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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA: UM ESTUDO EXPLICATIVO, EXPLORATÓRIO E HISTÓRICO ANTONIO AUGUSTO DA COSTA POLIZEL CLAUDNEI DIAS DANIEL PARRILHA DE OLIVEIRA IGOR ANTONIO BIAZON DORTI LENNON ROBERTO DE OLIVEIRA DA SILVA MATEUS HENRIQUE TAVARES GOMES PALMITAL 2013

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA: UM ESTUDO EXPLICATIVO, EXPLORATÓRIO E HISTÓRICO

ANTONIO AUGUSTO DA COSTA POLIZEL CLAUDNEI DIAS

DANIEL PARRILHA DE OLIVEIRA IGOR ANTONIO BIAZON DORTI

LENNON ROBERTO DE OLIVEIRA DA SILVA MATEUS HENRIQUE TAVARES GOMES

PALMITAL 2013

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ANTONIO AUGUSTO DA COSTA POLIZEL CLAUDNEI DIAS

DANIEL PARRILHA DE OLIVEIRA IGOR ANTONIO BIAZON DORTI

LENNON ROBERTO DE OLIVEIRA DA SILVA MATEUS HENRIQUE TAVARES GOMES

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA: UM ESTUDO EXPLICATIVO, EXPLORATÓRIO E HISTÓRICO

Trabalho de conclusão de curso apresentado à ETEC Prof. Mário Antônio Verza, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Contabilidade Orientador: Prof. José Marcelino Calegari

PALMITAL 2013

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA

ANTONIO AUGUSTO DA COSTA POLIZEL CLAUDNEI DIAS

DANIEL PARRILHA DE OLIVEIRA IGOR ANTONIO BIAZON DORTI

LENNON ROBERTO DE OLIVEIRA DA SILVA MATEUS HENRIQUE TAVARES GOMES

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA: UM ESTUDO EXPLICATIVO, EXPLORATÓRIO E HISTÓRICO

APROVADO EM ____/____/____

BANCA EXAMINADORA:

__________________________________________________________ JOSÉ MARCELINO CALEGARI – ORIENTADOR

__________________________________________________________ CLEISON FARIA COUTINHO – EXAMINADOR

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DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho à Deus pelo esplendor da vida, presente em todos os momentos; Aos amigos pelo incentivo; Às nossas famílias, filhos e esposas pelo apoio, compreensão, carinho e paciência durante todo este curso, principalmente nos momentos de dificuldades.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos às manifestações de carinho e apreço, recebidas de todos os

colegas da ETEC Prof. Mário Antonio Verza, os quais foram nossa maior fonte de

luz inspiradora e de apoio para o sucesso deste trabalho.

Nosso muito obrigado também ao nosso orientador, o Professor José

Marcelino Calegari, pelo auxílio seguro e oportuno durante todo o processo de

orientação deste trabalho, pois aliado à sua experiência profissional e intelectual,

todas as dicas e instruções foram imprescindíveis para o desenvolvimento e

conclusão deste trabalho.

Também agradecemos aos nossos familiares por nos terem apoiado e

entendido a nossa ausência, não só durante as aulas, mas especialmente durante o

processo de desenvolvimento deste trabalho.

Enfim, à todos, o nosso grande muito obrigado!

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EPÍGRAFE “Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.”

(Charles Chaplin)

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RESUMO O presente trabalho resume-se em demonstrar um estudo explicativo, exploratório e também histórico sobre o tema Imposto de Renda da Pessoa Física, explicando sobre o que é o IR, seu histórico desde seu surgimento até a atualidade, o porquê de tributar sobre os rendimentos dos cidadãos no Brasil e no mundo, tendo em vista o seguimento e cumprimento da legislação do IR vigente, pois nas leis constam informações sobre quem deve declarar, existem também etapas da declaração, formas de declaração que são a completa e a simplificada. Todos esses processos devem seguir um calendário especifico para esse tipo de tributo que semelhante a legislação é atualizado frequentemente e as informações tem prazo para serem entregues a Receita Federal do Brasil. Nas declarações existem a obrigatoriedade de serem demonstradas as despesas da pessoa física, das despesas lançadas no demonstrativo há uma parcela delas que pode ser dedutível, ou seja, através de um cálculo é possível deduzir parte do IR que seria pago, bem como a forma de isenção da declaração por doenças graves; a desobrigação existe também para cidadãos não residentes no Brasil, porém os cidadãos que se ausentaram do Brasil em caráter definitivo ou temporário são obrigados a entregar a declaração de saída definitiva do pais, quando o contribuinte vem a ser residente no país é obrigado a apresentar a declaração de ajuste anual referente ao ano em que chegou no Brasil. Concluindo que o IR é de grande importância para o desenvolvimento do país. Palavras-chave: Declaração; Imposto de Renda; Pessoa Física; Tributo.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 – Alíquotas para base de cálculo do IR 2013..........................……. 21

TABELA 02 – Valores para descontos mensais do IR........................................ 22

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CIC – Cadastro de Identificação de Contribuinte

CTN – Código Tributário Nacional

CPF – Cadastro de Pessoas Físicas

INSS – Instituto Nacional de Seguro Social

IR – Imposto de Renda

IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física

Lcp – Lei Complementar

PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre

Pronas – Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde

Pronon – Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica

Selic – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................. 10

1.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 10

1.1.1 Geral ......................................................................................................... 10

1.1.2 Específicos ............................................................................................... 11

1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................... 11

1.2.1 Tipos de pesquisa ..................................................................................... 11

2. TRIBUTOS .................................................................................. 12

2.1 IMPOSTO .................................................................................................... 12

3. SURGIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA ................................. 13

3.1 SURGIMENTO MUNDIAL DO IMPOSTO DE RENDA ............................... 13

3.2 SURGIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA NO BRASIL ............................. 14

4. LEGISLAÇÃO .............................................................................. 17

5. DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA ... 20

5.1 QUEM DEVE DECLARAR ........................................................................... 21

5.2 ETAPAS DA DECLARAÇÃO ....................................................................... 23

5.3 DECLARAÇÃO COMPLETA E SIMPLIFICADA .......................................... 23

5.4 CALENDÁRIO I.R 2013 ............................................................................... 24

5.5 DESPESAS DEDUTÍVEIS ............................................................................ 25

5.6 ISENÇÃO POR DOENÇAS GRAVES .......................................................... 27

5.7 DECLARAÇÃO PARA NÃO RESIDENTES ................................................. 28

5.7.1 Declaração de saída definitiva .................................................................. 28

5.7.2 Volta ao Brasil ........................................................................................... 29

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 30

7. REFERÊNCIAS ........................................................................................ 31

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1. INTRODUÇÃO

O IRPF é um tema abordado por uma gama bastante diversa de pessoas,

cada qual com seu interesse. Os contribuintes desejam pagar menos, o Governo

precisa arrecadar mais, alguns pesquisadores procuram definir tabelas de alíquotas

eficientes, enquanto outros se preocupam com o impacto social do imposto (SOUZA,

2008).

Tradicionalmente, o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) tem sido

considerado como um tributo de alta qualidade quando avaliado à luz dos princípios

tributários de eficiência econômica, equidade, e arrecadação. Por um lado, esse

imposto cumpre adequadamente a necessária função arrecadatória, gerando

recursos para o financiamento do Estado. Por outro, tem sido apontado como o mais

justo dentre os tributos existentes, por permitir aferir com precisão a capacidade

econômica do contribuinte (RECEITA FEDERAL DO BRASIL, 2004).

Ainda conforme a Receita Federal do Brasil (2004), os requerimentos da

equidade vertical e equidade horizontal são cumpridos de forma correta, pois os

contribuintes com maior capacidade econômica pagam mais tributos e os

contribuintes com a mesma renda pagam os mesmos tributos.

Partindo dessas premissas, poder-se-ia levantar os seguintes

questionamentos:

1) Quais são as regras para a declaração do imposto de renda?

2) Quem são os contribuintes deste imposto?

3) Quais os tipos de declaração?

1.1 OBJETIVOS

Através do estudo do tema proposto este trabalho visa alcançar alguns

objetivos, gerais e específicos, os quais estão relacionados a seguir.

1.1.1. Gerais

Demonstrar o histórico do Imposto de Renda Pessoa Física, e como o mesmo

está inserido na vida dos contribuintes.

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Exibir informações sobre o mesmo, de forma que possa auxiliar na entrega da

declaração.

1.1.2. Específicos

Demonstrar conhecimentos específicos acerca da história do imposto de

renda, alíquotas aplicáveis, obrigatoriedade de entrega da declaração de ajuste

anual.

1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para o desenvolvimento da pesquisa, serão efetuadas pesquisas do tipo

exploratórias elaborando-se resenhas, fichamento e transcrição de citações diretas,

procurando demonstrar o máximo de informações possíveis, com a finalidade de que

o tema seja bem explorado.

Com o intuito de complementar a pesquisa, serão efetuadas pesquisas em

sites oficiais sobre os itens normativos atualizados e também históricos.

1.2.1 Tipo de pesquisa

A presente pesquisa é definida como pesquisa bibliográfica, pois, procura

explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em toda bibliografia

de livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material

cartográfico, pesquisa na internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em

contato direto com todo o material já escrito sobre o mesmo.

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2. TRIBUTOS

De acordo com FABRETTI (2007, p. 109), o CTN define tributo em seu art. 3º:

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

ZANGIROLAMI (2010) assinala que tem por finalidade principal a obtenção de

meios para o atendimento das necessidades financeiras do Estado. É algo

obrigatório, instituído por lei e não há como negar o seu pagamento, existindo meios

de pagar menos e de forma lícita. Conclui ainda que o tributo é devido à um ente

público (União, Estado e Município).

2.1 IMPOSTO

O CTN em seu art. 16 fundamenta o imposto da seguinte maneira: ”Imposto é

o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de

qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”.

Conforme ZANGIROLAMI (2010):

O imposto é a quantia em dinheiro legalmente exigida pelo Poder Público, que deverá ser paga pela pessoa física ou jurídica a fim de atender às despesas feitas no interesse comum, sem levar em conta vantagens de ordem pessoal ou particular.

Segundo FABRETTI (2007, p.110) imposto é:

É aquele que, uma vez instituído por lei, é devido, independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte. Portanto, não está

vinculado a nenhuma prestação específica do Estado ao sujeito passivo.

Existem vários impostos instituídos no Brasil, cada qual com sua

competência. Entre os federais está o Imposto Sobre a Renda e Proventos de

Qualquer Natureza, previsto na Constituição Federal de 1988 em seu art. 153, III

(SOUZA, 2008).

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3. SURGIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

3.1 O SURGIMENTO MUNDIAL DO IMPOSTO DE RENDA

O imposto de renda só surgiu no mundo após desenvolvimento do conceito

de dinheiro e moeda. Moeda, conforme se sabe, é o meio através do qual são

efetuadas transações monetárias (MONTEIRO, 2013).

Monteiro (2013) conclui ainda que:

Com a criação do conceito de dinheiro e moeda, a riqueza das pessoas, antes avaliada pela quantidade de seus pertences, passou a ser medida pela quantidade de moedas que tais pertences correspondiam. O aumento de renda (acréscimo de bens) passou a ser contabilizado pela quantidade de moedas.

O surgimento do Imposto de Renda no mundo não tem um período exato de

registro, de toda forma, há quem sustente que já em Roma e Atenas existia o

Imposto de Renda (PEIXOTO, 2002).

Campos apud Peixoto (2002) cita que outros afirmam que o referido tributo

surgiu em Florença sob o nome de Décima Scalata.

Por outro lado, Sandra (2011) assinala que, o Décima Scalata, surgido no

século XV seria um antecessor do nosso Imposto de Renda. Porém não era

calculado sobre a renda, mas sim sobre a capitalização, e não teve uma duração

muito longa.

De toda sorte, há um consenso com relação à história moderna do Imposto de

Renda que teve início na Grã–Bretanha. Campos apud Peixoto (2002) registra ainda

que:

Henry Tilbery nos ensina que esse imposto, surgido no século XVIII, teve diversas formas de imposição sobre a renda consumida, ou seja, sobre a posse de carruagens, cavalos, imóveis, relógios... O saudoso professor diz ainda que o Imposto de Renda em sua acepção clássica surgiu especificamente em 1799, sendo que a sua instituição foi proferida por Willim Pitt para contribuir no financiamento da guerra contra a França. Com o passar do tempo tornou-se um imposto definitivo com o nome de Income Tax. Destarte, faz-se mister relatar que o Imposto de Renda, após seu surgimento, passou por 3 (três) grandes fases, quais sejam: de início ele foi instituído como imposto de guerra, logo depois, passou a ser instituído em períodos de dificuldades financeiras e com o tempo passou a ser um

imposto permanente.

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3.2 SURGIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA NO BRASIL

LENKE apud PEIXOTO (2012) diz que:

No Brasil, antes ainda do Império no Brasil Colônia, havia um imposto desse gênero, a "décima secular" ou "directa", que recaía sobre todos os interesses e rendas, com alíquotas de 10% estando a ela sujeitas todas as pessoas, de qualquer qualidade ou condição. Onde os 10% dos seus ganhos e interesses e parte desse imposto era repassado á Coroa Portuguesa.

Com a vinda da família real para o Brasil em 1808 foi criado o Conselho da

Fazenda, com a finalidade de administrar e fiscalizar a arrecadação dos impostos

(SANDRA, 2011).

No Brasil, a primeira tentativa de implantar o imposto de renda ocorreu em

1843, por meio da Lei 317, de 21 de outubro. O tributo, progressivo, recaía sobre os

vencimentos percebidos pelos cofres públicos (uma espécie de retenção na fonte)

(MONTEIRO, 2013).

Monteiro (2013) cita que foi somente em 1922 que o Imposto de Renda para

as pessoas físicas foi efetivado por Lei. Sandra (2011) por fim, diz que o modelo

utilizado foi igual ao da França.

De igual forma, PEIXOTO (2012) nos revela:

O Imposto Geral sobre a Renda foi instituído no Brasil em 1922, por meio da Lei nº 4.625 de 31/12/22 "lei de orçamento", sendo que o lançamento e arrecadação do novo tributo deveriam começar no ano de 1924. Destarte, um ano antes de sua efetiva instituição aprovou-se a lei 4.783, de 31/12/1923 e efetuou-se uma emenda na lei 4.625/22, ou seja, ficou positivado que os rendimentos seriam classificados em quatro categorias:

1º) Comércio e Indústria;

2º) Capitais e Valores Mobiliários;

3º) Salários públicos e particulares e qualquer espécie de remuneração;

4º) Exercício de profissão não comercial.

Em 1934 com o governo Getúlio Vargas, o imposto de renda ganhou status

constitucional e passou a ser de competência da União. O imposto de renda foi tão

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proveitoso para os cofres da união que chegou a ter 35% da tributação do país

(SANDRA, 2011).

Conforme Peixoto (2012) ressalta, após algumas publicações em Leis sobre o

Imposto de Renda, a Constituição Federal de 1988 – Promulgada em 05/10/1988 –

trouxe a seguinte publicação:

Art. 153 - Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza; § 2º - O imposto previsto no inciso III: I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; II - não incidirá, nos termos e limites fixados em lei, sobre rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, pagos pela previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a pessoa com idade superior a sessenta e cinco anos, cuja renda total seja constituída, exclusivamente, de rendimentos do trabalho. * Inciso II revogado pelo art. 17 da Emenda Constitucional nº 20 de 15 de Dezembro de 1998.

Sobre a criação da Secretaria da Receita Federal, Sandra (2011) diz:

A Secretaria da Receita Federal foi criada em 1968 na qual uniu os papeis de arrecadação e tributação e fiscalização de impostos. Neste mesmo ano para quem entregasse a declaração de imposto de renda ano base 1968, seria emitido um documento chamado Cadastro de Identificação do Contribuinte, o CIC. Este documento tinha prazo de validade e deveria ser sempre renovado. O CIC foi substituído pelo CPF e hoje em dia supera até mesmo o Imposto de renda.

A figura do leão, símbolo do imposto de renda, surgiu em 1979, quando a

Secretaria da Receita Federal contratou uma agência de publicidade para divulgar o

Programa Imposto de Renda (MONTEIRO, 2013).

De igual forma, Sandra (2011) explica que:

No final de 1979 surgiu o símbolo do imposto no Brasil, o Leão. O símbolo foi criado por uma agência de publicidade para divulgar o programa do imposto de renda. O Leão foi escolhido por ser um animal forte, leal, justo, manso, mas não bobo. Características que queriam associar ao programa. Este símbolo continua forte até os dias de hoje.

Por fim, conforme Monteiro (2013) em 2007 foi criado a Secretaria da Receita

Federal do Brasil, que é a união da Receita Federal com a Previdência Social,

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conseguindo uma arrecadação maior, e através do cruzamento dos dados dos dois

órgãos, uma fiscalização mais eficaz.

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4. LEGISLAÇÃO

Segundo informações do site da Receita Federal do Brasil, a primeira

publicação sobre Imposto de Renda data de 21 de outubro de 1843, Lei nº 317, a

qual criou a contribuição extraordinária para as pessoas que recebessem

vencimentos dos cofres públicos gerais.

É oportuno ainda se dizer, que conforme a Receita Federal do Brasil, o

primeiro decreto com nº 16.581, regulamenta o Imposto de Renda no Brasil data de

04 de setembro de 1924, cita que era composto de 147 artigos divididos em três

partes:

Primeira parte: Dos rendimentos em geral. Segunda parte: Do imposto sobre os rendimentos líquidos das sociedades anônimas, dos contratantes de serviços de utilidade pública e dos residentes fora do país. Terceira parte: Da arrecadação do imposto.

CARMO (2007) destaca sobre o Imposto Retido na Fonte da seguinte

maneira:

Em 1954, quando o salário-mínimo já atingira Cr$ 2.300,00, foi introduzido pela Lei 2.354/54 o sistema de desconto na fonte do imposto incidente sobre os rendimentos do trabalho compreendidos entre Cr$ 50.004,00 e Cr$ 120.000,00 anuais. O § 5º do artigo 12 do normativo permitia ao contribuinte deduzir do imposto a pagar, na declaração anual, os valores retidos pela fonte pagadora ao longo do exercício financeiro. Dessa forma, a partir da declaração do exercício de 1956, ano-base 1955, foi possível diminuir o desconto na fonte do valor do imposto a pagar. Essa situação, entretanto, raramente ocorria, pois, de ordinário, só tinha desconto na fonte o contribuinte desobrigado de apresentar declaração anual de rendimentos. Assim, somente no início da década de 1960 o campo “Imposto Retido na Fonte” passou a integrar efetivamente a declaração de ajuste anual.

Coelho apud Setti (2010) cita a Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966,

conhecida por “Código Tributário Nacional”, como a principal lei reguladora de

tributos no Brasil. Editada como lei ordinária, o CTN foi recepcionado pela

Constituição Federal de 1967, assim como a de 1988, como lei complementar.

Conforme o Código Tributário Nacional, o imposto sobre a renda é citada nos

artigos 43 a 45. No artigo 43 o legislador cuidou de tratar do fato gerador ou da

incidência do mesmo:

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Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. § 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. § 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.

O art. 44 do CTN, por sua vez, dispõe sobre a base de cálculo do Imposto de

Renda nas seguintes palavras: “a base de cálculo do imposto é o montante, real,

arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis”.

Finalizando a seção do CTN, o art. 45 descreve o contribuinte do imposto

como:

Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.

Observando os dados anteriores, por tais razões se conclui que para a

existência do imposto sobre a renda é necessário a existência de um fato gerador,

uma base de cálculo e do contribuinte pessoa física.

SETTI (2010) cita sobre o seguinte sobre as alíquotas:

As alíquotas aplicáveis ao imposto de renda sobre pessoas físicas passaram a serem apenas duas, 10% e 25%, em substituição às diversas que eram vigentes até então, que variavam de 3% a 55%. A Lei 9.250, de 26 de dezembro de 1995, alterou as alíquotas para 15% e 25%, as quais vigoravam durante os anos-calendários de 1996 e 1997. A partir de 1998, as alíquotas aplicáveis passaram a ser de 15% e 27,5%, em decorrência do disposto na Lei 9.532/97, alterada pela Lei 9.887/99 que vigoraram até a Lei 11.945 de 4 de junho de 2009 que introduziu mais duas alíquotas, sendo: 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%.

Um aspecto importante a ser comentado está no fato de que a tabela do

imposto de renda está com uma defasagem de aproximadamente 62% de acordo

com levantamento feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita

Federal do Brasil (Sindifisco Nacional). Tal fato denota uma maior tributação para

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mais contribuintes que a cada ano tem o seu rendimento aumentado com pelo

menos a correção da inflação.

A correção imediata da tabela do Imposto de Renda implicaria numa maior

justiça tributária e, ainda, um maior crescimento econômico para a classe média,

uma vez que esta camada da população é a que mais contribui para os cofres

públicos com o imposto de renda.

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5. A DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

De acordo com informações do site da Oficial do Governo Brasileiro a Receita

Federal conseguiu ultrapassar pela primeira vez na história em 2012, a barreira de

R$ 1 trilhão de reais em arrecadação de impostos. O Imposto de Renda foi

responsável por bilhões deste total.

As faixas de rendimentos determinam quanto o contribuinte tem de pagar de

Imposto de Renda, com alíquotas variando de zero a 27,5%. No ano de 2013, a

faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física para os ganhos de 2012 é de

R$ 1.637,11 (Hum mil, seiscentos, trinta e sete reais e onze centavos) por mês.

Abaixo será reproduzida a Tabela 01 com as alíquotas utilizadas para a base

de cálculo da declaração do IR 2013, ano-base 2012:

Tabela 01: Alíquotas para base de cálculo do IR 2013

Base de cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a deduzir do imposto R$

Até 19.645,32 zero zero

De 19.645,33 até 29.442,00 7,5 1.473,40

De 29.442,01 até 39.256,56 15 3.681,55

De 39.256,57 até 49.051,80 22,5 6.625,79

Acima de 49.051,80 27,5 9.078,38

Fonte: Site da Oficial do Governo Brasileiro, 2013.

O mesmo mecanismo também é usado para os descontos mensais nos

rendimentos dos cidadãos conforme demonstra a Tabela 02, reproduzida a seguir:

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Tabela 02: Valores para descontos mensais do IR

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota %

Parcela a deduzir

do imposto em R$

Até 1.637,11 zero Zero

De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78

De 2.453,51 até 3.271,38 15 306,80

De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15

Acima de 4.087,65 27,5 756,53

Fonte: Site da Oficial do Governo Brasileiro, 2013.

5.1 QUEM DEVE DECLARAR

De acordo com informações do site da oficial do Governo brasileiro, até 30 de

abril de todos os anos, contribuintes devem declarar o Imposto de Renda Pessoa

Física (IRPF) referente ao ano imediatamente anterior. É a contribuição do cidadão

aos cofres públicos, que retém uma porcentagem dos salários e rendimentos anuais

acima de R$ 24.556,65 (vinte e quatro mil, quinhentos e cinquenta e seis e sessenta

e cinco centavos) (valor relativo ao ano de 2012).

A Receita Federal disponibiliza um aplicativo em seu site para que a

declaração possa ser gerada e transmitida pela internet, ou então, há a possibilidade

da entrega por meio de disquete ou então pen drive nas agências do Banco do

Brasil ou da Caixa Econômica Federal de todo território nacional.

Caso o contribuinte não declare o IR dentro do prazo, poderá ser penalizado

com uma multa mínima de R$ 165,74 (cento e sessenta e cinco reais e setenta e

quatro centavos), ou então um valor que pode chegar a 20% do valor do IR devido.

Conforme o site da oficial do Governo brasileiro, estão obrigadas a declarar o

IR as pessoas que se enquadram em pelo menos uma das seguintes condições:

Recebeu rendimentos tributáveis na declaração, cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 (vinte e quatro mil, quinhentos e cinquenta e seis reais e sessenta e cinco centavos);

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Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, como juros de poupança, ganhos com aplicações financeiras, 13º salário, prêmios de loterias, entre outros;

Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

Teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro;

Optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

De igual maneira, está dispensada de apresentar a declaração, a pessoa que

se enquadra nas ocasiões a seguir:

Não se enquadra nos requisitos listados acima;

Os dependentes em declaração feita por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos caso os possua;

Proprietários de bens ou direitos, cujos bens comuns sejam declarados pelo cônjuge, desde que o valor total não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) em 31 de dezembro de 2012.

Proprietários de bens e direitos, inclusive terra nua, cujos bens comuns sejam declarados pelo cônjuge, desde que o valor total não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

Quem pode ser declarado como dependente:

Companheiro (a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge;

Filho (a) ou enteado (a), até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;

Filho (a) ou enteado (a), se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade;

Irmão (ã), neto (a) ou bisneto (a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;

Irmão (ã), neto (a) ou bisneto (a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;

Pais, avós e bisavós que, em 2012, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 19.645,32 (dezenove mil, seiscentos e quarenta e cinco reais e trinta e dois centavos);

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Menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial;

Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.

5.2 ETAPAS DA DECLARAÇÃO

Os passos para a entrega da declaração do IR, informações adicionais,

pagamentos de quotas, recebimento de restituição, e demais informações podem

ser encontrados no site da Receita Federal.

Declaração, pagamento, processamento e restituição, são as quatro etapas

do processo de declaração do IR. São de responsabilidade dos contribuintes as

duas primeiras - o envio de dados à Receita e pagamento de valores devidos. Já as

fases seguintes envolvem processamento de dados e pagamento da restituição, as

quais são de responsabilidade da Receita Federal do Brasil.

5.3 DECLARAÇÃO COMPLETA E SIMPLIFICADA

São dois os tipos de declaração que o contribuinte pode escolher: declaração

completa ou simplificada, para a prestação de contas junto à Receita Federal. A

primeira opção é recomendada para quem possui despesas dedutíveis com valor

superior a 20% dos rendimentos obtidos durante o ano.

No entanto, é preciso ficar atento e ter todos os recibos desses gastos, caso

seja necessário comprová-los. “O contribuinte não pode se esquecer de preencher a

declaração de tal forma que todas as informações sejam reais, de acordo com

documentos que ele tem mãos”, explica o ex-presidente do Conselho Regional de

Contabilidade do Estado de São Paulo, Domingos Oreste Chiomento.

Em relação ao ano anterior, as deduções em formulário completo, o valor de

desconto por dependente subiu de R$ R$ 1.889,64 (hum mil, oitocentos, oitenta e

nove reais e sessenta e quatro centavos) para R$ 1.974,72 (hum mil, novecentos,

setenta e quatro reais e setenta e dois centavos). Com gastos em educação, o limite

para abatimento de passou de R$ 2.958,23 (dois mil, novecentos, cinqüenta e oito

reais e vinte e três centavos) para R$ 3.091,35 (três mil, noventa e um reais e trinta

e cinco centavos).

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Os gastos relativos à área da saúde (despesas médicas, plano de saúde),

bem como com pensão alimentícia e INSS são abatidos integralmente, e não têm

limite de desconto. Já os abatimentos com planos de previdência privada na

modalidade PGBL são limitados a 12% da renda tributável, contudo não tem limite

numérico. O valor de R$ 985,96 (novecentos, oitenta e cinco reais e noventa e seis

centavos) é o máximo permitido para deduções com a contribuição previdenciária

dos empregados domésticos no ano calendário de 2013.

Para quem tem poucos gastos dedutíveis, ou dificuldades em comprová-los, e

possuiu apenas uma fonte pagadora, a melhor alternativa é a declaração

simplificada. Neste modo, o valor a ser descontado, substitui todas as deduções do

modelo completo de declaração, e está limitado a R$ 14.542,60 (quatorze mil,

quinhentos e quarenta e dois reais e sessenta centavos), ou 20% da renda sujeita a

imposto.

Contudo, contribuintes que efetuaram aplicações em renda fixa, Bolsa de

Valores ou que tenham feito compra e venda de imóveis, simular a declaração é o

modo mais indicado para se descobrir o melhor modelo de se declarar. Conforme se

preenche o formulário, o próprio sistema demonstra os valores a serem restituídos

ou pagos em ambos os modelos.

Para o ano de 2014, a declaração de Imposto de Renda com o modelo

simplificado, conforme informações da Receita Federal do Brasil poderá ser

preenchida automaticamente pela Internet, para aqueles contribuintes que tem

apenas uma fonte de renda. O contribuinte poderá verificar se está de acordo com

as informações, acrescentar ou alterar dados, ou se prefere utilizar o modelo

completo.

5.4 CALENDÁRIO IR 2013

Até o último dia do mês de Fevereiro de cada ano, será fornecido pelas

empresas ou por escritórios de contabilidade contratados, o Informe de

Rendimentos, constando o valor pago aos trabalhadores, deduções realizadas e o

imposto retido no ano anterior.

Nos dois meses seguintes, entre os dias 1º de março e 30 de abril, a

declaração de ajuste anual deverá ser entregue. Os contribuintes com rendimentos

brutos tributáveis superiores a R$ 24.556,65 (vinte e quatro mil, quinhentos e

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cinqüenta e seis reais sessenta e cinco centavos) ou rendimentos não tributáveis,

isentos acima de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) devem entregar o documento.

Informações do site da oficial do Governo brasileiro, citam o seguinte sobre a

não entrega da declaração no prazo:

O contribuinte que não entregar no prazo será multado. A multa é calculada da seguinte forma: 1% ao mês sobre o imposto devido, mesmo que tenha sido pago integralmente; valor mínimo de R$ 165,74 (cento, sessenta e cinco reais e setenta e quatro centavos); valor máximo de 20% do imposto devido.

Para aquelas pessoas que não tiveram restituição a receber, e devem

recolher o Imposto, poderão optar em pagar em uma única parcela ou dividi-los em

até oito cotas, com valor mínimo de R$ 50,00 (cinqüenta reais) por cota, e o

vencimento no último dia útil de cada mês, iniciando-se em 30 de abril. A parcela

correspondente a 1ª cota não tem acréscimos, mas a partir da segunda cota, deve

ser corrigida mensalmente com base na taxa referencial de juros: SELIC (Sistema

Especial de Liquidação e de Custódia).

Contribuintes que optarem por pagamento em débito automático, a partir da

parcela inicial, devem declarar até 31 de março, caso contrário somente a partir da

segunda cota que será possível agendar o débito.

No período de Junho a dezembro, a Receita Federal do Brasil disponibiliza

mensalmente o pagamento das restituições. Caso a data definida pela Receita caia

em fim de semana ou feriado, o dinheiro será depositado no primeiro dia útil

seguinte.

5.5 DESPESAS DEDUTÍVEIS

As despesas com educação, saúde, previdência privada e pensão alimentícia

e doações feitas a fundos do governo, podem ser deduzidas do Imposto de Renda.

Mas para cada tipo de dedução há uma regra específica, conforme o site da

oficial da Receita Federal do Brasil:

Saúde: não há limite para a dedução dos gastos com despesas médicas. O contribuinte pode deduzir do seu rendimento tributável a totalidade dos gastos com hospitais, médicos, dentistas, clínicas, plano de saúde. As despesas podem ser do próprio contribuinte, quanto de seus dependentes.

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Educação: envolve o pagamento de mensalidade e anuidades escolares, desde creches até os cursos de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização) e cursos profissionalizantes do titular ou de seus dependentes. Mas há o limite individual de R$ 3.091,35 (três mil e noventa e um reais e trinta e cinco centavos). Filhos e enteados podem ser considerados dependentes até os 21 anos, ou 24 anos, caso ele esteja cursando nível superior ou curso profissionalizante. Caso o dependente tenha rendimento próprio, os valores devem constar na declaração do responsável. O limite anual de dedução por dependente é de R$ 1.974,72 (hum mil, novecentos e setenta e quatro reais e setenta e dois centavos).

Empregado doméstico: é possível abater do Imposto de Renda o gasto da contribuição com o INSS de apenas um empregado doméstico, mas desde que ele seja registrado em carteira. Para esses casos o valor a ser recebido será descontado do total de Imposto de Renda pago pelo contribuinte, e não da base de cálculo.

Previdência privada: além da contribuição à previdência oficial, descontada do salário do trabalhador, é possível deduzir as contribuições para a previdência privada. A dedução do pagamento feito à previdência oficial é total. Mas para a previdência privada é de 12% do rendimento tributável do contribuinte.

Pensão Alimentícia: o gasto com pensão alimentícia é deduzido em sua totalidade. Mas para comprová-lo, é preciso ter em mãos a decisão que determina o pagamento aos filhos ou ex-cônjuge.

As doações ao Estatuto da Criança e do Adolescente, ao Estatuto do Idoso e

ao Pronas e Pronon, tem suas especificações para deduções na declaração do

IRPF, conforme abaixo:

Doações – Estatuto da Criança e do Adolescente: a pessoa física pode optar pela dedução na Declaração de Ajuste Anual das doações, em espécie, aos fundos controlados pelos Conselhos Nacional, Distrital, Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente devidamente comprovadas, efetuadas entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2013, desde que limitadas a 3% do imposto devido, observado o limite global de 6% do imposto devido para as deduções de incentivo, inclusive aquela relativa aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente para doações realizadas no curso do ano-base 2012.

Doações – Estatuto do Idoso: a pessoa física pode optar pela dedução na Declaração de Ajuste Anual das doações, em espécie, aos fundos controlados pelos Conselhos Nacional, Distrital, Estaduais e Municipais do Idoso devidamente comprovadas, efetuadas o curso do ano-base 2012, observado o limite global de 6% do imposto devido para as deduções de incentivo.

Doações – Pronas e Pronon: doações, devidamente comprovadas, ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) efetuadas ao longo de 2012 geram dedução de até 1% cada do imposto devido.

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5.6 ISENÇÃO POR DOENÇAS GRAVES

A pensão de pessoas portadoras de doenças graves, rendimentos de

aposentadoria e relativos à reforma (para o caso de militares) não são necessários

informar na declaração de Imposto de Renda. Os outros rendimentos, como aqueles

decorridos de atividade empregatícia ou autônoma, estão sujeitos à incidência de

imposto.

Será necessária a apresentação da declaração de Imposto de Renda caso

atenda uma das condições de obrigatoriedade previstas para o acerto com o fisco,

mesmo que tenha rendimento em algum caso isento.

As doenças consideradas graves e que dão isenção de imposto, segundo a

Receita Federal do Brasil são:

Aids;

Alienação mental;

Cardiopatia grave (doenças do coração);

Cegueira;

Contaminação por radiação;

Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante);

Doença de Parkinson;

Esclerose múltipla;

Espondiloartrose anquilosante;

Fibrose cística (Mucoviscidose);

Hanseníase;

Nefropatia grave (doença ou lesão no rim);

Hepatopatia grave (doenças do fígado) (nestes casos somente serão isentos os rendimentos auferidos a partir de 01/01/2005);

Neoplasia maligna (câncer);

Paralisia irreversível e incapacitante;

Síndrome de talidomida;

Tuberculose ativa.

Quem for portador de alguma das doenças citadas anteriormente deverá

procurar o serviço médico oficial da União, Estados, Distrito Federal ou dos

Municípios para obtenção de laudo pericial oficial da doença, pois laudos privados

ou do SUS não são aceitos para isenção.

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5.7 DECLARAÇÃO PARA NÃO RESIDENTES

Os cidadãos não residentes, brasileiros ou não, são desobrigados a entregar

a Declaração de Imposto de Renda. Porém, continuam sendo tributados nos

rendimentos que possam ter no país.

É considerada não residente a pessoa física que:

não resida no Brasil em caráter permanente;

que se retire em caráter permanente do território nacional com a apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País;

que, na condição de não residente, ingresse no Brasil para prestar serviços como funcionária de órgão de governo estrangeiro situado no País;

que ingresse no Brasil com visto temporário e permaneça até 183 dias (aproximadamente seis meses), consecutivos ou não, em um período de até 12 meses ou até a obtenção de visto permanente ou vínculo empregatício antes de completar 184 dias em território nacional;

que se ausente do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que complete doze meses consecutivos de ausência.

5.7.1 Declaração de saída definitiva

O site da oficial do governo do Brasil nos diz o seguinte:

O contribuinte que se ausentou do Brasil em caráter definitivo ou temporário e passou à condição de não residente é obrigado a apresentar a Declaração de Saída Definitiva relativa ao período em que tenha permanecido como residente no ano calendário da saída.

O programa utilizado para entrega é o mesmo, devendo ser enviado até o

último dia útil do mês de abril do ano-calendário posterior ao da saída definitiva. A

entrega fora do prazo, assim como na declaração normal, resulta em multa ao

contribuinte. O imposto apurado deverá ser recolhido em quota única.

Além da Declaração de Saída Definitiva, o contribuinte deverá apresentar

obrigatoriamente a Comunicação de Saída Definitiva, preenchida no site da Receita

Federal, com prazo final de entrega sendo o último dia útil do mês de fevereiro do

ano-calendário subsequente ao da saída definitiva. A Declaração e a Comunicação

são documentos independentes e o envio de um não tira a obrigatoriedade de se

fazer o mesmo com o outro.

A falta da entrega da Comunicação de Saída Definitiva do País fará o

contribuinte ser considerado como residente durante os primeiros 12 meses

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consecutivos de ausência (e, portanto, obrigado a apresentar a Declaração de

Ajuste Anual) e como não residente a partir do 13º mês consecutivo de ausência,

ocasionando assim multa por falta de entrega.

5.7.2 Volta ao Brasil

O site da oficial do governo do Brasil cita que o contribuinte não residente que

readquiriu a condição de residente no Brasil é obrigado a apresentar a Declaração

de Ajuste Anual relativa ao ano-calendário em que se caracterize esta condição.

Passa a ser considerada residente a partir da data de sua chegada, a pessoa

física que tem a intenção de voltar a viver no Brasil.

Por fim o site afirma que:

Os rendimentos recebidos de fonte pagadora no exterior devem ser preenchidos na ficha “Rendimentos Isentos e não Tributáveis”. Já aqueles de fonte pagadora nacional precisam ser declarados na ficha “Rendimentos Sujeito à Tributação Exclusiva/Definitiva”. Rendimentos recebidos após a caracterização de residente passam a ser tributados da mesma maneira que os demais residentes do País, observando-se os acordos firmados entre Brasil e os países de origem das fontes pagadoras.

Portanto, pode-se concluir que a obrigatoriedade de entrega da Declaração se

dá tanto no momento da saída definitiva do país quanto no retorno ao país, caso o

contribuinte esteja em uma dessas situações. A principal necessidade destas

obrigações se dá pelo fato de que o Governo brasileiro não admite a evasão de

divisas, sendo esta prática considerada um crime tributário.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho discorreu sobre a importância da Declaração do Imposto

de Renda Pessoa Física, demonstrando e explicando às pessoas leigas no assunto,

de forma simplificada, o porquê da necessidade de sua entrega, e importância da

exatidão das informações nela presente e suas peculiaridades (desde o contribuinte

obrigado a declarar até o que reside fora do Brasil).

Após sua regulamentação feita através do decreto n° 16.581 de 04 de

setembro de 1924, o Imposto de Renda Pessoa Física, também descrito no trabalho

como IRPF, sofreu várias alterações ao longo dos anos, sendo incrementado até

chegar ao modelo utilizado nos dias de hoje, com suas leis e normas.

Sendo o Imposto de Renda Pessoa Física a maior fonte de arrecadação da

União, surge nesse momento a ideia de explicá-lo as pessoas que não tem o

conhecimento sobre o mesmo.

Portanto, com a execução da pesquisa, pode ser constatada a tamanha

importância do imposto de renda da pessoa física, tanto do ponto de vista do

governo, quanto dos contribuintes. Jamais deixando de atender a legislação,

observando as possíveis deduções, e sempre acompanhando o calendário de

entrega das declarações.

A obediência a todas as determinações legais possibilita ao contribuinte uma

efetiva participação na cadeia de arrecadação e divisão dos recursos financeiros

produzidos com o ente público, demonstrando assim a efetiva contribuição do

cidadão na manutenção dos órgãos administrativos públicos e no engrandecimento

do país.

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REFERÊNCIAS

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de Contas da União em parceria com o Centro de Formação, Treinamento e

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histórico no Brasil. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 54, 1 fev. 2002 . Disponível

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