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Clipping Veículos 4697039 - O POVO - COTIDIANO - FORTALEZA - CE - 22/09/2014 - Pág 2 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=IKLDMgtz65F07uFP/+YilcNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A== Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Eliomar de Lima Cidade: FORTALEZA Estado: CE País: BRASIL Disponibilização: 24/09/2014 Tipo Veículo: JORNAL Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\24\4697039.pdf Análise Referência: Classificação: Tipo de Publicação: Menções à Marca: Favorabilidade: Exclusiva: Assunto: Palavra-chave: Valor cm/col(fs): 429,12 Fechamento: 09/14 Tiragem: 30000,00 Centimetragem Medida: 0,00 Valor: 429,12 Total: 0,0000

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ClippingVeículos4697039 - O POVO - COTIDIANO - FORTALEZA - CE - 22/09/2014 - Pág 2http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=IKLDMgtz65F07uFP/+YilcNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Eliomar de Lima Cidade: FORTALEZAEstado: CE País: BRASILDisponibilização: 24/09/2014 Tipo Veículo: JORNALPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\24\4697039.pdf

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ClippingMitsubishi do Brasil tira L200 do caminho da Fiat; Lancer será nacional4698948 - UOL - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=CAJnVA+1wB0R6SSnG+TbBsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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ClippingMitsubishi veta uso de L200 pela Fiat do Brasil e confirma Lancer nacional4696901 - BOL - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=EhKRs5MAu8SmAurY8ADquMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Redação Cidade: WEBEstado: WEB País: BRASILDisponibilização: 23/09/2014 Tipo Veículo: SITEPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\23\4696901.pdf

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ClippingVendas de veículos em Sergipe foram menores em agosto4696899 - NE NOTÍCIAS - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=ghEutoIq8IBhVt4R9Vq5kMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: FIES Cidade: WEBEstado: WEB País: BRASILDisponibilização: 23/09/2014 Tipo Veículo: SITEPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\23\4696899.pdf

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ClippingPrêmio Fenabrave de Jornalismo está com inscrições abertas em Santa Catarina4696904 - ADJORISC - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=EhKRs5MAu8SS6Q4yC1elycNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Redação Cidade: WEBEstado: WEB País: BRASILDisponibilização: 23/09/2014 Tipo Veículo: SITEPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\23\4696904.pdf

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ClippingMitsubishi veta uso de L200 pela Fiat do Brasil e confirma Lancer nacional4696903 - UOL - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=EhKRs5MAu8T42/RGrNn3NcNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Eugênio Augusto Brito Cidade: WEBEstado: WEB País: BRASILDisponibilização: 23/09/2014 Tipo Veículo: SITEPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\23\4696903.pdf

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ClippingHyundai i30 1.8 básico: por um lugar ao sol - em Volta Rápida4696896 - CAR AND DRIVER - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=ghEutoIq8IBEStGTC+F8S8NpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Redação Cidade: WEBEstado: WEB País: BRASILDisponibilização: 23/09/2014 Tipo Veículo: SITEPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\23\4696896.pdf

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ClippingBauer estará no Vale do Itajaí e Norte do Estado nesta terça e quarta4696902 - JL NEWS ONLINE - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=EhKRs5MAu8SqXna8fTbJhMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Redação Cidade: WEBEstado: WEB País: BRASILDisponibilização: 23/09/2014 Tipo Veículo: SITEPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\23\4696902.pdf

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ClippingEm SP, fábricas buscam saídas para sobreviver no mercado4696900 - VALOR ECONÔMICO ONLINE - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=EhKRs5MAu8RfM2g5cLcGLMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.valor.com.br/brasil/3704788/em-sp-fabricas-buscam-saidas-para-sobreviver-no-mercado#impresso-953863

Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Marta Watanabe Cidade: WEBEstado: WEB País: BRASILDisponibilização: 23/09/2014 Tipo Veículo: SITEPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\23\4696900.pdf

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ClippingEm SP, fábricas buscam saídas para sobreviver no mercado4693656 - VALOR ECONÔMICO - BRASIL - SÃO PAULO - SP - 22/09/2014 - Pág A3http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=kGKKPsfruEkrDptNvo35jsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha TécnicaEmpresa: FENABRAVE Categoria: FenabraveAutor: Marta Watanabe Cidade: SÃO PAULOEstado: SP País: BRASILDisponibilização: 22/09/2014 Tipo Veículo: JORNALPalavra Chave: FENABRAVEArquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\09\22\4693656.pdf

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Jornal Valor --- Página 3 da edição "22/09/2014 1a CAD A" ---- Impressa por ivsilva às 21/09/2014@21:10:08

Sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22de setembro de 2014 | Valor | A3Enxerto

JornalValor Econômico -CADA-BRASIL - 22/9/2014 (21:10) - Página 3-Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW

Brasil

ConjunturaEconomia desaquecidae bens importados travam produção

EmSP,fábricasbuscamsaídasparasobrevivernomercado

LEONARDORODRIGUES/VALOR

EdeVillanassi,proprietáriodaSandraTêxtil,no interiordafábricaemSantaBárbaraD’Oeste:“Oquefaturoatualmentemaltemcobertoafolhadepagamentos”

MartaWatanabeDeSantaBárbaraD´Oeste (SP),SãoCarlos (SP) e SãoPaulo

Em 2010, o empresário JoséCarlos Nadalini resolveu diversi-ficar a produção da Engrecon,que desde 1973 produz engrena-gens na fábrica de Santana deParnaíba, município da GrandeSãoPaulo.Aempresa investiucer-ca de US$ 15 milhões em máqui-nas e tecnologia para produzirengrenagens mais sofisticadaspara a indústria de caminhões.

As novas peças começaram a serproduzidas pelas máquinas, im-portadas da Alemanha, cerca dedois anos depois. Atualmente, res-pondem por 30% a 35% do fatura-mento da empresa. “Sem isso nãoteria melhorado meu nível de pro-dução”,dizNadalini.

Mesmo com o investimentofeito, a empresa opera atualmen-te com 70% da capacidade, contao empresário, e tem 180 traba-lhadores, quadro bem mais en-xuto que os 300 empregados quetinha em 2008, considerado porNadaliniomelhoranodaempre-sa no período mais recente. Aempresa, então, operava com100% da capacidade, índice quenão recuperou até agora.

“Claro que temos processosmais automáticos hoje, mas issonão explica toda diferença nonúmero de trabalhadores. Em2008 eu pagava horas extras. Esteano estou dando férias paramanter os empregados.”

O caso da Engrecon reflete ofrustrante desempenho de todaindústria no país, dos mais dife-rentes setores. Também revela umcenário não muito evidente quan-do se olha resultados de grandescompanhias, num ano em que ocrescimento do Produto InternoBruto (PIB) está estimado em 0,3%,segundooFocus.

Nadalini explica que seus prin-cipais mercados são as indústriasde motocicletas, caminhões emáquinas agrícolas. Os dois últi-mos setores, diz, estão muito fra-cos, enquantoodemotosestáumpouco melhor. Dados da Fena-

brave, que reúne os revendedoresde veículos, comprovam o quediz o empresário. No acumuladode janeiro a agosto, os emplaca-mentos de motos caíram 6,1% emrelação a igual período do anopassado. Nos segmentos de trato-res e máquinas agrícolas e no decaminhões, aqueda foide17,1%e13,8%, respectivamente.

O panorama mais amplo tam-bém é desanimador. Segundo da-dos do IBGE, a produção física dosfabricantes de produtos de metalno acumulado até julho caiu10,6%. A indústria de transforma-ção recuou 3,6%. Com o quadroatual, avalia Nadalini, a expectati-vaéqueofaturamentodaempresaacompanheaeconomiaese igualeaodoanopassado.

Não por coincidência, o “me-lhor ano” da Engrecon foi 2008,quando a economia real do paísainda não havia sentido o efeitoda crise financeira desencadeadapelo pedido de concordata doLehman Brothers, em setembrodaquele ano. A crise trouxe noano seguinte políticas anticícli-cas, que fizeram a demanda cres-cer,mas, aomesmotempomuda-ram os rumos da indústria.

Um dos momentos mais emble-máticos para a Engrecon foi 2010,quando o PIB cresceu 7,5% e Nada-lini assistiu a venda de tratores emáquinas agrícolas crescer, emba-lada pelo boom de preços dascommodities e pela demanda in-terna aquecida. Enquanto as ven-das no mercado interno em 2010aumentaram 25% em relação aoano anterior, a Engrecon, que pro-duzia engrenagens para o setor,viu a produção despencar em qua-seumterçonomesmoperíodo.

O problema principal, na épo-ca, foiaconcorrênciado importa-do, que chegava a um preço im-batível aproveitando o câmbiomédio de R$ 1,66 em 2010, anoem que o quadro de trabalhado-res da empresa caiu a 130 traba-lhadores e a ocupação, a 50%. FoijustamentenesseanoqueNadali-ni optou pela diversificação, coma produção das engrenagensmais sofisticadas, com dentes re-tificados. Investimento feito, oproblema agora, em 2014, é a fal-ta de resposta do mercado.

Écomosefosseumasegundafa-se, diz José Augusto de Castro, pre-

sidente da Associação de Comér-cio Exterior do Brasil (AEB). Os quesobreviveram à concorrência dosimportados agora enfrentam de-saceleração da demanda interna.O desafio de recuperar a indústria,porém, vai além da conjunturaatual. O câmbio, atualmente pertodos R$ 2,30, melhorou as condi-ções de competitividade, mas a in-dústria não passou impune pelosúltimos anos. “É nesse momentode desaceleração”, diz Castro, “quefica mais evidente a extensão doimpacto da entrada de importa-dosparaalguns setores.”

O engenheiro químico e em-presário Ede Villanassi, da San-dra Têxtil, testemunha esse im-pacto. Na fábrica, em Santa Bár-bara d’Oeste, ele caminha entreas caixas e os rolos de tecidos em-pilhados pelas dependênciasque levam até o galpão que abri-ga os teares industriais. As caixasde papelão, que se acumulamtambém na fábrica, mostramque as salas de estocagem se tor-naram insuficientes para abrigarmaterial acabado e insumos.

“Estamos fabricando 20 milmetros lineares ao mês e temosem estoque 200 mil metros de te-cido pronto”, diz Villanassi. O es-toque de insumos também estáalto. “Temos matéria-prima paraum ano de produção.”

Na entrada da fábrica, as caixastambém fazem parte docenário edisputam espaço com teares pa-ralisados. Uma camada de pó so-bre as máquinas denuncia quevárias delas estão inoperantes hámuito tempo. Gabaritos empi-lhados e também empoeiradosaguardam a vez para determinaro movimento dos fios nas máqui-nas e o desenho dos tecidos. Comoito funcionários, a empresa estáapenas com 25% de ocupação nafábrica. O baixo uso de capacida-de não é novo. Em 2012 a têxtil jáoperava com apenas 37%.

Os tempos em que a empresa

trabalhava com 80% da capacida-de, até 2010, se distanciam rapi-damente, sem perspectiva de re-torno no curto prazo. Até esse pe-ríodo, diz Villanassi, quase meta-de dos panos que fabricava desti-nava-se à indústria de vestuário.“Perdi mercado para os importa-dos. Na época, o tecido que euvendia a R$ 16 o metro chegavada China a R$ 10.” Logo depois,conta, o problema não era so-mente tecido importado. “Os fa-bricantes de vestuário pediammenos tecido, porque se iniciou aimportação de roupa pronta.”

Como resultado, a empresa deVillanassi ficou à margem do cres-cimento da demanda interna. Damesma forma que a Engregon, ocasodaSandraTêxtilnãoé isolado.Entre os primeiros semestres de2008 e 2014, o volume de vendasde tecidos, vestuário e calçados novarejo nacional cresceu 16,9%. Nomesmo período, porém, a produ-ção física doméstica de produtosde vestuário foi em sentido opostoe caiu 13,4%. A fabricação de pro-dutos têxteis teve queda aindamaior,de28%.

Em um período pouco maiorque cinco anos, o mercado da San-dra Têxtil transformou-se. Hojequase nada da produção de teci-dos da empresa transforma-se emroupas. Cerca de 30% vão para de-coração e 70% para a indústria decalçados. “É um segmento queconsome pouco, com demandaque oscila muito, porque o uso dotecido depende da estação e damoda”,dizVillanassi.

“Outro dia um calçadista meligoupedindo3milmetrosde te-cido para verificar a aceitação demercado. É um volume muitobaixo. O que faturo atualmentemal tem coberto a folha de paga-mentos”, diz o empresário. “Nomês passado, fiquei com prejuí-zo de R$ 15 mil. Se alugasse o gal-pão, ganharia isso com a locaçãoe não ficaria com dívidas”, conta,

apontando a fábrica.Villanassi não vê muita perspec-

tiva de mudanças. “Hoje, o proble-ma não é mais a importação, é obaixo crescimento da economia.Mas no setor têxtil, diz, as indús-trias estão desaparecendo.” Eledestaca que os fabricantes de fios eas empresas que tingem tecidos jánão têm quase encomendas. “Mui-tas tecelagens viraram meras im-portadorasdeváriosprodutos.”

“É a perda da cultura indus-trial”, diz Castro, da AEB. Perde-se, diz ele, o conhecimento domercado, dos fornecedores, dadinâmica da produção de manu-faturados. A perda de produçãonão é resultado apenas da baixaocupação de capacidade. O enco-lhimento do setor manufaturei-ro fez a participação da indústriade transformação no PIB cair de16,6% em 2008 para 13,1% em2013. Se a perda aconteceu rapi-damente, o problema é que recu-perar a cultura industrial de-manda muito mais tempo.

Atualmente, Villanassi tentadesovar ao menos metade de seuestoque de tecidos a preço decusto. “Seriam 100 mil metros li-neares a R$ 7 o metro. Isso rende-ria R$ 700 mil, o suficiente parapagar os débitos tributários e osdireitos dos meus empregadosno caso de fechar a fábrica. Masainda não decidi fechar.”

Mesmo a preço de custo, Villa-nassi tem dificuldade para ven-der o estoque. “Outro dia alguémse dispôs a comprar 100 mil me-trosde tecido,masaR$3ometro.Isso não paga metade do custo.”

A cerca de 100 quilômetros dafábricadeVillanassi, nomunicípiode São Carlos, o engenheiro Valde-mir Dantas mostra, no hall de en-trada da fabricante de eletrodo-mésticos Latina, a linha de monta-gem dos bebedouros e purificado-res de água. A linha de produtosrepresenta cerca de 60% da produ-ção da empresa e nela o empresá-

rio deposita parte da expectativademelhoradefaturamentoefluxode caixa, condição necessária paraque a empresa saia da recuperaçãojudicial, aprovadoemjulho.

O empresário sabe, porém,que há desafios. Em 2010 e 2011,com o dólar entre R$ 1,66 e R$1,87, em média, respectivamen-te, os importados entraram comforça no mercado em expansão.“O purificador importado chega-va nas lojas a R$ 199, ao lado donosso, que custava R$ 339.” Aparticipação do importado sal-tou de 10% em 2010 para 40%atualmente, diz Dantas. “O preçodo importado possibilitou a ex-pansão do mercado, mas em tro-ca ocupou boa parte dele.”

Naquele período, quando oimportado passou a fazer partedo portfólio de muitas empre-sas, Dantas reconhece que nãopassou incólume à ideia de ele-var a quantidade de insumoscomprados do exterior, ou mes-mo de passar a revender merca-dorias desembarcadas. “Eu pen-sei em fazer isso, sim, mas seriaemoção demais para nós.”

Ele conta que a compra de in-sumos ou mercadorias chinesasrequer uma escala que a Latinanão tem, o que a obrigaria a en-trar em mercados mais amplos eaté diversos dos da empresa. “Oriscoeramuitogrande”,disse. Se-gundo ele, a empresa ainda con-tinua com 90% dos insumos ad-quiridos no mercado doméstico.

A decisão de importar ou não,diz Castro, não é um ato heroico.“É uma questão de sobrevivên-cia, de manutenção do negócio.”O presidente da AEB ressalta quepassar a importar não é uma de-cisão fácil, porque a importaçãovem em grande escala e tira aautonomia. “Ele passa de indus-trial para quase um empregadodo fornecedor.” Nessa mudança,a empresa talvez sobreviva, masa indústria, não.

Latina cancela projeto de nova unidadeDeSãoCarlos e SãoPaulo

Valdemir Dantas, presidente dafábrica de eletrodomésticos Lati-na, fala saudoso de 2009, quando,incentivado pela redução do Im-posto sobre Produtos Industriali-zados(IPI)—medidaadotadaparacombater os efeitos da crise finan-ceira da época — , o consumo do-méstico em ascensão mantinha alavadora de roupas como o carro-chefedaempresa,comfatiade60%daprodução. “Haviacréditodispo-nível e o crescimento do poder decompradaclasseC”, lembra.

O bom resultado de 2009 fezDantasplanejaraaberturadenovafábrica em 2012, que dobraria eunificaria em uma área de 40 milmetros quadrados o espaço que aempresa tem hoje em dois locaisdiferentes, ambos em São Carlos,no interiordeSãoPaulo.Oprojeto,porém, não saiu do papel e agora,comopedidoderecuperaçãojudi-cial aprovado em julho, está des-cartado por enquanto. “Com essebaque, preciso me concentrarmaisnaprodutividade.”

Hoje, as lavadoras representamsó 30% de sua produção. A empre-sa fabrica também secadoras, be-bedouros e ventiladores de teto.

Dantas conta que os problemas fi-nanceiros da empresa começaramcomaretomadadatrajetóriadeal-ta dos juros e com o endurecimen-todocréditoaoconsumidor.

Em 2011, a elevação dos jurostornou mais difícil manter o ní-vel de alavancagem possível comtaxas menores em 2009, explicao empresário. De julho de 2009 amarço de 2010, a Selic permane-ceu em 8,75% ao ano. Em 2011,começou em 10,75% e foi a 12,5%em julho. O pagamento por re-cursos de terceiros, diz Dantas, fi-cou mais caro. Quando a Selicvoltou a cair para 7,25% em no-vembro de 2012, a desaceleraçãoda economia impediu que a em-presa retomasse o fôlego.

A elevação dos juros, diz ele, emconjunto com o enxugamento docrédito, fez o varejo se financiar naindústria. “Redes que pagavam em30 dias passaram a me pagar em60 ou 90 dias.” Segundo ele, há va-rejistas que lhe pagam em mais de120 dias, o que compromete seucapital de giro. “Não consegui omesmo prazo com meus fornece-dores,que jáestavamenforcados.”

Entre 2009 e 2011, Dantas fezpequenas ampliações que eleva-ram a capacidade da Latina de 700

mil para 1,1 milhão de produtosao ano. “Foram investimentos ne-cessários para manter mercado”,diz. A desaceleração da economiaa partir de 2012 fez Dantas desistirda nova fábrica, mas a Latina nãofoiaúnicaadeixarplanosdeinves-timentospra trás.AFormaçãoBru-ta de Capital Fixo (FBCF), medidado gasto com máquinas e constru-ção dentro PIB, registrou, entre oscomponentes da demanda da eco-nomia, queda de 20,2% em 2010para17,5%em2012.

Comoproblemaadicionalà len-tidãodomercadointerno,aexpor-tação do setor manufatureiro tam-bém não ajudou a elevar a produ-ção. Dantas diz que a exportaçãohojenãochegaa5%dofaturamen-to. Na indústria de engrenagensEngrecon, o empresário José Car-los Nadalini tem apenas a memó-ria do que já exportou um dia. Até2008, Nadalini vendia ao exteriorde 8% a 10% da produção. “Chega-mos a exportar ao mês 6 mil paresdecoroaepinhão,aUS$45opar,oque rendia US$ 270 mil mensais”,diz, relatando números que sabede cor. Com a valorização do reallogo depois, porém, perdeu seumercado de exportação. A decisão,desde então, foi de se concentrar

nomercadodoméstico.AopçãodaEngreconrefleteade

boa parte do setor. Superavitáriaaté 2007, a balança da indústria detransformação acumula déficitscrescentes que começaram emUS$ 7,12 bilhões em 2008 e chega-ram a US$ 59,7 bilhões em 2013,segundo o Instituto de Estudos doDesenvolvimento Industrial (Iedi).O déficit aconteceu porque a ex-portação de manufaturados nãoacompanhou o ritmo do cresci-mentoda importação.

A mais nova linha de produçãode engrenagens da empresa, dizNadalini, foi desenvolvida parauma fabricante de caminhões queprecisou apresentar determinadonível de nacionalização para teracessoa linhasdecréditodoBancoNacional de DesenvolvimentoEconômicoeSocial (BNDES).

O passo mais imediato, diz ele,é aproveitar a certificação forne-cida pela fabricante de cami-nhõesparaampliaraclientelanomercado doméstico. Paralela-mente, a empresa quer elevar aprodutividade. “Vamos implan-tar um sistema de controle remo-to.” SegundoNadalini,onovosis-tema deve começar a operar emcerca de seis meses. (MW)

CLAUDIOBELLI/VALOR

Dantas: “Comessebaque, precisomeconcentrarmais naprodutividade”

Crise naindústria

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ClippingTrenó antecipado4694561 - O POVO - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=spG6Qf7iTpPZnF6Mu7ZQE8NpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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ClippingEm SP, fábricas buscam saídas para sobreviver no mercado4694560 - VALOR ECONÔMICO ONLINE - WEB - WEB - 22/09/2014http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=spG6Qf7iTpMwQfR/x2yddsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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