catecismo da igreja católica - aula 15

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Page 1: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15
Page 2: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

A ressurreição e a ascensão de Cristo ao céuA ressurreição e a ascensão de Cristo ao céu1515

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Qual o sentido e a importancia da Ressurreição?

A Ressurreição é o culminar da Encarnação. Ela confirma a divindade de Cristo, e também tudo o que Ele fez e ensinou, e realiza todas as promessas divinas em nosso favor. Além disso, o Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, é o princípio da nossa justificação e da nossa Ressurreição: a partir de agora, Ele garante-nos a graça da adoção filial que é a participação real na sua vida de Filho unigênito; depois, no final dos tempos, Ele ressuscitará o nosso corpo.

631 a 667

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Introdução

No Domingo de Páscoa o Senhor ressuscitou como tinha predito.

A Ressurreição de Jesus Cristo é a festa das festas, o centro ou ponto de referência de todas as celebrações, a Páscoa ou passagem do Senhor, o triunfo definitivo de Deus entre os homens.

Depois de passar quarenta dias com os seus discípulos, o Senhor subiu ao céu, onde está sentado à direita do Pai.

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Ideias principaisIdeias principais

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A Páscoa é a festa mais importante do ano

A festa da Páscoa comemora o triunfo de Jesus Cristo ressuscitado: é o culminar da nossa Redenção e o que confirma a nossa fé.

A ressurreição de Cristo é fundamento da

religião cristã, porque é o argumento principal da sua divindade e da verdade da nossa fé.

Page 7: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

Enquanto Jesus não morresse na Cruz em resgate pelos pecados dos homens, nenhuma alma podia entrar no céu; ninguém podia ver Deus face a face. Como, não obstante, tinham existido muitos homens e mulheres que haviam crido em Deus e na sua misericórdia, e guardado as suas leis, essas almas não haviam merecido o inferno e permaneciam (até aquele momento) num estado de felicidade puramente natural, sem visão direta de Deus. Eram muito felizes, mas com a felicidade que nós poderíamos alcançar na terra, se tudo nos corresse perfeitamente bem.

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O estado de felicidade natural em que essas almas aguardavam a completa revelação da glória divina chama-se limbo. A essas almas Jesus apareceu enquanto o seu corpo jazia na sepultura, para lhes anunciar a boa nova da sua Redenção; para, poderíamos dizer, acompanhá-las e apresentá-las pessoalmente a Deus Pai como suas primícias. A isto nos referimos quando rezamos no Credo que Jesus “desceu a mansão dos mortos”.Jesus não desceu aos infernos para ali libertar os condenados nem para abolir o inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.

Page 9: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

Como a morte de Jesus foi real, foi a sua alma que apareceu no limbo; o seu corpo inerte, do qual a alma se havia separado, jazia no sepulcro. Durante todo esse tempo, no entanto, a sua Pessoa Divina permanecia unida tanto à alma como ao corpo, disposta a reuni-los de novo no terceiro dia.

Page 10: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

A ressurreição de Cristo é um fato histórico

Este milagre é um fato histórico que muitas testemunhas puderam comprovar porque, o que antes tinha morrido, aos três dias apareceu-lhes vivo e com o mesmo corpo, agora glorificado.

A ressurreição de Cristo transcende a história, porque este milagre, testemunhado pelos anjos, por Cristo e pela Escritura, é a confirmação da divindade de Jesus e da verdade de sua doutrina

Page 11: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

Jesus ressuscitou dentre os mortos com um corpo glorificado, idêntico ao que teremos quando ressuscitarmos. Era um corpo “espiritualizado”, livre das limitações impostas pelo mundo físico. Era (e é) um corpo que não pode sofrer ou morrer, um corpo que irradiava a luminosidade e a beleza de uma alma unida a Deus, um corpo que a matéria não podia interceptar, podendo passar através das paredes como se não existissem; um corpo que não precisava caminhar com passos laboriosos, mas que podia deslocar-se de um lugar para o outro com a velocidade do pensamento; um corpo livre de necessidades orgânicas como beber, comer ou dormir.

Page 12: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

Jesus Cristo subiu ao céu e está sentado à direita do Pai

Jesus Cristo, transcorrido o tempo da sua vida na terra, ascendeu vivo e glorioso ao céu, onde - enquanto homem - compartilha o poder e a glória com o Pai e o Espírito Santo.

Mas, ao ressuscitar dentre os mortos, Jesus não subiu imediatamente ao céu, como seríamos levados a pensar. Se o tivesse feito, os céticos que não acreditassem na sua Ressurreição teriam sido mais difíceis de convencer. Foi em parte por este motivo que Jesus decidiu permanecer quarenta dias na terra.

Page 13: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

Além de provar a sua Ressurreição, Jesus tinha outra finalidade a cumprir nesses quarenta dias: completar a preparação e missão dos seus Apóstolos. Na Última Ceia, na noite da Quinta-feira Santa, tinha-os ordenado sacerdotes. Agora, na noite do Domingo de Páscoa, complementa-lhes o sacerdócio, dando-lhes o poder de perdoar os pecados. Quando lhes aparece em outra ocasião, cumpre a promessa feita a Pedro e faz dele o chefe da sua Igreja. Explica-lhes o Espírito Santo, que será o Espírito dador de vida na sua Igreja. Traça-lhes as linhas gerais do ministério que terão de exercer. E finalmente, no monte das Oliveiras, no dia em que comemoramos a Quinta-feira da Ascensão, dá-lhes a missão final de ir e pregar ao mundo inteiro; abençoa-os pela última vez e sobe aos céus.

Page 14: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

A Páscoa é o triunfo de Cristo

A Igreja celebra a ressurreição durante a noite de sábado a domingo: a Vigília Pascal.

É a "noite sacratíssima", em que se acende o círio pascal, que simboliza a luz de Cristo; as leituras bíblicas relembram as grandes intervenções de Deus com o homem, desde a criação até à redenção; se renovam as promessas do batismo. O aleluia três vezes repetido, o som dos sinos e os acordes do órgão, as luzes, as flores, tudo irrompe como a vida nova de Cristo ressuscitado.

Page 15: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

Jesus Cristo vive e é o fundamento da vida cristã

O círio pascal recorda que a luz do mundo é Cristo, que morreu mas ressuscitou, e vive e permanece conosco na Igreja e na Sagrada Eucaristia.

A diferença fundamental que distingue Jesus Cristo dos fundadores de outras religiões é que ninguém se proclamou Deus, Salvador do mundo e centro de todos os corações, como Ele o fez, apelando aos seus milagres, sobretudo o da sua ressurreição, como garantia das suas palavras e doutrina.

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Cada domingo celebramos a ressurreição de Jesus Cristo

Jesus Cristo ressuscitou no Domingo da Ressurreição. Por isso lhe chamamos domingo ou dia do Senhor: porque ressuscitou Jesus.

Mas é tão grande o milagre da ressurreição que, não só o celebramos nesse dia, mas todos os domingos do ano. Cada domingo os cristãos vão à Missa para celebrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

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Propósitos de vida cristãPropósitos de vida cristã

Page 18: Catecismo da Igreja Católica - Aula 15

Um propósito para avançar

Fazer atos de fé explícita na ressurreição de Cristo e na sua presença entre nós, especialmente na Sagrada Eucaristia.

Viver o domingo como a celebração da ressurreição de Jesus Cristo

www.conhecendominhafe.blogspot.com.br