busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a...

15
www.paroquiasantateresinha.com.br Entrevista Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre como está o processo para a paróquia se tornar Santuário pág. 16 Campanha da Fraternidade Como aproveitar as redes sociais para evangelizar os jovens pág. 7 Igreja em Ação Pe. Zacarias fala sobre a quinta urgência da Igreja pág. 5 Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51 a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil Ano VII - Número 76 - Maio de 2013

Upload: hatuong

Post on 01-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

www.paroquiasantateresinha.com.br

EntrevistaPároco de N. S. Auxiliadora fala sobre como está o processo para a paróquia se tornar Santuário

pág. 16

Campanha da FraternidadeComo aproveitar as redes sociais para evangelizar os jovens

pág. 7

Igreja em AçãoPe. Zacarias fala sobre a quinta urgência da Igreja

pág. 5

Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da

51a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil

Ano VII - Número 76 - Maio de 2013

Page 2: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 2

Músicos há 20 anos, Maria e Jefferson participam há seis anos do Minis-tério da Música da Paróquia Santa Teresinha. Compartilhar a música nas missas dominicais das 18hs representa, para Maria Pereira Guabi-raba Delboux e seu sobrinho Jefferson da Silva Guabiraba, o verdadei-

ro sentido de ser Igreja.

Eu Sou Igreja

Nosso prazer é cantar!

IndicamosOs pensamentos do Papa Francisco

A Igreja Católica tem se surpreendido e se transformado com as atitudes do Papa Francisco. O novo pontífice tem dado amostras de amor, respeito e humil-dade que há algum tempo não se via no Vaticano. Mas, as opiniões e pensamentos de Francisco ainda são uma incógnita para muitos. No livro “Sobre o Céu e a Ter-ra”, são apresentados diálogos documentados do então Cardeal Bergoglio com o rabino Abraham Skorka na Argentina. Além de temas como a família, a fé e o papel da Igreja neste século, os líderes discutem vários temas (alguns polêmicos) e compartilham a fé na capacidade de suas religiões em fazer homens melhores. O livro da Editora Paralela pode ser adquirido por R$ 19 na Livraria da Folha.

Caro Leitor, você deve estar lembrado de uma foto e notícia que circulou cerca de um mês atrás na grande imprensa, nas redes sociais, enfim em todo lugar, do Papa Francisco pagando a conta do hotel onde se hospedou por ocasião de sua participação ainda como cardeal no conclave

que terminou o elegendo pontífice. Sem entrar em maiores detalhes ou méritos, uma pergunta me assaltou: “Por que tanto alarde por algo que deveria ser natural, pagar a conta do hotel, não é mesmo?” Ocorre que nos dias de hoje, já nos acostumamos à corrupção desmedida, ao uso de cargos para obtenção de vantagens, de forma que, quando alguém, principalmente ocupando um cargo que se cerca de assessores e secretários obsequiosos, faz questão de tomar para si próprio o cumprimento de um dever que seria normal a qualquer mortal, fazemos então disso um espantoso fato digno de fotos, manchetes, e notícia espetacular. Ora, Dom Bosco, há mais de 150 anos atrás, quando ainda sequer se pensava em ética, já intuiu que a missão evangeli-zadora por excelência era a de transformar pessoas em “bons cristãos e honestos cidadãos”. Percebeu desde logo que não há possibilidade de se praticar o cristianismo, se sua vida não for pautada por uma radicalidade na honestidade também civil. Sendo dessa forma, sugiro que se leia atentamente a reflexão espetacular que Ir. Célia vem nos trazer na coluna Estreia, na página 6 e depois de lida, com novo foco, percorrer toda nossa edição, percebendo como a questão da honestidade permeia toda a vida cristã. Desde a resistência às tenta-ções durante o período da adolescência, tratado por Melissa na coluna Tá Ligado, da página 13, passando pelo trabalho de assistência caritativa na promoção de uma vida digna como fazem há 180 anos os vicentinos (vide matéria da página 10), até a radicalidade de não possuirmos mascotes de espécies não permitidas, por se encontrarem em risco de extinção, como nos alerta nossa veterinária Raquel, na página 13. Mas Dom Bosco não recebeu esses valores de forma sobrenatural. Recebeu-os através de uma educação rígida e também ca-rinhosa de sua Mamãe Margarida, alicerçada ainda por um aconselhamento espiritual inigualável, como nos relata nosso amigo Beto na página 4. Esse fato nos demonstra o valor de uma vida repleta de espiritualidade, que quase sempre começa na família, como nos lembra a Pastoral Familiar na página 11 e nos assegura isso como verdade a coluna de nosso pastor Dom Sérgio na página 3, em que relata de forma emocionante sua devoção à Maria. Neste mês em que celebramos Nossa Senhora Auxiliadora e também o Dia das Mães, fica a proposta; façamos desta edição uma oportunidade de leitura e conversas em família.

SC Carlos R. [email protected]

Expediente

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: 51a Assembleia Nacional dos Bispos do Brasil

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal Santana Distribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Egom Editora e Comunicação (11) 3263-1124Colaborador: Rafael Carreira

Arte e diagramação: Toy Box IdeasPesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

“Eu me sinto Igreja pela Música. O dom que Deus nos deu de graça nós compartilhamos com as famílias, com nossos irmãos, nossos amigos. Ser Igreja é isso, venho de coração aberto fazer única e exclusivamente por amor, não há ne-nhuma outra razão de estarmos aqui fazendo nosso traba-lho se não por amor. Nos colocamos como instrumento por-que aprendemos que a missa começa na nossa vida quando nós dizemos ‘vou à missa’. A missa começa quando lemos as leituras, escolhemos os cantos, nos preparamos para isso, então, Deus vem e faz a obra. Como é Deus quem faz, tudo dá certo, se fosse só nós não sairia tão bonito.”

Maria Pereira Guabiraba Delboux

“Como diz a Leitura, a Igreja é um corpo e cada membro é diferente. Nossa parte como membros da Igreja é a Música. É um trabalho de doação total, é um trabalho de preparação e comunhão com Deus porque quando preparamos as mú-sicas que vamos cantar pedimos a Deus inspiração para fa-zer uma melodia mais bonita, uma música que toque mais o coração das pessoas e nos colocarmos na posição de instru-mentos, para que Deus faça a obra Dele através da música. Na verdade, Ele faz, tomamos a posição e Ele toma conta do resto. Não escolhemos a música apenas pela beleza em si. Na minha cabeça por exemplo, roda um filme de ver como seria a assembléia cantando aquela musica e geralmente é bonito ver todo mundo cantando, todos louvando juntos. Esse é o sinal que estamos no caminho certo.”

Jefferson da Silva Guabiraba

Page 3: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 3

No mês de abril, tive a graça de permanecer dez dias na cidade de Aparecida e concelebrar, todos os dias, a Santa Missa na casa da Mãe Aparecida; também no final da tarde, após as reuniões da Assembleia dos Bispos, fazia a visita individual para rezar junto à imagem de Nossa Senhora Aparecida.

O amor e devoção à Virgem Maria adqui-ri quando ainda era criança, junto à minha família, porque via meu pai, minha mãe e meus irmãos rezando e, em alguns dias da semana, rezávamos juntos o terço. Meus pais realizaram com muito carinho e res-ponsabilidade a missão própria dos pais em uma família católica: ensinar e viver a fé ca-tólica. Foi, portanto, na família que aprendi, junto com meus irmãos, a honrar a Virgem Maria, mulher de fé, temente a Deus, ouvin-te da Palavra, Mãe do Senhor Jesus e inter-cessora de todos nós.

Nos dias que passei em Aparecida, apro-veitei - também - para refletir, a partir da Palavra de Deus, sobre a fé que sustentou

a missão de Nossa Senhora como esposa e mãe. O caminho de fé da Santíssima Virgem compreendeu muitos momentos de alegria: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (cf. Lc 1,38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc1,46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho Unigênito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2,6-7)” (Porta Fidei, 13). Mas o caminho de fé de Nossa Senhora não foi marcado somente pela alegria, uma vez que, seus momentos difíceis foram mui-tos: “Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim de O salvar da per-seguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua prega-ção, permanecendo a seu lado mesmo no Calvário. Com fé, Maria saboreou os frutos da Ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. At 1,14; 2,1-4) (Cf. Porta Fidei, 13).

Nesses momentos difíceis e, às vezes,

obscuros Nossa Senhora não desfaleceu, como se Deus não estivesse mais ao seu lado e não ouvisse suas preces; ela, nos momen-tos de escuridão, a partir da Palavra de Deus que lhe fora anunciada, aprendeu a não viver na superficialidade, mas compreendeu, pela FÉ, como Deus estava sempre a seu lado, amparando aqueles que Nele confiam.

Nosso caminho de fé não é muito dife-rente: temos momentos de grande alegria e entusiasmo, onde sentimos uma presença confortante de Deus; mas, infelizmente, te-mos momentos difíceis quando parece que perdemos o chão, que somos tomados por grande escuridão e que, por isso, não há futuro. Nessas horas, devemos olhar para a fé da Virgem Maria e professar, novamente, nossa fé na presença segura do Senhor Jesus ao nosso lado.

Olhei para a Virgem Maria, rezei a seus pés à luz da Palavra de Deus e fui fortalecido em minha fé católica. Neste mês de maio, dedi-cado à Virgem Mãe, vamos olhar para a boa Mãe, através da Palavra de Deus ou da ima-gem em Aparecida ou na Paróquia, no quar-to de nossa casa ou na pequena imagem ou medalha que carregamos conosco, para que, revigorados na fé, testemunhemos o quanto Deus nos ama em seu Filho amado: Voltemos para Ele o nosso coração e sejamos agradeci-dos por nos ter dado tão boa mãe.

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Santana

A Voz do Pastor

Totus tuus: este era o lema do bea-to JoãoPaulo II. Todo teu, isto é, todo de Maria. Foi assim que ele viu toda a suavida, e, em especial,

o seu pontificado: todo consagrado a Maria Santíssima, todo iluminado e guiado por ela. Não por acaso, quando do atentado que quase o matou, ele atribuiu à Mãe do céu ter conseguido superar todas as dificuldades pelas quais passou.

De onde tirou o Papa esta ideia? Quem o inspirou? A resposta foi dada por ele mes-mo, recordando um escrito pelo qual sem-pre teve grande estima: o Tratado da verda-deira devoção à Santíssima Virgem, de São Luis Maria de Montfort.

Este livro tem iluminado a vida de muitas-gerações de cristãos. O seu autor, missioná-rio francês do século XVIII, comsimplicida-

de e profundidade, esclarece como viver o famoso adágio: a Jesus por Maria. Ele afir-ma, no começo do tratado: “Foi pela Santís-sima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo e é também por ela que deve reinar no mundo”. Já de início, portanto, faz ver que qualquer devoção, se pretende ser séria e bemconduzida, deve começar e terminar em Nosso Senhor Jesus Cristo.

As palavras com que o santo descreve Maria são cheias de entusiasmo e poesia: “Maria é a fonte selada e a esposa fiel do Espírito Santo, onde só Ele tem entrada. Maria é o Santuá-rio e o repouso daSantíssima Trindade, onde Deus está mais magnífica e divinamente que em qualquer outro lugar do universo, sem excetuar a sua morada acima dos querubins e serafins. Neste santuário nenhuma criatura, por mais pura que seja, pode entrar a não ser

por grande privilégio”. Por isso mesmo, se “o conhecimento e o reinado de Jesus Cris-to se irão estabelecer no mundo, isso terá de ser uma consequência necessária do conhe-cimento e do reinado da Virgem Maria, que deu Jesus Cristo ao mundo”.

Para vivermos realmente a devoção a Ma-ria, devemos nos deixar plasmar por ela, a exemplo do Divino Filho a quem ela gerou: “Deus Pai quer formar filhos de Maria até a consumação do mundo... Como na geração natural e corporal há um pai e uma mãe, assim também na geração sobrenatural e espiritual há um pai que é Deus, e uma mãe, que é Maria. Todos os verdadeiros filhos de Deus e predestinados têm a Deus por pai e Maria por mãe”.

É sempre Montfort a advertir que tal de-voção deve ser interior, filial, santa, per-

severante, desinteressada. Claro que é um caminho exigente, mas Maria mesma é a Mestra que conduz aqueles que a ela se con-fiam para chegar a tal fim.

Este é um programa interessante para ser posto em prática durante o mês de maio, em que contemplamos com ainda maiorcarinho a querida Mãe do céu. Coloquemo-nos sob a sua proteção, invoquemos o seu auxílio, e junto com ela busquemos ser sempre mais semelhantes a Nosso Senhor.

Um abraço carinhoso a todos

Pe. Camilo, Pároco

Palavra do Pároco

Devoção a Maria

À Mãe de Deus “nossa mãe na fé” (cf. Lc 1,45)

“Temos momentos de grande alegria e entusiasmo, onde sentimos uma presença confortante de

Deus; mas, infelizmente, temos momentos difíceis quando parece que perdemos o chão”

Page 4: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 4

Família Salesiana

Aconselhamento Espiritual

Uma caminhada de fé não é reali-zada sozinha. Embora a experi-ência de Deus seja individual, ela depende de uma vida em comu-

nidade. Viver em comunidade significa par-tilha, trabalho, oração, escuta. Muitas vezes é o outro que abre nossos olhos diante dos desafios que se colocam à nossa frente. E não é infrequente que tenhamos nossa fé abalada. Para tal, faz-se necessário o aconselhamento a respeito de nossa vida espiritual.

Com nosso fundador não foi diferente. Sua experiência de Deus nasce na família, é parti-lhada com seus amigos de infância e de semi-nário. Não foram poucos os desafios que exis-tiram durante sua formação clerical, e uma pessoa se fez fundamental em sua caminhada: Pe. José Cafasso. Por muitos anos, foi seu conselheiro espiritual. Em um dos momentos mais delicados de sua vocação, nos primeiros

anos de sacerdócio, foi esse santo que ajudou Dom Bosco a fazer a escolha pelos jovens mais necessitados. No momento em que já estava se encaminhando para assumir uma paróquia, ao realizar um trabalho com jovens presidiá-rios, Dom Bosco atentou-se para a necessida-de da juventude de sua época. E sob a direção espiritual do Pe. Cafasso começou a dedicar--se no projeto que deu sentido à sua vida.

Conhecendo mais esse santo de nossa Fa-mília, aproveitemos para pensar como anda nossa vida espiritual. Avaliemos se não esta-mos precisando de um conselheiro espiritual e como estamos ajudando nossos irmãos a caminhar e crescerem na fé.

São José Cafasso, rogai por nós.Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós.

Roberto G. [email protected]

No final do seu tratado sobre a Santíssima Trindade, São Tomás de Aquino menciona a presença da Santíssima Trindade em nós.

Como não podia deixar de ser, o argumen-to de São Tomás fundamenta-se nos textos da Sagrada Escritura. Desses textos pode-mos citar como exemplo: o escrito de São Paulo: “não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito Santo habita em vós? (1Cor 3,16;6,19), e o trecho ainda mais forte que é a própria palavra de Jesus: “Se alguém me ama, observará minha palavra e meu Pai o amará e nós viremos a ele e faremos nele Nossa morada.” (Jo 14,23). Repetindo, fa-remos nele Nossa Morada, o que significa não se tratar de uma visita temporária, mas permanente. Jesus também promete enviar

o Espírito Santo, o que significa a Pessoa do Espírito e não somente os efeitos criados e a Graça Santificante, cujo tema foi tratado no artigo em janeiro/2013.

Não há duvida: quem vem habitar em nós é a Trindade Santa, mas, assim como per-demos a Graça Santificante com os nossos pecados, também a Trindade não habita no pecador. O pecado é a negativa do amor e: “Deus é amor” (1Jo 4,9), logo, é incompatí-vel a presença de Deus no pecador que não se arrepende. Já no Livro da Sabedoria encontramos: “A Sabedoria Divina não en-trará numa alma maligna, não habitará num corpo sujeito ao pecado.” (Sabedora 1,4)

Muitas vezes não nos damos conta dessa presença, desse poder e dessa Graça, por-que somos todos pecadores e entendemos não ser dignos de tal presença, mas, tema

como esse deve fortalecer a nossa fé e nossa confiança no Altíssimo. Há algo ainda que precisa ser cultivado no nosso coração: O arrependimento e o propósito de lutar contra o mal e, por fim, munidos de um propósito sincero ir ao encon-tro do Sacerdote para receber o Sacramento da Reconcilia-ção, único Sacramento pelo qual Deus restaura em nós a Graça Santificante recebida no Batismo e perdida com o pecado.

É sempre oportuno lembrar que esta união do justo com a Pessoa Divina não se assemelha e, pelo contrário, difere comple-tamente da união hipostática da humanida-de de Jesus ao Verbo, pois essa união é a da

natureza divina e da natureza humana numa só e mesma pessoa do Verbo. Cuidado ao tentar comparar as coisas sob o risco de acharmos que somos deuses.

Paulo [email protected]

Formação

A Santíssima Trindade em nós

Em um dos momentos mais delicados de sua vocação, nos primeiros anos de sacerdócio, foi

Pe. José Cafasso santo que ajudou Dom Bosco a fazer a escolha pelos jovens mais necessitados.

Page 5: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 5

Nos tempos atuais, a “cultura de morte” prevalece e na imprensa escrita e falada ganha destaque: a legalização do aborto, a pena de

morte, a eutanásia expressam o pensamento da sociedade atual. A Igreja Católica donatá-ria do mandato de Jesus: “ Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” não permite que estas situações se tornem roti-neiras ou comecem a fazer parte da vida do povo católico. Este pensamento, voltado para a cultura de morte acontece, até mesmo en-tre alguns católicos, por falta da maturidade da fé. A Igreja, não é como certos grupos so-ciais, alienados somente enxergam um lado da vida humana. A Igreja “enxerga o todo”, por isso se preocupa com o humano, desde a sua concepção no ventre materno até a sua velhice!

Urge a necessidade de uma “pastoral fami-liar” cada vez mais sólida que mostre o rosto da “Sagrada Família”. A Família, “Santuário de Deus” deve ser o espaço pelo qual o teste-munho da Palavra e a sua vivência sejam uma prática constante em suas vidas. Os pais mo-tivem os valores da fé. Não deixem que outros

ensinem. Muitas “famílias” deixam para a criança resolver quanto ela estiver adulta, se vai ser batizada que ela faça a sua opção de vida etc... Sempre gosto de comparar que também deveriam deixar de dar as vacinas. Já que po-dem escolher tudo, escolham depois de gran-de... Evidente que o caminho não é este. Não há motivo de medo de formar nossos filhos na fé é dar uma clara posição na vida. Defesa da vida, defesa da família construída pelo amor in-divisível e indissolúvel realçado pela lei natural entre homem e mulher!

A ação social da Igreja, nem sempre conhe-cida por todos os católicos se manifesta em muitos segmentos da sociedade através das pastorais sociais: A Pastoral da Criança que salvou tantas vidas de crianças recém-nasci-das, a pastoral do menor que defende aquele que ninguém quer defender, a pastoral carce-rária que vai de encontro com o preso: não olhando o pecado e sim o pecador, abrindo o oportunidade de uma nova chance de conhe-cer o Cristo Jesus. E o que dizer do Vicariato do Povo da Rua que acolhe, cuida e protege tantos moradores de rua que ninguém co-nhece ou sequer conversou. A Pastoral de Fé

e Política, que não existe somente em época de eleição, mas cuida para dar um consciên-cia clara e objetiva sobre “ação caritativa do mundo” A Pastoral Afro e Indianista que dá o suporte aqueles que tiveram seus direitos humanos essenciais destruídos!

Verificamos que “mãe” de todas elas é o excelente e milagroso trabalho da Caritas Arquidiocesana, realizado em prol dos caren-tes: estrangeiros que chegam refugiados em nosso pais, mães carentes, o trabalho de as-sistência em grandes castratofres climáticas ou sociais(enchentes, incêndios, despejos) Isso sem contar com os inúmeros projetos em prol da pessoa humana.

Pensar o 11ª Plano de Pastoral da Arquidio-cese de São Paulo é abrir-se para todas estas realidades. Motivar-se não somente para fazer um trabalho social, em algum período do dia, mas encontrar neste trabalho um sen-tido, de ajuda ao pobre e excluído: aqui está uma das expressões da fé! As pastorais so-ciais cada vez mais carentes de recursos hu-manos, católicos de coração e com ação, que doam sua vidas seja para cuidar das crianças, para visitar presos, para cuidar do povo da

rua para formar a consciência policia e ética do cristão/catolico, apoiar a causa da negri-tude e indígena, ir contra o tráfico humano.

Um povo formado é um povo educado. Daí a necessidade de criar em nossos filhos e ne-tos a consciência e qualidade de ensino que gere em cada um a responsabilidade por si, pela coletividade. Onde os recursos naturais estão cada vez mais escassos, a ciência avança cada vez mais na cura de doenças e busca a medicina preventiva, as pastorais da saúde, educação e ecologia caminham juntas.

O Plano de Pastoral nos faz enxergar é o todo. A Igreja na sua natureza humana, en-quanto sociedade organizada busca levar ao humano a melhor forma de viver e aplicar a realidade da Igreja peregrina, rumo a Jerusa-lém Celeste:a Igreja Militante!

Maria, Mãe de Jesus e nossa nos impul-sione neste mês todo especial! Um abraço a todos!

Padre Zacarias José de Carvalho Paiva, [email protected] da Pastora l Familiar da Arquidiocese de São Paulo

Quinta Urgência: Igreja a serviço da vida plena para todos

Igreja em Ação

Depois de estudar no Salesiano Santa Teresinha e se envolver com a Pastoral, Roberta Ferreira Domingos passou a frequentar o Oratório inspirada no amor e na dedicação de Dom Bosco

No começo do ano de 2010, motivada pelo seminarista Rafael Galvão, a jovem Roberta Ferreira Domingos começou a se aprofundar e conhecer mais sobre o Ora-tório do colégio Santa Teresinha. Com uma história de dedicação à selesianidade, sem-pre foi envolvida com a Pastoral, atuando em creches, escolas públicas ou nas missões, onde Roberta se encantou com o trabalho

desenvolvido. “Considero o Oratório a pu-pila dos olhos de Dom Bosco”, afirma.

Segundo Roberta, uma das maiores mo-tivações é a oportunidade de fazer parte de um projeto iniciado por Dom Bosco e sentir o interesse e alegria das crianças ao absorver as ideias do Oratório. “As crian-ças têm a oportunidade de conhecer quem foi e o que fez Dom Bosco e com os ensi-namentos tenho certeza que são plantadas sementes de amor no coração de cada uma delas”, indica.

A admiração por Dom Bosco é outra ins-piração para a jovem e influenciou muito na transição de seu trabalho da Pastoral para o Oratório. “Sou admiradora dos ideais deixa-

dos por Dom Bosco e sou sempre motivada pelos anjos que conheço nessa caminhada. Minha relação com o Oratório foi de amor a primeira vista”, explica Roberta

Dentro do Oratório, ela atuou no auxí-lio aos dirigentes da época e hoje é uma das catequistas da Crisma. “Estamos com a missão de despertar nos jovens a vontade em conhecer, seguir e testemunhar a vida de Cristo”, diz Roberta, que além de participar das atividades oratorianas no domingo, ain-da está envolvida no GAM (Grupo de Ani-mação Missionária), projeto desenvolvido pela Inspetoria Salesiana, que realiza algu-mas ações ao longo do ano e procura sempre renovar as formações espirituais.

Nosso Oratório

Da Pastoral ao Oratório

Page 6: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

No bojo da Estreia 2013 o relançamento do “honesto cidadão” se coloca diante de nós como válido questionamento às nossas, por vezes, pretensas seguranças.

Com facilidade falamos de cidadãos, ci-dadãs, cidadania como se o uso destas ex-pressões traduzisse a concretude de uma realidade existente e generalizada entre nós. O fato de alguém entrar na existência, por si só, já faz dele um cidadão, uma cidadã ou, cidadania, é algo que se constroi, que se conquista, que se exercita, por vezes a duras penas a partir de uma clara intencionalidade e de adequada metodologia?

Quem é, de fato, o cidadão? Quem, de fato, exerce cidadania, isto é, quem tem consciência de seus direitos e deveres como pessoa chamada a viver não só como indiví-duo, mas, como “ser de relação”, ser res-ponsável pela construção da sociedade, de seus valores, de suas conquistas em vista do “bem comum”.

Ao manifestar em palavras o seu sonho educativo Dom Bosco o traduzia na expres-são: “honesto cidadão”. Realista, conhe-cedor teórico e prático do ser humano ele sentia a necessidade de explicitar seu ob-jetivo educacional acrescentando ao termo cidadão, o qualificativo “honesto”.

O conceito de cidadania por si mesmo, já deveria incluir a busca do “bem comum” e não somente do “próprio bem”. O realismo espiritual-pedagógico de Dom Bosco o leva,

porém, a esclarecer – “honesto-cidadão” – a partir da análise concreta da realidade hu-mana e social na qual vivia e atuava.

Falar hoje de “honesto-cidadão” – nes-tes terríveis tempos de crise ética – é para nós forte convocação a caminhar rumo a uma “reconfirmação atualizada da opção sociopolítica e educativa de Dom Bosco” diz a Estreia 2013. Não se trata – esclarece D. Pascual – de realizarmos “um ativismo ideológico, ligado a certas escolhas políti-

co-partidárias”. Trata-se de despertar no jovem “a sensibilidade social e política que leva a investir a própria vida pelo bem da co-munidade social, empenhando a vida como missão”.

O foco na “qualidade social da educação” deve naturalmente levar “a experiências ex-plícitas de empenho social no sentido mais amplo”.

Com alegria, percorrendo a caminhada educativa de nossas obras, presentes em

todo o mundo, constatamos muita criati-vidade e concretude no empenho social de nossos jovens, de nossos ex-alunos(as), de nossos colaboradores.

Os vários números da revista “Boletim Salesiano – cfr. nov. – dez. 2012, p. 10 – 12, 20 – 21 e 30 – além dos sites e portais sale-sianos, nos trazem relatos que confirmam a veracidade do empenho hodierno de qualifi-car a dimensão social da educação.

Horizontes amplos se estendem, de fato, diante de nós como provocação e como em-penho na busca de respostas adequadas e condizentes às urgências do nosso momen-to histórico.

Maria, a Auxiliadora de Dom Bosco, seja, também hoje, a nossa Auxiliadora na com-preensão das “amplas dimensões do bem comum, de seu alcance nacional e mundial” e na elaboração de projetos sociais, na pro-moção de políticas públicas, na busca de parcerias que reduzam as vergonhosas dife-renças da qualidade de vida, vivida por seres humanos igualmente dignos de respeito e de valor.

Ir. Célia Apparecida da Silva, FMADiretora do Instituto Mazzarello

Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

O relançamento do Honesto Cidadão

Para refletir!A Congregação Salesiana, a Família Salesiana, as nossas

Inspetorias, grupos e casas estão fazendo todo o possível nessa direção? A sua solidariedade com a juventude é apenas um ato de fato, gesto de entrega, ou também contribuição de competência,

resposta racional, adequada e pertinente às necessidades dos jovens e das classes sociais mais frágeis?

Page 7: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Continuando a análise do universo juvenil e das novidades trazidas por esta “mudança de época”, outro tema importante e atual abordado pela CF 2013, e que incide particularmente no universo juvenil, marcando acentuadamente sua cultura, é o tema das mídias e/ou redes sociais – aquilo que o Papa Bento XVI chamou de “continente digital”

Este novo espaço criou novas formas de relacionamento e de interação social, gerou novas formas de amizade, de conhe-cimento e de troca de experiências – ver-dadeiramente, tem influenciado a vida de todos e, particularmente, da juventude criando mesmo uma nova maneira de viver.

“O novo jeito de o jovem ser e intera-gir tem suas raízes nessa comunicação em rede. Ele respira e vive na chamada ambi-ência midiática, uma teia de novas tecno-logias em que se pode ser, rapidamente, ouvido, visto, considerado. Comunicar não é, portanto, apenas uma questão ins-trumental, mecânica, unidirecional, é inter-relacional, é ‘vida’. Mesmo os mais

pobres, privados desse acesso e partici-pação, são atingidos por essa realidade e provocados constantemente a fazer parte desse ambiente.”

A CF 2013 quer nos lembrar, porém, que “a melhor relação ainda é a presencial”; é no encontro presencial que verdadeira-mente conhecemos e nos damos a conhe-cer, tecemos verdadeiros relacionamentos e nos comprometemos uns com os outros.

Esta nova cultura gerou também uma agilidade e rapidez nas comunicações que tem influenciado fortemente o “jeito de vi-ver” da juventude – e não só dela! Os ideais juvenis, seus pensamentos, suas lutas, suas mobilizações ganham espaço rapidamente através das redes sociais; os jovens são ca-pazes de fazer girar uma nova ideia em bre-víssimo tempo, com os novos instrumentos tecnológicos, particularmente, como dis-semos, das redes sociais.

A CF 2013 não condena e nem tem a in-tenção de colocar-se de fora deste proces-so; pelo contrário, convoca sociedade e ju-ventude para usar destes meios midiáticos para a evangelização e para a mobilização social para o bem.

Nas palavras do Papa Bento XVI: “Con-vido os cristãos a unirem-se confiadamente

e com criatividade consciente e responsá-vel na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integran-te da vida humana”; e aos jovens: “A vós, jovens, que vos encontrais quase espon-

taneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste ‘continente digital’”.

Pe. André Cunha de Figueiredo Torres, SDBAssessor arquidiocesano do Setor Juventude

Cultura Midiática

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

O poder das redes sociais não pode ser ignorado pela Igreja; ela é um instrumento de evangelização, principalmente, no que se refere à juventude, que usa dos meios midiáticos para formarem opinião e se posicionarem no mundo

Siga nossa paróquia:facebook.com/pascomst

Page 8: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Entre os dias 10 e 19 de abril acon-teceu, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a 51a Assembleia Geral

dos Bispos. Com o tema “Comunidade de Comunidades: a nova paróquia”, bispos de todo o Brasil discutiram sobre as novas di-retrizes da Igreja e o trabalho das paróquias nessa aproximação da Igreja com os fiéis.

Logo no início, Dom Odilo Scherer, arce-bispo de São Paulo, disse à plenária sobre o bom momento de novidade que a Igreja vem vivendo por conta do Papa Francisco. “Há um clima de novidade no ar, por conta da eleição do novo Papa, que está imprimindo um novo ritmo no exercício do pontificado. Até porque, um papa não é igual a outro, e é bom que seja assim”.

O cardeal enfatizou ainda a relevância do tema central, e destacou que em relação à queda do número dos católicos, apresenta-da nos números do Censo 2010, preocupa os bispos, mas não existem soluções mági-cas. “É necessária uma verdadeira conver-são pastoral para que possamos ir ao en-contro das pessoas. Não é somente a Igreja Católica que perde fiéis. A nossa urgência é evangelizar, e temos que nos adequar para bem evangelizar”.

Outro tema levantado pelos bispos nesta 51a Assembleia Geral foi o olhar da Igreja para o pobre, tema recorrente por conta, também, de Pe. Francisco, que não mede esforços para deixar claro sua vontade de fazer a Igreja voltar às suas raízes.

Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte, falou sobre a adequação da es-trutura da Igreja aos novos tempos, que exige uma aproximação dos pobres. “É algo muito importante, e é uma escolha que o

Comunidades, pobreza e Jornada Mundial da Juventude foram os assuntos da 51a Assembleia Geral promovida pela CNBBBispos de todo o Brasil puderam refletir e discutir sobre temas que estão em evidência; JMJ Rio 2013 teve destaque especial, bem como o novo momento da Igreja por conta da postura do papa

Destaque

próprio Jesus faz: o caminho da vida simples que conduz para o Pai. Todos os papas têm tocado neste tema de uma Igreja pobre e para os pobres, e isso está presente também na reflexão dos bispos nesta Assembleia”. Dom Mol destacou a preocupação dos bis-pos com a evangelização dos católicos “não praticantes”.

Também quanto ao tema central da As-

sembleia Geral, dom Severino Clasen, bis-po de Caçador (SC), destacou a importân-cia das comunidades cristãs como lugar de convivência fraterna. “As pessoas precisam de calor humano. Nós hoje temos facilida-de de nos encontrar com as outras pessoas, através das redes sociais, mas falta-nos o ca-lor do coração, da proximidade, e está aí a diferença”.

Foi no sétimo dia de Assembleia que o tema juventude voltou a ser o centro das atenções. O bispo auxiliar de Campo Gran-de (MS) e presidente da Comissão Episco-pal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro, lembrou a atenção histórica que a Igreja e a CNBB possuem pelos jovens, materializada principalmente através dos planos pastorais, diretrizes e documentos que priorizam a juventude. O bispo desta-cou que neste ano de 2013 a Igreja vive o chamado “Ano da Juventude”, uma vez que acontecerá em julho, no Rio de Janeiro, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), além da Campanha da Fraternidade (CF) deste ano ter tido como tema a juventude.

“Se a JMJ atinge de uma maneira espe-cial e diretamente o coração dos jovens e eles se entusiasmam tão rapidamente, a CF visou e visa que as estruturas da Igreja e o mundo adulto despertem o valor da ju-ventude”, disse.

Dom Eduardo destacou o trajeto per-corrido para a JMJ que teve início em 2007 com o pedido oficial ao Papa Bento XVI. “A peregrinação da Cruz e do ícone tem feito um grande bem aos jovens que parti-cipam, para a Igreja que tem favorecido e para a sociedade que acolhe. Todos só têm a ganhar com a Jornada”.

JMJDom Orani Tempesta, arcebispo metro-

politano do Rio de Janeiro, falou sobre a expectativa de sediar o maior evento da ju-ventude cristã no país. A menos de 90 dias da jornada, o arcebispo trouxe informações importantes sobre as fases de organização do Rio para receber os jovens que virão de outros 160 países e de diversas partes do Brasil. “Estamos trabalhando com uma es-trutura, juntamente com a prefeitura e go-verno local”, explicou o arcebispo.

Sobre a expectativa da vinda do Papa, Dom Orani diz que será “um grande mo-mento da primeira visita internacional do Papa Francisco ao Brasil”, para falar ao mundo através da juventude e para a juven-tude”.

Bispos de todo o Brasil juntos para dar novos rumos à Igreja do país; nova conversão pastoral foi tema central dos 9 dias de encontro

“É muito bom viver este momento de novidade. Papa

Francisco imprimiu um novo ritmo a Igreja” Dom Odilo Scherer

À esquerda, Dom José Belisário da Silva, vice-presidente da CNBB e arcebispo de São Luís (MA); ao centro, Dom Raymundo Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP); e à direita, Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral e bispo auxiliar de Brasília

Importância dos jovens para a Igreja

Já no encerramento, o Cardeal dom Ray-mundo Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP), falou sobre o saldo positivo dos nove dias de Assembleia. “Estivemos reunidos para rezar, refletir e promover o aprofundamento de nossa co-munhão. O resultado desse nosso empe-nho foi o melhor possível. Encerramos o encontro com um saldo excelente”.

Um balanço também foi feito pelos orga-nizadores da Assembleia durante a coletiva

de imprensa. Sobre o tema central da As-sembleia 2013, dom Raymundo disse que “já era previsto que seria aprofundado na assembleia desse ano e continuaria sendo levado para as dioceses para novos estudos e somente na assembleia do próximo ano que será apresentado para a aprovação final”.

Outros dois assuntos foram destacados: o estudo sobre a Questão Agrária e o Di-retório para a Comunicação no Brasil. Os dois temas foram amplamente discutidos

pelos bispos que decidiram pela continui-dade da reflexão antes de se tornarem do-cumentos da CNBB.

Para finalizar, dom Raymundo Damas-ceno apresentou outros dois frutos da Assembleia que são um subsídio que os bispos estão oferecendo a todos as comu-nidades para aprofundamento do tema das eleições e uma Nota que foi emitida em de-fesa dos direitos indígenas e quilombolas, pela rejeição da PEC 215.

Jornada Mundial da Juventude foi também discutida durante Assembleia; momento da entrada da Cruz Peregrina foi de grande comoção para presentes

FOtO

S: C

NBB

Page 9: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

“Não sei quem é mais carente: se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor” (São Vicente de Paulo)

Neste mês de abril, quando comemo-ramos o bicentenário do nascimento de Antonio Frederico Ozanam, fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo, tive-mos diversas atividades para lembrar o mo-mento histórico para os vicentinos que, na mesma data, 23 de abril, também comemo-raram 180 anos da SSVP.

No dia 19 de abril, o Cardeal de São Pau-lo, Dom Odilo, celebrou Missa de Ação de Graças pelos duzentos anos do nascimento de Ozanam. Já no dia 20 de abril, quando nossa Conferência completou 81 anos, Pe. Camilo celebrou a Missa das 5 Intenções, que são: pelos “Falecidos da Sociedade de São Vicente de Paulo”, pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pela Sociedade de São Vicente de Paulo e pelo Brasil. Parti-ciparam Confrades e Consórcias de várias Conferências do Conselho Particular de Santana, que coordena nossa área.

Na Missa de Cinco Intenções, são inclu-ídos seis símbolos: um Feixe de Lenha, re-presentando o primeiro gesto de Ozanam e seus companheiros, quando levaram lenha para uma família que sofria com os rigores do inverno francês. A lenha era o produto mais importante para a família carente na-quele momento; Uma Cesta de alimentos, simbolizando os alimentos que recebemos da comunidade e distribuímos para as famí-lias assistidas, após a visita de sindicância que deve ser semanal, conforme prevê a Regra da SSVP; A Bíblia, que é a palavra de Deus a nos fortalecer na fé e onde busca-mos a perfeição do amor de Deus que, nos revela sua face, a cada visita feita na casa da família assistida, no pobre necessitado; Uma estampa com a Imagem de Antonio Frederico Ozanam, o fundador da SSVP que, com muita luta, teve a coragem de levar um pouco de conforto material e es-piritual aos pobres; a Imagem São Vicente de Paulo, representando aquele que foi a inspiração dos primeiros vicentinos, base-ado no pensamento e obra deste Santo, co-nhecido como o Pai da Caridade, pela sua dedicação a serviço dos mais necessitados;

e a Regra da SSVP, onde encontramos o direcionamento, normas e orientações que devemos seguir para que, a exemplo dos primeiros vicentinos, mantenhamos a uni-dade de princípios da SSVP.

A Romaria Vicentina à Aparecida, no dia 28 de abril, também foi repleta de momen-tos de espiritualidade e de confraterniza-ção. Estiveram em Aparecida do Norte, vicentinos de diversas partes do Brasil, principalmente de São Paulo, Belo Hori-zonte e região metropolitana, Rio de Janei-ro, Espírito Santo, para agradecer e pedir

intercessão para o trabalho vicentino.No próximo dia 25 de maio teremos a

Escola de Capacitação Frederico Ozanam (ECAFO) para dirigentes, mais especifica-mente, para os vice-presidentes, tesourei-ros e secretários das Conferências, quan-do procuraremos transmitir orientações e fundamentos da SSVP, de forma que con-tinuemos de forma organizada conforme as orientações do Conselho Nacional do Brasil.

Enio Elias é vicentino

Um mês repleto de atividades

Salesianidade

Mamães, Auxiliadora, novas diretrizes da Igreja e ensinamentos de Dom BoscoNeste mês lembramos com muito carinho, das nossas mamães, que nos acolheram por 9 meses em seu ventre e sempre foram motivo de exemplo e incentivo, para não desanimarmos nas nossas atividades do dia a dia.

Também recordamos da Mãe de Jesus e nossa, como assim Jesus fez na Cruz, ao di-zer a João: “eis aí tua Mãe”. João represen-tava cada um de nós e toda a humanidade.

Dia 19 de abril foi encerrada a 51a Assem-bleia dos Bispos, em Aparecida. Eis algu-mas orientações: vários temas ocuparam a atenção do Episcopado sendo considerado

o tema central: ‘Comunidade de comuni-dades: uma nova Paróquia’, esta reflexão, apresenta a todos nós, uma Igreja com di-nâmica secular, que é a paróquia. Somos de-safiados a vislumbrar formas de renovar os trabalhos na paróquia, lugar da vivência da fé e do anúncio da Boa Nova. O texto revisto pela Comissão será publicado na “coleção verde” da CNBB, para que em todos as regi-ões, dioceses, paróquias e comunidades, até o próximo mês de outubro, possa ainda ser estudado e enriquecido com sugestões, para posterior aprovação na próxima Assembleia da CNBB, afirmou o Cardeal Dom Raymun-do Damasceno – Presidente da Confedera-ção Nacional dos Bispos do Brasil.

Dando prosseguimento aos estudos so-bre a Pedagogia de Dom Bosco: “Na ex-periência de Dom Bosco a alegria da alma tornou-se caminho de santidade e clima de família partilhados com os meninos. A referência se faz a dois jovens – Domin-gos Sávio e Francisco Besucco – dos quais Dom Bosco escreveu as biografias.

Uma alegria que, conjugada com o dever (estudo) e a religião (piedade), constrói o ambiente educativo sem retirar da realida-de: “Quando comecei Valdocco, tinha um sonho no coração: criar um clima de famí-lia para tantos jovens que estavam longe de casa por causa do trabalho ou que talvez nunca tivessem provado um gesto de ver-

dadeiro afeto. A alegria ajudava a criar esse ambiente. Fazia superar as muitas angús-tias da pobreza e devolvia serenidade a tan-tos corações”. Para Dom Bosco a alegria, fundada em Cristo, “era uma coisa tremen-damente séria!” E queria que os seus jo-vens o soubessem. Nessa perspectiva o pá-tio, as festas, o teatro, a música, o canto, os passeios autunais tinham uma importância relevante, fazendo do educador um mestre e um aluno”.

Desejo a todos um mês repleto de bên-çãos de Deus, por intercesão de Maria, Mãe de Jesus.

Pe. Aramis Francisco Biaggi, SDB

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Page 10: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 11

Pastoral Familiar

A espiritualidade familiar - II

No artigo anterior, falamos so-bre a importância da oração como manifestação individual da espiritualidade. Tão impor-

tante quanto são as manifestações cole-tivas. Nosso Mestre, que em Mt 6, 6 nos ensina a entrar no quarto, fechar a porta e orar em segredo, também nos incentiva para o culto com os irmãos: “Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18, 20). O fortalecimento da fé passa pelo contato com os outros, necessita da manifestação em grupo. Um homem sozinho pouco pode. Uma multidão seguindo os ensina-mentos de seu líder muda o mundo, como nós cristãos podemos provar.

É preciso diferenciar religiosidade e re-ligião. Ouvimos pessoas dizendo que tem religiosidade, mas seguem Cristo à sua moda. Não participam da missa com fre-quência, quem sabe uma missa de 7º dia de vez em quando. Apresentam-se como católicos, mas não têm religião. A força da Igreja vem da sua unidade, alicerçada nas manifestações coletivas da espiritua-lidade: a missa, em primeiro lugar, ado-rações, retiros, grupos de oração e de ref lexão, trabalho nas pastorais e muitas

outras. Devemos atentar para nossas prá-ticas espirituais: será que não estamos nos deixando seduzir demais pelas coisas do mundo e deixando em segundo plano as coisas de Deus?

A família tem papel fundamental no de-senvolvimento desta espiritualidade cole-tiva. Os pais devem, desde cedo, acostu-mar os filhos com as coisas da fé. Para uma criança, a missa é algo enfadonho, mas a criatividade dos pais pode transformá-la em um agradável momento de convívio familiar. Nosso templo se presta especial-mente a isto, pois suas belíssimas pinturas podem servir de base para histórias que distraiam as crianças, ao mesmo tempo

em que as catequizam. O hábito é consequência da

repetição do comportamen-to. Se quisermos ver nossos filhos na Igreja, devemos frequentá-la, na missa e tam-bém nas outras atividades ali desenvolvidas, levando-os sempre conosco.

Feliz a família que mani-festa sua fé coletivamente!

Ana Filomena eLuiz FernandoPastoral Familiar

Direito

Vamos começar lembrando da sabedoria popular que, em um ditado diz: Não confunda Caro-lina de Sá Leitão com caçarola de

assar leitão. Longe de mim explicar o óbvio, mas com este ditado nossos avós nos ensi-navam a diferenciar coisas e situações que parecem similares, mas que são bem dife-rentes. É o que acontece com o nosso tema deste mês, a diferença entre o casamento civil e a união estável.

A primeira diferença é que enquanto o casamento civil é um ato formal, cujos efei-tos dependem de sua regularidade, a união estável não depende de ato formal prévio, mas decorre de uma situação fática já acon-tecida, sendo que seu reconhecimento deve

acontecer também por ato formal.

Outra diferença é em relação à sucessão por morte. No casa-mento civil existe uma proteção aos herdei-ros, sendo o cônjuge sobrevivente herdeiro necessário, bem como ocorre o reconhe-cimento dos efeitos legais quanto a suces-são de acordo com o regime de bens esco-lhido pelo casal. Na União Estável porém, o companheiro/a somente terá direito aos bens adquiridos onerosamente (compra/

venda) durante a re-lação e somente par-ticipará da herança relativa a outros bens se não houver testa-mento.

Uma diferença re-lativamente óbvia é que no casamento civil, o estado civil dos cônjuges é o de casados, enquanto na união estável os com-

panheiros na verdade são solteiros, por isto, mesmo a mulher nesta condição não pode mudar seu nome adotando o sobrenome de seu companheiro.

Em muitos casos, o casal opta por uma união estável e assina um contrato, porém este documento não tem o condão de trans-formar a relação em um casamento civil, que tem uma forma específica de acontecer.

Para a Igreja Católica Apostólica Romana o casamento é um sacramento, porém in-dependentemente dos efeitos civis preexis-tentes, o casal convivendo em união estável deve ser incentivado a mudar sua condição registrando-a através do casamento religio-so em conjunto com casamento civil inde-pendente ou casamento religioso com efeito civil.

Aloisio Oliveira é [email protected]

União Estável e Casamento Civil: tem diferença?

Encontro de Namorados com Cristo

Paróquia Santa Teresinha

Domingo, 16 de junho, dia inteiro a partir das 08h00

Inscrições na Secretaria e nos plantões após as missas

Vagas limitadas a 20 casais

Page 11: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 12

vinda de Francisco ao Brasil tem deixado os jovens ainda mais entusiasmados com o evento. “Gosto do desapego do

novo papa, de não querer o luxo, o ouro ou os paparicos. É um homem comum e muito consciente de sua missão” indica Rebecca Fraga, uma das jovens salesianas da Paró-quia Santa Teresinha que estarão presentes na JMJ.

A troca de comando na Igreja Católica transformou as expectativas dos partici-pantes. “Francisco parece ser um homem mais próximo das pessoas e como está me-lhor fisicamente, mais saudável e disposto, deve dar outra energia a JMJ”, diz Rebecca.

No Rio de Janeiro, cidade sede da Jor-nada, um grupo de jovens que pertence a ONG Companhia de Artes e Afetividade (Caafé) estão confeccionando uma grande bandeira em homenagem ao novo Papa. O bandeirão de 100 metros por 80 metros terá a imagem de Papa Francisco formada por mosaicos compostos por milhares de recados de jovens fiéis .

Batizada como “A Grande Imagem de Francisco”, a bandeira gigante conta com o apoio da Pontifícia Universidade Católi-ca do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e será en-tregue ao Papa, mas antes será aberta em

três oportunidades: no dia 25 de julho, no Morro do Leme ou na fachada do Hotel Windsor Atlântica; posteriormente, em data ainda a ser marcada, na pedra do Pão de Açúcar; e ainda durante missa campal, em Guaratiba.

Papa Francisco transforma a expectativa dos jovens que participarão da JMJ

Juventude Salesiana

A visita do Papa Francisco ao Brasil em julho já está confirmada. O pontífice visitará a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e depois segue para o Rio de Janeiro, onde participa da Jornada Mundial da Juventude entre os dias 23 e 28 de julho.

A

Voluntário da JMJ cria página no Facebook que ensina português aos estrangeiros

Felipe Pinho, que tem 23 anos e é da paróquia Santa Cruz, pertencente a Arqui-diocese de São Paulo, resolveu ir além na contribuição para a JMJ: criou uma página no Facebook para ensinar o básico do por-

tuguês para jovens estrangeiros que virão ao Brasil. A página “Português à Brasileira” tem quase 300 curtidas e promove conver-sação tanto via Face, quanto via Skype. Fe-lipe tira dúvidas dos estrangeiros e dá todo subsídio para que eles cheguem falando o necessário. Quer indicar para os amigos? A página é essa: www.facebook.com/portu-guesabrasileira.

Boas práticas!

Papa passará em Aparecida antes de ir para o Rio de Janeiro

Page 12: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

Minha querida galerinha. O le-gal de eu escrever aqui é que eu escrevo pra vocês sempre a respeito dos meus próprios me-

dos e grilações (embora vocês provavelmente tenham a metade da minha idade, haha!). On-tem, eu e o meu querido marido estávamos passeando em uma praça e nós vimos um gru-po de adolescentes em rodinha, conversando. Eram adolescentes de classe média, como a maioria de vocês, em uma praça ali no Alto da Mooca. Estavam usando calça jeans e blusas de moletom. Uma das meninas tinha um cabelo longo que ia até a cintura. Eu olhei para o meu marido e disse: “Eu queria ter a idade deles!” Meu marido corrigiu: “Por quê? Ser adoles-cente é muito complicado. Um adolescente geralmente não tem juízo. Um adolescente é um ser dependente dos pais e justamente ser dependente é algo que ele não quer ser. A adolescência é uma fase muito complicada, onde você está exposto à riscos, você é uma criatura vulnerável às drogas, álcool, vícios. E ao mundo. Ser adulto é muito melhor, você enxerga as coisas como elas são e faz suas es-colhas melhor”. Tá. Não que um adulto não esteja exposto aos mesmos riscos, mas nós já temos bastante discernimento e a ansiedade (e

pressão) é menor. Refletindo sobre o posicio-namento do Thonnico, cheguei até vocês.

Vocês que estudam e convivem com diver-sos perfis de personalidade. Todas as pressões do mundo: ter as melhores notas, ser o melhor na classe, ter um corpo bonito, ser aceito no grupinho da escola, ter namorado (a), convi-ver com os problemas de casa, não entender muitas coisas que acontecem no mundo e muitas das ações dos seus pais, reagir à elas do seu jeito e ser julgado por isso... Ixi. Eu já passei por isso.

E os pais? Os pais querem segurar vocês em casa porque têm pânico do que assistem na televisão. Se pudessem escolher, deixariam vocês sentados ao lado deles, assistindo ao Jornal Nacional no sábado à noite ao invés de ir pra balada. Se já fizeram dezoito anos (e já não são mais adolescentes), o pânico dos pais cresce um pouco, porque aí vocês têm vontade de soltar as asinhas, tirar carteira de motorista e aí ninguém os segura! Um carro na mão, pe-

gar os amigos em casa, ir pra algum barzinho e embora a lei que proíbe a combinação de bebi-da alcoólica e direção ter surgido apenas no sé-culo XXI com tantos precedentes que tivemos no século anterior, nem ela (a lei) garante total segurança para vocês, quando estão na rua. E sem contar os outros riscos. Quando nós so-mos jovens, temos uma visão tão romântica do mundo (de modo geral) que é difícil enxergar perigos e maldades. Quem se lembra do ca-salzinho que foi acampar na região de Embu e acabou assassinado? Eles só queriam passar a noite juntos. Eu me lembro de ter ficado em estado de choque com este caso. E Santa Ma-ria? Que mal poderia haver em ir a uma casa de shows (conhecida) pra se divertir, ficar com os amigos da faculdade? No entanto, alguém nesta história toda não teve respeito pela vida de todos eles.

Eu chego à que conclusões? A duas: a primeira delas é que o meu querido marido tem razão em suas considerações, mas espe-

cialmente porque o olhar de um adolescente não está “ajustado” à realidade fria e im-placável de como o mundo pode ser. É uma pessoa que pensa em “igualdade, liberdade, fraternidade”, coisas belas e amistosas (salvo exceções) e que não faz ideia de que pode ser perigoso estar no meio do mato com seu namorado. Vocês não enxergam o perigo que seus pais enxergam, ali entrevados por uma experiência que eles próprios não gostariam de ter. E a segunda conclusão justifica eu ter começado este texto e é muito simples de entender: SÓ EM DEUS nós temos total se-gurança. Salmo 91: “Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita, tu não serás atingido.” Só a proteção de Nossa Senhora e dos anjos enviados por Deus nos dão a cou-raça necessária para estarmos em paz. Só dá pra ser adolescente, se ele estiver muito bem protegido pela Eucaristia, pelo sinal do Ba-tismo e pelo inconfundível sinal do Espírito Santo e do amor do nosso Papai do Céu. Esse é um sinal que vai crescer, junto com você. Faça bom uso dele!

Melissa Sliominas@melsliominashttp://setecantigaspravoar.wordpress.com

Um jeito seguro de ser adolescente

Papo de Criança

Em união uns com os outros, levamos Jesus a todos que conhecemosFamília é o início da relação de todo ser humano. Quando os membros da família se relacionam com honestidade, carinho e compreensão, fortalecem um vínculo de confiança e respeito entre si e com o próximo.

Na escola temos de dar continuidade ao que aprendemos em nosso lar, assim, tor-namos a convivência feliz com os amigos, professores, funcionários, compartilhando momentos de amizade, conhecimento e la-zer.

Ao chegarmos a nova etapa da vida, se aprendemos a conviver bem com nossa fa-

mília e depois com nossos amigos na esco-la, estaremos melhor preparados para ini-ciar nossa entrada no mercado de trabalho. Chegada esta época, devemos nos unir aos colegas de forma profissional, para não causar danos a ninguém, exercendo nossas funções com amor e profissionalismo, uns ajudando aos outros, trocando experiên-cias. A religião é importante para não nos deixar seguir caminhos diferentes. É se-guindo o que Jesus nos ensinou que apren-demos a compartilhar e a amar o próximo.

Hoje é possível saber quem foi Jesus por-que muita gente colaborou! Graças a seus fiéis seguidores que o viram arrastar mul-tidões por onde passava, fazendo milagres, curando doentes, alimentando os pobres e

depois vendo-o morto na cruz, sepultado e ressuscitado.

E falaram de Jesus apesar de todas as perseguições sofridas por aqueles que não queriam que a palavra do Senhor se propa-gasse. Levaram ao conhecimento do mun-do, quem foi o nosso Senhor.

Quando nos unimos para ouvir a palavra do Senhor em nossa paróquia, aprendemos também o quanto é bom viver em compa-nhia uns dos outros, trocando palavras de amor, fraternidade, esperança e respeito ao próximo. E assim, continuamos a dar testemunho daquele que tanto nos ama.

Ana Paula Gonçalves Castro tem 12 anos e é coroinha

Ser adulto é muito melhor, você enxerga as coisas como elas são e faz suas escolhas melhor

Page 13: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

O país está em fase final de ne-gociações para colocar, no ca-lendário de vacinação, a vacina contra HPV (papilomavírus

humano), que acomete mais as mulheres. É comprovado que 11% dos casos de câncer nas mulheres vêm do HPV. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil tem 18 mil novos casos de câncer de colo uterino por ano.

Diante de um problema de saúde publi-ca como este, os desafios na prevenção de agravos buscam reduzir a morbimortalidade na população. É importante sinalizar as polí-ticas de promoção e prevenção que vêm sen-do realizadas, estudadas e reavaliadas, assim como o esforço em não considerar apenas a vacina como solução dos problemas e sim

mais uma estratégia para enfrenta-los. Por se tratar de uma doença de transmis-

são frequentemente sexual, a infecção pelo HPV acomete homens e mulheres de qual-quer raça e classe social. O seu contágio ocorre por contato direto com a pele e as mucosas de pessoas portadoras do vírus.

Com o objetivo de prevenir a infecção por HPV foi desenvolvida uma vacina a partir da identificação do DNA do vírus capaz de induzir a produção de anticorpos quando administrada nas pessoas. A imunidade conferida pela vacina protege, no mínimo, por cinco anos.

Vacinas no BrasilExistem duas vacinas comercializadas no

Brasil e são administradas em 3 doses. Uma delas é a tetravalente, que previne contra os tipos 6 e 11 do vírus, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais e em 70% dos casos de câncer de cólo do útero. A outra é a bivalente, que tem o papel de previnir contra os tipos 16 e 18, especificamente.

Por enquanto, ainda não foi definida uma idade certa para a vacinação via rede públi-ca. Tudo indica que meninas, entre 11 e 14 anos, poderão se vacinar assim que a vacina entrar no calendário. Entretanto, meninos e meninas, a partir dos 9 anos de idade, já podem ser vacinados nas clínicas particu-lares.

Dra. Adair Aparecida Zappa

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet

Devagar e para sempre

Tartaruga, jabuti, cágado são tudo a mesma coisa? Apesar de pertencentes à ordem dos que-lônios existem diferenças en-

tre esses animais. Jabuti é terrestre com casco alto e patas traseiras em formato cilíndrico adaptadas para andar. Esconde a cabeça retraindo o pescoço para den-tro do casco. Onívoros, alimentam-se de frutas, verduras e pequenos insetos. É muito lento e pode demorar em torno de 5 horas para percorrer 1 km. Cágado é de água doce, com casco mais achatado e patas com membranas entre os dedos que facilitam o nado. O pescoço é longo e para esconder a cabeça é dobrado late-ralmente. São ágeis na água e gostam de descansar ao sol fora dela. Carnívoros, se alimentam principalmente de peixes. Tartarugas são aquáticas podendo ser marinhas ou de água doce. Semelhantes aos cágados possuem patas em forma de “remo”, não possuem unhas e nem do-bram o pescoço para esconder a cabeça. Geralmente só vêm a terra para colocar seus ovos. Carnívoras se alimentam de moluscos, crustáceos e peixes.

Para ter um deles de estimação, é im-

portante saber as espécies permitidas pelo IBAMA. A posse ou comercializa-ção não autorizada é crime ambiental. No Brasil, são permitidos apenas as espécies nativas do jabuti de pés ver-melhos ou jabutipiranga e da tartaruga tigre-d’água que devem ser oriundos de criadouros registrados e microchipadas. A tartaruga-de-orelha-vermelha nativa do EUA é permitida, com certificado de nascida em cativeiro, de instituição reco-nhecida pelo IBAMA.

A maior parte do comércio é ilegal e a compra desses animais contribui para a caça e maus tratos colocando algumas es-pécies em risco de extinção. Portanto ao comprar exija a nota fiscal com o nº de re-gistro junto ao IBAMA. Na compra legali-zada você receberá as informações sobre os cuidados principais, normalmente as lojas não autorizadas deixam de informar ou fornecem dicas erradas. Por falar em tartarugas, vale a pena conhecer o Projeto Tamar (www.tamar.org.br) reconhecido como uma das mais bem sucedidas expe-riências de conservação marinha.

Raquel Raimondo é veterinária

Saúde

A vacina contra o HPV

PRO

JetO

tA

MA

R

SXC.

HU

Page 14: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu

Novos Salesianos CooperadoresDurante a celebração eucarística

do Retiro da Família Salesiana, 39 aspirantes a novos Salesianos Coo-peradores assumiram o compromis-so público de se engajar na missão iniciada por Dom Bosco de salvação da juventude. O Santuário do Sa-grado Coração de Jesus esteve lo-tado para acompanhar a celebração presidida por Pe. Edson Castilho. Já Pe. Renato dos Santos (foto) foi o palestrante que trouxe, ao encontro, o tema da Estreia deste ano, “Dom Bosco Educador”. À tarde, a adora-ção ao Santíssimo Sacramento corou o evento, e a Família Salesiana viu crescer sua Associação dos Salesia-nos Cooperadores de São Paulo em mais de 10%.

Bingo da Crisma

Na noite de sábado, dia 27 de abril, foi realizado no salão paro-quial de Santa teresinha mais um Bingo da Crisma, evento já tra-dicional e conhecido pelo sucesso garantido de diversão e exce-lentes prendas. este ano, o prêmio maior era uma bicicleta, mas todos os jogadores que completaram as “tchinquinas” ou as car-telas cheias receberam prêmios dos mais diversos. Nem mesmo o lotado espaço tirou a alegria dos participantes, que contribuíram para angariar fundos que cobrirão as despesas com a catequese da Crisma, como o retiro anual e outros eventos de evangeliza-ção promovidos ao longo do ano.

Bazar de Artesanato

entre os dias 13 e 14 de abril aconteceu, no salão paroquial, mais uma edição do já tradicional Bazar do Artesanato. No even-to são expostos e comercializados artigos têxteis, decorativos, culinários e gastronômicos. Ao término de cada missa, o público acorre ao salão para conhecer e admirar os produtos, e aprovei-tar os preços acessíveis para fazer compras. O bazar é mais do que uma reunião comercial, é um ambiente pautado pela amizade e pelo contato fraterno. “este é o bazar mais simpático e divertido que existe”, afirmou uma das artesãs expositoras.

47º Dia Mundial das Comunicações Sociais No último dia 27 de abril foi reali-

zada, no auditório Paulo Apóstolo, na Vila Mariana, em São Paulo, a celebra-ção do 47º Dia Mundial das Comunica-ções Sociais. O evento promoveu um dia de estudo e partilha de experiên-cias com o tema da mensagem do Papa emérito Bento XVI para esta data, “Re-des Sociais: Portais de Verdade e de Fé, Novos Espaços de Evangelização”. O encontro contou com a assessoria de Ir. Helena Corazza, religiosa paulina formada em jornalismo, doutoranda em Ciências da Comunicação, especia-lista em Pastoral da Comunicação. Ela falou sobre a importância das redes so-ciais na chamada nova evangelização, com alcance mundial e em especial da

juventude, criando relacionamentos com conteúdo que ultrapassam o con-ceito de virtual.

Page 15: Busca por uma maior conversão pastoral foi tema central da 51a …paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2013-05-06 · Pároco de N. S. Auxiliadora fala sobre

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora se prepara para ser Santuário da Mãe da Família Salesiana

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

Maio já chegou e, para a Família Salesiana, é um mês de muitos festejos e comemorações. Afi-nal, é o mês de Nossa Senhora

Auxiliadora, mãe absoluta da Família Sale-siana, intercessora de todos que seguem os passos de Dom Bosco. Para celebrarmos, também, o seu mês, trouxemos uma entrevis-ta com Pe. Ademar Pereira de Souza, pároco da paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, que fica em Campinas (SP). Ele nos fala um pouco sobre os rumos da paróquia de Campinas que, em breve, pode se tornar um Santuário de Au-xiliadora. Aliás, esse foi um dos motivos que o levou para lá. Veja trechos.

STA – Como estão os preparativos para as comemorações deste mês, Pe. Ademar?Pe. Ademar - Como não poderia ser dife-rente, a todo vapor. Nossa paróquia é muito dinâmica, tem um povo que trabalha sem parar nas mais variadas pastorais, e estamos ansiosos com as festas que iremos fazer para celebrar a nossa Padroeira.

STA – Como o senhor vê o engajamento dos paroquianos de Nossa Senhora Au-xiliadora, já que veio de uma paróquia muito ativa, como a de Santa Teresinha?Pe. Ademar - Com muito apreço e grati-dão. Diferente da paróquia Santa Teresinha, onde a maioria dos fieis moram na comunida-de, os paroquianos daqui não são da região, ou seja, não moram por perto. Veem trabalhar aqui porque se identificam com a paróquia e

com o carisma. São muito ativos e muito di-nâmicos e trabalham com uma preocupação muito grande com a integração. Como temos muitas pastorais, estar em sintonia é um desa-fio. Sou muito grato com o trabalho de todos por aqui. Me ajudam muito.

STA – Quando o senhor saiu de Santa Teresinha para ser o pároco de Nossa Senhora Auxiliadora, sabíamos que a mudança também tinha a ver com o de-sejo da Inspetoria de tornar a paróquia um Santuário da Auxiliadora. Em que pé está isso, Padre?Pe. Ademar - Bem próximo também. Para se ter uma ideia, este retiro que está aconte-cendo agora em Campos do Jordão (SP), irá discutir os próximos passos sobre o assunto. Os paroquianos daqui querem muito que a paróquia vire um Santuário, porém, não dese-jariam que, para isso, a paróquia deixasse de ser paróquia e esse desejo foi levado aos ins-petores e também ao bispo, que ajuda e reflete sobre a decisão. Espero que em mais alguns dias já tenhamos alguma definição.

STA – E porque os paroquianos não querem deixar de ser paróquia, Padre? Qual é a diferença?Pe. Ademar - Quando somos paróquias, temos uma ligação mais próxima com o povo, com a comunidade, temos as obras e as pasto-rais que movimentam a todos que trabalham nela. Temos alguns limites paroquiais também a ser seguidos. Agora, quando somos Santu-ários, deixamos esse lado comunitário de ser e trabalhamos mais além, com a divulgação mais ampla do Santuário e nos distanciamos, um pouco, dos afazeres do povo. A comunida-de aqui prima muito esta aproximação e este trabalho estreito com as pastorais e com as obras. Por isso, querem ser Santuário, mas, não deixar de ser paróquia.

STA – E isso é possível?Pe. Ademar - Sim, muito provável. Existem outros Santuários que são paróquias e o tra-balho anda muito bem. É o que todos querem aqui: ganhar uma projeção maior, por conta

do Santuário, sem deixar o lado paróquia, ou seja, mais humano, mais próximo, de ser.

STA – E isso tem prazo para acontecer?Pe. Ademar - Não, mas, sabemos que não demorará muito. As mudanças também não seriam grandes e imediatas. Os trabalhos de paróquia continuam, mas, ganharíamos refor-ços, mais estrutura para conseguirmos divul-gar o Santuário da Auxiliadora e, claro, fazer eventos, etc, que ajudam nesta amplitude.

STA – E qual é o desejo do Pároco?Pe. Ademar - Que o Santuário venha para divulgar, ainda mais, o carisma e a devoção sa-lesiana. Estamos ansiosos para que tudo acon-teça no seu tempo e que seja bom para todos: comunidade e Família Salesiana. Tenho um desejo muito grande de expandir essa divulga-ção de Nossa Senhora Auxiliadora e sei que isso só se consegue com a projeção de um Santuário.

STA – Enquanto ele não vem, o que a paróquia tem feito para essa divulgação, Padre?Pe. Ademar - Tudo o que está ao nosso alcance. Para se ter uma ideia, dia 24 de maio agora, além da festa da Auxiliadora que vamos fazer, também é a data que abre o ano de programação que comemorará os 50 anos da construção da paróquia para ser Santuário. Teremos muitas atividades até 24 de maio de 2014, data que comemora-remos esses 50 anos. Além disso, dia 22 de dezembro de 2013 também comemoraremos o cinquentenário da fundação desta paró-quia. Também estamos planejando algumas comemorações e alguns trabalhos que aju-darão nessa ampla divulgação da devoção a nossa mãe, Nossa Senhora Auxiliadora. Conto com a ajuda de todos os fiéis, inde-pendentemente, da paróquia. Se é salesiana, tem Maria Auxiliadora como Mãe.

Apoiaram esta edição:Recolast Ambiental - 3437-7450

Bolos da Guria - 2978-8581

e outros 6 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161