catecismo da igreja católica - aula 11

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Page 1: Catecismo da Igreja Católica - Aula 11
Page 2: Catecismo da Igreja Católica - Aula 11

Jesus Cristo nasceu da Virgem Maria Jesus Cristo nasceu da Virgem Maria 1111

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Por que o Filho de Deus se fez homem?

O Filho de Deus encarnou no seio da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, por causa de nós, homens, e para nossa salvação, ou seja: para nos reconciliar a nós pecadores com Deus; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser o nosso modelo de santidade; para nos tornar participantes da natureza divina.

456 a 511

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Introdução

Deus enviou o arcanjo São Gabriel a Nazaré, para manifestar a Maria que tinha sido eleita para ser Mãe de Deus.

“Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1,38). Naquele mesmo instante se realizou a Encarnação do Verbo nas puríssimas entranhas da Santíssima Virgem.

A Virgem é também nossa Mãe. Quando morria na cruz, Jesus nô-la deu por mãe. Igual às mães da terra, a Virgem cuida de nós e nos protege.

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Ideias principaisIdeias principais

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A Encarnação

A 25 de março celebramos o grande acontecimento que conhecemos por Anunciação: a notícia, levada pelo Arcanjo Gabriel a Maria, de que Deus a havia escolhido para ser a mãe do Redentor. No dia da Anunciação, Deus eliminou a infinita distância que havia entre Ele e nós. Por um ato do seu poder infinito, Deus fez o que à nossa mente humana parece impossível: uniu a sua própria natureza divina a uma verdadeira natureza humana, a um corpo e alma como os nossos. E dessa união não resultou um ser com duas personalidades, a de Deus e a de um homem; ao contrário, as duas naturezas uniram-se numa só Pessoa, a de Jesus Cristo, Deus e homem.

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Esta união do divino e do humano numa Pessoa é tão singular, tão especial, que não admite comparação com outras experiências humanas, e, portanto, está fora da nossa capacidade de compreensão. Como a Santíssima Trindade, é um dos grandes mistérios da nossa fé, a que chamamos o Mistério da Encarnação.

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A virgindade de Maria

Deus enviou o seu Filho, mas para formar-lhe um corpo, quis a cooperação de uma criatura. Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galiléia, uma virgem desposada com um varão da casa de Davi chamado José. E o nome da virgem era Maria. O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo não violou, mas antes consagrou a integridade virginal da sua Mãe. A Liturgia da Igreja celebra Maria como a “Aeirparthenos”, a “sempre virgem”.

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A isto objeta-se por vezes que a Escritura menciona irmãos e irmãs de Jesus. A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: com efeito, Tiago e José, irmãos de Jesus, são filhos de uma Maria discípula de Cristo, significativamente designada como a outra Maria. Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento.

Page 10: Catecismo da Igreja Católica - Aula 11

Principais dogmas e privilégios marianos

O maior dom que Deus concedeu a Maria Santíssima é o de ser sua Mãe. E, por ser sua mãe, encheu-a de graça e de extraordinários privilégios.

Imaculada Conceição.

Sempre virgem.

Assunção em corpo e alma para o céu.

Corredentora, Rainha e Senhora de todo o criado, Mãe da Igreja e Medianeira de todas as graças.

Nossa Mãe

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Ao anúncio de que conceberia o Filho do Altíssimo sem conhecer homem algum, pela virtude do Espírito Santo, Maria respondeu com a obediência da fé, certa de que “nada é impossível a Deus”. Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra. Assim, dando o seu consentimento à Palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E abraçando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir na dependência Dele e com Ele, pela graça de Deus, ao Mistério da Redenção.

Page 12: Catecismo da Igreja Católica - Aula 11

Por ter aceitado voluntariamente ser Mãe do Redentor, e por ter participado livremente (e de modo tão íntimo!) na sua Paixão, Maria é aclamada pela Igreja como Corredentora do gênero humano. É este momento transcendental da aceitação de Maria e do começo da nossa salvação o que nós comemoramos sempre que recitamos o Ângelus.

Page 13: Catecismo da Igreja Católica - Aula 11

Maria é verdadeiramente “Mãe de Deus”, pois é a Mãe do Filho eterno de Deus feito homem, que é ele mesmo, Deus. Negar a maternidade divina de Maria é negar a divindade de Cristo (e neste caso deixaríamos de ser cristãos). Não existem razões para distinguir entre “Mãe de Cristo” e “Mãe de Deus”. Uma mãe não é só mãe do corpo físico de seu filho; é mãe da pessoa inteira que traz no seu seio, e a Pessoa completa concebida por Maria é Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

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Verdadeiro Deus e verdadeiro homem

A união hipostática de uma natureza humana e uma natureza divina numa Pessoa – Jesus Cristo – é um mistério de fé, o que significa que não podemos compreendê-lo totalmente. Isto não quer dizer, porém, que não sejamos capazes de compreender um pouco. Como segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Deus Filho existiu desde toda a eternidade. E por toda a eternidade é gerado na mente do Pai. Depois, num ponto determinado do tempo, uniu-se, no seio da Virgem Maria, não só a um corpo como o nosso, mas a um corpo e a uma alma, a uma natureza humana completa. O resultado foi uma só Pessoa, que atua sempre em harmonia, sempre unida, sempre como uma só identidade.

Page 15: Catecismo da Igreja Católica - Aula 11

Jesus mostrou claramente a sua dualidade de natureza ao fazer, por um lado, aquilo que só Deus poderia fazer, como ressuscitar mortos pelo seu próprio poder, e por outro realizar as ações mais vulgares dos homens, como comer, beber e dormir. E é bom ter presente que Jesus não aparentava simplesmente comer, beber, dormir e sofrer. Quando comia era porque realmente tinha fome; quando dormia, era porque realmente estava fatigado; quando sofria, realmente sentia dor, angústia ou tristeza. Com igual clareza, Jesus mostrou também a unidade da sua personalidade. Em todas as suas ações havia uma completa unidade de Pessoa. Por exemplo, não disse ao filho da viúva: “A parte de Mim que é divina te diz: Levanta-te”. Jesus manda simplesmente: “Eu te digo: Levanta-te”. Na cruz, Jesus não disse: “A minha natureza humana tem sede”, mas exclamou: “Tenho sede”.

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Propósitos de vida cristãPropósitos de vida cristã

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Um propósito para avançar

Saudar a Virgem Maria ao se levantar e ao se deitar.

Rezar o terço todos os dias.

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