Circular nº 244/18

Brasília (DF), 8 de agosto de 2018

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s Diretore(a)s do ANDES-SN

Companheiro(a)s,

Encaminhamos o relatório da reunião do Setor dos Docentes das

IEES/IMES, realizada em Brasília, no dia 28 de julho do corrente ano.

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações

sindicais e universitárias.

Profª Caroline de Araújo Lima

1ª Secretária

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO SETOR IEES-IMES – ANDES-SN

Data: 28/7/2018

Local: Sede da Adunb – Campus Darcy Ribeiro, UnB – Brasília (DF)

Fala de abertura: Antônio Gonçalves – Presidente do ANDES

Diretore(a)s: Célio Coutinho, Emerson Duarte, Luiz Henrique Blume, Raquel Dias e

Roseli Rocha

Coordenação de Mesa: Raquel Dias

Data: 28/7/2018 (Manhã)

Diretore(a)s do ANDES-SN: Antonio Gonçalves Filho, Roseli Rocha, Raquel Dias,

Luiz Henrique dos Santos Blume, Célio Ribeiro Coutinho, Emerson Duarte Monte.

SINDUEPA – Antônio Sérgio Darwich; ADCESP – Rosangela Assunção; ADUNEB –

Camila Leite Oliver e Celso de Jesus Silva; ADUFS-BA – Gean Claudio de Souza

Santana; ADUSB – Edilson Ferreira Batista; ADUSC – Arturo Rodolfo Samana;

APUG – Gilberto Correia da Silva; ASDUERJ – Deborah Fontenelle; SESDUENF –

Luciane Soares da Silva; ADUNESP – João da Costa Chaves Junior e Milton Vieira do

Prado Junior; ADUNICAMP – Paulo Cesar Centoducatte; ADUNIOSTE – Flavio

Pereira; ADUNICENTRO – Lindemberg Sousa Massa; SESDUEM – Edmilson A.

Silva.

Data: 28/7/2018 (Tarde)

SINDUEPA – Antônio Sérgio Darwich; ADCESP – Rosangela Assunção; ADUNEB –

Camila Leite Oliver e Celso de Jesus Silva; ADUFS-BA – Gean Claudio de Souza

Santana; ADUSB – Edilson Ferreira Batista; ADUSC – Arturo Rodolfo Samana;

APUG – Gilberto Correia da Silva; ASDUERJ – Deborah Fontenelle; SESDUENF –

Luciane Soares da Silva; ADUNESP – João da Costa Chaves Junior e Milton Vieira do

Prado Junior; ADUNICAMP – Paulo Cesar Centoducatte; ADUNIOSTE – Flavio

Pereira; ADUNICENTRO – Lindemberg Sousa Massa; SESDUEM – Edmilson A.

Silva.

Data: 29/7/2018 (Manhã)

Diretore(a)s do ANDES-SN: Antonio Gonçalves Filho, Roseli Rocha, Raquel Dias,

Luiz Henrique dos Santos Blume, Célio Ribeiro Coutinho, Emerson Duarte Monte.

SINDUEPA – Antônio Sérgio Darwich; ADCESP – Rosangela Assunção; ADUNEB –

Camila Leite Oliver e Celso de Jesus Silva; ADUFS-BA – Gean Claudio de Souza

Santana; ADUSB – Edilson Ferreira Batista; ADUSC – Arturo Rodolfo Samana;

ASDUERJ – Deborah Fontenelle; SESDUENF – Luciane Soares da Silva; ADUNESP

- João da Costa Chaves Junior e Milton Vieira do Prado Junior; ADUNICAMP – Paulo

Cesar Centoducatte; ADUNIOSTE – Flavio Pereira; ADUNICENTRO – Lindemberg

Sousa Massa.

PAUTA:

1. Informes:

1.1 Da coordenação: Agenda do semestre

1) Reunião da Coordenação da CSP-CONLUTAS nos dias 17, 18 e 19 de agosto, no

Hotel San Raphael, Largo do Arouche, n° 150 – Centro, na cidade de São Paulo/SP. No

primeiro dia, terá mesa de conjuntura e debate com o(a)s presidenciáveis da esquerda

(Vera, Boulos e o(a)s defensore(a)s do voto nulo). No segundo dia, terá mesa com o

eixo da Educação, debate sobre o III ENE e reunião dos Setoriais. No terceiro dia

ocorrerá a plenária final.

2) CURSO FORMAÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN

14 a 16 setembro de 2018

Cidade: Salvador (BA)

3) SEMINÁRIO SOBRE CAPACITISMO

GTSSA, GTPE E GTPCEGDS

29 de setembro de 2018.

Cidade: Santa Maria (RS)

4) SEMINÁRIO SAÚDE DO TRABALHADOR

19 a 21 de outubro de 2018

Cidade: Teresina (PI)

5) SEMINÁRIO NACIONAL EBTT

20 a 21 de outubro de 2018

Local: A definir

6) SEMINÁRIO NACIONAL C&T

26 e 27 de outubro de 2018

Local: A definir

7) II SEMINÁRIO GTPAUA

23 e 24 de novembro de 2018

Cidade: Rio das Ostras ou Paraná

8) SEMINÁRIO NACIONAL FRENTE CONTRA PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE

23 a 25 de novembro de 2018

Cidade: Porto Alegre (RS)

9) 6º ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO E ARTE DO ANDES-SN

1 e 2 de dezembro de 2018

Cidade: Brasília (DF)

10) SEMINÁRIO SOBRE EAD

7 a 9 de dezembro de 2018

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

1.2 Das 14 Seções Sindicais (Anexo 1)

2. Resoluções do 63º CONAD e Pendências do 37º Congresso

2.1. Encaminhamentos sobre as Resoluções do 37º Congresso:

1. A denúncia sobre os ataques aos direitos trabalhistas do(a)sdocentes das IEES/IMES

à Organização T rio blico

do Trabalho foi encaminhada por meio de documento construído entre a diretoria e a

AJN.

2. Enviar circular às seções sindicais solicitando informações sobre a realização de

audiências públicas nos estados e municípios que denunciem o desmonte das IEES-

IMES, assim como sobre a existência da Frente Nacional em Defesa das Instituições

Públicas de Ensino Superior nos estados.

3. Reenviar circular às seções sindicais cobrando a resposta para o questionário sobre o

financiamento das IEES-IMES; contratar um profissional para fazer o levantamento de

informações sobre financiamento das IEES/IMES.

4. Reenviar solicitação a ABRUEM para agendar reunião com o ANDES-SN a fim de

debater os posicionamentos da entidade frente aos ataques dos governos.

5. Enviar circular às seções sindicais solicitando informações sobre os impactos do

Marco Legal da C&TI nas IEES-IMES.

2.2 Encaminhamentos sobre as Resoluções do 63º CONAD:

1. Levantar via circular com as seções sindicais, como se realizam o controle e o

registro do trabalho docente.

2. Produzir dossiê a partir do histórico das greves das seções sindicais do Setor das

IEES/IMES. Comissão para o desenvolvimento dos trabalhos do dossiê: Deborah

(ASDUERJ), Mauriene (ADUEPB), Raquel (ANDES-SN), Rosangela (ADCESP) e

Arturo (ADUSC).

3. Realizar o Dia Nacional de Lutas em defesa da Previdência Pública, da Carreira, do

Salário e do Financiamento Público das IEES/IMES em 27 de setembro de 2018.

4. uz mí m “spots ví ” m m card/fly para whatsapp,

cartaz e arte de Facebook, sobre os temas acima (previdência, carreira, salário e

f m ) f „f m ‟ m p p m m

de luta.

3. XVI Encontro Nacional do Setor das IEES/IMES:

Data: 21 a 23/09/2018

Local: UENF – Campos dos Goytacazes (RJ).

T m : “ v ê C S á F m ”.

Programação e palestrantes:

Dia 21/09

14h - Mesa de Abertura: representantes das quatro Seções Sindicais da base do Andes-

SN no Estado do Rio de Janeiro: Sesduenf, Aduezo, Asduerj e Adesfaetec, Regional,

Coordenação do Setor e presidente do Andes-SN.

14h30: Painel das Seções Sindicais

18h – Mesa I: Análise de Conjuntura: ANDES, SEN-CSP e Movimento Popular

(local);

Dia 22/09

9h – Mesa II: “Previdência e Financiamento públicos”: S G m (UFRJ)

Renata Carvalho (UEG);

14h – Mesa III: “Precarização do trabalho docente: contrarreformas e

perspectivas para a Universidade brasileira”;

16h – Grupos de Discussão.

Dia 23/09

9h – Plenária final

Deslocamento do RJ para Campos dos Goytacazes: Dois micro-ônibus saindo do

aeroporto (Galeão e depois Santos Dumont) para Campos no horário das 20h de quinta

(20/9) e às 8h de sexta (21/9).

Espaço de convivência: para crianças de até 12 anos.

Público participante: docentes de ensino superior.

Anexo 1

Informes das Seções Sindicais

SINDUEPA – Antonio Sergio

Movimento de Greve de várias categorias de servidores. Manutenção de Greve dos

docentes da educação superior (UEPA) e da educação básica (SEDUC), por 50 dias, no

semestre passado. Principais pautas: progressão vertical, concurso público, reposição

salarial de 29% (governo do PSDB concedeu 3%). O movimento de greve na UEPA

obteve muitas vitórias políticas, com a participação de 7 campi do interior e dois campi

de Belém, assim como a adesão de alguns docentes de demais campi. Após saída da

greve, o movimento aprovou estado de greve e segue mobilizado no segundo semestre

de 2018.

ADCESP PI – Rosangela

Ocorreu greve, mas com pouca expressão, dentre as pautas está o reajuste salarial de

33%. Em mesa de negociação o governo alegou o ano eleitoral para justificar o rejuste

conforme a inflação de 2017 (2,98%). Há 16 campis com falta de professor efetivo. Foi

realizado concurso público com 297 vagas, porém sem DE, apenas 20h e 40h, contudo

nenhum tomou posse.

ADUNEB BA – Camila e Celso

Criação do observatório de combate à violência;

Eleições da Aduneb nos dias 14, 15 e 16/08/2018. Duas chapas: Chapa da Categoria e

Renova Aduneb;

Deliberação da última AG: portões fechados no período de 6 a 11/08/2018 (arrocho

salarial e suspensão das passagens para a multicampia);

A Aduneb está construindo a mobilização para a audiência do STF em defesa da vida

das Mulheres no dia 03/08.

ADUFS-BA – Gean Claudio

No âmbito das 4 estaduais – campanha 2018 que tem como pautas: a) reposição

inflacionária e recomposição salarial, b) 7% da Receita Líquida de Impostas para 4

estaduais, c) ampliação do quadro docente d) desvinculação vaga/classe, e) respeito ao

direitos trabalhistas. O conjunto do funcionalismo público amarga o maior arrocho

salarial em 20 anos e isso definiu o mote da campanha salarial. O governo contingencia

cerca de 30% do orçamento das estaduais, que já é insuficiente. Na Uefs, por exemplo,

o contingenciamento chegou a 12 milhões de reais até o mês de julho prejudicando as

atividades acadêmicas (aula de campo, práticas...). O governo estadual vem tentando

impedir a nomeação dos concursados alegando um parecer encomendado à Procuradoria

Geral do Estado (órgão subordinado ao governador do estado) que impede a nomeação

180 dias do fim do mandato do governador. É algo novo, pois em anos anteriores

ocorreram nomeações em período eleitoral e o que não pode ocorrer é a homologação

dos concursos nos 180 dias. Desta vez, o parecer invoca a LRF afirmando que o

executivo não pode criar despesas com pessoal no período eleitoral. Também esse

argumento não se sustenta visto que o concurso foi autorizado em 2017 com dotação

orçamentária definida na LDO que foi votada ao final de 2017. Por conta disso, a Adufs

convocou uma assembleia em 11 de julho onde foi aprovados paralisação e ato no

centro de Feira de Santana. Os estudantes realizaram assembleia, bastante participativa,

que aprovou indicativo de greve, paralisação com fechamento do pórtico e ida à

Salvador para protestar no Centro Administrativo da Bahia. A Adufs realizará sua

próxima assembleia no dia 3 de agosto para avaliar o que fazer caso o governador

mantenha sua posição de não nomear os concursados. A não nomeação deixará cerca de

181 turmas sem aulas.

ADUSB-BA – Edilson

As universidades estaduais da Bahia estão realizando uma campanha contra o governo

p p çã u “O m m 20

” m m u p z .. O p f vá u

categorias do funcionalismo público do estado estão, desde 2015, sem nenhum tipo de

reposição.

Estamos mantendo as lutas, buscando fazer manifestações conjuntas com outras

categorias (estudantes, técnicos-administrativos) contra o contingenciamento

orçamentário nas universidades, por mais verbas para a permanência estudantil, etc. Na

UESB temos uma nova administração e o sindicato solicitou uma reunião com a nova

reitoria onde foi apresentada a pauta interna do movimento docente.

Protocolamos junto ao governo do estado, inúmeros pedidos de reunião para

discutirmos as questões do movimento docente e não temos tido nenhum tipo de

resposta. Assim, temos aproveitado o período eleitoral em que o governador e seus

secretários vão inaugurar obras para fazermos manifestações de repúdio ao

sucateamento das universidades promovido pelo governo do estado e tentando entregar

em mãos nossa pauta estadual.

Com o não repasse do PNAEST vários programas de permanência estudantil estão

passando por dificuldades e está sendo necessário usar verba do próprio orçamento para

manter.

ADUSC BA – Arturo

- Houve eleições para a Diretoria do Sindicato em março de 2018, sendo uma chapa

única, que foi eleita para mais um período a reeleição do anterior Presidente José Luiz

França e Vice-presidente Arturo Samana.

- Nas eleições do ANDES-SN, a Chapa 1 - Andes Autônomo e de Luta foi vitoriosa

sobre a Chapa 2 – RENOVA ANDES, numa porcentagem de, aproximadamente, 62%

para 38%.

- Atinge aos docentes da UESC, como a todos os outros docentes da Bahia, um forte

arrocho salarial sem o reajuste linear pela inflação, que está na média de 21,2% nestes

últimos três anos (indo para 4 anos ao final do 2018), configurando-se como o maior

arrocho salarial dos últimos 20 anos.

Estes números foram encomendados ao DIEESE-BA.

Neste tempo, foram protocoladas umas 4 pautas solicitando a reivindicação docente, e

em nenhum momento o Governador estabeleceu diálogo com a categoria.

- Em abril de 2018, após o último concurso em 2014, houve um concurso com 36 vagas

para docentes para cobrir vagas de auxiliar e assistente, sendo estas as únicas vagas

livres de se concursar. Sendo feito o concurso e com as aprovações dos professores

homologadas, o governador do estado da BA, Sr. Rui Costa (PT), ampara-se na Lei de

Responsabilidade Fiscal e impede que todos os professores aprovados sejam nomeados

nos seus cargos, até pelo menos após do ter assumido o novo governo após eleições de

2018. Cabe mencionar que até o momento o atual governador está se candidatando para

a reeleição sem nenhuma oposição. A outra universidade estadual UEFS está na mesma

situação com respeito aos concursos efetuados.

- No 20/07, o FADs da BA se reúne com o Fórum dos Reitores, manifestando a pauta de

reivindicações - salário e financiamento universitário, e o Fórum de Reitores ficou de

elaborar uma carta dirigida ao Governador em apoio à categoria. Porém, ainda está em

elaboração.

- Existem mais de 700 processos de promoção e progressão retidos. Anexamos no e-

mail o detalhe fornecido pela Reitoria para a ADUSC.

- Na UESC está tramitando o processo da estatuinte, ainda formando-se a Comissão

Executiva para obter uma paridade entre Reitoria, Docentes e Funcionários.

APUG – Gilberto

A) Aconteceu a eleição complementar no Tocantins para o cargo de governador e vice,

que vai ter desdobramento para a Universidade Estadual do Tocantins e para a própria

Unirg, que está em fase de transformação de Centro Universitário para Universidade,

com autorização ou consolidação via conselho estadual. Assim, a seção sindical propôs

e organizou um debate com os sete governadoriáveis, no dia 23 de maio, no auditório da

Apug, mas somente dois compareceram, com total de 94 participantes, fora os

debatedores.

B) Está sendo votado pelo Conselho Superior da Unirg o novo Regimento Acadêmico,

mas com muitas controvérsias, dentre eles, a começar pela maioria dos componentes do

referido conselho, que são ligados ao grupo da gestão e que estão aprovando no

afogadilho, sem a devida participação democrática de todo o corpo docente, discente e

servidores, com o objetivo claro de assegurar a transição de centro em universidade,

viabilizando acordos políticos feitos com o prefeito e com candidatos ao governo do

estado, evidenciando total desrespeito a muitas reinvindicações da comunidade

universitária, a exemplo do próprio mandato de reitor, que já foi estendido de dois para

quatro anos, o que feriu frontalmente a deliberação da comunidade acadêmica que não

queria o mandato de quatro anos e nem reeleição da gestão. Vale ressaltar que estão

fragmentando o regimento acadêmico no sentido de também favorecer a atual gestão e

seu grupo, visando o processo eleitoral que acontece no final do ano.

C) Também a aprovação, via Câmara dos Vereadores, do percentual de recomposição

salarial, retroativo a janeiro de 2018 (data base) de 2,95% pelo IPCA de janeiro a

dezembro do ano passado. Lembrando que mais uma vez foi decisiva a participação da

seção sindical nas negociações que iniciaram em agosto do ano passado, quando da

entrega da pauta de reinvindicações e se intensificou a partir de janeiro deste ano, já

com a nova diretoria eleita para o mandato 2017-2019, com muitas reuniões com o

presidente da Fundação, prefeito e com vereadores, culminando na aprovação, no último

dia 15 de maio, com o pagamento para o final de maio retroativo a janeiro.

D) Entre os muitos entraves internos, está a questão de perseguição a professores,

notadamente, claro, dos que não comungam das opiniões ou não apoiam, são do grupo

da atual gestão. Além de termos vários professores que estão em processo de

sindicância e ou/processo administrativo, o que está acarretando problemas de diversas

ordens, inclusive de doenças e afastamentos do trabalho.

E) Está em andamento, o novo concurso público, mas que só vai abrir,

aproximadamente, 60 vagas, ainda em estudo, e que pode ser reduzido. Mas o nosso

número de professores contratados excede aos 120.

ASDUERJ – Deborah

Para contextualizar, retomamos alguns informes passados na última reunião dos setores:

depois dos últimos anos de intensos ataques, inclusive com atrasos salariais de três

meses ou mais por três vezes, estamos recebendo em dia (10º dia útil) desde janeiro, o

que vem provocando um refluxo no movimento docente, que se apassiva na busca por

viver uma normalidade, mesmo com diversos ataques internos.

Destacamos os ataques que estamos sofrendo que vem provocando evasão e deixando a

carreira desinteressante:

- Temos um novo plano de carreira aprovado desde agosto de 2016, como negociação

de saída de greve, que não foi implementado até hoje. Enfrentamos dificuldades

externas e internas para tal.

- Foi justamente em função dos atrasos salariais e da não implementação do plano de

carreira que conseguimos, por meio de liminar, ganhar e barrar o aumento da

contribuição previdenciária de 11 para 14%. No mês passado fomos descontados de

forma indevida e conseguimos reaver os 3% a mais neste mês.

- O Departamento Jurídico da UERJ vem atuando como um braço do governo dentro da

universidade, valendo-se do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para justificar suas

ações que vão contra os interesses da universidade. O exemplo mais recente é o

embarreiramento de cerca de 38 professores à entrada na dedicação exclusiva,

considerado muito grave num contexto de evasão e falta de professores.

- Embarreiramento de concursos e convocações de novos docentes. Temos significativa

evasão de docentes, principalmente dos novos que não veem uma carreira atrativa, e

muitas aposentadorias em vias de ocorrer. Neste cenário de falta de professores e

perspectiva de que fique ainda pior, é fundamental termos o destravamento dos

concursos.

Ações importantes no horizonte:

- Evento de nomeação da Concha Acústica Marielle Franco da UERJ.

O Conselho Universitário da UERJ deliberou por renomear sua concha acústica com o

nome de Marielle Franco. A homenagem ocorrerá em duas partes: um evento político

no dia 14/09 (data que marca 6 meses de sua execução) e um evento cultural dia 28/09.

Considerando a importância e relevância do tema e que o 63º CONAD deliberou por

continuar atuando na luta por justiça para Marielle e pelo fim da intervenção federal

militar, solicitamos ao ANDES-SN e às demais ADs a apoiarem e participarem da ação.

- Ação de apoio aos 23 ativistas condenados.

Na última semana, dia 24/07, aconteceu no Rio de Janeiro um ato político de apoio aos

23 ativistas condenados pelas manifestações de 2013 e 2014 e defesa da liberdade de

manifestação. O evento foi bastante cheio e representativo e apontou para a construção

de uma plenária para pensar ações, entre elas, um grande ato. A plenária ocorrerá no dia

02/08, às 18h, no IFCS, e a participação e engajamento de todos é fundamental.

ADUENF – Luciane

Após 6 meses de greve, retorno das aulas com jornada extensa em março de 2018 (2

semestres em 1);

Regularização salarial ocasionou arrefecimento das mobilizações internas;

Luta contra a cobrança do aumento de 11 para 14% de desconto previdenciário;

Prejuízos aos docentes causados pelo Regime de Recuperação Fiscal (não abertura de

concursos, sem aumento salarial, congelamento de progressões);

As estaduais fluminenses não estão recebendo os duodécimos garantidos por lei em

dezembro de 2017.

ADUNESP – João e Milton

Ocorreu greve no último período em articulação com as demais estaduais e teve como

pauta central a reposição salarial de 16,04% (maio de 2015 a maio de 2018). O

percentual é diferente da USP e da UNICAMP, que ficou em 12,6%, em virtude de que

a UNESP não concedeu o último reajuste (2016) a categoria docente, de modo que

gerou uma defasagem salarial maior. Essa defasagem tem gerado evasão docente maior

do que nas demais estaduais. O número de docentes está menor do que o necessário para

atender as demandas da graduação e da pós-graduação. Na última greve, a UNESP

obteve reajuste de 1,5%, que já foi corroído pela inflação. Há 900 docentes substitutos,

1200 servidores para se aposentar e 300 docentes que fizeram concurso após 2003

perderam a integralidade da aposentadoria.

ADUNICAMP – Paulo Cesar

Nova gestão na ADUNICAMP, em um processo eleitoral bem representativo. Apesar

das assembleias grandes, com mais de 200 docentes, não foi possível deflagrar greve

junto com as demais estaduais paulistas. Há 1/3 do quadro docente que já possuem

tempo para a aposentadoria, e como permanecem na folha de pagamento da instituição,

na ocasião de aposentadoria em massa, não existirão recursos para efetivar novos

docentes. A contratação de docentes estava congelada, contudo os recursos destinados

para as unidades têm forçado ou contratar um doutor, ou realizar a progressão dos

efetivos.

ADUNIOESTE PR – Flávio

Iniciou nova gestão. Desde o início do mandato do Beto Richa não há reposição salarial.

Há também problemas referentes às aposentadorias. E mais urgente se tem a questão da

dedicação exclusiva. Desde 1997 já está regulamenta a natureza da dedicação exclusiva,

como regime de trabalho. Contudo, em recente parecer do Tribunal de Justiça, passou a

existir o entendimento de que era uma gratificação, logo não passível de incorporação

no momento da aposentadoria. Está na Assembleia Legislativo um PL que explicita a

dedicação exclusiva como regime de trabalho.

ADUNICENTRO PR – Lindemberg

A maioria das pautas da categoria são unitárias com as demais estaduais do Paraná. As

pautas internas da categoria perpassam pela necessidade de ampliar o quadro docente.

Recentemente ocorreu redução do número de contratados, o que levou a ampliação da

carga horária de trabalho dos efetivos. Junto a isso, está proibido o acesso ao regime de

dedicação exclusiva de novos docentes.

SESDUEM PR – Edmilson

As pautas centrais são as unificadas. Defasagem salarial de 11,73%, referente ao

período de janeiro de 2016 a maio de 2018. A proposta inicial apresentada pelo governo

foi de 2,39%, em seguida caiu para 1%. Além da pauta salarial, a categoria luta pelo

Tempo Integral de Dedicação Exclusiva (TIDE) como regime de trabalho.