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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 8 de maio de 2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 8 de maio de 2019

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SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Governo de SP promove semana estadual de mobilização para recolhimento de pneus usados | ............. 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5

Acúmulo de aguapé transforma Rio Tietê em 'tapete' verde ................................................................ 5

Acúmulo de aguapés transforma rio do interior de SP em 'tapete' verde ............................................... 6

Câmara e servidores são surpreendidos por projeto que entrega serviço de água e esgoto à Sabesp ....... 8

Prefeitura de Santo André encaminha projeto de convênio com a Sabesp ............................................. 9

Sabesp diz que prefeitura de Santo André envia projeto para permitir prestação de serviços pela empresa

................................................................................................................................................... 9

Paulo Serra apresenta acordo com Sabesp para zerar dívida ............................................................. 10

Santo André abre caminho para atuação da Sabesp ......................................................................... 11

Nas mãos dos vereadores ............................................................................................................. 12

Paulo Serra envia projeto de acerto com a Sabesp .......................................................................... 13

Comissão aprova parecer sobre MP que muda marco de saneamento................................................. 15

Único pátio de Pirassununga que recebia entulho, restos de cordas e materiais inservíveis foi embargado

pela Cetesb ................................................................................................................................ 16

Após embargo de aterro, descarte de materiais preocupa moradores e ambientalistas de Pirassununga . 17

Câmara de Pindamonhangaba pede avaliação de aterro sanitário pela CETESB ................................... 19

Câmara de Ribeirão alerta Cetesb para contaminação do rio Pardo por urânio ..................................... 20

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 21

Maia diz que lei do licenciamento só vai a plenário depois de todos serem ouvidos .............................. 21

MP abre inquérito para apurar possível improbidade na destinação de resíduo urbano em Sorocaba ...... 22

Extinção de espécies aumenta em escala sem precedentes, alerta relatório ........................................ 23

Ministério do Meio Ambiente reduz verba de combate à mudança climática ......................................... 26

É inadmissível saneamento ainda ser um problema ......................................................................... 28

Saneamento básico a perder de vista ............................................................................................. 29

A tecnologia aliada às industrias em favor do meio ambiente ............................................................ 30

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 32

Painel - Cúpula do Congresso vai comandar novos ministérios; governo promete liberar R$ 4 bi em troca de reforma ................................................................................................................................. 32

Lucro da Petrobras cai 42% no primeiro trimestre ........................................................................... 33

No ano, gasolina sobe 35% na refinaria, mas só 3,7% na bomba ...................................................... 34

Comissão aprova relatório que obriga fim dos lixões até 2023 ........................................................... 35

Mônica Bergamo: 'Ataques de Olavo de Carvalho a Villas Bôas é favelagem e passaram dos limites', dizem militares ..................................................................................................................................... 36

Avanço da dengue deixa cerca de mil cidades em patamar de epidemia ............................................. 38

Painel S.A.: Indústria do plástico envia carta a Covas em defesa de canudo e outros produtos .............. 40

ESTADÃO ................................................................................................................................... 41

A boa notícia do Inmetro - Opinião ................................................................................................ 41

ONGs divulgam nota de repúdio contra votação de PL do Licenciamento Ambiental ............................. 42

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 43

Salles refuta ataques e nega desmonte no Meio Ambiente ................................................................ 43

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Disputa por prefeitura antecipa movimentos de Doria e Bolsonaro ..................................................... 47

Proposta para saneamento passa em comissão ............................................................................... 49

Lucro da Petrobras cai 42% no 1º trimestre .................................................................................... 50

Clima favorável reduz preços de hortifrútis em SP ........................................................................... 51

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ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP

Data: 07/05/2019

Governo de SP promove semana estadual

de mobilização para recolhimento de

pneus usados |

Com o lema “Pneu guardado só quem usa é o

Aedes”, Governo busca conscientizar a população

paulista sobre o descarte correto destes

materiais

De 6 a 17 de maio, as secretarias estaduais

de Infraestrutura e Meio Ambiente e da

Saúde promovem mais uma ação para eliminar

criadouros do Aedes aegypti, mosquito

transmissor da dengue, zika e chikungunya. As

pastas estaduais são responsáveis pela

divulgação e articulação com os municípios,

definidas por meio da Sala Estadual de

Coordenação e Controle de Arboviroses de São

Paulo.

Cabe às prefeituras organizar o sistema de

recolhimento dos pneus. A Reciclanip, entidade

gestora do sistema de logística reversa de pneus

inservíveis no Brasil, deve ser acionada para

fazer a retirada. As cidades que não possuírem

convênio com a entidade podem estabelecer

parcerias intermunicipais e otimizar a logística de

recolhimento.

“Para que esta campanha tenha êxito é preciso o

envolvimento da sociedade com uma atitude

positiva em disponibilizar os pneus usados que

estão nas residências para a coleta pública”, diz

o Secretário de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido.

De acordo com o Secretário da Saúde, José

Henrique Germann Ferreira, “o pneu é um dos

criadouros preferenciais do mosquito transmissor

devido a sua natureza e condições favoráveis de

abrigo e proteção. Precisamos diminuir esses

possíveis focos de propagação do Aedes

aegypti.”

Os materiais gráficos para a divulgação da

campanha de mobilização para a coleta de

pneus, incluindo as artes e as fontes, para

divulgar nos jornais, sites e redes sociais estão

disponíveis aqui.

Para solicitar a coleta de pneus, escreva para o

email [email protected] ou ligue para (11)

3165-4430. Em caso de dúvida sobre o

download, entrar em contato pelo telefone (11)

3133-3808 ou pelo email [email protected].

Da Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sala-de-

imprensa/release/governo-de-sp-promove-

semana-estadual-de-mobilizacao-para-

recolhimento-de-pneus-usados/

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: TEM Notícias 2ª edição/TV

Globo/Bauru

Data: 07/05/2019

Acúmulo de aguapé transforma Rio Tietê

em 'tapete' verde

Duração: 00:02:32

As plantas aquáticas indicam poluição,

resultado do esgoto urbano além de rejeitos

agrícolas e industriais.

Cetesb.

http://cloud.boxnet.com.br/y64u8ljp

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Veículo: G1

Data: 08/05/2019

Acúmulo de aguapés transforma rio do

interior de SP em 'tapete' verde

Cena foi registrada em um trecho do Rio Tietê

com o Rio Piracicaba, entre Barra Bonita e

Anhembi.

Vídeo mostra que rio se transforma em ´tapete verde´

Um trecho do Rio Tietê com o rio Piracicaba,

em Barra Bonita e em Anhembi, está tomado

por aguapés e chamando a atenção dos

moradores que passam pelo local.

Um vídeo enviado para a reportagem do G1

mostra como o trecho do Rio Piracicaba, que

deságua como afluente do Rio Tietê, está

coberto pelas plantas aquáticas.

Nas imagens a embarcação navega em uma

área em que quase não é possível VER a água

do rio.

Aguapés tomam conta das águas de rios no interior de São Paulo — Foto: Arquivo pessoal

Segundo o presidente da ONG Mãe Natureza,

Hélio Palmezan, essa cena é comum para a

época do ano.

"Os reservatórios de água atingem a cota

máxima, o que faz os aguapés do Rio

Piracicaba se desprenderem e desaguam no

Rio Tietê, que é um dos seus afluentes",

explica.

Ele ainda argumenta que a única forma de

conter a proliferação excessiva de aguapé é

investir na despoluição dos rios.

"Os agrotóxicos jogados nos rios e também o

lançamento de esgoto contribuem para a

formação de aguapés de maneira

desordenada".

No trecho do Rio Tietê com Rio Piracicaba, entre Barra Bonita e Anhembi, água está coberta pela vegetação de aguapé — Foto: Arquivo pessoal

De acordo com informações da Cetesb, o Rio

Tietê recebe esgoto de uma população

aproximada em 32 milhões de habitantes de

cerca de 200 cidades.

O trecho do Rio Tietê em Barra Bonita é um

dos cartões postais do interior paulista e atrai

turistas durante o ano inteiro, principalmente,

por causa do turismo náutico.

Acúmulo de aguapé transforma Rio Tietê em 'tapete' verde

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"Quando o acúmulo de aguapés fica muito

excessivo, as usinas hidrelétricas abrem as

comportas para evitar que a planta aquática

danifique alguma turbina, o que resulta em

um efeito dominó. Abrindo as comportas, elas

vão seguindo pelo rio. Daqui devem ir pra

Bariri, depois Ibitinga e assim por diante",

contextualiza.

As proliferações excessivas de plantas

aquáticas prejudicam a navegação e

comprometem a paisagem natural do rio. Em

2015, por exemplo, a quantidade de aguapés

fez com que os passeios de embarcações

fossem suspensos temporariamente.

https://g1.globo.com/sp/bauru-

marilia/noticia/2019/05/08/acumulo-de-

aguapes-transforma-rio-do-interior-de-sp-em-

tapete-verde-video.ghtml

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Veiculo: RD Repórter online Santo André

Data: 07/05/2019

Câmara e servidores são surpreendidos

por projeto que entrega serviço de água e

esgoto à Sabesp

Funcionários do Semasa tomaram a plateia da

Câmara em protesto e o vereador Eduardo

Leite, disse que não emitirá parecer de última

hora.

A Câmara de Santo André recebeu nesta

terça-feira (07/05) projeto de lei que autoriza

a prefeitura a celebrar contratos com a

Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento

e Energia do Estado de São Paulo) e a Sabesp

o que, na prática, entrega os serviços de

abastecimento de água e esgoto, que hoje são

atribuições do Semasa (Serviço Municipal de

Saneamento Ambiental de Santo André) à

companhia estadual. A medida foi protocolada

às 15h27, pouco antes da sessão legislativa,

pegando os vereadores de surpresa. A

oposição conseguiu se movimentar e o

vereador Eduardo Leite (PT), presidente da

Comissão de Justiça e Redação, disse que não

emitirá parecer para a votação no afogadilho.

Havia até pedido de sessão extraordinária

para que o projeto passasse, no mesmo dia,

pela primeira e segunda votações. O plenário

foi tomado por servidores do Semasa,

temendo por seus empregos e a sessão

acabou encerrada por falta de quórum.

“É um projeto muito complexo, vamos

designar um relator, acredito que vou trazer

para mim a relatoria, pois é um projeto

bastante complexo, que trata da concessão do

serviço de água para a Sabesp assim como o

esgotamento sanitário. Acho importante para

seja discutido principalmente para que haja

garantia dos empregos”, disse o vereador

Eduardo Leite.

A maior preocupação em torno do projeto é

que ele não fala da manutenção dos

empregos. Segundo o Sindserv (Sindicato dos

Servidores Públicos), o Semasa emprega

atualmente 1,2 mil trabalhadores. “Não houve,

em momento nenhum, chamado para

conversar com o assunto. Protocolamos um

pedido de reunião com o superintendente e

com o governo e não fomos recebidos. Não

discutimos nenhuma dessas bases e fomos

pegos de surpresa, com o projeto chegando

para a Câmara para a votação em primeira e

segunda instância sem nem conhecimento dos

vereadores, muito menos dos trabalhadores”,

apontou o presidente do Sindiserv, Durval

Ludovico. “A ideia do sindicato é preservar o

emprego, para não ocorrer nenhum prejuízo

para os trabalhadores, mas ao contrário há

um artigo que fala de um PDV (Plano de

Demissão Voluntária), e queremos o contrário

disso, queremos discutir emprego”, critica o

sindicalista.

A discussão na Câmara dividiu inclusive a base

do governo, vereadores como Edilson de

Oliveira Santos, o Fumassa (PSDB) e Tonho

Lagoa (PMB) chegaram a usar a tribuna para

falar contra o projeto. O vereador e líder do

governo , Fábio Lopes (Cidadania), disse que

esses vereadores vão levar um “puxão de

orelhas”.

Lopes foi encarregado de falar sobre o

assunto, defendendo o projeto. Ele justificou

que a medida é uma forma de quitar uma

dívida de R$ 3,5 bilhões que o município tem

com a Sabesp. “Não estamos dando a água e

o esgoto para a Sabesp, é uma concessão por

40 anos, podendo ser renovada por mais 40,

para que se tenha a possibilidade da Sabesp

receber os R$ 3,5 bilhões de dívida. Com isso

vamos resolver vários problemas, primeiro o

débito, que é uma dívida impagável porque é

muito superior ao PIB (Produto Interno Bruto)

do município, vamos resolver o problema da

falta de água e principalmente garantindo os

empregos. Vai existir o PDV para aquele que

tiver necessidade de sair, quem ficar terá a

garantia de que a prefeitura irá absorvê-los,

se a Sabesp não absorver”.

O representante do governo na Câmara

minimizou o envio do projeto para discussão e

votação no mesmo dia. “A oposição está

fazendo palanque por causa disso. Em quatro

horas discutimos o projeto e 90% dos

vereadores apresentou suas dúvidas”. O líder

disse ainda que o município está na iminência

de sofrer um sequestro de receita de R$ 1

bilhão por causa de precatório da dívida do

Semasa. “Nós precisamos tomar uma medida

amarga, para mostrar para o governo do

estado que temos interesse na negociação”.

Ainda de acordo com Fábio Lopes, além do

pagamento da dívida e a regularização do

abastecimento o projeto garante

investimentos. “Essa é a cereja do bolo desse

projeto, a capacidade de investimento. Serão

investidos R$ 800 milhões em obras de

infraestrutura na cidade, que perde cerca de

40% do que é enviado para a cidade em

vazamentos e gatos (ligações clandestinas)

porque não se investe na rede”.

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Diante da rápida e negativa repercussão do

projeto, o prefeito Paulo Serra (PSDB) gravou

um vídeo falando sobre o assunto. “Projeto

muito importante porque dá para a cidade

uma capacidade de investimento na rede de

distribuição da cidade. Nos últimos anos não

tivemos investimentos, além do

endividamento, e hoje enviamos um projeto

que permite convênio e parcelamento da

dívida e principalmente um grande pacote de

investimentos, para que a gente nunca mais

sofra com a falta de água. Isso, de forma

nenhuma vai por em risco o emprego dos

servidores, ao contrário, queremos fortalecer

o Semasa, mas principalmente, queremos

água na torneira”, disse o prefeito em vídeo

de um minuto e meio de duração.

http://cloud.boxnet.com.br/y3kkfo2t

Veiculo: Isto É online

Prefeitura de Santo André encaminha

projeto de convênio com a Sabesp

Estadão Conteúdo

A prefeitura de Santo André encaminhou nesta

terça-feira, 7, para a Câmara Municipal o

Projeto de Lei número 20, que autoriza o

Poder Executivo a celebrar contratos e

convênios de saneamento básico na cidade,

assegurando a prestação destes serviços pela

Companhia de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo (Sabesp).

Além disso, o PL permite que a prefeitura

celebre acordos para equacionar as dívidas e

as disputas judiciais com a Sabesp, instituir a

Agência Reguladora de Saneamento e Energia

do Estado de São Paulo (Arsesp) como

reguladora, e o Fundo Municipal de

Saneamento Ambiental e Infraestrutura

(FMSAI).

http://cloud.boxnet.com.br/y2tpmnjp

Veiculo: R7 Notícias

Sabesp diz que prefeitura de Santo André

envia projeto para permitir prestação de

serviços pela empresa

http://cloud.boxnet.com.br/yyesxh8d

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Veiculo: Diário Do Grande ABC

Data: 07/05/219

Paulo Serra apresenta acordo com Sabesp

para zerar dívida

O prefeito de Santo André, Paulo Serra

(PSDB), protocolou na tarde desta terça-feira

(7) projeto de lei pedindo autorização da

Câmara para firmar parceria com a Sabesp

(Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo) com o objetivo de

zerar a dívida de R$ 3,4 bilhões que a estatal

cobra da cidade pelo pagamento incompleto

da tarifa de água comprada no atacado.

O texto prevê serviço compartilhado entre

Semasa (Serviço Municipal de Saneamento

Ambiental de Santo André), Sabesp e Arsesp

(Agência Reguladora de Saneamento e Energia

do Estado de São Paulo). O acordo envolve

contrato de 40 anos, sendo a Sabesp

responsável pelo serviço de oferta de água e

coleta de esgoto. Há projeção de investimento

para melhoria da rede de água do município –

a estimativa da administração de Paulo Serra

é obter até R$ 700 milhões para obras.

“Com a presente concessão haverá a

suspensão dos pagamentos da dívida bilionária

do Semasa perante a Sabesp e o valor da

dívida será progressivamente abatida durante

a execução do contrato, de modo a regularizar

o passivo do município, que impacta

diretamente na execução orçamentária,

compreendendo grande parte da receita

corrente líquida com pagamento de

precatórios”, justificou o chefe do Executivo.

Ainda no projeto, Paulo Serra assegura que o

Semasa seguirá existindo, cuidando do serviço

de varrição, destinação de lixo e gestão

ambiental.

A dívida de Santo André com a Sabesp

remonta decisão da década de 1990 do então

prefeito Celso Daniel (PT, morto em 2002), de

não pagar integralmente o valor cobrado pelo

metro cúbico de água adquirida junto à estatal

paulista. A empresa estadual ingressou na

Justiça contra o município e ganhou as ações,

fazendo com que a dívida virassem

precatórios. Atualmente o passivo está em R$

3,4 bilhões.

http://cloud.boxnet.com.br/yxr2ohcv

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Veículo: Metro ABC

Data: 08/05/2019

Projeto libera gestão da Sabesp em SA

Fim da falta de água? Prefeitura de Santo

André enviou à Câmara Projeto de Lei que

permite que a companhia estaduai assuma o

saneamento básico da cidade. Município tem

dívida de R$ 4 bilhões com a empresa, que se

arrasta desde a década de 1990

Santo André abre caminho para atuação

da Sabesp

Água e esgoto. Prefeitura envia para Câmara

projeto de lei que autoriza convênio para

saneamento básico. Dívida do município com a

companhia estadual alcança R$ 4 bilhões

A Prefeitura de Santo André encaminhou

ontem para a Câmara Municipal o Projeto de

Lei número 20, que autoriza o a celebrar

vênios de sico na cidade, assegurando a

prestação destes serviços pela Sabesp

(Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo).

Além disso, o PL permite que a prefeitura

celebre acordos para equacionar as dívidas e

as disputas judiciais com a Sabesp, instituir a

Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e

Energia do Estado de São Paulo) como

reguladora, e o Fmsai (Fundo Municipal de

Saneamento Ambiental e Infraestrutura).

Atualmente, Santo André é uma das poucas

cidades da Região Metropolitana de São Paulo

que realiza a gestão própria do abastecimento

de água. Para isso, o Semasa (Serviço Mu-

Poder Executivo contratos e consaneamento

bánicipal de Saneamento Ambiental de Santo

André) precisa comprar água no atacado da

Sabesp. Desde a década de 1990, a autarquia

não faz o pagamento integral do produto por

discordar do preço. A Sabesp cobra dívida de

R$4 bilhões da cidade, valor que ultrapassa o

orçamento anual de Santo André, estimado

neste ano em R$ 3,36 bilhões.

Desde o inicio de sua gestão, em 2017, o

prefeito Paulinho Serra negocia com a Sabesp

como resolver o impasse. Uma opção já

adotada em outras cidades que enfrentaram o

mesmo problema, como Diadema e Guarulhos,

é passar a gestão de água e esgoto para a

companhia.

O prefeito disse em entrevista ao Metro Jornal

publicada na segunda-feira que o modelo a ser

adotado para Santo André ainda não foi

definido, mas pode envolver gestão mista do

serviço.

“O Semasa é forte, importante para a cidade

nos resíduos sólidos e questões ambientais,

mas perdeu a capacidade de investir. Sem a

Sabesp, não tem como resolver [o problema

da falta de água]”, afirmou na ocasião. ©

http://cloud.boxnet.com.br/y2adkb2n

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 08/05/2019

editorial

Nas mãos dos vereadores

Para quem defendia solução contundente para

o crônico problema no abastecimento em

Santo André, como este Diário fez no domingo

neste mesmo espaço, não surpreende a

proposta enviada ontem pelo governo Paulo

Serra (PSDB) à Câmara. A administração

propõe entregar à Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) a distribuição de água e a coleta de

esgoto em troca do perdão da dívida de R$ 3,4

bilhões, passivo monstruoso que, na prática,

impede qualquer investimento da autarquia

municipal há 20 longos anos.

Ao pedir autorização aos vereadores para

transferir à Sabesp, empresa de capital misto

controlada pelo governo do Estado, a

responsabilidade pela entrega da água, além

da coleta e do tratamento de esgoto, Paulo

Serra encontra saída exequível para solucionar

grave distúrbio administrativo em plena época

de recursos escassos causada pela grave crise

financeira enfrentada pelo Brasil. É a tal

criatividade exigida dos gestores públicos em

época de vacas magras.

Protocolado ontem na Câmara, o projeto

agora aguarda a avaliação parlamentar.

Espera-se que os vereadores compreendam a

importância do momento e o tamanho do

desafio que têm pela frente. Todos, ou a

maioria deles, podem entrar para a história

como responsáveis por livrar Santo André de

um dos gargalos que mais incomodam os

moradores. Isso sem abrir mão da

responsabilidade compartilhada de defender

os interesses dos moradores. Aprimoramentos

ao texto original, se for o caso, serão bem-

vindos.

A missão cabe também à oposição, o que

inclui os vereadores do PT. Seria, aliás, uma

oportunidade de ouro para corrigir erro

causado pela legenda no passado. Afinal,

como se sabe, foi no governo do Partido dos

Trabalhadores, gestão do prefeito Celso

Daniel, ainda na década de 1990, que o

município decidiu deixar de pagar o valor

integral pelo litro de água fornecido pela

Sabesp ao Semasa, decisão que está na

origem da dívida bilionária que há duas

décadas trava a modernização dos serviços de

saneamento em Santo André.

http://cloud.boxnet.com.br/y5uwh7g6

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 08/05/2019

Paulo Serra envia projeto de acerto com a

Sabesp

Por dívida, proposta trata de concessão por 40

anos; ajuste envolve serviços de água e

esgoto

Fábio Martins

O governo do prefeito de Santo André, Paulo

Serra (PSDB), encaminhou ontem à Câmara

projeto de lei em que pede autorização

legislativa para firmar acordo de gestão

compartilhada do Semasa (Serviço Municipal

de Saneamento Ambiental de Santo André)

com a Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo), tendo

como um dos principais alvos equalizar a

dívida da ordem de R$ 3,4 bilhões. O acerto

regulamenta a concessão de serviços de

abastecimento de água e esgoto sanitário em

contrato, pelo prazo de 40 anos, prorrogáveis

pelo mesmo período.

A matéria é o segundo passo dado pela gestão

tucana para selar convênio com a Sabesp a

etapa inicial se deu, em março, com a

assinatura de protocolo de intenções com a

empresa paulista. O aval da casa, ainda sem

data concreta para votação em plenário,

permitirá ao Executivo celebrar convênios,

contratos, termos aditivos e outros ajustes

necessários com a companhia estadual e a

Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e

Energia do Estado de São Paulo).

“Com a presente concessão haverá a

suspensão dos pagamentos da dívida bilionária

do Semasa perante a Sabesp e o valor da

dívida será progressivamente abatido durante

a execução do contrato, de modo a regularizar

o passivo do município, que impacta

diretamente na execução orçamentária,

compreendendo grande parte da receita

corrente líquida com o pagamento de

precatórios”, diz o trecho do projeto. O

montante do passivo é maior que o orçamento

total da cidade para este ano R$ 3,3 bilhões.

O débito que a Sabesp cobra da cidade gira

em torno do pagamento incompleto da tarifa

de água comprada no atacado. O passivo

remonta decisão da década de 1990 do então

prefeito Celso Daniel (PT, morto em 2002), de

não quitar integralmente o valor pelo metro

cúbico. O Semasa compra 94% da água da

empresa paulista, que, em razão do histórico,

ingressou ações na Justiça contra o município.

Alguns desses processos já se tomaram

precatórios cerca de R$ 400 milhões.

As negociações acontecem em meio a novo

caso de problema de falta d’água na cidade e

diante do déficit na operação. O projeto foi

protocolado pela administração dois dias

depois que o Diário mostrou que, com o

passivo vultoso, o Semasa deixou de realizar

investimento de grande porte há pelo menos

20 anos na rede de distribuição. O sistema

antigo gera perda de 42% do volume.

A estimativa do Paço é que, com o acordo, a

Sabesp possa aplicar entre R$ 500 milhões e

R$ 700 milhões em obras de modernização.

“Serão realizados amplos investimentos para

regularizar, em um curto espaço de tempo, o

abastecimento de água em todo o território

municipal, beneficiando toda a população

andreense”, registrou na mensagem do texto.

“Há de ser destacado que o Semasa

prosseguirá existindo”, reitera no conteúdo.

Cita também que o Paço vai instituir PDV

(Programa de Demissão Voluntária) aos

servidores. Os empregados do quadro “que

não aderirem poderão ser cedidos à

Prefeitura”.

São Bernardo e Diadema fecharam acordos

semelhantes

A possibilidade de acordo entre a Prefeitura de

Santo André e a Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo)

seria a terceira parceria firmada entre gestões

municipais da região com a estatal com o

objetivo de sanar dívida com a companhia

paulista.

O primeiro a puxar a fila foi São Bernardo. Em

2003, a gestão do ex-prefeito William Dib

(sem partido) fechou a venda do antigo DAE

(Departamento de Água e Esgoto) para a

Sabesp. A contrapartida era zerar dívida de R$

265 milhões que a cidade tinha com a estatal

e garantir investimento de R$ 700 milhões. A

Sabesp administra o sistema de água e esgoto

de São Bernardo.

Em 2014, após 13 meses de negociação, o

prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV),

também recorreu ao expediente para acabar

com passivo que ultrapassava R$ 1 bilhão.

Para isso, concedeu o sistema de água e

esgoto da cidade antes a cargo da Saned

(Companhia de Saneamento Básico de

Diadema) para a Sabesp. O passivo foi

perdoado e a autarquia paulista aportou R$ 95

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milhões, boa parte utilizada em recapeamento

asfáltico.

Resta Mauá definir o futuro. A Sarna

(Saneamento Básico do Município de Mauá)

deve, segundo a Sabesp, R$ 3 bilhões.

http://cloud.boxnet.com.br/y4x8afzq

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Veiculo: DCI online

Data: 07/05/2019

Comissão aprova parecer sobre MP que

muda marco de saneamento

Reuters

Uma comissão mista do Congresso Nacional

aprovou nesta terça-feira a Medida Provisória

868, que altera o marco regulatório do setor

de saneamento básico, e a proposta será

agora analisada pelos plenários da Câmara

dos Deputados e do Senado.

A comissão mista aprovou o relatório do

senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) por 15

votos a 10. A MP perderá validade no dia 3 de

junho caso não seja aprovada por deputados e

senadores.

A medida é elogiada pela Confederação

Nacional da Indústria (CNI), que afirmou que

ela modernizará o setor brasileiro de

saneamento básico.“A expansão das redes de

saneamento é urgente e um dos principais

desafios do país. O aumento da participação

privada, assim como um melhor mapeamento

de onde a participação do Estado é realmente

necessária, precisa ser o foco do

desenvolvimento do setor para os próximos

anos”, disse o presidente em exercício da CNI,

Paulo Afonso Ferreira, segundo comunicado da

entidade.

O governo do Estado de São Paulo,

comandado por João Doria (PSDB), aguarda a

definição da MP para decidir o futuro da

Sabesp. Caso o marco regulatório do setor

seja alterado, a opção deve ser pela

privatização da estatal. Se isso não ocorrer, a

Sabesp deverá ser capitalizada, por meio da

criação de uma empresa holding, de acordo

com o secretário de Fazenda do Estado,

Henrique Meirelles. (Por Eduardo Simões)

http://cloud.boxnet.com.br/yydtrwoj

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Veiculo: ETV 1ª ed TV Globo São Carlos

Data: 07/05/219

Único pátio de Pirassununga que recebia

entulho, restos de cordas e materiais

inservíveis foi embargado pela Cetesb

Duração: 00:04:44

http://cloud.boxnet.com.br/y4wjb2sh

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Veiculo: G1 São Carlos e Araraquara/

EPTV

Data: 07/05/219

Após embargo de aterro, descarte de

materiais preocupa moradores e

ambientalistas de Pirassununga

Ministério Público pede que poder público

descontamine o local. Até a publicação dessa

reportagem, a prefeitura não se posicionou.

Pátio para descarte de inservíveis é embargado em Pirassununga

Após a Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cetesb) embargar o pátio do aterro

municipal de Pirassununga (SP),

ambientalistas e moradores da cidade estão

preocupados com o destino dos materiais que

seriam descartados no local.

O pátio, que recebia os descartes de entulho

de construção e outros produtos que não são

recicláveis, está fechado por tempo

indeterminado até que a prefeitura assuma a

descontaminação do local.

Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo,

para falar sobre quais serão as medidas para

resolver o problema, a Prefeitura de

Pirassununga não se posicionou.

Risco de Contaminação

Ambientalista vê problema no fechamento do aterro — Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV

Segundo o ambientalista Marcelo Eduardo

Kornfeld, o aterro embargado era um antigo

vale que chegava ao Horto Florestal com pelo

menos 10 metros de profundidade. Hoje,

depois de tantos anos sendo o único local de

descarte, já está no nível da rua.

O local foi interditado porque, além do

material inerte, a população também

descartava resíduos de poda, que apodrecem

e geram chorume. Esse líquido poderia

escorrer para o Horto e contaminar nascentes

de rios.

O fechamento do aterro piorou o problema,

pois agora a população está fazendo o

descarte de materiais inertes também em

locais não indicados, como estradas rurais e

terrenos baldios.

“O foco do problema era aqui, estava

centralizado. Agora com o embargo, as

pessoas não têm onde jogar e infelizmente ou

por falta de conhecimento, elas vêm com a

carretinha para descartar. Não pode, eles vão

para estrada rural e despejam”, explicou.

Descarte Prejudicado

Cetesb fez o embargo até que prefeitura descontamine o local e levante a documentação necessária — Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV

Para o microempreendedor José Luiz Moura, a

decisão prejudicou o seu trabalho. Ele trabalha

com medidas ambientais e é responsável por

dar a finalidade correta a resíduos.

“É super importante a gente ter uma

alternativa. A prefeitura tem que falar para

jogar em algum lugar, vamos fazer uma outra

doca, um outro local livre de danos

ambientais. Se ela não nos dá alternativa, não

tem o que fazer”, disse.

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Historico Sujo

Promotora de Pirassununga pede que o local seja descontaminado — Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV

Há quase 10 anos o destino dos entulhos e

lixo orgânico produzidos em Pirassununga

levantam discussões entre o Ministério Público

(MP) e moradores da cidade.

Desde 2010, segundo o MP, os materiais

inertes eram colocados irregularmente no

aterro da cidade que funciona em outro local,

junto com lixo orgânico.

Em 2013, a prefeitura foi condenada pela

Justiça a retirar os restos de construção e

colocar em um aterro licenciado. Entre 2014 e

2018, a administração municipal foi autuada

cinco vezes, multada três e advertida duas

vezes por disposição indevida de materiais e

queimadas.

“A municipalidade já está com uma área

para a disposição de resíduos inertes, mas só

tem a licença prévia, precisa ainda da licença

de instalação e operação para que possa

iniciar a disposição regular dos resíduos no

local”, disse a promotora Telma Regina

Pagoto.

Sobre a reclamação das pessoas de não terem

onde levar os materiais, a promotora lembra

que a responsabilidade não cabe apenas ao

poder público.

“Aqueles que geram os resíduos são

responsáveis por eles, não só o poder público,

então quem é responsável pelo recolhimento

com as caçambas têm que dar o destino

correto. Os munícipes que estão sem onde

dispor [os resíduos] têm realmente que pagar

algum lugar”, explicou.

http://cloud.boxnet.com.br/y68q2yas

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Veiculo: Rádio Metropolitana 101,9FM

Taubaté

Data: 07/05/219

Câmara de Pindamonhangaba pede

avaliação de aterro sanitário pela CETESB

Duração: 00:03:26

Transcrição

aterro, resíduos, Pindamonhangaba, descarte,

coletora Pioneira, ouvintes, odor, Câmara

Municipal, vereador Vanderlei Mioto, chorume,

mau cheiro, CETESB, sofrendo, desagradável,

http://cloud.boxnet.com.br/yyvynkjz

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Veiculo: O Município / São João da Boa

Vista

Data: 08/05/219

Câmara de Ribeirão alerta Cetesb para

contaminação do rio Pardo por urânio

A comissão permanente de meio ambiente da

Câmara Municipal de Ribeirão Preto alertou

oficialmente a Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) para

um possível risco de contaminação da bacia do

Rio Pardo por rejeitos radioativos. A

preocupação foi reforçada ao gerente da

agência ambiental em Ribeirão Preto,

Otávio Okano.

Foi protocolado um oficio na Companhia

Ambiental solicitando investigação e

providências imediatas. Segundo a comissão

responsável, o risco de contaminação da bacia

deve-se ao iminente perigo de rompimento da

barragem de rejeitos radioativos localizada em

Caldas, no Estado de Minas Gerais, que

acumula milhares de toneladas de misturas

contaminantes, como urânio.

A Câmara de Ribeirão Preto foi acionada pelo

Legislativo de São José do Rio Pardo, por meio

de uma indicação assinada por quatro

parlamentares daquela cidade.

Na reunião, Okano informou à Comissão que

encaminharia o documento com o alerta à

diretoria da Cetesb, para análise imediata dos

técnicos. A Agência Nacional de Mineração

também deve ser contatada, pois o

rompimento da barragem de rejeitos

radioativos geraria um problema sério para

toda a bacia do Rio Pardo.

Para o vereador Marcos Papa (Rede), é

inadmissível que casos como de Brumadinho e

de Mariana, também em Minas Gerais, voltem

a ocorrer. “Solicitamos aos órgãos uma

averiguação imediata dos riscos porque está

claro que, se a barragem de Caldas se romper,

a tragédia será ainda maior. Estamos

preocupados com vidas. Estamos preocupados

com o nosso meio ambiente. Precisamos evitar

novas tragédias”, frisou o presidente da

Comissão.

MINA DE URÂNIO

No oficio protocolado na Cetesb, a Comissão

destaca que diversas irregularidades na

infraestrutura da barragem de Caldas foram

apontadas pelo Ibama e pela Comissão

Nacional de Energia Elétrica (CNEM). A

barragem é, na verdade, uma velha mina de

urânio.

A exploração daquele local tenninou em 1995,

mas nada foi feito com relação à

descontaminação. Um estudo encomendado à

Universidade Federal de Ouro Preto em

setembro de 2018 prova que há infiltração,

aumentando mais o risco de ruptura.

Especialistas estimam que a solução do

problema repousa na quantia de US$ 500

milhões ao longo dos próximos 40 anos.

RIO PARDO

A nascente do rio Pardo está localizada no

município de Ipuiúna, no sul de Minas Gerais,

e adentra o Estado de São Paulo após passar

por Poços de Caldas. De grande

aproveitamento hidroelétrico e curso total de

573 quilômetros, o rio atravessa inúmeros

municípios paulistas, como São José do Rio

Pardo e Ribeirão Preto, até desembocar no rio

Grande.

500 mi

de dólares, éa estimativa de especialistas para

solução do problema.

Barragem: Câmara Municipal de Ribeirão alertou para contaminação de urânio

Reinaldo Benedetti [email protected]

http://cloud.boxnet.com.br/yxd8pa6j

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Data: 08/05/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo1: Portal Terra

Veículo2: Isto É Independente

+ 7 veículos

Data: 07/05/2019

Maia diz que lei do licenciamento só vai a

plenário depois de todos serem ouvidos

O presidente da Câmara dos Deputados,

Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não vai

pautar a votação da nova Lei do

Licenciamento Ambiental até que todos os

interessados no assunto sejam ouvidos e que

se chegue ao mais próximo possível de um

consenso.

Nesta terça-feira, 7, mais de 80 organizações

não governamentais ligadas à área do meio

ambiente divulgaram uma nota de repúdio

contra o projeto de lei que altera

profundamente as regras de licenciamento

ambiental do País. As ONGs temiam que o

Projeto de Lei 3.729/2004 poderia ser

colocado em votação em regime de urgência

no plenário da Câmara, por decisão de Maia.

Questionado sobre o assunto pela reportagem,

o presidente da Câmara negou a intenção.

"Como eles (as ONGs) podem ficar contra algo

que não conhecem? Vamos trabalhar a

construção do texto ouvindo a todos", disse

Maia. "Todos os lados serão ouvidos."

No documento, as organizações afirmam que

os empreendedores também serão afetados,

pois o texto causará insegurança jurídica e

aumento de conflitos sociais. "Entre as graves

ameaças que podem ser aprovadas estão a

exclusão dos direitos à informação e à

participação das populações atingidas, bem

como de seus órgãos representativos, a

inclusão de lista de dispensa de licenciamento

para atividades degradadoras, a permissão

para que os Estados flexibilizem as regras

nacionais para o licenciamento, gerando

legislações concorrentes e dando início a uma

espécie de 'guerra anti-ambiental' entre

Estados, entre outros pontos negativos."

A nota de repúdio é assinada por organizações

como Greenpeace Brasil, Instituto Ethos,

Instituto Socioambiental (ISA) e WWF-Brasil.

Rodrigo Maia entregou a relatoria nas mãos do

deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), com a

missão de que ele submeta para votação em

regime de urgência na Casa, o que significa ir

direto para o plenário da Câmara, sem passar

por discussões em duas comissões.

Kataguiri, que passou a integrar a Frente

Parlamentar Agropecuária, esteve na sede da

FPA nesta terça e disse que o PL será

analisado pelo plenário da Câmara ainda este

mês. "O atual processo inviabiliza grandes

obras, principalmente as de infraestrutura,

como por exemplo o saneamento básico",

disse durante sua exposição.

Na apresentação realizada, o deputado

afirmou que os custos com licenciamento

ambiental podem chegar até a 27% do valor

do empreendimento e que, pela atual

legislação, a agropecuária é obrigada a obter

uma nova licença mesmo quando o solo é de

uso alternativo. "Não faz sentido o produtor

começar o licenciamento ambiental do zero

porque plantava algodão em um ano e, no

outro, vai usar a área, já desmatada, para

plantar milho".

Código Florestal

As ONGs também estão preocupadas com a

Medida Provisória (MP) 867/2018, que traz

mudanças drásticas no código florestal. A

comissão mista que analisa a MP pediu vistas

e deve votar a medida amanhã. Uma segunda

nota de repúdio foi publicada sobre esse

assunto.

A MP estende o prazo para adesão ao

Programa de Regularização Ambiental pelo

proprietário ou posseiro rural inscrito no

Cadastro Ambiental Rural. "Caso aprovado, o

Projeto de Lei significará revisão inadmissível

do Código Florestal e rompimento do pacto

firmado pela Lei n.º 12.651/2012 para o

cumprimento das obrigações florestais, além

de diminuir drasticamente a eficiência

administrativa e aumentar exponencialmente

a insegurança jurídica, com a ampliação da

judicialização e do comprometimento do

ambiente de negócios", declaram 25

instituições que assinam a nota de repúdio.

http://cloud.boxnet.com.br/y528oeq2

http://cloud.boxnet.com.br/y6m2kl64

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Data: 08/05/2019

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Veículo: G1 Sorocaba e Jundiaí

Data: 07/05/2019

MP abre inquérito para apurar possível

improbidade na destinação de resíduo

urbano em Sorocaba

Denúncia aponta que a administração

municipal teria prorrogado contratos.

O Ministério Público abriu inquérito para

apurar possível improbidade administrativa e

violações aos princípios da administração

pública na Prefeitura de Sorocaba (SP).

O MP aponta que a administração municipal

teria feito prorrogações nos contratos de

serviço de transporte e destinação final dos

resíduos da limpeza urbana.

A promotoria apontou ainda irregularidades

nos editais que provocaram a contratação

emergencial da empresa. A prefeitura foi

questionada sobre a denúncia, mas até a

publicação desta reportagem não houve

resposta.

Em nota, a Proactiva disse que não recebeu

qualquer notificação do MP e, caso isso venha

a ocorrer, estará apta a prestar

esclarecimentos. Quanto às supostas

ilegalidades no processo licitatório, a empresa

reafirmou que sua participação sempre esteve

de acordo com as normas legais.

http://cloud.boxnet.com.br/y37935qs

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Data: 08/05/2019

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Veículo: Exame.com

Data: 07/05/2019

Extinção de espécies aumenta em escala

sem precedentes, alerta relatório

Elton Alisson /Agência Fapesp

As taxas de extinção de espécies animais e

vegetais estão aumentando em uma escala

sem precedentes. A abundância média de

espécies nativas na maioria dos principais

hábitats terrestres caiu em, pelo menos, 20%,

principalmente desde 1900. Mais de 40% das

espécies de anfíbios, quase 33% dos corais e

mais de um terço de todos os mamíferos estão

ameaçados.

Essa perda é resultado direto da atividade

humana e constitui uma grave ameaça ao

bem-estar humano em todas as regiões do

mundo, alerta um grupo de cientistas de 50

países, incluindo do Brasil. Eles são autores da

primeira avaliação global do estado da

natureza da Plataforma Intergovernamental

sobre Biodiversidade e Serviços

Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês).

O sumário para os formuladores de políticas

do relatório foi lançado nesta segunda-feira

(06/05), em Paris, após ter sido aprovado por

132 países durante a sétima sessão plenária

do órgão, chamado de “IPCC para a

biodiversidade”, que aconteceu na semana

passada na capital francesa.

“A saúde dos ecossistemas de que toda a

humanidade e as espécies dependem está se

deteriorando mais rapidamente do que nunca.

Estamos erodindo os próprios alicerces de

nossas economias, meios de subsistência,

segurança alimentar, saúde e qualidade de

vida em todo o mundo”, disse Robert Watson,

presidente da IPBES.

Elaborado ao longo dos últimos três anos por

145 especialistas, com contribuições de outros

310 autores, o relatório avaliou mudanças na

biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos –

como o fornecimento de alimentos e de água –

durante as últimas cinco décadas. Para isso,

foi feita uma revisão sistemática de cerca de

15 mil fontes científicas, governamentais e de

conhecimento indígena e de comunidades

tradicionais.

“Esse é primeiro relatório intergovernamental

que foca não só a biodiversidade, mas

também suas interações com trajetórias de

desenvolvimento econômico e com fatores que

afetam a natureza, como as mudanças

climáticas”, disse Eduardo Sonnewend

Brondizio, professor da Indiana University, dos

Estados Unidos, à Agência FAPESP.

“Nunca tantos dados, de diferentes áreas,

como das ciências naturais e sociais, foram

reunidos para fazer uma avaliação detalhada

da condição do ambiente em escala global e

em uma perspectiva integrada de interação

com a sociedade”, disse Brondizio.

Radicado há mais de 20 anos nos Estados

Unidos, o cientista brasileiro, que foi um dos

três copresidentes do relatório, é um dos

pesquisadores responsáveis por um projeto

apoiado pela FAPESP em parceria com o

Belmont Forum – um consórcio das principais

agências financiadoras de projetos de

pesquisa sobre mudanças ambientais no

mundo.

Os outros brasileiros autores do relatório são

Ana Paula Aguiar, do Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (Inpe); Bernardo Baeta

Neves Strassburg, do Instituto Internacional

para Sustentabilidade (ISS); Cristina Adams,

da Universidade de São Paulo (USP); Gabriel

Henrique Lui, do Ministério do Meio Ambiente;

Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha, da

USP; Pedro Henrique Santin Brancalion,

também da USP; e Rafael Dias Loyola, da

Universidade Federal de Goiás (UFG).

“A contribuição dos autores brasileiros foi

excepcional porque todos eles conseguiram

trazer uma perspectiva social e ecológica

integrada para o relatório. Eles colocaram suas

respectivas especialidades, como ecologia,

políticas públicas e cenários ambientais, em

um contexto interdisciplinar”, disse Brondizio.

Rede mais desgastada

O relatório aponta que ecossistemas, espécies,

populações selvagens, variedades locais de

plantas e de animais domesticados estão

encolhendo, deteriorando ou desaparecendo.

Dessa forma, a rede essencial e

interconectada da vida na Terra está ficando

menor e cada vez mais desgastada.

Pelo menos 680 espécies de vertebrados

foram levadas à extinção desde o século 16 e

mais de 9% de todas as raças domesticadas

de mamíferos usados para alimentação e

agricultura foram extintas até 2016. Além

disso, estima-se que 1 milhão de espécies

animais e vegetais estão agora ameaçadas de

extinção.

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Data: 08/05/2019

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Entre os fatores responsáveis por esse declínio

de espécies estão, em ordem decrescente, as

mudanças no uso da terra e do mar, a

exploração direta de organismos, as mudanças

climáticas, a poluição e espécies tóxicas

invasoras.

Desde 1980, as emissões de gases do efeito

estufa dobraram, elevando a temperatura

média global em pelo menos 0,7 ºC. O

aquecimento global já tem afetado a natureza,

do ecossistema à genética das espécies, e os

impactos devem aumentar nas próximas

décadas, em alguns casos, superando o

impacto da mudança do uso da terra e do mar

e outros fatores, apontam os autores.

“O sumário mostra que a situação da

biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos,

essenciais para a qualidade de vida, é ainda

mais crítica do que a do aquecimento global”,

disse Carlos Joly, professor da Universidade

Estadual de Campinas (Unicamp) e

coordenador do programa BIOTA-FAPESP.

Joly coordenou o Painel Multidisciplinar de

Especialistas da IPBES nos seus primeiros

anos de existência, ao lado do australiano

Mark Londsdeale, da Organização de Pesquisa

Científica e Industrial da Commonwealth

(CSIRO), e é membro da coordenação da

Plataforma Brasileira de Biodiversidade e

Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em

inglês), cuja criação foi inspirada na IPBES.

O relatório também destaca que três quartos

do meio ambiente terrestre e 66% do

ambiente marinho foram significativamente

alterados pelas ações humanas. Em média,

essas tendências foram menos severas ou

evitadas em áreas mantidas ou geridas por

povos indígenas e comunidades locais.

Mais de um terço da superfície terrestre do

mundo e quase 75% dos recursos de água

doce são agora dedicados à produção agrícola

ou pecuária. O valor da produção agrícola

aumentou em cerca de 300% desde 1970, a

extração de madeira aumentou em 45% e

aproximadamente 60 bilhões de toneladas de

recursos renováveis e não renováveis são

extraídos globalmente a cada ano – número

que quase duplicou desde 1980.

A degradação da terra, contudo, reduziu a

produtividade de 23% da superfície terrestre

global. Até US$ 577 bilhões em safras globais

anuais estão em risco de perda de

polinizadores e entre 100 e 300 milhões de

pessoas estão em risco aumentado de

inundações e furacões devido à perda de

hábitats costeiros e proteção, ressaltam os

autores do relatório.

A poluição plástica cresceu 10 vezes desde

1980 e entre 300 e 400 milhões de toneladas

de metais pesados, solventes, lama tóxica e

outros resíduos de instalações industriais são

despejados anualmente nas águas do mundo.

Os fertilizantes usados na agricultura e que

entram nos ecossistemas costeiros produziram

mais de 400 “zonas mortas” oceânicas,

totalizando mais de 245 mil quilômetros

quadrados (km2) – uma área combinada

maior que a do Reino Unido, calcularam os

pesquisadores.

“O relatório mostra que as populações mais

ricas ou privilegiadas se acostumaram a

ignorar os problemas ambientais porque não

convivem com os impactos no dia a dia. São

as populações mais pobres ou menos

privilegiadas que estão sofrendo o impacto

desse padrão de vida, na forma de poluição,

desmatamento e atividades de mineração em

lugares longe dos olhos do resto do mundo”,

disse Brondizio.

Segundo os pesquisadores, as tendências

negativas na natureza continuarão até 2050 e,

além desse período, persistem em todos os

cenários de política explorados no relatório,

exceto aqueles que incluem mudanças

transformadoras – devido aos impactos

projetados de mudanças crescentes no uso da

terra, exploração de organismos e mudança

climática, embora com diferenças significativas

entre regiões.

Apesar do progresso nas políticas de

preservação, os autores consideram que as

metas globais para conservar e usar a

natureza de forma sustentável e para alcançar

a sustentabilidade não podem ser alcançadas

nas trajetórias atuais. As metas até 2030 e

para além desse período podem ser

alcançadas apenas por meio de mudanças

transformadoras e de fatores políticos e

tecnológicos, ponderam.

Uma das ações indicadas é a adoção de

abordagens integradas e intersetoriais de

gestão que levem em conta as compensações

da produção de alimentos e energia,

infraestrutura, manejo de água doce e costeira

e conservação da biodiversidade.

“Ainda não chegamos a um ponto de

irreversibilidade na perda de biodiversidade e

a consequente degradação dos serviços

ecossistêmicos essenciais para a qualidade de

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Data: 08/05/2019

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vida. Se tomarmos decisões agora, para, em

conjunto e de forma coordenada e

cooperativa, promovermos mudanças

transformativas integradas, inclusivas e

baseadas no melhor conhecimento científico

disponível, é possível reverter a velocidade da

degradação”, disse Joly.

“Isso passa, obrigatoriamente, por conseguir

cumprir as metas do Acordo de Paris, pois o

aquecimento global já é um dos principais

impulsionadores da perda de biodiversidade e

degradação dos serviços ecossistêmicos”,

ressaltou.

Os autores também identificam como um

elemento-chave de políticas futuras mais

sustentáveis a evolução dos sistemas

financeiros e econômicos globais, visando a

construção de uma economia global

sustentável, afastando-se do atual paradigma

limitado de crescimento econômico.

“O relatório mostra que é preciso mudar a

narrativa de que o desenvolvimento

econômico é um fim em si mesmo e que todos

os custos para alcançá-lo, como a degradação

ambiental e a desigualdade social, são

inevitáveis e justificáveis”, disse Brondizio.

http://cloud.boxnet.com.br/y5epmkj8

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Exame.com

Data: 07/05/2019

Ministério do Meio Ambiente reduz verba

de combate à mudança climática

Por Estadão Conteúdo

Intervenções contra o aquecimento global

estão entre as mais afetadas pelo bloqueio de

recursos feito pelo governo federal

Ricardo Salles: ministro classificou discussão sobre aquecimento global como algo "secundário" (Jales Valquer/Folhapress)

Brasília – Na área ambiental, as intervenções

contra o aquecimento global estão entre as

mais afetadas pelo bloqueio de recursos feito

na semana passada pelo governo federal –

que também atingiu outras áreas, como a

Educação. Dos R$ 11,8 milhões que seriam

usados neste ano na Política Nacional sobre

Mudança do Clima, para atender a

compromissos assumidos pelo Ministério do

Meio Ambiente, R$ 11,3 milhões foram

contingenciados (96%), sobrando apenas R$

500 mil.

Como o jornal O Estado de S. Paulo adiantou

na semana passada, os repasses ao Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (Ibama), inicialmente

previstos em R$ 368,3 milhões, foram

reduzidos para R$ 279,4 milhões – um corte

de 24%, que não havia sido detalhado. Só que

a faca também atingiu as operações do

Instituto Chico Mendes de Biodiversidade

(ICMBio), além de programas do próprio MMA.

Os efeitos dos cortes já são sentidos pela

agenda de projetos ligados à área do clima.

Um exemplo é o programa ProAdapta, um

acordo de cooperação firmado entre o

Ministério do Meio Ambiente e o governo da

Alemanha. Pelo compromisso, o governo

alemão injetou 5 milhões de euros na

iniciativa.

O Brasil entraria com a contrapartida de 2

milhões de euros. Umas das ações desse

projeto, realizada em Salvador, prevê a

recuperação de áreas de encostas afetadas

por chuvas ou aumento do nível do mar. “As

ações tiveram início do lado alemão, mas do

lado brasileiro pararam”, afirmou ao jornal

uma fonte que lida diretamente com o

programa.

Outro projeto que ficou “no limbo” diz respeito

a uma parceria firmada com a Fundação

Oswaldo Cruz (Fiocruz). A ideia era fazer um

diagnóstico em todos os Estados do País, a

partir de situação socioeconômica e de

estrutura para enfrentamento de desastres

associados a mudanças climáticas, com o

propósito de estabelecer prioridades de ações.

A Fiocruz chegou a fazer esse trabalho em seis

Estados, mas agora será paralisado. Segundo

a mesma fonte, o contrato estava pronto e só

precisava ser assinado.

Resíduos sólidos

Outra área muito afetada foi a Política

Nacional de Resíduos Sólidos, que trata de

reciclagem de lixo, por exemplo. Dos R$ 7,7

milhões previstos no orçamento original,

restou R$ 1,3 milhão, uma redução de 83%.

No Ibama, a área de licenciamento ambiental,

um dos setores mais demandados dentro do

órgão, por causa dos empreendimentos de

infraestrutura, sofreu uma queda de 43% em

seus recursos. Nem as ações de combate a

incêndios florestais, que nos últimos anos têm

afetado diversas regiões, foram poupadas. No

ICMBio, 20% dos recursos voltados para

prevenção e combate a incêndios acabaram

cortados.

Os órgãos, sob o comando do ministro Ricardo

Salles, ainda não sabem como farão para se

resolver sem os recursos. A Política Nacional

sobre Mudança do Clima (PNMC), por

exemplo, foi instituída em 2009 por meio de

uma lei (12.187), com o objetivo de garantir

que o desenvolvimento econômico e social do

País contribua, paralelamente, com a proteção

climática. Trata-se de um compromisso

assumido pelo Brasil com a Convenção-Quadro

das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Esse acordo prevê, por exemplo, a redução de

emissões de gases de efeito estufa entre 36%

e 39% até 2020.

O tema do aquecimento global, no entanto,

tem sido encarado como uma discussão

política pelo governo Bolsonaro. Em janeiro, o

ministro das Relações Exteriores, Ernesto

Araújo, afirmou que as mudanças climáticas

são uma “trama marxista”. O próprio ministro

do Meio Ambiente, Ricardo Salles, chegou a

classificar a discussão sobre aquecimento

global como algo “secundário”.

Repercussão

O professor Carlos Nobre, pesquisador do

Instituto de Estudos Avançados da

Universidade de São Paulo (USP), criticou o

corte na área, que chama de “enorme

retrocesso”. “A pauta não é mais de interesse,

como era desde 1992, com todos os governos

que tivemos, com vários partidos políticos.

Havia uma continuidade cada vez maior da

participação do Brasil em discussões de

políticas globais”, diz ele. Segundo o

professor, o Ministério da Ciência e Tecnologia

continua com ações envolvendo o tema, assim

como o da Agricultura. “Mas o Ministério do

Meio Ambiente é o que pode ter um olhar para

todos os setores, de forma transversal.”

A reportagem tentou repercutir o assunto com

o ministério, com o Ibama, com o ICMBio e

com o próprio ministro Ricardo Salles desde

quinta-feira, dia 2. Não houve nenhuma

resposta. Ibama e ICMBio só têm se

manifestado após o aval do ministério.

Notícias sobre Aquecimento globalMeio

ambienteMinistério do Meio Ambiente

https://exame.abril.com.br/brasil/ministerio-

do-meio-ambiente-reduz-verba-de-combate-

a-mudanca-climatica/

http://cloud.boxnet.com.br/y4ywa35q

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Hoje em Dia / BH

Data: 08/05/2019

É inadmissível saneamento ainda ser um

problema

0 PlanoNacional de Saneamento Básico

estabeleceu uma meta de universalização doserviço no Brasil para

2033. No entanto, a lei 445 de 2007, que determinou as diretrizes nacionais

para o setor, buscou proteger as concessionárias estatais e os interesses

corporativos por trás, e na ocasião limitou a partiapação privada nos

investimentos necessários. A promessa era que as estatais dariam conta do

recado. No entanto, mais de uma década depois, quase metade da população ainda não possui acesso a

estes serviços básicos.

Sem saneamento adequado, 0 país

registra mais de 15 mil mortes porano em razão das deficiências do serviço.

Continuamos despejando dejetos em rios e mares e convivendo com doenças

de países miseráveis, como dengue e malária.

As projeções não são nada animadoras. Se mantivermos o ritmo de investimento

atual, a universalização do saneamento básico só vai acontecer em 2052 (dados

da CNI). 0 Estado brasileiro, quebrado tanto a nível naaonal quanto nos

estados, não possui os R$60 bilhões/ano necessários para atingira meta.

As companhias privadas, que possuem

condições de investimento, atendem apenas 9% da população, em sua

maioria municípios menores (com menos de 20 mil habitantes) e entregam

água de maior qualidade.

Ao comparar com países que possuem

melhor acesso ao saneamento básico, como EUA, Alemanha e Chile, fica claro

que a abertura para 0 investimento privado é essencial. Mas não precisamos

ir longe para buscar exemplos. A cidade

de Limeira, SP, foi 0 primeiro município

do país a fazer uma concessão à iniciativa privada. Quando isso

aconteceu, em 1995, apenas 5% da população era atendida. Hoje toda a

ddadetem acesso a água tratada e esgoto coletado, e os índices de perda

de água são mínimos.

Nesta terça-feira, o Congresso votou e aprovou em Comissão Especial a Medida

Provisória 868/18, queabre 0 setor para que a iniaativa privada possa competir

com as estatais nas licitaçõesdeserviçosde saneamento.

Além disso, ela dá diretrizes regulatórias para garantir segurança jurídica aos

agentes, 0 que éfundamental para que investidoressejam incentivados a aplicar

seus recursos no setor. Agora 0 projeto segue para votação no plenário da

Câmara e, em seguida, para o Senado.

Não podemos mais admitir que em

plenoséculo XXI0 Brasil ainda conviva de forma tão precária com problemas que

outros países resolveram ainda no século XIX. Precisamos apoiar medidas como esta, que trazem mais

concorrência e liberdade para os agentes econômicos. Só assim

deixaremos para trás nosso subdesenvolvimento e começaremos a

construir o país admirável que tanto queremos.

Não podemos mais admitir que em pleno século XXI o Brasil ainda conviva

de forma tão precária com problemas que outros países resolveram ainda no

século XIX.

Tiago Mitraud. Administrador e deputado federal pelo Novo/MG. É líder do RenovaBR e dirigiu a Fundação Estudar.

Escreve neste espaço às quartas-feiras

http://cloud.boxnet.com.br/y27hxtpy

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário de Sorocaba - Opinião

Data: 08/05/2019

Saneamento básico a perder de vista

Depois de tanto tempo falando-se a respeito,

não deixa de ser extremamente preocupante a

previsão dos órgãos competentes de que só

daqui a 30 anos o Brasil terá condições de

garantir água tratada e tratamento de esgoto

para todos os brasileiros. É justamente em

razão de problemas dessa natureza que o País

se vè obrigado a enfrentar as mais variadas

doenças que atingem a saúde de todos,

principalmente as famílias que vivem próximas

de córregos onde o esgoto é despejado

diariamente. É importante lembrar que. se o

Brasil não melhorar de forma substancial o

quanto antes os serviços de saneamento

básico. todo o conjuntode ações de combate

ao vírus da malária, da zika. da febre amarela,

da dengue e de outras mais não será

suficiente para afastar o risco de surgirem

novos e graves problemas de saúde pública

em todo o território nacional, principalmente

por conta do Aedes aegypti.

Embora em Sorocaba a situação tenha

melhorado ao longo dos anos. infelizmente,

em todo o Brasil, a ampliação da rede de

abastecimento de água e da rede de coleta de

esgotos. além do aumentodo volume de

dejetos tratados antes de seu lançamento nos

cursos d'agua. não tem ocorrido na velocidade

necessária para que. como os governantes

sempre prometem, o País possa se livrar

desses problemas o quanto antes. Agora, por

exemplo, fala-se que as metas só poderão ser

alcançadas de fato a partir de 2050. o que não

deixa de ser um absurdo, levando-se em conta

que os brasileiros continuarão sujeitos a atrair

todos os tipos de doenças. Como aceitar que

até lá a população seja obrigada a conviver

com tudo aquilo que existe de pior? Como

sempre, as crianças é que continuarão sendo

as vítimas preferenciais das más condições

sanitárias em todas as regiões do Brasil.

É preciso enfatizar que ainda hoje. em pleno

século 21. mais de 30 milhões de brasileiros

não são atendidos por redes de abastecimento

de água. enquanto metade da população não

conta com serviços de coleta de esgoto. Daí a

razão de os postos de atendimento e hospitais

serem obrigados a gastar rios de dinheiro para

tratar da saúde da população que sofre por

causa da transmissão de doenças que esses

problemas causam.

O fato é que todos acabam pagando a conta

pelo atraso em que o Brasil vive em razão do

excesso de burocracia, da baixa qualidade dos

projetos executivos, da incompetência e da

falta de vontade política para buscar soluções

adequadas para todos os problemas que

proliferam pelo Pais. Mais do que nunca, a

Nação precisa de medidas urgentes para sanar

a falta de água potável e de coleta de esgoto

para a maioria da população brasileira. Os

mais desprotegidos não podem continuar

eternamente levando a pior.

Ainda hoje, mais de 30 milhões de brasileiros

não são atendidos por redes de abastecimento

de água, enquanto metade da população não

conta com serviços de coleta de esgoto.

http://cloud.boxnet.com.br/y4jz5gns

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal da Cultura

Data: 08/05/2019

A tecnologia aliada às industrias em favor

do meio ambiente

Duração: 00:05:13

Transcrição

A preocupação com o meio ambiente faz

indústrias investirem em soluções e novas

tecnologias para reduzir o impacto do plástico

na natureza.

É nos oceanos que o descarte irregular de lixo

plástico mostra sua face mais cruel.

No mês passado, uma baleia foi encontrada

com a maior quantidade de plástico dentro de

um mamífero: quarenta quilos.

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo

plástico do mundo, atrás apenas dos Estados

Unidos, China e Índia.

São mais de dez milhões de toneladas de

resíduos plásticos. Pouco mais de um por

cento dos produtos descartados são

reaproveitados. Na Alemanha, são trinta e oito

por cento.

“O plástico não reciclado, acaba indo parar nos

córregos, nos rios, no mar. Acaba causando

grandes prejuízos patrimoniais, perdas de

vidas humanas, no caso das enchentes porque

entope bueiros. Então esse prejuízo é muito

grande quando ele é descartado de modo

inadequado.”

A preocupação com o meio ambiente faz parte

da política desta indústria, há mais de trinta

anos. Além de oferecer a opção de refis dos

produtos nas embalagens dos cosméticos, são

reutilizadas quatrocentos e trinta e duas

toneladas de plástico, o equivalente a nove

milhões de garrafas PET de dois litros. Uma

das linhas, usa embalagens de plástico verde

que vem da cana de açúcar. A empresa

também busca alternativas ao uso do

microplástico, como nos esfoliantes, por

exemplo, ele é substituído por sementes de

maracujá, andiroba, açaí e outras plantas.

“Ainda existem em alguns casos algumas

barreiras tecnológicas, mas hoje é a gente

mostra que é possível termos linhas inteiras

feitas a partir de plástico, cem por cento

reciclado”.

A preocupação com o meio ambiente também

foi destaque na feira Internacional do Plástico

em São Paulo.O plástico reciclado é usado em

novas tecnologias. A caneta em 3D usa resina

de fontes renováveis. A horta com sensores de

umidade foi feita com plástico reaproveitado

da mesma forma que a prótese barata, leve e

sustentável. Separar, reciclar e ver como o

plástico pode ser reaproveitado.

“Todos estão buscando novas soluções. Todo o

departamento de PD de todas as indústrias

estão a todo vapor aí buscando realmente

novas inovações, como atender essa demanda

mais sustentável.”

Outras iniciativas também ajudam a reduzir o

impacto ambiental. Estados estão banindo o

uso de canudos plásticos e uma lei tramitando

no Senado Federal quer proibir o uso de

sacolas e embalagens plásticas em comidas e

alimentos.

“A única coisa que não podemos fazer com o

plástico é jogar no lixo. É aproveitá-lo.”

É uma mudança de comportamento necessária

para a gente garantir a nossa preservação no

planeta.

Para mim, o dano mundial do plástico é

incrível, é gigantesco em vários lugares. O Mar

Cáspio, na Rússia, por exemplo, ele foi poluído

primeiro pela retirada maciça de sal e de

peixes. Ele está reduzido a um quinto do que

ele e, totalmente, virou uma lixeira de

plásticos. A gente tem outros casos. Eu acho

que nós temos que pensar no problema sob

vários ângulos, um dos ângilos é o

educacional. Quando se ensina as pessoas a

usar uma garrafa descartável. Por que não

reutilizar garrafa de vidro que nós usamos

durante tanto tempo. voltavam novamente

para as indústrias e eram reaproveitadas. Hoje

você não aproveita nada. Isso é um hábito

terrível.

Nessa linha, tem vários aspectos, mas, por

exemplo, um que o Brasil está muito atrasado

é você combinar a questão da reciclagem não

só do plástico, mas de vários desses produtos

que podem ser reciclados com estratégia de

coleta de lixo urbano que no Brasil, nessas

megacidades é sempre um problema com a

questão do despejo. É que você tem no Brasil,

um modelo ultrapassado de coleta de lixo, que

já está associado a uma tecnologia

ultrapassada de você fazer esses grandes

depósitos desses aterros sanitários longe da

cidade. Custoso. Quando tem tecnologia hoje

já e no no mundo inteiro, onde você não

precisa fazer deslocamento, você não precisa

ter aterro, você pode reaproveitar uma

porcentagem enorme desse lixo urbano para

uso propriamente urbano, para reciclagem de

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Data: 08/05/2019

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material ou por compostagem ou para

produção de energia dentro do próprio

ambiente. Você precisa de incentivos

econômicos. É política pública que conecte a

questão da reciclagem com a gestão urbana,

com a gestão do lixo e com a viabilidade

industrial. Esse tipo de Coordenação de

política pública é que vai dar o resultado, não

adianta ficar estocando só no aspecto sem

gerar um ambiente favorável.

http://cloud.boxnet.com.br/y5hmw2md

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Data: 08/05/2019

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FOLHA DE S. PAULO Painel - Cúpula do Congresso vai comandar

novos ministérios; governo promete liberar

R$ 4 bi em troca de reforma

Dando que se recebe Ao recriar os ministérios de

Cidades e Integração Nacional, o governo Jair

Bolsonaro dará a cartada final na tentativa de

terceirizar a montagem de uma base que garanta

a reforma da Previdência. Os titulares das duas

pastas serão indicados pela cúpula do Congresso

e devem centralizar a liberação de dinheiro da

União para projetos de interesses de

parlamentares. Deputados dizem que o governo

se comprometeu a liberar até R$ 4 bilhões por

meio dos novos órgãos até o fim do ano.

Mão do gato A indicação dos ministros caberá aos

presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),

e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Com

isso, o governo vai deixar na mão do Congresso

a intermediação de pleitos por recursos às bases

parlamentares, consolidando o DEM, que já tem

três pastas, como o operador político do governo.

Agentes múltiplos Maia quer fazer de sua

indicação para Cidades um símbolo da parceria

com partidos do centrão, como o PP. Por isso,

Alexandre Baldy (PP-GO) é o mais cotado. A

simbiose, porém, despertou críticas dentro da

sigla do presidente da Câmara. O nome do

Senado seria o de Fernando Bezerra (MDB), hoje

líder do governo.

Quem sabe faz a hora… Aliados afirmam que Jair

Bolsonaro vai aproveitar as mudanças na

Esplanada para tirar Marcelo Álvaro Antônio do

comando do Turismo. A ideia é apresentar o

pacote como uma minirreforma ministerial.

…não espera acontecer Auxiliares do presidente

passaram a defender que ele aproveite a medida

provisória que reorganiza o organograma do

governo para tirar a Comunicação das mãos de

Santos Cruz (Secretaria de Governo).

Arte da guerra O anúncio da recriação de

ministérios foi feito no mesmo dia em que o

presidente deu publicidade ao decreto que vai

facilitar o porte de armas. Bolsonaro acenou,

portanto, com uma mão à política e com a outra

ao núcleo duro de seu eleitorado.

Arte da guerra 2 O fato de as duas jogadas terem

deslanchado em meio à crise com os militares –

hoje um dos pilares do governo– indica que o

presidente pode estar buscando uma alternativa

para depender menos da força institucional dos

generais.

Dois coelhos O governo produziu nos últimos

meses mais de dez versões do decreto que vai

facilitar o porte de armas para determinadas

categorias. Em algumas minutas, havia artigo

que ampliava ainda mais o número de pistolas e

rifles que civis podem ter.

Meu povo Tomando pelo valor de face o que já

foi anunciado pelo governo, especialistas

apostam que o texto do decreto vai abrir

caminho para o fim do monopólio da Taurus –

demanda do núcleo duro da base eleitoral de

Bolsonaro.

Ver para crer Entusiastas de Bolsonaro e de

políticas armamentistas, porém, querem

aguardar a publicação do decreto. Dizem que,

quando legislou sobre a posse, o presidente foi

mais conservador do que eles esperavam.

Uni-vos Reitores de ao menos duas universidades

públicas recorreram a assembleias de docentes e

conselhos universitários para pedir que as

entidades organizem protestos contra os cortes

impostos pelo Ministério da Educação.

Vai ter luta O PSB preparou uma série de filmes

contra a reforma da Previdência proposta pelo

governo. Os vídeos da campanha atacam pontos

da projeto como o sistema de capitalização e a

desconstitucionalização dos direitos

previdenciários.

Visitas à Folha Caio Mesquita, presidente da Acta

Holding, que publica a Empiricus, visitou a Folha

nesta terça-feira (7). Estava acompanhado de

Ricardo Mioto, sócio da FSB Comunicação.

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear

(Associação Brasileira das Empresas Aéreas),

visitou a Folha nesta terça (7). Estava

acompanhado de Adrian Alexandri, diretor de

comunicação, e Luiz Caversan, consultor.

TIROTEIO

Estudantes e sindicatos ressuscitaram em uma

canetada só. Mantido, o corte vai provocar

inadimplência generalizada

De Ivan Camargo, ex-reitor e professor do

Departamento de Engenharia da UnB, sobre o

contingenciamento imposto pelo MEC

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/08/c

upula-do-congresso-vai-comandar-novos-

ministerios-governo-promete-liberar-r-4-bi-em-

troca-de-reforma/

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Lucro da Petrobras cai 42% no primeiro

trimestre

Nicola Pamplona

Com queda na produção de petróleo e menores

margens nas vendas de combustíveis, a

Petrobras fechou o primeiro trimestre de 2019

com lucro líquido de R$ 4 bilhões, queda de 42%

com relação ao verificado no mesmo período do

ano anterior.

Segundo a empresa, o resultado foi fortemente

impactado por mudanças em normas contábeis a

respeito de arrendamento de equipamentos e

também por provisão de R$ 1,4 bilhão para litígio

envolvendo a empresa de sondas Sete Brasil.

Sem isso, disse a companhia, o lucro seria de R$

5,1 bilhões, ou 5% a menos do que o resultado -

também ajustado - do mesmo período do ano

anterior. Na comparação com o quarto trimestre

de 2018, o lucro de R$ 4 bilhões anunciado pela

estatal é 93% superior.

Em comunicado ao mercado, a companhia

comemorou o 16º trimestre seguido com fluxo de

caixa positivo e disse que está "firmemente

comprometida" com o objetivo de reconquistar o

selo de boa pagadora no mercado internacional.

Em sua mensagem aos acionistas, o presidente

da estatal, Roberto Castello Branco, reforçou que

a estratégia é focar recursos na exploração e

produção de petróleo e aprofundar seu plano de

venda de ativos. Em abril, a companhia anunciou

desejo de se desfazer de 8 de suas 13 refinarias.

"Acreditamos que a redução da alavancagem

financeira e do valor absoluto do endividamento,

o aumento do prazo médio de duração e a

melhoria considerável no relacionamento com o

mercado global de capitais viabilizará a melhoria

da percepção de risco da Petrobras", escreveu o

executivo.

No trimestre, a Petrobras produziu uma média de

2,54 milhões de barris de petróleo e gás, 5% a

menos do que no mesmo período do ano

anterior, devido à venda de ativos e declínio em

campos mais antigos. Com queda na produção e

petróleo 5% mais barato, o lucro da área de

exploração e produção de petróleo caiu 12%,

para R$ 10,1 bilhões.

Responsável pela produção e venda de

combustíveis, a área de refino da Petrobras teve

lucro de R$ 1,9 bilhão, queda de 38% com

relação ao primeiro trimestre de 2018. A

companhia vendeu 5% a mais no período e diz

ter recuperado mercado que era abastecido por

importação ao praticar menores margens. A

margem do segmento caiu 3 pontos percentuais,

para 8%.

Foi o primeiro balanço divulgado sob a nova

norma contábil IFRS 16, que determina a

contabilização nos ativos também de

equipamentos arrendados -- e contabilizando

como dívida os valores previstos para o

pagamento dos aluguéis no longo prazo. Com

grande número de plataformas alugadas, a

Petrobras contabilizou um aumento de R$ 103,4

bilhões em seu endividamento, que chegou a R$

372,2 bilhões.

Assim, o indicador de dívida líquida sobre Ebitda

(indicador que mede a geração de caixa) foi de

3,19 vezes. Sem considerar os efeitos da

mudança contábil, disse a companhia, a dívida

seria de R$ 266,3 bilhões e o indicador de

endividamento, de 2,37 vezes. Castello Branco

vem dizendo que a meta é chegar a 1,5 vez.

No primeiro trimestre, a Petrobras teve receita

de R$ 80 bilhões, 7% a mais do que no mesmo

período de 2018. O Ebitda também aumentou

7%, para R$ 27,5 bilhões. Com o resultado, a

estatal aprovou pagamento de R$ 1,3 bilhão aos

acionistas como dividendos antecipados pelo

lucro trimestral.

Em 2018, a Petrobras teve o seu primeiro lucro

líquido anual após quatro anos de prejuízos com

a contabilização de perdas provocadas pelo

esquema de corrupção investigado pela Operação

Lava Jato. Com o resultado, de R$ 25,7 bilhões,

se comprometeu a pagar a seus acionistas

dividendos de R$ 7,1 bilhões.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05

/lucro-da-petrobras-cai-42-no-primeiro-

trimestre-para-r-4-bilhoes.shtml

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

No ano, gasolina sobe 35% na refinaria,

mas só 3,7% na bomba

Nicola Pamplona

O preço da gasolina nas refinarias da Petrobras

subiu 35% desde o início do ano, mas o repasse

ao consumidor está sendo represado nas

distribuidoras e, principalmente, nos postos de

gasolina. Nas bombas, a alta acumulada do ano é

de 3,7%.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do

Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço médio

de venda da gasolina no país chegou a R$ 4,505

por litro na semana passada. É o maior valor do

ano, mas ainda bem abaixo do pico de R$ 4,725,

atingido no fim de setembro de 2018.

Nesta quarta-feira (8), os motoristas de

aplicativos de transportes, como Uber, farão

manifestações em todo o mundo contra as tarifas

cobradas pela empresa. No Brasil, os

profissionais que aderiram a paralisação afirmam

que a falta de reajuste na taxa somada a alta na

gasolina tem prejudicado o lucro.

A escalada dos preços das refinarias em 2019 é

explicada pela variação das cotações

internacionais do petróleo. Do fim de dezembro

até agora, a cotação do petróleo do tipo Brent,

referência internacional negociada em Londres,

subiu cerca de 30%.

Desde 2017, a Petrobras vem ajustando seus

preços de acordo com o conceito de paridade de

importação, que representa o custo para trazer

combustíveis do mercado internacional, incluindo

os gastos com transporte e instalações portuárias

e margem de lucro.

A política tem sido questionada, principalmente

em momentos de alta nas cotações

internacionais, mas empresa e governo

defendem que o controle dos preços pode afastar

investimentos do setor de petróleo no país. Além

disso, como é importadora, a Petrobras tem

prejuízos se vender combustíveis abaixo do preço

de compra.

Apesar da alta nos preços durante o ano,

importadores questionam os cálculos da

Petrobras, alegando que a empresa pratica

valores abaixo do mercado internacional e

dificulta a concorrência com fornecedores

privados.

Nas refinarias, a gasolina é vendida a R$ 2,045

por litro, em média, desde o último reajuste, no

dia 30 de abril foi o terceiro aumento apenas

naquele mês. O preço da Petrobras, portanto,

representa 45% do preço final do produto.

Com vendas em baixa devido à crise econômica,

porém, os outros elos da cadeia vêm alegando

dificuldades para repassar. Segundo a ANP, o

preço médio de venda do combustível pelas

distribuidoras chegou a R$ 4,082 por litro na

semana passada, aumento de 5,8% ante o início

do ano.

Já a margem de lucro dos postos caiu 12,8% no

ano, chegando na semana passada a R$ 0,423

por litro, recuando a níveis históricos após um

período de alta no fim de 2018, quando as

cotações do petróleo e, consequentemente, o

preço nas refinarias da Petrobras estava mais

baixo.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05

/no-ano-gasolina-sobe-35-na-refinaria-mas-so-

37-na-bomba.shtml

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Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Comissão aprova relatório que obriga fim

dos lixões até 2023

MP que trata de novo marco legal do saneamento

ainda precisa passar por Câmara e Senado

Daniel Carvalho

Brasília

Municípios que ainda têm lixões terão que trocá-

los por aterros sanitários até 2023, segundo

relatório aprovado nesta terça-feira (7) pela

comissão mista que analisa a medida provisória

do novo marco legal do saneamento básico.

O texto precisa ainda passar pelos plenários da

Câmara e do Senado.

O prazo foi estabelecido pelo relatório do senador

Tasso Jereissati (PSDB-CE). Pela versão anterior,

o prazo caberia a cada prefeitura.

Capitais de estados e municípios das regiões

metropolitanas ou regiões integradas de

desenvolvimento de capitais têm até 2 de agosto

2020 para acabar com os lixões.

Para os demais municípios, há um escalonamento

com base em critérios demográficos

estabelecidos pelo Censo de 2010, do IBGE.

O limite para os municípios com população

superior a 100 mil habitantes é 2 de agosto de

2021.

Para os municípios com população entre 50 mil e

100 mil habitantes, o prazo é 2 de agosto de

2022.

Aqueles municípios com população inferior a 50

mil habitantes, os aterros sanitários deverão ser

implantados até 2 de agosto de 2023.

Para que isso ocorra, o texto prevê que a União e

os estados manterão ações de apoio técnico e

financeiro aos municípios.

A medida provisória também abre possibilidade

para a privatização de empresas estaduais de

saneamento básico.

Trabalhadores da Sabesp, companhia de

saneamento do estado de São Paulo,

protestaram contra a privatização da empresa.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

5/comissao-aprova-relatorio-que-obriga-fim-dos-

lixoes-ate-2023.shtml

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Data: 08/05/2019

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Mônica Bergamo: 'Ataques de Olavo de

Carvalho a Villas Bôas é favelagem e

passaram dos limites', dizem militares

Joshua Roberts - 16.mar.2019/Reuters

Os termos usados por Olavo de Carvalho, guru

de Jair Bolsonaro, para se referir ao general

Eduardo Villas Bôas, na terça (7), no Twitter,

fizeram a temperatura entre os militares subir

novamente.

SOU FÃ

O guru afirmou que Villas Bôas, que o criticara

um dia antes, era “um doente preso a uma

cadeira de rodas”. Mesmo depois disso, foi

elogiado publicamente pelo presidente Jair

Bolsonaro e por um dos filhos dele, Eduardo.

SÓ PIORA

O texto foi considerado ainda mais ofensivo, em

alguns círculos militares do Palácio do Planalto,

do que os ataques de Carvalho ao general Santos

Cruz, da secretaria de governo —a quem o guru

chamou de “merda” e “bosta”.

MORDAÇA

GERAL

No segundo escalão militar, que lota os gabinetes

de ministros de Bolsonaro, a indignação era a

mesma.

Em mensagens de WhatsApp, coronéis se

referiam às atitudes de Olavo de Carvalho,

apoiado por Bolsonaro, como “favelagem”.

VOZ ALTA

O ex-ministro Gustavo Bebianno, que coordenou

a campanha de Bolsonaro e se mantém próximo

de militares mesmo depois de demitido da

Secretaria-Geral, quebrou o silêncio em relação

ao governo para defender Villas Bôas.

ALVO

“É um dos melhores seres humanos que já tive a

oportunidade de conhecer. Exemplo de força,

bravura, inteligência, serenidade e resiliência.

Não pode ser alvo de ataques covardes e

infames, como esses recentes, promovidos por

teóricos remotos que só atrapalham o governo”,

diz ele.

VAI TRABALHAR

“O governo precisa entender a dureza e

pragmatismo do mundo real e começar a

trabalhar de verdade, em prol da nação. O

general Villas Bôas merece respeito. Forças

Armadas merecem respeito”, completa Bebianno.

MÚSICA SOLAR

A cantora pernambucana Duda Beat está na capa

da segunda edição da revista The Summer

Hunter, que será lançada no dia 17 de maio no

festival MECAInhotim

SINAL VERDE

O TCU (Tribunal de Contas da União) suspendeu

o veto que um de seus ministros havia imposto à

Ancine de usar os recursos do fundo setorial do

audiovisual. A agência de cinema agora pode

funcionar plenamente, financiando produções

nacionais.

SINAL AMARELO

Ao mesmo tempo, o tribunal exigiu que a agência

cumprisse os compromissos que assumiu de

colocar em dia as análises de prestações de

contas dos projetos beneficiados com recursos do

fundo.

SUSPENSÃO

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o

edital da 34ª edição do Programa Municipal de

Fomento ao Teatro. A corte acolheu pedido de

liminar formulado em abril pela Rede de Teatro e

Produtores Independentes.

NO PRAZO

A Rede questiona o formato da comissão que

julga os projetos inscritos no edital. A Secretaria

Municipal de Cultura diz que foi notificada da

decisão na última sexta-feira (3) e afirma que irá

se manifestar dentro do prazo legal.

INÉDITO

Entidades ligadas ao cinema nacional como o

Siaesp (Sindicato da Indústria Audiovisual do

Estado de SP) e a Apaci (Associação Paulista de

Cineastas) se manifestaram contra o que

chamam de “fatos extremamente graves e nunca

antes vistos no mercado de salas de cinema do

país”.

EM CARTAZ

As entidades reclamam da ocupação de 92,5%

das salas de exibição com “Os Vingadores”. “Nos

EUA esse mesmo filme não ultrapassou 12% das

salas do país”, diz o texto. Eles afirmam que o

longa “De Pernas para o Ar - 3” foi

“sumariamente tirado de cartaz”.

NÃO PODE

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Grupo de Comunicação e Marketing

Na segunda (6), o ministro da Cidadania, Osmar

Terra, assinou a cota de tela —regra que obriga

cinemas brasileiros a exibirem filmes nacionais.

Ainda não ficou definido qual será o percentual

de ocupação dos cinemas.

PÁGINAS

O livro “Garota, Pare de Mentir Para Você

Mesma” será lançado pela editora Sextante no

Brasil em junho. A obra está há 51 semanas na

lista dos mais vendidos do jornal The New York

Times.

NA TELONA

O ator Leonardo Medeiros e o diretor do Itaú

Cultural, Eduardo Saron, foram à pré-estreia de

“Tunga: O Esquecimento das Paixões”, de Miguel

de Almeida, no Itaú Cultural, na segunda (6). O

editor Samuel Leon , a galerista Rosa Barbosa e

a designer Elisa Stecca também compareceram

CURTO-CIRCUITO

O longa “45 Dias Sem Você” tem pré-estreia na

quarta (8). Às 20h30, na Cinemateca Brasileira.

A mostra “Um Minuto Antes”, de Camila Alvite

abre na quarta (8). Às 19h, na Bianca Boeckel

Galeria.

Mariana Kupfer lança o livro “Eu, Mãe e Pai - A

Maternidade Independente como Escolha”. Na

quarta (8), na Livraria da Vila do JK Iguatemi.

O cantor Geraldo Azevedo lança o CD “Solo

Contigo” em show. Na quarta (8), no Teatro

Gamaro.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/no-whatsapp-militares-chamam-

de-favelagem-atitudes-de-olavo-de-

carvalho.shtml

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Avanço da dengue deixa cerca de mil

cidades em patamar de epidemia

Natália Cancian

Com novo avanço da dengue neste ano, ao

menos 965 cidades do país já apresentam

incidência da doença em patamar que pode

indicar epidemia. Os dados são de levantamento

do Ministério da Saúde feito a pedido da Folha.

O balanço considera os municípios com incidência

acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes –

parâmetro que, somado ao aumento de casos, é

um dos fatores observados por especialistas para

qualificar um cenário como epidêmico.

Com 158 mil casos, São Paulo é o estado com

maior número de cidades com incidência

considerada alta, ou 283 ao todo. Em seguida,

está Minas Gerais, com 221, e Goiás, com 146.

Três cidades paulistas —Bilac, Nova Aliança e

União Paulista— lideram em proporção de casos

da doença, com mais de 6.700 casos a cada 100

mil habitantes. A lista engloba ainda as capitais

Campo Grande, Belo Horizonte, Goiânia e

Brasília.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, até

o dia 13 de abril, o Brasil havia registrado 451

mil casos da dengue, um crescimento de 340%

em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar desse aumento, técnicos do governo

avaliam que a incidência atual não indica uma

epidemia no país, mas localizada em alguns

estados e municípios. É o caso das 965 cidades

que constam no balanço. A situação nestes locais

é dividida. De um lado, alguns municípios

relatam uma redução de casos. Outros dizem que

a situação ainda é de alerta.“Estamos em alarme

24h”, afirma secretária municipal de saúde de

Nova Aliança, Andrea Machado.

Desde janeiro, o alto número de casos da doença

levou a prefeitura a organizar mutirões semanais

atrás de focos do mosquito e palestras nas

escolas sobre como prevenir e identificar a

dengue. Outras cidades também tiveram que

adequar a rede para dar conta do avanço de

casos. Em Belo Horizonte, cidade que já soma 16

mil notificações, cerca de 54 militares foram

deslocados nesta semana para trabalharem em

unidades de atendimento a pacientes com

dengue.

Também foram instaladas tendas para agilizar a

oferta de hidratação a pessoas que aguardam

atendimento e apresentam sintomas. O horário

de postos de saúde também foi estendido para os

sábados. As medidas devem durar por tempo

indeterminado. “Ainda temos uma temperatura

alta e chuva presente, e ainda estamos

recebendo casos. Essa estrutura vai

permanecer”, afirma Taciana Malheiros,

subsecretária de atenção à saúde.

O professor de infectologia da Faculdade de

Medicina da USP de Ribeirão Preto, Benedito

Lopes da Fonseca, afirma que embora a situação

exija atuação da rede de saúde, um aumento de

casos neste ano já era esperado.O motivo está

na maior circulação de um subtipo de vírus da

dengue que teve pouca predominância nos

últimos dez anos: o den-2.

Ao todo, a dengue tem quatro tipos de vírus (1,

2, 3 e 4). Isso significa que um mesmo paciente

pode ter a doença até quatro vezes.E é

justamente essa mudança no padrão de

circulação de sorotipos influencia o

comportamento de epidemias. “Vivemos uma

situação epidemiológica diferente. Ficamos dois

anos sem casos, e com isso o sorotipo 2

encontrou uma população bastante suscetível”,

afirma Fonseca. “Era uma epidemia anunciada”.

Segundo ele, o fato de haver 83% das cidades

com média e baixa incidência indica a chance de

novas epidemias nestes locais nos próximos dois

a três anos. “Mesmo que a gente faça o controle

adequado do mosquito, vamos ter novos casos,

porque temos circulação de um novo vírus e a

população suscetível.”

CASOS MAIS GRAVES

Além de ter um novo aumento da doença, a

maior circulação do tipo 2 também tem chamado

a atenção para gravidade dos casos em alguns

locais. “Em São Paulo, vemos que o número de

casos graves aumentou”, afirma Fonseca.

Balanço do Ministério da Saúde aponta que já

foram registrados no país ao menos 3.830 casos

de dengue com sinais de alarme e 321 casos de

dengue grave, o dobro do ano anterior. Destes,

cerca de 35% ocorreram em São Paulo.

Especialistas, porém, apontam possibilidade de

que os dados sejam maiores devido à

subnotificação. “O que a gente observou foi uma

sintomatologia diferente de epidemias anteriores,

evoluindo com maior gravidade”, afirma José

Eduardo Fogolin, secretário de saúde de Bauru,

uma das cidades com maior incidência da

doença.

A situação levou a prefeitura a concentrar

atendimentos em unidades específicas e adotar

protocolos para acelerar o tratamento. De acordo

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com especialistas, alguns fatores explicam esse

cenário: uma possível maior “agressividade” do

tipo 2 do vírus da dengue em relação aos demais

e o histórico de outras infecções –em geral, uma

segunda infecção por dengue tem maior risco de

complicações.

Mas o que fazer para driblar esses casos? Para

Rivaldo Venâncio, coordenador de vigilância da

Fiocruz-MS, é preciso estruturar a rede para

evitar erros que possam atrapalhar o tratamento

dos casos –seja pela demora dos pacientes em

procurar a unidade de saúde ou por diagnósticos

que não apontam a gravidade do quadro. “Tanto

que é raro encontrar alguém que morreu por

dengue que tenha sido atendido apenas uma

vez”, diz.

A boa notícia é que, agora, pelo histórico das

últimas epidemias, a expectativa agora é de

redução de casos devido à queda nas

temperaturas, o que torna o clima desfavorável

ao mosquito.“O impacto pior já passou”, avalia

Venâncio. O que não retira a necessidade de

investir em ações de prevenção. “Depois desse

período, podemos ter novo aumento de casos em

outubro.”

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

5/avanco-da-dengue-deixa-cerca-de-mil-cidades-

em-patamar-de-epidemia.shtml

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Painel S.A.: Indústria do plástico envia carta

a Covas em defesa de canudo e outros

produtos

Joana Cunha

José Ricardo Roriz Coelho, presidente do

Sindiplast, que reúne a indústria de plásticos,

escreveu nesta terça (7) uma carta ao prefeito

de São Paulo, Bruno Covas, para defender seus

produtos das recentes investidas ambientais.

Na onda contra os plásticos, Covas abraçou neste

ano a iniciativa do vereador Reginaldo Tripoli

para a proibição de fornecimento de canudos

plásticos em estabelecimentos comerciais da

cidade.

Em tempos de desemprego resistente, o

missivista alerta o prefeito de que o setor é um

dos maiores empregadores da indústria de

transformação na cidade e no estado.

Na carta, Roriz tenta convencer o prefeito de que

o banimento de um produto não é o melhor

caminho para solucionar o problema do resíduo

no meio ambiente.

"É importante que haja visão sistêmica,

ampliando a discussão para a gestão de resíduos

sólidos, saneamento básico, coleta seletiva e

descarte adequado por parte dos consumidores,

incluindo a responsabilidade da indústria em

transitar de uma economia linear para uma

circular, que tenha mais como princípio a

reintrodução dos seus produtos voltando ao

processo produtivo e eliminando o conceito de

resíduo", escreve Roriz.

O presidente do Sindiplast pede para ter uma

conversa com o prefeito para pensar outra

solução em conjunto, evitando a "vilanização" do

produto.

Roriz, que costuma fazer fortes defesas do

canudinho, ressalta na carta o papel da assepsia

relacionado ao plástico.

"Em relação aos descartáveis, a utilização

desses produtos muitas vezes se relaciona com

assepsia. Os canudos, por exemplo, por pessoas

com deficiência muitas vezes é fundamental para

facilitar ou até mesmo dar a possibilidade da

ingestão de alimentos e bebidas", escreve ele na

mensagem ao prefeito.

Com Paula Soprana

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/

2019/05/industria-do-plastico-envia-carta-a-

covas-em-defesa-de-canudo-e-outros-

produtos.shtml

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ESTADÃO A boa notícia do Inmetro - Opinião

Em uma iniciativa sensata, a presidente do

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e

Tecnologia (Inmetro), Angela Furtado, anunciou

um projeto de revisão do emaranhado de regras

relacionadas à qualidade, à segurança e ao

desempenho dos produtos comercializados no

País. A autarquia é vinculada ao Ministério da

Economia e o projeto faz parte de um amplo

programa de modernização da legislação sobre a

ciência da medição, que afeta o cotidiano das

empresas e dos cidadãos.

A ciência da medição envolve o cálculo da

velocidade de um automóvel, do tempo de

cozimento de alimentos, da temperatura de uma

geladeira e do consumo de energia elétrica, por

exemplo. Também permite saber se a quantidade

de arroz na embalagem é a mesma mencionada

no rótulo e se os valores informados na bomba

de combustível ou na balança de um

supermercado e de uma padaria são corretos.

Atualmente, há em vigor cerca de 300

regulamentos baixados pelo Inmetro. Eles

cobrem 647 tipos distintos de produtos, o que dá

mais de uma regra para cada duas categorias. Na

área de produtos para crianças, por exemplo,

existem quase 300 mil marcas certificadas pelo

órgão. Segundo as estimativas do Inmetro, o

volume de vendas de produtos que estavam

dentro de sua jurisdição regulatória, em 2015,

totalizou R$ 460 bilhões.

A implementação do projeto está prevista para o

segundo semestre e a primeira medida será a

desburocratização dos processos de registro e

autorização de produtos. A estratégia foi

inspirada no modelo de regulação adotado na

União Europeia. Em vez de ter um regulamento

específico para cada produto, como ocorre entre

nós, a ideia é ter regras e dispositivos mais

amplos, abrangendo categorias de produtos.

Hoje, brinquedos, berços e artigos de festas têm

um regulamento específico para cada item. Já na

União Europeia, com apenas 22 regulamentos

gerais, eles integram a categoria de produtos

infantis. Dependendo do setor, como o químico, o

elétrico e o metalúrgico, os regulamentos gerais

podem, quando for o caso, ser eventualmente

complementados por normas específicas.

Com a desburocratização e a substituição de

regulamentos específicos por normas gerais, o

Inmetro pretende mudar sua forma de atuação.

Em vez de concentrar a atenção no controle

prévio de cada produto, que resulta num imenso

cipoal regulatório, o objetivo é adotar uma

vigilância posterior mais rigorosa, por meio de

acordos de fiscalização com entidades de classe e

entidades privadas. “Regulação mais flexível não

se confunde com bagunça e anarquia”, afirmou a

presidente do Inmetro em entrevista ao jornal

Valor.

Quando a implementação do projeto estiver

concluída, diz ela, os fabricantes ou importadores

poderão fazer uma autodeclaração de que seus

produtos estão de acordo com a regulamentação.

Pela legislação em vigor, esses certificados

dependem de testes e ensaios em laboratórios, o

que leva tempo e tem um alto custo. Em média,

um registro no Inmetro demora pelo menos seis

meses. E, dependendo do setor, o prazo pode

chegar a dois anos, o que é incompatível com os

produtos que têm um ciclo de vida útil de três

anos.

Pelo projeto, quando houver necessidade,

fabricantes e importadores poderão fazer testes

numa rede de 2 mil laboratórios autorizados pelo

órgão. Só os produtos com riscos específicos,

como os dos setores químico e elétrico, passarão

obrigatoriamente pelo processo de certificação

com base em ensaios. Já o trabalho de vigilância

será feito com base na análise de bancos de

dados com informações sobre acidentes de

consumo e no monitoramento de plataformas

digitais que divulgam reclamações e avaliações

de consumidores.

A iniciativa do Inmetro se insere no rol de

reformas microeconômicas de que o Brasil tanto

necessita para reduzir os custos de produção e

diminuir a insegurança jurídica causada por uma

malha normativa anacrônica e asfixiante. Ela

favorece consumidores e produtores, ao mesmo

tempo que propicia melhorias no ambiente de

negócios.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,a-boa-noticia-do-

inmetro,70002819847

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ONGs divulgam nota de repúdio contra

votação de PL do Licenciamento Ambiental

André Borges, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Mais de 80 organizações não

governamentais ligadas à área do meio ambiente

divulgaram uma nota de repúdio contra o projeto

de lei que altera profundamente as regras de

licenciamento ambiental do País. Segundo as

organizações, o Projeto de Lei 3729/2004 poderia

ser colocado em votação em regime de urgência

no plenário da Câmara dos Deputados, pelo

presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os detalhes

dessa proposta, no entanto, não foram debatidos

com as organizações.

"Desastres recentes, como o rompimento das

barragens em Mariana e em Brumadinho,

deveriam ser exemplos reais da importância de

se conduzir um amplo e legítimo debate com a

sociedade sobre o aprimoramento do

Licenciamento Ambiental, um dos principais

instrumentos da Política Nacional do Meio

Ambiente", declaram as ONGs.

Na foto, área desmatada para agricultura em

Mato Grosso

Na foto, área desmatada para agricultura em

Mato Grosso Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"Ao imprimir um ritmo emergencial de votação,

menospreza-se a participação da sociedade em

um tema altamente impactante na vida dos

brasileiros. Com a falsa justificativa de que o

Licenciamento é um impeditivo ao

desenvolvimento, o projeto de lei, na forma

como está sendo proposto, aumenta o risco ao

meio ambiente e às populações potencialmente

impactadas, que ficarão menos protegidas e com

seus direitos ameaçados."

No documento, as organizações afirmam que os

empreendedores também serão afetados, pois o

texto causará insegurança jurídica e aumento de

conflitos sociais.

"Entre as graves ameaças que podem ser

aprovadas estão a exclusão dos direitos à

informação e à participação das populações

atingidas, bem como de seus órgãos

representativos, a inclusão de lista de dispensa

de licenciamento para atividades degradadoras, a

permissão para que os Estados flexibilizem as

regras nacionais para o licenciamento, gerando

legislações concorrentes e dando início a uma

espécie de 'guerra anti-ambiental' entre Estados,

entre outros pontos negativos."

A nota de repúdio é assinada por organizações

como Greenpeace Brasil, Instituto Ethos,

Instituto Socioambiental (ISA) e WWF-Brasil.

As ONGs têm sido alvos de constantes críticas

pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Em janeiro,

o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

suspendeu todos os convênios e parcerias da

pasta e autarquias com organizações não

governamentais pelos próximos 90 dias.

Salles também determinou que todos os

convênios, acordos de cooperação, atos e

projetos do Ibama, do Instituto Chico Mendes

para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e

do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio

de Janeiro feitos com ONGs deverão ser

remetidos para anuência prévia do gabinete.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,ongs-divulgam-nota-de-repudio-contra-

votacao-de-pl-do-licenciamento-

ambiental,70002819095

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VALOR ECONÔMICO Salles refuta ataques e nega desmonte no

Meio Ambiente

Por Daniela Chiaretti | De São Paulo

O ministro do Meio Ambiente Ricardo de Aquino

Salles reage às acusações de protagonizar o

desmonte ambiental do país. "Recebi o ICMBio

destruído, com frota sucateada, prédios

abandonados, falta de quadros. O Ibama, a

mesma coisa", diz, referindo-se aos órgãos

ambientais que cuidam das unidades de

conservação, do licenciamento e da fiscalização.

"Estou consertando o que eles fizeram."

Diferentemente de seus antecessores, que

reclamavam de cortes no orçamento, Salles -

fundador do Movimento Endireita Brasil e filiado

ao partido Novo - acha que o problema é de

gestão. O advogado de 43 anos tem outro

entendimento também quanto a colocar o time

em campo quando pautas desembarcam no

Congresso e ameaçam a área ambiental: "Se por

acaso avançar, aí sim o Executivo vai se

posicionar".

A pauta dos produtores rurais é cara ao ministro

do Meio Ambiente, que já foi diretor da

Sociedade Rural Brasileira. Ele enxerga a

preservação dos recursos naturais pela ótica da

produção. O caso do Parque Nacional dos

Campos Gerais, no Paraná, é exemplo. Salles

quer resolver um problema fundiário herdado de

governos passados. Convencido de que os

proprietários rurais têm razão no caso, estuda

mudar parte do status da unidade de

conservação.

Salles recebeu o Valor na semana passada, na

sede do Ibama em São Paulo, e deu a sua versão

dos fatos. A seguir, trechos da entrevista:

Valor: Por que o senhor militarizou o Ministério

do Meio Ambiente?

Ricardo Salles: Não militarizei. Trouxe policiais

ambientais que tinham trabalhado comigo em

São Paulo. Pessoas da minha confiança, que

entendem do tema, mas, acima de tudo, pela

capacidade de gestão. Um pessoal muito

qualificado.

Valor: Qualificado para ocupar secretarias do

ministério?

Salles: Sim. Vários atuam na área ambiental. O

brigadeiro Camerini [Eduardo Camerini, atual

secretário de Biodiversidade] é a maior

autoridade da Aeronáutica em biociências. Além

disso, há um corpo técnico no ministério. Não é

uma pessoa sozinha que vai qualificar uma ação.

Funcionários que lá estão dão suporte aos

dirigentes.

Valor: O sr. diz que dará prioridade ao

saneamento, mas o MMA não tem verba nem

atribuição para isso.

Salles: Nem nunca teve. O papel do ministério é

o de chamar a atenção para tornar o tema

prioritário. Para avançarmos na política pública

de universalização. Temos um problema

nacional, inclusive nos Estados ricos, com

consequências ambientais e na saúde. A

mudança na MP do saneamento e a vinda do

investimento privado é que vão dar um

encaminhamento. Nenhum ministério sozinho vai

dar conta de resolver um tema tão negligenciado

no Brasil.

Valor: O sr. quer rever o status do Parque

Nacional dos Campos Gerais, onde está a maior

área protegida de araucárias do mundo?

Salles: É um lugar espetacular, mas nem tudo ali

é floresta de araucária. Delimitou-se um

perímetro para o parque sem estudo. Sobrevoei

a região, não tem problema ambiental nenhum. E

não é graças ao parque ou ao ICMBio [Instituto

Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade], mas graças aos que produzem

de modo sustentável e cuidam da natureza.

Valor: São 150 proprietários e há um problema

fundiário.

Salles: O problema fundiário é decorrência da

falta de planejamento em instituir unidades de

conservação. Ali as propriedades integram áreas

de cultivo e APPs (Área de Preservação

Permanente), Reserva Legal, florestas. Não tem

problema nenhum.

Valor: Os produtores estão em um lugar onde

não deveriam estar.

Salles: O problema é jurídico, não ambiental.

Não se pode criar uma unidade de conservação à

revelia da realidade do entorno. Todas essas

áreas afetadas são propriedades sustentáveis e

ainda assim o Estado tem que desapropriá-las?

Não faz sentido.

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Valor: Estão ao lado do maior maciço de

araucárias do mundo.

Salles: O maciço de floresta continua lá, e as

propriedades, também. Devem conviver. Colocar

R$ 2 bilhões para desapropriar áreas totalmente

sustentáveis é incoerência administrativa. O

Estado tinha cinco anos para desapropriar. Não

desapropriou. Isso foi em 2006. Está tudo errado

e há vários casos assim. O ilegal é o governo. Foi

ele quem criou uma restrição à propriedade

privada e não indenizou.

Valor: Mas os cientistas e técnicos querem salvar

o que sobrou das araucárias, que é menos de

0,8%.

Salles: Deveriam ter dito "isso está preservado".

E por quem? Pelas pessoas do entorno. É

importante reconhecer quem tem mérito. Senão

parece que até a criação do parque todos

estavam destruindo, e o ICMBio reverteu a

tendência. Não é verdade.

Valor: Mais ou menos. Se fosse assim, Mata

Atlântica e outros biomas estariam preservados.

Salles: A Mata Atlântica foi preservada porque

vários dos lugares onde ela continuou eram

inadequados para a agricultura. E foi o Estado

quem obrigou os proprietários a abrirem a terra.

Não pode tirar isso de horizonte.

Valor: Como se arruma isso?

Salles: Não tem sentido gastar R$ 2 bilhões em

um país que não tem saúde e educação,

saneamento e segurança pública. Gastar para

desapropriar em área que está cuidada, na mão

de alguém que produz, gera renda, emprega.

Mas do jeito que está, a unidade de proteção

integral exige que tudo o que está dentro seja

desapropriado. Isso só se justifica neste caso.

Aqui não pode ter atividades que prejudiquem.

Vamos fazer um mapeamento. Existe uma ideia

de fazer um mosaico de áreas protegidas.

Valor: O sr. vai juntar Ibama com ICMBio de

novo?

Salles: Não sei ainda. Nossa ideia continua sendo

dar maior eficiência na gestão. Se não tiver

ganho de sinergia, não faremos.

Valor: O sr. demitiu 21 superintendentes das 27

regionais do Ibama. Ainda estão acéfalas?

Salles: Quatro superintendências estão

preenchidas, estamos no processo final de

entrevista para mais três Estados e, em duas

semanas, mais quatro. Entrevisto pessoalmente

os candidatos.

Valor: Quais os requisitos?

Salles: Pessoas de conduta exemplar e que

tenham conhecimento da matéria.

Valor: E nas fronteiras onde queimam sedes e

viaturas do Ibama?

Salles: Nesses lugares, a pessoa tem que ser

muito boa de fiscalização. Há também uma

questão de remuneração. Nem todos estão

dispostos a mudar para lugares onde precisa. Um

superintendente do Ibama ganha R$ 9 mil.

"Os outros fizeram muito menos pelo meio

ambiente do que estou fazendo. Recebi o ICMBio

destruído, com frota sucateada"

Valor: Quais as novidades no Pagamento por

Serviços Ambientais?

Salles: Conversamos com o Banco Mundial para

destinação de recursos para PSA. Na primeira

leva, uma parte de US$ 30 milhões iria para

florestas, para PSA, e US$ 20 milhões, para a

Marinha, no programa de combate ao lixo do

mar.

Valor: É doação? Para este ano?

Salles: Sim. Estamos estabelecendo os critérios.

Dando certo, é um bom instrumento de

preservação para captar no exterior. Qual é a

lógica? Vamos usar estes US$ 30 milhões para

um projeto-piloto. Estamos estudando locais nos

Estados que têm melhor capacidade. Depois, a

ideia é conversar lá fora e dizer: vocês não

querem que a gente preserve? Está aqui um

instrumento financeiro eficiente.

Valor: Como vai funcionar?

Salles: Com uma lógica de determinado

montante por hectare de produção que a pessoa

renuncia.

Valor: Além do que a lei manda?

Salles: Tem dois tipos de PSA. Um para a

Reserva Legal, pequeno, porque está se

cumprindo a obrigação. E um PSA significativo,

provavelmente dez vezes maior, para o

excedente de Reserva Legal. O proprietário opta

se quiser.

Valor: Qual a contrapartida?

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Salles: É manter a área preservada. Isso permite

que através do captador, que é o Banco Mundial,

no mundo inteiro, pessoas digam: tenho

interesse em doar US$ 10 milhões. Quanto dá

para preservar em um ano? É uma correlação

direta entre recurso e preservação.

Valor: É o Fundo Amazônia.

Salles: O Fundo Amazônia não faz isso. Dá

dinheiro para estruturar projetos que têm uma

lógica, na minha opinião, complexa e de pouca

efetividade para dar alternativas à produção.

Tanto que não se consegue mensurar de maneira

direta, quanto se colocou de dinheiro e quanto de

floresta foi preservada com esse dinheiro.

Fizemos um filtro de qualidade, desempenho e

resultados. Muitos recursos estavam sendo

desperdiçados em coisas sem resultado prático.

Valor: Ministro, é o BNDES quem gere, o fundo

tem comitê gestor.

Salles: O Fundo Amazônia está cheio de casos

sem resultado prático algum. Tem recursos

demais para resultados de menos. O comitê

gestor não faz análise de qualidade, faz análise

formal. Precisa melhorar a governança. A parte

formal, do encaminhamento do recurso, ok. Mas

a qualitativa, do resultado do trabalho, não. A

turma conta uma história linda na hora de

captar, a maior parte dos recursos vai para o

salário do pessoal das ONGs, e não ao

destinatário final.

Valor: Voltando ao PSA: contemplará só

produtores rurais? Ou também índios,

quilombolas e comunidades que preservam

floresta?

Salles: Pode haver comunidades tradicionais cuja

forma de preservar e produzir ensejem o

recebimento. No caso das terras indígenas, o

titular é a União. Em tese o PSA poderia

contemplá-los, mas a quem pagar me parece o

ponto complicado. Mas não descarto, não. Acho

até bom avaliar isso em um segundo momento.

Valor: Por que Ibama ignorou parecer técnico e

liberou leilão de petróleo em área perto de

Abrolhos?

Salles: Informação equivocada: não liberou nada,

nem eu nem ninguém. Não me meti nesse

assunto. Mas foi decisão correta do Eduardo Bim,

presidente do Ibama. Dando um passo atrás: o

corpo técnico do licenciamento de petróleo e gás

no Rio de Janeiro disse que três ou quatro lotes

previstos no leilão da 16ª rodada, não

comprovaram sua viabilidade ambiental. Não

disseram que estava negado, disseram que não

houve comprovação de viabilidade ambiental, e

portanto recomendavam retirar estes lotes do

leilão. Quando tivesse essas informações, fazer

novo leilão. Mas isso, comercialmente falando, é

impossível.

Valor: Impossível por quê?

Salles: Complica a estrutura da Agência Nacional

de Petróleo (ANP) para o leilão. O importante é o

seguinte: ninguém disse que pode fazer,

simplesmente disse que a empresa que comprar

os lotes tem que ficar ciente de que essas áreas

ainda precisam passar por licenciamento

ambiental. E feita a ressalva, o presidente do

Ibama disse que não havia necessidade de

retirada dos lotes. Quem comprar compra

sabendo do risco se o licenciamento não for

aprovado. Entrando no caso de Abrolhos, outros

lotes já licitados e arrematados no passado estão

mais próximos a Abrolhos do que estes. O Ibama

da dona Suely [Araújo, que presidiu o Ibama

entre 2016 e janeiro] foi quem deu a licença. A

tendenciosidade com que isso foi divulgado omite

o fato verdadeiro.

Valor: Por que o sr. demitiu o fiscal do Ibama

que multou o presidente por pesca irregular em

área protegida?

Salles: Eu não demiti. Estamos reestruturando

várias diretorias; natural que os novos titulares

façam mudanças. Se eu quisesse punir esse

funcionário, teria feito logo que assumi, não três

meses depois.

Valor: O que o sr. fará com o Conselho Nacional

do Meio Ambiente?

Salles: Precisamos aprimorar o Conama. Um

órgão que tem cem titulares e mais cem

suplentes é ineficiente. Virou um palco de

decisões políticas, mais do que técnicas.

Coletamos informações de todos que participam

do Conama e agora cabe ao MMA escolher o

modelo. Vamos manter a mesma proporção de

hoje, de participação de setores. Se deixar, as

ONGs querem transformar o Conama em um

órgão só de ONGs. E, se deixar, o setor privado

quer tirar todas de lá.

Valor: O sr. quer colocar o valor da multa da

Vale, pela tragédia de Brumadinho, em sete

parques de Minas? Pode esclarecer?

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Salles: O que estamos negociando com a Vale

através da AGU e do Ibama, com contribuições

do governo do Estado e do Ministério Público,

está em uma figura jurídica chamada "acordo

substitutivo".

Valor: Que significa o quê?

Salles: Há duas premissas importantes. A

primeira é a integralidade da punição, sem

nenhum desconto. A segunda é a destinação do

recurso. Eu não posso usar o recurso do acordo

substitutivo para fazer algo que a Vale já teria

que fazer em razão das indenizações. Não posso

colocar em Brumadinho porque a lei impede. A

recuperação do ambiente, do rio Paraopeba, da

vegetação, a Vale vai fazer e não tem nada a ver

com a multa do Ibama.

Valor: Qual o plano?

Salles: A Vale vai investir, de acordo com a

orientação do ministério, R$ 250 milhões na

estruturação de sete parques de Minas para

deixá-los prontos à visitação e serem

concessionados. Os recursos que não forem

usados nos parques, usaremos em outra coisa.

Podemos ajudar no turismo no entorno de

Inhotim, que é um polo que não tem nada a ver

com a mineração.

Valor: A crítica ao sr. é que age mais como

ministro da Agricultura do que do Meio Ambiente.

Salles: Sou ministro do Meio Ambiente. Os outros

fizeram muito menos pelo Meio Ambiente do que

estou fazendo. Recebi o ICMBio destruído, com

frota sucateada, prédios abandonados, falta de

quadros. O Ibama, a mesma coisa. Não estava

tudo perfeito e eu destruí em três meses. Estou

consertando o que eles fizeram.

Valor: Seus antecessores lutavam por mais

recursos e mais força para os órgãos ambientais.

Salles: Mais recurso desperdiçado não adianta

nada. Faço mais do que fizeram com até menos.

Valor: O Código Florestal está ameaçado. No

Congresso há grande pressão para desmatar.

Salles: O Congresso é o Congresso. Eu respondo

pelo Executivo. Aqui a nossa função é fazer

cumprir a utilização dos mecanismos previstos no

Código.

Valor: Há urgências: um projeto de dois

senadores quer acabar com a Reserva Legal. Um

deles é Flavio Bolsonaro, filho do presidente.

Salles: Isso ainda é uma discussão que vai dar

muito caminho. E, se por acaso avançar, aí sim o

Executivo vai se posicionar.

Valor: E a Amazônia?

Salles: Teremos que ter uma postura sincera do

que está acontecendo lá e que não seja a falsa

dicotomia de "todos do lado de cá querem

destruir" e "todos do lado de lá só querem o

bem". O aumento do desmatamento vem

acontecendo nos últimos cinco anos, e mais

ativamente nos últimos dois anos. Não

encontramos o ponto de equilíbrio. É verdade

que a floresta vale mais em pé do que deitada,

mas desde que com mecanismos para gerar

riqueza.

Valor: Como conseguirá deixar a fiscalização

eficiente com corte de 25% no orçamento do

Ibama?

Salles: Tivemos que cortar por ordem do

Ministério da Economia. O próprio Ibama

escolheu as áreas com menor execução

orçamentária no ano anterior. A minha

determinação é que as decisões sejam nas

verbas de custeio, de locação, limpeza, vigilância

predial.

Valor: Porque mandou tirar do site do MMA os

mapas com as áreas prioritárias para a

conservação?

Salles: Não mandei tirar. A secretaria executiva

recebeu informação do corpo técnico de que

havia muito erro. Estão arrumando e vão subir

para o site de novo.

Valor: O sr. é acusado de protagonizar o

desmonte ambiental brasileiro. O que acha disso?

Salles: Em todas as unidades de conservação que

fui, os carros estão destruídos, os barcos,

rasgados. Por que me acusam? São eles que

destruíram. Não há desmonte.

Valor: O sr. é monarquista?

Salles: Sou. Acho os países monarquistas muito

mais estáveis. Mas, se daria certo aqui, não sei.

https://www.valor.com.br/brasil/6244719/salles-

refuta-ataques-e-nega-desmonte-no-meio-

ambiente

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Disputa por prefeitura antecipa movimentos

de Doria e Bolsonaro

Por Cristiane Agostine e Malu Delgado | De São

Paulo

As eleições municipais de 2020 serão o teste de

fogo da direita que ascendeu com a vitória do

presidente Jair Bolsonaro. Como a disputa na

capital paulista será termômetro da força

nacional das legendas, tanto o presidente quanto

o governador de São Paulo, João Doria (PSDB),

já anteciparam movimentos pensando no cenário

do próximo ano. Partidos que se colocam como

independentes em relação ao governo federal e

os oposicionistas apostam no desgaste e

instabilidade da gestão federal para consolidar

um nome do polo da centro-esquerda na capital.

Bolsonaro agiu para ter amplo controle sobre o

PSL em São Paulo e indicou o filho Eduardo

Bolsonaro, deputado federal, para comandar a

legenda no lugar do líder do partido no Senado,

Major Olímpio. O PSL recebeu 6,6 milhões de

votos no Estado considerando as eleições

proporcionais (deputado estadual e federal), mas

seus dirigentes avaliam que o partido só se

consolidará se conquistar a prefeitura de grandes

cidades, em especial da capital, para dar base à

eventual reeleição de Bolsonaro.

"O partido tem que se estruturar. Se não tomar

corpo e uma cara não virá bem nas próximas

eleições", afirmou Gil Diniz, líder do PSL na

Assembleia e integrante da executiva estadual,

escalado para ajudar Eduardo a fortalecer a sigla

na capital e no Estado.

Doria declarou que vai apoiar a reeleição do

prefeito Bruno Covas (PSDB) e flerta com a

possibilidade de uma fusão dos tucanos com o

DEM, mas nos bastidores vê com simpatia outras

candidaturas do campo da direita. A

administração de Covas não é bem avaliada e

novos nomes, como o da deputada federal Joice

Hasselmann (PSL), líder do governo no

Congresso, contam com a simpatia do

governador. Joice foi eleita com 1 milhão de

votos. Ela e Doria são amigos, e dirigentes dos

dois partidos admitem, reservadamente, que

Joice poderia ser um nome futuro para a vice-

presidência numa chapa com Doria em 2022,

caso o governo Bolsonaro naufrague.

"O apoio do Doria ao Bruno Covas não significa

absolutamente nada. O governador trabalha para

ter o PSL na sua base. É só o que falta a ele",

analisa, reservadamente, um dos envolvido no

xadrez da sucessão na capital. Segundo uma

outra fonte, o governador deve joga com três ou

quatro candidaturas no tabuleiro.

"Joice afirma que não é pré-candidata, mas não

descarta disputar "se assim o povo quiser". "Não

podemos deixar a prefeitura nas mãos de

esquerdistas como o Fernando Haddad ou Marcio

França", justifica. A líder do governo no

Congresso dá pistas sobre uma eventual

candidatura: "Não tinha a intenção de ser

deputada, mas fui pressionada e empurrada pelo

povo." A deputada defende que o PSL anuncie

até o fim do ano seu candidato.

Além de Joice, o PSL mantém no radar o nome

de Janaina Paschoal, a deputada estadual mais

bem votada da história, com mais de dois

milhões de votos. Janaina resiste. Apesar de

dizer que "ganharia a disputa" se fosse candidata

e afirmar que foi incentivada por Eduardo, afirma

que continuará na Assembleia paulista.

Parlamentares do PSL têm restrições a Joice por

desconfiar de sua relação com Doria, e pelos

inúmeros conflitos que ela já travou com

dirigentes como Major Olímpio e Eduardo. Se o

PSL entender que [Joice Hasselmann] é o melhor

nome, não vamos trabalhar contra, mas ela tem

de representar o partido e não ser uma linha

auxiliar do PSDB", avisa Diniz.

Ao se colocar fora da disputa, Janaina faz elogios

a dois nomes: o ex-vereador Andrea Matarazzo

(PSD) e o deputado estadual Arthur do Val

(DEM), youtuber conhecido como Mamãe Falei.

Na semana passada, Olímpio reuniu-se com o

apresentador José Luiz Datena (DEM) para

discutir uma possível migração partidária e

eventual candidatura do apresentador, que já foi

filiado inclusive ao PT. Depois de já ter desistido

de concorrer à prefeitura em 2016 e ao Senado

em 2018, Datena evitou se pronunciar sobre

qualquer movimento agora. Desta vez, porém,

fez uma promessa: caso se apresente como pré-

candidato, irá "até o fim".

As candidaturas de centro podem embolar o

cenário. O ex-governador Márcio França (PSB)

admite ao Valor que é candidato e articula uma

dobradinha com o presidente da Fiesp, Paulo

Skaf. França, porém, não descarta a

possibilidade de o ex-presidente do Supremo

Joaquim Barbosa despontar como um nome do

PSB para a disputa de 2020, ou em São Paulo, ou

no Rio de Janeiro.

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O ex-governador vê sua candidatura como

natural pelo fato de ter recebido, na capital,

quase 60% dos votos na disputa ao governo, no

segundo turno, com Doria. Já Bolsonaro teve na

capital 60,3% dos votos, chegando a superar

70% em alguns redutos eleitorais, como na Vila

Prudente, zona oeste. Este resultado, observa

França, mostra que o eleitor paulistano não

decide por critérios ideológicos o voto. "Não é

ainda um quadro definitivo, porque todos os

jogadores não estão no tabuleiro ainda e todo

mundo está na expectativa: o bloco Bolsonaro

vai estar sobrevivente na época certa?", diz o ex-

governador.

O PSL, segundo França, não é um partido e sua

sobrevivência depende exclusivamente de

Bolsonaro. "Todo mundo deste grupo deve a sua

eleição ao Bolsonaro. Neste ponto os filhos dele

estão certíssimos." Por conta da restrição às

coligações proporcionais, observa, todos os

grandes e médios partidos vão lançar nomes em

grandes cidades e capitais para assegurar a sua

sobrevivência.

Após ter um bom desempenho eleitoral no

segundo turno, ameaçando a vitória de Doria,

França descarta aproximações com PT e PSDB.

"No meu horizonte está fora, mas em política

nada está fora 100%, nem com PT, nem com o

PSDB, até porque tem segundo turno."

Um possível candidato que joga ainda calado é o

deputado federal Celso Russomanno (PRB).

"Russomanno sempre embaralha o jogo",

reconhece Márcio França.

Já o ex-ministro e ex-prefeito Gilberto Kassab,

presidente nacional do PSD, apostou as fichas no

ex-vereador Andrea Matarazzo. Segundo Kassab,

Matarazzo é um dos nomes mais bem preparados

para a disputa e a lógica de esquerda versus

direita não é o que prevalecerá em 2020. "O PSD

baixou uma resolução obrigando o partido, nas

capitais e em cidades com mais de 100 mil

habitantes, a ter um candidato. A candidatura do

Andrea está encaminhada", explica o ex-prefeito.

O ex-vereador é categórico: "A Prefeitura de São

Paulo é o único sonho eleitoral que tenho", diz

Matarazzo. Esta eleição vai exigir muito preparo

de todos os candidatos, porque é possível que

todos os partidos lancem nomes no primeiro

turno", prevê.

Hoje presidente do Fundo Social do governo

Doria, Felipe Sabará é a aposta do Novo para a

capital paulista. Sua passagem pela prefeitura,

como secretário de Assistência Social, foi

marcada por críticas, inclusive por seus

sucessores na pasta, na gestão Bruno Covas.

https://www.valor.com.br/politica/6244685/disp

uta-por-prefeitura-antecipa-movimentos-de-

doria-e-bolsonaro

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Proposta para saneamento passa em

comissão

Por Rafael Bitencourt | De Brasília

O novo marco legal do saneamento básico, criado

pela Medida Provisória 868/18, avançou ontem

com a aprovação do relatório do senador Tasso

Jereissati (PSDB-CE). Novos ajustes foram

incorporados, incluindo a definição de prazos

escalonados, entre 2020 e 2023, para municípios

substituírem lixões por aterros.

No relatório, Jereissati havia retirado o prazo

legal para pôr fim aos lixões. O senador foi alvo

de críticas por ceder ao apelo de prefeitos. O

setor se queixa que a lei da política de resíduos

sólidos já tinha sido descumprida, quando definiu

2014 como o último ano de adotar o modelo

sustentável.

Agora, o cronograma foi definido de acordo com

a classificação dos municípios no Censo

2010/IBGE. O prazo mais próximo para acabar

com os lixões, agosto de 2020, valerá para as

capitais de Estados e municípios integrantes de

regiões metropolitanas.

O prazo-limite para os municípios com população

superior a 100 mil habitantes é agosto de 2021.

Os municípios com população entre 50 mil e 100

mil habitantes terão até agosto de 2022. Por fim,

os aterros sanitários deverão ser implantados nos

municípios com população inferior a 50 mil

habitantes até agosto de 2023. O texto coloca

que a União e os Estados deverão manter ações

de apoio técnico e financeiro para ajudar a

cumprir a meta.

Outra novidade do relatório tratou da concessão

de descontos à população de baixa renda, a ser

subsidiada pela tarifa de regiões mais rentáveis.

Essa tarifa reduzida será oferecida apenas às

pessoas em situação de pobreza comprovada

com a inscrição em programas como o Bolsa

Família, questão que precisará ser

regulamentada por decreto. Antes, os descontos

seriam oferecidos a todos os moradores dos

bairros carentes.

Jereissati ainda mudou o nome da agência

reguladora, a ANA, Agência Nacional de Águas e

Saneamento Básico, mantida a sigla atual. Na

sessão, o debate foi interrompido por protestos

de trabalhadores da Sabesp, contrários à

privatização da companhia de SP.

https://www.valor.com.br/politica/6244707/prop

osta-para-saneamento-passa-em-comissao

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Lucro da Petrobras cai 42% no 1º trimestre

Por Rodrigo Polito, Rafael Rosas, Marcelle

Gutierrez e Rodrigo Rocha

Em seu primeiro balanço com a nova norma

contábil IFRS 16, a Petrobras confirmou a

expectativa do mercado e registrou queda de

42% no lucro líquido do primeiro trimestre de

2019, em relação a igual período de 2018,

totalizando R$ 4,031 bilhões. De acordo com a

companhia, a redução refletiu a queda de 5% na

produção de petróleo e gás natural no período e

menores volumes de vendas. Também pesaram

no resultado a retração dos preços do petróleo e

as menores margens de comercialização de

derivados no período.

No primeiro trimestre, a receita líquida da

petroleira alcançou R$ 80 bilhões, com alta de

7% em relação a igual período de 2018. Na

mesma comparação, o Ebitda (sigla em inglês

para lucro antes de juros, impostos, depreciação

e amortização) também cresceu 7%, para R$

27,487 bilhões.

Excluindo o efeito da mudança contábil e de

outros itens especiais, a petroleira alcançou lucro

de R$ 5,142 bilhões, com queda de 5%, em

relação ao apurado no primeiro trimestre de

2018, considerando a mesma fórmula.

A norma IFRS 16 eliminou a classificação entre

arrendamentos mercantis financeiros e

operacionais, passando a existir um único

modelo. Assim, a Petrobras deixa de reconhecer

custos e despesas operacionais oriundas de

contratos de arrendamento e passa a reconhecer,

em sua demonstração de resultado, os efeitos da

depreciação dos direitos de uso dos ativos

arrendados e a despesa financeira e a variação

cambial apurados com base nos passivos

financeiros dos contratos de arrendamento

mercantil.

Como as operações de exploração e produção

(E&P) da empresa são predominantemente em

águas profundas e ultra profundas, a Petrobras

possui grande número de plataformas e

embarcações arrendadas, o que afeta fortemente

a dívida da companhia.

Nesse cenário, a dívida líquida da Petrobras

alcançou R$ 372,2 bilhões no primeiro trimestre,

com crescimento de R$ 103,4 bilhões (38%),

ante os R$ 268,8 bilhões reportados no trimestre

exatamente anterior. De acordo com a petroleira,

desconsiderando a mudança contábil, o

endividamento líquido no primeiro trimestre seria

de R$ 266,3 bilhões.

O crescimento da dívida influenciou o nível de

endividamento, que passou de 2,34 vezes a

dívida líquida/Ebitda, no fim do ano passado,

para 3,19 vezes ao fim de março deste ano.

Segundo a empresa, retirando os efeitos da IFRS

16, essa relação seria de 2,37 vezes.

Com relação a itens não-recorrentes, conforme

havia anunciado anteriormente, a Petrobras

registrou uma provisão para perdas e

contingências com processos judiciais de R$

1,374 bilhão referente ao litígio envolvendo a

empresa de sondas Sete Brasil.

Na parte operacional, a área de exploração e

produção da Petrobras registrou queda de 12%

do lucro líquido no primeiro trimestre, ante igual

período do ano anterior, para R$ 10,138 bilhões.

A queda foi influenciada pela diminuição de 6%

na produção de petróleo, na mesma comparação,

para 1,971 milhão de barris diários.

Considerando a produção de óleo e gás natural, a

média do primeiro trimestre deste ano foi de

2,46 milhões de barris de óleo equivalente por

dia (BOE/dia), recuo de 5% ante os primeiros

três meses de 2018.

De acordo com a empresa, a queda na produção

foi motivada principalmente pela concentração de

paradas para manutenção e atraso na entrada

em operação de algumas plataformas.

O preço do petróleo também não ajudou. Nos

primeiros três meses do ano, o preço médio de

venda de petróleo da companhia, de US$ 59,05

por barril, foi 5% menor que o apurado em igual

período do ano passado.

O segmento de refino também registrou forte

queda (38%) do lucro no primeiro trimestre, em

relação a igual período de 2018, totalizando R$

1,905 bilhão. Apesar do crescimento de 4% da

produção de derivados na mesma comparação,

para 1,74 milhão de barris por dia, o resultado

foi enfraquecido pelas menores margens de

vendas.

O fator de utilização do parque de refino cresceu

de 72%, no primeiro trimestre de 2018, para

75% de janeiro a março deste ano.

https://www.valor.com.br/empresas/6244657/lu

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Page 51: CLIPPING - Microsoft · 2019-05-08 · São Paulo — Foto: Arquivo pessoal Segundo o presidente da ONG Mãe Natureza, Hélio Palmezan, essa cena é comum para a época do ano. "Os

Data: 08/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Clima favorável reduz preços de hortifrútis

em SP

Por Marina Salles | De São Paulo

O Índice Ceagesp, que mede o comportamento

dos preços de 150 produtos hortifrutigranjeiros e

serve de termômetro para as oscilações no

atacado de São Paulo, encerrou abril com

retração de 1,28%. Mesmo assim, fechou o

primeiro quadrimestre do ano com variação

positiva de 8,7% e acumulou valorização de 11%

nos últimos 12 meses. Essas altas foram

determinadas sobretudo pelos reflexos do calor e

do excesso de chuvas na oferta de frutas,

verduras e legumes no primeiro trimestre.

"Esta queda em abril, mesmo tímida, sinaliza a

tendência para os próximos meses. As

temperaturas mais amenas e a menor incidência

de chuvas são benéficas para a produção,

enquanto o consumo tradicionalmente cai", disse

Flavio Godas, economista da Ceagesp, ao Valor.

Em abril, os preços das verduras recuaram

13,28%. As principais baixas foram das alfaces

crespa (35,4%), lisa (28,6%) e americana

(27,6%) e da escarola (25,6%). "Como são

culturas de desenvolvimento rápido, de 30 a 40

dias, as verduras já responderam ao cenário de

clima mais favorável", explicou Godas. A

produção direcionada à Ceagesp chega do

próprio "cinturão verde" de São Paulo e de

propriedades situadas no município.

O grupo formado pelos legumes registrou queda

menos expressiva, de 3,64%. Deram alívio maior

ao bolso do consumidor a ervilha torta (queda de

47,5%), o pepino caipira (31%), o chuchu (quase

30%) e a abobrinha italiana (19%). Já o

pimentão vermelho ficou 42,8% mais caro e o

tomate subiu 20%. De acordo com Godas, o

consumidor ainda deve encontrar o tomate verde

mais barato que o maduro na Ceagesp em

virtude do clima, que atrabalhou a maturação

dos frutos.

As frutas recuaram, em média, 0,26%. Mas

houve retrações significativas, como as do

maracujá doce (39%), da laranja lima (30%), do

mamão formosa (25%) e do papaya (21%). As

principais altas foram as da melancia (32%), da

jaca (25,7%), da banana prata (20%), do

morango (14%) e do melão amarelo (13%).

O volume comercializado no entreposto de São

Paulo totalizou cerca de 1 milhão de toneladas no

primeiro quadrimestre de 2019, queda de 4%

ante o mesmo período do ano passado. Segundo

Godas, o clima desfavorável, associado a

interdições da Marginal Pinheiros e à conjuntura

econômica explicam o resultado.

https://www.valor.com.br/agro/6244545/clima-

favoravel-reduz-precos-de-hortifrutis-em-sp

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