aula_tpm - deformação plástica.pdf
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04‐04‐2011
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Tecnologias e Processos Mecânicos
DEMI
Núcleo de Tecnologia Industrial
Aula P6 – Processos de Deformação Plástica
Telmo G. Santos2010 / 2011
TPM: Programa da Disciplina
• Materiais:
Metais (ferrosos e não ferrosos)Polímeros (termoplásticos, termoendureciveis, elastómeros)Cerâmicos Compósitos (MMCc CMCc PMCs)
- Conhecer os principais materiais de engenharia e suas propriedades básicas:
- Fundição- PulverotecnologiaCompósitos (MMCc, CMCc, PMCs)
• Processos tecnológicos- Princípio básico de funcionamento;- Parâmetros principais e tipos de defeitos;- Tipos de materiais possíveis de processar;- Tipos de produtos (geometrias /propriedades) obtidos;
Equipamentos
Pulverotecnologia
- Forjamento- Extrusão- Laminagem- Quinagem- Estampagem- Calandragem
- Soldadura (MIG, TIG, ER, Laser, SFL…)
- Brasagem- Adesivos
- Maquinagem
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• Controlo de qualidade
- Equipamentos
- Metrologia- Ensaios Destrutivos e Não Destrutivos- Normalização
q g- Torneamento- Corte por arrombamento, Furação- Rectificação- Corte térmico
- Processamento de polímeros(Moldagem, Injecção, Insuflação…)
- Ligação mecânica (Rebitada / Aparafusada)
- Outros processos / especiais(Revestimentos, Prototipagem Rápida…)
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Processos de Deformação Plástica: Classificação
Forjamento
Na Massa Extrusão
Matriz Aberta
Matriz Fechada
DirectaConvencionalHidrostática
Processos
Deformação
Plástica
Na Massa Extrusão
Laminagem
Quinagem e Perfilagem
Inversa
Quente
Frio
Por perfuraçãoPor impacto
(e trefilagem)
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Na Chapa Calandragem
EstampagemPeças cilíndricas
Peças Não cilíndricas
Cilíndrica
Cónica
Contextualização dos processos de Deformação Plástica no âmbito das Tecnologias e Processos Mecânicos (TPM):
+ =Processos de Ligação
Possível classificação com base no resultado final obtido:
+ =
‐ =Processos de Corte
Processos de Deformação
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Contextualização dos processos de Deformação Plástica no âmbito das Tecnologias e Processos Mecânicos (TPM):
Atrito +
DeformaçãoDeformação plástica
Na Chapa
N M
Possível classificação com base nos princípios físicos:
Swiss Steel AG, Suíça, 2008
Processos Tecnológicos
(Metais)
Mecânicos
Atrito +
Deformação+
Fractura
Na Massa
Corte
Arranque de apara
Arrombamento
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TérmicosFusão
+Solidificação
Soldadura
Fundição
Contextualização dos processos de Deformação Plástica no âmbito das Tecnologias e Processos Mecânicos (TPM):
Possível classificação com base nas operações primarias e secundarias (M. F. Ashby):
de
o Fundição Moldagem Deformação
Material
Pulverotecnologia Processos
Processos d
mod
elação
prim
ários
ssos de
elação
dários Ligação
(soldadura brasagem
Corte(maquinagem, t t
Tratamentos (Térmicos)
Fundição(moldes permanentes,
não permanentes, areia verde, injectada)
Moldagem(de polímeros, de
vidros)
Deformação Plástica
(forjamento, extrusão, laminagem, estamp.,
calandragem)
Pulverotecnologia
(aplicada a materiais metálicos e cerâmicos)
Processos especiais
(CVD, electroforming, Hand Lay-up)
6
Proces
mod
esecund
Processos de
acabam
ento
Acabamento(polimento,
galvanização anodização, pintura)
(soldadura, brasagem, ligação aparafusada, rebitagem, adesivos)
torneamento, arrombamento,
rectificação)
(tempera, revenido, envelhecimento,
trabalho mecânico)
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Contextualização dos processos de Deformação Plástica no âmbito das Tecnologias e Processos Mecânicos (TPM):
Classificação em Operações de Processamento e de Ligação(M. P. Groover):
Processos de
Fundição, Moldagem…
Pulverotecnologia
Metais
Polím
eros
Cerâmicos
Compó
sitos
NS
SS
S S
Processos de modelação
Melhoria das propri. mec.
Processamentosuperfícies
Limpeza e tratamentos super.
Revestimentos e deposição
Tratamentos térmicos
Deformação plástica
Corte (remoção de material)Operações de Processamento
cessos
cânicos
S
S
S N
NN N
N N
S
S S
S
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Ligação permanece
Soldadura
Brasagem
Ligação por adesivos
Ligação mecânica
Ligação aparafusada
Ligação rebitada
Operações de Ligação
Proc
Mec S
S
S S S S
S S S S
S S S
N N N
N N N
Forjamento
• O que se entende por Forjamento?
O forjamento é a família de processos tecnológicos de deformação plástica na massa para os quais a alteração de forma é realizada através de forças de compressão exercidas por ferramentas actuadas por martelos de queda ou por prensas hidráulicas, mecânicas, ou de fricção.
O forjamento foi um dos primeiros processos de conformação de metais utilizado pelo homem (cerca de 5000 aC)
8http://www.youtube.com/watch?v=E7bnffUHYUI
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Forjamento: Aplicações
A tecnologia do forjamento permite fabricar peças com dimensões e formas geométricas muito diversificadas numa gama muito variada de materiais metálicos.
O seu campo de aplicação estende‐se a um conjunto de indústrias muito vasto, das quais se
• Quais as principais aplicações do Forjamento?
destacam pela sua importância; a dos transportes (automóvel, aeronáutica, ferroviária e naval), a militar, a do fabrico de maquinaria industrial e a de produção de energia.
‐ Cambotas;‐ Bielas;‐ Pistões de MCI;‐Rodas dentadas de engrenagens;‐Rodas de comboios;
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‐ Ganchos garfos e olhais de sistemas de elevação…
Características dos produtos obtidos por forjamento: - Boa relação Qualidade - Custos de Produção;- Boa relação entre a resistência mecânica e o peso (i.e. boa resistência específica);
- Boa resistência à fadiga;- Boa resistência aos esforços de impacto .
Forjamento: Classificação
• Como podem ser classificados os processos de forjamento? Os processos de forjamento podem ser classificados em função da temperatura a que se realizam:
Regime de Trabalho TemperaturaFrio < 0 3 TfFrio < 0.3 Tf
Morno 0.3 a 0.5 Tf
Quente > 0.5 Tf
Vantagens do Forjamento a frio:- Produção de peças com elevada resistência mecânica;- Tolerâncias de fabrico apertadas;- Excelente acabamento superficial.
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Desvantagens do Forjamento a Frio:O encruamento implica (para elevados níveis de deformação):- Elevados valores de pressão desenvolvidos nas ferramentas;- Elevados valores de carga e potência exigidos às máquinas-ferramenta.- A redução da ductilidade diminui a enformabilidade do material e aumenta o risco de fissuração (crítico em peças com geometria complexa)
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Deformação plástica a quente de metais (válido para o Forjamento e restantes processos):
Aumento da temperaturaDiminuição da resistência mecânica
Existe maior facilidade em deformar plasticamente o material.
Forjamento: Efeito da Temperatura
Existe maior facilidade em deformar plasticamente o material.
As forças e potências exigidas às máquinas ferramenta são menores
Aumento da ductilidade
O material adquire maior capacidade para se deformar plasticamente
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Menor ocorrência de fissuração e possibilidade de produção de peças com maior complexidade geométrica
Desvantagens: Elevado consumo energético, fraco controlo dimensional (devido aos ciclos térmicos), formação de camadas superficiais de óxidos
Forjamento: Classificação
• Como podem ser classificados os processos de forjamento? Os processos de forjamento podem também ser classificados com base no tipo de ferramentas que trabalha a peça:
Forjamento em Matriz Aberta
Forjamento em Matriz Fechada
Outras Variantesde ForjamentoMatriz Aberta Matriz Fechada de Forjamento
‐ Por compressão axial
‐ Por intermédio de rolos, forjamento rotativo e orbital
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forjamento rotativo e orbital
O escoamento do material não é, ou é apenas ligeiramente, constrangido lateralmente.
O escoamentodo material é constrangido lateralmente.
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Forjamento: Classificação
Forjamento em Matriz Aberta Forjamento em Matriz Fechada
Vantagens:- Baixo custo de operação.- Domínio de aplicabilidade muito adequado ao fabrico de pequenas séries
Vantagens:- Permite reduzir ou eliminar as operações secundárias de acabamento e tratamento térmico
Desvantagens:
ao fabrico de pequenas séries.- Boa adequabilidade ao fabrico de peças com dimensões, geometrias e pesos muito variados.- Assegura o fabrico de peças com excelentes propriedades mecânicas, nomeadamente boa ductilidade e boa tenacidade e resistência à fadiga.
Desvantagens:
térmico
- Optimiza o consumo de matéria-prima,
- Reduzir o consumo de energia,
- Diminuir ou anula os custos associados à transformação de desperdícios.
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g- Apenas pode ser aplicado a formas geométricas simples.- Não permite obter tolerâncias de fabrico apertadas, sendo necessário operações subsequentes de maquinagem e/ou rectificação.-Possui uma cadência de produção baixa.-Necessita de operários especializados e com algum grau de perícia.
g- Complexidade do projecto das peças forjadas e das pré-formas;
- Aumento das forças de forjamento,
- Maior complexidade das ferramentas,
Processos Tecnológicos: Comparação Relativa
O mesmo produto pode ser obtido por meio de processostecnológicos diferentes, resultando daí diferentes propriedadesmecânicas, geométricas, custos associados, tempos de produção…
l l i jPulverometalurgia Forjamento Corte
14A matéria prima terá de apresentar no mínimo as cotas de atravancamento da peça final!
Matéria prima
Peçafinal
Matéria prima
Peçafinal
Matéria prima
Peçafinal
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Processos Tecnológicos: Comparação Relativa
O mesmo produto pode ser obtido por meio de processostecnológicos diferentes, resultando daí diferentes propriedadesmecânicas, geométricas, custos associados, tempos de produção…
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Processos Tecnológicos: Comparação Relativa
• Quais os defeitos característicos das peças forjadas?
Cavidades de forjamento originadas pela encurvadura da alma da peça que está a ser forjada
Defeitos internos provocados por um sobredimensionamento da pré‐forma
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Forças de Forjamento
• Qual a evolução qualitativa típica da força de forjamento em matrizes fechadas?
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Equipamentos para realização de peças forjadas:
Prensas Hidráulicas Prensas Mecânicas Excêntricas
Prensas Mecânicas de Fricção
Martelo de Queda
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Velocidade de actuação:0.01 – 1 (m/s)
Velocidade de actuação:0.05 – 1.5 (m/s)
Velocidade de actuação:0.5 – 1.5 (m/s)
Velocidade de actuação:3 – 6 (m/s)
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Equipamentos para realização de peças forjadas:
• Critérios de escolha das prensas:
No caso das prensas hidráulicas apenas interessa o pico de carga máxima, já que em qualquer instante a força
aplicada pela prensa é dada por F = Aembolo x Pfluido
Força máxima de forjamento
Energia total de forjamento
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No caso das prensas mecânicas interessa toda a energia de deformação, já que em cada pancada a prensa apenas tem disponível a energia cinética correspondente à massa e
velocidade dos seu elementos móveis.
forjamento
Extrusão
• O que entende por processo de Extrusão?
A extrusão é um processo tecnológico de deformação plástica na massa, onde omaterial submetido a pressões elevadas, aplicadas por intermédio de um punção,é forçado a passar pelo orifício de uma matriz, de modo a reduzir e/ou modificar aforma da sua secção transversalforma da sua secção transversal.
A tecnologia da extrusão permite fabricar componentes de geometria muitovariada, com aplicação em inúmeras industrias e fazendo uso de um leque muitoalargado de materiais metálicos, dos quais se destacam, pela sua importância, osaços e as ligas de alumínio e de cobre.
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Extrusão
• Dê exemplos de produtos obtidos por Extrusão.
Embora as aplicações mais divulgadas consistam no fabrico de varão e de tubo de secção çcilíndrica constante podem, no entanto, ser fabricadas outros produtos com dimensões e formas geométricas muito diversificados numa gama muito variada de materiais metálicos.
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Classificação dos Processos de Extrusão
A peça é extrudida
Directa
Extrusão directa
Extrusão hidrostática
Extrusão
no mesmo sentido em que se realiza a acção do punção sobre o material
Extrusão hidrostática
Extrusão Inversa por perfuração
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Inversa
A peça é extrudida no sentido contrário ao do avanço do punção
perfuração
Extrusão Inversa por impacto
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Classificação dos Processos de Extrusão
Extrusão directa – O material é forçado a atravessar a matriz de extrusão no mesmo sentido em que se efectua a aplicação de carga.
Extrusão inversa por perfuração – O contentor é fechado e o material é forçado a sair da matriz através d ã j tid t á i d
Extrusão hidrostática – O material, no interior do contentor de extrusão, é envolvido por um fluido hidráulico sujeito a uma pressão elevada.
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do punção, ou seja, no sentido contrário ao do seu avanço.
Extrusão inversa por impacto – este grupo integra o conjunto de operações de extrusão em que o contentor é fechado e o material é extrudido pelo espaço compreendido entre o punção e o contentor em sentido contrário ao do seu avanço.
Extrusão Directa
O gráfico de variação da força aplicada pelo punção com o deslocamento para uma operação de extrusão directa pode ser decomposto em quatro regiões distintas, em correspondência com as parcelas de energia que são necessárias fornecer para realizar a extrusão:
A - Energia necessária para acomodar o material à geometria do contentorB - Energia necessária para iniciar a extrusão do materialC Energia necessária para deformar plasticamente o volume de materialC - Energia necessária para deformar plasticamente o volume de materialD - Energia necessária para vencer o atrito que se desenvolve na interface de contacto entre
o material e o contentor de extrusão.
B
D
Força
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AC
Deslocamento
Energia para deformar a “beata”(escoamento de natureza radial)
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Extrusão Directa: Cálculo de Peças Extrudidas
2. Determinação do valor médio da tensão efectiva
1. Determinação da extensão à saída
RAA
lnln1
0 ==ε
1+ε
=σnK n
unifnK ε=σ Extrusão a frio
RbaQp ln⋅+≈
3. Determinação da pressão de extrusão
punife Qp σ= Coeficiente de correcção
Dependem, entre outros factores, do
2
1
0
1
0
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛==
rr
AA
R
relação de extrusão R
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p , ,ângulo de abertura da matriz.
Valores de referencia: a = 0.8 e b = 1.2 – 1.5
4. Determinação da força e da energia de extrusão
0ApF e=
Extrusão Directa: Possíveis Defeitos
• Rechupes
• Fissuras em forma de dardo (ou seta)
• Quais os principais tipos de defeitos que podem ocorrer durante a operação de extrusão directa?
• Fissuras em forma de dardo (ou seta)Resultam da existência de tensões de tracção junto à linha de simetria da região em deformação plástica.
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Extrusão de Produtos de Secção Transversal Oca
O fabrico de peças extrudidas com secção transversal oca pode ser efectuado através de duas técnicas distintas:
•Partindo de matéria-prima em forma de varão onde foi previamente aberto um furo que serámantido durante a extrusão através de um mandril fixo ao punção. (O furo pode virdirectamente da fundição, ser efectuado por maquinagem ou por perfuração a quente).
punção
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matrizmandril
peça
Extrusão de Produtos de Secção Transversal Oca
•Recorrendo a matrizes de extrusão especiais, onde a matéria-prima é previamentedividida/segmentada à entrada da matriz (com o objectivo de criar a região oca do perfil) eposteriormente ligada por um mecanismo de soldadura por pressão em câmaras de soldaduracontíguas à zona de saída da matriz. Esta técnica é muito utilizada na extrusão a quente deligas de alumínio e chumbo.
B câmara de soldadura
A B
peça final
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saída da matriz B´
A´
entrada da matriz B´
secção A-A'
A lubrificação deve ser evitada! → Pode inviabilizar a soldadura do material na câmara
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Trefilagem
Na trefilagem a matéria-prima é forçada a passar através de uma fieira (designação dada àsmatrizes de trefilagem) aplicando uma força de tracção à saída.
A trefilagem aplica-se no fabrico de peças que possuam simetria axial de revolução,destacando-se a produção de arame e a redução de secção de componentes tubulares.
fieira peça trefiladadispositivo de tracção
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Trefilagem
Trefilagem de arameTrefilagem de tubo com
mandril fixoTrefilagem de tubo com
mandril compridoA força de tracção é aplicada na
extremidade do mandril
zona de entrada
zona de trefilagem
zona cilíndrica
zona de saída
mandril
garras de tracção
fieira
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g ç
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Problema de Extrusão
Um varão de Cobre tecnicamente puro (99.94%) é extrudido a frio de modo a obter-se na secção resultante uma tensão igual a 400 MPa.Admitindo que a área final do varão deve ser igual a 300 mm2, determine:
a) A geometria inicial do varão.b) O valor da relação de extrusão, R.c) O valor da carga de extrusão, admitindo que não existe atrito.
Comportamento tensão-extensão do Cobre: MPa450 33.0εσ =
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α
1v
z
r r0
0v
1rp
τa
D0D1 e
l
Laminagem
• O que entende por processo de Laminagem?
A laminagem é um processos tecnológicos de deformação plástica na massa, no
qual o material é forçado a passar entre dois rolos (cilindros) que rodam em
sentido oposto com a mesma velocidade periférica e estão distanciados entre sisentido oposto, com a mesma velocidade periférica, e estão distanciados entre si
de um valor inferior à espessura do material que vai ser deformado.
Chapa Rolo
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Direcção de Avanço
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Laminagem
• Dê exemplos de produtos obtidos por Laminagem?Produtos planos: chapas finas e grossas
Bobinas de chapa fina para aplicação na industria automóvel.
P d t ãCarris para comboio
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Produtos não planos:Varões, tubos, barras e perfis estruturais
Ca s pa a co bo o
Laminagem: Principio Básico
Propulsão do materialdurante a laminagem
Pelas forças de atrito nas superfícies de contacto rolo/material: auto-alimentação
Swiss Steel AG, Suíça, 2008
g
Deformação plástica
Forças exteriores
Espessura reduz-se → ε < 0
Comprimento aumenta → ε > 0
L t > 0
Devido à conservação de
volume em domínio plástico
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Largura aumenta → ε > 0
Aplicação
Produção de produtos planos(chapas finas e grossas)
Produção de produtos não planos(Varões, tubos, barras e perfis estruturais)
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Laminagem: Principio Básico
• Qual a diferença entre a laminagem a quente a frio?
Laminagem
A quente : - Permite maiores valores de deformação- Praticamente não introduz deformações residuais- Não introduz anisotropia nos materiais- O controlo dimensional é difícil
Swiss Steel AG, Suíça, 2008
- Fraca qualidade superficial das superfícies
A frio : - Aumenta a resistência mecânica do material- Permite bom controlo dimensional- Melhora a qualidade superficial dos produtos
A laminagem de chapas a frio dá origem a estruturas metalúrgicas caracterizadas por terem uma orientaçãopreferencial, resultante da rotação e alongamento dos grãos na direcção de laminagem.
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Direcção de laminagem
Esta orientação preferencial dos grãos está na base do fenómeno de anisotropia que é típico do comportamento mecânico das chapas finas laminadas a frio.
Laminagem: Principio Básico
• Quais os esforços que actuam sobre os rolos? Qual a sua origem?
F separação
ponto neutro
τ
pμ >
F separação
M laminagem
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F separaçãoM laminagem
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Laminagem: Defeitos
1.Flexão exagerada dos rolos de laminagem provocada pela força de separação
p
ponto neutro
τ p
• Quais os defeitos típicos do processo de Laminagem?
2. Defeitos provocados pela flexão dos rolos laminadores
5 Defeitos provocados por uma curvatura
Ondulação Tensões residuais Fendas devido às tensões residuais
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5. Defeitos provocados por uma curvatura excessiva dos rolos
6. Abertura da chapa em forma de ‘boca de jacaré’
Deformações locais
Fractura segundo a direcção de laminagem
Tensões residuais e fissuras provocadas pelas tensões residuais
Laminagem: Tubos e Anéis
Laminagem de tubos: Realiza a quente e que permite fabricar tubos compridos, sem costura, e com espessura de parede grossa.
rolo
Swiss Steel AG, Suíça, 2008
varão
zona Izona Vzona IVzona II
zona IIItubo
mandril
Laminagem de Anéis
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A laminagem de anéis é utilizada para reduzir a espessura eaumentar o diâmetro de peças com geometria anelar. Oprincípio de funcionamento baseia‐se na compressão radialprogressiva da peça entre o rolo motor principal e o rololouco, da qual resulta o aumento de diâmetro do anel. Apresença de rolos de borda destina‐se a controlar a espessurada peça à medida que esta vai sendo laminada.
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Laminagem: Tipos de Laminadores
Os laminadores podem ter uma grande variedade de configurações, em função das aplicações a que se destinam ou da técnica de laminagem para a qual são concebidos:
1. Laminadores de dois rolos (duo)2. Laminadores de três rolos (trio)3 L i d d t l
Objectivo:Aumentar a rigidez
Swiss Steel AG, Suíça, 2008Swiss Steel AG, Suíça, 2008
3. Laminadores de quatro rolos4. Laminador Sendzimir5. Laminadores de produtos não-planos6. Fieiras Fieira
Aumentar a rigidez global para evitar a
flexão dos rolos
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Laminador de dois rolos
Laminador Sendzimir
Quinagem
A quinagem é um processo de deformação plástica de chapa que permite o fabrico de superfícies planificáveis de geometria cilíndrica, cónica ou prismática. A máquina ferramenta utilizada para realizar estas operações designa-se por quinadora, sendo o seu princípio de funcionamento muito semelhante ao de uma
• O que entende por Quinagem?
q , p pprensa hidráulica ou mecânica com movimento rectilíneo ou rotativo.
As quinadoras caracterizam-se por possuírem uma mesa comprida e estreita, onde se podem instalar diversos tipos de ferramentas com geometrias simples, mas adequadas ao fabrico de uma grande variedade de componentes quer na forma, quer nas dimensões.
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Quinagem
A quinagem permite obter inúmeras geometrias, desde as mais simples às mais complexas, sendo, por isso, variado o seu campo de utilização como processo de fabrico.
Destacam‐se, a título de exemplo, o fabrico de balcões frigoríficos, de mobiliário metálico, de
• Dê exemplos de produtos obtidos por Quinagem.
, p , g , ,chassis para a indústria automóvel, agrícola ou ferroviária, de estruturas metálicas para painéis de casas pré fabricadas, para coberturas, para contentores, para transportadores, etc.
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Quinagem: Classificação dos Processos
Existem diferentes modos de efectuar uma operação de quinagem, caracterizando-se a operação, no essencial, pela geometria das ferramentas e também pelo modo como a chapa é solicitada entre o cunho e a matriz. Assim, é habitual considerar os seguintes tipos de quinagem:
1) Quinagem no ar1) Quinagem no ar2) Quinagem em V3) Quinagem em U4) Quinagem a fundo5) Quinagem de flanges com cunho de arraste6) Quinagem rotativa
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h <h
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Quinagem no Ar: Defeitos Típicos
1. Esbeiçamento (ou deformação lateral)
2. Efeito de sela
3. Aparecimento de fissuras na superfície exterior da h t t h
• Quais os defeitos típicos do processo de Quinagem no ar?
chapa que se encontra oposta ao cunho
4. Redução excessiva de espessura na zona deformada plasticamente
h
(a)
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h
(b)
h
(c)
Quinagem em V no Ar: Força de Quinagem
A força necessária à quinagem em no ar, determina-se igualando o momento flector que actua na secção central da chapa, M, ao momento necessário à deformação plástica, Mp.(Considerando o modelo de material rigido-perfeitamente plástico)
aF Fa
hir
ip
F
M Mα/2
4vFM =
4
2hbM ep σ=
hbF2
σ=
44
v
R
2dd
1d
RM Mv
F eσ=
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Problema de Quinagem
Demonstre a equação que permite calcular a força necessária à quinagem em V no ar.(Diapositivo anterior)
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Perfilagem
A perfilagem é um processo de deformação plástica, no qual uma chapa vai sendo dobrada progressivamente no sentido transversal, à medida que vai progredindo longitudinalmente por entre jogos sucessivos de rolos.
Entrada
Perfis simples
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Saída Perfis tubulares
Perfis complexos
Matéria-prima
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Perfilagem
A perfilagem é um processo de fabrico apropriado para a produção de grandes séries (geralmente acima das 75 000 a 100 000 unidades) de perfis metálicos, destinados a aplicações decorativas e estruturais quer para a indústria automóvel, aeronáutica, ferroviária e naval, quer para o fabrico de mobiliário metálico e para a construção civil (com especial incidência na habitação e nas auto‐estradas).
A perfilagem permite fabricar perfis usando a generalidade dos materiais metálicos de engenharia, dos quais se destacam, pela sua importância, os aços carbono, os aços inoxidáveis e as ligas de alumínio, de cobre e de titânio. Podem também ser perfiladas chapas pré‐tratadas com revestimentos metálicos (por exemplo, chapas galvanizadas) e com revestimentos não‐metálicos (por exemplo, chapas pintadas e chapas revestidas com materiais poliméricos).
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Perfilagem
A perfilagem é um processo de fabrico que compete directamente com a extrusão e com a quinagem no fabrico de perfis simples, complexos ou tubulares.
Perfilagem vs Extrusão:Perfilagem vs. Extrusão:
1. A perfilagem permite fabricar perfis numa gama muito variada de materiais metálicos (revestidos ou não‐revestidos) enquanto que a extrusão encontra‐se quase exclusivamente limitada à produção industrialde perfis de alumínio.
2. A perfilagem realiza‐se a frio, enquanto que a extrusão de perfis se processa a quente.
3. A perfilagem permite eliminar as operações secundárias de furação, inserção de rótulos e de aplicação derevestimentos.
4. A perfilagem permite obter perfis com espessuras abaixo daquelas que são habitualmente produzidos por extrusão e com boas tolerâncias de fabrico
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extrusão e com boas tolerâncias de fabrico.
5. A qualidade superficial final dos perfis fabricadas por perfilagem é muito boa, dispensando qualquer tipo deoperações subsequentes de acabamento.
6. A perfilagem permite fabricar perfis com larguras superiores aos que são produzidos por extrusão.
7. A perfilagem é extremamente versátil para fabricar perfis de comprimento variável,.
8. A concepção e o projecto das linhas de produção deve ser efectuada por engenheiros e técnicos especializados. Na extrusão passa‐se exactamente o mesmo.
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Perfilagem
A perfilagem é um processo de fabrico que compete directamente com a extrusão e com a quinagem no fabrico de perfis simples, complexos ou tubulares.
P fil Q iPerfilagem vs. Quinagem:
1. A perfilagem permite fabricar perfis com velocidades de produção que geralmente variam entre os 50 e os 100 mm/s enquanto que a quinagem é um processo bastante mais lento que faz intervir operações de fabrico intermédias
2. A perfilagem permite fabricar perfis de uma forma totalmente automática enquanto que a quinagem exige o posicionamento e manipulação da chapa entre as diferentes operações intermédias e a armazenagem final dos perfis.
3. A perfilagem permite introduzir fases para eliminar rebarbas localizadas no bordo das chapas, suprimindo, desta
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p g p p p pforma, os riscos de acidentes associados à manipulação dos perfis.
4. A concepção e o projecto das linhas de produção deve ser efectuada por engenheiros e técnicos especializados. A quinagem é, sob este aspecto, bastante menos exigente.
5. Os rolos dos trens de perfis são geralmente fabricados a partir de aços ferramenta para trabalho a frio, temperáveis no óleo podendo produzir alguns milhares de quilómetros de perfil antes de terem que sersubstituídos, desde que a manutenção da linha de produção seja adequada. Como alguns destes rolos sãocomponentes mecânicos delicados e de elevada precisão pode‐se afirmar que a perfilagem é maissusceptível a avarias do que a quinagem.
Calandragem
É um processo tecnológico utilizado para enformar chapas, barras, perfis ou tubos em geometrias variadas, fazendo passar o material entre um conjunto de rolos convenientemente posicionados.
• O que entende por Calandragem?
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Calandragem
Através do processo de calandragem pode produzir-se :- reservatórios de pressão, silos e tanques verticais de armazenamento;- caldeiras e contentores cilíndricos;- condutas subterrâneas de escoamento de água;
• Quais os produtos tipicamente obtidos por Calandragem?
- bidões para armazenamento e transporte de fluidos;- reservatórios de camiões cisterna;
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Calandragem
• Como descreve o processo de Calandragem?
Contrariamente à quinagem, a calandragem permite a dobragem contínua de matéria prima. As maquinas ferramentas que permitem esta operação denominam-se por calandras e são constituídas por um conjunto de três rolos cilíndricos:
E ê i d i i t d l iEm consequência do posicionamento do rolo superior desenvolve-se o seguinte sistema de forças:
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- O raio de curvatura da virola depende dos parâmetros v (distancia de contacto) e Pc(profundidade de calandragem). - A calandragem tem uma capacidade de enformação limitada pelo atrito.
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Estampagem
A deformação plástica de chapa por estampagem, também designada por embutidura, é um processo tecnológico que permite fabricar peças com uma superfície não planificável a partir de chapa metálica plana.
• O que entende por Estampagem?
Trata-se de um dos processos de transformação de chapa metálica mais importantes, cujo campo de aplicação abrange um leque muito alargado de indústrias, de entre as quais se destacam a dos transportes (automóvel aeroespacial e aeronáutica) a dos produtos alimentares, domésticos e decorativos e a dos produtos hospitalares.
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Estampagem
A forma das peças que se podem produzir é muito variada, sendo mesmo habitualclassificar a deformação plástica de chapa por estampagem através da geometriabásica das peças que se podem obter:
• Quais os produtos tipicamente obtidos por Estampagem?
Swiss Steel AG, Suíça, 2008
básica das peças que se podem obter:
Peças cilíndricas
Peças rectangulares
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Peças rectangulares
Peças complexas
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Estampagem
A estampagem realizar-se numa única fase
Convencional
Múlti l
Estampagem
Directa Quando a superfície exterior da peça permanece no exterior depois da estampagem da 2ªfase
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Múltipla
Realiza-se atravésde uma sequênciade fases, quando aspeças a obter foremmuito profundas.
Inversa
esta page da ase
Quando a superfície exterior da peça é ‘voltada do avesso’ tornando-se na superfície interior
Estampagem
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Estampagem
A severidade de uma operação de estampagem é expressa pela relação de estampagem, m, que é definida pelo quociente entre o diâmetro da taça, d, e o diâmetro da estampa plana, D0.
MDdm ≥=
0
Material 1ª FaseM1
Fases seguintesM2
Valor teórico 0 37 0 37
O valor do coeficiente limite de estampagem M encontra-setabelado, sendo obtido através de ensaios experimentais onde osparâmetros de estampagem estão normalizados (raio do canto docunho, raio do canto da matriz, pressão do encostador, ...).
Sempre que a relação de estampagem m da operação for inferior ao coeficiente limite de estampagem M haverá necessidade de recorrer a estampagem múltipla.
d1
d2
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Valor teórico 0.37 0.37
Aço estampagem 0.60 – 0.65 0.80
Aço estampagem profunda 0.55 – 0.60 0.75 – 0.80
Aço carroçaria automóvel 0.52 – 0.58 0.75 – 0.80
Aço inoxidável 0.50 – 0.55 0.80 – 0.85
Cobre 0.55 – 0.60 0.85
Latão 0.50 – 0.55 0.75 – 0.80
Alumínio 0.53 – 0.60 0.80
d2
d3
D0
Problema de Estampagem
Pretende-se fabricar um recipiente cilíndrico de Aço carbono com 120 mm de diâmetro, 90 mm de altura e 1.0 mm de espessura.
a) Indique qual deverá ser a geometria e a dimensões da estampa plana.
b) Será possível obter a peça com uma única operação de estampagem? Comente.) p p ç p ç p g
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