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COLÉGIO ESTADUAL EMÍLIA BUZATO – E.F.M. Estrada do Cerne, Km 13,5, Jardim Veneza – Campo Magro – PR Telefone: (41) 3677-7710 E-mail: [email protected] 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL EMILIA BUZATO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO CÓDIGO: 00068 1.2 Município: Campo Magro – Paraná 1.3 Dependência Administrativa: 1.4 Ato de autorização: 1.5 NRE: Área Metropolitana Norte 1.6 Ato de reconhecimento da Instituição de Ensino: Resolução nº: 7480/2012 de 26/12/2012 1.7 Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar nº 685/11 de 09/12/11 1.8 Entidade Mantenedora: SEED 1.9 Localização: urbana Endereço: Estrada do Cerne, nº 13907 - Km 13.5 – Jardim Veneza CEP.: 83535-000 Tel.: (41) 3677-7710 e-mail: [email protected] Distância do NRE: mais ou menos 30 Km. 11

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COLÉGIO ESTADUAL EMÍLIA BUZATO – E.F.M.Estrada do Cerne, Km 13,5, Jardim Veneza – Campo Magro – PR

Telefone: (41) 3677-7710 E-mail: [email protected]

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Estabelecimento:

COLÉGIO ESTADUAL EMILIA BUZATO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOCÓDIGO: 00068

1.2 Município: Campo Magro – Paraná1.3 Dependência Administrativa: 1.4 Ato de autorização:1.5 NRE: Área Metropolitana Norte1.6 Ato de reconhecimento da Instituição de Ensino: Resolução nº: 7480/2012 de 26/12/20121.7 Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar nº 685/11 de 09/12/11 1.8 Entidade Mantenedora: SEED1.9 Localização: urbanaEndereço: Estrada do Cerne, nº 13907 - Km 13.5 – Jardim Veneza CEP.: 83535-000 Tel.: (41) 3677-7710e-mail: [email protected]ância do NRE: mais ou menos 30 Km.

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COLÉGIO ESTADUAL EMÍLIA BUZATO – E.F.M.Estrada do Cerne, Km 13,5, Jardim Veneza – Campo Magro – PR

Telefone: (41) 3677-7710 E-mail: [email protected]

1.10 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Emília Buzato foi fundado em 1988 com recursos da

Fundepar e da prefeitura de Almirante Tamandaré. No começo de suas atividades,

foi o principal ponto de integração entre as comunidades do município, porém, hoje

existe um outro colégio próximo ao nosso que oferta o Ensino Fundamental e o

Ensino Médio.

Atendendo as comunidades do Jardim Veneza, Jardim Água Boa, Jardim

Pioneiro, Jardim Viviane e Jardim Bom Pastor e Situado no Km 13,5 da Estrada do

Cerne, o Colégio recebe alunos destes cinco bairros e ainda outros como Jardim

Cecília, Passaúna, Jardim Boa Vista e Santa Felicidade.

O nome do Colégio foi uma homenagem à Senhora Emília Buzato, tia do ex –

prefeito de Almirante Tamandaré, Ariel Buzato. Vale lembrar que Campo Magro já foi

território componente de Almirante Tamandaré.

A autorização para o funcionamento de 5ª a 8ª série veio em 1989. Em

fevereiro de 2001 foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio no período

diurno. Atualmente oferece Ensino Fundamental diurno e Médio Regular noturno. A

escola oferta ainda a Sala de Apoio à Aprendizagem no contra - turno para os

alunos com dificuldades na aprendizagem, com ênfase nas disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa.

2. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

2.1 Níveis e modalidades

CURSO TURNO SÉRIE/ANO TURMAS MATRÍCULASENSINO FUNDAMENTAL:6º AO 9º ANO

MANHÃ 6º ANO 1 TURMA 33

TARDE 6º ANO 2 TURMAS 32

NOITE - - -ENSINO FUNDAMENTAL:6º AO 9º ANO

MANHÃ 7º ANO 1 TURMA 33

TARDE 7º ANO 1 TURMA 34

NOITE - -ENSINO FUNDAMENTAL:6º AO 9º ANO

MANHÃ 8º ANO 1 TURMA 23

TARDE 8º ANO 2 TURMAS 46

NOITE

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ENSINO FUNDAMENTAL:6º AO 9º ANO

MANHÃ 9º ANO 2 TURMAS 45

TARDE 9º ANO 1 TURMA 30

NOITE 9º ANO 1 TURMA 22ENSINO MÉDIO - 1º AO 3º ANO

MANHÃ 1º ANO 2 TURMAS 53

TARDE - - -

NOITE 1º ANO 1 TURMA 34ENSINO MÉDIO - 1º AO 3º ANO

MANHÃ 2º ANO 1 TURMA 25

TARDE - - -

NOITE 2º ANO 1 TURMA 31ENSINO MÉDIO - 1º AO 3º ANO

MANHÃ - - -

TARDE - - -

NOITE 3º ANO 1 TURMA 29TOTAL DE SALAS OCUPADAS COM AULAS POR TURNO

MANHÃ: 8 TARDE: 6 NOITE: 4 TOTAL DE ALUNOS MATRICULADOS: 470 ALUNOS

2.2 Quadro Funcional

NOME FUNÇÃO TURNO HABILITAÇÃO VÍNCULO FUNCIONAL

LILIAN DAYSE LUCIO

DIRETORA MANHÃ E TARDE LETRAS, ESPANHOL - PORTUGUÊS

QPM

APARECIDA FATIMA BOGO DE OLIVEIRA

DIREÇÃO AUXILIAR

NOITE HISTÓRIA QPM

CÁTIA LUCIANE SANDRI

PEDAGOGA MANHÃ/TARDE PEDAGOGIA PSS

DÉBORA VEIGA DE OLIVEIRA

PEDAGOGA TARDE/NOITE PADAGOGIA QPM

PAULO CESAR MOTTIN DE SOUZA

PEDAGOGO MANHÃ PEDAGOGIA PSS

ANA PAULA BARROS ARAÚJO

PROFESSORA DE QUÍMICA

NOITE CIENCIAS BIOLÓGICAS

PSS

MARCOS RODRIGUES

PROFESSOR DE PORTUGUÊS E ESPANHOL

MANHÃ/TARDE/NOITE

LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL

PSS

CLAUDIO FERREIRA DE QUEIRÓZ

PROFESSOR DE MATEMÁTICA

TARDE CURSANDO LICENCIATURA MATEMÁTICA

PSS

CLAUDIO DOS SANTOS

PROFESSOR DE ARTE

TARDE SUPERIOR DE PINTURA

PSS

ROMULO MACARI DA

PROFESSOR DE FILOSOFIA

NOITE LICENCIATURA FILOSOFIA

QPM

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SILVA

ANDERSON AZZOLIN

PROFESSOR DE GEOGRAFIA, ENS.RELIGIOSO E SOCIOLOGIA

MANHÃ/ TARDE/NOITE

LICENCIATURA HISTÓRIA

PSS

JANAINA SIEBEN PROFESSORA DE ED.FÍSICA

MANHA/NOITE LIC. EDUCAÇÃO FÍSICA

QPM

JOSILENE VOLOCHEN

PROF. DE MATEMÁTICA

MANHA/TARDE CIENCIAS ECONOMICAS

PSS

MARCIO DA SILVA

PROF.MATEMÁTICA

NOITE CIENCIAS CONTÁBEIS

PSS

JULIANA SOUZA PROF.PORTUGUES

NOITE LETRAS,PORTUGUES/ESPANHOL

THAISA DE SÁ FORMES

PROF. DE INGLÊS

MANHA/TARDE LETRAS PORTUGUES/INGLÊS

PSS

JEFFERSON FELIPE JAHNKE

PROF.DE PORTUGUES

MANHA/TARDE LETRAS PORTUGUES/ESPANHOL

QPM

JOSIMERE DA ROCHA

PROF.DE FÍSICA MANHA BACHAREL FISIOTERAPIA

PSS

FRANCISCO ANTONIO ZPEVAK

PROF.QUIMICA E MATEMÁTICA

NOITE LIC.CIENCIAS BIOLOGICAS

PSS

TIAGO RODRIGO BUENO

PROF. GEOGRAFIA E HISTÓRIA

TARDE/NOITE LICENC.HISTÓRIA

PSS

THIAGO DA SILVA FERREIRA

PROF. INGLÊS E BIOLOGIA

MANHA/TARDE/NOITE

LIC.ED.FÍSICA PSS

ROMULO M.SILVA

PROF.FILOSOFIA NOITE LIC.FILOSOFIA QPM

PRISCILA MANFRON

PROF.EDUCAÇÃO FÍSICA

NOITE LIC.ED.FÍSICA QPM

KEILA DOS SANTOS REBECA

PROF.MATEMÁTICA

MANHÃ/NOITE LIC.MATEMÁTICA QPM

LEVI DE SOUZA JUNIOR

PROF.CIENCIAS MANHÃ/TARDE/NOITE

LIC.CIENCIAS BIOLOGICAS

QPM

VALDIR AP. ANDRADE

PROF.MATEMÁTICA

MANHÃ LIC.CIENCIAS PSS

IRINEU BEZRUSKA

PROF.GEOGRAFIA

NOITE LIC.ESTUDOS SOCIAS

QPM

THAIS ALMEIDA PROF.MATEMÁTICA

MANHÃ/TARDE TEC. EM GESTÃO PÚBLICA

PSS

DANIELE MANSANI

PROF.ARTE TARDE/NOITE LIC.ED.ARTÍSTICA

QPM

DANIEL V. SOUZA

PROF. FILOSOFIA

MANHÃ LIC.PLENA FILOSOFIA

QPM

VANESSA ASSUMPÇÃO

PROF. CIENCIAS MANHA/TARDE LIC.CIENCIAS BIOLÓGICAS

QPM

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FERNANDO JAREK

PROF.EDUCAÇÃO FÍSICA

TARDE LIC.EDUCAÇÃO FÍSICA

QPM

ROSANA B.B.PAVANETTI

PROF.GEOGRAFIA

MANHÃ LIC.GEOGRAFIA QPM

SALETE AP. MOTTA

PROF.HISTÓRIA MANHÃ/TARDE/NOITE

LIC.HISTÓRIA QPM

CRISTINA R. NUNES

PROF.ARTE MANHÃ LIC. MÚSICA PSS

LEANDRO H. SOUZA

PROF.FÍSICA NOITE LIC. FÍSICA PSS

KARINNE BRAUM DE SOUZA

PROF.QUÍMICA MANHA LIC.CIENCIAS BIOLÓGICAS

PSS

CELIO ROBERTO PEREIRA

PROF. PORTUGUÊS E ESPANHOL

MANHÃ/NOITE LIC. LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL

QPM

LAYLON MORAES PROF. DE ARTE MANHÃ/TARDE TEC. TUTERIA PSS

SUELI F. SISTA SECRETÁRIA MANHÃ/TARDE LIC.PORTUGUÊS/ESPANHOL

QFEB

REGIANE VALLE AGENTE II MANHÃ/TARDE ENS.MÉDIO QFEB

JAQUELINE R. MARTINS

AGENTE II TARDE/NOITE ENS. MÉDIO QFEB

ANTONIO LUIZ THOMÉ

AGENTE II MANHÃ/TARDE ENS.MÉDIO QFEB

ADRIANA DA CONCEIÇÃO

AGENTE I MANHÃ/TARDE ENS.FUNDAM. PSS

DEOCLÉCIO DE SOUZA

AGENTE I TARDE/NOITE ENS.MÉDIO QFEB

ALICE N. SILVA AGENTE I MANHÃ/TARDE ENS.FUNDAM. PR - EDUCAÇÃO

MÁRCIA SANZOVO

AGENTE I TARDE/NOITE ENS. MÉDIO QFEB

MARIA DE FATIMA SILVA

AGENTE I MANHA/TARDE ENS.FUNDAM. CLAD

DAIANE F. PADILHA

AGENTE I TARDE/NOITE ENS. MÉDIO PSS

ELZA S. PADILHA AGENTE I MANHÃ/TARDE ENS.FUNDAMENTAL

CLAD

2.3 Ambientes Pedagógicos:

Salas de aula

Sala de Recursos

Sala de Apoio à Aprendizagem

Sala Multimeios

Laboratório de Informática

Biblioteca Classe Especial

Auditório Cancha Poliesportiva

8 Não há Não há uma sala específica, as aulas são ministradas na

Não há 1 1 Não há Não há Não há

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biblioteca

3. Diagnóstico

A comunidade na qual o Colégio Estadual Emilia Buzato está inserida é

composta em sua maioria por trabalhadores rurais, do artesanato e outros trabalhos

autônomos. Nos bairros onde residem nossos alunos não há áreas de lazer, ou de

incentivo a cultura; o saneamento básico é precário e muitas famílias não possuem

sequer água tratada em suas residências. Isso também implica em dificuldades em

continuar seus estudos. A maior parte dos familiares possui apenas o Ensino

Fundamental e quase sempre incompleto. Geralmente não dão continuidade aos

estudos pela necessidade de trabalhar e ajudar a família, por não ter com quem

deixar os filhos, casamento precoce entre outros. Nossos alunos veem na escola a

oportunidade de inserção no mundo do trabalho e do preparo para a vida cidadã.

O atendimento a saúde é feito nas Unidades de Saúde somente para o

período diurno e de segunda a sexta-feira. Para as emergências, a comunidade

conta com o posto 24 horas situado no bairro Bom Pastor. O tratamento

odontológico oferecido é somente para casos de extração e restauração e das cinco

Unidades de Saúde, quatro fazem este atendimento.

Os jovens das comunidades locais contam, muitas vezes, com o apoio das

Instituições Religiosas e Associação de Moradores (quando há) para apoiá - los nos

seus projetos de vida. O município oferta também o Piá Ambiental que funciona no

contra – turno. Lá, os estudantes aprendem a fazer alguns tipos de artesanatos e

algumas vezes até conseguem vender o que produzem.

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A comunidade é pouco participativa, embora a escola tenha por prática estar

aberta aos pais, e não é necessário esperar reuniões para que aconteçam os

diálogos e as sugestões. Quando há reuniões os pais são convidados ou

convocados por bilhetes para participarem. As reuniões acontecem geralmente a

noite após as 19:00 para possibilitar o comparecimento da comunidade. Quando o

aluno falta, já é prática de alguns pais avisar a escola sobre o motivo da ausência do

aluno. É comum a comunicação por bilhetes, por outros alunos e via telefone.

Todas as comunicações escritas são arquivadas. Existem alguns casos isolados de

alunos faltosos que a equipe pedagógica não consegue recuperar somente via

telefone, bilhete ou carta registrada, tendo que apelar para o Conselho Tutelar que

também, muitas vezes, por vários motivos, não consegue trazer o aluno novamente

aos estudos.

O conselho tutelar do município sempre que solicitado está presente na

escola contribuindo na orientação de alunos e pais.

O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, consultiva e fiscal, segundo

o que rege a deliberação 020/91 do Conselho Estadual de Educação e tem como

objetivo e tarefa fundamental estabelecer e auxiliar na direção do Projeto Político

Pedagógico da escola. Os membros do conselho buscam sempre estar a par das

questões e dos acontecimentos ocorridos na escola, garantindo assim o

cumprimento da Proposta Pedagógica.

O objetivo da APMF é integrar a família, educadores e a escola,

contribuindo para a melhoria da qualidade do trabalho realizado na escola. Durante

o período letivo o corpo docente e discente, liderados pela APMF promove a festa

junina no primeiro semestre e a semana cultural no segundo semestre. Atualmente

por questões de segurança estas festas são internas. A comunidade é convidada a

participar das atividades relacionadas à mostra de talentos e exposições de

trabalhos dos alunos elaborados em sala de aula. Estas últimas acontecem

geralmente aos sábados.

Conforme o estatuto, capítulo II, art. 2º a APMF, pessoa jurídica de

direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do

estabelecimento de ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e

nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros,

sendo constituído por prazo indeterminado.

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Organização do tempo

O inicio do trabalho dá - se às 07:00 horas da manhã quando o primeiro

ônibus com aproximadamente 100 alunos, chega na escola. A biblioteca é aberta

conforme rodízio do pessoal do setor administrativo da escola e os alunos têm

acesso aos livros e aos jogos de xadrez, muito procurados pelos alunos dos dois

turnos – manhã e tarde. Às 07:30 horas bate o sinal e os alunos de forma

organizada por filas, são recebidos pelos professores, é feita uma oração de

acolhimento e em seguida, vão para a sala onde tem início as aulas.

No intervalo do almoço, novamente os alunos que permanecem na escola

esperando o transporte para o retorno às suas casas ou para se dirigirem ao Projeto

Piá - Ambiental, participam das atividades de leitura e jogos de xadrez na biblioteca

e nos corredores do colégio. Estas atividades neste horário são permeadas por

almoço oferecido aos alunos que participam da Sala de Apoio a Aprendizagem, nas

quartas e sextas – feiras.

À tarde, o sinal bate às 12h45 e os alunos também formam fila, participam

da oração de acolhida e em seguida, se encaminham para a sala de aula, iniciando

– se as aulas. Estas orações normalmente são orientadas pelo professor monitor de

cada turma e muitas vezes, os próprios alunos se oferecem para iniciá – la. O

recreio do período vespertino acontece das 15h15 às 15:30 e a saída acontece às

17h10.

À noite, o sinal bate às 18h30 e os alunos se encaminham direto para a

sala. Como temos muitos casos de alunos que chegam atrasados pelo fato de

trabalharem e não dar tempo de chegar no horário certo, a oração é feita dentro de

cada sala, pelo professor da primeira aula. Esses alunos que chegam atrasados, por

motivo de trabalho, têm uma declaração arquivada na pasta individual, comprovando

que o horário em que saem do trabalho não permite a chegada no horário de início

da aula.

Nos três períodos, o lanche é servido durante o recreio; assim que bate o

sinal, os alunos que querem se alimentar do lanche servido pelo Colégio se

encaminham para a cantina e são servidos.

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Quanto ao uso do uniforme, a escola regulamentou no regimento escolar,

porém, a maioria dos nossos alunos não tem uma condição financeira muito boa, o

que leva muitas vezes a não serem cobrados. Neste ano de 2013, conseguimos

arrecadar uma quantidade em dinheiro com venda de pastel feita na Festa de 25

anos do Colégio e compramos camisetas para os alunos que não tem o uniforme e

também não tem condição de comprar.

Temos um problema acentuado com relação ao uso do celular na escola,

pois, muitas vezes, os alunos querem fazer uso do mesmo no horário da aula,

atrapalhando a explicação do professor e tirando a concentração dos outros alunos.

Mesmo estando regimentado a proibição do uso do mesmo em sala de aula, muitos

alunos contrariam esse regulamento e muitas vezes causam transtornos na escola.

Para amenizar esta questão, procuramos estar sempre conversando com os alunos,

retomando o regulamento e, sempre que preciso, avisando os pais sobre transtornos

causados por este motivo.

Quanto às tarefas de casa, o professor de cada disciplina procura enviar

ao menos uma vez na semana para que os alunos possam retomar o conteúdo e

estas tarefas devem ser corrigidas em sala de aula, sanando muitas vezes, dúvidas

apresentadas pelos alunos.

Não temos a prática de solicitar trabalhos em equipe feitos fora da escola.

Quando são solicitados, sempre individuais para evitar que os alunos tenham que ir

um na casa do outro. Os trabalhos em grupo são feitos sempre nas dependências

do Colégio sob orientação do professor, durante a própria aula.

Critério de Organização das turmas

Quanto a organização das turmas procuramos atender as necessidades

da comunidade, associando a isto critérios de inclusão e necessidades pedagógicas.

Dentro das salas de aula os alunos elegem o professor monitor e este além de ser

professor passa ser um “orientador” da turma. Caberá aos professores monitores o

papel de orientar a turma a qual coordena, realizar o mapeamento dos alunos em

sala de maneira que sejam observadas questões como: rivalidades entre alunos,

afinidades, necessidades especiais, objetivando maior rendimento da turma. São

eleitos também representantes das turmas, que são elos de ligação mais diretos

entre a turma, professores e direção.

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O Colégio irá priorizar vagas aos alunos que já estudam neste estabelecimento de

Ensino com idade pertinente a série, na composição das turmas. As questões

disciplinares serão observadas de forma a que o aluno que não se adaptou possa

ser remanejado. Manteremos a lista de espera para os eventuais alunos que

desejam vaga neste estabelecimento.

Hora – Atividade: realizada pelos professores, conforme horário feito pela direção. O

acompanhamento da equipe pedagógica é feito aos professores de acordo com a

disponibilidade e organização de cronograma.

Participação dos pais: sempre que necessário, são convocados para saber da

situação dos alunos. Nas entregas de boletins e Reuniões com pais, é enviado

convocação aos pais para que acompanhem a vida escolar dos filhos.

Falta de professor: quando há falta de professor, por qualquer motivo, organiza – se

um horário especial, para que os alunos não fiquem sem ter aula e em nosso

Colégio não existe aula vaga. Os alunos sempre terão algum professor ou pedagogo

em sala, direcionando alguma atividade e o professor que faltou, sempre repõe o

conteúdo da aula que não foi dada.

Equipamentos físicos e pedagógicos

Nosso Colégio dispõe de televisões pen – drive, rádios, laboratório de

informática, multimídia e outros equipamentos tecnológicos para suporte das aulas.

Os professores são orientados a fazer um plano diferenciado, esclarecendo os

objetivos que querem atingir com o uso da mídia solicitada.

Adaptação para alunos de Inclusão

Nosso colégio possui rampas de acesso, somente em um pequeno trecho,

caso receba algum aluno cadeirante ou cego. Não temos banheiro adaptado e

nenhuma outra adaptação pois, até o momento, não recebemos nenhum aluno

surdo, cego, cadeirante ou com outra deficiência que faça – se necessário maiores

adaptações.

Contra turno

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Até o momento, só temos a SAA (Sala de Apoio à Aprendizagem) de

atividade de contra turno. Os alunos que estudam pela manhã, permanecem na

escola, almoçam e à tarde têm as aulas da SAA. Os que estudam no período da

tarde, chegam no horário da manhã, 7h30, participam da SAA, almoçam e ficam

para a aula regular à tarde. Isso ocorre nas quartas e sextas – feiras.

Equipe Multidisciplinar.

Esta equipe é composta por professores, agentes educacionais I e II,direção e

direção auxiliar. São feitas reuniões com os temas da diversidade que mais dão

polêmica e que nós, educadores, temos dificuldades para resolver quando ocorre

algum fato relacionado à estes. Etnia, gênero sexual, religiosidade e tudo o que

possa vir a gerar bulliyng, são temas que a equipe traz e aborda com discussões e

sugestões de ações propícias que podem ser postas em prática.

Proposta Pedagógica

Nossa Proposta Pedagógica está sob análise dos profissionais do NRE –

AMN. Nela, procuramos integrar aos conteúdos já previstos nas DCE'S, alguns

temas que são necessários ao conhecimento dos alunos. São estes os temas:

História e Cultura Afro – Brasileira, Africana e Indígena, História do Paraná, Política

Nacional de Educação Ambiental, Sistema Nacional de Políticas sobre drogas,

Educação Sexual e Prevenção à Aids e DST, Estatuto do Idoso, Educação para o

Trânsito, Enfrentamento à Violência contra crianças e adolescentes, Educação

Fiscal, Educação em Direitos Humanos, Musicalização, Brigada Escolar.

Calendário Escolar

O calendário escolar é elaborado conforme Instrução vigente -

SUED/SEED, privilegiando no mínimo de 800 horas e 200 dias letivos para o ano

que se inicia.

Estão previstas ainda no calendário escolar as reuniões pedagógicas,

períodos destinados à formação continuada dos professores, conselhos de classe,

atividades com a comunidade, semana de provas, capacitações, sábados letivos,

entre outros.

MATRIZ CURRICULAR – Ensino Fundamental e Médio

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NRE: 02 – ÁREA METROP. NORTE MUNICÍPIO: 0424 – CAMPO MAGRO

ESTABELECIMENTO: 00068 – EMILIA BUZATO, C E – E FUND MÉDIOENT MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. FUNDAMENTAL – 6º – 9º ANO TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 6 7 8 9

BNC

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO* 1 1 - -

GEOGRAFIA 2 3 3 3

HISTÓRIA 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5

MATEMÁTICA 5 5 5 5

SUB-TOTAL 21 21 23 23

PD L.E.M**. – ESPANHOL 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

ÑOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.

* * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

NRE: 02 – ÁREA METROP. NORTE MUNICÍPIO: 0424 – CAMPO MAGRO

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ESTABELECIMENTO: 00068 – EMILIA BUZATO, C E – E FUND MÉDIOENT MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 6/9 ANO TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 6 7 8 9

BNC

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO* 1 1 - -

GEOGRAFIA 2 3 3 3

HISTÓRIA 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5

MATEMÁTICA 5 5 5 5

SUB-TOTAL 21 21 23 23

PD L.E.M.** – ESPANHOL 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

ÑOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ SER FACULTATIVA PARA O ALUNO. •* O IDIOMA SER ADEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

NRE: 02 – ÁREA METROP. NORTE

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Telefone: (41) 3677-7710 E-mail: [email protected]

MUNICÍPIO: 0424 – CAMPO MAGRO

ESTABELECIMENTO: 00068 – EMILIA BUZATO, C E – E FUND MÉDIOENT MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 6/9 ANO TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS9º ANO

BNC

ARTES2

CIÊNCIAS3

EDUCAÇÃO FÍSICA2

ENSINO RELIGIOSO*--

GEOGRAFIA3

HISTÓRIA3

LÍNGUA PORTUGUESA5

MATEMÁTICA5

SUB-TOTAL23

PD L.E.M.** – IESPANHOL2

SUB-TOTAL 2

TOTAL GERAL 25

ÑOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ SER FACULTATIVA PARA O ALUNO. * * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

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NRE: 02 – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: 0424-CAMPO MAGRO

ESTABELECIMENTO: 00068 – EMILIA BUZATO, C E – E FUND MÉDIOENT MANTENADORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – GRADATIVO MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3

BNC

ARTE 2 2 -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 3

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 2 4

MATEMÁTICA 2 3 3

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

SUB-TOTAL 23 23 24

PD L.E.M. – ESPANHOL 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 2525

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CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEO MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3

BNC

ARTE 2 2 -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 2 4

MATEMÁTICA 2 3 3

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

SUB-TOTAL 23 23 24

PD L.E.M. – ESPANHOL 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 2525

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Capacidade face à demanda

Atualmente necessitamos de pelo menos mais duas salas de aula para

atender adequadamente a comunidade que procura constantemente vagas neste

colégio. Além das salas precisamos com urgência de uma quadra poli - esportiva,

pois alunos e professores utilizam para aulas extraclasse (principalmente aulas de

Educação Física) uma quadra de areia nada adequada, pois por ela passam todos

os canos de esgoto do colégio. O colégio também está tentando implantar para o

ano de 2014 uma Sala de Recursos Multifuncional, para auxiliar alunos com

deficiência Intelectual, Física – neuromotora, transtornos globais e transtornos

funcionais Específicos.

Formação Inicial e continuada de servidores

Os professores buscam fazer os cursos que o Núcleo e a SEED

informam, além do grupo de estudo em que a totalidade dos professores busca fazer

parte para poder se aperfeiçoar. Além dos oferecidos pela SEED temos como

prática aproveitar ofertas de cursos, via on-line das Universidades.

Neste ano de 2013, iniciamos - professores de língua Portuguesa,

pedagogos e outros professores interessados – estudos sobre alfabetização,

letramento e processos cognitivos de como ocorre a aprendizagem. Infelizmente, por

motivos diferenciados, conseguimos fazer só três dias desses estudos, mas, para

2014, pretendemos retomar para melhor compreendermos e também por em prática,

esta questão do aprendizado e o porquê de existirem tantas dificuldades para alguns

alunos na compreensão de determinados conceitos.

Equipamentos existentesO colégio conta com aparelhos de televisão, DVD, retro - projetor, TV

pen – drive, rádio e multimídia para utilização como recurso nas atividades

pedagógicas.

Equipamentos necessários

Nossa escola precisa com urgência de mais uma linha telefônica pois no momento

temos apenas uma disponível e isso dificulta muitas vezes o trabalho dos

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pedagogos. Também precisamos de uma copiadora para auxiliar no trabalho dos

professores, pois, é interessante ter atividades diversificadas para melhor avaliar os

alunos.

Na cozinha, há equipamentos e máquinas adequados para suprir a

necessidade da escola, tanto para preparar como para conservar o lanche dos

alunos.

Não há refeitório para os alunos se acomodarem durante as refeições.

Os mesmos comem de pé, no pátio e muitos sentam – se nos banquinhos

espalhados pela escola, ficando assim mais confortável o momento do lanche.

Seriam necessárias mesas e cadeiras próprias para que as refeições fossem feitas

num ambiente adequado, porém, o colégio não possui espaço adequado para

disposição de mesas e cadeiras.

4.Fundamentação Teórica

4.1 Concepção de Sociedade, Cidadania e Educação

A escola tem o compromisso da democratização do saber, entendendo que o

conhecimento é herança da humanidade, e, portanto, direito de todos. Partindo dos

estudos de Vygotsky de que “o homem é dono de sua própria história ou seja, um

ser histórico – critico”, o objetivo maior do Colégio Estadual Emília Buzato é formar o

cidadão participativo e responsável, assegurando o espírito cooperativo e

democrático, respeitando sua identidade cultural e estimulando-o a exercitar valores

éticos e morais condizentes com a construção de uma sociedade responsável. O

interacionismo de Vygotsky ou construtivismo de Piaget, tem o materialismo

histórico dialético como base epistemológica e, portanto, buscamos oferecer a

possibilidade de que os alunos compreendam a sociedade e internalizem as

expectativas de comportamentos estabelecidos pelos valores, regras e normas

presentes nela, assim como a possibilidade de lutar para obter progresso.

Vygotsky procurou entender muito sobre desenvolvimento da aprendizagem e

a construção do conhecimento, que, para ele, perpassavam pela produção da

cultura, como resultado das relações humanas. Assim, procurou entender o

desenvolvimento intelectual a partir das relações histórico- sociais, ou seja, buscou

demonstrar que o conhecimento é socialmente construído pelas e nas relações

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humanas. Para ele, o homem possui Natureza Social visto que nasce em um

ambiente carregado de valores culturais: na ausência do outro, o homem não se faz

homem (Vygotsky, 1991)

Para Vygotsky, a aprendizagem é um processo contínuo e cumulativo e a

educação é caracterizada por saltos qualitativos de um nível de aprendizagem a

outro. A importância da cultura, da linguagem e das relações sociais na teoria sócio

– construtivista, fornece a base para uma educação em que o homem seja visto na

sua totalidade: na multiplicidade de suas relações com outros; na sua especificidade

cultural; na sua dimensão histórica, ou seja, em processo de construção e

reconstrução permanente. (Oliveira, 1992)

Assim, os alunos, ao participarem do trabalho pedagógico, através da

discussão dialógica e do debate como formas de incentivo a buscar mais

informações sobre os conteúdos e temas abordados nas aulas, a escola também

está abrindo um leque de possibilidades e transformando o espaço escolar num

grande espaço de pesquisa, investigação e ação cultural.

O trabalho feito pela direção, pedagogos e professores visa exercitar no

alunado o espírito cooperativo responsável, que perpassa os valores éticos e morais

que são os responsáveis pela construção de uma sociedade mais justa e atuante,

que busca criticar, mas que está o tempo todo na procura das soluções.

Através da observação da situação cultural, da classe social, da origem

étnica, da faixa etária, buscamos atender a diversidade cultural. As alternativas

pedagógicas fazem parte das necessidades mais imediatas no âmbito escolar,

acolhendo estas diversidades.

Assim, a escola procura proporcionar a troca de saberes levando em conta

diferenças culturais, dando a liberdade para que os indivíduos se expressem e

transmitam seu conhecimento.

A educação deve permitir compreender – nos enquanto humanidade; ela

pode avançar os limites da individualidade e do egoísmo e levar – nos a ser com os

outros. Se Vygotsky mostra que “o homem somente é um ser social com os outros”,

o homem somente pode ser um ser particular sendo, ao mesmo tempo, toda a

humanidade.

A escola percebe em nossa sociedade um forte preconceito pela opção

sexual dos indivíduos, a raça e uma diferenciação por classe social, aos portadores

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de necessidades especiais, apesar das campanhas e do trabalho feito na busca

para minimizar as atitudes preconceituosas. Nossa sociedade embora possua leis

específicas ainda não se livrou do preconceito e este atrela - se à questões muito

mais amplas das desigualdades sociais e suas injustiças.

“Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura que marca, que

não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em

que se atua, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que

apaixonadamente diz sim à vida.” (Paulo Freire, 1978)

Sendo assim, percebe – se que é papel da escola tornar seu espaço

local de discussão, crítica e quebra de preconceitos sob a ótica da lei maior que é

nossa Constituição.

Avaliação da Aprendizagem

A avaliação é um dos elementos do processo ensino-aprendizagem,

diretamente vinculada à concepção de educação, à função social da escola, à

especificidade do trabalho pedagógico, à gestão escolar, a seleção e organização

dos conteúdos, a metodologia adotada e a relação professor-aluno. Uma das

finalidades da avaliação é fornecer informações sobre o processo pedagógico, que

permitam aos agentes escolares decidir sobre intervenções e ajustes que se fizerem

necessários, em face do projeto educativo definido coletivamente e comprometido

com a garantia da aprendizagem do aluno.

Além disso, no processo avaliativo, o professor procura analisar o

aproveitamento escolar em função de uma teoria de ensino-aprendizagem, para que

se possam repensar os métodos e conteúdos, procedimentos e estratégias de

ensino, buscando – se solucionar as dificuldades encontradas na aquisição e

construção de conhecimentos.

Entende - se a avaliação como uma das possibilidades em se aperfeiçoar

situações de aprendizagem. Destarte, o Colégio Estadual Emília Buzato tem se

preocupado com a forma que a aprendizagem dos alunos está acontecendo e,

visando um maior aproveitamento do conteúdo, pretende sempre proporcionar um

espaço de tempo maior, onde os alunos se sintam mais capazes frente aos

conteúdos trabalhados.

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A avaliação pode ser formativa e permitir ao professor compreender como

o aluno elabora, re – elabora ou compreende o conhecimento apresentado e deve

possibilitar ao aluno apropriação do conhecimento que ele ainda não tem. Assim,

pensamos que com o ano letivo dividido em TRIMESTRES, poderá propiciar aos

alunos esse maior tempo, com a interação entre os envolvidos no processo escolar.

A avaliação serve como um acervo de observações, cujo resultado irá se

transformar na média trimestral. Daí a importância de se ter claros os critérios

utilizados para a avaliação e um tempo maior para o entrosamento entre aluno,

professor e conteúdo estudado pois, ela é feita com base em vários instrumentos de

análise (atividades individuais escritas, atividades em grupo, apresentação de

trabalhos em seminários, provas individuais, caderno, participação oral, desempenho

em sala de aula, nível de responsabilidade, atitudes...) sendo que os professores

devem apresentar aos pedagogos e direção um relatório trimestral dos alunos e um

registro frequente de seu desempenho. Os professores são orientados a passar

para conferência da equipe pedagógica todas as provas ou trabalhos que serão

aplicados aos alunos, em Planejamento específico. A média é, então, o resultado de

todo esse processo, sendo de forma somatória e a a recuperação sempre paralela.

Os conceitos vão de 0 a 10,0 e procura dar importância ao significado do

desempenho, não ao sucesso ou ao fracasso; prevê que cada aluno tem ritmo e

processo de aprendizagem diferente e considera importante o conhecimento prévio

do estudante para o planejamento do trabalho como um todo. Conforme nosso

Regimento, toda atividade avaliativa terá sua recuperação paralela.

São pressupostos básicos da avaliação:

•Compromisso político com a construção de uma sociedade justa, humana

e democrática;

•Políticas educacionais compromissadas com a elevação cultural das

camadas populares e com um projeto político de emancipação

humana;

•Proposta pedagógica comprometida com a democratização do saber

enquanto instrumento de emancipação social.

•Projeto político pedagógico enquanto instrumento de uma ação

pedagógica democrática, na perspectiva da socialização do saber e da

construção de uma gestão colegiada;

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•A ação pedagógica em sala de aula mais efetiva e competente na

socialização do conhecimento científico, na compreensão crítica da

realidade e na construção do saber dos alunos.

A deliberação nº 007/ 99 do Conselho Estadual de Educação afirma em

seu artigo primeiro que: Art. 1 - a avaliação deve ser entendida como um dos

aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho, com finalidades de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor.

& 2 a avaliação deve possibilitar dados que permitam ao estabelecimento

de ensino promover e reformulação do currículo com adequação dos

conteúdos e métodos de ensino.

& 3 a avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento

do estabelecimento de ensino.

Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos Estabelecimentos de

Ensino, constam do Regimento Escolar, obedecida a legislação existente.

Art. 2 . . .

& 1 a avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

& 3 é vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição.

No regimento interno do Colégio Estadual Emilia Buzato, seção II da

Recuperação de Estudos:

Art.61. Ao constatar que o caminho percorrido – currículo - com alguns

alunos não resultou na apropriação do conhecimento, o professor não

poderá aceitar que fiquem a margem do grupo, no domínio daquele

conteúdo, devendo considerar:

I- metodologia adotada;

II- a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado;

III- a origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da

construção do seu conhecimento;

IV- feito o diagnóstico em parceria com o aluno, procurará retomar os

conteúdos que ele não conseguiu aprender/compreender e retomar;

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Art.62. A recuperação de Estudos será ofertada concomitantemente às

atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando

incluída nas oitocentas (800) horas e nos duzentos (200) dias letivos (no

mínimo);

&1º-Entende-se por Recuperação paralela aquela desenvolvida durante o

ano ou período letivo.

&2º-Para os alunos que não assimilaram os conteúdos propostos, esta

Escola proporcionará reavaliação dos conteúdos durante as aulas

caracterizando, mais uma vez, a Recuperação Paralela.

Art.63-Para que todo o trabalho de ensino – aprendizagem seja

desenvolvido com maior sucesso, o aluno terá o acompanhamento da

Equipe Pedagógica.

"A avaliação formativa tem como intenção primeira acompanhar os

avanços da aprendizagem dos alunos, enquanto sua significância na

formação de sujeitos que instrumentalizados culturalmente, tenham

consciência de sua ação transformadora da realidade histórico-social"

(Villas - Boas , 2001)

Perrenoud coloca que avaliação formativa é, pois, aquela que ajuda o

aluno a aprender e o mestre a ensinar. Para enfatizar seu aspecto formativo e

desvinculá – la da associação que se faz usualmente entre avaliação e notas,

Perrenoud prefere falar em observação formativa, que, segundo ele, deve estar a

serviço do acompanhamento da aprendizagem e da ação didática. A avaliação

formativa deve acontecer com um contrato que demanda confiança e cooperação

entre professor e alunos. O professor precisa criar um clima de confiança que leve os

alunos a expor suas dúvidas e seus problemas. Alunos e professores devem

estabelecer um clima cooperativo objetivando o sucesso de todos.

A prática da observação constante é o movimento pedagógico

consciente, produtivo, e esta ação deverá indicar a intervenção adequada.

A recuperação paralela é inerente ao processo de avaliação e a função

do professor é, também, estar atendo ao processo ensino aprendizagem e também

ao desempenho dos alunos em sua disciplina.

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A recuperação paralela precisa acontecer de forma contínua,

oportunizando ao aluno apreender os conteúdos que ele ainda não domina.

Entendemos também como recuperação paralela a retomada de

conteúdos que o aluno apresente dificuldades e não pode ser entendida como uma

tarefa que leve o professor a solicitar trabalhos de pesquisa na tentativa de superar

a dificuldade, mas sim oportunizar uma melhor compreensão do conteúdo não

aprendido. É o momento do aluno expor suas dificuldades em relação aos conteúdos

e juntos, professor e aluno contribuírem ao entendimento dos mesmos.

Nossa concepção de educação busca levar o jovem a perceber – se

como sujeito histórico capaz de analisar sua comunidade, suas atitudes e relacioná

– las às questões mais amplas como: trabalho, afeto, desenvolvimento sustentável

etc. Questões estas que interferem no reforço e conservação de atitudes tanto no

âmbito pessoal quanto no social.

O conhecimento então torna – se a chave mestra para oportunizar ao

educando chances de auto - aprimorar e vislumbrar possibilidades de alcançar

diferentes oportunidades.

O processo ensino-aprendizagem é o caminho onde professores e

alunos trilham em busca de respostas mediante as diferentes teorias e concepções

apreendidas em contraposição as realidades da comunidade.

Paulo Freire traz – nos uma reflexão sobre o fazer pedagógico e sua

relação com a avaliação: “...ao pensar sobre o dever que tenho, como professor,

de respeitar a dignidade do educando, sua autonomia, sua identidade em processo,

devo pensar também,como já salientei, em como ter uma prática educativa em que

aquele respeito, que sei dever ter ao educando, se realize em lugar de ser negado.

Isto exige de mim uma reflexão crítica permanente sobre a minha prática através da

qual vou fazendo avaliação do meu próprio fazer com os educandos. O ideal é que,

cedo ou tarde, se invente uma forma pela qual os educandos possam participar da

avaliação e que o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e

não do professor consigo mesmo.

Esta avaliação crítica da prática vai revelando a necessidade de uma

série de virtudes ou qualidades sem as quais não é possível nem ela, a avaliação,

nem tampouco o respeito do educando.

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Estas qualidades ou estas virtudes absolutamente indispensáveis à posta

em prática deste outro saber fundamental à experiência educativa - saber que deve

respeito à autonomia, à dignidade e à identidade do educando - não são regalos que

recebemos por bom comportamento. As qualidades ou virtudes são construídas por

nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre e o que dizemos e o

que fazemos. este esforço, o de diminuir a distância entre e o discurso e a prática, é

já uma das virtudes indispensáveis- a da coerência. Como, na verdade, posso eu

continuar falando no respeito à dignidade do educando se o ironizo, se o discrimino,

se o inibo com minha arrogância. Como posso continuar falando em meu respeito ao

educando se o testemunho que a ele dou fé é o da irresponsabilidade, o de quem

não cumpre o seu dever o de quem não se prepara ou se organiza para sua prática,

o de quem não luta por seus direitos então protesta contra as injustiças a prática

docente especificamente humana, é profundamente formadora, por isso, ética. Se

não se pode esperar de seus agentes que sejam santos deles deve exigir seriedade

e retidão.

A responsabilidade do professor, de que às vezes não nos damos conta,

é sempre grande. A natureza mesma de sua prática eminentemente formadora,

sublinha a maneira como a realiza. Sua presença na sala é de tal maneira exemplar

que nenhum professor ou professora escapa ao juízo que dele ou dela fazem os

alunos. E o pior talvez dos juízos é o que se expressa na ”falta” de juízo. O pior juízo

é o que considera o professor uma ausência na sala.

O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente,

sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das

gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio,

burocrático, racionalista, nenhum desses passa, pelos alunos sem deixar sua marca.

Daí a importância do exemplo que o professor ofereça de sua lucidez e de seu

engajamento na peleja em defesa de seus direitos, bem como a exigência das

condições para o exercício de seus deveres. O professor tem o dever de dar suas

aulas de realizar sua tarefa docente. Para isso, precisa de condições favoráveis,

higiênicas, espaciais, estéticas, sem as quais se move menos eficazmente no

espaço pedagógico. Ás vezes, as condições são de tal maneira perversas que nem

se move. O desrespeito a este espaço é uma ofereça aos educandos, aos

educadores e à prática pedagógica.” (FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia)

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Consideramos que educar com afeto é chamar o aluno pelo nome, olhar

para ele, ouví -lo e, acima de tudo, respeitar o que ele traz de conhecimento e a

maneira que ele possui de apresentar seus saberes.

Entendemos que também é importante que os indivíduos pautem seu

comportamento em normas dignas e apropriadas, agindo moralmente, pois na vida

nos defrontamos com problemas práticos dos quais ninguém pode eximir-se e para

resolvê-los, os indivíduos recorrem à normas, cumprem determinados atos,

formulam juízos e, às vezes, se servem de determinados argumentos ou razões

para justificar a decisão adotada ou os passos dados. A escola deve juntamente

com a família exercitar no educando as problematizações éticas para que este

esteja pronto e motivado à tomar suas próprias decisões.

“... cada vez me convenço mais de que, desperta com relação a

possibilidade de enveredar-se no descaminho do puritanismo, a prática educativa

tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. Uma crítica

permanente aos desvios fáceis com que somos tentados, às vezes ou quase

sempre, a deixar as dificuldades que os caminhos verdadeiros podem nos colocar.

Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de comparar, de

valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isto nos fazemos

seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Estar sendo é a condição, entre

nós, para ser. Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer ,da ética,

quanto mais fora dela. Estar longe, ou pior, fora da ética, entre e nós mulheres e

homens, é uma transgressão. É por isso que transformar a experiência educativa

um puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente

humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se respeita a natureza do

ser humano, o ensino de conteúdos não pode se dar alheio à formação moral do

educando. Educar é substantivamente formar. Divinizar ou diabolizar a tecnologia ou

a ciência é uma forma altamente negativa e perigosa de pensar errado. De

testemunhar aos alunos, às vezes com ares de quem possui a verdade, um rotundo

desacerto. Pensar certo, pelo contrário, demanda profundidade e não

superficialidade na compreensão e na interpretação dos fatos. Supõe a

disponibilidade à revisão dos achados, reconhece não apenas a possibilidade de

mudar de opção, de apreciação, mas o direito de fazê - lo. Mas como não há pensar

certo à margem de princípios éticos, se mudar é uma possibilidade e um direito,

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cabe a quem muda, exigir o pensar certo, que assuma a mudança operada. Do

ponto de vista do pensar certo não é possível mudar e fazer de conta que não

mudou. É que todo pensar certo é radicalmente coerente“ (FREIRE, Paulo -

Pedagogia da Autonomia, páginas 32,33 e 34)

Todo trabalho docente exige preparação, competência, amor e

dignidade.

Isto implica em uma luta constante em prol da melhoria do espaço escolar

e das condições de trabalho na escola, de um salário digno, de recursos didáticos e

pedagógicos, de um acervo bibliográfico adequado e farto.

Entendemos que o processo de avaliação tem como finalidade ajudar a

garantir a formação integral do sujeito pela mediação da efetiva construção do

conhecimento e é necessária ao professor para observar o progresso do aluno, para

planejar e replanejar as intervenções, relações ou atividades em sala de aula.

Segundo Eulália Bassedas, Teresa Huguet e Isabel Sole: “A avaliação é

indispensável para valorizar quando se realiza uma atenção adequada à diversidade

dos alunos que formam o grupo e se estamos proporcionando experiências

pertinentes que lhes ajudem a avançar e a desenvolver-se.

...A avaliação pode ser realizada em diferentes momentos e pode ter

diversas finalidades.”

Momentos da avaliação:

FONTE: Bassedas, Huguet, Sole, 1999, ed. Artmed

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CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS PRÉVIAS

METODOLOGIAS DIVERSIFICADAS, ERROS,

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM,

HABILIDADES,

RESULTADOS, APRENDIZAGENS

REALIZADAS, RETOMADAS

FORMATIVA

SOMATIVA

INICIALANTES

DURANTE

AO FINAL

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Assim, temos por prática, fazer uma avaliação inicial ou diagnóstica que é

realizada através de uma sondagem que possibilite ao professor conhecer melhor os

conhecimentos prévios que os alunos detém em relação aos conteúdos que serão

estudados. Ela permite adequar as metodologias a serem utilizadas e definir os

procedimentos avaliativos. Essa avaliação é feita no início do ano letivo, para que os

professores possam ter de imediato uma ideia de como está seu aluno.

A avaliação formativa permite modificar a intervenção a partir das

informações que se obtém nas próprias atividades de sala de aula. Tem como

objetivo verificar o ritmo e os estilos de aprendizagem dos alunos, realimentar o

processo de ensino e aprendizagem, permitindo efetuar correções. Enfatiza os

conteúdos e os objetivos mais importantes. Oportuniza a obtenção de maior sucesso

escolar, por meio da detecção e da correção dos erros mais frequentes, aumentando

a motivação dos alunos e minimizando a evasão e a repetência escolares.

A avaliação somativa segundo Bassedas, Huguet , Sole: “é basicamente

uma avaliação para emitir um juízo em relação ao aluno e aos seus progressos em

um momento determinado. Permite estabelecer o grau de alcance de alguns

objetivos previamente estabelecidos sobre os quais supostamente se trabalhou no

decorrer de espaço de um determinado tempo. Com ela, podemos verificar a

possibilidade dos alunos atingirem estágios posteriores de aprendizagem. É bom

mencionar o objetivo – Avaliação, que nos permite avaliar o próprio sistema de

avaliação que estamos utilizando, verificando a adequação das atividades e

instrumentos de avaliação selecionadas.

No que se refere a comunicação da avaliação e seus resultados,

entendemos que para os pais, mães ou responsáveis, deve ser clara e

compreensível, o que significa simples e breve. Para o aluno deve ser adequada às

suas capacidades de compreensão e destinada a favorecer a formação de uma

imagem positiva, ajustada a ele próprio. Para a Escola é preciso que seja clara e

refira - se aos conteúdos e metodologias de ensino.

Não existe uma avaliação impessoal e fria, pois ela sempre tem sua

origem e o seu sentido na interação professor aluno e influi no comportamento de

ambos.

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A avaliação que se faz de um aluno influi e condiciona a imagem que o

mesmo vai formando em relação as suas capacidades e às suas possibilidades de

seguir com certo sucesso a sua escolaridade.

Gestão Escolar

A escola pública tem a responsabilidade de integrar o aluno, muitas

vezes excluído da sociedade e pertencente as classes sociais menos favorecidas. A

prática social responsável ao desenvolvimento do educando e ao exercício de sua

cidadania oportunizam-lhe a aquisição de conhecimentos associados a sua

realidade.

A escola deve levar o aluno a perceber-se como agente construtor da

história e de Sua História, conforme mencionamos em Vygotsky e como diz Paulo

Freire: “o fato de me perceber no mundo, como e com os outros me põe numa

posição em face do mundo que não é a de quem nada tem a ver com ele. Afinal,

minha presença no mundo não é a de quem nele se adapta mas a de quem nele se

insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também

da história.”

Busca-se cumprir as determinações da Lei n° 9394/96 da LDB

salientando:

- repensar a organização dos saberes garantindo a ampla discussão e

reflexão sobre a realidade desta comunidade;

- repensar os tempos e os espaços pedagógicos e contemplá-los no

processo educativo considerando a dinâmica da vida, as paisagens do campo, das

cidades, etc....

- oportunizar o conhecimento sobre a história das etnias, perseguidas e

excluídas como por exemplo: o povo indígena, o povo negro, o povo judeu, o povo

menos favorecido dentro da sociedade capitalista, etc.

É preciso o compromisso com a pesquisa e o posicionamento político.

Procurando combater o universalismo verbal, o intelectual precisa formular um novo

internacionalismo, para que se enfrentem os problemas econômicos, culturais e

ambientais que desconhecem fronteiras entre e as nações ou entre e as classes

sociais. Como acentua Bourdieu (2001), inventar o conhecimento engajado - uma

política de intervenção no mundo político que obedeça tanto quanto possível, às

regras e aos métodos do campo científico.

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Segundo Avalos, (1992), do ponto de vista do desenvolvimento, tanto dos

indivíduos e dos grupos quanto da sociedade, pode - se conceber qualidade. Uma

educação de qualidade deve capacitar a pessoa a se mover do estado de viver de

forma relativamente restrita ao seu mundo cotidiano até tornar - se um sujeito

razoavelmente ativo na mudança de seu ambiente, o que requer uma compreensão

apurada da realidade na qual está inserido.

Princípios da gestão democrática

Compete a toda equipe pedagógica e docente o papel de gestores de

ideias e a prática de incentivar iniciativas coerentes e adequadas no sentido de

alicerçar o trabalho no interior da escola.

A tomada de decisões deve refletir a necessidade da comunidade.

Buscar a qualidade de ensino, proporcionar momentos para troca de

informações e pesquisas, analisar criticamente as experiências curriculares,

identificando seus limites e possibilidades, deve ser uma constante no papel do

gestor e sua equipe, com o objetivo de assegurar a autonomia e a cooperação, o

respeito à identidade cultural do aluno e definição de estratégias mediante o

enfrentamento das desigualdades.

Quanto ao acesso à escola atendemos a comunidade de forma coerente

com as leis que regem a escola pública. Assim a escola torna - se um espaço de

criação e de crítica cultural, e, conforme Antonio Flavio B. Moreira, pois procuramos

trabalhar a “[...]cultura como um conjunto de práticas significativas, que se dão, em

meio a relações sociais, relações assimétricas, relações de poder, nas quais

atribuem e compartilham significados e se formam identidades.”

A escola pode favorecer espaços para a produção cultural em que o

aluno participe de peças de teatro, jogos, danças, redação de contos, poesias,

elaboração de músicas... enfim, faça parte de oficinas onde as diferentes formas de

expressão se manifestem. Assim o aluno passa a fazer parte da escola e a escola

também faz parte do aluno.

“O cuidado somente surge quando a existência de alguém tem

importância para mim. Passo então a dedicar-me a ele. Disponho-me a participar

de seu destino, de suas buscas, de seu sofrimento e de seus sucessos, enfim de

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sua vida. Cuidado, significa desvelo, solicitude, dirigência, zelo , atenção, bom trato.

Como diziamos estamos diante de uma atitude fundamental, de um modo de ser

mediante o qual a pessoa sai de si centra-se no outro com desvelo e

solicitude .”(BOFF, l. Saber Cuidar; Ética do humano - Compaixão pela terra)

Instrumentos de registro

O livro registro de classe, é um documento de extrema importância onde

está registrada a vida escolar do aluno e deve ser preenchido diariamente,

conforme instrução nº 07/2010 - SEED/DAE/CDE e Oficio Circular nº 12/05

SEED/DIE.

O livro registro de classe, é portanto o documento no qual se registram

todas as atividades realizadas em sala de aula ou extra classe, orientadas pelo

professor e assim serve como prova das atividades realizadas. O seu

preenchimento correto é de extrema importância para garantir os direitos do corpo

docente e discente.

É um instrumento de escrituração escolar diária e manual elaborado com

a finalidade de documentar frequência, conteúdos, aproveitamento escolar e as

observações necessárias e conclusivas para efetivo diagnóstico do aluno.

Há também um caderno de registro de ocorrências para facilitar o

trabalho pedagógico. Este caderno destina - se aos seguintes procedimentos:

saídas antecipadas, desrespeito as normas internas da escola, solicitação de pais,

observações referentes a turma em geral.

Utilizamos ainda um livro ata para alunos, com o objetivo de documentar

as situações de advertência quando as normas internas da escola são

desrespeitadas. Estes textos servem como documento para posterior

encaminhamentos ao Conselho Tutelar e/ou Promotoria quando houver

necessidade. Lembramos que, quanto à situações de advertência para alunos, na

primeira vez é conversado e orientado o aluno advertido e comunicado aos pais ou

responsáveis quando necessário.

Existem ainda outros livros de registros, tais como: Livro Ata para

Reuniões Pedagógicas, atas do Grêmio Escolar, atas de Conselho de Classe,

Reunião de Professores, Livro Aviso, Reuniões em Geral, Conselho Escolar,

Registro de Transferência, Livro da Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

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Representantes de Turmas, Regularização de Vida Escolar, Solicitação de

Transferência, Assinatura de Exposições, Eleição para Direção, Distribuição de

Aulas, Seleção de Serviços Gerais, Livro Ata para Livro de Chamada, Conselho de

Classe da EJA, Registro do Termo de Posse, Avaliação de QPM, Reuniões

Administrativas, Reunião de Pais e Livro Ata para as atividades da Hora Atividade.

Hora Atividade

A hora atividade, segundo instrução nº 02/2004-SUED e lei complementar

155 de 08/05/13, é o tempo reservado ao professor em exercício de docência para

estudos e vale ressaltar que:

A organização da hora - atividade deverá favorecer o trabalho coletivo

dos professores, priorizando - se:

•o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento

e/ou módulos, tendo em vista a implementação do processo de

elaboração das diretrizes curriculares para a rede pública estadual de

educação básica;

• o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s)

etapa(s) do ciclo(s) ou ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de

ensino;

• a formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de

problemáticas específicas diagnosticadas no interior do

estabelecimento;

- a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que

visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe

pedagógica e/ou NRE/ SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e outros

assuntos de interesse da comunidade escolar.

A organização da hora atividade deverá garantir, também, a carga horária

que permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais

inerentes ao exercício da docência.

Os professores, sob a orientação e coordenação da equipe pedagógica e

da direção do estabelecimento, planejam, executam e avaliam as ações a serem

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desenvolvidas durante o cumprimento da hora- atividade e a equipe pedagógica

acompanha as atividades individuais que são desenvolvidas durante a hora-

atividade.

A direção do estabelecimento, todo início de ano, sistematiza o quadro da

distribuição da hora – atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu

acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário

de atendimento do professor aos alunos e pais.

A direção do estabelecimento de ensino acompanha o cumprimento da

hora- atividade. Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora - atividade

no turno em que o professor ministra as aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a

justificativa e encaminhamento que será adotado pelo estabelecimento de ensino,

assegurando o efetivo acompanhamento da equipe pedagógica no horário

estabelecido para o cumprimento da hora-atividade. O NRE por sua vez,

encaminhará justificativa com parecer para a SEED, a prioridade deve ser sempre a

busca da qualidade para o atendimento ao educando.

O papel do diretor e do diretor-auxiliar

O diretor e diretor - auxiliar deste colégio foram eleitos em consulta feita à

comunidade conforme Lei nº 14231/03. Além das funções que são inerentes ao

cargo também, sempre que necessário, substituem professores e auxiliam na

inspeção de alunos.

Entendemos que na busca pela qualidade é realmente preciso atuar nas

diferentes necessidades que a escola apresenta. É papel do diretor atuar

preservando a democracia e ao mesmo tempo solucionar os problemas na busca

pela qualidade.

Ao pedagogo compete proporcionar momentos de estudo e orientações

aos alunos e também aos professores, buscando alicerçar a prática pedagógica

através da instrumentalização teórico - reflexiva. O pedagogo precisa estar próximo

dos professores no momento da hora atividade, tirando - lhes as dúvidas, orientando

quanto ao livro de chamada, dando - lhes sugestões de leitura e apoio às questões

concernentes a prática de sala de aula.

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É também papel do pedagogo proporcionar aos alunos momentos de

reflexão e aprendizagem no que se refere a temas como: saúde, alimentação,

valores, ética, hábitos de estudo, hábitos de higiene, sexualidade além de outros

temas que estejam coerentes com a realidade desta comunidade. Entendemos que

assim o pedagogo estaria alicerçando o trabalho do professor.

O Técnico Administrativo neste Estabelecimento de Ensino, realiza

atividades da rotina administrava e específica na área da educação; faz atendimento

de alunos em horários de entrada, saída e intervalos e ajuda a direção e direção -

auxiliar no atendimento aos pais que constantemente ligam ou comparecem a

escola. Além disso auxiliam no encaminhamento de alunos que vem para escola

com problemas de saúde, entre outros.

Não temos na escola inspetor de alunos e caseiros.

Projetos

1 – Saberes2 – Xadrez3 – Origami

O trabalho com esses projetos fez - se necessário na medida em que

percebemos que nossos educandos na maioria das vezes dispõem apenas da

escola como meio de informação e desenvolvimento de práticas ligadas ao esporte e

a arte.

Os projetos de xadrez e origami acima citados, tem auxiliado no

desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático, no exercício da cidadania, na

arte da expressão corporal e verbal, na coordenação motora, na socialização dos

alunos entre outros.

O trabalho com o xadrez, vem sendo desenvolvido há seis anos

sistematicamente e o origami iniciou em 2006.

Para realização dos projetos dispomos dos recursos da APMF, do Fundo

Rotativo e do PDDE. Seria interessante a participação de algumas empresas locais

e as parcerias com a Prefeitura Municipal. Ao longo do ano de 2008, a escola

contou com a ajuda da prefeitura para realizar uma pintura externa e interna do

prédio.

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Organização interna da escola

Procuramos suprir as necessidades do alunado e da comunidade

organizando a escola de acordo com a realidade. Toda a comunicação com a

família do aluno é feita via aluno (através de texto escrito) ou via telefone. Os

responsáveis, quando sua presença é solicitada na escola, na maioria das vezes

comparecem para o diálogo com a direção, equipe pedagógica e professores. Há

casos de alunos que os pais raramente aparecem na escola para averiguar

situações do tipo: boletim escolar, reuniões informativas, etc. As reuniões são de

cunho informativo e também aproveitamos estes momentos para oferecer sempre

alguma palestra com membros da comunidade, geralmente da área da saúde e

segurança para esclarecer a respeito de situações mais emergentes.

A entrega dos resultados bimestrais é feita diretamente aos alunos com

notas acima da média – dependendo da responsabilidade demonstrada pelo aluno,

mesmo com três notas abaixo da média por bimestre, ele receberá seu boletim –

nos demais casos os responsáveis deverão vir até a escola para receber o boletim

do aluno e conversar com os professores em cujas disciplinas apresentaram

dificuldades de aprendizagem. Neste ano de 2013, a entrega de boletins do primeiro

bimestre foi realizada na escola num sábado, com a presença dos pais ou

responsáveis. Aos alunos do sexto ano, não foram entregues os boletins do primeiro

bimestre desde o ano de 2012 pois, entendemos que, tanto alunos como

professores deste ano/série, precisam de um tempo maior para interagir e alcançar

melhores resultados, até mesmo porque, os alunos que chegam para nosso colégio,

no sexto ano, precisam também, entender e seguir a rotina do espaço novo que

estão vindo fazer parte. Como pretendemos para o ano de 2014 aderir ao regime

Trimestral, essa prática ficará inválida pois, tanto professores como alunos do sexto

ano terão durante o primeiro trimestre um período suficiente para se adaptarem uns

aos outros e ao Colégio.

Conselho de Classe

Nos conselhos de classe são discutidos e definidos pontos que, após

aprovação pelo conjunto dos professores, serão indicadores de estratégias e

metodologias, com o objetivo claro de melhorar o relacionamento professor – aluno -

conteúdo, possibilitando assim a melhoria do aprendizado. Além disso, todas as

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turmas são citadas, analisadas e avaliadas quanto a: organização, disciplina,

desempenho, responsabilidade, sociabilidade, entre outros e todo aluno com baixo

desempenho é citado e estratégias de trabalhos serão definidas de modo a

solucionar os problemas de aprendizagem. A recuperação paralela é discutida em

todos os conselhos de classe pois acreditamos ser a forma mais adequada de

resolver questões de aprendizagem.

Uniforme escolar

Conforme o regimento escolar deste estabelecimento, o aluno deverá

apresentar - se, diariamente, com o uniforme completo para assistir as aulas,

(sempre que possível). Entendemos que o uniforme identifica o aluno e ajuda na

segurança externa do mesmo da escola além de facilitar a identificação de pessoas

estranhas dentro do Estabelecimento de Ensino. O uso do uniforme também é uma

forma de dissipar a questão social em relação ao poder aquisitivo pois, alguns

alunos podem andar com roupas mais caras e bonitas enquanto outros não tem a

mesma possibilidade. Assim, com o uso do uniforme, todos ficam no mesmo nível e

os menos favorecidos não se sentem inferiores. Embora conste em nosso regimento

a obrigatoriedade do uso do uniforme, enfrentamos uma forte resistência quanto ao

cumprimento desta norma. Mesmo assim, o Colégio não barra nenhum aluno ou

priva – o de assistir às aulas pois, mesmo com todas as vantagens de se ter todos

os alunos uniformizados, entendemos que a aprendizagem não depende do mesmo.

Aos professores, administrativos, pedagogos e agentes de apoio,

também é exigido o uso do jaleco uma vez que, enquanto usa - se um uniforme pré

– designado, mostra – se aos alunos um exemplo e uma postura de comprimento do

regimento interno.

Sala de apoio

Atualmente estamos com o trabalho de sala de apoio para os alunos de

6º ao 9º ano, conforme necessidade de melhoria no aprendizado. Língua Portuguesa

e Matemática, são trabalhadas neste espaço e o este ambiente proporciona uma

melhor integração do aluno na escola e ainda objetiva sanar algumas dificuldades de

aprendizagem apresentadas por alguns alunos nas disciplinas.

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Cantina escolar

A cantina escolar, organizada pela APMF, dispõe de serviços de lanches,

sucos, iogurte, bolo e salgados assados para atender aos alunos que solicitam este

lanche. Salientamos que a prioridade na alimentação dos alunos é o lanche gratuito,

da merenda escolar.

Todos têm responsabilidades na questão do educando e no cumprimento

do PPP, sendo assim o Plano de ação do Colégio Estadual Emilia Buzato prioriza:

1.reuniões emergenciais, se necessário, para solução imediata dos

problemas assim que são identificados.

2.Apresentação de relatórios por parte dos professores antes da

realização do Conselho de Classe.

3.Obrigatoriedade da apresentação dos projetos de reposição e

efetivação da mesma após organização de horário com a equipe

pedagógica e direção.

4.Recreio, que é feito manhã, tarde e noite num só momento, sendo

manhã das 10:00 às 10:15, à tarde das 15:15 às 15:30 e à noite

das 20:10 às 20:20.

5.Realização de palestras e reuniões junto aos alunos e a comunidade

escolar objetivando temas para desenvolver hábitos saudáveis.

6.Plano de Aula diário, de cada professor, vistado pela Equipe

Pedagógica, para facilitar a organização e o desenvolvimento das

aulas.

Reclassificação De Alunos

Considerando a LDBN nº 9394/ 96 em seu parágrafo 1º, artigo 23; a

deliberação nº 09/01 do Conselho Estadual de Educação, em seus artigos 24,25,26 e

27; a necessidade de acompanhamento dos processos de reclassificação dos

alunos do ensino fundamental e médio pelos núcleos regionais de educação com a

finalidade de evitar irregularidades na vida escolar, emitem a presente instrução

conjunta nº06 / SGI -SEED.

A equipe pedagógiga do Colégio Estadual Emilia Buzato, terá como

fundamento a presente instrução, para encaminhar os alunos à etapa de estudos

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados. Neste ano de

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2013, realizamos a PPA, onde alunos com defasagem na idade puderam realizar um

exame referente aos anos que estavam atrasados. Estes alunos foram preparados

com aulas e apostilas, anteriormente à data da prova e assim, se prepararam para

realizar a mesma. Para o ano de 2014, o Colégio pretende continuar essa prática,

caso existam casos de alnos com muita defasagem escolar pela idade.

Transferências De Aluno

Os procedimentos de transferência devem ter sempre o respectivo

respaldo legal, garantindo ao estabelecimento provas de ter agido corretamente e

salvaguardado os direitos dos alunos. Fundamentam - se esses procedimentos nas

legislações seguintes:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96

Estatuto da criança e do adolescente

Deliberação n º 02/96 - CEE

Parecer nº 236/96- CEE

Deliberação nº 16/ 99-CEE

As seguintes medidas deverão ser adotadas para que o procedimento

de transferência atenda as medidas sócio - educativas adequadas :

•Trabalho de conscientização dos pais e/ou responsáveis através da

aproximação entre e a comunidade e a escola. Entrega, no ato da

matrícula, de um texto contendo as normas que orientam a vida

docente e discente no estabelecimento. Também há a prática da

comunicação frequente com a comunidade escolar objetivando obter a

adesão desta à orientação e à postura didático - pedagógica da

escola; assinatura dos pais e/ ou responsáveis nos documentos que

envolvam concordância ou decisões quanto aos procedimentos.

•Obtenção do envolvimento e da participação da comunidade escolar nos

projetos e iniciativas da escola. Em todas as situações, deverá ser

realizado o registro das ocorrências e do desempenho dos alunos.

Esses registros devem ser disponibilizados ao conselho de escolar e

aos pais.

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•Nas situações em que cumpridas todas as etapas anteriores, e

esgotados todos os recursos pedagógicos e as soluções encontradas

forem insuficientes, o estabelecimento deverá adotar medidas

gradativas de solução, mantendo sempre o cuidado de registrar

criteriosamente as ocorrências. A aplicação dessas medidas será

progressiva; caso a primeira seja insuficiente, adota - se a segunda

medida, e assim, sucessivamente:

• Atribuição de “atividades paralelas” que possam despertar o interesse

do aluno: feira de artes, xadrez, jogos, leitura, teatro, pintura, trabalho

em grupo, monitoramento de turma, projetos novos. Essas atividades

devem contar com a orientação da equipe pedagógica e o registro do

desempenho do aluno.

Faltas sucessivas:

Nos casos de alunos faltosos, a escola procura imediatamente comunicação

com os pais ou responsáveis, por meio do telefone, bilhete ou carta registrada e

quando não obtém sucesso, encaminha o caso ao Conselho Tutelar, com todas as

anotações pertinentes ao caso do aluno faltoso, ficha cadastral e comprovante da

carta registrada.

Recuperação Paralela

Conforme nosso regimento, toda avaliação formal tem sua recuperação

paralela. Cada trimestre, possui uma avaliação objetiva:

“Seção X, Artigo 100:

Art. 100º - A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções, critérios e finalidades

educativas expressas no projeto político – pedagógico da escola.

Parágrafo primeiro: É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um

único instrumento de avaliação.

Parágrafo segundo: o sistema de avaliação da escola será:

Provas objetivas, dissertativas e ou descritivas (sobre os conteúdos estudados

durante o percurso do bimestre) valor=5,0;

Relatórios individuais (trabalhos em forma de relatório individual - solicitados ao

aluno pelos professores de acordo com o que está sendo trabalhado naquele

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bimestre. Ex: trabalho de pesquisa bibliográfica, feito pelo aluno na biblioteca da

escola, com o acompanhamento e orientação do professor, durante o período de

aula) valor= 3,0;

Atividades planejadas e cotidiano escolar (nota atribuída pelo desenvolvimento

individual do aluno, levando – se em consideração suas produções e sua

participação frente aos critérios pré – estabelecidos por cada professor durante o

bimestre (Ex: produção de cartazes relacionados ao que está sendo trabalhado,

explicações em forma de histórias em quadrinho produzida pelo aluno, apresentação

em forma de seminário, debates, etc.) valor = 2,0.

Parágrafo terceiro: A recuperação será realizada no decorrer do bimestre,

acontecendo depois da realização da prova objetiva/dissertativa, no valor total de

5,0. Ao aluno será atribuída a maior nota entre as duas. Ex: se ele obter 4,0 na

prova e 4,5 na prova de recuperação, será considerado a nota maior:4,5. Então, esta

será somada aos relatórios e às atividades do cotidiano, que também são dadas

com chance de recuperar.Exemplo, o aluno X poderá obter:

5,0 (nota que ele obteve na prova ou na recuperação)

3,0 (nota que ele obteve noas relatórios individuais ou na recuperação dos mesmos)

2,0 (nota que ele obteve nas atividades cotidianas ou na recuperação das mesmas),

totalizando assim uma média de 10,0 no final do bimestre;

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PROPOSTA CURRICULAR

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ENSINO FUNDAMENTAL

6º AO 9º ANO

PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

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BASE NACIONAL COMUM

ARTES

ARTES

Apresentação

Se voltarmos o olhar para o passado, veremos que as mais remotas culturas

humanas representaram por meio de imagens a realidade que viam e as sensações

por ela provocadas. Podemos considerar a arte, portanto, como parte da história hu-

mana.

Conhecer arte é fundamental porque, além de garantir o contato com uma das

experiências humanas mais relevantes, oferece a oportunidade de sensibilização

com as obras dos grandes artistas.

O ensino da arte visa contribuir para ampliar a visão de mundo do estudante e

com isso servir como um verdadeiro potencializador do aprendizado nas demais

áreas do conhecimento.

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Fundamentação Teórica

A arte não é definida como ciência exata, no entanto podemos mostrar ou até

falar muitas coisas sobre ela. A arte através da criação, provoca impulso irresistível

de restruturar a si próprio e ao meio que este ser criador habita. Através da arte

podemos identificar e compreender as aspirações do seu criador.

A arte é uma linguagem universal, seu significado e imaginações estão

claramente gravados é como se o “artista” estivesse falando conosco. Como no

ditado popular, “Uma imagem vale por mil palavras”.

Ajudar no desenvolvimento da imaginação através da arte é importantíssimo

porque nos dá condições de conceber todos os tipos de possibilidades futuras e a

compreensão do passado. Que é fundamental para cada ser.

A arte ajuda o educando a inventar símbolos e transferir suas idéias sob

formas novas, livres de convenções, assim ele experimenta novas experiências,

mudando seu modo de ver.

Devemos oportunizar a aprendizagem de arte na escola para que possamos

ampliar e intensificar a formação do indivíduo como cidadão. Assim ele poderá

compreender o seu papel na sociedade. Pois a arte influência sua formação social.

Sendo assim além dos conhecimentos básicos que cada educando deverá

possuir. Devemos conhecer todas as manifestações artísticas, valorizar e intensificar

a nossa cultura. Priorizando a arte do local que este ser habita. Partindo da própria

história em que vive, principalmente o seu cotidiano, rico em informações,

ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade afim de ampliar as

suas possibilidades de fruição e expressão artística.

Objetivos Específicos:

Desenvolver a apreciação da estética construindo e aplicando conceitos de

várias áreas do conhecimento;

Priorizar a organização de informação do conhecimento disponível em

situações concretas, para a construção de argumentos conscientes;

Combinar o fazer artístico ao conhecimento e a reflexão em arte assegurando

a aprendizagem do educando nos planos perceptivos, imaginativo e produtivo;

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Valorizar o desenvolvimento de aptidões explorando diversos materiais para

que o aluno se sinta um reflexo da sua produção, como sua expressão, elogiando e

estimulando suas produções.

Integrar – se naturalmente com outras disciplinas e com o cotidiano do aluno,

conscientizando – se , assim, que a educação é um todo, uma preparação para a

vida.

Construir e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento artístico e

cultural.

Desenvolver o senso de individualidade e confiança no seu discernimento ao

experimentar, criar, julgar e avaliar.

Adquirir uma linguagem própria nas diversas áreas. Conquistar hábitos de

disciplina de concentração nos trabalhos individuais e grupais.

Possibilitar aos alunos o acesso às manifestações artísticas, da pré-história

até os dias atuais. Inserindo a importância do conhecimento passado e atual, para

que possamos construir o futuro, de acordo com as experiências e conhecimentos

estéticos que os alunos tiverem em sua vida.

O desenvolvimento da criatividade, a imaginação, as vivências emocionais,

habilidades, iniciativas, domínios de técnicas, a leitura da realidade que faz

compreender o significado humano. São pressupostos que fundamentam a ARTE.

Somamos a importância com o meio ambiente, organização, valores, ética,

cidadania e educação.

Objetivo geral:

Realizar produções estabelecendo relações de nossas experiências, cultura e

vivência com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e, nessa

perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, ouvir

criticamente a interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de

fruição e expressão artística como um modo pessoal de representar um fato em

determinadas circunstâncias sociais e históricas. A criação artística, portanto, é

única para cada ser em seu tempo histórico, o que qualifica todos os seres a

produzi-lo.

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Conteúdos

6º ano

História da arte

•Arte na pré-história

•Arte indígena

•Arte Greco – Romano

•Arte Africana

•Arte Oriental

Artes visuais

•O ponto gráfico;

•Linhas: linhas e formas, linhas e direções, composições abstratas com linhas,

paisagens linhas, desenhos, observação, memória, criação ritmo e textura gráfica;

•Letras: tipo bastão, tipo clássico romano, sentido das formas, colagem;

•Composição: linhas e formas, composições periódicas estruturais, ampliação e

redução de desenhos, vinhetas, histórias em quadrinhos, mosaicos; cenas da

mitologia

Cores: primárias, secundárias, quentes e frias;

•Maquetes, esculturas com sucata.

•Iniciação à perspectiva;

•Luz e sombra;

•Superfície.

•Recorte e montagem, tangran e origami;

•Gravura;

•Escultura com sucata.

Dança

•História da dança (jazz moderno, balé clássico, sapateado, etc.);

•Formas e estilo.

•Estudos étnicos (dança folclóricas e populares);

•Habilidades corporais;

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•Exploração de sons, vocais, instrumentais, timbres diversos, ruídos, acústicos,

elétricos, eletrônicos;

•Construção de instrumentos musicais convencionais simples; banda rítmica.

•Conhecimento do próprio corpo;

•Reconhecimento das transformações ocorridas no corpo quanto: forma, sensações,

percepções, emoções, aquecimento, relaxamento, prevenções e lesões durante a

dança.

•Estudo de apreciação: dançarinos, coreógrafos, grupos de dança brasileiros e

estrangeiros, analise e interpretação da dança, ritmo, danças em geral, etc.;

Música

•História da música: greco – romana, oriental, ocidental e africana

•Composição: melodia e improvisação.

•Interpretação: propriedades do som, instrumentos

•Conhecimento de diferentes timbres de instrumentos musicais: violão, flauta,

percussão, etc.

•Concepção estética musical; modal, tonal,serial, audição de musicas nacionais e

internacionais realizando reflexões sobre respectivas estéticas, etc.(ex: rock, samba,

funk, hip-hop, reggae, pop, musica clássica, eletrônica, etc.

Teatro

•Elementos formais: personagem, ação e espaço;

•Improvisação;

•Ação dramática.

•Expressão; gêneros: tragédia, comédia e circo;

•Elementos para construção de uma cena teatral; atuante, papéis, atores,

personagens, estrutura dramatúrgica, peça, roteiro, enredo, cenário, locação,

experimentação, pesquisa, criação, maquiagem, máscaras, figurinos, adereços,

música, cenografia, iluminação, história, personagens, dialogo, local, ação

dramática.

•Movimentos e períodos: greco-romano, teatro oriental, teatro medieval e

renascimento.

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Temas sociais contemporâneos

• Releitura de obras de artistas brasileiros

• O que é arte?

• A importância do estudo da arte;

• História em quadrinhos;

• Paródias de quadros de artistas.

7º ano

História da arte

• Arte gótica

• Renascimento

• Arte indígena

• Barroco no Brasil

• Barroco na Europa

• Arte Brasileira e Paranaense

Artes Visuais

•O ponto como meio expressivo, linha, forma, textura;

•Andamentos lineares simétricos e assimétricos, linhas da natureza, frisas,

superfícies.

•Alfabeto (histórico): letras expressivas; a arte da natureza: forma e estrutura,

proporções e função dos objetos;

•Origami;

•Reconhecimento das transformações ocorridas no corpo quanto: forma, sensações,

percepções, emoções, aquecimento, relaxamento, prevenções de lesões durante a

dança, movimento, dinâmica, espaço, ações, repertório, improvisação, composição

coreográfica, apreciação.

•Cor: técnica cromática, monocromia e isocromia, policromia e contraste; a

proporção da figura humana, a expressão humana, o movimento como expressão,

luz e sombra.

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•Vitrais, ilustração de poemas, colagem e pintura, gravura, escultura, desenho

industrial, desenho publicitário, desenho de vitrines, desenho de animação,

ilustração e grafite.

•o ponto de luz;

•Identificar e construir mosaicos;

•Conceituar, reconhecer e aplicar cores.

Dança

•História da dança (jazz, moderna, balé clássico, sapateado, etc.);

•Formas e estilos;

•Estudos étnicos (danças folclóricas e populares);

•Habilidades corporais.

•Estudo e apreciação de: dançarinos, coreógrafos, grupos de dança brasileiros e

estrangeiros.

•Linguagem musical em forma de apreciação: estilo, forma, motivo, andamento,

textura, timbre, dinâmica.

•Análise, interpretação da dança, ritmo, danças em geral, dança folclóricas, danças

populares, coreografia improvisada, espaço, nível de altura, dimensão, dinâmica,

tempo, coreografia original, postura, qualidade de movimento, face (rosto), músicas

folclóricas e músicas populares.

Música

•História da música, improvisação, música popular e étnica (ocidental e oriental)

composição, interpretação. Linguagem musical.

•Propriedades do som.

•Construção de instrumentos musicais.

•Funções dos músicos: cantor, regente, compositor, instrumentistas;

•A música como produto cultural e histórico: canto, músicas folclóricas, sonoplastia,

composição sonora de histórias e situações sociais;

•Análise de diferentes instrumentos musicais: corda, sopro, percursor, utilização de

formas e acompanhamentos desses instrumentos.

Teatro

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•Elementos formais (personagem, ação e espaço);

•Representação e leitura dramática.

•Mimica.

Temas sociais contemporâneos

•História em quadrinhos;

•Releitura das obras dos artistas.

•Hip-Hop;

•Mosaicos.

8º ano

História da arte

•Missão artística Francesa;

•Arte nouveau;

•Arabescos;

•Arte Neoclássica.

•A arte na mudança dos séculos XIX- XX.

•Arte moderna;

•Arte etrusca;

•Arte cristã primitiva;

•Arte bizantina.

•Arte medieval;

•Arte renascentista;

•Arte barroca.

•Barroco brasileiro, Aleijadinho;

•Arte rococó;

•Releitura de obras.

Artes Visuais

•O ponto e o pontilhismo, mosaicos;

•A linha na arte: expressividade artísticas, superfícies e texturas.

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•Comunicação visual: ilusão óptica, traçado de letras com quadriculados, letras com

sombras e perspectivas, desenho de bico de pena com uso de tinta nanquim, frisos,

ampliação e redução de desenhos, colagem, origami;

•Perspectiva: conceitos, modos, ampliação, perspectiva anamórfica intuitiva de

ambientes, luz e sombras.

•Cor: gramática das cores e equilíbrio, pintura, recursos técnicos, a cor física e a cor

material, recorte, colagem e montagem regular com afastamento, composição,

simetria e assimetria;

•Vitral: técnica e arte, monografia, formas e estrutura, técnica de pintura, convites

para festas, letras criativas, expressivas e ilustrativas.

•Gramática visual: figura e fundo, desenho a mão livre;

•Informações visuais: sinais, sinalizações, símbolos, interpretações figurativas e

abstratas, a figura humana e suas proporções, publicidade, Op-art, decorações de

interiores, quadros com movimentos, gravura, escultura, arquitetura, fotografia,

cinema e tv;

•Desenhos: industriais, de moda, publicitário, vitrines, ilustrações.

•A arte de fazer livros.

Dança

•Histórias da dança (jazz, moderna, balé clássico, sapateado, etc.);

•Formas e estilos;

•Estudos étnicos (danças folclóricas e populares);

•Habilidades corporais;

•Conhecimento do próprio corpo.

•Reconhecimento das transformações ocorridas no corpo quanto: formas,

sensações, percepções, emoções, aquecimento, relaxamento, prevenção de lesões

durante a dança;

•Movimento: dinâmica, espaço, ações, repertório, improvisação, composição

coreográfica, apreciação.

•Estudo e apreciação de: dançarinos, coreógrafos, grupos de dança brasileiros e

estrangeiros, análise e interpretação da dança, ritmo, danças em geral, danças

folclóricas, danças populares, coreografia improvisada, espaço, nível de altura,

dimensão, dinâmica, tempo

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•Coreografia original, postura, qualidade de movimento, rosto (face), música

folclóricas e músicas populares;

•Coreografia, fluxo do movimento com espaço, postura, qualidade de movimento,

face

Música

•História da música: industria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno, etc.

•Composição: elementos da música (harmonia, melodia e ritmo.

•Propriedades do som: duração, intensidade, timbre e altura.

•Paisagens sonoras distintos de; espaço geográfico, épocas históricas, percepção

visual e tátil, festas populares, desenvolvimento de audição;

•Exploração de sons: vocais, instrumentais, timbres diversos, ruídos, acústicos,

eletrônicos, elétricos;

•Construção de instrumentos musicais convencionais simples.

•Leituras de músicas: notação musical (pauta, figuras de notas, acidentes, claves,

pausas, etc.)

•Conhecimento de diferentes timbres de instrumentos musicais: violão, flauta,

percussão, etc.

•Banda rítmica;

Teatro

•Elementos formais: personagem, ação, espaço, etc.

•Elementos para construção de uma cena teatral, atuante, papéis, atores,

personagens, estruturas dramatúrgicas, peças, roteiro, enredo, cenário, locação,

experimentação, pesquisa e o palco no Brasil.

•Textos, jogos dramáticos, maquiagem e sonoplastia.

•Espaço cênico;

•Iluminação;

•Ação dramática;

•Improvisação;

•História do teatro: industria cultural, realismo, expressionismo e cinema novo.

•Exercícios e apresentações, etnias, ritmos, temperamentos.

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Temas sociais contemporâneos

•Ilustração de textos.

9º ano

História da arte:

•Pontilhismo;

•Cubismo;

•Impressionismo;

•Expressionismo;

•Novas tendências do século XX: arte concreta, op-art, pop-art, body art, minimal,

instalações e performance.

•Arte no Brasil;

•Movimento modernista;

•Bienais de arte;

•Arte paranaense;

•Releitura de obras.

Artes Visuais

•Ponto;

•Linha;

•Expressividade artística;

•Elemento fundamental da linguagem visual;

•Composição: esquemas compositivos, rito na arte e na natureza, vinhetas e volume;

•Linguagem visual: luz, sombras e formas;

•Origami.

•Letras, histórico, características, tipos;

•Arquitetura: desenhos de colunas, estilização, técnicas pictóricas;

•Cor: contexto cromático, emoções e sensações, ambiente e natureza;

•Pinturas: técnicas cromáticas e pictóricas.

•Perspectiva, a representação do espaço;

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•Movimento, técnicas de imagens;

•Linguagem visual.

•Superfície, elementos reais, técnicas de trabalho em superfície;

•Trabalhos com sucata;

•Estética, arte, rosto, modo;

•Fotografia;

•Vitral;

•Mensagens visuais

•Desenho livre;

•Figura humana;

•Vídeo;

•Computação gráfica;

•Desenho industrial;

•Publicidade e propaganda;

•Cartazes e publicidade;

•Retratos estirados;

•Caricatura

Dança

•História da dança (jazz, moderna, balé clássico, sapateado, etc.);

•Formas e estilos;

•Estudos étnicos (danças folclóricas e populares);

•Habilidades corporais;

•Conhecimento do próprio corpo.

•Reconhecimento das transformações ocorridas no corpo quanto forma, sensações,

percepções, emoções.

•Aquecimento;

•Relaxamento;

•Prevenção de lesões durante a dança;

•Movimento, dinâmica, espaço e ações.

•Repertório;

•Improvisação;

•Composição coreografia;

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•Apreciação.

•Coreografia crítica;

•Estudos e apreciação de dançarinos, coreógrafos, grupos de dança brasileiros, etc.;

•Análise e interpretação da dança, ritmo, dança em geral, danças folclóricas, etc.

•Releitura dos trabalhos dos artistas estudados.

Teatro

•Elementos para construção de uma cena teatral, atuante, papéis, atores,

personagens, estruturas dramatúrgicas, peças, roteiros, enredos, cenário, locação,

expressões, ação e espaço.

•Teatro como apreciação; atuação, coordenação de cena, cenário, iluminação,

Sonorização, palco, plateia, jogos teatrais, organização de cenas;

•Movimentos e períodos: teatro engajado, teatro do oprimido, teatro pobre, teatro do

absurdo, vanguardas.

•Espaço cênico;

•Cenário;

•Sonoplastia;

•Iluminação;

•Ação dramática;

•Improvisação;

•Jogo dramático;

•Mímica;

•Dramatização;

•História do teatro;

•Exercícios e apresentações;

•Etnias.

História da arte:

•Fovismo;

•Abstracionismo;

•Dadaísmo;

•Futurismo;

•Surrealismo.

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Música

•Propriedades do som: duração, intensidade, timbre, altura e densidade;

•Exploração de sons, vocais, instrumentais, timbres diversos, ruídos, acústicos,

elétricos e eletrônicos;

•Construção de instrumentos musicais convencionais simples, banda rítmica;

•Leituras de músicas: notação musical (pauta, figuras de notas, acidentes, claves,

pausas, etc.).

•Música das culturas populares brasileiras;

•Padrões, rítmicas, formas harmônicas, canto coral, escuta de músicas da

atualidade, percepção, identificação, comparação, análise de músicas;

•Linguagem musical em forma de apreciação; forma, estilo, timbre, dinâmica.

Avaliação

O processo de avaliação requer cuidados específicos, por isso a avaliação

será a todo momento, um ato contínuo e de observação de produtividade do aluno,

seu nível de interesse, participação nas aulas e respeito ao outro.

A avaliação visa priorizar o crescimento pessoal do aluno, o respeito à sua

produção e participação. Os trabalhos serão em sala, através de pesquisas e

apresentações. Será valorizado a opinião do aluno durante a execução das tarefas.

Conforme planejamento, a disciplina visa realizar exposições na escola com

trabalhos produzidos.

Observar então:

• O percurso do aluno ao longo do ano; sua própria trajetória;

• O posicionamento do aluno em relação à produção artística em geral, o respeito ao

gosto;

• capacidade de analisar produções artísticas com senso crítico, percebendo as

referências elementares entre épocas e grupos sociais, suas atitudes e posturas.

Existem projetos extra-classe:

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Exposições, pesquisas orientadas, apresentações em geral.

PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

CIÊNCIAS

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CIÊNCIAS

Apresentação

Como ensino e aprendizagem, o conhecimento da história da ciência propicia uma visão da evolução do pensamento humano. No período do Iluminismo, o pensamento científico ganhou importância considerável sob a ideia de um resgate, não inédito do conhecimento adquirido até então (DCE2006). A partir da Revolução Industrial a Ciência teve que atender as necessidades das indústrias por meio de novas tecnologias. Considerando os últimos 50 anos, a Ciência evoluiu mais que dez mil anos.- O primeiro vôo de um avião (1906),os avanços da química, física e da biologia, o lançamento do primeiro satélite artificial (1957) e o caminhar do homem na lua (1969) foram feitos essenciais para o ensino de Ciências sempre buscando contemplar as necessidades sociais e históricas da época. Dentro da proposta do ensino de Ciências estabelecidos nos DCES cabe a nós professores contribuir para mudança de hábitos e atitudes. Utilizando os conteúdos estruturantes e seus desdobramentos entre a disciplina de Ciências e as outras áreas do conhecimento. A poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade,os danos causados pelo fumo, pelo álcool e por outros tóxicos, a necessidade de uma nutrição equilibrada são alguns dos inúmeros problemas que afetam nossas vidas. Para que essas questões sejam adequadamente compreendidas, é necessário algum conhecimento de Ciências. Além disso, espera-se que todos estejam bem informados para, como membro de uma sociedade democrática, participar de forma esclarecida de decisões que interferem em toda a coletividade.”Ser capaz de entender tais debates é hoje tão importante quanto saber ler e escrever. Logo, é preciso ser alfabetizado em Ciências (Hazem,Robert,1993).

Pressupostos Teóricos

A disciplina de ciências no Ensino Fundamental tem como objetivo permitir ao aluno compreender o mundo e atuar como indivíduo e cidadão utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica organizada de forma que, ao final do ensino fundamental os alunos tenham desenvolvido capacidades de compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive em relação dos demais seres vivos e os componentes do ambiente. Os conteúdos básicos do ensino de Ciências Naturais fundamentam-se nos elementos essenciais da Biosfera (sol, água, solo, ar e seres vivos), ressaltando-se a ação transformadora do homem sobre ela. No homem e no meio em que ele vive ocorrem fenômenos naturais (físicos, químicos e biológicos) que determinam sua existência, isto é, há uma integração Homem-Natureza, através das relações de interdependência. Os elementos básicos do Universo, Matéria e Energia, não existem separados, eles coexistem, interagem, ou seja, um depende do outro. Assim, não se pode

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trabalhar isoladamente dado objeto, sob pena de se apresentar um modelo de natureza extremamente reduzido e estático, que inviabiliza a compreensão do real na sua complexidade. O homem, para satisfazer plenamente as condições básicas de vida, necessita estar em equilíbrio com o ecossistema. São extremamente importantes à temática ambiental as informações e os conceitos da Ecologia, que estuda as relações de interdependências entre os seres vivos e destes os demais componentes do espaço onde habitam. O desperdício de matérias pode significar a intensificação de extração de recursos naturais, como petróleo e vegetais, que são matérias-primas para a produção de plásticos e papel. A valorização da reciclagem e o repúdio do desperdício são considerados questões muito importantes.Enfatizando, que a Ecologia é uma área de conhecimento interdisciplinar, já que são necessários conhecimentos de Biologia, Química, Física, Geologia, Paleontologia entre outras ciências. É importante que os aspectos evolutivos sejam contemplados em diferentes momentos, mesmo que a abordagem não seja profunda e direta. Para o estudo do corpo humano, o aluno deve entender que ele é um sistema integrado de outros sistemas, que interage com o ambiente, que reflete a história do sujeito e que funciona como um todo. As características das etapas da vida em seu ciclo, a obtenção, o transporte e a transformação de energia, de água e de outros materiais, os sistemas de defesa do organismo, bem como as relações entre esses processos entre si e com o meio; são questões bastante válidas e muito importantes. A área da saúde constitui-se um dos temas mais importantes da área de CiênciasNaturais. Para isso o aluno deve conhecer e cuidar do seu próprio corpo, aprendendo a valorizar e adotar hábitos saudáveis, melhorando sua saúde e coletivamente.

Verifica-se necessidade de redimensionar a visão de saúde, estudando-a como um todo. O saneamento urbano e rural, a conservação dos alimentos, a produção de bens de consumo, as tecnologias ligadas à medicina e ao lazer são temas de estudo sobre as transformações da matéria e energia. O estudo da Física e Química, no Ensino Fundamental deve proporcionar ao aluno uma formação que seja continuada no Ensino Médio possibilitando ao aluno apropriar-se de forma sistemática de conceitos que serão importantes futuramente. Encaminhamento Metodológico

O conhecimento científico tem o mérito de ampliar nossa capacidade de compreender e atuar no mundo em que vivemos. Por isso, o ensino de Ciências deve oferecer ao aluno oportunidades de reflexão e ação e prepara-lo para reivindicá-las por amadurecimento próprio. O ensino de Ciências pode alcançar esse objetivo se estiver vinculado a situações cotidianas, nas quais o aluno seja convidado a posicionar-se diante de fatos e fenômenos novos. Dessa forma, o estudante aprende a problematizar situações e aceitar diferentes maneiras de entender o mundo e suas transformações podendo agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e aos seus semelhantes, refletindo sobre as questões éticas que estão implícitas na relação

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entre ciência e sociedade. Graças à abrangência e à natureza dos objetos de estudo das ciências, o trabalho escolar é encaminhado através de:a) Atividades teóricas/ práticas – com os conteúdos devem contemplar além dos

conhecimentos científicos a realidade do aluno, suas experiências, idade, identidade cultural, social e a importância deles no seu cotidiano. Devem ser flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e dúvidas dos alunos, levando-os a práticas de observação, experimentação, elaboração de hipóteses, perguntas, problemas. Os conteúdos podem ser enriquecidos com instrumentos didáticos como vídeo, textos, fotos, transparências, roteiro de atividades práticas, jogos, etc.

b) Diálogo-atividades coletivas e individuais as quais possibilitam a leitura, a escrita a oralidade, participação dos alunos, seus posicionamentos, percepções e interpretações. É essencial a atuação do professor, informando, apontando relações, questionando a classe com perguntas e problemas, trazendo exemplos, organizando o trabalho com vários recursos para que os alunos expressem seu conhecimento prévio, de origem escolar ou não reelaborando seu entendimento das coisas. Dessa maneira se estabelece o diálogo associando o conhecimento prévio do estudante com os desafios e os novos conceitos propostos.

c) Atividades práticas desenvolvidas em sala de aula e pesquisa de campo.d) Atitudes e valores –o desenvolvimento de posturas e valores envolve muitos

aspectos da vida social, da cultura, do sistema produtivo e das relações entre o ser humano e a natureza. A valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em relação à saúde e ao meio ambiente, bem como as considerações que envolvem um fato, o respeito e a diversidade de opiniões e a interação nos grupos de trabalho são elementos que contribuem para o aprendizado de atitudes, para se posicionar critica e construtivamente diante de diferentes questões.

No que se refere a agenda unificada serão trabalhados textos, reforçando a informação transformadora do homem enfatizando o aquecimento global e suas conseqüências, a biodiversidade e as mudanças na distribuição das espécies nos últimos 30 anos.De acordo com a Lei 10639/03, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, prevista da deliberação 04/06 serão abordadas as lendas africanas, a herança da plantas medicinais e a rica biodiversidade fauna e flora africana.

Objetivos Gerais

O conjunto de objetivos para o ensino de Ciências deve se organizar de forma a permitir que o aluno desenvolva as seguintes capacidades:

• Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente.

• Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem servir a interesses diversos.

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• Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta.

• Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável,de modo que contribuam para a melhoria das condições ambientais, da saúde e das condições gerais de vida de toda sociedade.

• Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados e potencializados.

Conteúdos 6º ano- Ecossistema e habitat - Transferência de matéria e energia- Relações entre os seres vivos- Biodiversidade- Forma e estrutura da Terra- Movimentos da crosta- Solo e Agricultura- Composição e tipos de solo- Erosão- Doenças transmissíveis por contaminação do solo - A questão do lixo- Problemas ambientais relacionados- Redução- Reciclagem- Água- Estados físicos da água- Consumo e poluição- Tratamento- Doenças hidroveiculadas- Densidade,pressão e empuxo da água- Ar- Composição do ar- Atmosfera- Pressão atmosférica- Doenças transmissíveis pelo ar- Universo- Sistema Solar- Conquista do espaço- Origem da Terra- Condições para a vida

7º ano

- Seres vivos- Características dos Seres Vivos

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- Evolução e origem dos seres vivos- Classificação dos seres vivos- Vírus- Reino monera- Bactérias- Algas Azuis- Reino protista- Protozoários- Algas protistas- Reino Fungui- Reino vegetal- Origem e Evolução- Importância ecológica- Criptógamas- Fanerógamas- Fisiologia dos órgãos vegetativos- Órgãos reprodutivos- Reino animal- Origem e Evolução- Poríferos- Celenterados- Platelmintos,nematelmintos e anelídeos- Artrópodos- Moluscos- Equinodermos- Cordados- Peixes- Anfíbios- Répteis- Aves- Mamíferos

8º ano

- Visão Geral do corpo humano- Célula- Partes da célula e divisão celular- Tecidos- Alimento- Sistema digestório- Sistema respiratório- Sistema circulatório- Sistema imunológico- Sistema excretor- Sistema locomotor- Sistema nervoso- Sentidos- Tato - Olfato- Paladar

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- Audição- Visão- Fala (comunicação)- Sistema endócrino- Sistema reprodutor- Noções de genética

9º ano

- Conceitos básicos de física e química- A matéria- As transformações físicas e químicas da matéria:- Estados físicos da matéria- Propriedades da matéria- Introdução a Química- O átomo- Os elementos químicos- Classificação dos elementos químicos;- As ligações químicas;- As substâncias- Misturas e combinações- Separação de misturas- As fórmulas químicas- Funções químicas- Ácidos- Bases- Sais- Óxidos;- Reações químicas;- Lei das reações químicas- Introdução à Física- Cinemática- Movimentos Retilíneos- Força- Sistema de força;- As Leis de Newton- A Lei da Gravitação Universal- Dinâmica- Trabalho em potência- Energia e trabalho- O calor- As ondas- O som- A luz- Instrumentos ópticos- A Eletricidade- O magnetismo

Avaliação

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No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relaciona-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino de aprendizagem, identificando a apreensão de conteúdos, noções conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas, comparando o antes, o durante e o depois. A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter diagnóstico a fim de avaliar mais o processo de ensino que o de aprendizagem, fazendo assim que haja uma reflexão sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de atuação para a efetiva aprendizagem. A avaliação traduz o crescimento do aluno que expressa como se apropriou dos conteúdos, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social, por isso não pode ocorrer apenas na fase final, mas durante o transcorrer de todas as atividades. Levando em consideração o conteúdo trabalhado, a metodologia utilizada e as diversas dimensões propostas na problemática, a avaliação pode ser formal ou informal. Na avaliação informal o aluno escolhe o modo de expressão através do qual, se sinta mais seguro para manifestar seu nível de aprendizagem. Na avaliação formal, podem-se propor verificações orais, debates,seminários, resumos, elaboração de textos, redações confecções de painéis conforme o conteúdo, trabalhos de pesquisa, avaliações escritas dissertativas, objetiva ou subjetiva, auto avaliação e a realização de outras formas que expressem o grau de aprendizagem alcançado.No entanto, o mais importante é que os critérios de avaliação escolhida possibilite a reelaboração e expressão do conteúdo aprendido, a isto se, chama, recuperação paralela dos conteúdos. Qualquer que seja a forma de avaliação ela deve possuir coerência com os objetivos que se propôs para a construção de determinado conhecimento, somente assim poderá se chegar a uma forma de avaliação mais próxima da ideal,onde o ponto mais significativo não passa pelo critério de quantidade e sim , pelo critério de qualidade, valorizando as mínimas demonstrações de crescimento e que se de alguma forma não forem atingidas, permitam a retomada a fim de que a aprendizagem se efetive.

Referencias Bibliográficas

DELIZOICOV, Demétrio–Ensino de Ciências fundamentos e métodos – São Paulo, Cortez, 2002.

MORALES, A. G. – Noções práticas de educação ambiental, 2005.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ - Ciências

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

ENSINO RELIGIOSO

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ENSINO RELIGIOSO

Apresentação

A sociedade brasileira pela sua própria história é rica em diversidade em múltiplos aspectos. A mistura de raças e etnias promovidas pela imigração delineou certas peculiaridades para o povo e para a formação da cultura do Brasil. È no encontro de varias tradições religiosas, as quais convivem harmonicamente, gerado até mesmo pelo contato cultural.

Mediante estas observações o Ensino Religioso deve se ater às diversidades da fé e enfocar suas diversas manifestações contribuindo desta forma para um entendimento das diferentes vertentes, sendo um meio mantenedor do respeito às opções individuais, deixando assim de se colocar como um meio de catequese. Ou como uma forma hegemônica de religião.

No espaço escolar, o ensino religioso era tradicionalmente, o ensino da religião Católica Apostólica Romana, religião oficial do Império, conforme determinava a Constituição de 1824. Após a proclamação da República, o ensino passou a ser laico, público, gratuito e obrigatório, de modo que foi rejeitada a hegemonia da religião católica.

Neste contexto, o Ensino Religioso perdeu sua função catequética, passando a se questionar o modelo doutrinário, devido ao pluralismo religioso na existente na sociedade brasileira. Na prática, porém, as aulas continuavam a serem ministradas por professores leigos e voluntários, resultando um encaminhamento pedagógico com forte influência das tradições religiosas, com o objetivo de converter outros para sua própria religião.

“Em decorrência de leis, o Estado do Paraná o institui em 1972 como disciplina escolar. O argumento que justificou a inclusão foi o de que não bastava atender à criança carente em suas necessidades de alimentação, mas também as favorecer em sua dimensão religiosa, voltada a vivência de valores”.

No ano de 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, durante o desenvolvimento do curso, ficou evidenciada a preocupação com a formação do professor, aberta à pluralidade religiosa, ainda que, por conta da concepção de Ensino Religioso que vigorava à época.

Em 1988 a emenda constitucional para o Ensino Religioso foi a segunda maior emenda popular que deu entrada na Assembléia Constituinte, assim, na década de 1980, no processo de redemocratização do país, as tradições religiosas, mais uma vez, asseguraram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa.

Após a nova Constituição Federal, em 1988, as discussões racionais a respeito do Ensino Religioso continuaram e na LDBEN 9394/96, no artigo 33, legitimou a perspectiva desse componente curricular, colocando-o como parte integrante e essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão e é de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública. Passando a ser regulamentada a sua instituição nas escolas públicas. A responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo

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docente, metodologia, avaliação e formação continuada dos professores, ficou a cargo da Secretaria Estadual de Educação.

Conforme a legislação brasileira, o conhecimento religioso constitui patrimônio da humanidade, portanto o currículo do Ensino Religioso pressupõe:

• Colaborar com a formação da pessoa, possibilitando ao educando apropriação de saberes, para entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura.A escolar como tarefa deverá fornecer instrumentos de leitura da realidade e

criar condições para melhorar a convivência das pessoas pelo conhecimento, construindo pressupostos para o diálogo, refletindo e entendendo como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, favorecendo o respeito à diversidade cultural , sem preconceitos e discriminação, além do reconhecimento que somos todos portadores de singularidade.

Objetivos Gerais

Esclarecer e conhecer os diversos contextos que possam permitir com que os educandos reflitam e entendam como os grupos sociais se relacionam com o Sagrado é o principal objetivo desta disciplina. Fazendo-se necessário refletir, e compreender a ampla diversidade cultural posta no âmbito religioso entres os países e diferentes comunidades. Possibilitando entendimento cultural sobre o Sagrado e a diversidade religiosa

Este novo enfoque para a disciplina no Paraná é que seja laica, garantindo a liberdade religiosa de cada cidadão, mas que este possa conhecer e superar modelos lineares da compreensão da realidade, permitindo uma análise mais complexa da sociedade.

No que se refere à diversidade religiosa, as DCE’s definem como objeto de estudo as diferentes manifestações do Sagrado, nas diferentes manifestações religiosas.

O conteúdo abordado pelo Ensino Religioso implica, também, preocupação como processos históricos de constituição do Sagrado, a fim de explicitar caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.

Sabe-se que muitas manifestações marcam a vida em sociedade. Manifestações que não obedecem à leis da natureza, da física e do material, por vezes, sendo-lhes atribuída uma explicação sagrada. O nascimento e a morte por exemplo.

Para compreender o Sagrado, esta disciplina tem como principio três conteúdos estruturantes, a serem entendidos em conjunto:

• A paisagem religiosa• O símbolo

O texto sagrado

Conteúdos

6º ano

- Ensino Religioso na Escola PúblicaOrientações legais

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Ensino Religioso como disciplina escolar- Respeito à diversidade religiosa

Declaração Universal dos Direitos HumanosDireito a professar a fé e liberdade de opinião e expressãoDireito à liberdade de reunião e associações pacíficasDireitos humanos e sua vinculação com o sagrado

- Lugares SagradosLugares de peregrinação, de reverência, de culto, de suas principais praticas nestes locais.Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.

- Textos orais e escritos – SagradosEnsinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas.Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

- Organizações ReligiosasFundadores e/ou Líderes ReligiososEstruturas Hierárquicas

7º ano

- Universo simbólico ReligiosoOs significados simbólicos dos gestos , sons, formas, cores e textos:Nos ritos, nos mitos e no cotidiano.

- RitosPráticas celebrativas das tradições e manifestações religiosas:Ritos de passagemMortuáriosOutros

- Festas religiosasConfraternizações, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes, peregrinações, festas familiares, festas nos templos.

- Vida e morteO sentido da vida nas tradiçõesReencarnaçãoRessurreiçãoAlém morteAncestralidadeOutras interpretações.

Metodologia

Partindo do pressuposto que esta disciplina é laica e democrática a linguagem a ser utilizada nas aulas será de cunho pedagógica, adequada ao universo escolar. As aulas serão expositivas, expondo e explicando os conteúdos a serem apreendidos, havendo estímulos e liberdade para debates, necessário à construção e compreensão do conhecimento .

Os textos e os materiais utilizados para o desenvolvimento das aulas não serão confessionais, isto é, não serão textos que desqualifique diferentes manifestações sagradas.

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Podendo ser utilizadas figuras, transparências, filmes com relevância para a compreensão da história e para a diversidade religiosa e cultural.

Avaliação

A avaliação desta disciplina de caráter facultativo, não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar. Porém, a avaliação se faz necessária por ser um elemento integrante do processo educativo.

Significa, que ao avaliar o professor deverá identificar em que medida houve a sistematização das informações nas ações dos alunos, da turma e das falas trazidas pelos mesmos. E mais, se faz necessário que haja registros, seja por meio de auto-avaliações, trabalhos e cartazes, verificando o comprometimento e identificando, assim os progressos obtidos com disciplina.

Referências Bibliográficas

Textos sagrados em geralTextos em geral.DCE – Diretriz Curricular da Rede Pública de Educação Básica do estado do

Paraná. Secretaria de Estado da Educação (SEED). Curitiba, Paraná, 2006.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

EDUCAÇÃO FÍSICA

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EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação

A prática da atividade física confunde-se com a história do próprio homem. A história mostra que desde a pré-história os exercícios físicos eram cultivados sob diversas formas (danças, corridas, jogos). Esta situação perdurou por séculos, com pequenas modificações e ajustes em cada época.

Sabemos que atualmente a Educação Física é o estudo do movimento intencional e expressivo, manifestado por uma totalidade corporal, queremos que as atividades expressivas, recreativas e esportivas participem do processo de crescimento e desenvolvimento de nossos alunos, em direção a sua auto-realização, integração e transformação da realidade social.

Pretendemos que nossos alunos saibam da importância da Ed. Física, dentro da nossa sociedade atual, pois através das diversas formas de movimentos (jogos, esportes, danças, ginástica e recreação), vamos preparar nossas crianças contra os efeitos negativos da vida moderna como: obesidade, sedentarismo, mecanização, preconceitos, tabus, entre outros.

Oportunizaremos a prática de atividades físicas que levam a um maior desenvolvimento das valências físicas fundamentais (resistência, velocidade, flexibilidade, força, agilidade), bem como os pressupostos do movimento ( ritmo, respiração, percepções, coordenação), promovendo também o desenvolvimento dos aspectos intelectuais como raciocínio, observação, concentração, compreensão além de outros.

Primamos pela necessidade de manter atitudes higiênicas quanto asseio corporal, vestimentas, não permitindo roupas e objetos impróprios à prática de atividades físicas no decorrer das aulas, constando serem meios de melhorar e preservar a saúde, bem como de prevenir acidentes.

Temos a criança como indivíduo distinto com suas possibilidades e limites próprios, diferenciando segundo sua maturidade motora, sua capacidade de rendimento e seu interesse próprio, portanto as atividades de Ed. Física levarão em conta a maturidade e habilidade individual do aluno.

Pretendemos proporcionar a toda comunidade escolar (alunos, pais, professores, funcionários), atividades complementares, tais como eventos esportivos, passeios, gincanas, festividades, etc, para que haja uma maior integração e socialização na escola.

Optamos por uma Ed. Física em que a atividade intelectual e a atividade corporal se harmonizem, desta forma preparando o aluno para o seu relacionamento consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

A proposta sugerida da Educação Física é democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica da área, buscando sempre ampliar as dimensões afetivas, cognitivas e sócio-cultural dos alunos, procurando sempre subsidiar as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática de Educação Física.

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Pressupostos Teóricos

A prática da atividade física confunde-se com a história do próprio homem. A história mostra que desde a pré-história os exercícios físicos eram cultivados sob diversas formas (danças, corridas, jogos). Esta situação perdurou por séculos, com pequenas modificações e ajustes em cada época.

Sabemos que atualmente a Educação Física é o estudo do movimento intencional e expressivo, manifestado por uma totalidade corporal, queremos que as atividades expressivas, recreativas e esportivas participem do processo de crescimento e desenvolvimento de nossos alunos, em direção a sua auto-realização, integração e transformação da realidade social.

Pretendemos que nossos alunos saibam da importância da Ed. Física, dentro da nossa sociedade atual, pois através das diversas formas de movimentos (jogos, esportes, danças, ginástica e recreação), vamos preparar nossas crianças contra os efeitos negativos da vida moderna como: obesidade, sedentarismo, mecanização, preconceitos, tabus, entre outros.

Oportunizaremos a prática de atividades físicas que levam a um maior desenvolvimento das valências físicas fundamentais (resistência, velocidade, flexibilidade, força, agilidade), bem como os pressupostos do movimento (ritmo, respiração, percepções, coordenação), promovendo também o desenvolvimento dos aspectos intelectuais como raciocínio, observação, concentração, compreensão além de outros.

Primamos pela necessidade de manter atitudes higiênicas quanto asseio corporal, vestimentas, não permitindo roupas e objetos impróprios à prática de atividades físicas no decorrer das aulas, constando serem meios de melhorar e preservar a saúde, bem como de prevenir acidentes.

Temos a criança como indivíduo distinto com suas possibilidades e limites próprios, diferenciando segundo sua maturidade motora, sua capacidade de rendimento e seu interesse próprio, portanto as atividades de Ed. Física levarão em conta a maturidade e habilidade individual do aluno.

Pretendemos proporcionar a toda comunidade escolar (alunos, pais, professores, funcionários), atividades complementares, tais como eventos esportivos, passeios, gincanas, festividades, etc, para que haja uma maior integração e socialização na escola.

Optamos por um Ed. Física em que a atividade intelectual e a atividade corporal se harmonizem, desta forma preparando o aluno para o seu relacionamento consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

Encaminhamento Metodológico

O estudo do corpo em movimento na Educação Física, será trabalhado através dos pressupostos dos movimentos expressivos na ginástica, danças, esportes e jogos .

Identificando as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a corporalidade pretendendo ir além da dimensão motriz levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo.

Dialogar com outras áreas de conhecimento que possam colaborar para o entendimento das manifestações corporais como por exemplo Ciências, Artes, História...

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Através do diálogo e reflexão mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade.

O conteúdo será ser apresentado e problematizado, desenvolvido e refletido (proposição, execução e reflexão). Todas as atividades deverão ser contextualizadas.

Os conteúdos deverão ser enriquecidos e ampliados de acordo com a cultura e especificidades dos educandos.

O tratamento dado para as séries finais (7ª e 8ª) terá mais amplitude, complexidade e aprofundamento.

Construção individual ou coletiva de brincadeiras ou jogos, como também a elaboração de materiais diversos.

Aulas práticas e teóricas poderão ser ministradas na sala de aula, pátio, quadra e lugares afins, utilizando materiais de apoio como textos, revistas, artigos, pesquisas, vídeos, etc.

Objetivos Gerais

Desenvolver nos educandos a consciência do seu próprio corpo, limites e necessidades, trabalhando a criança sempre como um todo, estimulando o gosto pela prática da Educação Física.

Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno, propondo desafios a serem vencidos criando novas formas de movimentos e exercitando sua criatividade durante todo o processo.

Estimular o desenvolvimento das capacidades mentais e psicomotoras em geral, através de brincadeiras, brinquedos e jogos.

Conhecer a origem dos diferentes esportes e sua mudança na história, bem como vivenciar os fundamentos básicos, táticas e regras.

Estimular a socialização, senso crítico e o espírito de equipe, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas repudiando qualquer espécie de violência ou exclusão. Desenvolver a consciência corporal e participar de atividades corporais, estabelecendo relações com seu próprio corpo, com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais ,físicas , sexuais, sociais e cultural. Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade das manifestações de cultura corporal do Brasil e do Mundo, percebendo-as como recurso valioso para integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais, explorando a expressão corporal e a criatividade.

Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva.

Organizar e praticar atividades corporais lúdicas e desportivas valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras convencionais, com intuito de torna-las mais adequadas para o momento.

Conteúdos Estruturantes

Manifestações esportivas

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- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;- O esporte como fenômeno de massa;- Princípios básicos dos esportes, táica e regras;- O sentido da competição esportiva;- Possibilidades do esporte como atividade corporal;- Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremosso, deslocamentos,

passes, fintas;- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.

Manifestações ginásticas- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;- Diferentes tipos de ginástica;- Práticas ginásticas;- Cultura da rua, cultura de circo: malabares, acrobacia.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro- A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporal;- Diferentes tipos de dança;- Porque dançamos;- Danças tradicionais e folclóricas;- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;- Mímica, imitação e representação;- Expressão corporal com e sem materiais.

Jogos, brinquedos e brincadeiras- A construção coletiva de jogos e brincadeiras;- Por que brincamos?;- Oficina de construção de brinquedos;- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e

cirandas;- Diferentes manifestações e tipos de jogos;- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;- Diferenças entre jogo e esporte.

Conteúdos

6º ano

Cultura afro-brasileira:- a capoeira e seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como

elemento da cultura corporal;- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos

históricos;- danças e suas manifetações corporais;- brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

práticas afro-brasileiras;- jogos praticaos no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.- Manifestações corporais expressas no folclore brasileiro.

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Manifestações esportivas:- princípios básicos dos esportes e regras;- elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas, chutes, dribles, etc.- possibilidades dos esportes como atividade corporal- práticas esportivas:esportes com e sem materiais e equipamentos

Manifestações ginásticas:- diferentes tipos de ginástica:- práticas ginásticas:- cultura do circo: malabares

Brincadeiras, brinquedos e jogos:- construção coletiva de jogos e brincadeiras- construção de brinquedos- brinquedos e brincadeiras tradicionais - brinquedos cantados, rodas e cirandas- diferentes manifestações e tipos de jogos;- jogos e brincadeiras com e sem materiais;- diferenças entre jogo e esporte.

Manifestações estético – corporais na dança e no teatro:- danças tradicionais e folclóricas;- desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;- mímica, imitação e representação;- expressão corporal com e sem materiais.

7º ano

Cultura afro-brasileira:- a capoeira e seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como

elemento da cultura corporal;- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos

históricos;- danças e suas manifetações corporais;- brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

práticas afro-brasileiras;- jogos praticaos no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.

Manifestações corporais expressas no folclore brasileiro.

Manifestações esportivas :- princípios básicos dos esportes e regras;- elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas, chutes, dribles, etc.- possibilidades dos esportes como atividade corporal- práticas esportivas:esportes com e sem materiais e equipamentos- o sentido da competição esportiva

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Manifestações ginásticas:- diferentes tipos de ginástica:- práticas ginásticas:- cultura do circo: malabares

Brincadeiras, brinquedos e jogos:- construção coletiva de jogos e brincadeiras;- por que brincamos?- construção de brinquedos- brinquedos cantados;- diferentes manifestações e tipos de jogos;- jogos e brincadeiras com e sem materiais;- diferenças entre jogo e esporte.

Manifestações estético – corporais na dança e no teatro:- a dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;- danças tradicionais e folclóricas;- desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;- mímica, imitação e representação;- expressão corporal com e sem materiais.

8º ano

Cultura afro-brasileira:- a capoeira e seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como

elemento da cultura corporal;- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos

históricos;- danças e suas manifetações corporais;- brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

práticas afro-brasileiras;- jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.

Manifestações esportivas :- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história- O esporte como fenômeno de massa- princípios básicos dos esportes , táticas e regras;- elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas, chutes, dribles, etc.- possibilidades dos esportes como atividade corporal- práticas esportivas:esportes com e sem materiais e equipamentos- o sentido da competição esportiva

Manifestações ginásticas:- origem da ginástica e sua mudança no tempo- diferentes tipos de ginástica:- práticas ginásticas:

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Brincadeiras, brinquedos e jogos:- construção coletiva de jogos;- construção de brinquedos- diferentes manifestações e tipos de jogos;- jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Manifestações estético – corporais na dança e no teatro:- a dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;- diferentes tipos de dança- danças tradicionais e folclóricas;- desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;- expressão corporal com e sem materiais.

9º ano

Cultura afro-brasileira:- a capoeira e seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como

elemento da cultura corporal;- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos

históricos;- danças e suas manifetações corporais;- brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

práticas afro-brasileiras;- jogos praticaos no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.

Manifestações esportivas :- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história- O esporte como fenômeno de massa- princípios básicos dos esportes , táticas e regras;- possibilidades dos esportes como atividade corporal- elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas, chutes, dribles, etc.- práticas esportivas:esportes com e sem materiais e equipamentos- o sentido da competição esportiva

Manifestações ginásticas:- Origem da ginástica e sua mudança no tempo- diferentes tipos de ginástica:- práticas ginásticas:

Brincadeiras, brinquedos e jogos:- construção de brinquedos - construção coletiva de jogos;- diferentes manifestações e tipos de jogos;- jogos e brincadeiras com e sem materiais

Manifestações estético – corporais na dança e no teatro:- a dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;- diferentes tipos de dança

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- por que dançamos- danças tradicionais e folclóricas;- desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas

expressão corporal com e sem mate

Atividades extra-curriculares (caminhadas em parques, visitação em difetentes ambientes para a prática esportiva...) Avaliação

A avaliação escolar é um processo contínuo que deve ocorrer nos mais diferentes momentos do trabalho. A verificação e a qualificação dos resultados da aprendizagem no início, durante e no final das unidades didáticas, visam sempre diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos a que continuem dedicando-se aos estudos.(Libâneo,1992,p.203)

Instrumentos e procedimentos de avaliação, que o professor poderá utilizar :

• Sondagem das condições prévias dos alunos por meio de conversação informal e didática, discussão dirigida, etc.

• Fichas de acompanhamento do desenvolvimento pessoal.• Relatórios de uma atividade em grupo• Relatórios de apreciação de um evento esportivo ou de um

espetáculo de danças onde determinados aspectos fossem ressaltados.

• Fichas de avaliação do professor quanto à capacidade do grupo de aplicar as regras de um determinado jogo, ou atividade proporcionada.

• Relatórios ou fichas de observação e auto-avaliação sobre a participação na organização de um evento escolar ou para a comunidade.

• Ficha de observação do interesse e participação do aluno sobre os diversos conteúdos.

• Avaliação dissertativa e/ou objetiva e prática• Pesquisas• Seminários• Trabalhos individuais ou em grupos.

Critérios de avaliação específicos de disciplina

Devem ser levados em consideração a faixa etária do aluno e o grau de esclarecimento que possuem. Esse processo de forma contínua poderá revelar as alterações próprias das características desse momento de aprendizagem. Abordagens que incluam os alunos como participantes assíduos do processo avaliativo, pois além de estimular o desenvolvimento da responsabilidade, também favorecerá uma maior compreensão e localização desses na construção do conhecimento. Os conteúdos devem ser claros para que o aluno, através do senso crítico aliado a necessidade de sentir-se reconhecido tornarão o processo de avaliação mais significativo. Os conteúdos devem ser direcionados para cada faixa

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etária onde o aluno tem por finalidade desfrutar de todos os beneficios com o qual esteja sendo trabalhado. Pretende-se avaliar se o aluno realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, utilizando formas de expressão que favoreçam as integrações grupais, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade. Sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. Do mesmo modo se o aluno organiza e pratica atividades da cultura corporal de movimento, demonstrando capacidade de adaptá-las, tornando-as mais adequadas ao movimento do grupo tomando a inclusão de todos. Avaliação aonde o aluno venha apreciar, desfrutar de algumas das diferentes formas de manifestações da cultura corporal de movimento de seu ambiente e de outros. Pretende-se avaliar se o aluno consegue aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas próprias posturas e atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para a melhoria de sua aptidão física. Valorizando conceitos, valores atitudes, tendo em vista a promoção da saúde e a qualidade de vida. Observação

Os conteúdos abordados nessa proposta serão desenvolvidos de acordo com a realidade do Colégio levando em consideração o espaço físico.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

GEOGRAFIA

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GEOGRAFIA

ApresentaçãoFormar um cidadão crítico e com uma visão de mundo que lhe permita

participar ativamente da sociedade em que vive. Um indivíduo capaz de entender os fatos que acontecem no mundo, de interpretá-los e de estabelecer relações não só entre esses fatos, mas deles com a realidade do local onde vive.

Pressupostos teóricosA Geografia é uma ciência que se ocupa da análise crítica da formação das

diversas configurações espaciais, distinguindo-se das demais ciências na medida em que se preocupa com localização, estruturas espaciais (a localização dos elementos, em relação aos outros) e dos processos espaciais.A Geografia estuda a produção e a organização do espaço pelo homem envolvendo meio-abiótico. Assim, a Geografia engloba qualquer espaço onde as condições naturais possibilitem a organização da vida em sociedade. Percebe-se, então que a Geografia envolve natureza e sociedade.

Natureza e sociedade sob a mediação do trabalho, são a base da construção do espaço geográfico. Desta forma o espaço geográfico é mutável e diferenciado, cuja aparência visível é a paisagem.

A Geografia que propomos seja ensinada, deriva de uma concepção científica. Nesta, a geografia ocupa da análise histórica da formação de diversas configurações espaciais e distinguem-se dos demais ramos do conhecimento na medida em que se preocupa com localizações, estruturas espaciais (a localização dos elementos uns em relação aos outros) e dos processos espaciais. Trata, por tanto, da produção e da organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de produção, historicamente determinada.

Assim optamos pelo ensino de uma geografia crítica, que desvele a realidade, uma geografia que conceba o espaço social, produzido e reproduzido pela sociedade humana, com vistas à nele se realizar e se reproduzir. E se no ensino ela se preocupa com o desenvolvimento do senso crítico do aluno, implica em desenvolver-se a compreensão do papel histórico daquilo que é criticado. Neste sentido não se trata apenas de repassarmos para os alunos fatos para que eles memorizem, e sim levantarmos questões e instrumentalizá-los, de modo a lhes propiciar as condições de se compreenderem como sujeitos da História e agentes da transformação social. É dentro dessa perspectiva que devemos proceder na escolha e no tratamento dos conteúdos essenciais de nossa disciplina no Ensino Fundamental, buscando estabelecer os aspectos fundamentais para o seu ensino. Devemos selecionar, então os conteúdos necessários à apreensão do espaço geográfico como uma totalidade, que envolve espaço e sociedade, natureza e homem.

Neste sentido, julgamos conveniente explicitarmos a concepção de espaço geográfico dentro de uma perspectiva crítica.

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Inicialmente, devemos considerar sua área de abrangência, que é a superfície terrestre. A superfície terrestre, por sua vez, engloba a atmosfera, a litosfera e a hidrosfera (esferas inorgânicas) e a biosfera (esfera da vida). Isso quer dizer, engloba todo e qualquer espaço em que as condições naturais possibilitem a organização da vida em sociedade. Ora, hoje o espaço do planeta já foi vencido pelo homem, logo todo ele e o habitar da sociedade humana. A presença do homem é um fato em toda a face da terra, e a ocupação que não se materializou, e todavia, politicamente existente.

O espaço geográfico é histórico e socialmente produzido. Seu entendimento exige por sua vez a compreensão das relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza. Isso nos remete ao tratamento com dois conceitos muito importantes: o de processo de trabalho de relações de produção.

O homem intervém na natureza para satisfazer suas necessidades, que foram sendo criadas historicamente. Essa intervenção não é realizada individualmente, mas coletivamente, daí seu caráter social. E mais estamos tratando de uma intervenção que se da através do trabalho social.

O ponto de partida nos estudos de geografia deve ser a sociedade e não mais o quadro natural, anterior a ação humana. Isto não corresponde a trabalhar primeiro os aspectos humanos e depois os aspectos naturais. Seria o mesmo que colocar rótulo novos em garrafas velhas.

É preciso buscar uma organização social e espacial que privilegie, para esta geração e as futuras, o desenvolvimento socioeconômico, com utilização adequada dos recursos da Terra. A conscientização de que a produção do espaço geográfico não pode comprometer o meio ambiente deve acompanhar cada ação humana.

O trabalho é o elemento integrador para se compreender a totalidade do espaço geográfico. Assim, os conteúdos ganham sentido quando remetido a realidade que os produz e não isolados e fragmentados. Ao selecionar determinados conteúdos o professor deve colocar ao alcance da maioria o conhecimento necessário a compreensão do mundo de hoje, grandes temas como trabalho, necessidades, tempo, espaço, espaço social e material, entre outros devem ser trabalhados, considerando-se a concepção de espaço com que o aluno chega a escola. Que isso possibilite a aprendizagem, aos alunos, de uma Geografia que sirva aos seus interesses, possibilitando-lhe uma compreensão crítica da realidade.

O professor de Geografia precisa saber explicitar o seu saber geográfico, para criar condições e seus alunos, de construírem um conhecimento critico sobre o mundo. Criar condições para formar cidadãos que saibam como o saber geográfico.

Encaminhamento MetodológicoA sala de aula é um universo bastante complexo. Muitos são os fatores que

estão interagindo no seu anterior, desde o campo de afetividade entre os alunos e deles com a escola e o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada um dos alunos, assim como o nível de conhecimento prévios que cada um carrega consigo, a natureza do espaço físico e dos materiais e recursos didáticos usados na sala de aula, até eventuais acontecimentos fora da escola. Tudo isso leva a reflexão sobre as seguintes condições que deverão ser propiciadas no interior da sala de aula:1) Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o erro seja

encarado como desafio para o aprimoramento do conhecimento e construção de personalidade e que todos se sintam seguros e confiantes para pedir ajuda.

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2) Que a organização da aula estimule a ação individualizada do aluno para que possa desenvolver sua potencialidade criadora, mas que, também, esteja aberto a compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola e fora dela.

3) Oferecer oportunidades, por meio das tarefas organizadas para a aula, em que vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um posicionamento autônomo, fortalecendo, assim, sua auto estima, atribuindo alguns significativos ao produto do seu trabalho intelectual.Estes fatores, que estimulam a reflexão sobre as interações educativos na sala de aula, deverão estar associados aqueles referentes as estratégias adotadas no processo de ensino e aprendizagem e seleção dos conteúdos a serem ministrados nesse sentido. Para que o professor possa obter melhores resultados na realização de seu trabalho, seria importante ficar atento para uma boa adequação entre a quantidade de informações a serem selecionadas em sua programação e a disponibilidade de tempo. Deve-se levar em consideração que existe uma diversidade entre um aluno e outro quanto ao potencial de trabalho em relação a quantidade de informação que é oferecida. Assim, também, deverão ser levados em consideração que cada aluno tem seu próprio tempo para amadurecer e trabalhar com esse conteúdo. Isso significa dizer que a organização das aulas e dos programas deverá criar um dinamismo que complete essa diversidade, inclusive o grau de dificuldade que cada tipo de conteúdo apresenta para ser trabalhado pelos alunos.

Objetivos GeraisOs conteúdos de Geografia do Ensino Fundamental objetivam levar o aluno a

construir e a reconstruir progressivamente os caminhos geográficos de maneira a desenvolver nos alunos atitudes reflexivas e criticas a respeito da sociedade em que vive, sobre o espaço que ocupa, participando também da construção do mesmo.

Conteúdos EstruturantesDimensão cultural demográficaDimensão sócio-ambientalDimensão econômica da produção do/no espaçoGeopolítica

Conteúdos

6º ano• Conceitos e noções de geografia, tempo e espaço geográfico• A construção do espaço: os territórios e os lugares (o tempo da sociedade e o

tempo da natureza)• As eras geológicas• O sol, a Terra e seus movimentos• Os meios de orientação• Coordenadas geográficas• Zonas climáticas da Terra• Formação e estrutura da terra• O relevo terrestre• Rochas e minerais• Atmosfera: a camada gasosa da Terra

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• Hidrosfera: a esfera liquida da Terra• A biosfera: esfera da vida• Transformações desordenadas sofridas pelo planeta ao longo das últimas

décadas que causaram grandes problemas ambientais• O aquecimento global, o efeito estufa e os fenômenos naturais na mudança

climática que afeta nosso planeta influenciando o meio ambiente• Erosão do solo causa e conseqüências, responsabilidade da natureza e

principalmente do ser humano• A degradação ambiental sua amplitude, causas e conseqüências, o ser

humano como principal agente das transformações

7º ano• Localização espacial de Campo Magro, Paraná e Brasil• População Brasileira: crescimento e densidade e diversidade cultural• A movimentação do homem no espaço• As origens do espaço brasileiro• Brasil: um país de desigualdades• A diferenciação regional do Brasil• A utilização do espaço geográfico brasileiro• Região sudeste• Região sul• Região centro oeste• Região nordeste• Região norte• A influencia da cultura afro-brasileira na formação crescimento e

desenvolvimento da população, assim como na economia do país, buscando uma menor desigualdade social

• A degradação ambiental do município de Campo Magro e do Paraná e as transformações ocorridas no meio ambiente, através das migrações e do desenvolvimento econômico: desmatamento e tráfico de espécies da fauna e da flora

8º ano• O capitalismo e a formação do espaço mundial• Países desenvolvidos e em desenvolvimento e regionalização do espaço

mundial• Localização espacial da América e sua divisão política e cultural• Os primeiros habitantes pré-colombianos• Tipos de colonização empregada no continente Americano• Paisagens naturais da América • Águas continentais• O Clima e as paisagens• A população americana• América desenvolvida: Estados Unidos e Canadá• A América Latina: países subdesenvolvidos industrializados• América Latina: países subdesenvolvidos exportadores de produtos primários:

América Central, Antilhas

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• A integração do continente Americano• Causa e conseqüências da degradação ambiental a nível mundial causada

pelo desenvolvimento do capitalismo desordenado• As desigualdades sociais e raciais existentes dentro do sistema capitalista• Exploração ocorrida na colonização da América como causadora de danos

irreversíveis para o meio ambiente, especialmente a mata atlântica • A desigualdade social e cultural encontrada desde o período colonial até os

dias atuais

9º ano• O quadro político e econômico mundial• Estudo dos conflitos mundiais• Planos empregados pelos Estados Unidos para conter o avanço do

socialismo na Europa• Os países europeus• Sociedade e economia européia• A velha e a nova ordem• A globalização e seus efeitos: positivos e negativos• Rússia: a revolução socialista e a formação da URSS• O fim da URSS e a formação da CEI Comunidade de Estados Independentes• O espaço natural russo• Ásia: sociedade e natureza• Japão: grande potência industrial• O sudentes asiático• O oriente médio• África sociedade, economia, cultura e natureza• África do Sul: Pós Aparthaid• Oceania: O menor dos continentes• As terras polares e a Antártida• A relação de desigualdade e não valorização da cultura africana, tanto nas

questões sociais, quanto nas econômicas• O interesse dos países desenvolvidos em relação ao subdesenvolvidos no

que diz respeito aos recursos naturais• O aproveitamento do espaço natural com técnicas modernas analisando os

impactos positivos ou negativos para o meio ambiente• Opressão sofrida pelos povos africanos no processo de colonização européia,

causando modificações na divisão política e ambiental • Fome e miséria por conta das guerras civis

AvaliaçãoA avaliação em geografia é continua, progressiva, pois não possui caráter

classificatório, e sim é parte atuante do processo de aprendizagem, sendo formativa.O aluno é levado a pensar, mas do que memorizar; a questionar o mundo e a

não aceitá-lo passivamente; a questionar a ciência e aprender a fazê-la e não só a recebe-la pronta.

Assim, analisando e diagnosticando os avanços dos alunos no processo, de aquisição do conhecimento geográfico, o professor poderá redirecionar sua prática

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e, portanto, ter subsídio para verificar se o aluno caracteriza os elementos que dão identidade as paisagens urbanas e rurais e suas diferenças, se é capaz de compreender que o mundo é construído a partir de ações humanas, produto da participação de todos, e que muitas vezes as decisões não emergem de consenso numa sociedade, e ainda, compreender, conceitualmente, que o os fenômenos geográficos tem uma espacialidade e que as paisagens geográficas expressam diferentes temporalidades da sociedade e da natureza.

O professor deverá diagnosticar ainda se o aluno é capaz de caracterizar os elementos da paisagem, apropriando-se da linguagem espacial e utilizando-a como recurso para obter informações e representá-las, reconhecer a manifestação das leis próprias da natureza e da sociedade, relativizando-a em escala de importância e no espaço do local e do global, identificar conceitualmente o que é extensão e fronteira de uma paisagem, sejam elas naturais ou históricas, compreendendo também que existe uma dinâmica na paisagem nem sempre recomendável apenas pela imagem que ela nos transmite.

A avaliação deverá ser feita integrada ao processo de aprendizagem, por meio de atividades que envolvam os seguintes instrumentos:

- Pesquisa geográfica valendo-se de recursos das imagens e de vários documentos que possam oferecer informações;

- Leitura de imagens, de dados, de documentos e de diferentes fontes de informação;

- Utilização da linguagem cartográfica para obter informações e representar a especialidade dos fenômenos geográficos;

- Produção de textos;- Posicionamento crítico durante a realização de debates e seminários;- Questionamentos e reflexão;- Construção de gráficos;

Trabalhos práticos como: confecção de mascotes com material reciclável, elaboração de mapas em alto relevo.

Dramatização tanto pessoalmente, quanto usando fantoches abordando temas variados como: questões ambientais, sociais e culturais.

Aprendizagem, avaliação e recuperação constituem um momento único, pois é impossível avançar qualquer etapa sem recuperar um objetivo garantir a evolução de todos os alunos, uma espécie de passa a frente.

O professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar alguém que numa parceria, preparar todos para que elaborem seu conhecimento.

A avaliação formativa não tem como pressuposto a punição. Ela prevê que os alunos tem ritmos e processos de aprendizagem diversificada as formas de avaliação, pensando em caminhos para que todos alcancem seus objetivos. Finalizando a avaliação formativa tem objetivo de identificar necessidades e não problemas de aprendizagem, assim os alunos sentem-se incluídos no grupo e passam então a acompanhar e participar das aulas.

Critérios para a Avaliação:

• Articula informações de forma sintética por meio de recursos da linguagem cartográfica;

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Referências Bibliográficas

CASTROGIOVANNI, Carlos Antonio. Associaçaõ dos Geográfos Brasileiros (AGB). Porto Alegre. Geografia em sala de aula – práticas e reflexões. Editora UFRGS.

AZEVEDO, Aroldo. Geografia do Brasil. São Paulo. Editora Nacional.

ARAUJO, Regina. Construindo a Geografia. Editora Moderna.

CAVALCANTI, S. Lana. Geografia, Escola e Construção de Conhecimento. 8ª Edição. Editora Papirus.

RUA, João. Para ensinar Geografia. Editora ACCESS. Rio de Janeiro.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

HISTÓRIA

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HISTÓRIA

Apresentação

A História enquanto disciplina escolar passou a ser obrigatória a partir da criação do Colégio D. Pedro II, em 1837. Neste mesmo ano foi criado o IHGB, que instituiu a História como disciplina acadêmica. Sob a influencia do Positivismo e da Escola Metódica, caracterizada pela História Política, o ensino de História de orientava pela linearidade e valorização dos heróis, bem como, justificava o modelo de nação brasileira como extensão da História européia, contribuindo para a legitimação dos valores aristocráticos.

No inicio da republica a Historia do Brasil ganhou um espaço reduzido no currículo, no entanto, a maioria dos professores dificilmente conseguia tratá-la.

No governo Vargas, para atender ao projeto político nacionalista do Estado Novo, ocorreu um resgate da História do Brasil no Ensino Secundário, que por ser restrito à elite, configurou-se numa preparação para conduzir o povo. O ensino de Historia se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

Após a implantação do Regime Militar (1964), o ensino de História manteve seu caráter político e factual. Os grandes heróis como sujeitos da História narrada, mantiveram-se como modelos a serem seguidos. Modelos de ordem, hierarquia e nacionalismo. O Estado era o grande sujeito histórico.

Na década de 70 surgiu o Segundo Grau Profissionalizante. O ensino tornou-se técnico e voltado para a preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho. Em decorrência disso, as disciplinas da área de Ciências Humanas perderam espaço nos currículos, pois no Primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram condensadas nos Estudos Sociais e no Segundo Grau a carga horária foi reduzida para abrir espaço para a disciplina de OSPB. Com estas medidas, o Estado objetivava o controle ideológico, despolitizar o professor e centrar a formação na transmissão de conteúdos escolares dos manuais didáticos. A prioridade era ajustar o aluno ao cumprimento de seus deveres patrióticos. A História continuava linear e cronológica, conduzida pelos heróis em busca de um ideal de progresso da nação.

No final dos anos 80 e inicio dos anos 90 cresceram os debates em torno de reformas democráticas na área educacional.

No Paraná em 1991, o Currículo Básico renovou o ensino de História com base na Historiografia Social, pautada no Materialismo Histórico Dialético, indicando elementos da Nova História. O Currículo Básico procurou ser contrario ao ensino tradicional, ou seja, eurocêntrico, factual e heróico, pautado na memorização e nos questionários. Na pratica, tendeu-se a uma supervalorização dos conteúdos em detrimento dos temas que tinham como orientação as formações sociais do processo histórico. Não se superou a História linear e cronológica. A falta de uma orientação curricular comum para o ensino de História, deu margem para que cada

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professor organiza-se os conteúdos, levando mais tarde, à adoção dos PCNs e dos livros didáticos como referencias para a organização dos currículos escolares.

Nos PCNs a disciplina de História assumiu a função de resolver problemas imediatos e próximos ao aluno. Ressaltou-se a relação que o conhecimento deve ter com a vivencia do educando, principalmente no contexto do trabalho e do exercício da cidadania. Essa perspectiva não apresentava uma preocupação com a contextualização dos períodos históricos estudados. Apesar dos PCNs proporem uma valorização do ensino humanístico, a preocupação maior era de preparar o individuo para o mercado de trabalho.

A partir de 2003 a SEED, juntamente com os professores da Rede Pública de Educação vem construindo as Diretrizes Curriculares de História com base nos Conteúdos Estruturantes, sustentados pelos campos da investigação de História Política, econômico-social e cultural, à luz da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultura, inserindo conceitos relativos à consciência histórica.

Pressupostos Teóricos

A História tem como objeto de estudo as ações e relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos conscientes ou não, deram as mesmas. As relações demarcam as estruturas sócio-históricas e isto não ocorre de modo linear, pois os processos históricos são mercados por vários acontecimentos distintos que produzem uma nova relação enquanto diversas relações distintas convergem para um novo acontecimento histórico.

A produção do conhecimento histórico possui um método especifico baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A problematização construída produz uma narrativa histórica que tem o desafio de contemplar a diversidade das experiências políticas, sócio-econômicas e culturais dos sujeitos e suas relações, abrindo perspectivas para validação, refutação e complementação da produção historiográfica existente.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos, voltando-se para a interpretação dos sentidos do pensar histórico e para a compreensão da provisoriedade deste conhecimento, porem, isto não significa um relativismo teórico.

No século XXI estabeleceu-se um conflito entre diferentes correntes historiográficas. As Diretrizes Curriculares de História buscaram seu fundamento na Nova História Cultura e na Nova Esquerda Inglesa.

A Nova História Cultural se utiliza das categorias de representação e apropriação para a produção do conhecimento histórico. Representação é aqui entendida como as diferentes formas através das quais as comunidades, partindo de suas diferenças sociais e culturais, percebem e compreendem sua sociedade e sua própria História. A apropriação tem por objetivo uma História social das interpretações.

A Nova História Cultural se baseia na correlação entre representações e práticas sociais que permitem examinar os objetos culturais produzidos, os sujeitos produtores e receptores de cultura e os processos que envolvem a produção e difusão cultural.

O ensino de História pode se beneficiar desta corrente historiográfica, na medida em que esta valoriza a diversificação dos documentos, na construção do conhecimento histórico, permitindo também as relações interdisciplinares com outras

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áreas do conhecimento. De um lado, a abordagem local, os conceitos de representação, prática cultural e apropriação e por outro lado, a circularidade cultural e a polifonia, possibilitam aos alunos e professores, tratarem esses documentos através de problematizações mais complexas em relação à História Tradicional, desenvolvendo uma consciência histórica que leve em conta as diversidades das práticas culturais dos sujeitos, sem abandonar o rigor do conhecimento histórico.

A Nova Esquerda Inglesa pauta seus estudos na experiência do historiador, na sua dimensão social e investigativa, o que possibilita novos questionamentos sobre o passado, a partir dos quais tem surgido novo método de pesquisa histórica. Essa concepção de História valoriza a possibilidade de transformação social.

As Diretrizes Curriculares de História propõe-se a fazer articulações entre as distintas abordagens teóricas embora privilegie como um dos caminhos possíveis para o ensino de História as correntes da Nova História Cultura e da Nova Esquerda Inglesa, visto que ambas, possibilitarão aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão as mesmas, é uma abordagem que combina a micro–história com a macro-história. Para que de fato ocorra a articulação na abordagem curricular de História, as Diretrizes Curriculares de História, colocam como principio norteador a idéia de Consciência Histórica, pois esta é uma condição para a existência do pensamento humano. Nessa perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas relações sociais em qualquer local e período do processo histórico, ou seja, a Consciência Histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Ao optar pelas contribuições das correntes historiográficas da Nova História Cultura e da Nova Esquerda Inglesa como referenciais teóricos objetiva-se propiciar aos alunos a formação da Consciência Histórica, inclusive superando também a idéia de História como algo dado como verdade absoluta.

Objetivos

Ao longo do Ensino Fundamental os alunos, gradativamente, devem ter a oportunidade de ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas e assim, possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações. Nesse sentido os alunos deverão ser capazes de:

• Identificar relações sociais no seu grupo de convívio, na comunidade e em outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços;

• Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos;

• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar;

• Compreender que as histórias individuais são partes integrantes das histórias coletivas;

• Conhecer e respeitar o modo de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais;

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• Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos de atuação e participação efetiva;

• Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;

• Reconhecera importância histórica da questão ambiental;• Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade social,

considerando os critérios éticos;• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como

condições de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes são apresentados aqui como dimensões e cada dimensão implica em um tipo de enfoque. Assim, as dimensões da vida humana que podem constituir enfoques historiográficos e significativos para o conhecimento da História são as dimensões política, econômico-social e cultural. Essas dimensões buscam ressaltar as grandes sínteses, proporcionando estimulo para que os alunos possam compreender a história através de fenômenos de amplo efeito sobre recortes sincrônicos, diacrônicos, permanências e continuidades a partir de movimentos de inter-relação dos conteúdos.

1- Dimensão PolíticaA partir de conceitos como práticas, representações, hegemonia, entre outros,

propor-se a romper com o ensino tradicional centrado no “grandes homens”, nas batalhas, tratados e datas. Para isso é importante inserir o sujeito comum na história, a partir do estudo de espaços e de relações sociais, pautadas nas relações de poder.

2- Dimensão Econômico-Social Podendo ser abordada tanto do ponto de vista da macro-história como da

micro-história. Como conteúdo estruturante, a dimensão econômico-social visa a valorização da história dos vencidos e excluídos dos modelos econômicos.

3- Dimensão CulturalEssa dimensão permite conhecer os conjuntos de significados que os homens

conferiram à sua realidade para explicar o mundo. Com as mudanças ocorridas nos últimos tempos, as verdades totalizantes e as certezas absolutas se perderam em meio a uma dinâmica social que não se apegava mais à razão. Essa crise permitiu a inclusão de diferentes propostas e abordagens que incluíam a cultura como ponto de partida para a análise histórica.

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Conteúdos 6º ano

DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS

CONTEÚDOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DIMENSÕES POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURAL

PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO.• O historiador e a produção

do conhecimento histórico;• Tempo, temporalidade;• Fontes, documentos;• Patrimônio material e

imaterial;• Pesquisa;

ARTICULAÇÃO DA HISTÓRIA COM OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO.

• Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras.

A HUMANIDADE E A HISTÓRIA.• De onde viemos, quem somos,

como sabemos?

ARQUEOLOGIA NO BRASIL

• Lagoa Santa: Luzia (MG);• Serra da Capivara (PI);• Sambaquis (PR);• Vestígios arqueológicos da

região metropolitana de Curitiba;

SURGIMENTO, DESENVOLVIMENTO DA HUMANIDADE E GRANDES MIGRAÇÕES.

• Teorias do surgimento do homem na América;

• Mitos e lendas da origem do homem;

• Desconstrução do conceito de Pré-história.

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POVOS INDÍGENAS NO BRASIL E NO PARANÁ.

• Ameríndios do território brasileiro;

• Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng;

• O caminho do Peabiru.

AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA.• Olmeca, Mochicas, Tiwanacus,

Maias, incas e Astecas;• Ameríndios da América do

Norte;AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA ÁFRICA, EUROPA E ÁSIA.

• Egito, Núbia, Gana e Mali;• Hebreus, gregos e romanos.

A CHEGADA DOS EUROPEUS NA AMÉRICA.• (Des) encontros entre

culturas;• Resistência e dominação;• Destruição do Império

Asteca e Inca;• Relato de Hans Staden e

Jean de Lery sobre a antropofagia e o comportamento dos Tupinambás;

• Escravização;• Encomienda;• Catequização;• Economia (escambo e pau-

brasil)• A destruição da fauna e da

flora do continente americano.

PENÍNSULA IBÉRICA NOS SÉCULOS XIV E XV: CULTURA, SOCIEDADE E POLÍTICA.

• Invasões e reinos bárbaros;• Feudalismo• O poder da Igreja Católica na

Europa;• O domínio árabe na Península

Ibérica;• As cruzadas da reconquista;• Formação dos reinos cristãos

(Portugal e Espanha);• Mercantilismo (África, Ásia,

América e Europa)

7º ano

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULOS XVII AO XIX

CONTEÚDOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DIMENSÕESPOLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURAL

CONSOLIDAÇÃO DO DOMÍNIO PORTUGUÊS NA AMÉRICA

• Expedição colonizadora de Martin Afonso de Souza (1530);

• Formação das primeiras vilas ao longo do litoral brasileiro;

• Organização político-administrativo (capitanias hereditárias e sesmarias);

• Invasões estrangeiras (franceses e holandeses);

• Os ataques de corsários e piratas no litoral brasileiro.

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS EUROPEUS E REFORMA POMBALINA.

• Renascimento artístico e cientifico;

• Reforma e contra-reforma.

EXPLORAÇÃO ECONÔMICA E PRIMÓRDIOS DA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA E AMERICANA

América portuguesa• Manifestações culturais

(sagrada e profana);• Organização da sociedade

açucareira no nordeste (família patriarcal e escravismo);

América espanhola:• As minas de prata do

Potossi;

América franco-inglesa

OS REINOS E SOCIEDADES AFRICANAS E OS CONTATOS COM A EUROPA

• Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros;

• Comércio;• Organização política-

administrativa;• Manifestações culturais;• Organização social;• Uso de tecnologias: engenho

de açúcar, a batea, construção civil e outros;

DIÁSPORA AFRICANA

OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO PARANAENSE DURANTE A ERA COLONIAL

• Ocupação espanhola no oeste paranaense;

• Os ataques dos bandeirantes as missões jesuíticas no Paraná;

• Ocupação portuguesa no litoral e planalto curitibano (mineração);

• Estabelecimento das primeiras vilas.

• A província Del Guairá;• A expedição de Alvar Nunes

Cabeza de Vaca

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A ERA DO OURO NO BRASIL

• A descoberta das regiões das Minas;

• O rígido controle da Coroa Portuguesa na região mineradora;

• A urbanização e sociedade na região das minas;

• As conseqüências ambientais no ciclo do ouro no Brasil

O PAPEL DO NEGRO NA REGIÃO DAS MINAS

• O conhecimento e as técnicas de mineração advindas da África;

• Exploração do trabalho escravo;

• Chico Rei• Chica da Silva• Aleijadinho, o grande mestre

barrocoOS CAMINHOS QUE INTEGRARAM O TERRITÓRIO COLONIAL

• Caminho das Tropas e o tropeirismo;

• A Estrada Real;• A pecuária no sertão

nordestino.

O BARROCO EUROPEU

O AUGE DO ABSOLUTISMO NA EUROPA

REVOLUÇÃO INGLESA

MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO

• Quilombos;• Irmandades: manifestações

religioso-sincretismo• Revoltas Nativistas e

Nacionalistas;• Inconfidência mineira• Conjuração baiana;

Guerra dos mascates.

OS IDEAIS ILUMINISTAS

INDEPENDÊNCIA DA TREZE COLÔNIAS INGLESAS DA AMÉRICA DO NORTE.

REVOLUÇÃO FRANCESA

Comuna de Paris

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CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL

• De colônia a Reino Unido• Missões artístico-cientificas;• Biblioteca nacional;• Banco do Brasil;• Urbanização da Capital;• Imprensa régia;• Revolução pernambucana

INVASÃO NAPOLEÔNICA NA PENÍNSULA IBÉRICA

• REVOLUÇÃO DO PORTO

8º anoPENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

CONTEÚDOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DIMENSÕES POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURAL

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

• Governo de D. Pedro I;• Constituição de 1824;• Unidade territorial• Manutenção da estrutura social• Confederação do equador;• Província Cisplatina;• Haitianismo• Revoltas regenciais: malês,

sabinada, balaiada, cabanagem, farroupilha.

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DAS AMÉRICAS

• Haiti;• Colônias espanholas.

A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO

• Governo de D. Pedro II;• Criação do IHGB;• Lei de Terras, Lei Euzébio de

Queiroz;• Inicio da imigração européia;• Definição do território;• Movimento abolicionista e

emancipacionista.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E RELAÇÕES DE TRABALHO (XIX E XX)

• Luddismo;• Socialismos;• Anarquismos;

RELACIONAR: TAYLORISMO, FORDISMO E TOYOTISMO.

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO PARANÁ (1853)• O cotidiano paranaense no século

XIX, sob a ótica dos viajantes estrangeiros;

• O ciclo do Mate e sua importância no desenvolvimento econômico da província do Paraná.

IMPERIALISMO EUROPEU

A ERA VITORIANA NA INGLATERRA

A GUERRA DO PARAGUAI E /OU A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA.

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O PROCESSO DE ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO.• Legislação;• Resistência e negociação;• Discursos sobre a Abolição e a

Imigração

COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA.GUERRA CIVIL E IMPERIALISMO ESTADUNIDENSE.CARNAVAL NA AMÉRICA LATINA: ENTRUDO, MURGA E CANDOMBLÉ.

OS PRIMEIROS ANOS DA REPÚBLICA.• Idéias positivistas;• Imigrações asiáticas;• Oligarquia/coronelismo/clientelismo;• Movimentos de contestação no

campo e na cidade;• Movimentos messiânicos;• Revolta da vacina e urbanização do

Rio de Janeiro;• Movimento operário: anarquismo e

comunismo;• Paraná: Revolução Federalista,

Guerra do Contestado, greve de 1917, Paranismo (movimentos regionalistas).

QUESTÃO AGRÁRIA NA AMÉRICA LATINA.

• Revolução Mexicana

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.

• As consequencias ambientais no Pós-guerra;

REVOLUÇÃO RUSSA.

9º ano

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUITIVOS DA CONTEMPORANEIDADE

CONTEÚDOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

CONTEÚDO

DIMENSÕES POLÍTICA EC

A SEMANA DE 22 E O REPENSAR DA NACIONALIDADE.

• Economia;• Organização social;• Organização político-

administrativo;• Manifestações culturais;• Coluna Prestes.

A CRISE DE 1929.

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S ESTRUTURANTES

ONÔMICO-SOCIAL CULTURAL

REVOLUÇÃO DE 1930 E O PERÍODO VARGAS (1930 A 1945).

• Leis trabalhistas;• Voto feminino;• Ordem e disciplina no

trabalho;• Mídia e divulgação do

regime;• Criação do SPHAN, IBGE;• Futebol e carnaval;• Contestação a ordem;• Integralismo;• Participação do Brasil na II

Guerra Mundial;

ASCENSÃO DOS REGIMES TOTALITÁRIOS NA EUROPA.

MOVIMENTOS POPULARES NA AMÉRICA LATINA.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

POPULISMO NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA.

• Cárdenas - México;• Perón – Argentina;• Vargas, JK, Jânio quadros e

João Goulart – Brasil.

INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS AFRO-ASIÁTICAS.

GUERRA FRIA.

CONSTRUÇÃO DO PARANÁ MODERNO.• Governos de: Manoel Ribas,

Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga;

• Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa – Copel, Banestado, Sanepar, Codepar e outros;

• Movimentos culturais;• Movimentos sociais no

campo e na cidade;• Os Xetás.

GUERRA FRIA.

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O REGIME MILITAR NO PARANÁ E NO BRASIL.

• Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;

• Uso ideológico do futebol na década de 70 (tricampeonato mundial e a criação do campeonato brasileiro);

• Cinema Novo;• Teatro;• Itaipu, Sete Quedas e a

questão da terra.

GUERRA FRIA E OS REGIMES MILITARES NA AMÉRICA LATINA.

• Política de boa vizinhança;• Revolução Cubana;• 11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador Allende;

• Censura aos meios de comunicação;

• A copa da Argentina em 1978;

MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO AO REGIME MILITAR NO BRASIL.

• Resistência armada;• Tropicalismo;• Jovem Guarda;• Novo sindicalismo;• Movimento Estudantil.

MOVIMENTO DE CONTESTAÇÃO NO MUNDO.• Maio de 68 – França;• Movimento Negro;• Movimento Hippie;• Movimento Homossexual;• Movimento Feminista;• Movimento Punk;• Movimento Ambiental.

PARANÁ NO CONTEXTO ATUAL.

REDEMOCRATIZAÇÃO.• Constituição de 1988;• Movimentos populares rurais

e urbanos;• Mercosul;• ALCA.

FIM DA BIPOLARIZAÇÃO MUNDIAL.• Desintegração do bloco

socialista;• Neoliberalismo;• Globalização;• 11 de Setembro nos EUA;

ÁFRICA E AMÉRICA LATINA NO CONTEXTO ATUAL.

O BRASIL NO CONTEXTO ATUAL. Aquecimento Global;

Encaminhamento Metodológico

Pensando o ensino de história como meio para a construção da consciência histórica, fazem-se necessárias, constantes retomadas do processo de construção do conhecimento histórico, ou seja, compreender como o conhecimento foi produzido pelo historiador e que sentidos os sujeitos conscientes ou não deram a estas ações.

Para compreender melhor um acontecimento histórico há necessidade de ampliar o universo de consultas, sempre levando em consideração, que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado, que pode ser

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complementada com novas pesquisas podendo ser validada ou refutada. Desta forma o ensino possibilita aos alunos, valorizar e contribuir para a preservação documentos e dos lugares de memória.

O ponto de partida do ensino é problematização. A problematização e a orientação do professor devem conduzir o aluno à autonomia na busca do conhecimento.

Os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes, como saber escolar e social, quando contribuem para que eles reflitam sobre suas vivências e suas inserções históricas. Por este motivo, é importante levar o aprendizado para o conhecimento dos costumes, valores e crenças em atitudes e hábitos cotidianos e também, nas organizações da sociedade, também se faz necessário conduzir para a identificação dos comportamentos, das visões de mundo, das formas de trabalho, das formas de comunicação, das tecnologias e das técnicas em épocas datadas e ainda, para o reconhecimento de sentidos e significados para os acontecimentos históricos e cotidianos que estão relacionados com a formação dos indivíduos e com as possibilidades e limites construídos na consciência de grupos e de classes sociais. Assim, o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como continuidades e descontinuidades, tem o objetivo de instigá-los à reflexão, a compreensão e a participação no mundo social.

O trabalho com documentos pode envolver vários momentos diferentes, que, associados, possibilitam uma apreensão de suas dimensões históricas, instigando o questionamento e a confrontação de informações divergentes presentes nos livros, jornais, revistas e na Internet. As visitas aos locais são recursos didáticos favoráveis ao envolvimento dos alunos em situações de estudo, estimulando o interesse e a participação. Propiciam contatos diretos com documentos históricos, incentivando os estudantes a contribuírem com suas próprias observações, interrogações, especulações, indagações, explicações e sínteses para questões históricas. Nas visitas a museus e exposições é relevante considerar que eles são espaços de preservação e divulgação da memória.

Os documentos são materialidades selecionadas, preservadas e estudadas para perpetuar lembranças do passado, que salientem problemáticas presentes. São suportes para o ato de recordar da sociedade. Para quem esta começando a compreender o mundo, conhecer a diversidade de ambientes, habitações, modos de vida, estilos de arte ou formas de organização de trabalho, para compreender de modo mais critico sua própria realidade, época e espaço ao seu entorno.

Os documentos são principal ponto de apoio para o processo de ensino-aprendizagem. Nas suas materialidades, concretudes, formas, estéticas e dimensões, eles indicam que existiram outros modos de viver, de fazer, de pensar, de agir, de moldar, de criar e de representar o mundo, que pode ser lembrado ou esquecido, negado ou transcendido.

Assim, privilegiam-se as seguintes situações didáticas:• Pesquisas e consultas em fontes bibliográficas e documentos;• Trabalhos interdisciplinares visando estimular a troca de informações;• Atividades com diferentes fontes de informações (livro, jornais, revistas,

filmes, fotografias, objetos e outros) confrontando dados e abordagens;• Debates e questionamentos a fim de levantar hipóteses, valorizando idéias e

opiniões;• Resumos orais ou em forma de texto, imagens, gráficos, linhas do tempo,

murais e exposições estimulando a criatividade expressiva;

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• Exposições orais a partir de cartazes, quadro-negro, transparências e PowerPoint.

Avaliação

A avaliação deve servir à aprendizagem permeando o conjunto de ações pedagógicas. Nesse contexto descartam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório e autoritário, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções pedagógicas e que acabam por se tornar um modelo excludente de escolarização e de sociedade. A escola publica tem o compromisso de superar a exclusão para diminuir as desigualdades sociais, trabalhando para uma sociedade mais justa e mais humana.

A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto o aluno poderão rever suas práticas e identificar falhas no processo possibilitando a pratica de outros encaminhamentos que visem à superação das dificuldades. O dialogo entre os professores e os alunos quanto à função da avaliação e os critérios adotados é imprescindível. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como um único fenômeno, que se dará de modo continuo, processual e diversificado, permitindo uma analise critica das práticas que poderão ser constantemente retomadas.

No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino-aprendizagem, identificando a apreensão de conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas, comparando o antes, o durante e o depois. A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter diagnostico a fim de avaliar mais o processo de ensino que o de aprendizagem, fazendo assim que haja uma reflexão sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de atuação para a efetiva aprendizagem.

Tendo como referencias os conteúdos de História que efetivamente foram tratados em sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, apresentam-se aqui alguns apontamentos a ser observados pelo professor:

• Os conteúdos e conceitos estão sendo apropriados pelos alunos;• O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo de diferentes

dimensões e contextos históricos;• Os alunos empregam os conceitos históricos para analisar diferentes

contextos históricos;• Os alunos compreendem a História como prática social, da qual são sujeitos;• Os alunos analisam as diferentes conjunturas, a partir das dimensões

econômico-social, política e cultural;• Os alunos compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base

em um método e da problematização de diferentes fontes documentais;• Os alunos respeitam as diversidades, a partir do conhecimento dos processos

históricos que os constituíram;• Os alunos compreendem que a produção do conhecimento histórico pode

refutar, validar ou complementar a produção historiográfica existente.A avaliação traduz o crescimento do aluno, que expressa como se apropriou dos

conteúdos, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo

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de concepção da realidade social, por isso, não pode ocorrer apenas na fase final, mas durante o transcorrer de todas as atividades.

Levando em consideração o conteúdo trabalhado, a metodologia utilizada e as diversas dimensões propostas na problemática, a avaliação pode ser formal ou informal.

Na avaliação informal, o aluno escolhe o modo de expressão através do qual, se sinta mais seguro para manifestar seu nível de aprendizagem. Na avaliação formal podem-se propor verificações orais, debates, seminários, resumos, elaboração de textos, redações, confecções de materiais como cartazes, maquetes ou objetos específicos; conforme o conteúdo, trabalhos, dramatizações, avaliações escritas do tipo dissertativa, objetiva ou subjetiva; auto-avaliação e realização de outras formas que expressem o grau de aprendizagem alcançado. No entanto, o mais importante é que os critérios de avaliação sejam definidos previamente e que qualquer que seja a modalidade escolhida de avaliação sempre deve possibilitar a reelaboração e expressão do conteúdo aprendido, a isto se chama, recuperação paralela dos conteúdos.

Qualquer que se seja a forma de avaliação ela deve possuir uma coerência com os objetivos que se propôs para a construção de determinado conhecimento, somente assim, poderá se chegar a uma forma de avaliação mais próxima da ideal, onde o ponto mais significativo não passa pelo critério de quantidade e sim, pelo critério de qualidade, valorizando as mínimas demonstrações de crescimento e que se de alguma forma não forem atingidas, permitam a retomada a fim de que a aprendizagem se efetive.

Critérios de Avaliação• Utiliza-se do conhecimento prévio relacionando-o com o conteúdo;• Relaciona os conteúdos estudados e a ética;• Expõe idéias com clareza oralmente e por escrito;• Elabora textos com coerência;• Apropria-se progressivamente do conteúdo ampliando seu conhecimento;• Formula perguntas e comentar os assuntos trabalhados com autonomia;

Instrumentos de Avaliação• Avaliação escrita;• Avaliação oral;• Atividades coletivas considerando o empenho individual;• Atividades individuais;

Bibliografia

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.

BURKE, Peter. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

LÍNGUA PORTUGUESA

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LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação

O objetivo do ensino de língua é produzir no aluno, o domínio mais amplo e rico da linguagem verbal, como um recurso fundamental de interação humana. Uma vez que o uso da linguagem verbal realiza-se na forma de discursos, cuja unidade material denominamos de “texto”, tal objetivo implica promover, no aluno, a capacidade de elaborar textos de qualidade – seja na modalidade oral, seja na escrita – explorando ao máximo os recursos lingüísticos para atingir seu intento comunicacional em diferentes contextos.

Para trabalhar como o “texto”, propõe-se o desenvolvimento articulado de quatro práticas, a saber: leitura e interpretação de texto (orais e escritos), produção de textos (orais e escritos), análise lingüística de textos e finalmente, atividades específicos de sistematização de conteúdos específicos. Não esquecendo da diversificação constante de estratégias, situações e materiais.

Lembrando também do trabalho literário, em que nesse tipo de texto prevalece a função estética (diferentemente do texto não literário, no qual predomina a função utilitária que pode ser informar, explicar, documentar, registrar, convencer etc). De fato, este tipo de texto não sofre alterações, ele é construído pela forma, alterá-la implica em alterar o próprio sentido do texto.

Passaram a ser trabalhados nas escolas em todas as disciplinas, juntamente aos conteúdos tradicionais temas como a ética, pluralidade cultural, Questões ambientais em geral, a questão Afro-descendente... O objetivo é resgatar a dignidade humana, a igualdade de direitos, a participação ativa na sociedade e a co-responsabilidade pela vida social.

Os temas sinalizam mudanças na cultura, nos aspectos de ver e sentir o mundo. Portanto, não representam apenas mais conteúdos a serem trabalhados, mas a necessidade de uma preocupação constante em acompanhar a formação de valores e padrões de conduta dos alunos, alertando-os para a importância social que cada um deles possui.

Esses assuntos poderão ser trabalhados à partir da seleção de bons textos, não só da língua portuguesa, mas de diferentes áreas,

A Língua Portuguesa e as Questões Ambientais

No que se refere as Questões Ambientais, parte-se do princípio de que o ser humano é elemento integrante do meio, e que as relações sociais, econômicas e culturais fazem parte do ambiente. Buscando trabalhar com textos onde o ser humano representa o elemento principal do meio ambiente.Esperando que os alunos adotem uma postura de defesa do meio ambiente e de preservação.

A Língua Portuguesa e a Cultura Afro-Brasileira

O trabalho com o tema afro-descendente implica o aprendizado da vivência democrática em uma sociedade plural.Compreende a reflexão a respeito das diferenças, sejam elas de classe social, sexo,idade,grupo etnico ou religião para que se possa deste modo alcançar o respeito de todas as formas de manifestações do ser humano.

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O estudo das manifestações culturais(locais e regionais) pode favorecer a compreensão do processo histórico de uma sociedade. Esse estudo podera enfocar a diversidade que compõe o local por meio de levantamentos, análise e valorização da contribuição das diversas heranças etno-culturais, como mecanismos de resistência ante as politicas explicitas de homogeneização cultural da população . Trata-se de valorizar a ação do cidadão na sociedade e na constituição do Estado como se verifica na história, enfim, trata-se de valorizar as diversas influências que contribuirão para a construção da sociedade.

Fundamentação Teórica da Língua Portuguesa

“A escola deve formar homens inventivos, criativos que não repitam o que outras gerações fizeram.”

Jean Piaget

A partir desta reflexão sabemos que a língua não significa apenas aprender as palavras e suas combinações, mas aprender as palavras seus significados que são construídos no processo de interação verbal determinados pelo contexto. Portanto, a língua é mais do que um código e está em contínua mudança.

O ensino de Língua Portuguesa deve contribuir para a construção de uma escola cidadã menos burocrática, mais humanizada alegre e comprometida com os interesses e necessidades de toda a comunidade escolar.

Nossa proposta exige que o professor conheça ou esteja interessado em conhecer a realidade do aluno e suas redes de relações e acima de tudo motivar o educando a ser mais participativo mais questionador.

Sabe-se que é preciso encontrar um meio termo, pois as regras gramaticais bem como o estudo dos elementos mórficos e sintáticos fazem parte dos conhecimentos lingüísticos que os alunos precisariam para dominar.

Concluindo, o sujeito que utiliza a língua não é um ser passivo, mas alguém que interfere na constituição do significado do ato comunicativo.

Portanto, há uma relação intrínseca entre o lingüístico e o social que precisa ser considerada no estudo da língua.

Por isso, o lugar privilegiado para a análise desse fenômeno é o discurso que se materializa na forma de um texto ou do próprio discurso do educando.

Encaminhamento Metodológico

Com a intenção de dar ao aluno condições de ampliar o domínio do uso da linguagem e da língua para o desenvolvimento como cidadão, a proposta metodológica visa um método de ensino que procure contemplar as práticas da oralidade, leitura e escrita.

No caso da leitura e interpretação, bem como da produção de textos (orais e escritos) a variação pode se dar pela escolha e proposição de diferentes tipos de textos (correspondências, receitas, histórias, diários, anedotas, poemas, letras de música, informações cientificas e gerais, contos, lendas, fábulas etc ) de diferentes porta-textos e diferentes modalidades de discurso oral (livros, jornais, revistas, panfletos, placas, filmes, debates, narrativas, dissertações etc) de diferentes situações e modalidades (individual e coletivo) com diferentes objetivos (fruição, informação, em situação de jogo, de pesquisa, de estudo, de correspondência etc).

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No caso da análise lingüística e das atividades de sistematização, além da variação dos conteúdos enfatizados em cada momento, também é possível (e necessário) diversificar as estratégias empregadas. Os jogos e atividades lúdicas vão desempenhar um importante papel, permitindo a repetição de conteúdos em contextos diferentes e sempre motivadores. É importante frisar que as práticas apontadas realizam-se de forma articulada de tal maneira que a abordagem dos conteúdos não se faça de modo esquemático ou por etapas. Embora em determinados momentos um ou outro conteúdo seja abordado de forma mais destacada, isto não significa, que uma atividade exclua o trabalho com os outros aspectos da língua escrita. Na verdade as práticas mencionadas permitem ao mesmo tempo trabalhar vários conteúdos articulados no texto: a oralidade, a noção de representação, a relação oralidade/escrita, o reconhecimento e as situações de uso dos recursos básicos da escrita, os recursos de estruturação do texto, as determinações do contexto de produção do texto e de leitura desse na constituição dos significados, entre outros.

Com relação a literatura espera-se formar um leitor capaz de sentir e de expressar o que sentiu, com condições de reconhecer nas aulas de literatura um envolvimento de subjetividades que expressam pela tríade obra/autor/leitor, por meio de uma interação que esta presente no ato de ler. Aquele que lê amplia seu universo, mas também o universo da obra a partir da sua experiência cultural.

Objetivos Gerais

O ensino da Língua Portuguesa tem por objetivo o de criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa, discurssiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, as diferentes situações e práticas sociais. Os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo: Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

Refletir sobre os texto produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

Aprimorar pelo contato com os textos literários a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Estes objetivos e suas práticas supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos alunos nos processos interativos com a língua oral e escrita, iniciado na alfabetização e ganhando forças no decorrer da vida acadêmica do aluno e não termina no período escolar, mas estende-se por toda a sua vida.

Conteúdos Permanentes (de 6º ao 9º ano)

Sentido literal /figurado Discurso direto e indireto

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Teatro/dramatizações Leitura de livros infanto-juvenis Leitura de textos dos diferentes assuntos Interpretação oral e escrita Re estruturação de textos Ortografia Acentuação Pontuação Produção de textos Classes gramaticais Técnicas de apresentação de trabalhos (escrito/oral) Adequação da linguagem

Conteúdos6º ano

- Leitura de textos e literatura. - Elementos do texto (título, assunto, tema).- Significado das palavras.- Ordenação de palavras e produção de frases.- Formato do texto.- Construção de parágrafos.- Produção de textos orais e escritos. - Reprodução de textos.- Textos em prosa e versos.- Conotação/denotação- Prosa (narração, descrição, dissertação).- Redações práticas (bilhete, convite, aviso, telegrama, cartão, envelope)- Criação de personagens e histórias em quadrinhos.- Concordância verbal e nominal

7º ano

- Leitura de textos e literatura.- Produção e interpretação de textos.- História em quadrinhos.- Introdução as classes gramaticais.- Substantivo.- Artigo.- Numeral- Linguagem poética.- Redação prática (anotação, requerimento, relatório, diário).- Adjetivos. - Pronomes.- Preposição.- Crase.- Narração (texto dialogado, narrativa moral, a fábula, provérbios).- Construção de períodos (sujeito, predicado, objetos).

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- Interjeições.- Descrição (de pessoas, lugares, objetos, etc.).- Charges.- Verbos.- Advérbios.

8º ano

- Leitura de textos e literatura.- A linguagem dos textos (prosas, versos, histórias em quadrinhos, anúncios

publicitários).- Homônimos / Parônimos.- Frases, períodos e orações.- Texto jornalístico.- Gírias.- Técnicas da narração (discurso direto, indireto).- Técnicas de composição de um texto misto.- Aposto, vocativo.- Tipos de sujeitos.- Tipos de predicados.- Técnicas da dissertação (objetiva, subjetiva, abordagens de temas polêmicos,

escolha de argumentos)- Verbos, vozes verbais, advérbios.- Técnicas da dissertação (aspectos negativos, ambigüidade, clichês, cacofonia,

eco, prolixidade, redundância, abreviação, gírias).- Tipos de predicado

9º ano

- Leitura de textos e literatura.- Estudo do poema (poemas e seus temas descritivos, narrativos, versos,

dissertativos).- Perífrases, paródias.- Fonética.- Homônimos / Parônimos.- Preposição.- Crase.- A técnica do texto misto.- A técnica da descrição (descrição objetiva, descrição subjetiva).- Verbos regulares e irregulares, anômalos, defectivos.- Concordância verbal.- Concordância nominal.- Regência verbal e nominal.- Conjunções coordenadas.- Técnica da dissertação (texto dissertativo, estrutura da dissertação).- Delimitação de temas.- Clareza, coesão, coerência.- Conjunções subordinadas- A linguagem jornalística (notícia, reportagem, editorial, entrevista).- Linguagem humorística.

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- Iniciação á analise sintática.- Figuras de linguagem.- Vícios de linguagem.

Os temas abaixo relacionados serão trabalhados através de debates, textos narrativos, descritivos, produções coletivas buscando informações através de livros, internet, jornais, etc.α) Mudanças climáticasβ) Biodiversidadeχ) Segurança alimentar e nutricionalδ) Diversidade étnico - racialε) Declaração de Durbam

Avaliação

Partimos das seguintes questões norteadoras: A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de compreensão do

nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, às habilidades desenvolvidas. Ação que necessita ser contínua, pois o processo de construção de conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações se for preciso. Portanto, dentro de uma concepção mais progressista de educação, não tem lugar a avaliação autoritária que não visa ao crescimento dos educandos, chamada de “classificatória”, mas abre um longo espaço para a avaliação “diagnóstica”.

Quanto à prática de leitura - compreensão/interpretação e extrapolação - observar:

1 - O avanço do aluno no seu contato espontâneo com a leitura de texto, ou seja, o interesse pelo contato com variados tipos de textos dentro e fora da sala de aula.

2 - A habilidade de reconhecer à primeira vista um conjunto de palavras - chaves dentro do texto.

3 - A habilidade de predizer o conteúdo das leituras baseando-se em seus próprios conhecimentos ou esquemas cognitivos, isto é, habilidade de formular, confirmar ou rejeitar hipóteses referente às leituras.

4 - A consciência que o aluno tem dos fins de sua leitura: informar, divertir, convencer, emocionar, etc.

5 - A habilidade de perceber idéias mais importantes de um texto.6 - A habilidade de sintetizar, parafrasear, por os fatos ou eventos em

seqüência observar as relações. Quanto a prática de produçãoObservar o avanço do aluno na superação dos seguintes problemas,

considerando os objetivos de cada ciclo e, sobretudo, a realidade educacional, os conteúdos que foram efetivamente desenvolvidos em sala de aula:

Quanto ao conteúdoSeqüências dissertivas1- Pobreza de idéias - falta de um bom nível de informações sobre o

assunto.2- Problemas de adequação ao tema proposto.

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3- Argumentação incoerente.4- Fuga do tema.Seqüências narrativas1- Problemas referentes à verossimilhança - uma obra de ficção precisa ser

estruturada de maneira que convença o leitor de que o fato narrado poderia ter ocorrido dentro do contexto em que foi produzido.

2- Informações incorretas, incoerentes.Seqüências descritivas1− Falta de originalidade.2− Simplificação - descrição apenas dos aspectos gerais, sem distinguir

o objeto descrito de outros seres.Quanto à expressão, ao estilo1- Problemas na disposição gráfica, na apresentação estética, na

legibilidade.2- Problemas de concisão - redundância, emprego de termos

supérfluos, explicitações desnecessárias.3- Falta de clareza / ambigüidade.4- Inadequação vocabular - usos de gírias, de chavões, sem qualquer

relação com o contexto em que se insere o texto.5- Falta de precisão vocabular - uso de um termo que não faz sentido

dentro de uma determinada frase. Por exemplo “É preciso extinguir os analfabetos”. Você já imaginou se isso acontecesse? Certo seria dizer: “É preciso extinguir o analfabetismo”.

6- Presença de rima, de cacofonia na prosa.7- Falta de criatividade.Quanto aos aspectos gramaticais1− Problemas na orientação temporal de uma narrativa - mudança de

tempos verbais inadequadamente, prejudicando a compreensão do texto.2− Emprego incorreto das conjunções, advérbios, preposições e outros

elementos mórficos.3− Problemas de concordância verbal e nominal.4− Acentuação gráfica.5− Ortografia.6− Pontuação.

BIBLIOGRAFIA

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4 ed. Campinas: Mercado das Letras, 1996.OLIVEIRA, Tânia. Tecendo textos; ensino de lingua portuguesa atraés de projetos. 1ª ed. São Paulo:IBEP, 1999.DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: Secretaria de Estado da Educação Superintendencia da Educação – Versão Preliminar. Julho, 2006.SOARES, Magda. Alfabetização e letrando. São Paulo: Contexto, 2002.GNERRE, M.. Linguagem e poder: subsidios à proposta curricular de lingua portuguesa. São Paulo: Secretaria de Estado da educação, 1978. V. 4.ALMEIDA, Miltom José de. Ensinar português? In GERLDINI, J. O texto na sala de aula: leitura & produção. Cascavel: Assoeste; Campinas: Unicamp, 1984.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

MATEMÁTICA

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APRESENTAÇÃO

É importante entender a história da Matemática no contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade.

A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.

A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma prendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.

De acordo com as Diretrizes Curriculares é necessário compreender e Matemática desde suas origens até sua constituição como campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro para ampliar a discussão acerca dessas duas dimensões. Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje.Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por volat de 2000 a. C., acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov (1987), esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Contudo, como campo de conhecimento, a matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas. Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade.

Essa concepção estabeleceu para a disciplina de matemática uma base racional que perdurou até o século VVII. d.C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, desenvolveram-se a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria.

De fato, em 1991, iniciou-se um processo de formação continuada, baseado nos textos de Currículo Básico. Essa concepção de ensino já sustentava que aprender matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas respostas: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o racicínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394, aprovada em 20 de dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do

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mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares tanto na oferta de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum (Art. 26, Lei nº 9394/96), devido à autonomia dada às instituições para a elaboração do seu projeto pedagógico. Os conteúdos disciplinares de matemática devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às condições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a relexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem.

Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.

Nestas diretrizes, propõe-se uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.

Para isso, os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.

Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem (internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes conscientizarem-se da necessidade de “...uma transformação emancipadora. É desse modo que uma contraconsciência, estrategicamente concebida como alternativa necessária à internalização dominada colonialmente, poderia realizar sua grandiosa missão educativa”.

A interação da matemática com a cultura afro-brasileira implica no aprendizado da vivência democrática em uma sociedade diferenciada. Compreende a reflexão a respeito das diferenças, sejam elas de classe social, sexo, idade, religião, grupo étnico, para que se possa deste modo alcançar o respeito de todas as formas de manifestações do ser humano.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área começaram a se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente a partir da década de 1970.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são

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considerados suficientes para atuação profissional, pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática.

Nas diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade.

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

A resolução de exercícios matemáticos, cria no aluno a construção do raciocínio lógico, interpretação e memorização, o uso da pesquisa como meio de conhecimento sobre inúmeras áreas do saber, seja esta, individual ou em grupo, realização de trabalhos, formar debates e questionamentos integrando a teoria com a prática, valorizar as ideias e opiniões apresentadas, construir uma percepção inovadora e crítica em relação aos conteúdos propostos, toda esta metodologia é utilizada para desenvolver o ensino-aprendizagem de maneira interessante e atrativa através dos recursos didáticos e tecnológicos como: o quadro e o giz, a leitura e interpretação matemática, aula expositiva, vídeos e jogos educativos, aulas práticas com o uso da TV Multimídia e o laboratório de informática.

Apontar a perspectiva da Educação Matemática para na elaboração das Diretrizes implica em pensar na transposição didática que regula a ligação entre a Matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.

De acordo com as Diretrizes, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações matemáticas. A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as quais têm grau de importância similiar entre si e complementam-se uma às outras.

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RESOLUÇÃO DE PROBLEMASUm dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos para

a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta. A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.

MODELAGEM MATEMÁTICAA modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de

sitações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. A modelagem matemática é um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia; os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas circunstâncias. Modelagem matemática é o processo que envolve a obtenção de um modelo. Este, sob certa óptica, pode ser considerado um processo artístico, visto que, para se elaborar um modelo, além de conhecimento de Matemática, o modelador precisa ter uma dose significativa de intuição e criatividade para interpretar o contexto, saber discenir que conteúdo matemático melhor se adapta e também ter senso lúdico para jogar com as variáveis envolvidas.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas. Atividades com lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para construir gráficos, por exemplo, se forem feitas com o uso dos computadores, permitem ao estudante ampliar suas possilidades de observação e ivestigação, porque algumas etapas formais do processo construtivo são sintetizadas.

A internet é um recurso que favorece a formação de comunidades virtuais que, relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem. Muitas delas, no campo da matemática, envolvem professores, alunos e outros interessados na área. O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

ETNOMATEMÁTICAA etnomatemática surgiu em meados da década de 1970, quando Ubiratan

D'Ambrósio propôs que os programas educacionais enfatizassem as matemáticas produzidas pelas diferentes culturas. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de

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diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

Essa metodologia é uma importante fonte de ivestigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de síntese, reforçar suas próprias raízes”, tendo em vista aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir”.

O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICAA história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas

aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma prendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.

HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13381/01)É possível anlisar do ponto de vista do desenvolvimento econômico. Por

exemplo, fazer um estudo sobre o avanço da agricultura e os reflexos que isto tem no desenvolvimeto da economia e da história paranaense.

HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA, AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI 10639/03) E 11645/08)

Este tópico pode ser abordado, por exemplo, a partir da utilização de jogos e da apreciação do artesanato (tapetes e cestarias) de origem africana, pois nestas criações estão implícitos e posssíveis de serem abordados a culturra, os costumes e as questões sociais. Também, não podemos nos esquecer que um dos berços do conhecimento geométrico é a África, sugerimos a leitura do livro “Sobre o Despertar do conhecimento Geométrico” - Paulus Gerdes. Esse é um tema apropriado para ser explorado no contexto da tendência Etnomatemica.

ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

É favorável desenvolver um trabalho por meio do Conteúdo Estruturante, Tratamento da Informação e Funções, através da exploração dos dados coletados em documentos de órgãos oficiais. Com isso oportuniza uma discussão que propicia o debate e a formação de opinião sobre o tema em questão.

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS É possível desenvolver um trabalho usando revistas e jornais. De forma geral

trabalhar com dados estatíticos – Conteúdo Estruturante, Tratamento da Informação, abordar os conceitos matemáticos num diálogo, com a finalidade de orientar os alunos quanto aos problemas ocasionados pelo uso de drogas. É possível explorar entre outros, Proporção, Razão, Porcentagem, Frequência, Médias, Gráficos e Tabelas. Esse é um cenário favorável para explorar a Modelagem Matemática.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI Nº 9795/99 E DECRETO Nº 4201/02)Buscar em textos, revistas, livros, sites confiáveis, registros de pesquisas em

outros campos do conhecimento sobre questões ambientais e explorar os conceitos matemáticos implícitos nessas pesquisas. Assim é possível discutir de maneira que possibilite formar uma consciência para preservação ambiental.

SEXUALIDADE HUMANAÉ possível buscar dados, por exemplo, em órgãos governamentais que lidam

com a violência contra a mulher. Por meio dos dados, motivar um trabalho que explore os conceitos matemáticos e aborde o problema da violência contra a mulher. O cenário favorável é o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação.

EDUCAÇÃO FISCALSão tópicos favoráveis a serem abordados na Modelagem Matemática e na

Investigação Matemática. Por exemplo, investigar a matemática presente no Imposto de Renda (Porcentagem, Função e Juros) e avançando para o debate sobre a importância e a necessidade dos impostos.

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº 11525/07)A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a

efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.

EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA (DECRETO Nº 1143/99 E PORTARIA Nº 413/02)Educação Tributária é sim, um desafio, quando se trata de um processo de

inserção de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da formação de futuros cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações tributárias, e do seu direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da coerente destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado. Despertar no estudante a consciência quanto à exigência do documento fiscal como mecanismo gerador de recursos públicos.

Estimular o exercício da cidadania sensibilizando a população para a importância de acompanhar a correta aplicação dos recursos arrecadados, através dos canais legais de participação.

INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS

A prática pedagógica de investigações matemáticas tem sido recomendada por diversos estudiosos como forma de contribuir para uma melhor compreensão da disciplina em questão. Um problema é uma questão para a qual o aluno precisa estabelecer uma estratégia heurística, isto é, ele não dispõe de um método que permita a sua resolução imediata; enquanto que um exercício é uma questão que pode ser resolvida usando um método já conhecido.

Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Entende-se por Conteúdos Básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica.

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Números e Álgebra

* Sistemas de numeração;* Números naturais;* Múltiplos e divisores;* Potenciação e radiciação;* Números fracionários;* Números decimais.

* Conhece os diferentes sistemas de numeração;* Identifica o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;* Realiza operações com números naturais;* Expressa matematicamente, oral ou por escrito,situações-problema queenvolvam (as) operações com números naturais;*Estabelece relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto;* Reconhece o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;* Reconhece as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;* Relaciona as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos.

*Identifica o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;* Reconhece e compreende os

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Grandezas e Medidas

* Medidas de comprimento;* Medidas de massa;* Medidas de área;* Medidas de volume;* Medidas de tempo;* Medidas de ângulos;* Sistema monetário.

diversos sistemas de medidas;*Opera com múltiplos e submúltiplos do quilograma;* Calcula o perímetro usando unidades de medida padronizadas;* Compreende e utiliza o metro cúbico como padrão de medida de volume;*Realiza transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;*Reconhece e classifica ângulos (retos, agudos eobtusos);* Relaciona a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas mundiais;*Calcula a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada;

Geometrias * Geometria plana;* Geometria espacial.

* Reconhece e representa ponto, reta, plano, semi- reta e segmento de reta;* Conceitua e classifica polígonos;* Identifica corpos redondos;*Identifica e relaciona os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas;*Diferencia círculo e circunferência, identificando seus elementos;* Reconhece os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

Tratamento da Informação

* Dados, tabelas e gráficos;* Porcentagem.

* Interpreta e identifica os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;* Resolve situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os

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números na forma decimal e fracionária.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Números e Álgebra

* Números inteiros;* Números racionais;* Equação e inequação do 1º grau;* Razão e proporção;* Regra de três simples.

* Reconhece números inteiros em diferentes contextos;*Números Racionais; * Equação e Inequação do 1º grau; * Realiza operações com números inteiros;* Reconhece números racionais em diferentescontextos;* Razão e proporção; * Regra de três simples. * Realiza operações com números racionais;* Compreende o princípio de equivalência daigualdade e desigualdade;* Compreende o conceito de incógnita;* Utiliza e interpreta a linguagem algébrica paraexpressar valores numéricos através de incógnitas* Compreende a razão como uma comparaçãoentre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;* Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;* Resolve situações-problema aplicando regra detrês simples.

Grandezas e Medidas* Medidas de temperatura;* Medidas de ângulos.

* Compreende as medidas de temperatura emdiferentes contextos;

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* Compreende o conceito de ângulo;* Classifica ângulos e faça uso do transferidor eesquadros para medi-los;

Geometrias

* Geometria plana;* Geometria espacial;* Geometrias não-euclidianas.

* Classifica e constrói, a partir de figuras planas, e sólidos geométricos;* Compreende noções topológicas através conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

Tratamento da Informação

* Pesquisa estatística;* Média aritmética;* Moda e mediana;* Juros simples.

* Analisa e interpreta informações de pesquisasestatísticas;* Lê, interpreta, constrói e analisa gráficos;* Calcula a média aritmética e a moda de dadosestatísticos;* Resolve problemas envolvendo cálculo de juros simples.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Números e Álgebra

* Números racionais e irracionais;* Sistemas de equações do 1º grau;* Potências;* Monômios e polinômios;* Produtos Notáveis.

* Extrai a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;* Reconhece números irracionais em diferentescontextos;* Realiza operações com números irracionais;* Compreende, identifica e reconhece o númeroπ (pi) como um número irracional especial;* Compreende o objetivo da notação científica esua aplicação;* Opera com sistema de equações

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do 1o grau;* Identifica monômios e polinômios e efetua suas operações;* Utiliza as regras de Produtos Notáveis pararesolver problemas que envolvam expressõesalgébricas.

Grandezas e Medidas*Medidas de comprimento;* Medidas de área;* Medidas de volume; * Medidas de ângulos.

* Calcula o comprimento da circunferência;* Calcula o comprimento e área de polígonos ecírculo;*Identifica ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal.* Realiza cálculo de área e volume de poliedros.

Geometrias

* Geometria plana;* Geometria espacial;* Geometria analítica;* Geometria não-euclidianas.

* Reconhece triângulos semelhantes;* Identifica e soma os ângulos internos de umtriângulo e de polígonos regulares;* Desenvolve a noção de paralelismo, traça ereconhece retas paralelas num plano;* Compreende o Sistema de CoordenadasCartesianas, marca pontos, identifica os paresordenados (abscissa e ordenada) e analisa seuselementos sob diversos contextos;* Conhece os fractais através da visualizaçãoe manipulação de materiais e discute suasprpriedades.

Tratamento da Informação

* Gráfico e informação;* População e amostra.

* Interpreta e representa dados em diferentesgráficos;* Utiliza o conceito de amostra para levantamento de dados.

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9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Números e Álgebra

* Números reais;* Propriedade dos radicais;* Equação do 2º grau;* Teorema de Pitágoras;* Equações irracionais;* Equações Biquadradas;* Regra de Três Composta.

* Opera com expoentes fracionários;* Identifica a potência de expoente fracionáriocomo um radical e aplica as propriedades para asua simplificação;* Extrai uma raiz usando fatoração;* Identifica uma equação do 2o grau na formacompleta e incompleta, reconhecendo seuselementos;* Determina as raízes de uma equação do 2o grauutilizando diferentes processos;* Interpreta problemas em linguagem gráfica ealgébrica;* Identifica e resolve equações irracionais;* Resolve equações biquadradas através dasequações do 2ograu;* Utiliza a regra de três composta em situações-problema.

Grandezas e Medidas

* Relações Métricas no Triângulo Retângulo;* Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;* Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.

* Conhece e aplica as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;* Utiliza o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo.

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Funções

* Noção intuitiva de função afim;* Noção intuitiva de função quadrática.

*Expressa a dependência de uma variável emrelação à outra;* Reconhece uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função;* Relaciona gráficos com tabelas que descrevem uma função;* Reconhece a função quadrática e sua representação gráfica e associa a concavidade daparábola em relação ao sinal da função;* Analisa graficamente as funções afins;* Analisa graficamente as funções quadráticas.

Geometrias

* Geometria plana;* Geometria espacial;* Geometria analítica;* Geometria não-euclidianas.

* Verifica se dois polígonos são semelhantes,estabelecendo relações entre eles;* Compreende e utilizeza o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problemas;* Conhece e aplica os critérios de semelhançados triângulos;* Aplica o Teorema de Tales em situações- problemas;* Noções básicas de geometria projetiva.* Realiza Cálculo da superfície e volume de poliedros.

Tratamento da Informação

* Noções de análise combinatória;* Noções de probabilidade;* Estatística;* Juros compostos.

* Desenvolve o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam contagens,aplicando o princípio multiplicativo;* Descreve o espaço amostral em um experimento aleatório

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* Calcula as chances de ocorrência dedeterminado evento;* Resolve situações-problema que envolvamcálculos de juros compostos.

AVALIAÇÃOAs pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão

sobre a prática docente e processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem.

Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de determinação, incluse por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Os critérios de avaliação tem por objetivo analisar o conhecimento do aluno através dos conteúdos científicos propostos e direcionados aos mesmos, pretende-se diagnosticar a: capacidade de classificar, seriar, relacionar, reunir, representar, analisar, sintetizar, conceituar, deduzir, memorizar, elaborar hipóteses, descobrir soluções, estabelecer relações, tirar conclusões, calcular, interagir e socializar através de atividades lúdicas, provar e julgar.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;compreende, por meio da leitura, o problema matemático;elabora um plano que possibilite a solução do problema; encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:1.partir de situações-problema internas ou externas à matemática;2.pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;3.elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;4.perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

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5.sitematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;6.socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;•argumentar a favor ou contra os resultados.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Matemática.

Iezzi, Gelson. Matemática e realidade/ Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, Antonio Machado. São Paulo: Editora Atual 2009.

Andrini, Álvaro. Novo Praticando Matemática/ Álvaro Andrini, Maria José C. De V. Zampirolo. São Paulo: Editora do Brasil 2009.

Giovanni, José Ruy. A Conquista da Matemática/ José Ruy Giovanni, Benedito Castrucci, josé Ruy Giovanni Júnior. São Paulo: Editora FTD 2009.

FILHO, Benigno Barreto. Matemática. São Paulo: FTD,

GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental. São Paulo, FTD, ...

LONGEN, Adilson. Matemática: uma atividade humana, ensino médio. Curitiba: Base Editora, 2003

Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006 (Orientações Curriculares para o ensino médio; volume 2)

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M – ESPANHOL

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L.E.M. - ESPANHOL

Ementa

O ensino de Língua Estrangeira, deve focalizar a leitura, prática escrita e comunicação oral contextualizadas. Visando o ensino de um idioma estrangeiro, e ao mesmo tempo, cumprir outros compromissos com os educandos, como por exemplo contribuir para a formação de indivíduos como parte de suas preocupações educacionais.

É preciso lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma atividade emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser cognitivo, afetivo, emotivo e criativo. Com o principal objetivo de conscientizar o aluno de que a língua espanhola faz parte do contexto em que vive e que é notória a importância de se aprender espanhol nos tempos atuais, por meio de reflexões sobre questões econômicas, culturais (arte, música, etc). Todo o tempo estamos ouvindo, lendo, e até falando espontaneamente o espanhol, que nos chega através dos mais diversos canais de comunicação.

Pressupostos Teóricos

O ESPANHOL é o idioma estrangeiro escolhido pela maioria dos nossos alunos por muitas razões: é a língua mais utilizada em todos os tipos de comunicação, entre os povos de nosso planeta e é a língua oficial da maioria dos países vizinhos do Brasil. Esta aproximação é uma das razões que levam à aprender e apreender a língua espanhola: cultura, costumes, hábitos, crenças, linguagens. Percebe – se assim, benefícios aos alunos tanto na vida acadêmica quanto na social.

Por meio do ensino da Língua Espanhola, estamos valorizando uma propensão inata do ser humano que é o desejo de se comunicar e interagir com os outros e o mundo.

Entende - se que o aluno tem pouca oportunidade de interagir oralmente através da língua estrangeira fora da sala de aula pois a linguagem escrita apresenta - se como um caminho alternativo. Através de técnicas e estratégias de leitura e do ensino de componentes linguísticos, visamos preparar o aluno para o processo de compreensão e produção de frases e textos em Língua Espanhola.

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O Espanhol é muito mais que e uma língua estrangeira no Brasil, pois se tornou um requisito fundamental no mundo acadêmico e profissional.

De acordo com Soares (2005, p. 39), “aprender a ler e a escrever e, além disso, fazer uso da leitura e da escrita transformam o indivíduo, levam o indivíduo a um outro estado ou condição sob vários aspectos: social, cultural, cognitivo, línguístico, entre outros”. Então, para Soares, 'letramento' é o “resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita”. Dessa forma, o “estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter – se apropriado da escrita e de suas práticas sociais”.

No ensino da língua Espanhola encontramos alguns desafios básicos que deverão ser observados e trabalhados no dia a dia. São eles: a crença generalizada de que o Espanhol é uma língua “fácil”, o desafio línguístico e o desafios metodológico. A escola pode conseguir convencer os alunos de que em num mundo globalizado o bem maior é a informação, em qualquer área, tecnológica ou não, e quem sai na frente é o detentor de conhecimentos gerais, aquele que sabe manejá – los não só como instrumento profissional, mas como forma de interagir com seu entorno. E para isso, conhecer (bem) pelo menos uma língua estrangeira, e por meio dela conhecer os usuários nativos desse idioma, é fundamental.

Encaminhamento Metodológico

Para o cumprimento dos objetivos expostos, serão utilizados vários métodos. Tais abordagens apresentam inúmeras vantagens: proposta atual, eficaz, flexível e consequentemente adaptada a comunidade escolar. As metodologias serão contextualizados trabalhando o falar, o escrever, o ouvir e o ler, desenvolvendo motivação e interesse; mostrando a importância de “para que” e o “porquê” do aprender.

Na audição a utilização de músicas e conversações, poderão exploraras formas de pronúncias e entonação. Posteriormente, ditados poderão desenvolver a audição e a escrita, devolvendo ao professor como seu aluno está aprendendo, sendo assim uma forma de avaliar.

Uma da técnicas para criar motivação nos mesmos é trabalhar textos que abordem assuntos da realidade como: educação, respeito, modalidades esportivas, família, etc.

Serão também trabalhados exercícios audiovisuais que permitam a identificação de sons, palavras, mensagens e consequentemente o uso da pronúncia. Trabalhos em grupos e exercícios de fixação usados de forma interativa solicitando um esforço contínuo com a finalidade do educando identificar e reagir ao contexto comunicativo.

Conteúdos

Ao tomar a língua como iteração verbal, como espaço de produção de sentidos marcados por relações contextuais de poder, o conteúdo estruturante “discurso como prática social” tratará de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita.

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Por sua vez , os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além de elementos linguísticos-discursivos, tais como: unidades de linguísticas que se configuram como unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se divisível por meio de um gênero, e compreendidas como a estrutura específica de textos pertencentes a um gênero.

Objetivos Gerais

• contribuir para a educação do jovem como indivíduo leiturizado capaz de interagir adequadamente com o seu contexto, seguindo os padrões de conduta estabelecidos historicamente pela sociedade brasileira;

• contribuir para a aprendizagem da língua Espanhola como prática de interação intercultural com os falantes hispânicos para desenvolver a capacidade de compreender as diferenças e as semelhanças linguísticas e socioculturais;

• promover a compreensão de que a sociedade humana se manifesta por meio de vários tipos de textos, puros ou mesclados, que demandam respostas adequadas não só do ponto de vista gramatical, mas principalmente do ponto de vista discursivo, atendendo às peculiaridades pragmáticas e ideológicas;

• educar os jovens para a solidariedade e a generosidade mediante a prática de tarefas colaborativas em que o compartilhamento responsável de informações e experiencias deve servir para produzir os melhores resultados.

Objetivos específicos:

• desenvolver a habilidade receptiva de mensagens em língua espanhola mediante a prática de compreensão auditiva e leitora;

• desenvolver a habilidade produtiva de mensagens em língua espanhola mediante a prática de produção oral e escrita;

• desenvolver as estratégias comunicativas, baseando – se no conhecimento prévio de mundo e da língua materna, e apoiando – se na colaboração de outros colegas;

• desenvolver a capacidade de estabelecer relações entre diferentes visões de mundo e a forma de expressá – las;

• desenvolver a capacidade de usar os novos conhecimentos linguísticos e socioculturais para gerar outros conhecimentos;

• oportunizar o contato real, por meio de seleção de textos de diferentes procedências, com a variação linguística do espanhol e do português para sensibilizar os alunos para as diferenças regionais, sociais e culturais;

• oportunizar o contato com o uso real da língua espanhola através da seleção de textos de diferentes gêneros textuais que usam diferentes linguagens;

• oportunizar a prática de tarefas colaborativas mediante atividades em grupo, que rompem com a dicotomia “aquele que sabe – aquele que não sabe” para promover a noção de coconstrução de conhecimentos no sentido vigotskiano.

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ConteúdosContenidos6º Año

• Alfabeto• Interjecciones• Pres. De Indic.: ser, estar, vivir, trabajar, tener, gustar• Costumbres raras• Escritura en miniatura• Artículos determinantes, indeterminantes, neutro(lo)• Uso de e/y• Adornos y peinados• Acento• Números cardinales• Apócopes de numerales y adjetivos• Contracción del articulo• Uso de o/u/ó• Imperfecto del indicativo• Artículos determinantes e indeterminantes• Contracciones• Conjunciones e/y• Acciones que indican estados de ánimo• Estaciones climáticas• Meses del año• Días de la semana• Partes del cuerpo humano• Estados de ánimo• Saludos• Informaciones personales• Despedidas• Agradecer y contestar/ pedir y dar opinión/información, pedir y dar el precio• El día y la fecha

7º Año• Acentuación (reglas básicas)• Número del nombre• Género del nombre• Verbos de irregularidades común• Palabras esdrujulas y agudas• Curiosidades sobre la fiesta de bodas• Paradigma de los verbos regulares de 1ª,2ª y 3ª conjugaciones• Números cardinales• Posesivos y demonstrativos• Nombres insólitos• Acentuación(casos especiales)• Conjunción

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• Empleo de los pretéritos• Verbos en Presente de indicativo, pretérito imperfecto, imperativo afirmativo,

preterito indefinido, futuro imperfecto• Profesiones raras• Números Culturales• Família• Verbos/acciones• Oficios y profesiones• Profesión• Expresar sentimientos• Pedir/dar información sobre lugar• Información personal/ desear algo a alguién

8º Año• Adverbio• Adverbio de lugar y su significado• Subjuntivo e Imperativos• Imperfecto de Indicativo• Complemento directo preposicionado• Curiosidades sobre la Navidad• Verbos Irregulares: Fut. Imperf.• Muy/Mucho• Pronombre Personal(sujeto y complemento)• Uso del pronombre complemento• Historia de la historieta• Adverbios en -mente• Heterosemánticos Heterogenéricos Heterotónicos• Curiosidad sobre la universidad más antigua de Europa• La ciudad• Las tiendas• La clase• El pátio

9º Año

• Preposición• Empleo especial de la preposición• Interrogativos• Heterotónicos• Heterogenéricos• Es dañina la carne de cerdo• Aspectos culturales de Argentina• Verbos de irregularidad própia• Indefinidos• Verbos irregulares en Potencial Simples• Indefinidos• Idiomas en peligro

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• Imperfecto de Subjuntivo• Verbos irregulares• Por qué son doce los meses del año y por qué llevan esos nombres• Aspectos culturales de Uruguay• Alimentos• Herramientas y útiles• Ecología

Avaliação

A avaliação será feita de forma contínua, levando em consideração as observações do professor quanto ao avanço do processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação procederá através de trabalhos orais e escritos desenvolvidos individualmente ou em grupos pelos alunos e também será avaliado a participação e o desempenho do educando. A cada bimestre o professor realizará trabalhos que serão observados em sala, tais como:

- exercício em sala de aula.- Trabalhos em grupos ou individuais.- Diálogo, ditados e dramatizações.- Desempenho nas atividades em sala de aula.- Confecção de cartazes para fixação dos temas.- Responder perguntas referentes aos conteúdos para a correção dos

exercícios com a classe (participação).- Interpretação de textos. - Integração entre disciplinas - Resolução de testes e provas (orais e escritos).- Trabalhos que avaliam o crescimento individual, o interesse e deixe clara a

importância do domínio da língua inglesa.

Referências Bibliográficas

SILVEIRA, M.I.M Línguas estrangeiras: uma visão histórica de abordagens, métodos e técnicas de ensino.Maceió: Edições Catavento, 1999LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995ALBA, M. José.; CHAVES, S.Luiza; COIMBRA, Ludmila. Cercania. SM editora, 2012.VILLALBA, Terumi.; GABARDO, Maristela; MATA, Rodrigo. Formación en Español: lengua y cultura. Editora Base, Curitiba, 2012

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ROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

ARTE

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ARTE

Apresentação

A arte não é definida como ciência exata, no entanto podemos mostrar ou até falar muitas coisas sobre ela. A arte através da criação, provoca impulso irresistível de restruturar a si próprio e ao meio que este ser criador habita. Através da arte podemos identificar e compreender as aspirações do seu criador.

A arte é uma linguagem universal, seu significado e imaginações estão claramente gravados é como se o “artista” estivesse falando conosco. Como no ditado popular, “Uma imagem vale por mil palavras”.

Ajudar no desenvolvimento da imaginação através da arte é importantíssimo porque nos dá condições de conceber todos os tipos de possibilidades futuras e a compreensão do passado. Que é fundamental para cada ser.

A arte ajuda o educando a inventar símbolos e transferir suas idéias sob formas novas, livres de convenções, assim ele experimenta novas experiências, mudando seu modo de ver.

Devemos oportunizar a aprendizagem de arte na escola para que possamos ampliar e intensificar a formação do indivíduo como cidadão. Assim ele poderá compreender o seu papel na sociedade. Pois a arte influência sua formação social.

Sendo assim além dos conhecimentos básicos que cada educando deverá possuir. Devemos conhecer todas as manifestações artísticas, valorizar e intensificar a nossa cultura. Priorizando a arte do local que este ser habita. Partindo da própria história em que vive, principalmente o seu cotidiano, rico em informações, ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade afim de ampliar as suas possibilidades de fruição e expressão artística.

Fundamentação Teórica

A Arte é considerada, no Ensino médio, pelos aspectos estéticos e comunicacionais. Por meio da arte manifestamos significados, sensibilidades, modos de criação e comunicação sobre o mundo da natureza e da cultura. As experiências estéticas de homens e mulheres estendem-se a vários âmbitos de seu existir, de sua identidade, enfim, de seu humanizar-se.

As pessoas experimentam suas criações e percepções estéticas de maneira mais intensa e diferenciada. As produções artísticas são um conjunto de idéias. Esse conjunto aparece no produto de arte enquanto está sendo feito e depois de pronto ao ser comunicado e apreciado por outras pessoas. Isso tudo é aprendido

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pelo produto de arte ao longo de suas relações interpessoais, intergrupais e na diversidade sócio-cultural em que vive.

Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artística e reflexões sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver saber que os levam a compreender e envolver-se com decisões estéticas, apropriando-se de saberes culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e seus códigos.

Os professores de artes devem oferecer aos seus alunos oportunidades de contato com diferentes técnicas e materiais expressivos.

A arte está presente no Universo fazendo parte da nossa vida em todo momento, no cotidiano rico em informações onde se aprende a ver e a ouvir criticamente.Encaminhamento Metodológico

A metodologia a ser trabalhado no ensino médio é a interdisciplinaridade, fazendo junções dentro da própria arte intercalando as suas áreas (música, dança, teatro, visuais, audiovisuais), dando um enfoque principal a área do teatro, o qual será a base principal dentro de todo movimento artístico da escola. Na interdisciplinaridade, as artes caminharão junto com as disciplinas de Português, Língua Estrangeira e Educação Física, conforme previsto em lei.

Nas aulas de artes serão trabalhados também os temas transversais (educação para a vida, educação para o meio ambiente, educação para a saúde, educação para o consumo, educação para o trânsito, ética, etc.). Os alunos do ensino médio, ao darem continuidade ao seu aprendizado de fazer produtos em linguagem artística podem aperfeiçoar seus modos de elaborar idéias e moções, de maneira sensível, imaginativa, estética tornando as presentes em seus trabalhos de música, artes, visuais, dança, teatro e artes audiovisuais.

Pretende-se que o educando compreenda as artes realizadas por outros povos e culturas, que realize leituras e releituras de obras nas diferentes linguagens, além do reconhecer e utilizar regras de organização dos elementos expressivos, conhecer profissões e profissionais ligados ao universo da arte.

Deve-se tornar os alunos leitores e produtores de textos visuais, pictóricos, escultóricos, musicais, Cênicos, gestuais, assim como conhecedores de uma parcela da produção artística realizada desde que o ser humano habitou o planeta.

A arte, vinculada com a Área de Linguagens e Códigos, pode até favorecer a formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem que se educa na escola de Ensino Médio, se confrontando com valores, crenças e competências culturais no mundo no qual está inserido.

Trabalhando desta maneira poderemos realizar estas atividades com parceria das disciplinas trabalhadas na área de Português, Inglês, Linguagens e Código e demais áreas do conhecimento presentes na Escola Média. Então a arte estará ligada nestas áreas, inclusive informática.

Objetivos gerais

• Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas Linguagens de arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais).• Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de arte – em suas múltiplas funções – utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e

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compreender em sua dimensão sócio-histórica; não deixando de acrescentar o artesanato local, sua importância em relação ao meio de subsistência na vida desses alunos.

1° Ano

História da arte:

•O que é arte?•Arte na história;•Arte no periodo paleolitico – pintura soprada, naturalismo;• Arte no periodo neolitico - pintura em movimento,iniciação a escrita e

preocupação com a beleza;• Pré-história brasileira - pintura rupestre, naturalismo e geometrismo;•Arte no egito – Monumentos mortuarios, poder religioso, lei da frontalidade, poder e arte.•Arte greco- romana – pintura , arquitetura escultura, deuses e mitos, tearto grego tragédia e comedia, teatro romano.•Arte romanica - primitiva crista e bizantina;•Arte gotica – arquitetura, escultura, vitrais, manuscritos ilustrados, pintura;•Pré-colombiana nas Américas, antigos povos mexicanos e peruanos;•Arte Oriental•Renascimento;•Arte no Brasil;• Arte X religião• Neoclassicismo;• Romantismo;• Realismo;•Impressionismo;•Expressionismo.•Cubismo; •Abstracionismo;•Dadaísmo;•Surrealismo; •As cidades do século XX•Fotografia;• Ambiente de vitrine;• Cenário designer;• Artes gráficas• Desenhos e suas técnicas;• Ilustração de texto;• Perspectiva e arte;• Ponto de fuga;• Linha do horizonte;• Releitura de obras de artistas;•Teatro;•Monólogo (personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais)

Temas sociais contemporâneos•Tatuagens e pircings

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• Tribos urbanas•arte e o meio ambiente•Arte visual e audiovisual Artes visuais

Temas sociais contemporâneos• Arquitetura moderna;• Artes plásticas nas cidades;• Hip-hop, sua origem.

2° Ano

História da arte:• Movimento modernista no Brasil;• Arte paranaense.•Museu: a Casa da arte.•Arte no Brasil;•Cultura Afro-brasileira;•Arte Africana •Arquitetura do século XX;• Fotografia do século XX;•Vanguardas artísticas

Artes visuais• Produções artísticas utilizando diversas técnicas;• Discriminação visual, sinestésica;• Trabalho de colagem• Máscaras.•Estudos e composição de artes visuais;• Vídeo, televisão, multimídia – comunicação e informação.• Investigação e articulação dos elementos e componentes básicos da linguagem visual e audiovisual;

• Sensibilidade estética e cidadania artística construtiva.• Produção de dança;• Dança criada e interpretada;

• Relação de composição coreógrafa com o palco e a platéia.• A música e desenvolvimento tecnológico.

• Cenas de confecção de teatro cinematógrafo;• Corpo como suporte da arte.• Analise crítica e estética de música, gênero, estilo e culturas diversas;• Apresentação de produtos de arte;• Produção artística;

• Reflexão de obras.• Interconexão com valores musicais, ecologia acústica e paisagens sonoras;• Analise crítica e estética de música, gênero, estilo e culturas diversas.•Textos dramáticos e não dramáticos;• Montagem de cenas e espetáculos•Espaço cênico.

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Temas sociais contemporâneos• Cultura de massa • Musica contenporanea.

Avaliação

A avaliação será diagnóstica e constante correspondendo ao processo, tendo como objetivo principal à formação do aluno em um cidadão com importante desenvolvimento e desempenho social.

Tudo será considerado, inclusive a sua participação, sua vida pessoal, atitudes, posturas e sua condição sócio-cultural.

A avaliação será feita através de questionamentos onde o aluno demonstrará o seu grau de interesse. Também serão feitos debates, elaborações de sínteses, pesquisas de campo, elaborações didáticas, explicações e apresentações dos temas aos colegas, entrevistas, seminários, festivais, eventos, exposições e apresentações em geral, avaliando, assim, o conhecimento e a aprendizagem através das diferentes possibilidades e alternativas tornando as aulas produtivas e agradáveis com diversos meios e não fins em si mesmos.

Na avaliação o professor observa, planeja, anota, replaneja (adaptando à necessidade das turmas) e envolve todos os alunos no trabalho coletivo. Ao percorrer a classe, problematiza, instiga e envolve todos os participantes, estimulando-os a trocar idéias, lidando com os conhecimentos prévios, intervindo para que possam construir, reconstruir os conhecimentos sistematizados e respeitando as fases de desenvolvimento do educando e o ritmo de aprendizagem de cada um.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

BIOLOGIA

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BIOLOGIA

Apresentação A biologia “ciência que estuda a vida”, procura explicar o que é este fenômeno. Cientistas do mundo todo e de várias épocas tem em comum, sejam por razões filosóficas ou práticas que não existe uma resposta simples para esta explicação (CURTIS, 1977). O conceito de vida pode ser formulado conforme o ponto de vista, ético, filosófico, cultural, matemático, religioso, entre outros. Bioquimicamente, Lehninger (1993, p.3) cita:

Os seres vivos são compostos de moléculas inertes. Quando estas moléculas são isoladas e examinadas individualmente, elas obedecem a todas as leis físicas e químicas que descrevem o comportamento da matéria inanimada. Entretanto, os organismos vivos possuem atributos extraordinários, não apresentados pela coleção de moléculas inanimadas.

Curtis (1977, p.23) enfatiza que “a vida não existe no abstrato. Não há de fato vida. O que existe e pode ser examinado e estudado, são sistemas vivos, organismos individuais”. Portanto a preocupação maior e prioritária é a de ensinar aos nossos alunos a complexidade e “beleza” da vida e não tentar conceitua-la, isto ocorrerá naturalmente conforme o entendimento pelo aluno baseado no seu histórico cultural.O estudo de biologia no ensino médio nos dias de hoje justifica-se devido ao avanço da tecnologia e a crescente preocupação com os problemas ambientais, bem como aumento de informações referente à natureza pelos meios de comunicação. Sendo assim, faz-se necessário a importância da Biologia a qual, baseada e organizada através de conteúdos estruturantes conscientize o aluno, para que ele não se alienie de tais informações e que possa tomar decisões importantes para sua vida bem como para o meio que o rodeia, tornando-o assim um cidadão responsável e consciente.O homem é um típico animal sui generis, onde a compreensão do meio em que vive faz parte do seu processo de evolução e de melhor interação com o ambiente. Para tanto, a Biologia no seu significado mais puro, passa a ser a ferramenta principal para a interpretação do homem frente aos organismos vivos.Os seres vivos se relacionam e interagem entre si, portanto, há dependência da vida pela vida. As condições essenciais e elementares para a existência e perpetuação das diversas formas de vida advêm da interação entre os seres vivos e o ambiente

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(CHARBONNEAU; et al, 1979). É de extrema importância que o aluno cresça como cidadão consciente deste conceito. Ao conscientizar-se do seu papel perante a natureza, o homem poderá compreender as dinâmicas das leis desta, poderá estudá-las, prevê-las, meditá-las e usá-las a seu benefício, estabelecendo uma relação de dependência, para a preservação da vida.

Fundamentação Teórica

Alicerçado nas linhas-mestra da ação desta escola, esta proposta curricular vem com a tarefa docente de incluir a previsão das atividades didáticas em termos de sua organização, em face dos objetivos estabelecidos, bem como a sua constante revisão e adequação no processo de ensino. Ainda, este vem para indicar as atividades direcionais metódicas e sistematizadas que serão empreendidas pelo professor. Sendo este, um trabalho de previsão global a ser realizado durante todo o curso do ensino médio, abrangendo conteúdos, dentro de uma interdisciplinaridade.Os conteúdos deverão proporcionar aos alunos, desde noções básicas sobre o que é Biologia, e qual a sua importância para a humanidade, passando por como surgiram os primeiros seres vivos, ainda aprendendo sobre bioquímica, citologia, histologia, características e classificações dos cinco reinos existentes entre os seres vivos, tendo sempre em vista a preocupação com a ética e a moral.Na seqüência do curso, as aulas estarão desenvolvendo nos alunos noções básicas e de certo aprofundamento científico-biológico, no que se refere à reprodução e herança genéticas dos seres vivos. Ainda, estarão estabelecendo regras, leis e noções essenciais para compreensão da evolução dos mesmos, bem como despertando o senso ecológico. O qual é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta, tanto individual como em grupos. Pois segundo Primack e Rodrigues (2001, p.63):

Toda espécie tem o direito de existir. Todas as espécies representam soluções biológicas singulares para o problema de sobrevivência. Com base nisto, e sobrevivência de cada espécie deve ser garantida, independentemente de sua abundância ou importância para nós.

É de extrema importância, principalmente nos dias de hoje onde é crescente o índice populacional da espécie humana no planeta, que se faça levando em conta o ponto de vista ecológico, uma conscientização social entre os jovens, principalmente dos problemas ambientais existentes, esta tentativa vem ocorrendo desde 1960 nos mais diversos grupos sociais (BERTE, 2004). Dentro dos estudos de biologia e paralelamente a este é de grande importância que ocorra uma educação ambiental. Segundo a lista vermelha de animais e plantas ameaçados de extinção no estado do Paraná (1995, p.1) cita:

O estado do Paraná, pela sua grande riqueza de ecossistemas terrestres e hídricos, é também privilegiado por uma significativa biodiversidade. No entanto, a maior parte destes ambientes foi convertida em áreas de produção agropastoril e apenas algumas poucas áreas foram preservadas.

As informações difundidas pelos meios de comunicação, como jornais, revistas científicas, documentários referente ao conteúdo de ciências biológicas, serão tratadas em sala de aula, em forma de debates, aulas expositivas ou palestras. Procurando esclarecer aos alunos temas como AIDS, dengue, malária, doença

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hereditária, DST, uso de preservativos e anticoncepcionais, ainda, o perigo das drogas e relacionar nutrição, esporte e descanso, procurando informar aos alunos qual deve ser a intensidade destes para uma vida saudável. Pois como cita as diretrizes corriculares de biologia para o ensino médio (2006, p.25):

O método da prática social decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção do mundo; entre a compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade. Confronta-se saberes do aluno com saberes elaborados, na perspectiva da apropriação da concepção de ciência da realidade social.

Temas como educação ambiental, desenvolvimento do senso ecológico, noções de políticas ambientais, comentários sobre extração de recursos bioenergéticos e biológicos de fauna e flora, serão debatidos e explanados frequentemente, pois estes fazem parte do dia a dia do aluno.

Objetivos GeraisA disciplina de Biologia no ensino médio, tem por objetivo estudar a vida em seu mais amplo entendimento. Procura passar aos alunos a conscientização da complexidade e fragilidade deste tema que ele faz parte da natureza e deve respeitá-la, pois assim esta respeitando a si próprio. Segundo Primack e Rodrigues (2001), existe um número muito grande de pessoas que estão desanimadas e desencorajadas e lutar pelas causas ecológicas. Sendo assim é por objetivo da biologia, como disciplina, encorajar e mostrar que é possível fazer muito pela natureza, as vezes, com pequenas ações e gestos. O objetivo principal da disciplina é proporcionar ao aluno ferramentas para a compreensão do mundo que o rodeia, para que ele possa tomar as decisões certas ao longo da sua vida e ser crítico quanto aos assuntos que norteiam a sua sobrevivência e aos demais seres vivos, ou seja, é tornando um cidadão consciente de seu papel e de seu potencial na sociedade.

Conteúdo

Esta proposta curricular para o curso de Biologia, segue as normas estabelecidas pela Secretaria do Estado do Paraná. Esta, através das Diretrizes Curriculares de Educação Básica de 2006, nortearam a elaboração dos conteúdos estabelecidos, com a finalidade de fornecer uma visão mais ampla e concreta da disciplina, por parte do aluno. Os conteúdos específicos complementam-se e fazem parte de um corpo estruturado de saberes, sendo estes baseados num campo mais amplo denominado de conteúdos estruturantes, que no caso da Biologia são:• Organização dos seres vivos• Mecanismos biológicos• Biodiversidade • Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.

Sendo assim, segue esta distribuição por série:

1º Ano

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Todos os conteúdos estruturantes são utilizados nesta série. Partiram, neste caso do conteúdo estruturante organização dos seres vivos a nível celular, mas os conteúdos específicos gerados por ele estão relacionados aos outros três conteúdos estruturantes direta ou indiretamente. Sendo assim segue:

Área Conteúdos específicosBioquímica celular • água

• sais minerais • carboidratos • lipídios • proteínas • vitaminas • ácidos nucléicos • síntese de proteína• mutação

Origem da vida • Condições climáticas• Descobertas científicas

Citologia • Microscopia • Envoltórios celulares parede celular membrana plasmática (transporte ativo e passivo)• Citoplasmahialoplasmaorganelas citoplasmáticas (fotossíntese e respiração celular)• Núcleo estrutura (tipos de cromossomos) divisão celular (interfase, mitose e meiose)

Histologia • Tecidos animais tecido epitelial (glandular e proteção) tecido conjuntivo (propriamente dito, transporte e sustentação) tecido muscular (liso, estriado esquelético e estriado cardíaco) tecido nervoso (sistema nervoso central e sistema nervoso periférico)• Tecidos vegetais tecido meristemático (primário e secundário) tecido permanente (revestimento, parenquimáticos, sustentação e condutores – xilema e floema)

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2º Ano

Nesta série os conteúdos conceituais foram abordados partindo dos conteúdos estruturantes de biodiversidade e de organização dos seres vivos agora a nível de organismo e populações, mas também usou-se dos conteúdos estruturantes de mecanismos biológicos para enfatizar processos fisiológicos e do conteúdo estruturante referente as implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida para compreender os avanços na área referente ao combate, tratamento e prevenções de doenças e parasitoses. Sendo assim segue:

Biodiversidade • Características dos seres vivos• Sistema de classificação dos seres• vivos• Vírustipos• Reino monera bactérias algas azuis• Reino Protista protozoáriosalgas protistas• Reino fungi• Reino plantae algas briófitas pteridófitas gimnospermas angiospermas

• Reino animal poríferos celenterados platelmimtos nematóides anelídeos artrópodos moluscos equinodermos cordados protocordados eucordados ciclostomados condrictes (peixes) osteictes (peixes) anfíbios répteis aves mamíferos

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Fisiologia • Vegetal

• Animal Saúde • Doenças

parasitoses profilaxiasvacinas

Meio ambiente • Origem • Ecologia

3º Ano

Para concluir o último ano do curso médio de biologia e fechamento da linha de raciocínio, abordou-se o conteúdo estruturante referente as implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida para refletir sobre a biotecnologia e bioética, mas também relacionando estes aos demais conteúdos estruturantes da biologia, os quais possibilitam um relacionamento com a reprodução, evolução e a ecologia dos seres vivos. Sendo assim segue:

Reprodução • tipos básicos de reprodução• casos especiais de reprodução• reprodução humanagravidezadolescênciaDSTmétodos anti-concepcionais aparelho reprodutor masculinoespermatogêneseaparelho reprodutor femininoovulogênese

Embriologia • tipos de óvulos• clivagem• gastrulação• organogênese• anexos embrionários

Genética • primeira lei de Mendel• ausência de dominância• noções de probabilidade• segunda lei de Mendel• grupos sanguíneos sistema ABO sistema RH sistema MN• herança do sexo• interação gênica• linkage e mapeamento genético

Evolução • histórico

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• especiação• evidências evolutivas• genética de populações

Ecologia • fluxo de energia e de matéria (ecossistema)• ciclos biogeoquímicosciclo da águaciclo do oxigêniociclo do carbonociclo do nitrogênio• populações naturais• relações ecológicasharmônicasdesarmônicas• sucessões ecológicas• divisões da biosfera• problemas ambientais

Sobre a diversidade das diferentes culturas, e a influência destas sobre a cultura brasileira e contemplando a lei 10.639/03, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”, previsto na deliberação 04/06, esta proposta curricular abrangerá esse tema social contemporâneo. Como conhecimento é um direito de todos e todos os povos e etnias contribuíram e contribuem para a nossa cultura, ao longo do ano letivo e incluído nos conteúdos específicos relacionados aos estruturantes, será enfatizado a valorização deste conhecimento cujas informações culturais são valiosas para o desenvolvimento da humanidade. Além de ser trabalhado a cultura de todas as etnias que contribuíram para o estudo da biologia direta ou indiretamente, sempre que necessário e possível, se dará ênfase à cultura afro. O aluno perceberá o avanço científico e cultural do país, através de uma abordagem concreta.

Metodologia

A metodologia do ensino da Biologia deve levar sempre em consideração a multidisciplinaridade, sem a qual se torna difícil a sua execução. A Biologia deve estar mais próxima do cotidiano do aluno, não somente sendo executada em sala, mas com exemplos mais claros e aplicativos, para isto será considerada a realidade do aluno.O curso se dará ao longo de todo o ensino médio, através de duas aulas semanais por turma, no sistema bimestral de ano letivo. Estas serão no período noturno e diurno, conforme necessidade da escola, abrangendo conteúdos condizentes com o plano curricular da escola. Estes conteúdos serão expostos tanto em forma de aulas expositivas, como em forma de aulas práticas-teóricas, sendo estas realizadas a medida da disponibilidade do material didático adquirido ao longo do ano junto à escola e aos alunos. Para o processo ensino aprendizagem se fará uso pedagógico de retroprojetor, slides, quadro de giz, cartazes, microscópio, lupas, livros, revistas, jornais, textos fotocopiados e vídeos (filmes e documentários), conforme disponibilidade destes pela escola.

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Os materiais acima citados serão usados de forma pedagógica e como ferramentas de auxílio, no objetivo de fazer o aluno perceber a existência e relacionamento do conteúdo programático da aula com os conteúdos estruturantes da biologia. Isto se fará, por exemplo, como é o caso do assunto referente ao aquecimento global, que além de envolver todos os conteúdos estruturantes de biologia abrange os de outras disciplinas, como física, química, geografia, história, línguas, português e matemática. Para este exemplo, inicia-se em chamar atenção dos alunos para os problemas ambientais (fornecimento de dados e conseqüência destes), interpretação e apresentação de textos retirados de jornais e revistas, apresentação de vídeos (filmes de documentários), discussão e debates referentes a causas dos problemas e possíveis soluções.Quanto a metodologia referente aos conteúdos relacionados à cultura afro e demais etnias, se usará de meios com referências históricas, exemplos, acontecimentos e relações sócio culturais, através de vídeos, documentários, revistas, etc. Isso ocorrerá ao longo dos conteúdos específicos correlacionando-os aos estruturantes.

Avaliação

Os conteúdos serão avaliados aula a aula, sendo cobrados em avaliações e recuperação paralela, sendo estas antecipadas por revisões. As avaliações serão feitas em forma de trabalhos interativos, textos e provas abrangendo questões objetivas, visando o saber ou não do aluno e ainda questões subjetivas, procurando avaliar o senso crítico e a capacidade de relacionamento entre conteúdos e a importância destes para o seu dia a dia, produções de textos e participação nas tarefas de grupo. As avaliações de forma diagnóstica além de verificar o rendimento dos alunos, terão como objetivo também de servir como um instrumento a mais de apoio de aprendizagem para eles e para o professor, para este, no sentido de avaliar o seu rendimento perante o processo de ensino/aprendizagem. Para tanto é necessário que o aluno também se comprometa e participe de maneira ativa no processo avaliativo. Sobre as recuperações paralelas, faz-se necessário ainda, ressaltar que cabe ao aluno mostrar interesse na realização desta, para também repensar seu papel de agente ativo no processo de aprendizagem. É relevante que o aluno faça uma auto-avaliação em relação a sua vida escolar. Os instrumentos de avaliação contemplarão de forma a verificar a compreensão e inter-relacionamento dos conteúdos através de trabalhos, provas, produção de texto, participação e relatórios, e ainda estando os alunos sujeitos a uma recuperação paralela antecipada de suas devidas revisões, de forma a suprir a necessidade e a realidade da escola.Quanto aos critérios de avaliações propriamente ditos, estes terão que contemplar a criatividade do aluno, o discernimento e coesão em textos produzidos e respostas esperadas, participação em trabalhos de equipes, debates, clareza em interpretações de leituras, análise e correlações entre informações vindas de vídeos, jornais e demais meios de comunicações com o conteúdo estudado em questão.

Referências Bibliográficas BERTE, R. Educação Ambiental: Construindo Valores de Cidadania. Curitiba: Champagnat, 2004.

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CHARBONNEAU, J.P. et al Enciclopédia de Ecologia. Universidade São Paulo. 1979.

CURTIS, H. Biologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1977.

LEHNINGER, A.L. Princípios de Bioquímica. 8 ed. São Paulo: Savier, 1993.

PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação, 7 ed. Londrina. PR: Planta, 2006.

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE DO PARANÁ Lista Vermelha de Animais Ameaçados de Extinção no Estado do Paraná. Curitiba: SEMA/GTZ, 1995.

SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio, Superintendência de educação, 2006.

PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

EDUCAÇÃO FÍSICA

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EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação

A prática da atividade física confunde-se com a história do próprio homem. A história mostra que desde a pré-história os exercícios físicos eram cultivados sob diversas formas (danças, corridas, jogos). Esta situação perdurou por séculos, com pequenas modificações e ajustes em cada época.

Sabemos que atualmente a Educação Física é o estudo do movimento intencional e expressivo, manifestado por uma totalidade corporal, queremos que as atividades expressivas, recreativas e esportivas participem do processo de crescimento e desenvolvimento de nossos alunos, em direção a sua auto-realização, integração e transformação da realidade social.

Pretendemos que nossos alunos saibam da importância da Ed. Física, dentro da nossa sociedade atual, pois através das diversas formas de movimentos (jogos, esportes, danças, ginástica e recreação), vamos preparar nossas crianças contra os efeitos negativos da vida moderna como: obesidade, sedentarismo, mecanização, preconceitos, tabus, entre outros.

Oportunizaremos a prática de atividades físicas que levam a um maior desenvolvimento das valências físicas fundamentais (resistência, velocidade, flexibilidade, força, agilidade), bem como os pressupostos do movimento ( ritmo, respiração, percepções, coordenação), promovendo também o desenvolvimento dos aspectos intelectuais como raciocínio, observação, concentração, compreensão além de outros.

Primamos pela necessidade de manter atitudes higiênicas quanto asseio corporal, vestimentas, não permitindo roupas e objetos impróprios à prática de atividades físicas no decorrer das aulas, constando serem meios de melhorar e preservar a saúde, bem como de prevenir acidentes.

Temos a criança como indivíduo distinto com suas possibilidades e limites próprios, diferenciando segundo sua maturidade motora, sua capacidade de

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rendimento e seu interesse próprio, portanto as atividades de Ed. Física levarão em conta a maturidade e habilidade individual do aluno.

Pretendemos proporcionar a toda comunidade escolar (alunos, pais, professores, funcionários), atividades complementares, tais como eventos esportivos, passeios, gincanas, festividades, etc, para que haja uma maior integração e socialização na escola.

Optamos por uma Ed. Física em que a atividade intelectual e a atividade corporal se harmonizem, desta forma preparando o aluno para o seu relacionamento consigo mesmo, com o outro e com o mundo. A proposta sugerida da Educação Física é democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica da área, buscando sempre ampliar as dimensões afetivas, cognitivas e sócio-cultural dos alunos, procurando sempre subsidiar as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática de Educação Física.

Pressupostos Teóricos

A Educação Física moderna pede uma reformulação da prática baseada nas noções de corporalidade nas finalidades que regem o escolarização pública, onde visa trabalhar de maneira mais efetiva para a formulação de uma todo em torno dos seguintes eixos:

- Desenvolvimento corporal e construção de saúde;- Potencial da expressividade do corpo;- Relação do corpo com o mundo do trabalho;- O corpo que brinca;

Esses eixos devem significar o apoio necessário à organização do trabalho do professor, a base sobre a qual a sua ação poderá ser estruturada.

O eixo caracterizado como Desenvolvimento Corporal e Construção da Saúde, onde a saúde é um bem que se adquire, além de pelas atividades físicas ou corporais, pela alimentação, pelo saneamento básico, pela moradia e pela educação e informação, pela preservação do meio ambiente, pelo acesso aos equipamentos de lazer, enfim, pelo direito de acesso as condições mínimas para uma vida digna. Devemos ter em conta que a escola é um lugar onde se deve investir em práticas e discursos que ensinem cuidados com a saúde como o desenvolvimento individual. No entanto, não é possível deixar de contemplar elementos sociais, culturais, políticos e econômicos que interferem na possibilidade de construção social da saúde para todos.

O segundo eixo proposto caracterizado como potencial de expressividade do corpo, deve permitir as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de expressão, valorizando assim sua cultura, considerando as diferenças afetivas, financeiras, de saúde, violência física e psíquica. Estas manifestações corporais podem ser um índice para uma prática escolar voltada para a busca da autonomia permitindo a interação o conhecimento, a partilha de experiências que possibilitem a reflexão, a inserção crítica no mundo e o desenvolvimento de alteridade como reconhecimento do que é diferente.

O terceiro eixo, relação do corpo com o mundo de trabalho, pretende dar conta da exposição do corpo ao sacrifício do mundo de trabalho. Há uma dimensão do trabalho, freqüentemente negligenciada pelos educadores, com a qual nos deparamos cotidianamente nas nossas escolas. Trata-se do trabalho infantil, da prostituição, do trabalho escravo e de tantas outras formas possíveis de perpetuar as relações de dominação pela via do trabalho. Devemos notar o quanto essas

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formas recorrem ao corpo para manter-se atualizada ou o quanto o corpo assimila e expressa essas marcas de dominação pelo trabalho.

Se as manifestações corporais são possibilidades, podemos pensar na escola como lugar de busca de alternativas à retificação do corpo? É possível perguntarmos? Deveríamos tentar pensamos! Mas para além da crítica, da qual nunca deveria abrir mão, a escola pode representar também um lugar contra ponto. Um lugar onde indivíduos possam refletir e receber a sociedade que se organiza sobre escolhas mais ou menos conscientes de indivíduos e grupos.

Aqui a nosso ultimo eixo, o corpo que brinca, ganha relevância. Por intermédio do brincar o indivíduo é capaz de estabelecer conexões entre o real e o imaginário, refletindo sobre os papéis e posicionamento assumido nas relações estabelecidas no grupo. Desse modo é possível questionarmos as diferentes formas de poder exercidas por meio da corporalidade, as situações de exclusão geradas pelas características apresentadas por cada indivíduo estejam elas ligadas à raça, a etnia, ao gênero, a classe social, marcas distintas de diferentes possibilidades de construção de brinquedos, ou na participação de brincadeiras, sejam elas estimuladas pelo professor ou então geradas de forma espontânea pelos próprios alunos. Essas situações podem propiciar tanto a potencializarão quanto a interdição das formas de expressão do corpo. Aqui podemos exemplificar com a importância do contato corporal é necessário respeito mútuo que este reclama: do grupo estabelecer critérios que completem todos as participantes; do respeito por aqueles que de alguma forma não conseguem realizar tudo aquilo que foi proposto pelo próprio grupo.

Reconhecer que o brincar pode representar uma atitude espontânea, de fruição, que interfere sobre as possibilidades de construção da autonomia, que deveria ser uma das finalidades básicas do processo de escolarização. Quando brincamos e aprendemos a nos mover entre a liberdade e os limites estabelecidos pelo grupo no qual nos inserimos. Por fim, ao propormos essas questões temos o intuito de demonstrar como alargamento da compreensão das práticas corporais na escola pode representar uma orientação nas formas de concebermos o papel de Educação Física na formação isso significa identificarmos as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a corporalidade que surgem no cotidiano de cada cultura escolar na sua especialidade. Para isso o trabalho docente deve ser balizado por uma intencionalidade que pretende repensar o papel do professor e da educação física ao longo da escolarização, na tentativa desmistificar formas naturalizadas de compreensão da sua função social.

Encaminhamento Metodológico

O encaminhamento metodológico da disciplina de Educação Física deverá abranger trabalhos em grupo e individualizados procurando trabalhar a interdisciplinaridade, além de sistematizar de forma progressiva os conteúdos programados dentro de uma linha pedagógica de abordagem construtivista de atuação crítica superadora, sendo ministrados através de aulas práticas, leituras de textos, debates sobre assuntos relevantes, seminários, conversação, aulas demonstrativas, vídeos, entre outros.

Os conteúdos propostos dêem ser abordados segundo o principio da complexidade crescente em que o mesmo conteúdo pode ser discutido como na 1ª como na 3ª Série do Ensino Médio, mudando, portando, o grau de complexidade que

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possivelmente o professor apresentará nas relações entre o conteúdo e possíveis elementos articuladores.

Objetivos Gerais

- Promover o desenvolvimento omnilateral dentro de suas possibilidades de atuação levando em consideração:

- Desenvolvimento corporal;- Saúde e qualidade de vida;- Corpo, trabalho e lazer;- Desenvolvimento das expressividades corporais e culturais e suas

manifestações esportistas e contexto histórico;- Melhora de sociabilização;- Compreensão sobre as imagens corporais, sexualidade e mídia.

Conteúdos Estruturantes

- Ginástica De academia, rítmica, artística, acrobática, relaxamento, condicionamento e geral- Esporte Futebol, handebol, voleibol, basquetol, atletismo e punhobol.- Dança Cantigas de roda, dança regional, folclórica, internacional, salão, expressão corporal - Lutas Jiu-jitsu, judô, sumo, karatê, capoeira, taekwondo.- Jogos Brincadeiras de rua/populares, brinquedos, construção de brinquedos alternativos com sucata, jogos de salão, jogos derivados dos esportes/pré-desportivos, jogos de raquete e peteca, jogos dramáticos e de interpretação e jogo cooperativos.

Conteúdos

1º Ano

- Dimensões biológicas, histórico cultural e social do corpo. Saúde/Doença.- Conhecimento do corpo.- Manifestações sociais.- Saúde e Qualidade de Vida- Alimentação adequada para uma vida saudável.- Cuidados com a alimentação.- Obesidade- A sociedade sedentária e seus riscos (bulemia e anorexia)- Postura correta- Alongamento- Atividade física e sua importância- Exame biométrico- Índice de massa corporal e índice ósseo

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- Primeiros socorros- Possibilidades comunicativas e expressivas do corpo- Relaxamento e descontração.- Auto conhecimento corporal: Emoções, dor, ódio, prazer, medo.- Reconhecimento dos limites e possibilidades da corporalidade do outro.- Jogos- Diferentes manifestações e tipos de jogos- -Diferença entre jogo e esporte.- Jogos cooperativos- Jogos sensoriais- Jogos competitivos- Jogos intelectivos- Jogos recreativos- Manifestações ginásticas- Origem da ginástica e sua mudança no tempo.- Diferentes tipos de ginástica- Ginástica formativa- Ginástica de compensação- Ginástica aeróbica- Dança- Manifestações Estéticas Corporais (dança e teatro).- A dança e o teatro como possibilidades corporais.- Diferentes tipos de dança:- Danças folclóricas- Danças tradicionais- Dança criativa- Esporte- Manifestações Esportivas.- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.- O esporte como fenômeno de massa.- Princípios básicos dos esportes como atividade corporal e elementos básicos

constitutivos do esporte, arremessos, deslocamentos, passes.- Práticas Esportivas: Esportes com ou sem materiais e equipamentos.- Futsal- Futebol de areia - Futebol de campo- Handebol- Basquetebol- Voleibol- Xadrez- Punhobol- Tenis de mesa- Atletismo- Torneios e campeonatos- Atividades extra-curriculares (caminhadas em parques, visitação em difetentes

ambientes para a prática esportiva...)- Cultura afro-brasileira:

- a capoeira e seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como elemento da cultura corporal;

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- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos;

- danças e suas manifetações corporais;- brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

práticas afro-brasileiras;- jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.

2º Ano

- Dimensões biológicas, histórico cultural e social do corpo. Saúde/Doença.- Conhecimento do corpo.- Manifestações sociais.- Saúde e Qualidade de Vida- Alimentação adequada para uma vida saudável.- Cuidados com a alimentação.- Obesidade- A sociedade sedentária e seus riscos (bulemia e anorexia)- Postura correta- Alongamento- Atividade física e sua importância- Exame biométrico- Índice de massa corporal e índice ósseo- Primeiros socorros- Possibilidades comunicativas e expressivas do corpo- Relaxamento e descontração.- Auto conhecimento corporal: Emoções, dor, ódio, prazer, medo.- Reconhecimento dos limites e possibilidades da corporalidade do outro.- Jogos- Diferentes manifestações e tipos de jogos- -Diferença entre jogo e esporte.- Jogos cooperativos- Jogos sensoriais- Jogos competitivos- Jogos intelectivos- Jogos recreativos- Manifestações ginásticas- Origem da ginástica e sua mudança no tempo.- Diferentes tipos de ginástica- Ginástica formativa- Ginástica de compensação- Ginástica aeróbica- Dança- Manifestações Estéticas Corporais (dança e teatro).- A dança e o teatro como possibilidades corporais.- Diferentes tipos de dança:- Danças folclóricas- Danças tradicionais- Dança criativa

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- Esporte- Manifestações Esportivas.- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.- O esporte como fenômeno de massa.- Princípios básicos dos esportes como atividade corporal e elementos básicos

constitutivos do esporte, arremessos, deslocamentos, passes.- Práticas Esportivas: Esportes com ou sem materiais e equipamentos.- Futsal- Futebol de areia - Futebol de campo- Handebol- Basquetebol- Voleibol- Xadrez- Punhobol- Tenis de mesa- Atletismo- Torneios e campeonatos- Atividades extra-curriculares (caminhadas em parques, visitação em difetentes

ambientes para a prática esportiva...)- Cultura afro-brasileira:

- a capoeira e seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como elemento da cultura corporal;

- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos;

- danças e suas manifetações corporais;- brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

práticas afro-brasileiras;- jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.

3º Ano

- Alongamento- Dimensões biológicas, histórico cultural e social do corpo Saúde/Doença- Saúde e qualidade de vida- Atividade física e saúde- Cuidados com a obesidade- A sociedade sedentária e seus riscos- Hábitos posturais- As grandes doenças causadas pelo estresse- Atividade física e hidratação- Índice de massa corporal e índice ósseo- Exame biométrico- Primeiros socorros- Possibilidades comunicativas e expressivas do corpo- Interação corporal: reconhecimento dos limites e possibilidades da corporalidade

do outro.- Relaxamento e descontração

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- Jogos- Diferentes manifestações e tipos dos jogos- Diferenças entre jogo e esporte - Jogos cooperativos- Jogos sensoriais- Jogos competitivos- Jogos intelectivos- Manifestações ginásticas- Origem da ginástica e sua mudança no tempo- Diferentes tipos de ginástica- Ginástica formativa- Ginástica de compensação- Ginástica aeróbica.- Dança - Manifestações estéticas corporais (dança e teatro)- A dança e o teatro como possibilidades corporais - Diferentes tipos de dança- Danças folclóricas- Danças tradicionais- Dança criativa- Esporte- Manifestações Esportivas- O esporte como fenômeno de massa.- Princípios básicos dos esportes como atividade corporal e elementos básicos

constitutivos dos esportes.- Práticas esportivas. Esportes com ou sem materiais e equipamentos:- Futsal- Futebol de areia- Futebol de campo - Handebol- Basquetebol- Voleibol- Xadrez- Punhobol.- Tenis de mesa- Atividades extra-curriculares (caminhadas em parques, visitação em difetentes

ambientes para a prática esportiva...)- Cultura afro-brasileira:

- a capoeira e seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como elemento da cultura corporal;

- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos;

- danças e suas manifetações corporais;- brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

práticas afro-brasileiras;- jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.

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Avaliação

A avaliação será diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no processo de ensino aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.

Sendo um processo contínuo, permanente cumulativo reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas manifestações corporais, evidenciada nas formas de ginástica, do esporte, dos jogos, da dança, das lutas levando os alunos a refletirem e a se posicionaram criticamente com o intuito de construir uma suposta relação ao mundo.

Podendo ser:- Trabalhos em grupo e individual.- Pesquisas e entrevistas.- Fichas de observação do professor da participação e interesse do aluno.- Seminários.- Relatórios.- Disciplinas da aula.

Critérios de avaliação específicos de disciplina

Devem ser levados em consideração a faixa etária do aluno e o grau de esclarecimento que possuem. Esse processo de forma contínua poderá revelar as alterações próprias das características desse momento de aprendizagem. Abordagens que incluam os alunos como participantes assíduos do processo avaliativo, pois além de estimular o desenvolvimento da responsabilidade, também favorecerá uma maior compreensão e localização desses na construção do conhecimento. Os conteúdos devem ser claros para que o aluno, através do senso crítico aliado a necessidade de sentir-se reconhecido tornarão o processo de avaliação mais significativo. Os conteúdos devem ser direcionados para cada faixa etária onde o aluno tem por finalidade desfrutar de todos os beneficios com o qual esteja sendo trabalhado. Pretende-se avaliar se o aluno realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, utilizando formas de expressão que favoreçam as integrações grupais, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade. Sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. Do mesmo modo se o aluno organiza e pratica atividades da cultura corporal de movimento, demonstrando capacidade de adaptá-las, tornando-as mais adequadas ao movimento do grupo tomando a inclusão de todos. Avaliação aonde o aluno venha apreciar, desfrutar de algumas das diferentes formas de manifestações da cultura corporal de movimento de seu ambiente e de outros. Pretende-se avaliar se o aluno consegue aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas próprias posturas e atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para a melhoria de sua aptidão física. Valorizando conceitos, valores atitudes, tendo em vista a promoção da saúde e a qualidade de vida. Observação

Os conteúdos abordados nessa proposta serão desenvolvidos de acordo com a realidade do Colégio levando em consideração o espaço físico.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

PARTE DIVERSIFICADA

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FILOSOFIA

FILOSOFIA

Apresentação

A disciplina de Filosofia propõe-se desenvolver a capacidade crítica aprimorando a argumentação, o senso moral e os princípios éticos, políticos e científicos relacionando-os com as ações cotidianas.

Fundamentação Teórica

O mundo contemporâneo leva-nos a questionar seus próprios condicionantes e características, geradores de graves problemas sociais, econômicos, políticos, demográficos, étnicos, religiosos e ecológicos. O excesso de informação e sensação parece nos mostrar que não mais pertencemos a um grupo social.

Essa situação agrava ainda mais a crise no ensino, e por isso, essas novas dinâmicas de desenvolvimento econômico e social exigem uma revisão das propriedades para a Educação.

Faz-se necessário introduzir nos sistemas de ensino uma discussão sobre ética, valores morais e cidadania, dando nova dimensão às questões sociais que conquistaram espaço no currículo da Escola Pública.

Desse modo, o papel da Filosofia e focalizar os problemas que moldam a realidade, questionando-os e buscando diferentes sentidos e de diversas formas, respostas múltiplas para a construção de caminhos viáveis para a convivência coletiva.

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A disciplina de filosofia atuara de maneira intensiva em questões sobre os princípios da ética e da política, bem como, nas questões epistemológicas e cientificas, analisando autores consagrados da civilização ocidental, como Platão, Aristóteles, Rousseau, Freud, Nietzsche, Foucault, Piaget e Habermas entre outros.

O interesse pela inclusão da Filosofia nos currículos do Ensino Médio, não é novo e tem provocado uma discussão em âmbito nacional, transformando-se em uma proposta coletiva e que finalmente com a nova LDB tem garantido o seu espaço no currículo e ressalta sua importância, afirmando que os alunos ao final do ensino médio, detenham conhecimentos filosóficos e sociológicos para o exercício da cidadania, uma vez que esses conhecimentos são indispensáveis num mundo que à medida que cresce mais diferencia e isola os homens e os grupos entre si.

O conhecimento filosófico tenta explicar as relações entre acontecimentos complexos e diferenciados, unindo fenômenos aparentemente dissociados, permite ao homem transpor os limites de sua condição particular para percebê-la como parte de uma totalidade mais ampla que é o todo social.

Encaminhamento Metodológico

A filosofia exige do educando uma interpretação crítica, isto porque ao se deparar com cada tema proposto ele deve transcender para a sua realidade pessoal de maneira lógica. O melhor caminho para atingir este objetivo é a leitura reflexiva e a produção de textos analíticos. Por este motivo, uma compreensão dos principais pensadores ocidentais é tão importante.

Objetivos Gerais

• Desenvolver a capacidade critica no educando, visando um melhor desenvolvimento na capacidade de argumentação e entendimento;

• Aprimorar o senso moral, visando a ação por princípios;• Discutir os princípios éticos, políticos e científicos nos textos dos grandes

autores ocidentais;• Entender a filosofia como busca da compreensão do homem e da realidade

social em que está inserido;• Identificar os valores que orientam a atividade humana;• Relacionar as ações políticas como fatores econômicos e sociais;• Conceber a ciência como produto histórico, não sendo neutro, mas

influenciadas pelas circunstâncias em que está inserido;• Reavaliar a os aspectos sociais, éticos, políticos, econômicos e científicos de

nossa sociedade, visando a construção de uma sociedade mais humana e justa.

Conteúdos

1º ano

Introdução a filosofia moral- definição de ética e moral

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- caráter histórico e social da moral- caráter individual da moral- diferença entre desejo e vontade- responsabilidade, liberdade e dever.

Construção da identidade moral- a teoria de Piaget- a teoria de Kolberg

Liberdade- determinismo e destino- liberdade incondicional- conceito de liberdade na fenomenologia

Introdução a filosofia

O corpo e a morte- a concepção de corpo ao longo da história da filosofia- a filosofia e a morte

O amor e o erotismo- os paradoxos do amor- a atividade erótica

A concepção grega e medieval de moral- Platão e a busca pelo inteligível- Aristóteles, a felicidade como finalidade.- St. agostinho e a moral cristã- St. tomas de Aquino, a moral cristã.

A concepção moral dos pensadores modernos- jusnaturalismo- Hume e as implicações epistemologicas da critica a indução- Kant e o dever

A concepção moral contemporânea- Nietzsche e a transvaloração dos valores- Freud e as ilusões da consciência- Marx e a moral da superestrutura- Haidegger e o ser-ai- Sartre e a liberdade- Foucault e a docialização do sujeito- Habermas e a ética do discurso

2º ano

Introdução a política- poder e a força- a concepção de estado

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- poder legítimo- democracia- os riscos da personificação do poder

A política na antiguidade e idade média- sofistas e a retórica- Platão e a republica utópica- Aristóteles, amizade e política.- a relação igreja e estado em St. Tomas de Aquino

Concepções políticas- Maquiavel e a separação entre política e ética- Hobbes e o poder absoluto- Rousseau e a democracia direta- liberalismo- Maquiavel e a separação entre política e ética- Hobbes e o poder absoluto- Rousseau e a democracia direta

Concepções políticas- liberalismo- socialismo- anarquismo- os regimes totalitaristas- neoliberalismo- contra poder do crime organizado e o terrorismo

Estética- introdução concentual- arte como forma de pensamento- funções e significados da arte- concepções estéticas

3º ano

Introdução a teoria do conhecimento- quadro histórico da epistemologia- dedução e indução- o critério de verdade- dogmatismo e ceticismo

Concepção epistemologica antiga e medieval- Parmenides e Heraclito- Platão e Aristóteles- Patristica e escolástica

Período moderno e contemporâneo, concepções epistemologicas.- racionalismo e empirismo

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- Criticismo kantiano- Nietzsche e Freud- escola de Frankfurt- Wittgenstein

Ciência- desenvolvimento da ciência no período antigo e medieval- Descartes- Hume- kant- Popper e Thomas Kuhn- genética- limites da ciência

Lógica

- elementos da lógica

- argumentação

- lógica Aristótelica

- Falacias formais

- lógica matemática

Avaliação

A disciplina de filosofia tem claro que um processo avaliativo não faz sentido se o resultado típico é a exclusão do aluno. Deve-se buscar discutir com o aluno o que vai ser avaliado e como isso se efetivará. É necessário abrir espaço para o acompanhamento individual, trabalhando continuadamente a formação para o exercício da cidadania, auxiliando no despertar das potencialidades, superando as limitações impostas pela sociedade.

Nesse contexto é necessário analisar o desempenho do aluno (nível de pesquisa, nível de elaboração, capacidade crítica, diálogo, liderança e competência ética).

A avaliação deverá ser contínua, progressiva, sem caráter classificatório e sim como parte do processo de ensino-aprendizagem, pois assim possibilitará o redirecionamento da prática.

Buscar-se-a na recuperação paralela dar oportunidade ao aluno de retomar temas que ainda não foram dominados.

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Partindo do pressuposto de que a avaliação é contínua, diagnóstica e processual, se tomará a nota referente a trabalhos, desdobrando-a em diversas formas de avaliação como, por exemplo: atividades realizadas em caderno, atividades escritas e orais realizadas em grupos, trabalhos de pesquisas, relatórios, pequenos testes, participação em sala de aula e outros que forem oportunos. Desta forma se estará garantindo um processo avaliativo e especulativo que ajudará a definir os melhores procedimentos para se efetivar o processo de ensino-aprendizagem.

As avaliações serão dois de valor 6,0 de forma escrita, podendo ser uma prova individual, uma avaliação em grupo ou com consulta ao material disposto pelo aluno para esta finalidade. Os trabalhos serão dois de valor 4,0, sempre em caráter de pesquisa.

Quanto à recuperação, esta poderá utilizar o formato proposto pela avaliação ou poderá buscar outra forma, aumentando a probabilidade de verificação de aprendizado.

De qualquer forma, se buscará a melhor maneira de avaliar e isso somente é possível no dia-a-dia; abandonando práticas que não se mostram produtivas e adotando formas que de fato evidenciem as potencialidades do aluno.Observação:As avaliações serão seguidas de recuperações aplicadas a todos os alunos logo após cada avaliação, caracterizando um modo contínuo e paralelo de verificação de aprendizagem, que terão suas notas lançadas diretamente no Livro de Chamada, mantendo-se a maior nota tirada pelo aluno para dispor a nota bimestral.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

FÍSICA

FÍSICA

Ementa

O ensino de Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação. Realiza-se, em geral, priorizando o processo de investigação, rediscutindo o papel da Física no

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ambiente escolar, procurando possibilitar uma melhor compreensão do mundo e uma formação mais adequada, voltada à construção da cidadania.

O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. O professor deve ensinar os alunos a perguntarem. Essa é uma questão fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o aluno possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano, como por exemplo, a origem do Universo e sua evolução, os gastos com a conta de luz, o funcionamento de aparelhos usados no dia-a-dia.

Os conteúdos estruturantes a serem trabalhados no Ensino Médio são: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, e dentro destes conteúdos existe um leque de conteúdos específicos os quais serão vistos pelos alunos, mas aqui destacamos alguns, Mecânica, Termologia, Óptica Geométrica, Ondulatória e Eletricidade. A Física Moderna virá de encontro aos conteúdos trabalhados de forma a levar os alunos a agregarem a visão de natureza, das produções e das relações humanas.

Entendemos, que a Física deve educar para a cidadania e contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da História. Juntamente aos conteúdos estruturantes/específicos serão trabalhados em todas as disciplinas temas como: ética, pluraridade cultural, agenda 21 ou agenda unificada e a questão Afro-Brasileira, com o objetivo de resgatar a dignidade humana, a igualdade de direitos, a participação ativa na sociedade e a co-responsabilidade pela vida social.

A Física e a Agenda Unificada

No que se refere a Agenda Unificada, parte-se do princípio de que o ser humano é elemento integrante do meio, e que as relações sociais, econômicas e culturais fazem parte do ambiente. Trabalharemos com textos/informativos mostrando aos alunos que as questões ambientais antigamente eram vistas como assunto para poucos e usado para marketing. Nos últimos anos as comunidades, as organizações e instituições da sociedade civil foram de destacando e adquirindo compromissos com a ameaça de comprometer a vida das gerações futuras. A participação cidadã responsável pela discussão, preocupação e busca de soluções dos problemas ambientais e na proposta de novas formas de conviver em sociedade e com a natureza.

A Física e a cultura afro-brasileira

O trabalho com o tema afro-brasileira implica o aprendizado da vivência democrática em uma sociedade plural. Compreende a reflexão a respeito das diferenças, sejam elas de classe social, sexo, idade, grupo étnico ou religião para que se possa deste modo alcançar o respeito de todas as formas de manifestações do ser humano.

Pressupostos Teóricos

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópio, das partículas que

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compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

A Física revela uma dimensão filosófica, com uma beleza e importância que não devem ser subestimadas no processo educativo.

O aprendizado de Física tem características específicas que podem favorecer uma construção rica em abstrações e generalizações, tanto de sentido prático como conceitual. Levando-se em conta o momento de transformações em que vivemos, promover a autonomia para aprender deve ser preocupação central, possibilitando a independência de ação e aprendizagem futura.

O papel da Física, basicamente, é o de elaborar uma descrição quantitativa dos fenômenos físicos observados na natureza. Porém, entendemos que o quantitativo não pode ser entendido simplificadamente como o repasse ao aluno de fórmulas prontas com o devido treino para a resolução de questões numéricas. É necessário também que essa cultura inclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos do cotidiano doméstico, social e profissional.

Assim, o aprendizado de Física deve estimular os jovens a acompanhar as notícias científicas, orientando-os para a identificação sobre o assunto que está sendo tratado e promovendo meios para a interpretação de seus significados.

Encaminhamento Metodológico

É imprescindível que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do conhecimento que os alunos já possuem, incluindo concepções alternativas e espontâneas. A concepção espontânea é adquirida no cotidiano, na interação com os vários objetos no seu espaço de convivência, e fazem-se presentes na escola ao se iniciar o processo de ensino-aprendizagem. A escola é o espaço onde se trabalha com o conhecimento científico historicamente produzido.

Sabemos que a sala de aula é o espaço da diversidade, ou seja, pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, o que é impossível moldá-la como se fossem iguais. Por isso, independente da metodologia adotada, é imprescindível considerar o que os alunos conhecem, como um ponto de partida para uma aprendizagem eficaz. É importante que o professor seja um informante científico, interagindo com o conhecimento do aluno; adicionando, diferenciando, modificando e enriquecendo o saber que o aluno já possui.

Entretanto, devemos induzir o aluno ao espírito questionador, discutindo questões relativas sobre a importância da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico; promovendo a independência de pensamento, curiosidade intelectual, capacidade de autocrítica, interesse e curiosidade pela ciência.

A teoria é distribuída de modo equilibrado, os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa, estabelecendo um diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem dificuldades. Sempre que necessário, são retomados assuntos que fazem parte do conhecimento prévio dos alunos e relacionando-os à prática cotidiana, com o intuito de atrair-lhe a atenção e o interesse.

Ao longo do ano letivo a História da Física é enfatizada em diversas oportunidades: pequenas histórias, textos de caráter históricos e enunciados de

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alguns exercícios que mostram a física como competência investigativa que resgate o espírito questionador, o desejo de conhecer o mundo em que se habita, mostrando que o conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas condicionado por fatores externos.

Com relação ao cumprimento da Lei nº 10.639/03, sugere-se como embasamento teórico o livro “Cidadania em Preto e Branco” de Maria Aparecida Silva Bento, o qual aborda questões referentes a situação do negro no mundo.

Os conteúdos ao serem abordados em nossa prática docente, evocam conteúdos estruturantes que indicam campos de estudo da Física que, a partir de desdobramentos em conteúdos específicos, possibilitam abordar objetos de estudos da disciplina em sua complexidade: o universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

É importante criar situações que convidem os alunos a analisarem, discutirem, proporcionarem, explorarem, investigarem e resolverem problemas diversos. Os problemas devem ser apresentados aos alunos do ensino médio por meio de situações diversificadas, uso de materiais manipuláveis, experimentos, o uso de recursos tecnológicos, etc. Destacamos que abordar atividades com os recursos tecnológicos (Software, televisão, calculadoras, entre outros) enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação.

Cabe ao professor promover um conhecimento contextualizado e integrado à vida de cada jovem de acordo com a realidade social a que estão inseridos, para que o aluno possa perceber o significado no momento em que aprende e não em um momento posterior ao aprendizado. Para isso é imprescindível considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetos e fenômenos com que efetivamente lidam, ou os problemas e indagações que movem sua curiosidade.

Objetivos Gerais

O Ensino de Física no Ensino Médio procura estimular os jovens a acompanhar as notícias científicas, orientando-os para a identificação sobre o assunto que está sendo tratado e promovendo meios para a interpretação de seus significados. Nesse sentido os alunos deverão ser capazes de:

7.Relacionar aspectos do cotidiano com a Física8.Destacar a importância da Física como resposta a indagações do ser humano e da sociedade9.Reconhecer a importância da observação e da experimentação, aliadas à reflexão e ao campo de idéias10.Relacionar aspectos do cotidiano com a Física11.Destacar a importância da Física como resposta a indagações do ser humano e da sociedade12.Reconhecer a importância da observação e da experimentação, aliadas à reflexão e ao campo de idéias13.Reconhecer a importância da observação e da experimentação, aliadas à reflexão e ao campo de idéias

Conteúdos EstruturantesDimensão cultural demográficaDimensão sócio-ambiental

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Dimensão econômica da produção do/no espaçoGeopolítica

Conteúdos Específicos

1º Ano •História da Física •Mecânica

- Introdução- Cinemática: Escalar, Vetorial

•Dinâmica- Princípios fundamentais- Energia

•Estática•Hidrostática•Física Moderna: Gravitação Universal e Cosmologia•Agenda Unificada: Texto: Chuvas ácidas no Brasil, envolvendo a região da Serra do MarTexto: A camada de ozônio. Responsabilidade pelo bloqueio dos raios ultravioletas irradiado pelo sol. Além deste abordaremos outros do gênero com questões abertas.• Cultura afro-brasileira: No dia Nacional da Consciência Negra, dia 20/11,

discussão e debate com os alunos questionando se houve mesmo essa consciência negra? Na sua opinião houve progresso no trabalho para negro (os melhores funções são para quem?)? Acabou mesmo o preconceito? Os negros são os mais preconceituosos entre si?

• Transformação desordenada sofridas pelo planeta ao longo das últimas décadas que causaram grandes problemas ambientais

• O aquecimento global, efeito estufa e os fenômenos naturais na mudança climática que afeta nosso planeta influenciando todo o meio ambiente

• Erosão do solo “ferida aberta”, causas e conseqüências, o ser humano e sua responsabilidade na questão

• Degradação ambiental: sua amplitude, causas e conseqüências. O ser humano como principal agente das transformações degradadoras

• A influencia e importância da cultura africana na formação, crescimento e desenvolvimento da população.

2º Ano

•Termologia:- Termometria- Dilatação Térmica- Calorimetria- Estudo dos Gases- Termodinâmica

•Óptica Geométrica:- Princípios fundamentais- Reflexão da luz- Refração da luz

•Ondulatória:

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- Ondas - Acústica

•Física Moderna:- Dualidade da Onda na Partícula• Agenda Unificada: Texto: Aquecimento global já afeta ecossistemas. Relacionar

a grandeza temperatura, bem como efetuar medições, mostrando que a elevação das temperaturas médias tem provocado mudanças na distribuição de espécies há pelo menos 30 anos. Além deste abordaremos outros do gênero com questões abertas.

• Cultura afro-brasileira: No dia Nacional da Consciência Negra, dia 20/11, discussão e debate com os alunos questionando se houve mesmo essa consciência negra? Na sua opinião houve progresso no trabalho para negro (os melhores funções são para quem?) ? Acabou mesmo o preconceito? Os negros são os mais preconceituosos entre si?

• A influência da cultura afro-brasileira na formação, crescimento e desenvolvimento da população brasileira, buscando uma menor desigualdade social e racial.

• Degradação ambiental: as transformações ocorridas no meio ambiente através das migrações, desenvolvimento econômico e urbanização desordenados.

3º Ano •Eletricidade:

- Eletrostática- Eletrodinâmica- Eletromagnetismo

•Física Moderna: - Quantização da carga elétricas

- Relatividade• Agenda unificada: Texto: A terra pede socorro. Envolver questões dos ciclos

naturais de aquecimento e resfriamento abordando o efeito estufa. • Cultura afro-brasileira: No dia Nacional da Consciência Negra, dia 20/11,

discussão e debate com os alunos questionando se houve mesmo essa consciência negra? Na sua opinião houve progresso no trabalho para negro (os melhores funções são para quem?) ? Acabou mesmo o preconceito? Os negros são os mais preconceituosos entre si?

• Causas e conseqüências da degradação ambiental a nível mundial causada pelo desenvolvimento acelerado e desordenado nos países capitalistas.

• As desigualdades sociais e culturais enfrentados pelos africanos desde o período da chamada colonização até os dias atuais.

Avaliação

Avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. A avaliação deve ser entendida como um meio de se obter informações e subsídios para favorecer o desenvolvimento integral do educando.

A avaliação é instrumento auxiliar para o professor planejar a continuidade do seu trabalho, não sendo somente um instrumento para aprovação ou reprovação dos educandos, mas, sim, de diagnóstico da situação cotidiana escolar, que visa estabelecer critérios para a promoção do educando, como: expor idéias com clareza

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oralmente e/ou por escrito, apropriar-se progressivamente do conteúdo ampliando seu conhecimento, formular perguntas e comentar os assuntos trabalhados com autonomia, utilizar-se do conhecimento prévio relacionando-o com o conteúdo, cabe ao professor considerar a trajetória do educando e relacionar conteúdos estudados e a ética.

O processo de avaliação dentro da prática de ensino, pode ocorrer em qualquer momento dependendo dos resultados obtidos através dos alunos, afim de que o professor possa acompanhar o seu crescimento procurando oferecer melhores condições de desenvolvimento, ajudando no processo de construção do conhecimento e incentivando-os a prover oportunidades de êxito no rendimento escolar.

A avaliação deve dar informações sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos; a capacidade para aplicá-los na resolução de problemas do cotidiano e as habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir.

A avaliação ocorre de forma permanente vindo a ser diagnosticada por meio dos instrumentos de: avaliação escrita, avaliação oral, atividades em equipe considerando o empenho individual do aluno, atividades individuais, construção de tabelas e gráficos, pesquisas, debates, experimentos, busca de resoluções de situações problemas envolvendo trabalhos práticos em sala e fora dela, portanto, a avaliação é um processo de ação contínua.

Referências

ANJOS, Ivan Gonçalves dos. Física. São Paulo: IBEP, 2001

TIPLER, Paul Allen. Física Moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2006

BONJORNO, Regina Azenha. Física completa: volume único; ensino médio. São Paulo: FTD, 2001

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Física

Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias/ Secretaria de Educação Básica. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006 (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 2)

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

GEOGRAFIA

GEOGRAFIA

Apresentação

Formar um cidadão crítico e com uma visão de mundo que lhe permita participar ativamente da sociedade em que vive. Um indivíduo capaz de entender os fatos que acontecem no mundo, de interpretá-los e de estabelecer relações não só

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entre esses fatos, mas deles com a realidade do local onde vive. Além de desenvolver nos alunos, habilidade de estabelecer comparações e relações entre aspectos físicos, humanos, sociais e políticos.

Pressupostos Teóricos

O estudo dos elementos naturais da paisagem e seus fenômenos em consonância com o dinamismo das relações sociais e econômicas são objetos da Geografia.

A ciência Geografia analisa fenômenos de diversos tipos, biológicos e sociais. E classificada como a ciência que estuda o espaço é da sua organização que resulta na interação dos homens entre si e deste com o meio.

A variedade de abordagens e a complexidade da dinâmica social, sobretudo os problemas e transformações atuais, fazem parte de um contexto de circulação de informações associada a elementos econômicos. O neoliberalismo e a globalização que por hora, necessitam de exaustivos estudos, bem como, a desigual distribuição de renda e os processos de desenvolvimentos tecnológicos.

Assim, a Geografia possui grande importância para a compreensão do homem, da sociedade e a distribuição e participação desta, mediante a repartição do excedente econômico ou não.

Dessa forma, o Ensino Médio deve orientar a formação de um cidadão para aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Isto é, deve buscar um modo de transformar indivíduos tutelados e infantilizados em pessoas em pleno exercício da cidadania, cujos saberes se revelem em competências cognitivas, sócio-afetivas e psicomotoras e nos valores de sensibilidade e solidariedade necessários ao aprimoramento da vida neste país e fora dele.

Encaminhamento Metodológico

Ao identificar o seu lugar no mundo, ou seja, o espaço de sua vida cotidiana, o aluno pode estabelecer comparações, perceber impasses, contradições e desafios do nível local ao global. Sendo mais problematizador que explicativo, poderá lidar melhor com o volume e a velocidade das informações e transformações presentes que se tomadas superficialmente contribuem para o individualismo e alienação.

O conhecimento geográfico resulta de um trabalho coletivo, que envolve o conhecimento de outras áreas, podendo articular-se a Economia e História, quando se trata de questões ligadas aos processos de formação da divisão internacional do trabalho e a formação dos blocos econômicos. Questões contemporâneas, tais como crise econômica, globalização do sistema financeiro, poder do Estado e sua relação com a economia e as novas resultantes espaciais das desigualdades sociais, podem ser tratadas pela geografia em diálogo com a Economia e a Sociologia. A espacialização dos problemas ambientais e da biotecnologia favorece a integração com a Biologia, a Física, a Química, A Filosofia e também Economia.

Sabendo-se que os estudos geográficos partem de reflexões criticas, torna-se indispensável buscar junto aos alunos essa mesma postura, visando o exercício da cidadania, por meio de participação em debates, exposição oral e escrita, análise de filmes em vídeos, leitura e interpretação e indicação de pesquisas.

Conduzir o aluno a desenvolver no hábito da leitura, afim de que torne-se consciente dos acontecimentos do mundo e do Brasil em especial.

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Colocar o aluno frente a situações problemáticas para que raciocine sobre as diferenças socais, econômicas e culturais de diferentes espaços.

Objetivos Gerais

A Geografia no Ensino Médio além de rever conceitos já apropriados nop Ensino Fundamental tem como objetivo o desenvolvimento da consciência crítica do aluno e, a partir do trabalho proposto pela escola, levá-lo a formação de um raciocínio geográfico articulando às demais disciplinas e aos fatos do cotidiano próximo e distante.

Conteúdos

1º Ano- Coordenadas geográficas- Movimento e rotação da terra e os fusos horários- Movimento de translação e as estações do ano- Cartografia: construção e leitura dos mapas- O tempo geológico e as placas tectonicas- A estrutura da terra- A dinamica interna e externa do relevo- As várias "fisionomias" da superficie terrestre- Atmosfera e os fenômenos meteorológicos- Os fatores que influenciam o clima- Tipos de clima- Os grandes biomas terrestres hidrosfera: águas continentais, oceanos e

mares- População da terra: crescimento e teorias demográficas- População da terra e suas diversidades- A agropecuária e os sistemas agrários- Atividade industrial no mundo- Fontes de energia.- Urbanização da humanidade- Redes urbanas: hierarquia das cidades- A destruição da natureza: atividades humanas, impactos ambientais, erosão e

poluição do solo- O lixo urbano e seus impactos ambientais- A poluição do ar- O desenvolvimento sustentável

2º Ano- A formação e a expansão do território brasileiro- Caracterização do espaço brasileiro- Clima do Brasil- Ecossistemas Brasileiros- Hidrografia Brasileira- A divisão regional do Brasil- Brasil, país subdesenvolvido industrializado- O Brasil e o comércio exterior- Brasil: o espaço agropecuário

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- Estrutura fundiária e conflitos de terra no Brasil- Recursos minerais do Brasil- Brasil: recursos energéticos- Brasil: as etapas das industrializações e a localização espacial das industrias- Os transportes no Brasil- A população brasileira- Urbanização brasileira

3º Ano- o capitalismo e a construção do espaço geográfico- o socialismo- a guerra fria- o mundo pós guerra-fria- o subdesenvolvimento- novos países industrializados: substituição de importação- plataforma de exportações- o comércio mundial- União européia- Blocos econômicos atuais- Migrações internacionais e a xenofobia- Nacionalismo, separatismo e minorias étnicas- meio ambiente e paisagem natural- os elementos da paisagem natural e suas inter-relações- as grandes paisagens naturais da superfície terrestre e os principais impactos

causados pela ação do homem- desenvolvimento sustentável e as discussões internacionais sobre o meio

ambiente global

Avaliação

No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão de conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos estudantes, comparando o antes, o durante e o depois.

A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

É preciso considerar que hoje em dia os alunos recebem um grande número de informações sobre as relações interpessoais e coletivas por intermédio dos meios de comunicação. Muitos tem a oportunidade de conhecerem em seu próprio ambiente familiar memórias de outras épocas. Alguns lêem jornais, revistas, livros tem acesso a internet, vão ao cinema e ao teatro. Muitos assistem televisão, ouvem rádio, apreciam musica, conversam e trocam idéias com parentes e amigos, vão sozinhos à escola, utilizam transporte coletivo, circulam pelos espaços físicos e sociais. Todas essas vivências que lhes fornecem informações valiosas, porém fragmentadas, sobre os quais o professor por meio do diálogo, do debate e da crítica, inerentes a sua prática docente, poderá analisar e relaciona-las ao contexto maior.

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Cabe ao professor, em diferentes momentos de estudo, incentivar a construção de relação entre eventos, para que os estudantes possam caracterizar contextos históricos e dimensionar suas localizações e durações, identificar indícios e ritmos das suas transformações e da sua permanência no tempo.

A avaliação será realizada no decorrer do ano letivo, mediante a participação do aluno em debates, trabalhos realizados dentro da sala de aula, e ou fora dela. Interpretação de texto, através da exposição de suas idéias, utilizando-se da oratória ou redação.

A verificação da aprendizagem será através de observações diárias de seu desempenho e interesse na realização de exercícios, trabalhos em grupo, individual, relatórios, teste e provas, trabalhos manuais como: confecção de maquetes com sucata, mapas em alto relevo, dramatização pessoalmente ou através do uso de fantoches, abordando temas ambientas, sociais e culturais.

Referências biliográficas

CASTROGIOVANNI, Carlos Antonio. Associaçaõ dos Geográfos Brasileiros (AGB). Porto Alegre. Geografia em sala de aula – práticas e reflexões. Editora UFRGS.

AZEVEDO, Aroldo. Geografia do Brasil. São Paulo. Editora Nacional.

ARAUJO, Regina. Construindo a Geografia. Editora Moderna.

CAVALCANTI, S. Lana. Geografia, Escola e Construção de Conhecimento. 8ª Edição. Editora Papirus.

RUA, João. Para ensinar Geografia. Editora ACCESS. Rio de Janeiro.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

HISTÓRIA

HISTÓRIA

Apresentação

Dimensão Histórica

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A História enquanto disciplina escolar passou a ser obrigatória a partir da criação do Colégio D. Pedro II, em 1837. Neste mesmo ano foi criado o IHGB, que instituiu a História como disciplina acadêmica. Sob a influencia do Positivismo e da Escola Metódica, caracterizada pela História Política, o ensino de História de orientava pela linearidade e valorização dos heróis, bem como, justificava o modelo de nação brasileira como extensão da História européia, contribuindo para a legitimação dos valores aristocráticos.

No inicio da republica a Historia do Brasil ganhou um espaço reduzido no currículo, no entanto, a maioria dos professores dificilmente conseguia tratá-la.

No governo Vargas, para atender ao projeto político nacionalista do Estado Novo, ocorreu um resgate da História do Brasil no Ensino Secundário, que por ser restrito à elite, configurou-se numa preparação para conduzir o povo. O ensino de Historia se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

Após a implantação do Regime Militar (1964), o ensino de História manteve seu caráter político e factual. Os grandes heróis como sujeitos da História narrada, mantiveram-se como modelos a serem seguidos. Modelos de ordem, hierarquia e nacionalismo. O Estado era o grande sujeito histórico.

Na década de 70 surgiu o Segundo Grau Profissionalizante. O ensino tornou-se técnico e voltado para a preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho. Em decorrência disso, as disciplinas da área de Ciências Humanas perderam espaço nos currículos, pois no Primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram condensadas nos Estudos Sociais e no Segundo Grau a carga horária foi reduzida para abrir espaço para a disciplina de OSPB. Com estas medidas, o Estado objetivava o controle ideológico, despolitizar o professor e centrar a formação na transmissão de conteúdos escolares dos manuais didáticos. A prioridade era ajustar o aluno ao cumprimento de seus deveres patrióticos. A História continuava linear e cronológica, conduzida pelos heróis em busca de um ideal de progresso da nação.

No final dos anos 80 e inicio dos anos 90 cresceram os debates em torno de reformas democráticas na área educacional.

No Paraná em 1991, o Currículo Básico renovou o ensino de História com base na Historiografia Social, pautada no Materialismo Histórico Dialético, indicando elementos da Nova História. O Currículo Básico procurou ser contrario ao ensino tradicional, ou seja, eurocêntrico, factual e heróico, pautado na memorização e nos questionários. Na pratica, tendeu-se a uma supervalorização dos conteúdos em detrimento dos temas que tinham como orientação as formações sociais do processo histórico. Não se superou a História linear e cronológica. A falta de uma orientação curricular comum para o ensino de História, deu margem para que cada professor organiza-se os conteúdos, levando mais tarde, à adoção dos PCNs e dos livros didáticos como referencias para a organização dos currículos escolares.

Nos PCNs a disciplina de História assumiu a função de resolver problemas imediatos e próximos ao aluno. Ressaltou-se a relação que o conhecimento deve ter com a vivencia do educando, principalmente no contexto do trabalho e do exercício da cidadania. Essa perspectiva não apresentava uma preocupação com a contextualização dos períodos históricos estudados. Apesar dos PCNs proporem uma valorização do ensino humanístico, a preocupação maior era de preparar o individuo para o mercado de trabalho.

A partir de 2003 a SEED, juntamente com os professores da Rede Pública de Educação vem construindo as Diretrizes Curriculares de História com base nos Conteúdos Estruturantes, sustentados pelos campos da investigação de História

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Política, econômico-social e cultural, à luz da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultura, inserindo conceitos relativos à consciência histórica.

Pressupostos Teóricos

A História tem como objeto de estudo as ações e relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos conscientes ou não, deram as mesmas. As relações demarcam as estruturas sócio-históricas e isto não ocorre de modo linear, pois os processos históricos são mercados por vários acontecimentos distintos que produzem uma nova relação enquanto diversas relações distintas convergem para um novo acontecimento histórico.

A produção do conhecimento histórico possui um método especifico baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A problematização construída produz uma narrativa histórica que tem o desafio de contemplar a diversidade das experiências políticas, sócio-econômicas e culturais dos sujeitos e suas relações, abrindo perspectivas para validação, refutação e complementação da produção historiográfica existente.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos, voltando-se para a interpretação dos sentidos do pensar histórico e para a compreensão da provisoriedade deste conhecimento, porem, isto não significa um relativismo teórico.

No século XXI estabeleceu-se um conflito entre diferentes correntes historiográficas. As Diretrizes Curriculares de História buscaram seu fundamento na Nova História Cultura e na Nova Esquerda Inglesa.

A Nova História Cultural se utiliza das categorias de representação e apropriação para a produção do conhecimento histórico. Representação é aqui entendida como as diferentes formas através das quais as comunidades, partindo de suas diferenças sociais e culturais, percebem e compreendem sua sociedade e sua própria História. A apropriação tem por objetivo uma História social das interpretações.

A Nova História Cultural se baseia na correlação entre representações e práticas sociais que permitem examinar os objetos culturais produzidos, os sujeitos produtores e receptores de cultura e os processos que envolvem a produção e difusão cultural.

O ensino de História pode se beneficiar desta corrente historiográfica, na medida em que esta valoriza a diversificação dos documentos, na construção do conhecimento histórico, permitindo também as relações interdisciplinares com outras áreas do conhecimento. De um lado, a abordagem local, os conceitos de representação, prática cultural e apropriação e por outro lado, a circularidade cultural e a polifonia, possibilitam aos alunos e professores, tratarem esses documentos através de problematizações mais complexas em relação à História Tradicional, desenvolvendo uma consciência histórica que leve em conta a diversidade das práticas culturais dos sujeitos, sem abandonar o rigor do conhecimento histórico.

A Nova Esquerda Inglesa pauta seus estudos na experiência do historiador, na sua dimensão social e investigativa, o que possibilita novos questionamentos sobre o passado, a partir dos quais tem surgido novo método de pesquisa histórica. Essa concepção de História valoriza a possibilidade de transformação social.

As Diretrizes Curriculares de História propõe-se a fazer articulações entre as distintas abordagens teóricas embora privilegie como um dos caminhos possíveis para o ensino de História as correntes da Nova História Cultura e da Nova Esquerda

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Inglesa, visto que ambas, possibilitarão aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão as mesmas, é uma abordagem que combina a micro–história com a macro-história. Para que de fato ocorra a articulação na abordagem curricular de História, as Diretrizes Curriculares de História, colocam como principio norteador a idéia de Consciência Histórica, pois esta é uma condição para a existência do pensamento humano. Nessa perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas relações sociais em qualquer local e período do processo histórico, ou seja, a Consciência Histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Ao optar pelas contribuições das correntes historiográficas da Nova História Cultura e da Nova Esquerda Inglesa como referenciais teóricos objetiva-se propiciar aos alunos a formação da Consciência Histórica, inclusive superando também a idéia de História como algo dado como verdade absoluta.

Objetivos

Ao longo do Ensino Médio os alunos, gradativamente, devem ter a oportunidade de ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas e assim, possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações. Nesse sentido os alunos deverão ser capazes de:

• Identificar relações sociais no seu grupo de convívio, na comunidade e em outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços;

• Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos;

• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar;

• Compreender que as histórias individuais são partes integrantes das histórias coletivas;

• Conhecer e respeitar o modo de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais;

• Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos de atuação e participação efetiva;

• Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;

• Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade social, considerando os critérios éticos;

• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condições de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades;

• Reconhecer a importância histórica da questão ambiental

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Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes, para a disciplina de História no Ensino Médio, são as relações de poder, as relações de trabalho e as relações culturais dentro de um recorte que privilegie o estudo das relações humanas. As ações e relações humanas constituem o processo histórico, o qual é dinâmico.

Os conteúdos estruturantes organizam o campo de investigação do conhecimento histórico sendo, portanto, um recorte das dimensões política, econômico-social e cultural, as quais são trabalhadas no Ensino Fundamental. Os conteúdos estruturantes são interligados e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações humanas. A articulação destes conteúdos é possível a partir das categorias de analise, espaço e tempo, as quais permitem a conexão para compreender estas relações.

1) Relações de Trabalho

O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza. Ao realizar as atividades de transformação de elementos da natureza os homens se relacionam entre si. Essas relações de trabalho permitem diversas formas de organização do mundo do trabalho.

Assim, o estudo de relações de trabalho deve contemplar diversos tipos de fontes históricas. A Nova Esquerda Inglesa entende que a consciência de classe dos sujeitos não se constrói somente entre a luta de classes, mas também em conflitos intraclasse e nas relações interclasses, por meio de experiências vividas pelos trabalhadores.

O estudo das relações de trabalho deve contemplar as esferas: domestica, a pratica comunitária, as manifestações artísticas e intelectuais e a participação do homem nas instancias de representações políticas, trabalhistas e comunitárias; partindo de problemáticas do presente tais como: impactos ambientais, movimentos sociais e culturais, desemprego, desigualdade social, fome, violência e outros.

2) Relações de Poder

As relações de poder se manifestam como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aqueles que exercem o poder e aqueles que se submetem.

A Nova Esquerda Inglesa analisa as relações de poder a partir da valorização das condições materiais, das estruturas socioeconômicas das classes e grupos sociais e dos movimentos coletivos, reintroduzindo a ideologia como categoria analítica do discurso histórico.

O entendimento que as relações de poder são exercidas nas diversas instancias sócio-históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permite ao aluno perceber que setas relações fazem parte do seu cotidiano. Assim ele poderá identificar onde se localizam as arenas decisórias, o porque da tomada de determinadas decisões e de que forma estas decisões foram executadas, para que ele entenda como, quando e onde reagir.

3) Relações Culturais

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O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. O processo histórico constituído na relação entre as diversas sociedades é o que pode ser chamado de cultura comum.

Os historiadores da Nova Esquerda Inglesa repensaram o conceito de cultura a partir de sujeitos históricos antes ignorados pela História Tradicional e passaram a valorizar a “história vista de baixo”.

O uso de documentos antes desvalorizados pela historiografia tradicional, tais como processos judiciais, interrogatórios, boletins de ocorrência, canções populares, relatos de tradições orais, livros populares e outros permitem a construção de narrativas históricas que incorporam olhares alternativos em relação às ações dos sujeitos ao produzir e vivenciar o processo histórico de constituição da humanidade.

4) Categorias de análise: Espaço e Tempo

O conceito de tempo foi construído historicamente e modificou-se de acordo com o surgimento e transformação das sociedades. A concepção de tempo de uma sociedade se articula à consciência histórica que seus sujeitos possuem. Os historiadores da Nova Esquerda Inglesa, com relação à temporalidade, valorizam a relação dialética entre as permanências e as mudanças, privilegiando as rupturas como elementos dinamizadores do processo histórico. Quanto a periodização, consideram as estruturas materiais e simbólicas como grandes contextos que delimitam e possibilitam as ações humanas no tempo.

Portanto, valorizam-se diferentes temporalidades históricas, escolhidas de acordo com o objeto a ser pesquisado e os questionamentos feitos ao passado.

O ambiente (natural, rural ou urbano), as paisagens, os territórios, os caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc... fazem parte do conhecimento histórico, bem como da memória social de uma sociedade. O modo como o espaço é apreendido pelos homens que vivem em um determinado local, a localização e a relação entre os seres humanos e o ambiente constituem a categoria de analise espaço que, junto com a categoria de analise, tempo, permitem a delimitação de marcos históricos que são necessários ao estudo de um tema.

Conteúdos

1º Ano – CATEGORIAS DE ANALISE E RELAÇÕES DE TRABALHOCONTEUDOS ESTRU

ESPAÇO E TEMPO

1) Cronologia e Períodos históricos;2) Temporalidade;3) Rupturas e Permanências;4) Consciência Histórica;

RELAÇOES DE TRABALHO

1) O mundo do trabalho;2) As relações de produção em diferentes sociedades e épocas;3) Surgimento do Trabalho assalariado, sociedade e modos de produção;4) As Relações de dominação e os movimentos trabalhistas - Formas de consumo, Economia doméstica e Ideologia dos trabalhadores;5) Industrialização no Brasil;6) O mundo do Trabalho nas sociedades atuais;

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TURA

7) Trabalho e Ecologia;8) Movimentos políticos e sociais e de resistência social e cultural;9) Experiências culturais;

10) A cultura afros-descendentes;

2º Ano - RELAÇÕES DE PODER E POLÍTICA

CONTEUDO ESTRUTURANTE

RELAÇÕES DE PODER

1) O aparecimento do Estado;2) Os sistemas de governo e Regimes Políticos;3) O Estado em diferentes épocas;4) A formação dos Estados e as relações de poder, governos e nações;5) Formas de dominação;6) As relações de poder e a violência no Estado, guerras, revoltas e revoluções;7) O Estado Imperialista e sua crise;

8) Globalização, mundialização e o aquecimento global;9) A urbanização e industrialização no Paraná – representação e administração política;10) Democracia e lutas políticas;11) Poder e Ideologia;12) Cidadania ao longo da história;13) Exclusão/ inclusão e desigualdades sociais;14) A cultura afro-brasileira.

3º Ano - RELAÇÕES CULTURAISCONTEUDO ESTRUTURA

RELAÇÔES CULTURAIS

1) Conceitos de Tradição, Cultura e Costumes;

2) As relações culturais nas sociedades ocidentais e orientais;3) Os movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;4) O Renascimento e as transformações do pensamento;5) Revolução Industrial e a nova ordem econômica;6) Cultura popular, de massa e operária;7) Diversidades e Identidade;8) Condições de vida e resistência Negra;9) Cultura brasileira: afros-descendentes e indígenas10) O conhecimento e o respeito à natureza11) As produções culturais do município (Campo Magro)

12) Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: Revolução Francesa e o processo revolucionário;13) Urbanização e Industrialização no séc XIX e XX;

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NT

14) As tendências do mundo atual e a globalização econômica.

Encaminhamento Metodológico

Como o passado não pode ser representado em toda a sua complexidade, os conteúdos estruturantes propõem uma abordagem a partir de temas.

Primeiramente, deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito. Em segundo lugar, delimitar o tema histórico em um período bem definido, demarcando referencias temporais e por fim, professores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdo tematizado. Além destas três dimensões, faz-se necessário instituir um sentido à seleção temática realizada, o qual é dado pela problematização.

Para construir uma narrativa histórica pode-se, depois de selecionar o tema, utilizar três formas:

• Narração: discurso de ordenação dos fatos que se sucederam em um ‘período de tempo’;

• Descrição: é a forma de representar através de exemplos ou provas, um contexto histórico;

• Argumentação, Explicação e Problematização: A problematização fundamenta a explicação e a argumentação histórica. A explicação é a busca das causas e origens de determinadas ações e relações humanas. A argumentação é a resposta dada à problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, etc são documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na construção do conhecimento histórico.

A proposta de seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares, considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Tal estudo acontecerá de forma crítica e dinâmica associando-se temas sociais como ética, educação sexual e meio ambiente.

No estudo do mundo contemporâneo a escola tem por objetivo fornecer elementos que possibilitem ao aluno pensar-se como cidadão em seu tempo. Essa proposta, melhor se consolidará através de debates, troca de experiências, acesso ao material didático e pesquisa. Os objetivos serão gradativamente atingidos, verificando-se a aprendizagem a partir daquilo que é básico e fundamental. Assim, a avaliação terá função diagnostica e não classificatória e será feito com critérios e formas que valorizem a individualidade e o contexto social do educando.

A avaliação do conteúdo dar-se-á no sentido de priorizar que o aluno compreenda a diversidade do social (transformações e relações) dentro de suas dimensões espaciais e temporais. Analisando a construção da noção de tempo social, saindo de si e, do tempo dos acontecimentos dos grupos da sociedade.

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No sentido de contribuir para que os alunos compreendam as realidades em perspectivas históricas, é significativo o desenvolvimento de atividades nas quais se possa questionar o presente, identificar questões implícitas às relações sociais e suas relações em diferentes esferas da vida em sociedade, identificar as relações entre passado e presente, discernindo semelhanças e diferenças, permanências e transformações.

Avaliação

Para o ensino de História a avaliação deverá ser formal, processual, continuada e diagnostica.

O acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem tem como finalidade principal, dar indicativos do desenvolvimento deste processo e assim, permitir uma reflexão sobre o método de trabalho, possibilitando o redirecionamento, caso necessário. A avaliação deve possibilitar a verificação de quanto cada educando desenvolveu-se na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino Médio, o aluno deverá entender que as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o chamado processo histórico, além de compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no presente por meio da analise de diferentes documentos históricos.

Ao estudar as relações de trabalho, o aluno deverá compreender como elas se configuram atualmente e como se configuravam no passado. No que diz respeito as relações de poder, o aluno deverá compreender que estas se encontram em todos os espaços sociais, identificando-as e analisando-as. E ainda, quanto às relações culturais, o aluno deverá reconhecer a si mesmo e aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas, identificando as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.

A avaliação do ensino de História para o Ensino Médio considerará três aspectos importantes:

• A apropriação de conceitos históricos;• O aprendizado dos conteúdos estruturantes;• O aprendizado dos conteúdos específicos.

Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. Para tanto, são necessárias diversas atividades como: leitura, interpretação e analise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras atividades.

É importante que os critérios de avaliação sejam definidos previamente e que qualquer que seja a modalidade escolhida de avaliação, ela deverá possibilitar a reelaboração e expressão do conteúdo aprendido, a isto se chama, recuperação paralela dos conteúdos.

Entende-se, portanto que a avaliação da aprendizagem será feita a todo o momento, até porque a construção do conhecimento constitui um processo amplo de verificação contínua. O professor irá acompanhar o desenvolvimento da turma, colhendo dados que lhe forneçam subsídios para uma avaliação completa.

Qualquer que se seja a forma de avaliação ela deve possuir uma coerência com os objetivos a que se propôs.

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Critérios de Avaliação• Utilizar-se do conhecimento prévio relacionando-o com o conteúdo;• Relacionar os conteúdos estudados e a ética;• Expor idéias com clareza oralmente e por escrito;• Elaborar textos com coerência;• Apropriar-se progressivamente do conteúdo ampliando seu conhecimento;• Formular perguntas e comentar os assuntos trabalhados, com autonomia;

Instrumentos de Avaliação• Avaliação escrita;• Avaliação oral;• Atividades coletivas considerando o empenho individual;• Atividades individuais;

Bibliografia

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.

BURKE, Peter. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

LÍNGUA PORTUGUESA

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LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação

O ensino de Língua Portuguesa, no Ensino Médio, deve estar voltado para a formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento em que vivemos.

Numa realidade dinâmica como a nossa, que se transforma na mesma velocidade com que se disseminam informações nos meios eletrônicos, é essencial o papel que nossa disciplina desempenha na educação formal do indivíduo, já que a linguagem permeia todos as atividades humanas, em todas as esferas sociais. Além disso, na esfera escolar, a linguagem, seja oral, seja escrita, é uma ferramenta indispensável para a construção de conhecimentos nas mais diferentes áreas e disciplinas.

Nos diferentes campos que abrange, leitura, produção de texto e língua, o ensino de português, em virtudes de suas variadas práticas de , o aluno é levado a ler nas mais diferentes situações de trabalho, seja na abordagem de textos literários, seja na construção de conhecimentos lingüísticos, seja na produção de textos.

Além disso, a disciplina também participa ativamente do desenvolvimento de outras habilidades, principalmente daquelas relacionadas como produção de textos, orais e escritos. Por exemplo, a de fazer uma exposição oral, de expor e defender um ponto de vista pessoal sobre assunto polemico, de negociar uma posição intermediária, de contra-argumentar sem suscetibilizar o interlocutor. A disciplina desenvolve também habilidades mais gerais, como a de comparar ou relacionar, de fazer transferências, de levantar hipóteses a partir de alguns dados, de buscar relações de causa e efeito, de sintetizar, de generalizar, de interpretar, etc.

E, pela natureza dos objetos de trabalho, a disciplina ainda pode contribuir decisivamente para a construção de valores essenciais para a vida cidadã, como ética, solidariedade, autonomia, aceitação do diferente, afetividade, respeito, participação social.

Enfim, é por meio da língua que o individuo participa da construção do conhecimento do mundo, relacionando-se com outras pessoas ajudando a configurar a identidade globalizada.

Pressupostos Teóricos

“A escola deve formar homens inventivos, criativos que não repitam o que outras gerações fizeram.”

Jean Piaget

A educação consiste em conduzir para o pleno desenvolvimento moral e profissional, em preparar o indivíduo para a vida, visando à sua realização futura. É tarefa do educador levar ao aluno seu estado de experiência para uma posição que o habilite a resolver problemas e a viver adequadamente. Toda educação, por isso, esta voltada para o futuro, para as eventualidades que cada um precisa enfrentar.

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As empresas buscam no mercado de trabalho, profissionais de qualidade preparados o mercado cada vez mais competitivo. É necessário preparar bem os alunos para serem pessoas e profissionais conscientes, prontos a acompanhar as mudanças sociais e a atuar de acordo com as exigências do mundo contemporâneo.

A partir desta reflexão sabemos que a língua não significa apenas aprender as palavras e suas combinações, mas aprender as palavras seus significados que são construídos no processo de interação verbal determinados pelo contexto. Portanto, a língua é mais do que um código e está em contínua mudança.

O ensino de Língua Portuguesa deve contribuir para a construção de uma escola cidadã menos burocrática, mais humanizada alegre e comprometida com os interesses e necessidades de toda a comunidade escolar.

Nossa proposta exige que o professor conheça ou esteja interessado em conhecer a realidade do aluno e suas redes de relações e acima de tudo motivar o educando a ser mais participativo mais questionador.

Sabe-se que é preciso encontrar um meio termo, pois as regras gramaticais bem como o estudo dos elementos mórficos e sintáticos fazem parte dos conhecimentos lingüísticos que os alunos precisariam para dominar.

Concluindo, o sujeito que utiliza a língua não é um ser passivo, mas alguém que interfere na constituição do significado do ato comunicativo.

Portanto, há uma relação intrínseca entre o lingüístico e o social que precisa ser considerada no estudo da língua.

Por isso, o lugar privilegiado para a análise desse fenômeno é o discurso que se materializa na forma de um texto ou do próprio discurso do educando.

Encaminhamento Metodológico

Com intenção de dar ao aluno condições de ampliar o domínio do uso da linguagem e da língua para o desenvolvimento como cidadão, a proposta metodológica visa um método de ensino que desenvolva as quatro competências lingüísticas básicas: ouvir, falar, ler e escrever.

O trabalho com a linguagem deve ser organizado em três eixos básicos: língua-oral, escrita e análise lingüística.

No que diz respeito a oralidade a escola tem agido, tradicionalmente, como se a escrita fosse a língua, ou como se todos os que ingressam na escola falassem da mesma forma.

As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas e apontam diferentes caminhos: debates, discussões, transmissão de informações, exposição individual, contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral. Além disso pode-se analisar a linguagem em uso, em programas televisivos como jornais, propaganda, em programas radiofônicos, no discurso do poder em sua diferentes instâncias, no discurso público, privado, na literatura oral, ou seja, nas mais diversas realizações do discurso oral. Pode-se também comparar as estratégias específicas da oralidade e escrita são componentes da tarefa de ensinar ao discente a sentirem-se bem para expressarem suas idéias com segurança e fluência, nos diferentes contextos de sua inserção social.

Já a leitura tem como intuito levar o aluno ao contato com uma ampla variedade de textos produzidos, ao desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura fazendo com que o aluno perceba o sujeito presente nos textos, leia familiarizando-se com os diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais

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(notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos, reportagens, charges, contos crônicas, etc) percebendo a presença de um sujeito histórico, de uma intenção.

As aulas de Língua Portuguesa e Literatura ajudam os alunos a ampliarem o domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos.

Na escrita deve-se mostrar ao aluno que “escrever” só se aprende quando a praticamos em suas diferentes modalidades. É importante que o aluno tenha contato com a produção escrita de diferentes tipos de textos a partir das próprias experiências sociais pessoais e profissionais vividas. Passaram a ser trabalhados nas escolas em todas as disciplinas, juntamente, aos conteúdos tradicionais temas como a ética, pluralidade cultural, a Agenda 21 (meio ambiente), a questão afro-descendente, etc. O objetivo é resgatar a dignidade humana, a igualdade de direitos, a participação ativa na sociedade e a co-responsabilidade pela vida social. Diante da nova organização dos conteúdos no sistema educacional, trabalhar esses assuntos é de suma importância, para ajudar na reflexão sobre a busca de novos caminhos que visam a transformar a escola e a sociedade. Ele deve ser estritamente vinculado aos conteúdos tradicionais da área, ou vivenciados em momentos específicos e relacionado as diversas áreas de ensino. Os temas sinalizam mudanças na cultura, nos aspectos de ver e sentir o mundo. Portanto, não representam apenas “mais conteúdos” a serem trabalhados, mas a necessidade de uma preocupação constante em acompanhar a formação de valores e padrões de conduta dos alunos, alertando-os para a importância social que cada um deles possuem. Esses assuntos poderão ser trabalhados a partir da seleção de bons textos não só de Língua Portuguesa, mas de diferentes áreas, podendo serem feitas associações com os conteúdos vistos normalmente. O trabalho com o tema afro-descendente implica o aprendizado da vivência democrática em uma sociedade plural. Compreende a reflexão a respeito das diferenças, sejam elas de classe social, sexo, idade, grupo étnico, ou religião para que se possa alcançar o respeito a todas as formas de manifestação do ser humano. Esses assuntos poderão ser trabalhados a partir da seleção de bons textos não só de Língua Portuguesa, mas de diferentes áreas, podendo serem feitas associações com os conteúdos vistos normalmente.. O estudo das manifestações culturais (locais e regionais) pode favorecer a compreensão do processo histórico de uma sociedade. Esse estudo poderá enfocar a diversidade que compõe o local por meio de levantamentos, análise e valorização da contribuição das diversas heranças etno-culturais, como mecanismo de resistência ante as políticas explícitas de homegeneização cultural da população. Trata-se de valorizar a ação de grupos, comunidades e movimentos como mediadores de ação do cidadão na sociedade e na constituição do Estado, como se verifica na História. Enfim, trata-se de valorizar as diversas influências que contribuirão para constituição da sociedade. Ao pressupormos o ser humano como agente social e produtor de cultura estamos pressupondo um sujeito situado no tempo e no espaço que interage na construção da história, compreendendo, assim, a história em movimento. Esse movimento é mediado por diferentes linguagens e expressões, que revelam traços de conhecimento, valores e tradições de um povo, etnia de um determinado grupo social.

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Já no estudo que se refere a Agenda 21, parte-se do princípio de que o ser humano é elemento integrante do meio, e que as relações sociais, econômicas e culturais fazem parte do ambiente, sendo, portanto, objeto da área ambiental. Esse trabalho terá como objetivo apresentar o ambiente como uma grande “teia” na qual o ser humano representa um elemento. Os trabalhos não poderão serem avaliados em forma de nota, mas os professores deverão observar no cotidiano o comportamento e as atitudes do aluno. Deverá verificar se eles interagem com menos discriminação, se adotam postura de defesa do meio ambiente e de preservação da saúde, e se integram etnias e gêneros e se refletem sobre os problemas da realidade atual.

Objetivos Gerais

O objetivo da Língua Portuguesa é criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, as diferentes situações e práticas sociais. Ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de comunicação do estudante levando-o a ter domínio dos procedimentos adequados de expressão oral e escrita.

Conteúdos

1º Ano

* A língua e suas variedades.* Elementos da comunicação.* Linguagem, língua, fala e discurso.* Funções da linguagem.* Tipos de textos.* Origens da língua portuguesa.* O sentido das palavras.* Figuras de linguagem* O sentido das palavras.* A essência da literatura.* Gêneros literários.* Periodização literária.* Trovadorismo.* Humanismo.* Poesias – Palacianas* Versificação.* Teatro Vicentino. * Ortografia.* Acentuação gráfica.* Crase.* Emprego do Hífen.* Pontuação.* Produção de texto.* Interpretação Textual.* Classicismo.* Literatura de informação.* Formação das palavras.

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* Pronomes de tratamento.* Coerência e coesão textual.* Produção de texto.* Interpretação Textual.* Barroco no Brasil* Barroco em Portugal.* Arcadismo.* Características do Arcadismo.* Principais autores do Arcadismo.* Coerência e coesão textual.* Produção de texto.* Interpretação textual.

2º Ano

Conteúdos

* Romantismo – Conceito.* Características do Romantismo.* Romantismo no Brasil.* Contexto histórico.* Produção literária do romantismo.* Poesia romântica 1ª , 2ª gerações.* Principais características .* Principais autores.* Substantivo.* Adjetivo.* Produção de texto.* Interpretação textual.(crônicas, textos dissertativos...)* Poesia romântica da 3ª geração)* Prosa romântica.* Principais características.* Principais autores.* Romantismo em Portugal.* Contexto histórico.* Principais autores.* Numeral.* Artigo.* Pronome.* Produção de texto. (diálogo, textos em1ªpessoa...)* Interpretação textual.* Realismo/Naturalismo.* Conceito.* Contexto histórico.* Principais características.* Principais autores.* Verbos.* Produção de texto. (narrativa e contos análise)* Interpretação textual.* Parnasianismo.

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* Conceito.* Características.* Principais autores.* Simbolismo no Brasil.* Contexto histórico.* Características.* Principais autores.* Conjunção.* Interjeição.* Advérbio.* Preposição.* Produção de texto: (Entrevista, linguagem jornalística e histórias em quadrinhos)

3º Ano

Conteúdos

* Pré-Modernismo.* Contexto histórico.* Principais autores e obras.* As vanguardas artísticas européias.* A Semana de Arte Moderna.* Principais representantes.* Termos da oração: conceito e classificação.* Predicação Verbal.* Produção textual. (Dissertação)* Interpretação textual.* Modernismo no Brasil. (Poesia)* Contexto histórico.* Fases do Modernismo.* As correntes modernistas.* Principais escritores e obras da 1ª geração.* Termos integrantes da oração.* Orações coordenadas.* Termos assessórios da oração.* Produção textual. (narração, tipos de discursos).* Interpretação textual* A segunda geração modernista brasileira: Prosa* Momento histórico da 2ª geração modernista brasileira.* Características literárias da 2ª geração modernista brasileira.* Principais escritores e obras da 2ª geração, na poesia.* Oração e período.* Período composto por subordinação: conceito e classificação.* Orações subordinadas adjetivas: restritiva e explicativa.* Orações subordinadas adverbiais: classificação.* Produção textual. (coesão textual, parágrafo, cartas).* Interpretação textual.* A terceira geração modernista brasileira.* As tendências contemporâneas.* Momento histórico.

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* Principais características da 3ª geração modernista brasileira.* Principais escritores e obras da 3ª geração modernista brasileira.,* Principais tendências da literatura contemporânea brasileira : movimentos, escritores e obras. * Concretismo.* Concordância verbal e nominal.* Regência verbal e nominal.* Produção textual.* Interpretação textual.

Avaliação

A avaliação do aluno deverá ser de forma contínua, levando em consideração as observações do professor quanto ao avanço do processo de ensino-aprendizagem.

Proceder-se-á através de trabalhos orais e escritos desenvolvidos individualmente ou em grupos pelos alunos . Também será avaliado a participação e o desempenho do educando. A cada bimestre o professor realizará trabalhos que serão observados em sala tais como: exercícios em sala de aula, trabalhos em grupos ou individuais, responder perguntas referentes aos conteúdos para a correção dos exercícios com a participação da classe, interpretação de textos, resolução de testes (orais e escritos), trabalhos que avaliem o crescimento individual e o interesse.

Para alcançar tais objetivos a avaliação deverá ser contínua, permanente, ou seja, avaliar o aluno como um todo, desenvolvendo os aspectos qualitativos superior aos quantitativos considerando a realidade do aluno e da comunidade.

É importante valorizar o conhecimento internalizada do aluno partindo das suas próprias experiências, construindo assim os conhecimentos científicos internalizando-os.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

BASE NACIONAL COMUM

MATEMÁTICA

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MATEMÁTICA

É importante entender a história da Matemática no contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade.

A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.

A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma prendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.

De acordo com as Diretrizes Curriculares é necessário compreender e Matemática desde suas origens até sua constituição como campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro para ampliar a discussão acerca dessas duas dimensões. Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje.Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por volat de 2000 a. C., acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov (1987), esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Contudo, como campo de conhecimento, a matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas. Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade.

Essa concepção estabeleceu para a disciplina de matemática uma base racional que perdurou até o século VVII. d.C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, desenvolveram-se a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria.

De fato, em 1991, iniciou-se um processo de formação continuada, baseado nos textos de Currículo Básico. Essa concepção de ensino já sustentava que aprender matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas respostas: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas,

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desenvolver o racicínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394, aprovada em 20 de dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares tanto na oferta de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum (Art. 26, Lei nº 9394/96), devido à autonomia dada às instituições para a elaboração do seu projeto pedagógico. Os conteúdos disciplinares de matemática devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às condições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a relexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem.

Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.

Nestas diretrizes, propõe-se uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.

Para isso, os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.

Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem (internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes conscientizarem-se da necessidade de “...uma transformação emancipadora. É desse modo que uma contraconsciência, estrategicamente concebida como alternativa necessária à internalização dominada colonialmente, poderia realizar sua grandiosa missão educativa”.

A interação da matemática com a cultura afro-brasileira implica no aprendizado da vivência democrática em uma sociedade diferenciada. Compreende a reflexão a respeito das diferenças, sejam elas de classe social, sexo, idade, religião, grupo étnico, para que se possa deste modo alcançar o respeito de todas as formas de manifestações do ser humano.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área começaram a

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se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente a partir da década de 1970.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional, pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática.

Nas diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade.

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

A resolução de exercícios matemáticos, cria no aluno a construção do raciocínio lógico, interpretação e memorização, o uso da pesquisa como meio de conhecimento sobre inúmeras áreas do saber, seja esta, individual ou em grupo, realização de trabalhos, formar debates e questionamentos integrando a teoria com a prática, valorizar as ideias e opiniões apresentadas, construir uma percepção inovadora e crítica em relação aos conteúdos propostos, toda esta metodologia é utilizada para desenvolver o ensino-aprendizagem de maneira interessante e atrativa através dos recursos didáticos e tecnológicos como: o quadro e o giz, a leitura e interpretação matemática, aula expositiva, vídeos e jogos educativos, aulas práticas com o uso da TV Multimídia e o laboratório de informática.

Apontar a perspectiva da Educação Matemática para na elaboração das Diretrizes implica em pensar na transposição didática que regula a ligação entre a Matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.

De acordo com as Diretrizes, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações matemáticas. A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências metodológicas que

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compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as quais têm grau de importância similiar entre si e complementam-se uma às outras.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMASUm dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos para

a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta. A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.

MODELAGEM MATEMÁTICAA modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de

sitações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. A modelagem matemática é um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia; os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas circunstâncias. Modelagem matemática é o processo que envolve a obtenção de um modelo. Este, sob certa óptica, pode ser considerado um processo artístico, visto que, para se elaborar um modelo, além de conhecimento de Matemática, o modelador precisa ter uma dose significativa de intuição e criatividade para interpretar o contexto, saber discenir que conteúdo matemático melhor se adapta e também ter senso lúdico para jogar com as variáveis envolvidas.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas. Atividades com lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para construir gráficos, por exemplo, se forem feitas com o uso dos computadores, permitem ao estudante ampliar suas possilidades de observação e ivestigação, porque algumas etapas formais do processo construtivo são sintetizadas.

A internet é um recurso que favorece a formação de comunidades virtuais que, relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem. Muitas delas, no campo da matemática, envolvem professores, alunos e outros interessados na área. O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

ETNOMATEMÁTICAA etnomatemática surgiu em meados da década de 1970, quando Ubiratan

D'Ambrósio propôs que os programas educacionais enfatizassem as matemáticas

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produzidas pelas diferentes culturas. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

Essa metodologia é uma importante fonte de ivestigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de síntese, reforçar suas próprias raízes”, tendo em vista aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir”.

O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICAA história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas

aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma prendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.

HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13381/01)É possível anlisar do ponto de vista do desenvolvimento econômico. Por

exemplo, fazer um estudo sobre o avanço da agricultura e os reflexos que isto tem no desenvolvimeto da economia e da história paranaense.

HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA, AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI 10639/03) E 11645/08)

Este tópico pode ser abordado, por exemplo, a partir da utilização de jogos e da apreciação do artesanato (tapetes e cestarias) de origem africana, pois nestas criações estão implícitos e posssíveis de serem abordados a culturra, os costumes e as questões sociais. Também, não podemos nos esquecer que um dos berços do conhecimento geométrico é a África, sugerimos a leitura do livro “Sobre o Despertar do conhecimento Geométrico” - Paulus Gerdes. Esse é um tema apropriado para ser explorado no contexto da tendência Etnomatemica.

ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

É favorável desenvolver um trabalho por meio do Conteúdo Estruturante, Tratamento da Informação e Funções, através da exploração dos dados coletados em documentos de órgãos oficiais. Com isso oportuniza uma discussão que propicia o debate e a formação de opinião sobre o tema em questão.

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS É possível desenvolver um trabalho usando revistas e jornais. De forma geral

trabalhar com dados estatíticos – Conteúdo Estruturante, Tratamento da Informação, abordar os conceitos matemáticos num diálogo, com a finalidade de orientar os

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alunos quanto aos problemas ocasionados pelo uso de drogas. É possível explorar entre outros, Proporção, Razão, Porcentagem, Frequência, Médias, Gráficos e Tabelas. Esse é um cenário favorável para explorar a Modelagem Matemática.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI Nº 9795/99 E DECRETO Nº 4201/02)Buscar em textos, revistas, livros, sites confiáveis, registros de pesquisas em

outros campos do conhecimento sobre questões ambientais e explorar os conceitos matemáticos implícitos nessas pesquisas. Assim é possível discutir de maneira que possibilite formar uma consciência para preservação ambiental.

SEXUALIDADE HUMANAÉ possível buscar dados, por exemplo, em órgãos governamentais que lidam

com a violência contra a mulher. Por meio dos dados, motivar um trabalho que explore os conceitos matemáticos e aborde o problema da violência contra a mulher. O cenário favorável é o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação.

EDUCAÇÃO FISCALSão tópicos favoráveis a serem abordados na Modelagem Matemática e na

Investigação Matemática. Por exemplo, investigar a matemática presente no Imposto de Renda (Porcentagem, Função e Juros) e avançando para o debate sobre a importância e a necessidade dos impostos.

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº 11525/07)A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a

efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.

EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA (DECRETO Nº 1143/99 E PORTARIA Nº 413/02)Educação Tributária é sim, um desafio, quando se trata de um processo de

inserção de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da formação de futuros cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações tributárias, e do seu direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da coerente destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado. Despertar no estudante a consciência quanto à exigência do documento fiscal como mecanismo gerador de recursos públicos.

Estimular o exercício da cidadania sensibilizando a população para a importância de acompanhar a correta aplicação dos recursos arrecadados, através dos canais legais de participação.

INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS

A prática pedagógica de investigações matemáticas tem sido recomendada por diversos estudiosos como forma de contribuir para uma melhor compreensão da disciplina em questão. Um problema é uma questão para a qual o aluno precisa estabelecer uma estratégia heurística, isto é, ele não dispõe de um método que permita a sua resolução imediata; enquanto que um exercício é uma questão que pode ser resolvida usando um método já conhecido.

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Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.

Encaminhamento Metodológico

A matemática visa contribuir para a aprendizagem de competências de caráter geral. Aprender a aprender e a pensar, a relacionar o conhecimento com dados da experiência cotidiana, a dar significado do mundo, a fazer a ponte entre a teoria e a prática, a fundamentar a crítica, a argumentar com base em fatos, a lidar com o sentimento que a aprendizagem desperta.

Entretanto, devemos induzir o aluno ao espírito questionador, discutindo questões relativas sobre a utilidade da matemática, destacando que as situações de aprendizagem precisam estar centradas na construção de significados, na elaboração de estratégias e na resolução de problemas, em que o mesmo desenvolve processos como a intuição, a analogia, a indução e a dedução.

A teoria é distribuída de modo equilibrado, os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa, estabelecendo um diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem dificuldades. Sempre que necessário, são retomados assuntos que fazem parte do conhecimento prévio dos alunos e relacionando-os à prática cotidiana, com o intuito de atrair-lhe a atenção e o interesse.

Ao longo do ano letivo a História da Matemática é enfatizada em diversas oportunidades: pequenas histórias, textos de caráter históricos e enunciados de alguns exercícios que mostram a matemática como construção humana, relacionando às necessidades práticas.

Com relação ao cumprimento da Lei nº 10.639/03, sugeriu-se como embasamento teórico o livro “Cidadania em Preto e Branco” de Maria Aparecida Silva Bento, que aborda a estatística da discriminação racial, a construção de gráficos, abordando questões como analfabetismo, escolaridade, expectativa de vida e outros temas referentes a situação do negro no mundo. Outras sugestões similares apareceram, como por exemplo, análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e escolaridade, bem como, o negro no mercado de trabalho, além de realizar pesquisas com relação a estas temáticas no município.

Os conteúdos estruturantes, ou seja, os saberes que identificam e organizam os campos de estudo do ensino da Matemática, considerados básicos e fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino, constituem-se historicamente e são legitimados socialmente. Estes conteúdos abordados são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação.

Os conteúdos ao serem abordados em nossa prática docente, evocam além dos conteúdos estruturantes, os conteúdos específicos, dando prioridade as relações e interdependências, enriquecendo o processo ensino-aprendizagem em Matemática. A articulação que ocorre entre conteúdos - estruturantes e específicos - é realizada na medida em que os conceitos são tratados em diferentes momentos históricos e, as situações de aprendizagem podem e devem ser retomadas e aprofundadas, sempre que necessário.

Enfim, deve-se criar situações que convidem os alunos a analisarem, discutirem, proporcionarem, explorarem, investigarem e resolverem problemas

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matemáticos diversos. Os problemas devem ser apresentados aos alunos do ensino médio por meio de situações diversificadas, uso de materiais manipuláveis, os jogos, os desafios, o uso de recursos tecnológicos, etc.

Objetivos Gerais

O Ensino de Matemática no Ensino Médio se dá através da produção do conhecimento matemático, a partir de necessidades concretas entre as relações sociais e culturais, desenvolvendo conceitos fundamentais e conceitos matemáticos que lhes proporcionem uma melhor compreensão de sua realidade e da realidade do outro, baseando-se na relação entre o conhecimento historicamente produzido e a lógica de sua elaboração. Nesse sentido os alunos deverão ser capazes de:14.Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral;15.Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas;16.Analisar e valorizar informações provenientes de diferentes fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente sobre problemas da Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade;17.Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de comunicação, bem como o espírito crítico e criativo;18.Utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos;19.Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em Matemática;20.Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e o conhecimento de outras áreas do currículo;21.Reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando procedimentos associados às diferentes representações;22.Promover a realização pessoal mediante o sentimento de segurança em relação às suas capacidades matemáticas, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação.

•1º ANO

•CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•CONTEÚDOS BÁSICOS •CRITÉRIOS DE• AVALIAÇÃO

•Números e álgebra •* Números e álgebra;•* Equações e Inequações, Logarítmicas e Modulares.•

•* Amplia os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplica em diferentes contextos;•* Identifica e resolve equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.

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•Grandezas e medidas • * Medidas de Energia; •

• * Percebe que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda a relações matemáticas existentes nas suas unidades;••

•Funções •* Função Afim;•* Função Quadrática;•* Função Polinomial;•* Função Exponencial;•* Função Logarítmica;•* Função Trigonométrica;•* Função Modular;•

•* Identifica diferentes funções e realize cálculos• envolvendo-as;•* Aplica os conhecimentos sobre funções para• resolver situações- problema;•* Realiza análise gráfica de diferentes funções;•••••••

•2º ANO

•CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•CONTEÚDOS BÁSICOS •CRITÉRIOS DE• AVALIAÇÃO

•Funções •* Progressão Aritmética;•* Progressão Geométrica.

•* Reconhece, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas;•* Generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica.

•Grandezas e medidas •* Trigonometria no triângulo retângulo;•* Sitema Trigonométrico

•*Aplica a lei dos senos e a lei•dos cossenos de um triângulo• para determinar elementos• desconhecidos.•* Assimila o conceito de semelhança de triângulos;

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•*Estima distância por meio de• proporções;•* Elabora estratégias para resolução de problemas de acordo com os dados disponíveis;•

•Números e álgebra •* Matrizes e Determinantes;•* Sistemas Lineares.

•* Conceitua e interpreta matrizes e suas operações;• * Conhece e domina o conceito•e as soluções de problemas• que se realizam por meio de determinante;•* Desenvolve estratégias para• calcular o determinante de• acordo com as definições;• * Classifica os sistemas lineares em relação às suas soluções;•

•Tratamento da Informação •*Análise Combinatória;•* Probabilidade;•* Binômio de Newton.

•* Recolhe, interpreta e analisa dados através de cálculos, permitindo-lhe uma•leitura crítica dos mesmos;•* Realiza cálculos utilizando•Binômio de Newton;• * Compreende a idéia de probabilidade;•

•3º ANO

•CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•CONTEÚDOS BÁSICOS •CRITÉRIOS DE• AVALIAÇÃO

•Tratamento da Informação •* Matemática Financeira;•* Estatística.

•* Distingui as situações em que• se utilizam juros simples e• juros composto;•* Utiliza os conceitos de matemática financeira em situação do cotidiano;•* Coleta, organiza e analisa informações;•* Compreende e interpreta• informações publicadas

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em• gráficos e tabelas;••••

•Números e álgebra •* Números Complexos;•* Polinômios.•

•* Compreende os números•complexos e suas operações;•* Identifica e realiza operações•com polinômios;•

•Grandezas e medidas •* Medidas de área;•* Medidas de volume;•* Medidas de Grandezas vetoriais;•* Medidas de informática.

•* Percebe que as unidades de••medidas são utilizadas para a•• determinação de diferentes• grandezas e compreende a• relações matemáticas• existentes nas suas unidades;••*Resolve situações –problema• envolvendo medidas de• superfície.•

•Geometrias •* Geometria Plana;•* Geometria Espacial;•* Geometria Analítica;•* Geometrias-não-euclidianas.

•* Estabelece conexão entre as• propriedades da geometria• plana e da geometria• espacial;• * Desenvolve a visão• geométrica de objetos• tridimensionais;••*Determina posições e• medidas de elementos• geo

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métricos através da• Geometria Analítica;••* Percebe a necessidade das••geometrias não euclidianas• para a compreensão de• conceitos geométricos,• quando analisados em planos• diferentes do plano de• Euclides;•

Avaliação

A avaliação tem grande importância pois favorece o desenvolvimento do aluno e auxilia o professor no planejamento e na continuidade do seu trabalho, não sendo somente um instrumento para aprovação ou reprovação dos educandos, mas, sim, de diagnóstico da situação cotidiana escolar, que visa estabelecer critérios para a promoção do educando, como: expor idéias com clareza oralmente e/ou por escrito, apropriar-se progressivamente do conteúdo ampliando seu conhecimento, formular perguntas e comentar os assuntos trabalhados com autonomia, utilizar-se do conhecimento prévio relacionando-o com o conteúdo, cabe ao professor considerar a trajetória do educando e relacionar conteúdos estudados e a ética.

O processo de avaliação dentro da prática de ensino, pode ocorrer em qualquer momento dependendo dos resultados obtidos através dos alunos, afim de que o professor possa acompanhar o seu crescimento procurando oferecer melhores condições de desenvolvimento, ajudando no processo de construção do conhecimento e incentivando-os a prover oportunidades de êxito no rendimento escolar.

A avaliação deve dar informações sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos; a capacidade para aplicá-los na resolução de problemas do cotidiano e as habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir.

A avaliação ocorre de forma permanente vindo a ser diagnosticada por meio dos instrumentos de: avaliação escrita, avaliação oral, atividades em equipe considerando o empenho individual do aluno, atividades individuais, construção de tabelas e gráficos, pesquisas, debates, busca de resoluções de situações problemas envolvendo trabalhos práticos em sala e fora dela, portanto, a avaliação é um processo de ação contínua.

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Referências

FILHO, Benigno Barreto. Matemática. São Paulo: FTD,

GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental. São Paulo, FTD, ....

LONGEN, Adilson. Matemática: uma atividade humana, ensino médio. Curitiba: Base Editora, 2003

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Matemática

Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias/ Secretaria de Educação Básica. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006 (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 2)

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

PARTE DIVERSIFICADA

QUÍMICA

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Apresentação

A química participa do desenvolvimento científico – tecnológico com importantes contribuições específicas que interagem no campo econômico, social e no meio ambiente. Na escola o indivíduo interage com um conhecimento essencialmente acadêmico elaborado ao longo dos anos, tendo como ponto de partida a transmissão de informações. Ao ler uma notícia no jornal ou assistir pela televisão sobre um vazamento de petróleo ele não sabe interpretar qual fenômeno químico ocorreu. Com o objetivo de desenvolver o espírito crítico e a habilidade do aluno é que estamos relacionando os conteúdos teóricos, ao cotidiano do aluno, porque é o que ele vive e a partir desse relacionamento ele consegue interpretar, e entender qual a importância da química em sua vida, e o que é mais importante ele aprende a gostar da disciplina e aprende a aprender, que é objetivo principal que norteia nosso trabalho.

É de suma importância para a elaboração do conhecimento químico a história da química, sendo parte do conhecimento socialmente produzido, o qual deve permear todo ensino da química, possibilitando ao aluno a compreensão do processo de elaboração desse conhecimento com seus avanços, erros e conflitos, e a relação com a química do cotidiano. Cabe ao professor apresentar ao aluno os fatos concretos, observáveis e mensuráveis, aproveitando a observação do mundo macroscópico que é aquilo que ele observa ao seu redor. Para que haja uma plena compreensão da transformação química devemos lançar mãos na busca de explicações para os fatos estudados, recorrendo-se a interpretações em termos de modelos explicativos microscópicos. O mundo exige mais que entender as interpretações das informações, exige também competências e habilidades ligadas e o uso dessas interpretações nos processos de investigação e de situações problemas, objetivando resolver ou minimizar tais problemas.

Encaminhamento Metodológico

O resgate da importância da química do mundo moderno, objetivando a construção de relações harmônicas entre homem e natureza, reconhecendo o homem como agente transformador da realidade. Desse modo, busca-se o desenvolvimento do senso crítico, e a relação entre prática e teoria, com objetivo de formar um cidadão consciente e capaz de compreender o mundo onde vive.

É de extrema importância para o aprendizado do educando a relação existente entre a teoria com a prática, partindo da realidade do aluno. Com esse objetivo é que ministramos algumas aulas práticas, usando produtos de baixo custo e de fácil aquisição.

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O erro faz parte da aprendizagem na medida que expressa um caminho que o educando está tentando. É o momento então, de conduzi-lo, reorientá-lo na construção de seu entendimento da situação, ocorrendo com isso, a aprendizagem.

As atividades experimentais podem ser realizadas na sala de aula, por demonstração, em vista.

O professor em sala de aula deve ser um organizador de situações de aprendizagem, objetivando a fazer o estudante pensar e buscar soluções próprias, pois o conhecimento científico é construído através da história. O professor deve também conduzir os assuntos de maneira interdisciplinar nas quais cada disciplina é chamada para contribuir com o aprendizado do aluno, tendo como objetivo tornar, despertar o espírito crítico do aluno fazendo com que o mesmo seja um indivíduo produtivo ativo e pensante.

ObjetivosOs objetivos foram divididos em três tópicos: representação e comunicação,

investigação e compreensão e a contextualização sociocultural.

Primeiro tópico: visa desenvolver a capacidade de comunicação.• Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;• Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,

expressões, ícones, etc.);• Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta;• Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou

apresentar conclusões;• Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como livros e alguns

computadores;• Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a

produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos científicos e tecnológicos;

• Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações e interpretações;

• Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente, relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou cotidianos.

Segundo tópico: visa desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos, identificando regularidades, apresentando interpretações e prevendo evoluções. Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender.• Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já

enunciadas;• Procurar e sistematizar informações relevantes para compreensão da situação-

problema;• Formular hipóteses e prever resultados;• Elaborar estratégias de enfrentamento das questões;• Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações;• Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva

interdisciplinar;• Enterder e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais;

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• Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Terceiro tópico: visa compreender e utilizar a ciência como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.• Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e

equacionar questões sociais e ambientais;• Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema

produtivo e dos serviços;• Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel

na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio;

• Entender a relação entre o desenvolvimento das Ciências Naturais e o desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propõem solucionar;

• Entender o impacto das tecnologias associadas à Química, na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Conteúdos

1ª Série• A matéria e suas transformações;• Buscando explicações para a matéria e para suas transformações;• A evolução dos modelos atômicos.• A classificação periódica dos elementos;• Ligações químicas.• Funções inorgânicas;• Reações químicas.• Estudo quantitativo da química;• Cálculo de fórmulas;• Estequiometria.

2ª Série• Estados físicos;• Estudo dos gases;• Soluções.• Termoquímica;• Cinética química.• Equilíbrios químicos;• Eletroquímica – Pilhas.• Eletroquímica – Eletrólise;• Fissão nuclear;• Fusão nuclear.

3ª Série • Introdução à química orgânica;

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• Cadeias carbônicas – Classificação;• Funções orgânicas e suas nomenclaturas:

- Introdução;- Hidrocarbonetos;- Haletos;- Álcoois;- Fenóis.

• Funções orgânicas e suas nomenclaturas:- Éteres;- Aldeídos;- Cetonas;- Ácidos carboxílicos;- Funções derivadas dos ácidos carboxílicos;- Aminas;- Amidas;- Compostos com funções múltiplas e mistas;- Séries orgânicas.

• Isomeria plana;• Isomeria espacial;• Reações orgânicas;• Compostos orgânicos naturais.• Revisão de conteúdos da 1ª série;• Revisão de conteúdos da 2ª série.

A Química e a Agenda Unificada.No que se refere a Agenda Unificada, parte-se do princípio de que o ser

humano é elemento integrante do meio, e que as relações sociais, econômicas e culturais fazem parte do ambiente. Trabalharemos com textos/informativos mostrando aos alunos que as questões ambientais antigamente eram vistas como assunto para poucos e usado para marketing. Nos últimos anos as comunidades, as organizações e instituições da sociedade civil foram se destacando e adquirindo compromissos com a ameaça de comprometer a vida das gerações futuras. A participação cidadã responsável pela discussão, preocupação e busca de soluções dos problemas ambientais e na proposta de novas formas de conviver em sociedade e com a natureza. Assim, temas atuais, como: aquecimento global, efeito estufa, camada de ozônio, chuva ácida, etc.

A Química e a cultura afro-brasileiraO trabalho com o tema afro-brasileira implica o aprendizado da vivência

democrática em uma sociedade plural. Compreende a reflexão a respeito das diferenças, sejam elas de classe social, sexo, idade, grupo étnico ou religião para que se possa deste modo alcançar o respeito de todas as formas de manifestações do ser humano. Assim, torna-se necessário relacionar a fome com os países africanos como foca muito bem o filme "amor sem fronteiras", ou seja, relaciona o gasto energético com a fome e a discriminação com os negros.

AvaliaçãoAvaliação é um processo contínuo que tem a função de auxiliar no processo

ensino-aprendizagem, sendo assim, o professor pode estar acompanhando toda a

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construção do conhecimento do aluno, verificando os vários estágios do seu desenvolvimento e não julgando-o apenas em determinados momentos. A Avaliação será contínua e seguirá os critérios e instrumentos citados abaixo.

Critérios de avaliação• Expor idéias com clareza oralmente e/ou por escrito;• Elaborar textos com coerência;• Apropriar-se progressivamente do conteúdo ampliando seu conhecimento;• Formular perguntas e comentar os assuntos trabalhados com autonomia;• Utilizar-se do conhecimento prévio relacionando-o com o conteúdo;• Cabe ao professor considerar a trajetória do educando;• Relacionar conteúdos estudados e a ética.

Instrumentos de avaliação

• Avaliação escrita;

• Avaliação oral;

• Atividades em equipe considerando o empenho individual;

• Atividades individuais.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

PARTE DIVERSIFICADA

SOCIOLOGIA

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Apresentação

O ensino desta disciplina para o Ensino Médio faz parte de um conjunto de preocupações educacionais, em função das condições políticas nacionais mais amplas que direcionam os projetos políticos educacionais.

É necessário situar a Sociologia contemporânea onde o educando está inserido. O homem paranaense é também o homem brasileiro, inserido no momento histórico atual. Ele faz parte do conjunto de homens que compõem a sociedade capitalista e o aluno do Ensino Médio pertence a este universo, fazendo parte da complexa e diversificada dinâmica que estrutura o mundo atual. Mundo este, caracterizado por mudanças, onde o velho e o novo coexistem com valores (morais religiosos entre outros), à técnica (artesanato, indústria, robótica), produzindo fenômenos sociais diversos contraditórios e conflituosos por ser predominante urbano industrial.

Este aluno do Ensino Médio é um sujeito genérico, mas situado num determinado momento histórico e na perspectiva de uma classe trabalhadora e já inserido no mercado de trabalho. A grande maioria dessa clientela se caracteriza por esse perfil.

O mundo do trabalho exige desse aluno um alto nível de conhecimento. Preocupado com os desafios do mercado ou buscando “status” de “escolarizado” que a escola lhe confere, ele vê no Ensino Médio uma possível saída.

É importante que se identifique o perfil desse aluno e sua posição na sociedade onde ele transita. É no interior desse contexto social que ele vem construindo sua vida, e nessa construção estabelece relações sociais nos diversos grupos com os quais convive: família, associações, sindicatos, igreja, escola, danceteria, trabalho e outros. O conhecimento construído nessas relações é assistemático, não formal, e confuso. Assim, os fenômenos sociais são interpretados por esse aluno como: dissociados entre si; isolados; fragmentados; como “natural”, harmoniosos ou distantes de sua vida individual. O aluno não consegue estabelecer relações entre seu cotidiano e as estruturas econômicas, políticas e culturais que seguem o funcionamento da sociedade em que vive constatada essa realidade, é necessária modificá-la. É nesse momento que se percebe e se justifica a necessidade do conhecimento sociológico, entre outros. Afinal compreender no mundo contemporâneo, fenômenos sociais tão

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diversos, contraditórios e conflituosos, exige um conhecimento que instrumentalize o homem atual a decifrar essa complexidade que estrutura a dinâmica da sociedade capitalista, instaurada no mundo do trabalho, que é o ponto de referência fundamental para a compreensão da sociedade contemporânea.

Encaminhamento Metodológico

A opção pela problematização do conteúdo permite através da reflexão, construir em conjunto-aluno e professor conteúdos e os conceitos que o perpassam através de diversas atividades: dramatização, jornal, maquetes, pesquisa de campo e linguagens – músicas, poesias, filmes, etc – que possibilitem “visualizar”, o conteúdo selecionado e sua interdisciplinaridade. O tratamento dos conteúdos fundamentar-se-à em teorias, originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a transformação da sociedade. Neste sentido a sociologia enquanto disciplina escolar, deve acolher as diferentes “tradições” explicativas.A pesquisa de campo dar-se-á inicialmente numa discussão com o grupo para a definição do tema e enfoque a ser privilegiado na seqüência os alunos receberão as orientações necessárias para este procedimento e formulação das conclusões.As aulas dar-se-ão enfim explorando as seguintes metodologias: exposição oral, debates, pesquisas, exibição de filmes, seminários e dramatizações.

Nesse encaminhamento a visão do aluno – senso comum, deverá ser relacionado às explicações teóricas – consciência filosóficas. Professor e aluno constroem um outro conhecimento. É tarefa do professor problematizar a compreensão existente, construir problemas ou questões a serem resolvidas pelos alunos, que os levem a se defrontar com incoerências ou limitações dos raciocínios inicialmente elaborados. Neste contexto o professor busca através dos conteúdos e da prática pedagógica, possibilitar ao aluno do Ensino Médio desvelar a dinâmica das relações sociais do mundo contemporâneo onde ele atua, pois segundo SAVIANI (1991, pág.37), “a escola pode construir-se num instrumento do desenvolvimento da cultura a partir do qual o homem irá participar de sua época, entendendo inclusive as suas diferentes manifestações”.

Objetivos Gerais

- Analisar os processos de socialização e as diferentes instituições sociais.- Compreender o que é cultura, suas manifestações e relacionar com Indústria

Cultural.- Construir um pensar científico sobre o trabalho, produção e classes sociais.- Relacionar e analisar poder, política e ideologia.- Analisar a questão dos direitos, cidadania e os movimentos sociais.- Interpretar e relacionar as idéias, científicas apresentadas durante o curso.

Conteúdos

1º Ano

Processo histórico da construção da sociologia como ciência.

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a) História do pensamento social.b) Formação da sociedade capitalistac) Contradições da sociedade capitalista e a questão ambiental

Sociedade Humana como objeto de estudo.d) As ciências sociaise) A sociologia na sociedade contemporâneaf) Objetividade e conhecimento científico

Comunidade, sociedade, cidadania.g) Comunidadeh) Sociedadei) Cidadaniaj) Minoriask) A questãp racial, étnica e cultutall) Lei nº 10.639/03.

Instituições Sociais.m) O que são instituições sociais;n) Grupo social e instituição social;o) Interdependência entre as instituições;p) Principais tipos de instituições.

2º ano

Classes sociais e Estratificaçãoa) Estratificação Socialb) Tipos de sociedades estratificadasc) Mobilidade social

Cultura e sociedaded) O papel da educação na transmissão da cultura e preservação com uso

responsável do meio ambientee) Identidade cultural e a democracia racialf) O aspecto material e não material da culturag) Componentes da culturah) O crescimento do patrimônio culturali) Contraculturaj) Socialização e controle social.

Trabalho, produção e classes sociaisk) Definição de trabalho;l) Divisão social do trabalho segundo:

- Emile Durkheim- Karl Marx- Max Weber- Anthony Giddens

Mudança social.m) A sociedade e suas mudanças

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n) Ritmo de mudançaso) Causas das mudanças sociaisp) Fatores contraditórios e fatores favoráveis à mudança socialq) Conseqüências da mudança socialr) O aquecimento global e os refugiados do clima.

3º ano

Ideologia e os meios de comunicaçãoa) Ideologia como legitimação e hegemoniab) Indústria culturalc) Meios de comunicação de massa como transmissores de ideologiad) A ideologia do branqueamento

Poder e Políticae) Definição do poderf) Definição do Estadog) Tipos de Estadoh) Funções do Estadoi) Nação

Sociologia pré-científicaa) O renascimento e a sociedade utópicab) A ilustração e a sociedade contratualc) A crise das explicações religiosas e o triunfo da ciênciad) A ciência e o uso consciente dos recursos naturais

Sociologia clássicaa) Positivismob) A sociologia de Dukheimc) O desenvolvimento da sociologia alemã

Karl Marx e a história da exploração do homem.j) A idéia de alienaçãok) As classes sociaisl) Saláriom) Trabalho, valor e lucro.n) Mais-valiao) Relações políticasp) Materialismo históricoq) Historicidade e totalidade

Avaliação

A disciplina de sociologia tem claro que um processo avaliativo não faz sentido se o resultado típico é a exclusão do aluno. Devemos buscar discutir com os alunos o que vai ser avaliado, nossa intenção. É necessário abrir espaço para o acompanhamento individual, trabalhando continuamente a formação para o exercício da cidadania, auxiliando no despertar das potencialidades, superando limitações imposta pela sociedade.

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Neste contexto é necessário analisar a curva de desempenho do aluno (nível de pesquisa, nível de elaboração, capacidade crítica, diálogo e liderança, competência e ética, etc).

A avaliação deverá ser contínua progressiva, sem caráter classificatório e sim como parte do processo ensino aprendizagem, pois só assim o professor poderá redirecionar sua prática. Periodizar-se-á a compreensão da diversidade social dentro das dimensões espaciais e temporais, vencendo os objetivos propostos da recuperação paralela.

Busca-se-á na recuperação paralela dar oportunidade ao aluno retomar temas que ele ainda não dominou por algum motivo. Deverá ter como prioridade dar condições para que o aluno possa atingir os objetivos que a permitam alicerçar-se para outros temas que estão desenvolvidos, de forma plena, sem deixar questionamentos que irão prejudica-lo mais tarde.

Na recuperação paralela será dada a oportunidade do aluno retornar a temas que ele ainda não dominou por algum motivo. A prioridade oportunizar o aluno atingir os objetivos que permitam alicerçar-se para outros temas que serão desenvolvidos, de forma plena sem deixar questionamentos que podem vir a prejudicá-los mais tarde.

A avaliação dar-se-á por menções somatórias onde a professor (a) está considerando:

- nível de pesquisa,- nível de elaboração,- capacidade crítica,- diálogo e liderança (construtiva)- competência em relacionar os conteúdos estudados e ética, etc.

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - ESPANHOL

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Apresentação

A aprendizagem de Língua Estrangeira é uma possibilidade de aumentar a auto percepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por esse motivo, deve centrar-se no engajamento discursivo do aprendiz, ou seja, em sua capacidade de se engajar e engajar outros no discurso de modo a poder agir no mundo social.

Para que isso seja possível, é fundamental que o ensino de Língua Estrangeira seja balizada pela função social desse conhecimento na sociedade brasileira.

É preciso lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma atividade emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser cognitivo, afetivo, emotivo e criativo.

É fundamental que os alunos sejam capazes de aperceberem-se integrantes, dependentes e agentes transformadores do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente par a melhoria do meio ambiente.

Expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de comunicação.

Pressupostos Teóricos

A língua espanhola recuperou de alguma forma, a importância que durante muito tempo lhe foi negada. Considerada, muitas vezes e de maneira injustificada, como disciplina pouco relevante, ela adquire, agora, a configuração de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da formação do indivíduo. Com uma perspectiva interdisciplinar e relacionada com contextos reais, o processo ensino-aprendizagem tem como referência o caráter formativo intrínseco, que além de capacitar o aluno a compreender e a produzir a possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe acesso a informação variada, ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão.

A língua estrangeira, pelo seu distanciamento de outra língua, qualifica a compreensão das possibilidades de visão de mundo e permite o acesso à informação e à comunicação internacional, necessárias ao desenvolvimento pleno do indivíduo na sociedade atual.

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Entender a comunicação como ferramenta imprescindível, no mundo moderno, com vistas à formação pessoal, acadêmica ou profissional, deve ser a grande meta de aprendizagem da língua espanhola. Assim, também, as similitudes e diferenças entre as várias culturas, a constatação de que os fatos sempre ocorrem dentro de um contexto determinado, a aproximação das situações de aprendizagem à realidade pessoal e cotidiano dos estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira clara, vários tipos de relações entre as línguas estrangeiras e as demais disciplinas.

Encaminhamento Metodológico

Na definição dos objetivos deve-se levar em conta o aluno, o sistema educacional e a função social da Língua Estrangeira em questão. Os objetivos foram explicitados, considerando-se o desenvolvimento de capacidades, em função das necessidades sociais, intelectuais, profissionais, e interesses e desejos dos alunos. Para o Ensino Médio, os objetivos decorrem, por um lado, do papel formativo de Língua Estrangeira no currículo, mas por outro lado, e principalmente, de uma reflexão sobre a função social de Língua Estrangeira no país e sobre as limitações impostas pelas condições de aprendizagem.

Primeiramente, para que o ensino de Língua Estrangeira tenha uma função formativa no sistema educacional, deve-se encontrar maneiras de garantir que essa aprendizagem deixa de ser uma experiência decepcionante, levando à atitude fatalista de que língua estrangeira não pode ser aprendida na escola.

Torna-se, pois, fundamental, conferir ao ensino escolar da língua espanhola um caráter que, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma, propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe ter acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão.

É, pois, imprescindível incorporar as necessidades da realidade ao currículo escolar de forma a que os alunos tenham acesso, no Ensino Médio, àqueles conhecimentos que, de forma mais ou menos imediata, serão exigidos pelo mercado de trabalho.

Pensando numa aprendizagem significativa, para o aluno deve-se desenvolver os objetivos a seguir:

* Distinguir entre as variantes linguísticas;

* Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação;

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* Ter condições de escolher o vocábulo que melhor reflita a idéia que se pretende transmitir;

* Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em espanhol (oral e/ou escrita);

* Todos os textos referentes à produção e à recepção, regem-se por princípios gerais de coerência e coesão e, por isso, somos capazes de entender e de sermos entendidos;

Dessa forma, além de trabalhar um conteúdo relacionado a gramática, estará sendo desenvolvida, simultaneamente a competência sociolinguística, posto que aspectos sociais e culturais obrigatoriamente serão abordados. A aprendizagem passa a ser vista, então, como fonte de ampliação dos horizontes culturais. Ao conhecer outra(s) cultura(s), outra(s) forma(s) de encarar a realidade, os alunos passam a refletir, também, muito mais sobre a sua própria cultura; ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade, tendo melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre a sua forma de ser, agir, pensar e sentir e o de outros povos, enriquecendo a sua formação.

É correto utilizar a avaliação como um meio, afim de detectar possíveis problemas, dificuldades e limitações do aluno, mas não apenas neste sentido. A avaliação portanto deve ser entendida como a forma de diagnosticar a aprendizagem, bem como a ajudar o professor a repensar a assimilação de conceitos além de novas atitudes, e o entendimento do nível de compreensão por parte do aluno, seus anseios e aspirações. Transmitir informações com a responsabilidade requer compromisso e coerência entre a teoria e a prática pedagógica. Há que se complementar e esclarecer que o professor não deve apenas repassar os conteúdos, mas deve ser um mediador entre os conhecimentos dos alunos e as instruções e conceitos a serem ministrados e discutidos. A avaliação neste sentido assume a perspectiva de auxiliar o aluno, e é por meio dela que o professor identificará as dificuldades e as aprendizagens.

Objetivos Gerais

* Es atender las necessidades del alunno brasileño en su afán de aprender el idioma que a cada día se muestra más presente en nuestras vidas.

* El plujo de turistas, los negocios de inumeras tiendas que funcionam em razón de las ventas y nuestras relaciones comerciales con las naciones vecinas nos da la importancia el conocimiento y dominio del español.

Aunque haya muchas cosas comunes entre los idiomas portugués y espanol, hay, sin embargo, coisa muy distintas y, por lo tanto, tenemos que tener cuidado redobrado si queremos evitar errores y malentendidos. De este modo,

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vamos buscar siempre, poco a poco, haver que los alunnos se acostumbrem a las diversidades de este lindo idioma. Preguntar a los alumnos: “Qué relación tiene el pensamiento con la ecología? Qué cosas pueden destruir el planeta?” Hacerlos comprender que nosotros, los humanos, también somos parte de ese ecosistema. “Dios no creó el mundo para que los hombres lo destruyan, sino para que sigan felices en él.” Martin Garcia

1º Año

• Imperativo/imperativo en la 2ª persona• Imperativo con los verbos reflexivos• Diminutivos• Por qué son distintas las copas• Empleo del futuro imperfecto del subjuntivo• Adverbios• Aumentativos y despectivos• Aumentativos y diminutivos (sentido afectivo y despectivo)• Curiosidades sobre el modo de abotonar las prendas de vestir• Aspectos culturales de Chile• Verbos irregulares por cambio de vocales• Modos adverbiales• El tapeo• La casa• Vestuario• Transportes

2º Año• Verbos acabados en acer, ecer, ocer, ucir, (presente del indicativo, presente

del subjuntivo, imperativo afirmativo)• Verbos acabados em ducir(Presente del indicativo,Subjuntivo, Imperativo

afirmativo, pretérito indefinido, indicativo, preterito imperfecto del subjuntivo) • Observaciones sobre el empleo de las preposiciones• Vera Cruz(México)• Aspectos culturales de Paraguay• Pronombres relativos• Empleo del infinitivo Personal(equivalencia verbal en español)• Muy/Mucho• El cerdo• Verbos irregulares por cambio de vocales: pedir, sentir, dormir, jugar• Verbos irregulares: valer y salir• Complemento directo preposicionado

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• Distributivos• El origem de la palabra Mercado• Mercosur• Animales• Comercio y comunicación

3º Año

• Grados del adjetivo• Casos especiales del grado del adjetivo• Superlativos irregulares• Numerales ordinales/ números cardinales• Acentuación• Preposición• Contracciones• Parónimos• Homófonos• La vanidad• Grado de los adjetivos• Formación de palabras• Prefijos castellanos, griegos y latinos• Sufijos latinos y griegos• Curiosas ceremonias nupciales• Medios de comunicación• Fiestas familiares

O temas que dizem respeito a Agenda 21e a questão Afro-descendente serão trabalhados em todos os bimestres das seguintes maneiras:a) Texto Reflexivo: (diversos)b) Filme: Avaliação

A avaliação o aluno será feita de forma contínua, levando em consideração as observações do professor quanto ao avanço do processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação procederá através de trabalhos orais e escritos desenvolvidos individualmente ou em grupos pelos alunos e também será avaliado a participação e o desempenho do educando. A cada bimestre o professor realizará trabalhos que serão observados em sala, tais como:

- Através de exercício em sala de aula.- Trabalhos em grupos ou individuais.- Diálogo, ditados e dramatizações.- Desempenho nas atividades em sala de aula.- Confecção de cartazes para fixação dos temas.- Responder perguntas referentes aos conteúdos para a correção dos

exercícios com a classe (participação).- Interpretação de textos.

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- Integração entre disciplinas (enfatizando os temas transversais).- Resolução de testes e provas (orais e escritos).- Trabalhos que avaliam o crescimento individual, o interesse e deixe clara a

importância do domínio da língua espanhola.

BIBLIOGRAFIA:

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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO- FREIRE, PAULO- SÃO PAULO: PAZ E TERRA

PEDAGOGIA DA ESPERANÇA- FREIRE, PAULO- PEDAGOGIA DA ESPERANÇA; UM REENCONTRO COM A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO. 6. ED. RIO DE JANEIRO: PAZ E TERRA, 1999

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