caderno de expectativas - notícias · avaliaÇÃo dos docentes, dos alunos e da comunidade..... 39...

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO - ENSINO MÉDIO CADERNO DE EXPECTATIVAS URAÍ-PR OUTUBRO/2012

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1

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO - ENSINO MÉDIO

CADERNO DE EXPECTATIVAS

URAÍ-PR

OUTUBRO/2012

2

SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................ 03

1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................ 04

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA............................... 06

2.1. APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO OU DESEMPENHO ESCOLAR .............................. 08

2.2.VIOLÊNCIA/DROGADIÇÃO....................................................................................... 20

2.3.ABANDONO............................................................................................................... 22

2.4. EVASÃO ESCOLAR.................................................................................................. 25

3. SERVIÇOS DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADOS.................................. 29

3.1. A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I ….......................................... 31

3.2.SAREH....................................................................................................................... 31

4. AVALIAÇÃO................................................................................................................. 35

4.1. AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA NO BRASIL....................................................... 35

4.1.2. AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA............................................... 37

4.1.2.1. O ENEM...............................................................................................................38

4.1.3. AVALIAÇÃO DOS DOCENTES, DOS ALUNOS E DA COMUNIDADE.................. 39

4.1.4.O PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO ................... 40

4.1.5. CONSELHO DE CLASSE...................................................................................... 42

5.DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 – 2020.......................... 44

5.1 METAS MEC/2012 ..................................................................................................... 49

6. BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA..................................... 76

7. ESCALA DE PROFICIÊNCIA....................................................................................... 76

8. FRAGILIDADES DIAGNOSTICADAS A SEREM SUPERADAS NO PERÍODO 2012-

2014 ................................................................................................................................. 77

9. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. 78

PLANO DE AÇÃO DO CADERNO DE SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS ........................... 79

3

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Escola: Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio

Código: 00282

Endereço: Rua Dinamarca, 382

Telefone: (0XX43) 3541-1326 Fax: (0XX43) 3541- 1326

Município: Uraí CEP: 86.280-000

Código: 2860

Dependência Administrativa: Estadual

Código: 02

NRE: Cornélio Procópio

Código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização da Escola/Colégio: Resolução nº2260/80, de 05/11/80

Ato de Reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução nº399/82, de 15/02/82

Ato da Renovação do reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução nº330/08,

02/04/2008

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar 2008: nº026/08, de

07/02/08, Parecer nº 021/08.

Conselho Escolar: Aprovado pelo Ato administrativo nº 078/2010, de 01 de junho de 2010.

(Del. Nº16/99- CEE e Resolução nº4649/08).

APMF: Ata de Reunião – Composição da Diretoria da APMF/2011, Registro no Cartório de

Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná, sob nº 12756, de

protocolo A 02. e Registrado sob nº1797, do livro A-21, de 15 de junho de 2011.

Grêmio Estudantil: Ata de Reunião – Composição da Diretoria do GERT/2011, Art.52º do

Estatuto do Grêmio Estudantil, Registro no Cartório de Registro Civil Títulos e

Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná, sob nº 13231, de protocolo A 02 e

Registrado sob nº1893, do livro A-23, de 09 de abril de 2012.

Distância do Colégio do N.R.E.: 26 Km

Localização do Colégio: Urbana

Site do Colégio: http://www.urireginatokano.seed.pr.gov.br

Email: [email protected]

4

“O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios materiais e recursos humanos disponíveis visando a concretização de objetivos em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.” (PADILHA. 2001 p.30)

1. APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em 2011, baseada nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio que devem nortear a elaboração de

propostas de expectativas de aprendizagem, a formação de professores, os investimentos

em materiais didáticos e exames nacionais de avaliação, iniciou discussões sobre

processos avaliativos e análise de resultados de avaliações externas.

Os profissionais da educação tiveram a oportunidade de refletir sobre a

necessidade e importância da análise dos resultados de uma avaliação, sobre os dados

disponibilizados, buscando discutir a relevância da compreensão dos instrumentos de

uma avaliação, quando chegam à escola, indicando o envolvimento da comunidade

escolar neste processo.

Para continuação desse trabalho, surge a Construção do Caderno de Subsídios,

contendo reflexões pedagógicas, informações e dados das escolas da Rede Pública

Estadual, com a reflexão sobre como podemos utilizar os dados/as informações

produzidas nas escolas e pela sociedade, em sua multidimensionalidade de relações.

Estas informações e dados contemplam os resultados de avaliações, com taxas de

rendimento, além de material de apoio pedagógico, indicando temas e reflexões

pertinentes ao processo educativo que podem interferir no processo de ensino

aprendizagem. Este caderno serve de subsídio para o trabalho de leitura e análise de

dados de cada escola da Rede Pública Estadual, cujas reflexões poderão contribuir como

recurso para diminuição das dificuldades existentes no interior da escola e como

propostas de ações e melhorias no processo educativo.

O trabalho de análise proposto no Caderno terá início através de conversas na

escola a partir de informações referentes à sua realidade, tornando possível fazer uma

análise sobre sua realidade e suas necessidades primeiras. Posteriormente, os indicativos

observados e situações reais elencadas apontarão caminhos a serem trilhados para a

melhoria do processo de ensino aprendizagem, definindo propostas e ações que levem à

5

melhoria da educação pública.

O caderno de Subsídios tem o intuito de ajudar a conhecer e a atualizar as

informações que dizem respeito à escola, favorecendo o entendimento e a reflexão sobre

o contexto no qual a escola está inserida, evidenciando e alimentando o olhar

pedagógico, propondo contudo uma análise da escola sobre ela mesma.

Tem o objetivo de fornecer à direção e pedagogos, subsídios para seu trabalho

com a comunidade escolar, tendo com isso maior participação desta: discutindo –

analisando – propondo – construindo juntos, servindo de referência para os profissionais

da educação, na leitura, reflexão e discussão dos resultados por toda a comunidade

escolar, respeitando as especificidades de cada escola pública, percebendo as

necessidades práticas para a melhoria da educação.

Portanto, a proposta de expectativas de aprendizagem dos conhecimentos

escolares e saberes devem ser atingidos pelos estudantes em diferentes tempos de

organização do curso do Ensino Médio.

6

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA

A sociedade atual é reflexo de mistura de etnias de todas as partes do mundo o

que resultou numa diversidade cultural muito rica.

É necessário que a educação atenda aos interesses, às peculiaridades e

diversidades culturais da sociedade, às necessidades do homem, bem como, sua

realização pessoal.

Para tanto temos, claro a função social da escola, promover o acesso aos

conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade, para que todos

indistintamente, possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma

vida digna, possibilitando ao educando condições de emancipação humana.

É neste contexto que a nossa escola está inserida, buscando no coletivo,

alternativas de superação da realidade, através da construção da Proposta Pedagógica,

do Plano de Ação da Escola, que representa o início de ações, visando sempre responder

à nova ordem social.

Um outro aspecto, diz respeito ao fato de que este homem, aluno do Ensino Médio,

em sua maioria, de algum modo está inserido no mercado do trabalho, não tendo até

então perspectivas com a escolarização, sendo necessário motivá-lo e instrumentalizá-lo

para desempenhar com flexibilidade as novas condições de ocupação profissional e/ou

aperfeiçoamentos posteriores.

A escola assume então, o papel de formação de consciência crítica capaz de

promover o aluno tanto como indivíduo como ser histórico, com possibilidades de

transformar a si próprio e a realidade ou mantê-la/reproduzi-la, capacitando-o para o

exercício da cidadania e preparando-o para a produção do conhecimento.

Para tanto, é necessário fornecer o acesso ao conhecimento científico-teórico, com

base no processo tecnológico que sustenta a produção da vida moderna, buscando

desenvolver no aluno saberes articulados a uma sólida formação básica, sendo concebido

de maneira interdisciplinar e contextualizada.

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa

humana, é também finalidade do Ensino Médio, não confundindo aqui, com a preparação

para um trabalho, mas para a possibilidade de formação para mundo do trabalho, uma

vez que, pelo trabalho e pela cidadania faz-se presente a efetiva emancipação do homem.

7

O Regimento Escolar é um documento compartilhado com os pais e/ou

responsáveis na matrícula inicial do ano letivo e, os alunos tomam conhecimento do

mesmo em sala de aula através de leitura e orientações dadas pela direção e pedagogos

do colégio. Aos professores, em formação continuada, reuniões pedagógicas, grupos de

estudos e encontros individuais com os pedagogos.

Os espaços escolares disponíveis e utilizados no processo pedagógico existentes

no Estabelecimento de Ensino atendem às necessidades da comunidade escolar,

proporcionando assim, um ambiente agradável e acolhedor. As salas de aulas são

condizentes com o número de alunos propostos para cada série.

A comunidade escolar do colégio oscila na faixa etária de 14 a 20 anos, no período

diurno (manhã e tarde) de 14 a 44 anos no período noturno (noite). Em sua maioria possui

nível sócio-econômico médio-baixo, residente na Zona Urbana, também temos alunos da

Zona Rural, que saem muito cedo de casa para tomar o ônibus escolar, tendo problemas

de faltas principalmente em dias chuvosos. Os alunos do Ensino Médio Noturno

encontram-se empregados no setor primário, secundário e terciário, tais como:

estagiários, bóias-frias, assistentes de escritórios, empacotadores, balconistas, pedreiros

e serventes de pedreiros e operários.

O turno e horário de funcionamento do Colégio Estadual Professora Regina Tokano

– Ensino Médio atende a comunidade escolar, favorecendo a todos indistintamente,

articulando o trabalho comum do corpo docente, de forma a atender os interesses da

aprendizagem, através da integração disciplinar, ofertando três períodos: manhã, das

07:30 às 11:50 horas; tarde, das 13:00 às 17:20 horas e noite, das 19:00 às 23:10 horas,

tendo um intervalo de 10 minutos.

No ano letivo de 2012 foram matriculados no Colégio, modalidade Ensino Médio,

conforme momento referencial do mês de fevereiro, 525 (quinhentos e vinte e cinco)

alunos, daí a distribuição dos mesmos em três turnos, 16 (dezesseis) turmas, sendo:

Turno manhã: 1ª série: 03, 2ª série: 03 e 3ª série: 02; Turno Tarde: 1ª série: 01, 2ª série:

01 e 3ª série: 01; Turno noite: 1ª série: 02, 2ª série: 02 e 3ª série: 02; e nas atividades

complementares – contraturno 230 (duzentos e trinta) alunos, totalizando 734 (setecentos

e trinta e quatro) alunos.

8

2.1 APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO OU DESEMPENHO ESCOLAR

Quando tratamos de aprovação ou reprovação, automaticamente falamos em

avaliação, pois os temas estão intrinsecamente relacionados. O processo educativo

trabalha com um sistema anual de avaliação que resulta em aprovação ou reprovação do

aluno. Os resultados obtidos por esse sistema podem advir de vários fatores que

interferem, direta ou indiretamente, no resultado final de todo o processo, sendo eles, os

fatores externos: trabalho, desigualdades sociais, criança/família e os fatores internos:

professor, linguagem e estrutura.

Essas desigualdades sociais também presentes na sociedade brasileira, segundo

Arroyo (1991), são resultantes das “diferenças de classes”, e são elas que “marcam o

fracasso escolar nas camadas populares”.

O fracasso escolar é vivido pelo homem como fracasso social no ambiente de

competitividade e aí inicia-se um processo de afastamento do mundo adulto, agravado

pela dificuldade de comunicação, que se traduz por algumas atitudes de profissionais,

como: atitudes frias ou racionais demais, falta de atividade, veem o aluno como um

número apenas e chegam à sala de aula displicentes, alheios, desmotivados, tolerantes

ou omissos.

A família foi apontada como um dos determinantes do fracasso escolar da criança,

seja pelas suas condições de vida, seja por não acompanhar o aluno em suas atividades

escolares. A escola realiza a convocação de pais e/ou responsáveis no dia a dia escolar

sempre que necessário, sendo os assuntos mais evidentes: rendimento escolar,

indisciplina, falta dos alunos e tratamento de saúde.

Uma das maiores preocupações da equipe técnica e administrativa do Colégio é a

contribuição na redução do abandono e do fracasso escolar, através de ações coletivas

para a superação dos mesmos. As discussões sobre os temas violência e drogadição

também são importantes e necessárias para o enfrentamento das questões mencionadas,

munindo o aluno de instrumentos proporcionados pelo conhecimento para que

desenvolva habilidades que o motivem a permanecer na escola.

A seguir, apresentamos o quadro demonstrativo de matrículas e resultado final

2011.

9

QUADRO DEMONSTRATIVO DE MATRÍCULAS E RESULTADO FINAL – 2011

ENSINO MÉDIO

TURMA TURNO Nº MATRIC

TRANSF. REC

TRANSF. EXPED.

APROV REPROV DESIST. APROV. P/ C CL

1ª Matutino 96 3 3 73 16 1 33

2ª Matutino 97 4 5 70 4 2 15

3ª Matutino 61 1 2 58 0 0 10

SUB TOTAL

254 8 10 161 20 3 58

1ª Vespertino 35 0 0 18 7 5 6

2ª Vespertino 26 0 0 16 5 4 3

3ª Vespertino 21 0 0 15 0 2 4

SUB TOTAL

82 0 0 49 12 11 13

1ª Noturno 69 0 3 33 9 14 12

2ª Noturno 80 0 5 53 8 7 19

3ª Noturno 73 1 7 55 1 5 15

SUB TOTAL

222 1 15 141 18 26 46

TOTAL 558 9 25 351 50 40 117

Após análise dos dados do quadro acima, pode-se observar que na escola o índice

de aprovação é de 62,9%, de aprovação pelo conselho de classe é de 20,96%, de

reprovação é de 8,96% e de desistencia é de 7,16%. Verificamos também que no período

manhã, a aprovação é de 63,88%, a aprovação pelo conselho de classe é de 23,01%, a

reprovação é 7,93% e a desistência é de 1,19%; no período da tarde, a aprovação é de

59,75%, a aprovação pelo conselho de classe é de 15,85%, a reprovação é de 14,63% e

desistência 13,41%; no período noturno a aprovação é de 64,52%, a aprovação pelo

conselho de classe é de 21,5%, a reprovação é de 9,19% e a desistência é de 7,35%.

Contudo, observa-se que, de modo geral, o período da tarde, a aprovação e aprovação

pelo conselho de classe apresenta um índice menor em comparação ao período manhã e

noite, apesar de todas as ações conjuntas desenvolvidas pela comunidade escolar para

reverter este quadro.

Abaixo, quadro demonstrativo de aprovação e reprovação por turma, série e

disciplinas, referente ao ano letivo de 2011.

10

APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

RESULTADO FINAL 2011

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE 0 1ª A Matutino ARTE 1 1ª B Matutino

BIOLOGIA 0 1ª A Matutino BIOLOGIA 1 1ª B Matutino

EDUCAÇÃO FÍSICA 1 1ª A Matutino EDUCAÇÃO FÍSICA 0 1ª B Matutino

FILOSOFIA 2 1ª A Matutino FILOSOFIA 10 1ª B Matutino

FÍSICA 5 1ª A Matutino FÍSICA 11 1ª B Matutino

GEOGRAFIA 2 1ª A Matutino GEOGRAFIA 11 1ª B Matutino

HISTÓRIA 3 1ª A Matutino HISTÓRIA 14 1ª B Matutino

INGLÊS 4 1ª A Matutino INGLÊS 12 1ª B Matutino

LÍNGUA

PORTUGUESA

2 1ª A Matutino LÍNGUA

PORTUGUESA

13 1ª B Matutino

MATEMÁTICA 3 1ª A Matutino MATEMÁTICA 10 1ª B Matutino

QUÍMICA 1 1ª A Matutino QUÍMICA 9 1ª B Matutino

SOCIOLOGIA 2 1ª A Matutino SOCIOLOGIA 15 1ª B Matutino

11

RESULTADO FINAL 2011

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE 1 1ª C Matutino ARTE - -

BIOLOGIA 0 1ª C Matutino BIOLOGIA 0 2ª A Matutino

EDUCAÇÃO FÍSICA 0 1ª C Matutino EDUCAÇÃO FÍSICA 0 2ª A Matutino

FILOSOFIA 1 1ª C Matutino FILOSOFIA 2 2ª A Matutino

FÍSICA 5 1ª C Matutino FÍSICA 4 2ª A Matutino

GEOGRAFIA 2 1ª C Matutino GEOGRAFIA 1 2ª A Matutino

HISTÓRIA 1 1ª C Matutino HISTÓRIA 2 2ª A Matutino

INGLÊS 3 1ª C Matutino INGLÊS 6 2ª A Matutino

LÍNGUA

PORTUGUESA

4 1ª C Matutino LÍNGUA

PORTUGUESA

2 2ª A Matutino

MATEMÁTICA 1 1ª C Matutino MATEMÁTICA 2 2ª A Matutino

QUÍMICA 3 1ª C Matutino QUÍMICA 0 2ª A Matutino

SOCIOLOGIA 3 1ª C Matutino SOCIOLOGIA 2 2ª A Matutino

12

RESULTADO FINAL 2011

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE - - - ARTE - - -

BIOLOGIA 0 2ª B Matutino BIOLOGIA 1 2ª C Matutino

EDUCAÇÃO FÍSICA 1 2ª B Matutino EDUCAÇÃO FÍSICA 1 2ª C Matutino

FILOSOFIA 1 2ª B Matutino FILOSOFIA 1 2ª C Matutino

FÍSICA 3 2ª B Matutino FÍSICA 2 2ª C Matutino

GEOGRAFIA 1 2ª B Matutino GEOGRAFIA 1 2ª C Matutino

HISTÓRIA 1 2ª B Matutino HISTÓRIA 1 2ª C Matutino

INGLÊS 1 2ª B Matutino INGLÊS 2 2ª C Matutino

LÍNGUA

PORTUGUESA

1 2ª B Matutino LÍNGUA

PORTUGUESA

2 2ª C Matutino

MATEMÁTICA 1 2ª B Matutino MATEMÁTICA 1 2ª C Matutino

QUÍMICA 0 2ª B Matutino QUÍMICA 1 2ª C Matutino

SOCIOLOGIA 1 2ª B Matutino SOCIOLOGIA 2 2ª C Matutino

13

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE 0 3ª A Matutino ARTE 0 3ª B Matutino

BIOLOGIA 0 3ª A Matutino BIOLOGIA 0 3ª B Matutino

EDUCAÇÃO FÍSICA 0 3ª A Matutino EDUCAÇÃO FÍSICA 0 3ª B Matutino

FILOSOFIA 0 3ª A Matutino FILOSOFIA 0 3ª B Matutino

FÍSICA 0 3ª A Matutino FÍSICA 0 3ª B Matutino

GEOGRAFIA 0 3ª A Matutino GEOGRAFIA 0 3ª B Matutino

HISTÓRIA 0 3ª A Matutino HISTÓRIA 0 3ª B Matutino

INGLÊS 0 3ª A Matutino INGLÊS 0 3ª B Matutino

LÍNGUA

PORTUGUESA

0 3ª A Matutino LÍNGUA

PORTUGUESA

0 3ª B Matutino

MATEMÁTICA 0 3ª A Matutino MATEMÁTICA 0 3ª B Matutino

QUÍMICA 0 3ª A Matutino QUÍMICA 0 3ª B Matutino

SOCIOLOGIA 0 3ª A Matutino SOCIOLOGIA 0 3ª B Matutino

14

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE 5 1ª D Vespertino ARTE - - -

BIOLOGIA 4 1ª D Vespertino BIOLOGIA 6 2ª D Vespertino

EDUCAÇÃO FÍSICA 4 1ª D Vespertino EDUCAÇÃO FÍSICA 0 2ª D Vespertino

FILOSOFIA 7 1ª D Vespertino FILOSOFIA 2 2ª D Vespertino

FÍSICA 8 1ª D Vespertino FÍSICA 5 2ª D Vespertino

GEOGRAFIA 9 1ª D Vespertino GEOGRAFIA 5 2ª D Vespertino

HISTÓRIA 6 1ª D Vespertino HISTÓRIA 4 2ª D Vespertino

INGLÊS 7 1ª D Vespertino INGLÊS 3 2ª D Vespertino

LÍNGUA

PORTUGUESA

13 1ª D Vespertino LÍNGUA

PORTUGUESA

8 2ª D Vespertino

MATEMÁTICA 8 1ª D Vespertino MATEMÁTICA 3 2ª D Vespertino

QUÍMICA 7 1ª D Vespertino QUÍMICA 4 2ª D Vespertino

SOCIOLOGIA 7 1ª D Vespertino SOCIOLOGIA 2 2ª D Vespertino

15

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE 0 3ª C Vespertino ARTE 4 1ª E Noturno

BIOLOGIA 0 3ª C Vespertino BIOLOGIA 3 1ª E Noturno

EDUCAÇÃO FÍSICA 0 3ª C Vespertino EDUCAÇÃO FÍSICA 1 1ª E Noturno

FILOSOFIA 0 3ª C Vespertino FILOSOFIA 7 1ª E Noturno

FÍSICA 0 3ª C Vespertino FÍSICA 4 1ª E Noturno

GEOGRAFIA 0 3ª C Vespertino GEOGRAFIA 6 1ª E Noturno

HISTÓRIA 0 3ª C Vespertino HISTÓRIA 5 1ª E Noturno

INGLÊS 0 3ª C Vespertino INGLÊS 6 1ª E Noturno

LÍNGUA

PORTUGUESA

0 3ª C Vespertino LÍNGUA

PORTUGUESA

8 1ª E Noturno

MATEMÁTICA 0 3ª C Vespertino MATEMÁTICA 7 1ª E Noturno

QUÍMICA 0 3ª C Vespertino QUÍMICA 3 1ª E Noturno

SOCIOLOGIA 0 3ª C Vespertino SOCIOLOGIA 5 1ª E Noturno

16

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE 3 1ª F Noturno ARTE - - -

BIOLOGIA 2 1ª F Noturno BIOLOGIA 1 2ª E Noturno

EDUCAÇÃO FÍSICA 1 1ª F Noturno EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2ª E Noturno

FILOSOFIA 4 1ª F Noturno FILOSOFIA 2 2ª E Noturno

FÍSICA 3 1ª F Noturno FÍSICA 3 2ª E Noturno

GEOGRAFIA 1 1ª F Noturno GEOGRAFIA 3 2ª E Noturno

HISTÓRIA 3 1ª F Noturno HISTÓRIA 3 2ª E Noturno

INGLÊS 2 1ª F Noturno INGLÊS 1 2ª E Noturno

LÍNGUA

PORTUGUESA

4 1ª F Noturno LÍNGUA

PORTUGUESA

4 2ª E Noturno

MATEMÁTICA 2 1ª F Noturno MATEMÁTICA 2 2ª E Noturno

QUÍMICA 3 1ª F Noturno QUÍMICA 2 2ª E Noturno

SOCIOLOGIA 2 1ª F Noturno SOCIOLOGIA 2 2ª E Noturno

17

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE - - - ARTE 0 3ª D Noturno

BIOLOGIA 4 2ª F Noturno BIOLOGIA 1 3ª D Noturno

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 2ª F Noturno EDUCAÇÃO FÍSICA 0 3ª D Noturno

FILOSOFIA 6 2ª F Noturno FILOSOFIA 0 3ª D Noturno

FÍSICA 5 2ª F Noturno FÍSICA 0 3ª D Noturno

GEOGRAFIA 4 2ª F Noturno GEOGRAFIA 1 3ª D Noturno

HISTÓRIA 4 2ª F Noturno HISTÓRIA 1 3ª D Noturno

INGLÊS 4 2ª F Noturno INGLÊS 0 3ª D Noturno

LÍNGUA

PORTUGUESA

8 2ª F Noturno LÍNGUA

PORTUGUESA

1 3ª D Noturno

MATEMÁTICA 4 2ª F Noturno MATEMÁTICA 0 3ª D Noturno

QUÍMICA 4 2ª F Noturno QUÍMICA 0 3ª D Noturno

SOCIOLOGIA 4 2ª F Noturno SOCIOLOGIA 0 3ª D Noturno

18

DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO DISCIPLINAS ALUNOS

REPROVADOS

TURMA TURNO

ARTE 0 3ª E Noturno ARTE

BIOLOGIA 0 3ª E Noturno BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA 0 3ª E Noturno EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA 0 3ª E Noturno FILOSOFIA

FÍSICA 0 3ª E Noturno FÍSICA

GEOGRAFIA 0 3ª E Noturno GEOGRAFIA

HISTÓRIA 0 3ª E Noturno HISTÓRIA

INGLÊS 0 3ª E Noturno INGLÊS

LÍNGUA

PORTUGUESA

0 3ª E Noturno LÍNGUA

PORTUGUESA

MATEMÁTICA 0 3ª E Noturno MATEMÁTICA

QUÍMICA 0 3ª E Noturno QUÍMICA

SOCIOLOGIA 0 3ª E Noturno SOCIOLOGIA

19

TURMA TURNO Nº MATRICULA TRANSF. REC TRANSF. EXP. APROV REPROV. DESIST. APROV. P/ CONSELHO

1ª A Matutino 31 1 2 27 2 0 8

1ª B Matutino 32 0 0 16 12 1 11

1ª C Matutino 33 2 1 30 2 0 14

2ª A Matutino 33 1 1 23 2 2 6

2ª B Matutino 31 1 0 25 1 0 6

2ª C Matutino 33 2 4 22 1 0 3

3ª A Matutino 30 1 1 28 0 0 6

3ª B Matutino 31 0 1 30 0 0 4

1ª D Vespertino 35 0 0 18 7 5 6

2ª D Vespertino 26 0 0 16 5 4 7

3ª C Vespertino 21 0 0 15 0 2 4

1ª E Noturno 33 0 1 16 7 4 8

1 ª F Noturno 36 0 2 17 2 10 4

2ª E Noturno 37 0 0 30 3 2 11

2ª F Noturno 43 0 5 23 5 5 8

3ª D Noturno 36 1 1 28 1 2 10

3ª E Noturno 37 0 6 27 0 3 5

20

Analisando os quadros acima, observa-se que no período da manhã, nas 1ª

séries a reprovação ocorre em maior número nas disciplinas de Sociologia, História

e Língua Portuguesa; nas 2ª séries ocorre nas disciplinas de Inglês e Física e nas 3ª

séries não houve reprova. No período da tarde, na 1ª série a reprovação ocorre em

maior número nas disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, Matemática e

Física; na 2ª série ocorre na disciplina de Língua Portuguesa, Biologia, Física e

Geografia e na 3ª série não houve reprova. No período da noite, nas 1ª séries a

reprovação ocorre em maior número nas disciplinas de Língua Portuguesa, Filosofia

e Matemática; nas 2ª séries ocorre nas disciplinas de Língua Portuguesa, Filosofia e

Física e nas 3ª séries nas disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, Biologia e

História.

A partir da análise dos quadros, fica evidenciado que as disciplinas que

requerem leitura, interpretação, análise e raciocínio lógico são as que mais se

destacam no fator reprovação, devido ao desinteresse aos estudos, falta de

perspectiva profissional, indisciplina, baixa frequência escolar, preguiça mental e,

em alguns casos, negligência da família. Percebe-se que, a rotatividade de

professores durante o ano letivo, não justifica a evasão e reprovação, pois nas

disciplinas citadas não houve rotatividade. Podemos citar também, que o aluno com

reprovações sucessivas tem ficado retido nas mesmas disciplinas e, muitas vezes, o

responsável solicita remanejamento de turno.

2.2 VIOLÊNCIA/DROGADIÇÃO

Violência é hoje fenômeno mundial e sua concepção ou conceito vai

adquirindo conotações conforme as circunstâncias locais, culturas e épocas.

Atualmente usa-se a palavra violências porque não tem forma única, mas diferentes

formas de se manifestar, como: 1. Agressão verbal ou física; 2. Ameaça; 3.

Pichação, depredação; 4. Furtos, assaltos e roubos; 5. Estupro e assassinatos; 6.

Venda e uso de drogas e álcool; 7. Invasão.

Violência caracteriza-se pelo uso da força (física, moral e psicológica) e a

violação de um direito, para privar o ser humano do seu direito à vida, saúde e

liberdade - exercício do poder.

Compreender o fenômeno da violência é entender os diversos aspectos que

21

pautam a complexidade desse fenômeno, como o resultado de diversas relações

historicamente produzidas e que envolvem diferentes realidades de uma sociedade.

Trata-se de um fenômeno essencialmente humano, onde se deve lidar com

alteridade e com diferenças culturais, sociais, econômicas e geográficas existentes,

dentro das três dimensões da violência:

violência na escola – a escola é invadida por uma violência que anteriormente

acontecia apenas fora dos portões da escola;

Violência à escola – à instituição e a quem a representa;

Violência na escola – a produzida no seu interior.

Neste contexto, apresenta-se nas escolas em geral, alterando o

comportamento dos jovens que expressam suas frustrações com a família, com o

trabalho, com a escola e com a comunidade. Para identificação dos principais

indícios de violência sexual, pscicológica e outros são observados através da

mudança de comportamento do aluno em sala de aula, principalmente pelos

professores e conversa individual com a equipe diretiva e pedagógica.

Os principais problemas de violência que se apresentam em nossa escola

são: trazer problemas pessoais com colegas para dentro da escola, desrespeito,

agressão verbal, agressão física, ameaças, bullings, diversidade de gênero, redes

sociais, má companhia e confronto de gerações. Neste estabelecimento de ensino

existe o respeito ao professor e os casos de indisciplina são bem acompanhados

pelos profissionais da educação, pois há uma boa interação entre a comunidade

escolar interna.

A Indisciplina é atitude do aluno pertinente ao ambiente escolar passível de

sanções previstas em Regimento Escolar Interno. Os casos de indisciplina na escola

são atribuídos a história familiar do aluno, ao desinteresse, à desmotivação, por

influência de amigos, aos problemas de saúde, à facilitação das leis em favor do

aluno, à falta de participação da família na vida escolar de seus filhos e a falta de

expectativas em relação ao mercado de trabalho e, em parte, o despreparo do

professor. A equipe diretiva e pedagógica orienta os professores quanto ao

tratamento em relação à indisci9plina e aos direitos legais do aluno a permanecer

em sala de aula.

O ato infracional é atitude do aluno que requer encaminhamento ao Conselho

Tutelar e Ministério Público para posterior punições socioeducativas indicadas por

tais instâncias.

22

Em caso de suspeita de uso de drogas no estabelecimento, a direção faz

comunicação imediata à Patrulha Escolar, para ronda e revista aos alunos, o qual

realiza palestras e mantém uma boa relação com a comunidade escolar. Portanto, o

trabalho escolar deve mirar no conhecimento sobre as questões das drogas e

violência, aliados aos direitos humanos e de como se constrói a nossa violência.

Para tanto, a escola tem como parceira auxiliar o Conselho Tutelar, o qual

atende às legislações e que, de modo conjunto atua no atendimento, mobilizando e

trabalhando alinhados na construção de caminhos que possam trazer os

adolescentes a superação dos males precocemente vivenciados, como a questão da

violência e drogadição, temas estes discutidos pelos professores em sala de aula.

As discussões sobre os temas são importantes e necessárias para munir o

aluno dos instrumentos proporcionados pelo conhecimento para que desenvolva

habilidades que o motivem permanecer na escola, contribuindo para redução do

abandono e do fracasso escolar.

2.3 ABANDONO

O abandono caracteriza-se quando o aluno se afasta do Sistema de Ensino,

desiste das atividades escolares que frequentava, sem solicitar transferência. A

desistência supõe o afastamento do estabelecimento de ensino, não atendimento às

exigências de aproveitamento e de assiduidade e não solicitação de transferência

para outro estabelecimento.

No ano letivo de 2011, no Colégio, modalidade Ensino Médio, conforme

momento referencial do mês de fevereiro, foram matriculados 555 (quinhentos e

cinquenta e cinco) alunos. Há grande movimentação dos alunos, durante cada mês,

devido às transferências recebidas, sem frequência, desistentes, transferências

recebidas e remanejados. Há uma diferença numérica entre os alunos matriculados

no início do ano letivo e a movimentação mensal, conforme mostra a tabela abaixo:

23

Meses Matrículas Transf.

recebidas

Sem

frequência

Desistentes Transf .

expedidas

Remanej Saldo

mensal

Fevereiro 555 -- -- -- 8 5 547

Março 547 -- -- -- 3 4 544

Abril 544 2 -- -- 3 5 543

Maio 543 2 33 -- 1 12 511

Junho 511 -- -- -- 5 1 506

Julho 506 3 -- -- 1 3 508

Agosto 508 1 -- -- 2 4 507

Setembro 507 -- -- -- -- -- 507

Outubro 507 -- -- 40 -- 5 467

Novembro 467 2 -- -- 1 -- 468

Dezembro 468 -- -- -- -- -- 468

Total 10 33 40 24 39

Com base nos dados estatísticos do ano de 2011, verificou-se que o Colégio

apresentava como matrícula inicial, conforme momento referencial do mês de

fevereiro um total de 555 (quinhentos e cinquenta e cinco) alunos, chegando ao

término do ano, com 468 (quatrocentos e sessenta e oito) alunos. A diferença

numérica do início do ano letivo com o final é de 87 (oitenta e sete) alunos, sendo

decorrente de transferências expedidas, por motivo de mudanças de município,

empregos em função de trabalhos sazonais e desistentes.

Entre os alunos matriculados e os que frequentam em cada mês, foi realizada

análise estatística, na qual foi detectada que a variação não ultrapassa a 1% (um por

cento) em qualquer turno de funcionamento, conforme os dados das variações

mensais abaixo relacionadas:

- no período da manhã – 0,55% a 0,93%;

- no período da tarde – 0,75% a 0,94%;

24

- no período da noite – 0,69% a 0,96%.

No ano letivo de 2012, foram matriculados no Colégio, modalidade Ensino

Médio, conforme momento referencial do mês de fevereiro, 525 (quinhentos e vinte e

cinco) alunos. Atualmente, ao final do mês de setembro, possui 463 (quatrocentos

e sessenta e quatro) alunos matriculados e frequentando a escola. Abaixo a tabela

de movimentação de matrículas dos alunos, referente ao ano de 2012.

Meses Matrículas Transf.

recebidas

Sem

frequência

Desistentes Transf.

expedidas

Remaneja

dos

Óbito Saldo

mensal

Fevereiro 525 -- -- -- 1 8 -- 524

Março 524 -- -- -- 9 3 -- 515

Abril 515 -- -- -- 4 -- -- 511

Maio 511 5 44 -- 2 12 -- 470

Junho 470 -- -- -- 2 2 -- 468

Julho 468 3 -- -- 4 4 -- 467

Agosto 467 2 -- -- 3 13 -- 466

Setembro 466 -- -- -- 2 -- 1 463

Outubro

Novembro

Dezembro

Total

Conforme a matrícula inicial, com base no momento referencial do mês de

fevereiro, referente ao ano de 2012, foi verificada uma diferença numérica de 43

(quarenta e três) alunos que não realizaram a matrícula neste ano, sendo alguns

dos motivos apresentados: transferências expedidas, desinteresse e não informado.

Outros motivos são observados no decorrer do aluno letivo, como: desestruturação

familiar, desigualdades sociais, necessidade de trabalho, problemas familiares,

desmotivação e desinteresse pelos estudos, falta de perspectiva e indefinição no

25

sentido profissional e, problema de transporte escolar, problemas de saúde do aluno

e/ou familiares, gravidez precoce, dificuldades de aprendizagem, negligência e falta

de acompanhamento da família e metodologias de ensino desmotivadoras.

Em relação ao Projeto CELEM – Língua Espanhola, este conta no mês de

setembro com 94 (noventa e quatro) alunos e as Atividades Complementares -

contraturno, como: o Projeto 2º Tempo conta com 100 (cem) alunos e, o Projeto Viva

Escola conta com 38 (trinta e oito) alunos frequentando regularmente às atividades

propostas, totalizando 666 (seiscentos e sessenta e quatro) matrículas no Colégio.

Os casos de abandono e evasão escolar preocupam o coletivo escolar que

busca incentivar os alunos, desenvolvendo um trabalho diferenciado. Após

detectadas as faltas diárias dos alunos, através de ficha de acompanhamento diário,

realizado pelos representantes de turmas, a escola toma as providências

necessárias, como: conversas com os alunos e responsáveis, através de visitas

domiciliares e contato telefônico e com os alunos sempre que necessário através de

atendimento individual e/ou grupais, que oportuniza situações de aprendizagem para

mantê-los interessados, participativos e assíduos.

O preenchimento do relatório de faltas não justificadas pelo aluno – FICA e o

encaminhamento deste e do ofício ao Conselho Tutelar ocorre quando são alunos

menores de 16 anos, e, se este não responde à solicitação da escola e o aluno não

retorna às aulas, a equipe pedagógica do colégio entra em contato telefônico e

encaminha o ofício novamente, sempre na busca de um trabalho em conjunto com

outras instâncias, para o possível retorno às aulas destes alunos ausentes.

2.4 EVASÃO ESCOLAR

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP,

compõe o índice de evasão o número de educandos que, em condições adversas e

hostis do meio, não completaram um determinado período de formação.

É sabido que a evasão escolar, é um dos maiores obstáculos enfrentados

pela escola, que ocorre com mais ênfase no período noturno e, para a superação do

mesmo deverá ocorrer a compreensão da realidade social do educando, a

identificação das contradições e os fatores externos (Trabalho, Desigualdades

Sociais, Criança/Família) e internos (Escola, Professor, Linguagem e Estrutura) e os

motivos do problema.

26

Como se pode ver, o fracasso escolar aponta que, se por um lado, há

aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há por outro, aspectos

internos da escola que interferem no processo sócio-educacional do adolescente, e

quer direta ou indiretamente, acabam excluindo o adolescente da escola, seja pela

evasão, seja pela repetência.

Uma realidade em nossas escolas que precisa ser combatida por toda

sociedade em especial, pela comunidade escolar e órgãos responsáveis - zelar pelo

direito dos adolescentes de frequentar a escola e ter acesso ao saber sistematizado.

Conforme estudos realizados a evasão escolar apresenta-se na ótica:

dos professores: podem estar enraizadas na família, que se destaca a sua

não participação na vida escolar do adolescente, devido estar carregadas de

problemas afetivos e financeiros mas que, se esta procurasse e se

interessasse mais pelo saber da criança, talvez fosse possível evitar a

evasão escolar;

do diretor, coordenador pedagógico dos funcionários: é consequência da

“desestruturação familiar”, dos problemas familiares como a pobreza, a

necessidade dos filhos trabalharem, ausência dos pais no acompanhamento

dos estudos dos filhos, além das drogas e do desemprego. Na visão destes

os fatores responsáveis encontram-se fora da escola;

dos Pais e Responsáveis: escola possibilita aos seus filhos um “futuro

melhor”, que conversam com os seus filhos sobre a importância da escola e

do retorno dos estudos, ainda que, a própria família seja levada a tirar seus

filhos da escola. Na visão destes, os fatores determinantes da evasão escolar

dos filhos devem -se à “má companhia” e à violência no interior da escola;

dos alunos: a evasão escolar está associada ao contexto da vida social,

dentre elas: o desemprego dos pais, necessidade em trabalhar, os problemas

familiares que desmotivam as crianças e o desinteresse pelos estudos e,

como fatores internos da escola, como brigas, bagunça e desrespeito para

com a professora.

Podemos citar algumas causas da evasão escolar: migrações por motivo de

trabalho, descontinuidade da rotina diária dos alunos que flutuam em serviços

alternativos e esporádicos, falta de perspectivas, defasagem idade/série,

desmotivação/desinteresse e indisciplina, bem como a indefinição do Ensino Médio

no sentido profissional, os quais muitas vezes evadem antes da conscientização

27

promovida pela Escola.

O trabalho docente pode contribuir ou não com a evasão, isso depende do

compromisso com a educação, respeito e valorização da individualidade de cada

aluno. O professor tem papel fundamental no incentivo aos estudos e

conscientização da necessidade destes, além de motivar a permanência dos alunos

na escola através de conteúdos, atividades, metodologias e práticas avaliativas.

A partir do diagnóstico e análise dos resultados obtidos, em momentos

específicos como em reuniões pedagógicas, Grupos de Estudos, Conselhos de

classe e nas horas-atividades dos professores, pode se observar também que, de

modo geral, houve uma diminuição gradativa dos índices de evasão escolar,

consequência esta de ações realizadas por toda comunidade escolar.

Atendendo a LDBEN e ECA, entendendo que o acesso à escola e à educação

é direito subjetivo e inalienável através do qual o adolescente têm direito à educação

visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho, surgiu em 2005, o Programa de Mobilização para

inclusão escolar e a valorização da vida com o título FICA COMIGO- Ficha de

comunicação do aluno ausente, que é um instrumento colocado à disposição da

escola e da sociedade para sistematização de ações de enfrentamento à evasão

escolar.

Os casos de abandono e evasão escolar preocupam o coletivo escolar que

busca incentivar os alunos, desenvolvendo um trabalho diferenciado. A equipe

diretiva sempre está em contato com a equipe pedagógica, corpo docente, pais e

alunos. Após detectadas as faltas diárias dos alunos, através de ficha de

acompanhamento diário, realizado pelos representantes de turmas, a escola toma as

providências necessárias, como: conversas com os alunos e responsáveis, através

de visitas domiciliares e contato telefônico; com a equipe pedagógica e corpo

docente em momentos de reuniões pedagógicas e encontros informais e com os

alunos sempre que necessário através de atendimento individual e/ou grupais,

oportunizando situações de aprendizagem para mantê-los interessados,

participativos e assíduos.

O preenchimento do relatório de faltas não justificadas pelo aluno – FICA e o

encaminhamento deste e do ofício ao Conselho Tutelar ocorre quando são alunos

menores de 16 anos, na busca de um trabalho em conjunto com outras instâncias,

para o possível retorno às aulas destes alunos ausentes. E a maior dificuldade é a

falta de envolvimento da comunidade escolar interna e externa.

28

Para amenizar o índice de evasão escolar, o colégio oferta atividades

complementares em contraturno, periódicas (04 h/aulas semanais), como Teatro e

Programa Segundo Tempo, sendo que para a escolha dos temas são consideradas

as necessidades da escola com anuência do Conselho Escolar. Para o ano letivo de

2013, o Colégio solicitou a implantação de atividades complementares em

contraturno, permanentes (20 h/aulas semanais), encaminhando as propostas para

análise e aprovação.

RESULTADOS 2011

Fichas preenchidas - 06

Retorno de tantos 50% de alunos para escola

50% pela Escola

0 % pelo Conselho Tutelar

0 % pelo Ministério Público

RESULTADOS SEGUNDO SEMESTRE 2011

Fichas emitidas - 03

Êxito nas ações desenvolvidas (FICA) - 0%

DESTAQUE

Quantos alunos retornaram para sala de aula. (FICA) - 0%

Quantos alunos retornaram para sala de aula. (Escola) – 50% (03)

RESULTADOS 2012

Fichas preenchidas – 05

Retorno de 47,5 % de alunos para escola – 40 envolvidos

% pela Escola – 07

2,5% pelo Conselho Tutelar - 01

% pelo Ministério Público – 04 (em processo)

RESULTADOS SEGUNDO SEMESTRE 2012

Fichas emitidas - 05

Êxito nas ações desenvolvidas (FICA) – 20%

29

DESTAQUE

Quantos alunos retornaram para sala de aula. (FICA) - 2,5% (01)

Quantos alunos retornaram para sala de aula. (escola) – 47,5% (19)

3. SERVIÇOS DE APOIO COMPLEMENTARES ESPECIALIZADOS

No Estado do Paraná, a política educacional está pautada na concepção

inclusiva, enquanto processo de diálogo e de aprendizagem entre todos, e tem se

movimentado nestes últimos anos para atender a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96

que preconiza a autonomia. O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino

Médio tem como princípios pedagógicos, a Identidade, Diversidade, Autonomia, a

educação como um direito de todos, assegurando a igualdade de acesso e

permanência, liberdade de aprender e respeito às diferenças e diversidade cultural,

valorização do professor e de todos os profissionais da educação, vinculação entre a

educação escolar, trabalho e práticas sociais e compromisso com a redução da

desigualdade social, trabalho coletivo e democrático, numa organização que leva em

conta a efetiva participação da comunidade em que está inserido.

Através do princípio da inclusão que se aplica a todos e não apenas aos

alunos com necessidades educacionais especiais ou em situação de desvantagem

social, faz-se necessário pensar em propostas educacionais sérias e bem

articuladas que garantam e assegurem o acesso igualitário do jovem ou adulto, para

apropriação dos bens culturais historicamente acumulados, para construírem

conhecimentos, com competência crítica e reflexiva, dando-se relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal, cabendo ao Estado a oferta

e manutenção dos recursos necessários a esse atendimento, sejam eles humanos,

físicos, sócio-culturais e/ou econômicos.

Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à

diversidade e diversidade de gênero é o eixo norteador do paradigma da educação

no processo de inclusão, isto é, uma educação de qualidade para todos, eliminando

rótulos, preconceitos, mecanismos de expulsão de alunos que, por diversas razões,

contrariam as expectativas do sistema educacional escolar e acabam discriminados

e em situação de desvantagem.

Quanto à diversidade de gênero, em respeito à cidadania e aos direitos

humanos, bem como à garantia do acesso e permanência na escola, no ato da

matrícula os pais e/ou responsáveis são orientados sobre o uso do banheiro e

30

outros, Conforme orientação Pedagógica nº 001/2010 – DEDI/SEED- Instrução nº

02/10/SEED/PR.

Em vista disso, o entendimento entre a comunidade interna e externa é

necessário, para formar um todo de ação coerente em seus objetivos de natureza

educativa, oferecendo igualdade de oportunidades. Esse entendimento no decurso

dos múltiplos e variados contatos devem fixar-se no respeito às Políticas

Educacionais e ao regimento interno da escola, o qual zela pela aplicação da

legislação escolar sendo estes apresentados à comunidade escolar nas reuniões de

pais, realizadas bimestralmente.

Com essa leitura, a formação básica a ser buscada no Ensino Médio para o

Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio serão enfatizados os

conhecimentos específicos acumulados e os saberes escolares das disciplinas que

compõem a Matriz Curricular. Isso significa levar o aluno a aprender e a pensar, a

relacionar o conhecimento com dados da experiência cotidiana, a dar significado ao

aprendido e a captar o significado do mundo, a fazer a ponte prática-teoria-prática, a

fundamentar a crítica, a argumentar com base em fatos e a lidar com o sentimento

que a aprendizagem desperta.

O desafio que permeia o nosso pensamento é o de elaborarmos um projeto

de vida e educação que consiga ao mesmo tempo contemplar os valores mais

fundamentais do ser humano, pois o mundo, que queremos é aquele onde haja

espaço para a intensidade, o inteiro, o relacional, a renovação, a criação, a

diversidade e a inclusão.

Se por um lado o contexto atual nos traz indignação e perplexidade, por outro,

o desafio é o de pensar e articular formas alternativas para a vida e em uma

educação que implemente a cooperação e a autonomia através de uma mudança

qualitativa. (PPP. p.30,2012).

De acordo com o Art. 41, do Regimento Interno da SEED/PR, compete ao

Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional – DEEIN; “Gerir as

políticas públicas em educação Especial para alunos com deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, deficiência visual, surdez, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação” e demais serviços de apoio

complementar especializado.

31

3.1 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I

Para o ano de 2012, a SEED oportunizou abertura de demanda para Sala de

Recursos Multifuncional tipo I, no Ensino Médio, atendendo aos alunos portadores

de deficiência intelectual, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos

funcionais específicos. Sendo assim, o Colégio encaminhou processo para

solicitação desta sala, podendo, deste modo, executar a proposta de inclusão

educacional.

Far-se-á necessário que o Estado através do Departamento competente –

DEEIN, se antecipe na organização das escolas para a inclusão dos alunos

portadores de necessidades educacionais especiais e maior respaldo do Núcleo

Regional de Educação, no setor de Educação Especial. Como bem citado no

Caderno de Subsídio Pedagógico/SEED/PR, 2012 “não é o aluno que se adapta à

escola, mas a escola é que deve se adaptar ao aluno e ás suas necessidades de

aprendizagem.”

As políticas públicas em educação especial para os alunos com deficiência

intelectual, transtornos globais do desenvolvimento, hoje existentes no Ensino

Fundamental deverão ter continuidade no Ensino Médio, pois o que se observa é um

empenho maior, por parte do Estado, no Ensino Fundamental, como se este fosse

uma terminalidade.

3.2 SAREH

O serviço de Atendimento à Rede de escolarização Hospitalar e Domiciliar da

Secretaria de Estado da Educação, amparo legal, Lei 1044/69, objetiva o

atendimento educacional a crianças, adolescentes, jovens e adultos que se

encontram impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de

internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade no

processo de escolarização, a inserção ou reinserção em seu ambiente escolar.

a) Da organização – Ensino Médio – 01 (um) professor de Linguagens para

atender as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Arte e

Educação Física – 05 horas-aulas; 01 (um) professor de Ciências Exatas para

atender as disciplinas de Matemática, Física, Química e Biologia –05 horas-aulas; 01

(um) professor de Ciências Humanas para atender as disciplinas de História,

32

Geografia, Filosofia e Sociologia – 05 horas-aulas + 01 hora-atividade para cada

professor;

b) Da organização do Processo para Solicitação de Abertura de Demanda:

para a solicitação de abertura de demanda, visando o suprimento do Professor de

Atendimento Domiciliar, faz-se necessário na composição do processo:

Ofício do(a) diretor(a) do estabelecimento de ensino à diretora do

Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional, requerendo

o atendimento educacional domiciliar, contando o nome do aluno,

série/turma/turno.

Anexar atestado ou laudo médico contendo o diagnóstico clínico do aluno

com a devida justificativa da necessidade do atendimento domiciliar. Este

documento deve conter ainda, o período mínimo de afastamento de 90

(noventa) dias e a liberação para o atendimento educacional domiciliar.

Relatório pedagógico da escola com a descrição dos encaminhamentos já

realizados com os alunos, através de tarefas domiciliara, por exemplo.

Cópia da Ata da Reunião.

Documentação dos professores indicados para realizar o atendimento:

anexar cópia do RG, contracheque/recibo ou documento de classificação

PSS, diploma de graduação e pós-graduação.

A análise e parecer da equipe técnico-pedagógica da Educação Especial

do NRE, ratificando a necessidade do atendimento, indicando os códigos

do município e da escola, e os professores para o referido atendimento.

Quando a ocorrência de faltas dos alunos forem motivadas por atestados

médicos (normalmente de consultas médicas), e/ou quando legalmente amparadas

em razão: de doença infecto-contagiosa ou impeditiva de frequência às aulas (Lei

Federal nº 1044/69); de licença-gestação (Lei Federal nº 6202/75) e de serviço

militar (Dec-Lei Federal nº 715/69 (normalmente, são ausências maiores), as

anotações no Livro Registro de Classe pelo professor, segue a Instrução nº 07/10 –

SEED/DAE/CDE que estabelece as normas para preenchimento do Livro Registro

de Classe da Rede Estadual de Ensino.

Quando o médico do aluno, verificar a necessidade de continuidade do

atestado médico a partir de 90 (noventa) dias, fará um outro atestado médico

constando maiores informações sobre a saúde deste. Os pais e/ou responsáveis ou

33

alunos maiores de 18 anos entregarão este atestado à secretaria da escola,

evidenciando assim, a necessidade de Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar – SAREH e após, receber informações da equipe diretiva e

pedagógica.

Para que isso possa ocorrer de maneira correta e tranquila, a comunidade

escolar: diretor, equipe pedagógica, professores e administrativos tem suas

atribuições referentes a este acompanhamento de Atendimento Educacional.

No ano letivo de 2011, foram acompanhados pela equipe pedagógica

aproximadamente 1% de alunos matriculados e frequentando regularmente às aulas,

e, no ano de 2012, até o mês de setembro, aproximadamente 0,5%, através de

Tarefas Domiciliares. O procedimento adotado pelo colégio para o Acompanhamento

de Tarefa Domiciliar, até o presente momento, foi: o aluno apresenta na Secretaria

da escola, o atestado médico, onde as secretárias entram em contato com a equipe

pedagógica para devidas providências quanto à orientação ao aluno e/ou

responsável para que o mesmo possa dar o prosseguimento dos estudos. O

pedagogo entra em contato com o professor, solicitando as tarefas escolares, e

repassa ao responsável/aluno, que repassa ao aluno, e, após concluir as tarefas

propostas realiza a devolução na escola, e entrega à equipe pedagógica, a qual

entrega pessoalmente aos professores, para a correção das tarefas, a aferição de

notas e o registro no Livro Registro, em tempo hábil no semestre.

Para o Acompanhamento de Tarefa Domiciliar, apresentamos um modelo de

Ficha, para o inicio no segundo semestre deste ano letivo, abaixo descrita:

ACOMPANHAMENTO DE TAREFA DOMICILIAR

CONTROLE DOS RESPONSÁVEIS/ALUNO

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO – ENSINO MÉDIO

NOME DO ALUNO: ______________________________ SÉRIE:____ TURMA: ___

RESPONSÁVEL: _________________________________ CONTATO: __________

DISCIPLINAS PROFESSOR

(A)

FAMILIAR ATIVIDADES DATA

RECEB.

DATA

ENTREGA

EQUIPE

PEDAG.

L.

PORTUGUESA

Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

34

LEM - INGLÊS Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

EDUC. FÍSICA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

ARTE Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

FISICA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

QUÍMICA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

BIOLOGIA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

MATEMÁTICA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

HISTÓRIA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

GEOGRAFIA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

FILOSOFIA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

SOCIOLOGIA Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

LEM – CELEM

ESPANHOL

Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

DP Atividade 1 -

35

Atividade 2 -

Atividade 3 -

DP Atividade 1 -

Atividade 2 -

Atividade 3 -

Os professores serão orientados pela direção e equipe pedagógica a registrar

no campo Anotações do Livro Registro de Classe, os casos de Atividades

Domiciliares.

O aluno __________________________________ nº_______ realizou

atividades domiciliares no período de ___ a ___ de _________ do ano

_______________, abrangendo os seguintes conteúdos: (listar os conteúdos).

Realizando com sucesso e o parecer do Conselho de Classe foi favorável à

validação de tais trabalhos que originaram a nota ____ para efeito de cálculo da

média (semestral).

4. AVALIAÇÃO

4.1. AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA NO BRASIL

O processo de avaliação circula por todas as etapas da educação. Até 1995,

com a edição do primeiro Saeb, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica,

as avaliações eram de dentro da escola – do rendimento escolar do aluno, na

avaliação da aprendizagem, avaliação da atuação docente e da escola como um

todo. Somente a partir de então, o Brasil começou a diagnosticar a escola de fora da

escola. As políticas públicas e os investimentos educacionais agora são

determinados conforme os resultados das avaliações organizadas aos alunos, pelos

governos. Com as atuais demandas sobre a qualidade do ensino e relevância da

educação escolar, a avaliação em larga escala é um instrumento significativo que

oferece subsídios para o planejamento, elaboração, reformulação e monitoramento

de políticas públicas de educação no Brasil.

A implementação da avaliação em larga escala se constituiu com a intenção

de subsidiar os formuladores e executores das ações governamentais na área

36

educacional e em todos os níveis de governo. Com a avaliação se pretende

averiguar a eficiência dos sistemas no processo de ensino e aprendizagem e,

também, a equidade da educação oferecida em todo o país.

De acordo com Magda Soares (Revista Presença Pedagógica – v.18 – nº107

– set/out – 2012), as avaliações externas nacionais, como o Sistema de Avaliação

Básica (Saeb), Prova Brasil, Provinha Brasil, etc, são instrumentos de avaliação que

só podem ser aplicados com base em um currículo, visando a verificação do que o

aluno aprendeu em cada etapa de sua escolaridade.

A pressão que os resultados das avaliações em larga escala no Brasil

exercem sobre as escolas está levando estas ao repensar de seu currículo, de modo

a atender às novas exigências, mas é preciso que as adequações ocorram de forma

criteriosa, para que os professores não venham a ensinar somente o conhecimento

que é medido nas avaliações externas, que é uma pequena parcela de todo o

trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, e reduz todo o processo de ensino e

aprendizagem à aquisição de resultados quantitativos.

O mal-estar é geral diante da publicação dos resultados das avaliações

externas das escolas, que se apresentam longe do ideal, mas esta situação pode vir

a embasar um rico debate entre todos os integrantes do processo educativo,

incluindo a comunidade escolar, para a busca de soluções de melhoria para a

escola.

Conforme as informações do site do INEP, com a realização dessas

avaliações o MEC/INEP, pretende contribuir para a universalização do acesso à

escola, para a melhoria da qualidade, da equidade e da eficiência da educação

brasileira, fornecendo subsídios concretos aos gestores dos sistemas de ensino para

a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas de educação

no país.

De acordo com Vianna (2003), deve-se concentrar todo o empenho

governamental na avaliação da Educação Básica, por ser fundamental para a

construção do espírito de cidadania e o alicerce sobre o qual se apóiam os demais

níveis educacionais.

Enfim, de acordo com José Fernandes Lima (Revista Carta Capital, 05/2012,

p.14), “As avaliações devem ser organizadas a partir do que definirmos de como

deve ser a escola, e não a escola se organizar a partir do que a avaliação faz.”

37

4.1.2 AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), foi criado em

1990 e, desde 1995, realiza seu ciclo de avaliação a cada dois anos. O Saeb foi

criado tendo por objetivo central promover uma avaliação externa e em larga escala

da educação no Brasil, visando a construir dois tipos de medidas. A primeira, da

aprendizagem dos estudantes e, a segunda, dos fatores de contexto correlacionados

com o desempenho escolar.

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é composto por dois

processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional

do Rendimento Escolar (Anresc).

A Educação Básica é a formação comum indispensável ao cidadão,

fornecendo aos alunos meios necessários para o progresso no trabalho e para o

desenvolvimento escolar posterior.

A avaliação da aprendizagem deverá ser realizada de modo a enfatizar os

resultados qualitativos do desempenho escolar do aluno em sala de aula.

A Aneb (Avaliação Nacional da Educação Básica) é conceituada como como

um teste realizado por amostragem nas redes de ensino, com ênfase na gestão dos

sistemas educacionais. Por manter as mesmas características, recebe o nome só

Saeb em suas divulgações.

É uma avaliação amostral que visa apresentar também resultados de

desempenho em Língua Portuguesa e Matemática por estado, região e país,

localização (urbana/rural), dependência administrativa (redes municipal, estadual,

federal e particular), além de outros estratos de interesse.

A partir das informações da Aneb, o MEC e as Secretarias Estaduais de

Educação podem definir ações voltadas para a correção dos problemas

identificados, e dirigir seu apoio técnico e financeiro tanto para o desenvolvimento e

aperfeiçoamento das redes de ensino, quanto para a redução das desigualdades

ainda existentes no sistema educacional.

Os resultados do SAEB apontam para a melhoria da qualidade e equidade da

escolarização. Um dos marcos da educação para o desenvolvimento nacional e para

a diminuição das desigualdades estruturais que afetam o Brasil.

38

4.1.2.1. O ENEM

De acordo com as informações obtidas no Caderno de Textos Teóricos

Metodológicos (2009), elaborado e distribuído às escolas pelo MEC, o ENEM foi

aplicado em sua primeira versão no ano de 1998, pelo INEP/MEC, e aperfeiçoado

nos anos sucessivos de sua aplicação, como um exame individual, de caráter

voluntário, com o objetivo principal de possibilitar a todos os que dele participam

uma referência para auto-avaliação, a partir das competências e habilidades que

compôem a Matriz que estruturara o Exame.

Ele tem como objetivo, também, o de medir e qualificar as estruturas

responsáveis por essas interações. Essas estruturas se desenvolvem e são

fortalecidas em todas as dimensões da vida, pela quantidade e qualidade das

interações que são estabelecidas com o mundo físico e social desde o nascimento.

Este Exame enfoca, especificamente, as competências e habilidades básicas

desenvolvidas, transformadas e fortalecidas com a mediação da escola.

Desde sua primeira realização, os pressupostos teórico-metodológicos do

ENEM foram sendo cada vez mais explicitados e anunciados à comunidade

educacional do Brasil, que se debruçou com empenho e profissionalismo na tarefa

de compreender a proposta do Exame em suas múltiplas dimensões, avaliando-a

com criterioso rigor e oferecendo valiosas contribuições ao modelo proposto.

O ENEM caracteriza-se por ser uma avaliação cidadã, centrada no indivíduo

que vem promovendo o controle social da escola, pois com base em seus

resultados, o jovem passa a cobrar um melhor desempenho da mesma. Além disso,

a utilização do Exame como um dos critérios para seleção dos alunos que

concorrem às bolsas do PROUNI, desde a instituição deste Programa em 2004,

deve-se, entre outros fatores, à credibilidade adquirida desde sua primeira edição,

em 1998, consolidada ao longo dos quatorze anos de realização, credibilidade esta

evidenciada pelo aumento gradativo e constante do número de Instituições de

Ensino Superior que vêm aderindo ao Exame.

Além do gradativo aumento de Instituições de Ensino Superior que utilizam os

resultados do ENEM em seus processos seletivos, há consenso entre os

pesquisadores brasileiros acerca da contribuição do ENEM às discussões sobre

avaliação de desempenho em larga escala e, também, à compreensão da reforma

do Ensino Médio e dos requisitos de desempenho desejáveis ao término da

escolaridade básica do Brasil, tal como expressos na LDB.

39

A idealização, a concretização e realização do Exame Nacional do Ensino

Médio (ENEM) pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (INEP),

autarquia do Ministério da Educação (MEC), permitiu a consolidação de um modelo

de avaliação de desempenho por competência, oferecido anualmente aos

concluintes e egressos do Ensino Médio, tendo como referência principal a

articulação entre o conceito de Educação Básica e o de cidadania, tal como

definidos nos textos constitucionais e na LDB.

A Matriz de Competências construída para o ENEM aborda o currículo escolar

integrado por competências e habilidades dos estudantes, e norteado por objetivos

de ensino e aprendizagem em que os conteúdos escolares são plurais e só têm

sentido e significado se mobilizados pelo sujeito do conhecimento: o aluno.

O modelo de avaliação do ENEM foi desenvolvido com ênfase na aferição das

estruturas mentais com as quais se constroem continuamente o conhecimento e não

apenas na memória que, muito importante na constituição das estruturas mentais

que, sozinha, não consegue fazer os indivíduos capazes de compreender o mundo

em que vivem, tal é a velocidade das mudanças sociais, econômicas, tecnológicas e

do próprio acervo de novos conhecimentos, com os quais se convive diariamente.

4.1.3. AVALIAÇÃO DOS DOCENTES, DOS ALUNOS E DA COMUNIDADE

A escola realiza bimestralmente a avaliação (auto-avaliação) de todos os

envolvidos no processo educativo, através de um check-list que é respondido pela

Diretora, Direção-Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários. Este

check list apresenta questões de múltipla escolha referentes às atribuições de cada

um dos segmentos da escola, de acordo com o Regimento Escolar.

A avaliação dos Alunos e da Comunidade Escolar ocorre da mesma forma,

mas é realizada por amostra, através de escolha aleatória e sem identificação.

Após a realização das avaliações os dados são tabulados e discutidos em

reuniões, levando a todos ao repensar de suas ações, em busca da melhoria da

qualidade do trabalho de cada um, de modo a refletir positivamente no ambiente

escolar.

A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem e deve ser um

instrumento coerente com o desenvolvimento do conteúdo o que propicia a

averiguação do desempenho escolar dos alunos e, quando usada em forma de

40

punição poderá contribuir na evasão escolar.

As dificuldades dos profissionais quanto à efetivação da avaliação conforme a

determinação legal são fundamentalmente quanto ao aporte teórico. Além disso, o

professor não dispõe de tempo para a preparação de práticas avaliativas e para

correção destas. Outro fator é a falta de interesse dos alunos na participação nas

atividades e o número de aulas reduzido por turma não permite a realização de um

trabalho mais elaborado.

A escola se apropria dos resultados da avaliação externa para encaminhar

mudanças no interior da escola, através das médias do ENEM a direção divulga os

resultados e os professores analisam a aprendizagem com base nos critérios de

avaliação e nos conteúdos.

No que diz respeito à avaliação interna da instituição esta já foi realizada

outras vezes e, este ano foi aplicada a todos os profissionais da educação, e a

participação foi por amostragem, utilizou-se dos dados para análise e discussão com

os diversos segmentos, com o intuito de melhoria da escola em todos os aspectos

pedagógico, administrativo e financeiro.

A avaliação da aprendizagem não deve ser entendida como meio de punição,

mas sim como uma oportunidade de rever o processo ensino e aprendizagem, seu

crescimento pessoal e melhoria da aprendizagem. É necessário apresentar o

sistema de avaliação e estabelecer os critérios de avaliação para que os objetivos

propostos por cada área do conhecimento sejam alcançados.

A avaliação deve ser entendida como instrumento de transformação. Os

resultados obtidos através da avaliação possibilitam a verificação dos conteúdos

necessários à retomada de conteúdos e metodologias diversificadas proporcionando

um novo olhar para a turma, reconduzindo a nossa prática avaliativa.

4.1.4 O PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO

Partindo do pressuposto que a gestão democrática se efetiva com o trabalho

conjunto, mediante participação voltada para a qualidade do processo ensino e

aprendizagem, propõe-se realizar avaliação interna e sistemática do trabalho da

escola e do Curso Ensino Médio.

A avaliação tem como objetivos:

41

buscar a autonomia da escola na elaboração de instrumentos avaliativos, na

análise e tomada de decisões do desempenho profissional e pedagógico, visando a

qualidade do ensino, do curso e desempenho dos alunos;

realizar sua auto-avaliação, através da reflexão sobre a postura ética e

profissional, orientando-se melhor nas escolhas futuras e quanto à continuidade dos

estudos;

- avaliar a capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos na escola para

resolução de problemas presentes no seu dia-a-dia, interpretando dados e

informações e promover espaços para análise dos resultados com o Colegiado para

tomada de decisões, sobre o desempenho profissional e processo ensino e

aprendizagem.

A avaliação é articulada ao Projeto Político Pedagógico desta escola, no

sentido de formação do aluno como um cidadão crítico.

São utilizados instrumentos e critérios diversificados, em função da

necessidade pedagógica, bem como procedimentos pedagógicos e administrativos

de modo a operacionalizar uma avaliação transformadora.

De acordo com a Deliberação nº 007/99, o sistema de avaliação caracteriza-

se como um dos aspectos de ensino no qual o professor estuda e interpreta os

dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, visando o acompanhamento e o

aperfeiçoamento do processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticando os

resultados e atribuindo-lhes valor.

A avaliação se apresenta como uma prática pedagógica intrínseca ao

processo de ensino e aprendizagem, cuja função primordial se dá no diagnóstico do

nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa,

processual, formativa, quantitativa e somativa cabendo a ela a reflexão do

desenvolvimento global do aluno, considerando suas características individuais no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, enfatizando-se a atividade crítica, a capacidade

de síntese e a elaboração pessoal.

Analisa-se o aproveitamento escolar do aluno, após a aplicação de

instrumentos diversos, o que permite uma análise mais objetiva do desenvolvimento

do aluno e da prática pedagógica, expressando o seu resultado através de aferição

de notas na escala de zero a dez, realizada em função dos conteúdos, sendo

vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e /ou a um único instrumento de

42

avaliação.

Os resultados da avaliação deverão proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a prática pedagógica, de modo a contribuir para a reorganização de

conteúdos, métodos de ensino e critérios de avaliação, assegurando assim o pleno

desenvolvimento do aluno.

Aos alunos que não se apropriaram dos conteúdos mínimos ministrados, caberá ao

professor oportunizar a recuperação paralela dos conteúdos, visando a solução dos

problemas determinados no processo para a superação das defasagens.

4.1.5 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor(a) e/ou Ditetor(a) Auxiliar,

pela Equipe Pedagógica, por todos os Docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I – Pré Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação

do professor representante de turma e ou pelo(s) pedagogo(s);

II – Conselho de Classe Integrado, com a participação da Equipe da Direção, da

Equipe Pedagógica, da Equipe Docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma e/ou série.

O Conselho de Classe reunir-se-à ordinariamente em datas previstas pelo

Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário e as

reuniões serão lavradas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como forma

de registro das decisões tomadas. Bimestralmente, é realizado o pré-conselho de

classe e, semestralmente o Conselho de Classe.

Para esta análise, o Conselho de Classe é realizado com a participação do

colegiado, o qual se realiza através de reuniões e encontros para discussão de

propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho docente e equipe

pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações com a comunidade

escolar, tendo em vista o avanço na prática pedagógica.

O corpo docente observa em sua prática pedagógica os avanços e as

defasagens dos alunos no bimestre, fazendo apontamentos em fichas específicas

para coleta de dados. O colegiado na reunião pedagógica realiza discussões e

reflexões, que possibilitam o conhecimento da realidade educacional, em sala de

aula e, maior clareza dos fatos para possíveis tomadas de decisões conjuntas, e

43

estabelecimento de linhas de ações para o bimestre seguinte.

Após os pré-conselhos e conselhos de classe os dados coletados são

repassados aos alunos em sala de aula, pelos professores conselheiros que

retomam a análise com os alunos.

São elaborados Gráficos de Acompanhamento do Rendimento Escolar da

turma, para análise destes pelo corpo docente, equipe técnica e alunos,

possibilitando rever a prática pedagógica para tomada de novas posturas em sala de

aula, como: utilização de novas estratégias, metodologias e instrumentos avaliativos

diversificados.

Os professores pedagogos realizam sessões coletivas e/ou individual com os

alunos e responsáveis, levando-os à reflexão sobre a realidade atual da sociedade

brasileira quanto a importância do estudo para a possibilidade de formação para o

mundo do trabalho e para a vida. Reforça as linhas de ações estabelecidas em

reuniões para superação das situações apresentadas sobre a classe, buscando

assim no coletivo, a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

A dificuldade maior para que o momento do C. Classe seja de reflexão e

tomada de decisão com intuito de prevenir a evasão, é o envolvimento de todos

quanto a questão, ficando evidenciado que quem mais se preocupa é, a equipe

administrativa e técnica, pois para os professores é mais uma questão administrativa

e técnica e não uma ação pedagógica em sala de aula. Os pedagogos sentem

dificuldade de orientar os professores no trabalho pedagógico e no pré-conselho,

pois nos momentos de hora atividade estão sempre sobrecarregados de atividades

diversas.

De acordo com o Regimento Escolar, aprovado, conforme Parecer nº 021/08,

de 07/02/2008, Ato Administrativo nº 026/2008 de 07/02/08, o Conselho de Classe é

órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-

pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no

Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e

aprendizagem. Após analisar as informações e dados apresentados, tem a finalidade

de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao

aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos.

44

5. DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011-2020

O Plano Nacional de Educação surgiu em 1962 com a primeira Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 5692/62. Esse plano inicialmente é

uma iniciativa do Ministério da Educação e Cultura para melhorar quantitativamente

e qualitativamente o processo de ensino e aprendizagem através de um conjunto de

metas a ser alcançado em um prazo de oito anos, posteriormente passa a ser

chamado Plano Complementar de Educação. Tal plano realmente foi colocado em

prática no período entre 2001 a 2010.

A Constituição federal de 1988 incorpora a luta pelo direito à educação e traz

avanços consideráveis dos pontos de vista jurídico, normativo e institucional para

garantia dos direitos sociais. No que tange à educação, o texto aprovado exprime

uma concepção ampla de educação, tratando-a como direito social inalienável e

fundamental para o exercício da cidadania, assegurando o acesso ao ensino como

direito público subjetivo, impondo a co-responsabilidade dos entes federados por

sua implementação e garantindo a aplicação de percentuais mínimos das receitas

provenientes de impostos para sua manutenção e desenvolvimento.

A LDB reestruturou e definiu as diretrizes e bases da educação escolar no

Brasil. Delineou o papel a ser desempenhado pela União, Estados, Municípios, pelas

escolas e demais instituições de ensino, conceitos fundamentais que garantem a

organização dos sistemas educacionais do país. Traçou os princípios educativos,

especificou os níveis e modalidades de ensino, regulou e regulamentou a estrutura e

o funcionamento do ensino nacional. De lá para cá, a Lei veio sofrendo várias

alterações, visando à adequação de seus dispositivos às alterações constitucionais,

à atualização de conceitos às novas visões e estratégias educacionais e ao

aprimoramento de parte de suas normas.

Atualmente o Plano Nacional de Educação (2011 a 2020) como projeto de lei

contempla dez diretrizes e vinte metas relacionadas ao acesso, à permanência, à

qualidade, à democratização, ao financiamento e à inclusão escolar. Ele trabalha

com a estrutura administrativa e política e determina estratégias e ações que devem

ser desencadeadas para a melhoria da educação brasileira e deve ser visto como lei

de responsabilidade social.

Considerando o atual PNE, um dos desafios da educação brasileira é buscar

a superação da desigualdade e da exclusão, sendo assim, a educação deve ser

considerada bem público e direito social essencial à qualidade de vida de qualquer

45

pessoa e comunidade.

O Plano Nacional de Educação 2011-2020 é uma construção coletiva e

representou um importante avanço institucional, pois além de constituir-se em

instrumento estruturante e de planejamento das ações governamentais, trouxe

previsão legal que determinou e exigiu monitoramento e avaliações periódicas de

sua execução, pela União, pelo Legislativo e ainda pela sociedade civil. Exemplo

disso é o artigo 3º da lei que aprovou o PNE que determina: “a União, em articulação

com os estados, o Distrito Federal, os municípios e a sociedade civil, procederá as

avaliações periódicas da implementação do Plano Nacional de Educação”. Os § 1º e

2º desse artigo estipulam, respectivamente, que: “o Poder Legislativo, por intermédio

das Comissões de Educação, Cultura e Desporto, da Câmara dos Deputados e da

Comissão de Educação do Senado Federal, acompanhará a execução do Plano

Nacional de Educação”; e que “a primeira avaliação realizar-se-á no quarto ano de

vigência desta lei, cabendo ao Congresso Nacional aprovar medidas legais

decorrentes, com vistas à correção de deficiências e distorções”. E ainda no art. 4º

da Lei do PNE prevê que “a União instituirá o Sistema Nacional de Avaliação e

estabelecerá os mecanismos necessários ao acompanhamento das metas

constantes do Plano Nacional de Educação”. Por sua vez, a Lei nº 9.131, de 24 de

novembro de 1995, que renomeou e reestruturou o Conselho Nacional de Educação

(CNE), define como uma das suas atribuições “subsidiar a elaboração e acompanhar

a execução do Plano Nacional de Educação”.

A avaliação do PNE, entendida como política de Estado e, portanto, não

circunscrita à esfera governamental, partiu de várias concepções e perspectivas.

Resultou, portanto, de análise contextualizada, em que se articularam as dimensões

técnica e política, traduzidas por políticas, programas e ações, desencadeados pelos

diferentes agentes. Assim, ela envolveu questões específicas da educação e outras

que a transcendem, na medida em que a proposição de políticas na área envolve a

ação da sociedade política e da sociedade civil. A avaliação das políticas públicas na

arena educacional apresenta, também, alto grau de complexidade, dadas sua

natureza, características e dimensões em um país de porte continental como o

Brasil.

Este processo alcançou seu ponto culminante na Conferência Nacional de

Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, a

qual se estruturou a partir do tema central: “Construindo o Sistema Nacional

Articulado de Educação: O Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de

46

Ação”. A conferência – espaço privilegiado de discussão, avaliação e proposição de

políticas – apresentou, em seu documento final, concepções e proposições voltadas

a balizar o processo de construção do novo PNE. Dentre as conceituações às

proposições para elaboração do PNE, destacam-se:

a) educação: processo e prática constituída e constituinte das relações sociais. As

instituições educativas situam-se, nesse contexto, como espaços de produção e de

disseminação, de modo sistemático, do saber historicamente produzido pela

humanidade. Essa concepção de educação, além de ampliar espaços, sinaliza para

a importância de que tal processo de formação se dê de forma contínua ao longo da

vida.

Como prática social, a educação tem como loci privilegiados, mas não

exclusivos, as instituições educativas, entendidas como espaços de garantia de

direitos. Para tanto, é fundamental atentar para as demandas da sociedade, como

parâmetro para o desenvolvimento das atividades educacionais. Como função

social, cabe reconhecer o papel estratégico das instituições da educação básica e

superior na construção de uma nova ética, centrada na vida, no mundo do trabalho,

na solidariedade e numa cultura da paz, superando as práticas opressoras , de

modo a incluir, efetivamente, os grupos historicamente excluídos: entre outros,

negros, quilombolas, pessoas com deficiência, povos indígenas, trabalhadores do

campo, mulheres, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).

b) direito à educação: refere-se à garantia do direito social à educação. Como direito

social, de um lado, a educação pública, gratuita, laica, democrática, inclusiva e de

qualidade social para todos/as e, de outro, a universalização do acesso, a ampliação

da jornada escolar e a garantia da permanência bem sucedida para crianças,

adolescentes, jovens e adultos/as, em todas as etapas e modalidades. Esse direito

se realiza no contexto desafiador de superação das desigualdades e do

reconhecimento e respeito à diversidade.

c) regime de colaboração: refere-se à forma cooperativa, colaborativa e não

competitiva de gestão que se estabelece entre os entes federados (União, Estados,

Distrito Federal e Municípios), visando ao equilíbrio do desenvolvimento e do bem-

estar em âmbito nacional, de forma geral, e na educação, de forma particular.

d) sistema nacional de educação: expressão institucional do esforço organizado,

autônomo e permanente do Estado e da sociedade brasileira pela educação, tendo

como finalidade precípua a garantia de um padrão unitário de qualidade nas

instituições educacionais em todo o país. Assim, tem o papel de articulador,

47

coordenador e regulamentador do ensino público e privado, compreendidos os

sistemas de educação federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais, bem

como instituições, que desenvolvam ações de natureza educacional, inclusive as

instituições de pesquisa científica e tecnológica, as culturais, as de ensino militar, as

que realizam experiências populares de educação, ações de formação técnico-

profissional e as que oferecem cursos livres. Para tanto, além de financiar, fora da

lógica funcionalista, os sistemas de ensino públicos, garante finalidades, diretrizes e

estratégias educacionais comuns, mas mantém as especificidades próprias de cada

sistema.

e) Fórum Nacional de Educação: órgão colegiado, com ampla representação dos

setores sociais envolvidos com a educação, é o responsável pelo delineamento da

política nacional de educação e, principalmente, pela definição de diretrizes e

prioridades dos planos nacionais de educação, bem como da execução

orçamentária da área.

f) Conselho Nacional de Educação – CNE: órgão normativo e de coordenação do

SNE, composto com ampla representação social, possui autonomia administrativa e

financeira e, para cumprimento de suas atribuições, articula-se com os poderes

Legislativo e Executivo, com a comunidade educacional e com a sociedade civil

organizada.

g) gestão democrática: referente aos sistemas de ensino e das instituições

educativas, constitui uma das dimensões fundamentais que possibilitam o acesso à

educação de qualidade como direito universal. A gestão democrática como princípio

da educação nacional, sintoniza-se com a luta pela qualidade da educação e as

diversas formas e mecanismos de participação encontradas pelas comunidades

local e escolar na elaboração de planos de desenvolvimento educacional e projetos

político-pedagógicos, ao mesmo tempo em que objetiva contribuir para a formação

de cidadãos/ãs críticos/as e compromissados/as com a transformação social.

h) qualidade da educação: numa visão ampla, é entendida como elemento partícipe

das relações sociais, contribuindo, contraditoriamente, para a transformação e a

manutenção dessas relações. É um conceito histórico, que se altera no tempo e no

espaço, vinculando-se às demandas e exigências sociais de um dado processo.

i) diversidade: entendida como construção histórica, social, cultural e política das

diferenças nos contextos e relações de poder. Nesse cenário, o direito à diversidade

na educação brasileira por meio do reconhecimento das diferentes expressões,

histórias, ações, sujeitos e lutas no contexto histórico, político, econômico, cultural,

48

social brasileiro marcado por profundas desigualdades.

j) ações afirmativas: são políticas e práticas públicas e privadas que visam à

correção de desigualdades e injustiças históricas face a determinados grupos

sociais.

O Plano Nacional de Educação propõe para o decênio 2011-2020 as

diretrizes:

Erradicação do analfabetismo;

Universalização do atendimento escolar;

Superação das desigualdades educacionais;

Melhoria da qualidade de ensino;

Formação para o trabalho;

Promoção da sustentabilidade sócio-ambiental;

Promoção humanística, científica e tecnológica do país;

Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como

proporção do produto interno bruto;

Valorização dos profissionais da educação;

Difusão dos princípios de equidade, respeito à diversidade e gestão democrática da

educação.

E com base nessas diretrizes pretende-se corrigir as distorções do passado,

superar omissões, lacunas, erros e, de olho no presente, encarar o futuro.

49

5.1 METAS MEC/2012

Metas Estratégias

Meta 1: Universalizar, até 2016, o

atendimento escolar da

população de quatro e cinco

anos, e ampliar, até 2020, a oferta

de educação infantil de forma a

atender a cinqüenta por cento da

população de até três anos.

- Definir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, metas de expansão das respectivas redes públicas de educação infantil segundo

padrão nacional de qualidade compatível com as peculiaridades locais.

- Manter e aprofundar programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos para a

rede escolar pública de educação infantil, voltado à expansão e à melhoria da rede física de

creches e pré-escolas públicas.

- Avaliar a educação infantil com base em instrumentos nacionais, a fim de aferir a infra-estrutura

física, o quadro de pessoal e os recursos pedagógicos e de acessibilidade empregados na

creche e na pré-escola.

- Estimular a oferta de matrículas gratuitas em creches por meio da concessão de certificado de

entidade beneficente de assistência social na educação.

- Fomentar a formação inicial e continuada de profissionais do magistério para a educação

infantil.

- Estimular a articulação entre programas de pós-graduação stricto sensu e cursos de formação

de professores para a educação infantil, de modo a garantir a construção de currículos capazes

de incorporar os avanços das ciências no atendimento da população de quatro e cinco anos.

- Fomentar o atendimento das crianças do campo na educação infantil por meio do

redimensionamento da distribuição territorial da oferta, limitando a nucleação de escolas e o

deslocamento das crianças, de forma a atender às especificidades das comunidades rurais.

50

- Respeitar a opção dos povos indígenas quanto à oferta de educação infantil, por meio de

mecanismos de consulta

prévia e informada.

- Fomentar o acesso à creche e à pré-escola e a oferta do atendimento educacional

especializado complementar aos educandos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a transversalidade da

educação especial na educação infantil.

Meta 2: Universalizar o ensino

fundamental de nove anos para

toda população de seis a

quatorze anos.

- Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino

fundamental.

- Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência na escola por

parte dos beneficiários de programas de transferência de renda, identificando motivos de

ausência e baixa frequência e garantir, em regime de colaboração, a frequência e o apoio à

aprendizagem.

- Promover a busca ativa de crianças fora da escola, em parceria com as áreas de assistência

social e saúde.

- Ampliar programa nacional de aquisição de veículos para transporte dos estudantes do campo,

com os objetivos de renovar e padronizar a frota rural de veículos escolares, reduzir

a evasão escolar da educação do campo e racionalizar o processo de compra de veículos para o

transporte escolar do campo, garantindo o transporte intracampo, cabendo aos sistemas

estaduais e municipais reduzir o tempo máximo dos estudantes em deslocamento a partir de

suas realidades.

- Manter programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas do

51

campo, bem como de produção de material didático e de formação de professores para a

educação do campo, com especial atenção às classes multisseriadas.

- Manter programas de formação de pessoal especializado, de produção de material didático e

de desenvolvimento de currículos e programas específicos para educação escolar

nas comunidades indígenas, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às

respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais e da língua

materna de cada comunidade indígena.

- Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do

tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, em prol da educação

do campo e da educação indígena.

- Estimular a oferta dos anos iniciais do ensino fundamental para as populações do campo nas

próprias comunidades rurais.

- Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização do trabalho pedagógico, incluindo

adequação do calendário escolar de acordo com a realidade local e com as condições climáticas

da região.

- Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo a habilidades,

inclusive mediantes certames e concursos nacionais.

- Universalizar o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e

aumentar a relação computadores/estudante nas escolas da rede pública de educação básica,

promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação.

- Definir, até dezembro de 2012, expectativas de aprendizagem para todos os anos do ensino

fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum, reconhecendo a especificidade

52

da infância e da adolescência, os novos saberes e os tempos escolares.

Meta 3: Universalizar, até 2016, o

atendimento escolar para toda a

população de quinze a dezessete

anos e elevar, até 2020, a taxa

líquida de matrículas no ensino

médio para oitenta e cinco por

cento, nesta faixa etária.

- Institucionalizar programa nacional de diversificação curricular do ensino médio, a fim de

incentivar abordagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática,

discriminando-se conteúdos obrigatórios e conteúdos eletivos articulados em dimensões

temáticas, tais como ciência, trabalho, tecnologia, cultura e esporte, apoiado por meio de ações

de aquisição de equipamentos e laboratórios, produção de material didático específico e

formação continuada de professores.

- Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino fundamental por meio do

acompanhamento individualizado do estudante com rendimento escolar defasado e pela adoção

de práticas como aulas de reforço no turno complementar, estudos de recuperação e progressão

parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneira compatível com sua idade.

- Utilizar exame nacional do ensino médio como critério de acesso à educação superior,

fundamentado em matriz de referência do conteúdo curricular do ensino médio e em técnicas

estatísticas e psicométricas que permitam a comparabilidade dos resultados do exame.

- Fomentar a expansão das matrículas de ensino médio integrado à educação profissional,

observando-se as peculiaridades das populações do campo, dos povos indígenas e das

comunidades quilombolas.

- Fomentar a expansão da oferta de matrículas gratuitas de educação profissional técnica de

nível médio por parte das entidades privadas de formação profissional vinculadas ao sistema

sindical, de forma concomitante ao ensino médio público.

- Estimular a expansão do estágio para estudantes da educação profissional técnica de nível

médio e do ensino médio regular, preservando-se seu caráter pedagógico integrado ao itinerário

53

formativo do estudante, visando ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento do estudante para a vida cidadã

e para o trabalho.

- Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência na escola por

parte dos beneficiários de programas de assistência social e transferência de renda, identificando

motivos de ausência e baixa freqüência e garantir, em regime de colaboração, a frequência e o

apoio à aprendizagem.

- Promover a busca ativa da população de quinze a dezessete anos fora da escola, em parceria

com as áreas da assistência social e da saúde.

- Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito e discriminação à

orientação sexual ou à identidade de gênero, criando rede de proteção contra formas associadas

de exclusão.

- Fomentar programas de educação de jovens e adultos para a população urbana e do campo na

faixa etária de quinze a dezessete anos, com qualificação social e profissional para jovens que

estejam fora da escola e com defasagem idade-série.

- Universalizar o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e

aumentar a relação computadores/estudante nas escolas da rede pública de educação básica,

promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação nas

escolas da rede pública de ensino médio.

- Redimensionar a oferta de ensino médio nos turnos diurno e noturno, bem como a distribuição

territorial das escolas de ensino médio, de forma a atender a toda a demanda, de acordo com as

necessidades específicas dos estudantes.

54

Meta 4: Universalizar, para a

população de quatro a dezessete

anos, o atendimento escolar aos

estudantes com deficiência,

transtornos globais do

desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação na

rede regular de ensino.

- Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação

Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, as matrículas dos estudantes

da educação regular da rede pública que recebem atendimento educacional especializado

complementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular.

- Implantar salas de recursos multifuncionais e fomentar a formação continuada de professores

para o atendimento educacional especializado complementar, nas escolas urbanas e rurais.

- Ampliar a oferta do atendimento educacional especializado complementar aos estudantes

matriculados na rede pública de ensino regular.

- Manter e aprofundar programa nacional de acessibilidade nas escolas públicas para adequação

arquitetônica, oferta de transporte acessível, disponibilização de material didático acessível e

recursos de tecnologia assistiva, e oferta da educação bilíngue em língua portuguesa e Língua

Brasileira de Sinais – Libras.

- Fomentar a educação inclusiva, promovendo a articulação entre o ensino regular e o

atendimento educacional especializado complementar ofertado em salas de recursos

multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas.

- Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola por parte dos

beneficiários do benefício de prestação continuada, de maneira a garantir a ampliação do

atendimento aos estudantes com deficiência na rede pública regular de ensino.

- Fomentar a estruturação do ensino fundamental de nove anos com foco na organização de

ciclo de alfabetização com duração de três anos, a fim de garantir a alfabetização plena de todas

as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano.

- Aplicar exame periódico específico para aferir a alfabetização das crianças.

55

Meta 5: Alfabetizar todas as

crianças até, no máximo, os oito

anos de idade.

- Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para alfabetização de crianças,

assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento

dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas.

- Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de inovação das práticas

pedagógicas nos sistemas de ensino que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do

fluxo escolar e a aprendizagem dos estudantes, consideradas as diversas abordagens

metodológicas e sua efetividade.

- Apoiar a alfabetização de crianças indígenas e desenvolver instrumentos de acompanhamento

que considerem o uso da língua materna pelas comunidades indígenas, quando for o caso.

Meta 6: Oferecer educação em

tempo integral em cinqüenta por

cento das escolas públicas de

educação básica.

- Estender progressivamente o alcance do programa nacional de ampliação da jornada escolar,

mediante oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de

acompanhamento pedagógico e interdisciplinares, de forma que o tempo de permanência de

crianças, adolescentes e jovens na escola ou sob sua responsabilidade passe a ser igual ou

superior a sete horas diárias durante todo o ano letivo, buscando atender a pelo menos metade

dos alunos matriculados nas escolas contempladas pelo programa.

- Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e

reestruturação das escolas públicas por meio da instalação de quadras poliesportivas,

laboratórios, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem

como de produção de material didático e de formação de recursos humanos para a educação em

tempo integral.

- Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos e equipamentos

públicos como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros e cinema.

56

- Estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de estudantes

matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por parte das entidades privadas

de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante e em articulação com a

rede pública de ensino.

- Orientar, na forma do art. 13, § 1o, inciso I, da Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009, a

aplicação em gratuidade em atividades de ampliação da jornada escolar de estudantes

matriculados nas escolas da rede pública de educação básica, de forma concomitante e em

articulação com a rede pública de ensino.

- Atender as escolas do campo na oferta de educação em tempo integral, considerando as

peculiaridades locais.

Meta 7: Atingir as seguintes

médias nacionais para o Ideb:

Ideb 2011 2013 2015 2017 2019

2021

Anos iniciais do ensino

fundamental

4,6 4,9 5,2 5,5 5,7 6,0

Anos finais do ensino

- Formalizar e executar os planos de ações articuladas dando cumprimento às metas de

qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às estratégias de apoio técnico e

financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores e profissionais

de serviços e apoio escolar, ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e

expansão da infraestrutura física da rede escolar.

- Fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados do Ideb das escolas, das redes

públicas de educação básica e dos sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios.

- Associar a prestação de assistência técnica e financeira à fixação de metas intermediárias, nos

termos e nas condições estabelecidas conforme pactuação voluntária entre os entes, priorizando

sistemas e redes de ensino com Ideb abaixo da média nacional.

- Aprimorar continuamente os instrumentos de avaliação da qualidade do ensino fundamental e

57

fundamental

3,9 4,4 4,7 5,0 5,2 5,5

Ensino médio 3,7 3,9 4,3 4,7 5,0

5,2

médio, de forma a englobar o ensino de ciências nos exames aplicados nos anos finais do

ensino fundamental e incorporar o exame nacional de ensino médio ao sistema de avaliação da

educação básica.

- Garantir transporte gratuito para todos os estudantes da educação do campo na faixa etária da

educação escolar obrigatória, mediante renovação integral da frota de veículos, de acordo com

especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial (Inmetro), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

- Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para o ensino fundamental e médio,

assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento

dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas.

- Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de inovação das práticas

pedagógicas nos sistemas de ensino, que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a

aprendizagem dos estudantes.

- Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência direta de recursos

financeiros à escola, com vistas à ampliação da participação da comunidade escolar no

planejamento e na aplicação dos recursos e o desenvolvimento da gestão democrática efetiva.

- Ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao estudante, em todas as etapas da

educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte,

alimentação e assistência à saúde.

- Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de reestruturação e

aquisição de equipamentos para escolas públicas, tendo em vista a equalização regional das

oportunidades educacionais.

58

- Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente

escolar a todas as escolas de ensino fundamental e médio.

- Estabelecer diretrizes pedagógicas para a educação básica e parâmetros curriculares nacionais

comuns, respeitada a diversidade regional, estadual e local.

- Informatizar a gestão das escolas e das secretarias de educação dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, bem como manter programa nacional de formação inicial e continuada

para o pessoal técnico das secretarias de educação.

- Garantir políticas de combate à violência na escola e construção de cultura de paz e ambiente

escolar dotado de segurança para a comunidade escolar.

- Implementar políticas de inclusão e permanência na escola para adolescentes e jovens que se

encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando-se os princípios

do Estatuto da Criança e do Adolescente de que trata a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990.

- Garantir o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, nos termos da Lei no 10.639,

de 9 de janeiro de 2003, e da Lei no 11.645, de 10 de março de 2008, por meio de ações

colaborativas com fóruns de educação para a diversidade étnico-racial, conselhos escolares,

equipes pedagógicas e com a sociedade civil em geral.

- Ampliar a educação escolar do campo, quilombola e indígena a partir de visão articulada ao

desenvolvimento sustentável e à preservação da identidade cultural.

- Priorizar o repasse de transferências voluntárias na área da educação para os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios que tenham aprovado lei específica para a instalação de

conselhos escolares ou órgãos colegiados equivalentes, com representação de trabalhadores

em educação, pais, alunos e comunidade, escolhidos pelos seus pares.

59

- Assegurar, a todas as escolas públicas de educação básica, água tratada e saneamento básico;

energia elétrica; acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade;

acessibilidade à pessoa com deficiência; acesso a bibliotecas; acesso a espaços para prática de

esportes; acesso a bens culturais e à arte; e equipamentos e laboratórios de ciências.

- Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com

experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a educação seja

assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento

das políticas públicas educacionais.

- Promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local e nacional, com

os de outras áreas como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte, cultura,

possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, que as ajude a garantir melhores

condições para o aprendizado dos estudantes.

- Universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da saúde e da

educação, o atendimento aos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações

de prevenção, promoção e atenção à saúde.

- Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a prevenção, atenção e atendimento

à saúde e integridade física, mental e moral dos profissionais da educação, como condição para

a melhoria da qualidade do ensino.

- Orientar as políticas das redes e sistemas de educação, de forma a buscar atingir as metas do

Ideb, procurando reduzir a diferença entre as escolas com os menores índices e a média

nacional, garantindo equidade da aprendizagem.

- Confrontar os resultados obtidos no Ideb com a média dos resultados em matemática, leitura e

60

ciências obtidos nas provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), como

forma de controle externo da convergência entre os processos de avaliação do ensino

conduzidos pelo Inep e processos de avaliação do ensino internacionalmente reconhecidos, de

acordo com as seguintes projeções:

Pisa 2009 2012 2015 2018 2021

Média dos resultados

em matemática,

leitura e ciências

395 417 438 455 473

Meta 8: Elevar a escolaridade

média da população de dezoito a

vinte e quatro anos de modo a

alcançar mínimo de doze anos de

estudo para as populações do

campo, da região de menor

escolaridade no país e dos vinte e

cinco por cento mais pobres, bem

como igualar a escolaridade

- Institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para correção de fluxo, acompanhamento

pedagógico individualizado, recuperação e progressão parcial, bem como priorizar estudantes

com rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos segmentos

populacionais considerados.

- Fomentar programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais

considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série.

- Garantir acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos ensinos fundamental e

médio.

- Fomentar a expansão da oferta de matrículas gratuitas de educação profissional técnica por

parte das entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema

sindical, de forma concomitante ao ensino público, para os segmentos populacionais

considerados.

- Fortalecer acompanhamento e monitoramento de acesso à escola específicos para os

61

média entre negros e não negros,

com vistas à redução da

desigualdade educacional.

segmentos populacionais considerados, identificando motivos de ausência e baixa frequência e

colaborando com Estados e Municípios para garantia de frequência e apoio à aprendizagem, de

maneira a estimular a ampliação do atendimento desses estudantes na rede pública regular de

ensino.

- Promover busca ativa de crianças fora da escola pertencentes aos segmentos populacionais

considerados, em parceria com as áreas de assistência social e saúde.

Meta 9: Elevar a taxa de

alfabetização da população com

quinze anos ou mais para

noventa e três vírgula cinco por

cento até 2015 e erradicar, até

2020, o analfabetismo absoluto e

reduzir em cinqüenta por cento a

taxa de analfabetismo funcional.

- Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso

à educação básica na idade própria.

- Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade da

escolarização básica.

- Promover o acesso ao ensino fundamental aos egressos de programas de alfabetização e

garantir o acesso a exames de reclassificação e de certificação da aprendizagem.

- Promover chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos e avaliação de

alfabetização por meio de exames específicos, que permitam aferição do grau de analfabetismo

de jovens e adultos com mais de quinze anos de idade.

- Executar, em articulação com a área da saúde, programa nacional de atendimento

oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos para estudantes da educação de jovens e

adultos.

- Manter programa nacional de educação de jovens e adultos, voltado à conclusão do ensino

fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação

básica.

- Fomentar a expansão das matrículas na educação de jovens e adultos de forma a articular a

62

Meta 10: Oferecer, no mínimo,

vinte e cinco por cento das

matrículas de educação de

jovens e adultos na forma

integrada à educação profissional

nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio.

formação inicial e continuada de trabalhadores e a educação profissional, objetivando a elevação

do nível de escolaridade do trabalhador.

- Fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação profissional, em

cursos planejados, de acordo com as características e especificidades do público da educação

de jovens e adultos, inclusive na modalidade de educação a distância.

- Institucionalizar programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos voltados à

expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas que atuam na educação de jovens e

adultos integrada à educação profissional.

- Fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos e metodologias

específicas para avaliação e formação continuada de docentes das redes públicas que atuam na

educação de jovens e adultos integrada à educação profissional.

- Fomentar a oferta pública de formação inicial e continuada para trabalhadores articulada à

educação de jovens e adultos, em regime de colaboração e com apoio das entidades privadas

de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.

- Institucionalizar programa nacional de assistência ao estudante, compreendendo ações de

assistência social, financeira e de apoio psico-pedagógico que contribuam para garantir o

acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão com êxito da educação de jovens e

adultos integrada com a educação profissional.

- Fomentar a diversificação curricular do ensino médio para jovens e adultos, integrando a

formação integral à preparação para o mundo do trabalho e promovendo a inter-relação

entre teoria e prática nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de

forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados às características de jovens e

63

adultos por meio de equipamentos e laboratórios, produção de material didático específico e

formação continuada de professores.

Meta 9: Elevar a taxa de

alfabetização da população com

quinze anos ou mais para

noventa e três vírgula cinco por

cento até 2015 e erradicar, até

2020, o analfabetismo absoluto e

reduzir em cinquenta por cento a

taxa de analfabetismo funcional.

- Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso

à educação básica na idade própria.

- Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade da

escolarização básica.

- Promover o acesso ao ensino fundamental aos egressos de programas de alfabetização e

garantir o acesso a exames de reclassificação e de certificação da aprendizagem.

- Promover chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos e avaliação de

alfabetização por meio de exames específicos, que permitam aferição do grau de analfabetismo

de jovens e adultos com mais de quinze anos de idade.

- Executar, em articulação com a área da saúde, programa nacional de atendimento

oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos para estudantes da educação de jovens e

adultos.

Meta 10: Oferecer, no mínimo,

vinte e cinco por cento das

matrículas de educação de

jovens e adultos na forma

- Manter programa nacional de educação de jovens e adultos, voltado à conclusão do ensino

fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação

básica.

- Fomentar a expansão das matrículas na educação de jovens e adultos de forma a articular a

formação inicial e continuada de trabalhadores e a educação profissional, objetivando a elevação

do nível de escolaridade do trabalhador.

ação parlamentar

Comissão de Educação e Cultura

64

integrada à educação profissional

nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio.

- Fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação profissional, em

cursos planejados, de acordo com as características e especificidades do público da educação

de jovens e adultos, inclusive na modalidade de educação a distância.

- Institucionalizar programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos voltados à

expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas que atuam na educação de jovens e

adultos integrada à educação profissional.

- Fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos e metodologias

específicas para avaliação e formação continuada de docentes das redes públicas que atuam na

educação de jovens e adultos integrada à educação profissional.

- Fomentar a oferta pública de formação inicial e continuada para trabalhadores articulada à

educação de jovens e adultos, em regime de colaboração e com apoio das entidades privadas

de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.

- Institucionalizar programa nacional de assistência ao estudante, compreendendo ações de

assistência social, financeira e de apoio psico-pedagógico que contribuam para garantir o

acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão com êxito da educação de jovens e

adultos integrada com a educação profissional.

- Fomentar a diversificação curricular do ensino médio para jovens e adultos, integrando a

formação integral à preparação para o mundo do trabalho e promovendo a inter-relação entre

teoria e prática nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de

forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados às características de jovens e

adultos por meio de equipamentos e laboratórios, produção de material didático específico e

formação continuada de professores.

65

Meta 11: Duplicar as matrículas

da educação profissional técnica

de nível médio, assegurando a

qualidade da oferta.

- Expandir as matrículas de educação profissional técnica de nível médio nos Institutos Federais

de Educação, Ciência e Tecnologia, levando em consideração a responsabilidade dos Institutos

na ordenação territorial, sua vinculação com arranjos produtivos, sociais e culturais locais e

regionais, bem como a interiorização da educação profissional.

- Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas redes

públicas estaduais de ensino.

- Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio na modalidade

de educação a distância, com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o acesso à

educação profissional pública e gratuita.

- Ampliar a oferta de programas de reconhecimento de saberes para fins da certificação

profissional em nível técnico.

- Ampliar a oferta de matrículas gratuitas de educação profissional técnica de nível médio pelas

entidades privadas de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.

- Expandir a oferta de financiamento estudantil à educação profissional técnica de nível médio

oferecida em instituições privadas de educação superior.

- Institucionalizar sistema de avaliação da qualidade da educação profissional técnica de nível

médio das redes públicas e privadas.

- Estimular o atendimento do ensino médio integrado à formação profissional, de acordo com as

necessidades e interesses dos povos indígenas.

- Expandir o atendimento do ensino médio integrado à formação profissional para os povos do

campo, de acordo com os seus interesses e necessidades.

- Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos técnicos de nível médio na rede

66

federal de educação profissional, científica e tecnológica para noventa por cento e elevar, nos

cursos presenciais, a relação de alunos por professor para vinte, com base no incremento de

programas de assistência estudantil e mecanismos de mobilidade acadêmica.

Meta 12: Elevar a taxa bruta de

matrícula na educação superior

para cinquenta por cento e a taxa

líquida para trinta e três por cento

da população de dezoito a vinte e

quatro anos, assegurando a

qualidade da oferta.

- Otimizar a capacidade instalada da estrutura física e de recursos humanos das instituições

públicas de educação superior, mediante ações planejadas e coordenadas, de forma a ampliar e

interiorizar o acesso à graduação.

- Ampliar a oferta de vagas por meio da expansão e interiorização da rede federal de educação

superior, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do Sistema

Universidade Aberta do Brasil, considerando a densidade populacional, a oferta de vagas

públicas em relação à população na idade de referência e observadas as características

regionais das micro e mesorregiões definidas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), uniformizando a expansão no território nacional.

- Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais nas

universidades públicas para noventa por cento, ofertar um terço das vagas em cursos noturnos e

elevar a relação de estudantes por professor para dezoito, mediante estratégias de

aproveitamento de créditos e inovações acadêmicas que valorizem a aquisição de competências

de nível superior.

- Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de

professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, bem como

para atender ao déficit de profissionais em áreas específicas.

- Ampliar, por meio de programas especiais, as políticas de inclusão e de assistência estudantil

nas instituições públicas de educação superior, de modo a ampliar as taxas de acesso à

67

educação superior de estudantes egressos da escola pública, apoiando seu sucesso acadêmico.

- Expandir o financiamento estudantil por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante do

Ensino Superior (Fies), de que trata a Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, por meio da

constituição de fundo garantidor do financiamento, de forma a dispensar progressivamente a

exigência de fiador.

- Assegurar, no mínimo, dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação

em programas e projetos de extensão universitária.

- Fomentar a ampliação da oferta de estágio como parte da formação de nível superior.

- Ampliar a participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na educação

superior, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma da lei.

- Assegurar condições de acessibilidade nas instituições de educação superior, na forma da

legislação.

- Fomentar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre formação,

currículo e mundo do trabalho, considerando as necessidades econômicas, sociais e culturais do

país.

- Consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à mobilidade estudantil e docente em

cursos de graduação e pós-graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o

enriquecimento da formação de nível superior.

- Expandir atendimento específico a populações do campo e indígena, em relação a acesso,

permanência, conclusão e formação de profissionais para atuação junto a estas populações.

- Mapear a demanda e fomentar a oferta de formação de pessoal de nível superior, considerando

as necessidades do desenvolvimento do país, a inovação tecnológica e a melhoria da qualidade

68

da educação básica.

- Institucionalizar programa de composição de acervo digital de referências bibliográficas para os

cursos de graduação.

- Consolidar processos seletivos nacionais e regionais para acesso à educação superior como

forma de superar exames vestibulares individualizados.

Meta 13: Elevar a qualidade da

educação superior pela

ampliação da atuação de mestres

e doutores nas instituições de

educação superior para setenta e

cinco por cento, no mínimo, do

corpo docente em efetivo

exercício, sendo, do total, trinta e

cinco por cento doutores.

- Aprofundar e aperfeiçoar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), de

que trata a Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, fortalecendo as ações de avaliação, regulação

e supervisão.

- Ampliar a cobertura do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), de modo a

que mais estudantes, de mais áreas, sejam avaliados no que diz respeito à aprendizagem

resultante da graduação.

- Induzir processo contínuo de autoavaliação das instituições superiores, fortalecendo a

participação das comissões próprias de avaliação, bem como a aplicação de instrumentos de

avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a qualificação e a

dedicação do corpo docente.

- Induzir a melhoria da qualidade dos cursos de pedagogia e licenciaturas, por meio da aplicação

de instrumento próprio de avaliação aprovado pela Comissão Nacional de Avaliação da

Educação Superior (Conaes), de modo a permitir aos graduandos a aquisição das competências

necessárias a conduzir o processo de aprendizagem de seus futuros alunos, combinando

formação geral e prática didática.

- Elevar o padrão de qualidade das universidades, direcionando sua atividade, de modo que

realizem, efetivamente, pesquisa institucionalizada, na forma de programas de pós-graduação

69

stricto sensu.

- Substituir o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) aplicado ao final do

primeiro ano do curso de graduação pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a fim de

apurar o valor agregado dos cursos de graduação.

- Fomentar a formação de consórcios entre universidades públicas de educação superior, com

vistas a potencializar a atuação regional, inclusive por meio de plano de desenvolvimento

institucional integrado, assegurando maior visibilidade nacional e internacional às atividades de

ensino, pesquisa e extensão.

Meta 14: Elevar gradualmente o

número de matrículas na pós

graduação stricto sensu, de modo

a atingir a titulação anual de

sessenta mil mestres e vinte e

cinco mil doutores.

- Expandir o financiamento da pós-graduação stricto sensu por meio das agências oficiais de

fomento.

- Estimular a integração e a atuação articulada entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior (Capes), e as agências estaduais de fomento à pesquisa.

- Expandir o financiamento estudantil por meio do Fies à pós-graduação stricto sensu,

especialmente ao mestrado profissional.

- Expandir a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando metodologias, recursos e

tecnologias de educação a distância, inclusive por meio do Sistema Universidade Aberta do

Brasil.

- Consolidar programas, projetos e ações que objetivem a internacionalização da pesquisa e da

pós-graduação brasileira, incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de

pesquisa.

- Promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional, entre as instituições

de ensino, pesquisa e extensão.

70

- Implementar ações para redução de desigualdades regionais e para favorecer o acesso das

populações do campo e indígena a programas de mestrado e doutorado.

- Ampliar a oferta de programas de pós-graduação stricto sensu, especialmente o de doutorado,

nos campi novos abertos no âmbito dos programas de expansão e interiorização das instituições

superiores públicas.

- Manter e expandir programa de acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de

pós-graduação.

Meta 15: Garantir, em regime de

colaboração entre a União, os

Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, que todos os

professores da educação básica

possuam formação específica de

- Atuar conjuntamente, com base em plano estratégico que apresente diagnóstico das

necessidades de formação de profissionais do magistério e da capacidade de atendimento por

parte de instituições públicas e comunitárias de educação superior existentes nos Estados,

Municípios e Distrito Federal, e defina obrigações recíprocas entre os partícipes.

- Consolidar o financiamento estudantil a estudantes matriculados em cursos de licenciatura com

avaliação positiva pelo Sinaes, na forma da Lei no 10.861, de 2004, permitindo inclusive a

amortização do saldo devedor pela docência efetiva na rede pública de educação básica.

- Ampliar programa permanente de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de

licenciatura, a fim de incentivar a formação de profissionais do magistério para atuar na

educação básica pública.

- Consolidar plataforma eletrônica para organizar a oferta e as matrículas em cursos de formação

inicial e continuada de professores, bem como para divulgação e atualização dos currículos

eletrônicos dos docentes.

- Institucionalizar, no prazo de um ano de vigência do PNE – 2011/2020, política nacional de

formação e valorização dos profissionais da educação, de forma a ampliar as possibilidades de

71

nível superior, obtida em curso de

licenciatura na área de

conhecimento em que atuam.

formação em serviço.

- Implementar programas específicos para formação de professores para as populações do

campo, comunidades quilombolas e povos indígenas.

- Promover a reforma curricular dos cursos de licenciatura, de forma a assegurar o foco no

aprendizado do estudante, dividindo a carga horária em formação geral, formação na área do

saber e didática específica.

- Induzir, por meio das funções de avaliação, regulação e supervisão da educação superior, a

plena implementação das respectivas diretrizes curriculares.

- Valorizar o estágio nos cursos de licenciatura, visando trabalho sistemático de conexão entre a

formação acadêmica dos graduandos e as demandas da rede pública de educação básica.

- Implementar cursos e programas especiais para assegurar formação específica em sua área de

atuação aos docentes com formação de nível médio na modalidade normal, não licenciados ou

licenciados em área diversa da de atuação docente, em efetivo exercício.

Meta 16: Formar cinquenta por

cento dos professores da

educação básica em nível de

pós-graduação lato e stricto

sensu e garantir a todos

formação continuada em sua

- Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para dimensionamento da

demanda por formação continuada e fomentar a respectiva oferta por parte das instituições

públicas de educação superior, de forma orgânica e articulada às políticas de formação dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

- Consolidar sistema nacional de formação de professores, definindo diretrizes nacionais, áreas

prioritárias, instituições formadoras e processos de certificação dos cursos.

- Expandir programa de composição de acervo de livros didáticos, paradidáticos, de literatura e

dicionários, sem prejuízo de outros, a ser disponibilizado para os professores das escolas da

rede pública de educação básica.

72

área de atuação. - Ampliar e consolidar portal eletrônico para subsidiar o professor na preparação de aulas,

disponibilizando gratuitamente roteiros didáticos e material suplementar.

- Prever, nos planos de carreira dos profissionais da educação dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios, licenças para qualificação profissional em nível de pós-graduação stricto sensu.

Meta 17: Valorizar o magistério

público da educação básica, a fim

de aproximar o rendimento médio

do profissional do magistério com

mais de onze anos de

escolaridade do rendimento

médio dos demais profissionais

com escolaridade equivalente.

- Constituir fórum permanente com representação da União, dos Estados, do Distrito Federal,

dos Municípios e dos trabalhadores em educação para acompanhamento da atualização

progressiva do valor do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério

público da educação básica.

- Acompanhar a evolução salarial por meio de indicadores obtidos a partir da pesquisa nacional

por amostragem de domicílios periodicamente divulgados pelo IBGE.

- Implementar, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, planos de

carreira para o magistério, com implementação gradual da jornada de trabalho cumprida em um

único estabelecimento escolar.

Meta 18: Assegurar, no prazo de

dois anos, a existência de planos

de carreira para os profissionais

do magistério em todos os

- Estruturar os sistemas de ensino buscando atingir, em seu quadro de profissionais do

magistério, noventa por cento de servidores nomeados em cargos de provimento efetivo em

efetivo exercício na rede pública de educação básica.

- Instituir programa de acompanhamento do professor iniciante, supervisionado por profissional

do magistério com experiência de ensino, a fim de fundamentar, com base em avaliação

documentada, a decisão pela efetivação ou não efetivação do professor ao final do estágio

probatório.

- Realizar prova nacional de admissão de docentes, a fim de subsidiar a realização de concursos

públicos de admissão pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

73

sistemas de ensino. - Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio destinados à formação de funcionários de

escola para as áreas de administração escolar, multimeios e manutenção da infraestrutura

escolar, inclusive para alimentação escolar, sem prejuízo de outras. Implantar, no prazo de um

ano de vigência desta Lei, política nacional de formação continuada para funcionários de escola,

construída em regime de colaboração com os

sistemas de ensino.

- Realizar, no prazo de dois anos de vigência desta Lei, em regime de colaboração com os

sistemas de ensino, o censo dos funcionários de escola da educação básica.

- Considerar as especificidades socioculturais dos povos indígenas no provimento de cargos

efetivos para as escolas indígenas.

- Priorizar o repasse de transferências voluntárias na área da educação para os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios que tenham aprovado lei específica estabelecendo planos de

carreira para os profissionais da educação.

Meta 19: Garantir, mediante lei

específica aprovada no âmbito

dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios, a nomeação

comissionada de diretores de

escola vinculada a critérios

técnicos de mérito e desempenho

e à participação da comunidade

escolar.

- Priorizar o repasse de transferências voluntárias na área da educação para os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios que tenham aprovado lei específica prevendo a observância de

critérios técnicos de mérito e desempenho e a processos que garantam a participação da

comunidade escolar preliminares à nomeação comissionada de diretores escolares.

- Aplicar prova nacional específica, a fim de subsidiar a definição de critérios objetivos para o

provimento dos cargos de diretores escolares.

74

Meta 20: Ampliar

progressivamente o investimento

público em educação até atingir,

no mínimo, o patamar de sete por

cento do produto interno bruto do

país.

- Garantir fonte de financiamento permanente e sustentável para todas as etapas e modalidades

da educação pública.

- Aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da arrecadação da contribuição

social do salário educação.

- Destinar recursos do Fundo Social ao desenvolvimento do ensino.

- Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que promovam a transparência e o controle social

na utilização dos recursos públicos aplicados em educação.

- Definir o custo aluno-qualidade da educação básica à luz da ampliação do investimento público

em educação.

- Desenvolver e acompanhar regularmente indicadores de investimento e tipo de despesa per

capita por aluno em todas as etapas da educação pública.

75

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio para assegurar o

aprendizado efetivo e consequentemente, a melhoria da qualidade de ensino, reduzindo

assim a repetência e aumentando a taxa de sucesso na Educação Básica, seleciona as

metas para serem trabalhadas:

3- Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de quinze

a dezessete anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para

oitenta e cinco por cento, nesta faixa etária, enfatizando como estratégias: adaptação dos

currículos incentivando a abordagem interdisciplinar e a maior relação entre teoria e

prática; incentivar os alunos a realizar e a utilizar o Exame Nacional do Ensino Médio

para o ingresso no Ensino Superior; solicitar o Ensino Médio integrado à educação

profissional; expandir o estágio para estudantes do Ensino Médio através de parcerias

com o comércio, a indústria e o poder público; acompanhar e monitorar o acesso e a

permanência dos alunos na escola; implementar projetos de prevenção à evasão por

motivos diversos e ampliar o acesso a toda comunidade escolar para as tecnologias da

informação e da comunicação.

4- Universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento

escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação na rede regular de ensino, através de: efetivação da sala de

recursos multifuncional já solicitada a Secretaria de Estado da Educação;

acompanhamento efetivo de professores e alunos e integração e comunicação entre os

professores da sala regular e da sala de recursos multifuncional.

7- Atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:

Modalidade de Ensino 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Ensino Médio 3,7 3,9 4,3 4,7 5,0 5,2

Tendo como estratégias: selecionar e divulgar tecnologias educacionais

oportunizando a diversidade de métodos e propostas pedagógicas; aplicar tecnologias

educacionais e inovação de práticas pedagógicas; utilizar as diretrizes pedagógicas e

adaptá-las a realidade.

11- Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,

assegurando a qualidade da oferta, através da solicitação de abertura de cursos técnicos

e posteriormente ampliação da oferta dos cursos de acordo com a realidade do Colégio

Est. Profª. Regina Tokano – EM com relação ao Exame Nacional do Ensino Médio está

76

em ascensão considerando os anos de 2009 e 2010. A média 554,75 alcançada no ano

de 2010 é superior à média estadual 543 e também em relação à nacional 537. Com as

referidas médias este estabelecimento de ensino está na posição 361º considerando as

escolas do Estado do Paraná. Ainda não tivemos acesso aos resultados do ano de 2011.

6 BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA Escola Taxa de

participação Média em

Linguagens, Códigos

Média em Matemática

Média em Ciencias Humanas

Média em Ciencias

da Natureza

Média Redação

Média Total

Col. Est. Prof.

Regina Tokano -

EM

44%

515,10

500,91

538,30

485,18

599,64

554,75

Comparação ENEM 2009 – 2010 – Colégio Est. Profª. Regina Tokano – EM

2009 2010

536,07 554,75

7 ESCALA DE PROFICIÊNCIA

Com relação às notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio os alunos deste

Estabelecimento de Ensino em Língua Portuguesa dominam:

- reconhecer diferentes formas de tratar a informação em texto sobre o mesmo tema em

função das condições de sua produção e daquelas em que será recebido;

- estabelecer relações entre tese e argumentos em textos mais longos e complexos;

- estabelecer relações entre causa/consequência entre partes e elementos do texto

poético;

- identificar o sentido de efeito decorrente da escolha de uma palavra ou expressão;

- identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação (travessão);

- identificar marcas linguísticas próprias do código linguístico de um grupo social;

- identificar marca linguísticas próprias de linguagem profissional usada em diálogo

informal em repartição pública.

Com relação às notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio os alunos deste

77

Estabelecimento de Ensino em Matemática dominam:

- calcular o volume de sólidos simples: cubo, pirâmide regular;

- reconhecer o centro e o raio de uma circunferência dada sua equação na forma reduzida

e identificam, dentre várias equações, a que representa uma circunferência;

- determinar o número de arestas de um poliedro, conhecidas suas faces;

- identificar o coeficiente angular de uma reta dada sua equação ou conhecidos dois de

seus pontos;

- resolver problemas que requerem modelagem através de suas funções do 1º Grau;

- identificar em um gráfico de função que ponto (a, b) é equivalente a b=f(a);

- calcular parâmetros desconhecidos de uma função a partir de pontos de seu gráfico;

- resolver equações utilizando as propriedades da função exponencial reconhecendo o

gráfico da função y=tgx.

8 FRAGILIDADES DIAGNOSTICADAS A SEREM SUPERADAS NO PERÍODO 2012-

2014

- Família – fracasso escolar

- Escola – redução do abandono e fracasso escolar - discussões

- Conselho de Classe – alunos aprovados pelo C. Classe – reverter o quadro

- Reprovação – Disciplinas – Português, Geografia, Física, Matemática e História

- Indisciplina – despreparo de alguns professores;

- Abandono ou evasão – desinteresse e desmotivação pelos estudos

- Projeto CELEM – Espanhol – frequência

- Faltas/ Abandono – envolvimento da comunidade escolar interna e externa,

acompanhamento Conselho Tutelar e Ministério Público

- Evasão - maior no noturno – aspectos externos e internos.

- Sala de Recurso Multifuncional Tipo I – falta Serviço de Apoio Especializado

78

9 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Caderno de Subsídios Pedagógicos -. Curitiba: SEED, 2012. ________Caderno de Subsídios Pedagógicos. Colégio Estadual Professora Regina Tokano- E.M. Uraí, 2012. ________Formação em Ação – Pedagogas – 2º Semestre/12 – NRE -Cornélio Procópio – Equipe de Educação Básica ________FICA comigo, Mobilização para Inclusão Escolar e Valorização da Vida Curitiba, agosto, 2005 ________Instrução 02/2010. ________Projeto Político Pedagógico, Colégio Estadual Professora Regina Tokano- E.M. Uraí, 2012. ________Regimento Escolar – Colégio Estadual Professora Regina Tokano, 2012. site: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/ensino-medio-o-gargalo-da-educacao-no-brasil/,

acesso em outubro de 2012.

79

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO – ENSINO MÉDIO

PLANO DE AÇÃO DO CADERNO DE SUBSÍDIOS PEDAGÓGICO

JUSTIFICATIVA

Para a construção deste plano de ação foram levados em conta: O Caderno de

Subsídio Pedagógico/SEED/PR e o Caderno de Subsidio Pedagógico Escolar, construído

coletivamente com base na diagnose escolar. O trabalho em conjunto contribuirá para que

as atividades aqui propostas sejam colocadas em prática. O eixo norteador das ações

aqui propostas é o do trabalho colaborativo e de parcerias, decidindo sobre os

encaminhamentos e intervenções quanto à superação dos desafios educacionais, tais

como: resgate dos valores, abandono, evasão, indisciplina em sala de aula e

desinteresse pelos estudos por parte dos alunos.

Faz-se necessário criar mais espaços de discussões que possibilitem a

realimentação coletiva do Projeto Político Pedagógico, propiciando novas intervenções

pedagógicas, na tentativa de solucionar os problemas detectados, visando a melhoria da

prática pedagógica e da qualidade educacional.

OBJETIVOS GERAIS

- Oferecer um ensino de qualidade, através da efetivação de propostas pedagógicas, na

tentativa de alcançar os objetivos propostos pela educação;

- Promover encontros e reuniões com temas relevantes identificados a partir da

observação e da análise da realidade escolar que efetivem a proposta pedagógica da

escola, no resgate de valores, no combate à evasão escolar, abandono, indisciplina e falta

de interesse pelos estudos;

- Subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do Plano de Trabalho

Docente, propondo alternativas metodológicas e avaliações diferenciadas a partir de

reflexões coletivas.

Resgatar os valores de toda comunidade escolar, através de ações interdisciplinares.

80

OBJETIVOS ESPECÍCICOS

- Fortalecer o Conselho de Classe para fornecimento de dados e informações relevantes

no processo de ensino e aprendizagem, bem como, colher dados e informações

significativas que subsidiem o trabalho com o educando;

- Identificar as causas dos resultados das avaliações externas, como da proficiência e o

fluxo escolar (aprovação e reprovação) para novas intervenções pedagógicas;

- Utilizar os resultados das avaliações internas, identificando as dificuldades dos alunos e

buscar soluções conjuntas com a comunidade escolar;

- Propiciar o replanejamento das ações pedagógicas sempre que necessário;

- para propor intervenções pedagógicas;

- Disponibilizar momentos de análise, reflexão e integração da comunidade escolar.

81

CRONOGRAMA DE AÇÕES – 2013 - 2014

TEMÁTICA METAS AÇÕES ENVOLVIMENTO PREVISÃO/CRO-

NOGRAMA

EVASÃO/ABANDO

NO ESCOLAR

MINIMIZAR O INDICE

DE ABANDONO/

EVASÃO ESCOLAR

NOS TURNOS

Elaboração do Plano de Trabalho Docente,

observando-se os conteúdos, as

metodologias, os critérios, os instrumentos

avaliativos e se as expectativas de

aprendizagem são adequadas para

efetivação do processo de ensino e

aprendizagem.

Colegiado Escolar De novembro 2012

- dezembro de

2014

Reuniões bimestrais com pais e/ou

responsáveis com enfoque na melhoria do

rendimento escolar. Informar sobre a

frequência e o rendimento escolar, bem

como analisar os dados com vistas à sua

melhoria bem como analisar os dados com

vistas à sua melhoria.

Colegiado Escolar

e Família

Reuniões

Bimestrais

Oportunização de momentos de reflexões

que melhorem o relacionamento aluno-aluno

e aluno-professor, propiciando condições de

acesso e permanência na escola, através de

Professor, aluno,

direção e equipe

pedagógica

Bimestral

82

ações interdisciplinares e atividades

complementares atrativas que objetivem a

integração de toda a comunidade escolar

Acompanhamento do FICA em todos os

turnos e turmas baseado no Manual FICA.

Professores,

equipe

pedagógica e

família

Semanal

Acompanhamento das progressões parciais

pela equipe pedagógica e agente

educacional II, através do contato com pais

e/ou responsáveis e alunos observando-se a

frequência e o rendimento escolar.

Professores e

equipe

pedagógica e

família

Semanal

Efetivação e acompanhamento da

Recuperação paralela de conteúdos

proporcionados nas diferentes áreas do

conhecimento.

Professores e

equipe

pedagógica

Bimestral

Acompanhamento do rendimento escolar dos

alunos. No caso de baixo rendimento escolar

a equipe pedagógica e a direção entra em

contato com os pais e/ou responsáveis para

busca de soluções conjuntas que objetivem a

melhoria da aprendizagem.

Família X Escola Bimestral

83

Atendimento a alunos com dificuldades de

aprendizagem, através de atividades

complementares em contraturno

permanentes e a liberação do funcionamento

da Sala de Recursos Multifuncional.

Família X Escola

e SEED

Durante o ano

letivo

Organização de atividades recreativas e

desportivas com a comunidade escolar para

uma melhor integração.

Direção e

professores de

educação física

Semestral

Estímulo ao uso dos recursos tecnológicos

disponíveis na escola

Equipe

pedagógica e

professores

Semanal

Solicitação da participação da família sempre

que necessário

Direção

DESINTERESSE

PELOS ESTUDOS/

QUALIDADE DE

ENSINO

TRAZER A FAMILIA

PARA A ESCOLA NO

ACOMAPNHAMENTO

DA VIDA ESCOLAR

DE SEU FILHO

Efetivação do “Projeto Pais presentes na

Escola”.

Palestra com os pais sobre o tema: “O papel

da família na aprendizagem do aluno”.

Direção, equipe,

professores

Bimestral

Palestra de incentivo e motivação aos

estudos para alunos, professores e pais,

sendo que os palestrantes poderão ser

alunos egressos do Ensino Médio.

Direção, equipe,

professores

Bimestral

84

Realização de reuniões bimestrais junto aos

pais e/ou responsáveis para análise e

discussão dos resultados coletivos e

individuais da aprendizagem, na busca de

novas propostas coletivas para sua melhoria

Direção, equipe,

professores

Bimestral

Orientação constante aos pais quanto à

necessidade e importância no

acompanhamento da vida escolar de seu

filho em seu ambiente familiar

Direção semanal

Realização de plantões pedagógicos sempre

que necessário, utilizando uma porcentagem

da hora-atividade, além de buscar parcerias

com as instituições de ensino superior

Direção, equipe,

professores

Promoção de momentos de integração entre

a escola e família através das manifestações

culturais, como: Mostra Cultural, Festival de

Música, Festa do Folclore, Festa Junina,

Gincanas, Torneios entre outras.

Direção, equipe,

professores

INDISCIPLINA

RESGATE DE

VALORES

Combater a

Indisciplina na escola

Leitura e discussão do Manual do Aluno em

todas as turmas, esclarecendo seus direitos

e deveres, a consciência da liberdade,

responsabilidade e respeito em âmbito

Colegiado Escolar

85

escolar.

Resgate da importância da relação professor

e aluno e o processo de empatia no

processo de ensinar e aprender resultando

no resgate dos valores morais, éticos e

cívicos.

Direção, equipe,

professores

Observação e registro de atitudes e de

comportamentos inadequados dos alunos no

ambiente escolar para que em conjunto com

a equipe pedagógica e direção ocorra às

intervenções necessárias.

Direção, equipe,

professores

Atendimentos individuais e/ou em grupos

com alunos, pais e/ou responsáveis, sempre

que necessário

Direção, equipe,

professores

Acompanhamento e encaminhamento de

casos especiais aos órgãos competentes

referentes, quanto a casos de indisciplina,

desvio comportamental e problema de

aprendizagem.

Direção

VALORES

HUMANOS

Resgatar os valores

humanos

Desenvolvimento de dinâmicas de grupo

para socialização e desenvolvimento de

valores.

Colegiado Escolar

86

APROVAÇÃO

PELO CONSELHO

DE CLASSE

Diminuir o índice de

aprovação pelo

conselho de classe.

Promover intervenções pedagógicas na

tentativa de diminuir o índice de aprovação

pelo conselho de classe

Envolver todo o

colegiado escolar

REPROVAÇÃO Promover intervenções pedagógicas para

diminuir o índice de reprovação nas mesmas

disciplinas:

Envolver todo o

colegiado escolar

META DO IDEB DE

3,7 PARA 2013 3,9

NACIONAL E 4,2

ESTADUAL

Mobilizar o colegiado escolar em reunião,

para estabelecer linhas de ações pontuais na

tentativa de alcançar os objetivos propostos

pela educação e melhor qualidade de ensino

87

AVALIAÇÃO

A avaliação consiste num trabalho progressivo, contínuo e cooperativo entre a

direção, a equipe pedagógica, o corpo docente, discente, funcionários e pais, enfim, toda

a comunidade escolar integrados no diagnóstico dos desafios educacionais que

interferem no processo ensino-aprendizagem, para dar-lhe tentativas de soluções

adequadas. Esta avaliação progressiva e contínua será realizada através de: análise do

plano elaborado, para verificação dos objetivos; observação direta e indireta de todas as

atividades desenvolvidas; fichas de acompanhamento de frequência e rendimento

escolar; levantamentos estatísticos do rendimento escolar e análise, reflexão e conclusão

dos dados coletados com todos os envolvidos no âmbito educacional deste

estabelecimento de ensino.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O alcance dos objetivos e implementação de ações deste plano em questão não

depende somente da atuação da Equipe Diretiva e Pedagógica, mas também de todo o

Colegiado Escolar.

O desenvolvimento deste plano ocorrerá de maneira efetiva com a participação de

todos os envolvidos, pois toda a comunidade escolar participou da elaboração e

consequentemente acreditamos na eficácia do processo e na melhoria da qualidade de

ensino.

88

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Caderno de Subsídios Pedagógicos -. Curitiba: SEED, 2012.

________ .Caderno de Subsídios Pedagógicos. Colégio Estadual Professora Regina

Tokano- E.M. Uraí, 2012

________, Plano Decenal de Educação

________.Projeto Político Pedagógico, Colégio Estadual Professora Regina Tokano- E.M.

Uraí, 2012.

________.Regimento Escolar – Colégio Estadual Professora Regina Tokano, 2012.