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CLIPPING DE 21/06/2017 - Brookfield se reinventa e adota nome Tegra em sua nova fase - Brasil produz mais petróleo que Venezuela e México - Governo tem muita margem para errar no Legislativo - Arrecadação recua em maio e tem pior resultado em 7 anos - Sem Temer, mas com sua coalizão - CCEE estuda aprimorar formação de preço em energia - Aneel reduz em 13,6% as receitas de transmissoras - Padilha diz que resultado da votação da reforma trabalhista é „corriqueiro‟ - Mercado de trabalho abre 34,2 mil vagas formais em maio - Comissão do Senado impõe derrota ao governo e rejeita parecer da reforma trabalhista - „BNDES precisa fazer em seis meses o que faria em seis anos‟, diz presidente da Fiesp............................. 22 - Dólar fecha a R$ 3,33 após rejeição do texto da reforma trabalhista no Senado

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CLIPPING DE 21/06/2017

- Brookfield se reinventa e adota nome Tegra em sua

nova fase

- Brasil produz mais petróleo que Venezuela e México

- Governo tem muita margem para errar no Legislativo

- Arrecadação recua em maio e tem pior resultado em

7 anos

- Sem Temer, mas com sua coalizão

- CCEE estuda aprimorar formação de preço em

energia

- Aneel reduz em 13,6% as receitas de transmissoras

- Padilha diz que resultado da votação da reforma

trabalhista é „corriqueiro‟

- Mercado de trabalho abre 34,2 mil vagas formais em

maio

- Comissão do Senado impõe derrota ao governo e

rejeita parecer da reforma trabalhista

- „BNDES precisa fazer em seis meses o que faria em

seis anos‟, diz presidente da Fiesp ............................. 22

- Dólar fecha a R$ 3,33 após rejeição do texto da

reforma trabalhista no Senado

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- Temer fora

- Arrecadação em maio soma R$ 97,6 bi e é a menor

para o mês desde 2010

- Temer diz que faz governo 'semi-parlamentarista' no

Brasil

- TRIUNFO VENDE PARTICIPAÇÃO EM TERMINAL

PORTUÁRIO POR R$ 1,3 BILHÃO

- ANP APRESENTA DETALHES DE RODADAS DE

LICITAÇÕES DURANTE ENCONTRO COM

INVESTIDORES NA RÚSSIA

- IBP E OGE PROMOVEM FÓRUM PARA DISCUTIR

MODELOS REGULATÓRIOS DO EXTERIOR

- ATOMEXPO COMEÇA EM MOSCOU COM

EMPRESAS BUSCANDO INVESTIMENTOS PARA O

SETOR NUCLEAR NO BRASIL

- PETROBRÁS CONVIDA EMPRESAS A

PARTICIPAREM DA DISPUTA PELO CAMPO DE

AZULÃO

- EPE ESTUDA AUMENTAR PARTICIPAÇÃO DO

BIOGÁS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

- OPERADORES DE PETRÓLEO ESTOCAM O

PRODUTO EM GRANDES NAVIOS PARA ESPERAR

RECUPERAÇÃO DO PREÇO DO BARRIL

- CANADENSES BUSCAM REDUZIR CUSTO DE

EXPLORAÇÃO PARA TORNAR VIÁVEL O PETRÓLEO

DAS AREIAS BETUMINOSAS

- DECISÃO EQUIVOCADA SOBRE O USO DE RISERS

COM TUBOS FLEXÍVEIS COLOCA EM RISCO A

PRODUÇÃO DO PRÉ-SAL

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- Sebrae/RJ realizará sessões e rodadas de negócios

durante o evento em Macaé

- Aprovado acordo com investidores para encerrar

uma ação individual nos EUA

Fonte: Valor Econômico

21/06/2017

- Brookfield se reinventa e adota nome Tegra em sua nova fase

Por Chiara Quintão

Após dois anos em um processo de

reestruturação, a Brookfield Incorporações

dá início à sua nova fase, que tem como

marco a mudança da marca da companhia

para Tegra Incorporadora. A incorporadora,

liderada desde julho de 2015 por Ubirajara

Spessotto de Camargo Freitas, pretende

voltar a ter patamar de lançamentos

próprios de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões, a

partir de 2019, e a atuar como "boutique em

1ª PARTE: 21/06/2017

Freitas, presidente: "Mais

importante do que ser a maior é

ser a melhor"

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escala" de projetos imobiliários. "Cada projeto é um filho, tem alma e precisa

ser tratado com amor", diz Freitas.

A intenção é estar entre as três ou cinco maiores do mercado. "Mais

importante do que ser a maior é ser a melhor e ter o menor nível de

endividamento", afirma. A incorporadora projeta margem bruta de 38% a 42% e

margem líquida de 16% a 18%.

Na nova fase, a Tegra vai desenvolver projetos imobiliários para público com

renda mensal superior a R$ 8 mil, na Grande São Paulo, Grande Campinas e

na cidade do Rio de Janeiro, com preço por metro quadrado superior a R$ 5

mil. Futuramente, poderá expandir novos empreendimentos para o Paraná e

Rio Grande do Sul.

Os próximos lançamentos, que serão realizados a partir de agosto, já chegarão

ao mercado com a nova marca. O nome Tegra foi escolhido a partir dos

conceitos de "íntegra" e "integradora", que abrangem, segundo o presidente,

pilares como qualidade e foco no longo prazo que a companhia adota desde a

escolha do terreno até a gestão dos ativos, passando por incorporação,

construção e vendas.

A Brookfield Incorporações foi formada a partir da fusão de duas

incorporadoras de capital aberto Brascan Residential Properties e Company

em setembro de 2008. A empresa resultante da fusão manteve o nome

Brascan até junho de 2009, quando passou a se chamar Brookfield

Incorporações, como parte da estratégia da controladora Brookfield Asset

Management de alinhar suas marcas.

Agora, segundo Freitas, a mudança de nome resulta de decisão da

controladora canadense de restringir o uso da marca Brookfield aos seus

principais veículos de atuação global. O nome Brookfield poderá ser utilizado

em algum projeto imobiliário específico, que seja considerado ícone, como

ocorre no exterior. De acordo com o executivo, não há relação entre a

mudança do nome e as notícias que circularam, em 2013, de envolvimento da

companhia no esquema de irregularidades no pagamento de Imposto sobre

Serviços (ISS) à Prefeitura de São Paulo para obtenção de habite-se.

A incorporadora chegou a ser uma das maiores do setor, mas teve seus

resultados fortemente impactados, a partir de 2012, por estouros de orçamento

e, posteriormente, pelos distratos. De 2012 a 2015, acumulou prejuízos

líquidos. O endividamento aumentou muito a alavancagem medida por dívida

líquida sobre patrimônio líquido atingiu 126% em 2013 e sua redução tornou--

se prioridade. A incorporadora, que tinha lançado quase R$ 3 bilhões em 2010,

R$ 3,9 bilhões em 2011 e R$ 3 bilhões em 2012, apresentou R$ 1,16 bilhão em

2013, R$ 435 milhões em 2014 e não teve novos projetos em 2015.

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No ano passado, porém, seu Valor Geral de Vendas (VGV) somou R$ 1,2

bilhão, ficando abaixo apenas ao da MRV Engenharia, Cyrela e Tenda. Para

2017, estão previstos lançamentos de R$ 1,6 bilhão por enquanto, foram

lançados R$ 250 milhões. Freitas ressalta que, como não se trata de meta

formal, conforme o mercado estiver, o VGV pode não alcançar o projetado,

mas vai superar o do ano passado. Apesar da piora da crise política a partir de

meados de maio, com denúncias envolvendo o nome do presidente da

República, Michel Temer, o executivo diz que o mês foi o melhor do ano em

vendas, no total de R$ 210 milhões.

O presidente da Tegra estima que os lançamentos chegarão a R$ 2 bilhões, no

próximo ano, e a R$ 2,5 bilhões em 2019. Freitas acredita que Temer ficará no

cargo até o fim do mandato e afirma que o planejamento da companhia se

baseia no encaminhamento das reformas trabalhista e previdenciária. O

executivo avalia que 2016 foi o pior ano já vivido pelas incorporadoras e que a

retomada do setor só ocorrerá em 2019 ou 2020, quando o Brasil já for liderado

por um novo presidente.

Segundo Freitas, a Tegra tem plano de negócios a ser executado em dez anos,

que permeia a aquisição de terrenos de janeiro a maio, foram compradas

áreas para desenvolvimento de projetos com VGV potencial de R$ 1 bilhão ,

investimentos em segurança da construção e sustentabilidade. No radar de

curto prazo, a volta ao mercado acionário não faz parte das intenções da

Tegra, mas nada impede, de acordo com o executivo, que uma nova oferta

ocorra, futuramente, quando o mercado for retomado.

Nos últimos três anos, a companhia recebeu aportes da controladora

canadense de R$ 4,4 bilhões, incluindo recursos para aumentos de capital,

compra de dívida corporativa e oferta pública de aquisição (OPA) das ações

que eram negociadas em bolsa. A OPA foi realizada no fim de 2014, e a saída

da bolsa ocorreu no ano seguinte. Atualmente, a alavancagem da Tegra está

em torno de 30%.

Em 2018, a incorporadora concluirá as entregas dos empreendimentos da

gestão anterior e concluirá o primeiro projeto da nova safra. Os projetos antigos

estão atrasados em relação aos prazos inicialmente propostos, mas seguem

em linha com os novos cronogramas apresentados aos clientes. A empresa

teve distratos de R$ 1,4 bilhão em 2015, R$ 1 bilhão em 2016 e estima R$ 650

milhões para este ano e R$ 400 milhões para 2018. Os preços dos imóveis

foram reduzidos, mas a Tegra não tem concedido descontos para acelerar

vendas, segundo Freitas.

O segmento de loteamentos também está entre as prioridades. Em 2016, foi

criada uma loteadora para destinação das áreas que a incorporadora possui

em Tamboré, bairro entre as cidades paulistas de Barueri e Santana de

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Parnaíba. Ainda não está definido se a loteadora terá o nome Tamboré ou

Tegra Desenvolvimento Urbano.

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Fonte: Valor Econômico

21/06/2017

- Brasil produz mais petróleo que Venezuela e México

Por Marsílea Gombata

Com a queda de produção de petróleo na Venezuela e no México, o Brasil se

tornou o maior produtor de petróleo da América Latina. Desde o ano passado,

a produção nacional tem superado a dos principais países exportadores de

petróleo da região. Essa tendência deve se reforçar neste ano.

Segundo a edição de 2017 do "BP Statistical Review of World Energy", lançada

na semana passada, o Brasil superou a produção da Venezuela e do México

em 2016 (veja gráfico ao lado). Enquanto o Brasil registrou média diária de 2,6

milhões de barris/dia, a Venezuela encerrou o ano em 2,41 milhões, e o México

em 2,45 milhões. Em 2015 a produção venezuelana era de 2,64 milhões de

barris/dia e ainda superava a do México (2,58 milhões) e do Brasil (2,52

milhões).

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Essa troca de posições ocorreu tanto pelo aumento da produção brasileiro

quanto principalmente pela queda de produção venezuelana e mexicana. E a

tendência é o Brasil continuar liderando o ranking regional neste ano.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Brasil produziu 2,53 milhões

de barris/dia em média em abril. Já a produção da Venezuela caiu para 2,19

milhões de barris/dia, segundo a Organização dos Países Exportadores de

Petróleo (Opep), com base em dados do governo. A produção do México ficou

em 2,012 milhões de barris/dia, segundo a estatal Petróleos Mexicanos

(Pemex).

Os dados sobre a produção na Venezuela são controversos. O Ministério de

Petróleo e Mineração não divulga estatísticas oficiais desde 2014. O relatório

da Opep cita fontes secundárias que estimam uma produção venezuelana

ainda menor, de 1,97 milhão de barris/dia em abril. Já a consultoria Oxford

Economics estima que a produção neste ano deve ficar em 2,1 milhões de

barris/dia.

"A perda da liderança da Venezuela em termos de produção é algo novo. O

país sempre foi o principal produtor e exportador de petróleo na América

Latina", diz Francisco Rodríguez, economista-chefe da consultoria Torino

Capital. Ele observa que, apesar de ter as maiores reservas do mundo

(estimadas em 300,9 bilhões de barris), o país produz muito abaixo da Arábia

Saudita, dona das segundas maiores reservas (266,5 bilhões de barris) e que

em 2016 teve produção de 12,3 milhões de barris/dia.

Dentre as razões por trás da queda da produção venezuelana ele aponta a

falta de investimentos e a nacionalização de empresas de serviço petroleiro, o

que impediu a estatal Petróleo de Venezuela (PDVSA) de manter o nível de

produtividade em 2006, por exemplo, a média foi de 3,3 milhões de barris/dia.

"Enquanto empresas que operam com a PDVSA têm dificuldades para importar

insumos e problemas logísticos, a própria PDVSA tem de decidir entre utilizar

os recursos para bens de capital ou para pagar sua dívida externa."

A produção no México vive um problema semelhante de falta de investimentos.

Ao lembrar que a produção mexicana há 12 anos era de 3,5 milhões de barris/

dia, Severo LópezMestre Arana, da consultoria Galo Energy, afirma que o

México demorou para abrir o setor petrolífero para investidores estrangeiros e

para perceber que a Pemex não podia dar conta da nova produção em águas

profundas.

Moises Kababie, da consultoria Control Risks, diz que a Pemex depende de

um número limitado de campos maduros, como o de Cantarell. "A produção da

Pemex dependia em mais de 60% desse campo, que está se esgotando.

Paralelamente, houve queda dos preços da commodity, limitando os recursos

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da estatal para explorar, produzir e investir." Ele avalia que a produção

mexicana deve fechar o ano em 1,94 milhão de barris/dia.

Segundo o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, enquanto "a falta de

investimentos em exploração no México e na Venezuela explica a queda da

produção, no Brasil os grandes projetos seguram e aumentam a produção."

A produção no Brasil cresce desde 2013 devido aos campos do pré-sal. "A

área do pré-sal é a única parte da Petrobras que continua a se expandir,

apesar da crise da empresa", diz Ricardo de Azevedo, especialista em

produção petroleira da USP. Para ele, o pré-sal seguirá nesse nível, ou até

crescerá. (Colaborou Cláudia Schüffner, do Rio)

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Fonte: Valor Econômico

21/06/2017

- Governo tem muita margem para errar no Legislativo

Por César Felício

Se a rejeição na Comissão de Assuntos Sociais do parecer do senador Ricardo

Ferraço (PSDBES) foi "a maior derrota do governo Temer" até hoje no Senado,

como disse o senador Humberto Costa (PTPE), isto mostra que a oposição

ainda tem um longo caminho a percorrer na casa legislativa para abalar o já

enfraquecido governo federal. A reforma trabalhista foi para a análise de três

comissões do Senado de forma simultânea, e não sequencial. De modo que a

derrota em uma comissão não significa que o parecer que deixa intocado o

projeto que veio da Câmara não vá ao plenário.

O texto de Ferraço já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, e,

deste modo, já comprou o passe para ir ao exame de todos os senadores. E

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ainda falta a Comissão de Constituição e Justiça, que deve votar o parecer de

Romero Jucá (PMDBRR) nos próximos dias.

O que o resultado deixa evidente foi a imperícia no dia de ontem da liderança

do governo e da presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDBSP), que

tão comprometida estava com a estratégia do Planalto que fez o senador Paulo

Paim (PTRS) chorar na semana passada. Cabia a ela e à liderança perceber,

por exemplo, que na ausência do senador Sérgio Petecão (PSDAC), o suplente

que votaria em seu lugar, Otto Alencar (PSDBA), é um dissidente do governo.

Um adiamento para a próxima semana evitaria a rejeição.

A oposição a Temer no Senado é ligeiramente mais forte do que na Câmara

por dois fatores: o primeiro é que boa parte da bancada de esquerda foi eleita

em 2010, ano em que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um

esforço especial para aumentar a representação petista e de aliados na

renovação de dois terços das cadeiras da Casa. Já a Câmara renovou 100%

das cadeiras em 2014 e elegeu uma maioria parlamentar muito alinhada aos

interesses empresariais. O segundo é que o PMDB é liderado no Senado por

Renan Calheiros, o que inviabilizou a estratégia de trocar os integrantes que

representam o partido nas comissões, velho truque para limitar a voz das

dissidências.

O panorama mais equilibrado, contudo, nem de longe representa ameaça aos

interesses do Planalto no plenário, até porque para se aprovar o texto da

reforma trabalhista que veio da Câmara não é necessário quórum qualificado.

A capacidade dos dissidentes e da oposição de barganhar em plenário é

menor. A margem que o governo federal tem para errar na condução política e

ainda assim prevalecer na hora decisiva é grande.

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Fonte: Valor Econômico

21/06/2017

- Arrecadação recua em maio e tem pior resultado em 7 anos

Por Fabio Graner e Cristiane Bonfanti

A arrecadação federal de impostos e contribuições teve mais um mês difícil.

Dados divulgados pela Receita Federal mostraram que o mês de maio teve o

pior resultado para a arrecadação em sete anos. Ingressaram nos cofres do

governo R$ 96,69 bilhões, montante 0,96% inferior ao verificado em igual mês

do ano passado. Ao contrário da maioria dos meses deste ano, maio não teve

ajuda das "demais receitas" (como royalties), que acentuaram a queda da

arrecadação administrada diretamente pelo Fisco.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal,

Claudemir Malaquias, avaliou que o quadro recessivo da economia ainda

continua impactando a arrecadação neste ano. Fatores como a fraca atividade

da indústria e do comércio, maiores fontes de receitas, pesam negativamente.

Ele lembrou que o crescimento econômico recentemente demonstrado é

concentrado no agronegócio e nas exportações, que são pouco geradores de

receitas, por serem desonerados.

No ano, a arrecadação está praticamente estável, com ligeira alta de 0,35%,

basicamente determinado pela forte alta nos pagamentos de royalties do

petróleo, que fizeram as demais receitas crescer 64,9% de janeiro a maio.

Apesar disso, Malaquias tentou sustentar o discurso otimista do governo,

avaliando que "efeitos multiplicadores do agronegócio", como nos setores de

serviços e transportes, ainda serão sentidos e podem gerar arrecadação. "Isso

não se dá na mesma velocidade e não virá imediatamente na arrecadação",

afirmou Malaquias. "O impacto do agronegócio ainda será sentido na

arrecadação. Provavelmente, a partir do segundo semestre, incluindo a

arrecadação de junho, vamos ter resultados bem positivos em relação a esse

tipo de receita vinculada ao agronegócio".

Malaquias destacou ainda que o Brasil registra números positivos na produção

de veículos, o que também deve apresentar reflexo sobre as receitas.

"Estamos otimistas de que sinais positivos da economia vão aparecer na

arrecadação no momento certo", afirmou.

Embora não tenha sido mencionado pelo técnico, vale lembrar que em maio

houve paralisação de auditores da Receita, o que também pode ter tido algum

impacto no desempenho arrecadatório do governo no mês passado.

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O técnico da Receita também salientou o peso da queda na receita de Imposto

de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido

(IRPJ/CSLL) no resultado de maio e também no acumulado no ano. A piora no

recolhimento por estimativa mensal das empresas do setor financeiro foi

determinante. Em maio, a queda nesse segmento foi de 44,73% em termos

reais ante o mesmo mês de 2016 e no acumulado do ano, de 4,4%. "A queda

na arrecadação do setor financeiro aponta para lucratividade menor em 2017",

disse.

Por outro lado, a Receita teve ajuda extra com a arrecadação de R$ 1,272

bilhão em maio do Programa de Regularização Tributária (PRT), cuja medida

provisória venceu e foi substituída pelo novo Refis, oficialmente chamado de

Programa Especial de Regularização Tributária (PERT).

Para a consultoria Rosenberg e Associados, a arrecadação ainda "segue

apresentando sinais mistos e erráticos". "A atividade econômica e as

desonerações explicam grande parte deste desempenho. A crise política pode

resultar em um menor crescimento do PIB, tornando mais lenta a recuperação

da arrecadação. A melhora da arrecadação é crucial para o cumprimento da

meta fiscal deste ano", disse a consultoria em relatório para clientes.

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Fonte: Valor Econômico

21/06/2017

- Sem Temer, mas com sua coalizão

Por Cristiano Romero

O Brasil vive uma longa agonia. O país não cresce há três anos, está em

recessão desde o segundo trimestre de 2014 e tudo indica que, apesar da

melhora ocorrida no primeiro trimestre, terminará este ano com expansão

próxima de zero. Quando a economia deu sinais de que começava a melhorar,

o humor dos empresários, os responsáveis por tomar a decisão de investir e

assim acelerar a atividade, foi abatido, em meados do mês passado, pela crise

que ameça o mandato do presidente Michel Temer.

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A reação dos mercados à crise foi imediata: a bolsa fez rápida correção nos

preços dos ativos, o dólar se moveu e os juros de curto e longo prazo dos

contratos futuros subiram. Apesar da correção, não houve pânico. Nas

semanas seguintes, o que se viu foi uma acomodação à espera de notícias de

Brasília. O cenário externo, mais favorável, ajudou a amortecer a queda do

real.

De certa forma, a expectativa predominante há um mês era a de que Temer

não conseguiria se manter no cargo. Seguindo o rito constitucional, o

presidente não resistiria à delação dos sócios da JBS e renunciaria ao mandato

ou então o perderia por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que

deliberaria pela cassação da chapa Dilma-Temer. A deposição via TSE seria a

saída honrosa de Temer.

Muda-se o presidente, mas não a política econômica do governo

Com o presidente deposto, o deputado Rodrigo Maia (DEMRJ) assumiria o

posto interinamente e convocaria eleição indireta para escolher o substituto.

Para o pleito, os mais cotados a vencer seriam o senador Tasso Jereissati

(PSDBCE), o ex-ministro Nelson Jobim, que é filiado ao PMDB, e, correndo por

fora (na verdade, por dentro), o expresidente Fernando Henrique Cardoso,

além do próprio Rodrigo Maia, hoje personagem central da base aliada de

Temer.

Esse roteiro foi idealizado por quem acredita que o Brasil não aguenta mais

tanta turbulência. É um cenário em que muda-se o presidente, mas não a

política econômica. Em 2014, último ano do primeiro mandato da presidente

Dilma Rousseff, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu mísero 0,5%, resultado

da sucessão inacreditável de equívocos cometidos pelo governo desde 2011

entre outros, redução dos juros na marra, desvalorização forçada do real,

elevação descontrolada do gasto público, intervenção nos preços dos

combustíveis e de energia, maquiagem das contas públicas, pedaladas fiscais,

desoneração da folha de pessoal sem avaliação dos riscos fiscais e tolerância

com inflação alta.

O crescimento anêmico de 2014 foi a senha do que estava por vir. Em 2015, o

PIB recuou 3,8% e, no ano passado, caiu mais 3,6%. Em três anos, a renda

per capita recuou 11%. Empresários suspenderam investimentos; milhões de

trabalhadores perderam seus empregos; dezenas de empresas entraram em

regime de recuperação judicial; Estados dentre os mais ricos quebraram,

passando a atrasar o pagamento de salários de seus servidores; a miséria e a

violência escalaram nas grandes cidades e também no interior: este é o saldo,

até agora, da crise produzida por um governo que concluiu que o receituário

econômico que, inclusive, o levou ao poder estava errado!

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Temer assumiu em maio do ano passado sob enorme desconfiança. O máximo

que se esperava dele era uma política feijão-com-arroz que levasse o país até

2018. O presidente percebeu, porém, que havia uma chance para tirar da

gaveta uma agenda ousada de reformas. Em momentos de crise aguda, há

sempre a oportunidade de se fazer algo, atribuindo ao descalabro encontrado a

justificativa das mudanças.

O presidente montou um governo "congressual" ao colocar na esplanada dos

ministérios políticos capazes de somar votos no Congresso. E nomeou uma

equipe econômica de alta qualidade, com excelentes serviços prestados à

nação. Com essa retaguarda, apresentou rapidamente propostas de reforma

ao Legislativo. Em um ano de mandato, aprovou a criação de um teto para as

despesas públicas e começou a passar a esperada reforma da previdência,

para citar os itens mais relevantes da agenda.

O que se viu nesse período foi a forte recuperação da confiança tanto dos

empresários quanto dos consumidores, que andavam deprimidos com as

perspectivas do país. A retomada da confiança não trouxe crescimento

imediato, mas o roteiro estava dado. Quando perceberam que o propósito do

governo em levar adiante as reformas era sério, os empresários começaram a

preparar o terreno para a volta do crescimento.

No último trimestre do ano passado, muitas empresas, depois de renegociarem

dívidas, foram ao mercado captar recursos, um movimento típico de quem

começa a acreditar na recuperação. Depois do vazio dos anos de crise, as

ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) voltaram com força.

Paralelamente, as aquisições e fusões de empresas também aceleraram, outro

sinal de posicionamento de grupos empresariais perante a retomada.

O único senão desse cenário benigno seria Temer ser atingido por uma

"hecatombe", isto é, por denúncias de malfeitoria investigadas pela Operação

Lava-Jato. Não foi exatamente isso o que ocorreu, mas o efeito das conversas

embaraçosas que o presidente teve com o empresário Joesley Batista foi o

mesmo. No Brasil atual, e isso é muito positivo, a maioria da sociedade não

aceita mais que um governante suspeito de corrupção permaneça no cargo.

O que não se esperava era que Temer fosse resistir tanto para ficar no cargo,

além de não renunciar. Neste momento, ele trava um duelo perigoso com o

procurador geral da República, Rodrigo Janot. A principal arma do presidente é

a economia, por isso, ele segue tentando aprovar as reformas no Congresso.

Os mercados, depois da correção inicial, devolveram dois terços da alta dos

juros e a bolsa, quase toda a perda, o que indica não otimismo, mas a crença

de que Temer pode até cair, mas a coalizão conservadora que o apoia seguirá

no comando das ações em Brasília.

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"Os mercados estão 'standstill' (parados) porque a coalizão deve ficar", diz um

economista com experiência em Brasília e São Paulo. "Evidentemente, essa

situação só é possível porque a presença do Henrique Meirelles [ministro da

Fazenda] e do Ilan Goldfajn [presidente do Banco Central] é a garantia de que

não tem besteira na área econômica." Nesse caso, sinônimo de "besteira" é:

medida irresponsável para estimular o crescimento da economia a qualquer

preço, prática tão comum na gestão Dilma que levou o país à ruína.

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Fonte: Valor Econômico

21/06/2017

- CCEE estuda aprimorar formação de preço em energia

Por Camila Maia

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) está conduzindo

análises para aprimorar a formação do preço de liquidação das diferenças

(PLD, referência das operações do mercado de energia à vista), especialmente

depois da queda brusca registrada no começo do mês, quando o preço saiu da

faixa de R$ 407,02 por megawatthora (MWh) em maio para R$ 118,77/MWh na

primeira semana de junho.

O modelo vigente no setor elétrico, que calcula mensalmente o custo marginal

da operação (CMO), baseado no planejamento das hidrelétricas e em quais

termelétricas serão despachadas, é muito sensível à hidrologia passada.

Como as chuvas ficaram muito acima da média nas regiões Sul e Sudeste nas

últimas semanas de maio, a resposta no começo de junho foi a forte queda no

preço, que surpreendeu todo o setor, que contava com um PLD acima de R$

400/MWh até o fim do período seco, em novembro.

"O que é importante para o modelo é a chuva passada. A partir do momento

em que ele olhar para trás e não ver mais o pico de chuva que houve no fim de

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maio, o preço voltará a subir", explicou Gustavo Arfux, diretor de pesquisa da

Compass Energia.

Segundo ele, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não tem

alternativa no caso de chuvas como as do fim de maio, pois a afluência se

concentrara nas hidrelétricas sem reservatórios. "Quando vem uma chuva

grande assim, você tem que gerar. Se não, vai jogar água fora. Então, faz

sentido desligar as termelétricas", disse.

"O modelo vigente leva a isso. Se chove muito, ele entende que vai chover

muito sempre. Se chove pouco, entende que será pouco sempre. Só haverá

uma mudança quando mudar a forma de precificar a energia", afirmou Fabio

Cuberos, gerente de regulação da comercializadora Safira Energia.

As chuvas têm superado a média histórica no período seco do ano já há alguns

anos, de acordo com Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc. "Temos

visto chover acima da média no período seco, e isso impacta o preço", disse.

Apesar dos aprimoramentos em estudo, uma mudança que altere realmente a

forma de calcular o preço só deve entrar em vigor em 2019, quando se espera

a operação de um novo mecanismo de aversão ao risco no cálculo dos preços.

Desde maio, a CCEE começou a usar parâmetros mais elevados de risco no

cálculo semanal do PLD. Essa não foi, porém, a razão da queda brusca do

PLD. Em evento realizado semana passada em São Paulo, o presidente do

conselho da CCEE, Rui Altieri, explicou que foram feitas simulações utilizando

os padrões anteriores de risco, e o preço teria caído na mesma proporção, mas

para um patamar menor.

Há uma sensibilidade muito forte do preço em relação à água que chega, sem

levar em conta os níveis dos reservatórios", disse João Carlos Mello,

presidente da consultoria Thymos Energia. Segundo ele, esse é o grande

problema a "hipersensibilidade às chuvas" do modelo vigente.

De acordo com Vlavianos, o modelo hoje faz uma análise mensal das

condições de hidrologia e dos reservatórios das hidrelétricas. O ideal, segundo

ele, seria ter um modelo que analise como os reservatórios vão chegar ao fim

dos períodos seco e chuvoso. "O objetivo deveria ser chegar ao fim do período

seco com o nível dos reservatórios suficientemente confortável para iniciar o

período chuvoso", disse ele. O despacho das termelétricas precisaria levar em

conta esse objetivo.

A média de longo prazo também deve ser alterada, pois os números atuais não

refletem a realidade do sistema. "A média que temos hoje não é mais aderente

à realidade", disse Vlavianos.

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A partir de 2019, além da entrada de um novo mecanismo de aversão ao risco,

deve passar a valer também o preço horário, outro fator que deve tornar o

preço da energia mais próximo da realidade do sistema. A idéia é que ele seja

mais elevado na ponta da carga e mais baixo nos horários de menor consumo.

"Vamos ter também informações mais detalhadas que permitam enxergar as

condições de operação e ter um sinal mais aderente de preço", disse Arfux.

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Fonte: Valor Econômico

21/06/2017

- Aneel reduz em 13,6% as receitas de transmissoras

Por Camila Maia

As principais transmissoras de energia

tiveram as receitas do ciclo 2017/2018 Wilson Ferreira Jr., presidente da

Eletrobras, disse que a estatal

poderá entrar com recursos

administrativo questionando a

decisão da agência reguladora

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reduzidas em 13,6% ontem, como resultado da aplicação de uma decisão

judicial obtida por um grupo de consumidores de energia questionando o

pagamento de indenizações por ativos antigos não amortizados. A receita

anual permitida (RAP) das nove transmissoras afetadas prevista para o período

passou de R$ 10,807 bilhões para R$ 9,341 bilhões.

Considerando a RAP total prevista para o período, que inclui, além de outras

transmissoras, receitas de novas instalações e também referentes à operação

e manutenção, a queda é de 5,5%, para R$ 18,050 bilhões, que serão pagos

pela tarifa de energia.

As indenizações se referem aos ativos de transmissão anteriores a maio de

2000 e que ainda não foram amortizados, e que tiveram as concessões

renovadas nos termos da Medida Provisória (MP) 579, de 2012. O valor

aprovado antes da liminar somava cerca de R$ 62 bilhões, a serem pagos em

oito anos por meio da tarifa de transmissão.

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ajustou a RAP das

nove transmissoras que terão direito às indenizações, retirando do cálculo o

pagamento da remuneração ou juros pelo capital não recebido entre janeiro de

2013 e junho de 2017, cumprindo decisão judicial.

Pelos cálculos da Aneel, do componente financeiro total incluído nas

indenizações, de R$ 35,2 bilhões, cerca de R$ 26,3 bilhões representam

receitas que não foram pagas nesse período. Os outros R$ 8,9 bilhões

representam a remuneração ou juros pelo capital não recebido no período. No

entendimento da agência, esse é o montante afetado pelas liminares, e que

será retirado de forma proporcional das transmissoras nos reajustes deste ano.

Entre as principais companhias afetadas, a Cteep vai ter RAP de R$ 1,502

bilhão, ante R$ 1,738 bilhão calculado antes da liminar. As empresas Chesf,

Furnas, Eletronorte e Eletrosul, do grupo Eletrobras, terão RAP de cerca de R$

6,797 bilhões, abaixo do montante de R$ 7,865 bilhões calculado antes da

liminar. Cemig, Copel e CEEE também foram afetadas pela redução na receita.

As ações da Eletrobras fecharam em queda ontem, refletindo, entre outros

fatores, o receio de que a companhia tenha que fazer uma baixa contábil como

resultado da decisão da Aneel. Isso porque a estatal elétrica, assim como as

outras transmissoras que receberão indenizações, já lançou no seu balanço os

recursos que entrarão no caixa nos próximos anos pela receita.

As ações preferenciais classe B (PNB) da Eletrobras caíram 4,22% ontem,

para R$ 15,89, e as ordinárias tiveram queda de 4,10%, a R$ 11,94. As ações

da Cteep perderam 0,98% no dia, a R$ 62,88.

Em abril de 2016, o MME determinou que as indenizações fossem pagas

via tarifa nos próximos oito anos

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A estatal poderá entrar com um recurso administrativo questionando a decisão

tomada pela Aneel, informou Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia,

em conversa com jornalistas durante encontro de negócios da Associação

Brasileira de Energia Solar (Absolar), na noite de ontem em São Paulo.

Questionado sobre a possibilidade de a Eletrobras precisar fazer um ajuste no

balanço devido à redução do valor a ser recebido, Ferreira disse que a área

jurídica da companhia Ainda vai avaliar o que fazer, mas acredita que não, por

se tratar de uma decisão liminar.

No caso dos recursos contra a ação da Abrace, a Eletrobras se defende por

meio da Abrate, associação que representa as companhias transmissoras.

Originalmente, a ação judicial liderada pelas associações Abrace (que

representa grandes consumidores de energia), Abividro (das indústrias

automáticas de vidro) e Abrafe (dos produtores de ferroligas e silício metálico),

pedia que as indenizações dos ativos antigos de transmissão não fossem

pagos pelos consumidores por meio da tarifa.

As transmissoras tiveram as receitas fortemente reduzidas pela MP 579, e,

desde então, têm negociado com o governo o recebimento das indenizações

bilionárias.

Foi apenas em abril do ano passado que o Ministério de Minas e Energia

(MME) publicou a portaria 120, determinando que as indenizações fossem

pagas via tarifa nos próximos oito anos, a partir das revisões de julho deste

ano.

As associações questionavam o fato do pagamento ser via tarifa, e não por

meio de recursos do Tesouro, por exemplo. A liminar obtida, porém, se limitou

a determinar a exclusão do componente de remuneração ou juros da conta, o

que, segundo a Aneel, representa os R$ 8,9 bilhões calculados.

Um problema era que a liminar afetaria apenas a receita das associações

autoras da ação, mas a Aneel decidiu excluir a parcela questionada da receita

de todos os consumidores, para que o tratamento tarifário seja o mesmo, sem

diferimentos.

Segundo o voto do relator do processo, o diretor Tiago Correia, enquanto a

decisão judicial vigorar, os próximos ciclos de revisão tarifária das

transmissoras também deverão ter a parcela da remuneração dos juros

excluída.

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Fonte: O Globo

20/06/2017

- Padilha diz que resultado da votação da reforma trabalhista é „corriqueiro‟

Texto base foi rejeitado nesta terça-feira na Comissão de

Assuntos Sociais BRASÍLIA - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, classificou de "corriqueiro"

o resultado da votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos

Sociais (CAS) do Senado. A rejeição do texto representou uma derrota para o

governo.

— A votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais do

Senado hoje trouxe algo corriqueiro na lide parlamentar. Perde na comissão e

ganha no plenário — disse o ministro em uma gravação divulgada no Twitter.

Ele lembrou que a reforma trabalhista passou pelo mesmo processo na

Câmara dos Deputados. Padilha disse a proposta seguirá o tramite normal: o

relatório será lido nessa quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça

(CCJ) do Senado e aprovado pelo colegiado na próxima semana. Depois será

encaminhado ao plenário da Casa:

— Onde temos certeza de que teremos a aprovação por uma margem bastante

dilatada de votos. Com essa aprovação, nós estaremos dando início ao que

todo o Brasil espera, que é a geração de milhões de empregos para trazer

tranquilidade ao nosso povo.

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2ª PARTE: 20/06/2017

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Fonte: O Globo

20/06/2017

- Comissão do Senado impõe derrota ao governo e rejeita parecer da reforma trabalhista

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado

rejeitou nesta terça-feira o parecer oficial do senador Ricardo Ferraço (PSDB-

ES), impondo uma derrota inesperada ao governo com a participação de

integrantes da base aliada, num momento em que o presidente Michel Temer

busca demonstrar força no Congresso diante da grave crise política que

enfrenta.

No lugar do texto defendido pelo governo, a CAS aprovou o voto em separado

do senador de oposição Paulo Paim (PT-RS).

Longe de Brasília, em viagem oficial à Rússia, Temer procurou minimizar a

derrota sofrida e garantiu que a reforma será aprovada pelo plenário do

Senado.

"Não é surpresa negativa não, isso é assim mesmo, tem várias fases, varias

etapas, e nas etapas você ganha uma, ganha outra, perde outra, o que importa

é o plenário", disse o presidente a jornalistas em Moscou.

"Está certíssimo no plenário, o governo vai ganhar no plenário", prometeu.

O constrangimento trazido pela rejeição do relatório oficial, por 10 votos a 9,

não deve interferir na tramitação da medida. Permanece o plano de

apresentação de um parecer pela constitucionalidade na Comissão de

Constituição e Justiça (CCJ) da Casa na quarta-feira, e sua votação na próxima

semana, deixando a proposta pronta para o plenário a partir do dia 28.

Tanto o relator Ferraço quanto o líder do governo no Senado, Romero Jucá

(PMDB-RR), creditaram a rejeição desta terça-feira a fatores pontuais entre

governistas.

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Segundo Jucá, o placar refletiu uma ―distorção‖ causada em parte pela

ausência do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), permitindo que o senador Otto

Alencar (PSDB-BA), que já vinha se posicionando contra a reforma, votasse

em seu lugar.

Outros integrantes da base que votaram pela rejeição da proposta foram os

senadores Hélio José (PMDB-DF), ligado ao movimento sindical, e Eduardo

Amorim (PSDB-SE), que teria votado ―não‖ por questões pessoais, de acordo

com Jucá.

A expectativa do governo era de aprovação da reforma por 11 votos a 9.

―Não ficou recado nenhum‖, disse Jucá ao ser questionado sobre a sinalização

da votação. ―A posição individual de senadores que deu esse resultado, a

gente respeita.... mas o recado continua sendo que é importante aprovar a

reforma trabalhista.‖

―Essas posições individuais terminaram distorcendo um resultado que é a

maioria do plenário‖, acrescentou Jucá, negando que o placar desta terça

possa interferir no clima da votação em plenário na próxima semana.

Ferraço também ressaltou que na prática a proposta segue o trâmite normal,

mas reconheceu que foi "uma péssima sinalização para o governo‖.

―Evidentemente é uma derrota política do governo... o governo não conseguiu

articular os senadores para aprovar a matéria na CAS‖, disse o senador. Para

ele, esse revés pode interferir no posicionamento de senadores em plenário.

Os mercados financeiros reagiram mal à notícia. O dólar ampliou a alta a cerca

de 1,5 por cento, encostando em 3,35 reais após a rejeição do parecer de

Ferraço pela CAS. Já o principal índice de ações do país, o Ibovespa acentuou

a queda para 1,5 por cento. VOLTAR

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Fonte: O Globo

20/06/2017

- „BNDES precisa fazer em seis meses o que faria em seis anos‟, diz presidente da Fiesp

Paulo Skaf volta a pedir que banco destrave o crédito. Setor de

infraestrutura endossa pleito

Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

RIO - O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo

Skaf, disse nesta terça-feira que ―o BNDES precisa fazer em seis meses o que

faria em seis anos‖, para viabilizar a retomada da economia. Skaf aproveitou

evento em comemoração dos 65 anos do BNDES, no Rio, para lembrar que os

desembolsos do banco caíram 35% em 2016 e pediu que a diretoria da

instituição desse uma injeção de ânimo no corpo técnico para que as

liberações de crédito fossem retomadas.

Maria Silvia Bastos Marques renunciou à presidência do banco há pouco

menos de um mês, sob críticas de que estaria represando crédito e em meio à

insatisfação dos funcionários, que, por se sentirem acuados com as

investigações da Polícia Federal, causaram uma espécie de paralisia no banco

ao não se sentirem confortáveis em assinar documentos rotineiros de análise

de financiamentos.

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— Alguns setores da indústria caíram 30%. Temos que ser realistas. Essas

empresas passam por dificuldade e não é por culpa delas. Para retomar

crescimento, o que é possível fazer de mais imediato? Crédito (...) O crédito do

BNDES caiu 35% em 2016. O BNDES estava fazendo caixa. Voltar com essas

empresas que estão no sufoco não é uma prioridade? O BNDES precisa fazer

em seis meses o que faria em seis anos — disse Skaf.

SKAF E BORGES NO PALCO

O presidente da Fiesp estava no palco do auditório do BNDES, ao lado de

Cesar Borges, da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias

(ABCR). Ambos foram convidados para participar do seminário em

comemoração ao aniversário do banco. Ironicamente, Skaf e Borges estão

entre as principais vozes que, nos bastidores, fizeram pressão para a saída de

Maria Silvia. Além deles, participaram do seminário o presidente do Banco do

Brasil, Paulo Caffarelli, e o ex-presidente do BNDES José Pio Borges.

O presidente da Fiesp citou que o banco deve liberar não apenas crédito para

investimento, mas também crédito para capital de giro. E frisou que a diretoria

precisa dar um estímulo para o corpo técnico do banco, para que ele volte a

funcionar.

— Quem não errou não precisa pagar por nada. A confiança não pode ser

perdida — disse Skaf, aparentemente se referindo ao receio de funcionários do

banco de se tornarem alvo de investigações da Polícia Federal, que

recentemente deflagrou a Operação Bullish, para apurar supostas

irregularidades no apoio financeiro à JBS.

Cesar Borges também voltou a pedir que o BNDES destrave o crédito e pediu a

Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, que avaliasse o retorno dos

empréstimos-ponte, que foram eliminados na gestão de Maria Silvia.

— No momento em que o BNDES se retrai e deixa de apoiar o setor produtivo

brasileiro fica difícil a retomada. O BNDES tem que ser uma mola propulsora

da retomada — disse Borges.

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Fonte: Estadão

20/06/2017

- Dólar fecha a R$ 3,33 após rejeição do texto da reforma trabalhista no Senado

Derrota do governo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aumentou temor dos investidores; Bolsa recua 2% e chega a 60.766,15 pontos

O dólar fechou com alta de mais de 1% frente ao real, após a Comissão de

Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitar o texto principal da reforma

trabalhista, demonstrando fragilidade do governo do presidente Michel Temer

no Congresso Nacional. A aversão ao risco no exterior diante da queda do

petróleo penalizou as moedas de países emergentes e ligadas a commodities e

contribuiu para o mau humor.

Investidores reagem a revés do governo no Senado Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A Bovespa, que já havia aberto em queda, recuou a 2,01%, aos 60.766,15

pontos. Com o resultado de hoje, o Ibovespa atingiu seu menor nível desde 2

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de janeiro (59.588,70 pontos). Passa, assim, a acumular queda de 3,10% em

junho e alta de 0,90% em 2017.

Em sua segunda etapa no Senado, a reforma trabalhista foi rejeitada pela

Comissão de Assuntos Sociais (CAS) por 10 votos a 9, em uma derrota

inesperada para o governo.

Nesta quarta-feira, 21, o texto será apreciado na Comissão de Constituição e

Justiça (CCJ). A previsão é que seja votado em plenário na próxima semana,

no dia 28.

Com a rejeição do parecer do relator, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES),

os senadores acataram o voto em separado de Paulo Paim (PT-RS). A notícia

é vista por investidores como negativa.

Ambos os documentos serão analisados na CCJ, que pode anexar um terceiro

texto ao projeto antes que ele seja analisado no plenário do Senado.

Durante viagem a Moscou, o presidente Michel Temer mostrou confiança na

aprovação das mudanças na CLT e afirmou que a vitória do governo "é

certíssima".

O Ministério do Trabalho divulga agora à tarde o resultado do Cadastro Geral

de Empregados e Desempregados (Caged) de maio. A expectativa é que o

saldo seja novamente positivo. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se

antecipou ao resultado e disse, em um post na sua conta no Twitter, que

existem sinais de recuperação da agricultura, indústria, varejo e serviços, que

marcam o início de uma trajetória de crescimento.

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Fonte: Estadão

20/06/2017

- Temer fora

Temer vai para fora do País em semana de crise aguda para fingir que governa da Rússia e da Noruega

Temer chega a Moscou com direito a recepção da guarda de honra Foto: Sergei

Chirikov/EFE

O Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 –

da terça-feira 20 de junho de 2017 começou com meu Direto ao Assunto

criticando a viagem de Temer para fora do Brasil, enquanto a crise engrossa

por aqui na semana em que a PF entrega o relatório parcial da investigação

sobre ele pedida pelo PGR, Aécio Neves é julgado no STF, Eduardo Cunha

chama Joesley de mentiroso e Gilmar Mendes mete o pau na Lava Jato. Esta é

mais uma bizarrice irresponsável para a conta dele. Em seguida, Alexandre

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Garcia também comentou Aécio no Supremo e Temer na Rússia e depois na

Noruega. E, por fim, descreveu Brasília no topo da corrupção. Sônia Racy

entrou no debate sobre o acordo de leniência com os irmãos Batista. E Marília

Ruiz discorreu sobre os problemas do craque Cristiano Ronaldo com o Fisco

espanhol.

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Fonte: Estadão

20/06/2017

- Arrecadação em maio soma R$ 97,6 bi e é a menor para o mês desde 2010

Valor foi 0,96% menor do que o registrado em maio de 2016; com desonerações governo deixou de arrecadar R$ 35,17 bilhões

BRASÍLIA - A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$

97,694 bilhões em maio, um recuo real (já descontada a inflação) de 0,96% na

comparação com o mesmo mês de 2016. Em relação a abril deste ano, houve

queda de 17,50%. O valor arrecadado foi o pior desempenho para meses de

maio desde 2010, quando as receitas somaram R$ 97,523 bilhões.

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O valor arrecadado foi o pior desempenho para meses de maio desde 2010 Foto:

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O resultado veio dentro do intervalo de expectativas de 19 casas ouvidas

pelo Broadcast Projeções, que ia de R$ 94,600 bilhões a R$ 103,069 bilhões, e

abaixo da mediana de R$ 100,100 bilhões.

Entre janeiro e maio deste ano, a arrecadação federal somou R$ 544,485

bilhões, o que representa ainda uma alta real de 0,35% na comparação com

igual período do ano passado.

Desonerações. As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma

renúncia fiscal de R$ 35,177 bilhões entre janeiro e maio deste ano, valor

menor do que em igual período do ano passado, quando somaram R$ 37,894

bilhões. Apenas no mês de maio, as desonerações totalizaram R$ 7,035

bilhões, também abaixo do registrado em maio do ano passado (R$ 7,604

bilhões).

Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 1,207

bilhão em maio e R$ 6,035 bilhões no acumulado do ano.

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Em março, o governo anunciou o fim da desoneração da folha para cerca de 50

setores a partir de julho. A renúncia fiscal será mantida apenas para os setores

de transporte rodoviário coletivo de passageiros, de transporte ferroviário e

metroviário de passageiros, de construção civil e obras de infraestrutura e de

comunicação.

A Medida Provisória 774, que reonerou a folha, ainda não foi aprovada pelo

Congresso e perde a validade no início de agosto.

Programa de Regularização Tributária. O governo arrecadou R$ 1,272 bilhão

com o Programa de Regularização Tributária (PRT) em maio. De janeiro até o

quinto mês do ano, o valor acumulado pago em tributos devidos foi de R$

1,681 bilhão. Do total, R$ 109 milhões se referem a contribuições

previdenciárias e os R$ 1,164 bilhão a outros tributos.

O PRT esteve em vigor entre janeiro, quando o governo enviou uma medida

provisória criando o programa, e o fim de maio, quando a MP caducou. O

governo enviou então uma segunda medida provisória criando o Programa

Especial de Regularização Tributária, com condições ainda mais favoráveis

para os devedores, como o desconto de até 90% nos juros e 50% nas multas

devidas.

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Fonte: Estadão

20/06/2017

- Temer diz que faz governo 'semi-parlamentarista' no Brasil

Em reunião bilateral com o presidente da Câmara dos Deputados da Rússia, presidente ressalta apoio que dispõe no Congresso Nacional e lembra que 90% de seus ministros são parlamentares

O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira, 20, em Moscou, na

Rússia, que seu governo é "semi-parlamentarista", mesmo que o Brasil seja um

país presidencialista. A declaração foi feita em encontro bilateral com o

presidente da Câmara dos Deputados russa, Vyacheslav Volodin.

O presidente Michel Temer chega à Rússia, em meio à crise política no Brasil Foto:

Sergei Chirikov/Estadão

"A importância do poder Legislativo se reflete na composição que eu fiz do

poder Executivo. Cerca de 90% dos ministros que estão me ajudando a

governar vieram do poder Legislativo, são deputados e senadores », afirmou o

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presidente, mencionando o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, que

estava à mesa ao lado de ministros, deputados e senadores membros da

delegação brasileira.

"O ministro Sarney Filho me lembra aqui que o nosso regime é presidencialista,

mas eu faço um presidencialismo semi-parlamentarista, porque nós

conseguimos produzir atos muito produtivos para o país exata e precisamente

porque temos o apoio do Congresso Nacional."

Minutos depois, Temer voltou ao assunto, quando ressaltou a ampla base de

apoio que garante ter no Parlamento. "Não sei se é bom ou se é ruim, mas

temos 28 partidos no parlamento brasileiro. Temos alguns de oposição, mas a

grande maioria apoiando o governo brasileiro », disse o presidente. "Temos 21

partidos apoiando o governo brasileiro."

Na reunião, Temer lembrou o programa de reformas econômicas, citando a

Proposta de Emenda Constitucional que estabeleceu um teto dos gastos

públicos. Fez referências ainda ao programa de concessões de portos e

aeroportos em curso e destacou que espera que a Parceria Estratégica entre

Rússia e Brasil, firmada em 2002, possa ser aprofundada. "Mas nossa relação

vai muito além do plano econômico", disse Temer, que lembrou os laços entre

os dois países nos BRICS e no G20.

O encontro terminou em uma nota bem-humorada, quando Temer disse

esperar que na final da Copa do Mundo de 2018 estejam presentes o Brasil e a

Rússia.

Temer está em Moscou na primeira etapa de sua turnê pela Europa, que ainda

inclui uma viagem a Oslo, na Noruega. Pressionado pela revelação de que a

Polícia Federal vê indícios de corrupção envolvendo seu nome, o presidente

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não quis falar à imprensa em sua chegada à Rússia, na manhã desta terça-

feira (à tarde, no horário local). VOLTAR

Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- TRIUNFO VENDE PARTICIPAÇÃO EM TERMINAL PORTUÁRIO POR R$ 1,3 BILHÃO

A Triunfo Participações e

Investimentos chegou a um acordo

com a Terminal Investment Limited

(TIL) para vender sua participação

de 50% no terminal portuário

Portonave, em Santa Catarina, por

R$ 1,3 bilhão.

O negócio vai ajudar a companhia

a melhorar sua delicada situação

financeira. A Triunfo terminou o

primeiro trimestre deste ano com uma dívida bruta de R$ 3,8 bilhões.

A negociação ainda depende da aprovação da Agência Nacional de

Transportes Aquaviários (Antaq) e do Conselho Administrativo de Defesa

Econômica (CADE). O terminal portuário Portonave é o segundo maior em

volume de movimentação de contêineres do Brasil.

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Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- ANP APRESENTA DETALHES DE RODADAS DE LICITAÇÕES DURANTE ENCONTRO COM INVESTIDORES NA RÚSSIA

A caravana da Agência Nacional

do Petróleo (ANP) ao redor do

mundo para atrair investidores para

as rodadas de licitações no Brasil

ganhou um novo capítulo nesta

terça-feira (20), na Rússia. O

diretor da agência, Décio Oddone

(foto), participou na capital Moscou

de um encontro com membros do

mercado para apresentar as

perspectivas e oportunidades do setor de petróleo e gás no Brasil até 2019.

Oddone detalhou aos russos as rodadas de licitações programadas para este

ano e também falou do calendário de leilões até 2019 – que prevê mais duas

rodadas de blocos sob concessão, duas com áreas do pré-sal e duas de

campos maduros. A estimativa é de que, até 2019, os leilões gerem US$ 83

bilhões em investimentos diretos no Brasil. O secretário de Petróleo e Gás do

Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, também participou da

apresentação.

Recentemente, a ANP também fez um encontro com investidores em

Singapura, Austrália e China. A comitiva esteve ainda em Londres (ING) e

Nova York (EUA), em reuniões com executivos de empresas de petróleo de

grande, médio e pequeno portes.

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Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- IBP E OGE PROMOVEM FÓRUM PARA DISCUTIR MODELOS REGULATÓRIOS DO EXTERIOR

Executivos e representantes de governos de

diversos países discutiram as questões

regulatórias no setor de óleo e gás brasileiro

durante a primeira edição do Oil & Gas

Regulation International Benchmark Forum. O

objetivo do encontro foi olhar para modelos

usados nos EUA, Noruega e Reino Unido e

extrair lições para o Brasil.

O encontro foi organizado pelo Instituto

Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis

(IBP) e a OGE Óleo.Gás.Energia. Na visão do

presidente do IBP, Jorge Camargo (foto), o

Brasil ainda precisa percorrer um longo

caminho no campo regulatório para que se

torne atrativo para investidores. Já para a CEO da OGE Óleo.Gás.Energia,

Claudia Rabello, um ambiente regulatório atrativo ajudará a trazer de volta o

ciclo virtuoso da indústria de óleo e gás brasileira. Ela acrescentou ainda que o

calendário de leilões previstos até 2019 é motivo de comemoração, já que as

licitações são a mola propulsora do desenvolvimento da indústria.

O fórum teve a participação da representante do Departamento de Energia dos

EUA (DOE), Rachel Halpern, e também de Gunnar Sjøgren, da Diretoria de

Petróleo da Noruega; e Jessica Mackenzie, do Departamento de Negócios,

Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido.

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Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- ATOMEXPO COMEÇA EM MOSCOU COM EMPRESAS BUSCANDO INVESTIMENTOS PARA O SETOR NUCLEAR NO BRASIL

Moscou – A ATOMEXPO International Forum, uma

importante plataforma de exibição de negócios na

Rússia, onde são realizadas reuniões e negociações

entre os líderes mundiais do setor de energia nuclear,

entra no segundo dia, com uma importante

participação brasileira. A exposição internacional

especializada e um congresso – com a participação

de representantes de organizações internacionais e

empresas russas e estrangeiras, especialistas líderes

no setor de energia nuclear – estão debatendo as

novas alternativas para a geração de energia nuclear

no mundo inteiro. A Nuclep e a ABDAN – Associação

Brasileira de Desenvolvimento das Atividades

Nucleares – estão presentes aqui em Moscou

participando dos debates em busca de alternativas

para o desenvolvimento do setor no Brasil.

A construção de Angra 3, que ainda atravessa uma fase de indefinições para a

sua conclusão. A Rosatom está estudando uma proposta para financiar o

término da usina. O que se diz é que os russos aceitam seguir o modelo de

negócios que é defendido pela ABDAN. Ou seja, financiar a construção e o

licenciamento ambiental e vender a energia gerada quando estiver pronta.

Esse modelo seria o mesmo a ser seguido para todas as doze usinas previstas

no modelo de energia brasileiro para garantir a energia para o país até 2050.

O Presidente da ABDAN, Celso Cunha, falou sobre a sua participação no

congresso:

“É muito importante para a ABDAN estar aqui, acompanhando o que há

de mais moderno numa exposição com esta qualidade. Nós

representamos aqui nossos associados, que são as grandes e mais

importantes empresas do setor nuclear no Brasil. Temos conversado com

os mais importantes players deste setor em busca de conhecer e atrair

para o Brasil as novas tecnologias. Precisamos estar prontos para a

construção das futuras usinas nucleares, tão importantes e fundamentais

para as próximas gerações. Tive a oportunidade de participar também de

mesa redonda sobre as pequenas usinas nucleares, que podem ser

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outras alternativas. Um outro destaque que posso ver foi a reunião com a

Rosatom e a participação dela, não só na construção de usinas, mas no

mercado de combustível nuclear e até na medicina nuclear. Com certeza

vamos voltar ao Brasil com mais ânimo para seguir e vencer os novos

desafios que se apresentam.”

Quem também está presente na

exposição em Moscou é o Gerente

Geral da Diretoria Industrial da

Nuclebrás, Carlos Frederico, e o

presidente da Nuclep, o Almirante

Carlos Seixas:

“A exposição está sendo muito

interessante. Fizemos alguns

bons contatos e gostei muito de uma empresa associada a Rosatom na

área de energia eólica. Já iniciamos algumas conversações para que eles

nos visitem na Nuclep. Pode ser o início de uma parceria. Esses contatos

são muito importantes para a Nuclep, porque precisamos de novos

negócios. Precisamos aumentar o nosso faturamento, entrando em novas

áreas, novos negócios.”

O objetivo do fórum é fornecer aos líderes da indústria de energia nuclear e à

engenharia de energia nuclear a oportunidade de definir publicamente o lugar e

o papel da geração nuclear no balanço energético do século XXI, analisar os

principais desafios, questões e cenários de desenvolvimento do mercado de

energia em todo o mundo. Ao longo de vários anos, o fórum tornou-se um dos

eventos mais importantes, durante o qual são discutidas as questões da mais

alta importância atual na indústria nuclear, e as tendências do seu

desenvolvimento posterior são

formadas.

A Rosatom assinou três

importantes memorandos de

entendimentos para cooperação

em usos pacíficos da energia

nuclear com três países africanos:

Uganda, Sudão e a Etiópia. O

documento prevê a cooperação

bilateral em desenvolvimento de infraestrutura nuclear com objetivo de

programas para aumentar a conscientização pública sobre as tecnologias

nucleares e sua aplicação, aplicação de radioisótopos e tecnologias de

radiação em setores industriais, médicos e agrícolas. O acordo abrange a

colaboração na segurança nuclear, radiológica e física, pesquisas

fundamentais e aplicadas, treinamento de RH, centros de pesquisa nuclear

baseados em reatores de pesquisa multifuncional, etc.

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Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- PETROBRÁS CONVIDA EMPRESAS A PARTICIPAREM DA DISPUTA PELO CAMPO DE AZULÃO

Uma nova etapa em curso na

intenção da Petrobrás em vender

sua participação no Campo de

Azulão, na Bacia do Amazonas. A

estatal deu início à fase vinculante

do processo de desinvestimento,

onde são enviadas cartas-convite

para potenciais investidores.

―Neste projeto em particular não

está prevista a realização da fase

não vinculante, conforme faculta a sistemática para desinvestimentos aprovada

pela Diretoria Executiva da Petrobras e está alinhada às orientações do

Tribunal de Contas da União (TCU)‖, afirmou a Petrobrás. As ofertas não

vinculantes são aquelas onde não há obrigação de compra quando um

investidor manifesta interesse no negócio.

Este é o primeiro projeto posto à venda pela companhia após as mudanças no

plano de desinvestimentos negociado com o TCU. A Petrobrás diz que a venda

representará uma oportunidade para desenvolver uma descoberta de gás

natural perto de infraestrutura já existente, como o linhão de transmissão de

energia de Tucuruí (PA) para Manaus (AM).

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Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- EPE ESTUDA AUMENTAR PARTICIPAÇÃO DO BIOGÁS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

O Biogás cada vez mais avança na pauta

governamental. Executivos da Associação

Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás)

se reuniram na Empresa de Pesquisas

Energéticas (EPE) para tratar do potencial do

energético na matriz brasileira. A EPE

reconheceu as externalidades positivas do

biogás e suas vantagens ambientais e

econômicas. A reunião tratou ainda da

possibilidade de mapear as principais fontes

potenciais, suas localidades e distâncias das

redes de energia elétrica e gás natural. Isso porque o biometano pode

aproveitar a tecnologia e infraestrutura consolidada do gás natural no Brasil. O

conselheiro da ABiogás, Marcelo Cupolo, diz que as duas entidades iniciaram

uma agenda positiva para o setor, que deve trazer maior visibilidade do biogás

e do biometano para outros órgãos governamentais e investidores interessados

no setor.

No âmbito do Sistema Interligado Nacional (SIN), Marcelo Cupolo avalia que o

biogás terá um papel fundamental na geração distribuída, pois o sistema

elétrico necessita de flexibilidade de despacho para complementar a inserção

de fontes de geração variável e a diminuição relativa da capacidade de

armazenamento de energia em reservatórios deve ser compensada pelo

aumento da capacidade de outro tipo de fonte:

“O biogás atende perfeitamente essa condição, pois tem flexibilidade

operacional com capacidade de armazenagem e pode ser gerado em

praticamente todo território nacional”.

Já na questão dos combustíveis, o executivo lembrou que o biometano é um

excelente substituto do diesel, podendo suprir 44% do produto consumido no

país e parte da demanda de gás natural requerida pelas distribuidoras:

“A indústria do biogás e do biometano só tende a se beneficiar com isso,

pois está consolidada no Brasil, possui pegada negativa de carbono, tem

estrutura de preço estável, não sofre com oscilações cambiais e variação

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do preço internacional, tem competitividade frente ao diesel, viabiliza a

cadeia de tratamento de resíduos e tem um futuro mercado promissor na

área de geração distribuída”, finalizou. VOLTAR

Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- OPERADORES DE PETRÓLEO ESTOCAM O PRODUTO EM GRANDES NAVIOS PARA ESPERAR RECUPERAÇÃO DO PREÇO DO BARRIL

Operadores da indústria do petróleo

têm cada vez mais armazenado

petróleo em navios-tanque no

Sudeste Asiático, enquanto lutam

contra o excesso de oferta que

deixou o sistema de vendas forçando

o preço para baixo, mesmo em um

momento em que a Organização dos

Países Exportadores de Petróleo

(Opep) tem cortado produção para apoiar a elevação nos preços. Cerca de 10

enormes velhos navios com petróleoforam fretados desde o final de maio para

guardar petróleo por períodos que vão de 30 dias a 6 meses. Cada navio pode

armazenar 2 milhões de barris de petróleo. Esses navios somam-se a outros

30 super-navios tanque utilizados para estocagem de longo prazo nos

arredores de Cingapura e Linggi, na costa ocidental da península da Malásia.

Um dos motivos que tem guiado o uso dos navios-tanque é que os preços do

petróleo para entrega imediata estão mais baixos que para vendas futuras,

uma condição de mercado conhecida como ―contango‖. Os futuros do Brent,

referência internacional, caíram 13 por cento desde o final de maio, para cerca

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de 47 dólares por barril. O Brent para entrega ao final de 2017 está 1,5 dólar

mais caro. Para esses operadores, o armazenamento no mar parece mais

lucratico, já que as taxas de aluguel estão abaixo de 20 mil dólares por dia. O

custo atual de aluguel para um navio-tanque de cinco anos de idade é de 27

mil dólares por dia. Para esses operadores f az muito sentido para um

operador pagar entre 16 mil e 19 mil dólares por dia para ter um navio-tanque

antigo que armazene petróleo por entre 30 e 90 dias. Qualquer movimento para

cima no preço do Barril, já será lucrativo, pelo volume que pode ser

armazenado.

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Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- CANADENSES BUSCAM REDUZIR CUSTO DE EXPLORAÇÃO PARA TORNAR VIÁVEL O PETRÓLEO DAS AREIAS BETUMINOSAS

Nas florestas boreais e nas

pradarias remotas do Estado de

Alberta, no Canadá, várias

empresas estão executando

projetos-piloto que esperam acabar

com uma seca de duas décadas

em inovação e impedir o êxodo das

principais empresas globais de

energia das areias petrolíferas do

Canadá. Elas estão procurando por um avanço que reduza o custo do

bombeamento do petróleo dos vastos reservatórios subterrâneos de betume do

país e que seja melhor competir com a crescente indústria do xisto nos Estados

Unidos. Se eles falharem, um pedaço das maiores reservas de petróleo do

mundo permanecerá no chão, até que encontre razões econômicas de serem

exploradas

O setor de areias petrolíferas do Canadá tornou-se uma das maiores vítimas da

queda do preço do petróleo global que começou em 2014, quando o principal

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produtor da OPEP, a Arábia Saudita, inundou o mercado com petróleo barato

para expulsar competidores de alto custo. Somente neste ano, os maiores do

petróleo venderam mais de US$ 22,5 bilhões em ativos no setor de energia do

Canadá e foram atraídos para o sul e investir nos maiores retornos do xisto

nos Estados Unidos

As empresas canadenses estão na esperança de que elas possam virar o

jogo. Há quem já esteja testando o uso de solventes para trabalhar o betume

enterrado nas areias e torná-lo fluir como óleo. Usar esses solventes pode

reduzir entre 20 e 40% do custo de produção do óleo. A técnica atualmente

utilizada é usar vapor para aquecer as areias no subsolo para extrair o óleo. É

uma venda difícil, dizem os produtores do Canadá, que lutam com baixos

preços do petróleo. Eles estão relutantes em investir em uma tecnologia de

vários milhões de dólares que não está

A empresa Nsolv está encerrando um projeto piloto de três anos com o

segundo maior produtor de energia do Canadá, Suncor Energy, em seu

arrendamento de areias petrolíferas da Dover, no norte de Alberta. A Suncor

está avaliando os resultados. O quarto maior produtor, a Imperial Oil,

controlado pela ExxonMobil, também está desenvolvendo tecnologia solvente e

teve um projeto piloto atual de US$ 100 milhões desde 2013. O cuidado dos

produtores de areias petrolíferas decorre, em parte, dos desafios únicos de

atuação, onde os projetos levam anos para construir e exigem bilhões de

dólares em capital inicial. O desenvolvimento da técnica usando o vapor há

duas décadas tornou as areias do Canadá a nova fronteira para a indústria do

petróleo, e as principais empresas estavam entre as firmas que se reuniam

para comprar. Desde então, a inovação está paralisada. Esse fracasso, os

empresários da indústria da energia e os capitalistas de risco disseram estar

em uma cultura avessada ao risco que deixou as areias petrolíferas trás do

xisto dos EUA.

O êxodo de empresas petrolíferas internacionais, como a Shell e a Statoil das

areias petrolíferas, tornou a inovação mais difícil porque há menos clientes

potenciais que poderiam adotar novas tecnologias. A Fractal Systems

processa betume em produtos de alto nível e qualidade do petróleo na cabeça

do poço. A empresa está executando uma planta de teste de 1.000 barris por

dia no leste de Alberta para o terceiro maior produtor, a Cenovus Energy, que

ainda não tomou uma decisão sobre se prosseguir comercialmente.

O setor de xisto nos Estados Unidos, mudou-se rapidamente para inovar e

reduzir os custos para sobreviver ao crash do preço do petróleo. Em 2014, a

produção de petróleo da maioria dos campos de xisto custou mais do que a

média de US$ 60 por barril. Agora, existem alguns setores de xisto que podem

gerar lucro em US$ 15 por barril.

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Fonte: Petronotícias

20/06/2017

- DECISÃO EQUIVOCADA SOBRE O USO DE RISERS COM TUBOS FLEXÍVEIS COLOCA EM RISCO A PRODUÇÃO DO PRÉ-SAL

Uma decisão equivocada da

gerência executiva de serviços da

diretoria de exploração e produção

da Petrobrás, comandada

por Cristina Pinho (foto), está

pondo em grave risco a produção

do pré-sal brasileiro. A escolha por

usar tubos flexíveis nos Risers dos

poços do pré-sal enfrentou uma

espécie de desafio imposto pela

natureza: o altíssimo nível de corrosão provocado pelos contaminantes H2S e,

principalmente, pelo CO2, extremamente corrosivos, está trazendo resultados

terríveis para a eficiência da produção. Sem contar que o problema se agrava

devido a dois fatores: o peso desses Risers, que aumenta a tensão, e a

reinjeção do CO2 no reservatório. As consequências destes problemas

produziram um fenômeno nas tubulações identificado pelos especialistas

como SCC – Stress Corrosion Cracking. O SCC provoca a queda das linhas

dos Risers, parando a produção dos campos e ameaçando o meio ambiente

com possíveis vazamentos de petróleo e gás no mar. Já aconteceu

nos Campos de Lula e Sapinhoá.

Os tubos flexíveis foram anunciados como sendo uma nova fronteira da

tecnologia, capazes de suportarem a pressões internas de até 600 atmosferas

e os gases corrosivos. Mas, há um ano, o problema dessa grave corrosão foi

identificado pelos especialistas da Petrobrás e das empresas fornecedoras dos

Risers, que foram avisadas imediatamente. Desde então, essas empresas

intensificaram os estudos para conhecer o problema a fundo e buscar novos

materiais que substituam o atual. Até agora, sem sucesso. No caso de tubos

flexíveis, há pesquisas com diversos materiais, como o uso do aço inoxidável e

até mesmo um compósito com base no aço carbono, mas até agora ainda não

há uma solução confiável.

Há informações de que já houve pelo menos a queda de quatro linhas de

Risers, interrompendo a produção. O fato é ainda mais grave porque no caso

do contrato de fornecimento de cem quilômetros de linhas com a TechnipFMC,

não foi prevista a cláusula de liability. Ou seja, é um fornecimento sem

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punições em caso de problemas, portanto, sem garantias do fabricante. A linha

deveria durar de 20 a 30 anos sem manutenção, mas caiu com pouco mais de

dois anos. E o prejuízo, por falta desta cláusula de garantia, ficará por conta da

Petrobrás.

O caso piora e expõe o erro da

escolha pelos Risers flexíveis quando

se tem conhecimento da contratação

de 19 barcos lançadores da tubulação

pela Petrobrás. Em função dos riscos

identificados, eles estão parados,

custando valores altíssimos em taxas

de afretamento, em dólar, sem terem

como operar. Mesmo assim, a

gerência comandada por Cristina

Pinho não parece ter sido convencida de uma decisão equivocada. Ela

pressiona não só a norte-americana National Oil Varco – NOV –, a GE e a

TechnipFMC, empresas fornecedoras dos tubos flexíveis para a Petrobrás,

como também a Saipem e a Subsea 7. Há uma forte pressão contra as

empresas para que tentem resolver o problema. Essa pressão vem por duas

razões significativas: a primeira, por uma persistência incompreensível para se

mostrar que a decisão da gerência da Petrobrás não está errada. A segunda,

por um dilema. Foi a própria gerência da Petrobrás a maior defensora de que

essas empresas fornecedoras construíssem e instalassem grandes fábricas de

tubos flexíveis no Brasil, ao custo de altos investimentos. Sendo assim, como

mudar de planos e passar a usar outras alternativas mais sólidas, mais viáveis,

como os tubos rígidos?

O Petronotícias teve informações seguras de fontes confiáveis de que os

parceiros da Petrobrás no Campo de Libra, com reservas de 8 a 12 bilhões de

barris de óleo, estão pressionando a estatal brasileira, operadora do consórcio,

para que os Risers a serem usados na exploração do campo sejam rígidos. A

Shell e a Total, principais sócios depois da Petrobrás, pressionam usando

como base as suas experiências técnicas e o conhecimento das falhas dos

Risers flexíveis em Lula e Sapinhoá

Os Risers flexíveis têm um diâmetro de passagem do óleo menor dos que a

tubulação rígida, o que aumenta a pressão. Com isso, existe a fuga de

gás contaminante pelos micropolímeros da tubulação, colocando esse gás em

contato com a água salgada. Esse contato aumenta ainda mais a corrosão,

provocando o SCC e, em consequência, com o tempo, a queda das linhas.

Diante das pressões estabelecidas pelos sócios da Petrobrás em Libra,

algumas empresas fornecedoras de tubos rígidos cladeados dos Estados

Unidos e da Europa já estão sendo consultadas para fornecimento deste tipo

de tubulação. Como não há pronta entrega para esse produto, o risco no atraso

na produção de Libra precisa ser considerado firmemente. A Total e a Shell,

duas gigantes do setor de petróleo, insistem para que a Petrobrás mude a sua

decisão. E há argumentos técnicos, como o diâmetro dos tubos rígidos, que

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reduz a pressão e aumenta a produtividade, além de poder ser cladeado,

impedindo a fuga de partículas do gás contaminante, evitando o contato com a

água salgada.

Nós procuramos ouvir a Shell e a Total. A empresa francesa disse “que não

iria comentar”. A Shell, respondeu que: “Esta questão só pode ser

respondida pelo operador do projeto. Ressaltamos que as equipes

técnicas das sócias de Libra realizam um intercâmbio constante de

conhecimento e estão em convivência diária no projeto. “

O mercado de petróleo aprendeu a ler claramente quando uma empresa não

quer comentar. Ele lê nas entrelinhas. A turma do mercado de ações, então,

nem se fala. Lê até o silêncio. A TechnipFMC disse que: “os técnicos da

empresa estão prestando todo apoio necessário à Petrobrás nas

investigações sobre o problema.” E a GE, outra fornecedora de tubos

flexíveis, enviou a seguinte nota: ―A GE Oil & Gas já forneceu 2.500 km de

tubos flexíveis para uso offshore no Brasil, incluindo risers que

atualmente operam em campos do pré-sal. A GE Oil & Gas não registrou

nenhuma falha por corrosão em tubos flexíveis aplicados nas reservas

pré-sal. Os risers e flowlines da companhia são projetados para atender

às rigorosas especificações do cliente e aos próprios requisitos de

controle estrutural e de qualidade da GE.

O desenvolvimento de novos produtos da GE Oil & Gas é

estrategicamente adaptado para oferecer soluções que atendam às

necessidades dos clientes, no tempo que eles precisam. Para aplicações

futuras do pré-sal – incluindo o campo de Libra –, a companhia está

trabalhando em estreita colaboração com seus clientes para entender os

requisitos específicos de uso e, na sequência, definir e produzir uma

solução que atenda a todas as especificações exigidas.”

Mesmo diante de todas essas

evidências, da profundidade do

problema e dos riscos para a

produção do pré-sal, a assessoria

de imprensa da Petrobrás enviou

para o Petronotícias a mesma nota

que mandou para outros órgãos de

comunicação quando foi noticiada

a queda da linha de Risers

do Campo de Lula, mesmo

sabendo que os nossos

questionamentos tinham outra

finalidade. Ainda assim, reproduzimos esta nota, mesmo que ela tenha o

objetivo de tergiversar sobre o que realmente ocorreu:

“A falha técnica no campo de Lula ocorreu em um duto de injeção de gás,

sem consequências ambientais nem risco às instalações ou pessoas.

Este evento foi imediatamente controlado pela parada automática do

sistema de compressão de gás para reinjeção e fechamento da válvula de

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segurança de subsuperficie. A manutenção do nível de produção do

campo pode ser viabilizada com a injeção de gás através de outros

poços. O duto de injeção de gás no campo de Sapinhoá, no final do ano

passado, estava fora de operação.

A investigação para conhecer as causas está em andamento. Os

resultados parciais do trabalho conduzido em conjunto com o fabricante

do duto indicam um mecanismo de falha antes desconhecido na indústria

de dutos flexíveis e que ocorre na presença de CO2 combinado a outros

parâmetros, que já conhecemos. Foram intensificadas as inspeções nos

dutos flexíveis em operação para a manutenção da continuidade

operacional com segurança, assim como implementação imediata de

soluções para bloquear o problema.

A Petrobras conta com sua experiência de operação e manutenção em

dutos flexíveis e com o conhecimento de seu grupo técnico, da

comunidade acadêmica, de seus parceiros e fornecedores para prover a

solução definitiva para seus de projetos.”

O Petronotícias fez outros questionamentos à Petrobrás. Desde o dia 2 de

junho, portanto há 18 dias, a assessoria de imprensa teve oportunidades de

responder. Por três vezes adiou as respostas, usando artifícios

incompreensíveis para não responder. Fizemos um pedido de entrevista com a

Gerente Cristina Pinho, para que ela pudesse esclarecer algumas dúvidas ou

para que ela respondesse às seguintes perguntas:

1 – A Petrobrás vai continuar optando pelos tubos flexíveis no pré-sal?

2 – No contrato de fornecimento dos 100 quilômetros de tubos flexíveis

com a TecnhipFMC tem alguma cláusula de garantia, o liability? Se não,

por que não foi feito?

3 – Está havendo pressão dos sócios (Shell e Total) para que os tubos a

serem usados no campo sejam rígidos?

4 – A Petrobrás pensa em abandonar os tubos flexíveis pelos tubos

rígidos? Se não, por quê?

5 – Quantos contratos a Petrobrás tem com embarcações para

lançamento de tubos no mar?

6 – Esses barcos contratados estão em atividade ou estão parados?

7 – Quanto a Petrobrás está gastando com esses barcos?

Não parecem perguntas comprometedoras, a não ser que as respostas

deixassem à mostra situações difíceis de explicar. Se não houvesse interesse

em esconder as respostas certas, não haveria razão para tanto mistério.

Mesmo assim, os assessores Eduardo Villela e Paula Almada, da gerência de

imprensa da companhia, não veem da mesma forma. Talvez ainda falte a

sensibilidade para se perceber o tamanho do problema que a Petrobrás está

enfrentando, o que representa prejuízos milionários para a empresa e

compromete a produção brasileira de petróleo.

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Um caso desta ordem não pode ser tratado com descaso ou amadorismo. Ao

retardar as respostas que expõem algumas decisões equivocadas da

companhia, o silêncio em nada contribui. Seria importante esclarecer todos os

detalhes o quanto antes. Se existe, de fato, a preocupação com a ética ditada

pela Diretoria de Governança da companhia – precisa em apontar os erros

éticos em outras empresas -, talvez fosse importante dar exemplo dentro de

casa. A começar pela gerência de imprensa da companhia.

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Fonte: Tnpetróleo

20/06/2017

- Sebrae/RJ realizará sessões e rodadas de negócios durante o evento em Macaé

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Começou hoje (20/6), em Macaé, a nona edição da Brasil Offshore, a maior feira de negócios do mercado de petróleo e gás do país. O evento reunirá as maiores empresas de exploração de petróleo do mundo para apresentar as inovações e os avanços tecnológicos e debater questões pertinentes ao setor em conferências técnicas e palestras.

O Sebrae/RJ estará presente ao evento realizará Sessões de Negócios entre empresas fornecedoras, nos dias 20 e 24 de junho, no stand 32. Organizadas pelo Sebrae/RJ com apoio da Rede Petro BC, os encontros terão a participação de 100 pequenas empresas, que visam fortalecer as redes de contatos entre os empresários de diversos segmentos da indústria, comércio e serviços.

Nos dias 21 e 22 de junho, acontecerão as Rodada de Negócios, organizadas pelo Sebrae/RJ, ONIP e Firjan, com os principais players da indústria de óleo e gás. O evento terá 154 empresas fornecedoras e terá 17 empresas âncoras (Air Liquide, Alphatec, Baker Hughes, BW Offshore, Estaleiro Mauá, Forship, Huisman, NUCLEP, Petrobras UO-BC, Porto do Açu, Queiroz Galvão, Shell, Sotreq, Subsea7, TechnipFMC, Transpetro e Tridimensional).

O Sebrae/RJ ainda realizará reuniões com instituições e grandes empresas para a identificação de oportunidades para as pequenas empresas: IBP, Apex, Ecopetrol e Transpetro e a participação de representantes do Sebrae Nacional, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espirito Santos e Minas Gerais.

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Fonte: Tnpetróleo

20/06/2017

- Aprovado acordo com investidores para encerrar uma ação individual nos EUA

O Conselho de Administração da estatal aprovou, hoje, a celebração de um acordo para encerrar uma ação individual proposta perante a Corte Federal da Pensilvânia, EUA, por um grupo de afiliadas do The Vanguard Group, Inc. (―Vanguard‖).Vanguard é um dos maiores acionistas da companhia, após a União Federal e entidades relacionadas.

A Petrobras já havia celebrado acordos para encerrar outras dezenove ações individuais apresentadas perante a Corte Federal de Nova York, EUA, conforme divulgado em 21 de outubro de 2016, em 23 de novembro de 2016 e em 24 de fevereiro de 2017.

Incluindo as 19 ações individuais com acordos previamente celebrados, um total de 27 ações individuais haviam sido consolidadas, para fins de julgamento, em conjunto com uma ação coletiva (class action) perante a Corte Federal de Nova York. A ação judicial do Vanguard era a única ação individual proposta fora de Nova York.

Para refletir os acordos celebrados, assim como as negociações em curso com outros autores de ações individuais, o valor total de provisões estimado passa a ser US$ 445 milhões para o 2º trimestre de 2017, dos quais a companhia já havia provisionado o montante de US$ 372 milhões no resultado do exercício de 2016.

No momento, não é possível para a Petrobras fazer estimativa confiável sobre o desfecho da class action.

Esses acordos, cujos termos são confidenciais, têm como objetivo eliminar incertezas, ônus e custos associados à continuidade dessas disputas e não

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constituem qualquer reconhecimento de responsabilidade por parte da Petrobras, que continuará se defendendo firmemente nas demais ações em andamento.

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