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Legislação tributária federal - Alterações - MP nº 634/2013 IOF - Alterações - Decretos Federais nº 8.165 e nº 8.175/2013 Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio - NBS e NEBS - Nova versão - Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.820/2013 www.pwc.com.br Clipping Legis Nº 165 Conteúdo - Atos publicados em Dezembro de 2013 Divulgação em Janeiro/2014 Publicação de legislação e jurisprudência fiscal

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Legislação tributária federal - Alterações - MP nº 634/2013

IOF - Alterações - Decretos Federais nº 8.165 e nº 8.175/2013

Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio - NBS e NEBS - Nova versão - Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.820/2013

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Clipping Legis

Nº 165 Conteúdo - Atos publicados em Dezembro de 2013 Divulgação em Janeiro/2014

Publicação de legislação e jurisprudência fiscal

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Índice

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Tributos e Contribuições Federais

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(DC10) Informação Pública

Legislação tributária federal - Alterações - MP nº 634/2013Em 27 de dezembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 634 para alterar dispositivos da legislação tributária federal, dentre os quais destacamos os seguintes, resumidamente expostos:

• Lucro da exploração - SUDAM, SUDENE, FINOR e FINAM A referida MP alterou a Lei nº 8.167/1991 para dispor que ficam mantidos até dezembro de 2017 (antes: exercício financeiro de 2013) os prazos e os percentuais para destinação dos recursos para aplicação em projetos relevantes para o desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste, sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, nas condições que menciona. A MP dispôs também que fica mantida até dezembro de 2017, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, a opção pela aplicação do imposto de renda no Fundo de Investimentos do Nordeste - FINOR e no Fundo de Investimentos da Amazônia - FINAM, em favor dos projetos aprovados e em processo de implantação até 2 de maio de 2001.

•Contribuição previdenciária sobre receita bruta - Alterações A MP alterou o art. 9º da Lei nº 12.546/2011 para estabelecer que: para as sociedades cooperativas, a metodologia adotada para a contribuição previdenciária sobre a receita bruta limita-se ao disposto no art. 8º da Lei nº 12.546/2011 e somente às atividades abrangidas pelos códigos referidos no Anexo I dessa lei; equipara-se a empresa o consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404/1976 que realizar a contratação e o pagamento, mediante a utilização de CNPJ próprio do consórcio, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem vínculo empregatício, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelos tributos relacionados às operações praticadas pelo consórcio. No cálculo da contribuição incidente sobre a receita para a hipótese supracitada, a consorciada deve deduzir de sua base de cálculo a parcela da receita auferida pelo consórcio proporcional à sua participação no empreendimento. as contribuições previdenciárias sobre receita bruta podem ser apuradas utilizando-se os mesmos critérios adotados na legislação do PIS e da COFINS para o reconhecimento no tempo de receitas e para o diferimento do pagamento dessas contribuições.

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Tributos e Contribuições Federais

•PIS/COFINS-Importação - Redução de alíquota - Álcool Fica reduzida a zero a alíquota do PIS/COFINS na importação de álcool, inclusive para fins carburantes, em relação a vendas efetuadas até 31.12.2016. Após 31.12.2016, a importação de álcool, inclusive para fins carburantes, fica sujeita à incidência do PIS/COFINS-Importação, fixadas por unidade de volume do produto, às alíquotas de que trata o § 4º do art. 5º da Lei nº 9.718/1998, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração e pagamento ali referido.

• PIS/COFINS - Crédito presumido - Álcool Segundo a Lei nº 12.859/2013, a pessoa jurídica importadora ou produtora de álcool, inclusive para fins carburantes, sujeita ao regime de apuração não cumulativa do PIS e da COFINS, poderá descontar das referidas contribuições, devidas em cada período de apuração, crédito presumido calculado sobre o volume mensal de venda no mercado interno do referido produto, nos moldes especificados. No entanto, a MP em comento dispôs que o referido direito não se aplica às operações que consistam em mera revenda de álcool adquirido no mercado interno. A MP alterou ainda o dispositivo que trata da utilização do saldo credor do crédito de PIS/COFINS apurado para estabelecer que, até 31.12.2016, as pessoas jurídicas supracitadas poderão utilizar tal saldo para compensação e ressarcimento.

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(DC10) Informação Pública

IRPJ - Acordo para evitar a dupla tributação dos lucros do transporte aéreo e marítimo internacional - Brasil e CingapuraEm 23 de dezembro de 2013, foi publicado o acordo entre Brasil e Cingapura para evitar a dupla tributação do IRPJ sobre os lucros auferidos na operação de aeronave ou embarcação no tráfego aéreo ou marítimo internacional e decorrentes da alienação de uma aeronave ou embarcação operada no tráfego aéreo ou marítimo internacional e de bens móveis relacionados à operação dessa aeronave ou embarcação.

Esse acordo foi produzido e assinado em Brasília, em 20.12.2013.

PIS/COFINS - Álcool - Valores de créditos - Alteração - Decreto Federal nº 8.164/2013Em 24 de dezembro de 2013, foi publicado o Decreto Federal nº 8.164 para prever que ficam estabelecidos em R$ 0,00 (zero real) os valores dos créditos do PIS e da COFINS descontados na aquisição de álcool anidro para adição à gasolina, qualquer que seja o fornecedor do álcool.

IOF - Alterações - Decretos Federais nº 8.165 e nº 8.175/2013Em 24 e 27 de dezembro de 2013, foram publicados, respectivamente, os Decretos Federais nº 8.165 e nº 8.175, alterando o Regulamento do IOF (DF nº 6.306/2007), nos termos a seguir, resumidamente, dispostos:

• IOF/títulos ou valores imobiliários - DF nº 8.165/2013 O decreto em comento estabelece que, a partir de 24.12.2013, fica reduzida a zero a alíquota do IOF (antes: 1,5%) incidente na cessão de ações que sejam admitidas à negociação em bolsa de valores localizada no Brasil, com o fim específico de lastrear a emissão de Depositary Receipts - DR negociados no exterior.

• IOF/câmbio - DF nº 8.175/2013 Foram incluídas novas disposições ao art. 15-A do Regulamento do IOF para prever a alíquota de 6,38% do imposto nas seguintes operações:

Nas operações de câmbio, liquidadas a partir de 28.12.2013, destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de uso internacional ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito ou de débito decorrentes de saques no exterior efetuado por seus usuários.

Nas liquidações de operações de câmbio, liquidadas a partir de 28.12.2013, para aquisição de moeda estrangeira em cheques de viagens e para carregamento de cartão internacional pré-pago, destinadas a atender gastos pessoais em viagens internacionais.

IPI - Alteração de alíquotas - Veículos - Decreto Federal nº 8.168/2013Em 24 de dezembro de 2013, foi publicado o Decreto Federal nº 8.168 para alterar as alíquotas do IPI dos produtos referidos nas Notas Complementares NC (87-2), NC (87-4), NC (87-5) e NC (87-7) da TIPI (Decreto Federal nº 7.660/2011), referentes aos veículos que especifica, a partir de 01.01.2014.

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Escrituração Contábil Digital - ECD - IN RFB n° 1.420/2013 Em 20 de dezembro de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB n° 1.420/2013, para instituir a Escrituração Contábil Digital - ECD, para fins fiscais e previdenciários, a qual compreenderá a versão digital dos seguintes livros:

(i) livro Diário e seus auxiliares, se houver; (ii) livro Razão e seus auxiliares, se houver; (iii) livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

Estão obrigadas a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 01.01.2014:

(a) as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do IR com base no lucro real; (b) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do IR-Fonte, parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiverem sujeitas; e

(c) as pessoas jurídicas imunes e isentas.

A ECD deverá ser submetida ao Programa Validador e Assinador - PVA a ser disponibilizado.

Será transmitida anualmente ao Sped até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.

A apresentação dos livros digitais supracitados, em relação aos períodos posteriores a 31.12.2007, supre:

(i) em relação às mesmas informações, a exigência contida na IN SRF nº 86/2001 e na IN MPS/SRP nº 12/2006;

(ii) a obrigatoriedade de escriturar o Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, prevista no art. 14 da Lei nº 8.218/91;

(iii) a obrigatoriedade de transcrever no Livro Diário o Balancete ou Balanço de Suspensão ou Redução do IR.

A não apresentação da ECD nos prazos fixados ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da MP nº 2.158-35/2001.

Foi revogada a IN RFB nº 787/2007, que instituiu originariamente a ECD.

Escrituração Contábil Fiscal - ECF - Apresentação - IN RFB nº 1.422/2013Foi publicada, em 20 de dezembro de 2013 a Instrução Normativa RFB nº 1.422, para dispor sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e para revogar a IN RFB nº 1.353/2013 (que instituiu a EFD-IRPJ) e os arts. 4º, 5º, 19 e o inciso II do art. 21 da IN RFB nº 1.397/2013, que antes disciplinava sobre a ECF, nos termos a seguir, resumidamente, expostos:

A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a ECF de forma centralizada pela matriz, exceto: (i) as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional; (ii) os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas; e (iii) as pessoas jurídicas inativas.

Segundo a IN, o sujeito passivo deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSLL, especialmente quanto:

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Tributos e Contribuições Federais

(i) à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD relativa ao mesmo período da ECF;

(ii) à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável;

(iii) à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenação Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE);

(iv) ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real e da CSLL, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de ADE;

(v) aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL; e

(vi) aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração.

A ECF será transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.

Conforme a referida IN, as pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 01.01. 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e da entrega da DIPJ.

Por fim, a nova IN dispõe que a não apresentação da ECF nos prazos fixados ou a sua apresentação com incorreções ou omissões acarretará aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da MP nº 2.158-35/2001.

PIS/COFINS e IPI - Suspensão do pagamento - Pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras - IN RFB nº 1.424/2013Em 20 de dezembro de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.424 para alterar a IN SRF nº 595/2005 e a IN RFB nº 948/2009, no que se refere à suspensão do pagamento do PIS, da COFINS e do IPI incidentes sobre aquisições feitas por pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras, conforme a seguir, resumidamente, se expõe:

•Alteração na IN SRF nº 595/2005 - Suspensão de PIS/COFINS De acordo com a IN ora alterada, a suspensão da exigibilidade do PIS e da COFINS ocorrerá, em relação às matérias-primas (MP), aos produtos intermediários (PI) e aos materiais de embalagem (ME), quando de sua aquisição por pessoa jurídica preponderantemente exportadora habilitada, observadas as suas disposições. Nos termos da nova IN, a aplicação desse regime em relação às MP, aos PI e aos ME adquiridos com suspensão, se extingue com qualquer das seguintes ocorrências: (i) exportação, para o exterior, ou venda à pessoa jurídica comercial exportadora: (a) de produto ao qual a MP, o PI e os ME, adquiridos no regime, tenham sido incorporados; (b) da MP, do PI e dos ME no estado em que foram adquiridos; (ii) venda no mercado interno da MP, do PI e dos ME; (iii) furto, roubo, inutilização, deterioração, destruição em sinistro ou incorporação a produto que tenha tido um desses fins; e (iv) venda no mercado interno de produto ao qual tenham sido incorporados a MP, o PI ou os ME.

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•Alteração na IN SRF nº 948/2009 - Suspensão de IPI A IN ora alterada disciplina as hipóteses de suspensão do IPI nas importações e nas saídas de MP, dos PI e dos ME adquiridos por estabelecimento industrial fabricante preponderantemente de partes e peças que menciona para a fabricação de veículos autopropulsados e afins. Estabelece a nova IN que o direito à aquisição ou à importação com suspensão do IPI, de que trata a IN ora alterada, pelos adquirentes que atendam aos requisitos da preponderância, aplica-se somente a MP, ao PI e aos ME que forem utilizados no processo produtivo dos respectivos estabelecimentos.

Restituição, compensação, ressarcimento e reembolso de tributos federais - Alterações - IN RFB nº 1.425/2013Foi publicada, em 20 de dezembro de 2013 a Instrução Normativa RFB nº 1.425 (retificada em 24.12.2013) para alterar a IN RFB nº 1.300/2012 que estabelece normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso, no âmbito da RFB, e dá outras providências, no que, resumidamente, segue:

•Ressarcimento de crédito do IPI Com a alteração promovida pela IN RFB nº 1.425/2013, os créditos do IPI que, ao final de um período de apuração, remanescerem da dedução dos débitos do imposto na saída de produtos poderão ser mantidos na escrita fiscal do estabelecimento, para posterior dedução de débitos do IPI relativos a períodos subsequentes de apuração, ou serem transferidos a outro estabelecimento da pessoa jurídica, somente para dedução de débitos do IPI, caso se refiram a: (i) créditos presumidos do IPI, como ressarcimento do PIS e da COFINS, previstos na Lei nº 9.363/1996 e na Lei nº 10.276/2001;

• (ii) créditos decorrentes de estímulos fiscais na área do IPI a que se refere o art. 1º da Portaria MF nº 134/1992; (iii) créditos do IPI passíveis de transferência a filial atacadista, nos termos do item “6” da IN SRF nº 87/1989 (estabelecimento industrial que der saída para filial atacadista com suspensão do imposto dos produtos especificados); e (iv) créditos presumidos do IPI apurados pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica habilitada ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores - Inovar-Auto, nos termos do Decreto Federal nº 7.819/2012.

São passíveis de ressarcimento somente os credores que menciona e por preponderantemente exportadoras.

•Ressarcimento e compensação de PIS/COFINS sobre álcool

A nova IN trouxe disposições sobre o ressarcimento e a compensação de créditos de PIS/COFINS, nos moldes que especifica, relativos a custos, despesas e encargos decorrentes da venda de álcool, inclusive para fins carburantes, nos termos do art. 1º da Lei nº 12.859/2013.

A IN também trata de outras hipóteses de ressarcimento ou de vedação de saldos de créditos presumidos.

Preços de transferência - Pecex - Alteração - IN RFB nº 1.431/2013Em 26 de dezembro de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.431 para alterar a IN RFB nº 1.312/2012 que dispõe sobre os preços a serem praticados nas operações de compra e de venda de bens, serviços ou direitos, efetuadas por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, consideradas vinculadas.

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Dispõe a IN RFB nº 1.312/2012 que o Método do Preço sob Cotação na Exportação - Pecex é definido como os valores médios diários da cotação de bens ou direitos sujeitos a preços públicos em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, e deve ser obrigatoriamente aplicado na hipótese de exportação de commodities sujeitas à cotação nessas bolsas.

Conforme a IN, o valor da commodity poderá sofrer ajustes correspondentes às diferenças entre o valor líquido recebido pelo vendedor e às variáveis que são consideradas na cotação específica da commodity em bolsa de mercadorias e futuros ou em instituições de pesquisa setoriais.

A nova IN incluiu os custos de desembarque, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro, todos no mercado de destino da commodity como variável dos ajustes supramencionados.

Acompanhamento econômico-tributário diferenciado e especial no ano de 2014 - Portaria RFB nº 1.793/2013Em 13 de dezembro de 2013, foi publicada a Portaria RFB nº 1.793 para estabelecer os parâmetros para a indicação das pessoas jurídicas a serem submetidas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado e especial pela RFB no ano de 2014, conforme a seguir, resumidamente, se expõe:

• Asseguintespessoasjurídicasficamsujeitasaoacompanhamentodiferenciado a ser realizado no ano de 2014:

(i) no lucro real, presumido ou arbitrado, cuja receita bruta anual, no ano-calendário de 2012, seja superior a R$ 135 milhões;

(ii) cujo montante anual de débitos declarados nas DCTFs, relativas ao ano-calendário de 2012, seja superior a R$ 14 milhões;

• (iii) cujo montante anual de massa salarial informada nas GFIPs, relativas ao ano-calendário de 2012, seja superior a R$ 24 milhões; ou (iv) cujo total anual de débitos declarados nas GFIPs, relativas ao ano- calendário de 2012, seja superior a R$ 8 milhões.

• Asseguintespessoasjurídicasficamsujeitasaoacompanhamentoespecial a ser realizado no ano de 2014:

(i) no lucro real, presumido ou arbitrado, cuja receita bruta anual, no ano-calendário de 2012, seja superior a R$ 560 milhões;

(ii) cujo montante anual de débitos declarados nas DCTFs, relativas ao ano-calendário de 2012, seja superior a R$ 56 milhões;

(iii) cujo montante anual de massa salarial informada nas GFIPs, relativas ao ano-calendário de 2012, seja superior a R$ 84 milhões; ou

(iv) cujo total anual de débitos declarados nas GFIPs, relativas ao ano-calendário de 2012, seja superior a R$ 28 milhões.

Além disso, outras pessoas jurídicas serão indicadas para o acompanhamento diferencial e especial supracitados, na forma definida pela Portaria RFB nº 2.356/2010.

Vale comentar que, para fins do enquadramento, serão consideradas as informações em poder da RFB à época da definição da relação final dos contribuintes sujeitos ao referido acompanhamento.

Ademais, expirado o período do acompanhamento de que trata a portaria em comento, e na ausência de novo disciplinamento normativo, os contribuintes indicados anteriormente permanecerão sob o acompanhamento nos anos subsequentes.

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Parcelamento e pagamento de débitos tributários - Alterações - Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13/2013Em 11 de dezembro de 2013, foi publicada a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13 para alterar a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 7/2013, que reabriu, até 31.12.2013, o prazo para pagamento e parcelamento de débitos junto à PGFN e à RFB, de que tratam os arts. 1º a 13 da Lei nº 11.941/2009 (REFIS, PAES, PAEX, entre outros) nos termos a seguir, resumidamente, expostos:

•Das dívidas não parceladas anteriormente

Por ocasião da consolidação das prestações das dívidas, será exigida a regularidade de todas as prestações devidas desde o mês da adesão, considerado o mês do pagamento da 1ª prestação, até o mês anterior ao da conclusão da consolidação dos débitos parcelados.

As prestações vencerão no último dia útil de cada mês, devendo a 1ª prestação ser paga até o último dia útil do mês de dezembro de 2013, observado o disposto na Portaria ora alterada.

• Utilizaçãodeprejuízosfiscaisebasesdecálculo negativas da CSLL

Somente produzirão efeitos os requerimentos de adesão aos parcelamentos de que trata a Portaria ora alterada ou ao pagamento à vista com utilização de prejuízos fiscais e de bases de cálculo negativas da CSLL, nos moldes que especifica, formulados com o correspondente pagamento da 1ª prestação, em valor não inferior ao estipulado na Portaria ora alterada, efetuado até o último dia útil do mês de dezembro de 2013.

Dos débitos em discussão administrativa e judicial

As desistências de ações judiciais para o aproveitamento das condições de que trata a Portaria ora alterada devem ser efetuadas até o último dia útil do mês subsequente:

(i) à ciência da consolidação da respectiva modalidade de parcelamento;

(ii) à conclusão da consolidação;

(iii) ao término do prazo para pagamento à vista.

•Da consolidação A dívida será consolidada na data da adesão, considerada a data do pagamento da 1ª prestação, ou do pagamento à vista.

Somente poderá ser realizada a consolidação dos débitos do sujeito passivo que tiver cumprido as seguintes condições:

(i) efetuado o pagamento da 1ª prestação até o último dia útil do mês de dezembro de 2013 (antes: do requerimento); e

(ii) efetuado o pagamento de todas as prestações previstas na Portaria ora alterada.

A consolidação dos débitos terá por base o mês em que for efetuado o pagamento à vista ou o mês do pagamento da primeira prestação. (antes: o requerimento de adesão ao parcelamento).

IPI - Produtos revendidos por estabelecimento industrial - Fato gerador - Inocorrência - Parecer Normativo RFB nº 24/2013Em 29 de novembro de 2013, foi publicado o Parecer Normativo RFB nº 24 para estabelecer que, em regra geral, não ocorre fato gerador do IPI na saída de estabelecimento industrial de produto fabricado por terceiro e por ele revendido. Todavia, haverá ocorrência do fato gerador nas saídas promovidas pelo estabelecimento adquirente dos produtos sempre que este for considerado equiparado a industrial pela legislação de regência do imposto. Foi revogado o Parecer Normativo RFB nº 13/2013 que tratava do assunto.

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Poder Judiciário Plano Verão - IRPJ e correção monetária de balanço - Informativo de Jurisprudência do STF nº 729

•Plenário

São inconstitucionais o § 1º do art. 30 da Lei 7.730/1989 (...)

Essa a decisão do Plenário que, em conclusão de julgamento e por votação majoritária, proveu recursos extraordinários em que se discutia a constitucionalidade dos citados preceitos. As recorrentes, sociedades empresárias, pleiteavam o direito à correção monetária considerada a inflação do período, nos termos da legislação revogada pelo chamado Plano Verão — v. Informativos 426, 427 e 671.

No mérito, o Plenário considerou que o valor fixado para a OTN, decorrente de expectativa de inflação, além de ter sido aplicado de forma retroativa, em ofensa à garantia do direito adquirido (CF, art. 5º, XXXVI) e ao princípio da irretroatividade (CF, art. 150, III, a), ficará muito aquém daquele efetivamente verificado no período. Reputou que isso implicaria majoração da base de incidência do imposto sobre a renda e criação fictícia de renda ou lucro, por via imprópria.

Além disso, consignou que não teriam sido utilizados os meios próprios para inibir os efeitos inflacionários, ante a obrigação tributária, em afronta aos princípios da capacidade contributiva e da igualdade (CF, artigos 145, § 1º, e 150, II). Asseverou que essa fixação realizara-se sem observância da própria base de cálculo do aludido imposto. A Corte aduziu, ainda, que se deixara de observar o direito introduzido pela Lei 7.730/1989 — a afastar a inflação e a revogar o art. 185 da Lei 6.404/1976 e as normas de correção monetária de balanço previstas no Decreto-lei 2.341/1987 —, porquanto a retroatividade implementada incidiria sobre fatos surgidos em período no qual inexistente a correção. Assentou que isso implicaria situação gravosa, ante o surgimento de renda a ser tributada. Mencionou, também, o efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade, a restaurar a eficácia das normas derrogadas pelos dispositivos ora reputados inconstitucionais.

Os Ministros Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski fizeram ressalva no sentido de não caber ao STF estipular o índice aplicável. Vencidos os Ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Gilmar Mendes, que desproviam os recursos. Anotavam que seria defeso ao Judiciário substituir-se ao Legislativo para fixar índices de correção monetária diversos daqueles estabelecidos em lei. Salientavam, também, que a alteração do critério legal para a indexação das demonstrações financeiras das pessoas jurídicas, nos moldes em que realizada pela legislação questionada, não seria equiparável a majoração de tributo. Registravam, também, não haver direito constitucional à observância de determinado índice de correção monetária. RE 208526/RS e RE 256304/RS, rel. Min. Marco Aurélio, 20.11.2013. Informativo de Jurisprudência do STF nº 729.

•Repercussão Geral

À luz do entendimento esposado no julgamento do RE 208526/RS e do RE 256304/RS (v. em Plenário), concluídos nesta assentada, o Tribunal declarou a inconstitucionalidade do § 1º do art. 30 da Lei 7.730/1989 e do art. 30 da Lei 7.799/1989. Em consequência, deu provimento a recursos extraordinários para reconhecer aos recorrentes o direito à correção monetária considerada a inflação do período nos termos da legislação revogada pelo chamado Plano Verão.

A Corte reputou que a base de cálculo do IRPJ seria a renda da pessoa jurídica, ainda que em jogo contribuição social incidente sobre o lucro, o imposto sobre o lucro líquido e o adicional do imposto de renda estadual, que a Corte declarara inexigível por falta de regulamentação constitucional. Assinalou que, inexistente renda, não seria concebível imposto de renda, e anotou que o legislador editara as leis impugnadas para afastar as consequências da inflação, ao dispor sobre a elaboração do balanço patrimonial.

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Tributos e Contribuições Federais

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(DC10) Informação Pública

Assim, previra a incidência da correção monetária nos moldes legais citados. Consignou que o legislador estabelecera, ainda, o registro em conta especial das contrapartidas dos ajustes de correção monetária e a dedução, como encargo, no período-base do saldo da conta, se devedor, e o acréscimo ao lucro real do saldo da conta, se credor. Explicitou que a disciplina legal teria por objetivo afastar a repercussão da inflação no período que, considerada, apresentaria resultados discrepantes da realidade. Ressaltou, entretanto, que resultara na cobrança de tributo não sobre a renda, mas sobre o patrimônio.

Nesse sentido, sublinhou o fator de indexação escolhido, a OTN, cujo valor implicara desprezo à inflação do período e fora aplicado de forma retroativa, o que agravaria o quadro. Destacou, no particular, o art. 44 do CTN (“A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis”).

Os Ministros Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski ressalvaram que se deveria aplicar o índice acertado de correção, sem, no entanto, fixá-lo neste momento.

Os Ministros Teori Zavascki, Luiz Fux, Dias Toffoli e Gilmar Mendes registraram o posicionamento pessoal, mas se curvaram à decisão firmada pelo Colegiado nos precedentes acima referidos.

Por fim, o Plenário, por maioria, resolveu questão de ordem, suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, no sentido de aplicar o resultado deste julgamento ao regime da repercussão geral da questão constitucional reconhecida no RE 242689 RG/PR (DJe de 23.2.2011), para fins de incidência dos efeitos do art. 543-B do CPC. Vencido, no ponto, o Ministro Marco Aurélio, relator, que entendia necessário aguardar-se o julgamento do extraordinário no qual reconhecida a repercussão geral, tendo em vista que os recursos ora julgados teriam sido interpostos em data consideravelmente anterior ao surgimento do instituto.

RE 215811/SC e RE 221141/RS, rel. Min. Marco Aurélio, 20.11.2013. Informativo de Jurisprudência do STF nº 729.

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Tributos e Contribuições Federais

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(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

ICMS/SP - Operações com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e com máquinas e implementos agrícolas - Decisão Normativa CAT nº 3/2013Em 18 de dezembro de 2013, foi publicada a Decisão Normativa CAT nº 3 para dispor sobre a aplicação da alíquota de 12% nas operações com implementos e tratores agrícolas, máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e produtos da indústria de processamento eletrônico de dados, observadas a relação dos produtos alcançados e a disciplina de controle estabelecidos pelo Poder Executivo, nos termos a seguir, resumidamente, dispostos: De acordo com a decisão, os adjetivos “industriais” e “agrícolas”, como ocorre com a maioria dos termos, podem comportar mais de um significado. Especialmente no que diz respeito ao termo “industrial”, ele pode ser tomado em um sentido mais restrito ou mais amplo, o que altera sensivelmente a construção do sentido da interpretação. Ou seja, uma máquina, aparelho ou equipamento pode ou não ser considerado industrial, dependendo do conteúdo semântico que seja atribuído a esse adjetivo.

Contudo, segundo a referida Decisão, há uma relação expressa de bens e mercadorias (com descrição detalhada e a respectiva classificação no código da NBM/SH) constante dos Anexos I e II da Resolução SF nº 4/1998. Dessa forma, os bens e as mercadorias que fazem parte da citada relação ostentam as características de industriais ou agrícolas.

É por essa razão que essa relação é considerada de natureza taxativa, ou seja, comporta exclusivamente as máquinas, os aparelhos, equipamentos e implementos que discrimina, por coincidência da descrição e da classificação no código da NBM/SH (sem restrições ou elastecimentos).

A fundamentação jurídica que embasa essa decisão normativa aplica-se sem ressalvas, pelas mesmas razões de direito nela consubstanciadas, às operações internas e interestaduais com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e com máquinas e implementos agrícolas arrolados no art. 12 do Anexo II do RICMS/SP, que implementa o Convênio ICMS nº 52/1991.

Por fim, ficam revogadas as Decisões Normativas CAT nº 6/2010, nº 8/2010, nº 1/2011 e todas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma matéria, concluíram de modo diverso.

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Tributos e Contribuições Estaduais/Municipais

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Tributos e Contribuições Federais

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(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Trabalhista e PrevidênciaSocial

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Contribuições previdenciárias - Retenção - Atividades de engenharia civil - ADI RFB nº 6/2013Foi publicado, em 5 de dezembro de 2013, o Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 6 para dispor que não estão sujeitas à retenção das contribuições previdenciárias, na forma do art. 31 da Lei Federal nº 8.212/1991, as atividades de engenharia civil classificadas como prestação de serviços de sondagens de solo e de fundações especiais, assim como as obras de fundações (compreendida a execução de obra de fundações diversas para edifícios e outras obras de engenharia civil, inclusive a cravação de estacas).

Poder Judiciário

IR e contribuição previdenciária - Auxílio-creche e auxílio-babá - Não-incidência - Parecer PGFN/CRJ nº 2.271/2013 Em 13 de dezembro de 2013, foi publicado no DOU o Despacho do Ministro da Fazenda relacionado ao Parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que trata da não-incidência do IR e da contribuição previdenciária sobre as verbas de auxílio-creche e auxílio-babá, nos termos, resumidamente, expostos:

A PGFN expressou entendimento de que o auxílio-creche e o auxílio-babá não remuneram o trabalhador, mas o indenizam por haver sido privado de um direito e ter sido forçado a pagar alguém para que vele por seu filho no horário do trabalho. E, por esse entendimento, não há que se falar, segundo o parecer, em incidência de IR e da contribuição previdenciária sobre essas verbas.

Foi ressaltado que o referido parecer não implica, em hipótese nenhuma, o reconhecimento da correção da tese adotada pelo STJ e STF. O que se reconhece é a pacífica jurisprudência desses Tribunais Superiores, a recomendar a não apresentação de contestação, a não interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, eis que os mesmos se mostrarão inúteis e apenas sobrecarregarão o Poder Judiciário e a própria PGFN.

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Tributos e Contribuições Federais

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(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Comércio Exterior

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(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Comércio Exterior

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Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio - NBS e NEBS- Nova versão - Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.820/2013O Decreto Federal nº 7.708/2012 instituiu a Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio - NBS, na forma do seu Anexo I, bem como suas notas explicativas - NEBS (Anexo II).

A NBS é adotada como nomenclatura única na classificação de transações com serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, pessoas jurídicas e entes despersonalizados.

Em 19 de dezembro de 2013, foi publicada a Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.820 para aprovar a versão 1.1 da NBS e da NEBS constantes dos Anexos I e II a essa portaria.

País que especifica, o de reorganização societária, permuta e conferência de ações ou de quotas e ao de remessas ao exterior de lucros e dividendos, de juros sobre capital próprio e de retorno de capital.

A circular dispõe também sobre o registro de capital estrangeiro no módulo Registro de Operações Financeiras - ROF de operações financeiras com créditos externos (empréstimos, financiamentos e leasing externos, importação de bens, sem obrigatoriedade de pagamento a não residente, destinados à integralização de capital, entre outros), com royalties, serviços técnicos e assemelhados, aluguel e afretamento, entre outros.

Já em relação aos capitais brasileiros no exterior, a circular em comento dispõe sobre a constituição de disponibilidade no exterior, sobre o investimento brasileiro no exterior (investimento direto e em portfólio) e sobre operações de proteção (hedge) negociadas, no exterior.

As novas versões supracitadas substituem, para todos os efeitos legais, os Anexos I e II do Decreto Federal nº 7.708/2012.

A nova portaria prevê a disponibilização, no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, das alterações dessa versão 1.1 da NBS e da NEBS indicadas por meio de destaques feitos na versão publicada pelo Decreto Federal nº 7.708/2012.

Essa portaria entra em vigor em 01.01.2014.

Mercado de capitais - Regulamentação - Circular BCB nº 3.689/2013O Banco Central do Brasil divulgou em 16 de dezembro de 2013 a Circular nº 3.689 para regulamentar, a partir de 03.02.2014, as disposições sobre o capital estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no exterior, que segue, resumidamente:

Referida circular trouxe disposições sobre o registro de investimento e de reinvestimento estrangeiro direto no

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Tributos e Contribuições Federais

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(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial(DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Comércio ExteriorComércio Exterior

Mercado de câmbio - Regulamentação - Circular BCB nº 3.691/2013O Banco Central do Brasil divulgou em 16 de dezembro de 2013 a Circular nº 3.691 para regulamentar, a partir de 03.02.2014, as disposições sobre o mercado de câmbio, que segue, resumidamente:

A circular trata das disposições normativas e dos procedimentos relativos ao mercado de câmbio tratado pela Resolução nº 3.568/2008, que engloba as operações:

(i) de compra e de venda de moeda estrangeira e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas com instituições autorizadas pelo Bacen a operar no mercado de câmbio, bem como as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no exterior;

(ii) relativas aos recebimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões de uso internacional, bem como as operações referentes às transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos postais internacionais. Por fim, a presente circular estabelece que a partir de 3.02.2014, todas as referências ao Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais - RMCCI, divulgado pela Circular nº 3.280/2005, passam a se referir a essa circular, à Circular nº 3.690/2013 (códigos de classificação das operações no mercado de câmbio), e à Circular nº 3.689/2013 (Mercado de capitais), revogando, inclusive, a partir dessa data, a Circular nº 3.280/2005.

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Expediente

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