tintas & vernizes #244

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Edição Agosto/Setembro de 2009

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E D I T O R I A L

A pauta de sustentabilidade foi muito bacana de fazer. Entrevistamos diversos

profissionais que vivem o dia-a-dia das empresas que estão cada vez mais em-

penhadas em desenvolver produtos via fontes renováveis, com baixo VOC, baixa

reatividade, biodegradáveis, entre outros. O esforço da indústria química nesse

sentido é enorme e norteia anteceder as necessidades do mercado, pensando

em menos impacto ao meio ambiente e um mundo mais equilibrado.

Após muitas visitas às indústrias, começamos a notar o número crescente

de mulheres nos laboratórios químicos. Desta observação, surgiu uma repor-

tagem diferente e divertida que segue nas próximas páginas. As químicas e

engenheiras contam suas experiências e expõem opiniões sobre essa “invasão”

feminina na área, que há aproximadamente 15 anos era dominada pelos homens.

O mercado de emulsões também ganha espaço neste número com a divul-

gação de algumas empresas que atuam no setor e seus produtos.

Destacamos ainda a joint venture entre a EPT Brasil e a Moinho Pirâmide;

revelamos a expansão da Minérios Ouro Branco que abriu sua segunda filial; e

a tecnologia inédita da Brasilata para atender a legislação que trata do transporte

de produtos perigosos.

A leitura abrange inclusive celebrações como os 20 anos da Braschemical,

o 50º aniversário da Indutil e o 10º da Cognis; além do artigo da quantiQ sobre

recuperação de solventes.

Boa leitura!

Francely Morrell

Foto

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A INDÚSTRIA QUÍMICAA INDÚSTRIA QUÍMICAA INDÚSTRIA QUÍMICAA INDÚSTRIA QUÍMICAA INDÚSTRIA QUÍMICA“PENSA VERDE”“PENSA VERDE”“PENSA VERDE”“PENSA VERDE”“PENSA VERDE”

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C O N T E Ú D O

08 EMULSÃO

14 JOINT VENTURE

17 EXPANSÃO

Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140 - Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SP

Fone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) 5645-0509 - [email protected]

CNPJ 44.365.260/0001-36

infotintas.com.br

SOLUÇÕES SUSTENTÁVEISSOLUÇÕES SUSTENTÁVEISSOLUÇÕES SUSTENTÁVEISSOLUÇÕES SUSTENTÁVEISSOLUÇÕES SUSTENTÁVEISé o foco da indústria química

DISPENSADA DA EMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL,

CONFORME PEDIDO DE REGIME ESPECIAL

PROTOCOLO Nº 2.346/91 DE 04/07/91

As opiniões dos artigos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores, não

representando, necessariamente, os da revista.

FUNDADOR

DIRETOR PRESIDENTE

DIRETOR COMERCIAL

DIRETORA EXECUTIVA

PROJETO GRÁFICO

PUBLICIDADE

CAPA

COLABORADORES

EDIÇÃO BIMESTRAL

HOMERO BELLINTANI

�26-04-1919 �02-02-1992

F. L. MORRELL

�18-03-1927 �23-10-2001

FRANCIS LOUIS MORRELL JÚNIOR

FRANCELY MORRELL

KINTHOS CRIAÇÃO E DESIGN

CARLOS A. CUNHA

KINTHOS CRIAÇÃO E DESIGN

GABRIELA LOZASSO (MTB. 26.667)

MÁRCIA SÍLVIA ITO

ANO 49 | Nº 244| 08-09/2009

“TINTAS & VERNIZES” É MARCA REGISTRADA PELA

MORRELL EDITORA TÉCNICA DESDE 1959 E SUA UTILIZAÇÃO,

SEM AUTORIZAÇÃO, É VEDADA EM QUALQUER FORMA.

28

quantiQ quantiQ quantiQ quantiQ quantiQ oferece alternativade recuperação de solventes 50

tintasevernizes.com.brrevista virtual:

site:

19 COMEMORAÇÃO

23 BASTIDORES

54 TECNOLOGIA

57 CELEBRAÇÃO

61 TRAJETÓRIA

66 ATUALIDADES

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S Ó Q U E M T E M H I S T Ó R I A P O D E C O N T A R

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EmulsõesEmulsõesEmulsõesEmulsõesEmulsões acompanham osnovos movimentos do mercado

mercado brasileiro de tintas é composto, na suamaioria, por emulsões (*) estireno acrílicas, umaparcela menor de vinil acrílica e um pedaço muitoO

pequeno de acrílica pura. Conforme explica Franco Faldini,gerente de marketing América Latina Arquitetônico – DowCoating Materials, percebe-se um movimento muito forte deagregar valor e funcionalidade às tintas, com isso por ser umamatéria-prima muito importante para a fabricação do produto,as emulsões estão acompanhando as novas necessidades dosconsumidores e desenvolvendo outras soluções para o mer-cado. “Baixo odor, maior lavabilidade, resistência a abrasãoe a manchas são alguns benefícios que os consumidoresbuscam hoje em uma tinta de qualidade”, revela.

Para o diretor comercial, José Jorge Silva Alves, da LumenQuímica, procura-se sempre acrescentar e aprimorar as ca-racterísticas físico-químicas exigidas para cada tipo de apli-cação das emulsões, inclusive com a possibilidade de perso-nalizar a emulsão para o cliente. “Buscamos sempre novastecnologias e matérias-primas para atuar com emulsões decaracterísticas especiais”, comenta.

André Luis Conde, gerente de desenvolvimento e FábioRosa, especialista em tintas, ambos da Oxiteno, lembram quealguns movimentos em termos de tecnologia são perceptíveiscomo a utilização de matérias-primas de fontes renováveis, aotimização do processo de produção para redução do consumode energia e água e formulações de baixo impacto ao ser hu-mano e ao ambiente. Além disso, o executivo ressalta que háum grande valor na iniciativa dos fabricantes de tintas e ma-térias-primas para normatização e melhoria de qualidade dastintas imobiliárias. “Estamos empenhados em ajudar e ofe-recer ao mercado de tintas e dispersões soluções em maté-rias-primas, destacando-se os tensoativos oleoquímicos de-rivados de álcoois naturais e coalescentes procedentes deóleos vegetais (fontes renováveis)”, destaca.

E agregar tais valores às emulsões pode ser um grandedesafio. “Caberá aos fornecedores de emulsões criar solu-ções e novos conceitos funcionais para as tintas nos próximosanos”, aposta Faldini que, assim como os demais especialistas,considera relevante a questão da sustentabilidade. “Atualmen-

te já possuímos algumas emulsões que podem ser formula-das a baixíssimos índices de VOC (Compostos OrgânicosVoláteis) e em alguns casos podemos chegar a zero VOC”.E o executivo atenta para um outro ponto: “a pressão queestamos sofrendo em virtude do aumento nos preços dasmatérias-primas utilizadas na produção de emulsões, acabatendo influência direta no custo de uma tinta”.

Na análise de Alves, o maior obstáculo hoje na fabricaçãodas emulsões são os custos que o consumidor exige, devido arecessão e o aumento de sua concorrência. “Com o mercadocom baixo volume e, principalmente, no setor de tintas ondeapareceram novos fabricantes, a briga está mais acirrada”.

E o ano 2009, na observação de Faldini, está trazendoum grande desafio para todos os segmentos da economia glo-bal. Segundo ele, no caso do Brasil e especificamente naárea de tintas, se vê uma tendência positiva dos fabricantesem continuar a investir em inovações para facilitar a vidados consumidores e, finalmente, aumentar o consumo de tintaper capita.

A Dow, através de sua unidade Dow Coating Materials,produz regionalmente emulsões acrílicas puras, estirenoacrílicas e vinil acrílicas com um portfólio completo de solu-ções para atender diferentes necessidades.

São citadas as linhas de emulsões Primal e Avanse quesão focadas especialmente em promover benefícios como baixoodor, alta resistência a abrasão e lavabilidade. A série Primalé voltada para todos os tipos de tintas; e a Avanse atende astintas consideradas “premium” com a função de influenciardiretamente as propriedades de baixo VOC, pouco odor elavabilidade.

A Lumen Química é especializada na produção de emulsõese soluções acrílicas para setores como indústrias de tintas,têxtil, couro, domissanitários, tratamentos de pisos, imper-meabilização e vários tipos de adesivos especiais. Estasemulsões podem ser de polímeros acrílicos puros ou estire-nados com características físico-químicas específicas.

Tendo em vista a exigência atual do mercado em relação a

(*) No mercado de tintas é comum se usar a palavra emulsões, mas esta descrição também pode ser corretamente denominada como

dispersões ou látices.

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custos e a competitividade acirrada, de acordo com o diretorcomercial, José Jorge Silva Alves, a Lumen Química, além depulverizar seus segmentos, procura investir na fabricação deemulsões para especialidades. “Nosso laboratório trabalhaem parceria com fornecedores de outros países no desen-volvimento de matérias-primas especiais bem como tecno-logia”, diz Alves.

Com tamanho de partícula <1 ì m as emulsões de cerasMegh prometem ser um excelente aditivo para a proteção desuperfícies em sistemas de tintas base água de alto brilho.Conforme explica Ricardo Motta Dittmer, diretor técnico daempresa, as emulsões de ceras têm a propriedade de conferiruma série de características importantes ao coating da tinta.Confere resistência a abrasão, lavabilidade, ação mecânica,ao impacto, intempéries, a marcas, riscos, entre outros, alémde promover brilho, nivelamento, deslizamento controlado,repelência a sujeira e a água, efeitos antiblocking e anties-tático, etc.

As emulsões de cera base água Megh são a alternativacorreta para o futuro desenvolvimento de formulações de tintase vernizes com baixo VOC, tendência mundial do setor.

As ceras empregadas na fabricação de emulsões para tintase vernizes podem ser listadas em dois grupos de produtos: asceras naturais e as sintéticas. Na primeira família estão acarnaúba, montana, ceras éster e de cana-de-açúcar. Nas sin-téticas, encontram-se as parafina, microcristalina, polietileno(LDPE/MDPE/HDPE), polipropileno (PP), Fischer-Tropsch,EVA, etileno acrílico e alfa olefinas.

Segundo Dittmer, o mercado mundial de ceras vem apre-sentando decréscimo na capacidade instalada de produçãode ceras parafínicas, derivadas do petróleo. Antecipando-sea este problema, a Megh desenvolveu, ao longo dos últimosquatro anos, uma nova tecnologia para obter ceras a partir dematérias-primas naturais derivadas de óleos e gorduras.

Dittmer afirma que estas novas ceras éster podem substi-tuir as de parafina em praticamente todos os segmentos ondea mesma é aplicada. No caso específico de tintas, as emulsõesde parafina são bastante utilizadas como agente de hidrorre-pelência em texturas, grafiatos e massa corrida. As novas emul-sões de ceras éster como o MeghPrint EEW 5030, podem subs-tituir as emulsões de parafina nesta função, possibilitando aoformulador de texturas, grafiatos e massa corrida a opção deusar um material de origem natural, 100% biodegradável ecom fonte de matéria-prima renovável.

A Oxiteno possui um amplo portfólio de produtos para aindústria de tintas. Para aplicação em dispersões, oferece

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agentes coalescentes e tensoativos, insumos químicos comatributos especiais de performance, seja na preparação dastintas ou na fabricação das resinas do tipo látex utilizadas emsuas formulações. O uso dos tensoativos ocorre em três im-portantes processos: na dispersão e estabilização de cargas epigmentos como aditivo de formulações de tintas, e finalmentena síntese de polímeros em dispersão, também chamados poremulsões no setor.

Os tensoativos da Oxiteno empregados em dispersões sãoda categoria não iônicos - com as linhas Ultrol L, Ultrol IT,Alkomol L, Ultranex NP, constituídos por álcoois graxos

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alcoxilados e nonilfenol etoxilado. E aniônicos - com osprodutos da série Alkopon, compostos por álcoois graxosetoxilados sulfatados.

Além destes tensoativos, a empresa dispõe de agentescoalescentes que são adicionados às dispersões ou às for-mulações de tintas do tipo látex com o atributo de melhorar aformação dos filmes na secagem das tintas e, também as carac-terísticas de resistência. Os produtos para esta aplicação sãoo Ultrasolve P 240 A e o Ultrasolve P 1105 sendo que esteúltimo é recente em linha e atende a condição de pouco odore baixo VOC.

EmulsionesEmulsionesEmulsionesEmulsionesEmulsiones siguen lasnuevas tendencias del mercado

l mercado brasileño de pinturas se compone, en sumayoría, por emulsiones estireno-acrílicas, unaparte menor de vinil-acrílica y un parte muy peque-E

ña de acrílica pura. Según explica Franco Faldini, gerentede mercadeo América Latina Arquitectónico – Dow CoatingMaterials, se percibe una tendencia muy fuerte por agregarvalor y funcionalidad a las pinturas, por este motivo, y porser una materia prima muy importante para la fabricacióndel producto, las emulsiones están siguiendo las nuevas ne-cesidades de los consumidores y desarrollando otras solu-ciones para el mercado. “Bajo olor, mayor capacidad de la-vado, resistencia a la abrasión y a manchas, son algunosbeneficios que los consumidores buscan hoy en una pinturade calidad”, revela.

Para José Jorge Silva Alves, director comercial de LumenQuímica, siempre se procura adicionar y perfeccionar lascaracterísticas fisicoquímicas exigidas para cada tipo deaplicación de las emulsiones, inclusive con la posibilidadde personalizar la emulsión para el cliente. “Buscamos siem-pre nuevas tecnologías y materias primas para actuar conemulsiones de características especiales”, comenta.

André Luis Conde, gerente de desarrollo, y Fábio Rosa,especialista en pinturas, ambos de Oxiteno, recuerdan quealgunas tendencias en términos de tecnología son percepti-bles, tal como la utilización de materias primas de fuentesrenovables, la optimización del proceso de producción para

la reducción del consumo de energía y agua y formulacionesde bajo impacto al ser humano y al ambiente. Además, elejecutivo destaca que la iniciativa de los fabricantes de pin-turas y materias primas para normalización y mejoría de ca-lidad de las pinturas inmobiliarias es muy valiosa.

Y agregar tales valores a las emulsiones puede ser ungran reto. “Cabrá a los proveedores de emulsiones crearsoluciones y nuevos conceptos funcionales para las pinturasen los pró-ximos años”, apuesta Faldini que, así como losdemás especialistas, considera relevante la cuestión de lasustentabilidad.

Y en el caso de Brasil, y en el segmento de pinturas espe-cíficamente, en el año 2009 se ve una tendencia positiva delos fabricantes por continuar invirtiendo en innovaciones y,finalmente, aumentar el consumo de pintura per capita.

A través de su unidad Dow Coating Materials, Dow produ-ce regionalmente emulsiones acrílicas puras, estireno acrí-licas y vinil acrílicas, con una cartera completa de solucionespara atender diferentes necesidades.

Son mencionadas las líneas de emulsiones Primal y Avan-se, que están enfocadas especialmente en promover bene-ficios como bajo olor, alta resistencia a la abrasión y capa-cidad de lavado. La serie Primal se destina a todos los tiposde pinturas, y Avanse atiende las pinturas consideradas “pre-mium”, con la función de influenciar directamente las pro-

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piedades de bajo VOC, poco olor y capacidad de lavado.

Lumen Química es una empresa especializada en la pro-ducción de emulsiones y soluciones acrílicas para sectorescomo las industrias de pinturas, textil, cuero, muebles sa-nitarios domésticos, tratamientos de pisos, impermeabili-zación y varios tipos de adhesivos especiales. Estas emul-siones pueden ser de polímeros acrílicos puros o de estirenocon características fisicoquímicas específicas.

Teniendo en vista la exigencia actual del mercado en rela-ción a costos y la competencia cerrada, de acuerdo con el direc-tor comercial, José Jorge Silva Alves, Lumen Química, ademásde pulverizar sus segmentos, procura invertir en la fabricaciónde emulsiones para especialidades. “Nuestro laboratorio tra-baja en sociedad con proveedores de otros países en el desar-rollo de materias primas especiales, así como también tecno-logía”, declara Alves.

Con tamaño de partícula <1 ì m las emulsiones de cerasMegh prometen ser un excelente aditivo para la protecciónde superficies en sistemas de pinturas base agua de altobrillo. De acuerdo con Ricardo Motta Dittmer, director téc-nico de la empresa, las emulsiones de ceras tienen la propie-dad de proporcionar una serie de características importantesa la camada de pintura. Proporciona capacidad de lavado,resistencia a la abrasión, a acción mecánica, al impacto, ala intemperie, a marcas, rayados, entre otros, además depromover brillo, nivelación, deslizamiento controlado, repe-lencia a la suciedad y al agua, efectos antiblocking y anti-estático, etcétera.

Las emulsiones de cera de base agua Megh son la alter-nativa correcta para el futuro desarrollo de formulacionesde pinturas y barnices con bajo VOC, tendencia mundialdel sector.

Las ceras empleadas en la fabricación de emulsiones parapinturas y barnices pueden estar relacionadas en dos gruposde productos: las ceras naturales y las sintéticas. En la pri-mera familia están la carnauba, montana, ceras éster y decaña de azúcar. En las sintéticas, se encuentran las parafina,microcristalina, polietileno (LDPE/MDPE/HDPE), polipro-pileno (PP), Fischer-Tropsch, EVA, etileno acrílico y alfaolefinas.

Según Dittmer, el mercado mundial de ceras presentóuna reducción en la capacidad instalada de producción deceras de parafina, derivadas del petróleo. Anticipándose aeste problema, Megh desarrolló, a lo largo de los últimoscuatro años, una nueva tecnología para obtener ceras a partirde materias primas naturales derivadas de aceites y grasas.

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Dittmer afirma que estas nuevas ceras éster pueden sus-tituir las de parafina en prácticamente todos los segmentosdonde se aplique. En el caso específico de pinturas, las emul-siones de parafina son bastante utilizadas como agente derepelencia al agua en texturas, grafiatos y pasta de nivela-ción. Las nuevas emulsiones de ceras éster, como el MeghPrint EEW 5030, pueden sustituir las emulsiones de parafinaen esta función, permitiéndole al formulador de texturas,grafiatos y pasta de nivelación la opción de usar un materialde origen natural, 100% biodegradable y con fuente de mate-ria prima renovable.

Oxiteno posee una amplia cartera de productos para laindustria de pinturas. Para aplicación en dispersiones, ofreceagentes coalescentes y tensoactivos, insumos químicos conatributos especiales de desempeño, ya sea en la preparaciónde las pinturas o en la fabricación de las resinas del tipolátex utilizadas en sus formulaciones. Los tensoactivos sonutilizados en tres importantes procesos: en la dispersión y

estabilización de cargas y pigmentos, como aditivo de for-mulaciones de pinturas, y finalmente en la síntesis de polí-meros en dispersión, también llamados de emulsiones en elsector.

Los tensoactivos de Oxiteno empleados en dispersionesson de la categoría no iónicos, con las líneas Ultrol L, UltrolIT, Alkomol L, Ultranex NP, constituidos por alcoholes grasosalcoxilados y nonilfenol etoxilado. Y aniónicos, con los pro-ductos de la serie Alkopon, compuestos por alcoholes grasosetoxilados sulfatados.

Además de estos tensoactivos, la empresa dispone deagentes coalescentes que son agregados a las dispersioneso a las formulaciones de pinturas del tipo látex, con la funciónde mejorar la formación de las películas en el secado de laspinturas, y también las características de resistencia. Losproductos para esta aplicación son el Ultrasolve P 240 A yel Ultrasolve P 1105, siendo que este último es reciente enla línea y cumple con las condiciones de poco olor y bajoVOC.

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EmulsionsEmulsionsEmulsionsEmulsionsEmulsions follow the new market trends

he Brazilian paint market is mostly composedby styrene-acrylic emulsions, a small part ofvinyl-acrylic and a very small part of pure acrylicT

emulsion. According to Franco Faldini, Dow CoatingMaterials - Architectonic Latin America marketing manager,it can be noticed a very strong trend of adding value andfunctionality to the paints, for this reason, and as it is a veryimportant raw material for the manufacturing of the product,emulsions are satisfying the new consumer needs anddeveloping other solutions for the market. “Low odor, betterwashability, abrasion and stain resistance are somebenefits that consumers are looking for today in qualitypaints”, he reveals.

For José Jorge Silva Alves, Lumen Química businessdirector, it is always attempted to add and improve thephysical-chemical characteristics required for each typeof application of the emulsions, even with the possibilityof personalizing the emulsion for the customer.“We are always searching for new technologies and

raw materials to work with special characteristicemulsions”, he comments.

André Luis Conde, development manager, andFábio Rosa, paint specialist, both of them from Oxiteno,remember that some trends regarding technology areperceptible, such as the use of renewable-source rawmaterials, the optimization of the production processfor the energy and water consumption reduction andformulations with low impact to the human and theenvironment. Besides, the executive points out that theinitiative of the paint and raw material manufacturersto standardize and improve the quality of architecturalpaints is very valuable.

And to add such values to the emulsions can be a bigchallenge. “It is left to the emulsion suppliers to createsolutions and new functional concepts for paints in thenext years”, tells Faldini, who, as well as the otherspecialists, considers relevant the sustainability matter.

And in the case of Brazil, specifically in the paint

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industry, in the year 2009 can be seen a positivemanufacturers’ trend to continue investing in innovationsand, finally, to increase the per capita consumption of paints.

Through the Dow Coating Materials unit, Dowproduces regionally pure acrylic emulsions, acrylicstyrene and acrylic vinyl with a complete portfolioof solutions to satisfy different needs.

The emulsion lines mentioned are Primal and Avanse,which are specially focused on promoting benefits such aslow odor, high abrasion resistance and washability. ThePrimal series is intended for all kinds of paints, and theAvanse line serves “premium” paints, with the function ofinfluencing directly the low VOC, few odor and washabilityproperties.

Lumen Química specialization is the production ofemulsions and acrylic solutions for sectors such as theindustries of paint, textile, leather, domestic appliances,floor treatment, waterproofing and several types of specialadhesives. Such emulsions can be from pure acrylicpolymers or styrene products with specific physical-chemical characteristics.

Considering the current market requirement regardingcosts and the close competitiveness, in accordance with thecommercial director, José Jorge Silva Alves, Lumen Química,besides fragmenting its sectors, looks for investing in theproduction of emulsions for specialties. “Our laboratoryworks in partnership with suppliers of other countriesin the development of special raw materials as well astechnology”, says Alves.

With a particle size <1 ì m, Megh wax emulsions promiseto be an excellent additive for the protection of surfaces inwater-based, high-gloss paint systems. As Ricardo MottaDittmer, technical director of the company explains, one ofthe properties of wax emulsions is to provide to the paintcoating several important characteristics such as washability,resistance to abrasion, mechanical action, impacts, weather,marking, scratches, among others, besides promoting gloss,leveling, controlled spreading, dust and water repellency,anti-blocking and antistatic effects, etc.

Megh water-based wax emulsions are the appropriatealternative for the future development of low-VOC paintand varnish formulations, a global trend of the sector.

The waxes used in the production of emulsions for paintsand varnishes can be listed in two groups of products:natural waxes and synthetic waxes. The first family

comprises carnauba, montana, ester and sugar cane waxes.The synthetics include paraffin, microcrystalline,polyethylene (LDPE/MDPE/HDPE), polypropylene (PP),Fischer-Tropsch, EVA, acrylic ethylene and alphaolefines.

According to Dittmer, the installed capacity of the globalwaxes market has decreased for the production of paraffinwaxes, an oil byproduct. Anticipating to this problem,Megh developed, over the last four years, a new technologyto obtain waxes from natural raw materials derived fromoils and fats.

Dittmer states that these new ester waxes can substituteparaffin waxes in practically all of the sectors wherethey were applied. In the specific case of paints, paraffinemulsions are widely used as water-proofing agent intextures, graffiatos and leveling pastes. The new esterwax emulsions such as the MeghPrint EEW 5030, cansubstitute the paraffin emulsions in this role, givingthe formulator of textures, graffiatos and leveling pastesthe option of using a material from a natural source,100% biodegradable and with raw materials fromrenewable source.

Oxiteno has a wide portfolio of products for the paintindustry. The company offers coalescent and surfactantagents for application in dispersions, chemical inputs withspecial performance attributes, either in the preparation ofpaints or in the manufacturing of the latex-type resins usedin its formulations. Surfactant agents are used in threeimportant processes: in the dispersion and stabilization offillers and pigments, as additive for the formulation ofpaints, and finally in the synthesis ofdispersion polymers,also called emulsions by the sector.

Oxiteno surfactant agents employed in dispersionsare from the non-ionic category, with the Ultrol L,Ultrol IT, Alkomol L, Ultranex NP lines, comprisingalcoxylate and ethoxylate nonilphenol fatty alcohols.And the anionic surfactant agents - with the productsfrom the Alkopon series, comprising ethoxylate sulfatefatty alcohols.

Besides these surfactant agents, the companyalso provides coalescent agents, which are added to thedispersions or the latex-type paint formulations with theattribute of improving film formation in the drying ofpaints, and also the resistance characteristics.The products for this application are the UltrasolveP 240 A and the Ultrasolve P 1105, being this one themost recent in line and complies with the conditionof low odor and low VOC.

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J O I N T V E N T U R E

Moinho Pirâmide e EPT Brasilfirmam

O compromisso é fornecer soluções tecnológicas inovadoras em construção e projetos de equipamentos

Moinho Pirâmide e a EPT Engineering ProcessTechnology & Associates firmaram no mês de julhouma joint venture com o compromisso de fornecer solu-A

ções tecnológicas inovadoras em construção e projetos de equi-pamentos, não apenas para a indústria de tintas e vernizes,mas também para outros segmentos industriais como cos-méticos, alimentos, farmacêuticos, entre outros.

“A joint venture entre a Moinho Pirâmide e a EPT Brasil émuito positiva, pois alia a tradicional eficiência e confiabilidadeda Moinho Pirâmide com a especialização da EPT em altatecnologia. Desta forma os clientes terão acesso ao que existede mais moderno no mercado mundial”, constatam Gilmar deOliveira Pinheiro, diretor comercial da EPT Brasil; e JúniorMachado, diretor técnico da Moinho Pirâmide.

A EPT é uma empresa de engenharia e tecnologia norte-americana que conta com profissionais de longa experiência emprojetos, engenharia e desenvolvimento de novas tecnologias nasáreas de bioenergia, combustíveis nucleares, construções de rea-tores e instalações químicas e petroquímicas. Está sediada nacidade de Mobile, estado do Alabama, nos Estados Unidos.

O Prof. Dr. Eng. Daniel E. Balzaretti, diretor de tecnologiada EPT Technologies Global-Estados Unidos, que esteve emSão Paulo (SP) para o lançamento da parceria, esclarece que aempresa resolveu ampliar seus negócios ao atuar no Brasil como intuito de contribuir e promover ao mercado nacional soluçõestotalmente novas e eficientes.

Segundo Pinheiro, o objetivo também engloba a otimizaçãodos processos químicos e a maximização dos retornos econô-micos, tudo isso com suporte técnico altamente especializadoe adequado. “Vamos trabalhar com a necessidade do clientepara entregar o que for melhor para ele, ou seja, vamos terequipamentos customizados. Dentro deste cenário, a MoinhoPirâmide passa inclusive a oferecer serviços e soluções estra-tégicas para os negócios”, inclui.

Na 11ª Exposição Internacional de Fornecedores para Tintas– Abrafati 2009, a Moinho Pirâmide e a EPT Brasil estarãojuntas para divulgar esta nova fase e já prometem surpreenderos visitantes com uma de suas inovações tecnológicas.

JÚNIOR MACHADO, DANIEL BALZARETTI, SANDRO MACHADO E GILMAR PINHEIROdiretor técnico da Moinho Pirâmide; diretor de tecnologia da EPT - Estados Unidos;diretor geral da Moinho Pirâmide; diretor comercial da EPT Brasil

GILMAR PINHEIRO E JÚNIOR MACHADOdiretor comercial da EPT Brasil; diretor técnico da Moinho Pirâmide

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J O I N T V E N T U R EJ O I N T V E N T U R E

Moinho Pirâmide y EPT Brasilforman una empresa conjunta

Moinho Pirâmide y EPT Engineering Process Technology& Associates firmaron en el mes de julio un acuerdo de em-presa conjunta (joint venture) con el compromiso de proveersoluciones tecnológicas innovadoras en construcción y proy-ectos de equipos, no sólo para la industria de pinturas ybarnices, sino también para otros segmentos industriales,como cosméticos, alimentos, farmacéuticos, entre otros.

EPT es una empresa norteamericana de ingeniaría ytecnología que cuenta con profesionales con amplia expe-riencia en proyectos, ingeniaría y desarrollo de nuevas tec-nologías en las áreas de bioenergía, combustibles nucleares,construcción de reactores e instalaciones químicas y petro-químicas. Su sede se localiza en la ciudad de Mobile, en elestado de Alabama, EE.UU.

El Prof. Dr. Ing. Daniel E. Balzaretti, director de tecno-logía de EPT Technologies Global - Estados Unidos, queestuvo en São Paulo (SP) para el lanzamiento de la sociedad,explica que la empresa decidió ampliar sus negocios alactuar en Brasil con el fin de contribuir y promover en elmercado nacional soluciones totalmente nuevas y eficientes.

“La joint venture entre Moinho Pirâmide y EPT Brasil esmuy positiva, pues une la tradicional eficiencia y confia-bilidad de Moinho Pirâmide con la especialización en altatecnología de EPT. De esta forma los clientes tendrán accesoa lo que existe de más moderno en el mercado mundial”,afirman Gilmar de Oliveira Pinheiro, director comercial deEPT Brasil, y Júnior Machado, director técnico de MoinhoPirâmide.

Según Pinheiro, el objetivo también incluye la optimi-zación de los procesos químicos y la maximización de losretornos económicos, todo eso con soporte técnico altamenteespecializado y adecuado. “Vamos a trabajar con la necesi-dad del cliente para entregar lo que sea más convenientepara él, o sea, vamos a tener equipos personalizados. Dentrode este escenario, Moinho Pirâmide ahora ofrece inclusiveservicios y soluciones estratégicas para los negocios”,agrega.

En la 11ª Exposición Internacional de Proveedores paraPinturas, Abrafati 2009, Moinho Pirâmide y EPT Brasilestarán juntas para divulgar esta nueva fase y ya prometensorprender a los visitantes con una de sus innovaciones tec-nológicas.

Moinho Pirâmide andEPT Brasil sign joint venture

In July, Moinho Pirâmide and EPT EngineeringProcess Technology & Associates entered into a jointventure with the commitment of providing innovativetechnological solutions in construction and equipmentprojects, not only for the paint and varnish industry,but also for other industrial sectors such as cosmetics,food, and pharmaceutical, among others.

EPT is a North-American engineering technologycompany that has professionals with long experiencein projects, engineering and development of newtechnologies in the markets of bio-energy, nuclearfuels, building of reactors and chemical andpetrochemical installations. The headquartersof the company is in Mobile, Alabama, EUA.

Prof. Dr. Engineer Daniel E. Balzaretti, technologydirector of EPT Technologies Global - United States,who was in São Paulo (SP) for the launching of thepartnership, explains that by acting in Brazil, thecompany decided to enlarge its businesses in order tocontribute and promote in the Brazilian market totallynew and efficient solutions.

“Moinho Pirâmide - EPT Brasil joint venture isvery positive, as it joins the traditional efficiency andreliability of Moinho Pirâmide with the high-technologyspecialization of EPT. Thus, the customers will be ableto access the most modern in the global market”, declaresGilmar de Oliveira Pinheiro, EPT Brasil business director,and Júnior Machado, Moinho Pirâmide technical director.

According to Pinheiro, the objective also includesthe optimization of the chemical processes and themaximization of the economical returns, all of this withhighly specialized and appropriate technical support.“We are going to work with the customer needs inorder to deliver the better solution to him, that is,we will have customized equipment. With this scenario,Moinho Pirâmide now also offers strategic servicesand solutions for the business”, he includes.

In the 11th International Exhibition of CoatingsIndustry Suppliers – Abrafati 2009, Moinho Pirâmideand EPT Brasil will work together in the spreadingof this new phase and already promise to amazethe visitors with one of their technological innovations.

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E X P A N S Ã O

Minérios Ouro Branco abre segunda filial no BrasilApós abertura da primeira filial em São Paulo (SP) em 2008, a empresa inaugura a segunda

unidade no Estado de Santa Catarina, com objetivo de estar mais próximo do mercado

da região Sul e ter maior agilidade no recebimento dos seus produtos importados

m 2008, a Minérios Ouro Branco abriu sua primeirafilial na zona norte de São Paulo (SP), com o intuitode ampliar a área de estocagem e distribuição. EsteE

ano, a empresa anuncia mais um projeto de expansão: a aberturada segunda filial, só que desta vez em Itajaí (SC).

A inauguração aconteceu no mês de agosto e o objetivo éficar mais próximo do mercado consumidor da região Sul, bemcomo ganhar maior agilidade no recebimento dos produtos deorigem importada no porto de Itajaí.

Inicialmente, a filial de Santa Catarina distribuirá paratodo o território nacional - com ênfase nas regiões Sul e Su-deste - os produtos da linha de dióxido de titânio, barita, pig-mentos perolados ou de alumínio, sulfato de bário e caulimcalcinado.

Toda parte fiscal e administrativa da Ouro Branco está situa-da dentro do Centro de Distribuição (CD) da transportadoraDalcoquio. A empresa, com 40 anos de mercado em logística etransporte, irá coordenar recebimentos e embarques acompa-nhada de perto pela equipe da Ouro Branco. O CD está a apenas4 quilômetros do local de embarque do porto de Itajaí, possuiárea de armazenagem coberta de 6.000 m²; pátio de contêineresde 30.000 m², sendo 22.000 m² pavimentados.

“Com esta ótima localização e a nova estratégia, além de

melhorarmos nosso atendimento, vamos ganhar em custo emaior competitividade na venda da nossa linha de importadospara todo o Brasil”, diz José Carlos Bartholi, diretor comercialda Minérios Ouro Branco.

Por conta dos investimentos de expansão, o executivosinaliza muito otimismo, “cremos que o pior da crise ficoupara trás. O Brasil é a bola da vez e a Ouro Branco que sempreinvestiu mesmo em períodos de crise, não será dessa vezque deixará de fazê-lo. A abertura de duas filiais em menosde 15 meses é a prova de que acreditamos no país e na forçado mercado interno”.

WALDEMAR JÚNIOR E JOSÉ CARLOS BARTHOLIdiretores da Minérios Ouro Branco

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E X P A N S I O NE X P A N S I Ó N

Minérios Ouro Branco abre segunda filial en Brasil

Después de las apertura de a primera filial en São Paulo(SP) en 2008, la empresa inaugura la segunda unidad en elEstado de Santa Catarina, con el objetivo de estar más cercadel mercado de la región Sur aumentar la agilidad en larecepción de sus productos importados

En 2008, Minérios Ouro Branco abrió su primera filialen la zona norte de São Paulo (SP), con el intuito de ampliarel área de almacenamiento y distribución. Este año, la em-presa anuncia un nuevo proyecto de expansión: la aperturade la segunda filial, solo que esta vez, en la ciudad de Itajaí(SC).

La inauguración se llevó a cabo en el mes de agosto y elobjetivo es estar más próximos del mercado consumidor dela región Sur, así como ganar mayor agilidad en la recepciónde los productos importados en el puerto de Itajaí.

Inicialmente, la filial de Santa Catarina distribuirá paratodo el territorio nacional – principalmente en las regionesSur y Sudeste - los productos de la línea de dióxido de titanio,barita, pigmentos perlados o de aluminio, sulfato de bario ycaolín calcinado.

El área fiscal y administrativa de Ouro Branco está situa-da dentro del Centro de Distribución (CD) de la transporta-dora Dalcoquio. La empresa, con 40 años de mercado en lo-gística y transporte, va a coordinar el recibo y embarque,supervisada por el equipo de Ouro Branco. El CD está asolo 4 kilómetros del local de embarque del puerto de Itajaí,cuenta con un área de almacenamiento cubierta de 6,000m², patio de containers de 30,000 m², de los cuales, 22,000m² están pavimentados.

“Con esta óptima localización y la nueva estrategia, ade-más de mejorar nuestra atención, vamos a ganar en costo ymayor competitividad en la venta de nuestra línea de impor-tados para todo Brasil”, dice José Carlos Bartholi, directorcomercial de Minérios Ouro Branco.

Debido a las inversiones de expansión, el ejecutivo semuestra muy optimista, “creemos que lo peor de la crisis yapasó. Brasil está en alta y Ouro Branco, que siempre hainvertido, inclusive en períodos de crisis, no será esta vezque deje de hacerlo. La apertura de dos filiales en menos de15 meses es la evidencia de que creemos en el país y en lafuerza del mercado interno”.

Minérios Ouro Branco inauguratessecond branch in Brazil

After opening the first branch in São Paulo city (SP)in 2008, the company inaugurates the second unit inSanta Catarina state, with the objective of being closerto the market in the South region and to speed up thereception of products imported by the company

In 2008, Minérios Ouro Branco opened its first branchin the North region of São Paulo city (SP), in order toincrease the stock and distribution area. This year, thecompany announces one more expansion project: theopening of the second branch, this time in Itajaí city (SC).

The inauguration was in August and the objective is tobe closer to the consumer market of the South region, aswell as to increase agility in the reception of importedproducts in Itajaí port.

Initially, the Santa Catarina branch will distributeto all of the Brazilian territory -especially to the Southand Southeast regions - the products of the titaniumdioxide, barite, pearled or aluminum pigments,barium sulfate and calcinated kaolin lines.

The fiscal and administrative department of OuroBranco is placed in the Distribution Center (CD) of theDalcoquio carrier company. With 40 years of experiencein the logistics and transportation markets, the companywill coordinate the reception and shipping closelysupervised by the Ouro Branco team. The CD is placedat only 4 km away from the shipping site at Itajaí port,and has a 6,000 m² covered stocking area; 30,000 m²container area, from which 22,000 m² are paved.

“With this excellent localization and the new strategy,besides improving our services, we will have a gin incost and higher competitiveness on sales of our line ofimported products for Brazil”, says José Carlos Bartholi,Minérios Ouro Branco business director.

On account of the expansion investments,the executive is very optimistic, “We believe thatthe worst of the crisis has gone. Brazil is the new trendand Ouro Branco that has always invested, even in timeof crisis, will continue to do it. The opening of twobranches in less than 15 months is the proof thatwe believe in the country and the strength of theinternal market”.

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Braschemical completa20 ANOS20 ANOS20 ANOS20 ANOS20 ANOS

Desde o início, a empresa busca inovações que contribuem

muito com o mercado químico nacional e seu crescimento

C O M E M O R A Ç Ã O

Braschemical celebra 20 anos de atividades. Apesar do nome internacional,é uma empresa brasileira que importa e distribui especialidades químicasde diversas marcas consagradas no mundo.A

Fundada por Sérgio e Rosa Schwab (in memoriam), os primeiros passos foramdados em uma casa na Rua Santa, bairro Congonhas, em São Paulo (SP), com arepresentação da Haltermann, Langer, Kemira (Sachtleben), Metsa Serla, GR-Steen,Kartner, Tessenderlo, Swada. Na época, ela atuava com agentes para importação direta.

Porém, com a entrada da atual sócia Regina Schwab em 1997, a Braschemicalteve um grande avanço: passou a ter estoque local com a finalidade de facilitar aconsulta e entregas por todo Brasil. A partir daí, iniciou-se uma nova fase de expansãocom o aumento do número de fornecedores e produtos oferecidos ao mercado.

Hoje, formada pelos sócios Sérgio Schwab, Regina Schwab Rufo e LilianeSchwab Leite a empresa conta com um vasto portfólio de matérias-primas como,por exemplo, resinas de PU para tinta gráfica (BIP), CMC Hidrocoloides (CP

REGINA SCHWAB RUFO, SÉRGIO SCHWAB E LILIANE SCHWAB LEITEdiretores da Braschemical

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Kelco), pigmentos fluorescente, fosforescente, invisível ebranqueador óptico (DayGlo), silicones, antiespumantes(Emerald), pigmentos orgânicos EC Pigments (DominionColour), absorvedores UV (Everlight), microesferas termo-plásticas (Expancel), solventes offset (Haltermann) e óxidode ferro micáceo (Kartner). A linha inclui ainda dióxido detitânio (Sachtleben), pigmento termocrômico, fotocrômico(Matsui), glitters de alumínio (Meadowbrook), aditivos, mo-dificadores de superfície, AMPS monômeros de polimeri-zação (Lubrizol), glitter de poliéster e pigmentos perolados

C O M E M O R A Ç Ã O

(Taizhu).O segmento de tintas sempre fez parte dos negócios e,

atualmente, 55% do faturamento da companhia destina-se aeste mercado. Com a ideia de obter novos fornecedores eprodutos para fornecer ao setor um pacote de produtos especiaisvoltados para diversas aplicações; a profissionalização da em-presa e a criação de um grupo de vendas técnico-comercialforam investimentos de destaque nos últimos anos, o que vemcontribuir para o aumento de participação da Braschemical,prolongando ainda mais sua existência empresarial.

Equipe da Braschemica l

“Estamos felizes e orgulhosos em chegar aos 20 anos com muito trabalho e dedicação,

e também por crescermos baseados em ética e profissionalismo, mantendo sempre a

qualidade de nossos produtos e atendimento. Agradecemos a todos os nossos colaboradores,

fornecedores e clientes que muito nos ajudaram nestes 20 anos de história”.

Liliane Schwab Leite

diretora de marketing da Braschemical

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C E L E B R A T I O NC E L E B R A C I Ó N

Braschemical cumple 20 años

Braschemical celebra 20 años de actividades. A pesardel nombre internacional, es una empresa brasileña que im-porta y distribuye especialidades químicas de diversas mar-cas consagradas en el mundo.

Fundada por Sérgio y Rosa Schwab (in memoriam), losprimeros pasos los dieron en una casa en la Calle Santa,barrio de Congonhas, en São Paulo (SP), con la represen-tación de Haltermann, Langer, Kemira (Sachtleben), MetsaSerla, GR-Steen, Kartner, Tessenderlo, y Swada. En esaépoca, la empresa trabajaba con intermediarias de impor-tación directa.

Sin embargo, con la entrada de la actual socia, ReginaSchwab en 1997, Braschemical logró un gran avance: pasóa tener existencias locales con la finalidad de facilitar laconsulta y entregas para todo Brasil. A partir de entonces,se inició una nueva fase de expansión con el aumento delnúmero de proveedores y productos ofrecidos al mercado.

Actualmente, formada por los socios Sérgio Schwab, Re-gina Schwab Rufo y Liliane Schwab Leite, la empresa cuentacon una amplia cartera de materias primas, como por ejem-plo, resinas de PU para tintas gráficas (BIP), CMC (CP Kel-co), pigmentos fluorescentes, fosforescentes, invisibles yblanqueadores ópticos (DayGlo), silicones, antiespumantes(Emerald), pigmentos orgánicos EC Pigments (Dominion Co-lour), absorbedores UV (Everlight), microesferas termoplás-ticas (Expancel), solventes offset (Haltermann) y óxido dehierro micáceo (Kartner). La línea incluye también dióxidode titanio (Sachtleben), pigmento termocrómico, fotocrómico(Matsui), escarchas de aluminio (Meadowbrook), aditivos,modificadores de superficie, AMPS monómeros de polime-rización (Lubrizol), escarchas de poliéster y pigmentos perla-dos (Taizhu).

El segmento de pinturas siempre ha formado parte delos negocios, y actualmente, el 55% de la facturación de lacompañía se destina a este sector. Con la idea de obtenernuevos proveedores y productos para atender el mercado,un paquete de productos especiales destinados a diversasaplicaciones, la profesionalización de la empresa y la crea-ción de un grupo de ventas técnico-comercial fueron inver-siones destacadas en los últimos años, lo que viene a con-tribuir para el aumento de la participación de Braschemical,prolongando todavía más su actividad empresarial.

Braschemical is 20

Braschemical celebrates 20 years of activities.In spite of the international name, it is a Braziliancompany that imports and distributes chemical specialtiesfrom several acknowledged marks all around the world.

Founded by Sérgio and Rosa Schwab (in memoriam),the company gave its first steps at a house in Santa street,in the Congonhas district, São Paulo (SP), representingcompanies such as Haltermann, Langer, Kemira(Sachtleben), Metsa Serla, GR-Steen, Kartner,Tessenderlo, and Swada. That time, Braschemicalworked with direct importation intermediary companies.

However, with the entrance in 1997 of Regina Schwab,the current partner, Braschemical had a big achievement:built its local stocks with the purpose of facilitatingthe consultation and deliveries throughout Brazil.Then, Braschemical began a new expansion stageby increasing the number of supplier companiesand products offered to the market.

Today, formed by the partners Sérgio Schwab, ReginaSchwab Rufo and Liliane Schwab Leite, the companycounts with a wide portfolio of raw materials, as forexample, PU resins for printing ink (BIP), CMC (CPKelco), fluorescent, phosphorescent, invisible pigmentsand optical whitener (DayGlo), silicones, antifoams(Emerald), organic pigments EC Pigments (DominionColour), UV absorbers (Everlight), thermoplasticmicro-spheres (Expancel), offset solvents (Haltermann)and micaceous iron oxide (Kartner). The line alsoincludes titanium dioxide (Sachtleben), thermo-chromic,photo-chromic pigments (Matsui), aluminum glitters(Meadowbrook), additives, surface modifiers, AMPSpolymerization monomers (Lubrizol), polyester glitterand pearled pigments (Taizhu).

The paint industry has always made part of thebusinesses, and currently, 55% of the invoicing of thecompany is intended for this sector. With the objectiveof getting new suppliers and products in order to supplythe market with a package of special products intendedfor several applications; the professionalization of thecompany and the creation of a technical-business salesgroup, were outstanding investments in the recent years,which contributed also to the increase of Braschemicalparticipation, extending even more its businessperformance.

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B A S T I D O R E S

Universo femininoUniverso femininoUniverso femininoUniverso femininoUniverso feminino domina os laboratórios

iferente do que ocorria há pouco mais de 15 anos,entrar hoje num laboratório químico e se deparar commuitos profissionais do sexo feminino é uma realidadeD

que só tende a crescer. Esta constatação pode ser notada já nassalas de aulas de algumas faculdades. No curso de engenhariaquímica da FEI – Faculdade de Engenharia Industrial, por exem-plo, atualmente existem turmas constituídas na maioria pormulheres. Segundo Luiz Carlos Bertevello, coordenador docurso nesta faculdade, em média, são formados 50engenheiros químicos por ano, destes, quase 30 sãomulheres.

Para Bertevello, as variações socioeconômicas noBrasil contribuíram com essa mudança aliada acapacidade das mulheres de observar detalhes e deserem cuidadosas, itens importantes no processo de seleçãopara trabalhos experimentais. “Tenho notado também o poderde gerenciamento das nossas formandas, ou seja, a liderançaque essas futuras engenheiras apresentam durante odesenvolvimento de seus projetos de formatura”, acrescentao coordenador.

Para Elaine Cristina Eiras Poço, diretora técnica AkzoNobelLatin America, há vários fatores que podem influenciar nesteaumento do interesse feminino pela área. Ela até indaga: “Seriao encontro natural das vocações”? Em geral, a diretora técnicaacredita que todo o ser humano busca uma profissão que vá aoencontro de sua felicidade e hoje a facilidade da informaçãotem ajudado a despertar interesses de maior amplitude. “As in-dústrias químicas/farmacêuticas/alimentos onde o profissio-

nal de química está presente, são também pioneiras na buscade potenciais trainees e são muito atrativas”, ressalta.

Conquista e Equilíbrio

Quanto ao sucesso das mulheres nos laboratórios, Elaineacha que, sem dúvida nenhuma, é algo que passa primeiramen-te pela básica questão de justiça, motivo este que, a seu ver, jáseria suficiente para justificar o lado positivo da atuação. “Do

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ponto de vista prático, homens e mulheres têm visões di-ferentes acerca do mundo e isto é extremamente benéficoquando vamos a um ambiente onde o método científico é abase da qualidade dos trabalhos. O princípio básico é gerarperguntas frente a uma hipótese. E nisto somos ótimas. Maseste fato por si não basta, é preciso a polêmica, é precisogerar discussões e, portanto, novas ideias e produtos. Paraisto necessitamos de um ambiente onde a equidade dosgêneros seja garantida. É nisto que mora a grandeza da di-versidade entre os gêneros”, analisa.

Elaine começou na indústria de tintas em 1985, no labo-ratório de análises e foi transferida para o de desenvolvimen-to de resinas. “Naquela época, as indústrias de tintas nãoeram divididas em unidades de negócios, o que para uminiciante havia apenas vantagens. Lá atendíamos a solicita-ção de desenvolvimentos de resinas e acompanhávamos aaplicação junto aos laboratórios de tintas. Este começo foimuito rico e significativo para a sequência de minha carreira”,relembra.

A diretora técnica conta que naquele tempo a presença demulheres não chegava a representar 10% da força de trabalho noslaboratórios. “O maior desafio era lidar com a expectativa de seruma boa profissional e, ao mesmo tempo, de ser boa mãe”.

Assim como Elaine, a química Maristella Massami Iriku-ra, gerente de laboratório da Bandeirante Brazmo, no princí-pio de sua carreira alcançou um cargo de liderança numsetor predominantemente masculino, e vivenciou o fato deser a única mulher dentro de um laboratório químico. Em

sua visão, o cenário mudou em virtude de um mercado cadavez mais exigente e com sistemas de gestão de qualidadeconsolidados, o que impulsionou a necessidade de contratarcolaboradores mais qualificados. Diante deste contexto, paraa gerente as mulheres acabaram se destacando por apresen-tar um perfil bastante adequado para esta atividade. “Normal-mente somos organizadas, perseverantes, disciplinadas edetalhistas; habilidades fundamentais para este trabalho”,relata. Entretanto, Maristella também acredita que o am-biente misto torna-se mais harmonioso e complementar, jáque existem algumas restrições do lado feminino como o as-pecto do esforço físico, por exemplo.

No entanto, este não foi um obstáculo para a bióloga VanessaCoelho, que trabalha no laboratório de microbiologia da Clariant.Ela conta que já chegou a subir em um carro tanque de saltoalto e ainda por cima maquiada para executar um de seus tra-balhos. “Eu gosto muito do que faço e aceito os desafios paraatingir o máximo de qualidade. Porque sou mulher e estouarrumada não posso subir num caminhão para colher amostra?Subi e, na época, surpreendi os colegas que duvidaram”.Atualmente, Vanessa trabalha com mais quatro mulheres eapenas dois homens.

Já a engª química Renata Borella, divide a bancada dolaboratório de pigmentos e aditivos da Clariant com um grupomaior de homens. No início, ela confessa que isso a assustavaum pouco, mas numa questão de tempo conquistou seu espaço,mostrando que é possível o convívio em total harmonia. A almafeminina também ronda o laboratório de emulsões da multina-

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cional. A engª química, Karina Teixeira, técnica de aplicaçãoda área, que o diga. Para ela, que hoje trabalha num ambienteonde o número de homens e mulheres está equilibrado, a mulhertraz para o serviço os mesmos cuidados que tem em casa, dei-xando o local mais bonito e agradável. E tem mais: “nós aindadamos conta de acordar mais cedo para cuidar da aparênciae chegar no trabalho linda e bem-disposta!”, brinca.

Versatilidade

Essa versatilidade tão característica da mulher faz a dife-rença. Para Cintia Baradel, gerente técnica da área de cosmé-ticos da quantiQ, um segmento que é muito associado às ativi-dades femininas, o perfil de analisar várias situações ao mesmotempo e com criatividade é um grande diferencial no ambientede trabalho. Porém, Cintia salienta um outro lado da moeda:“no geral, a mulher, talvez devido a discriminação pela qualjá sofreu, às vezes pode ser muito agressiva para conquistaro espaço e no meio disso ser negligente. É necessário tercuidado. A competitividade entre as mulheres é alta e muitasvezes isso gera problemas”. Hoje, Cintia comanda uma equipede dois homens e uma mulher e, como já teve experiência de

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trabalhar só com mulheres, evita cometer os erros que já pre-senciou.

Muitas profissionais não atuam somente dentro dos labora-tórios, mas também estão inseridas em outros setores, como oatendimento ao cliente. É o caso de Thais Claudino, engª téc-nica e suporte ao cliente; e de Juliana Serafim Francisco, engªde pesquisa e desenvolvimento e suporte ao cliente, ambasda unidade Dow Coating Materials. Para elas, trabalhar nolaboratório químico exige cuidados e delicadeza no manuseiodos produtos, sem contar a limpeza da área trabalhada. E nocliente a atenção é redobrada. De fato, gerenciar estes doiselos com total eficiência parece ser tarefa fácil para a naturezafeminina.

As técnicas de pesquisa e desenvolvimento da Dow Micro-bial Control, Carla Oliveira e Joyce Canevali, acreditam que amulher tem ainda a vantagem do seu lado emocional, o que afaz enxergar não apenas a lógica do processo, mas também todoo sentimento que envolve a conquista de tal projeto ou negócio.“Com isso, naturalmente ela adquire mais garra para superaros limites e acreditar que com sua capacidade pode ser dignade um cargo sem nenhuma diferença pelo fato de ser mulher”,concluem.

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B A S T I D O R E ST R A S B A S T I D O R E S

Universo femenino domina los laboratorios

A diferencia de lo que ocurría hace poco más de 15años, entrar hoy en un laboratorio químico y encontrar mu-chos profesionales del sexo femenino es una realidad quetiende a crecer. Esta constatación puede notarse ya en lasaulas de algunas facultades. En el curso de ingeniaría quí-mica de la FEI (Facultad de Ingeniaría Industrial), porejemplo, actualmente existen grupos constituidos en sumayoría por mujeres. Según Luiz Carlos Bertevello, coordi-nador del curso en esta facultad, en promedio se gradúan50 ingenieros químicos por año, de éstos, casi 30 son mu-jeres.

Para Bertevello, las variaciones socioeconómicas enBrasil contribuyeron con este cambio, aunado a la capaci-dad femenina de observar detalles y de ser cuidadosas,elementos importantes en el proceso de selección paratrabajos experimentales. “He notado también el poder deadministración de nuestras graduandas, o sea, el liderazgoque estas futuras ingenieras presentan durante el desarrollode sus proyectos de graduación”, agrega el coordinador.

Para la mayoría de las mujeres que actúan hoy en elárea y que fueron entrevistadas, el mercado evolucionó mu-cho y reconoce que la mujer tiene un perfil bastante ade-cuado para esta actividad. Organización, perseverancia,disciplina y atención a los detalles fueron las habilidadesfemeninas más mencionadas por las profesionales.

Sin embargo, todas concordaron en que el ambiente mix-to se vuelve más armonioso y complementario, ya que exis-ten algunas restricciones del lado femenino, como el aspec-to del esfuerzo físico, por ejemplo.

La versatilidad es otro punto destacado, ya que para lamayoría, la capacidad de analizar varias situaciones al mis-mo tiempo y con creatividad es un punto a favor en el am-biente de trabajo. Sin embargo, se destacó el otro lado dela moneda: el hecho de que la mujer, tal vez debido a ladiscriminación que ha sufrido, a veces es muy agresivapara conquistar el espacio, y además, ser negligente. Laexagerada competitividad entre las mujeres existe, hechoque también fue destacado. Sin embargo, a pesar de talesaspectos negativos, todas prueban ser dignas del cargo sinninguna diferencia por el hecho de ser mujer.

Female universe dominates the laboratories

Unlike to what happened a little over 15 years ago,coming into a chemical laboratory today and find manyfemale professionals is a reality that tends to grow.This discovery can be already noticed in the classroomsof some universities. In the chemical engineering courseat FEI – Industrial Engineering Faculty, for example,currently there are groups made up mostly by women.According to Luiz Carlos Bertevello, coordinatorof the course in this school, every year they aregraduated 50 chemical engineers in average;almost 30 of them are women.

For Bertevello, the socioeconomic differencesin Brazil contributed with this change, togetherwith the ability of women to observe details andto be careful, important aspects in the recruitingprocess for experimentation positions. “I have alsoobserved the management skill of our graduates,that is, the leadership that these future engineersshow during the development of their graduationprojects”, adds the coordinator.

For most of the women that today work in thefiled and who were interviewed, the market evolvedvery much and acknowledges that the woman has avery appropriate profile for this activity. Organization,perseverance, discipline and attention to the detailswere the female skills that the professionals mentionedthe most.

However, all of them agree that the mixedenvironment becomes more harmonious andcomplementary, since there are some restrictionsfor women, such as the capacity for physical efforts,for example.

Versatility is another of the strengths, since formost of them the ability to analyze several situationsat the same time and in a creative way, implies a bigdifferential in the working environment. However,the other side of the story needs to be told: the factof women, perhaps due to the discrimination they’vealready suffered, sometimes are very aggressive inorder to reach their space and also are negligent.The exaggerated competitiveness between women is areality and needs to be highlighted. However, in spiteof such negative aspects, all of them have proven to beworthy of their positions without any detriment by thefact of being women.

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S U S T E N T A B I L I D A D E

Soluções sustentáveisSoluções sustentáveisSoluções sustentáveisSoluções sustentáveisSoluções sustentáveis éo foco da indústria química

os últimos anos, houve um aumento importante nointeresse da sociedade em relação ao tema susten-tabilidade. Hoje, no mundo, empresas que se de-N

dicam a causas socioambientais são cada dia mais admiradase é inegável a contribuição da indústria química para a me-lhoria da qualidade de vida das pessoas e do planeta, emespecial por lembrarmos que ela está presente no dia-a-diade todos os habitantes.

E o número de empresas que compartilham uma culturade sustentabilidade na dimensão ambiental, econômica e so-cial tem crescido consideravelmente no Brasil.

Atenta à demanda, a Abiquim (Associação Brasileirada Indústria Química) decidiu revisar o Programa AtuaçãoResponsável que, além do foco em saúde, segurança e meioambiente, passou também a incluir outras dimensões, comoqualidade, responsabilidade social e proteção corporativa,com o objetivo de auxiliar as empresas no sistema de gestãovisando a sustentabilidade de seus processos e produtos.“A pergunta é: como garantir que esta contribuição seráfeita de maneira sustentável no futuro? Os caminhos paraa sustentabilidade vão passar por muitas oportunidadese desafios. A evolução da indústria química brasileira -medida pela melhoria contínua de seus indicadores de per-formance - é evidente e nos dá a certeza de que estamosno caminho certo e na linha de vanguarda quando com-pararmos com outros países desenvolvidos nessa área”,destaca Antonio Rollo Filho, membro do Conselho Diretore coordenador da Comissão Executiva do Programa AtuaçãoResponsável da Abiquim.

Para ele, a implantação do Programa Atuação Responsávelem todos os seus níveis conduzirá as empresas a um futurosustentável com melhoria contínua de seus indicadores deperformance, ano após ano. “As leis vão se tornar mais rígidase o controle pelos órgãos ambientais mais rigorosos”, res-salta.

Na análise de Rollo, muitas indústrias instaladas no Brasilestão investindo pesado em tecnologia baseada em matérias-primas renováveis. Entretanto, o custo desses desenvolvimentosé um fato evidente. “O etanol tem sido o melhor exemplo ealgumas unidades petroquímicas que usam este material jáestão em implantação. Devido aos custos iniciais, desenvol-vimento e escala, a demanda por esses produtos e apelo am-

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S U S T E N T A B I L I D A D E

ANTONIO ROLLO FILHOmembro do Conselho Diretor da Abiquim

biental certamente ajustará no decorrer do tempo a curvacusto/preço”, considera.

Pontos de vista

Ao lembrar que a sustentabilidade tem que ter um pilareconômico, Rodrigo João Gabriel, diretor de desenvolvimentode negócios Carbono Química, e Hugo Wizemberg, da Carbono

Engenharia, consideram que é necessário e correto achar umponto de equilíbrio. “As pesquisas não param e novas tecno-logias surgem a cada momento. Entretanto, as empresas sãopressionadas pelas condições do mercado. Levando isso emconta, é preciso ter mecanismos e ser honesto o suficientepara trabalhar com equilíbrio, porque se o produto não foreconomicamente viável, ele não é sustentável”.

Para Cristiano Albanez, gestor de produtos formulados, eSérgio Rúbio, gestor do laboratório aplicação técnica, ambosda quantiQ, no Brasil a questão de custo ainda é um impedi-mento para o crescimento de algumas tecnologias, principal-mente os sistemas base água e alto sólidos. “Com o tempo,acreditamos que tais alternativas serão mais acessíveis aomercado nacional por meio de ganhos de escala do distribui-dor”, opinam.

Do outro lado da cadeia produtiva, Ângela de Negreiros,gerente de marketing Wanda South American – AkzoNobel Di-visão Repintura Automotiva, nota que o pensamento ecológicoé algo crescente por parte do cliente no Brasil, considerando abusca e o interesse que começa a ser despertado por tecnologiasmais sustentáveis, como os sistemas base água, mesmo sem aobrigação legal. “O mercado está preocupado e nós, como

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S U S T E N T A B I L I D A D E

HELIO ANTONIO MOREIRAdiretor industrial e administrativo da Indutil

ÂNGELA DE NEGREIROSdiretora de marketing Wanda South American - AkzoNobel Divisão

fabricantes de tintas, estamos bem atuantes, pensando sem-pre no amanhã, no futuro”, comenta Ângela que lembra tambémque a empresa foi a primeira na América do Sul a eliminar desuas tintas os metais pesados, como o cromato. Nesse sentido,ela faz uma ressalva: “essa opção tem um impacto alto nocusto, mas apesar disso nós acreditamos e constantementeestamos fazendo ações para viabilizar cada vez mais osprodutos. Por outro lado, acho que os fornecedores dos insu-mos deveriam trabalhar de forma intensa em soluções paratornar mais viável o custo das matérias-primas, o que poderiaelevar as chances de aumento de demanda por estas tecno-logias menos agressivas”.

Na análise de Luiz H. Rizkalla, gerente comercial detintas para América Latina da Eastman, as tecnologias deprodutos verdes e ecoeficiência não necessariamente signi-ficam maior custo final aos clientes. Segundo o executivo,

dia a dia os mercados valorizam os progressos do setor priva-do nessa área, juntamente com preço e qualidade, por isso odesafio para o sucesso de uma inovação é cada vez maiscomplexo para o desenvolvimento de produtos sustentáveis.“A opção dos clientes por artigos de empresas reconhecidaspor sua responsabilidade social corporativa é crescente.As leis de mercado já refletem essas novas atitudes decidadania e, desta forma, terão mais impacto no valor dasações das empresas”, aponta.

Helio Antonio Moreira, coordenador e diretor do departa-mento técnico do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas eVernizes do Estado de São Paulo), e diretor industrial e admi-nistrativo da Indutil; acredita que o consumidor final aindanão está totalmente sensibilizado e disposto a pagar mais porum produto considerado amigável ao meio ambiente. Para Mo-reira, as ações mais fortes ainda são iniciativas das corporações,faltando maior apoio governamental para beneficiar quem real-mente está engajado a promover sustentabilidade. Em sua aná-lise, se o governo fosse mais participativo neste quesito iriaestimular uma competitividade mais saudável e o aumento doconsumo de produtos menos agressivos.

A grande distância das universidades brasileiras com a in-dústria foi outro ponto colocado em questão, desta vez pelosexecutivos da Carbono. Segundo eles, falta uma maior apro-ximação com o meio acadêmico o que impulsionaria muito maisas pesquisas e os desenvolvimentos locais.

Fato que também merece atenção e que foi levantado porAndré Luis Conde, gerente de desenvolvimento da Oxiteno é arelação entre as chamadas “tecnologias verdes” e as “tecnolo-gias sustentáveis”. Conforme o executivo, a utilização de insu-mos vegetais por si só não é mais suficiente para traduzir quetal tecnologia apresenta melhores aspectos de sustentabilidade:“a análise é bem mais complexa. Fatores como ciclo de vida,geração de poluentes, manuseio seguro, exposição de pessoas,reciclagem, destinação no final de vida útil, utilização de emba-lagens, consumo de energia, e outros requisitos devem seravaliados no conceito tecnológico”.

Baixo VOC - Reflexos na qualidade de vida

Conforme esclarecem Alex L. Fabretti, gerente de negócios– América do Sul & Central; e Vitor Lavini, chefe de marketing– Colorants, ambos da Evonik; para o meio ambiente e o serhumano, os benefícios dos produtos com baixo teor – ou livres– de VOC (Compostos Orgânicos Voláteis) são inúmeros e vãodesde o cumprimento das exigências legais em relação às ques-tões do ambiente, redução da margem de risco de acidentesambientais, aumento de produtividade e eficiência funcional,

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economia com os custos de produção, prevenção da saúde ocu-pacional, até o fortalecimento da imagem positiva do fabrican-te de tintas junto aos organismos ambientais, fornecedores econsumidor final.

Esta constatação também foi destacada por todos os espe-cialistas consultados, os quais afirmam que desta forma o usodestes produtos se reflete diretamente na qualidade de vida detoda a sociedade.

“Estudos comprovam as quantidades excessivas de VOCemitidas na atmosfera e apresentam dados alarmantes sobreo futuro climático do planeta e os riscos à saúde humana.Portanto, novas tecnologias e produtos com baixo teor oulivres de VOC e metais pesados, entre outros, são capazesde contribuir para a preservação da saúde do indivíduo ediminuir os riscos ambientais, como o problema do aqueci-mento global”, reforçam Fabretti e Lavini.

Os dois executivos salientam que a fabricação de tintascom baixo teor de VOC é uma tendência mundial e irrever-sível. “Cada vez mais, procura-se elevar os níveis de de-sempenho e segurança dos produtos e o Brasil caminhapara uma autorregulamentação de VOC a partir de normasinternacionais, como as implantadas nos Estados Unidos e

na Europa, que proíbem tintas com grandes quantidadesde solventes, além de restringir o uso de alguns tipos decompostos químicos”, explicam Fabretti e Lavini. Eles tam-bém ressaltam: “embora ainda não exista uma lei que limiteas emissões de VOC no Brasil, a legislação ambiental dire-ciona a indústria a adotar as melhores tecnologias dis-poníveis”.

VITOR LAVINI E ALEX L. FABRETTIchefe de marketing - Colorants; gerente de negócios América do Sul & Central, ambos da Evonik

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Questionados sobre o futuro, os executivos acreditam queos investimentos serão concentrados em empresas interessadasem implantar ações de redução do impacto causado por seusserviços e produtos. “Em alguns casos, o pontapé inicial serádado após a introdução de legislações restritivas específicaspara estabelecer limites de VOC em formulações e limitaçãoou impedimento na utilização de compostos que hoje já têmseu uso restrito em alguns países, visto que algumas multina-cionais exigem que fornecedores locais se enquadrem a res-trições ambientais em seus países de origem. O desafio é amudança de padrão através da conscientização e não somentepor força da legislação”, relatam.

Para Sérgio Martins, especialista em desenvolvimento eaplicações para os mercados de adesivos, couro, mineração,tintas e vernizes da Rhodia Poliamida e Especialidades, ofuturo da questão de VOC está mais atrelado à legislaçãonorte-americana, baseada na reatividade fotoquímica. “Osolvente pode ser sustentável a partir deste conceito da

reatividade, um conceito que é praticamente novo e muitoavançado”.

De forma geral, todos os especialistas concordam que a ten-dência para a melhoria em sustentabilidade é uma realidadeque não pode mais ser negada e, conforme salienta o gerentede desenvolvimento da Oxiteno, “os movimentos na cadeia deconsumo e em vários setores da sociedade sinalizam um futuroonde stakeholders importantíssimos como os consumidores,a comunidade, e os próprios funcionários das organizaçõestêm elevada consciência da importância para motivar transfor-mações nos modelos tradicionais de produção e no perfil deconsumo”.

E o executivo Rizkalla, da Eastman, acrescenta que a socie-dade vem demandando das empresas uma atitude de maior res-ponsabilidade e transparência e vai mais fundo: “aquelas quenão têm práticas adequadas nas três dimensões da susten-tabilidade - a econômica, ambiental e social -, estarão sujeitasa responder por isso tanto nos tribunais de justiça quanto noforo da opinião pública”.

E nesta linha de raciocínio, o gerente da Oxiteno tambémacredita que as organizações que não perceberem a tendênciapor soluções mais sustentáveis e não se movimentarem nestesentido envelhecerão rapidamente e terão perda de atratividadede seu portfólio de produtos e serviços. Por outro lado, as empre-sas empreendedoras e com vocação tecnológica ganharão cadavez mais espaço e oportunidades para melhorias de tecnologia.

A AkzoNobel – Divisão Repintura Automotiva decidiu banirde suas formulações substâncias como o cromato que, compro-vadamente, geram malefícios. Embora no país ainda não existamregulamentações tão rígidas a respeito destes componentes, amultinacional segue os padrões europeu e norte-americano, queatendem as expectativas do consumidor consciente.

Dessa forma, a AkzoNobel buscou matérias-primas alter-nativas para reformular os sistemas da Wanda como o Wanda-base (poliéster) e o Wanda PU HS (poliuretano). Em razão disso,desenvolveram-se novas tecnologias para manter o excelentedesempenho dos produtos.

A linha Sikkens, destinada ao segmento automotivo, tambémé isenta de metais pesados, seguindo a orientação mundial damarca. Além disso, oferece o sistema Autowave com tecnologiaà base de água, cujo lançamento global foi feito no início dadécada de 90. Fidelidade de cores, alta cobertura, secagemrápida e perfeito acabamento estão entre os benefícios promo-vidos pela série Autowave®, que conta ainda com mais de 50mil fórmulas em seu software de cores ColorPro.

A Carbono Química, estruturada em um grupo de premissas,HUGO WIZEMBERG E RODRIGO J. GABRIELda Carbono Engenharia; da Carbono Química

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construiu internamente o conceito do que decidiu chamar deSolventes Sustentáveis. Este grupo abrange requisitos bali-zadores como menor odor (isentos de compostos insaturados econtaminantes), baixa toxicidade (baixo teor de aromáticos eou até isenção), diminuição na emissão de VOC, biodegradabi-lidade e fontes renováveis.

A empresa também anuncia que iniciará a produção da linhade oleoquímica. “Através da unidade Carbono Engenharia, fize-mos nos últimos três anos investimentos em Pesquisas eDesenvolvimentos nessa área da ordem de R$ 400 mil. Comisso, em breve forneceremos derivados da oleoquímica,destacando a categoria de fontes renováveis”, revela RodrigoJoão Gabriel, diretor de desenvolvimento de negócios CarbonoQuímica.

Ele recorda que a companhia possui em linha os carbonatosorgânicos - carbonato de propileno, de etileno e de glicerina -que são interessantes, pois garantem alto poder de solvência epodem substituir perfeitamente compostos nocivos como, porexemplo, a isoforona.

A preservação do meio ambiente e o comprometimento coma comunidade sempre estiveram entre as prioridades da Coral

e, no final de 2007, se tornaram ainda mais evidentes. Desdeentão, a marca, integrante do grupo AkzoNobel, realiza um pro-jeto inédito de restauração florestal urbana, intitulado ReservaTangará. A iniciativa, que consiste em substituir, gradualmente,os eucaliptos da mata localizada em sua fábrica de Mauá (SP)por espécies nativas de Mata Atlântica, completou seu primeiroano de trabalhos com bons resultados. Até o momento, 10 mil

PÁSSARO TANGARÁsímbolo do projeto da Coral

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mudas já foram plantadas e estima-se que mais 30 mil sejamintroduzidas no local ainda este ano.

Este projeto só encontra semelhanças em um programa derecuperação florestal em ambiente urbano iniciado em 1861,por D. Pedro II, na Floresta da Tijuca (RJ), região que haviasido desmatada para o plantio de cafezais. No caso da Coral,até 2020 será feito o plantio de 250 mil mudas de mata nativana área.

Atualmente, a fábrica em Mauá possui cerca de 700 milm2 de Mata Atlântica conservada, que não podia ser consi-derada nativa justamente por conta dos eucaliptos plantadospor proprietários anteriores. O espaço abriga uma nascente,a qual abastece o lago de onde é retirada toda a água usadana unidade fabril. Neste projeto, a Coral tem como parceiraa Fundação SOS Mata Atlântica, com a qual desenvolve açõesde voluntariado e conscientização desde 2003. Os estudose coordenação do projeto estão sendo realizados por profis-sionais da USP/ESALQ. Foram esses especialistas, inclusive,que detectaram que a mata está superpovoada, com 1,6 milárvores de eucalipto por hectare. Para preservar a qualidadee a quantidade da água subterrânea e minimizar os riscosde incêndio, a recomendação é que existam 400 árvores na-tivas por hectare.

Além disso, a Coral irá recuperar uma área de mananciaislocalizada em um importante corredor de Mata Atlântica, umdos ecossistemas mais ameaçados de extinção do mundo.Levantamento feito na fábrica de Mauá detectou, na flora, 162espécies, sendo duas em extinção. Na fauna, há 11 tipos demamíferos; oito de répteis, 17 de anfíbios e 88 de aves. Entre

os pássaros, aliás, está o símbolo do projeto, o Tangará de SeteCores.

A expectativa é que a etapa de corte dos eucaliptos e plantioseja finalizada em 2010, quando começa o acompanhamentodo crescimento das espécies nativas e regeneração do sub-bosque – área de mata nativa que não foi cortada. A ReservaTangará deve ser aberta para visitação em 2011.

Em todos os seus negócios, a Dow Brasil está inteira-mente focada na questão do trabalho com fontes renováveis.Na área Dow Microbial Control (DCM), por exemplo, osdesenvolvimentos são impulsionados pela necessidade docliente na busca por soluções com perfil toxicológico e am-biental mais favorável. Conforme esclarece Érica Takeda,gerente comercial – América Latina/Polímeros Especiais, aestratégia desta unidade é de crescimento e aumento de par-ticipação no mercado, também com aplicações já estabe-lecidas. Hoje, conforme ressalta a gerente, a linha agregaprodutos com melhor apelo em termos de sinergia e reduçãode ingrediente ativo, e vem buscando alternativas baseadasem fontes renováveis, como um liberador de formol que en-contra-se em fase de testes.

Dentro do contexto de produtos sustentáveis já existentesda DCM, Ricardo Pedro, customer aplication specialist paraAmérica Latina, cita o Sea-Nine CR Marine AntifoulingAgent, cujo ativo recebeu o prêmio Green Chemistry Challen-ge Award na categoria Designing Safer Chemical Products,outorgado pela Agência de Proteção Ambiental dos EstadosUnidos. Utilizado em formulações de tintas para revestimentode barcos ou navios, seu uso evita a adesão de micro-orga-nismos no casco protegendo os oceanos da contaminação epossíveis desequilíbrios na fauna marinha, além de mantera aerodinâmica máxima, o que leva a redução do consumodo combustível, que por sua vez diminui a emissão de subs-

MUDAS DE ESPÉCIES DA MATA ATLÂNTICA

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RICARDO PEDRO , ÉRICA TAKEDA E DEBORA FUMIE TAKAHASHIcustomer aplication specialist; gerente comercial; customer aplicationspecialist, ambos da Dow Microbial Control

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tâncias agressivas ao meio ambiente.Produtos considerados low VOC também fazem parte deste

universo. É o caso do fungicida para filme seco Film GuardIPBC 40 LE (Low Emission) e do bactericida in can denominadoCan Guard Ultra BIT 20 LE, citados por Debora Fumie Taka-hashi, customer aplication specialist para América Latina. Parapré-tratamento na limpeza de substratos onde a pintura seráaplicada, a Dow Microbial Control dispõe do Rocima 9000,uma alternativa considerada menos agressiva, por ser livre decloro, ter detergente biodegradável, ser de fácil diluição e gerarmenos embalagens.

Conforme salienta Marcelo Graziani, especialista de Pes-quisa e Desenvolvimento da Dow Brasil, o portfólio da compa-nhia ainda reúne solventes de baixo ou não VOC (série DowArol); coalescentes para sistemas base água de baixo impactoambiental (série Dalpad); e como novidade para a unidade decoatings, Céldia Lizardo, gerente técnica da Dow Brasil, revelao lançamento da linha Ecosurf, surfactantes de fonte renovável,

livres de nonil fenol etoxilado. Para o segmento industrial, aempresa também apresenta o novo Blue Wave, uma inovaçãopor se tratar de um epóxi base água com alta performance,voltado para um nicho de mercado onde predominam os sol-ventes.

Outra categoria que se enquadra nas tecnologias “verdes”é a série de aminas Angus, subsidiária da The Dow ChemicalCompany, pertencente a área da Dow Performance Materials(DPM). Os destaques são os produtos: AMP 95, aminas multi-funcionais que auxiliam na redução de VOC por incorporaçãode água na tinta solvente; e o AEPD VOX 1000 que chega aomercado no mês setembro e vem para aliar a performance jáconsagrada e reconhecida do AMP 95 com o apelo de zero VOCe baixo odor, em cumprimento à legislação europeia. Com afunção de neutralizante, caracteriza-se por ser multifuncional,pois conforme explicam Roberta Costa Issa, LAA marketingmanager, e Ruth Keiko Kuriyama, technical service specialist,funciona ainda como um codispersante, garantindo benefíciosna tinta como melhor desenvolvimento de cor, poder de cober-tura e resistência a lavabilidade, e é excelente alternativa parasistemas base água.

A estratégia corporativa da Eastman inclui a questão dasustentabilidade já há alguns anos. Desde o início de 2009, aempresa criou uma nova vice-presidência corporativa somentepara cuidar das áreas de inovação e sustentabilidade.

Também em 2009 foi apresentado um novo branding cor-porativo. A nova definição do branding Eastman com o novotagline “The Results of Insight” incorpora aspectos de susten-tabilidade. “Estamos comprometidos com nossos clientes eclientes de nossos clientes em transformar abordagens ino-vadoras em soluções práticas que proporcionem o sucessosustentável dos mesmos num mercado cada vez mais com-petitivo”, afirma Luiz H. Rizkalla, gerente comercial de tintaspara América Latina.

Ele explica que a maior parte do faturamento na área denegócios de tintas provém de produtos baseados em recursosrenováveis, baixo teor de VOC e também sem VOC. Esses artigossão destinados a aplicações industriais, tintas de impressão eformulações para revestimentos em geral.

A Evonik oferece uma grande variedade de matérias-primasessenciais para todas as tecnologias modernas e benéficas parao meio ambiente, atendendo formulações com alto teor desólidos, sistemas à base de água, tintas com cura UV e tintasem pó, bem como adesivos e selantes modernos.

A linha Colortrend® 808, por exemplo, reúne colorantespara sistemas tintométricos em ponto-de-venda, compostos por

MARCELO GRAZIANI E CÉLDIA LIZARDOespecialista de Pesquisa e Desenvolvimento; gerente técnica, ambos da Dow Brasil

ROBERTA COSTA ISSA E RUTH KEIKO KURIYAMALAA marketing manager; technical service specialist, ambas da Dow Performance Materials

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12 dispersões de pigmentos que têm como principalcaracterística a ausência de compostos orgânicos voláteis

(VOC), conforme método EPA 24 (Estados Unidos); alquil-fenol-etoxilados (APE) e formaldeídos. Além disso, a empresagarante que essa série mantém todos os padrões de excelênciaem qualidade amplamente conhecidos em todos os produtosColortrend®.

Segundo Alex L. Fabretti, gerente de negócios – Américado Sul & Central; e Vitor Lavini, chefe de marketing – Colorants,as propriedades de tintas e revestimentos tais como brilho, du-reza do filme e tempo de secagem são minimamente impactadas.Os colorantes Colortrend® 808 possuem as mesmas caracte-rísticas colorimétricas daqueles da linha Colortrend® 888,utilizados nos sistemas tintométricos tradicionais. Desta forma,a substituição de um colorante pelo outro torna-se muito maisfácil, sem necessitar qualquer tipo de ajuste nas fórmulas dascores.

Para tecnologia de tintas em pó, caracterizada pela altataxa de aproveitamento/recuperação; pela ausência de sol-ventes e procedimentos ambientalmente corretos, existemdois grupos de produtos da série Vestagon – Agentes de Reti-culação. O primeiro – Vestagon® BF, direcionado a sistemaspoliuretânicos, são crosslinkers à base de adutos de poliiso-cianatos livres de agentes bloqueantes que, ao reagirem para

LUIZ H. RIZKALLAgerente comercial de tintas para América Latina da Eastman

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a formação dos grupos uretânicos, não liberam emissõescaracterísticas dos agentes reticulantes bloqueados, contri-buindo para a redução de VOC.

A outra versão são as Hidroxialquilamidas, Vestagon® HA,utilizadas em sistemas que levam o mesmo nome e que emfunção de regulamentações ambientais e de saúde internacio-nais, versatilidade e alta qualidade vêem ganhando espaço fren-te a outros sistemas mais tradicionais no segmento de tintasem pó.

O mercado de tintas para demarcação viária também secompromete com a sustentabilidade. Hoje, aproximadamente50% da produção da Indutil - fabricante de materiais para asinalização horizontal de vias urbanas e rodovias do Brasil -segue o sistema base água. A empresa passou a produzirtintas com polímeros acrílicos emulsionados em água em1990, uma medida absolutamente pioneira e, além de serconsiderada uma tecnologia ecologicamente correta, pro-porciona vantagens comprovadas em relação ao sistema sol-vente como, por exemplo, confere maior durabilidade, secarapidamente, tem bom índice de retrorrefletância, eliminaçãode riscos de fogo e de insalubridade, entre outros. “Consta-tamos que a aplicação da tinta base água em rodoviasapresenta melhor performance e é menos agressiva”, en-fatiza Hélio Antonio Moreira, diretor industrial e adminis-trativo da Indutil.

Recentemente, a empresa divulgou uma versão mais sofis-ticada da consagrada tinta base água Acquaplast. Trata-se doAcquaplast HD, inédito no mercado, cuja tinta acrílica (100%cross link) pura à base de água confere altíssima durabilidade,sendo recomendada para sinalização horizontal de rodovias,vias urbanas e aeroportos; e atende a norma ABNT/NBR 13731/2008.

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Cabe salientar que a Indutil também tem planos de lançaruma tinta alto sólidos, produto ainda em fase de desen-volvimento.

A Lukscolor Tintas, fabricante nacional de tintas imobiliá-rias, possui o selo Lukscolor Green que caracteriza seus produtosà base de água e amplia as características das tintas da marcacomo produtos amigáveis.

“Dentro do seu programa de crescimento sustentável, aLukscolor foca suas pesquisas tecnológicas na obtenção deprodutos que protejam as pessoas e o meio ambiente”, destacaa diretora Angélica Potomati, ao observar que a empresa estáalinhada às práticas de consumo consciente, baseadas em tec-nologias que valorizam o ser humano e o planeta.

Com o slogan “Compromisso com a Vida - Pensando nasua Família e Protegendo o nosso Planeta”, as característicasdos produtos da linha Lukscolor Green são: baixo VOC aten-dendo as mais rígidas normas e parâmetros de limites deemissão de VOC, estabelecidos pelos órgãos internacionais(CEPE – Conseil Européen de L´Industries des Peintures eLEED - Leadership in Energy and Environmental Design®

criada pelo U.S. Green Building Council); Suave Perfume -substitui o cheiro característico de tinta; e são isentos demetais pesados.

“Pensar nas necessidades do consumidor de hoje semcomprometer as necessidades das gerações futuras tem sidoo foco da Lukscolor. Mais uma vez reforçamos o nosso compro-misso com a sustentabilidade, a qualidade e a inovação dosprodutos e serviços”, acrescenta Potomati.

Os itens identificados pelo selo Lukscolor Green estão emconformidade com todas as pesquisas de tendência mundial:harmonizam a satisfação e qualidade com preservação do meioambiente e bem-estar social.

A experiência da Oxiteno em tratar sustentabilidade co-mo pré-requisito tecnológico tem sido bastante gratificante

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na geração de soluções sustentáveis em amplo sentido, compatamares de competitividade equivalentes ou até melhoresdo que em produtos tradicionais. Esta é a constatação dogerente de desenvolvimento da empresa, André Luis Conde,diante dos movimentos de expansão da empresa onde é pos-sível destacar aspectos de sustentabilidade altamenterelevantes como, por exemplo, o desenvolvimento tecnoló-gico na produção do óxido de eteno, aplicado na últimaampliação da capacidade no site de Mauá (SP), que pro-piciou elevado aumento na seletividade da reação e conse-quente redução do volume de emissões de carbono. Se-gundo Conde, neste mesmo site destaca-se também a cons-trução de uma unidade de acetatos (solventes) com o lança-mento do Ultrasolve M 1200 que é usado em aplicaçõescom reduções de VOC, na substituição de solventes aromá-ticos e em formulações de adesivos e tintas. “Essa plantapermitirá o crescimento da empresa nas vendas de aceta-to de isopentila, um produto de fonte renovável e de apli-cações nobres”, acrescenta.

A inauguração da unidade Oleoquímica, em Camaçari (BA),no ano de 2008 é outro grande investimento. Com a utilizaçãode óleos vegetais (matéria-prima renovável), essa nova instala-ção fortaleceu a linha de tensoativos aplicáveis em praticamente

todos os segmentos industriais, com destaque na indústria detintas e na fabricação de polímeros. “A partir da base Oleo-química, iniciamos também diversos projetos para a integra-ção em novos produtos e aplicações, e que estarão em brevedisponíveis para o mercado. Como exemplo, teremos o lança-mento de um coalescente de baixo odor, baixo VOC e de ori-

ANDRÉ LUIS CONDEgerente de desenvolvimento da Oxiteno

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gem vegetal, projeto para solventes biodegradáveis e inter-mediários de síntese alternativos a alguns polióis petroquí-micos, utilizados na formulação de resinas, dentre outrasatividades”, explica.

Além destas iniciativas, vale destacar que a empresa traba-lha atualmente com vários outros aspectos da sustentabilidade,que vão desde a melhoria incremental de produtos comercia-lizados, diminuição de ciclos de fabricação, redução de emis-sões, melhorias de pureza e qualidade, até iniciativas que pode-rão se concretizar em novas e melhores bases produtivas paraprodutos com forte conteúdo inovador.

A quantiQ possui em seu portfólio uma linha de emulsõesacrílicas e dispersões de poliuretano de alto desempenho daLubrizol que atende às mais diversas áreas da indústria de tin-tas, vernizes e adesivos. São produtos base água indicados paraformulações livres de solventes ou baixo VOC.

A linha de epoxy (Dow), agentes de cura e diluentes rea-tivos (Air Products) permite a formulação de produtos 100%sólidos ou alto teor de sólidos com ótimo desempenho, confor-me garantem Cristiano Albanez, gestor de produtos formu-lados, e Sérgio Rúbio, gestor do laboratório aplicação técni-ca. A empresa destaca também o Texanol Eastman, coales-

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SÉRGIO RÚBIOgestor do laboratório aplicação técnica da quantiQ

cente com baixo VOC - segundo a legislação da ComunidadeEuropéia.

“A quantiQ se compromete em sempre promover a me-lhoria contínua de segurança em todas as suas operações,por tal compromisso é certificada pelo Prodir e pela ISO14.000, sempre realizando constantes investimentos emsegurança e meio ambiente em todos os seus Centros deDistribuição”, anunciam os executivos garantindo que os aperfei-çoamentos em segurança operacional, ocupacional e meioambiente não sofreram qualquer redução durante este ano,devido a crise, por considerá-los itens prioritários para a susten-tabilidade da empresa.

A Rhodia atua com dois enfoques: matérias-primas de fontesrenováveis e impactos ambientais – controle de VOC. Noprimeiro caso, a empresa promove alternativas a partir de fontesrenováveis como o acetato de etila, proveniente do etanol. Se-gundo Sérgio Martins, especialista em desenvolvimento e aplica-

SÉRGIO MARTINSespecialista em desenvolvimento e aplicações da Rhodia Poliamida

ções para os mercados de adesivos, couro, mineração, tintas evernizes da Rhodia Poliamida e Especialidades, desde o anode 2006 todos os seus desenvolvimentos estão sendo direcio-nados para fontes renováveis.

E quanto ao foco relacionado à emissão de VOC na atmos-fera, Martins destaca a ciência da reatividade, onde os formu-ladores de tintas não precisam se preocupar em banir o solventeda fórmula e sim, trabalhar com os valores de reatividade, pro-duzindo tintas que não causam impactos e não perdem as pro-priedades necessárias de aplicação e performance. A Rhodiadisponibiliza solventes com baixa reatividade.

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Soluciones sustentablesSoluciones sustentablesSoluciones sustentablesSoluciones sustentablesSoluciones sustentables es elenfoque de la industria química

n los últimos años ha habido unaumento importante en el in-terés de la sociedad con rela-E

ción al tema sustentabilidad. Actualmen-te, las empresas que se dedican a causassocio-ambientales en el mundo son cadadía más admiradas y es innegable la con-tribución de la industria química para lamejoría de la calidad de vida de las per-sonas y del planeta, en especial por quenos recuerda que está presente en el coti-diano de todos los habitantes.

Y el número de empresas que com-parten una cultura de sustentabilidad enla dimensión ambiental, económica y so-cial ha crecido considerablemente enBrasil. Atenta a la demanda, la Abiquim(Asociación Brasileña de la IndustriaQuímica) decidió revisar el Programa Ac-tuación Responsable e incluir otras di-mensiones, como calidad, responsabili-dad social y protección corporativa. “Lapregunta es: como garantizar que estacontribución se hará de manera susten-table en el futuro? Los caminos para lasustentabilidad van a pasar por muchasoportunidades y desafíos. La evoluciónde la industria química brasileña - me-dida a través de la mejoría continua desus indicadores de desempeño - es evi-dente y nos da la certeza de que vamospor el camino correcto y que estamosen la línea de vanguardia cuando noscomparamos con otros países desar-rollados en esta área”, destaca AntonioRollo Filho, miembro del Consejo Direc-tor y coordinador de la Comisión Ejecu-tiva del Programa Actuación Responsa-ble de la Abiquim.

Según él, la implantación del Pro-grama Actuación Responsable en todos

sus niveles conducirá las empresas a unfuturo sustentable con mejoría continuade sus indicadores de desempeño, añotras año. “Las leyes van se tornar másrígidas y el control por los organismosambientales más rigorosos”, resalta.

En el análisis de Rollo, muchas in-dustrias instaladas en Brasil están invir-tiendo pesado en tecnología basada enmaterias primas renovables. Sin embar-go, el costo de estos desarrollos es unhacho evidente. “El etanol ha sido el me-jor ejemplo y algunas unidades petroquí-micas que usan este material ya estánsiendo implantadas. Debido a los costosiniciales, desarrollo y escala, la demandapor estos productos y la apelación am-biental, seguramente ajustarán, al pasodel tiempo, la curva costo/precio”, consi-dera.

AkzoNobel – División Repintado Auto-movilístico decidió eliminar de sus for-mulaciones sustancias como el cromato,que se ha comprobado que son dañinos.Sin embargo, aunque en Brasil todavíano existan reglamentos tan rígidos conrespecto a estos componentes, la multi-nacional sigue los estándares europeo ynorteamericano, que satisfacen las ex-pectativas del consumidor consciente.

De esta forma, AkzoNobel buscó ma-terias primas alternativas para reformularlos sistemas de la marca Wanda, comoel Wandabase (poliéster) y el Wanda PUHS (poliuretano). Debido a esto, se de-sarrollaron nuevas tecnologías para man-tener el excelente desempeño de los pro-ductos.

La línea Sikkens, destinada al seg-mento automovilístico, también está

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exenta de metales pesados, siguiendo la orientación mundialde la marca. Además, ofrece el sistema Autowave, contecnología de base de agua, cuyo lanzamiento global fue ainicios de la década de los 90. Fidelidad de colores, altacobertura, secado rápido y perfecto acabado están entre losbeneficios promovidos por la serie Autowave®, que cuentatambién con más de 50 mil fórmulas en su software de coloresColorPro.

Estructurada sobre un conjunto de premisas, Carbono Quí-mica construyó internamente el concepto de lo que decidió lla-mar de Solventes Sustentables. Este grupo de conceptos abarcarequisitos restrictivos, tal como menor olor (exento de compues-tos insaturados y contaminantes), baja toxicidad (bajo contenidoy hasta exención de aromáticos), disminución en la emisión deVOC, biodegradabilidad y fuentes renovables.

La empresa también anuncia que iniciará la producción dela línea de oleoquímica. “A través de la unidad Carbono Enge-nharia, hicimos en los últimos tres años, inversiones en Inves-tigaciones y Desarrollos en esta área de alrededor de 400mil reales. Con esto, en breve distribuiremos derivados deoleoquímica, destacando la categoría de fuentes renovables”,revela Rodrigo João Gabriel, director de desarrollo de negociosCarbono Química.

Él recuerda que la compañía posee en línea los carbonatosorgánicos - carbonato de propileno, de etileno y de glicerina -que son interesantes, pues garantizan un alto poder de solubi-lidad y pueden sustituir perfectamente compuestos nocivos,como por ejemplo, la isoforona.

La preservación del medio ambiente y el comprometimientocon la comunidad siempre han estado entre las prioridades deCoral, y a fines de 2007, se volvieron aun más evidentes. Desdeentonces, la marca, integrante del grupo AkzoNobel, realizaun proyecto inédito de restauración forestal urbana, llamadoReserva Tangará. La iniciativa, que consiste en sustituir gra-dualmente los eucaliptos del bosque localizado en su fábricade Mauá (SP), por especies nativas de la Mata Atlântica (SelvaAtlántica), cumplió su primer año de trabajos con buenos resul-tados. Hasta el momento, 10 mil retoños ya fueron plantados yse estima que se plantarán otros 30 mil en el local todavía esteaño.

Actualmente, la fábrica en Mauá cuenta con alrededor de700 mil m2 de Selva Atlántica conservada, que no se podíaconsiderar nativa justamente debido a los eucaliptos plantadospor propietarios anteriores. En el local hay una naciente queabastece el lago de donde se retira toda el agua usada en launidad fabril. En este proyecto, la Fundación SOS Mata Atlân-

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tica es socia de Coral, con la cual desarrolla acciones de volunta-riado y concienciación con la marca desde 2003. Los estudiosy coordinación del proyecto están siendo realizados porprofesionales de la USP/ESALQ. Fueron estos especialistas,inclusive, que detectaron que la selva está superpoblada, con1,600 árboles de eucalipto por hectárea. Para preservar la cali-dad y la cantidad de agua subterránea y minimizar los riesgosde incendio, la recomendación es que existan 400 árboles nati-vas por hectárea.

Además, Coral va a recuperar un área de manantiales loca-lizada en un importante corredor de la Selva Atlántica, uno delos ecosistemas más amenazados de extinción del mundo. Enun levantamiento hecho en la fábrica de Mauá, se detectaronen la flora 162 especies, siendo que dos de ellas están en peligrode extinción. En la fauna, hay 11 tipos de mamíferos; ocho dereptiles, 17 de anfibios y 88 de aves. Entre los pájaros, porcierto, está el símbolo del proyecto, el Tangará de Siete Colores.

La expectativa es que la etapa de corte de los eucaliptos yla plantación se finalice en 2010, cuando empieza el acompa-ñamiento del crecimiento de las especies nativas y regeneracióndel sub bosque, que es el área de selva nativa que no fue cortada.La Reserva Tangará deberá abrirse para visitas en 2011.

En todos sus negocios, Dow Brasil está totalmente enfocadasobre el tema del trabajo con fuentes renovables. En el áreaDow Microbial Control (DCM), por ejemplo, los desarrollos es-tán impulsados por la necesidad del cliente en la búsquedapor soluciones con perfil toxicológico y ambiental más favorable.Actualmente, la línea agrega productos con mejor atractivo en

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términos de sinergia y reducción de principios activos. Dentrodel contexto de productos sustentables ya existentes de DCM,se tiene el Sea-Nine CR Marine Antifouling Agent, cuyo princi-pio activo recibió el premio Green Chemistry Challenge Award,en la categoría Designing Safer Chemical Products, otorgadopor la Agencia de Protección Ambiental de los Estados Unidos.Utilizado en formulaciones de pinturas para revestimiento debarcos, su uso evita la adhesión de microorganismos en el cascoprotegiendo, los océanos, además de consecuentemente man-tener la aerodinámica máxima, lo que lleva a la reducción delconsumo de combustible.

Productos considerados de bajo contenido de VOC tambiénforman parte de este universo. Es el caso del fungicida parapelícula seca Film Guard IPBC 40 LE (Low Emission) y delbactericida in can denominado Can Guard Ultra BIT 20 LE.Para pretratamiento en la limpieza de substratos donde la pin-tura será aplicada, DCM cuenta con el Rocima 9000, una alter-nativa considerada menos agresiva, por ser libre de cloro ytener detergente biodegradable.

La cartera de productos de la empresa también tiene solven-tes de bajo VOC o libres de VOC (serie DowArol); coalescentespara sistemas de base agua de bajo impacto ambiental (serieDalpad), y como novedad para la unidad de coatings, cuentacon el Ecosurf, surfactantes de fuente renovable, libres de nonil-fenol etoxilado. Para el segmento industrial, la empresa tambiénpresenta el nuevo Blue Wave, una innovación por tratarse deun epoxi de base agua con alto desempeño.

Otra categoría que se encuadra en las tecnologías “verdes”es la serie de aminas Angus, subsidiaria de The Dow Chemical

Company, perteneciente al área de Dow Performance Materials.Se destacan los productos AMP 95, que auxilian en la reducciónde VOC por incorporación de agua, y el AEPD VOX 1000, quellega al mercado en el mes de septiembre con el atractivo decero VOC y bajo olor, en cumplimento a la legislación europea.

La estrategia corporativa de Eastman incluye la cuestiónde la sustentabilidad desde hace ya algunos años. Desde iniciosde 2009, la empresa creó una nueva vicepresidencia corporativapara cuidar solamente de las áreas de innovación y sustenta-bilidad.

También en 2009 fue presentado un nuevo branding cor-porativo. La nueva definición del branding Eastman con el nue-vo eslogan “The Results of Insight” incorpora aspectos de sus-tentabilidad. “Estamos comprometidos con nuestros clientesy con los clientes de nuestros clientes en transformar abor-dajes innovadoras en soluciones prácticas que proporcionensu éxito sustentable en un mercado cada vez más competitivo”,afirma Luiz H. Rizkalla, gerente comercial de pinturas paraAmérica Latina.

El gerente explica que la mayor parte de la facturación enel área de negocios de pinturas proviene de productos basadosen recursos renovables, con bajo contenido de VOCs y tambiénsin VOCs. Estos productos se destinan a aplicaciones indus-triales, tintas de impresión y formulaciones para revestimientosen general.

Evonik ofrece una gran variedad de materias primas esencia-les para todas las tecnologías modernas y benéficas para elmedio ambiente, atendiendo formulaciones con alto contenidode sólidos, sistemas a base de agua, pinturas con curado UV ypinturas en polvo, así como adhesivos y selladores modernos.

La línea Colortrend® 808, por ejemplo, reúne colorantespara sistemas colorimétricos en punto de venta, compuestospor 12 dispersiones de pigmentos, que tienen como principalcaracterística la ausencia de compuestos orgánicos volátiles(VOC), conforme método EPA 24 (Estados Unidos); alquil-fe-nol-etoxilados (APE) y formaldehídos. Además de eso, la empre-sa garantiza que esta serie mantiene todos los estándares deexcelencia en calidad ampliamente conocidos en todos los pro-ductos Colortrend®.

Según Alex L. Fabretti, gerente de negocios – América delSur & Central, y Vitor Lavini, jefe de mercadeo – Colorants,las propiedades de pinturas y revestimientos tales como brillo,dureza de la película y tiempo de secado son afectadas de formamínima. Los colorantes Colortrend® 808 poseen las mismascaracterísticas colorimétricas de aquellos de la línea Color-trend® 888, utilizados en los sistemas colorimétricos tradicio-

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nales. De esta forma, la sustitución de un colorante por otro sevuelve mucho más fácil, sin necesidad de ningún tipo de ajusteen las fórmulas de los colores.

Para tecnología de pinturas en polvo, caracterizada por laalta tasa de aprovechamiento/recuperación; por la ausencia desolventes y procedimientos ambientalmente correctos, existendos grupos de productos de la serie Vestagon – Agentes deReticulación. El primer – Vestagon® BF, destinado a sistemasde poliuretano, son crosslinkers a base de aductos de poliiso-cianatos libres de agentes bloqueadores que, al reaccionar parala formación de los grupos de uretano, no liberan emisionescaracterísticas de los agentes reticulantes bloqueados, contribu-yendo para la reducción de VOC.

La otra versión son las Hidroxialquilamidas, Vestagon® HA,utilizadas en sistemas que tienen el mismo nombre y que debidoa reglamentos ambientales y de salud internacionales, versa-tilidad y alta calidad, vienen ganando espacio frente a otrossistemas más tradicionales en el segmento de pinturas en polvo.

El mercado de pinturas para demarcación vial también secompromete con la sustentabilidad. Hoy, aproximadamente el50% de la producción de Indutil - fabricante de materiales parala señalización horizontal de vías urbanas y carreteras de Brasil– utiliza el sistema de base agua. La empresa comenzó a produ-cir pinturas con polímeros acrílicos emulsionados en agua en1990, una medida absolutamente pionera, y además de ser consi-derada una tecnología ecológicamente correcta, proporciona ven-tajas comprobadas con relación al sistema solvente, como porejemplo, proporciona mayor durabilidad, seca rápidamente, tienebuen índice de retro-reflectancia, eliminación de riesgos de fuegoy de insalubridad, entre otros. “Constatamos que la aplicaciónde la pintura de base agua en carreteras presenta mejordesempeño y es menos agresiva”, enfatiza Hélio Antonio Morei-ra, director industrial y administrativo de Indutil.

Recientemente, la empresa divulgó una versión más sofisti-cada de la consagrada pintura base agua Acquaplast. Se tratadel Acquaplast HD, inédita en el mercado, cuya pintura acrílica(100% cross link) pura a base de agua proporciona altísimadurabilidad, siendo recomendada para la señalización horizon-tal de carreteras, vías urbanas y aeropuertos; cumple con lanorma ABNT/NBR 13731/2008.

Cabe destacar que Indutil también tiene planes de lanzaruna pintura de altos sólidos, producto que todavía se encuentraen fase de desarrollo.

Lukscolor Tintas, fabricante nacional de pinturas inmobi-liarias, posee el sello Lukscolor Green, que caracteriza sus pro-ductos a base de agua y amplía las características de las pinturas

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de la marca como productos amigables.“Dentro de su programa de crecimiento sustentable, Luks-

color enfoca sus investigaciones en tecnologías en la obtenciónde productos que protejan a las personas y el medio ambiente”,destaca la directora Angélica Potomati, al observar que la em-presa está alineada con las prácticas de consumo consciente,basadas en tecnologías que valorizan al ser humano y al planeta.

Con el slogan “Compromiso con la Vida - Pensando en suFamilia y Protegiendo nuestro Planeta”, las características delos productos de la línea Lukscolor Green son: bajo VOC,atendiendo las más rígidas normas y parámetros de límites deemisión de VOC, establecidos por organismos internacionales(CEPE: Conseil Européen de L`Industries des Peintures, yLEED: Leadership in Energy and Environmental Design®,creada por el U.S. Green Building Council), Suave Perfume,que sustituye el olor característico de pintura; y están exentosde metales pesados.

“Pensar en las necesidades del consumidor de hoy sincomprometer las necesidades de las generaciones futuras hasido el enfoque de Lukscolor. Más una vez reforzamos nuestrocompromiso con la sustentabilidad, la calidad y la innovaciónde los productos y servicios”, agrega Potomati.

Los productos identificados con el sello Lukscolor Green

cumplen con todas las encuestas de tendencia mundial: armo-nizan la satisfacción y calidad con la preservación del medioambiente y el bienestar social.

La experiencia de Oxiteno en tratar la sustentabilidad comoprerrequisito tecnológico ha sido bastante gratificante en lageneración de soluciones sustentables en el amplio sentido,con niveles de competitividad equivalentes o hasta mejoresque en los productos tradicionales. Esta es la constatacióndel gerente de desarrollo de la empresa, André Luis Conde,ante las acciones de expansión de la empresa, donde es posibledestacar as-pectos de sustentabilidad altamente relevantescomo, por ejemplo, el desarrollo tecnológico en la produccióndel óxido de eteno, aplicado en la última ampliación de lacapacidad en ala planta de Mauá (SP), que propició un elevadoaumento en la selectividad de la reacción y la consecuentereducción del volumen de emisiones de carbono. Según Conde,en esta misma planta destaca también la construcción de unaunidad de acetatos (solventes) con el lanzamiento del Ultra-solve M 1200, que es usado en aplicaciones con reduccionesde VOC, en la sustitución de solventes aromáticos y en for-mulaciones de adhesivos y pinturas. “Esta planta permitiráel crecimiento de la empresa en las ventas de acetato deisopentila, un producto de fuente renovable y de aplicacionesnobles”, agrega.

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La inauguración de la unidad Oleo-química, en Camaçari (BA), en el añode 2008 es otra gran inversión. Con lautilización de aceites vegetales (materiaprima renovable), esta nueva instalaciónfortaleció la línea de tensoactivos apli-cables en prácticamente todos los seg-mentos industriales, destacándose en laindustria de pinturas y en la fabricaciónde polímeros. “A partir de la base Oleo-química, iniciamos también diversos pro-yectos para la integración en nuevos pro-ductos y aplicaciones, y que estarán enbreve disponibles para el mercado. Co-mo ejemplo, tendremos el lanzamientode un coalescente de bajo olor, bajo VOCy de origen vegetal, proyecto para sol-ventes biodegradables y intermediariosde síntesis alternativos, a algunos polio-les petroquímicos, utilizados en la for-mulación de resinas, entre otras activi-dades”, explica.

Además de estas iniciativas, valedestacar que la empresa trabaja actual-mente con varios otros aspectos de la sus-tentabilidad, que van desde la mejoríaincremental de productos comerciali-zados, disminución de ciclos de fabrica-ción, reducción de emisiones, mejoríasde pureza y calidad, hasta iniciativas quepodrán concretarse en nuevas y mejoresbases productivas para productos confuerte contenido innovador.

quantiQ cuenta en su cartera de pro-ductos con una línea de emulsiones acrí-licas y dispersiones de poliuretano de al-to desempeño de Lubrizol, que atiendelas más diversas áreas de la industria depinturas, barnices y adhesivos. Son pro-ductos de base agua, indicados para for-mulaciones libres de solventes o bajoVOC.

La línea de epoxi (de Dow), agentesde curado y solventes reactivos (de AirProducts) permite la formulación de pro-ductos 100% sólidos o con alto contenidode sólidos con óptimo desempeño, con-

forme garantizan Cristiano Albanez, ges-tor de productos formulados, y SérgioRúbio, gestor del laboratorio de aplica-ción técnica. La empresa destaca tam-bién el Texanol Eastman, un coalescentecon bajo VOC, de acuerdo con la legisla-ción de la Comunidad Europea.

“quantiQ se compromete a promo-ver siempre la mejoría continua de laseguridad en todas sus operaciones,debido a este compromiso, está certi-ficada por el Prodir y por la ISO-14,000,siempre realizando constantes inver-siones en seguridad y medio ambienteen todos sus Centros de Distribución”,anuncian los ejecutivos, garantizandoque los perfeccionamientos en seguridadoperacional, ocupacional y medio am-biente no sufrieron ninguna reduccióneste año, debido a la crisis, por conside-rarlos elementos prioritarios para la sus-tentabilidad de la empresa.

El trabajo de Rhodia se desarrolla so-bre dos enfoques: materias primas defuentes renovables e impactos ambien-tales – control de VOC. En el primer ca-so, la empresa promueve alternativas apartir de fuentes renovables, como el ace-tato de etilo, proveniente del etanol. Se-gún Sérgio Martins, especialista en de-sarrollo y aplicaciones para los mercadosde adhesivos, cuero, minería, pinturas ybarnices de Rhodia Poliamida y Especia-lidades, desde el año de 2006 todos susdesarrollos se están orientando hacia lasfuentes renovables.

Y con relación al enfoque relacionadoa la emisión de VOC en la atmósfera,Martins destaca la ciencia de la reacti-vidad, donde los formuladores de pintu-ras no necesitan preocuparse por elimi-nar el solvente de la fórmula, sino traba-jar con los valores de reactividad, produ-ciendo pinturas que no causan daños yno pierden las propiedades necesarias deaplicación y desempeño. Rhodia ofrecesolventes con baja reactividad.

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Chemical industry is focusedon sustainable solutionssustainable solutionssustainable solutionssustainable solutionssustainable solutions

n the recent years, there has been an importantincrease in the interest of the society regardingsustainability. Today, companies dedicated toI

social-environmental causes all around the world are moreand more admired and their contribution of the chemicalindustry for the improvement of people’s and planet’s lifequality is undeniable, especially because we rememberthat it is present in the daily life of all the people.

And the number of companies that share a sustainabilityculture in the environmental, economical and socialdimensions has increased considerably in Brazil. Awareof the demand, Abiquim (Brazilian Chemical IndustryAssociation) decided to review the Responsible CareProgram and include other dimensions, such as quality,social responsibility and corporate protection. “The questionis: how to assure that this contribution will be done in asustainable way in the future? The ways for sustainabilitywill have many opportunities and challenges. The evolutionof the Brazilian chemical industry - measured according tothe continuous improvement of its performance indexes –is obvious and gives us the certainty that we are on theright way and to the vanguard, when compare us withother developed countries in this field”, highlightsAntonio Rollo Filho, member of the Board of Directorsand coordinator of the Abiquim Executive Commissionof the Responsible Care Program.

According to him, the deployment of the ResponsibleCare Program in all of its levels will lead the companiestowards a sustainable future with continuous improvementof its performance indexes year by year. “The laws willbecome more rigorous and the control by theenvironmental agencies mores strict”, emphasizes Rollo.

In his analysis, many industries established in Brazilare investing heavily in technology based on renewable rawmaterials. However, the cost of such developments is aclear fact. “Ethanol has been the best example and somepetrochemical units that use this material are already underconstruction. Because of the initial costs, development andscale, the demand for these products and the environmentalappeal will certainly adjust the cost/price curve over thetime”, assesses Rollo.

AkzoNobel – Automotive Repainting Division decidedto ban from its formulations substances such as chromates,which have been proven harmful. Although in Brazil thereare still not such rigid regulations regarding thesecomponents, the multinational follows the European andNorth American standards, which satisfy the expectationsof conscious consumer.

Thus, AkzoNobel looked for alternative raw materialsin order to reformulate the systems of the Wanda brand,such as the Wandabase (polyester) and the Wanda PU HS(polyurethane). On account of this, new technologieswere developed in order to maintain the excellentperformance of the products.

The Sikkens line, intended for the automotive sector,is also free of heavy metals, following the global guidanceof the mark. Besides, it provides the Autowave systemwith water-based technology, which was globally launchedin the beginning of the 90’s. Color fidelity, high coatingrate, quick drying and smooth finishing are amongthe benefits provided for Autowave® series, which alsohave more than 50 thousand formulas in its ColorProcolor software.

Structured on a series of premises, Carbono Químicabuilt internally the concept of that which decided to callSustainable Solvents. This group comprises restrictingrequirements such as less odor (free of unsaturatedcompounds and pollutants), low toxicity (low content oreven free of aromatics), VOC emission reduction,biodegradability and renewable sources.

The company also announces that will began productionof the oleochemical line. “In the last three years, throughthe Carbono Engenharia unit, we have invested aroundR$ 400 thousand in Research and Development in thisfield. Thus, soon we will supply derivatives of theoleochemical, emphasizing the category of renewablesources”, reveals Rodrigo João Gabriel, director ofdevelopment of businesses Carbono Química.

He remember that the company has a line with organiccarbonates - propylene, ethylene and glycerin carbonates -which are interesting as they assure high solubility power

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and can perfectly replace harmful compounds as, forexample, isophorone.

The preservation of environment and the commitmentwith the community has always been among the prioritiesof Coral and, in the end of 2007, they became even moreobvious. Since then, the mark, which makes part ofAkzoNobel group, has been developing a new project forthe restoration of the urban forest, called Reserva Tangará(Tanager Reserve). This is the first year of good result worksthe initiative, which consists of the gradual substitutionof eucalyptus trees of the forest in its Mauá (SP) plant forspecies original of the Atlantic Forest. To date, 10 thousandseedlings have already been planted and the forecast isto plant another 30 thousand in the place still this year.

Currently, the plant in Mauá has around 700 thousandsq m of Atlantic Forest preserved, which could not beconsidered native right because the eucalyptus trees plantedby the previous owners. Also, there is a water spring thatsupplies the lake from where all the water used in the factoryis taken out. This project is partnered by Coral and FundaçãoSOS Mata Atlântica, which develop volunteering work andactions to make aware the mark since 2003. The studiesand coordination of the project are being carried out byprofessionals of USP/ESALQ. By the way, it was thesespecialists who detected the super population of the forest,with 1.6 thousand eucalyptus trees per hectare. In orderto preserve the quality and quantity of underground waterand minimize the risks of fire, the population recommendedis 400 native trees per hectare.

Besides, Coral will recover an area of springs placedin an important corridor of the Atlantic Forest, one of themost endangered ecosystems in the world. A survey carriedout in the Mauá factory detected 162 species of flora, twoof them endangered. In the fauna, there is 11 species demammals, eight of reptiles, 17 of amphibious and 88of birds. By the way, among the birds, there is the symbolof the project, the Seven-colored Tanager.

The expectation is that the cutting stage of eucalyptusand the planting of native species is concluded in 2010,when the follow-up of the growth of the native speciesy regeneration of the understory – the native forestpreserved - begins. Tangará Reserve must be openedfor visitation in 2011.

Dow Brasil totally focuses all of its businesses onthe issue of working with renewable sources. In theDow Microbial Control (DCM) area, for example, the

developments are leveraged by the need of the customers inthe search for solutions with a more favorable toxicologicaland environmental profile. Today, the line comprisesproducts with better synergy and reduction of activeingredient. Within the context of already existing sustainableDCM products, Dow provides the Sea-Nine CR MarineAntifouling Agent, which active ingredient wasacknowledged with the Green Chemistry Challenge Awardin the category Designing Safer Chemical Products, grantedby the Environmental Protection Agency of the United States.Used in formulations of paints for coating of ships or vessels,by using it, the adhesion of microorganisms in the shellcan be avoided, protecting the oceans, besides keepingconsequently the maximum aerodynamics, which leadsto reduce the fuel consumed.

Products deemed low-VOC also make part of thisuniverse. It is the case of the fungicide for dry filmFilm Guard IPBC 40 LE (Low Emission) and the in-canbactericide, called Can Guard Ultra BIT 20 LE. For thepretreatment in the cleaning of substrates where the paintingwill be applied, DCM has the Rocima 9000, an alternativeconsidered less harmful, as it is chlorine-free and hasbiodegradable detergent.

The portfolio of the company also gathers solvents oflow-VOC or VOC-free (DowArol series); coalescent agentsfor water-based low environmental impact systems(Dalpad series), and a novelty for the coating unit, is theEcosurf, a surfactant agent from renewable source, freeof nonylphenol ethoxylate. For the industrial sector, thecompany also has the new Blue Wave, an innovation asit is a water-based, high-performance epoxy.

Another category included in the “green” technologiesis the Angus amine series, a subsidiary of The Dow ChemicalCompany, from the Dow Performance Materials area. Standout the AMP 95, which help in the reduction of VOC byadding water, and the AEPD VOX 1000 that will be launchedto the market in September, with the appeal of zero VOCand low odor, complying with the European law.

The corporate strategy of Eastman includes sustainabilitysince some years ago. The company created a new corporatevice-presidency from the beginning of 2009, with the onlypurpose of dealing with the innovation and sustainabilitydepartments.

Also in 2009 was presented a new corporative branding.The new definition of Eastman branding with the newtagline: “The Results of Insight” incorporates sustainabilityaspects. “We have a committed with our customers and our

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customers’ clients in transforming innovative approachesinto practical solutions that provide them with a sustainablesuccess in a more and more competitive market”, declaresLuiz H. Rizkalla, Latin America paints business manager.

He explains that most of the invoicing in the field ofpaint businesses are from products based on renewableresources, low VOC content and also VOC-free. Theseproducts are intended for industrial applications, printinginks and formulations for coatings in general.

Evonik offers a wide range of raw materials, essential forall modern and beneficial for the environment technologies,serving formulations with high content of solids, water-basedsystems, UV-curing and powder paints, as well as modernadhesives and sealants.

The Colortrend® 808 line, for example, gathers colorantsfor colorimetric systems in point of sales, made up of 12dispersions of pigments which main characteristic is the lackof volatile organic compounds (VOC), according to EPA 24method (from the EUA), alkyl-phenol-ethoxylate (APE) andformaldehydes. Besides, the company assures that this serieskeeps all of the widely acknowledged quality excellencestandards in all of the Colortrend® products.

According to Alex L. Fabretti, South & Central Americabusiness manager, and Vitor Lavini, Colorants marketingmanager, the properties of paints and coatings such asgloss, film hardness and drying time are minimally affected.Colortrend® 888 colorants have the same colorcharacteristics of those of the Colortrend® 888 line, usedin the traditional colorimetric systems. Thus, substitutinga colorant for another one becomes much easier, withoutneeding any kind of adjustment in the color formulas.

For powder paint technology, characterized by ahigh-performance/recovery rate; by the absence of solventsand environmentally friendly procedures, there are twogroups of products of the Vestagon – Reticulation Agentsseries. The first of them, Vestagon® BF, focused onpolyurethane systems, there are cross-linkers based onpoly-isocyanate adducts, free of blocking agents that byreacting for the formation of the urethane groups, do notrelease the emissions characteristic of the blockedcross-linker agents, contributing to the reduction of VOC.

The other versions are the Hydroxyl-alkyl-amides,Vestagon® HA, used in systems that have the same nameand that as a result of environmental and health internationalregulations, versatility and high quality are gaining groundagainst the other most traditional systems in the sectorof powder paints.

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The market of paints for road marking is also committedwith sustainability. Today, approximately 50% of theproduction of Indutil - a manufacturer of materials forhorizontal road marking for Brazilian urban roads andhighways - uses water-based systems. The company beganproducing paints with acrylic polymers in water emulsionin 1990, an absolutely pioneer measure, and besides beingconsidered an ecologically friendly technology, providesproven advantages if compared with the solvent system as,for instance, water emulsion provides higher durability,quick dry, good retro-reflectance index, besides eliminatingthe risk of fire and insalubrities, among others. “We couldsee that by applying water-based paints on highwaysprovides a better performance and is less harmful”,stands out Hélio Antonio Moreira, Indutil industrial andadministrative director.

Recently, the company introduced a more sophisticatedversion of the acknowledged water-based paint Acquaplast.It is the Acquaplast HD, new in the market, which purewater-based acrylic paint (100% cross link) provides veryhigh durability, being recommended for horizontal markingof highways, urban roads and airports; complying with theABNT/NBR 13731/2008 standard.

It’s worth to emphasize that Indutil is also planning tolaunch a high-solids paint, it’s a product still in thedevelopment stage.

Lukscolor Tintas, Brazilian manufacturer of architecturalpaints, has the Lukscolor Green seal that depicts itswater-based products and enlarges the features of thepaints of the mark as environmentally friendly products.

“Within its program for sustainable growth, Lukscolorfocus its technological researches on the obtaining ofproducts that protect people and environment”, highlightsAngélica Potomati, director of the company, by observingthat the Lukscolor is in line with the aware consumptionpractices, based on technologies that value the humanbeing and the planet.

With the motto “Commitment with Life - Thinking in yourFamily and Protecting our Planet”, the main characteristicsof the products from the Lukscolor Green line are: low VOC,complying with the most rigid standards and parameters ofVOC emission limits, established by international agencies(CEPE – Conseil Européen de L`Industries des Peinturesand LEED - Leadership in Energy and EnvironmentalDesign® created by the U.S. Green Building Council);Suave Perfume - replaces the characteristic odor of paint,and are free of heavy metals.

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“Thinking in the needs of today’s consumer withoutputting in risk the needs of future generations has beenthe focus of Lukscolor. Once again, we strengthen ourcommitment with sustainability, quality and innovationof the products and services”, adds Potomati.

Products identified with Lukscolor Green seal arein accordance with all of the global trend surveys: theyharmonize satisfaction and quality with preservationof the environment and social welfare.

The experience of Oxiteno in treating sustainabilityas a technological prerequisite has been very successfulin the generation of sustainable solutions in a wide sense,with competitiveness levels equivalent or even better thanthe traditional products. This is the discovery of André LuisConde, the development manager of the company, in faceof the expansion move of the company where it is possibleto highlight very important sustainability aspects as, forinstance, the technological development in the productionof the ethylene oxide, applied in the last capacity increasein the plant of Mauá (SP), which favored a high increasein the selectivity of the reaction and the resulting reductionof the volume of carbon emissions. According to Conde,in this same factory also stands out the constructionof a unit of acetates (solvents) with the launching of theUltrasolve M 1200, which is used in applications withVOC reduction, in the substitution of aromatic solventsand in formulations of adhesives and paints. “This plantwill allow the company to increase the sales of isopentylacetate, a product from renewable source and for qualityapplications”, he adds.

The inauguration of the Oleo-chemical unit, in Camaçari(BA), in 2008 is another big investment. By using vegetableoils (renewable raw material), this new facilitiesstrengthened the tensoactive line that can be applied topractically the whole industrial segments, highlighting thepaint industry and the manufacturing of polymers.“From the Oleo-chemical base we also started severalprojects for the integration in new products andapplications, and that will be soon available to the market.As an example, there will have a low odor, low VOC, vegetalorigin coalescent, a project for biodegradable solventsand synthesis intermediaries as an alternative for somepetrochemical polyols, used in the formulation of resins,among other activities”, he explains.

Besides these initiatives, it’s worth to emphasizethat the company currently works with several otheraspects of sustainability, which range from the incremental

improvement of products commercialized, reductionof manufacturing cycles, and emissions, pureness andquality improvements, to initiatives that may becomea reality in a new and better production basis for theproducts with strong innovative content.

quantiQ portfolio has a line of high-performanceacrylic emulsions and polyurethane dispersions byLubrizol that serves the most different fields of paint,varnish and adhesive industries. They are water-basedproducts recommended for solvent-free or low-VOCformulations.

The epoxy line (by Dow), curing agents and reactivesolvents (by Air Products) allow 100% solid or high-solidcontent product formulation with excellent performance,according to Cristiano Albanez, formulated productsmanager, and Sérgio Rúbio, technical application laboratorymanager. The company also highlights the Texanol Eastman,a low-VOC coalescent - complying with the EuropeanCommunity law.

“quantiQ commitment is to always promote thecontinuous improvement of security in all of its operations.Because of this commitment, the company has beencertified by Prodir and ISO 14000, always investingconstantly in security and environment in all of itsDistribution Centers”, declares the executives, assuringthat the improvements on operational, occupationaland environmental security has not been reduced thisyear, because of the crisis, as they are considered aspriority for the sustainability of the company.

Rhodia works focused on two aspects: raw materialsfrom renewable sources and environmental impacts – VOCcontrol. In the first case, the company promotes alternativesfrom renewable sources as the ethyl acetate from ethanol.According to Sérgio Martins, Rhodia Polyamide andSpecialties development and application specialist forthe adhesive, leather, mining, paint and varnish markets,since 2006 all of the developments of the company arebeing oriented to renewable sources.

And regarding the focus related to the emissionof VOCs to the atmosphere, Martins highlights the scienceof reactivity, where the paint formulators do not need tobe worried in eliminating the solvent of the formula butworking with the values from reactivity, producing paintsthat do not harm and do not loose the properties requiredfor the application and performance. Rhodia makesavailable low-reactivity solvents.

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R E C I C L A G E M

quantiQ oferece alternativade recuperação de solventes

Ao utilizar o serviço, empresas do setor químico e petroquímico podem economizar até 70% em comparação

à compra de produtos virgens, além de colaborar com um meio ambiente mais sustentável

quantiQ, maior distribuidora brasileira de produtosquímicos e petroquímicos para a indústria, cuja con-troladora é a Braskem, oferece ao mercado a recupe-A

ração de solventes, que pode ser realizada em seu Centro deDistribuição de Guarulhos (SP) ou nas próprias dependênciasdo cliente.

Entre as diversas vantagens da reciclagem está a economia.Em média, um solvente recuperado pode custar entre 40% e70% do preço do produto virgem. “A reutilização, porém, trazoutros ganhos. Sob o ponto de vista ambiental, a prática levaa menor geração de resíduos uma vez que parte dos materiaiscontaminados é recuperada e reempregada, além de consumirmenos produtos de origem não renovável, considerando que,em média, 70% do volume gerado é passível de reuso”, explicaLuiz Maranho Neto, gerente da unidade de negócios serviços.

A capacidade de reciclagem da quantiQ e de até 360 millitros de solventes por mês na instalação fixa e até 60 mil litrosna unidade móvel. Também oferece aos clientes toda a logísticade coleta e entrega dos solventes (seja em embalagens ou agranel), envase e mistura (ajuste de especificação com solventevirgem) e laudos de análise atestando a composição do produtorecuperado.

A recuperação realizada pela quantiQ se dá pela remoçãodos contaminantes para reutilização no processo produtivo deorigem. Ou seja, menor geração de resíduos em função do rea-proveitamento de parte do produto e captura de economia pelaredução do volume de produto virgem empregado na atividade.Por exemplo, se o material contaminado é passível de recupe-ração com eficiência de 70%, o cliente precisa adquirir somente30% adicionais de produto virgem.

Na unidade móvel a reciclagem de solventes é feita por umsistema a vácuo, instalado na carroceria de um veículo tipobaú. Opera com pequenos volumes, produtos com baixo valoragregado normalmente reutilizados em atividades menos nobrescomo limpeza de equipamentos, e não em processos produtivos

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R E C I C L A G E M

onde há maior criticidade em relação à composição/especifi-cação do material reciclado. “O grande diferencial desse siste-ma, que o torna único no mercado, é a possibilidade de prestaro serviço dentro das instalações do cliente (desde que existacondição técnica e espaço adequado), minimizando a circulaçãode produtos perigosos e custos extras com frete”, explica Ma-ranho.

nos processos produtivos que os originaram e também ematividades menos críticas, como limpeza de equipamentos.No caso de contaminações acidentais, não decorrentes deprocessos produtivos, o solvente recuperado pode ser utiliza-do para diversas aplicações, dependendo da especificaçãoobtida.

“Além da tecnologia empregada, os clientes da quantiQ

Já o trabalho realizado na unidade fixa consiste num sistemade recuperação que opera com grandes volumes e produtos commaior valor agregado. Neste caso, a reutilização é feita em pro-cessos produtivos com elevadas exigências relativas à especi-ficação. De acordo com o gerente da unidade, “nosso sistemapode separar os solventes. Caso o cliente envie uma mistura,na coluna é possível, além de eliminar as contaminações (nor-malmente resíduos sólidos ou pastosos em suspensão),segregar os produtos recuperados”.

Utilização

Os solventes recuperados normalmente são reaplicados

contam com a especialização do CD Guarulhos, nosso centrode soluções inovadoras e de alta qualidade para o mercado; ecom a garantia de trabalhar com uma empresa certificada*.Em linha com sua atuação ambientalmente responsável, aquantiQ oferece também assessoria aos clientes junto aosórgãos ambientais para obtenção do Cadri (certificado deautorização para destinação de resíduos industriais) para odestino (através de coprocessamento ou incineração) de seusresíduos”, finaliza Maranho.

*Certificações quantiQ: ISO 9000; ISO 14000; Prodir -Programa de Distribuição Responsável (Associquim) e SA -8000 - Responsabilidade Social.

“O grande diferencial desse sistema, que o torna único no mercado, é a

possibilidade de prestar o serviço dentro das instalações do cliente, minimizando

a circulação de produtos perigosos e custos extras com frete” Luiz Maranho Neto

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R E C Y C L I N GR E C I C L A J E

quantiQ ofrece alternativa derecuperación de solventes

Mayor distribuidora brasileña de productos químicos ypetroquímicos para la industria, y cuya controladora es Bras-kem, quantiQ ofrece al mercado la recuperación de solventes,que puede realizarse en su Centro de Distribución de Guaru-lhos (SP) o en las propias dependencias del cliente.

Entre las diversas ventajas del reciclaje de solventes, estála economía. En promedio, un solvente recuperado puede costarentre 40% y 70% del precio del producto virgen. “La reutili-zación, sin embargo, trae otras ganancias. Bajo el punto de vistaambiental, la práctica lleva a una menor generación de residuosuna vez que parte de los materiales contaminados se recuperay reutiliza, además de consumir menos productos de origen norenovable, considerando que, en promedio, el 70% del volumengenerado puede ser reutilizado”, explica Luiz Maranho Neto,gerente de la unidad de negocios y servicios.

La capacidad de reciclaje de quantiQ es de hasta 360 millitros de solventes por mes en la instalación fija y hasta 60mil litros en la unidad móvil. También ofrece a los clientestoda la logística de colecta y entrega de los solventes (ya seaenvasado o a granel), envasado y mezcla (ajuste de la especifi-cación con solvente virgen) e informes de análisis certificandola composición del producto recuperado.

En la unidad móvil, el reciclaje de solventes se hace através de un sistema al vacío, instalado en la carrocería de unvehículo tipo furgoneta. Opera con pequeños volúmenes, pro-ductos con bajo valor agregado que normalmente son reutili-zados en actividades menos nobles y no en procesos produc-tivos, donde hay mayor criticidad con relación a la compo-sición/especificación del material reciclado.

Por otro lado, el trabajo realizado en la unidad fija con-siste en un sistema de recuperación que opera con grandesvolúmenes y productos con mayor valor agregado. En estecaso, la reutilización se hace en procesos productivos conelevadas exigencias con relación a la especificación.

Los solventes recuperados se reaplican en los procesosproductivos que los originaron y también en actividades me-nos críticas, como en la limpieza de equipos. En el caso decontaminación accidental, que no sean resultado de procesosproductivos, el solvente recuperado puede ser utilizado endiversas aplicaciones, dependiendo de la especificaciónobtenida.

quantiQ offers alternativefor solvent recovery

quantiQ, the largest Brazilian distributor of chemicaland petrochemical products for the industry, whichholder is Braskem, offers to the market the recoveryof solvents, which can be carried out at its DistributionCenter, in Guarulhos (SP) or at the own facilitiesof the customer.

Among the several advantages of the recyclingof solvents, there is the economy. In average, the costof a recovered solvent can be 40% to 70% of the priceof new product. “Recycling, however, provides otherbenefits. From the environmental point of view, thepractice allows a lower generation of wastes sincea part of the materials contaminated is recovered andreused, besides consuming less products fromnon-renewable sources, considering that in average,70% of the total produced can be recycled”, explainsLuiz Maranho Neto, service and business unit manager.

Recycling capacity is up to 360 thousand liters ofsolvents per month at quantiQ facilities, and up to60 thousand liters in the mobile unit. The companyalso offers to the customers the whole logistics forcollection and delivery of solvents (either bulk orpackaged), besides packaging and mixing (adjustmentto specification with non-used solvent) and analysisreports certifying the composition of the recoveredproduct.

Recycling of solvents in the mobile unit is done througha vacuum system, installed in a box van. It works with smallvolumes of low added value products that, in general,are recycled for less noble activities instead of productiveprocesses, where the composition/specification relationof the recycled material is more critical.

On the other hand, the work at quantiQ plant iscarried out in a recovery system that supports highvolumes and processes products with higher addedvalue. In this case, recycling is intended for productiveprocesses with high specification requirements.

Recovered solvents are used in the productiveprocesses where they were originated and also in lesscritical activities, such as cleaning of equipment.In case of accidental contamination, non resultingfrom productive processes, the recovered solventcan be used in several applications, dependingon the specification obtained.

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Inovação brasileira édestaque no exterior

A tecnologia inédita da lata 18 litros UN fabricada pela Brasilata

ganha forte reconhecimento internacional, inclusive no Japão

- maior mercado consumidor de latas quadradas de 18 litros

o mês de julho entrou em vigor no Brasil a legislaçãoque trata do transporte de produtos perigosos, ondese incluem tintas base solventes, adesivos, defensivosN

agrícolas e outros produtos inflamáveis.Antecipando-se a demanda do mercado, nos últimos anos a

Brasilata pesquisou uma solução inovadora para agregar valore segurança às indústrias de tintas, adesivos e produtos quí-micos.

Para atender a norma mundial recomendada pela Organi-zação das Nações Unidas – ONU (UN em inglês) que exige

u m asérie de testesde resistência, entreeles a queda da lata de 18 li-tros de uma altura de 1,20 m, a Brasilata firmou uma parceriacom a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O acordo entre empresa e universidade rendeu frutos. Utili-zando um software de simulação com base em elementos finitosnão lineares, o projeto analisou diferentes alternativas para si-tuações de queda, especialmente na condição mais crítica

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T E C N O L O G I A

quando a lata cai de quina, se rompe e provoca vazamentos.Com base no princípio de absorção de choques usado pela

indústria automobilística, a equipe técnica da Brasilata decidiucontrariar a solução convencional utilizada mundialmente. Aoinvés de aumentar a espessura da folha de aço para reforçar o

corpo da lata, optou-se poruma alternativa paradoxal.Ou seja, foram aplicados fri-sos que permitissem a absor-ção de energia devido a suagrande deformação. Com isso,ficou protegido o real pontofraco da lata, que não era ocorpo, e sim as recravações(os enganchamentos do corpocom o fundo e com o anel dalata).

O estudo definiu os locais,

o número e o perfil ideal para os frisos (em formato de dente deserra conforme a figura ao lado), de forma que a embalagemdeformasse, mas não se rompesse provocando vazamentodurante queda da altura de 1,20 m.

“Trata-se de uma solução pioneira apropriada para temposde crise financeira: a lata 18 litros UN é mais resistente edispensa o complexo processo da tripla recravação que exigeinvestimento em equipamentos especiais”, afirma o CEO daBrasilata, Antonio Carlos Teixeira Álvares.

Por se tratar de uma tecnologia inovadora, a Brasilata efe-tuou o depósito de patente internacional. Tal como em outroscasos de desenvolvimento de novos produtos, a empresa esperapoder licenciar esta solução para fabricantes de outros paísese assim fazer a correta apropriação desse ativo intelectual.

Em recente viagem ao Japão, maior mercado consumidorde latas quadradas de 18 litros, Teixeira e o diretor João Tuma,apresentaram a novidade da companhia para produtos perigosos,que foi recebida com grande entusiasmo.

A TINTAS & VERNIZESESTÁ COMPLETANDO

50 ANOS!!!Só ela tem a história da indústria de tintas no Brasil em suas páginas

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T E C H N O L O G YT E C N O L O G I A

Innovación brasileña se destaca en el exterior

En julio entró en vigor en Brasil la legislación que trata deltransporte de productos peligrosos, donde se incluyen pinturasa base de solventes, adhesivos, pesticidas y otros productos in-flamables.

Anticipándose a la demanda del mercado, en los últimosaños Brasilata realizó investigaciones por una solución inno-vadora para agregar valor y seguridad a las industrias de pintu-ras, adhesivos y productos químicos.

Para atender a la norma mundial recomendada por la Orga-nización de las Naciones Unidas (ONU, UN en inglés), queexige una serie de pruebas de resistencia, entre ellas la caídade la lata de 18 litros de una altura de 1.20 m, Brasilata firmóuna sociedad con la Universidad Federal de Rio Grande doSul.

El acuerdo entre empresa y universidad rindió frutos. Utili-zando un software de simulación con base en elementos finitosno lineares, el proyecto analizó diferentes alternativas para si-tuaciones de caída, especialmente en la condición más crítica,cuando la lata cae sobre el borde, se rompe y provoca fugas.Con base en el principio de absorción de choques usado por laindustria automovilística, el equipo técnico de Brasilata decidiócontrariar la solución convencional utilizada mundialmente.En vez de aumentar el espesor de la hoja de acero para reforzarel cuerpo de la lata, optó por una alternativa paradójica. O sea,se aplicaron frisos que permitiesen la absorción de energía debi-do a su gran deformación. Con eso, quedó protegido el verdaderopunto débil de la lata, que no era el cuerpo, sino los ribeteados(donde se encaja el cuerpo con el fondo y con el anillo de lalata).

El estudio definió los locales, el número y el perfil idealpara los frisos, de forma que el envase deformase, pero que nose rompiese provocando fuga durante una caída de la altura de1.20 m.

“Se trata de una solución pionera, apropiada para tiemposde crisis financiera: la lata 18 litros UN es más resistente ydispensa el complejo proceso del triple ribeteado, que exigeinversión en equipos especiales”, afirma el CEO de Brasilata,Antonio Carlos Teixeira Álvares.

Por tratarse de una tecnología innovadora, Brasilata efectuóel depósito de patente internacional.

En reciente viaje a Japón, mayor mercado consumidor delatas cuadradas de 18 litros, Teixeira y el director João Tuma,presentaron la novedad de la compañía para productos peli-grosos, que fue recibida con gran entusiasmo.

Brazilian innovation stands out in other countries

In July came into effect in Brazil the law referringto the transportation of dangerous products, which includesolvent-based paints, adhesives, pesticides and otherinflammable products.

Going ahead to the market demand, in the recentyears Brasilata has carried out researches for an innovativesolution to add value and security to the paint, adhesiveand chemical product industries.

In order to comply with the global standard recommendedby United Nations that requires a series of resistance tests,among them the dropping of an 18 liter can from a 1.20 mheight, Brasilata signed a partnership with the UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul.

The company-university agreement produced results.Using a simulation software based on finite non-linearelements, the project analyzed different alternatives fordropping situations, especially in the more critical condition,that is, when that can falls down on the knuckle, cracks andcauses leakages. Based on the principle of shock absorptionused by the automotive industry, the technical staffof Brasilata decided to go against the globally usedconventional solution. Instead of increasing the thicknessof the steel sheet to reinforce the can body, the companywent for a paradoxical alternative. That is, rims were appliedin order to allow the energy absorption caused by the bigdeformity. Thus, the actual weakness of the can, whichis not the body but the trims (the joints of the body withthe bottom and the upper ring of a can) was protected.

The study defined the places, the number and the idealprofile for the rims, so that the package can deform, but donot crack, causing leakage after a drop from a 1.20 m height.

“It is a pioneer solution appropriate for times of financialcrisis: the 18 liter UN can is more resistant and doesnot need the complex triple trim process, which requiresinvestment on special equipment”, declares AntonioCarlos Teixeira Álvares, Brasilata CEO.

As it is an innovative technology, Brasilata requestedthe international patent.

In recent trip to Japan, the largest consumer marketof square 18 liter cans, Teixeira and the directorJoão Tuma, presented the novelty of the company fordangerous products, which has an enthusiastic reception.

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C E L E B R A Ç Ã O

Indutil completa 50 anos50 anos50 anos50 anos50 anos

m 2009, a Indutil celebra 50 anos de história. Aolongo deste período, a empresa conquistou posiçãode destaque na produção de materiais para aE

sinalização horizontal de vias urbanas e rodovias do Brasil e,desde então, realiza intenso trabalho para ajudar a tornar asestradas do país cada vez mais seguras e confortáveis para osusuários.

Acumulou conhecimento para fabricação de produtos parademarcação, de acordo com as especificações nacionais einternacionais, tais como as tintas de demarcação, os materiaistermoplásticos utilizados pelo processo de aspersão e extrusãoe ainda os produtos dos sistemas de dois componentes. Seusprodutos podem ser vistos em quase todas as rodovias, entre asquais a Rodovia dos Bandeirantes, Anchieta, Imigrantes, Fernão

Sua história é marcada por grandes avanços no segmento de demarcação viária do Brasil.

Por isso, vale considerar que não é apenas uma fabricante de tintas, mas também

uma empresa focada em tornar as estradas cada vez mais seguras e bem sinalizadas

Dias, Presidente Dutra, Castello Branco e Ayrton Senna, alémde exportar para diversos países da América do Sul.

Conforme afirma o diretor presidente do Conselho, LuizCarlos Martire, a empresa investe constantemente em pesqui-sas para garantir a alta performance de seus produtos. “A Indutilsempre teve o compromisso de fornecer produtos de qualidadedestacando-se também por oferecer um eficiente atendimentotécnico. Nossa intenção é atender bem nossos clientes, poisqueremos vê-los satisfeitos e confiantes ontem, hoje e sem-pre em nosso trabalho”, acrescenta.

Martire conta que viajou o mundo trazendo na bagagem novi-dades em tecnologias que renderam à Indutil posição de van-guarda em muitos elos do mercado brasileiro de sinalização.“Ao longo dos anos, temos mostrado para o segmento os

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benefícios que se pode usufruir dos avanços tecnológicos.Pesquisa, desenvolvimento e criatividade caracterizam nossonegócio. Nessa linha de ideias, além das tintas de demarca-ção, estamos buscando novos mercados como o de antipi-chação - lançamos o Induclean que segue este conceito -, erecentemente entramos no segmento de pisos industriais como produto bicomponente, Indupiso”, enfatiza.

A recente conclusão de um desenvolvimento genuinamentebrasileiro - elaborado pela Indutil – que consiste numa faixacom efeito sonorizador que proporciona visibilidade sob chuvaforte e ainda oferece custo acessível a todos os padrões de rodo-

A Indutil foi fundada numa pequena fábrica situada naRua Ana Neri, no tradicional bairro da Mooca, em São Paulo(SP). Seu fundador, Ivo Martire, deu início às atividades daempresa com a fabricação de tintas industriais. Neste começo,a produção era modesta, feita em uma área de 1.000 m2.Entretanto, com o desenvolvimento dos negócios e impul-sionada também pela entrada de Luiz Carlos Martire, a Indutiltomava outro rumo, a expansão de sua linha de produtos.

Em 1968, as instalações foram para o endereço onde aempresa está hoje, na Rua Arinaia. Em um local maior, de3.500 m2, iniciou-se a fabricação de tintas para pintura decarrocerias, carretas, basculantes e baús.

Após um rápido processo de ampliação da sua linha deprodutos de 1970 a 1986, a Indutil forneceu tintas de manu-tenção para as indústrias automobilística, petroquímica e si-derúrgica. Neste período, iniciou oficialmente a fabricaçãoda série de tintas rodoviárias trazendo, com pioneirismo aoBrasil, a tinta acrílica em solvente, tecnologia alemã que naépoca fazia grande sucesso na Europa.

O produto também apresentou resultados indiscutíveisno Brasil, seja em relação a preços ou em melhoria de perfor-mance, se comparado às opções existentes. Tanto que, aindahoje, é o mais consumido no país.

O bom resultado deste projeto sinalizou o destino e focoda Indutil: o mercado de tintas para demarcação viária.

O ano de 1990 marcou outra grande conquista: a empresapassou a produzir tintas, com absoluto pioneirismo, tintascom polímeros acrílicos emulsionados em água que, além deuma tecnologia considerada ecologicamente correta, propor-ciona vantagens comprovadas em relação ao sistema solventecomo, por exemplo, maior durabilidade, secagem mais rápida,

L I N H A D O T E M P O – I N D U T I L

melhor índice de retrorrefletância, eliminação de riscos defogo e de insalubridade, entre outros.

Seis anos depois entraram no quadro societário da em-presa mais dois empresários: Helio Moreira, assumindo adiretoria industrial e administrativa e Francisco Machado daCosta, a diretoria comercial. Neste momento foi criado o Con-selho de Administração, do qual fazem parte todos os sócios.

Em toda a sua trajetória, um dos pontos fortes da Indutilé a visão adotada por seus diretores, que desde o início sempreestiveram focados na qualidade e no desenvolvimento do ne-gócio, se atualizando com todas as novas tecnologias de de-marcação viária que foram surgindo no planeta.

A partir desta nova gestão, a empresa aprimora práticasde governança corporativa e dá continuidade à busca de pro-dutos melhores e sistemas que vêm ao encontro das tendên-cias do mercado. Isto significa produtos cada vez mais durá-veis e de maior visibilidade para melhorar a segurança, prin-cipalmente das rodovias e vias urbanas.

Com este objetivo, a companhia trouxe para o mercadobrasileiro as tintas acrílicas emulsionadas em água conven-cionais e o sistema de alta performance, como os termoplás-ticos com formulações específicas de alto relevo.

A partir disso, não parou mais de inovar neste segmento:a Indutil tem a satisfação de lançar mais uma tecnologia deponta: a tinta emulsionada em água de “alta espessura”. Tra-ta-se de um produto de alta qualidade que irá oferecer aosgestores de rodovias melhor índice de retrorrefletância notur-na, excelente visibilidade diurna e durabilidade acima damédia. Seu filme, com até 1 mm de espessura, quando úmido,propicia a ancoragem de esferas visibeads e outros elementosrefletivos de maior granulometria.

LUIZ CARLOS MARTIREdiretor presidente do Conselho da Indutil

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vias, também é resultado dos constantes investimentos e know-

how adquiridos pela Indutil.E acreditando no aumento do potencial de consumo do mer-

cado de sinalização viária, os diretores já pensam em uma novaplanta industrial, que passa a fazer parte dos planos da Indutilpara aumento de sua capacidade produtiva.

Martire, que participou de todas as decisões importantesque traçaram o destino da companhia, acha gratificante viven-ciar os 50 anos da empresa e acredita que determinação, muitotrabalho e o compromisso de pesquisar e criar produtos de altaqualidade serão sempre os objetivos que a ajudarão a mantersua posição de destaque no mercado. “Reconhecemos a equipeda Indutil que sempre foi fiel aos princípios da empresa ecolaborou decisivamente com o seu crescimento”.

O FUNDADOR

Se alguém pensa que o fundador da Indutil, Ivo Martire, seaposentou, está enganado. Aos 84 anos, ele continua indo aoescritório já que alega não conseguir ficar longe do trabalho.Ivo Martire, antes de abrir seu próprio negócio trabalhou durantealguns anos no segmento de plásticos. Ao criar a Indutil, em1959, e transferir seu talento de vendas para a área de tintas,iniciava a concretização de um ideal e, mais do que isso, atravésda Indutil, desencadeava os primeiros passos do setor de demar-cação viária no Brasil, em plena década de 70.

“A Indutil praticamente “deu vida” ao mercado de demar-cação viária no Brasil. Fomos em busca de tecnologias noexterior e investimos forte em pesquisas. Até hoje estetrabalho permanece ativo. Nosso pioneirismo no setor émarcante, assim como foi a nossa consolidação. Tivemos

dificuldades como qualquer empresa, mas conseguimosêxito e hoje estamos aqui com 50 anos de história”, dizcom muita satisfação já que, para ele, cada decisão e rumotomados ao longo da trajetória da Indutil têm um valor euma força de viabilização que explicam a longa existênciaempresarial que ele mesmo acha algo bastante raro de acon-tecer nos dias atuais.

“Fico agradecido por ter um sonho concluído com sucesso.Mas isso não teria ocorrido sem determinadas pessoas co-mo os meus irmãos que sempre me acompanharam e agra-deço a eles por isso. Toda a equipe também merece o meureconhecimento. Até hoje, temos funcionários com 30 anosde empresa. Isso me orgulha”, relata Ivo.

IVO MARTIREfundador da Indutil

C E L E B R A Ç Ã O

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C E L E B R A T I O NC E L E B R A C I Ó N

Indutil completa 50 años

En 2009, Indutil celebra 50 años de historia. A lo largo deeste período, la empresa ha conquistado una posición destacadaen la producción de materiales para señalización horizontal devías urbanas y carreteras de Brasil, y desde entonces, realizaun trabajo intenso para ayudar a hacer las carreteras del paíscada vez más seguras y señalizadas.

Actualmente, produce pinturas para demarcación de acuer-do con las especificaciones nacionales e internacionales, asícomo materiales termoplásticos por el proceso de aspersión yextrusión. Sus productos se pueden ver en casi todas las carrete-ras brasileñas, además de ser exportados para diversos paísesde América del Sur.

Conforme afirma el director presidente de Indutil, Luiz Car-los Martire, la empresa siempre invirtió mucho en investigaciónpara garantizar el alto desempeño de sus productos y la seguri-dad de las carreteras del país.

Martire cuenta que viajó para varias partes del mundo tra-yendo un bagaje de novedades en tecnologías que le rindierona Indutil una posición de vanguardia en muchos nichos delmercado brasileño de señalización. “Investigación, desarrolloy creatividad caracterizan nuestro negocio. Sin embargo, ademásde las pinturas de demarcación, estamos buscando nuevos mer-cados como el de antigraffiti - lanzamos el Induclean, que sigueeste concepto -, y recientemente entramos en el área de pisos,con el producto bicomponente, Indupiso”, enfatiza.

La conclusión de un desarrollo genuinamente brasileño,que comprende una franja con efecto sonorizador que propor-ciona visibilidad debajo de lluvia fuerte y tiene también uncosto accesible a todos los estándares de carreteras, tambiénes resultado de know-how en innovaciones.

Y creyendo en el aumento del potencial del mercado deseñalización vial, el director presidente ya piensa en una nuevaplanta industrial que pasa a formar parte de los planes de In-dutil, la cual ampliará la capacidad de producción.

Martire, que participó de todas las decisiones importantesque trazaron el destino de la compañía, considera gratificantela experiencia de ver los 50 años de la empresa y cree que ladeterminación, mucho trabajo y el compromiso de investigar ycrear productos de alta calidad fueron determinantes en la con-quista de esta posición destacada. “Reconocemos el equipo deIndutil, que siempre fue fiel a los principios de la empresa ycolaboró con su crecimiento”.

Indutil is 50

In 2009, Indutil celebrates 50 years of history.In all these years, the company achieved an outstandingposition in the production of materials for horizontalsignalization of urban roads and highways in Braziland, since then, the company has been developing a hardwork helping to make the highways of the country saferand more and more signalized.

Currently, Indutil produces paints for riad signalizationin accordance with the national and internationalspecifications, as well as thermoplastic materials throughthe spraying and extrusion processes. Its products canbe seen in almost all of the Brazilian highways, besidesbeiing exported to several South American countries.

As Luiz Carlos Martire, Indutil managing directorstates, the company has always invested strongly in researchaiming at assuring the high performance of its productsand the security of highways in the country.

Martire tells that he traveled to several places of theworld bringing in the baggage novelties in technologiesthat resulted in a vanguard position to Indutil in severalniches of the Brazilian road signalization market.“Research, development and creativity characterize ourbusiness. However, besides the signalization paints,we are looking for new markets as anti-graffiti paints –we launched the Induclean, which follows this concept –,and we recently came into the floor market with the bi-component product, Indupiso”, he emphasizes.

The conclusion of a genuine Brazilian developmentwhich comprises a stripe with sonorous effect that allowsvisibility under heavy rain and is even offered at anaccessible cost for all of the highway standards, andit is also a result of know-how in innovations.

And believing in the growing potential of the roadsignalization market, the managing director is alreadythinking of a new industrial plant that makes part of theIndutil plans, which will enhance the production capacity.

Martire, who participated in all of the importantdecisions that traced the path of the company, thinksit’s rewarding to experience of celebration of the 50 yearsof the company and believes that determination, hard-workand commitment of researching and creating high-qualityproducts were decisive on the achievement of thisoutstanding position. “We acknowledge the Indutilstaff which always has been loyal to the principlesof the company and collaborated to its growth”.

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T R A J E T Ó R I A

Cognis celebra 10 anos10 anos10 anos10 anos10 anosDesde o início, a empresa instituiu em sua estratégia as megatendências de bem-estar e sustentabilidade.

Desde então, tem procurado intensificar constantemente seu foco nos setores-chave impulsionados por essas filosofias

Cognis comemorou em 1º de agosto 10 anos de histó-ria. Para celebrar esse marco, as unidades de Jacareí(SP) e São Paulo (SP) realizaram programaçõesA

especiais visando envolver o público interno na comemoraçãoda data, promover o espírito de equipe, integrar as pessoasde todas as áreas e agradecer aos colaboradores, estagiáriose parceiros por fazerem parte desta trajetória.

Para Fernando Veloso, gerente regional de recursos huma-nos, comunicação e jurídico, as celebrações fortalecem aidentidade da Cognis. “Essas ações são importantes como for-ma de reconhecimento àqueles que ajudaram a construir estaempresa e também como cumprimento de nossos valores eprincípios culturais”, ressalta Veloso.

Em agosto de 1999 iniciou suas atividades com o objetivode se tornar uma fornecedora de especialidades químicas comuma identidade claramente definida e uma linha bem-sucedida de produtos e soluções voltados para mercados lucra-tivos e de grande crescimento.

Esses anos foram marcados por períodos de mudançasdinâmicas, que desafiaram a administração, assim como cadaum dos colaboradores. Gradualmente, a Cognis desenvolveusuas operações e otimizou as estruturas necessárias para obter

sucesso como empresa independente. Desde o início, instituiuem sua estratégia as megatendências de bem-estar e sustenta-bilidade. A partir daí, tem procurado intensificar constante-mente seu foco nos setores-chave impulsionados por essasfilosofias. Ela também se estabeleceu como uma das principaisparceiras globais preferenciais para soluções químicas ino-vadoras, voltadas para o mercado de produtos ecologicamentecorretos.

A última década foi intensa, com uma combinação de his-tórias de sucesso, muitas mudanças e grandes desafios. Atéagora, o ano de 2009 tem sido particular, considerando o atualpanorama econômico. Embora isso tenha sido especialmentedifícil, a Cognis continuará focando todos os seus esforçospara enfrentar essa tempestade junto com uma forte equipe.

“A Cognis é hoje uma companhia bastante profissio-nalizada em termos de práticas de gestão e que continua sedesenvolvendo neste sentido, com muito foco financeiro, masque preserva a autonomia de cada um no desenvolvimento deseu trabalho, remunera a performance e atualiza de formaestupenda seus valores de negócios, baseando-se nos pilaresde bem-estar e sustentabilidade”, declara Marco Carmini,representante legal da Cognis Brasil.

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T R A J E T Ó R I A

SOBRE A EMPRESA

A Cognis é um fornecedor mundial de especialidades químicas inovadoras e

ingredientes de nutrição. Possui em seu quadro funcional cerca de 5.900 pessoas

em todo o mundo e opera com plantas produtivas e centros de serviços em mais

de 30 países. A companhia emprega em suas atividades um alto grau de

sustentabilidade e entrega matérias-primas e ingredientes de fontes naturais

para alimentação, cuidados com a saúde, cosméticos, detergentes e indústria

de limpeza. Outro foco principal está nos produtos para o segmento de tintas,

revestimentos e lubrificantes, bem como agricultura e mineração.

Mantida pelos fundos privados administrados pela Permira, GS Capital

Partners e SV Life Sciences, a Cognis registrou, em 2008, vendas de • 3 bilhões

e um Ebitda (resultado operacional) de • 351 milhões.

COLABORADORES DA UNIDADE DE JACAREÍ (SP)

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P A T HT R A Y E C T O R I A

Cognis celebra 10 años

Cognis celebró el 1º de agosto 10 años de historia. Para ce-lebrar este marco, las unidades de Jacareí (SP) y São Paulo(SP) realizaron programas especiales buscando involucrar alpúblico interno en la celebración de la fecha, promover el espí-ritu de equipo, integrar las personas de todas las áreas y agrade-cer a los colaboradores, becarios y socios por hacer parte deesta trayectoria.

En agosto de 1999 inició sus actividades con el objetivo devolverse una proveedora de especialidades químicas con unaidentidad claramente definida y una línea exitosa de productosy soluciones destinados para mercados lucrativos y de grancrecimiento.

Estos años fueron marcados por períodos de cambios diná-micos, que significaron un reto para la administración, así comopara cada uno de los colaboradores. Gradualmente, Cognis fuedesarrollando sus operaciones y optimizando las estructurasnecesarias para alcanzar el éxito como empresa independiente.Desde el inicio, instituyó en su estrategia las mega-tendenciasde bienestar y sustentabilidad. A partir de entonces ha procura-do intensificar constantemente su enfoque en los sectores claveimpulsados por estas filosofías. También se estableció comouna de las principales alianzas globales preferenciales parasoluciones químicas innovadoras, destinadas al mercado de pro-ductos ecológicamente correctos.

La última década fue intensa, con una combinación de histo-rias de éxito, muchos cambios y grandes retos. Hasta ahora, elaño de 2009 ha sido particular, considerando el actual panoramaeconómico. Aunque esto ha sido especialmente difícil, Cogniscontinuará enfocando todos sus esfuerzos a enfrentar esta tem-pestad junto con un fuerte equipo.

“Cognis es hoy una compañía bastante profesionalizada entérminos de prácticas de gestión y que continúa desarrollándoseen este sentido, con un fuerte enfoque financiero, pero quepreserva la autonomía de cada uno en el desarrollo de su trabajo,remunera el desempeño y actualiza de forma estupenda susvalores de negocios, basándose en los pilares de bienestar ysustentabilidad”, declara Marco Carmini, representante legalde Cognis Brasil.

Cognis celebrates 10 years

In August 1st, Cognis commemorated 10 years of history.In order to celebrate this landmark, the plants in Jacareí (SP)and São Paulo (SP) carried out special programs aimingat involving the personnel in the celebration of the date,promoting the team spirit, integrating people from allof the departments and thanking the collaborators,trainees and partners for making part of this path.

In August 1999, the company began activities withthe objective of becoming a chemical specialties supplierwith an clearly defined identity and very successfulproduct and solution lines intended for profitable and

fast growing markets.These years have been marked by periods of dynamic

changes, which represented a challenge to the management,as well as each of the collaborators. Gradually, Cognisdeveloped its operations and optimized the structuresrequired to be successful as an independent company.From the beginning, the company instituted in its strategythe welfare and sustainability mega-trends. Then, thecompany has tried constantly to intensify its focus on thekey sectors leveraged by these philosophies. It has alsoestablished as one of the main global preferentialpartnerships for innovative chemical solutions, intendedfor the market of ecologically friendly products.

The last decade was intensive, with a combinationof success stories, many changes and big challenges.Until now, 2009 has been particular, considering thecurrent economic scenario. Although this has beenspecially difficult, Cognis will continue focusing allof its efforts to face this storm together with a strong team.

“Today, Cognis is a very professionalized companyin terms of management practices and which is stilldeveloping in this sense, with a strong financial focus,but that preserves the autonomy of every one in thedevelopment of their work, rewards the performanceand updates brilliantly its businesses values, taking as abasis the pillars of welfare and sustainability”, declaresMarco Carmini, legal representative of Cognis Brasil.

Não perca a próxima edição da Tintas & Vernizes:

OS RESULTADOS DO CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS

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A Metalgráfica Trivisan recentemente concluiu o projeto para

aprimoramento e expansão das suas linhas de produção. Com inves-

timentos que totalizaram R$ 9 milhões, a empresa passa a contar

com um diferencial no processamento de embalagens metálicas para

produtos químicos: o neck in. A nova estrutura consiste em uma

tecnologia de origem européia, pouco utilizada no mercado nacional

de latas para produtos químicos, que permite o empilhamento e

uma série de vantagens nos processos de fabricação, manuseio e

design de embalagens, além de representar valor agregado para o

mercado produtor e distribuidor de tintas.

Com a conclusão do projeto, a Trivisan passa a ter capacidade

instalada para dobrar a sua produção mensal atingindo 10 milhões

de latas fabricadas por mês. No Paraná, a empresa já supera um

terço das embalagens metálicas consumidas na região e a meta

agora é expandir a participação nos outros estados brasileiros.

De acordo com o diretor da empresa, Clésio Woehl, a nova

estruturação foi desenvolvida com o objetivo de satisfazer a crescente

exigência do mercado químico por processos flexíveis e ágeis, capa-

zes de atender desde pequenas até empresas de grande porte. “O

projeto visa aumentar a qualidade final do produto, com suas caracte-

rísticas de estanqueidade, resistência, aperfeiçoamento visual e em-

pilhamento, além de flexibilizar a produção para suprir demandas de

diversos tamanhos em menos tempo”, explica.

Para que o investimento contemplasse as exigências de flexibili-

zação das linhas de produção e de bom desempenho em curto prazo

de tempo, a Trivisan fez parceria com uma firma especializada na

representação de fabricantes de equipamentos de embalagens metá-

licas. A M.Guarda Comércio e Representações desenvolveu a rees-

truturação dos componentes da linha fabril da companhia, buscando

na Europa a tecnologia e equipamentos capazes de produzir diferentes

tipos de embalagens sem gerar grande perda de tempo na troca de

ferramentas.

A parceria entre a M.Guarda e a Trivisan resultou no atendimento

de diferentes perfis de empresas com agilidade e qualidade na apre-

Metalgráfica Trivisan utiliza

neck in no mercado nacional

de processamento de embalagens

sentação do produto final. “Os equipamentos permitem flexibilida-

des no processo produtivo em razão da composição e do dimensio-

namento de produção, permitindo atender com agilidade as demandas

dos clientes de pequeno a grande porte do mercado nacional”, res-

salta Woehl.

Além disso, de acordo com o proprietário da M.Guarda, Manoel

Guarda, o sucesso do projeto está ligado à qualidade do serviço e

produto hoje oferecidos pela fabricante de embalagens. “A rees-

truturação da linha fabril possibilitou à Trivisan um crescimento sig-

nificativo no seu grau de tecnologia. Quem vai ganhar com isso são

os seus clientes que poderão contar com um fornecimento mais

rápido e flexível das latas e com qualidade superior a existente no

mercado”, afirma.

As próximas etapas envolvem a obtenção das certificações ISO

nos processos de produção e também para atender as normas inter-

nacionais de fabricação. Além disso, o projeto pretende aplicar práti-

cas industriais modernas como a Lean Manufacturing: um conceito

internacional de estruturas fabris que possui no seu processo somen-

te etapas que agregam valor ao produto oferecido ao cliente.

Folheie as páginas da Tintas & Vernizes na tela do seu computador.

WWW.TINTASEVERNIZES.COM.BR

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A Carbono Química anuncia a retomada da produção de uma

linha própria de poliamidas para tintas decorativas ou gráficas, ade-

sivos e outras aplicações. Depois de um ano e meio de pesquisas e

testes, feitos pela Carbono Engenharia, a série Carbomide começa-

rá a ser produzida, tendo como base matérias-primas renováveis.

”Aperfeiçoamos o produto e tivemos todo o cuidado para esco-

lher as matérias-primas, seguindo sempre os conceitos de susten-

tabilidade incorporados pela empresa”, explica o diretor de desenvol-

vimento, Rodrigo Gabriel. “A nossa intenção é aumentar cada vez

mais a gama de produtos e a sinergia entre elas”, complementa.

As poliamidas são utilizadas pelas indústrias de tintas gráficas

e decorativas e também como aceleradores para resina epóxi. Todo

o desenvolvimento dos produtos foi elaborado pela Carbono Química,

e a produção será de forma terceirizada, com base nas pesquisas e

testes elaborados pela Carbono Engenharia.

Carbono Química retoma

produção própria de poliamidas

”A linha própria é uma alternativa importante, tanto para ga-

rantirmos ainda mais a qualidade dos produtos que distribuímos,

quanto para ter os custos de produção sob controle absoluto e,

consequentemente, oferecer melhores preços aos nossos clientes”,

ressalta Gabriel.

A quantiQ fechou contrato de distribuição com a CP Kelco, em-

presa norte-americana líder mundial no fornecimento de hidrocoloides

biodegradáveis e de origem natural.

Os produtos da CP Kelco atingem os segmentos de alimentos,

farma e industrial (agroquímicos, produtos de limpeza e domissani-

tários), e são alternativas inovadoras para aplicação em produtos

finais e processos. A CP Kelco possui uma gama de artigos hidroco-

loides especialmente desenhados para os mercados industriais e

trabalha com projetos de inovação e matérias-primas biodegradáveis,

de origem natural, que contribuem com menor consumo de água,

sempre com enfoque em custo/benefício, diferenciação de produto

e respeito ao meio ambiente.

“Esta parceria é muito importante para a quantiQ, pois reforça

nosso compromisso de trazer para o mercado brasileiro as melhores

opções em matéria-prima, com um excelente custo/benefício”, explica

Fernando Rafael Abrantes, presidente da quantiQ.

“Todas as matérias-primas são produzidas a partir de fontes

renováveis e podem substituir os modificadores de reologia de origem

sintética, e a maioria dos subprodutos de processo é recuperada ou

usada por outras indústrias”, explica João Roberto Rodrigues, geren-

quantiQ fecha parceria de

distribuição com a CP Kelco

te da Unidade de Negócios Petroquímica, Química de Base e Agrobu-

siness, Household, Lubrificantes e Produtos Manufaturados da

quantiQ.

“Para a área farmacêutica, a CP Kelco possui uma linha de exci-

pientes de alta funcionalidade. Oferece importantes opções e singular

flexibilidade para o desenvolvimento farmacotécnico de todas as apre-

sentações farmacêuticas como sólidos (comprimidos), semissólidos

(pomadas e cremes) e líquidos (xaropes, emulsões e spray)”, comenta

Almir Ribeiro, gerente da Unidade de Negócios Farma da quantiQ.

FERNANDO RAFAEL ABRANTESpresidente da quantiQ

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Foi lançada a cartilha “Arte e Ciências: os pigmentos minerais”,

das autoras Claudina Maria Dutra Moresi (pesquisadora na área de

ciências de conservação de obras de arte e estudiosa dos pigmentos),

Joice Saturnino (artista e professora de arte), Juliana Alves dos

Santos Oliveira (química) e Onice Maria de Sousa (professora e educa-

dora).

O principal objetivo da obra é enfocar a interdisciplinaridade entre

o fazer artístico e a ciência, popularizando o resultado de pesquisa

científica a ser aplicado por educadores interessados em arte e

ciências.

Muito rica em imagens é um perfeito instrumento didático nas

escolas e pode ser aplicada no ensino formal e não formal, esten-

dendo-se a atividades lúdicas e terapêuticas. Portanto, é destinada

a um público diverso, desde crianças, adolescentes até aos adultos,

dependendo do enfoque do professor.

Entre os sete capítulos, um deles é direcionado às tintas. Ali se

obtém de forma bem didática e simplificada, ensinamentos de como

fazer uma tinta artesanal, bem como revela os componentes que

formam o produto e os cuidados para aumentar sua durabilidade.

Segundo Claudina, uma das autoras, o trabalho é pioneiro. “Exis-

tem livros de arte, outros de ciências com práticas de laboratório,

mas uma abordagem interdisciplinar dessas duas áreas de maneira

aplicada nos parece ser o primeiro trabalho no estilo. De uma forma

lúdica e prática, abordam-se teorias nos campos da física, química,

Cartilha aborda de forma

inovadora o setor de tintas

matemática, his-

tória, geografia

e arte”, explica.

Ela conta

que a ideia de

fazer esta car-

tilha surgiu de

uma necessi-

dade, ou seja,

na Escola de

Belas Artes

da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já se

trabalhava com pigmentos minerais na produção de tintas, e a par-

tir daí, sentiu-se a necessidade de sistematização dos procedi-

mentos.

A parceria com o Departamento de Química do Instituto de Ciên-

cias Exatas da UFMG resultou em projeto de pesquisa visando a

caracterização dos pigmentos coletados nas regiões de Itabirito,

Belo Vale, Rio Acima e Ouro Preto. Cerca de trinta cores diferentes

foram catalogadas, identificadas por métodos físico-químicos de aná-

lise e aplicadas em tintas. Um dos resultados desse trabalho foi a

produção da cartilha que é distribuída para bibliotecas públicas,

algumas escolas, universidades e para educadores. Atualmente é

necessário solicitá-la diretamente às autoras para doação.

Embalagens Prada são recertificadas

Comprovando e assegurando a qualidade no desenvolvimento de

seus produtos, as embalagens de 18 e 20 litros tampa removível e

20 litros tampa fixa da Companhia Metalúrgica Prada receberam a

recertificação emitida pela Abace - Avaliações Brasil da Conformidade

e Ensaios, organismo de certificação de produtos, acreditado pelo

Inmetro. Segundo a empresa, isto garante a aprovação de acordo

com a resolução da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT

420/04), para o transporte de produtos perigosos, na qual a massa

líquida não exceda a 400 quilos ou cujo volume não ultrapasse 450

litros. A recertificação foi concedida após a realização de várias

etapas como testes de queda, estanqueidade, pressão e empilha-

mento, as quais atestaram a conformidade das embalagens com os

requisitos de normas específicas, garantindo a eficácia no transporte

dos produtos.

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A Lanxess criou uma área de negócios especializada no desen-

volvimento de modelos de atuação e processos de produção inova-

dores. A principal meta é ter sucesso em áreas de crescimento do

futuro, para assim garantir, a longo prazo, o êxito da companhia.

Todas as unidades relevantes que estavam espalhadas pela orga-

nização até o momento, como “Engenharia de Processos”, “Pesquisa

e Desenvolvimento” ou “Serviços de Informação”, bem como “Gestão

de Empreendimentos” foram unificadas. “Esta medida possibilitará

a interação de sinergias e ideais em relação a inovação e a implemen-

tação de uma administração profissional de projetos”, afirma Paul

Wagner, chefe responsável pela nova área.

“A inovação é um pré-requisito essencial para a empresa alcançar,

a longo prazo, sucesso sustentável, principalmente nesses tempos

de dificuldades econômicas. É por isso que nós aumentamos o orça-

Lanxess cria área de negócios

especializada em inovação

mento de investimento deste ano para • 110 milhões, um aumento

de 10% em relação a 2008”, afirma Werner Breuers, membro do

Conselho de Administração da Lanxess AG, ao destacar a importância

da pesquisa e desenvolvimento para a companhia.

Cento e dez projetos já foram concluídos somente no ano pas-

sado, e há outros 100 em planejamento no momento. Mais de 450

funcionários estão trabalhando atualmente em novas ideias nos cen-

tros de pesquisa do grupo de especialidades químicas em todo o

mundo. O número de novas patentes concedidas quadruplicou entre

2006 e 2008, e atualmente o Grupo detém cerca 6.300 patentes

no total. A principal prioridade das inovações da companhia é a sua

relação custo/benefício.

A Unidade de Inovação representa mais um passo importante

no sentido de promover a concepção e execução de projetos inova-

dores voltados para a preservação do meio ambiente e a sustenta-

bilidade. “Essa nova unidade impacta diretamente nossas ações no

país. É justamente por meio da busca por tecnologias inovadoras

que estamos tornando nossa fábrica de Porto Feliz, com projetos

como a retrolavagem de água e a usina de cogeração de energia,

uma referência mundial em sustentabilidade”, afirma Marcelo La-

cerda, presidente da Lanxess no Brasil.

WERNER BREUERSmembro do Conselho de Administração da Lanxess AG

MARCELO LACERDApresidente da Lanxess no Brasil

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C U R R E N T A F F A I R S

Metalgráfica Trivisan utilizaneck in en el mercado nacionalde procesamiento de envases

Metalgráfica Trivisan concluyó recientemente el proyecto para

el perfeccionamiento y expansión de sus líneas de producción. Con

inversiones que totalizaron 9 millones de reales, la empresa se desta-

ca ahora en el procesamiento de envases metálicos para productos

químicos: el neck in. La nueva estructura consiste en una tecnología

de origen europea, poco utilizada en el mercado brasileño de latas

para productos químicos, que permite estivar las latas y una serie

de ventajas en los procesos de fabricación, manejo y diseño de enva-

ses, además de representar valor agregado para el mercado produc-

tor y distribuidor de pinturas.

Con la conclusión del proyecto, la capacidad instalada de Trivisan

duplica su producción mensual, alcanzando 10 millones de latas fabri-

cadas por mes. En el estado de Paraná, la empresa ya supera un

tercio de los envases metálicos consumidos en la región y la meta

ahora es expandir la participación en los otros estados brasileños.

De acuerdo con el director de la empresa, Clésio Woehl, la nueva

estructuración para fabricación de envases se desarrolló con el obje-

tivo de satisfacer la creciente exigencia del mercado químico de

procesos flexibles y ágiles, capaces de atender desde pequeñas has-

ta grandes empresas. “El proyecto busca aumentar la calidad final

del producto, con sus características de estanqueidad, resistencia,

perfeccionamiento visual y estivado, además de flexibilizar la produc-

ción para satisfacer demandas de diversos tamaños en menos tiem-

po”, explica.

Para que la inversión contemplase las exigencias de flexibilización

de las líneas de producción y de buen desempeño en corto espacio

de tiempo, Trivisan firmó una alianza con una empresa especializada

en la representación de fabricantes de equipos de envases metálicos.

M.Guarda Comércio e Representações desarrolló la reestructuración

de los componentes de la línea fabril de la compañía, buscando en

Europa la tecnología y equipos capaces de producir diferentes tipos

de envases sin causar gran pérdida de tiempo en el cambio de las

herramientas.

Metalgráfica Trivisan uses“neck in” in the Brazilian marketof package processing

Metalgráfica Trivisan concluded recently the project for

improvement and expansion of its production lines. With a total

investment of R$ 9 mi, the company now stands out in the

processing of metallic packages for chemical products: the neck

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in. The new structure consists of an European technology, rarely

used in the Brazilian can market for chemical products, which

allows the stacking and provides several advantages in the

manufacturing, handling and design processes of packages,

besides representing an added value to the paint producer and

distributor market.

After conclusion of the project, Trivisan installed capacity now

doubles its monthly production, reaching 10 million of cans produced

per month. In Paraná state, the company share already exceeds

a third of the metallic packages consumed in the region and the

current goal is to expand the share in other Brazilian states.

In accordance with the director of the company, Clésio Woehl,

the new restructuring for the manufacturing of packages was

developed with the objective of satisfying the growing requirements

of the chemical market for flexible and fast processes, capable

of servicing small to big companies. “The goal of the project

is to increase the end quality of the product, with its tightness,

resistance, visual improvement and stacking characteristics,

besides making flexible the production to supply the demands

of several package sizes in a lower time”, he explains.

In order the investment considered the flexibility requirements

of the production lines and good performance in a short time,

Trivisan entered into a partnership with a company specialized in

representing manufacturers of metallic package equipment.

M.Guarda Comércio e Representações developed the

restructuring of the company’s manufacturing line components,

searching in Europe the technology and equipment capable of

producing different types of packages without a big time lost in

the change of tools.

Carbono Química retomaproducción propia de poliamidas

Carbono Química anuncia la retomada de la producción de una

línea propia de poliamidas para pinturas decorativas o tintas gráficas,

adhesivos y otras aplicaciones. Después de un año y medio de investi-

gaciones y pruebas hechas por Carbono Engenharia, se iniciará la

producción de la serie Carbomide, teniendo como base materias

primas renovables.

“Perfeccionamos el producto y tuvimos todo el cuidado para es-

coger las materias primas, siguiendo siempre los conceptos de sus-

tentabilidad incorporados por la empresa”, explica el director de de-

sarrollo, Rodrigo Gabriel. “Nuestra intención es aumentar cada vez

más la gama de productos y la sinergia entre ellos”, complementa.

Las poliamidas son utilizadas por las industrias de tintas gráficas

y pinturas decorativas y también como aceleradores para resina

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C U R R E N T A F F A I R S

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epoxi. Todo el desarrollo de los productos fue elaborado por Carbono

Química, y la producción será hecha por terceros, con base en las

investigaciones y pruebas elaboradas por Carbono Engenharia.

“La línea propia es una alternativa importante, tanto para que

garanticemos aun más la calidad de los productos que distribuimos,

así como para tener los costos de producción bajo control absoluto,

y consecuentemente, ofrecerles mejores precios a nuestros clientes”,

destaca Gabriel.

Carbono Química resumesits own production of polyamides

Carbono Química announces that is resuming the production

of its own line of polyamides for architectural paints or printing

inks, adhesives and other applications. After one year and a half

of researches and tests by Carbono Engenharia, the Carbomide

series will began to be produced using renewable raw materials.

“We improved the product and we were very careful in the

choice of the raw materials, always complying with the concepts of

sustainability incorporated by the company”, explains Rodrigo Gabriel,

Carbono development director. “The intention is to expand more and

more the range of products and the synergy among them”, he adds.

Polyamides are used by the printing ink and architectural paint

industries and are also used as accelerators for epoxy resin.

Products were fully developed by Carbono Química, and the

production shall be outsourced, based on researches and tests

carried out by Carbono Engenharia.

“The own line is an important alternative, as for assuring still

more the quality of the products we distribute, as to take absolute

control of the production costs and, consequently, to offer better

prices to our customers”, emphasizes Gabriel.

quantiQ forma alianza dedistribución con CP Kelco

quantiQ firmó contrato de distribución con CP Kelco, empresa

norteamericana líder mundial en el suministro de hidrocoloides biode-

gradables y de origen natural.

Los productos de CP Kelco alcanzan los segmentos de alimentos,

farmacéutico e industrial (agroquímicos, productos de limpieza y

sanitarios domésticos), y son alternativas innovadoras para aplicación

en productos finales y procesos. CP Kelco cuenta con una gama de

productos hidrocoloides especialmente producidos para los mercados

industriales y trabaja con proyectos de innovación y materias primas

biodegradables, de origen natural, que contribuyen con un menor

consumo de agua, siempre enfocándose en la relación costo/beneficio,

diferenciación de producto y respeto al medio ambiente.

“Esta alianza es muy importante para quantiQ, pues refuerza

nuestro compromiso de traer al mercado brasileño las mejores opcio-

nes en materia prima, con una excelente relación costo/beneficio”,

explica Fernando Rafael Abrantes, presidente de quantiQ.

“Todas las materias primas son producidas a partir de fuentes

renovables y pueden sustituir los modificadores de reología de origen

sintético, y la mayoría de los subproductos del proceso es recuperada

o usada por otras industrias”, explica João Roberto Rodrigues, ge-

rente de la Unidad de Negocios Petroquímica, Química de Base y

Agrobusiness, Household, Lubricantes y Productos Manufacturados

de quantiQ. “Para el área farmacéutica, CP Kelco ofrece una línea de

excipientes de alta funcionalidad. Ofrece importantes opciones y

flexibilidad única para el desarrollo fármaco-técnico de todas las

presentaciones farmacéuticas, como sólidos (comprimidos), semi-

sólidos (pomadas y cremas) y líquidos (jarabes, emulsiones y sprays)”,

comenta Almir Ribeiro, gerente de la Unidad de Negocios Farmacéu-

tica de quantiQ.

quantiQ enters distributionpartnership with CP Kelco

quantiQ entered into a distribution contract with CP Kelco,

North American leader company in the supplying of biodegradable,

natural hydrocolloids.

CP Kelco products have reached the food, pharmaceutical and

industrial sectors (agrochemicals, domestic cleaning and sanitary

products), and are innovative alternatives for application in end

products and processes. CP Kelco has a wide range of

hydrocolloid products, especially produced for the industrial

markets and works with innovative projects and biodegradable raw

materials, from natural origin, which contribute with the reduction

of water consumption, always focused on cost/effectiveness,

product differentiation and respect to the environment.

“This partnership is very important for quantiQ, as it

strengthen our commitment of providing the Brazilian market with

the best options in very cost/effective raw materials”, explains

Fernando Rafael Abrantes, quantiQ president.

“All of the raw materials are produced from renewable

sources and can substitute synthetic rheology modifiers, and

most of the byproducts of the process is recovered or used by

other industries”, explains João Roberto Rodrigues, quantiQ

Petrochemical, Base and Agribusiness Chemical, Household,

Lubricants and Manufactured Products Business Unit.

“For the pharmaceutical sector, CP Kelco provides a line of

high-functionality excipients. The company offers important

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options and unique flexibility for the pharma-technical development

of all of the pharmaceutical presentations, such as solid (pills),

semisolid (ointments and creams) and liquids (syrups, emulsions

and sprays)”, adds Almir Ribeiro, quantiQ Pharmaceutical

Business Unit manager.

Cartilla aborda de formainnovadora el sector de pinturas

Fue lanzada la cartilla “Arte y Ciencias: los pigmentos minerales”,

de las autoras Claudina Maria Dutra Moresi (investigadora en el

área de ciencias de conservación de obras de arte y estudiosa de

los pigmentos), Joice Saturnino (artista y profesora de arte), Juliana

Alves dos Santos Oliveira (química) y Onice Maria de Sousa (profesora

y educadora).

El principal objetivo de la obra es enfocar la interdisciplinaridad

entre el hacer artístico y la ciencia, popularizando el resultado de

investigación científica a ser aplicado por educadores interesados

en arte y ciencias.

Muy rica en imágenes, es un perfecto instrumento didáctico en

las escuelas y puede ser aplicada en la enseñanza formal y no formal,

extendiéndose a actividades lúdicas y terapéuticas. Por lo tanto, se

destina a un público diverso, desde niños y adolescentes, hasta los

adultos, dependiendo del enfoque del profesor.

De entre los siete capítulos, uno de ellos se destina a las pinturas.

Ahí, de forma muy didáctica y simplificada, se aprende a preparar

una pintura artesanal, así como también se revelan los componentes

que forman el producto y los cuidados para aumentar su durabilidad.

Según Claudina, una de las autoras, el trabajo es inédito. “Existen

libros de arte, otros de ciencias con prácticas de laboratorio, pero

un abordaje interdisciplinario de estas dos áreas de manera aplicada,

nos parece que es el primer trabajo de ese estilo. De forma lúdica y

práctica, se abordan teorías en los campos de la física, química,

matemática, historia, geografía y arte”, explica.

La cartilla es distribuida para bibliotecas públicas, algunas

escuelas, universidades y para educadores. Actualmente es necesario

solicitarla directamente a las autoras para donación.

Primer approaches in aninnovative way the paint sector

It was launched the primer “Arte e Ciências: os pigmentos

minerais” (“Art and Sciences: the mineral pigments”), by Claudina

Maria Dutra Moresi (researcher in the field of art work

preservation science and specialist of pigments), Joice Saturnino

(artist and art professor), Juliana Alves dos Santos Oliveira

(chemist) and Onice Maria de Sousa (professor and educator).

The main objective of the work is to focus on the

interdisciplinarity between the artistic making and science,

popularizing the result of a scientific research to be applied by

educators interested in art and sciences.

With a profusion of images, it is a perfect didactic instrument

at school and can be applied in the formal and non-formal

teaching, extending to playful and therapeutic activities.

Therefore, it is intended for different audiences, from children and

teenagers, to adults, depending on the focus of the teacher.

Among the seven chapters, one of them is intended for paints.

There, it can be learned in a didactical and simple way, how to

prepare a handmade paint. The chapter also reveals the

components of the product and the cares to be taken in order to

increase durability.

According to Claudina, one of the authors, the work is pioneer.

“There are books of art, books of sciences with laboratory

practices, but we think that an interdisciplinary approach of these

two fields in an applied manner is the first work in this kind. In a

playful and practical way, theories in the fields of physics,

chemistry, mathematics, history, geography and art are

approached”, she explains.

The primer is distributed to public libraries, some schools,

universities and to educators. Currently, it is necessary to

request it directly to the authors for donation.

Envases Prada son recertificados

Comprobando y asegurando la calidad en el desarrollo de sus

productos, los envases de 18 y 20 litros de tapa removible y 20

litros de tapa fija de Companhia Metalúrgica Prada, recibieron la

recertificación emitida por la Abace - Avaliações Brasil da Confor-

midade e Ensaios -, organismo de certificación de productos, acre-

ditado por el Inmetro. Según la empresa, esto garantiza la aprobación

de acuerdo con la resolución de la Agencia Nacional de Transporte

Terrestre (ANTT 420/04), para el transporte de productos peligro-

sos, en la cual la masa neta no exceda a 400 quilos o cuyo volumen

no rebase los 450 litros. La recertificación fue concedida después

de la realización de varias etapas, como pruebas de caída, estan-

queidad, presión y estivado, las cuales testificaron la conformidad

de los envases con los requisitos de normas específicas, garantizando

la eficacia en el transporte de los productos.

Prada packages are recertificated

Proving and assuring the quality in the development of its

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A C T U A L I D A D E S

C U R R E N T A F F A I R S

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products, the 18 and 20 liter can with removable lid and 20 liter

with fixed lid by Companhia Metalúrgica Prada were recertified by

Abace - Avaliações Brasil da Conformidade e Ensaios, a

certification organization accredited by Inmetro.

According to the company, this assures the approval in

accordance with the resolution of the Brazilian Agency of Ground

Transportation (ANTT 420/04), for the transport of dangerous

products, where the net mass should not exceed 400 kilos or the

volume should not exceed 450 liters. The recertification was

granted after several stages such as fall tests, tightness,

pressure and stacking, which certified the compliance of the

packages with the requirements of specific standards, assuring

the efficiency in the transportation of the products.

Lanxess crea área de negociosespecializada en innovación

Lanxess creó un área de negocios especializada en el desarrollo

de modelos de actuación y procesos de producción innovadores. La

principal meta es tener éxito en áreas de crecimiento del futuro,

para así garantizar, a largo plazo, el éxito de la compañía.

Fueron unificadas todas las unidades relevantes que estaban

dispersas por la organización hasta el momento, como “Ingeniaría

de Procesos”, “Investigación y Desarrollo” o “Servicios de Informa-

ción”, así como “Gestión de Emprendimientos”. “Esta medida permi-

tirá la interacción de sinergias e ideales con relación a la innovación

y la implementación de una administración profesional de proyectos”,

afirma Paul Wagner, jefe responsable por la nueva área.

“La innovación es un prerrequisito esencial para que la empresa

alcance, a largo plazo, el éxito sustentable, principalmente en estos

tiempos de dificultades económicas. Por esa razón aumentamos el

presupuesto de inversión de este año para 110 millones de euros,

un aumento del 10% con relación a 2008”, afirma Werner Breuers,

miembro del Consejo de Administración de Lanxess AG, al destacar

la importancia de la investigación y desarrollo para la compañía.

Ciento diez proyectos se concluyeron solamente el año pasado,

y hay otros 100 en fase de planeación en este momento. Más de

450 empleados están trabajando actualmente en nuevas ideas en

los centros de investigación del grupo de especialidades químicas

en todo el mundo. El número de nuevas patentes concedidas cua-

druplicó entre 2006 y 2008, y actualmente el Grupo tiene alrededor

de 6,300 patentes en total. La principal prioridad de las innovaciones

de la compañía es su relación costo/beneficio.

La Unidad de Innovación representa un otro paso importante en

el sentido de promover la concepción y ejecución de proyectos inno-

vadores destinados a la preservación del medio ambiente y la susten-

tabilidad. “Esta nueva unidad impacta directamente en nuestras

acciones en el país. Es justamente por medio de la búsqueda de

tecnologías innovadoras que estamos haciendo de nuestra fábrica

de Porto Feliz, con proyectos como la retro-lavado del agua y la

usina de cogeneración de energía, una referencia mundial en susten-

tabilidad”, afirma Marcelo Lacerda, presidente de Lanxess en Brasil.

Lanxess creates businessunit specialized in innovation

Lanxess has created a business unit specialized in

development of innovative performance models and production

process. The main objective is to succeed in sectors of future

growth, in order to assure, to the long term, the success of the

company.

All of the relevant units that until now were scattered by the

organization, such as “Process Engineering”, “Research and

Development” or “Information Services”, as well as “Enterprise

Management” were merged. “This measure will make possible

synergy and ideal interaction regarding innovation and the

implementation of a professional management of projects”,

declares Paul Wagner, chief in charge for the new unit.

“Innovation is an essential prerequisite for the company to

reach, in the long term, a sustainable success, especially in times

of economic difficulties like these. That’s why we increased the

budget of investments for this year to • 110 million, a 10%

increase with relation to 2008”, states Werner Breuers, member

of Lanxess AG Board of Directors, by highlighting the importance

that research and development represent for the company.

One hundred and ten projects were concluded last year only,

and actually there are 100 more in the planning stage. More than

450 employees are currently working in the development of new

ideas at the research centers of the chemical specialties group all

around the world. The number of new patents granted

quadruplicated between 2006 and 2008, and today the group

holds about 6,300 patents in total. The main priority of the

innovations of the company is cost-effectiveness.

The Innovation Unit represents one important step in the

sense of promoting the conception and execution of innovative

projects intended for environmental preservation and

sustainability. “This new unit affects directly our performance in

the country. That’s the reason why, through the search for

innovative technologies, we are making our Porto Feliz plant, with

projects such as water backwashing and energy co-generation

plants, a world reference in sustainability”, declares Marcelo

Lacerda, Lanxess Brazil president.

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