excerto - ordem de mariz

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Vitor Manuel Adrio

A Ordem de Mariz Portugal e o Futuro

NDICE

I ERA UMA VEZ .................................................................................................................................. II GUISA DE DESABAFO ............................................................................................................... III TEURGIA (RESPIGANDO O PASSADO, VISLUMBRANDO O FUTURO) .............. IV MONTES SANTOS, ENCLAVES SAGRADOS .................................................................... V SANTO EMILIO DE MARIZ .................................................................................................... VI O DRAGO CONQUISTOU A TAA! ................................................................................... VII XENTRA MOUROS E MISTRIOS .................................................................................. VIII SINTRA NA MARCHA DO GRAAL ..................................................................................... IX O ARCANJO SAKIEL..................................................................................................................... X A VIDA OCULTA DE SINTRA .................................................................................................... XI MARIDJ E INICIAO MARIANA .......................................................................................... XII MARIA MADALENA (A SANTIDADE PROSTITUDA) ................................................ XIII O MISTRIO DA BOCA DO INFERNO .......................................................................... XIV FIAT PACEM (HAJA PAZ)! ..................................................................................................... XV O DISCPULO FACE ERA DE MAITREYA ...................................................................... XVI ENFIM, AQUARIUS 2005! .................................................................................................... XVII OS MUNDOS SUBTERRNEOS E A PROFECIA DO REI DO MUNDO ..............

9 13 21 55 81 93 101 115 127 139 157 165 185 201 221 233 279

ADENDO: DUAS FORMAS PARA UMA ESSNCIA PORTUGALIDADE BRASILIDADE = OBRA DIVINA ............................................................................................ Entrevista ao Jornal de Tocantins ................................................................................................................. Entrevista ao jornal O Tempo ..................................................................................................................... 313 315 318

CAPTULO I

ERA UMA VEZ...

na, muito particularmente da Comunidade dos Tergicos portugueses, tando o GRANDE PONTO DE INTERROGAO (?) DO FUTURO, ou a hoje Encruzilhada dos Caminhos sob a gide do Arcano VI, a Conscincia impele-me a contar-lhe uma histria. Se a aceitar como verdadeira ou apenas mais histria, bem, convenhamos que tal deciso supera quem a conta e s cabe a quem a ouve, pelo que desde j a deixo ao seu cuidado. Faa, pois, o encarecido favor de se acomodar bem e imaginar que est numa noite de invernia rija, junto acolhedora lareira da casa. E comea assim: Era uma vez... um jovem rapaz que, na agitao dos seus 22 anos de idade, procurava, como anal toda a gente procura, uma qualquer mas certeira resposta aos seus problemas existenciais. Era um rapaz como tantos outros, mas, como tantos outros, invs de procurar essa resposta certeira nos meios clssicos acadmicos e (ou) religiosos (mesmo assim, ao que me contou, l se foi formando doutor, no sem antes ter desejado ser consagrado padre...), semimarginais ante a sociedade geral, dos ocultistas do tempo (espritas, rosacrucianos, teosostas, manicos, eubiticos e inclusive tergicos...), e chegou mesmo a tornar-se, como uso dizer-se e soa bem, um expert no assunto. At publicou artigos em revistas e boletins da especialidade, e mesmo livros... o rapaz parecia saber da poda. Tanta distino granjeou-lhe a ateno da comunicao social que lhe dedicou manchetes de primeiras pginas, e logo as rdios e televises igualmente abriram-lhe os micros e as cmaras. O rapaz tornou-se famoso. Era j uma celebridade, h se era!... Feliz e contente esta nossa vedeta das coisas do maravilhoso e do oculto, seguia a sua vidinha cheia de brio e vaidade. Ai de quem se lhe interpusesse no caminho. No podia admitir que houvesse algum mais perfeito e sbio que ele. Isso nunca! Se houvesse algum mais perfeito e sbio que 9

Respeitvel leitor, chegados que somos a esta Etapa da Evoluo Planetria e Huma-

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ele, o que em seu ntimo no passava de hiptese remota, seno mesmo inverosmil, esse algum s poderia ser, eventualmente, algum desses hipotticos Mahatmas de que se falam, boca grande ou pequena, nos crculos maravilhados dos ocultistas, mas que nunca ningum viu um s em carne e osso... a no ser nas suas vises ou deambulaes fantsticas da mente levada ao cmulo da fantasia!... Logo, por esse lado no corria o perigo de ser confrontado com algum mais sbio e perfeito que ele, e como tal coisa era absolutamente hipottica, para no dizer pior, ento concreta e objectivamente algum mais sbio e perfeito do que ele s poderia ser... ele prprio! O nosso moo parecia um burro carregado de livros. No havia autor, livro ou citao que ele no tivesse na ponta da lngua. Sabia tudo, para tudo tinha resposta. O que o V Imprio? O Padre Antnio Vieira e mais este e aquele dizem que isto, aquilo e acoloutro... Qual a Misso de Portugal? Fernando Pessoa, Agostinho da Silva e mais este e aquele dizem que isto, aquilo e acoloutro... J agora, haver alguma relao entre Sintra e Agharta?... A o rapaz punha o ar srio e responsvel que o enigma exigia, e l respondia com frases feitas arrancadas esnge que continuava o seu ntimo: Ah, bem, esse um assunto muito misterioso que s eu e os Mestres que sabemos na nossa confraria secreta... E prosseguia com citaes desencontradas de fontes diversas (que por sua vez e talvez tivessem citado outras fontes, assim perpetuando uma espcie de crculo vicioso), logrando a todos mas, principalmente, a ele mesmo, mesmo sem disso se aperceber. No se deve esquecer que a fantasia tambm realidade, porque existe. Um dia, porm, o nosso moo comeou a deixar de o ser, como acontece com todos no curso natural da vida. Os seus cabelos comearam a branquear, a sade e o vigor a baquear, j no eram to prdigos como antes, e, pior, muito pior que tudo isso que faz parte da natureza humana e de que ningum escapa: os malvados dos seus problemas existenciais, anal nunca resolvidos, subiram novamente tona dos sentidos. Desta vez numa crise pior que antes. S que invs de os contornar ou ignorar como zera at ao instante, escondendo-se detrs de uma capa articial que por momentos ou anos o trouxe evadido de si mesmo, decidiu enfrent-los nalmente. Com esse afrontamento o nosso rapaz apercebeu-se estar a perder muito do seu engajamento, assustou-se a incio mas logo aquietou, e quis ir at ao m para ver o que dava!... Perdeu a voz de papagaio, achou-a intil; perdeu a pompa e a vaidade, achou-as vs; perdeu os saberes de outros decorados, sentiu-se livre... e sentindo-se livre foi inundado de uma sensao que nunca, jamais em tempo algum, conhecera ou sentira. Era assim como uma mistura harmoniosa de liberdade e de paz que o invadiu to completamente a ponto de inteira e decisivamente os sentidos se lhe alterarem, e assim a conscincia, alterando-se-lhe o sentido da vida e do rumo a dar mesma. 10

A ORDEM DE MARIZ PORTUGAL E O FUTURO

Disse-me ter sido nesse instante que descobriu o rumo certo da sua vida, que deixara de ser um jerico zurrando no mesmo diapaso doutros tantos jericos como ele. Achei a frase forte. Contudo, pareceu-me ser verdade que tinha, nalmente, encontrado a sua resposta certeira. E sendo verdade a Verdade libertou-o, e essa Verdade era agora sua. O que a Verdade? Eu no sei, mas o rapaz desta histria dever saber, mesmo assim, pelo que por ele soube, talvez seja: A resposta a todas as coisas poders encontr-la em ti mesmo, desde que sejas genuno e sincero contigo e o teu prximo! O respeitvel leitor conhece algum rapaz assim? Bem, faa o favor de se aconchegar que o vento sopra rijo l fora, quer entrar pelas frestas, e tenha uma boa e santa noite.

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CAPTULO VIII

SINTRA NA MARCHA DO GRAALSintra, 28 de Setembro de 2004 Acho-me diante de um Altar. Em cima, est o Supremo Arquitecto. Em baixo, a Humanidade. Para adorar o Primeiro, mister se faz servir a Segunda. JHS

TEURGIA como OBRA DO ETERNO NA FACE DA TERRA distribui o seu modus-operanti pelos cinco continentes do Mundo, por via das linhas vitais do Sistema Geogrco Internacional em que se encravam estrategicamente os Chakras Planetrios. As foras vitais de cada Chakra ou Centro de Fora, correspondente a um dos sete Estados de Conscincia que o Homem vai paulatinamente conquistando na sua faina permanente de transformao da Vida-Energia em Vida-Conscincia, de maneira a transformar-se de Jiva em Jivatm, so captadas em primeiro lugar e logo emitidas, aps apuradas, ao restante Gnero Humano por determinado Ncleo ou Fraternidade de Adeptos Perfeitos que, embora sados da Hierarquia dos Jivas ou a Humana, alcanaram o estatuto de Jinas ou Supra-Humanos, e a qual se encrava entre a Face e o Seio da Terra, no chamado Mundo dos Badagas ou Sedotes, e a qual Fraternidade constitui o escrnio do respectivo Posto Representativo composto, sobre a Terra, de Discpulos da Obra Divina de AKBEL, de quem foi avatara total, atravessando quase todo o sculo XX, HENRIQUE JOS DE SOUZA, que por tal, e muito mais, designado sucintamente pela igualmente avatrica sigla JHS. Encravado entre o Oriente Mdio e o Norte Amrica, Portugal verdadeiro FIEL da BALANA DA LEI pesando o Passado e o Futuro da Humanidade. Por ele e nele a Tragdia Atlante encontra a REMISSO nal, tal como todos aqueles que, em vidas atribuladas que s o Kamapa ou Livro das Vidas mantm memria fresca, provocaram a QUEDA DO TIBETE e o LEVANTAR DA CRUZ DO GLGOTA, com a derrota da Misso do 5. Bodhisattva... obrigado a recolher-se ao escrnio no de Roma, mas... de Lisboa, antes, SINTRA. Tambm todos esses esto REDIMIDOS, assim o diz a Lei e quem A representou e realizou na Face da Terra. 115

A

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H ainda, sim, a REBELDIA congnita de muitos por serem incapazes de compreender, e tampouco aceitar (por enquanto...), o que est alm do INTELECTO, na subjectividade absoluta da INTUIO, das IDEIAS BDHICAS, os quais cristalizam (por enquanto, repito...) no imediatismo aparente conformado s suas apetncias e tendncias pessoais (logo sujeitas, como tudo o mais, transformao que a prpria Vida imprime, e com isso transitando ou sendo transitrias, falveis como todo o concretismo absoluto), sejam religiosas, polticas, loscas, etc. Mas esta uma OBRA UNIVERSAL, TERGICA e TAUMATRGICA, e com tanto no Ela quem passa por Portugal (ou qualquer outro Lugar consignado onde esteja) mas Portugal quem passa por Ela, visto nunca a Matria ser senhora absoluta do Esprito, princpio bsico da prpria Qumica, onde a energia concentrada s o graas aco doutra energia superior, liberta, no-concentrada, tal qual a Intuio que mais atrevida que a Inteligncia. A ver com tudo isso est aquela frase da Profecia de Sintra, quando diz que quem nasce em Portugal por Misso ou Castigo, o que tem a ver com a REBELDIA de LUZBEL e o consequente RIGOR de ARABEL, mas tambm com o ESPLENDOR de AKBEL. Para que lado se pende, se para a Rebeldia ou para o Esplendor, se para o Passado ou Involuo ou para o Futuro ou Evoluo, cabe a um e a todos responder... contudo haver sempre presente o Rigor da Conscincia. Tal transferncia de Valores de um Plo (espiritual, j se v) para outro, do Passado-Presente ao Presente-Futuro, o que vale pelo girar do Pramantha ou Cruzeiro gneo do Ciclo de Aquarius cada vez mais prximo, feita atravs do Templo Universal expressor do 5. Estado de Conscincia Mental Superior, e que se engasta no escrnio de SINTRA, propriamente o Mundo Astro-Mental de DUAT, promanando as suas Energias a toda a Terra. Verdadeiro Cadinho de Adeptos Perfeitos, desde 1899 que esse Templo do CRISTO UNIVERSAL onde o melhor, o inicitico e secreto das trs religies do Livro se congrega, tem toda a sua aco voltada para a Nova Era ora urgindo, a supradita de Aquarius, e bem que, junto s guas desse mesmo aqurio gigantesco que oceanrio de nome Atlntico,

Igreja votiva de S. Mamede de Janas e igreja de S. Loureno, Sintra

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esto as Azenhas do Mar com a sua Capela de So Loureno dos Ancies, inserta nos primitivos domnios sintrianos da Soberana Ordem de MARIZ (MARE, MAR, ME...), e mais adiante, parcos quilmetros, para bater bem com as Trs Luzes, Chamas dos Tramos ou Tronos, est a igreja circular ou votiva de JANAS, topnimo identicado a JANUS, o de duas faces, que tanto vale pelo Passado-Futuro no Presente, como pelas Duas Faces Celestes do Segundo Trono, uma Luminosa porque voltada para o Divino, e outra Sombria porque voltada para o Terreno, como igualmente, mas mais reservado, o indicativo dos GMEOS ESPIRITUAIS, aqui, HENRIQUE-HELENA (tanto valendo por Castor e Pollux, Hlio e Selene, Sol e Lua... Sol e Lua sua frente, mais alm do Himalaia, portanto no OCIDENTE, como se canta naquela estrofe da Exaltao ao Graal) visitando o lugar nesse ano de 1899, levados pelas mos sbias e santas de alguns dos mais Insignes Bares Assinalados da Portugalidade. Curioso, ou no tanto, a igreja de Janas de Sintra to circular quanto o interior do Templo de Maitreya em So Loureno do Brasil. Na primeira se cultua exteriormente o BOI; no segundo se cultua interiormente, em sua Montanha Sagrada, o TOURO Tur-ZinMuni... Sero tudo isso acasos, como ter sido acaso a vinda de Henrique Jos de Souza a Portugal, partindo de So Salvador da Bahia de Todos os Santos em 2.7.1899? NO. Com efeito, narra a Histria de nossa Obra que, na data assinalada por ltimo, o adolescente de 16 primaveras, Henrique Jos de Souza, em companhia de uma jovem actriz da mesma idade, de nome Helena Iracy Gonalves, fugiu da casa de seus pais na Bahia e embarcou rumo a Lisboa, com a sua amada. Eles que haviam feito parte do elenco da Companhia Teatral Infantil, composto por 7 meninos e 7 meninas, onde no Teatro So Joo da cidade do Salvador haviam integrado a pea levada a cena Tim-Tim por Tim-Tim, de grande sucesso na ocasio. Pois bem, chegando capital portuguesa, a bordo do vapor Minho da Royal Mail Pacquet Company, esperavam-nos um Casal dos mais venerandos, ela com porte de Santa e Rainha, ele como Sbio e Guerreiro, que os hospedaram em sua residncia, um mimo de conforto e de riqueza, nas proximidades da S Patriarcal. A caram durante algum tempo, visitando Lisboa, indo at Sintra, para que o Mistrio no casse sem o devido efeito... Porm, a Histria no podia transcorrer sem os imprevistos que lhe do forma e a jovem Helena sucumbiu, vtima de um acidente, sob os rodados de uma carruagem puxada por fogosos jinetes atiados por adeptos negros que saram subitamente ao caminho, em pleno cruzamento da Rua Augusta com outra artria de Lisboa. De maneira que o carro assim se fez negro de morte e se tornou o inverso do Carro Branco ou MERKABAH, e em Lisboa, a BOA-LIZ, temporariamente triunfante a liz sinistra falaciosa mais que quebrada dos BOURBONS, ou antes, de quantos postulam a BABILNICA anarquia em desfavor da SINARQUIA, esta valendo por CONCRDIA UNIVERSAL. 117

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Henrique e Helena que vm para Lisboa a m de se recolherem dos mundanos e profanos olhares, cam, assim, temporariamente separados, eles que, para todos os efeitos, so os Gmeos Espirituais da Opera Dei, isto , a Obra DiviS. Loureno de Goa, ndia na que TEURGIA. De imediato, o corpo prostrado inerte foi recolhido por mos carinhosas e amigas e levado, em meio a grande Maya-Vada ou iluso dos sentidos do povo vulgar ento enchendo as artrias, pois o dia ia a pouco mais de metade, dizia, levado para um recanto da S Patriarcal onde recebeu os primeiros e urgentssimos socorros, e em seguida levado para outras paragens, do outro lado do Mundo, como explicaria depois, sem nada explicar, o venerando Casal Bares Henrique e Helena da Silva Neves ao desconsolado Henrique, desconhecendo a sorte e o destino da sua amada por quem abandonara o lar em So Salvador, deixando os entes queridos na maior das aies, principalmente sua me, a desconsolada D. Amlia Eliza Guerra!... Abreviando a narrativa, aps o acidente da Rua Augusta, Henrique foi novamente conduzido a Sintra, desta feita sem a sua Gmea (Espiritual), e, num recanto gracioso desta Montanha Sagrada, mergulhado em suas entranhas lapidares sob a custdia de dois portentosos KUMARAS, no sem antes, num Palcio nunca falado at hoje (por mim nunca falarei dele. Bastou-me a experincia agridoce da Regaleira... elevada a poo de disparates esotericistas!), ter assistido a Augusto Ritual do Soberano (sobre todas as Ordens) e Nobre Instituto dos Cavaleiros Espirituais de MARIZ, conclamando o nascimento previsto do 5. Dhyani-Jiva ou Budha em 5 de Julho de 1900. Apadrinharam-no dois dos mais Insignes Adeptos da Excelsa Loja Branca: o prprio Baro Henrique lvaro Antunes da Silva Neves, como Chefe Supremo da Ordem de Mariz, e o nobilssimo Gabriel ou Abraxis, tutor da jovem Helena em Goa, ao qual H. P. Blavatsky e H. S. Olcott chamaram de Adepto de Pondcherri. Sempre acompanhado dos Silva Neves e de restante comitiva de Adeptos, Henrique rumou ao Egipto e da ao Norte da ndia, onde em Leh, prximo a Srinagar, o Excelso Kadir deu-lhe a necessria Iniciao despertadora de sua Conscincia para a Misso futura que teria a desempenhar na Terra. Entretanto, Helena reencarna como se fosse um segundo tomo da primeira, nascendo em 13 de Agosto de 1906 no Brasil, em Pontalete (MG), lha do portugus Joo Augusto das Neves Ferreira e da espanhola Agostinha Castao (sempre protegida por seu irmo mais 118

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velho, Antnio Castao Ferreira, e todos eles protegidos directos da famlia do Professor Henrique J. Souza), e durante mais de 50 anos acompanhou o seu Companheiro e Mestre na Faina Avatrica de semeadura e colheita... Muito pouco antes de falecer, 1. 14 h de 31 de Julho de 2000, o ltimo Portugus de SINTRA com quem Ela falou, fui... EU! Acaso? Duvido, e muito, por razes jamais podendo ser dadas a pblico. Por m, em meados de 1900, Henrique regressou casa paterna, com o seu destino denitivamente traado para os mais altos e decisivos eventos a favor da Evoluo da Humanidade. Em L.isboa Y S.intra a ESCOLA e o TEATRO se haviam transformado em TEMPLO... por ser nesta plaga que Henrique tomou contacto, pela primeira vez na vida, com o Tabernculo dos Deuses, e ter sido aqui o ponto alpha ou inicial a tornar-se Manu ou EL RIKE (ALLAH-RISHI ou MAHA-GURU...), o Supremo Dirigente desta MISSO Y ou dos SETE RAIOS DE LUZ. Por tudo isso, e muito mais ainda, depois sempre que lhe falavam de Portugal o seu rosto osculado por sorriso difano enchia-se da Luz do Esprito Santo, e no se cansava de repetir: Tudo na minha vida e na nossa Obra est ligado a Portugal! Tudo quanto acontece l, repercute aqui. E tudo quanto sucede aqui, tine l... Sempre atento ao que acontecia no seu querido Portugal, Bero de minha inicitica Adopo, recordo o momento em que alguns condiscpulos portugueses de seu Pensamento Avatrico rmaram, pela primeira vez nos idos nais dos anos 50 do sculo passado, a Obra na velhinha Lusitnia. No momento exacto da rmao, no Templo de Maitreya em So Loureno de Minas GeJHS com o Bculo de Mando da Obra Divina. rais, no corao do Brasil, JHS bateu por trs Note-se a Luz que resplandece no mesmo, um pouco vezes com o Basto de Mando no ladrilho, abaixo do Chakra Raiz, onde vive Kundalini, repetindo jubiloso a cada vez, ante o pasmo como Serpentrio Fogo Criador do Esprito Santo Siva ou Avis. (Arquivo C.T.P.) geral dos presentes ignorantes do que acontecia a milhares de quilmetros dali: ELES CONSEGUIRAM! Aps isso, na Carta-Credencial remetida a esses mesmos condiscpulos portugueses, em ano em que o SOL SE TORNOU AZUL, fenmeno que foi observado da cidade do PORTO e doutros pontos do Pas, o Venervel Mestre felicitou-os com raro requinte e sabedoria, assinando no nal com inigualvel prova de humildade: Um vosso humilde Servidor, JHS. Referente ao mesmo assunto, encontro e respigo de uma antiga Carta-Revelao (So Loureno, 16.2.1963) de JHS, levando de ttulo Arcano XVI A Revolta no Trono, 119

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Antiga Casa de Deus, o seguinte: Mas veio uma Grande Vitria da Obra, para nos comunicarmos com o Glorioso Portugal. Nas leiras da Obra, muitos prestaram solene Juramento e o atraioaram. Em Portugal, mesmo com um governo ditatorial, h homens que prestam Juramento sem lhes pedirmos, porque so dignos de nossa Obra. Possuem carcter, que a Alma. E Espiritualidade, como o prprio nome o diz. Sim, VIVA PORTUGAL! VIVA O BRASIL!

Volvendo ao fenmeno do Sol Azul, ou quando o Astro-Rei apareceu todo azul de 27 para 28 de Setembro de 1950, o nosso Venervel Mestre JHS comentou ento: Enquanto isso o SOL se apresenta AZUL, com a sua prpria e verdadeira cor, para fazer jus ao SEGUNDO TRONO, em PORTUGAL, isto , como a data que hoje se comemora, ou SERRA DE SINTRA. O fenmeno se deu de 27 para 28. Confere... Causalidade interessante: o centenrio e meio da OBRA, ligado SERRA DE SINTRA, alm do fenmeno do SOL AZUL, o da solenidade ter sido realizada no Liceu Literrio Portugus. NADA acontece na Obra que no tenha qualquer ligao com Portugal. At o Salo onde eu cortei os meus cabelos, quando ainda criana, chamava-se SALO PORTUGAL... Reduzindo os nmeros da prpria data desse fenmeno celeste, extrai-se o 19 do Arcano dos GMEOS ESPIRITUAIS, O Sol, e fazendo socorro da Cosmognese de AKBEL o Sol Azul o Quinto Tatva ou quinto elemento subtil da matria Akasha, o ter como QUINTESSNCIA promanada do 2. Trono projectado como Me Divina ALLAMIRAH, o Olhar Celeste e que nesse dia cobriu a Terra inteira, a partir de SINTRA, interpondo a sua presena ao Sol Real do Sistema Solar que,bem se sabe e v, dourado de laivos alaranjados. E Quintessncia se juntou, nesse dia, a Primessncia de Jpiter... ME e PAI, ALEPH e PITHIS... acalentando no seio vitrilico da Lusitnia o FILHO, XADU, que tanto um Movimento como o seu Dirigente. Finalmente, s 2. 45 h de 9 de Setembro de 1963, na Clnica S. Lucas, em S. Paulo, JHS morre sicamente, e s 3 horas ressuscita espiritualmente, faz o seu avatara no Senhor das Sete Montanhas Sagradas, RABI-MUNI, na Montanha MOREB de S. Loureno, e assim segue entrando pela Embocadura do Monte Santo ARARAT, no Roncador, e por via de ARAKUNDA desce 7. Cidade de Agharta onde recebido efusivamente aos acordes empolgantes do Ladack Sherim... Sim, EL-RIKE SURYAJEmbocadura do Roncador, Mato Grosso. (Arquivo C.T.P.)

ONIM.

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A ORDEM DE MARIZ PORTUGAL E O FUTURO

Dessa data para c, a Obra dos Deuses sofreu vrios revezes em Portugal, teve altos e baixos. A natureza pisciana, fatalista e desconada, ou ento o oposto, como seja exclusivista e fantica, de vrios membros do Colgio cujo Fundador exclusivo foi Henrique Jos de Souza, empobreceu grandemente esta Misso Avatrica (posso dizer assim sem fugir verdade, que vivi de perto) em Portugal (e tambm no Brasil...), e s no foi destruda em seus alicerces ou projecto inicial por ter surgido, entretanto, nos nais dos anos 70 da centria ndada a COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA, de imediato retomando o Projecto Avatrico de JHS para PORTUGAL. Para que houvesse uma retomada efectiva, ocial, das ligaes entre o nosso Pas e o Brasil, tomei a iniciativa pessoal e por motivo exclusivamente poltico, ainda assim e, obviamente, fraternal, de estabelecer ligaes com o Monastrio Tergico do Roncador, dirigido pelo senhor Udo Oscar Luckner, sueco domiciliado em Barra do Garas (MT), coevo do Professor Henrique Jos de Souza. Passados poucos anos e por ser testemunha viva dos ideais desse senhor estarem muito distanciados do Ideal de JHS, encetei o rompimento de todas as ligaes ao mesmo. Contudo, sendo eu Comendador pela Academia Brasileira, servi-me da minha autoridade para rmar mais ainda, o que perdura at hoje, os laos espirituais de SINTRA para S. LOURENO ITAPARICA XAVANTINA. Dito isso, deve tambm dizer-se que desde a primeira hora a C.T.P. est aberta ao convvio franco e fraternal com as suas congneres e mais instituies (eubiticas, teoscas, rosacrucianas, manicas, catlicas, hindus, islmicas, etc.) que zelem pela FRATERNIDADE HUMANA, a favor da Concrdia e da Paz na Terra. Igualmente, desde a primeira hora, que poltica da C.T.P. alhear-se de todas e quaisquer querelas, pejoraes, imoralidades, fanatismos e tudo o mais que seja a desfavor da dignidade social e espiritual do Homem. A cada ano que passa, tal como no Brasil tambm em Portugal em todas as lunaes so efectuadas cerimnias de cariz Templrio, destinadas a ampliar a LUZ e a xar o TRONO de DEUS no Cu e na Terra. Conforme os registros internos da C.T.P., esta realiza anualmente uma mdia de 80/100 Rituais, ora no seu Templo AKDORGE, ora junto a alguma das 8 Embocaduras de SINTRA, de acordo com os 7 Planetas e mais o Sol Central, ora em outros espaos do Pas e da Europa, conforme as necessidades exijam. A ORDEM DO SANTO GRAAL, em Sintra, a Ala Interna, Templria, de uma outra, de caracterstica Manica ou Tributria, que lhe serve de Escudo Defensivo: A ORDEM DE KURAT. Esta toma o nome jina ou atlante de Sintra, Kurat, antes, KURAT-AVARAT, a Medida Perpendicular ao Sol (Purpurino), o que se ajusta palavra cabalstica METRATON, isto , METRA (Medida) e ATON (Sol). O equivalente 121

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brasileiro desta ltima, a ORDEM DO ARARAT. dela que saem os ingressantes da ORDEM DO SANTO GRAAL que, a bem dizer e face ao futuro imediato do Mundo, o GRANDE-OCIDENTE IBERO-AMERNDIO. As Ordens Templria Tributria so GMEAS, tais quais os LUZEIROS que as assistem, mesmo que cada uma possua o atributo e tnica prpria da Fora Csmica que vassala: para os Templrios est o Fogo Frio Celeste (Electricidade Csmica), FOHAT, e para os Tributrios o Fogo Quente Terrestre (Electromagnetismo Planetrio), Templo de S. Loureno (Arquivo C.T.P.) KUNDALINI. At mesmo porque, lologicamente, se Kurat tambm leva a traduo de Guardio, dentre outros signicados, Kundalini ento exactamente a Guardi de Fohat, o Progenitor de sua Filha. Para o Templrio equilibrar os dois Fogos Universais necessita de PRANA, de maneira a realizar harmonicamente em si e na Natureza a Boda gnea ou Npcia Mstica, Filosofal do PAI (Cabea) com a ME (Ventre), dos quais ele o FILHO (Trax). Precisamente o Prana ou Alento Vital -lhe insuado cardiacamente, preenchendo-o de AMOR. Sem este, o Amor Verdadeiro e nico (pois que o outro carnal paixo...) estar em desarmonia consigo, com o prximo, com o Universo... Tal como as referidas Ordens veiculam a Luz Celeste verde-esmeralda e a Fora Terrestre vermelha viva, igualmente no Passado a cor vermelha esteve para a Ordem do Templo e a verde para a de Avis, precisamente por ento serem as legtimas Guardis Representativas da Augusta e Soberana ORDEM DE MARIZ, cuja ta e mula, nunca de mais repetir, so exactamente verde-vermelho, debruados a ouro, e que por causalidade vieram a dar nas cores da Bandeira Nacional. Sobre isso, o Professor Henrique Jos de Souza teve ocasio de dizer na mesma Carta-Revelao atrs citada, numa dicotomia aparentemente contraditria: A Ordem de Mariz no se dissolveu, e sim, bifurcou-se exotericamente nas de Avis (ta verde) e de Cristo (ta vermelha), essas que eram as suas duas cores. E hoje unidas guram na Bandeira de Portugal. A Ordem de Mariz no existe mais. Por isso mesmo no pode nem deve ser reorganizada, pois todo o Movimento Esotrico obedece a determinado Ciclo. 122

A ORDEM DE MARIZ PORTUGAL E O FUTURO

A Ordem de Mariz no existe mais... em actividade franca ou aberta na face da Terra. Est cerrada para o sculo ou ciclo profano. Era isso que o Professor queria dizer, pois que, repito, no dava Selo, smbolo e estojo com a faixa respectiva enviados ao Prof. HJS nada de bandeja e logo espela Soberana Ordem de Mariz. (Arquivo C.T.P.) crevia por criptogramas, para que o discpulo decifrasse e se tornasse, nalmente, um Iluminado. Como essa, milhares de frases espalhadas por todos os seus Livros de Revelaes so verdadeiras mayas e mtodos de Verdadeira Iniciao Mental, logo, Espiritual. Raros as dobram, perpassam, vencem denitivamente!... Ser talvez, ou decerto, essa a razo de se ver hoje alguns, espumando e uivando como histricos tomados de epilepsia, dizerem e escreverem coisas como estas: Onde porm esto, nos tempos de hoje, os membros de Mariz? Temos elementos para armar, ao contrrio de algumas fantasias que podemos encontrar sobretudo na lavra esotrica portuguesa, que j no possvel encontrar sicamente qualquer dos seus nobres confrades, pelo menos na sua forma humana, posto que a Ordem, como referimos, cessou a sua aco junto da Humanidade. Este um ponto importante e denitivo. Ser?... Ser que os Adeptos Perfeitos de Mariz, 5. Rama Esotrica ou 5. Seco Interna da Excelsa Fraternidade Branca, antes de cessarem a sua aco externa nos meados do sculo XX, costumavam andar pelas ruas e tabernas de estola e faixa a mostrarem-se a todos como Marizes de gema, mas depois terem ganho vergonha e tornarem-se mais recatados?! Ser que os adeptos nunca se escudaram at hoje em que escrevo tudo isto (at h pouco impensvel) por conselho de um deles no recato e sigilo, preferindo que se os ignore e at desminta a sua existncia a serem perturbados e misturados nos humanos e profanos negcios?! Ser que quem faz armaes dessas ter, realmente, alguma experincia, no a intelectual de papagaio mas a prtica, a vivida junto ao Mundo dos Adeptos Perfeitos, cujos conceitos amide embatem nos nossos preconceitos?! Duvido... e muitssimo. Contudo, ao longo do sculo XX encontram-se nomes insignes de Preclaros Marizes, j para no falar de alguns que brilharam no sculo XIX, como Guerra Junqueiro e Giulliano de Lorenzo. Posso citar os nomes ilustres dos Bares Henrique e Helena da Silva Neves, de Antnio Augusto de Carvalho Monteiro, de Sampaio Bruno, de Adelino Martins de Abreu, de Mr. Ralph Moore e Mr. Albert Jeerson Moore, dentre outros raros mas de nomeada. Posso garantir sob juramento solene ao respeitvel leitor que nenhum 123

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deles andou pregando que era isto ou aquilo, no, antes deixaram o sinal de sua liao esotrica nas obras de suas vidas. O mais que se pode dizer em relao a qualquer Confraternidade Jina que tenha tido aco externa no Mundo (tanto social e poltica, como losca e religiosa, e mesmo cientca e universitria), mesmo assim mantendo todas as cautelas e reservas face ao imediatismo social, e depois a cessado, que interiorizou essa sua inuncia, passando a exerc-la de maneira mais discreta, interna, mas CONTINUANDO A EXERC-LA! Assim acontece, hoje mesmo, com os RosaCruzes de El Moro, com os Traixus-Marutas de Srinagar, com os Malteses de Sidney, etc., que por estarem interiorizados, no deixam de estar activos. Hoje mesmo, nesta Obra do Eterno iniciada em Portugal por JHS, ela tem por apoio e proteco velada mas atenta os Irmos Maiores de Mariz (se assim no fosse, Sintra e Portugal j h muito teriam desaparecido...), alis, os quais sempre estiveram por detrs dos destinos Lusitanos e, inclusive, Brasileiros... Cabe, pois, aos do 5. Posto Representativo Portugus desfrutarem e canalizarem das Energias do QUINTO UNIVERSO encaminhando a Mnada Ibero-Europeia para o Ciclo de 10 000 anos de Maitreya, pequena Satya-Yuga ou Idade de Ouro a ter incio j s 15 horas de 28 de Setembro de 2005. O espao dimensional da TEURGIA interpenetrado pelas Energias provindas tanto do Segundo Trono Celeste como do Seio da Terra ou Terceiro Trono Terrestre, em que os MATRAS-DEVAS de lisos cabelos louros e asas brancas, assim como os MANASAPUTRAS de crespos cabelos ruivos e asas vermelhas, se encontram no espao demarcado pelo espatrio GNIO ou JINA armado do MUNINDRA cuja obra primaz , sobretudo, integrar-se ao seu MAKARA, sua Conscincia Superior. Para que seja humanamente possvel penetrar tais e subtis dimenses, o nosso Venervel Mestre JHS, como Avatara da Obra Divina, deixou aos seus discpulos ensinamentos relativos ao Futuro, a m de adquirirem estados de conscincia cada vez mais amplos. Ele visou ajustar o estado de conscincia humana tnica do Novo Ciclo. Simultaneamente, ps disposio dos discpulos determinados ensinamentos especiais, de modo a permitir a harmonizao e integrao dos veculos inferiores da personalidade aos superiores da Individualidade, e portanto se tornem Iguais ao Mestre, ou melhor, se tornem Unos com o Mestre, de volta unidade de Si mesmos, num perfeitoAT NIAT NIATAT (O UM NO TODO E O TODO NO UM ou UM POR TODOS E TODOS POR UM)!

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A ORDEM DE MARIZ PORTUGAL E O FUTURO

Esses recursos constituem-se, em seu conjunto, de mantrans, yogas, mentalizaes, estruturao de formas-pensamento, armaes, hinos, exerccios respiratrios, etc. Toda essa tcnica, no entanto, serve como apoio ao Trabalho Evolutivo ou Misso proposta pelo Avatara aos seus discpulos, que no Presente a de preparar e rmar a Nova Era de Promisso, com o Advento do Avatara Sntese Exemplo de estruturao mental da Flor-de-Lis MAITREYA, o BUDHA MERCRIO por que haver de reger a Nova Raa Mercuriana substituta da actual Venusiana, ou seja, esta ltima sob a inuncia Mental de Vnus e aquela sob a Intuicional de Mercrio. Para Ele, Supremo Instrutor Mundial de Homens e de Anjos, trabalhou toda a sua vida Henrique Jos de Souza, e para Ele trabalham, sob a direco Mental ou o Ensinamento deixado pelo segundo, os Tergicos de Kurat, sabendo-O CRISTO DE AKURIUS dianteira das Hostes de AKBEL no Cu do Segundo Logos. Fazendo recurso Lei da Economia, a Ritualstica Tergica faz do discpulo um Adepto futuro, um verdadeiro Homem do Amanh ao transformar-se hoje, paulatinamente, num Ser Crstico, cando assim apto ao reconhecimento pelo seu CRISTO INTERNO do CRISTO UNIVERSAL, a advir... quando? S Ele sabe. Mas que h-de vir... O Avatara Sntese (de todos os outros Avataras de VISHNU j vindos sobre a Terra), ao que diz a Tradio Inicitica, tanto ser um Dirigente quanto um Movimento por Ele dirigido certamente a prpria IGREJA UNIVERSAL DE MELKI-TSEDEK, outro nome para a Excelsa Fraternidade Branca. medida que se acerca da Face da Terra, esta se torna menos negativa e mais positiva quanto mais prxima a Sua Presena. O Seu Advento ser anunciado, pouco antes, por um arco-ris que cercar todo o Globo, como j cerceia a Obra Divina dos Filhos e Filhas de AKBEL e ALLAMIRAH. Em resumo, tudo isso (e muitssimo mais irrevelvel...) constitui-se no Trabalho da COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA ORDEM DO SANTO GRAAL, sem invenes sobre engendraes, sem fantasias e delrios, sem animismos doentios ou cultos retrgrados, antes, conforme o FUNDADOR NICO das mesmas (HENRIQUE JOS DE SOUZA, mas a primeira com o sentido de SOCIEDADE TEOSFICA BRASILEIRA, a que hoje d continuidade a C.T.P.), acompanhando os passos da Humana Evoluo dentro da Cincia Inicitica que lhe am, oriundas das Revelaes de MELKITSEDEK cujo Culto dos mais secretos do Mundo, ou melhor, dos mais inacessveis a vulgares e profanos. 125

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Firmando-se na Montanha Sagrada de Sintra, que vai bem com a ERA DO ESPRITO SANTO (j iniciada...), a TEURGIA vincula-se, por sua presena fsica e por sua determinao espiritual, ao Templo do CRISTO UNIVERSAL vibrando em seu seio mesmo. Lugar esse donde promanam a toda a Terra, especialmente a Europa, as excelsas vibraes da Sabedoria Divina na forma de chamas crepitantes desse Lar ou Lareira do Graal de quem esta Ptria abenoada Porto. Fogo Sagrado, sim, mas que no queima ou destri, antes vivica e anima as mentes e os coraes de quantos por Ele forem tocados, isto , abrasados, iluminados. No mais, no h como lembrar aqui as palavras de JHS, tantas vezes por Ele repetidas: TRANSFORMAO! SUPERAO! METSTASE! A Transformao dos Acontecimentos. A Superao do Ciclo. A Metstase Avatrica. BIJ

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