODUÇÃO
O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que sua
presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas, mas
também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência - período marcado
por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família - representa um
momento especial no qual a droga exerce forte atrativo.
Faz-se necessário uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos,
pais professores, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas
causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e
social.
Este projeto surge da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas e de
trocar e adquirir informações sobre o assunto, pois, a curiosidade dos jovens nesta fase da
vida, com suas limitações e frustrações pode fazer com que a droga funcione como uma
válvula de escape. Porém, falar sobre drogas não basta, uma vez que, dependendo da forma
como o assunto é tratado, pode até estimular a curiosidade pelo uso.
Sendo assim, a ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da
situação de risco da comunidade em que os jovens de nosso colégio estão inseridos, já que
estes são oriundos dos mais diversos bairros da cidade, a qual mostra um percentual
elevado de pessoas envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas
ilícitas como maconha, cocaína e outras mais. Desta forma, faz-se necessário envolver os
jovens, como também sua família, procurando-se fortalecer as redes sociais em que estão
inseridos.
Não se trata de uma transmissão vertical de conhecimentos, atitudes e valores, mas
de uma produção que em elaborações sucessivas se assume como projeto próprio do grupo.
Os objetivos da Prevenção desde esta visão se centraliza, em gerar protagonismo
permanente por parte de todos os participantes sociais, identificando-se fatores de risco e
promovendo na comunidade escolar fatores de proteção, que formem adolescentes
multiplicadores.
OBJETIVOS:
• Perceber o adolescente como sujeito transformador, capaz de exercer a cidadania
e o protagonismo juvenil na escola;
• Relacionar o papel da escola e da família com a formação de valores e da
identidade do adolescente;
• Identificar situações de risco relacionadas ao uso de drogas e o papel da escola
como co-responsável nas ações de prevenção e proteção integral aos
adolescentes;
• Distinguir as principais drogas de abuso, seus mecanismos de ação no organismo
e suas consequências;
• Diferenciar os tipos de envolvimento do indivíduo com as drogas;
• Identificar formas de abordar o usuário e o dependente e suas consequências;
• Descrever os modelos de prevenção na escola;
• Identificar posturas preventivas ao consumo de drogas no cotidiano escolar;
• Descrever o modelo sistêmico de prevenção e educação para a saúde;
• Comparar os modelos embasados na ideologia do medo com os modelos de
educação para a saúde;
• Especificar os fundamentos, as características e as estratégias da abordagem
comunitária e das redes sociais na prevenção do uso de drogas;
• Reconhecer a prática de redes sociais como metodologia de prevenção do
envolvimento de adolescentes com as drogas e com a marginalidade;
• Identificar situações de risco decorrentes do envolvimento com drogas entre os
adolescentes por meio da avaliação das redes sociais;
• Identificar alternativas de ações preventivas mediante a construção de um trabalho
coletivo e institucional;
• Reconhecer a importância da abertura da escola para a comunidade e da
construção de parcerias;
• Reconhecer a necessidade de uma ação integrada e integradora da escola com as
famílias no trabalho de prevenção;
• Identificar a importância do resgate da autoridade da família e da escola;
• Identificar a importância da valorização dos educadores em seu papel educativo e
preventivo;
• Identificar a necessidade de uma reflexão sobre as escolhas profissionais do
educador;
• Reconhecer a importância da formação contínua do educador para ampliar a visão
sobre o fenômeno das drogas considerando as especificidades do atendimento ao
aluno;
• Identificar o potencial preventivo das ações do adolescentes entre os pares;
• Utilizar a metodologia da formação de multiplicadores para os adolescentes;
METODOLOGIA
PÚBLICO ALVO
O projeto visa trabalhar com os alunos das séries finais do ensino fundamental e
ensino médio por blocos.
RECURSOS HUMANOS
• Todos os professores que fizeram o curso de Prevenção do Uso de drogas serão
coordenadores do projeto, procurando-se envolver os demais docentes,
funcionários, pais e alunos.
• Psicólogos
• Médicos
• Membros da PM e do Conselho Tutelar
• Ex-viciados.
RECURSOS FÍSICOS
• Sala de vídeo;
• quadra de esportes;
• Pátio do colégio;
• saguão;
• Laboratório de informática;
• Laboratório de Física, química, biologia e ciências;
• Sala da fanfarra;
• Sala da rádio escola;
RECURSOS MATERIAIS
• TV Pendrive, aparelho de som, computador, internet, impressora, folha sulfite,
cartolina, lápis, borracha, revistas diversas, jornais, pincel atômico, cola líquida
cola bastão, caneta, régua, balões, cds, materiais de educação física, instrumentos
musicais da fanfarra, materiais de laboratório de física, química, biologia e
ciências., máquina fotográfica, data show, livros diversos, tais como:
Bourer, J.(2004).Álcool, Cigarro e Drogas.(1ª Ed.). Panda Books.
Bourer, J.(2004).O corpo das garotas.(1ª Ed.). Panda Books.
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
1ª ETAPA
• Na formação continuada no início do ano com todas as instâncias colegiadas,
APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, professores, funcionários, direção e
equipe pedagógica, a problemática sobre drogas em nosso colégio será
apresentada, juntamente com o projeto, levantando-se possíveis ações que
possam ser complementadas;
• Mapeamento das redes sociais em que os alunos de nosso colégio estão
inseridos(realizado com todos os alunos);
• Avaliação do mapa e formação do grupo de jovens que irão participar das oficinas
de multiplicadores, tendo-se como critérios: jovens em situação de risco e líderes.
• A partir do prognóstico os alunos serão motivados também a participar das
diversas atividades realizadas em nosso colégio: fanfarra, rádio escolar, clube de
ciências, grupo de debates sobre a questão ambiental, , grupo de dança e cultura
afro e treinos de vôlei, futsal e basquete.
• Reunião com o grêmio estudantil de planejamento com ações para o ano letivo de
2010 nas mais diversas áreas: cultura, lazer, esportes, etc.
2ª ETAPA: FORMAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E ALUNOS
• Incentivar aos demais professores que participem do CURSO DE PREVENÇÃO
DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS
promovido pelo MEC e trabalhem de forma interdisciplinar sobre a questão de
drogas.
• Organizar uma escola de pais, trabalhando-se as questões pertinentes à
juventude: sexualidade, drogas, auto-estima com reuniões mensais;
• Realizar junto às famílias encaminhamento para outros serviço como
psicólogo(através do conselho tutelar), lazer(cursos ofertados pela prefeitura
municipal de Guarapuava e Governo do Estado do Paraná) além das atividades
fornecidas em nosso colégio.
• Utilizar nos encontros de pais e dos alunos:
• Pesquisas;
• Relatórios;
• Confecção de murais com base nas pesquisas feitas, contendo informações sobre
os diversos tipos de drogas, seus efeitos e consequências maléficas à vida;
• Palestras com questionamentos com profissionais e ex-viciados.
• Criação e apresentação de peças teatrais;
• Cinema - Filmes que abordem o narcotráfico - O tráfico de drogas;
• Vídeos;
• Entrevistas;
• Depoimentos;
• Dinâmicas.
• Avaliar as experiências no trabalho de formação dos multiplicadores, avaliando-se
as experiências, reformulando, se necessário as ações e supervisionando-as.
CUSTOS
• Aproximadamente R$1000,00
CRONOGRAMA
ATIVIDADE INÍCIO TERMINO1ª Etapa Fevereiro/2010 -1º Bimestre Maio/2010 – início do 2º bimestre2ª Etapa Maio/2010 Novembro/2010Avaliação Maio/2010 Dezembro/2010
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, se constitui num dos mais preocupantes
problemas do mundo contemporâneo, relacionados principalmente à juventude. A escola
como espaço destinado à formação de crianças e jovens vem sendo apontada como local de
primeiro contato com substâncias psicoativas. A prevenção é uma estratégia eficiente para
enfrentar esse problema, levando para dentro da escola a conscientização de que o uso
dessas substâncias causam grandes males, tanto para quem a utiliza quanto para a
sociedade. Com este projeto, pretendemos favorecer o desenvolvimento dos nossos jovens,
reduzir os riscos e os danos associados ao uso de drogas nesta faixa etária e reconhecer a
escola como um importante agente de prevenção e de promoção à saúde dos escolares.
A escola precisa sentir-se protegida para poder proteger os alunos do risco do
envolvimento com drogas. Por sua vez, esta proteção da escola depende de suas redes de
apoio junto às famílias e à comunidade. É importante, antes de aplicar este projeto, conhecer
e respeitar as características e as necessidades da comunidade onde se pretende atuar.
Num primeiro nível de análise, apresenta-se uma proposta metodológica para o
mapeamento das redes sociais da escola que consiste em um trabalho individual e coletivo,
envolvendo alunos, professores, funcionários e famílias num processo crítico e reflexivo
sobre a realidade das parcerias existentes no contexto escolar.
A proposta construída na avaliação das redes sociais da escola é uma estratégia que
viabiliza a sua ampliação junto às famílias, às instituições de saúde, assistência e segurança
e comunidade para uma efetiva prevenção do uso de drogas. Uma intervenção em rede tem
a proposta de levar a comunidade a assumir a responsabilidade pelo gerenciamento dos
seus recursos e pela solução dos seus problemas, adotando-se uma perspectiva de
diagnóstico sistêmico relacional e contextualizado.
O objetivo deste trabalho é desenvolver nos alunos a cidadania a partir da
problematização das drogas, no resgate social e humano dentro da escola, com reflexos na
família e na comunidade. Serão enfatizados os conhecimentos relativos à saúde, tendo
como objetivos principais resgatar, repassar e discutir informações básicas na área de saúde
com a comunidade escolar, que possibilitem o entendimento dos processos fisiopatológicos
e psicológicos mais importantes para os adolescentes. Os alunos deverão ampliar seus
conhecimentos nas áreas abordadas, havendo melhoria no aproveitamento escolar e na
integração aluno-professor. Com estas atividades, produzimos mentes mais abertas e
capazes, formando atores sociais e agentes multiplicadores, contribuindo para a melhoria do
ensino público, além de ser uma rica fonte de contribuição ao aprimoramento do ensino,
construído em sintonia com as demandas sociais.
Pretendemos preparar os jovens para fazerem um atendimento especializado, ou
seja, adquirir a prática pedagógica específica para desenvolver o trabalho de
conscientização de forma eficaz. O projeto é realizado integrando a teoria e a prática, com
aulas expositivas e dinâmicas, trabalhando com teatros, músicas com coreografias, debates,
estudo de caso e a prática contínua do movimento, pois assim, a aula torna-se mais atrativa,
estimulando a participação do aluno. Com este trabalho esperamos que os jovens estejam
capacitados a adotarem condutas positivas, com estímulo crítico, para que possam assim vir
a construir mentalidades novas, capazes de promover transformações sociais.
O projeto possui um caráter interdisciplinar, almejando envolver os professores de
todas as áreas do conhecimento, junto aos alunos, com o apoio da equipe gestora da escola.
Contaremos também com a participação ativa da sociedade em todas as ações
desenvolvidas através do projeto.
Almejamos adolescentes bem informados idealizando projetos de vida longe das drogas e
grupos de alunos atuando na escola e na comunidade como protagonistas e multiplicadores
para prevenção e combate às drogas. Queremos contemplar a inclusão de ações
permanentes de prevenção, detecção precoce, intervenção breve e fortalecimento de rede
integrada de assistência aos usuários de drogas lícitas e ilícitas.
PROJETO DE EDUCAÇÃO FISCAL
Professora: Elen Miriam Garcia
Número de alunos: 40 alunos e comunidade escolar
Tema da proposta: Cidadania
Público a ser envolvido: Uma turma do ensino fundamental - séries finais
Duração/Cronograma: Um bimestre
Proposta a ser desenvolvida sobre Educação Fiscal
Conteúdos
ESTRUTURANTE
O discurso como prática social.
ESPECÍFICOS
Leitura e análise de textos (contos, letras de músicas, cartilhas, etc.) que abordam a
temática proposta.
Produção de textos.
TEMÁTICA EDUCAÇÃO FISCAL
Impostos e sua aplicação.
Código de defesa do consumidor.
Justificativa
A escola é um lugar de aprender, compartilhar o conhecimento científico, vivências,
descobertas, desafios e se preparar para o futuro. Passamos um tempo significativo no
ambiente escolar, é possível considerar como uma segunda casa, sendo assim deve ser
bem cuidada e agradável. Na escola também existem algumas regras, como os direitos e
deveres, o que podemos e não podemos fazer, ou seja, um regulamento. Se houver respeito
a esse regulamento é aprender a conviver bem com todos e assim a escola funcionará
melhor, trata-se de uma pequena comunidade e um dos maiores desafios é viver com
responsabilidade e respeito aos outros, dessa maneira estaremos exercitando a cidadania.
Cidadania é a participação do indivíduo na sociedade, através do exercício de seus
direitos e deveres políticos, civis e sociais; adotando, no seu dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação, respeito e repúdio às injustiças.
A escolha do tema, dentro de Língua Portuguesa, propõe a discussão de situações ou
opiniões apresentadas nos textos estudados, em que os alunos se posicionem de maneira
crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como
forma de mediar e de tomar decisões coletivas.
Haverá uma abordagem mais aprofundada da função socioeconômica do tributo, ou
seja, mostrar aos alunos que o dinheiro público arrecadado através dos impostos deve ser
revertido para a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Para tanto há a necessidade da
emissão de notas fiscais, uma vez que estas comprovam o pagamento dos impostos que
serão revertidos em educação, saúde e outros. A proposta é desenvolver hábitos, atitudes e
valores no sentido de exigir nota fiscal, entender e fiscalizar a aplicação dos recursos
públicos e conhecer melhor os seus direitos e deveres, principalmente através do estudo do
Código de Defesa do Consumidor.
Enfim, o programa a ser desenvolvido vem colaborar com o plano político pedagógico
da escola, somando com o trabalho já realizado. Torna-se importante, pois será um grupo
disseminador dentro da própria escola e, podendo extrapolar os muros do colégio,
funcionará como uma ponte teoria e prática.
Trata-se de uma sementinha. O despertar da cidadania e consciência.
Encaminhamento metodológico e recursos didáticos
Como ficou evidenciado na justificativa desse plano de trabalho, a escola possibilita o
convívio social e proporciona experiências educativas que objetivam a formação do cidadão.
De acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa do Estado do Paraná
(DCE), o conteúdo estruturante para essa disciplina é o discurso como prática social. Esse
conteúdo se desdobra na prática da escrita em que se entende o texto como uma forma de
atuar, de agir no mundo.
Portanto é papel da escola oferecer aos alunos o contato com os mais diversos
gêneros textuais ou discursivos. Sendo essa uma posição defendida por Bakhtin (1992), ao
tratar a língua em seus aspectos discursivos e enunciativos, e não apenas em suas
peculiaridades formais e estruturais. Com essa noção, Bakhtin concebe a linguagem como
um fenômeno social, histórico e ideológico, definindo um enunciado como uma verdadeira
unidade de comunicação verbal, seja ele constituído de uma palavra, uma frase ou uma
sequência de frases.
Nesse sentido, as propostas de produção textual devem contemplar gêneros reais,
exteriores à escola, que se constituam como ações sócio-discursivas para agir sobre o
mundo.
O trabalho terá início com uma palestra motivadora organizada pela professora
responsável para clarear o objetivo do grupo e as atividades a serem desenvolvidas. Será
utilizada a tv pendrive, para exposição de slides e vídeos com músicas.
Em um outro momento, haverá a leitura dos textos informativos e literários
selecionados, conforme os temas relacionados para discussão: a função do cidadão na
sociedade, o código de defesa do consumidor e a aplicação dos impostos.
Em seguida, serão propostas discussões sobre finalidade do texto, fonte; relato de
experiências significativas relacionadas ao assunto e leitura de outros textos para a
observação das relações dialógicas que levem o aluno a interpretar e compreender as
informações apresentadas.
Por fim, todos elaborarão seus pensamentos de forma escrita utilizando-se dos
conhecimentos trabalhados, produzindo material para apresentação e disseminação.
Critérios e Instrumentos de Avaliação
A avaliação será através da participação dos alunos na realização de atividades de
leitura, análise e compreensão de textos e imagens (oral/escrita); debate de ideias, produção
de textos e apresentações dos resultados.
Será feita a recuperação de todos os conteúdos apresentados, concomitantemente,
para os que não se apropriarem desses conhecimentos. Devendo-se retomar todas as
dificuldades observadas quando os alunos apresentarem dúvida, sistematizar novamente, de
maneira diferenciada, promovendo de fato a aprendizagem.
Referências
1. BAKHTIN, Michail. (Volochinov) Marxismo e filosofia da linguagem. 6.ed. São Paulo:
Hucitec, 1992.
2. BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
3. PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes Curriculares de
Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2009.
4. www.dia-a-diaeducacao.pr.gov.br
5. www.esaf.fazenda.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESPANHOLA - CELEM
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo, bem
como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e
econômicos.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou a
oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir da quinta série,
ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5o). Já para o Ensino
Médio a lei determinou que uma LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina
obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de
cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).
Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que
tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com
matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para
implementá-la.
Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como
referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua
Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com a colaboração dos
professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do Discurso
proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção teórico-
metodológica são marcados por questões político-econômicas e ideológicas, logo não são
neutros.
Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53),
Propõem-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua
Estrangeira Moderna. Esta concebida como espaço de construções discursivas e
indissociável dos contextos em que adquire sua materialidade. Ela é heterogênea, ideológica
e opaca. Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social.
Isto pressupõe um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples
decodificação, porque
“[...] a língua não pode ser vista tão simplistamente como uma questão, apenas, de certo e errado, ou como um conjunto de palavras que pertencem a determinada classe e que se juntam para formar frases, à volta de um sujeito e de um predicado. A língua é muito mais que isso tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica, social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma comunidade. É a língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É ela que confirma nossa declaração: Eu sou daqui. Falar, escutar, ler, escrever reafirma, cada vez, nossa condição de gente, de pessoa histórica, situada em um tempo e um espaço. Além disso, a língua mexe com valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.” (ANTUNES, 2007, p.22)
De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua
Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
Mais do que formar para o mundo do trabalho ou para o uso das tecnologias, o ensino
de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que saibam
utilizar as operações de linguagem para agir no mundo em situações de comunicação.
Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social.
O principal objetivo de ofertar no Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino
Fundamental e Médio – o ensino de Língua Espanhola no CELEM, é oportunizar aos alunos
o acesso aos diversos discursos que circulam globalmente a fim de que percebam que há
várias formas de produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam
capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os
alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, nossa escola estará promovendo uma
educação inclusiva.
Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua
estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e
participantes ativos do mundo. O aluno/sujeito irá aprender também como atribuir
significados para entender melhor a realidade. Confrontando-se com a cultura do outro,
tornar-se-á capaz de delinear um contorno para sua própria identidade, atuando sobre os
sentidos possíveis e reconstruindo sua identidade como agente social.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos:
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
BilheteCarta pessoalCartão felicitaçõesCartão postalConviteLetra de músicaReceita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**Comercial para radio*Folder ParódiaPlacaPublicidade ComercialSlogan
Esfera produção de circulação:
BulaEmbalagemPlacaRegra de jogoRótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificadosCartumChargeEntrevista**HoróscopoReportagem**Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
AutobiografiaBiografia
Esfera escolar de circulação:
CartazDiálogo**Exposição oral*MapaResumo
Esfera literária de circulação:
ContoCrônicaFábulaHistória em quadrinhosPoema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)Telejornal*Telenovela*Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA:Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do texto;• Intencionalidade do
texto;• Situacionalidade do
texto;• Papel do locutor e
interlocutor;• Conhecimento de
mundo;• Elementos
extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;• Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
• Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
• Apresente suas ideias com clareza, coerência;
• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
• Exponha seus argumentos;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);
• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA:Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;• Conteúdo temático do
gênero;• Elementos
composicionais do gênero;
• Propriedades estilísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do texto;• Intencionalidade do
texto;• Situacionalidade do
texto;• Papel do locutor e
interlocutor;• Conhecimento de
mundo;• Temporalidade;• Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
• Intertextualidade;• Léxico: repetição,
conotação, denotação, polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
• Partículas conectivas básicas do texto.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;
• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
• Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
• Pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura).
• Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);
• Pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).
• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Identifique o conteúdo temático;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
• Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;
• Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros:
• Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
• Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);
• Composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
PRÁTICA DISCURSIVA:Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;• Conteúdo temático do
texto;• Elementos
composicionais do gênero;
• Propriedades estilísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do texto;• Intencionalidade do
texto;• Situacionalidade do
texto;• Papel do locutor e
interlocutor;• Conhecimento de
mundo;• Temporalidade;• Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
• Intertextualidade;• Partículas conectivas
básicas do texto;• Vozes do discurso: direto
e indireto;
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
• Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhar a produção do texto;
• Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero;
• Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
• Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
• Conduzir a utilização adequada das partículas
AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:
• Expresse as ideias com clareza;
• Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
• à continuidade temática;• Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;
• Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos
• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;
• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal e
nominal.
conectivas básicas;• Estimular as produções
nos diferentes gêneros trabalhados.
gêneros trabalhados;• Reconheça palavras e/ou
expressões que estabelecem a referência textual.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
• Comunicado• Curriculum
Vitae• Exposição oral*• Ficha de
inscrição• Lista de
compras• Piada**• Telefonema
Esfera publicitária de circulação:
• Anúncio**• Comercial para
televisão*• Folder• Inscrições em
muro• Propaganda**• Publicidade• Institucional• Slogan
Esfera produção de circulação:
• Instrução de montagem
• Instrução de uso
• Manual técnico• Regulamento
Esfera jornalística de circulação:
• Artigo de opinião• Boletim do
tempo**• Carta do leitor• Entrevista**• Notícia**• Obituário• Reportagem**
Esfera jurídica de circulação:
• Boletim de ocorrência
• Contrato• Lei• Ofício• Procuração• Requerimento
Esfera escolar de circulação:
• Aula em vídeo*• Ata de reunião• Exposição oral• Palestra*• Resenha• Texto de
opinião
Esfera literária de circulação:
• Contação de história*
• Conto• Peça de teatro*• Romance• Sarau de
poema*
Esfera midiática de circulação:
• Aula virtual• Conversação chat• Correio eletrônico
(e-mail)• Mensagem de
texto (SMS)• Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: ABORDAGEM TEÓRICO- AVALIAÇÃO
OralidadeFatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do
texto;• Intencionalidade do
texto;• Situacionalidade do
texto;• Papel do locutor e
interlocutor;• Conhecimento de
mundo;• Elementos
extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;• Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
METODOLÓGICA• Organizar
apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
• Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
Espera-se que o aluno:• Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção (formal e/ou informal);
• Apresente suas ideias com clareza, coerência;
• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;• Explore a oralidade, em
adequação ao gênero proposto;
• Exponha seus argumentos;• Compreenda os
argumentos no discurso do outro;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);
• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA:Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;• Conteúdo temático do
gênero;• Elementos
composicionais do gênero;
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;
• Utilizar estratégias de leitura que possibilitem a
AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas
• Propriedades estilísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;
• Finalidade do texto;• Informatividade do
texto;• Intencionalidade do
texto;• Situacionalidade do
texto;• Papel do locutor e
interlocutor;• Conhecimento de
mundo;• Temporalidade;• Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
• Intertextualidade;• Léxico: repetição,
conotação, denotação, polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
• Partículas conectivas básicas do texto;
• Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;
• Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título,
compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;
• Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
• Pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura).
• Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);
• Pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).
• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
• Relacionar o tema com o contexto
do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
• Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros participantes);
• Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Infira relações intertextuais;
• Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
subtítulo, legendas e textos.
cultural do aluno e o contexto atual;
• Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em determinados gêneros textuais;
• Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros:
• Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
• Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);
• Composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
PRÁTICA DISCURSIVA:Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;• Conteúdo temático do
texto;• Elementos
composicionais do gênero;
• Propriedades estilísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade do
texto;• Intencionalidade do
texto;• Situacionalidade do
texto;• Papel do locutor e
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
• Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhar a produção do texto;
• Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero;
• Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão,
AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:
• Expresse as ideias com clareza;
• Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
• à continuidade temática;• Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,
interlocutor;• Conhecimento de
mundo;• Temporalidade;• Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
• Intertextualidade;Partículas conectivas básicas do texto;
• Vozes do discurso: direto e indireto;
• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;
• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal e
nominal.
continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
• Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
• Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;
• Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;
• Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
• Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos, temporais).
METODOLOGIA
Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da disciplina,
propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das práticas da leitura,
oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua
Estrangeira Moderna (2008, p.53): “[...] a língua concebida como discurso, não como
estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O
sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico”.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não verbal,
para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades
desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões linguísticas,
sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o que
se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e subjetividade para agir por
meio da linguagem.
Para Antunes (2007), restringir o estudo da língua à gramática é limitar-se a um de
seus componentes, é perder de vista sua totalidade. A gramática regula muito, mas não
regula tudo. Para ser eficaz comunicativamente, não basta saber apenas as regras
específicas da gramática; isso é necessário, mas não suficiente.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de agir em
diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as relações sociais,
faz-se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir específico e para tal
se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.
De acordo com as Diretrizes (2008, p.66), “ao interagir com textos diversos, o
educando perceberá que as formas linguísticas não são idênticas, não assumem sempre o
mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a
prática social de uso da língua ocorre”.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a função
do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação
presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de
tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser
crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando
e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes
questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:
• Gênero – explorar o gênero escolhido;
• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e por
que (contexto de produção e circulação);
• Variedade Linguística – formal ou informal;
• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;
• Atividades- de pesquisa, discussão e produção.
Segundo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem como
objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As atividades
deverão oportunizar ao aluno expressar suas ideias, ainda que com limitações. Mais
importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo. Os interações em
LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os sons da língua que estão
aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades
linguísticas conforme as situações de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o aluno
seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se está
escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um diálogo
imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a legitimidade
desta interação. Neste processo, o professor deverá ser solícito para oferecer ao aluno
elementos discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais para auxiliá-lo na produção.
Ainda, será feita a refacção dos textos sempre que necessário.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos diferenciados
conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão trabalhadas de
forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita não se
separam em situações concretas de comunicação.
Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de
Línguas Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua
Materna quando os alunos não possuírem léxico suficiente para engajar-se discursivamente
por meio da LEM. Quando possível, poderão mesclar as duas línguas. Esta abertura para
que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua Estrangeira não significa
barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno produza em LEM.
Será critérios para a seleção dos textos o seu conteúdo ao que se refere às
informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que
serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei
10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio
Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”. As temáticas dos textos
selecionados muitas vezes exigirão o conhecimento de outras áreas, neste momento a
disciplina de LEM dialogará com as demais, numa perspectiva interdisciplinar.
Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à
disposição dos falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem , em Bakhtin,
não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”, os conteúdos poderão
ser retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que
serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou
construam sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/
Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia, o
laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e
CD-room.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB n.9394/96, das
Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira Moderna e
da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será formativa, diagnóstica e
processual.
Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e discurso não é
algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é construído passo a passo, interação
a interação, engajamento a engajamento, a avaliação processual é a concepção de
avaliação que melhor se ajusta a esta prática pedagógica.
A opção pela avaliação processual representa o respeito à diversidade, uma vez que
os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em suas
individualidade. Nesse sentido,
O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre. (HOFFMANN, 1991, p. 47)
De acordo com as DCE (2008) é importante que o professor observe diariamente a
participação dos alunos e o engajamento discursivo entre eles, deles para com ele e com o
material didático, tanto nas discussões em Língua Estrangeira Moderna quanto em Língua
Portuguesa.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise lingüística-discursiva de
textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do que está sendo
lido.
Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua Estrangeira e
dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade lingüística para
diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para resolver
situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar seu
posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,
articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na atividade de
produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.
Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,
pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos em
grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.
O principal objetivo da avaliação será verificar as avanços e dificuldades dos alunos
para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário. Neste sentido, é que se propõe
a avaliação diagnóstica:
“[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o meio pelo qual A e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos por ventura cometidos. Daí o seu diálogo. (...) Neste sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação.” (FREIRE, 1997, p.26)
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos
de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB n.9394/96 e
estes serão organizados “com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-
metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de Classe (Instrução Normativa
019/2008 – SUED/SEED , Item 6, subitem 10).
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. 3 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 3 ed.
Rio de Janeiro: Paz e terra, 1997.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtiva. Porto Alegre:
Educação e Realidade, 1991.
LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro
de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:
Língua Estrangeira Moderna, 2008.
PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.
ARTE
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experienciar os
conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando-os com o meio
social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em suas
diversas linguagens.
B – OBJETIVO GERAL
A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos
educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir sobre a
arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador, crítico e ciente do
mundo que o cerca.
C- CONTEÚDOS
5ª SÉRIE/6º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo
Melodia
Gêneros: Folclórico
Indígena
Popular e Étnico
Técnicas: vocal e
instrumental
Pré - história
Africana
Indígena
5ª SÉRIE/6º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Bidimensional Figurativa Arte Africana
Linha
Textura
Forma Superfície Volume
Cor
Luz
Geométrica, simetria
Técnicas: pintura, escultura
Gêneros: Cenas do
cotidiano, histórica,
religiosa, da mitologia
Arte Pré-Histórica
Indígena
5ª SÉRIE/6º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, Roteiro.
Espaço Cênico, adereço
Técnicas: Jogos teatrais
Direto e Indireto, Improvisão,
Manipulação, Máscara
Gênero: Rituais
Pré-história
Africano
Indígena
5ª SÉRIE/6º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos Articulares
Fluxo Livre e Interrompido
Rápido e Lento
Formação
Níveis: Alto, Médio e Baixo
Deslocamentos: Direto e
Indireto
Pré-história
Africano
Indígena
Dimensões: Pequeno e
Grande
Técnica de Improvisão
Gênero Curricular
6ª SÉRIE/7º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Instensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escrita Musical
Gênero: Popular Étnico,
Folclórico
Técnicas: Vocal e
Instrumental.
Improvisação
Música Popular
Étnica
Greco Romana
Brasileira
Paranaense
6ª SÉRIE/7º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura a fundo
Abstrata
Técnicas: Pintura, Escultura,
Arquitetura , Modelagem e
Gravura...
Gêneros: Paisagem, Retrato,
Natureza morta, cenas do
cotidiano, histórica, religiosa,
da mitologia...
Arte popular
Brasileira e Paranaense
Barroco
Greco Romana
6ª SÉRIE/7º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagens:
Expressões Corporais,
Vocais, Gestuais e Faciais.
Ação
Espaço
Representação
Leitura dramática
Cenografia
Técnicas: Jogos teatrais,
mímicas, improvisação,
formas animadas...
Gêneros: Rua, Arena,
Caracterização: Comédia e
Tragédia
Teatro popular
Brasileiro Paranaense
Teatro Africano
6ª SÉRIE/7º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e moderado.
Níveis: Alto, médio e baixo.
Formação: direção
Gênero: folclórico, popular e
étnico
Popular
Ètnica
Brasileira
Paranaense
Greco-romana
Barroco
7ª SÉRIE/8º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento corporal tempo e Giro Hip Hop
espaço Rolamento
Saltos
Aceleração e desaceleração
Direções (frente, atrás,
direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Genero: indústria cultural
espetáculo
Musicais
7ª SÉRIE/8º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo
Melodia
Tonal, modal e a fusão de
ambos
Técnicas: vocal, instrumental
e mista
Rap
Rock
Tecno (Ocidental e Oriental
7ª SÉRIE/8º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Textura
Forma Superfície Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho,
audiovisual e mista
Indústria cultural
Arte contemporânea
7ª SÉRIE/8º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais,
adaptação cênica
Realismo
Expressionismo
8ª SÉRIE/9º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Técnicas: vocal, instrumental
e mista
Gêneros: popular, folclórico
e etnico.
Música popular: brasileira, paranaense
e popular
Música Contemporânea
Música Latino-americana
8ª SÉRIE/9º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Textura
Forma Superfície Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura fundo
Ritmo visual
Técnica: pintura, grafitte,
performance, fotografia
Gêneros: paisagem urbana,
cenas do cotidiano
Propaganda
Arte do século XX
Vanguardas
Muralismo
Arte latino americana
Hip Hop
8ª SÉRIE/9º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio,
teatro-fórum, ...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro engajado
Teatro do absrudo
Vanguardas
Cinema Novo
8ª SÉRIE/9º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimemto corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: performance e
moderna
Vanguardas
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança Contemporânea
D - METODOLOGIA:
Aulas expositivas, teóricas, práticas, apreciação de obras artísticas presenciais e/ou através
de multimeios, pesquisas exploratórias e criação
E - AVALIAÇÃO:
Diagnóstica processual e continua;
Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);
Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;
Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas produções;
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas linguagens;
Prova escrita.
F - REFERÊNCIAS:
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2005.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus,1978.
MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-história ao
pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.
RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes
visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para além
dos modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.
SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; SIQUEIRA, Idméa Semeghini Próspero. Arte
educação: vivência, experienciação ou livro didático. São Paulo: Loyola, 1987.
PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade. 5 ed.São Paulo: Summus, 1982.
PARANÁ, Secretária de Estado e Educação. Departamento de Ensino Médio LDP: Livro
Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica
– Arte. Paraná, 2008
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.
CIÊNCIAS
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico produzido de
acordo com as necessidades de sobrevivência da humanidade ao longo dos tempos.
'Sendo que esse conhecimento foi construído coletivamente, e influenciado por questões
sociais, políticas, econômicas, culturais e éticas passando por revisões, retificações, novas propostas
de estudos. Entretanto, o conhecimento científico não é algo pronto e acabado, mas é provisório e
está em constante mudança.
Ao trabalhar a disciplina de Ciências é importante valorizar o conhecimento prévio do aluno,
propor situações de conflitos cognitivos, acompanhar os avanços conceituais, intervir quando
necessário para que o senso comum seja gradativamente superado pelo conhecimento científico.
E deixar claro que o erro, ou resultados insatisfatórios fazem parte da construção do
conhecimento, e que devem ser valorizados e analisados, para saber qual caminho a percorrer para
que os objetivos sejam atingidos.
B - OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Estudar o conhecimento historicamente produzido de acordo com as necessidades humanas
a partir de investigações da natureza. Trabalhando os conteúdos sob uma abordagem integrada do
conhecimento físico, químico, e biológico. Estabelecendo relações interdisciplinares e
contextualizadas aos aspectos tecnológico, social, econômico, cultural, ético e político que envolvam
os mesmos. Com vistas no Projeto Político Pedagógico do colégio, dos interesses regionais, da
análise crítica dos livros didáticos, informações atualizadas sobre os avanços da produção científica e
os Desafios Contemporâneos (Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas e
Sexualidade). Levando em conta capacidade cognitiva do aluno, o conhecimento prévio e seus
avanços conceituais.
C – CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino Fundamental
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Conteúdos Básicos
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Constituição da matéria
Níveis de organização
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Objetivos específicos para os conteúdos de 5ª série
Compreender as diferentes etapas que envolveram e envolvem os estudos astronômicos,
ligados a produção de equipamentos de estudo;
Relacionar a descoberta de fenômenos celestes aos avanços tecnológicos dos equipamentos
de estudo;
Compreender a importância do sol para a manutenção da vida;
Entender os movimentos de rotação e translação;
Diferenciar astros;
Relacionar os principais corpos celestes e suas características;
Compreender como as moléculas se organizam nas três fases;
Definir conceitos de solução, soluto e solvente;
Reconhecer a importância da água como solvente;
Compreender as propriedades da água;
Entender o ciclo das águas;
Assimilar a importância da água para os seres vivos;
Reconhecer as doenças transmitidas pela água;
Compreender o processo de formação do solo;
Classificar e selecionar os diferentes tipos de solo;
Relacionar a existência dos seres vivos com o gás oxigênio, o gás carbônico e o nitrogênio;
Identificar as alterações constantes que ocorrem na crosta terrestre;
Identificar e exemplificar os diferentes tipos de rocha;
Compreender os processos de transmissão de doenças pelo solo;
Compreender a composição, camadas e propriedades do ar;
Entender como o ar se distribui pela atmosfera;
Entender a importância da previsão do tempo.
Reconhecer a importância do ar puro para a saúde e sobrevivência do seres vivos;
Conteúdos específicos para a 5ª série
Astronomia
Astronáutica
Matéria e energia
Crosta terrestre
Solo
Água
Ar
Desequilíbrios ecológicos
Objetivos específicos para os conteúdos de 6a série
Reconhecer as teorias que explicam a origem da vida e de sua evolução;
Estudar as condições de vida na terra;
Definir vírus;
Adotar medidas que previnam doenças causadas por vírus;
Identificar os principais grupos de moneras;
Reconhecer a importância das bactérias para a existência de vida na terra;
Perceber que existem bactérias que podem causar doenças;
Identificar os principais grupos de protozoários, bem como as doenças que causam;
Identificar como vivem os fungos, explicando sua relação com outros seres vivos;
Descrever a importância dos vegetais;
Identificar os animais sem coluna vertebral;
Justificar a existência de formas fixas e de formas móveis de invertebrados;
Avaliar a importância dos seres invertebrados nos ecossistemas;
Identificar os animais vertebrados em seus grupos com suas respectivas características;
Identificar a classificação das plantas;
Estudar as características das plantas e a sua adaptação ao meio ambiente;
Conteúdos Básicos
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Transmissão de energia
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
Conteúdos específicos para a 6a série
Características dos seres vivos
Origem da vida
Teoria da evolução
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino dos Fungos
Reino Vegetal
Reino animal ( Invertebrados e Vertebrados).
Objetivos específico para os conteúdos de 7a série
Ter noção da longa história da evolução humana;
Reconhecer as estruturas que formam os níveis de organização do corpo humano e suas
funções;
Descrever a célula como menor unidade viva que executa todas as funções do organismo;
Reconhecer as partes da célula, suas funções, os tipos, formação de tecidos com respectivas
funções;
Entender a sexualidade humana ;
Reconhecer os elementos necessários às funções vitais do corpo humano;
Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema digestório e suas respectivas funções;-
Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema respiratório e a função de cada um;
Identificar a constituição do sistema circulatório, bem como seu funcionamento;-
Reconhecer os órgãos que formam o sistema urinário e a função de cada um;
Reconhecer o sistema nervoso humano e suas características;
Conhecer os órgãos responsáveis pelos sentidos da visão, da audição, do paladar, do olfato e
do tato;
Reconhecer a locomoção como uma função desempenhada ao mesmo tempo por ossos e
músculos;
Saber que as glândulas produzem hormônios que regulam as funções do organismo.
Conteúdos Básicos
Origem e evolução do Universo
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Evolução de seres vivos
Conteúdos específicos para 7a série
Origem e evolução do homem
Níveis de organização do corpo humano
Funções vitais ( anatomia, fisiologia e doenças)
Reprodução – sistemas reprodutores, DST, gravidez
Sistema digestório
Sistema respiratório
Sistema circulatório
Sistema excretório
Sistema imunológico
Funções de relação com o ambiente: sistema locomotor, os sentidos
Coordenação das funções orgânicas – sistema nervoso e endócrino
Segurança no trânsito.
Objetivos específicos para os conteúdos de 8a série
Saber o que é matéria e substância;
Identificar diferente matérias e substâncias, em função de suas propriedades;
Identificar em fenômenos e objetos do cotidiano diferentes formas de energia e sua evolução
no tempo;
Identificar formas e transformações de energia em seu uso pelo ser humano;
Identificar fontes convencionais e alternativas de energia;
Conhecer a história do átomo;
Entender a teoria atômica de Dalton;
Saber como é formada uma molécula;
Compreender a tabela periódica;
Classificar os elementos químicos;
Entender como ocorrem as reações químicas (iônica, covalente e metálica)
Identificar as funções químicas, suas características, nomenclaturas, fórmulas e ph;
Interpretar fórmulas de reações químicas;
Compreender o que é radioatividade e suas implicações para os seres vivos;
Reconhecer o conceito básico de movimento;
Identificar grandezas e variações que caracterizam os movimentos;
Relacionar conceitualmente força, massa e aceleração (primeira e segunda lei de newton);
Conceituar trabalho, em física, como medida da quantidade de energia transformada ou
transferida em um sistema físico;
Identificar o conceito de calor na teoria do calórico;
Ter uma noção básica do que significa reflexão, refração e absorção da luz, identificando
exemplos;
Identificar os fenômenos magnéticos;
Conteúdos Básicos
Astros
Gravitação universal
Propriedades da matéria
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Formas de energia
Conservação de energia
Interações ecológicas
Conteúdos específicos para 8a série
Matéria
Energia
Átomos
Tabela
Classificação dos elementos
Ligações químicas
Funções químicas
Relações químicas (análise, síntese, deslocamento, reação de dupla troca)
Radioatividade
Cinemática
Estática
Trabalho
Termologia
Óptica
Eletromagnetismo
D - METODOLOGIA
O professor de Ciências responsável pela mediação entre o conhecimento científico escolar
representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes deve lançar
mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com
antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção
de conceitos de forma significativa para os estudantes.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências reflita a
respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos
disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem
para um bom resultado final. Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências:
sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de
conhecimento físico, químico e biológico; estabeleçam relações interdisciplinares e; sejam abordados
a partir dos contextos tecnológico, social, cultural, ético e político, que o envolvem.
E - DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor
abordará os desafios contemporâneos (Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas e
Sexualidade) em momentos propícios dentro do conteúdo e estabelecendo as demais relações
propostas por esse plano de trabalho docente.
Assim sendo, propõe-se algumas metodologias de trabalho:
Formular perguntas e suposições sobre os temas em estudos;
Usar observações e leituras como meios de coleta de dados;
Organizar e interpretar dados experimentais;
Desenvolver comunicação oral / escrita e registros de informações, hipóteses e conclusões
através de desenhos, quadros, listas, esquemas, tabelas, gráficos e textos;
Classificar de acordo com critérios do conhecimento científico;
Compreender a relação causa e efeito;
Utilizar vocabulário e conceitos científicos básicos;
Desenvolver experimentações;
Propor pesquisas;
Fazer trabalhos em grupos;
Propor debates;
Fazer dinâmicas de grupos;
Aulas experimentais no laboratório de Ciências;
Propor atividades de desafio e extracurriculares.
F – AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma contínua, diagnóstica e cumulativa, relacionando o conhecimento
prévio do aluno ao conhecimento histórico, produzido pela humanidade, através dos processos de
interativos em sala de aula.
O professor verificará por meio de critérios estabelecidos se os objetivos propostos foram atingidos,
através dos conhecimentos construídos pelos alunos, seus avanços, dificuldades e possibilidades. A
partir do que é básico e essencial, para a compreensão da realidade social e o exercício da
cidadania.
Os instrumentos avaliativos se constituirão em construção de textos, debates, relatórios de
pesquisa, apresentação de conclusões a partir de discussões em grupos, trabalhos por escrito,
trabalhos apresentados de forma oral para a classe, provas, tarefas, dentre outros.
Conforme as Diretrizes Curriculares, a avaliação é um processo gradativo, que busca formas
diversificadas de expressão, valorizando o aluno como ser ativo capaz de intervir em seu contexto
social.
A avaliação ocorre ao longo do ano letivo, não está centrada em uma única atividade ou
método avaliativo e considera os alunos sujeitos históricos do processo pedagógico” (Diretrizes
Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, 2006, p. 53).
É importante que o professor esteja continuamente refletindo sobre sua metodologia de
trabalho, de acordo com as necessidades das demanda de alunos, para que os conteúdos sejam
potencialmente significativos na vida cotidiana do aluno.
A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos, a partir do que é básico e
essencial, sendo que as referências atribuídas as atividades realizadas serão somatórias.
Recuperação paralela
Acontecerá imediatamente após as avaliações o que constitui a recuperação paralela de
conteúdo e posterior reavaliação, que é a recuperação paralela de nota, a qual será uma nova
avaliação que envolverá temas já cobrados anteriormente só que de forma diferenciada.
G - REFERÊNCIAS
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: manual do professor. São Paulo: Ática,
2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2008: / Ministério da Educação –
Brasília: MEC, 2007.
DELIZOICOV, Demétrio. et. al. Metodologia de ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2000.
LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; JÚNIOR, Orlando Gomes de Aguiar; BRAGA, Selma
Ambrosina de Moura. Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed. UFMG,
1999.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino : as abordagens do processo. São Paulo : EPU,
1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.
TURRA, Clódia Maria Godoy; ENRICONE, Délcia; SANT’ANNA, Flávia Maria; CANCELLA, André,
Lenir. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
EDUCAÇÃO FÍSICA
A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar articulada
ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.
Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma
educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado aos seus
valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a qualificação do ser estão
interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes modificações pelas quais passa a humanidade
neste momento histórico.
Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no contexto,
não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no meio escolar, mas sim
como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um conjunto de disciplinas que interagem
estabelecendo relações com o social e com a cultura dos povos.
Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a
contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a inovar, criar
movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este novo mundo, que exige
contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.
Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos conteúdos
de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção do conhecimento a
partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a compreensão do aluno, suas relações
de trabalho e as implicações desta relação para a vida e influência na comunidade.
A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:
− a ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;
− conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do aluno;
− as práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito
unilateral;
− propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;
− integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.
Como objetivos gerais deve-se: compreender a Educação Física como participação social e
exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de grupo e de trabalho,
adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.
Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu corpo, suas
limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações culturais, bem como o
saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do educando no contexto social e na
comunidade que está inserido. Estimular para uma convivência coletiva e digna na produção de
movimentos corporais que são criados a partir de sua necessidade e criatividade no contexto
histórico e social.
B – CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1 – Esporte
Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.
2 – Ginástica
Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.
3 – Jogos e Brincadeiras
Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e de
tabuleiros.
4 – Dança
Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.
5- Lutas
Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento
mediador.
CONTEÚDOS POR SÉRIE E BIMESTRE
Ensino Fundamental: 5ª / 6ª séries
1º Bimestre
1- esporte coletivo: voleibol;
2- esporte individual: xadrez;
3- ginástica rítmica e manifestações da ginástica;
4- jogos populares e recreativos;
5- danças populares e atividades rítmicas
6- capoeira.
2º Bimestre
1- esporte coletivo: handebol;
2- esporte individual: tênis de mesa;
3- ginástica rítmica;
4- jogos intelectivos e da cultura local;
5- danças de rua, afro-brasileiras e indígenas; e
6- capoeira.
3º Bimestre
1- esporte coletivo: basquetebol;
2- ginástica circense e artística;
3- jogos de tabuleiros, dramáticos e cooperativos;
4- danças folclóricas e
5- lutas com aproximação.
4º Bimestre
1- esporte coletivo: futsal;
2- esporte individual: atletismo;
3- ginástica circense e artística;
4- jogos de tabuleiros, dramáticos e recreativos;
5- danças folclóricas e
6- lutas com aproximação.
Ensino Fundamental: 7ª / 8ª séries
1º Bimestre
1- esporte coletivo: voleibol;
2- esporte individual: xadrez;
3- ginástica geral;
4- jogos recreativos, adaptados e cooperativos;
5- danças populares, geral e
6- capoeira.
2º Bimestre
1- esporte coletivo: handebol;
2- esporte individual: tênis de mesa;
3- ginástica circense;
4- jogos intelectivos, criativos;
5- danças de rua e geral e
6- capoeira.
3º Bimestre
1- esporte coletivo: basquetebol;
2- esporte individual: atletismo;
3- ginástica natural e geral;
4- jogos populares e dramáticos;
5- danças folclóricas e
6- lutas com aproximação.
4º Bimestre
1- esporte coletivo: futsal;
2- esporte individual: atletismo;
3- ginástica artística e geral;
4- jogos recreativos;
5- danças de salão e de rua e
6- lutas que mantêm a distância.
Ensino Médio: 1º e 2º anos ( Bloco 1)
1º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2- ginástica na escola e ginástica e saúde;
3- jogos: tipos e influências;
4- dança na escola e dança e saúde e
5- luta na escola.
2º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esporte e mídia;
2- ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);
3- jogos: vivência social e cultural;
4- dança: estilo e ritmos e
5- luta: formas e tipos.
Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)
1º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2- ginástica: qualidade de vida;
3- jogos: tipos e influências;
4- dança: estilos e ritmos e
5- luta na escola.
2º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;
2- ginástica de academia;
3- jogos: vivência social e cultural;
4- dança: coreogafação e
5- luta: formas e tipos.
D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de várias
correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam mudanças de
comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do educando.
Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no esclarecimento
sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade escolar. As estratégias
escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também discuti-la e torná-la clara para os
educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e trabalho coletivo implicam em
responsabilidade e comprometimento profissional para com os educandos, na busca da
compreensão e respeito as diferentes manifestações da cultura corporal. Nesse contexto, podemos
ressaltar o papel do professor no encaminhamento de uma aprendizagem dinâmica, consciente,
enaltecendo valores que são essenciais para a formação do cidadão.
O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção de um
saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais, encaminhando o
processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na análise, interpretação e
resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual; aulas
expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos e práticos;
pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e alternativo; sala de
aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva; aparelho de som, Cd´s; Livro
Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.
E – AVALIACÃO
A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para o auto
conhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos selecionados
para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos objetivos traçados
previamente.
A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma reflexão
contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos que devem ser
requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades desenvolvidas
pelos alunos.
A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a serem
tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo de ensino e
aprendizagem.
Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a avaliação é
um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar e reorganizar as
mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.
A avaliação seguirá os seguintes critérios:
Ensino Fundamental
− Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e desenvolvimento das
atividades individuais e em grupo, se o aluno reconhece e demonstra movimentos corporais básicos
e técnicos que compõem os esportes individuais e coletivos.
− Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças individuais na elaboração
de jogos e modificação de regras refletindo sobre as mesmas.
− Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através dos tempos.
− Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios que a atividade física
pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.
− Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.
Ensino Médio
− Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;
− Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e esporte
como lazer;
− Compreender a função social do esporte;
− Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de
superação;
− Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento
nas danças;
− Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;
− Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas que
envolvem a ginástica;
− Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e
− Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento das
lutas mais básicas.
A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e utilizando os
seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates, trabalhos,
apresentações , avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em consideração a
diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.
F – BIBLIOGRAFIA
1. Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;
2. Regras Oficiais;
3. Revistas na área da saúde e da educação;
4. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,
1984.
5. BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte, Vol.3.
Ed. Ícone: São Paulo, 2003.
6. CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2 ed.
Campinas: Papirus, 1991;
7. COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez,
1992;
8. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São Paulo: Cortez,
2003;
9. FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física, São
Paulo: Scipione, 1992;
10. LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
11. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
12. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2002.
13. NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de Janeiro: Sprint. 1988.
14. SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores Associados, 2005;
15. TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem
desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;
16. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para
a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007.
ENSINO RELIGIOSO
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ensino Religioso é componente curricular na Educação Básica e de grande
importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como pessoa, propondo
o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, através de um caráter ecumênico, garantindo o
acesso a conhecimentos que promovam a educação do senso religioso respeitando as diferentes
culturas.
B – OBJETIVOS
- Propiciar o esclarecimento quanto a diversidade religiosa presente no cotidiano do aluno, no Brasil
e no mundo de um modo geral.
- Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir das experiências
religiosas percebidas no contexto sociocultural do aluno.
- Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na alteridade e respeito às
diferenças.
- Construir por meio da observação, reflexão, informação, experiências e vivência de valores éticos,
o diálogo inter-religioso e consequentemente, a superação de preconceitos.
- Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem as relações do
ser humano consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
− Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes
culturas.
C – CONTEÚDOS
5ª Série:
I- Organizações Religiosas
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente.
Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização,
estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de
compreensão e de relações com o sagrado como exemplo: seus fundadores e/ou Líderes Religiosos
e as Estruturas Hierárquicas.
II- Lugares Sagrados
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de
culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais. Lugares na natureza:
rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras e também lugares construídos: templos, cidades
sagradas, etc.
III- Textos Orais e Escritos - Sagrados
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas;
Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
Exemplos: Vedas – Hinduísmo; Escrituras Bahá’is – Fé Bahá’l; Tradições Orais Africanas, Afro-
brasileiras e Ameríndias; Alcorão – Islamismo; etc.
IV- Símbolos
O símbolo é a linguagem usada pelas diversas religiões para se expressarem e se
comunicarem, eles exercem um papel importante para a constituição das religiões no mundo. Esse
universo simbólico é bem variado, pode ser um som, um gesto, um ritual,
uma obra de arte, podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos:
- Dos ritos;
- Dos mitos;
- Do cotidiano.
6ª série:
I- Temporalidade Sagrada
A diferenciação entre o tempo sagrado e o tempo profano é a falta de homogeneidade e
continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do tempo em que,
basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos
diferentes. Os momentos das atividades diárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são,
apesar da possibilidade de serem sacralizados, semelhantes e podem ser substituídos uns pelos
outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui, por outro lado, o momento privilegiado em que o
humano se liga ao
divino.
II - Festas Religiosas
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islamismo), Kuarup (Indígena), Festa de
Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.
III- Ritos
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de
rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é
imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações
religiosas e também podem remeter à possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Outros
Exemplos: Dança (xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via Sacra, Festejo Indígena
de colheita, etc.
IV - Vida e Morte
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações
religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas
- Reencarnação
- Ressurreição – ação de voltar à vida
- Além Morte
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes.
- Outras interpretações
D – METODOLOGIA
Para a disciplina de Ensino Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou
materiais a serem adotados em sala de aula, pressupõe que se repense as ações que subsidiam
esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva a novos métodos de
investigação, análise e ensino.
Os recursos metodológicos a serem adotados serão textos, discussões em sala, músicas,
dinâmicas, trabalhos individuais e em grupo, quadros comparativos das diferentes concepções
religiosas, resumos e filmes.
E – AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de
notas ou conceitos na documentação escolar, mas a avaliação não deixa de ser um dos elementos
integrantes do processo educativo.
Exercícios individuais em grupo, produção de textos, resenhas, desenhos, participação em
sala, trabalhos, etc.
F – BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso Para o Ensino Fundamental . 2009. SEED.
Almanaque Abril 2004.
CANO, Betuel. Ética: Arte de Viver. V. 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Paulinas, 2000.
ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC, 2002.
BACHA FILHO, Teófilo. O Ensino Religioso nas escolas públicas do Estado do Paraná. Processo
Nº 1299/02.2002. Curitiba: CEE, 2002.
GEOGRAFIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do
homem com a natureza estão projetadas no espaço geográfico, construído ao longo da história a
partir dos valores predominantes em cada grupo, da forma de produção de bens necessários à
sobrevivência, da interdependência entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços
tecnológicos, diferenças que caracterizam um grupo social, uma nação.
B - OBJETIVO GERAL
Despertar no educando a compreensão do mundo, das relações entre os homens e os
espaços, a conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso
comum, confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.
C - CONTEÚDOS
1º ANO
Formação e transformação das paisagens.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re)organização do espeço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Manisfestações socioespacias da diversidade cultural
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2º ANO
O espaço rural e a modernização da agricultura.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
Formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização recente.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações .
Manisfestações socioespacias da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
3º ANO
A revolução técnico – cientifico – informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territorios.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações socioespaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
D - METODOLOGIA
De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se aproprie
dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de produção e transformação do
espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as características dos alunos, trabalhar
de forma crítica e dinâmica, interligando com a realidade próxima e distante do aluno.
O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o
questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e aprendizagem
critica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua
para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e critica.
A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do espaço
geográfico e a formação de conceitos da disciplina.
Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade
econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos
conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos conteúdos
estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporane como História Cultural
Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena ( Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº
13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria
413/2002)
A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os conhecimentos
apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico global, serão realizados a
partir de recortes temáticos mais complexos.
As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos fundamentos
teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de filmes, programas de
reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de campo e outras maneiras de
abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um recurso didático ao longo do processo
ensino-aprendizagem.
A cultura afro-brasileira e indígena e a Educação Ambiental deverão ser trabalhadas de forma
contextualizada e relacionada ao conteúdo de ensino da Geografia.
E - AVALIAÇÃO
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo de
ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua, formativa, diagnostica e processual. A
avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear
o trabalho do professor.
As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação
dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.
Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o
entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da realidade.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ADAS, Melhem.. Construindo o Espaço. São Paulo: Moderna, São Paulo, 2002.
ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo A Geografia Moderna. São Paulo 2006.
MARTINEZ, Rogério. BOLIGIAN, Levon. ALVES, Andressa, A Dinâmica do Espaço Global – O mundo desenvolvido.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço Mundial, São Paulo: Ática.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2006.
PROJETO ARARIBÁ. Geografia/obra coletiva. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.
APOSTILA SISTEMA ANGLO. 2010
HISTÓRIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de História hoje implica numa nova relação professor/aluno, ambos sujeitos e
produtores de seu próprio conhecimento, o qual através do cotidiano é reelaborado e construído
constantemente, questionando, problematizando a relação dos homens no passado, sua inserção no
presente, abrindo perspectivas de futuro.
A História deverá possibilitar um conhecimento que possibilite expressar as leis que explicita
a relação dinâmica do homem com a natureza e com os outros homens nessa nova relação presente,
passado e futuro. Os alunos deverão compreender a sociedade em que vivem para traçar suas
metas para o futuro.
A História atual não aceita uma posição positiva frente ao passado, ela faz perguntas, indaga,
investiga, coloca questões e não pode desviar-se da profunda e indissolúvel relação com o presente,
propondo-se a ensinar os homens de hoje a partir de um passado exterior a seus problemas e
interesses.
B - OBJETIVO GERAL
Levar o educando a conhecer conceitos fundamentais para compreender a história, sua
evolução e as bases sociais, políticas e econômicas dos diversos períodos, desenvolvendo assim
uma visão ampla e global, capaz de analisar os acontecimentos passados, percebendo suas
mudanças e permanências através dos tempos, tornando-se um cidadão sujeito da história e agente
transformador social.
C – CONTEÚDOS – 5a série
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERESNTES
CULTURAS
Produção do Conhecimento Histórico.
O Historiador e a produção do conhecimento histórico,
Tempo, temporalidade,
Fontes, documentos,
Patrimônio material e imaterial,
Pesquisa.
Articulação da História com outras áreas do conhecimento
Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia e outras.
A Humanidade e a História
De onde viemos, quem somos, como sabemos?
Arqueologia no Brasil
Lagoa Santa: Luzia (MG)
Serra da Capivara (PI)
Sambaquis (PR)
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações
Teorias do surgimento do homem na América
Mitos e lendas da origem do homem
Desconstrução do conceito de Pré-história
Povos ágrafos, memória e história oral
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
Ameríndios do território brasileiro
Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
As Primeiras Civilizações na América
Olmegas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Astecas e Incas.
Ameríndios da América do Norte
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia
Egito, Núbia, Gana e Mali
Hebreus, gregos e romanos.
A chegada dos europeus na América
(Des) encontros entre culturas
Resistência e dominação
Escravização
Catequização
Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política
Reconquista do território
Religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo
Comércio (África, Ásia, América e Europa).
Formação da sociedade brasileira e americana
América portuguesa
América espanhola
América franco-inglesa
Organização política-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)
Manifestações culturais (sagrada e profana)
Organização Social (família patriarcal e escravismo)
Escravização de indígenas e africanos
Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios)
Os Reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros
Comércio
Organização política-administrativa
Manifestações culturais
Organização Social
Uso de tecnologias: Engenho de açúcar, a batea, construção civil....
Diáspora Africana
C – CONTEÚDOS – 6a Série
DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
– SÉCULO XVII AO XIX.
Expansão e consolidação do território
Missões
Bandeiras
Invasões estrangeiras
Consolidação dos Estados nacionais europeus e Reforma Pombalina
Reforma e contra Reforma
Colonização do território “paranaense”
Economia
Organização Social
Manifestações Culturais
Organização política-administrativa
Movimentos de contestação
Quilombos (BR e PR)
Irmandades: manifestações religiosas-sincretismo
Revoltas Nativistas e Nacionalistas
Inconfidência Mineira
Conjuração Baiana
Revolta da Cachaça
Revolta do maneta
Guerra dos mascates.
Independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte.
Diáspora Africana
Revolução Francesa
Comuna de Paris.
Chegada da Família Real ao Brasil
De colônia à Reino Unido
Missões artístico-científicas
Biblioteca Nacional
Banco do Brasil
Urbanização na Capital
Imprensa Régia
Invasão napoleônica na Península Ibérica.
O Processo de Independência do Brasil
Governo de D. Pedro I
Constituição outorgada de 1824
Unidade territorial
Manutenção da estrutura social
Confederação do Equador
Província Cisplatina
Haitianismo
Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem e Farroupilha.
O Processo de Independência das Américas
Haiti
Colônias Espanholas.
C – CONTEÙDOS – 7a série
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE
NAÇÃO NO BRASIL
A Construção da Nação
Governo de D. Pedro II
Criação IHGB
Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz – 1850
Início da imigração européia
Definição do território
Movimento abolicionista e emancipacionista
Revolução Industrial e ralação de trabalho (XIX e XX)
Ludismo
Socialismos
Anarquismo
Emancipação política do Paraná (1853)
Economia
Organização social
Manifestações culturais
Organização política-administrativa
Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)
Os povos indígenas e a política de terras.
Guerra do Paraguai e ou a Guerra da Tríplice Aliança
O Processo de abolição da escravidão
Legislação
Resistência e negociação
Discursos:
Abolição
Imigração – Senador Vergueiro.
Branqueamento e miscigenação.
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo, murga ecandomble
Os Primeiros Anos da República
Ideias positivistas
Imigração asiática
Oligarquia, coronelismo e clientelismo
Movimentos de contestação: campo e cidade
Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro
Movimentos operários: anarquismo e comunismo
Paraná:
Guerra do Contestado.
Greve de 1917 em Curitiba
Paranismo: Movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João
Turim.
Questão Agrária na América Latina
Revolução Mexicana
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
C – CONTEÙDOS – 8a série
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS
CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade
Economia
Organização Social
Organização político-administrativa
Manifestações culturais
Coluna Prestes
Crise de 29
A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)
Leis trabalhistas
Voto feminino
Ordem e disciplina no trabalho
Mídia e divulgação do regime
Criação do SPHAN, IBGE
Futebol e Carnaval
Contestação à ordem
Integralismo
Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Ascensão dos Regimes totalitários na Europa
Movimentos populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
Cárdenas – México
Perón – Argentina
Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil
Independência das colônias Afro-asiáticos
Guerra Fria
Construção do Paraná Moderno
Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga
Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa. - Copel, Banestado, Sanepar,
Codepar.
Movimentos Culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade: Revolta dos Colonos década de 50 sudoeste
Os Xetá
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunição
O uso ideológico do futebol na década de 70.
O tricampeonato mundial.
A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)
Cinema Novo
Teatro
Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina
Política de boa vizinhança
Revolução Cubana
11 de Setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende
Censura aos meios de comunicação
O uso ideológico do futebol na década de 70
A copa da Argentina – 1978
Movimentos de contestação no Brasil
Resistência armada
Tropicalismo
Jovem Guarda
Novo Sindicalismo
Movimento Estudantil
Movimentos de contestação no mundo
Maio de 68 – França
Movimento Negro
Movimento Hippie
Movimento Homossexual
Movimento Feminista
Movimento Punk
Movimento Ambiental
Paraná no contexto atual
Redemocratização
Constituição de 1988
Movimento populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra) MNLM (Movimento Nacional
de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi do Palmares, etc.
Mercosul
ALCA
Fim da bipolarização mundial
Desintegração do bloco socialista
Neoliberalismo
Globalização
11 de Setembro nos EUA
África e América Latina no contesto atual
O Brasil no contexto atual
A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
D – METODOLOGIA
Do modo pelo qual, os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes,
sobre sua vivências e suas inserções históricas. Por essa razão, é fundamental que aprendam a
reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos e nas organizações
da sociedade identificando os comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as
formas de comunicação, as técnicas e as tecnológicas em épocas datadas e a reconhecer que os
sentidos e os significados para os acontecimentos históricos e cotidianos estão relacionados com a
formação social e intelectual dos indivíduos e com as possibilidades e os limites construídos na
consciência de grupos e de classes. Assim o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como
continuidade e descontinuidade, tem o objetivo de instigá-los a reflexão, a compreensão e a
participação no mundo social.
Portanto, o professor deve privilegiar as seguintes situações didáticas:
Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões, dúvidas, hipóteses
sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;
Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de
informações, promover trabalhos interdisciplinares;
Desenvolver atividades através de livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos, etc;
Trabalhar com documentos variados;
Ensinar procedimentos de pesquisa;
Promover estudos de reflexões sobre a diversidade de modo de vida de uma mesma
localidade;
Incentivar reflexões sobre as relações entre presente e passado, espaços, locais regionais,
nacionais e mundiais;
Debater questões do cotidiano;
Identificar diferentes propostas e posições definidas por grupos e instituições para a solução
de problemas sociais e econômicos;
Propor dos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de intervenção na
realidade;
Trabalhar com ideias de duração e ritmos temporais;
Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linhas do tempo, propor
criações de brochuras, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva;
Explicitar a proposta de trabalho para os alunos a fim de que eles possam decidir sobre novos
procedimentos no decorrer das atividades, organizar textos para demonstrar a especificidade no
modo de pensar da época e exemplificar conflitos entre grupos sociais.
E – AVALIAÇÃO
A avaliação terá função diagnóstica e não classificatória. Será avaliado o desempenho do
aluno em diferentes situações de aprendizagem.
Utilizará técnicas e instrumentos diversificados. Deverá ser contínua e possibilitar uma
constante elaboração/reelaboração, não só do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica
como um todo, não devendo simplesmente mensurar fatos ou conceitos assimilados, possibilitando
assim ao educador avaliar seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções
didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.
Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a participação do aluno e
também através de trabalho individual e em grupo, debates, análise de textos, pesquisa e avaliação
escrita.
Quanto à recuperação de estudos: o aluno que for insuficiente poderá obter a aprovação de
estudos através de recuperação, dispondo de condições que lhe possibilitem a apreensão de
conteúdos básicos, destinando-se a corrigir as deficiências que ainda persistam.
F – BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares de História. Versão Preliminar – Julho de 2006.
COTRIM, Bilberto. História para o Ensino Médio Brasil e Geral. Volume Único / 2ª. Ed. – São Paulo:
Saraiva, 2003.
PETTA, Nicolina Luiza de. História: Uma Abordagem Integrada: Volume Único/ 2ª. Ed. – São Paulo:
Moderna, 2003.
ORDOÑEZ, Marlene & QUEVEDO, Júlio. Coleção Horizontes - História. Ensino Médio. São Paulo:
Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas., s/d;
SCHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. Ensino Fundamental. São Paulo: Nova Geração,
1999.
LÍNGUA INGLESA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, no Ensino Fundamental faz parte
da construção da cidadania, pois envolve um processo complexo de reflexão sobre a atual realidade
social, política e econômica, construindo um precioso papel construtivo da educação formal.
Ensinar Inglês é dar condições para que o próprio aluno reconstrua seu conhecimento linguístico.
B - OBJETIVOS GERAIS
Valorizar a aprendizagem da língua estrangeira, apresentando possibilidades de agir no
mundo através do discurso. Da mesma forma que o ensino da língua materna, o ensino da língua
estrangeira incorpora o comportamento das pessoas na sociedade por meio da palavra, construindo
seu mundo social.
No ensino de língua estrangeira, é importante mostrar ao aluno que a linguagem como uma
prática social e envolve escolhas da parte de quem escreve ou fala para construir significados em
relação a outras pessoas em contextos culturais, históricos e institucionais específicos.
Metodologicamente, o aluno é submetido a todo texto oral e escrito, analisando quem o
escreveu, falou, sobre o quê, para quem, para quê, quando, de que forma e onde? Nesse contexto,
se faz necessário desenvolver:
Conhecer o mundo multicultural em que vive, compreendendo a maneira global da fala e
escrita;
Identificar as línguas estrangeiras que cooperam com os sistemas de comunicação,
percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue;
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens da
humanidade;
Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como instrumento de
inserção do mundo do trabalho e dos estudos avançados;
Desenvolver uma consciência linguística e crítica dos usos que se faz da língua estrangeira
que está prendendo;
Utilizar outras habilidades comunicativas, de modo a poder atuar em situações diversas.
Levar ao conhecimento do aluno a diferença das pronuncias;
Levar o Educando a integrar-se no mundo atual independente caracterizado pelo avanço
tecnológico e pelo grande intercâmbio entre povos;
Compreender que os significados são social e historicamente construídos, portanto possíveis
de transformação na prática social;
Levar o aluno a aquisição de estruturas básicas da língua inglesa, bem como ouvir e falar, ler
e escrever, mediante estruturas e vocabulários.
Ser capaz de usar a língua inglesa, em situações reais de comunicação oral e escrita.
C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O conteúdo estruturante de LEM é o discurso como prática social que tratará a língua de
forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita.
5a SÉRIE
Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.
Greetings;
Introductions;
Verb To Be - Simple Present;
Articles;
Cardinal Numbers 1 – 100;
Colours;
Foods and fruits;
Plural forms;
Animals;
Indefinites articles;
School objects;
Seasons;
Demonstratives (this/that);
Parts of the body;
Questions: where, what and who;
Personal pronouns;
Interrogative Pronouns;
Traffic Lights;
Texts and text comprehension;
Songs.
6a SÉRIE
Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.
Verb To Be - Simple Present;
Cardinal Numbers 100 – 1000;
Ordinal Numbers;
Family;
Occupations;
Months on date;
Days of the Week;
Nationalities;
Can, can't, have, like;
Present Continuous;
Wh-Questions;
Personal Informations;
Describing things/people;
Imperative;
Simple Present;
Possessive Pronouns;
Prepositions of place;
Adjectives;
Free time;
Texts and text comprehension;
Songs;
Writing a paragraph
7a SÉRIE
Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.
Review of Simple Present and Present Continuous;
Countable,uncountable:many, few, much, little;
Modal verbs: can/may;
Habilities;
Future with To Be + Going To;
Simple Future;
Objective pronouns;
Why/Because;
Interrogative Pronouns: Whose, which;
Verbs: To Have, Must, Need and To Be in the Past Tense;
Questions: How many / How much;
Introduction Regular and Irregular verbs;
Prepositions: inside, outside, in and on;
Service buildings;
Turistic places;
Human body;
Health problems;
Adverbs of frequency;
Texts and text comprehension;
Songs.
8a SÉRIE
Os conteúdos básicos da língua inglesa são: leitura, oralidade, escrita e gênero do discurso.
Comparative / Superlative;
Would and Could;
Regular and Irregular verbs;
Past Continuous;
Question tags;
Simple Past (did);
Present Perfect;
Present Perfect x Simple Past;
So, neither and either;
Plural of substantives;
Age (how old...);
Actions;
House and furnitures;
Adverbs: just, since, for, still, yet and already;
Expressions: I 'm sorry..., I supose...;
Text and text comprehension;
Songs.
D- METODOLOGIA
Através de atividades de uso da língua, em sala de aula precisa partir do entendimento do
papel da línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as
LE são também possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e
construir significados.
O texto apresenta-se como um espaço para a discussão de temáticas fundamentais para o
desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã
imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.
É importante trabalhar a partir de temas referentes as questões sociais emergentes, tarefa
que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina favorece à utilização
de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo
editorial.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o texto. Isto
não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula,
visto que na interação com o texto, pode haver uma complexa mistura da linguagem escrita visual e
oral. Assim, na aula de língua estrangeira será possível fazer discussões orais sobre sua
compreensão, bem como produzir textos escritos e/ou visuais a partir do texto lido, integrando todas
as práticas discursivas neste processo. Enumera-se a seguir as práticas metodológicas da disciplina:
- Engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por
meio da língua como prática social.
- Trabalhar através de diversos gêneros discursivos textos que explicitem sobre os assuntos
“História e cultura Afro”, “História do Paraná”, “Meio ambiente”, “História e cultura dos povos
indígenas,” e também abordar os Desafios Educacionais Contemporâneos (Sexualidade, Prevenção
ao uso indevido de drogas e violência e Educação Ambiental).
- Abordar textos de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos relevantes para o
desenvolvimento cultural, manifestados por um pensar e agir críticos. (ex: presentes na mídia
nacional e internacional, no mundo editorial, etc).
- Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de conhecimento dos alunos
e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não a
memorização de conceitos. Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da
dificuldade dos alunos.
- Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a
do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência
da própria identidade.
- Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sócio
interacional, ou seja, significativa.
- Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com
que os percebam como uma prática social de um determinado contexto sociocultural particular.
- O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando
relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente, desenvolver projetos
envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas
distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.
O melhor método é aquele que educa, estabelece um diálogo aberto entre professor e aluno,
que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim,
instrumento de crescimento tanto para o aluno quanto para o próprio professor.
Considerando que os adolescentes não são iguais e não apresentam um mesmo ritmo de
aprendizagem, cabe ao professor o compromisso de atender as diferenças individuais de seu grupo
de alunos, adaptando o método segundo a sua capacidade.
Encaminhamento metodológico das aulas:
- Aulas expositivas
- Atividades escritas para registro e fixação do conteúdo
- Atividades orais (teatro, diálogos, jograis, declamações de poesia etc.)
- Jogos
- Dinâmicas
- Textos de diversos gêneros
- Trabalhos em grupos
- Trabalhos em duplas
- Trabalhos individuais
- Apresentação de trabalhos
- Interpretação de textos
- Representações de textos e diálogos
- Colagens
- Leitura coletiva e individual
- Painéis
- Recortes
- Confecções de cartazes
- Escrita e ilustração de história em quadrinhos
- Músicas
- Pesquisa e atividades no laboratório de informática e biblioteca
E - AVALIAÇÃO
Auxiliar o crescimento do aluno através do conteúdo vivenciado ao longo do processo,
observando os avanços e dificuldades a partir da sua produção. Levar o aluno à interação com o
texto, através de um portifólio, que não seja considerado um arquivo de tarefas, mas como um
material de acompanhamento do aprendizado do aluno.
apresentar diálogos;
avaliações escritas;
autoavaliação;
completar frases, ouvindo
demonstrar coesão em exercícios gramaticais;
interagir com o texto, reconhecendo informações gerais e específicas;
identificar significados de palavras em inglês;
cantar canções em inglês;
debates;
declamar poesias;
produzir cartazes, maquetes, textos etc.
Observando sempre a participação nas atividades propostas, tarefas de casa, pontualidade
nas atividades, entrega de trabalhos, presença em sala de aula e organização com os materiais
escolares;
A recuperação paralela será feita sempre que houver necessidade, usando o instrumento de
avaliação mais adequado ao conteúdo avaliado e diferenciado-a sempre.
Avaliar não resume constatar o nível do aluno nem distribuir conceitos. É um instrumento para
orientar a ação pedagógica e detectar como melhorar o ensino. Ao elaborar a forma de avaliação
devemos ter em mente os seguintes objetivos pedagógicos:
- Demonstrar compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais;
- Selecionar informações do texto;
- Compreender que para entender o texto não é preciso conhecer todas as palavras;
- Reconhecer como a informação é representada e demonstrar postura crítica em relação aos
objetivos do texto;
- Demonstrar adequação da criação, respeitando normas sintáticas, morfológicas, léxicas e
fonológicas do idioma;
- Localizar informações contidas no texto;
- Emitir opiniões a respeito do que leu;
- Conhecer e utilizar a língua como instrumento de acesso a informações de outras culturas e
de outros grupos sociais;
- Produzir pequenos textos;
- Conhecer e ampliar o vocabulário;
- Realizar leitura do texto
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor
do conhecimento, o mesmo será avaliado de várias formas e de forma continuada, toda sua
participação e desempenho em sala da aula serão levados em conta. Também serão oferecidas ao
educando várias avaliações durante o bimestre.
F - BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988
BRASIL, Lei n°9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
PARANÁ, Secretaria da Educação. Livro Didático Público: língua estrangeira moderna –
inglês. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.
LÍNGUA PORTUGUESA
A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A aprendizagem da Língua Portuguesa é imprescindível para a participação efetiva no meio
social em que vivemos; portanto aprender a falar e escrever não é suficiente. Necessita-se da
formação de cidadãos com senso crítico e aguçado através de práticas sociais que possibilitem ao
aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes
situações.
Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o aprendizado
da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar os fatores que geram
as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação socioeconômica, escolaridade,
entre outros.
O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o trabalho com
as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. A seleção de gêneros será feita
pelo professor de acordo com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
B- OBJETIVO GERAL
Desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua, isto é, a capacidade dos
educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas situações de comunicação,
levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e, consequentemente, permitir a expansão
da oralidade, da leitura, da escrita.
C- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
As práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadas em todas as
séries, a diferença acontecerá na forma de abordagem metodológica e grau de aprofundamento
selecionado pelo professor.
1- Leitura e análise de textos e obras literárias observando-se: Tema do texto, Interlocutor,
Finalidade, Argumentos do texto, Discurso direto e indireto, elementos composicionais do gênero,
Léxico, Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
2- Produção e refacção de textos escritos observando-se: Contexto de produção, Interlocutor,
Finalidade do texto, Informatividade, Argumentatividade, Discurso direto e indireto, Elementos
composicionais do gênero, Divisão do texto em parágrafos, Marcas linguísticas (aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem, Processo de formação de palavras, Acentuação gráfica, Ortografia e
Concordância Verbal/Nominal.
3- Prática da oralidade observando-se: Tema do texto, Finalidade, Argumentos, Papel do locutor e
interlocutor, Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos... Adequação do discurso ao
gênero, Turnos de fala, Variações linguísticas, Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição e recursos semânticos.
4- Análise linguística: Os elementos linguísticos analisados nos diferentes gêneros serão trabalhados
sob uma prática reflexiva e contextualizada, abaixo selecionados:
- 5a Série
Fonética ;
Classes de Palavras – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes, Numerais, Verbos;
Acentuação Gráfica;
Pontuação;
Sinônimos, antônimos e significados;
Ortografia.
- 6a Série
Classes de Palavras (Revisão) – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes, Numerais, Verbos;
Classes de Palavras – Advérbios, Conjunções, Preposições, Interjeições;
Homônimos e Parônimos;
Aposto e Vocativo;
Frase, oração e período;
Sintaxe – Sujeito e Predicado; Complemento verbal e nominal; Transitividade verbal;
Acentuação Gráfica;
Pontuação;
Sinônimos, antônimos e significados;
Ortografia.
- 7a Série
Frase, Oração e Período;
Termos Essenciais da Oração: sujeito e predicado;
Tipos de Predicado: verbal, nominal e verbo-nominal;
Termos Integrantes da Oração : objeto direto e indireto;
Complemento nominal;
Termos Acessórios da Oração;
Vozes verbais;
Uso da crase;
Ortografia;
Sinônimos, antônimos e significados;
Pontuação;
Regência Verbal e Nominal;
Concordância Verbal e Nominal;
Formação do imperativo.
- 8a Série
Orações Coordenadas (revisão);
Período Composto por Subordinação;
Concordância Verbal e Nominal;
Regência Verbal e Nominal;
Colocação Pronominal;
Figuras de Linguagem;
Processos de Formação de Palavras;
Ortografia;
Sinônimos, antônimos e significados;
Pontuação;
Homônimos e Parônimos.
D- METODOLOGIA
A Língua Portuguesa deve ser estudada de acordo com o cotidiano dos alunos, para isso o
trabalho desta disciplina deve ser iniciado pela oralidade, considerando-se seus conhecimentos
prévios. As condições e formas de comunicação refletem um caráter dialógico dos diversos gêneros
discursivos que impõem uma visão muito além do ato comunicativo superficial, marcando o mundo
contemporâneo pelo informativo imediato com sistemas que se mostram articulados, dando garantia
de participação ativa na vida social e da cidadania desejada.
Passada esta fase de conversação sobre os assuntos trazidos, os alunos são levados a ler e
questionar produções elencadas na sala de aula, onde são analisadas e compreendidas. O
vocabulário e a gramática são tomados como ponto de ligação das palavras e trabalhados de acordo
com as regras. Propõe -se os conteúdos conforme a necessidade da turma e professor, pois este já
seleciona textos que venham a complementar os estudos conforme a sequência que se deseja para
valorizar e qualificar o trabalho. Compete ao aluno analisar os recursos expressivos da linguagem,
estabelecendo as diferenças de ideias, manifestar opiniões e interagir na organização e
entendimento dos textos, contando com a intervenção do professor sempre que necessário.
Este aluno será levado a elaborar seus pensamentos de forma escrita, acompanhando a
estrutura textual designada, utilizando-se dos conhecimentos linguísticos, adequando a pontuação,
os recursos visuais, gráficos e o sentido ortográfico, morfológico, sintático e de concordâncias,
praticando assim as teorias trabalhadas. Então deve ser coeso e coerente nas informações,
produzindo de forma clara e objetiva seus textos, utilizando um vocabulário adequado e significativo.
Durante esse processo, será oportunizada revisão de seus textos, seguida de re-estruturação e re-
escrita.
Quanto aos aspectos literários, pretende-se a ampliação do repertório de leitura do aluno, com
sugestões de leitura extraclasse de obras literárias que atendam e ampliem seu horizonte de
expectativas. Também serão trabalhados os Desafios Contemporâneos como a História Cultura Afro-
brasileira, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio ambiente e Programa Nacional de Educação
Fiscal.
Todas as vezes que se fizer necessário ou adequado, o professor atribuirá atividades de
incentivação e práticas diversas para aprimorar as aulas e, principalmente persuadir os educandos
para o aprendizado significativo e sem constrangimentos, pois a descontração é meio ideal para se
aprender.
E- AVALIAÇÃO
“Ao começar qualquer trabalho com uma turma, disparamos o desenrolar de um movimento
que, se planejado, nos orienta quanto aos possíveis resultados, problemas, horizontes, ligações com
outros trabalhos, relação com o restante da realidade. Mas, por ser uma relação humana, ela não é
exata e nem está completamente sob controle. A nossa função passa a ser a de mediadores desse
trabalho, acompanhando as reações, medindo os ingredientes que os alunos vão trazendo, as
informações que vão surgindo, confrontando as opiniões que se expõem, provocando o conflito e o
aproveitamento como uma ferramenta para desencadear a aprendizagem e o crescimento humano”.
A avaliação será somatória, contínua e diversificada, através da observação e
acompanhamento do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o aluno:
realiza leitura compreensiva do texto, localiza informações explícitas, emite opiniões a respeito do
que leu e amplia seu horizonte de expectativa, expressa suas ideias com clareza e produza textos
atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...), utiliza seu
discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal) e apresente clareza de ideias ,
utiliza adequadamente os recursos linguísticos.
Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e
individual, avaliações formais, produção e interpretação de textos, testes e exercícios gramaticais,
leitura de livros, jogos, exposições, representações, seminários, dentre outros.
Na recuperação concomitante serão retomadas todas as dificuldades observadas quando a
maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira diferenciada, observando o
conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o reconhecimento no contexto do conteúdo
trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo, promovendo de fato a aprendizagem.
F- BIBLIOGRAFIA
AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.
CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura, Produção de
Textos & Gramática.
CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Portugueês: ideias & linguagens. 12. ed.,
São Paulo, Saraiva, 2008.
CEREJA, Willian Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português/Linguagens. Vol.1, 6ª. Ed.
Revista e ampliada, São Paulo, Editora Atual, 2008.
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.
PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a
Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.
SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.
SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.
SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e Interação. 2. ed.,
São Paulo, Saraiva, 1999.
TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora Moderna. 2001.
TERRA, Ernani. Minigramática.
VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo, Ática. 2005.
MATEMÁTICA
A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A matemática do Ensino Fundamental tem como objetivo a formação lógica e critica do aluno,
fazendo com que ele desenvolva hábitos de investigação e análise, dando subsídios para que ele
forme um pensamento científico e desenvolva sua criatividade.
No decorrer do período letivo serão utilizados diferentes materiais além do livro
didático como: jornais, revistas etc. onde integraremos o aluno aos problemas do dia-a-dia.
B - OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de sua auto confiança e auto capacidade de
fazer,resolver e criar, desenvolvendo seu raciocínio, aptidão e disciplina.
Saber conceituar elementos, conjuntos, quantidade, envolvendo a matemática no cotidiano do
aluno, proporcionando melhor entendimento com sua realidade.
C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA: No contexto da educação matemática, é necessário que os números e
álgebra sejam compreendidos de forma ampla, para que se analise e descreva relações em vários
contextos onde situam as abordagens matemáticas, explorando os significados que possam ser
produzidos a partir destes conteúdos;
GRANDEZAS E MEDIDAS: Realizar comparações entre espaços e entre períodos de tempo,
necessitando estabelecer valores qualitativos e quantitativos, tendo uma visão da realidade e
conhecer instrumentos de medidas;
GEOMETRIAS: Fazer com que o aluno analise o espaço e perceba seus objetos para então
representá-los.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: Possibilitar ao aluno um contato com o mundo atual das
informações, levando-o a ter sua própria opinião e entendimento na leitura de gráficos e tabelas.
SÉRIE/ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO
5ª/6º
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Sistemas de numeração;Números Naturais;Múltiplos e Divisores;Potenciação e Radiciação;Números Fracionários;Números Decimais.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas: massa, área, volume, tempo e ângulo;Sistema Monetário.
GEOMETRIAS Geometria Plana;Geometria Espacial.
TRATAMENTODA
INFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos;Porcentagem.
6ª/7º
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Números Inteiros;Números Racionais;Equação e Inequação do 1º grau;Razão e Proporção;Regra de três simples.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de temperatura;Ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria não Euclidiana
TRATAMENTODA
INFORMAÇÃO
Pesquisa Estatística;Média Aritmética;Moda e Mediana;Juros Simples.
7ª/8º
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Números Racionais;Números Irracionais;Sistema de equações do 1º Grau;Potências;Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medida de comprimento;Medida de área;Medida de ângulo.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometria não Euclidiana
TRATAMENTODA
INFORMAÇÃOGráfico e Informação;população e Amostra;
8ª/9ano
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Números Reais;Propriedades dos radicais;Equações do 2º Grau;Equações Biquadradas;Teorema de Pitágoras;Equações Irracionais;Regra de três composta;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Relações Métricas no triângulo retângulo;Trigonometria no triângulo retângulo.
FUNÇÕES Introdução de Funções.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometria não Euclidiana;
TRATAMENTODA
INFORMAÇÃO
Noções de Análise Combinatória;Noções de Probabilidade;Estatística;Juros Composto.
D - METODOLOGIA
No decorrer do período letivo serão utilizados diferentes materiais além do livro didático tais como: jornais, revistas, onde integraremos o aluno aos problemas do dia-a-dia. Alem da aula expositiva realizaremos debates, resolução de exercícios, trabalhos individuais e em grupo, etc.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, usando várias formas avaliativas com recuperações paralelas,
observando o potencial de cada aluno às atividades propostas. Serão usadas provas escritas,
trabalhos, pesquisas, testes, relatórios, etc.
F - BIBLIOGRAFIA
- Diretriz Curricular
- Livro Didático “Pensar e Descobrir” Giovanni & Giovanni Jr.
− Livro Didático “Matemática Fácil” Linaldo Malveira.
ARTE
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experiênciar os
conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando-se com o meio
social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em suas
diversas linguagens.
B – OBJETIVO GERAL
A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos
educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir sobre a
arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador, crítico e ciente do
mundo que o cerca.
C – CONTEÚDOS
1º ANO ENSINO MÉDIO
ÁREA MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade
RitmoMelodiaEscalas: diatônica, pentatônica, cromática...Gêneros: popular, folclórico, clássico...Técnicas: vocal, instrumental, mista
Música OcidentalMúsica OrientalMúsica PopularMúsica popular Brasileira
VISUAIS
Elementos formais Composição Movimentos e Períodos
LinhaformasuperfícievolumeLuzCor
BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoPerspectiva...Técnica: pintura, desenho, gravura, escultura, história em quadrinhos...Gênero: paisagem, cenas do cotidiano, cenas históricas...
Arte Pré-HistóricaArte Pré - ColombianaArte Pré - CabralinaArte Latino AmericanaRenascimentoMuralismoHip Hop
TEATRO
DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
Movimento corporalTempoEspaço
kinesferamovimentos articularesponto de apoiorolamentolento, médio e rápidoníveisdeslocamentodireçõesplanoscoreografiagêneros: étnica e popular
Pré – históriaGreco – Romana Medieval Dança popular Dança brasileira Dança Africana Dança Indígena
2º ANO ENSINO MÉDIO
MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaEscrita MusicalGêneros: clássico, popular, étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mista
Música Ocidental e OrientalMúsica Popular e ÉtnicaIndústria CulturalMúsica ContemporâneaHip Hop
ARTES VISUAIS
Elementos formais Composição Movimentos e Períodos
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica e pantomima...Gêneros: tragédia, comédia...Sonoplastia
Teatro Greco-RomanoTeatro EssencialTeatro PopularCommédia Dell'arte
LinhaformasuperfícievolumeLuzCor
BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoPerspectiva...Técnica: pintura, grafitti desenho, gravura, escultura, modelagem, colagem...Gênero: paisagem, retrato cenas do cotidiano, cenas históricas...
Arte PopularArte BrasileiraArte ParanaenseArte IndígenaArte OcidentalArte OrientalArte AfricanaIndústria Cultural
TEATRO
DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
PesoSalto e QuedaLento, médio e rápido Aceleração e desaceleraçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGênero : espetáculo , folclórico e salão
Dança BrasileiraDança ParanaenseIndústria Cultural Hip Hop
3º ANO ENSINO MÉDIO
MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaModos: tonal, modal, atonslTécnicas: vocal, instrumental, mista, improvisação
Música EngajadaMúsica MinimalistaRap, Funk, TecnoMúsica Experimental
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, ensaio...Gêneros: drama e épico, popular...SonoplastiaCenografia e iluminaçãoFigurino
Teatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro RenascentistaTeatro Latino-Americano
ARTES VISUAIS
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
LinhaformasuperfícievolumeLuzCor
BidimensionalTridimensionalFigura – fundoFigurativo AbstratoSemelhançasContrasteDeformaçãoEstilização...Técnica: escultura, pintura, fotografia, arquitetura, vídeo, performance, instalação, móbiles...Gêneros: Paisagem, paisagem urbana, cenas do cotidiano, religiosa, histórica...
Arte OcidentalArte OrientalVanguardas ArtísticasArte no Séc. XXArte ContemporâneaIndustria Cultural
TEATRO
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
rsonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, ensaio, Teatro-Fórum...Gêneros: tragédia e comédia, drama, circo...RoteiroEnredoTrilha sonora e sonoplastia
Teatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de VanguardaIndústria Cultural
DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
FluxoEixoGiroLento, médio e rápidoAceleração e desaceleraçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGênero: indústria cultural e salão
Dança Clássica Indústria CulturalDança Moderna VanguardasDança Contemporânea
D - METODOLOGIA:
Aulas expositivas, teóricas, práticas, apreciação de obras artísticas presenciais e/ou através
de multimeios, pesquisas exploratórias e criação
E - AVALIAÇÃO:
Diagnóstica processual e continua;
Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);
Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;
Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas produções;
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas linguagens;
Prova escrita.
F - BIBLIOGRAFIA:
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus,1978.
MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-história ao
pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.
RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para além dos
modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.
SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; SIQUEIRA, Idméa Semeghini Próspero. Arte educação:
vivência, experienciação ou livro didático. São Paulo: Loyola, 1987.
PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade. 5 ed.São Paulo: Summus, 1982.
PARANÁ, Secretária de Estado e Educação. Departamento de Ensino Médio LDP: Livro Didático
Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte.
Paraná, 2008
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.
BIOLOGIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Biologia estuda os fenômenos da vida em toda a sua diversidade de manifestações.
Observando -se o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades de
conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade e o
intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de seres vivos, que
eram encarados unicamente como alimento.
Foi o avanço dessas praticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres vivos, dos
fenômenos naturais e da interação entre ambos. Assim surgem diferentes concepções de vida.
É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida sofreram a
influencia do contexto histórico, dos quais as pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais
impulsionaram essas mudanças conceituais ,resultando no surgimento da ciência biológica e de
todos os seus ramos.
Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não
implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em modelos elaborados
pelo homem ,seus paradigmas teóricos que evidenciam o esforço de entender ,explicar,usar e
manipular os recursos naturais.
Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua diversidade de
manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a analise e a reflexão de questões polemicas
que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que
implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando- se em conta a dinâmica dos
ecossistemas e dos organismos.
A Biologia torna possível aos alunos a compreensão de que há uma ampla rede de relações
entre produção cientifica e o contexto social, econômico e político. Devendo subsidiar o julgamento
de questões polemicas que dizem respeito ao desenvolvimento ,ao aproveitamento de recursos
naturais e a utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente,cuja
avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a
natureza se comporta e a vida se processa.
B - OBJETIVOS GERAIS
− Relacionar a informação à aplicação , trazendo situações do cotidiano, alertando para
problemas existentes e incitando a responsabilidade;
− Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações de seu
cotidiano;
− Levar os alunos a adquirirem uma visão critica e sensível do que é proposto e
apresente o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado e
atemporal;
− Aplicar as tecnologias associadas as ciências naturais na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida;
− Compreender conceitos, procedimentos e estratégias e aplicá- las a situações diversas
no contexto das ciências , da tecnologia e das atividades cotidianas.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
− Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
− Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos
seres vivos;
− Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres
vivos;
− Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
− Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos
aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e a solução de problemas sócio-
ambientais;
− Relacione os conhecimentos biotecnológicos as alterações produzidas pelo homem na
diversidade biológica;
− Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticas da
pesquisa cientifica que envolvem a manipulação genética;
− Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em
que vivem;
− Identifique algumas técnicas da manipulação do material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação /utilização.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
− Organização dos seres vivos;
− Mecanismos biológicos;
− Biodiversidade;
− Manipulação genética.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Origem da vida;
- Surgimento dos multicelulares;
- Características dos seres vivos;
- Método Científico;
- Compostos inorgânicos.
- Compostos orgânicos;
- Organização celular dos seres vivos;
- Célula pro e eucariota;
- Membrana plasmática/ Parede celular;
- Citoplasma;- Organelas celulares;
- Núcleo celular;
- Divisão celular;
- Cariótipo e genoma;
- Cromatina sexual;
- Histologia vegetal;
- Histologia animal;
-Diferentes tipos de tecidos (epitelial, conjuntivo, sangue, muscular, nervoso).
2ª SÉRIE
- Reprodução, a continuidade da Vida;
- Formas de Reprodução Assexuada;
- Reprodução Sexuada.
- Métodos contraceptivos;
- DSTs;
- Sexualidade;
- Embriologia.
- Diversidade dos seres vivos;
- Taxionomia;
- Nomenclatura Científica;
- Classificação dos seres;
- Categorias Taxionômicas;
- Vírus;
- Reino Monera;
- Reino Fungi.
- Reino Plantae;
- Reino Animalia.
3ª SÉRIE
- Genética- introdução;
- Trabalho de Mendel e a Primeira Lei;
- Heredogramas;
- Cruzamento- teste;
- Monoibridismo e modificações fenotípicas.
- Polialelia;
- Eritroblastose fetal;
- Transfusão de sangue;
- Segunda lei de Mendel;
- Genética pós- Mendel;
- Pleiotropia e interação gênica;
- Vinculação ou ligação gênica;
- Herança do sexo na espécie humana;
- Herança ligada ao sexo e herança holândrica;
- Herança limitada ao sexo;
-Organismos geneticamente modificados (OGM).
- Evolução;
- Fisiologia e saúde;
- Ecologia;
- Educação Ambiental.
C - METODOLOGIA
Como construção ,o conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim ,a uma atribui-
se valor quando ela pode se freqüentemente usada como resposta a questões postas.
Essa idéia ,entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões formativas, pode
construir um obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento cientifico bem como a aprendizagem
cientifica.
Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os
conhecimentos humanos sofreram interferências e transformações do momento histórico social, dos
valores e ideologias, das necessidades materiais do ser humano em casa momento histórico. Ao
mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu. A metodologia de ensino de
Biologia não poderá ser como se estivesse ensinando um conhecimento pronto ,acabado,concluído e
imutável.
O ensino de Biologia deve enfrentar alguns desafios: um deles seria possibilitar ao aluno a
participação nos debates contemporâneos que existem conhecimento biológico .O fato do Brasil, por
exemplo, ser considerado um país mega diverso, ostentando uma das maiores biodiversidades do
planeta nem sempre resulta em discussões na escola de forma a possibilitar ao aluno perceber a
importância desse fato para a população de nosso país e o mundo, ou de forma a reconhecer como
essa biodiversidade influencia a qualidade de vida humana, compreensão necessária para que se
faça o melhor uso de seus produtos.
Outro desafio seria a formação do indivíduo como um solido conhecimento em Biologia e com
o raciocínio critico. Cotidianamente, a população, embora sujeita a toda a sorte de propagandas e
campanhas e ao mesmo diante da variedade de informações e posicionamentos, sente -se pouco
confiante para opinar sobre temas polêmicos e que podem interferir diretamente em suas condições
de vida, como o uso de transgênicos, a clonagem, a reprodução assistida, entre outros assuntos.
O ensino de Biologia deveria nortear o posicionamento do aluno frente a essas questões,
além de outras, como as suas ações do dia – a – dia: os cuidados com o corpo, com a alimentação ,
com a sexualidade.
É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a cada novo
registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de um outro já conhecido. Assim o
método experimental não pode ser abandonado ,seja apenas para demonstrar o conhecimento
adquirido ou para construir um novo.
O conhecimento bibliográfico é fundamental; nele buscam -se os conceitos produzidos, os
históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os resultados obtidos.
Para que a formação do sujeito critico, reflexivo, venham romper com concepções anteriores e
estejam fundamentadas e com bases solidas, deve -se propiciar um entendimento sobre os
problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do ambiente, provocando uma reflexão
sobre o atual momento histórico sócia l- cientifico- tecnológico.
D - AVALIAÇÃO
A avaliação é o instrumento cuja finalidade é a obtenção de informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nele intervir e reformular os processos de
aprendizagem.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnostico
do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica,
sempre com uma dimensão formadora, uma vez que , o fim desse processo é a aprendizagem, ou a
verificação dela, mas também que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o
verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar a possibilidade de
desempenho no futuro e mudar as praticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar
problemas e fazer emergir novas praticas educativas ( LIMA, 2002/2003 ).
A avaliação na Disciplina de Biologia, será continua e constante, seja ela de forma escrita,
oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando ,que caracterize uma apreensão
do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e aluno permite ao educador notar e
perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo, apresentado pelo educando, que caracterize
uma apreensão. Será considerada a capacidade cognitiva gradativa por serie , conforme a faixa
etária, que o educando apresenta na compreensão das relações dos conhecimentos, envolvido em
cada fenômeno, cada fato ou cada ato.
Para que todos os critérios sejam contemplados ,se faz necessário utilizar os mais diversos
meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços na aprendizagem.
Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá defender , produzir textos, debater, relacionar,
refletir, analisar, justificar, argumentar,defender seus pontos de vista e se posicionar diante de cada
evento apresentado. Portanto, a avaliação levara em consideração as múltiplas inteligências, bem
como a capacidade de sistematizar e formalizar o seu conhecimento.
E - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica – DCE
Governo do Estado do Paraná
Secretaria de Estado da Educação
Superintendencia da Educação
Curitiba, 2008
- SOARES, José Luis. Biologia. Volume Único, 5 Ed. - São Paulo:Scipione,2000.
-MATOS,M. G. E VALADARES, J O efeito da atividade experimental na aprendizagem da Ciencia
pelas crianças do primeiro ciclo do ensino básico. Porto Alegre: Instituto de Física, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Vol.06,N.2,agosto de 2001.
-MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio ( Parecer CEB no 15/98 ). Brasília: MEC/CNE/CEB, 1998.
-KRASILCKI, MYRIAM. Prática de Ensino de Biologia – 4 ed. Rev. E ampl. , 1 reimpr. - São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
-PAULINO, Wilson Roberto. Biologia -Série Novo Ensino Médio – 1 Ed. 2 impr. - São Paulo:
Editora Ática, 2003
-AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos: Classificação ,
estrutura e função nos seres vivos. - São Paulo: Moderna,2004
-CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume Único.
-LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulos – ed. Nova Geração, 2002.
EDUCAÇÃO FÍSICA
A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Como disciplina escolar, a Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua constituição
interdisciplinar.
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar articulada
ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.
Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma
educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado aos seus
valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a qualificação do ser estão
interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes modificações pelas quais passa a humanidade
neste momento histórico.
Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no contexto,
não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no meio escolar, mas sim
como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um conjunto de disciplinas que interagem
estabelecendo relações com o social e com a cultura dos povos.
Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a
contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a inovar, criar
movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este novo mundo, que exige
contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.
Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos conteúdos
de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção do conhecimento a
partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a compreensão do aluno, suas relações
de trabalho e as implicações desta relação para a vida e influência na comunidade.
A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:
a ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;
conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do aluno;
as práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito unilateral;
propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;
integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.
Como objetivos gerais deve: compreender a Educação Física como participação social e
exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de grupo e de trabalho,
adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.
Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu corpo, suas
limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações culturais, bem como o
saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do educando no contexto social e na
comunidade que está inserido. Estimular para uma convivência coletiva e digna na produção de
movimentos corporais que são criados a partir de sua necessidade e criatividade no contexto
histórico e social.
B - CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1 – Esporte
Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.
2 – Ginástica
Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.
3 – Jogos e Brincadeiras
Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e de
tabuleiros.
4 – Dança
Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.
5- Lutas
Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento
mediador.
Ensino Médio: 1º e 2º anos ( Bloco 1)
1º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2- ginástica na escola e ginástica e saúde;
3- jogos: tipos e influências;
4- dança na escola e dança e saúde e
5- luta na escola.
2º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esporte e mídia;
2- ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);
3- jogos: vivência social e cultural;
4- dança: estilo e ritmos e
5- luta: formas e tipos.
Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)
1º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2- ginástica: qualidade de vida;
3- jogos: tipos e influências;
4- dança: estilos e ritmos e
5- luta na escola.
2º Bimestre
1- esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;
2- ginástica de academia;
3- jogos: vivência social e cultural;
4- dança: coreogafação e
5- luta: formas e tipos.
C - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de várias
correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam mudanças de
comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do educando.
Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no esclarecimento
sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade escolar. As estratégias
escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também discuti-la e torná-la clara para os
educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e trabalho coletivo implicam em
responsabilidade e comprometimento profissional para com os educandos, na busca da
compreensão e respeito as diferentes manifestações da cultura corporal. Nesse contexto, podemos
ressaltar o papel do professor no encaminhamento de uma aprendizagem dinâmica, consciente,
enaltecendo valores que são essenciais para a formação do cidadão.
O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção de um
saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais, encaminhando o
processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na análise, interpretação e
resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual; aulas
expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos e práticos;
pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e alternativo; sala de
aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva; aparelho de som, Cd´s; Livro
Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.
D - AVALIACÃO
A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para o auto
conhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos selecionados
para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos objetivos traçados
previamente.
A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma reflexão
contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos que devem ser
requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades desenvolvidas
pelos alunos.
A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a serem
tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo de ensino e
aprendizagem.
Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a
avaliação é um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar e
reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.
A avaliação seguirá os seguintes critérios:
Ensino Médio:
- Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;
- Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e esporte como
lazer;
- Compreender a função social do esporte;
- Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação;
- Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento nas
danças;
- Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;
- Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas que envolvem
a ginástica;
- Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e
- Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento das lutas
mais básicas.
A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e utilizando os
seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates, trabalhos,
apresentações , avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em consideração a
diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.
E) BIBLIOGRAFIA
- Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;
- Regras Oficiais;
- Revistas na área da saúde e da educação;
- BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984.
- BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte, Vol.3. Ed.
Ícone: São Paulo, 2003.
- CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2 ed.
Campinas: Papirus, 1991;
- COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992;
- FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2003;
- FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física, São Paulo:
Scipione, 1992;
- LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
- LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
- MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2002.
- NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de Janeiro: Sprint. 1988
- SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores Associados, 2005;
- TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem desenvolvimentista.
São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;
- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a
Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007.
FILOSOFIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Filosofia é um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de
pensamento. As aulas devem ser um espaço para criação de conceitos.
A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e
provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e
da criação de conceitos. O que se espera é que o estudante, ao tomar contato com os problemas e
textos filosóficos possa pensar e argumentar criticamente e que nesse processo crie e recrie para si
os conceitos filosóficos.
B – OBJETIVOS GERAIS
- Possibilitar a formação pluridimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos
estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e especializações.
- Despertar no aluno interesse pelos problemas que o cercam, bem como a reflexão para
encontrar possíveis soluções para compreender melhor o mundo.
C – CONTEÚDOS
1ª Série
I – Mito e Filosofia: O homem é um ser que pensa e cria explicações, criando assim
pensamentos. Nessa criação de pensamentos, está presente o mito (figuras) e a racionalidade
(conceitos constituintes do processo de formação do conhecimento filosófico. A partir daí o homem
desenvolve idéias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, práticas. Deve-se compreender
historicamente como surgiu o pensamento racional entre os gregos e sua importância no
desenvolvimento cultural da civilização ocidental.
É de fundamental importância que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico
e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica.
II – Teoria do Conhecimento: Ocupa-se de forma sistemática com a origem, a essência e a
certeza do conhecimento humano. Aborda basicamente questões como estas: quanto ao critério da
verdade - "O que permite reconhecer o verdadeiro?"; quanto à possibilidade do conhecimento - "Pode
o sujeito apreender o objeto?"; quanto ao âmbito do conhecimento - "Abrange ele a totalidade do real
ou se restringe ao sujeito que conhece?"; quanto à origem do conhecimento - "Qual é a fonte do
conhecimento?".
O estudante do Ensino Médio, em contato com questões como as descritas acima e
deparando-se com a realidade que o cerca, pode exercer a atividade reflexiva tentando encontrar
caminhos e respostas diferentes para elas.
2ª Série
I – Ética: É o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do
campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente tensa e
conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade.
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores, o desenvolvimento de valores,
mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se
configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça.
Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar que o agir fundamentado
propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas.
II – Filosofia Política: A Filosofia Política busca discutir as relações de poder e compreender
os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio, a
Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia,
soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se atenda ao dispositivo da
LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.
3ª Série
I – Filosofia da Ciência: É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das
diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento científico, para conhecer e
analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico,
interdisciplinar, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso
tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada, daí por que surge a
necessidade de entendê-las, e é exatamente aí que está a importância da Filosofia da Ciência.
No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva
da produção do conhecimento científico, problematizando o método, possibilitando o contato com o
modo como os cientistas trabalham e pensam.
II – Estética: Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do
mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo
mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Voltada principalmente para a beleza e a arte,
a Estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar,
representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo enquanto realidade humanizada.
Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a apreensão da
realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade
intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição
de sujeitos críticos e criativos.
D – METODOLOGIA
Utilização de textos, discussão em sala, músicas, dinâmicas, trabalhos individuais e em grupo,
filmes, análise de notícias de jornais e revistas, debates.
E – AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade em
si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo
ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria
instituição de ensino estão construindo coletivamente. Sendo assim, não se resumiria apenas a
perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, do texto, ou dos
problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema,
levando em consideração a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições.
A avaliação de Filosofia tem início já com a sensibilização, coletando o que o estudante
pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso é possível entender avaliação como um
processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.
Deve ser adotado então, exercícios individuais em grupo, produção de textos, resenhas,
desenhos, participação em sala, trabalhos, etc.
F – BIBLIOGRAFIA
- Diretrizes Curriculares de Filosofia Para o Ensino Médio, 2008. SEED.
- CANO, Betuel. Ética: Arte de Viver. V. 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Paulinas, 2000.
- MARCONDES, Danilo. Iniciação à Filosofia – dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
- CHAUÍ, Marilena. Filosofia – Série Novo Ensino Médio – Volume Único. São Paulo: Ática, 2002.
- ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo:
Moderna, 1992.
- Vários Autores. Filosofia. 2ª ed. Curitiba: SEED-PR, 2007
− MARÇAL, Jairo (org.) Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009.
FÍSICA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de física está vinculada à uma ciência de referência – a Física –, ciência cujo corpo
teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos, definições e ideias, os quais não só
sustentam a teoria, mas são fundamentais para compreendê-las.
Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável consistência teórica e
representa um empreendimento humano que teve início quando o homem, pela contemplação,
buscou compreender e descrever os fenômenos naturais e, hoje, permite compreender desde um
simples caminhar até o comportamento de galáxias próximas ou distantes, e abrange desde a
estrutura mais elementar da matéria até a busca de uma origem para o universo.
Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos estruturantes
apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de Física (DCE-física), visto que
eles foram considerados a partir da história da evolução das idéias e conceitos em física e,
representam grandes sistematizações que compõem aquele quadro teórico.
O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento científico é uma
construção humana com significado histórico e social” (DCE-física, 2008, p. 50). Portanto,
potencializa-se um enfoque conceitual, pois entende-se que essa cultura científica é necessária para
as práticas sociais contemporâneas, e contribui para a compreensão dos sujeitos quanto aos
mecanismos sociais nos quais a escola está inserida, o reconhecimento do que é científico de fato e,
utilizar-se desse conhecimento em suas vidas naquilo que lhes for favorável.
Mas também, compreender e questionar a ciência quanto aos seus métodos, os limites dos
seus modelos e de suas possibilidades, enfim, contribuir, em conjunto com as outras disciplinas, para
a formação do sujeito crítico ao considerar a não-neutralidade da produção científica, suas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais (DCE-física, p. 50).
Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a formação de
uma idéia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na sociedade, mas também que seja
capaz de questionar e se auto questionar, diante dos fatos científicos. Esses conteúdos (Tabela 1)
são básicos, isto é, fundamentais para a compreensão de cada estruturante, portanto, do quadro
teórico da física.
B - OBJETIVOS:
Espera-se que a disciplina contribua para a reconstrução do conhecimento historicamente
produzido, condição para que esse conhecimento se transforme em ferramenta e subsidie os
sujeitos em formação, como ser humano e futuro profissional de uma sociedade em processo de
globalização, tornando-o um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade, com as tecnologias
a sua volta e que o mesmo interaja, a partir de uma leitura de mundo com as ferramentas
científicas.
Deseja-se que esses sujeitos compreendam a ciência como uma visão abstrata da realidade, que
no caso da Física se apresenta sob a forma de definições, conceitos, princípios, leis e teorias, os
quais são submetidos a rigorosos processos de validação.
C - CONTEÚDOS:
Tab. 1: Conteúdos estruturantes e básicos por série do Ensino Médio por Blocos Série Estruturante Básico
1a
Movimento
Gravitação
Momentum e inércia, 1a Lei de Newton
Conservação da quantidade de movimento e a 3a Lei de Newton
Variação da quantidade de movimento – Impulso
2a Lei de Newton
Condições de equilíbrio
2a
Termodinâmica
Movimento
Energia e o Princípio da Conservação da energia
1a Lei da Termodinâmica1a Lei da Termodinâmica
2a Lei da Termodinâmica Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica
3a
Eletromagnetismo
Carga elétrica
Força eletromagnética
Campo elétrico
Equações de Maxwell
Energia e o Princípio da Conservação da energia
A natureza da luz e suas propriedades
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Interações
Abordagem dos conteúdos:
A tabela 2 (ANEXO A) apresenta os conteúdos estruturantes com os básicos, para as três
séries no Bloco 2.
1 a série - BLOCO 2
Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e interrelacionados. Como
campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do movimento – constitui-se
na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e teve o mérito de juntar céu e terra sob
as mesmas leis, constituindo-se na concretização de um modelo de ciência que passaria a ser “o
modelo” de formulação das teorias físicas até, pelo menos, o final do século XIX. É neste contexto,
por exemplo, que surge o conceito de espaço em substituição ao conceito aristotélico de lugar e, o
universo passaria a ser infinito, com profundas reflexões sócio-culturais, especialmente nas artes.
Nesta proposta, propõe-se começar o estudo dos conteúdos físicos com a gravitação. Para
isso, pretende-se localizar o estudante no contexto social, econômico e cultural no qual evolui as
idéias a respeito do universo e se formalizou na Lei da Gravitação Universal de Newton. Pretende-se
destacar, através da História da Física, as fases fundamentais para a construção de uma cosmovisão
científica, através de exemplos da história da física, como por exemplo, o surgimento do que se
convencionou chamar de método científico a partir da síntese de Galileu, o qual combinou o empírico
com a matemática e permitiu a Newton formular as leis do movimento; o conceito de força que toma
materialidade a partir da 2a Lei de Newton.
Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que culminou com a
formulação da 1a Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é um referencial para
administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista didático-metodológico os
conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no contexto de uma sala de aula, as discussões
aparecerão em conjunto, conforme tabela 2 (ANEXO A).
Na seqüência, trabalha-se a quantidade de movimento e a sua conservação e, após
desenvolvido a idéia de movimento aos pares, a 3a Lei de Newton. A partir daí, desenvolve-se a idéia
de força resultante (2a Lei de Newton), como algo externo ao corpo. De posse do quadro teórico
do estudo dos movimentos é possível partir para aplicações deste conhecimento, inicialmente em
situações cotidianas e, em seguida passando para questões mais abstratas como por exemplo, as
decomposições de força em situações que apliquem as leis de Newton (sistema com polias, sistema
massa-mola, etc).
Estas relações propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante formule uma
visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as influências desse modelo para
a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a história da evolução do pensamento
físico como caminho metodológico para se alcançar tal objetivo.
2 a série – BLOCO 2
No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água das
profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras, contribuiu para a
supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do século XVIII, melhorias efetuadas
por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das máquinas. No entanto, “outros avanços só seriam
possíveis com uma melhor compreensão dos processos térmicos envolvidos” (QUADROS, 1996).
Esses fatos, são suficientes para mostrar que a produção científica não é independente do
contexto sócio-econômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo de energia situando o
estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do século XVII e início do século
XVIII, época em que a termodinâmica evolui.
Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas para discutir a termodinâmica, formalizada
em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da conservação de energia e a idéia
de calor como energia. A partir desse ponto, é possível estabelecer as estritas relações da
termodinâmica com o estudo dos movimentos – História da Física: evolução do conceito de calor –,
através do conceito de trabalho, e a conservação da energia mecânica.
A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a temperatura,
preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo macroscópico: pressão, volume,
energia interna, número de moles (QUADROS, 1996). Por isso, inicialmente, caso os estudantes não
possuem esse conhecimento, propõe-se o trabalho com essas variáveis para subsidiar o estudante
para o entendimento das discussões. Da mesma forma, a expansão e contração gasosa e o modelo
de gases ideais. Retoma-se esses conteúdos no 2o bloco, na formalização da 2a Lei da
Termodinâmica e, a teoria cinética dos gases.
A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas discussões
levando a 2a Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de potência e rendimento nas
máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz ao conceito de entropia.
Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a relação
entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades macroscópicas que ela apresenta,
o que resultou numa releitura. Este modelo surge de uma retomada ao trabalho de Bernoulli devido
as dificuldades com as teorias existentes do calor, por exemplo, o calórico, e cujo problema foi
resolvido por Maxwell. O trabalho de Bootzmann e Gibbs permite associar a entropia e desordem,
através da mecânica estatística, a qual entende o comportamento macroscópico da matéria a partir
de seu comportamento microscópico.
Encerra-se as discussões deste 2o BLOCO com Lei Zero da Termodinâmica, as escalas
termodinâmicas e, a partir da noção de entropia a necessidade do Zero Absoluto.
3 a série – BLOCO 2
Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém estável?) são
ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento da estrutura da
matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto do eletromagnetismo,
através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o início do eletromagnetismo através
deste conceito, visto que ele é fundamental para as discussões neste campo teórico da física.
Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer interdependentes e
interrelacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana ainda gozava de grande prestígio
frente a comunidade científica, buscava-se então adaptar o eletromagnetismo a este modelo. No
entanto, ainda haviam algumas dúvidas (por exemplo, o provável colapso do átomo), cujas
discussões teóricas resultaram na síntese de Maxwell, o qual instituiu o conceito de campo, um ente
inseparável da carga.
O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de Maxwell e,
embora separados na Tabela 1, propõe-se discuti-lo no conjunto com as Leis de Maxwell, analisando
a teoria através da História da Física. O princípio da Conservação da Energia é retomada com as
Leis de Maxwell, assim como, as idéias de trabalho e potência, e a força eletromagnética.
Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos trabalhos de
Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.
Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os fenômenos físicos
através das interações fundamentais. Além de uma releitura do quadro teórico já trabalhado, este
procedimento possibilita trabalhar a constituição da matéria a partir de seus constituintes mais
fundamentais.
D - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A partir do entendimento de que a ciência se constitui de um real construído por homens, os
quais estão inseridos em uma realidade histórica, e que não é alheia às outras atividades humanas,
pretende-se discutir o conhecimento científico como produto da cultura científica, sujeito ao contexto
sócio-econômico, político e cultural de uma época.
Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de textos históricos, de
divulgação científica ou literários; apresentação e análise de filmes de curta duração e
documentários na TV-pendrive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa.
Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da ciência, destacando o
modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8). Assim, propõe-se partir do cotidiano
do estudante, porém através de metodologias que propiciem condições para que os estudantes
distanciem-se dos seus conhecimentos empíricos e se apropriem do conhecimento científico, sem no
entanto, estipular uma escala de valor entre ambos.
Considera-se, como dito acima, que o estudante possui um conhecimento empírico fruto de
suas relações sociais e das suas interações com a natureza, mas, da mesma forma que o
conhecimento científico o conhecimento do estudante não é pronto e acabado. Assim, o trabalho
com os conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum para adentrar o
mundo da ciência.
Desta forma, conforme o conteúdo, priorizar-se-á encaminhamentos metodológicos que
considerem:
1. Os modelos científicos como explicações humanas a respeito de fenômenos científicos:
apresentar e discutir esses modelos, suas possibilidades e limitações, isto é, seu campo de validade.
Trabalha-se na perspectiva de que os modelos matemáticos não são simples quantificações das
grandezas físicas, se prioriza o trabalho com dados literais em relação aos numéricos;
2. A história da ciência interna à Física: o objetivo é mostrar a evolução das teorias físicas,
considerando a produção científica como um objeto humano e, portanto, cabível de erros e acertos,
avanços e retrocessos (DCE-física, 2008, p. 69);
3. A história externa à Física: o objetivo é inserir a produção científica num contexto mais amplo da
História da Humanidade, a fim de evidenciar a não-neutralidade da produção científica e a Física
como uma produção cultural humana;
4. As práticas experimentais: propõe-se atividades que gerem discussões e permitam que os
estudantes participem expondo suas opiniões. Estas práticas possuem uma base conceitual na qual
o conteúdo está inserido e, o estudante deve conhecê-la, saber em que o experimento está baseado.
Busca-se superar a visão indutivista “de que os experimentos são confrontos de olhos e mentes
abertas com a Natureza, como um meio para adquirir conhecimento objetivo, isento e certo sobre o
mundo” (Hodson, 1988);
5. Atividade práticas de pesquisa: atividades que estimulem a pesquisa e reflexão em torno dos
conteúdos científicos, através de questões problematizadoras, pesquisa bibliográfica, Internet e
outros;
6. Leitura de textos: prioriza-se textos científicos (divulgação científico ou fato histórico), ou literários
de caráter científico, entendendo-os como uma possibilidade para ir além de algoritmos matemáticos
e atividades experimentais, para discutir os conceitos científicos contribuindo para a apropriação da
cultura científica pelos estudantes.
Buscou-se na História e na Epistemologia da Física o caminho para elaboração desta
proposta curricular. Esta busca também contribui para a escolha da metodologia mais adequada ao
conteúdo físico, pois conforme já dissemos, o encaminhamento metodológico depende do conteúdo,
embora não seja um fator determinante uma vez que é preciso considerar o contexto social no qual a
escola está inserida e o que os estudantes já sabem, dentre outras coisas.
E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Cada conteúdo trabalhado possui objetivos a serem atingidos, conforme Anexo B, a partir dos
quais serão definidos os instrumentos de avaliação que serão aplicados. Este é o ponto de partida (no
momento da elaboração do Plano de Trabalho Docente) para a definição dos critérios de avaliação de
cada momento avaliativo, ou seja, de cada instrumento aplicado.
Estes critérios, cujos objetivos estão especificados no Anexo B, identifica o que se espera
que cada estudante, individualmente, apresente por meio daquele instrumento de avaliação e, por
isso, eles devem ter a clareza de cada um desses critérios da mesma forma que o professor os tem.
Por exemplo, o trabalho pedagógico com os conteúdos inércia e momentum pressupõe uma
concepção de universo onde existem referenciais inerciais identificados pela 1a Lei de Newton, logo, é
fundamental que o estudante construa esta realidade física, na qual a inércia é possível.
Esta tarefa não é fácil e, por isso, propõe-se trabalhar as Leis de Newton no seu conjunto,
pois
“ a compreensão global se completará quando forem estudadas as três leis e o
embricamento que há entre elas tornar-se evidente. O conceito de força que é
caracterizado na 3 lei traz ingredientes essenciais para reelaborar a concepção de
“força impressa”” (PACCA, 1991, 105).
Para verificar/diagnosticar se o estudante construiu esta realidade física, na qual a inércia é
possível, pode-se utilizar diversos instrumentos, como por exemplo, uma prova escrita ou oral, um
seminário cujo tema seja a evolução da idéia de inércia e força na física, uma representação por meio
de um desenho ou um experimento. Neste instrumento, no qual estará definido o critério em
conformidade com o Anexo B, o estudante, conforme já dizemos, será informado sobre o que se
espera que ele desenvolva naquela atividade avaliativa através do instrumento escolhido.
Entende-se o processo avaliativo como um projeto de investigação que aponta para a
possibilidade de compreender a evolução e as dificuldades apresentadas pelos estudantes e, dessa
forma, intervir no processo de ensino e aprendizagem, “com vistas às mudanças necessárias para
que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade
como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos” (DCE-física,
2008, p. 31).
No exemplo citado (conteúdos inércia e momentum), propõe-se encaminhamentos
metodológicos que tratem da evolução do conceito e a formulação da síntese newtoniana, expressa
nas três leis do movimento, acompanhado de discussões que estimulem os estudantes a
expressarem as suas opiniões de forma a obter informações “que são ao mesmo tempo final de uma
etapa e ponto de partida de outra num processo que tem continuidade em direção ao conhecimento
desejado”.
Assim, pretende-se ouvir para problematizar o conhecimento dos estudantes e, ao mesmo
tempo, criar as condições necessárias para que os estudantes conheçam a realidade física na qual a
inércia é possível. Espera-se que isto aconteça, pois, este é um dos objetivos para aqueles
conteúdos, isto é, a compreensão da 1a Lei de Newton como necessária para definir os referenciais
inerciais e a distinção dos sistemas internos dos externos e sua ligação com as leis do movimento,
em especial a lei da inércia (Anexo B).
Assume-se a responsabilidade pela aprendizagem dos estudantes, o que implica estabelecer
meios para a recuperação dos que apresentarem menor rendimento (LDB 9.394/96, Art 13, § III, IV; e
Art 24, § V-e) e, em conformidade com o regimento escolar desta escola.
Para que ocorra essa aprendizagem se dará preferência ao processo, isto é, a avaliação será
contínua e cumulativa e com possibilidades de recuperação paralelas ao período letivo para os alunos
que apresentarem a necessidade (LDB 9.394/96, Art 24, § V-a,e).
F - REFERÊNCIAS:
BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96.
CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação Científica na perspectiva Bachelardiana: Ensaio Enquanto Formação. In: Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, 2006.
HODSON, D. EXPERIMENTOS NA CIÊNCIA E NO ENSINO DE CIÊNCIAS. Educational Philosophy and Theory, 20, 53-66, 1988. Tradução, para estudo de Paulo A. Porto.
PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO PLANEJAMENTO. In: Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, v. 8, n. 2: 99-105, ago. 1991.
PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED/Jam3 Comunicação, 2008.
PORTO, C. M.; PORTO, M. B. D. S. M. A evolução do pensamento cosmológico e o nascimento da ciência moderna. In: Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 4, 4601, 2008.
QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione, 1996.
GEOGRAFIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do
homem com a natureza estão projetadas no espaço geográfico, construído ao longo da história a
partir dos valores predominantes em cada grupo, da forma de produção de bens necessários à
sobrevivência, da interdependência entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços
tecnológicos, diferenças que caracterizam um grupo social, uma nação.
B - OBJETIVO GERAL
Despertar no educando a compreensão do mundo, das relações entre os homens e os espaços,
a conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso comum,
confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.
C - CONTEÚDOS
1º ANO
• Formação e transformção das paisagens.
• Dinamica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.
• A distribuição espacial das atividades produtivas a (re)organização do espeço geografico.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• Manisfestações socioespacias da diversidade cultural
• As diversas regionalizações do espaço geografico.
2º ANO
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• Formação, o crescimento das cidades, a dinamica dos espaços urbanos e urbanização
recente.
• A transformação demografica, a distribuição espacial e os indicadores estatisticos da
população.
• Os movimentos migratorios e suas motivações .
• Manisfestações socioespacias da diversidade cultural.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
3º ANO
• A revolução técnico – científico – informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
• Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territorios.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• O comércio e as implicações socioespaciais.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
D - METODOLOGIA
De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se aproprie
dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de produção e transformação do
espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as características dos alunos, trabalhar
de forma crítica e dinâmica, interligando com a realidade próxima e distante do aluno.
O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o
questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e aprendizagem
critica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua
para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e critica.
A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do espaço
geográfico e a formação de conceitos da disciplina.
Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade
econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos
conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos conteúdos
estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporane como História Cultural
Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena ( Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº
13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria
413/2002)
A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os conhecimentos
apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico global, serão realizados a
partir de recortes temáticos mais complexos.
As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos fundamentos
teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de filmes, programas de
reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de campo e outras maneiras de
abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um recurso didático ao longo do processo
ensino-aprendizagem.
A cultura afro-brasileira e indígena e a Educação Ambiental deverão ser trabalhadas de forma
contextualizada e relacionada ao conteúdo de ensino da Geografia.
E - AVALIAÇÃO
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo de
ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua, formativa, diagnostica e processual. A
avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear
o trabalho do professor.
As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação
dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.
Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o
entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da realidade.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ADAS, Melhem.. Construindo o Espaço. São Paulo: Moderna, São Paulo, 2002.
ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo A Geografia
Moderna. São Paulo 2006.
MARTINEZ, Rogério. BOLIGIAN, Levon. ALVES, Andressa, A Dinâmica do Espaço Global – O
mundo desenvolvido.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço Mundial, São Paulo: Ática.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes
Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2006.
PROJETO ARARIBÁ. Geografia/obra coletiva. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.
APOSTILA SISTEMA ANGLO. 2010.
HISTÓRIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Um breve histórico da disciplina: na década de 70, o ensino de história era
predominantemente tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos da
história e de sua atuação em fatos políticos, abordando conteúdos históricos de forma factual e
linear. A história como disciplina passou a ser obrigatória, a partir da criação do Colégio D. Pedro II,
em 1837 e criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Esse modelo de ensino foi
mantido no início da República, em 1889 e o Colégio D. Pedro II continuava como referência para a
organização educacional brasileira.
Em 1901 o currículo foi mudado, propondo que passasse a compor a cadeia de História
Universal. O retorno da disciplina de História do Brasil nos currículos deu-se através do Governo de
Getúlio Vargas. Vinculando ao projeto Político nacionalista do Estado Novo, por meio da Lei Orgânica
do ensino secundário de 1942.
Desde o início dos anos 30, as experiências norte americanas na organização da disciplina de
Estudos Sociais passaram a fazer parte dos debates educacionais por meio do movimento de
inovação educacional. Para viabilizar, Anísio Teixeira publicou uma proposta educacional nos
currículos escolares.
E formação dos professores da Escola Normal Primária na produção de materiais didáticos.
Após o regime militar manteve seu caráter político. A partir da Lei nº 5692/71, o Estado criou o
primeiro grau de oito anos e o segundo grau profissional. No primeiro grau, as disciplinas de história
e geografia foram condensadas como área de estudos sociais dividindo ainda a carga horária com
Educação Moral e Cívica (EMC). No segundo grau, a carga horária de história foi reduzida e a
disciplina de OSPB passou a compor o currículo.
O ensino de Estudos Sociais, questionado e contestado no início dos anos 80, pela academia
tanto pela sociedade organizada. A partir também dos anos 80 e 90, cresceram os debates das
reformas democráticas na área educacional, repercutindo nas novas propostas do ensino de história.
A produção de livros didáticos e paradidáticos procurou incorporar a nova historiografia e
historiografia.
No Paraná houve também uma tentativa de aproximação da produção acadêmica de história
com o ensino desta disciplina no primeiro grau, fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por
meio do Currículo Básico Para a Escola Política do Paraná (1990). Também nessa década houve
uma re-estruturação do Ensino, embasado na pedagogia crítica dos conteúdos a partir do estudo da
formação do capitalismo no mundo ocidental e inserção no Brasil. Para o Primeiro Grau, o conteúdo
foi dividido em dois blocos distintos: História do Brasil e História Geral. A História do Paraná e da
América Latina apareciam como estudos de caso, objetivo foi romper com a história eurocêntrica da
história, iniciando o estudo das comunidades primitivas. Para designar os grupos indígenas,
desconsiderando a abordagem antropológica da diversidade cultural e do processo histórico dessas
comunidades.
No contexto das reformas educacionais da década de 90, o Ministério da Educação divulgou
entre os anos de 1997 e 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e
Médio. O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 90, os Parâmetros Curriculares Nacionais
como referência para a Organização Curricular de toda a rede pública estadual. As escolas estaduais
que ofertavam o Ensino de 2º grau, foram orientadas a partir de 1998 pela SEED, a elaborar suas
propostas curriculares de acordo com esses referenciais. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA),
os PCNs foram implementados no Ensino Fundamental e Médio a partir de sua apropriação na
proposta curricular para essa modalidade. Também a carga horária foi reduzida da disciplina da
história, a partir da aprovação da Deliberação 14/99 pelo Conselho Estadual da Educação, que
dividiu a carga horária da matriz curricular em base nacional comum 75% e a parte diversificada 25%.
Em 2003.com o processo de elaboração das diretrizes curriculares para o ensino de História.
A aprovação da Lei 13381/01, que torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede
publica estadual de ensino, os conteúdos de historia do Paraná, além da Lei10693/03 que altera a Lei
9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial
da Rede ensino a obrigatoriedade da temática ”Historia e cultura afro-brasileira “. Analise histórica da
disciplina apresentam como indicativos para a elaboração de Diretrizes curriculares. Atraves da
Portaria 413/2002 se estabeleceu como tema transversal o curso de Educação Fiscal
Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da Constituição da
disciplina e no referencial teórico atual que sustenta os campos de investigação da história política,
econômico-social e cultural, à luz da nova esquerda inglesa e da nova história cultural, inserido
conceitos relativos à consciência histórica.
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo. A produção do conhecimento histórico, realizada pelo
historiador possui um método específico, que tem como desafio contemplar a diversidade das
experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
B – OBJETIVO:
A História tem como finalidade expressar no processo de produção o conhecimento humano sob
a forma da consciência histórica dos sujeitos. A história enquanto conhecimento passa, na virada dos
séculos XX e XXI, por um conflito entre as diferentes correntes historiográficas. A nova história
cultural, incluindo alguns historiadores da nova história e a nova esquerda inglesa, a partir de sua
matriz materialista histórica dialética.
A disciplina de História possui como conteúdos estruturantes para o ensino médio dentro
da Proposta Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná reconhece a importância do
conhecimento sistematizado, fundamentado na ideia de conteúdos estruturantes são as relações
de trabalho, relações de poder e as relações culturais, os quais são sequências aos conteúdos
estruturantes do Fundamental. Assim como as ações e relações humanas transformam-se no
tempo, a abordagem teórico metodológica, são re-elaboradas de acordo com a exigência do
contexto histórico em que os sujeitos estão inseridos.
O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza.
Partindo da concepção o estudo das relações de trabalho deve considerar as esferas:
domésticas; prática comunitária: as manifestações artísticas e intelectuais e representações
políticas: trabalhista e comunitária.
Relações de Poder: o estudo das relações de poder geralmente remete a ideia de poder
político, porém as relações de poder não se limitam somente à dimensão política, essas relações
encontram-se também na dimensão econômico-social e na dimensão cultural, ou seja, em todo
corpo social.
Relações culturais: são a correspondência dialética entre as estruturas materiais e
simbólicas de um determinado contexto histórico. As relações culturais deve considerar a
especificidade de cada sociedade e relações entre elas. O processo histórico constituído na
relação entre as diversas sociedades é o que pode ser chamado de cultura comum.
C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de Cultura, Trabalho e Poder
I -Eixos temáticos: As relações de trabalho e seus conceitos dentro das diferentes culturas e
civilizações humanas.
II- As diferentes produções e culturas humanas.
III- As relações sociais, politicas e econômicas dentro dos tempos e espaços humanos aplicados a
História.
1ª série
Conteúdos básicos
- As origens da humanidade
- A pré-história Palestina
- Creta e Fenícia
- A China e a Índia
- A Grécia
- Roma
- Os Reinos Bárbaros
- Império Carolíngio
- Império Bizantino
- Os árabes
- Sociedade Medieval
- Feudalismo
- A Igreja Medieval e as Cruzadas
- Crise do Feudalismo
- Monarquias Medievais Nacionais
- Cultura Medieval
- A revolução comercial
- Os processos de renascimento.
- O surgimento do sistema capitalista.
- O mercantilismo e a expansão marítima e comercial europeia.
- O sistema mercantilista e a colonização da América
2ª série
Conteúdos básicos
- O Estado Absolutista
- As monarquias medievais nacionais.
- As doutrinas mercantilistas
- Mercantilismo.
- A Inglaterra e as Revoluções do Século XVII.
- As crises econômicas e os processos inflacionários na Europa dos séculos XVI e XVII.
- O processo colonial do Brasil e a sociedade colonial
- A Revolução Norte Americana
- O Iluminismo
- A Revolução Francesa
- O Império Napoleônico.
- As crises e as rebeliões coloniais da América
- A Formação dos Estados Latinos Americanos
- Os Estados Unidos do século XIX
- A Industrialização
- A Europa do Século XIX
- O Imperialismo
- O Neocolonialismo.
- A cultura, a economia e a sociedade no século XIX na Europa.
- As doutrinas socialistas e movimento operário europeu.
- Educação fiscal. A questão do estado brasileiro
- As questões sociais, e o trabalho dentro do império brasileiro o escravismo
- Os problemas econômicos, políticos e sociais da Europa do século XIX.
3ª série
Conteúdos básicos
- O iluminismo e a revolução francesa e industrial.
- A primeira guerra mundial – Os confrontos pela hegemonia europeia.
- A constituição dos problemas políticos no mundo no seculo XX.
- A revolução russa. O socialismo real.
- Os regimes totalitários no período entre guerras.
- As crises do sistema capitalista.
- A segunda guerra mundial. Os problemas, causas e consequências.
- As questões ideológicas da guerra e as politicas de alianças
- A guerra fria. Os confrontos na bipolarização.
- O Brasil da Era Vargas ao golpe de 1964.
- A queda do socialismo e as crises do mundo atual.
- A formação do mundo em blocos.
- O neoliberalismo e os problemas econômicos da atualidade
- O mundo e os problemas do radicalismo.
- Os movimentos sociais do Brasil atual.
- A historia das minorias: Povos indígenas, afro e afrodescendentes.
- Os problemas e os desafios do mundo contemporâneo.
ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA
A construção e a socialização do saber produzido dentro do saber histórico associado dentro
de diferentes especifidades como:
- A criticidade do conhecimento histórico e sua aplicabilidade no cotidiano escolar.
- As diferenças semelhanças com suas permanências, mudanças e recorrências dentro dos
processos e recortes espaçotemporais.
- A sistemática de trabalho e seus sistemas de apropriação.
- A produção e o consumo ideologias e comparações dentro do mundo do trabalho, da cultura e das
relações entre os poderes, as delegações e as transferências.
D – METODOLOGIA:
O encaminhamento metodológico tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais
deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados os quais estão
assegurados no Projeto Político Pedagógico da Escola.
A problematização de situações relacionadas as dimensões econômicas, sociais, políticas e
cultural leve a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no
tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Através de argumentação, explicação e
problematização, utilizando-se de várias fontes historiográficas e livro didático, revistas, entrevistas,
jornais e trabalho de campo (oralidade). Sempre relacionar o tempo e o espaço o passado e o
presente as semelhanças e as diferenças. Demonstrando ao aluno que ele é o agente transformador
e formador da história. O professor poderá explorar a leitura, interpretação, a linguagem, cronologia,
testemunhos, trabalhos que desenvolvam ao aluno o hábito da leitura e da pesquisa histórica,
permitindo ao educando o despertar da paixão pela história o qual permeia a vida de todos os seres
humanos.
E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação do ensino da História considera três aspectos importantes:
− A apropriação de conceitos históricos.
− O aprendizado dos conteúdos estruturantes.
− O aprendizado dos conteúdos específicos
Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis, para tanto se
utilizarão atividades avaliativas como:
− Leitura e interpretação
− Análise de textos historiográficos
− Produção da narrativa histórica
− Pesquisas bibliográficas
− Participação em seminários
− Participação em mini aula
− Análise escrita de filmes
− Apresentação de teatros (dramatizações)
− Construção de maquetes e murais
− Avaliação escrita
− Avaliação oral
Avaliação concomitante:
Os métodos serão feitos como uma forma de detectar os pontos e as deficiências que o aluno
irá tendo dentro do seu processo de aprendizagem. Terá como ênfase contribuir para que o aluno
supere suas dificuldades e lacunas dentro dos saberes e conhecimentos a serem absorvidos .
Construção das atividades que permitam ao aluno suprir suas dificuldades de aprendizado.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- AQUINO, Rubim Santos Leão e de et alli.Sociedade Brasileira, uma história através dos
movimentos sociais, Rio de Janeiro, Ed Record, s.d.
2- BARROS, José D'Assunção O Campo da História especialidades e abordagens c2ª Edição
Petrópolis, RJ.2006
3- CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo Domínio da História, Campinas, Campus, 1997
4- ELIAS, Norbert,O processo civilizador formação do estado e civilização, São Paulo, Zahar,1993,
Volume 2
5- GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981.
6- SCMIDT, Mario Furley, A história critica, São Paulo, Editora Nova Geração, 2007, Volume único
7- VICENTINI, José, Uma abordagem da História, Editora Atica, São Paulo, 2004, volume único.
8- TOMPSON, Edward P, A formação da classe operaria inglesa, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2004.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Importância da disciplina
O ensino/aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna desempenha um importante papel no
currículo do Ensino Médio, apresentando-se como um dos saberes essenciais, pois, permite a
inclusão social do indivíduo numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa e os insere como
participantes ativos, não limitados as suas comunidades e outros conhecimentos.
Os conhecimentos de uma Língua Estrangeira Moderna propiciam a capacidade de
estabelecer interações cada vez mais eficazes com um universo de pessoas cada vez maior,
utilizando o idioma adquirido. O propósito também é de colocar o aluno em contato com temas
comuns, escolares ou não, buscando ampliar sua compreensão de mundo e de si mesmo por meio
de outra língua além da materna.
O papel da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é o de construir uma consciência
plurilíngue e pluricultural; apreciar os costumes, tradições de outras culturas para melhor
compreender a própria; aceitar as diferenças nas maneiras de expressão; conhecer e ampliar o
vocabulário para desenvolver a compreensão e ser capaz de construir significação, e também
desenvolver a capacidade de se comunicar na língua.
Fundamentos teóricos-metodológicos;
Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes de Língua
Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na corrente sociológica e nas
teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhtiniana concebe a língua como discurso enquanto
prática social que se constrói no processo de interação e em função de um outro. E é no espaço
discursivo criado na relação entre o eu e o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.
Considerando a concepção discursiva contemplada nas Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Para tal, a língua
será tratada de forma dinâmica, e o conteúdo estruturante da disciplina, o discurso, se efetivará nas
práticas da leitura, da escrita e da oralidade.
Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática
tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O discurso só
existe na forma de enunciados. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de
pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. É no engajamento discursivo com o outro que
damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua estrangeira apresentar-se como espaço
para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de
construção da realidade.
Objeto de estudo da disciplina;
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina, contempla as relações
com a cultura, o sujeito e a identidade.
Objetivos Gerais da disciplina;
- Vivenciar experiências de comunicação em Língua Inglesa;
- Fazer com que o aluno adquira estruturas básicas para o desempenho da comunicação por
meio da leitura;
-Conhecer e emitir opiniões a respeito dos desafios educacionais e contemporâneos.
- Analisar consciente mente o sentido dos textos, compreendendo as interrelações de ideias e
sentimentos neles expressos.
-Expressar-se a respeito do texto de maneira espontânea e criativa.
- Aplicar as estruturas estudadas em diferentes contextos e ampliá-las de forma criativa.
- Praticar a escrita de modo a levar gradativamente a um nível vocabular avançado.
− Conhecer e utilizar os componentes linguísticos apresentados.
Coerência com PPP e DCE;
Para as teorias críticas, nas quais estas diretrizes se fundamentam, o conceito de contextuali-
zação propicia a formação de sujeitos históricos – alunos e professores – que, ao se apropriarem do
conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são históricas, contraditórias e abertas. É na
abordagem dos conteúdos e na escolha dos métodos de ensino advindo das disciplinas curriculares
que as inconsistências e as contradições presentes nas estruturas sociais são compreendidas. Essa
compreensão se dá num processo de luta política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos
em relação a um objeto, a um acontecimento, a um significado ou a um fenômeno. Assim, podem fa-
zer escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.
É nesse processo de luta política que os sujeitos em contexto de escolarização definem os
seus conceitos, valores e convicções advindos das classes sociais e das estruturas político-culturais
em confronto. As propostas curriculares e conteúdos escolares estão intimamente organizados a par-
tir desse processo, ao serem fundamentados por conceitos que dialogam disciplinarmente com as ex-
periências e saberes sociais de uma comunidade historicamente situada.
A contextualização na linguagem é um elemento constitutivo da contextualização sócio-históri-
ca e, nestas diretrizes, vem marcada por uma concepção teórica fundamentada em Mikhail Bakhtin.
Para ele, o contexto sócio histórico estrutura o interior do diálogo da corrente da comunicação verbal
entre os sujeitos históricos e os objetos do conhecimento. Trata-se de um dialogismo que se articula
à construção dos acontecimentos e das estruturas sociais, construindo a linguagem de uma comuni-
dade historicamente situada. Nesse sentido, as ações dos sujeitos históricos produzem linguagens
que podem levar à compreensão dos confrontos entre conceitos e valores de uma sociedade.
Essas ideias relativas à contextualização sócio-histórica vão ao encontro da afirmação de Ivor
Goodson de que o currículo é um artefato construído socialmente e que nele o conhecimento pode
ser prático, pedagógico e “relacionado com um processo ativo” desde que contextualizado de manei-
ra dialética a uma “construção teórica mais geral” (GOODSON, 1995, p. 95).
Assim, para o currículo da Educação Básica, contexto não é apenas o entorno contemporâ-
neo e espacial de um objeto ou fato, mas é um elemento fundamental das estruturas sócio-históricas,
marcadas por métodos que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, vol-
tados à abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.
Importância do conhecimento desta disciplina como saber escolar e sua contribuição para a
formação do educando.
O conhecimento da Língua Estrangeira Moderna, no ensino Médio por blocos, irá contribuir
para que o aluno, ao estudar outro idioma aprenda como atribuir significados à realidade de modo
que compreenda a complexidade do mundo em que vive. Espera-se que o conhecimento do idioma
seja desenvolvido de uma maneira participativa, onde alunos e professores possam discutir e
construir sentido, levando a uma prática reflexiva que evidencia que a aquisição da língua alvo é um
processo contínuo.
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de gêneros
textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem como a sua
significação. O texto entendido como uma unidade de sentido pode ser verbal ou não verbal. Para
Bakhtin (1992), o texto é a materialização de um enunciado e é entendido como unidade
contextualizada da comunicação sócio-verbal.
Ao ser exposto às diversas manifestações da língua estrangeira moderna e às suas
implicações político-ideológicas, percebe-se que o aluno alarga seus horizontes e expande sua
capacidade interpretativa e cognitiva. No Ensino Médio por Blocos a diferença está no modo como o
professor vai organizar o trabalho pedagógico numa carga horária concentrada em um semestre.
Desse modo, explicita-se que as disciplinas escolares não são herméticas, fechadas em si, mas, a
partir de suas especialidades, chamam umas às outras e, em conjunto, ampliam a abordagem dos
conteúdos de modo que se busque, cada vez mais, a totalidade, numa prática pedagógica que leve
em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento.
B)CONTEÚDOS:
Conteúdo Estruturante de acordo com as DCEs;
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso como
prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem
trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas
da oralidade, leitura e escrita.
Conteúdos Básicos de acordo com as DCEs;
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recur-
sos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
• Polissemia.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recur-
sos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Conteúdos que atendam aos objetivos ou justificativas propostas;
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá
ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pe-
dagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em con-
formidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma
das séries.
Conteúdos por série.
1º ano – 80 horas aula
*Gêneros
discursivos
H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica
Cartaz
Piada
Video-clip
Letra de
música
Poema
Tira
Classificado
Total:
11
17
14
10
09
10
09
80
-Conteúdo temático;
-Informatividade;
-Linguagem não-verbal;
-Intencionalidade;
-Léxico;
-Ortografia;
-Pronúncia
-Funções das classes
gramaticais no texto;
-Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
-Turnos de fala;
- Discurso direto e indireto;
-Elementos semânticos;
-Aspectos culturais;
LEITURA
-Propicie práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros
-Considere os conhecimentos prévios dos
alunos;
-Formule questionamentos que possibilitem
inferências sobre o texto;
-Contextualize a produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
-Utilize textos não-verbais diversos: gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;
-Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Encaminhe discussões e reflexões sobre:
tema, intenções, intertextualidade,
temporalidade, vozes sociais e ideologia;
-Proporcione análises para estabelecer a
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc.;
-Adequação do discurso ao
gênero;
-Vozes sociais presentes no
texto;
-Variação linguística;
-Contexto de produção;
-Recursos estilísticos;
referência textual e conduza leituras para a
compreensão das partículas conectivas;
-Instigue o entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo,
bem como de expressões que denotam ironia
e humor;
-Relacione o tema com o contexto atual e
oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, próprio de diferentes
gêneros;
Obs.: Leituras de temas relacionados à
História e Cultura Afro-brasileira e Africana
( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei
11.645/08) , História do Paraná ( lei
13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e
Programa Nacional de Educação Fiscal
(Portaria 413/2002).
ESCRITA
-Acompanhe e encaminhe a reescrita textual:
revisão dos argumentos /das idéias, dos
elementos que compõe o gênero; Instigue o
uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e humor.
-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema
e o gênero propostos;
-Conduza a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
-Instigue o uso de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e denotativo e estimule
produções em diferentes gêneros;
-Planeje a produção textual a partir: da
delimitação tema, do interlocutor, intenções,
intertextualidade, informatividade,
temporalidade e ideologia;
-Proporcione o uso adequado de palavras e
expressões para estabelecer a referência
textual;
ORALIDADE
-Oriente sobre o contexto social de uso do
gênero oral selecionado;
-Prepare apresentações que explorem as
marcas lingüísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
-Explore os recursos extralingüísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros.
2º ano – 80 horas aulas
* além dos gêneros discursivos citados no 1º ano, somam-se:
*Gêneros
discursivos
H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica
Folder e/ou
Panfleto
Propaganda
Charge
Biografia
Entrevista
oral e escrita
Escultura
Filme
Sinopse de
filme
Total:
13
13
11
11
10
04
08
10
80
-Conteúdo temático;
-Informatividade;
-Linguagem não-verbal;
-Intencionalidade;
-Léxico;
-Ortografia;
-Pronúncia
-Funções das classes
gramaticais no texto;
-Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
-Turnos de fala;
LEITURA
-Propicie práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros
-Considere os conhecimentos prévios dos
alunos;
-Formule questionamentos que possibilitem
inferências sobre o texto;
-Contextualize a produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
-Utilize textos não-verbais diversos:
gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
-Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Encaminhe discussões e reflexões sobre:
- Discurso direto e indireto;
-Elementos semânticos;
-Aspectos culturais;
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc.;
-Adequação do discurso ao
gênero;
-Vozes sociais presentes no
texto;
-Variação linguística;
-Contexto de produção;
-Recursos estilísticos;
tema, intenções, intertextualidade,
temporalidade, vozes sociais e ideologia;
-Proporcione análises para estabelecer a
referência textual e conduza leituras para a
compreensão das partículas conectivas;
-Instigue o entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
- Relacione o tema com o contexto atual e
oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
Obs.: Leituras de temas relacionados à
História e Cultura Afro-brasileira e Africana (
lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei
11.645/08) , História do Paraná ( lei
13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e
Programa Nacional de Educação Fiscal
(Portaria 413/2002).
ESCRITA
-Acompanhe e encaminhe a reescrita
textual: revisão dos argumentos /das idéias,
dos elementos que compõe o gênero;
Instigue o uso de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que denotam ironia e
humor.
-Estimule a ampliação de leituras sobre o
tema e o gênero propostos;
-Conduza a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
-Instigue o uso de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e denotativo e
estimule produções em diferentes gêneros;
-Planeje a produção textual a partir: da
delimitação tema, do interlocutor, intenções,
intertextualidade, informatividade,
temporalidade e ideologia;
-Proporcione o uso adequado de palavras e
expressões para estabelecer a referência
textual;
ORALIDADE
-Oriente sobre o contexto social de uso do
gênero oral selecionado;
-Prepare apresentações que explorem as
marcas lingüísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
-Explore os recursos extralingüísticos,
como: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e outros;
3º ano – 80 horas aula
* além dos gêneros discursivos citados no 1º e 2º anos, somam-se:
*Gêneros
discursivos
H/a. Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica
Manchete
Notícias
Carta ao
leitor
Carta de
reclamação
Anúncio de
emprego
Instruções
Texto
argumentativ
09
10
12
15
12
09
13
80
-Conteúdo temático;
-Informatividade;
-Linguagem não-verbal;
-Intencionalidade;
-Léxico;
-Ortografia;
-Pronúncia
-Funções das classes
gramaticais no texto;
-Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
LEITURA
-Propicie práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros
-Considere os conhecimentos prévios dos
alunos;
-Formule questionamentos que possibilitem
inferências sobre o texto;
-Contextualize a produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
-Utilize textos não-verbais diversos: gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;
o
Total:
pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
-Turnos de fala;
- Discurso direto e indireto;
-Elementos semânticos;
-Aspectos culturais;
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc.;
-Adequação do discurso ao
gênero;
-Vozes sociais presentes no
texto;
-Variação linguística;
-Contexto de produção;
-Recursos estilísticos;
-Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Encaminhe discussões e reflexões sobre:
tema, intenções, intertextualidade,
temporalidade, vozes sociais e ideologia;
-Proporcione análises para estabelecer a
referência textual e conduza leituras para a
compreensão das partículas conectivas;
-Instigue o entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
-Relacione o tema com o contexto atual e
oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
Obs.: Leituras de temas relacionados à
História e Cultura Afro-brasileira e
Africana( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei
11.645/08) , História do Paraná ( lei
13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e
Programa Nacional de Educação Fiscal
(Portaria 413/2002).
ESCRITA
-Acompanhe e encaminhe a reescrita textual:
revisão dos argumentos /das idéias, dos
elementos que compõe o gênero; Instigue o
uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e humor.
-Estimule a ampliação de leituras sobre o
tema e o gênero propostos;
-Conduza a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
-Instigue o uso de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e denotativo e estimule
produções em diferentes gêneros;
-Planeje a produção textual a partir: da
delimitação tema, do interlocutor, intenções,
intertextualidade, informatividade,
temporalidade e ideologia;
-Proporcione o uso adequado de palavras e
expressões para estabelecer a referência
textual;
ORALIDADE
-Oriente sobre o contexto social de uso do
gênero oral selecionado;
-Prepare apresentações que explorem as
marcas lingüísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
-Explore os recursos extralingüísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros;
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Metodologia e práticas a serem desenvolvidas no ensino da disciplina;
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das
línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas
estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e
a construir significados. (DCEs 2008) A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um
texto significativo verbal e/ou não-verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de
uma prática analítica e crítica, ampliar os conhecimentos linguístico-culturais e suas implicações
sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças culturais. Os
gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que permitam o reconhecimento
de seus elementos composicionais, bem como sua esfera de circulação. Neste estudo textual
também serão explorados a intertextualidade, a inferência, a intencionalidade, a análise linguística,
assim como todos os outros conteúdos citados na Tabela de Conteúdos Básicos.
Coerência com a concepção metodológica proposta nas DCEs e PPP;
O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias que
permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor, criar condições para
que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se depara e assuma uma atitude
crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. É importante que o docente
direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual objetivo da
produção e para quem se escreve em situações reais de uso. As atividades devem ser significativas,
instigantes e devem remeter à pesquisa, discussão e reflexão e/ou às práticas discursivas.
No Ensino Médio por Blocos, há necessidade de um novo encaminhamento metodológico. Na
organização do Ensino Médio por Blocos, não houve alteração no tempo destinado à disciplina,
porém a nova distribuição da carga horária, incluindo as aulas geminadas, exigirá do professor
diferentes estratégias, objetividade na conclusão dos conteúdos trabalhados e clareza em seu plano
de trabalho docente. O tempo destinado ao estudo de cada conteúdo pertencente às práticas
discursivas precisa estar bem definido em relação ao tempo previsto para tal, no plano de trabalho
docente. Os trabalhos e pesquisas devem acontecer em sala de aula, aproveitando o tempo que este
modelo de ensino propicia.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos;
As aulas serão ministradas e planejadas, incluindo TV multimídia, laboratório de informática,
leitura de revistas, jornais, livros literários, livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos,
DVD, CD-ROM, Internet trabalhos em equipes, trabalhos individuais, produção e re-estruturação de
textos, etc.
Contemplação dos Desafios Educacionais Contemporâneos;
Utilizar-se gêneros textuais abordando as seguintes leis: História e Cultura Afro-brasileira e
Africana( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei 11.645/08) , História do Paraná ( lei 13.381/01), Meio
Ambiente( 9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria 413/2002).
E) AVALIAÇÃO:
Concepção de avaliação de acordo com a legislação educacional LDBEN 9394/96 Deliberação
07/99 do CEE;
A Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a chamada
avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”).
Concepção de avaliação coerente com as DCEs, PPP e Regimento Escolar;
O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do profes-
sor e subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A avaliação não visa apenas a simples
verificação de conhecimentos linguístico-discursivos, mas a construção de significados na interação
com os textos e nas produções textuais. Ela subsidia discussões acerca das dificuldades e avanços
dos alunos, que permitam a iniciativa de novos encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.
Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos, verificar se o
aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas. avaliar se o aluno está se aproprian-
do dos conhecimentos e se estes estão sendo significativos e contínuos, detectar, analisar e retomar
a defasagem no aprendizado e repensar novas estratégias de trabalho em classe são objetivos que
devem ser levados em consideração no processo avaliativo.
Critérios de avaliação organizados por série;
1ª série
LEITURA
• Realização de leitura compreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento argumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo
e denotativo;
• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
ESCRITA
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;
• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,
substantivo, etc;
• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expres-
sões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência textual.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;
• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas expo-
sições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
2ª série
LEITURA
• Realização de leitura compreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento argumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo
e denotativo;
• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
ESCRITA
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;
• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,
substantivo, etc;
• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expres-
sões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência textual.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;
• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas expo-
sições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
3ª série
LEITURA
• Realização de leitura compreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento argumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo
e denotativo;
• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
ESCRITA
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;
• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,
substantivo, etc;
• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expres-
sões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência textual.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;
• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas expo-
sições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
Critérios avaliativos articulados com os conteúdos, objetivos e concepção teórico-metodológi-
ca da disciplina;
Há critérios de avaliação para cada conteúdo, instrumento avaliativo e encaminhamentos
metodológicos. Por meio de atividades diversas, realizadas em sala de aula, o professor poderá
observar, nas práticas da oralidade, leitura e escrita se os alunos: Usam os elementos do texto
escrito, riqueza de vocabulário que o texto provoca e a ideia subliminar da semântica das palavras;
usam corretamente os elementos linguísticos que configuram, por exemplo, uma entrevista e que
esteja de acordo com o assunto proposto; usam informações importantes que devem estar contidas
na produção; leem com entonação, expressividade, trabalho com a oralidade; usam do léxico
adquirido, marcadores linguísticos e recursos linguísticos. Realizada geralmente ao final de um
programa ou de um determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou
estabelecer um conceito. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que
a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Instrumentos avaliativos;
Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação. Provas,
trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em grupo), seminários, discussões,
debates entre outros,
devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma clara e inteligível. Os instrumentos devem avaliar
o aluno passo a passo, de forma contínua. São igualmente importantes a auto-avaliação e a
avaliação formativa.
Toda proposta deve levar o aluno a estar em contato com a construção do conhecimento. Os
instrumentos devem avaliar o raciocínio e a criatividade do aluno.
Recuperação de estudos;
A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar rendimento
insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de aproveitamento. A recuperação de
estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como as diretrizes da proposta
pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação. Esta será entendida como parte do
processo de aprendizagem no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de
aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos
básicos e essenciais.
F) COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES:
a) Sala de Apoio;
b) Sala de Recursos;
c) CELEM;
d) Viva a Escola e outros.
G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESTEBAN, M. T. (org) Escola, Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação
Básica. Curitiba, 2008.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Manoel Ribas
SILVA, J.F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. Práticas Avaliativas e Aprendizagens
Significativas. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
VAL, M.G.C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
LÍNGUA PORTUGUESA
A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A aprendizagem da Língua Portuguesa é imprescindível para a participação efetiva no meio
social em que vivemos; portanto aprender a falar e escrever não é suficiente. Necessita-se a
formação de cidadãos com senso crítico e aguçado através de práticas sociais que possibilitem ao
aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes
situações.
Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o aprendizado
da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar os fatores que geram
as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação socioeconômica, escolaridade,
entre outros.
O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o trabalho com
as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. A seleção de gêneros será feita
pelo professor de acordo com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
B- OBJETIVO GERAL
Desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua, isto é, a capacidade dos
educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas situações de comunicação,
levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e, consequentemente, permitir a expansão
da oralidade, da leitura, da escrita
C- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
As práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadas em todas as
séries, a diferença acontecerá na forma de abordagem metodológica e grau de aprofundamento
selecionado pelo professor.
1- Leitura e análise de textos e obras literárias observando-se: Tema do texto, Interlocutor,
Finalidade, Argumentos do texto, Discurso direto e indireto, Elementos composicionais do gênero,
Léxico, Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
2- Produção e refacção de textos escritos observando-se: Contexto de produção, Interlocutor,
Finalidade do texto, Informatividade, Argumentatividade, Discurso direto e indireto, Elementos
composicionais do gênero, Divisão do texto em parágrafos, Marcas linguísticas (aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem, Processo de formação de palavras, Acentuação gráfica, Ortografia e
Concordância Verbal/Nominal.
3- Prática da Oralidade observando-se: Tema do texto, Finalidade, Argumentos, Papel do locutor e
interlocutor, Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos... Adequação do discurso ao
gênero, Turnos de fala, Variações linguísticas, Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição e recursos semânticos.
4- Análise Linguística: Os elementos linguísticos analisados nos diferentes gêneros serão
trabalhados sob uma prática reflexiva e contextualizada, abaixo selecionados:
- 1ª SÉRIE
Letras-fonemas;
Processos de formação de palavras (derivação, composição, hibridismo, onomatopeia, abreviaturas e
siglas, redução);
Gírias, neologismos, estrangeirismos;
Estrutura das palavras;
Conotação e denotação;
Figuras de linguagem, de pensamento e de estilo (metáfora, metonímia, eufemismo, personificação,
hipérbole, antítese);
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
Particularidades de grafia de algumas palavras – Ortografia;
Funções da linguagem;
O literário e não literário;
Gêneros literários;
A produção literária medieval ao Classicismo;
O Quinhentismo Brasileiro;
Literatura Barroca e do Arcadismo Português e Brasileiro.
- 2ª SÉRIE
Flexão, semântica e interação do Substantivo, do Adjetivo, do Artigo e Numeral, do Pronome, do
Verbo, do Advérbio,da interjeição;
Termos ligados ao verbo : objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial;
Sujeito e Predicado (classificação);
Aposto, Vocativo;
Termos ligados ao nome:adjunto adnominal e complemento nominal;
Concordância Verbal e Nominal;
Vozes sociais;
Escolas literárias: Romantismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo e Parnasianismo.
- 3ª SÉRIE
Períodos compostos por Coordenação;
Períodos compostos por Subordinação (classificação das orações subordinadas: substantivas
reduzidas, adjetivas, restritivas);
Pronomes relativos;
Acentuação;
Pontuação;
Concordância Verbal e Nominal;
Vozes sociais;
Regência verbal e nominal;
Escolas literárias: Pré-modernismo, Modernismo Brasileiro (todas as fases até a
contemporaneidade).
D- METODOLOGIA
A Língua Portuguesa deve ser estudada de acordo com o cotidiano dos alunos, para isso o
trabalho desta disciplina deve ser iniciado pela oralidade, considerando-se seus conhecimentos
prévios. As condições e formas de comunicação refletem um caráter dialógico dos diversos gêneros
discursivos que impõem uma visão muito além do ato comunicativo superficial, marcando o mundo
contemporâneo pelo informativo imediato com sistemas que se mostram articulados, dando garantia
de participação ativa na vida social e da cidadania desejada.
Passada esta fase de conversação sobre os assuntos trazidos, os alunos são levados a ler e
questionar produções elencadas na sala de aula, onde são analisadas e compreendidas. O
vocabulário e a gramática são tomados como ponto de ligação das palavras e trabalhados de acordo
com as regras. Propõem-se os conteúdos conforme a necessidade da turma e professor, pois este já
seleciona textos que venham a complementar os estudos conforme a sequência que se deseja para
valorizar e qualificar o trabalho. Compete ao aluno analisar os recursos expressivos da linguagem,
estabelecendo as diferenças de ideias, manifestar opiniões e interagir na organização e
entendimento dos textos, contando com a intervenção do professor sempre que necessário.
Este aluno será levado a elaborar seus pensamentos de forma escrita, acompanhando a
estrutura textual designada, utilizando-se dos conhecimentos linguísticos, adequando a pontuação,
os recursos visuais, gráficos e o sentido ortográfico, morfológico, sintático e de concordâncias,
praticando assim as teorias trabalhadas. Então deve ser coeso e coerente nas informações,
produzindo de forma clara e objetiva seus textos, utilizando um vocabulário adequado e significativo.
Durante esse processo, será oportunizada revisão de seus textos, seguida de re-estruturação e re-
escrita.
Quanto aos aspectos literários, pretende-se a ampliação do repertório de leitura do aluno, com
sugestões de leitura extraclasse de obras literárias que atendam e ampliem seu horizonte de
expectativas. Também serão trabalhados os Desafios Contemporâneos como a História Cultura Afro-
brasileira, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio ambiente e Programa Nacional de Educação
Fiscal.
Todas as vezes que se fizer necessário ou adequado, o professor atribuirá atividades de
incentivação e práticas diversas para aprimorar as aulas e, principalmente persuadir os educandos
para o aprendizado significativo e sem constrangimentos, pois a descontração é meio ideal para se
aprender.
E- AVALIAÇÃO
“Ao começar qualquer trabalho com uma turma, disparamos o desenrolar de um movimento
que, se planejado, nos orienta quanto aos possíveis resultados, problemas, horizontes, ligações com
outros trabalhos, relação com o restante da realidade. Mas, por ser uma relação humana, ela não é
exata e nem está completamente sob controle. A nossa função passa a ser a de mediadores desse
trabalho, acompanhando as reações, medindo os ingredientes que os alunos vão trazendo, as
informações que vão surgindo, confrontando as opiniões que se expõem, provocando o conflito e o
aproveitamento como uma ferramenta para desencadear a aprendizagem e o crescimento humano”.
A avaliação será somatória, contínua e diversificada, através da observação e
acompanhamento do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o aluno:
realiza leitura compreensiva do texto, localiza informações explícitas, emite opiniões a respeito do
que leu e amplia seu horizonte de expectativa, expressa suas ideias com clareza e produza textos
atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...), utiliza seu
discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal) e apresente clareza de ideias ,
utiliza adequadamente os recursos linguísticos.
Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e
individual, avaliações formais, produção e interpretação de textos, testes e exercícios gramaticais,
leitura de livros, jogos, exposições, representações, seminários, dentre outros.
Na recuperação concomitante serão retomadas todas as dificuldades observadas quando a
maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira diferenciada, observando o
conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o reconhecimento no contexto do conteúdo
trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo, promovendo de fato a aprendizagem.
F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.
CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura, Produção de
Textos & Gramática.
CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Portugueês: ideias & linguagens. 12. ed.,
São Paulo, Saraiva, 2005.
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Portugês – linguagens.Vol 1, 5. ed., São
Paulo, 2008.
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.
PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a
Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.
SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.
SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.
SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e Interação. 2. ed.,
São Paulo, Saraiva, 1999.
TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora Moderna. 2001.
TERRA, Ernani. Minigramática.
VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo, Ática. 2005.
MATEMÁTICA
A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A forma de trabalhar a disciplina os conteúdos de Matemática deve sempre agregar um valor
formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático. Isso significa colocar
os alunos em um processo de aprendizagem que valorize o raciocínio matemático nos aspectos de
formular questões, perguntar sobre a existência da solução, estabelecer hipóteses e tirar conclusões,
apresentar exemplos e contra-exemplos, generalizar situações, criar modelos, argumentar. Também
significa um processo de ensino que valorize tanto a apresentação de prioridades matemáticas
acompanhadas de explicação, quanto a de fórmulas acompanhadas de dedução e que valorize o uso
da matemática para a resolução de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de
natureza simplesmente teórica.
B- JUSTIFICATIVA:
As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam para a
necessidade de se compreender como acontecia O ENSINO DA MATEMÁTICA, de forma que se
demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilita aos estudantes realizar análises,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Com base nas Diretrizes
Curriculares de Matemática para a Educação Básica da rede Pública Estadual serão contemplados
os seguintes conteúdos estruturantes: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias,
Funções e Tratamento da Informação, selecionados a partir de uma análise histórica, que
identificam os campos de estudo da disciplina, considerados balizadores e fundamentais para a
compreensão do processo de ensino e aprendizagem em Matemática.
O ensino da matemática tem como objetivos desenvolver a matemática enquanto campo de
investigação e de produção de conhecimento – natureza científica. Melhorar a qualidade do ensino e
da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Fazer com que o estudante compreenda e
se aproprie da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos e algoritmos. Instigar o estudante a construir, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e,
particularmente, do cidadão. Formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o
matemático. Proporcionar a observação e a investigação de dados do cotidiano do estudante,
potencializando-o com as formas de resolução de problemas, e assim preparando-o para inserção
social de acordo com a realidade.
C- OJETIVOS GERAIS:
A Matemática é uma das disciplinas muito importantes no ensino das Ciências Exatas. É útil
no estudo e expressão de objetos em problemas de algorítimos de computador e linguagens de
programação. Assim um dos objetivos do ensino da Matemática é a introdução às técnicas básicas
para o projeto e análise de algorítimos, isto é, o aluno irá conhecer as técnicas de resolução de
problemas. Ainda se buscará aprimorar o raciocínio lógico matemático (abstrato), e para isso é
necessário saber contar e estimar de forma apropriada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Oferecer aos estudantes os instrumentos para que desenvolvam um vocabulário preciso,
recursos para notação matemática, abstrações e raciocínio para que possam fazer descrições de
algorítimos de forma clara exata. De forma gradual a escrita matemática formal e a linguagem
matemática tornar-se-à familiar. O aluno será iniciado num processo de auto formação, ou seja
deverá buscar autonomia e o principio investigativo, para isso deve ser incentivado.
D - CONTEÚDOS:
Conteúdos Estruturantes:
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos
e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são
legitimados nas relações sociais. Os Conteúdos Estruturantes propostos nas diretrizes
curriculares para o Ensino Médio se desdobram nos seguintes conteúdos:
- Números e álgebra.
−Números reais
−Números complexos
−Sistemas lineares
−Matrizes e determinantes
−Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
−Polinômios
Grandezas e medidas.
-Sistema monetário
−Medidas de comprimento
−Medidas de massa
−Medidas de tempo
−Medidas derivadas: áreas e volume
−Medidas de ângulos
−Medidas de temperatura
−Medidas de velocidade
−Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo relações trigonométricas nos triângulos.
Geometrias.
−Geometria Plana
−Geometria espacial
−Geometria analítica
−Noções básicas de geometrias não-euclidianas
Funções.
−Função afim
−Função quadrática
−Função polinomial
−Função exponencial
−Função logarítmica
−Função trigonométrica
−Função modular
−Progressão aritmética
−Progressão geométrica
Tratamento da informação.
−Análise Combinatória
−Binômio de Newton
−Estatística
−Probabilidade
−Matemática financeira.
CONTEUDOS POR SÉRIE:
Primeiro ano EM regular por Blocos: 6 aulas semanais -Bimestre: 1º
Conteúdos: Conjuntos numéricos (2), operações com conjunto (3), noção introdutória de domínio,
contradomínio e conjunto imagem (3), gráfico de uma função (1), função afim (2), gráfico da função
afim (2), estudo do sinal da função afim (2), zeros da função afim (3), inequações do primeiro grau
(2), medidas de informática, medidas de energia (2). Função quadrática (4) , gráfico da função
quadrática (2), zeros da função quadrática (4), vértice da parábola (2), imagem e valor máximo ou
mínimo da função quadrática (3), estudo do sinal da função quadrática (2), inequação do 2º grau (3),
módulo de um número real (3), função modular (2), equações e inequações modulares (3),
grandezas vetoriais (1).
Total de aulas (54) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (10)
Quantidades de aulas: 64 (12 semanas) - Bimestre: 2º
Conteúdos: Potências de expoente natural, potência de expoente inteiro negativo, raiz n-ésima
(enésima) aritmética, potência de expoente racional (2), conceito de função exponencial (3),
equações e inequações exponenciais (4). Logaritmos – conceitos(2), propriedades operatórias dos
logaritmos e mudança de base (6). Função Logarítmica – , equações logarítmicas, inequações
logarítmicas (6). Progressão Aritmética: conceitos de seqüências numéricas, conceito de progressão
aritmética, termo geral da P. A. e soma dos n primeiros termos de uma P. A. (8). Progressão
Geométrica: conceito de uma progressão geométrica, termo geral de uma P. G. e soma dos n
primeiros termos de uma P. G (6). Geometria Plana (5), Medidas de área (3), relações métricas no
triângulo retângulo (3), Trigonometria no triângulo retângulo e razões trigonométricas (7).
Total de aulas (55) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (09)
Quantidades de aula: 64 (12 semanas)
Total de aulas/Semestre no EM regular por Blocos: 128
Segundo ano EM regular por Blocos: 6 aulas semanais - Bimestre: 1º
Arcos e ângulo, transformações de unidades trigonométricas (4); razões trigonométricas
senos, cosseno e tangente (4); relação fundamental da trigonometria (2); variação, gráficos e
conjunto imagem das funções seno, cosseno e tangente (4); introdução a matrizes (1), tipos de
matrizes (2); operações com matrizes (6); matriz inversa (2); equação matricial (2); determinantes de
matrizes (6); propriedades dos determinantes (4); regra de Cramer e Chió (4); sistemas lineares:
definição, solução e classificação (2); resolução (8); discussão (3).
Total de aulas (54) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (10)
Quantidades de aula: 64 (12 semanas)
2º Bimestre:
Análise combinatória: princípio fundamental da contagem (2); principio aditivo da contagem
(2); arranjo simples (3); permutação (3), permutação com elementos repetitivos (1); combinações
simples (3); binômio de Newton, número binomial (2); triângulo de Pascal (2); termo geral (2);
probabilidade: conceito, definição (2); adição de probabilidades (2); probabilidade condicional (2);
multiplicação de probabilidade (2); geometria espacial: posições relativas de reta e de plano (2);
Elementos, classificação, área e volume do prisma (4); Elementos, classificação, área e volume do
cilindro (4); Elementos, classificação, área e volume do cone (4); Elementos, classificação, área e
volume da pirâmide (4); Elementos, classificação, área e volume da esfera (4); Elementos,
classificação, área e volume de poliedros (4); geometria não-euclidiana articulada com a geometria
espacial (4)
Total de aulas (58) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (6)
Quantidades de aula: 64 (12 semanas)
Terceiro ano EM regular por Blocos: 6 aulas semanais Bimestre: 1º
Geometria analítica: ponto e reta (conceitos, sistema cartesiano ortogonal) distância entre dois
pontos, ponto médio de um segmento, condições de alinhamento de três pontos (10) inclinação de
uma reta (2), equação da reta: forma reduzida, segmentária, geral e paramétrica (4), posições
relativas de duas retas no plano, distância entre ponto e reta, ângulos de duas retas concorrentes,
área do triângulo (5); circunferência (conceito, equação da circunferência, posições relativas entre um
ponto e uma circunferência, posições relativas de uma reta e uma circunferência, posições relativas
de duas circunferências) (7), secções Cônicas (conceito, parábola, elipse, hipérbole) (6); polinômios:
conceito de polinômios (2), valor numérico e raiz (2), função polinomial (2), igualdade de polinômios,
adição e multiplicação de polinômios, divisão de polinômios (5), equações polinomiais (2), teorema
fundamental da Álgebra (3), teorema da decomposição. Total de aulas (54) + Total de aulas para
avaliação e outras atividades escolares (10)
Quantidades de aula: 64 (12 semanas) 2º Bimestre:
Noções de Números Complexos: conceito, Igualdade de números complexos, adição e
multiplicação de números complexos, divisão de números complexos (4), plano de Argand-Gauss (2),
forma trigonométrica dos números complexos (3), potências de números complexos, radiciação de
números complexos (3). Estatística: conceito (1); população e amostra (3), freqüência: absoluta e
relativa e distribuição de freqüência com dados agrupados (5); organização de dados em tabelas (4),
representação gráfica (6), medidas de posição (médias, moda, mediana, relações entre média
aritmética, mediana e moda) (7), medidas de dispersão (amplitude, desvio médio, desvio padrão,
variância, coeficiente de variação, quartis, decis, percentis) (6) Matemática Financeira: retomar
conceitos de razão e proporção (3), porcentagem (3), e juros simples (3), juros compostos e
descontos simples (5).
Total de aulas (58) + Total de aulas para avaliação e outras atividades escolares (6)
Quantidades de aula: 64 (12 semanas)
Total de aulas/Semestre no EM regular por Blocos: 128
E) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Nas diretrizes curriculares, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos
específicos em relações de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a
abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares
distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada uma disciplina não pode resultar
de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim de modo como se articulam.”( MACHADO,
1993,P.28)
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos funções afim e progressão aritmética, ambos vinculados
ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na matemática financeira, mais
precisamente nos conteúdos de juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função
exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da educação
Matemática que fundamentam a prática docente das quais destacamos:
−Resolução de problemas
−Modelagem Matemática
−Mídias tecnológicas
−Etnomatemática
−História da Matemática
−Investigações matemáticas.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Os conteúdos estruturantes quando trabalhados de forma contextualizada levam o aluno a
resolução de problemas, isto não ocorre de forma imediata pois, muitas vezes é preciso levantar
hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns e um
problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.
MODELAGEM MATEMÁTICA
É uma abordagem interdisciplinar que proporciona aos alunos uma visão para indagou
investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas se
constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
Paralelamente ao uso de lápis e caderno, quadro e giz, o professor (e a escola) deve usar
(dispor) as tecnologias para ampliar as possibilidades de observação e investigação, potencializando
formas de resolução de problemas preparando o cidadão para uma inserção social de acordo com a
realidade.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A história da matemática não se trata simplesmente da tendência histórica de, apenas,
retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas sim, de vincular as
descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes
filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no avanço científico de cada época.
F)AVALIAÇÃO:
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre a pratica
docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela
pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).
Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação Matemática, as
práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e a proposta das tendências
metodológicas (modelagem, resolução de problemas, uso das tecnologias e história da matemática).
Percebe-se um crescimento das possibilidades do ensino e da aprendizagem em matemática. Por
conta disso a avaliação merece uma atenção especial por parte dos professores da disciplina.
Historicamente o exercício pedagógico escolar e mais especificamente as práticas avaliativas,
encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino e
da aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta para a realização de provas e
dados que vão compor os quadros estatísticos de avaliação.
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores avaliarem
seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e algoritmos,
desconsiderando todo processo de construção.
Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante o professor de matemática
ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os
procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas
afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é
necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus
conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar
seus conhecimentos.
Avaliar, segundo a concepção de educação matemática, tem o papel de mediação no
processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistos
como integrantes de um mesmo sistema. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de
avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e
subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de
demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou quando o conteúdo
solicitar a calculadora. Desta forma, rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as
práticas avaliativas. Como práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de ensino e da
aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno enquanto cidadão atuante
numa sociedade que agrega problemas complexos.
Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo processo de ensino e
da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus
alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Nesse
sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos encaminhamentos metodológicos.
Até que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações ou em
tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º bimestre, e quando o aluno tem a
necessidade de apresentar o registro.
De acordo com Ponte:
...novas tarefas e formas de trabalho têm sido propostas para a sala de aula, com o propósito
de gerar uma atividade dos alunos que não se reduza à produção de respostas curtas e objetivas,
mas que inclua, por exemplo, a elaboração de explicação pormenorizada (tanto escritas como orais)
sobre problemas resolvidos ou a redação de relatórios de projetos ou trabalhos de grupo (1997, p.
102).
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o aluno
domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para ser completo, esse momento
precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o
aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue materializá-la em situações que exigem
raciocínio matemático.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de encaminhamentos
metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à interpretação e à discussão, dando
significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é
fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas
aos critérios utilizados para avaliar, na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas,
se necessário.
Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a “avaliação deve ser uma orientação para o
professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos
na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar,
reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p. 78).
G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
−PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
-D´AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n 2 ano ll, p. 15– 9,
mar/1989.
-D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione,
1988.
-IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.
-LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
-MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
-PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências.
Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1,1993.
-PONTE, J. P. et al. Didática da matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do
Ensino Secundário, 1997.
QUÍMICA
A - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e
inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é mais considerada objetiva nem
neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que por serem construções humanas
com propósitos explicativos e previstos, são provisórios.
A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da sua composição, estrutura
e propriedades.
Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e abordados
durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população. Atualmente o ensino da
Química é norteado pela construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada
aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio do contato
do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem contribuir para a
formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.
A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos químicos pois
tem caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização e discussão da
significação destes conceitos.
O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense criticamente,
reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos cotidianos aos científicos.
Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam uma formação mais
abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos institucionais, de temas que propiciem a
reflexão sobre caráter, ética, solidariedade, responsabilidade e cidadania, pregando-se conceitos de
“matéria” e “interdisciplinaridade”
B- OBJETIVO GERAL
Identificar, compreender e utilizar os conhecimentos adquiridos, relacionando-os às suas
aplicações e implicações no ambiente, na economia, na política e principalmente na vida dos
indivíduos.
Objetivos Específicos
- Aplicar conceitos químicos básicos numa benéfica;
- Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em linguagens
discursivas e traduzi-las para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;
- Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano;
- Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;
- Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
- Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;
- Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que contribua para que o indivíduo se
veja como agente de transformação;
- Aprimorar os conceitos e respeitos à periculosidade de manuseio de materiais.
C - Conteúdos Estruturantes
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais
para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Como constructos atrelados a uma
concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua
abordagem teórico-metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos
tratados no dia-a-dia da sala de aula nas diferentes realidades regionais onde se localizam as
escolas da rede estadual de ensino. A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no
estudo da história da Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido
exige que os professores retomem esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir
para a superação de abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química.
Para a disciplina de química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:
- Matéria e sua natureza;
- Biogeoquímica
- Química sintética
Matéria e sua natureza
É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da essência da
matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos
estruturantes.
Biogeoquímica
Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera,
litosfera e atmosfera.
Adota-se o termo biogeoquímica como forma de entender as complexas relações existentes
entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos
para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.
Química sintética
Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na síntese de
novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos farmacêuticos e
indústria alimentícia.
1º ano
Conteúdos Básicos
Matéria e Energia;
Substâncias;
Modelos Atômicos;
O Átomo;
Tabela Periódica;
Funções Inorgânicas;
Cálculos Químicos
Estudo dos Gases
Conteúdos Específicos
1ºBimestre
A Química como Ciência
Classificação da matéria: estados físicos e propriedades
Substâncias puras e misturas
Fenômenos físicos e químicos
Fracionamento de misturas homogêneas e heterogêneas
Partículas fundamentais
Elementos químicos, íons e moléculas; Modelos Atômicos
Números Quânticos e distribuição eletrônica
Principio da Exclusão de Pauli, Principio da Incerteza de Heisenberg e Regra de Hund
Tabela Periódica; Propriedades Periódicas e Aperiódicas
Ligações Químicas: ligação iônica, covalente normal e dativa, ligação metálica,
Polaridade e geometria molecular
Forças intermoleculares
2º Bimestre
Número de oxidação
Soluções eletrolíticas e não eletrolíticas
Dissociação e ionização
Funções inorgânicas
Reações químicas
Balanceamento (tentativa e oxi-redução)
Cálculos Químicos: quantidades e medidas
2º ano
Conteúdos Básicos
Soluções;
Termoquímica:
Cinética Química;
Equilíbrio Químico;
Eletroquímica;
Radioatividade.
Conteúdos Específicos
1ºBimestre
Soluções
Concentração das soluções
Diluição de soluções
Mistura de soluções
Propriedades Coligativas
Introdução a Termoquímica
Entalpia
Cálculos Termoquímicos
Introdução a Cinética Química
Condições necessárias para a realização de uma reação
Fatores que influenciam na velocidade de uma reação
2º Bimestre
Equilíbrio Químico
Fatores que ocasionam o deslocamento do equilíbrio
Grau e constante de ionização
Lei da Diluição
Efeito do íon comum
Conceitos de pH e pOH
Cálculo e medida do pH
Hidrólise de Sais
Produto de solubilidade
Introdução à eletroquímica
Pilhas
Potencial de Eletrodo
Aplicações Práticas
Eletrólise
Radioatividade
Histórico da descoberta da radioatividade
Emissões radioativas
A natureza das radiações e suas leis
Reações artificiais de transmutação
Fissão e Fusão Nuclear
Aplicações das reações nucleares
Perigos e acidentes nucleares.
3º ano
Conteúdos Básicos
Características dos Compostos Orgânicos;
Funções Orgânicas;
Isomeria;
Reações Orgânicas;
Polímeros;
Bioquímica.
Conteúdos Específicos
1ºBimestre
Introdução a Química Orgânica
Propriedades dos átomos de carbono
Classificação das cadeias carbônicas
Hidrocarbonetos
Álcoois, Fenóis, Ácidos Carboxílicos
Anidridos
Sais de Ácidos carboxílicos
Éster, Éter, Aldeídos, Cetonas
Aminas, Amidas e Nitrilas
Derivados halogenados
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
2º Bimestre
Isomeria Plana e Espacial
Conceitos de ácido e base
Acidez e basicidade dos compostos orgânicos
Reações de adição
Reações de substituição
Reações de eliminação e combustão
Polímeros
Açúcares
Lipídios
Aminoácidos
Proteínas
D - METODOLOGIA
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no
qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções
espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.
A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na
interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do
processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber
socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado
no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico
historicamente produzido.
Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o
desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e sensibilizá-lo
para um comprometimento com a vida no planeta, abordar-se-á nas aulas de química assuntos
relevantes ao cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na disciplina.
Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório, etc, visando
possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre os alunos.
Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento científico crítico,
enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às problemáticas atuais, para em um
próximo momento realizar debates em sala sobre temas cotidianos de grande importância.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de
Drogas, serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes
gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurando-se sempre
a formação integral do aluno enquanto cidadão. Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de
atividades de Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.
E - AVALIAÇÃO
Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações recíprocas, no
dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a
alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e
processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de
assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de
um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER,
2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores
dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de
avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de
textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos
devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros também
para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuam para
transformar a própria realidade, o mundo em que vivem.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de Janeiro;
1976.
COVRE, Geraldo José. Química TotalVolume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.
RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo; 1994.
PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São Paulo, 2003.
SARDELLA , A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.
UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora FTD; São
Paulo; 1998.
USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999.
Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica – Química Fevereiro
2006.
Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Médio Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Média e Tecnológica. Brasília MEC 2002.
FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único Editora Moderna 1996.
MALDANER, O.A.A formação inicial e continuada de professores de química professor pesquisador
2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120.
CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho) Volume Único
Editora Scipione São Paulo 2003.
SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São Paulo 2001.
Livro Didático Público de Química.
Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná 2008.
SOCIOLOGIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tanto, as correntes conformistas quanto as correntes transformadoras vão exercer forte
influência na formação do pensamento sociológico brasileiro.
Retomar a trajetória histórica do ensino da sociologia no Brasil significa percorrer um caminho
marcado por intermitência. As idas e vindas da disciplina, as grades curriculares das escolas do
ensino médio, demonstram, em alguns momentos, a dificuldade em firmar-se como área do
conhecimento fundamental para a formação humana e, em outros momentos, seu atrelamento a
interesses e vontades políticas.
Caracterizada então por freqüentes interrupções, trouxe marcas à disciplina, as quais não
podem ser ignoradas quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário educacional. Diante da
realidade contemporânea não há muito espaço para discussões pretensamente neutras de
sociologia do século XX.
A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicações
teóricas da Sociedade. É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos valores, de
uma nova Ética e de novas praticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de
novas relações sociais.
O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo, participante das
dinâmicas sociais, resultantes das ações sociais complementares e antagônicas, fornecendo
elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua realidade sócio-econômica
e política, de suas potencialidades e capaz de agir e reagir à essa mesma realidade.
B – OBJETIVOSGERAIS
Levar o aluno ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante através do
conhecimento sociológico e ir muito além da definição, classificação, descrição e estabelecimento de
correlação dos fenômenos da realidade social.
Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desobstruindo pré-
noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e
de ações políticas direcionadas a transformação social, levando o educando a formar uma
consciência crítica de valores, ética e cidadania.
C – CONTEÚDOS
O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo participante das
dinâmicas sociais resultantes das ações sociais complementares e antagônicas, fornecendo
elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua realidade social,
econômica, política de suas potencialidades capaz de agir e reagir a essa mesma realidade.
Fundamentado nessa reflexão contempla os seguintes conteúdos:
1ª SÉRIE
O surgimento da Sociologia
O processo de socialização e as Instituições sociais
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Max Weber e Karl Marx;
O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;
Formação e Consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento social;
Processo de Socialização;
Instituições sociais: familiares, escolares, religiosas, e reinserção;
Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de Trabalho;
Trabalho no Brasil.
2ªSÉRIE
O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;
Poder, Politica e Ideologia
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
Formação e desenvolvimentos do Estado moderno;
Conceitos de poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade;
Estado no Brasil;
Democracia, Autoritarismo,Totalitarismo;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; direitos civis, políticos e sociais,
direitos humanos,conceitos de cidadania;
Movimentos sociais, movimentos no Brasil, a questão ambiental e os movimentos ambientalistas, a
questão das ONGs
3ªSÉRIE
O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;
Cultura e Indústria Cultural.
Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na analise das diferentes
sociedades, diversidade cultural, afro-brasileira;
Identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira, industria cultural, meios de comunicação de
massa, sociedade do consumo, indústria cultural no Brasil;
D - METODOLOGIA:
A sociologia antes de mais nada é um método do conhecimento e aplicação de determinados
aspectos da vida humana, é o procedimento que ensina a “ver”corretamente. A metodologia a ser
aplicada será através de problematizações e analogias sobre as questões sociais de época e
contemporânea.
Partindo de situações problemas construir as aulas, os materiais, os recursos com os cinco
passos: prática social inicial; problematização; instrumentalização; prática social final. Eleger textos
para uso próprio e do aluno; recursos audio-visuais; como filmes, fotografias, slides, transparências,
cartazes, músicas, dinâmicas de grupos: trabalhos como resultado final de aprendizagem, pesquisas
no bairro da escola ou instituições sociais, sobre a mídia (TV e rádio); dissertações que reflitam os
textos trabalhados, etc.
Estas metodologias devem colocar o aluno como sujeito de seu aprendizado. É importante
que ele seja constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a rever conhecimentos e
a construir coletivamente novos saberes.
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos não devem ser pensados e
trabalhados de maneira autônoma, da mesma forma como também não exigem uma obediência
sequencial. O estudo e a apreensão dos conteúdos não necessita de uma “amarração” com os
demais. É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos metodológicos, como a exposição, a
leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos,
literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica. O conhecimento sociológico
deve ir além da definição, classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos
da realidade social. É necessário explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, de modo a desconstruir pré- noções e preconceitos que quase sempre dificultam o
desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social,
comtemplando a História Afro-Brasileira (lei nª 10.639/03), Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), Meio
Ambiente(lLei nº 9.795/99) e o Programa Nacional de Educação Fiscal(Portaria 413/2002).O aluno
será constantemente provocado a relacionar o conteúdo com a vivência, preparando o educando
para que o mesmo aja como elemento crítico e participativo, exercendo sua cidadania.
E – AVALIAÇÃO
As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo trabalhado,
estabelecer quais práticas sociais se quer desenvolver nos alunos. Assim: oralidade, escrita,
capacidade de argumentação, capacidade de relacionar fenômenos, conceitos e teorias, capacidade
de pesquisar entre outros, podem ser trabalhadas e avaliadas.
No caso de sociologia podemos diversificar as atividades utilizando-se de textos, filmes,
teatro, pesquisas, seminários, provas dissertativas e objetivas, entre outras.
A cada situação podemos atribuir conceitos qualitativos (suficiente, excelente, insuficiente,
bom, regular, ótimo, claro, obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a 10).
As formas de avaliação em Sociologia portanto, acompanham as próprias praticas de ensino e
de aprendizagem da disciplina, ou seja, a reflexão critica nos debates que acompanham os textos ou
filmes, a participação nas pesquisas de campo, a produção de textos que demonstrem capacidade de
articulação. Discutir com os alunos os resultados e medidas a serem tomados para o
aperfeiçoamento do processo.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio.SEED,Curitiba-PR
-Sociologia –Vários Autores, Curitiba-SEED-PR:2006.
-Oliiveira, Pérsio Santos de.Introdução á Sociologia.25ª Ed.Ensino Médio, São Paulo:Ática, 2006.