cap. 7. princípio dos trabalhos virtuais 1. energia de deformação interna 1.1 definição e...
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Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais
1. Energia de deformação interna1.1 Definição e pressupostos adoptados1.2 Densidade da energia de deformação interna1.3 Caso particular: Lei constitutiva é representada pela recta1.4 Energia de deformação interna
2. Existência da solução do problema de elasticidade linear3. Unicidade da solução do problema de elasticidade linear4. Energia de deformação externa5. Lei de conservação da energia6. Energia potencial7. Princípios variacionais8. Princípio dos trabalhos virtuais
8.1 Princípio dos deslocamentos virtuais8.2 Princípio das forças (tensões) virtuais
9. Ligação do Princípio dos trabalhos virtuais aos Princípios variacionais
Energia acumulada no corpo elástico devido ao trabalho das forças externas,usa-se o termo “acumulada” porque no caso de elasticidade depois de removeras cargas, o MC volta ao seu estado inicial com a libertação desta energia
1. Energia de deformação interna
1. Comportamento do material elástico
2. Lento e gradual aumento das cargas
3. Campo de temperatura mantém-se constante(processo de deformação adiabático)
iU
Energia de deformação interna pode-se chamar energia potencial elástica ou energia potencial das forças internas
1.1 Definição e pressupostos adoptados
Pressupostos
W=0, estado inicial, sem carga, sem solicitações,
estado naturalTem que se estabelecer um nível zero
1.2 Densidade da energia de deformação interna
Densidade tem o sentido de “por unidade de volume do material”
0
T dW
W
*W
d
d
Leiconstitutiva
Densidade da energia complementar de deformação interna
0
T d*W *WW
Adrien-Marie Legendre (1752-1833)
T*WWTransformação de Legendre
Nas expressões costuma-se omitir a “barra”
W
George Green (1793-1841)
*W
Equações constitutivas podem-se determinar a partir de energia de deformação
1.3 Caso particular: Lei constitutiva é representada pela recta
TTTTE C2
1
2
1W
D2
1
2
1*W TTTETTT
Existem deformações iniciais da origem térmica
TD*W
TC
W
T
*W
W
E
Válido igualmente para a lei não-linear
C2
1
2
1W TT
T
2
1*WWOmitindo as deformações iniciais térmicas
D2
1
2
1*W TT
1.4 Energia de deformação interna
Energia complementar de deformação interna
V
i WdVU
V
i dV*W*U
W é forma quadráticaem termos da deformação
W* é forma quadráticaem termos da tensão
2. Existência da solução do problema de elasticidade linear
Analogiac/ corpo rígido
Equilíbrio Estável
Energia potencial aumenta
EquilíbrioIndiferente
Energia potencialé igual
EquilíbrioInstável
Energia potencialdiminui
Para deslocara esfera
para assegurar a estabilidade do MC, ou seja para assegurar a existênciada solução do problema de elasticidade é preciso que seja satisfeito
W tem que ser forma quadrática, elíptica ou positivamente definida, ou seja odeterminante da matriz de rigidez e de flexibilidade tem que ser positivo ou nulo
Caso mais simples, lei constitutiva linear, não há deformações iniciais (cap. 6)
02
1*WW T
Condição necessária
3. Unicidade da solução do problema de elasticidade linear
Designa-se:
21 uu*u
0*0f&0f 21
0dV**V
T Analisa-se:
Pressuposto: existem duas soluções diferentesdo mesmo problema de valores de fronteira
21 uu
Prova pela contradição
2121TT uu*u* Equações Deformações - deslocamentos
2121C*C* Equações Constitutivas
Equações de Equilíbrio
Émile Clapeyron (1799-1864)
Teorema de divergência
s
T
V
T dSvndVv
Teoremas em analogia com a integração por partes
b,a
bab,a
dxdx
xdfxgxgxfdx
dx
xdgxf
Teorema de Clapeyron ou de Green
V
T
s
T
V
TT
V
T
dVudSn̂u
dVudV
1f & Extensão para 3D
Voltando a prova de unicidade da solução
S
T
V
T
S
T
V
T
dS*t*udV**udS*n̂*u
dV** (Teorema de Clapeyron)
uu02
01 Sem0*uSemuu&uu
pp02
01 Sem0*tSempt&pt
21 uu Quando ØSu
21 uu Quando ØSu
No 1º problema de valores de fronteira as soluções de deslocamento diferem pelo
movimento de corpo rígido (as cargas tem que assegurar o equilíbrio global)
SSS pu 0dV**V
T 21 21 &
0dS*t*udS*t*upu S
T
S
T + Condições de fronteira
4. Energia de deformação externa
= trabalho das forças externas
eU
Ex.: Uma força concentrada
w
0
e dwwPU
P
0
e dPPw*U
P
w
assumindo que o deslocamento aumenta proporcionalmente com o aumento da força: P=kw e w=P/k
Pw2
1kw2
1dwkwdwwPU 2w
0
w
0
e
Pw2
1
k
P
2
1dP
k
PdPPw*U
2P
0
P
0
e
dSpudVfu2
1U 0S
T
V
Te
p
dSut2
1*U 0S
Te
u
Caso geral Impostos
Quando as condições geométricas são homogéneas, ou seja
ei UU uSem0u
Quando as condições estáticas são homogéneas e as forças de volume nulas
*U*U ei Vem0f&Sem0t p
6. Energia potencial
Energia potencial das forças exteriores
dSpudVfuL 0S
T
V
T
p
dSut*L 0S
T
u
Energia potencial complementar das forças exteriores
eU2L
*U2*L e
Energia potencial = - trabalho mecânicono sistema conservativo
5. Lei de conservação da energia
dSpudVfudVWLU 0S
T
V
T
V
i
p
dSutdV*W*L*U* 0S
T
V
i
u
Energia potencial total
Energia potencial complementar total
Deslocamentos geometricamente admissíveis
1. são contínuos e derivadas são contínuas em partes2. satisfazem as condições de fronteira geométricas3. deformações admissíveis calculam-se usando as relações deformações - deslocamentos
Tensões estaticamente admissíveis
1. são contínuos e derivadas são contínuas em partes2. satisfazem as condições de fronteira estáticas3. satisfazem as condições de equilíbrio
7. Princípios variacionais
Princípio de Lagrange
Princípio de Castigliano
De todos os campos dos deslocamentos (e das deformações)geometricamente admissíveis acontece aquele, que dá mínimo ao funcional
*
De todos os campos das tensõesestaticamente admissíveis acontece aquele, que dá mínimo ao funcional
Carlo Alberto Castigliano (1847-1884)
8. Princípio dos trabalhos virtuais
Deslocamentos geometricamente admissíveis
Tensões estaticamente admissíveis
Sem qualquer ligação entre si pelas relações constitutivas
dSutdSupdVufdV 0S
T
S
T0V
T
V
T
up
Prova directamente pelo teorema de Clapeyron
V
T
s 0T
s
T0
V
T
s
T
V
T
s
T
V
TT
V
T
V
T
dVfudSpudStu
dVfudStu
dVudSn̂u
dVudVdV
pu
Virtual = não real, mas não precisa de ser infinitesimal
8.1 Princípio dos deslocamentos virtuais
dSupdVufdVpS
T0V
T
V
T
uSem0u
Real, ou seja estaticamente admissível
dSutdSuup
dVuufdV
0S
T
S
T0
V
T
V
T
up
dSutdSupdVufdV 0S
T
S
T0V
T
V
T
up
ei U2U2
Deslocamento virtual u
uT
PTV para uu
PTV para u
u Real, ou seja geometricamente admissível u0 Semuu 2
uu geometricamente admissível u0 Semuuu 2
3
8.2 Princípio das forças (tensões) virtuais
pSem0t
dSuttdSup
dVufdV
0S
T
S
T0
V
T
V
T
up
dSutdSupdVufdV 0S
T
S
T0V
T
V
T
up
u Real, ou seja geometricamente admissível
dSutdVuS
0T
V
T *U2*U2 ei
PTV para
PTV para
Tensão virtual
0
Real, ou seja estat. admiss. p0 Sempt 2 0f 3
E. adm. p0 Semptt 2 0f 3
n̂t
9. Ligação do Princípio dos trabalhos virtuais aos Princípios variacionais
Princípio de Lagrange
dSpudVfudVWLU 0S
T
V
T
V
i
p
0dSpudVfudVu 0S
T
V
T
V
T
p
PDV
Princípio de Castigliano
dSutdV*W*L*U* 0S
T
V
i
u
0dSutdV* 0S
T
V
T
u
PFV
,uu
u geometricamente admissível
u real 0
,tt
* estaticamente admissível
real 0*