cap.2 – estoques alguns conceitos e técnicas de gestão de estoque

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Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque.

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Page 1: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Cap.2 – Estoques

Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque.

Page 2: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

1. Just in Time (JIT)

Visa atender a demanda instantaneamente, com qualidade e sem desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custos, assim como o fornecimento da quantidade necessária de componentes, no momento e em locais concretos, utilizando o mínimo de recursos. (Ching,2009)

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Just in Time (JIT): Princípios

Qualidade Confiança Velocidade

Flexibilidade Compromisso

Page 4: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Just in Time (JIT): Seu Valor Agregado

Identifica e ataca os problemas fundamentais e gargalos;

Elimina perdas e desperdícios;

Elimina processos complexos;

Implementa sistemas e procedimentos.

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Just in Time (JIT):Eliminação de Perdas

Toda perda com tempos de set up e de espera, produção em excesso, refugos, retrabalhos, e com atividades que não agregam valor, como inspeção, controle de qualidade, movimentação de material, precisa ser eliminada. (Ching,2009)

Page 6: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Just in Time (JIT): Custos versus Benefícios

Contratos de longo prazo; Demandas previsíveis, com

solicitações flexíveis; Comunicação das

mudanças mais rápidas; Produto de alta qualidade; Tempo de entregas curtos e

garantidos; Proximidade dos

fornecedores nos clientes, inclusive física

Redução de custos de compras;

Diminuição do número de fornecedores e burocracia;

Menores níveis de estoque; Redução do espaço de

estocagem; Lead time reduzido; Melhores níveis de serviço

ao cliente;

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2. Fluxo descontínuo de material

Conhecido como método de empurrar estoque, push.

A maior crítica é quanto a inércia do sistema criada pela necessidade de manter estoques substanciais.

Page 8: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Métodos do sistema de “Puxar estoques”: Estoque para demanda

A idéia básica é manter os níveis de estoque proporcionais a sua demanda e baseia-se nos seguintes aspectos:

Verificação da duração do tempo de ressuprimento para o item considerado;

Previsão da demanda do item em determinado período;

Determinação do período de segurança a considerar pela incerteza na previsão da demanda e o tempo de ressuprimento, necessário para compor o estoque de segurança.

Page 9: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Métodos do sistema de “Puxar estoques”: Ponto de Reposição.

Objetiva otimizar os investimentos em estoque. Cuida em balancear a relação entre:

Versus

A finalidade do ponto de reposição é dar início ao processo de ressuprimento com tempo suficiente para não ocorrer falta de material.

Estoque elevado (maior custo de manutenção)

Estoque baixo (risco de perda de vendas e/ ou paradas na produção)

Page 10: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Métodos do sistema de “Puxar estoques”: Ponto de Reposição.

Quando um estoque cai a um nível conhecido como ponto de reposição (PR), um pedido de compra ou ressuprimento é disparado em uma quantidade fixa conhecida como lote econômico de compra ou de reposição (Q).

Page 11: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Métodos do sistema de “Puxar estoques”: Ponto de Reposição.

Definição do PR: A finalidade do PR é dar início ao processo de ressuprimento

com tempo hábil para não ocorrer falta de material. O PR é calculado como o produto entre o tempo de ressuprimento e o consumo previsto.

Definição do Lote de compra ou de reposição: O Lote de compra deve ser a quantidade que balanceia os

custos de aquisição e de manutenção.

Page 12: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Métodos do sistema de “Puxar estoques”: Reposição Periódica.

Por acreditar que o método de Ponto de Reposição deixa lacunas quando mais de um produto é comprado do mesmo fornecedor, foi criado o método de Reposição Periódica, onde existe um ciclo de tempo fixo (T) e em que as revisões periódicas do nível de estoque são efetuadas e este precisa ser determinado pela empresa.

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3. Curva ABC

Nem todos os itens estocados merecem a mesma atenção pela administração ou precisam manter a mesma disponibilidade para satisfazer aos clientes .

Cada produto deve ser classificado de acordo com seus requisitos antes de estabelecermos uma política adequada de estoque.

O método da curva ABC atende a esse propósito. A curva ABC baseia-se no raciocínio do diagrama de Pareto, em que todos os itens têm a mesma importância e a atenção deve ser dada para os mais significativos.

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Curva ABC

Para se calcular a representatividade de cada item em estoque, basta multiplicar o consumo anual de cada item em estoque, basta multiplicar o consumo anual de cada item por seu respectivo custo. Em seguida, listar em ordem decrescente de valor e calcular o percentual relativo a cada item em relação ao custo total do estoque (100%).

Page 15: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

Curva ABC

Assim estabelecemos uma política de estoque baseada na curva ABC. Podemos decidir que a empresa terá níveis diferenciados de serviço aos clientes para os três distintos grupos. Por exemplo, 99% para itens A, 95% para itens B e 80% para itens C.

Page 16: Cap.2 – Estoques Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque

4. Balanceamento de Capacidade

Muitas pessoas advogam a criação de uma fábrica como capacidade balanceada, em que todos os recursos têm a mesma medida de produção e estão sendo utilizados.

Dois fatos tornam essa busca uma ilusão e um perigo para qualquer empresa: (a) flutuações estatísticas e (b) eventos dependentes.

Em uma fábrica, a capacidade em excesso ou subutilizada é normalmente traduzida como excesso de custos e este custo é freqüentemente objeto de projetos de redução de custos.

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Balanceamento de Capacidade

A teoria de restrições TOC classifica a capacidade de um recurso em três categorias:

Capacidade Produtiva

Capacidade Protetora

Capacidade Ociosa

O tamanho da capacidade protetora vai depender de:  (1) Qualidade do processo. Quanto pior a qualidade, maior terá de ser

essa capacidade;  (2) Quantidade de estoque em processo. Quanto maior este estoque, menor pode ser essa capacidade;

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5. Fluxo contínuo de material

Conhecido como modelo de puxar estoque, pull. As previsões de vendas, de médio e longo prazo, são agora usadas para planejar as necessidades de compra e devem refletir a sazonalidade da demanda.

É dessa forma que a demanda do cliente “puxa” o fluxo de material. Segundo esse enfoque, o estoque de produtos acabados é evitado, a

razão disso é que a produção ocorre contra a demanda real; a informação flui mais rapidamente;e as relações com os fornecedores tomam formas de parcerias.

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6. Fluxo sincrônico de material

A produção e a distribuição se tornam integradas por meio de uso de tecnologia de informação. Esse enfoque demanda uma relação ainda mais próxima cliente-fornecedor, que denominamos de relação simbiótica.

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100.3 26.04.09

Reponsável: Juliana Torelly

Integrantes:

Bárbara Neves Débora Freitas Marcela Azevedo Ellen Sarmento