catecismo da igreja católica - aula 30

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Page 1: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30
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A Santa MissaA Santa Missa3030

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O que significa a Eucaristia na vida da Igreja?

A Eucaristia é a fonte e o ápice da vida cristã. Na Eucaristia, atingem o auge a ação santificadora de Deus em nosso favor e o nosso culto para com Ele. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja: o próprio Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são significadas e realizadas na Eucaristia. Pela celebração eucarística unimo-nos desde já à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.

1322 a 1419

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Introdução

O centro da liturgia da Igreja é a Eucaristia - a Missa -, que os Apóstolos celebraram desde o primeiro momento; desde então até agora, a Missa tem permanecido essencialmente a mesma.

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Ideias Ideias principaisprincipais

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A Missa

A missa é um memorial de Nosso Senhor. “Fazei isto em memória de mim”, disse Jesus ao ordenar sacerdotes os seus Apóstolos. É inerente ao coração humano o desejo de conservar viva a lembrança das pessoas que se amou ou se admirou. Quer se trate de um retrato desbotado dos nossos falecidos pais, ou de um monumento a um herói nacional, o mundo está semeado de memoriais. Nosso Senhor Jesus, que tanto nos ama e que tanto deseja o nosso amor, deixou-nos um memorial de Si mesmo como só Deus o podia conceber. Não é um quadro, um monumento, uma estátua; é a presença viva de Si mesmo, que vem diariamente a nós na missa.

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Na Missa, temos o próprio Corpo e o próprio Sangue de Jesus imolado na Cruz. Nela, Jesus continua através do tempo o oferecimento de Si no Calvário, aplicando à nossa alma os méritos que nos ganhou no Gólgota. Não é apenas a sua morte que recordamos na Missa, mas também a sua ressurreição, pela qual Jesus nos arrebatou das garras da morte, de uma vez para sempre; e também a sua Ascensão aos céus, à glória para a qual nos predestinou, e que um dia partilhará conosco, se nós o quisermos.Além de ser uma recordação de Nosso Senhor, a Missa é um banquete sagrado. À sua mesa, Jesus alimenta-se com o seu próprio corpo e sangue.

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A Missa é um memorial do Senhor Jesus. É um memorial perfeito, em que a sua presença viva nos mantém vividamente conscientes dEle. É também um banquete divino, em que Deus provê a mesa com seu próprio corpo e o seu próprio sangue. Mas é mais do que um memorial e mais do que um banquete. É sobretudo um sacrifício.

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Com o transcorrer dos séculos, a palavra sacrifício perdeu grande parte do seu significado exato, e passou a indicar antes algo doloroso e, por isso, desagradável: a renúncia a alguma coisa que gostaríamos de ter ou de fazer. Originariamente, no entanto, essa palavra tinha um só significado: aplicava-se à ação pela qual se oferece a Deus um dom, e esse é ainda hoje o seu sentido estrito e mais apropriado. Deriva de duas palavras latinas: sacrum, sagrado e facere, fazer. Fazia-se sagrada uma coisa subtraindo-se à posse e ao uso humano, e oferecendo-a a Deus por um ato simbólico de doação.

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A Missa é o sacrifício perfeito. Todos os sacrifícios anteriores à Missa tinham um grande defeito: para Deus, os dons oferecidos não tinham, em si, valor nenhum. Simplesmente devolviam a Deus as coisas que Ele mesmo havia criado: touros, ovelhas, pão e vinho. Mesmo todo ouro que é guardado nos bancos do mundo, em si, não teria valor nenhum para Deus. O Senhor comprazia-se nas oferendas porque se dignava fazê-lo, aceitava graciosamente os nossos insignificantes dons por serem expressão do amor dos homens.

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Mas, no Sacrifício da Missa, irrompe um elemento novo e maravilhoso: pela primeira vez e todos os dias, a humanidade pode já oferecer a Deus um dom digno dEle: o dom do seu próprio Filho, um dom de valor infinito, digno de Deus infinito. Aqui temos um dom que Deus não só digna aceitar, mas tem que aceitar, um dom que Deus não pode recusar, um dom precioso aos seus olhos porque é um dom de Deus a Deus.A Missa é as três coisas: memorial, banquete, sacrifício, mas acima de tudo, é sacrifício. É o sacrifício que durará enquanto o tempo durar.

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Que constitui um sacrifício?

O sacrifício é um dom feito a Deus. No entanto, nem todos os dons oferecidos a Deus são sacrifícios. O dinheiro com que contribuímos para as despesas da paróquia ainda que seja um dom oferecido a Deus (se nossa intenção é reta), não constitui um sacrifício no sentido estrito da palavra.Num autêntico sacrifício, a oferenda é subtraída ao uso humano e de alguma maneira destruída, para significar que é um dom que se faz a Deus. Nos sacrifícios pré-cristãos, se se oferecia um animal, este era morto sobre o altar e, frequentemente, consumido pelo fogo. Se se oferecia vinho, este era derramado no chão, diante do altar. Essa destruição do dom era e é essencial à ideia de sacrifício.

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Há um nome especial para o dom que se oferece a Deus em sacrifício: vítima. A palavra latina victima significava especificamente o dom que se oferecia a Deus em sacrifício. E o mesmo sentido que “vítima” tem a palavra hóstia.

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Outro ponto a sublinhar é que o sacrifício não é um ato de piedade individual. A oferenda de um sacrifício é um ato de culto social, quer dizer, de grupo. Isto significa que quem oferece um sacrifício não o faz em nome próprio, como indivíduo particular. Oferece-o em nome do grupo que representa, do qual ele é o porta-voz. Nos tempos pré-cristãos, o patriarca oferecia o sacrifício em nome da sua tribo ou família; o rei, em nome dos seus súditos; os filhos de Aarão, em nome dos israelitas.

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E isto revela-nos o último requisito de um sacrifício genuíno: deve haver um sacerdote. Quem oferece um sacrifício deve ter o direito de representar o grupo em cujo nome faz a oferenda. Seja patriarca-sacerdote, rei-sacerdote ou aaronita-sacerdote, deve ter o direito de se dirigir a Deus em nome do povo de Deus.

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Passo a passo, fomos construindo a definição de sacrifício. Podemos agora descrevê-lo como a oferenda de um dom (chamado vítima) que um grupo faz a Deus, e a destruição dessa vítima para indicar que é um dom feito a Deus, realizado por alguém (chamado sacerdote) que tem o direito de representar esse grupo.

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Devemos ter ideias claras sobre a razão pela qual chamamos à Missa o Santo Sacrifício. Tem todos os elementos essenciais a um verdadeiro sacrifício. O primeiro e o principal é que há a oferenda de um dom infinitamente precioso, da vítima infinitamente perfeita: o próprio Filho de Deus. Há o grupo pelo qual o dom é oferecido: todos os cristãos batizados em união com o Vigário de Cristo na terra, o Papa; quer dizer, o Corpo Místico de Cristo. Há também o sacerdote: o homem que, por meio do sacramento da Ordem Sagrada, recebeu de Deus não só o mandato, mas também o poder necessário para oferecer a Deus esse dom sublime, o poder de mudar o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo.

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O sacerdote humano, no entanto, não passa de uma figura secundária. É o próprio Jesus Cristo quem representa realmente o povo de Deus, um povo que Ele comprou com o seu sangue. É o próprio Cristo o sacerdote real de cada missa: é Cristo-sacerdote quem oferece Cristo-vítima a Deus por todos nós. O sacerdote humano é simplesmente o “instrumento vivo de Cristo-Sacerdote”, como nos lembra o Concílio Vaticano II. Pelo sacramento da Ordem Sagrada, Jesus designou esse homem e deu-lhe poderes para ser seu agente livre e cooperante, para dizer as palavras pelas quais Ele mesmo, num ponto determinado do tempo e do espaço, renova a oferenda de Si feita na cruz.

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E é aqui que se dá a destruição da Vítima. Cada Missa não é um novo sacrifício em que Jesus morra outra vez, mas a continuação e prolongamento – no tempo – da morte, realizada de uma vez por todas, de Jesus, na cruz. A Missa torna-nos presente e eficaz, aqui e agora, a Vítima oferecida no altar da cruz. A morte de Jesus é muito mais que um fato histórico. É um sacrifício eterno. Não há ontem para Deus. Na sua mente infinita, para a qual todas as coisas passadas são presente, Jesus pende eternamente da cruz.Não é uma verdade fácil de captar, mas é a verdade: na Missa, o tempo e a distância são aniquiladas num sentido místico, e você e eu nos encontramos ao pé da cruz na qual o Filho de Deus se oferece em reparação pelos nossos pecados.

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Finalidades da Missa

A Missa tem um fim quádruplo, e esses quatro objetivos dizem respeito à relação que existe entre Deus e nós. Deus é o Dono e Senhor de toda a criação. Tudo o que existe, foi Ele que o fez. Somos criaturas de Deus, propriedades de Deus; pertencemos-lhe em corpo e alma. Da própria natureza da relação entre criatura e Criador surgem certas obrigações indispensáveis.

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A primeira de todas é reconhecer essa própria relação: reconhecer o infinito poder, sabedoria e bondade de Deus, reconhecer que Ele é tudo e nós não somos nada comparados com Ele. O próprio fim da nossa existência, a razão pela qual Deus nos fez, é dar-lhe glória. Abaixo do nível humano, as coisas criadas dão glória a Deus simplesmente por existirem. Os minerais, as plantas e os animais dão testemunho da grandeza de Deus simplesmente sendo o que são. Mas o caso do homem é diferente, e dele se espera mais. Com a sua alma imortal, com o seu livre-arbítrio e a sua capacidade de pensar e falar, o homem não pode ser um mero testemunho mudo da glória divina. Com a sua liberdade, que é seu privilégio exclusivo, o homem deve dar glória a Deus livremente, deve cantar livremente os louvores divinos.

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Em resumo, o homem deve adorar a Deus. Adorar a Deus é o primeiro dos seus deveres, o elemento mais essencial da sua oração, o fim primordial de todos os seus sacrifícios. Em consequência, a adoração é o fim primordial da Missa. Na Missa, pela primeira vez, a humanidade pôde adorar a Deus adequadamente, na pessoa do próprio Filho de Deus que nos representa.

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Depois da adoração, o segundo dos nossos deveres para com Deus é a gratidão. Sendo Deus a fonte de todo o bem, sabemos que tudo o que somos, temos ou esperamos, vem dEle. Nem sequer poderíamos continuar a existir se Ele nos deixasse fora da sua mente por um simples instante. A vida física e a vida espiritual, as graças que continuamente recebemos todos os dias, o amor e a amizade, as ondas da televisão e a água que sai da torneira: tudo, absolutamente tudo, é de Deus e a Ele devemos agradecer. Dar graças a Deus é, pois, o segundo elemento essencial de toda oração e sacrifício verdadeiros.É o segundo fim da Missa. Nela, Jesus Cristo oferece a Deus, em nosso nome, uma ação de graças que sobrepuja os dons que recebemos, uma ação de graças infinita, que a própria infinita bondade de Deus não pode superar.

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Além de adorar e dar graças, a nossa relação com Deus impõe-nos outro dever: o de pedir-lhe as graças de que nós e os demais homens necessitamos para alcançar o céu. Dotando-nos de uma vontade livre, Deus fez com que a nossa salvação dependesse da nossa livre cooperação. Ele não nos força a aceitar umas graças que não queremos. Mostramos a nossa disposição de cooperar quando pedimos a Deus as graças de que necessitamos.

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Deus fez também com que, em certo grau, a nossa salvação dependesse dos outros. Jesus Cristo dignou-se fazer-nos participar do seu trabalho redentor; as nossas orações beneficiam os outros, do mesmo modo que a dos outros nos beneficiam. Uma vez que é lei de Deus que amemos os outros como a nós mesmos, é lógico que tenhamos que rezar por eles – pelas graças de que necessitam – como rezamos por nós. Naturalmente, rezamos pelos que estão ligados a nós por laços de sangue, de dever ou de afeto; mas as nossas orações devem ir mais longe e abranger todos os homens. Se queremos, podemos pedir favores temporais, mas devemos pedir pelas nossas necessidades espirituais e pelas do próximo. A petição é o terceiro fim pelo qual se oferece a Missa, e é o próprio Jesus Cristo quem nela intercede conosco e por nós.

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Além de adorar, dar graças e pedir, devemos a Deus reparação pelos nossos pecados. Pela própria natureza da nossa relação com Deus – a de uma criatura com o seu Criador – devemos obediência absoluta à vontade divina. Rebelar-nos pelo pecado contra Deus que nos fez é um ato de injustiça infinita, e ao mesmo tempo uma ingratidão monstruosa. Se assim nos rebelamos, é nossa obrigação restaurar a balança da justiça reparando o nosso pecado. Mais ainda, dada a unidade do gênero humano e a interdependência entre todos, é também necessário que ofereçamos reparação pelos pecados alheios.

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Nenhum de nós pode oferecer uma satisfação adequada pelo pecado; só Jesus podia fazê-lo, e foi o que fez na cruz e o que continua a fazer todos os dias, tirando-a daquele depósito inesgotável. O valor infinito da satisfação de Cristo pelo pecado não dispensa, evidentemente, a nossa reparação pessoal. É precisamente pela infinita satisfação pelo pecado, oferecido por Jesus na cruz, que os nossos atos de reparação, oferecidos em união com os de Cristo, ganham valor aos olhos de Deus. Este é o quarto dos fins pelos quais se oferece a Missa: reparação a Deus pelos pecados dos homens.

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Frutos da Missa

Os teólogos distinguem três espécies de frutos na Missa. O primeiro é o fruto geral. Em consonância com a intenção de Nosso Senhor e da sua Igreja, o sacerdote oferece em cada missa o Santo Sacrifício pelos presentes; pela Igreja, pelo Papa e pelo bispo da diocese; por todos os fiéis cristãos, vivos e defuntos, e pela salvação de todos os homens. Por vontade de Cristo e da sua Igreja, estas intenções estão presentes em cada missa, e o sacerdote que a oferece não pode excluí-las nem que queira. As graças que resultam dessa intenção são as que poderíamos chamar “graças comuns” da Missa.

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Além do fruto geral da Missa, temos o fruto especial, que se aplica à pessoa ou às pessoas (vivas ou mortas) por quem a missa é oferecida pelo celebrante. Quando damos uma espórtula para que se celebre uma missa, esse fruto especial aplica-se às pessoas por quem se oferece a intenção da missa, isto é, a nós ou a terceiros. Não se deve perguntar nunca: “Quanto custa uma missa?” A missa tem valor infinito e não se pode fixar-lhe um preço. A espórtula não é um preço que pagamos, é uma oferenda que fazemos. E quando o sacerdote a aceita, é obrigado em consciência, sob pena de pecado mortal, a procurar que essa missa seja oferecida de acordo com as intenções do doador.

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Além dos frutos geral e especial da Missa, há um terceiro: as graças que resultam da participação pessoal do sacerdote celebrante, e que contribuirão para a sua própria santificação e reparação dos seus pecados. Este fruto é chamado fruto pessoal da Missa.

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RITOS INICIAIS

RITOS FINAIS

LITURGIA DA

PALAVRA

LITURGIA EUCARÍSTICA

Estrutura da Missa

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Ritos Iniciais

Cântico e procissão de Entrada

Saudação do Altar e da Assembléia

Ato Penitencial

Hino de Louvor (Glória)

Oração da Coleta

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Dar início à celebração.

Favorecer a união dos fiéis reunidos.

Introduzir os fiéis no mistério do tempo

litúrgico ou da festa.

Cântico de Entrada

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Representa o Salvador vindo a este mundo, manifestando

a vontade de se oferecer e começando a ser sacrifício

desde a Encarnação.

As velas simbolizam a luz que ilumina todo homem.

A Cruz mostra o sacrifício que marcou a vida de um Deus

feito homem.

O incenso indica o perfume da doutrina e das virtudes que

Ele veio ensinar ao mundo.

Procissão de Entrada

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O beijo no altar

Durante a missa, o pão e o vinho são consagrados no altar, ou seja, é no altar que ocorre o mistério eucarístico. O presidente da celebração ao chegar beija o altar em sinal de carinho e reverência por tão sublime lugar. Por incrível que possa parecer, o local mais importante de uma igreja é o altar, pois ao contrário do que muita gente pensa, as hóstias guardadas no sacrário nunca poderiam estar ali se não houvesse um altar para consagrá-las.

Assembléia

Fazer sentir à Assembléia reunida a Presença de Nosso Senhor. Retirada na sua maioria dos cumprimentos de Paulo, o presidente da celebração

e a assembleia se saúdam. O encontro eucarístico é movido unicamente pelo amor de Deus, mas também é encontro com os irmãos.

Saudação do altar e da assembleia

Page 36: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Após saudar a assembleia presente, o sacerdote convida toda assembleia a, em um momento de silêncio, reconhecer-se pecadora e necessitada da misericórdia de Deus.

Ato Penitencial

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Hino de Louvor - Glória

O Glória é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica e Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro.

Obs: Não se canta o Glória no Advento e Quaresma.

Page 38: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Encerra o rito de entrada e introduz a assembleia na celebração do dia. “Após o convite do celebrante, todos se conservam em silêncio por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente seus pedidos. Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar de ‘coleta’, a qual a assembleia dá o seu assentimento com o ‘Amém’ final” (IGMR 32).Dentro da oração da coleta podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade.

Oração da Coleta

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Liturgia da Palavra

Leituras Bíblicas

Salmo Responsorial

Aclamação ao Evangelho

Evangelho

Homilia

Profissão de fé

Oração universal

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Devem sempre ser proclamadas do Ambão.

Normalmente são tiradas do Antigo e Novo Testamento. Tais leituras correspondem ao desejo de abrir aos fiéis os tesouros da Sagrada Escritura e propõem-se a ilustrar "a unidade de ambos os Testamentos e da história da salvação”.

As leituras bíblicas para os domingos é dividida em três anos (A:Mateus; B:Marcos; C:Lucas) enquanto para as missas da semana dentro do tempo comum é dividida em ano par ou ímpar.

OBS: Somente há 2ª leitura nos domingos e solenidades próprias.

Leituras Bíblicas

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"A primeira leitura é seguida do salmo responsorial, que é parte integrante da liturgia da palavra e tem, por si mesmo, grande importância litúrgica e pastoral, pois favorece a meditação da Palavra de Deus." Trata-se dum texto bíblico poético, em forma de oração, geralmente retirado do livro dos Salmos. Pode ser proclamado de várias formas, mas a mais comum, e também mais recomendada, é aquela em que um salmista canta uma estrofe de cada vez, intercaladas por um refrão cantado por todos.

Salmo Responsorial

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Aclamação ao Evangelho

Depois da leitura, que precede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou outro cântico, indicado pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

A Assembleia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que vai lhe falar no Evangelho.

Obs: Não se canta o Aleluia na Quaresma.

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É o ponto alto da liturgia da Palavra. Cristo torna-se presente através de sua Palavra e da pessoa do sacerdote. Tal momento é revestido de cerimônia, devido sua importância. Todos ficam de pé e aclamam o Cristo que fala. O diácono ou o padre dirigem-se à mesa da palavra para proclamá-la. O que proclama a Palavra do evangelho menciona a presença do Cristo vivo entre nós. Faz o sinal da cruz na testa, na boca e no coração para que todo o ser fique impregnado da mensagem do Evangelho: a mente a acolha, a boca a proclame e o coração a sinta e a viva.

Evangelho

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A homilia faz a transição entre a palavra de Deus e sua resposta. É feita exclusivamente por um ministro ordenado, pois este recebeu, através da imposição das mãos o dom especial para pregar o Evangelho. A função da homilia é confrontar o mistério celebrado com a vida da comunidade. Na homilia, o sacerdote anima o povo, exorta-o e se for preciso o denuncia, mostrando a distância entre o ideal proposto e a vida concreta do povo.

Homilia

Page 45: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

“O símbolo ou profissão de fé, na celebração da missa, tem por objetivo levar o povo a dar seu assentimento e resposta à palavra de Deus ouvida nas leituras e homilia, bem como lhe recordar a regra da fé antes de iniciar a celebração da eucaristia”(IGMR 43).Existem dois símbolos próprios: Símbolo Apostólico e o Símbolo Niceno-Constatinopolitano.

Profissão de Fé

Page 46: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

“Na oração dos fiéis ou oração universal, a assembleia dos fiéis, iluminada pela graça de Deus, à qual de certo modo responde, pede normalmente pelas necessidades da Igreja universal e da comunidade local, pela salvação do mundo, pelos que se encontram em qualquer necessidade e por grupos determinados de pessoas”(IGMR 30).É bom que se faça preces curtas e objetivas.

Oração Universal – Preces dos Fiéis

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Liturgia Eucarística

Preparação das ofertas

Oração sobre as ofertas

Oração eucarística

Rito de comunhão

Rito da Paz

Fração do pão

Comunhão

Oração depois da comunhão

Page 48: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Inicia-se com a procissão das oferendas, levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos. A seguir o sacerdote lava as mãos, exprimindo por esse rito um desejo de purificação interior.Se o foco da Liturgia da Palavra era o ambão ou Mesa da Palavra, o foco agora é o altar. Ele é “o centro de toda liturgia eucarística.”

Preparação das Ofertas

Page 49: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Após a preparação das oferendas para o sacrifício, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas (própria de cada celebração).A assembléia responde: “Amém”.

Oração sobre as Ofertas

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“Por ela os fiéis se unem a Cristo para proclamar as maravilhas de Deus e oferecer o verdadeiro sacrifício: oferecem o Cristo, pelo sacerdote; e unidos a Cristo, oferecem a si mesmos ao Pai”.Visa preparar os fiéis para receberem o corpo e o sangue do Senhor como alimento espiritual.

Oração Eucarística

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Ação de graças (no Prefácio);

Aclamação (Sanctus);

Epíclese (invocações especiais);

Narração da instituição e consagração

Anmnese

Mistério da fé

Oblação;

Segunda epclíse

Intercessões

Doxologia final (exprime a glorificação de Deus).

Elementos Principais da Oração Eucarística

Page 52: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

PrefácioAntecede o momento da narrativa da instituição da Eucaristia. Ou seja, a

Oração Eucarística se abre com um grande louvor a Deus pelas maravilhas que Ele operou na história da Salvação e continua fazendo ainda hoje entre nós.

SantoO prefácio termina com a aclamação do Santo. Toda a Igreja, a celeste e a

peregrina neste mundo, é convidada a um grande louvor e glorificação. Ele deveria ser sempre cantado por toda a assembleia. E não deveria ser qualquer música que traz a palavra “Santo”, mas deve ser o texto mesmo que está no missal.

EpícleseTerminado o canto do Santo, o presidente da celebração suplica que o Espírito

Santo santifique as oferendas do povo, pão e vinho, para que se tornem Corpo e Sangue de Cristo.

Page 53: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Narrativa da Instituição e consagraçãoQuando pelas palavras de cristo e ações de Cristo se realiza o sacrifício que

Ele instituiu na última ceia, ao oferecer seu corpo e sangue nas espécies do pão e do vinho. (IGMR 55)

AnmneseCumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a igreja faz memória do

próprio Cristo, relembrando a sua bem-aventurada paixão, ressurreição e ascensão. “Fazei isto em memória de mim”.

Mistério da FéEis o mistério da fé! Quando o presidente da celebração diz isto, ele não está

referindo-se única e exclusivamente àquele momento específico do relato da instituição da eucaristia, como podemos achar, mas quer referir-se à toda a vida de Cristo na terra e a vida de Cristo em nós e, consequentemente, nossa vida em Cristo.

Page 54: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

OblaçãoNa sequência, vem o que nós chamamos de oblação, isto é, a assembleia

reunida, realizando esta memória, oferece ao Pai a hóstia imaculada. Não só ela, mas todos os fiéis oferece-se a si mesmos e se aperfeiçoam, cada vez mais, pela mediação de Cristo, na união com Deus e com o próximo, para que Deus seja tudo em todos. Onde a assembleia responde: “recebei ó Senhor a nossa oferta”.

Segunda epícleseHouve uma primeira epíclese que foi a invocação do Espírito Santo sobre as

oferendas de pão e vinho para que se tornassem Corpo e Sangue de Cristo . Acontece agora uma segunda epíclese na Oração Eucarística. Trata de uma nova invocação do Espírito Santo, agora para que todos os participantes daquele ato litúrgico, pela ação do Espírito Santo, sejam transformados numa única assembleia, sem divisões, com os mesmos sentimentos de Cristo, todos unidos num só coração e numa só alma. A assembleia responde: “fazei de nós um só corpo e um só espírito”.

Page 55: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

IntercessõesChegado o momento que chamamos de intercessões. As intercessões

exprimem que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto a celeste como a terrestre, e que a oblação é feita também por ela e por todos os membros vivos e mortos.

Doxologia FinalA oração eucarística termina com a doxologia. Esta palavra vem da língua

grega, de doxa, que significa final. A oração termina com o grande ofertório do Corpo e do Sangue de Cristo ao Pai. Exprime a glorificação de Deus e é confirmada e concluída pela aclamação do povo de Deus. O amém que respondemos no final deveria ser o amém mais empolgante de toda a liturgia. Por isso mesmo ele deveria ser sempre cantando.

Page 56: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Rito de Comunhão

Inicia-se com a oração do Pai-Nosso. Após a oração, o sacerdote diz sozinho o embolismo (Livrai-nos de todos os males, ó Pai e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador).

Page 57: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

A Igreja implora pela paz e a unidade para si própria e para toda a família humana.

Todos se saúdam fraternalmente.

É conveniente que cada um dê a paz com sobriedade e apenas aos que estão perto de si.

Rito da Paz

Page 58: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Fração do Pão

O gesto da fração, praticado por Cristo na Última Ceia, e que serviu para designar, nos tempos apostólicos, toda ação eucarística, significa que os fiéis, apesar de muitos, se tornam um só Corpo, pela Comunhão do mesmo pão da vida que é Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo (1 Cor 10,17).

Agnus Dei (Cordeiro de Deus) – Para acompanhar o rito da fração do pão, pode-se repetir essa invocação quantas vezes for necessário, terminando sempre com as palavras “Dai-nos a Paz”. A seguir o Sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico que será recebido na comunhão e convida-os para a Ceia de Cristo.

Page 59: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

“Portanto, qualquer um que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (I Coríntios 11:27-29). Podemos perguntar o que significa participar do pão e do cálice “indignamente”. Pode significar ignorar o verdadeiro significado do pão e do cálice, e se esquecer do tremendo preço que nosso Salvador pagou por nossa salvação. Ou pode significar permitir que a cerimônia se torne um ritual morto e formal, ou vir à Mesa com pecado não-confessado. Para guardar a instrução de Paulo, cada um deve examinar a si mesmo antes de comer do pão e beber do cálice, em observância ao aviso.

Comunhão

Page 60: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Oração depois da Comunhão

O sacerdote implora os frutos do mistério celebrado.

Conclui-se então a Liturgia Eucarística.

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Ritos Finais

Avisos.

Saudação e bênção do sacerdote.

Despedida da assembléia.

Beijo no altar por parte do sacerdote.

Procissão para a sacristia.

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Propósitos de vida cristãPropósitos de vida cristã

Page 63: Catecismo da Igreja Católica - Aula 30

Um propósito para avançar

Viver bem a Santa Missa, participando nos diálogos.

Fazer o propósito de não deixar nunca de ir à Missa no domingo e dia de preceito, e assistir algum outro dia em que não estamos obrigados.

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