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2014Salvador/3ªs/Provas/III unid/20140916_Gabarito_4ª Aval_3ªUnid_ING_ESP.doc – prof&lau 1 COLÉGIO OFICINA ALUNO(A): __________________________________________________________________________ N°.: ______ 3ª SÉRIE-E.M. TURMA: ____ DATA: ___/___/2014 PROFESSORES: TACYANA, ZÉ BASTOS, ZÉ CARLOS, MÁRCIA KALID, JOÃO LUÍS, NOLINHA, THOMAZ, LUÍS FREITAS, FÁBIO MOTTA, ROBERTO BAHIENSE, EDSON TRANZILLO, CARIBÉ, SÍLVIO, DUDU E DANILO UNIDADE III GABARITO DA QUARTA AVALIAÇÃO DA UNIDADE INSTRUÇÕES: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– · Verifique se este caderno de prova contém um total de 60 (sessenta) questões tipo Múltipla Escolha, assim distribuídas: Português – 01 a 12 História – 13 a 19 Geografia – 20 a 26 Biologia – 27 a 33 Física –34 a 40 Química – 41 a 47 Matemática – 48 a 55 Inglês / Espanhol – 56 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores. · Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação da questão. · Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não rasure a Folha de Respostas. · Devolva este caderno de prova ao fiscal da sala. · Você tem 4h 30min para fazer a avaliação, incluindo a marcação de sua folha de respostas. ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

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2014Salvador/3ªs/Provas/III unid/20140916_Gabarito_4ª Aval_3ªUnid_ING_ESP.doc – prof&lau

1 COLÉGIO OFICINA

ALUNO(A): __________________________________________________________________________ N°.: ______

3ª SÉRIE-E.M. TURMA: ____ DATA: ___/___/2014

PROFESSORES: TACYANA, ZÉ BASTOS, ZÉ CARLOS, MÁRCIA KALID, JOÃO LUÍS, NOLINHA, THOMAZ,

LUÍS FREITAS, FÁBIO MOTTA, ROBERTO BAHIENSE, EDSON TRANZILLO, CARIBÉ,

SÍLVIO, DUDU E DANILO

UNIDADE III

GABARITO DA QUARTA AVALIAÇÃO DA UNIDADE

INSTRUÇÕES: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– · Verifique se este caderno de prova contém um total de 60 (sessenta) questões tipo Múltipla Escolha,

assim distribuídas:

• Português – 01 a 12 • História – 13 a 19 • Geografia – 20 a 26 • Biologia – 27 a 33 • Física –34 a 40 • Química – 41 a 47 • Matemática – 48 a 55 • Inglês / Espanhol – 56 a 60.

Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores.

· Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação da

questão. · Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não

rasure a Folha de Respostas. · Devolva este caderno de prova ao fiscal da sala. · Você tem 4h 30min para fazer a avaliação, incluindo a marcação de sua folha de respostas.

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PORTUGUÊS – 01 a 12 Leia os trechos da obra Grande sertão: veredas, publicada há 50 anos, do escritor mineiro Guimarães Rosa – geração de 45 – e responda às questões de 01 a 02.

I

Eu ouvi aquilo demais. O pacto! Se diz – o senhor sabe. Bobéia. Ao que a pessoa vai, em meia-noite, a uma encruzilhada, e chama fortemente o Cujo – e espera. Se sendo, há-de que vem um pé-de-vento, sem razão, e arre se comparece uma porca com ninhada de pintos, se não for uma galinha puxando barrigada de leitões. Tudo errado, remedante, sem completação... O senhor imaginalmente percebe? O crespo – a gente se retém – então dá um cheiro de breu queimado. E o dito – o Coxo – toma espécie, se forma! Carece de se conservar coragem. Se assina o pacto. Se assina com o sangue de pessoa. O pagar é alma. Muito mais depois. O senhor vê, superstição parva? Estornadas!... Provei. Introduzi.

II

O demo, tive raiva dele? Pensei nele? Em vezes. O que era em mim valentia, não pensava; e o que pensava

produzia era dúvidas de me-enleios. Repensava, no esfriar do dia. A quando é o do sol entrar, que então até é o dia mesmo, por seu remorso. Ou então, ainda melhor, no madrugal, logo no instante em que eu acordava e ainda não abria os olhos: eram só os minutos, e, ali durante, em minha rede, eu preluzia tudo claro e explicado. Assim:

– Tu vigia, Riobaldo, não deixa o diabo te pôr sela... – isto eu divulgava. Aí eu queria fazer um projeto: como havia de escapulir dele, do Temba, que eu tinha mal chamado. Ele rondava por me governar? (p.458)

(ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.) 01. A leitura dos dois excertos revela um dos temas que permeia a ação do romance. Esse tema é

a) A coragem do herói em momentos de luta e perigo. b) A existência ou não do demônio, com o qual teria sido feito um pacto. c) O embate entre o bem e o mal que atormenta Riobaldo. d) A necessidade de confissão para alívio do espírito. e) A indicação do espiritual como refúgio para problemas pessoais.

02. A respeito do processo de narração de Grande sertão: veredas, pode-se afirmar que Riobaldo, o narrador,

a) caracteriza-se pela onisciência, que garante sua certeza sobre os eventos narrados: Se diz – o senhor sabe. b) faz um relato de fatos passados, interrompendo-se para refletir sobre sua interpretação: Ele rondava por me governar? c) conta suas aventuras a um leitor virtual, ausente da narrativa: O senhor imaginalmente percebe? d) utiliza o discurso indireto ao retomar a fala alheia: Tu vigia, Riobaldo, não deixa o diabo te pôr sela... e) relata, como testemunha, as ações de outras personagens: Repensava, no esfriar do dia.

03. Leia o trecho de A HORA DA ESTRELA, de C. Lispector:

“Será que eu enriqueceria este relato se usasse alguns difíceis termos técnicos? Mas aí que está: esta história não tem nenhuma técnica, nem de estilo, ela é ao deus-dará. Eu que também não mancharia por nada neste mundo com palavras brilhantes uma vida parca como a da datilógrafa.”

No texto, o narrador questiona-se quanto ao modo e, até, à possibilidade de narrar a história. De acordo com o trecho acima, isso deriva do fato de ser ele um narrador

a) iniciante, que não domina as técnicas necessárias ao relato literário. b) pós-moderno, para quem as preocupações de estilo são ultrapassadas. c) impessoal, que aspira a um grau de objetividade máxima no relato. d) objetivo, que se preocupa apenas com a precisão técnica do relato. e) autocrítico, que percebe a inadequação de um estilo sofisticado para narrar a vida popular.

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04. "Bem, mas o senhor dirá, deve de: e no começo – para pecados e artes, as pessoas – como por que foi tanto emendado começou? Ei, ei, aí todos esbarram. Compadre meu Quelemén, também. Sou só um sertanejo, nessas altas ideias navego mal."

Em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, de que é exemplo o excerto do texto acima, o tema do jagunço é tratado a partir de uma

a) visão existencial e universalizante do mundo sertanejo. b) perspectiva fielmente naturalista do modo de viver sertanejo. c) descrição realista do comportamento das personagens do mundo rural. d) criação de mitos e heróis na mesma linha da época romântica. e) narrativa factual, que dispõe as experiências das personagens em ordem linearmente cronológica.

05. Clarice Lispector se enquadra no chamado “Pós-Modernismo”, desconstrói, em suas obras, a narrativa tradicional,

como se pode observar no trecho destacado, abaixo, em A hora da estrela.

“Ele se aproximou e com voz cantada de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe: – E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear? – Sim, respondeu atabalhoadamente

com pressa antes que ele mudasse de ideia.(...) – Eu não entendo seu nome – disse ela. – Olímpico? Macabéa fingiu enorme curiosidade, escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e

que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

– Eu sei mas não quero dizer! – Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

Acerca dessa obra de Clarice Lispector, assinale a alternativa correta:

a) Macabéa, personagem central, costumava ir ao cinema uma vez por mês e tentava encarnar a vida das estrelas de Hollywood. No final da obra, finalmente, consegue esse intento, e vira estrela de cinema.

b) A protagonista da história é uma menina do sertão que vai morar no Rio de Janeiro. Ela vivia num limbo pessoal, sem alcançar o melhor nem o pior. Ela somente vivia, expirando e inspirando, expirando e inspirando, ou seja, seu viver era ralo.

c) Olímpico, a figura masculina central, tem em comum com Macabéa o fato de vir do Nordeste e ser pobre e tão ingênuo quanto ela. Devido às características que vê nela, apaixona-se assim que a encontra.

d) Apesar da profundidade de sua narrativa e da grandeza do que busca mostrar, a linguagem de Clarice, nessa obra, é surpreendentemente simples, e, nos diálogos entre os personagens, a autora opta pela linguagem regional.

e) Madame Carlota e Glória são personagens secundárias na história. No entanto, ambas têm importância vital para a vida da protagonista, que conta com a ajuda delas em seus momentos de maior dificuldade.

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Para responder à questão 06, ler os textos a seguir, de Raul Bopp e João Cabral de Melo Neto, respectivamente.

Texto A

A floresta se avoluma Movem-se espantalhos monstros riscando sombras estranhas pelo chão Árvores encapuçadas soltam fantasmas com visagens do lá-se-vai O luar amacia o mato sonolento Lá adiante o silêncio vai marchando com uma banda de música Floresta ventríloqua brinca de cidade

Texto B

Falo somente por quem falo: por quem existe nesses climas condicionadas pelo sol, pelo gavião e outras rapinas: e onde estão os solos inertes de tantas condições caatinga em que só cabe cultivar o que é sinônimo da míngua.

06. A visão de mundo dos poetas expressa-se através da descrição da natureza. Raul Bopp acentua .......... de nosso país,

através de versos carregados de adjetivos. João Cabral descreve a aridez da terra e a exploração do homem, através de um vocabulário que evoca .......... .

a) a beleza e os contrastes – a beleza e o exótico b) a riqueza e o mistério – a pobreza e a falta de perspectivas c) as dificuldades e as dores – a beleza e o exótico d) a riqueza e a exploração – a religiosidade e a pujança e) o mistério e as festas – a alegria do sertão

TEXTO:

Em texto publicado no fim de maio, no The New York Times, Gary Gutting, professor de filosofia da Universidade de Notre-Dame, argumenta que os cursos superiores deveriam deixar de centrar-se na transmissão de conhecimento por si e engajar os estudantes em “exercícios intelectuais”. O autor cita o exemplo de seu próprio curso, no qual explora com os estudantes obras de Platão, Calvino e Nabokov. O objetivo é simplesmente colocar os pupilos em contato com grandes textos. O que se ganha não é verniz cultural, mas o prazer de explorar caminhos intelectuais e estéticos, de ampliar a visão do mundo e da natureza humana.

Para o filósofo, a educação universitária pode ser o espaço do explorador. O ensino, para ele, não deveria ser avaliado pela quantidade de informações transmitidas e assimiladas, mas pela possibilidade de estimular uma atitude de abertura a novos conhecimentos e pela capacidade de assimilar novas ideias provocadas nos estudantes. O conhecimento que vem do uso e da prática é o produto final de uma semente plantada na escola.

Naturalmente, as sociedades necessitam de profissionais tecnicamente qualificados, capazes de preencher as vagas nas empresas e desempenhar suas tarefas. Profissões, como a medicina, a administração, a engenharia e a advocacia, exigem o domínio de grandes corpos de conhecimento. Entretanto o simples domínio desse saber não torna o detentor capaz de exercer uma profissão. Empresas e outras organizações exigem cada vez mais de seus funcionários a capacidade de entender o mundo ao redor, de pensar criativamente, de criar e de agir com autonomia.

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É a nossa base cultural, a permear a literatura, a música, o cinema e o teatro, que contém os elementos para desenvolver essas capacidades. São nossas viagens intelectuais pelo mundo das artes a nos permitir escapar das convenções, olhar além dos lugares-comuns, fazer conexões, pensar fora do convencional e buscar novas ideias. Quem não tem a oportunidade de mergulhar no amálgama cultural tem menores chances de desenvolver tais capacidades.

WOOD JR., Thomaz. A educação pela arte. Carta Capital. São Paulo: Confiança, n. 756, p. 48, 10 jul. 2013. Adaptado.

07. Marque com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas.

Está de acordo com o pensamento de Gary Gutting o que se afirma em

( ) O ensino superior deve objetivar tão somente a absorção de ideias complexas para garantir um bom desempenho dos estudantes nos exames.

( ) O ensino distante da base cultural dos indivíduos dificulta o desenvolvimento de certas capacidades necessárias ao exercício profissional.

( ) A exigência de profissionais criativos vincula-se às necessidades específicas da área de gestão de empresas. ( ) A formação de profissionais competentes nas universidades prescinde da transmissão de conhecimentos sofisticados. ( ) A leitura crítica do mundo é uma aquisição decorrente do contato frequente do indivíduo com a realidade estética.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

a) V F F F V d) V V V F V b) V F V V F e) F V F F V c) F V V V F

08. Ao dizer que “a educação universitária pode ser o espaço do explorador.” (. 7), o filósofo prioriza

a) o tecnicismo. b) o conhecimento básico. c) a receptibilidade ao novo. d) o volume de conhecimento. e) o senso de trabalho coletivo.

09. Sobre o texto, está correto o que se afirma em

a) A expressão “por si” (. 3) tem como referente “Gary Gutting” (. 1). b) O termo “em ‘exercícios intelectuais’ ” (. 3) constitui um modificador verbal que expressa meio. c) O vocábulo “próprio”, em “de seu próprio curso” (. 3-4), indica reforço. d) A palavra “simplesmente” (. 4) mantém relação sintática com o substantivo “objetivo” (. 4), qualificando-o. e) Os termos “O”, em “O objetivo” (. 4), e “O”, em “O que se ganha” (. 5), equivalem-se morfologicamente.

TEXTO:

O pobre é pop. A periferia é o centro do mundo. E a música popular brasileira nunca mereceu tanto ser chamada assim — embora esteja cada vez mais distante de um certo totem conhecido como MPB.

A expansão da classe média tem impacto evidente sobre os padrões de consumo no Brasil, inclusive cultural. Mas o protagonismo das classes C, D e E nos novos fluxos de produção e circulação de música não é efeito colateral de um aumento da renda familiar, simplesmente.

A periferia (cultural, social ou econômica) do Brasil cansou de esperar o seu lugar ao sol. E tomou pra si o direito de dizer e fazer o que quer, do jeito que pode, sabe e gosta.

É uma mudança de paradigmas. Um processo cumulativo, iniciado ainda nos idos dos anos 90 [do século passado], que se acentua e ganha relevo, sobretudo na última década. Uma força irrefreável, que arde em fogo

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brando. Ainda que só deixe a sombra da invisibilidade (para ocupar espaços de validação pública, como já foi a dita grande mídia) quando o caldo já ferve há tanto, que só lhe resta entrar em erupção. Por seus próprios méritos. E, não raro, seus próprios meios.

Foi o que se deu, em boa medida, com fenômenos da “periferia do bom gosto” como o sertanejo (no Brasil Central), o axé (na Bahia), o rap (em São Paulo), o funk carioca (no Rio de Janeiro), o pagode (em São Paulo), o forró (no Ceará) e, mais recentemente, o tecnobrega (no Pará).

Em comum, uma música de “gosto duvidoso”, que geralmente destoa da chamada “linha evolutiva da MPB”. E que, na sua incontinência habitual, se alastra pelo país — com ou sem o suporte das grandes corporações da indústria fonográfica e da mídia.

É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas (há tempos...) já não estão mais tão “sob controle”, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da agenda estética da elite cultural.

O espanto com que o tecnobrega foi recebido no Sudeste, há pouco mais de um ano, como algo “esquisito”, que “brotou do nada”, ilustra bem a crônica da vida na bolha de um mundo globalizado que, em certos segmentos da sociedade brasileira, ainda não voltou o olhar (e a escuta) para além do próprio umbigo.

VALE, Israel do.Tecnobrega, ditadura da felicidade e a erupção do pobre-star. CULT, São Paulo: Bregantini, n. 183, p. 35, set. 2013.

10. Na ótica do autor,

a) o “pobre-star” deve ser visto sob uma perspectiva antropológica. b) a produção cultural da periferia é pouco compreendida por aqueles que a olham de forma convencional. c) a cultura da periferia ainda tenta hoje transpor barreiras para a sua inserção na vida cultural brasileira. d) os diferentes gêneros musicais cultivados pela periferia vêm, cada vez mais, fazendo frente às demandas

políticas do país. e) a aceitação da produção cultural da periferia pelas classes A e B decorre fundamentalmente da redução da

desigualdade social.

11. Na linguagem cotidiana, não é raro o uso de expressões consideradas clichês. Já no texto formal, tal recurso é de uso restrito. No texto em foco, de linguagem predominantemente formal, a utilização do clichê encontra-se em

a) “de um certo totem conhecido como MPB” (. 2). b) “de esperar o seu lugar ao sol” (. 6). c) “para ocupar espaços de validação pública” (. 10). d) “que geralmente destoa da chamada linha evolutiva da MPB.” (. 16). e) “É a emergência do pobre-star.” (. 19).

12. “É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas (há tempos...) já não estão mais tão ‘sob controle’, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da agenda estética da elite cultural”. (. 19-21)

Quanto ao fragmento em evidência, está correto o que se afirma em

a) O vocábulo “emergência”, no contexto em que se encontra, significa urgência. b) A marca linguística “como”, nas duas ocorrências, expressa a mesma ideia. c) Um desvio da norma padrão, no que se refere à concordância verbal, ocorre na oração “há tempos”. d) As palavras em negrito, em “já não estão mais”, constituem marcas temporais que expressam, no contexto, uma

ideia redundante. e) A eliminação do ponto existente após o termo “pobre-star” provoca alteração de sentido do pensamento exposto,

mesmo que se faça o ajuste necessário no contexto.

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HISTÓRIA– 13 a 19 13. (Osec-SP – adaptada) Entre os fatores que determinaram a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas,

podemos citar:

a) a Coluna Prestes chefiada por Luís Carlos Prestes, aliado de Getúlio Vargas, que percorreu o interior brasileiro, de norte a Sul, procurando sublevar a população contra o governo federal, e o tenentismo, que admitia ser a corrupção o vício fundamental do regime, que deveria ser substituído por outro modelo político mais justo e honesto;

b) a crise política de valorização do café, que prejudicava principalmente o Rio Grande do Sul e outros Estados não cafeicultores, e a Quebra da Bolsa de Nova Iorque, foi o que pesou bastante na mudança da política econômico-financeira dos paulistas face à sucessão presidencial;

c) o aparecimento do Partido Comunista Brasileiro, que, através de novas propostas políticas, contagiou o operariado e os camponeses, além da inabilidade política de Washington Luís em rompendo com o acordo do Café-com-leite, vetando a candidatura do governador mineiro Antônio Carlos Ribeiro de Andrade;

d) as constantes fraudes verificadas durante as apurações das eleições e a formação de novos partidos políticos apresentando claras definições ideológicas;

e) o surgimento nesse momento de um grupo de oficiais militares contestadores da estrutura de dominação das elites, propondo um radical rompimento com o passado coronelista, através da implantação de um governo representativo e não oligárquico.

14. (UFES-96) "Foi a ascensão das classes sociais urbanas, com a deposição do governo Washington Luís, em 1930,

que criou novas condições sociais e políticas para a conversão do Estado Oligárquico em Estado Burguês. Esse foi o contexto em que o Governo Getúlio Vargas, nos anos 1930-1945, passou a pôr em prática novas diretrizes políticas quanto às relações entre assalariados e empregadores".

(Ianni, Octávio – ESTADO E PLANEJAMENTO ECONÔMICO NO BRASIL (1930 - 1970). Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1977, p. 34).

Conforme o texto, novas diretrizes políticas passaram a nortear o governo Vargas, especialmente após 1937, quando foi decretado o Estado Novo, que intensificou a regulamentação das relações entre as classes patronais e os trabalhadores, no processo de industrialização vivido pelo Brasil no período posterior a 1930. O espírito dessa intervenção estatal se expressa na

a) negação de práticas valorizadas pelo fascismo, como o corporativismo e a máquina de propaganda. b) tentativa de aproximar a política trabalhista, cada vez mais, dos integralistas, com vistas a aliciar Plínio Salgado

para a chefia do PTB. c) busca da harmonia social caracterizada pelo fortalecimento do Estado, que passa a tutelar as divergências e

conflitos baseados em interesses particularistas. d) valorização exclusiva dos trabalhadores nacionais, objetivando dar-lhes oportunidade de alcançar o poder e

assim fazer prevalecer sua ideologia, conforme legislação que previa expulsão dos judeus e outros estrangeiros, residentes no Brasil.

e) concessão do direito de greve aos trabalhadores e do de "lockout" aos empresários, com o fim de dirimir conflitos trabalhistas.

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15. (UFMg05 adaptada) Em 1951, Getúlio Vargas retornou a presidência da República, dessa vez por meio do voto popular. Vargas se candidatou pelo PTB e recebeu apoio do Partido Social Progressista (PSP), vencendo o pleito de 1950 com 48,7% dos votos. O segundo mandato presidencial de Getúlio Vargas foi marcado por importantes iniciativas nas áreas social e econômica.

Considerando-se o contexto brasileiro da década de 1950, é correto afirmar que

a) era premente a questão do desenvolvimento nacional, que fez girar em torno dela os principais impasses e polêmicas e contribuiu para o trágico desfecho do Governo Vargas.

b) foram grandes as divergências entre o Governo e o Exército quanto à criação da Petrobras, o que acabou levando Vargas a nova tentativa de golpe em meados dos anos 1950.

c) foram muitos os conflitos entre os trabalhadores e os governos que, à exceção do de Vargas, trataram sempre a questão social com dura repressão.

d) era forte a oposição articulada pelo PSD a Vargas, que, embora eleito com expressiva maioria de votos, nunca conseguiu se adaptar ao jogo democrático.

e) a forte oposição da UDN se justificava de um lado, por ser representante do grande capital internacional e de outro, defensora de um projeto de proteção ao progresso industrial através da adoção de taxas alfandegárias protecionistas.

16. (Fgv 2014) Em 3 de outubro de 1953, o presidente Getúlio Vargas sancionou a Lei nº 2.004, que criava a Petrobras.

Sobre o processo de criação dessa empresa, é correto afirmar que

a) as fortes rivalidades entre os principais partidos brasileiros da etapa pós-Estado Novo, PSD, PTB e UDN, não prevaleceram no debate de constituição de uma empresa nacional destinada à exploração petrolífera, porque todos concordavam com a necessidade de uma empresa estatal e monopolizadora, ainda que a UDN não apoiasse o endividamento externo para garantir as primeiras ações da nova empresa.

b) as suas origens remontam à década de 1940, com a campanha do petróleo, e avançou muito com o envio, por Vargas, em janeiro de 1951, de um projeto de lei para a criação da Petróleo Brasileiro S.A., aprovada como uma empresa de propriedade e controle totalmente nacionais, encarregada de explorar, em caráter monopolista, todas as etapas da indústria petrolífera, exceto a distribuição de derivados.

c) apesar de o Partido Comunista encontrar-se na ilegalidade a partir de 1947, esse agrupamento político foi decisivo na luta pela criação de uma empresa que explorasse o petróleo nacional, em contraposição aos partidos nacionalistas, como a UDN, a qual defendia a criação de uma empresa pública, com a possibilidade da presença de capitais estrangeiros e associada às grandes empresas petrolíferas, principalmente as estadunidenses.

d) a Constituição de 1946 preconizava a criação de uma empresa pública de capital nacional para a exploração de todos os recursos naturais, inclusive o petróleo, mas a ação do governo Dutra protelou essa decisão, cabendo ao governo Vargas, após forte pressão da UDN e do PSD, decretar a criação de uma empresa estatal de petróleo, mas com permissão para a presença do capital estrangeiro nas atividades de maior risco.

e) a ideia de uma empresa estatal para a exploração do subsolo brasileiro nasceu ainda durante o Estado Novo, mas não pode ser concretizada em virtude da posição governamental de apoio ao desenvolvimento agrícola, entretanto, no pós-Segunda Guerra, com o importante apoio político e financeiro dos Estados Unidos, foi criada uma empresa estatal com o monopólio da exploração do petróleo, excetuando-se a pesquisa de novos campos.

17. As últimas eleições diretas para presidente e vice-presidente da República ocorreram em 1960, sendo eleitos,

respectivamente, Jânio Quadros e João Goulart.

Analisando este período, podemos afirmar que:

1. a expressiva votação obtida por Jânio Quadros refletiu o descontentamento com a aceleração do processo inflacionário, o apoio pouco significativo recebido por Lott, no PSD e PTB, e a divisão dos votos populistas, em função da candidatura de Ademar de Barros.

2. a candidatura de Ademar de Barros (PSP), representava o “populismo de direita”, mas não representou uma divisão de votos capaz de inviabilizar a candidatura de Jânio Quadros, ambos projetados politicamente em São Paulo;

3. as candidaturas de Henrique Teixeira Lott e João Goulart eram apoiadas pelo PCB e pelo PSB, contando com grande votação nas camadas da população com ensino superior completo, mas suas votações diminuíam nas áreas periféricas às grandes cidades, onde o nível de integração ao processo educacional era menor;

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4. a campanha anticorrupção desenvolvida pela “vassoura”, sensibilizou as camadas médias urbanas e o proletariado anteriormente controlado pelo PTB;

5. Jânio Quadros condenava a internacionalização da economia desenvolvida no Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), comprometendo-se com uma política nacionalista, voltada para o 3o Mundo, rompendo os laços com o sistema capitalista internacional.

São falsas apenas as alternativas: a) 3 e 4; d) 2 e 3; b) 1 e 5; e) 3 e 5. c) 1 e 2;

18. (UFPe-04) A renúncia de Jânio Quadros causou transtornos políticos que abalaram o Congresso Nacional. A

solução encontrada, para a posse de João Goulart na presidência, em 1961:

a) conseguiu harmonizar os interesses e afastar as dificuldades políticas, com Carlos Lacerda, político da UDN, como primeiro-ministro.

b) não teve a participação de militares, mas, apenas, do partido político mais forte, a UDN, sob a liderança de Tancredo Neves.

c) não conseguiu desfazer as tensões políticas por inteiro, sobretudo a insatisfação de grupos da burguesia e de militares que temiam as propostas defendidas por Jango.

d) não teve a participação das forças de esquerda, em razão das relações que o novo presidente tinha com o varguismo. e) teve amplo apoio dos militares mais expressivos politicamente e dos partidos políticos de ideologia liberal,

como a UDN e o PSD.

19. (UFMg-05)

Observe este cartaz, que, em 1963, foi estampado por todo o Brasil:

Esse cartaz fez parte de uma campanha

a) contra a alteração da Carta Constitucional brasileira pretendida por Jânio Quadros, visando a concretizar sua política externa independente, que propunha a aproximação do Brasil com os países socialistas.

b) contrária à adoção do Parlamentarismo defendido por João Goulart, Vice-Presidente de Jânio Quadros, regime que desagradava os setores conservadores da política e da sociedade brasileiras.

c) favorável à volta do Presidencialismo, previsto na Constituição, o que colocaria um ponto final no mecanismo utilizado para viabilizar a posse de João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros.

d) a favor das mudanças constitucionais que possibilitariam a reeleição de João Goulart e a eleição de Leonel Brizola, bem como a concretização de uma república sindicalista no Brasil a partir da aprovação das reformas de base.

e) buscando apoio para a implementação de um conjunto de medidas importantes para tirar o país do atraso e da ignorância liderada pelo Ministério da Educação e Cultura.

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10 COLÉGIO OFICINA

GEOGRAFIA – 20 a 26 20. Continente que abriga as mais antigas evidências da presença do homem no planeta, a África foi seguidamente

pilhada, dividida e ocupada pelas potências da Europa a partir do século XV.

Não há apenas uma África. São diversas.

Diversas identidades, diversas culturas, diversos povos. Só os problemas são parecidos: exploração, fome, doenças... Sobre as “diversas Áfricas, julgue os itens abaixo e assinale as respostas corretas.

a) O Magreb é a região mais industrializada da África. A colonização europeia inseriu o cristianismo que se tornou a religião oficial da Tunísia, Marrocos, Argélia e é responsável pelo grupo radical Boko Harama.

b) O Sahel africano ou Faixa da Fome tem características muito semelhantes à depressão sertaneja e San Franciscana; embora com relevos diferentes, o clima semiárido de baixos índices pluviométricos é responsável pela intermitência hidrográfica.

c) A epidemia do Ebola, na África Oriental, é intensificada pelas péssimas condições de nutrição e higiene dessa região.

d) As savanas da área D, semelhantes fisicamente ao cerrado brasileiro, estão sendo dizimadas pela expansão do agronegócio principalmente pelas extensas plantações de soja para exportação.

e) Os desertos africanos estão ligados às zonas ciclonais de baixa pressão e a presença de correntes marítimas quentes.

B

C

D E

A

F

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11 COLÉGIO OFICINA

21. (Cesgranrio) "Morre um homem por minuto em Ruanda. Um homem morre por minuto numa nação do continente onde o Homo Sapiens surgiu há um milhão de anos... A Humanidade não ingressará no terceiro milênio, enquanto a África for o túmulo da paz."

(Augusto Nunes, in: jornal O GLOBO, 6.8.94)

A situação de instabilidade no continente africano é o resultado de diversos fatores históricos, dentre os quais destacamos o(a):

a) fortalecimento político dos antigos impérios coloniais na região, apoiado pela Conferência de Bandung. b) declínio dos nacionalismos africanos causado pelo final da Guerra Fria. c) acirramento das guerras intertribais no processo de descolonização que não respeitou as características culturais

do continente. d) fim da dependência econômica ocorrida com as independências políticas dos países africanos, após a década de 50. e) difusão da industrialização no continente africano, que provocou suas grandes desigualdades sociais.

22. Os altos e baixos de uma região representam o relevo. O relevo brasileiro é bastante antigo, com terrenos da era

pré-cambriana.

Sobre o relevo brasileiro, os solos, climas, hidrografia e domínios naturais,

a) O Planalto Meridional é uma área do sul do Brasil onde os derrames vulcânicos foram responsáveis pela ocorrência de terra roxa; a Bacia do Paraná desce em direção ao oeste e o domínio natural é a Mata de Araucária.

b) A depressão sertaneja está localizada entre a serra do Mar e o Planalto do Meio Norte; a vegetação da depressão é uma transição entre a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica.

c) O Planalto do Pantanal é uma área rebaixada pela erosão, área drenada pelos rios da Bacia do Paraná, de solos de várzea de elevada fertilização.

d) As serras sedimentares do Planalto cristalino do Sudeste apresentam climas quentes com duas estações definidas e é o domínio natural da Mata Atlântica.

e) A Amazônia é uma imensa planície que vai dos limites extremos setentrionais do Brasil até o Mato Grosso do Sul. A floresta se estende por toda extensão, toda ela em solos aluviais de origem fluvial.

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12 COLÉGIO OFICINA

23. Considerando as características hidrofitogeográficas do Brasil, é correto afirmar que o domínio

a) da Mata Atlântica é caracterizado pela ocorrência de rios intermitentes sazonais e por uma vegetação menos densa, com predomínio de plantas de grande porte que recebem influências dos ventos úmidos.

b) da Caatinga é caracterizado pela ocorrência de rios intermitentes sazonais devido ao baixo índice de chuvas, e apresenta uma vegetação composta por arbustos com galhos retorcidos e raízes profundas, assim como cactos e bromélias.

c) da Floresta Equatorial ocupa o Planalto Meridional Brasileiro e é caracterizado por rios que deságuam diretamente no Oceano Atlântico, situando-se sua foz na Faixa Tropical.

d) do Cerrado ocupa áreas do Planalto Central Brasileiro e parte da área de várzea da Amazônia, apresentando uma rede pluvial que forma a bacia hidrográfica do Rio Paraná.

e) da Mata de Araucária, o mais preservado do país, possui uma vegetação formada predominantemente pelo chamado pinheiro-do-paraná, sofre influência do clima subtropical e da elevada altitude e apresenta rios que congelam por longos períodos no inverno.

24. INSTRUÇÃO: Responda à questão 24 com base nas afirmativas sobre o Pantanal.

I. Na época das secas, como resultado da fertilização das terras pela camada de húmus depositada no período da subida das águas, surge um conjunto de plantas herbáceas que servem de alimento ao gado.

II. A pequena velocidade no escoamento das águas do Rio Paraná não consegue eliminar completamente os sedimentos, formando um ambiente alagado, salobro e pobre em nutrientes.

III. A combinação da topografia com o ciclo das águas cria uma diversidade de ambientes que possibilita a existência de diferentes espécies vegetais, criando um mosaico de formas, volumes e cores.

IV. Uma das maiores ameaças ao ecossistema se origina fora do Pantanal, nas suas bordas, onde ocorre o desmatamento das margens dos rios que o atravessam.

Estão corretas apenas as afirmativas

a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV.

25. Os aquíferos mais ameaçados do planeta

A revista Nature publicou um estudo preocupante sobre os aquíferos. Segundo o estudo, nós estamos explorando a água subterrânea em uma velocidade muito maior do que a capacidade desses aquíferos se recuperarem.

Os números do estudo indicam que, para acompanhar o ritmo de exploração, os aquíferos precisariam ter área três vezes maior.

O estudo estima que, atualmente, pelo menos 1,7 bilhão de pessoas depende de aquíferos e águas subterrâneas que estão ameaçados.

Bruno Calixto

Disponível em: ameaçados-do-planeta/>,consultado em 1/09/2012. (texto adaptado)

I. A “Pegada Hídrica” de um país representa o volume total de água utilizado globalmente para produzir os bens e serviços consumidos pelos seus habitantes.

II. Entre as áreas que apresentam altos índices de escassez hídrica, estão: Oriente Médio, Índia e África. No Oriente Médio, o volume de água utilizado em irrigação no deserto triplicou, e os aquíferos da região podem se esgotar em menos de 50 anos.

III. O Brasil e a Rússia representam áreas do planeta com baixa pressão hídrica.

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Tendo por base o tema central do texto e seus conhecimentos, analise as afirmações anteriores.

Assinale a alternativa correta.

a) Apenas I está correta.

b) Apenas II está correta.

c) Apenas III está correta.

d) Apenas I e II estão corretas.

e) I, II e III estão corretas.

26. A água é uma condição básica para a vida no planeta Terra. Mantém a biodiversidade e impulsiona os ciclos

biogeoquímicos, por exemplo. Como tem, também, importância para a economia dos continentes, ela precisa ser mais bem gerenciada. Sobre os problemas referentes aos recursos hídricos em escala global, analise os itens a seguir:

1. Esses problemas podem ser muito bem sintetizados no conjunto de situações que resultam do crescimento

populacional, da intensa urbanização e da contaminação de recursos hídricos superficiais e subterrâneos. 2. O aumento da população e a urbanização provocam uma intensa pressão de usos múltiplos dos recursos hídricos

e impactos na qualidade da água. 3. A infraestrutura de baixa qualidade ou incompleta ocasiona distribuição ineficiente da água tratada e perdas de

boa parte dela. 4. É necessário ampliar, em escala global, a mobilização pública no processo de decisão e desenvolver a

capacidade de informação eficiente para melhorar a educação relacionada à água. 5. Todos os processos relativos à água estão inter-relacionados, são de natureza complexa, dinâmicos e demandam

conhecimento multidisciplinar.

Estão CORRETOS

a) apenas 1 e 4. b) apenas 2 e 5. c) apenas 1, 2 e 3. d) apenas 2, 4 e 5. e) 1, 2, 3, 4 e 5.

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BIOLOGIA – 27 a 33

27. “O ecstasy é uma das drogas ilegais mais utilizadas atualmente, conhecida como a “pílula-do-amor”, possui uma substância chamada MDMA – metilenodioximetanfetamina – que atua sobre três neurotransmissores: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. O mais atingido é a serotonina, que controla as emoções e também regula o domínio sensorial, o domínio motor e a capacidade associativa do cérebro. O MDMA provoca uma descarga de serotonina nas células nervosas do cérebro para produzir os efeitos de leveza e bem-estar; porém, a serotonina também é reguladora da temperatura do corpo, podendo causar hipertermia ou superaquecimento do organismo, sendo esta a principal causa de morte dos usuários.”

Adaptado: Superinteressante, set./2000.

Em relação aos neurotransmissores, analise as afirmativas abaixo:

I. Os neurotransmissores são transportados através dos neurônios e liberados na fenda sináptica onde dão origem ao impulso nervoso da célula.

II. Nos neurônios o impulso nervoso tem sentido unilateral e invariável – dendrito > axônio – não ocorrendo em sentido contrário.

III. Os neurotransmissores são transportados pela corrente sanguínea e atuam em órgãos específicos, denominados órgãos-alvo.

Marque a opção que julgar verdadeira:

a) I está correta. b) I e III estão corretas. c) III está correta. d) I e II estão corretas. e) I, II e III estão corretas.

28. O esquema abaixo representa o reflexo patelar, que é uma resposta involuntária a um estímulo sensorial.

Com relação a este reflexo, analise as afirmativas abaixo.

I. Neste reflexo, participam apenas dois tipos de neurônios: 1) o sensitivo, que leva o impulso até a medula espinhal; 2) o motor, que traz o impulso medular até o músculo da coxa, fazendo-a contrair-se.

II. Em exame de reflexo patelar, ao bater-se com um martelo no joelho, os axônios dos neurônios sensitivos são excitados e, imediatamente, os dendritos conduzem o impulso até a medula espinhal.

III. Se a raiz ventral do nervo espinhal for seccionada, a pessoa sente a batida no joelho, mas não move a perna.

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Assinale a alternativa que apresenta somente afirmativas corretas.

a) II e III

b) I e II

c) I e III

d) I, II e III

29. O DNA e o RNA que ingerimos em nossa alimentação são digeridos no mesmo local e sob ação da mesma

secreção que promove, também, a digestão dos lipídios. Portanto, é correto afirmar que:

a) a digestão que ocorre na boca quebra grandes moléculas de DNA e RNA em cadeias polipeptídicas menores, que posteriormente sofrerão a ação dos ácidos presentes no estômago.

b) o local da digestão do DNA e RNA é o intestino delgado, mais propriamente o duodeno, a secreção que atua nessa digestão possui pH alcalino.

c) o produto final da digestão dos lipídios são ácidos graxos e glicerol, ao passo que, no caso de DNA e RNA, o resultado da digestão são peptídeos de cadeia curta.

d) DNA e RNA, sendo compostos levemente ácidos, são digeridos mediante a ação de enzimas que atuam em meio fortemente ácido, ao passo que os lipídios são emulsificados não por ácidos, mas por sais presentes nessas enzimas.

e) os produtos da digestão dos lipídios são absorvidos no intestino delgado e utilizados pelo corpo, enquanto os produtos da digestão de DNA e RNA são eliminados nas fezes, por não serem passíveis de uso.

30. Analise atentamente o diagrama que mostra o fluxo de energia em um ecossistema de floresta pluvial tropical.

A energia nos ecossistemas é propagada através de um fluxo que pode ser unidirecional ou pluridirecional. Considerando essas informações, sabe-se que

a) a energia fixada é transferida aos demais seres vivos do ecossistema sob a forma de energia química. b) a captação da energia luminosa ocorre graças à respiração celular aeróbia. c) a energia, que provém do Sol, é fixada pelos decompositores. d) a transferência da energia é cíclica, passando pela cadeia de consumidores e retornando aos produtores. e) a energia que os produtores perdem na forma de calor constitui a produtividade primária líquida.

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31. O esquema representa o fluxo de energia entre os níveis tróficos (pirâmide de energia) de um ecossistema.

Essa representação indica, necessariamente, que:

a) o número de indivíduos produtores é maior que o de indivíduos herbívoros; b) o número de indivíduos carnívoros é maior que o de indivíduos produtores; c) a energia armazenada no total das moléculas orgânicas é maior no nível dos produtores e menor no nível dos

carnívoros; d) cada indivíduo carnívoro concentra mais energia que cada herbívoro ou cada produtor; e) o conjunto dos carnívoros consome mais energia que o conjunto de herbívoros e produtores.

32. Considerando-se aspectos morfofisiológicos do sistema circulatório do homem, a análise da ilustração permite afirmar que:

a) o vaso indicado em 1 suporta grande pressão interna, consequente das contrações cardíacas; b) a presença de válvulas, em 2, justifica o fluxo sanguíneo pulsátil nesse vaso; c) a concentração de CO2, no sangue, mantém-se estável em todo o percurso da rede vascular indicada em 3; d) a ausência de uma camada muscular espessa explica a grande elasticidade da estrutura indicada em 5; e) o sangue que flui em 5 apresenta grande concentração de oxigênio.

33. O tradicional bife de carne de boi é constituído por:

a) tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações involuntárias. b) tecido muscular estriado fibroso, que se caracteriza por apresentar contração involuntária. c) tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações constantes e vigorosas. d) tecido muscular estriado, caracterizado por apresentar contrações peristálticas reguladas pelo cálcio. e) tecido muscular estriado esquelético, que se caracteriza por realizar contrações voluntárias.

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FÍSICA – 34 a 40

34. Dois pontos materiais de massas m e 4m, respectivamente, estão separados de uma distância d. A que distância de 4m em função de d deve ser colocado um terceiro objeto de massa 2m, para que seja nula a resultante das forças gravitacionais sobre ele?

a) d/3

b) 3d

c) d/2

d) d

e) 2d/3

35. Considere o texto e a figura para analisar as afirmativas apresentadas na sequência.

No circuito elétrico mostrado na figura a seguir, um resistor de 4,0Ω e uma lâmpada, cuja resistência elétrica é 8,0Ω estão ligados a uma fonte de 24V. Nesse circuito são conectados dispositivos de medida de corrente elétrica, os amperímetros A1 e A2, e de diferença de potencial elétrico, o voltímetro V. Assume-se que os amperímetros e o voltímetro podem ser considerados ideais, ou seja, que seu efeito no circuito pode ser desprezado na forma como estão ligados.

A partir da análise do circuito, afirma-se que:

I. As leituras dos amperímetros A1 e A2 são, respectivamente, 2,0A e 2,0A. II. A leitura do voltímetro V é 24V. III. As potências dissipadas no resistor e na lâmpada são, respectivamente, 16W e 32W.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

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18 COLÉGIO OFICINA

36. Dois fios “A” e “B” retos, paralelos e extensos, estão separados por uma distância de 2 m. Uma espira circular de raio igual a 4 mπ encontra-se com seu centro “O” a uma distância de 2 m do fio “B”, conforme desenho abaixo.

A espira e os fios são coplanares e se encontram no vácuo. Os fios “A” e “B” e a espira são percorridos por

correntes elétricas de mesma intensidade i = 1 A com os sentidos representados no desenho. A intensidade do vetor indução magnética resultante, originado pelas três correntes no centro “O” da espira é:

Dado: Permeabilidade magnética do vácuo: µ0 = 4π × 10-7Tm/A

a) 3,0 × 10-7 T. b) 4,5 × 10-7 T. c) 6,5 × 10-7 T. d) 7,5 × 10-7 T. e) 8,0 × 10-7 T.

37. Na segunda década do século XIX, Hans Christian Oersted demonstrou que um fio percorrido por uma corrente

elétrica era capaz de causar uma perturbação na agulha de uma bússola. Mais tarde, André Marie Ampère obteve uma relação matemática para a intensidade do campo magnético produzido por uma corrente elétrica que circula em um fio condutor retilíneo. Ele mostrou que a intensidade do campo magnético depende da intensidade da corrente elétrica e da distância ao fio condutor.

Com relação a esse fenômeno, assinale a alternativa correta.

a) As linhas do campo magnético estão orientadas paralelamente ao fio condutor. b) O sentido das linhas de campo magnético independe do sentido da corrente. c) Se a distância do ponto de observação ao fio condutor for diminuída pela metade, a intensidade do campo

magnético será reduzida pela metade. d) Se a intensidade da corrente elétrica for duplicada, a intensidade do campo magnético também será duplicada. e) No Sistema Internacional de unidades (S.I.), a intensidade de campo magnético é A/m.

38. Uma partícula de massa m está com energia cinética de 120 J quando colide com outra partícula de massa 2m inicialmente em repouso. Sendo a colisão totalmente inelástica, a energia cinética dissipada no ato da interação vale.

a) 40 J. b) 80 J. c) zero. d) 30 J. e) 120 J.

desenho ilustrativo – fora da escala

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19 COLÉGIO OFICINA

39. Um meteorito, de massa m muito menor que a massa M da Terra, dela se aproxima, seguindo a trajetória indicada na figura. Inicialmente, bem longe da Terra, podemos supor que sua trajetória seja retilínea e que sua velocidade

seja igual a 1V . Devido à atração gravitacional da Terra, o meteorito faz uma curva em torno dela e escapa para o espaço sem se chocar com a superfície terrestre. Quando se afasta suficientemente da Terra, atinge uma velocidade

final 2V de forma que, aproximadamente, 12 VV = , podendo sua trajetória ser novamente considerada retilínea.

Ox e Oy são os eixos de um sistema de referência inercial, no qual a Terra está inicialmente em repouso.

Podemos afirmar que a direção e o sentido da quantidade de movimento adquirida pela Terra são indicados

aproximadamente pela seta:

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

40. Realiza-se, no laboratório, uma experiência em que são utilizados dois pêndulos iguais, A e B, em cujos fios estão

presas esferas de massa de vidraceiro. Inicialmente, os pêndulos encontram-se em repouso, dispostos conforme ilustra o esquema:

Largando-se o pêndulo A, este desce sem sofrer os efeitos do ar, indo colidir de modo totalmente inelástico com o pêndulo B. Podemos afirmar que o percentual de energia mecânica dissipado nessa experiência, por efeito da colisão, vale: a) 10%.

b) 25%.

c) 50%.

d) 75%.

e) 100%.

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20 COLÉGIO OFICINA

QUÍMICA – 41 a 47

1. UNIDADE DE VOLUME2. UNIDADE DE MASSA3. TEMPERATURA E PRESSÃO AMBIENTAIS: 25ºC E 1ATM

1cm3 = 1 mL Kg = 103g 1 = 103cm3 = 1dm3 T = 103Kg

1m3 = 103L

41. (PUC-RS) A tabela a seguir apresenta os pontos de ebulição de alguns alcanos.

ALCANO Ponto de ebulição (°C)

*As massas atômicas indicadas entre parênteses são relativas à do isótopo mais estável.

H He1,008 4,003

39,10 83,8074,92 78,96 79,9072,5969,7244,9640,08 47,88 55,8552,00 58,6950,94 58,9354,94 63,55 65,38

85,47 131,3121,7 127,6 126,9118,7114,888,9187,62 91,22 101,195,94 106, 492,91 102,9(98) 107,9 112,4

132,9 (222)209,0 (209) (210)207,2204,4

SÉRIE DOS LANTANÍDIOS

SÉRIE DOS ACTNÍDIOS

137,3 178,5 190,2183,8 195,1180,9 192,2186,2 197,0 200,6

(223)

138,9

(227) 232,0 (231) 238,0 (237) (244) (243) (247) (247) (251) (252) (257) (258) (259) (260)

140,1 140,9 144,2 (145) 150,4 152,0 157,3 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0

(226) (261,1) (265)(263,1) (269)(262,1) (266)(262,1)

1 2

19 3633 34 35323120 21 22 2624 2823 2725 29 30

37 5451 52 5350493938 40 4442 4641 4543 47 48

55 8683 84 85828156 72 7674 7873 7775 79 80

87

57

89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103

58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71

88 104 108106 110105 109107

Li NeN O FCB6,941 20,1814,01 16,00 19,0012,0110,81

3 107 8 965

Na ArP S CSiAMg23,00 39,9530,97 32,06 35,4528,0826,9824,30

11 1815 16 17141312

Be9,012

4

SÍMBOLO

NO

ME

DO

ELE

MEN

TO

ELÉT

RON

S N

AS

CA

MA

DA

S

Elementos de Transição

SÉRIE DOS LANTANÍDIOS

SÉRIE DOS ACTINÍDIOS

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS(com massas atômicas referidas ao isótopo 12 do carbono)

I

II

III

IV

V

VI

VII

11A

22A

33B

44B

55B

66B

77B

8 10 111B

122B

133A

144A

155A

166A

177A

188A

98B

(Numeração lUPAC)(Numeração antiga)

DADOS:

4. CONSTANTEDE AVOGADRO 6 X 1023

5. CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES: 0,082 ATM.L.K–1

6. VOLUME MOLAR NAS CNTP = 22,4 L

CH3

9,3

28,0

36,0

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21 COLÉGIO OFICINA

Com base na tabela, conclui-se que os pontos de ebulição dos alcanos apresentados aumentam com: a) o aumento de suas massas moleculares. b) a diminuição do número de ramificações. c) o aumento do número de grupamentos metila. d) a diminuição da cadeia principal. e) o aumento de interações por pontes de hidrogênio.

42. (UFU-MG) O limite máximo de ingestão diária de H3PO4, usado como conservante em alimentos, é de 5 mg/kg de peso. O volume (em mL) de refrigerante, contendo H3PO4 na concentração de 6,1 x 10-3mol/L que uma pessoa de 60 kg pode ingerir para atingir o limite máximo diário permitido, é próximo de: a) 50 b) 0,5 c) 500 d) 300 e) 30

43. Um laboratorista deseja preparar uma solução 0,5 mol/L de Na2SO4, aproveitando 200 mL de solução 0,8 mol/L do mesmo sal. O volume final da solução preparada será, em mL, igual a:

a) 320 b) 380 c) 500 d) 600 e) 800

44. (UFPA) A diminuição da eficiência dos faróis de um automóvel na neblina está intimamente relacionada com:

a) o movimento browniano. b) a diálise. c) o efeito Tyndall. d) a eletroforese. e) a adsorção de carga elétrica.

45. (FCMSC-SP) Para que uma solução de glicose (C6H12O6) tenha, em relação à água, mesma pressão osmótica que a solução salina fisiológica (solução aquosa 0,15 mol/L de NaC), sua concentração deve ser, em mol/L, igual a:

a) 0,075 b) 0,15 c) 0,30 d) 0,45 e) 0,60

Dado: Massa molar do H3PO4 = 98g/mol

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46. (UFRN) O preparo de uma solução de hidróxido de sódio em água ocorre com desenvolvimento de energia térmica e consequente aumento de temperatura, indicando tratar-se de um processo:

a) sem variação de entalpia. b) sem variação de energia livre. c) isotérmico. d) endotérmico. e) exotérmico.

47. (FDC-BA) Considere os dados abaixo:

Substância ∆Hº, entalpia de formação no estado padrão, em kcal/mol

H2O2(g) .......................................... − 32,6

H2O(g) ........................................... −57,8

O2(g) .............................................. zero

A variação da entalpia que ocorre na decomposição de 1 mol de peróxido de hidrogênio (g) em vapor d’água e oxigênio (g) é de

a) −90,4 kcal

b) −25,2 kcal

c) zero kcal

d) 25,2 kcal

e) 90,4 kcal

MATEMÁTICA – 48 a 55 48. Um hexágono regular está inscrito num círculo de raio 6 cm (figura abaixo).

Calcule a área da região hachurada.

a) 6(π – 6)

b) 6(2π – 3)

c) 4(π – 1)

d) 6( 33 –π)

e) 4(2π – 3)

H2O2(g) → H2O(g) + 21 O2(g)

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49. Na figura abaixo, AB é o diâmetro da circunferência maior e mede 12 cm. Determine a área da região hachurada.

a) 10π cm2 b) 12π cm2 c) 13π cm2 d) 14π cm2 e) 16π cm2

50. Um litro de leite está embalado em uma caixa.

Colocando-se 43

do conteúdo da caixa em uma jarra em forma de um cilindro circular reto de raio da base igual

5 cm, a altura do nível do leite, no recipiente cilíndrico, fica aproximadamente igual a

a) 4,25 cm b) 5,00 cm c) 7,80 cm d) 9,55 cm e) 11,20 cm

51. Um prisma triangular regular, cuja aresta da base mede 8 m, tem 20 m de altura e contém no seu interior água até o

nível de 10 m. Neste prisma será colocado um cubo maciço de aresta ,m32 que ficará completamente submerso.

Calcule, em metros, qual será o aumento no nível da água do prisma.

a) 0,5 b) 0,8 c) 1,0 d) 1,2 e) 1,5

52. Em 20 postos de combustíveis de uma cidade, foi realizada uma pesquisa para avaliar o impacto da redução do preço da gasolina comum, anunciada pelo governo, observando-se a seguinte distribuição de frequência:

Da análise da tabela, pode-se concluir que a média, a moda e a mediana da distribuição correspondem, respectivamente, a:

a) 22,14; 2,30 e 2,25 b) 62,14; 2,25 e 2,30 c) 2,16; 2,30 e 2,10 d) 2,16; 2,30 e 2,25 e) 2,16; 2,10 e 2,25

A B

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53. (FGV/2014) Em uma urna há 72 bolas idênticas mas com cores diferentes. Há bolas brancas, vermelhas e pretas. Ao sorteamos uma bola da urna, a probabilidade de ela ser branca é 1/4 e a probabilidade de ela ser vermelha é 1/3. A diferença entre o número de bolas pretas e o número de bolas brancas na urna é

a) 12

b) 10

c) 8

d) 6

e) 4

54. (Bahiana de Medicina 2010.2) Segundo o neurolinguista americano Gary Small, uma dieta rica em frutas e legumes antioxidantes, azeite de oliva, aves e peixes oferece 50% de chance de viver mais. Com base nessa informação, uma pessoa resolve se submeter a uma reeducação alimentar através de uma dieta, que também preconiza a compatibilidade dos diferentes alimentos, classificando-os por grupos:

Grupo A: carnes, aves, queijo, ovos, peixe, soja, iogurte.

Grupo B: quase todas as verduras, sementes, frutos secos, natas, manteiga, azeite.

Grupo C: bolachas, pão, tortas, massa, aveia, batatas, arroz, açúcares, mel, doces.

Sabe-se que é permitido misturar alimentos do grupo A com alimentos do grupo B, alimentos do grupo B com alimentos do grupo C, mas alimentos do grupo A e do grupo C não devem ser misturados.

A pessoa, ao iniciar a dieta, opta por utilizar apenas 3 alimentos do grupo A, 5 alimentos do grupo B e 4 alimentos do grupo C. Nessas condições, o número de cardápios distintos que pode ser preparado contendo, no máximo, 1 alimento do grupo A, exatamente dois alimentos do grupo B e no mínimo, dois alimentos do grupo C, é igual a

a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 130

55. (UEFS) A diferença entre os coeficientes de x e x³ no binômio ( )5kx+ é igual a 15. Sabendo que k é um número real, pode-se afirmar que k é um número

a) irracional b) racional não inteiro c) primo d) múltiplo de 4 e) múltiplo de 5

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INGLÊS– 56 a 60

Texto (UEFS - adapted) Questões de 56 a 60

From childhood, Jackie Sutton found difficulty mixing with people. Later in life, meeting strangers at conferences or parties was a terrifying experience for her. “I was incredibly shy and hardly spoke to anyone at school. Everyone thought I was snobbish and the other children didn’t like me. Things were a bit different at university, but I was still thought of as a bit of a loner, and one of the times that I should have been making some of my best friends was actually quite a sad and lonely time for me.”

Eventually though, she read about a way to overcome her shyness: “I read that I should speak to at least five strangers every day, even if it was only to say ‘Hello’. I got some weird looks, and was ignored a lot, but I kept doing it day after day, and it was quite funny, really, because one day someone actually started a conversation and I had no idea how to continue, so I just smiled and nodded my head a lot!” It took a few weeks, but Jackie finally managed to sustain a conversation with a stranger, and with a lot more hard work found that, though people would never describe her as being extrovert, she could feel much more relaxed in social situations.

BINGO! While shyness can lose people friends, Helen Baxter

lost a small fortune because of her fear of speaking out loud in public — 90,000 pounds to be exact!

“Well, I’m very shy and I don’t often go out, but this Friday I went out to Bingo, and the numbers were all being called out, I was crossing them all off, then I realized I’d crossed all the numbers off, but I couldn’t shout ‘House’, but two numbers later somebody else shouted ‘House’. I was that upset, I just burst into tears because I realized that the prize was 90,000 pounds and I’d missed’out.”

WORKMAN, Derek. Speak Up, n. 182, p. 29, July 2002. (Adaptado)

56. In reference to Jackie, it is correct to say that

a) people at school thought she was outgoing. b) things remained exactly the same at the university. c) she regrets not having made enough friends at

the university. d) it wasn’t difficult for her to make new friends

when she was a child. e) her classmates didn’t like her because she used

to treat them badly.

57. Having decided to do something to overcome her shyness, Jackie,

a) started being described as friendly. b) thought that would be a waste of time. c) could never keep a conversation going. d) gave up after a few unsuccessful attempts. e) started feeling more at ease around strangers.

58. As for Helen, one can say that she

a) loves going to Bingo on weekends. b) hardly ever goes out. c) doesn’t have trouble speaking in front of a

group. d) couldn’t shout “House” because she had a sore

throat. e) lost only a little amount of money due to her

shyness.

59. Concerning language usage in the text, it’s correct to say that

a) “found” (. 1) is a regular verb. b) “Later” (. 2) is in the comparative degree of

superiority. c) “lonely” (. 9) is functioning as an adverb. d) “could” (. 21) expresses possibility. e) the “d” in “I’d crossed” (. 30) is the

contraction of “would”.

60. "Helen Baxter lost a small fortune" (. 24/25) in the Passive Voice would be

a) A small fortune was lost by Helen Baxter. b) A small fortune is lost by Helen Baxter. c) A small fortune lost by Helen Baxter. d) A small fortune has been lost by Helen Baxter. e) A small fortune is being lost by Helen Baxter.

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ESPANHOL – 56 a 60

TEXTO I: Texto para las cuestiones 56 a 60

Que lejos está mi tierra, y sin embargo que cerca,

pues que existe un territorio donde la sangre se mezcla.

Tanta distancia y caminos,

tan diferentes banderas, y la pobreza es la misma,

los mismos hombres esperan.

Yo quiero romper mi mapa, formar el mapa de todos.

Mestizos, negros y blancos, trazarlo codo con codo.

Los rios son como venas de un cuerpo entero extendido

y es del color de la tierra la sangre de los caídos.

No somos los extranjeros, los extranjeros son otros, son ellos los mercaderes y los esclavos nosotros.

Yo quiero romper la vida, como cambiarla quisiera,

ayúdeme compañero, ayúdeme, no demore.

Que con una gota se hace poco con otras se hace un aguacero.

Daniel Viglietti

56. Según la canción, es correcto afirmar:

a) Existen muchos caminos para llegar a otros países. b) La distancia obliga a los hombres a esperar por el progreso. c) Países diferentes pueden tener la misma pobreza. d) Los territórios mezclan la sangre debido a las fronteras. e) La tierra del autor está muy lejos, bajo cualquier punto de vista.

57. Según la lectura de la tercera estrofa, se puede decir que el autor propone:

a) un cambio en el mapa de su tierra natal. b) la unión de las personas con culturas semejantes. c) la unión de las personas que hablan el mismo idioma. d) a los mestizos, negros y blancos que formen su propio mapa. e) la integración de todas las razas y la inexistencia de fronteras geográficas.

58. La alternativa en cuya frase está presente la idea contenida en la quinta estrofa es:

a) Algunos extranjeros tienen que desempeñar trabajos esclavos. b) Los extranjeros son aquellos que explotan a los más débiles. c) No hay extranjeros reales, pues todos son seres humanos. d) Todos son extranjeros, en el fondo, pues nadie tiene pleno conocimiento de lo que pasa dentro de cada uno. e) Mercaderes y esclavos son los reales extranjeros.

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27 COLÉGIO OFICINA

GABARITO • PORTUGUÊS – 01 a 12

01. Tipo 1: B 02. Tipo 1: B 03. Tipo 1: E 04. Tipo 1: A 05. Tipo 1: B 06. Tipo 1: B 07. Tipo 1: E 08. Tipo 1: C 09. Tipo 1: C 10. Tipo 1: B 11. Tipo 1: B 12. Tipo 1: D

• HISTÓRIA – 13 a 19

13. Tipo 1: B 14. Tipo 1: C 15. Tipo 1: A 16. Tipo 1: B 17. Tipo 1: E 18. Tipo 1: C 19. Tipo 1: C

• GEOGRAFIA – 20 a 26

20. Tipo 1: B 21. Tipo 1: C 22. Tipo 1: A 23. Tipo 1: B 24. Tipo 1: E 25. Tipo 1: E 26. Tipo 1: E

• BIOLOGIA – 27 a 33

27. Tipo 1: D 28. Tipo 1: C 29. Tipo 1: B 30. Tipo 1: A 31. Tipo 1: C 32. Tipo 1: A 33. Tipo 1: E

• FÍSICA – 34 a 40

34. Tipo 1: E 35. Tipo 1: C 36. Tipo 1: D 37. Tipo 1: D 38. Tipo 1: B 39. Tipo 1: E 40. Tipo 1: C

• QUÍMICA – 41 a 47

41. Tipo 1: B 42. Tipo 1: C 43. Tipo 1: A 44. Tipo 1: C 45. Tipo 1: C 46. Tipo 1: E 47. Tipo 1: B

• MATEMÁTICA – 48 a 55

48. Tipo 1: D 49. Tipo 1: D 50. Tipo 1: D 51. Tipo 1: E 52. Tipo 1: D 53. Tipo 1: A 54. Tipo 1: C 55. Tipo 1: A

• INGLÊS – 56 a 60

56. Tipo 1: C 57. Tipo 1: E 58. Tipo 1: B 59. Tipo 1: B

60. Tipo 1: A

• ESPANHOL – 56 a 60 56. C 57. E 58. B 59. B 60. A