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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL UNIBRASIL CRISTIANE AGOSTINHO REIS KAREN LETÍCIA FERNANDES WANDA CRISTINA MIZERKOWSKI PROPOSTA DE MELHORIA NO MODELO DE GESTÃO DA QUALIDADE NO CONTEXTO DA ISO 9001: 2015 EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO CURITIBA 2019

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL – UNIBRASIL

CRISTIANE AGOSTINHO REIS

KAREN LETÍCIA FERNANDES

WANDA CRISTINA MIZERKOWSKI

PROPOSTA DE MELHORIA NO MODELO DE GESTÃO DA QUALIDADE NO CONTEXTO DA ISO 9001: 2015 EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE

COLETIVO

CURITIBA 2019

2

CRISTIANE AGOSTINHO REIS

KAREN LETÍCIA FERNANDES

WANDA CRISTINA MIZERKOWSKI

PROPOSTA DE MELHORIA NO MODELO DE GESTÃO DA QUALIDADE NO CONTEXTO DA ISO 9001: 2015 EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE

COLETIVO

CURITIBA 2019

Trabalho apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso como requisito parcial à conclusão do Curso de Engenharia de Produção, do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil.

Orientador: Prof. Fábio Alencar Schneider

3

TERMO DE APROVAÇÃO

CRISTIANE AGOSTINHO REIS

KAREN LETÍCIA FERNANDES

WANDA CRISTINA MIZERKOWSKI

PROPOSTA DE MELHORIA NO MODELO DE GESTÃO DA QUALIDADE NO

CONTEXTO DA ISO 9001: 2015 UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO

Trabalho aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro de

Produção no Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Autônomo

do Brasil - Unibrasil, pela seguinte banca examinadora:

Prof. Nome do(a) Colaborador(a), DSc (ou MSc)

Prof. Nome do(a) Colaborador(a), DSc (ou MSc)

Prof. Nome do(a) Colaborador(a), DSc (ou MSc)

Curitiba, 2019

4

À Deus, que nos orientou e fortaleceu nesta jornada.

Às nossas famílias, pela consideração, apoio e companheirismo.

À equipe por toda a sinergia.

5

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar nosso agradecimento vai à Deus, que sempre nos deu

forças nos momentos de aflição e dúvidas ao longo do curso, com todo seu amor e

bondade nos mostrou que somos capazes e não nos deixou desistir, à Ele toda

honra e toda glória.

Aos nossos familiares por nos apoiarem e entenderem nossos momentos de

ausência e constante angústia, especialmente nossos Pais, que tanto se

sacrificaram para ver nossa vitória, essa conquista também é de vocês.

Não poderíamos deixar de agradecer aos avós (Alfredo e Dona Maria) que

nos deram apoio e acolheram sempre com tanto esmero.

Aos nossos amores, por toda paciência e apoio, por entenderem nossos

momentos de ausência, e nos acalmarem nos momentos de ansiedade.

Um agradecimento especial ao nosso orientador Fábio Schneider, por todos

os conselhos e por colocar nossos pés no chão sempre que necessário. Obrigada

pela confiança e auxílio.

Ao Marcos José gestor da Qualidade, alta direção e demais gestores da

empresa Viação Piraquara, por confiarem em nossa capacidade de apresentar

melhorias ao seu Sistema de Gestão de Qualidade, e por disponibilizarem o seu

conhecimento, atenção e experiência.

Por fim, mas não menos importante, um agradecimento aos amigos

conquistados neste período, principalmente ao laço que a equipe criou, nos tornou

uma família, aprendemos a aceitar e respeitar as diferenças umas das outras e

certamente essa amizade perdurará para sempre.

6

“Os membros de uma equipe vencedora

lutam contra seus concorrentes. Os

membros de uma equipe perdedora lutam

entre si”.

Joseph Juran (1904 – 2008)

7

RESUMO

Atualmente as organizações são constantemente desafiadas a sobreviverem em um ambiente cada vez mais competitivo, e diante disso precisam buscar por soluções e adotar métodos que a tornem mais eficientes de forma a atender plenamente as expectativas e necessidades de seus clientes, neste contexto a implementação de algumas ferramentas da qualidade, assim como um sistema de gestão da qualidade (SGQ) bem estruturado podem ser um diferencial para auxiliar no crescimento da empresa. A partir dessa necessidade o presente projeto visou propor um modelo de gestão da qualidade baseada nos preceitos da ISO 9001: 2015 em uma empresa prestadora de serviços ao transporte coletivo de passageiros: Viação Piraquara, certificada até setembro de 2018 na versão ABNT ISO 9001: 2008, para tanto realizou-se uma verificação das principais mudanças ocorridas na revisão da norma ISO 9001, assim como uma análise do atual sistema de gestão da qualidade da empresa para pontuar as principais lacunas existentes e propor as ações necessárias para a empresa migrar para a versão vigente, assim como desenvolvimento de algumas ferramentas da qualidade para auxiliar no futuro processo de certificação da empresa como: Mapeamento de processos, ciclo PDCA, Checklist, CCQ (Comitê de Controle da Qualidade) e 5w2h. Devido limitação de tempo e facilidade para aplicação, algumas das ferramentas propostas foram aplicadas somente nos setores previamente determinados: Tráfego e SESMT, e o modelo das ferramentas foram disponibilizados para empresa aplicar futuramente nos demais setores. Após análise minuciosa da norma e diagnóstico da empresa, como resultado obteve-se a correlação dos requisitos da norma com a situação atual do SGQ da empresa incluindo orientações para adequação ao item, e, o desenvolvimento das principais mudanças identificadas como: Contexto da organização, Identificação das partes interessadas e seus requisitos e mentalidade de risco. Ressalta-se que as ferramentas e o desenvolvimento das ações foram realizados com a colaboração de gestores e funcionários da empresa estudada.

Palavras Chave: Sistema de Gestão de Qualidade. ISO 9001:2015. Ferramentas de Qualidade.

8

ABSTRACT

Currently, organizations are constantly challenged to survive in an increasingly competitive environment, and in the face of this they need to seek solutions and adopt methods that make them more efficient in order to fully meet the expectations and needs of their clients, and in this context the implementation of some quality tools, as well as a well-structured quality management system (QMS) can be a differential to aid in the growth of the company. Based on this need, the present project aimed to propose a quality management model based on ISO 9001: 2015 in a company that provides services to the collective transportation of passengers: Viação Piraquara, certified until September 2018 in the ISO 9001: 2008 version , in order to do so, a verification of the main changes occurred in the revision of the quality standard was carried out, as well as an analysis of the current quality management system of the company to punctuate the main existing gaps and propose the necessary actions for the company to migrate to the version in force. Due to limited time and ease of application, the proposed quality tools were applied only in the previously determined sectors: Traffic and SESMT, and the model of the tools were made available for future application in other sectors. After a thorough analysis of the company's standard and diagnosis, a plan of action was developed to correlate the requirements of the standard with the current situation of the company's QMS, including guidelines for adequacy to the item, and the development of the main changes identified as: Context of the organization, Identification of stakeholders and their requirements and Risk-based thinking. It should be emphasized that the tools and the development of the actions were carried out with the collaboration of managers and employees of the company studied.

Key Words: Quality Management System. ISO 9001:2015. Quality Tools.

9

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - ERAS DA QUALIDADE. ........................................................................ 20

FIGURA 2 - CICLO PDCA ........................................................................................ 25

FIGURA 3 - MATRIZ DE ANÁLISE SWOT................................................................ 26

FIGURA 4 - HISTORICO DE REVISÕES DA NORMA ............................................. 32

FIGURA 5 - REPRESENTAÇÃO DOS REQUISITOS DA NORMA NO CICLO PDCA .................................................................................................................................. 34

FIGURA 6 - HISTORICO DA VIAÇÃO PIRAQUARA ................................................ 44

FIGURA 7 - VALORES DA EMPRESA VIAÇÃO PIRAQUARA ................................. 46

FIGURA 8 - ORGANOGRAMA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................... 47

FIGURA 9 - COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE ...................................................... 57

FIGURA 10 - PASSOS PARA DETERMINAR A SWOT. .......................................... 66

FIGURA 11 - POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO ................................................. 68

FIGURA 12 - ANÁLISE SWOT VIAÇÃO PIRAQUARA ............................................. 69

FIGURA 13 – PARÂMETROS PARA DETERMINAR PARTES INTERESSADAS. ... 70

FIGURA 14 – FATORES PARA ANÁLISE NO MAPEAMENTO DO PROCESSO. ... 72

FIGURA 15 – QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO RISCO. .................................... 74

FIGURA 16 - FATORES PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS E OPORTUNIDADES . 75

FIGURA 17 – MODELO DA FERRAMENTA CICLO PDCA. ..................................... 76

10

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - OS 14 PRINCIPAIS PONTOS DE DEMING. ....................................... 22

QUADRO 2 - ETAPAS DO CICLO PDCA ................................................................. 25

QUADRO 3 - METODOLOGIA 5W2H ....................................................................... 28

QUADRO 4 - NORMAS DA FAMÍLIA ISO 9000 ........................................................ 32

QUADRO 5 - ALTERAÇÕES DOS REQUISITOS DAS VERSÕES 2008 E 2015 DA ISO 9001 ................................................................................................................... 35

QUADRO 6 - COMPARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA QUALIDADE ... 37

QUADRO 7 - COMPARAÇÃO DAS TERMINOLOGIAS DA NORMA ....................... 39

QUADRO 8 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 4 COM RELAÇÃO À EMPRESA ................................................................................................................. 48

QUADRO 9 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 5 COM RELAÇÃO À EMPRESA ................................................................................................................. 50

QUADRO 10 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 6 COM RELAÇÃO À EMPRESA ................................................................................................................. 51

QUADRO 11- ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 7 COM RELAÇÃO À EMPRESA ................................................................................................................. 52

QUADRO 12 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 8 COM RELAÇÃO À EMPRESA. ................................................................................................................ 54

QUADRO 13 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 8 COM RELAÇÃO À EMPRESA. ................................................................................................................ 60

QUADRO 14 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 8 COM RELAÇÃO À EMPRESA. ................................................................................................................ 62

QUADRO 15 - CONTEXTO EXTERNO DA VIAÇÃO PIRAQUARA .......................... 64

QUADRO 16 - CONTEXTO INTERNO VIAÇÃO PIRAQUARA ................................. 66

QUADRO 17 - PARTES INTERESSADAS DA VIAÇÃO PIRAQUARA ..................... 71

QUADRO 18 - ESCALA DE PONTUAÇÃO ............................................................... 75

QUADRO 19 - CORRELAÇÃO DOS ITENS TRATADOS EM ATA DE ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................................... 79

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LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ABEPRO - Associação Brasileira de Engenharia de Produção.

CCQ - Comitê de Controle da Qualidade.

COMEC - Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba.

FOFA - Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.

ISO – International Organization for Standardization (Organização Internacional para

Padronização).

NBR - Norma Brasileira.

PCMSO - Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional.

PDCA - Plan, Do, Check e Act (Planejar, Fazer, Checar e Agir).

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

SACP - Solicitação de Ação Corretiva e ou Preventiva.

SESMT - Serviços especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho.

SETRANSP - Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região

Metropolitana.

SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade.

SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats. (Forças, fraquezas,

oportunidades e ameaças).

12

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14 1.1JUSTIFICATIVA………………………………………………………………………...15 1.2 OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICO. ............................................................... 16

1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 16 1.2.2. Objetivos Específicos ...................................................................................... 16 1.3 ESCOPO ............................................................................................................. 16 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................ 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 18 2.1. QUALIDADE ...................................................................................................... 18

2.2. GESTÃO DA QUALIDADE ................................................................................ 20 2.3. FERRAMENTAS DA QUALIDADE .................................................................... 23

2.3.1 Ciclo PDCA ...................................................................................................... 24 2.3.2 Análise SWOT .................................................................................................. 26 2.3.3 5W2H ............................................................................................................... 27 2.3.4 CCQ ................................................................................................................. 28 2.3.5 Checklist ........................................................................................................... 29

2.3.6 Mapeamento de Processos .............................................................................. 30

2.4 FAMÍLIA ISO 9000 .............................................................................................. 31 2.4.1 Definição .......................................................................................................... 31 2.4.2 Normas que fazem parte da família 9000......................................................... 32

2.4.3 Histórico de Revisões da ABNT NBR ISO 9001 ............................................... 32

2.4.4 Principais mudanças ocorridas na ABNT ISO 9001: 2015 ............................... 35 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 40 3.1 ABORDAGENS DA GESTÃO DA QUALIDADE .................................................. 40

3.2 APLICAÇÕES DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE ........................................ 41 3.3 ESTUDOS DE CASOS RELACIONADOS À FAMÍLIA ISO 900 .......................... 42

3.4 SÍNTESE DO CAPÍTULO .................................................................................... 43 4 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 44 4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA............................................................... 44

4.1.1 Missão .............................................................................................................. 45 4.1.2 Visão ................................................................................................................ 45 4.1.3 Valores ............................................................................................................. 45

4.1.4 Estrutura Organizacional .................................................................................. 46 4.2 ANÁLISE DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ATUAL DA EMPRESA.................................................................................................................47 4.2.1 Correlação dos Requisitos da ISO atual com o SGQ da empresa. .................. 47 5 RESULTADOS ....................................................................................................... 64 5.1 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO ....................................................................... 64 5.1.1 Contexto Externo .............................................................................................. 64

5.1.2 Contexto Interno ............................................................................................... 65 5.1.3 Análise SWOT Viação Piraquara ..................................................................... 66

5.1.4 Levantamento das Partes Interessadas ........................................................... 71 5.1.5 Mapeamento dos processos ............................................................................ 71 5.2 MENTALIDADE DE RISCO ................................................................................. 73 5.3 CICLO PDCA APLICADO NA EMPRESA ........................................................... 76

5.4 5W2H APLICADO NA EMPRESA ....................................................................... 78

5.5 CCQ – Análise crítica .......................................................................................... 78 5.6 CHECKLIST APLICADO NA EMPRESA ............................................................. 81

13

6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 85

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 87 APÊNDICES...............................................................................................................91 ANEXO ................................................................................................................... 110

14

1 INTRODUÇÃO

A constante globalização e o mercado cada vez mais exigente fazem com que

mudanças nas práticas de gestão da qualidade se tornem indispensáveis para

sobrevivência das empresas, diante disso, o tema Qualidade está cada vez mais

presente nas organizações que almejam atuar de forma eficiente, eficaz e

competitiva.

Para definir qualidade de forma correta, deve-se primeiramente considerá-la

como um conjunto de características que fazem parte do produto ou o serviço, o

autor acredita que qualidade não pode ser confundida com luxo, brilhos, cores,

etiquetas, embalagem bonita, ou seja, não pode ser definida

isoladamente (PALADINI, 2012).

Fernandes (2011), define qualidade como sendo adequação ao uso, e

acrescenta que deve ser considerado o que é mais apropriado e não o melhor ou

mais caro. O foco do conceito é no cliente, no que ele deseja e aspira, considerando

também aspectos econômicos, de segurança e desempenho.

A gestão da qualidade envolve duas áreas de atuação na organização, uma

no contexto global e outra no contexto operacional. Na esfera global a gestão deve

juntamente com a alta direção da empresa, definir as políticas da qualidade, na

esfera operacional, cabe à gestão da qualidade desenvolver, inserir e aferir

programas da qualidade da organização (PALADINI, 2012).

Para que a Gestão da Qualidade seja uma aliada na busca pela excelência e

tornar o negócio ainda mais competitivo, é indispensável que a empresa se baseie

em métodos e diretrizes que contribuam para alcance de seus objetivos. Diante

disso o presente trabalho tem como base norteadora as normas da Família ISO

9000, estas, foram desenvolvidas para ajudar organizações dos demais variados

ramos de atividade e tamanho, inclusive as empresas que prestam serviços, na

implementação e operação de sistemas da Gestão de Qualidade. Visando

proporcionar a normatização de produtos e serviços para eficácia em seus sistemas.

A empresa de transporte coletivo: Viação Piraquara estudada nesse trabalho

é uma prestadora de serviços certificada na ISO 9001:2008 até setembro de 2018, a

qual contemplava a abordagem de processo e ciclo PDCA com o objetivo de

aumentar a satisfação do cliente através da adequada aplicação do sistema de

qualidade, processos de melhoria contínua e a garantia das conformidades exigidas

15

pela norma, contudo no ano de 2015 houve a atualização da norma visando atender

as necessidades das empresas perante o mercado.

Portanto as empresas possuem um prazo de três anos após a efetivação da

norma para se adequarem a versão ISO 9001:2015, esta, possui enfoque nos riscos

e oportunidades tanto internas quanto externas para o novo sistema, com uma

linguagem simplificada e aplicação de requisitos mais amigáveis às empresas de

serviços, simplificando os requisitos relacionados a documentação e dando menor

ênfase às cobranças de procedimentos documentados.

Diante disso, faz-se necessário realizar uma análise minuciosa dos

procedimentos da empresa, assim como os requisitos abordados na versão atual da

norma, identificando os pontos principais de mudanças e como essas alterações

implicam na atual gestão da qualidade, é fundamental verificar as ações que

deverão ser tomadas para adequação à nova versão permitindo a futura certificação

e consolidação da empresa no mercado competitivo.

A versão ABNT ISO 9001:2008, abrange o ciclo PDCA e abordagem do

processo, a versão atual ABNT ISO 9001:2015 acrescenta a mentalidade de risco do

negócio como requisito que pode ser desenvolvida através do auxilio de algumas

ferramentas da qualidade. Portanto pretende-se aplicar na empresa, as seguintes:

análise SWOT, o CCQ (Comitê de Controle da Qualidade), Ciclo PDCA, 5w2h e

Checklist.

1.1 JUSTIFICATIVA

A aplicação de ferramentas de qualidade e certificação da ISO 9001: 2015

para a melhoria contínua da empresa tornam o negócio mais competitivo no

mercado, agregando credibilidade, aperfeiçoando os processos e reduzindo custos,

gerando assim, funcionários engajados com a qualidade do serviço entregue,

resultados satisfatórios para os clientes internos e externos através do

aprimoramento da qualidade dos serviços prestados. Sendo assim é necessário

averiguar constantemente possíveis melhorias no sistema de Gestão da Qualidade.

16

1.2 OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICO.

1.2.1 Objetivo Geral

Realizar uma análise da Gestão de Qualidade atual e propor ações de

melhorias e implementação para adequação à nova versão da norma, para que a

empresa possa aprimorar suas ferramentas de controle e garantir uma futura

certificação na nova versão da ISO 9001:2015.

1.2.2. Objetivos Específicos

Confrontar exigências da nova versão da ISO com a norma implantada

anteriormente do grupo ISO 9000;

Analisar os principais setores da empresa, sendo eles: Tráfego e SESMT

para a aplicação das ferramentas propostas;

Avaliar o contexto da organização e identificar os Stakeholders (partes

interessadas) que possam afetar o processo de melhoria contínua da

empresa;

Promover a mentalidade de risco através da avaliação de riscos e

oportunidades.

Propor melhorias no modelo de Gestão da Qualidade da empresa e

identificar ações necessárias de transição para a atual versão da norma

ISO 9001: 2015, que resultem na futura certificação.

1.3 ESCOPO

Para que seja possível alcançar o objetivo final deste projeto primeiramente

será realizado um aprofundamento teórico acerca do tema, posteriormente será

realizado um levantamento de dados in loco, incluindo a análise do sistema de

gestão de qualidade, pontuando as principais lacunas existentes na atual Gestão.

Este estudo prevê a identificação e descrição das ações necessárias para que a

organização esteja no contexto da versão ABNT ISO 9001: 2015, abrangendo o

entendimento do contexto da organização, mapeamento de processos das áreas:

Tráfego e SESMT para que a empresa utilize como modelo para os demais setores,

17

avaliação dos riscos e oportunidades, bem como o aprimoramento de ferramentas

da qualidade que a empresa já utiliza como: Checklist e CCQ, e aplicação de novas

ferramentas que possam contribuir para o alcance do objetivo principal como: Ciclo

PDCA, análise SWOT, e 5W2H.

Este projeto não contempla a análise dos custos envolvidos para transição à

nova versão da ABNT ISO 9001:2015, assim como o impacto financeiro que a

certificação acarretará , também não está incluso no escopo a implementação das

ações necessárias para adequação à nova versão da norma identificada durante o

desenvolvimento do projeto, salvo as ações mencionadas anteriormente. Também

não faz parte deste projeto o planejamento e aplicação de auditorias internas,

ficando, portanto, este estudo restrito a uma proposta que servirá como base

norteadora para que a empresa possa se certificar futuramente.

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

Esta pesquisa está estruturada em seis capítulos. No capítulo um está

exposta a contextualização do tema, assim como a justificativa, os objetivos: geral e

específicos do estudo, o escopo e a metodologia.

O capitulo dois aborda a fundamentação teórica, expondo o tema a partir da

visão de autores de maior relevância. A revisão de literatura está contemplada no

capítulo três e contém uma série de estudos prévios relacionados ao assunto.

O capítulo quatro deste projeto demonstra todo desenvolvimento e análise

realizada na empresa bem como ações direcionais para adequação a norma

vigente, o capítulo cinco expõe os resultados das ações propostas de acordo com o

escopo.

A conclusão é apresentada no capitulo seis, este, contempla as constatações

realizadas ao longo do projeto e algumas considerações finais.

18

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. QUALIDADE

Qualidade é um tema amplamente discutido entre diversos autores, tendo em

vista o impacto que pode acarretar nas organizações que atuam com uma gestão de

qualidade bem definida. Diante disso é de suma importância precisar o

termo “Qualidade”, pois o mesmo apresenta um conceito bastante amplo, e

pode apresentar visões diferentes, assim como várias formas de interpretar, por

exemplo, um serviço ou produto pode ser considerado de qualidade para

determinado individuo, todavia, pode não ser para outro. Desta forma, a organização

precisa definir e entender qualidade em sua essência.

Fernandes (2011) acredita que o conceito de qualidade já existia desde a pré-

história, para o autor o fato dos homens das cavernas produzirem suas ferramentas

e armas corretamente demonstra que eles já possuíam o instinto de que teriam

problemas caso houvesse alguma inconformidade na fabricação, comprovando que

qualidade está presente desde os primórdios da civilização.

Para definir qualidade de forma correta, deve-se primeiramente considerá-la

como um conjunto de características que fazem parte do produto ou serviço, o autor

acredita que qualidade não pode ser confundida com luxo, brilhos, cores, etiquetas,

embalagens bonitas e afins, ou seja, não pode ser definida isoladamente (PALADINI,

2012).

Juran (1995) expressa qualidade como sendo a adequação ao uso, o

autor afirma que a qualidade é definida com base no cliente, pois o mesmo faz uso

do produto ou serviço e tudo o que contribui para a adequação deste é pertinente,

esta definição dada por ele permanece sendo uma das mais reafirmadas ao longo

dos anos (apud Paladini, 2012).

Em concordância com Juran (1995), Fernandes (2011) também

define qualidade como sendo adequação ao uso, e acrescenta que deve ser

considerado o que é mais apropriado e não o melhor ou mais caro. O foco

do conceito é no cliente, no que ele deseja e aspira, considerando também aspectos

econômicos, de segurança e desempenho.

Para Carvalho e Paladini (2012), a compreensão da qualidade como um

critério competitivo capaz de fornecer vantagem ao negócio, contribuiu para que

19

estudiosos da área estratégica e administração adentrassem ao tema qualidade, tal

como, Garvin que em um de seus trabalhos discorreu sobre o papel da estratégia da

qualidade, e o impacto que esta, traria ao negócio.

Garvin (1988) após pesquisar várias definições de qualidade, tanto no

ambiente coorporativo, quanto na literatura, relacionou cinco abordagens da

qualidade, onde cada uma delas apresenta aspectos distintos e estão elencadas

na sequência: (apud CARVALHO e PALADINI, 2012).

Transcendental;

Baseada no produto;

Baseada no usuário;

Baseada na produção;

Baseada no valor.

No que se refere à abordagem transcendental, o autor define qualidade como

sendo absoluta e reconhecida universalmente, onde mesmo não conseguindo defini-

la, sabe-se que ela existe.

Para o autor, no que tange o produto, qualidade é indicada pela precisão que

é entregue ao consumidor e pode ser mensurada, tal precisão é proveniente das

características do produto, já com relação ao usuário Garvin (1988), considera que a

qualidade varia de acordo com o julgamento de cada indivíduo, onde quanto mais os

desejos dos usuários são atendidos, maior a percepção de qualidade do mesmo.

Assim como a abordagem no produto, a por produção considera a qualidade

uma variável precisa e capaz de ser medida, para o estudioso a mesma pode ser

percebida através da análise da compatibilidade do que foi planejado e o que de fato

foi executado.

Por fim, na abordagem baseada no valor, Garvin (1988) destaca a

engenharia/Análise de Valor, neste enfoque a qualidade para o consumidor está na

excelência percebida pelo mesmo e o preço aceitável do produto ou serviço

oferecido, entende-se com isso, que um produto demasiadamente caro, mesmo que

seja extremamente bem feito poderia não ser considerado de qualidade, por não

possuir um preço acessível não haveria muitos compradores, tornando esse enfoque

difícil de ser aplicado (apud CARVALHO e PALADINI, 2012).

De acordo com Marshall et al (2012) qualidade é um conceito que faz parte da

essência em qualquer situação, contudo, é necessário uma interpretação e

adaptação das técnicas e metodologias ao tipo de produto ou serviço

20

que está sendo analisado. Os autores ainda afirmam que qualidade é determinada a

partir das exigências e necessidades dos consumidores, e como estas, são

propensas a constantes mudanças, podem ser alteradas e reavaliadas

frequentemente.

O conceito de qualidade evoluiu ao longo dos anos, alguns autores como

Carvalho e Paladini (2012) relatam quatro grandes fases, como demonstra Figura 1.

FIGURA 1 - ERAS DA QUALIDADE.

FONTE: ADAPTADO DE CARVALHO E PALADINI (2012).

2.2. GESTÃO DA QUALIDADE

A gestão da qualidade envolve duas áreas de atuação na organização, uma

no contexto global e outra no contexto operacional. Na esfera global a gestão deve

juntamente com a alta direção da empresa, definir as políticas da qualidade, na

esfera operacional, cabe à gestão da qualidade desenvolver, inserir e aferir

programas da qualidade da organização (PALADINI, 2012).

Conforme Carpinetti (2016a) a gestão da qualidade é vista atualmente como

um fator estratégico com a intenção de impulsionar a competitividade e tornar a

empresa mais produtiva.

A evolução do conceito e da prática de Gestão de qualidade contou com a

contribuição muito valiosa de alguns autores, estes se destacaram pela atuação e

ficaram conhecidos como gurus da qualidade, Carpinetti (2016a) destaca: Juran,

Deming, Feigenbaum e Ishikawa.

21

Joseph Juran nasceu em 1904 na Romênia, formou-se em engenharia e

direito nos Estados Unidos, ficou conhecido mundialmente devido sua contribuição

no pós-guerra nas indústrias do Japão, juntamente com Deming, seus livros foram

fundamentais para que a qualidade fosse projetada além do nível operacional, o

autor acreditava que a participação da alta direção e dos demais colaboradores era

imprescindível, ou seja, para Juran a qualidade deve estar presente também no

âmbito estratégico (CARVALHO e PALADINI, 2012).

Carpinetti (2016a) complementa que a publicação do livro “Manual de controle

da qualidade”, em 1950, foi uma das grandes contribuições do estudioso, pois a

partir disso, o controle da qualidade passou a abranger as atividades desde o

desenvolvimento até o pós venda, visto que para Juran todas as etapas que

envolvem o ciclo produtivo devem estar alinhadas para atender as expectativas do

cliente, e com isso atender uma das definições de qualidade mais difundidas

“Adequação ao uso”.

De acordo com Carvalho e Paladini (2012), Juran foi o pioneiro a sugerir uma

abordagem dos custos da qualidade, estes foram relacionados em três classes:

falhas, prevenção e avaliação. Outra grande contribuição do teórico foi a conhecida

trilogia da qualidade, ele acreditava que a gestão da qualidade se apresenta em três

pontos fundamentais, sendo eles: Planejamento, controle e melhoria da qualidade.

Assim como Juran, Willian Edwards Deming teve grande influência no Japão,

na década de 50 o autor contribuiu grandemente para que as indústrias japonesas

se reerguessem pós-guerra. Somente após o visível destaque das indústrias

orientais, que Deming teve evidência e passou a ser solicitado para palestras por

empresas americanas. Sua contribuição mais significativa foram os “14 pontos de

Deming” que estão especificados resumidamente no Quadro 1. (CARPINETTI,

2012).

22

QUADRO 1 - OS 14 PRINCIPAIS PONTOS DE DEMING

FONTE: ADAPTADO DE CARPINETTI, (2012).

Lobo (2010) acrescenta que outra contribuição de grande relevância de

Deming foi a ampla divulgação que deu ao ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Act), esse

ciclo foi criado na década de 20 por Walter A. Shewhart, porém obteve notoriedade

mundial a partir de 1950, quando Deming levou para o Japão seus conceitos com a

intenção de ajudar a reconstruir as indústrias japonesas.

Armand Feigenbaum foi um estudioso de origem americana, nasceu em 1922

e formou-se em engenharia, este, teve grande destaque ao originar o conceito de

controle de qualidade total, (Total Quality Control – TQC) e enfatizar a participação

de todas as funções da empresa, segundo o autor para que a qualidade fosse de

fato um aliado estratégico, é fundamental a participação e comprometimento de

todos estes é a principal premissa do TQC, posteriormente estes conceitos foram

amplamente utilizados por empresas nipônicas (MARSHALL et al, 2012).

23

Kaoru Ishikawa, nascido no Japão em 1915 foi o responsável por propagarem

em seu país os ensinamentos de Deming e Juran. Segundo Marshall et al (2012),

Ishikawa destacou a importância da participação de todos da empresa, o autor

acreditava que todos deveriam se envolver e participar do controle da qualidade em

todos os processos, através dessa filosofia Ishikawa ficou conhecido como pai do

Controle da Qualidade Total (TQC) no Japão.

Autores como Lobo (2010), Carvalho e Paladini (2011) e Carpenetti (2016a)

atribuem à Ishikawa a disseminação das sete ferramentas da qualidade, que atuam

de modo a alcançar a melhoria na qualidade dos processos da organização, são

elas: Análise de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito (Diagrama de Ishikawa),

Histograma, Cartas de Controle, Folha de Verificação, Gráfico de Dispersão e

Fluxograma.

Marshall et al. (2012) ressalta que Ishikawa foi um grande entusiasta do

Comitê de controle de Qualidade (CCQ), por envolver a participação dos

colaboradores da empresa, algo que o autor acreditava ser essencial.

2.3 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

A gestão da qualidade de acordo com a ABNT NBR ISO 9000 (2005) é

necessária para operar e conduzir com sucesso a organização, sendo indispensável

que a mesma atue de forma sistêmica e clara, o que deve resultar em um sistema

que busca a melhoria continua do desempenho.

Para que seja possível utilizar a gestão de qualidade de forma

sistemicamente estratégica, buscando controlar e melhorar os produtos e serviços

ofertados é importante fazer uso das ferramentas da qualidade (JENGES et al,

2016).

Segundo Francisco (2011), a utilização de ferramentas possibilita a detecção

de situações adversas nos processos fundamentais e eleva o nível da qualidade,

são auxilio para a melhoria contínua e obtenção da satisfação do cliente com o que

lhe é ofertado.

As revisões apresentadas conforme a norma ABNT NBR ISO 9001, não

abrangem requisitos que tornam obrigatório a aplicação de ferramentas, porém as

empresas podem optar por fazer a implementação para auxiliar na melhoria continua

24

do seu sistema de gestão, fazendo uso de forma estratégica para controle da

qualidade e gestão.

Com isso é possível que as empresas empreguem diversas ferramentas para

auxiliar suas estratégias competitivas ao sistema de gestão da qualidade. Desse

modo, as ferramentas, que se pretende aplicar na empresa são: ciclo PDCA (Plan-

do-check-act), Análise SWOT e 5W2H,e, aprimorar as já praticadas: CCQ e

Checklist, de forma à facilitar a implementação futura da norma no ramo de negócio

que ela atua, visto que podem ser significativas para a melhoria do sistema de

gestão de qualidade.

2.3.1 Ciclo PDCA

O ciclo PDCA, sigla do inglês para as palavras “Plan” (planejar), “Do” (fazer),

“Check” (checar), “Act” (agir), é uma ferramenta criada por Walter A. Shewhart e

divulgada por Willian E. Deming que tem como foco principal a melhoria contínua,

baseada em repetição da ferramenta (ALENCAR, 2008).

Segundo a ISO 9001:2008, a aplicação da ferramenta Ciclo PDCA pode ser

utilizada para todos os processos, promovendo gerenciamento, identificação e

organização dos processos para desenvolver, implementar e melhorar

continuamente de forma eficaz a empresa.

Essa metodologia tem em sua base o apoio à identificação, análise e

prognóstico de problemas da organização, tendo extrema utilidade na solução

desses problemas, poucos instrumentos são tão efetivos no aperfeiçoamento da

melhoria continua quanto este, que direciona ações sistêmicas que agilizam os

melhores resultados a fim de garantir o crescimento e sobrevivência das

organizações (QUINQUIOLO, 2002).

Segundo Periard (2011) o propósito do ciclo PDCA é fazer com que os

processos da gestão sejam mais claros, objetivos e ágeis. O desenvolvimento do

ciclo PDCA, ocorre em quatro etapas, sintetizadas no Quadro 2 a seguir :

25

QUADRO 2 - ETAPAS DO CICLO PDCA

ETAPA DESCRIÇÃO

Plan (planejar)

Estabelece metas com base na análise do problema, gerando um plano de ação para atingir os resultados de acordo com os requisitos dos clientes e com as políticas da organização.

Do (fazer)

Implementar as ações que foram planejadas na etapa anterior definidas com foco no objetivo .

Check (checar)

Monitorar e medir os processos, produtos e serviços, confrontando o que foi planejado com o realizado. Consolidando ocorrências para que caso tenha algum problema nas etapas anteriores, possam ser ajustados sem impactar a etapa a seguir.

Act (agir)

Cumprir ações de melhoria no desempenho e se necessário aprimorar com qualidade os procedimentos, minimizando falhas.

FONTE: ADAPTADO DE ABNT NBR 9001:2015

Periard (2011) ressalta que esta ferramenta é verdadeiramente um ciclo,

conforme demonstra Figura 2, sendo assim precisa “girar” continuamente, ao

término do ciclo, havendo a necessidade de melhoria de determinado procedimento

um novo ciclo se inicia, tornando a ferramenta constante como propõe seu criador.

FIGURA 2 - CICLO PDCA

FONTE: ADAPTADO PERIARD, 2011.

26

2.3.2 Análise SWOT

A Análise SWOT é uma sigla das palavras em inglês Strengths (Forças),

Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças),

também chamada de “análise FOFA”, considerando as iniciais em português. Sendo

uma ferramenta utilizada para posicionamento estratégico da empresa

(CHIAVENATO, 2005).

Essa metodologia tem a função de compreender os fatores que influenciam e

identificar como eles podem afetar a organização, considerando o ambiente interno,

as forças e fraquezas e no ambiente externo, as oportunidades e ameaças, fazendo

uso dessas informações o negocio pode determinar novos planos estratégicos.

(SILVA et al, 2011 ).

Sua aplicabilidade é bem ampla e pode ser usada em: sessões de oficinas de

idéias, reuniões de brainstorming, solução de problemas planejamento, avaliação de

produtos e concorrentes, desenvolvimento pessoal, processo decisório

(HOFRICHTER, 2017).

A análise SWOT é desenvolvida através do preenchimento da matriz

demonstrada na Figura 3, quadro a quadro com as respectivas informações

(CHIAVENATO, 2005).

FIGURA 3 - MATRIZ DE ANÁLISE SWOT

FONTE: HOFRICHTER, 2017.

Forças (ambiente interno): Considerar as vantagens e o posicionamento

que o negócio possui sobre a concorrência.

27

Fraquezas (ambiente interno): Conceber as aptidões que contrariam ou

prejudicam o progresso do negócio.

Oportunidades (ambiente externo): Fatores externos que influenciam

dependentemente de forma positiva a empresa.

Ameaças (ambiente externo): São acontecimentos que influenciam

negativamente o negócio, e assim como as oportunidades estão

dependentes do ambiente externo.

Boschmann (2014), cita que é viável fazer uso da análise SWOT, pois ela

proporciona o desenvolvimento do plano estratégico, promovendo metas, diretrizes e

definição de objetivos de acordo com a realidade no negócio.

Um bom desenvolvimento da análise SWOT, é unir todos esses elementos, e

utilizar isso para preparar um bom diagnóstico de acordo com as necessidades

estratégicas da empresa a fim de elaborar um plano para isso, buscando ressaltar

oportunidades e diminuir as ameaças do ambiente da empresa (SANTOS 2017).

2.3.3 5W2H

A metodologia 5W2H é um acrônimo para as palavras em inglês

Who? (Quem?), What? (O que?), Where? (Onde?), When? (Quando?),

Why? (Porquê?), How? (Como?), How Much? (Quanto?). A ferramenta utiliza as

perguntas da língua inglesa objetivando obter respostas para os problemas a serem

resolvidos, e que as propostas de soluções ocorram de forma organizada e objetiva

(STANDLER, 2012).

Lisboa et al (2012), comenta que essa é uma ferramenta muito adequada pra

analisar e decompor o problema, de forma separada da etapa de processo

apresentando os problemas e identificando soluções.

Essa metodologia é executada respondendo a sete perguntas, conforme

descritas no Quadro 3, buscando trazer soluções para diversos problemas, abaixo

temos como deve respondido a cada uma delas, independente do problema

analisado (SALVADORI, 2013).

28

QUADRO 3 - METODOLOGIA 5W2H

What?

(O que dever ser feito?)

Descrição da ação a ser implementada, é o

objetivo que se deseja alcançar.

Why? (Porque essa ação dever ser executada?)

Motivo pelo qual a ação será executada.

Who? (Quem deve realizar a ação?)

Os responsáveis por desenvolver cada tarefa, para que o objeto seja alcançado.

Where? (Onde a ação deve ser feita?)

Localização ou área de execução.

When? (Quando a ação deve ser executada?)

Prazos factíveis para cada execução, condições e tempos.

How? (Como deve ser realizada a ação?)

Procedimentos para o desenvolvimento da ação, métodos, meios, modos.

How Much? (Quanto será o custo da realização?)

Durabilidade, intensidades, nível de detalhes que afetam os custos da ação, e ver se está de acordo com o orçamento para execução.

FONTE: ADAPTADO DE SALVADORI, (2013).

Rocha (2012) cita que a utilização da 5W2H é um fator diferencial, pois

agrega ao planejamento estratégico, auxiliando as organizações a definir os

responsáveis, organizar ações e os recursos que devem ser disponibilizados, dessa

forma torna processos mais ágeis quando alinhados a essas perguntas e a decisões

com um nível mais elevado de embasamento.

2.3.4 CCQ

O CCQ sigla para Comitê de Controle de Qualidade é um conceito que teve

sua origem no Japão, época onde o país estava se reestruturando pós-guerra, e

posteriormente foi compartilhada por empresas como Johnson & Johnson,

Volkswagen e Embraer, chegando a empresas brasileiras na década de 70

(CHAVES, 1998).

Criado por Kaoru Ishikawa, a proposta é um conjunto de colaboradores de

nível operacional voluntariado com o objetivo de propor modificações, melhorias ou

soluções, preferencialmente possui no mínimo três e no máximo sete participantes,

de um mesmo setor, para buscar a qualidade dentro do negócio (ABREU, 1997).

Segundo Romeu, (1997), a implementação do Comitê de Controle de

Qualidade, possibilita a redução de erros em linhas de produção, aumento da

eficiência no trabalho, incentiva o envolvimento do colaborador com a empresa,

desenvolve a atitude de prevenção de problemas, estimula elevação hierárquica,

29

desenvolvimento de conhecimentos, engajamento dos colaboradores com

propósitos da organização entre outros benefícios.

Para construção de uma equipe CCQ, deve se levar em consideração os

seguintes fatores:

Funcionários devem trabalhar em equipe;

Participação de forma voluntária;

Suporte da direção da empresa;

Focado no desenvolvimento de pessoas;

Disponibilização de treinamento sobre o processo;

Problemas identificados devem ser resolvidos.

Essa ferramenta possibilita a solução de problemas pelos colaboradores de

forma eficiente, possibilitando também o desenvolvimento profissional do

colaborador, e para organização isso também conta como melhoria na

produtividade. O CCQ baseia-se não no tamanho das propostas, mas sim na

execução delas. Causando interação entre os níveis hierárquicos, agregando

confiança e trazendo resultados para a empresa (CHAVES, 1998).

2.3.5 Checklist

Checklist é uma palavra oriunda do inglês que significa “folha de verificação”,

é uma das ferramentas da qualidade mais simples e mais utilizadas por sua

facilidade de execução, tem como objetivo organizar e facilitar conferência de forma

rápida (WERKEMA, 2016).

Deve ser planejado para facilitar a coleta de dados de forma padronizada,

unificando e verificando seja tarefas cotidianas pessoais, ou como em processos

longos que não possam ocorrer erros: verificar defeitos, quantidades, classificar

medidas, sequenciamento de atividades em ordem correta, conferência de estoque,

etc.; logo essa ferramenta genérica é o passo inicial para a maioria dos controles e

solução de problemas no meio do caminho (WERKEMA, 2016).

Segundo Atul (2009),autor do Livro “Manifesto do Checklist”, a utilização do

Checklist pode aumentar em números consideráveis a produtividade, a ferramenta

proporciona alguns elementos, agregam a execução de conferências e possibilita a

30

visibilidade de melhorias necessárias, trazendo a melhoria continua ao negócio, são

eles:

Segurança: evitando as falhas mentais durante a execução seja por

desatenção ou falta de conhecimento;

Eficiência: agilidade de equipes quando se habituam a usar a folha de

verificação;

Foco: ao usar o Checklist, profissionais ficam abertos para se dedicar a

outros fatores;

Humanidade: benefícios psicológicos, fatores esses que agregam a

execução de conferências e possibilita a visibilidade, trazendo a melhoria

continua ao negócio.

2.3.6 Mapeamento de Processos

O mapeamento de processos serve para identificação das principais decisões

e passos em um fluxo de trabalho de uma forma visualmente adequada e que

demonstre clareza dos processos das atividades. Esta ferramenta controla o fluxo

de informações, documentos, materiais envolvidos no processo, ações e decisões

que são necessárias em todo desenvolvimento. Além disso, o mapeamento de

processos representa uma variedade de papeis das partes interessadas que

impactam ou atuam no processo (BARBROW; HARTLINE, 2015).

Segundo Gomes et al (2015) o mapeamento de processos é uma técnica

utilizada para compreender de modo simplificado como uma unidade de negócio

está operando, distinguindo cada etapa de operação, considerando as entradas,

saídas e ações, possibilitando a redução de custos na prestação de serviços,

redução nas falhas de integração entre sistemas e pessoas, entre áreas

correlacionadas, é uma excelente ferramenta para possibilitar a melhor

compreensão dos processos atuais, simplificando e eliminando as etapas que

necessitem de mudanças.

De acordo com Hooper (2003) documentar e compreender os processos é

essencial para variadas metodologias dentro da melhoria de processos no sistema

de gestão da qualidade, com um mapa bem estruturado do processo as sugestões

de melhorias onde ferramentas são aplicadas podem ser elencadas e observadas

mais profundamente. O autor ressalta que o mapeamento deve envolver três etapas:

31

Determinar o processo;

Definir a ferramenta adequada ao contexto da empresa;

Decidir o detalhamento e validação do mapeamento.

2.4 FAMÍLIA ISO 9000

2.4.1 Definição

A sigla “ISO” refere-se à International Organization for Standardization

(Organização Internacional para Padronização), trata-se de uma organização não

governamental fundada em 23 de Fevereiro de 1947, em Genebra na suíça,

presente em 162 países e 3368 comitês técnicos, com o intuito de normatizar os

sistemas de gestão para que sejam permanentemente melhorados e padronizados

nos variados países do mundo (CARPINETTI, 2016b).

As normas da Família ISO 9000 (1987), foram desenvolvidas para ajudar as

organizações dos mais variados tamanhos e ramos de atividade, inclusive as

empresas que prestam serviços, na implementação e operação de sistemas da

Gestão de Qualidade. Visando proporcionar a normatização de produtos e serviços

para eficácia em seus sistemas (CARPINETTI, 2016a).

O autor ainda afirma que é necessário programar o conceito de qualidade em

todos os processos das organizações, desde o planejamento do produto ou serviço,

até o projeto, desenvolvimento, produção, comercialização e pós-venda.

A ABNT NBR ISO 9001, foi elaborada no comitê brasileiro de qualidade no

ano de 1987, no Brasil, seguindo a tradução idêntica de sua versão original (ABNT

NBR ISO 9000:2005).

As normas ISO não possuem obrigatoriedade de implementação, mas as

empresas podem adquirir a certificação da ISO por opção própria, para garantir

competitividade no mercado, além de garantir que os requisitos dos clientes sejam

atendidos e demonstrar melhoria contínua nos seus sistemas de gestão de

qualidade. Tendo reconhecimento no processo de Gestão e Qualidade ou demais

setores conforme norma que se aplique ao ramo de atividade aplicado na

organização (MELLO, 2009).

32

2.4.2 Normas que fazem parte da família 9000

QUADRO 4 - NORMAS DA FAMÍLIA ISO 9000

NORMA DESCRIÇÃO ABNT NBR ISO 9000

Abrange o sistema de gestão de qualidade, definindo os Fundamentos, vocabulário e a terminologia que as normas da família ISO devem conter.

ABNT NBR ISO 9001

Define os requisitos do sistema de gestão de qualidade, para comprovar que a organização possui a capacidade para prover bens e serviços, atendendo aos requisitos satisfatórios dos clientes e os regulatórios aplicáveis.

ABNT NBR ISO 9004

Estipulam diretrizes para a eficácia e eficiência do sistema de gestão de qualidade para atingir a melhoria contínua, aperfeiçoamento no desempenho da organização, satisfação dos clientes e das partes interessadas. Contudo, esta versão não é utilizada para certificação.

ABNT NBR ISO 19011

Institui regulamentos sobre a gestão de programas de auditoria, interna e externa, do sistema de gestão de qualidade e ambiental e abrange a competência das pessoas envolvidas. Seguindo a referência normativa das normas: NBR ISO 9000:2000 fundamentos e vocabulário e ISO 14050:1998 - Vocabulário.

FONTE: ABNT NBR ISO 9000:2005

2.4.3 Histórico de Revisões da ABNT NBR ISO 9001

As revisões das normas são de fundamental importância para que os

regulamentos estabelecidos sejam relevantes e atuais ao longo do tempo,

garantindo que as empresas certificadas consigam preservar a vantagem

competitiva, assegurando a qualidade de produtos e serviços, e principalmente a

satisfação do cliente (MELLO, 2009).

Contudo, apesar de serem necessárias às revisões, tornou-se indispensável o

cuidado por parte da ISO em assegurar os requisitos essenciais das versões das

normas anteriores, conforme Figura 4 que demonstra o histórico das revisões da

norma (CARPINETTI, 2016b).

FIGURA 4 - HISTORICO DE REVISÕES DA NORMA

FONTE: ADAPTADO DE CARPINETTI, (2016b).

33

2.4.3.1 ABNT NBR ISO 9001:1987

Foi a primeira norma estabelecida pela ISO, baseada na versão britânica BSI

5750, com o objetivo de estabelecer a garantia da qualidade, através de

procedimentos criados para o sistema de gestão de qualidade como orientação e

para certificar a melhoria no desempenho das organizações focada na garantia da

qualidade, utilizada em projeto, desenvolvimento, produção, instalação, serviços e

produtos (ARNOLD, 1994).

2.4.3.2 ABNT NBR ISO 9001:1994

Esta versão da norma estabelece requisitos para ações preventivas de não

conformidades, procedimentos para o sistema de qualidade relacionado à solicitação

dos pedidos dos clientes. Contudo, esta norma foi bastante criticada devido a sua

complexidade no entendimento de terminologia e procedimentos técnicos

(ABNT/CB-025).

2.4.3.3 ABNT NBR ISO 9001:2000

Esta edição da norma proporciona melhorias das edições anteriores,

incorporando o sistema de gestão de qualidade, favorecendo a credibilidade para

certificação. Desta forma, os principais requisitos do processo de abordagem de

gestão da qualidade, objetivaram o foco no cliente, melhoria contínua,

comprometimento, capacitação das pessoas, gestão por processos e decisão

baseada em fatos, além de propiciar a facilidade no entendimento e implantação dos

procedimentos e documentações exigidos pela norma (ABNT/CB-025).

2.4.3.4 ABNT NBR ISO 9001:2008

A revisão desta versão da norma estabelece a abordagem de processo e

enfoque no Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA), com o objetivo de melhoria na eficácia

do sistema de Gestão da qualidade e na otimização do atendimento aos requisitos

de satisfação do cliente e requisitos legais. Esta norma demonstra como uma

empresa deve atender aos requisitos para ser certificada e garantir a credibilidade

do Sistema de Gestão de Qualidade comparado com os padrões internacionais e

34

adota a aplicação com visão estratégica da organização, com interação e

identificação de processos de forma genérica para garantir a melhoria contínua e

certificação, independentemente do ramo, porte ou produção que a empresa

disponha (ABNT NBR ISO 9001:2008).

A norma ainda estabelece que a organização deve implementar e manter um

sistema de gestão de qualidade documentado e precisa obter melhoria contínua na

eficácia conforme os requisitos estabelecidos pela norma (ABNT NBR ISO

9001:2008).

2.4.3.5 ABNT NBR ISO 9001:201515

A atual revisão da norma, ocorrida em setembro de 2015, reforça os itens de

abordagem de processo e os requisitos são aplicáveis no Ciclo Plan-Do-Check-Act

(PDCA), conforme demonstra Figura 5, a norma acrescenta a mentalidade de risco

com requisitos para produtos e serviços, sendo essencial para eficácia do sistema

de gestão. Através disto, ela amplia a satisfação do cliente e visão estratégica da

empresa em relação a suas partes interessadas, identificando os fatores que podem

afetar diretamente os processos e sistema de gestão da qualidade de uma

organização. Facilitando o controle e resultados desejados (ABNT NBR ISO

9001:2015).

FIGURA 5 - REPRESENTAÇÃO DOS REQUISITOS DA NORMA NO CICLO PDCA

FONTE: ADAPTADO DA ABNT NBR ISO 9001:2015

35

Para que a empresa obtenha eficiência na implementação desta norma, ela

deve planejar e instituir ações de abordagem de riscos e oportunidades, tanto

internas como externas, obtendo melhoria nos resultados e prevenção de efeitos

negativos através de um planejamento estratégico (ABNT NBR ISO 9001:2015).

Os principais benefícios desta versão da norma são:

Melhoria no envolvimento e comprometimento das partes envolvidas e da

alta direção;

Colabora na investigação de riscos e oportunidades da organização de

uma maneira estruturada e planejada;

Possui terminologia simplificada e aplicação de requisitos mais amistosos

às empresas de serviço;

Determina uma menor ênfase em relação a documentação e flexibilidade

de procedimentos.

2.4.4 Principais mudanças ocorridas na ABNT ISO 9001: 2015

As normas necessitam passar por processo de revisão a cada cinco anos, e

são alteradas conforme a necessidade, devido à evolução constante no cenário do

mercado, atualizações tecnológicas, aumento das expectativas dos clientes e partes

interessadas que podem afetar direta e indiretamente os negócios e sistemas de

gestão das organizações.

Para melhoria no entendimento e aplicabilidade da norma ISO 9001:2008, e

melhor alinhamento ao atual cenário do mercado, tornou-se necessário uma revisão,

a versão em 2015, que reformulou alguns requisitos conforme Quadro 5.

QUADRO 5 - ALTERAÇÕES DOS REQUISITOS DAS VERSÕES 2008 E 2015 DA ISO 9001

ISO 9001:2008 ISO 9001:2015 1.Escopo 1. Escopo 2. Referência normativa 2. Referência normativa 3. Termos e definições 3. Termos e definições 4. Sistemas de gestão da qualidade 4. Contexto da organização 5. Responsabilidade da direção 5. Liderança 6. Gestão de recursos 6. Planejamento 7. Realização do produto 7. Apoio 8. Medição, análise e melhoria 8. Operação 9. Avaliação de desempenho 10. Melhoria

FONTE: ABNT NBR ISO 9001:2008 E ABNT NBR ISO 9001:2015

36

Como podemos observar no Quadro 5 houveram alterações significativas dos

itens, partindo do 4º requisito em adiante, oferecendo benefícios para

implementação e acompanhamento do sistema de Gestão de Qualidade.

Dentre as mudanças, o quarto requisito orienta sobre a necessidade de

compreender o contexto da organização, identificando e avaliando de forma clara as

partes interessadas do negócio, entendendo as necessidades e expectativas dos

mesmos, analisando os fatores internos e externos que possam afetar diretamente o

negócio, definindo a partir disso o escopo do sistema de gestão da qualidade e seus

processos, outra observação significativa desta seção é a não inclusão do Manual

de qualidade como requisito para certificação, assim como os requisitos de

documentação. (ABNT NBR ISO 9001:2015).

A ABNT no quinto requisito destaca a atuação da alta direção, reforçando a

responsabilidade e comprometimento da liderança com relação ao Sistema de

Gestão da Qualidade (SGQ).

No que diz respeito ao sexto requisito da atual versão da norma, este, envolve

as ações de planejamento necessárias para garantir que o SGQ alcance os

resultados desejados, objetivos da qualidade e como alcançá-los, o planejamento de

mudanças necessárias identificadas pela empresa e acrescentou o enfoque na

avaliação de riscos e oportunidades, devendo a organização instituir medidas de

controle e prevenção de ameaças.

A sétima seção da norma aborda o apoio, determinando que a empresa deve

providenciar os recursos necessários para a eficácia do sistema de gestão da

qualidade, considerando as capacidades e limitações dos recursos internos, seja de

pessoal ou infraestrutura, e determinando o que deve ser provido externamente. A

norma preocupou-se em enfatizar no requisito “Apoio”, cuidados relacionados ao

ambiente para a operação de processos, anteriormente descrito na versão ISO

9001:2008 como “ambiente de trabalho” ressaltando que um ambiente ideal combina

fatores humanos e físicos que afetam diretamente a produção de serviços e

produtos.

Nesta seção também ficou evidenciado a necessidade da organização

garantir os recursos de medição e controle de equipamentos que possam afetar o

processo, o conhecimento organizacional, definindo-se os objetivos futuros da

empresa, conscientização que agora englobou os funcionários terceiros para que

eles conheçam a missão e objetivos do SGQ e a informação documentada, onde a

37

norma passou a não exigir que se tenham procedimentos documentados, mas que a

empresa determine como irá dispor a informação para que haja eficácia no sistema

de gestão da qualidade.

O oitavo requisito referente à operação, trata das ações de planejamento,

implementação e controle dos processos para atender aos requisitos dos clientes,

incluindo ações importantes como: a atividade pós entrega as mudanças nos

requisitos dos produtos e serviços, e a atuação sob saídas não conformes.

A nona seção aborda a avaliação de desempenho, alguns requisitos

encontravam-se descritos na seção oito da versão anterior, a versão atual reforça

que a empresa deve determinar o que precisa der medido e monitorado, os métodos

utilizados, quando devem ser realizados e analisados, e acrescenta que deve haver

uma análise crítica pela direção para garantir o alinhamento do sistema de gestão da

qualidade com o direcionamento estratégico da empresa. A Norma determina que a

organização deve avaliar o desempenho e eficácia do sistema de gestão da

qualidade e reter as informações documentadas como evidência dos resultados,

visando sempre a satisfação dos clientes.(ABNT NBR ISO 9001:2015).

A décima seção estava agregada ao oitavo requisito da versão anterior, e

aborda melhoria, na versão atual a expressão ação preventiva deixou de ser

utilizada, pois entende-se que as ações preconizadas na mentalidade de risco,

supram o requisito de ação preventiva, a norma trata agora da melhoria contínua,

ação corretiva e ações que a empresa deve tomar em caso de não conformidade,

como reclamações por exemplo.

A revisão da norma ISO 9001:2015, modificou alguns dos princípios da

Gestão da Qualidade, esta versão contempla apenas sete princípios enquanto que a

versão anterior abordava oito que definem os requisitos auditáveis, o conforme

demonstra Quadro 6.

QUADRO 6 - COMPARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001:2008 ISO 9001:2015 1.Foco no Cliente 1.Foco no Cliente 2. Liderança 2. Liderança 3. Envolvimento de pessoas 3. Engajamento de pessoas 4. Abordagem de Processos 4. Abordagem de Processos 5. Abordagem Sistêmica para a Gestão 6. Melhoria Contínua 5. Melhoria 7. Abordagem efetiva para tomada de decisão

6. Tomada de decisão baseada em evidencias.

8. Relação recíproca com os Fornecedores 7. Gestão de Relacionamento. FONTE: ABNT NBR ISO 9001:2015

38

A revisão atual da norma manteve o foco na satisfação do cliente,

conservando o relacionamento e fornecimento de produtos e serviços, agregando a

credibilidade e confiabilidade no processo. A liderança obteve os mesmos objetivos

de atingir metas e controlar os resultados (CARPINETTI, 2016b).

O terceiro princípio também não passou por mudanças significativas na

nomenclatura e conceito, o envolvimento das pessoas, possibilita o uso das suas

habilidades em prol da organização, enquanto o engajamento envolve a participação

efetiva das partes interessadas no processo. Este pilar da qualidade é de

fundamental importância, pois todos são responsáveis pelo sistema de gestão de

qualidade, reduzindo falhas de comunicação, possíveis resistências às mudanças e

atraindo o comprometimento (CARPINETTI, 2016b).

A partir do quarto pilar ocorreram alterações significativas para melhoria e

aplicabilidade dos princípios de qualidade. A abordagem do sistema de gestão de

qualidade e abordagem de processo foi unificada em um único tópico denominado

“abordagem de processo”.

Outra mudança foi o sexto princípio que foi alterado para “melhoria”, que num

contexto geral não esta voltada somente para o aperfeiçoamento constante do

sistema de gestão de qualidade, mas para a empresa como um todo.

A alteração do sétimo princípio foi que a tomada de decisão era tida como

abordagem e não era obrigatoriamente baseado em evidências, o que diferencia da

atual que precisa de informações comprobatórias para analisar e tomar as decisões.

Outro princípio que sofreu alteração foi o oitavo da versão anterior, que na

revisão aprimorou o enfoque na gestão de relacionamento entre as partes

interessadas como um todo. ( ABNT NBR ISO 9001:2015).

Além das mudanças nos requisitos e princípios da norma, alguns termos

utilizados anteriormente também sofreram modificação, entretanto Carpinetti (2016b)

explana que não há obrigatoriedade por parte das empresas em alterarem a

terminologia usada. O Quadro 7 representa a comparação das principais mudanças

observadas na terminologia da nova versão da norma.

39

QUADRO 7 - COMPARAÇÃO DAS TERMINOLOGIAS DA NORMA

ISO 9001:2008 ISO 9001:2015

Produtos Produtos e Serviços

Representante da Direção Não consta RD nesta versão

Documentação, manual da qualidades e Procedimentos documentados.

Informação documentada

Ambiente de Trabalho Ambiente para operação de processos

Produto adquirido Produtos e serviços providos externamente

Equipamento de Monitoramento e medição Recursos de monitoramento e medição

Fornecedor Provedor externo

SACP corretiva e preventiva SACP corretiva

FONTE: ADAPTADO DE CARPINETTI (2016b)

Observa-se que a expressão “produto” passa a ser citado pela norma como

“produtos e serviços” com o intuito de simplificar o entendimento das entregas aos

clientes que podem ser tangíveis ou intangíveis.

A indicação de um representante da diretoria não é obrigatória na atual

versão, ao compartilhar as responsabilidades a norma tenta reforçar o envolvimento

e engajamento de todos da organização no sistema de gestão da qualidade,

especialmente da Alta direção.

A versão ISO 9001:2015 permite maior flexibilidade à empresa, com isso é

possível manter a documentação que lhe for pertinente, salvo, os requisitos em que

constam “reter informação documentada”.

Além das mudanças anteriormente citadas, outra alteração importante, é a

ênfase que atual versão da norma dá ao conceito de mentalidade de risco que nas

versões anteriores estava implícito através das ações preventivas. A norma define

risco como uma situação de incerteza, podendo ser negativa ou positiva. Esta

abordagem de riscos e oportunidades favorece a eficácia do sistema de gestão da

qualidade, prevenindo fatores negativos permitindo assim que se obtenham

melhores resultados.

40

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Nesta etapa serão abordadas as publicações referentes à aplicação do

sistema de gestão de qualidade nas organizações. Esse referencial teórico será de

fundamental cooperação para o entendimento e aplicação do trabalho na empresa,

desempenhando o papel de conduzir a elaboração e esclarecimentos sobre o

assunto, além de demonstrar a importância do tema tratado neste trabalho.

3.1 ABORDAGENS DA GESTÃO DA QUALIDADE

Ignácio (2004) utiliza em sua metodologia de estudo a estruturação dos

conceitos de Deming e Juran, que são os principais autores no que diz respeito

qualidade, ensinando princípios do gerenciamento da qualidade, aplicando o

estudo em uma empresa de serviços de transporte coletivo urbano na cidade de São

Paulo, alinhando o sistema de gestão organizacional com os objetivos da política

estratégica da empresa, visando um planejamento de gestão completa

que busque atingir os resultados. Segundo o autor torna-se necessário desenvolver

um planejamento estratégico de integração entre a gestão operacional da empresa e

o sistema de gestão de qualidade para que ambos obtenham efetividade, obtendo

oportunidades de captação dos recursos, processamento de informações,

alinhamento dos indicadores de desempenho, política e objetivos da qualidade.

Carmo et al (2017), realizam em sua pesquisa uma avaliação do impacto

positivo que uma gestão da qualidade pode acarretar em micro empresas através de

melhorias no sistema de gestão da qualidade, e sobretudo a aplicação dos conceitos

da ISO 9001: 2015 nos processos da instituição que anteriormente eram

negligenciados. O autor apresenta à empresa analisada o diagnóstico obtido por

meio de formulários de auditoria interna tal formulário teve a finalidade de identificar

as principais deficiências constatadas, os mesmos identificaram que a principal falha

encontrava-se na estrutura da gestão organizacional que não dava ênfase a

qualidade, pois segundo os autores existe uma dificuldade muito maior de

implantação da norma em microempresas devido à dificuldade no entendimento dos

requisitos necessários para certificação.

Diante disso Carmo et al (2017) propôs uma estruturação da gestão da

qualidade para que sua cultura seja realinhada e tenha foco na excelência em

41

qualidade, como resultado a médio prazo espera-se que a microempresa se torne

mais competitiva e eficaz em suas ações.

Faustino e Gohr (2017) realizam em seu artigo uma análise da gestão da

qualidade na cadeia de suprimentos de uma indústria de calçados do estado da

Paraíba, na pesquisa os autores avaliaram o relacionamento da empresa com um de

seus fornecedores e as práticas internas adotadas pela mesma, através do estudo

constataram que a gestão de qualidade influencia diretamente a interação entre as

empresas e conclui que o alinhamento e a confiança das gestões são fundamentais

possibilitando com isso que ambas atuem de forma mais competitiva no mercado.

3.2 APLICAÇÕES DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE

O estudo de Ignácio (2004), também utilizou de outra contribuição de Juran

que foi a importância da análise de clientes internos e externos. A análise abordada

foi referente a aplicação de ferramentas de qualidade usadas para o gerenciamento

de qualidade que foram (5 S), Estatística e Fluxograma de processos. Neste caso a

gestão da qualidade aplicada através da abordagem de processo foi o que

gerou o sucesso e manteve os fatores que influenciam a vantagem competitiva da

organização.

Cabral et al (2017) sugeriu melhorias na gestão da qualidade em uma

empresa de distribuição de medicamentos do município de Campina Grande a partir

da implantação de algumas ferramentas da qualidade, tais como: brainstoming,

Folha de Verificação, Histograma, Diagrama de Ishikawa e 5W1H. Segundo os

autores a implantação das ferramentas possibilitou a empresa, identificar e atuar

sobre as principais falhas observadas nos processos da empresa, além de

influenciar positivamente os colaboradores que passaram a ser mais ouvidos,

contribuindo para a melhoria da empresa como um todo.

A aplicação de ferramentas de qualidade pode ser um grande aliado na busca

por melhoria nos processos, diante disso Meneses (2017) propôs em seu trabalho a

utilização de tais ferramentas para diagnosticar os motivos das paradas não

planejadas em determinada máquina de uma fábrica de produtos de aço, após

aplicação de ferramentas como Diagrama de causa efeito, 5w2h e brainstorming, foi

possível detectar onde as falhas ocorriam e sugerir aos Gestores as melhorias

necessárias para o sistema de gestão da qualidade da empresa, com isso os

42

autores constataram a importância e o impacto positivo que a utilização concreta e

eficaz das ferramentas pode acarretar à empresa.

3.3 ESTUDOS DE CASOS RELACIONADOS À FAMÍLIA ISO 9000

Chaves e Campelo (2016) baseiam o seu estudo num dos conceitos

de Ferreira (1994), que conceitua qualidade como uma propriedade que permite

avaliar e tomar decisões, no estudo de caso da qualidade e evolução das séries ISO

9000 os autores visam demonstrar o desenvolvimento das normas para auxiliar as

empresas em seus sistemas de gestão, e o quanto as melhorias de revisões das

normas foram fundamentais para o desenvolvimento das empresas ao passar do

tempo, influenciando outros sistemas de gestão pertinentes, demonstrando que as

mudanças foram necessárias devido ao crescimento da produção industrial.

Santos (2016), em seu projeto de mestrado visa à adaptação da empresa

para transição da atual versão da norma de qualidade ISO 9001:2015 e o

cumprimento dos requisitos cabíveis, atuando numa fábrica de componentes

mecânicos, Renault CACIA, do grupo Renault, demonstrando como a empresa

atuou na transição para o cumprimento dos requisitos aplicáveis da norma, o autor

ressalta os benefícios e dificuldades desta versão devido a complexidade por ser

uma empresa de grande porte onde todas as unidades devem estar em acordo.

Costa e Gasparotto (2016) realizam em seu artigo uma análise crítica do ciclo

PDCA (Plan, Do, Check, Act) na atual versão da ISO 9001:2015, objetivando

demonstrar a aplicação desta ferramenta tão importante para a redução de não

conformidades. O autor afirma que para a empresa obter a melhoria contínua

desejada, deve levar em consideração uma série de fatores, tais como: os

processos fabris e administrativos e até mesmo o comportamento de seus

colaboradores. O estudo demonstra que a aplicação do ciclo PDCA

conforme estabelece a revisão atual da norma, possibilita reduzir as não

conformidades da empresa, e com isso obter melhorias, contudo, é necessário que

os funcionários e pessoas envolvidas estejam engajados com o sistema de gestão

de qualidade. Para isso a empresa deve atuar com medida de conscientização e

incentivo para os seus colaboradores, onde estes influenciarão a obtenção dos

resultados desejáveis.

43

Moraes (2016) propõem em seu estudo uma análise das ações necessárias

para adequação da empresa pública NUTEC aos novos requisitos da norma ISO

9001:2015, identificando as principais dificuldades que a empresa poderia enfrentar

e apontando as ações necessárias de migração para a nova versão, o autor ressalta

a importância em se ter um sistema de gestão da qualidade bem estruturado e em

conformidade com as atuais exigências do mercado, como resultado Moraes (2016)

constatou que para a NUTEC é essencial a certificação para manter seus

Stakeholders satisfeitos, garantindo a confiabilidade e conformidade dos serviços

prestados no mercado em que atua.

3.4 SÍNTESE DO CAPÍTULO

Através da revisão de literatura pôde-se constatar a relevância do tema

proposto, a busca por uma gestão de qualidade eficaz que vem sendo amplamente

almejada ao longo dos anos, nota-se que para isso algumas ações são comumente

utilizadas, como a implementação de ferramentas da qualidade e a certificação ISO

9001.

Observa-se que a maioria dos estudos buscam um enfoque na análise de

ferramentas para facilitar a aplicação dos requisitos das versões das ISO analisadas,

buscando avaliar o ramo de negócio da empresa para implementar ferramentas que

melhor se adaptem a sua realidade.

Outro fator evidenciado, é que alguns dos estudos se baseiam em autores

que foram primordiais para o estabelecimento da qualidade e sistema de gestão,

utilizando de suas contribuições para melhorar o sistema de gestão da qualidade

nas empresas estudadas. Outros estudos fundamentais foram sobre a analise de

implementação das versões das normas da família ISO 9000, levantando as

vantagens e dificuldades no processo de implantação.

Desse modo, pôde-se evidenciar que somente algumas das ferramentas

poderão ser introduzidas ao presente estudo devido ao ramo do negócio estudado,

que neste caso trata-se de uma empresa de transporte coletivo. Nota-se também

que será necessário analisar de forma rigorosa a norma e as lacunas existentes no

atual sistema de gestão da qualidade, para que assim haja efetividade na proposta

das melhorias para adequação aos requisitos, e futura certificação.

44

4 DESENVOLVIMENTO

Neste capitulo será abordado o desenvolvimento da proposta aplicado à

empresa de transporte coletivo: Viação Piraquara, conforme apontado no capítulo

dois, as atualizações ocorridas na ABNT ISO 9001:2015 introduzem importantes

mudanças e oportunidades, dando condições de analisar e pontuar as lacunas do

atual Sistema de Gestão da Qualidade, pois as ações para adequação serão

tomadas baseadas no grau de maturidade em que a empresa se encontra.

4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA

A empresa Viação Piraquara, atua no ramo de transporte coletivo de

passageiros desde 1º de outubro de 1974, fundada por Ipenor Victorio Piccolli,

atualmente possui administração de sucessão familiar.

Iniciou as atividades em Piraquara com o transporte sendo realizado por três

ônibus e oito funcionários. A empresa expandiu suas rotas e frota de veículos após a

construção da rodovia João Leopoldo Jacomel que liga a cidade de Piraquara à

cidade de Curitiba também na região Metropolitana, A Figura 6 na sequencia ilustra

o histórico da empresa.

FIGURA 6 - HISTORICO DA VIAÇÃO PIRAQUARA

FONTE: ADAPTADO DO HISTÓRICO DA EMPRESA.

45

Atualmente a empresa possui aproximadamente 380 funcionários, frota de

cerca de 107 veículos, é considerada uma empresa de médio porte e uma das

maiores empregadoras do município com transporte diário de 50 mil vidas, conforme

analisado na última pesquisa realizada em dezembro de 2017.

A empresa possui uma política de gestão integrada que tem por objetivo

demonstrar a qualidade dos serviços prestados aos clientes, esta fica disponível em

meio eletrônico e em quadros localizados em todos os setores, deixando com

clareza a missão, visão e valores que norteiam à cultura organizacional, elencados

na sequência.

4.1.1 Missão

A missão da empresa consiste em: “Movimentar vidas melhorando

continuamente seus sistemas de Gestão de Qualidade e Ambiental”.

4.1.2 Visão

A visão da empresa fundamenta-se em ser referência no atendimento aos

passageiros, proporcionando transporte com qualidade e melhoria contínua em seus

serviços, buscando desenvolvimento sustentável, prevenindo a poluição, atendendo

os requisitos legais e afins.

4.1.3 Valores

A empresa possui os valores de acordo com os requisitos da ISO 9001:2008,

conforme Figura 7 abaixo, e devem ser revisados conforme a necessidade em

reunião do CCQ.

46

FIGURA 7 - VALORES DA EMPRESA VIAÇÃO PIRAQUARA

FONTE: ADAPTADO DO QUADRO DE POLÍTICA DA EMPRESA VIAÇÃO PIRAQUARA

A ISO 9001:2015 vai ao encontro com a missão, visão e valores da empresa

no que tange a busca por melhoria contínua e satisfação dos clientes, vale ressaltar

que a atual versão da norma passa a dar uma maior ênfase a esses pilares que

impactam significativamente a manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade, e

devem ser amplamente compreendidos pelas partes interessadas da empresa.

4.1.4 Estrutura Organizacional

É inegável que a certificação ISO 9001 impacta de forma positiva a empresa

como um todo, todavia, como citado anteriormente o presente trabalho objetiva atuar

somente nos setores: SESMT e Tráfego ressalta-se que as áreas foram

determinadas levando em conta a facilidade para aplicabilidade das ações, portanto,

a expectativa é poder impactar nestes setores, para que a empresa possa

posteriormente utilizar as ações como norte, para aplicar nos demais setores.

A Figura 8 a seguir apresenta a estrutura organizacional da empresa Viação

Piraquara.

47

FIGURA 8 - ORGANOGRAMA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

FONTE: ADAPTADO ORGANOGRAMA DA EMPRESA.

4.2 ANÁLISE DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ATUAL DA EMPRESA

Conscientes das constantes mudanças na organização empresarial, a

diretoria da Viação Piraquara aprofundou a busca por métodos e ferramentas que

possibilitassem o desenvolvimento do seu Sistema de Gestão Qualidade. Assim, as

novas formas de organização instituíram a administração participava, onde as

decisões são tomadas em conjunto com os colaboradores com foco no cliente. Para

que estes novos conceitos fossem implantados, era preciso lançar mão de alguma

ferramenta já utilizada e testada anteriormente. Foi a partir dessa visão que no ano

de 2002 optou-se, então, pela certificação da ISO 9001:2000.

Atuando de forma a permitir sempre as condições necessárias para a

renovação da certificação, em 2011 a empresa garantiu a transição para a versão

ISO 9001:2008, que foi válida até setembro de 2018.

Atualmente devido a alguns fatores como, financeiro e de gestão a empresa

optou em postergar a transição para versão atual da norma. Entretanto, mantêm-se

alguns requisitos e caminha-se para atualizações que permitam a futura certificação.

4.2.1 Correlação dos Requisitos da ISO atual com o SGQ da empresa.

Buscando avaliar a atual situação do sistema de gestão da qualidade, e

identificar as lacunas existentes com relação à nova versão da norma, realizou-se

48

uma análise item a item dos requisitos, confrontando com os praticados

anteriormente baseados na versão ISO 9001:2008.

Para isso realizou-se uma verificação documental in loco e reuniões com

gestores da empresa, e posteriormente elaborou-se uma planilha com o recurso

Office Excel, que correlaciona os itens da norma vigente com o que é aplicado hoje

na empresa.

As subseções a seguir apresentam a descrição dos requisitos, as evidências

encontradas na empresa, assim como orientações quanto às ações necessárias

para adequação ao contexto da norma ISO 9001:2015.

Destaca-se que no próximo capitulo as mudanças de maior impacto que

foram identificadas serão desmembradas, e, conforme mencionados anteriormente

às ações serão desenvolvidos somente nos setores SESMT e Tráfego devido

limitação de tempo e facilidade para aplicação.

4.2.1.1 Requisito 4 - Contexto da Organização

Ao realizar análise do item 4 verificou -se que o contexto da organização não

atende alguns subitens exigidos por este requisito, conforme demonstrado na

Quadro 8 abaixo.

QUADRO 8 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 4 COM RELAÇÃO À EMPRESA

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

4.1 Entendendo a Organização e seu contexto

O contexto não está formalmente determinado, no que diz respeito aos fatores externos e internos relevantes para organização e orientações estratégicas.

Desenvolvimento da Análise SWOT.

4.2

Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas

As expectativas das partes interessadas e os seus requisitos não estão identificados.

Levantamento de partes interessadas.

4.3 Determinando o escopo do sistema de Gestão da Qualidade

A empresa possui informação documentada sob o domínio do setor de qualidade, mas elas não contemplam todos os itens deste requisito, que deve considerar: • Questões externas e internas em 4.1; • Requisito das partes interessadas pertinentes referidos em 4.2; • Os produtos e serviços da organização.

Atualizar o escopo para adequar a versão atual.

49

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

4.4.1 Conformidade de serviços e processos

A empresa não tem determinado todos os seus processos, incluindo: • As entradas requeridas; • A sequência de operação; • recursos necessários; • Riscos e oportunidades referidos em 6.1. Em conformidade com este item, a empresa possui os indicadores de desempenho.

Identificar os riscos e oportunidades e mapeamento de processo.

4.4.2 Segurança do processo A empresa não possui informação detalhada dos processos, pois não atende o 4.4.1.

Mapeamento de Processos.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Conforme avaliado, para estar em conformidade com este requisito a

empresa deve determinar o Contexto a qual está inserida através de uma análise

SWOT, tal ferramenta possibilita a identificação do que afeta a empresa, interna e

externamente.

Além do entendimento do contexto organizacional, a empresa deve identificar

as partes interessadas que afetam a organização e pontuar seus requisitos, assim

como revisar e atualizar o âmbito do SGQ e por fim, mapear os processos da

empresa para que desta forma possa atender plenamente a este item da norma.

A revisão e atualização do escopo do SGQ se limitam a uma orientação,

portanto, para adequação a este requisito serão desenvolvidas na empresa apenas

as seguintes ações:

Análise SWOT para determinar o contexto organizacional;

Identificação das partes interessadas e seus requisitos;

Mapeamento dos processos.

4.2.1.2 Requisito 5 - Liderança

O item 5 desta norma trata-se de uma revisão com o intuito de engajar as

partes interessadas e definir responsabilidades a todos que estão envolvidos no

sistema de Gestão de Qualidade.

Através da averiguação deste tópico, obteve-se as informações apresentados

no Quadro 9.

50

QUADRO 9 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 5 COM RELAÇÃO À EMPRESA

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

5.1.1 Generalidades da Liderança e Comprometimento

A alta direção demonstra liderança e comprometimento com relação ao SGQ, porém não promove a abordagem de processo e a mentalidade de risco.

Realizar a Abordagem de processo, que incorpora o ciclo PDCA e mentalidade de risco.

5.1.2 Foco no Cliente Possui comprometimento com o cliente buscando manter a satisfação do mesmo.

Manter a Pesquisa de Satisfação e indicador de reclamações.

5.2.1 Desenvolvendo a política da qualidade

A alta direção mantém a política de qualidade, no entanto é necessário haver uma atualização para adaptação deste item, como: • Adequar a política da qualidade ao contexto da organização e o direcionamento estratégico; • Prover estrutura para estabelecimento dos objetivos da qualidades; • Promover o comprometimento com a melhoria continua.

Revisar a Política de qualidade.

5.2.2 Comunicando a politica de Qualidade

Atende a este item, devido a política estar disponível no site da empresa, quadros nos setores e nos computadores da empresa, além de ser apresentada na integração.

Manter a política em locais visíveis e de fácil acesso.

5.3

Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais

Atende a este item, pois possui reuniões de análise crítica com os gestores dos setores.

Manter a análise crítica com os gestores.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Constatou-se que a empresa Viação Piraquara atende parcialmente a este

requisito, visto que a alta direção desempenha um papel de liderança, e

comprometimento com o sucesso do Sistema de Gestão da Qualidade que vai ao

encontro com o que consta neste requisito.

A liderança promove uma abordagem por processos que defini as entradas

requeridas e saídas desejadas, no entanto, não possui uma mentalidade de risco

claramente desenvolvida. A organização atua com ações preventivas requeridas na

versão anterior, porém conforme exigido na versão vigente a empresa precisa

pontuar os riscos e oportunidades que possam afetar a conformidade dos serviços

prestados aos clientes.

Para estar em conformidade com este item, a empresa também necessita

garantir que a alta liderança alinhe a política e objetivos da qualidade, a fim de que

estejam em concordância com o contexto da organização e corroborem com seu

51

direcionamento estratégico, é fundamental que as lideranças encarem as

orientações e descrições da política da qualidade como um norte para todo SGQ.

A atual política da qualidade é amplamente divulgada aos colaboradores

internos, porém como a empresa não tem formalmente definida todas as partes

interessadas, não há garantia de que a política seja conhecida por todos os

Stakeholders.

A revisão, atualização e divulgação da política da qualidade não fazem parte

do escopo deste trabalho, ficando, portanto, restrito a uma orientação para a

empresa.

4.2.1.3 Requisito 6 - Planejamento

O item 6 abrange o “Planejamento” do ciclo PDCA (Plan, do, check e act)

abordado na norma, e demonstra a estruturação que a empresa deve ter para

implementar uma mentalidade de risco adequadamente, conforme demonstra

Quadro 10.

QUADRO 10 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 6 COM RELAÇÃO À EMPRESA

Sub Item Norma Descrição do Item Comentário Orientações

6.1.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

Por não atender as questões referidas nos itens 4.1 e 4.2 a empresa não tem identificados os riscos e oportunidades, e consequentemente não possui ações para essa abordagem.

Elaborar um plano de ações para analise SWOT e identificar as partes interessadas.

6.1.2 Análise de Risco Não possui um planejamento para prevenção de ameaças ou das oportunidades identificadas.

Implementar medidas de controle para análise de riscos.

6.2.1

Objetivos da Qualidade e o planejamento para alcançá-los

Atende a este item, pois mantém a informação documentada e comunicada dos objetivos da qualidade, sendo atualizados sempre que necessários

Manter os quadros da política com os objetivos da qualidade.

6.2.2

Objetivos da Qualidade e o planejamento para alcançá-los

Atende a este item, pois possui os indicadores de qualidade por setor, gerando um planejamento juntamente com a alta direção para alcança-los e monitorá-los.

Reunião CCQ / Indicadores de Qualidade.

6.3 Planejamento de Mudanças

Não atende a este requisito por não terem ocorrido mudanças no SGQ recentemente e portanto não possuem uma gestão de mudanças.

Sugerir um procedimento de Gestão de Mudanças e melhorias no CCQ conforme a norma atual.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Conforme citado anteriormente a empresa não tem instituído ações para

abordar riscos e oportunidades relacionados às questões especificadas nos

52

requisitos 4.1: Entendendo a organização e seu contexto, e 4.2: Entendendo as

necessidades e expectativas de partes interessadas.

A empresa tem definido os objetivos da qualidade, e, de acordo com o

documento da política, estes possuem indicadores, logo, são mensuráveis e

discutidos nas reuniões de análise crítica no CCQ. Como melhoria, sugere-se então,

a utilização da ferramenta de qualidade 5W2H, como plano de ação para cada

objetivo pontuado.

Todas as mudanças no SGQ envolvem riscos e, portanto, devem ser

devidamente planejadas, pois o planejamento auxilia a conter os problemas que

podem ocorrer durante o processo.

Diante disso, orienta-se a elaboração de um procedimento de mudanças que

inclua o propósito da referida alteração, os recursos necessários para o êxito, e os

responsáveis que conduzirão a ação. Assim, quando identificada à necessidade de

mudanças a empresa poderá seguir o método definido através do procedimento,

levando em conta a especificidade de cada mudança.

Em suma, apenas as ações para abordar riscos e oportunidades serão

desenvolvidas neste projeto, as demais orientações são apenas sugestões para que

a empresa esteja em acordo com este requisito.

4.2.1.4 Requisito 7 - Apoio

Este item aborda o “fazer” do Ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Act) e

corresponde aos recursos necessários para apoiar o sistema de gestão de

qualidade, correlacionando o item com a empresa, chegou-se as conclusões

ilustradas no Quadro 11.

QUADRO 11- ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 7 COM RELAÇÃO À EMPRESA

Sub Item

Norma

Descrição do Item Comentário Orientações

7.1.1 Recursos Atende a este item, através da alta direção.

Manter envolvimento da Alta Direção

7.1.2 Pessoas

Atende a este item, pois em cada setor possui responsáveis pelo sistema de gestão da qualidade.

Manter atualizado o PS 05- Gestão de Pessoas

7.1.3 Infraestrutura Atende a este item, pois possui infraestrutura para operação dos seus processos

Manter atualizado o PS03- Gestão de Manutenção.

53

Sub Item

Norma

Descrição do Item Comentário Orientações

7.1.4 Ambiente para a Operação dos processos

Atende a este item, através de atendimento das normas regulamentadoras e aplicáveis

Manter o atendimento das normas regulamentadoras aplicáveis.

7.1.5 Recursos de monitoramento e medição

Atende a este item, pois cada setor mantém calibrado os equipamentos de medição.

Manter a calibração dos equipamentos de medição. Conforme PS03 – Gestão de Manutenção e atualizar o PS06- Gestão de segurança.

7.1.5.2 Rastreabilidade de Medição

Possui os recursos para monitoramento que são registradas por laudos de calibração nos setores, porém não ocorre o acompanhamento do setor de qualidade para verificar as validades da calibração.

Sugere-se uma planilha de acompanhamento pelo setor da qualidade sobre o vencimento da calibração dos equipamentos que afetem diretamente a satisfação do cliente.

7.1.6 Conhecimento organizacional

Atende a este item. Por possuir o conhecimento organizacional e controle de treinamentos através de documento LNT (Levantamento de Necessidade de Treinamento)

Manter o planejamento de treinamentos para garantir o conhecimento organizacional.

7.2 Competência Atende a este item, devido possuir a Descrição de cargo, Certificados.

Atualizar e assegurar a descrição de cargos na Pasta funcional, no setor de Recursos Humanos. De acordo, o PS05- Gestão de Pessoas.

7.3 Conscientização Atende a este item através da divulgação nos meios de comunicação.

Conscientizar e disponibilizar a política para as partes interessadas.

7.4 Comunicação Atende devido as informações estarem expostas na intranet.

Manter as informações expostas no site da empresa.

7.5 Informação documentada

Mantém informação documentada, e procedimentos disponíveis na intranet.

Manter documentações disponíveis na intranet da empresa.

7.5.2 Criando e atualizando

Atende a este item, por meio do CCQ

Manter atualização e criação em reuniões do CCQ, PS01-Gestão de qualidade.

7.5.3 Controle de informação documentada

Atende a este item, pois mantém um controle de versão controlado pelo setor de qualidade.

Manter o controle das versões através do PS01- Gestão da Qualidade.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Após avaliação documental contatou-se que a empresa atende este requisito

quase que totalmente, pois conforme demonstrado no Quadro anterior, a empresa

possui procedimentos sistêmicos que detalham e indicam como as atividades devem

ser realizadas, no entanto estes procedimentos necessitam passar por atualização

para total adequação a este item.

54

Atualmente no PS 03 – Gestão de Manutenção constam algumas orientações

sobre calibração dos recursos definidos pela empresa como essenciais, porém para

estar em plena concordância sugere-se o acompanhamento periódico do setor da

qualidade sobre o vencimento da calibração dos equipamentos que afetem

diretamente a satisfação do cliente, e ações como:

Planejar os monitoramentos e medições por meio de softwares;

Manter os laudos no controle da qualidade;

Averiguar constantemente os equipamentos;

Etiquetar e fazer um inventário dos principais equipamentos que afetem

diretamente os processos de qualidade.

A empresa deve incluir no PS 06 Segurança informações referentes a

calibração dos equipamentos utilizados pelo setor SESMT, para que desta forma

também possam estar em conformidade com a subseção 7.1.5.

O escopo deste trabalho contempla apenas as orientações para a empresa se

adequar a este requisito, portanto não estão incluso as ações para adequação.

4.2.1.5 Requisito 8 - Operação

Este quesito da norma também corresponde ao “fazer” do ciclo PDCA (Plan,

do, check e act), onde são definidos os processos para obter uma adequada

operação, o Quadro 12 a seguir aponta as evidências encontradas a partir da

análise na empresa.

QUADRO 12 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 8 COM RELAÇÃO À EMPRESA.

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

8.1 Planejamento e controle operacionais

Empresa não possui de forma definida e documentada os processos operacionais e não assegura o controle de processos terceirizado.

Mapeamento de Processos.

8.2.1 Comunicação com o cliente

Atende a este item, pelo site da empresa e via telefone de atendimento.

Manter comunicação com o cliente pelo site da empresa e telefone de atendimento.

8.2.2 Determinação de requisitos relativos a produtos e serviços

Atende a este item. A empresa assegura por meio da política de qualidade a determinação de requisitos relativos, a serviços prestados.

Manter atualizado os objetivos da política de qualidade.

55

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

8.2.3 Análise crítica de requisitos relativos a produtos e serviços

Atende a este item. Por meio das reuniões e atas da análise crítica.

Realizar com freqüência as Reuniões de Análise Crítica do CCQ.

8.2.4 Mudanças nos requisitos para produtos e serviços

Atende, através da comunicação com o cliente externo e com os clientes internos por meio de comunicados em editais.

Garantir a comunicação com o cliente externo pelos meios de comunicação e com os internos por meio de editais.

8.3.1 Projeto e desenvolvimento de produtos e serviços

Não se aplica.

Não se aplica devido ao projeto e desenvolvimento de serviços ser controlada por uma das partes interessadas externas (Setransp e COMEC), e não é possível manter a tomada de decisões internamente.

8.3.2

Planejamento do projeto e desenvolvimento – Suplemento

Não se aplica.

8.3.3 Entradas de projeto e desenvolvimento

Não se aplica.

8.3.4 Controle de Projeto e Desenvolvimento

Não se aplica.

8.3.5 Saídas de projeto e desenvolvimento

Não se aplica.

8.3.6 Mudanças de projeto e desenvolvimento

Não se aplica.

8.4

Controle de processos, produtos e serviços providos externamente

Atende a este item, por meio do sistema RS, onde contém o caderno de fornecedores, cotações, documento para pontuação de não conformidade de fornecedores.

Manter atualizado o caderno de fornecedores no sistema RS e a informação documentada sobre análise de Fornecedores.

8.4.2 Tipo de extensão do controle

Atende parcialmente a este item, por meio do controle de fornecedores, no entanto existem fornecedores de vínculo direto que pode afetara entrega do serviço, um exemplo é a empresa CSI - fiscalização de linhas. E a análise de fornecedores é realizada por meio do CCQ.

Tomar ação para os fornecedores que afetem a capacidade de prover processos.

8.4.3 Informação para provedores externos

Atende a este item, devido possuir comunicados com o fornecedor e cotação web.

Garantir a permanência do sistema de cotação web e comunicação com os provedores externos.

8.5 Controle de produção e provisão de serviços

Atende a este item, por meio do PS de manutenção, que aborda as manutenções preventiva, preditiva e corretiva.

Atualizar o PS de manutenção para garantir a eficácia do sistema de gestão da qualidade.

8.5.2 Identificação e Rastreabilidade

Atende devido a manter a operação do serviço, cumprimento de horários conforme tabelado e monitoramento dos carros no trajeto.

Garantir a permanência do sistema ITS, de Rastreabilidade dos veículos ônibus, cumprimento de horários e operação do serviço.

56

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

8.5.3

Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos

Atende a este item, através de local de achados e perdidos.

Manter a informação documentada referente a este item.

8.5.4 Preservação Não se aplica. Devido a entrega não ser um produto tangível.

8.5.5 Atividades de pós-entrega

Atende este item – por meio do PS02 Gestão de Tráfego, item 5.8 do procedimento.

Manter atualizado o PS02 – Gestão de Tráfego.

8.5.6 Controle de Mudanças

Atende parcialmente a este item, por possuir análise critica e o CCQ, necessitando ajustar ambas as ferramentas para administrar melhorias conforme o contexto da norma atual.

Elaborar um procedimento de controle de mudanças.

8.6 Liberação de produtos e serviços

Atende a este item, por executar o Checklist de saída, controle e ordens de serviço de manutenção, via sistema RS da empresa.

Garantir a permanência do sistema RS e informação documentada.

8.7 Controle de saídas não conformes

Atende a este item, por executar o Checklist de saída, controle e ordens de serviço de manutenção, via sistema RS da empresa.

Garantir a permanência do sistema RS e informação documentada.

8.7.2 Reter informação documentada

Atende a este item, devido a possuir a SACP (Solicitação de Ação corretiva, preventiva).

Manter a SACP no sistema RS - Atualizar o PS01 Gestão de Qualidade.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Este item da norma aborda como a empresa deve planejar e controlar suas

operações para que os resultados esperados do SGQ sejam alcançados, verificou-

se por meio do diagnóstico realizado na empresa que a mesma atende a maioria

dos quesitos, entretanto foram identificadas algumas lacunas que a empresa precisa

atualizar para atender totalmente, entre elas: Planejar, implementar e controlar os

processos, por meio do mapeamento dos processos para atender ao item 8.1;

Atualizar os Procedimentos Sistêmicos de algumas áreas como: Manutenção,

qualidade e tráfego para estar totalmente em concordância com a norma vigente

conforme apontado anteriormente no Quadro 12.

Para que haja total conformidade com o subitem 8.5.6, a empresa necessita

programar ações de controle para as mudanças de provisão de serviços, retendo

informação documentada que descreva os resultados das análises críticas das

mudanças e responsáveis. Sugere-se que a empresa elabore um procedimento de

57

mudanças e adicione na ata de análise crítica a tratativa das ações a serem

abordadas.

Com relação aos itens em conformidade evidenciou-se que a empresa

mantém de forma adequada a comunicação com o cliente referida no subitem 8.2.1,

através do site da empresa e meios de comunicação, conforme demonstrado em

Figura 9.

FIGURA 9 - COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE

FONTE: SITE DA EMPRESA

A empresa atende a seção 8.2.2, pois os requisitos para os serviços

prestados aos clientes são determinados nos objetivos da qualidade.

No que diz respeito a análise crítica dos requisitos relativos aos serviços

referido em 8.2.3, a empresa possui a ferramenta de CCQ (Comitê de controle de

Qualidade) e realiza reuniões de análise crítica mensalmente, documentada por atas

que são mantidas sob controle do setor de qualidade e alta direção, através destas

ações a empresa garante o atendimento dos subitens 8.2.3.1 e 8.2.3.2

respectivamente.

As mudanças de produtos e serviços mencionados em 8.2.4 podem ocorrer

por iniciativa do cliente, por necessidade da empresa ou por questões legais,

quando identificada a necessidade de mudanças a empresa garante a divulgação da

58

informação para os clientes através dos meios de comunicação e acesso aos

editais.

Os serviços providos externamente são controlados por meio do software RS,

que contém a informação das cotações com os fornecedores, gerando-se a curva

ABC para o monitoramento dos custos, o sistema também contém o caderno de

fornecedores para avaliar a qualidade dos serviços prestados e pontuar caso haja

não conformidade, produzindo um relatório para tratativa em reuniões de análise

crítica.

Além disso, a empresa possui o procedimento PS-03 Gestão de Manutenção

que descreve como avaliar os provedores externos. Contudo, a empresa precisa

promover ações de controle e extensão para determinados fornecedores que afetam

adversamente a capacidade da organização em prover os serviços, um exemplo, é a

empresa terceirizada responsável pelos fiscais de terminais rodoviários, que pode

impactar diretamente a administração dos seus serviços nos processos da empresa,

gerando-se riscos para o atendimento da frota de veículos e cumprimento das

escalas de trabalho, quando o fiscal impede o trabalho do operador.

A organização atende ao quesito 8.5.1 por manter o PS-03 Gestão de

Manutenção, que aborda três tipos de manutenção:

Manutenção Preventiva: Ações programadas antecipadamente para

garantir a eficácia do processo, como exemplo, a avaliação de

quilometragem rodada pelo veículo.

Manutenção Preditiva: Ações que foram identificadas antes que

houvesse o problema no processo, por exemplo, a identificação de

alteração do índice de combustível analisado no Checklist de vistoria

mecânica.

Manutenção Corretiva: Ações após a ocorrência evidenciada do

problema, como exemplo, o Checklist de execução do transporte que é

preenchido pelo motorista onde ele identifica se há problemas no ônibus

antes de começar a operação, e quando ocorre a evidencia do problema,

o motorista encaminha para tratativa no setor de manutenção por meio da

abertura de ordem de serviço realizada pelos despachantes do setor de

tráfego.

59

A identificação e rastreabilidade dos serviços apontada na seção 8.5.2 é

atendida por meio do monitoramento realizado através do software ITS, que

monitora:

A localização dos veículos na via;

Os operadores responsáveis;

O tempo de trajeto;

As possíveis rotas alternativas;

O cumprimento do horário.

O controle da propriedade pertencente a clientes e provedores externos está

em conformidade com a norma, pois de acordo com o PS02 – Gestão de Tráfego a

empresa mantém orientações quanto às ações para manter a rastreabilidade dos

itens encontrados no interior dos veículos, a Viação Piraquara controla no setor de

tráfego a chegada destes itens, onde os mesmos são etiquetados com as

informações: Veículo onde a propriedade do cliente ou provedor externo foi

encontrado, data e visto do responsável pelo recebimento do item. Estes bens são

classificados como: “Documentos” e “Demais Objetos”.

Documentos: são arquivados no prazo de 07 dias, ao término do período

são encaminhados a agência de correio mais próxima;

Demais objetos: são armazenados no prazo de 15 dias, ao término do

período são encaminhados para doação.

O serviço de pós-entrega tratado no subitem 8.5.5 também é atendido pelo

PS 03 – Gestão de manutenção, de acordo com o procedimento as atividades

posteriores à entrega da Viação Piraquara são realizados via telefone, e-mail,

Fiscais da empresa e Pesquisas de Satisfação. As reclamações via telefone, são

lançadas na Intranet (sistema informatizado), visando garantir a integridade da

informação. O responsável pelo atendimento das reclamações dos clientes deve

controlar as ocorrências através da Intranet, verificar a autenticidade da mesma, dar

o retorno ao cliente e lançar a ação tomada no sistema Intranet.

A liberação dos serviços correspondente a Seção 8.6 é realizada por meio da

liberação das ordens de serviços dos veículos consertados pela manutenção e que

retornam a operação, a evidência de conformidade desde item e do subitem 8.7 são

garantidos pelo Checklist de saída dos motoristas. O controle das ordens de serviço

é mantido pelo Sistema RS.

60

No que diz respeito a subseção 8.7.2 que determina a necessidade de reter

informação documentada relacionada a saídas não conformes, a empresa atende ao

item pois possui o documento SACP – (Solicitação de Ação Corretiva Preventiva)

que descreve a não conformidade, ações tomadas, as concessões obtidas e

identifica a autoridade responsável, também é disponível no sistema RS da

empresa.

Existem subitens deste requisito que não são aplicáveis aos processos da

empresa, dentro deles estão:

Do subitem 8.3.1 ao 8.3.6 que trata de ações de Projeto e

Desenvolvimento, onde não é aplicável devido ao projeto de

desenvolvimento do serviço ser controlada por uma das partes

interessadas externas, neste caso a COMEC, que é um órgão

gerenciador definido por meio de decreto do transporte coletivo instituído

pelo governo federal.

Subitem 8.5.4 que trata da preservação das saídas durante provisão dos

serviços, não é aplicável por se tratar de algo intangível, ou seja, não é

possível identificar, manusear, controlar a contaminação, embalagem,

armazenamento e proteção de um serviço.

4.2.1.6 Requisito 9 - Avaliação de Desempenho

A cláusula nove trata do “checar” do ciclo PDCA (Plan, do, check e act) e

define como a empresa deve avaliar o desempenho e eficácia do sistema de gestão

da qualidade, as constatações referentes a este requisito estão apresentados no

Quadro 13.

QUADRO 13 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 8 COM RELAÇÃO À EMPRESA.

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

9.1

Monitoramento, medição, análise e avaliação.

Atende a este item, realiza o monitoramento, medição e análise através dos indicadores.

Manter PS 01 – Gestão da Qualidade, e Indicadores atualizados.

61

Sub Item

Norma Descrição do Item Comentário Orientações

9.1.2

Satisfação do cliente

Atende a este item, realizando pesquisa de satisfação dos clientes e acompanhando os indicadores de reclamações.

Manter PS 01 – Gestão da Qualidade, Pesquisa de Satisfação do cliente freqüente e indicador de reclamações.

9.1.3

Análise e avaliação

Atende a este item, realizando análise crítica dos indicadores de qualidade.

Manter PS 01 – Gestão da Qualidade e Análise critica de indicadores.

9.2

Auditoria interna

A empresa possui auditores internos.

Atualizar requisitos do plano de auditoria. PS 01 – Gestão da Qualidade Planejamento de Auditoria interna.

9.3.1

Análise crítica da Direção

Atende a este item, por meio da reunião de CCQ.

Manter constante as reuniões de Análise Crítica- CCQ, e atualizadas conforme norma vigente.

9.3.2

Entradas da análise crítica da direção

Atende a este item, por meio da reunião de CCQ.

Manter constante as reuniões de Análise Crítica- CCQ, e atualizadas conforme norma vigente, sendo avaliadas pela alta direção.

9.3.3

Saídas da análise crítica da direção

Atende a este item, por meio da reunião de CCQ.

Manter constante as reuniões de Análise Crítica- CCQ, e atualizadas conforme norma vigente, sendo avaliadas pela alta direção.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Após verificação evidenciou-se que a empresa atende a este requisito, visto

que a mesma utiliza-se de mecanismos de pesquisa para monitorar a satisfação dos

clientes, indicador de reclamações e fornecer dados para melhoria do sistema. Estas

pesquisas são realizadas sempre que houver necessidade e na metodologia que o

Comitê Central da Qualidade (CCQ) definir. Mensalmente a satisfação é mensurada

pelo indicador de reclamações. O público alvo para pesquisas são:

Clientes Internos (funcionários em geral);

Clientes Externos (usuários do transporte coletivo e sociedade);

Provedores externos (empresas que fornecem produtos ou serviços).

62

Constatou-se também que a empresa realiza reuniões para análise crítica de

indicadores, onde os setores apresentam o monitoramento dos processos

(indicadores), os quais evidenciam se os procedimentos estão sendo eficazes e os

objetivos cumpridos.

A Viação Piraquara possui orientações quanto às auditorias internas no

escopo do PS 01- Gestão da Qualidade, todavia não estão sendo realizadas

auditorias atualmente, orienta-se, portanto, a realizar uma revisão do plano de

auditoria, atualizando os requisitos auditáveis para que estejam de acordo com a

atual norma.

4.2.1.7 Requisito 10 - Melhoria

O requisito 10 refere-se ao “Agir” do ciclo PDCA (Plan, do check e act) e

aborda as ações que a empresa deve tomar para determinar e selecionar

oportunidades para melhoria, e ações para atender aos requisitos do cliente e

aumentar sua satisfação, o Quadro 14 apresenta o resultado da análise na empresa.

QUADRO 14 - ANÁLISE COMPARATIVA DO REQUISITO 8 COM RELAÇÃO À EMPRESA.

Sub Item

Norma

Descrição do Item Comentário Orientações

10.1

Generalidades

Atende a este item, por meio da reunião de CCQ, ação corretiva, mudanças e planejamento dos setores.

Manter a reunião de CCQ, ação corretiva e planejamento

dos setores.

10.2

Não conformidades e ação corretiva

Atende a este item, por possuir a SACP (Solicitação de Ação corretiva, Preventiva), no entanto necessita de um planejamento para o processo de solução de problemas que descreva as concessões obtidas e identifique a autoridade para tomada de ações.

Aplicar ferramenta Ciclo PDCA e atualizar o PS 01 – Gestão da Qualidade para melhoria do processo de solução de problemas.

10.3

Melhoria contínua

Atende por meio do CCQ, precisando de adequação a nova versão da norma.

Adequação do CCQ para a

nova versão da norma e utilização do Ciclo PDCA.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Através da análise realizada na empresa concluiu-se que a mesma atende a

este requisito, contudo necessita que algumas atualizações sejam realizadas como

63

um planejamento para o processo de solução de problemas que descreva as

concessões obtidas e identifique a autoridade para tomada de ações para atender

plenamente ao subitem 10.2, para isso sugere-se a aplicação das ferramentas de

qualidade como o ciclo PDCA.

Além do planejamento para abordar e tratar as não conformidades e ações

corretivas, a empresa precisa considerar as necessidades e expectativas futuras das

partes interessadas e atualizar nas reuniões de CCQ as principais alterações da

atual norma para alcançar excelência de seu sistema de gestão e com isso a

melhora contínua do sistema.

Ressalta-se que não está contemplado neste projeto a decisão de qual

ferramenta ou método de aplicação que será utilizado, cabendo a empresa decidir o

mais adequado conforme sua tomada de decisão.

Portanto, fazem parte do escopo deste trabalho apenas:

Adequação da ata de CCQ ao contexto da ISO 9001: 2015;

Ferramenta PDCA, aplicado nos setores de tráfego e SESMT para

melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade.

64

5 RESULTADOS

Neste capítulo são abordadas as aplicações práticas propostas ao longo

deste projeto, a partir das análises realizadas na empresa e do aprofundamento da

norma vigente obtiveram-se condições suficientes de identificar e desenvolver as

ações desmembradas na sequência.

5.1 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO

Uma das principais mudanças observadas na atual versão da norma foi a

inserção do requisito “Contexto da Organização”, esta cláusula determina que a

empresa deve identificar, monitorar e analisar criticamente as questões externas e

internas que sejam pertinentes ao seu propósito e direcionamento estratégico, e

que podem afetar o alcance do resultado pretendido pelo SGQ.

Para garantir a competitividade e longevidade da empresa é essencial

compreender o contexto em que ela está inserida. Detecta-se a seguir, o que

influência a organização, interna e externamente.

5.1.1 Contexto Externo

Para determinação do contexto externo é necessário entender as condições

legais, tecnológicas, competitivas, de mercado, cultural, social e econômico, tanto

internacional, como nacionais, regionais ou locais, o resultado das questões

levantadas na empresa podem ser observadas no Quadro 15.

QUADRO 15 - CONTEXTO EXTERNO DA VIAÇÃO PIRAQUARA

CONTEXTO EXTERNO

ASPECTO FAVORÁVEL NEUTRO NEGATIVO

Serviço

O nosso serviço reduz o nível de concorrência por oferecer comprometimento com a satisfação do cliente e credibilidade na operação.

Serviço comum com o mercado, porém sem concorrentes que ofereçam o mesmo tipo de transporte na localidade.

Opções alternativas de transporte de passageiros (Uber, 99, Táxi).

Legislação Federal

Impacto no valor das passagens e licitação.

Impedimento quantidade da frota e melhorias.

65

CONTEXTO EXTERNO

ASPECTO FAVORÁVEL NEUTRO NEGATIVO

Legislação Estadual

Mantém as atividades no ramo de negócio.

Fixa o processo, diminuindo a

flexibilidade na tomada de ações.

Redução de Melhorias adicionais no processo devido ao Decreto do Transporte Coletivo.

Legislação Municipal

Mantém a credibilidade da empresa no ramo do negócio (Alvará de Funcionamento).

Tecnologia aplicada

Software de controle dos serviços, E - social. Outros sem impacto.

Concorrentes Maioria dos concorrentes com níveis elevados de

custo.

Nível de tecnologia e de maior conforto

ofertado pelos concorrentes (aplicativos).

Passageiros Baixo custo. Baixo nível de

segurança.

Falta de qualidade no atendimento a clientes

e a tecnologias favoráveis.

Situação econômica

Atual do mercado nacional

(2019)

Perspectivas melhores em relação a 2018.

Fornecedores Avaliação de fornecedores e cotação web.

Pouca variedade de fornecedores no mercado para determinados produtos.

Cultural / Social

Sem impacto.

SETRANSP Melhorias para a empresa e partes interessadas pela alta direção.

COMEC Controle e gerenciamento dos processos.

Falta de coordenação e controle.

Metrocard Tecnologias Aplicáveis.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

5.1.2 Contexto Interno

O contexto interno auxilia a empresa a trabalhar para garantir a qualidade

dos serviços prestados e a satisfação dos clientes, consequentemente garantindo

sua sustentabilidade e credibilidade, para determinação das questões internas

considerou-se questões relativas a valores, cultura, conhecimento e desempenho

da organização, conforme demonstra Quadro 16.

66

QUADRO 16 - CONTEXTO INTERNO VIAÇÃO PIRAQUARA

CONTEXTO INTERNO

ASPECTO FAVORÁVEL NEUTRO NEGATIVO

Valores

Valores e cultura entendidos e aplicados na empresa

Viação Piraquara.

Falta de visão de alguns gestores.

Cultura

Indisciplina por parte de alguns colaboradores.

Conhecimento

Adequado às necessidades

atuais.

Desempenho Reclamações de clientes em níveis aceitáveis (objetivos).

Problemas de qualidade e

desempenho internos.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Para compreender inteiramente o contexto e o cenário a qual esta inserida

fez-se necessário também determinar o direcionamento estratégico da empresa, e

uma ferramenta da qualidade amplamente difundida que auxilia a identificar esses

fatores é a Análise SWOT desmembrada na sequência.

5.1.3 Análise SWOT Viação Piraquara

Conforme apontado no capitulo dois, a análise SWOT é uma ferramenta

utilizada para posicionamento estratégico, onde são analisados o ambiente interno

(Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) da empresa,

para determinação da matriz SWOT utilizou-se os passos da Figura 10:

FIGURA 10 - PASSOS PARA DETERMINAR A SWOT.

FONTE: AUTORES, 2019.

67

É imprescindível a participação de funcionários chave para determinação dos

fatores internos e externos que afetam a empresa, diante disso optou-se por se

reunir num primeiro momento individualmente com os gestores e funcionários do

(RH, Qualidade, Tráfego, Manutenção e SESMT) para explicar o funcionamento da

ferramenta e a metodologia utilizada.

Após explanação sobre a ferramenta cada gestor apontou a partir de sua

percepção as questões internas e externas que afetam a organização, para cada

questão levantada orientou-se os mesmos a pontuar o impacto que o referido item

acarreta à empresa, determinou-se como escala de pontuação:

3 - Pouco impactante;

5 - Impactante;

7 - Muito impactante;

9 - Extremamente impactante.

A partir dos dados coletados foi realizada uma análise preliminar para verificar

e classificar os fatores apontados, assim, as informações similares foram agrupadas

e as notas resultantes foram calculadas a partir da média das notas apontadas pelos

gestores. Com os dados consolidados, realizou-se uma nova reunião com todos os

gestores, a fim de apresentar a planilha consolidada.

Durante a reunião foram apresentadas as informações a afim de que todos

entrassem em um consenso com os fatores internos e externos resultantes, visto

que os itens foram levantados individualmente, portanto, não eram conhecidos por

todos.

Na sequencia, cada fator foi debatido pelo grupo para que eles avaliassem e

concordassem entre si a relevância e permanência do item analisado. Para cada

tópico avaliado os gestores que não haviam identificado anteriormente o item, foram

orientados a pontuar a partir de sua percepção o impacto que ele traria à

organização, obtendo assim uma nova média. As médias obtidas fora da escala de

impacto previamente determinada (3, 5,7 e 9), foram novamente discutidas pelos

gestores para decidirem em conjunto a nota final, por exemplo: para nota resultante

igual a 6, os gestores definiam entre 5 ou 7.

Como era de se esperar durante a reunião ocorreram discordância entre

alguns tópicos resultando na exclusão de alguns itens e o levantamento de novos,

tornando a reunião bastante dinâmica e produtiva.

68

Após consenso de todos validou-se o mapeamento interno e externo da

empresa e apresentou-se a Matriz SWOT consolidada, a partir dela foi possível

definir o cenário e o posicionamento estratégico da empresa através da verificação

da predominância de pontos fortes ou fracos no âmbito interno, e predominância de

ameaças ou oportunidades no âmbito externo, conforme demonstra Figura 11.

FIGURA 11 - POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

FONTE: ADAPTADO DE CARVALHO E SENNA, 2015.

Onde:

Sobrevivência: Priorizar redução de custos, desinvestimento e liquidação

do negócio;

Manutenção: Priorizar a estabilidade, nicho e especialização;

Crescimento: Priorizar a inovação, internacionalização, Parceria e

expansão;

Desenvolvimento: Priorizar o desenvolvimento de mercado, de

produtos/serviços, financeiro, de capacidades, de estabilidade e

diversificação.

Ponderando as questões internas da empresa (pontos fortes e fracos) e as

variáveis do mercado (ameaças e oportunidades), conclui-se que a empresa

encontra-se em um cenário de manutenção, pois conforme a análise SWOT

apresentada na Figura 12 a empresa apresenta predominância de pontos fortes, e

com relação ao ambiente externo há predominância de ameaça, neste cenário a

empresa precisa priorizar a estabilidade, nicho e especialização.

A eficácia da ferramenta pôde ser comprovada através do cenário

identificado, segundo os gestores o cenário reflete exatamente a realidade da

empresa.

69

FIGURA 12 - ANÁLISE SWOT VIAÇÃO PIRAQUARA

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Impacto(3, 5, 7 ou 9) 52

1 7

2 7

3 7

4 7

5 5

6 5

7 7

8 7

TOTAL 52

Impacto(3, 5, 7 ou 9) 43

1 9

2 7

3 5

4 5

5 5

6 5

7 7

TOTAL 43

Impacto (3, 5, 7 ou 9) 35

1 9

2 7

3 7

4 5

5 7

TOTAL 35

Impacto (3, 5, 7 ou 9) 49

1 9

2 7

3 7

4 5

5 7

6 7

7 7

TOTAL 49

Pontos Fortes

Abertura para melhorias

Investimento empresa em pessoas, infraestrutura, melhoria, inovação,tecnologia e alta direção em mudanças.

Pouca Rotatividade de Funcionários da Administração

Oportunidade de evolução profissional

Cultura prevencionista

Contexto Interno

Padronização transporte - confiabilidade de horarios e requisitos

Custo acessível, comodidade do cartão específico com passagens

Reuniões para buscar o melhor convívio com as partes de interesse

Comunicação Teconologica Geral (Interna, passageiro)

Melhorias no onibus ( wifi, ar condicionado, tecnologias)

Suporte de segurança em parceria com a policia

Assaltos

Economia

Combustível - Abastecimento

Ameaças

Falta de infraestrutura das cidades

Novos meios de Transporte Alternativos ( uber,99, patinete, bicicleta)

Sindicato

Legislação governamental - Política

Faixas exclusivas de onibus, melhoria nas vias e semaforos com temporizadores

Ser a única na região com este ramo de transporte

Crescimento dos bairros atendidos pela empresa

Baixa aderencia dos funcionários a cultura e normas internas

Pontos Fracos

Gestão de Energia ( gerador de energia)

Aplicar a Qualidade de Vida (funcionários)

Baixa capacitação/adaptação dos funcionários com as tecnologias oferecidas

Investimento em segurança patrimonial

Contexto Externo

Oportunidades

Melhoria na localidade e estrutura do terminal

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1

2

3

45

6

7

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1

2

34

5

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1

2

3

45

6

7

0

1

2

3

4

5

6

7

1

2

3

4

5

6

7

8

70

Ressalta-se que a ferramenta de Análise SWOT deve ser periodicamente

analisada, visto que os ambientes são mutáveis, e com isso o cenário e

direcionamento estratégico da empresa podem alterar, diante disso orientou-se a

empresa a avaliar anualmente seu contexto para que desta forma possa assegurar o

alcance de seus objetivos.

5.1.4 Levantamento das Partes Interessadas

A identificação das partes interessadas é fundamental para garantir o sucesso

em longo prazo da organização, eles são os públicos de interesse da Viação

Piraquara, envolvidas de forma voluntária ou involuntária com a empresa. Além de

conhecer quem são os Stakeholders, é necessário compreender como se

relacionam e o que desejam da empresa, como indica o processo da Figura 13:

FIGURA 13 – PARÂMETROS PARA DETERMINAR PARTES INTERESSADAS.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

As partes interessadas foram identificadas em conjunto com o Gestor da

Qualidade da empresa. Destaca-se que as ações para monitoramento dos

requisitos não fazem parte do escopo deste trabalho. Futuramente a empresa deve

traçar estratégias para monitorar e desta forma garantir o atendimento dos requisitos

pertinentes ao SGQ da empresa. O Quadro 17 apresenta o resultado do

levantamento das Partes Interessadas.

71

QUADRO 17 - PARTES INTERESSADAS DA VIAÇÃO PIRAQUARA

PARTES

INTERESSADAS RELAÇÃO

REQUISITOS DAS PARTES

INTERESSADAS PERTINENTE

AO SGQ

Alta Direção

Define os investimentos aplicados,

expansão, tomadas de decisão e

rumos do negócio.

Garantir a presença no mercado e

gerar lucro.

Passageiros

Definem objetivos de qualidade;

Influenciam nos rumos do negócio;

Definem requisitos do SGQ.

Nível de Qualidade e Satisfação.

Fornecedores

Podem afetar a taxa de retorno

(lucro) do negócio.

Há fornecedores que impactam no

processo e condições comerciais.

Colaboradores

Colaboram com a elaboração do

serviço; São afetados diretamente

pela atividade da Viação Piraquara;

Podem afetar a taxa de retorno

(Lucro) do negócio.

Promover treinamentos,

conhecimento e sustento.

Comunidade Podem afetar a imagem da

empresa.

Demonstrar qualidade nos serviços

ofertados.

Sindicatos

Afetam diretamente a tomada de

decisões da alta direção, podendo

impactar nos processos do negócio.

Relações Trabalhistas.

Concorrentes Afetam as atividades do negócio e

taxa de retorno (lucro).

Órgão

Governamental

Define requisitos e decretos

legislativos e normativos.

Legislação e normatização

aplicável.

Vizinhos Afetam na imagem da empresa. Relações diretas na comunidade.

FONTE: OS AUTORES, 2019

Por decisão da organização o documento oficial disponibilizado e aprovado

pelo SGQ será posteriormente incluído no Procedimento Sistêmico da Gestão da

Qualidade, destaca-se que a inclusão e padronização do documento é

responsabilidade da empresa.

5.1.5 Mapeamento dos processos

A partir do requisito 4.4 relacionado aos processos da ISO 9001:2015, o

“Mapeamento de Processos” começa a ser tratado. Por exigência da norma a

72

empresa deve estabelecer, manter e implementar um SGQ, fazendo a inclusão dos

principais processos necessários para a entrega do seu serviço.

Buscando orientar a empresa para uma futura certificação e auxiliar na forma

de coletar os dados dos processos foi adaptado um modelo de documento em

planilha Excel, para servir como roteiro no mapeamento dos processos.

A base do documento contém um cabeçalho elaborado pela equipe e

informações chave como: o setor responsável, os responsáveis pelo processo, o

objetivo do mapeamento do processo, as entradas e saídas requeridas e demais

informações importantes tais como apresentado na Figura 14:

FIGURA 14 – FATORES PARA ANÁLISE NO MAPEAMENTO DO PROCESSO.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Para aplicação prática desta ferramenta optou-se em mapear o processo das

seguintes funções: Controlador de tráfego, despachante, motorista e técnico de

segurança do trabalho.

73

O preenchimento da ferramenta ocorreu através do contato com o

responsável pelo processo por ter autonomia e expertise necessária para que o

mapeamento ficasse o mais correto e fiel possível a realidade prática das atividades

executadas. Sendo eles:

Controlador de tráfego: Acompanhamento e controle dos processos de

tráfego;

Despachante: Acompanhamento e liberação das atividades de operação.

Motorista: Execução das atividades de operação;

Técnico de segurança do trabalho: Gestão de Segurança do Trabalho.

Após aplicação do modelo de mapeamento nos processos descritos acima, foi

disponibilizado para que a empresa siga como base para mapear as demais

atividades da empresa, sendo analisada e aprovada pelos gestores diretos e alta

direção. O documento aplicado na empresa está disponível no Apêndice A.

Sugere-se que após a aplicação do modelo de mapeamento a gestão de

Recursos humanos verifique a aplicabilidade e a coerência das informações

levantadas para revisão do seu documento de descrição de cargos, e realize

alterações caso ache necessário. Dessa forma o documento estará em

concordância com a realidade da função e de acordo com as normas trabalhistas.

5.2 MENTALIDADE DE RISCO

Conforme discutido anteriormente, a mentalidade de risco habilita a empresa

a determinar fatores que possam causar desvios nos processos e no Sistema de

Gestão da Qualidade como um todo, na versão anterior da norma a mentalidade de

risco estava implícita nas “Ações Preventivas”, contudo a atual versão trata de forma

enfática essa questão.

Diante disso faz-se necessário instituir ações para abordar os riscos e as

oportunidades identificadas na organização, para tanto optou-se por atuar a partir

dos dados resultantes do mapeamento de processos realizados nos setores de

SESMT e Tráfego, visto que para cada processo mapeado foi realizado um

levantamento dos riscos e oportunidades associados a ele, com isso, a empresa

poderá futuramente aplicar a metodologia nos demais processos que serão

mapeados.

74

O documento foi elaborado com auxílio do software Excel juntamente com a

participação dos colaboradores responsáveis pelos processos dos setores

abordados. No setor de SESMT as informações foram levantadas com a

colaboração da técnica de segurança do trabalho e o gestor da qualidade. No setor

de tráfego com a participação do supervisor de tráfego, controlador de tráfego,

despachante e alguns motoristas. Os riscos e oportunidades levantados nos

processos do setor tráfego foram semelhantes, portanto para evitar redundância na

documentação optou-se por realizar a junção dos riscos e oportunidades

considerando o setor como um todo.

Para a determinação da mentalidade de risco considerou-se as seguintes

questões:

O que pode ocorrer?

Como pode ocorrer?

Que dano pode ocorrer para o nosso serviço ou processo?

Posteriormente para cada risco e oportunidade elencado, foram levantadas

questões como as expostas na Figura 15:

FIGURA 15 – QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO RISCO E OPORTUNIDADE

FONTE: OS AUTORES, 2019.

75

Os itens, “Impacto” e “Probabilidade”, foram pontuados conforme percepção

do colaborador e responsável do referido processo, para cada item utilizou-se a

escala de pontuação descrita no Quadro 18.

QUADRO 18 – ESCALA DE PONTUAÇÃO

ESCALA IMPACTO PROBABILIDADE DE OCORRER

3 Pouco impactante. Raramente.

5 Impactante. Menos de uma vez ao ano.

7 Muito impactante. Mais de uma vez por ano e menos de uma vez por mês.

9 Extremamente impactante Mensalmente. FONTE: OS AUTORES, 2019.

O grau de atenção é resultante do produto do impacto e probabilidade, e partir

do resultado da classificação a empresa terá a ordem de priorização (grau de

atenção) para o tratamento dos riscos, sempre considerando a maior prioridade o

número 81 e a menor prioridade o número 9, outros fatores que foram considerados

estão na Figura 16.

FIGURA 16 - FATORES PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS E OPORTUNIDADES

FONTE: OS AUTORES, 2019.

Como sugestão orientou-se a empresa a aplicar as ações referidas neste

tópico na organização de forma geral, como por exemplo, nos itens identificados

através da análise SWOT, desta forma a empresa poderá compreender e atuar de

forma a minimizar os efeitos negativos e maximizar o aproveitamento das

oportunidades.

76

O documento completo desenvolvido para a empresa aplicar a mentalidade

de risco encontra-se disponível no Apêndice B.

5.3 CICLO PDCA APLICADO NA EMPRESA

A norma vigente aborda o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) desde as

generalidades, incorporando-se a abordagem de processo, garantindo que os

processos forneçam recursos suficientes e sejam gerenciados de maneira

adequada, identificando as oportunidades para melhorias e devidas ações, podendo

ser aplicado a todo sistema de gestão da qualidade e aos demais processos

envolvidos para a entrega do serviço.

Baseado nestas informações buscou-se estabelecer um modelo de ciclo

PDCA que corrobore com os processos e informações fundamentais para controle e

acompanhamento de problemas.

O modelo da ferramenta foi elaborado em software Planilha Excel, conforme

Figura 17.

FIGURA 17 – MODELO DA FERRAMENTA CICLO PDCA.

FONTE: OS AUTORES, 2019.

A elaboração da ferramenta consiste em demonstrar a abordagem dos

processos, demonstrando de forma visual as entradas e saídas e o processamento

que é o ciclo PDCA.

No quadro denominado de “Indicadores” trata-se do “Plan” do PDCA onde é

demonstrado o cenário atual através dos indicadores de qualidade do processo,

77

sendo analisado onde o processo se encontra e para planejar onde se pretende

chegar.

Posteriormente o quadro de “Causas principais/efeitos” se refere ao “Do” do

PDCA, nele são abordadas as principais causas e efeitos que impactam cada um

dos processos dos indicadores, com seguintes informações:

Quantidade: Quantas vezes o problema que afeta o indicador ocorreu;

Tendência: Como reagirá de acordo com o problema o indicador

(contínua decrescente e crescente);

Impacto: Probabilidade percentual conforme a meta do indicador.

A partir da análise do cenário atual que impacta a meta do indicador, foi

levantado em conjunto com o gestor a analise de causa raiz, sendo sugerido à

empresa aplicar ferramentas que auxiliam na avaliação e diagnostico das causas

para elaboração de um plano de ação, servindo de oportunidade para melhoria do

PDCA, dentre as sugestões estão:

Diagrama de Ishikawa: análise das causas raiz referente: medidas,

métodos, pessoas, máquinas, ambientes e materiais. Esta ferramenta de

suporte gráfico auxilia a identificar os aspectos de causa sobre um efeito

indesejado e ajuda na percepção através de uma visão sistêmica.

Técnica de análise dos “5 Why” (cinco porquês): avaliação através de

cinco perguntas o porque do problema estar ocorrendo, sempre

relacionando uma pergunta a outra anterior, procurando achar a resposta

da causa do problema.

Com base nos problemas listados no quadro anterior, são geradas ações

corretivas, ou seja, no quadro “Plano de ação” é abordado o “Check” do ciclo PDCA,

sendo elaborado um plano de ação para a solução dos problemas identificados na

causa raiz, nele deve ser inclusa a descrição da ação, prazo e responsável.

No ultimo quadro, nomeado “Evolução do plano de ação”, é abordado o “Act”

do ciclo PDCA, e, realiza-se a avaliação do andamento desta ação, podendo estar

em 25%, 50%, 75% e 100%, que neste caso, é o monitoramento da execução das

ações para que as causas raízes sejam eliminadas visando o atingimento da meta,

caso ao contrário, o ciclo se inicia novamente.

Para aplicação prática dessa ferramenta realizou-se o preenchimento em

conjunto com os gestores e operadores do setor de Tráfego e SESMT, a fim de que

78

os mesmos aprendessem a utilizar a ferramenta e houvesse efetividade no

levantamento das informações e aplicações em ambos os setores. Com isso, foi

obtido um feedback positivo dos usuários, que alegaram que a ferramenta é

visualmente aplicável e de fácil manuseio o que facilitou e melhorou a gestão de

processos em seus setores.

Para os demais setores, sugere-se que a empresa administre a aplicação e

treinamento para uso da ferramenta, cabendo ao escopo deste trabalho apenas

fornecer o modelo da ferramenta e aplicar nos setores citados. O desenvolvimento

da ferramenta está disponível no Apêndice C.

5.4 5W2H APLICADO NA EMPRESA

Após a análise da situação atual da empresa correlacionado aos requisitos da

norma desenvolveu-se uma proposta de aplicação da ferramenta 5W2H a qual

contempla as ações necessárias para adequação a nova versão da norma.

Diante disso, adaptou-se uma planilha em Excel elencando todas as lacunas

que distanciavam a empresa do atendimento de alguns subitens e identificou-se a

partir desse levantamento as ações necessárias para o atendimento do referido

item, como aplicação de ferramentas, atualização e criação de procedimentos

sistêmicos.

Destaca-se que apenas algumas ações foram desenvolvidas pelos autores

desta proposta e as demais orientações serão disponibilizadas para empresa utilizar

como ferramenta norteadora para seguir num processo futuro de certificação.

O documento completo com as orientações e aplicação do 5W2H, esta

disponível no Apêndice D.

5.5 CCQ – Análise crítica

A empresa Viação Piraquara, já possui aplicada em seu Sistema de Gestão

de Qualidade a ferramenta Comitê de Controle da Qualidade, utilizada para propor

melhorias, modificações e soluções em seus processos.

O comitê de controle da qualidade é formado pela alta direção em conjunto

com os líderes dos setores, dentre eles estão: Gerente de Tráfego, Gerente de

Manutenção, Analista de Qualidade, Técnico de Segurança do Trabalho e RH,

79

auxiliando as tomadas de decisões que afetem diretamente a qualidade dos serviços

prestados pela empresa. São realizadas mensalmente as atas de análise crítica por

cada líder de setor, e, consecutivamente, são encaminhadas para o setor de

Qualidade para serem anexadas em uma ata geral e tratadas na reunião de CCQ.

A melhoria aplicada nesta ferramenta foi a reformulação dos tópicos da ata de

análise crítica, conforme exigido pelos requisitos da ISO 9001:2015, implementando

o planejamento de mudanças conforme o subitem 6.3 da norma, gestão de riscos e

oportunidades de acordo com subitem 6.1.1 e análise da alta direção de uma forma

geral conforme subitens 9.3.1, 9.3.2 e 9.3.3. Após o levantamento dos itens de

melhoria na ata, verificou-se juntamente com o gestor de qualidade a concordância e

validação das informações para aplicabilidade junto à empresa.

As alterações necessárias na ata podem ser observadas no Quadro 19 que

demonstra os tópicos que a empresa tratava na reunião de CCQ atendendo a norma

anterior, e o que foi ajustado para estar em concordância com a norma vigente.

QUADRO 19 - CORRELAÇÃO DOS ITENS TRATADOS EM ATA DE ANÁLISE CRÍTICA

ISO 9001:2008 ISO 9001:2015 Identificação Identificação

Política e Objetivos Política e Objetivos Processo / Conformidade do Serviço / Planejamento

Processo / Conformidade do Serviço / Planejamento

Acompanhamento Plano de Ação do Mês Anterior

Acompanhamento Plano de Ação Do Mês Anterior

Resultados de Auditoria Gestão de Mudanças

Realimentação de Clientes Gestão de Riscos e Oportunidades Situação das Ações Corretivas e Preventivas em Aberto

Resultados de Auditoria

Avaliação de Fornecedores Situação das Ações Corretivas Em Aberto

Mudanças Significativas para o Sgi Avaliação de Fornecedores

Outras Recomendações ou Comentários Indicadores Qualidade

Saídas de Análise Crítica Plano de Ação Extra

Plano de Ação Extra Análise Crítica da Alta Direção

Indicadores Qualidade Outras Recomendações ou Comentários FONTE: DOCUMENTO EMPRESA E NORMA ISO 9001:2015

A partir da análise do quadro acima, observa-se que existem tópicos da ata

antiga que permanecem para tratativa de ações conforme a norma vigente. O item

“Identificação” aborda o subitem 5.3 da norma que descreve os papéis,

responsabilidades e autoridades organizacionais, que necessitam estar presentes

80

em reunião de CCQ, para que haja uma efetiva tomada de decisão da ata de análise

crítica apresentada pela empresa.

O tópico “Política e os objetivos” é baseado no subitem 6.2.2 da norma

vigente, onde demonstra que a empresa deve atualizar constantemente os objetivos

de qualidade conforme sua necessidade e realizar um planejamento para alcançá-

los, por isso, os gestores devem averiguar este tópico mensalmente e demonstrar no

item, indicadores os resultados e plano de ação para alcançar os objetivos, como a

limpeza, manutenção do veículo e cumprimento dos itinerários.

O item “Processos, conformidade com o serviço e planejamento”, são tratados

em ata para demonstrar o desenvolvimento de cada setor da empresa para a alta

direção e aplicar planos de ações em conjunto para melhoria.

Um dos itens que foram incluídos na ata de análise crítica, foi a “Gestão de

riscos e oportunidades” que trata da mentalidade de risco que a empresa deve

aplicar, e posteriormente tratar nas reuniões de CCQ.

O outro item agregado à ata do CCQ foi “Gestão de mudanças”, conforme

subitem 6.3 – Planejamento das mudanças será necessário tratar nas reuniões após

a empresa elaborar um procedimento sobre este item, que discorrerá a tratativa e

planejamento das mudanças ocorridas na empresa num contexto geral.

Cada reunião irá tratar do acompanhamento do plano de ação do mês

anterior para verificar se as atividades do setor foram executadas adequadamente e

se existiram pendências para tratar em conjunto.

Quando ocorrem auditorias internas ou externas na empresa, faz-se

necessário tratar os resultados do plano de auditoria na reunião de CCQ, inclusive

os fatores que levaram a não conformidades com a norma, conforme descrito em

relatório pelos auditores.

Na versão anterior da norma, era necessário tratar das ações corretivas e

preventivas, já na norma atual é tratado apenas as corretivas, ou seja, as ações são

abordadas em reunião de CCQ após de fato elas ocorrerem para a tomada de

decisões e aprovação pela alta direção.

A reunião de CCQ, também trata do item 8.4 - Controle de processos,

produtos e serviços providos externamente, debatendo-se como foi realizada a

avaliação dos fornecedores que podem impactar diretamente na qualidade dos

serviços oferecidos pela empresa.

81

O plano de ação extra é elaborado conforme o planejamento dos setores e de

acordo com as divergências nos indicadores, para atuar em ações corretivas que

possam obter eficácia no sistema de gestão da qualidade.

Ao final da reunião é necessário a alta direção designar as entradas e saídas,

assim como aprovar as melhorias para que o sistema de gestão possua eficiência e

melhoria contínua.

É imprescindível que a ata de análise critica seja constantemente atualizada

para que as reuniões de CCQ tenham coerência e eficácia. Diante disso para

adequação desta ferramenta foram considerados os requisitos da norma vigente e

uma nova versão da ata que contempla as exigências foi repassada para análise e

aprovação do Gestor da qualidade da Viação Piraquara. Não está vinculado a este

trabalho a aplicação e acompanhamento da reunião, cabe a empresa avaliar o

documento disponibilizado e aplicar nas reuniões de CCQ tão logo ache necessário.

O novo modelo de ata CCQ versão desenvolvida neste projeto pode ser

observado no Apêndice E.

5.6 CHECKLIST APLICADO NA EMPRESA

Ao realizar a correlação dos itens da norma com a situação atual da empresa

foram desenvolvidas algumas ferramentas chaves que servem como suporte e

orientação para adequação e desenvolvimento das melhorias necessárias para que

a empresa se enquadre nos requisitos da nova versão da norma.

O Checklist é a ferramenta citada neste trabalho no item 2.3.5 que visa

através da simplicidade de execução gerar assertividade nas etapas a serem

seguidas de forma organizada e rápida.

Considerando a necessidade da empresa elaborou-se um formato de

Checklist de Inspeção Geral de Segurança para a área do SESMT (Serviço

Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho), o modelo contempla

questões fundamentais para avaliação no ambiente de trabalho, como as normas

regulamentadoras: NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e

NR 7 – PCMSO ( Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional) que avalia a

saúde ocupacional por meio de exames complementares. Além da avaliação de

máquinas, sinalização e equipamentos para atender aos requisitos da norma 7.1.4

relacionados às normas vigentes.

82

A elaboração deste Checklist contou com o apoio da empresa para:

Validar as informações inclusas;

Aplicação prática pelo setor do SESMT;

Obtenção do feedback de aplicabilidade por parte da gestão atual da

CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

A versão do Checklist de saída dos veículos (manutenção corretiva) do setor

de tráfego foi adaptada de acordo com análise atual da empresa e inclusa melhorias

conforme visão e sugestão da alta direção.

Este Checklist é utilizado na saída dos veículos para o início da operação,

serve como a manutenção corretiva, onde o motorista com o auxílio do cobrador

realiza o preenchimento do documento e verificam se os itens estão conformes,

garantindo a correta utilização dos equipamentos e evitar quebras e trocas durante a

operação. Quando ocorrem anomalias na verificação o motorista deve informar

imediatamente ao setor de tráfego e manutenção para a tomada de ações

corretivas, decidindo-se entre os setores responsáveis as ações, podendo ser:

Veiculo Danificado, mas não Impossibilitado de Sair: O motorista deverá

anotar no Checklist para eximir-se da responsabilidade emitindo ordem de

serviço a ser realizado quando do retorno do veículo;

Veiculo Impossibilitado do sair: Solicitar a gestão de tráfego a substituição

do mesmo.

Veiculo apto a sair: Condições favoráveis a utilização na estrada.

A ordem das informações coletadas foi estabelecida a partir da visão e

prioridade do motorista, visando otimizar o preenchimento sequencial e torná-lo mais

objetivo, levando em consideração fatores importantes de serem checados.

As alterações realizadas foram:

Alguns itens foram especificados para orientar o entendimento na

abertura de ordens de serviço de manutenção pelos operadores;

Inclusão do item inspeção de extintores de forma específica devido a

índices de princípio de incêndio relatados pela empresa;

Inserção do termo de ocorrência para tratar as ações corretivas.

Mudanças em geral foram feitas em ambos os checklists, foram elas:

83

Modelo: Devido formatação das linhas, algumas questões ficavam abertas

para dupla interpretação. Procurando deixar de forma clara, intuitiva e

objetiva;

Os cabeçalhos foram formatados para que o executante tenha melhor

entendimento do que será preenchido (categoria, itens, etc).

Após finalização os documentos foram acompanhados e disponibilizados para

quatro motoristas realizarem o preenchimento a fim de obter um feedback da

utilização e apontamento de possíveis melhorias. Após utilização do checklist alguns

motoristas fizeram apontamentos relevantes para otimização da metodologia.

Observou-se que a maioria dos funcionários avaliados não executaram de

forma adequada a ferramenta, devido sua cultura e por acreditarem que estão

desperdiçando tempo vendo item a item. Com isto sugeriram que o checklist

abordasse apenas itens macro como: carroceria, pneus, iluminação e itens de

segurança para poupar tempo.

Durante a execução os motoristas também relataram que alguns itens se

enquadram melhor ao checklist preventivo de manutenção, como o item referente ao

mau contato de lanternas e faróis, onde somente os mecânicos e eletricistas

possuem habilidade técnica para avaliar, e outros não são mais aplicáveis, como por

exemplo, o item referente ao tacógrafo que atualmente foi substituído pela

tecnologia de GPS, do sistema ITS, que acompanha a trajetória dos veículos na via.

Outro fator levantado pelos motoristas foi o fato de não ser possível

verificarem o item freio do veículo no pátio, sendo somente possível avaliar na rua,

podendo gerar possíveis acidentes veiculares.

Identificou-se a partir dos itens do checklist equipamentos com defeitos em

três dos carros observados, como: marcador de combustível, manômetro óleo,

relógio de temperatura e anjo da guarda, demonstrando que as folhas de verificação

realizadas anteriormente não eram executadas ou eram feitas de forma incorreta, e

tampouco eram utilizadas pra abrir as ordens de serviço corretivas como os

motoristas são instruídos pela empresa para realizar.

Como ponto positivo de aplicação, tanto os motoristas como o instrutor,

gostaram e aprovaram a inclusão de questões relacionadas ao extintor e a e a

questão ergonômica, citando que na versão anterior as informações preenchidas do

documento eram muito sucintas.

84

Diante dessa construção, aplicação e feedback dos funcionários recomenda-

se que ao incluir a nova versão deste documento a empresa promova treinamentos

constantes para orientar sobre o preenchimento e a importância dos itens a serem

verificados, podendo trazer casos reais sobre o impacto caso algum dos itens não

seja devidamente conferido e que seja realizado fiscalizações para verificar se os

funcionários estão seguindo as orientações, servindo como verificação da eficácia

do treinamento e para melhoria do processo e redução de reclamações dos

passageiros.

A versão anterior do checklist de saída de veículos assim como as novas

versões disponibilizadas e aplicadas na empresa para o Tráfego e SESMT estão

disponíveis no Anexo A, e Apêndice F respectivamente.

85

6 CONCLUSÃO

As melhorias no modelo de Gestão da Qualidade em uma empresa são

fundamentais para o seu desenvolvimento e eficácia, principalmente tratando-se do

setor terciário onde as entregas são intangíveis.

Pode-se concluir que o presente trabalho atingiu seu objetivo geral esperado

ao analisar o SGQ atual da empresa e propor ações de melhorias para adequação a

nova versão da norma, e através disso dar suporte e orientação para que a

organização possa aprimorar suas ferramentas de controle e para o futuro processo

de certificação.

O objetivo específico de confrontar as exigências da nova versão da ISO com

a versão anteriormente implantada, foi atendido no desenvolvimento deste trabalho,

através da correlação dos requisitos da norma com relação a situação atual da

empresa.

Os demais objetivos foram atingidos a partir da aplicação e análise de

ferramentas da qualidade, aplicadas a empresa de forma geral e em dois principais

setores para que sirvam de modelo para adequação dos demais, tais ferramentas

contribuem para adequação das principais mudanças identificadas.

Em suma, pode-se dizer que as propostas e ações realizadas no sistema de

gestão da qualidade trarão benefícios significativos no processo de adequação para

garantir a futura certificação da empresa, destaca-se como ponto positivo a total

adesão da organização e o envolvimento da alta direção que aprovou as melhorias

realizadas, e forneceram um feedback de satisfação

Com todos os conhecimentos adquiridos no ambiente acadêmico e com a

imersão da organização na cultura de qualidade, foi possível executar com o êxito

este projeto de adequação com ampla aplicabilidade prática.

Nota-se que é de fundamental importância manter uma comunicação direta

com os funcionários, gestores e demais partes envolvidas para a manutenção e

eficácia do sistema de gestão de qualidade.

Outro ponto notável, é a importância da qualificação dos integrantes que

auxiliam na implementação das melhorias dentro da empresa e o quão essencial

são as experiências vivenciadas para agregar conhecimentos e oferecer eficiência a

gestão de qualidade.

86

Conclui-se através do desenvolvimento deste trabalho que a empresa possui

um Sistema de Gestão da Qualidade bem estruturado e maduro o que facilitará o

processo de transição, visto que algumas ações foram realizadas pelos autores e as

demais orientações já foram disponibilizadas para a organização.

87

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HOFRICHTER, Markus. Análise SWOT: quando usar e como fazer. [S.l.]: Simplíssimo, 2017. 39 p. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?isbn=8582454201>. Acesso em: 19 out. 2018. HOOPER, Jeffrey H. A abordagem de processo na nova ISO 9001: últimas notícias QSP, São Paulo, 3 set. 2003. Disponível em: . Acesso em: 5 set. 2003. IGNÁCIO, P.S de A. Planejamento do sistema de gestão da qualidade em uma organização de serviços: estudo de caso em uma empresa de transporte coletivo urbano, Bauru, SP, 2004 JENGES, R. A. BILIBIO, D. G. Ferramentas da qualidade: uma solução para reduzir os desperdícios e aumentar a produção em uma indústria moveleira. Tópicos de gestão de produção, Paraná, v. 01, n. 05, p. 164-177, jan. 2016. Disponível em <http://www.famper.com.br/arquivos/revistaeletronica/ferramentas-da-qualidade-uma-solucao-para-reduzir-os-desperdicios-e-aumentar-a-producao-em-uma-industria-moveleira_1493844455.pdf>. Acessoem: 20 out. 2018. JURAN, J. M. Juran Institute report. New York: Free Press, 1995. LISBÔA, M. da G.P.; GODOY, L. P. Aplicação do método 5w2h no processo produtivo do produto: a joia. Iberoamerican Journal of Industrial Engineering, Florianópolis - SC, p. 32-47, jan. 2012. LOBO, R N; Gestão da Qualidade. São Paulo: Érica, 2010. MARSHALL, I.J. et al. Gestão da qualidade e processos. Rio de Janeiro: FGV, 2012.  MELLO, C. H.P .ISO 9001:2008 – Sistema de Gestão da Qualidade para Operações de Produção e Serviços. São Paulo. Atlas, 2009. MENESES, V. N. etal.A aplicação de ferramentas da qualidade em uma indústria metalúrgica de produtos de aço. XXXVII Encontro Nacional de engenharia de Produção. Joinvile – SC: ABEPRO. 2017. MORAES, I. F. Identificação das principais ações a serem implementadas na fundação núcleo de tecnologia industrial do ceará para sua adequação à NBR ISO 9001:2015. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. 2016. PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática, 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2012.  PERIARD, G. O Ciclo PDCA e a melhoria contínua. 2011. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/o-ciclo-pdca-deming-e-a-melhoria-continua/>. Acesso em: 21 set. 2018.

90

QUINQUIOLO, J. M. Avaliação da Eficácia de um Sistema de Gerenciamento para Melhorias Implantado na Área de Carroceria de uma Linha de Produção Automotiva. Taubaté: Universidade de Taubaté, 2002. ROCHA, M. C. F.. Gestão da Qualidade. il. ed. Canoas: ULBRA, 2012. 120p . SALVADORI, L. A. R.  Aplicação de técnicas da qualidade para a melhoria contínua em um projsdeeto de produção enxuta. 2013. 68 p. Conclusão de Curso (Engenharia de Produção Mecânica)- Universidade de São Paulo, São Carlos, 2013. SANTOS, R. J. V. Transição para a ISO 9001:2015 – Planificação de alterações na Renault CACIA, Universidade de Aveiro, 2016. STADLER, H. et al. Controle da Qualidade Ferramentas Essenciais. 2ª Edição. Curitiba: Editora IBPEX 2018, Rio Grande do Sul. Caxias do Sul: 2018. p. 4-6. WERKEMA, M.C.C. As ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1995.

90

APÊNDICE A – MAPEAMENTO DOS PROCESSOS

APLICADO

Documentos desenvolvidos para o mapeamento de processos do setor de

tráfego nas funções: Controlador, Despachante e Motorista e no setor de SESMT na

função: Técnico de Segurança do Trabalho. Busca-se através deste orientar a

empresa para uma futura certificação e auxiliar na coleta dos dados processados.

Setor Responsavel: Responsáveis:

Objetivo:

Processo Anterior:

Controle de Tráfego Monitoramento

Entradas

(materiais, informações, recursos, requisições)

(atividades chave do processo)

SaídaRequisitos de Saída

(conformidade da saída) Indicador de assaltos

1 - Sistema RS 1 - Programar dos veículos e substituição 1 - Sistema de livro de ocorrência

1 Sistema RSIndicador de horas extras

2 - Recursos ( Humanos e Veículos)2 - Atender reclamações, informações, horários de onibus 2 -FCV - (ficha controle de veículo)

2 FCV - (FICHA CONTROLE DE VEÍCULO) Indicador de quilometragem

3 - Ordem de Serviço ManutençãoCorretiva 3 –Liberar os carros

3 - Registro, gravação de ligações de reclamações

3 Sistema ITSIndicador de reclamações

4 - Tipo de veículos (ônibus)4 - Atender aos funcionários 4 - Sistema RS

5 - Descrever no livro de ocorrências, fatores de interferência no processo 5 - Sistema ITS

6 - Registro achados e perdidos clientes

8- Boletim de ocorrência

7. Monitorar os achados e perdidos

8 - Avisar a polícia sobre assaltos

Conhecimentos Legislação Aplicável Tecnologia e Recursos Riscos Oportunidades

(conhecimentos específicos necessários para o processo)

(norma, lei, regulamentos que impactam o processo)

(softwares, sites, programas e recursos necessários)

(riscos associados a este processo) (oportunidades deste processo)

Conhecimento em Informática intermediário

Legislação Trabalhista Veículos da empresa Registros na polícia militar

Conhecimento RS1 Convenção Sindicato Sistema Rs “CLICK VIEW” para assaltos

Conhecimento das Ferramentas de Qualidade

Decreto do Transporte Coletivo Sistema ITS Acidente veicular Treinamentos de direção defensiva

Curso Auditor Interno ISO 9001 - Qualidade

Livro de Ocorrencias online Quebra ônibusManutenção preventiva, preditiva e corretiva

Curso Atendimento ao Cliente ComputadorObras nas vias - interferem nos horários programados Rotas alternativas

Conhecimento em Logística Telefone Falta de funcionário de plantão Planejamento quantidade funcionários

Carteira E - para despachante 3 Absenteísmos Satisfação do colaborador

Saúde do colaborador ou passageiro Efetividade na operação de ônibus

Elaboração: Equipe Aprovação: Marli, Luis e Alexandro Franco de Macedo - Supervisor de Tráfego

Revisão: 01

Liberação de Atividades para Operação

6 - Verificar a localidade do veículo, operação, comunicação com operador na via através do its

Assalto

Responsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 06/04/2019 Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

Mapeamento de Processos

Saídas(possíveis controles, medições e

indicadores que asseguram a eficácia do processo)..

Marli Teodoro dos Santos e Luis Fernando RochaTráfego - Despachante

Acompanhar e Liberar as atividades de operação

Processo Seguinte:

Setor Responsavel: Responsáveis:

Objetivo:

Processo Anterior:

Despachante Monitoramento

Entradas

(materiais, informações, recursos, requisições)

(atividades chave do processo)

SaídaRequisitos de Saída

(conformidade da saída)Indicador de assaltos

1 - Siistema RS1- Verificar a escala de trabalho noRS

1 - Ordem de serviço e manutenção corretiva

1- Sistema RS Indicador de horas extras

2 - FCV - (Ficha de controle deveículo)

2- Colocar a placa do itinerário no ônibus

2 - Check list saída dos veículos 2- FCV - (Ficha de controle de veículo) Indicador de quilometragem

3 - Tipo de veículo (ônibus) 3- Realizar o check list do veículo 3 - Termo de ocorrência 3 - Check list Indicador de reclamações

4 - Check list 4 - Verificar se o elevador do veículoesta funcionando

Indicador de atestados

5- Ajustar o veículo para operar

6- Cumprir a rota do veículo conformeprogramado

7- Realizar o check list de retorno do veículo8- Passar o veículo para o próximo operador ou para garagem

Conhecimentos Legislação Aplicável Tecnologia e Recursos Riscos Oportunidades

(conhecimentos específicos necessários para o processo)

(norma, lei, regulamentos que impactam o processo)

(softwares, sites, programas e recursos necessários)

(riscos associados a este processo) (oportunidades deste processo)

Habilitação categoria e Trabalhista Veículos da empresa AssaltoRegistros na Polícia Militar (click view para assaltos)

Conhecimento técnico veículo Convenção Sindicato Sistema Rs Acidente veícular Treinamentos de Direção Defensiva

Curso direção econômica Decreto do transporte coletivo Quebra do ônibusManutenção Preventiva, Preditiva e Corretiva

Experiência de 6 meses na funçãoObras nas vias - Interfere nos horários programados

Rotas Alternativas

Saúde do colaborador ou passageiro Planejamento doshorários tabelados

Elaboração: Equipe Aprovação: Douglas Marcelo SaldivarMarcos Viana da Costa, Mesac Garcia Vidal - Instrutor

Revisão: 01

Data: 03/05/2019

Operação

Responsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 06/04/2019 Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

Mapeamento de Processos

Saídas(possíveis controles, medições e

indicadores que asseguram a eficácia do processo)..

Marcos Viana da Costa, Douglas Marcelo SaldivarTráfego - Motorista

Executar as atividades de operação

Processo Seguinte:

Setor Responsavel:

Objetivo:

Processo Anterior:

Normas e Regulamentos Aplicáveis Monitoramento

Entradas

(materiais, informações, recursos, requisições)

(atividades chave do processo)

SaídaRequisitos de Saída

(conformidade da saída)Indicador de Atestados

1 - Normas Regulamentadores 1 - Inspeções nos Locais de Trabalho1 - Check list inspeção, FIS - Ficha inspeção de Segurança

PPRA, PCMSO, LTCAT Planejamento do Setor

2 - Habilidade Técnica2 - Acompanhamento dos ASOS (Atestados de Saúde Ocupacional)conforme PCMSO.

2 - Atestado de Saúde Ocupacional CIPAIndicador de Acidentes de Trabalho e Trajeto

3 - Requisitos Legais3 - Treinamento das NormasRegulamentadoras

3 - LNT - Levantamento das Necessidades de Treinamento, Eficácia

Certificados de Treinamentos Curva ABC - EPIS

4 - E- Social4 - Analise dos Riscos Ambientaisdescritos no PPRA

4 - Mapa de Riscos e planejamento das ações

Documentação Brigada de IncêndioLNT - Levantamento de Necessidade de Treinamentos

5 - Treinamentos5 - controle no estoque edeterminação de EPIS e EPCS

5 - Termo de Entrega de Epis e Treinamentos da NR 6

ASOS (Atestados de Saúde Ocupacionais)

Reunião de CCQ e indicadores

6 - Requisitos legais e Outros6 - Monitoramento eAcompannhamento dos Atestadospara saude ocupacional

6 - Indicadores de Saúde Ocupacional Relacionada aos atestados

Termo Entrega Epis SAC - Solicitação de Ação Corretiva

7 - CIPA7 - Acompanhar a prevenção deAcidentes em conjunto com a CIPA -NR 5

7 - CAT - Comunicação de Acidentes de Trabalho, campanhas de segurança, SIPAT ( Semana interna de Prevenção de Acidentes), DRT

CAT,FAP, FAT

8 - Brigada de Incêndio8 - Prevenir principios de incendio coma equipe de Brigada de Incendio

8 - Atas de Reunião , Documentação Brigada

PT ( Premissões de Trabalho

9 - Primeiros Socorros9 - Elaboração de PPP ( PerfilProfissiográfico Previdenciário)

9 - PPP, Permissões de Trabalho, Ordens de Serviço

PS- Gestão de segurança do Trabalho

Conhecimentos Legislação Aplicável Tecnologia e Recursos Riscos Oportunidades

(conhecimentos específicos necessários para o processo)

(norma, lei, regulamentos que impactam o processo)

(softwares, sites, programas e recursos necessários)

(riscos associados a este processo) (oportunidades deste processo)

Habilidade Técnica em segurança do Trabalho

Normas Regulamentadoras Aplicáveis Sistema RS Acidentes de trabalho e trajeto Prevenção de Acidentes

Primeiros Socorros Legislação Trabalhista Site Ministério do Trabalho Doenças Ocupacionais Indicadores de Qualidade

Conhecimento das Ferramentas de Qualidade

Requisitos Legais Instrumentos Médicos Riscos ambientais Prevenção de Riscos Ambientais

NR 10 - trabalho Com Eletricidade E-Social Bafômetro Índice de alcoolemia Treinamentos de Segurança

NR 35 - Trabalho em Altura Decibelímetro, LuxímetroFalha de EPC's ( equipamento de proteção coletiva) e EPI'S (equipamento de proteção individual)

Inspeções de Segurança

Curso Auditor Interno ISO 9001 - Qualidade Computadores e impressoras.

Falta de precsão nos equipamentos de medição.

Curso Auditor Interno ISSO 14001 - Meio Ambiente

Curso Brigadista de Incendio - NR 23

Responsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 06/04/2019 Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

Mapeamento de Processos

Saídas(possíveis controles, medições e

indicadores que asseguram a eficácia do processo)..

Processo da Gestão de Segurança do Trabalho

Processo Seguinte:

SESMT ( Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) Responsável: Wanda Cristina Mizerkowski

Elaboração: Equipe Aprovação: Wanda e Marcos JoséRevisão: 01

Data: 30/04/2019

Prevenção e Segurança do Trabalho

Setor Responsável: Responsável:

Objetivo:

Processo Anterior:

Supervisão de tráfego - Planejamento Monitoramento

Entradas(materiais, informações, recursos, requisições) (atividades chave do processo)

SaídaRequisitos de Saída

(conformidade da saída)Indicador de assaltos

1 - Oficío da COMEC - Autorização 1 - Gerar de escalas pessoal e veicular 1 - FCV - (Ficha de controle de veículo) 1 - FCV - (Ficha de controle de veículo) Indicador de horas extras

2 - Recursos humanos e veículos 2 - Habiltar funcionário em escala de trabalho 2 - Apontamentos de horas na escala 2 - Apontamentos de horas na escala Indicador de quilometragem

3 - Legislação Trabalhista3 - Efetuar atividades de despachanteocasionalmente

3 - Sistema RS1 3 - Sistema RS1

4 - E- SOCIAL - Intra jornada4 - Gerar apontamentos de horas dosoperadores

4 - Sistema ITS Relatórios 4 - Sistema ITS Relatórios

5 - Quilometragem 5 - Realizar atendimento aos funcionários 5 - Relatório de assaltos

6 - Tipo de veículos ônibus 6 - Cadastrar linhas, pontos e escalas 6 - Planilha ocorrências COMEC

7 - Decreto do transporte coletivo. 7 - Integração motoris e cobrador

8 - Controle de registros de assaltos

9- Registro de acidentes veícular e de passageiros - RS1

10 - Encaminhar a planilha de KM perdidos.

11 - Acompanhar audiências de transito e trabalhista

Conhecimentos Legislação Aplicável Tecnologia e Recursos Riscos Oportunidades(conhecimentos específicos necessários para o

processo)(norma, lei, regulamentos que impactam o

processo)(softwares, sites, programas e recursos

necessários)(riscos associados a este processo) (oportunidades deste processo)

Conhecimento das Ferramentas de Qualidade

Trabalhista Sistema RS1 AssaltoRegistros na Polícia Militar (click view para assaltos)

Curso Auditor Interno ISO 9001 - Qualidade

Convenção sindicato Computadores, Impressoras Acidente veicular Treinamentos de Direção Defensiva

Conhecimento em Informática intermediário

Decreto de transporte coletivo Sistema ITS Gerencial Quebra do ônibusManutenção Preventiva, Preditiva e Corretiva

Conhecimento RS1 Sistema ITS RelatóriosObras nas vias - Interfere nos horários programados

Rotas Alternativas

Sistema ITS Operacional Falta de uncionários de plantãoPlanejamento da quantidade de funcionários

Absenteísmo Satisfação do colaborador

Saúde do colaborador ou passageiro

Responsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 06/04/2019 Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

Mapeamento de Processos

Saídas(possíveis controles, medições e indicadores

que asseguram a eficácia do processo)

..

Gustavo Marcell Mazepa - Controlador TráfegoTráfego

Acompanhar e controlar os processos de tráfego.

Processo Seguinte:

Elaboração: Equipe Aprovação: Gustavo e Alexandro Franco de Macedo - Supervisor de TráfegoRevisão: 01

Data: 01/05/2019

Despachante

91

APÊNDICE B – MENTALIDADE DE RISCO

Documento desenvolvido para promover mentalidade de risco, elaborado a

partir dos riscos e oportunidades levantados no trafégo e no SESMT. Orienta-se que

a empresa utilize este modelo para a organização de forma geral.

Tipo Origem Descrição ConsequênciaImpacto (3, 5,7,9)

Probabilidade( 3,5,7,9)

Grau de atenção

Ações Responsável Prazo

RiscoProcesso Tráfego

Assalto

• Doença psicológica do trauma do

colaborador;• Insatisfação do cliente e

colaborador;• Danos materiais para empresa e

cliente;• Danos físicos ao colaborador ou

cliente.

9 9 81

Acompanhamento no CLICK VIEW, e

comunicação com a polícia e COMEC

Controlador de Tráfego e motorista

Acompanhamento Mensal

RiscoProcesso Tráfego

Acidente Veícular

• Doença psicológica do trauma do

colaborador;• Insatisfação do cliente e

colaborador;• Danos materiais para empresa e

cliente;• Danos físicos ao colaborador ou

cliente;• Multas.

7 9 63

Treinamento dos colaboradores e

garantia das manutenções, e

utilização adequada do check list de saída

Instrutor, Supervisor de

Tráfego e Motorista

Acompanhamento Mensal

RiscoProcesso Tráfego

Quebra de ônibus

• Insatisfação do cliente e

colaborador;• Custos para empresa;

7 7 49

preenchimento e inspeção no check list

de saída e garantia das manutenções

preventivas e preditivas

Gerente de Manutenção

Supervisor de Tráfego e Motorista

Acompanhamento Mensal

RiscoProcesso Tráfego

Obras nas Vias

• Insatisfação do cliente e

colaborador;• Custos para empresa;

• Aumenta quilometragem rodada;

• Quebra de carros;

• Aumento de manutenções

corretivas.

7 7 49 planejamento de Rotas alternativas

Gerente de Manutenção

Supervisor de Tráfego e Motorista

Acompanhamento Mensal

RiscoProcesso Tráfego

Falta de Funcionário

• Atrasos no cumprimento de

horários;• Insatisfação do Cliente;

• Aumento de Horas Extras;

5 7 35Planejamento com a

alta direção da demanda de processo

Alta direção e Gerente de

Tráfego

Acompanhamento Semestral

RiscoProcesso Tráfego

Saúde do Colaborador ou

passageiro

• Atrasos no cumprimento de

horários;• Insatisfação do Cliente;

• Custo para empresa.

5 3 15

Custear convênio Médico para o

colaborador e Garantir o Seguro para passageiros

Alta direção e Gerente de Tráfego e Recursos Humanos

Acompanhamento Mensal

OportunidadeProcesso Tráfego

Registros na Polícia Militar -

Click View

• Satisfação do cliente em questão

de segurança;• Aumento na segurança das linhas;

9 9 81

Manter o indicador de assaltos,

acompanhamento e comunicação com a

polícia militar

Supervisor de Tráfego e Gerente

de Tráfego

Acompanhamento Mensal

OportunidadeProcesso Tráfego

Treinamentos Direção

Defensiva

• Habilidade dos Motoristas;

• Satisfação do Cliente;

• Redução de Acidentes veicular e

trabalho;• Melhoria da Imagem da empresa.

7 5 35

Garantir a permanência do

levantamento das necessidades de

treinamento - LNT

Instrutor, Gerente de Tráfego

Acompanhamento Anual

Oportunidade Processo Tráfego

Manutenção Preventiva, Preditiva e Corretiva

• Melhoria nos indicadores;

• Redução de Quebras de Veículos;

• Melhoria da Imagem da empresa.7 9 63

Garantir a permanência das

manutenções

Gerente de Tráfego,

Despachante, Gerente de Manutenção

Acompanhamento Mensal

OportunidadeProcesso Tráfego

Rotas Alternativas

• Melhoria nos indicadores;

• Cumprimento dos Horários

Tabelados;• Redução de Custos;

• Satisfação do cliente e colaborador.

5 5 25Planejamento das Rotas alternativas

Gerente de Tráfego e Supervisor

Acompanhamento Quinzenal

OportunidadeProcesso Tráfego

Planejamento da Quantidade

de Funcionários

• Cumprimento de horários;

• Satisfação do Cliente;

• Redução de Horas Extras;

5 5 25

Avaliação da demanda do processo para adequar o Planejamento da Quantidade de Funcionários

Alta Direção, Gerente de Tráfego e Supervisor

Acompanhamento Mensal

OportunidadeProcesso Tráfego

Satisfação do Colaborador

• Assiduidade do Colaborador;

• Melhora produtividade;

• Redução de Custos.7 7 49

Instituir Programas de Qualidade de Vida dos colaboradores

Alta Direção, Gerente de Tráfego e

Supervisor e recursos Humanos

Acompanhamento Semestral

Oportunidade Processo Tráfego

Planejamento dos Horarios

tabelados

• Satisfação do Cliente;

• Confiabilidade do Serviço;

• Boa imagem da Empresa;

• Cumprimento dos horários

tabelados.

7 9 63Garantir o Planejamento dos Horarios tabelados

Gerente de tráfego,

Supervisor e COMEC

Acompanhamento Mensal

Descrição da Alteração

0.0 18/05/2019 Emissão InicialCristiane Reis

K. Letícia Fernandes Wanda Cristina M.

Douglas Franco de Macedo

Revisão DATA Elaboração Aprovação

Gestão de Riscos e Oportunidades dos Processos ( Promovendo a mentalidade de Risco)

Responsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski

Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 06/04/2019

Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

Orientações: Este documento deve servir como base para identificar as oportunidades, e os riscos que podem afetar a conformidade do serviço e satisfação do cliente, devendo ser acrescentados sempre que identificados. Para uma correta avaliação deve ser questionado:A) O que pode ocorrer?B) Como pode ocorrer?C) Que dano pode ocorrer para o nosso serviço ou processo?

HISTÓRICO DE REVISÕES

F-176/00 Pág.: 1 / 1

Tipo Origem Descrição ConsequênciaImpacto (3, 5,7,9)

Probabilidade( 3,5,7,9)

Grau de atenção

Ações Responsável Prazo

RiscoProcesso SESMT

Acidentes de trabalho e trajeto

• Aumenta o FAP/FAT ( Fator

Acidentário Previdenciário e Trabalhista); • Afastamento do funcionário ;

• Aumento de Horas extras;

• Perda de Produtividade.

7 7 49 Atuar em conjunto com a CIPA em ações de prevenção de Acidentes

Técnico de Segurança do Trabalho e Cipa

Acompanhamento constante

RiscoProcesso SESMT

Doenças Ocupacionais

• Afastamento do funcionário ;

• Aumento de Horas extras;

• Afeta a imagem da empresa. 7 5 35 Acompanhamento do índice de atestados pelo setor

e médico do trabalho

Técnico de Segurança do Trabalho e Médico do

Trabalho

Acompanhamento Mensal

RiscoProcesso SESMT

Riscos Ambientais

• Gera doenças ocupacionais;

• Perda de produtividade;

• Afastamento dos funcionários;

• Multas;

• Danos ambientais.

5 5 25Elaboração de mapas de risco e acompanhamento do cronograma do PPRA ( Programa de Prevenção

de Riscos Ambientais)

Técnico de Segurança do Trabalho e Engenheiro de

Segurança do Trabalho

Acompanhamento Anual

RiscoProcesso SESMT

Indice de Alcoolemia

• Multas;

• Insatisfação do Cliente;

• Acidentes veicular e trabalho;

• Imagem da empresa;

7 9 63 Testes de Alcoolemia e Ações Administrativas para conscientização dos Funcionários

Técnico de Segurança do Trabalho e Gestores dos

Setores

Acompanhamento Quinzenal

RiscoProcesso SESMT

Falha de EPC's ( Equipamento de Proteção

Coletiva) e EPI's ( Equipamento de Proteção

Individual)

• Gera acidentes de trabalho;

• Multa;

• Imagem da empresa. 5 5 25

Inspeções nos locais de trabalho, abertura de ordens de serviço para manutenção,

acompanhamento CA ( Certificado de Aprovação) EPI's

Técnico de Segurança do Trabalho e Gestor de

Manutenção

Acompanhamento Mensal

RiscoProcesso SESMT

Falta de precisão nos equipamentos de medição

• Resultado não Fidedigno;

• Perda de Credibilidade de

medição.3 5 15 Acompanhamento dos Laudos e datas de aferição

dos EquipamentosTécnico de Segurança do

TrabalhoAcompanhamento

Mensal

Oportunidade Processo SESMT

Prevenção de Acidentes

• Redução do FAP/FAT ( Fator

Acidentário Previdenciário e Trabalhista); • Assiduidade do funcionário ;

• Boa a imagem da empresa.

• Aumento de Produtividade.

9 9 81Campanhas, SIPAT, palestras, Treinamentos,

Inspeções nos locais de TrabalhoTécnico de Segurança do

Trabalho e CIPAAcompanhamento

Mensal

Oportunidade Processo SESMT

Indicadores de Qualidade• Melhoria no desempenho do setor.

7 5 35Controle do Indicador, Ações na Reunião de CCQ

com a alta direção

Técnico de Segurança do Trabalho, Alta direção e

Líderes

Acompanhamento Mensal

Oportunidade Processo SESMT

Prevenção de Riscos Ambientais

• Reduz as doenças ocupacionais;

• Aumenta a produtividade;

• Assiduidade dos funcionários;

• Visão Sustentável.5 9 45

Elaboração de mapas de risco e acompanhamento do cronograma do PPRA ( Programa de Prevenção

de Riscos Ambientais)

Técnico de Segurança do Trabalho e Engenheiro de

Segurança do Trabalho

Acompanhamento Anual

Oportunidade Processo SESMT

Treinamentos de Segurança

• Conscientização do Funcionário;

• Prevenção de Acidentes;

• Atendimento a Legislação. 7 7 49 Planejamentos e Execução dos TreinamentosTécnico de Segurança do

Trabalho e LíderesAcompanhamento

Mensal

Oportunidade Processo SESMT

Inspeções de Segurança

• Garantia do cumprimento da

Legislação;• Prevenção e Segurança do

Trabalho;7 9 63

Realização de inspeções: Específica e Geral e aplicação de Medidas Administrativas

Técnico de Segurança do Trabalho e Líderes

Acompanhamento Mensal

Descrição da Alteração

Cristiane Reis K. Letícia Fernandes Wanda Cristina M.

Responsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski

Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 06/04/2019

Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

Gestão de Riscos e Oportunidades dos Processos Promovendo a mentalidade de Risco

HISTÓRICO DE REVISÕES

Revisão

0.0

DATA

18/05/2019

Orientações: Este documento deve servir como base para identificar as oportunidades, e os riscos que podem afetar a conformidade do serviço e satisfação do cliente, devendo ser acrescentados sempre que identificados. Para uma correta avaliação deve ser questionado:A) O que pode ocorrer?B) Como pode ocorrer?C) Que dano pode ocorrer para o nosso serviço ou processo?

Aprovação

Marcos José M.Emissão Inicial

Elaboração

F-176/00 Pág.: 1 / 1

92

APÊNDICE C – PDCA

O documento ciclo PDCA com a abordagem de processo aplicado nos dois

setores avaliados, ou seja, SESMT e Tráfego disponibilizados para a empresa aplicar

nos demais setores.

Quantidade Tendência Impacto

1 61 m 113%2 3 m 38% g contínua

3 2 m 40% m decrescente

4 na 0% k crescente

5 na g 0%

6 32 k 10%

7 3 g 30%

8 2 g 0%9

1011

12

13

141516 103 0 230%

1 Normas Regulamentadoras 1 Prevenção de Acidentes2 Legislação Trabalhista 2 Saúde Ocupacional3 CIPA 3 Redução do FAP4 PPRA 4 Segurança do Trabalho5 PCMSO 5 Atendimento NR's6 BRIGADA DE INCÊNDIO 67 Medidas Preventivas 78 Educação Treinamento 89 Requisitos Alta Direção 9

10 Convenção Coletiva 1011 E-Social 1112 Requisitos Legais e outros 1213 1314 1415 1516 16

Status Previsto Responsável

1 1 REALIZADO 30/04/2019 Técnico de Segurança e Médico do Trabalho

2 2 REALIZADO 30/04/2019 Técnico de Segurança e CIPA

3 3 ANDAMENTO 01/04/2020 Técnico de Segurança e CIPA

4 4 ANDAMENTO 25/07/2019 Técnico de Segurança e CIPA

5 5 REALIZADO 30/04/2019 Técnico de Segurança e Brigada de Incêndio

6 6 ANDAMENTO 01/04/2020 Técnico de Segurança e Brigada de Incêndio

7 7 REALIZADO 30/04/2019 Técnico de Segurança e Médico do Trabalho

8 8 ANDAMENTO 30/12/2019 Técnico de Segurança

9 9 REALIZADO 30/04/2019 Técnico de Segurança

10 10 REALIZADO 30/04/2019 Técnico de Segurança

DATA REALIZADA: 15/05/2019 Responsável: Wanda Cristina Mizerkowski

Abordagem de Processo com Ciclo PDCA - Gestão de SesmtResponsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e

Wanda Mizerkowski Local de Arquivo: ESQUA

Emissão: 06/04/2019 Tempo de Arquivo: Indeterminado

Revisão: 00

100%

Acompanhamento dos Indicadores do Setor

Planejamento das Atividades

Elaborar treinamentos, campanhas e SIPAT de assuntos relacionados a segurança do trabalho em

Campanhas educativas e SIPAT

Equipe de Brigada de Incêndio

Acompanhamento PCMSO

EPIS E EPCS

Treinamentos NR 6

Inspeções de Segurança

Bafômetro

75%

50%

25%

Fiscalizações nos Ambientes de Trabalho

Programação de Teste de Alcoolemia

Treinamento sobre a conservação, Higienização e correta utilização dos EPIS conforme NR 6

50%

100%

100%

Controle do estoque, específicação e certificado de aprovação de EPIS

Acompanhar as atividades da Brigada de Incêndio

Inspeção dos Extintores de incêndio

Acompanhamento e monitoramento dos ASOS ( Atestados de Saúde Ocupacional

Prevenção a acidentes de trabalho e trajeto

Andamento

50%

25%

75%

Elaborar treinamentos, campanhas e SIPAT de assuntos relacionados a segurança do trabalho em conjunto com a CIPA

Acompanhamento das doenças ocupacionais vinculadas aos atestados

Tendência indicador

Ações para Solução dos ProblemasAção EVOLUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PLANO DE AÇÃO

índice de Alcoolemia

TOTAL SAÍDASENTRADAS

INDICADORES

Indice AtestadosAcidentes de Trabalho Trajeto Doenças Ocupacionais

Problema

CAUSA PRINCIPAIS/EFEITOS

Treinamentos

Falha no Controle de EPIS ( Equipamentos de Proteção Individual) e EPC's ( Equipamento de Proteção Coletiva)

Princípios de Incêndio

Acompanhamento dos ASOS ( Atestado de Saúde Ocupacional)

PLAN DO

CHECKACTION

COMPRETIMENTO DA LIDERANÇA

6 - PLANEJAMENTO

7 - APOIO8 - OPERAÇÃO

10 - MELHORIAS 9 - AVALIAÇÃO

Quantidade Tendência Impacto1 9 m 60%2 5 k 83%3 7 k 70% g contínua

4 na na 0% m decrescente

k 5 398712 k 0% k crescente

6 6 g 13%7 676018 m 211%8 na na 0%9 na na 0%

10 na na 0%11

12

13

14

15

16

17

18

1074757 0 438%

1 Requisitos dos Clientes2 Legislação Trabalhista3 E-social4 Determinação Alta direção5 Otimização da Operação 1 Satisfação dos Clientes6 Decreto Transporte Coletivo 2 Cumprimento dos Horários Programados7 Expectativas das partes interessadas 3 Cumprimento das Legislações8 SESMT 4 Geração de Lucro9 Treinamento 5 Controle de custos

10 Convenção coletiva

Status Previsto Responsável

1 1 REALIZADO 30/04/2019 Despachantes

2 2 REALIZADO 30/04/2019Controlador de

Tráfego, Gerente de Manutenção

3 3 REALIZADO 30/04/2019 Supervisor de Tráfego

4 4 REALIZADO 30/04/2019 Gerente de Tráfego

5 5 ANDAMENTO 30/12/2019 Gerente e Supervisor de Tráfego

6 6 ANDAMENTO 15/06/2019Despachantes e Controlador de

Tráfego, Motorista

7 7 ANDAMENTO 30/12/2019 Motorista, Cobrador, Supervisor de Tráfego

8 8 ANDAMENTO 30/12/2019Instrutor, Supervisor e

Controlador de Tráfego

9 9 ANDAMENTO 15/06/2019 Gerente e Supervisor de Tráfego

Tendência indicador

Ações para Solução dos Problemas PLANO DE AÇÃO

DATA REALIZADA: 14/05/2019

SAÍDAS

ENTRADAS

Inspeções do Processo 25% Planejar e Fiscalizar as Atividades

Através da pesquisa e acompanhamento de indicadores, para verificar a oferta e demanda da empresa.

25%Elaborar pesquisas para averiguar a satisfação dos clientes e tomar medidas efetivas para garantir a credibilidade dos clientes

Treinamentos para os colaboradores 50% Treinamentos de Atendimento ao Cliente

Estudo de novas rotas e solicitação de melhorias para vias

25%Elaborar mapeamento de Rotas alternativas para reduzir a quilometragem rodada.

Treinamentos e fiscalização para o controle de processo

25%6.Reforçar o treinamento e revisão de check list de saída dos motoristas para reduzir o número de quebras nas vias

Geração de relatórios semanais para a COMEC e Polícia

100%Demonstrar a polícia as informações de Assalto do click view

Qualidade de Vida 25% Planejar o processo para que as faltas de colaboradores não impactem no custo

Avaliação criteriosa das reclamações, orientação colaborador e treinamento.

75%Atender as reclamações dos Clientes dando retorno no prazo adequado

Controle da liberação de veículos conforme demanda, comunicação direta com o setor de manutenção.

75%Verificar as manutenções preventivas e preditivas dos veículos

AndamentoAção EVOLUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

TOTAL

Falha na execução do processoObras nas Vias

Responsável: Wanda Cristina Mizerkowski e Alexandro Franco de Macedo

Quebras de carros

Abordagem de Processo com Ciclo PDCA - Gestão de TráfegoResponsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski

Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 06/04/2019

Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

INDICADORES

Reclamações de ClientesSubstituição de Carros no mêsAssaltos

Quilometragem RodadaClima

CAUSA PRINCIPAIS/EFEITOS

Acompanhamento da demanda de PassageirosFalta de Qualidade de Atendimento dos Colaboradores

PLAN DO

CHECKACTION

COMPRETIMENTO DA LIDERANÇA

6 - PLANEJAMENTO7 - APOIO8 - OPERAÇÃO

10 -MELHORIAS

9 - AVALIAÇÃO

712506

608957

676018

550000

600000

650000

700000

750000

Abril / 2016 Abril / 2017 Abril / 2018

Passageiros Mês

05

10152025

Abril /2016

Abril /2017 Abril /

2018

23

129

Reclamações Mês

430078378853 398712

0

100000

200000

300000

400000

500000

Abril / 2016 Abril / 2017 Abril / 2018

KM Rodado Mês

012345

Abril /2016

Abril /2017 Abril /

2018

45 5

Trocas Mês

93

APÊNDICE D – 5W2H APLICADO

Documento referente a ferramenta 5W2H, elaborado através do levantamento

das lacunas que distanciavam a empresa do atendimento de alguns subitens da

norma, consta ações pendentes para execução da empresa.

What Why How Where Who When How Much

O que Porque Como Onde Quem Quando Quanto? RESPONSÁVEL Status Evidências de conclusão

Análise SWOT 4.1 Entendendo a Organização e seu contexto

O contexto não está formalmente determinado, no que diz respeito aos fatores externos e internos relevantes para organização e orientações estratégicas.

Desenvolvimento da Análise SWOTAnálise de forças, fraquezas, riscos

e oportunidades.

Para compreender o contexto a qual está inserida e direcionamento

estratégico

Aplicando Ferramenta de Análise SWOT.

Viação PiraquaraCristiane, Letícia e

WandaMAIO- 2019

Horas- trabalho dos gestores

Autores REALIZADO SWOT_VP.xlsx

5.3Papéis, responsabilidades e

autoridades organizacionais

Atende a este item, pois possui reuniões de análise crítica com os gestores dos setores. Manter a análise critica com os gestores

6.2.2 Objetivos da Qualidade e o planejamento para alcançá-los

Atende a este item, pois possui os indicadores de qualidade por setor, gerando um planejamneto juntamente com a alta direção para alcança-los e monitorá-los.

Reunião CCQ / Indicadores de Qualidade

6.3 Planejamento de MudançasNão atende a este requisito por não terem ocorrido mudanças no SGQ recentemente e portanto não

possuir uma gestão de mudanças.

Sugerir um procedimento de Gestão de Mudanças e melhorias no CCQ conforme a

norma atual.

7.5.2 Criando e atualizando Atende a este item, por meio do CCQManter atualização e criação em reuniões

do CCQ, PS01- Gestão de qualidade

8.2.3 Análise crítica de requisitos relativos a produtos e serviços

Atende a este item. Por meio das reuniões e atas da análise críticaRealizar com freqüência as Reuniões de

Análise Crítica do CCQ

9.1.3 Análise e avaliação Atende a este item, realizando análise crítica dos indicadores de qualidade.Manter PS 01 – Gestão da Qualidade e

Análise critica de indicadores

9.3.1 Análise crítica da direção Atende a este item, por meio da reunião de CCQManter constante as reuniões de Analise

Crítica- CCQ, e atualizadas conforme norma vigente

9.3.2 Entradas da análise crítica da direção

Atende a este item, por meio da reunião de CCQ

Manter constante as reuniões de Analise Crítica- CCQ, e atualizadas conforme

norma vigente, sendo avaliadas pela alta direção

9.3.3 Saídas da análise crítica da direção Atende a este item, por meio da reunião de CCQ

Manter constante as reuniões de Analise Crítica- CCQ, e atualizadas conforme

norma vigente, sendo avaliadas pela alta direção

10.1 Generalidades Atende a este item, por meio da reunião de CCQ, ação corretiva, mudanças e planejamento dos setores.Manter a reunião de CCQ, ação corretiva e

planejamento dos setores

10.3 Melhoria contínua Atende por meio do CCQ, precisando de adequação a nova versão da norma.AAdequação do CCQ para a nova versão

da norma

5.1.1 Generalidades da Liderança e Comprometimento

A alta direção demonstra liderança e comprometimento com relação ao SGQ porém não promove a abordagem de processo e a mentalidade de risco.

Realizar a Abordagem de processo, que incorpora o ciclo PDCA e mentalidade de

risco.

10.2 Não conformidades e ação corretivaAtende a este item, por possuir a SACP ( Solicitação de Ação corretiva, Preventiva), no entanto necessita

de um planejamento para o processo de solução de problemas que descreva as concessões obtidas e identifique a autoridade para tomada de ações

Melhorar o processo de solução de problemas, aplicação da ferramenta ciclo

PDCA e atualizar o PS01Gestão da Qualidade

4.4.1 Conformidade de serviços e processos

A empresa não tem determinado todos os seus processos, incluindo:• As entradas requeridas;

• A sequência de operação;

• recursos necessários;

• Riscos e oportunidades referidos em 6.1.

Em conformidade com este item, a empresa possui os indicadores de desempenho.

Identificar os riscos e oportunidades e o mapeamento de processo

4.4.2 Segurança do processo A empresa não possui informação detalhada dos processos, pois não atende o 4.4.1. Mapeamento de Processos

8.1 Planejamento e controle operacionais

Empresa não possui de forma definida e documentada os processos operacionais e não assegura o controle de processos tercerizadas.

Mapeamento de Processos

6.1.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

Por não atender as questões referidas nos itens 4.1 e 4.2 a empresa não tem identificados os riscos e oportunidades, e consequentemente não possui ações para essa abordagem.

Elaborar um plano de ações para analise swot e partes interessadas

6.1.2 Análise de Risco Não possui um planejamento para prevenção de ameaças ou das oportunidades identificadas.Implementar medidas de controle para

análise de riscos

4.2 Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas

As expectativas das partes interessadas e os seus requisitos não estão identificados. Levantamento de partes interessadas

6.1.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

Por não atender as questões referidas nos itens 4.1 e 4.2 a empresa não tem identificados os riscos e oportunidades, e consequentemente não possui ações para essa abordagem.

Elaborar um plano de ações para analise swot e partes interessadas

Checklist 7.1.4 Ambiente para a Operação dos processos

Atende a este item,através de atendimento das normas regulamentadoras e aplicáveis

NR 9 PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais), NR 7 PCMSO

(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e demais normas regulamentadoras aplicáveis

Desenvolver checklist SESMTPara se adequar ao requisito de

ambiente para operação dos processos

Por meio de planilha excel Viação PiraquaraCristiane, Letícia e

WandaMAIO- 2019

Horas- trabalho do gestor da qualidade

e equipeAutores REALIZADO Intranet

CCQ - Análise Crítica

6.3 Planejamento de MudançasNão atende a este requisito por não terem ocorrido mudanças no SGQ recentemente e portanto não

possuir uma gestão de mudanças.

Sugerir um procedimento de Gestão de Mudanças e melhorias no CCQ conforme a

norma atual.PS0 - Gestão de mudanças

Para estar de total conformidade com a norma

Estabelecendo um modelo e aplicá-lo Viação Piraquara Marcos 2019 Horas Trabalho Gestor de Qualidade PENDENTE

PS06 - Gestão de Segurança

7.1.5 Recursos de monitoramento e medição

Atende a este item, pois cada setor mantém calibrado os equipamentos de medição.

Manter a calibração dos equipamentos de medição.Conforme PS03 – Gestão de

Manutenção e atualizar o PS06- Gestão de segurança.

PS06 - Gestão de SegurançaPara estar de total conformidade

com a normaVerificando a norma ISO9001:2015, e

atualizar o procedimentoViação Piraquara Wanda 2019 Horas Trabalho

Técnico de Segurança

PENDENTE

PS01 - Gestão de Qualidade

8.7.2 Controle de Saídas não conformes Atende parcialmente a este item, devido a possuir a SACP ( Solicitação de Ação corretiva, preventiva) Manter a SACP no sistema Rs - Atualizar

o PS01 GESTÃO DE QUALIDADEAtualizar o PS01 - Gestão da

QualidadePara estar de total conformidade

com a normaVerificando a norma ISO9001:2015, e

atualizar o procedimentoViação Piraquara Marcos 2019 Horas Trabalho Gestor de Qualidade PENDENTE

6.3 Planejamento de MudançasNão atende a este requisito por não terem ocorrido mudanças no SGQ recentemente e portanto não

possuir uma gestão de mudanças.

Sugerir um procedimento de Gestão de Mudanças e melhorias no CCQ conforme a

norma atual.PS0 - Gestão de mudanças

Para estar de total conformidade com a norma

Estabelecendo um modelo e aplicá-lo Viação Piraquara Marcos 2019 Horas Trabalho Gestor de Qualidade PENDENTE

8.5.6 Controle de MudançasAtende parcialmente a este item, por possuir análise critica e o CCQ, necessitando ajustar ambas as

ferramentas para administrar melhorias conforme o contexto da norma atual. Elaborar um procedimento de controle de

mudanças.PS0 - Gestão de mudanças

Para estar de total conformidade com a norma

Estabelecendo um modelo e aplicá-lo Viação Piraquara Marcos 2019 Horas Trabalho Gestor de Qualidade PENDENTE

SACP - (solicitação de Ação Corretiva e Preventiva)

8.7.2 Controle de Saídas não conformes Atende parcialmente a este item, devido a possuir a SACP ( Solicitação de Ação corretiva, preventiva) Manter a SACP no sistema Rs - Atualizar

o PS01 GESTÃO DE QUALIDADEEscolher uma ferramenta que auxilie

no atendimento a este itemPara estar de total conformidade

com a normaEstabelecendo um modelo e aplicá-lo Viação Piquara Marcos 2019 Cotar software Gestor de Qualidade PENDENTE

Autores

Responsável: Cristiane Reis , Leticia Fernandes e Wanda Mizerkowski

Local de Arquivo: ESQUA Emissão: 27/04/2019

Tempo de Arquivo: Indeterminado Revisão: 00

ADAPTADO POR ALUNAS

Autores e Gestor da Qualidade

REALIZADO

PDCA_SESMT_TRAFEGO_VP.xlsx

REALIZADO

ATA_CCQ_VP_TCC.xlsx

Comentário Orientações

Procedimento Mentalidade de RiscoPara se adequar ao requisito e

formular o contexto da empresaelaboração do procedimento junto a

empresa

Para usar como modelo para a futura certificação e conhecer a

abordagem de processo da empresa

Através de pesquisa dos modelos, e aplicação com os operadores das

seguintes funções: tec.seg.trabalho (SESMT), controlador de tráfego, despachante, motorista (tráfego)

para se adequar o requisito e formular a abordagem de processo

Utilizando um modelo criado pela equipe e aplicando nos setores de

sesmt e tráfego.

PS08-Gestão de Mudanças

5W2H - Ações do SGQ Manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade

CCQ - Análise Crítica

Aplicar melhorias na ata de análise crítica

Para adequar o CCQ a norma atual

verificando os itens na norma que atendem a análise crítica e aplicando como itens que serão abordados na

ata de ccq

Viação PiraquaraCristiane, Letícia e

WandaMAIO- 2019

Horas- trabalho do gestor da qualidade

e equipe

Autores e Gestor da Qualidade

Mentalidade de Risco

DescriçãoSub Item

NormaDescrição do Item

Horas- trabalho do gestor da qualidade

e equipeAutores REALIZADO

Ciclo PDCA

Mapeamento de Processo

Partes Interessadas

Fazer um modelo de mapeamento de processo e aplicar

Aplicar a ferramenta CICLO PDCA nos setores de sesmt e tráfego, para usar como modelo para aplicar nos

demais setores da empresa

Viação Piraquara

Horas trabalho equipe e operadores

da empresa

Viação Piraquara MAIO- 2019

MAIO- 2019Cristiane, Letícia e

WandaViação Piraquara

Horas trabalho equipe e operadores

da empresaMapeamentodeProcessos_VP.xlsx

PS_Gestão_da_Qualidade

Mentalidade_de_Risco.xlsx

REALIZADO

Procedimento Partes Interessadas e Mentalidade de Risco

Para se adequar ao requisito e formular o contexto da empresa

Elaboração do procedimento junto a empresa

Viação PiraquaraCristiane, Letícia e

WandaMAIO- 2019

Cristiane, Letícia e Wanda

Cristiane, Letícia e Wanda

MAIO- 2019Horas- trabalho do gestor da qualidade

e equipe

Autores e Gestor da Qualidade

REALIZADO

94

APÊNDICE E – CCQ PROPOSTO

Documento ata de análise crítica, desenvolvido com base nos requisitos

atualizados da norma vigente.

SGI

REUNIÃO DE ANÁLISE CRÍTICA

PAUTA PARA REUNIÃO

Responsável: ESQUA

Arquivo: ESQUA

Tempo: 30 dias

Revisão: 03

1. IDENTIFICAÇÃO Data: / /

Referência: Análise Crítica do mês de de 2019.

Setores Participantes:

Direção:

SGQ/SGA:

Recursos Humanos:

Manutenção:

Tráfego:

Sesmt:

Financeiro:

Convidados:

2. POLÍTICA E OBJETIVOS 3. PROCESSO / CONFORMIDADE DO SERVIÇO / PLANEJAMENTO 4. GESTÃO DE RISCOS E OPORTUNIDADES 5. GESTÃO DE MUDANÇAS 6. ACOMPANHAMENTO PLANO DE AÇÃO DO MÊS ANTERIOR 7. AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES 8. INDICADORES QUALIDADE – JUSTIFICATIVAS

Indicador: Meta: Alcançado:

9. SITUAÇÃO DAS AÇÕES CORRETIVAS EM ABERTO 10. PLANO DE AÇÃO EXTRA 11. RESULTADOS DE AUDITORIA 12. ANÁLISE CRÍTICA DA ALTA DIREÇÃO 13. OUTRAS RECOMENDAÇÕES OU COMENTÁRIOS

95

APÊNDICE F – CHECKLIST PROPOSTO

A seguir é apresentada a aplicação da ferramenta checklist nos setores:

SESMT e Tráfego. No setor SESMT foi elaborado um novo documento e para o

tráfego foram realizadas melhorias no checklist de saída dos veículos na versão já

utilizada pela empresa.

CHECK - LIST INSPEÇÃO GERAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO

MOTIVO:

INSTITUIÇÃO:

RESPONSÁVEIS:

DATA: SETOR/ÁREA:

__/__/____

S N P

Sim Não Parcial

FERRAMENTAS MANUAIS

É evitado o uso inadequado ou improvisado das ferramentas e equipamentos?

Ao término do serviço todas as ferramentas são guardadas em local apropriado?

Responsável: CIPA/SESMT Local de Arquivo: SESMT Tempo de Arquivo: 1 ano Revisão: 00

HORÁRIO:

__:__

Possui cronograma de equipe da brigada de incêndio ?

Encontra-se em dia?

Está preenchido adequadamente?

FICHA DE CONTROLE DE EPI’S

Legenda:

ASSUNTOS

Possui ficha de controle?

O cronograma de ações está sendo cumprido no prazo estipulado?

A empresa que faz a recarga dos extintores tem registro no Corpo e Bombeiros?

P.C.M.S.O (Programa Controle Médico Saúde Ocupacional)

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI’S

P.P.R.A ( Programa Prevenção Riscos Ambientais)

Possui inventário com controle de CA (Certificado de Aprovação) válido ?

Possui treinamento sobre conservação e higienização dos EPI’s ?

O treinamento da brigada de incêndio está em dia?

Possui um controle dos ASO'S ?

O cronograma de ações está sendo cumprido no prazo estipulado?

As máquinas e equipamentos estão em bom estado de conservação?

Possui local adequado para estoque de produtos químicos?

Possui ficha de inspeção de produtos químicos (FISPQ) nos setores ?

Todos os produtos possuem rótulos nas embalagens?

Os funcionários foram alertados sobre os riscos no manuseio dos produtos?

As máquinas e equipamentos possuem EPC ?

ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO DE ÁREA

EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO

PRODUTOS QUÍMICOS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Possui equipamentos para isolamento e sinalização de área?

Os equipamentos estão em bom estado de conservação?

Possui placa de manutenção de equipamento?

Existem evidências da inspeção dos extintores?

S N P

Sim Não Parcial

PISOS

ASSUNTOS

Legenda:

As luminárias encontram-se em boas condições de conservação e limpas?

Superfície segura para o trabalhador, sem buracos e se possível com antiderrapante?

Claramente sinalizado, conforme NR 26 ?

AÇÕES A SEREM TOMADAS:

ESCRITÓRIO

Fios de máquinas, telefones, em boas condições e fora das passagens? Livres de objetos?

ILUMINAÇÃO

BEBEDOUROS

BANHEIROS / VESTIÁRIOS

Lavatórios, mictórios e sanitários estão em boas condições de uso?

Chuveiro e armários em boas condições de uso?

Em boas condições de funcionamento, água potável e filtro não saturado?

ELETRICIDADE

As tomadas, caixas e painéis elétricos possuem indicação de voltagem?

As exigências mínimas da NR 10 estão sendo cumpridas (equipamentos / instalações)?

A edificação possui aterramento elétrico?

·

Cadeiras e mesas com pés em bom estado?

Ventiladores possuem grade de proteção?

As salas são bem ventiladas, possuem climatização agradável?

A ergonomia está atendendo o laudo ergonomico e NR 17 ?

nº1º

CATEGORIA ITEM 1º 2º 3º 4º CATEGORIA ITEM 1º 2º 3º 4º

DOCUMENTO Tem Doc. Do Veículo? Itinerário comum / Eletrônico / Lateral

Placa Lateral

Chave Geral Botoeira da Catraca

Iluminação dos instrumentos Portas / Lacres

GPS - Tacógrafo - relógio/hora

Marcador de combustível Estado das Lentes

Manômetro, pressão do ar Lâmpadas Queimadas

Relógio temperatura Pisca Alerta

Manômetro, Pressão de óleo Luz de Ré

Sinal Sonoro

Manômetro está no verde

Lacre Fechado Pára-Brisa Dianteiro

Pára-Brisa Traseiro

Luzes Internas Janelas Laterais

Elevador / Chave do Elevador Limpadores de Pára-Brisa

Buzina / Campainha Esquicho

Freio Estacionario

Espelhos Amassada

Triângulo Raspada

Catraca / Lacre

Validador / Lacre Vazio/Furado

Botoeira da Catraca Raspado

Câmera Validador e Teclado TSG

Placas de Inspeção Encosto

Cinto de Segurança Altura

Lacre Anjo da Guarda Acento

Limpeza interna Posicional Frente/Trás

Posicional lateral

CHECK - LIST MANUTENÇÃO CORRETIVA

Responsável: Tráfego Local de Arquivo: Tráfego Tempo de Arquivo: Inderteminado Revisão: 04

FUNCIONÁRIO HORÁRIO

__:__

___/___/________:__

__:__

Nº DO CARRO:

DATA:__:__

Utilize: C para conforme / N para não conforme / NA não aplicavél

PAINEL

EXTINTOR

INSPEÇÃO EXTERNA

FARÓIS E LANTERNAS

VIDROS

INSPEÇÃO INTERNA

CARROCERIA

PNEUS

ERGONOMIA

Observação : ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Data Fiscalização

_____/______/________

Descrição ordem de serviço : ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Carimbo Empresa

Assinatura

Responsável Fiscalizador

90

ANEXO A – CHECKLIST DE SAIDA DE VEICULOS

UTILIZADO ANTERIORMENTE

Horário Horário

..... : ....... ..... : .......

..... : ....... ..... : .......

1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º

Amassada Chave Geral

Raspada Iluminação dos instrumentos

Pára-Brisa Dianteiro Tacógrafo - relógio/hora

Pára-Brisa Traseiro Marcador de combustível

Janelas Laterais Manômetro, pressão do ar

Adesivos COMEC Relógio temperatura

Limpadores de Pára-Brisa Relógio Voltimetro

Esquicho Manômetro, Pressão de óleo

Estado das Lentes Luzes Internas

Mal contato Elevador / Chave do Elevador

Lâmpadas Queimadas Buzina / Campainha

Pisca Alerta Freio Estacionario

Luz de Ré Espelhos

Sinal Sonoro Triângulo

Vazio / Furado Extintor / pressão e lacre

Raspado Catraca / Lacre

Itinerário comum /

Eletrônico / LateralValidador / Lacre

Placa Lateral Botoeira da Catraca

Portas / Lacres Câmera Validador e Teclado TSG

Limpeza Externa banco em geral

Doc. Doc. Do Veículo Placas de Inspeção

Cinto de Segurança

Lacre Anjo da Guarda

limpeza interna

Faróis e

Lanternas

Local de Arquivo : Tráfego

Tempo de Arquivo : Indeterminado

Revisão : 03

Utilize: C para conforme / N para não conforme / NA não aplicavél

Data : _____ / _____ / __________ Carro Nº _______________

4º Motorista ................................................................

Painel

Inspeção

Interna

Check List

1º Motorista ................................................................

2º Motorista ................................................................

3º Motorista ................................................................

Carroceria

Vidros

Pneus

Inspeção

Externa

Responsável : Tráfego

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Observação: ...............................................................................................................................................................................................................................................................................

Descrição ordem de serviço : ...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

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